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influência da vanguarda artística europeia. Destaque para a Semana de Arte Moderna de 1922,
realizada em São Paulo, que marcou uma manifestação significativa dessa influência. Em 1927,
Flávio de Carvalho causa escândalo no concurso para o Palácio do Governo do Estado de São
Paulo com um projeto estritamente racionalista. Além das influências europeias, começa a
surgir uma tendência de valorização da tradição indígena. O movimento antropofágico, em
1928, propõe um retorno à herança pré-colombiana. Visita de Le Corbusier e as Autoridades:
Em 1929, Le Corbusier visita São Paulo e Rio de Janeiro, profere conferências e discute
problemas urbanísticos com as autoridades. A reviravolta decisiva no movimento brasileiro
ocorre com a Revolução de Getúlio Vargas em 1930. Os artistas de vanguarda passam a fazer
parte da elite dirigente. Logo em seguida teve o impacto da revolução de 1930 onde os
conflitos decorrentes da Revolução de 1930 afetam a construção civil no Brasil por alguns
anos. Nesse período ouve uma mudança onde teve a ´participação dos arquitetos nos
projetos relacionado a área da saúde e da educação onde Oscar Niemeyer realizou varias
obras notáveis incluindo Igrejas. Niemeyer introduz transformações na imagem arquitetônica.
Simplifica o repertório racionalista, adotando motivos elementares e espaçados. Onde oouve
um impacto Internacional e muito reconhecimento onde o repertório arquitetônico brasileiro
começa a ser amplamente influenciado por essas transformações. A utilização de azulejos de
Portinari na arquitetura brasileira se torna mais comum. As obras de Niemeyer se destacam
pela simplificação e espaçamento dos elementos. Isso cria uma imagem arquitetônica
despojada, por vezes quase nua, onde ouve essa inovação em edificações introduzindo o
conceito como pilotis, terraço-jardim, pan de verre e brise-soleil. Os projetos de Niemeyer
incluem a criação de amplos espaços públicos ao redor e sob os edifícios. Em 1942, P. L.
Goodwin e E. Kidder-Smith visitam o Brasil. Eles publicam o livro "Brazil Builds," que destaca o
movimento arquitetônico brasileiro. Essa publicação marca o início do reconhecimento
internacional do movimento arquitetônico brasileiro.
Plano de Lúcio Costa para Brasília: O projeto de Lúcio Costa para Brasília é escolhido e se
baseia em unidades urbanas hexagonais que podem ser expandidas até quatorze. Ele cria um
equilíbrio econômico para a futura cidade. O eixo Norte-Sul é uma moderna rodovia que
direciona o tráfego externo para o coração da cidade, onde estão localizados os setores
residenciais. O eixo Leste-Oeste organiza as áreas de decisão e forma o eixo monumental do
novo centro político. Onde incrementaram as zonas residenciais compostas por blocos amplos
que devem ser projetados de forma unitária. O planejamento das quadras envolve a venda de
quotas de terreno em vez de lotes individuais.O espaço da cidade é controlado e unificado por
meio de técnicas rodoviárias e paisagísticas de parques e jardins. Oprojeto de Costa é
simétrico devido aos dois eixos, mas essa simetria causa desafios, já que partes da cidade
estão crescendo em outras direções. A simetria pode não corresponder à totalidade do
organismo urbano. Onde oive a Urbanização de Brasília como uma Mudança na Paisagem
Urbana.
A experiência de Chandigarh ainda estava em aberto na época em que o texto foi escrito. Le
Corbusier enfrentou dificuldades para prosseguir seu trabalho, e após sua morte, ainda era
aguardada a realização completa do complexo monumental
Influência da Arte Japonesa na Arte Ocidental: A arte japonesa influenciou a arte ocidental,
especialmente o movimento Art Nouveau, que considerou principalmente o aspecto exterior e
pitoresco da arquitetura japonesa. As referências à arte do Extremo Oriente continuaram a ser
notadas nas experiências de vanguarda após a Primeira Guerra Mundial. Mondrian, por
exemplo, supostamente teve sua orientação inicial na pintura influenciada pela arte japonesa.
Itten, durante seu curso na Bauhaus, usava elementos da arte chinesa e textos de Lao Tsé e
Chuang Tsu. Frank Lloyd Wright, que viveu em Tóquio de 1918 a 1922, descreveu como as
estampas japonesas o influenciaram, especialmente em termos de simplificação e eliminação
do insignificante em sua própria arquitetura e design.