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Sustentabilidade e desenvolvimento sustentável

Com o desenvolvimento das atividades industriais, vieram


grandes impactos ambientais e isso não é nenhum segredo. O ritmo acelerado
dessas atividades impede que o meio ambiente tenha tempo necessário para se
recuperar do consumo dos seus recursos pelo homem e dos resíduos gerados
por eles.

Para tentar diminuir esse impacto, vários estudiosos pesquisam e fazem


discussões que vêm sendo realizados há mais de duas décadas pelos países,
principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento sustentável. Isso trouxe
algumas melhorias ao longo dos anos, mas ainda tem que ser feito muita coisa
diante desse problema global, visando atitudes mais sustentáveis.

A sustentabilidade visa estabelecer um equilíbrio entre o que a natureza


pode nos oferecer, o limite para o consumo dos recursos naturais e a melhora
na nossa qualidade de vida. Já o desenvolvimento sustentável tem como objetivo
preservar o ecossistema, mas também atender às necessidades
socioeconômicas das comunidades e manter o desenvolvimento econômico.

Quando uma empresa age de forma sustentável ela se torna ética diante
dos fornecedores, dos clientes e de toda a sociedade. Antes, isso não era uma
prática tão viável, mas devido aos avanços dos meios de comunicação, as
empresas conseguem divulgar suas ações, produtos e serviços de uma forma
muito mais rápida, atraindo cada vez mais adeptos a essa recente abordagem
ambiental.

Hoje em dia, muitas empresas se preocupam em agir de forma


sustentável e alinham esse objetivo às suas prioridades e estratégias, visando a
preservação ambiental, responsabilidade social e diminuição de custos.
Uma organização que, por exemplo, através de ações estratégicas
consegue diminuir, ou mesmo substituir, uma das matérias-primas de um
processo industrial por um material com potencial para ser reutilizado, pode
diminuir consideravelmente o custo do seu processo, além de causar menos
impacto ambiental.

Dessa forma, podemos dizer que a empresa agiu de forma sustentável e


alinhou o seu negócio a atitudes para o desenvolvimento sustentável, buscando
atender às suas necessidades e, ao mesmo tempo, preservando os recursos
naturais para que futuras gerações possam usufruir dos mesmos recursos.

As empresas devem procurar desenvolver a mentalidade de seus


colaboradores e incentivar mudanças de atitudes individuais, encorajando o
desenvolvimento de ideias inovadoras e sustentáveis.
Consumismo e impactos ambientais

O consumo excessivo tem sido um dos principais problemas enfrentados


pela sociedade atual, especialmente nos países desenvolvidos. O consumismo
desenfreado tem impactos significativos no meio ambiente, contribuindo para a
degradação ambiental e alterações climáticas.

O impacto ambiental do consumismo pode ser visto em várias áreas,


como o uso excessivo de recursos naturais (petróleo, gás, madeira e água) na
criação de bens de consumo, a produção de lixos e a poluição do ar e da água.

A produção de resíduos também é um problema associado ao


consumismo. O descarte inadequado de resíduos sólidos, como plásticos,
metais e outros materiais, prejudica o meio ambiente e a nós mesmos, já que
esse descarte incorreto desses resíduos, pode contribuir para a proliferação de
doenças.

Além disso, essa produção desenfreada contribui para a emissão de


gases do efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2), que é um dos
principais gases responsáveis pelas mudanças climáticas.

Além disso, a poluição da água pode afetar a saúde humana e a vida


marinha, comprometendo a biodiversidade.

Nesse contexto, as empresas têm um papel importante a desempenhar


na redução do impacto ambiental do consumismo, podendo adotar práticas
sustentáveis em sua produção, promovendo a eficiência energética, a redução
de resíduos e a utilização de recursos naturais renováveis, além da adoção
de tecnologias limpas e a gestão eficiente de recursos., promovendo a educação
ambiental entre seus funcionários e clientes.
Obsolescência programada

Obsolescência Programada, também chamada de obsolescência


planejada, é quando um produto lançado no mercado se torna inutilizável ou
obsoleto em um período de tempo relativamente curto de forma proposital, ou
seja, quando empresas lançam mercadorias para que sejam rapidamente
descartadas, estimulando o consumidor a comprar novamente.

Essa é uma prática muito comum no capitalismo, mas devido à essa ação,
muitos produtos “obsoletos” são descartados diariamente, contribuindo para o
impacto ambiental.

Tempo de degradação de matérias descartáveis

O tempo de decomposição do lixo no meio ambiente varia de acordo com


o produto que está sendo analisado. Alguns materiais, como o vidro e o plástico,
demoram centenas de anos para sumir completamente do ambiente, enquanto
outros, como o papel, levam poucos meses. Fato é que, independentemente do
tempo de decomposição, muitos desses materiais causam danos ao ambiente e
aos seres vivos e, portanto, não devem ser descartados de maneira incorreta.

Descartar o lixo de maneira adequada é fundamental para que materiais


como plástico e vidro não permaneçam no ambiente causando danos às
espécies. Portanto, é primordial termos consciência ecológica e repensarmos
também nossos hábitos de consumo.

Os 3 R’s (reduzir, reutilizar e reciclar)

O nome 3 R’s vem da abreviação das três medidas a serem adotadas


pelas pessoas para a melhoria do meio ambiente: reduzir, reutilizar e reciclar.
Com esses três principais passos, com certeza, o meio ambiente ficará mais
preservado, pois a geração de lixo pela sociedade será menor. É evidente que
essa não é a única medida de preservar a natureza, mas sem dúvidas é um
importante passo para conscientizar e sistematizar uma prática sustentável.

De modo geral, seguindo esses princípios, primeiramente devemos


reduzir o lixo produzido. Quando produzido, analisaremos se o lixo pode ser
reutilizado ou reciclado. Se isso não for possível, descarte-o de maneira correta.

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