Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Cidades humanas
Clarissa da Silva Flôr
Clarissa Stefani Teixeira
Olavo Kucker Arantes
Organizadores
Clarissa da Silva Flôr, Clarissa Stefani Teixeira, Olavo Kucker Arantes
Autores
Clarissa da Silva Flôr, Clarissa Stefani Teixeira, Olavo Kucker Arantes
Design e edição
Mariana Barardi
F632d
www.via.ufsc.br
minoritária no cinema, estabelece uma rela- novas narrativas e expectativas, luta pelo reco-
ção direta, próxima e imediata com o mundo nhecimento de seus direitos e de suas identi-
em que se vive. Cada vez mais estratégias em dades. Entretanto, o cotidiano das pessoas nas
vídeo têm sido utilizadas como forma de com- cidades, as relações com os espaços públicos
informativa e com os diferentes canais de pu- humanas ainda precisa ser explorado. Sendo
blicação muitos dos conteúdos pertinentes das assim, os vídeos apresentados neste docu-
diversas áreas ficam difíceis de serem localiza- mento abortam a revitalização urbana como
Nova Zelândia.
Ano: 2013
País: Dinamarca
tube.com/watch?v=JAzJ93Lbd-U
tube.com/watch?v=xCGWHlpnzYE
senta a realidade que as grandes metrópoles que por meio de pequenas iniciativas conse-
expectativas ainda maiores para os próximos paços públicos, habitação, o valor para com o
anos. A trama se desenvolve por meio de en- meio ambiente, o uso racional da água. Essas
trevistas com especialistas, como Helle Soholt iniciativas tornaram estas cidades mais propí-
e Edward Glaeser. Ainda expõe cidades como cias e com qualidade de vida para as pessoas.
Ano: 2016
tube.com/watch?v=_RCYXcRrKGk
das pessoas.
Ano: 2017
País: Brasil
tube.com/watch?v=SgCxDRU2nnk
tube.com/watch?v=QfpKgnLRGRY
O documentário aborda a temática das bicicle- de Bike) e Gilberto Dimenstein (Catraca Livre).
tas de acordo com diversas percepções. Con- Traz a experiências destes com a bicicleta en-
ta com a participação de Celso Cardoso (Bike quanto trabalho, diversão, qualidade de vida
Town), Paulo Saldivo (professor catedrático da ou um instrumento do futuro para uma cidade
USP), Aline Cavalcante (organização Las Ma- do futuro. A trama também aborda a necessi-
grelas), Eduardo Rocha (diretor de marketing dade de infraestrutura para o uso coletivo da
da Caloi), José Police Neto (vereador), Eduardo bicicleta, e a bicicleta como um instrumento
Ano: 2013
País: Brasil
MOBILIDADE
meio de transporte
O episódio da série “Cidades e Soluções” trou- brasileiras sobre o uso das bicicletas, a malha
xe a temática das bicicletas enquanto meio de cicloviária na cidade do Rio de Janeiro e no Bra-
transporte nas cidades. Esta deixou de ser con- sil, a conexão das bicicletas com outros modais
nar um modal de locomoção. Além disso, propi- que tange a ausência de ciclovias, sinalização
cia benefícios para a saúde, redução da poluição e fiscalização. A série acompanhou a rotina de
atmosférica, melhora a mobilidade, bem como o um advogado que vai para o trabalho pedalan-
relacionamento com a cidade. O episódio con- do. Mostrou também o “Bike Rio Café” um es-
tou com a participação de José Lobo da ONG paço que envolve cafeteria, estacionamento de
Transporte Ativo. Lobo abordou as estatísticas bicicletas e local para banho no centro do Rio.
Ano:2015
País: Brasil
Documentário na íntegra:
https://www.youtube.com/watch?v=BNiim7iVIl4
tornar as cidades e ambientes mais próprios lelamente a isso, faz um comparativo com a
para as pessoas, no suprimento de suas ne- chamada cidade criativa da Pedra Branca, na
Ano: 2016
País: Brasil
A reportagem é sobre a cidade sul coreana, água da chuva, painéis solares, sistema de re-
pital Seul, foi construída onde anteriormente tes. Ao longo da reportagem é possível perce-
era mar. Aterrado para que pudesse colocar ber como a cidade vêm sendo planejada para
em prática o plano de uma cidade planejada, ser do futuro. Pensada para ser um bom lugar
Songdo tem como missão integrar o meio am- para as pessoas e com qualidade de vida, es-
tará pronta em 2022, porém já conta com um de praças e um sistema educacional diferen-
Ano: 2016
País: Brasil
Direção:
O episódio da série “Cidades e Soluções” alta tecnologia, o Adlershof, que une empre-
abordou sobre a revitalização urbana ocorrida sas inovadoras e institutos de pesquisa para
Foi preciso então a união de diversos atores série trouxe ainda, o arquiteto Pedro Rivera, da
econômicos para que essa mudança pudes- rede de espaços culturais, Studio-X, para fa-
se acontecer. O episódio mostra ações como lar sobre as cidades que mais crescem e pos-
Ano: 2013
País: Brasil
O documentário é centrado no futuro da cidade como a cidade estará em 2040. 2040 é um ano
de Rotterdam. Este tem como base o livro lan- representativo, já que é o centésimo ano após
çado em 2010 com o mesmo nome. Rotterdam os bombardeios e 700º aniversário da cidade.
é a segunda maior cidade dos Países Baixos, O documentário mostra a renovação urbana, a
ficando atrás apenas da capital Amsterdã. A reconstrução do espaço para as pessoas que
trama percorre os acontecimentos no passa- ali vivem e as premissas para o futuro da ci-
Ano: 2013
País: Canadá
tube.com/watch?v=REuaHCvPAjA
Ano: 2015
País: Brasil
tube.com/watch?v=AG4KXc2raog&t=65s
País: Suécia
tube.com/watch?v=5mBh8AAJTrs
O documentário apresenta o caos urbano vi- que buscam um melhor caminho para a valo-
vido pela cidade de São Paulo, em que os es- rização das cidades. Consideram o conceito
forços estão concentrados no aumento da de cidade sustentável, que deve ser agradável,
de capital, fazendo com que a cidade se torne crise como uma oportunidade de se reinven-
insustentável. A trama apresenta entrevistas tar, e os projetos que já estão sendo desenvol-
Ano: 2015
País: Brasil
Produzido pelo SESCSP, o documentário dis- a professora e artista plástica Regina Silvei-
cute a relação entre o cinema, as novas tec- ra, o professor do curso de Comunicação e
nologias e o espaço urbano. A trama expõe, Marketing da FAAP/SP, Eric Messa; o cineasta
através de entrevistas de artistas nas paisa- alemão Wim Wender, VJ Spetto, Giselle Bei-
gens das cidades e por meio de suas obras, as guelman, e o coletivos StudioIntro. A produção
intervenções nas localidades de Sevilla, Nova desenvolve uma reflexão sobre os novos mo-
York e na periferia da capital paulista. Entre os dos de pensar, praticar e dar visibilidade a arte
Ano: 2010
País: Brasil
ção da ocupação dos espaços públicos para um cruzamento, de modo facilitar o acesso a
finalidades urbanas modernas. Uma praça é um shopping. Com isso, retoma a reflexão so-
um ponto de encontro entre as pessoas, um bre as pessoas, sua relação com a cidade e a
espaço democrático urbano, que atua como identidade histórica que acarreta em impacto
uma forma de resistência ao processo de de- coletivo. Além disso, mostra o incentivo ne-
sumanização das cidades e como palco de gativo ao se construir novas vias para carros,
manifestações culturais. A trama traz à tona uma vez que altera a vida das pessoas, dando
Ano: 2015
País: Brasil
lização e o envolvimento social das pessoas cultural por meio de um movimento pela ocu-
pode transformar a realidade do local onde vi- pação criativa. A sua construção, propiciou o
abandonado no centro de Curitiba (PR), que era a criação de uma praça busca trazer união e
Ano: 2015
País: Brasil
O documentário trata sobre a realidade do traz. Ainda, aborda a intervenção urbana reali-
bairro Tafaria, ou 2º Torrão, em Portugal. Lo- zada por um grupo convidado da Universidade
pescadores provenientes das mais diversas prática um projeto urbanístico no bairro. Com
gola e ciganos. A trama se desenvolve a partir ção do espaço, foi construída uma horta públi-
de entrevistas com moradores sobre o seu co- ca, de forma a gerar maior interação e econo-
Ano: 2014
País: Portugal
O documentário Poro aborda sobre as princi- UFMG. Quando se formaram, Poro ficou cons-
pais intervenções urbanas realizadas entre os tituído pela dupla de artistas Brígida Campbell
anos de 2002 e 2009. A partir do ideal de uma e Marcelo Terça-Nada que por não poderem
reunião de jovens estudantes da Universidade atuar em coisas grandes, ajudam com o míni-
Federal de Minas Gerais (UFMG), foi criado o mo. Atuam de forma a destacar sutilizas das
grupo Poro que formava um grupo de estudo cidades, comunicação e plantio de flores atra-
que possuíam um ateliê no centro cultural da vés de uma ocupação poética dos espaços.
Ano: 2014
País: Brasil
forma de intervenção urbana que ocorreu na militares no poder, o que fez com que o mo-
Rua Duvivier, na cidade do Rio de Janeiro. Cha- vimento ficasse quase 30 anos sem mostrar
mado assim devido as brigas que ocorriam suas músicas. O documentário se desenvol-
na saída das boates, e como resolução eram veu por meio de entrevistas com pessoas que
arremessadas garrafas nas pessoas. Este es- viviam naquela época e fizeram parte da me-
paço foi símbolo da bossa nova nos anos 70 e mória do lugar. Este representou a descoberta
atraía músicos de toda a cidade para entreter de artistas consagrados que se conhece nos
Ano: 2015
O projeto ‘Saindo da Caixinha’ é uma forma de meio da união entre alunos, professores, pais
sair da sala de aula, sair das prisões de não e a comunidade no geral, na criação e manu-
descobrir os potenciais que se tem, e sair do tenção de uma horta comunitária. O projeto
sitivamente com o local que se vive e com as público, dando valor a estes e os benefícios
pessoas. O documentário mostra uma iniciati- para a saúde, de se cuidar da natureza e com-
va da Universidade de São Paulo (USP) com a partilhar experiências e aprender com as ou-
Ano: 2015
País: Brasil
A horta orgânica “Girassol” é um projeto de in- hortas comunitárias do Distrito Federal. Man-
tervenção urbana criado na cidade de São Se- tida por seis famílias, a horta fornece alimento
bastião, a 30 km de Brasília. O cenário de um para ser consumido por estas famílias, vendi-
depósito de lixo a céu aberto, deu lugar a uma dos a preço mais acessível para os moradores,
horta comunitária. São 5000 m² de plantação e uma grande quantidade é doada para uma
Ano: 2016
País: Brasil
A série ‘Estado de Excelência’ tratou acerca de disso que a rua estava carecendo. Foi a partir
uma rua que atualmente não passa desper- dessa necessidade que iniciou a mobilização
Vidal Ramos. Os lojistas perceberam que es- poder público. A revitalização da rua buscava
Os turistas, já não tinham motivação para co- e resgate cultural. Na série, a coordenadora
nhecer todo o centro da cidade, se restringindo dos lojistas da Vidal Ramos, Rose Macedo
apenas aos pontos turísticos mais famosos. Coelho apresentou todas as dificuldades en-
Calçadas padronizadas, bancos para sentar, frentadas e os benefícios que a cidade pode
Ano: 2013
País: Brasil
Pé, que busca a vivência a pé na cidade de São de integração entre os cidadãos e a cidade.
Paulo. A partir disso, o movimento ‘Paulista Também, teve como inspiração a Park Ave-
aberta pelas pessoas’ foi executado em uma nue em Nova Iorque e a Orla da Zona Sul, no
das avenidas mais movimentadas da cidade, Rio de Janeiro. Por meio de entrevistas com
fechamento da avenida para os carros aos do- to, o documentário apresenta as dificuldades,
escolhida em função de ser no centro da cida- paço aberto para compartilhar experiências na
de e principal ponto de encontro das pessoas cidade que mais cresce no mundo.
Ano: 2016
País: Brasil
Em entrevista conduzida pelo jornalista Denis pessoas? Desde lá, já trabalhou com seus pro-
Russo, o arquiteto dinamarquês Jan Gehl foi jetos em cidades como Nova Iorque, Londres
convidado a falar sobre as suas percepções e Austrália. Também, possui reflexões acerca
acerca das cidades e sobre o livro ‘Cidade para do futuro das cidades brasileiras como São
as pessoas’, traduzido para mais de trinta idio- Paulo, Brasília e Curitiba. Para ele, as cidades
mas. Gehl atua há 50 anos ajudando a trans- estão desconsiderando o homem sapiens na-
formar a lógica de várias cidades ao redor do tural com suas particularidades e necessida-
mundo. Seu interesse pela humanização das des antigas, construindo edificações moder-
cidades se deu a partir do questionamento: nas que não trazem qualidade de vida para as
Direção: Fecomercio SP
O episódio da série TEDx Floripa contou com consequência a forma destas verem as cida-
a participação de Natalia Garcia, jornalista des, partindo do pressuposto que o que fun-
compartilha suas experiências de uma via- funcionar para outro. Aborda exemplos das
gem. Ela percorreu 12 cidades em um ano para cidades de Copenhague, Califórnia e a favela
compreender o que deixa as cidades mais hu- de Kebera. Estes locais conseguiram mapear,
resposta certa’ que atinge as pessoas e por sociedade na valorização e revitalização dos
espaços públicos.
Amanda Burden, especialista em comporta- foi convidada em 2002 para reformular a ci-
mento animal, que busca compreender como dade de Nova Iorque. Naquele período, como
as pessoas, nas cidades, usam os espaços urbanista, refez o zoneamento urbano afim de
públicos. Ela fala sobre o que se pensa ser solucionar problemas que as pessoas enfren-
uma cidade. Para a maioria das pessoas são tam, como excesso populacional e por conse-
edifícios e ruas. Entretanto, Burden tem uma quência, o trânsito. Burden também aborda os
visão diferenciada e afirma que as pessoas espaços públicos como sendo um dos princi-
que formam os espaços. A longo do episódio pais atrativos na escolha de uma cidade para
O episódio da série TEDx Jardins contou com por cidade criativa e como pode-se mudar um
Carla Fonseca, que fala sobre as suas percep- Com os exemplos do que foi colocado em prá-
ções na valorização das cidades e dos espa- tica nas cidades e o que funcionou, ela apre-
ços públicos. Paralelamente a isso, Fonseca sentou aspectos como inovação, conexões,
também trouxe como bagagem, sua pesquisa valorização do histórico das cidades, cultura,
que gerou um livro digital em 2008 – ‘Econo- gastronomia, e a compreensão dos problemas
mia Criativa’ que contou com as experiências e sentimentos das pessoas que moram na-
de 18 pessoas residentes em 13 países, que quele local. Para Fonseca são estas temáticas
foram convidadas para falar o que entendem que constroem uma cidade criativa.
A série TEDx Rio contou com a participação Praça XV na década de 90. Também, abordou
da arquiteta e urbanista Verena Andreatta, que sobre como estes espaços possuem relevân-
já desenvolveu projetos na cidade do Rio de cia para os que vivem nas proximidades, bem
Janeiro e atualmente faz parte da equipe de como os que se deslocam entre cidades para
dreatta articulou acerca das intervenções ur- realidade insustentável e os projetos que a
banas realizadas na cidade do Rio, a exemplo prefeitura de Niterói possui para a revitaliza-
Ano: 2014
País: Brasil
A série TEDx Aveiro trouxe o artista plástico e projetados. Em sua trajetória, passou por di-
grafiteiro, Alexandre Farto com sua paixão pela versas cidades pelo mundo, como Lisboa, Los
arte urbana, que atua como forma de melhorar Angeles, Medellín, Londres e Shangai. Nessas
a oferta cultural de uma cidade. Farto aborda o cidades desenvolveu sua arte em prol da revi-
grafite sobre a perspectiva de valorizar de al- talização de espaços urbanos, com o uso de
guma maneira as cidades e os espaços, que cores e tonalidade, para assim, melhorar a re-
antes estavam sem utilidade ou que não es- lação das pessoas com as cidades.
Ano: 2012
País: Portugal
A série TEDx Vale do Anhangabau contou com densas, mas não são funcionais. Há o apar-
Whitaker Ferreira. Ele levantou o seguinte estão na periferia, e o centro funciona pelo
go da sua fala buscou encontrar uma respos- possuem interação, são singulares e sem so-
ta. Abordou sobre a necessidade das cidades lidariedade. Ferreira ressalta a participação do
serem plurais. Cidades como sendo espaços estado na pluralidade das cidades, na criação
onde acontecem a vida social. Cidades que re- de praças e reforma de escolas como forma de
Direção: TEDxValedoAnhangabau
A série TEDx contou com a participação do namento: as pessoas não utilizam as praças
jornalista Ricardo Ferraz. Ao longo da série, por suas precárias condições? Ou essas con-
apresentou diferentes praças na cidade de dições levam a não apropriação das mesmas?
São Paulo. Diferentes espaços, de diferentes Ricardo também é um dos fundadores do Mo-
origens e com diferentes problemas. Ferraz vimento Boa Praça que tem como objetivo
afirma que estes espaços enquanto públicos realizar ações comunitárias e apropriação de
não são zelados pela prefeitura, não são incor- três praças da Zona Oeste da cidade de São
porados pela iniciativa privada, e as pessoas Paulo. Contou sobre a intervenção realizada
não utilizam. Nesse sentido, as praças perdem na Praça Antônio Resk, na Vila Anglo Brasileira
sua função social de qualidade de vida e con- e como esta se tornou um local de convivência
Estação Conhecimento
Apoio