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Gestão Ambiental 1
Gestão Ambiental 1
3 Profissões Ambientais................................................................................. 4
17 Planejamento ......................................................................................... 37
20 Conclusão .............................................................................................. 39
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 41
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1 GESTÃO AMBIENTAL
Fonte: cursosabrafordes.com.br
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a buscar meios de desenvolver suas atividades econômicas de maneira mais racional.
O próprio mercado consumidor passa a selecionar os produtos que consome em
função da responsabilidade social das empresas que os produzem. Desta forma,
surgiram várias certificações, tais como as da família ISO14000, que atestam que uma
determinada empresa executa suas atividades com base nos preceitos da gestão
ambiental.
Em paralelo, o aumento da procura pelas empresas de profissionais
especializados em técnicas de gestão ambiental motivou o surgimento de cursos
superiores voltados para a formação desses profissionais, tais como os de Tecnólogo
em gestão ambiental, de Engenharia Ambiental, Bacharelado em Gestão Ambiental e
Tecnologia do Meio Ambiente.
No caso do setor público, a Gestão Ambiental apresenta algumas
características diferenciadas. O governo tem papel fundamental na consolidação do
desenvolvimento sustentável, porque ele é o responsável pelo estabelecimento das
leis e normas que estabelecem os critérios ambientais que devem ser seguidos por
todos, em especial o setor privado que, em seus processos de produção de bens e
serviços, se utiliza dos recursos naturais e produz resíduos poluentes. Por isso
mesmo, além de definir as leis e fiscalizar seu cumprimento, o poder público precisa
ter uma atitude coerente, responsabilizando-se também por ajustar seu
comportamento ao princípio da sustentabilidade, tornando-se exemplo de mudança
de padrões de consumo e produção, adequando suas ações à ética socioambiental.
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Fica evidente que a formação de recursos humanos, dentre eles a do
profissional generalista ou aquele especializado, ambos graduados, por escolas de
administração ou outros cursos, é requerida em todas as direções e níveis nos quais
se processa o novo padrão da gestão ambiental em suas dimensões de conteúdo,
forma e sustentação.
A formação de profissionais qualificados deve ser tratada com altíssima
prioridade porque, além de possibilitar que os órgãos governamentais e empresas,
contem com pessoal qualificado para sua respectiva missão, também tem o papel de
deflagrar uma nova mentalidade que proporcione mudanças, inclusive das próprias
instituições formadoras de recursos humanos.
3 PROFISSÕES AMBIENTAIS
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g) Ecólogo: possui inúmeras funções, destacando-se a busca de modos para a
diminuição do impacto ambiental, utilização correta dos recursos naturais etc.
h) Educador Ambiental: conscientiza crianças, empresas e a comunidade de
um modo geral da necessidade de mudança de certos atos, para que se conserve e
preserve o meio ambiente;
i) Engenharia Ambiental: fiscaliza e monitora as indústrias no sentido de
preservação do meio ambiente;
j) Geólogo: pesquisas para a proteção e planejamento, envolvendo o meio da
superfície terrestre;
k) Gestor Ambiental: supervisiona ou administra os setores ou departamentos
de meio ambiente das empresas. É conhecido também como gerente de meio
ambiente.
l) Monitor de ecoturismo: trabalha como guia de turistas, explicando sobre os
animais, reservas etc.
4 MEIO AMBIENTE
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O Direito contribui com o meio ambiente atuando, principalmente, da seguinte
forma:
a) de forma preventiva preserva-se o meio ambiente;
b) em sede de litígio defende-se o ofendido;
c) define a extensão da responsabilidade do ofensor do meio ambiente.
No âmbito do Direito Constitucional, o artigo 225 da Constituição Federal
expressamente consigna: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao Poder Público e à coletividade para o dever de defendê-lo e preservá-
lo para os presentes e futuras gerações. ” Dada à importância deste artigo da nossa
“Lei Maior”, vamos destacar a significação geral dos enunciados:
a) Direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado – pertence a todos,
incluindo aí as gerações presentes e as futuras, sejam brasileiros ou estrangeiros;
b) Meio ambiente é bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade
de vida – é um bem que não está na disponibilidade particular de ninguém, nem de
pessoa privada, nem de pessoa pública;
c) Poder Público - é a expressão genérica que se refere a todas as entidades
territoriais públicas;
d) Dever de defender o meio ambiente e preservá-lo – é imputado ao Poder
Público e à coletividade.
Esta disposição constitucional faz com que o Direito Ambiental adquira uma
dimensão infinita em todas as áreas do Direito, qual seja a partir da previsão expressa
constitucionalmente em seus parágrafos e incisos o meio ambiente ganha relevância
e proteção do Estado.
Com o objetivo de buscar uma maior identificação com a atividade que agride
o meio ambiente e o bem jurídico agredido podemos destacar quatro aspectos
contidos na classificação de meio ambiente:
a) Meio ambiente natural (ou físico) - É constituído pelo solo, pela água, pelo ar
atmosférico, pela flora e pela fauna. Quando é lançado em qualquer corrente de água
um produto tóxico, que provoca a morte dos seres vivos daquele habitat, temos um
exemplo de agressão ao meio ambiente físico.
b) Meio ambiente cultural (construído pelo homem, enquanto expressão de sua
cultura) - É constituído pelo patrimônio histórico, artístico, científico, arqueológico,
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paisagístico, turístico. Quando, após ter sido declarado como patrimônio histórico, um
determinado imóvel é demolido na "calada da noite" por seu proprietário, que
considera uma invasão em seu direito de propriedade está limitação imposta pelo
Poder Público, ou, quando se estabelece que só será permitido o ensino da religião
católica nas escolas públicas, temos aí exemplos de agressões ao meio ambiente
cultural de nosso povo.
c) Meio ambiente artificial - É constituído pelo espaço urbano construído
(conjunto de edificações e equipamentos públicos colocados à disposição da
coletividade como ruas, praças, áreas verdes...), observando-se que neste conceito
não se exclui o meio ambiente rural, uma vez que se refere a todos os espaços
habitáveis, no tocante ao pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e
garantia do bem-estar de seus habitantes. Quando o seu vizinho do andar superior
não se preocupa em sanar um defeito contido na edificação, que provoca o vazamento
de água, de forma perene, em seu imóvel, ou, quando alguém depreda
sistematicamente todos os orelhões do bairro, temos aí exemplos de agressões ao
meio ambiente artificial de uma determinada pessoa, no primeiro exemplo, e de
pessoas indeterminadas, no segundo exemplo.
d) Meio ambiente do trabalho - É constituído pelo ambiente onde o ser humano
desenvolve sua atividade produtiva, objetivando sua sobrevivência enquanto homem-
indivíduo. Tutela-se neste aspecto a saúde e a segurança do trabalhador e, por
consequência, punir-se-á todas as formas de degradação e poluição do meio
ambiente onde o homem exerce sua atividade, mantendo-se a sua qualidade de vida.
Quando o ordenamento jurídico estabelece a obrigatoriedade da elaboração de
um laudo de impacto ambiental, esta determinação tem um objetivo preventivo, no
sentido de se evitar a agressão ao meio ambiente em qualquer um de seus aspectos,
ou seja, verificada a possibilidade de agressão ao meio ambiente buscar-se-á o
saneamento desta possibilidade e, em caso de verificação da impossibilidade deste
saneamento, a empresa não terá autorização para exercer aquela atividade agressora
ao meio ambiente. Verifica-se, portanto, que o empresário cauteloso,
preventivamente, terá em seu poder um laudo de impacto ambiental, evitando,
problemas futuros.
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Portanto, meio ambiente do trabalho consiste na proteção da integridade do
trabalhador no meio ou lugar destinado à atividade laboral, na medida dos padrões de
saúde e qualidade de vida legalmente estabelecidos.
Vamos verificar os diversos significados de meio ambiente, na acepção
conceitual:
Em sentido genérico:
a) o meio ambiente é um conceito interdependente que realça a interação
homem-natureza;
b) o meio ambiente envolve um caráter interdisciplinar ou transdisciplinar; e
c) o meio ambiente deve ser embasado em uma visão antropocêntrica alargada
mais atual, que admite a inclusão de outros elementos e valores. Esta concepção faz
parte integrante do sistema jurídico brasileiro. Assim, entende-se que o meio ambiente
deve ser protegido com vistas ao aproveitamento do homem, mas também com o
intuito de preservar o sistema ecológico em si mesmo.
Em sentido jurídico:
a) a lei brasileira adotou um conceito amplo de meio ambiente, que envolve a
vida em todas as suas formas. O meio ambiente envolve os elementos naturais,
artificiais e culturais e do trabalho;
b) o meio ambiente, ecologicamente equilibrado, é um macrobem unitário e
integrado. Considerando-o macrobem, tem-se que é um bem incorpóreo e imaterial,
com uma configuração também de microbem;
c) o meio ambiente é um bem de uso comum do povo. Trata-se de um bem
jurídico autônomo de interesse público; e
d) o meio ambiente é um direito fundamental do homem, considerado de quarta
geração, necessitando, para sua consecução, da participação e responsabilidade
partilhada do Estado e da coletividade. Trata-se, de fato, de um direito fundamental
intergeracional, intercomunitário, incluindo a adoção de uma política de solidariedade.
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5 DIREITO AMBIENTAL DO TRABALHO
Fonte: www.jusbrasil.com.br
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A constante mudança do cenário social e das relações traz novas demandas
de litígios e de bens a serem tutelados pelo direito. Daí o surgimento de "novos
direitos", dentre eles, o direito ambiental do trabalho.
São inúmeras as possibilidades de doenças ocupacionais e patologias do
trabalho e dos vários tipos de riscos aos quais um trabalhador pode ser exposto, o
direito ambiental irá tutelar todas elas partindo, principalmente, do princípio da
prevenção.
Fonte: mageonline.com
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Quanto à qualidade de vida e bem-estar, há quem sustente que a Revolução
Industrial não significou melhoria imediata e substancial no nível de vida da classe
trabalhadora britânica, principalmente durante seus primeiros passos.
Diante da ausência de boas condições de trabalho e de vida, houve a
necessidade de movimentos grevistas e protestos por parte dos trabalhadores que
renderam gradual aumento do nível salarial e do poder aquisitivo, bem como
estabelecimento de direitos sociais.
Nesse sentido, cumpre ressaltar o surgimento, ainda embrionário, de
legislações provindas do poder público, consagradas pelas leis e regulamentos; por
outro lado, surgiu o direito advindo das negociações entre empregados e
empregadores. Como resultado, abriu-se um campo alternativo para a determinação
de condições de trabalho e proteção à saúde dos trabalhadores. É muito recente a
preocupação do legislador com as questões referentes ao meio ambiente.
Devemos considerar que os ambientes de trabalho têm atravessado profundas
modificações, repercutindo na forma e tipo de proteção legal estabelecida pelo poder
público. Após a constitucionalização dos direitos sociais, observa-se
progressivamente, surgimento de normas de saúde ocupacional e segurança
industrial, em resposta as mudanças nos processos produtivos e aprimoramento das
relações de trabalho.
O artigo 1º, caput, da Constituição de 1988 prevê, como um dos fundamentos
da República, a dignidade da pessoa humana. O artigo 5º, caput, fala do direito à vida
e segurança, e o artigo 6º, caput, qualifica como direito social o trabalho, o lazer e a
segurança. No artigo 225, caput, ela garante a todos um meio ambiente
ecologicamente equilibrado e, no inciso V, incumbe ao Poder Público o dever de
controlar a produção, comercialização e o emprego de técnicas, métodos e
substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente.
Extrai-se, da análise sistemática de todos esses dispositivos da Carta Federal,
que o Estado não tolerará atividade que ponha em risco a vida, a integridade física e
a segurança dos indivíduos.
Partindo de uma tutela constitucional, tem-se respaldo para proteger o
trabalhador dos mais variados elementos que ameacem comprometer o seu meio
ambiente do trabalho e, por conseguinte, sua saúde. No entanto, a Carta Magna é
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genérica e a função de regulamentar tudo isso restou ao legislador infraconstitucional
e atualmente ao Direito Ambiental do Trabalho.
Por outro lado, a CLT discorre nos artigos 189 a 197, sobre os adicionais de
insalubridade e periculosidade, regulamentando sua existência, sua fiscalização e sua
eliminação. O artigo 189 define atividades insalubres como aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes
nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da
intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. O artigo 192 diz que
o exercício de atividade insalubre, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo
Ministério do trabalho, garante o recebimento de adicional de 40%, 20% e 10% do
salário mínimo, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo. A
mesma CLT, no artigo 193, define periculosidade como contato permanente com
inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado e que o trabalho nessas
condições assegura a percepção de um adicional de 30% sobre o salário. O meio
ambiente de trabalho seguro e adequado é um direito fundamental do trabalhador.
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Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE): Área que tem características
extraordinárias e abriga exemplares raros da biota regional e exige cuidados especiais
de proteção por parte do poder público. O poder público — federal, estadual ou
municipal — declara área de relevante interesse ecológico aquela que, além dos
requisitos estipulados por lei, tiver extensão inferior a 5 mil ha e pequena ou nenhuma
ocupação humana. Sua proteção tem por finalidade manter os ecossistemas naturais
de importância regional ou local e regular o uso admissível das mesmas.
Área Especial de Interesse Turístico: Trecho de território, inclusive águas
territoriais, instituídas por decreto do Poder Executivo, a ser preservado e valorizado
no sentido cultural e natural, destinado a promover o desenvolvimento turístico e
receber projetos de turismo.
Biodegradável: Diz-se da substância que se decompõe facilmente
reintegrando-se à natureza. Dejetos humanos são biodegradáveis, pois sofrem este
processo natural de reintegração. Muitos produtos industriais não o são, como os
plásticos. Indústrias vêm trabalhando para desenvolver produtos biodegradáveis, por
exemplo, um tipo de plástico biodegradável.
Biodiversidade: Conjunto de plantas, animais, microrganismos e ecossistemas
que sobrevivem na natureza em processos evolutivos de mais de 4 bilhões de anos,
que constituem uma variedade biológica de mais de 30 milhões de organismos vivos.
Biota: Conjunto de seres animais e vegetais de uma região.
Contabilidade ambiental: Avaliação matemática do custo do desgaste que o
meio ambiente sofre em função do desenvolvimento econômico e que traduz em cifras
o peso do meio ambiente no processo de crescimento de um país.
Controle ambiental: Ação pública, oficial ou privada, destinada a orientar,
corrigir e fiscalizar atividades que afetam ou possam afetar o meio ambiente.
Crime ambiental: é qualquer dano ou prejuízo causado aos elementos que
compõem o meio ambiente, protegidos pela legislação. Com a entrada em vigor da
Lei dos Crimes Ambientais, Lei nº 9.605, de 13/02/98, o Brasil deu um grande passo
legal na proteção do meio ambiente, pois na nova legislação traz inovações modernas
e surpreendentes na repreensão à destruição ambiental, revogando muitos
dispositivos, bem como apresentando novas penalidades, reforçando outras
existentes e impondo mais agilidade ao julgamento dos crimes.
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Cobrança pelo uso da água - Prevista na Lei de Recursos Hídricos (Lei Federal
9433/97), parte do princípio de que a água é um bem econômico e seu uso deve ser
racionalizado. Pode haver a cobrança de todos os usos sujeitos à outorga, como
captação de água, lançamento de esgotos, ou produção de energia. Pela lei, os
valores arrecadados devem ser aplicados prioritariamente em obras, estudos e
programas na própria área da bacia hidrográfica onde se fez a cobrança. (Fonte: Lei
Federal 9433/97)
Conservação ambiental - Manejo dos recursos do ambiente, ar, água, solo,
minerais e espécies vivas, incluindo o Homem, de modo a conseguir a mais alta
qualidade de vida humana com o menor impacto ambiental possível. Ou seja, busca
compatibilizar os elementos e formas de ação sobre a natureza, garantindo a
sobrevivência e qualidade de vida de forma sustentável.
Dano ambiental: qualquer ato ou atividade considerada lesivos ao meio
ambiente que sujeitarão os autores e/ou responsáveis a sanções penais,
independentemente de terem de reparar os danos causados. Hoje existe a lei de
crimes ambientais 9605/98.
Desenvolvimento sustentável: modelo desenvolvimentista baseado na
obtenção de uma taxa mínima de crescimento, combinada com a aplicação de
estratégias para proteção do meio ambiente.
Fauna: Conjunto de espécie animal de determinada região em um período.
Interesse difuso: interesse juridicamente reconhecido, de uma pluralidade
indeterminada ou indeterminável de sujeitos que, potencialmente, pode incluir todos
os participantes da comunidade geral de referência, o ordenamento geral cuja
normativa protege tal tipo de interesse. O interesse difuso é o interesse que cada
indivíduo possui pelo fato de pertencer à pluralidade de sujeitos a que se refere à
norma. Podemos apontar como típicos interesses difusos o direito à informação, o
direito ao ambiente natural, o respeito das belezas monumentais ou arquitetônicas, o
direito à saúde e segurança social, o direito a um harmonioso desenvolvimento
urbanístico. Mas os campos mais salientes dos interesses difusos estão na tutela dos
direitos dos consumidores e do direito ao ambiente sadio. Não podemos confundir
interesse difuso com interesse coletivo. Este último corresponde a um grupo
determinado de pessoas como membros de associação de classe, acionistas de uma
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mesma sociedade, estudantes da mesma escola, sindicato condôminos, etc.
enquanto que o difuso, como vimos, são pessoas indeterminadas.
Ecossistema: I. Conjunto de plantas e animais dentro de um espaço comum; a
unidade ecológica no mais profundo sentido. II. Nível de organização da natureza:
uma gota de água, um monte de folhas, um tronco, uma região natural, um bosque,
um pântano, etc. (O mesmo que sistema ecológico.)
Estudo de Impacto Ambiental (EIA): Estudo realizado por determinação da
legislação, composto de mapas, gráficos, explicações e conclusões técnicas,
destinado a avaliar as modificações que se operarão no meio ambiente ao se construir
uma obra. O EIA gera o RIMA – relatório de Impacto do Meio Ambiente.
Gestão Ambiental: é a forma pela qual uma empresa se mobiliza, interna e
externamente, na conquista da qualidade ambiental desejada. Para atingir a meta ao
menor custo. O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é a estratégia indicada.
Manancial: Reserva de água, de superfície ou subterrânea, utilizada para
abastecimento humano, animal, industrial ou para irrigação.
Mata Atlântica: Floresta semelhante à Amazônia, que ocorre no litoral leste do
Brasil, nas encostas orientais e atlânticas da serra do Mar; floresta atlântica, mata
costeira, mata litorânea, mata oriental. Muito densa, a Mata Atlântica apresenta
condições fisiográficas peculiares e alta diversidade. Originalmente abrangia um
milhão de quilômetros quadrados, ia do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul,
correspondendo a 12% do território nacional. Devido ao desmatamento e ocupação
sem planejamento, ela ocupa hoje apenas 25 mil quilômetros quadrados, cerca de
0,3% do território brasileiro.
Monóxido de carbono: Gás incolor e inodoro, que apesar de ser combustível
não mantém uma combustão; óxido de carbono. O monóxido de carbono é
extremamente venenoso e pesa menos que o ar. Se forma em todas as fumaças e no
gás de escapamento de motores. Seu caráter venenoso reside em sua forte
vinculação com a hemoglobina, podendo causar a morte. É um dos maiores fatores
de poluição atmosférica.
Queimada: Prática agrícola de limpeza do solo com a queima de produtos da
roçada (mato, galhos, cipós, etc), o que reduz o custo e a mão-de-obra. A queimada
contribui, entretanto, para a gradual esterilização do solo, acidificando-o e destruindo
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grande parte de sua micro vida. As queimadas são as responsáveis pela maioria dos
incêndios florais.
Reciclagem: é toda prática que regenere ou reprocesse um produto proveniente
de outro processo, para que se obtenha um produto útil ou para reutilização (reuso).
Recurso natural não renovável: Qualquer dos recursos básicos naturais que
compõem a natureza e que não se reproduzem e deixarão de existir se forem
explorados à exaustão: petróleo, mineral, etc.
Recurso natural renovável: Qualquer dos recursos básicos naturais que
compõem a natureza e que poderão reproduzir-se: os animais, as plantas.
Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente (RIMA): contém o balanço dos
pontos negativos e positivos do impacto ambiental causado por determinada obra,
numa região. O Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente, é baseado na
Constituição Federal e foi regulamentado por lei em janeiro de 1986 e pela resolução
nº 1/86 do Conselho Nacional de Meio Ambiente. Inclui o RIMA as medidas, que são
sugeridas pelos técnicos para a prevenção e/ou redução dos efeitos negativos da obra
e para o incremento dos efeitos positivos.
Sociedade sustentável: Aquela que atende às suas necessidades atuais sem
pôr em risco as perspectivas das gerações futuras. Seve para as empresas o fato de
conciliar o crescimento econômico com estratégias para a proteção ao meio ambiente.
O tema deve ser analisado em conjunto com o “consumo sustentável” e “sociedade
sustentável”.
Voçoroca: Processo erosivo subterrâneo causado por infiltração de águas
pluviais, através de desmoronamento e que se manifesta por grandes fendas na
superfície do terreno afetado, especialmente quando este é de encosta e carece de
cobertura vegetal.
Xaxim: pseudocaule de feto arborescente que é usado para vasos de plantas,
prática extrativista que está levando o vegetal à extinção.
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as suas". No Brasil, até pela abundância de recursos naturais existente, não nos
acostumamos a nos preocupar com a possibilidade de seu esgotamento.
A pergunta que se coloca, então, é: como crescer e se desenvolver sem esgotar
essas fontes e, portanto, sem deixar um novo problema para as próximas gerações?
Em poucas palavras: como promover um consumo sustentável? E indo mais a fundo:
o que eu posso fazer para satisfazer as minhas necessidades sem comprometer a
satisfação dos meus filhos e netos?
O consumo de energia elétrica vem aumentando a cada ano no Brasil. O
comércio, além de ganhar novos estabelecimentos com alto padrão de consumo
(shopping centers, por exemplo), está ampliando o horário de funcionamento. No
segmento residencial, o consumo aumentou com a incorporação de novos
eletrodomésticos, como o forno de micro-ondas.
Consumo sustentável significa "satisfazer as necessidades e aspirações da
geração atual, sem comprometer a capacidade de as gerações futuras satisfazerem
as suas". No Brasil, até pela abundância de recursos naturais existente, não nos
acostumamos a nos preocupar com a possibilidade de seu esgotamento.
A pergunta que se coloca, então, é: como crescer e se desenvolver sem esgotar
essas fontes e, portanto, sem deixar um novo problema para as próximas gerações?
Em poucas palavras: como promover um consumo sustentável? E indo mais a fundo:
o que eu posso fazer para satisfazer as minhas necessidades sem comprometer a
satisfação dos meus filhos e netos?
O consumo de energia elétrica vem aumentando a cada ano no Brasil. O
comércio, além de ganhar novos estabelecimentos com alto padrão de consumo
(shopping centers, por exemplo), está ampliando o horário de funcionamento. No
segmento residencial, o consumo aumentou com a incorporação de novos
eletrodomésticos, como o forno de micro-ondas.
Além da preservação da água e da economia de energia, outro fator importante
para o consumo sustentável é não poluir o ambiente. Por isso, dar um destino
adequado ao lixo é um dos grandes desafios da administração pública em todo o
mundo.
Muito do que deve ser feito para promover um consumo sustentável depende
dos governos e das empresas, mas os consumidores também podem colaborar, e
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muito, nesse sentido, adotando pequenas atitudes começando pela mudança de
alguns hábitos cotidianos em relação à água e energia por exemplo.
O Consumo sustentável prega a necessidade de mudanças de hábitos
cotidianos da pessoa. Pequenas atitudes são importantes para o equilíbrio do binômio
pessoa/natureza.
Em relação ao desenvolvimento sustentável devemos analisar o seguinte: o
modelo de crescimento econômico gerou enormes desequilíbrios. Se, por um lado,
nunca houve tanta riqueza e fartura no mundo, por outro lado, a miséria, a degradação
ambiental e a poluição aumentam dia a dia. Diante dessa constatação, surge a ideia
do desenvolvimento sustentável, buscando conciliar o desenvolvimento econômico à
preservação ambiental e, ainda, ao fim da pobreza no mundo.
A prática do desenvolvimento sustentável é muito importante principalmente
para as empresas. Estas, precisam de gestores que saibam conciliar crescimento
econômico com estratégias para a proteção ao meio ambiente.
Num sentido amplo fortalece-se a percepção de que é imperativo desenvolver,
sim, mas sempre em harmonia com as limitações ecológicas, ou seja, sem destruir o
ambiente, para que as gerações futuras tenham chance de existir e viver bem, de
acordo com as suas necessidades (melhoria da qualidade de vida e das condições de
sobrevivência). As metas gerais do desenvolvimento sustentável são:
√ A satisfação das necessidades básicas da população (educação,
alimentação, saúde, lazer, etc.).
√ A solidariedade para com as gerações futuras (preservar o ambiente de modo
que elas tenham chance de viver).
√ A participação da população envolvida (todos devem se conscientizar da
necessidade de conservar o ambiente e fazer cada um à parte que lhe cabe para tal).
√ A preservação dos recursos naturais (água, oxigênio, etc).
√ A elaboração de um sistema social, garantindo emprego, segurança social e
respeito a outras culturas (erradicação da miséria, do preconceito e do massacre de
populações oprimidas, como, por exemplo, os índios).
√ A efetivação dos programas educativos.
A educação ambiental é parte vital e indispensável na tentativa de se chegar
ao desenvolvimento sustentável, pois é a maneira mais direta e funcional de se atingir
pelo menos uma de suas metas: a participação da população.
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Uma forma de despertar a consciência dos alunos de forma geral é, por
exemplo, estabelecer um projeto já aplicado em algumas escolas chamado de
Educação para a Vida Sustentável que envolve uma pedagogia que coloca a
compreensão da vida com seu ponto central. O educando experimenta um
aprendizado no mundo real que supera nossa alienação da natureza, o que reacende
um sentido de pertinência e desenvolve um currículo que ensina às nossas crianças
os princípios básicos da ecologia, tais como:
-Aquilo que uma espécie desperdiça é a comida da outra espécie e a matéria
circula continuamente pela da teia da vida;
-A energia que guia os ciclos ecológicos emana do sol;
-A diversidade assegura a resiliência;
-Que a vida, desde o seu início, há mais de três bilhões de anos, não tomou o
planeta por combate, mas por atuar em rede.
Essa pedagogia sugere o planejamento de um currículo integrado, enfatizando
o conhecimento contextual, no qual os vários assuntos são entendidos como recursos
a serviço de um foco central.
Uma maneira ideal de alcançar a integração é aproximar-se da chamada
“aprendizagem por projetos”, que consiste em facilitar as experiências de
aprendizagem ao envolver alunos em projetos complexos e contemporâneos, através
dos quais eles desenvolvam e apliquem habilidades e conhecimentos.
Uma das formas de levar a educação ambiental à comunidade é pela ação
direta do professor na sala de aula e em atividades extracurriculares. Por meio de
atividades como leitura, trabalhos escolares, pesquisas e debates, os alunos poderão
entender os problemas que afetam a comunidade onde vivem, a refletir e criticar as
ações que desrespeitem e, muitas vezes, destroem um patrimônio que é de todos.
Os professores são peças fundamentais no processo de conscientização da
sociedade dos problemas ambientais, pois buscarão desenvolver, em seus alunos,
hábitos e atitudes sadios de conservação ambiental e respeito à natureza
transformando-os em cidadãos conscientes e comprometidos com o futuro do país.
Além disso, desenvolvimento sustentável introduz uma dimensão ética e política que
considera o desenvolvimento como um processo de mudança social, com
consequente democratização do acesso aos recursos naturais e distribuição
equitativa dos custos e benefícios do desenvolvimento.
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Vamos elencar a seguir alguns princípios da vida sustentável:
1) Respeitar e cuidar da comunidade dos seres vivos: é quase que um princípio
ético, pois não precisamos e não devemos destruir as outras espécies.
2). Melhorar a qualidade de vida humana: é este o principal objetivo do
desenvolvimento sustentável, permitir que as pessoas realizem o seu potencial e
vivam com dignidade.
3). Conservar a vitalidade e a diversidade do planeta Terra: pois é nele que
vivemos.
4). Assegurar o uso sustentável dos recursos renováveis e minimizar o
esgotamento de recursos não renováveis.
5). Permanecer nos limites da capacidade de suporte do planeta Terra: isso
deve ser analisado em separado nas diferentes regiões, como, por exemplo, não
podemos querer encher as florestas de pessoas morando.
6). Modificar atitudes e práticas pessoais: a sociedade deve promover valores
que apoiem a ética, desencorajando aqueles que são incompatíveis com um modo de
vida sustentável. Deve-se incentivar disciplinas de direito ambiental desde a pré-
escola.
7). Permitir que as comunidades cuidem de seu próprio meio ambiente: as
comunidades e grupos locais tendem a expressarem as suas preocupações e
acharem soluções mais rápidas se estiverem vivenciando o problema.
8). Gerar uma estrutura nacional para a integração de desenvolvimento e
conservação: toda sociedade precisa de leis e de estrutura para proteger o seu
patrimônio; tentar prever os problemas e evitar danos maiores.
9). Constituir uma aliança global: é de extrema importância, pois a falta de
cuidado de um interfere na vida de outrem. Entretanto, não devemos nos contentar
com palavras e sem buscar ações.
10). As empresas devem conciliar o crescimento econômico com estratégias
para a proteção ao meio ambiente.
A análise feita até agora referente ao consumo sustentável e ao
desenvolvimento sustentável deixa clara a importância da questão ambiental em
qualquer discussão e também dentro dos debates da sociedade, no sentido de
enfatizar a consciência de preservação do meio e a evolução para a gestão da
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sustentabilidade, porque, a cada dia, ficam evidentes as consequências das
agressões que o homem comete contra a natureza.
Na verdade, precisamos do esforço geral da sociedade na busca do equilíbrio
pessoa/natureza e com isso contribuir para as futuras gerações (ver art. 225, da
CF/88).
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• a destinação final dos resíduos (lixo);
• a gravidade do aumento das doenças ambientais, produzidas pelo
desequilíbrio da estabilidade planetária; e
• a busca de novos paradigmas de produção e consumo.
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•. Em que intensidade as emissões de fumaça e gases provocadas pelas
queimadas, pelas indústrias, pelos meios de transporte e produção de energia no
Brasil, contribuem para as alterações climáticas globais?
•. Como estas mudanças afetariam os ecossistemas naturais e os de produção
agropecuária no território brasileiro?
•. Que efeitos permaneceriam no ambiente, mesmo que as emissões de gases
e o desmatamento no Brasil fossem controlados?
Não existem ainda respostas definitivas para tais questões. Sabe-se que a
Floresta Amazônica tem importância para o clima no mundo, mas não em que
proporção. É preciso que o País acompanhe os estudos em andamento e utilize a
Amazônia em seu benefício, com a consciência da importância que tem a região em
escala mundial.
A biodiversidade ou diversidade biológica pode ser compreendida como o
conjunto formado pelos ecossistemas, as populações com suas espécies
componentes e o patrimônio genético que as caracterizam, portanto, engloba todas
as plantas, animais e microorganismos, bem como os ecossistemas do qual fazem
parte.
Recentes estudos conduzem à previsão de que o mundo perderá entre 2% e
7% das espécies nos próximos 25 anos, correspondentes à extinção de 8 mil a 28 mil
espécies por ano, ou seja, de 20 a 75 espécies por dia. As Américas do Sul e Central
abrigam 51% das plantas tropicais existentes no mundo, enquanto a África e
Madagascar respondem por 23%, e a Ásia, 26%. Como exemplo cita-se a região de
Cubatão, que apresentava, na época de seu ritmo mais intenso de industrialização
(1950 a 1960), todos os atrativos para a implantação do polo industrial em termos de
proximidade do centro consumidor, de porto marítimo de grande porte, de malha
viária, de disponibilidade de mão-de-obra, água e energia elétrica.
Os aspectos ambientais foram praticamente ignorados nos processos de
análises e nas decisões sobre a instalação de atividades industriais no município, o
que provocou intensa degradação ambiental.
Além disso, os ataques à vegetação da Serra do Mar, provocados pelas
atividades humanas e, particularmente, pelos efeitos tóxicos das emissões industriais
(chuvas ácidas), tornaram suas encostas instáveis, criando riscos de deslizamentos
sobre o complexo industrial.
23
A partir de 1983, foi desencadeado o Programa para a Recuperação da
Qualidade Ambiental de Cubatão, como resposta às pressões sociais em curso. Em
1984, o Programa aprovou vários planos individuais para controle ambiental nas
indústrias.
Cubatão transformou-se, pela gravidade dos níveis de poluição e riscos para a
população, em caso emblemático que atraiu intensa reação. Em 1986, o Ministério
Público do Estado de São Paulo e uma entidade ambiental não governamental
ajuizaram ações civis públicas contra 24 empresas poluidoras pelos danos causados
a Serra do mar.
Hoje, os resultados da aplicação do citado Programa mostram significativa
redução nos níveis de emissão de poluentes, diminuindo o número de ocorrências de
alerta e emergência na região, cuja incidência chegava anteriormente a 17 vezes por
ano.
O caso de Cubatão serve de exemplo de planejamentos feitos sem considerar
as implicações dos aspectos e dos impactos ambientais de um empreendimento
dessa natureza.
Outros problemas ambientais que preocupam as autoridades e toda a
população brasileira estão distribuídos ao longo de todo o território nacional, a saber:
• saneamento básico inadequado ou inexistente;
• crescimento populacional;
• pobreza;
• urbanização descontrolada;
• consumo e desperdício de energia;
• perda de solo agricultável;
• desertificação no Semi- Árido brasileiro;
• práticas agrícolas inadequadas;
• substâncias tóxicas perigosas;
• ineficiente gestão dos recursos hídricos;
• mineração e garimpos predatórios;
• processos industriais poluentes;
• poluição do ar em áreas metropolitanas; e
24
• alteração da Mata Atlântica, da Caatinga e do Cerrado, queimadas na
Amazônia, ocupação e destruição de mangues em toda a costa, principalmente
próximo aos limites urbanos.
25
Calcula-se em 500 mil toneladas anuais o derrame de petróleo nos oceanos.
Entre 1967 e 1983 foram lançadas 90 mil toneladas de resíduos radioativos no mar
pelos países industrializados, o que, oficialmente, não ocorre mais.
Quase 80% dos poluentes lançados nos mares concentram-se nas regiões
costeiras que, além de ser altamente habitado, é um habitat marinho vulnerável. De
acordo com a Academia Nacional de Ciências dos EUA, estimam-se que 14 bilhões
de quilos de lixo são jogados (sem querer ou intencionalmente) nos oceanos todos os
anos.
Outra questão importante que vem sendo objeto de preocupação em todo o
mundo é a água de lastro. Estima-se que, somente na costa brasileira, são
despejadas, anualmente 40 milhões de toneladas de água de lastro, proveniente de
diversas partes do mundo.
Responsáveis pelo transporte de mais de 80% dos materiais comercializados
em todo o mundo, os navios translocam, anualmente, mais de 10 bilhões de toneladas
de água de um local para outro, levando nesse volume cerca de três mil espécies de
organismos vivos. Esses organismos, dispersos por diferentes pontos do bioma
marinho e também fluvial, causam problemas incomensuráveis em função de suas
características adaptativas.
As autoridades buscam estabelecer medidas internacionais de controle, para
evitar que espécies exóticas de grande poder de adaptação se instalem em
ecossistemas frágeis e provoquem desequilíbrios em seu funcionamento. Além de
alterações nos ecossistemas, em geral essas espécies causam grandes prejuízos
econômicos em todo o mundo.
26
13 DANO AMBIENTAL – FORMAS DE REPARAÇÃO
Fonte: www.jj.com.br
27
e) lancem matéria ou energia em desacordo com os padrões ambientais
estabelecidos.
Como se vê, a legislação define poluidor como a pessoa (física ou jurídica)
causadora da degradação ambiental, por conseguinte, poluidor é o degradador
ambiental ou a pessoa que altera adversamente as características do ambiente. O
tratamento legal atribuído a esses conceitos jurídicos (poluidor, poluição e degradação
ambiental) dá ensejo à afirmação de que a poluição não está restrita à alteração do
meio natural, portanto, o meio ambiente a ser considerado pode ser tanto o natural
quanto o cultural e o artificial.
Se a legislação ambiental fornece apenas elementos indicativos da definição
de dano ambiental, a doutrina tem um estudo mais específico e profundo em relação
ao tema, especialmente sobre sua caracterização. Assim, o dano ambiental pode ser
definido como “a lesão aos recursos ambientais, com a consequente degradação-
alteração adversa do equilíbrio ecológico e da qualidade ambiental”.
Primeiro, o dano é um pressuposto da obrigação de reparar e,
consequentemente, um elemento necessário para a configuração do sistema de
responsabilidade civil. Segundo, a definição de dano ambiental abrange qualquer
lesão ao bem jurídico-meio ambiente-, causado por atividades ou condutas de
pessoas físicas ou jurídicas. Ou seja, “o dano ambiental deve ser compreendido como
toda lesão intolerável causada por qualquer ação humana (culposa ou não ao meio
ambiente), diretamente o bem de interesse da coletividade, em uma concepção
totalizante, e indiretamente a terceiros tendo em vista interesses próprios
individualizáveis e que refletem o bem”.
O dano ambiental apresenta características diferentes do dano tradicional,
principalmente porque é considerado bem de uso comum do povo, incorpóreo,
imaterial, autônomo e insuscetível de apropriação exclusiva. Trata-se, aqui, de direitos
difusos, em que o indivíduo tem o direito de usufruir o bem ambiental e também tem
o dever de preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Desta forma, o dano ambiental pode tanto afetar o interesse da coletividade
quanto seus efeitos podem ter reflexo na esfera individual, o que autoriza o indivíduo
a exigir a reparação do dano, seja ela patrimonial ou extrapatrimonial. Assim, o dano
ambiental tem duas facetas:
a) pode ser produzido ao bem público, neste caso, o titular é a coletividade; e
28
b) o dano ecológico, é ainda, o dano sofrido por particular enquanto titular do
direito fundamental.
Nesta perspectiva, o dano ao meio ambiente apresenta certas especificidades
em relação aos danos não ecológicos. Primeiro, porque as consequências
decorrentes da lesão ambiental são, via de regra, irreversíveis, podendo ter seus
efeitos expandidos para além da delimitação territorial de um Estado. Segundo,
porque a limitação de sua extensão e a quantificação do quantum reparatório é uma
tarefa complexa e difícil, justamente em função do caráter difuso, transfronteiriço e
irreversível dos danos ambientais.
Se a interferência do homem no meio ambiente pode gerar danos, é necessário
estabelecer instrumentos de reparação.
A Constituição Federal de 1988 no capítulo dedicado ao Meio Ambiente
estabelece como forma de reparação do dano ambiental três tipos de
responsabilidade, a saber: civil, penal e administrativa, todas independentes e
autônomas entre si. Ou seja, com uma única ação ou omissão pode-se cometer os
três tipos de ilícitos autônomos e também receber as sanções cominadas.
Em matéria ambiental a responsabilidade ambiental observa alguns critérios
que a diferenciam de outros ramos do Direito. Isto porque ela impõe a obrigação de o
sujeito reparar o dano que causou a outrem. É o resultado de uma conduta antijurídica,
seja de uma ação, seja de uma omissão, que se origina um prejuízo a ser ressarcido.
Estas peculiaridades da responsabilidade civil ambiental são importantes, pois
trazem segurança jurídica, pelo fato do poluidor assumir todo o risco que sua atividade
produzir. Além disso, associado à responsabilidade objetiva está o dever do poluidor
de reparar integralmente o bem ambiental lesado, seja por meio da restauração, seja
por meio da compensação ecológica.
Os danos ambientais são de difícil reparação, especialmente em razão de suas
características que dificilmente são encontradas nos danos não ecológicos.
Apresentam, portanto, as seguintes especificidades:
a) os danos ao meio ambiente são irreversíveis;
b) a poluição tem efeitos cumulativos;
c) os efeitos dos danos ecológicos podem manifestar-se além das proximidades
vizinhas;
29
d) são danos coletivos e difusos em sua manifestação e no estabelecimento do
nexo de causalidade; e) têm repercussão direta nos direitos coletivos e indiretamente
nos individuais.
A indenização pecuniária é uma forma de reparação secundária do bem
ambiental lesada, portanto, preterida à restauração do dano ambiental. Por outro lado,
tem como fator positivo a certeza da sanção civil, o que garante o caráter coercitivo
da responsabilidade civil ambiental.
Verifica-se, portanto, na prática, que nem a restauração e nem a compensação
ecológica é capaz de reconstituir os bens ambientais lesados. Neste sentido, a
indenização pecuniária é uma forma de compensação ecológica, embora o sistema
de reparação ambiental tenha como fim principal à recuperação do patrimônio natural
degradado.
A legislação ambiental brasileira determina no artigo 13 da lei 7347/85 que:
“Havendo condenação em dinheiro, à indenização pelo dano causado reverterá a um
fundo gerido por um Conselho Federal ou por conselhos Estaduais que participarão
necessariamente, o Ministério Público e representantes da comunidade, sendo seus
recursos destinados à reconstituição dos bens lesados. ”
Vamos resumir analisando o direito sob a ótica do direito material. Concluímos
que quanto aos danos difusos ambientais, têm-se três maneiras de repará-los:
a) restauração natural;
b) compensação ecológica; e
c) indenização pecuniária (também considerado uma forma de compensação).
A primazia do ordenamento jurídico pátrio é a restauração natural como forma
de reparação do dano ambiental. Somente quando verificada a impossibilidade
técnica de se restaurar o bem degradado é que medidas compensatórias poderão ser
aplicadas.
No caso de aplicação de medidas compensatórias para reparação do dano, é
importante salientar que existe primazia, também aqui, de determinadas formas de
compensação ecológica sobre outras.
Em sentido lato, há que se observar a seguinte ordem de prioridade na
aplicação da medida compensatória:
a) substituição por equivalente no local;
b) substituição por equivalente em outro local; e,
30
c) somente em último caso, indenização pecuniária.
A indenização pecuniária: trata-se da compensação do dano causado por meio
pecuniário, já que, na prática, a reparação do dano é praticamente impossível.
Fonte: www.catarse.me
31
Entretanto, é bom ressaltar que se a denúncia partir de um grupo de pessoas ou com
o apoio de uma ONG, sua força será maior.
Deve ser feita por escrito ou por telefone? Em casos emergenciais, como, por
exemplo, um incêndio florestal, a denúncia pode ser feita por telefone ou
pessoalmente. Nos outros casos, o meio mais eficiente é a denúncia escrita, relatando
o dano com o máximo de detalhes (fatos, data, horário, endereço completo do local e
todos os dados disponíveis dos infratores) e com provas (fotos, reportagens,
documentos, mapa do local,). Pode ser feita, também por abaixo assinado, sendo que
este deve conter não só a assinatura, mas o nome completo e o RG dos signatários.
Dica: na denúncia escrita, é sempre bom guardar uma prova de que o documento foi
entregue (protocolo no órgão responsável ou na empresa, ou, se enviado por correio,
carta com aviso de recebimento - AR).
Para quem mandar a denúncia? Em termos de dano ambiental, o órgão federal
principal pela fiscalização e controle ambiental é o IBAMA. Pode-se remeter a
denúncia para a sede, em Brasília, ou para a superintendência estadual. Já no âmbito
estadual, além da superintendência do IBAMA, pode-se buscar os órgãos estaduais
responsáveis, bem como as Procuradorias do Meio Ambiente, ou, dependendo do
caso, as Polícias Civil ou Militar (tendo em vista que a agressão ambiental é crime).
Em caso de dano contra o consumidor, o mais recomendável é buscar os PROCONs
estaduais e as Promotorias de Defesa do Consumidor.
32
Polícia: a agressão ambiental é crime, quer dizer, tanto a Polícia Civil, quanto
a Polícia Florestal e de Mananciais (faz parte da Polícia Militar) podem realizar
autuações, aplicar multas, embargar obras e apreender materiais utilizados durante
uma infração ambiental.
Poder Legislativo (Senado Federal, Câmara dos Deputados, Assembleias
Legislativas e Câmara de Vereadores): em casos de infrações de maior repercussão,
sobretudo quando dependem de uma política pública, podem agir promovendo
debates públicos, solicitando requerimento de informações aos responsáveis, entre
outras medidas. Contatar a Comissão de Meio Ambiente e de Defesa do Consumidor,
quando houver, ou o parlamentar mais sensível à questão.
Conselhos de Meio Ambiente (Conselho Nacional de Meio Ambiente, Conselho
Estadual de Meio Ambiente ou Conselho Municipal de Meio Ambiente): reúne
representantes do setor público e da sociedade civil, podendo exigir, para infrações
de maior repercussão, ações efetivas por parte dos órgãos de meio ambiente.
CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear: é responsável por todas as
atividades nucleares no país, inclusive o controle e fiscalização de denúncias sobre
lixo nuclear e outros tipos de contaminação radioativa.
Prefeitura Municipal: age em casos de poluição sonora, lixo, construções
clandestinas em áreas de preservação ambiental, praças ou jardins malconservados,
extração irregular de argila e areia, e demais problemas no âmbito municipal.
33
O impacto é positivo quando a ação resulta na melhoria da qualidade de um
fator ou parâmetro ambiental.
O impacto é negativo quando a ação resulta em danos à qualidade de um fator
ou parâmetro ambiental.
A resistência de um ecossistema pode ser entendida como a sua capacidade
de resistir e amortecer impactos negativos sobre a sua estrutura.
A resiliência pode ser entendida como sendo a velocidade de recuperação da
estrutura geral de um ecossistema após um distúrbio, ou seja, é a capacidade
intrínseca de um sistema em manter sua integridade no decorrer do tempo, sobretudo
em relação a pressões externas.
Para entender melhor a resiliência analisemos as seguintes situações:
a). Um ecossistema torna-se degradado quando perde sua capacidade de
recuperação natural após distúrbios, ou seja, perde sua resiliência. Dependendo da
intensidade do distúrbio, fatores essenciais para a manutenção da resiliência como,
banco de sementes no solo, capacidade de rebrota das espécies, chuva de sementes,
dentre outros, podem ser perdidos, dificultando o processo de regeneração natural ou
tornando-o extremamente lento.
b). As áreas desflorestadas diminuem sua capacidade de retenção de água,
aumentando o escoamento superficial, exportando assim grande carga de sólidos
para os cursos de água. Esta destruição ambiental diminui a resistência e a resiliência
dos ecossistemas tendo como consequência o aumento das enchentes em períodos
de intensas chuvas e tornando ainda mais dramáticos os efeitos das secas
prolongadas.
O Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente (RIMA) contém o balanço dos
pontos negativos e positivos do impacto ambiental causado por determinada obra,
numa região. O Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente, é baseado na
Constituição Federal e foi regulamentado por lei em janeiro de 1986 e pela resolução
nº 1/86 do Conselho Nacional de Meio Ambiente. Inclui o RIMA as medidas, que são
sugeridas pelos técnicos para a prevenção e/ou redução dos efeitos negativos da obra
e para o incremento dos efeitos positivos.
Exemplos dos principais impactos ambientais negativos enfrentados por
municípios brasileiros:
34
a) lançamento de esgoto residencial e efluentes industriais, ocasionando
poluição nos corpos de água superficiais e subterrâneos;
b) disposição inadequada dos resíduos sólidos e da saúde;
c) áreas urbanas com crescimento desordenado, mesmo em municípios aonde
há Plano diretor;
d) erosão e assoreamento devido ao desmatamento de matas ciliares,
atividades mineradoras, algumas delas clandestinas e manejo inadequado das áreas
agrícolas;
e) ocupação por residências ilegais em áreas no entorno de antigas voçorocas;
f) alteração dos perfis longitudinais e transversais dos córregos, ocorrendo
degradação da paisagem devido principalmente à extração mineraria e seus acúmulos
desordenados de seus rejeitos, não obedecendo ao que já está previsto por lei. Não
há nenhum manejo adequado com medidas mitigadoras para diminuir os impactos
dessa atividade.
g) principalmente nas áreas urbanas a intensa impermeabilização do solo pela
utilização de asfalto para a pavimentação das ruas e aumento do número de
construções, sem o devido acompanhamento da ampliação da rede de esgoto,
juntamente com mau tratamento das redes mais antigas e do acúmulo de lixo, pela
própria população, nas ruas da cidade, vem acarretando aumento do escoamento
superficial e das inundações, tornando as cidades verdadeiras piscinas nas épocas
da chuva;
h) predominância de monoculturas, como a da cana-de-açúcar com seus
efeitos negativos, por exemplo, as queimadas; retirada de matas ciliares substituídas
pelas culturas, à vinhaça e outros. Todavia, neste caso, mais do que nunca, observa-
se que o poder econômico aliado ao político, tentam demonstrar que os benefícios
desta atividade agrícola excedem em muito os seus impactos negativos (!!). “E se não
fosse à cana? ”, e,
i) utilização sem orientação adequada dos agrotóxicos, ainda recomendados
em doses excessivas àquelas realmente adequadas, aqui outra vez entre o poder
econômico interferindo na melhoria da qualidade de vida e a ambiental;
35
15 A SÉRIE ISO 14000 – SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL (SGA)
A série ISO 14000 foi escrita pelo Comitê Técnico 207 (TC 207), criado pela
Organização Internacional de Normalização – ISO. Onde define os elementos de um
SGA (Sistema de Gestão Ambiental), a auditoria de um SGA, a avaliação do
desempenho ambiental, a rotulagem ambiental e a análise de ciclo de vida.
Para a obtenção e manutenção do certificado ISO 14001 a organização tem
que se submeter à auditoria periódica, realizada por uma empresa certificadora,
credenciada e reconhecida tanto pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade industrial), no caso do Brasil, quanto por outros organismos
internacionais. Nesta auditoria são verificados os cumprimentos de requisitos como:
a) cumprimento da legislação ambiental;
b) diagnóstico atualizado dos aspectos e impactos ambientais de suas
atividades;
c) procedimentos padrão e planos de ação para eliminar ou diminuir os
impactos ambientais;
d) pessoal devidamente treinado e qualificado;
e) entre outros.
A norma tem como foco a melhoria contínua, onde a implantação do SGA ISO
14001 segue a metodologia PDCA (Plan, Do, Check, Act), que em português podemos
traduzir por Planejar, Implementar, Verificar e Analisar criticamente. É observado que
o Sistema de Gestão Ambiental ISO 14001 apoia-se num ciclo de melhoria contínua,
que contém as cinco partes: Política Ambiental, Planejamento, Implementação e
operação, Verificação e ação corretiva e Análise crítica pela administração.
36
16 POLÍTICA AMBIENTAL
Fonte: www.businessnetworking.com.br
17 PLANEJAMENTO
37
significativos sejam considerados na definição de seus objetivos ambientais. A
organização deve manter estas informações atualizadas.
Por exemplo, alguns aspectos típicos: uso de matéria-prima, uso de energia,
emissões atmosféricas, lançamento em corpos d’água, alterações no solo, resíduos
sólidos, resíduo perigoso, ruído e odor.
18 IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO
38
b) os impactos ambientais significativos, reais ou potenciais, de suas atividades
e dos benefícios ao meio ambiente resultantes da melhoria de seu desempenho
pessoal;
c) suas funções e responsabilidades em atingir a conformidade com a política
ambiental;
d) procedimentos e requisitos do sistema de gestão ambiental, inclusive os
requisitos de preparação e atendimento a emergências e as consequências potenciais
da inobservância de procedimentos operacionais especificados.
Qualquer ação corretiva ou preventiva adotada para eliminar as causas das não
conformidades, reais ou potenciais, deve ser adequada à magnitude dos problemas e
proporcional ao impacto ambiental verificado.
A organização deve implementar e registrar quaisquer mudanças nos
procedimentos documentados, resultantes de ações corretivas e preventivas. Esse
elemento da norma é crítico para o contínuo desenvolvimento de seu desempenho
ambiental. A intenção é analisar por que deu errado e fazer alterações para que haja
menos probabilidade de dar errado novamente.
20 CONCLUSÃO
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a) o melhor gerenciamento das questões ambientais para mostrar o
comprometimento com a proteção ambiental;
b) facilidade a obtenção de empréstimos internacional. Pode estar
condicionado a implementação do SGA;
c) redução no valor do prêmio do seguro;
d) possibilitar transações comerciais com alguns clientes, especialmente na
Europa e com o governo americano;
e) atenuação perante tribunais em caso de demanda judicial, com
demonstração de evidência ao comprometimento e esforços realizados;
f) facilitar a realização de acordos multilaterais entre países, onde apareça a
necessidade de mostrar o comprometimento do governo com a proteção ambiental;
g) aumento da vantagem competitiva;
h) melhorar a adequação a legislação ambiental da organização;
i) facilita a prevenção da poluição e conservação dos recursos;
j) conquista de novos clientes e ou mercados;
k) reduz os custos operacionais;
l) permite o envolvimento e conscientização dos empregados, com o aumento
da moral da equipe; e m) ganho de aumento da confiança dos clientes.
Em relação a estes benefícios, deve ser lembrado que não ocorrem de
imediato, há necessidade de que sejam corretamente planejados e organizados todos
os passos para a interiorização da variável ambiental na organização para que ela
possa atingir, no menor prazo possível, o conceito de excelência ambiental, que lhe
trará importante vantagem competitiva.
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BIBLIOGRAFIA
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