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1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 2
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um
aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma
pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é
que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em
tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que
lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.
Bons estudos!
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2 O PROGRESSO E O MEIO AMBIENTE
Fonte: agazeta.com
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Nos últimos anos, o tema Gestão Ambiental tem sido um dos assuntos mais
discutidos em uma série de mudanças que devem passar para se adaptarem aos
impactos contínuos da evolução tecnológica. Existem muitos artigos sobre gestão
ambiental. Porém, as principais definições da ciência ambiental, analisadas sob a
ótica do valor econômico do meio ambiente, são todas publicadas por autores
estrangeiros, não havendo, na maioria dos casos, participação de profissionais da
área de biologia, engenharia ambiental e ciências afins.
Entre as questões discutidas ganha destaque o conceito e a importância do
capital natural; o valor desse capital e os benefícios por ele proporcionados; as
funções da biodiversidade e a sua importância com relação às consequências diretas
de sua degradação no valor do capital natural e; também as relações entre
desenvolvimento tecnológico, economia mundial, responsabilidade social e
conservação da biodiversidade.
Existem vários campos de pesquisa: administração, biologia, economia,
contabilidade, entre outros campos que procuram subsídios de uma forma ou de outra
para que efetivamente valorizar o meio ambiente. Sejam economistas ou
administradores, biólogos ou políticos, cada vez mais os autores usam a mídia
científica para defender seus os argumentos de gestão ambiental.
A proteção ambiental ocupa um lugar tão importante na ciência e na opinião
pública que é difícil para qualquer projeto ou atividade produtiva ser construída sem
separar o impacto ambiental. Portanto, além da necessidade óbvia de proteger os
recursos naturais e as condições da Terra, a maioria das pessoas hoje acredita que
todos no mundo estão diretos ou indiretamente sob pressão para trazer os preços à
vida, governança ambiental na legislação e regulamentação da educação global.
Por muito tempo, a comunidade mundial aceitou ou ignorou a degradação
ambiental, pois os recursos naturais são sempre considerados infinitos e gratuitos
para quem deseja utilizá-los. Todos têm o direito de expulsar (despejar) no meio
ambiente, resíduos ou quaisquer resquícios de diversificadas atividades ao meio
ambiente. Esses resíduos e demais descartes perigosos gerados pelas atividades de
proteção não estão incluídos no custo total das atividades, de forma que os resultados
dessas atividades passam a ser de responsabilidade pública.
Porém, após o surgimento da economia ecológica, essa visão restrita de que o
meio ambiente não é parte integrante da economia mundial mudou nos últimos anos,
pelo menos no que diz respeito à formação sobre esse assunto. Os biólogos usam
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termos da economia ecológica em seus argumentos a favor da conservação da
biodiversidade, na esperança de que, uma vez que governos e empresas percebam
sua importância econômica, eles acreditam na necessidade de proteger o meio
ambiente.
Embora muitos autores tenham elaborado mais do que teorias relacionadas,
conclui-se que o meio ambiente tem valor econômico e que este valor é importante o
suficiente para que os recursos alocados para a conservação não sejam suficientes
para o sucesso do projeto da mesma forma, como o argumento para o valor
econômico pode ser falho, argumentando que a natureza fornece serviços
inestimáveis sem os quais não existiríamos. E, no caso da atribuição ambiental, esta
abordagem pode não ser a mais precisa sob o conceito de desenvolvimento
sustentável, uma vez que não captura as necessidades de recursos que as gerações
futuras precisam.
Deve-se entender que uma espécie humana e suas atividades estão incluídas
nesta definição, e que os humanos interagem com a natureza de uma forma muito
especial, afetando seu equilíbrio, alterando uma estrutura populacional e a dinâmica
da comunidade, sem falar na paisagem. Embora o desenvolvimento tecnológico nas
últimas décadas tenha sido relativamente impressionante, a natureza das atividades
humanas não mudou em uma escala suficiente para que as mudanças ambientais
tenham cessado ou pelo menos tenha sido necessário para ser tão destrutivas quanto
no passado. Portanto, o desenvolvimento tecnológico não se tornou um mediador
entre o crescimento econômico e a conservação da biodiversidade.
Portanto, é necessário adotar um novo contexto para discutir o pareamento
entre as metas de proteção e crescimento econômico. Os esforços para proteção da
biodiversidade devem se concentrar em outros objetivos, não apenas na obtenção de
benefícios econômicos do chamado capital natural, e nem mesmo na utilização de seu
valor econômico como principal referência para definir o valor do ecossistema, é
discussão atual é um dos pontos centrais, mas ainda não foi resolvido por
unanimidade.
Para tanto, ecologistas e conservacionistas devem trabalhar arduamente para
encontrar argumentos usando ferramentas das ciências biológicas, se elas não são
suficientes para fornecer um valor não econômico, mas satisfatório aos serviços
ecológicos e produtos ambientais que são permitidos para a tomada de decisões. Pelo
menos ajuda para fazer uma avaliação econômica. Justamente para esse objetivo, a
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discussão teórica para inserir o pano de fundo dessa temática, e da abertura de
espaço para os profissionais da área da biologia nessa discussão, que este trabalho
foi desenvolvido.
3 GESTÃO AMBIENTAL
Fonte: twenergy.com
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Para tanto, algumas associações adotaram a norma ISO, que é uma
associação padronizada que visa aprimorar seu controle sobre a gestão ambiental de
forma a se destacar no mercado e buscar promover o compromisso da empresa com
a proteção ambiental. Além de promover o comércio entre empresas e as relações
entre diferentes órgãos ambientais, as normas ISO também promove as boas práticas
de gestão empresarial e o avanço tecnológico. Com isso, as principais certificações
ambientais são a ISO 9000, com foco em gestão da qualidade, e a ISO 14000 para a
gestão ambiental.
A certificação ISO 14000 diz respeito à um conjunto de atividades técnicas que
são voltadas para a gestão do meio ambiente da melhor forma. Tal preocupação é
que determina os padrões da gestão ambiental das empresas públicas e privadas. A
vantagem da empresa ao implementar a ISO 14000 é melhorar seu acesso ao
mercado, canais de seguro, capital de baixo custo e relacionamento com o cliente.
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Portanto, o impacto da destruição do meio ambiente nas gerações
contemporâneas e nas gerações futuras, fazem com que as questões relacionadas à
proteção ambiental transcendam como fronteiras nacionais e se tornem globais. Pode-
se constatar que, segundo Gonçalves Dias (2006), ao longo do século XX, ocorreram
muitos acidentes industriais e resultantes. Isso finalmente despertou a preocupação
pública sobre a gravidade do problema.
Alguns problemas ambientais tornaram-se um problema global e, pela sua
visibilidade e causalidade perfeita de compreender, se a forma principal de sensibilizar
as pessoas para os problemas causados pela má gestão ambiental. Ou seja, a
organização é a principal responsável pelo desenvolvimento de matérias-primas e
mudanças no meio ambiente. Esta atividade desenvolvida pela empresa é básica e
necessária, mas, nos últimos anos, tal exploração tem gerado graves problemas
ambientais, cujo aspecto mais evidente é a degradação ambiental. Portanto, os
gerentes da empresa, especialmente os departamentos de proteção ambiental,
devem considerar as questões de proteção ambiental.
Nesse caso, o objetivo da empresa é evitar a divulgação de sua imagem de
agressora ao meio ambiente. Para tanto, desenvolveram e implementaram para assim
contribuir para a sustentabilidade ambiental. Além de atender às exigências
regulamentares do governo, uma organização também atrai mais consumidores
porque sua imagem natural e amigável trará bons resultados e o tornará mais
competitiva.
Isto posto, em uma competição global intensificada entre as empresas,
conforme as expectativas dos consumidores não foram simplesmente reduzidas a
encontrar um determinado produto de qualidade ao menor custo, e são mais exigentes
e dispostos a comprar e consumir os produtos que respeitem a natureza. E desta
forma, é bom para o meio ambiente e para uma organização, as vantagens ambientais
fornecem a sustentabilidade. Por outro lado, desde que o marketing ambiental seja
devidamente explorado, os interesses da empresa residem na melhoria da sua
imagem e no reconhecimento da sociedade e dos consumidores. Em outras palavras,
deixe seu mercado consumidor saber o que a organização está realmente fazendo
para proteger o meio ambiente.
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À medida que as empresas implementarem uma estratégia de reciclagem pós-
consumo, terá vantagens diferenciadas na concorrência. Essa estratégia pode não só
manter um relacionamento direto com os consumidores e cumprir as regulamentações
ambientais vigentes, mas também ganhar oportunidades de negócios, aumento assim
a da organização em seu mercado.
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uma componente essencial do desenvolvimento sustentável
(SOUZA;CATTINI;BARBIERI,2014;STRASBURG;JAHNO,2017).
A urbanização impulsionou diversas mudanças no estilo de vida, principalmente
pela inserção da mulher no mercado de trabalho. Este desenvolvimento impulsionou
o aumento do consumo de alimentos adquiridos fora de casa, contribuindo para o
fortalecimento do setor ecoalimentar comercial (CHAMBERLEM; KINASZ; CAMPOS,
2012; ARAÚJO; MARTINS; CARVALHO, 2015).
O setor de refeições coletivas a inda apresenta dificuldades no quesito gerência
ambiental. Os resíduos sólidos provenientes de suas atividades constituem uma
parcela considerável de poluentes e este gerenciamento inadequado
Promove grandes impactos ambientais. Considerando que o problema tende a
se agravar, os resíduos sólidos ganharam notoriedade como um grave problema
ambiental contemporâneo (GOUVEIA, 2012; POSPISCHEK; SPINELLI; MATIAS,
2011).
Nesse sentido, a elaboração de refeições de forma sustentável não deve
estar apenasrelacionada à produção e a transformação dos alimentos até o seu
produto final, mas tambémaos processos que utilizam grandes quantidades de
recursos naturais e geram diversos tipos deresíduos. É preciso considerar ainda
o elevado consumo de energia e a geração de resíduossólidos, líquidos e
gasosos. Mesmo após o ciclo de produção estar completo e o produto final chegar
à mesa dos consumidores, o impacto continuará presente devido ao descarte das
sobras,embalagens e substâncias utilizadas na higienização dos utensílios,
equipamentos e instalações em geral (SILVA et al, 2021).
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4 SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL
Fonte: unichristus.edu.br
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Com a ampla aceitação internacional da família de normas ISO 9000 - a norma
do sistema de gestão da qualidade e o início da disseminação das normas ambientais
em todo o mundo, a ISO1 INTERNATIONAL STANDARDS ORGANIZATION realizou
pesquisas para avaliar a necessidade de normas internacionais aplicáveis à gestão
ambiental, culminando na criação do padrão da série ISO 1 0012. Como BS 7750 e
EMAS, a série ISO 1 001 É também um padrão de uso voluntário que orienta a criação
e implementação de um sistema de gestão ambiental em nível corporativo, e é o único
amplamente aceito e padrão internacional aplicado para o sistema de gestão
ambiental. Para obter a certificação da série ISO 1 001, assim como outras normas
ISO, as empresas devem passar por etapas formais de implementação, que são
confirmadas por auditorias externas (NICOLELLA, 2004).
.
Fonte: consultoriaiso.org
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A norma da ISO 14000 corresponde a um sistema de gestão ambiental, ao qual
a International Organization for Standardization – ISSO publicou, e esta série de
padrões incluem orientações sobre: auditoria ambiental; avaliação de desempenho
ambiental; rotulagem ambiental e; análise do ciclo de vida do produto. Em outras
palavras, estabelece os requisitos do sistema de gestão ambiental que permitem à
organização desenvolver diretrizes e objetivos que levem em consideração os
requisitos legais e comuniquem impactos ambientais significativos.
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reduzir os conflitos e / ou sobreposições entre os agentes envolvidos. (OLIVEIRA,
2009 apud ALVES, 2019)
Portanto, é necessário que as empresas monitorem, controlem, estimulem e
cumpram as exigências da legislação brasileira com as diversas ferramentas e
softwares oferecidos pelo século XXI, demonstrando, monitorando e controlando os
resultados de seu sistema de gestão ambiental. (ALVES, 2019. p. 12)
De acordo com SOUZA (2011), A ISO está organizada em vários comitês
técnicos compostos por especialistas de diferentes países membros. O comitê de
gestão ambiental (Comitê Técnico TC - 207) fundado em 1993 tem como objetivo
desenvolver normas internacionais de gestão ambiental, com o objetivo de certificação
por organismos de certificação. O TC 207 está dividido em subcomitês temáticos
diferentes:
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Quando as propostas de cada subcomitê são concluídas, os padrões TC207
são aprovados e se tornam padrões internacionais. A série ISO 14000 pode
ser vista em dois grandes blocos, um voltado para a organização e outro para
o processo, conforme demonstrado na figura abaixo. (MAIMON, 1996 apud
SOUZA, 2011)
Gestão Ambiental
ISO 14000
Rotulagem Ambiental
Sistema de Gestão Ambiental
Análise de Aspecto
Ciclo de Ambiental
Vida dos
Avaliação de Auditoria Produtos
Desempenho Ambiental Padrões
Ambiental Avaliação do Produto
Avaliação da
Organização
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6 APLICAÇÃO DOS PADRÕES DA ISO 14001
Fonte: https://bit.ly/3rr9pF3
Como pode ser visto, um SGA permite que a organização atue em seus
processos de forma a garantir a proteção do meio ambiente e a redução dos impactos
causados por suas atividades. Para isso, devem ser incluídos elementos
interdependentes, como a estrutura organizacional, a divisão de responsabilidades e
o planejamento de práticas, procedimentos e processos (OLIVEIRA e SERRA, 2010)
Existem dois tipos de sistemas de gestão ambiental mais amplamente
utilizados em todo o mundo, EMAS e IS0 14001, ambos com o objetivo comum de
garantir uma boa gestão ambiental e determinar a responsabilidade ambiental
corporativa. A mais conhecida e utilizada no Brasil é a família NBR ISO 14000, na qual
a NBR ISO 14001 foi desenvolvida para especificar requisitos para sistemas de gestão
ambiental, auditorias ambientais, avaliações de desempenho ambiental e análises de
ciclo de vida. (SOLEDADE et al., 2007; SOUZA, 2009)
De acordo com SEIFFERT, (2011). Os temas da NBR ISO 14001 são, além da
análise e revisão, a definição da política ambiental, a definição de metas e objetivos,
o monitoramento e medição, bem como a correção dos desvios identificados, sempre
buscando a melhoria contínua do desempenho ambiental.
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Os tópicos da NBR ISO 14001 são o estabelecimento da política ambiental
nacional, a definição de objetivos e metas, o monitoramento e medição e correção dos
desvios identificados, bem como sua análise e verificação, buscando sempre a
melhoria contínua de seu desempenho ambiental. (PEDROZA; REIS; VARONI, 2018)
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A verificação se inicia com os métodos listados como monitoramento e
medição, avaliação de conformidade, ações corretivas e preventivas. A última parte
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de verificação são as auditorias internas, como uma forma sistemática para rever os
processos do SGA e para validar se estão dentro dos objetivos definidos.
A NBR ISO 14001/2015 tem uma estrutura conhecida como anexo SL que
facilita a integração com a NBR ISO 9001/2015 (gestão da qualidade), junto à outras
normas que foram e serão publicadas posteriormente, como a NBR ISO 5001:2018.
Essa estrutura possui um texto central idênticos e termos e definições que são comuns
a ambos os padrões.
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7 O PROFISSIONAL DE GESTÃO AMBIENTAL
Fonte: anchieta.br
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Os profissionais dessa área atuam também em empresas privadas, em órgãos
públicos e em terceiro setor. Para melhor entendimento, veja algumas áreas de
atuação:
7.2 Educação
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os temas ambientais. E com isso orientando os cidadãos sobre como ajudar o meio
ambiente e ensinando quais são as atitudes sustentáveis no seu dia a dia.
7.3 Certificação
Por exemplo, para obter o certificado ISO 14000, a empresa precisa de todo o
processo de produção, descarga de poluentes e gestão de resíduos de acordo com a
legislação nacional e os padrões definidos pela ISSO, e o responsável por
implementar essas mudanças na empresa é o gestor ambiental.
Além de ajustar os procedimentos o gestor ambiental responsável pela
certificação, também precisa treinar toda a equipe de trabalho, acompanhando os
avaliadores durante as visitas à empresa e fiscalizando todas as áreas da empresa
para garantir o cumprimento das normas.
7.4 Geoprocessamento
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7.5 Extração de Recursos Naturais
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8 A GESTÃO AMBIENTAL E OS IMPACTOS AMBIENTAIS
Fonte: https://bit.ly/3IbGhaN
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“Impacto ambiental é qualquer alteração das propriedades físicas, químicas
e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou
energia resultante de atividades humanas que, direta ou indiretamente,
afetem: a saúde, segurança e o bem-estar da população; as atividades
sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias e o meio
ambiente e a qualidade dos recursos ambientais”. (CONAMA, 2000)
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Após intercalar os dados da planilha, é feita uma análise global dos aspectos e
impactos sob a ótica do método FMEA (Failure Mode ans Effect Analysis, em
português, Análise de Modos de Falhas e Efeitos). Em seguida, ações serão geradas
para abordar todos os aspectos da empresa e todos os impactos ambientais.
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O FMEA diz respeito à um método que é utilizado visando identificar, delimitar
e descrever as não conformidades geradas pelo processo das empresas (seus efeitos
e causas), para através da ação de prevenção poder diminuí-los ou eliminá-los.
As etapas de concepção do FMEA são:
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Porém, mais comumente, a LAIA é executada por uma empresa de consultoria
ambiental com experiência na área, pois se os aspectos e impactos principais
excluídos da lista, a empresa assumirá definitivamente a responsabilidade por si
mesma para o plano de processamento e ação, que é extremamente perigoso.
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A VG Resíduos pode auxiliar na investigação dos aspectos e impactos
ambientais dos resíduos gerados pela empresa por meio de relatórios detalhados
sobre cada tipo de resíduo gerado, transportado e descartado pela empresa.
Por meio desse sistema, é possível saber, por exemplo, quantos destinos foram
realizados no último período selecionado, a quantidade de cada lixo enviado, cada
tipo de forma de destino, para onde a empresa envia cada tipo de lixo e qual empresa
gera mais ou menos, quanto a empresa gasta (ou arrecada) em cada destino, etc.
Existem muitas opções de relatórios que auxiliam no gerenciamento de
resíduos. O mais interessante é que eles são gerados automaticamente sem
necessidade de fornecer novamente os dados de cada geração ao sistema. Basta
usar o sistema todos os dias e ele coletará automaticamente todas as informações
necessárias para gerar o relatório.
Portanto, o levantamento de aspectos é um fator de responsabilidade, além dos
impactos ambientais, que é um método importante para uma gestão ambiental eficaz.
O LAIA inclui o diagnóstico das condições ambientais da empresa e auxilia na tomada
de decisões, como já mencionado. A pesquisa pode ser realizada por meio de um
sistema especializado em gestão ambiental, como o software VG Resíduos.
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8.1 Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA
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A elaboração do estudo de impacto ambiental é apoiada por pesquisas
ambientais, que são elaboradas por uma equipe multidisciplinar que diagnostica, aula,
análise e avaliação dos possíveis impactos ambientais do projeto.
Portanto, uma Avaliação de Impacto Ambiental pode ser entendida como uma
ferramenta de planejamento ambiental, ou seja, uma atividade técnico-científica que
visa identificar, prever e explicar o impacto de um projeto no meio ambiente.
Apesar disso, em uma perspectiva mais ampla, o AIA pode ser visto como um
procedimento inserido no âmbito das políticas públicas nacionais. Nesse sentido, é
caracterizado por um conjunto de procedimentos, incluindo:
Fonte: sanityconsultoria.com
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As mudanças climáticas são resultado de ações humanas, principalmente
corporativas. Muitos deles não seguem boas práticas em seus processos produtivos
e colocam em risco o meio ambiente. Derramamentos de óleo no oceano, transporte
de gases poluentes e descarte derrotado de resíduos são alguns exemplos de danos
causados por empresas ao ecossistema. Para evitar esses danos, existe uma
legislação ambiental. A legislação ambiental inclui leis, decretos e soluções
destravadas a estabelecer regras para as operações da empresa e o comportamento
ambiental dos cidadãos. Essas disposições legais também estipulam atos ilegais e
penalidades em caso de violação da lei.
Municípios, governos estaduais e governos federais podem editar seus próprios
regulamentos ambientais. No entanto, os dois primeiros precisam seguir as diretrizes
em nível federal.
A legislação ambiental tem um papel muito importante no desenvolvimento
sustentável, por ser uma forma legal de exigir que as empresas ajustem suas práticas
para proteger os recursos naturais. Prevenindo assim, os danos à natureza e às
comunidades do entorno da base produtiva da organização, o cumprimento das
regulamentações ambientais beneficia diretamente a imagem da empresa. Os
consumidores estão cada vez mais atentos e, portanto, buscando comprar produtos
de empresas ecologicamente corretas.
São as leis ambientais que definem as normas e as violações que devem ser
compreendidas e praticadas por se tratar de regras. Por haver um processo de
mudança de comportamento na sociedade civil e no mundo dos negócios, que não
está apenas relacionado a possíveis penalidades legais, mas também em que todos
assumam uma postura de compartilhamento de responsabilidades para superar os
desafios ambientais que já vivenciamos.
O quadro abaixo apresenta duas leis que podem ser consideradas como
marcos em questões relativas ao meio ambiente:
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Há outras leis de suma importância que necessitam ser citadas. Veja o quadro
abaixo, que especificará cada um:
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Vale lembrar que, as leis aqui enumeradas, são apenas parte do Direito
Ambiental do País. Ainda possui inúmeras outras matérias como: decretos, atos
normativos e resoluções. Existe também, regulamentações de órgãos comprometidos
com o cumprimento da lei, como por exemplo o Conselho Nacional do Meio Ambiente
(Conama) e o Ministério do Meio Ambiente.
Assim como é preciso ter conhecimento da legislação específica de cada
Estado, considerando que as normas que são estabelecidas pela legislação federal
ou estadual, são sempre aconselháveis optar pelas mais restritivas, visando assim,
não correr o risco de sofrer punições. Toda lei ambiental que integra a legislação
ambiental brasileira tem um objetivo. Por exemplo, a política nacional de resíduos
sólidos busca administrar os resíduos sólidos para evitar o descarte incorreto. Para
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tanto, foram ferramentas de redução, reaproveitamento, reaproveitamento, tratamento
e destinação final ambientalmente correto. A Lei de Proteção dos Recursos Hídricos
visa proteger os corpos hídricos do país, etc. Para tanto, é evidente que os objetivos
da legislação ambiental brasileira se resumem em:
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10 CONCEITO E NOÇÕES GERAIS DO DIREITO AMBIENTAL E SEUS
PRINCÍPIOS
Fonte: ambientelegal.com
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É o meio ambiente que nos proporciona vida. É importante compreender que
o meio ambiente não é um simples objeto de pesquisa ou um armazém de
matérias-primas.[...] ele tem um significado muito maior e nós, seres
humanos, somos apenas uma parte desse contexto.
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Nesse momento, o compromisso e a seriedade de exercer essa obrigação
imposta a todos é extremamente valioso, pois todos compartilham o mesmo ambiente
e as consequências afetam a todos. Ressalte-se que o artigo 225 do CF utiliza o termo
“todos” em sua composição. A palavra tudo se dirige não só ao homem, mas também
a tudo que tem vida. Portanto, os humanos são limitados em sua exploração dos
animais e da natureza. Como todos são protegidos pela própria CF
, há um conflito legal que leva a visões conflitantes.
Como exemplo, tome-se a farra do boi, questão abordada pelo STF no RE
153.5318, onde sua prática foi proibida por crueldade animal. Quando uma tradição
cultural é confrontada com ações que violam o direito imposto pelo artigo 225 da CF,
surge a questão de até onde a tradição cultural pode ir. O artigo 225 da CF é claro em
sua disposição quando afirma:
“Toda pessoa tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado
, bem de uso comum do ser humano e essencial à sadia qualidade de vida[...]”, de
modo que se pode dizer que as tradições culturais que produzem crueldade, tortura e
ilegalidade não se apresentam como elemento essencial da qualidade de vida. Assim,
o direito ambiental visa proteger cada vida e proteger o que é essencial para os seres
humanos. O advento da CF resultou na recepção da Lei 6.938/81, que tem como
objetivo o exposto no art. 2:
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Aludidos princípios constituem pedras basilares dos sistemas políticojurídicos
dos Estados civilizados., sendo adotados no Brasil e internacionalmente
como fruto da necessidade de uma ecologia equilibrada 10 e indicativos do
caminho adequado para a proteção ambiental, em conformidade com a
realidade social e os valores culturais de cada Estado.
Até os anos 1980 o termo sustentável era mais utilizado por profissionais da
área ambiental como referência a um ecossistema que permanece robusto e
estável (resiliente), apesar de agressões decorrentes da exploração humana.
Por exemplo, pesca sustentável é aquela que não compromete a reprodução
dos cardumes, isto é, não afeta a sua estrutura enquanto nicho ecológico.
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foco necessários para a implementação do plano estratégico. Para atingir as metas
propostas em anos anteriores, a ONU promoveu a Agenda 21, lançada na Rio 92.
Segundo Pereira, Silva e Carbonari (2011, p. 72) a Agenda 21:
[...] foi concebida como um plano de ação para ser adotado nos níveis
internacional, nacional e local, envolvendo diversos tipos de atores sociais
(governos, empresas, organismos internacionais e Organizações Não
Governamentais) que podem cooperar para a solução dos problemas
socioambientais.
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comunidades sustentáveis – Tornar as cidades e os assentamentos humanos
inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis; Objetivo 12: Consumo e
produção responsáveis – Assegurar padrões de produção e de consumo
sustentáveis; Objetivo 13: Ação contra a mudança global do clima – Tomar
medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos;
Objetivo 14: Vida na água – Conservação e uso sustentável dos oceanos,
dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável;
Objetivo 15: Vida terrestre – Proteger, recuperar e promover o uso
sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as
florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e
deter a perda de biodiversidade; Objetivo 16: Paz, justiça e instituições
eficazes – Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o
desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e
construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis;
Objetivo 17: Parcerias e meios de implementação – Fortalecer os meios de
implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento
sustentável;
Princípio do Poluidor-Pagador
Tal princípio pode ser visto como reparador dos danos ambientais, tanto quanto
possível. É importante ressaltar que esse princípio exime da obrigação de manter e
reparar os danos causados ao meio ambiente, mas isso não significa que haja direito
à sua deterioração. Para Fiorillo (2021, p. 109):
42
Este tema já foi abordado pelo STF na Ação Direta de Inconstitucionalidade
3.378-6-DF de 2008, com a seguinte decisão:
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Assim, para tornar obrigatório o pagamento pelo uso do recurso ou pela sua
poluição não há necessidade de ser provado que o usuário e o poluidor estão
cometendo faltas ou infrações. O órgão que pretenda receber o pagamento
deve provar o efetivo uso do recuso ambiental ou a sua poluição. A existência
de autorização administrativa para poluir, segundo as normas de emissão
regularmente fixadas, não isenta o poluidor de pagar pela poluição por ele
causada.
Princípio da Prevenção
Há danos ambientais que podem ser irreparáveis ou irreversíveis, para que tal
deterioração não ocorra, ressalta-se o princípio da prevenção. A Constituição Federal
garante em seu texto a obrigação de todos de evitar o meio ambiente na acepção do
Art. 225 caput. Este princípio coloca em prática a prevenção de danos intencionais ou
desastres que são conhecidos por ocorrer. Em um exemplo prático, construindo um
negócio e uma área a ser desmatada, a causa desse dano precisa tomar medidas que
forneçam esses dados ou minimizem ao máximo, e uma dessas ações pode ser o
plantio de árvores em áreas desmatadas. Segundo Machado (2002, p. 67) baseia-se
no princípio da prevenção:
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Com o conhecimento do mal ou perigo que isso pode representar para a
sociedade, fica fácil agir e não precisa sofrer a necessidade de recuperação. Nesse
sentido, o direito ambiental tem como objetivo fundamental a prevenção de danos
ambientais.
Princípio da precaução
Embora este princípio seja equivalente ao anterior, eles são diferentes entre si
e são aplicados de formas diferentes no campo jurídico. Segundo Bonjardim e Aguiar
(2010, p. 111):
A Declaração do Rio de 1992 incluiu esse princípio em seu texto como um dos
fundamentos para alcançar seus objetivos. O Princípio 15 da Declaração, que leva em
conta este princípio, implica a existência de medidas governamentais. O texto afirma
(1992, p. 5): Para proteger o meio ambiente, o princípio da precaução deve ser
amplamente observado pelos Estados em conformidade com os dois poderes.
Quando houver ameaça de dano grave ou irreversível, a falta de certeza científica
absoluta não deve ser utilizada como razão para retardar a adoção de medidas
efetivas e economicamente viáveis para prevenir a degradação ambiental. Machado
em sua obra Direito Ambiental Brasileiro cita a visão do autor Marchisiso (2011, p. 69):
Princípio da Participação
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Um meio ambiente saudável e equilibrado é um direito de todos, mas também
a obrigação de mantê-lo. Esta obrigação de cada parte não implica obrigação do poder
público e da sociedade em geral, conforme previsto no artigo 225.º da CF. Este
princípio também é apoiado pelo Princípio 10 da Declaração da Rio 92, que afirma
(1992, p. 4):
46
distributivamente acessível a todos; e) efetivar o princípio da participação,
entre outras finalidades.
Princípio da Informação
47
Princípio da Cooperação entre os Povos
48
11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito ambiental. 11. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris,
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