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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Faculdade de Gestão de Recursos Naturais e Mineralogia

Agricultura vs Recursos Naturais: os caminhos para construção de um Moçambique bem-


sucedido

De:
EVELINE PAULO JUNI NGUIRAZE

Trabalho submetido para avaliação no Módulo de Teorias e Modelos de Desenvolvimento do


Curso de Mestrado em Gestão de Projectos e Desenvolvimento por orientação do docente Eliseu
Njaico

Tete, Junho de 2022


RESUMO

Rostov defende que todos os países devem passar por cinco (5) etapas para chegar ao
desenvolvimento que vão desde a produção agrícola rudimentar e tradicional até a produção
modernizada e em massa. O presente artigo intitulado “agricultura frágil vs recursos naturais: os
caminhos para construção de um Moçambique bem-sucedido” tem como objectivo reflectir sobre
os caminhos a seguir para a construção de um Moçambique melhor tendo em conta que a
fragilidade da agricultura e a potencialidade dos recursos naturais de Moçambique através de uma
pesquisa de natureza exploratória guiada por uma revisão bibliográfica. Desta reflexão pode-se se
perceber o equívoco de Rostov, pois os caminhos para alcançar o desenvolvimento não são
lineares. Embora a Agricultura contribua mais para o crescimento do PIB, (com 1,27% e 1,15%
em 2012 e 2013 respectivamente) em relação a indústria extractiva mineira (0,62% em 2013), a
indústria dos recursos naturais tem potencialidade para contribuir mais. A exploração dos
recursos naturais (minerais, hidrocarbonetos e outros) é sim um caminho para melhorar as
condições de Moçambique que passa por enfrentar alguns desafios e mudar algumas estratégias
de gestão de receitas (que inclui investimentos em infra-estruturas, educação, saúde, etc),
renegociação de contractos existentes, ligações económicas funcionais.

Palavras-chave: recursos naturais, agricultura, crescimento económico.

1. INTRODUÇÃO

O conceito de desenvolvimento, segundo Rostov, é ligado ao crescimento económico, o qual se


daria com a industrialização, significando, portanto, modernização (Conceição, Oliveira, &
Souza, 2016), tendo, para o demonstrar, criado uma teoria evolutiva baseada em cinco (5) etapas.
É preciso saber em qual das fases está um determinado país. Pode, pois, dizer-se que o
desenvolvimento é uma experiência historicamente observável. É algo que alguns países já
experimentaram - melhoria de bem-estar e progresso acompanhada de profundas mudanças
sociais (Serra, 2013).

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Durante os chamados “trinta anos gloriosos” (1945-1975), um pacto entre capital e trabalho foi
responsável por apoiar o padrão desenvolvimentista e industrializante. Nesse período, as teorias
do desenvolvimento foram fundamentalmente “modernizantes”. Simplistas e baseadas em
diagnósticos comprometidos com a ideia do progresso sustentavam que os países
subdesenvolvidos precisavam passar de um estágio tradicional a um estágio moderno através de
inúmeras etapas intermediárias (Nierdele & Rodomsky, 2016).

Rostov então propõe cinco (5) etapas de crescimento económico e a primeira refere-se a
sociedade tradicional na qual economia baseada na produção rudimentar e tradicional, que busca
a subsistência e prioriza o trabalho e os principais recursos provêm da agricultura e que não
obtém senão limitada quantidade de capital (Conceição, Oliveira, & Souza, 2016).

Desde a independência que Moçambique considera a agricultura a base para o desenvolvimento,


todavia, 47 anos depois esta ainda não responde de forma totalmente positiva a função
constitucional atribuída uma vez que segundo o INE, o sector agrícola contribuiu com 23% para
o Produto Interno Bruto em 2010 (Ministério da Agricultura, 2011).

O objectivo geral deste artigo é reflectir sobre os caminhos para a construção de um Moçambique
melhor tomando em consideração que o sector agrícola, apontado actualmente pelo Estado como
sendo a base para a o desenvolvimento nacional encontra-se frágil e a existência de recursos
minerais, hidrocarbonetos e outras riquezas. Especificamente, analisar em que etapa de
crescimento Moçambique se encontra segundo a teoria de crescimento económico de Rostov,
avaliar formas de contributo dos recursos naturais para o crescimento da economia nacional e
apresentar o exemplo de sucesso do Botswana na gestão dos recursos naturais.

Esta é uma pesquisa de natureza exploratória que segundo Gil (1999) têm como principal
finalidade desenvolver, clarificar e transformar conceitos e ideias, tendo em vista, a formulação
de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores”. Objectivando
uma revisão bibliográfica e definição de conceitos e ideias sobre o tema em questão, a pesquisa
iniciará com uma pesquisa bibliográfica.

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No que diz respeito a estrutura, este artigo está dividido em cinco (5) partes: a primeira
correspondente ao resumo do artigo, a introdução, onde faz-se a contextualização sobre
surgimento tema, apresentação dos objectivos geral e específicos bem como das técnicas
metodológicas que serão utilizadas. A segunda, a apresentação do caso problema que descreve o
problema real de pesquisa. A terceira reservada a definição dos conceitos chave e a discussão
teórico empírico onde se apresentam as ideias de diferentes autores, resultados de estudos já
realizados sobre a contribuição da agricultura e/ou dos recursos minerais para o crescimento
socioeconómico do país e por fim as conclusões e as referências bibliográficas, quarta e quinta
parte respectivamente.

2. APRESENTAÇÃO DO CASO-PROBLEMA

Fazendo uma análise das etapas de crescimento económico propostas por Rostov, a partir da
segunda etapa a sociedade transita para um cenário de progresso onde há modernização
tecnológica, aumento da produção, produção industrial, mão-de-obra especializada, produção
interna de bens, incentivos do Estado até a atingir a “era do consumo em massa” que é a quinta
etapa onde se verifica o aumento da renda per capita e a distribuição da renda. Entretanto, para
Moçambique parece que este progresso está moroso, na medida em que, apesar de estar plasmado
no Artigo 103º da Constituição da República, que afirma, no ponto 1: “… a agricultura é a base
do desenvolvimento nacional” e acrescenta no ponto 2: “O Estado garante e promove o
desenvolvimento rural para a satisfação crescente e multiforme das necessidades do povo e o
progresso económico e social do país”, de acordo com os dados do Anuário de Estatísticas
Agrárias, existiam, em 2015, mais de 4 milhões de explorações agro-pecuárias, sendo 98,7% de
pequena dimensão e os Censos Agro-Pecuários apontaram para uma redução ou estagnação da
produtividade agrícola em Moçambique (Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar, s/d,
citado por Aiuba, 2018)
Não obstante os progressos atingidos, a situação continua critica pois quase 10 milhões de
pessoas vivem em pobreza absoluta, com problemas de insegurança alimentar, baixos
rendimentos e desemprego (Ministério da Agricultura, 2011).

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Por outro lado, Moçambique é um país rico em recursos minerais e hidrocarbonetos (carvão, gás,
areias pesadas e etc) e outras potencialidades que são explorados pelos chamados megaprojectos.
Diante deste cenário cabe a questão: que caminhos devem ser trilhados para o bem-sucedido de
Moçambique?

3. DISCUSSÃO TEÓRICO EMPÍRICA


3.1. Os conceitos chave: crescimento económico e recursos naturais

Segundo Oliveira (2002) citado por Santana (2012) destacou que o crescimento económico era
visto como meio e fim do desenvolvimento.

Santana (2012) afirma que na literatura económica encontram-se 2 pensamentos quanto à análise
do crescimento económico de uma economia, país ou região. Para alguns autores, o crescimento
económico deve ser medido e analisado através do Produto Interno Bruto (PIB), para outros a
medida do crescimento económico é o Produto Nacional Bruto (PNB). Este autor constatou que
os defensores do PIB como medida do crescimento económico são em muito maior número.

Segundo Portugal (1992, citado por Dulley, 2004) o homem socorre-se aos recursos naturais, isto
é, aqueles que estão na Natureza, para satisfazer suas necessidades. Os recursos naturais, se após
seu uso podem ser renovados, ou seja, voltaram a estar disponíveis, são renováveis, caso
contrário são não renováveis.

3.2. Caminhos para o bem-sucedido: recursos naturais

Analisando a primeira etapa do crescimento económico caracterizada por Rostov como sendo de
baixa produtividade causada pela insuficiência de recursos e geralmente dedicando-se a produção
agrícola de forma rudimentar e tradicional (Conceição, Oliveira, & Souza, 2016) e olhando para o
estágio da considerada base para o desenvolvimento, a agricultura, Moçambique se enquadra
nessa etapa, embora esteja envidando esforços para passar para o nível/etapa seguinte desde a sua
independência.

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Rostov propõe uma teoria de dinâmica de produção que não considera outras potencialidades que
os países possuem como os recursos naturais que podem constituir uma forma de alcançar o
crescimento económico. Este é o caso de Moçambique, que além de possuir segundo PEDSA
(2011) mais de 36 milhões de hectares de terra arável (que também é uma grande potencialidade),
também possui recursos naturais como gás natural, carvão, minerais, madeira e outros.

De acordo com dados do FMI, Moçambique possui a 14° maior reserva de gás natural, cerca de
100 trilhões de pés cúbicos (Mucanze, 2016).

Alguns destes recursos são explorados através dos mega projectos que embora segundo os dados
do Instituto Nacional de Estatística (INE) citado por Mucanze (2016) a agricultura é um dos
sectores que mais contribuem para as altas taxas de crescimento do PIB da economia, com 1,27%
e 1,15% em 2012 e 2013 respectivamente, ao passo que a indústria extractiva mineira teve uma
variação de 38,17% em 2013 e mesmo assim sua contribuição para o crescimento foi de apenas
0,62% e o seu peso na composição do PIB continua abaixo dos 4%, possui um potencial para
contribuir mais para o crescimento do PIB.

Castel-Branco (2008) diz que “O impacto da riqueza produzida pelos megas projectos na
economia nacional é relacionado ao grau de retenção e absorção dessa riqueza pela economia e
não apenas pela quantidade de riqueza gerada” (p.3).

Isso significa que para que os recursos naturais realmente contribuam para o bem-sucedido de
Moçambique é necessário que o país faça a gestão e boa governança de modo a reter e absorver
cada vez mais e melhor a riqueza proporcionada pelos recursos e/ou mega projectos.

Reter e absorver melhor a riqueza é directamente proporcional a constituir ligações económicas


de sucesso. Sobre isso, Castel-Branco (2008) afirma se, por um lado, o mega projecto for uma
ilhada do resto da economia, a retenção será mínima ou nula. Se, por outro lado, o mega projecto
tiver estabelecido fortes ligações com a economia que o rodeia, a retenção aumentará e, com essa
retenção, aumentará o impacto social positivo do mega projecto.

Castel-Branco (2010, citado por Mucanze, 2016) escreveu no seu artigo que a exploração dos
recursos naturais não renováveis pode ser uma grande oportunidade para ressuscitar essa
indústria nacional sucateada, tanto através das receitas como o uso dos produtos como energia
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destinada ao sector industrial. No entanto parece não ser essa a política do governo Moçambicano
uma vez que não usa os recursos advindos da indústria extractiva para diversificar os sectores da
economia nacional que continua profundamente concentrada no sector primário.

Este mesmo autor afirmou ainda que no caso de Moçambique, o potencial fiscal dos seis megas
projectos mais conhecidos (Mozal, areias minerais de Moma e Chibuto, gás natural, carvão e
HCB), se explorado, pode duplicar a receita fiscal do Estado. Isto contribuiria para reduzir a
dependência externa, consolidar a soberania política e aumentar a capacidade do Estado de
investir na diversificação da base produtiva e de crescimento, no fornecimento de serviços
públicos fundamentais e no desenvolvimento de um sistema de protecção, segurança e assistência
social. Também permitiria reduzir a carga fiscal para outras empresas o que aumentaria o
supérfluo disponível para financiamento de actividade económica em outras áreas de actividade e
regiões (Castel-Branco, 2008).

Lundgren et al (2013 citado por Mucanze, 2016) menciona que a criação de “instituições
inclusivas” também contribuíram muito para a boa governação dos recursos naturais.

Relacionado com a questão da criação de instituições inclusivas, (Hofmann & Martins, 2012)
dizem que:
Moçambique precisa de combater o paradoxo da riqueza mediante criação de
instituições para o controlo e distribuição de recursos provenientes de matérias-
primas. Para isso são fundamentais as condições básicas do Estado de Direito, a
fim de estabelecer padrões obrigatórios e a serem respeitados no fomento de
recursos, que até o presente momento são inexistentes ou insuficientes (p.1).

a) O exemplo de Botswana

Acemoglu, Johnson e Robinson (2002, citados por Mucanze, 2012) mencionaram que Botswana
enfrentava dificuldades que muitos países africanos vivem como: um país essencialmente
agrícola; dotado de infra-estruturas rudimentares; com falta de água; e dependente de verbas
financeiras concedidas pelo governo britânico para cobrir as necessidades do seu orçamento
corrente.

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Segundo Hafmann e Martins (2012) o Botswana é citado no contexto africano como um modelo
bem-sucedido de crescimento económico baseado na exploração de matérias-primas mas também
no desenvolvimento social. Os principais investimentos foram: infra-estruturas, ensino, saúde e
um sistema de segurança social bem posicionado, geograficamente espalhados pelo país, levaram
a uma relativa prosperidade.

A sólida gestão macroeconómica e a sua capacidade para gerir as receitas geradas pelos seus
recursos naturais, incluindo os diamantes, têm sido dos principais motivos do seu notável
desempenho económico. Na realidade, o governo criou parcerias estáveis e duradouras com
companhias mineiras, deixando a sua gestão nas mãos de empresas do sector privado e
aumentando cuidadosamente a sua participação no capital ou nas receitas através de uma hábil
renegociação dos contractos (Lundgren et al, 2013 citado por Mucanze, 2016).

Para o caso de Moçambique, Castel-Branco (2002,citado por Muianga, 2019) que afirmava que
uma questão particular sobre os megas projectos está relacionada ao seu contributo fiscal e a
relevância da renegociação dos contractos, mais concretamente a necessidade da revisão e
eliminação dos incentivos fiscais excessivos de que estes beneficiam.

Alem disso, Castel-Branco (2017) acrescenta que a receita advinda da indústria extractiva, não
deve apenas cobrir os custos das externalidades negativas, mas principalmente deve gerar
recursos para financiar a diversificação da base produtiva e alargamento social e regional dos
centros de acumulação.

De acordo com Lundgren et al (2013) a gestão da riqueza de recursos naturais, não renováveis,
em Botswana acontece da seguinte maneira: adoptou-se um princípio de sustentabilidade do
índice orçamental que assegura o financiamento da despesa, não investimento, apenas por
receitas não provenientes de recursos naturais. Isso ajudou o país a constituir um avultado stock
de poupanças públicas no seu fundo (Pula Fund), gerido pelo Banco do Botswana. Essas reservas
ajudaram o governo a limitar os efeitos adversos que os ciclos de expansão e contracção dos
preços das matérias-primas.

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4. CONCLUSÃO

Há 47 anos que a agricultura é considerada a base para desenvolvimento de Moçambique,


entretanto, apesar de ser um dos sectores que mais contribui para o crescimento do PIB, ainda é
praticada de forma rudimentar e tradicional bem como em pequenas escalas maioritariamente.
Por outro lado os recursos naturais dos quais alguns já estão a ser explorados e que também
contribuem para o crescimento do PIB mesmo que em pequena percentagem. Isso mostra que a
teoria de crescimento económico de Rostov é equivocada, nem todos os países alcançam o
desenvolvimento através da agricultura, melhor, não existe só uma forma de crescimento
económico, a considerar que os países podem ter outras potencialidades ou riquezas.

Actualmente, a exploração de recursos naturais (minerais e hidrocarbonetos) já é praticada, no


entanto, contribui menos que a agricultura para o crescimento do PIB. Para que possa contribuir
significativamente para o crescimento é necessário que: (i) seja feita uma boa gestão das receitas
proporcionadas pelo sector; (ii) renegociação de contractos de exploração de recursos; (iii)
eliminação dos excessivos incentivos fiscais; (iv) fortalecer as ligações económicas dos megas
projectos minerais e energéticos.

Portanto, há algumas questões que ficam e que são passiveis de pesquisa, os investidores
continuarão interessados se Moçambique eliminar os incentivos fiscais? Os investidores cujos
projectos já foram aprovados facilitarão uma renegociação de contractos?

Para se chegar ao bem-sucedido é fundamental que a boa governança inclua também o


investimento em infra-estruturas, educação, saúde, segurança social no estabelecimento e/ou
fortalecimento de instituições.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Aiuba, R. (2018). A Agricultura não Desempenha as suas Funções Constitucionais. Destaque


Rural, 47, 1-2.

Castel-Branco, C. N. (2008). Os Mega Projectos em Moçambique: que contributo para economia


nacional? . Fórum da Sociedade Civil sobre Indústria Extractiva, (pp. 3-7). Maputo.

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Castel-Branco, C. N. (2017). Indústrias de recursos naturais e desenvolvimento: alguns
comentários. In L. Brito, & F. M. Chivulele (edts), Economia, Recursos Naturais,
Pobreza e Política em Moçambique (pp. 487-494). Maputo: IESE.

Conceição, A. F., Oliveira, C. G., & Souza, D. B. (2016). Rostov e os Estágios para o
Desenvolvimento. In P. A. Nierdele, & G. F. Rodomsky (eds), Introdução as Teorias de
Desenvolvimento (pp. 11-16). Porto Alegre: UFRGS.

Dulley, R. D. (2004). Noção de Natureza, Ambiente, Meio Ambiente, Recursos Ambientais e


Recursos Naturais. 51, pp. 15-26.

GIL, A. C. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas.

Ministério da Agricultura. (2011). Plano Estratégico para o Desenvolvimento do Sector Agrário.


Moçambique.

Hofmann, K., & Martins, A. S. (2012). Descoberta de Recursos em Moçambique: Riqueza para
poucos ou um meio de sair da pobreza? Obtido em 26 de Junho de 2022, de
https://library.fes.de/pdf-files/iez/09356.pdf

Muianga, C. (2019). Investimento, Recursos Naturais e Desafios para Moçambique. O Debate


sobre Exploração de Recursos Naturais no Desafios para Moçambique, pp. 149-151.

Nierdele, P. A., & Rodomsky, G. F. (2016). Introdução as Teorias de Desenvolvimento. Porto


Alegre: UFGRS.

Santana, N. B. (2012). Crescimento Económico, Desenvolvimento Sustentável e Inovação


Tecnológica – Uma Análise de Eficiência por Envoltório de Dados para Países do BRICS.
Tese de Doutoramento. Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo,
São Carlos.

Serra, I. D. V. (2013). Desenvolvimento Rural Sustentável – Uma Perspectiva Participada.


Dissertação de Mestrado. Escola de Ciências Socias e Humanas, Instituto Universitário de
Lisboa, Lisboa.

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