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Aula 16 - o Movimento Moderno No Brasil
Aula 16 - o Movimento Moderno No Brasil
Representantes: Lúcio Costa, Affonso Eduardo Reidy, Oscar Niemeyer, Roberto Burle
Marx, Gregori Warchavchik
Edifício do MES (Rio de Janeiro, 1935). L. Costa, Niemeyer, C. Leão, A. Reidy, J. Moreira, E.
Vasconcellos, B. Marx. Le Corbusier participou como consultor.
Planta
Planta
Utiliza cobogós na fachada para controle de insolação
Procura mostrar O Moderno e O Exótico, apresenta uma rampa curva na fachada, que
contrasta com o bloco suspenso sobre pilotis Apresenta curvas na parte interna e
posterior. Comunica-se com o movimento do corpo do visitante, o mezanino se curva
favorecendo os campos de visadas de vários observadores.
Plantas do Pavilhão
Plantas do Pavilhão
Edifício favorece os campos de visão
Duramente criticado pelos modernistas Europeus ortodoxos, pela sua “falta de lógica
estrutural” se inspira em formas e curvas “sensuais”, mostrando um caminho diferente
na Arquitetura Moderna no Brasil.
Croqui do Conjunto
Primeira obra claramente autoral de Niemeyer e referência na história da arquitetura
moderna brasileira. O obra faz parte de um projeto de modernização da capital mineira,
proposta pelo então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek, que idealizou na
Pampulha, um local de lazer, com lago artificial para esportes náuticos, cassino para
jogos e boemia, uma Casa do Baile, conjugada a um restaurante e destinada a festas,
uma singela igreja para cerimônias religiosas e um hotel nunca construído.
Planta
Salão oval
Jogo de Percursos
Casa do Baile (1940)
Casa do Baile (1940, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil) Oscar Niemeyer.
Sobre Uma ilha artificial, estão implantadas formas sinuosas destinadas a abrigar um
restaurante e pista de baile descobertos. É uma obra que devido a liberdade plástica,
distancia-se da arquitetura funcionalista. A Marquise Ondulante abraça a zona de baile.
Planta
A marquise orgânica, como uma serpente, e a planta circular dão uma imagem emblemática a obra.
Vista do acesso à casa.
A planta livre levada ao deboche, ofendeu a muitos Europeus que a visitavam pela
forma orgânica do telhado, sem correspondência com a planta da casa. Niemeyer
reinterpreta os conceitos de Le Corbusier e sintetiza ali os procedimentos projetuais que
desenvolve por toda a sua carreira. Construída no entorno de uma grande rocha, tem
acesso pela estrada de Canoas em meio a floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro. O
terreno possui um declive acentuado, o que fez com que Niemeyer tirasse partido desde
desnível para acomodar as áreas íntimas numa parte inferior do terreno. Já os usos
coletivos estão numa explanada superior. Um telhado sinuoso se expande, remetendo a
liberdade da natureza.
Plantas dos níveis.
Croqui
Formas baseadas nas curvas da mulher
Interior da casa
Interior
Edifício Niemeyer (1954)
Edifício Niemeyer (1954-1955, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil) Oscar Niemeyer.