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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Faculdade de Gestão de Recursos Naturais e Mineralogia

A questão das mudanças climáticas: como os países desenvolvidos devem apoiar os países
subdesenvolvidos?

De:
EVELINE PAULO JUNI NGUIRAZE

Trabalho submetido para avaliação no Módulo de Sociologia e Economia de Desenvolvimento do


Curso de Mestrado em Gestão de Projectos e Desenvolvimento por orientação do docente Feroz
Mussa

Tete
Agosto de 2022
RESUMO
O presente artigo intitulado “ a questão das mudanças climáticas: como os países desenvolvidos
devem apoiar os países subdesenvolvidos?” tem como objectivo geral reflectir sobre a forma
como os países desenvolvidos devem se posicionar para apoiar os países subdesenvolvidos a
enfrentar as mudanças climáticas. O problema constatado é que os países subdesenvolvidos
emitem muito menos gases de efeito estufa (GEE) do que os países desenvolvidos, porém sofrem
muito mais com os efeitos das mudanças climáticas. Este problema leva-nos a seguinte questão
que responderá ao nosso objectivo principal: como é que os países desenvolvidos devem se
posicionar para ajudar os países subdesenvolvidos a enfrentar as mudanças climáticas? A
pesquisa é qualitativa quanto a abordagem e exploratória quanto aos objectivos, baseada em
análise documental relevante sobre o assunto em discussão. Como resultado, a reflexão sobre o
tema em discussão leva a seguinte conclusão: aumento de financiamento, transferência de
tecnologia dos países desenvolvidos aos subdesenvolvidos e redução drástica de emissões de
GEE dos países desenvolvidos são formas de apoio aos países subdesenvolvidos no combate as
mudanças climáticas.
Palavras-chave: Países desenvolvidos, subdesenvolvidos, mudanças climáticas, GEE.

1. INTRODUÇÃO

A semelhança da questão social, que se fixou desde o final do século 19 e ao longo do século 20,
a problemática ambiental, intensificou-se e tornou-se complexa ao longo do último século,
transformando-se, agora, em questão transcendente para toda a humanidade.

Após a Segunda Guerra mundial, o mundo depara-se pressionado diante de uma sucessão de
problemas: produzir mais comida, recuperar a indústria, reconstruir cidades, avançar
tecnologicamente, entre outros. A palavra de ordem passa ser "crescimento", pouco importando a
que custos, especialmente para as nações periféricas. Divide-se o mundo em nações
desenvolvidas e subdesenvolvidas e como consequência de uma produção irracional, em pouco
tempo o mundo experimenta chuvas ácidas, acidentes de derramamento de petróleo, morte de
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aves por uma descontrolada aplicação de pesticidas químicos), e muitos outros descontroles do
ambiente (Carson, 2010 citado por Schons, 2012).

A questão ambiental actualmente se manifesta de forma mais dilacerante no aquecimento global,


causado pelo aumento de gases de efeito estufa na atmosfera desde a revolução industrial
(Schons, 2012). A ONU (2008, citado por Schons, 2012) diz que para nos aproximarmos da
questão ambiental, é necessário esclarecer que os países ricos, com apenas 15% da população
mundial, são responsáveis por quase metade das emissões de CO2 (p.74).

O objectivo geral deste artigo é reflectir sobre a forma como os países desenvolvidos devem se
posicionar para apoiar os países subdesenvolvidos a enfrentar as mudanças climáticas. Como
objectivo específico, apresentar as principais consequências do aumento de emissões dos GEE
para o desenvolvimento dos países mais afectados (os países subdesenvolvidos), avaliar algumas
medidas que os países desenvolvidos podem adoptar para apoiar os países subdesenvolvidos.

Metodologicamente, é uma pesquisa qualitativa que irá focar-se em compreender o fenómeno das
mudanças climáticas e como actua nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Quanto aos
objectivos é uma pesquisa exploratória na medida em que permite a familiarização com o
problema das mudanças climáticas. De acordo com Selltiz et al. (1967) estas pesquisas têm como
objectivo proporcionar maior familiaridade com o problema em estudo, com vistas a torná-lo
mais claro ou a compor pressupostos. Pode-se dizer que estas pesquisas têm como objetivo
principal a consolidação de ideias ou a descoberta de intuições (Citado por Gil, 2002, p.41).

No que diz respeito a estrutura, este artigo está dividido em cinco (5) partes: a primeira
correspondente ao resumo do artigo, a introdução, onde faz-se a contextualização sobre
surgimento tema, apresentação dos objectivos geral e específicos bem como das técnicas
metodológicas que serão utilizadas. A segunda, a apresentação do caso problema que descreve o
problema real de pesquisa envolvendo a questão climática nos países desenvolvidos e nos países
subdesenvolvidos. A terceira reservada a definição dos conceitos chave e a discussão teórico
empírico onde se apresentam as ideias de diferentes autores, resultados de estudos já realizados

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sobre emissões de GEE e dos impactos que há nos países subdesenvolvidos e por fim as
conclusões e as referências bibliográficas, quarta e quinta parte respectivamente.

2. APRESENTAÇÃO DO CASO-PROBLEMA

De acordo com Klug, Marengo, & Luedemann (2016) as mudanças do clima não se manifestam
da mesma forma por todo o planeta e podem aparecer com características opostas em lugares
distintos, como aumento da frequência e intensidade de cheias em determinada região e aumento
gradual do número de dias sem chuva (seca) em outras. Estas situações têm em comum o
aumento da energia do sistema, mas dadas a complexidade do sistema climático e as interacções
com o meio ambiente físico e com a vegetação, são criados aspectos diversos em áreas diferentes
do planeta.

Os países ricos, com apenas 15% da população mundial, são responsáveis por quase metade das
emissões de CO2. Com efeito, a “pegada de carbono” per capita dos Estados Unidos é cinco
vezes maior que a da China e 15 vezes maior que a da Índia. Ou ainda, enquanto na Etiópia, a
média per capita da pegada ecológica é 0,1 tonelada de CO2, no Canadá é de 20 toneladas (ONU,
2007/2008 citado por Schons, 2012).

O relatório "Greve de fome: o índice de vulnerabilidade climática e alimentar" aponta que os dez
países que registram os maiores índices de insegurança alimentar no mundo geram menos de
meia tonelada de CO2 por pessoa. Combinados, eles geram apenas 0,08% do total de CO2 global.
Estes mostram claramente, onde há maior emissão de GEE, de CO2 especificamente, nos países
desenvolvidos (Welle, 2019).

Um estudo da Oxfam (2020, citado por Ferreira, 2020) revelou que a metade mais pobre da
população mundial (correspondente a mais de 3,5 mil milhões de pessoas) produz apenas 10%
das emissões globais.

Segundo Welle (2019) um exemplo concreto da injustiça da crise climática é o que acontece no
Burundi como afirma Philip Galgallo, director do braço da Christian Aid para o Burundi: apesar
de produzirmos quase nenhuma emissão de CO2, nos encontramos na linha de frente das

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mudanças climáticas, sofrendo com temperaturas mais altas, produção mais baixa das colheitas e
chuvas cada vez menos regulares.

São vários os estudos, dados e situações que comprovam que o contributo das nações pobres para
o agravamento das mudanças climáticas é quase insignificante, assim cabe o seguinte
questionamento: como é que os países desenvolvidos devem se posicionar para ajudar os países
subdesenvolvidos a enfrentar as mudanças climáticas?

3. DISCUSSÃO TEÓRICO EMPÍRICA


3.1. Definição de conceitos: gases de efeito estufa, mudanças climáticas
a) Gases de efeito estufa

Antes de apresentar os conceitos de GEE e de mudanças climáticas, é importante deixar claro que
o efeito estufa existe desde que o planeta é um planeta e que é um fenómeno natural.

Os GEE existem na atmosfera naturalmente e são responsáveis por manter a Terra mais quente,
ou seja, por manter a atmosfera da Terra por volta de 30ºC mais quente do que ela seria na
ausência dele, possibilitando a existência da vida como se conhece no planeta (Mendes,
Conceição, & Muniz, 2015).

Se o efeito estufa natural não acontecesse, a temperatura do planeta seria tão baixa que não seria
possível existirem os seres vivos.

b) Mudanças climáticas

Desde a revolução industrial, as actividades humanas intensificaram-se e junto com elas a


emissão dos GEE, causando aumento da temperatura média do planeta. As mudanças climáticas
segundo Klug, Marengo, & Luedemann (2016) são mudanças atribuídas directa ou
indirectamente à actividade humana que altere a composição da atmosfera global e que seja
adicional à variabilidade climática natural observada ao longo de períodos comparáveis de tempo.

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3.2. Como é que as mudanças climáticas afectam os países subdesenvolvidos?

Os países desenvolvidos são quase na sua totalidade mais industrializados consequentemente,


emitem mais GEE em relação aos países subdesenvolvidos que são menos industrializados.
No entanto, complementando, Ferreira (2020) diz que:

Embora o maior emissor mundial seja um país em desenvolvimento (a China), países de


rendimentos mais baixos são responsáveis por apenas 6% das emissões globais de GEE.
Pelo contrário, estes países estão situados em regiões afectadas pelas maiores variações
de temperatura e por efeitos nefastos das alterações climáticas no desenvolvimento, ou
seja, em África e também na Ásia (p4).

E segundo Busch (2015, citado por Ferreira, 2020) historicamente, a União Europeia (41%) e os
Estados Unidos (22%) foram os principais responsáveis por causar as alterações climáticas.
Actualmente os maiores emissores em valores absolutos são a China, os Estados Unidos e a
União Europeia.

Por conta da intensificação da emissão de GEE, o clima no mundo está a mudar e a prova são os
eventos ou desastres que ocorrem e segundo Alpino et al (2020) são as ondas de calor,
inundações, secas, aumento do nível dos mares e poluição atmosférica. O número destes eventos
extremos dobrou desde o início dos anos 1990, com uma média de 213 ocorrências/ano no
período de 1990 a 2016.

Sonja Ayeb-Karlsson uma das autoras do relatório de Lancet que estudou os efeitos dos desastres
naturais en Bangaladesh disse que em locais que produzem a própria comida, se houver ameaça
aos seus meios de subsistência, haverá ameaça a sua capacidade de sobrevivência (Sayão, 2017).

O mesmo relatório revela que a produtividade no trabalho rural no mundo caiu 5,3% desde o ano
2000. A estimativa é de que o aumento de um grau Celsius na temperatura, derruba a produção
de trigo em 6% e a de arroz em 10% (Sayão, 2017). Isso de certo modo pode-se explicar pelo
facto da ocorrência de desastres ter dobrado no período de 1999 a 2016.

Contudo, é notório que os efeitos das mudanças climáticas não acontecem da mesma forma e
frequência para todos os países, assim como os efeitos não são vividos da mesma maneira
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porque, conforme descreve Ferreira (2020), os países subdesenvolvidos têm menores ou não tem
capacidades (financeiras, institucionais, tecnológicas, humanas) para elanorar e implementar
respostas de adaptação que lhes permitam mitigar os efeitos das alterações climáticas nas suas
economias e sociedades.

Sobre adaptação as mudanças climáticas, o bispo Desmond Tutu disse: estamos a rumar para um
mundo de apartheid em termos de capacidade de adaptação e completou, a adaptação está a
tornar-se um eufemismo da injustiça social a nível global porque enquanto os cidadãos do mundo
rico estão protegidos contra o mal, os pobres, os frágeis e os famintos estão expostos, cada dia, à
dura realidade das alterações climáticas. Para ser franco, os pobres deste mundo estão a ser
prejudicados devido a um problema pelo qual não foram responsáveis (ONU, 2007/2008 citado
por Schons, 2012).

Nos países mais pobres, os custos económicos das mudanças climáticas são mais difíceis de
suportar. Por exemplo, em 2020, apenas 4% das perdas económicas decorrentes de eventos
extremos com impacto climático em países de baixos rendimentos estavam cobertos por seguros,
em comparação com 60% em países de alto rendimento (Christian Aid, 2020), o que é
particularmente preocupante num contexto em que estes desastres climáticos têm tendência a
aumentar. Estima-se, ainda, que os países em desenvolvimento suportarão 75% a 80% dos
impactos causados por um aquecimento médio global de 2ºC relativamente ao período pré-
industriais, e que a África e a Ásia registem perdas de 4-5% do PIB (WEF, 2015 citado por
Ferreira, 2020).

3.3 Como é que os países desenvolvidos podem apoiar aos países subdesenvolvidos?

É verdade que actualmente existem acordos que objectivam a redução de emissão de GEE e
alguns dos países desenvolvidos ratificaram. Por outro lado, existem financiamentos para os
países mais pobres para o prevenção e para fazer face aos desastres naturais relacionados a
mudanças climáticas, entretanto, os estragos tem acontecido com mais frequência e em países
com pouca capacidade para enfrenta-los. Daí a necessidade de intensificar as medidas de
mitigação a nível global.
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a) Redução de emissões de GEE

Para evitar que os efeitos das mudanças climáticas se intensifiquem, são necessárias medidas
abrangentes, drásticas e urgentes.
“Os países devem cortar suas emissões em pelo menos 45% (em comparação aos níveis de 2010)
até 2030 para manter o aquecimento a não mais que 1,5 grau Celsius” (UNICEF, 2021).

Embora seja de se esperar que alguns países não adiram a uma medida drástica e ambiciosa,
políticas globais devem ser elaboradas para que os maiores emissores reduzam suas emissões e
sejam responsabilizados pelos efeitos que os países mais pobres têm que enfrentar.

A pandemia de covid 19 impactou negativamente os sectores económicos dos países, é


compreensível que os países desenvolvam modelos para recuperar-se, entretanto é preciso faze-lo
de forma cautelosa e de acordo com a UNICEF (2021) “garantir que a recuperação da pandemia
de covid-19 seja verde, com baixo nível de carbono e inclusiva, de modo que a capacidade das
gerações futuras de enfrentar e responder à crise climática não seja comprometida”.

b) Transferência de tecnologias

Uma das principais fortalezas que os países desenvolvidos possuem é a tecnologia que os permite
ter melhores formas de prevenção e de respostas a eventos climáticos. Possuir populações
conscientes e educadas para enfrentar situações climáticas também são uma vantagem.

Assim, os países desenvolvidos têm missão importante na transferência de tecnologias através da


educação (conhecimento científico e tecnológico) e financiamentos para os países menos
desenvolvidos.

No relatório do estudo feito sobre a crise climática é uma crise dos direitos da criança:
Apresentando o Índice de Risco Climático das Crianças, a UNICEF intima aos países e empresas
para fornecer a crianças e adolescentes educação climática e habilidades verdes, essenciais para
sua adaptação e preparação para os efeitos das mudanças climáticas (UNICEF, 2021).

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c) Financiamento

Os ciclones, inundações, secas e outros eventos que são resultados das mudanças climáticas
afectam o acesso a educação, saúde, água potável e outros serviços básicos cujo seu
desenvolvimento ainda constitui desafio para os países subdesenvolvidos.

Contudo, aumentar o financiamento para fortalecer a adaptação (de serviços) e mecanismos de


resiliência melhorar os serviços básicos e aumentar a capacidade destes países resistirem aos
riscos climáticos.

Mais do que aumentar o financiamento, é indispensável uma boa gestão do mesmo. Segundo
Ferreira (2020) a mobilização e canalização eficaz de fundos para apoiar medidas de mitigação e
adaptação climática nos países subdesenvolvimento são necessários não apenas para atingir as
metas climáticas globais, mas também um contributo fundamental para a realização de vários
objectivos de desenvolvimento.

4. CONCLUSÃO

As mudanças climáticas vão tornar os países pobres mais pobres, na medida em que os eventos
catastróficos afectam os sectores e/ou serviços essenciais dos países que os enfrentam e
consequentemente a economia dos mesmos. Os custos de recuperação após a ocorrência destes
eventos são altíssimos, maiores que os de prevenção.

Em alguns países subdesenvolvidos, como é o caso de Moçambique, a agricultura é a base para o


desenvolvimento e quando ocorrem os eventos climáticos as populações perdem suas plantações,
ou seja, seu alimento. Escolas, casas, estradas, hospitais ficam destruídos e as pessoas ficam
expostas a doenças devido a aglomeração nos centros de acomodação.

Os efeitos que as mudanças climáticas vêm provocando e a falta de medidas de mitigação


comprometem e vão continuar comprometendo não só as nações mais pobres, como também as
gerações futuras. Daí a importância de observar o desenvolvimento sustentável de forma mais
abrangente tanto nos países desenvolvidos, assim como nos subdesenvolvidos.

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Redução de emissões de GEE, transferência de tecnologia, aumento do financiamento são
principais acções que devem ser levadas a cabo para melhor a mitigação dos efeitos das
mudanças climáticas.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Aid, Christian. (2020). Counting the cost 2020: A year of climate breakdown. Recuperado 23 de
Julho de 2022 em https://www.christianaid.org.uk/sites/default/files/2020-
12/Counting%20the%20cost%202020.pdf
Alpino, T. M., Mazoto, M. L., Barros, D. C., & Freitas, C. M. (2022). Os impactos das mudanças
climáticas na Segurança Alimentar e Nutricional: uma revisão da literatura. Ciência &
Saúde Coletiva, 27(1), 273-286.
Ferreira, P. M. (2020). Desenvolvimento e Alterações Climáticas: impactos e
(in)sustentabilidade. (FEC - Fundação Fé e Cooperação). Lisboa.
Klug, L., Marengo, J. A., & Luedemann, G. (2016). Mudanças climáticas e os desafios brasileiros
para implementação da nova agenda urbana. In M. A. Costa (Ed.), O Estatuto da Cidade e
a Habitat III : um balanço de quinze anos da política urbana no Brasil e a nova agenda
urbana (pp. 304-322). Brasília: IPEA.
Mendes, T. A., Conceição, M. S., & Muniz, E. (2015). Conceitos básicos sobre mudança do
clima: causas, mitigação e adaptação. Recuperado em 25 Julho 2022 em
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Sayão, V. (2017). Países mais pobres são os mais afetados por mudanças climáticas e poluição.
Recuperado em 26 Julho de 2022, em http://www.iea.usp.br/noticias/paises-mais-pobres-
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Schons, S. M. (2012). A questão ambiental e a condição da pobreza. Revista Katálysis, 70-78.
UNICEF. (2021). Um bilhão de crianças estão extremamente expostas aos impactos da crise
climática. Recuperado em 27 Julho de 2022, em
https://www.unicef.org/brazil/comunicados-de-imprensa/um-bilhao-de-criancas-estao-
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Welle, D. (2019). Países que menos contribuem para mudanças climáticas são mais afetados por
elas. Recuperado em 27 Julho de 2022, em
https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/09/05/paises-que-menos-contribuem-para-
mudancas-climaticas-sao-mais-afetados-por-elas-diz-relatorio.ghtml

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