O documento descreve a arquitetura e funcionamento de discos rígidos. Discos rígidos armazenam dados de forma não-volátil através de cabeças de leitura/gravação que manipulam moléculas magnéticas em pratos giratórios. Os dados são organizados em trilhas, setores e cilindros para permitir o armazenamento e recuperação eficiente de informações. Antes de serem usados, os discos precisam passar por formatação física e lógica para prepará-los para rece
O documento descreve a arquitetura e funcionamento de discos rígidos. Discos rígidos armazenam dados de forma não-volátil através de cabeças de leitura/gravação que manipulam moléculas magnéticas em pratos giratórios. Os dados são organizados em trilhas, setores e cilindros para permitir o armazenamento e recuperação eficiente de informações. Antes de serem usados, os discos precisam passar por formatação física e lógica para prepará-los para rece
O documento descreve a arquitetura e funcionamento de discos rígidos. Discos rígidos armazenam dados de forma não-volátil através de cabeças de leitura/gravação que manipulam moléculas magnéticas em pratos giratórios. Os dados são organizados em trilhas, setores e cilindros para permitir o armazenamento e recuperação eficiente de informações. Antes de serem usados, os discos precisam passar por formatação física e lógica para prepará-los para rece
Curso: Sistemas de Informao Arquitetura de Computadores - HD
Aluno: ______________________________________________ Turma: ________________ Professor: Evaldo Rodrigues de Godoi ARQUITETURA DE COMPUTADORES (DISCO RGIDO) 1. INTRODUO: O HD (Hard Disk) ou disco rgido, tambm j fora conhecido como WINCHESTER. Ele caracterizado por possuir MEMRIA FSICA NO-VOLTIL, ou seja, os arquivos nele armazenados NO so perdidos quando o computador DESLIGADO. Um dos primeiros HDs que se tem notcia o IBM305 RAMAC. Fabricado no ano de 1956, ele era capaz de armazenar cerca de 5 MB de dados (um avano da poca). Alm disso, ele era enorme medindo 14 X 8 Polegadas. Seu preo no era muito atraente, pois ele custava na poca por volta de US$ 30.000,00 (Trinta Mil dlares). Com o passar dos anos, os HDs foram ampliando a sua capacidade e REDUZINDO bastante o seu TAMANHO, E PREO. Existem atualmente diversos tipos de interface compatveis com discos rgidos, dentre elas podemos citar: IDE/ATA, Serial ATA (SATA), SCSI, Fibre Channel, SAS. HD IBM305 RAMAC 2. ARQUITETURA: O HD possui em seu interior uma srie de componentes, que so indispensveis ao seu funcionamento dentre estes componentes podemos destacar: TRILHAS, SETORES, CILINDROS, CABEAS DE LEITURA/GRAVAO, MOTOR DE ROTAO, e o ATUADOR. Alguns destes itens esto destacados nas ilustraes abaixo.
PRATOS E MOTOR: Os PRATOS so basicamente DISCOS onde os DADOS so ARMAZENADOS. Normalmente eles so constitudos de ALUMNIO (ou de um tipo de cristal) recoberto por um material 2 magntico e por uma camada de material protetor. Quanto mais trabalhado for o material magntico (ou seja, quanto mais DENSO), MAIOR a capacidade de armazenamento do disco rgido. Os HDs que possuem uma capacidade elevada costumam sempre apresentar MAIS de um pranto. Quando isso ocorre os prantos so SOBREPOSTOS, ou seja, colocados uns sobre os outros. Ampliando como dito anteriormente a capacidade do HD, que hoje para uso domstico est em torno de 40 a 500 GB, mas para empresas pode checar a at 1 TB. Os pratos so posicionados sob um MOTOR responsvel pela ROTAO DO CONJUNTO como um todo. Atualmente no mercado so encontrados HDs com rotao que varia de 5400 Rpm a at 10000 Rpm (Rotaes Por Minuto). Lembrando, que quanto MAIOR for ROTAO do disco rgido, MAIOR ser a VELOCIDADE de TRANSFERNCIA DOS DADOS.
CABEA e BRAO: Os HDs dispem de um dispositivo bastante PEQUENO denominado de CABEA (ou cabeote) de LEITURA E GRAVAO. Este componente possui uma BOBINA que utiliza IMPULSOS MAGNTICOS para manipular as molculas da superfcie do disco, e assim gravar os dados no mesmo. Para cada LADO do prato ou disco h uma CABEA, que localizada na ponta de um dispositivo denominado de BRAO. Que tem como funo POSICIONAR as cabeas de leitura/gravao sobre a superfcie dos prantos. Ao visualizar o funcionamento das cabeas no disco rgido tem-se a impresso de que as mesmas tocam a superfcie do disco, mas na verdade isso NO OCORRE. Pois, A transmisso dos dados ocorre atravs IMPULSOS ELETROMAGNTICOS.
ATUADOR: Tambm conhecido como VOICE COIL, o atuador o responsvel por MOVER o brao sob a superfcie dos pratos, e assim permitir que as cabeas faam o seu trabalho. Para que a movimentao ocorra, o atuador contm em seu interior uma espcie de bobina que INDUZIDA por IMS.
TRACK (TRILHAS): As TRILHAS so CRCULOS que comeam no centro do disco, e vo at a sua borda, como se estivesse um dentro do outro. Essas trilhas so numeradas da borda para o centro, isto , a TRILHA que fica mais prxima da extremidade do disco denominada TRILHA 0, a trilha que vem em seguida TRILHA 1, e assim por diante, at chegar trilha mais prxima do centro. Cada TRILHA DIVIDIDA em trechos REGULARES denominados de SETOR.
SECTOR (SETOR): Os SETORES so PEQUENOS TRECHOS constitudos por AGRUPAMENTO DE TRILHAS onde os dados so armazenados, cada SETOR armazena 512 Bytes de informaes. Para ter uma idia da quantidade de setores, que possu um disco rgido tomamos como exemplo os HDs atuais, que apresentam cerca de 900 SETORES em CADA TRILHA. Para definir o limite entre uma trilha e outra, assim como, onde termina um setor e onde comea o prximo, so usadas MARCAS DE ENDEREAMENTO, que so PEQUENAS REAS com um sinal magntico ESPECIAL, que orientam a cabea de leitura, permitindo CONTROLADORA DO DISCO localizar os dados desejados. Em HDs IDE estas marcas so feitas apenas UMA VEZ, durante a fabricao do disco, e no podem ser APAGADAS via SOFTWARE.
CYLINDER (CILINDRO): Um CILINDRO nada mais do que o CONJUNTO DE TRILHAS com o MESMO NMERO nos vrios discos. Por exemplo, o CILINDRO 1 formado pela TRILHA 1 de cada FACE de disco, o CILINDRO 2 formado pela TRILHA 2 de cada FACE, e assim por diante. 3. GRAVAO/LEITURA DOS DADOS NO HD: O PLATTER (Prato) de um HD RECOBERTO por uma camada MAGNTICA extremamente FINA, e quanto mais fina for camada de GRAVAO, maior ser sua SENSIBILIDADE, e conseqentemente maior ser a densidade de 3 gravao permitida por ela. Lembrando que quanto maior a densidade de gravao permitida pelo HD, maior ser a sua CAPACIDADE de armazenamento. Os primeiros discos rgidos, assim como os discos usados no incio da dcada de 80, utilizavam a mesma tecnologia de mdia magntica utilizada em DISQUETES, chamada coated media, que alm de permitir uma BAIXA densidade de gravao, NO muito durvel. Os discos ATUAIS j utilizam mdia LAMINADA (plated mdia); uma mdia mais DENSA, de QUALIDADE MUITO SUPERIOR, que permite a ENORME capacidade de armazenamento dos discos modernos. A cabea de leitura e gravao de um disco rgido funciona como um ELETROM, semelhante aos que estudamos nas aulas de cincias do primrio, sendo composta de uma bobina de fios que envolvem um NCLEO DE FERRO. A diferena que num disco rgido, este ELETROM extremamente PEQUENO E PRECISO, a ponto de ser capaz de gravar trilhas medindo menos de um centsimo de milmetro. Quando esto sendo gravados dados no disco, a CABEA utiliza seu CAMPO MAGNTICO para organizar as molculas de XIDO DE FERRO da superfcie de gravao, fazendo com que os PLOS POSITIVOS das molculas fiquem alinhados com o PLO NEGATIVO da CABEA e, conseqentemente, com que os PLOS NEGATIVOS das molculas fiquem alinhados com o PLO POSITIVO da cabea. Usamos neste caso a velha LEI OS OPOSTOS DE ATRAEM. Como a CABEA de LEITURA E GRAVAO do HD um ELETROM, sua POLARIDADE pode ser alternada constantemente. Com o disco girando continuamente, variando a POLARIDADE da CABEA DE GRAVAO, variamos tambm a direo dos PLOS POSITIVOS e NEGATIVOS das molculas da superfcie magntica. De acordo com a DIREO dos plos, temos um BIT 1 OU 0. Para gravar as seqncias de BITS 1 E 0 que formam os dados, a polaridade da cabea magntica mudada alguns MILHES DE VEZES POR SEGUNDO, sempre seguindo CICLOS bem determinados. Cada BIT formado no disco por uma seqncia de vrias molculas. Quanto maior for densidade do disco, menos molculas sero usadas para armazenar cada BIT, e teremos um SINAL MAGNTICO mais FRACO. Precisamos ento de uma cabea magntica mais PRECISA. Quando preciso ler os dados gravados, a cabea de leitura capta o CAMPO MAGNTICO gerado pelas molculas ALINHADAS. A variao entre os sinais magnticos POSITIVOS E NEGATIVOS gera uma PEQUENA corrente eltrica, que caminha atravs dos FIOS DA BOBINA. Quando o sinal chega PLACA LGICA DO HD, ele INTERPRETADO como uma seqncia de BITS 1 E 0. ESQUEMATIZAO PROCESSO DE LEITURA/GRAVAO DO HD 4. FORMATAO: Para que o sistema operacional (WINDOWS X, LINUX, MAC,...) seja capaz de GRAVAR e LER DADOS no disco rgido preciso que antes sejam criadas ESTRUTURAS que permitam GRAVAR OS DADOS de maneira ORGANIZADA, para que eles possam ser encontrados posteriormente. Este processo chamado de FORMATAO. Existem dois tipos de formatao, que so: FORMATAO FSICA e FORMATAO LGICA. A FORMATAO FSICA realizada na FBRICA ao final do processo de fabricao, que consiste em dividir o DISCO VIRGEM em TRILHAS, SETORES, CILINDROS e isola os BADBLOCKS (danos no HD). Estas marcaes funcionam como as faixas de uma estrada, permitindo cabea de leitura saber em que parte do disco est, e onde ela deve gravar dados. A FORMATAO FSICA feita apenas UMA VEZ, e no pode ser desfeita ou refeita atravs de 4 SOFTWARE. Porm, para que este disco possa ser reconhecido e utilizado pelo SISTEMA OPERACIONAL, necessria uma nova formatao, chamada de FORMATAO LGICA. Ao contrrio da FORMATAO FSICA, A FORMATAO LGICA NO altera a estrutura fsica do disco rgido, e pode ser desfeita e refeita quantas vezes for preciso. Quando um disco formatado, ele simplesmente organizado maneira do sistema operacional, aps isso o HD fica preparado para receber os dados processados na CPU. A esta ORGANIZAO onde os dados so organizados no HD CONFORME o sistema operacional instalado no computador denomina-se SISTEMA DE ARQUIVOS. 5. SISTEMA DE ARQUIVOS: Um sistema de arquivos nada mais do um CONJUNTO DE ESTRUTURAS LGICAS E DE ROTINAS que permitem ao sistema operacional controlar o ACESSO AO DISCO RGIDO. Diferentes sistemas operacionais usam diferentes sistemas de arquivos. Como exemplo, temos que: O WINDOWS 98 utiliza o FAT-32 como sistema de arquivos, j o WINDOWS XP utiliza o NTFS como sistema de arquivos padro, e o LINUX utiliza EXT3 e REISERFS como SISTEMA DE ARQUIVO PADRO. 5.1. FAT (FILE ALLOCATION TABLE TABELA DE ALOCAO DE ARQUIVOS): um sistema de arquivos desenvolvido para o MS-DOS e usado em verses do MICROSOFT WINDOWS at (e inclusive) o Windows ME (2000). A TABELA DE ALOCAO DE ARQUIVOS um mapa de utilizao do DISCO OU DISQUETE. Graas a ele, o Sistema Operacional capaz de saber exatamente onde um determinado arquivo est armazenado. O sistema de arquivos FAT considerado como relativamente SIMPLES, e por isso um formato POPULAR para HDs diversos. Alm disso, suportado por VIRTUALMENTE todos os Sistemas Operacionais existentes para computadores PESSOAIS, e assim, usado freqentemente para COMPARTILHAR DADOS entre diversos sistemas operacionais INSTALADOS num computador (um ambiente MULTIBOOT OU MULTIARRANQUE). usado tambm em cartes de memria de estado slido (conhecidos como discos flash ou pendrives) e em outros dispositivos semelhantes. As implementaes mais comuns tm um inconveniente srio: quando ficheiros so apagados e novos ficheiros so escritos no suporte, as suas partes tendem a DISPERSAR-SE, FRAGMENTANDO-SE por todo o espao DISPONVEL, tornando a LEITURA e a ESCRITA um processo LENTO. A DESFRAGMENTAO uma SOLUO para isso, mas habitualmente um processo demorado (sobretudo no sistema FAT32) e que tem de ser repetido regularmente para manter os sistemas operacionais limpos. Existem duas verses do sistema FAT: FAT16 (para Sistema Operacional de 16 BITS OU 32 BITS) e FAT32 (s para Sistema Operacional de 32 BITS); a diferena mais visvel entre as duas verses que FAT32 SUPORTA nomes de arquivos longos (at 256 caracteres), enquanto o FAT16 suporta apenas nomes de arquivos curtos (at 8 caracteres + extenso). Caso seja excedido o valor de caracteres, os caracteres excedidos (do nome do arquivo) desaparecero e no lugar deles aparecer ~1 ou ~2 (se j existir um outro arquivo com os 8 primeiros caracteres iguais). Um dos maiores problemas do FAT diz respeito SEGURANA, pois neste sistema os arquivos podem ser LIDOS OU ESCRITOS por qualquer UTILIZADOR (e no apenas por utilizadores AUTORIZADOS, como no EXT2, EXT3 ou NTFS). Por esse motivo, os sistemas operacionais da famlia WINDOWS NT usam o NTFS que j OFERECE tal recurso. 5.2. NTFS: O NTFS (NEW TECHNOLOGY FILE SYSTEM SISTEMA DE ARQUIVOS DE NOVA TECNOLOGIA) o sistema de arquivos utilizado praticamente em todas as verses do WINDOWS NT (WINDOWS 2000, XP, 2003 SERVER, VISTA,...). Desenvolvido inicialmente para SERVIDORES, o NTFS possui caractersticas importantes, que permitem ao Windows implementar uma srie de noes originadas no UNIX, tal como a de sistema operacional MULTIUSURIO. As principais CARACTERSTICAS do NTFS so:
Introduo de um sistema de JOURNALING, que permite ao sistema operacional se RECUPERAR rapidamente de problemas sem precisar verificar a integridade do SISTEMA DE ARQUIVOS. 5
Permisses (com sistema de ACLs Sistema de Controle de Acessos), que possibilitam um grande CONTROLE DE ACESSO dos utilizadores aos arquivos.
COMPRESSO de arquivos (quando configurado).
ENCRIPTAO transparente de arquivos.
QUOTAS, que permitem que os administradores definam a quantidade de espao em disco que cada utilizador pode utilizar. 6. PARTIO: PARTICIONAR um disco significa DIVIDI-LO em VRIAS PARTES, este um procedimento necessrio para que o disco se torne funcional, sendo OBRIGATRIO a criao de pelo menos UMA PARTIO. Quando o disco particionado, automaticamente gera-se uma TABELA DE PARTIES, onde fica gravado o endereo e a CARACTERSTICA da partio gerada, as parties possuem CARACTERSTICAS INDIVIDUAIS para cada TIPO de sistema operacional. Como vimos nos tpicos anteriores desta apostila, que abordavam informaes sobre o FAT, e o NTFS principalmente. Depois de gerar uma partio torna-se necessrio FORMAT-LA, este procedimento feito atravs de um comando especfico do sistema operacional que ser utilizado no disco, no caso do MS-DOS usamos o comando "FORMAT" para dar forma partio, possibilitando a instalao do sistema operacional em questo. A formatao que define magneticamente a quantidade de TRILHAS E SETORES do disco, lembrando que em cada setor pode ser armazenado apenas 512 bytes de informao. De qualquer forma, o usurio s poder usar um Sistema Operacional por vez, que escolhido durante o BOOT e dominar a mquina at que o computador seja desligado ou reinicializado. A escolha feita com ajuda de um programa instalado numa parte estratgica do disco e que executado durante a inicializao da mquina. HD 160 GB DIVIDO EM PARTIES 7. RAID (REDUNDANT ARRAY OF INDEPENDENT DRIVES - CONJUNTO REDUNDANTE DE DISCOS INDEPENDENTES): O RAID sempre foi um recurso bastante usado em SERVIDORES e em computadores de grande porte para otimizar o acesso a disco e adicionar tolerncia falhas. Mas, atualmente este recurso est ao alcance de qualquer USURIO DOMSTICO que tenha condies de COMPRAR MAIS DE UM HD. possvel usar RAID tanto em HDs IDE quanto em HDs SCSI. 7.1. RAID em HDs IDE Uma controladora RAID permite COMBINAR vrios discos rgidos, permitindo AUMENTAR tanto o DESEMPENHO, fazendo VRIOS DISCOS TRABALHAREM como se fossem UM S; quanto confiabilidade, usando um sistema de ESPELHAMENTO. Alm das controladoras SCSI, que no so uma soluo muito vivel para o usurio domstico, j que os discos rgidos SCSI SO CAROS, existem tambm algumas controladoras RAID IDE, que alm de serem mais BARATAS, permitem usar os discos rgidos IDE que temos no mercado. 6 Uma controladora que vem sendo muito elogiada, a Promise FastTrak66 IDE. Nos EUA, esta controladora vendida por 65 DLARES, aqui no Brasil, o preo varia muito, dependendo de onde voc for comprar, mas possvel encontr-la por MENOS de 100 dlares. Como outras controladoras similares, a Premisse FastTrak66 uma placa de expanso que deve ser conectada a um dos SLOTS PCI do micro. A placa substitui as interfaces IDE da placa me, por isso detectada automaticamente pelo sistema operacional que estiver utilizando, seja o WINDOWS 95/98 quanto o WINDOWS 2000 ou mesmo o LINUX, tornando a instalao bastante simples. A placa trs as DUAS SADAS IDE normais. Cada sada PERMITE conectar dois discos rgidos, o que traz a possibilidade de instalar AT 4 DISCOS RGIDOS IDE. As possibilidades so as seguintes: 7.2. RAID 0 (STRIPING): possvel combinar 2, 3 OU 4 discos rgidos, que sero ACESSADOS como se fossem UM S, aumentando RADICALMENTE o desempenho do acesso disco. Os DADOS GRAVADOS so FRAGMENTADOS e os PEDAOS SO ESPALHADOS por todos os discos. Na hora de LER, os discos so acessados ao MESMO TEMPO. Na prtica, temos um AUMENTO de desempenho de CERCA DE 98% usando dois discos, 180% usando 3 discos e algo prximo a 250% usando 4 discos. As capacidades dos discos so somadas. Usando 3 discos de 80 GB por exemplo, voc passar a ter um grande disco de 240 GB. Este modo o melhor do ponto de vista do desempenho, mas RUIM do ponto de vista da CONFIABILIDADE, pois como os dados so FRAGMENTADOS, caso APENAS UM DISCO FALHE, voc PERDER os DADOS GRAVADOS em TODOS os discos. Uma OBSERVAO IMPORTANTE sobre este modo que voc DEVE USAR DISCOS RGIDOS IDNTICOS. at POSSVEL usar discos de DIFERENTES CAPACIDADES, mas o desempenho ficar LIMITADO AO DESEMPENHO do disco MAIS LENTO. 7.3. RAID 1 (MIRRORING): Este modo permite USAR 2 HDs, sendo que o SEGUNDO armazenar uma imagem IDNTICA do PRIMEIRO. Na pratica, ser como se voc tivesse APENAS UM disco rgido instalado, mas caso o disco TITULAR FALHE por qualquer motivo, voc ter uma CPIA DE SEGURANA armazenada no segundo disco. Este o modo ideal se voc deseja AUMENTAR A CONFIABILIDADE DO SISTEMA. A OBSERVAO sobre este modo que ao USAR dois discos, procure colocar UM EM CADA UMA DAS DUAS INTERFACES IDE DA PLACA, isto MELHORAR O DESEMPENHO. Outro ponto que caso os dois 7 discos estejam na mesma interface, como MASTER E SLAVE, voc teria que reiniciar o micro caso o primeiro disco falhasse (este problema ocorre em todas as controladoras RAID IDE). USANDO UM EM CADA INTERFACE A CONTROLADORA FAR A TROCA AUTOMATICAMENTE, sem a necessidade de reiniciar o computador. Da prxima vez que inicializar o micro voc receber um aviso pedindo para substituir o HD DEFEITUOSO. ESQUEMATIZAO DA GRAVAO DE ARQUIVOS NO MODO RAID 1 (MIRRORING): 7.4. RAID 10 (MIRROR/STRIP): Este modo PODE SER USADO APENAS caso voc tenha 4 DISCOS RGIDOS. Os dois primeiros funcionaro em STRIPING, DOBRANDO o desempenho, enquanto os outros DOIS ARMAZENARO UMA IMAGEM DOS DOIS PRIMEIROS, assegurando a SEGURANA. Este modo na verdade uma COMBINAO DOS DOIS PRIMEIROS. 8. CLCULO DA CAPACIDADE DO HD: O clculo da capacidade do HD bastante simples, pois basta efetuar o PRODUTO DA QUANTIDADE DE CILINDROS, CABEAS, SETORES EXISTENTES NO DISCO RGIDO, feito isso basta MULTIPLICAR o resultado obtido por 512. Que justamente o TAMANHO de cada SETOR do disco rgido. Para FINALIZAR, deve ser feita a CONVERSO DO RESULTADO, que est em BYTES PARA GB, que a unidade comumente utilizada para EXPRESSAR a CAPACIDADE DE HDS. EXEMPLO: Um HD de 80 GB apresenta 39419 CYLINDER (CILINDROS), 16 HEADS (CABEAS) e 255 SECTORS (SETORES). Dispondo destes dados, basta apenas realizar o PRODUTO entre a QUANTIDADE DESSES COMPONENTES, em seguida MULTIPLICAR o RESULTADO POR 512. Que justamente o tamanho de dados existente em cada setor, feito isso o resultado ser: 39419 X 16 X 255 X 512 = 8,233 x 10 Bytes = 80.400.480 KB = 78.516.093MB = 76,67 GB. Conclui-se com isso, que a capacidade REAL do HD 76,67 GB e NO 80 GB como ANUNCIADO PELO FABRICANTE. CILINDROS