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"Ano de Investimento para o Desenvolvimento Rural e Segurança

Alimentar"

RELATÓRIO DE AUDITORIA
AMBIENTAL

EMPRESA:
COMPANHIA MINERA KURI KULLU
SA

PARA O PERÍODO CUMPRIDO DE:

Janeiro – Junho de 2013.

Juliaca, 17 de julho de 2013.

RELATÓRIO DE AUDITORIA AMBIENTAL


AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

PARA O PERÍODO DE 1º DE JANEIRO A 30 DE JUNHO DE 2013

SÍNTESE GERENCIAL

Como resultado da Auditoria Ambiental, realizada à empresa COMPAÑÍA MINERA

KURI KULLU SA, referente ao período de janeiro a junho de 2013, CONSTATAMOS QUE

A EMPRESA NÃO CUMPRE COM SEU Estudo de Impacto Ambiental e com a poluição do

Rio Ollachea que está registrada na parte correspondente às observações, Conclusões

e recomendações do presente relatório.

1. OBJETIVO

Os objetivos da Auditoria Ambiental realizada à empresa COMPAÑÍA MINERA

KURI KULLU S.A., são os seguintes:

OBJETIVO GERAL

Determinar a razoabilidade da minimização dos riscos ambientais na área de Ollachea,

Província de Carabaya do Departamento de Puno pela COMPAÑÍA MINERA KURI KULLU

S.A.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

i. Determinar o grau de impacto na saúde da população na Zona de Ollacea.

ii. Determinar se a empresa, de acordo com o Estudo de Impacto Ambiental (EIA),

proporciona algum benefício econômico à população.

iii. Verificar as mudanças no ecossistema da Zona de Ollacea.

iv. Determinar o grau de contaminação da água e do ambiente na Zona de Ollachea.

ÂMBITO
AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

O período a ser revisto no âmbito da Auditoria Ambiental, dos eventos ocorridos

de janeiro a junho de 2013 para a COMPAÑÍA MINERA KURI KULLU S.A.

A Auditoria Ambiental foi realizada de acordo com as Normas de Auditoria

Normalmente Aceitas (NAGAS), Normas Internacionais de Auditoria (ISAS) e outras

normas vigentes aplicadas às circunstâncias, e incluiu a revisão do caso sobre: A

MINERADORA KURI KULLU S.A; o Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

correspondente à empresa e outras provas documentais, oculares, físicas,

fotográficas, testemunhais, audiovisuais e outras; se necessário, consultamos

nossos documentos de trabalho que estão em nosso arquivo permanente e atual

de propriedade da Companhia de Auditoria que assina o relatório.

I INTRODUÇÃO

1. ORIGEM
AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

A Auditoria Ambiental foi realizada em atendimento ao Contrato de Locação de

Serviços de Auditoria e Contrato nº 001-2013/DREM, datado de 10 de junho de

2013. Contrato de consultoriaassinado pelo PRESIDENTE DO CONSELHO Sr. Luis

Estrada Zegarra e pelos Auditores "AUDITORES CASTRO & CIA".

A Auditoria Ambiental corresponde à COMPAÑÍA MINERA S.A., para os meses findos

de janeiro a junho de 2013; de acordo com as regras do Peru e contidas no Termo de

Referência e Estatuto Social da Pessoa Jurídica.

2. NATUREZA E OBJETIVOS.

A auditoria desenvolvida é de natureza ambiental, que é o desenvolvimento dentro do

escopo de atuação da pessoa jurídica, entendendo que a empresa está localizada no

Distrito de Ollachea.

Os objetivos traçados para a Auditoria Ambiental da empresa foram os seguintes:

OBJETIVO GERAL

Determinar a razoabilidade da minimização dos riscos ambientais na Zona de Ollacea,

Província de Carabaya do Departamento de Puno pela COMPAÑÍA MINERA KURI

KULLU S.A.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

i. Determinar o grau de impacto na saúde da população na Zona de Ollacea.

ii. Determinar se a empresa, de acordo com o Estudo de Impacto Ambiental (EIA),

proporciona algum benefício econômico à população.


AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

iii. Determinar as mudanças no ecossistema da Zona de Ollacea.

iv. Determinar o grau de contaminação da água e do ambiente na Zona de Ollachea.

3. ÂMBITO.

O período a ser revisto no âmbito da Auditoria Ambiental, dos eventos ocorridos de

janeiro a junho de 2013 para a COMPAÑÍA MINERA KURI KULLU S.A.

A Auditoria Ambiental foi realizada de acordo com as Normas de Auditoria

Normalmente Aceitas (NAGAS), Normas Internacionais de Auditoria (ISAS) e outras

normas vigentes aplicadas às circunstâncias, e incluiu a revisão do caso sobre: A

MINERADORA KURI KULLU S.A. ; o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) correspondente

à empresa e outras provas documentais, oculares, físicas, fotográficas, testemunhais,

audiovisuais e outras; se necessário, consultamos nossos documentos de trabalho que

estão em nosso arquivo permanente e atual de propriedade da Companhia de

Auditoria que assina o relatório.

4. ANTECEDENTES E BASE LEGAL DA EMPRESA.

A sociedade é uma pessoa jurídica de direito privado, com RUC N° 20513994983, com

Razão Social COMPAÑÍA MINERA KURI KULLU S.A., Endereço Fiscal AV. Santa Cruz nº

830, DPTO. 402 LIMA-MIRAFLORES.

A sociedade é adaptada o Estatuto Social às disposições contidas na Lei Geral das

Sociedades por Ações, e também pelas normas expedidas pelos órgãos de controle e
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administração, e pela lei ordinária em primeira instância Lei nº 26887 Lei Geral das

Sociedades por Ações, assumindo até hoje a estrutura de uma sociedade com fins

lucrativos.

A base legal que regula as operações e atividades da COMPAÑÍA MINERA KURI KULLU

S.A., é composta pelas seguintes regras:

 CONSTITUIÇÃO POLÍTICA DO PERU.

 LEI Nº 26887 - LEI GERAL DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS

 LEI Nº 28611- LEI GERAL DO MEIO AMBIENTE.

 LEI Nº 26410- LEI DO CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

 LEI Nº 28271- LEI QUE REGULAMENTA O PASSIVO AMBIENTAL DA ATIVIDADE

MINERÁRIA.

 LEI 27446- LEI DO SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO

AMBIENTAL E SEUS REGULAMENTOS.

 Decreto Supremo nº 06-2012-MINAM- APROVA TABELA DE CLASSIFICAÇÃO

DE INFRAÇÕES AMBIENTAIS E ESCALA DE MULTAS E SANÇÕES APLICÁVEIS À

MINERAÇÃO DE GRANDE E MÉDIO PORTE NO QUE DIZ RESPEITO À

EXPLORAÇÃO, BENEFICIAMENTO, TRANSPORTE, ARMAZENAMENTO DE

CONCENTRADOS MINERAIS.

 LEI GERAL DAS ÁGUAS Nº 17752

 LEI GERAL DE SAÚDE Nº 27842

 LEI ORGÂNICA DO USO DOS RECURSOS NATURAIS Nº 26821.

 LEI DE CONSERVAÇÃO E USO SUSTENTÁVEL DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA Nº

26839
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 LEI FLORESTAL E DE FAUNA SILVESTRE Nº 27308

 LEI GERAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Nº 27314

 Decreto Supremo nº 056-97-PCM E 061-97-PCM, CASOS EM QUE

APROVAÇÃO DE EIA OU PAMA EXIGEM PARECER TÉCNICO DO INRENA.

 DS N° 002-2008-MINAM, APROVAR AS NORMAS NACIONAIS DE QUALIDADE

AMBIENTAL PARA A ÁGUA.

 DS N° 003-2008.MINAM, APROVAR AS NORMAS DE IMPACTO AMBIENTAL

(ECA) PARA O AR

 ESTATUTO SOCIAL DA PESSOA JURÍDICA.

 DIRETRIZES INTERNAS EMITIDAS PELA EMPRESA.

- OUTRAS REGRAS APLICÁVEIS ÀS CIRCUNSTÂNCIAS.

5. COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS DA AUDITORIA

As conclusões da Auditoria Ambiental, relativas aos meses findos em janeiro a junho

de 2013, foram comunicadas da seguinte forma:

1. Anexo de Auditoria nº 003-2013/KURIKULLUSA. Ficha de Busca e Comunicação,

data de entrega e recebimento 12-07-2013.

2. Anexo de Auditoria nº 004-2013/ KURIKULLUSA. Ficha de Busca e Comunicação,

data de entrega e recebimento 12-07-2013.


AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

De acordo com as Normas de Auditoria Geralmente Aceitas (NAGA) e Normas

Internacionais de Auditoria (ISAs), dando-lhes a oportunidade de apresentar seus

esclarecimentos e comentários documentados, que foram apresentados, avaliados e

considerados neste relatório.

6. LIMITAÇÕES DO ESCOPO DA AUDITORIA

A Auditoria Ambiental foi realizada de acordo com as Normas de Auditoria

Geralmente Aceitas da NAGA, as Normas Internacionais de Auditoria (ISAs) e outras

normas vigentes aplicadas às circunstâncias, e incluiu a revisão do caso AMBIENTAL

na COMPAÑÍA MINERA KURI KULLU S.A.

Dentro da Auditoria apenas a Área Ambiental dentro da empresa e todas as

evidências referentes à Área estão sendo revisadas, mas uma Auditoria Financeira ou

de Gestão não está sendo feita.

II OBSERVAÇÕES

Da Auditoria Ambiental realizada à COMPAÑÍA MINERA KURI KULLU S.A. de janeiro a

junho de 2013; Identificou as seguintes observações:

1. Do item "SAÚDE":
 Dentro do Estudo de Impacto Ambiental, Tabela N° 1.25, são indicados os
Impactos ao Componente Saúde, dos quais com a Tabela N° 1.32 em IMPACTOS ao
meio socioeconômico e cultural, as medidas de gestão em saúde, ponto 3 não
estão sendo cumpridas conforme indicado na Entrevista com o morador da área
AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

de Ollachea ANEXO-VÍDEO Nº 007-2013.y ponto 4, sobre o tratamento e


desinsetização de água, de acordo com a ANÁLISE LABORATORIAL N°005-2013, é
tomada na conclusão N° 5, afirma: "de acordo com a tabela conclui-se que os
componentes da água excedem os limites por isso não é adequada para
consumo humano".

2. Do item "ECONOMIA":
 A mineradora não possui orçamento econômico definido em seu Estudo de
Impacto Ambiental, para apoiar financeiramente a população e para o
desenvolvimento de programas de saúde, programas sociais e de mitigação de
danos ambientais na área.
 Como a mineradora contamina a água, as doenças são mais frequentes na
população, razão pela qual é frequente a procura de atendimento médico,
conforme indicado pela ANÁLISE LABORATORIAL Nº 005-2013, em sua
conclusão 4: "EFEITOS DA CONTAMINAÇÃO DO RIO OLLACHEA"

 De acordo com a Tabela nº 1.32, nas medidas de manejo em densidade


populacional, no ponto 2, prefira a contratação de mão de obra local; De
acordo com a Entrevista com o Sr. Justo Miranda Quispe morador da área de
Ollachea ANEXO VÍDEO Nº 007-2013, embora seja verdade que a mão de obra
da área é utilizada, mas a remuneração que lhes é oferecida é muito baixa para
o morador.

3. Do ponto "SOCIAL":
 As medidas de gestão da Mineração Artesanal, de acordo com a Tabela 1.32 do
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL, a gestão estratégica e promoção da
atividade artesanal na área de Ollachea não está sendo desenvolvida, de
acordo com as fotografias do Anexo onde é demonstrado que os passivos
ambientais não possuem manejo adequado para sua conservação e
tratamento.
AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

 De acordo com a entrevista com o Sr. Justo Miranda Quispe, morador da área
de Ollachea ANEXO-VÍDEO Nº 007-2013, ele menciona que não é recebida
assistência técnica da empresa para a melhoria das atividades de mineração na
área.

4. Do ponto "CONTAMINAÇÃO":
 In Estudo de Impacto Ambiental elaborado pela Empresa TECNOLOGIA XXI S.A.
nos anos de 2011 a 2012, de acordo com a tabela nº 1.11 o resultado do grau
de contaminação da água esteve dentro dos Limites Máximos Permitidos e
neste ano pelas atividades desenvolvidas pela mineradora na área de Ollacea,
gerar poluição da água conforme indicado pela ANÁLISE LABORATORIAL nº 05-
2013, realizada pelo QUÍMICO FARMACÊUTICO Yuri William Mendoza Espinoza
com CQFP nº 16190-PUNO, indica que a água do Rio Ollachea possui um grau
de Mercúrio de 0,05 mg/L que excede o Limite Máximo Admissível de 0,001
mg/L. Portanto, a água está contaminada e imprópria para o consumo humano.
 Próximo ao Rio Ollachea, tem-se observado a presença de Passivos Ambientais
mais conhecidos como Rejeitos de Mineração que seriam a causa da
contaminação da água

III CONCLUSÕES

1. Do item "SAÚDE":
Que as atividades de mineração desenvolvidas pela empresa, o Estudo de
Impacto Ambiental referente às mitigações que devem ser realizadas conforme
Tabela 1.32, não está apoiando a população na saúde, concluindo-se que a
água está contaminada e, As observações mantêm-se, portanto.
AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

2. Do item "ECONOMIA":
As observações desenvolvidas são mantidas, uma vez que a descarga do Gestor
Ambiental não tem suporte documental, legal ou formal.
3. Do ponto "SOCIAL":
As observações desenvolvidas são mantidas, uma vez que a descarga do Gestor
Ambiental não tem suporte documental, legal ou formal.
4. Do ponto "CONTAMINAÇÃO":
A água do rio Ollachea de acordo com a análise do laboratório realizada, a
mineradora não está realizando atividades para mitigar os danos causados à
água, a descarga do Gestor Ambiental indica que a contaminação é realizada
pela mineração artesanal, o que não apoio com a documentação necessária a
ser levantada para que as observações sejam mantidas.

III RECOMENDAÇÕES

Da Auditoria Ambiental realizada à COMPAÑÍA MINERA KURI KULLU S.A. de janeiro a


junho de 2013; determinou as seguintes conclusões:

1. Do item "SAÚDE":
AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

Recomenda-se a implementação do ponto nº 3 da Tabela 1.32, que as campanhas


de alimentação sejam realizadas novamente para os alunos do Centro Educacional
Ollacea.
Recomenda-se a implementação do ponto nº 4 da Tabela 1.32, através de
tratamentos nas águas do rio Ollachea para que estes possam ser ideais para o
consumo humano e não gerem doenças estomacais.
2. Do item "ECONOMIA":
Aumentar os salários da mão-de-obra local.
Contratar profissionais especializados para determinar o orçamento para o
cumprimento e desenvolvimento de programas de saúde, programas sociais e
mitigação de danos ambientais na área.
3. Do ponto "SOCIAL":
Desenvolver um trabalho de forma coordenada com a população da área. Realizar
assistência técnica à mineração artesanal para que esses trabalhadores tenham
um trabalho adequado cumprindo as exigências legais, sanitárias e outras.
4. Do ponto "CONTAMINAÇÃO":
Cumprir as mitigações encontradas na Tabela 1.32 do Estudo de Impacto
Ambiental, uma vez que estão sendo realizadas diversas regulamentações que
geram multas.
Em caso de não realização da mitigação e tratamento de água, serão infringidas as
seguintes normas e multas:
 Subseção I. DAS INFRAÇÕES GRAVES DO ARTIGO 77 ° DO DECRETO SUPREMO
N° 031-2010-SA QUE REGULAMENTA A QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO
HUMANO. Diz o texto "Qualquer pessoa que altere a qualidade da água por
atos impróprios"
 O n.º 2 do art. 78.º DO Decreto n.º 031-2010-S.A., REGULAMENTO DA
QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO, diz A Autoridade de Saúde,
no âmbito do procedimento sancionatório, imporá a quem incorrer nas
infrações tipificadas no artigo 77ºuma ou mais das seguintes sanções: " Multa
entre 1 (um) equivalente a S/. 3.700,00 e 30 (trinta) equivalentes a S/.
AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

111.000,00 unidades fiscais (UIT). Em caso de reincidência, a multa será


dobrada".
 Artigo 79.º.- Da escala de sanções n.º 2. Infrações graves do Decreto Supremo
nº 031-2010-SA, REGULAMENTO SOBRE A QUALIDADE DA ÁGUA PARA
CONSUMO HUMANO: multa incluída 6 ITU s/. 22.200,00 a 15 UIT S/. 55,500.00
 Artigo 81°- Dos prazos para pagamento de multas do Decreto Supremo nº 031-
2010-SA, REGULAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO
HUMANO: A multa deverá ser paga no prazo máximo de 15 (quinze) dias úteis,
contados do dia seguinte ao da notificação da sanção. Em caso de
incumprimento, a Autoridade de Saúde ordenará a sua cobrança coerciva de
acordo com o procedimento da Lei.

ANEXO Nº 001-2013/KURIKULLUS.A.
AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

PLANO DE AUDITORIA

1. ELABORAÇÃO DO PLANO DE AUDITORIA.

A. ESTRUTURA

NOME DA EMPRESA: COMPAÑÍA MINERA KURI KULLU S.A.

a) ORIGEM DA AUDITORIA

O objetivo da auditoria é realizar um Exame Ambiental da COMPAÑÍA MINERA KURI

KULLU S.A. De 01 de janeiro a 30 de junho de 2013.

b) RESULTADO DA ANÁLISE DO CONTROLO INTERNO

N° QUESTIONÁRIO SIM NÃO %

A Companhia de Mineração Kuri Kullu presta atendimento médico aos 


20
1 habitantes da Zona de Ollachea de acordo com seu Estudo de Impacto
Ambiental?

A Companhia de Mineração Kuri Kullu atribui um orçamento econômico 


2 20
para beneficiar os habitantes da Zona de Ollachea de acordo com seu
Estudo de Impacto Ambiental?

3 A Compañía Minera Kuri Kullu S.A. oferece treinamento sobre questões 20
de danos ambientais aos moradores de Ollachea?
A Compañía Minera Kuri Kullu S.A. oferece programas e projetos sociais 
4 20
que beneficiam a comunidade de Ollachea?

A Compañía Minera Kuri Kullu S.A., gera emprego na cidade de 


5 20
Ollachea?

TOTAL 4 1 100

Resumo da revisão do controle interno:


AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

SE -------------- 4 80%

NÃO -------------- 1 20%

------------- ------------
TOTAL 5 100%

INTERPRETAÇÃO.-

Em relação aos Controles Internos, pode-se verificar que o cumprimento do Estudo de

Impacto Ambiental (EIA) e das diretrizes internas da empresa que 100% não há

conformidade em 20% e 80% do cumprimento da COMPAÑÍA MINERA KURI KULLU

S.A.

As questões nºs 1, 2 , 3, 4 e 5 foram respondidas pelo Sr. Andrés Alvares Trujillo -

Gerente de Relações com a Comunidade.

OBJECTIVOS DA AUDITORIA

a) OBJETIVO GERAL

Determinar a razoabilidade da minimização dos riscos ambientais na Zona de

Ollacea, Província de Carabaya do Departamento de Puno pela COMPAÑÍA

MINERA KURI KULLU S.A. no período de janeiro a junho de 2013.

b) OBJETIVOS ESPECÍFICOS

i. Determinar se a empresa de acordo com o Estudo de Impacto Ambiental

(EIA) presta serviços de saúde aos habitantes da área de Ollacea.

ii. Determinar se a empresa de acordo com o Estudo de Impacto Ambiental

(EIA) proporciona benefícios ou prejuízos econômicos à população de

Ollachea.
AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

iii. Determinar se a empresa, de acordo com seu Estudo de Impacto Ambiental

(EIA), realiza programas e projetos sociais que beneficiam a área de Ollacea.

iv. Determinar o grau de contaminação da água e do ambiente na Zona de

Ollachea.

c) ESCOPO E METODOLOGIA A SEREM UTILIZADOS

 ÁREA AMBIENTAL.

 PROCEDIMENTOS.

i. Realizar entrevistas com moradores da área de Ollachea para

determinar se a empresa presta serviços de saúde.

ii. Realizar entrevistas com os moradores da Área Ollachea para

verificar se eles recebem benefícios ou são prejudicados

economicamente pela Empresa.

iii. Recolha amostras fotográficas, audiovisuais e testemunhais das

mudanças do ecossistema na Zona de Ollachea.

iv. Realizar uma análise de água do rio San Ollacea, localizado na zona

de Ollacea.

 TÉCNICAS.

i. Realizar entrevistas com os habitantes da Área de Ollacea.

ii. Faça visitas à área de Ollacea.

iii. Tire fotos da área.

iv. Análise laboratorial.

d) CRITÉRIOS DE AUDITORIA A SEREM UTILIZADOS PELAS ÁREAS


AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

 Análise do elemento saúde.

 Análise do elemento economia.

 Análise do elemento social.

 Análise da poluição ambiental na Área.

e) RECURSOS PRESONAIS (auditores e especialistas)}

NOMES E SOBRENOMES ACUSAÇÃO PROFISSÃO

 Vilma Maribel, PAURO DEZA Supervisor CPCC

 Edgar, HUAMAN GONZALES Chefe do Comitê de CPCC

 Jen Saúl, MENDIOLA ESPINOZA Auditoria CPCC

 Mercedes, MAMANI GUTIERREZ Auditor CPCC

 Reyna, TITO CARRIZALES Auditor Júnior CPCC

 Luis Dante, SANCHEZ GUZMÁN Auditor Especialista Ing. Sanitário

f) ÁREAS CRÍTICAS SELECIONADAS PARA A AUDITORIA

1.- ÁREA: GESTÃO AMBIENTAL-AMBIENTAL

-OBJECTIVOS

Determinar a razoabilidade dos riscos ambientais na Zona de Ollacea,

Província de Carabaya do Departamento de Puno pela COMPAÑÍA MINERA

KURI KULLU S.A. no período de janeiro a junho de 2013.

- ÂMBITO

Período a ser analisado: janeiro a junho de 2013.


AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

- CRITÉRIOS DE AUDITORIA A REVER

Análise de Saúde, Economia, Física e Poluição.

- FONTES DE OBTENÇÃO DE EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA.

a. Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da Compañía Minera Kuri Kullu S.A.

b. Relatórios do Centro de Saúde Ollacea.

c. Entrevistas com a população de Ollachea.

d. Fotografias tiradas para o ambiente da Área.

e. Amostra da água do rio São Francisco localizada na zona de Ollahea.

f. Cópia do contrato de trabalho do Gestor Ambiental.

g. Organograma da Companhia.

h. Visita de pesquisa à área de Ollacea.

 EQUIPES DE TRABALHO

 Computador.

 USB.

 Calculadora.

 Utensílios de mesa.

 Câmera.

 Filmadora.

 CD's.

 Mobilidade (van Hilux 4x4)

B. INFORMAÇÕES ADMINISTRATIVAS.

1. RELATÓRIOS A EMITIR E DATAS DE ENTREGA

RELATÓRIO PRAZO
AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

- Memorando de Planejamento 03 Julho 2013

- Relatório de Auditoria 17 de julho de 2013.

- Recomendações 17 de julho de 2013.

2. ESTRUTURA DO RELATÓRIO A EMITIR

 SÍNTESE

 INTRODUÇÃO

 OBSERVAÇÕES

 CONCLUSÕES

 RECOMENDAÇÕES

3. ORÇAMENTO DE TEMPO

NOMES E SOBRENOMES ACUSAÇÃO HORAS

Vilma Maribel, PAURO DEZA SUPERVISOR 12

Edgar, HUAMAN GONZALES CHEFE DA COMISSÃO 12

Jen Saú l, MENDIOLA ESPINOZA AUDITOR 12

Mercedes, MAMANI GUTIERREZ AUDITOR 12

Reyna, TITO CARRIZALES AUDITOR JÚNIOR 12

Luis Dante, SANCHEZ GUZMÁ N ESPECIALISTA 12

TOTAL DE HORAS-HOMEM 84

ANEXO N.º 002-2013/KURIKULLUS.A.


FOLHA DE LOCALIZAÇÃO

Juliaca, 10 de julho de 2013.


AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

Senhor(es): COMPANHIA MINERA KURIKULLU SA

Presente.-

Ponto Básico: NÃO CONFORMIDADE COM O ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL E


ÁGUA FLUVIAL EM POLUIÇÃO

CONDIÇÃO: Foi revisto o seguinte:


1. DEUS O ABENÇOE:
 Estudo de Impacto Ambiental, Quadro 1.25 "DESCRIÇÃO DOS IMPACTOS NA
FASE DE CONSTRUÇÃO" Ambiente Socioeconómico e Cultural, componente
atributo social e de saúde.
 Entrevista com o Gerente de Relacionamento com a Comunidade da
MINERADORA ANEXO-VÍDEO Nº 001-2013
 Entrevista com o Chefe do Centro de Saúde Ollachea ANEXO VÍDEO N° 002-
2013.
 Entrevista com moradores da área de Ollachea ANEXO-VÍDEO Nº 007-2013

2. ECONOMIA:
 Estudo de Impacto Ambiental, Tabela 1.25 "DESCRIÇÃO DOS IMPACTOS NA
FASE DE CONSTRUÇÃO" Ambiente Sociocultural, componente Econômico.
 Entrevista com o Gerente de Relacionamento com a Comunidade da
MINERADORA ANEXO-VÍDEO Nº 001-2013
 Entrevista com moradores da área de Ollachea ANEXO-VÍDEO Nº 007-2013

3. SOCIAL:
 Estudo de Impacto Ambiental, Tabela 1.25 "DESCRIÇÃO DOS IMPACTOS NA
FASE DE CONSTRUÇÃO", Ambiente Sociocultural, componente social.
 Entrevista com o Gerente de Relacionamento com a Comunidade da
MINERADORA ANEXO-VÍDEO Nº 001-2013.
 Entrevista com o Chefe de Projeção Social do Município Distrital de Ollachea
ANEXO VÍDEO Nº 004-2013.
 Anexo-Tríptico "PROJETO DE EXPLORAÇÃO E BENEFÍCIO OLLACHEA".
 Entrevista com o chefe do Serviço Técnico de Horticultura ANEXO VÍDEO Nº
003-2013.

 Entrevista com o Diretor do Centro Educacional de Ollachea, ANEXO-VÍDEO Nº


005-2013.
 Desenvolvimento de Programas de Projeção Social ANEXO-VÍDEO N°007-2013

4. CONTAMINAÇÃO:
AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

 Estudo de Impacto Ambiental, Quadro 1.25 "DESCRIÇÃO DOS IMPACTOS NA


FASE DE CONSTRUÇÃO", Ambiente Físico, Componente Água e Solo.
 Entrevista com o Gerente de Relacionamento com a Comunidade da
MINERADORA ANEXO-VÍDEO Nº 001-2013.
 ANÁLISES LABORATORIAIS N°005-2013

CRITERION: Foram violados os seguintes regulamentos:

1. DEUS O ABENÇOE:
No ponto N° 3 afirma: "Melhoria das condições nutricionais dos alunos do CC de
Ollachea, adotando hábitos alimentares saudáveis". e no ponto N° 4 afirma:
"Colaboração no tratamento de desinfecção/purificação de água.". Das Medidas de
Gestão em Saúde, em Impactos ao meio socioeconômico e cultural, Tabela 1.32
Medidas de proteção ou mitigação do ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA).

2. ECONOMIA:
O ponto nº 2 afirma: "Promover o aprimoramento das atividades artesanais por meio
da assistência técnica aos garimpeiros artesanais". Medidas de manejo da mineração
artesanal, in Impactos no meio socioeconômico e cultural, Tabela 1.32 Medidas de
proteção ou mitigação do ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA).

3. SOCIAL
No ponto N°1 afirma: "Gestão estratégica da mineração de ouro para evitar
problemas sociais. Medidas de gestão da mineração artesanal, in Impactos no meio
socioeconômico e cultural, Quadro 1.32 Medidas de proteção ou mitigação do ESTUDO DE
IMPACTO AMBIENTAL (EIA)

4. CONTAMINAÇÃO
 No item 28.1 do artigo 28° - Das descargas para lagoas e lagos do
REGULAMENTO DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS PARA A CONCESSÃO
DE AUTORIZAÇÕES DE DESPEJO E REÚSO DE ÁGUAS RESIDUAIS TRATADAS diz:
"A descarga de águas residuais tratadas para lagoas e lagos deve ser
considerada como a última alternativa de disposição final, para os quais as
águas residuais devem ser previamente submetidas a um nível de
tratamento pelo menos terciário ou avançado, que garanta que a qualidade
da descarga permita o cumprimento do ECA-Água na lagoa ou lago, de
acordo com a categoria com que foram classificados.
AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

 Arte. O art. 5° da lei que regulamenta o Passivo Ambiental da Atividade


Minerária, diz: "Os proprietários de mineração responsáveis por passivos
ambientais que não realizem operações de mineração e mantenham o
direito de propriedade da concessão durante o prazo de lavra, devem
apresentar o Plano de Encerramento, a menos que solicitem o cancelamento
de seus direitos à concessão de lavra.

 Artigo 78°.- Da responsabilidade social da empresa, diz: "O Estado promove,


divulga e facilita a adoção voluntária de políticas, práticas e mecanismos de
responsabilidade social da empresa, entendendo que esta constitui um
conjunto de ações voltadas para o estabelecimento de um ambiente de
trabalho adequado, bem como relações de cooperação e boa vizinhança
promovidas pelo proprietário das operações" da LEI Nº 28611 LEI GERAL DO
MEIO AMBIENTE.
 Em numeral 8) do artigo 118ºda Constituição Política do Peru.
 Numeral 3) do artigo 11º da Lei nº 29158, Lei Orgânica do Poder Executivo;
 Artigo I.- Do direito e dever fundamentais, diz que "Toda pessoa tem o
direito inalienável de viver em ambiente saudável, equilibrado e adequado
ao pleno desenvolvimento da vida; e o dever de contribuir para uma gestão
ambiental eficaz e para a proteção do meio ambiente, bem como de seus
componentes, em especial garantindo a saúde das pessoas individual e
coletivamente, a conservação da diversidade biológica, o uso sustentável
dos recursos naturais e o desenvolvimento sustentável do país" da LEI Nº
28611 LEI GERAL DO MEIO AMBIENTE.
 Artigo IX.- Do princípio da responsabilidade ambiental, diz que "A causa da
degradação do meio ambiente e de seus componentes, seja pessoa física ou
jurídica, pública ou privada, é obrigada a adotar indesculpavelmente
medidas para sua restauração, reabilitação ou reparação, conforme o caso,
ou, quando o acima exposto não for possível, indenizar em termos
ambientais os danos gerados, sem prejuízo de outras responsabilidades
administrativas, civis ou penais que possam advir" da LEI Nº 28611 LEI
GERAL DO MEIO AMBIENTE.
 No artigo 1º deste Decreto Supremo, diz que "devem apresentar o
correspondente Plano Integral de Adaptação (PIA) e Implementação de suas
atividades aos Limites Máximos Permitidos para a descarga de fontes líquidas
provenientes de atividades minero-metalúrgicas" do Decreto Supremo nº
010-2010-MINAM e os Padrões de Qualidade Ambiental da Água, doravante
denominado Plano Abrangente.
 Mantém-se o prazo máximo previsto no parágrafo 8.4 do art. 8º do Decreto
Supremo nº 023-2009-MINAM para a implementação do ECA das Águas,
devendo ser cumprido até o dia 19 de dezembro de 2015.
AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

CAUSA:
É responsável pela gestão inadequada e cumprimento do Estudo de Impacto
Ambiental, o Representante Legal da Companhia de Mineração Kuri kullu Sr. Benavides
Norlander Diego Grancis Helge Pablo, conforme indicado pela legislação ambiental e o
sr. Fernando Flores Alvares Gerente Ambiental, uma vez que está autorizado a exercer
suas funções de chefe da Área Ambiental na empresa, conforme indicado em seu
contrato de trabalho com a empresa na cláusula 7ª.

EFEITO:
a) QUALITATIVO:
 Os danos causados na população de Ollachea pela atividade de mineração
que é desenvolvida pela KURI KULLU MINING COMPANY, gera: Doenças
gastrointestinais e dores de cabeça para crianças e adultos de ambos os
sexos devido ao consumo habitual de água contaminada com mercúrio. De
acordo com o certificado de ANÁLISES LABORATORIAIS N°005-2013, já tem
como resultado: água contaminada com mercúrio 20% grau tóxico,
imprópria para consumo humano.

 Devido ao insucesso do ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL nos pontos de


Aspecto Sanitário e Social por parte da mineradora, a população da
Comunidade de Ollachea, não vendo o cumprimento do EIA , pode ter uma
recusa de aceitação que poderia prejudicar o desempenho normal de suas
atividades normais.

 Ao não implementar um orçamento econômico dentro de seu Estudo de


Impacto Ambiental (EIA), faz com que a população tenha que usar seus
próprios recursos econômicos para pagar por seus cuidados de saúde, para
compensar os danos causados pela atividade de mineração na área de
Ollachea.

 A gestão inadequada dos passivos ambientais por parte da empresa,


contaminam as águas da Zona portanto o Ecossistema e a saúde dos
habitantes uma vez que consomem essas águas.

b) QUANTITATIVO:
AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

 Subseção Não. do INFRAÇÕES GRAVES AO ART. 77° do Decreto Supremo N°


031-2010-SA. Diz ele: "Qualquer pessoa que altere a qualidade da água por
atos indevidos"
 On.º 2 do artigo 78.º do Decreto Supremo n.º 031-2010-SA, diz: "A
Autoridade de Saúde, no âmbito do procedimento sancionatório, imporá a
quem incorrer nas infrações tipificadas no artigo 77.º uma ou mais das
seguintes sanções: "Coima entre 1 (uma) equivalente a S/. 3.700,00 e 30
(trinta) equivalentes a S/.111.000,00 Unidades Fiscais (UIT). Em caso de
reincidência, a multa será dobrada".
 Artigo 79.º.- Da escala de sanções n.º 2. Infracções graves: Multa incluída 6
ITU S/. 22.200,00 a 15 UIT S/. 55,500.00
 Artigo 81: Dos prazos para pagamento de multas do Decreto Supremo nº
031-2010-SA: A multa deverá ser paga no prazo máximo de 15 (quinze) dias
úteis, contados do dia seguinte ao da notificação da sanção. Em caso de
incumprimento, a Autoridade de Saúde ordenará a sua cobrança coerciva de
acordo com o procedimento da Lei.

Saudações

___________________________
CHEFE DO COMITÊ DE AUDITORIA
CPCC. HUAMAN GONZALES EDGAR PIP
REGISTRO N° 826

ANEXO N.º 003-2013/KURIKULLUS.A.

CARTA DE COMUNICAÇÃO DAS CONCLUSÕES

Juliaca, 12 de julho de 2013.


AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

SENHOR : Benavides Norlander Diego Grancis Helge Pablo-GERENTE


GERAL

Juliaca-Puno

Presente:

Emrelação à AUDITORIA AMBIENTAL, que está sendo realizada à empresa: COMPAÑÍA

MINERA KURI KULLU S.A. do período de janeiro a junho de 2013, de seus representantes;

Informamo-lo das conclusões de auditoria descritas abaixo, para que, num prazo não superior

a três dias (3), seja útil contactar-nos com as suas isenções de responsabilidade e/ou

comentários devidamente suportados com a respetiva documentação que corresponde.

Devemos informá-los de que, caso não recebam resposta no prazo indicado, tais constatações

serão incluídas no relatório final.

PONTO BÁSICO:

1. NÃO CONFORMIDADE COM O ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL E POLUIÇÃO DO

RIO SÃO FRANCISCO

Saudações

………………………………….
CHEFE DO COMITÊ DE AUDITORIA
CPCC. HUAMAN GONZALES EDGAR PIP
REGISTRO N° 826

ANEXO N.º 003A-2013/KURIKULLUS.A.

COMUNICAÇÃO DO ACHADO

Juliaca, 10 de julho de 2013.

Senhor(es): COMPANHIA MINERA KURI KULLU SA


AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

Presente.-

Ponto Básico: NÃO CONFORMIDADE COM O ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL E


ÁGUA FLUVIAL EM POLUIÇÃO

CONDIÇÃO: Foi revisto o seguinte:


1 DEUS O ABENÇOE:
 Estudo de Impacto Ambiental, Quadro 1.25 "DESCRIÇÃO DOS IMPACTOS NA
FASE DE CONSTRUÇÃO" Ambiente Socioeconómico e Cultural, componente
atributo social e de saúde.
 Entrevista com o Gerente de Relacionamento com a Comunidade da
MINERADORA ANEXO-VÍDEO Nº 001-2013
 Entrevista com o Chefe do Centro de Saúde Ollachea ANEXO VÍDEO N° 002-
2013.
 Entrevista com o morador da área de Ollachea ANEXO-VÍDEO Nº 007-2013

2. ECONOMIA:
 Estudo de Impacto Ambiental, Tabela 1.25 "DESCRIÇÃO DOS IMPACTOS NA
FASE DE CONSTRUÇÃO" Ambiente Sociocultural, componente Econômico.
 Entrevista com o Gerente de Relacionamento com a Comunidade da
MINERADORA ANEXO-VÍDEO Nº 001-2013
 Entrevista com moradores da área de Ollachea ANEXO-VÍDEO Nº 007-2013

3. SOCIAL:
 Estudo de Impacto Ambiental, Tabela 1.25 "DESCRIÇÃO DOS IMPACTOS NA
FASE DE CONSTRUÇÃO", Ambiente Sociocultural, componente social.
 Entrevista com o Gerente de Relacionamento com a Comunidade da
MINERADORA ANEXO-VÍDEO Nº 001-2013.
 Entrevista com o Chefe de Projeção Social do Município Distrital de Ollachea
ANEXO VÍDEO Nº 004-2013.
 Anexo-Tríptico "PROJETO DE EXPLORAÇÃO E BENEFÍCIO OLLACHEA".
 Entrevista com o chefe do Serviço Técnico de Horticultura ANEXO VÍDEO Nº
003-2013.

 Entrevista com o Diretor do Centro Educacional de Ollachea, ANEXO-VÍDEO Nº


005-2013.
 Desenvolvimento de Programas de Projeção Social ANEXO-VÍDEO N°007-2013

4. POLUIÇÃO:
AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

 Estudo de Impacto Ambiental, Quadro 1.25 "DESCRIÇÃO DOS IMPACTOS


NA FASE DE CONSTRUÇÃO", Ambiente Físico, Componente Água e Solo.
 Entrevista com o Gerente de Relacionamento com a Comunidade da
MINERADORA ANEXO-VÍDEO Nº 001-2013.
 ANÁLISES LABORATORIAIS N°005-2013

CRITERION: Foram violados os seguintes regulamentos:

1. DEUS O ABENÇOE:

No ponto N° 3 afirma: "Melhoria das condições nutricionais dos alunos da


Comunidade de Ollachea, adotando hábitos alimentares saudáveis". e no ponto N°
4 afirma: "Colaboração no tratamento de desinfecção/purificação de água.". Das
Medidas de Gestão em Saúde, em Impactos ao meio socioeconômico e cultural,
Tabela 1.32 Medidas de proteção ou mitigação do ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA).

2. ECONOMIA:

O ponto nº 2 afirma: "Promover o aprimoramento das atividades artesanais por


meio da assistência técnica aos garimpeiros artesanais". Medidas de manejo da
mineração artesanal, in Impactos no meio socioeconômico e cultural, Tabela 1.32
Medidas de proteção ou mitigação do ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA).

3. SOCIAL

No ponto N°1 afirma: "Gestão estratégica da mineração de ouro para evitar


problemas sociais. Medidas de gestão da mineração artesanal, in Impactos no
meio socioeconômico e cultural, Quadro 1.32 Medidas de proteção ou mitigação do
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA)

4. CONTAMINAÇÃO
 No item 28.1 do artigo 28° - Das descargas para lagoas e lagos do
REGULAMENTO DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS PARA A
CONCESSÃO DE AUTORIZAÇÕES DE DESPEJO E REÚSO DE ÁGUAS RESIDUAIS
TRATADAS diz: "A descarga de águas residuais tratadas para lagoas e lagos
deve ser considerada como a última alternativa de disposição final, para os
quais as águas residuais devem ser previamente submetidas a um nível de
tratamento pelo menos terciário ou avançado, que garanta que a qualidade
AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

da descarga permita o cumprimento do ECA-Água na lagoa ou lago, de


acordo com a categoria com que foram classificados.
 Arte. O art. 5° da lei que regulamenta o Passivo Ambiental da Atividade
Minerária, diz "Atribuição de responsabilidades Os proprietários de
mineração responsáveis por passivos ambientais que não desenvolvam
operações de lavra e mantenham o direito à titularidade da concessão
através do termo de lavra, deverão apresentar o Plano de Encerramento, a
menos que solicitem que seus direitos à concessão de mineração sejam
cancelados.

 Artigo 78°.- Da responsabilidade social da empresa, diz "O Estado promove,


divulga e facilita a adoção voluntária de políticas, práticas e mecanismos de
responsabilidade social da empresa, entendendo que esta constitui um
conjunto de ações que visam estabelecer um ambiente de trabalho
adequado, bem como relações de cooperação e boa vizinhança promovidas
pelo proprietário das operações" da LEI Nº 28611 LEI GERAL DO MEIO
AMBIENTE.
 No parágrafo 8) do artigo 118 da Constituição Política do Peru.
 artigo 11.º, n.º 3, da Lei n.º 29158, Lei Orgânica do Poder Executivo;
 Artigo I.- Do direito e dever fundamentais, diz que "Toda pessoa tem o
direito inalienável de viver em ambiente saudável, equilibrado e adequado
ao pleno desenvolvimento da vida; e o dever de contribuir para uma gestão
ambiental eficaz e para a proteção do meio ambiente, bem como de seus
componentes, em especial garantindo a saúde das pessoas individual e
coletivamente, a conservação da diversidade biológica, o uso sustentável
dos recursos naturais e o desenvolvimento sustentável do país" da LEI Nº
28611 LEI GERAL DO MEIO AMBIENTE.
 Artigo IX.- Do princípio da responsabilidade ambiental, diz "A causa da
degradação do ambiente e dos seus componentes, quer se trate de uma
pessoa singular ou colectiva, pública ou privada, é obrigada a adoptar
indesculpavelmente medidas para o seu restauro, reabilitação ou reparação,
conforme adequado ou, quando tal não for possível, indenizar em termos
ambientais os danos gerados, sem prejuízo de outras responsabilidades
administrativas, civis ou criminais que possam advir" da LEI Nº 28611 LEI
GERAL DO MEIO AMBIENTE.
 No artigo primeiro deste Decreto Supremo, diz que "devem apresentar o
correspondente Plano Integral de Adaptação e Execução de suas atividades
aos Limites Máximos Permitidos para a descarga de fontes líquidas
provenientes das atividades minero-metalúrgicas" do Decreto Supremo nº
010-2010-MINAM e os Padrões de Qualidade Ambiental da Água, doravante
denominado Plano Abrangente.
AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

 Mantém-se o prazo máximo previsto no parágrafo 8.4 do art. 8º do Decreto


Supremo nº 023-2009-MINAM para a implementação do ECA das Águas,
devendo ser cumprido até o dia 19 de dezembro de 2015.

CAUSA:
É responsável pela gestão inadequada e cumprimento do Estudo de Impacto
Ambiental, o Representante Legal da Companhia de Mineração Kuri kullu Sr. Benavides
Norlander Diego Grancis Helge Pablo, conforme indicado pela legislação ambiental e o
sr. Fernando Flores Alvares Gerente de Meio Ambiente, uma vez que está autorizado a
exercer suas funções como chefe da Área Ambiental na empresa.

EFEITO:
 QUALITATIVO:
 Os danos causados na população de Ollachea pela atividade de mineração que
é desenvolvida pela KURI KULLU MINING COMPANY, gera: Doenças
gastrointestinais e dores de cabeça para crianças e adultos de ambos os sexos
devido ao consumo habitual de água contaminada com mercúrio. De acordo
com o certificado de ANÁLISES LABORATORIAIS N°005-2013, já tem como
resultado: água contaminada com mercúrio 20% grau tóxico, imprópria para
consumo humano.
 Devido ao insucesso do ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL nos pontos de
Aspecto Saúde e Social por parte da mineradora, a população da Comunidade
de Ollachea, não vendo o cumprimento do EIA, pode ter uma recusa de
aceitação que poderia prejudicar o desempenho normal de suas atividades
normais.
 Ao não implementar um orçamento econômico dentro de seu Estudo de
Impacto Ambiental, faz com que a população tenha que usar seus próprios
recursos econômicos para pagar seus cuidados de saúde, para neutralizar os
danos causados pela atividade de mineração na área de Ollachea.

 A gestão inadequada dos passivos ambientais por parte da empresa,


contaminam as águas da Zona portanto o Ecossistema e a saúde dos habitantes
uma vez que consomem essas águas.
 QUANTITATIVO:

 Subseção I. das INFRAÇÕES GRAVES DO ART. 77 ° DO Decreto Supremo N° 031-


2010-SA. Diz o texto "Qualquer pessoa que altere a qualidade da água por atos
impróprios"
AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

 O n.º 2 do artigo 78.º do Decreto n.º 031-2010-SA, diz que a Autoridade de


Saúde, no âmbito do procedimento sancionatório, imporá a quem incorrer nas
infrações tipificadas no artigo 77.º uma ou mais das seguintes sanções: "Coima
entre 1 (uma) equivalente a S/. 3700,00 e 30 (trinta) equivalentes a
S/.111.000,00 unidades fiscais (UIT). Em caso de reincidência, a multa será
dobrada".
 Artigo 79.º.- Da escala de sanções n.º 2. Infracções graves: Multa incluída 6 ITU
S/. 22.200,00 a 15 UIT S/. 55,500.00
 Artigo 81: Dos prazos para pagamento de multas do Decreto Supremo nº 031-
2010-SA: A multa deverá ser paga no prazo máximo de 15 (quinze) dias úteis,
contados do dia seguinte ao da notificação da sanção. Em caso de
incumprimento, a Autoridade de Saúde ordenará a sua cobrança coerciva de
acordo com o procedimento da Lei.

Saudações

______________________
CHEFE DO COMITÊ DE AUDITORIA
CPCC. HUAMAN GONZALES EDGAR PIP
REGISTRO N° 826

ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE DE ENCONTRAR COMUNICAÇÃO

Juliaca, 15 de julho de 2013

SENHORES : AUDITORES CASTRO & CIA

CPCC. Maribel Pauro Deza

Presente.-
AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

ASSUNTO : Resposta à comunicação do achado.

É um prazer dirigir-me a você e através deste documento faço as ressalvas correspondentes à

comunicação de achado, no prazo de três dias e digo:

a) Quanto ao ponto "SAÚDE", de acordo com o Estudo de Impacte Ambiental, os pontos

indicados no âmbito são cumpridos, não na sua totalidade, uma vez que a Companhia

Mineira Kuri Kullu ainda não está 100% obrigada à população de Ollachea, porque está

em fase de exploração e mas não de exploração. Além disso, campanhas médicas são

realizadas mensalmente nas especialidades mais requisitadas pela população de

Ollachea, sendo estas pagas pela Empresa e até mesmo outras que não estão dentro

do Estudo de Impacto Ambiental, realizado por iniciativa própria da Empresa.

b) A partir do ponto "ECONOMIA", dentro do Estudo de Impacto Ambiental não indica

um orçamento econômico em solas, distribuído para beneficiar a população, mas são

desenvolvidos programas destinados a ajudar a população de Ollachea.

c) A partir do ponto "SOCIAL", os programas de Projeção Comunitária são realizados por

meio de nossa Gerência de Relacionamento com a Comunidade, colaborando com a

população de crianças e idosos, centros educacionais e Centro de Saúde da Área.

d) A partir do ponto de "CONTAMINAÇÃO", estão sendo realizados projetos para mitigar

os danos ambientais na Área e principalmente na população. Se há algum tipo de

contaminação no Rio Ollacheaes, é por causa de outros moradores que também estão

engajados na Atividade de Mineração, mas de forma artesanal, poluindo a Água e

descartando rejeitos de mineração na Área.

Saudações

---------------------------------------------------------------------------
BENAVIDES NORLANDER DIEGO GRANCIS HELGE PABLO
REPRESENTANTE LEGAL
AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

ANEXO Nº 004-2013/KURIKULLUS.A.

CARTA DE COMUNICAÇÃO DAS CONCLUSÕES

Juliaca, 12 de julho de 2013.

SENHOR : Fernando Flores Alvares- GERENTE AMBIENTAL


AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

Juliaca-Puno

Presente:

Emrelação à AUDITORIA AMBIENTAL, que está sendo realizada à empresa: COMPAÑÍA MINERA

KURI KULLU S.A. do período de janeiro a junho de 2013, de seus representantes; Informamo-lo

das conclusões da auditoria descritas abaixo, para que num prazo não superior a três dias seja

útil contactar-nos com as suas isenções de responsabilidade e/ou comentários devidamente

suportados com a respetiva documentação que corresponde. Devemos informá-los de que,

caso não recebam resposta no prazo indicado, tais constatações serão incluídas no relatório

final.

PONTO BÁSICO:

5. CONTAMINAÇÃO DO RIO OLLACHEA

Saudações

…………………………….
CHEFE DO COMITÊ DE AUDITORIA
CPCC. HUAMAN GONZALES EDGAR PIP
REGISTRO N° 826

ANEXO N.º 004A-2013/KURIKULLUS.A.

COMUNICAÇÃO DO ACHADO

Juliaca, 10 de julho de 2013.

Senhor(es): FERNANDO FLORES ALVARES

Presente.-
AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

Ponto Básico: CONTAMINAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO

CONDIÇÃO: Foi revisado:


- POLUIÇÃO:
 Estudo de Impacto Ambiental, Quadro 1.25 "DESCRIÇÃO DOS IMPACTOS
NA FASE DE CONSTRUÇÃO", Ambiente Físico, Componente Água e Solo.
 Entrevista com o Gerente de Relacionamento com a Comunidade da
MINERADORA ANEXO-VÍDEO Nº 001-2013.
 ANÁLISES LABORATORIAIS N°005-2013

CRITERION: Foram violados os seguintes regulamentos:

CONTAMINAÇÃO

 No item 28.1 do artigo 28° - Das descargas para lagoas e lagos do


REGULAMENTO DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS PARA A CONCESSÃO DE
AUTORIZAÇÕES DE DESPEJO E REÚSO DE ÁGUAS RESIDUAIS TRATADAS diz: "A
descarga de águas residuais tratadas para lagoas e lagos deve ser considerada
como a última alternativa de disposição final, para os quais as águas residuais
devem ser previamente submetidas a um nível de tratamento pelo menos
terciário ou avançado, que garanta que a qualidade da descarga permita o
cumprimento do ECA-Água na lagoa ou lago, de acordo com a categoria com
que foram classificados.
 Arte. O art. 5° da lei que regulamenta o Passivo Ambiental da Atividade
Minerária, diz: "Atribuição de responsabilidades Os proprietários de mineração
responsáveis por passivos ambientais que não desenvolvam operações de lavra
e mantenham o direito à titularidade da concessão através do termo de lavra,
deverão apresentar o Plano de Encerramento, a menos que solicitem que seus
direitos à concessão de mineração sejam cancelados".

 Artigo 78°.- Da responsabilidade social da empresa, diz que "O Estado


promove, divulga e facilita a adoção voluntária de políticas, práticas e
mecanismos de responsabilidade social da empresa, entendendo que esta
constitui um conjunto de ações voltadas para o estabelecimento de um
ambiente de trabalho adequado, bem como relações de cooperação e boa
vizinhança promovidas pelo proprietário das operações" da LEI Nº 28611 LEI
GERAL DO MEIO AMBIENTE.
 Em numeral 8) do artigo 118ºda Constituição Política do Peru.
 artigo 11.º, n.º 3, da Lei n.º 29158, Lei Orgânica do Poder Executivo;
AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

 Artigo I.- Do direito e dever fundamentais, diz que "Toda pessoa tem o direito
inalienável de viver em ambiente saudável, equilibrado e adequado ao pleno
desenvolvimento da vida; e o dever de contribuir para uma gestão ambiental
eficaz e para a proteção do meio ambiente, bem como de seus componentes,
em especial garantindo a saúde das pessoas individual e coletivamente, a
conservação da diversidade biológica, o uso sustentável dos recursos naturais e
o desenvolvimento sustentável do país" da LEI Nº 28611 LEI GERAL DO MEIO
AMBIENTE.
 Artigo IX.- Do princípio da responsabilidade ambiental, diz "A causa da
degradação do ambiente e dos seus componentes, quer se trate de uma pessoa
singular ou colectiva, pública ou privada, é obrigada a adoptar
indesculpavelmente medidas para o seu restauro, reabilitação ou reparação,
conforme adequado ou, quando tal não for possível, indenizar em termos
ambientais os danos gerados, sem prejuízo de outras responsabilidades
administrativas, civis ou criminais que possam advir" da LEI Nº 28611 LEI GERAL
DO MEIO AMBIENTE.
 No artigo primeiro deste Decreto Supremo, diz que "devem apresentar o
correspondente Plano Integral de Adaptação e Execução de suas atividades aos
Limites Máximos Permitidos para a descarga de fontes líquidas provenientes das
atividades minero-metalúrgicas" do Decreto Supremo nº 010-2010-MINAM e os
Padrões de Qualidade Ambiental da Água, doravante denominado Plano
Abrangente.
 Mantém-se o prazo máximo previsto no parágrafo 8.4 do art. 8º do Decreto
Supremo nº 023-2009-MINAM para a implementação do ECA das Águas,
devendo ser cumprido até o dia 19 de dezembro de 2015.

CAUSA:
É responsável pela gestão inadequada e conformidade do Estudo de Impacto
Ambiental, o Sr. Fernando Flores Alvares, Gerente de Meio Ambiente, uma vez que
está autorizado a cumprir suas funções como chefe da Área Ambiental na empresa.

EFEITO:
A gestão inadequada dos passivos ambientais por parte da empresa, contaminam as
águas da Zona portanto o Ecossistema e a saúde dos habitantes uma vez que
consomem essas águas.
AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

Saudações

_______________________
CHEFE DO COMITÊ DE AUDITORIA
CPCC. HUAMAN GONZALES EDGAR PIP
REGISTRO N° 826

ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE DE ENCONTRAR COMUNICAÇÃO

Juliaca, 14 de julho de 2013

SENHORES : AUDITORES CASTRO & CIA

CPCC. Maribel PauroDeza

Presente.-

ASSUNTO : Resposta à comunicação do achado.


AUDITORES CASTRO & CIA AUDITORIA AMBIENTAL DE MINERAÇÃO

É um prazer dirigir-me a você e através deste documento faço as ressalvas correspondentes à

comunicação de achado, no prazo de três dias e digo:

- Desde a CONTAMINAÇÃO até o Rio Ollacea, as águas utilizadas pela Companhia de

Mineração não são descartadas para o Rio São Francisco, mas estas são tratadas em

alguma medida e depois descartadas e não podem causar contaminação da terra, para

não afetar animais ou pessoas.

Saudações

--------------------------------------------
Ing. FERNANDO FLORES ALVARES
GERENTE AMBIENTAL

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