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O PLANETA TERRA O NOSSO LAR

Sumário:
Resumo ......................................................................................................................... 02
Introdução .................................................................................................................... 03
Desenvolvimento ......................................................................................................... 04
Metodologia .................................................................................................................
09
Revisão bibliográfica/estado da arte ...........................................................................
09
Considerações finais ..................................................................................................... 10
Referências .................................................................................................................... 11
O PLANETA TERRA O NOSSO LAR

Fábio Rocha dos Santos


RU: 3400468
Email : 3400468@alunouninter.com
Bacharelando em Teologia Interconfessional Bíblica -
Reconhecido com Nota 5 pelo MEC (Portaria 1281, de
08/12/2017, publicada no D.O.U. de 11/12/2017).
Centro Universitário Internacional Uninter - Instituição
de ensino credenciada para EAD com nota máxima
(PORTARIA DO MEC Nº 1378 DE 19/12/2018, PUBLICADA
NO D.O.U. EM 20/12/2018 CORRIGIDA POR DE
PUBLICAÇÃO EM 26/12/2018. PARECER CNE/CES Nº 474)
PELA AVALIAÇÃO DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
(MEC)
Professor Orientador – Valéria Pilão
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1 – Resumo
O planeta em que habitamos, a Terra, esta em colapso devido a ação humana.
Devemos tomar medidas efetivas para evitar o pior o mais assertivamente possível
para mudar este estado de degradação que ameaça nossa própria existência. Este
trabalho aborda a problemática ambiental que a Terra e o homem enfrenta
atualmente. A degradação ambiental e atmosférico a nível mundial pela ação direta
do homem põe em risco a sua própria existência. Os recursos naturais do planeta
são limitados, muitos são escassos e não são renováveis.
É imprescindível ações concretas, numa mobilização mundial da sociedade e
governos das nações, para reverter tal quadro de deterioração a nível planetário. O
envolvimento da instituições religiosas também é importante e relevante pois
através delas haverá divulgação nas famílias sobre a preservação ambiental nas
paróquias, igrejas, templos, sinagogas e mesquitas.

Palavras-chave: meio ambiente, sustentabilidade, recursos naturais,


desenvolvimento e crescimento sustentável.
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1. Introdução
A contextualização sobre a questão do meio ambiente e aquecimento global é
extremamente importante pois fez com que o Sumo Pontífice o Santo Papa
Francisco reunir os melhores científica e especialistas para elaborar a encíclica
Laudato Si para que haja um correto entendimento sobre este assunto tão delicado
e discutido em conferências mundiais desde 1972. O problema é muito grave que
fora preciso a Santa Sé dar sua palavra e clamar por soluções definitivas para
reverter a marcha em rumo ao aquecimento da temperatura global que impacta a
toda vida e com efeitos irreversíveis para a humanidade e a Terra em geral.
Os objetivos neste trabalho é corroborar o que o Santo Papa demonstrou com sua
encíclica sobre os problemas climáticos e nos convidou a cuidador da nossa casa
comum, que é a Terra em si. O Papa, através da religião, quer sensibilizar a todos no
mundo e desenvolver uma consciência coletiva para um compromisso do preservar
para manter o clima controlado e estável afim de garantir a existência da vida, a
sobrevivência de todos com uma temperatura planetária equilibrada.
Este trabalho é justificado pelo fato de que o clima e meio ambiente serem o tema
na pauta mundial mais discutido e enfatizado para que as Nações tomem medidas
eficazes e sérias no combate às mudanças climáticas, porque, se houver um
aumento na temperatura global ocorrerá a elevação dos níveis do mar com o
derretimento das calotas polares fazendo o alagamento das zonas costeiras pelo
avanço das marés. Populações inteiras serão deslocadas ou ficarão desabrigadas.
A metodologia para desenvolver o trabalho foi a pesquisa e leitura de livros que
abordam a temática do clima com dados precisos e embasamento científico. A
necessidade de colher dados reais para compor este estudo tornou-se
imprescindível para trazer a realidade da situação perigosa que nos encontramos e
trazer também soluções para serem aplicadas por Países, seus governantes e seus
povos. As religiões tem papel fundamental na mobilização para a preservação
ambiental pois seus seguidores fiéis ouvirão e vão ter atitudes proativa. A pauta
política deve ter uma agenda de medidas governamentais no combate ao
aquecimento global.
O principal item apresentado neste trabalho é o tema principal da encíclica papal
Laudato Si, em conjunto com outras fontes de pesquisa. Apresentou-se de forma
direta e clara o que é necessário fazer, as medidas a serem tomadas. Os livros
pesquisados forneceram conteúdo de qualidade com base científica. Portanto este
trabalho tem um texto bem direto e embasado.
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2. Desenvolvimento
A preservação do meio ambiente é uma das principais preocupações mundiais das
últimas décadas. O tema começou a ser debatido na Conferência de Estocolmo, na
Suécia, em 1972. A partir deste evento, a Organização das Nações Unidas (ONU)
instituiu o Dia Mundial do Meio Ambiente, em 5 de junho, para alertar a população
sobre os problemas que atingem o planeta e sobre a importância da preservação
dos recursos naturais.

Com a conferência, houve uma mudança na análise do tema e a criação de princípios


para orientar a política ambiental no planeta. Entre os pontos discutidos por líderes
de 113 países estão apoio à luta contra a poluição, descarte correto de substâncias
tóxicas, transferência de tecnologia para os países em desenvolvimento e
eliminação completa das armas de destruição em massa.

No entanto, 46 anos após a Conferência de Estocolmo, ainda estamos longe de


atingir o patamar ideal de sustentabilidade. Dados divulgados pela Organização
Metereológica Mundial (OMM) – agência da ONU responsável por assuntos de
clima, tempo e água – mostram que 2017 registrou maior número de danos
relacionados a eventos climáticos. Tempestades provocaram desabamentos e
mortes em diversos países, como na Inglaterra, Colômbia, Peru e Serra Leoa. As
secas severas atingem principalmente os países mais pobres, como a Somália.

Segundo o estudo, entre 2015 e 2016, a taxa de emissões de gases estufa foi a maior
registrada. Entre 2013 e 2017, a média de temperatura também foi a maior
contabilizada. O relatório mostra que as ondas de calor chegaram a novos limites,
passando de 54ºC no Oriente Médio. Por causa do intenso calor, incêndios
destruíram partes de florestas no Brasil, Chile, Espanha, Portugal, Itália e Croácia.
O Dia Mundial do Meio Ambiente relembra uma das principais causas atuais de
danos ao meio ambiente e à saúde, além de mobilizar a população para combater o
lixo marinho. A ONU explica que, caso esse tipo de poluição não seja solucionado,
pode haver mais plástico do que peixes nos oceanos até 2050. São consumidas até 5
trilhões de sacolas plásticas no mundo anualmente.

A pesar dos níveis alarmantes de poluição, degradação e mudanças climáticas, há


soluções científicas e tecnológicas para reverter este rumo desastroso que a
humanidade segue atualmente pondo em risco a sua própria existência e
sobrevivência das gerações futuras.

A destruição de ecossistemas, poluição da solo, rios, mares e atmosfera por um


modelo de socioeconômico que prima pela cultura do descarte e consumismo sem
controle e limites, levou-nos ao limiar do total esgotamento dos recursos naturais e
a natureza já dá sinais que não consegue se regenerar ao mesmo passo que se exige
mais do que ela pode oferecer.

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Explosão demográfica, políticas econômicas que visam o lucro especulativo e


produção industrial com alto índice de emissão de poluentes são reflexos de um
modelo de desenvolvimento que não levou em conta a capacidade da Terra
suportar todas as demandas necessárias para manter este estilo de vida que a
humanidade leva em nome de um pretenso progresso e futuro supostamente
avançado.
O meio ambiente, as mudanças climáticas, a poluição do ar, as doenças que afligem
o corpo, pandemias, falta de água potável e a fome demonstra que este estilo de
sociedade está errado e que envereda por um caminho que tende a piorar as
condições de sobrevivência para todos.
Soluções existem e que se praticadas de agora em diante tem como se reverter
estes desequilíbrios entre homem e natureza. Esta relação deve ser balanceada de
maneira que o homem sobreviverá sem destruir seu próprio planeta. Vontade
política, engajamento social, confluência de governos e união dos povos em prol do
bem comum surtirá efeito para num consenso para soluções globais afim de se
estabilizar esta relação homem e natureza.
A conscientização deve-se começar desde a infância e perdurar durante toda
formação adulta do indivíduo para incutir a premissa de que preservar é garantir a
renovação dos recursos para os herdeiros que serão as futuras gerações. Esta
cultura do preservar para sempre ter-se recursos dará certeza que a humanidade irá
perpetuar por gerações tendo o que é necessários para a sobrevivência e o bem
viver de todos.
Toda sociedade, globalmente engajada, certamente desenvolverá consciência de
que o futuro depende do que preservamos neste momento atual através de poupar
a fauna, flora, ecossistemas, solo, rios, oceanos e ar atmosférico. O contrário desta
filosofia do cuidar da Terra, pois não tem outra, tem um destino sombrio e nebuloso
com um quadro de fome e privações das necessidades básicas para a manutenção
da vida.
Tomemos por exemplo o erro de se derrubar florestas para pastagens em benefício
da agropecuária. As florestas como a Amazônia ou Mata Atlântica que contém uma
biodiversidade de fauna e flora riquíssimas e nascentes de rios importantes, como o
rio Amazonas e o São Francisco são de vital importância para o ecossistema e que
transformar as terras destas florestas em pasto pode assorear o solo e
consequentemente a desertificação em pouco tempo. Nesse caso não há como
reverter os danos causados a natureza e ao próprio homem.
A expansão da fronteira agrícola para cultivo em larga escala de soja e outros
cultivos que exigem irrigação requer muita água e agrotóxicos contra pragas que
empobrece o solo e contamina os lençóis freáticos diminuindo a água potável para
uso animal e humano. Doenças respiratórias e pele são os principais efeitos do uso
indiscriminado de fungicidas, agrotóxicos e herbicidas aplicados na lavoura para
controle de pragas.
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A poluição do ar pela queima de combustíveis fósseis e emissão de gases tóxicos
pela indústria pesada além de causarem doenças pulmonares e pele como o câncer
nas pessoas, causa o efeito estufa aumentando a temperatura da atmosfera o que
acarreta o derretimento das calotas polares e consequentemente a elevação do
níveis dos oceanos pondo em risco as cidades litorâneas com o avançado do mar
com mares cada vez mais altas.
O despejo de lixo plástico nos oceanos causam morte de animais marinhos e o
extinção de espécies. A pesca indiscriminada em escala industrial impede a
renovação de cardumes e quebra toda uma cadeia alimentar nos oceanos. O
aquecimento global eleva as temperaturas das águas matando fitoplanctons que e a
base alimentar de espécies menores acarretando a extinção de outra espécies que
se alimentam de peixes menores e assim sucessivamente. O que e mais grave, os
fitoplanctons e algas marinhas fazem fotossíntese gerando oxigênio que vai para
atmosfera. Se eles morreram devido ao aumento da temperatura da água deixa-se
de gerar oxigênio, que vital para todos no planeta.
A ação humana desde a revolução industrial do século XVIII vem gradativamente
degradando o meio ambiente em nome de um progresso que visa o lucro a
qualquer custo num sistema que privilegia o acúmulo de capital utilizando todos os
recursos disponíveis na natureza, mesmo que ela seja destruída, para atingir esse
objetivo financeiro.
Nessa corrida pela riqueza sem limites já ocorreram duas guerras mundiais e
milhões de vidas pareceram para que Nações se sobrepunha à outras pelo uso da
força subjugando-as. Estas, por sua vez, veem seus recursos naturais sedo
explorados junto com seu povo a preço injusto e em condições desvantajosas.
Os grandes centros urbanos concentra a maior parte da população humana do que
nas zonas rurais e graves problemas habitacionais existem como a falta de
saneamento básico e água encanada. O déficit habitacional obriga populações a
viveram em casas improvisadas formando favelas sem condições mínimas de
higiene e segurança. A violência urbana e o tráfico de drogas são reflexos do
crescimento desordenado das cidades. A falta de educação e oportunidade de
emprego limita as chances de ascensão social relegando os menos favorecidos ao
comércio informal e a marginalidade.
A ausência do estado, a corrupção e o desinteresse politico em resolver os
problemas urbanos agrava a situação das populações nas cidades porque não há
um projeto concreto para resolver os problemas socias e sanar as carências da
população que são obrigadas a trabalhar na informalidade sem uma renda mínima
que possibilite uma existência digna das famílias favorecendo a criminalidade e
violência causando insegurança pública assim forçando aqueles que tem condições
a viverem em condomínios fechados sob rígida segurança.
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As religiões falham no tocante a união dos povos sobre a égide de Deus, porque não
há um diálogo inter-religioso que unifiquem-nas numa irmandade comum, pois Deus
é único e todas as religiões devem pregar a paz entre os povos e amor ao próximo.
O que o ocorre é uma disputa religiosa que muitas vezes envolve questões políticas
nos cultos promovendo radicalização e extremismo por se impor uma
interpretação radical das escrituras afim de justificar uma guerra santa.
O modelo de financeiro global que prima pelo lucro rápido no mercado de capitais
na bolsa de valores e a especulação imobiliária não cria uma economia que beneficia
a toda sociedade mas privilegia uma elite de poucos pois estes possuem
informações privilegiadas favorecendo-os a terem sempre ganhos maiores assim
criando bolhas financeiras que fatalmente estouram e quebram o mercado o que
gera crises na economia global.
Há que se rever este modelo econômico pois ele assemelha-se a uma montanha
russa onde sobe-se as alturas mas tem-se uma abrupta queda numa espiral sem
freios onde a maioria perde e empobrece mais pessoas e famílias gerando
desigualdades sociais com crises financeiras pelo o aumento do endividamento
público. Mais se tira da natureza para recuperar a economia tornando-se um ciclo
vicioso.
Os países em desenvolvimento são os mais prejudicados pois é de suas terras e seu
povo que a exploração é mais agressiva. A degradação ambiental, desenvolvimento
urbano desordenado, indústrias poluentes e mão de obra barata gera
subdesenvolvimento e condições de vida precárias.
Neste países subdesenvolvidos ocorrem doenças como febre amarela, malária,
viroses como o ebola, gripe aviária, Zica, chicungunha entre outras doenças
transmitidas por mosquitos. A fome assola populações em muitos países e causam
a morte de milhares e sobrecarrega o sistema público de saúde precário. A ajuda
internacional vem através de campanhas publicitárias com o apoio de celebridades
afim de arrecadar fundos para ajuda humanitária de emergência por ONGs e
instituições sem fins lucrativos sem vínculos políticos. Os países da África são os
mais carentes e pobres e os mais afetados.
Todavia, apesar de todos esses problemas temos condições de, senão acabar, mas
sanar ou dirimir todos estes problemas através de engajamento sério, moral e ético
com compromisso e verdade através de ações concretas e efetivas com apoio de
instituições sérias e idôneas sensibilizado e mobilizando as pessoas a um novo pacto
social com mudanças reais que impactem profundamente a sociedade com
mudança de mentalidade onde menos é mais.
Os danos causados à Terra pela mudança climática avolumam-se a cada dia.
Enquanto algumas regiões são consumidas pela seca, outras são devastadas por
inundações. Ilhas e regiões litorâneas já sentem os efeitos da elevação do nível do
mar.
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A escassez de água e alimentos ameaça a economia de vários países e a vida de
populações inteiras, alterando a geografia humana dos continentes. A mudança
climática, porém, não é sinônimo de catástrofe para todo mundo. Para alguns
significa um novo e promissor horizonte de negócios.
O aquecimento global também está esquentando vários setores da economia, como
as seguradoras, o mercado financeiro, a exploração de petróleo e a aquisição de
terras. Entretanto, atualmente, há uma mudança de comportamento e
conscientização da sociedade em relação ao trato com a natureza que cada vez
mais percebe que alguma atitude no tocante a preservação se faz necessária pois o
sinais estão claros.
Portanto, faz-se necessário uma mudança de mentalidade, uma nova forma de
pensar o que realmente importa para o homem e seus semelhantes. Refletir e
concluir que este modelo atual do estado da sociedade não satisfaz ou preenche as
reais necessidades humanas além de provocar nossa auto destruição. O que
devemos fazer é olhar para a história e encontrar onde erramos e promover uma
nova fórmula de viver que onde o equilíbrio e a sobriedade do viver o com bem
comum para todos.
É fundamental que teólogos desenvolvam trabalhos junto às suas instituições
religiosas, congregações e igrejas para divulgarem para seus fiéis a necessidade de
se ter a consciência do preservar a natureza. Assim como o Santo Papa Francisco fez
com a encíclica Laudato Si que clama as nações do mundo para cuidarmos melhor
da Terra, da casa comum, todos devem fazer sua parte e contribuir para um planeta
mais bem cuidado e preservado.

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2. Metodologia
A metodologia de pesquisa utilizada fora a leitura de livros que tratam do delicado
tema do meio ambiente, políticas ambientais, mudanças climáticas e aquecimento
global. A Carta Encíclica ‘Laudato si’ do Santo Padre Fransisco é a principal fonte de
pesquisa. A minha abordagem sobre a Encíclica fora mista visto que traça um
panorama do problemas da sociedade atual e uma alternativa para solucionar tias
problemas através de um novo pacto social e político com a interação das religiões,
já que elas alcançam milhões de pessoas no mundo com um raio de ação maior,
impactando diretamente na sociedade e atuando junto a governos para medidas
que visem preservar o planeta.

3. Revisão bibliográfica/estado da arte


A Carta Encíclica ‘Laudato si’ - do Santo Padre Francisco pormenorizada o assunto
do meio ambiente e o que esta acontecendo de errado com ele, o mal uso dos
recursos naturais, as intervenções humana na natureza e o papel e dever das
religiões no processo de conscientização das pessoas para o melhor trato com o
planeta que nossa casa.
Planeta Terra em perigo é uma grande reportagem da jornalista norte-americana
Elizabeth Kolbert, no qual ela contrapõe a ciência, o homem e as causas e efeitos na
alteração da atmosfera do planeta. 
Caiu do céu - escrito pelo jornalista norte-americano Mckenzie Funk,  também é uma
livro reportagem. Após seis anos de apuração, o autor mostra que o aquecimento
global favorece vários setores da economia, como exploração de petróleo,
aquisição de terras e mercado financeiro.
Os senhores do clima - o professor australiano Tim Flannery responde a
questionamentos sobre os problemas climáticos que atingem o mundo. O escritor
analisa fatos, consequências e exemplifica de modo concreto como a nova
perspectiva do clima afeta a nossa vida. A obra foi escrita no início do século XXI,
mas mantém a essência do debate científico.
A política da mudança climática - Um dos pensadores sociais mais importantes da
atualidade, o sociólogo Anthony Giddens faz uma análise profunda e acessível sobre
as consequências catastróficas causadas pelas mudanças do clima. No livro , o autor
expõe novas propostas e trata do assunto como uma questão política. É uma obra
ideal para quem quiser entender os contextos e os detalhes sobre as negociações
envolvendo o meio ambiente.

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4. Considerações finais
Com cerca de 2,3 bilhões de adeptos, dividida em três ramos principais de católicos,
protestantes e ortodoxos, o cristianismo é a maior religião do mundo. Com cerca de
1,57 bilhão de muçulmanos, compreendendo cerca de 21-23% da população mundial,
o islão é a segunda maior religião. Atualmente, possui 14,2 milhões de judeus pelo
mundo.
Estas religiões de origem abramica monoteísta forma um número de pessoas
considerável e que através de seus líderes religiosos que a mensagem de
preservação do meio ambiente é premente. O cuidar da casa comum, o planeta em
si é imprescindível e negar esta realidade é um erro de consequências catastróficas
para a humanidade .
Com o advento da internet, telefone móvel e as redes sociais torna-se mais fácil e
rápido a comunicação e a divulgação de ideias para influenciar e formar opinião a
respeito do meio ambiente em curto espaço de tempo com um alcance quase que
imediato. Portanto tudo esta a favor para uma nova conduta no que tange a
proteção ecológica e preservação da natureza. Basta vontade e amor pelo o que
Deus nosso criador nos abençoou, a Terra, a nossa casa comum.
As religiões e suas instituições afins podem e devem desempenhar um papel
determinante na sociedade no que tange a questão ecológica devido ao seu alcance
de tocar a alma das pessoas com a palavra de Deus e sensibilizar as pessoas para
cobrar das autoridades e representantes políticos e governamentais a tomar
decisões com criar leis que protejam a natureza e as autoridades responsáveis
punam com rigor aqueles destroem o meio ambiente.
Corporações e empresas que promovam a preservação em seus empreendimentos,
negócios e investimentos devem receber incentivo fiscal ou isenção de impostos
para incentivar cada vez mais a economia verde. Por outro lado indústria e
empresas que poluem devem ter a mais carga tributária ou definitivamente
fechadas.
Por outro lado, o que fora desmatado deve-se reflorestar para recuperar a mata
original. Rios assoreados devem ser dragados e o esgoto tratado antes de serem
lançados aos rios e mares. Deve-se haver reciclagem do lixo plástico e
desenvolvimento de materiais biodegradáveis para substituir o uso de materiais
plásticos e isopor.
Governos, indústria, empresariado e a sociedade civil com suas instituições e
representações politicas devem se unir para atingir um bem maior que é vida numa
sociedade mais saudável com dignidade e igualdade de direitos com um
desenvolvimento sustentável e em compatibilidade com o que o meio ambiente
pode suportar e proporcionar uma sobrevivência viável a todos.

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Portanto, a realidade é esta ou zelamos pela natureza preservando-a e protegendo-
a ou seremos também instintos neste processo destrutivo pois também somos
parte da natureza. Somos fruto dela e criaturas de Deus. Nós somos os guardiões de
nossa casa e temos obrigação moral de guarda-la e protege-la deixando um legado
para as gerações futuras.

5 – Referências

FRANCISCO, Papa. Carta Encíclica ‘Laudato si’ do Santo Padre Francisco – Sobre o
cuidado da casa comum. Disponível em:
http://www.vatican.va/content/francesco/pt/encyclicals/documents/papa-
francesco_20150524_enciclica-laudato-si.html;
KOLBERT, Elizabeth. Livro Planeta Terra em Perigo - Reportagem da jornalista norte-
americana que mostra de maneira inovadora a realidade do aquecimento global.
Disponível em: https://www.amazon.com.br/Planeta-Terra-Em-Perigo-
Acontecendo/dp/8525044881;
FUNK, Mckenzie. Livro Caiu do Céu: o Promissor Negócio do Aquecimento Global –
Sobre como o aquecimento global também está esquentando vários setores da
economia, como as seguradoras, o mercado financeiro, a exploração de petróleo e
a aquisição de terra. Disponível em:
https://www.amazon.com.br/Caiu-do-C%C3%A9u-Mckenzie-Funk/dp/8568493297/
ref=mp_s_a_1_2?crid=2B9LYCO56JKOE&dchild=1&keywords=Caiu+do+c
%C3%A9u&qid=1635991839&sprefix=caiu+do+c%C3%A9u+%2Caps%2C421&sr=8-2 ;

FLANNERY, Tim. Livro Os Senhores Do Clima - Um guia para compreender o que


significa mudança climática, de que forma o aquecimento global afetará nossas
vidas e porque as tempestades estão mais intensas e as secas mais freqüentes.
Disponível em:
https://www.amazon.com.br/OS-SENHORES-CLIMA-Tim-Flannery/dp/8501075043/
ref=mp_s_a_1_1?
crid=2AZLYAIKU5ZCQ&dchild=1&keywords=Os+senhores+do+clima&qid=1635992630&sprefix
=os+senhores+do+clima%2Caps%2C411&sr=8-1&ufe=app_do%3Aamzn1.fos.6d798eae-cadf-
45de-946a-f477d47705b9 ;

GIDDENS, Anthony – Livro A Política Da Mudança Climática – O autor trata a


mudança climática sobretudo como uma questão política e defende que toda
decisão deve observar o contexto econômico e geopolítico mundial. Disponível em:
https://www.amazon.com.br/Pol%C3%ADtica-Mudan%C3%A7a-Clim%C3%A1tica-Anthony-
Giddens/dp/8537802611/ref=mp_s_a_1_1?
crid=O1M22VWGDLSK&dchild=1&keywords=A+pol%C3%ADtica+da+mudan%C3%A7a+clim
%C3%A1tica&qid=1635993258&sprefix=a+pol%C3%ADtica+da+mudan%C3%A7a+clim
%C3%A1tica%2Caps%2C299&sr=8-1 .

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