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De acordo com a SEMACE, a palavra “ambiente” indica a esfera, o círculo, o âmbito que nos cerca, em
que vivemos. O conceito de ambiente deve ser globalizante, abrangendo toda a natureza original e
artificial, bem como os bens culturais correlatos, compreendendo, portanto, o solo, a água, o ar, a flora, a
fauna, as belezas naturais, o patrimônio histórico, artístico, turístico, paisagístico e arqueológico.
2 – Cite algumas das iniciativas criadas pela esfera federal com o intuito de proteger o meio
ambiente e ao desenvolvimento sustentável:
A instituição da Política Nacional de Saneamento, em 1967 (Lei Federal nº 5318); a Política Nacional do
Meio Ambiente, em 1981 (Lei Federal nº 6938); a Política Nacional de Recursos Hídricos em 1997 (Lei
Federal n° 9.433); a Lei de Crimes Ambientais, em 1998 (Lei Federal nº 9.605); o Novo Código Florestal
Brasileiro (Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, oriunda do Projeto de Lei nº 1.876/99); a Política
Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (Lei n º 12.305 de 05 de agosto de 2012).
3 – A Constituição Federal nos artigos 225 e 23, incisos IX e X, dizem que a União, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios têm algumas competências em comum, quais são elas?
É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: proteger o meio
ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; promover programas de construção de
moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico; combater as causas da
pobreza e os fatores de marginalização promovendo a integração social dos setores desfavorecidos”. (
O conceito de sustentabilidade nasceu no século XX com James Lovelock, a partir das ideias de Aldo
Leopold, e tomou notoriedade atingindo, atualmente, os níveis desejados pelos seus idealizadores. A
sustentabilidade é formada por um tripé composto por aspectos básicos e devem coexistir nos projetos em
equilíbrio; Aspectos esses: ambiental, social e econômico
Porque pensar e agir com sustentabilidade passa a ser uma questão de estratégia global, sobrevivência
empresarial e política social, estabelecida em encontros e fóruns mundiais cada vez mais significativos
Porque assim como a Engenharia, a sustentabilidade possui caráter extremamente integrador, permitindo
conciliar diferentes abordagens, que visam o respeito ao meio ambiente, a eficiência energética e dos
materiais, a promoção social com maior segurança aos trabalhadores e à viabilidade econômica,
produzindo bens mais duradouros e atraentes do ponto de vista do investimento. Esses conceitos, quando
aplicados a indústria da construção civil, irão refletir em uma proposta inovadora e urgente de se construir.
Construção sustentável significa que os princípios do desenvolvimento sustentável são aplicados à cadeia
produtiva do empreendimento como um todo. Isto abrange a extração e beneficiamento da matéria-prima,
passando pelo planejamento, projeto e construção das edificações e obras de infraestrutura, até a sua
demolição e o gerenciamento dos entulhos. Os materiais deverão ser escolhidos de modo a minimizar a
mineração e o extrativismo e contribuir para sua recuperação. Deve-se reduzir o consumo de solo, água e
energia durante a manufatura dos materiais, durante a obra e depois dela, e trabalhar de modo lógico,
pensando na cadeia de produção dos materiais.
8 – Quais os aspectos que a construção civil sustentável aborda?
Aborda o ciclo de vida em todos os níveis, inclusive como objetivo do escopo, e precisa solucionar os
impactos ambientais que a obra possivelmente irá ocasionar como movimento de terra, resíduos da
construção, emissão de carbono, resíduos gerados pelos moradores e, assim, buscar a eficiência na
utilização de todos os recursos utilizados e resíduos gerados.
Um dos grandes problemas ambientais decorrentes da geração de Resíduos da Construção Civil (RCC`s)
é o adensamento de espaços disponíveis nas cidades para descarte de tais, uma vez que eles
correspondem a mais de 50% dos resíduos sólidos urbanos em cidades de médio e grande porte no
Brasil. Outro fator a se destacar é a extração desnecessária de recursos naturais que poderiam ser
evitados com a reutilização e/ou reciclagem do entulho gerado. Além disso, o entulho é responsável por
elevados custos socioeconômicos e ambientais nas cidades, em função das disposições finais não
realizadas de maneira correta.
10 - Alguns aspectos podem ser destacados na consideração da dimensão ambiental junto aos
empreendimentos da construção civil, quais aspectos são esses?
• Água: Permeabilidade do solo; Utilização de águas pluviais; Limitação do uso de água tratada para
irrigação e descarga; Redução na geração de esgoto e a demanda de água tratada; Introdução de
equipamentos economizadores de água.
• Energia: Otimização do desempenho energético, através do bom desempenho térmico da edificação, uso
de aparelhos energeticamente eficientes e uso da iluminação natural e sistemas de iluminação eficientes;
Uso de energia renovável; Minimização dos problemas de ilhas de calor e impacto no microclima;
Estratégias de ventilação natural; Conforto térmico.
• Além destes, também podem ser avaliados os seguintes aspectos ligados à dimensão ambiental:
redução de perdas na construção; durabilidade; e impacto ambiental do canteiro de obras
11 – Nos projetos sustentáveis são analisados tanto o ambiente externo quanto o interno. Porque
isso acontece?
Para se entender melhor a relação dos moradores com esses espaços, considerando as escalas,
proporções, ordens, massas, texturas, funções, os contextos e condições sociais, é realizada uma reflexão
sobre a cultura, o clima da região e sua economia, unindo a arte, a ciência, a tecnologia e a natureza. A
construção sustentável eleva os padrões tanto de cuidado como de desempenho das edificações,
podendo chegar a uma arquitetura neutra em carbono, oferecendo ambientes funcionais, saudáveis,
seguros e não tóxicos para seus habitantes.
Os principais objetivos do treinamento são: a) preparar as pessoas para a execução imediata das diversas
tarefas peculiares a organização; b) dar oportunidades para o contínuo desenvolvimento pessoal, não
apenas no cargo atualmente ocupado, mas também em outros que o indivíduo possa vir a exercer; c)
mudar a atitude das pessoas, a fim de criar entre elas um clima mais satisfatório, aumentando-lhes a
motivação e tornando-as mais receptivas às técnicas de supervisão e gestão.
14 - De acordo com a Conferência de Tbilisi, ocorrida em 1977, na ex União Soviética, como deve
ser um processo de Educação Ambiental?
• Abrangente: extrapola as atividades internas da escola tradicional, deve ser oferecida continuamente em
todas as fases do ensino formal, envolvendo a família e toda a coletividade. A eficácia virá na medida em
que sua abrangência atingir a totalidade dos grupos sociais.
• Globalizador: considera o ambiente em seus múltiplos aspectos: natural, tecnológico, social, econômico,
político, histórico, cultural, moral, ético e estético. Deve atuar com visão ampla de alcance local, regional e
global.
• Contextualizador: atua diretamente na realidade de cada comunidade, sem perder de vista a sua
dimensão planetária.
15 – Segundo a Educação Ambiental Empresarial, de que maneira as empresas podem agir para o
público externo e interno?
Para o público externo, as empresas podem oferecer palestras, apoio financeiro, capacitação profissional,
professores, alunos e outros. Para o público interno, a educação ambiental pode ser realizada de maneira
pontual na maioria das vezes, abordando a prevenção de riscos, resolução de conflitos, cuidado com o
ambiente, saúde e segurança; capacitação, preparação para certificações, redução de práticas
indesejadas, percepção sistêmica, formação de agentes internos.
As principais barreiras para a prática da educação ambiental ainda são: o entendimento de educação
ambiental como um custo, o próprio Capitalismo, a formação deficitária de profissionais que atuam na
área, em relação aos demais profissionais das empresas que não têm formação ambiental.
De acordo com WWF, a “Pegada Ecológica” de um país, de uma cidade ou de uma pessoa, corresponde
ao tamanho das áreas produtivas de terra e de mar, necessárias para gerar produtos, bens e serviços que
sustentam seus estilos de vida. Em outras palavras, trata-se de traduzir, em hectares (ha), a extensão de
território que uma pessoa ou toda uma sociedade “utiliza”, em média, para se sustentar.
19 - No ano de 1998, foi criado nos EUA o sistema de certificação ambiental de edifícios que viria a
ser o sistema de maior reconhecimento e de maior aplicação a nível mundial. De que certificado
está falando?
Sistema LEED (Leadership In Energy and Environmental Design), desenvolvido pelo United States Green
Building Council. O LEED trouxe uma novidade à questão da certificação ambiental de edifícios: pré-
requisitos nas áreas de impacto ambiental. O objetivo era fazer com que o edifício possuísse um
desempenho mínimo e equilibrado nas várias áreas de impacto ambiental, antes de permitir a um edifício
ambicionar uma certificação ambiental.
O conceito de ZEB (Zero Energy Building) que, de forma simplificada, significa um edifício que produz sua
própria energia com fontes renováveis, foi recentemente apresentado à indústria da construção civil. Outro
conceito do século XXI é o da Energy-Plus House, que é um edifício que produz mais energia com fontes
renováveis do que consume. Recentemente também, foi lançado um novo sistema de certificação de
edifícios que incorpora um conceito inovador de sustentabilidade, o Living Building Challenge (LBC). O
conceito desta filosofia é tomar cada decisão no projeto, tendo como foco principal o desempenho
ambiental e não as implicações mercadológicas das soluções.
- Os resíduos nomeados Classe A são aqueles que podem ser reutilizados ou reciclados na própria obra
como agregados. Exemplos: materiais cerâmicos, tijolos, azulejos, blocos, telhas, placas de revestimento,
argamassa, concreto e solos resultantes de obras de terraplanagem. Caso não sejam aproveitados na
própria obra, devem ser encaminhados para usinas de reciclagem ou aterros de resíduos da construção
civil e armazenados de modo a permitir sua reutilização ou reciclagem futura.
- Os resíduos Classe B são aqueles que podem ser reciclados para outras utilizações. Exemplos: papel e
papelão, plásticos, metais, vidros, madeiras e gesso. É recomendada pela resolução 307 que seja
realizada a separação destes materiais no canteiro de obras, em coletores devidamente sinalizados. A
madeira pode ser armazenada em baias ou caçambas identificadas. Esses resíduos devem ser
reutilizados na própria obra quando possível, ou encaminhados a empresas ou cooperativas licenciadas
que façam sua reciclagem. Também podem ser enviados às áreas de transbordo e triagem (ATTs), que
lhes darão destinação final correta.
- Já os resíduos Classe C são aqueles que não podem ser reciclados ou recuperados. Ao lidar com esses
materiais é importante evitar ao máximo o desperdício. A resolução 307 do CONAMA não traz exemplos
de resíduos deste tipo. Nele encaixam-se materiais que não são considerados perigosos (Classe D) e para
os quais ainda não há técnicas de reciclagem. Esse tipo de resíduos devem ser separados dos demais e
encaminhados para ATTs ou destinados a aterros sanitários preparados para seu recebimento.
- Os resíduos de Classe D são aqueles considerados perigosos e capazes de causar riscos à saúde
humana ou ao meio ambiente, caso de forma inadequada. Podem ser tóxicos, inflamáveis, reativos
(capazes de causar explosões) ou patogênicos (capazes de transmitir doenças). Exemplos: tintas,
solventes (e materiais que contenham solventes, como o primer utilizado em impermeabilizações),
ferramentas ou materiais de Classe A, B ou C contaminados, dentre outros. Esses resíduos devem ser
encaminhados para ATTs ou destinados a aterros industriais licenciados específicos para esta classe.
23 - Segundo o sítio da Fiesp, devem ser levadas em contas certas prioridades na gestão dos
resíduos sólidos. São elas:
• Não geração: realizar a atividade produtiva sem que ocorram perdas ao longo do processo e demais
atividades que o suportam.
• Reutilizar: identificar e buscar alternativas para viabilizar técnica e economicamente o uso de refugos e
perdas no próprio processo ou em outro, tanto do ponto de vista mássico quanto energético.
Um documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos, observadas
suas características e riscos, no âmbito dos estabelecimentos geradores de resíduos das diversas
atividades e contemplando os aspectos referentes à segregação, coleta, manipulação, acondicionamento,
transporte, armazenamento, tratamento, reciclagem e a disposição final dos resíduos sólidos.
Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Fornece os princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes
para a gestão de resíduos sólidos integrada no Brasil, compreendendo os resíduos perigosos, as
responsabilidades dos geradores e do poder público e os instrumentos econômicos aplicáveis.