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Aula 12 - Mies Van Der Rohe (1933-1967)
Aula 12 - Mies Van Der Rohe (1933-1967)
Obras representantes:
1. Casa Tugendhat
2. Pavilhão de Barcelona
3. Casa Farnsworth
4. IIT Chicago
6. Seagram Building
Através do domínio construtivo, Mies acaba por oferecer aos seus clientes uma
“impecável imagem de poder e prestígio” particularmente nos seus últimos projetos:
Seagram Building. E IIT.
Mies concilia lógicas diferentes: por um lado o que apontava para uma
desmaterialização da arquitetura em uma série de planos, e por outro o sistema
estrutural de viga, pilar, parede e cobertura.
Representa a técnica construtiva levada ao extremo da lógica e o rigor, com uma grande
qualidade expressiva. Trata-se de uma “Monumentalização da técnica”: “Menos é
mais”, tem hoje o mesmo sentido?
1. Casa Tugendhat (1928-1930)
Casa Tugendhat (Brno, República Tcheca, 1930) Mies Van Der Rohe
Casa Tugendhat (Brno, República Tcheca, 1930) Mies Van Der Rohe – Espaço Fluido
“Tarde da noite, enquanto trabalhava (no pavilhão), fiz o esboço de uma parede livre e
foi um choque. Entendi que era um princípio” Mies Van Der Rohe
Pavilhão alemão na Feira Internacional de Barcelona (1929) – Mies Van der Rohe – Planta
Pavilhão alemão na Feira Internacional de Barcelona (1929) – Mies Van der Rohe – Esquema do
pavilhão, nota-se os 8 pilares cromados
Pavilhão alemão na Feira Internacional de Barcelona (1929) – Mies Van der Rohe – Uso de vedação
com vidro e cortinas delimitando espaços interno e externo
Pavilhão alemão na Feira Internacional de Barcelona (1929) – Mies Van der Rohe – Pilares em
formato de cruz grega
Pavilhão alemão na Feira Internacional de Barcelona (1929) – Mies Van der Rohe – Nota-se as
cadeiras Barcelona, também elaboradas pelo arquiteto.
O pavilhão também foi uma experimentação da clareza construtiva, na aplicação de
materiais de maneira harmônica entre paredes e estrutura. A divisão interna é feita por
paredes revestidas por Mármore (utilização de materiais nobres) e a utilização de aço na
estrutura e vidro dividindo o espaço interno e externo. Este que por fim, vai de encontro
com a fase de Mies Van Der Rohe nos Estados Unidos, com a expressividade do
construir que é também uma superação dos valores estéticos utilizado na vanguarda
européia.
Pavilhão alemão na Feira Internacional de Barcelona (1929) – Mies Van der Rohe – Vista pelo espelho
d’água.
Farnswoth House (Plano, EUA – 1951) Mies Van Der Rohe – A casa no outono
Principais características:
Farnswoth House (Plano, EUA – 1951) Mies Van Der Rohe – Transparência, (resultado do intenso
uso da vedação em vidro);
Farnswoth House (Plano, EUA – 1951) Mies Van Der Rohe – Fluidez dos espaços, (interior-
interior / interior-exterior);
Farnswoth House (Plano, EUA – 1951) Mies Van Der Rohe – Visibilidade, o fato da utilização do vidro deixa
a casa a mostra, porém, por estar em espaço rural não há construções ou grande tráfego de público nas
redondezas.
Seu desenho é composto por linhas mínimas, uma linguagem de planos superpostos e a
ilusão de que ela está flutuando sobre o solo. A estrutura metálica foi usada como
sistema estrutural, tendo no desenho dos pilares uma característica singular da casa.
Farnswoth House (Plano, EUA – 1951) Mies Van Der Rohe – Planta
IIT S.R. Crown Hall (Chicago, 1956) – Mies Van Der Rohe
IIT S.R. Crown Hall (Chicago, 1956) – Mies Van Der Rohe – Interior
5. Lake Shore Drive Apartments, Chicago (1948-1951)
Lake Shore Drive Apartments (Chicago, 1951) – Mies Van der Rohe
Apartamentos Lake Shore Drive Chicago, (1948-51). Detalhe da esquina. A mentira de Mies
6. Seagram building, Nova York (1958)
Seagram Building, (Nova York, 1958) MiesVan Der Rohe – Nota-se o afastamento atípico na cidade
de NY
Seagram Building, (Nova York, 1958) MiesVan Der Rohe – Vista interna para a rua
Seagram Building, (Nova York, 1958) MiesVan Der Rohe – Nota-se o campo aberto de visão e
grande afastamento