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UNIVERSIDADE DO CONTESTADO – UnC

CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA

SIDINEI SEMBRANEL

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO

CONCÓRDIA
2016
SIDINEI SEMBRANEL

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO

Relatório de Estágio apresentado como exigência


para a obtenção do título de Engenheiro Ambiental e
Sanitarista, do Curso de Engenharia Ambiental e
Sanitária, ministrado pela Universidade Do
Contestado – UnC Campus Concórdia sob
orientação do Professora Magda Isabel Cereza.

CONCÓRDIA
2016
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO

SIDINEI SEMBRANEL

Este relatório foi submetido ao processo de avaliação pela Banca Examinadora para
obtenção do Título de:

Engenheiro Ambiental e Sanitarista

E aprovado em sua versão final em _______________________________(data),


atendendo às normas da legislação vigente da Universidade do Contestado e
Coordenação do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária.

___________________________________________
Coordenador do Curso

BANCA EXAMINADORA:

__________________________________
- Presidente

___________________________________
– Orientador - UnC

___________________________________
– Orientadora - Empresa
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................5
2 DESENVOLVIMENTO...............................................................................................7
2.1 REFERENCIAL TEÓRICO......................................................................................7
2.1.1 Agentes Reguladores da Indústria de Químicos..............................................7
2..1.2 Poluições ambientais e a Indústria Química...................................................9
2.1.3 Gestão ambiental e Sustentabilidade nas Empresas....................................13
2.2 METODOLOGIA....................................................................................................16
2.2.1 Caracterização do Campo de Estágio............................................................17
2.2.2 Apresentação e Análise das Atividades de Estágio.......................................17
2.2.3 Controle de licenciamentos e Autorizações sanitárias...................................17
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................23
REFERÊNCIAS...........................................................................................................24
ANEXO 1 FLUXOGRAMA DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS.................28
ANEXO 2 LEVANTAMENTO DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS.............29
1 INTRODUÇÃO

Segundo a Associação Brasileira da Indústria Química - ABIQUIM (2012),


O Brasil é um grande exportador de produtos químicos estando em sexto lugar no
ranking mundial, no ano de 2011 o setor químico respondeu por 2,5% do PIB
-Produto Interno Bruto. A indústria química no Brasil é um dos setores mais
importantes para a economia, estando presente em todos os estados da federação,
com faturamento líquido estimado no ano de 2012 de R$153 bilhões de dólares,
cerca de R$490 bilhões de reais. Este montante está distribuído em 46,45% dos
produtos químicos industriais, seguido de 16,66% de produtos farmacêuticos, 11,3%
de fertilizantes, 9,34% de produtos para higiene pessoal, perfumaria e cosméticos,
6,14% defensivos agrícolas, 5,09% produtos de limpeza, 2,81% tintas, esmaltes e
vernizes, 1,37% de outros e 0,84 % fibras artificiais e sintéticas.
As misturas dos produtos químicos destinadas à limpeza, higienização e
desinfecção domiciliar fazem parte do grupo dos saneantes ou domissanitários,
sendo estes divididos em quatro grupos: os detergentes para limpeza geral, os com
ação microbiana como as águas sanitárias e desinfetantes, os produtos de ação
biológica de uso domiciliar para remoção de gorduras e incrustações e por último os
utilizados em hospitais e clínicas para esterilização dos instrumentos e artigos
médicos e odontológicos (FIOCRUZ, 2016).
Para a inserção de produtos saneantes em um mercado cada vez mais
competitivo é imprescindível que o mesmo seja de boa qualidade, pois o rendimento
do produto final comercializado depende da matéria prima empregada em sua
formulação, gestão da qualidade e treinamentos para os colaboradores envolvidos
na cadeia produtiva. Outro ponto refere-se a parte ecológica, devido o uso de
matérias primas clandestinas e/ou proibidas, ou seja, que não são biodegradáveis,
estas podem prejudicar o meio ambiente através da contaminação de mananciais de
água e poluição do solo (GIRELLI, 2013).
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA é responsável
pela fiscalização e controle dos produtos saneantes e domissanitários, por meio de
agências estaduais e municipais emitindo autorizações de funcionamento para as
empresas, bem como notificações e registros dos produtos. Além destas
autorizações os fabricantes devem obter os licenciamentos ambientais, que no
estado de Santa Catarina é atribuição da Fundação do Meio Ambiente – FATMA. Os
certificados de regularidade para a aquisição da soda são de responsabilidade de
expedição da Policia Federal, e da autorização do Exército para utilização dos
ácidos fluorídricos, entre outros.
Muitos são os licenciamentos e autorizações que as indústrias de produtos
químicos devem manter, medidas de controle devem ser elaboradas, revisadas e
adotadas para os atendimentos dos requisitos legais referenciados em normas,
decretos e legislações, bem com os estatutários com referências na qualidade,
Organização Internacional de Normalização - ISO 9001/2015. Com esse intuito este
estágio visou à revisão dos procedimentos de controle e execução das atividades da
empresa, para o atendimento dos quesitos solicitados.
2 DESENVOLVIMENTO

2.1 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1.1 Agentes Reguladores da Indústria de Químicos

Criada pela Lei 9.782, de 26 de janeiro de 1999 a ANVISA “é uma agência


reguladora caracterizada pela independência administrativa, estabilidade de seus
dirigentes durante o período de mandato e autonomia financeira” (MACHADO,
2015).
Ainda segundo Machado (2015), a ANVISA não somente atua em um setor
especificamente, mas em todos os setores que direta ou indiretamente afetem a
saúde da população em todo o território nacional.
Toda a empresa que deseja executar a atividade de fabricação e revenda de
produtos químicos saneantes e domissanitários deve, além de outros
licenciamentos e autorizações, obter o registro ou autorização de funcionamento
na ANVISA, porém, especificamente, cada produto dependendo de sua formulação
deve requerer um registro ou notificação dependendo de sua classe de risco, que é
estabelecia conforme o pH - Potencial Hidrogeniônico, sua capacidade bactericida,
inflamabilidade e aplicabilidade (HENRIQUES, 2003).
Conforme Barbano (2009), a partir de 2009 os serviços de peticionamento e
registro passaram a ser feito eletronicamente para produtos de baixo risco como os
saneantes e domissanitários atribuindo agilidade para o processo. A ANVISA
aprimorou o sistema de notificação, visando à agilidade no processo e redução dos
produtos clandestinos conferindo maior responsabilização ao setor produtivo.
Os riscos do consumo de produtos saneantes sem registro e/ou clandestinos
é alto, segundo a ANVISA (2004), quando o consumidor compra este tipo de
produto não possui a garantia sobre sua qualidade e não sabe o que propriamente
esta adquirindo, podendo pôr-se em risco e aos seus familiares. Porém o órgão
alerta que cada vez mais nas grandes cidades o consumo desse tipo de produto é
comum, sendo vendido diretamente ao público nas ruas e nas suas residências. A
“ANVISA alerta para o perigo de comprar sabão, detergente e água sanitária sem
registro na rua. Produtos “Piratas” podem causar alergias, intoxicações e até levar a
morte” (ANVISA, 2004).
Em outubro de 2013 a ANVISA publicou a resolução nº 47 para fabricação
dos produtos químicos saneantes e domissanitários. Esta trata basicamente das
boas práticas de fabricação - BPF e estabelece diretrizes gerais e específicas para
produção, comercialização e atendimento ao cliente ou pós-vendas. A publicação
desta portaria revoga a portaria 327 de 30 de julho de 1997 (BRASIL, 2013).
Foram consideradas as novas diretrizes, “além de modernizarem as normas
existentes, mudaram a lógica de inspeção ao reorganizarem os tópicos a serem
abordados e por fim ao roteiro de inspeção. O foco é a avaliação do risco e o
fortalecimento do gerenciamento da qualidade”, sendo assim com esta nova
ferramenta o órgão passa a ter maior controle sobre os produtos comercializados,
além de proporcionar a rastreabilidade dos produtos controlados que são utilizados
como matérias primas na fabricação (BRASIL, 2013).
Produtos controlados são considerados como quaisquer produtos que sejam
classificados como perigosos e que possam ter seu enquadramento em regime de
aquisição, armazenamento, comércio e consumo, com ênfase na possível utilização
para fabricação clandestina de produtos que possam expor a sociedade a risco
grave e eminente a saúde humana ou de animais como drogas, explosivos entre
outros. Essa tipologia ou gama de produtos são controladas por órgãos como as
Policias Federal e Civil e Exército com o intuito de coibir os usos ilegais como
destino final deste tipo de produto (BRASIL, 1965).
Os usos ilegais tratam de substancias ilícitas que causem a dependência
psíquica ou física, como é o caso dos entorpecentes e substancias psicotrópicas que
são elaboradas a partir de substancias químicas que incluem ácidos e bases entre
outros, sendo estas substancias de controle da Policia Federal que emite o
Certificado de Licença de Funcionamento - CLF, uma autorização exigida da
empresa para o uso industrial destas substancias, o controle realizado através desta
impõe quantidades máximas de uso e o envio de relatórios de aplicação e
comercialização (BRASIL, 2003).

2.1.2 Poluições ambientais e a indústria química

Conforme Nagata (2011), os impactos ambientais, econômicos e sociais


causados pelos seres humanos estão aliados de maneira geral ao crescimento da
população e o mau uso dos bens naturais. Isto se deve, principalmente, pela
ausência da implantação de boas práticas socioambientais pela sociedade, à
degradação permanente dos ecossistemas advém das ações de produções de bens
de consumo, entre outras.
Os danos ambientais perduraram durante anos, elevando os impactos para a
sociedade e a natureza, grandes desastres ambientais aconteceram fazendo com
que parte da sociedade repensasse algumas atitudes “a fim de minimizar tais
problemas, foram desenvolvidos projetos mundiais como o relatório de Brundtland,
ECO-92, Agenda 21, Carta da Terra e Metas do Desenvolvimento do Milênio (MDM)
e Pacto Global” (NAGATA, 2011).
De acordo com Gomes (2008), as pesquisas sobre os impactos ambientais
que interferem no equilíbrio dos ecossistemas aquáticos no Brasil tem se acentuado
significativamente nas últimas décadas. Este fator é decorrente da importância para
a manutenção ambiental, envolvendo principalmente a questão da água. As
poluições em sua maioria são de origem das atividades industriais e domésticas com
o lançamento de águas residuais domésticas e industriais em rios e lagos
(SPERLING, 1993).
A acentuação da demanda de água nos últimos anos é alta, devido à taxa de
crescimento populacional. Tanto na área rural e urbana ocorrem atividades humanas
indevidas que alteram as características, o equilíbrio e a dinâmica dos recursos
naturais trazendo consigo a poluição do meio ambiente (DUARTE, 2011).
Kessler (2004) indaga que a pressão, poluição e degradação dos mananciais
superficiais e subterrâneos de água são decorrentes de todas as atividades
econômicas desenvolvidas pela sociedade moderna, combinadas com o acelerado
crescimento da demanda populacional e urbana.
Entende-se que com o aumento das populações humanas, das atividades
agrícolas e industriais, a qualidade da água disponível fica sobre ameaça e um
cenário em que as mudanças climáticas poderão provocar grandes alterações no
ciclo hidrológico. Com baixa qualidade, a água põe em risco a saúde humana e dos
ecossistemas, prejudicando seus usos para outras finalidades de produção
econômica, além de diminuir drasticamente as oportunidades para o
desenvolvimento (DOMINGUES, 2011).
Segundo Silveira (2009), a poluição é caracterizada pela alteração da
condição natural da água, do solo ou do ar pela introdução de elementos
indesejáveis, sendo estes oriundos de subprodutos das atividades humanas,
atualmente classificada sob dois aspectos: o ecológico e o sanitário.
Dentro das atividades mais impactantes da indústria química, um aspecto
relevante associado aos impactos da atividade econômica sobre o meio ambiente é
o efeito do uso intensivo de defensivos agrícolas associados à produção agrícola.
Como resultado do processo de desmatamento e do uso intensivo de defensivos
agrícolas, apresenta um impacto negativo na biodiversidade. Mesmo não havendo
informações precisas relacionadas à redução da biodiversidade e espécies
ameaçadas (VIEIRA JUNIOR, 2014).
Segundo Junior et al (2011), a disponibilidade hídrica deve ser considerada
um fator de alta prioridade no planejamento de implantação de uma planta industrial,
de áreas agriculturáveis e da expansão urbana. Por isso, é importante o ser humano
fazer a distinção de água, enquanto bem natural (referente ao Meio Ambiente) e
água bem econômico (utilizada nas atividades econômicas).
As prerrogativas ambientais se baseiam em parâmetros de qualidade da água
mensuráveis cientificamente como Oxigênio Dissolvido (OD), Demanda Bioquímica
de Oxigênio (DBO), pH, coliformes termotolerantes, cor, sólidos sedimentáveis e
temperatura, além dos químicos fosfatados e sintéticos entre outros. Para cada
classe de uso são delimitados padrões, ou seja, os valores dos parâmetros são
adotados como limite estabelecido na norma para água do rio e para o lançamento
de efluentes. Ao exceder o valor limite da classe, a água passa a ser enquadrada na
classe seguinte (SILVA, 2012).
Produtos como farmacêuticos, tintas, plásticos, fertilizantes, saneantes e
domissanitários são fabricados e comercializados pelas indústrias químicas, sendo
este um dos setores mais dinâmicos das economias industrializadas. Porém o
histórico mostra desastres ambientais com produtos químicos que afetam
diretamente a saúde das pessoas e de animais, que foi se agravando a partir da
década de 1960 e em proporções mundiais (BRAGA, 2005).
A qualidade dos ecossistemas aquáticos apresenta alteração em diferentes
escalas nas últimas décadas. Fator que vem sendo desencadeado pela
complexidade dos usos múltiplos da água pelo homem, através de fatores de
poluição dos mananciais com substancias químicas oriundas de diversos usos,
acarretando degradação ambiental significativa e diminuição considerável na
disponibilidade de água potável, provocando numerosos problemas ao seu
aproveitamento e dependentes de seu uso (PEREIRA, 2004).
A poluição da água, do solo e do ar se dá por meio de elementos químicos
naturais ou antrópicos capazes de diminuir a qualidade através da modificação das
estruturas químicas, físicas e biológicas dos ecossistemas, sendo que as principais
tipologias de produtos químicos causadores de impactos ambientais são os
inseticidas, solventes, remédios, produtos farmacêuticos, herbicidas, gasolina, diesel
e óleos automotivos e produtos químicos como detergentes em geral (DOMINGUES,
2011).
No entanto, os autores, Junior et al., (2011) alegam que apesar dos muitos
desenvolvimentos tecnológicos, por várias décadas a humanidade não se preocupou
com os recursos hídricos como deveria. Tal fato acarretou poluição por lixo, esgotos,
contaminação da água e consequentemente em escassez e conflitos de uso.
 A poluição pelos químicos também é causada pelo lançamento inadequado
do lixo químico oriundos das indústrias, que não possuem as devidas autorizações
de funcionamento em órgãos licenciadores, trabalhando clandestinamente (COSTA
& MATOS, 1997).
Entretanto as empresas legalmente habilitadas do ramo químico, desde
meados dos anos de 1990, têm procurado se adequar a questão da poluição
ambiental, adotando medidas de controle e qualidade, através da modificação dos
meios de produção, visando principalmente, a redução e ou eliminação dos impactos
ambientais que tem gerado, sendo que a filosofia tem sido a da aplicabilidade da
química verde (MEIRELES, 2009).
Segundo Girelli (2013), para a proteção do meio ambiente e diminuição dos
impactos ambientais devem ser considerados os aspectos que contribuintes, como
os produtos saneantes e domissanitários tem a capacidade química de quebra da
tensão superficial da água, os detergentes devem deter em sua formulação produtos
como tensoativos aniônicos biodegradáveis.
Conforme a própria ANVISA (2016), são considerados produtos
biodegradáveis os “agentes tensoativos aniônicos susceptíveis a decomposição e
biodegradação por microorganismos em no mínimo 80%”. Sendo que no processo
de contato com a água o agente acaba se decompondo, não trazendo
consequências e ou alterações para o meio ambiente. “Pela legislação atual, todos
os tensoativos aniônicos (aqueles que poderiam causar problemas ao meio
ambiente) utilizados na formulação dos produtos saneantes são biodegradáveis”.
Para entrar na lista dos agentes biodegradáveis os produtos tensoativos
devem passar por testes, através de estudos comprovatórios para posterior
aprovação pela ANVISA (ANVISA, 2016).
Como os produtos saneantes possuem uma quantidade elevada de água em
suas formulações naturalmente os torna biodegradáveis, sendo que os tensoativos
sintéticos, são os mais tóxicos ao meio ambiente. Porém a maioria dos produtos
saneantes aprovados pela ANVISA, como no caso dos desinfetantes e amaciantes,
possuem em suas formulações agentes tensoativos catiônicos, permitindo as
característica de alta biodegradabilidade aos compostos químicos (ANVISA, 2016).
Como forma de preservação do meio ambiente, outros compostos além dos
tensoativos são controlados e caracterizados como é o caso do teor de fosfato, além
da gestão dos dizeres de rotulagem que trazem ao consumidor final as formas de
prevenção da poluição através de recomendações de descarte final correto dos
produtos e embalagens. Bem como do uso adequado durante a sua vida útil,
portanto “todos esses fatores são avaliados na concessão do registro para cada
produto” (ANVISA, 2016).
As exigências para as empresas obterem a autorização de venda de
quaisquer produtos saneantes e domissanitários compreendem o uso de produtos e
ou agentes químicos biodegradáveis em suas formulações, sendo que estes devem
ser previamente aprovados, para comprovação de que não causem poluição ao
meio ambiente. A ANVISA lembra ainda que, “a exigência de tensoativos
biodegradáveis é feita desde 1985, com a Lei nº 7365” (ANVISA, 2016).
Segundo BRASIL (1985), as empresas ficam proibidas de usar compostos
sintéticos não degradáveis, ficando também proibida a importação de detergentes
não degradáveis, sendo autorizada a produção apenas dos produtos saneantes e
domissanitários que comprovem através de testes e estudos sua
biodegradabilidade.

2.1.3 Gestão ambiental e sustentabilidade nas empresas

Segundo Meireles (2009), a importância da preservação do meio ambiente


não é assunto recente na sociedade, é uma idéia que vêm sendo difundida desde
meados de 1950, após vários acidentes industriais com impactos relevantes aos
ecossistemas em todo o mundo. A ênfase na questão ambiental assume um papel
fundamental nas diversas empresas de todos os setores produtivos, observa-se o
aumento do grau de empenho dos empresários e administradores na procura de
“soluções ambientalmente adequadas para os problemas da produção, distribuição e
consumo de bens e serviços” (SOUZA, 2002).
É cada vez maior a concepção da sustentabilidade ambiental inseridas no
mercado econômico e estas têm concebido as oportunidades de negócio com
benefícios, barreira limitaria, e até distratos contratuais. A questão ambiental na
visão empresarial não passou a ser somente negativa, pois a partir da década de
1980 com o surgimento desses novos conceitos (desenvolvimento sustentável e
ecodesenvolvimento), fatores como o aumento dos vínculos positivos entre
preservação ambiental, crescimento econômico e atividade empresarial foram se
perpetuando em diversos ramos da cadeias produtivas (SOUSA, 2002).
Para sobreviver e adaptarem-se ao mercado cada vez mais competitivo, as
empresas têm observado o surgimento de uma renovação da maneira de tratar as
questões ambientais em suas operações comerciais, ou seja, tomar novas atitudes
que envolvam a sustentabilidade em um processo contínuo de aprimoramento e
renovação não só dos processos de produção, mas de toda a cadeia produtiva e no
ciclo de vida de seus produtos. “Neste sentido, as empresas industriais estão
desenvolvendo novas formas de lidar com os problemas ambientais, mediante
mecanismos de auto-regulação ou por meio de uma gestão ambiental proativa”
(SANCHES, 2000).
Segundo TRATSCH (2010), visando atingir o desempenho sustentável
positivo as empresas devem adotar as ferramentas da gestão ambiental, para o
gerenciamento dos resíduos sólidos entre outros aspectos que podem elevar os
riscos ambientais e a saúde humana. Além de atender com maior eficácia as
demandas estatutárias de clientes e as exigências dos órgãos ambientais
responsáveis pela regulação.
Para um bom desempenho ambiental, ações que levam a incorporação das
melhorias produtivas sobre a visão da sustentabilidade e a premissa do atendimento
com satisfação aos clientes devem ser implementadas, o Sistema de Gestão - SGA
Ambiental contribui significativamente, pois estabelece o controle da cadeia
produtiva, executando os processos produtivos, bens e serviços com o melhor
padrão de qualidade, respeito ao cliente e ao meio ambiente. “Sob essa ótica,
empresas de todos os tamanhos estariam aprimorando suas cadeias produtivas,
incorporando ações que conduzem à melhoria do desempenho ambiental”
(TRATSCH, 2010).
Com o SGA implantado e sustentado reduz os desperdícios na linha de
produção e aumenta a produtividade, favorecendo assim a inserção de novas
tecnologias que aumentam o desempenho e competitividade da empresa, gerando
vantagens no mercado econômico, contribuindo na redução dos custos
operacionais, aumentando a produtividade e a redução de prejuízos financeiros.
“Tais argumentos de caráter econômico, por si só, já seriam suficientes para
fundamentar a necessidade de assumir o compromisso de velar pela conservação
dos recursos naturais e a qualidade do meio ambiente” (TRATSCH, 2010).
Conforme Sanches (2000), o SGA favorece os processos de produção nas
empresas, pois se trata de uma ferramenta administrativa imprescindível para a
prevenção e atendimento de prováveis ocorrências de caráter ambiental, com
ênfase na sustentabilidade.
Estes fatores aliados ao aumento na consciência ambiental dos grandes
clientes, corporações e consumidores de produtos e serviços, demonstram o
interesse nas questões ambientais, obrigando as empresa apesar de visarem o
lucro, a implantar os sistemas de gestão ambiental. O fator da exigência estatutária
é um contribuinte para auxílio na proporção do número crescente de empresas que
adotam a prática de controle ambiental de seus processos. “A cobrança de grandes
organizações - parceiras de práticas limpas de produção e certificações com o
reconhecimento internacional; do escasseamento dos recursos naturais esta se
tornando uma prática crescente” (OLIVEIRA, 2010).
Os produtos e serviços que buscam ser sustentáveis conquistam mais espaço
nos mercados internacionais, tornando-se promissores apartir da promessa de
reversibilidade de varias décadas de descaso com os ecossistemas naturais. As
modificações nos processos produtivos empresariais vêm sendo aplicadas aos
poucos na lógica do produto, na medida em que as exigências legais e estatutárias
dos órgãos reguladores e clientes (OLIVEIRA, 2010).
Contudo o homem não pode mais conviver com a natureza de forma somente
exploratória, vislumbrando como uma fonte inesgotável de recursos naturais. Uma
natureza equilibrada que garanta o fornecimento de alimentos e outros serviços
ambientais, a todos deve ser garantida. É preciso construir um modelo econômico
visando atingir os princípios sustentáveis, para a implantação definitiva,
diferentemente do adotado até os dias atuais, priorizando principalmente “a melhoria
da qualidade de vida das populações e a busca de soluções criativas para atender
aos anseios de seus cidadãos de ter acesso a certos confortos da sociedade
moderna” (FUNASA 2007).
2.2 METODOLOGIA

Durante o estágio curricular, compreendido no período de 19 de setembro a 31


de outubro, foram desenvolvidas pelo estagiário as atividades de revisão de
procedimentos operacionais e de controle dos licenciamentos ambientais e
autorizações sanitárias, além de treinamentos com os funcionários envolvidos no
processo produtivo.

2.2.1 Caracterização do Campo de Estágio

O estágio curricular do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária foi


desenvolvido na empresa Wustro Produtos Químicos EIRELI-EPP, localizada na
Rua Aparício Farrapo nº 1273, bairro Nossa Senhora de Lourdes, Xanxerê - SC.
A empresa está instalada em uma área de 6000 m 2, com uma área construída
de 800 m2, realiza a atividade de fabricação e comércio de produtos químicos
saneantes e domissanitários há 25 anos, com uma linha de 30 produtos que
abrangem os usos domiciliar, institucional e profissional.
Contando com um quadro de 9 colaboradores, sendo dividido em: 1 gerente,
2 vendedores, 1 mestre de produção, 2 auxiliares de produção, 1 auxiliar de
qualidade, 1 motorista e 1 bioquímico. Fabricando em média 200000 (duzentos mil)
litros de produtos por mês, com horário de funcionamento das 08h30min às
12h00min, das 13h30min às 18h00min, de segunda à sexta, e das 08h30min às
11h30min aos sábados.
Atendendo ao público em geral e diversos segmentos de indústrias nas regiões
Oeste e Meio Oeste Catarinense e o Noroeste do Rio Grande do Sul, a empresa
detém todos os licenciamentos de controles sanitário e ambiental estabelecidos
pelos órgãos fiscalizadores como: ANVISA, FATMA, Exército, Polícia Federal, Corpo
de Bombeiros para a execução das atividades, além de um profissional técnico com
habilitação no conselho de classe.
2.2.2 Apresentação e Análise das Atividades de Estágio

2.2.3 Controle de licenciamentos e Autorizações sanitárias

Em relação aos licenciamentos e autorizações ambientais a empresa possui


cadastro geral de fabricante de produtos saneantes e domissanitários na ANVISA
nº 3.02865-7 não especificando prazo 2014 para vencimento, licenciamento LO
nº 031/2014 expedida pela secretaria de politicas ambientais do município de
Xanxerê com validade de novembro de 2018. Autorização nº00025604-8 da Polícia
Federal para compra e uso de soda e ácido clorídrico, ácido sulfúrico, carbonato de
sódio, gás amoníaco anidro, hipoclorito de sódio, hidróxido de sódio em solução
aquosa e toluol, com validade até dezembro de 2016 e Certificado de Registro no
Exército nº 3935 para compra e uso de ácido fluorídrico com validade até 2017.
Os licenciamentos e autorizações expedidos trazem consigo a responsabilidade
do cumprimento de condicionantes pré-estabelecidas por órgãos competentes. Seu
cumprimento deve ser comprovado através de envio ou apresentação aos órgãos
expedidores de evidências que podem variar de relatório descritivo ou fotográfico, a
apresentação de boletins de análises de eficiência de sistemas de tratamento de
efluentes, até a apresentação de um estudo técnico elaborado por uma equipe
multidisciplinar de profissionais devidamente habilitados e registrados em seus
respectivos conselhos de classe.
Referente ao licenciamento ambiental de operação - LAO, na sua renovação no
ano de 2014 a empresa apresentou ao órgão licenciador (secretaria de politicas
ambientais), o Relatório de Conformidade Ambiental (RAC), que contemplou um
sistema de tratamento de efluentes industriais (ETEI) com 100% de reuso dos
efluentes tratados, após passar por análise do órgão a empresa foi dispensada de
apresentar laudos de eficiência do sistema, por não haver lançamentos de efluentes
em córregos ou solo, todo o efluente gerado, após o tratamento retorna a um
reservatório onde é inserido novamente no processo de lavagens de equipamentos
e utensílios utilizados na produção.
Para a próxima renovação, que ocorrerá em 2018, a empresa deverá
apresentar por obrigatoriedade o monitoramento dos seguintes condicionantes:
 Controle, monitoramento e destinação de resíduos sólidos e efluentes
líquidos;
 Possíveis ocorrências e ou emergências ambientais.
Para evidenciar o cumprimento da condicionante de monitoramento e destinação
dos resíduos sólidos e líquidos, foi desenvolvido e implantado pelo estagiário um
sistema de gestão através do levantamento e controle de todos os insumos e
equipamentos utilizados na atividade ou levantamento dos aspectos e impactos
ambientais que possam trazer possíveis riscos ou causar impactos ambientais,
sendo que cada aspecto passa por avaliação, onde é indicado um valor conforme
sua situação operacional, classificação (conforme NBR ABNT 10004/04),
severidade, abrangência e significância.
Após o levantamento e avaliação dos aspectos e impactos, é possível realizar
os devidos controles ambientais, sendo estes fundamentais para a diminuição dos
impactos ambientais que possam ser causados no entorno da indústria e no
transporte do produto até o cliente ou consumidor final. A planilha de levantamento
de aspectos e impactos ambientais está disponível nos anexos 1 e 2.
Com o levantamento e avaliação foi possível observar pelo estagiário que a
atividade não origina grandes volumes de resíduos sólidos, estes em sua maioria
são classificados pela norma NBR ABNT 10004/04 como sendo das classes IIa
inertes e IIb não inertes, portanto podem ser destinados a coleta pública municipal.
Onde a empresa Continental Obras e Serviços realiza o recolhimento e destinação
final para a reciclagem ou aterro sanitário dependendo do material.
Os resíduos como lâmpadas fluorescentes e lodos da ETEI classificados como
classe I ou perigoso, quando gerados são armazenados em ambiente adequado
para destinação final ao aterro industrial de empresas licenciadas.
Para o controle e gerenciamento de possíveis ocorrências ambientais, um
treinamento de combate a incêndio e transporte de produtos perigosos foi realizado
pelo estagiário com todos os colaboradores da empresa, abordando temas descritos
nas fichas de identificação de produtos químicos – FISPQs, podendo evidenciar o
compromisso da empresa no atendimento de possível ocorrência que possa afetar o
meio ambiente e a saúde do trabalhador envolvido no processo produtivo, além de
identificação, atendimento e extinção de possíveis focos de incêndio.
Referente aos controles das autorizações sanitárias foi verificada a validade
do alvará sanitário e constatado que o mesmo estava a 02 (dois) dias do
vencimento. Com esta constatação, foram realizadas pelo estagiário as solicitações
de renovação do documento e apresentadas como evidências do cumprimento das
condicionantes todos os laudos de análises de água utilizada como matéria prima
dos produtos, com o acompanhamento da vistoria de renovação junto aos fiscais da
secretaria de saúde do município. O alvará sanitário foi renovado e possui validade
de 24 de setembro de 2017.
Para 0 atendimento dos requisitos legais do art. 94 da R-105, que trata do
regulamento para a fiscalização de produtos controlados exigidos pelo Exército, a
empresa deve apresentar um relatório trimestral da aquisição, armazenamento e
utilização industrial do produto ácido fluorídrico, em quantidade máxima de 1.500 kg
por trimestre, durante o triênio 2014/2017. O relatório foi elaborado e enviado pelo
estagiário tendo como resultado o atendimento ao item exigido.
Os controles necessários para a manutenção das autorizações da Policia
Federal baseiam-se na Portaria 1.274 do Ministério da Justiça que submetem o
controle de alguns produtos químicos estabelecidos nas listas I, II, III, IV e nos seus
respectivos adendos, constantes do anexo I. A empresa possui autorização para
compra e uso industrial dos produtos ácido sulfônico e ácido clorídrico, sendo
desenvolvido mapas de controle do balanço de utilização e atualizados
mensalmente, com prazo máximo de 90 dias de atraso.
Os mapas de controle do balanço de utilização dos produtos ácido sulfônico e
ácido clorídrico foram elaborados pelo estagiário, além da solicitação de alteração
contratual e renovação do licenciamento, compostos nos anexo IV e VI da portaria
1274 de 25 de agosto de 2003.
O laboratório passou por limpeza e organização dos equipamentos e
vidrarias, com o auxílio do estagiário e da assistente de qualidade da empresa foi
revista à forma de armazenamento das amostras das matérias primas e produtos
acabados, e realizado revisão nos procedimentos de execução das análises de pH,
densidade e viscosidade, nas Listas de Verificação - LV das matérias primas,
embalagens vazias e produção de água desmineralizada, além de revisão geral nas
FISPQs e fichas técnicas dos produtos saneantes.
Todos os equipamentos e vidrarias foram enviados pelo estagiário para a
calibração no Instituto Nacional de Metrologia - INMETRO, já nos primeiros dias do
estágio, os mesmos encontram-se devidamente calibrados e atendendo os
requisitos estabelecidos nas normas de defesa do consumidor.
Também fora realizado pelo estagiário os treinamentos para atendimento dos
requisitos estabelecidos no Manual de Boas Praticas de Fabricação da empresa,
onde assuntos como organização e limpeza, uso de equipamentos de proteção
individual foram abordados com os funcionários da indústria.
Abaixo encontram-se as figuras dos treinamentos e organização do
laboratório de qualidade da empresa.
Figura 01: Treinamento Funcionários.

Fonte: O autor, 2016.

Figura 02: Organização laboratório.

Fonte: O autor, 2016.


Figura 03: Organização laboratório.

Fonte: O autor, 2016.

Figura 04: Organização laboratório.

Fonte: O autor, 2016.


3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio curricular na empresa Wustro Produtos Químicos EIRELI-EPP, foi


de grande valia na vida profissional do estagiário, por ter proporcionado aquisição de
conhecimentos específicos na indústria química de produção de saneantes e
domissanitários. A empresa propiciou um ambiente adequado com as informações
necessárias para o desenvolvimento das atividades, e proporcionar o
acompanhamento integral na linha de produção. O estagiário desenvolveu,
implantou e executou as tarefas descritas neste relatório, com a função de otimizar o
processo produtivo, visando a diminuição no desperdício e a qualidade do produto
final, bem como a proteção do meio ambiente.
Com a conclusão do estágio a empresa considerou importantíssimas as
atividades desenvolvidas e sugeridas. Fora proposto pelo estagiário as ferramentas
de controle de gestão ambiental implantadas e aplicadas, e a empresa dará
seqüencia ao controle de gestão de qualidades implantadas com base nos requisitos
legais e estatutários exigidos pelos clientes e ou órgãos licenciadores.
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ANEXO 1 FLUXOGRAMA DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS
ANEXO 2 LEVANTAMENTO DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS

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