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Sumário
OBRAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS .......................................................................... 1
NOSSA HISTÓRIA ......................................................................................................... 3
1 – INTRODUÇÃO .................................................................................................... 4
2- OBRAS PÚBLICAS ............................................................................................... 7
2.1- Construções Públicas e Sustentabilidade .......................................................... 8
2.2- As Construções Sustentáveis no Brasil ............................................................ 11
2.3- Certificações de Construção Sustentável ........................................................ 13
2.3.1- Leed ................................................................................................................. 13
2.3.2- AQUA-HQE .................................................................................................... 14
2.3.3- LEED E AQUA-HQE .................................................................................... 14
2.4- Principais Materiais de Construção Ecológicos ............................................. 14
2.5- A Sustentabilidade Visando à Economia da Obra ......................................... 16
2.6- Contribuições Para a Sustentabilidade na Construção Civil ........................ 18
3- CIDADES NO BRASIL SE DESTACAM POR SUAS OBRAS PÚBLICAS
SUSTENTÁVEIS ...................................................................................................... 19
3.1- Da teoria à realidade: cidades brasileiras e suas ações sustentáveis ............ 21
4- NOVOS RUMOS PARA AS CONSTRUÇÕES VERDES E A LEGISLAÇÃO
APLICÁVEL............................................................................................................. 28
4- REFERÊNCIAS ................................................................................................... 35
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NOSSA HISTÓRIA
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1 – INTRODUÇÃO
Por haver essa preocupação este conteúdo tem como principal objetivo relatar
sobre a importância da sustentabilidade principalmente em obras públicas.
Nos dias atuais muito se fala sobre sustentabilidade, mas poucas coisas são
feitas em prol desse conceito. Mais na realidade qual o significado de sustenta-
bilidade e sua importância para a sociedade?
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Podemos conceituar a sustentabilidade como ações e gestões sustentáveis que
visem o cuidado com o meio ambiente. São ações humanas que tragam artifícios
para suprir as necessidades dos seres humanos, sem comprometer o futuro das
próximas gerações. Sua função é desperta o cuidado e a busca de soluções que
possam minimizar as ações das mudanças climáticas e ambientais causadas
pela ação predatória do homem (NORO et al., 2009).
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Por esse motivo o objetivo principal relatar sobre a importância da sustentabili-
dade principalmente em obras públicas, pois as mesmas já estão sendo incluí-
das em um sistema de sustentabilidade através das licitações que buscam em-
presas que visem diminuir os impactos ambientais sobre os materiais usados
nessas construções.
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2- OBRAS PÚBLICAS
Segundo o Tribunal de Contas de União (TCU) (2014) obras públicas está con-
ceituada como toda e qualquer construção, reforma, fabricação, recuperação ou
algum tipo de ampliação de bem públicos. Isso pode acontecer de forma direta
(quando os próprios órgãos assumem pelas obras) ou as obras podem ser con-
tratadas por licitações (obras contratadas por terceiros). Para que esse último
aconteça é necessário adotar regimes de contratação tais quais:
Independente se a obra for direta ou por licitação devem ser levados em consi-
deração alguns critérios. Após a criação do projeto da construção a ser realizada,
se deve observar a regularização da obra por licenciamento ambiental conforme
a resolução que dispõem as resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente
(Conama) nº 001/1986 e nº 237/1997 e da Lei nº 6.938/1981. Esse documento
visa um estudo do Impacto Ambiental (EIA) e a implementação do Relatório de
Impacto ambiental (RIMA) como parte importante do projeto (TRIBUNAL DE
CONTAS DE UNIÃO, 2014).
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Esse licenciamento é importante para qualquer construção, pois á a partir dele
que se podem averiguar os impactos que uma construção trará ou causará para
o meio ambiente, e em quanto tempo ele conseguira se reconstruir.
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Segundo Corrêa (2009) a incorporação de práticas sustentáveis na construção
de obras tanto públicas quanto particulares está sendo vista como uma tendên-
cia que a cada dia cresce no mercado. Sendo seu uso um caminho sem volta,
pois os governos, consumidores, investidores e associações estão sempre em
alerta, onde são estimulados e pressionados ao mesmo tempo para a incorpo-
ração das práticas da sustentabilidade dentro das obras minimizando o impacto
ao meio ambiente e econômica para a obra. E que para que uma obra seja re-
conhecida como sustentável deve apresentar os seguintes requisitos básicos:
Adequação ambiental; Viabilidade econômica; justiça social e Aceitação cultural.
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Ainda segundo a autora algumas construções sustentáveis são chamadas de
“Construção Verdes”, pois todas as obras são projetadas para funcionar como
um sistema em perfeita harmonia com o meio ambiente.
Além disso, para que a construção esteja dentro da era da sustentabilidade com
a ajuda dos 4 R’s, ainda se pode incluir 5 conceitos básicos mais de suma im-
portância nas obras que busquem diminuir os impactos ambientais causados
pela construção civil:
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A aplicação desses conceitos faz perceber a importância da sustentabilidade na
realização de obras na construção civil, e de como elas ajudam a no melhora-
mento da reutilização dos resíduos gerados e no uso de alternativas naturais que
possam contribuir com a diminuição de materiais poluentes. Por esses motivos
os órgãos públicos estão trabalhando criteriosamente sobre o uso de matérias
em obras que serão realizadas diretamente ou por licitação.
Consentine e Borges (2016) destacam que foi na década de 1990 que no Brasil
surgiram as medidas consistentes na busca por construções sustentáveis, com
estudo que foram possíveis mesurarmos os processos de reciclagem, desperdí-
cio de materiais e energia, e chega à conclusão que na construção civil era ne-
cessário a mudança de estratégias para a e economia mundial. Tal afirmação é
uma prova de que não é preciso tanta tecnologia na construção sustentável, é
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possível alcança-la gerindo bem os recursos e aproveitando o que é oferecido
pelo local.
Por esse motivo há uma necessidade de uma relação harmoniosa entre a indús-
tria e o consumidor, pois são necessárias mudanças culturais, de valores e de
comportamentos sobre a sustentabilidade. Por isso são significativas mudanças
tais quais: a felicidade atrelada ao usufruir ao invés do consumir; a valorização
da durabilidade do produto em detrimento da moda instantânea; e, a adoção do
transporte público ou mesmo o não transporte (NASCIMENTO, 2012).
E para que isso seja possível é necessário destacar a importância dos métodos
de certificação de acordo com as agências dos países de origem mesmo que
não possam lidar com problemas ambientais graves. Embora a construção sus-
tentável seja tema amplamente discutido no meio acadêmico e entre lideranças
empresariais, seus princípios ainda não são colocados em prática, talvez pela
posição de retaguarda de órgãos governamentais líderes devido ao poder de
compra (AGOPYAN; JOHN, 2011).
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O papel das certificações ambientais de construção sustentável destaca-se pe-
rante a crescente preocupação com os significativos impactos ambientais gera-
dos pelas atividades da construção civil e perante a importância deste setor para
o desenvolvimento sustentável (HERZER; FERREIRA, 2016).
2.3.1- Leed
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2.3.2- AQUA-HQE
Segundo Laruccia (2014) sempre após uma construção existem vários restos de
materiais que geram impactos negativos ao meio ambiente, e são descritos
como resíduos sólidos de construção civil.
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Quadro 1. Materiais que podem ser substituídos visando à sustentabilidade do setor
Cimento Ecológico
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Tijolo Ecológico
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Figura 1. Resumo das prioridades a se adotar no projeto de uma construção
sustentável
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exemplo, reduzir a quebra de tijolos solicitando ao fornecedor de blocos cerâmi-
cos o envio de blocos previamente cortados.
Há quem diga que a sustentabilidade em obras saia muito mais cara que o nor-
mal, mas se for levado em conta a quantidade de material que é desperdiçado,
a técnica da sustentabilidade sai mais barata, pois agrega o reaproveitamento
de quase todos os resíduos sólidos desprezados nas obras.
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naturais, formas alternativas de energia, reuso da água, além de dissemi-
nar essas práticas entre colaboradores e as partes envolvidas nos empre-
endimentos;
Desenvolver campanhas educativas periódicas sobre separação e reci-
clagem do lixo; uso racional da água e energia; saneamento, etc., tanto
internas como para as famílias dos colaboradores e suas comunidades;
Na formação de parcerias, consórcios ou terceirização de serviços, os lí-
deres estabelecem pré-condições de compromisso quanto à qualidade,
saúde, meio-ambiente e segurança para as pessoas e os ambientes dos
empreendimentos;
Promover a organização e higiene nos ambientes de trabalho, através de
programas como o 8-S – programa educativo e de mudança comporta-
mental baseado numa série de ações voltadas ao bem-estar nos ambien-
tes organizacionais, além de produzir, entre outros benefícios, a redução
de desperdícios, aumento da produtividade e do lucro (Côrtes et al.,
2011).
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Nesse sentido, um fato que não se pode ignorar é o posicionamento das cidades
brasileiras frente ao cumprimento das metas propostas e convencionadas pela
ONU, em 2015. Elas incluem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
(ODS) e o acordo global definido na 21ª Conferência das Partes (COP-21) para
a diminuição do aquecimento global e da emissão de gases de efeito estufa.
Segundo o Programa Cidades Sustentáveis, a expectativa do Brasil é de contri-
buir com uma redução de 37% até 2025 e de 43% até o ano 2030.
Diante do contexto de que nosso país ocupa o primeiro lugar entre os países
mais urbanizados da América Latina, o Programa criou o chamado Guia Gestão
Pública Sustentável (GPS).
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3.1- Da teoria à realidade: cidades brasileiras e suas ações sustentá-
veis
Embora ainda haja muito o que fazer para nossas cidades e/ou capitais serem
consideradas, de fato, 100% sustentáveis, a gestão de alguns municípios já deu
passos importantes rumo à sustentabilidade, graças às suas obras públicas, pro-
gramas ou espaços urbanos inteligentes. Em parte dos projetos, tecnologias sus-
tentáveis, mobiliários e equipamentos adequados ou “soluções verdes” permiti-
ram uma melhor mobilidade, mais qualidade de vida e a diminuição de resíduos,
sendo os grandes responsáveis por levar um novo conceito às cidades.
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Não poderia ser diferente! Uma das maiores cidades do mundo, sendo a maior
do Brasil, a cidade de São Paulo conta com diversos projetos de caráter susten-
tável, seja pelos materiais de construção empregados, seja por seus sistemas
construtivos modernos e ambientalmente corretos. Um deles é o novo Hospital
Municipal da Vila Brasilândia, que tem sido edificado pela prefeitura com o má-
ximo aproveitamento de ventilação e luz naturais, sistema de reuso de água para
jardins e vasos sanitários e placas solares próprias para gerar água quente.
Já uma das obras públicas que, se replicada em outros projetos, poderá fazer
de Santos uma cidade sustentável, é a Unidade de Educação Mário de Almeida
Alcântara. Após reforma, a escola se tornou a primeira da rede municipal a con-
tar com captação e reutilização de água de chuva, além de aquecimento por
meio de energia solar para abastecimento dos chuveiros e torneiras da cozinha.
O projeto seguiu as diretrizes do novo Plano Diretor de Desenvolvimento e Ex-
pansão Urbana de Santos, que incentiva obras com o uso de recursos naturais.
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Obras públicas sustentáveis na cidade do Rio de Janeiro
Outra das cidades brasileiras que contam com projetos inteligentes, econômicos
e ecologicamente responsáveis, o Rio de Janeiro é detentor de programa habi-
tacional que entregou apartamentos sustentáveis a uma comunidade carente.
Cada residência é composta por janelas que oferecem luminosidade natural,
lâmpadas de LED, reuso de águas pluviais, áreas comuns com sensor de pre-
sença, vasos sanitários com duplo acionamento e sistema de aquecimento solar.
As ruas de acesso à comunidade ainda contam com asfalto de borracha.
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Mais uma ação do Rio no âmbito de construções sustentáveis é o Cenpes –
Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobrás. O objetivo maior do pro-
jeto do complexo foi a busca por total eficiência energética, o que também incluiu
a captação de água com o uso de seis cisternas e a iluminação e arejamento
naturais, além de telhado termoacústico formado por mantas de garrafas PET. A
obra pública foi projetada pelo renomado escritório de arquitetura Zanettini.
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limpa; a proposta não só minimizou os impactos ao meio ambiente, como resul-
tou em conforto aos usuários e maior eficiência energética.
Conhecida antiga por suas práticas urbanas, obras públicas e planejamento ba-
seados em sustentabilidade, o destaque mais recente da capital paraense são
as suas Estações de Sustentabilidade.
O projeto das unidades chama a atenção não só pelo conceito, mas também
pela proposta construtiva: as estações foram instaladas em containers maríti-
mos e sua última unidade projetada de forma a recuperar uma área abandonada
da cidade. O calçamento com acessibilidade, os paraciclos e o paisagismo na-
tural são outros de seus pontos positivos.
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A ideia das Estações de Sustentabilidade de Curitiba ainda é nobre e sustentável
por ter como objetivo a centralização da coleta voluntária de resíduos recicláveis.
Dentre eles, estão vidro, papel, papelão, metal, plástico e, no caso das estações
do tipo 2, entulhos da construção civil e resíduos vegetais como gramas, poda
de árvores etc.
A vantagem da iniciativa curitibana não só permite uma coleta maior de lixo re-
ciclável, como possibilita a redução de custos com o descarte e o combate a
pragas, dentre elas os temidos mosquitos transmissores de doenças.
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A preocupação com a sustentabilidade tem levado a Indústria da Construção
Civil, a grandes transformações e à absorção de novos conceitos gerenciais. São
diferenciais cada vez mais importantes para as empresas que fabriquem produ-
tos ou prestem serviços que não degradem o meio ambiente. Estudos compro-
vam que as empresas que cultivam uma forte imagem de responsabilidade social
apresentam melhor desempenho financeiro, inclusive no mercado acionário.
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na construção civil, para a redução de resíduos sólidos e a diminuição do uso de
recursos naturais visando o cuidado com o meio ambiente.
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Na Constituição Federal, são destacadas três referências diretas à propriedade:
a inviolabilidade da propriedade; garantia do direito de propriedade e a qualifica-
ção que toda a propriedade atenderá sua função social.
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popular e regulador de institutos jurídicos como o solo criado, o direito de pre-
empção, as operações urbanas, a transferência do direito de construir etc.
Dessa forma, o plano diretor constitui o instrumento pelo qual se efetiva o pro-
cesso de planejamento urbanístico local. Demonstra ser um instrumento em po-
tencial da demanda por proteção ambiental, uma vez que normatiza a atuação
estatal junto com a comunidade na ordenação de um meio ambiente urbano
equilibrado e saudável promovendo a qualidade de vida no meio ambiente ur-
bano. O direito de propriedade que era absoluto, exclusivo e perpétuo, sofreu
uma relativização em virtude da função social da propriedade inserida na Cons-
tituição Federal de 1988.
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Hugo de Brito Machado do discorrer sobre a progressividade do IPTU, ressalta
que do ponto de vista da política urbana, pode-se entender que a propriedade
cumpre sua função social quando atender às exigências fundamentais da urba-
nização que estejam expressas no Plano Diretor. Isto, no entanto, segundo o
tributarista, não significa que não existam outras formas pelas quais a proprie-
dade também tenha que cumprir sua função social, até porque a propriedade há
que ser encarada como riqueza que é, e não apenas como elemento a ser tra-
tado pelas normas de política urbana.
Nessa mesma trilha José Souto Maior Borges, destaca que a função social não
é a de um atributo ou apêndice, que possa vir ou não a se agregar ao domínio.
A Constituição Federal não prevê alternativas para o exercício do direito de pro-
priedade: com ou sem função social. Propriedade só com função social. A pro-
priedade deverá, portanto, exercer sempre a função social.
Os incentivos fiscais com vistas à preservação ambiental, para fins deste estudo,
devem ser analisados considerando as questões do meio ambiente urbano. Im-
portante destacar, então, que a gestão do meio ambiente urbano representa um
desafio complexo para as sociedades contemporâneas. Não se trata apenas de
considerar a preservação dos recursos ambientais, mas também de assegurar
condições de vida digna à população, propiciando que parcelas da sociedade
não sejam excluídas do processo de desenvolvimento das cidades. Assim, o
meio ambiente, qualificado de urbano, engloba tanto o meio ambiente natural
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quanto o meio ambiente transformado, resultado da ação do homem e da socie-
dade, ou seja, o meio ambiente na e da cidade.
A função social da propriedade, como afirma José Afonso da Silva, não se con-
funde com os sistemas de limitação da propriedade, pois estes se relacionam
com o respeito ao direito do proprietário, enquanto a função social da proprie-
dade integra a própria estrutura do direito de propriedade.
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Com esses programas habitacionais e intervenções nos impostos, ajudou a
construção civil a um representativo crescimento nos últimos anos. Neste con-
texto pode ser considerada a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializa-
dos (IPI) para os materiais necessários ao setor. De igual modo o Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC) e o programa do governo Minha Casa, Minha
Vida, que possibilita a aquisição de moradias com preços reduzidos, além do
crescimento da construção civil, visam propiciar melhores condições de vida.
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No município, uma gestão ambiental integrada deve levar em consideração di-
versas dimensões (econômica, social, cultural e ambiental), incluindo o fortaleci-
mento de cooperações intermunicipais e a participação da população na defini-
ção de prioridades associadas às práticas de gestão ambiental que devem en-
volver planejamento, controle, acompanhamento e comunicação permanentes.
Assim, pode-se afirmar que a gestão do meio ambiente urbano representa, um
desafio complexo que, além de levar em consideração a preservação dos recur-
sos naturais, deve também assegurar condições de vida digna à população, pro-
piciando que parcelas da sociedade não sejam excluídas do processo de desen-
volvimento das cidades.
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4- REFERÊNCIAS
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GARÉ, 2011. Contribuições da Construção Civil Brasileira para o Desenvol-
vimento Sustentável. 2011. 167 f. Dissertação (Mestrado em Administração) –
Universidade Municipal de São Caetano do Sul, São Caetano do Sul, 2011.
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ROSA, A. Rede de governança ambiental na cidade de Curitiba e o papel
das tecnologias de informação e comunicação. Dissertação de mestrado.
Gestão Urbana. Pontifícia Universidade Católica do Paraná, 2007.
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo: Ma-
lheiros, 1992.
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 21ª ed. São
Paulo: Malheiros Editores, 2002.
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