PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO

O Talmude Soncino Babilônico

TRADUZIDO PARA O INGLÊS COM NOTAS

Reformatado por Reuven Brauner, Raanana 5771

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 PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO

Halakhah.com apresenta o conteúdo do

Talmude Soncino Babilônico

TRADUZIDO PARA INGLÊS

COM NOTAS, GLOSSÁRIO
E ÍNDICES
SOB A EDITORIA DE
RABBI DR. EU . EPSTE IN
BA, Ph.D. , D. Li t.

PREFÁCIO POR
O MUITO REV. O RABINO CHEFE ATRASADO
DR. J. H. HERTZ

INTRODUÇÃO POR
O EDITOR

A IMPRENSA SONCINO
LONDRES

Notas de rodapé originais renumeradas.

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Estes são os Sedarim ("ordens" ou divisões
principais) e tratados (livros) do Talmude
Babilônico, conforme traduzido e
organizado para publicação pela Soncino
Press em 1935-1948.
Os termos em inglês em itálico são retirados
das introduções nos respectivos volumes do
Soncino. Um resumo do conteúdo de cada
Tratado é fornecido na Introdução ao Seder e
um resumo detalhado por capítulo é fornecido
na Introdução ao Tratado.
Existem cerca de 12.800 páginas impressas no
Soncino Talmud, sem contar as introduções, índices,
glossários, etc. Destes, este site tem cerca de 8.050
páginas online, compreendendo cerca de 1460
arquivos - cerca de 63% do Soncino Talmud. Isso não
deve de forma alguma ser considerado um substituto
para a edição impressa, com o texto completo, notas
de rodapé com referências cruzadas completas, um
índice mestre, um índice para cada tratado, índice
escritural, índice rabínico e assim por diante.

SEDER ZERA'IM (Sementes: 11 tratados)

Introdução ao Seder Zera'im - Rabino Dr. I Epstein
INDEX
Prefácio - O próprio Rev. O Rabino Chefe Israel Brodie
Abreviações
Glossário

1 Berakoth (Benedições: 9 capítulos, 64 fólios)

Introdução ao Berakoth - Maurice Simon
2. Pe'ah (Canto: 8 capítulos)
3. Demai (Duvidoso: 7 capítulos)
4. Kil'ayim (Misturas: 9 capítulos)
5. Shebi'ith (Sétimo: 10 capítulos)
6. Terumoth (Ofertas pesadas: 11 capítulos)
7. Ma'aseroth (Dízimos: 5 capítulos)
8. Ma'aser Sheni (Segundo dízimo: 5 capítulos)
9. Hallah (Massa 4 capítulos)
10. 'Orlah ('Incircuncisão', sc. de árvores: 3 capítulos)
11. Bikkurim (Primeiros frutos: 4 capítulos, 4 fólios)

SEDER MO'ED (Temporadas Nomeadas: 12 tratados)

Prefácio para Seder Mo'ed - O Rev. O Rabino Chefe Dr. JH Hertz

Introdução ao Seder Mo'ed - Rabino Dr. I Epstein

12 Shabbath (Sábado: 24 capítulos, 157 fólios)

Introdução ao Shabbath - Rabino Dr. H. Freedman
13. 'Erubin (Misturas: 9 capítulos, 105 fólios)
14. Pesahim (Paschal Lambs: 10 capítulos, 121 fólios)
15. Yoma (O dia: 8 capítulos, 88 fólios)
16. Sucá (Cabine: 5 capítulos, 56 fólios)
17. Bezah (Ovo: 5 capítulos, 40 fólios)

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18. Rosh Hashaná (Ano Novo: 4 capítulos, 35 fólios)

19. Ta'anith (Rápido: 4 capítulos, 31 fólios)
20. Shekalim (Shekels: 8 capítulos)
21. Megilá (O pergaminho: 4 capítulos, 32 fólios)
22. Mo'ed Katan (Festa Menor: 3 capítulos, 29 fólios)
23. Hagigah (Oferta do Festival: 3 capítulos, 27 fólios)

SEDER NCOMO ELE (Mulheres: 7 tratados)

Prefácio ao Seder Nashim - O Rev. O Rabino Chefe Dr. JH Hertz

Introdução ao Seder Nashim - Rabino Dr. I Epstein

24 Yebamoth (Cunhadas: 16 capítulos, 122 fólios)

Introdução a Yebamoth - Rev. Dr. Israel W. Slotki
25 Kethuboth (Acordos de casamento: 8 capítulos, 112 fólios)
Introdução a Kethuboth - Rev. Dr. Israel W. Slotki
26 Nedarim (Votos: 9 capítulos, 91 fólios)
Introdução ao Nedarim - Rabino Dr. H. Freedman
27 Nazir (Nazireu: 9 capítulos, 66 fólios)
Introdução a Nazir - Rabino BD Klein
28 Sotah (Suspeita de Adúltera: 9 capítulos, 49 fólios)
Introdução ao Sotah - Rev. Dr. Abraham Cohen
29 Gittin (Títulos de Divórcio: 9 capítulos, 90 fólios)
Introdução ao Gittin - Maurice Simon
30. Kiddushin (Consagrações: 4 capítulos, 82 fólios)

SEDER NEZIKIN (Dano: 10 tratados)

Prefácio - O Rev. O Rabino Chefe Dr. JH Hertz
Introdução ao Seder Nezikin - Rabino Dr. I. Epstein

31 Baba Kamma (Primeiro portão: 10 capítulos, 119 fólios)

Introdução a Baba Kamma - Dr. EW Kirzner
32 Baba Mezi'a (Portão do meio: 10 capítulos, 119 fólios)
Introdução a Baba Mezi'a - Rabino Dr. H. Freedman
Veja também: Ensaio introdutório: legislação social no Talmud (1962) - Rabino Dr. I.
Epstein
33 Baba Bathra (Último portão: 10 capítulos, 176 fólios)
Introdução a Baba Bathra - Rev. Dr. Israel W. Slotki e Maurice Simon
34 Sinédrio (Corte de Justiça: 11 capítulos, 113 fólios)
Introdução ao Sinédrio - Rabino Dr. H. Freedman e Jacob Shachter
35 'Abodah Zarah (Adoração Estranha: 5 capítulos, 76 fólios)
Introdução a Abodah Zarah - Rev. Dr. Abraham Cohen
36 Horayoth (Decisões: 3 capítulos, 14 fólios)
Introdução a Horayoth - Rev. Dr. Israel W. Slotki
37. Shebu'oth (Juramentos: 8 capítulos, 49 fólios)
38. Makkoth (Açoites: 3 capítulos, 24 fólios)

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39. 'Eduyyoth (Testemunhos: 8 capítulos)

40. Aboth (Pais: 6 capítulos))

SEDER KODASHIM (Coisas sagradas: 11 tratados)

Epílogo - O próprio Rev. O Rabino Chefe Israel Brodie
Introdução ao Seder Kodashim - Rabino Dr. I. Epstein

41. Zebahim (Oferendas de animais: 13 capítulos, 120 fólios)

42. Menahoth (Refeições: 13 capítulos, 110 fólios)
43. Hullin (Não sagrado: 11 capítulos, 142 fólios)
44. Bekoroth (Primogênitos: 9 capítulos, 61 fólios)
45. 'Arakin (Estimativas: 9 capítulos, 34 fólios)
46. Temurah (Substituição: 7 capítulos, 34 fólios)
47. Kerithoth (Excisões: 6 capítulos, 28 fólios)
48. Me'ilah (Transgressão: 6 capítulos, 22 fólios)
49. Tamid (A [oferta] contínua: 7 capítulos, 33 fólios)
50. Middoth (Dimensões: 5 capítulos)
51. Kinnim ([Bird-] ninhos: 3 capítulos)

SEDER TOHOROS (Limpezas: 12 tratados)

Introdução ao Seder Tohoroth - Rabino Dr. I. Epstein
52 Niddah (O menstruante: 10 capítulos, 73 fólios)
Introdução a Niddah - Rev. Dr. Israel W. Slotki
53. Kelim (Embarcações: 30 capítulos)
54. Oholoth (Tendas: 18 capítulos)
55. Nega'im (Lepra: 14 capítulos)
56. Parah (Novilha: 12 capítulos)
57 Tohoroth (Limpezas: 10 capítulos)
Introdução ao Tohoroth - Rev. Dr. Israel W. Slotki
58. Mikwa'oth (Piscinas de imersão: 10 capítulos)
59. Makshirin (Predisposições 6 capítulos)
60. Zabim (Eles que sofrem de fluxo: 5 capítulos)
61. Tebul Yom (Imerso durante o dia: 6 capítulos)
62. Yadayim (Mãos: 4 capítulos)
63. Ukzin (Talos: 3 capítulos)

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Publicação História do Soncino Talmud

SEDER NEZIKIN
Edição de 35 volumes - 8 volumes - Primeira edição de 1935
Reimpresso em 1952 - Reimpresso em 1956

Edição de 18 volumes - 4 volumes - Primeira edição 1961

SEDER NASHIM
Edição de 35 volumes - 8 volumes - Primeira edição 1937
Reimpresso em 1956

Edição de 18 volumes - 4 volumes - Primeira edição 1961

SEDER MO'ED
Edição de 35 volumes - 8 volumes - Primeira edição de 1938
Reimpresso em 1956

Edição de 18 volumes - 4 volumes - Primeira edição 1961

SEDER TOHOROTH
Edição de 35 volumes - 2 volumes - Primeira edição 1948
Reimpresso em 1960

Edição de 18 volumes - 1 volume - Primeira edição de 1961

SEDER ZERA'IM
Edição de 35 volumes - 2 volumes - Primeira edição 1948
Reimpresso em 1959

Edição de 18 volumes - 1 volume - Primeira edição de 1961

SEDER KODASHIM
Edição de 35 volumes - 6 volumes - Primeira edição 1948
Reimpresso em 1960

Edição de 18 volumes - 3 volumes - Primeira edição 1961

VOLUME DO ÍNDICE
Edição de 35 volumes - 1 volume - Primeira edição 1952
Edição de 18 volumes - 1 volume - Primeira edição 1961

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PREFÁCIO
POR
THE VE RY REV. O CH IEF RABB I
D r J. H. HERTZ

O Talmud é produto da Palestina, a terra da Bíblia, e da Mesopotâmia, o berço da civilização.

Os primórdios da literatura talmúdica datam da época do exílio babilônico no sexto século pré-
cristão, antes que a República Romana ainda existisse. Quando, mil anos depois, o Talmude
Babilônico assumiu a forma codificada final no ano 500 após a era cristã, o Império Romano
Ocidental havia deixado de existir. Esse milênio começa com a queda da Babilônia como
potência mundial; cobre a ascensão, declínio e queda da Pérsia, Grécia e Roma; e testemunha
a expansão do Cristianismo e o desaparecimento do Paganismo nas terras do Oriente Próximo
e Ocidental.

eu
ORIGENS O Exílio Babilônico é um período importante na história da humanidade - e
especialmente na de Israel. Durante esse exílio, Israel se encontrou. Não apenas
redescobriu a Torá e a tornou a regra de vida, mas sob sua influência novas
instituições religiosas, como a sinagoga, ou seja, o culto congregacional sem
sacerdote ou ritual, passaram a existir - uma das conquistas espirituais de maior
alcance em toda a história da religião.
LEI ORAL No restabelecimento da Comunidade Judaica, Esdras, o Sofer, ou Scribe, no ano
444 AEC proclamou formalmente a Torá como a lei civil e religiosa da nova Comunidade.
Ele trouxe consigo todas as tradições orais que foram ensinadas no Exílio e lidou com
as novas questões que confrontavam a comunidade em luta com o mesmo espírito que
havia criado a sinagoga. Seus sucessores, chamados depois dele Soferim (Escribas '),
também conhecidos como os' Homens da Grande Assembleia ', continuou seu trabalho.
Seus ensinamentos e ordenanças receberam a aprovação da prática popular e passaram
a ser consideradoshalachá, literalmente, 'o caminho trilhado', a orientação religiosa
clara para o israelita no caminho que ele deve seguir. Quando os homens da Grande
Assembleia não existiam mais, o Sinédrio de Jerusalém tomou seu lugar. O deleite de
todas aquelas gerações estava na Lei do Senhor, e em Sua Lei eles meditaram dia e
noite. Quando sua exposição seguiu os versículos da Escritura, foi chamadaMidrash; e
quando tal exposição seguia os vários preceitos, era conhecida comoMishnah.
Academias surgiram para o cultivo sistemático deste Novo Aprendizado, bem como para
a coleta assídua das tradições orais correntes desde tempos imemoriais sobre a devida
observância dos mandamentos da Torá. Este movimento para o estudo intensivo das
Escrituras não passou sem contestação. O elemento aristocrático e oficial da população
- mais tarde conhecido como Saduceus - declarou sem hesitar todas as leis que não
foram escritas especificamente na Torá como uma inovação perigosa e repreensível. A
oposição dos saduceus apenas deu um ímpeto adicional para a disseminação de

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a Lei Oral pelos Escribas, mais tarde conhecidos como Fariseus. O que eles buscavam
era a revelação completa e inesgotável que Deus havia feito. O conhecimento do
conteúdo dessa revelação, eles sustentavam, seria encontrado na primeira instância no
texto escrito do Pentateuco; mas a revelação, a verdadeira Torá, foi asignificado desse
Texto Escrito, o pensamento Divino nele revelado, como desdobrado em riqueza cada
vez maior de detalhes por gerações sucessivas de professores devotados. 'Além da
relação direta de oração', diz Herford, 'o estudo da Torá era a forma mais próxima de
Deus; pode ser chamada de forma farisaica da visão beatífica. Estudar Torá era pensar
os pensamentos de Deus depois Dele, como disse Kepler. '

MISHNAH
O produto da atividade febril das escolas farisaicas ameaçava tornar-se
pesado demais para ser retido pela memória não assistida. Pois todo esse ensino
foioral, e não era para ser escrito. O primeiro esforço para organizar o material
tradicional em um sistema foi feito no primeiro século pré-cristão por Hillel. Ele é o
mais conhecido de todos os rabinos, renomado por sua enunciação da Regra de
Ouro: 'Tudo o que é odioso para ti, não o faças com o teu próximo; esta é toda a
Torá, o resto é apenas um comentário. ' Ele era a personificação da mansidão e da
humanidade. 'Ame a paz e busque a paz, ame seus semelhantes e traga-os para
perto da Torá', era seu lema. Ele popularizou sete regras exegéticas para a
interpretação da Torá - por exemplo, as regras de inferência e analogia - pelas quais
o significado imanente da Escritura poderia ser melhor revelado; e ele dividiu a
massa de tradições que em sua época constituíam a Lei Oral nas seis ordens
principais,

AUTORIA
Dos 150 Tannaim, ou 'professores', que podem ser chamados de arquitetos do
edifício espiritual que em sua forma completa é conhecido como a Mishná, é necessário
mencionar mais três além de Hillel. Estes são Johanan ben Zakkai, Rabbi Akiba e Rabbi
Judah the Prince. Johanan ben Zakkai era o mais jovem dos discípulos de Hillel. Por sua
Academia em Jabneh, ele resgatou o judaísmo do naufrágio da destruição romana que
oprimiu a nação judaica no ano 70. Jabneh se tornou o campo de concentração do
aprendizado judaico e o centro da vida espiritual judaica. Como quase todos os rabinos, ele
ganhava o pão com trabalho manual. O judaísmo, ele sustentava, poderia sobreviver a seu
organismo político; e a caridade e o amor aos homens substituíram o serviço sacrificial.
'Um bom coração', declarou ele, era a coisa mais importante da vida.

Na geração seguinte, Akiba foi o autor de uma coleção de leis tradicionais a partir
das quais a Mishná realmente cresceu. Ele foi o maior entre os rabinos de sua época e
dos tempos que se seguiram, o homem de quem - como diz a lenda
- até Moisés ficou por um momento com ciúme quando em uma visão ele teve um vislumbre do
futuro distante. Seu intelecto aguçado e penetrante o capacitou a encontrar uma base bíblica
para cada provisão da Lei Oral. Romance ilumina o início da vida deste grande rabino e místico.
Em 132 ele morreu uma morte de mártir por seu Deus e povo. No dia em que Akiba morreu
nasceu R. Judah, o Príncipe, também chamado simplesmente de 'Rabino' - Ele era um
descendente de Hilel na sétima geração, e um homem de habilidade incomum, ampla cultura e
virtudes elevadas. Como Patriarca - governante espiritual de sua geração - ele teve como objetivo
assegurar a unidade da observância religiosa pelo estabelecimento de um Código de autoridade
incontestável. Ele,

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portanto, examinou novamente todo o agregado de ordenanças que se acumularam com os

séculos, peneirando e organizando, resumindo e ampliando; e muitas vezes incorporando
as opiniões de professores anteriores exatamente da forma como as havia recebido.
Portanto, a Mishná não é moldada em um único molde. É uma obra composta. Talvez por
essa razão também substituiu todas as coleções rivais do direito tradicional e logo alcançou
a autoridade canônica.
DIVISÕES Não sabemos o ano preciso em que o Rabino aplicou os retoques finais em seu
trabalho. Mais tarde na vida, ele empreendeu uma revisão completa de sua Mishná,
provavelmente no ano 220 ACE. Nesta, sua forma final, a Mishná consiste em seis
Ordens:

1 Zera'im, leis agrícolas, tem onze tratados, o primeiro dos quais

(Berakoth) trata da Oração;
2 Moed, leis relativas aos festivais e jejuns, tem doze tratados;

3 Nashim, sete tratados que tratam de leis relacionadas à mulher e à vida

familiar;
4 Nezikin, os tratados sobre jurisprudência civil e criminal (incluindo o
Pirke Aboth);
5 Kodoshim, onze tratados de leis em conexão com o Santuário e leis
alimentares;
6 Toharoth, doze tratados sobre as leis do limpo e do impuro;

- ao todo sessenta e três tratados. Cada tratado(massechta) é de novo

subdividido em perakim (capítulos), dos quais o número total é quinhentos e
vinte e três.
ENCONTRO Com relação à época exata em que a Mishná foi redigida, a diversidade de opinião
prevaleceu entre as eminentes autoridades judaicas durante os últimos nove séculos.
Sherira Gaon, Rashi, Luzzatto, Rapoport e Graetz afirmam que o Rabino organizou a
Mishná em sua própria mente sem a ajuda de caneta ou pergaminho; entregou-o em
sua Academia, da mesma forma e conteúdo que é hoje; e assim transmitido porboca a
boca para seus discípulos. Estes, mais uma vez, o entregaram às gerações seguintes.

Assim, foi preservado oralmente com precisão verbal até a época em que as Academias
caíram em importância, e os professores da época acharam necessário fixar o estoque
existente de tradições por escrito, em algum momento do século VIII ou IX. Oposto a esta
opinião, temos outras autoridades não menos eminentes, que afirmam que o próprio Rabino
escreveu a Mishná por completo. Entre eles estão Yehudah Hallevi, Maimonides e Abarbanel;
Weiss, Geiger e Fraenkel.
LÍNGUA A linguagem da Mishná é o neo-hebraico, um desenvolvimento natural do hebraico
bíblico; um discurso vivo e não uma linguagem artificial (como o latim na Idade Média),
como tem sido sustentado por alguns. Seu vocabulário e idioma trazem a marca do uso
coloquial. Sendo um registro de ditos e discussões orais de homens do povo sobre as
múltiplas atividades da vida, há nele uma grande mistura de termos aramaicos, gregos e
também latinos.

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TEXTO As cópias mais antigas dos manuscritos da Mishná estão em Parma (século 13),
Cambridge (na qual o Talmud de Jerusalém se baseia) e Nova York (fragmentos
vocalizados, século 10 ou 11). A primeira edição impressa apareceu em Nápoles
(1492), com o comentário de Maimonides. As edições atuais de hoje são
acompanhadas por comentários de Obadiah di Bertinoro, do século XV, e de
Yomtob Lipman Heller, do século XVII. A Mishná foi frequentemente traduzida; a
última versão está em inglês por Canon Danby. Uma edição crítica da Mishná, no
entanto, é uma tarefa para o futuro.

II
GEMARA
O comentário abrangente sobre a Mishná que forma a segunda e muito
maior parte do Talmud é chamado de Gemara. A Gemara, palavra que passou a
denotar 'ensino', explica os termos e o assunto da Mishná; procura elucidar
dificuldades e harmonizar afirmações discrepantes; para referir decisões
anônimas aos seus próprios autores na Mishná, ou nas compilações paralelas dos
ensinamentos Tannaitic contemporâneos com a Mishná em que o mesmo assunto
é tratado; e para determinar até que ponto eles estão de acordo. Por fim, relata na
íntegra as controvérsias ocorridas nas Academias Palestinas ou Babilônicas a
respeito desses assuntos.
Mas a Gemara é mais do que um mero comentário. Nele são
diligentemente reunidos, sem qualquer referência à sua conexão com a
Mishná, quaisquer declarações que durante séculos tenham caído dos
lábios dos Mestres; qualquer Tradição preservada a respeito deles ou de
suas ações; tudo o que tem relação direta, ou mesmo distante, com os
grandes assuntos da religião, vida e conduta. Além, portanto, de discussões
legais e promulgações sobre todos os aspectos do dever judaico, seja
cerimonial, cívico ou moral, ele contém exegese homilética das Escrituras;
máximas morais, provérbios populares, orações, parábolas, fábulas, contos;
relatos de maneiras e costumes, judeus e não judeus; fatos e fantasias da
ciência pelos eruditos; Folclore judeu e pagão, e toda a sabedoria e
imprudência dos iletrados.

HALACHAH O próprio Talmud classifica seus elementos componentes como Halachá

E
HAGGADAH
ouagadá. Emanuel Deutsch descreve aquele como emanando do cérebro, o
outro do coração; uma prosa, a outra poesia; aquele que carrega consigo todas
as faculdades mentais que se manifestam na discussão, investigação,
omparação, desenvolvimento: o outro brotando dos reinos da fantasia, da
magia, sentimento, humor:
Lindas histórias antigas,
Contos de anjos, lendas de fadas,
histórias Stilly de mártires, canções
festivas e palavras de sabedoria;
Hipérboles, por mais estranhas que
sejam, No entanto, repletas de força,
fogo E fé - como elas brilham,
E brilho e brilho!
como Heine tem.

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Halachá, como vimos, significa 'o caminho trilhado', regra de vida, orientação
religiosa. A ele pertencem todas as leis e regulamentos que incidem sobre a
conduta judaica. Isso inclui o ritual, as leis civis, criminais e éticas. Todo o resto
está incluído no termoHagadá; literalmente, 'falar', 'aquilo que é narrado', entregue
em um discurso '. Isso pode ser subdividido em vários grupos. Nós temos
dogmatismoHagadá, tratando dos atributos e providência de Deus, reação,
revelação, tempos messiânicos e a outra vida. O histórico
agadá traz tradições e lendas sobre os heróis e eventos na história
universal ou nacional, de Adão a Alexandre da Macedônia, Tito e Adriano.
É uma lenda pura e simples. Seu objetivo não é tanto apresentar os fatos
relativos aos justos e injustos criadores da história. como a moral que
podem ser apontados pelos contos que adornam sua honra ou desonra. Que algum
elemento do folclore noHagadá, alguns dos costumes descritos ou obiter icta relatado.
são repugnantes ao gosto ocidental, não precisam ser negados. 'O maior ault que pode
ser encontrado com aqueles que escreveram tais passagens. diz Schechter, 'é que eles
não observaram a sábia regra do Dr. Johnson, que disse a Boswell em certa ocasião:
“Vamos levar a sério, pois aí vem um tolo”. E os tolos infelizmente vieram, na forma de
certos comentaristas judeus e polemistas cristãos, que consideravam coisas sérias que
eram apenas a expressão de um impulso momentâneo. ou representavam a opinião de
um indivíduo isolado sônico, ou eram simplesmente concebidos como uma peça de
teatro humorística, calculada para despertar o interesse de um público lânguido. '
Apesar do fato de queHagadácontém parábolas de infinita beleza e consagra ditos de
valor eterno,
é preciso lembrar que o Hagadá consiste em meras declarações individuais que não
possuem autoridade geral e obrigatória.

III
A Existem dois Gemaras - um elaborado nas Academias da Babilônia, o ther na
PALESTINO
Palestina. Estritamente falando, o nome atual para este último, 'o erusalem
GEMARA
Talmud', é incorreto, pois após a destruição do Templo nenhuma cademia
existia em Jerusalém. Foi Tiberíades que foi a principal sede da aprendizagem
abínica, até o fechamento das escolas palestinas no século IV.
Os professores principais (agora chamados Amoraim, 'expositores ') do
Talmud palestino são os rabinos Johanan e Abbahu.
Johanan (falecido em 279) foi em sua juventude um discípulo de R. Judah, o
Príncipe. Ele fez de sua Academia em Tiberíades a principal sede de aprendizado na
Terra Santa, e por muito tempo foi erroneamente considerado editor da Gemara
palestina. O seguinte ditado deste ilustreAmora é típico do homem: 'Quando os
egípcios estavam se afogando no Mar Vermelho, os anjos no Céu estavam para
irromper em canções de júbilo. Deus os silenciou com as palavras: Minhas criaturas
estão perecendo e vocês estão prontos para cantar! '

Abbahu de Cesaréia era um homem rico, cultura geral e influência junto às

autoridades romanas. Ele era um defensor habilidoso de sua fé contra os ataques
cristãos. 'Seja dos perseguidos, não dos perseguidores.' era sua máxima. Ele
apresentou a noção ousada de criações sucessivas - a ideia mais tarde assumida
pelos místicos judeus que antes da existência do universo presente,

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certos mundos sem forma saíram da Fonte da existência e então desapareceram,

como faíscas de um ferro em brasa batido por um martelo.
A opressão na Palestina sob os primeiros imperadores cristãos levou à
extinção do Patriarcado e ao fechamento das Escolas no ano 425. As
discussões nessas Escolas nunca foram formalmente editadas. Parece que a
Gemara palestina originalmente se estendia por toda a Mishná; mas, devido
às circunstâncias adversas da época, muito dele foi irremediavelmente
perdido.
Seu haláchico porções são marcadas por discussão calma e moderada, livre das
sutilezas dialéticas que caracterizam o Talmude Babilônico. SeuHagadá é também mais
puro, mais racional, embora menos atraente e poético, do que o Hagadá na Babilônia. O
Talmud palestino, escrito em um dialeto siríaco pouco conhecido pelas gerações
posteriores, foi por muitos séculos quase esquecido pelos judeus. Suas decisões legais
em nenhum momento foram consideradas válidas, se contestadas pelo Talmud Babilônico.
Foi impresso pela primeira vez em Veneza em 1523. Clássico de J. FraenkelIntrodução ao
Talmud de Jerusalém apareceu em 1859. Há uma tradução francesa do Talmud palestino
por M. Schwab.

4
A Quando chegamos à Gemara babilônica, estamos lidando com o que a maioria
BABILÔNIA
das pessoas entende quando fala ou escreve sobre o Talmud. Seu local de
TALMUD
nascimento, Babilônia, foi um centro judaico autônomo por um período mais longo
do que qualquer outra terra; a saber, logo após 586 antes da era cristã até o ano 1040
após a era cristã - 1.626 anos; desde os dias de Ciro até a era dos conquistadores
mongóis!
LÍNGUA Por muito tempo, sustentou-se que a linguagem em que o Talmude Babilônico foi
escrito desafiava a formulação gramatical. Isso agora é visto como nada mais que
preconceito. Gramáticos eminentes descobriram suas leis e determinaram seu lugar
no esquema das línguas semíticas. Seu lado filológico foi tratado há quase mil anos
no 'Talmudic Lexicon (Aruch) de Asher ben Jehiel e foi concluído pelos trabalhos de
Levy, Kohut e Jastrow no século passado. O estilo do Talmude Babilônico é
principalmente de grande brevidade e sucinto. Em nenhum momento
é uma 'leitura fácil'. A expressão elíptica é um recurso constantemente recorrente e
frases inteiras são frequentemente indicadas por uma única palavra. Nas discussões,
pergunta e resposta estão intimamente entrelaçadas, e há toda uma ausência de
demarcação entre elas.
ESTILO É necessário raciocínio árduo e muita atenção sob a orientação pessoal de um
estudioso experiente, ou de uma elaborada exposição escrita do argumento, para que a
discussão seja seguida ou o contexto seja compreendido. E esse entendimento não pode
ser obtido apenas com a ajuda da gramática ou do léxico. Mesmo um estudante que tem
um bom conhecimento de hebraico e aramaico, mas não foi iniciado no Talmud por guias
judaicos tradicionais, achará impossíveldecifrar uma página! Um grande filólogo que
também era talmudista declarou corretamente: 'Suponha que o ensino do Talmud
repentinamente seja interrompido durante a vida de uma geração; a tradição uma vez
perdida, seria quase impossível

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recupere-o. '

AUTORIDADES Dos mil e mais Amoraim mencionados pelo nome, selecionamos

Rab e Samuel, e R. Ashi e Rabina. Rab e Samuel, nascidos na Babilônia.
foram à Terra Santa sentar-se aos pés do Príncipe Judá e trouxeram de
volta ao seu país a Mishná, o Código autorizado da Lei Oral. No ano de
219, Rab fundou uma Academia em Sura, e ela continuou a florescer
por oito séculos. 'Os mandamentos da Torá foram dados para purificar
a vida do homem', foi um de seus ditos. A vida no Além, ele ensinou,
não era mera passividade, pois 'não há descanso para os justos. Eles
sempre avançam de força em força neste mundo e no mundo por vir,
onde se regozijam no esplendor da Presença Divina. ' 'Desde o exílio',
declara ele, 'a Shechiná pranteia, e Deus ora: Seja minha vontade que,
em Meu trato com Meus filhos, Minha misericórdia supere Minha justiça.
Samuel de Nehardea, seu companheiro - um médico e astrônomo - marcou época no
judaísmo. Ele estabeleceu o princípio, baseado em uma declaração do Profeta Jeremias,
que permitiu aos judeus viver e servir em países não judeus.Dina d'malchutha dina, Ele
governou; isto é, 'em todas as questões civis, a lei do país é para nós a Lei Divina'.

Dos outros dois nomes, Ashi, que morreu em 427 e foi por cinquenta e dois
anos chefe da Sura Academy, combinou uma vasta memória com extraordinária
ordem mental, que o capacitou a sistematizar a massa desconcertante de material
talmúdico e prepará-lo para codificação . Essa codificação foi finalmente efetuada
por Rabina, que morreu no ano 499. Ele é o autor do parágrafo final da Amidá:
'Guarda minha língua do mal e meus lábios de falar mal; e para aqueles que me
amaldiçoam, que minha alma seja muda, sim, que minha alma seja para todos
como o pó. ' Muitos tratados parecem ter sido editados por váriosAmoraim antes
da época de Ashi e Rabina. Como no caso da Mishná, é um ponto discutível se Ashi
e Rabinaescreveu pela Gemara babilônica, ou apenas arranjada oralmente. A última
é a visão de Rashi e, nos tempos modernos, de Luzzatto; ambos situam a escrita da
Gemara dois séculos depois. Outros estudiosos, no entanto, consideram
absolutamente impossível que uma literatura tão vasta, e também repleta de
controvérsias tão intrincadas, tenha existido por cerca de dois
séculos.oralmentearranjados, fixados e transmitidos com perfeita precisão.

EXTENSÃO O Talmud Babilônico é cerca de quatro vezes maior que o da Palestina.

Contém 5.894 páginas folio, geralmente impressas em doze grandes volumes,
cuja paginação é mantida uniforme em todas as edições. Apenas trinta e seis
dos sessenta e três tratados da Mishnaic são comentados no Talmud Babilônico.
No entanto, a maior parte do assunto dos tratados omitidos é tratada na Gemara
de outros tratados.
TEXTO Uma obra volumosa como a Gemara babilônica, passando pelas mãos de
inúmeros copistas, não poderia ter permanecido livre de erros. Há cinquenta
anos, Rabbinowicz coletou variantes do Texto atual e o examinou à luz dos
manuscritos, especialmente do MS de Munique. que

13
 PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO

cobre todo o Talmud e data do ano de 1334. Infelizmente, esse é osó MS completo. da
existência do Talmud, devido ao preconceito dos papas medievais, que muitas vezes
despachavam carroças inteiras de MSS do Talmud. para as chamas. Após a invenção
da imprensa, censores estúpidos e excessivamente zelosos não apenas eliminaram as
poucas passagens que se referem ao Fundador do Cristianismo, mas também muitas
outras que eles, em sua ignorância, consideravam ataques disfarçados à sua religião.
Apenas uma edição do Talmud escapou da desfiguração pelas mãos dos censores,
tendo sido impressa na Holanda.

V
HISTÓRIA Passamos agora à história do Talmud. O que o Pentateuco foi para
DO
oTannaim da Mishná, a Mishná para o Amoraim, o Talmud tornou-se
TALMUD
para as idades que se seguiram ao seu fim. Os Sahurianos
('Opiniongivers') no século VI e os Geonim ('Excelências') no século
seguinte, fizeram alguns acréscimos a ele. Então, a demanda por
simplificação e explicação começou a se fazer sentir. As principais
decisões do Talmud foram classificadas na ordem dos 613
mandamentos; e ahaláchico porções foram separadas doHagadá, e
impressos por eles próprios. Mais tarde, glosas explicativas foram
escritas no Texto dos vários tratados.
NO A maior de todas essas tentativas, e até hoje absolutamente indispensável
JEWRY
para o entendimento do Talmud, é o comentário de R. Solomon Yitzchaki,
conhecido como Rashi, de Troyes, na França. Rashi nasceu no ano de 1040, o
mesmo ano em que o Exilarcado foi extinto na Babilônia. Seu comentário é uma
obra-prima de brevidade, precisão e clareza. “Ele tem dois dos maiores e mais
raros dons de um comentarista; o instinto de discernir precisamente o ponto em
que a explicação é necessária e a arte de dar ou indicar a ajuda necessária no
mínimo de palavras ”(G. F, Moore).
Os rabinos franceses dos séculos 12 e 13 continuaram o esclarecimento
do Talmud por meio de suas glosas, conhecidas como Tosafoth. Esses
Tosafoth, junto com o comentário de Rashi, são impressos em todas as
edições regulares do Talmud. Nesse ínterim, o gênio de Maimônides iluminou a
Mishná com seu comentário em árabe; e por seu gigantesco empreendimento
chamadoMishneh Torá, ou Yad Hachazakah, escrito em claro neo-hebraico, ele
conseguiu introduzir a ordem lógica e a classificação no labirinto talmúdico.
Em 1567, R. Joseph Caro produziu oShulchan Aruch, em que todas as leis
religiosas e civis da vida judaica ainda em vigor nos dias de hoje são
classificadas de acordo com os assuntos. Este trabalho, anotado por R. Moses
Isserles da Cracóvia em 1571, é a última codificação autorizada doHalachá, e,
por sua vez, suscitou muitos comentários e supercomentários.

LADO DE FORA Durante todos esses séculos, a atitude não-judia em relação ao Talmud
JEWRY
permaneceu de hostilidade implacável. 'Desde que o Talmud passou a existir -
quase antes de existir em uma forma palpável - ele tem sido tratado como um
ser humano.' diz Emanuel Deutsch. 'Foi proscrito, e imprisoned, e queimado,
cem vezes. Reis e imperadores, papas e anti-papas, competiam uns com os
outros lançando anátemas e touros

14
 PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO

e decretos de confisco e conflagração por atacado contra este livro infeliz.

Lembramos apenas uma exceção sensata nesta Babel de manifestos. Clemente V
em 1307, antes de condenar o livro, desejava saber algo sobre ele e não havia
quem lhe contasse. Em seguida, ele propôs que as cadeiras fossem fundadas
para o hebraico, caldeu e árabe como as três línguas mais próximas do idioma do
Talmud nas universidades de Paris, Salamanca, Bolonha e Oxford. Com o tempo,
ele esperava, uma dessas universidades poderia ser capaz de produzir uma
tradução desse livro misterioso. É preciso dizer que essa consumação nunca
aconteceu? O processo mais rápido de destruição foi utilizado repetidamente, não
apenas nas cidades isoladas da Itália e da França, mas em todo o Sacro Império
Romano.
John Reuchlin, o grande Humanista, foi o primeiro a sustentar que, mesmo
que o Talmud contivesse ataques ao Cristianismo, seria melhor respondê-los.
"Queimar", disse ele, "é apenas um argumento rude." A defesa dos livros judaicos
e salvá-los da destruição por fanáticos histéricos tornou-se o grito de guerra de
todos aqueles que defendiam a liberdade religiosa. E não é por acaso que no
mesmo ano em que a primeira edição impressa de todo o Talmude Babilônico
apareceu, em 1520, Lutero queimou a bula papal em Wittenberg. Em seguida,
seguiram-se dois séculos de atividade febril entre os teólogos cristãos para se
tornarem mestres na tradição talmúdica - nem sempre pelo puro amor de aprender.
Foi apenas em nosso tempo que estudiosos não judeus como George Foot Moore
na América, Travers Herford na Inglaterra e Wuensche e Strack na Alemanha pré-
nazista, caíram no feitiço dos estudos rabínicos para seu próprio bem, e
reconheceram sua indispensabilidade para a elucidação de problemas
fundamentais no mundo da religião. Uma tradução de todo o Talmude Babilônico
em alemão, junto com o original no Texto da edição de Veneza 1520, foi realizada
por L. Goldschmidt em 1897 e agora está quase concluída.

RELIGIÃO Uma teoria única da vida religiosa é totalmente elaborada no esquema talmúdico.
NO
A religião no Talmud tenta penetrar em toda a vida humana com o sentido da lei e do
TALMUD
direito. Nada humano é a seus olhos mesquinho ou trivial; tudo é regulado e
santificado pela religião. Os preceitos e deveres religiosos acompanham o homem
desde os primeiros anos até o túmulo e depois dele. Eles guiam seus desejos e ações
a cada momento. Comida e sono, dever cívico e vida familiar - todos estão sob a
disciplina da Torá, uma disciplina aceita com liberdade e alegria. Enquanto todas as
religiões tentam tal regulamentação, o sistema talmúdico representa esse esforço da
idéia religiosa em sua perfeição. 'Aos nossos olhos,' diz Ars‫ט‬ne Darmsteter, 'este é o
seu maior título para o respeito e consideração dos pensadores. No judaísmo, temos,
portanto, a mais completa e, conseqüentemente, a mais perfeita expressão da idéia
religiosa. ' O falecido I. Zangwill descreve o Judaísmo dos Rabinos como 'um código
que deixava o intelecto e as emoções livres para especular e imaginar, para produzir
filosofia e poesia, mas que restringia a vontade, deixando o espírito livre para
transcender a lei no amor e auto-sacrifício, mas não para cair abaixo dele; de modo que
mesmo aqueles filisteus que pela religião - a música da vida - não tinham ouvidos,
deveriam pelo menos ser mantidos sãos e fortes e mecanicamente morais, centros de
felicidade para si próprios e canais para uma posteridade mais refinada. Eles deveriam
ser impedidos de tocar notas erradas e acordes dissonantes, se não pudessem nos
fornecer

15
 PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO

sonatas e sinfonias próprias.

CONCLUSÃO Já foi dito o suficiente para mostrar que o Talmud não é uma obra literária comum.
Não tem nenhuma semelhança com nenhuma produção literária isolada, mas forma um
mundo próprio que deve ser julgado de acordo com suas próprias leis. A antiga
metáfora hebraica que fala do 'oceano do Talmud' é útil para a compreensão de sua
natureza. O Talmud é de fato um oceano, vasto em extensão, insondável em
profundidade, com uma sensação de imensidão e movimento semelhante ao oceano.
Sua grande superfície larga é às vezes lisa e calma, outras vezes perturbada por ondas
de discussão e discussões, tempestuosa de afirmações e refutações. E, como o oceano,
fervilha de mil formas variadas de vida. É tão difícil dizer o que não está nele quanto o
que está. Aquele que deseja navegar com segurança neste mar do Talmud deve estar
familiarizado com a bússola e o leme, ou seja, sua linguagem e modos de pensamento; e
ter a orientação de um mestre experiente, se ele quiser reunir as reservas preciosas de
conhecimento e inspiração consagradas em suas páginas indestrutíveis.

Este não é o lugar para falar da influência do Talmud; como, ao longo dos séculos de
perseguição e escuridão, salvou Israel da degradação intelectual e moral. Meu propósito
é meramente fazer uma breve apresentação do Talmud como um livro. Devo, portanto,
concluir com as palavras de I. Abrahams. 'O Talmud', diz ele, 'é um dos grandes livros do
mundo. O rabinismo foi uma sequência da Bíblia; e se, como todas as sequências, era
diferente de seu original, mesmo assim compartilha sua grandeza. As obras de todos os
judeus até o período moderno foram a sequência dessa sequência. Por meio de todos eles
pode ser detectado o princípio unificador de que a literatura em seu sentido mais
verdadeiro inclui a própria vida; que o intelecto é a serva da consciência; e que os melhores
livros são aqueles que melhor ensinam os homens a viver. A máxima,A retidão livra da
morte, aplica-se tanto aos livros quanto aos homens. Uma literatura cujo tema consistente é
Justiça, é imortal. '

SONCINO Uma tradução confiável para o inglês de todo o Talmud babilônico

EDIÇÃO:
NEZIKIN
sempre foi aguardada por estudiosos. Essa expectativa começa a se
concretizar com a publicação da edição Soncino da Ordem Nezikin.
A tradução é baseada no Texto do Talmud Wilna, corrigido quando
necessário à luz das variantes do MSS. e outras edições impressas. Todas as
passagens censuradas reaparecem no Texto ou nas Notas. As Notas trazem a
essência das interpretações clássicas, esclarecem o argumento, explicam
expressões técnicas e mostram em que sentido os versículos bíblicos citados
devem ser entendidos. Sempre que possível, nomes de locais são
identificados, alusões históricas e arqueológicas elucidadas e seus paralelos
na vida das nações contemporâneas traçados.
Esta notável conquista se deve à extraordinária erudição do Editor,
Rabino Dr. I. Epstein, auxiliado por sua equipe de tradutores acadêmicos. A
Nota Prefatória do Editor dá algumas indicações de sua tarefa colossal.
Além de planejar o escopo e o caráter do trabalho, o Editor Fixou o Texto,
controlou a tradução e interpretação, bem como as introduções e
glossários às várias partes, e

16
 PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO

forneceu a maior parte das notas "culturais".

.
Os editores também têm feito sua parte no empreendimento de maneira
consciente e eficiente. Com o resultado, nunca antes apareceu uma tradução da
Ordem Nezikin tão útil para o estudante quanto esses volumes da edição
Soncino do Talmude Babilônico em inglês.
JH HERTZ
Londres, Chanucá 5695
2 de dezembro de 1934

17
 PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO

PREFÁCIO
POR
O MUITO REV. O RABINO CHEFE
ISRAELBR OD IE, B. UMA . , B. LITT.
'E conhece o lugar disso' (trabalho.
XXVIII, 23). A compilação de índices
abrangentes para a tradução Soncino
monumental do Talmude Babilônico é o
trabalho de um estudioso paciente e
meticuloso, digno de elogio e gratidão
constante. Este volume de referência
finalmente conclui o grande
empreendimento do qual o falecido Sr. j.
Davidson foi o arquiteto inspirado e
persistente. Que sua memória seja de
bênção! A generosidade do Sr. e da Sra.
Albert Segal que tornou possível a
publicação deste volume merece o
agradecimento de todos os acadêmicos
e alunos que, estou certo, farão uso
freqüente de seu conteúdo.
De todos os clássicos mundiais de
proporções enciclopédicas, o Talmude,
por seus conteúdos multifários, sua
apresentação peculiar e sequências de
assuntos, é o labirinto mais intrincado e
confuso. É difícil percorrer o caminho
através de suas páginas massivas, a
menos que seja auxiliado por
especialistas prestativos que elaboram
diretrizes sistemáticas - "que fazem
alçadas com a Torá" - para atender às
abordagens variadas daqueles que
buscam conhecer sua sabedoria e
doutrina, sua
leis e sua poesia, seu folclore e até
mesmo suas trivialidades aparentes. O
conhecido Midrash vem à mente. O rei
Salomão aplicou sua sabedoria e
prudência para ajudar os alunos a
encontrarem seu caminho através das
complexidades da Torá. Ele era como o
homem inteligente da parábola do
grande palácio com muitas portas por
onde um homem entrava, ficava confuso
e não encontrava a porta pela qual
entrava. O homem inteligente pegou um
cabo de corda e suspendeu-o na porta
de entrada para que pudesse servir de
guia a todos os que entravam ou saíam.
Este volume é um exemplo, com
seus inestimáveis índices gerais e
especiais de tópicos, nomes,
referências bíblicas e glossário.
Que este volume guie o
estudante a uma apreciação mais
profunda e brilhante da civilização
incorporada no majestoso tesouro
do Talmud: 'assim que paz
abundante seja para aqueles que
amam Tua Lei e que eles não
tropecem nela.' (Salmo CXIX, 165).

18
 PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO

ABREVIATURAS

Esta é a tabela de abreviações completa da impressão de 1952 do Soncino Talmud, em que as tabelas de
abreviações de todos os tratados foram compiladas em um único volume. Alguns outros termos encontrados
com frequência foram adicionados (distinguidos pela fonte verde), com cita conforme observado.

• Livros da bíblia
• Tratados do Talmud
• Em geral
• Glossário

LIVROS DA BÍBLIA
Amos Amos. Julg. Juízes.
Chron. eu Crônicas I. Reis eu Reis I.
Chron. II Crônicas II. Reis II Reis II.
Dan. Daniel. Lam. Lamentações.
Deut. Deuteronômio. Lev. Levítico.
Ecc. Eclesiastes. Mal. Malachi.
Husa. Esther. Microfone. Micah.
Ex. Êxodo. Nah. Nahum.
Ezek. Ezequiel. Neh. Neemias.
Esdras Ezra. Entorpecido. Números.
Gen. Gênese. Ob. Obadiah.
Hab. Habacuque. Prov. Provérbios.

Bruxa. Ageu. Ps. Salmos.

Hos. Oséias. Ruth Ruth.
É um. Isaías. Sam. eu Samuel I.
Jer. Jeremiah. Sam. II Samuel II.
Trabalho Trabalho. SOS Cântico dos Cânticos.

Joel Joel. Zech. Zacarias.

Jonah Jonah. Zep. Sofonias.
Jos. Joshua.

TRATOS DO TALMUD
Ab. Aboth.
'Ar. 'Arakin.
'AZ 'Abodah Zarah.
BB Baba Bathra.

19
PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO

Bek. Bekoroth.
Ber. Berakoth.
Bez. Bezah.
Bik. Bikkurim.
BK Baba Kamma.
BM Baba Mezi'a.
Dem. Demai.
'Ed.,' Eduy. 'Eduyyoth.
'Er.,' Erub. 'Erubin.
Git. Gittin.
Bruxa. Hagigah.
Chapéu. ou Ha. Hallah.
Hor. Horayoth.
Hul. Hullin.
Kel. Kelim.
Ker. Kerithoth.
Ket., Keth. Kethuboth.
Criança. Kiddushin.
Kil. Kil'ayim.
Parente. Kinnin.
Senhora. Ma'asroth.
Ma'as Sh. ou MS. Ma'aser Sheni.
Mak. Makkoth.
Maks. ou Maksh. Makshirin.
Meg. Megillah.
Me'il. Me'ilah.
Homens. Menahoth.
Mid. Middoth.
Mik. Mikwa'oth.
MK Mo'ed Katan.
M.Sh. Ma'aser Sheni.
Naz. Nazir.
Ned., Neda. Nedarim.
Neg. Nega'im.
Nid. Niddah.
Oh., Ohol. Oholoth.
Ou., 'Orl.,' Orlah. 'Orlah.
Par. Parah.
Pes. Pesahim.
RH Rosh Hashanah.

20
 PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO

Sanh. Sinédrio.
Shab. Shabbath.
Sheb. Shebi'ith.
Shebu. Shebu'oth.
Shek. Shekalim.
Sot. Sotah.
Suk. Sukkah.
Ta 'ou Ta'an. Ta'anith.
Tam. Tamid.
Tem. Temurah.
Ter. Terumoth.
Toh. Tohoroth.
Toho. v. Toh.
TY Tebul Yom.
'Uk.,' Ukz. 'Ukzin.
Yeb. Yebamoth.
Yom. Yoma.
Zab. Zabim.
Zeb. Zebahim.

EM GERAL
ad loc. Naquele lugar.
Adreth R. Solomon b. Adreth (ou Rashba; 1235-1310).
AJP Publicações Judaicas Americanas.
AJV Versão Judaica Americana.
Alfasi R. Isaac b. Jacob Alfasi (1013-1103).
Formiga. Antiguidades,por Flavius Josephus.
Ar. Comp. Aruch completum, ed. A. Kohut. Aboth
ARN Rabbi Nathan.
'Aruch ou
Dicionário talmúdico de R. Nathan b. Jeiel de Roma (1106).
'Aruk
Asheri R. Asher b. Jehiel (1250-1327)
NO Die Agada der Tannaiten, por W. Bacher.
AV Versão autorizada.
b. ben, bar, filho de.
Ba.H. Bayith Hadash, Glosses de R. Joel b. Samuel Sirkes (1561-1640).
AC Antes da Era Cristã.
BDB English and Hebrew Lexicon, de Brown, Driver e Briggs. Cerca
c. de.
CC Manuscritos do Columbia College.
CE Era comum.

21
 PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO

cf. Compare, consulte.

Chajes ZH Notas de Chajes, Zebi Hirsch b. Meir (1805-1855) na edição Wilna Roman do
Talmud.
CPB Companheiro para o Livro de oração diário autorizado, por I. Abrahams. Edição
Cur. ed (d) (ões) atual (is).
Derenbourg Derenbourg J., Essai sur l'Histoire et la Geographie de la Palestine.
Der gal. 'Amh.Der galildische 'Am-ha-arez, por A. Buchler.
DEZ Derek Ere; Zutra.
Dor Dor Dor Wedoreshaw por IH Weiss.
Doroth Doroth Harishonim por 1. Halevy.
DS Dikduke Soferim por R. Rabbinowicz.
por exemplo Por exemplo.
EJ Encyclopaedia Judaica.
Ekah Rab. Midrash Ekah Rabbah.
Et. St. Etymologische Studien, Joseph Perles (1835-1894).
ET Tradução do inglês.
EV Versões em inglês da Bíblia. Versículo ou
f. capítulo seguinte (plural ff.).

[G] Este símbolo é usado no lugar de uma frase, palavra ou letra grega no texto Soncino
original. Os leitores para quem o original grego é importante devem considerar a
compra de uma cópia impressa do Talmud Babilônico na Soncino Press.
Gen. R. Genesis Rabbah.
Geogr. Geographie, por A. Neubauer.
Gersh. R. Gershom, a luz do exílio, (960-1040). Graetz
Geschichte H.,Geschichte der Juden (4ª ed.). Gesenius-
GK, Ges.K. Kautzsch,Gramática Hebraica. Glossário.
Glos.
Golds. Tradução do Talmude Babilônico em alemão por L. Goldschmidt. Graetz,
Graetz. H.,Geschichte der Juden (4ª ed.).Gottesdienstliche Vortrage, por L. Zunz.
GV
[H] Este símbolo é usado no lugar de uma letra, palavra ou frase hebraica (ou aramaica) no
texto Soncino original. Os leitores para quem o hebraico original é importante devem
considerar a compra de uma cópia impressa do Talmude Babilônico na Soncino Press.

Han. R. Hananel b. Hushiel de Kairwan (cerca de 990-1050).

HAN. v. Han.
Hananel. v. Han.
Heb. Hebraico.

Hildesheimer Hildesheimer, H., Beitrdge zur Geographie Palastinas.

Hiph. Hiph'il.
HM Hoshen ha-Mishpat.
HUCA Hebraico Union College Journal (anual).

22
 PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO

ie Isso é.
J., Jer. Jerusalém (Jerushalmi).
Jast. M. Jastrow's Dicionário dos Targumim, do Talmud Babli Yerushalmi e da
Literatura Midrashica.
JE Enciclopédia Judaica.
JQR Revisão Judaica Trimestral.
JT Jerusalém Talmud.
Kes. Mish. Keseph Mishnah, comentário sobre Maimonides ' Yad, de Joseph Karo. [H]
Klausner J,
Koh.Rab. Midrash Koheleth Rabbah.
Imposição J. Levy's Neuhebraisches u. chaldaisches Wdrterbuch uber die Talmudim u.
Midrashim.
aceso. Literalmente.

loc. cit. Loco citato; No local citado.

MS de Lowe Texto de Aboth no MS. da Mishná editado por WH Lowe e reimpresso por
Taylor em seuProvérbios dos Padres Judeus.
LXX. Septuaginta (ver Autoridades consultadas 0r citadas).
Ma'aseh Rab. Glosses de R. Bezalel Ranschburg (séc. XIX) incluídos na edição impressa recente. de
Horayoth.
Maharam Meir b. Gedaliah Lublin (falecido em 1616).

Maharsha R. Samuel Eliezer Halevi Edels (1555-1631).

Mutilar. Moses Maimonides (1135-1204).
Malbim Comentário sobre a Bíblia de ML Malbim (1809-1879). Comentário sobre
Me'iri Yebamoth por Menahem b. Solomon Me'iri (1249-1306). Mekilta.
Mek.
MGWJ Monatschrift fur Geschichte e Wissenschaft des Judentums
Mid. Tann. Midrash Tannaim 0n Deuteronômio, editado pelo Dr. D. Hoffmann (Berlim 1909).
SENHORA. Manuscrito (MSS no plural).
MS.F. Florence Codex do Talmud.
MS.M. Munich Codex of the Talmud.
MT Texto massorético da Bíblia.
MV Mahzor Vitry; um 11º centavo. French Prayer Book, editado por S. Hurwitz, Nurnberg,
1923.
NB Neue Beitrage zur Geschichte e Geographie Galilaas, S. Klein.
Neubauer Neubauer, J., Beitrdge zur Geschichte des biblisch talmudischen
Eheschliessungsrechts.
NH Neo hebraico.
NSI Inscrição Semítica do Norte, Cooke.
Obermeyer Obermeyer, J.,Die Landschaft Babylonien.
Orah. Mishor Novellae 0n Nazir, Johanan b. Meir Kremnitzer (século 17) The
PB Authorized Daily Prayer Book, S. Singer.
Pir. R.El. Pirki di R. Eliezer.

23
 PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO

PRÉ Pirke Rabbi Eliezer.

R. Rab, Rabban, Rabbenu, Rabbi.
Rabaad. Abraham b. David de Posquieres (c. 1125-1198). R.
R. Jonah Jonah (he-Hasid) Gerondi (falecido em 1263).
Ra. N. Rabi Nissim b. Reuben de Gerondi (século XIV).
Correu. Rabi Nissim b. Reuben de Gerondi (século XIV).
Rashal Notas e glosas sobre o Talmud de R. Solomon Luria (falecido em 1573)
Rashb.,
Rashbam. Comentário de R. Samuel b. Meir (falecido por volta de 1174).
Rashbam.
Rashi. Comentário de R. Solomon b. Isaac (morto em 1105).
REJ Revue des Etudes Juives.
Ronsburg Marginal Glosses de Bezalel Ronsburg (1760-1820) na edição Wilna do
Talmud.
RV Versão revisada da Bíblia.
Sanh. Sinédrio.
SBH Salomo ben. Hajathom.
Schurer Geschiche des judischen Volkes im Zeitalter Jesu Christi, 4ª ed., Por E. Schurer.
Sem. Semahoth.
Sh.ha-Sh.Rab. Cântico dos Cânticos, Midrash Rabbah.
Sof. Soferim.
Sonc. Ed. Soncino Press Editions, Londres.
Soph. Sopherim.
Strashun Anotações de Samuel Strashun (1794-1872) na edição Wilna do Talmud.
sv. Sub verbum; Na entrada [palavra] (usada para dicionários, enciclopédias e outros
compêndios).
TA Talmudische Archdelogie por S. Krauss.Talmudische
Tal. Mun. Munzen e Gewichte, por B. Zuckermann.v. TA
Talm. Arco.
Talm. Gew. Talmudische Munzen e Gewichte por B. Zuckermann.
Bronzeado. Midrash Tanhuma.
TJ Talmud Jerusalemi.
Para B. Comentário sobre a Mishná por R. Yom Tob Lipmann Heller (1579-1654)
Toledoth Toledoth Tannaim we Amoraim, por A. Hyman. Tosafoth.
Tosaf.
Tosaf. Ri R. Isaac b. Samuel de Dampierre (Ri, o Velho) (DC 1200).
Tosaf. Yom. Tosafoth Yom Tov.
Tosef. Tosefta.
Trani. Comentário de R. Isaiah di Trani, o Velho (falecido por volta de 1250) na edição Wilna
Romm do Talmud.
Tur. Tur Yoreh Deah, por Jacó (morto antes de 1340) filho de Asher b. Jehiel (Asheei).Ver
Tur. YD Tur.

24
 PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO

Wahrmann N. Untersuchungen uber die Stellung der Frau im fudentum im Zeitalter der Tannaiten.Wilna
Gaon. Notas de Elijah de Wilna (1720-1797) nas recentes edições impressas do Talmud.Yad
Yad. Hahazakah, de Moses Maimonides.
Yad Ramah. O Yad Ramah de R. Meir Moses b. Todros ha-Levi Abulafia.
Yalk. Yalkut.
ZAW Zeitschrift fur alttestamentliche Wissenschaft. Zeitschrift der
ZDMG Deutschen Morgenldndischen Gesellschaft. Zeitschrift des
ZDPV deutschen Palaestina-Vereins.
ZM Zuckermandel (Tosefta). Edição de
Zuck. Zuckermandel do Tosefta.

25
 PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO

Glossário
Este é o glossário completo da impressão de 1952-1961 do Soncino Talmud, em que os glossários de
todos os tratados foram compilados em um único volume. Alguns outros termos encontrados com
frequência foram adicionados (distinguidos pela fonte verde), com cita conforme observado.

Abreviações e alguns outros termos podem ser encontrados no Página de abreviações

UMA
AB
O quinto mês do calendário judaico,
correspondendo aproximadamente a
julho ou agosto.
ABBA
Pai. Um título dado a muitos rabinos do
Talmud como uma marca de afeto ou
honra.
'ABODAH ZARAH
Idolatria; lit., 'serviço estranho'.
ADAR
O nome do décimo segundo mês do
calendário judaico, correspondendo
aproximadamente a fevereiro ou março.
ADRAKTA
Documento judicial que autoriza o
credor a rastrear os bens do
devedor para fins de arresto.
AGGADAH
(Lit., 'conto', 'lição'); o nome dado às
seções da literatura rabínica que
contêm exposições homiléticas da
Bíblia, histórias, lendas, folclore,
anedotas ou máximas. Oposto a
halachá, qv
'AGUNAH
(Lit., 'amarrado'); uma esposa abandonada, ligada
a um marido ausente porque,por exemplo ela não
tem certeza se seu marido é
vivo ou não, e por isso não pode se casar
novamente.
AKIBA
Rabi Akiba (Akiva) ben Joseph (50-135 DC).
Pastor pobre e semianalfabeto, Akiba
tornou-se um dos maiores estudiosos do
judaísmo. Ele desenvolveu o método
exegético da Mishná, ligando cada prática
tradicional a uma base no texto bíblico, e
sistematizou o material que mais tarde se
tornou a Mishná.
Rabi Akiba foi ativo na rebelião de Bar
Kokhba contra Roma, 132-135 EC. Ele
acreditava que Bar Kokhba era o
Mashiach (messias), embora alguns
outros rabinos o ridicularizassem
abertamente por essa crença (o Talmud
registra outro rabino dizendo: "Akiba, a
grama crescerá em suas bochechas e
ainda assim o filho de Davi não terá vindo .
") Quando a rebelião de Bar Kokhba
falhou, Rabi Akiba foi levado pelas
autoridades romanas e torturado até a
morte.
[<http: //www.us-
israel.org/jsource/biography/akiba.ht
ml]
ALIF
A primeira letra do alfabeto
hebraico, com valor numérico 1.

26
 PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO
AMARKAL
De acordo com a interpretação dada por
R. Hisda em Horayoth 13a, a palavra é
composta de amar e cola,lit., 'quem disse
(ou seja, dirige) todas as coisas'. Um dos
curadores do Templo cuja função era
supervisionar o trabalho dos caixas.
'AM HA-AREZ
pl. 'amme ha-arez, (Lit., 'povo da terra',
'povo do campo'); o nome dado na
literatura rabínica a (a) uma pessoa que
por ignorância foi descuidada na
observância das leis da pureza levítica e
daquelas relacionadas aos dons
sacerdotais e levíticos. Nesse sentido,
oposto ahaber, qv; (b) um homem
analfabeto ou inculto, ao contrário de
Talmid Hakam, qv
'AMIDAH
(Lit., 'em pé'); as Dezoito Bênçãos
(sete aos sábados e festivais) que
o devoto sempre recita em uma
postura em pé.
AMORA
'Orador', 'intérprete'; originalmente
denotado o intérprete que atendeu o
pregador público ou conferencista com
o propósito de expor extensamente e em
estilo popular os princípios do discurso
dado a ele por este último.
Posteriormente (pl. Amoraim), o nome
dado ao Rabínico
autoridades responsáveis pelo
Gemara, ao contrário do Mishnáou
Baraitha (v. Tanna)
ANINUTH
O estado de ser um onen, qv
'ARAKIN
Jura doar a avaliação de uma pessoa
para o Templo, v. Lev. XXVII, 1ss.
'AREB
Fiador que concorda em pagar caso o
devedor deixe de cumprir sua obrigação.
(Cfr.KABBELAN.)
ARIS
Um fazendeiro inquilino, que paga uma
porcentagem fixa das safras como aluguel.
ARUS
O termo técnico para o marido de
uma noiva, quando erusin (qv)
ocorreu; v.ARUSAH.
ARUSAH
Uma mulher prometida depois erusin (qv);
v.ARUS.
ASHAM TALUI
(asham 'uma oferta pela culpa ', Talui '
pendurado ',' suspenso '), a oferta que deve
ser trazida por aquele que está em dúvida
quanto à transgressão cometida. V. Lev. V,
17-19.
ASHAM WADDAI
(v. ASHAM TALUI; Waddai'certeza'), a
oferta pela culpa que cabe àquele que
tem certeza de ter cometido um ato
pecaminoso que deve ser expiado por
uma oferta pela culpa.
ASHERAH
O nome bíblico dado a uma árvore
ou poste que foi objeto de
adoração idólatra.
ASMAKTA
'Reliance'; (a) Texto bíblico aduzido para dar
algum suporte leve ou fornecer um
mnemônico para uma lei promulgada pelos
rabinos; (b) a garantia de que alguém pagará
ou perderá algo em caso de não
cumprimento de certa condição que,
entretanto, está confiante de que irá cumprir.
ASUFI
(Lit., 'alguém reunido em'); um enjeitado,
uma criança, recolhida na rua, cujo pai ou
mãe são desconhecidos.
'AYIN
A décima sexta letra do alfabeto
hebraico, com valor numérico 70.
27
 PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO
B
BA'AL KERI
Um sujo devido à poluição
noturna.
BALAAM
Números 22-24: Um profeta midianita (gentio)
e adivinho de Pethor, que foi chamado pelo
rei de Moabe para amaldiçoar os israelitas.
Seguindo a direção de Deus, Balaão
abençoou, em vez de amaldiçoar, Israel.
Livros posteriores
caracterizar Balaão como um homem
muito mau (Josué 13:22, Josué 24:10,
Neemias 13: 2, 2 Pedro 2:15, Judas 1:11,
Apocalipse 2:14, e muitas partes do
Talmud).
Herford, Cristianismo no Talmud, p. 48,
sugere que Balaão é freqüentemente usado
no Talmud como um tipo (ou eufemismo)
para Jesus (v. Também pp. 64-70). Embora
nenhum nome seja mencionado para mostrar
a qual mulher se refere, pode-se aludir à mãe
de Jesus, teoria essa que é reforçada pela
afirmação de que ela acasalou com um
carpinteiro [<Sanhedrin 106a, nota 42]
De acordo com a visão de que todas as
passagens de Balaão são anticristãs em
tendência, Balaão sendo usado como um
pseudônimo de Jesus, Finéias, o Ladrão, é
considerado como representante de Pôncio
Pilato, e a Crônica de Balaão provavelmente
denota um Evangelho (v. Herford op. cit.
72ss.). Essa visão, entretanto, é contestada
por Bacher e outros: cf. Ginzberg, Journal of
Biblical Literature, XLI, 121.
[< Sanhedrin 106b, nota 6]
BAMAH
Um 'lugar alto', ou seja, um altar para
sacrifício diferente daquele no Templo
de Jerusalém.
BARAITHA
(Lit., 'fora'); um ensinamento ou
tradição dos Tannaim que tem
foi excluído do Mishná e incorporado em
uma coleção posterior compilada por R.
Hiyya e R. Oshaiah, geralmente
apresentada por 'Nossos rabinos
ensinaram', ou, 'Foi ensinado'.
BATH KOL
(Lit., 'filha de uma voz'); (a) um som
reverberante; (b) uma voz que desce do céu
(cf. Dan. IV, 28) para oferecer orientação nos
assuntos humanos, e considerada como um
grau inferior de profecia.
BERERAH
(Lit., 'escolha'); a seleção retrospectiva
de um objeto em vez de outro como
tendo sido designado por um termo
igualmente aplicável a ambos.
BETH AB
(Beth 'casa 'e Ab 'pai) 'família', uma
das seis divisões familiares em que
cada uma das oito principais
divisões dos sacerdotes e levitas
( mishmar, qv) foi subdividido para o
propósito do serviço do Templo.
BETH DIN
(Lit., 'casa da lei ou julgamento'); uma
reunião de três ou mais homens eruditos
atuando como um tribunal judaico.
BETH HAMIDRASH
Casa de estudo; a faculdade ou
academia onde o estudo da Torá foi
realizado sob a orientação de uma
autoridade rabínica.
BETH KOR
Uma área em que um kor de semente pode ser
semeada.
BETH PERAS
Uma área (de um quadrado peras = metade do
comprimento de um sulco) considerado impuro
devido aos ossos esmagados espalhados nele de
uma sepultura arada.
28
 PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO
BETH SE'AH
Uma área em que um se'ah de semente pode ser
semeada.
BIKKURIM
Os primeiros frutos maduros que tiveram
que ser trazidos para o Templo em
Jerusalém, Deut. XXV, 1ss.
BINYAN AB
(Lit., 'construção de uma família'); uma norma
de interpretação denotando que um
C
CE
"era comum"; uma tentativa de usar um
termo neutro para o período
tradicionalmente rotulado como
"AD" (latim:anno domini ou "ano do
Senhor") pelos cristãos. Assim, 1992 CE é
idêntico ao AD 1992. [<http: //www.us-
israel.org/jsource/gloss.html]
D
DANKA
(a) O sexto de a denar; (b) um sexto em
geral.
DAYYO
(Lit., 'é suficiente'); a máxima legal, 'é
suficiente para o objetoparaque uma
analogia é desenhada para estar no
mesmo pé que aquele a partir de que é
desenhado, 'embora, se a analogia fosse
aplicada estritamente, seria tratada com
maior rigor.
DEMAI
(Lit., 'duvidoso', 'suspeito'); produtos sobre
os quais há dúvida se as regras relativas às
taxas sacerdotais e levíticas e limpeza
ritual e impureza foram estritamente
observadas. Qualquer produto comprado
de'estou ha-arez (qv), a menos que o
contrário seja conhecido, é tratado como
Demai;
certa passagem bíblica é considerada como
tendo estabelecido o fundamento de uma
família, porque é a passagem principal da
qual é derivada a explicação para passagens
que são semelhantes a ela.
BOGERETH
Uma menina de doze anos e
meio mais um dia em diante.
CUTHEAN, CUTHI
Membro da seita dos samaritanos por
quem o norte de Israel foi repovoado
após a dispersão das dez tribos.
CUTHEAN
Usado como eufemismo para não-
judeus: 'Cuthean' (Samaritano) foi aqui
substituído pelo censor pelo original
goy (pagão) [< Sanhedrin 57a, nota 33]
e terumah gedolah e terumah (qv)
do dízimo deve ser separado dele.
DENAR
Denário, uma moeda de prata ou ouro,
valendo a primeira um vigésimo quarto (de
acordo com outros, um vigésimo quinto) do
último.
DEYOMAD
Uma peça de canto construída a partir de duas
placas colocadas em ângulos retos entre si ou
um bloco cortado em tal forma.
DUCHAN
Uma plataforma elevada na qual os levitas
ficavam quando cantavam Salmos no serviço
divino.
DUPONDIUM
Uma moeda romana com o valor de dois
Issars.
29
 PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO

E
ELUL
O sexto mês do calendário judaico,
correspondendo a agosto ou
setembro.
EMURIM
(Lit., 'as partes consagradas'); as partes
de um sacrifício que deviam ser
queimadas no altar.
'ERUB
(Lit., 'mistura'); uma quantidade de comida,
suficiente para duas refeições, colocada (a) 2.000
côvados da fronteira da cidade, de modo a
estender o limite do sábado por aquela distância;
(b) em uma sala ou em um pátio para permitir que
todos os residentes carreguem de um lado para
outro no pátio no sábado.
'ERUB TABSHILIN
(Lit., 'mistura de pratos'); um prato
preparado na véspera de um Festival
imediatamente anterior ao Shabbath,
permitindo a preparação de comida no
Festival para o Shabbath.
ERUSIN
(Lit., 'noivado'); um noivado formal, que
não pode ser anulado sem um pedido de
divórcio.
ETHROG
Fruta da família dos cítricos utilizada com
folhas de palmeira, murta e salgueiro na
Festa dos Tabernáculos. Cf. Lev. XXIII, 40.
EXEDRA
Um caminho coberto que leva até a casa,

aberto em ambos os lados.

F
"[O] primeiro estágio de contato é a
PRIMEIRA ETAPA [da relação sexual]
inserção da coroa [do pênis]" [<
Yebamoth 55b]

G
[G]
Este símbolo é usado no lugar de uma frase, palavra ou letra grega no texto Soncino original. Os
leitores para quem o original grego é importante devem considerar a compra de uma cópia
impressa do Talmud Babilônico na Soncino Press.
GADOL
Um homem adulto, com mais de treze anos.

GEMARA
(Lit., 'conclusão' ou 'aprendizagem'). As tradições, discussões e regras doAmoras, com
base principalmente no Mishná e formando (a) o Talmud Babilônico e (b) o Talmude
Palestino.
GEMATRIA
O valor numérico das letras usadas como base para a interpretação homilética.

Geonim
(singular - Gaon) Título suportado pelos chefes das duas grandes academias na Babilônia em Sura e
Pumbedita, entre os séculos VI e XI. Em seus dias, o Talmud Babilônico ganhou ampla circulação
entre o povo judeu. As mais altas autoridades religiosas de seu tempo, explicaram a Halachá e
estabeleceram novas leis de acordo com as necessidades contemporâneas. Uma lista dos Geonim
pode ser encontrada em "Iggeret Rav Sherira Gaon"

30
 PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO

("A Epístola do Rabino Sherira Gaon"). O último Gaon em Pumbedita foi Rav Hai, filho de Sherira
Gaon. Os chefes das academias em Eretz Israel neste período também eram chamados de Gaon,
mas sua influência era limitada.
{<http://www.ort.org/ort/edu/rolnik/halacha/geonim.htm)

PEGUE
Uma escritura ou documento legal; quando usado sem especificações adicionais denota geralmente um pedido de
divórcio.

GEZERAH SHAWAH
(Lit., 'corte igual'); a aplicação a um assunto de uma regra já conhecida para se aplicar a
outro, com base em uma expressão comum usada em conexão com ambos nas
Escrituras.
GRIVA
Uma medida seca igual a um se'ah. (qv)

GUD AHIT
(Lit., 'puxar e abaixar'); uma ficção legal de que uma parede ou qualquer outra partição pode, em certas
circunstâncias, ser considerada como atingindo o solo, embora um espaço aéreo de fato intervenha.

H
[H]
Este símbolo é usado no lugar de uma
frase, palavra ou letra hebraica (ou
aramaica) no texto Soncino original. Os
leitores para quem o hebraico original é
importante devem considerar
compra de uma cópia impressa do
Talmud Babilônico da Soncino
Press.
HABDALAH
(Lit., 'separação'); a bênção (geralmente
feita com vinho) pela qual o sábado ou
qualquer outro dia sagrado é anunciado.
HABER
'Companheiro', 'associado', opp. para'sou
haarez (qv); um escrupuloso na
observância da lei, particularmente em
relação à limpeza ritual e à separação dos
encargos sacerdotais e levíticos.
HABUT
(De uma raiz que significa 'atacar' ou
'pressionar para baixo'); uma ficção legal de
que uma projeção inclinada pode ser
considerada horizontal e extensa
para baixo até o local necessário (cf.
LABUD)
HADASH
('novo'); as novas safras de cereais, que não
podem ser consumidas antes do movimento
do 'feixe' ('omer); v. Lev. XXIII, 10-14.
HAFINAH
Os sacerdotes pegando punhados de
incenso, v. Lev. XVI, 12.
HAFTARAH
(Lit., 'despedida'); uma seção dos
livros proféticos recitados após a
leitura do Pentateuco nos sábados e
dias santos.
HAGBAHAH
(Lit., 'um levantamento'); forma jurídica de
aquisição que consiste no levantamento do
objeto a ser adquirido.
HAGGADAH
Veja AGGADAH.
HAKANAH
'Preparação' para uso no sábado ou
festival; usado como um termo técnico
com referência a [H] Ex. XVI, 5.
HAKTARAH

31
 PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO
A queima de porções sacrificais no
altar.
HALACHAH
(Lit., 'passo'. 'Orientação'), (a) a decisão
final dos Rabinos, seja com base na
tradição ou argumento, em regras de
conduta disputadas, (b) aquelas seções
da literatura rabínica que lidam com
questões jurídicas, em oposição ao
Aggadah.
HALAL, HALALAH
A questão de uma união sacerdotal
proibida.
HALIFIN
'Intercâmbio'; forma jurídica de aquisição
efetuada pela entrega ao vendedor de um
bem em troca nominal pelo objeto
comprado (V.KINYAN SUDAR)
HALIZAH
(Lit., 'tirando'); a cerimônia de tirar o
sapato do irmão de um marido que
morreu sem filhos. (v. Dent. XXV, 5-
9.)
HALLAH
A porção da massa que pertence ao
sacerdote (v. Num. XV, 20f); na
Diáspora, isso não é dado ao padre,
mas queimado.
HALLEL
(Lit., 'Louvor'); Salmos CXIII-CXVIII,
recitados no culto matinal nas luas
novas e nos festivais.
HALUZAH
Uma mulher que se apresentou halizah
(qv).
HANUKKAH
O Festival da Dedicação
(freqüentemente denominado Festa
das Luzes); um festival menor de oito
dias, de 25 de Kislev a 2 ou 3 de
Tebeth, em comemoração à
rededicação do Templo em 165 AEC,
após sua profanação por Antíoco
Epifânio.
HAROSETH
Uma mistura de maçãs, nozes e vinho, feita de
modo a parecer argamassa, na qual as ervas
amargas são mergulhadas nas duas primeiras
noites da Páscoa.
HASID
('piedoso'). Um homem piedoso; em algum momento,
possivelmente, a designação de um membro de uma
seita particularmente piedosa e estritamente
observadora.
HAYYAH
Besta da perseguição, por exemplo cervo, contra
parabehemah, um animal domesticado.
HAZA'AH
A aspersão do sangue dos
sacrifícios e da água da
purificação sobre o impuro.
HAZAKAH
(Lit., 'pegando'); um termo legal denotando
(a) título presumido com base na posse
intacta do ocupante durante um período
legal fixo, nos casos em que uma
reivindicação de propriedade não pode ser
estabelecida por outra evidência legal;
usucapião; (b) tomar posse (de propriedade
fundiária) por meio de um ato formal de
aquisição, por exemplo, cavar, cercar.
HEDYOT
(De Gr. [G]); (a) um plebeu ou leigo, em
oposição a um rei ou sumo sacerdote; (b)
um homem ignorante ou mal-educado; (c)
não treinado, ao contrário de um
trabalhador qualificado; (d) escritos
privados, em oposição aos livros bíblicos.
HEFKER
Propriedade que não tem dono:
renúncia à propriedade a favor de
todos. Quando usado em
referência a um tribunal, denota um ato
de transferência de bens de uma pessoa
para outra, em virtude do poder do
tribunal de declarar o imóvel sem dono,
após o que pode atribuí-lo a outra.
HEKAL
32
 PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO
O templo sagrado, especialmente o salão
que contém o altar de ouro, etc., em
contraste com o Santo dos Santos.
HEKDESH
Qualquer objeto consagrado ao
Santuário.
HEKKESH
Analogia, provando que a lei a respeito de uma
coisa se aplica também a outra, seja porque
ambas têm alguma característica em comum,
seja porque há uma sugestão bíblica para o
efeito.
HELEB
Porção da gordura de um animal
doméstico permitido que não pode ser
comida; nos sacrifícios essa gordura era
queimada no altar.
HEREM
pl. haramim ('dedicado '). Propriedade
dedicada ao uso dos sacerdotes ou do
Templo; quando usado em votos, denota
que o benefício deve ser proibido à
pessoa ou coisas assim designadas.
HERESH
(cf. Ex. IV, ii); uma pessoa surda, especialmente
(em seu uso legal) um surdo-mudo.
HESSET
(Lit., 'sacudindo'); impureza levítica
causada pela vibração de um objeto
impuro.
HILLEL
Hillel e Shammai [foram] dois grandes
estudiosos nascidos uma ou duas
gerações antes do início da Era Comum
são geralmente discutidos juntos e
contrastados um com o outro, porque
eram contemporâneos e líderes de duas
escolas de pensamento opostas
(conhecidas como "casas" ) O Talmud
registra mais de 300 diferenças de
opinião entre Beit Hillel (o
eu
'ISKA
Casa de Hillel) e Beit Shammai (a
Casa de Shammai). Em quase todas
essas disputas, a opinião de Hillel
prevaleceu.
O rabino Hillel nasceu em uma família
rica na Babilônia, mas veio para Jerusalém
sem o apoio financeiro de sua família e se
sustentava como lenhador. Diz-se que ele
vivia em uma pobreza tão grande que às
vezes era incapaz de pagar a taxa de
admissão para estudar Torá, e por causa
dele essa taxa foi abolida. Ele era
conhecido por sua bondade, gentileza e
preocupação com a humanidade. Um de
seus ditos mais famosos, registrado em
Pirkei Avot (Ética dos Padres, um tratado
da Mishná), é "Se eu não for por mim
mesmo, quem será por mim? E se eu for
apenas por mim mesmo, então o que
estou? E se não for agora, quando? " O
Hilel
organização, uma rede de organizações de
estudantes universitários judeus, leva o nome
dele. [<http://www.usisrael.org/
jsource/biography/hillel.htm l] Veja também
Shammai.
HIN
Medida de capacidade igual a trêskabs
ou doze Histórico.
HOMER
Igual a um kor ou trinta se'ahs.
HULLIN
(Lit., 'profano'); comida não sagrada
comum, em oposição aterumah, qv;
animais não consagrados, em oposição a
hekdesh, qv
HUPPAH
(Lit., 'canopy'). A câmara nupcial; a
entrada de uma noiva na câmara nupcial,
por meio da qual o casamento foi
concluído; v.Kidushin.
(Lit., 'ocupação', 'negócio',
'mercadoria'); um acordo de
negócios em que se investe
33
 PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO

dinheiro com um negociante, que o negocia terços do prejuízo, ou um terço do lucro,

em seu nome comum. Para evitar a proibição mas suportou a metade do prejuízo.
de usura, o investidor assumiu uma parcela
ISSAR
maior do risco do que do lucro, por exemplo,
Uma pequena moeda romana.
ele recebeu metade do lucro, mas suportou
dois -

J
pensamento tão bem quanto o
JUDEU-CRISTÃO
pensamento judaico. Ele organizou e
Ver MIN [< Sanhedrin 90b, nota 17]
compilou a Mishná, com baseRabi Akiba
JUDAH HA-NASI trabalho de. [<http: //www.us-
Judah Ha-Nasi (Judah Ha-Nasi) (135- israel.org/jsource/biography/hanasi.ht
219 DC) O Patriarca da comunidade ml]
judaica, Judah Ha-Nasi foi bem
educado em grego

K
(Lit., 'leve e pesado'); um argumento, ou
KAB
prova de uma contenção,um menor ou uma
Medida de capacidade igual a quatro Históricoou
fortiori.
um sexto de um se'ah.
KARETH
KABBELAN
'Cortando fora; punição divina por uma série de
'Receptor'; uma fiança que recebe dinheiro do
pecados para os quais nenhuma penalidade
credor para transmitir ao mutuário e que,
humana é especificada. A morte súbita é descrita
portanto, torna-se responsável pelo
como'kareth de dias, morte prematura aos
pagamento da dívida sempre que solicitado
sessenta como 'kareth de anos'.
pelo credor, mesmo que o mutuário não tenha
sido o primeiro
abordado. Também qualquer fiador que aceite tal KARETH
responsabilidade. (V. também 'AREB.) A lei está claramente estabelecida, neste
Tratado e em outros lugares, que a pena
KABU'A
de kareth ocorre quando uma
Aquilo que está estacionado em um lugar
transgressão - uma das trinta e seis
definido; daí um termo técnico para uma
citadas na Mishná de abertura deste
dúvida que surge a respeito daquele que está
tratado - é cometida deliberadamente
estacionado.
sem qualquer aviso prévio. Se a
KADDISH transgressão foi cometida
(Lit., 'sagrado'): uma breve doxologia (em deliberadamente, após a advertência de
aramaico) recitada no encerramento de cada testemunhas, o agente é responsável em
seção de um serviço público. alguns dos casos até à pena de morte e,
noutros, a quarenta açoites.
KALLAH
[< Introdução ao Tractate Kerithoth
Nome dado a uma assembleia em que a
pelo tradutor, Rabino Dr. I. Porusch,
lei foi exposta aos estudiosos, bem
Ph. D., Tractate Kerithoth, página v.]
como às assembleias semestrais das
Academias Babilônicas.
KARETH
KAL WA-HOMER
Morte prematura ou súbita. [<
INTRODUÇÃO para Horayoth]

34
 PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO
KARMELITH
Uma área que não é de domínio público
nem privado e que está sujeita a leis
especiais a respeito do sábado e da
aquisição legal de assuntos que estejam
dentro de seus limites.
KARPAF ou KARPI
(Lit., 'um recinto'); uma área fechada para o
armazenamento de madeira ou fins
semelhantes, fora de um assentamento.
KAWANAH
(Lit., 'mirar', 'concentração'); (a)
devoção (em oração); (b) propósito
deliberado (na execução de um
preceito religioso).
KEMIZAH
A retirada do punhado de farinha da
oferta de farinha.
KENAS
Uma multa ou penalidade (diferente da perda
monetária real causada), a ser paga por certas
classes de malfeitores, por exemplo, um
sedutor.
KERI
(Lit., 'ler'); o texto da Escritura como deve ser
lido em lugares onde isso não é indicado
corretamente pelo texto como está
escrito( Ketib).
KETANAH
(Lit., 'pequeno', 'pequeno'); uma garota
com menos de 12 anos e um dia.
KETHUBAH
(Lit., 'um [documento] escrito'); (a) a
liquidação de casamento da esposa que ela
tem o direito de recuperar em caso de
divórcio ou morte de seu marido. O
assentamento mínimo para uma virgem é
duzentoszuz, e para uma viúva que casou
novamente com cem zuz; (b) o contrato de
casamento especificando as obrigações
mútuas entre marido e mulher e contendo o
valor da dotação e quaisquer outras
obrigações financeiras especiais
assumidas pelo marido.
KIDDUSH
(Lit., 'santificação'); a bênção (geralmente
feita com vinho) pela qual o sábado ou
qualquer outro dia sagrado é inaugurado.
KIDDUSHIN
(Lit., 'santificação'); (a) o ato de
promessa ou noivado; (b) o dinheiro ou
artigo dado para efetuar o noivado.
KIL'AYIM
(Lit., 'junção de diversos tipos'); a
proibição de (a) sementes ou plantas
para semeadura; (b) de animais para
propagação; e (c) de material que
contenha lã e linho para vestir (v. Lev.
XIX, 19, XXII, 9ss).
KINYAN
'Aquisição'; a aquisição legal de
bens imóveis ou móveis. (V.
KINYAN SUDAR.)
KINYAN SUDAR
(Lit., 'aquisição de um lenço'); forma
jurídica de aquisição de objetos ou de
confirmação de acordos, firmada pela
entrega de lenço (ou qualquer outro
artigo) por parte de uma das partes
contratantes à outra, ou das
testemunhas do acordo, a título de
símbolo de que o próprio objeto foi
transferido ou a obrigação assumida.
KOFER
(Lit., 'expiação'); a indenização paga
pelo dono de um boi que chifrou um
homem até a morte (v. Ex. XXI, 30).
KOHANIM
Plural de Kohen, Sacerdote, Aaronide.
KOHEN
Um sacerdote, descendente de Aarão (v.
Lev. XXI, XXII).
KONAM
(Um substituto para Korban); uma
expressão usada para fazer um voto de
abstinência.
KOR
35
 PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO
Uma medida de capacidade = trinta se'ahs
(qv).
CORBANO
Expressão usada para fazer voto de
abstinência.
KORTOB
Um sexagésimo quarto de um registro.
eu
LABUD
(Lit., 'juntou-se'). Uma ficção jurídica em
que uma lacuna horizontal de certas
dimensões prescritas é considerada
fechada (cf.HABUT)
LAGIN
Um vaso maior em tamanho do que um
copo (Kos) e menor que o jarro (kad)
LEVIRATE CASAMENTO
O casamento entre um homem e a viúva
de seu irmão morto, que morreu sem
filhos. (V.HALIZAH.)
LINAH
M
MA'AH
A menor moeda de prata atual,
pesando dezesseis grãos de cevada,
igual a dois dupondia, um sexto da
prata denar ou zuz.
MA'AMAD pl. MA'AMADOTH
(Lit., 'estação'); um grupo de israelitas
leigos que participou do serviço do
Templo como representantes do
público.
MA'AMAR
(Lit., 'dizer', 'declaração'); o noivado
formal, instituído pelos Rabinos, do
Yebamah (qv) pelo levir. Isso é
acompanhado por uma doação em
dinheiro ou por uma escritura.
MADDIR
KOY
Um animal híbrido, parte boi e parte
ovelha.
KUTAH
Uma compota ou condimento feito de
casca de pão e leite azedo.
'Passar a noite'. A desqualificação de uma
coisa sagrada que permaneceu durante a
noite.
LITRA
(a) uma medida de capacidade igual a meio
registro, qv; (b) o peso de uma libra, o
romanoLibra.
REGISTRO
Uma medida líquida igual a um quarto de
um kab, (qv), ou o espaço ocupado por seis
ovos, c. 549 centímetros cúbicos.
LULAB
O ramo de palmeira usado na
cerimônia da Festa dos Tabernáculos
(v. Lev. XXIII, 40).
Aquele que jura que seu próximo não
se beneficiará com ele; seu vizinho é
então chamado deMuddar.
MAKKATH MARDUTH
(Lit., 'listras por rebelião'); chicotadas
infligidas por desobediência, cujo
número foi deixado ao critério do
tribunal em contraste com as 40 (39)
chicotadas ordenadas pela Bíblia.
MAKOM
(Lit., 'lugar'); um nome de Deus, que é
assim chamado porque 'Ele é o lugar do
Seu universo'.
MAMZER
Uma criança nascida de uma união
proibida sob pena de morte ou kareth.
MANEH
36
 PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO
Cem zuz. omaneh era um peso
em ouro ou prata igual a
cinquenta santos, ou cem siclos.
MATTIR
(pl. Mattirin), 'o que torna permissível'. O
rito essencial de um sacrifício que torna
a oferta permissível para o altar ou para
comer.
MAZZAH
Pão sem fermento (na forma de
bolachas bastante finas) comido
durante a Páscoa.
MEDUMMA
Imaginário.
MEGILLAH
(Lit., 'Scroll'); um termo comumente
aplicado ao Livro de Ester.
MEGILLATH TA'ANITH
(Lit., 'Pergaminho do Jejum'); uma lista
compilada algum tempo antes da
destruição do Templo, dos dias em que
era proibido jejuar, com os motivos de
cada caso.
ME'ILAH
Uso ilegal ou impróprio de objetos
consagrados (v. Lev. V, 15ss).
MELIKAH
(Lit., 'torcer'); o arrancamento da
cabeça do holocausto de um
pássaro, v. Lev. I, 15.
MELOG
(Lit., 'depenagem' ou 'ordenha'); denota bens
que pertencem à mulher e dos quais o
marido apenas tem usufruto, sem quaisquer
direitos sobre o capital, nem
responsabilidade pela sua perda ou
deterioração.
MEMA'ENETH
(Lit., 'aquela que recusa'); uma mulher
que exerce o direito demi'un, qv
MESHIKAH
(Lit., 'puxando'); um dos modos legais
de adquirir um objeto móvel que o
comprador realiza puxando o
objeto em seu - embora não exclusivo
- possessão.
MESIRAH
(Lit., 'entrega' ou 'arreios'); forma de
aquisição legal que é executada pelo
comprador na prática de algum ato,
semelhante ao arreio, no caso de uma
besta, ou no caso de outros objetos
pesados, mediante a obtenção de
entrega efetiva.
MESITH
(Lit., 'sedutor'); aquele que atrai outro
para a idolatria (v. Deut. XIII, 7ss).
METH MIZWAH
(Lit., 'um [corpo] morto que é um
mandamento); um cadáver abandonado
sem ninguém para providenciar seu
enterro. O dever de enterrá-lo recai sobre
quem quer que o descubra, mesmo que
seja umNazireu ou um Sumo Sacerdote.
METHUKAN
Melhorado, correto, em bom estado.
MEZUZAH
(Lit., 'batente da porta); uma pequena caixa
contendo certas passagens das Escrituras
afixadas no batente de uma porta (v. Deut. VI,
9).
MIDRAS
(Lit., 'pisar', 'local de pisar'). Denota
impureza de primeiro grau ('Pai da
impureza') contraído por um objeto no qual
um gonorrhoeist (mais exatamente aqueles
mencionados em Lev. XII, z; XV, z,
25) se senta, deita, cavalga ou se inclina
contra. Qualquer objeto adequado e
geralmente usado como assento, capa,
etc. é suscetível amidras - impureza.
MIGGO
(Lit., 'do conteúdo de'); um argumento de
que uma declaração deve ser aceita
porque uma declaração mais forte para o
mesmo efeito poderia ter sido feita sem
medo de contradição.
MIKWEH
37
 PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO
(Lit., 'um ajuntamento [de água]'); um banho
ritual contendo não menos que quarenta
se'ahs de água.
MIL
(= mille); uma milha romana, 2.000 côvados.
MIN
pl. mínima, (Lit., 'espécie', 'espécie'); (a) um
herege, esp. (b) um membro da seita dos
primeiros cristãos judeus.
MINHAH
O serviço da tarde, cerca de duas horas
e meia antes do anoitecer.
MINUTO
Heresia, a crença em mais de um poder,
especialmente o judaico-cristianismo.
MISHMAR
(rt. SHaMaR, 'manter'), uma guarda de
sacerdotes e levitas representando uma das
oito divisões que realizavam os serviços do
Templo em rotação. omishmar novamente foi
subdividido em grupos menores, cada um
sendo designadoBeth ab, qv
MISHNAH
(rt. SHaNaH, 'aprender',
'repetir'), (a) a coleção de
declarações, discussões e
interpretações do Tannaim na forma
editada por R. Judah o Patriarca c. 200;
(b) coleções menores semelhantes de
editores anteriores; (c) uma única
cláusula ou parágrafo cujo autor foi um
Tanna.
MI'UN
(Lit., 'recusa'); uma declaração de uma
menina órfã que foi casada por sua mãe
ou irmãos menores de idade, de que ela
não deseja viver com seu marido. Tal
declaração feita por ela na presença de
umBeth dingarante sua liberdade sem a
exigência de um Pegue.
MIZWAH
(Lit., 'mandamento'), ou seja, qualquer
preceito ou dever religioso judaico.
MODA'AH
(Lit., 'uma notificação'); termo legal para uma
declaração feita por um homem de que uma venda
ou doação que ele está prestes a executar está
sendo forçada contra sua vontade e que ele
pretende, quando surgir a oportunidade, tomar
medidas legais para anulá-la.
MU'AD
(Lit., 'avisado'); aplicada a um boi (ou
qualquer outro animal) que feriu ou feriu
em três ocasiões sucessivas, de modo que
o proprietário fica assim 'avisado' e é
responsável pelo pagamento integral de
qualquer dano que tenha sido feito por seu
animal.
MUDDAR
v. MADDIR.
MUFLA
Lit., 'separado', 'distinto', o perito do
tribunal, que instrui os membros
sobre os pontos jurídicos que são
submetidos à sua consideração e
relatório.
MUKAN
(Lit., 'preparado', 'posto em prontidão'); um
termo que descreve um objeto como estando
em um estado de preparação e aptidão antes
de um Festival para uso conforme se torne
desejável no Festival.
MUKZEH
(Lit., 'separar'); aquilo que não pode ser
usado ou manuseado no sábado ou nos
festivais, embora seu uso não constitua
trabalho real.
MULUG ou MELOG
(Lit., 'depenagem' ou 'ordenha'); denota bens
que pertencem à mulher e dos quais o
marido apenas tem usufruto, sem quaisquer
direitos sobre o capital, nem
responsabilidade pela sua perda ou
deterioração.
MUMHE
'Qualificado', 'qualificado', 'experiente'; um
estudioso bem qualificado por seu
realizações para lidar com questões de
38
 PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO

lei, como, por exemplo, a remissão de (Lit., 'adição'); o adicionalAmidah

votos. recitado durante o culto matinal
MUSAF nos sábados e dias santos.

N
Na'ARAH NESEK
Uma menina com idades entre doze (Yen Nesek, Lit., 'vinho da libação'); vinho
anos e um dia e doze anos e meio proibido ao judeu porque foi manuseado
mais um dia. por um idólatra que pode tê-lo dedicado
NA'ARUTH como uma oferenda à sua divindade.
O estado de ser um na'arah, qv
NESU'AH
NASI
Uma mulher casada depois de ir para
Chefe, Patriarca; o chefe do Grande
casa (nissu'in, qv), em que o casamento
Sinédrio em Jerusalém; após sua
é concluído no sentido de que
abolição, o chefe dos judeus
a coabitação é permitida; oposto a
palestinos.
Arusah, qv, com quem a coabitação
NATHIN ainda é proibida.
(rt. NaTHaN, 'dar'), um descendente dos
NETHINAH
gibeonitas que enganou Josué (v. Josh.
Um descendente dos gibeonitas (Josh.
IX, 3ss) e, quando sua identidade foi
IX) com quem os israelitas não tinham
descoberta, foram feitos (Lit., 'dado', v.
permissão para casar. Um ilegítimo foi
ibid. v. 27) em rachadores de lenha e
excluído pela lei de Deut. XXIII, 3, EV z.
gavetas de água para a congregação e
para o altar. V. também Esdras II, 43ss,
VIII, 20, Neh. III, 26 e I Chron. IX, 2, em NEZIRAH
queNetinim, o plural de Nathin ocorre. Uma fêmea NAZIR.

NEZIROTH
NAZIR Votos de nazirite.
Aquele que fez o voto nazireu (de se
NEZIRUTH
abster de vinho e deixar o cabelo
O estado de um nazirita depois de se
crescer; v. Num. VI)
comprometer com um voto.
NEBELAH
NIDDAH
(pl. Nebeloth); um animal abatido de
Uma mulher no período de sua
qualquer maneira diferente daquela
prescrita pela lei ritual judaica; o menor menstruação.
desvio disso, por exemplo, se a faca tiver NISAN
o menor entalhe, torna o animal nebelah. O primeiro mês do ano no
calendário judaico,
NEDABAH correspondendo a março ou abril.
Uma oferta de livre arbítrio, ou seja, uma NISSU'IN
que não é obrigatória nem trazida em A cerimônia da tomada de casa, que
cumprimento de um voto. completa o casamento.
NE'ILAH NOLAD
O serviço final do Dia da (Lit., 'nasce'); um objeto que fez sua
Expiação. primeira aparição ou se tornou

39
 PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO
disponível para uso no sábado ou em
qualquer outro dia sagrado e cujo
manuseio é proibido nos dias
mencionados (cf. MUKZEH)
O
OHEL
(Lit., 'tenda'); nome técnico da impureza
transmitida por um corpo humano morto, ou
parte dele, aos homens ou utensílios que
estão sob a mesma tenda ou teto.
OMER
(Lit., 'feixe'); o feixe de cevada oferecido
no dia dezesseis de Nisan. antes do qual
os novos cereais daquele ano eram
proibidos de usar (v. Lev. XXIII, 10).
P
PARASANG
Uma milha persa, cerca de 4000 jardas.
PE'AH
('canto'); o canto de um campo que está
sendo colhido, que deve ser deixado para
os pobres (v. Lv. XIX, 9ss).
PERAS
(Lit., 'parte'); meio pão do tamanho de um
terço de umkab, qv
PERUTAH
A menor moeda de cobre, igual a um oitavo
de um Issar ou um décimo sexto de um
dupondium.
PIGGUL
(Lit., 'abominável'); carne do sacrifício
que o sacerdote oficiante formou com a
intenção de comer em tempo impróprio.
V. Lev. VII, 18.
PROSBUL
R
RAB, RABBI
R. significa Rabi designando um
professor palestino ou Rab
NOTHAR
('sobra'); porções de sacrifícios que
sobraram após o tempo prescrito em
que devem ser comidos.
EM UM
Um enlutado enquanto seu parente morto
aguarda o enterro; oposto aabel, um
enlutado desde o momento do enterro por
um período de sete ou trinta dias. 741
ONEN
V. Em um.
'ORLAH
('incircunciso'); aplicado a árvores recém-
plantadas por um período de três anos,
durante os quais seus frutos não devem
ser comidos (v. Lev. XIX, 23ss).
Talvez de [G], ou uma abreviatura de [G] ou
[G]; uma forma de declaração perante oBeth
din por meio do qual um credor, desde que
possuísse alguma propriedade fundiária,
poderia garantir
isenção das leis de liberação sabática
(v. Deut. XV, 2) e, assim, reter seu
direito à cobrança de suas dívidas
após o ano sabático ter decorrido.
PUNDION
v. DUPONDIUM.
PURIM
Um festival realizado no décimo quarto ou
décimo quinto dia de Adar em
comemoração à libertação dos judeus da
Pérsia, por meio de Mordecai e Ester, da
destruição projetada contra eles por Hamã.
designando um professor babilônico,
exceto no caso do frequentemente
recorrente Rab Judah, onde o título
'Rab' foi escrito na íntegra para
40
 PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO
distingui-lo do Tanna de mesmo
nome. [<Introdução ao Seder
Mo'ed]
Rabban
(nosso professor) [Título do endereço]
para o presidente do Sinédrio.
[< Rodkinson, vol. II, p. 5]
RASHI
Rabino Solomon ben Isaac (ou:
Shlomo Yitzhaki) [1040-1105 DC] é
conhecido pela sigla: RaSh'I.
[<http://www.ucalgary.ca/~elsegal/Ta
lmudMap / Rashi.html]
REBI'ITH
Um líquido mede um quarto de um registro.
RESH GALUTHA
S
SANHEDRIN
([G]); o conselho de estado e supremo
tribunal do povo judeu durante o século
ou mais anterior à queda do Segundo
Templo. Consistia em setenta e um
membros e era presidido pelo Sumo
Sacerdote. Um tribunal menor (apenas
para fins judiciais) consistindo de vinte e
três membros era conhecido como o
'Pequeno Sinédrio'.
SANTER
(Aparentemente = Lat. 'senador'); de acordo
com a interpretação talmúdica, (a) um
registrador, um escravo designado pela
cidade para responder a indagações a
respeito dos limites dos campos; ou (b) um
trecho de campos
adjacente à cidade. Segundo
outros, um guarda ou sentinela.
SARIS
Um castrado; aquele que é fisicamente
incapaz de gerar filhos.
SE'AH
Medida de capacidade, igual a seis kabs.
Chefe do Exílio, o título do chefe
oficial dos judeus da Babilônia e
da Pérsia.
RESHUTH HARABBIM
'Domínio de muitos'; o domínio ou território
pertencente a, ou usado por, o público;
estradas públicas, ao contrário de reshuth
hayyahid.
RESHUTH HAYYAHID
'Domínio do indivíduo'; instalações
privadas, em oposição areshuth
harabbim.
RIS
A sétima parte de um mil.
ROHITNI
(Lit., 'um avião de carpinteiro'); um
instrumento para cortar perto o cabelo
do baird.
SEGAN
O título dado ao Vice-Sumo
Sacerdote.
SELA '
Moeda, igual a quatro denários (um
sagrado, ou dois comuns, siclos)
SHAHARITH
(Lit., 'hora da manhã'); o culto da
manhã.
SHAMMAI
Rabi Shammai era um engenheiro
conhecido pela rigidez de suas opiniões.
Ele tinha fama de ser severo,
temperamental e impaciente. Por exemplo,
o Talmud conta que um gentio veio a
Shammai dizendo que se converteria ao
Judaísmo se Shammai pudesse lhe
ensinar toda a Torá no momento em que
ele pudesse ficar em um pé só. Shammai
o expulsou com uma régua de medição de
construtor! Hilel, por outro lado,
converteu o gentio dizendo-lhe: "O que é
odioso para você, não faça ao seu
próximo. Isso é toda a Torá; o resto é
41
 PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO
comentário. Vá e estude.
"[<Http: //www.us-
israel.org/jsource/biography/hillel.htm l]
Veja também HILLEL.
SHAMTA
(Lit., 'desolação'); uma proibição
ou excomunhão.
SHEBI'ITH
O sétimo ano ou ano sabático
em que o cultivo da terra é
proibido; v. Lev. XXV.
SHEBUTH
(Lit., 'cessação'); um ato proibido
pelos rabinos de ser realizado no
sábado.
SHECHINA
(Lit., 'permanência [de Deus]' 'Presença
divina'); o espírito do Onipresente como
se manifesta na terra.
SHECHITAH
Abate ritual, sem o qual o animal
não serve para comer.
SHEKEL
Moeda ou peso, igual a dois denar ou dez
minha senhora (qv). O sagradoshekelvalia
vinte minha senhora ou gerah (cf. Ex. XXX,
t3), duas vezes o valor do comumshekel.
SHEMA '
(Lit., 'ouvir'); o versículo bíblico,'Ouça ','
Israel ' etc. (Deut. VI, 4); também as três
seções (Deut. VI, 5-9; Deut. XI, t3-zo; e
Num. XV, 37-4 t) que são recitadas após
este versículo nas orações da manhã e
da noite.
SHEMA'TA
Algo ouvido dos lábios de uma pessoa
eminente; um tópico relatado.
SHEMITTAH pl. SHEMITTIN
A cada sete anos, que é o ano
sabático ou o ano de lançamento.
SHEREZ
Réptil impuro (incluindo roedores)
SHETAR
Uma ação (v. GET), um mandado.
SHETUKI
(Lit., 'silenciado'); uma criança que sabe
quem é sua mãe, mas não seu pai.
SHIDDUKIN
Os arranjos e negociações antes
do noivado.
SHITTUF
(De uma raiz que significa 'associação',
'parceria'). Uma associação para os fins da
lei do sábado dos residentes de um beco
em uma sociedade, contribuindo com suas
ações para uma quantidade prescrita de
comida, que é depositada em um dos
tribunais do beco, e pela qual eles são
considerados como um corpo unido , cada
um dos quais tem livre acesso aos seus
vizinhos.
SHOFAR
(Lit., 'chifre de carneiro'); uma trompa
usada como trombeta para fins militares
e religiosos, especialmente no serviço do
Ano Novo e na conclusão do Dia da
Expiação.
SHOMERETH YABA
(Lit., 'esperando pelo yabam '); uma viúva
sem filhos esperando o irmão de seu
falecido marido para se casar com ela ou
libertá-la por meio dehalizah (qv).
SHOSBIN
Um padrinho, que além de ser
padrinho ou companheiro do
noivo, trazia presentes para ele.
SHUM
'Avaliação'; o termo usado para designar um
dote em que as mercadorias são trazidas em
vez de dinheiro.
SIFRA
Um comentário rabínico legal sobre o
Levítico.
SIVAN
O terceiro mês do calendário judaico
correspondendo a maio ou junho.
42
 PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO
SOBEB
Uma espécie de galeria ao redor do altar
por onde os padres passariam.
MAIS SUAVE
(pl. soferim); (a) escriba, título dos
professores pré-tanaíticos, começando com
Esdras (v. Esdras VII, t 1); (b) professor; esp.
as autoridades da lei judaica que precederam
oTannaim.
SOTAH
Mulher casada, suspeita de
infidelidade, que foi formalmente
advertida pelo marido.
T
TALLITH
Uma vestimenta, capa, esp. o xale de quatro
pontas com franjas (zizith) em cada canto,
usado durante a recitação de certas orações.
TALMID HAKAM
(Lit., 'discípulo dos sábios'); erudito,
estudante da Torá.
TALMUD
(Lit., 'ensino', 'aprendizagem') aplica-se
(a) ao Gemara (qv) ou (b) geralmente
para o Mishná e Gemaracombinado.
TAM
'Perfeito', (Lit., 'inócuo' opp. Paramu'ad
, qv); aplicado a um animal que não feriu
mais do que duas vezes. Seu dono, não
tendo sido avisado, paga apenas a
metade do dano.
TAMAD
Um tipo inferior de vinho ou vinagre
produzido pela manutenção de caules e
cascas de uvas prensadas em água ou por
despejo de água nas borras.
TAMID
O holocausto contínuo ou diário,
sacrificado todas as manhãs e noites.
TAMUN
(Lit., 'escondido'); artigos escondidos em
uma pilha que pega fogo.
SUKKAH
'Cabine'; esp. a barraca festiva dos
Tabernáculos (Levítico XXIII, 34ss), cujo
teto deve ser feito de algo que cresce do
solo, como juncos, galhos ou folhas de
um tamanho, quantidade e qualidade
prescritos.
SUKKOTH
A Festividade dos Tabernáculos durante
os oito dias dos quais (sete na Palestina)
todo o Israel deve habitar em cabines. (V.
Lev. XXIII, 34, 42f.)
TAMUZ
O quarto mês do calendário judaico,
correspondendo a junho ou julho.
TANNA, TANA
(Lit., 'aquele que repete' ou 'ensina')
(a) um Rabino citado no Mishná ou
Baraitha (qv); (b) noAmoraicoperíodo,
um estudioso cuja tarefa especial era
memorizar e recitar Baraithasna
presença de professores expositores.
TARKAB
Uma medida contendo dois kabs (qv).
TEBEL
Produzir, já na fase de
responsabilidade com as taxas
levíticas e sacerdotais (v. Terumah),
antes de serem separados.
TEBILLAH
O ato de tomar um banho ritual em um
Mikweh, qv
TEBUL YOM
(Lit., 'tomava banho durante o dia'); uma
pessoa que se banhou para se purificar no
final do período de sua contaminação, mas
que deve esperar até o pôr do sol para
recuperar sua pureza ritual (Lv. XXII, 7).
TEFILLAH
43
 PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO
Oração, seja privada ou pública;
especificamente o'Amidah oração.
TEFILLIN
Filactérios; pequenos casos contendo
passagens da Escritura e afixados na
testa e no braço durante a recitação
das orações matinais, de acordo com
Deut. VI, 8.
TEHUM
A fronteira além da qual não se deve
caminhar no sábado, que é de 2.000
côvados sem os limites da cidade; isso
pode ser estendido por mais 2.000
côvados por meio de um'erub, qv
TEKIAH
(Lit., 'soprando'); a explosão simples
feita com oShofar.
TEKO ou TEKU
(imperfeito de 'permanecer'), 'deixar
permanecer'; uma expressão que ocorre no
final de uma investigação quando nenhuma
resposta definitiva é obtida. Outros consideram
que é uma combinação das iniciais de [H] (Elias,
o tishbita, resolverá todas as dificuldades e
indagações).
TEKUFAH
(Lit., 'circuito', 'ciclo'). O ano é dividido em
quatro ciclos chamadosTekufoth; a
Tekufah do Nisan(Equinócio vernal);
Tammuz (solstício de verão);Tishri
(Equinócio de outono);Tebeth (Solstício de
inverno). O termoTekufah também se aplica
à própria temporada.
TERU'AH
(Lit., 'grito'); a explosão de tremolo feita
com oShofar.
TERUMAH
'Aquilo que é levantado ou separado'; a
oferta alçada dada a partir dos
rendimentos das colheitas anuais, de
certos sacrifícios, e dasicloscoletado em
uma câmara especial no Templo
( terumath ha-lishkah). Terumah
gedolah(grande oferta): a primeira taxa
sobre a produção do ano
dado ao sacerdote (v. Num. XVIII, 8ss). Sua
quantidade variava de acordo com a
generosidade do proprietário, que podia dar
um quadragésimo, um quinquagésimo ou um
sexto de sua colheita.Terumath ma'aser
(oferta alçada do dízimo): a oferta alçada dada
ao sacerdote pelo levita com os dízimos que
ele recebe (v. Num. XVIII, 25ss).
TISHRI
O sétimo mês do calendário
judaico, correspondendo a
setembro ou outubro.
TORAH
(Lit., 'ensino', 'aprendizagem',
'instrução'); (a) o Pentateuco (Lei
Escrita); (b) oMishná (Lei Oral); (c)
todo o corpo da literatura religiosa
judaica.
TOSAFOTH ou TOSAFOT
A palavra "Tosafot" pode ser traduzida
como "acréscimos" ou "suplementos". Os
Tosafot foram compostos por muitos
estudiosos em diferentes escolas
ao longo dos séculos 12 e 13. Eles
provavelmente se originaram como
anotações dos alunos sobre as discussões
que ocorreram na academia talmúdica [=
Yeshivá]. Conforme os alunos iam de uma
yeshiva para outra, eles montavam listas
pessoais dos Tosafot de seus vários
professores.
[<http://www.ucalgary.ca/~elsegal/Ta
lmudMap / Tosafot.html]
TREFAH ou TEREFA
(Lit., 'rasgado'); (a) um animal dilacerado por
uma fera; b) Qualquer animal que sofra de
uma doença orgânica grave, cuja carne seja
proibida, mesmo que tenha sido abatida
ritualmente.
TUMTUM
Uma pessoa cujo sexo não pode ser
determinado.
TURGEMAN
(Lit., 'intérprete,' dragomano '). Um
orador público que elaborou antes
44
 PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO
um público popular, as cabeças de um
discurso que ele recebeu de um
você
UKLA
Uma das menores medidas de
capacidade e padrões de peso igual
a 1/32 (outras 1/20) de um kab,
qv
C
WILNA GAON
Y
YABAM
O irmão de um homem casado que
morre sem filhos; a viúva é
chamada YEBAMAH, v.HALIZAH.
YEBAMAH
A viúva sem filhos de um irmão. V. Deut.
XXV, 5-10.
YEN NESEK
(Lit., 'vinho da libação'); vinho proibido
ao judeu porque foi entregue por um
idólatra que pode tê-lo dedicado como
uma oferenda à sua divindade.
Z
ZAB
(fem. ZABAH). O termo bíblico para uma
pessoa que experimentou a emissão
seminal (Lv. XV, 2).
ZAB
UMA zab é aquele que sofre de
gonorreia, distinta de uma secreção
de sêmen. [<Tratado Zabim, página
503, nota 1]
ZAR
ZEKUKAH
A viúva que está amarrada pelo levirato
vínculo com o irmão de seu falecido
marido.
Rabino ou erudito.
ULAM
Um corredor ou alpendre que
conduz ao interior do Templo.
Notas de Elijah of Wilna (1710-
1797) nas edições Wilna do
Talmud. [<Abreviações]
YEZER HARA '
(Lit., 'formação do mal'); (a) a inclinação
do homem para o mal; (b) o tentador,
Satanás e o anjo da morte.
YIBBUM
Levite o casamento com a viúva sem
filhos de um irmão (v. Dent. XXV, 5-10).
YIHUD
(Lit., 'privacidade'); a proibição
instituída pelos rabinos contra a
associação privada dos sexos.
(Lit., 'estranho'); um israelita, em oposição a
um sacerdote, que não pode comer terumah
ou realizar certos atos em conexão com
sacrifícios.
ZARAH
Uma co-esposa, uma mulher casada
em relação às outras esposas de seu
marido.
ZEDAKAH
(a) justiça, equidade; (b) caridade,
esmola.
ZEROROTH
(Lit., 'seixos'); seixos ou torrões
levantados por um boi ao andar e
capazes de causar danos.
45
 PREFÁCIO, ABREVIATURAS, GLOSSÁRIO

ZIBAH
Aflux; gonorréia. Também o estado de
impureza de umZab. qv

ZIKAH
O vínculo de levirato.

ZIMMUN
(rt. ZaMaN em Pi'el, 'designar',
'convocar'), o cerimonial consiste
em respostas em resposta ao
convocação ou convite do líder quando três
homens, ou mais que participaram de uma
refeição comum, se reúnem na recitação da
graça após a refeição. As respostas com as
variações prescritas para uma empresa de
dez ou mais, e para uma refeição na casa de
um enlutado, são fornecidas na íntegra no
Singer's
PB., p. 279.
ZIZITH
O nome bíblico da franja que se
une a cada um dos quatro cantos
da vestimenta (Num. XV, 38).
ZOMEM
p. zomemim, uma testemunha dando
provas falsas e que, portanto, está sujeita
à lei da retaliação. Cf. Deut. XIX, 19.

ZONAH
Uma prostituta, isto é, uma mulher que tem
relações sexuais com um homem proibidas por
todos os motivos, exceto aqueles que se aplicam
especificamente aos sacerdotes; no último caso,
ela é umaHALALAH.

ZON BARZEL
(Lit., 'propriedade das ovelhas de ferro');
que a esposa repassa ao marido com o
seu dote, na condição de que o marido
seja responsável perante ela por todo o
valor em dinheiro, quer ele obtenha
lucro ou prejuízo na transação.

ZUZ
Uma moeda com o valor de um denário, seis
minha senhora, ou doze dupondia.

46
 BROCHOS - 2a-31b
1a
O Talmude Soncino Babilônico
Livro I

Fólios 2a-31b

BERAKOTH
TRANSLATEDINTOENGLISH WITHNOTES

POR
MAURICE S IMON, MA

SOB A EDITORIA DE
RABBI DR EU . EPSTE INBA, Ph.D., D. Lit.

INTRODUÇÃO TOSEDERZERA 'IM

1
POR A EDITOR

Reformatado por Reuven Brauner, Raanana 5771

www.613etc.com

1
 BROCHOS - 2a-31b
INTRODUÇÃO
A EDITOR
CARÁTER E CONTEÚDO GERAIS
Zera'im ('Sementes'), o nome dado à
primeira das seis 'Ordens' nas quais o
Talmud é dividido, trata principalmente das
leis agrícolas da Torá em seus aspectos
religiosos e sociais. Estabelece e elabora os
preceitos bíblicos relativos aos direitos dos
pobres e dos sacerdotes e levitas à
produção da colheita, bem como as normas
e regulamentos relativos à lavoura, cultivo e
semeadura de campos, jardins e pomares.
Essas leis são digeridas em dez tratados,
cada um dos quais lida com um aspecto
separado do assunto geral que dá à 'Ordem'
seu nome. Para eles
é prefixado o Tratado de Berakoth, que
tem como tema as orações diárias e
adoração ao judeu.
A 'Ordem', portanto, compreende 11
tratados, organizados nas edições impressas
separadas da Mishná na seguinte sequência:
1. BERAKOTH ('Bênçãos'): trata da oração e
adoração de Israel; os regulamentos
relativos aos principais componentes das
orações diárias; e as formas de ação de
graças ou 'graça' a serem recitadas
durante a refeição e em diversas
ocasiões. 9 capítulos.
2. PE'AH ('Esquina'): Dispõe sobre as leis das
esquinas do campo que devem ser
deixadas para os pobres e outras taxas
atribuídas a eles de acordo com o Lev.
XIX, 9f; XXIII, 22; e Deut. XXIV, 19-21. 8
capítulos.
3. DEMAI ('Duvidoso'): trata de produtos
sobre os quais haja dúvida se os
dízimos foram retirados ou não. 7
capítulos.
4. KIL'AYIM ('Misturas'): Dispõe sobre a
proibição de mistura em plantas,
TOSEDERZERA 'IM
POR
1
animais e vestimentas estabelecidas
em Lev. XIX, 19 e Deut. XXII, 9-11. 9
capítulos.
5. SHEBI'ITH ('Sétimo'): Discute os
regulamentos relativos ao restante a
ser dado à terra e a liberação de
dívidas no ano sabático (Shemittah).
Veja Ex. XVIII, 11; Lev. XXV, 2-7; e
Deut. XV, 1-11. 10 capítulos.
6. TERUM0TH ('Ofertas Elevadas'):
Estabelece as leis relativas à porção
da colheita atribuída ao sacerdote de
acordo com Num. XVIII 12. 11
Capítulos.
7. MA'ASEROTH ('Dízimos'): Tem como tema
o 'primeiro dízimo', que deve ser dado
anualmente ao levita com o produto da
colheita de acordo com Lev. XXVII, 30-
33; e Num. XVIII, 21-24. 5 capítulos.
8. MA'ASER SHENI ('Segundo Dízimo'): Detalha as
regras do 'segundo dízimo' estabelecidas
no primeiro, segundo, quarto e sexto ano
do septenato, de acordo com Deut. XIV,
22ss. 5 capítulos.
9. HALLAH ('Massa'): trata das regras
relativas à porção da massa que
deve ser dada ao sacerdote. Veja
Num. XV, 20-21. 4 capítulos.
10. 'ORLAH ('Incircuncisão', sc. Das árvores):
Dispõe sobre a proibição do uso dos
frutos das árvores jovens nos primeiros
três anos, e as regras para seu
tratamento no quarto ano. Veja Lev. XIX,
23-24. 3 capítulos.
11. BIKKURIM ('Primícias'): Dá os
regulamentos relativos à oferta das
primícias no Templo (ver Deut. XXVI,
Iff.), E inclui um relato da cerimônia
que o acompanha. 3 capítulos.
2
 BROCHOS - 2a-31b
Essa seqüência é seguida praticamente
em todas as edições impressas e manuscritas
da Mishná e do Talmud. A única exceção
notável é o MS de Munique. que coloca
Berakoth entre Mo'ed e Nashim.2 Isso,
entretanto, parece ter sido devido mais a
razões técnicas do que a um desvio
deliberado da sequência reconhecida. Várias
tentativas foram feitas para explicar
CONCEITO FUNDAMENTAL DE SEDER ZERA'IM
Seder Zera'im é designado em um lugar
no Talmud pelo termo Emunah5 Esta
designação fornece a resposta à questão de
como os regulamentos relativos à adoração e
oração passaram a ser agrupados com as
leis agrícolas,6 e ao mesmo tempo a razão
para a prioridade dada a Berakoth nesta
'Ordem'.
A palavra hebraica Emunah tem uma
conotação dupla - teológica e humana.
Significa fé - confiança - em Deus e fidelidade
- honestidade, integridade - nas relações
humanas. Esses dois conceitos deEmunah não
entrem em conflito um com o outro; pelo
contrário, eles se complementam e se
complementam. No judaísmo, ao contrário de
outras religiões, a fé não é uma qualidade
mística carregada de poderes sobrenaturais
capazes de ganhar o favor e a graça divinas. A
fé é uma dinâmica, um motivo de fidelidade, e
só tem valor na medida em que é produtiva de
ação fiel; nem existe qualquer ação fiel que
não esteja enraizada na fé em Deus. O homem
de fidelidade é umIsh Emunah, e o homem de
fé é um Ba'al Emunah. Pois é o homem da
mais elevada fé em Deus que é o homem da
maior fidelidade em seu trato com seus
semelhantes; e é apenas o homem fiel que
pode realmente ser considerado um homem de
fé.
A aplicação às leis agrícolas da significação
de Emunah Como fé é adequadamente explicado
pelo Midrash em sua exposição de
a seqüência dos tratados no Seder, mas 3
nenhum é muito convincente. Não há dúvida
de que houve vários fatores determinantes,
dos quais a ordem em que as leis aparecem
no Pentateuco era um, e o número de
capítulos no tratado era outro; ao passo que
outro fator provável foi a freqüência com
que ocorreram os assuntos tratados nos
respectivos tratados. 4
Salmo XIX, 8. '“O testemunho do Senhor é
fiel (confiável) ”- refere-se ao Seder Zera'im,
pois o homem tem fé (confiança) na Vida
do Mundo e semeia.”7 O homem, quer dizer,
tem fé no governo divino do mundo e na
regularidade da ordem natural do mundo
que Deus estabeleceu em Seu Universo, e
semeia com a certeza da colheita.
Por outro lado, o termo Emunah como
aplicado à 'Ordem' também foi interpretado no
sentido de fidelidade. Assim, Rashi diz que a
8'Ordem' é chamada de Emunah porque o
cumprimento de seus preceitos é uma marca
da fidelidade do homem em suas relações
sociais. O homem observa essas leis e paga
aos pobres e aos sacerdotes e levitas suas
respectivas taxas, porque é um homem fiel.
Também aqui a fé e a fidelidade se unem para
formar uma unidade indissolúvel. O homem de fé
cumprirá essas observâncias com plenitude de fé;
ao passo que a fidelidade com a qual desempenha
seus deveres é um teste de sua fé.
A razão para esta estreita conexão de fé e
fidelidade no cumprimento dessas
observâncias não é difícil de ser buscada. A fé
na 'Vida do Mundo', se sustentada com
convicção, implica o reconhecimento de Deus
como o dono da terra. Em virtude deste
princípio, a terra, bem como todos os dons de
3
 BROCHOS - 2a-31b
A natureza nunca pode se tornar propriedade
totalmente privada. É entregue em confiança ao
homem que, com o suor de sua testa, extrai seu
produto. Ele tem o direito e o dever de aplicar
seu trabalho à terra; mas isso não o constituiseu.
Ele deve sempre reconhecer que' Ao Senhor
pertence a terra e a sua plenitude ' ( Salmo XXIV,
1). Quaisquer direitos que o homem tenha sobre
a terra e seus produtos são derivados de Deus e
estão sujeitos à consideração primordial de que
somente Ele tem a propriedade final da terra.
Resulta disso, como corolário, que todos os
filhos de Deus têm direito a uma parte da terra,
como herança comum. O proprietário, portanto,
enquanto desfruta da recompensa de seu
trabalho e mordomia, deve reconhecer que os
outros também têm o direito de viver e que ele
tem o dever de capacitá-los a viver. Foram esses
direitos humanos comuns, fluindo da ideia da
propriedade divina da terra, que a Torá procurou
salvaguardar pelas provisões que fez sob várias
leis para o benefício dos pobres. Quando um
campo é colhido, os cantos
(Pe'ah) não devem ser cortados; um feixe 9
esquecido no campo pelo dono(Shikhah)não
deve ser recuperado; as respigas de campos de
milho(Leket) e as vinhas (Pere!) que caem ao 10
solo na colheita não devem ser apanhadas; nem
são os cachos defeituosos de uvas(' Oleloth)
11
dízimo especial para ser recolhido. UMA
(Ma'aser 'Oni) além disso, deve ser retirado a cada
três anos e armazenado em cidades e aldeias para
distribuição. Todas essas partes da colheita
pertencem aos pobres como seus direitos
prescritivos na herança comum que lhes foi
atribuída pelo divino proprietário.
12
É no mesmo espírito que as leis do ano
sabático (Shemittah) foram ordenados. Projetado
para confirmar os pobres sem-terra em seu direito
de viver,t̀o sábado de descanso solene para a terra,
um sábado ao Senhor ' (Lev. XXV, 4) ajudou ao
mesmo tempo a ensinar que o produto da terra não
deve ser considerado propriedade privada
exclusiva de uma classe selecionada, mas faz parte
de uma herança divina comum em que o pobre, o
estrangeiro, o escravo, e
até os animais têm uma parte.
A ideia da propriedade divina da terra
também foi sugerida pela proibição bíblica
quanto à mistura de sementes.(Kil'ayim) Embora
esta e outras leis semelhantes sejam
designadas como S̀ tatutes ' (Lev. XIX, 19), para o
qual nenhuma razão foi revelada, não há dúvida
de que subjacente a eles está a ideia de que a
terra pertence a Deus, e que o homem não tem o
direito de interferir na ordem designada das
coisas ou violar o Deus dos Estatutos.
estabeleceu em Seu universo físico para todo o
sempre13.
O reconhecimento da propriedade divina da
terra é igualmente reforçado pelo comando
sobre os primeiros frutos(Bikkurim). 'O objetivo
deste preceito', escreve Aaron Halevi, 'é incutir
no homem a crença de que tudo o que ele
possui, ele guarda do Senhor do Universo.' 14
Este também, de acordo com Nahmanides, é o
significado da proibição do fruto das árvores
jovens nos primeiros três anos ('Orlah), e as leis
a respeito delas no quarto ano. Este preceito,
em sua opinião, está intimamente relacionado
com o dos primeiros frutos. O fruto nos
primeiros três anos apresenta crescimento
reduzido e, portanto, impróprio para ser
oferecido a Deus, o único que o libera para uso
humano15. '
O mesmo motivo está igualmente subjacente
aos presentes a serem feitos ao sacerdote - a
oferta alçada (Terumah), e a porção da massa
(Hallah), e para o levita - o dízimo(Ma'aser). Nas
palavras do Rabino Aaron Halevi, 'Visto que o
milho, o vinho e o azeite constituem o principal
alimento básico dos seres humanos e o mundo
inteiro pertence a Deus, é apropriado que o
homem deva estar atento ao seu Criador, em
desfrutar das bênçãos com que Ele abençoou
ele, e separar, em Seu nome, uma porção dela,
dando-a aos Seus ministros que se ocupam todo
o tempo com "trabalho celestial", antes que ele
mesmo tire proveito do produto. " 16
A fé na propriedade divina da terra está,
portanto, implícita nas leis agrícolas da
'Ordem' e é o motivo inspirador para o
4
Traduzido do Inglês para o Português - www.onlinedoctranslator.com
BROCHOS - 2a-31b
cumprimento deles na fidelidade; e é esta
fé que constitui o próprio cerne da oração
e adoração judaica, à qual Berakoth é
devotado. Para o que é oShema ',que
constitui o tema de abertura do Tratado,
mas a grande afirmação da fé de Israel na
propriedade de Deus do mundo
- Seu domínio sobre a vida e a Natureza - com a
conseqüente reivindicação do serviço, devoção
e amor humanos? Da mesma forma o'Amidah,
a oração diária judaica por excelência,
cobrindo toda a gama de necessidades
humanas - físicas, mentais e espirituais - é
baseada na fé na propriedade de Deus sobre o
Universo, onde Ele tem poder para fazer o que
deseja e para atender às necessidades do
homem em oração. E da mesma forma, aquelas
bênçãos prescritas para várias ocasiões, como
para comer ou desfrutar de outros presentes
da Natureza, são proferidas em agradecimento
ao seu Dono divino. É assim que os rabinos do
Talmud entenderam o significado dessas
antigas bênçãos instituídas pelos Padres
espirituais de Israel. Não há nada de
sacramental neles; são apenas expressões de
agradecimento a Deus por questões pessoais
AS LEIS AGRÍCOLAS E NOSSO TEMPO
Berakoth é o único tratado nesta 'Ordem'
que tem Gemara nas versões Babilônica e
Palestina. Os demais tratados têm apenas
Gemara palestina, pois as leis de que tratam
são, com algumas exceções, restritas à Terra
Santa. Isso está em conformidade com o
conhecido princípio de que todos os
mandamentos religiosos que dependem do
solo se aplicam apenas à Terra Santa.19 A
razão para essa reserva é aparentemente
porque a concepção de propriedade divina
básica para esses mandamentos não tem
relevância para as condições nas quais o
arrendamento judaico da terra não deriva
diretamente de seu dono divino. Uma
exceção é a lei das 'espécies mistas', que em
alguns de seus aspectos é válida também
fora da Palestina,20 como a ideia subjacente
de não interferir na ordem natural
prazeres e benefícios. Digno de nota a este
respeito é o dito talmúdico, 'Aquele que
desfruta de qualquer coisa neste mundo
sem bênção é como se roubasse a Deus. O17
mundo é de Deus e tudo o que está nele é
Dele; e só depois de fazer o
reconhecimento ao divino Dono, o homem
tem o direito de colocar em uso pessoal o
que recebeu de Suas mãos.
Com a fé na propriedade divina como o
conceito básico comum, a relevância de
Berakoth em Zera'im se torna evidente; nem
poderia haver qualquer introdução mais
adequada à 'Ordem' do que aquele tratado de
onde respira o espírito da fé.
É também a esse conceito básico que
Zera'im deve seu lugar de honra como o
Seder de abertura do Talmud. Afinal de
contas, a fé é o pivô da religião judaica, e
era natural que a 'Ordem', que tem a fé
como princípio subjacente, formasse o
prelúdio, com aShema ' levando, àquele
guia autorizado da vida e ação judaica que
é o Talmud. 18
apontado por Deus em Seu Cosmos é de
aplicação universal.
Desde a queda do Estado hebraico, muitos
dos preceitos, particularmente aqueles
relacionados com o Templo, como a porção
sacerdotal e o dízimo, perderam sua força
bíblica, embora rabinicamente ainda sejam
vinculativos em certo
21
grau e sejam observados
pelos religiosos assentamentos no Novo 22
Yishuv. A transformação da economia nacional
resultante da perda da independência política
de Israel afetou da mesma forma as leis de
colheita, reduzindo sua observância a um mero
símbolo. Quanto ao Shemittah, a questão de
23
sua validade atual tem sido objeto de muita
controvérsia entre as autoridades pós-
talmúdicas, dando origem a uma variedade de
opiniões. Alguns existem que sustentam que o
5
 BROCHOS - 2a-31b
Shemittah ainda retém toda a sua força 24
bíblica; outros o privariam de toda validade;25
enquanto outros novamente insistem em
sua observância, embora apenas como parte 26
da legislação rabínica. O ponto em questão é
a dependência doShemittah no jubileu. É a
visão rabínica aceita que o jubileu está
ligado à integridade territorial do Estado
Judeu em ambos os lados do Jordão; e que
conseqüentemente sua observância chegou
ao fim com a cessação da política hebraica. 27
Sendo este o caso, a dependência do
Shemittah no jubileu, significaria que suas
leis não são mais aplicáveis hoje em dia. A
sua não dependência, por outro lado,
significaria que aShemittah pode muito bem
permanecer em vigor, mesmo que o jubileu
tenha se tornado obsoleto. Aqui não há lugar
para entrar em uma discussão dos
complicados problemas haláchicos
envolvidos; mas do ponto de vista das
relações humanas, para fazer oShemittah
dependente do jubileu, daria a ele uma
conotação política não aplicável aos nossos
dias; enquanto sua não dependência o
colocaria na categoria daquelas Leis sócio-
morais da Torá que não perderam seu
significado até mesmo para nossos tempos.
Na prática, as Comunidades Judaicas que
se mantiveram na Terra Santa ao longo dos
séculos após a destruição do Templo
continuaram a aderir ao Shemittah leis.28 Mas
desde o surgimento da Nova Judéia com a
agricultura como base de sua economia, a
observância doShemittah tornou-se uma
questão candente, exigindo urgentemente
uma solução. Nos primeiros estágios do
Chovevei Zion Movimento, o medo de que a
observância do Shemittahpoderia colocar
em risco a existência dos colonos em conflito
impelido as autoridades rabínicas a conceber
medidas para superar as adversidades
envolvidas em sua operação. Com a
abordagem doShemittah ano 5649
(1888-1889), Rabino Isaac Elhanan Spektor de
Kovno (1817-1896), a principal autoridade
rabínica de sua época, confiando na visão de
que o Shemittah
hoje em dia é apenas de origem rabínica,
sancionada a venda nominal da terra a um não
judeu e o emprego de trabalhadores não
judeus durante o Shemihtah. Este dispositivo
29
encontrou forte oposição por parte de vários
rabinos, como Joshua Loeb Diskin (1818-1898) e
Samuel Salant (1816-1911), ambos de
Jerusalém. Um ferrenho defensor30
da medida
defendida pelo Rabino Spektor foi o Rabino AI
Kook (1865-1935), que escreveu um brilhante
trabalho sobre o assunto sob o título [H]. Ele
31
também teve seus oponentes, dos quais o mais
proeminente foi o rabino Jacob David
Willowsky de Slutsk, comumente conhecido
como o Ridbaz (1845-1913). Atualmente, a
maioria dos assentamentos religiosos na
Palestina valem-se das concessões do Rabino
Spektor, embora alguns adotem a atitude mais
rigorosa e, com grande sacrifício, observem o
Shemittah em todos os seus detalhes. 32
A restauração gradual da política hebraica,
que está tomando forma diante de nossos
olhos, após uma submersão de quase 2.000
anos, dá ao estudo desta 'Ordem' mais do que
um mero interesse acadêmico ou antiquário.
Ainda é muito cedo para prever a forma como
essas leis agrícolas da Torá encontrarão sua
personificação na estrutura econômica,
política e social do Estado Judeu que está
lentamente surgindo. Mas a ocupação da
mente e do coração com essas leis deve
certamente ajudar a promover aqueles ideais
sociais que deveriam ser a marca distintiva da
nova civilização que o povo judeu está decidido
a plantar nas colinas da Judéia, e somente por
meio dos quais ela pode ser preservada.
33
E não apenas para o povo judeu. As
implicações humanitárias, para todos os tempos,
dessas primeiras medidas bíblicas são óbvias. Os
mesmos motivos que inspiraram a legislação
social da Torá hoje levarão qualquer ser ético a
aplicar o senso de dever em suas tarefas diárias.
Ele reconhecerá que tudo o que possui ele possui
de Deus, e que sua reivindicação de posse de
propriedade é justificada apenas pela
oportunidade que ela oferece de serviço a seu
próximo. Com este princípio como sua mola
mestra de ação, ele se esforçará para
6
 BROCHOS - 2a-31b
fazer da sua vocação e dos seus talentos, bem
como de outros dons que lhe cabem por sorte,
uma contribuição para o bem comum. Esta é
uma lição cuja importância para nossos
tempos não pode ser superestimada; pois é só
na medida em que a humanidade assimilar
esses ideais a toda a complexidade de seus
problemas materiais, ela poderá esperar
testemunhar a realização de seus sonhos
milenares de universal em paz e felicidade.

MÉTODO E ESCOPO

TEXT. O Texto para esta edição é geográfica, arqueológica, filológica e

principalmente o da Edição Wilna Romm. No social.
entanto, foram feitas observações sobre as
GLOSSÁRIO E euNDICES. Cada tratado é equipado
variantes mais importantes do manuscrito e
com umGlossário em que termos técnicos
das edições impressas, algumas das quais
recorrentes são totalmente explicados,
foram adotadas no corpo principal da
evitando assim a necessidade de explicá-los
tradução, a razão para tal preferência sendo
novamente cada vez que aparecem no texto. A
geralmente explicada ou indicada nas Notas.
isso foram acrescentados um índice bíblico e
Todas as passagens censuradas aparecem no
um índice geral de conteúdo.
texto ou nas notas.
Na apresentação dos tratados também
TRANSLATION. A tradução visa reproduzir
foram adotados os seguintes princípios:
em inglês claro e lúcido o significado
central do texto original. É verdade que eu. A Mishná e as palavras da Mishná
alguns tradutores serão menos literais do recorrentes e comentadas na Gemara
que outros, mas ao verificar e controlar são impressas em maiúsculas.
Cada linha do trabalho, o Editor se ii. [H] a introdução de uma Mishná citada na
esforçou para não perder de vista o Gemara é traduzida como 'nós aprendemos'.
objetivo principal da tradução. Palavras e iii. [H] introduzindo um Baraitha, é
passagens que não aparecem no original traduzido como 'foi (ou foi) ensinado'.
são colocadas entre colchetes. 4. [H] introduzindo um ensino Tannaitic, é traduzido
como 'Nossos Rabinos ensinaram'.
NOTES. O objetivo principal deles é
v. Onde um Amora cita um ensinamento tannaítico, a
elucidar a tradução, deixando claro o curso
palavra 'aprendido' é usada, por exemplo, [H] 'R.
dos argumentos, explicando alusões e
Joseph aprendeu '.
expressões técnicas, proporcionando
vi. A palavra tanna designando um professor do
assim um comentário contínuo sobre o
período Amoraico (v.Glos.) é escrito com um
texto. Com isso em vista, recorremos aos
't' minúsculo.
comentadores hebraicos padrão, Rashi, os
vii. É feita uma distinção entre ... [H]
Tosafistas, Asheri, Alfasi, Maimonides,
referindo-se a uma decisão tanaítica
Maharsha, as glosas de BaH, Rashal,
e ... [H] que se refere à decisão de um
Strashun, o Wilna Gaon, etc.34 Também se
Amora, sendo o primeiro traduzido 'a
tirou vantagem dos resultados da erudição
halachá é ...' e o último, 'a lei é ...'
moderna, representada pelos nomes de
viii. R. representa Rabi designando um
Graetz, Bacher, Weiss, Halevy, Levy, Kohut,
professor palestino ou Rab designando
Jastrow, Obermeyer, Klein e Buchler, -
um professor babilônico, exceto no caso
felizmente ainda conosco - Krauss,
do Rab Judá frequentemente recorrente,
Gmzberg e Herford, entre outros, ao lidar
onde o título 'Rab' foi escrito por extenso
com questões de interesse cultural geral
para distingui-lo do Tanna de
que abundam no Talmud - histórico,

7
 BROCHOS - 2a-31b
o mesmo nome.
ix. [H] lit., 'O Misericordioso', foi traduzido
como 'a Lei Divina' nos casos em que a
tradução literal pode parecer um tanto
incongruente ao ouvido inglês.
x. Os versículos bíblicos aparecem em itálico,
exceto para a palavra ou palavras enfatizadas
na citação que aparecem em caracteres
romanos.
XI. Nenhuma versão particular da Bíblia em
inglês é seguida, já que o Talmud tem seu
próprio método de exegese e sua própria
maneira de entender os versículos bíblicos
que cita. Onde, no entanto, há um
afastamento radical das versões em inglês,
a tradução de uma versão em inglês
reconhecida é indicada nas notas. As
referências ao capítulo e ao versículo são
aquelas do texto hebraico massorético.
xii. Qualquer resposta a uma pergunta é
precedida de um travessão (-), exceto quando
a pergunta e a resposta fazem parte de um
mesmo argumento.
xiii. As vírgulas invertidas são usadas com moderação,
AGRADECIMENTOS
Desejo mais uma vez expressar meu
agradecimento a todos os tradutores e
colaboradores do Seder Zera'im, e prestar
uma homenagem ao Sr. Jacob Davidson,
Diretor da Soncino Press, pelo cuidado com
que tem visto através da Imprensa os
volumes desta 'Ordem'.
isto é, onde são considerados essenciais ou
em diálogos.
xiv. A segunda pessoa arcaica 'tu', 'ti',
etc. é empregada apenas emHaggadic
passagens ou onde é necessário
distingui-lo do plural 'você', 'seu', etc.
xv. A grafia usual do inglês é mantida em
nomes próprios em voga como Simeon,
Isaac, Akiba, bem como em palavras
comohalachá, Shechiná, shechitah, etc.,
que quase passaram para a língua
inglesa. A transliteração empregada para
outras palavras hebraicas é fornecida no
final de cada tratado.
xvi. Também pode ser apontado para o
benefício do aluno que as frases
recorrentes 'Venha e ouça:' e 'Uma objeção
foi levantada:' ou 'Ele objetou:' introduzam
os ensinamentos Tannaíticos, os dois
últimos em contradição, os primeiros em
apoio ou contradição de uma visão
particular expressa por uma Amora.
Para concluir, em nome de todos nós que
estivemos intimamente associados a esta
publicação, faço a oração tradicional.
Que seja Tua vontade, ó Senhor nosso Deus,
assim como Tu nos ajudaste a completar o Seder
Zera'im, para nos ajudar a começar outras
'Ordens', e completá-las.
I. EPSTEIN
Judeus 'College,
Londres.
7º Kislev, 5708.
20 de novembro de 1947.
8
 BROCHOS - 2a-31b
Notas de rodapé
1. Uma introdução geral ao Talmud pelo
falecido Rabino Chefe Dr l. H. Hertz,
aparece no volume Baba Kamma do Seder
Nezikin.
2. Veja HL Strack, Introdução ao Talmud e
Midrash (English ed.) Pp. 253 e 366. Outra
divergência menor é encontrada no
Mishnah Codex de Kauffmann, no qual
Ma'aseroth e Ma'aser Sheni trocam de
lugar; Vejoop. cit.p. 366.
3. Ver Maimonides, Introdução ao Seder
Zera'im; Introdução de Solomon Sirillos ao
seu Comentário sobre o Seder Zera'im do
Talmud de Jerusalém; e Z. Frankel, Darke
ha-Mishnah, p. 257.
4. Veja HL Strack, op. cit. pp. 26-8.
5 Shab. 31a.
6. Cfr. Strack,op. cit., p. 27: 'Berakoth é estranho para
Zera'im'.
7 Midrash Tehillim. al
8. On Shab. 31a, al
9. Ou no máximo duas polias; ver Pe'ah, VI, 5.Shikhah
aplica-se também a árvores frutíferas, consulte Hal.
131b
10 Peret aplica-se apenas a uvas e
corresponde a Leket em grãos, veja Hul.
131b e Maimonides,Yad, Mattenoth
Aniyim, I. 7.
11. Lit., 'cachos filhos', aplica-se apenas a uvas.
12. Veja Menahem b. Moses ha-Babli,Ta'ame
ha-Mizwoth, 97 e Isaiah Hurwitz, Shene
Luhoth ha-Berith, Torá ela-bi-kethab,
Kedoshim.
13. Moisés Nahmanides,Comentário sobre
Pentateuco, Lev. XIX, '9; Veja também Josefo,
Antiguidades, IV, 8, 20.
14 Sefer ha-Hinnuk, Preceito 106.
15. Moisés Nahmanides, op. cit., Lev. XIX, 23.
Ver também Josefo,op. cit.IV, 8, 19.
16 Sefer ha-Hinnuk, Preceito 507.
17 Ber. 35b.
18. Cfr. Marginal Gloss. em Maimonides '
Introdução a Zera'im em nome de
Isaiah di Trani (O Ancião): "'O princípio
da sabedoria é o temor do Senhor", e
por esta razão nossos santos mestres
começaram a Ordem da Mishná com a
Unidade de Deus e a aceitação do jugo
de Seu reino e da Torá e preceitos,
tarde e manhã. '
19. Veja Kid. 36b.
20. Veja Kid. 39b.
21. Veja Maimônides, Terumoth, I, 26.
22. Veja AI Kook, Mishpat Kohen, Responsa 29-57.
Para ver o procedimento a ser seguido ao
separar a porção sacerdotal e os dízimos,
consulte a Responsum 35.
23. Ver Israel de Shklow, Pe'ath ha-Shulhan (ed.
Luncz), p. 22a.
24. Maimônides, Shemittah we-Yobeloth, IV, 25, de
acordo com Kesef Mishneh.
25. Zerahia ha-Levi, Sefer ha-Terumoth, Sha'ar
85
26. Tosaf. 'Ar. 32b sv'Manu ', e Eliezer de
Metz, Sefer Yere'im, 187.
27. Veja 'At. 32b;Sifra, Behar, II, 3.
28. Ver Israel de Shklow, op. cit., pp. 103a,
104b-107b.
29. Ver A. Benzion Shurin, A atitude do rabino
Isaac Elchanan em relação ao novo
assentamento na Palestina, Talpioth (NY)
III, pp. 58ss.
30. Veja JE p. 607.
31. Primeira edição, Jerusalém 1910; 2ª ed.
revisado e ampliado, Jerusalém, 1937. Ver
também AI Kook,Mishpat Kohen, Responsa
58-88 e IM Blumenfeld, Ma'ase Rub, Sinai,
1937, pp. 316. Para textos de escrituras, ver
Mishpat Kohen, pp. 162-166.
32. Veja a correspondência do Rabino AI Kook, com a
ICA, pleiteando em nome de seus funcionários
judeus que se recusaram a trabalhar em Shemittah,
noSinai, 1937, pp. 104f. Quanto aShemittah Kesafim
(liberação de dívidas de dinheiro), as opiniões
variam se isso se aplica a todos hoje, mesmo
rabinicamente. No entanto, está sendo amplamente
observado na Palestina e, em certa medida,
também fora, e recorre-se, portanto, aoProzbul
encenação de Hillel, que visa superar os efeitos
deste Shemittah lei. Ver Shebi'ith X, 4.
33. Um instituto especial sob o nome de
'Midrash Bene Zion' foi estabelecido em
Jerusalém, onde o estudo das leis
agrícolas da Torá está sendo perseguido
assiduamente. Um breve resumo dessas
leis é fornecido no Calendário do Instituto
para o ano de 5708 (1947-8).
34. Esses nomes são mencionados mais
detalhadamente na lista de abreviaturas no final
de cada tratado.
9
 BROCHOS - 2a-31b

INTRODUÇÃO
O Tratado de Berakoth ('Bênçãos ') consiste O capítulo oito mostra que os costumes à mesa
em nove capítulos, dos quais apenas os dos judeus na Palestina foram em grande parte
quatro últimos estão relacionados com as modelados nos romanos.
bênçãos propriamente ditas. Os três
Por alguma razão que não é óbvia,
primeiros contêm as regras para a
Berakoth está incluído na 'Ordem' de
consideração doshema ' (Capítulo um,
Zera'im, ou Sementes. Nas edições
Capítulo dois, Capítulo três), os próximos dois
completas do Talmud, ele sempre foi
são para a recitação do tefilá (Capítulo
colocado em primeiro lugar na seqüência
quatro, Capítulo cinco). O Tratado primeiro
de tratados. A razão para isso é, sem
estabelece as horas dentro das quais oshema
dúvida - como sugerido por Maimônides -
'deve ser recitado primeiro à noite e depois
que os preceitos de que trata - a recitação
pela manhã - de preferência na sinagoga - e
doshema 'e a tefilá e as bênçãos - estão
então especifica uma série de condições para
entre as primeiras que chamam a atenção
sua recitação e as pessoas que estão
do judeu em sua vida diária, e também
dispensadas de recitá-la. A propósito, as
estão entre as primeiras ensinadas à
condições sob as quais a Torá pode ser
criança judia. Contendo como contém
estudada e otefilin usados também são
poucas passagens de casuística jurídica,
discutidos. O recital dotefiláé então tratado
Berakoth está entre os mais fáceis dos
em linhas semelhantes e seu texto é
tratados e, por conta disso e por causa de
discutido. O capítulo seis primeiro enuncia o
sua riqueza de Aggada, é talvez o mais
princípio de que, antes de comer qualquer
adequado para iniciar o estudo do Talmud.
tipo de alimento, deve-se recitar uma bênção
e, em seguida, estabelece a forma de bênção MAURICE SIMON
para vários tipos de alimentos. O capítulo
sete trata especificamente da graça antes e Os índices deste tratado foram
depois das refeições e da etiqueta à mesa em compilados por Judah J. Slotki, MA
geral, particularmenteZimmun ou o convite
para se juntar à graça. O capítulo oito PREFATÓRIA NOTE PELO EDITOR
estabelece as regras para a lavagem das
mãos em conexão com uma refeição, graça O Editor deseja declarar que a
sobre o copo de vinho, e ohabdalah no tradução dos vários Tratados, e as
término do sábado. O capítulo nove formula respectivas notas, são trabalho de
as bênçãos a serem proferidas em um grande colaboradores individuais e que ele não
número de ocasiões especiais. tentou assegurar uniformidade geral
Berakoth contém mais Aggada em proporção
no estilo ou modo de renderização. Ele,
ao seu comprimento do que qualquer outro
no entanto, revisou e suplementou, a
tratado. O longo capítulo nove é
seu próprio critério, sua interpretação
principalmente agádico e é notável por uma
e elucidação do texto original, e ele
longa digressão sobre a interpretação dos
mesmo acrescentou as notas entre
sonhos. Outra peça notável da Aggada é o
colchetes contendo explicações
relato da briga entre Rabban Gamaliel e R.
alternativas e assuntos de interesse
Joshua no capítulo quatro. O capítulo seis lança
histórico e geográfico.
uma grande luz sobre a dieta dos judeus na ISIDORE EPSTEIN
Babilônia, enquanto

10
 BROCHOS - 2a-31b
Talmude Babilônico: Tratado de Berakoth
Berakoth 2a
CAPÍTULO eu
MISHNAH. A PARTIR DE QUANDO SE PODE
RECITAR OSHEMA ' À NOITE? DA HORA EM
QUE OS SACERDOTES ENTRAM EM [SUAS
CASAS] PARA COMER SUASTERUMAH1 ATÉ O
FINAL DO PRIMEIRO RELÓGIO.2 ESTAS SÃO
AS PALAVRAS DE R. ELIEZER. OS SÁBIOS
DIZEM: ATÉ MEIA-NOITE. R. GAMALIEL DIZ:
ATÉ O AMANHECER CAIR.3 UMA VEZ
ACONTECEU QUE SEUS FILHOS VOLTARAM
PARA CASA4 [TARDE] DE UMA FESTA DE
CASAMENTO E DISSERAM-LHE: AINDA NÃO
RECITAMOS A [NOITE] SHEMA '. ELE DISSE-
LHES: SE A AMANHECER AINDA NÃO SOU,
VOCÊS AINDA ESTÃO COMPROMETIDOS A
RECITAR. E NÃO SÓ A RESPEITO A ISSO
ASSIM DECIDIRAM, MAS ONDE OS SÁBIOS
DIZEREM ATÉ MEIA-NOITE ', O PRECEITO
PODE SER REALIZADO ATÉ O AMANHECER
OCORRER. O PRECEITO DE QUEIMAR A
GORDURA E AS PEÇAS [SACRIFICIAIS]
TAMBÉM PODEM SER REALIZADAS ATÉ O
AMANHECER. SEMELHANTEMENTE, TODAS5
[AS OFERTAS] QUE DEVEM SER COMIDAS
DENTRO DE UM DIA PODEM LEGALMENTE
SER CONSUMIDAS ATÉ O COMEÇO DO
AMANHECER. POR QUE ENTÃO OS SÁBIOS
DISSERAM 'ATÉ MEIA-NOITE'? PARA
MANTER UM HOMEM LONGE DA
TRANSGRESSÃO.
GEMARA. Em que se baseia o Tanna que
começa: DE QUE HORAS?6 Além disso, por
que ele lida primeiro com a noite [Shema
']? Que ele comece com a manhã [Shema
']! - O Tanna se baseia na Escritura, onde
está escrito [E tu deverás recitá-los] ...
quando te deitares e quando te
levantares, e ele afirma [a lei oral] assim:
7
Quando chega o tempo da recitação do
Shema ' de deitar começar? Quando os
padres entram para comer
seus terumah. 8 E se quiser, posso responder:
Ele aprende [a precedência da noite] com
o relato da criação do mundo, onde está
escrito: E houve tarde e houve manhã,
um dia.9 Por que então ele ensina na
sequência: A MANHÃ [SHEMA '] É
PRECEDIDO POR DUAS BENEDIÇÕES E
SEGUIDO POR UMA. A NOITE [SHEMA '] É
PRECEDIDO POR DUAS BENEDIÇÕES E
SEGUIDO POR DUAS?10 Deixe-o lá,
também, mencionar a noite [Shema ']
primeiro? - O Tanna começa com a noite [
Shema '], e prossegue então para a
manhã [Shema '] Enquanto lida com a
manhã [Shema '], ele expõe todos os
assuntos relacionados a ele e, em
seguida, ele retorna novamente aos
assuntos relacionados à noite [Shema ']
O Mestre disse: DESDE O TEMPO EM QUE OS
SACERDOTES ENTRAM PARA COMER OS SEUS '
TERUMAH'. Quando os padres comemterumah?
Desde a época do aparecimento das estrelas.
Deixe-o então dizer: 'Desde o tempo do
aparecimento das estrelas'? - É isso mesmo que
ele quer nos ensinar, de passagem, para que os
padres comamterumah desde o momento do
aparecimento das estrelas. E ele também quer
nos ensinar que a oferta expiatória não é
indispensável,11 como foi ensinado: E quando o12
sol se põe nós-taher,13 o pôr do sol é
indispensável [como condição de sua aptidão]
para comer terumah, mas a oferta expiatória
não é indispensável para capacitá-lo a comer
terumah. Mas como você sabe que essas
palavras 'e o sol se põe' significam o pôr do sol,
e este 'nós-taher' significa que o dia vai
passando?
1. Se os sacerdotes se tornaram ritualmente impuros,
eles não têm permissão para comer terumah, a
que se atribui uma certa santidade, até que
tenham tomado banho e o sol se ponha.
2. Ou seja, até que um quarto ou um terço da noite tenha
passado. V.infra 3a.
11
 BROCHOS - 2a-31b
3. Maim: cerca de uma hora e cinco horas antes do
nascer do sol real. V. Pes. 93b.
4. R. Gamaliel's.
5. Esta frase está entre parênteses. Em nenhum lugar
está previsto que a queima da gordura, etc., seja
permitida apenas até a meia-noite. Menciona-se
aqui para nos informar que onde quer que a hora
fixada para o cumprimento do dever seja a noite,
termina com o nascer da madrugada (Rashi).
6. Ou seja, onde está previsto na Lei que o
considerando do Shema ' é prescrito em tudo?
7. Deut. VI, 7.
8. Isso responde também à segunda pergunta, visto que a
Bíblia menciona primeiro o recital do entardecer.
9. Gen. I, 5.
10 Infra 11a.
11. Para comer terumah mesmo onde é
necessário completar os ritos de purificação,
v. Ker. II, 1.
12. Sifra, Emor.
13. Lev. XXII, 7. Isso pode ser traduzido como EV: 'ele
(o homem) está limpo', ou (o dia) está limpo
(claro), como agora entendido pela Gemara.
Berakoth 2b
Significa talvez: E quando o sol [da manhã
seguinte] aparecer e nós-taher significa
que o homem ficou limpo?1 - Rabbah filho
de R. Shila explica: Nesse caso, o texto
deveria ler we-yithar.2 Qual é o significado
de nós-taher?3O dia clareia, conforme a
expressão comum, O sol se pôs e o dia se
dissipou. Esta explicação de Rabbah filho
de R. Shila era desconhecida no Ocidente,4
e eles levantaram a questão: Este 'e o sol
se põe', isso significa o verdadeiro pôr do
sol, e 'wetaher' significa que o dia vai
embora? Ou talvez signifique o
aparecimento do sol, e nós-taher significa
que o homem fica limpo? Eles resolveram
isso de um Baraitha, sendo afirmado em
um Baraitha: O sinal da coisa é o
aparecimento das estrelas. Daí você
aprende que é o pôr do sol [que o torna
limpo] e o significado de nós-taher é o
clarear do dia.
O Mestre disse: DESDE O TEMPO EM QUE OS
SACERDOTES ENTRAM PARA COMER OS SEUS '
TERUMAH'. Eles apontaram para uma contradição
[a partir do seguinte]: De que tempo pode
um recita o Shema ' à noite? Desde o tempo
que o pobre homem5 vem [casa] para comer o
pão com sal até que ele se levante da
refeição. A última cláusula certamente
contradiz a Mishná. A primeira cláusula
também contradiz a Mishná? - Não. O pobre
e o padre têm um e ao mesmo tempo.
Eles apontaram para uma contradição [do
seguinte]: a partir de quando alguém pode
começar a recitar o Shema ' à noite? Desde o
momento em que as pessoas vêm [para casa]
para fazer suas refeições na véspera do
sábado. Estas são as palavras de R. Meir. Mas
os Sábios dizem: A partir do momento em que
os sacerdotes têm o direito de comer seus
terumah. Um sinal para o assunto é o
aparecimento das estrelas. E embora não haja
nenhuma prova real disso,6 há uma dica para
isso. Pois está escrito: Assim trabalhamos na
obra: e metade deles empunhava as lanças 7
desde o nascer da madrugada até o
aparecimento das estrelas. E diz ainda: Para
que durante a noite nos sirvam de guarda e
trabalhem de dia.8 (Por que esta segunda
citação?9 - Se você objeta e diz que a noite
realmente começa com o pôr do sol, mas que
eles saíram tarde e chegaram cedo, [eu
responderei]: Venha e ouça [o outro verso]:
'Para que de noite sejam um guarda para nós,
e pode trabalhar durante o dia '). Agora,
presume-se que o 'pobre' e 'o povo' tenham o
mesmo tempo [para a refeição da noite].10 E se
você disser que o pobre e o padre também têm
o mesmo tempo, então os Sábios estariam
dizendo a mesma coisa que o R. Meir?
Portanto, você deve concluir que o pobre tem
uma hora e o padre tem outra? - Não; o 'pobre'
e o padre têm o mesmo tempo, mas o 'pobre' e
o 'povo' não têm o mesmo.
Mas o 'pobre homem' e o padre realmente estão
ao mesmo tempo? Eles apontaram para uma
contradição [do seguinte]: a partir de quando
alguém pode começar a recitar oShema 'à noite?
A partir do momento em que o dia [sábado] se
torna santificado na véspera do sábado. Estas são
as palavras de R. Eliezer. R. Josué diz: Desde o
momento em que os sacerdotes ficam
ritualmente limpos para comer seus
12
 BROCHOS - 2a-31b
terumah. R. Meir diz: Desde o momento em
que os padres tomam seu banho ritual para
comer seusterumah. (Disse R. Judah para ele:
Quando os sacerdotes tomam seu banho
ritual ainda é dia!)11 R. Hanina diz: Desde o
momento em que o pobre vem [casa] para
comer o pão com sal. R. Ahai (alguns dizem:
R. Aha). diz: Desde o momento em que a
maioria das pessoas chega em casa para se
sentar para comer. Agora, se você disser que
o pobre e o padre têm o mesmo tempo,
então R. Hanina e R. Joshua estariam dizendo
a mesma coisa? Disto você deve concluir, não
deve, que o pobre tem uma hora e o
sacerdote outra. - Tire essa conclusão!
Qual deles é mais tarde? - É razoável concluir
que o 'coitado' é mais tarde. Pois se você
disser que o 'pobre homem' é anterior, R.
Hanina estaria dizendo a mesma coisa que R.
Eliezer.12 Portanto, você deve concluir que o
pobre é mais tarde, não é? - Tire essa
conclusão de fato.
O Mestre disse: 13 'R. Judá disse a ele:
Quando os sacerdotes tomam seu banho
ritual, ainda é dia! ' A objeção de R. Judah a R.
Meir parece bem fundada? - R. Meir pode
responder o seguinte: Você acha que estou
me referindo ao crepúsculo [como definido]
por você?14 Refiro-me ao crepúsculo
[conforme definido] por R. Jose. Para R. Jose
diz: O crepúsculo é como um piscar de olhos. 15
Isso entra e isso16 parte - e não se pode
consertar exatamente.
17
1. Por meio de sua oferta pelo pecado.
2. O verbo estar no futuro.
3. O que pode ser entendido como um tempo passado, o uau
não sendo conversivo.
4. Nas escolas palestinas.
5. Quem não pode pagar uma luz artificial.
6. Que o dia termina com o aparecimento das
estrelas.
7. Neh. IV, 15.
8. Ibid. 16
9. O primeiro versículo parece oferecer uma ampla prova.
10. Ou seja, a hora em que o 'pobre' mencionado no primeiro
Baraitha chega em casa para fazer sua refeição da noite
é idêntica àquela em que as pessoas geralmente vêm
para fazer suas refeições na véspera do sábado.
11. E nem mesmo crepúsculo, v. Shab. 35a.
12. Tosef. assinala que o fundamento para esta
afirmação não é claro.
13. No Baraitha que acabamos de citar.
14. De acordo com essa definição, dura o tempo
que leva para andar meio mil, v. Shab. 34b.
15. À noite.
16. O dia.
17. E consequentemente os padres podem tomar banho
ao crepúsculo conforme definido por R. José, visto
que ainda é dia, e também se pode ler nessa altura o
Shema ' já que é praticamente noite.
Berakoth 3a
Há uma contradição entre R. Meir [de um
Baraitha]1 e R. Meir [da última Baraitha]?2 -
Sim, dois Tannaim transmitem versões
diferentes da opinião de R. Meir. Existe
uma contradição entre R. Eliezer [da
última Baraitha]3
e R. Eliezer [da Mishná]?4 -
Sim, dois Tannaim5 transmitir duas versões
diferentes da opinião de R. Eliezer. Se
desejar, posso dizer: A primeira cláusula da
Mishná6 não é R. Eliezer. 7
ATÉ O FINAL DO PRIMEIRO RELÓGIO. Que
opinião R. Eliezer tem? Se ele afirma que
a noite tem três vigílias, diga: Até quatro
horas [da noite]. E se ele afirma que a
noite tem quatro vigílias, diga-lhe: Até as
três horas? - Ele defende, de fato, que a
noite tem três vigílias, mas ele quer nos
ensinar que há relógios no céu8 bem
como na terra. Pois foi ensinado: R.
Eliezer diz: A noite tem três vigílias, e em
cada vigia o Santo, bendito seja Ele,
senta-se e ruge como um leão. Pois está
escrito: O Senhor ruge do alto e levanta a
voz de Sua santa habitação; 'rugindo Ele
ruge'9 por causa de sua dobra. E o sinal da
coisa é:10 No primeiro turno, o burro
zurra; no segundo, os cães latem; na
terceira, a criança mama no seio da mãe
e a mulher conversa com o marido. O
que R. Eliezer entende [pela palavra
vigiar]? Ele quer dizer o início dos
relógios? O início do primeiro relógio não
precisa de sinais, é o crepúsculo! Ele quer
dizer o fim dos relógios? O fim da última
vigília não precisa de sinais, é o
amanhecer do dia! Ele, portanto,
13
 BROCHOS - 2a-31b
deve pensar no final do primeiro turno, no
início do último turno e no meio do turno do
meio. Se quiser, posso dizer: Ele se refere ao
fim de todos os relógios. E se você objetar
que o último relógio não precisa de sinal, [eu
respondo] que pode ser útil para a recitação
doShema ', e para um homem que dorme em
um quarto escuro11 e não sabe quando chega
a hora do recital. Quando a mulher conversa
com o marido e a criança mama no seio da
mãe, deixe-o levantar-se e recitar.
R. Isaac b. Samuel diz em nome de Rab: A
noite tem três vigílias, e em cada vigília o
Santo, bendito seja Ele, senta-se e ruge
como um leão e diz: Ai dos filhos, por
causa de cujos pecados destruí a minha
casa e queimei Meu templo e os exilou
entre as nações do mundo.
Foi ensinado: R. José diz, uma vez eu estava
viajando na estrada e entrei em uma das
ruínas de Jerusalém para rezar. Elias de
abençoada memória apareceu e esperou por
mim na porta até que eu terminasse minha
oração.12 Depois que terminei minha oração,
ele me disse: A paz esteja com você, meu
mestre! e eu respondi: A paz esteja com você,
meu mestre e professor! E ele me disse: Meu
filho, por que você entrou nesta ruína? Eu
respondi: Para orar. Ele me disse: Você
deveria ter orado na estrada. Eu respondi:
Temia que transeuntes me interrompessem.
Ele me disse: Você deveria ter feito uma
oração abreviada.13 Assim, aprendi com ele
três coisas: Não se deve cair em ruína; pode-
se fazer a oração na estrada; e se alguém faz
sua oração na estrada, ele recita uma oração
abreviada. Ele ainda me disse: Meu filho, que
som você ouviu nesta ruína? Eu respondi: Eu
ouvi uma voz divina, arrulhando como uma
pomba, e dizendo: Ai das crianças, por causa
de cujos pecados destruí Minha casa e
queimei Meu templo e os exilei entre as
nações do mundo! E ele me disse: Por sua
vida e por sua cabeça! Não só neste
momento ele exclama, mas três vezes a cada
dia exclama assim! E mais que
que, sempre que os israelitas vão às
sinagogas e escolas e respondem: 'Que
Seu grande nome seja bendito!'14 o Santo,
bendito seja Ele, balança a cabeça e diz:
Feliz o rei que assim é louvado nesta
casa! Ai15 ao pai que teve que banir seus
filhos, e ai dos filhos que tiveram que ser
banidos da mesa de seu pai!
Nossos rabinos ensinaram: há três razões pelas
quais não se deve ir para a ruína: por causa da
suspeita,16 de destroços caindo e de demônios.
- [Afirma] 'Por causa da suspeita'. Seria17
suficiente dizer, por causa dos destroços
caindo '? -
1. Onde ele diz: Quando as pessoas voltam para casa para a
refeição do sábado, que é depois do crepúsculo.
2. Que fixa uma hora anterior ao crepúsculo.
3. Que fixa o pôr do sol como o padrão de tempo.
4. Que fixa como padrão de tempo, o aparecimento das
estrelas (quando os sacerdotes entram para comer
terumah)
5. V. Glos.
6. Onde o início do tempo é fixado.
7. A decisão de R. Eliezer sendo meramente com
referência ao terminus ad quem.
8. Entre os anjos ministradores.
9. Tão literalmente. Assim, 'rugir' é mencionado três
vezes no texto.
10. Ou seja, de cada relógio.
11. Isso não tem janelas para admitir a luz do dia.
12. A Tefilá, v. Glos.
13. V. infra 29a.
14. A principal resposta congregacional na
doxologia, o Kadish v. PB p. 37
15. VDS cur. edd .; o que há para o pai.
16. Que uma mulher possa estar esperando por ele lá.
17. A Gemara agora passa a explicar por que todas as
três razões devem ser mencionadas.
Berakoth 3b
Quando a ruína é nova. 1 Mas seria
o suficiente para dizer: 'por causa dos
demônios'? - Quando há duas pessoas.2 Se há
duas pessoas, também não há suspeita? -
Quando ambos são licenciosos [há suspeita].
- [Afirma] 'Por causa da queda de
destroços'. Bastaria dizer: 'por causa da
suspeita e dos demônios'? - Quando há
duas pessoas decentes. [Afirma] 'Por causa
dos demônios'. Seria suficiente dizer;
14
 BROCHOS - 2a-31b
'por causa da suspeita e da queda de
destroços'? - Quando duas pessoas decentes
vão para uma nova ruína. Mas se houver dois,
não há perigo de demônios também? - Em seu
esconderijo existe perigo. Se você quiser, posso
dizer que, de fato, a referência é a um homem
e a uma nova ruína situada nos campos; Nesse
caso, não há suspeita, pois uma mulher não
seria encontrada no campo, mas o perigo dos
demônios existe.
Nossos rabinos ensinaram: A noite tem
quatro vigílias. Estas são as palavras do
Rabino. R. Nathan diz: Três. Qual é a razão
de R. Nathan? - Está escrito: Então Gideão e
os cem homens que estavam com ele,
entraram na parte mais externa do arraial
no início da vigília do meio.3 E um ensinou:
por 'meio' deve ser entendido apenas algo
que é precedido por um e seguido por um.
E o rabino? - 'O meio' significa: um4
dos do
meio. E R. Nathan? - Não está escrito 'um
dos intermediários', mas sim 'o meio'. Qual
é a razão do Rabino? - R. Zerika, em nome
de R. Joshua b. Levi, diz: Um versículo diz: À
meia-noite me levanto para dar graças a Ti
por causa de Tuas justas ordenanças.5 E
outro versículo diz: Meus olhos evitam os
relógios.6 Como é isso?7 - [Isso só é possível
se] a noite tiver quatro vigílias. E R.
Nathan? - Ele é da opinião de R. Josué,
como vimos: R. Josué diz: até a hora
terceira, pois tal é o costume dos reis,
levantar-se na hora terceira.8 Seis horas da
noite e duas horas do dia equivalem a duas
vigílias.9 R. Ashi diz: Um relógio e meio
também são chamados de 'relógios'. (R.
Zerika disse ainda, em nome de R. Ammi
em nome de R. Joshua b. Levi: Pode-se
discutir na presença de um cadáver
apenas coisas relacionadas aos mortos. R.
Abba b. Kahana diz: Isso se refere apenas a
questões religiosas,10 mas quanto a matéria
mundana, não há mal. Outra versão é: R.
Abba b. Kahana diz: Isso se refere até
mesmo a questões religiosas. Quanto mais
para assuntos mundanos!)
Mas David se levantou à meia-noite? [Certamente] ele se
levantou com o crepúsculo da noite? Pois está escrito:
Levantei-me com o neshef e chorei.11 E como
você sabia que esta palavra neshef
significa noite? Está escrito: No neshef, no
entardecer do dia, na escuridão da noite e
na escuridão!12 - R. Oshaia, em nome de R.
Aha, responde: David disse: A meia-noite
nunca passou por mim durante o sono. R.
Zera diz: Até a meia-noite ele dormia como
um cavalo,13 daí em diante ele se levantou
com a energia de um leão. R. Ashi diz: Até a
meia-noite ele estudou a Torá, a partir daí
recitou canções e louvores. Mas neshef
significa a noite? Certamente neshef
significa manhã? Pois está escrito: E Davi
os matou desde o 'neshef' até a noite 'ereb
do dia seguinte,14 e isso não significa, do
'amanhecer' à noite? - Não. [Significa:] da
[uma] tarde para a [próxima] noite. Em
caso afirmativo, deixe-o escrever: De
neshef a neshef, ou de 'ereb a' ereb? - Em
vez disso, disse Raba: Existem dois tipos de
neshef: [o neshef da manhã], quando a
noite desaparece [nashaf] e a manhã
chega,15 [e a noite neshef], quando o dia
desaparece [nashaf] e a noite chega.
16
Mas David sabia a hora exata da meia-noite?
Mesmo nosso professor Moisés não sabia disso!
Pois está escrito: Por volta da meia-noite sairei
para o meio do Egito.17 Por que 'cerca de meia-
noite'? Diremos que o Santo, bendito seja Ele,
disse-lhe: 'Por volta da meia-noite'? Pode haver
alguma dúvida na mente de Deus?18 Portanto,
devemos dizer que Deus lhe disse 'à meia-
noite', e ele veio e disse: 'Por volta da meia-
noite'. Portanto, ele [Moisés] estava em dúvida;
David pode então ter sabido disso? - David
tinha um sinal. Pois assim disse R. Aha b.
Bizana em nome de R. Simeão, o Piedoso: Uma
harpa estava pendurada acima da cama de
Davi. Assim que chegou a meia-noite, um vento
norte veio e soprou sobre ele e ele tocou
sozinho. Ele se levantou imediatamente e
estudou a Torá até o amanhecer. Ao romper da
alvorada, os sábios de Israel entraram para vê-
lo e disseram-lhe: Nosso senhor, o Rei, Israel,
teu povo precisa de sustento! Disse-lhes:
Deixem que saiam e ganhem a vida uns com os
outros.19 Disseram-lhe: Um punhado
15
 BROCHOS - 2a-31b
não pode satisfazer um leão, nem pode uma
cova ser preenchida com seus próprios torrões.
20 Ele disse-lhes: Então saiam em tropas e
ataquem [o inimigo para saque]. Eles
imediatamente se aconselharam com Aitofel,
consultaram o Sinédrio e questionaram o21Urim
e o Tumim. R. Joseph diz: Que versículo [pode
ser citado em apoio a isso]? E depois de Aitofel
veio Jeoiada, filho de Benaías,22 e Abiatar; e o
capitão do exército do rei era Joabe. 'Ahithofel',
23
este era o conselheiro. E assim se diz: Ora, o
conselho de Aithofel, que ele aconselhou
naqueles dias, era como se um homem
inquirisse a palavra de Deus. 24
1. Para que não haja perigo de queda de detritos.
2. A suposição é que, onde dois estão juntos, não
há perigo de um ataque de demônios.
3. Julg. VII, 19.
4. Como ele explica o termo meio?
5. Ps. CXIX, 62.
6. Ibid. 148
7. Que alguém se levante à meia-noite e ainda
tenha duas vigílias diante de si, sendo o
mínimo das "vigílias" do plural dois.
8. V. infra 9b. Com referência à manhãShema '
. e então diriam que Moisés era um
9. Já que o dia para personagens reais começa às oito
horas, isto é, com a hora terceira quando eles se
levantam. Davi, ao se levantar à meia-noite,
antecipou-se a eles em oito horas, ou seja, dois
relógios com quatro horas cada.
10. Lit., 'palavras da Torá'. Isso mostraria
desrespeito pelos mortos.
11. Ibid. 147. EV 'amanhecer'.
12. Prov. VII, 9.
13. Isso tem um sono muito leve, v. Suk. 26a.
14. I Sam. XXX, 17.
15. Neshef, neste caso, denotando 'alvorada'.
16. Neshef, neste caso, denotando 'crepúsculo'.
17. Ex. XI, 4.
18. Lit., 'céu'.
19. Deixe os ricos apoiarem os pobres.
20. Não podemos ser autossuficientes para suprir todas as nossas
necessidades, da mesma forma que um punhado não pode satisfazer um
leão, ou o solo retirado de uma cova preencher sua cavidade.
21. O oráculo divino da couraça do Sumo
Sacerdote.
22. O texto aqui tem 'Benaiah, o filho de
Joiada', que é mencionado em II Sam. XX,
23.
23. I Chron. XXVII, 34.
24. II Sam. XVI, 23.
Berakoth 4a
'Benaia, filho de Joiada', significa o
Sinédrio. 'E Abiatar',1 estes são o Urim e o
Tummim. E assim diz: E
Benaia, filho de Jeoiada, tinha o cargo de
Kerethi e Pelethi.2 Por que são eles3 chamado
'Kerethi' e 'Pelethi'? Kerethi, porque suas
palavras são decisivas [korethim]; Pelethi,
porque eles se distinguem [mufla'im] por meio
de suas palavras. E então vem 'o capitão do
anfitrião do rei Joabe'. R. Isaac b. Adda diz:
(Alguns dizem, R. Isaac, filho de Addi, diz) Qual
versículo?4 Desperta, minha glória; acordado,
saltério e harpa; Eu vou acordar o amanhecer.
5
R. Zera diz:6 Moisés certamente sabia e Davi
também sabia [a hora exata da meia-noite].
Já que Davi sabia, por que ele precisava da
harpa? Para que ele pudesse acordar de seu
sono. Já que Moisés sabia, por que ele disse
'cerca de meia-noite'? - Moisés pensava que
os astrólogos do Faraó poderiam se enganar,
mentiroso. Pois assim disse um Mestre:
Adquira a tua língua o hábito de dizer: 'Não
sei', para que não sejas levado a falsidades
[mentiras]. R. Ashi diz:7 foi à meia-noite da
noite do dia treze passando para o décimo
quarto [de nisã], e assim disse Moisés a
Israel: O Santo, bendito seja Ele, disse:
Amanhã [à hora] como8 À meia-noite desta
noite, sairei para o meio do Egito.
Uma oração de David ... Guarda a minha alma,
pois sou piedoso.9 Levi e R. Isaac:10 Aquele diz:
Assim falou Davi diante do Santo, bendito seja
Ele; Mestre do mundo, não sou piedoso? Todos
os reis do Oriente e do Ocidente dormem até a
terceira hora [do dia], mas eu, à meia-noite, me
levanto para Te dar graças. O outro diz: Assim11
falou Davi diante do Santo, bendito seja:
Mestre do mundo, não sou piedoso? Todos os
reis do Oriente e do Ocidente sentam-se com
toda a pompa entre seus companheiros,
enquanto minhas mãos estão sujas de sangue
[da menstruação], de feto e de placenta, para
declarar uma mulher limpa para seu marido.12 E
o que
16
 BROCHOS - 2a-31b
Além disso, em tudo o que faço, consulto meu
professor, Mefibosete, e digo-lhe: Meu professor
Mefibosete, é minha decisão certa? Eu condenei
corretamente, absolvi corretamente, declarei
corretamente limpo, declarei corretamente
impuro? E não tenho vergonha [de perguntar]. R.
Joshua, filho de R. Iddi, diz: Qual versículo [pode
ser citado como suporte]? E recito Teus
testemunhos perante reis e não me13envergonho.
A Tanna ensinou: Seu nome não era Mefibosete. E
por que então ele foi chamado de Mefibosete?
Porque ele humilhou David no 14
Halachá. Portanto,
era David digno do privilégio de Kileab15 deve
emitir dele. R. Johanan disse: Seu nome não era
Kileab, mas Daniel. Por que então ele foi
chamado de Kileab? Porque ele humilhou
[maklim] Mefibosete [ab]16 no Halachá. E a
respeito dele Salomão disse em sua sabedoria:
Meu filho, se o teu coração for sábio, o meu
coração se alegrará, sim, o meu.17 E disse mais:
Meu filho, sê sábio e alegra o meu coração, para
que eu possa responder àquele que me
escarnece. 18
Mas como David poderia se chamar de
piedoso? Não está escrito: Não estou certo
[lule] de ver a boa recompensa do Senhor na
terra dos viventes;19 e uma Tanna ensinava em
nome de R. Jose: Por que tem pontinhos no
mundo 'lule'?20 Davi falou antes do Santo,
bendito seja Ele: 'Mestre do mundo, tenho
certeza que você vai pagar uma boa
recompensa aos justos no mundo vindouro,
mas não sei se terei uma parte nisso' ? [Ele 21
temia que] algum pecado pudesse causar [sua
exclusão]. Isso está
22
de acordo com a seguinte
frase de R. Jacob b. Iddi. Para R. Jacob b. Iddi
apontou para uma contradição. Um versículo
diz: E eis que estou contigo e te guardarei por
onde quer que fores, e o outro versículo diz: 23
Jacó teve muito medo!24 [A resposta é que] ele
pensou que algum pecado poderia fazer com
que [a promessa de Deus não fosse cumprida].
Da mesma forma, foi ensinado: Até que Teu
povo passe, ó Senhor, até que passe o povo que
Tu adquiriste.25 'Até que o teu povo passe, ó
Senhor': esta é a primeira entrada [na terra].
'Até que passem as pessoas que Tu obtiveste':
esta é a segunda entrada. Daí os Sábios
dizerem:
intenção era realizar um milagre para Israel
26 nos dias de Esdras, assim como foi
realizado para eles nos dias de Josué bin
Nun,27 mas o pecado fez com que [o milagre
fosse retido].
28
OS SÁBIOS DIZEM: ATÉ MEIA-NOITE. Que
opinião os Sábios adotaram?29 Se for essa
a opinião de R. Eliezer, que se expressem
da mesma forma que R. Eliezer?
1. Ele era o Sumo Sacerdote de Davi.
2. II Sam. XX, 23.
3. O Sinédrio (Rashi). Os tosafistas, entretanto,
referem-se ao Urim e ao Tumim.
4. Pode ser citado em apoio à história da harpa de
Davi.
5. Ps. LVII 9.
6. Aqui, a Gemara retoma a discussão da
questão levantada acima sobre como é
possível que Davi soubesse algo que
Moisés não sabia.
7. O incidente do Ex. XI, 4.
8. A partícula ka sendo traduzida como "semelhante" e não
"sobre".
9. Ps. LXXXVI, 1-2.
10. Ofereça diferentes interpretações homiléticas.
11. Ibid. CXIX, 62.
12. As restrições de Lev. XII, 2ss não se
aplicam a todos os casos de aborto, nem
todas as secreções são tratadas como
menstruais, e Davi é representado
ocupando-se em decidir tais questões em
vez de festejar. MS.M. omite 'sangue'.
13. Ps. CXIX, 46.
14. A interpretação homilética do nome é,
humilhação fora da minha boca.
15. Cfr. II Sam. III, 3.
16. Lit., 'pai', um professor.
17. Prov. XXIII, 15.
18. Ibid. XXVII, II.
19. Ps. XXVII, 13.
20. Os pontos são interpretados como significando que ele
não tinha certeza.
21. Portanto, você vê que ele não tinha tanta certeza de sua
piedade.
22. Esta é a resposta à pergunta. Davi estava bastante
seguro de seu caráter piedoso em geral, mas
temia que seus pecados pudessem excluí-lo da
recompensa, etc.
23. Gen. XXVIII, 15.
24. Ibid. XXXII, 8. A contradição está no fato de que
Jacó estava com medo, apesar de ter a
promessa de Deus.
25. Ex. XV, 16.
26. Lit. 'os israelitas eram dignos de que um
milagre fosse realizado por eles'.
27. Quando eles entraram vitoriosos.
17
 BROCHOS - 2a-31b
28. E eles entraram apenas como súditos de Ciro. Os tefilloth foram organizados para serem ditos
29. De acordo com a Gemara, R. Eliezer e R. no meio.5 Qual é a base de sua diferença? - Se
Gamaliel diferem na interpretação das
quiser, posso dizer que é [a interpretação de] um
palavras da Bíblia, 'E quando tu deitas'. R.
Eliezer explica que eles significam, quando versículo, e se quiser, posso dizer que eles
você vai para a cama; portanto, ele diz que o raciocinam de forma diferente. Para R. Johanan
tempo expira no final da primeira vigília. R. argumenta: Embora a libertação completa do
Gamaliel entende que eles significam, quando Egito tenha ocorrido apenas no tempo da manhã,
você dorme; portanto, ele fixa a noite inteira
6 houve também algum tipo de libertação à noite;7
como a hora do recital.
enquanto R. Joshua b. Levi argumenta que, uma
vez que a verdadeira libertação aconteceu pela
Berakoth 4b
manhã [a da noite], não houve uma libertação
adequada.8 'Ou se você quiser, posso dizer que é
Se é a opinião de R. Gamaliel, que se
[a interpretação de] um versículo'. E ambos
expressem da mesma forma que R. Gamaliel?
interpretam um e o mesmo versículo, [isto é,]
- Na realidade, é a visão de R. Gamaliel que
Quando você se deitar e quando você se levantar.
eles adotaram, e sua razão para dizer, ATÉ
9 R. Johanan argumenta: Há aqui uma analogia
MEIA-NOITE é para manter o homem longe
entre deitar e levantar. Assim como [no momento
da transgressão. Pois assim foi ensinado: Os
de] se levantar, recital deShema ' precede Tefilá,
Sábios fizeram uma cerca para suas palavras
então também [na hora de] deitar, recital de
para que um homem, ao voltar para casa do
Shema 'precede Tefilá. R. Joshua b. Levi
campo à noite, não diga: Vou para casa,
argumenta [de maneira diferente]: Há aqui uma
comer um pouco, beber um pouco, dormir
analogia entre deitar e levantar. Assim como [no
um pouco , e então devo recitar oShema ' e a
momento de] se levantar, o recital deShema '
Tefilá, e enquanto isso, o sono pode dominá-
está ao lado de [se levantando] da cama,10 assim
lo e, como resultado, ele dormirá a noite
também [no momento de] deitar, recital de
inteira. Em vez disso, um homem deve, ao
Shema ' deve estar ao lado de [entrar na] cama.
voltar para casa do campo à noite, ir à 11
sinagoga. Se ele está acostumado a ler a
Bíblia, deixe-o ler a Bíblia, e se ele está
Mar b. Rabina levantou uma objeção. À noite,
acostumado a repetir a Mishná, deixe-o
duas bênçãos precedem e duas bênçãos
repetir a Mishná, e então deixe-o recitar a
seguem oShema '.12 Agora, se você diz que ele
Shema ' e diga a Tefilá, [vá para casa] e coma
tem que se juntar a Ge'ullah com Tefillah, eis
sua refeição e diga a graça. E todo aquele
que ele não o faz, pois ele tem que dizer [no
que transgride as palavras dos Sábios
meio], 'Vamos descansar'?13 - Eu respondo: já
merece morrer. Por que essa diferença que,
que os rabinos ordenaram a bênção, 'Vamos
em outros casos, eles não dizem 'ele merece
descansar', é como se fosse um longo Ge'ullah.
morrer', e aqui eles dizem 'ele merece
Pois, se você não admite isso, como ele pode se
morrer'? - Se quiser, posso dizer porque aqui
juntar pela manhã, visto que R. Johanan diz: No
existe o perigo do sono dominá-lo. Ou, se
início [da Tefilá] deve-se dizer: Ó Senhor, abre
quiserem, posso dizer porque querem excluir
meus lábios [etc.]14 e no final deve-se dizer: Que
a opinião de quem diz que a oração da noite
as palavras da minha boca sejam aceitáveis? [A
é apenas voluntária.1 Portanto, eles nos
única explicação] lá [é que] uma15
vez que os
ensinam que é obrigatório.
rabinos ordenaram que, ó Senhor, abra os
meus lábios deva ser dito, é como uma longa
O Mestre disse: 2 'Deixe-o recitar Shema ' e
Tefilá. Aqui, também, uma vez que os rabinos16
diga a Tefilá '. Isso está de acordo com a
ordenaram que 'Vamos descansar' deveria ser
opinião de R. Johanan.3 Pois R. Johanan diz:
dito, é como um longo Ge'ullah.
Quem herda o mundo vindouro? Aquele
que segue o Ge'ullah4 imediatamente com
a noite Tefilá. R. Joshua b. Levi diz: O

18
 BROCHOS - 2a-31b
R. Eleazar b. Abina diz: Quem recita [o
salmo] Louvor de David17 três vezes ao dia,
com certeza herdará18 o mundo por vir.
Qual é a razão? Devo dizer que é porque
está em ordem alfabética? Então, deixe-o
recitar: Felizes os que estão no caminho
ereto, que tem 19
uma disposição alfabética
óctupla. Novamente, é porque contém [o
versículo], Tu abres a tua mão [e satisfazes
a todos os viventes com favor]?20 Então
deixe-o recitar o grande Hallel,21 onde está
escrito: Quem dá alimento a toda a carne!22
- Em vez disso, [o motivo é] porque contém
ambos.23 R. Johanan diz: Por que não há
freiras em Ashre?24 Porque a queda dos
inimigos de Israel 25
começa com ele. Por
está escrito: Caiu não26 isso a virgem de Israel, ela
se levantará mais. 27 (no Ocidente28 este verso
é assim interpretado: Ela caiu, mas não cairá
mais. Levanta-te, ó virgem de Israel). R.
Nahman b. Isaac diz: Mesmo assim, David se
refere a isso por inspiração29 e promete-lhes
uma elevação. Pois está escrito: O Senhor
sustém todos os que caem.
30
R. Eleazar b. Abina disse ainda: Maior é [a
conquista] atribuída a Michael do que aquela
atribuída a Gabriel. Pois de Miguel está
escrito: Então voou para mim um dos
Serafins,31 enquanto de Gabriel está escrito:
O homem Gabriel que eu tinha visto na visão
no início, sendo levado a voar em um vôo,
etc.32 Como você sabe que esta [palavra]
'um' [dos Serafins] significa Miguel? - R.
Johanan diz: Por uma analogia de [as
palavras] 'um', 'um'. Aqui está escrito: Então
voou até mim um dos Serafins; e em outro
lugar está escrito: Mas eis que Miguel, um
dos príncipes-chefes, veio me ajudar.33 Uma
Tanna ensinou: Michael [atinge seu objetivo]
em um [vôo], Gabriel em dois, Elias em
quatro e o Anjo da Morte em oito. Na época
da peste, entretanto, [o Anjo da Morte
também atinge seu objetivo] em um.
R. Joshua b. Levi diz: Embora um homem tenha
recitado oShema ' na sinagoga, é um ato
religioso recitá-lo novamente em sua cama. R.
Assi diz: Qual versículo [pode ser citado como
suporte]? Trema e não peques; comuna
com seu próprio coração em cima da cama, e fique
quieta, Selah.34 R. Nahman, no entanto, diz:
1. V. infra 27b.
2. No Baraitha que acabamos de citar.
3. Que à noite, também, o Shema ' tem que
preceder a Tefilá.
4. A bênção para a libertação do Egito (v. PB p.
99). Segue oShema 'e precede a Tefilá.
5. Entre os dois Shema ' considerandos. De
manhã, segue-se a Tefilá e, à noite,
precede aShema '.
6. Como se diz, No dia seguinte à Páscoa, os
filhos de Israel partiram (Núm. XXXIII, 3).
7. Portanto, mesmo à noite, o Ge'ullah deve ser unido
intimamente a Tefilá.
8. Portanto, à noite, o Ge'ullah não deve ser unido
intimamente a Tefilá.
9. Deut. VI, 7.
10. Ou seja, é a primeira oração feita ao se levantar da
cama.
11. Ou seja, é a última oração feita antes de ir para a
cama.
12. V. infra 11a.
13. Esta é a segunda bênção, a ser dita à noite
entre Ge'ullah e Tefillah, v. PB p. 99. A
oração, 'Bendito seja o Senhor para
sempre' que segue a segunda bênção é
um acréscimo posterior.
14. Ps. LI, 17. Este versículo dito na introdução
à Tefilá deve ser considerado uma
interrupção.
15. Ps. XIX, 15.
16. Ou seja, parte da Tefilá.
17. Ou seja, Ps. CXLV.
18. Lit., 'que ele é filho de'.
19. Ps. CXIX.
20. Ibid. CXLV, 16.
21. Ou seja, Ibid. CXXXVI. Em Hallel, v.Glos.
22. Ibid. v. 25.
23. O arranjo alfabético e o décimo sexto versículo,
lidando com a misericordiosa provisão de Deus
para todas as coisas vivas.
24. Este é o Salmo CXLV, que está organizado em
ordem alfabética, exceto que o versículo que
começa com a letra nun (N) está faltando.
25. Eufemístico para Israel.
26. Heb. [H]
27. Amos V, 2.
28. Palestina. V.supra p. 3, n. 4
29. Lit., 'o Espírito Santo'. O significado é que
Davi sabia por inspiração que Amós iria
profetizar a queda de Israel, e ele se refere a
esse versículo e profetiza que eles serão
ressuscitados, embora sua queda não seja
mencionada por Davi.
30. Ps. CXLV, 14.
19
 BROCHOS - 2a-31b
31. Isa. VI, 6.
32. Dan. IX, 21. O significado é: Michael percorreu a
distância em um vôo, sem nenhuma parada,
enquanto Gabriel teve que fazer dois vôos,
descansando entre eles. Isso é inferido do fato de
que a palavra voar ocorre duas vezes.
33. lbid. X, 13.
34. Ps. IV, 5.
Berakoth 5a
Se ele for um erudito, não é necessário. Abaye
diz: Até mesmo um erudito deve recitar um
verso de súplica, como por exemplo: Em Tuas
mãos entrego meu espírito. Tu me redimiste,
Senhor, Deus da verdade. 1
R. Levi b. Hama diz em nome de R. Simeon b.
Lakish: Um homem deve sempre incitar o
bom impulso [em sua alma]2 para lutar
contra o impulso do mal. Pois está escrito:
Trema e não peques.3 Se ele o subjugar,
muito bem. Se não, deixe-o estudar a Torá.
Pois está escrito: 'Comungue com o seu
próprio coração'.4 Se ele o subjugar, muito
bem. Se não, deixe-o recitar oShema '. Pois
está escrito: 'Em cima da sua cama'. Se ele o
subjugar, muito bem. Se não, deixe-o se
lembrar do dia da morte. Pois está escrito: 'E
fica quieto, Selah'.
R. Levi b. Hama diz mais em nome de
R. Simeon b. Lakish: Qual é o significado
do versículo: E eu te darei as tábuas de
pedra, a lei e o mandamento que escrevi,
para que os ensine?5 'Tábuas de pedra':
estes são os dez mandamentos; 'a lei':
este é o Pentateuco; 'o mandamento':
esta é a Mishná; 'que eu escrevi': estes
são os Profetas e o Hagiographa; 'para
que possas ensiná-los': esta é a Gemara.6
Isso nos ensina que todas essas coisas
foram dadas a Moisés no Sinai.
R. Isaac diz: Se alguém recitar o Shema ' em
sua cama, é como se ele tivesse uma espada de
dois gumes nas mãos.7 Pois se diz: Os louvores
de Deus estejam em sua boca, e uma espada de
dois gumes em sua mão.8 Como isso indica isso?
- Mar Zutra, (alguns dizem, R.
Ashi) diz: [A lição é] do versículo anterior. Pois
está escrito: Que os santos exultem na glória,
cantem de alegria em suas camas, e então está 9
escrito: Que os grandes louvores a Deus
estejam em suas bocas, e uma espada de dois
gumes em suas mãos. R. Isaac diz ainda: Se]
alguém recitar oShema ' em sua cama, os
demônios se mantêm longe dele. Pois é dito: E
os filhos de reshef10 voar ['uf] para cima. A 11
palavra 'uf refere-se apenas à Torá, como está
escrito: Farás com que teus olhos se fechem
[hata'if]12 sobre isso? Já se foi.13 E 'reshef' refere-
se apenas aos demônios, como é dito: O
desperdício da fome e a devoração do reshef
[raio de fogo] e destruição amarga. Simeon14 b. R.
Lakish diz: Se alguém estuda a Torá, os
sofrimentos dolorosos são mantidos longe
dele. Pois está dito: E os filhos de reshef voam
para cima. A palavra 'uf refere-se apenas à
Torá, como está escrito:' Queres fazer com que
teus olhos se fechem sobre ela? Já se foi'. E
'reshef' refere-se apenas a sofrimentos
dolorosos, como se diz: 'O desperdício da fome
e a devoração do reshef [raio de fogo]. R.
Johanan disse-lhe:
15
Isso é conhecido até mesmo
por crianças em idade escolar.16 Pois está dito: E
Ele disse: Se diligentemente ouvires a voz do
Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto aos Seus
olhos, e der ouvidos aos Seus mandamentos e
guardar todos os Seus estatutos, eu irei Não
ponhas sobre ti nenhuma das doenças que
coloquei sobre os egípcios; pois eu sou o
Senhor que te sara.17 Em vez disso, [você
deveria dizer]: Se alguém tem a oportunidade
de estudar a Torá e não a estuda, o Santo,
bendito seja Ele, o visita com sofrimentos
horríveis e dolorosos que o estimulam. Pois se
diz: mudei de silêncio, guardei silêncio do que
era bom e minha dor foi despertada.18 'A coisa
boa' refere-se apenas à Torá, como é dito: Pois
eu te dou boa doutrina; não abandone o meu
ensino. 19
R. Zera (alguns dizem, R. Hanina b. Papa) diz:
Venha e veja como o caminho dos seres humanos
difere do caminho do Santo, bendito seja Ele. É o
jeito dos seres humanos que quando um homem
vende20 um objeto valioso para seu companheiro,
o vendedor se entristece e o comprador se
regozija. O Santo, bendito seja Ele,
20
 BROCHOS - 2a-31b
no entanto, é diferente. Ele deu a Torá a
Israel e se alegrou. Pois se diz: Pois eu vos
dou boa doutrina; não abandone o meu
ensino.
Raba (alguns dizem, R. Hisda) diz: Se um
homem vê que sofrimentos dolorosos o
visitam, que examine sua conduta. Pois está
dito: Examinemos e experimentemos nossos
caminhos e voltemos para o Senhor.21 Se ele
examina e não encontra nada [questionável],
que ele atribua isso à negligência do estudo
da Torá. Pois se diz: Feliz o homem a quem tu
castigas, ó Senhor, e ensinas fora da tua lei.22
Se ele o atribuiu [assim], e ainda não achou
[esta ser a causa], que esteja certo de que
essas são punições de amor. Pois se diz: Pois
quem o Senhor ama, ele corrige.
23
Raba, em nome de R. Sahorah, em nome de R.
Huna, diz: Se o Santo, bendito seja Ele, se
agrada de um homem, ele o esmaga com
sofrimentos dolorosos. Pois está dito: E o
Senhor se agradou [dele, portanto] ele o
esmagou pela doença.24 Bem, você pode pensar
que isso é verdade, mesmo que ele não os
aceitasse com amor. Portanto, é dito: Para ver
se sua alma se ofereceria em restituição. Assim
25
como a oferta pela culpa deve ser trazida por
consentimento, também os sofrimentos devem
ser suportados com consentimento. E se ele os
aceitou, qual é a sua recompensa? Ele verá sua
semente, prolongará seus dias.26 E mais do que
isso, seu conhecimento [da Torá] permanecerá
com ele. Pois está dito: O propósito do Senhor
prosperará em suas mãos. 27
R. Jacob b. Idi e R. Aha b. Hanina difere no
que diz respeito ao seguinte: Aquele diz:
Correções de amor são aquelas que não
envolvem o intervalo do estudo da Torá.
Pois se diz: Feliz o homem a quem tu
castigas, ó Senhor, e ensinas fora da tua
lei.28 E o outro diz: As punições do amor são
aquelas que não envolvem o intervalo da
oração. Pois se diz: Bendito seja Deus, que
não rejeitou a minha oração, nem rejeitou
de mim a sua misericórdia.29 R. Abba, filho
de R. Hiyya b. Abba disse a eles:
Assim disse R. Hiyya b. Abba em nome de
R. Johanan: Ambos são castigos do amor.
Pois se diz: Pois quem o Senhor ama, ele
corrige.30 Por que então diz: 'E ensina-o
fora da Tua lei'? Não leia telammedennu,
[Tu o ensinas], mas telammedenu, [Tu
nos ensinas]. Tu nos ensinas isso de Tua
lei como uma conclusãouma fortiori da
lei sobre dentes e olhos.31 Dente e olho
são apenas um membro do homem e,
ainda assim [se estiverem feridos], o
escravo obtém assim sua liberdade.
Quanto mais com sofrimentos dolorosos
que atormentam todo o corpo de um
homem! E isso concorda com uma
declaração de R. Simeon b. Lakish. Para
R. Simeon b. Lakish disse: A palavra
'aliança' é mencionada em conexão com
o sal, e a palavra 'aliança' é mencionada
em conexão com sofrimentos: a palavra
'aliança' é mencionada em conexão com
o sal, como está escrito: Nem tu sofrerás
o o sal da
32
aliança do teu Deus está em
falta. E a palavra 'aliança' é mencionada
em conexão com os sofrimentos, como
está escrito:
33
Estas são as palavras da
aliança. Assim como no pacto
mencionado em relação ao sal, o sal
confere um sabor doce à carne,
Foi ensinado: R. Simeon b. Yohai diz: O Santo,
bendito seja Ele, deu a Israel três presentes
preciosos, e todos eles foram dados apenas
por meio de sofrimentos. São eles: A Torá, a
Terra de Israel e o mundo por vir. De onde
sabemos isso da Torá?
- Porque se diz: Feliz o homem a quem Tu
castigas, ó Senhor, e o ensinas na tua lei.
34 De onde vem a Terra de Israel? - Porque
está escrito: Como o homem corrige a
seu filho, assim o Senhor teu Deus te
corrige,35 e depois está escrito: Porque o
Senhor teu Deus te leva a uma boa terra.
36 De onde vem o mundo?
- Porque está escrito: Porque o mandamento
é uma lâmpada, e o ensino é luz, e a
repreensão dos sofrimentos é o caminho da
vida. 37
21
 BROCHOS - 2a-31b
A Tanna recitou antes de R. Johanan o Berakoth 5b
seguinte: Se um homem se ocupa no
estudo da Torá e em atos de caridade e [mesmo assim] enterra seus filhos, ostodo dele
1

pecados são perdoados. R. Johanan disse-lhe:

1. Ibid. XXXI, 6. Eu concedo-lhe a Torá e atos de caridade,
2. No Talmud, os impulsos bons e maus impulsos
pois está escrito: Por misericórdia e verdade
de um homem são personificados como dois
gênios ou espíritos habitando em sua alma, a iniqüidade é expiada.2 'Misericórdia' são
um o levando a fazer coisas boas e o outro a atos de caridade, pois está dito: Aquele que
fazer coisas más. O significado deste ditado segue a justiça e a misericórdia encontra
aqui é que o homem sempre deve se vida, prosperidade e honra.3 'Verdade' é a
esforçar e lutar contra os maus instintos.
Torá, pois é dito: Compre a verdade e não
3. Ibid. IV, 5. A palavra uzdr é traduzida não como venda.4 Mas como você sabe [o que você diz
tremer, mas como lutar, incitar à luta. sobre] aquele que enterra seus filhos? - Um
4. Ibid. certo Ancião [então] recitou para ele em
5. Ex. XXIV, 12. nome de R. Simeon b. Yohai: Conclui-se da
6. MS.M. Talmud, v. BM, Sonc. ed., p. 206, n.
analogia no uso da palavra 'iniqüidade'. Aqui
6
7. Para protegê-lo contra os demônios. está escrito: Pela misericórdia e verdade a
8. Ps. CXLIX, 6. iniqüidade é expiada. E em outro lugar está
9. Ibid. v. 5. escrito: E que recompensa a iniqüidade dos
10. EV 'acende'. pais ao seio de seus filhos.
11. Trabalho V, 7. 5
12. Ou seja, se você o negligenciar (a Torá). EV 'Queres
fixar teus olhos, etc.'
13. Prov. XXIII, 5. R. Johanan diz: A lepra e [a falta de] filhos
14. Deut. XXXII, 24. não são castigos do amor. Mas a lepra não é
15. Que a Torá é uma proteção contra doenças um castigo de amor? Não é ensinado: Se um
dolorosas.
homem tem um destes quatro sintomas da
16. Que estudam o Pentateuco, onde é dito
claramente. lepra,6 nada mais é do que um altar de
17. Ex. XV, 26. expiação? - Eles são um altar de expiação,
18. Ps. XXXIX, 3. EV 'Fiquei calado, não tive mas não são castigos de amor. Se você
conforto e minha dor foi controlada'. quiser, posso dizer: este [ensinamento dos
19. Prov. IV, 2.
Baraitha] é nosso [na Babilônia], e aquele
20. Para sair da pobreza e não para os negócios.
21. Lam. III, 40. [dito de R. Johanan] é deles [na Palestina]. Se
22. Ps. XCIV, 12. você quiser,7
posso dizer: Este [ensinamento
23. Prov. III, 12. do Baraitha] se refere à [lepra] oculta, aquele
24. Isa. LIII, 10. [dito de R. Johanan] se refere a um caso de
25. Ibid. A palavra hebraica para 'restituição' é asham,
[lepra] visível. Mas [a falta de] filhos não é
que significa também 'oferta pela culpa'.
26. Ibid. um castigo de amor? Como isso deve ser
27. Ibid. entendido? Devo dizer que ele teve filhos e
28. Ps. XCIV, 12. eles morreram? Não disse o próprio R.
29. Ps. LXVI, 20. Johanan: Este é o osso do meu décimo filho?8
30. Prov. III 12.
- Em vez disso, [diga então] que o primeiro
31. V. Ex. XXI, 26, 27. Se o mestre arrancar o dente
ou o olho de seu escravo, o escravo deve ser ditado se refere a alguém que nunca teve
libertado. filhos, o último a alguém que teve filhos e os
32. Lev. II, 13. perdeu.
33. Deut. XXVIII, 69. Estas palavras referem-se ao
capítulo que trata dos sofrimentos de Israel.
34. Ps. XCIV, 12.
R. Hiyya b. Abba adoeceu e R. Johanan foi
35. Deut. VIII, 5. visitá-lo. Disse-lhe: Seus sofrimentos são
36. Ibid. v. 7. bem-vindos? Ele respondeu: Nem eles nem
37. Prov. VI, 23. a recompensa deles.9 Ele disse para

22
 BROCHOS - 2a-31b
ele: Dê-me sua mão. Ele deu-lhe a mão e
ele10 O criou.
R. Johanan uma vez adoeceu e R. Hanina foi
visitá-lo. Disse-lhe: Seus sofrimentos são
bem-vindos? Ele respondeu: Nem eles nem a
recompensa deles. Ele disse-lhe: Dê-me a sua
mão. Ele deu-lhe a mão e ele o ergueu. Por
que R. Johanan não conseguiu se levantar?11 -
Eles responderam: O prisioneiro não
consegue se libertar da prisão. 12
R. Eleazar adoeceu e R. Johanan foi visitá-lo.
Ele percebeu que estava deitado em um
quarto escuro,13 e ele descobriu seu braço e a
luz irradiava dele.14 Então ele percebeu que R.
Eleazar estava chorando, e disse-lhe: Por que
você chora? É porque você não estudou Torá
o suficiente? Certamente aprendemos: quem
muito sacrifica e quem pouco sacrifica têm o
mesmo mérito, desde que o coração esteja
voltado para o céu.15 É talvez falta de
sustento? Nem todo mundo tem o privilégio
de desfrutar de duas mesas.16 É talvez por
causa da [falta de] filhos? Este é o osso do
meu décimo filho! - Respondeu-lhe ele: Estou
chorando por causa dessa beldade17 que vai
apodrecer na terra. Ele disse-lhe: Por isso
você certamente tem um motivo para
chorar; e ambos choraram. Entretanto, disse-
lhe: Os teus sofrimentos são bem-vindos? -
Ele respondeu: Nem eles nem a recompensa
deles. Ele disse-lhe: Dá-me a tua mão, e ele
deu-lhe a mão e ele o levantou.
Uma vez, quatrocentos jarros de vinho
pertencentes a R. Huna azedaram. Rab
Judah, irmão de R. Sala, o Piedoso, e os
outros estudiosos (alguns dizem: R. Adda b.
Ahaba e os outros estudiosos) foram visitá-lo
e disseram-lhe: O mestre deve examinar 18
suas ações. Ele disse-lhes: Sou suspeito aos
vossos olhos? Eles responderam: É o Santo,
bendito seja Ele, suspeito de punir sem
justiça? - Disse-lhes: Se alguém ouviu algo
contra mim, fale. Eles responderam:
Ouvimos dizer que o senhor não dá ao seu
inquilino a sua [parte legítima dos] ramos da
videira. Ele respondeu: Ele me deixa algum?
Ele rouba todos eles! Disseram-lhe: Isso é
exatamente o que diz o provérbio:19 Se você
rouba de um ladrão, você também tem o gosto20 Ele
disso! disse a eles: Eu me comprometo a dar a
ele [no futuro]. Alguns relatam que então o
vinagre tornou-se vinho novamente; outros,
que o vinagre subiu tanto que foi vendido pelo
mesmo preço do vinho.
Foi ensinado: Abba Benjamin diz: Toda a minha
vida me preocupei muito com duas coisas: que
minha oração fosse antes de minha cama e que
minha cama fosse colocada ao norte e ao sul.
'Que a minha oração seja antes da minha
cama'. Qual é o significado de 'antes da minha
cama'? É talvez literalmente na frente da
minha cama? Não disse Rab Judah em nome de
Rab (alguns dizem, em nome de R. Joshua b.
Levi): Como você sabe que quando alguém ora
não deve haver nada se interpondo entre ele e
a parede? Porque diz: Então Ezequias virou o
rosto para a parede e orou?21 - Não leia 'antes
da minha cama', mas 'perto22 minha cama '. 'E
que minha cama deve ser colocada ao norte e
ao sul'. Para R. Hama b. R. Hanina disse em
nome de R. Isaac: Todo aquele que colocar sua
cama ao norte e ao sul terá filhos homens,
como está escrito: E cujo ventre Tu enches com
Teu tesouro,23 que têm filhos em abundância.24
R. Nahman b. Isaac diz: Sua esposa também
não abortará. Aqui está escrito: E cujo ventre
Tu encheste com Teu tesouro, e em outro lugar
está escrito: E quando seus dias para o parto
foram cumpridos, eis que havia gêmeos em seu
ventre.
25
Foi ensinado: Abba Benjamin diz: Quando
duas pessoas entram [em uma sinagoga]
para orar, e uma delas termina sua oração
primeiro e não espera pela outra, mas vai26
embora, sua oração é rasgada diante de
seu rosto.27 Pois está escrito: Tu que te
despedaças na tua ira, será a terra 28
abandonada por ti? E mais do que isso, ele
faz com que a Presença Divina se retire de
Israel. Pois diz: Ou será a rocha removida
do seu lugar?29 E 'rock' nada mais é do que
o Santo, bendito seja Ele, como diz: Do
23
 BROCHOS - 2a-31b
Rocha que te gerou, tu estavas desatento. E 30
se ele esperar, qual é a sua recompensa? -
1. Uma alusão ao próprio R. Johanan, que foi
um grande erudito e homem caridoso, e
não tinha filhos.
2. Ibid. XVI, 6.
3. Ibid. XXI, 21.
4. Ibid. XXIII, 23.
5. Jer. XXXII, 18.
6. Que são enumerados na Mishnah Nega'im I,
EU.
7. Na Palestina, onde uma pessoa leprosa tinha que
ser isolada fora da cidade (cf. Lev. XIII, 46), a
lepra não era considerada como 'castigo de
amor' devido à severidade do tratamento
envolvido.
8. Quem morreu em vida. O Gemara deduz
desse ditado que considerava a morte de
filhos um castigo de amor. Aruch entende
que foi um dente do último de seus filhos,
que ele preservou e usou para mostrar às
pessoas que sofreram luto, a fim de
induzir nelas um espírito de resignação
como ele mesmo teve em seus lutos
sucessivos.
9. A implicação é que, se alguém aquiesce amorosamente
com seus sofrimentos, sua recompensa no mundo
vindouro é muito grande.
10. R. Johanan. Ele o curou com o toque de sua
mão.
11. Se ele pudesse curar R. Hiyya b. Abba, por que ele não
poderia se curar?
12. E o paciente não consegue se curar.
13. R. Eleazar era um homem pobre e morava em
um quarto sem janelas.
14. R. Johanan era considerado tão bonito que
uma luz irradiava de seu corpo, v. BM 84a.
15. Homens. 110b.
16. Aprendizagem e riqueza. Ou talvez, neste mundo e no
próximo.
17. Ou seja, o seu belo corpo.
18. Você pode ter merecido seu infortúnio por
causa de algum pecado.
19. Lit., 'o que as pessoas dizem'.
20. Mesmo que o seu inquilino seja um ladrão, isso não
o isenta de dar a ele sua parte legal.
21. Isa. XXXVIII, 2.
22. Quase na hora. Ele costumava orar imediatamente após se
levantar.
23. A palavra [H] pode significar tesouro e também
norte.
24. Ps. XVII, 14.
25. Gen. XXV, 24.
26. As sinagogas ficavam fora da cidade e era
perigoso ficar sozinho.
27. Ou seja, rejeitado.
28. Trabalho. XVIII, 4. A interpretação homilética
do versículo é: 'Tua oração será lançada na tua
cara, se por tua causa a terra ou a sinagoga
foram abandonadas'.
29. Ibid.
30. Deut. XXXII, 18.
Berakoth 6a
R. Jose b. R. Hanina diz: Ele é recompensado
com as bênçãos enumeradas no seguinte
versículo: Oh, se quisesses ouvir os meus
mandamentos! Então, a tua paz seria como
um rio e a tua justiça como as ondas do mar;
Tua semente também seria como a areia, e a
descendência de teu corpo como seus grãos,
etc. 1
Foi ensinado: Abba Benjamin diz: Se os
olhos tivessem o poder de vê-los, nenhuma
criatura poderia suportar os demônios.
Abaye diz: Eles são mais numerosos do que
nós e nos cercam como uma crista ao
redor de um campo. R. Huna diz: Cada um
de nós tem mil na mão esquerda e dez mil
na direita.2 Raba diz: O esmagamento no
Kallah3 palestras vêm deles. O cansaço nos4
joelhos vem deles. O desgaste das roupas
dos alunos é devido ao atrito com elas. O
machucado dos pés vem deles. Se alguém
quiser descobri-los,5 deixe-o pegar cinzas
peneiradas e borrifar ao redor de sua
cama, e pela manhã ele verá algo como as
pegadas de um galo. Se alguém deseja vê-
los, deixe-o tirar o pós-nascimento de uma
gata preta, a prole de uma gata preta, o
primogênito de um primogênito, deixe-o
assá-lo no fogo e moê-lo até pó, e depois
deixe-o colocar um pouco no olho, e ele os
verá. Deixe-o também derramar em um
tubo de ferro e selar com um selo de ferro
que eles6 não deve roubá-lo dele. Que ele
também feche a boca, para que não sofra
algum dano. R. Bibi b. Abaye fez isso,7 os
viu e sofreu danos. Os estudiosos, porém,
oraram por ele e ele se recuperou.
Foi ensinado: Abba Benjamin diz: A oração
de um homem é ouvida [por Deus] apenas
na sinagoga. Pois é dito: Para ouvir
24
 BROCHOS - 2a-31b
a música e a oração. ser 8 A oração é para
recitado onde há música. 9 Rabin b. R.
Adda diz em nome de R. Isaac: Como você
sabe que o Santo, bendito seja Ele, se
encontra na sinagoga? Pois está dito: Deus
está na congregação de Deus. E como você 10
sabe que, se dez pessoas orarem juntas, a
presença Divina estará com elas? Pois está
dito: 'Deus está na congregação de Deus'.11
E como você sabe que se três estão
sentados em um tribunal de juízes, a
Presença Divina está com eles? Pois está
dito: Ele julga no meio dos juízes.12 E como
você sabe que se dois estão sentados e
estudando a Torá juntos, a Presença Divina
está com eles? Pois está dito: Então os que
temiam ao Senhor falavam uns com os
outros;13 e o Senhor atentou e ouviu, e um
livro de recordações foi escrito diante dEle,
para aqueles que temiam ao Senhor e
pensavam em Seu nome. (O que significa:14
'E esse pensamento sobre Seu nome'? - R.
Ashi15 diz: Se um homem pensou em
cumprir um mandamento e não o fez,
porque foi impedido pela força ou
acidente, a Escritura credita isso a ele
como se ele o tivesse cumprido.) E como
você sabe disso, mesmo que um o homem
se senta e estuda a Torá que a Presença
Divina está com ele? Pois se diz: Em todo
lugar onde fizer menção ao Meu nome, irei
a ti e te abençoarei.16 Agora, visto que [a
presença Divina é] igual a um homem, por
que é necessário mencionar dois?17 - As
palavras de dois estão escritas no livro das
recordações, as palavras de um não estão
escritas no livro das recordações. Já que
este é o caso com dois, por que mencionar
três? - Posso pensar que [dispensar] justiça
é apenas para fazer as pazes, e a Presença
Divina não vem [para participar]. Portanto,
ele nos ensina que a justiça também é a
Torá. Visto que é o caso com três, por que
mencionar dez? - Para [uma reunião de]
dez, a Presença Divina vem primeiro, para
três, só vem depois que eles se sentam.
R. Abin18 filho de R. Ada em nome de R.
Isaac diz [mais]: Como você sabe que o
Santo, bendito seja Ele, veste-se
tefilin? 19 Pois está dito: O Senhor jurou
por Sua mão direita e pelo braço de Sua
força.20 'Por Sua mão direita': esta é a
Torá; pois está dito: À Sua direita estava
uma lei ígnea para eles.21 'E pelo braço de
sua força': este é o tefilin; como está
dito: O Senhor dará força a Seu povo. E 22
como você sabe que os tefilin são uma
força para Israel? Pois está escrito: E
todos os povos da terra verão que o
nome do Senhor é invocado sobre ti, e
terão medo de ti,23 e foi ensinado: R.
Eliezer, o Grande, diz: Isso se refere ao
tefilin da cabeça. 24
R. Nahman b. Isaac disse a R. Hiyya b. Abin:
O que está escrito no tefilin do Senhor do
Universo? - Ele respondeu-lhe: E quem é
como o teu povo Israel, uma nação na
terra.25 Então, o Santo, bendito seja Ele,
canta os louvores de Israel? - Sim, porque
está escrito: Tu declaraste o Senhor neste
dia ... e o Senhor te declarou neste dia.26 O
Santo, bendito seja Ele, disse a Israel: Você
me fez uma entidade única no mundo, e eu 27
farei de você uma entidade única no
mundo. 'Você me fez uma entidade única
no mundo', como se diz: Ouve, ó Israel, o
Senhor nosso Deus, o Senhor é um. 'E eu 28
farei de você uma entidade única no
mundo', como está dito: E quem é como o
Teu povo Israel, uma nação na terra. 29 R.
Aha b. Raba disse a R. Ashi: Isso explica
um caso, e os outros casos? 30 -
Ele respondeu-lhe: [Eles contêm os
seguintes versos]: Para que grande nação
há, etc .; E que grande nação existe, etc .;31
Ou.;
Feliz és tu, ó Israel, etc .; Deus testou,32etc
33 e para te exaltar sobre todas as nações.34
Se sim, haveria muitos casos? -
Conseqüentemente [você deve dizer]: Pois
que grande nação há, e que grande nação
há, que são semelhantes, estão em um
caso; Feliz és tu, ó Israel, e quem é como o
teu povo, em um caso; Ou Deus testou, em
um caso; e Para te deixar alto, em um caso.
1. lsa. XLVIII, 18, 19.
25
 BROCHOS - 2a-31b
2. Cfr. Ps. XCI, 7 cujo versículo é citado em algumas
edições.
3. As Assembléias dos estudantes da Babilônia
durante os meses de Elul e Adar, v. Glos.
4. Pois realmente as palestras não estão superlotadas.
5. MS.M .: suas pegadas.
6. Os demônios.
anda nas trevas e não tem luz? ainda]1 [E se
ele se ausentou por causa de algum
propósito religioso, ele terá luz. Mas se
ele se ausentou por causa de um
propósito mundano, ele não terá luz.
Que ele confie no nome do Senhor.2 3

7. Ele colocou o pó no olho. Porque? Porque ele deveria ter confiado

8. I Reis VIII, 28.
9. O canto da comunidade e do Cantor
no nome do Senhor e não confiou.
oficiante.
10. Ps. LXXXII, I. R. Johanan diz: Sempre que o Santo,
11. E uma congregação consiste em não menos de dez, bendito seja Ele, entra em uma sinagoga e
v. Sanh. 2b.
não encontra dez pessoas lá,4 Ele fica com
12. Ibid. UMABeth din consiste em três.
13. Uma frase que denota dois.
raiva de uma vez.5 Pois se diz: Por que,
14. Mal. III, 16. quando eu vim, ninguém apareceu?
15. MS.M .: R. Assi. Esta observação é feita de Quando liguei, ninguém atendeu?
6

passagem pelo editor da Gemara, R. Ashi. Daí a

leitura 'R. Ashi 'conforme fornecido pelas
R. Helbo, em nome de R. Huna, diz: Quem tem
edições, parece estar correto.
16. Ex. XX, 21. A lição é derivada do uso do
lugar fixo para a sua oração tem como
singular 'ti'. ajudador o Deus de Abraão. E quando ele
17. Esta pergunta é feita pela Gemara a propósito da morrer, as pessoas dirão dele: Onde está o
declaração de Rabin. homem piedoso,7 onde está o homem humilde,8
18. O mesmo que o Rabin mencionado acima.
um dos discípulos de nosso pai Abraão!
19. Filactérios, v. Glos.
20. Isa. LXII, 8.
- Como sabemos que nosso pai Abraão
21. Deut. XXXIII, 2. tinha um lugar fixo [para sua oração]?
22. Ps. XXIX, 11. Pois está escrito: E Abraão se levantou de
23. Deut. XXVIII, 10. manhã cedo ao lugar onde tinha estado.9
24. Os tefilin do braço são cobertos pelas E 'ficar de pé' significa nada mais que
mangas.
25. I Chron. XVII, 21.
oração. Pois está dito: Então Finéias se
26. Deut. XXVI, 17, 18. levantou e orou. 10
27. Portanto, o Aruch. Jastrow, no entanto, traduz
[H] 'o único objeto de seu amor'. R. Helbo, em nome de R. Huna, diz [mais]:
28. Deut. VI, 4.
Quando um homem sai da Sinagoga, ele não
29. I Chron. XVII, 21.
30. O tefilin da cabeça tem quatro casos.
deve dar passos largos. Abaye diz: Isso só
31. Deut. IV, 7, 8. acontece quando se sai da sinagoga, mas
32. Ibid. XXXIII, 29. quando se vai à sinagoga, é um ato piedoso
33. Ibid. IV, 34. correr. Pois está dito: Corramos para conhecer
34. Ibid. XXVI, 19. o Senhor.11 R. Zera diz: A princípio, quando vi os
estudiosos correndo para a palestra em um dia
Berakoth 6b de sábado, pensei que eles estavam
profanando o sábado.12 Mas desde que eu ouvi a
E todos esses versículos estão escritos no palavra de R. Tanhum em nome de R. Joshua b.
[tefilin de] Seu braço. Levi: Um homem deve sempre, mesmo no
sábado, correr para ouvir a palavra deHalachá,
Rabin, filho de R. Adda, em nome de R. como está dito: Eles caminharão após o Senhor,
Isaac diz [mais]: Se um homem costuma ir que rugirá como um leão,13 Eu também corro. R.
à sinagoga [diariamente] e um dia não vai, Zera diz: O mérito de assistir a uma palestra
o Santo, bendito seja Ele, faz perguntas está na corrida. Abaye diz: O mérito de
sobre ele. Pois está dito: Quem está entre participar das sessões de Kallah14 encontra-se
vocês que teme ao Senhor, que obedece à no esmagamento. Raba diz: O mérito de repetir
voz de seu servo, e agora uma tradição está em

26
 BROCHOS - 2a-31b
[melhorando] a compreensão disso. R. Papa
diz: O mérito de frequentar uma casa de luto
reside no silêncio observado. Mar Zutra diz:
O mérito de um dia de jejum está na
caridade dispensada. R. Shesheth diz: O
mérito de uma oração fúnebre está em
elevar a voz.15 R. Ashi diz: O mérito de assistir
a um casamento está nas palavras [de
felicitações dirigidas à noiva e ao noivo].16
R. Huna diz: Todo aquele que ora nos
fundos de uma sinagoga é chamado de
ímpio. Pois está dito: Os ímpios andam por
aí.17 Abaye diz: Isso só se aplica quando ele
não vira o rosto em direção à sinagoga,
mas se ele vira o rosto em direção à
sinagoga, não há objeção a isso. Era uma
vez um homem que rezava nos fundos de
uma sinagoga e não voltava o rosto para a
sinagoga. Elias passou e apareceu para ele
sob a forma de um árabe18 comerciante. Ele
lhe disse: Você está de costas para o seu
Mestre?19 e puxou sua espada e o matou.
Um dos bolsistas disse a R. Bibi b. Abaye
(alguns dizem: R. Bibi disse a R. Nahman b.
Isaac): Qual é o significado de: Quando a
vileza é exaltada entre os filhos dos homens?
20
Ele respondeu-lhe: Estas são as coisas de
suprema importância21que, no entanto, as
pessoas negligenciam.22 R. Johanan e R.
Eliezer interpretam: Assim que um homem
precisa do apoio de seus semelhantes, seu
rosto muda de cor como o kerum, como se
diz: 'Como o kerum deve ser injuriado entre
os filhos dos homens' . O que é 'kerum'?
Quando R. Dimi veio [da Palestina] ele disse:
Há um pássaro nas cidades costeiras23 cujo
nome é kerum, e assim que o sol brilha sobre
ele muda para várias cores.24 R. Ammi e R.
Assi dizem: [Quando um homem precisa do
apoio de seus semelhantes] é como se ele
fosse punido com duas punições [opostas],
com fogo e água. Pois está dito: Quando Tu
fizeste os homens cavalgarem sobre nossas
cabeças, passamos pelo fogo e pela água. 25
R. Helbo disse ainda em nome de R. Huna: Um
homem deve sempre ter um cuidado especial
sobre a oração da tarde. Pois até Elias foi
ouvido favoravelmente apenas enquanto
fazia sua oração da tarde. Pois está dito: E
aconteceu que, no momento da oferta da
oferta noturna, o profeta Elias se aproximou
e disse ... Ouve-me, Senhor, ouve-me.26 'Ouve-
me', para que o fogo desça do céu, e 'ouve-
me', para que não digam que é obra de
feitiçaria. R. Johanan diz: [Cuidado especial
deve ser tomado] também sobre a oração da
noite. Pois está dito: Que minha oração seja
apresentada como incenso diante de Ti, o
levantar de minhas mãos como o sacrifício
da tarde.27 R. Nahman b. Isaac diz: [Cuidado
especial deve ser tomado] também sobre a
oração da manhã. Pois está dito: Ó Senhor,
pela manhã ouvirás a minha voz; pela
manhã, ordenarei minha oração a Ti e
esperarei. 28
R. Helbo disse ainda em nome de R. Huna:
Todo aquele que participa da refeição do
casamento de um noivo e não o felicita,
violenta 'as cinco vozes' mencionadas no
verso: A voz da alegria e a voz da alegria, a
voz do noivo e a voz da noiva, a voz dos
que dizem: Dai graças ao Senhor dos
Exércitos.29 E se ele o alegra, qual é a sua
recompensa? - R. Joshua b. Levi disse: Ele
tem o privilégio de adquirir [o
conhecimento] da Torá, que foi dada com
cinco vozes. Pois está dito: E aconteceu ao
terceiro dia, ao amanhecer, que houve
trovões30 e relâmpagos e uma nuvem
espessa sobre o monte, e a voz de uma
buzina ... e quando a voz da buzina ficou
mais alta ... Moisés falou e Deus
respondeu-lhe com uma voz.31 (Não é
assim! Pois está escrito: E todas as pessoas 32
perceberam os trovões? - Essas vozes eram
antes da revelação 33
da Torá.) R. Abbahu diz:
É como se ele34 tinha sacrificado uma oferta
de ação de graças. Pois se diz: Mesmo
daqueles que trazem ofertas de ações de
graças à casa do Senhor.35 R. Nahman b.
Isaac diz: É como se ele tivesse restaurado
uma das ruínas de Jerusalém. Pois está
dito: Pois farei com que o cativeiro da terra
volte como ao princípio, diz o Senhor.
36
27
 BROCHOS - 2a-31b
R. Helbo disse ainda em nome de R. Huna: Se
alguém está cheio de temor de Deus, suas
palavras são ouvidas. Pois está dito: Fim do
assunto, tudo tendo sido ouvido: teme a Deus e
guarda os seus mandamentos, porque este é o
homem todo.37 O que significa, 'Pois este é o
homem completo'? - R. Eleazar diz: O Santo,
bendito seja Ele, diz: O mundo inteiro foi criado
somente por Ele. R. Abba b. Kahana diz: Ele é
igual em valor para o mundo inteiro. R. Simeon
b. 'Azzai diz (alguns dizem, R. Simon b. Zoma
diz): O mundo inteiro foi criado como um
satélite para ele.
R. Helbo disse ainda em nome de R. Huna: Se
alguém sabe que seu amigo costuma
cumprimentá-lo, que o cumprimente primeiro.
38 Pois está dito: Busque a paz e persiga-a.39 E se
seu amigo o cumprimenta e ele não retribui,
ele é chamado de ladrão. Pois está dito: Fostes
vós que comestes a vinha; o despojo do pobre
está em suas casas. 40
1. Isa. L, 10.
2. Ibid.
3. Ele não tem luz.
4. O número necessário para um serviço público.
5. Na ausência de quorum de dez, uma série de
características importantes no serviço são
omitidos.
6. Sc. as respostas congregacionais. É um. L, 2.
7. Aliter: Ai, o homem piedoso (não existe mais)!
8. Cfr. nota anterior.
9. Gen. XIX, 27.
10. Ps. CVI, 30.
11. Hos. VI, 3.
12. É proibido dar passos largos no sábado, v.
Shab. 113b.
13. Hos. XI, 10. O texto continua: Pois ele
rugirá, e os filhos virão apressados (EV
'tremendo').
14. V. Glos.
15. Ou seja, na forte lamentação dos ouvintes.
16. Esses aforismos têm a intenção de trazer para casa
a lição de que o verdadeiro mérito de fazer certas
coisas não está neles mesmos, mas em seus
concomitantes. Por exemplo, as pessoas que
correm para as palestras não se beneficiam com
as palestras, pois não as entendem. No entanto,
eles serão recompensados por suportar a pressa
e o esmagamento. A repetição mecânica de uma
tradição não tem valor se você não tentar
entendê-la melhor. O mérito de um dia de jejum
não está no jejum, mas em dar caridade para
os pobres, para que tenham o que comer,
etc.
17. Ps. XII, 9.
18. MS.M .: Um árabe passou e o viu.
19. V. Jast. Rashi: 'Como se houvesse dois poderes'.
20. Ibid.
21. Lit .: 'estando no ponto mais alto do
mundo'.
22. Ele interpreta: 'Quando as coisas exaltadas (kerum)
são injuriadas entre os filhos dos homens'.
A referência é a oração.
23. O significado é: Nos países distantes do outro
lado do mar.
24. Lewysohn, Zoologie, p. 183 identifica o pássaro
com o 'pássaro do Paraíso'.
25. Ps. LXVI, 12.
26. I Reis XVIII, 36, 37.
27. Ps. CXLI, 2.
28. Ibid. V, 4.
29. Jer. XXXIII, II.
30. Lit., 'vozes'. O plural é contado como dois.
31. Ex. XIX, 16, 19.
32. Não havia apenas cinco, mas sete vozes.
33. Ibid. XX, 15. Cfr. n 5
34. Aquele que felicita o noivo.
35. Jer. XXXIII, II.
36. Ibid.
37. Eccl. XII, 13. Ele interpreta: 'Tudo se ouve,
se temes a Deus'.
38. [MS.M .: Se alguém costuma saudar seu vizinho
e não o faz um único dia, ele transgride a
injunção 'Busque a paz, etc.']
39. Ps. XXXIV, 15.
40. Isa. III, 14.
Berakoth 7a
R. Johanan diz em nome de R. Jose: Como
sabemos que o Santo, bendito seja Ele, faz
orações? Porque diz: Até mesmo eles vou
trazer para o meu monte santo e torná-los
alegres na minha casa de oração.1 Não é dito,
'sua oração', mas 'Minha oração'; daí [você
aprende] que o Santo, bendito seja Ele, faz
orações. O que Ele ora? - R. Zutra b. Tobi disse
em nome de Rab: 'Que seja Minha vontade que
Minha misericórdia suprima Minha raiva, e que
Minha misericórdia prevaleça sobre Meus
[outros] atributos, para que eu possa lidar com
Meus filhos no atributo da misericórdia e, em
seu nome, pare antes do limite da justiça
estrita '.2 Foi ensinado: R. Ishmael b. Eliseu diz:
Uma vez entrei na parte mais interna [do
Santuário] para oferecer incenso e vi Akathriel
Jah,3 o Senhor dos Exércitos, sentado
28
 BROCHOS - 2a-31b
sobre um trono alto e exaltado. Ele me disse:
Ismael, meu filho, abençoe-me! Eu respondi:
Que seja Tua vontade que Tua misericórdia
suprima Tua ira e Tua misericórdia prevaleça
sobre Teus outros atributos, para que Tu
possas lidar com Teus filhos de acordo com o
atributo da misericórdia e possas, em seu
nome, parar perto do limite da justiça estrita! E
Ele acenou para mim com a cabeça.
Aprendemos aqui [incidentalmente] que a
bênção de um homem comum não deve ser
considerada levianamente aos seus olhos.
R. Johanan disse ainda em nome de R. Jose:
Como sabe que não devemos tentar
apaziguar um homem na hora da sua
raiva? Pois está escrito: Meu rosto irá e eu
te darei descanso.4 O Santo, bendito seja
Ele, disse a Moisés: Espere até que passe o
meu semblante de ira e então te darei
descanso. Mas a raiva é então um humor
do Santo, bendito seja Ele? - Sim. Pois foi
ensinado: 5 Um Deus que tem indignação
todos os dias. 6 E por quanto tempo isso
indignação durar? Um momento. E quanto
tempo dura um momento? Cento e oito mil
oitocentos e oitenta e oitenta parte de uma
hora. E nenhuma criatura jamais foi capaz de
fixar precisamente este momento, exceto o
ímpio Balaão, de quem está escrito: Ele
conhece o conhecimento do Altíssimo.7 Agora,
ele nem mesmo conhecia a mente de seu
animal; como então ele poderia conhecer a
mente do Altíssimo? O significado, portanto, é
apenas que ele soube fixar precisamente este
momento em que o Santo, bendito seja, está
irado. E isso é exatamente o que o profeta
disse a Israel: Ó meu povo, lembre-se agora do
que Balaque, rei de Moabe, planejou, e o que
Balaão, filho de Beor, lhe respondeu ... para
que conheçais os atos justos do Senhor. O que8
significa 'para que conheçais os atos justos do
Senhor'? - R. Eleazar diz: O Santo, bendito seja
Ele, disse a Israel: Veja agora, quantos atos de
justiça eu fiz por você em não ficar irado nos
dias do ímpio Balaão. Pois se eu tivesse ficado
com raiva, nenhum remanescente teria
sobrado dos inimigos de Israel.9 E este também
é o significado do que Balaão disse a Balak:
Como
amaldiçoarei a quem Deus não amaldiçoou? E
como hei de execrar a quem o Senhor não
execrou?10 Isso nos ensina que Ele não ficou
com raiva todos esses dias. E quanto tempo
dura sua raiva? Um momento. E quanto tempo
dura um momento? R. Abin (alguns dizem R.
Abina) diz: O tempo que for preciso para dizer
Rega '.11 E como você sabe que Ele está com
raiva por um momento? Pois é dito: Pois Sua
ira dura apenas por um momento [rega '], Seu
favor é por toda a vida.12 Ou, se preferir, pode
inferir do seguinte versículo: Esconda-se por
um momento até que a indignação passe.13 E
quando ele está com raiva? - Abaye diz: Em [um
momento] daquelas três primeiras horas do
dia, quando o pente do galo é branco e ele está
em um pé. Por que, a cada hora, fica assim [em
um pé]?14 - A cada hora ele tem listras
vermelhas, mas neste momento não tem
nenhuma listra vermelha.
No bairro da R. Josué b. Levi era um saduceu
15 que o incomodava muito com [suas
interpretações de] textos. Um dia o rabino
pegou um galo, colocou-o entre as pernas da
cama e ficou olhando. Ele pensou: Quando
esse momento chegar, vou amaldiçoá-lo.
Quando chegou o momento, ele estava
cochilando [ao acordar]16 ele disse:
Aprendemos com isso que não é apropriado
agir dessa forma. Está escrito: E suas ternas
misericórdias estão sobre todas as suas
obras.17 E mais adiante está escrito: Nem é
bom para o justo punir.18 Era ensinado em
nome de R. Meir: No momento em que o sol
nasce e todos os reis do Oriente e do
Ocidente colocam suas coroas sobre as
cabeças e se curvam ao sol, o Santo, bendito
seja Ele, torna-se um uma vez com raiva.
R. Johanan disse ainda em nome de R. José:
Melhor é uma autocensura no coração de um
homem do que muitos açoites, pois está dito: E
ela correrá atrás de seus amantes ... então ela
dirá:19 Irei e voltarei para meu primeiro marido;
pois então era melhor para mim do que agora.
20 R. Simon b. Lakish diz: É melhor do que cem
açoites, pois está dito: A repreensão penetra
mais profundamente no homem de
29
 BROCHOS - 2a-31b
entendimento do que cem açoites em um
tolo.21
R. Johanan disse ainda em nome de R. José:
Três coisas Moisés pediu ao Santo, bendito
seja Ele, e foram-lhe concedidas. Ele pediu
que a Presença Divina repousasse sobre
Israel, e foi concedido a ele. Pois se diz: Não é
porque Tu vais conosco [de modo que nos
distinguimos, eu e Teu povo, de todas as
pessoas que estão sobre a face da terra].22 Ele
pediu que a Presença Divina não repousasse
sobre os idólatras, e foi-lhe concedido. Pois
está dito: 'Para que sejamos distintos, Eu e o
Teu povo'. Ele pediu que lhe mostrasse os
caminhos do Santo, bendito seja Ele, e foi-lhe
concedido. Pois está dito: Mostra-me agora
os Teus caminhos.23 Moisés disse diante Dele:
Senhor do Universo, por que alguns homens
justos prosperam e outros estão na
adversidade, alguns homens iníquos
prosperam e outros estão na adversidade?
Ele respondeu-lhe: Moisés, o homem justo
que prospera é o homem justo, filho de um
homem justo; o homem justo que está na
adversidade é um homem justo, filho de um
homem ímpio. O homem ímpio que prospera
é um homem ímpio, filho de um homem
justo; o ímpio que está na adversidade é um
homem ímpio filho de um homem ímpio.
O Mestre disse acima: 'O homem justo que
prospera é um homem justo, filho de um
homem justo; o homem justo que está na
adversidade é um homem justo, filho de
um homem ímpio '. Mas não é assim! Pois,
eis que um versículo diz: Visando a
iniqüidade dos 24
pais sobre os filhos, e outro
versículo diz: Nem os filhos serão mortos
pelos pais. E25uma contradição foi apontada
entre esses dois versículos, e a resposta foi
dada que não há contradição. O primeiro
versículo trata dos filhos que continuam
no mesmo curso de seus pais, e o outro
verso trata dos filhos que não continuam
no mesmo curso de seus pais! - [Você deve]
portanto [dizer que] o Senhor disse assim a
Moisés: Um homem justo que prospera é
um perfeito
homem justo; o homem justo que está na
adversidade não é um homem perfeitamente
justo. O homem mau que prospera não é um
homem perfeitamente mau; o homem mau que
está em adversidade é um homem perfeitamente
mau. Agora, isso [dizendo de R. Johanan]26 está em
oposição ao dito de R. Meir. Pois R. Meir disse:
apenas dois [pedidos] foram concedidos a ele, e
um não foi concedido a ele. Pois está dito: E eu
terei misericórdia de quem eu for misericordioso,
embora ele possa não merecer, E eu terei
misericórdia de quem eu terei misericórdia,27
embora ele possa não merecer. 28
E Ele disse: Não podes ver o meu rosto. Tanna UMA
29
ensinou em nome de R. Joshua b. Korhah: O
Santo, bendito seja Ele, falou assim a Moisés:
Quando eu quis, você não quis [ver Meu rosto]30
agora que você quer, eu não quero. - Isto está
em oposição à [interpretação deste versículo
por] R. Samuel b. Nahmani em nome de R.
Jonathan. Para R. Samuel b. Nahmani disse em
nome de R. Jonathan: Como recompensa por
três [atos piedosos], Moisés teve o privilégio de
31
obter três [favores]. Em recompensa de 'E
Moisés escondeu seu rosto', ele obteve o brilho
de seu rosto. Em recompensa de 'Porque ele 32
estava com medo', ele obteve o privilégio de
Eles terem medo de se aproximar dele.33 Em
recompensa de 'olhar para Deus', ele obteve a
semelhança do Senhor que ele contemplou.
34
E tirarei Minha mão, e você verá Minhas
costas.35 R. Hama b. Bizana disse em
nome de R. Simão, o Piedoso: Isso nos
ensina que o Santo, bendito seja Ele,
mostrou a Moisés o nó do tefilin. 36
R. Johanan disse ainda em nome de R. José:
Nenhuma palavra de bênção que saiu da boca
do Santo, bendito seja Ele, mesmo se baseada
em uma condição, foi jamais retirada por Ele.
Como nós sabemos disso? De nosso professor
Moisés. Pois se diz: Deixa-me em paz, para que
eu possa destruí-los e apagar seu nome de
debaixo do céu; e farei de ti uma nação mais
poderosa e maior do que eles.37 Embora Moisés
orasse para que isso pudesse ser
misericordiosamente evitado e fosse
30
 BROCHOS - 2a-31b
cancelada, [a bênção] foi, no entanto, 39. Ex. I, 7. E sabemos que eles eram cerca de sessenta
miríades quando deixaram o Egito.
cumprida para seus filhos. Pois se diz: Os
filhos de Moisés: Gérson e Eliezer ... E os
filhos de Eliezer eram Reabias, o chefe ... e Berakoth 7b
os filhos de Reabias eram muitos.38 E R.
Joseph aprendeu: Eles eram mais de R. Johanan disse [mais] em nome de R. Simeon
sessenta miríades. Isso deve ser aprendido b. Yohai: Desde o dia em que o Santo, bendito
a partir de duas ocorrências do termo seja Ele, criou o mundo, não houve nenhum
'múltiplo'. Aqui está escrito: eram muitos, homem que chamasse o Santo, bendito seja
e em outro lugar Está escrito: E os filhos de Ele, Senhor, até1 que Abraão veio e O chamou
Israel frutificaram muito e aumentaram de Senhor. Pois é dito: E ele disse: Ó Senhor
muito, e tornaram-se muitos. 39 [Adonai] Deus, por meio do qual saberei que
hei de herdá-lo?2 Rab disse: Até mesmo Daniel
1. Ibid. LVI, 7. 'Na casa da Minha oração'. foi ouvido [em sua oração] apenas por causa de
2. Ou seja, não exigir deles a penalidade total. Abraão. Pois está escrito: Agora, pois, ó nosso
3. Lit .: 'coroa de Deus'. Deus, dá ouvidos à oração de Teu servo e às
4. Ex. XXXIII, 14.
suas súplicas, e faze brilhar Teu rosto sobre
5. VAZ 4a.
6. Ps. VII, 12. Teu santuário que está desolado, por amor do
7. Num. XXIV, 16. Senhor.3 Ele deveria ter dito: 'Por amor de ti',
8. Miquéias VI, 5. mas [ele quer dizer]: Por amor de Abraão, que
9. Eufemismo para Israel. te chamou de Senhor.
10. Num. XXIII, 8.
11. 'Um momento'.
12. Ps. XXX, 6. R. Johanan disse ainda em nome de R. Simeon
13. Isa. XXVI, 20. b. Yohai: Como você sabe que não devemos
14. Uma leitura melhor é: 'seu pente é assim (isto é, tentar apaziguar um homem no momento de
branco)'. sua raiva? Porque está dito: Meu rosto irá e eu
15 Var. lec. Min. v.Glos.
te darei descanso. 4
16. Adicionado com MS.M.
17. Ps. CXLV, 9.
18. Prov. XVII, 26. R. Johanan disse ainda em nome de R.
19. Em seu coração. Simeon b. Yohai: Desde o dia em que o Santo,
20. Hos. II, 9. bendito seja Ele, criou Seu mundo, não
21. Prov. XVII, 10.
22. Ex. XXXIII, 16.
houve nenhum homem que louvou o Santo,
23. Ex. XXXIII, 13. bendito seja Ele, até que Leah veio e O
24. Ibid. XXXIV, 7. louvou. Pois está dito: Desta vez louvarei ao
25. Deut. XXIV, 16. Senhor.
5

26. Que todos os três pedidos de Moisés foram

atendidos.
27. Ex. XXXIII, 19.
Reuben. [Qual é o significado de 'Reuben'?] 6

28. E os caminhos de Deus, portanto, não podem ser conhecidos.
29. Ibid. v. 20.
30. Na sarça ardente, Êx. III, 6.
31. Mencionado no Ex. III, 6; (1) E Moisés escondeu o rosto;
(ii) porque ele estava com medo; (iii) olhar para Deus.
32. Cfr. Ex. XXXIV, 29-30.
33. Ibid. v. 30.
34. Num. XII, 8.
35. Ex. XXXIII, 23.
36. Usado na parte de trás da cabeça.
37. Deut. IX, 14. Este versículo contém uma
maldição e uma bênção, sendo a bênção
condicional à realização da maldição.
38. I Chron. XXIII, 15-17.
- R. Eleazar disse: Lia disse: Veja a diferença
entre7 meu filho e o filho do meu sogro. O filho
de meu sogro vendeu voluntariamente sua
primogenitura, pois está escrito: E ele vendeu
sua primogenitura a Jacó.8 E, no entanto, eis
que está escrito sobre ele: E Esaú odiava Jacó,9 e
também está escrito: E ele disse: Não é ele
justamente chamado Jacó? pois ele me
suplantou essas duas vezes.10 Meu filho, no
entanto, embora Joseph tenha tomado seu
direito de primogenitura contra sua vontade
- como está escrito: Mas, por mais que ele profanasse o
leito de seu pai, seu direito de primogenitura era

31
 BROCHOS - 2a-31b
dado aos filhos de Joseph, 11 - não foi
com ciúme dele. Pois está escrito: E
Rúben o ouviu, e livrou-o das mãos deles.
12
Ruth. Qual é o significado de Ruth? - R.
Johanan disse: Porque ela teve o
privilégio de ser a ancestral de Davi, que 13
saturou o Santo, bendito seja Ele, com
canções e hinos. Como sabemos que o
nome [de uma pessoa] afeta [em sua
vida]?14 - R. Eleazar disse: A Escritura diz:
Vinde, eis as obras do Senhor, que fez
desolações na terra. Não leia 15
shammoth,
['desolações'], mas shemoth, [nomes].
R. Johanan disse ainda em nome de R.
Simeon b. Yohai: um filho mau16 na casa de
um homem é pior do que a guerra de Gog
e Magog. Pois se diz: Salmo de Davi,
quando fugiu de Absalão, seu filho,17 e
depois está escrito: Senhor, quantos são os
meus adversários! Muitos são os que se
levantam contra mim.18 Mas em relação à
guerra de Gog e Magog está escrito: Por
que as nações estão em alvoroço? E por
que murmuram os povos19em vão, mas não
está escrito: 'Quantos são os meus
adversários!'
'Um Salmo de Davi, quando fugiu de seu filho
Absalão'. 'Um Salmo de David'? Ele deveria
ter dito: 'Uma lamentação de Davi'! R.
Simeon b. Abishalom disse: Uma parábola: a
que isso deve ser comparado? Para um
homem que tem uma dívida pendente
contra ele; até que ele pague ele se preocupa
20 mas depois de pagar, ele se alegra. Assim
foi com David. Quando o Santo, bendito seja
Ele, disse-lhe: Eis que levantarei contra ti o
mal da tua própria casa,21 ele começou a se
preocupar. Ele pensou: pode ser um escravo
ou um bastardo que não terá pena de mim.
Ao ver que era Absalão, alegrou-se e disse:
'Um Salmo'.
R. Johanan disse ainda em nome de R.
Simeon b. Yohai: É permitido enfrentar
os ímpios neste mundo. Pois é dito:
Os que abandonam a lei louvam os ímpios,
mas os que guardam a lei contendem com 22
eles. Foi ensinado com o mesmo efeito: R.
Dosthai, filho de R. Mattun, diz: É permitido
contender com os ímpios neste mundo. Pois
está dito: 'Os que abandonam a lei louvam os
ímpios, etc.' - Se alguém lhe sussurrar: Mas
não está escrito: Não contendas com os
malfeitores, nem tenhas inveja dos que
praticam a injustiça, então podes dizer-lhe:23
Só diz aquele cuja consciência o fere. Na
verdade, 'não lute24com os malfeitores',
significa ser como eles; 'nem tenhas inveja
dos que praticam a injustiça', significa ser
como eles. E assim se diz: Não deixe teu
coração invejar os pecadores, mas teme ao
Senhor o dia todo.25 Mas não é assim! Para R.
Isaac disse: Se você vir um homem perverso
sobre quem fortuna26 está sorrindo, não o
ataque. Pois está dito: Seus caminhos
prosperam em todos os momentos. E mais 27
do que isso, ele é vitorioso no tribunal de
julgamento; pois está dito: Teus julgamentos
estão muito acima, fora de sua vista. E mais28
do que isso, ele vê a derrota de seus
inimigos; pois está dito: Quanto a todos os
seus adversários, ele os despreza. Não há 29
contradição. Aquele [R. Isaac] fala de seus
assuntos particulares, o outro [R. Johanan]
de questões de religião.30 Se quiser, posso
dizer: ambos falam de assuntos de religião, e
mesmo assim não há contradição. Aquele [R.
Isaac] fala de um ímpio para quem a fortuna
sorri, o outro fala de um ímpio para quem a
sorte não sorri. Ou, se quiserem, posso dizer
que ambos falam de um homem perverso
sobre o qual a fortuna sorri, e ainda assim
não há contradição. Aquele [R. Johanan] fala
de um homem perfeitamente justo, o outro
de um homem que não é perfeitamente
justo. Pois R. Huna disse: Qual é o significado
do versículo: Por que olha Tu, quando agem
traiçoeiramente, e te calam, quando o ímpio
engole o homem que é mais justo do que
ele?31 Então, o ímpio pode engolir o justo?
Não está escrito: O Senhor não o deixará em
suas mãos?32 E não está escrito mais:
Nenhum dano acontecerá aos justos?33 [Você
deve], portanto
32
 BROCHOS - 2a-31b
[dizer]: Ele engole aquele que é apenas 8. Ibid. XXV, 33.
'mais justo do que ele', mas não pode 9. Ibid. XXVII, 41.
10. Ibid. XXVII, 36.
engolir o homem perfeitamente justo. Se 11. I Chron. V, I.
quiser, posso dizer: é diferente quando a 12. Gen. XXXVII, 21.
sorte está sorrindo para ele. 13. [H] é derivado de [H] para saturar.
14. Lit., 'causa', 'determina (o destino de alguém)'.

R. Johanan disse ainda em nome de R. 15. Ps. XLVI, 9.

16. Lit., 'treinamento', 'educação'.
Simeon b. Yohai: Se um homem tem um 17. Ibid. III, I.
lugar fixo para sua oração, seus inimigos 18. Ibid. 2
sucumbem a ele. Pois está dito: E 19. Ibid, II, I.
designarei um lugar para o meu povo 20. MS.M .: Para um homem a quem se diz que amanhã
será emitida uma conta contra você até que ele a
Israel, e o plantarei, para que habite no
veja ... depois de vê-la, etc.
seu próprio lugar e não mais se inquiete; 21. II Sam. XII, II.
nem os filhos da maldade os afligirão mais 22. Prov. XXVIII, 4.
como no princípio.34 R. Huna apontou para 23. Ps. XXXVII, IEV 'Não te preocupes'.
uma contradição. [Aqui] está escrito: 'Para 24. Lit., 'cujo coração o bate'.
afligi-los', e [em outro lugar]: Para 25. Prov. XXIII, 17.
26. Lit., 'a hora'.
exterminá-los?35 [A resposta é]: Primeiro 27. Ps. X, 5.
para afligi-los e depois exterminá-los. 28. Ibid.
29. Ibid.
R. Johanan disse ainda em nome de R. 30. Você pode lutar com ele em relação a assuntos
religiosos, mas não em relação a seus assuntos
Simeon b. Yohai: O serviço da Torá é maior
particulares.
do que o estudo dela.36 Pois se diz: Aqui 31. Hab. I, 13.
está Eliseu, filho de Safate, que derramou 32. Ps. XXXVII, 33.
água nas mãos de Elias.37 Não é dito quem 33. Prov. XII, 21.
aprendeu, mas quem despejou água. Isso 34. II Sam. VII, 10.
ensina que o serviço da Torá é maior do 35. I Chron. XVII, 9. A Gemara leu lá [H]. Nosso
texto massorético, entretanto, lê [H]. O
que o estudo dela. significado é o mesmo.
36. Atuar como o famulus do professor é ainda
R. Isaac disse a R. Nahman: Por que o mais meritório do que ser seu discípulo.
Mestre não vem à sinagoga para rezar?38 - 37. II Reis III, II.
38. Por que ele não ora publicamente com a
Disse-lhe: não posso. perguntou-lhe:39 Que
Ele
congregação?
o Mestre reúna dez pessoas e ore com 39. Por razões físicas.
elas [em sua casa]? - Ele respondeu: É 40. O leitor.
muito chato para mim. [Ele então disse]: 41. Para que R. Nahman possa fazer suas orações ao
Deixe o Mestre perguntar ao mensageiro mesmo tempo que a congregação.

da congregação40 para informá-lo da hora

em que a congregação ora? Ele Berakoth 8a
respondeu:
41
Por que todos esses
[problemas]? - Disse-lhe: Pois R. Johanan Qual é o significado do versículo: Mas,
disse em nome de R. Simeon b. Yohai: quanto a mim, que minha oração seja feita a
Ti, ó Senhor, em um tempo aceitável?1
1. Em hebraico: Adon. Quando é o tempo aceitável? Quando a
2. Gen. XV, 8. congregação ora. R. Jose b. R. Hanina diz:
3. Dan. IX, 17.
[Você aprende] daqui: Assim diz o Senhor: Em
4. Ex. XXXIII, 14. Cfr. tbsupra 7a.
5. Gen. XXIX, 35. Ela deu a entender que isso nunca um tempo aceitável eu te respondi.2 R. Aha
tinha sido feito antes. filho de R. Hanina diz: [Você aprende] daqui:
6. Palavras entre colchetes adicionadas de MS.M. Esta Eis que Deus não despreza os poderosos.3 E
passagem é sugerida pela menção de Leah. ainda está escrito: Ele redimiu minha alma
7. Reuben é explicado como ihc utr, 'Veja a
em paz para que ninguém veio
diferença entre'.

33
 BROCHOS - 2a-31b
4 Tem
perto de mim; pois eles eram muitos comigo.
foi ensinado também para o mesmo efeito;
R. Nathan diz: Como sabemos que o Santo,
bendito seja, não despreza a oração da
congregação? Pois se diz: 'Eis que Deus não
despreza os poderosos'. E mais adiante está
escrito: 'Ele redimiu minha alma em paz para
que ninguém se aproximasse de mim, etc.' O
Santo, bendito seja Ele, diz: Se um homem se
ocupa com o estudo da Torá e com obras de
caridade e ora com a congregação, eu
considero a ele como se ele tivesse redimido
a Mim e aos Meus filhos entre as nações do
mundo.
Resh Lakish disse: Quem tem uma
sinagoga em sua cidade e não vai lá para
rezar, é chamado de vizinho mau. Pois se
diz: Assim diz o Senhor, quanto a todos
os meus maus vizinhos, que tocam na
herança que fiz herdar ao meu povo
Israel.5 E mais do que isso, ele traz o exílio
sobre si mesmo e seus filhos. Pois está
dito: Eis que eu os arrancarei de sua
terra e arrancarei a casa de Judá do meio
deles. 6
Quando eles contaram a R. Johanan 7 que havia
velhos na Babilônia, ele se espantou e disse:
Ora, está escrito: Para que se multipliquem os
vossos dias e os dias de vossos filhos sobre a
terra;8 mas não fora da terra [de Israel]!
Quando lhe disseram que chegaram cedo à
Sinagoga e saíram tarde, ele disse: Isso é o que
os ajuda. Mesmo como R. Joshua b. Levi disse
aos filhos: Venham cedo para a Sinagoga e
saiam tarde para que possam viver muito. R.
Aha filho de R. Hanina diz: Qual versículo [pode
ser citado para apoiar isso]? Feliz é o homem
que Me dá ouvidos, vigiando diariamente às
Minhas portas, esperando nas ombreiras das
Minhas portas,9 depois do qual está escrito:
Pois quem me encontra, encontra a vida. R. 10
Hisda diz: Um homem deve sempre entrar por
duas portas na Sinagoga.11 Qual é o significado
de 'duas portas'? Diga: A distância de duas
portas e depois ore. 12
Por isso, que todo aquele que é piedoso ore a
Ti na hora de encontrar.13 R. Hanina diz:
'No tempo de encontrar' refere-se a [encontrar]
uma esposa. Pois está dito: Quem encontra uma
esposa encontra um grande bem.14 No Ocidente,
costumavam perguntar a um homem que se
casava com uma mulher assim: Maza ou Moze?15
'Maza', pois está escrito: Quem encontra [maza]
uma esposa encontra um grande bem. 'Moze',
pois está escrito: E eu acho [moze] mais amarga16
do que a morte a mulher. R. Nathan diz: 'No
tempo de encontrar' refere-se à [descoberta da]
Torá. Pois está dito: Pois quem me encontra, 17
encontra a vida, etc. R. Nahman b. Isaac disse:
'No tempo de encontrar' refere-se ao [encontrar
da] morte. Pois está dito: As questões da morte.18
Da mesma forma, foi ensinado: Novecentas e três
espécies de morte foram criadas neste mundo.
Pois é dito: As questões da morte, e o valor
numérico de Toza'oth é assim. O pior deles é a
garupa, e o mais fácil deles é o beijo.19 A garupa é
como um espinho em uma bola de lã puxada para
trás.20 Algumas pessoas dizem: É como [puxar]
uma corda pelas aberturas [de um navio].21 [A
morte por um] beijo é como tirar um fio de cabelo
do leite. R. Johanan disse: 'No tempo de
encontrar' refere-se ao [encontrar de uma]
sepultura. R. Hanina disse: Qual versículo [pode
ser citado como suporte]? Que se regozijam em
exultação e se alegram, quando podem encontrar
a sepultura.22 Rabbah filho de R. Shila disse: Daí o
provérbio: O homem deve orar pela paz até o
último torrão de terra [lançado sobre sua
sepultura]. Mar Zutra disse: 'Na hora de
encontrar', refere-se ao [encontrar de] um par. 23
Disseram no Ocidente: Esta [interpretação] de
Mar Zutra é a melhor de todas.
Raba disse a Rafram b. Papa: Deixe o mestre,
por favor, nos contar algumas daquelas
belas coisas que você disse em nome de R.
Hisda sobre assuntos relacionados à
Sinagoga! - Ele respondeu: Assim disse R.
Hisda: Qual é o significado do versículo: O
Senhor ama as portas de Sião [Ziyyon] mais
do que todas as habitações de Jacó?24 O
Senhor ama os portões que são distinguidos
[me-zuyanim] por meioHalachá mais do que
as sinagogas e casas de estudo.25 E isso está
de acordo com a seguinte frase de R. Hiyya b.
Ammi em nome de 'Ulla: Desde o dia em que
o Templo foi destruído, o Santo, abençoado
34
 BROCHOS - 2a-31b
seja Ele, não tem nada neste mundo, mas os
quatro côvados de Halachá sozinho. Assim
também disse Abaye: No começo eu costumava
estudar em minha casa e orar na sinagoga.
Desde que ouvi o ditado de R. Hiyya b. Ammi
em nome de 'Ulla:' Desde o dia em que o
Templo foi destruído, o Santo, bendito seja Ele,
não tem nada em Seu mundo, exceto os quatro
sem resposta. - R. Shesheth costumava virar o rosto
para o outro lado e estudar. Ele disse: Nós [estamos
ocupados] com os nossos, e eles [estão ocupados] com
os deles.33
R. Huna b. Judá diz em nome de R. Ammi: Um
homem deve sempre completar seu
Parashoth junto com a congregação, [lendo]
34

côvados deHalachásozinho ', eu rezo apenas no
local onde estudo. R. Ammi e R. Assi, embora
tivessem treze sinagogas em Tiberíades,
oravam apenas entre os pilares onde
costumavam
26
estudar.
R. Hiyya b. Ammi disse ainda em nome
de 'Ulla: Um homem que vive do trabalho
[de suas mãos] é maior do que aquele
que teme o céu.27 Pois em relação àquele
que teme o céu está escrito: Feliz o
homem que teme ao Senhor,28 enquanto
no que diz respeito ao homem que vive
do seu próprio trabalho está escrito:
Quando comeres do trabalho das tuas
mãos, serás feliz e te irá bem.29 'Feliz
serás', neste mundo, 'e estará bem para
ti', no mundo por vir. Mas sobre o
homem que teme o céu não está escrito:
'e bem te irá'.
R. Hiyya b. Ammi disse ainda em nome de
'Ulla: Um homem deve sempre viver na
mesma cidade que seu professor.
Enquanto viveu Simei, filho de Gera,
Salomão não se casou com a filha de Faraó.
30 - Mas já foi ensinado que ele não deve
morar [no mesmo lugar]? - Não há
contradição. O primeiro [fala de um
discípulo] que é submisso a ele, o outro [de
um discípulo] que não é submisso.
R. Huna b. Judá em nome de R. Menahem
em nome de R. Ammi disse: Qual é o
significado do versículo: E aqueles que
abandonarem o Senhor serão 31
consumidos? Isso se refere às pessoas
que deixam o Livro da Lei [enquanto ele
está sendo lido] e saem [da Sinagoga]. R.
32 R.
Abbahu costumava sair entre um leitor
outro. Papa levantou a questão: Que tal
sair entre o versículo e o versículo? Resta
duas vezes o texto hebraico e uma vez o
[aramaico] Targum,
1. Ps. LXIX, 14.
2. Isa. XLIX, 8.
3. Trabalho. XXXVI, 5. Ou seja, as pessoas numerosas e
poderosas que oram a ele. EV Deus é poderoso e não
despreza ninguém.
4. Juntando-se a mim em oração. Ps. LV, 19.
(EV 'pois muitos lutaram comigo'.)
5. Jer. XII, 14.
6. Ibid.
7. Quem era palestino.
8. Deut. XI, 21.
9. Prov. VIII, 34.
10. Ibid. 35
11. MS.M. acrescenta: 'e então orar, pois está escrito:'
Esperando nas ombreiras das Minhas portas '.'
12. Se ele ficasse na entrada, perto da porta,
pareceria que ele estava ansioso para
sair.
13. Ps. XXXII, 6.
14. Prov. XVIII, 22.
15. Enquanto a palavra maza é usada na Bíblia em
conexão com uma boa esposa, a palavra moze é
usada em conexão com uma esposa ruim.
16. Eccl. VII, 26.
17. Prov. VIII, 35.
18. Ps. LXVIII, 21. [H] é traduzido como 'descobertas'.
19. O Talmud se refere a uma morte fácil como a
'morte por um beijo'.
20. E puxando a lã com ela.
21. O 'atrito sendo muito grande (Rashi). Jast .: Como o
turbilhão das águas na entrada de um canal (quando
as barras de escoamento estão elevadas).
22. Trabalho. III, 22.
23. Na Babilônia, devido ao caráter pantanoso do solo,
as latrinas ficavam em sua maior parte fora da
cidade, a alguma distância das residências.
24. Ps. LXXXVII, 2.
25. Beth Midrash é aqui entendida como a casa de
palestras populares e agádicas que, no entanto,
não eram dedicadas ao estudo de Halachá.
26. No Beth-hamidrash.
27. Mas para viver depende do apoio de
outras pessoas.
28. Ps. CXII, I.
e
29. Ibid. CXXVIII, 2.
30. Supõe-se que ele se absteve de fazê-lo por
respeito a seu professor.

35
 BROCHOS - 2a-31b
31. Isa. I, 28.
32. Ou seja, quando uma porção foi terminada e antes que
a próxima começasse.
33. Eles estão empenhados em ouvir a leitura do público e
nós, de forma mais proveitosa, com estudos mais
avançados.
34. Ou seja, recite (em casa) a mesma porção
semanal (parashah) do Pentateuco.
Berakoth 8b
e até mesmo [versos como] Ataroth e Dibon,1
pois se alguém completa sua Parashoth
junto com a congregação, seus dias e anos
são prolongados. R. Bibi b. Abaye queria
terminar toda a Parashoth do ano inteiro na
véspera do Dia da Expiação. Mas Hiyya b. Rab
of Difti2 recitou-lhe [o seguinte Baraitha]:
Está escrito: E afligireis as vossas almas no
nono dia do mês à tarde.3 Agora, jejuamos no
nono? Ora, nós jejuamos no décimo! Mas isso
ensina que se alguém come e bebe no dia
nove, a Escritura conta para ele como se ele
jejuasse no dia nove e no décimo.4 Em
seguida, ele queria terminá-los com
antecedência. Mas um certo Ancião recitou
para ele um ensinamento Baraitha: No
entanto, ele não deve lê-los antes ou depois
[da congregação]. Mesmo assim fez R. Joshua
b. Levi diz a seus filhos: Complete sua
Parashoth junto com a congregação, duas
vezes o texto hebraico e uma vez Targum;
tenha cuidado com as veias jugulares para
seguir [o ensino de] R. Judah, como
aprendemos: R. Judah diz: Ele deve cortar as
veias jugulares; e tenha cuidado [para
respeitar] um homem velho que se esqueceu
de seu conhecimento sem culpa própria,5
pois foi dito: Tanto as mesas inteiras como os
fragmentos das mesas foram colocados na
Arca. 6
Raba disse aos filhos: Quando estiverem
cortando carne, não corte na mão. (Algumas
pessoas dizem por causa do perigo;7 e alguns
para não estragar a refeição.)8 Não se sente na
cama de uma mulher arameu, e não passe
atrás de uma sinagoga quando a congregação
estiver orando. 'Não se sente na cama de uma
mulher arameu'; alguns dizem que isso
significa: Não vá para a cama antes de recitar
a Shema '; alguns dizem que significa: não
9
casar com uma mulher prosélita; e alguns
dizem que significa literalmente [a cama de]
uma mulher arameu, e essa regra foi
estabelecida por causa do que aconteceu
com R. Papa. Pois R. Papa uma vez visitou
uma mulher arameu. Ela trouxe uma cama e
disse: Sente-se. Ele disse a ela: Não vou
sentar até que você levante a coberta da
cama. Ela levantou a tampa e encontraram
um bebê morto. Por isso disseram os
estudiosos: Não é permitido sentar-se na
cama de uma mulher arameu. 'E não passe
atrás de uma sinagoga quando a
congregação estiver orando'; isso apóia o
ensino de R. Joshua b. Levi. Para R. Joshua b.
Levi disse: Não é permitido a um homem
passar por trás de uma sinagoga quando a
congregação está orando. Abaye disse: Isso
se aplica apenas quando não há outra porta,
mas quando há outra porta,10 não há objeção.
Além disso, isso se aplica apenas quando não
há outra sinagoga, mas quando há outra
sinagoga não há objeção. Além disso, isso se
aplica apenas quando ele não carrega um
fardo, não corre e não usa tefilin. Mas onde
uma dessas condições está presente, não há
objeção.
Foi ensinado: R. Akiba diz: Por três coisas eu
gosto dos medos: quando eles cortam carne,
eles cortam apenas na mesa; quando se
beijam, beijam apenas a mão; e quando
defendem conselhos, o fazem apenas no
campo. R. Adda b. Ahabah diz: Qual versículo
[pode ser citado em apoio ao último]? E Jacó
mandou chamar Raquel e Lia ao campo, para
o seu rebanho.11 Foi ensinado: R. Gamaliel diz:
Por três coisas eu gosto dos persas: eles são
temperantes no comer, modestos no privado
e castos em outros assuntos.12 Eu ordenei
Meus consagrados. R. Joseph aprendeu:13 Isso
se refere aos persas que são consagrados e
destinados a Gehinnom.
14
R. GAMALIEL DIZ: ATÉ O AMANHECER. Rab
Judah diz em nome de Samuel: OHalachá é
conforme estabelecido por R. Gamaliel. Foi
ensinado, R. Simeon b. Yohai
36
 BROCHOS - 2a-31b
diz: Às vezes, um homem pode recitar oShema '
duas vezes durante a noite, uma antes do
amanhecer e uma vez depois do amanhecer,
cumprindo assim seu dever uma vez durante o
dia e uma vez durante a noite.
Agora, isso é contraditório. Você diz: 'Um homem
às vezes pode recitar oShema ' duas vezes à noite
', o que mostra que ainda é noite depois do
amanhecer. E então você diz: 'Ele assim cumpre
seu dever uma vez durante o dia e uma vez
durante a noite', o que mostra que é dia? - Não!
Na verdade é noite, mas ele chama de dia porque
algumas pessoas se levantam nessa hora. R. Aha
b. Hanina disse em nome de R. Joshua b. Levi: o
Halachá é como afirmado por R. Simeon b. Yohai.
Algumas pessoas referem-se a esta [declaração]
de R. Aha b. Hanina para a próxima lição,15 que foi
ensinado: R. Simeon b. Yohai diz em nome de R.
Akiba: Às vezes, um homem pode recitar oShema
' duas vezes durante o dia, uma antes do nascer
do sol e uma vez após o nascer do sol, cumprindo
assim seu dever uma vez durante o dia e uma vez
durante a noite. Agora, isso é contraditório. Você
diz: 'Um homem às vezes pode recitar oShema '
duas vezes durante o dia ', o que mostra que
antes do nascer do sol é dia, e então você afirma:'
Ele assim cumpre o seu dever uma vez durante o
dia e uma vez durante a noite ', o que mostra que
é noite? -
1. Num. XXXII, 3. Mesmo sequências de nomes que
não foram traduzidos noTargum deve ser
recitado em hebraico e na versão aramaica.
2. Dibtha no Tigre.
3. Lev. XXIII, 32.
4. Portanto, ele não deve dedicar o dia inteiro ao
estudo.
5. Ou seja, como resultado de doença ou luta pela
subsistência.
6. VBB 14b.
7. Para que ele não corte a mão.
8. Com o sangue que escorrerá da carne.
9. Para que sua cama não seja como a de um
arameu.
10. Pelo qual ele pode entrar e se juntar às orações.
11. Gen. XXXI, 4.
12. Em questões sexuais.
13. Isa. XIII, 3.
14. R. Joseph experimentou a perseguição sob
Shapor II.
15. Que provavelmente é apenas outra versão
da anterior.
Berakoth 9a
Não! Na verdade é dia, mas ele chama de noite
porque algumas pessoas vão para a cama
nessa hora. R. Aha b. Hanina disse em nome de
R. Joshua b. Levi: oHalachá é como afirmado
por R. Simeon que disse em nome de R. Akiba.
R. Zera diz: No entanto, ele não deve dizer [a
oração]: 'faze-nos deitar'.1 Quando R. Isaac b.
José veio [da Palestina], ele falou: Essa
[tradição] da R. Aha b. Hanina em nome de R.
Joshua b. Levi não foi expressamente dito
[por R. Joshua], mas foi dito [por R. Aha] por
inferência.2 Pois aconteceu que um casal de
estudiosos ficou bêbado na festa de
casamento do filho de R. Josué b. Levi, e eles
vieram antes de R. Joshua b. Levi [antes do
nascer do sol] e ele disse: R. Simeon é uma
autoridade grande o suficiente para ser
invocada em caso de emergência.
ACONTECEU UMA VEZ QUE SEUS FILHOS
VOLTARAM PARA CASA [TARDE], etc. Como é
que eles não tinham ouvido antes desta
opinião de R. Gamaliel? - [Eles tinham ouvido],
mas perguntavam o seguinte: Os rabinos estão
discutindo com você? Pois se assim for, onde
houver uma controvérsia entre um indivíduo e
um grupo, oHalachá segue o grupo. Ou os
rabinos concordam com você [em substância],
mas dizem: ATÉ MEIA-NOITE, para manter o
homem longe da transgressão? - Ele
respondeu: Os rabinos concordam comigo, e é
seu dever [recitar oShema '] Mas eles dizem,
ATÉ MEIA-NOITE, para manter o homem longe
da transgressão.
E NÃO A RESPEITO A ISSO SÓ ELES
DECIDIRAM, etc. Mas R. Gamaliel diz 'até
meia-noite', que deveria continuar E
NÃO A RESPEITO A ISSO SOZINHO
DECIDIRAM ASSIM? - É o que R. Gamaliel
dizia aos seus filhos: Mesmo segundo os
rabinos que dizem, 'ATÉ MEIA-NOITE', a
obrigação continua até o raiar do dia,
mas a razão de dizerem, 'ATÉ MEIA-
NOITE', foi para manter um homem
longe da transgressão.
37
 BROCHOS - 2a-31b
A QUEIMADURA DA GORDURA, etc. Mas
[a Mishná] não menciona comer a oferta
da Páscoa. Isso apontaria para uma
contradição [com o seguinte Baraitha]: O
dever do recital doShema ' à noite, e do
Hallel3 na noite da Páscoa, e ao comer a
Páscoa, o sacrifício pode ser realizado
até o amanhecer? - R. Joseph diz: Não há
contradição. Uma declaração [a Mishná]
está de acordo com a visão de R. Eleazar
b. Azariah, e a outra com vista de R.
Akiba. Pois foi ensinado: E comerão da
carne naquela noite.4 R. Eleazar b. Azarias
diz: Aqui está dito: 'naquela noite', e
mais adiante é dito: Pois eu irei pela
terra do Egito naquela noite.5 Assim
como o último versículo significa até
meia-noite, também aqui significa até
meia-noite. R. Akiba disse-lhe: Mas
também se diz: Comê-lo-eis às pressas,6 o
que significa: até a hora da pressa?7 [Até
o amanhecer]. [Disse
R. Eleazar para ele,]8 Se for assim, por que diz:
à noite? [R. Akiba respondeu:] Porque eu
posso pensar que pode ser comido durante o
dia9 como os sacrifícios; portanto, é dito: 'à
noite', indicando que apenas à noite é
comido e não de dia. Podemos entender
porque de acordo com R. Eleazar b. Azariah,
cuja opinião é baseada noGezerah shawah, a
palavra 'que' é necessária.
10
Mas, de acordo
com R. Akiba, qual é o propósito desta
palavra 'isso'?11 - Está aí para excluir outra
noite. Pois, uma vez que o sacrifício da
Páscoa é um sacrifício de santidade menor e
as ofertas pacíficas são sacrifícios de
santidade menor, eu poderia pensar que,
assim como as ofertas pacíficas são comidas
por dois dias e uma noite, também a oferta
da Páscoa é comida por dois noites em vez
de dois dias e, portanto, pode ser comido por
duas noites e um dia! Portanto, é dito:
'naquela noite'; naquela noite é comido, mas
não é comido em outra noite. E R. Eleazar b.
Azariah?12 Ele o deduz do versículo: E nada
deixareis ficar até de manhã.13 R. Akiba? - Se
[você deduzisse] daí, poderia dizer que
'manhã' se refere à segunda manhã. E R.
Eleazar? -
Ele responde: 'Manhã' geralmente significa a
primeira manhã.
E [a controvérsia] desses Tannaim é
como [a controvérsia] dos outros
Tannaim no seguinte Baraitha: Lá tu
sacrificarás a oferta pascal à tarde, ao
pôr do sol, na estação em que saíres do
Egito.14 R. Eliezer diz: 'À noite',15 você se
sacrifica; 'ao pôr do sol', você come; e 'na
estação em que saias do Egito',16 você
deve queimar [o restante]. R. Josué diz: 'À
noite', você sacrifica; 'ao pôr do sol', você
come; a e por quanto tempo você
continua comendo? Até 'a época em que
saíste do Egito'.
R. Abba disse: Todos concordam que
quando Israel foi redimido17 do Egito eles
foram resgatados à noite. Pois está dito: O
Senhor teu Deus te tirou do Egito à noite.18
Mas eles realmente não deixaram o Egito
até o amanhecer. Pois está dito: No dia
8
seguinte à Páscoa, os filhos de Israel
saíram com mão forte.19 Sobre o que eles
discordam? - Sobre a hora da pressa. 20 R.
Eleazar b. Azariah diz: O que significa
'pressa'? A pressa dos egípcios.21 E R. Akiba
diz: É a pressa de Israel.22 Também foi
ensinado da mesma forma: 'O Senhor teu
Deus te tirou do Egito à noite.' Mas eles
partiram durante a noite? De fato, não
partiram eles apenas pela manhã, como se
diz: 'No dia seguinte à Páscoa, os filhos de
Israel saíram com mão forte? Mas isso
ensina que a redenção já havia começado
ao anoitecer.
Fale agora [na] nos ouvidos das pessoas,
etc.23 Na escola de R. Jannai diziam: A
palavra 'na' significa: eu rezo. O Santo,
bendito seja Ele, disse a Moisés: Rogo a
ti, vai e dize a Israel, rogo-te que peças
aos egípcios vasos de prata e vasos de
ouro, para que
1. VPB p. 99. Esta é essencialmente uma oração
noturna.
2. De uma decisão de R. Joshua.
3. V. Glos.
4. Ex. XII, 8.
38
 BROCHOS - 2a-31b
5. Ibid. 12 Egito. 5 R. Ammi diz: Isso ensina que eles
6. Ibid. 11 fez como uma armadilha 6 sem milho. Resh
7. A hora da alvorada, quando eles saíram
Lakish disse: Eles fizeram isso como um lago
apressados do Egito, v. Ex. XII, 22.
8. Inserido com MS.M. sem peixes.
9. Ou seja, no próprio dia em que foi abatido.
Sou o que sou. 7 O Santo, bendito seja
10. V. Glos. Ele disse a Moisés: Vai e dize a Israel: Eu
11. O texto deveria ter simplesmente declarado 'à
noite'.
estive convosco nesta servidão e estarei
12. Como ele deduz esta última decisão? convosco na servidão dos [outros] reinos. 8

13. Ibid. XII, 10. Disse-lhe: Senhor do Universo, basta o

14. Deut. XVI, 6. mal no seu tempo! Em seguida, o Santo,
15. À tarde. bendito seja Ele, disse-lhe: Vai e diz-lhes:
16. Ao amanhecer. Portanto, de acordo com R. Eliezer,
a hora de comer se estende apenas até a meia-
EU SOU me enviou a ti.
9
noite.
17. Ou seja, obteve permissão para sair.
18. Ibid. XVI, 1. Ouça-me, Senhor, ouça-me. 10 R. Abbahu
19. Num. XXXIII, 3. disse: Por que Elias disse duas vezes:
20. Qual é o término do horário em que é
permitido comer; v. Ex. XII, 11 e a Gemara 'Ouça-me'? Isso ensina que Elias disse
acima. antes do Santo, bendito seja: Senhor do
21. À meia-noite, os egípcios se apressaram em exortar Universo, 'ouve-me', para que o fogo
Israel a deixar o Egito. desça do céu e consuma tudo o que está
22. Ou seja, pela manhã, quando os israelitas se
sobre o altar; e 'ouve-me', para que
apressaram em sair.
23. Ex. XI, 2.
mudes a sua mente para que não digam
que foi obra de feitiçaria. Pois está dito:
Pois Tu voltaste o coração deles. 11
Berakoth 9b
MISHNAH. A PARTIR DE QUE HORAS
este justo [Abraão] não pode dizer: E eles
PODE RECITAR O SHEMA DE MANHÃ? DA
os servirão e os afligirão1 Ele cumpriu
HORA EM QUE SE PODE DISTINGUIR
para eles, mas E depois eles sairão com
ENTRE AZUL E BRANCO. R. ELIEZER DIZ:
grande substância2 Ele não cumpriu por
ENTRE AZUL E VERDE. E ELE TEM HORA DE
eles. Disseram-lhe: Se ao menos
ACABAR ATÉ O NASCER DO SOL. R.
pudéssemos sair com nossas vidas! Uma
JOSHUA DIZ: ATÉ A TERCEIRA HORA DO
parábola: [Eles eram] como um homem
DIA, PORQUE TAL É O COSTUME DOS
que estava preso e as pessoas lhe diziam:
REIS, PARA SE LEVANTAR NA TERCEIRA
Amanhã, eles vão libertar você da prisão
HORA. SE UM RECITAR OSHEMA 'DEPOIS
e dar-lhe muito dinheiro. E ele
ELE NÃO PERDE NADA, SENDO COMO
respondeu: Peço a vocês, deixem-me ir
QUEM LÊ NA TORÁ. 12
hoje e não pedirei mais nada!
GEMARA. Qual é o significado de ENTRE
3 R.
E eles deixaram que eles tivessem o que pediram.
AZUL E BRANCO? Devo dizer: entre um
Ammi diz: Isso ensina que eles deixaram que eles
pedaço de lã branca e um pedaço de lã
o tivessem contra sua vontade. Alguns dizem,
azul? Este também pode distinguir à noite!
contra a vontade dos egípcios, e alguns dizem,
Significa antes: entre o azul e o branco. foi
contra a vontade dos israelitas. Aqueles que
ensinado: R. Meir diz: [Pela manhãShema '
Isto
13

dizem 'contra a vontade dos egípcios' citam o

é lido] a partir do momento em que se
versículo: E a que fica em casa divide o despojo.4
pode distinguir entre um lobo e um
Aqueles que dizem: 'contra a vontade dos
cachorro; R. Akiba diz: Entre um asno e um
israelitas', dizem que foi por causa do fardo [de
asno selvagem. Outros dizem: A partir do
carregá-lo]. E eles saquearam
momento que se pode

39
 BROCHOS - 2a-31b
distinguir seu amigo a uma distância de
quatro côvados. R. Huna diz: Ohalachá é
como afirmado pelos 'Outros'. Abaye diz: Em
relação ao tefilin,14 a halachá é como
afirmado pelos 'Outros'; em relação ao
[considerando do]Shema ', conforme
praticado pelo watikin.15 Para R. Johanan
disse: O watikin costumava terminar [o
recital do Shema '] com o nascer do sol, a fim
de unir a ge'ullah à tefilá, e dizer a tefilá
durante o dia. R. Zera diz: Que texto pode ser
citado em apoio a isso? Eles devem temer a
Ti com o sol,17 e tanto quanto a lua em todas
19 no
as gerações.18 R. Jose b. Eliakim testemunhou
o nome da sagrada comunidade de
Jerusalém:20 Se alguém unir a ge'ullah à
tefilá, não terá nenhum contratempo
durante todo o dia. Disse R. Zera: Não é
assim! Pois eu entrei e sofri um acidente.
Eles perguntaram a ele: Qual foi o seu
acidente? Que você teve que carregar um
galho de murta para o palácio do rei?21 Não
foi um acidente, pois de qualquer forma você
teria que pagar alguma coisa para ver o rei!
Pois R. Johanan disse: Um homem deve estar
sempre ansioso para correr para ver os reis
de Israel. E não só para ver os reis de Israel,
mas também para ver os reis dos gentios,
para que, se ele for considerado digno,22 ele
pode ser capaz de distinguir entre os reis de
Israel e os reis dos gentios.
R. Ela disse para 'Ulla: Quando você subir lá,23
dê minha saudação ao meu irmão R. Berona
na presença de todo o colégio, pois ele é um
grande homem e se alegra em cumprir um
preceito [de maneira correta]. Uma vez que
ele conseguiu juntar-se ge'ullah com tefillah,
24 e um sorriso não saiu de seus lábios o dia
todo. Como é possível juntar os dois, visto
que R. Johanan disse:25 No início da tefilá,
deve-se dizer: Ó, Senhor, abre meus lábios,26 e
no final ele tem que dizer: Que as palavras
da minha boca sejam aceitáveis, etc.? 27
- R. Eleazar respondeu: Este28 deve então
referir-se à tefilá da noite. Mas R. Johanan
não disse: Quem é que está destinado para
que o mundo venha? Aquele que se junta à
ge'ullah da noite com a tefilá da noite? -
Em vez disse R. Eleazar: Este
deve então referir-se à tefilá da tarde. R. Ashi
disse: Você também pode dizer que se refere a
todas as tefilá, mas uma vez que os rabinos
instituíram [essas palavras] na tefilá,28 o todo é
considerado uma longa tefilá. Pois, se você não
admite isso, como ele pode se juntar à noite,
visto que tem que dizer a bênção de 'Vamos
descansar'?29 Você deve dizer então que, uma
16
vez que os rabinos ordenaram o ditado 'Vamos
descansar', ele é considerado um longo
ge'ullah.30 Portanto, aqui, uma vez que os
rabinos instituíram essas palavras na tefilá, o
todo é considerado uma longa tefilá.
Visto que este versículo, 'Que as palavras da
minha boca sejam aceitáveis, etc.' é
adequado para recitação no final ou no início
[da tefilá], por que os rabinos o instituíram
no final das dezoito bênçãos? Que seja
recitado no início? - R. Judah, filho de R.
Simeon b. Pazzi disse: Visto que Davi disse
isso apenas depois de dezoito capítulos [dos
Salmos],31 os rabinos também decretaram
que deveria ser dito após dezoito bênçãos.
Mas aqueles dezoito Salmos são realmente
dezenove? - 'Feliz é o homem' e 'Por que as
nações estão em alvoroço'32 formar um
capítulo. Para R. Judah, filho de R. Simeon b.
Pazzi disse: Davi compôs cento e três
capítulos [de salmos], e ele não disse 'Aleluia'
até que viu a queda dos ímpios, como diz:
Que os pecadores cessem da terra e que os
ímpios não sejam mais. Bendito seja o
Senhor, ó minha alma. Aleluia.33 Agora, esses
são cento e três? Eles não são cento e
quatro? Você deve assumir, portanto, que
'Feliz é o homem' e 'Por que as nações estão
em alvoroço' formam um capítulo. Para R.
Samuel b. Nahmani disse em nome de R.
Johanan:
1. Gen. XV, 14.
2. Ibid.
3. Ex. XII, 36.
4. Ps. LXVIII, 13.
5. Ex. XII, 36.
6. Para pássaros com milho como isca. Var. lec.: como
cascas sem grão, como uma rede sem peixe.
7. Ibid. III, 14.
8. Babilônia e Roma.
9. Ibid.
10. I Reis XVIII, 37.
40
 BROCHOS - 2a-31b
11. Ibid. Sc., De tal pensamento.
12. Não é uma transgressão. Pelo contrário,
ele tem o mérito comum de quem lê a
Torá, embora não tenha cumprido a
obrigação de ler aShema '.
13. Em um mesmo pedaço de lã tingida de
azul, mas com algumas manchas brancas.
JT refere-se às 'franjas' que contêm um fio
de azul e que são usadas na leitura do
Shema '.
14. Ou seja, a hora de colocá-los. MS.M. lê
Tefilá (v.Glos.)
15. Lit., forte '(isto é, em piedade), um título
provavelmente aplicado a certos homens que, no
tempo do reino asmoneu, deram um exemplo de
piedade excepcional. Alguns os identificam com
os essênios.
16. V. supra 4b.
17. Ou seja, quando o sol nasce. EV 'Enquanto durar
o sol'.
18. Ps. LXXII, 5.
19. Ou seja, transmitiu uma tradição.
20. VJE p. 226.
21. Ele foi compelido a fazer alguns trabalhos forçados. V.
TJ
22. Viver até a época da restauração do reino
judeu e ver os reis judeus.
23. Para a Palestina.
24. Aparentemente, isso significa, depois de ler
oShema ' após a maneira do watikin. V.
Tosaf. ad loc.
25. V. supra, 4b.
26. Ps. LI, 17.
27. Ps. XIX, 15.
28. A recitação desses versos extras no início
e no final da tefilá.
29. V. supra, 4b.
30. A bênção de 'Vamos descansar' também fica
entre a ge'ullah e a tefilá.
31. Isso vem no final do Sl. XIX.
32. Os versos iniciais do Pss. I e II.
33. Ibid. CIV, 35.
Berakoth 10a
Cada capítulo que era particularmente
querido por David, ele começava com
'Feliz' e terminava com 'Feliz'.1 Ele começou
com 'Feliz', como está escrito, 'Feliz é o
homem', e terminou com 'Feliz', como está
escrito, 'Felizes todos os que nele se
refugiam'.2
Era uma vez uns salteadores da 3 no
vizinhança da R. Meir que lhe causaram
muitos problemas. R. Meir, portanto,
orou para que morressem. A esposa dele
Beruria 4 disse a ele: Como você se sai
[que tal oração deveria ser permitida]?
Porque está escrito Let hatta'im cessar? Está
escrito hot'im? Está
5
escrito hatta'im! Além 6
disso, veja o final do versículo: e que os
ímpios não existam mais. Visto que os
pecados cessarão, não haverá mais homens
iníquos! Em vez disso, ore por eles para que
se arrependam e não haja mais iníquos. Ele
orou por eles e eles se arrependeram.
Um certo min 7 disse a Beruria: está escrito:
Canta, ó estéril, tu que não suportaste. 8
Porque ela não suportou ela deve cantar? Ela
respondeu-lhe: Seu idiota! Veja o final do
versículo, onde está escrito: Pois os filhos da
desolada serão mais do que os filhos da
casada, diz o Senhor. Mas qual é então o 9
significado de 'uma estéril que não deu à
luz'? Canta, ó comunidade de Israel, que
mais se assemelha a uma mulher estéril, por
não ter nascido filhos como você na Geena.
Um certo Min disse a R. Abbahu: Está escrito:
Um Salmo de Davi quando fugiu de Absalão,
seu filho.10 E também está escrito: A mihtam
de Davi quando fugiu de Saul na caverna.11
Qual evento aconteceu primeiro? O evento
de Saul não aconteceu primeiro? Então
deixá-lo escrever primeiro? Ele respondeu-
lhe: Para você que não deriva interpretações
da justaposição, há uma dificuldade, mas
para nós, que derivamos interpretações da
justaposição, não há dificuldade. Pois R.
Johanan disse: Como sabemos pela Torá que
a justaposição conta? Porque diz, eles estão
unidos12 para todo o sempre, eles são feitos
em verdade e retidão. Por que o capítulo de13
Absalão é justaposto ao capítulo de Gog e
Magog?14 Portanto, se alguém disser a você, é
possível que um escravo se rebele contra seu
mestre,15 você pode responder a ele: É
possível que um filho se rebele contra seu
pai? No entanto, isso aconteceu; e então isso
também [vai acontecer].
R. Johanan disse em nome de R. Simeon b.
Yohai: Qual é o significado do versículo, Ela
abre a boca com sabedoria e a lei
41
 BROCHOS - 2a-31b
de bondade está em sua língua? 16 Para quem era
Salomão aludindo neste versículo? Ele estava
se referindo apenas a seu pai Davi, que morava
em cinco mundos e compôs um salmo [para
cada um deles]. Ele morou no ventre de sua
mãe e começou a cantar, como diz: Bendito
seja o Senhor, ó minha alma, e todo o meu
interior17 abençoe Seu santo nome.18 Ele saiu ao
ar livre e olhou para as estrelas e constelações
e começou a cantar, como se diz: Bendito seja o
Senhor, seus anjos, vocês poderosos em força
que cumprem Sua palavra, dando ouvidos à
voz de Sua palavra. Bendito seja o Senhor,
todos os Seus exércitos19 , etc. Ele sugou do seio
de sua mãe e olhou em seus seios e começou a
cantar, como diz: Bendiga ao Senhor, ó minha
alma, e não se esqueça de todos os Seus
benefícios.20 O que significa 'todos os seus
benefícios'? - R. Abbahu disse: Que Ele colocou
os seios dela na fonte do entendimento.21 Por
que motivo é isso? - Rab Judá disse: Para que
não olhe para o lugar da vergonha; R. Mattena
disse: Para que ele não chupe de um lugar que
está sujo. Ele viu a queda dos ímpios e
começou a cantar, como diz: Deixe os
pecadores cessarem da terra e que os ímpios
não existam mais. Bendito seja o Senhor, ó
minha alma, Aleluia.22 Ele olhou para o dia da
morte e começou a cantar, como diz: Bendito
seja o Senhor, ó minha alma. Ó Senhor meu
Deus, Tu és muito grande, Tu estás vestido de
glória e majestade.23 Como esse versículo se
refere ao dia da morte? - Rabbah filho de R.
Shila disse: Aprendemos no final da passagem,
onde está escrito: Tu escondeste a Tua face,
eles desaparecem, Tu retiras-lhes o fôlego, eles
perecem, etc. 24
R. Shimi b. 'Ukba (outros dizem, Mar' Ukba)
costumava estar na companhia de R. Simeon b.
Pazzi, quem25 costumava organizar agadás [e
recitá-los] antes de R. Johanan. Ele26 disse-lhe:
Qual é o significado do versículo, Bendito seja o
Senhor, ó minha alma, e tudo o que há dentro de
mim bendiga o Seu santo nome?27 - Ele respondeu:
Venha e observe como a capacidade dos seres
humanos está aquém da capacidade do Santo,
bendito seja Ele. Está na capacidade de um ser
humano desenhar uma figura na parede, mas ele
não pode investi-la de fôlego e espírito,
intestinos e intestinos. Mas o Santo, bendito seja
Ele, não é assim; Ele molda uma forma no meio de
outra e a investe com respiração e espírito,
intestinos e intestinos. E é isso que Ana disse:
Não há ninguém santo como o Senhor, porque
não há ninguém além de Ti, nem há qualquer zur
[rocha] como o nosso Deus. O que significa que 28
não existe nenhum zur como o nosso Deus '? Não
há artista [zayyar] como nosso Deus. O que
significa, 'Pois não há ninguém além de Ti'? R.
Judah b. Menasiah disse: Não leia, Não há
nenhum bilteka, mas, Não há nenhum
lebalotheka [para consumir-Te]. Pois a natureza
da carne e do sangue não é como a do Santo,
bendito seja Ele. É a natureza da carne e do
sangue ser sobrevivido por suas obras, mas o
Santo, bendito seja Ele, sobreviveu a Suas obras.
Ele disse a ele:29 O que eu quis dizer é o seguinte: a
quem Davi se referiu nesses cinco versículos que
começam com 'Bendize, ó minha alma'? Ele
estava se referindo apenas ao Santo, bendito seja
Ele, e à alma. Assim como o Santo, bendito seja
Ele, enche o mundo inteiro, a alma enche o corpo.
Assim como o Santo, bendito seja, vê, mas não é
visto, assim a alma vê, mas não é vista. Assim
como o Santo, bendito seja Ele, alimenta o mundo
inteiro, a alma alimenta todo o corpo. Assim
como o Santo, bendito seja Ele, é puro, a alma é
pura. Assim como o Santo, bendito seja Ele,
habita nos recintos mais íntimos, assim a alma
habita nos recintos mais íntimos. Deixe aquele
que tem essas cinco qualidades vir e louvar
Aquele que tem essas cinco qualidades.
R. Hamnuna disse: Qual é o significado do
versículo, Quem é como o homem sábio? E
quem sabe a interpretação das coisas?30
Quem é como o Santo, bendito seja Ele, que
soube efetuar uma reconciliação [pesharah]
entre dois homens justos, Ezequias e Isaías?
Ezequias disse: Que Isaías venha a mim, pois
assim descobrimos que Elias foi a Acabe,31
como está escrito: E Elias foi mostrar-se a
Acabe.32 Isaías disse: Que Ezequias venha a
mim, pois assim descobrimos que Jeorão,
filho de Acabe, foi a Eliseu.33 O que o Santo,
bendito seja Ele, fez? Ele trouxe sofrimentos
sobre Ezequias e então disse a Isaías: Vá
visitar os enfermos. Pois assim diz,
42
 BROCHOS - 2a-31b
Naqueles dias Ezequias estava doente de
morte. E o profeta Isaías, filho de Amoz,
aproximou-se dele e disse-lhe: Assim diz o
Senhor: Põe em ordem a tua casa, porque
morrerás e não viverás34 , etc. Qual é o
significado de 'morrerás e não viverás'? Você
morrerá neste mundo e não viverá no mundo
vindouro. Ele disse a ele: Por que é tão ruim?
Ele respondeu: Porque você não tentou ter
filhos. Ele disse: A razão foi porque eu vi pelo
espírito santo que os filhos vindos de mim não
seriam virtuosos. Ele disse a ele: O que você
tem a ver com os segredos do Todo-
Misericordioso? Você deveria ter feito o que lhe
foi ordenado e deixar o Santo, bendito seja Ele,
fazer o que Lhe agrada. Disse-lhe: Então me dê
agora sua filha; talvez por seu mérito e meus
filhos virtuosos combinados surgirão de mim.
Ele respondeu:35 A condenação já foi decretada.
Disse o outro: Filho de Amoz, termine sua
profecia e vá. Esta tradição que tenho da casa
de meu ancestral:36 Mesmo que uma espada
afiada repouse sobre o pescoço de um homem,
ele não deve desistir de orar.37 Este ditado
também está registrado nos nomes de R.
Johanan e R. Eleazar: Mesmo que uma espada
afiada repouse sobre o pescoço de um homem,
ele não deve desistir de orar, como diz: Embora
Ele me mate, eu confiarei nele .
38
1. Na verdade, este é o único. V. Tosaf.
al
2. O último versículo de Sl. II, o que mostra que de
acordo com R. Johanan Pss. I e II formamos um
Salmo.
3. Baryone, uma palavra de significado duvidoso.
4. Valeria.
5. Pres. papel. do verbo hata, pecar. Portanto,
significa pecadores.
6. Que podem ser lidos [H] pecados. MT vocaliza
[H] (pecadores).
7. Portanto, MS.M. (v.Glos.) curr. edd .: Saduceu.
8. Isa. LIV, 1.
9. Aparentemente, a questão é que no momento ela é
estéril, mas no futuro terá muitos filhos.
Provavelmente Beruria estava pensando em
Roma como "a esposa casada" e em Jerusalém
como "a desolada".
10. Ps. III, 1.
11. Ibid. LVII, 1.
12. Heb. semukim, a mesma palavra que significa
justaposto. EV 'estabelecido'.
13. Ibid. CXI, 8.
14. Ps. II, que os rabinos supostamente se
referem à rebelião de Gog e Magog contra
Deus e o Messias.
15. Sc. as nações contra Deus.
16. Prov. XXXI, 26.
17. Ou seja, o ventre de sua mãe. EV 'tudo o que está dentro de
mim'.
18. Ps. CIII, 1.
19. Ps. CIII, 20, 21.
20. Ibid. 2
21. Ou seja, o coração (a sede do entendimento). R.
Abbahu conecta a palavra gemulaw (seus
benefícios) com gamal (desmamado).
22. Ibid. CIV, 35.
23. Ibid. EU.
24. Ibid. 29
25. Lendo [H] com MS.M.
26. R. Shimi ou Mar 'Ukba.
27. Ibid. CIII, 1.
28. I Sam. II, 2.
29. R. Shimi para R. Simeon b. Pazzi.
30. Eccl. VIII, 1.
31. O profeta foi ao rei.
32. 1 Reis XVIII, 2.
33. V. II Reis III, 12.
34. Isa. XXXVIII, 1.
35. Insira com MS.M. Eis que te digo 'Põe a tua
casa em ordem', e tu me dizes 'Dá-me
agora a tua filha'.
36. David.
37. Cfr. II Sam. XXIV, 17.
38. Jó XIII, 15.
Berakoth 10b
[Da mesma forma] R. Hanan disse: Mesmo se
o mestre dos sonhos1 diz a um homem que
amanhã morrerá, não deve desistir da
oração, pois assim diz: Pois na multidão de
sonhos há vaidades e também muitas
palavras, mas2 teme a Deus. Imediatamente,
Ezequias voltou o rosto para a [parede] kir e
orou ao Senhor.3 Qual é o significado de 'kir'?
- R. Simeon b. Lakish disse: [Ele orou] das
câmaras mais íntimas [kiroth] de seu
coração, como diz: Minhas entranhas,
minhas entranhas, eu me contorço de dor!
Kiroth [as câmaras] do meu coração, etc.4 R.
Levi disse: [Ele orou] com referência a [outro]
'kir'. Ele disse antes dele: Soberano do
Universo! A mulher sunamita fez apenas um
pequeno aposento [no telhado] e Tu
restauraste seu filho à vida.5 Quanto mais do
que eu, cujo ancestral revestiu o Templo com 6
prata e ouro!
43
 BROCHOS - 2a-31b
Lembra agora, ó Senhor, eu Te imploro,
como tenho andado diante de Ti em
verdade e com todo o coração, e tenho
feito o que é bom aos Teus olhos.7 O que
significa 'fiz o que é bom aos teus olhos'? -
Rab Judah diz em nome de Rab: Ele se
juntou à ge'ullah com a tefilá.8 R. Levi disse:
Ele escondeu o Livro das Curas.
9
Nossos rabinos ensinaram: 10 O rei Ezequias fez seis
coisas; de três deles eles [os rabinos]
aprovaram e de três eles não aprovaram.
De três eles aprovaram: ele escondeu o
Livro das Curas; e eles aprovaram; ele
quebrou a serpente de bronze,11 e eles
aprovaram; e ele arrastou os ossos de
seu pai [para a sepultura] em uma cama
de cordas,12 e eles aprovaram.13 Dos três,
eles não aprovaram: ele bloqueou as
águas de Giom,14 e eles não o aprovaram;
ele cortou [o ouro] das portas do Templo
e o enviou ao Rei da Assíria,15 e eles não o
aprovaram; e ele intercalou o mês de
nisã durante nisã,16 e eles não o
aprovaram. Mas Ezequias não aceitou o
ensino: Este mês será para vós o
princípio dos meses:17 [isso significa] que
este é nisã e nenhum outro mês será
nisã?18 - Ele errou no ensino enunciado
por Samuel. Pois Samuel disse: O ano não
deve ser declarado um ano prolongado
no dia trinta de Adar, visto que este dia
pode pertencer a Nisan;19 e ele pensou:
Não damos atenção a essa possibilidade.
20
R. Johanan disse em nome de R. Jose b. Zimra:
Se um homem faz sua petição depender de seu
próprio mérito, o céu a faz depender do mérito
de outros; e se ele faz isso depender do mérito
de outros, o céu o faz depender de seu próprio
mérito. Moisés fez sua petição depender do
mérito de outros, como diz: Lembrem-se de
Abraão, Isaque e Teus servos de Israel! e as
Escrituras o fizeram
21
depender de seu próprio
mérito, como diz: Portanto, Ele disse que os
destruiria, se Moisés, Seu escolhido, não
tivesse se levantado diante Dele na brecha
para voltar sua ira, para que não os destruísse.
Ezequias 22
fez sua petição depender de seu próprio
mérito, como está escrito: Lembra-te agora, ó
Senhor, eu te suplico, como tenho andado
diante de Ti,23 e Deus fez com que dependesse
do mérito de outros, como diz: Pois defenderei
esta cidade para salvá-la, por amor de mim e
do meu servo Davi.24 E isso concorda com R.
Joshua b. Levi. Para R. Joshua b. Levi disse: Qual
é o significado do versículo, Eis que para minha
paz tive grande amargura?25 Mesmo quando o
Santo, bendito seja Ele, enviou-lhe [a
mensagem de] paz, foi amargo para ele.26
Vamos fazer, eu te peço, uma pequena câmara
no telhado.27 Rab e Samuel diferem.28 Um diz:
Era uma câmara superior aberta e eles
colocaram um telhado nela. O outro diz: Era
uma varanda grande e eles a dividiram em
duas.29
Para quem diz que era uma varanda, há
uma boa razão para que o texto diga kir
[parede]. Mas como aquele que diz que era um
cenáculo explica a palavra kir? - [É usado]
porque eles colocaram um telhado nele
[kiruah]. Para aquele que diz que era uma
câmara superior, há uma boa razão para que o
texto use a palavra 'aliyath [câmara superior].
Mas como aquele que diz que foi uma varanda
explica a palavra 'aliyath? - Foi o melhor
[me'ulla]30 dos quartos.
E ponhamos ali para ele uma cama e uma mesa, e
um banquinho e um castiçal.31 Abaye (ou como
alguns dizem, R. Isaac) disse: Se alguém quiser se
beneficiar da hospitalidade de outro, ele pode se
beneficiar, como Eliseu fez;32 e se ele não deseja se
beneficiar, pode recusar-se a fazê-lo, como fez
Samuel, o ramatita,33 de quem lemos, E seu
retorno foi para Ramá, porque ali estava sua
casa;34 e R. Johanan disse: [Isso ensina que] onde
quer que ele viajasse, sua casa estava com ele.
35
E ela disse a seu marido: Eis agora, vejo
que ele é um santo homem de Deus. 36 R.
Jose b. Hanina disse: Você aprende com isso que uma
mulher reconhece o caráter de um convidado melhor
do que um homem. 'Um homem santo'. Como ela sabia
disso? - Rab e Samuel deram respostas diferentes. Uma
disse: Porque ela nunca viu uma mosca passar por sua
mesa. O outro disse: ela
44
 BROCHOS - 2a-31b
estendeu um lençol de linho sobre sua cama, e
ela nunca viu uma poluição noturna nele. Ele é
um santo [homem]. R. José filho de R. Hanina
disse: Ele é santo, mas o seu assistente não é
santo. Pois assim se diz: E Geazi chegou perto
para empurrá-la;37 R. José filho de Hanina disse:
Ele a agarrou pelo peito.
38
Isso passa por nós continuamente. 39 Filho r jose
de R. Hanina disse em nome de R. Eliezer b.
Jacó: Se um homem recebe um estudioso em
sua casa e permite que ele desfrute de seus
bens, a Escritura conta a ele como se ele
tivesse sacrificado o holocausto diário.
40
R. Jose filho de Hanina disse ainda em nome de
R. Eliezer b. Jacó: Um homem não deve ficar em
um lugar alto quando ora, mas deve orar em
um lugar humilde, como está escrito; Das
profundezas te chamei, ó Senhor.41 Foi ensinado
com o mesmo efeito: um homem não deve
subir em uma cadeira ou em um banquinho ou
em um lugar alto para orar, mas ele deve orar
em um lugar humilde, visto que não há
elevação diante de Deus, e assim diz , 'Das
profundezas te chamei, ó Senhor', e também
diz: Oração do aflito, quando ele desmaia.
42
R. Jose filho de R. Hanina também disse em
nome de R. Eliezer b. Jacó: Quando alguém ora,
deve colocar os pés na posição adequada, como 43
diz: E os pés deles eram pés retos. 44
R. Jose filho de R. Hanina também disse em
nome de R. Eliezer b. Jacó: Qual é o
significado do versículo, Não comereis com
o sangue?45 Não coma antes de orar por seu
sangue.46 R. Isaac disse em nome de R.
Johanan, que o herdou de R. Jose filho de
R. Hanina em nome de R. Eliezer b. Jacó: Se
alguém come e bebe, e depois faz as suas
orações, a respeito dele a Escritura diz: E
me colocaste atrás das tuas costas.47 Não
leia gaweka [tuas costas], mas geeka [teu
orgulho]. Diz o Santo, bendito seja Ele:
Depois48 este se exaltou, ele vem e aceita o
reino dos céus! 49
R. JOSHUA DIZ: ATÉ A TERCEIRA HORA.
Rab Judah disse em nome de Samuel: O
halachá é como afirmado por R. Joshua.
AQUELE QUE RECEBE O SHEMA ' MAIS
TARDE NÃO PERDE NADA. R. Hisda disse
em nome de Mar 'Ukba: Desde que ele
não diga a bênção de' Quem forma a luz
'.50 Uma objeção foi levantada a partir da
declaração: Aquele que recita o Shema '
depois não perde nada; ele é como uma
leitura da Torá, mas ele diz duas bênçãos
antes e uma depois. Não é uma
refutação de R. Hisda? É [de fato] uma
refutação. Há quem diga: R. Hisda disse
em nome de Mar 'Ukba: Qual é o
significado de ELE NÃO PERDE NADA? Ele
não perde as bênçãos. Foi ensinado com
o mesmo efeito: Aquele que diz oShema '
depois não perde nada, sendo como
quem lê a Torá, mas diz duas bênçãos
antes e uma depois.
R. Mani disse: Aquele que recita o Shema '
em seu devido tempo é maior do que
aquele que estuda a Torá.51 Pois já que se
diz, QUEM DIZ MAIS TARDE NÃO PERDE
NADA, SENDO COMO UM HOMEM QUE LÊ
NA TORAH, podemos concluir que aquele
que recita a Shema ' no momento certo é
superior.
MISHNAH. BETH SHAMMAI DIZ: À NOITE,
CADA HOMEM DEVE RECLINAR E RECITAR
[OSHEMA '], E PELA MANHÃ DEVE ESTAR,
COMO SE DIZ, E QUANDO VOCÊ DEIXAR DE
CAIR E QUANDO LEVANTAR. BETH HILLEL,
NO ENTANTO, DIZ QUE52 CADA HOMEM DEVE
RECITAR À SUA PRÓPRIA MANEIRA, COMO
SE DIZ, E QUANDO CAMINHARES PELO
CAMINHO.53 POR QUE, ENTÃO, SE DIZ E
QUANDO VOCÊ DEIXA-SE DEIXAR E
QUANDO LEVANTOU-SE? [ISSO SIGNIFICA],
NO MOMENTO EM QUE AS PESSOAS
DEITAM E NO MOMENTO EM QUE AS
PESSOAS SE LEVANTAM. R. TARFON DISSE:
UMA VEZ ESTAVA ANDANDO PELO
CAMINHO E RECLINEI PARA RECITAR O
SHEMA 'DA MANEIRA PRESCRITA POR BETH
45
 BROCHOS - 2a-31b
SHAMMAI E EU INCORREI O PERIGO DOS 26. Porque não foi feito para depender de seu próprio

LADRÕES. ELES DISSERAM-LHE: VOCÊ mérito.

27. II Reis IV, 10.
MERECEU VIR PARA DANIFICAR, PORQUE 28. Na explicação de [H], que significa literalmente
VOCÊ AGIU CONTRA A OPINIÃO DE BETH 'uma câmara superior de (com) uma parede'.
HILLEL. 29. Por meio de uma parede.
30. Lit., 'elevado'.
1. Isso parece ser simplesmente uma perífrase para "se um 31. II Reis IV, 10.
homem for contado em um sonho". Duas explicações são 32. Não há proibição contra isso.
então possíveis para o que se segue. (1) Se ele sonhar e o 33. E isso não deve ser considerado um sinal de orgulho ou
sonho até agora se tornar realidade de que uma espada inimizade.
é colocada em seu pescoço, ele ainda deve orar. (ii) 34. I Sam. VII, 17.
Mesmo se ele apenas sonhar, ele ainda deve orar, etc. (R. 35. Ou seja, ele não aceitava a hospitalidade do povo.
Bezalel de Regensburg.) R. Johanan considera a palavra 'lá' para se referir
2. Eccl. V, 6. Aparentemente, é assim que R. a todos os lugares mencionados acima.
Hanan entende o verso. EV Através da 36. II Reis IV, 9.
multidão e vaidades também existem 37. Ibid. 27
muitas palavras. 38. Lit .: 'o orgulho de sua beleza', [H] um jogo com
3. Isa. XXXVIII, 2. MS.M. acrescenta: a palavra [H] 'para rejeitá-la'.
Finalmente, ele deu a ele sua filha (em 39. Ibid. 9
casamento) e lá emitiu dele Menasseh e 40. Que também é chamado tamid, lit., 'continuamente'.
Rabshakeh. Um dia, ele (Ezequias) 41. Ps. CXXX, 1.
carregou-as no ombro para a sinagoga 42. Ibid. CII, 1.
(Var. Lec. Para a casa de ensino) e um 43. Ou seja, próximos e nivelados.
deles disse: 'A careca do pai é boa para 44. Ezek. I, 7.
quebrar nozes', enquanto o outro disse: ' 45. Lev. XIX, 26.
é bom para assar peixes. Ele então os 46. Ou seja, vida.

jogou no chão e Rabshakeh foi morto, 47. I Reis XIV, 9.

mas não Menasseh. Ele então aplicou a 48. A mesma palavra hebraica pode ser traduzida
eles o versículo, Os instrumentos também como 'atrás' e 'depois'.
do rude são maus; ele inventa dispositivos 49. O termo técnico para recitar o Shema '.
perversos. (Is XXXII, 7). 50. A primeira das duas bênçãos introdutórias
4. Jer. IV, 19. ao Shema '. VPB p. 37
5. V. II Reis IV, 10. 51. Se aquele que diz depois é tão bom, aquele que diz no
6. Rei Salomão. tempo certo deve ser melhor.
7. Isa. XXXVIII, 3. Isso vem na oração de 52. Deut. VI, 7.
Ezequias. 53. Ibid.
8. V. supra, 9b.
9. Um livro contendo remédios para várias Berakoth 11a
doenças que Ezequias escondeu do público
para que as pessoas orassem pedindo cura a
Deus; v.infra. GEMARA. Beth Hillel não causa dificuldade; eles
10. V. Pes. 56a. explicam sua própria razão e a razão [pela qual
11. V. II Reis XVIII, 4. rejeitam a opinião] de Beth Shammai. Mas por
12. Em vez de dar a ele um enterro real. que Beth Shammai não aceita a opinião de
13. Porque Acaz era um homem mau.
Beth Hillel? - Beth Shammai pode responder: Se
14. V. II Chron. XXXII, 30.
15. V. II Reis XVIII, 16. assim for,1 deixe o texto dizer: 'De manhã e à
16. V. II Chron. XXX, 2. noite'. Por que diz: 'Quando você se deitar e
17. Ex. XII, 2. quando você se levantar'? Para mostrar que na
18. Ou seja, um segundo Nisan não deve ser intercalado.
hora de deitar, deve haver um verdadeiro ato
19. Se a lua nova for observada nele.
de se deitar e, na hora de se levantar, deve
20. E ele declarou o mês Adar Sheni (Segundo
Adar). haver uma verdadeira ascensão. E como Beth
21. Ex. XXXII, 13. Shammai explica as palavras 'E quando você
22. Ps. CVI, 23. anda pelo caminho'? - Eles precisam disso para
23. Isa. XXXVIII, 3. o seguinte, como foi ensinado: 'Quando você se
24. Ibid. XXXVII 35.
sentar em sua casa':2 isso exclui um noivo. 'E
25. Ibid. XXXVIII, 17.

46
 BROCHOS - 2a-31b
quando tu andas pelo caminho ': isto exclui
aquele que está ocupado com o desempenho
de um dever religioso.3 Conseqüentemente,
eles estabeleceram que aquele que se casa
com uma virgem está livre [da obrigação de
dizer o Shema ' à noite] enquanto aquele que 4
se casa com uma viúva está amarrado. Como é
a aula5 derivado? - R. Papa disse: [As
circunstâncias devem ser] como um 'caminho'.
Como um 'caminho' [viagem] é opcional, então
tudo o que for opcional [não isenta da
obrigação]. Mas o texto não trata [também] de
quem vai cumprir um dever religioso, e mesmo
assim o Todo Misericordioso disse que ele
deveria recitar? - Se fosse assim, o Todo
Misericordioso deveria ter escrito
[simplesmente], 'Sentado e andando'. Qual é a
implicação de quando você se senta e quando
você anda? - No caso de sentar e andar, você
está sob a obrigação, mas no caso de cumprir
um dever religioso, você está isento. Se for
assim, quem se casa com uma viúva também
deve estar isento? - Único6 está agitado, o outro
não. Se um estado de agitação é o solo, isso se
aplicaria também ao caso de seu navio
naufragando no mar! E se você disser: Sim, por
que R. Abba b. Zabda diz em nome de Rab: Um
enlutado tem a obrigação de cumprir todos os
preceitos estabelecidos na Torá, exceto o dos
tefilin, porque o termo 'headtire' é aplicado a
eles, como diz: Amarre o headtire em ti?7 -
Nesse caso a agitação é por um dever religioso,
aqui é por uma questão facultativa.
E Beth Shammai? - Eles exigem isso para
8 Anciãos de Beth Hillel foram visitar R.
excluir pessoas em missão religiosa. Beth9E
Hillel?10 - Eles respondem: Aliás, diz-te que
também se recita a propósito. 11
Nossos rabinos ensinaram: Beth Hillel diz que
se pode recitar o Shema ' em pé, pode-se
recitar sentado, pode-se recitar reclinado,
pode-se recitar caminhando na estrada, pode-
se recitá-lo no trabalho. Uma vez que R.
Ishmael e R. Eleazar b. Azariah estava jantando
no mesmo lugar, e R. Ishmael estava reclinado
enquanto R. Eleazar estava de pé. Quando
chegou a hora de recitar oShema ', R. Eleazar
reclinou-se e R. Ishmael levantou-se
direito. Disse R. Eleazar b. Azariah para R. Ishmael:
Irmão Ishmael, vou lhe contar uma parábola. A que
se assemelha essa [nossa conduta]? É como a de um
homem a quem dizem: Você tem uma bela barba, e
ele responde: Deixa que isso vá ao encontro dos
destruidores.12 Portanto, agora, com você: enquanto
eu estava de pé, você estava reclinado, e agora que
13 Ele
eu me reclino, você fica de pé! respondeu: Eu agi de
acordo com a regra de Beth Hillel e você agiu de
acordo com a regra de Beth Shammai. E o que é
mais, [eu tive que agir assim], para que os discípulos
não vissem e fixassem ohalachá assim para as
gerações futuras. O que ele quis dizer com 'o que é
mais'? Ele quis dizer: Se você argumentar que Beth
Hillel também permite reclinar-se, [eu respondo
que] esse é o caso apenas quando alguém estava
reclinado desde o início. Aqui, no entanto, como no
início você estava de pé e agora reclina, eles podem
dizer: Isso mostra que [ambos] são da opinião de
Beth Shammai, e talvez os discípulos vejam e
consertem ohalachá assim para as gerações futuras.
R. Ezequiel aprendeu: Se alguém segue a
regra de Beth Shammai, ele faz o certo, se
alguém segue a regra de Beth Hillel, ele faz o
certo. R. Joseph disse: Se ele segue a regra de
Beth Shammai, sua ação é inútil, como
vimos: Se um homem tem sua cabeça e a
maior parte de seu corpo naSucá14 enquanto
a mesa está na casa, Beth Shammai declara
sua ação nula, enquanto Beth Hillel a declara
válida. Disse Beth Hillel a Beth Shammai:
Certa vez, os Anciãos de Beth Shammai e os
Johanan b. Ha-horanith, e eles o
encontraram com sua cabeça e a maior
parte de seu corpo noSucá enquanto a mesa
estava na casa, e eles não fizeram objeções.
Eles responderam: Você traz uma prova
disso?15 [O fato é que] também lhe disseram:
Se tal tem sido seu costume regular, você
nunca cumpriu o preceito do Sucá em sua 16
vida. R. Nahman b. Isaac disse: Quem segue
a regra de Beth Shammai perde a vida, como
aprendemos: R. TARFON DISSE: UMA VEZ
ESTAVA ANDANDO PELO CAMINHO E
RECLINADO PARA RECITAR OSHEMA ' DA
MANEIRA PRESCRITA
47
 BROCHOS - 2a-31b
POR BETH SHAMMAI, E INCORREI O
PERIGO DOS LADRÕES. ELES DISSERAM-
LHE: VOCÊ MERECEU VIR PARA
DANIFICAR, PORQUE VOCÊ AGIU CONTRA
A OPINIÃO DE BETH HILLEL.
MISHNAH. NO A MANHÃ DOIS
BÊNÇÃOS DEVEM SER DIDAS ANTES E 17
UMA DEPOIS. À NOITE, DOIS SÃO DITOS
ANTES E DOIS DEPOIS, UM LONGO E UM
CURTO.18 ONDE ELES [OS SÁBIOS]
ESTABELECEM QUE UM LONGO DEVE SER
DITO, NÃO É PERMITIDO DIZER UM
CURTO. ONDE ORDENARAM UM CURTO
NÃO É PERMITIDO UM LONGO. [UMA
ORAÇÃO] QUE PEDIRAM SER CONCLUÍDA
[COM UMA BÊNÇÃO] NÃO DEVEM SER
DEIXADA SEM TAL CONCLUSÃO; O QUE 19
FORAM DEIXADO SEM TAL CONCLUSÃO
NÃO DEVE SER CONCLUÍDO.
GEMARA. Que bênçãos se diz [pela
manhã]? R. Jacob disse em nome de R.
Oshaia:
1. Que apenas se entende a hora do recital.
2. Ibid.
3. Esta é a leitura de MS.M., e esta é a versão
encontrada no Tosaf. Suk. 25a av [H] e em
outro lugar. Cur. edd. inverter as posições
de 'noivo' e 'aquele que está ocupado, etc.'
4. V. infra.
5. Relacionar-se com aquele que está ocupado com a
performance.
6. Aquele que se casa com uma virgem está preocupado
em saber se a achará realmente tal.
7. Ezek. XXIV, 17. Ezequiel, embora um enlutado, foi
ordenado excepcionalmente a usar seu
headtire, isto é, (como os rabinos entendem)
tefilin, do qual é deduzido que normalmente
um enlutado não o faz. Mas permanece o fato
de que a preocupação, via de regra, não isenta
dos preceitos.
8. Como eles interpretam as palavras 'e quando você
anda pelo caminho'? V. próxima nota.
9. Esta parece ser uma repetição da pergunta e
resposta dada acima e é melhor deixar de fora
com MS.M.
10. Como eles podem inferir seu ponto de vista a partir deste
versículo, visto que é necessário isentar aquele que está
ocupado em cumprir um dever religioso.
11. Ou seja, à sua maneira, conforme explicado acima.
12. Por mais que diga, mandarei cortar apenas para
irritá-lo.
13. Como se fosse para me irritar.
14. V. Glos.
15. Com relação ao cumprimento do preceito do
Sucá, v. Suk. 28a.
16. E uma vez que Beth Shammai invalidou a ação de
acordo com Beth Hillel, da mesma forma, Beth
Hillel declarou a ação inválida de acordo com
Beth Shammai.
17. Sc. aShema '.
18. A referência é para os dois que se seguem à
noite Shema '.
19. Ou seja, com as palavras, Bendito és Tu, ó
Senhor, etc.
Berakoth 11b
'[Bendito és Tu] que formaste a luz e
criaste as trevas'. 1Deixe-o dizer antes:
'Quem forma a luz e cria o brilho'?
- Mantemos a linguagem da Escritura.2 Se
for assim, [e as próximas palavras do
texto], Quem faz a paz e cria o mal: nós as
repetimos como estão escritas? Está
escrito 'mal' e dizemos 'todas as coisas'
como um eufemismo. Então, também aqui,
digamos 'brilho' como um eufemismo! - Na
verdade, respondeu Raba, é para
mencionar o traço distintivo do dia
durante a noite e o traço distintivo da
noite durante o dia. É certo que
mencionamos a característica distintiva da
noite durante o dia, como dizemos, 'Quem
forma a luz
3
e cria as trevas'. Mas onde você
encontra a característica distintiva do dia
mencionada durante a noite? - Abaye
respondeu: [Nas palavras] 'Tu rolaste a luz
de antes das trevas e as trevas de antes da
luz'. 4
5 - Rab
Qual é a outra [bênção]? Judá disse em
nome de Samuel: 'Com amor abundante'.6
Assim também R. Eleazar instruiu seu filho
R. Pedath [a dizer]: 'Com amor abundante'.
Foi ensinado com o mesmo efeito: não
dizemos, 'com amor eterno', mas 'com
amor abundante'. Os rabinos, no entanto,
dizem que 'com amor eterno'7 é dito; e
assim também é dito: Sim, eu amei
48
 BROCHOS - 2a-31b
a ti com um amor eterno; portanto, com
afeto eu te atraí. 8
Rab Judah disse em nome de Samuel: Se
alguém se levantasse cedo para estudar [a
Torá] antes de recitar a Shema ', ele deve dizer
uma bênção [sobre o estudo]. Mas se ele já
tivesse recitado oShema ', ele não precisa dizer
uma bênção, porque ele já desistiu dizendo
'Com amor abundante'.9
R. Huna disse: Para a leitura da Escritura é
necessário dizer uma bênção,10 mas para o
estudo do Midrash11 nenhuma bênção é
necessária. R. Eleazar, no entanto, diz que
tanto para as Escrituras quanto para o Midrash
uma bênção é necessária, mas não para a
Mishná. R. Johanan diz que para a Mishná
também é necessária uma bênção, [mas não
para o Talmud]. Raba disse: Para o Talmud
também é necessário dizer uma bênção. R.
Hiyya b. Ashi disse:12 Muitas vezes me coloquei
diante de Rab para repetir nossa seção na Sifra
da Escola de Rab,13 e ele costumava primeiro
lavar as mãos e dizer uma bênção, e então
repassar nossa seção 14
conosco.
Que bênção é dita [antes do estudo da
Torá]? - Rab Judah disse em nome de
Samuel: [Bendito és Tu ...] que nos
santificou pelos Teus mandamentos e nos
ordenou que estudássemos a Torá. R. 15
Johanan costumava concluir o seguinte:16
'Agradece, portanto, nós Te suplicamos, ó
Senhor nosso Deus, as palavras de Tua
Torá em nossa boca e na boca de Teu povo
a casa de Israel, para que nós com nossa
descendência e a descendência de Teu
povo a casa de Todos podem conhecer o
Teu nome e estudar a Tua Torá. Bendito és
17 R.
Tu, ó Senhor, que ensinas a Torá ao Teu
povo Israel '. Hamnuna disse: '[Bendito és
Tu ...] que nos escolheu de todas as nações
e nos deu Tua Torá. Bendito és Tu, ó
Senhor, que dás a Torá '.18 R. Hamnuna
disse: Esta é a melhor das bênçãos.
Portanto, digamos todos eles.19
Aprendemos em outro lugar: O deputado alto
20
padre21 disse-lhes [os sacerdotes]: Digam um
bênção, e eles disseram a bênção e
recitaram os Dez Mandamentos, aShema ', a
seção 'E acontecerá, se ouvirdes
diligentemente', e 'E o Senhor disse',22 e
recitou com o povo três bênçãos, a saber,
'Verdadeira e firme', a bênção de 'Abodah,
23
24 e
a bênção sacerdotal. No sábado, eles
disseram uma 25
bênção adicional para o
relógio que partia. Qual é a 'única bênção'
mencionada
26
acima? O seguinte será
mostrado. O R. Abba e o R. José chegaram a
um certo lugar cujo povo perguntou-lhes
qual era a 'única bênção' [a que se referia], e
eles não puderam dizer-lhes. Eles foram e
perguntaram a R. Mattena, e ele também
não sabia. Eles então foram e perguntaram a
Rab Judá, que lhes disse: Assim disse Samuel:
Significa, 'Com amor abundante'. R. Zerika
em nome de R. Ammi, que o herdou de R.
Simeon b. Lakish disse: É, 'Quem forma a luz'.
Quando R. Isaac b. Joseph veio [da Palestina],
ele disse: Esta declaração de R. Zerika não foi
feita explicitamente [por R. Simeon b.
Lakish], mas foi inferido por ele [a partir de
outra declaração]. Para R. Zerika disse em
nome de R. Ammi, quem o recebeu de R.
Simeon b. Lakish: Este27 mostra que a
recitação de uma bênção não é
indispensável para a da outra. Agora, se você
disser que eles costumavam recitar 'Quem
forma a luz', é correto inferir
que a recitação de uma bênção não é
indispensável para a da outra, visto que eles
não disseram, 'Com amor abundante'.
1. VPBP 37.
2. As palavras são uma citação de Isa. XLV, 7.
3. Esta fórmula é dita apenas na oração da
manhã.
4. VPB p. 96
5. Disse antes da manhã Shema '.
6. VPB p. 39
7. Na verdade, esta bênção agora é dita à noite.
VPB p. 96
8. Jer. XXXI, 3.
9. Esta bênção contém uma bênção sobre a
Torá, v. PB p. 39
10. De manhã, v. PB p. 4
11. Os midrashim exegéticos da Torá (Sifra, Sifre
e Mekilta) são mencionados.
12. Portanto, MS.M. Curr. edd., 'For R. Hiyya b. Ashi,
etc. '
49
 BROCHOS - 2a-31b
13. Sifra debe Rab, um Midrash haláchico sobre
Levítico, v. JE XI, p. 330
14. Isso prova que durante o Midrash uma bênção é
necessária.
15. VPB p. 4
16. Para abrir e fechar com uma bênção.
17. PB p. 4
18. Ibid.
19. Alfasi e R. Asher têm antes estas últimas
palavras: R. Papa diz.
20. Tamid 32b.
21. Memuneh; lit., 'o nomeado'; v. Yoma, Sonc.
ed., p. 97, n. 3
22. A segunda e terceira seções do Shema ',
Deut. XI, 13ss. e Num. XV, 37ss. VPB p.
40ff.
23. VPB p. 42
24. A bênção começando com 'Aceita, Senhor
nosso Deus' na Amidah. VPB p. 50
25. VPBP 53.
26. As vigílias sacerdotais no Templo (que eram em
número de vinte e quatro) eram trocadas todas as
semanas.
27. O fato de que eles disseram apenas uma bênção.
Berakoth 12a
Mas se você diz que eles costumavam dizer: 'Com
amor abundante', como você pode inferir que
uma bênção não é indispensável para recitar a
outra? Talvez a razão pela qual eles não disseram,
Quem forma a luz 'foi porque o tempo para isso
ainda não havia chegado,1 mas quando chegava a
hora, eles falavam! E se essa afirmação foi feita
apenas como uma inferência, o que isso importa?
- Se fosse feito apenas como uma inferência [eu
poderia refutá-lo da seguinte maneira]: Na
verdade, eles disseram, 'Com amor abundante', e
quando chegou a hora de 'Quem forma a luz', eles
disseram isso também. Qual é então o significado
de 'Uma bênção não é indispensável para a
outra'? A ordem das bênçãos não é indispensável.
'Eles recitaram os Dez Mandamentos, o
Shema ', as seções "E acontecerá se vocês
diligentemente ouvirem", e "E o Senhor
disse", "Verdadeiro e firme", o 'Abodah, e a
bênção sacerdotal'. Rab Judah disse em
nome de Samuel: Fora do Templo também as
pessoas queriam fazer o mesmo,2 mas eles
foram parados por causa das insinuações do
Minim.3 Da mesma forma, foi ensinado:
R. Nathan diz: Eles procuraram fazer o
mesmo fora do Templo,4 mas há muito
havia sido abolido por causa das
insinuações do Minim. Rabbah b. Bar
Hanah5 teve uma ideia de instituir isso em
Sura,6 mas R. Hisda disse-lhe: Há muito que
fora abolido por causa das insinuações do
Mínimo. Amemar teve a ideia de instituí-lo
em Nehardea, mas R. Ashi disse-lhe: Há
muito que fora abolido por causa das
insinuações do Mínimo.
'No sábado, eles disseram uma bênção
adicional por conta da vigília de saída'.
Qual foi essa bênção? - R. Helbo disse: O
relógio que sai disse ao que chega: Aquele
que fez com que Seu nome habitasse nesta
casa faça habitar entre vós o amor e a
fraternidade e a paz e a amizade.
ONDE ORDENARAM QUE UMA LONGA
BENEDIÇÃO DEVIA SER DIZIDA. Não há
dúvida de que quando um homem pega
uma xícara de vinho pensando que é
cerveja e começa [com a intenção de dizer
a bênção] pela cerveja, mas termina com a
do vinho, ele cumpriu sua obrigação. Pois
mesmo ele disse a bênção, 'por cuja
palavra todas as coisas existem',7 ele teria
cumprido seu dever, como aprendemos:
'No caso de todos eles,8 se ele diz, 'por cuja
palavra todas as coisas existem', ele
cumpriu sua obrigação '.9 Mas onde ele
pegou um copo de cerveja pensando que
era vinho e começou [com a intenção de
dizer a bênção] pelo vinho e terminou com
a bênção da cerveja, surge a questão,
julgamos sua bênção de acordo com seu
início ou de acordo com seu fim? - Venha e
ouça: 'De manhã, se alguém começou com
[a intenção de dizer] "Quem mais luz" e
terminou com "Quem traz no crepúsculo
da noite",10 ele não cumpriu sua obrigação;
se ele começa [com a intenção de dizer]
"Quem traz o crepúsculo noturno" e
termina com "Quem forma a luz", ele
cumpriu sua obrigação. À noite, se alguém
começou [com a intenção de dizer] "Quem
traz o crepúsculo da noite" e terminou
com "Quem forma a luz", ele tem
50
 BROCHOS - 2a-31b
não cumpriu sua obrigação; se ele começa
com [a intenção de dizer] "Quem forma a
luz" e fecha com "Quem traz o crepúsculo
noturno", ele cumpriu sua obrigação. O
princípio é que a forma final é decisiva '. - É
diferente lá porque [no final] ele diz,
'Bendito és Tu que formaste as luminárias'.
11 Este seria um bom argumento para Rab,
que disse que qualquer bênção que não
contenha a menção do nome de Deus não
é uma bênção.12 Mas se aceitarmos a visão
de R. Johanan, que disse que qualquer
bênção que não contenha uma menção à
realeza divina não é uma bênção, o que
pode ser dito?13 Em vez disso, [devemos
responder]: Já que Rabá b. 'Ulla disse: Para
mencionar a qualidade distinta do dia
durante a noite e a característica distintiva
da noite durante o dia,14 [podemos supor
que] quando ele disse uma bênção [com o
nome divino] e com a realeza no 15início, ele
se refere a ambos. 16
Venha e ouça a cláusula conclusiva: 'O
princípio é que a forma final é decisiva'. Que
outro caso é incluído pelas palavras 'o
princípio é'? Não é o que mencionamos?17 -
Não; deve incluir pão e tâmaras. Como
devemos entender isso? Devo dizer que ele
comeu pão pensando que estava comendo
tâmaras,18 e começou [com a intenção de
dizer a bênção] para as tâmaras e terminou
[com a bênção para] o pão? Isso é
exatamente a mesma coisa! - Não, isso é
exigido [para o caso em que] ele comia
tâmaras pensando que estava comendo pão,
e ele começou com [a intenção de fazer a
bênção] pelo pão e terminou com a das
tâmaras. Nesse caso, ele cumpriu sua
obrigação; pois mesmo se ele tivesse
concluído com a bênção do pão, ele também
a teria cumprido. Qual é a razão? - Porque as
datas também19
dão sustento.
Raba b. Hinena, a mais velha, disse em nome
20 no
de Rab: Se alguém deixar de dizer Verdadeiro e 'Rei do Universo', ela não pode ser considerada
21 no
firme 'pela manhã e' Verdadeiro e confiável 'à
noite, ele não cumpriu sua obrigação; pois está
dito: Para declarar Tua
benevolência pela manhã e tua fidelidade
nas temporadas noturnas. 22
Raba b. Hinena, a mais velha, também disse
em nome de Rab: Ao dizer a Tefilá, quando
alguém se curva,23 deve-se curvar-se à
[palavra] 'Abençoado' e ao retornar à posição
ereta deve-se retornar à [menção do] Nome
Divino. Samuel disse: Qual é a razão de Rab
para isso? - Porque está escrito: O Senhor
levanta os abatidos. Uma objeção foi 24
levantada a partir do versículo, e foi
inclinado diante do meu nome? - 25Está escrito,
'Em meu nome'? Está escrito, 'Antes do meu
nome'.26 Samuel disse a Hiyya, o filho de Rab:
Ó, Filho da Lei, venha e eu lhe direi uma bela
palavra enunciada por seu pai. Assim disse 27
seu pai: Quando alguém se curva, deve se
curvar ao 'Abençoado', e ao retornar à
posição ereta, deve retornar à [menção do]
Nome Divino.
1. Os sacerdotes da guarda costumavam dizer oShema
' antes do amanhecer. V.infra.
2. Dizer os Dez Mandamentos antes doShema
'.
3. Que os Dez Mandamentos eram a única
parte válida da Torá. V.Glos. sv Min.
4. Lit., 'nas fronteiras', 'distritos periféricos'.
5. MS.M. lê-se: 'Rabá b. R. Huna ', que é mais
correto; v. DS al
6. Na Babilônia, sede da famosa Escola
fundada por Rab.
7. A bênção de todas as bebidas alcoólicas, exceto vinho. V.
PB p. 290
8. Mesmo vinho.
9. V. infra 40a.
10. Em vez da fórmula da manhã 'Quem forma a
luz', ele empregou a fórmula da noite, PB
p. 96
11. Que é a fórmula conclusiva da bênção
matinal e é uma bênção completa por si
mesma. Portanto, podemos desconsiderar o
início. O mesmo não acontece com o vinho e
a cerveja, onde não houve bênção para
retificar o erro cometido no início.
12. O que implica que, se essa condição for cumprida, é
uma bênção.
13. De acordo com R. Johanan, uma vez que a
fórmula de conclusão não contém as palavras
uma bênção completa.
14. V. supra 11b.
15. A referência é às palavras introdutórias
'quem cria as trevas' na bênção matinal e
'quem rola a luz' no
51
 BROCHOS - 2a-31b
a bênção da noite, o que torna qualquer um
deles apropriado para a manhã ou à noite.
Estes, por sua vez, são introduzidos pela
fórmula que menciona o Reinado Divino.
16. Portanto, também neste caso o início estava em
ordem, mas não no caso do vinho e da cerveja.
17. De vinho e cerveja.
18. A bênção após a qual é diferente daquela
após o pão. VPB p. 287 para o primeiro e p.
280 para o último.
19. Como o pão, considerado alimento por
excelência.
20. VPB p. 42
21. V. ibid. P.
22. Ps. XCII, 3.
23. É preciso curvar-se quatro vezes no
decorrer da Tefilá: no início e no final da
primeira bênção (v. PB p. 44) e em 'Damos
graças a Ti' (p. 51) e no final da última,
mas uma bênção (p. 53).
24. Ps. CXLVI, 8.
25. Mal. II, 5. EV 'E tinha medo do meu nome'.
26. Ou seja, antes da menção do nome.
27. Samuel sobreviveu a Rab.
Berakoth 12b
R. Shesheth, quando ele se curvava, costumava se curvar
como um junco,1 e quando ele se levantava, costumava se
levantar como uma serpente. 2 - Pelo contrário, [nós derivamos] daqui: E
Raba b. Hinena, a mais velha, também
disse em nome de Rab: Ao longo do ano,
diz-se na Tefilá, 'O Deus santo' e 'Rei que
ama a justiça e o juízo', exceto durante os3
dez dias entre o Ano Novo e o Dia da
Expiação, quando ele diz, 'O santo Rei' e 'O
Rei do julgamento'. R. Eleazar diz: Mesmo
durante estes dias, se ele disse, 'O Deus
santo', ele cumpriu sua obrigação, pois diz:
Mas o Senhor dos Exércitos é exaltado pela
justiça, e o Deus santo é santificado pela
justiça: Quando O Senhor dos Exércitos é 4
exaltado pela justiça? Nestes dez dias, do
Ano Novo ao Dia da Expiação; e, no
entanto, diz, 'o Deus santo'. O que nós
decidimos? 5-
R. Joseph disse: 'O Deus santo' e 'O Rei
que ama a justiça e o juízo'; Rabá disse:
'O santo Rei' e 'O Rei do julgamento'. A
lei é estabelecida por Rabá.
Raba b. Hinena, a mais velha, disse ainda em
nome de Rab: Se alguém está em posição de orar
em nome de seu semelhante e não o faz, ele é
chamado de pecador, como diz: Além disso,
quanto a mim, longe de mim que eu deveria
pecar contra o Senhor, deixando de orar por você.6
Raba disse: Se [seu companheiro] é um estudioso,
ele deve orar por ele até o ponto de ficar doente.
Qual é a base para isso? Devo dizer, porque está
escrito: Não há nenhum de vocês que esteja
enfermo de mim ou que me divulgue?7 Talvez o
caso de um rei seja diferente. Na verdade, deriva
daqui: Mas, quanto a mim, quando eles estavam
doentes, minha
8
roupa era de saco, afligi minha
alma com o jejum. 9
Raba b. Hinena, a mais velha, disse ainda
em nome de Rab: Se alguém comete um
pecado e tem vergonha dele,10 todos os
seus pecados lhe são perdoados, como diz:
Para que se lembre e se confunda, e nunca
mais abra a boca por causa da vergonha;
quando eu te perdoar tudo o que fizeste,
diz o Senhor Deus.
11
Talvez com uma
congregação inteira o caso seja diferente?
disse Samuel a Saul: Por que me
inquietaste, fazendo-me subir? E Saul
respondeu: Estou muito angustiado;
porque os filisteus fazem guerra contra
mim, e Deus se apartou de mim, e não me
responde mais, nem por profetas, nem por
sonhos; portanto chamei-te para que me
faças saber o que devo fazer.12 Mas ele não
menciona o Urim e Tumim13 porque ele
havia matado todo [o povo de] Nob, a
cidade dos sacerdotes.14 E como sabemos
que o céu o perdoou? - Porque diz: E
Samuel disse ... Amanhã tu e teus filhos
estarás comigo,15 e R. Johanan disse:
'Comigo significa, no meu compartimento
[no Paraíso]. Os rabinos dizem [nós
aprendemos] daqui: Nós os penduraremos
ao Senhor em Gibeá de Saul, o escolhidoUMAdo16
Senhor. voz divina saiu e proclamou: Os
escolhidos do Senhor.
17
R. Abbahu b. Zutrathi disse em nome de R.
Judah b. Zebida: Eles queriam incluir a seção
de Balak18 no Shema ', mas eles fizeram
52
 BROCHOS - 2a-31b
não o faça porque significaria um fardo
muito grande para a congregação.19 Por que
[eles queriam inserir]? - Porque contém as
palavras, Deus que os tirou do Egito.20 Então,
digamos a seção de usura21 ou de pesos22 em
que a saída do Egito é mencionada? - Em vez
disso, disse R. Jose b. Abin, [a razão é] porque
contém o versículo, Ele se agachou, ele se
deitou como um leão e como uma leoa;
quem o despertará?23 Vamos então dizer este
único versículo e nada mais? - Temos uma
tradição de que cada seção que nosso
mestre, Moisés, dividiu, podemos dividir,
mas aquela que nosso mestre, Moisés, não
dividiu, não podemos dividir. Por que eles
incluíram a seção de franjas?24 - R. Judah b.
Habiba disse: Porque faz referência a cinco
coisas - o preceito das franjas, o êxodo do 25
Egito, o jugo dos mandamentos, [uma
advertência contra] as opiniões dos mínimos,
e o anseio pela imoralidade sexual e o anseio
pela idolatria. Os três primeiros que
concedemos a você são óbvios: o jugo dos
mandamentos, como está escrito: Para que
olhe para ele e lembre-se de todos os
mandamentos do Senhor;26 as franjas, como
está escrito: Que eles fazem franjas para si;27
o êxodo do Egito, como está escrito: Quem
vos tirou da terra do Egito. Mas onde
encontramos [advertências contra] as
opiniões dos hereges
28
e o anseio pela
imoralidade e idolatria? - Foi ensinado:
Segundo o seu próprio coração:29 isso se
refere à heresia; e assim se diz: O tolo disse
em seu coração: Deus não existe.30 Depois de
seus próprios olhos:29 isso se refere ao anseio
pela imoralidade; e assim se diz: E disse
Sansão a seu pai: Pega-a para mim, porque
ela é agradável aos meus olhos. Depois disso,
vocês costumam se extraviar:29 isso se refere 31
ao anseio pela idolatria; e assim diz: E eles se
extraviaram após os Baalim.
32
MISHNAH. O ÊXODO DO EGITO DEVE SER
MENCIONADO [NOSHEMA '] À NOITE.
DISSE R. ELEAZAR B. AZARIAH: EIS QUE
ESTOU SOBRE33 SETENTA ANOS,33 E NUNCA
PODE SER DIGNO DE [ENCONTRAR UM
MOTIVO] POR QUE O
O ÊXODO DO EGITO DEVE SER
MENCIONADO À NOITE ATÉ BEN ZOMA O
EXPOUSO: PORQUE DIZ: PARA QUE SE
LEMBRE DO DIA EM QUE CAMISASSE
PARA FORA DA TERRA DE EGITO TODOS
OS DIAS DA SUA VIDA.34 [TINHA O TEXTO
DISSE,] 'OS DIAS DA TUA VIDA' ISSO
SIGNificaria [SOMENTE] OS DIAS; MAS
'TODOS OS DIAS DA TUA VIDA' INCLUI AS
NOITES TAMBÉM. OS SÁBIOS, NO
ENTANTO, DIZEM: 'OS DIAS DA TUA VIDA
REFEREM-SE A ESTE MUNDO; TODOS OS
DIAS DA TUA VIDA 'É PARA ADICIONAR
OS DIAS DAS MESSIAS.
GEMARA. Foi ensinado: Ben Zoma disse aos
Sábios: O Êxodo do Egito será mencionado
nos dias do Messias? Não foi há muito dito:
Portanto, eis que vêm os dias, diz o Senhor,
em que não dirão mais: Vive o Senhor que
tirou os filhos de Israel da terra do Egito;
mas, como vive o Senhor que fez subir e
que conduziu a semente da casa de Israel
para fora da terra do Norte e de todas as
terras para onde os tinha expulso?35 Eles
responderam: Isso não significa que a
menção do êxodo do Egito será obliterada,
mas que a [libertação da] sujeição aos
outros reinos terá o primeiro lugar e o
êxodo do Egito se tornará secundário. Da
mesma forma, você lê: Teu nome não será
mais chamado de Jacó, mas Israel será o
teu nome.
36
1. Ou seja, nitidamente, tudo de uma vez.
2. Lentamente e com esforço.
3. Na terceira e décima segunda bênçãos
respectivamente, v. PB pp. 45 e 48.
4. Isa. V, 16.
5. O que deve ser dito nos dez dias de
penitência.
6. I Sam. XII, 23.
7. Com referência a Saul. É sou. XXII, 8. EV
'que pena de mim'.
8. Diz-se que isso se refere a Doeg e Aitofel, que
eram estudiosos.
9. Ps. XXXV, 13.
10. Ou seja, abatido pela consciência.
11. Ezek. XVI, 63.
12. I Sam. XXVIII, 15.
13. Embora do v. 6 deste capítulo pareça que
ele consultou o Urim.
53
 BROCHOS - 2a-31b
14. E seu silêncio mostra que ele estava com a consciência
debilitada.
15. I Sam. XXVIII, 16 e 19.
16. II Sam. XXI, 6.
17. E não foram os gibeonitas que disseram isso.
18. Num. XXII-XXIV.
19. Por causa de seu comprimento.
20. Ibid. XXIII, 22.
21. Lev. XXV, 35-38.
22. Ibid. XIX, 36.
23. Num. XXIV, 9. A razão é que menciona
'deitar' e 'levantar-se'. Suplentes de
Tanhuma XXIII, 24.
24. Ibid. XV, 37-41.
25 Var. lec.: 'seis', o que parece mais correto.
26. Ibid. XV, 39.
27. Num. XV, 38.
28. Ibid. 41
29. Ibid. 39
30. Ps. XIV, 1.
31. Julg. XIV, 3.
32. Ibid. VIII, 33.
33. Ou 'como um'. V.infra, 28a.
34. Deut. XVI, 3.
35. Jer. XXIII, 7. 8.
36. Gen. XXXV, 10.
Berakoth 13a
Isso não significa que o nome Jacó será
apagado, mas que Israel será o nome
principal e Jacó, o secundário. E assim diz:
Não vos lembrais das coisas anteriores,
nem considerai as coisas antigas. 'Não vos1
lembrais das coisas anteriores': isto se
refere aos assuntos para as outras nações;
'Nem consideres as coisas antigas': isto se
refere ao êxodo do Egito.
Eis que farei uma coisa nova; agora deve
brotar.2 R. Joseph aprendeu: Isso se refere à
guerra de Gog e Magog. Uma parábola: a que
se parece? A um homem que estava viajando
na estrada quando encontrou um lobo e
escapou dele, e foi contando o caso do lobo.
Ele então encontrou um leão e escapou dele,
e foi contando o caso do leão. Ele então
encontrou uma cobra e escapou dela, então
ele esqueceu os dois incidentes anteriores e
continuou relatando o caso da cobra. O
mesmo ocorre com Israel: os problemas
posteriores os fazem esquecer os anteriores.
Abrão, o mesmo é Abraão. 3 No começo ele
tornou-se um pai de Aram [Ab-Aram] apenas,
mas no final ele se tornou um pai para o
mundo inteiro.4 [Da mesma forma] Sarai é igual
a Sarah. No início ela se tornou uma princesa
para seu próprio povo, mas depois ela se
tornou uma princesa 5
para todo o mundo. Bar
Kappara ensinou: Quem chama Abraão de
Abrão transgride um preceito positivo, pois diz:
Teu nome será Abraão. 6
R. Eliezer diz: Ele
transgride uma ordem negativa,7 visto que diz:
Nem o teu nome mais se chamará Abrão.8 Mas
se for assim, então o mesmo deveria se aplicar
a quem chama Sarah de Sarai? - No caso dela, o
Santo, bendito seja Ele, disse a Abraão: Quanto
a Sarai, tua mulher, não a chamarás de Sarai,
mas Sara será o seu nome.9 Mas se for assim, o
mesmo se aplica a quem chama Jacob Jacob?
- Há uma diferença no caso dele, porque as
Escrituras restauraram-lhe [o nome de
Jacó], como está escrito: E falou Deus a
Israel em visões noturnas, e disse: Jacó,
Jacó.10 R. Jose b. Abin (ou, como dizem
alguns, R. Jose b. Zebida) citou em objeção
o seguinte: Tu és o Senhor, o Deus que
escolheu Abrão!11 - A resposta foi dada: Lá o
profeta12 está recontando os nobres feitos
do Todo Misericordioso [e relata] que
originalmente era esse o caso.
CAPÍTULO II
MISHNAH. SE ALGUEM ESTÁ LENDO NA
TORAH [A SEÇÃO DOSHEMA '] QUANDO
CHEGOU A HORA DE SEU RECITAL, SE ELE
TIVESSEU A INTENÇÃO, REALIZOU SUA13 ELE
OBRIGAÇÃO. NAS QUEBRAS14 UM PODE
DAR SAUDAÇÕES FORA DE RESPEITO15 E
SAUDAÇÕES DE RETORNO; NO MEIO [DE
UMA SEÇÃO] PODE-SE DAR SAUDAÇÕES
POR MEDO E DEVOLVER. SO R. MEIR.
16
O
RABINO JUDÁ DIZ: NO MEIO PODE DAR
SAUDAÇÃO POR MEDO E RETORNÁ-LO
POR RESPEITO, NAS QUEBRAS PODE-SE
DAR SAUDAÇÃO POR RESPEITO E VOLTAR
SAUDAÇÃO A QUALQUER UM. AS
QUEBRAS SÃO AS SEGUINTES: ENTRE A
PRIMEIRA BÊNÇÃO E A SEGUNDA,
17
54
Traduzido do Inglês para o Português - www.onlinedoctranslator.com
BROCHOS - 2a-31b
ENTRE O SEGUNDO E 'OUVIR', ENTRE
'OUVIR' E 'E ACONTECERÁ', ENTRE E
ACONTECERÁ 'E' E O SENHOR DISSE E
ENTRE E O SENHOR DISSE 'E' VERDADEIRO
E FIRME '.18 RABBI JUDAH DIZ: ENTRE 'E O
SENHOR DISSE' E 'VERDADEIRO E FIRME'
NÃO DEVE SER INTERROMPIDO.
R. JOSHUA B. KORHAH DISSE: POR QUE A
SEÇÃO DE 'OUVIR' FOI COLOCADA ANTES
DA DE 'E SERÁ APROVADA'? PARA QUE
PRIMEIRO ACEITE SOBRE SI MESMO O
JOGO DO REINO DOS CÉUS19 E ENTÃO
LEVANTA SOBRE SI O JOGO DOS
MANDAMENTOS. POR QUE A SEÇÃO DE 'E
DEVE SER APROVADA'
20
VEM ANTES DA 'E O
SENHOR DISSE'? PORQUE [A SEÇÃO] 'E
SERÁ APROVADO' É APLICÁVEL AO DIA E
À NOITE,21 CONSIDERANDO QUE [A
SEÇÃO] 'E O SENHOR DISSE' SÓ SE APLICA
AO DIA.
22
GEMARA. Esse 23 prova que os preceitos devem
ser executado com intenção. 24 [Não, talvez]
o que significa SE ELE TIVESSE A INTENÇÃO
significa se era sua intenção ler as Escrituras?
'Ler'? Mas com certeza ele está lendo! - [A
Mishná pode se referir] a alguém que está
lendo [um pergaminho] para revisá-lo. 25
Nossos rabinos ensinaram: Shema ' deve ser
recitado como está escrito.26 Então, rabino. Os
Sábios, entretanto, dizem que pode ser recitado
em qualquer idioma. Qual é a razão do Rabino? -
A Escritura diz: e eles serão,27 implicando, como
eles são, eles permanecerão.28 Qual é a razão dos
rabinos? - A Escritura diz 'ouvir',29 implicando, em
qualquer idioma que você entenda.30 O rabino
também deve ver que 'ouvir' está escrito? - Ele
exige [para a aula]: Faça seu ouvido ouvir o que
sua boca fala.21 Os rabinos, no entanto,
concordam com a autoridade que diz que mesmo
que ele não o tenha dito de forma audível, ele
cumpriu sua obrigação. Os rabinos também
devem ver isso 'e
eles serão 'está escrito? - Eles exigem isso para
ensinar que ele não deve dizer as palavras fora da
ordem. De onde o Rabino deriva a regra de que
ele não deve dizer as palavras fora de ordem?
- Ele deriva do fato de que o [texto diz] 'ha-
debarim' [as palavras] quando poderia ter dito
simplesmente debarim [palavras]. E os
rabinos? - Eles não derivam nenhuma lição da
substituição deha-debarim para debarim.
Podemos assumir que o Rabino era de
opinião que toda a Torá pode ser lida em
qualquer idioma, uma vez que se você
assume que é permitido ser lido apenas na
língua sagrada, por que o 'e eles serão'
escritos por Todos -Misericordioso? - Isso foi
necessário, porque 'ouvir' está escrito.32
Podemos supor que os rabinos eram da
opinião de que toda a Torá só pode ser lida
na língua sagrada. já que se você assumir
que só pode ser lido em qualquer idioma. por
que o 'ouvir' escrito pelo Todo-
Misericordioso? - É necessário porque'e eles
serão ' está
33
escrito.
Nossos rabinos ensinaram: 'E eles serão'. Isso34
ensina que eles não devem ser lidos ao
contrário. 'Estas palavras estão no teu 34
coração'. Devo dizer que toda a [primeira]
seção requer kawanah?35 Portanto, o texto diz
'estes': até este ponto kawanah é necessário, a
partir deste ponto kawanah não é necessário.
Então, R. Eliezer. Disse R. Akiba para ele: Eis
que diz.
1. Isa. XLIII, 18.
2. Ibid. 29
3. I Chron. I, 27.
4. Como está escrito: Eis que te constituí pai de
uma multidão de nações, Gn. XVII, 5.
5. 'Sarai' significa literalmente 'minha princesa', Sarah
simplesmente 'princesa'.
6. Ibid.
7. O que é mais sério.
8. Ibid.
9. Sc. para você, mas não necessariamente para os outros. Gen.
XVII, 15.
10. Ibid. XLVI, 2.
11. Neh. IX, 7.
12. Neemias, assim chamado porque falava
aqui sob a orientação do espírito santo.
13. Isso é explicado na Gemara. Lit., 'ele
dirigiu seu coração'.
55
 BROCHOS - 2a-31b
14. Entre as seções, conforme explicado atualmente.
15. Por exemplo, para um professor.
16. Aquele que ele teme irá prejudicá-lo se ele
não cumprimentá-lo, mas não apenas por
respeito.
17. VPB p. 39
18. Ibid. p. 42
19. Ao proclamar a unidade de Deus.
20. Dizendo as palavras, se diligentemente derdes ouvidos
a todos os meus mandamentos.
21. Visto que menciona todos os mandamentos.
22. Visto que menciona apenas o preceito das franjas,
o que não é obrigatório à noite.
23. As palavras SE ELE TIVESSE INTENÇÃO.
24. E não, por assim dizer, acidentalmente.
25. E não está prestando atenção ao sentido.
26. Ou seja, no idioma original.
27. Deut. VI, 6.
28. Lit .: 'em seu ser eles serão'.
29. Ibid. 4
30. O verbo hebraico shema ', como o entendre
francês, significa 'ouvir' e 'entender'.
31. Ou seja, diga de forma audível.
32. E, de outra forma, eu poderia interpretar isso como uma implicação, em
qualquer idioma.
33. O que, de outra forma, eu poderia interpretar como implícito, apenas
no original.
34. Deut. VI, 6.
35. A palavra hebraica kawanah combina os
significados de atenção e intenção-atenção ao
que está sendo dito, intenção de cumprir o
mandamento.
Berakoth 13b
O que eu te ordeno neste dia em teu
coração. Com isso, você aprende que toda a
seção deve ser dita com kawanah. Rabbah b.
Hanah disse em nome de R. Johanan: O
halachá é conforme estabelecido por R.
Akiba. Alguns referem esta afirmação1 para o
seguinte. como foi ensinado: Aquele que lê o
Shema ' deve prestar a devida atenção ao 2
que ele diz. R. Aha disse em nome de R.
Judah: Se ele prestou a devida atenção à
primeira seção, não precisa fazer o resto.
Rabba b. Bar Hanah disse em nome de R.
Johanan: Ohalachá é como afirmado por R.
Aha em nome de R. Judah.
Outro [Baraitha] ensinou: 'E eles serão': isso
ensina que eles não devem ser ditos ao contrário.
'sobre o teu coração': R. Zutra diz: Até este ponto
estende-se o comando de kawanah,3 a partir
deste ponto apenas o comando
de recitar se aplica. R. Josiah diz: Até este
ponto estende-se o comando de recitar; a
partir deste ponto, o comando de kawanah se
aplica. Por que essa diferença na aplicação
deste ponto do comando de recitar?
[presumivelmente] porque está escrito 'para
falar deles';4 aqui também [na primeira]
também está escrito, 'e tu falarás deles'! O que 5
ele quer dizer é o seguinte: até este ponto,
aplica-se o comando tanto de kawanah quanto
de recitação; deste ponto em diante aplica-se o
comando de recitar [mesmo] sem kawanah.6 E
por que essa diferença na aplicação até o
ponto do comando tanto de recitar quanto de
kawanah? [presumivelmente] porque está
escrito em teu coração e tu deverás falar
deles?7 [Na segunda seção] também está
escrito, 'em teu coração, para falar deles.8 Esse
texto foi exigido para a lição enunciada por R.
Isaac, que disse: 'Poreis estas minhas palavras
[em vosso coração]';8 é necessário que a
colocação [do tefilin] seja oposta ao coração.
O Mestre afirmou [acima]: 'R. Josias disse:
Até este ponto estende-se o comando de
recitar; deste ponto em diante, o comando
de kawanah se aplica '. Por que essa
diferença na aplicação deste ponto em
diante do comando de kawanah?
[Presumivelmente] porque está escrito, 'no
seu coração'? Também aí [na primeira
seção] está escrito em teu coração? - O que
ele quis dizer é: Até este ponto aplica-se o
comando de recitar e kawanah, deste
ponto em diante aplica-se o de kawanah
[mesmo] sem recitar.9 Por que essa
diferença na aplicação até este ponto do
comando de recitar e kawanah?
[Presumivelmente] porque está escrito, 'no
teu coração e falarás deles?' Lá também
[na segunda seção] também está escrito,
'sobre o seu coração para falar. deles'!
Essas palavras se referem às palavras da
Torá, e o que o Todo-Misericordioso quis
dizer é: Ensine a seus filhos a Torá, para
que sejam fluentes nelas.
Nossos rabinos ensinaram: Ouve, ó Israel, o Senhor
nosso Deus, o Senhor é um.10 Até este ponto
56
 BROCHOS - 2a-31b
concentração 11 É necessário. É o que diz R. Meir.
Raba disse: halachá é como afirmado por R.
Meir.
Foi ensinado: Symmachus diz: Quem
prolonga a palavra ehad [um]. tem seus dias
e anos prolongados. R. Aha b. Jacó disse: [Ele
deve habitar] nos daleth. R. Ashi disse: Desde
12
que ele não gagueje sobre o heth.13 R.
Jeremiah certa vez estava sentado diante de
R. Hiyya b. Abba, e este último viu que ele
estava prolongando muito [a palavra ehad].
Ele disse a ele: Uma vez que você O declarou
rei14 sobre [tudo o que está] acima e abaixo e
sobre os quatro quadrantes do 'céu, nada
mais é necessário.
R. Nathan b. Mar 'Ukba disse em nome de Rab
Judah:' sobre o teu coração 'deve ser dito de
pé. [Apenas] 'Sobre o teu coração'? Como você
pode assumir isso? Em vez disso, diga: Até
'sobre o teu coração' deve ser dito de pé; daí
em diante não [necessariamente]. R. Johanan,
entretanto, disse: A [primeira] seção inteira
deve ser dita em pé. E R. Johanan nisso é
consistente; para Rabá b. Bar Hanah disse em
nome de R. Johanan: Ohalachá é como
afirmado por R. Aha em nome de R. Judah. 15
Nossos rabinos ensinaram: 'Ouve, ó Israel,
o Senhor nosso Deus, o Senhor é um': esta
foi a narrativa do Príncipe de R. Judá do
Shema '.16 Rab disse uma vez a R. Hiyya:
Não vejo o Rabino aceitar sobre si o jugo
do reino dos céus.17 Ele respondeu-lhe: Filho
18
de Príncipes! No momento em que passa a
mão sobre os olhos, ele aceita sobre si o
jugo do reino dos céus. Ele termina depois
ou não termina depois?19 Bar Kappara
disse: Ele não termina depois; R. Simeão,
filho do Rabino, disse: Ele o termina
depois. Disse Bar Kappara a R. Simeon,
filho do Rabino: Em minha opinião, ele não
o termina depois, há uma boa razão para o
Rabino estar sempre ansioso para receber
uma lição em que haja menção do êxodo
do Egito.20 Mas, na sua opinião, de que ele
termina depois, por que está ansioso para
receber essa lição? - Então
quanto a mencionar a saída do Egito no
tempo apropriado.
21
R. Ela, filho de R. Samuel b. Marta disse em nome
de Rab: Se alguém disse 'Ouve, ó Israel, o Senhor
nosso Deus, o Senhor é um', e foi dominado pelo
sono, ele cumpriu sua obrigação. R. Nahman
disse ao seu escravo Daru: Pois o primeiro
versículo me estimula,22 mas não me provoque
mais. O R. Joseph disse ao R. Joseph o filho do
Rabá: Como o seu pai costumava fazer? Ele
respondeu: Na primeira estrofe ele costumava se
esforçar [para se manter acordado], nas demais
ele não se esforçava.
R. Joseph disse: Um homem deitado de
costas não deve recitar o Shema '. [Isso
implica] que ele não pode ler [oShema '
deitado de costas], mas não há objeções a
ele dormir nessa postura. Mas não o fez R.
Joshua b. Levi amaldiçoou quem dormiu 23
deitado de costas? Em resposta, foi dito: Para
dormir assim, se ele se virar um pouco de
lado, não há objeção, mas para ler oShema '
portanto, é proibido mesmo que ele se vire
um pouco. Mas R. Johanan virou-se um
pouco e leu a Escritura? - R. Johanan foi uma
exceção, pois era muito corpulento.
NAS QUEBRAS, ELE PODE DAR SAUDAÇÕES,
etc. Para que ele pode VOLTAR
SAUDAÇÕES? Devo dizer, por respeito? Mas
visto que ele pode dar uma saudação, há
alguma dúvida de que ele pode retribuí-la?
Em vez disso, [o que devo dizer é]: Ele
cumprimenta por respeito e retribui a
saudação a qualquer pessoa. [Mas então]
leia a próxima cláusula: NO MEIO, ELE DÁ
SAUDAÇÃO POR MEDO E DEVOLVE. Retorna
por qual motivo? Devo dizer, por medo?
Mas visto que ele pode dar uma saudação,
há alguma dúvida de que ele pode retribuí-
la? Em vez disso, [o que devemos dizer é],
por respeito. Mas então esta é a visão de R.
Judah,24 como aprendemos, R. JUDAH DIZ:
NO MEIO DÁ SAUDAÇÃO POR MEDO E
RETORNA POR RESPEITO, E NAS QUEBRAS
DÁ SAUDAÇÃO POR RESPEITO E VOLTA
SAUDAÇÃO A QUALQUER UM? - Existe um
57
 BROCHOS - 2a-31b
lacuna, e [nossa Mishná] deve ser lida
como segue: NAS QUEBRAS ELE DÁ
SAUDAÇÃO POR RESPEITO, e nem é
preciso dizer que ele pode devolvê-la, E
NO MEIO ELE DÁ SAUDAÇÃO POR MEDO e
nem é preciso dizer que pode retribuí-la.
Então R. Meir. R. Judah diz: NO MEIO, ELE
DÁ SAUDAÇÃO POR MEDO E RETORNA
POR RESPEITO,
1. De Rabá b. Declaração de Bar Hanah sobre o
halachá.
2. Lit., 'direcione seu coração'. Ou seja, tenha kawanah.
3. Presumivelmente, kawanah aqui significa
concentração sem recitar. ou seja, lendo
com os olhos.
4. Ibid. VI; XI. Este é o comando de recitar.
5. Deut. VI.
6. Ou seja, a atenção é opcional.
7. Ibid. 6
8. Ibid. XI, 18. EV 'guarde no seu coração'.
9. Ou seja, é permitido ler com os olhos.
10. Ibid. VI, 4.
11. Lit., 'direção do coração'.
12. Porque a palavra não significa 'um' até que ele
chegue a esta carta.
13. Omitir sua vogal e assim tornar a palavra
sem sentido.
14. Ou seja, em seus pensamentos ao dizer a palavra.
15 Supra, que a primeira seção requer kawanah.
16. Ou seja, ele disse apenas este versículo e nada mais.
17. V. supra, p. 75 n. 7. Rabino começou a estudar
com seus discípulos antes do amanhecer e não
interrompeu quando chegou a hora de recitar
oShema '
18. Ou seja, de grandes estudiosos; Rab era sobrinho de R.
Hiyya.
19. Depois de despedir seus discípulos.
20. Como um substituto para isso, a terceira
seção, que trata do êxodo.
21. Ou seja, quando o Shema ' deve ser recitado.
22. Lit., 'preocupa-me para que fique bem acordado'.
23. V. infra 15a.
24. Quem supostamente difere de R. Meir, cujas
opiniões temos afirmado até agora.
Berakoth 14a
E NAS QUEBRAS ELE DÁ SAUDAÇÕES POR
RESPEITO E DEVOLVE A QUALQUER UM. Foi
ensinado de forma semelhante: se alguém
estivesse recitando oShema ' e seu professor
ou superior o encontra no intervalo, ele pode
cumprimentá-lo por respeito, e nem é
preciso dizer que pode retribuí-lo,
e no meio ele pode dar uma saudação por
medo e nem é preciso dizer que pode
retribuí-la. Então R. Meir. R. Judá disse: No
meio, ele pode saudar por medo e retribuí-lo
por respeito, e nos intervalos ele pode
saudar por respeito e retribui-lo a qualquer
pessoa.
Ahi the Tanna 1 da escola de R. Hiyya colocou
uma pergunta para R. Hiyya: Que tal
interromper [para saudar] durante a 2
recitação de Hallel e a leitura da Meguilá?2
Nós discutimos uma fortiori que se ele
pode interromper durante a recitação do
Shema ' que é um preceito bíblico, não há
dúvida de que ele pode fazê-lo durante a
recitação de Hallel, que é um preceito
rabínico, ou dizemos que a proclamação
3
do
milagre é mais importante? - Ele
respondeu: Ele pode interromper, e não há
objeção. Rabá disse: Nos dias em que o
indivíduo diz o Hallel completo,4 ele pode
interromper entre uma seção e outra, mas
não no meio de uma seção; nos dias em
que o indivíduo não diz o Hallel completo,5
ele pode interromper até no meio de uma
seção. Mas isso não é assim. Certamente,
Rab b. Uma vez que Shaba visitou Rabina
em um dos dias em que o indivíduo não
disse o Hallel completo e ele [Rabina] não
parou para cumprimentá-lo? - É diferente
com Rab b. Shaba, porque Rabina não
tinha grande respeito por ele.
Ashian, a Tanna 1 da escola da R. Ammi
perguntou a R. Ammi: Quem está mantendo
um [voluntário]6 rápido dê uma prova?7 Ele se
comprometeu a se abster de comer e beber,
e isso realmente não é assim, ou se
comprometeu a não ter nenhum prazer, e
isso ele obtém? - Ele respondeu: Ele pode
provar, e não há objeção. Foi ensinado de
forma semelhante: Uma mera prova não
requer uma bênção, e quem está mantendo
um jejum [voluntário] pode provar, e não há
objeção. Quanto ele pode provar? - R. Ammi
e R. Assi provavam tanto quanto um rebi'ith.
8
58
 BROCHOS - 2a-31b
Rab disse: Se alguém cumprimenta seu
companheiro antes de ele fazer suas orações9 é
como se ele fizesse para si um lugar alto, como
diz: Deixai-vos do homem em cujas narinas há
um sopro, pois quão pouco ele é para ser
considerado!10 Não leia bammeh [quão pouco],
mas bammah [lugar alto].11 Samuel interpretou:
Como você pode estimar este homem e não 12
a
Deus? R. Shesheth levantou uma objeção: NAS
QUEBRAS ELE DÁ UMA SAUDAÇÃO POR
RESPEITO E DEVOLVA!13 - R. Abba explica o
ditado para referir-se a quem se levanta cedo
para visitar outro.14 R. Jonah disse em nome de
R. Zera: Se um homem faz seu próprio negócio
antes de fazer suas orações, é como se ele
tivesse construído um p] ás alto. Disse-lhe: É
um lugar alto, não é? Não, ele respondeu; Só
quero dizer que é proibido.15 R. Idi b. Abin disse
em nome de R. Isaac b. Ashian:16 É proibido ao
homem fazer seus próprios negócios antes de
fazer suas orações, como diz: A justiça irá
adiante dele e então ele dará os passos em seu
próprio caminho. 17
R. Jonah disse ainda em nome de R. Zera: Quem
passa sete dias sem um sonho é chamado mau,
como se diz: E aquele que o tem ficará
satisfeito; ele não será visitado pelo mal.18 Não
leia sabea ', [satisfeito], mas sheba' [sete].19 R.
Aha, filho de R. Hiyya b. Abba disse a ele: Assim
disse R. Hiyya em nome de R. Johanan: Quem
quer que se sacie com palavras da Torá antes
de se aposentar não receberá más notícias,
como se diz: E se permanecer saciado, não será
visitado pelo mal .
AS QUEBRAS SÃO AS SEGUINTES, etc. R. Abbahu
disse em nome de R. Johanan: Ohalachá segue
R. Judah, que diz que não se deve interromper
entre 'seu Deus' e 'Verdadeiro e firme'. R.
Abbahu disse em nome de R. Johanan: Qual é a
razão de R. Judah? Porque encontramos nas
Escrituras as palavras,
1. Aquele que repetiu a seção da Mishná para
o professor expor. V.Glos.
sv (b).
2. V. Glos.
3. O Hallel proclama o êxodo na Páscoa, e a
Meguilá, a libertação milagrosa de
Haman.
4. Por exemplo, Tabernáculos e Hanuká. V. 'Ar. 10b.
5. Viz., Lua Nova e os últimos seis dias da
Páscoa.
6. V. Tosaf sv
7. Para ver se os alimentos são cozinhados corretamente.
8. Um quarto de um registro, ou seja, cerca de um ovo e meio.
9. Ou seja, antes de recitar a tefilá.
10. Isa. II, 22.
11. E render, se ele for estimado, ele se torna um
lugar alto.
12. Samuel tira uma lição semelhante sem
alterar o texto.
13. Embora o Shema ' é dito antes da tefilá.
14. À maneira dos clientes romanos com seus
clientes. Mas se alguém encontra seu vizinho,
pode saudá-lo.
15. Mas não é tão ruim quanto idolatria.
16. Esta é a leitura de Rashi. Cur. edd. have: Isso
concorda com a máxima de R. Idi b. Abin, etc.,
o que é obviamente uma contradição.
17. Ps. LXXXV, 14. 'Justiça' aqui é entendida
como justificação pela oração. EV: 'A
justiça irá adiante dEle e fará das Suas
pegadas um caminho'.
18. Prov. XIX, 23.
19. E retratar, 'se ele passar sete noites fora e não
for visitado (com um sonho, isso mostra que)
ele é mau'.
Berakoth 14b
O Senhor Deus é a verdade. 1 Ele repete o
palavra 'verdadeiro'2 ou ele não repete a
palavra 'verdadeiro'? - R. Abbahu disse em
nome de R. Johanan: Ele repete a palavra
'verdadeiro'; Rabá diz: Ele não repete a palavra
'verdadeiro'. Um certo homem desceu para
atuar como leitor diante de Rabá, e Rabá o
ouviu dizer 'verdade, verdade', duas vezes;
então ele observou: Toda a verdade se
apoderou3deste homem.
R. Joseph disse: Quão excelente foi a
declaração feita por R. Samuel b. Judá,
quando relatou que no Ocidente
[Palestina] eles dizem [à noite]: Fala aos
filhos de Israel e dirás a eles: Eu sou o
Senhor vosso Deus, é verdade.4 Disse
Abaye a ele: O que há de tão bom nisso,
visto que R. Kahana disse em nome de
Rab: [À noite] não é necessário começar
[esta terceira seção do Shema '] mas se
ele começar, ele deve prosseguir? E você
deve dizer que as palavras, 'e tu
59
 BROCHOS - 2a-31b
dir-lhes-á 'não constituem um princípio, não
o fez R. Samuel b. Isaac disse em nome de
Rab: 'Fale aos filhos de Israel' não é um
começo, mas 'e dirás a eles' é um começo? -
R. Papa disse: No Ocidente eles sustentam
que 'e tu dirás a eles' também não há
começo, até que alguém diga, 'e eles farão
franjas para si mesmos'. Abaye disse:
Portanto nós [na Babilônia] começamos [a
seção], porque eles começam no Oeste; e
desde que começamos vamos em frente,
porque R. Kahana disse em nome de Rab:
Não é preciso começar, mas se ele começa,
deve ir em frente.
Hiyya b. Rab disse: Se alguém disse [à noite]
'Eu sou o Senhor vosso Deus', ele também
deve dizer: 'Verdadeiro [etc.]'; se ele não
disse 'Eu sou o Senhor vosso Deus', ele não
precisa dizer 'Verdadeiro'. Mas é preciso
mencionar a saída do Egito?5 - Ele pode dizer
assim: Damos graças a Ti, ó Senhor nosso
Deus, por nos teres tirado da terra do Egito e
nos resgatado da casa da servidão e feito
para nós milagres e feitos poderosos, junto
ao Mar [Vermelho] , e cantamos a Ti. 6
R. JOSHUA B. KORHAH DISSE: POR QUE A
SEÇÃO DE 'OUVIR' DIZ ANTES, etc. Foi
ensinado: R. Simeon b. Yohai diz: É certo
que 'Ouça' deva vir antes de 'E
acontecerá porque o primeiro prescreve
o aprendizado7 e o último ensinando,8 e
que 'e acontecerá' deve preceder 'E o
Senhor disse' porque o primeiro
prescreve o ensino e o último a
execução. Mas então 'ouvir' falar apenas
de aprender e não também de ensinar e
fazer? Não está escrito nele: 'E tu
ensinarás diligentemente, e tu os
amarrarás e tu os escreverás'? Além
disso, 'e acontecerá' fala apenas de
ensino e não também de desempenho?
Não está escrito nele 'e ligareis e
escrevereis'? - Pelo contrário, é isso que
ele quer dizer: É certo que 'ouvir' deve
preceder 'e acontecerá', porque o
primeiro menciona tanto aprender,
ensinar e fazer; e que 'e acontecerá' deve
preceder 'e o Senhor disse', porque
o primeiro menciona ensinar e fazer,
enquanto o último menciona apenas fazer.
Mas não é a razão dada por R. Joshua b.
Korhah suficiente? - Dela. Simeon b. Yohai]
deu um motivo adicional. Uma é que ele
deve primeiro aceitar sobre si mesmo o
jugo do reino dos céus e então aceitar o
jugo dos mandamentos. Um outro motivo
é que [a primeira seção] tem esses outros
recursos.
Rab uma vez lavou as mãos e recitou o
Shema ' e coloquei tefilin e disse a tefilá. Mas
como ele poderia agir desta forma, visto que9
foi ensinado: 'Quem cava um nicho na
sepultura para um cadáver está isento de
recitarShema ' e tefilá e de tefilin e de todos
os mandamentos prescritos na Torá. Quando
chegar a hora de recitar oShema ' chega, ele
sobe e lava as mãos e coloca tefilin e recita o
Shema ' e diz a tefilá? ' Agora, esta
declaração em si contém uma contradição.
Primeiro diz que está isento e a seguir diz
que está sujeito a obrigações? - Isso não é
uma dificuldade; a última cláusula fala de
onde há dois,10 o primeiro de onde há apenas
um. Em qualquer caso, isso parece
contradizer Rab? - Rab realizada com R.
Joshua b. Korhah, que disse que primeiro
aceita o jugo do reino dos céus e depois
aceita o jugo dos mandamentos.11 Eu
concederei a você que R. Joshua b. Korhah
queria dizer que o recital [de uma seção]
deveria preceder o da outra. Mas você pode
entender que ele quisesse dizer que o recital
deveria preceder o ato [de colocar o tefilin]?
E, além disso, Rab realmente adotou a visão
de R. Joshua b. Korhah? R. Hiyya b. Ashi
dizem: Em muitas ocasiões eu estava diante
de Rab quando ele se levantava cedo e dizia
uma bênção e nos ensinava nossa seção e
colocava filactérios e então recitava oShema
'?12 E, digamos, ele fez isso apenas na hora de
recitar oShema ' ainda não havia chegado -
se é assim qual é o valor do testemunho de
R. Hiyya b. Ashi? - Para refutar aquele que diz
que uma bênção não precisa ser dita para o
estudo da Mishná; ele nos ensina que para a
Mishná também
13
uma bênção deve ser dita.
Todos
60
 BROCHOS - 2a-31b
mesmo há uma contradição de Rab? Seu
mensageiro foi o culpado. 15
'Ulla disse: Se alguém recitar o Shema ' sem
tefilin, é como se ele prestasse falso
testemunho contra si mesmo.16 R. Hiyya b. Abba
disse em nome de R. Johanan: É como se ele
oferecesse um holocausto sem oferta de
refeição e um sacrifício sem oferta de bebida.
R. Johanan também disse: Se alguém
deseja aceitar sobre si o jugo do reino dos
céus da maneira mais completa,
1. Jer. X, 10. EV 'o Deus verdadeiro'.
2. Depois de concluir o Shema ' com a palavra
verdadeira, ele tem que repetir a palavra que é
realmente o início do próximo parágrafo nas
orações?
3. Ou seja, ele não consegue parar de dizer 'verdade'.
4. Ou seja, as palavras de abertura e encerramento da
terceira seção, omitindo a parte do meio que
trata das franjas, uma vez que a lei das franjas
não se aplica à noite.
5. E se ele omitir tanto a terceira seção quanto
'Verdadeiro e fiel', onde ele o menciona?
6. E ele então continua, 'Quem é semelhante
a ti' e 'faz-nos deitar'. PB, pág. 99
7. Como diz, e tu falarás.
8. Como se diz, e os ensinareis a vossos filhos.
9. Viz., Diga o Shema ' antes de colocar tefilin.
10. E um ora enquanto o outro continua
cavando.
11. Colocando tefilin.
12. 'Ensino' é aqui considerado equivalente a
aceitar o jugo dos mandamentos.
13. V. supra 11b.
14. A contradição original ainda não foi
resolvida.
15. E trouxe seu tefilin tarde, então ele disse o
Shema ' primeiro.
16. Em vez disso, ele se acusa de falsidade, ou seja,
inconsistência.
Berakoth 15a
ele deve consultar a natureza e lavar as
mãos e colocar tefilin e recitar o Shema '
e diga a tefilá: este é o reconhecimento
completo do reino dos céus. R. Hiyya b.
Abba disse em nome de R. Johanan: Se
alguém consultar a natureza e lavar as
mãos, colocar tefilin e recitar oShema ' e
diz a tefilá, Escritura
14 - conta isso a ele como se ele tivesse construído
um altar e oferecido um sacrifício sobre ele,
como está escrito, Eu lavarei minhas mãos na
inocência e eu cercarei Teu altar, ó Senhor. 1
Disse-lhe Raba: Não acha Vossa Excelência que
é como se ele se banhasse, visto que está
escrito, lavarei com pureza e não está escrito:
'Lavarei minhas mãos'. 2
Rabina disse a Raba: Senhor, por favor, olhe
para este estudante que veio do Ocidente
[Palestina] e que diz: Se não tem água para
lavar as mãos, pode esfregar3 suas mãos com
terra ou com seixo ou com serragem. Ele
respondeu: Ele está totalmente correto. Está
escrito, vou lavar na água? Está escrito: Na
limpeza - com qualquer coisa que limpa. Pois
a R. Hisda amaldiçoou quem ia buscar água
na hora das orações.4 Isso se aplica ao
considerando do Shema ', mas para a tefilá
pode-se procurar. Quão longe? - Tanto
quanto umparasang. Este é o caso na frente
dele, mas atrás, ele não pode voltar nem
mesmo ummil. [Do qual deve ser deduzido],
Amil ele não pode voltar; mas menos que um
mil ele pode voltar.
MISHNAH. SE UM RECITAR OSHEMA 'SEM
OUVIR O QUE DIZ, CUMPRE SUA
OBRIGAÇÃO. R. JOSÉ DIZ: ELE NÃO
CUMPREU SUA OBRIGAÇÃO. SE ELE
RECITAR SEM PRONUNCIAR
A CARTAS
CORRETAMENTE, R. JOSÉ DIZ QUE
CUMPREU SUA OBRIGAÇÃO, R. JUDAH DIZ
QUE NÃO CUMPREU SUA OBRIGAÇÃO. SE
ELE RECITAR PARA TRÁS,5 ELE NÃO
REALIZOU SUA OBRIGAÇÃO. SE ELE
RECITAR E COMETER UM ERRO, VOLTARÁ
AO LUGAR ONDE COMETEU O ERRO.
GEMARA. Qual é o motivo do R. Jose? -
Porque está escrito, 'Ouça', o que implica,
deixe seu ouvido ouvir o que você diz com a
boca. A primeira Tanna, no entanto, afirma
que 'ouvir' significa, em qualquer idioma que
você entenda. Mas R. Jose tira ambas as
lições da palavra.
61
 BROCHOS - 2a-31b
Aprendemos em outro lugar: uma pessoa
surda que fala, mas não ouve, não deve deixar
de ladoterumah;6 se, entretanto, ele deixa de
lado, sua ação é válida. Quem é que ensina que
a ação de um surdo que fala mas não ouve em
afastarterumah é válido se feito, mas não deve
ser feito na primeira instância?
- Disse R. Hisda: É o R. José, como já
aprendemos: SE RECITAR O SHEMA 'SEM
OUVIR O QUE DIZ, CUMPRE SUA OBRIGAÇÃO.
R. JOSÉ DIZ: ELE NÃO CUMPREU SUA
OBRIGAÇÃO. Ora, R. José sustenta que não
cumpriu sua obrigação apenas no caso da
recitação doShema ', que é bíblico, mas a
anulação de terumah, [é proibido] apenas
por causa da bênção, e as bênçãos são uma
ordenança dos rabinos,7 e a validade do ato
não depende da bênção. Mas por que você
deveria dizer que isso8 é a opinião do R. Jose?
Talvez seja a opinião de R. Judah, e ele
sustenta isso no caso da recitação doShema '
além disso, só é válido se o ato for praticado,
mas não deve ser feito em primeira
instância, e a prova disso é que ele afirma, SE
UM RECEBE, o que implica, se feito, está
feito, mas deve não ser feito na primeira
instância? - A resposta é: O motivo pelo qual
diz, SE RECEBE, é para mostrar até onde o R.
José está preparado para ir, já que ele diz
que mesmo que seja feito não é válido. Pois,
quanto a R. Judah, ele sustenta que mesmo
que o faça em primeira instância, ele
cumpriu sua obrigação. Agora, qual é a sua
conclusão? Essa é a opinião do R. Jose. O que,
então, aprendemos sobre isso: Um homem
não deve dizer a graça mentalmente depois
das refeições, mas se o fizer, terá cumprido
sua obrigação. De quem é essa opinião? Não
é de R. Jose nem de R. Judah. Pois não pode
ser de R. Judah, visto que ele disse que
mesmo se o fizer em primeira instância, ele
cumpriu sua obrigação; nem pode ser do R.
José, pois ele diz que mesmo se feito não
vale!9 O que devemos dizer então? Que é a
opinião de R. Judah 'e ele sustenta que é
válido apenas se feito, mas não deve ser
feito em primeira instância. Mas o que dizer
disso que foi ensinado por R. Judah, filho de
R. Simeon b.
Pazzi: Um surdo que fala, mas não ouve,
pode deixar de lado terumah na primeira
instância. De quem é a opinião que isso
segue? Não pode ser de R. Judah nem de R.
Jose. Pois, quanto a R. Judah, ele diz que só é
válido se feito, mas não deve ser feito em
primeira instância; enquanto o R. José fala
que mesmo se feito não vale! Na verdade,
segue o ponto de vista de R. Judah, e ele
sustenta que isso pode ser feito mesmo na
primeira instância, e não há contradição
[entre os dois pontos de vista atribuídos a
ele], um sendo seu e o outro de seu
professor, como vimos: R. Judah disse em
nome de R. Eleazar b. Azariah: Quando
alguém recita oShema ', ele deve se permitir
ouvir o que ele diz,10 como está escrito, 'Ouve,
ó Israel, o Senhor nosso Deus, o Senhor é
um'. Disse-lhe R. Meir: Eis que diz: 'O que
hoje te ordeno no teu coração': da intenção
do coração depende a validade das palavras.
11 Se você for tão longe, pode até dizer que R.
Judah concordou com seu mestre, e não há
contradição: uma afirmação dá 12a visão de R.
Meir, a outra de R. Judah.
Aprendemos em outro lugar: 13 Todos são qualificados
ler a Meguilá14 exceto um surdo-mudo,
um imbecil e um menor; R. Judah declara
um menor qualificado. Quem é que
declara inválido o ato do surdo-mudo,
mesmo que praticado?15 R. Mattena diz: É
o R. José, como já aprendemos: SE UM
RECEBE OSHEMA ' SEM OUVIR O QUE DIZ,
CUMPRE SUA OBRIGAÇÃO. SO R. JUDAH.
R. JOSÉ DIZ: ELE NÃO CUMPREU SUA
OBRIGAÇÃO. Mas por que deveríamos
dizer que a afirmação acima [a respeito
de um surdo-mudo] segue R. José, e que
o ato, mesmo que feito, é inválido?
1. Ps. XXVI, 6.
2. Raba aparentemente enfatiza a ordem das
palavras no original e traduz: Eu irei (fazer o
equivalente) de banhar-me em pureza
[lavando] minhas mãos.
3. Lit., 'limpar'.
4. E demorou muito para dizer suas orações.
5. Ou seja, com as seções na ordem errada.
6. Porque ele não pode ouvir a bênção que ele tem
a dizer sobre a ação.
62
 BROCHOS - 2a-31b
7. V. Pes. 7
8. Que um surdo não deve deixar de lado terumah.
9. Visto que a graça após as refeições é uma injunção
bíblica.
10. Ou seja, em primeira instância, mas o ato se feito é
válido.
11. Portanto, mesmo no primeiro caso, o ato é
válido.
12. O de R. Judah filho de R. Simeon b. Pazzi.
13. Meg. 1b.
14. V. Glos.
15. O questionador assume que esta é a intenção
da afirmação que acabamos de citar.
Berakoth 15b
Talvez siga R. Judah, e embora o ato não possa
ser feito [apenas] na primeira instância, se
feito, é válido? - Não imagine tal coisa. Pois a
declaração coloca um surdo-mudo no mesmo
nível que um imbecil e um menor, [implicando
que] assim como no caso de um imbecil e um
menor, o ato se feito não é válido,1 portanto, no
caso de um surdo-mudo, o ato, se praticado,
não é válido. Mas talvez cada caso tenha sua
própria regra?2 - Mas [mesmo se for] você pode
interpretar esta declaração como seguindo R.
Judah? Desde a última cláusula3 diz que 'R.
Judah declara que é válido ', não podemos
concluir que a cláusula anterior não segue R.
Judah? - Talvez toda a declaração siga R. Judah,
e dois tipos de menores são referidos, e há
uma lacuna, e o todo deveria ser lido assim:
Todos são qualificados para ler a Meguilá,
exceto um surdo-mudo, um imbecil e um
menor . Isso se aplica apenas a quem não tem
idade para ser treinado [na execução dos
preceitos].4 Mas aquele que tem idade
suficiente para ser treinado pode realizar o ato
mesmo na primeira instância. Esta é a decisão
de R. Judah: pois R. Judah declara um menor
qualificado. Como você interpretou a
declaração? Como segue R. Judah, e que o ato é
válido apenas se feito, mas não deve ser feito
em primeira instância. Mas então o que dizer
daquilo que R. Judá, filho de R. Simeão b. Pazzi
ensinou que um surdo que fala mas não ouve
pode deixar de ladoterumah na primeira
instância - que autoridade isso segue? Não é R.
Judah nem R. Jose! Pois se for R. Judah, ele diz
que o ato só é válido se feito, mas não pode ser
feito em
a primeira instância; e se o R. José, ele fala
que mesmo se feito não vale! - O que você diz
então, que a autoridade é R. Judah e que o
ato pode ser feito mesmo em primeira
instância? O que dizer então do que foi
ensinado: Um homem não deve dizer a graça
mentalmente após as refeições, mas se o
fizer, terá cumprido sua obrigação? De quem
é essa opinião? Não pode ser de R. Judah
nem de R. Jose. Pois quanto a R. Judah, ele
disse que isso pode ser feito mesmo em
primeira instância, e quanto a R. José, ele
disse que mesmo se feito não é válido! - Na
verdade é a opinião de R. Judah, e o ato pode
ser feito mesmo em primeira instância, e
não há contradição entre suas duas
afirmações; em um caso ele está dando sua
própria opinião, no outro a de seu professor,
como foi ensinado: R. Judá disse em nome de
R. Eleazar b. Azariah:Shema ' deve deixar seu
ouvido ouvir o que ele diz, como diz, 'Ouve, ó
Israel'. Disse R. Meir a ele: 'O que hoje te
ordeno em teu coração', indicando que as
palavras derivam sua validade da atenção do
coração. Agora que você chegou tão longe,
você pode até dizer que R. Judah era da
mesma opinião que seu mestre, e ainda não
há contradição: uma afirmação dá a visão de
R. Judah, a outra a de R. Meir.
R. Hisda disse em nome de R. Shila: Ohalachá é
como estabelecido por R. Judah no nome de R.
Eleazar b. Azariah, e ohalachá é conforme
estabelecido por R. Judah. Ambas as declarações
são necessárias. Pois se nos tivéssemos dito
apenas que ohalachá é como afirmado por R.
Judah, eu poderia ter pensado que o ato pode ser
feito mesmo na primeira instância. Somos,
portanto, informados de que ohalachá é como
estabelecido por R. Judah no nome de R. Eleazar
b. Azariah. E se tivéssemos sido informados de
que ohalachá é como estabelecido por R. Judah
no nome de R. Eleazar b. Azariah, eu poderia ter
pensado que o ato deve [ser realizado assim] e se
não, não há remédio.5 Somos, portanto,
informados de que o halachá é como afirmado
por R. Judah.
R. Joseph disse: A diferença de opinião refere-
se apenas ao considerando do Shema ', mas
63
 BROCHOS - 2a-31b
no caso de outros atos religiosos, todos
concordam que ele não cumpriu sua obrigação
[se ele disser a fórmula de forma inaudível], como
está escrito, atenda e ouça, ó Israel. Uma objeção
6
foi levantada: um homem não deve dizer graças
mentalmente após as refeições, mas se o fizer,
terá cumprido sua obrigação! - Em vez disso, se
esta declaração foi feita, foi a seguinte: R. Joseph
disse: A diferença de opinião refere-se apenas ao
Shema ', visto que está escrito, 'Ouve, ó Israel';
mas em relação a todos os outros atos religiosos,
todos concordam que ele cumpre sua obrigação.
Mas está escrito: 'Atende e ouve, ó Israel'? - Esse
[texto] se aplica apenas às palavras da Torá.
7
E SE 1 RECITADA SEM
PRONUNCIONAMENTO A CARTAS
DISTINTAMENTE. R. Tabi disse em nome de R.
Josiah: Ohalachá em ambos os casos segue a
autoridade mais branda. 8
R. Tabi disse ainda em nome de R. Josias: O
que significa o texto, Há três coisas que
nunca são satisfeitas, ... a sepultura e o
ventre estéril?9 Como vem o túmulo
próximo ao útero? É para lhe ensinar que,
assim como o útero se desenvolve e se
repete, a sepultura entra e se fecha
novamente. E não temos aqui uma
conclusãouma fortiori: se o útero que
recebe silenciosamente cede com alto
ruído,10 não é lógico que a sepultura que se
abre com grande barulho11 vai dar adiante
com barulho alto? Aqui está uma refutação
daqueles que negam que a ressurreição é
ensinada
12
na Torá.
R. Oshaia ensinou na presença de Raba: E tu
deverás escrevê-los: toda a seção 13
deve ser
escrita [no mezuzah14 e tefilin], até mesmo os
comandos.15 Ele lhe disse: De quem você
aprende isso?16 Esta é a opinião de R. Judah,
que disse com referência ao sotah: Ele
escreve a imprecação, mas 17
não os comandos.
[E você argumenta que] esta é a regra nesse
caso, uma vez que está escrito, E ele
escreverá essas maldições, mas aqui, uma 18
vez que está escrito, 'e tu deverás escrevê-
las', até mesmo os comandos são
incluído. Mas a razão de R. Judah é porque está
escrito, 'e ele deve escrever'? [Certamente] a
razão de R. Judah é porque está escrito,
'maldições', o que implica, maldições que ele deve
escrever, mas comandos!
não 19
- Estava quieto
necessário. 20 Você pode ter pensado que nós
deve fazer uma analogia entre a 'escrita'
mencionada aqui e a 'escrita' mencionada ali, e
que, assim como lá ele escreve maldições, mas
não comandos, então aqui ele não deve escrever
comandos. Portanto, o Todo-Misericordioso
escreveu 'e tu deverás escrevê-los', implicando,
comandos também.
R. Obadiah recitou na presença de Raba: 'E vós os
ensinareis':21 tanto quanto para dizer que o teu
ensino deve ser impecável 22
fazendo um
Por exemplo,
faça uma pausa 'entre as articulações'.
23
disse Raba, complementando suas palavras 'Al
lebabeka [sobre o teu coração],' al lebabekem
[sobre o teu coração], Bekol lebabeka [com
todo o teu coração], bekol lebabekem [com
todo o teu coração], 'eseb be-sadeka [grama
em teu campo], wa-'abaddetem meherah [e
perecereis rapidamente], ha-kanaf pesil [a
esquina um fio], etthkem me-erez [você da
terra]. R. Hama b. Hanina disse: Se alguém
recitar oShema ' pronuncia as letras
distintamente, o inferno é resfriado para ele,
como diz: Quando o Todo-Poderoso espalha os
reis ali, nevou em Zalmon.24 Não leia be-fares
[quando ele espalha], mas befaresh [quando
alguém pronuncia claramente], e não leia
bezalmon [em Zalmon], mas be-zalmaweth [na
sombra da morte].
R. Hama b. Hanina disse ainda: Por que as 'tendas'
são mencionadas
1. Isso se deduz, em relação a um menor, do fato
de ele ser mencionado em conjunção com um
imbecil.
2. Ou seja, não colocamos o surdo-mudo no
mesmo patamar do imbecil, embora sejam
mencionados em conjunto.
3. Na passagem citada de Meg.
4. Ou seja, até nove ou dez anos; v. Yoma 82a.
5. Ou seja, mesmo que feito, não é válido.
6. Deut. XXVII, 9. EV 'Manter silêncio e ouvir'.
7. Conforme explicado infra 63b.
64
 BROCHOS - 2a-31b
8. Ou seja, R. Judah na questão de audibilidade, e
R. Jose na questão de pronunciar
distintamente.
9. Prov. XXX, 15, 16.
10. O choro da criança.
11. O lamento dos enlutados.
12. V. Sanh. 92a.
13. Deut. VI, 9.
14. V. Glos.
15. Ou seja, as palavras 'e tu deverás escrevê-las e
tu deverás amarrá-las'. Isso é derivado de [H]
sendo interpretado como [H], uma escrita
completa.
16. Que o texto especial é necessário para incluir a
escrita dos comandos.
17. A mulher suspeita de adultério, v. Num. V,
11ss.
18. Num. V, 23.
19. E, se não fosse por essa limitação implícita, a
expressão 'ele deve escrever' por si mesma teria
incluído comandos.
20. Para apelar à exposição com base em [H]
21. Deut. XI, 19.
22. We-limmadetem (e você deve treiná-los) é
lido como we-limmud tam (e o ensino deve
ser perfeito); cf. p. 91, n. 10
23. Ou seja, não correr juntas duas palavras em
que a primeira termina e a segunda começa
com a mesma letra. A expressão é de 1 Reis
XXII, 34.
Berakoth 16a
ao lado de 'riachos', como diz, [Quão belas são as
tuas tendas, ó Jacó ...] como riachos1
se estendem, 2
como jardins à beira do rio, como aloés plantados
3 , etc? Para lhe dizer isso, assim como os riachos
elevam o homem de um estado de impureza para
um estado de pureza, as tendas elevam o homem 4 trabalhadores podem recitar [oShema '] no
da escala da culpa à escala do mérito.
SE UM RECITAR PARA TRÁS, NÃO
CUMPREU SUA OBRIGAÇÃO, etc. R. Ammi
e R. Assi estavam uma vez decorando a
câmara nupcial de R. Eleazar. Ele disse a
eles: Nesse ínterim, irei buscar algo na
Casa de Estudos e voltarei para lhes
contar. Ele foi e encontrou uma Tanna
recitando antes de R. Johanan: Se
[recitando oShema '] um [lembra que]
errou mas não sabe onde, se está no
meio de um trecho deve voltar ao início;
se ele estiver em dúvida sobre qual seção
ele disse, ele
deve voltar para o primeiro intervalo; 5 se ele está em
duvido de qual escrita6 ele está ligado, ele
volta para o primeiro. Disse R. Johanan a ele:
Esta regra se aplica apenas onde ele ainda
não conseguiu 'Para que seus dias se
prolonguem', mas se ele conseguiu 'Para que
seus dias se prolonguem', então [ele pode
suponha que] a força do hábito o manteve
certo.7 Ele veio e disse-lhes, e eles lhe
disseram: Se tivéssemos vindo apenas para
ouvir isto, teria valido a pena.
MISHNAH. TRABALHADORES PODEM
RECITAR [OSHEMA '] NO TOPO DE UMA
ÁRVORE OU NO TOPO DE UM ANDAIME,
UMA COISA QUE NÃO PODEM FAZER NO
CASO DA TEFILHA. UM CASAMENTO DE
NOIVA ESTÁ ISENTO DO RECITAL DO
SHEMA ' DA PRIMEIRA NOITE AO FINAL
DO SÁBADO, SE NÃO CONSUMOU O
CASAMENTO. ACONTECEU COM R. 8
GAMALIEL QUE QUANDO ELE SE CASOU
RECITOU O SHEMA NA PRIMEIRA NOITE:
ASSIM SEUS DISCÍPULOS LHE DISSE:
NOSSO MESTRE, VOCÊ NOS ENSINOU QUE
O CASAMENTO DE NOIVA ESTÁ ISENTO
DO RECITAL DOSHEMA '. ELE RESPONDEU
A ELES: NÃO VOU ESCUTAR PARA
REMOVER DE MIM MESMO O REINO DOS
CÉUS POR UM MOMENTO.
GEMARA. Nossos rabinos ensinaram: Os
topo de uma árvore ou no topo de um
andaime, e eles podem dizer a tefilá, no topo
de uma oliveira e no topo de uma figueira,9
mas de todas as outras árvores eles devem
descer ao solo antes de dizer a tefilá, e o
empregador deve, em qualquer caso, descer
antes de dizer a tefilá,10 a razão em todos os
casos é que sua mente não está clara.11 R.
Mari filho da filha de Samuel12 apontou para
Rab uma contradição. Aprendemos, disse
ele: TRABALHADORES PODEM RECITAR [O
SHEMA '] NO TOPO DE UMA ÁRVORE OU NO
TOPO DE UM ANDAIME, que demonstre que o
considerando não exige kawanah. Compare13
com isto: quando alguém recita oShema ', é
obrigatório que ele deva
65
 BROCHOS - 2a-31b
concentre a atenção dele 14 nele, uma vez que diz,
'Ouve, ó Israel', e em outro lugar diz: Preste
atenção e ouça, ó Israel,15 mostrando que,
assim como no último caso, 'ouvir' deve ser
acompanhado de atenção, também aqui deve
ser acompanhado de atenção. Ele não
respondeu. Em seguida, disse-lhe: Você já
ouviu alguma declaração sobre este ponto? -
Ele respondeu: Assim disse R. Shesheth: Este é
o caso apenas se eles pararem de seu trabalho
para recitar. Mas foi ensinado: Beth Hillel disse
que eles podem continuar com seu trabalho
enquanto recitam? - Não há contradição. A
primeira afirmação refere-se à primeira seção,
a última à segunda seção [doShema ']
Nossos rabinos ensinaram: Trabalhadores
que trabalham para um empregador recitam
o Shema ' e dizer bênçãos antes e depois dela
e comer sua crosta e dizer bênçãos antes e
depois dela, e dizer a tefilá de dezoito
bênçãos, mas eles não descem antes da arca
16 nem levantam as mãos [para dar a bênção
sacerdotal].17 Mas foi ensinado: [Dizem] um
resumo das dezoito bênçãos? 18
- Disse R. Shesheth: Não há contradição:
uma afirmação dá a visão de
R. Gamaliel, o outro de R. Joshua.19 Mas se
R. Josué é a autoridade, por que diz
'trabalhadores'? O mesmo se aplica a qualquer
pessoa! - Na verdade, ambas as afirmações
representam a visão de R. Gamaliel, e ainda assim
não há contradição: uma se refere a
[trabalhadores] trabalhando por um salário, e a
outra a [aqueles] que trabalham para seu
sustento;20 e assim foi ensinado: trabalhadores
que trabalham para um empregador recitam o
Shema ' e dizem a tefilá e comem sua crosta sem
dizer uma bênção antes dela, mas eles dizem
duas bênçãos depois dela, a saber, [ele diz] a 22
primeira bênção21 direto e a segunda bênção ele
começa com a bênção para a terra, incluindo
'quem edifica Jerusalém' na bênção23 para a terra.
Quando isso é válido? Para quem trabalha por
salário. Mas aqueles que trabalham para seu
sustento ou que comem na companhia do
empregador dizem a graça de uma vez. 21
UM CASAMENTO DE NOIVA ESTÁ ISENTO DE
RECITAR O SHEMA '.24 Nossos rabinos
ensinou: 'Quando você se senta em sua casa': isto
exclui alguém engajado no desempenho de um
dever religioso. 'E quando você anda pelo
caminho': isso exclui um noivo.
Conseqüentemente, eles deduziram a regra de
que aquele que se casa com uma virgem está
isento, enquanto aquele que se casa com uma
viúva não está isento. Como isso é derivado? - R.
Papa disse: [O sentar em casa] é comparado ao
caminho: assim como o caminho é opcional,
então aqui deve ser opcional. Mas não estamos
tratando [nas palavras 'anda pelo caminho'] com
quem vai cumprir um dever religioso, e mesmo
assim o Todo-Misericordioso disse que ele deveria
recitar? - Se fosse assim, o texto deveria dizer,
'indo'. O que se entende por 'em sua ida'? Isso
ensina que é em sua partida que você está sob
obrigação, e em ir para um dever religioso você
está isento.
1. V. Tosaf., Sv [H].
2. EV 'vales'.
3. Num. XXIV, 5, 6.
4. Onde a Torá é estudada.
5. Ou seja, para 'e acontecerá'.
6. Ou seja, 'e tu deverás escrevê-los' na primeira
seção ou 'e deverás escrever' na segunda.
7. Lit., 'ele fez seu curso normal'.
8. Lit., 'executou o ato'.
9. Essas árvores têm galhos grossos que garantem uma
posição firme.
10. Vendo que ele não está obrigado a trabalhar.
11. Concentrar-se em suas orações, de ansiedade para
que não caiam.
12. Sua mãe foi levada cativa e ele não nasceu
em casamento legítimo e, portanto, o nome
de seu pai não é mencionado. (Rashi). V.
Keth. 23a.
13. V. Glos.
14. Lit .: 'direcione seu coração'.
15. V. supra, p. 91 n. 1
16. Ou seja, aja como leitor de uma congregação.
17. Porque isso privaria seu empregador de
muito do seu tempo.
18. VPB p. 55
19 Infra, 28b.
20. Quem trabalha por salário tem menos tempo de
sobra.
21. VPB p. 280
22. Lit., 'conforme combinado'.
23. As bênçãos que começam com 'Agradecemos a
ti' (ibid.) E 'E reconstruímos Jerusalém' (p. 282)
são condensadas em uma.
24. Para notas sobre esta passagem, v. supra p. 60
66
 BROCHOS - 2a-31b
Berakoth 16b
Se for esse o caso, por que diz: 'Aquele que se
casa com uma virgem'? O mesmo se aplica a
quem se casa com uma viúva! - No primeiro caso
ele está agitado, no último caso ele não está
agitado. Se sua agitação é o solo, então mesmo
que seu navio tenha afundado no mar ele
também deveria estar isento? [E se é assim], por
que então R. Abba b. Zabda disse em nome de
Rab: Um enlutado tem a obrigação de cumprir
todos os preceitos estabelecidos na Torá, exceto
o de tefilin, porque eles são chamados de
'headtire', como diz, 'Tua headtire amarrada
sobre a tua cabeça', etc. .? - A resposta é: Lá a
agitação é por questão de opção, aqui é por dever
religioso.
MISHNAH. [RABBAN GAMALIEL] BANHOU-SE
NA PRIMEIRA NOITE DEPOIS DA MORTE DE
SUA ESPOSA. SEUS DISCÍPULOS DISSE-LHE:
VOCÊ NOS ENSINOU, SENHOR, QUE UM
MOURNER É PROIBIDO BANHEIR-SE. ELE
RESPONDEU-LHES: NÃO SOU COMO OS
OUTROS HOMENS, SOU MUITO DELICADO.
QUANDO TABI SEU ESCRAVO MORREU, ELE
ACEITOU CONDOLÊNCIAS POR ELE. SEUS
DISCÍPULOS LHE DISSE: VOCÊ NOS ENSINOU,
SENHOR, QUE NÃO SE ACEITAM
CONDOLÊNCIAS PELOS ESCRAVOS? ELE
RESPONDEU-LHES: MEU ESCRAVO TABI NÃO
ERA COMO OS OUTROS: ELE ERA UM BOM
HOMEM. SE UM NOIVO DESEJA RECITAR O
SHEMA NA PRIMEIRA NOITE, PODE RECITAR.
RABBAN SIMEON B. GAMALIEL DIZ: NEM
TODO MUNDO QUE DESEJA PASSAR COMO
ESCOLAR1 PODE FAZER.
GEMARA. Como Rabban Gamaliel justificou 2
sua ação?3 - Ele considerou que a observância
de aninuth4 à noite é apenas uma ordenança
dos rabinos, como está escrito, [E eu farei
isso como o luto por um filho único,] e o fim
dele como um dia amargo,5 e quando se trata
de uma pessoa delicada, os rabinos não
pretendiam que sua ordenança se aplicasse.
QUANDO TABI, SEU ESCRAVO MORREU, etc. Nossos
rabinos ensinaram: Para escravos e escravas, não
fileira [de edredons] 6
é formada, nem é dito,
bênção dos enlutados nem condolências
7
oferecido. Quando a escrava de R. Eliezer
morreu, seus discípulos entraram em
condolências com ele. Quando os viu, subiu
para o cenáculo, mas eles subiram atrás dele.
Ele então foi para uma ante-sala e eles o
seguiram até lá. Ele então foi para a sala de
jantar e eles o seguiram até lá. Ele disse-lhes:
Achei que vocês fossem escaldar com água
morna; Vejo que você não é escaldado nem
com água fervente.8 Não te ensinei que uma
fileira de consoladores não é feita para
escravos e escravas, e que uma bênção de
enlutados não é dita para eles, nem é oferecida
condolência por eles? O que então eles dizem
para eles? O mesmo que dizem a um homem
pelo seu boi e pelo seu asno: 'O Todo-Poderoso
repõe a tua perda'. Então, para seu escravo e
para sua escrava, eles dizem a ele: 'Que o Todo-
Poderoso restaure sua perda'. Foi ensinado em
outro lugar: para escravos e escravas,
nenhuma oração fúnebre é feita. R. José disse:
Se ele era um bom escravo, podem dizer sobre
ele: Ai de um homem bom e fiel, que trabalhou
para viver! Disseram-lhe: Se você fizer isso, o
que deixa para os nascidos livres?
Nossos rabinos ensinaram: O termo
'patriarcas' é aplicado apenas
9
a três, e o termo
'matriarcas' apenas a quatro. 10Qual é a razão?
Diremos porque não sabemos se descendemos
de Rúben ou de Simeão? Mas também não
sabemos, no caso das matriarcas, se
descendemos de Raquel ou de Lia! - [Pelo
contrário, a razão é] porque até este ponto eles
eram particularmente estimados, a partir
deste ponto eles não eram tão particularmente
estimados. Foi ensinado em outro lugar:
escravos e escravas não são chamados de 'pai
fulano de tal' ou 'mãe fulano de tal'; os de
Rabban Gamaliel, entretanto, eram chamados
de 'pai fulano de tal' e 'mãe fulano de tal'. O
exemplo [citado] contradiz sua regra? Era
porque eles eram particularmente estimados.
R. Eleazar disse: Qual é o significado do versículo,
Então te abençoarei enquanto eu viver; em Teu
nome levantarei minhas mãos?11 'Eu vou
67
 BROCHOS - 2a-31b
abençoe-te enquanto eu viver 'refere-se ao
Shema '; 'em Teu nome levantarei minhas
mãos' refere-se à tefilá. E se ele fizer isso, as
Escrituras dizem dele: Minha alma está
satisfeita como com tutano e gordura.12 Mais
ainda, ele herda dois mundos, este mundo e o
próximo, como diz: E minha boca Te louva com
lábios alegres. 13
R. Eleazar ao concluir sua oração14 costumava
dizer o seguinte: Que seja Tua vontade, ó
Senhor nosso Deus, fazer habitar em nosso
quinhão amor e fraternidade e paz e amizade,
e que Tu tornes nossas fronteiras ricas em
discípulos e prospere nosso último fim com
boas perspectivas e esperança, e colocar nossa
porção no paraíso, e nos confirmar15 com uma
boa companhia e um bom impulso em Teu
mundo, e que possamos nos levantar cedo e
obter o anseio de nosso coração de temer Teu16
nome, e que Te agrade em conceder a
satisfação de nossos desejos!
17
R. Johanan, ao concluir sua oração,
acrescentou o seguinte: Que seja Tua
vontade, ó Senhor nosso Deus, olhar para
nossa vergonha, e contemplar nossa
situação perversa, e revestir-te de Tua
misericórdia, cobrir-te com Tua força e
envolver-te Em Tua benevolência, cinge-te de
Tua graciosidade, e que o atributo de Tua
bondade e gentileza chegue diante de Ti!
R. Zera, ao concluir sua oração, acrescentou o
seguinte: Que seja Tua vontade, Senhor nosso
Deus, que não pequemos nem tragamos sobre
nós vergonha ou desgraça diante de nossos
pais! 18
R. Hiyya, ao concluir sua oração, acrescentou o
seguinte: Que seja Tua vontade, ó Senhor nosso
Deus, que nossa Torá seja nossa ocupação, e que
nosso coração não fique doente nem nossos olhos
escurecem!
Rab, ao concluir sua oração, acrescentou o seguinte:
Que seja Tua vontade, ó Senhor nosso Deus, nos
conceder uma vida longa, uma vida de paz, uma vida de
bem, uma vida de bênção, uma vida de sustento, uma
vida corporal vigor,19 uma vida na qual há
é o medo do pecado, uma vida livre de vergonha e
confusão, uma vida de riquezas e honra, uma vida
na qual podemos ser preenchidos com o amor da
Torá e o medo do céu, uma vida na qual Tu deverás
cumprir todos os desejos de nosso coração para
20
sempre!
O Rabino, ao concluir sua oração,
acrescentou o seguinte: Que seja Tua
vontade, ó Senhor nosso Deus, e Deus de
nossos pais, nos livrar do atrevimento e do
atrevimento, de um homem mau, do
acontecimento do mal, do impulso do mal,
de um companheiro mau, de um vizinho
mau, e do Acusador destrutivo, de um
processo duro e de um oponente duro, seja
ele um filho da aliança ou não um filho da 21
aliança! [Assim ele orou] embora os guardas
22 foram nomeados23 para proteger o Rabino.
R. Safra, ao concluir sua oração, acrescentou o
seguinte: Que seja Tua vontade, Senhor nosso
Deus, estabelecer a paz
1. Lit., 'tomar o nome', viz., De um erudito.
2. Cur. edd .: R. Simeon b. Gamaliel, o que dificilmente
pode ser justificado.
3. Ao tomar banho enquanto onan.
4. O nome dado ao luto do primeiro dia, ou todo
o período antes do sepultamento.
5. Amós VIII, 10. Isso mostra que, de acordo com as
Escrituras, o luto deve ser observado apenas de
dia.
6. Era costume, para aqueles que voltavam de um
enterro para a casa do enlutado, ficar em fila
diante dele para consolá-lo.
7. Disse após a primeira refeição feita pelo enlutado
após o funeral, v. Keth. 8a.
8. Tanto quanto dizer: Achei que você pegaria
a primeira dica, e você nem pega a última!
9. Abraão, Isaac e Jacó.
10. Sarah, Rebeccah, Rachel e Leah.
11. Ps. LXIII, 5.
12. Ibid. 6
13. Ibid. Lit., 'lábios de canções', ou seja, duas canções.
14. Ou seja, após a última bênção da Amidah.
15. Ou talvez, faça-nos obter.
16. Ou seja, que possamos ser preenchidos com pensamentos piedosos
ao acordar.
17. Lit., que a frieza de nossa alma venha diante de Ti
para o bem '.
18. 'Aruch: mais do que nossos pais.
19. Lit., 'vigor dos ossos'.
68
 BROCHOS - 2a-31b
20. Esta oração agora é dita no sábado em
que a Lua Nova é anunciada. VPB p. 154
21. Ou seja, um judeu ou não judeu. Isso agora faz parte
das orações diárias. VPB p. 7
22. Lit., eunucos '.
23. Pelo Governo Romano.
Berakoth 17a
entre a família celestial, 1 e entre o
família terrena,2 e entre os discípulos que
se ocupam com a Tua Torá, seja por si
mesma ou por outros motivos; e que Te
agrade que todos os que o fazem por
outros motivos venham a estudá-lo por si
mesmo!
R. Alexandri ao concluir sua oração
acrescentou o seguinte: Que seja Tua vontade,
ó Senhor nosso Deus, nos colocar em um canto
iluminado e não nos colocar em um canto
escuro, e não deixe nosso coração adoecer,
nem nossos olhos escurecerem ! Segundo
alguns, esta era a oração de R. Hamnuna, e R.
Alexandri ao concluir sua oração costumava
acrescentar o seguinte: Soberano do Universo,
é muito bem conhecido por Ti que nossa
vontade é realizar a Tua vontade, e o que
impede nós? O fermento na massa3 e a sujeição
às Potências estrangeiras. Que seja a Tua
vontade nos livrar de suas mãos, para que
possamos voltar a cumprir os estatutos da Tua
vontade com um coração perfeito!
Raba ao concluir sua oração acrescentou o
seguinte: Meu Deus, antes de ser formado eu não
era digno [de ser formado], e agora que fui
formado, sou como se não tivesse sido formado.
Sou pó em minha vida, ainda mais em minha
morte. Eis que estou diante de Ti como um vaso
cheio de vergonha e confusão. Que seja Tua
vontade, ó Senhor meu Deus, que eu não peques
mais, e os pecados que cometi antes de Ti sejam
eliminados em Tuas grandes misericórdias, mas
não por meio de castigos malignos e doenças!
Esta foi a confissão de R. Hamnuna Zuti no Dia da
Expiação. 4
Mar, filho de Rabina, ao concluir sua oração
acrescentou o seguinte: Meu Deus, guarda
minha língua do mal e meus lábios de falar mal.
Que minha alma fique em silêncio para aqueles
que me amaldiçoam e que minha alma seja como
o pó para todos. Abra o meu coração em Tua lei, e
que minha alma siga os Teus mandamentos, e me
livre do mal acontecimento, do impulso do mal e
de uma mulher má e de todos os males que
ameaçam vir sobre o mundo. Quanto a todo esse
desígnio maléfico contra mim, anule
rapidamente seus conselhos e frustre seus
desígnios!5 Que as palavras da minha boca e a
meditação do meu coração sejam aceitáveis
diante de Ti, ó Senhor, minha rocha e meu
redentor! 6
Quando R. Shesheth fez jejum, ao concluir sua
oração ele acrescentou o seguinte: Soberano do
Universo, Tu sabes muito bem que na época em
que o Templo estava em pé, se um homem
pecava, ele costumava trazer um sacrifício, e
embora todos o que foi oferecido dele foi sua
gordura e sangue, com isso foi feita expiação por
ele. Agora eu mantive um jejum e minha gordura
e sangue diminuíram. Que seja Tua vontade dar
conta da minha gordura e sangue que
diminuíram, como se eu os tivesse oferecido
diante de Ti no altar, e faze-te o favor de mim.
7
Quando R. Johanan terminou o Livro de Jó,8
ele costumava dizer o seguinte: O fim do
homem é morrer, e o fim de uma besta é
abatido, e todos estão condenados à
morte. Feliz aquele que foi educado na
Torá e cujo trabalho foi na Torá e que deu
prazer ao seu Criador e que cresceu com
um bom nome e partiu do mundo com um
bom nome; e dele Salomão disse: Melhor é
o bom nome do que o óleo precioso, e o dia
da morte do que o dia do nascimento.
9
Uma frase favorita de R. Meir era: Estuda com todo o
teu coração e com toda a tua alma para conhecer os
Meus caminhos e vigiar às portas da Minha lei.
Guarde Minha lei em seu coração e deixe Meu medo
estar diante de seus olhos. Guarda a tua boca de
todo pecado e purifica-te e santifica-te de toda
transgressão e iniqüidade, e Eu estarei contigo em
todo lugar.
69
 BROCHOS - 2a-31b
Um ditado favorito dos rabinos de Jabneh era: Eu
é
sou uma criatura de Deus e meu próximo, criatura
de Deus. Meu trabalho está na cidade e o trabalho
dele está no campo. Eu me levanto cedo para o meu
trabalho e ele se levanta cedo para o seu trabalho.
Assim como ele não tem a pretensão de fazer meu
trabalho, também não tenho a pretensão de fazer o
11
seu trabalho. Você diria, eu faço muito e ele faz
pouco? Nós aprendemos:12 Pode-se fazer muito ou
pouco; é tudo um, desde que ele direcione seu
coração para o céu.
Uma frase favorita de Abaye era: Um
homem deve sempre ser sutil no temor
do céu.13 Uma resposta suave se afasta e
fúria, 14 deve-se sempre se esforçar para ser
nas melhores relações com seus irmãos e seus
parentes e com todos os homens e até mesmo
com os pagãos nas ruas, a fim de que ele seja
amado acima e querido abaixo e seja aceitável
para seus semelhantes. Foi relatado de R.
Johanan b. Zakkai que nenhum homem jamais
o saudou primeiro, mesmo um pagão na rua.
Um ditado favorito de Raba era: O objetivo da
sabedoria é o arrependimento e as boas ações,
de modo que um homem não deveria estudar
Torá e Mishná e então desprezar15 seu pai e
mãe e professor e seu superior em sabedoria e
posição, como diz: O temor do Senhor é o
princípio da sabedoria, um bom entendimento
têm todos os que fizerem depois disso.16 Não
diz, 'que faça', mas
17
'que faça depois disso', o
que implica, que os faça para seu próprio bem
e não por outros motivos.18 Se alguém os faz por
outros motivos, é melhor que ele não tenha
sido criado.
Uma frase favorita de Rab era: [O mundo
futuro não é como este mundo.]19 No mundo
futuro não há comida, nem bebida, nem
propagação, nem negócios, nem ciúme, nem
ódio, nem competição, mas os justos se
sentam com suas coroas na cabeça,
banqueteando-se com o brilho da presença
divina, como diz: E eles viram Deus, e comeu
e bebeu.
20
[Nossos rabinos ensinaram]: 21
Maior é o
10
promessa feita pelo Santo, bendito seja Ele,
às mulheres do que aos homens; pois diz:
Levantai-vos, mulheres que estais
sossegadas; ó filhas confiantes, dai ouvidos
ao meu discurso.22 Rab disse a R. Hiyya: Por
que as mulheres ganham mérito? Fazendo
seus filhos irem à sinagoga23 para aprender
as Escrituras e seus maridos para o Beth
Hamidrash aprender a Mishná, e esperar por
seus maridos até que eles voltem do Beth
Hamidrash. Quando os rabinos24 despediu-se
da escola de R. Ammi - dizem alguns, de R.
Hanina - disseram-lhe: Que você veja suas
necessidades atendidas em sua 25vida, e que
seu último fim seja para o mundo futuro e
sua esperança por muitas gerações; que o
seu coração medite na compreensão, a sua
boca fale sabedoria e a sua língua indite o
cântico; que suas pálpebras fiquem
diretamente diante de você,26 que seus olhos
sejam iluminados pela luz da Torá e seu
rosto brilhe como o brilho do firmamento;
que seus lábios expressem conhecimento,
suas rédeas se regozijem na retidão27 e seus
passos correm para ouvir as palavras do
Ancião dos Dias. Quando os Rabinos se
despediram da escola da R. Hisda - outros
dizem, do R. Samuel b. Nahmani - disseram-
lhe: estamos instruídos, estamos bem
carregados28 , etc. 'Somos instruídos, estamos
bem carregados'. Rab e Samuel - de acordo
com outros, R. Johanan e R. Eleazar - dão
diferentes explicações sobre isso. Alguém
diz: 'Somos instruídos' - na Torá, 'e bem
carregados' - com preceitos. O outro diz:
'Somos instruídos' - na Torá e nos preceitos;
'estamos bem carregados' - com castigos.
1. Os Anjos da Guarda de várias nações.
2. Pelo contexto, parece referir-se às nações
da terra. Rashi, no entanto, entende que
significa a assembleia dos sábios.
3. Ou seja, o impulso do mal, que causa fermento
no coração.
4. Ocupa o mesmo lugar na liturgia atual. VPB
p. 263.
5. MS.M acrescenta: Pague-lhes a recompensa
sobre suas cabeças; destrua-os e humilhe-os
diante de mim, e livra-me de todas as
calamidades que estão ameaçando surgir e
estourar sobre o mundo!
70
 BROCHOS - 2a-31b
6. Na liturgia atual, esta oração também é
acrescentada (em uma forma ligeiramente
alterada) no final de cada Amidá. VPB p. 54. A
última frase é do Sal. XIX, 15.
7. MS.M. acrescenta: Um certo discípulo, depois de
orar, costumava dizer: 'Feche meus olhos do
mal, e meus ouvidos de ouvir palavras vãs, e
meu coração de refletir sobre pensamentos
impuros, e minhas veias de pensar em
transgressão, e guie meus pés para ( entrar)
Teus mandamentos e Teus caminhos justos, e
que Tua misericórdia se volte sobre mim para
ser daqueles poupados e preservados para a
vida em Jerusalém '!
8. M. lê: R. Johanan disse: Quando R. Meir
terminou, etc.
9. Eccl. VII, 1. R. Johanan foi levado a esta
reflexão pelo fato de que Jó partiu com um
bom nome.
10. Ou seja, o 'sou ha-arez, ou não estudante.
11. No caminho da Torá.
12. Homens. 110a.
13. Ou seja, em descobrir novas maneiras de temer
o céu.
14. Prov. XV, I.
15. Lit., 'chutar'.
16. Ps. CXI, 10.
17. Outra leitura é, que os aprenda.
18. Ou seja, criticar e brigar. V. Rashi e Tosaf.
ad loc.
19. Essas palavras estão entre colchetes no texto.
20. Ex. XXIV, 11. Estas palavras são interpretadas no
sentido de que a visão de Deus vista pelos jovens
era como comida e bebida para eles.
21. Essas palavras estão faltando em cur. edd., mas
ocorrem em MS.M.
22. Isa. XXXII, 9. Diz-se que as mulheres estão 'à
vontade' e 'confiantes', o que é mais do que se
diz dos homens.
23. Onde geralmente as crianças eram ensinadas.
24. Que saiu de casa para estudar com R. Ammi.
25. Lit., 'veja o seu mundo'.
26. A expressão é retirada da Prov. IV, 25. O
significado aqui parece ser, você pode ter
uma visão correta do significado da Torá '.
27. As rédeas deveriam atuar como conselheiros.
28. Ps. CXLIV, 14. EV Nossos bois estão bem carregados.
Berakoth 17b
Não há violação: [isto é], que nossa
companhia não seja como a de Davi, de onde
saiu Aitofel.1 E nenhuma saída: [isto é] que
nossa companhia não seja como a de Saul,
de onde saiu Doegue, o edomita. E nenhum 2
clamor: que a nossa companhia não seja
como a de Eliseu, de onde saiu Geazi.3 No
nossos amplos lugares: que não produzamos nenhum
filho ou aluno que se desonre4 em público. 5
Ouvi-me, corajosos de coração, que estais
longe da justiça.6 Rab e Samuel - de acordo
com outros, R. Johanan e R. Eleazar -
interpretam isso de forma diferente. Alguém
diz: O mundo inteiro é sustentado pela
caridade [de Deus], e eles7 são sustentados
por sua própria força.8 O outro diz: Todo o
mundo é sustentado por seus méritos, e eles
não são sustentados nem mesmo por seus
próprios méritos. Isso está de acordo com o
dito de Rab Judah em nome de Rab. Pois Rab
Judah disse em nome de Rab: Todos os dias
uma voz divina sai do Monte Horebe e
proclama: O mundo inteiro é sustentado por
causa de Meu filho Hanina, e Hanina Meu
filho tem que subsistir de umakab de
alfarroba de um fim de semana para o outro.
Esta [explicação] está em conflito com a de
Rab Judah. Pois Rab Judah disse: Quem são
os 'corajosos'? Os gubaeans idiotas.9 R.
Joseph disse: A prova é que eles nunca
produziram um prosélito. R. Ashi disse: O
povo de Mata Mehasia10 são 'corajosos', pois
vêem a glória da Torá duas vezes por ano,11 e
nunca um deles foi convertido.
UM NOIVO SE ELE DESEJA RECITAR, etc.
Podemos concluir disso que Rabban Simeon
b. Gamaliel desaprova a exibição e os
rabinos não desaprovam
12
isso? Mas não os
entendemos como tendo pontos de vista
opostos, como aprendemos: nos lugares
onde as pessoas estão acostumadas a
trabalhar no mês de Ab, elas podem
trabalhar, e nos lugares onde é costume não
trabalhar, podem não trabalhar; mas em
todos os lugares os estudantes rabínicos se
abstêm de estudar. R. Simeon b. Gamaliel
diz: Um homem deve sempre se comportar
como se13fosse um erudito. Temos aqui uma
contradição entre dois ditos dos Rabinos, e
entre dois ditos de R. Simeon b. Gamaliel! - R.
Johanan disse: Inverta os nomes; R. Shisha,
filho de R. Idi, disse: Não há necessidade de
reverter. Não há contradição entre as duas
palavras dos rabinos. No caso do
considerando do
71
 BROCHOS - 2a-31b
Shema ', já que todo mundo recita, e ele
também recita, não parece uma exibição
de sua parte; mas no caso do mês de Ab,
como todo mundo trabalha e ele não
trabalha, parece que está se exibindo.
Nem há uma contradição entre as duas
palavras de R. Simeon b. Gamaliel. No caso
doShema ', a validade do ato depende da
concentração mental e somos
testemunhas de que ele não consegue se
concentrar. Aqui, porém, quem vir dirá: Ele
não tem obra; vá e veja quantos
desempregados existem no14mercado.
CAPÍTULO III
MISHNAH. UM CUJO MORTO [RELATIVO]
ESTÁ DIANTE DELE15 ESTÁ ISENTO DO
RECITAL DO SHEMA ' E DA TEFILHA E DE
TEFILLIN E DE TODOS OS PRECEITOS
ESTABELECIDOS NA TORÁ. NO QUE DIZ
RESPEITO AOS PORTADORES DO BIER E
AQUELES QUE OS ALIVIAM E AQUELES
QUE OS ALIVIAM OUTRA VEZ,16 SEJA NA
FRENTE DA BIER OU ATRÁS DA BIER17 - OS
QUE ESTÃO NA FRENTE DO BIER, SE
AINDA FOREM NECESSÁRIOS, ESTÃO
ISENTOS; MAS AQUELES ATRÁS DA BIER,
MESMO QUE AINDA REQUERIDOS, NÃO
ESTÃO ISENTOS. AMBOS, NO ENTANTO,
18
ESTÃO ISENTOS DE [DIZER] A TEFILHA.
QUANDO TENHAM ENTERRADO OS
MORTOS E REGRESSARAM [DA
SEPULTURA], SE TIVEREM TEMPO PARA
COMEÇAR E TERMINAR [OSHEMA '] ANTES
DE FORMAR UMA LINHA,19 ELES DEVEM
COMEÇAR, MAS SE NÃO, NÃO DEVEM
COMEÇAR. QUANTO AQUELES QUE FICAM
NA LINHA, AQUELES DE DENTRO20 ESTÃO
ISENTOS, MAS OS DE FORA NÃO ESTÃO
ISENTOS. [MULHERES, ESCRAVOS E
MENORES ESTÃO ISENTOS DE RECITAR O
SHEMA 'E COLOCANDO NO TEFILLIN, MAS
ESTÃO SUJEITOS ÀS OBRIGAÇÕES DA
TEFILLAH, MEZUZAH, E GRAÇA APÓS AS
REFEIÇÕES].
21
GEMARA. [Se o morto] MENTIR ANTES DELE,
ele está isento.22 [implicando] se não estiver
diante dele,23 ele não está isento.24 Esse
Esta afirmação é contradita pelo seguinte: Aquele
25
cujo morto jaz diante dele, come em outro
cômodo. Se ele não tem outro quarto, ele come
no quarto de seu companheiro. Se ele não tem
nenhum outro para cujo quarto possa ir, ele faz
uma partição e come [atrás dela]. Se ele não tem
nada com que fazer uma partição, ele vira o rosto
e come. Ele não pode comer reclinado, nem pode
comer carne ou beber vinho; ele não diz uma
bênção [sobre a comida] nem uma graça após as
refeições, 26
1. Quem fez uma 'brecha' no reino de Davi. V.
Sanh. 106b.
2. Quem foi para os maus caminhos (ibid.).
3. Que ficou leproso e teve que clamar 'impuro,
impuro'.
4. Lit., 'estraga sua comida', pela adição de muito sal.
Uma metáfora para a aceitação aberta de
ensinamentos heréticos.
5. MS.M. acrescenta: como o nazareno.
6. Isa. XLVI, 12. Heb.zedakah, que é tomado
pelos rabinos no sentido de 'caridade'.
7. O 'coração forte', ou seja, justo.
8. Lit., 'braço'. Ou seja, a força de suas próprias boas
ações.
9. Uma tribo na vizinhança da Babilônia.
10. Um subúrbio de Sura, onde uma das grandes
Academias estava situada.
11. Nas 'kallahs' (v. Glos). Em Adar e Elul.
12. Ou seja, demonstração de piedade ou aprendizado superior.
13. V. Pes. 55a.
14. Mesmo em dias úteis.
15. Ou seja, ainda não foi enterrado.
16. Ao carregar o esquife para o túmulo.
17. Aqueles que estão na frente do esquife ainda precisam
carregar; aqueles atrás já carregaram.
18. Uma vez que eles já carregaram uma vez.
19. Para confortar os enlutados. vp 97, n. 2
20. Se eles estão dois ou mais de profundidade.
21. Palavras entre colchetes pertencem apropriadamente à
próxima Mishná, v. infra 20a.
22. Lit., 'sim'.
23. Esta frase agora é entendida literalmente e,
portanto, inclui o caso em que ele está em uma
sala diferente.
24. Lit., 'Não'.
25. MK 23b.
26. Então, Rashi. V. entretanto MK, Sonc. ed., p. 147,
n2
Berakoth 18a
nem os outros dizem uma bênção para ele,
nem ele é convidado a se juntar à graça. Ele
está isento de recitar oShema ', de dizer o
72
 BROCHOS - 2a-31b
tefilá, de colocar tefilin e de todos os
preceitos estabelecidos na Torá. No sábado,
no entanto, ele pode reclinar-se e comer
carne e beber vinho, e ele diz uma bênção, e
outros podem dizer a bênção para ele e
convidá-lo a se juntar à graça, [e ele está
sujeito à obrigação de ler oShema ' e tefilá],1
e ele está sujeito a todos os preceitos
estabelecidos na Torá. R. Simeon b. Gamaliel
diz: Visto que ele está sujeito a estes, ele está
sujeito a todos eles; e R. Johanan disse: Onde
eles diferem na prática? Com relação à
relação conjugal.2 De qualquer forma, afirma
que ele está isento da consideração do
Shema ' e de dizer a tefilá e colocar tefilin e
todos os preceitos estabelecidos na Torá? -
Disse R. Papa: Explique3 isso [Baraitha] como
se aplicando apenas a quem vira o rosto e
come.4 R. Ashi, no entanto, disse: Visto que a
obrigação do sepultamento recai sobre ele, é
como se o cadáver estivesse diante dele,5
como diz: E Abraão ressuscitou de antes de
seus mortos,6 e diz. Para que eu possa
enterrar meus mortos fora de minha vista: 7
isso implica que, enquanto a obrigação de
enterrar recair sobre ele, é como se o
cadáver estivesse deitado8
diante dele.
[Eu deduzo de nossa Mishná] que esta é a regra
para um parente morto, mas não para aquele a
quem ele está apenas observando.9 Mas foi
ensinado: Aquele que observa um [corpo] morto,
mesmo que não seja seu [parente] morto, está
isento de recitar o Shema ' e dizendo a tefilá e
colocando tefilin e todos os preceitos
estabelecidos na Torá? - [Nós interpretamos,
portanto]: Aquele que vigia o morto, mesmo que
não seja seu [parente] morto, [está isento], e [da
mesma forma no caso de] seu parente morto,
mesmo que não esteja olhando, ele está [isento],
mas se ele está andando no cemitério, ele não
está. Mas foi ensinado: um homem não deve
andar em um cemitério com tefilin na cabeça ou
um rolo da Lei no braço, e recitar oShema ',10 e se
ele fizer isso, ele entrará no título de 'Aquele que
zomba do pobre blasfema contra seu Criador'?12 11 -
Nesse caso, o ato é proibido dentro de quatro
côvados dos mortos, mas além de quatro côvados
a obrigação [de dizer Shema ', etc.] invade. Para
um mestre
disse: Um cadáver afeta quatro côvados em
relação ao recital do Shema '. Mas, neste
caso, ele está isento até além de quatro
côvados.
[Para voltar ao] texto acima: Aquele que
observa um [corpo] morto, mesmo que não
seja seu próprio [parente] morto, está isento
da recitação do Shema ' e de dizer a tefilá e
de colocar tefilin e de todos os preceitos
estabelecidos na Torá. Se houvesse dois
[assistindo], um continua assistindo
enquanto o outro recita, e então o outro
assiste enquanto este recita. Ben 'Azzai diz:
Se eles estivessem trazendo em um navio,
eles colocavam em um canto e ambos
rezavam em outro canto. Por que essa
diferença? - Rabina disse: Eles divergem
sobre a questão de saber se existe algum
medo de ratos13 [a bordo do navio]. Um
afirmou que existe medo de ratos e o outro
afirmou que não existe medo de ratos.
Nossos rabinos ensinaram: Um homem que
carrega ossos de um lugar para outro não deve
colocá-los em uma sela e colocá-los em sua
bunda e sentar-se sobre eles, porque essa é
uma forma desrespeitosa de tratá-los. Mas se
ele tinha medo de pagãos e ladrões, era
permitido. E a regra que estabeleceram para os
ossos também se aplica a um livro da Lei. A que
se refere esta última afirmação? Devo dizer à
primeira cláusula?14 Isso é evidente: um livro da
Lei é inferior aos ossos? - Em vez; refere-se à
segunda cláusula. 15
Rehaba disse em nome de Rab Judah:
Quem vê um cadáver [a caminho do
sepultamento] e não o acompanha16 vem
sob o título de 'Aquele que zomba do pobre
blasfema contra o seu Criador'. E se o
acompanha, qual é a sua recompensa? R.
Assi diz: A ele aplica os textos: Quem tem
misericórdia dos pobres empresta ao
Senhor,17 e aquele que é misericordioso
com os necessitados
18
O honra.
R. Hiyya e R. Jonathan estavam caminhando
em um cemitério, e a orla azul de R. Jonathan
estava se arrastando no chão. Disse R.
73
 BROCHOS - 2a-31b
Hiyya para ele: Levante-o, para que eles [os
mortos] não digam: Amanhã eles vêm se
juntar a nós e agora estão nos insultando!
Ele disse-lhe: Eles sabem tanto? Não está
escrito, mas os mortos nada sabem?19 Ele
respondeu-lhe: Se você leu uma vez, não
repetiu; se repetiu, não repetiu uma
terceira vez; se você passou pela terceira
vez, não teve isso explicado a você. Pois os
vivos sabem que morrerão:20 esses são os
justos que, em sua morte, são chamados
de vivos, como está escrito. E Benaia, filho
de Joiada, filho de um vivente21 homem de
Cabzeel, que tinha feito grandes feitos, ele
feriu as duas lareiras de altar de Moabe;
ele desceu e também matou um leão no
meio de uma cova em tempo de neve.
22
1. Inserido com MS.M.
2. No momento em que é um dever. Rabban
Simeon declara o enlutado sujeito a este
dever no sábado, embora seja proibido
durante a semana de luto.
3. Aparentemente, mesmo se ele comer na casa de
um vizinho, contra a regra implícita de nossa
Mishná.
4. Ou seja, não tem outro quarto e, portanto, não
contradiz nossa Mishná.
5. E este é o caso mencionado no Baraitha.
6. Gen. XXIII, 3.
7. Ibid. 4
8. Mesmo se ele estiver em outra sala. A frase
'mentindo diante dele' não deve ser
entendida literalmente e,
conseqüentemente, não há contradição
entre o Baraitha e nossa Mishná.
9. E que ele não tem a obrigação de enterrar. Um
cadáver, de acordo com a lei judaica, deve ser
vigiado para protegê-lo de ratos, v.infra.
10. E o mesmo se aplica mesmo se ele não estiver carregando
um pergaminho.
11. Ou seja, os mortos, que são 'pobres' em preceitos.
12. Prov. XVII, 5.
13. A razão pela qual um cadáver deve ser vigiado é
para protegê-lo de ratos.
14. Que não deve ser montado.
15. Que em tempo de perigo é permitido.
16. MS.M. acrescenta, por quatro côvados.
17. Prov. XIX, 17.
18. Ibid. XIV, 31.
19. Eccl. IX, 5.
20. Ibid.
21. Então, o kethib. EV, seguindo o keri,
'valente'.
22. II Sam XXIII, 20.
Berakoth 18b
'O filho de um homem vivo': então todas as
outras pessoas são filhos de homens mortos?
Em vez disso, 'o filho de um homem vivo'
significa que mesmo em sua morte ele foi
chamado de vivo. 'De Kabzeel, que fez grandes
feitos': isso indica que ele reuniu [kibez]
numerosos trabalhadores para a Torá. 'Ele
feriu duas lareiras de altar de Moabe'; isso
indica que ele não deixou seu gosto nem no
primeiro templo nem no segundo templo.1 'Ele
desceu e também matou um leão no meio de
uma cova no tempo da neve': alguns dizem que
isso indica que ele quebrou blocos de gelo e 2
desceu e se banhou; outros dizem que ele
passou pela Sifra da Escola de Rab3 em um dia
de inverno. 'Mas os mortos não sabem de
nada': Estes são os ímpios que durante sua vida
são chamados de mortos, como está escrito. E
tu, ó ímpio, que estás morto, o príncipe de
Israel.4 Ou se preferir. Posso deduzir daqui: pela
boca de duas testemunhas os mortos serão
executados.5 Ele ainda está vivo! O que isso
significa é que ele já foi considerado morto.
Os filhos de R. Hiyya saíram para cultivar sua
propriedade,6 e eles começaram a esquecer
seu aprendizado.7 Eles tentaram muito se
lembrar. Disse um ao outro: Nosso pai sabe
de nossos problemas? Como saberia,
respondeu o outro, vendo que está escrito:
Seus filhos recebem honra e ele não sabe? 8
Disse o outro: Mas ele não sabe? Não está
escrito: Mas sua carne chora por ele, e sua
alma chora por ele?9 E R. Isaac disse
[comentando isso]: O verme dói tanto nos
mortos quanto uma agulha na carne de um
vivente? [Ele respondeu]: É explicado que
eles conhecem sua própria dor, eles não
conhecem a dor dos outros. É assim mesmo?
Não foi ensinado: É relatado que um certo
homem piedoso deu umdenar a um homem
pobre na véspera do Ano Novo em um ano
de seca, e sua esposa o repreendeu, e ele foi
e passou a noite no cemitério, e ele ouviu
dois espíritos conversando um com o outro.
Disse um ao seu companheiro: Minha
querida, venha e deixe-nos vagar pelo
mundo e vamos ouvir por trás do
74
 BROCHOS - 2a-31b
cortina 10 que sofrimento está vindo no
mundo.11 Disse-lhe o companheiro: Não
posso, porque estou enterrada numa esteira
de junco.12 Mas vá você, e tudo o que você
ouvir me diga. Então o outro foi e vagou e
voltou. Disse seu companheiro a ela: Minha
querida, o que você ouviu atrás da cortina?
Ela respondeu: Ouvi dizer que quem semeia
depois da primeira chuva13 terá sua colheita
atingida pelo granizo. Então o homem foi e
não semeou até depois da segunda chuva,14
com o resultado que a colheita de todos os
outros foi ferida e a dele não foi ferida. No 15
ano seguinte, ele foi novamente e passou a
noite no cemitério, e ouviu os dois espíritos
conversando um com o outro. Disse uma ao
seu companheiro: Venha e vamos vagar pelo
mundo e ouvir por trás da cortina que
castigo está vindo sobre o mundo. Disse-lhe
a outra: Minha querida, não te disse que não
posso porque estou enterrada numa esteira
de junco? Mas você vai, e tudo o que você
ouvir, venha e me diga. Então o outro foi e
vagou pelo mundo e voltou. Ela disse a ela:
Minha querida, o que você ouviu atrás da
cortina? Ela respondeu: Ouvi dizer que quem
semear depois da chuva tardia terá sua safra
ferida de praga. Então o homem foi e
semeou depois da primeira chuva com o
resultado que todos os outros '16 Disse sua
esposa para ele: Como é que no ano passado
a colheita de todos os outros foi ferida e a
sua não foi, e este ano a colheita de todos os
outros está estragada e a sua não está
estragada? Então, ele contou a ela todas as
suas experiências. A história conta que
pouco depois eclodiu uma briga entre a
esposa daquele homem piedoso e a mãe da
criança,17 e o primeiro disse ao último: Vem e
mostrar-te-ei a tua filha enterrada numa
esteira de junco. No ano seguinte, o homem
foi novamente e passou a noite no cemitério
e ouviu aqueles conversando. Um disse:
Minha querida, venha e vamos vagar pelo
mundo e ouvir por trás da cortina o
sofrimento que está vindo sobre o mundo.
Disse o outro: Minha querida, deixe-me em
paz; nossa conversa já foi ouvida entre os
vivos. Isso seria
provar que eles sabem? - Talvez algum outro
homem depois de sua morte foi e disse a eles.
Venha e ouça; pois Ze'iri depositou algum
dinheiro com sua senhoria, e enquanto ele
estava fora visitando Rab18 ela morreu. Então
ele foi atrás dela para o cemitério19 e disse-lhe:
Onde está o meu dinheiro? Ela respondeu-lhe:
Vai e tira-o debaixo da terra, no buraco do
batente da porta, em tal e tal lugar, e diz a
minha mãe para me enviar meu pente e meu
tubo de tinta para os olhos da mão de So- e
então quem está vindo aqui amanhã. Não faz
isso20 mostrar que eles sabem? - Talvez Dumah
os anuncie de antemão.
21
22 Venha e ouça: o pai de
Samuel tinha algum dinheiro pertencente a
órfãos depositado com ele. Quando ele morreu,
Samuel não estava com ele, e o chamavam de
'O filho que consome o dinheiro dos órfãos'.
Então ele foi atrás de seu pai até o cemitério e
disse a eles [os mortos]. Estou procurando
Abba.23 Disseram-lhe: Há muitos Abbas aqui. Eu
quero Abba b. Abba, ele disse. Eles
responderam: Existem também vários Abbas b.
Abba aqui. Ele então disse a eles: Eu quero
Abba b. Abba, o pai de Samuel; onde ele está?
Eles responderam: Ele subiu para a Academia
do Céu.24 Enquanto isso, ele viu Levi sentado do
lado de fora.25 Ele disse a ele: Por que você está
sentado lá fora? Por que você não subiu [para o
céu]? Ele respondeu: Porque me disseram: Por
tantos anos como você não foi para a academia
do R. Efes e feriu seus sentimentos,26 não vamos
deixar você subir para a Academia do Céu.
Enquanto isso, seu pai veio. Samuel observou
que ele estava chorando e rindo. Ele lhe disse:
Por que você está chorando? Ele respondeu:
Porque você virá aqui em breve. E por que você
está rindo? Porque você é muito estimado
neste mundo. Ele então lhe disse: Se eu sou
estimado, levante Levi; e eles levaram Levi. Ele
então lhe disse: Onde está o dinheiro dos
órfãos? Ele respondeu: Vá e você o encontrará
no caso das mós. O dinheiro em cima e
embaixo é meu, e no meio estão os órfãos. Ele
disse para ele: Por que você fez assim? Ele
respondeu: Para que, se viessem ladrões,
levassem a minha, e se a terra fosse destruída
75
 BROCHOS - 2a-31b
qualquer, deve destruir o meu. Isso não mostra
27
que eles sabem? - Talvez Samuel fosse
excepcional: como era estimado, proclamaram
de antemão: Abram caminho [para ele]!
R. Jonathan também se retratou. Para
R. Samuel b. Nahmani disse em nome de
R. Jonathan: De onde sabemos que os
mortos conversam entre si? Porque diz: E
o Senhor disse-lhe: Esta é a terra que
jurei a Abraão, a Isaque e a Jacó, dizendo.
Qual é o significado de 'dizer'?
28
29 O Santo,
bendito seja Ele, disse a Moisés: Dize a
Abraão, a Isaque e a Jacó: O juramento
que eu fiz a vocês, já fiz por seus
descendentes.
1. 'Altar-lareiras de Moabe' são tidos pelos
rabinos para se referir aos dois templos, por
causa da descendência de David de Rute, a
moabita.
2. Para limpar-se da poluição a fim de estudar
a Torá com limpeza.
3. O midrash haláchico no Levítico. Ele dominou como
um leão em pouco tempo (um dia de inverno)
todas as complexidades deste midrash.
4. Ezek. XXI, 30. EV 'aquela arte para ser morta'.
5. Deut. XVII, 6. EV 'aquele que há de morrer'.
6. Lit., 'para as aldeias'.
7. Lit .: 'seu aprendizado tornou-se pesado para eles'.
8. Jó XIV, 21.
9. Ibid. 22
10. Protegendo a Presença Divina.
11. Sc., No julgamento divino pronunciado no
ano novo.
12. E não em uma mortalha de linho.
13. A primeira queda das chuvas anteriores, que seria por
volta do décimo sétimo dia de Heshvan (Rashi).
14. O que seria cerca de seis dias após o primeiro.
15. Ainda não sendo suficientemente crescido.
16. Sendo agora forte o suficiente para resistir.
17. Cujo espírito o homem piedoso tinha ouvido
conversando
18. Ou 'a escola'.
19. Lit., 'tribunal da morte'.
20. Que ela sabia que outra pessoa iria morrer.
21. Lit., 'Silêncio'. O anjo que preside os
mortos.
22. Esse fulano morrerá, mas eles não sabem
mais nada.
23. Este era o nome de seu pai.
24. Onde as almas dos eruditos piedosos se
reuniram.
25. Além dos outros mortos.
26. v. Keth. 113b.
27. Ele saber que Samuel morreria em breve.
28. Deut. XXXIV, 4.
29. Lit., 'dizer'.
Berakoth 19a
Agora, se você afirma que os mortos não
sabem, de que adiantaria ele contá-los? -
Você deduz então que eles sabem. Nesse
caso, por que ele precisaria contar a eles?
- Para que sejam gratos a Moisés. R. Isaac
disse: Se alguém faz comentários sobre os
mortos, é como fazer comentários sobre
uma pedra. Alguns dizem [o motivo é que]
não sabem, outros que sabem, mas não se
importam. Pode ser assim? R. Papa não
disse: Um certo homem1
fez comentários
depreciativos sobre Mar Samuel e um
registro caiu do telhado e quebrou o crânio?2
- O aluno rabínico é diferente, porque o
Santo, bendito seja, vinga o seu 3insulto.
R. Joshua b. Levi disse: Quem faz comentários
depreciativos sobre estudiosos após sua morte
4 é lançado em Gehinnom, como diz, mas para
os que se desviam5 para seus caminhos
tortuosos, o Senhor os conduzirá com os que
praticam a iniqüidade. A paz esteja com Israel:6
mesmo numa época em que houver paz para
Israel, o Senhor os levará embora com os que
praticam a iniqüidade.7 Era ensinado na escola
de R. Ishmael: Se você vir um estudioso que
cometeu uma ofensa durante a noite, não o
critique durante o dia, pois talvez ele tenha
feito penitência. 'Talvez', você diz? - Não, ao
contrário, ele certamente fez penitência. Isso
se aplica apenas a ofensas corporais [sexuais],
mas se ele se desviou do dinheiro, [ele pode ser
criticado] até que o devolva ao seu dono.
R. Joshua b. Levi disse ainda: Em vinte e quatro
lugares, descobrimos que oBeth din
excomunhão infligida por um insulto a um
professor, e todos eles estão registrados na
Mishná.8 R. Eleazar perguntou a ele, onde? Ele
respondeu: Veja se você consegue encontrá-
los. Ele foi, examinou e encontrou três casos:
um de um estudioso que desprezou o golpe de
mãos, outro de um que tornou depreciativo
76
 BROCHOS - 2a-31b
comentários sobre estudiosos após sua morte,
e um terço de alguém que se tornou muito
familiarizado com o céu. Qual é o caso de fazer
comentários depreciativos sobre os
acadêmicos após sua morte? - Como
aprendemos:9 Ele10 costumava dizer: A água [do
sotah]11 não é administrado a um prosélito ou a
uma mulher emancipada; os Sábios,
entretanto, dizem que é. Disseram-lhe: Existe o
caso de Karkemith, uma escrava emancipada
em Jerusalém a quem Shemaiah e Abtalyon
administraram a água? Ele respondeu: Eles
administraram a alguém como eles.12 Eles então
o excomungaram, e ele morreu em
excomunhão, e o Beth din apedrejou seu
caixão.13 Qual é o caso de tratar com desprezo a
lavagem das mãos? - Como já aprendemos: R.
Judah disse: Longe de nós pensar que Akabiah
b. Mahalalel foi excomungado, pois as portas
do salão do Templo não fechavam para
nenhum homem em Israel14 igual a Akabiah b.
Mahalalel em sabedoria, pureza e medo do
pecado. A quem eles excomungaram de fato?
Foi Eleazar b. Hanoch, que levantou dúvidas
sobre como lavar as mãos, e quando morreu o
Beth din enviado e mandou colocar uma
grande pedra em seu caixão, para lhe ensinar
que se um homem for excomungado e morrer
em sua excomunhão, o Beth dinapedrejar seu
caixão. 15
Qual é o caso de alguém que se comporta
familiarmente com o céu? - Como aprendemos: Simeon
b. Shetah enviada para Honi ha-
Me'aggel:16 Você merece ser
excomungado e, se não fosse Honi, eu
declararia a excomunhão contra você.
Mas o que posso fazer vendo que você se
insinua17 com o Onipresente e Ele realiza
seus desejos, e você é como um filho que
se insinua com seu pai e realiza seus
desejos; e a você se aplica o versículo:
Alegrem-se teu pai e tua mãe, e regozije-
se aquela que te deu à luz. 18
Mas não há mais [casos de excomunhão]?
Não é aí o caso aprendido por R. Joseph:
Thaddeus um homem de Roma acostumou
os romanos [judeus] a comerem cabritos
assados inteiros19 na véspera da Páscoa.
Simeon b. Shetah mandou a ele e disse: Se você
não fosse Tadeu, eu pronunciaria sentença de
excomunhão sobre você, porque você faz Israel
[parecer] comer coisas sagradas fora do
recinto.20 - Dizemos, em nossa Mishná. e isso
está em um Baraitha. Mas não há nenhum
outro em nossa Mishná? Não existe este, como
aprendemos: Se ele corta em anéis e colocaacima
21
areia entre os anéis. R. Eliezer declara que está
22
[permanentemente] limpo, enquanto os
rabinos declaram que é impuro; e este é o
fogão de Akna'i. Por que Akna'i? Rab Judá disse
em nome de Samuel: Porque eles o cercaram
com halachoth como uma serpente [akna'i] e o
declararam impuro. E foi ensinado: Naquele dia
eles trouxeram todas as coisas que
R. Eliezer declarou limpo23 e queimou-os diante
dele, e no final eles abençoaram24 dele.25 -
Mesmo assim não encontramos excomunhão
declarada em nossa Mishná. Como, então, você 26
encontra os vinte e quatro lugares?
- R. Joshua b. Levi compara uma coisa a
outra,27 R. Eleazar não compara uma coisa
à outra.
AQUELES QUE CARREGAM O BIER E AQUELES
QUE OS ALIVIAM. Nossos rabinos ensinaram:
Um cadáver não é retirado pouco antes da
hora para oShema ', mas se eles começaram
a tomá-lo, eles não desistem. É assim
mesmo? Não foi o corpo de R. Joseph
retirado pouco antes da hora para oShema '?
- Uma exceção pode ser feita para um
homem distinto.
ANTES DA BIER E ATRÁS DA BIER. Nossos
rabinos ensinaram: Aqueles que estão
ocupados com os discursos fúnebres, se o
cadáver ainda está diante deles, escorregam
um por um e recitam oShema '; se o corpo
não está diante deles, eles se sentam e o
recitam, e ele [o enlutado] fica em silêncio;
eles se levantam e dizem a tefilá e ele se
levanta e aceita o julgamento de Deus e diz:
Soberano do Universo, pequei muito antes
de Ti e Tu não me castigaste a milésima
parte. Que seja Tua vontade, ó Senhor nosso
Deus, fechar nossas brechas e as brechas de
todo o Teu povo, a casa de Israel
77
 BROCHOS - 2a-31b
em misericórdia! Abaye disse: Um homem não
deve falar assim,28 desde R. Simeon b. Lakish
disse, e assim foi ensinado em nome de R. José:
Um homem nunca deve falar de maneira a dar
uma abertura a Satanás. E R. Joseph disse: Que
texto prova isso? Porque diz: Éramos quase
como Sodoma.29 O que o profeta respondeu a
eles? Ouvi a palavra do Senhor, governantes de
Sodoma. 30
QUANDO TIVEREM ENTERRADO O CORPO
MORTO E VOLTAREM, etc. [Eu entendo]: Se eles
podem começar e passar por tudo isso, sim,
mas se eles têm tempo para apenas uma seção
ou um verso, não. Esta declaração foi
contradita pelo seguinte: Quando eles
enterram o corpo e voltam, se eles são capazes
de começar e completar pelo menos uma seção
ou um verso, [eles o fazem]! - Isso é
exatamente o que ele diz: Se eles são capazes
de começar e percorrer até mesmo uma seção
ou um versículo antes de formar uma linha,
eles deveriam começar, mas caso contrário,
não deveriam começar.
1. MS.M .: R. Papa não fez, etc .; cf. próxima
nota.
2. MS.M .: e quase quebrou (lit., 'queria quebrar') o
crânio. Isso se adequa melhor à leitura do
MS.M. mencionado na nota anterior.
3. Lit., 'sua honra'.
4. Lit .: 'Fala após o esquife dos eruditos'.
5. Heb. mattim, conectado por R. Joshua com
mittathan (seu esquife) acima.
6. Ps. CXXV, 5.
7. Para Gehinnom.
8. Ou seja, a Mishná como um todo.
9. 'Ed. V, 6.
10. Akabiah b. Mahalalel.
11. Mulher suspeita de infidelidade. V. Num. V,
11ss.
12. Eles deveriam ser descendentes de
Senaqueribe e, portanto, de uma família
de prosélitos. Outros retratam: eles
apenas fingiram administrá-lo.
13. V. 'Ed. V. 6 (Sonc. Ed.) Notas.
14. Quando todos eles se reuniram lá para matar seus
cordeiros pascais.
15. Pes. 64b.
16. A palavra Me'aggel provavelmente significa 'gaveta
com círculo'; v. Ta'an. 19a.
17. Aliter: 'tome liberdades com'.
18. Prov. XXIII, 25. V. Ta'an 19a.
19. Lit., 'Cabras com capacete' - cabras assadas inteiras
com suas entranhas e pernas colocadas no
cabeça, como um capacete. Era assim que o
sacrifício da Páscoa era torrado.
20. V. Pes. (Sonc. Ed.) P. 260 notas.
21. Um fogão de barro que foi declarado sujo
e não pode ser usado antes de ser
quebrado e refeito.
22. Para cimentá-los.
23. Após o contato com tal fogão.
24. Eufemismo para 'excomungado'.
25. VBM (edição sonora) 59b notas.
26. A última declaração sendo de um Baraitha.
27. Ou seja, ele leva em conta todos os casos em que a
decisão dos Rabinos foi desconsiderada por um
indivíduo e a excomunhão deveria ter ocorrido,
mesmo que isso não seja mencionado.
28. Dizer: 'Não me castigaste', o que é como uma
dica para punir.
29. Isa. I, 9. EV '… um pouco. Nós éramos como, etc. '
30. Ibid. 10
Berakoth 19b
AQUELES QUE ESTÃO EM UMA LINHA, etc. Nossos
1
Rabinos ensinaram: A linha que pode ver por dentro
está isenta, mas aquela que não pode ver por dentro
não está isenta. R. Judah disse: Aqueles que vêm por
causa do enlutado estão isentos, mas aqueles que
vêm para seus próprios fins2 não estão isentos.
R. Judah disse em nome de Rab: Se alguém
encontrar tipos mistos3 em sua vestimenta, ele
o tira até na rua. Qual é a razão? [Diz]: Não há
sabedoria, nem entendimento, nem conselho
contra o Senhor;4 onde quer que haja uma
profanação do nome de Deus, nenhum respeito
é dado a um professor.
Uma objeção foi levantada: Se eles
enterraram o corpo e estão voltando, e há
dois caminhos abertos para eles, um limpo e
outro impuro,5 se [o enlutado] passa pelo
limpo, eles vão com ele pelo limpo; e se ele
passa pelo impuro, vão com ele pelo impuro,
por respeito a ele. Por quê então? Digamos:
Não há sabedoria nem entendimento contra
o Senhor? - R. Abba explicou a declaração
para se referir a beth ha-peras,6 que é
declarado impuro apenas pelos rabinos;7 pois
Rab Judah disse em nome de Samuel: Um
homem pode soprar na sua frente8 em um
beth ha-peras e prossiga. E Rab Judah b. Ashi
também disse no nome
78
 BROCHOS - 2a-31b
de Rab: Um beth ha-peras que foi bem pisado
está limpo.9 - Venha e ouça; para R. Eleazar b.
Zadok10 disse: Costumávamos pular caixões
contendo corpos para ver os reis israelitas.11 Nem
queriam que isso se aplicasse apenas aos reis
israelitas, mas também aos reis pagãos, de modo
que se ele tivesse o privilégio [de viver até a
época do Messias], ele deveria ser capaz de
distinguir entre os reis israelitas e os pagãos. Por
quê então? Digamos: 'Não há sabedoria, nem
entendimento, nem conselho diante do Senhor'? -
[Está de acordo com o ditado de Raba; para Raba
disse: É uma regra da Torá12 que uma 'tenda'13 que
tem um espaço oco de largura de mão14 forma
uma divisória contra a impureza, mas se não tiver
um espaço oco de um palmo, não forma uma
divisória contra a impureza.15 Agora, a maioria dos
caixões tem um espaço de largura de uma mão, e
[os rabinos] decretaram que aqueles que tinham
tal espaço [não deveriam formar divisórias] por
medo de que fossem confundidos com aqueles
que não tinham espaço, mas no que diz respeito
aos reis estavam envolvidos, eles não aplicou o
decreto.
Venha e ouça. 'Grande é a dignidade
humana, uma vez que anula um preceito
negativo da Torá'.16 Por que deveria? Vamos
aplicar a regra: 'Não há sabedoria, nem
entendimento, nem conselho contra o
Senhor? - Rab b. Shaba explicou a frase na
presença de R. Kahana para se referir ao
preceito negativo de 'não te desvies'.17 Eles
riram dele. O preceito negativo de 'não te
desvies' também é da Torá!18 Disse R.
Kahana: Se um grande homem faz uma
declaração, você não deve rir dele. Todas
as ordenanças dos rabinos foram baseadas
por eles na proibição de 'não te desviarás',
mas quando 19
a questão da dignidade
[humana] está em causa, os rabinos
permitiram o ato.20
Venha e ouça. 21 E esconda-se de
eles.22 Há momentos em que você pode se
esconder deles e momentos em que não
pode se esconder deles. Como assim? Se o
homem [que vê o animal] for sacerdote e ele
[o animal] estiver em um cemitério, ou se ele
é um presbítero e não está de acordo com a
sua dignidade [criá-la], ou se o seu próprio
trabalho era mais importante do que o do 23
próximo. Por isso está dito: E tu deverás
esconder. Mas por quê? Vamos aplicar a regra:
'Não há sabedoria, nem entendimento, nem
conselho contra o Senhor'? - O caso é diferente
lá, porque diz expressamente: E tu te
esconderás deles. Derivemos então disso [a
regra para os tipos mistos]? 24
- Não derivamos uma decisão ritual de uma
decisão relativa à propriedade. Venha
25
e ouça:26
Ou por sua irmã.27 O que isso nos ensina?
Suponha que ele28 ia matar seu cordeiro pascal
ou circuncidar seu filho, e ele soube que um
parente próximo dele havia morrido, devo
dizer que ele deveria voltar e se contaminar?
Você diz, ele não deve se contaminar.29 Devo
dizer que, assim como ele não se contamina
por causa deles, também não deve se
contaminar por causa de uma metanfetamina?
30 Diz significativamente, 'E por sua irmã': por
sua irmã ele não se contamina,
1. Ou seja, que pode ver o enlutado, se eles estão em várias
profundidades.
2. Para ver a multidão.
3. Linho e lã.
4. Prov. XXI, 30.
5. Porque há um túmulo nele.
6. Um campo no qual houve uma vez uma
sepultura que foi arada, para que os ossos
sejam espalhados.
7. Mas não pela Escritura.
8. Para explodir os ossos pequenos.
9. V. Pes. (Sonc. Ed.) P. 492-4 notas.
10. Ele era um padre.
11. O que prova que mostrar respeito anula as
regras de impureza.
12. Ou seja, uma 'lei de Moisés do Sinai'.
13. Ou seja, qualquer coisa que ofusque, v. Num.
XIX, 14.
14. Entre o seu exterior e o que contém.
15. A impureza que ele ofusca rompe e se
estende além de seus limites.
16. Homens. 37b.
17. Deut. XVII, 11, e não aos preceitos negativos em
geral.
18. E a objeção ainda permanece.
19. Eles basearam nessas palavras sua autoridade
para fazer regras igualmente vinculativas com
aquelas estabelecidas na Torá, e Rab b. Shaba
interpreta as palavras 'preceito negativo da
Torá' na passagem citada para significar,
79
 BROCHOS - 2a-31b
'Ordenanças rabínicas derivando sua sanção
deste preceito negativo de sua Torá'.
20. V. Shab. 81b.
21. Para notas VBM (Sonc. Ed.) 30a.
22. Deut. XXII, 1, 4.
23. Ou seja, se ele perdesse mais por negligenciar seu
próprio trabalho do que o outro pela perda de seu
animal.
24. Do qual foi dito supra que ele tira a roupa
até na rua.
25. Lit., 'dinheiro'. Ignorar uma regra ritual é mais
sério.
26 Nazir 48b.
27. Num. VI, 7.
28. Nazireu que também é sacerdote.
29. Porque essas coisas devem ser feitas em um tempo
determinado e não podem ser adiadas.
30. Lit., '(o enterro de) um morto, que é uma
obrigação religiosa'. V.Glos.
Berakoth 20a
mas ele se contamina por causa de uma
metanfetamina. Mas por que deveria ser assim?
Vamos aplicar a regra: 'Não há sabedoria, nem
entendimento, nem conselho contra o Senhor?1 -
O caso é diferente lá, porque está escrito, 'E para
sua irmã'. Vamos então derivar uma regra disso
[para os tipos mistos]? - Onde é o caso de 'ficar
quieto e não fazer nada', é diferente. 2
Disse R. Papa a Abaye: Como é que para as
gerações anteriores milagres foram realizados
e para nós milagres não são realizados? Não
pode ser por causa de sua [superioridade no]
estudo, porque nos anos de Rab Judah todos os
seus estudos se limitaram a Nezikin, e
estudamos todas as seis Ordens, e quando Rab
Judah entrou [no tratado] 'Ukzin [para a lei], 'Se
uma mulher espreme vegetais em uma panela'
3 (ou, de acordo com outros, 'azeitonas
prensadas com suas folhas são limpas'), ele 4
costumava dizer, eu vejo todas as dificuldades
de Rab e Samuel aqui.5 e temos treze versões do
Ukzin.6 E ainda assim, quando Rab Judá tirou
um sapato, costumava7 chover, enquanto nós
nos atormentamos e choramos alto, e ninguém
nos dá atenção!8 Ele respondeu: As gerações
anteriores costumavam estar prontas para
sacrificar suas vidas pela santidade do nome
de [Deus]; não sacrificamos nossas vidas pela
santidade do nome [de Deus]. Foi o caso de R.
Adda b. Ahaba que viu um pagão
no e
mulher usando um vestido ruivo de 9rua,
pensando que ela era uma mulher israelita,
ele se levantou e o arrancou dela. Descobriu-
se que ela era uma mulher pagã, e eles o
multaram em quatrocentoszuz. Ele disse a
ela: Qual é o seu nome. Ela respondeu:
Mathun. Mathun, ele disse a ela: isso dá
quatrocentoszuz. 10
R. Giddal costumava ir sentar-se às portas da
casa de banho.11 Ele falava para as mulheres
[que vinham tomar banho]: banhe-se assim, ou
banhe-se assim. Os rabinos disseram-lhe: Não
tem o Mestre medo de que sua paixão o vença?
- Ele respondeu: Eles me parecem tantos
gansos brancos. R. Johanan estava acostumado
a ir sentar-se às portas das casas de banho. Ele
disse: Quando as filhas de Israel voltam do
banho, olham para mim e têm filhos tão
bonitos quanto eu.12 Disseram-lhe os rabinos: O
Mestre não tem medo do mau-olhado? - Ele
respondeu: Venho da descendência de José,
sobre quem o mau olhado não tem poder,
como está escrito: José é uma videira fecunda,
uma videira fecunda acima dos olhos,13 e R.
Abbahu disse a respeito disso, não leia 'ale'
14 R.
ayin, mas 'ole' ayin '. Judá, filho de R. Hanina,
derivou-o deste texto: E que se multipliquem
como peixes [weyidgu] no meio da terra.15
Assim como os peixes [dagim] no mar estão
cobertos por água e o mau-olhado não tem
poder sobre eles, o mau-olhado não tem poder
sobre a semente de Joseph. Ou, se preferir,
posso dizer: O mau-olhado não tem poder
sobre o olho que se negou a alimentar-se do
que não lhe pertencia. 16
MISHNAH. MULHERES, ESCRAVOS E MENORES
ESTÃO ISENTOS DE RECEBER OSHEMA '
1. Para notas V. Sanh. (Sonc. Ed.) 35a.
2. Usar roupas diferentes é certamente uma violação
ativa de uma regra, mas não está claro como atender
a uma mizwah metanfetamina pode ser classificado
como 'sentar e não fazer nada'. V. Rashi e Tosaf. ad
loc.
3. 'Ukzin, II, 1.
4. Ibid.
5. Ou seja, esta própria Mishná apresenta tantas dificuldades
para mim quanto todo o resto da Gemara.
80
 BROCHOS - 2a-31b
6. Ou seja, a Mishná e os vários Baraithas e
Toseftas. Aliter: Temos treze faculdades
bem versadas nisso.
7. Em preparação para o jejum.
8. Para notas mais completas sobre a passagem, v. Sanh.
(Sonc. Ed.) P. 728.
9. Aliter: 'manto'.
10. O aramaico para duzentos é mathan. Mathun
também significa 'deliberado'; se ele tivesse sido
menos precipitado, ele teria se salvado 400zuz; há
aqui um jogo duplo de palavras.
11. Onde as mulheres tomavam seu banho ritual.
12. R. Johanan era famoso por sua beleza. V.
supra 5b.
13. Gen. XLIX, 22.
14. Lit .: 'elevando-se acima do (poder do) olho'. Ou seja,
superior ao mau-olhado.
15. Tão aceso. EV 'crescer em uma multidão'. Ibid.
XLVIII, 16.
16. Sc. Esposa de Potifar.
Berakoth 20b
E DE COLOCAR NO TEFILLIN. MAS ESTÃO
SUJEITOS ÀS OBRIGAÇÕES DA TEFILLAH E
MEZUZAH1 E GRAÇA APÓS AS REFEIÇÕES.
GEMARA. Que eles estão isentos doShema '
é evidente - É um preceito positivo para o
qual há um tempo determinado?2 Você
pode dizer que, porque menciona a realeza
do céu, é diferente. Portanto, somos
informados de que não é assim.
E A PARTIR DE COLOCANDO SOBRE
TEFILLIN. Isso também é evidente? pode dizer
3 Vocês
isso porque é colocado no mesmo nível do
mezuzah4 [portanto, as mulheres devem estar
sujeitas a ele]. Portanto, somos informados de
que não é assim.
ELAS ESTÃO SUJEITO PARA A
OBRIGAÇÃO DA TEFILHA. Porque esta [é uma
súplica pela misericórdia divina]. Você pode [no
entanto] pensar que, porque está escrito em
conexão com isso, à noite e pela manhã e ao
meio-dia,5 portanto, é como um preceito positivo
para o qual há um tempo determinado. Portanto,
somos informados [que não é assim].
E MEZUZAH. Isso é evidente? pode dizer
6 Vocês
isso porque é colocado em um nível
com o estudo da Torá, 7 [Portanto
as mulheres estão isentas]. Portanto, nos diz [que
não é assim].
E GRAÇA APÓS AS REFEIÇÕES. Isso é
evidente? - Você pode pensar que, porque
está escrito: Quando o Senhor te der carne
para comer à tarde e pão pela manhã em
abundância,8 portanto, é como um preceito
positivo para o qual há um tempo definido.
Portanto, nos diz [que não é assim].
R. Adda b. Ahabah disse: As mulheres têm a
obrigação de santificar o dia [sábado]9 por
ordenação da Torá. Mas por que deveria ser
assim? É um preceito positivo para o qual há
um tempo definido, e as mulheres estão
isentas de todos os preceitos positivos para o
qual há um tempo definido? - Abaye disse: A
obrigação é apenas rabínica. Disse Raba a ele:
Mas diz, 'Por uma ordenança da Torá'? E além
disso, com base nisso, poderíamos sujeitá-los a
todos os preceitos positivos da autoridade
rabínica? Em vez disso, disse Raba. O texto diz
Lembre-se e observe.10 Quem tem que
'observar' tem que 'lembrar'; e uma vez que
essas mulheres têm que 'observar',11 eles
também têm12que 'lembrar'.
Rabina disse a Raba: A obrigação das mulheres
de dar graças após as refeições é rabínica ou
bíblica? - Que diferença faz na prática o que é? -
A Para decidir se podem cumprir o dever em
nome de outrem. Se você diz que a obrigação é
bíblica, então aquele que está sujeito às
Escrituras pode vir e cumprir o dever em nome
de outro que está sujeito às Escrituras. Mas se
você diz que a obrigação é apenas rabínica,
então [uma mulher] não está estritamente
obrigada a fazer isso, e quem não está
estritamente obrigada a fazer algo não pode
cumprir a obrigação em nome dos outros. O
que [nós decidimos]? - Venha e ouça: 'Na
verdade eles disseram: Um filho13 pode dizer
graça em nome de seu pai e um escravo pode
dizer graça em nome de seu mestre e uma
mulher pode dizer graça em nome de seu
marido. Mas os Sábios disseram: Uma maldição
sobre o homem cuja esposa ou filhos têm que
dizer graças por ele. ' 14
81
 BROCHOS - 2a-31b
Se agora você diz que [a obrigação desses outros]
é escriturística, então não há dificuldade: aquele
que está limitado pelas Escrituras vem e cumpre
o dever em nome de alguém que está limitado
pelas Escrituras. Mas se você diz que a obrigação
é rabínica, pode alguém que está vinculado
apenas rabinicamente vir e cumprir o dever em
nome de alguém que está sujeito às Escrituras? -
Mas mesmo aceitando o seu raciocínio, um
menor está sujeito à obrigação [biblicamente]?15
Não. Com que caso estamos lidando aqui? Se, por
exemplo, ele comeu uma quantidade para a qual
ele está apenas rabinicamente vinculado [para
dizer a graça],16 nesse caso, aquele que está
rabinicamente vinculado17 vem e cumpre o dever
em nome de alguém que está restrito apenas
rabinicamente. 18
R. 'Awira discorreu - ora em nome de R.
Ammi, ora em nome de R. Assi - o seguinte:
Os anjos ministradores disseram diante do
Santo, bendito seja Ele: Soberano do
Universo, está escrito em Tua lei, que não
faz caso das pessoas19 nem recebe
recompensa,20 e não consideras a pessoa de
Israel, como está escrito: O Senhor levanta
o rosto sobre ti?21 Ele respondeu-lhes: E não
levantarei o meu semblante por Israel,
visto que escrevi para eles na Torá: E
comerás e ficarás satisfeito e bendirei o
Senhor teu Deus,22 e eles são particulares
[para dizer a graça] se a quantidade for
apenas uma azeitona ou um ovo.
23
MISHNAH. PALAVRAS DE BA'AL
24
DIZ
KERI
O [DA
SHEMA ']25 MENTALMENTE, SEM DIZER 26
UMA BÊNÇÃO ANTES OU DEPOIS. NAS
REFEIÇÕES ELE DIZ A GRAÇA DEPOIS, MAS
NÃO A GRAÇA ANTES. R. JUDAH DIZ: ELE
DIZ A GRAÇA ANTES E DEPOIS.
GEMARA. Disse Rabina: Isso mostraria que dizer
mentalmente equivale a dizer de verdade.27 Pois,
se você presumir que não é equivalente a dizer de
fato, por que ele deveria dizer mentalmente?28 O
que então? [Você diz que] dizer mentalmente é
equivalente a dizer de verdade. Então deixe-o
pronunciar as palavras com os lábios! -
29 R.
Fazemos o que achamos que foi feito no Sinai.
Hisda disse: Dizer mentalmente não é
equivalente a dizer de verdade. Pois, se você
presumir que dizer mentalmente é equivalente a
dizer de fato, deixe-o pronunciar as palavras com
os lábios! O que então? [Você diz que] dizer
mentalmente não é equivalente a dizer de
verdade? Por que então ele deveria dizer
mentalmente? - R. Eleazar respondeu: Para que
ele não tenha que ficar sentado sem dizer nada
enquanto todo mundo está ocupado dizendo o
Shema '. Então, deixe-o ler alguma outra seção? -
R. Adda b. Ahaba disse: [Ele deve atender àquilo]
com o qual a congregação está engajada.
1. V. Glos.
2. E as mulheres estão isentas de tais preceitos.
V. infra.
3. Pelo mesmo motivo.
4. Visto que está escrito e tu deverás amarrá-los, e
tu deverás escrevê-los.
5. Ps. LV, 18.
6. Qual a razão de isentá-los?
7. Como se diz: E os ensinareis a vossos filhos
e os escreverás; e a obrigação de ensinar
aplica-se apenas aos homens.
8. Ex. XVI, 8.
9. Sobre o vinho. VPB p. 124
10. Nas duas versões do Quarto Mandamento,
viz., Ex. XX, 8 e Deut. V, 12
respectivamente.
11. Ou seja, abstenha-se do trabalho.
12. Ou seja, diga santificação. (Kidush). V.Glos.
13. Ou seja, um menor.
14. Porque ele mesmo não pode dizer; v. Suk. 38a.
15. Como seria pressuposto em seu argumento.
16. Viz., A quantidade de uma azeitona segundo R.
Meir e de um ovo segundo R. Judah. Infra45a.
17. Menor.
18. O pai que tinha menos que a quantidade
mínima. E é apenas nesse caso que uma
mulher pode dizer graças em nome de seu
marido.
19. Lit .: 'Quem não levanta o semblante'.
20. Deut. X, 17.
21. Num. VI, 26.
22. Deut. VIII, 10.
23. Cfr. supra n 2
24. V. Glos.
25. Quando chegar a hora de recitá-lo.
26. Lit., 'em seu coração'.
27. Lit., 'pensar é como falar'.
28. Que ato religioso ele realiza assim?
29. Moisés ordenou aos israelitas que se mantivessem
longe da mulher antes de receber a Torá, mas
82
 BROCHOS - 2a-31b
aqueles que eram impuros ainda podiam aceitar
mentalmente.
Berakoth 21a
Mas e quanto à tefilá, que é uma coisa com a
qual a congregação está engajada, e ainda
assim aprendemos: se ele estava de pé
recitando a tefilá e de repente se lembrou que
era um ba'al keri, ele não deveria interromper,
mas deveria encurtar [cada bênção]. Agora, a
razão é que ele havia começado; mas se ainda
não tivesse começado, não deveria? - Tefilá é
diferente porque não menciona o reino dos
céus.1 Mas o que dizer da graça após as
refeições em que não há menção da soberania
do céu, e ainda assim aprendemos: NAS
REFEIÇÕES ELE DIZ A GRAÇA DEPOIS, MAS NÃO
A GRAÇA ANTES? - [Em vez disso, a resposta é
que] o considerando doShema ' e graça após o
alimento são ordenanças escriturísticas, ao
passo que tefilá é apenas uma ordenança
rabínica. 2
Rab Judah disse: Onde descobrimos que a
graça após as refeições é ordenada na Torá?
Porque diz: E comerás, ficarás satisfeito e
abençoarás.3 Onde encontramos que uma
bênção antes de estudar a Torá é ordenada na
Torá? Porque diz: Quando eu proclama o nome
do Senhor, atribui grandeza ao nosso Deus.4 R.
Johanan disse: Aprendemos que uma bênção
deve ser dita depois de estudar a Torá por um
argumento uma fortiori da graça depois da
comida; e aprendemos que a graça deve ser
dita antes da comida por um argumentouma
fortiori da bênção sobre a Torá. A bênção
depois que a Torá é aprendidauma fortiori da
graça após o alimento como segue: Ver aquele
alimento que não requer graça antes dele5
requer uma graça depois disso, não é lógico
que o estudo da Torá, que requer uma graça
antes, deva requerer uma depois dela? A
bênção antes que a comida seja aprendidauma
fortiori da bênção sobre a Torá da seguinte
forma: Vendo que a Torá que não requer
nenhuma bênção após ela5 requer um antes
dele, não faz sentido que o alimento que
requer um depois dele deveria requer um
antes dele? Uma falha pode ser apontada
em ambos os argumentos. Como você pode
raciocinar a partir da comida [para a Torá],
visto que da primeira ele obtém benefícios
físicos? E como você pode raciocinar a partir da
Torá [para a comida], visto que da anterior ele
obtém a vida eterna? Além disso, aprendemos:
NAS REFEIÇÕES ELE DIZ A GRAÇA DEPOIS, MAS
NÃO A GRAÇA ANTES?6 - Esta é uma refutação.
Rab Judah disse: Se um homem estiver em
dúvida se ele recitou o Shema ', ele não precisa
recitá-lo novamente. Se ele estiver em dúvida
se disse 'Verdadeiro e firme', ou não, ele deve
dizer novamente. Qual é a razão? - O recital do
Shema ' é ordenado apenas pelos rabinos, a
declaração de 'verdadeiro e firme' é uma
ordenança escriturística.7 R. Joseph levantou
uma objeção a isso,8 'E quando você se deitar, e
quando você se levantar'. - Disse Abaye a ele:
Isso foi escrito com referência às palavras da
Torá. 9
Aprendemos: UM BA'AL KERI DIZ
MENTALMENTE E NÃO DIZ NENHUMA
BÊNÇÃO ANTES OU DEPOIS. NAS REFEIÇÕES
ELE DIZ A GRAÇA DEPOIS, MAS NÃO A
GRAÇA ANTES. Agora, se você presumir que
'verdadeiro e firme' é um regulamento
bíblico, deixe-o dizer a bênção após o
Shema '? - Por que ele deveria dizer [a
bênção depois]? Se for para mencionar a
saída do Egito, isso já está mencionado no
Shema '! Mas então deixe-o dizer o
10 -
primeiro, e ele não precisa dizer o último?
O recital de Shema ' é preferível, porque
tem dois pontos.11 R. Eleazar diz: Se
alguém estiver em dúvida se ele recitou
o Shema ' ou não, ele diz o Shema '
novamente. Se ele está em dúvida se
disse a Tefilá ou não, não a repete. R.
Johanan, porém, disse: Quem dera um
homem orasse o dia todo!
Rab Judah também disse em nome de Samuel: Se
um homem estava de pé recitando a Tefilá e de
repente se lembrou de que já a havia falado, ele
interrompe a oração mesmo no meio de uma
bênção. É assim mesmo? R. Nahman não disse:
Quando estávamos com Rabá b. Abbuha,
83
 BROCHOS - 2a-31b
perguntamos a ele com referência aos
discípulos que cometeram um erro e
começaram a bênção do dia da semana em
um sábado, se eles deveriam terminá-la, e
ele nos disse que deveriam terminar essa
bênção! - Esses casos são paralelos? Nesse
caso, um12 está na realidade sob obrigação,13 e
são os rabinos que não o incomodaram por
respeito ao sábado, mas neste caso ele já
disse a oração.
Rab Judah disse ainda em nome de Samuel: Se
um homem já tivesse dito a Tefilá e fosse a
uma sinagoga e encontrasse a congregação
dizendo a Tefilá, se ele pudesse acrescentar
algo novo, ele deveria dizer a Tefilá
novamente, mas caso contrário, ele não
deveria diga isso de novo. E ambas as decisões
são necessárias.14 Pois se eu tivesse ouvido
apenas o primeiro, eu deveria ter dito: Isso se
aplica apenas a [um caso em que ele disse a
Tefilá] sozinho e [está repetindo-o] sozinho,
1. As palavras 'Rei do Universo' não são
usadas nas Dezoito Bênçãos.
2. E, portanto, ele não precisa dizer nem mesmo
mentalmente.
3. Deut. VIII, 10.
4. Ibid. XXXII, 3. EV 'pois proclamarei, etc.'
V. Yoma 37a.
5. Ou seja, nenhuma graça é prescrita distintamente
na Torá.
6. O que prova que a graça antes da comida não é
bíblica.
7. Porque menciona a saída do Egito,
conforme prescrito em Deut. XVI, 3.
8. Que o Shema ' não é bíblico.
9. E é aplicado ao Shema ' apenas como uma
alusão.
10. Ou seja, deixe-o dizer a bênção abertamente, e não o
Shema ' mentalmente.
11. Ele menciona tanto o Reino dos Céus
quanto a saída do Egito.
12. Lit., 'o homem'.
13. Dizer a Tefilá do dia da semana.
14. Esta última decisão e o caso em que
alguém se lembrou enquanto orava que
já havia orado.
Berakoth 21b
ou [onde ele disse] com uma congregação e
[está repetindo] com uma congregação,1 mas
quando [aquele que orou] sozinho entra em um
congregação, é como se ele não tivesse orado.
Conseqüentemente, somos informados de que não é
assim. E se tivéssemos sido informados apenas do
segundo caso, eu poderia pensar que essa decisão se
aplica apenas porque ele não havia começado, mas
onde ele começou, eu poderia dizer que ele não deveria
[interromper]. Portanto, ambos são necessários.
R. Huna disse: Se um homem vai a uma
sinagoga e encontra a congregação dizendo
a Tefilá, se ele pode começar e terminar
antes do leitor2 chega a 'Damos graças', ele 3
pode dizer a Tefilá,4 mas, de outra forma, ele
não deveria dizê-lo. R. Joshua b. Levi diz: Se
ele pode começar e terminar antes que o
leitor alcance a Santificação,5 ele deve dizer a
Tefilá, mas, do contrário, não deve dizê-la.
Qual é a base de sua diferença? Uma
autoridade afirmava que um homem orando
sozinho diz a santificação, enquanto a outra
afirma que ele não o faz. Da mesma forma, R.
Adda b. Abahah disse: De onde sabemos que
um homem orando sozinho não diz a
santificação? Porque diz: Serei santificado
entre os filhos de Israel;6 para qualquer
manifestação de santificação, não menos do
que dez são necessários. Como isso é
derivado? Rabinai, irmão de R. Hiyya b. Abba
ensinou: Traçamos uma analogia entre duas
ocorrências da palavra 'entre'. Está escrito
aqui, serei santificado entre os filhos de
Israel, e está escrito em outro lugar. Separe-
se desta congregação. Assim como, nesse 7
caso, dez estão implícitos,8 então aqui dez
estão implícitos. Ambas as autoridades, no
entanto, concordam que ele não interrompe
[a Tefilá].9
A pergunta foi feita: Qual é a regra sobre
interromper [a Tefilá] para responder. Que Seu
grande nome seja abençoado?10 - Quando R.
Dimi veio da Palestina, ele disse que R. Judah e
R. Simeon11 os discípulos de R. Johanan dizem
que ninguém interrompe por nada, exceto
'Que Seu grande nome seja bendito', pois
mesmo que ele esteja estudando a seção da
obra da [Divina] Carruagem,12 ele deve
interromper [para dar esta resposta]. Mas a lei
não está de acordo com a visão deles.13
84
 BROCHOS - 2a-31b
R. JUDAH DIZ: ELE DIZ A GRAÇA ANTES E
DEPOIS. Isso implicaria que R. Judah era de
opinião que um ba'al keri tem permissão para
[ocupar-se] com as palavras da Torá. Mas não o
fez R. Joshua b. Levi disse: Como sabemos que
um ba'al keri está proibido de estudar a Torá?
Porque diz: Dá a conhecer a teus filhos e aos
filhos de teus filhos,14 e imediatamente depois,
O dia em que você se apresentou [diante do
Senhor teu Deus em Horebe], implicando que,
assim como naquela ocasião, aqueles que
tiveram15um problema seminal foram proibidos,
16 então aqui também aqueles que têm um
problema seminal são proibidos? E você
deveria dizer que R. Judah não deriva lições da
justaposição de textos, [isso não importa] já
que R. Joseph disse: Mesmo aqueles que não
derivam lições da justaposição de textos em
todo o resto da Torá , faça isso em
Deuteronômio; pois R. Judah não deriva tais
lições em todo o resto da Torá, e em
Deuteronômio ele deriva. E como sabemos que
em todo o resto da Torá ele não deriva tais
lições? - Como foi ensinado; Ben 'Azzai diz: Não
permitirás que uma feiticeira viva.17 e diz
[imediatamente depois]: Todo aquele que se
deitar com uma besta, certamente será morto.
18 As duas declarações foram justapostas para
lhe dizer que, assim como aquele que se deita
com uma besta é morto por apedrejamento,
também uma feiticeira é morta por
apedrejamento. Disse-lhe R. Judah: Visto que as
duas afirmações se justapõem, devemos tirar
esta para ser apedrejada? Em vez disso,
[aprendemos da seguinte forma]: Aqueles que
adivinham por um fantasma ou um espírito
familiar ficam sob a cabeça de feiticeira. Por
que então eles foram mencionados
separadamente?19 Para servir de base de
comparação: assim como aqueles que são
divinos por um fantasma ou espírito familiar
devem ser apedrejados, também uma feiticeira
deve ser apedrejada. E como sabemos que ele
tira lições da justaposição em Deuteronômio? -
Como foi ensinado: R. Eliezer disse: Um homem
pode se casar com uma mulher que foi
estuprada por seu pai ou seduzida por seu pai,
uma que foi estuprada por seu filho ou uma
que foi seduzida por seu filho. R. Judah proíbe
quem foi estuprado por seu pai ou seduzido
por seu pai. E R. Giddal disse com
referência a isso: Qual é a razão de R.
Judah? Porque está escrito: O homem não
tomará a mulher de seu pai e não
descobrirá a saia de seu pai;20 o que
implica, ele não deve descobrir a saia que
seu pai viu. E como sabemos que o texto
fala de um estuprado pelo pai? - Porque
logo antes estão as palavras: Então o
homem que se deitou com ela dará ao pai,
etc.! - Eles responderam:
21
Sim, em
Deuteronômio ele tira tais lições, mas esta
justaposição ele requer para a outra
declaração de R. Josué b. Levi. Para R.
Joshua b. Levi disse: Se alguém ensina a
Torá a seu filho, a Escritura conta a ele
como se ele a tivesse recebido do Monte
Horebe, como diz: 'E tu os farás conhecer a
teus filhos e aos filhos de teus filhos', e
imediatamente depois está escrito: 'O dia
em que estiveste diante do Senhor teu
Deus em Horebe. 22
Nós aprendemos: um sofredor de gonorréia que
teve uma emissão, um niddah de quem o sêmen
escapou e uma mulher que se tornouniddah
durante a relação sexual requerem ablução
ritual;23 R. Judah, no entanto, os isenta.24 Agora, a
isenção de R. Judah se estende apenas a uma
pessoa gonorréica que teve uma emissão, porque
a ablução ritual em sua primeira condição é inútil
para ela, mas25
uma pessoa comum que26 tem uma
emissão requer a ablução ritual!27 E se você
sustentar que R. Judah isenta um ba'al keri
comum também, e a razão pela qual ele e os
rabinos discutiram sobre a pessoa gonorreica foi
para mostrar até onde os rabinos estão
preparados para ir, então olhe então para a
próxima cláusula : 'Uma mulher que se tornou
niddah durante a relação sexual requer uma
ablução ritual '. De quem é a opinião aqui
declarada? Devo dizer que são os rabinos?
Certamente isso é evidente! Vendo que uma
pessoa gonorréica que tem uma emissão, embora
a ablução ritual seja inútil em sua primeira
condição, ainda foi exigida pelos Rabinos que a
tomasse, quanto mais uma mulher que se torna
niddah durante a relação sexual, para quem em
sua primeira condição a ablução ritual era eficaz!
28 Nós devemos
85
 BROCHOS - 2a-31b
diga, portanto, que ela expressa a opinião de R. Judah,
e ele pretendia que a isenção se aplicasse apenas a este
caso.
1. Ou seja, depois de ter orado com uma
congregação, ele vai para outra.
2. Lit .: 'o mensageiro da congregação'.
3. A décima sétima bênção, v. PB p. 51
4. Para que ele possa se curvar neste ponto
com a congregação.
5. Recitado na terceira bênção. Nisto também a
congregação se junta, v. PB p. 45
6. Lev. XXII, 32.
7. Num. XVI, 21.
8. A 'congregação' referia-se aos dez espias,
sendo Josué e Calebe excluídos. V. Meg.
23b.
9. Se ele iniciou sua Tefilá, ele não interrompe
para dizer a santificação com a
congregação ou para se prostrar com
eles.
10. No Kadish, v. Glos.
11. Ou seja, Judá b. Pazzi e Simeon b. Abba.
12. V. Hag. 11b.
13. Portanto, MS.M. Cur. edd., 'com ele'.
14. Deut. IV, 9.
15. Ibid. 10
16. V. supra p. 124 n. 1
17. Ex. XXII, 27.
18. Ibid. 18
19. Em Lev. XX, 27. 'Um homem também ... que
adivinhar por um fantasma ou espírito familiar
certamente será morto; eles devem apedrejá-los
com pedras '.
20. Deut. XXIII, 1.
21. Ibid. XXII, 29. Isso mostra que R. Judah
deriva lições de textos justapostos em
Deuteronômio. Como então ele permite
que um ba'al keri se ocupe com a Torá em
vista de Deut. IV, 9 e 10?
22. Ibid. IV, 9 e 10.
23. Para ser capaz de ler Shema ' ou outras
palavras da Torá.
24. V. infra 26a.
25. Ou seja, antes de experimentar a emissão.
26. Ele tem que esperar sete dias antes de ficar limpo.
27. Contra sua própria decisão em nossa Mishná.
28. Para purificá-la do problema seminal que
ocorreu antes do niddah.
Berakoth 22a
para que uma mulher que se torna niddah
durante a relação sexual não requer uma
ablução ritual, mas um ba'al keri comum
requer uma ablução ritual! - Leia [na
Mishná] não: [R. JUDAH DIZ,] ELE DIZ
A BÊNÇÃO, mas 'Ele diz mentalmente'. Mas R.
Judah [em qualquer caso] prescreve dizer
mentalmente? Não foi ensinado: Um ba'al keri
que não tem água para uma ablução ritual
recita oShema ' sem dizer uma bênção antes
ou depois, e ele come o pão e diz uma bênção
depois. Ele, entretanto, não diz uma bênção
antes, mas a diz mentalmente, sem pronunciá-
la com os lábios. Então R. Meir. R. Judah diz: Em
qualquer caso, ele o pronuncia com os lábios? -
Disse R. Nahman b. Isaac: R. Judah colocou-o no
mesmo pé que a halachoth de Derek Erez,1
como foi ensinado: 'E tu os farás conhecer a
teus filhos e aos filhos de teus filhos', e está
escrito imediatamente depois, 'O dia em que
estiveste diante do Senhor teu Deus em
Horebe'. Assim como lá estava em pavor e
medo e tremendo e tremendo, também neste
caso2 deve estar com pavor e medo e tremendo
e tremendo. Com base nisso, eles
estabeleceram que quem sofre de gonorréia,
leprosos e aqueles que tiveram relações
sexuais com niddoth têm permissão para ler a
Torá, os Profetas e o Hagiographa, e estudar a
Mishná, [Midrash]3 o Talmud,4 halachoth e
haggadoth, mas um ba'al keri é proibido. R.
José disse: Ele pode repetir aqueles com os
quais está familiarizado, desde que não 5
exponha a Mishná. R. Jonathan b. Joseph disse:
Ele pode expor a Mishná, mas não deve expor o
Talmud. R. Nathan b. Abishalom diz: Ele pode
expor o Talmud também, desde que ele não
mencione os nomes divinos 6
que ocorrem7
iniciar. R. Johanan, o fabricante de sandálias,
discípulo de R. Akiba, disse em nome de R.
Akiba: Ele não deve entrar no Midrash de
forma alguma. (Alguns leem que ele não deve
entrar no Beth Hamidrash de forma alguma.)
R. Judah diz: Ele pode repetir as leis de Derek
Erez.8 Certa vez, R. Judah, depois de ter um
problema seminal, estava caminhando ao
longo de uma margem de rio, e seus discípulos
lhe disseram: Mestre, repita para nós uma
seção das leis de Derek Erez, e ele desceu e se
banhou e depois repetiu para eles. Disseram-
lhe: Não nos ensinaste, Mestre, 'Ele pode
repetir as leis de Derek
86
 BROCHOS - 2a-31b
Erez '? Ele respondeu: Embora eu faça concessões
aos outros, sou rígido comigo mesmo.
Foi ensinado: R. Judah b. Bathyra costumava
dizer: As palavras da Torá não são suscetíveis de
impureza. Certa vez, um certo discípulo
resmungava contra R. Judah b. Bathyra. Ele disse-9
lhe: Meu filho, abre tua boca e deixa tuas
palavras serem claras, pois as palavras da Torá
não são suscetíveis a impurezas, como diz: Minha
palavra não é como fogo.10 Assim como o fogo não
é suscetível de impureza, as palavras da Torá não
são suscetíveis de impureza.
O Mestre disse: Ele pode expor a Mishná,
mas não deve expor o Talmud. Isso apóia
R. Ila'i; para R. Ila'i disse em nome de R.
Aha b. Jacob, que o deu em nome de
nosso Mestre:11 ohalachá é que ele pode
expor a Mishná, mas não deve expor o
Talmud. A mesma diferença de opinião é
encontrada entre os Tannaim. 'Ele pode
expor a Mishná, mas não deve expor o
Talmud'. Então R. Meir. R. Judah b.
Gamaliel diz em nome de R. Hanina b.
Gamaliel: Ambos são proibidos. Outros
relatam que ele disse: Ambos são
permitidos. Aquele que relata "Ambos
são proibidos" concorda com R. Johanan,
o fabricante de sandálias; aquele que
relata, 'ambos são permitidos' concorda
com R. Judah b. Bathyra.
R. Nahman b. Isaac disse: Tornou-se um
costume12 para seguir estes três anciãos, R. Ila'i
na questão da primeira tosquia,13 R. Josiah na
questão de tipos mistos, e R. Judah b. Bathyra
na questão das palavras da Torá. 'R. Ila'i na
questão da primeira tosquia ', como foi
ensinado: R. Ila'i diz: A regra da primeira
tosquia se aplica apenas na Palestina. 'R. Josias
em matéria de espécies mistas ', como está
escrito: Não semearás a tua vinha com duas
espécies de sementes.14 R. Josias diz: A lei não
foi quebrada até que se semeie trigo, cevada e
grãos de uva de uma só vez. 'R. Judah b. 15
Bathyra na questão das palavras da Torá,
'como foi ensinado: R. Judah b. Bathyra diz:
Palavras da Torá não são suscetíveis de
impureza. Quando Ze'iri veio
[da Palestina]. ele disse: Eles aboliram a
ablução ritual. Alguns relatam que ele
disse: Eles aboliram o lavar das mãos.
Aquele que relata 'eles aboliram a
ablução ritual' concorda com R. Judah b.
Bathyra. Aquele que relata 'aboliram o
lava-mãos' está de acordo com R. Hisda,
que amaldiçoava quem ia buscar água
na hora da oração.
16
Nossos rabinos ensinaram: Um ba'al keri
em quem nove kabs17 de água jogada é
limpa. Nahum um homem de Gimzu18
sussurrou para R. Akiba, e R. Akiba
sussurrou para Ben 'Azzai, e Ben' Azzai foi
adiante e repetiu aos discípulos em
público. Dois Amoraim no Ocidente
divergiram quanto a isso, R. Jose b. Abin e
R. Jose b. Zebida. Um declarou: Ele repetiu,
e um ensinou, Ele sussurrou. Aquele que
ensinou 'ele repetiu' sustentou que a razão
[para a concessão] era evitar a negligência
da Torá e da procriação. Aquele que
ensinou 'ele sussurrou' pensou que a razão
era para que os estudiosos nem sempre
estivessem com suas esposas como19 galos.
R. Jannai disse: Eu ouvi falar de alguns que são
tolerantes neste assunto,20 e tenho ouvido falar de
alguns que são rigorosos nisso;21 e se alguém for
rigoroso consigo mesmo a respeito disso, seus dias e
anos serão prolongados.
R. Joshua b. Levi disse: Qual é o sentido de quem
toma banho de manhã? [Ele pergunta], Qual é o
sentido! Ora, foi ele mesmo quem disse que um
ba'al keri é proibido [de se ocupar] com as
palavras da Torá! O que ele quis dizer é: Qual é o
sentido de tomar banho em quarenta se'ahs22
quando alguém pode mudar com nove kabs?
Qual é o sentido de entrar direto quando jogar
água sobre alguém é suficiente? R. Hanina disse:
Eles colocaram uma cerca muito valiosa com isso,
23 como foi ensinado: Certa vez, um homem
seduziu uma mulher a cometer uma ofensa e ela
disse-lhe: Vagabundo,24 você tem quarenta se'ahs
para se banhar, e ele desistiu imediatamente.
Disse R. Huna aos discípulos: Meus mestres, por
que vocês fazem
87
 BROCHOS - 2a-31b
tão leve desse banho? É por causa do frio? Você
pode usar os banhos! Disse-lhe R. Hisda: A
ablução pode ser feita em banhos quentes? - Ele
respondeu: R. Adda b. Ahabah é da mesma
opinião que você. R. Ze'ira costumava sentar-se
em uma banheira de água nos banhos e dizer ao
seu criado, vai buscar novekabs e jogue sobre
mim. R. Hiyya b. Abba disse-lhe: Por que, senhor,
você se dá ao trabalho, visto que está sentado na
[aquela quantidade de] água? - Ele respondeu: Os
novekabs devem ser como os quarenta se'ahs:
assim como os quarenta se'ahs são para imersão
e não para arremessar, os novekabs são para
arremessar e não para imersão. R. Nahman
preparou uma jarra segurando novekabs.25
Quando R. Dimi veio, ele relatou que
R. Akiba e R. Judah Glostera26 tinha dito: A
regra,27 foi estabelecido apenas para um doente
que emite involuntariamente, mas para um
doente que emite voluntariamente28 quarenta
se'ahs [são necessários]. Disse R. Joseph: O
jarro de R. Nahman foi quebrado. Quando 29
Rabin chegou, ele disse: A coisa aconteceu em
Usha
1. Lit .: 'Bom Comportamento', dois pequenos tratados
que não gozavam da mesma autoridade que o
resto da Mishná.
2. Viz., O estudo da Torá.
3. Inserido com MS.M.
4. Portanto, MS.M .; cur. edd. Gemara, v.supra p. 64, n.
9
5. Porque a questão seminal é um sinal de frivolidade.
6. Rashi lê 'Midrash'.
7. Nos versículos bíblicos que ele expõe
(Rashi).
8. VMK 15a.
9. Ele teve um problema e estava com medo de dizer as
palavras claramente.
10. Jer. XXIII, 29.
11. Rab.
12. Lit., 'o mundo está acostumado'.
13. V. Deut. XVIII, 4.
14. Deut. XXII, 9.
15. Trigo e cevada sendo sementes misturadas, e
grãos de uva misturando sementes da vinha.
16. V. supra 15a.
17. A kab é quatro toras de vinte e quatro ovos.
18. V. Ta'an. 21a.
19. E, portanto, ele não queria que fosse muito
conhecido entre os estudiosos.
20. De usar apenas nove kabs, ou não tomar banho.
21. Insistindo em quarenta se'ahs.
22. A quantidade mínima de água necessária para a
ablução ritual.
23. Insistindo em quarenta se'ahs.
24. Rekah (Raka) 'vazio', 'não serve para nada'.
25. Para uso dos discípulos.
26. Segundo alguns, esta palavra significa
'chaveiro'.
27. Esses nove kabs são suficientes.
28. Lit., 'um doente que o induz'. Ou seja, após a
relação conjugal.
29. Ou seja, tornado inútil, porque em vista de seu
ensino nove kabs raramente pode ter efeito.
Berakoth 22b
na ante-sala da R. Oshaia. Eles vieram e
perguntaram a R. Assi, e ele lhes disse: Esta
regra foi estabelecida apenas para um
doente cuja emissão é voluntária, mas um
doente cuja emissão é involuntária não
requer nada. Disse R. Joseph: O jarro de R.
Nahman foi consertado novamente.
1
Deixe-nos ver! A disputa entre todos esses
Tannaim e Amoraim é quanto ao decreto de
Esdras. Vejamos então o que Esdras ordenou!
Abaye disse: Ezra ordenou que um homem
saudável cuja emissão seja voluntária deve
mergulhar em quarenta se'ahs, e um homem
saudável cuja emissão é involuntária deve usar
novekabs, e os Amoraim vieram e divergiram
sobre o doente.2 Uma sustentava que uma
pessoa doente cuja emissão é voluntária está
no mesmo pé que uma pessoa sã cuja emissão
é voluntária, e uma pessoa doente cuja
emissão é involuntária como uma pessoa sã
cuja emissão é involuntária; enquanto a outra
sustentava que uma pessoa doente cuja
emissão é voluntária está no mesmo nível que
uma pessoa sã cuja emissão é involuntária e
uma pessoa doente cuja emissão é
involuntária não requer absolutamente nada.
Raba disse: Concedido que Esdras ordenou a
imersão, ele ordenou o arremesso? Não disse
um mestre: Esdras ordenou a imersão para
pessoas que tiveram uma emissão seminal? Em
vez disso, disse Raba, Ezra ordenado para uma
pessoa saudável cuja emissão é voluntária
quarenta se'ahs, e os Rabinos [depois de Ezra]
vieram e ordenaram para uma pessoa saudável
cuja emissão é involuntária novekabs. e os
[Tannaim e] Amoraim vieram e divergiram
3
a
respeito de um doente
88
 BROCHOS - 2a-31b
pessoa, 4 um segurando que uma pessoa doente cujo
a emissão é voluntária está no mesmo
nível que uma pessoa sã cuja emissão é
voluntária e uma pessoa doente cuja
emissão é involuntária como uma pessoa
sã cuja emissão é involuntária, enquanto a
outra sustentava que uma pessoa sã cuja
emissão é voluntária requer quarenta
se'ahs e uma pessoa doente cuja emissão é
voluntária está em pé de igualdade com
uma pessoa sã cuja emissão é involuntária
e requer novekabs, enquanto um doente
cuja emissão é involuntária não requer
nada. Raba disse: A lei é que uma pessoa
sã cuja emissão é voluntária e um doente
cuja emissão é voluntária requer quarenta
se'ahs, uma pessoa sã cuja emissão é
involuntária requer novekabs, e uma
pessoa doente cuja emissão é involuntária
não requer nada. 5
Nossos rabinos ensinaram: Um ba'al keri sobre
o qual nove kabs de água jogada é limpa.
Quando é esse o caso? Quando é por si mesmo;
mas quando
6
é para outros, ele requer quarenta
7
se'ahs. R. Judah diz: Quarenta se'ahs em todos
os casos. R. Johanan e R. Joshua b. Levi e R.
Eleazar e R. Jose filho de R. Hanina [fizeram
pronunciamentos]. Um do primeiro par e um
do segundo par lidam com a primeira cláusula
desta declaração. Um disse: Esta sua
afirmação, 'Quando é este o caso? Quando é
para si mesmo, mas para outros ele requer
quarenta se'ahs ', destinava-se a aplicar-se
apenas a uma pessoa doente cuja emissão é
voluntária, mas para uma pessoa doente cuja
emissão é involuntária novekabs são
suficientes. O outro disse: Onde quer que seja
para os outros, mesmo se for um doente cuja
emissão é involuntária, deve haver quarenta
se'ahs. Um do primeiro par e um do segundo
par diferiram quanto à segunda cláusula da
declaração. Um disse: Quando R. Judah disse
que 'quarenta se'ahs são necessários em todos
os casos', ele estava falando apenas da água no8
solo, mas não em vasos. O outro disse: Mesmo
em vasos. Na visão de quem diz 'mesmo em
vasos', não há dificuldade, é por isso que R.
Judah ensinou: 'Quarenta se'ahs em todos os
casos'. Mas na visão de quem diz 'no
terra, sim, em vasos, não ', o que é acrescentado pelas
palavras' em todos os casos '? - Eles adicionam água
extraída.9
R. Papa e R. Huna, filho de R. Joshua e Raba b.
Samuel estava almoçando juntos. Disse R. Papa
a eles: Permita-me dizer a graça [em seu nome]
porque novekabs de água foram jogados em
mim. Disse Raba b. Samuel para eles: Nós
aprendemos: Quando é esse o caso? Quando é
por si mesmo; mas se for para outros, quarenta
se'ahs são necessários. Em vez disso, deixe-me
dizer a graça, já que quarenta se'ahs foram
jogados sobre mim. Disse R. Huna a eles:
Deixem-me dar a graça, porque não tive nem
um nem outro comigo.10 R. Hama se banhou na
véspera da Páscoa, a fim de [que ele pudesse
ser qualificado] para fazer o dever em nome do
público,11 mas a lei não é como declarada por
ele. 12
MISHNAH. SE UM HOMEM ESTAVA DE PÉ,
DIZENDO A TEFILHA E SE LEMBRA QUE É
BA'AL KERI, NÃO DEVE PARAR, MAS DEVE
REDUZIR [AS BENEDIÇÕES].13 SE ELE
DESCEU PARA SE MERGULHAR, SE PODE
SUBIR E SE COBRIR E RECITAR O SHEMA '
ANTES DO NASCER DO SOL, ELE DEVE
SUBIR E COBRIR-SE E RECITAR, MAS SE
NÃO DEVE COBRIR COM A ÁGUA E
RECITAR. ELE DEVE, NO ENTANTO, NÃO
SE COBERTAR COM ÁGUA FALSA14 OU COM
ÁGUA EM QUE ALGO15 FOI IMGREDO ATÉ
QUE ELE DEIXE ÁGUA DOCE NELA.
QUANTO DEVE SE REMOVER DELA14 E DO
EXCREMENTO? QUATRO CUBOS.
GEMARA. Nossos rabinos ensinaram: Se um
homem estava de pé recitando a Tefilá e se
lembrou de que era um ba'al keri, ele não
deveria interromper, mas encurtar as bênçãos.
Se um homem estava lendo a Torá e se
lembrava de que era um ba'al keri, ele não
deveria parar e sair, mas deveria continuar
lendo em um tom murmurante. R. Meir disse: A
ba'al keri não tem permissão para ler
89
 BROCHOS - 2a-31b
mais de três versículos da Torá. Outro
[Baraitha] ensinou: Se um homem estava
de pé recitando a Tefilá e viu excremento
à sua frente, ele deve avançar até que
tenha quatro côvados atrás dele. Mas foi
ensinado: ele deve se mover para o lado?
- Não há contradição; uma afirmação fala
de onde é possível para ele [ir em frente],
a outra de onde não é possível.16 Se ele
estava orando e descobriu algum
excremento onde estava, Rabá diz,
embora ele tenha pecado,17 sua oração é
válida. Raba objetou a isso, citando o
texto: O sacrifício dos ímpios é uma
abominação?18 Não, disse Raba: Já que ele
pecou, embora tenha dito a Tefilá, sua
oração é uma abominação.
Nossos rabinos ensinaram: Se um homem
estava de pé dizendo a Tefilá e a água
pingava sobre seus joelhos, ele deveria
interromper até que a água parasse e então
retomar sua Tefilá. Em que ponto ele deve
retomar? - R. Hisda e R. Hamnuna deram
respostas diferentes. Um disse que devia
voltar ao início, o outro disse, ao lugar onde
parou. Podemos dizer que a base de sua
diferença é esta,
1. Ou seja, os discípulos ainda podem fazer uso dele.
2. Inserido com DS
3. Inserido com MS.M.
4. Cfr. n 1
5. Esta decisão foi anterior e, portanto,
substituída pela de R. Nahman, de que a
lei segue R. Judah b. Bathyra.
6. Por exemplo, se ele quiser estudar.
7. Por exemplo, se ele tem que ensinar.
8. Por exemplo, em uma cisterna, rio ou poço.
9. Ou seja, água não diretamente de uma nascente.
10. Ou seja, não exigi nem uma coisa nem
outra.
11. Dê graças em nome deles.
12. Essa imersão é necessária para se qualificar
para agir em nome de terceiros. Ou pode
significar que a lei segue R. Judah b. Bathyra.
13. Ou seja, diga uma forma mais curta de cada um.
14. Ou seja, urina, conforme explicado a seguir.
15. Por exemplo, linho.
16. Por exemplo, se houver um rio no caminho.
17. Ou seja, é o próprio responsável, v. Tosaf.
18. Prov. XXI, 27.
Berakoth 23a
que uma autoridade sustenta que se alguém
parar o tempo suficiente para terminar o todo,
ele volta ao início, enquanto a outra sustenta
que ele volta [em qualquer caso] ao lugar onde
parou?1 Disse R. Ashi: Nesse caso, a declaração
deve distinguir se ele parou [o tempo
suficiente] ou não parou.2 Devemos, portanto,
dizer que ambos estão de acordo que se ele
parou o tempo suficiente para terminar tudo,
ele volta ao início, e aqui eles diferem no que
diz respeito ao caso em que ele não parou
[tanto tempo], um sustentando que o homem
era impróprio3 [ter começado suas orações] e,
portanto, sua oração não é oração, enquanto o
outro sustenta que o homem estava [mesmo
assim] em um estado adequado [para orar] e
sua oração é válida.
Nossos rabinos ensinaram: Se um homem precisa
consultar a natureza, ele não deve recitar a Tefilá
e, se o fizer, sua oração é uma abominação. R.
Zebid - ou como alguns dizem Rab Judah - disse:
Eles pretendiam que isso se aplicasse apenas se
ele não for capaz de se conter, mas se ele for
capaz de se conter, sua oração é válida. Quanto
ele deve ser capaz de se conter? - R. Shesheth
disse: Tempo suficiente para ir aparasang. Alguns
ensinam essa afirmação como parte do Baraitha
[que acabamos de citar], assim: Quando é esse o
caso [que sua oração é uma abominação]?
Quando ele não consegue se conter; mas se ele
puder se conter, sua oração é válida. E por quanto
tempo ele deve ser capaz de fazer isso?
- R. Zebid disse: Tempo suficiente para ele
andar um parasang.
R. Samuel b. Nahmani disse em nome de R.
Jonathan: Aquele que precisa se aliviar não
deve dizer a Tefilá, como diz, Prepare-se para
encontrar seu Deus, ó Israel.4 R. Samuel b.
Nahmani também disse em nome de R.
Jonathan: Qual é o significado do versículo,
guarda o teu pé quando fores à casa de
Deus?5 Guarda-te para não pecar, e se pecar,
traga uma oferta perante mim. E esteja
pronto para ouvir.6 Raba disse. Esteja pronto
para ouvir as palavras dos sábios que, se
pecarem, trazem uma oferta e
90
 BROCHOS - 2a-31b
arrepender-se. É melhor do que quando os 7
tolos dão! Não seja como os tolos que pecam
e trazem uma oferta e não se arrependem.
Pois eles sabem não fazer o mal,8 - se for esse
o caso, eles são justos? - O que significa é:
Não seja como os tolos que pecam e trazem
uma oferta e não sabem se a trazem para
uma ação boa ou má. Diz o Santo, bendito
seja Ele: Eles não fazem distinção entre o
bem e o mal, e trazem uma oferta diante de
mim. R. Ashi, - ou, como alguns dizem, R.
Hanina b. Papa - disse: Guarda teus orifícios9
no momento em que estiveres orando diante
de mim.
Nossos rabinos ensinaram: Aquele que está
para entrar em uma privada deve tirar seu
tefilin a uma distância de quatro côvados e
então entrar. R. Aha filho de R. Huna disse
em nome de R. Shesheth: Isso se aplicava
apenas a uma privada regular,10 mas se for
feito para a ocasião, ele os tira e se alivia
imediatamente, e quando ele sai ele vai uma
distância de quatro côvados e os coloca,
porque agora ele fez um banheiro regular.
Foi feita a pergunta: Qual é a regra sobre um
homem entrar em uma latrina normal com
seu tefilin para fazer água? Rabina permitiu;
R. Adda b. Mattena proibiu. Eles foram e
perguntaram a Raba e ele lhes disse: É
proibido, pois temos medo de que ele possa
se aliviar neles, ou, como alguns relatam,
que ele possa soprar neles. Outro [Baraitha]
ensinou: Aquele que entra em uma latrina
normal tira seus tefilin a uma distância de
quatro côvados e os coloca na janela do lado
da via pública11 e entra, e quando ele sai, ele
vai uma distância de quatro côvados e os
veste. Então, Beth Shammai. Beth Hillel diz:
Ele os mantém na mão e entra. R. Akiba
disse: Ele os segura em suas vestes e entra.
'Em sua vestimenta', você diz? Às vezes, eles
podem escorregar12 e cair!
- Digamos antes, ele os segura em sua mão e
em sua vestimenta, e entra, e ele os coloca em
uma cova ao lado da latrina, mas ele não deve
colocá-los em uma cova ao lado da via pública,
para que não devem ser levados por
transeuntes e ele deve tornar-se suspeito. Para
um certo aluno, uma vez que deixou seu
tefilin em um buraco contíguo ao caminho
público, e uma prostituta passou e os levou,
e ela veio ao Beth ha-Midrash e disse: Veja o
que Fulano me deu de aluguel, e quando o
aluno ouviu, ele foi para o topo de um
telhado e se jogou no chão e se matou. Em
seguida, eles ordenaram que um homem
deveria segurá-los em suas vestes e em suas
mãos e então entrar.
Os rabinos ensinaram: Originalmente, eles
costumavam deixar tefilin em buracos na
lateral da latrina, e os ratos costumavam vir e
pegá-los. Portanto, eles ordenaram que fossem
colocados nas janelas do lado da via pública.
Então passantes vieram e os levaram. Então
eles ordenaram que um homem os segurasse
em sua mão e entrasse. R. Meyasha, filho de R.
Joshua b. Levi disse:halachá é que ele deve
enrolá-los como um pergaminho13 e mantê-los
em sua mão direita, em frente ao seu coração.
R. Joseph b. Manyumi disse em nome de R.
Nahman: Ele deve cuidar para que nem um
palmo da alça fique solto de sua mão. R. Jacob
b. Aha disse em nome de R. Zera: Essa é a regra
só se sobrar tempo no dia para colocá-los14 mas
se não sobrar tempo durante o dia, ele faz para
eles uma espécie de bolsa do tamanho de uma
mão e os coloca ali.15 Rabbah b. Bar Hanah disse
em nome de R. Johanan: Durante o dia [quando
ele entra em uma latrina] ele os enrola como
um pergaminho e os mantém na mão em
frente ao coração, e à noite ele faz uma espécie
de bolsa para eles do tamanho de uma largura
de mão, e os coloca lá. Abaye disse: Esta regra
deveria se aplicar apenas a uma bolsa que foi
feita para eles, mas se a bolsa não foi feita
para eles, menos do que um palmo é
suficiente. Mar Zutra - ou como alguns dizem R.
Ashi - disse: A prova é que pequenos
recipientes protegem [o conteúdo da sujeira] 16
em uma tenda dos mortos.
17
Rabbah b. Bar Hanah disse ainda: Quando estávamos
seguindo R. Johanan [como discípulos], quando ele
queria entrar em uma privada, se ele tivesse um livro
da Aggada, ele costumava nos dar para segurar, mas se
ele estava usando tefilin ele nao fiz
91
 BROCHOS - 2a-31b
dá-nos eles, dizendo, uma vez que os rabinos os segure o tefilin] há alguma dúvida de que eles
permitiram 18
o permitiriam em um banheiro ad hoc?

1. V. infra 24b. Uma objeção foi levantada: As coisas que eu

2. Ou seja, os dois rabinos deveriam ter declarado suas opiniões
permiti a você em um lugar eu proibi a você no
sobre este caso também.
outro. Presumivelmente, isso se refere ao
3. Uma vez que ele não pôde se conter até terminar.
Lit., 'rejeitado'. Cur. edd. adicione 'e ele está tefilin. Agora, se você disser que a Baraitha
incapacitado', que é omitido no MS.M. citada segue Beth Hillel, não há dificuldade. 'Eu
4. Amos. IV, 12. Interpretada como significando, coloque-se em um estado permiti isso para você em um lugar' - a privada
adequado para se encontrar, etc.
regular, 'e eu proibi você no outro' - a privada
5. Eccl. IV, 17.
ad hoc. Mas se você disser que é Beth
6. Eccl. IV, 17.
7. Ibid. Shammai, eles não permitem nada! - Essa
8. Ibid. Esta é a tradução literal; EV 'porque afirmação se refere ao desnudamento de 5

não sabem que fazem o mal'. largura e duas larguras de mão, como um
9. Esta é uma tradução alternativa da palavra ragleka
[Baraitha] ensinou: Quando um homem se
(teu pé), que é interpretada no mesmo sentido
acomoda, ele pode mostrar uma largura de
que em I Sam. XXIV, 4.
10. Onde já houver excrementos. mão atrás e duas larguras de mão na frente, e
11. As privadas na Babilônia estavam nos campos. outra ensinou: uma largura de mão atrás e na
12. V. MS.M. frente de jeito nenhum. Não é o caso de que
13. Ou seja, enrole as tiras em volta deles.
ambas as afirmações se referem a um homem,
14. Era costume usar tefilin durante todo o
e não há contradição, o primeiro referindo-se a
dia e tirá-los à noite.
15. Uma sacola desse tamanho os protegeria de amenizar e o último a fazer água? Mas você
sujeira. acha isso? Se para fazer água, por que um
16. Com uma tampa de encaixe apertado. V. Num. XIX, 15. palmo atrás? Em vez disso, ambos se referem a
17. Mesmo que tenham menos de um palmo de
flexibilização, e não há contradição, um se
tamanho.
referindo a um homem e o outro a uma
18. Para segurá-los nas mãos.
mulher. Se for esse o caso, o que dizer da 6

declaração seguinte, 'Este é umuma fortiori

Berakoth 23b
que não pode ser refutado '? Qual é o ponto de
'que não pode ser refutado'? Esse7 é apenas o
eles vão me proteger. 1 Raba disse: Quando nós
caminho natural! Devemos dizer, portanto, que
estavam seguindo R. Nahman, se ele tinha um livro
os tefilin são mencionados [no Baraitha], e é
da Aggada ele costumava dar para nós, mas se ele
uma refutação do que Raba disse em nome de
estava usando tefilin ele não os deu para nós,
R. Shesheth. - É uma refutação. Ainda persiste
dizendo que, uma vez que os rabinos permitiram,
uma dificuldade: se for permitido em uma
eles me protegeriam.
privada regular, quanto mais em uma privada
ad hoc! - O que significa é o seguinte: Em uma
Nossos Rabinos ensinaram: Um homem não deve
latrina normal, onde não há respingos, é
segurar tefilin em sua mão ou um rolo da Lei em
permitido; em um banheiro ad hoc onde há
seu braço enquanto diz a Tefilá,2 nem deve fazer
respingos,8 é proibido. Se for esse o caso, como
água enquanto os usa, nem dormir com eles, seja
você pode dizer 'o que não pode ser refutado'?
um sono regular ou um agarramento curto.
Existe uma refutação excelente? - O que
Samuel diz: Uma faca, dinheiro, um prato e um
significa é o seguinte: Esta regra é baseada em9
pão estão no mesmo pé que tefilin. Raba disse em
um motivo10 e não com base em um argumento
nome de3 R. Shesheth: A lei não está de acordo
uma fortiori; pois se tivéssemos de empregar
com este Baraitha,4 uma vez que expressa a
aqui um argumentouma fortiori,11 seria algo
opinião de Beth Shammai. Para fazer com que
que não poderia ser refutado.
Beth Hillel declare isso permissível em um
banheiro regular [para
Nossos rabinos ensinaram: Aquele que deseja
participar [na companhia] de uma refeição regular,12

92
 BROCHOS - 2a-31b
deve caminhar quatro côvados dez vezes
ou dez côvados quatro vezes e se acalmar
e então entrar. R. Isaac disse: Quem deseja
[participar de] uma refeição regular deve
tirar seu tefilin13 e depois entre. Ele difere
de R. Hiyya; para R. Hiyya disse: Ele os
coloca em sua mesa, e assim é para ele.
Quanto tempo ele os deixa lá? Até a hora
da graça. 14
Um [Baraitha] ensinou: Um homem pode amarrar
seu tefilin em seu capacete junto
15
com seu
dinheiro, enquanto outro ensina: Ele não deve
amarrá-los dessa forma! - Não há contradição; em
esta é uma refutação de Samuel, a lei segue
sua opinião. Qual é a razão?
1. De espíritos malignos. Var. lec.: não precisamos nos
preocupar (para tirá-los).
2. O medo de largá-los distrairá sua atenção.
3. Eles também irão distrair sua atenção se ele os estiver
segurando.
4. Que é proibido fazer água em tefilin.
5. 'As coisas que eu proibi para você, etc.'
6. Se o Baraitha, 'As coisas que eu permiti a você
em um lugar', etc. refere-se à diferença
entre um homem e uma mulher.
7. Diferença entre homem e mulher.
8. Uma vez que é usado apenas para urina.

um caso, ele o coloca de lado para esse propósito,
no outro ele não o coloca de lado. Pois R. Hisda
disse: Se um homem separou [mentalmente] um
pano para amarrar tefilin, depois de amarrar
tefilin nele, é proibido amarrar dinheiro nele; se
ele o colocou de lado, mas não amarrou o tefilin
nele, ou se ele os amarrou nele sem separá-lo
para esse propósito, ele pode amarrar dinheiro
nele. De acordo com Abaye, no entanto, quem diz
que a mera reserva é operativa,16 uma vez que ele
tenha colocado de lado, mesmo que ele não
tenha amarrado tefilin nele, é proibido amarrar
dinheiro, e se ele amarrou tefilin nele, se ele o
colocou de lado é proibido amarrar dinheiro, mas
se ele não o colocou de lado, não é proibido.
9. Permitir em uma privada regular e proibir em
uma ad hoc.
10. O risco de sujar a mão.
11. Viz., De um normal para um ad hoc.
12. E tem dúvidas se conseguirá se conter, e
deixar a empresa seria indelicado. (Rashi.)
13. Como não seria respeitoso comer neles.
14. Quando ele os colocar novamente.
15. Aparkesuth, uma cobertura para a cabeça
que desce sobre o corpo. Aliter: 'cueca' ou
'lençol'.
16. No que diz respeito a tecer um lençol para um
cadáver, Sanh. 47b.
17. Projetando da cama.
Berakoth 24a

- O que quer que leve à sua guarda1

é mais importante.2 Onde ele deve colocá-los? R.
R. Joseph, filho de R. Nehunia, perguntou a
Jeremias disse: Entre a colcha e o travesseiro, não
Rab Judah: Qual é a regra sobre colocar o
o oposto da cabeça. Mas R. Hiyya ensinou: Ele os
tefilin debaixo do travesseiro? Sobre colocá-
coloca em um turbante3 debaixo do travesseiro
los sob seus pés, não preciso perguntar,
dele? - Deve ser de forma que a parte de cima do
porque isso seria tratá-los com desprezo. O
turbante fique projetada para fora [do 4

que eu quero saber é qual é a regra sobre

travesseiro]. O Bar Kappara costumava amarrá-
colocá-los embaixo do travesseiro? - Ele
los na cortina da cama e fazer com que se
respondeu: Assim disse Samuel: É permitido,
projetassem para fora.5 R. Shesheth, filho de R.
mesmo que sua esposa esteja com ele. Uma
Idi, costumava colocá-los em um banquinho e
objeção foi levantada. Um homem não deve
espalhar um pano sobre eles. R. Hamnuna, filho
colocar seu tefilin sob o lugar de seus pés,
de R. Joseph, disse: Uma vez, quando eu estava
porque isso é tratá-los com desprezo, mas
diante de Raba, ele me disse: Vá e traga meus
ele pode colocá-los sob seu travesseiro, mas
tefilin, e eu os encontrei entre a colcha e o
se sua esposa estiver com ele, isso é
travesseiro, não apenas em frente a sua cabeça, e
proibido. Se, no entanto, houver um lugar
eu sabia que era um dia de ablução [para sua
três palmos acima de sua cabeça ou três
esposa],6 e percebi que ele havia me enviado a fim
palmos abaixo, ele pode 17
colocá-los lá. Não é
de impressionar-me com uma lição prática.
uma refutação de Samuel? Isto é. Raba disse:
Embora tenha sido ensinado que

93
 BROCHOS - 2a-31b
R. Joseph, filho de R. Nehunia, perguntou a Rab
Judá: Se duas pessoas estão dormindo na
mesma cama, como seria para alguém virar o
rosto e recitar o Shema ', e para o outro virar o
rosto e recitar? - Ele respondeu: Assim disse
Samuel: [É permitido] mesmo que sua mulher
esteja com ele. R. Joseph objetou a isso. [Você
insinua, ele disse] 'Sua esposa', e nem é preciso
dizer mais ninguém. Pelo contrário, [devemos
argumentar]: sua esposa é como ele,7 outro não
é como ele mesmo! Uma objeção foi levantada:
Se duas pessoas estão dormindo na mesma
cama, um vira o rosto e recita oShema ' e o
outro vira o rosto e recita o Shema '. E foi
ensinado em outro [lugar]: Se um homem está
na cama e seus filhos e os membros de sua
casa8 estão ao seu lado, ele não deve recitar o
Shema ' a menos que haja uma vestimenta
separando-os, mas se seus filhos e os membros
de sua família forem menores, ele pode. Agora,
admito que se aceitarmos a decisão de R.
Joseph não haverá dificuldade, pois podemos
explicar uma [declaração] para se referir a sua
esposa e a outra a outra pessoa. Mas se
aceitarmos a visão de Samuel, há uma
dificuldade?
- Samuel pode responder: E na visão de R. Joseph
não há dificuldade, visto que foi ensinado: Se um
homem estivesse na cama, e seus filhos9 e os
membros de sua casa com ele,10 ele não deve
recitar o Shema ' a menos que suas vestes os
separassem dele? O que então você deve dizer?
Que na opinião de R. Joseph há uma diferença de
opinião entre os Tannaim quanto à sua esposa.
Na minha opinião também existe uma diferença
entre os Tannaim. 11
O Mestre disse: 'Alguém vira o rosto e
recita o Shema '. Mas existe o contato das
nádegas? - Isso corrobora a opinião de R.
Huna, que disse: O contato das nádegas
não é sexual. Podemos dizer que apoia a
seguinte opinião de R. Huna: Uma mulher
pode sentar-se e separá-laHallahnua, 12
porque ela pode cobrir sua nudez no chão13
mas não um homem! - Disse R. Nahman b.
Isaac: Quer dizer, se a nudez dela estava
bem coberta pelo chão. 14
O Mestre disse: 'Se seus filhos e os
membros de sua casa fossem menores, é
permitido'. Até que idade? - R. Hisda disse:
Uma menina de até três anos e um dia, um
menino de até nove anos e um dia. Há
quem diga: Uma menina de até onze anos
e um dia, e um menino de até doze anos e
um dia; com os dois [é] até o tempo em que
Teus seios foram modelados e teus cabelos
cresceram.15 Disse R. Kahana para R. Ashi:
No outro caso16 Raba disse que, embora
tenha havido uma refutação de Samuel, a
lei seguiu sua decisão. Qual é a decisão
aqui?17 - Ele respondeu-lhe: Será que os
tecemos todos na mesma teia?18 Onde foi
declarado [que a lei o segue] isso foi
declarado, e onde não foi declarado, não
foi declarado.
R. Mari disse a R. Papa: Se um cabelo sai da
roupa de um homem,19 qual é a regra?
- Exclamou: 'É apenas um cabelo, um cabelo!20
R. Isaac disse: Um palmo [exposto] em uma
mulher [casada] constitui um incitamento
sexual.21 Em que direção? Devo dizer, se alguém
olhar para ele? Mas R. Shesheth [já] não disse:
Por que a Escritura enumera os ornamentos
usados fora das roupas com aqueles usados
por dentro?22 Para te dizer que se alguém olha o
dedo mínimo de uma mulher, é como se ele
olhasse para o seu lugar secreto! - Não,
significa, na própria esposa, e quando ele
recita oShema '. R. Hisda disse: A perna de uma
mulher é um incitamento sexual, como diz.
Descobre a perna, passa pelos23 rios, e diz
depois: Tua nudez será descoberta, sim, tua
vergonha será vista. Samuel disse: A voz de 24
uma mulher é um incitamento sexual, como
diz: Pois doce é a tua voz e o teu semblante é
formoso.25 R. Shesheth disse: O cabelo de uma
mulher é um incitamento sexual, como diz: Seu
cabelo é como um rebanho de cabras. 26
R. Hanina disse: Eu vi o Rabino pendurar seu
tefilin. Uma objeção foi levantada: se alguém
desligar seu tefilin, sua vida será suspensa.
O hamuroth dorshe27 disse: E tua vida estará
em dúvida diante de ti:28 isso se refere a
quem desliga seu tefilin! - Isso não é
94
 BROCHOS - 2a-31b
dificuldade: uma afirmação refere-se a pendurar
pela alça, a outra a pendurar pela caixa. Ou se
quiserem, posso dizer que em qualquer caso, seja
pela alça ou pela caixa, é proibido, e quando o
rabino pendurou a dele estava dentro de uma bolsa.
Em caso afirmativo, o que isso nos diz? - Você pode
pensar que eles devem estar apoiados em algo
como um pergaminho da Lei. Portanto, somos
informados de que isso não é necessário.
R. Hanina também disse: Eu vi o Rabino
[enquanto Dizia a Tefilá] arrotar e bocejar e
espirrar e cuspir
1. De ratos ou ladrões.
2. Do que preservá-los do desrespeito.
3. Que ele usa como bolsa.
4. Ou seja, o lado onde os casos do tefilin podem ser
reconhecidos.
5. Ou seja, longe da cama.
6. O que mostrou que ele havia dormido com ela.
7. Lit., 'como seu corpo'.
8. Ou seja, escravos.
9. BaH. omite esta palavra.
10. 'Membros da família' devem aqui ser entendidos
como incluindo a esposa. Este é um uso muito
incomum da expressão e Tosaf. emendou: 'Se ele
estivesse na cama e sua esposa estivesse ao seu
lado, etc.'
11. Quanto à sua esposa ou outra pessoa.
12. V. Num. XV, 20. Uma bênção é prescrita para
este rito.
13. Embora os posteriores estejam expostos.
14. De modo que até os posteriores sejam cobertos.
15. Ezek. XVI, 7.
16. De colocar o tefilin sob o travesseiro, supra.
17. Em relação à recitação do Shema ' na cama.
18. Ou seja, adote todas as suas decisões indiscriminadamente.
19. É considerado uma exposição indecente?
20. Ou seja, não importa.
21. Lit. - 'nudez'.
22. Entre os ornamentos tirados pelos israelitas
das mulheres de Midiã (Num. XXXI, 50)
estava o kumaz ('cintos' EV) que os rabinos
supostamente eram usados por dentro, sob
as roupas, enquanto os outros eram usados
por fora.
23. Isa. XLVII, 2.
24. Ibid. 3
25. Cant. II, 14.
26. Ibid. IV, 1.
27. Lit., 'Expounders of essentials', uma escola dos
primeiros exegetas homiléticos; v. Pes. (Sonc. Ed.)
p. 266, n. 9
28. Deut. XXVIII, 66.
Berakoth 24b
e ajustar sua vestimenta, 1 mas ele não puxou
sobre ele;2 e quando ele arrotava, ele
colocava a mão no queixo. A seguinte
objeção foi citada: 'Aquele que diz a Tefilá
para que possa ser ouvida é dos pequenos de
fé;3 aquele que levanta a voz em oração é dos
falsos profetas;4 aquele que arrota e boceja é
dos arrogantes; se ele espirra durante a
oração, é um mau sinal para ele - alguns
dizem que mostra que ele é um sujeito
humilde; quem cospe durante a oração é
como quem cospe diante de um rei '. Quanto
a arrotar e bocejar, não há dificuldade; em
um caso, foi involuntário, no outro caso
deliberado. Mas o espirro no caso do Rabino
parece contradizer o espirro no outro? -
Também não há contradição entre espirro e
espirro; em um caso está acima, no outro
abaixo.5 Pois R. Zera disse: Este ditado foi
comunicado casualmente a mim na escola
de R. Hamnuna, e vale a pena todo o resto do
meu aprendizado: Se alguém espirra em sua
oração, é um bom sinal para ele, que como
eles dão o alívio embaixo [na terra] então
eles dão a ele alívio acima [no céu]. Mas
certamente há uma contradição entre cuspir
em um caso e em outro? - Também não há
contradição entre os dois casos de cuspir, já
que pode ser feito conforme sugerido por
Rab Judah. Pois Rab Judah disse: Se um
homem está de pé dizendo a Tefilá, e a saliva
se acumula em sua boca, ele a cobre com seu
manto ou, se for um manto fino, com seu
lenço.6 Rabina já estava atrás de R. Ashi e ele
queria cuspir, então cuspiu atrás dele. Disse
R. Ashi a ele: O Mestre não aceita a
afirmação de Rab Judah, de que ele o cobre
com seu lenço? Ele respondeu: Estou
bastante melindroso.
'Aquele que diz a Tefilá para que possa ser ouvida
é dos pequenos de fé'. R. Huna disse: Isso deveria
ser aplicado apenas se ele for capaz de
concentrar sua atenção ao falar em um sussurro,
mas se ele não conseguir concentrar sua atenção
ao falar em um sussurro, é permitido. E este é o
caso apenas quando ele está orando sozinho, mas
se ele estiver com o
95
 BROCHOS - 2a-31b
congregação [ele não deve fazer isso porque] ele
pode perturbar a congregação.
R. Abba manteve-se afastado de Rab Judá
porque queria subir para Eretz Israel; pois
Rab Judá disse: Todo aquele que subir da
Babilônia a Eretz Israel transgride um
preceito positivo, pois diz: Serão
transportados para a Babilônia e ali estarão,
até o dia em que eu me lembrar deles, diz o
Senhor.7 Ele disse: Eu irei ouvir o que ele está
dizendo de fora8 a Academia.9 Então ele foi e
encontrou o Tanna10 recitando na presença
de Rab Judah: Se um homem estava de pé
dizendo a Tefilá e quebrou o vento, ele
espera até que o odor passe e começa a orar
novamente. Alguns dizem: Se ele estava de
pé dizendo a Tefilá e queria quebrar o vento,
ele recua quatro côvados e quebra o vento e
espera até que o vento passe e retoma sua
oração, dizendo: Soberano do Universo, Tu
nos formaste com vários ocos e várias
aberturas. Bem, Tu conheces nossa vergonha
e confusão, e que nosso último fim são
vermes e vermes! e ele começa novamente
do lugar onde parou. Ele disse: Se eu tivesse11
vindo apenas para ouvir isso, teria valido a
pena.
Nossos rabinos ensinaram: Se um homem está
dormindo com sua roupa e não pode arrancar a
cabeça por causa do frio, ele dobra sua roupa em
volta do pescoço para fazer uma partição12 e
recita o Shema '. Alguns dizem, em torno de seu
coração. Mas como pode a primeira Tanna [dizer
isso]? Seu coração certamente está à vista do
órgão sexual! - Ele era de opinião que se o
coração está à vista do órgão sexual, ainda é
permitido [dizer oShema ']
R. Huna disse em nome de R. Johanan: Se um
homem está andando em um caminho sujo,
ele coloca a mão sobre a boca e recita o
Shema '. Disse-lhe R. Hisda: Por Deus, se R.
Johanan me dissesse isso com sua própria
boca, eu não o teria dado ouvidos. (Alguns 13
relatam: Rabá b. Bar Hanah disse em nome
de R. Joshua b. Levi: Se um homem está
andando em um caminho sujo, ele coloca a
mão sobre a boca e recita oShema '. Disse
R. Hisda para ele: Por Deus, teve R. Joshua b.
Levi me disse isso com sua própria boca, eu
não o teria escutado.) Mas poderia R. Huna
ter dito isso, visto que R. Huna disse: Um
estudioso é proibido de ficar em um lugar
sujo, porque ele não deve ficar parado sem
meditar na Torá? - Não há contradição: uma
afirmação fala de ficar de pé, a outra de
andar. Mas poderia R. Johanan ter dito isso,
visto que Rabbah b. Bar Hanah disse em
nome de R. Johanan: Em todo lugar é
permitido meditar nas palavras da Torá,
exceto no banho e em uma privada? E se
você responder, aqui também uma
declaração fala de ficar em pé e outra de
andar, pode ser, visto que R. Abbahu uma
vez estava andando atrás de R. Johanan e
recitando oShema ', e quando ele chegou a
um beco sujo, ele parou; e [quando eles
emergiram] ele disse a R. Johanan, Onde
devo começar novamente, e ele respondeu:
Se você parou o tempo suficiente para
terminar, volte ao início? - O que ele quis
dizer foi o seguinte: não acredito [que você
precisa ter parado]. Mas na sua opinião, que
era necessário, se você parou o tempo
suficiente para terminar, volte ao início. Há
um ensinamento de acordo com R. Huna, e
há um ensinamento de acordo com R. Hisda.
Foi ensinado de acordo com R. Huna: Se
alguém caminhava em um beco sujo, ele
cobre a boca com a mão e recita oShema '.
Foi ensinado de acordo com R. Hisda: Se
alguém caminhava em um beco sujo, não
deveria recitar oShema '; e o que é mais, se
ele estava recitando e veio a um, ele deveria
parar. Suponha que ele não pare, o que
acontece? R. Meyasha o neto de R. Joshua b.
Levi disse: Dele as Escrituras dizem: Portanto
eu também lhes dei estatutos que não eram
bons e ordenanças pelos quais eles não
deveriam viver.14 R. Assi disse: Ai dos que
puxam a iniqüidade com cordas de vaidade.15
R. Adda b. Ahabah disse: Porque ele
desprezou a palavra do Senhor.16 E se ele
parar, qual é a sua recompensa? - R. Abbahu
disse: Dele as Escrituras dizem: Através desta
palavra17 vós deve prolongar seus dias.
18
96
 BROCHOS - 2a-31b
R. Huna disse: Se a vestimenta de um homem é
cingida em volta da cintura,19 ele pode recitar o
Shema '. Foi ensinado de forma semelhante: Se sua
vestimenta, seja de tecido, de couro ou de saco, for
cingida em volta da cintura, ele pode recitar o
Shema ',
1. Aliter: 'apalpa a sua vestimenta', para remover os insectos.
2. Se caísse imediatamente, pois isso constituiria
uma interrupção na Tefilá. Então Rashi. R.
Hananel, entretanto, traduz: Ele ajustou seu
manto para que não caísse de sua cabeça, mas
se caiu, ele não o substituiu.
3. Porque ele imagina que, de outra forma, Deus
não o ouvirá.
4. Cfr. I Reis XVIII, 28.
5. Eufemismo.
6. Aliter: roupa íntima. V.supra p. 142, n. 1
7. Jer. XXVII, 22; v. Keth. 110b.
8. V. Rashi.
9. Lit., 'Casa da Reunião'.
10. V. Glos. sv (b).
11. Omitindo 'para ele' de cur. edd. V. BaH.
12. Entre o rosto e a parte inferior do corpo,
se estiver livre.
13. Ou seja, ele não permitiria.
14. Ezek. XX, 25.
15. Isa. V, 18.
16. Num. XV, 31.
17. EV 'coisa'.
18. Ou seja, por ter cuidado com a expressão
da Torá. Deut. XXXII, 47.
19. E pende dali, deixando sua parte superior
descoberta.
Berakoth 25a
mas a Tefilá ele não pode dizer até que cubra
o peito.1 R. Huna disse ainda: Se um homem
se esquece e entra em uma privada
enquanto usa seu tefilin, ele coloca sua mão
sobre eles até terminar. 'Até ele terminar'?
Como isso pode ser assumido? Em vez disso,
é como R. Nahman b. Isaac disse: Até ele
terminar a primeira alta. Mas por que ele
não deveria parar imediatamente e se
levantar? - Por conta do ditado de R. Simeon
b. Gamaliel, como foi ensinado: R. Simeon b.
Gamaliel diz: Retirar as fezes provoca
hidropisia, reter a urina provoca icterícia.
Foi afirmado: Se houver algum excremento na carne
de um homem ou se sua mão estiver dentro de uma
privada,2 R. Huna diz que tem permissão para
fale o Shema ', enquanto R. Hisda diz que
está proibido de dizer o Shema '. Raba
disse: Qual é a razão de R. Huna? - Porque
está escrito: Tudo quanto tem fôlego louve
ao Senhor.3 R. Hisda diz que é proibido dizer
o Shema '. Qual é o motivo da R. Hisda? -
Porque está escrito: Todos os meus ossos
dirão: Senhor, quem é semelhante a ti.
4
Foi afirmado: [Se houver] um mau cheiro
[procedente] de alguma fonte tangível, R. Huna
diz que se remove [da fonte do cheiro] quatro
côvados e recita oShema '; R. Hisda diz: Ele
retira quatro côvados do local onde o cheiro
cessa, e então recita oShema '. Foi ensinado de
acordo com R. Hisda: Um homem não deve
recitar oShema ' diante de excrementos
humanos, de excrementos de cães, de
excrementos de porcos, de excrementos de
aves ou da sujeira de um monte de esterco que
exala mau cheiro. Se, no entanto, estiver em
um lugar dez palmos acima dele ou dez palmos
abaixo dele, ele pode se sentar ao lado dele e
recitar oShema '; caso contrário, ele se afasta
de sua vista; e da mesma forma para o Tefillah.
[Se houver] um mau cheiro [proveniente] de
um objeto tangível, ele remove quatro côvados
[da fonte] do cheiro e recita oShema '. Raba
disse: A lei não é como declarada neste
Baraitha,5 mas foi ensinado no seguinte: Um
homem não deve recitar o Shema ' na frente de
excrementos humanos ou excrementos de
porcos ou excrementos de cachorros quando
ele põe peles neles.6 Eles perguntaram a R.
Shesheth: O que dizer de um mau cheiro que
não tem origem tangível?7 Ele disse-lhes:
Venham ver estes tapetes na casa da escola;
alguns dormem com eles8 enquanto outros
estudam. Isso, no entanto, se aplica apenas ao
estudo,9 mas não para o Shema '. E mesmo no
que diz respeito ao estudo, aplica-se apenas se
o cheiro for feito por outra pessoa, mas não se
for feito por ele mesmo.
Foi afirmado: Se o estrume está sendo levado
além de um, Abaye diz que é permitido recitar
o Shema ',10 enquanto Raba diz que é proibido
recitar o Shema '. Disse Abaye: De onde vem
97
 BROCHOS - 2a-31b
Eu obtenho minha opinião? Porque nós
aprendemos: Se uma pessoa impura está sob
uma árvore e uma limpa passa, ela se torna
impura. Se uma pessoa limpa está embaixo de
uma árvore e uma pessoa impura passa, ela
permanece limpa, mas se ela [a pessoa impura]
fica parada, ela se torna impura. E da mesma
forma com uma pedra ferida com lepra. Ao que 11
Raba pode responder: Nesse caso, o fator
decisivo é a permanência,12 como está escrito:
Ele habitará só, fora do acampamento será a
sua habitação.13 Mas, neste caso, o Todo-
Misericordioso disse: Portanto, teu
acampamento será santo,14 e esta condição não
é cumprida.
R. Papa disse: O focinho de um porco é como
esterco sendo carregado. Isso é óbvio? 15
- Deve ser declarado, para mostrar que
vale mesmo se o animal estiver vindo do
rio.
Rab Judah disse: Se houver dúvida sobre
[a presença de] excrementos, é proibido;
se houver dúvida sobre a urina, é
permitido. Alguns há que dizem: Rab
Judah disse: Se houver dúvida sobre
excrementos na casa, é permitido,16 na
pilha de esterco é proibido. Se houver
dúvida sobre a urina, ela é permitida até
no monte de esterco. Ele adotou a visão
de R. Hamnuna; para R. Hamnuna disse:
A Torá proibiu a recitação doShema '
apenas em face do fluxo [de urina]. E isso
é como ensinado por R. Jonathan; para R.
Jonathan contrastou dois textos. Está
escrito: Também terás um lugar fora do
arraial, para onde sairás,17 e também está
escrito: E terás um remo ... cobrirás o que
vem de ti.18 Como essas duas declarações
devem ser reconciliadas? Um fala em
aliviar, o outro em urina. Isso prova que
a urina não foi proibida pela Torá, exceto
em face do riacho, e uma vez que caiu no
chão é permitida, e foram os rabinos que
impuseram uma proibição adicional, e
quando o fizeram, foi apenas em caso de
certeza, mas não em caso de dúvida. E
em caso de certeza, por quanto tempo é
proibido? - Rab Judah disse no
nome de Samuel: Desde que umedeça [o
solo]. E assim disse Rabbah b. Hanah em
nome de R. Johanan: Contanto que umedeça
[o solo]. O mesmo disse 'Ulla: Contanto que
umedeça [o solo]. Ganiba disse em nome de
Rab: Contanto que a marca seja discernível.
Disse R. Joseph: Que Ganiba seja perdoado
por seu Mestre!19 Vendo que até mesmo
sobre o excremento, Rab Judah disse em
nome de Rab que assim que secar por cima é
permitido, há alguma dúvida sobre a urina!
Abaye disse-lhe: Que razão tem para confiar
nesta afirmação? Confie mais neste que foi
feito por Rabá b. Bar Hanah em nome de
Rab: Mesmo que o excremento seja como um
caco, é proibido [recitar oShema ' perto
disso]. Qual é a prova de que seja tão seco
quanto um caco de cerâmica? - Contanto que
a gente possa jogar [no chão] e não quebrar,
[não fica tão seco]. Alguns dizem: desde que
se possa rolar sem quebrá-lo.20 Rabina disse:
Uma vez eu estava diante de Rab Judah de
Difti, e ele viu esterco e me disse: Olha se a
tampa secou ou não. Alguns dizem que o que
ele disse foi o seguinte: Olha se formou
rachaduras. Qual é a decisão final?21 Foi
afirmado: Quando o esterco é como um caco,
Amemar diz que é proibido e Mar Zutra diz
que é permitido [dizer oShema ' perto disso].
Raba disse: A lei é que se o esterco estiver
tão seco quanto um caco, é proibido, e no
caso da urina, desde que umedeça [o solo].
Uma objeção foi levantada: enquanto a urina
umedecer [o solo], ela é proibida; se foi
absorvido [no solo] ou secou, é permitido.
isto
Agora, não devemos entender que 'absorção' 22
aqui é comparada a 'secagem', e que assim
como após a secagem não há nenhuma
marca deixada, então após a absorção não
deve haver nenhuma marca deixada, e se
ainda houver uma marca, é proibido, mesmo
que não umedeça mais? - Mas, adotando a
sua linha de argumentação, vejamos a
primeira frase: 'Enquanto [a urina] umedecer
[o solo] é proibido', o que implica que se
houver uma marca é permitido.23 - O fato é a
partir disso [Baraitha] não podemos inferir
[de qualquer maneira].
98
 BROCHOS - 2a-31b
Devemos dizer que há uma diferença de 21. Com relação à urina.
22. Em pedras.
Tannaim [neste ponto]? [Pois foi ensinado:]
23. O que aparentemente está em contradição com a
Se a urina foi derramada de um vaso, é implicação da segunda cláusula.
proibido recitar oShema ' na frente desse
navio. Quanto à própria urina, se foi
Berakoth 25b
absorvida pelo solo é permitida, se não foi
absorvida é proibida. R. José diz: Desde que
e aqui a diferença entre eles é se deve
umedeça o solo. Agora, o que se entende por
estar úmido o suficiente para umedecer
'absorvido' e 'não absorvido' mencionado
outra coisa? 1
pela primeira Tanna? Devo dizer que
'absorvido' significa que não humedece e
SE ELE DESCEU [PARA SE MERGULHAR], SE
que 'não absorvido' significa que ainda
ELE PODE SUBIR, etc. Podemos dizer que
humedece, e o R. José veio e disse que desde
a Mishná ensina anonimamente o
que humedeça é proibido, mas se apenas a
mesmo que R. Eliezer, que disse que [o
marca for perceptível é permitido? Isso é o
Shema ' pode ser recitado] até o nascer
mesmo que a primeira Tanna diz! Devemos
do sol?2 Você pode até dizer que é o
dizer então que 'absorvido' significa que a
mesmo que R. Joshua,3 e talvez [a Mishná]
marca não é perceptível e 'não absorvido'
signifique que isso se aplique ao
significa que a marca é perceptível, e o R.
wathikin, de quem R. Johanan disse: O
José veio e disse que enquanto umedecer é
wathikin costumava terminar o recital
proibido, mas se apenas a marca for
com o nascer do 4
sol.
discernível, isso é permitido? - Não; ambos
concordam que, desde que umedeça, é
SE NÃO, DEVE COBRIR-SE COM ÁGUA E
proibido, e se apenas a marca for discernível,
RECITAR. Mas, neste caso, seu coração vê os
é permitido,
órgãos sexuais? - R. Eleazar disse? - ou como
1. Porque na Tefilá ele é como alguém que está diante
alguns também dizem, R. Aha b. Abba b. Aha
de um rei. disse em nome do nosso professor:5 Eles
2. Ou seja, ele estava do lado de fora com a mão queriam que isso se aplicasse à água turva
dentro da janela. que é como terra sólida, a fim de que seu
3. Ps. CL. 6. Tanto quanto dizer, apenas a boca e coração não visse seu órgão sexual.
outros órgãos respiratórios se preocupam com
o elogio.
4. Ibid. XXXV, 10. Nossos rabinos ensinaram: se a água estiver
5. Com referência aos excrementos de cães, etc. limpa, ele pode sentar-se nela até o pescoço
6. Os excrementos de porcos e cães eram usados para e dizer oShema '; alguns dizem que ele
curtimento.
deveria mexer com o pé. Na decisão da
7. Ou seja, do vento.
8. E quebrar o vento.
primeira Tanna, seu coração vê sua nudez? -
9. Rashi: lit., 'palavras da Torá'. Ele não pode Ele afirmou que se seu coração vir o órgão
estudar se tiver que sair da escola. sexual é permitido. Mas seu calcanhar vê sua
10. E não é necessário interromper. nudez?6 - Ele afirmou que se seu calcanhar vir
11. V. Kid. 33b. Neg. XIII, 7. sua nudez é permitido. Foi afirmado: Se seu
12. Ou seja, a permanência do objeto impuro.
13. Lev. XIII, 46. Isso implica que o leproso espalha a
calcanhar vê sua nudez, é permitido [ler o
impureza apenas se permanecer no mesmo lugar. Shema ']; se tocar, Abaye diz que é proibido e
Raba diz que é permitido. É assim que R.
14. Deut. XXIII, 15. Zebid ensinou esta passagem. R. Hinnena o
15. Que o focinho de um porco deve sempre conter sujeira.
filho de R. Ika assim: Se tocar, todos
16. Porque os excrementos geralmente não são encontrados na
casa.
concordam que é proibido. Se vir, Abaye diz
17. Deut. XXIII, 13. que é proibido e Raba diz que é permitido; a
18. Ibid. 14. Aqui, 'cobertura' é mencionada. Torá não foi dada aos anjos ministradores.7 A
19. Por relatar Rab erroneamente. lei é que se
20. Este é um teste mais severo.

99
 BROCHOS - 2a-31b
toca é proibido, mas se vê é permitido.
Raba disse: Se alguém vir excremento através
de um vidro,8 ele pode recitar o Shema ' em
face disso; se ele vê a nudez através de um
vidro, ele não deve recitar oShema ' em face
disso. 'Se ele vir excremento através de um
vidro, ele pode recitar oShema ' em face disso ',
porque [a permissão ou não] no caso de
excrementos depende se está coberto.9 'Se ele
vir a nudez através de um vidro, é proibido
recitar diante dela', porque o Todo-
Misericordioso disse que Ele não vê nada 10
impróprio em ti, e aqui se vê.
Abaye disse: Um pouco de excremento pode
ser neutralizado com saliva; ao que Raba
acrescentou: Deve ser saliva grossa. Raba
disse: Se o excremento estiver em um buraco,
ele pode colocar o sapato por cima e recitar o
Shema '. Mar, filho de Rabina, perguntou: Qual
é a regra se houver esterco grudado em seu
sapato? - Isso ficou sem resposta.
Rab Judah disse: É proibido recitar oShema '
diante de um pagão nu. Por que você diz um
pagão? O mesmo se aplica até mesmo a um
israelita! - No caso de um israelita, não há
dúvida de que isso é proibido, mas isso tinha
que ser declarado no caso de um pagão. Pois
você pode ter pensado que, uma vez que as
Escrituras dizem deles, Cuja carne é como a
carne de jumentos e cuja saída é como a saída
de cavalos,11 portanto, ele é como um mero
asno. Conseqüentemente, somos informados
de que sua carne também é chamada de
'nudez', como está escrito. E eles não viram a
nudez de seu 12
pai.
NÃO DEVE SE COBERTAR COM ÁGUA
FALTA OU COM ÁGUA EM QUE ALGO FOI
IMGREDO ATÉ QUE ELE DEIXE ÁGUA
NELA. Quanta água ele deve continuar
derramando?13 - O que significa é o
seguinte: ele não deve se cobrir com
água suja ou com água usada para
maceração, nem [pode recitar diante da]
urina antes de despejar água nela.
Nossos rabinos ensinaram: quanta água ele deve
derramar nele? Algumas gotas [são suficientes].
R. Zakkai diz: ARebi'ith.14 R. Nahman disse: Onde
eles diferem é quando a água é despejada por
último, mas se a água estava lá primeiro,
algumas gotas são suficientes.15 R. Joseph,
entretanto, disse: Onde eles diferem é se a água
estava lá primeiro; mas se a água foi derramada
posteriormente, ambos concordam que deve
haver umRebi'ith. R. Joseph disse uma vez ao seu
atendente: Traga-me umRebi'ith de água,
conforme prescrito por R. Zakkai.
Nossos rabinos ensinaram: É proibido recitar o
Shema ' diante de um penico para excrementos
ou urina, mesmo que não haja nada nele, ou
diante da própria urina [se estiver em outro
recipiente] até que ele despeje água nele.
Quanto ele deve derramar? Algumas gotas. R.
Zakkai diz: ARebi'ith, seja na frente da cama ou
atrás da cama. R. Simeon b. 16Gamaliel diz: Se for
atrás da cama, ele pode recitar oShema ', se for
na frente da cama, ele não pode recitar, mas
deve remover quatro côvados e então recitar.
R. Simeon b. Eleazar diz: Mesmo que a sala
tenha cem côvados de comprimento, ele não
deve dizer oShema ' nele até que ele o tire ou
coloque debaixo da cama. A pergunta foi feita:
Como ele [R. Simeon b. Gamaliel] quer dizer?
Que se for atrás da cama ele possa recitar
imediatamente e que se for na frente da cama
ele deve remover quatro côvados e então
recitar? Ou será que ele quis dizer assim, que
se for atrás da cama ele se distancia a uma
distância de quatro côvados, mas se for na
frente da cama ele não recitará nada? - Venha
e ouça, pois foi ensinado: R. Simeon b. Eleazar
diz: Se for atrás da cama ele pode recitar
imediatamente, se for na frente da cama ele
remove quatro côvados. R. Simeon b. Gamaliel
diz: Mesmo em um quarto com cem côvados de
comprimento, ele não deve recitar até que o
tire ou coloque debaixo da cama. Nossa
pergunta foi respondida, mas há uma
contradição entre o Baraitha? - Inverta os
[nomes] no segundo. Que razão você tem para
reverter o segundo? Por que não inverter o
primeiro? - Quem disse que toda a sala tem
quatro côvados? R. Simeon b. Eleazar.
17
100
 BROCHOS - 2a-31b
R. Joseph disse: Perguntei a R. Huna o seguinte:
Não tenho dúvidas de que uma cama com
pernas com menos de três palmos de
comprimento é considerada como estando 18
presa ao solo. Que tal um com pernas de
quatro, cinco, seis, sete, oito ou nove palmos
de comprimento? - Ele respondeu: Não sei. Por
volta das dez, eu tinha certeza e não precisava
perguntar. Disse Abaye: Você fez bem em não
perguntar; dez larguras de mão constituem um
domínio diferente.19 Raba disse: A lei é que
menos de três é considerado como preso ao
solo, dez constituem um domínio diferente, de
dez a três é o que R. Joseph perguntou a R.
Huna e ele não decidiu por ele. Rab disse:
halachá segue R. Simeon b. Eleazar. Assim
também disse Bali em nome de R. Jacob, filho
da filha de Samuel:20 o halachá segue R. Simeon
b. Eleazar. Raba, no entanto, disse:halachánão
segue R. Simeon b. Eleazar.
R. Ahai contratou um fósforo para seu filho
com a casa de R. Isaac b. Samuel b. Marta.
Ele o trouxe para a câmara nupcial, mas não
foi um sucesso.21 Ele foi atrás dele para olhar
e viu um rolo da Torá ali. Ele disse a eles:22 Se
eu não tivesse vindo agora, você colocaria
em perigo a vida de meu filho, pois foi
ensinado: É proibido ter relações sexuais em
uma sala em que haja um rolo da Lei ou
tefilin, até que sejam retirados ou colocado
em um recipiente dentro do outro. Abaye
disse: Esta regra se aplica apenas a um
recipiente que não é feito para eles, mas se
os recipientes são especialmente feitos para
eles, dez não são melhores do que um. Raba
disse: Uma cobertura
1. Só neste caso a primeira Tanna proíbe, mas
R. Jose é mais rigoroso.
2. V. supra 9b. E assim ohalachá está de acordo com
ele.
3. Quem disse que o tempo é até a terceira hora,
v. supra 9b.
4. V. supra p. 49 n. 4
5. Rab.
6. Uma vez que seus joelhos estão dobrados sob ele.
7. Por mais que se diga, não se deve esperar
muito dos seres humanos.
8. Lit., 'uma lanterna' ou 'qualquer coisa transparente'.
9. Ou seja, há uma partição entre eles.
10. Deut. XXIII, 15.
11. Ezek. XXIII, 20.
12. Gen. IX, 23 - dos filhos de Noé.
13. Tanto quanto dizer, como ele pode esperar
neutralizar tal quantidade?
14. Um quarto de registro.
15. Porque cada gota de urina é neutralizada
ao cair.
16. Ou seja, se a cama está entre ele e ela ou
não.
17. A fonte (se este ditado não for conhecido
(Rashi).
18. Labud, v. Glos. E, portanto, qualquer coisa
colocada sob ele é como estar enterrado no
solo (por exemplo, um penico) e o Shema 'pode
ser recitado.
19. E, portanto, não é cobertura.
20. V. supra p. 94. n. 4
21. Eufemismo.
22. Aos parentes de sua nora.
Berakoth 26a
sobre um baú é como um receptáculo dentro de um
receptáculo.
R. Joshua b. Levi disse: Para um livro da Lei, é
necessário fazer uma partição de dez
[largura da mão].1 Mar Zutra estava visitando
R. Ashi, e ele viu que no lugar onde Mar, filho
de R. Ashi dormia, havia um rolo da Lei e
uma partição de dez [largura da mão] foi
feita para ele. Ele disse a ele: Que autoridade
você está seguindo? R. Joshua b. Levi, não é?
Presumo que R. Joshua b. Levi pretendia que
isso se aplicasse apenas onde não havia
outro quarto, mas Vossa Excelência tem
outro quarto! Ele respondeu: Eu não tinha
pensado nisso.
QUANTO DEVE REMOVER DELA E DE
EXCREMENTO? QUATRO CUBOS. Raba disse em
nome de R. Sehora relatando Rab: Isso foi feito
apenas se ele o deixasse para trás, mas se ele o
mantivesse diante de si, ele deve sumir
completamente de vista. A mesma regra se
aplica aTefilá. É assim mesmo? Não tem
Rafram b. Papa disse em nome de R. Hisda: Um
homem pode ficar de frente para uma privada
[a quatro côvados de distância] e dizer oTefilá?
O que é referido aqui?2 Uma privada onde não
há excrementos. É assim mesmo? R. Joseph b.
Hanina disse: Quando falaram de uma privada,
queriam dizer, mesmo que não haja
101
 BROCHOS - 2a-31b
excremento nele, e quando falavam de um
banho,3 eles queriam dizer mesmo que não
houvesse ninguém nele! Mas, de fato, a que se
refere aqui?4 Um novo. Mas certamente é
exatamente sobre isso que Rabina fez uma
pergunta: Se um lugar foi reservado para uma
latrina [mas ainda não foi usado], qual é a regra?
A anulação conta ou não conta?5 - O que Rabina
queria saber era se alguém se levantaria para
orar nele, mas quanto a enfrentá-lo [ele estava]
[em dúvida].6 Raba disse: Essas latrinas persas,
embora contenham excrementos, são
consideradas fechadas.
7
MISHNAH. UMA PESSOA GONORRÓICA QUE
TEM UMA EMISSÃO E UMNIDDAH DE QUEM
SÊMEN ESCAPA E DE UMA MULHER QUE SE
TORNANIDDAHNO DECORRER
O INTERCURSO REQUER UM BANHO RITUAL;
R. JUDAH, NO ENTANTO, OS ISENTA.8
GEMARA. A questão foi levantada: Qual é a
opinião de R. Judah sobre um ba'al keri
que se tornou gonorreico? Devemos dizer
que o caso em que R. Judah isentou foi o de
um paciente gonorréico que teve um
problema seminal, porque sua primeira
condição o impede de ablução,9 mas ele
não isenta um ba'al keri que se torna
gonorréico porque em sua primeira
condição ele requer ablução,10 ou devemos
dizer que não há diferença? - Venha ouvir:
UMA MULHER QUE SE TORNANIDDAH
DURANTE O INTERCURSO EXIGE UM
BANHO RITUAL: R. JUDAH, NO ENTANTO, A
ISENTA. Agora uma mulher que se torna
niddah durante a relação sexual está no
mesmo nível que uma ba'al keri que se
torna gonorréica, e R. Judah a isenta. Isso
prova [que não há diferença]. R. Hiyya
ensinou expressamente: Um ba'al keri que
se tornou gonorréico requer ablução; R.
Judah, no entanto, o isenta.
CAPÍTULO IV
MISHNAH. A TEFILHA DA MANHÃ [PODE
SER DITO] ATÉ MEIO-DIA; R. Judá DIZ ATÉ
A QUARTA HORA. A ORAÇÃO DA TARDE11
[PODE SER DITO] ATÉ
NOITE; R. JUDAH DIZ, ATÉ O MEIO DA
TARDE. A ORAÇÃO DA NOITE NÃO12TEM
LIMITE FIXO. O TEMPO PARA AS ORAÇÕES 13
ADICIONAIS14 É O DIA INTEIRO; R. JUDAH
DIZ, ATÉ A SÉTIMA HORA.
GEMARA. [ATÉ MEIO-DIA]. Isso foi
contrastado com o seguinte: O momento
adequado para isso [oShema '] é no nascer
do sol, de modo que ge'ullah deve ser
seguido imediatamente por Tefilá, com o
resultado de que ele diria o Tefilá durante15 - o
dia! Isso foi ensinado com referência apenas
ao wathikin; para R. Johanan disse: O
wathikin costumava concluí-lo [oShema ']
enquanto
16
o sol nascia. E outras pessoas
podem demorar até o meio-dia, mas não
mais? Não tem R. Mari filho de R. Huna filho
de R. Jeremiah b. Abba disse em nome de R.
Johanan: Se um homem errou e não disse a
noiteTefilá, ele diz isso duas vezes pela
manhã. [Se ele errou] pela manhã, ele diz
duas vezes à tarde? - Ele pode orar o dia
todo. Mas até o meio-dia ele recebe a
recompensa de dizer oTefilá em seu devido
tempo; depois disso, ele recebe a
recompensa de dizerTefilá, mas não de dizer
Tefilá em seu devido tempo.
A questão foi levantada: Se um homem errou
e não disse a tarde Tefilá, ele deveria dizer
isso duas vezes à noite? Se você argumentar
do fato de que se ele errou à noite, ele ora
duas vezes pela manhã, [posso responder
que] isso é porque é tudo um dia, como está
escrito, E foi a tarde e a manhã, um dia;17
mas, neste caso, a oração estando no lugar
do sacrifício,18 desde que o dia passou, o
sacrifício caduca. Ou deveríamos antes dizer
que, visto que a oração é súplica por
misericórdia, um homem pode continuar
orando enquanto quiser? - Venha ouvir: Para
R. Huna h. Judah disse em nome de R. Isaac
relatando R. Johanan: Se um homem errou e
não disse a tardeTefilá, ele diz isso duas
vezes à noite, e não aplicamos aqui o
princípio de que, se o dia já passou, a oferta
caduca. Uma objeção foi levantada: Aquilo
que é torto não pode ser feito
102
 BROCHOS - 2a-31b
em linha reta, e o que está faltando não
pode ser contado.19 'Aquilo que é torto não
pode ser endireitado'; isso se aplica a
quem omitiu oShema ' da noite ou do
Shema ' da manhã ou do Tefilá da noite ou
do Tefilá da manhã. 'E o que falta não pode
ser contado': isso se aplica àquele cujos
companheiros formaram um grupo para
realizar um ato religioso e ele não foi
incluído com eles. - R. Isaac disse em nome
de R. Johanan: De que caso estamos
tratando aqui?20 Com alguém que omitiu
deliberadamente. R. Ashi disse: A prova
disso é que diz 'omitido' e não diz 'errou'.
Isso prova isso.
1. Para permitir a relação sexual na mesma sala.
2. Na decisão de R. Hisda.
3. Como um lugar proibido para meditar nas
palavras da Torá.
4. Na decisão de R. Hisda.
5. Shab. 10a; Ned. 7a.
6. Que era permitido a uma distância de quatro
côvados.
7. Eles estavam inclinados e os excrementos rolaram para um
buraco fundo fora de vista.
8. V. supra, p. 129, n. 4
9. Um paciente com gonorreia deve esperar sete dias.
10. Antes de poder estudar a Torá, de acordo
com a ordenança de Esdras, supra. p. 134
11. Minhah, v. Glos.
12. Isso é explicado na Gemara.
13. V. infra na Gemara.
14. Musaf, v. Glos.
15. Ou seja, logo após o intervalo do dia.
16. V. supra 9b.
17. Gen. I, 5.
18. V. infra 26b.
19. Eccl. I, 25.
20. No ensino citado.
Berakoth 26b
Nossos rabinos ensinaram: Se um homem
errou e não disse a oração da tarde na
véspera do sábado, ele diz o [sábado] Tefilá
1
duas vezes na noite do sábado. Se ele
errou e não disse a tardeTefilá no sábado,
ele diz o [dia da semana] Tefilá duas vezes
na saída do sábado; ele diz habdalah2 no
primeiro, mas não no segundo; e se ele 3
disse habdalah no segundo e não no
primeiro, o segundo será contado a ele, o
primeiro não é contado para ele. Isso é
equivalente, não é, a dizer que, uma vez que
ele não disse habdalah no primeiro, é como se
ele não tivesse dito oTefilá e nós o fazemos
dizer novamente. A isso se opôs o seguinte: Se
alguém esquecesse e não mencionasse o
milagre da chuva4 na bênção para a
ressurreição dos mortos5 e orou por chuva na
bênção dos anos,6 ele voltou; se ele esqueceu a
habdalah em 'que graciosamente concede
conhecimento',7 ele não voltou atrás, porque
pode dizer isso durante o vinho! - Isso é
realmente uma dificuldade.
Foi afirmado: R. Jose filho de R. Hanina
disse: O Tefilás foram instituídos pelos
Patriarcas. R. Joshua b. Levi diz: OTefilás
foram instituídos8 para substituir os
sacrifícios diários. Foi ensinado de acordo
com R. Jose b. Hanina, e foi ensinado de
acordo com R. Joshua b. Levi. Foi ensinado
de acordo com R. Jose b. Hanina: Abraham
instituiu a manhãTefilá, como está escrito,
E Abraão levantou-se de manhã cedo ao
lugar onde ele tinha estado, e 'em pé'
significa apenas
9
oração, como diz, Então se
levantou Phineas e orou. Isaac instituiu a
tardeTefilá
10
, como diz, E Isaac saiu para
meditar no campo ao entardecer, e
'meditação' significa apenas oração,11como
diz, uma oração do aflito quando ele
desmaia e derrama sua meditação diante
do Senhor.13 Jacó instituiu a oração
12
da
noite, como diz: E iluminou [wa-yifga ']
sobre o lugar,14 e 'pegi'ah' significa apenas
oração, como diz: Portanto, não ores por
este povo, nem levanta orações, nem
clama por eles, nem fazes intercessão a
mim [tifga ']. foi ensinado também de Isto 15
acordo com R. Joshua b. Levi: Por que eles
disseram que pela manhãTefilá poderia ser
dito até o meio-dia? Porque o sacrifício
matinal normal pode ser levado até o
meio-dia. R. Judá, entretanto, diz que pode
ser dito até a quarta hora porque o
sacrifício matinal regular pode ser trazido
até a quarta hora. E por que eles disseram
que a tardeTefilá pode ser dito até a noite?
Porque a oferta regular da tarde pode ser
levada até o
103
 BROCHOS - 2a-31b
noite. R. Judah, porém, diz que isso só
pode ser dito até o meio da tarde,16
pois a
oferta noturna só poderia ser trazida até
o meio da tarde. E por que eles disseram
isso para a noiteTefilá não há limite?
Porque os membros17 e a gordura18 que
não eram consumidos [no altar] à tarde,
podiam ser trazidos para toda a noite. E
por que eles disseram que o adicional
Tefilás19 poderia ser dito durante todo o
dia? Porque a oferta adicional poderia
ser trazida durante todo o dia. R. Judá,
porém, disse que isso só pode ser dito
até a sétima hora, porque a oferta
adicional pode ser trazida até a sétima
hora. Qual é a 'grande tarde'? A partir de
seis horas e meia. E qual é a 'pequena
tarde'? A partir das nove horas. A
questão 20foi levantada: R. Judah se referia
ao meio da primeira maré da tarde ou ao 21
meio da última maré da tarde? Vinde e
ouve: porque foi ensinado: R. Judá disse:
Referiam-se ao meio da última maré, que 22
é onze horas menos um quarto.23
Digamos que esta é uma refutação de R.
Jose b. Hanina?24 R. Jose b. Hanina pode
responder: Eu ainda posso sustentar que
os Patriarcas instituíram oTefilás, mas os
rabinos encontraram uma base para eles
nas ofertas. Pois se você não assumir
isso, quem segundo R. Jose b. Hanina
instituiu o adicionalTefilá? Ele deve 25
sustentar, portanto, que os Patriarcas
instituíram oTefiláse os rabinos
encontraram uma base para eles nas
ofertas.
26
R. JUDAH DIZ: ATÉ A QUARTA HORA. Foi
perguntado: O próprio ponto
mencionado está incluído na UNTIL ou
não está incluído?27 - Venha ouvir: DIZ R.
JUDAH, ATÉ O MEIO DA TARDE. Se você
disser que o ponto mencionado está
incluído no UNTIL, então não há
dificuldade; é aqui que reside a diferença
entre R. Judah e os Rabinos.28 O Mas se
você disser que o ponto mencionado não
está incluído,29 então R. Judah diz a
mesma coisa que o
1. V. Glosses. Vilna Gaon.
2. VPB p. 46
3. Porque aquele que é dito em compensação é sempre
dito em segundo lugar.
4. Lit .: 'o poder (divino) (manifestado) na chuva'.
5. A segunda bênção.
6. A nona bênção.
7. A quarta bênção.
8. Pelos Homens da Grande Sinagoga.
9. Gen. XIX, 27.
10. Ps. CVI, 30.
11. Gen. XXIV, 63.
12. EV 'reclamação'.
13. Ps. CII, 1.
14. Gen. XXVIII, 11.
15. Jer. VII, 16.
16. O tempo preciso é discutido infra.
17. Dos holocaustos.
18. Das outras ofertas
19. Dito aos sábados, luas novas e dias sagrados.
20. Das 12h30 às 18h00 ocupando o dia das 6h
às 18h
21. De 3.30 em diante.
22. Ou seja, ele em sua declaração na Mishná
quer dizer entre 12h30 e 6 ou entre 3h30 e
6h?
23. Viz., A meio caminho entre as 9 horas e meia e as 12 horas.
24. Segundo ele, eram os Patriarcas que
instituíam as orações, e o tempo do
sacrifício não deveria ter influência sobre o
tempo da recitação das orações.
25. Que R. José admite que os Rabinos fundaram
oTefilá nas ofertas.
26. E, consequentemente, adicionou um Musaf
tefillah aos instituídos pelos Patriarcas, e pela
mesma razão eles fizeram com que o tempo
das orações fosse determinado pelo tempo dos
sacrifícios.
27. Ou seja, ele quer dizer o início ou o fim da
quarta hora?
28. Supondo que R. Judá se referisse ao meio do último
dia da tarde, ou seja, onze horas a menos um
quarto.
29. Portanto, 'até' significa até o final do ponto
fixado por ele.
Berakoth 27a
Rabinos? - Você conclui então que o
ponto mencionado não está incluído na
UNTIL? Veja agora a próxima cláusula: O
HORA DAS ORAÇÕES ADICIONAIS É O DIA
INTEIRO; R. Judá DIZ, ATÉ SETE HORAS, e
foi ensinado: Se um homem tivesse duas
Tefilás para dizer, uma para musaf1 e um
para minhah,1 ele diz primeiro a oração
Minhah e depois o Musaf
104
Traduzido do Inglês para o Português - www.onlinedoctranslator.com
BROCHOS - 2a-31b
um, porque o primeiro é diário e o último
não é diário. R. Judah. porém, diz: Ele fala o
Musaf e depois o Minhah, porque o [tempo
do] primeiro [logo] passa, enquanto o
[tempo do] último não [tão cedo] passa.2
Agora, se você disser que o ponto
mencionado está incluído no ATÉ, não há
dificuldade: nesta suposição, você pode
encontrar um tempo que seja apropriado
para ambas as Tefilás.3 Mas se você disser
que o ponto mencionado não está incluído
no ATÉ, onde você pode encontrar um
horário que seja apropriado para ambos os
Tefilás?4 Assim que chegou a hora do
Minhah, já passou a hora do Musaf! - O que
então? Você diz que o ponto mencionado
está incluído no ATÉ? Depois, há a
[mencionada] dificuldade da primeira
cláusula - que diferença há entre R. Judah e
os rabinos? - Você acha que esse MEIO DA
TARDE mencionado por R. Judah significa o
segundo tempo? Significa a primeira
metade, e o que ele quis dizer é: Quando
termina a primeira metade [da segunda
parte da tarde] e começa a segunda? Ao
fim de onze horas a menos de um quarto.
R. Nahman disse: Nós também aprendemos: R.
Judah b. Baba testemunhou cinco coisas - que
instruem uma menina menor a recusar,5 que
uma mulher pode se casar novamente com
base na evidência de uma testemunha [de que
seu marido está morto],6 que um galo foi
apedrejado em Jerusalém porque matou um
ser humano,7 aquele vinho de quarenta dias foi
derramado como oferta de bebida no altar,8 e
que a oferta diária da manhã era trazida às
quatro horas.9 Isso prova, não é, que o ponto
mencionado está incluído no ATÉ? É verdade. R.
Kahana disse: Ohalachá segue R. Jose porque
aprendemos no Select Tractate10 como
ensinado por ele.
'E sobre a oferta diária regular que foi trazida
em quatro horas'. Quem é a autoridade pelo
que aprendemos: E à medida que o sol
esquentava, derretia:11 isto foi às quatro horas.
Você diz em quatro horas; ou não é, mas às seis
horas? Quando diz 'no calor de
o dia', 12 aqui temos a expressão para seis
horas. O que então devo fazer com 'enquanto o
sol esquentava, derretia'? Às quatro horas. De
quem é a opinião que isso representa?
Aparentemente, nem de R. Judah nem dos
Rabinos. Pois se formos por R. Judá, até quatro
horas também ainda é manhã;13 se formos pelos
rabinos, até seis horas também é manhã! - Se
quiser posso dizer que representa a opinião de R.
Judah. e se você gosta dos rabinos. 'Se você
quiser, posso dizer que representa a opinião dos
rabinos': a Escritura diz, de manhã a manhã,14
dividindo assim a manhã em duas.15 'Se você
quiser, posso dizer R. Judah': esta 'manhã' extra
indica que eles começaram [a se reunir] uma hora
antes.16 De qualquer forma, todos concordam que
"à medida que o sol esquentava, derretia" refere-
se a quatro horas. Como o texto implica isso? R.
Aha b. Jacó disse: O texto diz: À medida que o sol
esquentava, derreteu. Qual é a hora em que o sol
está forte e a sombra é fria? Você deve dizer, em
quatro horas.
A TEFILHA DA TARDE ATÉ À NOITE. R. Hisda
disse a R. Isaac: No outro caso [da oferta
matinal] R. Kahana disse que ohalachá
segue R. Judah porque aprendemos no
Select Tractate como [ensinado] por ele.
Qual é a decisão neste caso? - Ele ficou em
silêncio e não lhe deu resposta alguma.
Disse R. Hisda: Vamos ver por nós mesmos.
Vendo que Rab diz o sábado Tefilá na
véspera do sábado, enquanto ainda é dia,
concluímos que ohalachásegue R. Judah!17 -
Pelo contrário, pelo fato de R. Huna e os
Rabinos não orarem até a noite,
concluímos que ohalachá não segue R.
Judah! Visto então que não foi afirmado
definitivamente que a lei segue um ou
outro, se um segue aquele ele está certo e
se um segue o outro ele está certo. Rab
esteve uma vez na casa de Genibah e disse
o Shabat Tefillah na véspera do Shabat, e
R. Jeremiah b. Abba estava orando atrás de
Rab e Rab terminou, mas não interrompeu
a oração de R. Jeremiah.18 Três coisas
devem ser aprendidas com isso. Uma é que
um homem pode rezar o sábado Tefilá na
véspera do sábado. A segunda é que um
discípulo pode
105
 BROCHOS - 2a-31b
orar atrás de seu mestre. A terceira é que é
proibido passar na frente de quem ora. Mas é
assim mesmo? R. Ammi e R. Assi não costumavam
passar? - R. Ammi e R. Assi costumavam passar
fora do limite de quatro côvados. Mas como
poderia R. Jeremias agir assim, visto que Rab Judá
disse em nome de Rab: Um homem nunca deve
orar
1. V. Glos.
2. Musaf pode ser dito até sete horas e Minhah
até onze horas a menos um quarto.
3. Viz., A segunda metade da sétima hora.
4. Porque quando R. Judah diz que o tempo
para Musaf é 'até a sétima hora', ele deve
excluir toda a própria sétima hora.
5. Se uma menina menor que perdeu seu pai é
prometida por sua mãe, quando ela atinge a
maturidade, ela pode se recusar a continuar a
ser ligada a seu marido e, em algumas
ocasiões, oBeth din instrua-a a recusar. V.Glos.
svmi'un; Yeb. 109a.
6. V. Yeb. 122a.
7. Perfurou o crânio de uma criança.
8. Não sendo mais 'vinho novo', v. 'Ed. VI, 1.
9. Como R. Judah diz; o que mostra que ele
incluiu as 'quatro horas' no 'até'.
10. Behirta (selecionado). Eduyyoth é assim chamado
porque todas as suas declarações são aceitas
comohalachá; v. Introdução a 'Ed. (Sonc. Ed.).
11. Ex. XVI, 21.
12. Gen. XVIII, 1. Aqui a palavra 'dia' é usada,
implicando que estava quente em toda parte, e
não apenas no sol, v. infra.
13. Diz que os israelitas colhiam o maná todas as
manhãs; por que então eles pararam a esta
hora se ainda era de manhã?
14. Ex. loc. cit. Lit., 'de manhã, de manhã'.
15. E os israelitas se reuniram na primeira
'manhã'.
16. Terminando assim na terceira hora do dia.
17. Que depois do meio da maré da tarde, a
Tefilá da tarde não pode mais ser dita, e a
noite começa.
18. Passando na frente dele para retomar seu assento.
Berakoth 27b
ou ao lado deste mestre 1 ou atrás dele
mestre?2 E foi ensinado: R. Eleazar diz: Aquele
que reza atrás de seu mestre, e aquele que
dá [a normal] saudação a seu mestre3 e
aquele que retorna uma saudação ao seu
mestre4 e aquele que se junta a questão com
[o ensino de] a Academia de seu mestre e
aquele que diz algo que não ouviu de seu
mestre faz com que a Presença Divina se
afaste de Israel? - R. Jeremiah b. Abba é
diferente, porque ele era um discípulo-
colega; e é por isso que R. Jeremiah b.
Abba disse a Rab: Você deixou de lado,5 e
ele respondeu: Sim, eu tenho; e ele não
disse a ele: O Mestre posto de lado? Mas
ele tinha deixado de lado? R. Abin não
relatou que uma vez Rab disse o sábado
Tefilá na véspera do sábado e ele foi para
o banho6 e saiu e nos ensinou nossa
seção, enquanto ainda não estava
escuro? - Raba disse: Ele entrou apenas
para transpirar, e foi antes de a
proibição ser emitida.7 Mas, ainda assim,
essa é a regra?8 Abaye não permitiu R.
Dimi b. Levai para fumigar alguns
cestos?910- Nesse caso houve um engano.
Mas esse erro pode ser corrigido? Abidan
não disse: Uma vez [no sábado] o céu
ficou nublado com nuvens e a
congregação pensou que era noite e eles
foram à sinagoga e disseram as orações
para o fim do sábado, e então as nuvens
se espalharam e o sol saíram e vieram e
perguntaram ao Rabino, e ele disse-lhes:
Desde que oraram, têm orado? - UMA
11
congregação é diferente, pois evitamos
incomodá-los [na medida do possível].
12
R. Hiyya b. Abin disse: Rab costumava dizer o
sábado Tefilá na véspera do sábado; Josias13 R.
disse a Tefilá da saída do sábado no sábado.
Quando Rab disse o sábado Tefilá na véspera
do sábado, ele disse santificação sobre o vinho
ou não? - Vinde e ouve: pois R. Nahman disse
em nome de Samuel: Um homem pode recitar
a Tefilá do sábado na véspera do sábado e dizer
a santificação sobre o vinho; e a lei é como
declarada por ele. R. Josias costumava dizer o
fim do sábado, Tefilá, enquanto ainda era
sábado. Ele disse habdalah sobre o vinho ou
não disse habdalah sobre o vinho? - Vinde e
ouve: porque Rab Judá disse em nome de
Samuel: Um homem pode dizer o fim do
sábado, Tefilá, enquanto ainda é sábado, e
dizer habdalah sobre o vinho. R. Zera disse em
nome de R. Assi relatando R. Eleazar que o
herdou de R.
106
 BROCHOS - 2a-31b
Hanina em nome de Rab: Ao lado deste
pilar R. Ishmael filho de R. Jose dizia o
sábado Tefilá na véspera do sábado.
Quando 'Ulla veio, ele relatou que estava
ao lado de uma palmeira e não ao lado de
um pilar, e que não era R. Ishmael filho de
R. Jose, mas R. Eleazar filho de R. Jose, e
que não era a Tefilá do sábado na véspera
do sábado, mas a Tefilá do fim do sábado
no sábado.
A ORAÇÃO DA NOITE NÃO TEM LIMITE FIXO.
Qual é o significado de NÃO TEM LIMITE
FIXO? Devo dizer que significa que se um
homem quiser, ele pode dizer a Tefilá a
qualquer hora da noite? Em seguida, deixe-o
declarar: 'A hora da noite Tefilá é a' noite
inteira '! - Mas qual é o significado de NÃO
TEM LIMITE FIXO? É equivalente a dizer: A
Tefilá da tarde é opcional. Pois Rab Judah
disse em nome de Samuel: Com relação à
noite Tefillah, Rabban Gamaliel diz que é
obrigatório, enquanto R. Joshua diz que é
opcional. Abaye diz: Ohalachá é como afirma
aquele que diz que é obrigatório; Raba diz
quehalachá segue aquele que diz que é
opcional.
É relatado que um certo discípulo veio antes de
R. Joshua e perguntou-lhe: A Tefilá noturna é
obrigatória ou opcional? Ele respondeu: É
opcional. Ele então se apresentou a Rabban
Gamaliel e perguntou-lhe: A Tefilá noturna é
obrigatória ou opcional? Ele respondeu: É
obrigatório. Mas, disse ele, R. Josué não me
disse que é opcional? Ele disse: Espere até que
os campeões entrem no Beth ha-Midrash. 14
Quando os campeões chegaram, alguém se
levantou e perguntou: A Tefilá noturna é
obrigatória ou opcional? Rabban Gamaliel
respondeu: É obrigatório. Disse Rabban
Gamaliel aos Sábios: Há alguém que contesta
isso? R. Josué respondeu-lhe: Não. Disse-lhe:
Não me relataram que você disse que é
opcional? Ele então continuou: Josué, levante-
se e deixe-os testemunhar contra você! R.
Joshua levantou-se e disse: Se eu estivesse vivo
e ele [a testemunha] morto, os vivos poderiam
contradizer os mortos. Mas agora que ele está
vivo e eu estou viva,
como podem os vivos contradizer os vivos? 15
Rabban Gamaliel permaneceu sentado e
expondo e R. Joshua permaneceu de pé, até
que todas as pessoas começaram a gritar e
dizer a Huzpith, o turgeman: Pare! e ele parou.16
Eles então disseram: Quanto tempo ele
[Rabban Gamaliel] vai insultá-lo [R. Joshua]? No
ano novo, no ano passado, ele o insultou;17 ele o
insultou na questão do primogênito no caso de
R. Zadok;18 agora ele o insulta de novo! Venha,
vamos depô-lo! Quem devemos nomear em seu
lugar? Dificilmente podemos nomear R. Josué,
porque ele é uma das partes envolvidas.
Dificilmente podemos nomear R. Akiba porque
talvez Rabban Gamaliel trará uma maldição
sobre ele porque ele não tem nenhum mérito
ancestral. Vamos então nomear R. Eleazar b.
Azarias, que é sábio e rico e o décimo
descendente de Esdras. Ele é sábio, de modo
que se alguém lhe fizer uma pergunta, ele
poderá respondê-la. Ele é rico, de modo que se
surgir a ocasião para pagar o tribunal19 para
César ele será capaz de fazer isso. Ele é o
décimo na descendência de Esdras, de forma
que ele tem mérito ancestral e ele [Rabban
Gamaliel] não pode trazer uma maldição sobre
ele. Eles foram e disseram-lhe: Sua honra
consentirá em se tornar chefe da Academia?
Ele respondeu: Eu irei consultar os membros de
minha família. Ele foi consultar sua esposa. Ela
disse a ele:
1. Porque ele parece se colocar no mesmo
nível dele.
2. Isso também é um sinal de orgulho. Ou talvez,
porque parece que está se curvando para ele
(Tosaf.).
3. Ou seja, ele diz, 'Paz contigo' simplesmente em vez
de 'Ande sobre ti, meu mestre'.
4. Omitido por Alfasi e Asheri.
5. Você deixou de lado todo o trabalho, desde que
disse o sábado Tefilá tão cedo? Lit .: 'você fez a
distinção' (isto é, entre os dias da semana e o
sábado)?
6. Um ato proibido no sábado.
7. Contra tomar banho e transpirar no sábado, v.
Shab. 40a.
8. Esse trabalho não pode ser feito depois de dizer a oração do
sábado no início da véspera do sábado.
9. Depois de fazer a oração do sábado.
10. Era uma tarde escura e ele fez a oração do
sábado pensando que o sábado já havia
começado.
107
 BROCHOS - 2a-31b
11. E visto que a oração não precisa ser repetida, o
trabalho no caso da véspera do sábado deve ser
proibido!
12. Para repetir a Tefilá.
13. Antes da noite começar.
14. Lit., 'mestres dos broquéis', 'portadores de escudos',
ou seja, grandes estudiosos. Os rabinos freqüentemente
aplicavam termos bélicos à discussão haláchica.
15. Ou seja, como posso negar que disse isso?
16. Lit., 'intérprete', o homem que expôs as
idéias do professor ao público. O nome
posterior mais comum é Amora.
17. Dizendo-lhe para comparecer perante ele no
Dia da Expiação com seu cajado e carteira. VRH
25a.
18. V. Bek. 36a.
19. Lit., 'servir'.
Berakoth 28a
Talvez eles o deponham mais tarde. Ele
respondeu a ela: [Há um provérbio:] Que um
homem use uma taça de honra1 por um dia,
mesmo que seja quebrado no próximo. Ela
disse a ele: Você não tem cabelos brancos.
Ele tinha dezoito anos naquele dia e um
milagre aconteceu para ele e dezoito fiadas
de cabelo [em sua barba] ficaram brancas. É
por isso que R. Eleazar b. Azarias disse: Eis
que tenho 2cerca de setenta anos, e ele não
disse [simplesmente] setenta anos. A Tanna
ensinou: Naquele dia, o porteiro foi
removido e foi dada permissão aos discípulos
para entrar. Pois Rabban Gamaliel emitiu
uma proclamação [dizendo]. Nenhum
discípulo cujo caráter não corresponda ao
seu exterior3 pode entrar no Beth ha-
Midrash. Naquele dia, muitas
4
fezes foram
adicionadas. R. Johanan disse: Há uma
diferença de opinião sobre este assunto
entre Abba Joseph b. Dosethai e os rabinos:
um [autoridade] diz que quatrocentos
bancos foram adicionados, e o outro diz
setecentos. Rabban Gamaliel ficou alarmado
e disse: Talvez, Deus me livre, eu retive a 5
Torá de Israel! Ele foi mostrado em seu
sonho barris
6
brancos cheios de cinzas. Isso,
entretanto, realmente não significava nada;
ele só
7
viu isso para apaziguá-lo.
A Tanna ensinou: Eduyyoth 8 foi formulado
naquele dia - e onde quer que a expressão
'naquele dia' seja usada, ela se refere a esse dia -
e não havia halachá sobre o qual existia
qualquer dúvida no Beth ha-Midrash que
não foi totalmente elucidado. Rabban
Gamaliel também não se ausentou do Beth
ha-Midrash uma única hora, como
aprendemos: Naquele dia Judá, um
prosélito amonita, veio diante deles no
Beth ha-Midrash. Ele disse-lhes: Posso
entrar na assembleia?9 R. Josué disse-lhe:
Você tem permissão para entrar na
congregação. Disse-lhe Rabban Gamaliel:
Não está já estabelecido que não entrará
na assembleia do Senhor o moabita ou10oR.
amonita? Josué respondeu-lhe: Amon e
Moabe ainda residem em suas casas
originais? Senaqueribe, rei da Assíria, há
muito tempo subiu e confundiu todas as
nações, como se diz: Tirei os limites dos
povos, roubei seus tesouros e derrubei
como um só poderoso seus habitantes;11 e
tudo o que se extraviar [de um grupo] é
considerado pertencente à seção maior do
grupo.12 Disse-lhe Rabban Gamaliel: Mas
não foi dito: Mas depois eu vou trazer de
volta o cativeiro dos filhos de Amom, diz o
Senhor, que eles já voltaram? Ao que R.13 tão
Josué respondeu: E não foi dito: E farei o
cativeiro do meu povo Israel, e eles ainda
não voltaram? Em seguida, eles 14
permitiram que ele entrasse na
congregação. Rabban Gamaliel então
disse: Sendo este o caso,15 Irei pedir
desculpas a R. Joshua. Ao chegar em casa,
viu que as paredes eram pretas. Ele lhe
disse: Pelas paredes de sua casa, é
evidente que você é um carvoeiro.16 Ele
respondeu: Ai da geração da qual você é o
líder, visto que você nada sabe sobre os
problemas dos estudiosos, suas lutas para
se sustentar e sustentar! Ele disse a ele: eu
me desculpo.17 me perdoe. Ele não prestou
atenção nele. Faça isso, disse ele, por
respeito a meu pai. Ele então se
reconciliou com ele. Eles disseram: Quem
irá contar aos Rabinos? Um certo fuller
disse-lhes: Eu irei. R. Josué enviou uma
mensagem para oBeth Hamidrash dizendo:
Quem está acostumado a usar o manto,
use-o;18 aquele que não está acostumado a
usar o manto 19
108
 BROCHOS - 2a-31b
dize ao que está acostumado a usá-lo: Tire o
seu manto e eu o vestirei? Disse R. Akiba aos
Rabinos: Tranque as portas para que os servos
de Rabban Gamaliel não venham perturbar os
Rabinos.20 Disse R. Josué: É melhor eu me
levantar e ir até eles. Ele veio e bateu na porta.
Ele disse-lhes: Deixem o aspersor filho de um
aspersor espargir; Aquele que não é aspersor,21
nem filho de aspersor dirá ao aspersor filho de
aspersor: A tua água é a água das cavernas e
as tuas cinzas são as do forno?23 Disse R. Akiba22a
ele: R. Joshua, você recebeu seu pedido de
desculpas, nós fizemos alguma coisa exceto em
consideração a sua honra? Amanhã de manhã
você e eu vamos atendê-lo.24 Eles disseram:
Como vamos fazer? Vamos depor ele [R. Eleazar
b. Azariah]? Temos uma regra que diz que
podemos elevar um objeto a um grau superior
de santidade, mas não devemos degradá-lo a
um grau inferior. Se deixarmos um Mestre 25
pregar em um sábado e outro no próximo, isso
vai causar ciúme. Deixe, portanto, Rabban
Gamaliel pregar três sábados e R. Eleazar b.
Azariah um sábado. E é em referência a isso
que um Mestre disse: 'De quem era esse
sábado? Era o sábado de R. Eleazar b. Azariah '.
26 E aquele discípulo27 era R. Simeon b. Yohai.
O MOMENTO DA ORAÇÃO ADICIONAL É O
DIA INTEIRO. R. Johanan disse: E ele é
[não obstante] chamado de transgressor.
28
Nossos rabinos ensinaram: Se um homem
tem duas Tefilás a dizer, uma para Minhah e
outra para Musaf, ele diz uma para Minhah,
e depois diz uma para Musaf. porque o um é
diário29 e o outro não é diário. R. Judah diz:
Ele fala o Musaf primeiro e depois fala o
Minhah; a primeira é uma obrigação que
logo expirará, enquanto a outra é uma 30
obrigação que não expirará. R. Johanan
disse: Ohalachá é que ele fala primeiro o
Minhah Tefillah e depois o Musaf. Quando R.
Zera estava cansado de estudar, costumava
ir sentar-se na porta da escola de R. Nathan
b. Tobi. Disse a si mesmo: Quando os rabinos
passarem, me levantarei diante deles e
ganharei uma recompensa.31 R. Nathan
b. Tobi saiu. Ele disse a ele: Quem enunciou
umhalachá no Beth ha-Midrash? Ele
respondeu: Assim disse R. Johanan: Ohalachá
não segue R. Judah que disse que um homem
diz primeiro o Musaf Tefillah e depois o
Minhah. Disse-lhe: Será que R. Johanan disse
isso? - Ele respondeu, sim. Ele repetiu depois32
dele quarenta vezes. Ele disse a ele: Esta é a
única [e única] coisa que você aprendeu [com
ele]33 ou é uma coisa nova para você?34 Ele
respondeu: É uma coisa nova para mim,
porque eu não tinha certeza [se não era a
máxima] de R. Joshua b. Levi.
R. Joshua b. Levi disse: Se alguém disser o
Musaf Tefillah depois de sete horas, então, de
acordo com R. Judah, a Escritura diz a respeito
dele, eu irei reunir aqueles que são destruídos35
[nuge] por causa do tempo determinado, que
são de ti.36 Como você sabe que a palavra 'nuge'
aqui implica destruição? É conforme traduzido
por R. Joseph [em seu Targum]: A destruição 37
vem sobre os inimigos de Israel38 porque eles
adiam para tarde os tempos das estações
designadas39 em Jerusalém.
R. Eleazar disse: Se alguém disser pela
manhã Tefilá depois de quatro horas, então,
de acordo com R. Judá, a Escritura diz dele:
'Eu ajuntarei os tristes por causa do tempo
determinado, que são de ti'. Como sabemos
que esta palavra nuge implica tristeza?
Porque está escrito: Minha alma se derrete
de peso [tugah].40 R. Nahman b. Isaac disse:
Aprendemos aqui: suas virgens estão aflitas
[nugoth] e ela mesma está em amargura.
41
1. Ou seja, um usado em ocasiões oficiais. Aliter: 'uma xícara de
trabalho de filigrana'.
2. V. supra p. 72 n. 7
3. Lit., 'cujo interior não é como o seu exterior'; uma
expressão talmúdica comum.
4. Ou 'bancos'.
5. Mantendo tantos discípulos de fora.
6. Significando que aqueles que ele manteve fora de fato não eram
genuínos.
7. Ou seja, eles eram de fato genuínos.
8. Lit., 'testemunhos' não necessariamente o Tratado
de Eduyyoth que temos agora.
9. Ou seja, case-se com uma judia.
10. Deut. XXIII, 4.
109
 BROCHOS - 2a-31b
11. lsa. X, 13.
12. Por exemplo, se houver nove lojas em uma rua
vendendo carne kosher e uma vendendo trefa, e
encontramos um pedaço de carne na rua,
presumimos que veio de uma das lojas kosher, v.
Keth. 15a. Então aqui, presumimos que este
homem veio de uma das outras nações.
13. Jer. XLIX, 6.
14. Amos IX, 24.
15. Uma vez que ele é tido em tão alto respeito.
16. Aliter 'smith'.
17. Lit .: 'Sinto-me humilde a ti'.
18. Ou seja, que Rabban Gamaliel seja restaurado à
presidência.
19. Ou seja, R. Eleazar b. Azariah.
20. Os rabinos não queriam que Rabban Gamaliel
fosse restaurado, temendo sua disposição
autocrática.
21. Ou seja, um padre, filho de um padre, borrife a
água da purificação. A referência é novamente a
Rabban Gamaliel, que tinha uma reivindicação
hereditária à presidência.
22. E não água viva como necessário, v. Num.
XIX, 27.
23. E não da Novilha Vermelha.
24. Ou seja, em R. Eleazar b. Azariah. Lit., 'nos
levantaremos cedo à sua porta'.
25. V. por exemplo, Yoma 22b.
26. Hag. 3a.
27. Quem fez a pergunta sobre a noite de
Tefilá.
28. Se ele atrasar muito.
29. Lit .: 'contínuo', 'regular'.
30. Seu tempo está sendo limitado, na visão de R. Judá,
até a sétima hora.
31. No próximo mundo.
32 Var. lec. (v. DS): 'Quem enunciou umhalachá, etc.
'? Ele respondeu, R. Johanan. Ele disse a ele: O
que foi. Ele respondeu: Um homem pode dizer
primeiro, etc. '
33. Sc. R. Johanan.
34. Que você dá tanta importância a isso.
35. EV 'Aqueles que estão tristes por'.
36. Zeph. III, 28.
37. A R. Joseph é atribuída a Targum sobre os
profetas, v. Graetz, Geschichte, IV, 326.
38. Eufemismo.
39. Ou seja, as orações do festival.
40. Ps. CXIX, 28.
41. Lam. I, 4.
Berakoth 28b
R. 'Awia esteve uma vez doente e não foi ouvir
a palestra de R. Joseph.1 No dia seguinte,
quando ele veio, Abaye tentou apaziguar R.
Joseph. Ele disse para ele [R. 'Awia]: Por que sua
honra não veio para a palestra
ontem? Ele respondeu: Eu me sentia fraco e
não conseguia. Ele lhe disse: Por que você
não pegou um pouco de comida e veio? Ele
respondeu: Sua honra não segue o ditado de
R. Huna? Pois R. Huna disse: É proibido ao
homem provar qualquer coisa até que tenha
dito o Musaf Tefillah. Ele disse a ele: Vossa
Excelência deveria ter dito o Musaf Tefillah
em particular, pegado algo e vindo. Ele
respondeu: Sua honra não concorda com o
que R. Johanan estabeleceu, que é proibido a
um homem dizer sua Tefilá antes que a
congregação o diga? Ele disse-lhe: Não foi
dito a respeito disso: Isto se refere a quando
ele está com a congregação? E a lei não é
declarada por R. Huna nem por R. Joshua b.
Levi. 'Não é como afirmado por R. Huna', ou
seja, no que acabamos de dizer.2 'Não é como
afirmado por R. Joshua b. Levi ', a saber, em
que R. Joshua b. Levi disse: Quando chega a
hora do Minhah Tefillah é proibido ao
homem provar qualquer coisa até que tenha
dito o Minhah Tefillah.
MISHNAH. R. NEHUNIA B. HA-KANEH
costumava dizer uma oração enquanto
entrava no BETH HA-MIDRASH E AO SAÍDA -
UMA ORAÇÃO CURTA. ELES DISSERAM-LHE:
QUE TIPO DE ORAÇÃO É ESSE? ELE
RESPONDEU: QUANDO ENTREGO, ORO PARA
QUE NENHUMA OFENSA ACONTECE ATRAVÉS3
DE MIM E QUANDO DEIXO, EXPRESSO
AGRADECIMENTOS POR MEU MUITO.
GEMARA. Nossos rabinos ensinaram: Ao entrar, o que
um homem4 dizer? 'Que seja Tua vontade, ó Senhor meu
Deus, que nenhuma ofensa possa ocorrer através de
mim, e que eu não possa errar em matéria dehalachá e
que meus colegas possam se alegrar em mim5 e que eu
não posso chamar de impuro limpo ou limpo de
impuro, e que meus colegas não podem errar em uma
questão dehalachá e para que eu possa me alegrar
neles '. Quando ele vai embora, o que ele diz? 'Eu dou
graças a Ti, ó Senhor meu Deus, que Tu reservaste
minha porção com aqueles que se sentam no Beth ha-
Midrash e Tu não reservaste minha porção com aqueles
que se sentam nas esquinas [da rua],6 pois eu me
levanto cedo e eles se levantam cedo, mas eu me
levanto cedo para as palavras da Torá e eles se
levantam cedo para
110
 BROCHOS - 2a-31b
conversa frívola; Eu trabalho e eles trabalham, mas
eu trabalho e recebo uma recompensa e eles
trabalham e não recebem uma recompensa; Eu
corro e eles correm, mas corro para a vida do mundo
futuro e eles correm para o poço da destruição.
Nossos rabinos ensinaram: Quando R. Eliezer
adoeceu, seus discípulos foram visitá-lo.
Disseram-lhe: Mestre, ensina-nos os caminhos
da vida para que, por meio deles, ganhemos a
vida no mundo futuro. Ele disse a eles: Seja
solícito pela honra de seus colegas e evite que
seus filhos meditem,7 e coloque-os entre os
joelhos dos eruditos, e quando você orar, saiba
diante de quem você está e desta forma você
ganhará o mundo futuro.
Quando Rabban Johanan ben Zakkai adoeceu,
seus discípulos foram visitá-lo. Quando os viu,
começou a chorar. Seus discípulos disseram-
lhe: Lâmpada de Israel, coluna da mão direita,8
martelo poderoso! Por que choras? Ele
respondeu: Se eu fosse levado hoje diante de
um rei humano que está aqui hoje e amanhã
na sepultura, cuja raiva se ele está com raiva
de mim não dura para sempre, que se ele me
aprisiona não me aprisiona para sempre e
quem se ele me leva à morte não me leva à
morte eterna, e quem eu posso persuadir com
palavras e subornar com dinheiro, mesmo
assim eu choraria. Agora que estou sendo
levado diante do supremo Rei dos Reis, o
Santo, bendito seja Ele, que vive e dura para
todo o sempre, cuja raiva, se Ele está com raiva
de mim, é uma raiva eterna, que se Ele me
aprisiona, aprisiona eu para sempre, que se Ele
me matar, me matar para sempre, e a quem eu
não posso persuadir com palavras ou subornar
com dinheiro - ou mais, quando há dois
caminhos diante de mim, um levando ao
Paraíso e outro ao Gehinnom, e não sei por
qual serei levado, não hei de chorar? Disseram-
lhe: Mestre, abençoe-nos. Ele disse-lhes: Seja
[Deus] a vontade que o temor do céu esteja
sobre vós como o temor da carne e do sangue.
Seus discípulos disseram-lhe: Isso é tudo?9 Ele
disse a eles: Se ao menos [você pudesse
alcançar isso]! Você pode ver [como isso é
importante], pois quando um homem quer
cometer uma transgressão, ele
diz, espero que nenhum homem me 10 No
veja.
momento de sua partida, ele lhes disse:
Retire os vasos para que não se tornem
impuros, e preparem um trono para
Ezequias, rei de Judá, que virá. 11
MISHNAH. RABBAN GAMALIEL DIZ: TODOS
OS DIAS UM HOMEM DEVE DIZER AS
DEZOITO BENEDIÇÕES. R. JOSHUA DIZ: UM
12 R.
ABREVIADO DEZOITO. AKIBA DIZ: SE ELE
SABE FLUENTEMENTE, DIZ O ORIGINAL
DEZOITO E SE NÃO UM DEZOITO
ABREVIADO. R. ELIEZER DIZ: SE UM HOMEM
FAZ SUAS ORAÇÕES UMA TAREFA FIXA,
NÃO É UMA SUPLICAÇÃO [GENUÍNA]. R.
JOSHUA DIZ: SE ALGUÉM ESTÁ VIAJANDO
POR UM LUGAR PERIGOSO, DIZ UMA BREVE
ORAÇÃO, DIZENDO: SALVA, SENHOR A TEUS
POVOS, O RESTANTE DE ISRAEL; EM TODOS
OS TEMPOS DE CRISE, NÃO PODEM SER
PERDIDOS DE VISTA SEUS REQUISITOS.
13
BEM-AVENTURADA ARTE, ó SENHOR, QUE
MAIS OUVINDO À ORAÇÃO. SE ELE ESTÁ
MONTANDO EM UM ASS, ele desmonta e
ora. SE NÃO CONSEGUE DESMONTAR, DEVE
VOLTAR PARA A FACE [PARA JERUSALÉM]; E
SE NÃO PODE VOLTAR PARA O ROSTO, DEVE
CONCENTRAR OS SEUS PENSAMENTOS NO
SANTO DOS SANTOS. SE ELE ESTIVER
VIAJANDO EM UM NAVIO OU EM UM RAFT,
14 ELE DEVE CONCENTRAR SEUS
PENSAMENTOS NO SANTO DOS SANTOS.
GEMARA. A que correspondem essas
dezoito bênçãos? R. Hillel, filho de
Samuel b. Nahmani disse: Às dezoito
vezes que Davi mencionou o Nome
Divino no Salmo, atribui ao Senhor, ó
filhos poderosos.
15
R. Joseph disse: Às
dezoito vezes o Nome Divino é
mencionado noShema '. R. Tanhum disse
em nome de R. Joshua b. Levi: às dezoito
vértebras da coluna vertebral.
R. Tanhum também disse em nome de R.
Joshua b. Levi: Ao recitar a Tefilá, a pessoa
deve se curvar [nos locais apropriados] até
que todas as vértebras da coluna vertebral
16 do
estejam soltas. 'Ulla diz: Até um issar
111
 BROCHOS - 2a-31b
a carne é visível em frente ao seu coração. 17 R. Hanina
disse: Se ele simplesmente abaixar a cabeça,
não precisará mais fazer isso. Disse Raba: Isso
só se dói [inclinar-se] e ele mostra que gostaria
de se curvar.
Esses dezoito são realmente dezenove? -
R. Levi disse: A bênção relativa ao Minim
18 foi instituído em Jabneh.19 A que deveria
corresponder? - R. Levi disse: Na visão de
R. Hillel filho de R. Samuel
b. Nahmani,20 ao Deus da Glória na
troveja; 21 visão de R. Joseph, ao na
palavra 'um' 22 Shema '; na visão da R.
Tanhum citando R. Joshua b. Levi, às
pequenas vértebras da coluna vertebral.
Nossos rabinos ensinaram: Simeon ha-Pakuli 23
organizou as dezoito bênçãos em ordem diante
de Rabban Gamaliel em Jabneh. Disse Rabban
Gamaliel aos Sábios:24 Alguém entre vocês pode
formular uma bênção relativa ao Minim?25
Samuel, o Menor, levantou-se e o compôs. No
próximo ano26 ele esqueceu
1. R. Joseph era o chefe da escola em Pumbeditha e
costumava dar palestras todos os sábados de
manhã antes da oração de Musaf.
2. Que ele não deve comer nada antes de dizer
Musaf.
3. Por exemplo, dando uma decisão errada.
4. Lit., 'ele diz'; referindo-se talvez a R. Nehunia.
5. Rashi traduz: para que meus colegas se regozijem
por mim, ou seja, por minha derrota, e assim
tragam o pecado sobre si mesmos; e da mesma
forma na próxima cláusula.
6. Rashi explica que isso se refere a lojistas ou pessoas
ignorantes. Para uma tradução alternativa v.
Sanh., Sonc. ed., p. 6, n. 4
7. Rashi explica que isso significa muita leitura das
Escrituras ou, alternativamente, conversa infantil.
Outros o explicam como especulação filosófica.
8. A referência é aos dois pilares do Templo. V.
I Reis VII, 21.
9. O temor a Deus não deveria ser mais do que isso?
10. E, portanto, se o temor a Deus não for mais do que
isso, isso o livrará de muitos pecados.
11. Sc. para me acompanhar ao próximo mundo.
Talvez porque ele, como Ezequias, tenha agido
poderosamente para a propagação da Torá; v.
Sanh. 94b.
12. Lit., 'como os dezoito'. V.infra na Gemara.
13. Lit., 'seção do cruzamento', isto é, transição de
uma condição para outra.
14. Aliter: na prisão.
15. Ps. XXIX.
16. Uma moeda, v. Glos.
17. Ou seja, até a carne inchar.
18. V. Glos. A leitura 'Saduceus' em nosso edd. é a
correção de um censor.
19. Depois do resto.
20. Esta é uma correção marginal da leitura no
texto, R. Levi filho de R. Samuel b. Nahmani
disse: R. Hillel, etc.
21. Ps. XXIX, 3. O hebraico para Deus aqui é El.
22. Que também é considerado um nome divino.
23. Possivelmente esta palavra significa 'vendedor de algodão'.
Nesta passagem. cf. Meg. 17
24. Em uma ocasião subsequente.
25. V. n. 3
26. Aparentemente, essa bênção naquela época não era
recitada diariamente como agora, mas em ocasiões
anuais especiais.
Berakoth 29a
e ele tentou por duas ou três horas se lembrar
disso, e eles não o removeram.1 Por que eles
não o removeram, visto que Rab Judá disse em
nome de Rab: Se um leitor cometeu um erro
em qualquer uma das outras bênçãos, eles não
o removeram, mas se na bênção do Mínimo,
ele será removido, porque suspeitamos que ele
seja um Min? - Samuel o Menor é diferente,
porque ele o compôs. Mas não existe o medo
de que ele possa ter se retratado? - Abaye
disse: Temos uma tradição de que um homem
bom não se torna mau. Mas não é? Não está
escrito: Mas, quando o justo se desvia da sua
justiça e comete a iniqüidade? Esse homem era
originalmente mau, mas aquele que era 2 -
originalmente justo não o faz. Mas é assim
mesmo? Não aprendemos: Não acredite em si
mesmo até o dia de sua morte?3 Pois eis que
Johanan, o Sumo Sacerdote oficiou como Sumo
Sacerdote por oitenta anos e no final ele se
tornou um Min? Abaye disse: Johanan4 é o
mesmo que Jannai.5 Raba disse: Johanan e
Jannai são diferentes; Jannai era originalmente
mau e Johanan era originalmente justo. Do
ponto de vista de Abaye, não há dificuldade,
mas do ponto de vista de Raba, há dificuldade?
- Raba pode responder: Para quem era
originalmente justo, também é possível se
tornar um renegado. Se for esse o caso, por
que não o removeram? - Samuel o Menor é
diferente, porque ele
112
 BROCHOS - 2a-31b
já tinha começado a dizê-lo [a bênção]. Pois
Rab Judah disse em nome de Rab - ou como
alguns dizem. R. Joshua b. Levi: Isso se aplica
apenas se ele não começou a dizer, mas se
ele começou, ele tem permissão para
terminar.
Para que fazer as sete bênçãos ditas no
sábado6 corresponder? - R. Halefta b. Saul
disse: Às sete vozes mencionadas por Davi
[começando com] 'nas águas'.7 A que
correspondem os nove ditos no Ano Novo
[Musaf Tefillah]?8 Isaac de Kartignin disse: 9
Às nove vezes que Ana mencionou o Nome
Divino em sua oração. Pois um Mestre 10
disse: No Ano Novo, Sara, Raquel e Ana
foram visitadas.11 A que correspondem os
vinte e quatro ditos no último dia?12 R.
Helbo disse: Às vinte e quatro vezes que
Salomão usou a expressão 'oração', etc. na
ocasião em que trouxe a arca para o Santo
dos Santos. é isso, então vamos dizê-los13 Se
todos os dias? - Quando Solomon as disse?
Em um dia de súplica;14 Também as dizemos
em um dia de súplica.
R. JOSHUA DIZ: UM ABREVIADO DEZOITO. O que
significa 'UM DEZOITO ABREVIADO'? Rab disse:
Uma forma abreviada de cada bênção; Samuel
disse: Dá-nos discernimento, ó Senhor, para
conhecer Teus caminhos, e circuncidar nosso
coração para temer a Ti, e nos perdoar para
que possamos ser redimidos, e nos manter
longe de nossos sofrimentos, e nos engordar
nas pastagens de Tua terra , e reunir nossas
dispersões dos quatro cantos da terra, e deixar
que aqueles que se desviarem de Tuas
prescrições sejam punidos,15 e levantai a Tua
mão contra os ímpios, e que os justos se
regozijem na construção da Tua cidade e no
estabelecimento do templo e na exaltação do
chifre de Teu servo Davi e na preparação de
uma luz para o filho de Jessé, Teu Messias ;
antes de chamarmos, podes responder;
bendito és Tu, ó Senhor, que dás ouvidos à
oração. Abaye amaldiçoou qualquer um que 16
orou 'Dê-nos discernimento'.17 R. Nahman disse
em nome de Samuel: Um homem pode dizer
'Dê-nos
discernimento 'em qualquer época do ano,
exceto na saída do sábado e dos festivais,
porque ele tem que dizer habdalah em' que
graciosamente dá conhecimento '. Rabbah b.
Samuel objetou a isso. Que ele, [disse ele],
faça uma quarta bênção18 por si só. Não
aprendemos: R. Akiba diz: Ele diz isso como
uma quarta bênção por si mesma; R. Eleazar
diz: Ele fala isso no agradecimento?19 -
Seguimos R. Akiba todo o ano que devemos
segui-lo agora? Por que não seguimos R.
Akiba o resto do ano? Porque dezoito
bênçãos foram instituídas, não dezenove.
Também aqui foram 20
instituídos sete, não
oito. Mar Zutra objetou a isso. Deixe ele
[disse] incluí-lo21 em 'Dê-nos
discernimento' [dizendo]. Ó senhor, nosso
Deus, que distingue entre santo e profano. -
Isso é realmente uma dificuldade.
R. Bibi b. Abaye disse: Um homem pode dizer
'Dê-nos discernimento' em qualquer época do
ano, exceto na estação das chuvas, porque ele
requer fazer um pedido na bênção dos anos.22
Mar Zutra objetou a isso. Que ele inclua
[dizendo]: E nos engordar com as pastagens da
tua terra, e dar orvalho e chuva?
- Ele pode ficar confuso. Em caso afirmativo,
ao dizer habdalah em 23
'aquele discernimento
que concede' ele pode igualmente ficar
confuso? Eles responderam: Nesse caso,
visto que se trata do início da Tefilá, ele não
ficará confuso, aqui, como se trata do meio
da Tefilá, ele ficará confuso. R. Ashi objetou a
isso. Deixá-lo dizer 'aquele que dá ouvidos à
oração'?24 Pois R. Tanhum disse em nome de
R. Assi: Se um homem errou e não
mencionou o milagre da chuva25 na bênção
da ressurreição dos mortos, nós o
devolvemos; [se ele esqueceu] o pedido de 26
chuva na bênção dos anos,27 não o voltamos
atrás, porque ele pode dizê-lo 'aquele que dá
ouvidos à oração', e [se ele esqueceu]
habdalah 'aquele que concede
conhecimento' não o voltamos atrás, porque
ele pode dizê-lo mais tarde durante o vinho?
28 - Um erro é diferente.
29
O texto acima [dito]: R. Tanhum disse em
nome de R. Assi: Se alguém errou e
113
 BROCHOS - 2a-31b
não mencionou o milagre da chuva na
bênção da ressurreição, ele voltou; [se ele
esqueceu] o pedido na bênção dos anos ele
não voltou atrás, porque ele pode dizê-lo
'naquele que dá ouvidos à oração'; [se ele
esqueceu] habdalah em 'aquele
conhecimento que concede' ele não voltou
atrás, porque ele pode dizê-lo mais tarde
durante o vinho. Uma objeção foi levantada:
se alguém cometeu um erro e não
mencionou o milagre da chuva na bênção da
ressurreição, ele voltou atrás; [se ele
esqueceu] o pedido na bênção dos anos, ele
voltou atrás; [se ele esqueceu] habdalah em
'aquele conhecimento concedido' ele não
voltou atrás porque ele pode dizer isso mais
tarde durante o vinho! - Não há contradição;
o primeiro caso em que ele é recusado se
refere a onde ele está dizendo isso por si
mesmo, o outro, com a congregação. Qual é
a razão de ele não retroceder quando diz isso
para a congregação? Porque ele ouve do
leitor,30 não é? Nesse caso, então, em vez de
'porque ele pode dizer em' quem dá ouvidos
à oração '', deveríamos ter 'porque ele ouve
do leitor'? - Na verdade, em ambos os casos
ele está dizendo por si mesmo, e ainda assim
não há contradição; o único caso se refere a
onde ele se lembra antes de vir para 'aquele
que dá ouvidos à oração',
1. De sua postagem como leitor.
2. Ezek. XVIII, 24.
3. Ab. II, 4.
4. O rei Hasmoneu, John Hyrcanus, é
mencionado.
5. Alexandre Jannaeus, que sempre foi hostil
aos fariseus e que massacrou os sábios
farisaicos. Cf. Kid., Sonc. ed., p. 332. n.
22
6. Na Tefilá, em vez dos dezoito nos dias de
semana. VPB 136-142.
7. Ps. XXIX, 3.
8. VPB p. 239-242.
9. Cartago ou Carthagena na Espanha.
10. I Sam. II, 1-10.
11. VRH 11a.
12. Ta'an. II, 3, onde seis bênçãos adicionais a serem ditas
nos dias de jejum são mencionadas.
13. I Reis VIII, 23-53.
14. Porque os portões não abriam. VMK 9a.
15. Rashi, seguindo Halakoth Gedoloth emendas, Que
aqueles que erram no julgamento, julguem de
acordo com a Tua palavra.
16. Assim, Samuel incluiu o conteúdo das doze
bênçãos intermediárias em uma. (VPB p.
55.) Os primeiros e últimos três devem, em todos os casos, ser
ditos por extenso.
17. Em vez das dezoito bênçãos na íntegra.
18. Após os três primeiros.
19 Infra 33a.
20. Ou seja, os três primeiros e os últimos três e 'Dê-nos
discernimento'.
21. A referência a habdalah.
22. O décimo segundo.
23. Na Tefilá no término do sábado.
24. Que está na conclusão da oração.
25. Lit., 'o poder (divino) (manifestado) na
chuva'.
26. Porque isto, não sendo uma oração, não pode ser dito
'com aquele que dá ouvidos à oração'.
27. VPB p. 47
28. V. ibid. p. 216
29. De algo que pode confundir a pessoa que
ora.
30. Quando ele repete a 'Amidah. V.Glos.
Berakoth 29b
o outro caso em que ele só se lembra depois
de 'dar ouvidos à oração'.
R. Tanhum disse em nome de R. Assi
citando R. Joshua b. Levi: Se alguém
cometeu um erro e não mencionou a Lua
Nova no 'Abodah1 bênção, ele volta para o
'Abodah. Se ele se lembrou do
'agradecimento',2 ele volta para o 'Abodah;
se ele se lembra em 'conceda paz',3 ele
volta para o 'Abodah. Se ele terminou, ele
volta ao início. R. Papa filho da R. Aha b.
Ada disse: Ao dizer que se ele acabou, ele
volta ao início, queremos dizer apenas, se
ele moveu os pés; mas se ele ainda não
moveu seus pés4 ele volta para o 'Abodah.
Ele disse a ele: De onde você tirou isso? -
Ele respondeu: Eu ouvi isso de Abba,5 e
Abba Meri o recebeu de Rab. R. Nahman b.
Isaac disse: Quando dizemos que se ele
moveu os pés, ele volta ao início,
queremos dizer que isso se aplica apenas a
quem não está acostumado a dizer uma
súplica depois de sua Tefilá,6 mas se ele
está acostumado a dizer uma súplica após
sua Tefilá, ele volta ao 'Abodah. Alguns
relatam: R. Nahman b. Isaac disse: Quando
dizemos que se ele não move os pés ele vai
114
 BROCHOS - 2a-31b
de volta ao 'Abodah, queremos dizer que isso
se aplica apenas a quem está acostumado a
dizer uma súplica após sua Tefilá, mas se ele
não está acostumado a dizer uma súplica
após sua Tefilá, ele volta ao início.
R. ELIEZER DIZ: AQUELE QUE FAZ DE SUA
ORAÇÃO UMA TAREFA FIXA, etc. O que
significa uma TAREFA FIXA? - R. Jacob b. Idi
disse em nome de R. Oshaiah: Qualquer
pessoa cuja oração é como um fardo
pesado para ele. Os rabinos dizem: Quem
não o diz na forma de súplica.7 Rabbah e R.
Joseph dizem: Quem não consegue inserir
algo novo nele.8 R. Zera disse: Posso inserir
algo novo, mas tenho medo de fazê-lo, por
medo de ficar confuso. Abaye b. Abin e R. 9
Hanina b. Abin disse ambos: Quem não
reza na primeira e última aparição do sol.10
Para R. Hiyya b. Abba disse em nome de R.
Johanan: É um dever religioso rezar com a
primeira e última aparição do sol. R. Zera
disse ainda: Que texto confirma isso? - Eles
te temerão com o sol e antes da lua por
todas as gerações.11 No Ocidente eles
amaldiçoam quem ora [Minhah] com a
última aparição do sol. Por quê então? -
Talvez ele perca o tempo.
12
R. JOSHUA DIZ: AQUELE QUE ESTÁ ANDANDO
EM UM LUGAR PERIGOSO DIZ UMA BREVE
ORAÇÃO… EM CADA MOMENTO DE CRISE. O
que é 'TIME OF CRISIS' ['ibbur]? R. Hisda disse
em nome de Mar 'Ukba: Mesmo no momento
em que Tu estás cheio de ira [' ebrah] contra
eles como uma mulher grávida, que todas as
suas necessidades não sejam negligenciadas
por Ti.13 Alguns dizem que R. Hisda disse em
nome de Mar 'Ukba: Mesmo no momento em
que eles transgredirem [' oberim] as
palavras da Torá, que todos os seus
requisitos não sejam negligenciados por Ti.
Nossos rabinos ensinaram: Quem passa por um
lugar infestado de feras ou bandos de ladrões diz
uma curta Tefilá. O que é uma pequena Tefilá? -
R. Eliezer diz: Faça a Tua vontade no céu acima,14 e
conceder alívio15 para eles
que tema a Ti abaixo e faça o que é bom
aos Teus olhos.16 Bendito és Tu, ó Senhor,
que ouves a oração. R. Josué diz: Ouve a
súplica do Teu povo Israel e cumpre
rapidamente o seu pedido. Bendito és Tu, ó
Senhor, que ouves a oração. R. Eleazar
filho de R. Zadok diz: Ouve o clamor do teu
povo Israel e cumpre rapidamente o seu
pedido. Bendito és Tu, ó Senhor, que ouves
a oração. Outros dizem: As necessidades
de Teu povo Israel são muitas e sua
inteligência é pequena.17 Que seja Tua
vontade, ó Senhor nosso Deus, dar a cada
um o seu sustento e a cada corpo o que lhe
falta. Bendito és Tu, ó Senhor, que ouves a
oração. R. Huna disse: Ohalachásegue os
'Outros'.
Disse Elias a Rab Judah, irmão de R. Sala, o
Piedoso: Não se apaixone e não pecará;
não beba em excesso e não pecará; e
quando você sair em uma viagem, busque
o conselho de seu Criador e siga em frente.
O que significa 'busque o conselho de teu
Criador e prossiga'? - R. Jacob disse em
nome de R. Hisda: Isto se refere à oração
antes de iniciar uma viagem. R. Jacob
também disse em nome de R. Hisda: Quem
se lança a uma viagem deve fazer a oração
da viagem. O que é? - 'Que seja Tua
vontade, ó Senhor meu Deus, conduzir-me
em paz, e dirigir meus passos em paz e me
sustentar em paz, e me livrar das mãos de
todo inimigo e emboscada pelo caminho, e
enviar um abençoando as obras das
minhas mãos, e fazer com que eu encontre
graça, bondade e misericórdia em Teus
olhos e nos olhos de todos que me vêem.18
Abaye disse: Um homem deve sempre
1. Lit., 'Serviço': o nome da décima sexta
bênção.
2. A última bênção, exceto uma.
3. A última bênção.
4. Ao concluir a Tefilá, recuamos três passos.
5. Ou, meu pai, meu professor.
6. Por exemplo, meu Deus, proteja minha língua da astúcia, etc.
VPB p. 54. Cfr. tbsupra 16b, 17a.
7. Ou seja, como se ele estivesse realmente pedindo um favor.
8. Para variar conforme a necessidade.
115
 BROCHOS - 2a-31b
9. E não sei onde parei ele deve dizer a Tefilá. A lei é que
10. Ou seja, a Tefilá da manhã no primeiro 'Conceda-nos o discernimento' deve ser
caso e a da tarde no último. Lit., (a) 'o
avermelhamento do sol', (b) 'a quietude
dita de pé, uma 'oração curta' pode ser
do sol', isto é, a hora da manhã e da tarde dita em pé ou em viagem.
em que o sol parece ter parado, v. Jast.
SE UM ESTAVA MONTANDO EM UM BURRO, etc.
11. Salmos, LXXII, 5. EV 'Eles Te temerão enquanto
Nossos Rabinos ensinavam: Se alguém estava
durar o sol e enquanto durar a lua'.
montado em um burro e chegava a hora de dizer
12. Atrasando tanto.
13. Há um jogo aqui com as palavras 'ibbur Tefilá, se ele tiver alguém para segurar seu traseiro,
(passagem de transição),' ebrah (ira) e ele desmonta e reza, se não, senta-se onde ele é e
'ubereth (grávida), que são todas da mesma reza. O rabino diz: Em qualquer caso, ele pode
raiz, embora com significados diferentes. sentar-se onde está e orar, porque [do contrário] ele
14. Entre os anjos que nunca merecem
estará preocupado.5 Rab - ou, como alguns dizem, R.
punição.
15. Lit .: 'facilidade de espírito', isto é, uma mente clara sem Joshua b. Levi - disse: Ohalachá segue o Rabino.
medo do perigo.
16. Cfr. Julg. X, 15.
17. Ou seja, eles não sabem como pedir suas
Nossos rabinos ensinaram: Um cego ou
necessidades.
18. VPB p. 310.
aquele que não sabe dizer os pontos
cardeais deve dirigir seu coração ao Pai
Celestial, como diz: E orem ao Senhor.6 Se
Berakoth 30a
alguém está fora da Palestina, ele deve
voltar-se mentalmente para Eretz Israel,
associar-se à congregação. Como ele deve
como diz: E orar a Ti por sua terra.7 Se ele
dizer? 'Que seja Tua vontade, ó Senhor nosso
estiver em Eretz Israel, deverá voltar-se
Deus, conduzir-nos em paz, etc.' Quando ele
mentalmente para Jerusalém, como diz: E
deve fazer esta oração? - R. Jacob disse em
orem ao Senhor pela cidade que
nome de R. Hisda: No momento ele começa
escolheste.8 Se ele está em Jerusalém, deve
sua jornada. Por quanto tempo [ainda é
voltar-se mentalmente para o Santuário,
permitido dizer isso]?1 - R. Jacob disse em
como diz: Se orarem em direção a esta
nome de R. Hisda: Até que [ele se foi] uma 2

casa. Se ele9está de pé no Santuário, ele

parasang. Como ele vai dizer isso? R. Hisda
deve se voltar mentalmente para o Santo
disse: Parado; R. Shesheth disse: [Ele pode]
dos Santos, como diz: Se eles orarem em
também [dizer] enquanto prossegue. Certa
direção a este lugar.10 Se ele estava no
vez, R. Hisda e R. Shesheth estavam indo
Santo dos Santos, ele deveria se voltar
juntos, e R. Hisda parou e orou. R. Shesheth
mentalmente para o propiciatório.
11
Se ele estivesse de pé,
perguntou a seu assistente: O que R. Hisda
atrás do propiciatório 12
ele deveria imaginar
está fazendo?3 - Ele respondeu: Ele está de pé
para estar na frente do propiciatório.
e orando. Ele então disse a ele: Coloque-me
Conseqüentemente, se ele está no leste, deve
em posição para que eu possa orar; se você
virar o rosto para o oeste; se no oeste ele deve
pode ser bom, não seja chamado de 4
mau.
virar seu rosto para o leste; se no sul ele deve
virar o rosto para o norte; se estiver no norte,
Qual é a diferença entre 'Conceda-nos
ele deve virar o rosto para o sul. Desta forma,
discernimento' e a ORAÇÃO CURTA? - 'Conceda-
todo o Israel estará voltando seus corações
nos discernimento' requer que seja
para um lugar. R. Abin - ou como alguns dizem
acompanhado pela primeira e última três
R. Abina - disse: Que texto confirma isso? - Teu
bênçãos [da 'Amidá], e quando ele voltar para
pescoço é como a torre de Davi construída com
casa, ele não precisa dizer a Tefilá novamente.
torres [talpioth],13 a elevação [tel] para a qual 14
A 'oração curta não requer ser acompanhada
todas as bocas (piyyoth) se voltam. 15
nem pela primeira nem pelas três últimas
bênçãos, e quando alguém volta para casa

116
 BROCHOS - 2a-31b
Quando o pai de Samuel e Levi estavam
prestes a partir em uma viagem, eles disseram
a Tefilá antes [do amanhecer],16 e quando
chegou a hora de recitar o Shema ', eles
disseram isso. De quem autoridade eles
seguiram? - Da seguinte Tanna, como foi
ensinado: Se um homem se levanta cedo para
fazer uma viagem, trazem-no [antes do
amanhecer]
17
umum shofar
lulab 18
eeele
ele sacode,
sopra, 19
uma
megillah 18 e ele lê, 20 e quando o
chega a hora de recitar o Shema ', ele
recita. Se ele se levantasse cedo para
ocupar seu lugar em uma carruagem ou
navio,21 ele diz a Tefilá,22 e quando chegar a
hora de recitar o Shema ', ele recita. R.
Simeon b. Eleazar diz: Em qualquer caso,
ele recita oShema ' e então diz a Tefilá,
para que ele possa recitar a ge'ullah ao
lado da Tefilá. Qual é a base da diferença
entre as duas autoridades? - Um
sustentava que é mais importante dizer a
posição de23
Tefilá, o outro que é mais
importante dizer ge'ullah ao lado de Tefilá.
Meremar e Mar Zutra costumavam reunir
dez pessoas no sábado antes de um 24
festival e rezar a Tefilá, e então saíam para
fazer suas palestras.25 R. Ashi costumava
dizer a Tefilá enquanto ainda estava com a
congregação sentada.26 e quando voltava
para casa costumava repetir de pé. Os
rabinos disseram-lhe: Por que o Mestre
não faz como Meremar e Mar Zutra? - Ele
respondeu: Isso27 é um negócio
problemático. Então deixe o Mestre fazer
como o pai de Samuel e Levi? - Ele
respondeu: Eu não vi nenhum dos rabinos
meus mais28velhos fazendo isso.
MISHNAH. R. ELEAZAR B. AZARIAH DIZ:
AS ORAÇÕES DO MUSAF SÃO DIZENDO
SOMENTE NO LOCAL
CONGREGAÇÃO; 29 A RABBIS,
NO ENTANTO, DIGA: SEJA COM OU FORA
DA CONGREGAÇÃO. R. JUDAH DISSE EM
SEU NOME:30 ONDE HOUVER
CONGREGAÇÃO, O INDIVÍDUO ESTÁ
ISENTO DE DIZER A ORAÇÃO DO MUSAF.
31
GEMARA. R. Judah diz a mesma coisa que a
primeira Tanna? - Eles diferem no caso de uma
pessoa que vive em um lugar onde não há
congregação; a primeira Tanna afirma que ele
está isento, enquanto R. Judah afirma que ele
não está isento. R. Huna b. Hinena disse em
nome de R. Hiyya b. Rab: ohalachásegue R.
Judah, citando R. Eleazar b. Azariah. Disse R.
Hiyya b. Abin para ele: Você está certo; pois
Samuel disse: Em toda a minha vida eu nunca
disse a oração Musaf sozinho
1. Outra tradução é: Quanto tempo deve
durar a viagem antes que esta oração seja
feita.
2. Ou, (v. Nota anterior) até a distância de um
parasang.
3. R. Shesheth era cego.
4. Ou seja, embora eu possa orar caminhando, orar em
pé é ainda melhor.
5. No atraso de sua jornada.
6. I Reis VIII, 44.
7. Ibid. 48
8. Ibid. 44
9. II Chron. VI, 26.
10. I Reis VIII, 35 '
11. V. Ex. XXV, 17.
12. Na parte ocidental do Pátio do Templo.
13. Cant. IV, 4.
14. Considerado como uma expressão para o Templo.
15 Var. lec. omita 'bocas' e leia: em direção à qual
todos se voltam (ponim).
16. Então, Rashi. Tosaf., No entanto, diz, antes do nascer
do sol.
17. No Ano Novo.
18. V. Glos.
19. Em Tabernáculos.
20. Em Purim.
21. Onde ele não pode ficar.
22. Antes de sair.
23. O que não é possível durante a viagem, por isso
a Tefilá é dita em casa antes de partir.
24. Quando eles pregaram em público, antes do
amanhecer.
25. Aparentemente, o público que se reuniu na
escola desde o amanhecer disse que oShema '
antes que ele viesse, e depois da palestra, eles
não esperariam para rezar a Tefilá juntos, cada
um dizendo por si mesmo
26. No decorrer de sua palestra, quando o turgeman
(v. Glos.) estava explicando suas observações ao
público. Ele não se levantou, pois a congregação
teria sentido que era seu dever levantar-se com
ele.
27. Para coletar dez pessoas.
28. Dizendo Tefilá antes do amanhecer, antes do
Shema '.
117
 BROCHOS - 2a-31b
29. Ou seja, em um lugar onde vivem pelo menos dez
judeus. Sobre o termo [H], uma organização de
cidade, v. Meg. Sonc. ed., p. 164, n. 1
30. O nome de R. Eleazar b. Azariah.
31. Se ele disser orações sozinho.
Berakoth 30b
em Nehardea, exceto naquele dia em
que as forças do rei chegaram à cidade e
incomodaram os rabinos e não disseram
a tefilá, e eu orei sozinho, sendo um
indivíduo onde não havia congregação.
R. Hanina, a professora de Bíblia1 sentou-se
diante de R. Jannai e disse: halachá é como
afirmado por R. Judah em nome de R. Eleazar
b. Azariah. Ele lhe disse: Vá e dê a sua leitura
da Bíblia lá fora; ahalachá não é como
afirmado por R. Judah citando R. Eleazar b.
Azariah. R. Johanan disse: Eu vi R. Jannai orar
[em particular]. e ore novamente.2 R.
Jeremiah disse a R. Zera: Será que a primeira
vez que ele não atendeu o que ele falou e a
segunda vez que atendeu? - Disse-lhe: Veja
que grande homem é aquele que dá
testemunho dele. 3 repetir. Disse R. Ashi a Amemar: Vejamos: Rab
Embora existissem treze sinagogas em
Tiberíades, R. Ammi e R. Assi rezavam
apenas entre os pilares, local onde
estudaram.
4 CAPÍTULO V
Foi afirmado: R. Isaac b. Abdimi disse em
nome de nosso Mestre:5 o halachá é como
afirmado por R. Judah em nome de R. Eleazar
b. Azariah. R. Hiyya b. Abba orou uma vez e
orou novamente. Disse-lhe R. Zera: Por que o
Mestre age assim? Devo dizer que é porque o
Mestre não estava presente? R. Eleazar não
disse: O homem deve sempre fazer um
balanço de si mesmo: se pode concentrar sua
atenção, deve dizer a Tefilá, mas se não, não
deve dizê-la? Ou será que o Mestre não se
lembrou de que é Lua Nova?6 Mas não foi
ensinado: Se um homem se esqueceu e não
mencionou a Lua Nova na Tefilá da tarde, ele
não foi feito para repetir, porque ele pode
dizê-lo na oração da manhã; se ele esqueceu
na prece da manhã, ele não é feito para
repetir, porque ele pode dizer no Musaf se
ele esqueceu no Musaf, ele não é feito para
repete, porque ele pode falar no Minhah? - Ele
disse a ele: Não foi adicionada uma glosa a
isto: R. Johanan diz: Isso se aplica apenas à
oração dita em uma congregação? 7
Que intervalo deve ser deixado entre uma Tefilá e
outra?8 - R. Huna e R. Hisda deram respostas
diferentes: uma disse, por tempo suficiente para
ele cair em um estado de espírito suplicante; o
outro disse, por tempo suficiente para cair em
um estado de espírito de intercessão.9 Aquele que
diz que um estado de espírito suplicante cita o
texto, E eu supliquei [wa-ethhanan] ao Senhor;10
aquele que diz que um estado de espírito de
intercessão cita o texto, E Moisés intercedeu [wa-
yehal]. 11
R. 'Anan disse em nome de Rab: Se alguém se
esqueceu e não fez menção de Lua Nova na
oração da noite, ele não é obrigado a repetir,
porque o Beth din santifique a Lua Nova
apenas durante o dia. Amemar disse: Esta
regra de Rab parece certa em um 12mês inteiro,
mas em um mês defeituoso ele é obrigado a
deu uma razão, então o que importa se está
cheia ou com defeito? Na verdade, não há
diferença.
MISHNAH. NÃO DEVE FICAR LEVANTADO
PARA DIZER TEFILLAH SALVAR EM UM
REVERENTE FRAME DE MENTE.13 OS PIOSOS
HOMENS DE IDADE14 Acostumados a
esperar uma hora antes de orar, para que
pudessem concentrar seus pensamentos
sobre seu pai no céu. MESMO SE UM REI O
SAUDATE [ENQUANTO ORANDO] NÃO DEVE
RESPONDER: MESMO SE UMA SERPENTE
ESTÁ FERIDA AO REDOR DE SEU CALÇO,
NÃO DEVE QUEBRAR.
GEMARA. Qual é a fonte [bíblica] desta regra? - R.
Eleazar disse: A Escritura diz, E ela estava na
amargura de alma.15 Mas como você pode
aprender com isso? Talvez Hannah fosse
diferente porque era excepcionalmente amarga
no coração! Em vez disso, disse R. Jose filho de R.
Hanina: Aprendemos daqui: Mas quanto a
118
 BROCHOS - 2a-31b
Eu, na abundância de Tua benevolência,
entrarei em Tua casa, e me curvarei diante
de Teu santo templo no temor de Ti. Mas 16
como podemos aprender com isso? talvez
David fosse diferente, porque ele se
atormentava excepcionalmente na oração!
Em vez disso, disse R. Joshua b. Levi, é daqui:
Adore ao Senhor na beleza da santidade.17
Leia não hadrath [beleza], mas herdath
[tremor]. Mas como você pode aprender
aqui? talvez eu possa, afinal, dizer que a
palavra 'hadrath' deve ser entendida
literalmente, à maneira de Rab Judá, que
costumava se vestir antes de orar! Em vez
disso, disse R. Nahman b. Isaac: Aprendemos
daqui: sirva ao Senhor com temor e regozije-
se com tremor.18 O que significa 'alegrar-se
com tremor'? - R. Adda b. Mattena disse em
nome de Rab: No lugar onde há alegria
também deveria haver tremor. Abaye estava
sentado diante de Rabá, que observou que
ele parecia muito alegre. Ele disse: Está
escrito: E te alegrar com tremor? - Ele
19 R.
respondeu: Estou colocando tefilin. Jeremiah
estava sentado diante de R. Zera que viu que
ele parecia muito alegre. Disse-lhe ele: Está
escrito: Em todo o sofrimento há lucro? 20 -
Ele respondeu: Estou usando tefilin. Mar, filho de
Rabina, fez uma festa de casamento para seu filho.
Ele viu que os rabinos estavam ficando muito felizes,
1. Heb. kara, um recitador profissional das
Escrituras Hebraicas.
2. Ou seja, aparentemente, primeiro a oração da manhã e
depois o Musaf.
3. Viz., R. Johanan, que provavelmente não
cometeu um erro.
4. Ou seja, eles disseram até o Musaf lá, em particular.
5. Rab (Rashi); Hyman (Toledoth, p. 785):
Rabbi.
6. E omitiu a referência apropriada a ele na
primeira oração.
7. Porque então ele ouve o Leitor repeti-lo, e como
R. Hiyya b. Abba estava orando em particular,
ele corretamente repetiu a Tefilá.
8. Em qualquer ocasião quando dois devem ser ditos.
9. A diferença entre eles é pouco mais do que
verbal.
10. Deut. III, 23.
11. Ex. XXXII, 11.
12. Quando o mês anterior é de trinta dias, dois
dias de lua nova são observados, a saber, o
dia final do mês anterior e o próximo
dia que é o primeiro do próximo; neste caso, se
ele omitiu a referência em uma noite, ele pode
retificar o erro na próxima.
13. Lit., 'com peso na cabeça'. Cf. Gravitas
latinas.
14. Talvez idêntico ao wathikin. V.supra
p. 49 n. 4
15. I Sam. I, 10.
16. Ps. V, 8.
17. Ibid. XXIX, 2.
18. Ibid. II, 11.
19. E isso é uma garantia de que não vou longe
demais.
20. Prov. XIV, 23. EV 'Em todo o trabalho'.
Berakoth 31a
1 valecem
então ele trouxe um precioso cálice quatro
zuz
e quebrou antes deles, e eles ficaram sérios.
R. Ashi fez uma festa de casamento para seu
filho. Ele viu que os rabinos estavam ficando
muito felizes, então ele trouxe um copo de
cristal branco e o quebrou diante deles e eles
ficaram sérios. Os rabinos disseram a R.
Hamnuna Zuti no casamento de Mar, filho de
Rabina: por favor, cante algo para nós. Ele
disse-lhes: Ai de nós que vamos morrer!
Disseram-lhe: O que devemos responder
depois de você? Ele disse a eles: Onde está a
Torá e onde está a mizwah que nos
protegerá! 2
R. Johanan disse em nome de R. Simeon
b. Yohai: É proibido a um homem encher
a boca de riso neste mundo, porque diz:
Então nossa boca se encherá de riso e
nossa língua de canto.3 Quando será isso?
No momento em que 'dirão entre as
nações: O Senhor fez grandes coisas com
estes'.4 Foi relatado que Resh Lakish
nunca mais encheu a boca de risos neste
mundo depois de ouvir esta frase de R.
Johanan, seu professor.
Nossos rabinos ensinaram: Um homem não deve
se levantar para dizer Tefilá imediatamente após
o julgamento de um caso ou imediatamente após
uma [discussão sobre um ponto de] halachá;5 mas
ele pode fazê-lo após uma decisão haláchica que
não admite discussão.6 Qual é um exemplo de
decisão haláchica que não admite discussão? -
Abaye disse: Tal como o
119
 BROCHOS - 2a-31b
seguimento de R. Zera; pois R. Zera disse: as7 o
filhas
de Israel se comprometeram a ser tão severas
consigo mesmas que, se virem uma gota de
sangue do tamanho de um grão de mostarda,
esperem sete dias [limpos] depois.8 Raba disse:
Um homem pode recorrer a um dispositivo com
seus produtos e trazê-los para dentro de casa
ainda no joio9 para que seu animal possa comê-lo
sem que esteja sujeito ao dízimo.10 Ou, se quiser,
posso dizer, como o seguinte de R. Huna. Pois R.
Huna disse em nome de R. Zeiri:11 Se um homem
deixa sangue em um animal consagrado, nenhum
benefício pode ser derivado dele [o sangue] e tal
benefício constitui uma transgressão. Os rabinos
seguiram a regra estabelecida na Mishná, 12
R. Ashi aquele do Baraitha.13
Nossos rabinos ensinaram: Não se deve levantar-se
para dizer Tefilá enquanto está imerso na tristeza,
ou preguiça, ou riso, ou tagarelice, ou frivolidade,
ou conversa fiada, mas apenas enquanto ainda
estiver alegre na realização de algum ato religioso.14
Da mesma forma, um homem, antes de se despedir
de seu companheiro, não deve terminar com uma
conversa comum, ou piadas, ou frivolidade, ou
conversa fiada, mas com alguma questão dehalachá
. Pois assim descobrimos com os primeiros profetas
que concluíam suas arengas com palavras de louvor
e conforto; e assim Mari a neta de R. Huna o filho de
R. Jeremiah b. Abba aprendeu: antes de se despedir
de seu próximo, um homem deve sempre terminar
com uma questão dehalachá, para que ele se lembre
dele assim. Assim, descobrimos que R. Kahana
acompanhou R. Shimi b. Ashi de Pun, para Be-
Zinyatha15 da Babilônia, e quando ele chegou lá
disse-lhe: Senhor, as pessoas realmente dizem que
essas palmeiras da Babilônia são da época de Adão?
- Ele respondeu: Você me lembrou da fala de R. José
filho de R. Hanina. Pois R. José filho de R. Hanina
disse: O que quer dizer o versículo, Por uma terra
que nenhum homem passou e onde nenhum
homem morou?16 Se ninguém passasse, como
alguém poderia morar? É para ensinar-lhe que
qualquer terra que Adão decretou que deveria ser
habitada é habitada, e qualquer terra que Adão
decretou que não deveria ser habitada não é
habitada.17 R. Mordecai acompanhou R. Shimi b.
Abba de Hagronia a Be Kafi, ou, como alguns
relatam, a Be Dura. 18
Nossos rabinos ensinaram: Quando um
homem ora, ele deve direcionar seu coração
para o céu. Abba Saul diz: Um lembrete disto
é o texto, Tu dirigirás seu coração, Tu farás
com que teu ouvido atenda.19 Foi ensinado:
tal era o costume de R. Akiba; quando ele
orava com a congregação, ele costumava
abreviar e terminar20 para não incomodar a
congregação,21mas quando orava sozinho, um
homem o deixava em um canto e o
encontrava depois em outro, por causa de
suas muitas genuflexões e prostrações.
R. Hiyya b. Abba disse: Um homem deve sempre orar
em uma casa com janelas, como diz, agora suas
22
janelas estavam abertas.
Posso dizer que um homem deve orar o dia
todo? Já foi expressamente declarado pela mão
de Daniel, E três vezes, etc. Mas talvez [esta 23
prática] começou apenas quando ele foi para o
cativeiro? Já foi dito, como ele fez
anteriormente.24 Posso dizer que um homem
pode orar voltando-se para qualquer direção
que desejar. Portanto, o texto afirma: Em
direção a Jerusalém.
25
Eu poderia dizer que ele
pode combinar todos os três Tefillahs em um?
Já foi claramente afirmado por David, como
está escrito, Tarde e manhã e ao meio-dia.26
Posso dizer que ele deve deixar sua voz ser
ouvida ao orar? Já foi claramente afirmado por
Hannah, como é dito, mas sua voz não podia
ser ouvida.27 Eu poderia dizer que um homem
deve primeiro perguntar sobre suas próprias
necessidades28 e diga a Tefilá? foi claramenteIsto
29
declarado por Salomão, como é dito, Para ouvir
o clamor e a oração: 'gritar' aqui significa 30
Tefilá. 'oração' significa pedido [privado]. Uma
solicitação [privada] não é feita após
'Verdadeiro e firme',31 mas depois da Tefilá, até
mesmo a ordem de confissão do Dia da
Expiação32 pode ser dito. Também foi declarado:
R. Hiyya b. Ashi disse em nome de Rab: Embora
tenha sido estabelecido que um homem pede
seus requisitos em 'aquele que dá ouvidos à
oração', se ele quiser dizer algo depois de sua
oração, mesmo algo
120
 BROCHOS - 2a-31b
como a ordem da confissão no Dia da
Expiação, ele pode fazê-lo.
R. Hamnuna disse: Quantas leis mais
importantes podem ser aprendidas com
esses versículos relacionados a Ana!33
Agora, Ana, ela falava em seu coração: com
isso aprendemos que quem ora deve
dirigir seu coração. Só os lábios dela se
moviam: daí aprendemos que quem ora
deve enquadrar as palavras distintamente
com os lábios. Mas sua voz não podia ser
ouvida: por isso, é proibido levantar a voz
na Tefilá. Portanto, Eli pensou que ela
estava bêbada: a partir disso, que um
bêbado é proibido de dizer a Tefilá. E Eli
disse-lhe: Até quando ficarás bêbada, etc.34
R. Eleazar disse: Disto aprendemos que
quem vê no próximo
1. Aliter: copo de cristal.
2. Do castigo que está por vir.
3. Ps. CXXVI, 2.
4. Ibid. 3
5. Porque ao pensar nisso, ele pode não
conseguir se concentrar em sua oração.
6. Lit., 'uma halachá decidida'.
7. Nid. 66a.
8. Embora as Escrituras exijam isso apenas se eles virem
três questões.
9. Ou seja, antes de ser peneirado.
10. Considerando que, se tivesse sido peneirado
antes de ser trazido para a casa, estaria sujeito
ao dízimo, v. Pes., Sonc. ed. p. 39, n. 5
11. Me'il. 12b.
12. Que a pessoa se levante para orar apenas com
reverência mental.
13. Que se deve orar apenas depois de lidar com
um indiscutível halachá.
14. Ou seja, ele deve primeiro dizer algo como Ps.
CXLIV.
15. Lit., 'entre as palmas'. O distrito da velha cidade da
Babilônia, que era rico em palmeiras.
16. Jer. II, 6.
17. E Adão decretou que este deveria ser
habitado, e por isso sempre houve
palmeiras aqui. Sobre a identificação de
todos os lugares mencionados nesta
mensagem v. Sotah, Sonc. ed., p. 243 notas.
18. O texto aqui parece estar com defeito, pois não nos foi
dito o que qualquer um dos rabinos disse.
19. Ou seja, se o coração for direcionado para o céu, então
Deus atenderá. Ps. X, 17.
20. Lit .: 'subir', 'partir'.
21. Detendo-os; a congregação não retomaria
o serviço até que R. Akiba terminasse sua
Tefillah.
22. Dan. VI, 11.
23. Ibid.
24. Ibid.
25. Ibid.
26. Ps. LV, 18.
27. I Sam. I, 13.
28. No meio das bênçãos da 'Amidah.
29. As três primeiras bênçãos.
30. I Reis VIII, 28.
31. E antes das três primeiras bênçãos.
32. VPB p. 258.
33. I Sam. I, 10ss.
34. Ibid. 14
Berakoth 31b
algo impróprio deve reprová-lo. E Hannah
respondeu e disse: Não, meu senhor. 'Ulla, 1
ou como alguns dizem R. Jose b. Hanina,
disse: Ela disse-lhe: Tu não és senhor neste
assunto, nem o espírito santo repousa sobre
ti, para que suspeites de mim desta coisa.
Alguns dizem: Ela disse a ele: Tu não és
senhor, [significando] oShechiná e o espírito
santo não está com você porque você tem
uma visão mais dura e não mais tolerante de
minha conduta.2 Não sabes que sou mulher
de espírito contrito; não bebi vinho nem
bebida forte. R. Eleazar disse: Disto
aprendemos que aquele que é suspeito
injustamente deve limpar-se. Não conte com
tua serva como filha de Belial;3 um homem
que diz a Tefilá quando está bêbado é como
quem serve a ídolos. Está escrito aqui: Não
conte com tua serva como filha de Belial, e
está escrito em outro lugar: Certos filhos de
Belial saíram do meio de ti.4 Assim como lá o
termo é usado em conexão com idolatria,
também aqui. Então Eli respondeu e disse:
Vai em paz.5 R. Eleazar disse: Disto
aprendemos que aquele que suspeita do seu
próximo de uma falta que ele não cometeu
deve implorar o seu perdão;6 mais ainda, ele
deve abençoá-lo, como diz: E o Deus de Israel
conceda a tua petição.
5
E ela fez um voto e disse: Ó Senhor de
Zebaote [Exércitos].7 R. Eleazar disse: Do
121
 BROCHOS - 2a-31b
dia em que Deus criou o Seu mundo, não
houve nenhum homem chamado Santo,
bendito seja Ele, Zeboate [host], até que Ana
veio e O chamou de Zebaote. Disse Ana
diante do Santo, bendito seja Ele: Soberano
do Universo, de todas as hostes e hostes que
criaste em Teu mundo, é tão difícil aos Teus
olhos dar-me um filho? Uma parábola: a que
se parece esse assunto? A um rei que dava
um banquete para seus servos, e um homem
pobre veio, postou-se à porta e disse-lhes:
Dá-me uma comida,8 e ninguém deu atenção
a ele, então ele forçou seu caminho até a
presença do rei e disse-lhe: Vossa Majestade,
de todo o banquete que fizeste, é tão difícil
aos teus olhos me dar uma mordida ?
Se queres realmente olhar. R. Eleazar disse:
9 Johanan disse: Semente que será igual a dois
Ana disse diante do Santo, bendito seja Ele:
Soberano do Universo, se tu olhares, está
bem, e se tu não olhares, irei e me fecharei
com outra pessoa no conhecimento de
meu marido Elkanah, e como eu deveria 10
estar sozinho11 eles me farão beber a água
da esposa suspeita, e não podes falsificar a
tua lei, que diz: Ela será inocentada e
conceberá.12 Ora, isso seria eficaz na visão
daquele que diz que, se a mulher for
estéril, ela é visitada. Mas na visão daquele
que diz que se ela suportou com dor, ela
suportou com facilidade, se ela gerou
mulheres, ela agora gerou machos, se ela
gerou filhos morenos, ela agora gerou
belos, se ela gerou pequenos, agora gerou
filhos altos, o que pode ser dito? Como foi
ensinado: 'Ela será purificada e conceberá
a semente': isso ensina que se ela era
estéril ela é visitada. Então, R. Ishmael.
Disse-lhe K. Akiba: Se assim for, todas as
mulheres estéreis irão se fechar com
alguém e aquela que não se comportou
mal será visitada! Não, ensina que se ela
antes suportava dores, agora carrega com
facilidade, se deu à luz filhos pequenos,
agora dá filhos altos, se deu à luz morenos,
agora dá filhos bonitos, se ela estava
destinada a ter um, agora terá dois. Qual é
então a força de 'Se tu realmente
olhassem'? - A Torá usou uma forma
comum de expressão.
Se vais realmente olhar para a aflição de
Tua serva ... e não te esqueceres de Tua
serva, mas dás à Tua serva, etc. R. José
filho de R. Hanina disse: Por que essas
três 'servas'? Ana disse antes do Santo,
bendito seja Ele: Soberana do Universo,
Tu criaste na mulher três critérios
[bidke] de morte13 (alguns dizem, três
juntas de armadura [dibke] da 14morte), a
saber,niddah, Hallah e o acender da luz
[no sábado].15 Eu transgredi em algum
deles?
Mas darei a Tua serva um filho varão. O que se
entende por 'filho varão'? Rab disse: Um homem
entre os homens;16 Samuel disse: Semente que
ungirá dois homens, a saber, Saul e Davi; R.
homens, a saber, Moisés e Arão, como se diz,
Moisés e Arão entre Seus sacerdotes e Samuel
entre os que invocam Seu nome;17 os rabinos
dizem: Semente que se fundirá entre os homens.
18 Quando R. Dimi veio [da Palestina] ele explicou
que isso significava: Nem muito alto, nem muito
baixo, nem muito magro, nem muito corpulento,
19 nem muito pálido nem muito vermelho, nem
muito inteligente20 nem estúpido.
21 R.
Eu sou a mulher que esteve contigo aqui. Joshua b.
Levi disse: Com isso, aprendemos que é proibido
sentar-se a menos de quatro côvados de alguém
dizendo Tefilá. 22
Por esta criança eu orei. 23 R. Eleazar disse:
Samuel foi culpado de tomar uma decisão na
presença de seu professor; pois diz: E quando o
novilho foi morto, a criança foi levada a Eli.24
Porque o novilho foi morto, eles trouxeram a
criança a Eli? O que isso significa é isso. Eli disse-
lhes: Chame um sacerdote e deixe-o vir e matar [o
animal]. Quando Samuel os viu procurando um
sacerdote para matá-lo, disse-lhes: Por que vocês
procuram um sacerdote para matá-lo? A
shechitah pode ser realizada por um leigo! Eles o
trouxeram a Eli, que lhe perguntou: Como você
sabe disso? Ele respondeu: Está escrito, 'O
sacerdote deve matar'? Está escrito: Os
sacerdotes apresentarão [o sangue]:25 o ofício do
sacerdote começa com o recebimento do sangue,
o que mostra
122
 BROCHOS - 2a-31b
que a shechitá pode ser realizada por um 4. Deut. XIII, 14. EV 'certos companheiros de base'.

leigo.26 Disse-lhe: Você falou muito bem, mas 5. I Sam. I, 17.

mesmo assim você é culpado de dar uma
decisão na presença de seu professor, e
quem quer que tome uma decisão na
presença de seu professor está sujeito à
pena de morte. Em seguida, Ana veio e
gritou diante dele: 'Eu sou a mulher que
esteve contigo aqui, etc.' Ele disse a ela:
Deixe-me castigá-lo e orarei a Deus e Ele te
dará um melhor do que este. Ela então disse
a ele: 'Por esta criança eu orei'.
Agora Hannah, ela falou em o coração dela.
28
27
Eleazar disse em nome de R. Jose b. Zimra:
Ela falou sobre seu coração. Ela disse diante
6. Lit .: 'apaziguá-lo'.
7. Ibid. 11
8. Lit., 'bocado' (isto é, de pão).
9. Ibid.
10. Para que ele fique com ciúme e me teste.
11. Lit., 'como terei estado escondido'.
12. Num. V, 28.
13. Três coisas pelas quais ela é testada para ver
se ela merece a morte.
14. Ou seja, três pontos vulneráveis. Hannah joga
com a semelhança da palavra amateka (tua
serva) com mithah (morte).
15. V. Shab. 32a: Por três transgressões a mulher
morre no parto; porque eles não são
R.
cuidadosos comniddah, com Hallah e com o
acender da luz.
16. Ou seja, conspícuo entre os homens.

dEle: Soberana do Universo, entre todas as 17. Ps. XCIX, 6.

18. Ou seja, médio, não conspícuo.
coisas que Tu criaste em uma mulher, Tu não 19. Então, Rashi.
a criaste sem um propósito, olhos para ver, 20. Para não ser falado e ficar exposto ao
ouvidos para ouvir, nariz para cheirar, boca mau-olhado.
para falar, mãos para fazer trabalho, pernas 21. I Sam. I, 26.
22. Porque as palavras indicam que Eli também estava
para andar, seios para mamar. Estes seios
de pé.
que puseste no meu coração não são para 23. I Sam. I, 27.
amamentar? Dê-me um filho, para que eu 24. Ibid. 25
possa amamentar com eles. 25. Lev. I, 5
26. V. Zeb. 32a.
27. Lit., 'sobre'.
R. Eleazar também disse em nome de R. Jose b.
uma 28. I Sam. I, 13.
Zimra: Se alguém mantém um jejum no 29

29. Por exemplo, para evitar o presságio de um sonho.

sábado, o decreto de setenta anos que se opõe
a ele é anulado;30 ainda assim, ele é punido por
negligenciar fazer do sábado um deleite. Qual
é o seu remédio? R. Nahman b. Isaac disse: Que
ele guarde outro jejum para expiar este.
30. Ou seja, ainda que seja chegada a hora de
fazer (Rashi).
31. Lit., 'ela lançava palavras'.
32. A palavra hebraica é 'al, lit.,' sobre ',' contra '.
33. I Sam. I, 10.
34. I Reis XVIII, 37. Tanto quanto para dizer, era culpa
de Deus que eles adorassem ídolos.

R. Eleazar também disse: Hannah falou

com insolência31 para o céu, como se diz:
E Ana orou ao Senhor.32 Isso ensina33que
ela falou insolentemente para o céu.

R. Eleazar também disse: Elias falou com

insolência para o céu, como está escrito: Pois
tu voltaste o coração deles.34 R. Samuel b.
Isaque disse: De onde sabemos que o Santo,
bendito seja Ele, deu Elias certo?

1. Ibid. 15
2. Lit .: 'Você me julgou na escala da culpa e
não do mérito'.
3. Tão aceso. EV 'mulher perversa'. V. Kid. 16

123
 BROCHOS - 32a-64a
1b
O Talmude Soncino Babilônico
Livro II
Fólios 32a-64a

BERAKOTH
TRANSLATEDINTOENGLISH WITHNOTES

POR
MAURICE S IMON, M. A.

SOB A EDITORIA DE
RABBI DR EU . EPSTE INBA, Ph.D., D. Lit.

Reformatado por Reuven Brauner, Raanana 5771

www.613etc.com

1
 BROCHOS - 32a-64a
Berakoth 32a
Porque diz: E com quem eu injustiças. 1 e se voltado para outros deuses.11 Ou, se
R. Hama disse em nome de R. Hanina: Mas para
estes três textos,2 os pés dos inimigos de Israel3
teria escorregado. Um é com quem eu
injustiças; a segunda: Vede como o barro nas
mãos do oleiro, assim sois vós nas minhas
mãos, ó casa de Israel;4 a terceira, E eu tirarei o
coração de pedra de sua carne, e eu darei a
você um coração de carne.5 R. papai disse:
Daqui aprendemos: E colocarei o meu espírito
dentro de ti e te farei andar nos meus
estatutos.
6 da tua grandeza. Eu te dei grandeza, a não ser
R. Eleazar também disse: Moisés falou com
insolência para o céu, como se diz: E Moisés orou
ao Senhor.7 Não leia el [para] o Senhor, mas 'al
[sobre] o Senhor, pois assim na escola de R. Eliezer
alefs eram pronunciados como' ayins e 'ayins
como alefs. A escola de R. Jannai aprendeu aqui: E
Di-Zahab.8 O que é 'And Di-Zahab'? Disseram na
escola de R. Jannai: Assim falava Moisés diante do
Santo, bendito seja Ele: Soberano do Universo, a
prata e o ouro [zahab] com que derramaste sobre
Israel até que dissessem: Basta [dai], que foi o que
os levou a fazer o bezerro. Disseram na escola de
R. Jannai: Um leão não ruge sobre um cesto de
palha, mas sim sobre um cesto de carne. R.
Oshaia disse: É como o caso de um homem que
tinha uma vaca esguia, mas de membros grandes.
Ele deu tremoços para comer e começou a chutá-
lo. Ele disse a ele: O que o levou a me chutar,
exceto os tremoços com que eu o alimentei? R.
Hiyya b. Abba disse: É como o caso de um homem
que tinha um filho; ele o banhou e ungiu e deu-
lhe o suficiente para comer e beber, pendurou
uma bolsa em seu pescoço e o colocou na porta
de uma casa obscena. Como o menino poderia
evitar o pecado? R. Aha o filho de R. Huna disse
em nome de R. Shesheth: Isso confirma o ditado
popular: Um estômago cheio é uma espécie ruim,
como diz: Quando eles foram alimentados, eles
ficaram cheios, eles ficaram cheios e seus coração
foi exaltado; portanto, eles se esqueceram de
mim.9 R. Nahman aprendeu aqui: Então
teu coração se exalte e te esqueças do
Senhor.10 Os Rabinos daqui: E eles terão
comido até sua fartura e engordado de cera,
preferir, posso dizer daqui. Mas Jeshurun
engordou e chutou.12 R. Samuel b. Nahmani
disse em nome de R. Jonathan. De onde
sabemos que o Santo, bendito seja Ele, no
final deu o direito a Moisés? Porque está
escrito: E multiplicaram-lhe a prata e o ouro
que usaram para Baal.
13
E o Senhor falou a Moisés: Vai, desce.14 O que
significa 'Vá, desça'? R. Eleazar disse: O Santo,
bendito seja Ele, disse a Moisés: Moisés, desce
por causa de Israel? E agora Israel pecou; então
por que eu te quero? Imediatamente Moisés
ficou impotente e não teve forças para falar.
Quando, porém, [Deus] disse: Deixa-me, para
que eu possa destruí-los,15 Moisés disse a si
mesmo: Isso depende de mim, e
imediatamente ele se levantou, orou
vigorosamente e implorou por misericórdia. Foi
como o caso de um rei que ficou zangado com
seu filho e começou a espancá-lo severamente.
Seu amigo estava sentado diante dele, mas
estava com medo de dizer uma palavra, até
que o rei disse: Se não fosse pelo meu amigo
aqui que está sentado diante de mim, eu o
mataria. Ele disse a si mesmo: Isso depende de
mim, e imediatamente se levantou e o salvou.
Agora, pois, deixa-me em paz, para que a
minha ira se acenda contra eles, e eu possa
consumi-los, e farei de ti uma grande
nação.16R. Abbahu disse: Se não fosse
explicitamente escrito, seria impossível
dizer tal coisa: isso ensina que Moisés se
apoderou do Santo, bendito seja Ele, como
um homem que agarra o próximo pela sua
vestimenta e diz diante dEle : Soberano do
Universo, não te deixarei ir até que os
perdoes e perdoes.
E farei de ti uma grande nação, etc. R. Eleazar
disse: Moisés disse antes do Santo, bendito
seja: Soberano do Universo, visto que um
banquinho com três pernas17 não pode
2
 BROCHOS - 32a-64a
Esteja diante de Ti na hora de Tua ira, quanto
menos um banquinho com uma perna só! E,
além disso, tenho vergonha de meus
ancestrais, que agora dirão: Veja que líder
ele colocou sobre eles! Ele buscou grandeza
para si mesmo, mas não buscou misericórdia
para eles!
E Moisés suplicou [wa-yehal] ao Senhor seu
Deus.18 R. Eleazar disse: Isto ensina que
Moisés ficou em oração diante do Santo,
bendito seja Ele, Até que [por assim dizer] o
cansou [hehelahu]. Raba disse: Até que ele
cumprisse seu voto por ele. Está escrito aqui
wa-yehal, e está escrito lá [em conexão com
os votos], ele não quebrará [yahel] sua
E disse-lhes: Multiplicarei a vossa
semente como as estrelas do céu e toda
esta terra de que falei, etc.24 'Isso eu
falei'? Deveria ser, 'Isso Tu falaste'!25 - R.
Eleazar disse: Até este ponto o texto
registra as palavras do discípulo,
26
deste ponto as palavras do R.
mestre. 27
Samuel b. Nahmani, no entanto,
disse: Ambas são as palavras do discípulo, só
Moisés falou assim diante do Santo, bendito
seja Ele: Soberano do Universo, as coisas que
Tu me disseste para ir e dizer a Israel em Teu
nome eu fui e disse-lhes em Seu nome; agora
o que devo dizer a eles?
Isto
19
Porque o Senhor não foi capaz [yekoleth]. 28

palavra; e um Mestre disse: Ele [ele mesmo]
não pode quebrar, mas outros podem
quebrar por ele. Samuel diz: Ensina que ele
arriscou a vida por eles,21 como se diz: E se
não, apaga-me, peço-te, do Teu livro que
escreveste.22 Raba disse em nome de R. Isaac:
Ensina que ele fez com que o Atributo da
Misericórdia repousasse [hehelah] sobre eles.
Os Rabinos dizem: Ensina que Moisés disse
antes do Santo, bendito seja Ele: Soberano do
Universo, é uma profanação [hullin] para Ti
fazer isso.
E Moisés suplicou ao Senhor. Foi ensinado: R.
Eliezer, o Grande, diz: Isso ensina que Moisés
deve ser yakol!29 R. Eleazar disse: Moisés
20
disse antes do Santo, bendito seja Ele:
Soberano do Universo, agora as nações do
mundo dirão, Ele ficou fraco como uma
mulher e não pode livrar. Disse o Santo,
bendito seja Ele, a Moisés: Eles já não
viram as maravilhas e milagres que fiz
para eles junto ao Mar Vermelho? Ele
respondeu: Soberano do Universo, eles
ainda podem dizer, Ele pode se levantar
contra um rei, Ele não pode se levantar
contra trinta. R. Johanan disse: Como
sabemos que no final o Santo, bendito seja
Ele, deu direito a Moisés? Porque diz: E o
Senhor disse: Perdoei segundo a tua Isto
30

ficou orando diante do Santo, bendito seja
Ele, até que um ahilu o agarrou. O que é
ahilu? R. Eleazar diz: Um fogo nos ossos. O
que é um fogo nos ossos? Abaye disse: Uma
espécie de febre.
Lembra-te de Abraão, Isaque e Teus servos
de Israel, a quem juraste por ti mesmo.23 Qual
é a força de 'por ti mesmo'? R. Eleazar disse:
Moisés disse antes do Santo, bendito seja Ele:
Soberano do Universo, se lhes tivesses jurado
pelo céu e pela terra, eu teria dito: Assim
como o céu e a terra podem passar, também
podem Teu juramento passa. Agora, porém,
Juraste a eles por Teu grande nome: assim
como Teu grande nome dura para todo o
sempre, Teu juramento é estabelecido para
todo o sempre.
palavra. foi ensinado na escola de R.
Ishmael: Segundo a tua palavra: as nações
do mundo um dia dirão: Feliz o discípulo a
quem o mestre dá direito!
Mas na verdade, enquanto vivo.31 Raba disse em
nome de R. Isaac: Isto ensina que o Santo,
bendito seja Ele, disse a Moisés: Moisés, tu me
reviveste32 com suas palavras.
R. Simlai expôs: Um homem deve sempre
primeiro recontar o louvor do Santo, bendito
seja Ele, e depois orar. De onde sabemos
isso? De Moisés; pois está escrito: E roguei ao
Senhor naquele tempo,33 e continua, ó Senhor
Deus, Tu começaste a mostrar a Teu servo
Tua grandeza e Tua mão forte; para que deus
há no céu e na terra que pode fazer de
acordo com tuas obras e

3
 BROCHOS - 32a-64a
de acordo com Teus atos poderosos, e depois imediatamente depois, Suba até o topo
está escrito: Deixa-me ir, eu te peço, e ver a de Pisgah. 2
boa terra, etc.
R. Eleazar também disse: O jejum é mais eficaz
(Mnemônico: Ações, caridade, oferta, sacerdote, jejum, do que a caridade. Qual é a razão? Um é
fechadura, ferro.) 34
realizado com o dinheiro de um homem, o
outro com seu corpo.
1. Miquéias IV, 6. Isso significa que Deus
admite ter feito mal aos pecadores ao R. Eleazar também disse: A oração é mais
criar neles o impulso do mal. EV 'aflito'. eficaz do que as ofertas, pois diz: Para que
2. Que mostram que Deus é responsável pelo
serve a multidão dos vossos sacrifícios
impulso do mal.
3. Eufemismo. para mim?3 e isto é seguido por E quando
4. Jer. XVIII, 6. estendestes as mãos.4 R. Johanan disse: Um
5. Ezek. XXXVI, 26. sacerdote que cometeu homicídio não
6. Ibid. 27 deve levantar as mãos [para dizer a bênção
7. Num. XI, 2. sacerdotal], pois diz [neste contexto], 'Suas
8. Deut. Eu, eu
9. Hos. XIII, 6. mãos estão cheias de sangue'.
10. Deut. VIII, 24.
11. Ibid. XXXI, 20. R. Eleazar também disse: Desde o dia em que o
12. Ibid. XXXII, 15. Templo foi destruído, os portões da oração foram
13. Hos. II, 10. fechados, como diz: Sim, quando eu clamo e clamo
14. Ex. XXXII, 7. por ajuda Ele exclui minha oração. Mas embora as 5

15. Deut. IX, 14.

portas da oração estejam fechadas, as portas do
16. Ex XXXII, 10.
17. Os três Patriarcas. choro não estão fechadas, como se diz: Ouve a
18. Ex. XXXII, 11. minha oração, ó Senhor, e dá ouvidos ao meu
19. Num. XXX, 3. clamor; não mantenha silêncio diante das minhas
20. Ou seja, encontre um fundamento para a absolvição.
lágrimas.6 Raba não ordenou um jejum em um dia
21. Conectando wayehal com halal, morto.
nublado porque diz: Tu te cobriste com uma nuvem
22. Ex. XXXII, 32.
23. Ibid. 13 para que nenhuma oração possa passar.7
24. Ex. XXXII, 13.
25. Se Moisés estivesse relatando as promessas de R. Eleazar também disse: Desde o dia em
Deus aos Patriarcas, as palavras 'das quais falei' que o Templo foi destruído, uma parede de
estão fora de lugar. ferro interpôs-se entre Israel e seu Pai
26. Moisés. Celestial, como diz: E toma para ti uma
27. Deus.
28. Num. XIV, 16.
grelha de ferro e põe-na como parede de
29. A forma comum, que é masculina, enquanto ferro entre ti e a cidade.8
yekoleth, a palavra usada, é feminina.
30. Ibid. 20 R. Hanin disse em nome de R. Hanina: Se
31. Ibid. 21 alguém orar muito, sua oração não passa
32. Ou seja, preservou minha estimativa entre as despercebida. De onde sabemos isso? De
nações (Rashi).
Moisés, nosso Mestre; pois diz: E eu orei ao
33. Deut. III, 23ss.
34. Este é um mnemônico para os sete ditos de R.
Senhor,9 e está escrito depois: E o Senhor me
Eleazar que se seguem. ouviu também naquela vez.10 Mas é assim
mesmo? R. Hiyya b. Abba disse em nome de R.
Berakoth 32b Johanan: Se alguém orar por muito tempo e
procurar o cumprimento de sua oração, no
R. Eleazar disse: a oração é mais eficaz até do que final terá vexame de coração, como diz: A
as boas ações, pois não havia ninguém maior em esperança adiada faz adoecer o coração?11 Qual
boas ações do que Moisés, nosso Mestre, e ainda é o seu remédio? Deixe-o estudar a Torá, como
assim ele foi respondido somente após a oração, diz: Mas o desejo realizado é uma árvore da
como se diz: Não me fales mais, e 1 vida;12 e a árvore da vida não é nada

4
 BROCHOS - 32a-64a
mas a Torá, como diz, Ela é uma árvore da vida
para aqueles que a agarram!13 - Não há
contradição: uma afirmação fala de um homem
que ora longamente e busca o cumprimento de
sua oração, a outra de quem ora longamente
sem buscar o cumprimento de sua oração.14 R.
Hama filho de R. Hanina disse: Se um homem
vê que ora e não é atendido, deve orar
novamente, como diz: Espera no Senhor,
fortalece-te e anima-te o teu coração; sim,
espera no Senhor. 15
Nossos rabinos ensinaram: Quatro coisas
precisam ser feitas com energia,16 a saber,
[estudo da] Torá, boas ações, oração e
ocupação mundana. De onde sabemos isso
da Torá e das boas ações? Porque diz: Só
seja forte e muito corajoso para observar
para fazer de acordo com toda a lei:17 'seja
forte' na Torá, e 'seja corajoso nas boas
ações. De onde vem a oração? Porque diz:
'Espere no Senhor, seja forte e dê coragem
ao seu coração, sim, espere no Senhor'. De
onde vem a ocupação mundana? Porque
diz: Tende bom ânimo e nos deixe ser
fortes para o nosso povo. 18
Mas Sião disse: O Senhor me desamparou, e o
Senhor se esqueceu de mim.19 Não é
'abandonado' o mesmo que 'esquecido'?
Resh Lakish disse: A comunidade de Israel
disse antes do Santo, bendito seja Ele:
Soberano do Universo, quando um homem
toma uma segunda esposa após a primeira,
ele ainda se lembra dos feitos da primeira. Tu
me abandonaste e me esqueceste! O Santo,
bendito seja Ele, respondeu-lhe: Minha filha,
doze constelações eu criei no firmamento, e
para cada constelação eu criei trinta hostes,
e para cada host eu criei trinta legiões, e
para cada legião eu criei trinta coortes, e
para cada coorte criei trinta manípulos, e
para cada manípulo criei trinta
acampamentos, e para cada acampamento20
Anexei trezentos e sessenta e cinco milhares
de miríades de estrelas, correspondentes aos
dias do ano solar, e todas elas eu criei apenas
para o seu bem, e tu dizes: Tu me esqueceste
e me abandonaste! Pode uma mulher
abandonar seu filho que mama ['ullah]? 21 Disse o
Santo, bendito seja Ele: Será que posso
esquecer os holocaustos ['olah] dos carneiros e
dos primogênitos dos animais22 que me
ofereceste no deserto? Ela então disse:
Soberana do Universo, visto que não há
esquecimento diante do Trono de Tua glória,
talvez Tu não te esqueças do pecado do
Bezerro? Ele respondeu: 'Sim,' estes '23 serão
esquecidos'. Ela disse diante Dele: Soberana do
Universo, visto que há esquecimento diante do
Trono de Tua glória, talvez Tu esquecereis
minha conduta no Sinai? Ele respondeu-lhe: 'No
entanto,' o eu '24 não se esquecerá de ti'. Isso
está de acordo com o que R. Eleazar disse em
nome de R. Oshaia: O que é referido pelo texto,
'sim, "estes" serão esquecidos'? Isso se refere
ao pecado do bezerro. 'E, no entanto,' o eu 'não
te esquecerei': isto se refere à conduta deles no
Sinai.
OS PIOSOS HOMENS ANTIGOS costumavam
esperar uma hora. Em que isso se baseia? - R.
Joshua b. Levi disse: Sobre o texto: Felizes os
que habitam em tua casa.25 R. Joshua b. Levi
também disse: Aquele que diz a Tefilá também
deve esperar uma hora após sua oração, como
diz: Certamente os justos darão graças a Teu
nome, os retos se assentarão em Tua presença.
26 Foi ensinado de forma semelhante: Aquele
que diz a Tefilá deve esperar uma hora antes de
sua oração e uma hora depois de sua oração.
De onde sabemos [que ele deve esperar] antes
de sua oração? Porque diz: 'Felizes os que
habitam na tua casa'. De onde vem depois de
sua oração? Porque diz: 'Certamente os justos
louvarão o Teu nome, os retos habitarão na Tua
presença'. Nossos rabinos ensinaram: Os
homens piedosos de antigamente costumavam
esperar uma hora e orar por uma hora e depois
esperar novamente por uma hora. Mas vendo
que eles passam nove horas por dia orando,
como seu conhecimento da Torá é preservado e
como seu trabalho é feito? [A resposta é]
porque eles são piedosos, sua Torá é
preservada e seu trabalho
27
é abençoado.
28
MESMO QUE UM REI O cumprimente, ele
NÃO DEVE RESPONDER. R. Joseph
5
 BROCHOS - 32a-64a
disse: Isso era para se aplicar apenas a reis
judeus, mas para um rei de outro povo ele pode
interromper. Uma objeção foi levantada: se
alguém estivesse dizendo Tefilá e visse um 29
ladrão vindo em sua direção ou uma
carruagem vindo em sua direção, ele não
deveria interromper, mas restringi-la e partir! -
Não há contradição: onde lhe é possível
restringir [deve reduzir, caso contrário deve
interromper].
30
Nossos rabinos ensinaram: Conta-se que
certa vez, quando certo homem piedoso
estava orando à beira da estrada, um oficial
veio cumprimentá-lo e ele não retribuiu sua
saudação. Então ele esperou por ele até
terminar sua oração. Ao terminar a oração,
disse-lhe: Tolo!31 não está escrito em sua lei,
apenas preste atenção a si mesmo e
mantenha sua alma diligentemente,32 e
também está escrito: Vede, pois, vossas
almas?33 Quando eu o cumprimentei, por que
você não retornou minha saudação? Se eu
tivesse cortado sua cabeça com minha
espada, quem teria exigido satisfação pelo
seu sangue de mim? Ele respondeu-lhe: Seja
paciente e eu explicarei a você. Se, [ele
continuou], você estivesse diante de um rei
terreno e seu amigo tivesse vindo e lhe dado
uma saudação, você poderia
1. Ibid. 26. O significado aparentemente é que
suas boas ações não valeram para obter
permissão para entrar na terra, mas sua
oração obteve para ele a visão de Pisgah.
2. Ibid. 27
3. Isa. I, 11.
4. Ibid. 15. Visto que o estender das mãos é
mencionado após o sacrifício, deve ser
considerado mais eficaz.
5. Lam. III, 8.
6. Ps. XXXIX, 13. Isso mostra que as lágrimas são, de qualquer
forma, observadas.
7. Lam. III, 44.
8. Ezek. IV, 3. Esse muro simbolizava o muro
que separava Israel de Deus.
9. Deut. IX, 26. Isto parece ser citado por engano, E eu
prostrei-me diante do Senhor quarenta dias e
quarenta noites, no v. 18; v. MS.M.
10. Ibid. 19
11. Prov. XIII, 12.
12. Ibid.
13. Ibid. III, 18.
14. VBB (Sonc. Ed.) P. 717, n. 8
15. Ps. XXVII, 14.
16. Lit., 'requer vigor'.
17. Josué I, 7.
18. II Sam. X, 12.
19. Isa. XLIX, 14.
20. Esses termos são obviamente tirados da
linguagem militar romana. Há, no entanto,
alguma dificuldade em identificar rahaton
(coortes) e karton (manípulos) no texto.
21. Ibid. 25
22. Lit., 'abertura do útero'.
23. Referindo-se ao incidente do bezerro de ouro
quando Israel exclamou 'Estes são teus deuses',
Êx. XXXII, 4 '
24. Referindo-se à revelação no Sinai quando Deus
declarou: 'Eu sou o Senhor teu Deus'. Este
incidente não será esquecido. RV 'Ainda não
esquecerei de ti'.
25. Ps. LXXXIV, 5.
26. Ibid. CXL, 14.
27. Ou seja, eles não esquecem.
28. Ou seja, um pouco ajuda muito.
29. O Heb. annes geralmente significa 'um homem
violento'. Alguns supõem que é aqui
equivalente a hamor, ass, que na verdade é
encontrado em JT
30. Alfasi lê: Em um caso, é possível para ele
restringir, no outro não é possível; onde ele
pode restringir, ele deve, do contrário, ele pode
interromper.
31. Raka; v.supra p. 133, n. 3
32. Deut. IV, 9.
33. Ibid. 15. Nestes textos, 'alma' significa
'vida'.
Berakoth 33a
devolveu? Não, respondeu ele. E se você
tivesse retornado a saudação dele, o que eles
teriam feito com você? Eles teriam cortado
minha cabeça com a espada, ele respondeu.
Ele então disse-lhe: Não temos aqui então
umuma fortiori argumento: Se [você teria se
comportado] desta maneira ao estar diante
de um rei terreno que está aqui hoje e
amanhã na sepultura, quanto mais eu ao
estar diante do supremo Rei dos reis, o
Santo, bendito seja Ele, quem dura por toda a
eternidade? Imediatamente o oficial aceitou
sua explicação, e o homem piedoso voltou
para sua casa em paz.
MESMO QUE UMA SERPENTE ESTÁ FERIDA AO
REDOR DE SEU PÉ, ela NÃO DEVE QUEBRAR. R.
Shesheth disse: Isso se aplica apenas em
6
 BROCHOS - 32a-64a
é o caso de uma serpente, mas se for um escorpião,
ele se interrompe.1 Uma objeção foi levantada: Se um
homem caiu na cova dos leões [e não foi visto
novamente], ninguém pode testemunhar a respeito
dele que ele está morto; mas se ele caiu em uma
trincheira cheia de serpentes ou escorpiões, pode-se
testemunhar a respeito dele que está morto! - O
caso aí é diferente, porque por conta dele os
esmagar [na queda] eles se viram e o mordem. R.
Isaac disse: Se ele vir bois [vindo em sua direção],
pode quebrar; para R. Oshaia ensinou: Deve-se
remover de umtam2 boi cinquenta côvados, e de um
mu'ad3 boi fora de vista. Foi ensinado em nome de R.
Meir: Se a cabeça de um boi está em uma cesta [de
4
forragem], subir para
um telhado e chute a escada para longe. 5
Samuel
disse:
Isso se aplica apenas a um boi preto e no mês de
Nisan, porque então Satanás está dançando entre
seus chifres. 6
Nossos rabinos ensinaram: Em certo lugar era
uma vez um lagarto7 que costumava ferir
pessoas. Eles vieram e contaram a R. Hanina b.
Dosa. Ele disse a eles: Mostre-me seu buraco.
Eles lhe mostraram o buraco, e ele colocou o
calcanhar sobre o buraco, e o lagarto saiu e o
mordeu, e ele morreu. Ele o colocou no ombro e
o trouxe para o Beth ha-Midrash e disse a eles:
Vejam, meus filhos, não é o lagarto que mata, é
o pecado que mata! Naquela ocasião eles
disseram: Ai do homem que encontrar um
lagarto, mas ai do lagarto que R. Hanina b.
Dosa encontra!
8 conhecimento é colocado entre dois nomes, e o
MISHNAH. A MILAGRE DO A
CHUVA 9 É MENCIONADO NO
BENEDIÇÃO DA RESSURREIÇÃO E DA
PETIÇÃO10 POR CHUVA NA BENEDIÇÃO
DOS ANOS, E HABDALAH NA 'QUE
11
GRACIOSAMENTE
GRANTEST KNOWLEDGE '. R. AKIBA DIZ:
12
ELE DIZ ISSO COMO UMA QUARTA BÊNÇÃO 13
POR
A SI MESMO; R. ELIEZER DIZ: ESTÁ DITO NA
BÊNÇÃO DE GRAÇAS. 14
GEMARA. O MILAGRE DA CHUVA, etc.
Qual é o motivo? - R. Joseph disse: Porque
está no mesmo nível da ressurreição dos
mortos, portanto foi
inserido no a bênção do a
ressurreição.
A PETIÇÃO POR CHUVA NA BENEDIÇÃO
DOS ANOS. Qual é a razão? - R. Joseph
disse: Porque [a petição] se refere ao
sustento, portanto foi inserida na bênção
do sustento.
HABDALAH NESSE GRACIAMENTE CONCEDENTE
DO CONHECIMENTO '. Qual é a razão? - R.
Joseph disse: Porque é uma espécie de
sabedoria,15 foi inserido na bênção da
sabedoria. Os rabinos, porém, dizem: Porque a
referência é a um dia da semana, portanto foi
inserida na bênção do dia da semana. R. Ammi
disse: Grande é o conhecimento, pois foi
colocado no início das bênçãos dos dias da
semana. R. Ammi também disse: Grande é o
conhecimento, pois foi colocado entre dois
nomes,16 como se diz: Pois um Deus de
conhecimento é o Senhor.17 E se alguém não
tem conhecimento, é proibido ter misericórdia
dele, como se diz: Porque é um povo sem
entendimento; portanto, Aquele que o criou
não terá compaixão deles.18 R. Eleazar disse:
Grande é o Santuário, visto que está colocado
entre dois nomes, como diz: Tu fizeste, ó
Senhor, o santuário, ó Senhor. R. Eleazar 19
também disse: Sempre que há conhecimento
de um homem, é como se o Santuário tivesse
sido edificado em seus dias; pois o
Santuário é colocado entre dois nomes. R. Aha
Karhina'ah objetou a isso. De acordo com isso,
ele disse, grande é a vingança, visto que foi
colocada entre dois nomes, como diz: Deus da
vingança, ó Senhor;20 Ele respondeu: É verdade;
isto é, é grande em sua esfera própria; e isso
está de acordo com o que 'Ulla disse: Por que
duas vinganças aqui?21 Um para o bem e outro
para o mal. Para o bem, como está escrito, Ele
brilhou desde o Monte Parã;22 pois mal, como
está escrito, Deus da vingança, ó Senhor, Deus
da vingança, resplandece. 20
R. AKIBA DIZ: ELE DIZ COMO UMA
QUARTA BÊNÇÃO, etc. R. Shaman b. Abba
disse a R. Johanan: Vejamos: foram os
Homens da Grande Sinagoga que 23
7
 BROCHOS - 32a-64a
instituído para bênçãos e orações de Israel, santificações e habdalahs.24
Vamos ver onde eles os inseriram! - Ele respondeu: A princípio eles
inseriram [a habdalah] na Tefilá: quando eles [Israel] ficaram mais ricos,
instituíram que deveria ser dito sobre o copo [de vinho]; quando eles
ficaram pobres novamente, eles o inseriram novamente na Tefilá; e eles
disseram que aquele que disse habdalah em Tefillah deve dizê-lo
[novamente] sobre o copo [de vinho]. Também foi declarado: R. Hiyya b.
Abba disse em nome de R. Johanan: Os Homens da Grande Sinagoga
instituíram para Israel bênçãos e orações, santificações e habdalahs. No
início, eles inseriram a habdalah na Tefilá. Quando eles [Israel] ficaram
mais ricos, instituíram que deveria ser dito durante o copo [de vinho].
Quando eles ficaram pobres novamente, eles o inseriram na Tefilá; e eles
disseram que aquele que disser habdalah em Tefillah [também] o deve
dizer sobre o copo [de vinho]. Também foi declarado: Rabbah e R. Joseph
ambos dizem: Aquele que disse habdalah na Tefillah deve [também] dizê-
lo sobre o copo [de vinho]. Disse Raba: Podemos apresentar uma objeção
contra esta decisão [a partir do seguinte]: Se um homem se esqueceu e
não mencionou o milagre da chuva na bênção da ressurreição, ou pedido
de chuva na bênção dos anos, ele é levado a repita a Tefilá. Se, no
entanto, ele esqueceu a habdalah em 'aquele conhecimento
graciosamente outorgado', ele não é obrigado a repetir, porque ele pode
dizê-lo sobre a taça [de vinho]! Podemos apresentar uma objeção contra
esta decisão [do seguinte]: Se um homem se esqueceu e não mencionou
o milagre da chuva na bênção da ressurreição, ou pedido de chuva na
bênção dos anos, ele é obrigado a repetir a Tefilá . Se, no entanto, ele
esqueceu a habdalah em 'aquele conhecimento graciosamente
outorgado', ele não é obrigado a repetir, porque ele pode dizê-lo sobre a
taça [de vinho]! Podemos apresentar uma objeção contra esta decisão
[do seguinte]: Se um homem se esqueceu e não mencionou o milagre da
chuva na bênção da ressurreição, ou pedido de chuva na bênção dos
anos, ele é obrigado a repetir a Tefilá . Se, no entanto, ele esqueceu a
habdalah em 'aquele conhecimento graciosamente outorgado', ele não é
obrigado a repetir, porque ele pode dizê-lo sobre a taça [de vinho]!25 Não
leia, porque ele pode falar sobre o copo [de vinho], mas leia, porque ele o
diz sobre o copo [de vinho].
Também foi declarado: R. Benjamin b. Jephet
disse: R. Jose perguntou a R. Johanan em
Sidon - algum relatório, R. Simeon b. Jacó de
Tiro perguntou a R. Joanã: Mas eu ouvi que
aquele que disse habdalah na Tefilá, o diz
sobre o copo [de vinho]; ou não é? Ele
respondeu-lhe: Ele deve dizer isso sobre o
copo [de vinho].
A questão foi levantada: Se alguém disse habdalah
sobre o copo [de vinho], ele precisa dizê-lo
[novamente] na Tefilá? - R. Nahman b. Isaac
respondeu: Nós aprendemos a respostauma fortiori
do caso de Tefilá. O lugar essencial da habdalah
é na Tefilá, e ainda assim foi estabelecido que
aquele que a disse na Tefilá deve dizê-la
também sobre a taça [de vinho]. Não é lógico,
então, que se ele disse isso durante a taça [de
vinho], que não é seu lugar essencial, ele deve
dizê-lo [de novo] na tefilá? R. Aha Arika26
recitado na presença de R. Hinena: Aquele que
diz habdalah na Tefilá é mais louvável do que
aquele que o diz sobre o copo [de vinho], e se
ele diz em ambas, que as bênçãos repousem
sobre sua cabeça! Esta afirmação contém uma
contradição. Diz que aquele que diz habdalah
na Tefilá é mais louvável do que aquele que o
diz sobre o copo [de vinho], o que mostraria
que dizê-lo apenas em Tefilá é suficiente, e
novamente ensina, 'e se ele diz isso em ambos,
que as bênçãos repousem sobre sua cabeça ',
mas desde que ele disse isso em um, ele está
desistido, o segundo é uma bênção que não é
necessária, e Raba, ou como alguns dizem Resh
Lakish, ou novamente como alguns dizem,
ambos Resh Lakish e R. Johanan disseram:
Quem quer que diga uma bênção
desnecessária, transgride a ordem de 'não
tomarás [o nome de Deus em vão]'!27 Em vez
disso, leia assim: Se ele disse habdalah em um e
não no outro, as bênçãos repousarão sobre sua
cabeça.
R. Hisda perguntou a R. Shesheth: Se ele esqueceu em
ambos,28 o que ele deve fazer? - Ele respondeu: Se
29
alguém esquece em ambos, ele diz o todo novamente.
1. Um escorpião tem mais certeza de picar.
2. Aquele que já foi ferido antes.
3. Um que chifrou três vezes. Para esses
termos, v.Glos.
4. Ou seja, mesmo que esteja comendo ocupado.
5. Este é um exagero humorístico.
6. Ou seja, é animado e cheio de travessuras na
primavera.
7. Heb. yarod, aparentemente um cruzamento de uma
cobra e um lagarto.
8. De acordo com JT, uma fonte de água se abriu
milagrosamente aos pés de R. Hanina, e isso selou o
destino do lagarto, pois (afirma-se) quando um
lagarto morde um homem, se o homem alcançar a
água primeiro, o o lagarto morre, mas se o lagarto
chegar à água primeiro, o homem morre.
9. A fórmula 'que faz o vento soprar', etc., PBP
44.
8
 BROCHOS - 32a-64a
10. As palavras 'e conceda orvalho e chuva por uma
bênção', ibid. p. 47
11. V. Glos.
12. Ibid. p. 46
13. Após os três primeiros.
14. Ibid. p. 51
15. Viz., Discernindo entre santo e profano e
entre limpo e impuro, etc.
16. Ou seja, duas menções da Divindade. Lit., 'letras';var.
lec. 'palavras'.
17. I Sam. II, 3.
18. Isa. XXVII, 11.
19. Ex. XV, 17. (trad. Lit.).
20. Ps. XCIV, 1.
21. A palavra 'vingança' é escrita duas vezes no
versículo citado dos Salmos.
22. Deut. XXXIII, 2. É difícil ver o que isso tem
a ver com vingança. Parece que, de fato, o
texto não explica a afirmação de 'Ulla e,
em vez disso, mostra como existem dois
tipos de' brilhar '. V. Sanh. 92a.
23. V. Aboth I, 1.
24. As várias divisões mencionadas na bênção
da habdalah.
25. V. infra 26b. O que parece mostrar que é
opcional.
26. O alto.
27. Ex. XX, 7.
28. No caso de habdalah sobre o cálice, ele
falhou em dizer a última bênção que contém
a enumeração das várias divisões. VDS
al
29. Ele recita novamente a Tefilá e a bênção
sobre o copo de vinho.
Berakoth 33b
1 Ele
Rabina disse a Raba: Qual é a lei? respondeu-
lhe: O mesmo que no caso da santificação.
Assim como a santificação, embora tenha sido
dita na Tefilá, também é dita sobre a taça [de
vinho], assim também a habdalah, embora
tenha sido dita na Tefilá, também deve ser dita
sobre a taça [de vinho].
R. ELIEZER DIZ: EM BENEDICÇÃO DE A dos seis dias de trabalho: Tu separaste e
GRAÇAS. R. Zera estava uma vez montado
em um asno, com R. Hiyya b. Abin seguindo
a pé.2 Ele disse a ele: Você realmente disse
em nome de R. Johanan que o halachá é
como afirma R. Eliezer em um festival que
cai após o sábado?3 Ele respondeu: Sim,
esse é o halachá. Devo presumir [ele
respondeu] que eles [os rabinos] diferem
dele?4 - E eles não diferem? Com certeza o
Os rabinos são diferentes! - Eu diria que os
rabinos diferem em relação aos outros dias
do ano, mas eles diferem em relação a uma
festa que cai depois de um sábado? - Mas
certamente R. Akiba difere?5 - Seguimos R.
Akiba o resto do ano que agora devemos 6
começar a segui-lo? Por que não seguimos
R. Akiba o resto do ano? Porque dezoito
bênçãos foram instituídas, não dezenove.
Aqui também [no festival] foram
instituídos sete, não oito!7 [R. Zera então]
disse-lhe: Não foi dito que tal é ohalachá,8
mas que nos inclinamos para essa visão.9
Foi afirmado: R. Isaac b. Abdimi disse em
nome de nosso professor [Rab]: Essa é a
halachá, mas alguns dizem, nós
[meramente] nos inclinamos a essa visão.
R. Johanan disse: [Os rabinos] concordam
[com R. Eliezer].10 R. Hiyya b. Abba disse:
Isso parece correto.11 R. Zera disse: Escolha
a declaração de R. Hiyya b Abba, pois ele é
muito preciso ao repetir as declarações de
seu professor, como Rahaba de
Pumbeditha. Pois Rahaba disse em nome
de Rabi Judah: O Monte do Templo era12um R.
stoa duplo - um stoa dentro de um stoa.
Joseph disse: Eu não conheço nem um nem
outro,13 mas só sei que Rab e Samuel
instituíram para nós uma pérola preciosa
na Babilônia:14 'E Tu nos fizeste conhecidos,
ó Senhor nosso Deus, Teus juízos justos e
nos ensinou a cumprir os estatutos que Tu
quiseste, e nos fez herdar épocas de
alegria e festivais de oferta voluntária, e
nos transmitiu a santidade do sábado e a
glória da estação designada e a celebração
do festival. Tu tens dividido entre a
santidade do sábado e a santidade do
festival, e santificou o sétimo dia acima
santificou Teu povo Israel com Tua
santidade. E Tu nos deste ', etc.
15
MISHNAH. SE ALGUEM [AO ORAR] DIZ 'PODEM
SE ESTENDER PARA O NINHO DE UM PÁSSARO',16
'SEJA MENCIONADO O TEU NOME DE BEM-
FAZER', OU 'AGRADECEMOS, DAMOS
AGRADECIMENTOS', ESTÁ SILENCIADO.
17
9
 BROCHOS - 32a-64a
GEMARA. Entendemos porque ele se cala se
diz 'AGRADECEMOS, AGRADECEMOS', porque
parece estar reconhecendo dois poderes;18
também se ele disser, 'SEJA MENCIONADO
SEU NOME PELO BEM-FAZER', porque isso
implica, apenas para o bem e não para o mal,
e nós aprendemos: Um homem deve
bendizer a Deus pelo mal como ele o abençoa
pelo bem .19 Mas qual é o motivo para
silenciá-lo se ele disser 'SUAS MÉDIAS SE
ESTENDEM AO NINHO DO PÁSSARO? - Dois
Amoraim no Oeste, R. Jose b. Abin e R. Jose b.
Zebida, dê respostas diferentes; alguém diz
que é porque ele cria ciúme entre as
criaturas de Deus,20 o outro, porque
apresenta as medidas tomadas pelo Santo,
bendito seja Ele, como fruto da compaixão,
embora sejam apenas decretos. Um certo
[leitor] desceu
21
[diante da Arca] na presença
de Rabá e disse: 'Tu mostraste misericórdia
para com o ninho do pássaro, tende piedade
e misericórdia para conosco'. Disse Rabá:
Quão bem esse aluno sabe como aplacar seu
Mestre! Disse Abaye a ele: Mas nós
aprendemos, ELE ESTÁ SILENCIADO?
- Rabbah também agiu assim apenas para testar22
Abaye.
Um certo [leitor] desceu na presença de R.
Hanina e disse: Ó Deus, o grande, poderoso,
terrível, majestoso, poderoso, terrível, forte,
destemido, seguro e honrado. Ele esperou
até terminar, e quando terminou disse-lhe:
Você concluiu todos os elogios ao seu
Mestre? Por que queremos tudo isso? Mesmo
com estes três que dizemos, não tinha 23
Moisés, nosso Mestre, os mencionado na Lei24
e se os homens da Grande Sinagoga não
tivessem vindo e inserido-os na Tefilá, não
teríamos sido capazes de mencioná-los, e
você diz tudo isso e ainda continua! É como
se um rei terreno tivesse um milhãodenários
de ouro, e alguém o elogiou como possuidor
de moedas de prata. Não seria um insulto
para ele?
R. Hanina ainda disse: Tudo está nas
mãos do céu, exceto o temor do céu, ele Como 25
diz, E agora, Israel, o que o Senhor teu
Deus requer de ti senão que tema.26 É o
medo do céu uma coisa tão pequena? R. Hanina
não disse no nome de R. Simeon b. Yohai: O
Santo, bendito seja Ele, nada tem em Seu
tesouro, exceto uma reserva do temor do céu,
como diz: O temor do Senhor é Seu tesouro?27 -
Sim; para Moisés, era uma coisa pequena; como
disse R. Hanina: Para ilustrar com uma
parábola, se a um homem é pedido um artigo
grande e ele o tem, parece-lhe um pequeno
artigo; se lhe é pedido um artigo pequeno e ele
não o possui, parece-lhe um artigo grande.
AGRADECEMOS, AGRADECEMOS, ELE ESTÁ
SILENCIADO. R. Zera disse: Para dizer
'Ouça, ouça', [noShema '] é como dizer
'Agradecemos, agradecemos'. Uma objeção
foi levantada: Aquele que recita oShema ' e
repete é repreensível. Ele é repreensível,
mas não o silenciamos? - Não há
contradição; em um caso, ele repete cada
palavra à medida que a diz,28 no outro, cada
frase.29 Disse R. papai para Abaye: Mas
talvez [ele faz isso porque] no início ele não
estava atendendo ao que ele falava e na
segunda vez ele atende? - Ele respondeu:
1. Sobre dizer habdalah sobre o vinho, depois de
ter mencionado isso na Tefilá.
2. Lit., 'testando a si mesmo e indo'.
3. Ou seja, no sábado à noite, quando a quarta
bênção 'que graciosamente concede o
conhecimento' não é dita.
4. Porque, de outra forma, não haveria necessidade de
dizer que o halachá segue ele.
5. R. Akiba fornece para a habdalah uma bênção
por si só. Consequentemente, foi necessário
declarar ohalachá segue R. Eliezer no
festival que segue o sábado, para excluir a
opinião de R. Akiba.
6. Em um festival após o sábado.
7. Por que então é necessário dizer que ohalachá é
como R. Eliezer, não como afirmado por R.
Akiba?
8. E deve ser ensinado como tal em público.
9. E aconselhamos os indivíduos a agirem assim se
perguntarem.
10. Quando um festival cai na noite de sábado.
11. Não recomendamos isso, mas se o fizermos,
não interferimos.
12. Embora a palavra usada na Mishná de Pes. (13a)
não é stoa (colunata), mas a mais familiar
iztaba que tem o mesmo significado.
10
 BROCHOS - 32a-64a
V. Pes. (Sonc. Ed.) P. 59. nn. 10-11 e Bez.
(Sonc. Ed.) P. 54 n. 9
13. Que nos inclinamos para a opinião de R. Eliezer ou
que a consideramos provável.
14. Para ser inserido na quarta bênção do
festival 'Amidah.
15. Esta forma de oração habdalah é usada com
ligeiras variações em um festival que segue o
sábado, v. PB p. 227.
16. V. Deut. XXII, 6.
17. Pelas razões, v. A Gemara. Esta Mishná é
encontrada em Meg. 26a com uma leitura
um pouco diferente.
18. O dualismo do persa - o Deus das trevas e
o Deus da luz.
19 Infra 54a.
20. Insinuando que este é favorecido acima de
outros.
21. V. Meg. (Sonc. Ed.) P. 149 notas.
22. Lit., 'sharpen'. Ele queria ver se ele conhecia a
lei.
23. Grande, poderoso e terrível, na primeira
bênção.
24. Deut. X, 17.
25. Ou seja, todas as qualidades de um homem são fixadas por
natureza, mas seu caráter moral depende de sua própria
escolha.
26. Deut. X, 12.
27. Isa. XXXIII, 6.
28. Isso é meramente repreensível.
29. Nesse caso, ele é silenciado, pois é como se ele
estivesse se dirigindo a dois poderes.
Berakoth 34a
Alguém pode se comportar familiarmente com o Céu?
Se ele não recitou com atenção no início, nós o batemos
com um martelo de ferreiro até que ele compareça.
MISHNAH. [SE SE DIZ, DEIXE OS BONS TE
ABENÇOAR, ESTE É UM CAMINHO DE 1
HERESIA]. SE ALGUEM ESTAVA PASSANDO
ANTES DA ARCA E COMEÇOU UM ERRO,
OUTRO DEVE PASSAR NO SEU LUGAR, E
EM TAL MOMENTO NÃO PODE RECUSAR.
ONDE ELE DEVE COMEÇAR? NO INÍCIO DA
BENEDIÇÃO EM QUE A OUTRA ERRADA. O
LEITOR2 NÃO DEVE RESPONDER AMEN
APÓS [AS BENEDIÇÕES] DOS SACERDOTES3
PORQUE ISSO PODE CONFUNDÊ-LO. SE
NÃO HÁ SACERDOTE EXCETO ELE MESMO,
ELE NÃO DEVE LEVANTAR AS MÃOS [EM
BENEDIÇÃO SACERDOTAL],
MAS SE ELE ESTÁ CONFIANTE QUE PODE.
LEVANTE AS MÃOS E VOLTE AO SEU LUGAR EM
SUA ORAÇÃO,4 ELE ESTÁ PERMITIDO A FAZER
ISSO.
GEMARA. Nossos rabinos ensinaram: Se alguém
é convidado a passar diante da Arca, ele deve 5
recusar, e se ele não recusa, ele se parece com
um prato sem sal; mas se persistir demais em
recusar, parecerá um prato salgado demais.
Como ele deve agir? Na primeira vez, ele deve
recusar; na segunda vez, ele deve hesitar; na
terceira vez, ele deve esticar as pernas e
descer.
Nossos rabinos ensinaram: Existem três coisas das
quais um pode facilmente ter muito6 enquanto um
pouco é bom, ou seja, fermento, sal e recusa.
R. Huna disse: Se alguém cometeu um
erro nas três primeiras bênçãos [da
Tefilá], ele volta ao início; se nas bênçãos
intermediárias, ele volta para 'Tu
graciosamente concede o conhecimento;
7 se nas últimas bênçãos, ele volta para o
8
'Abodah. R. Assi, porém, diz que nos
intermediários a ordem não precisa ser
observada.9 R. Shesheth citou a objeção:
'Por onde ele deve começar? No início da
bênção em que o outro deu errado '. Esta 10
11 -
é uma refutação de R. Huna, não é?
R. Huna pode responder: As bênçãos do meio são todas
12
uma.
Rab Judah disse: Um homem nunca deve fazer
uma petição por seus requisitos, seja nas três
primeiras bênçãos ou nas três últimas, mas sim
nas do meio. Pois R. Hanina disse: Nos
primeiros, ele se assemelha a um servo que
está fazendo um elogio ao seu mestre; nas do
meio ele se assemelha a um servo que pede
uma dádiva de seu senhor; nas últimas, ele se
assemelha a um servo que recebeu uma dádiva
de seu senhor e se despede.
Nossos rabinos ensinaram: Uma vez que um certo
discípulo desceu13 diante da Arca na presença de
R. Eliezer, e ele estendeu a oração em grande
extensão. Seus discípulos disseram-lhe: Mestre,
como esse sujeito é enfadonho! Ele respondeu a
eles: Ele está puxando para fora algum
11
 BROCHOS - 32a-64a
mais do que nosso Mestre Moisés, de quem
está escrito: Os quarenta dias e as quarenta
noites [em que caí]?14 Outra vez aconteceu
que um certo discípulo desceu diante da Arca
na presença de R. Eliezer, e ele encurtou a
oração. Seus discípulos disseram-lhe: Como
este sujeito é conciso! Ele respondeu-lhes: É
ele mais conciso do que o nosso Mestre
Moisés, que orou, como está escrito: Cura-a
agora, ó Deus, eu te imploro?15 R. Jacob disse
em nome de R. Hisda: Se alguém orar em
nome de seu semelhante, não precisa citar
seu nome, pois diz: Cura-a agora, ó Deus, eu
Te suplico ', e ele não mencionou o nome de
Miriam.
Nossos rabinos ensinado: estes são os
bênçãos em dizer quem se curva [na
Tefilá]: A bênção dos patriarcas, começo16
e fim, e ação de graças, começo e fim.17 Se
alguém quiser se curvar no final de cada
bênção e no início de cada bênção, ele é
instruído a não fazê-lo. R. Simeon b. Pazzi
disse em nome de R. Joshua b. Levi,
relatando Bar Kappara: Uma pessoa
comum se curva como mencionamos;
1. Minuth, (v. Glos. sv Min) implicando que apenas os
bons são convidados a abençoar a Deus. Esta
passagem está faltando nas edições separadas da
Mishnah, mas ocorre em Meg. 25a.
2. Lit., 'aquele que passa diante da Arca'.
3. VPB 283a (15ª ed.).
4. Sem errar nas orações.
5. Por se sentir indigno do dever sagrado.
6. Lit., 'uma grande quantidade é difícil'.
7. A quarta bênção na Tefilá, v. PB
p. 46
8. Lit., 'serviço'. A décima sétima bênção, v. PB
p. 50
9. E se um foi omitido acidentalmente, ele pode ser
inserido em qualquer lugar. Então Rashi.
Tosaf., Porém, diz que volta àquela bênção e
continua a partir daí.
10. Então MSM cur. edd. leia: 'Para onde ele
volta'.
11. Porque mostra que ele não precisa voltar para 'Tu
graciosamente concede'.
12. E se alguém errar em qualquer um deles, ele tem que
voltar para 'Tu graciosamente concede'.
13. A mesa de leitura ficava em um nível mais baixo
do que o piso da sinagoga. (v.supra 10); daí a
expressão 'caiu'.
14. Deut. IX, 25.
15. Num. XII, 13.
16. A primeira bênção.
17. VPB 51 e 53.
Berakoth 34b
um sumo sacerdote no final de cada
bênção; um rei no início de cada bênção e
no final de cada bênção.1 R. Isaac b.
Nahmani disse: Foi-me explicado por R.
Joshua b. Levi que uma pessoa comum
faz como mencionamos; um sumo
sacerdote se curva no início de cada
bênção; e um rei, uma vez que se
ajoelhou, não se levanta novamente [até
o final da Tefilá], como diz: E foi assim
que quando Salomão acabou de orar, ...
ele se levantou de diante do Altar do
Senhor,
2
de se ajoelhar.
Kidah [reverência] está no rosto, como
diz: Então Bate-Seba curvou-se com o
rosto para
3
o chão. Keri'ah [ajoelhada]
está de joelhos, como diz: De ajoelhar-se,
prostração está se espalhando de mãos e
pés, como diz: Devemos eu, tua mãe e
teus irmãos virmos prostrar-nos diante
de ti no chão. 4
R. Hiyya, filho de R. Huna, disse: Eu
observei Abaye e Raba se curvando para
um lado.5 Um [Baraitha] ensinou:
Ajoelhar-se na bênção de ação de graças
é louvável, enquanto outro ensinou: É
repreensível? - Não há contradição: fala-
se do início,6 o outro do fim. Raba se
ajoelhou no agradecimento no início e no
final. Os rabinos disseram-lhe: Por que
sua honra age assim? Ele respondeu-lhes:
Eu vi R. Nahman ajoelhado e vi R.
Shesheth agindo assim. Mas foi
ensinado: Ajoelhar na ação de graças é
repreensível - Isso se refere à ação de
graças em Hallel. Mas 7foi ensinado:
ajoelhar-se no agradecimento e no
agradecimento de Hallel é repreensível?
12
 BROCHOS - 32a-64a
- A declaração anterior refere-se à ação de
graças na graça após as refeições. 8
MISHNAH. SE ALGUÉM COMETER ERRO
NA TEFILHA É RUIM PARA ELE, E SE ELE É
LEITOR DA CONGREGAÇÃO9 É UM SINAL
RUIM PARA AQUELES QUE O
COMISSARAM, PORQUE O AGENTE DE UM
HOMEM É EQUIVALENTE A SI MESMO. FOI
RELATIVO A R. HANINA BEN DOSA QUE
ELE costumava orar pelos enfermos e
dizer, este vai morrer, este vai viver. ELES
DISSE-LHE: COMO VOCÊ SABE? ELE
RESPONDEU: SE A MINHA ORAÇÃO SAIR
FLUENTEMENTE, SAIBA QUE ELA É ACEITA, eu
10
MAS SE NÃO, ENTÃO EU SEI QUE ELE É
REJEITADA. 11
GEMARA. Em qual bênção [um erro é um mau
sinal]? - R. Hiyya disse em nome de R. Safra
que o recebeu de um membro da Escola de
Rabino: Na bênção dos Patriarcas.12 Alguns
anexam esta declaração ao seguinte:
'Quando alguém diz a Tefilá, deve dizer todas
as bênçãos com atenção, e se não pode dizer
todas com atenção, deve dizer uma com
atenção'. R. Hiyya disse em nome de R. Safra
que o recebeu de um membro da Escola de
Rabino: Este deve ser a bênção dos
Patriarcas.
ESTAVA RELACIONADA A RABBI HANINA,
etc. Qual é a base [escriturística] para
isso? - R. Joshua b. Levi disse: Porque a
Escritura diz: Paz ao que está longe e ao
que está perto, diz o Senhor que cria o
fruto dos lábios, e eu o curarei. 13
R. Hiyya b. Abba disse em nome de R.
Johanan: Todos os profetas profetizaram
apenas em nome de14 alguém que dá sua filha
em casamento a um estudioso e que dirige
negócios em nome de um estudioso e que
permite a um estudioso o uso de seus bens.
Mas, quanto aos próprios estudiosos, Eye não
viu, ó Deus, além de Ti, o que fará por aquele
que por Ele espera. 15
R. Hiyya b. Abba também disse em nome de R.
Johanan: Todos os profetas profetizaram
apenas para os dias do Messias, mas quanto ao
mundo vindouro, 'O olho não viu, ó Deus,
além de Ti'. Esses rabinos diferem de
Samuel; pois Samuel disse: Não há
diferença entre este mundo e os dias do
Messias, exceto [que no último não haverá]
escravidão de potências estrangeiras,
como diz: Pois os pobres nunca cessarão de
fora da
16
terra.
R. Hiyya b. Abba também disse em nome de
R. Johanan: Todos os profetas profetizaram
apenas em nome dos penitentes; mas quanto
ao totalmente justo, 'o olho não viu, ó Deus,
além de Ti'. Ele difere nisso de R. Abbahu.
Pois R. Abbahu disse: No lugar onde estão os
penitentes, mesmo os totalmente justos não
podem ficar, como se diz: Paz, paz para o que
estava longe e para o que está perto17 - para
aquele que estava longe primeiro, e depois
para aquele que está perto. R. Johanan,
entretanto, disse: O que significa 'longe'?
Aquele que desde o início estava longe de
transgredir. E o que se entende por
'próximo'? Que ele já esteve perto da 18
transgressão e agora está longe dela. Qual é
o significado de 'Olho não viu'? R. Joshua b.
Levi disse: Este é o vinho que foi preservado
em suas uvas desde os seis dias da Criação.19
R. Samuel b. Nahmani disse: Este é o Éden,20
que nunca foi visto pelos olhos de qualquer
criatura, talvez você diga: Onde então estava
Adão? Ele estava no jardim. Talvez você diga:
o jardim e o Éden são iguais? Não tão! Pois o
texto diz: E saía um rio do Éden para regar o
jardim21 - o jardim é uma coisa e o Éden é
outra.
Nossos rabinos ensinaram: Uma vez o filho
de R. Gamaliel adoeceu. Ele enviou dois
estudiosos para R. Hanina b. Dosa para pedir-
lhe para orar por ele. Quando os viu, subiu ao
cenáculo e orou por ele. Quando desceu,
disse-lhes: Ide, a febre o deixou; Disseram-
lhe: Você é profeta? Ele respondeu: Não sou
profeta nem filho de profeta, mas aprendi
isso por experiência própria. Se a minha
oração é fluente em minha boca, sei que ele
é aceito; mas se não, sei que ele é rejeitado.22
Eles se sentaram e anotaram o momento
exato. Quando
13
 BROCHOS - 32a-64a
eles vieram a R. Gamaliel, ele disse-lhes: Pelo 14. Ou seja, suas promessas e consolações faziam
serviço do templo! Você não chegou nem um referência.
15. Isa. LXIV, 3.
minuto antes, nem muito tarde, mas assim
16. Deut. XV, 11. 'Nunca', ou seja, nem mesmo na era
aconteceu: naquele exato momento a febre o messiânica.
deixou e ele pediu água para beber. 17. Isa. LVII, 19.
18. Ou seja, o penitente.
Em outra ocasião aconteceu que R. Hanina 19. Para banquetear os justos no mundo futuro.
b. Dosa foi estudar Torá com R. Johanan 20. Paradise.
21. Gen. II, 10.
ben Zakkai. O filho de R. Johanan ben
22. V. supra, p. 214 n. 4
Zakkai adoeceu. Disse-lhe: Hanina, meu 23. Quem tem permissão para ir até ele a qualquer
filho, ore por ele para que viva. Ele colocou hora.
a cabeça entre os joelhos e orou por ele e 24. Que aparece diante dele apenas em horários fixos.
ele viveu. Disse R. Johanan ben Zakkai: Se 25. Para que ele tenha uma visão dos céus.
26. Dan. VI, 11.
Ben Zakkai tivesse enfiado a cabeça entre
27. Um trecho plano de terreno por onde as
os joelhos o dia todo, ninguém o notaria. pessoas passam constantemente; deve-se orar
Disse-lhe a esposa: Hanina é maior do que em um local fechado e isolado.
você? Ele respondeu a ela: Não; mas ele é 28. Como se não tivesse vergonha.

como um servo diante do rei, 29. Lit., trad. EV 'cujo pecado é perdoado' Ps.
XXXII, 1.
23
e eu sou como um nobre diante de um
Rei. 24

R. Hiyya b. Abba disse em nome de R. Johanan: Um
homem não deve orar a não ser em uma sala que
tem janelas,25 uma vez que diz, agora suas janelas
estavam abertas em seu quarto superior em direção
a Jerusalém. 26
R. Kahana disse: Eu considero um homem
impertinente que ora em um vale.27 R. Kahana
28
também disse: Eu considero um homem
impertinente que conta abertamente seus pecados,
pois é dito: Feliz aquele cuja transgressão é
perdoada,29cujo pecado é coberto.
1. Ou seja, quanto maior o indivíduo, mais ele
se humilha.
2. I Reis VIII, 54.
3. Ibid. I, 31.
4. Gen. XXXVII, 10.
5. E não se prostrando completamente.
6. Isso é louvável.
7. O versículo, Dê graças ao Senhor, porque ele é
bom, etc., v. PB p. 222.
8. PB p. 281
9. Lit .: 'Um agente da congregação'.
10. Lit., 'é fluente na minha boca'.
11. Lit., 'ele está dilacerado'. A palavra, no entanto, pode
se referir à Oração, significando que ela é rejeitada.
12. A primeira bênção na Tefilá.
13. Isa. LVII, 19. Bore traduzido como "criado" também
tem o significado de "forte", daí o versículo ser
traduzido como: se o fruto dos lábios (oração) for
forte (fluente), então eu o curarei.
Berakoth 35a
CAPÍTULO VI
MISHNAH. QUE BÊNÇÃOS SE DIZEM DOS
FRUTOS? SOBRE A FRUTA DA ÁRVORE SE
DIZ, QUEM CRIA A FRUTA DA ÁRVORE,
EXCETO PARA O VINHO, SOBRE O QUE SE
DIZ, QUE CRIA A FRUTA DA VIDEIRA.
SOBRE O QUE CRESCE DA TERRA, DIZ:
QUEM CRIA O FRUTO DA TERRA, EXCETO
SOBRE O PÃO, PELO QUE SE DIZ: QUEM
TRAZ O PÃO DA TERRA. SOBRE OS
VEGETAIS, DIZEM-SE, QUE CRIAM A FRUTA
DO SOLO; R. JUDAH, NO ENTANTO, DIZ:
QUEM CRIA MERGULHADORES TIPOS DE
ERVAS.
GEMARA. De onde isso é derivado? nossos
1 - Como
rabinos ensinaram: O fruto disso será
sagrado, para louvar ao Senhor.2 Esse3
ensina que eles exigem uma bênção antes
e depois de comerem. Com base nisso, R.
Akiba disse: Um homem está proibido de
provar qualquer coisa antes de dizer uma
bênção sobre ela.
Mas é esta a lição a ser aprendida com essas
palavras 'Santo para dar louvor'? Com certeza eles

14
 BROCHOS - 32a-64a
são necessários para essas duas lições:
primeiro, para ensinar que o Todo-
Misericordioso declarou: Resgate-o4 e então
coma, e em segundo lugar, que algo que requer
uma canção de louvor requer redenção,5 mas
aquele que não requer um cântico de louvor
não requer redenção,
6
como foi ensinado por R.
Samuel b. Nahmani em nome de R. Jonathan.
Para R. Samuel b. Nahmani disse em nome de
R. Jonathan: De onde sabemos que uma canção
de louvor só se canta sobre o vinho?7 Porque
diz: E a videira lhes disse: Devo deixar o meu
vinho que alegra a Deus e aos homens?8 Se
alegra o homem, como alegra a Deus? Com
isso, aprendemos que uma canção de louvor é
cantada apenas sobre o vinho.
Agora este raciocínio9 é válido para aquele
que ensina 'O plantio do quarto ano'. Mas 10
para aquele que ensina 'A vinha do quarto
ano', o que pode ser dito? Pois foi afirmado:
R. Hiyya e R. Simeon, o filho do Rabino
[ensinaram de maneira diferente]. Um
ensinou, 'Vinha do quarto ano', o outro
ensinou 'Plantação do quarto ano'. - Para
aquele que ensina 'Vinha do quarto ano'
também não há dificuldade se ele se vale de
umGezerah Shawah.11 Pois foi ensinado: Rabi
diz: Diz ali, para que mais ricamente a sua
produção vos produza,12 e diz em outro lugar,
o aumento da vinha.13 Assim como na última
passagem, 'aumento' se refere à vinha, aqui
também se refere à vinha. Assim, resta um
hillul para indicar que uma bênção é
necessária. Mas se ele não se vale de um
Gezerah Shawah, como ele pode tirar essa
lição? E mesmo que ele se valha de um
Gezerah Shawah, embora estejamos
satisfeitos que uma bênção é necessária
depois disso,14 de onde aprendemos que é
necessário [antes de participar]?
- Isso não é dificuldade. Nós derivamos isso por meio de
argumentouma fortiori: Se ele disser uma bênção
quando estiver satisfeito, quanto mais deve fazê-lo
15
quando estiver com fome?
Encontramos uma prova para o caso de [os
produtos da vinha]: de onde descobrimos
[que uma bênção é necessária] para outras
espécies?16 Pode ser aprendido na vinha.
Assim como a vinha, sendo algo que é
desfrutado, requer uma bênção, também tudo
o que é desfrutado requer uma bênção. Mas
isto pode ser refutado: como podemos
aprender com uma vinha, visto que está sujeita
à obrigação das respigas?17 - Podemos citar o
caso do milho.18 Como citar o exemplo do milho,
visto que está sujeito à obrigação de Hallah?19 -
Podemos então citar a instância da vinha, e o
argumento gira em círculo: A característica
distintiva da primeira instância não é como a
da segunda e vice-versa. A característica
comum a ambos é que, sendo coisas
apreciadas, requerem uma bênção; da mesma
forma, tudo o que é desfrutado requer uma
bênção. Mas este [argumento de uma]
característica comum [não é conclusivo],
porque há com eles20 a característica comum de
que eles são oferecidos no altar!21 Podemos
então deduzir também a azeitona pelo fato de
ela ser oferecida no altar. Mas é [a bênção
sobre] a azeitona derivada do fato de que ela é
oferecida no altar? É explicitamente designado
kerem, como está escrito, E ele queimou os
choques e o milho em pé e também22os olivais
[kerem]?23 - R. Papa respondeu: É chamado de
kerem verde-oliva, mas não simplesmente
kerem. A dificuldade permanece: como você
pode aprender [outros produtos] com o
argumento de um fator comum, visto que
[vinho e milho] têm a característica comum de
serem oferecidos no altar? - Em vez disso, é
aprendido com as sete espécies. Assim como as
sete espécies são algo que requer uma bênção,
25 então, tudo o que é desfrutado requer uma
24
bênção. Como você pode argumentar sobre as
sete espécies. visto que estão sujeitos à
obrigação dos primeiros frutos? Além disso,
dado que aprendemos com eles que uma
bênção deve ser dita após a participação, como
sabemos que deve ser dita antes? - Isso não é
difícil, sendo aprendidouma fortiori: Se ele
disser uma bênção quando estiver satisfeito,
quanto mais deve fazê-lo quando estiver com
fome? Agora, quanto àquele que lê 'plantio do
quarto ano', podemos admitir que ele provou
seu ponto com respeito a qualquer coisa
plantada. Mas de onde
15
 BROCHOS - 32a-64a
ele a obtém em relação a coisas que não
são plantadas, como carne, ovos e peixes? -
O fato é que é uma suposição razoável que
é proibido ao homem desfrutar de
qualquer coisa deste mundo sem dizer
uma bênção.
26
Nossos rabinos ensinaram: É proibido a um
homem desfrutar de qualquer coisa deste
mundo sem uma bênção, e se alguém
desfrutar de alguma coisa deste mundo sem
uma bênção, comete um sacrilégio.27 Qual é o
seu remédio? Ele deve consultar um homem
sábio. O que o homem sábio fará por ele? Ele
já cometeu a ofensa! - Disse Raba: O que
significa é que ele deve consultar um homem
sábio de antemão, para que ele lhe ensine as
bênçãos e não cometa sacrilégio. Rab Judah
disse em nome de Samuel: Desfrutar de
qualquer coisa deste mundo sem uma
bênção é como fazer uso pessoal de coisas
consagradas ao céu, uma vez que diz. A terra
é do Senhor e a plenitude dela.28 R. Levi
comparou dois textos. Está escrito: 'A terra é
do Senhor e a sua plenitude', e também está
escrito: Os céus são os céus do Senhor, mas a
terra Ele deu aos filhos dos homens!29 Não há
contradição: em um caso, é antes de uma
bênção ser dita
1. Que uma bênção é necessária antes de comer
qualquer alimento.
2. Lev. XIX, 24, com referência ao fruto do
quarto ano.
3. O fato de a palavra hillulim (louvor) estar no
plural, indicando que deve haver dois
elogios.
4. O fruto do quarto ano, se for para comer fora
de Jerusalém.
5. Aprendemos isso com uma brincadeira com a
palavra hillulim, que também é lida como hillulim
(profanado, isto é, redimido).
6. Limitando assim a lei relativa ao fruto do quarto
ano apenas para a videira, como infra.
7. Pelos levitas na oferta dos sacrifícios.
8. Julg. IX, 13.
9. Que aprendamos o requisito de dizer uma
bênção com a palavra hillulim.
10. Ou seja, que o versículo citado de Levítico se
refere a todos os frutos do quarto ano e não
apenas à videira. Neste caso, a palavra hillulim
não pode ser usada para provar que apenas a
videira requer redenção. e está disponível para
ensinando que uma bênção deve ser dita sobre os
frutos.
11. v. Glos.
12. Lev. XIX, 25.
13. Deut. XXII, 9.
14. Na analogia da graça após as refeições, conforme
prescrito em Deut. VIII, 10.
15. E está prestes a saciar sua fome.
16. Na opinião de que Lev. XIX, 24 refere-se apenas a um
vinhedo.
17. Cfr. Lev. XIX, 10. E esta pode ser a razão pela
qual requer uma bênção.
18. Que não está sujeito à obrigação de respigar,
mas requer uma bênção, conforme
estabelecido em Deut. VIII, 10.
19. A oferta alçada da massa.
20. Ou seja, vinho e milho.
21. Na forma de oferta de bebida e refeição.
22. Lit. 'vinha' e, portanto, está em pé de igualdade
com o vinho.
23. Julg. XV. 5
24. Mencionado em Deut. VIII, 8.
25. Conforme prescrito distintamente em Deut. VIII, 8.
26. Quer tomemos a lei do quarto ano para aplicar à
videira ou a todas as árvores frutíferas, não
podemos derivar dela a lei para dizer uma bênção
sobre todas as coisas - no primeiro caso por causa
da dificuldade sobre o altar, em o último por
causa da dificuldade com outras coisas além das
plantas. Nem podemos derivar a lei dos 'sete
tipos', por causa da dificuldade sobre os primeiros
frutos. Conseqüentemente, somos levados de
volta à 'suposição razoável'.
27. Heb. ma'al, o termo técnico para o uso pessoal
de coisas consagradas por um leigo.
28. Ps. XXIV. 1
29. Ibid. CXV, 16.
Berakoth 35b
no outro caso, depois. R. Hanina b. Papa
disse: Desfrutar deste mundo sem uma
bênção é como roubar o Santo, bendito
seja Ele, e a comunidade de Israel, como
diz. O que rouba o pai ou a mãe e diz: Isso
não é transgressão; companheiro do
destruidor;1 e 'pai' não é outro senão o
Santo, bendito seja Ele, como diz. Não é
ele teu pai que te adquiriu;2 e 'mãe' não é
outro senão a comunidade de Israel,
como se diz: Ouve, meu filho, a instrução
de teu pai, e não abandones os
ensinamentos de tua mãe. Qual é o 3
significado de 'ele é o companheiro de
um destruidor'? - R. Hanina b. Papai
16
 BROCHOS - 32a-64a
respondeu: Ele é o companheiro de Jeroboão,
filho de Nebate, que destruiu a [fé] de Israel em
seu Pai celestial. 4
R. Hanina b. Papa apontou uma
contradição. Está escrito: Portanto,
tomarei de volta o meu milho no seu 5
tempo, etc. e em outro lugar está escrito:
E tu colherás o teu milho, 6etc.! Não há
dificuldade: um texto fala de onde Israel
faz a vontade do Onipresente, o outro de
onde não faz a vontade do Onipresente.
7
Nossos rabinos ensinaram: E tu colherás em
teu milho.6 O que devemos aprender com
essas palavras? Visto que diz: Este livro da lei
não se aparte da tua boca,8 Posso pensar que
esta injunção deve ser interpretada
literalmente. Portanto, diz: 'E tu colherás em
teu milho', o que implica que você deve
combinar o estudo deles9 com uma ocupação
mundana. Esta é a opinião de R. Ishmael. R.
Simeon b. Yohai diz: Isso é possível? Se um
homem ara na estação de aração, e semeia
na estação de semeadura, e colhe na estação
de colheita, e debulha na estação de debulha
e joeira na estação do vento, o que
acontecerá com a Torá? Não; mas quando
Israel executa a vontade do Onipresente, seu
trabalho é executado por outros, como diz. E
estranhos ficarão de pé e alimentarão seus
rebanhos., Etc.10 e quando Israel não faz a
vontade do Onipresente, sua obra é realizada
por eles mesmos, como se diz: E tu colherás
em teu trigo.11 Isso não é tudo, mas o
trabalho dos outros também é feito por eles,
como diz. E servirás ao teu inimigo, etc.12
Disse Abaye: Muitos seguiram o conselho de
Ismael, e tem funcionado bem; outros
seguiram R. Simeon b. Yohai e não teve
sucesso. Raba disse aos rabinos: Peço-lhes
que não apareçam diante de mim durante
Nisan e Tishri13 para que você não se
preocupe com seu suprimento de alimentos
durante o resto do ano.
Rabbah b. Bar Hanah disse em nome de R.
Johanan, relatando R. Judah b. Ila'i: Veja
que diferença existe entre as gerações
anteriores e posteriores. As gerações
anteriores fizeram do estudo da Torá sua
principal preocupação e seu trabalho ordinário
subsidiário a ela, e ambas prosperaram em
suas mãos. As gerações posteriores fizeram de
seu trabalho normal sua principal preocupação
e seu estudo da subsidiária da Torá, e nenhum
deles prosperou em suas mãos.
Rabbah b. Bar Hanah disse ainda em nome
de R. Johanan relatando R. Judah b. Ila'i:
Observe a diferença entre as gerações
anteriores e posteriores. As gerações
anteriores costumavam trazer seus produtos
por meio da horta14 propositalmente para
torná-lo passível de dízimo, ao passo que as
gerações posteriores trazem seus produtos
por meio de telhados ou pátios ou cercados,
a fim de torná-los isentos de dízimo. Pois R.
Jannai disse: A produção sem dízimo não está
sujeita ao dízimo15 até que esteja à vista da
casa, uma vez que diz. Eu tirei as coisas
sagradas de minha casa. R. Johanan, no 16
entanto, diz que até mesmo [a visão de] um
pátio impõe a obrigação, como diz, Que eles
possam comer dentro de seus portões e ficar
satisfeitos.
17
EXCETO SOBRE O VINHO. Por que a diferença é
feita para o vinho? Devo dizer que porque [a
matéria-prima] é melhorada18 portanto, a bênção
é diferente? Mas no caso do óleo também [a
matéria-prima] é melhorada, mas a bênção não é
diferente, como Rab Judah estabeleceu em nome
de Samuel, e assim R. Isaac declarou em nome de
R. Johanan, que a bênção dita sobre o azeite é
'que cria o fruto da árvore'?19 - A resposta dada é
que no caso do óleo não é possível alterar a
bênção. Para o que devemos dizer? Devemos
dizer: 'Isso cria o fruto da azeitona'? A própria
fruta é chamada de azeitona!20 Mas podemos dizer
sobre isso: 'Isso cria o fruto da oliveira'? - Pelo
contrário, [a verdadeira razão é], disse Mar Zutra,
que o vinho tem valor alimentar, mas o azeite não
tem valor alimentar. Mas o petróleo não tem
valor alimentar? Não aprendemos: Aquele que faz
voto de se abster de comida tem permissão para
comer água e sal,21 e argumentamos disso como
17
 BROCHOS - 32a-64a
segue: 'Água e sal por si só não são chamados de
comida, mas todos os outros produtos são
chamados de comida? Não podemos dizer que
esta é uma refutação de Rab e Samuel, que dizem
que a bênção "que cria vários tipos de alimentos"
é dita apenas sobre as cinco espécies [de cereais]?
'22 e R. Huna resolveu o problema dizendo que [a
Mishná] se refere a alguém que diz: 'Juro abster-
me de qualquer coisa que alimente'; o que mostra
que o óleo tem valor alimentar?23 - Em vez disso,
[dizem que a razão é que] o vinho sustenta24 e o
petróleo não sustenta. Mas o vinho sustenta? Não
costumava Raba beber vinho na véspera da
Páscoa para ter apetite e comer muito pão sem
fermento? - Uma grande quantidade dá apetite,
uma pequena quantidade sustenta. Mas dá de
fato algum sustento? Não está escrito: E o vinho
que alegra o coração do homem ... e o pão que
satisfaz o coração do homem,25 o que mostra que é
o pão que sustenta, não o vinho? - O fato é que o
vinho faz as duas coisas, sustenta e alegra,
enquanto o pão sustenta, mas não alegra. Se for
esse o caso, digamos três bênçãos depois disso?26 -
As pessoas não fazem disso a base da refeição. R.
Nahman b. Isaac perguntou a Raba: Suponha que
um homem faça disso a base de sua refeição. o
que então? - Ele respondeu: Quando Elias vier ele
vai nos dizer se pode realmente servir de base;
atualmente, de qualquer forma, nenhum homem
pensa em tal coisa.
27
O texto [acima] afirmava: 'Rab Judah disse em
nome de Samuel, e também disse R. Isaac em
nome de R. Johanan, que a bênção dita sobre o
azeite de oliva é "aquele que cria o fruto da
árvore"' . Como devemos entender isso? Devemos
dizer que está bêbado? Se assim for, é prejudicial,
como foi ensinado: Se alguém beber óleo de
terumah,28 ele devolve o valor básico, mas não
acrescenta um quinto.29 Se alguém se unge com
óleo de terumah, ele reembolsa o valor e também
um quinto além disso. Supomos então que ele o
consome com pão? Nesse caso, o pão seria o
ingrediente principal e o subsidiário do óleo, e
aprendemos: Esta é a regra geral: se com um
artigo alimentar outro for tomado como
acessório, uma bênção é dita sobre o artigo
principal, e este é suficiente também para o
acessório!30 Suponhamos então
que ele bebe com elaiogaron? (Rabá b.
Samuel declarou: Elaiogaron é suco de
beterraba; oxygaron é suco de
1. Prov. XXVIII, 24. Roubar a Deus só pode
significar gozar algo sem dizer uma
bênção, reconhecendo que vem dEle.
2. Deut. XXXII, 6.
3. Prov. I, 8.
4. Da mesma forma, aquele que desfruta das coisas sem uma
bênção dá um mau exemplo para os outros.
5. Hos. II, 11.
6. Deut. XI, 14.
7. Quem, conseqüentemente, pega de volta o milho e
mostra que é Seu.
8. Josué I, 8.
9. Sc. as palavras da Torá.
10. Isa. LXI, 5.
11. Tosaf. Saliente que esta homilia está em conflito
com aquela dada acima no mesmo verso de R.
Hanina b. Papa.
12. Deut. XXVIII, 48.
13. Nisan sendo a época do amadurecimento do
milho e Tishri da vindima e da prensagem da
azeitona.
14. Ou seja, direto para a casa, pela frente. V.
infra.
15. Ou seja, de acordo com a Torá. Os rabinos, entretanto,
proibiram que uma refeição fixa fosse feita com qualquer
produto não dízimo.
16. Deut. XXVI, 13.
17. Ibid. 12; v. Git. 81a.
18. Lit., 'mudou para melhor'.
19. Como na própria azeitona.
20. Não há nenhum nome especial em hebraico para a
oliveira como há para a videira.
21. 'Er. 26b.
22. trigo, cevada, aveia, espelta e centeio.
23. Mesmo de acordo com Rab e Samuel.
24. E tem mais do que apenas valor alimentar.
25. Ps. CIV, 15.
26. Como depois do pão, v. infra 37a.
27. Aliter 'Sua opinião é rejeitada por todos os homens'.
28. V. Glos.
29. Porque o quinto é adicionado apenas para o que pode ser
chamado de alimento, uma vez que diz: E se alguém
comer da coisa sagrada por engano (Lv. XXII, 14).
30. V. infra 41a.
Berakoth 36a
todos os outros vegetais cozidos.) Nesse
caso, o elaiogaron seria a coisa principal e a
subsidiária do óleo, e nós aprendemos: Esta é
a regra geral: Se com um alimento outro for
tomado como acessório, uma bênção é dita
sobre o artigo principal, e isso é suficiente
18
 BROCHOS - 32a-64a
para o acessório! - Que caso temos aqui em mente?1
O caso de um homem com dor de garganta, uma vez
que foi ensinado: Se alguém tem dor de garganta,
não deve aliviá-la diretamente com óleo no sábado,2
mas ele deve colocar bastante óleo no elaiogaron e
engoli-lo.3 Isso é óbvio!4 - Você pode pensar que, uma
vez que ele o pretende como um remédio, ele não
deveria dizer nenhuma bênção sobre ele. Portanto,
somos informados de que, uma vez que ele tem
algum prazer nisso, ele tem que dizer uma bênção.
Sobre farinha de trigo 5 Rab Judah diz que o
benção é 'quem criou o fruto da terra' '6 enquanto
R. Nahman diz que é, 'Por cuja palavra todas as
coisas existem'. Disse Raba a R. Nahman: Não
discuta com Rab Judah, uma vez que R. Johanan e
Samuel concordariam com ele. Pois Rab Judah
disse em nome de Samuel, e igualmente R. Isaac
disse em nome de R. Johanan: Sobre o azeite a
bênção dita é 'que crias o fruto da árvore', o que
mostra que embora tenha sido transformado é
fundamentalmente o mesmo. Também aqui,
embora tenha sido transformado, é
fundamentalmente o mesmo. Mas os dois casos
são iguais? Nesse caso [do azeite] o artigo não
admite mais aperfeiçoamento, neste caso admite
mais aperfeiçoamento, por ser feito em pão; e
quando ele ainda é capaz de ser melhorado, não
dizemos sobre ele a bênção 'que cria o fruto da
terra', mas ' por cuja palavra todas as coisas
existem '! - Mas R. Zera não disse em nome de R.
Mattena relatando Samuel: Sobre o repolho cru e
a farinha de cevada dizemos a bênção 'por cuja
palavra todas as coisas existem', e não podemos
inferir disso que sobre a farinha de trigo dizemos
'quem criou o fruto da terra'? - Não; sobre a
farinha de trigo também dizemos 'por cuja
palavra todas as coisas existem'. Então, deixe-o
estabelecer a regra para a farinha de trigo, e ela
se aplicará à farinha de cevada como algo
normal?7 - Se ele tivesse declarado que a regra se
aplica à farinha de trigo, eu poderia ter dito: Essa
é a regra para a farinha de trigo, mas sobre a
farinha de cevada não precisamos dizer nenhuma
bênção. Portanto, somos informados de que não é
assim. Mas a farinha de cevada tem menos
importância do que o sal ou a salmoura, de que
temos
aprendido: 8 Sobre sal e salmoura, diz-se 'por
cuja palavra todas as coisas existem? - Era preciso
[estabelecer regra para a farinha de cevada]. Você pode
argumentar que um homem muitas vezes coloca uma
pitada de sal ou salmoura na boca [sem danos], mas a
farinha de cevada é prejudicial para a criação de tênias
e, portanto, não precisamos dizer nenhuma bênção
sobre isso. Somos, portanto, informados que, uma vez
que alguém tem algum prazer com isso, ele deve dizer
uma bênção sobre ele.
Sobre o palmito, 9 Rab Judah diz que
a bênção é 'que cria o fruto da terra',
enquanto Samuel diz que é 'por cuja palavra
todas as coisas existem'. Rab Judah diz que é
'aquele que cria o fruto da terra',
considerando-o como fruto, enquanto
Samuel diz que é 'por cuja palavra todas as
coisas existem', visto que subsequentemente
cresce duro. Disse Samuel a Rab Judá:10
Shinnena! A tua opinião é a mais provável,
pois o rabanete acaba endurecendo e sobre
ele dizemos 'quem cria o fruto da terra'. Isso,
no entanto, não é prova; rabanetes são
plantados por causa do tubérculo,11 mas as
palmas não são plantadas por causa do
coração. Mas [será o caso de] onde uma coisa
não é plantada por causa de outra [que mais
tarde se torna], não dizemos a bênção [para
aquela outra]?12 O que dizer da alcaparra que
é plantada por causa da flor da alcaparra, e
nós aprendemos: Em relação aos vários
produtos comestíveis da alcaparra, sobre as
folhas e os rebentos novos, 'que criam o
fruto de o solo 'é dito, e sobre as bagas e
botões,13 'que cria o fruto da árvore'! - R.
Nahman b. Isaac respondeu: Caper-arbustos
são plantados por causa dos rebentos, mas
palmeiras não são plantadas por causa do
coração. E embora Samuel tenha elogiado
Rab Judah, ohalachá é como estabelecido por
Samuel.
Rab Judah disse em nome de Rab: No caso
de um arbusto 'incircunciso' fora
14
da
Palestina,15 alguém joga fora as bagas e
pode comer os botões. Isso quer dizer que
os bagos são frutos, mas os botões não são
frutos - Uma contradição foi apontada
[entre este e o seguinte]: Em relação a
19
 BROCHOS - 32a-64a
os vários artigos comestíveis produzidos pela
alcaparra, sobre as folhas e os rebentos 'que
criam o fruto da terra' é dito; sobre os botões
e as bagas 'que criam o fruto da árvore' é
dito! - [Rab Judah] seguiu R. Akiba, como
aprendemos: R. Eliezer diz: Do arbusto
alcaparras, o dízimo é dado das frutas e
botões. R. Akiba, porém, diz que só as bagas
são dizimadas, porque são frutas.16 Deixe-o
então dizer que o halachá é conforme
estabelecido por R. Akiba? - Ele disse que o
halachá é como estabelecido por R. Akiba, eu
deveria ter pensado que isso era assim
mesmo na Terra Santa. Ele, portanto, nos
informa que se houver uma autoridade que é
mais tolerante em relação aos [produtos não
circuncidados] na Terra Santa, ohalachá
segue-o em relação a [tais produtos] fora da
Terra Santa, mas não na própria Terra. Mas
deixe-o então dizer que ohalachá é como
estabelecido por R. Akiba para fora da Terra
Santa, pois se uma autoridade for mais
branda em relação à Terra, o halachá segue-
o no caso de fora da Terra? - Se ele tivesse
dito isso, eu deveria ter argumentado que
isso se aplica ao dízimo de frutas que na
própria Terra Santa foi ordenado apenas
pelos rabinos,17 mas isso no caso de'orlah, a
lei para a qual está declarada na Torá,
devemos estendê-la para fora da Terra.
Portanto, ele nos diz que não o fazemos.
Rabina uma vez encontrou Mar b. R. Ashi
jogando fora alcaparras [não circuncidadas] e
comendo os botões. Ele disse-lhe: Qual é a sua
opinião? Você concorda com R. Akiba, que é
mais tolerante?18 Então siga Beth Shammai, que
é mais tolerante ainda, como aprendemos:
Com relação à alcaparra, Beth Shammai diz que
19 no
constitui kil'ayim a vinha, enquanto Beth Hillel
sustenta que não constitui kil'ayim no vinha,
enquanto ambos concordam que está sujeito à
lei de'orlah. Agora, esta declaração em si
contém uma contradição. Você primeiro diz
que Beth Shammai afirma que uma alcaparra
constitui kil'ayim em um vinhedo, o que mostra
que é uma espécie de vegetal,20 e então você diz
que ambos concordam que está sujeito à lei de
'orlah, o que mostra que é uma espécie de árvore! 21
- Isso não é uma dificuldade; Beth Shammai
ficou em dúvida [se era uma fruta ou um
vegetal] e aceitou as restrições de ambos. Em
todo o caso,22 Beth Shammai considera isso [a
alcaparra] como um caso duvidoso de 'orlah,
e nós aprendemos: Onde há dúvida se uma
coisa está sujeita a 'orlah, na Terra de Israel,
é proibido, mas na Síria é permitido; e fora
da Palestina um pode descer
1. Quando é afirmado que o óleo requer uma
bênção.
2. Remédios sendo proibidos no sábado, por medo de que
alguém venha a socar drogas.
3. Pois, neste caso, não é óbvio que ele o esteja
tomando como medicamento.
4. Que neste caso se faça uma benção sobre o
azeite, porque aqui o azeite é o item
principal.
5. Quando comido cru.
6. Qual é a bênção sobre o trigo moído, v.infra
37a.
7. Por ser inferior à farinha de trigo.
8. Mais corretamente, 'como foi ensinado', v. infra
40b.
9. Uma parte comestível da palmeira jovem, que
depois endurece e se torna parte da árvore.
10. Uma designação afetuosa dada por Samuel a
seu discípulo Rab Judah. Aparentemente,
significa 'perspicaz'. VBK (Sonc. Ed.) P. 60, n. 2
11. Para ser comido antes que se torne duro e
lenhoso.
12. Mas 'por cuja palavra todas as coisas existem'.
13. Aliter: 'alcaparras' ou 'cascas'.
14. Ou seja, em seus primeiros três anos. V. Lev. XIX, 23
(AV).
15. Para o qual os Rabinos estenderam a obrigação de '
orlah, (v. Glos.)
16. Mas os botões não são frutos.
17. Visto que de acordo com a Torá escrita, o dízimo era
para ser dado apenas no milho, óleo e vinho.
18. Em não exigir o dízimo dos botões.
19. Sementes diversas, v. Glos.
20. Caso contrário, não constituiria kil'ayim em um
vinhedo.
21. Os vegetais não estão sujeitos à lei de 'orlah.
22. Rabina retoma aqui seu argumento contra
março b. R. Ashi.
Berakoth 36b
e compre, desde que não veja o homem arrancando!
1 - Quando R. Akiba entra em conflito com
20
 BROCHOS - 32a-64a
R. Eliezer, nós o seguimos, e a opinião de Beth
Shammai quando conflita com a de Beth Hillel
não é uma Mishná.2 Mas então sejamos guiados
pelo fato de que ele [o botão] é uma proteção
para o fruto, e o Todo-Misericordioso disse: Vós
observareis sua incircuncisão junto com seu
fruto;3 'com' refere-se àquilo que está ligado ao
seu fruto, a saber, aquilo que protege seu
fruto?4 - Raba respondeu: Quando dizemos que
uma coisa é uma proteção para a fruta?
Quando o faz quando [o fruto] ainda está preso
[à árvore] e depois de colhido. Nesse caso, ele
protege enquanto [a fruta é] colocada, mas não
depois de colhida.
Abaye levantou uma objeção: A parte superior
da romã está contada com ela,5 mas sua flor
não é contada.6 Agora, uma vez que diz que sua
flor não é contada com ele, isso implica que
não é alimento: e foi ensinado em conexão com
'orlah: A casca de uma romã e sua flor, as
cascas de nozes e seus grãos estão sujeitos à lei
de 'orlah!7 - Devemos dizer, então, disse Raba,
que consideramos algo como uma proteção ao
fruto apenas onde o é no momento em que o
fruto está totalmente maduro; mas este
caperbud cai quando a fruta amadurece. Mas é
assim mesmo? R. Nahman não disse em nome
de Rabá b. Abbuha: Os cálices que cercam as
tâmaras no estado de'orlah são proibidos, pois
são a proteção da fruta. Agora, quando eles
protegem a fruta? Nos primeiros estágios de
seu crescimento [apenas]. No entanto, ele os
chama de proteção para o fruto '? - R. Nahman
teve a mesma opinião de R. Jose, como vimos:
R. Jose diz, O botão de uva é proibido porque é
fruto; mas os rabinos diferem dele.8 R. Shimi de
Nehardea objetou: Os rabinos diferem dele em
relação a outras árvores?9 Não aprendemos: em
que estágio devemos nos abster de cortar
árvores no sétimo ano?10 Beth Shammai diz: No
caso de todas as árvores, desde o momento em
que dão frutos; Beth Hillel fala: No caso das
alfarrobeiras, desde a época em que formam
correntes [nas alfarrobeiras]; no caso das
vinhas, desde o momento em que se formam os
glóbulos; no caso das oliveiras, desde a altura
em que florescem; no caso de todas as outras
árvores, a partir do momento em que
eles produzem frutos; e R. Assi disse: Boser
e garua '11 e o feijão branco são todos um.
('Feijão branco', você diz?12 - Leia: o
tamanho [deles] é o do feijão branco.)
Agora, que autoridade você ouviu
declarando que o boser é fruto, mas o
botão de uva não é? São os rabinos;13 e são
eles que afirmam que devemos abster-nos
de cortar todas as outras árvores desde o
momento em que produzem frutos!14 - Não,
disse Raba. Onde você diz que algo é a
proteção para o fruto? Onde se você tirar a
fruta morre, aqui15 você pode tirar e a fruta
não morre. Em um caso real, uma vez eles
tiraram a flor de uma romã e ela secou;
tiraram a flor de uma alcaparra e ela
sobreviveu. (A lei é como 16
[indicado por]
março b. R. Ashi quando ele jogou fora as
alcaparras e comeu os botões. E desde
então, para fins de'orlah eles [os botões]
não são frutos, para efeitos de bênçãos
também não são frutos, e não dizemos
sobre eles, 'que criou o fruto da árvore',
mas, 'que criou o fruto da terra'. ) 17
Com relação à pimenta, R. Shesheth diz que a
bênção é 'por cuja palavra todas as coisas
existem'; Raba diz: Não requer nenhuma
bênção.18 Raba nisso é consistente; pois Raba
disse: Se um homem mascar grãos de
pimenta no Dia da Expiação, ele não é
responsável [porkareth];19 se ele mascar
gengibre no Dia da Expiação, ele não é
responsável. Uma objeção foi levantada: R.
Meir diz: Já que o texto diz. Contareis o fruto
disso como proibido,20 não sei que se trata de
uma árvore para comer? Por que então diz
[no mesmo contexto], ['e deve ter plantado
todo tipo de] árvores para alimento'? Incluir
uma árvore cuja madeira tem o mesmo
sabor do fruto. E o que é isso? A pimenteira,
isso ensina que a pimenta está sujeita à lei
da'orlah, e também te ensina que nada falta
à terra de Israel, como diz: Uma terra onde
comerás o pão sem escassez, nada lhe
faltará. - Não há contradição;
21
uma afirmação
refere-se a pimenta úmida,22 o outro para
secar. Os Rabinos disseram a Meremar: 23
Quem mastiga gengibre no Dia da Expiação
não está sujeito akareth]
21
 BROCHOS - 32a-64a
Mas Raba não disse: O gengibre em
conserva que vem da Índia é permitido,24
e dizemos sobre ele a bênção 'Quem
criou o fruto da terra'?25 - Não há
contradição: uma afirmação refere-se ao
gengibre úmido, a outra ao seco.
No que diz respeito a habiz26 fervido em uma
panela e também grão amassado, Rab Judah
diz que a bênção é 'por cuja palavra todas as
coisas existem', enquanto R. Kahana diz que é
'quem cria vários tipos de alimentos'. No caso
de grãos moídos simples, todos concordam que
a bênção correta é 'quem cria vários tipos de
alimentos'. Eles diferem em relação ao grão
triturado feito como habiz cozido.27 Rab Judah
diz que a bênção para isso é 'por cuja palavra,
etc.' considerando que o mel é o ingrediente
principal; R. Kahana afirma que a bênção é
'quem cria todo tipo de alimento', tendo a
farinha como ingrediente principal. R. Joseph
disse: A opinião de R. Kahana é a mais provável,
porque Rab e Samuel estabeleceram que sobre
qualquer coisa que contenha um ingrediente
das cinco espécies [de cereais] a bênção é
'quem cria todos os tipos de alimentos'.
O texto [acima] [afirma]: 'Rab e Samuel
estabelecem que sobre qualquer coisa que
contenha um ingrediente das cinco espécies
[de cereais] a bênção é' quem cria todos os
tipos de alimentos '. Também foi afirmado: Rab
e Samuel declaram que sobre qualquer coisa
feita das cinco espécies, a bênção é 'quem cria
todos os tipos de alimentos'. Agora, as duas
afirmações são necessárias. Pois se eu tivesse
apenas a declaração 'qualquer coisa feita de,
etc.' Eu poderia dizer, isso é porque o cereal
ainda é distinguível, mas se for misturado com
outra coisa, isso não é [a bênção].
1. Consequentemente, Mar b. R. Ashi deveria ter
comido também as bagas.
2. Consequentemente, a alcaparra está certamente
sujeita à lei de 'orlah.
3. Lit. trans. EV: 'Então contareis o fruto como
proibido'. Lev. XIX. 23
4. Como então ele comeu os botões?
5. Para torná-lo do tamanho de um ovo e assim
torná-lo suscetível à impureza.
6. A flor tem a mesma relação com a romã que
o botão de alcaparra tem com a baga.
7. Embora a flor da romã não a proteja depois
de arrancada. O mesmo deve se aplicar à
alcaparra.
8. E o halachá segue os rabinos, que são a
maioria. E da mesma forma a alcaparra não
está sujeita a'orlah.
9. E podemos dizer, portanto, que o halachá
não segue R. Nahman seguindo R. Jose?
10. Cfr. Ex, XXIII, 21; Lev. XXV, 4.
11. Boser é a uva azeda; garua 'a uva quando a pedra
for formada por dentro.
12. Lit., você pode imaginar '.
13. Que diferem de R. Jose.
14. O que mostra que, em outros casos, o halacháestá
de acordo com R. Jose.
15. No caso da alcaparra.
16. E, portanto, você não pode argumentar de um para
o outro.
17. A passagem entre colchetes parece uma glosa
marginal.
18. Não ser considerado alimento.
19. V. Glos.
20. Lev. XIX, 23.
21. Deut. VIII, 9. Isso contradiz Raba.
22. Ou seja, preservado apenas nesta condição, torna-
se um artigo alimentar.
23. MS.M. Rabina.
24. Apesar de ter sido preparado por pagãos.
25. O que mostra que é comida. Como, então,
mastigá-la no Dia da Expiação não carrega
consigo a culpa dekareth.
26. Isso é descrito mais tarde como uma espécie de puxão
feito de farinha, mel e óleo.
27. Ou seja, ao qual foi adicionado mel.
Berakoth 37a
Dizem-nos, portanto, 'qualquer coisa que
contenha um ingrediente, etc.' Se eu tivesse
apenas a declaração, qualquer coisa contendo um
ingrediente, etc. ' Posso pensar que isso se aplica
às cinco espécies [de cereais], mas não ao arroz e
milho painço quando são misturados com outras
coisas; mas quando eles são distinguíveis, a
bênção até mesmo sobre o arroz e o painço é
"quem cria vários tipos de alimentos". Assim,
somos informados de que, sobre qualquer coisa
feita das cinco espécies, dizemos "quem cria
vários tipos de alimentos", exceto arroz e milho,
sobre o qual não dizemos "quem cria vários tipos
de alimentos", mesmo quando são distinguíveis.
22
 BROCHOS - 32a-64a
E sobre arroz e milho não dizemos, 'quem
cria vários tipos de alimentos'? Não foi
ensinado: Se alguém é servido com pão de
arroz ou pão de milho, ele diz bênçãos antes
e depois como se fosse um prato cozido [das
cinco espécies]; e com relação aos pratos
cozidos, foi ensinado: Ele diz antes de comer,
'Quem cria vários tipos de alimentos', e
depois disso, ele diz uma bênção que inclui
três?1 - De uma forma, está a par de pratos
cozinhados e não de outra. Assemelha-se a
pratos cozidos por exigir uma bênção antes e
depois, e difere de pratos cozidos, porque a
bênção antes desses é 'quem cria vários tipos
de alimentos' e a bênção depois é aquela que
inclui três, enquanto neste caso a bênção
antes é 'por cuja palavra todas as coisas
existem', e a bênção depois. 'Quem criou
muitos seres vivos com as suas necessidades,
por tudo o que Ele criou, etc.'
2
Mas o arroz não é um 'prato cozido'? 3 Não tem
ensinado: Os seguintes contam como pratos
cozidos: sêmolas de espelta, sêmolas de
trigo, farinha fina, grãos partidos, sêmolas
de cevada e arroz? De quem é essa opinião?4
O de R. Johanan b. Nuri; pois foi ensinado: R.
Johanan b. Nuri diz: O arroz é uma espécie de
milho e quando fermentado pode acarretar 5
na pena dekareth, e pode ser usado para
cumprir a obrigação de [comer pães asmos
na] Páscoa.6 Os rabinos, entretanto, não
admitem isso.4 Mas os rabinos não admitem
isso? Não foi ensinado: Se alguém mastiga
trigo, ele diz sobre ele a bênção, 'que cria o
fruto da terra'. Se ele moer e assar e depois
mergulhar [no líquido], desde que os pedaços
ainda estejam inteiros7 ele diz antes [de
compartilhar a bênção], 'que traz pão da
terra' 'e depois, a graça das três bênçãos;8 se
os pedaços não estão mais inteiros, ele diz
antes de comer 'que cria vários tipos de
alimentos', e depois disso uma bênção que
inclui três.8 Se alguém mastiga arroz, ele diz
antes de comer 'quem cria o fruto da terra'.
Se ele moer e assar e depois molhar, mesmo
que os pedaços ainda estejam inteiros, ele
diz antes de comer quem cria vários tipos de
alimentos ', e depois disso
a única bênção que inclui três? Agora, de
quem é essa opinião? Devo dizer que é R.
Johanan b. Nuri's? Mas ele disse que o
arroz é uma espécie de milho e, portanto,
[segundo ele] a bênção deveria ser 'quem
tira alimento da terra' e a graça uma das
três bênçãos! Deve, portanto, ser os
Rabinos '; e esta é uma refutação de Rab e
Samuel, não é? - É uma refutação.
O Mestre disse [acima]: 'Se alguém mastiga
trigo', ele diz sobre ele a bênção, "quem
cria o fruto da terra" '. Mas foi ensinado:
'Quem criou vários tipos de sementes'?
Não há contradição: uma declaração
representa a visão de R. Judah,9 a outra, a
dos rabinos, como vimos: Sobre os vegetais
se diz, 'quem cria o fruto da terra'; R.
Judah. no entanto, diz: 'Quem cria vários
tipos de ervas'.
O Mestre disse [acima]: 'Se alguém mastiga
arroz, diz sobre ele' Quem cria o fruto da terra
'. Se ele moer e assar e depois molhar, mesmo
que os pedaços ainda estejam inteiros, ele diz
antes, "Quem criou os vários tipos de
alimentos", e depois disso uma bênção que
inclui três '. Mas foi ensinado: depois disso, ele
não precisa dizer nenhuma bênção? 10
- R. Shesheth respondeu: Não há contradição:
uma afirmação expressa a opinião de R.
Gamaliel, a outra dos Rabinos, como foi
ensinado: Esta é a regra geral: depois de
participar de tudo o que pertence aos sete
espécies,11 R. Gamaliel diz que três bênçãos
devem ser ditas, enquanto os rabinos dizem,
uma que inclui três. Certa vez, R. Gamaliel e
os anciãos estavam reclinados em um
cenáculo em Jericó, e trouxeram tâmaras e 12
comeram, e R. Gamaliel deu permissão a R.
Akiba para dar graças. e R. Akiba disse
rapidamente a única bênção que inclui três.
Disse R. Gamaliel a ele: Akiba, por quanto
tempo você vai meter a cabeça em brigas?13
Ele respondeu: Mestre, embora você diga
desta forma e seus colegas digam de outra
forma, você nos ensinou, mestre, que onde
um indivíduo se une à questão com a
maioria, o halachá é determinado pela
maioria. R. Judah disse em
23
 BROCHOS - 32a-64a
seu [R. Nome de Gamaliel]: 14 [Depois de comer
de] qualquer alimento das sete espécies,
1. A bênção, 'para a nutrição e o sustento,
etc.' V.infra 44a; v. PB p. 287ss.
2. Ibid. p. 290
3. Com o propósito de uma bênção.
4. Esse arroz conta como um prato cozido.
5. Se comido na Páscoa. V.Glos.
6. V. Ex. XII, 19.
7. Ou seja, não foram amolecidos em polpa.
8. A graça após as refeições, que originalmente
consistia em três bênçãos. V.infra 46a.
9. Quem requer (infra 40a) uma bênção separada para
cada tipo de fruta ou vegetal.
10. Rashi explica que isso significa, não uma das
bênçãos ditas após as sete espécies de alimentos,
mas simplesmente 'quem criou muitas criaturas
vivas, etc.' (v.infrae PB p. 287ss.).
11. Enumerado em Deut. VIII, 8.
12. Uma das 'sete espécies', sendo incluída no
termo 'mel' em Deut. VIII, 8.
13. Ou seja, vá contra mim.
14. Então, Rashi. Devemos, no entanto, esperar que
seja de R. Akiba, já que R. Gamaliel é mencionado
na declaração, e R. Judah dificilmente pode ter
sido um discípulo de R. Gamaliel.
Berakoth 37b
não sendo uma espécie de milho ou que pertence
a uma das espécies de milho, mas não foi
transformado em pão, R. Gamaliel diz que três
bênçãos devem ser ditas, enquanto os Sábios
dizem, apenas uma bênção [que inclui três].
[Depois de] qualquer coisa que não pertença às
sete espécies nem a qualquer tipo de milho, por
exemplo pão de arroz ou milho, R. Gamaliel diz
que uma bênção que inclui três deve ser dita,
enquanto os Sábios dizem, nenhuma graça . A que
autoridade você atribui esta declaração?1 Para R.
Gamaliel. Olhe agora para a última metade da
primeira declaração2 a saber, 'se os pedaços não
estão mais inteiros, ele diz antes de compartilhar'
quem cria vários tipos de alimentos ', e depois de
partilhar uma bênção que inclui três'. De quem é
a opinião que isso expressa? Devo dizer o mesmo
de R. Gamaliel? Vendo que R. Gamaliel requer
uma graça de três bênçãos após as tâmaras e
grãos moídos,3 há alguma dúvida de que ele
deveria exigi-lo se as peças não estiverem mais
inteiras? Portanto, obviamente, deve ser a visão 4
do
Rabinos.5
Se for esse o caso, há uma
contradição entre duas declarações dos
rabinos?6 - Não; Eu ainda digo, é a visão dos
Rabinos; e em relação ao arroz, você deve
ler, 'depois de comer, ele não diz nenhuma
bênção'.
Raba disse: Sobre o rihata 7 do campo
trabalhadores, nos quais há grande
quantidade de farinha, a bênção dita é 'que
criam vários tipos de alimentos'. Qual é a
razão? A farinha é o ingrediente principal.
Sobre a rihata dos habitantes da cidade em
que não há tanta farinha, a bênção dita é
'por cuja palavra todas as coisas existem'.
Qual é a razão? O principal ingrediente é o
mel. Raba, entretanto, se corrigiu e disse:
Sobre ambos a bênção é 'quem cria vários
tipos de alimentos'. Pois Rab e Samuel
estabeleceram que sobre qualquer coisa que
contenha uma das cinco espécies como
ingrediente, a bênção a ser dita é 'quem cria
vários tipos de alimentos'.
R. Joseph disse: Se em um habiz há pedaços
de pão8 grande como uma azeitona, a
bênção dita antes é 'quem tira o pão da
terra', e depois disso uma graça de três
bênçãos é dita. Se não houver pedaços do
tamanho de uma azeitona nele, a bênção
dita antes é 'quem cria vários tipos de
alimentos', e depois disso uma bênção que
inclui três. Disse R. Joseph: De onde deriva
isso? Porque foi ensinado: Se um9 está no
ato de oferecer ofertas de manjares em
Jerusalém, ele diz: 'Bendito seja aquele que
nos manteve vivos e nos preservou e nos
trouxe a este tempo'. Quando ele10 leva-os
para comê-los, ele diz a bênção: 'Quem tira
o pão da terra', e foi ensinado a esse
respeito. Estão todas11 quebrado em
fragmentos do tamanho de uma azeitona.12
Disse Abaye a ele: Se for assim, da mesma
forma, de acordo com a Tanna da escola de
R. Ishmael, que diz que os esmaga até
reduzi-los à farinha, ele não deveria exigir
que dissesse quem traz pão da terra ' ? E se
você responder que esse é realmente o
caso, não foi ensinado: Se ele raspou tanto
quanto uma azeitona de todos
24
 BROCHOS - 32a-64a
eles 13 e comeu [tudo], se for fermento ele é
punido com kareth, 14 e se for ázimo um
o homem pode cumprir sua obrigação com ele na
Páscoa?15 - De que caso estamos tratando aqui?16 Se
ele amassasse novamente as migalhas.17 Em caso
afirmativo, observe a próxima cláusula: Isso ocorre
apenas se ele comê-los dentro do tempo que leva
para comer a metade [um pãozinho].18 Agora, se eles
são amassados novamente, em vez de dizer 'para
comê-los', deveria dizer 'para comê-los'? [Em vez
disso] com que caso estamos lidando aqui? Quando19
se trata de um pão grande. Agora, o que decidimos
sobre este assunto? R. Shesheth disse: Se as
migalhas de pão em um habiz são ainda menos do
que uma azeitona, a bênção 'que tira o pão da terra'
é dita sobre ela. Raba acrescentou: Isso só se eles
ainda tiverem a aparência de pão.
Troknin 20 está sujeito à lei de Hallah.
Quando Rabin veio, ele disse em nome de
R. Johanan: Troknin não está sujeito à lei
deHallah. O que é Troknin? - Abaye disse:
[Massa assada] em uma cavidade feita no
chão.
Abaye também disse: Tarita está isenta da
obrigação de Hallah. O que é tarita? - Alguns
dizem que massa apenas levemente assada;21
outros dizem, pão assado no espeto;22 outros
ainda, pão usado para kuttah.23 R. Hiyya disse: O
pão usado para kuttah não está sujeito a
Hallah. Mas foi ensinado que é responsável por
Hallah? - Aí está o motivo: Rab Judah diz que a
maneira como é feito mostra o que é; se for
feito
1. Depois do arroz, deve-se dizer a única bênção,
incluindo três.
2. No Baraitha citado acima, 'se alguém mastiga
trigo, etc.' supra p. 232
3. Que é o mesmo que 'milho que não foi
transformado em pão', mencionado no
Baraitha citado acima.
4. Visto que originalmente eram pão.
5. Os que sustentam que, após o grão triturado (vn
2), apenas a única bênção que inclui três é dita,
e onde os pedaços não são mais inteiros, o
trigo cozido é tratado como grão triturado.
6. Lá os Rabinos declaram que depois do pão feito de
arroz nenhuma bênção é necessária, enquanto no
Baraitha citado anteriormente eles são ditos
para exigir uma bênção que inclui três.
7. Um prato que lembra o habiz e contém os
mesmos ingredientes.
8. Ou seja, se o pão for partido nele.
9. De acordo com Rashi, este é o leigo que dá
para o sacerdote oferecer; de acordo com
Tosaf., o próprio padre.
10. O padre.
11. Ou seja, todos os vários tipos de ofertas de farinha
mencionados em Lev. II.
12. V. Lev. II, 6. Isso prova que as migalhas devem ser
pelo menos do tamanho de uma azeitona para
que a bênção 'Quem traz o pão' seja dita.
13. Os vários tipos de ofertas de refeição. Tosaf., No
entanto, refere-se a migalhas ordinárias de
diferentes espécies de cereais, desde a
continuação, 'se é fermento, etc.' não podia se
aplicar a ofertas de farinha que deviam ser
ázimos.
14. Se ele comer na Páscoa.
15. E, claro, a bênção prescrita 'quem gera,
etc.' deve ser dito sobre isso também.
16. No ensino citado pela última vez.
17. Transformando-os em uma massa compacta.
18. Um pedaço de pão do tamanho de quatro ovos. Se ele
não comer do tamanho de uma azeitona nesse
tempo, não conta para nenhum propósito.
19. Algumas das quais ainda permanecem intactas,
embora ele não tenha refeito as migalhas de pão.
20. Pão assado em um buraco no chão.
21. Sendo despejado na lareira quente e transformado em
bolinhos fritos.
22. E coberto com óleo, ou ovos e óleo. Aliter:
'Pão Indiano'.
23. Um prato feito de pão misturado com leite
azedo e assado no sol.
Berakoth 38a
como bolos, é responsável por Hallah, se gosta de
placas,1 não é responsável.
Abaye disse a R. Joseph: Que bênção se diz
sobre a massa assada em uma cavidade no
chão? - Ele respondeu: Você acha que é
pão? É apenas uma massa espessa, e a
bênção dita sobre ela é 'quem cria vários
tipos de alimentos'. Mar Zutra fez disso a
base de sua refeição e disse sobre ela a
bênção, 'que traz o pão da terra' e três
bênçãos depois disso. Mar, filho de R. Ashi,
disse: A obrigação da Páscoa pode ser
cumprida com ela. Qual é a razão?
Aplicamos a ele o termo 'pão da aflição.
25
 BROCHOS - 32a-64a
Mar, filho de R. Ashi, também disse: Sobre
o mel da tamareira, dizemos, 'por cuja
palavra todas as coisas existem'.2 Qual é a
razão? - Porque é só umidade [da árvore].
Com o ensino de quem isso está de acordo?
- Com o da seguinte Tanna, como vimos:
Quanto ao mel de tamareira e cidra e
vinagre de uvas atrofiadas3 e outros sucos
de frutas de terumah. R. Eliezer exige [em
caso de sacrilégio] o pagamento do valor e
um quinto adicional,4 mas R. Joshua isenta
[do quinto adicional]. 5
Um dos rabinos perguntou a Raba: Qual é a lei
a respeito de trimma?6 Raba não entendeu bem
o que ele disse. Rabina estava sentada diante
de Raba e disse ao homem: Você quer dizer
gergelim7 ou de açafrão8 ou de grapekernels?
9
Raba então pensamento
ele mesmo
10
e disse: Você certamente quer dizer
hashilta; 11 e você me lembrou de
algo que R. Assi disse: É permitido fazer
trimma12 de datas deterumah, mas proibido
de transformá-los em hidromel.13 A lei é que
sobre as tâmaras que foram usadas para
transformar em trimma, dizemos a bênção
'quem criou o fruto da árvore'. Qual é a
razão? Eles ainda estão em seu estado
natural.
No que diz respeito a shatitha, 14 Rab disse que o
bênção é 'por cuja palavra todas as coisas foram
feitas', enquanto Samuel disse que é 'quem cria
vários tipos de alimentos'. Disse R. Hisda: Eles
realmente não diferem: o último é dito sobre a
variedade grossa, o primeiro sobre o fino. O
grosso é feito para comer, o fino, para remédio. R.
Joseph levantou uma objeção a isto: Ambos iguais
15 digamos que podemos fazer uma shatitha no
sábado e beber cerveja egípcia. Agora, se você
acha que ele pretende isso como um remédio, um
remédio é permitido no sábado?
- Abaye respondeu: E você acha que não é? Não
aprendemos: todos os alimentos podem ser
consumidos no sábado para fins medicinais e todas as
bebidas podem ser bebidas?16 Mas o que você deve dizer
é: nesses casos, o homem pretende isso como comida;17
aqui também, o homem o pretende como alimento.
(Outra versão disso é: Mas o que você pode dizer é que
o homem pretende isso para comida
e o efeito de cura vem por si mesmo. Então
aqui também. o homem a destina como
alimento, e o efeito curativo vem por si
mesmo.) E era necessário ter essa declaração
de Rab e18Samuel.
Pois se eu tivesse apenas o outro
demonstração
19
Eu posso pensar que [ele diz um
benção porque] ele a destina para comida e o efeito
curativo vem por si mesmo; mas neste caso, uma vez
que sua primeira intenção é usá-lo para a cura.
Posso pensar que ele não deveria dizer nenhuma
bênção sobre isso. Portanto, somos informados de
que, uma vez que ele obtém algum prazer disso, ele
tem que dizer uma bênção.
PARA O PÃO É DITO, QUEM TRAZ PARA
FORA, etc. Nossos rabinos ensinaram: O
que ele diz? 'Quem produz pão [hamozi] da
terra'. R. Neemias diz: 'Trazendo [mozi]20
pão da terra '. Ambos concordam que a
palavra mozi significa 'quem gerou',21 visto
que está escrito, Deus que os tirou
[moziam] do Egito.22 Eles discordam quanto
ao significado de ha-mozi. Os rabinos
afirmavam que hamozi significa 'quem deu
à luz', como está escrito, Quem te trouxe
[ha-mozi] água da rocha de sílex,23 ao passo
que R. Neemias sustentava que ha-mozi
significa 'quem está gerando', como diz:
Quem te tira [ha-mozi] de debaixo do fardo
dos egípcios.24 Os rabinos, porém, dizem
que aquelas palavras ditas pelo Santo,
bendito seja Ele, a Israel eram as
seguintes: Quando eu te trouxer para fora,
farei por ti algo que te mostrará que fui eu
quem te trouxe saíram do Egito, como está
escrito: E sabereis que eu sou o Senhor
vosso Deus, que vos tirei.
24
Os rabinos falavam muito bem a R. Zera do
filho de R. Zebid25 o irmão de R. Simeon filho
de R. Zebid por ser um grande homem e
versado nas bênçãos. Disse-lhes: Quando o
pegarem, tragam-no até mim. Uma vez ele
veio a sua casa e trouxeram-lhe um pão,
sobre o qual ele pronunciou a bênção mozi.
Disse R. Zebid: É este o homem de quem
dizem ser um grande homem e versado em
bênçãos? Se ele tivesse dito hamozi,
26
 BROCHOS - 32a-64a
1. Ou seja, em pedaços planos e grossos que não lembram pão.
2. Não 'quem criou o fruto da árvore'.
3. Ou seja, que nunca chegam à maturidade. Então Rashi;
vl 'uvas de inverno'.
4. V. Lev. V, 15ss.
5. Porque ele não considera essas coisas como
frutos.
6. [G], algo bateu, mas não fora de reconhecimento;
aqui, uma bebida fermentada de fruta
triturada.
7. Gergelim amassado sobre o qual o vinho é derramado.
8. O açafrão é triturado para extrair seu óleo.
9. Sobre a qual a água é derramada para fazer hidromel.
10. A pergunta de Rabina sugeriu a Raba o
significado da pergunta feita a ele.
11. Uma poção feita com pedras arredondadas de tâmaras.
12. Ou seja, uma mera bebida, não tão forte quanto o hidromel.
13. Porque então eles perdem completamente sua
identidade.
14. Farinha de grãos de cevada secos misturados com mel.
15. R. Judah e R. Jose b. Judá; v. Shab. 156a.
16. Shab. 109b.
17. E o efeito de cura é produzido
incidentalmente.
18. Aquela shatitha, embora usada para fins
medicinais, é tratada como alimento e
requer uma bênção, além do ensino de que é
considerada comida e pode ser ingerida no
sábado.
19. Que todos os alimentos podem ser consumidos no
sábado para fins médicos.
20 Mozi é o particípio presente; ha-mozi é o
mesmo com o artigo definido.
21. Qual é o significado necessário.
22. Num. XXIII, 22.
23. Deut. VIII, 15.
24. Ex. VI, 7.
25. Portanto, o texto. Parece haver alguma
corrupção. e Goldschmidt lê: Os rabinos
elogiaram o pai de R. Simeon b. Zebid para
R. Zera b. Rab; cf. DS
Berakoth 38b
ele teria nos ensinado o significado de um
texto e teria nos ensinado que ohalachá é
como afirmado pelos rabinos. Mas quando
ele diz mozi, o que ele nos ensina?1 Na
verdade, ele agiu assim para evitar
polêmica. E a lei é que dizemos pão hamozi
da terra ', visto que concordamos com os
rabinos que dizem que significa' quem deu
à luz '.
SOBRE VEGETAIS, UMA DIZ, etc. Vegetais
são colocados [pela Mishná] em um
par com o pão: assim como com o pão que
foi transformado pelo fogo [a mesma
bênção é dita], assim [a mesma bênção é
dita] os vegetais quando foram
transformados pelo fogo. Rabinnai disse
em nome de Abaye: Isso quer dizer que
sobre vegetais cozidos dizemos 'quem cria
o fruto da terra'. [Quão? - Porque a Mishná
coloca os vegetais no mesmo nível
2
do pão].
R. Hisda expôs em nome do nosso Mestre, e quem
é este? Rab: Sobre vegetais cozidos a bênção a ser
dita é 'quem cria o fruto da terra'. Mas os mestres
que desceram da terra de Israel, e quem são
estes? 'Ulla no nome de R. Johanan, disse: Sobre
vegetais cozidos, a bênção a ser dita é' por cuja
palavra todas as coisas existem '. Eu digo, no
entanto,3 que sempre que dizemos sobre uma
coisa em seu estado bruto 'quem criou o fruto da
terra', se é fervida, dizemos 'por cuja palavra
todas as coisas existem'; e sempre que dizemos
sobre ele em estado bruto "por cuja palavra todas
as coisas existem", se é fervido, dizemos "quem
criou o fruto da terra". Compreendemos
perfeitamente que, onde a bênção sobre uma
coisa em seu estado bruto é 'por cuja palavra
todas as coisas foram criadas', se for fervida
dizemos, 'quem criou o fruto da terra';4 você tem
exemplos em repolho, beterraba e abóbora. Mas
onde você pode descobrir que uma coisa que em
seu estado bruto requer 'quem cria o fruto da
terra' deva, quando fervida, exigir 'por cuja
palavra todas as coisas existem'?
5 -
R. Nahman b. Isaac respondeu: Você tem um
exemplo em alho e alho-poró.
R. Nahman expôs em nome do nosso professor,
e quem é este? Samuel: Sobre vegetais cozidos
a bênção a ser dita é 'quem cria o fruto da
terra'; mas nossos colegas que desceram da
terra de Israel, e quem são estes? 'Ulla em
nome de R. Johanan, diga: Sobre vegetais
cozidos a bênção a ser dita é' por cuja palavra
todas as coisas existem '. Eu pessoalmente digo
que as autoridades divergem sobre o assunto,6
como foi ensinado: Alguém pode satisfazer a
exigência [de comer pão sem fermento na
Páscoa] com uma hóstia que foi embebida, ou
que foi
27
 BROCHOS - 32a-64a
fervida, desde que não tenha sido
dissolvida. Então R. Meir. R. José, porém,
diz: Cumpre-se o requisito com uma
bolacha embebida, mas não com uma que
foi fervida, embora não tenha sido
dissolvida. Mas este não é o caso.7 Todos
[de fato] concordariam que sobre vegetais
cozidos a bênção é 'quem cria o fruto da
terra'; e o R. José foi mais particular no
caso da hóstia só porque pedimos o sabor
do pão ázimo e ele não está. Nesse caso,
porém, até R. José admitiria [que a fervura
não altera seu caráter].
R. Hiyya b. Abba disse em nome de R.
Johanan: Sobre os vegetais cozidos a bênção
a ser dita é 'quem cria o fruto da terra'. R.
Benjamin b. Jefet, entretanto, disse em nome
de R. Johanan: Sobre vegetais cozidos, a
bênção a ser dita é 'por cuja palavra todas as
coisas existem'. R. Nahman b. Isaac disse:
'Ulla8 foi confirmado em seu erro ao aceitar a
palavra de R. Benjamin b. Jefet.
R. Zera expressou seu espanto.9 Como [ele
disse], você pode citar R. Benjamin b. Jefet
junto com R. Hiyya b. Abba? R. Hiyya b. Abba foi
muito particular para obter o ensino exato de
R. Johanan, seu mestre, enquanto R. Benjamin
b. Jefet não foi particular. Além disso, R. Hiyya
b. Abba costumava repassar o que havia
aprendido a cada trinta dias com seu professor
R. Johanan, enquanto R. Benjamin b. Jefet não o
fez. Além disso, além dessas duas razões10 é o
caso dos tremoços que eram cozidos sete vezes
na panela e comidos como sobremesa,11 e
quando eles vieram e perguntaram a R.
Johanan sobre eles, ele lhes disse que a bênção
a ser dita era 'quem cria o fruto da terra'. Além
disso, R. Hiyya b. Abba disse: Eu vi R. Johanan
comer azeitonas salgadas e dizer uma bênção
antes e depois. Agora, se você acredita que
vegetais cozidos ainda são considerados iguais,
podemos entender isso: antes de comer ele
disse 'quem criou o fruto da árvore', e depois
disso a graça de uma bênção que inclui três.
Mas se você acredita que vegetais depois de 12
cozidos não são considerados iguais, sem
dúvida ele poderia dizer antes de comer 'por
cuja palavra todas as coisas foram criadas',
mas o que ele poderia dizer
depois de? - Talvez ele disse, 'que criou
muitas coisas vivas e seus requisitos para
tudo o que ele criou'.
R. Isaac b. Samuel levantou uma objeção: Com
relação às ervas com as quais alguém pode
cumprir o requisito [de comer ervas amargas na]
Páscoa,13 tanto eles quanto seus caules podem
servir a esse propósito, mas não se forem em
conserva, cozidos ou fervidos.14 Agora, se você
afirma que, depois de fervidos, eles ainda são
considerados iguais, por que não podem ser
usados cozidos? - O caso é diferente aí. porque
necessitamos o sabor de ervas amargas, e isso
não encontramos.
R. Jeremiah perguntou a R. Zera: Como poderia R.
Johanan fazer uma bênção sobre uma azeitona
salgada? Uma vez que a pedra foi removida,
1. Ver se todos estão de acordo quanto ao seu significado.
2. Estas palavras parecem ser uma repetição desnecessária e
estão entre colchetes no texto.
3. Para reconciliar as duas opiniões.
4. Porque geralmente é melhorado por fervura.
5. Ou seja, deve deteriorar-se ao ser fervido.
6. Ou seja, Tannaim.
7. Que as autoridades divergem em relação
aos vegetais e que R. Jose apóia R.
Johanan.
8. Quem relatou supra em nome de R.
Johanan que a bênção é 'por cuja palavra,
etc.'
9. Que essa diferença de opinião deveria ter sido
registrada.
10. Mostrando que R. Johanan não fez a
declaração atribuída a ele por R. Benjamin
b. Jefet.
11. E, portanto, exigia uma bênção separada.
12. Porque apesar da salga, ainda era
considerada uma azeitona.
13. V. Ex. XII, 8.
14. Ou seja, reduzido a uma polpa. V. Pes. 39a.
Berakoth 39a
era menor que o tamanho mínimo! - Ele respondeu:
Você acha que o tamanho que exigimos é o de uma
azeitona grande? Precisamos apenas de uma
azeitona de tamanho médio, e isso estava lá, pois a
que eles colocaram diante de R. Johanan era grande,
de modo que mesmo depois de removida a pedra
ainda tinha o tamanho necessário. Pois assim
aprendemos: A 'azeitona' de que se fala 1
28
 BROCHOS - 32a-64a
não significa nem pequeno nem grande, mas
médio. Esse é o tipo chamado aguri. R.
Abbahu, entretanto, disse: Seu nome não é
aguri, mas abruti, ou, segundo outros,
samrusi. E por que se chama aguri? Porque
seu óleo é coletado [agur] dentro2 dele.
Podemos dizer que esta polêmica [sobre a
bênção a ser dita sobre os vegetais cozidos]
se encontra entre os Tannaim? Pela primeira
vez, dois discípulos estavam sentados diante
do Bar Kappara, e repolho, ameixas
damascenas e aves foram colocadas diante
dele. Bar Kappara deu permissão a um deles
para dizer uma bênção, e ele imediatamente
disse a bênção sobre as aves.3 O outro riu
dele, e Bar Kappara ficou zangado, Ele disse:
Eu não estou zangado com aquele que disse
a bênção, mas com aquele que riu. Se seu
companheiro age como quem nunca provou
carne na vida, isso é motivo para você rir?
Então ele se corrigiu e disse: Eu não estou
com raiva daquele que riu, mas daquele que
disse a bênção. Se não há sabedoria aqui, não
há velhice aqui?4 A Tanna ensinou: Nenhum
deles viu o ano sair. Agora, a diferença deles5
não estava nisso, que aquele que disse a
bênção sustentava que a bênção sobre
vegetais cozidos e aves é "por cuja palavra
todas as coisas existem" e, portanto, o prato
de que ele mais gostava tinha a preferência,6
enquanto aquele que ria sustentava que a
bênção sobre vegetais cozidos é 'quem cria o
fruto da terra', e que sobre aves é 'por cuja
palavra todas as coisas foram criadas' e,
portanto, os vegetais deveriam ter tido a
preferência?7 - Não tão. Todos concordam
que, tanto para vegetais cozidos quanto para
aves, a bênção é "por cuja palavra todas as
coisas existem", e a diferença está nisso, que
um sustentava que o que é mais querido
deveria ter a preferência, e o outro
sustentava que o repolho deveria ter a
preferência, porque é nutritiva.
8
R. Zera disse: Quando estávamos com R. Huna, ele
nos disse que em relação às pontas dos nabos, se
forem cortados em pedaços grandes, a bênção é
'quem cria o fruto da terra', mas se forem cortado
em pequenos pedaços, 'por cuja palavra
todas as coisas existem '. 9 Mas quando viemos para Rab
Judá, ele nos disse que para ambos a bênção
é 'quem cria o fruto da terra', visto que a
razão de serem cortados em pequenos
pedaços é para torná-los mais doces.
R. Ashi disse: Quando estávamos com R.
Kahana, ele nos disse que sobre um caldo de
beterraba, em que não se põe muita farinha, a
bênção é 'quem cria o fruto da terra', mas por
um caldo de nabo , em que muita farinha é
colocada, a bênção é 'quem cria todos os tipos
de alimentos'. Posteriormente, porém, disse
que a bênção para ambos é 'quem cria o fruto
da terra', visto que a razão pela qual se põe
muita farinha é apenas para torná-la mais
coesa.
R. Hisda disse: Um caldo de beterraba faz bem
para o coração e para os olhos, e nem é preciso
dizer para as entranhas. Disse Abaye: Isso só se
for deixado no fogão até virar tuk, tuk. 10
R. Papa disse: É muito claro para mim que a
beterraba está no mesmo nível que a
beterraba,11 e nabo-água no mesmo pé que
nabos. e a água de todos os vegetais na
mesma base dos próprios vegetais. R.
Papa, entretanto, perguntou: E quanto à
água de anis? É seu principal objetivo
adoçar o sabor12 [para o prato] ou para tirar
o cheiro ruim?13 - Venha e ouça: uma vez
que o anis deu gosto ao prato, a lei da
terumah não se aplica mais a ele,14 e não
está sujeito à impureza dos alimentos.15
Isso prova que seu principal objetivo é
adoçar o prato, não é? - É verdade.
R. Hiyya b. Ashi disse: Sobre uma crosta seca
que foi colocada em uma panela [para
embeber], a bênção é 'aquele que dá pão, etc.'
Essa visão está em conflito com a de R. Hiyya;
pois R. Hiyya disse: O pão deve ser partido com
a conclusão da bênção.16 Raba objetou a isso. O
que [ele disse], é a razão [por que o hamozi não
deve ser dito] no caso da crosta seca? Porque,
você diz, quando a bênção é concluída, é
concluída sobre um pedaço quebrado. Mas
quando é dito sobre um pão, termina sobre um
pedaço quebrado!
29
 BROCHOS - 32a-64a
1. Como padrão de quantidade.
2. Ou seja, pode ser espremido imediatamente.
Provavelmente, todos esses nomes se referem ao
local de origem de diferentes tipos de azeitona.
3. Como prato principal.
4. E por que você não me consultou?
5. Como punição pelo desrespeito demonstrado ao Bar
Kappara.
6. Ou seja, ele disse a bênção sobre aquele primeiro e
começou a comê-lo.
7. Mesmo gostando mais das aves, porque a
benção sobre os vegetais é mais digna.
8. Ou seja, mais do que aves. v.infra 44b.
9. Porque eles foram mais ou menos estragados.
10. Ou seja, foi levado à fervura.
11. E a bênção a ser dita sobre ele é 'quem
criou o fruto da terra'.
12. E é a bênção a ser dita sobre aquele 'que
criou o fruto da terra'.
13. E a bênção será 'por cuja palavra, etc.'
14. É considerada apenas madeira, não sujeita a
terumah.
15. 'Uk. III, 4.
16. Mas isso já foi interrompido e, portanto, a
bênção é 'pela palavra de quem'.
Berakoth 39b
O fato é, disse Raba, que a bênção é dita
primeiro e depois o pão é partido.1 Os
Nehardeans agiram conforme prescrito por R.
Hiyya, enquanto os Rabinos agiram conforme
prescrito por Raba. Rabina disse: Mãe me disse:
Seu pai agiu conforme prescrito por R. Hiyya;
pois R. Hiyya disse: O pão deve ser partido com
a conclusão da bênção, enquanto os rabinos
agiram conforme prescrito por Raba. A lei é a
estabelecida por Raba, que se diga a bênção
primeiro e depois se parte o pão.
Foi afirmado: Se pedaços e pães inteiros são
colocados diante de um, R. Huna diz que a
bênção pode ser dita sobre os pedaços,2 e isso
serve também para os pães inteiros,
enquanto R. Johanan diz que o dever
religioso é melhor realizado se a bênção for
dita sobre todos. Se, no entanto, um pedaço
de pão de trigo partido e um pão de cevada
inteiro são colocados diante de um, todos
concordam que a bênção é dita sobre o pão
de trigo, e isso serve também para o pão de
cevada inteiro. R. Jeremiah b. Abba disse: Há
a mesma diferença de opinião
entre Tannaim: 3 Terumah é dado de um
cebola pequena inteira, mas não da metade de
uma cebola grande. R. Judah diz: Não, mas
também da metade de uma cebola grande.4
Devemos dizer que o ponto em que eles
diferem é este: uma autoridade sustenta que o
fato de valer mais é mais importante,
enquanto a outra sustenta que o fato de ser
completo é mais importante? - Onde um padre5
está no local, todos concordam que o fato de
valer mais é mais importante. Eles diferem
quando não há padre no local, já que
aprendemos: Onde quer que um padre esteja
no local,terumah é fornecido com o melhor dos
produtos; onde o padre não está no local,6
terumahé separado daquilo que permanecerá
melhor. R. Judah disse:Terumah é em todos os
casos fornecido pelo melhor.7 R. Nahman b.
Isaac disse: Um homem temente a Deus 8
procurará satisfazer a ambos. Quem é tal? Mar,
filho de Rabina. Para Mar, o filho de Rabina
costumava colocar a9peça
todoquebrada sob
o pão e, em seguida,
partir o pão. 10
A Tanna recitou no
presença de R. Nahman b. Isaac: Deve-se
colocar o pedaço quebrado sob todo o
pão e então quebrar e dizer a bênção. Ele
disse-lhe: Qual é o seu nome? Shalman,
ele respondeu. Ele disse a ele: Tu és a paz
[shalom] e tua Mishná é perfeita
[shelemah], pois tu fizeste a paz entre os
estudiosos.
R. Papa disse: Todos admitem que na
Páscoa se põe o bolo partido debaixo do
inteiro e parte [os dois juntos]. Qual é a
razão? A Escritura fala de 'Pão de pobreza'.
11 R. Abba disse: No sábado deve-se partir o
pão de dois pães. Qual é a razão? A
Escritura fala de 'pão duplo'.12 R. Ashi disse:
Eu observei R. Kahana pegar dois e quebrar
um. R. Zera costumava partir [um pedaço
de pão] o suficiente para toda a refeição
[no sábado]. Disse Rabina para R. Ashi: Isso
não se parece com ganância? Ele
respondeu: Já que todos os dias ele não age
assim e hoje ele age assim, não parece
ganância. Quando R. Ammi e R. Assi
pegaram por acaso um pão que tinha sido
usado para um 'erub,13 costumavam dizer
sobre ele a bênção: 'quem traz pão
30
 BROCHOS - 32a-64a
da terra ', dizendo: Já que um dever
religioso foi cumprido com ele, vamos
cumprir ainda outro.
1. Para que, quando a bênção for concluída, o pão
ainda esteja inteiro.
2. Principalmente se forem maiores do que o pão
inteiro, caso em que deve ser dada preferência
ao pão partido (Rashi).
3. No caso em que o partido é de trigo e o
inteiro de cevada.
4. Ter. II, 5.
5. E o terumah pode ser dado a ele
imediatamente.
6. E o produto deve ser guardado até que ele apareça.
7. Ibid. 4
8. Ou seja, ambos os pontos de vista, sc. de R. Huna e R.
Johanan.
9. V. Rashi.
10. De ambos, v. Rashi.
11. Deut. XVI, 3. (EV 'aflição'). Um homem pobre
geralmente tem apenas uma peça.
12. Ex. XVI. 22, do maná na sexta-feira. (EV 'duas
vezes mais pão').
13. Por permitir o transporte através dos tribunais aos
sábados. V.Glos.
Berakoth 40a
Rab disse: [Se o anfitrião disser a seus 1
convidados:] Tomem, a bênção foi dita,2 tome, a
bênção foi dita, ele [o anfitrião] não precisa
dizer a bênção [de novo].3 Se ele disse [entre a
bênção e a refeição], trazem sal, trazem
condimentos, ele deve dizer a bênção [de novo].
R. Johanan, entretanto, disse que mesmo que
dissesse, Traga sal, traga condimento, a bênção
não precisa ser repetida. Se ele disse: Misture
forragem para os bois, misture forragem para
os bois, ele deve repetir a bênção; R. Shesheth.
no entanto, disse que mesmo que dissesse:
Misture forragem para os bois, ele não
precisava repetir; pois Rab Judá disse em nome
de Rab: Um homem é proibido de comer antes
de dar comida ao seu animal, visto que está
escrito. E eu darei grama nos teus campos para
o teu gado, e então tu comerás e te fartares.
4 fortalecem o corpo inteiro do homem. R. Hama b.
Raba b. Samuel disse em nome de R. Hiyya:
Aquele que está prestes a partir o pão não tem
permissão para fazê-lo antes de colocar sal ou
tempero diante de cada um à mesa. Raba b.
Samuel estava uma vez na casa do Exilarca, e
trouxeram-lhe pão e ele o partiu
imediatamente. Disseram-lhe: O Mestre refez
seu próprio ensino? - Ele respondeu: Isso não
requer nenhum condimento. 5
Raba b. Samuel também disse em nome de R. Hiyya:
A urina nunca é completamente descarregada,
exceto quando se está sentado.6 R. Kahana disse: Se
sobre a terra solta, mesmo quando em pé. Se não
houver terra solta, deve-se ficar em um ponto
elevado e descarregar em um declive.
Raba b. Samuel também disse em nome de R.
Hiyya: Depois de cada comida coma sal, e
depois de cada bebida beba água, e você não
sofrerá nenhum dano. Foi ensinado da mesma
forma: depois de cada comida coma sal, e
depois de cada bebida beba água, e você não
sofrerá nenhum dano. Foi ensinado em outro
lugar: Se alguém comeu qualquer tipo de
comida sem sal depois, ou bebeu qualquer tipo
de bebida alcoólica sem beber água, durante o
dia ele está sujeito a ser incomodado com uma
boca malcheirosa, e à noite com garupa. Os
rabinos ensinaram: Aquele que engole sua
comida com bastante água não sofrerá com
seus intestinos. Quanto ele deve beber? R.
Hisda diz: Uma xícara para um pão.
R. Mari disse em nome de R. Johanan: Se alguém
comer lentilhas regularmente uma vez em trinta
dias, ele manterá a garupa longe de sua casa.7 Ele
não deve, no entanto, tomá-los todos os dias. Por
quê então? Porque provocam mau cheiro na boca.
R. Mari também disse em nome de R. Johanan: Se
alguém toma mostarda regularmente uma vez
em trinta dias, ele mantém as doenças longe de
sua casa. Ele não deve, no entanto, tomá-lo todos
os dias. Por quê então? Porque enfraquece o
coração. R. Hiyya b. Ashi disse em nome de Rab:
Aquele que come peixes regularmente pequenos
não sofrerá com seus intestinos. Além disso, os
peixes pequenos estimulam a propagação e
Hanina disse: Quem toma regularmente cominho
preto não sofre de azia.8 O seguinte foi citado em
objeção a isto: R. Simeon b. Gamaliel diz: O
cominho preto é um dos sessenta venenos. e se
alguém dorme no
31
Traduzido do Inglês para o Português - www.onlinedoctranslator.com
BROCHOS - 32a-64a
lado leste do local onde está armazenado, o
sangue dele estará na própria cabeça?9 - Não
há contradição: a última afirmação fala de
seu cheiro, a primeira de seu sabor. A mãe do
R. Jeremias fazia pão para ele e colocava
[cominho preto] nele10 e, em seguida, raspe-o.
11
R. JUDAH DIZ, QUE CRIA MERGULHADORES
TIPOS DE ERVAS. R. Zera, ou como alguns
dizem R. Hinnena b. Papa, disse: Ohalachá
não é como afirmado por R. Judah. R. Zera, ou
como alguns dizem, R. Hinnena b. Papa,
ainda disse: Qual é a razão de R. Judah? As
escrituras dizem: Bendito seja o Senhor dia
após dia.12 Devemos então bendizê-lo de dia e
não bendizê-lo à noite? O que significa nos
dizer é que devemos dar a Ele a bênção
apropriada para cada dia.13 Portanto, aqui,
para cada espécie, devemos dar a Ele a
bênção apropriada.
R. Zera, ou como alguns dizem, R. Hinnena
b. Papai disse ainda: Observe como o
caráter do Santo, bendito seja Ele, difere
daquele da carne e do sangue. Um mortal
pode colocar algo em um recipiente vazio14
mas não em um completo. Mas o Santo,
bendito seja Ele, não é assim; Ele coloca
mais em um vaso cheio15 mas não em um
vazio; pois diz: Se ouvir, ouvirás,16
implicando que, se ouvires [uma vez], irás
continuar a ouvir e, se não, não ouvirás.
Outra explicação é: Se você der ouvidos ao
velho,17 ouvirás o que é novo, mas se o teu
coração se afastar, não ouvirás mais.
MISHNAH. SE SE DIZ SOBRE O FRUTO DA
ÁRVORE A BENEDIÇÃO, 'QUEM CRIA O
FRUTO DO SOLO, CUMPRE SUA
OBRIGAÇÃO. MAS SE ELE DISSE SOBRE A
PRODUÇÃO DO SOLO, 'QUEM CRIA O
FRUTO DA ÁRVORE', NÃO CUMPRE SUA
OBRIGAÇÃO. SE ELE DIZ 'POR SUA
PALAVRA TODAS AS COISAS EXISTEM
SOBRE QUALQUER DELES, ELE REALIZOU
SUA OBRIGAÇÃO.
GEMARA. Que autoridade afirma que a
essência da árvore é o solo? - R. Nahman
b. Isaac respondeu: É R. Judah, como
vimos: Se a primavera secou ou a árvore
foi cortada,18 ele traz as primícias, mas
não faz a declaração. Judá, porém, diz19 R.
que os traz e faz a declaração.
20
SOBRE FRUTOS DO SOLO, etc. Isso é óbvio,
não é? - R. Nahman b. Isaac disse: Deve ser
declarado tendo em vista a opinião de R.
Judah, que sustenta que o trigo é uma
espécie de árvore. Pois foi ensinado: R. Meir
afirma que a árvore da qual Adão comeu era
a videira, visto que o que mais causa
lamentos ao homem é o vinho, como se diz: E
ele bebeu do vinho e ficou bêbado.21 R.
Neemias diz que foi a figueira, de modo que
repararam a sua transgressão com o
instrumento dela, como está escrito: E
coseram folhas de figueira.22 R. Judah diz que
era trigo, já que uma criança não sabe
chamar 'pai' e 'mãe' antes de provar o sabor
do milho.23 Agora você pode pensar que,
porque R. Judah diz que o trigo é uma espécie
de árvore, devemos dizer sobre ele a bênção
'quem criou o fruto da árvore'. Portanto,
somos informados de que dizemos 'quem
criou o fruto da árvore' apenas nos casos em
que, se você tirar o fruto, o caule ainda
permanece para produzir frutos novamente,
1. Depois de dizer a bênção em nome de todos.
2. Lit., '(o pão) foi abençoado'.
3. Apesar de ter havido uma interrupção entre
o dizer e o comer, porque as palavras
faladas fazem referência à bênção.
4. Deut. XI, 15.
5. Então, Jast. Rashi traduz: sem demora (na
espera do sal).
6. Porque quem descarrega em pé tem medo
das gotas caindo na roupa (Rashi).
7. Rashi explica que eles evitam a indigestão,
que é a causa da crupe.
8. Lit., 'dor no coração'.
9. Porque o vento oeste levará o odor até ele e
o envenenará.
10. Para que absorva o sabor.
11. Para remover o cheiro.
12. Ps. LXVIII, 20.
32
 BROCHOS - 32a-64a
13. Por exemplo, no sábado, a bênção do sábado, nos
festivais, a bênção do festival, etc.
14. Lit., 'no caso de um homem mortal, um vaso vazio
pode ser feito para conter, etc.'
15. Ou seja, Ele dá mais sabedoria aos sábios.
16. Ex. XV, 26, lit. trans. EV 'Se tu ouvires
diligentemente'.
17. Ou seja, revise constantemente o que você aprendeu.
18. Se alguém colhe os primeiros frutos, e antes de
levá-los para Jerusalém, a fonte que alimentava a
árvore seca, ou a árvore é cortada.
19. V. Deut. XXVI, 5-10, porque contém as
palavras 'da terra que Tu, Senhor, me
deste', e a terra não tem valor sem a
árvore ou a nascente.
20. Porque a terra é a essência, não a árvore; v. Bik.
I, 6.
21. Gen. IX, 21. A referência é a Noé.
22. Ibid. III, 7.
23. Conseqüentemente, a Árvore do Conhecimento deve ter sido
algum tipo de milho.
Berakoth 40b
mas nos casos em que se você colher o fruto,
o caule não permanece para produzir
novamente, a bênção não é 'quem criou o
fruto da árvore', mas 'quem criou o fruto da
terra'.
SE ELE DIZ, POR 'DE QUAIS PALAVRA
TODAS AS COISAS', etc. Foi declarado: R.
Huna disse: Exceto sobre pão e vinho.1 R.
Johanan, entretanto, disse: Mesmo com
pão e vinho. Podemos dizer que a mesma
diferença de opinião é encontrada entre
Tannaim? [Pois foi ensinado:] 'Se um
homem vir um pão e disser: Que belo pão
é este! Bendito seja o Onipresente que o
criou! ele cumpriu sua obrigação. Se ele
vir um figo e disser: Que lindo figo é este!
Bendito seja o Onipresente que o criou!
ele cumpriu sua obrigação. Então R. Meir.
R. Jose diz: Se alguém altera a fórmula
dada pelos Sábios nas bênçãos, ele não
cumpriu sua obrigação '. Podemos dizer
que R. Huna concorda com R. Jose e R.
Johanan com R. Meir? - R. Huna pode
responder a você: posso reivindicar até R.
Meir como um defensor de minha
opinião. Pois R. Meir foi tão longe quanto
nesse caso só porque o pão é realmente
mencionado,
[que a obrigação não seja cumprida]. E R. Johanan
pode responder a você: posso reivindicar R. Jose
também como um defensor de minha opinião.
Pois R. José só foi tão longe quanto foi nesse caso
porque fez uma bênção que não foi instituída
pelos Sábios, mas se disser, 'por cuja palavra
todas as coisas existem', que foi instituída pelos
Sábios, mesmo O R. José admitiria [que cumpriu a
sua obrigação].
O pastor Benjamin fez um sanduíche e disse:2
Bendito seja o Mestre deste pão,3 e Rab disse
que havia cumprido sua obrigação. Mas Rab
estabeleceu que qualquer bênção em que o
nome de Deus não seja mencionado não é
uma bênção? - Devemos supor que ele disse,
Bendito seja o Todo-Misericordioso, o Mestre
deste pão. Mas precisamos de três bênçãos?4 -
O que Rab quis dizer com dizer que cumpriu
sua obrigação? Ele cumpriu a obrigação da
primeira bênção. O que isso nos diz [que já
não sabíamos]? Que [ele cumpriu sua
obrigação] mesmo que o diga em uma
linguagem secular. Mas já aprendemos isso:
'O seguinte pode ser dito em qualquer
idioma: a seção da esposa infiel, a confissão
sobre o dízimo, a recitação doShema ', e5 a
Tefilá e a graça depois da
6
comida?7 - É
necessário ser declarado. Pois você pode ter
pensado que este é o caso apenas se alguém
disser a graça em uma língua secular da
mesma forma que foi instituída pelos rabinos
na língua sagrada, mas se não o dissermos
na língua secular da mesma forma como foi
instituído pelos rabinos na língua sagrada,
ele não cumpriu sua obrigação. Somos,
portanto, informados [que não é assim].
Foi afirmado acima: Rab disse que
qualquer bênção em que o Nome Divino
não seja mencionado não é uma bênção. R.
Johanan, entretanto, disse: Qualquer
bênção em que o Reinado [de Deus] não
seja mencionado não é uma bênção. Abaye
disse: A opinião de Rab é a mais provável.
Pois foi ensinado: Não transgredi nenhum
dos Teus mandamentos, nem me esqueci. 8
Isso significa: 'Eu não transgredi' para não
Te abençoar,9 'nem eu esqueci'
33
 BROCHOS - 32a-64a
para mencionar Teu nome nele. De
soberania, no entanto, não há menção
aqui. R. Johanan, entretanto, lê: 'Nem eu
esqueci' de mencionar Teu nome e Tua
soberania nele.
MISHNAH. SOBRE QUALQUER COISA QUE
NÃO CRESCE DA TERRA, SE DIZ: 'POR CUJA
PALAVRA TODAS AS COISAS EXISTEM'.
SOBRE VINEGAR, NOBELOTH E LOCUSTS
10
SE DIZ, 'POR CUJA PALAVRA TODAS AS
COISAS EXISTEM'. R. JUDAH DIZ: SOBRE
QUALQUER COISA A QUE UM TIPO DE
MALDIÇÃO ANEXA NENHUMA E SE 11
BENEDIÇÃO É DIZIDA. UM TEM VÁRIAS
VARIEDADES DIANTE DELE, R. JUDAH DIZ
QUE SE HÁ ENTRE ELES ALGO DOS SETE
TIPOS,12 ELE FAZ A BÊNÇÃO SOBRE ISSO,
MAS OS SÁBIOS DIZEM QUE PODE FAZER
A BÊNÇÃO SOBRE QUALQUER ESPÉCIE
QUE ELE SATISFAÇA.
GEMARA. Nossos rabinos ensinaram: Sobre
tudo o que não cresce da terra, como a
carne de gado, animais, pássaros e peixes,
diz-se 'por cuja palavra todas as coisas
foram criadas'. Sobre leite, ovos e queijo
diz-se, 'por cuja palavra, etc.' Sobre o pão
bolorento e sobre o vinho, sobre o qual se
formou uma película e cozinhou o alimento
estragado, diz-se «por cuja palavra». Sobre
sal, salmoura, cogumelos e trufas, diz-se
'por palavra de quem'. Isso implicaria que
morilhas e trufas não crescem do solo. Mas
não foi ensinado: Se alguém jura abster-se
de frutos da terra, ele está proibido de
comer frutos da terra, mas pode comer
cogumelos e trufas? Se ele disse: Eu juro
abster-me de tudo o que cresce da terra,
ele está proibido de comer cogumelos e
trufas também?13 - Abaye disse: Eles
realmente brotam da terra, mas seu
sustento não é derivado14 da Terra. Mas ele
diz, 'sobre qualquer coisa que cresce da
terra'? - Leia: Sobre qualquer coisa que
extraia sustento da terra.
MAIS DE NOBELO. O que
NOBELOTH? - R. Zera e R. El'a [deram respostas
diferentes]. Um disse: fruta seca por
o sol; 15 o outro disse: datas explodidas
pelo vento. Nós aprendemos: R. JUDAH DIZ:
SOBRE QUALQUER COISA A QUE UM TIPO DE
MALDIÇÃO ANEXA NENHUMA BÊNÇÃO SE DIZ.
Isso está de acordo com a visão daquele que diz
que nobeloth são frutas ressecadas pelo sol,
que podem ser corretamente chamadas de
algo ao qual se atribui uma maldição. Mas se
dissermos que são tâmaras sopradas pelo
vento, o que "uma espécie de maldição" tem a
ver com elas? - Esta expressão se relaciona com
as outras coisas [mencionadas].
16
Alguns relatam o seguinte: Do ponto de vista
daquele que diz que eles são frutos secos
pelo sol, é muito certo que devemos dizer
'por cuja palavra, etc.'; mas de acordo com
aquele que diz que são tâmaras levadas pelo
vento, devemos dizer, 'quem criou o fruto da
árvore'?17 - O fato é que todos concordam que
nobeloth em geral são frutas ressecadas pelo
sol. A diferença surge de nobeloth da
tamareira, pois aprendemos:18 Coisas em
relação às quais a lei deDemai não é tão
rígido19 são shittin, rimin, 'uzradin, benoth
shuah, benoth shikmah, gofnin, nizpah e o
nobeloth da tamareira. Shittin, de acordo
com Rabbah b. Bar Hanah relatando R.
Johanan, são uma espécie de figos. Rimin são
lote. 'Uzradin são maçãs silvestres. Benoth
shuah, de acordo com Rabbah b. Bar Hanah
relatando R. Johanan, são figos brancos.
Benoth shikmah, de acordo com Rabbah b.
Bar Hanah relatando R. Johanan, são figos
sicômoro. Gofnin são uvas de inverno.
Nizpah é a alcaparra. O Nobeloth da
tamareira é explicado de maneira diferente
por R. Zera e R. El'a. Uma diz que são frutas
ressecadas pelo sol, a outra que são tâmaras
sopradas pelo vento. Agora, a visão daquele
que diz que eles são frutos secos pelo sol está
de acordo com o que ensina [a respeito
deles], 'coisas sobre as quais a lei deDemai
não é tão estrito ', e se houver dúvida sobre
eles, eles estão livres da obrigação do dízimo,
o que mostra que se não houver dúvida20 eles
estão sujeitos a isso. Mas, à vista daquele
estão
que diz que são tâmaras sopradas pelo
vento, deve, em caso de certeza, dar o dízimo
delas? Eles são mais pesados!21 - Com o que
34
 BROCHOS - 32a-64a
caso que estamos tratando aqui? Onde se fazia
um estoque deles. Para R. Isaac dito em nome de
R. Johanan relatando R. Eliezer b. Jacó: Se [um
homem pobre] fez um estoque de respigas, feixes
esquecidos e produtos da esquina,22 eles são
responsáveis pelo dízimo.
Alguns relatam como segue:
1. Pão porque é o esteio da refeição, vinho
porque muitas bênçãos especiais são ditas
sobre ele.
2. Lit .: 'dobrou (embrulhou) um pão', o que parece
significar que ele fez um sanduíche de pão e um
pouco de tempero.
3. Ele disse isso em aramaico.
4. Presumiu-se que ele disse esta fórmula após
comer.
5. Num. V, 21ss.
6. Deut. XXVI, 13-15.
7. V. Sot. 32a.
8. Deut. XXVI, 13 em referência ao dízimo.
9. A bênção: 'Bendito seja Ele ... que nos ordenou
que deixássemos de lado terumah e dízimo '.
10. Lit., 'produtos fulminantes'. Isso é explicado na
Gemara.
11. E as coisas que acabamos de mencionar vêm sob
este título.
12. Enumerado em Deut. VIII, 8.
13. V. Ned. 55b.
14. Lit., 'eles não sugam'.
15. Ainda na árvore.
16. Viz., Vinagre e gafanhotos.
17. Uma vez que ainda são datas.
18 Demai I, 1.
19. Ou seja, que um haber (v. Glos.) não precisa
pagar o dízimo se os comprar de um 'am ha-
arez (v. Glos.) Sendo essas coisas de pouco
valor, presume-se que foram dízimo.
20. Que eles não foram dízimos.
21. Ou seja, sem dono (v. Glos.) e não está sujeito ao
dízimo.
22. Que ele havia recolhido e que
normalmente não são dízimos.
Berakoth 41a
A visão daquele que diz que [datas sopradas
estão]
pelo vento está de acordo com o fato de que
em um lugar2 nobeloth simplesmente3 são
falados e no outro nobeloth da tamareira. 4
Mas na visão daquele que diz que eles1 são
frutas ressecadas pelo sol, em ambos os
lugares não deveríamos ter nobeloth da
tamareira,5 ou em ambos os lugares nobeloth
simplesmente, não deveríamos? 6 - Este é realmente um
dificuldade.
SE TIVESSE DIVERSAS VARIEDADES ANTES DELE,
etc. 'Ulla disse: As opiniões diferem apenas no
caso em que as bênçãos [sobre as várias
variedades] são as mesmas; em tal caso, R.
Judah sustenta que pertencer aos sete tipos é
mais importante, enquanto os rabinos
sustentam que ser mais querido é mais
importante. Mas onde eles não têm todos a
mesma bênção, todos concordam que uma
bênção deve ser dita primeiro em uma
variedade7 e depois em outro. Uma objeção foi
levantada: se rabanetes e azeitonas são
colocados diante de uma pessoa, ela diz uma
bênção sobre o rabanete, e isso também serve
para a azeitona! - De que caso estamos
tratando aqui? Quando o rabanete é o item
principal.8 Se sim, olhe para a próxima cláusula:
R. Judah diz que a bênção é dita sobre a
azeitona, porque a azeitona é uma das sete
espécies.9 Ora, R. Judah não aceitaria o ensino
que aprendemos: Sempre que com um artigo
alimentar outro é tomado como subsidiário,
uma bênção é dita sobre o artigo principal e
isso serve também para o subsidiário?10 E se
você estiver disposto a sustentar que de fato
ele não aceita, não foi ensinado: R. Judá disse,
Se a azeitona for tirada por conta do rabanete,
uma bênção é dita para o rabanete e isso serve
para o Oliva? - Na verdade, estamos tratando
de um caso em que o rabanete é o item
principal,11 e a diferença de opinião entre R.
Judá e os rabinos é realmente sobre um
assunto diferente, e há uma lacuna no texto e
deveria ser lido da seguinte forma: Se rabanete
e azeitonas são colocados diante de uma
pessoa, ele diz uma bênção sobre o rabanete e
isso serve para a azeitona também. Quando é
esse o caso? Quando o rabanete é o item
1
principal; mas se o rabanete não é o item
principal, todos concordam que ele abençoa
um e depois o outro. Se houver duas
variedades de alimentos12 que têm a mesma
bênção, ele diz sobre o que preferir. R. Judah,
porém, diz que diz a bênção sobre a oliveira,
por ser das sete espécies.
35
 BROCHOS - 32a-64a
R. Ammi e R. Isaac Nappaha entenderam isso 'Romãs', como vimos: Para utensílios de
de forma diferente. Um disse que a diferença uma pessoa privada 20

entre R. Judah e os Rabinos surge quando as

bênçãos sobre os dois tipos de alimentos são 1. O nobeloth mencionado em Demai.
iguais, R. Judah sustentando que o fato de 2. Em nossa Mishná.
3. Denotando fruta ressecada pelo sol.
pertencer aos sete tipos é mais importante,
4. Na passagem de Demai.
enquanto os Rabinos sustentaram que o fato 5. Porque é necessário distinguir os dois tipos
ser mais querido era mais importante; mas de nobeloth.
onde as bênçãos não são iguais, ambos 6. Porque ambas as passagens falam sobre a
concordaram que uma bênção é dita primeiro mesma coisa.
7. O que ele mais gosta.
sobre um tipo e depois sobre o outro. O outro
8. E a azeitona era comida apenas para neutralizar o gosto
disse que R. Judá e os rabinos diferem mesmo picante.
quando as bênçãos não são as mesmas. 9. Isso mostra que não estamos tratando do
Aceitando agora a visão daquele que diz que a caso em que um dos dois artigos é mais
diferença surge quando as bênçãos são as importante.
10. V. supra 35b.
mesmas, não encontramos dificuldade. Mas
11. E não podemos dizer que em todos os casos uma bênção é
aceitando a visão de que eles também diferem dita primeiro sobre uma variedade e depois sobre a
quando as bênçãos não são as mesmas, [temos outra.
que perguntar] em que base eles diferem?13 - R. 12. Uma das quais é das sete espécies, por exemplo,
azeitonas.
Jeremiah respondeu: Eles divergem na questão
13. Certamente, neste caso, a bênção para um
da precedência. Para R. Joseph. ou como alguns
não serve ao outro!
dizem. R. Isaac, disse: O que quer que venha 14. Deut. VIII, 8. R. Judah concorda com R. Isaac e,
antes neste versículo tem precedência em portanto,uma fortiori afirma que qualquer uma
matéria de bênção, viz., Uma terra de trigo e dessas espécies deve ter precedência sobre outras
cevada, e videiras e figueiras e romãs, uma espécies, enquanto os rabinos concordam com a
visão de R. Hanan que se segue.
terra de oliveiras e mel. 14
15. Que se come mais rapidamente do que o pão de
cevada.
[Na exposição deste versículo, R. Isaac] difere 16. Neg. XIII, 9.
de R. Hanan. Pois R. Hanan disse: Todo o 17. Oh. II, 3.
propósito do versículo era mencionar coisas 18. A quantidade de uvas que ele pode comer
que servem como padrões de medidas. 'Trigo', sem prejudicar o seu nazireado.
19. Que é um pouco maior do que um registro (v. Glos.) de
como aprendemos: Se alguém entrar em uma
água.
casa infectado com lepra, com as vestes nos 20. Em oposição a um artífice que os faz.
ombros e as sandálias e os anéis nas mãos,
tanto ele quanto eles tornam-se impuros
Berakoth 41b
imediatamente. Se ele está usando suas vestes
e suas sandálias e tem seus anéis nos dedos,
a medida 1 é uma romã. 2 'Uma terra
ele é imediatamente impuro, mas eles
das oliveiras ', disse R. Jose filho de R. Hanina: Um
permanecem limpos até que ele fique em casa
terreno em que a oliveira é o padrão para todas
o tempo suficiente para comer um pedaço de
as medidas. Todas as medidas, você diz? O que
pão de trigo, mas
15
não de pão de cevada,
dizer daqueles que acabamos de mencionar?
reclinando-se e tomando com ele um prazer. 16
- Digamos antes, em que a azeitona é o padrão
'Cevada', como aprendemos: Um osso do
para a maioria das medidas. 'Mel', tanto 3

tamanho de um grão de cevada torna-se

quanto uma grande data [é a quantidade que
impuro pelo toque e pelo transporte, mas não
torna alguém responsável por comer] no Dia da
torna impura
17
'Vine', a medida de a é um quarto
uma tenda.
Expiação. O que o outro diz sobre isso? - Essas
Nazireu [de a registro] de vinho.19 'FIG
18
normas são estabelecidas explicitamente? Eles
árvore ', um figo seco é a medida do que
foram instituídos pelos rabinos, e o texto é
pode ser tirado de casa no sábado.
apenas um asmekta. 4

36
 BROCHOS - 32a-64a
R. Hisda e R. Hamnuna estavam sentados em uma
refeição, e tâmaras e romãs foram colocadas
diante deles. R. Hamnuna pegou alguns
encontros e disse uma bênção sobre eles. Disse R.
Hisda a ele: O Mestre não concorda com o que R.
Joseph, ou como alguns dizem R. Isaac, disse:
Tudo o que é mencionado anteriormente neste
versículo tem precedência em matéria de bênção?
- Ele respondeu: Esta [a data] vem em
segundo lugar depois da palavra 'terra', e
esta [a romã] vem em quinto.5 Ele respondeu:
Oxalá tivéssemos pés de ferro para que
pudéssemos sempre [correr e] ouvi-lo!
3. De acordo com os rabinos, o mel das tâmaras é
significado.
4. Lit., 'suporte'; aqui, uma espécie de mnemônico.
Para mais notas sobre esta passagem v. Suk.
(Sonc. Ed.) Pp. 19ss.
5. O versículo referido é Deut. VIII, 8, onde duas listas
são dadas dos produtos da Terra de Israel, cada
uma introduzida com a palavra 'terra', e na
primeira romãs são mencionadas em quinto
lugar, enquanto no segundo mel (isto é, mel de
data) é mencionado em segundo .
6. A graça após as refeições também serve para eles.
7. Mais exatamente, 'mordidelas' - coisas como nozes
ou tâmaras trazidas para beliscar depois das
refeições.

Foi declarado: Se figos e uvas foram colocados Berakoth 42a

diante deles durante a refeição, R. Huna diz que
eles requerem uma bênção antes, mas não porque é em si um motivo para a bênção. 1

requerem uma bênção depois;6 e assim disse R.

R. Huna comeu treze pãezinhos2 de três para um
Nahman: Eles requerem uma bênção antes, mas
não requerem uma bênção depois. R. Shesheth,
kabsem dizer uma bênção após eles. Disse R.
Nahman para ele: Isso é o que [você chama] de
no entanto, disse: Eles exigem uma bênção antes
fome.3 [R. Nahman é consistente com sua própria
e depois, uma vez que não há nada que requeira
visão, pois R. Nahman disse:]4 Qualquer coisa que
uma bênção antes que não requeira uma bênção
os outros façam do sustento de uma refeição
depois, exceto o pão comido com os doces.7 Isso
está em desacordo com R. Hiyya; pois R. Hiyya requer uma graça a ser dita depois disso.
disse: [Uma bênção dita sobre] o pão é suficiente
Rab Judah deu uma festa de casamento para
para todos os tipos de alimentos [consumidos na
seu filho na casa de R. Judah b. Habiba.5 Eles
refeição], e uma bênção dita sobre o vinho para
põem diante dos convidados pão, tal como é
todos os tipos de bebida. R. Papa disse: A lei é que
levado com sobremesa. Ele entrou e os ouviu
as coisas que fazem parte integrante da refeição,
dizendo a bênção ha-Mozi.6 Disse-lhes: O que
quando tomadas no decurso da refeição, não
é esse zizi que ouço? Você talvez esteja
requerem nenhuma bênção antes ou depois;
dizendo a bênção 'quem traz o pão da terra'?
coisas que não fazem parte integrante da
- Eles responderam: Nós somos, já que foi
refeição, quando tomadas durante a refeição,
ensinado: R. Muna disse em nome de R. Judá:
requerem uma bênção antes, mas não depois, e
Sobre o pão que é tomado com a sobremesa
quando tomadas após a refeição, requerem uma
é dita a bênção 'que traz pão'; e Samuel disse
bênção antes e depois.
que ohalachá é como afirmado por R. Muna.
Perguntaram a Ben Zoma: Por que foi estabelecido
Ele disse-lhes: Foi afirmado que ohalachá não
que as coisas que fazem parte integrante da
é como afirmado por R. Muna. Disseram-lhe:
refeição, quando tomadas no decorrer de uma
Não é o próprio Mestre que disse em nome
refeição, não precisam de bênção, nem antes nem
de Samuel que bolachas de pão podem ser
depois? - Ele respondeu: Porque o pão [a bênção] é
usadas para um erub,7 e a bênção dita sobre
suficiente para eles. Em caso afirmativo, [diziam] a
eles é 'quem traz o pão'? - [Ele respondeu]: Lá
bênção sobre o pão também basta para o vinho? - O
[falamos] de um caso diferente, a saber, onde
vinho é diferente, respondeu ele
eles são feitos a base da refeição; mas se não
forem a base da refeição, isso não se aplica.
1. O tamanho de uma quebra que torna o
utensílio incapaz de se tornar sujo.
2. V. Kel. XVI, 1.

37
 BROCHOS - 32a-64a
O R. Papa esteve uma vez na casa do R. Huna filho
do R. Nathan. Depois que terminaram a refeição,
os alimentos foram colocados diante deles e R.
Papa pegou um pouco e começou a comer.
Disseram-lhe: Não considera o Mestre que, depois
de terminada a refeição, é proibido comer?8 Ele
respondeu: 'Removido'9 é o termo adequado.
10
Raba e R. Zera uma vez visitaram o Exilarch.
Depois de removerem a bandeja da frente
deles, um presente [de frutas] foi enviado a
eles do Exilarca. Raba participou, mas R. Zera
não participou. Disse-lhe este último: Não
considera o Mestre que, se o alimento foi
retirado, é proibido comer? Ele respondeu:
Podemos contar com a bandeja do Exilarch. 11
Rab disse: Se alguém está acostumado a [esfregar
as mãos com] óleo [depois da refeição], pode
esperar pelo óleo.12 R. Ashi disse: Quando
estávamos com R. Kahana ele nos disse: Eu, por
exemplo, que estou acostumado a usar óleo,
posso esperar o óleo. Mas a lei não é como
declarada em todos os ditames relatados acima,
mas como declarada por R. Hiyya b. Ashi em nome
de Rab: Três coisas devem ocorrer imediatamente
uma na outra. A morte [do sacrifício] deve ocorrer
imediatamente após a imposição de mãos.
Tefillah deve seguir imediatamente para ge'ullah.
13 A graça deve seguir imediatamente na lavagem
das mãos.14 Abaye disse: Vamos adicionar outro
caso. Uma bênção segue imediatamente [o
entretenimento de] estudiosos, visto que diz: O
Senhor me abençoou por causa de ti.15 Se você
preferir, posso aprender aqui: O Senhor abençoou
a casa do egípcio por amor de José.
16
MISHNAH. UMA BÊNÇÃO DITA SOBRE O
VINHO ANTES DA REFEIÇÃO17 SERVIR
TAMBÉM PARA O VINHO DA REFEIÇÃO.
UMA BÊNÇÃO
18
SOBRE OS HORS D'OEUVRES19
TOMADA ANTES DA REFEIÇÃO SERVIÇOS
DOS DOCES19 TOMADO APÓS A REFEIÇÃO.
UMA BÊNÇÃO SOBRE O PÃO SERVE PARA OS
DOCES, MAS UMA BÊNÇÃO SOBRE OS HORS
D'OEUVRES NÃO SE SERVIRÁ PARA O PÃO.
BETH SHAMMAI DIZ: NEM [SERVE] PARA UM
PRATO COZIDO. SE [OS DA MESA] ESTÃO
SENTADOS,20 CADA UM DIZ GRAÇA PARA SI
MESMO; SE RECLINARAM, UM DIZ GRAÇA
PARA TODOS.
1. Quando usado para fins como santificação, e não
meramente como uma bebida.
2. Com as 'mordidelas'.
3. Ou seja, isso é suficiente para satisfazer qualquer fome
e, portanto, deve necessitar de graça depois disso. O
original é obscuro e o significado duvidoso.
4. Inserido com MS.M. e deletando 'mas' de cur.
edd.
5 Var. lec., R. Habiba.
6. A bênção comum sobre o pão.
7. Ou seja, eles são considerados alimentos substanciais.
8. Até que a graça após as refeições tenham sido ditas pela
primeira vez, após o que uma nova bênção deve ser dita.
9. Ou seja, é permitido (se a graça ainda não tiver sido
dita) comer, desde que a mesa não tenha sido
realmente retirada.
10. Lit., 'foi declarado'.
11. Ou seja, podemos ter certeza de que mais comida virá.
12. Ou seja, ele pode continuar comendo até que o óleo seja
trazido, mesmo que a mesa tenha sido tirada. Lit., 'o óleo
o impede'.
13. v. supra. 4b, 9b.
14. A segunda lavagem, no final da refeição, a
'última água' (v. infra 53b). e essa lavagem
é o sinal de que a refeição acabou, quer a
mesa tenha sido tirada ou não.
15. Gen. XXX, 27.
16. Ibid. XXXIX, 5.
17. Como aperitivo.
18. Antes que a graça seja dita.
19. Lit., 'delicado'.
20. Ou seja, não forme um partido.
Berakoth 42b
SE O VINHO LHE É TRAZIDO NO CURSO DA
REFEIÇÃO, CADA UM DIZ UMA
BENEDIÇÃO PARA SI MESMO; SE APÓS A
REFEIÇÃO, UM DIZ POR TODOS. O MESMO
DIZ [A BENEDIÇÃO] SOBRE O PERFUME,1
EMBORA O PERFUME NÃO SEJA TRAZIDO
ATÉ APÓS A REFEIÇÃO.
2
GEMARA. Rabbah b. Bar Hanah disse em nome
de R. Johanan: Este3 deveria se aplicar apenas
aos sábados e festivais, porque então o homem
torna o vinho uma parte essencial de sua
refeição. Em
4
outros dias do ano, no entanto,
uma bênção é dita sobre cada copo,5 isto
38
 BROCHOS - 32a-64a
também foi relatado: Rabá b. Mari disse em nome
de R. Joshua b. Levi: Isso se aplicava apenas aos
sábados e festivais, e às refeições feitas quando o
homem sai do banho ou após o derramamento de
sangue, porque nessas ocasiões o homem torna o
vinho uma parte essencial da refeição. Em outros
dias do ano, no entanto, uma bênção é dita sobre
cada xícara. Rabbah b. Mari esteve uma vez na
casa de Raba em um dia de semana. Ele o viu
dizer uma bênção [sobre o vinho tomado] antes
da refeição e novamente após a refeição. Disse-
lhe: 'Muito bem; e assim disse R. Joshua b. Levi! '
R. Isaac b. Joseph visitou Abaye em um festival
e o viu dizer uma bênção sobre cada copo. Ele
disse-lhe: Sua honra não está de acordo com a
regra estabelecida por R. Josué b. Levi? - Ele
respondeu: Acabei de mudar de ideia. 6
Foi feita uma pergunta: Se o vinho foi
trazido durante a refeição [mas não
antes], uma bênção sobre ele pode servir
para o vinho tomado após a refeição
também? Se você citar a sentença que
DISSE UMA BÊNÇÃO SOBRE O VINHO
TOMADO ANTES DA REFEIÇÃO SERVE
PARA O VINHO TOMADO APÓS A
REFEIÇÃO, pode ser porque ambos estão
[bêbados] para beber. Aqui, porém, onde
uma xícara é para infundir [a comida] e a
outra para beber. devo dizer que esta
não é a regra, ou talvez não faça
diferença? - Rab respondeu que serve; R.
Kahana que não; R. Nahman afirmou que
serve; R. Shesheth que não serve. R.
Huna e Rab Judah e todos os discípulos
de Rab sustentaram que isso não serve.
Raba levantou uma objeção a R.
Nahman: SE O VINHO FOR TRATADO
PARA ELES NO CURSO DA REFEIÇÃO,
CADA UM DIZ UMA BÊNÇÃO PARA SI
MESMO;7 - Ele respondeu: O significado é
o seguinte: Se não trouxer vinho durante
a refeição, mas somente após a refeição,
diz-se a bênção em nome de todos.
UMA BÊNÇÃO SOBRE O PÃO SERVE PELOS
DOCES, MAS UMA BÊNÇÃO SOBRE
OS HORS D'OEUVRES NÃO SE SERVEM
PARA O PÃO. BETH SHAMMAI DIZ: NEM
[SERVE] PARA PRATOS COZINHADOS. Foi
feita a pergunta: Beth Shammai difere no
que diz respeito à primeira parte da
declaração ou à segunda parte?
[Compreendemos] que a Primeira Tanna
disse que UMA BÊNÇÃO SOBRE O PÃO
SERVE PARA OS DOCES euma fortiori para
pratos cozidos, e Beth Shammai, ao
contrário, afirmava que não apenas a
bênção sobre o pão não é suficiente para
os doces, mas não serve nem mesmo
para os pratos cozidos; ou talvez
devamos entender que divergem quanto
à segunda metade da afirmação, que
UMA BÊNÇÃO SOBRE OS CAVALOS
D'OEUVRES NÃO SE SERVIRÁ PARA O PÃO,
o que implica que não serve de fato para
pão, mas serve para cozido pratos, e Beth
Shammai pelo contrário afirma que não
serve nem mesmo para pratos
cozinhados? - Isso ficou indeciso.
SE [ELES] ESTÃO SENTADOS DIREITOS, CADA UM,
etc. Se eles estão reclinados ele pode, se não,
ele pode não. Com isso foi contrastado o
seguinte: Se dez pessoas estivessem viajando
na estrada, embora todos comessem de um
mesmo pão, cada um diz graças por si; mas se
se sentaram para comer, ainda que cada um
coma do seu pão, pode-se dar graças por todos.
Diz aqui, 'sentou', o que implica, embora eles
não se reclinassem? - R. Nahman b. Isaac
respondeu: É o caso se, por exemplo, disserem:
Vamos comer pão em tal e tal lugar.
8
Quando Rab morreu, seus discípulos seguiram
seu esquife. Quando eles voltaram9 eles disseram:
Vamos comer uma refeição perto do rio Danak.10
Depois de comerem, eles se sentaram e
discutiram a questão: Quando aprendemos
'reclinar', deve ser entendido estritamente,
excluindo sentar, ou talvez, quando eles dizem:
Vamos comer pão em tal e tal lugar, é tão bom
quanto reclinar-se? Eles não conseguiram
encontrar a resposta. R. Adda b. Ahabah rosa
39
 BROCHOS - 32a-64a
1. Ou seja, especiarias colocadas em brasas e trazidas
após a graça.
2. E a graça interveio entre ele e a videira.
3. Que uma bênção dita sobre o vinho antes da
refeição serve para o vinho após a refeição. A
razão é que desde o início existe a intenção de
beber mais tarde.
4. Rashi: ele pretende permanecer à mesa após a
refeição e beber vinho.
5. Porque cada xícara requer uma intenção
separada.
6. Beber mais uma xícara, pois a princípio não
pretendia beber mais vinho após a refeição.
7. Supondo que a graça após a refeição se refere a uma
segunda porção de vinho, isso parece mostrar que o
vinho tomado no decorrer da refeição não serve para
o vinho tomado depois.
8. O que equivale a fazer uma festa.
9. Rab foi enterrado em outra cidade daquela em que
sua Academia estava situada.
10. Talvez um erro para Anak, um rio perto de
Sura; v. MS.M.
Berakoth 43a
e reverteu o rasgo de sua roupa da frente
a partir de
1
e reclinam-se, e lhes é trazida água, embora
cada um deles já tenha lavado uma das
mãos, agora ele lava novamente as duas
mãos. Quando o vinho é trazido a eles,
embora cada um tenha dito uma bênção
para si, um agora diz uma bênção em nome
de todos.6 Agora, de acordo com a versão que
faz Rab dizer que 'isso se aplica apenas ao
pão que requer reclinação, mas o vinho não
requer reclinação'. há uma contradição entre
sua visão e a primeira parte desta
declaração?7 - Os hóspedes são diferentes,
pois pretendem mudar de lugar.8 De acordo
com a versão que faz Rab dizer que isso se
aplica apenas ao pão para o qual reclinar-se
faz efeito, mas para o vinho reclinar-se não
faz efeito, há uma contradição com a
segunda parte?9 - O caso é diferente porque,
uma vez que reclinar-se faz efeito para o pão,
também o faz para 10
o vinho.
Foi perguntado a Ben Zoma: Por que foi estabelecido
que se o vinho for trazido durante a refeição, cada
um diga uma bênção para si mesmo, mas se depois

para trás e fez outro aluguel, dizendo: Rab

da refeição, pode-se dizer uma bênção para todos?
está morto, e não aprendemos as regras
Ele respondeu: Porque [durante as refeições] a goela
sobre a graça após as refeições! Por fim, um 11
não fica vazia.
velho veio e apontou a contradição entre a
Mishná e a Baraitha, e a resolveu dizendo: O MESMO 1 DIZ [A
Uma vez que eles disseram: Vamos comer BENEDICÇÃO] SOBRE O PERFUME. Visto que
pão em tal e tal lugar, é como se eles diz, O MESMO DIZ [A BENEDIÇÃO] SOBRE O
estivessem reclinados. PERFUME, podemos inferir que está presente
alguém superior a ele. Por que então ele diz
SE RECLINARAM, SE DIZ GRAÇA: Rab disse: A
isso? - Porque primeiro ele lavou as mãos
regra é que só o pão exige reclinação, mas o
[depois da refeição]. Isso apóia Rab; para R.
vinho não exige reclinação.2 R. Johanan, no
Hiyya b. Ashi disse em nome de Rab: Aquele
entanto, diz que o vinho também requer
que primeiro lava as mãos [após a refeição]
reclinação. Alguns relatam o seguinte: Rab
pode reivindicar o direito12 para dizer graça.
disse: Isso se aplica apenas a pão, para o qual
Rab e R. Hiyya estavam uma vez sentados
reclinar-se tem efeito,3 mas para o vinho,
diante do Rabino no jantar. Rabino disse a
reclinar-se não tem efeito. R. Johanan, no
Rab: Levante-se e lave as mãos. Dela. Hiyya]
entanto, diz que para o vinho também reclinar-
o viu tremendo.13 Disse R. Hiyya para ele:
se tem efeito.
Filho dos Príncipes!14 Ele está dizendo para
O seguinte foi citado na objeção [a Rab]: 'Qual é o você pensar sobre a graça após as refeições.
15
procedimento para reclinar-se? Os convidados4
entre e sente-se em banquinhos e cadeiras até
R. Zera disse em nome de Raba b. Jeremias:
que todos estejam reunidos. Quando a água é
Quando dizem a bênção do perfume?
trazida, cada um lava uma das mãos.5 Quando o
Assim que a coluna de fumaça subir. Disse
vinho é trazido, cada um diz uma bênção para si.
R. Zera para Raba b. Jeremias:
Quando eles sobem [para os sofás]

40
 BROCHOS - 32a-64a
Mas ele ainda não o cheirou! Ele respondeu:
De acordo com o seu raciocínio, quando
alguém diz 'Quem tira o pão da terra', ele
ainda não comeu! Mas [ele diz isso porque] é
sua intenção comer. Então aqui, é sua
intenção cheirar.
R. Hiyya, filho de Abba b. Nahmani disse em
nome de R. Hisda relatando Rab - de acordo
com outros, R. Hisda disse em nome de Ze'iri:
Sobre todos os perfumes de incenso a bênção
é 'quem cria madeiras perfumadas', exceto
sobre o almíscar, que vem de uma criatura
viva e a bênção é, 'que cria vários tipos de
especiarias'. Uma objeção foi levantada: a
bênção 'quem criou madeiras perfumadas' é
dita apenas sobre os bálsamos da casa do
Rabino e as árvores de bálsamo da casa de
César e sobre a murta em todos os lugares!16 -
Esta é uma refutação.
R. Hisda disse a R. Isaac: Que bênção é dita sobre
este óleo de bálsamo? - Ele respondeu: Assim
disse Rab Judah: 'Quem criou o azeite da nossa
terra',17 Ele então lhe disse: Deixando de lado Rab
Judah, que adora a Terra de Israel, o que as
pessoas comuns dizem? - Ele respondeu: Assim
disse R. Johanan: 'Quem cria óleo agradável'. R.
Adda b. Ahabah disse: Sobre o traje, a bênção é:
'Quem cria as madeiras perfumadas', mas não
sobre o óleo em que está mergulhado. R. Kahana,
entretanto, diz: Mesmo sobre o óleo em que está
mergulhado, mas não sobre o óleo em que foi
moído. Os Nehardeans dizem: Até mesmo sobre o
óleo em que foi moído.
1. O que ele fez ao saber da morte de Rab.
2. Constituir um partido, e mesmo sem ele se pode
dizer a bênção em nome de todos.
3. Para efeitos de constituição de partido.
4. Provavelmente um partido de Haberim (v. Glos.) se
refere a.
5. Tomar o vinho a ser oferecido antes da
refeição.
6. Já que eles agora formam um partido.
7. Que diz que, até que tenham se reclinado, cada um diz
uma bênção para si mesmo sobre o vinho.
8. Ou seja, subir dos bancos para os sofás.
9. Que diz que, depois de reclinar-se, alguém diz uma bênção
em nome de todos também para o vinho.
10. Visto que os convidados desta ocasião foram
convidados a compartilhar o pão, a reclinação
também tem efeito para o vinho.
11. Os convidados podem estar comendo no
momento em que a bênção foi pronunciada e
não podem responder Amém (Tosaf).
12. Lit., 'ele está preparado'.
13. Ele pensou que Rab havia lhe dito para fazer
isso porque suas mãos estavam sujas ou algo
do tipo.
14. V. supra p. 79 'n. 6
15. Para poder falar com fluência.
16. Ou seja, sobre plantas das quais a própria madeira é
perfumada.
17. Árvores de bálsamo cresciam perto de Jericó.
Berakoth 43b
R. Giddal disse em nome de Rab: Sobre o
jasmim,1 a bênção é 'quem cria madeiras
perfumadas'. R. Hananel disse em nome de
Rab: Sobre o maresia2 a bênção é 'quem cria
madeiras perfumadas'. Disse Mar Zutra: Que
versículo bíblico confirma isso? Ela os trouxe
para o telhado e se escondeu então, com os
caules do fax.3 R. Mesharsheya disse: Sobre o
narciso do jardim, a bênção é 'quem cria
madeiras perfumadas'; sobre narciso
selvagem, 'que cria ervas aromáticas'. R.
Shesheth disse: Sobre as violetas, a bênção é:
'quem cria as ervas aromáticas'. Mar Zutra
disse: Quem cheira cidra ou marmelo diga.
'Bendito seja Aquele que deu cheiro suave às
frutas'. Rab Judah diz: Se alguém vai para o
exterior nos dias de Nisan [tempo de
primavera] e vê as árvores brotando, ele
deve dizer: 'Bendito seja Aquele que não
deixou seu mundo sem nada e criou nele
criaturas e árvores excelentes para o
desfrute da humanidade '. R. Zutra b. Tobias
disse em nome de Rab: De onde aprendemos
que uma bênção deve ser dita sobre os
odores doces? Porque diz: Deixe cada alma4
Louve o Senhor.5 O que é que dá prazer à
alma e não ao corpo? - Você deve dizer que
isso é cheiro perfumado.
Mar Zutra b. Tobias disse ainda em nome de
Rab: Os jovens de Israel estão destinados
6
a
emitir uma doce fragrância como o do
Líbano, como
7
diz que Seus ramos devem
41
 BROCHOS - 32a-64a
espalhe-se, e sua beleza será como a oliveira, e
sua fragrância como o Líbano. 8
R. Zutra b. Tobias disse ainda em nome de Rab:
Qual é o significado do versículo. Ele fez tudo
bonito em seu tempo? Ela ensina que o Santo, 9
bendito seja Ele, fez com que o comércio de
cada homem parecesse bom aos seus próprios
olhos. R. Papa disse: Isso está de acordo com o
ditado popular:10 Pendure o coração de uma
palmeira em um porco e ele fará o que de
costume.11
R. Zutra b. Tobias disse ainda em nome de Rab:
Uma tocha vale tanto quanto duas [pessoas] e12
o luar vale três. A pergunta foi feita: A tocha é
tão boa quanto dois contando o portador, ou
tão boa quanto dois além do portador? - Venha
e ouça: 'O luar vale três'. Se agora você disser,
'incluindo a transportadora, não há dificuldade.
Mas se você diz, 'além do portador', por que eu
quero quatro, visto que um Mestre disse: A
uma [pessoa] um espírito maligno pode se
manifestar e prejudicá-la; a dois pode se
mostrar, mas sem prejudicá-los; a três nem vai
se mostrar? Devemos, portanto, dizer que uma
tocha é equivalente a duas incluindo o
portador; e isso pode ser considerado como
provado.
R. Zutra b. Tobias disse ainda em nome
de Rab - de acordo com outros. R. Hanah
b. Bizna disse isso em nome de R. Simeão,
o Piedoso, e de acordo com outros
novamente. R. Johanan disse isso em
nome de R. Simeon b Yohai: É melhor
para um homem que se lance na
fornalha ardente do que envergonhar
seu próximo em público.13 De onde
sabemos isso? De Tamar, de quem se diz:
Quando ela nasceu,14
etc.
Nossos rabinos ensinaram: Se o óleo e a murta
forem apresentados a um,15 Beth Shammai diz
que ele primeiro diz uma bênção sobre o óleo e
depois sobre a murta, enquanto Beth Hillel diz
que ele primeiro diz uma bênção sobre a murta
e depois sobre o óleo. Disse Rabban Gamaliel:
Vou virar a balança.16 Do óleo temos o benefício
tanto para cheirar como para ungir; de murta,
temos o benefício para
cheirando, mas não para unção. R. Johanan
disse: Ohalachá segue aquele que virou a
balança. R. Papa estava visitando R. Huna,
filho de R. Ika. Óleo e murta foram trazidos
diante dele e ele pegou a murta e disse a
bênção sobre ela primeiro, e então ele disse
a bênção sobre o óleo. Disse o outro a ele:
Vossa honra não afirma que ohalachá segue
aquele que virou a balança? Ele respondeu:
Assim disse Raba: Ohalachá segue Beth
Hillel. Isso não estava correto,17 Contudo; ele
disse isso apenas para se desculpar.
Nossos rabinos ensinaram: Se azeite e vinho
forem apresentados a alguém,18 Beth Shammai
diz que primeiro pega o azeite com a mão
direita e o vinho com a esquerda e diz uma
bênção sobre o azeite19 e então uma bênção
sobre o vinho. Beth Hillel, entretanto, diz que
ele pega o vinho com a mão direita e o azeite
com a esquerda, e diz a bênção sobre o vinho e
depois sobre o azeite. [Antes de sair] passa na
cabeça da atendente; e se o atendente for um
homem erudito, ele o esfrega na parede, visto
que não é adequado para um estudioso viajar
para o exterior cheiroso.
Nossos rabinos ensinaram: Seis coisas são impróprias
para um estudioso. Ele não deve ir para o exterior
perfumado; ele não deve sair sozinho à noite; ele não
deve viajar para o exterior com sandálias remendadas;
ele não deve conversar com uma mulher na rua; ele não
deve comer uma refeição definida20 na companhia de
pessoas ignorantes; e ele não deve ser o último a entrar
no Beth ha-Midrash. Alguns acrescentam que ele não
deve dar grandes passadas nem ter uma postura rígida.
21
'Ele não deve ir para o exterior cheiroso'. R. Abba,
filho de R. Hiyya b. Abba disse em nome de R.
Johanan: Isso se aplica apenas a um lugar onde as
pessoas são suspeitas de pederastia. R. Shesheth
disse: Isso se aplica apenas a [cheirar] as roupas
de alguém; mas [perfumar] o corpo remove a
transpiração. R. Papa disse: O cabelo está da
mesma forma que a roupa; outros, entretanto,
dizem: como o corpo.
'Ele não deve sair à noite sozinho', para não
levantar suspeitas.22 Este é o caso apenas
42
 BROCHOS - 32a-64a
se ele não tem compromisso [com o professor];
mas se ele tem um encontro, as pessoas sabem
que ele vai ao seu encontro.
'Ele não deve viajar para o exterior com sandálias
remendadas'. Isso apóia R. Hiyya b. Abba; para R.
Hiyya b. Abba disse: É impróprio para um
acadêmico ir para o exterior com sandálias
remendadas. É assim mesmo? R. Hiyya b. Abba sai
em tal? - Mar Zutra filho de R. Nahman disse: Ele
falava de um remendo em cima do outro. E isso se
aplica apenas à parte superior, mas se for na sola,
não há objeção. Também na parte superior, isso
se aplica apenas à via pública; mas na casa não há
objeção. Além disso, este é o caso apenas no
verão; mas na estação das chuvas não há
objeções. 23
'Ele não deve conversar com uma mulher na rua'.
R. Hisda disse: Até com a esposa. Foi ensinado de
forma semelhante: Até com sua esposa, até
mesmo com sua filha, até mesmo com sua irmã,
porque nem todo mundo sabe quem são suas
parentes.
'Ele não deve fazer uma refeição fixa com
pessoas ignorantes'. Qual é a razão? - Talvez ele
seja atraído por seus caminhos.
'Ele não deve ser o último a entrar no Beth
ha-Midrash', porque será chamado de
transgressor.
24
'Alguns acrescentam que ele não deve dar passos
largos'; porque um Mestre disse: Passadas longas
diminuem a visão de um homem em uma
centésima parte. Qual é o remédio? Ele pode
restaurá-lo [bebendo] o vinho da santificação da
véspera do sábado. 25
'Nem deve se portar rigidamente'; já que um
Mestre disse: Se alguém anda com um porte
rígido mesmo por quatro côvados, é como se
ele empurrasse os calcanhares da Presença
Divina,26 visto que está escrito, toda a terra está
cheia de sua glória. 27
1. De acordo com Krauss, deveria ser 'árvore-velha'.
2. Que tem talos como linho.
3. Lit., 'linho da árvore'. Josh. II, 6.
4. Heb. neshamah, lit., 'respiração'.
5. Ps. CL, 6.
6. MS.M. acrescenta aqui: 'que não experimentaram o
pecado', e esta parece ser a leitura adequada.
7. De suas árvores e flores.
8. Hos. XIV, 7.
9. Eccl. III, 11.
10. Lit., 'isto é o que as pessoas dizem'.
11. Sc. leva para a pilha de esterco.
12. A respeito da liminar de que um homem não deve
viajar à noite desacompanhado, por medo de
espíritos malignos.
13. Lit., porque o rosto dele fica pálido '.
14. Gen. XXXVIII, 25. Mesmo para se salvar da
fogueira, Tamar não mencionou o nome de
Judá.
15. Depois de uma refeição, óleo para tirar a sujeira das
mãos, murta para cheirar.
16. A favor de Beth Shammai.
17. Que Raba sempre disse isso.
18. Após uma refeição em um dia de semana. o óleo perfumado
servindo para cheirar.
19. 'Bem-aventurado aquele que criou o óleo agradável'.
20. Lit., 'reclinar'.
21. Lit., 'com estatura ereta'.
22. De práticas imorais.
23. Porque a lama o esconderá.
24 Var. lec.: 'idler', que em qualquer caso é o
significado.
25. V. Shab. 113b.
26. Ou seja, agiu com arrogância contra Deus.
27. Isa. VI, 3.
28
Berakoth 44a
MISHNAH. SE ALIMENTOS SALGADOS
FOREM POSTOS DIANTE DELE E PÃO COM
ELES, DIZ UMA BÊNÇÃO SOBRE OS
ALIMENTOS SALGADOS E ISSO SERVE PARA
O PÃO, POIS O PÃO SÓ É SUBSIDIÁRIO A
ELE. ESTE É O PRINCÍPIO GERAL: SEMPRE
QUE COM UM TIPO DE ALIMENTO OUTRO
FOR TOMADO COMO SUBSIDIÁRIA, SE DIZ
UMA BENEDIÇÃO PARA O TIPO PRINCIPAL E
ESTA SERVE PELA SUBSIDIÁRIA.
GEMARA. Mas é possível que o alimento
salgado seja o item principal e o pão
subsidiário dele? - R. Aha o filho de R. 'Awira
respondeu, citando R. Ashi: Esta regra se aplica
a [aquele que come] o fruto de Genessareth.1
Rabbah b. Bar Hannah disse: Quando íamos
atrás de R. Johanan para comer o fruto de
Genessareth, quando éramos cem de nós
usávamos cada um para pegá-lo dez, e quando
éramos dez cada um para comer
43
 BROCHOS - 32a-64a
para ele cem, e cem não podiam ser colocados em
uma cesta contendo três se'ahs, e ele costumava
comê-los todos e jurava que não havia provado
comida. Não provei comida, não é? - Diga antes:
que ele não tinha comido. R. Abbahu costumava
comê-los [tão livremente] que uma mosca
escorregava de sua testa.2 R. Ammi e R. Assi
costumavam comer deles até que os cabelos
caíssem. R. Simeon b. Lakish comeu até que sua
mente começou a divagar, e R. Johanan contou à
casa dos Nasi, e R. Judah, o Príncipe, enviou um
bando de homens3 para ele e eles o trouxeram
para sua casa.
Quando R. Dimi veio [da Palestina], ele afirmou
que o rei Jannaeus4 tinha uma cidade na
montanha do rei5 onde costumavam levar
sessenta miríades de pratos de peixe salgado
para os homens que cortavam figueiras de um
fim de semana para o outro.6 Quando Rabin veio,
ele afirmou que o rei Jannaeus costumava ter
uma árvore na montanha do rei, da qual
costumavam tirar quarenta se'ahs de pombos
jovens de três ninhadas todos os meses. Quando
R. Isaac veio, ele disse: Havia uma cidade na Terra
de Israel chamada Gofnith7 no qual havia oitenta
pares de irmãos, todos sacerdotes, que eram
casados com oitenta pares de irmãs, também
todos de família sacerdotal. Os rabinos
procuraram de Sura a Nehardea e não puderam
encontrar [um caso semelhante], exceto as filhas
de R. Hisda que eram casadas com Rami b. Hama
e para Mar 'Ukba b. Hama; e embora fossem
sacerdotisas, seus maridos não eram sacerdotes.
Rab disse: Uma refeição sem sal não é refeição.
R. Hiyya b. Abba disse em nome de R. Johanan:
Uma refeição sem molho8 não é refeição.
MISHNAH. SE ALGUEM COMIDO UVAS,
FIGOS OU POMEGRÂNATOS, DIZ UMA
GRAÇA DE TRÊS BÊNÇÃOS APÓS ELES. SO
R. GAMALIEL. OS SÁBIOS, NO ENTANTO,
DIZEM: UMA BÊNÇÃO QUE INCLUI TRÊS.
R. AKIBA DIZ: SE ALGUEM COMEU APENAS
VEGETAIS COZIDOS, E ESSA É A SUA
REFEIÇÃO, DIZ APÓS A GRAÇA DAS TRÊS
BÊNÇÃOS. SE UM BEBE ÁGUA PARA
ALIMENTAR SUA SEDE, ELE DIZ A
BENEDIÇÃO 'POR QUEM
PALAVRA TODAS AS COISAS EXISTEM. R.
TARFON DIZ: 'QUEM CRIA MUITAS COISAS
VIVAS E SEUS REQUISITOS.
GEMARA. Qual é a razão de R. Gamaliel? -
Porque está escrito, Uma terra de trigo e
cevada, etc.9 e também está escrito: Terra em
que comerás o pão sem escassez,10 e está
escrito: E comerás, e ficarás satisfeito, e
bendizerás o Senhor teu Deus.11 Os rabinos,
no entanto, sustentam que a palavra 'terra'12
faz uma quebra no contexto. R. Gamaliel
também deve admitir que 'terra' faz uma
quebra no contexto? - Exige isso para excluir
aquele que mastiga trigo [da necessidade de
dizer graça]. 13
R. Jacob b. Idi disse em nome de R. Hanina:
Sobre qualquer coisa pertencente às cinco
espécies [de cereais],14 antes de compartilhar
a bênção 'quem cria todos os tipos de
comida' é dito, e depois de partilhar uma
bênção que inclui três. Rabbah b. Mari disse
em nome de R. Joshua b. Levi: Sobre qualquer
coisa pertencente 15 aos sete tipos, antes de
compartilhar a bênção 'quem criou o fruto da
árvore' é dita, e depois disso a graça de uma
bênção que inclui três.
Abaye perguntou a R. Dimi: Qual é a única
bênção que inclui três? - Ele respondeu:
Sobre o fruto da árvore ele diz: 'Pela árvore
e pelo fruto da árvore e pela produção do
campo e por uma terra desejável, boa e
extensa que Tu deste aos nossos ancestrais
para herdarem para comer de seus frutos e
ficar satisfeito com sua bondade. Tem
misericórdia, ó Senhor nosso Deus, do Teu
povo de Israel e da Tua cidade de
Jerusalém e do Teu Santuário e do Teu
altar, e edifica Jerusalém a Tua santa
cidade rapidamente em nossos dias e faze-
nos subir ao meio dela e nos regozijar nela,
16 pois Tu és bom e fazes o bem a todos '.17
Sobre as cinco espécies [de cereais] diz-se:
'Para o sustento e o sustento e a produção
do campo, etc.' e ele conclui, 'Para a terra e
para o sustento'.
Como se conclui [no caso das frutas]?
Quando R. Dimi veio, ele disse em nome de
44
 BROCHOS - 32a-64a
Rab: Na Lua Nova conclui-se: Bendito seja
aquele que santifica Israel e as luas novas.18
O que dizemos neste caso [sobre as frutas]? -
R. Hisda disse: 'Pela terra e pelos seus frutos';
R. Johanan disse: 'Pela terra e pelos frutos'. R.
Amram disse: Eles não estão em desacordo: a
única bênção19 é para nós [na Babilônia], e a
outra para eles [na Palestina].20 R. Nahman b.
Isaac objetou a isso: Eles vão comer e nós
abençoamos?21 Você deve, portanto, inverter
os nomes, assim: R. Hisda disse: Pela terra e
pelos frutos; R. Johanan disse, Pela terra e
pelos seus frutos.
1. O que é altamente valorizado. Tosaf. explica que a
regra se aplica a alimentos salgados ingeridos
após o fruto de Genessareth para corrigir a
doçura excessiva.
2. Eles fizeram sua pele tão lisa que não
conseguia se firmar.
3. Lit .: 'pesquisadores', 'funcionários'.
4. Da Casa Hasmoneu.
5. Provavelmente algum distrito da Judéia era conhecido por
este nome.
6. Muitos trabalhadores foram necessários para a tarefa.
7. Suposto ser o Ophni Bíblico, Jifna moderno.
8. Então, Rashi. Aliter: 'sucos de vegetais'; aliter:
'algo afiado'. Em todos os casos, a ideia é
ajudar na digestão.
9. Deut. VIII, 8.
10. Ibid. 9
11. Ibid. 10. Os dois primeiros versículos mostram que as uvas, etc.
estão na mesma situação que o pão, enquanto o terceiro
versículo contém uma sugestão de três bênçãos, conforme
explicadoinfra 48b.
12. Na segunda metade do v. 9, de modo que 'e tu
abençoarás' no v. 10 refere-se apenas ao 'pão'
mencionado no v. 9.
13. A pausa é necessária para indicar que o 'trigo'
mencionado deve primeiro ser transformado em
'pão' antes que as três bênçãos sejam necessárias.
14. Viz., Trigo, cevada, aveia, centeio e espelta.
15. Mencionado no v. 8, exceto milho.
16 Var. lec. (Similarmente PB): Alegrem-nos em sua
reconstrução. MS.M. add (similarmente PB): Que
possamos comer dos frutos da terra e ficar
satisfeitos com sua bondade e Te abençoar por
isso em santidade e pureza.
17. Cfr. PB p. 287.
18. Este parágrafo parece estar fora de lugar
aqui e foi excluído por Wilna Gaon. MS.M .:
Na Lua Nova conclui-se, etc. O que dizemos
neste caso?
19. R. Hisda's.
20. R. Hisda era da Babilônia e R. Johanan da
Palestina.
21. Eles comem o fruto da Palestina, e nós dizemos seus
frutos!
Berakoth 44b
R. Isaac b. Abdimi disse em nome de nosso
Mestre:1 Com ovos e todos os tipos de carne, a
bênção dita antes de comer é 'pela palavra de
quem, etc.' e depois de compartilhar 'quem
criou muitas criaturas vivas, etc.' vegetais,
entretanto, não requerem nenhuma bênção
[depois]. R. Isaac, porém, diz que até os
vegetais também precisam de uma bênção
[depois], mas não a água. R. Papa diz: Água
também. Mar Zutra agiu conforme prescrito
por R. Isaac b. Abdimi e R. Shimi b. Ashi
conforme prescrito por R. Isaac. (Para lembrar
qual é o que pensa em um2 agindo como dois e
dois como um.)3 R. Ashi disse: Quando penso
nisso, faço conforme prescrito
4
por todos eles.
Aprendemos: tudo o que exige que uma
bênção seja dita depois, exige uma bênção
antes, mas algumas coisas exigem uma
bênção antes, mas não depois.5 Agora, isso
está certo na visão de R. Isaac b. Abdimi,
visto que é para excluir vegetais, e na visão
de R. Isaac para excluir água; mas na
opinião de R. Papa, o que isso exclui? - É
para excluir o desempenho de deveres 6
religiosos. E de acordo com os palestinos
7
que, após removerem seus tefilin, dizem
'Bendito sejas Tu ... que nos santificou com
Teus mandamentos e nos ordenou que
observássemos Teus estatutos' - o que isso
exclui? - Exclui cheiros.
R. Jannai disse em nome do Rabino: Um ovo é
superior [em valor alimentar] à mesma quantidade
de qualquer outro tipo de alimento. Quando Rabin
veio [da Palestina], ele disse: Um ovo ligeiramente
torrado é superior a seis kaysi8 de farinha fina.
Quando R. Dimi veio, ele disse: Um ovo ligeiramente
torrado é melhor do que seis [kaysi]; um ovo cozido
do que quatro;9 e um ovo [cozido] é melhor do que a
mesma quantidade de qualquer outro tipo de
alimento cozido, exceto carne.
45
 BROCHOS - 32a-64a
R. AKIBA DIZ: MESMO SE COMEUS VEGETAIS
COZIDOS, etc. Existe algum tipo de legume
cozido com o qual se possa fazer uma
refeição? - R. Ashi respondeu: A regra se
aplica ao talo de repolho.
Nossos rabinos ensinaram: Milt é bom para os dentes,
mas ruim para os intestinos; O feijão-da-índia faz mal
aos dentes, mas faz bem ao intestino. Todos os vegetais
crus tornam a tez pálida e todas as coisas que não estão
totalmente crescidas retardam o crescimento. Seres
11
e dos
vivos10 restaurar a vitalidade perto o que é vitais
órgãos
12
restaura a vitalidade.
Repolho para sustento e beterraba para
cura. Ai da casa13 por onde os vegetais estão
sempre passando!
O Mestre disse: 'Milt é bom para os dentes e
ruim para os intestinos.' Qual é o remédio? -
Mastigar bem e depois cuspir. 'O feijão-fava faz
mal aos dentes, mas faz bem ao intestino'. Qual
é o remédio? - Para fervê-los bem e engoli-los.
'Todos os vegetais crus deixam a tez pálida'. R.
Isaac disse: Quer dizer, na primeira refeição
feita após a sangria. R. Isaac também disse: Se
alguém come legumes antes da quarta hora
[do dia],14 é proibido falar com ele. Qual é a
razão? Porque seu hálito cheira mal. R. Isaac
também disse: É proibido ao homem comer
vegetais crus antes da quarta hora. Certa vez,
Amemar, Mar Zutra e R. Ashi estavam sentados
juntos quando vegetais crus foram colocados
diante deles antes da quarta hora. Amemar e R.
Ashi comeram, mas Mar Zutra não comeu.
Disseram-lhe: Qual é o seu motivo? Porque R.
Isaac disse que se a gente come verdura antes
da quarta hora é proibido conversar com ele
porque o hálito está cheirando mal? Veja,
temos comido e você tem conversado conosco?
Ele respondeu: Eu concordo com aquele outro
ditado de R. Isaac, onde ele disse que é proibido
ao homem comer vegetais crus antes da quarta
hora. 'As coisas que não estão totalmente
desenvolvidas retardam o crescimento'. R.
Hisda15disse: Mesmo uma criança que vale um
zuz.16 Este, entretanto, é o caso apenas com
aquele que não atingiu um quarto de seu
tamanho total; mas se atingiu um quarto, não
há objeção. 'Ser vivente restaura a vitalidade'.
R.
Papai disse: Até os peixes minúsculos das
piscinas. 'Aquilo que está próximo aos órgãos
vitais restaura a vitalidade'. R. Aha b. Jacob
disse: Como o pescoço.17 Raba disse ao seu
assistente: Quando você comprar um pedaço
de carne para mim, providencie para que você
o compre de um lugar perto de onde a bênção é
dita.18 'Repolho para sustento e beterraba para
cura'. Então, o repolho é bom apenas para o
sustento e não para a cura? Não foi ensinado:
Seis coisas curam uma pessoa doente de sua
doença com uma cura permanente, a saber,
repolho, beterraba, uma decocção de19 poley, a
mandíbula, o útero e o grande lobo do fígado '?
- O que você deve dizer é que o repolho
também serve para o sustento. 'Ai da casa por
onde passam os vegetais'. É assim mesmo? Não
disse Raba ao atendente: Se você vir verduras
no mercado, não pare de me perguntar: O que
você vai colocar em volta do seu pão.20 - Abaye
disse: [Quer dizer, quando são cozidos] sem
carne;21 Raba disse: [Isso significa, quando eles
são tomados] sem vinho. Foi afirmado: Rab diz,
sem carne, Samuel diz, sem madeira,22 e R.
Johanan diz, sem vinho. Disse Raba para R.
Papa o cervejeiro: neutralize24 com carne 23eNós
vinho; você que não tem muito vinho, como
você o neutraliza?
- Ele respondeu: Com lascas [de madeira]. A
esposa de R. Papa, quando cozinhou vegetais,
neutralizou seus efeitos nocivos usando oitenta
gravetos persas.
25
Nossos rabinos ensinaram: Um pequeno peixe
salgado às vezes é mortal, ou seja, no sétimo,
décimo sétimo e vigésimo sétimo dia de sua
salga. Alguns dizem, no dia 23. Este é o caso
apenas se for torrado de forma imperfeita; mas se
for bem torrado, não há mal nenhum. E mesmo
que não seja bem torrado, não há mal nenhum, a
menos que se deixe de beber cerveja depois dele;
mas se bebermos cerveja depois disso, não há mal
nenhum.
SE ALGUEM SUA SEDE COM ÁGUA, etc. O
que isso exclui? - R. Idi b. Abin disse:
Exclui um
1. V. supra p. 185. n. 4
2. Lit., 'e teu sinal é'.
46
 BROCHOS - 32a-64a
3. Ou seja, a autoridade que foi mencionada REMOVIDO, 6 OU SEGUNDO DÍZIMO OU ALIMENTO
sozinha sem o pai (Mar Zutra). agiu Pertencendo ao SANTUÁRIO QUE FOI
conforme prescrito pela autoridade
mencionada com seu pai (R. Isaac b. Abdimi)
RESGATADO,7 OU UM ATENDENTE QUE
e vice-versa. COMEU TANTO QUANTO UMA OLIVEIRA OU
4. Dizendo mesmo depois da água. UM CUTHEAN PODE ESTAR INCLUÍDO [NOS
5. Nid. 51b. TRÊS]. UM QUE COMEUTEBEL8 OU O
6. Que requerem uma bênção antes da PRIMEIRO DÍZIMO DO QUAL O TERUMAH
execução deles, mas não depois, como
tirar o tefilin, deixar o lulab de lado, etc.
NÃO FOI REMOVIDO, OU SEGUNDO DÍZIMO
OU ALIMENTO SANTIFICADO QUE NÃO FOI
7. Lit., 'os filhos do Ocidente'. RESGATADO, OU UM ATENDENTE
9
QUE
8. Uma medida igual a um registro. COMEU MENOS QUE A QUANTIDADE DE
9 Var. lec.: um ovo levemente cozido vale mais do que
UMA OLIVEIRA OU DE UM GENTIL NÃO
quatro duros e um ovo cozido do que quatro
cozidos.
PODE SER CONTADO. MULHERES, CRIANÇAS
10. Tomados inteiros, como peixes pequenos. E ESCRAVOS NÃO PODEM SER
11. Lit., 'alma'. CONTABILIZADOS NOS TRÊS. QUANTO
12. De um animal abatido. [DEVE UM TER COMIDO] PARA CONTAR?
13. Ou seja, estômago.
TANTO COMO UMA OLIVEIRA; R. JUDAH
14. Quando a primeira refeição foi feita.
15. Mas não é proibido conversar com ele.
DIZ, TANTO QUANTO UM OVO.
16. Ou seja, um bom gordo.
GEMARA. De onde isso é derivado? Assi10 - R.
diz:
17. Que está perto do coração.
18. Ou seja, o pescoço, no corte que uma bênção é dita. Porque a Escritura diz: Ó engrandecei ao
Senhor comigo, e vamos exaltar Seu nome
19. Lendo ihach para acs no texto, como infra. juntos.11 R. Abbahu deriva daqui: Quando eu
20. Comê-lo como uma espécie de sanduíche.
[um] proclama o nome do Senhor, atribui vós
21. Os sucos neutralizam os efeitos nocivos
dos vegetais. [duas] grandezas ao nosso Deus.
12
22. Ou seja, um bom fogo para cozinhá-lo.
23. Aliter: (a) o proprietário de terras (v. Obermeyer p.
309); (b) 'Homem de Mistério!', isto é, R. Hanan b. Abba disse: De onde aprendemos
familiarizado com os mistérios divinos (v. 'Aruch). que aquele que responde Amém não deve
24. Lit., 'quebra (os efeitos malignos)'. erguer sua voz acima daquele que diz a
25. Galhos de árvores persas.
bênção? Porque diz: Ó magnifica ao Senhor
13 R.
comigo e vamos exaltar Seu nome juntos.
Berakoth 45a Simeon b. Pazzi disse: De onde aprendemos
que aquele que traduz14 não tem permissão
1
que é sufocado por um pedaço de carne.
para elevar sua voz acima da do leitor?
Porque está escrito, Moisés falou e Deus
R. TARFON DIZ: QUEM CRIA MUITAS
respondeu com uma voz.15 As palavras 'por
COISAS VIVAS E SEUS REQUISITOS. Raba
voz' não precisam ser inseridas. O que então
filho de R. Hanan disse a Abaye, de
significa 'por uma voz'? [Significa], pela voz
acordo com outros a R. Joseph: Qual é a
de Moisés.16 Foi ensinado de forma
lei? Ele respondeu: Vá em frente e veja
semelhante: O tradutor não tem permissão
como o público está acostumado a agir.
2 para elevar sua voz acima da do leitor. Se o
tradutor não consegue falar tão alto quanto
o leitor, o leitor deve moderar sua voz e ler.
CAPÍTULO VII
MISHNAH. SE TRÊS PESSOAS COMERAM
Foi afirmado: Se dois comeram juntos, Rab e R.
JUNTOS, É SEU DEVER DE CONVIDAR [UM
Johanan diferem [quanto à regra a ser seguida].
OUTRO PARA DIZER A GRAÇA]. UM QUE
3

Um diz que se eles desejam convidar um ao outro

COMEUDEMAI,4 OU PRIMEIRO DÍZIMO DO5
[para dar graças], eles podem fazer
QUAL TERUMAH FOI

47
 BROCHOS - 32a-64a
então, o outro diz que mesmo que
desejem convidar um ao outro, não o
podem fazer. Aprendemos: SE TRÊS
PESSOAS COMERAM JUNTOS, É SEU DEVER
CONVIDAR UMA À OUTRA. Isso significa
dizer três, mas não dois? - Não; lá [no
caso de três] é um dever, aqui [no caso de
dois] é opcional.
Venha e ouça: Se três pessoas comeram
juntas, é seu dever convidar uma à outra
[para dar graças], e elas não têm permissão
para se separar. Isso significa dizer três, mas
não dois, não é?17 - Não; há uma razão
especial aqui [pela qual eles não podem se
separar], porque desde o início da refeição
eles colocaram sobre si o dever de convidar
uns aos outros.
18
Venha e ouça: se um atendente estiver atendendo
a duas pessoas, ele pode comer com elas, mesmo
sem que elas lhe dêem permissão;19 se ele estava
esperando três, ele não pode comer com eles, a
menos que eles lhe dêem permissão! - Há uma
razão especial aqui,
1. E bebe simplesmente para engolir.
2. E a prática geral é dizer 'por cuja palavra'
antes e 'que criou muitos seres vivos'
depois.
3. Por meio das respostas dadas em PB p. 279. Este
convite é tecnicamente conhecido como
zimmun (convidativo).
4. Produtos dos quais é duvidoso se o dízimo
foi dado.
5. Devido ao Levita, v. Num. XVIII, 21.
6. O terumah (v. Glos) mencionado aqui é
aparentemente o dízimo, v. ibid. 26
7. E assim foi disponibilizado para ser comido fora
de Jerusalém (cf. Dt. XIV, 22ss) ou por um leigo.
Todos esses são tipos de alimentos que podem
ser ingeridos legitimamente.
8. Alimentos dos quais se sabe que o dízimo não
foi separado.
9. Estes são alimentos dos quais não é legítimo
comer.
10. Que três que comem juntos se convidem
para dar graças.
11. Ps. XXXIV, 4. 'Ye' implica dois, além do
falante.
12. Deut. XXXII, 3. EV 'Pois proclamarei, etc.
13. Ou seja, um não mais alto que o outro.
14. A leitura pública do Pentateuco em
hebraico foi seguida por uma tradução em
aramaico.
15. Ex. XIX, 19. Moisés é aqui comparado a um
leitor e Deus a um tradutor, v. Entretanto
Tosaf. sv [H].
16. Ou seja, uma voz não elevada acima da de Moisés.
17. Porque, se dois são suficientes, por que um dos três
não pode se separar?
18. E embora dois possam se convidar,
cumprir uma obrigação é mais meritório.
19. E presumimos que eles o aprovam para
que possam convidar um ao outro, e isso
não é presunção da parte dele.
Berakoth 45b
porque [presumimos que] é com a
aprovação
1
deles, já que ele [assim] torna [o
zimmun] obrigatório para eles.
2
Venha e ouça: as mulheres sozinhas se
convidam e os escravos sozinhas se
convidam, mas as mulheres, escravos e
crianças juntos, mesmo que desejem
convidar-se, não o podem fazer. Agora3 cem
mulheres não são melhores do que dois
homens,4 e ainda assim diz: Mulheres
sozinhas se convidam e escravos sozinhas se
convidam? - Há um motivo especial aí,
porque cada um tem uma mente própria.5 Se
for assim, leia a próxima cláusula: Mulheres
e escravos juntos, mesmo que desejem
convidar um ao outro, podem não fazê-lo.
Por que não? Cada um tem uma mente! - Há
um motivo especial nesse caso, porque pode
levar à imoralidade.
Podemos concluir que foi Rab quem disse:
'Mesmo que eles [dois] desejem convidar um
ao outro, eles podem não o fazer', porque R.
Dimi b. Joseph disse em nome de Rab: Se três
pessoas comeram juntas e uma delas saiu, os
outros o chamam e contam com zimmun.6 A
razão é, não é, que eles o chamam, mas se
eles não ligassem, não poderiam [convidar
um ao outro]? - Há uma razão especial aqui,
que a obrigação de convidar uns aos outros
recaiu sobre eles desde o início. Em vez disso,
você pode concluir que é R. Johanan quem
disse que, embora eles desejem convidar um
ao outro, eles podem não fazê-lo. Para
Rabbah b. Bar Hanah disse em nome de R.
Johanan: Se duas pessoas comem juntas,
uma delas está isenta pelo
48
 BROCHOS - 32a-64a
bênção de seu companheiro; e ficamos
perplexos ao saber o que é que ele nos
diz; pois temos aprendido: Se ele ouviu
sem responder [Amém], ele cumpriu sua
obrigação, e R. Zera explicou que ele nos
diz que eles não se convidam para dar
graças.
7
Podemos, portanto, tirar essa
conclusão.
Raba b. R. Huna disse a R. Huna: Mas os rabinos
que vieram do Ocidente8 diga que se eles
desejam convidar um ao outro, eles podem
fazê-lo; e não devem ter ouvido isso de R.
Johanan?9 - Não; eles ouviram isso de Rab antes
de ele descer para a Babilônia. 10
O texto [acima] [afirmado]: 'R. Dimi b. Joseph
disse em nome de Rab: Se três pessoas
comeram juntas e uma delas saiu para a rua,
podem chamá-lo e contá-lo como zimmun '.
Abaye diz: Isso é apenas quando eles o
chamam e ele responde.11 Mar Zutra disse:
Isso se aplica apenas a três; mas se for para
[o propósito de completar] dez,12 eles devem
esperar até que ele chegue. R. Ashi objetou a
isso. Devemos antes [disse ele] supor o
contrário; pois nove parecem dez, mas dois
não parecem três. A lei, porém, é a
estabelecida por Mar Zutra. Qual é a razão?
- Visto que eles [dez] têm que mencionar o
nome de Deus,13 não é apropriado que haja
menos de dez.
Abaye disse: Temos uma tradição de que se
duas pessoas comeram juntas, é seu dever
separar-se.14 Foi ensinado de forma
semelhante: se duas pessoas comeram
juntas, é seu dever separar-se. Quando é
esse caso? Quando ambos são homens
educados. Mas se um é educado e o outro
analfabeto, o educado diz as bênçãos e isso
isenta o analfabeto.
Raba disse: A seguinte declaração foi feita por
mim independentemente e uma declaração
semelhante foi feita em nome de R. Zera: Se
três pessoas têm comido juntas, uma se
interrompe para obrigar duas,15 mas dois não se
separam para obrigar um. Mas não é verdade?
R. Papa não partiu para o filho de Abba Mar, ele
e outro com ele? - R. Papa era
diferente porque ele saiu de seu caminho para 16
para fazê-lo.17 Judah b. Meremar e Mar, filho
de R. Ashi e R. Aha de Difti, comeram
juntos. Nenhum deles era superior ao
outro18 que ele deveria ter o privilégio de
dizer graça. Eles 19
disseram: Onde a Mishná
aprendeu20 que SE TRÊS PESSOAS COMERAM
JUNTOS É SEU DEVER CONVIDAR [UMA
OUTRA PARA DIZER GRAÇA], isto é apenas
onde uma delas é superior [às outras], mas
onde estão todas no mesmo nível, talvez
seja melhor que as bênçãos devem ser
separadas. Disseram assim [a graça] cada
um por si. Em seguida, eles vieram perante
Meremar e ele disse-lhes: Vocês cumpriram
a obrigação da graça, mas não cumpriram
a obrigação de zimmun. Se você disser,
vamos começar de novo com zimmun,
zimmun não pode ser dito fora de seu
lugar. 21
Se alguém viesse e encontrasse três pessoas dizendo
graças,22 o que ele diz depois deles? - R. Zebid diz:
Bendito e para ser bendito [seja o Seu Nome]. R.
Papa disse: Ele responde, Amém. Eles não estão
realmente em desacordo; um fala do caso em que os
encontrou dizendo 'Digamos a graça', e o outro onde
os encontrou dizendo 'Bem-aventurados'. Se ele os
encontrou dizendo 'Digamos a graça', ele responde
'Bem-aventurados e para ser abençoado'; se ele os
encontrar dizendo 'Bem-aventurados', ele responde
'Amém'.
Um [Baraitha] ensinou: Aquele que
responde 'Amém' após suas próprias
bênçãos deve ser elogiado, enquanto
outro ensinou que isso é repreensível! -
Não há contradição: aquele fala da
bênção 'que construiu Jerusalém',23 a
outra das outras bênçãos. Abaye
costumava 24
dar a resposta em voz alta
para que os trabalhadores ouvissem e se
levantassem,25 desde a bênção 'Quem 26 éé
bom e faz o bem' não prescrita pela Torá.
27 R. Ashi respondeu em voz baixa, para
que não pensassem levianamente na
bênção 'Quem é bom e faz o bem'.
1. Que o atendente se junte a eles.
49
 BROCHOS - 32a-64a
2. Cur. edd. adicione entre colchetes 'desde o início',
que é melhor omitir.
3. Cur. edd. leia aqui entre parênteses, 'e
certamente como para mulheres até cem' que
é melhor omitir.
4. Em relação à obrigação de zimmun. Isso prova
que dois por si só não são suficientes para
formar um zimmun.
5. Lit .: 'há mentes' e, portanto, o
agradecimento de três mulheres é mais
valioso do que de dois homens.
6. Mesmo enquanto ele permanece fora, contanto que ele
participe da resposta v. infra.
7. Mas um pode ser isento pelo outro.
8. Palestina.
9. Quem viveu na Palestina.
10. Da Palestina para se estabelecer lá, v. Git. (Sonc.
Ed.) P. 17. n. 3
11. Ou seja, ele participa das respostas.
12. V. infra 49b.
13. Na resposta, 'Bendito seja o nosso Deus, de cujo
alimento comemos'. VPB p. 279.
14. Com o propósito de dizer graça.
15. Se um ainda não terminou, ele interrompe sua
refeição para se juntar aos dois que terminaram
com o propósito de zimmun.
16. Lit., 'agiu dentro dos limites da justiça estrita'.
17. Para mostrar respeito ao filho.
18. Em anos ou aprendizado.
19. Portanto, MS.M. Cur. edd. adicione: 'para eles'.
20. Leitura corrigida. v. Marginal Gloss. O texto
tem, Eles sentaram e discutiram a questão.
Quando a Mishná diz, etc.
21. Lit., 'retrospectivamente'. Ou seja, deve vir antes
da graça real.
22. Sc. as respostas zimmun.
23. A última das três bênçãos bíblicas na
Graça, v. PB p. 282.
24. Para esta terceira bênção.
25. Para ir para o trabalho.
26. Que segue 'Quem construiu Jerusalém'; v.
PB p. 283.
27. Que prescreve apenas os três primeiros.
Berakoth 46a
R. Zera já esteve doente. R. Abbahu foi visitá-lo e
fez um voto, dizendo: Se o pequenino com as
pernas chamuscadas1 se recuperar, farei um
banquete para os rabinos. Ele se recuperou e fez
um banquete para todos os rabinos. Quando
chegou a hora de começar a refeição,2 disse a R.
Zera: Vossa Excelência, por favor, comece por nós.
3 Disse-lhe: Vossa Excelência não aceita a máxima
de R. Johanan de que o anfitrião deve partir o
pão? Então ele [R. Abbahu]
partiu o pão para eles. Quando chegou a hora
de dar graças, ele disse a ele [R. Zera], Sua
honra, por favor, diga graça por nós, Ele
respondeu: Sua honra não aceita a decisão de
R. Huna da Babilônia,4 quem disse que quem
parte o pão diz graça? Qual opinião, então, R.
Abbahu aceitou? - Aquela expressa por R.
Johanan em nome de R. Simeon b. Yohai: O
anfitrião parte o pão e o convidado dá graças.
O anfitrião parte o pão para que o faça
generosamente,5 e o convidado dá graças para
que abençoe o anfitrião. Como ele o abençoa?
'Que seja a vontade de Deus que nosso
anfitrião nunca se envergonhe neste mundo
nem caia em desgraça no outro mundo'. Rabino
acrescentou mais alguns itens: 'Que ele seja
muito próspero com todas as suas
propriedades, e que suas posses e as nossas
sejam prósperas e perto de uma cidade, e que o
Acusador6 não tenha nenhuma influência sobre
as obras de suas mãos ou nossas, e pode nem
nosso anfitrião, nem somos confrontados com7
qualquer pensamento mau ou pecado ou
transgressão ou iniqüidade de agora e para
sempre '.
A que ponto se estende a bênção de zimmun?
8 - R. Nahman diz: Até [a conclusão de]
'Abençoemos'; R. Shesheth diz: Até [a 9
conclusão de] 'Quem sustenta',10 Podemos
dizer que existe a mesma diferença entre
Tannaim? Para uma [autoridade] ensinou: A
graça após as refeições são duas ou três
bênçãos, enquanto outra ensinou: Ou 11
três ou
quatro. Agora presumimos que todos
concordam que 'Quem é bom e faz o bem'
não é bíblico. Não é então a diferença [entre
as duas autoridades citadas] esta, que aquele
que diz dois ou três sustenta que [a bênção
de zimmun] se estende até 'Quem sustenta',
12 enquanto aquele que diz três ou quatro
sustenta que se estende até 'Abençoemos'?13 -
Não; R. Nahman explica de acordo com sua
visão e R. Shesheth explica de acordo com
sua visão. R. Nahman explica de acordo com
sua visão: Todos concordam que isso se
estende a 'Abençoemos'. Do ponto de vista
daquele que diz "três ou quatro", isso não
cria dificuldade.14 Quem diz 'dois ou três'
pode dizer que estamos tratando
50
 BROCHOS - 32a-64a
com uma graça dita por trabalhadores, a
respeito da qual um Mestre disse: Ele começa
com 'Quem sustenta' e inclui 'Quem edifica
Jerusalém' na bênção da terra. Shesheth 15 R.
também pode explicar de acordo com seu
ponto de vista: Todos concordam que a bênção
de zimmun se estende até 'Quem sustenta'. Do
ponto de vista daquele que diz "dois ou três",
isso não cria dificuldade; enquanto aquele que
diz 'três ou quatro' sustenta que a bênção
'Quem é bom e faz o bem' é bíblica.
R. Joseph disse: Você pode saber que a
bênção 'quem é bom e faz o bem' não é
bíblica pelo fato de que os trabalhadores a
omitem. R. Isaac b. Samuel b. Martha disse
em nome de Rab: Você pode saber que a
bênção 'quem é bom e faz o bem' não é
bíblica pelo fato de que começa com 'Bem-
aventurado', mas não termina com 'Bem-
aventurado', pois assim foi ensinado : Todas
as bênçãos começam com 'Bem-aventurado'
e fecham com 'Bem-aventurado', exceto a
bênção sobre os frutos, as bênçãos ditas
sobre a execução dos preceitos, uma bênção
que se junta a outra, e a última bênção
altera a recitação doShema '.16 Alguns deles
começam com 'Abençoado', mas não
terminam com17 'Abençoado',
1. Um apelido de R. Zera, explicado no BM 85a.
2. Partindo o pão.
3. Ou seja, parta o pão.
4. O local de origem de R. Huna é mencionado aqui porque
a refeição estava acontecendo na Palestina.
5. Lit., 'com um olhar agradável'.
6. Para que possa visitá-los sem dificuldade.
7. Lit .: 'não salte diante dele ou de nós'.
8. O ponto desta pergunta não é claro. Rashi entende
que isso significa, quanto é dito por três que não é
dito por dois ou um; mas neste caso a resposta de
R. Shesheth é ininteligível, uma vez que todos
concordam que um diz a bênção 'Quem sustenta'.
Tosaf. portanto, explique que se refere à
afirmação acima de que uma pessoa pode
interromper sua refeição para se juntar a outras
duas em zimmun, e a pergunta agora é feita:
Quanto tempo ele deve esperar antes de retomar.
9. As respostas do zimmun adequadas.
10. A primeira bênção.
11. Leitura emendada, o numeral estando no
feminino, v, Marginal Gloss. No texto o
numeral está no masculino, e devemos
traduzir (com Tosaf.), 'com dois ou três
homens'. Tosaf. ad loc. aceite esta leitura e
explique-a como significando que a recitação
das bênçãos pode ser compartilhada entre
várias pessoas, se ninguém souber de tudo,
atribuindo a cada uma as bênçãos que por
acaso conhecerem.
12. De forma que se zimmun for dito que há três
bênçãos, a fórmula de zimmun junto com a
primeira bênção constituindo nesta visão uma
bênção, caso contrário, duas.
13. De modo que sem zimmun há três e com o
zimmun há um a mais.
14. Se a graça é dita com zimmun, há quatro
bênçãos, se sem, três.
15. Eles combinam a segunda e a terceira
bênçãos em uma e, portanto, quando dois
trabalhadores comem juntos, há duas
bênçãos; quando três, eles formam
zimmun e dizem três.
16. Que é separado pelo Shema ' das duas
bênçãos anteriores, embora seja realmente
uma continuação delas.
17. Por exemplo, a bênção a ser dita antes de
colocar tefilin.
Berakoth 46b
enquanto alguns fecham com 'Blessed', mas
não abrem com 'Blessed';1 e 'quem é bom e
faz o bem' começa com 'Bem-aventurado',
mas não termina com 'Bem-aventurado'. Isso
mostra que é uma bênção separada. R.
Nahman b. Isaac disse: Você pode saber que
'quem é bom e faz o bem' não é bíblico pelo
fato de ser omitido na casa de um enlutado,2
como foi ensinado: Que bênção é dita na casa
de um enlutado? 'Bem-aventurado o que é
bom e faz o bem'. R. Akiba diz: 'Bendito seja o
verdadeiro Juiz'. E faz um [de acordo com a
primeira autoridade] dizer. 'Bendito seja
Aquele que é bom e faz o bem', e não
'Bendito seja o verdadeiro Juiz'? - Leia: Ele
também diz: 'Bendito seja Aquele que é bom
e faz o bem'. Mar Zutra visitou R. Ashi
quando este sofreu um luto, e na graça após
as refeições ele começou e proferiu a bênção:
'Quem é bom e faz o bem, Deus da verdade,
verdadeiro juiz, que julga com justiça e tira
justiça, aquele que é Soberano em Seu
universo para fazer o que Lhe agrada nele,
pois todos os Seus caminhos são juízo; pois
tudo é Dele, e nós
51
 BROCHOS - 32a-64a
são Seu povo e Seus servos, - e por tudo
cabe a nós dar graças a Ele e abençoá-Lo.
Aquele que fecha as brechas de Israel,
vai fechar essa brecha em Israel,
garantindo a vida '.
Onde ele3 começar de novo? - R. Zebid diz
em nome de Abaye: No início; os rabinos
dizem, no lugar onde ele parou.4 A lei é,
no lugar onde ele parou.
Disse o Exilarca a R. Shesheth: Embora vocês
sejam rabinos veneráveis, os persas são mais
versados que você na etiqueta5 de uma
refeição. Quando há dois sofás [no conjunto],
6 o convidado sênior toma seu lugar primeiro
e, em seguida, o convidado júnior acima dele.
7 Quando há três sofás, o sênior ocupa o do
meio, o próximo a ele na classificação ocupa
o lugar acima dele e o terceiro abaixo dele.8
R. Shesheth disse-lhe: Então, quando ele
quiser falar com ele,9 ele tem que se esticar e
sentar-se direito para fazer isso!10 Ele
respondeu: Isso não interessa aos persas,
porque falam com gesticulação. [R. Shesheth
perguntou ao Exilarch:] Com quem eles
começam a lavar as mãos antes da refeição?
- Ele respondeu: Com o mais velho. É então o
mais velho a sentar-se quieto [exclamou] e
observar as mãos11 até que todos tenham se
lavado? - Ele respondeu: Eles trazem uma
mesa diante dele imediatamente.12 Com
quem começam a lavar depois da refeição
[perguntou-lhe]? - Ele respondeu: Com o
júnior presente. E o mais velho deve sentar-
se com as mãos engorduradas até que todos
tenham se lavado? - Ele respondeu: Eles não
R.
tiram a mesa diante dele até que a água13seja
trazida para ele. Shesheth então disse: Eu só
conheço um Baraitha, no qual é ensinado:
'Qual é a ordem de reclinar? Quando há dois
sofás em um conjunto, o sênior reclina
primeiro e, em seguida, o júnior assume seu
lugar abaixo dele. Quando há três sofás, o
sênior assume o primeiro lugar, o segundo
logo acima dele e o terceiro abaixo dele.
Lavar antes da refeição começa com o idoso,
lavar depois da refeição, se houver cinco,
começa com o idoso, e se houver cem
começa com o júnior até que restem cinco, e
então eles começam15 do mais velho. A
palavra da graça é atribuída àquele a quem a
lavagem é revertida '. Isso apóia Rab;16para R.
Hiyya b. Ashi disse em nome de Rab: Quem
lava as mãos primeiro no final da refeição
tem o direito de dar graças. Rab e R. Hiyya
estavam uma vez jantando com Rabbi.
Rabino disse a Rab: Levante-se e lave as
mãos. R. Hiyya o viu tremendo e disse-lhe:
Filho dos príncipes, ele está dizendo para
você pensar sobre a graça. 17
Nossos rabinos ensinaram: Não damos
precedência [aos outros]18 na estrada ou em
uma ponte
1. Por exemplo, as bênçãos na Tefilá.
2. De acordo com R. Akiba.
3. Rashi explica que isso significa aquele que
interrompeu sua refeição para se juntar a
outros dois em zimmun (cf. supra 45b) e a
questão é, na opinião de R. Shesheth, (cf. supra
) onde ele deve retomar sua graça.
4. Viz., (Na visão de R. Shesheth) na segunda bênção.
Tosaf. observe sobre isso que é muito difícil supor
que ele está dispensado de dizer a primeira
bênção depois de ter comido novamente. Eles,
portanto, se referem ao homem que lidera na
graça, e a questão é, depois que os outros
responderam 'Bendito seja Aquele de cuja
generosidade participamos e por cuja bondade
vivemos', onde ele continua, e a resposta é, na
opinião de Abaye, que ele repete sua própria
fórmula com o acréscimo 'Bendito seja Aquele de
cuja generosidade, etc.' ao passo que, de acordo
com os rabinos, ele meramente diz 'Bendito seja
Aquele de cuja generosidade, etc.' v. PB p. 280
5. Lit., 'requisitos'.
6. Era comum que os convidados em uma refeição fixa se
reclinassem em sofás dispostos em conjuntos de dois ou
três (o último sendo o triclínio romano).
7. Ou seja, frente a frente.
8. Ou seja, com a cabeça apoiada nos pés do outro.
9. Quando o idoso deseja falar com quem está
acima dele.
10. Se ele quiser enfrentá-lo.
11. Ou seja, não faça nada. Aliter: 'proteja-os contra
impurezas'.
12. Era comum colocar uma pequena mesa diante de cada
convidado.
13. E enquanto isso ele pode continuar comendo.
14. Sc., Qualquer número maior do que cinco.
15. Ou seja, retirando a mesa (Rashi).
14
52
 BROCHOS - 32a-64a
16. Ou seja, o sênior ou aquele a quem delega
a honra.
17. V. supra p. 262, nn. 9 e 10.
18. Lit., 'honra', ou seja, peça a outro que vá primeiro, por
educação.
Berakoth 47a
ou na lavagem das mãos gordurosas [no final
da refeição]. Uma vez que Rabin e Abaye
estavam na estrada e o asno de Rabin ficou
na frente de Abaye, e ele [Rabin] não disse a
ele, Sua honra prossiga. Disse Abaye: Visto
que este aluno veio do Ocidente,1 ele ficou
orgulhoso. Quando chegou à porta da
sinagoga, disse: Meritíssimo, por favor,
entre. Disse-lhe: Não fui eu 'Meritíssimo' até
agora? - Ele respondeu: Assim disse R.
Johanan: Dá-se precedência apenas em uma
porta em que haja ummezuzah. [Você diz] 2
apenas onde há ummezuzah, mas não onde
não há mezuzah. Se for assim, no caso de
uma sinagoga eBeth Hamidrash também
onde não há mezuzah não damos
precedência? O que você deve dizer é, em
uma porta que seja adequada para um
mezuzah3.
R. Judah, filho de R. Samuel b. Shilath disse em
nome de Rab: Os convidados não podem comer
nada até que aquele que parte o pão tenha
provado. R. Safra sentou-se e declarou: A
afirmação foi: 'Não pode provar'.4 Que diferença
isso faz [na prática]? - [Ensina que] é preciso
repetir as palavras exatas de seu mestre.
Nossos rabinos ensinaram: dois esperam um
pelo outro5 antes de começar no prato, mas três 6
não precisam esperar.7 Aquele que partiu o pão
estende a mão primeiro, mas se ele deseja
mostrar respeito ao seu professor ou a alguém
mais velho que ele, pode fazê-lo. Rabbah b. Bar
Hanah fez uma festa de casamento para seu
filho na casa de R. Samuel filho de R. Kattina, e
ele primeiro se sentou e ensinou a seu filho:
Aquele que atua como anfitrião8 não pode
partir o pão até que os convidados terminem
de responder, Amém. R. Hisda disse: O grosso
dos convidados. Rama b. Hama disse-lhe: Por
que seria assim apenas com a maioria?
Presumivelmente é porque o
a bênção ainda não havia sido concluída. o 9 o
mesmo deve se aplicar também a uma minoria,
pois a bênção ainda não foi concluída? - Ele
respondeu: O que eu digo é que quem [prolongar]
a resposta do Amém por mais tempo do que o
necessário está errado.10
Nossos rabinos ensinaram: O Amém
pronunciado em resposta não deve ser 11
apressado nem reduzido12 nem órfão,13 nem
deve alguém lançar a bênção, por assim dizer,
de sua boca.14 Ben 'Azzai diz: Se um homem
disser um Amém' órfão 'em resposta, seus
filhos ficarão órfãos; se um Amém apressado,
seus dias serão arrebatados; se um Amém for
reduzido, seus dias serão reduzidos. Mas se
alguém extrair o Amém, seus dias e anos serão
prolongados. Uma vez, Rab e Samuel estavam
sentados para uma refeição e R. Shimi b. Hiyya
se juntou a eles e comeu muito
apressadamente.15 Disse Rab para ele: O que
você quer? Para se juntar a nós? Já
terminamos. Disse-lhe Samuel: Se me 16
trouxessem cogumelos e pombo ao Abba, não
continuaríamos a comer?17 Os discípulos de Rab
estavam uma vez jantando juntos quando R.
Aha entrou. Eles disseram: Veio um grande
homem que pode dizer graça por nós. Ele disse-
lhes: Você acha que o maior presente diz a
graça? Aquele que estava lá desde o início deve
dizer graça! A lei, entretanto, é que o maior diz
graça, embora venha no final.
UM QUE COMEU DEMAI, etc. Mas este não é um
alimento adequado para ele?18 - Se ele quiser,
pode declarar suas posses mais tarde, nesse 19
caso ele se torna um homem pobre, e isso é
adequado para ele. Pois nós aprendemos:
Demaipode ser dado aos pobres para ouvido e
também aos soldados
20
alojados. E R. Huna disse:
A Tanna ensinou: Beth Shammai diga que
Demainão é dado aos pobres e aos soldados
alojados para comer.
21
OU PRIMEIRO Dízimo A PARTIR DE QUE
TERUMAH FOI REMOVIDO. Isso é óbvio! -
Isso tinha que ser declarado, para o caso
em que o levita veio antes [e assim
obteve o primeiro dízimo] na orelha e
separou oterumah do dízimo,22 mas não
53
 BROCHOS - 32a-64a
O grande terumah. 23 E a regra afirmava
segue R. Abbahu; pois R. Abbahu disse em
nome de Resh Lakish: O primeiro dízimo para
o qual [o levita] veio de antemão [e obtido]
no ouvido não é passível de grandeterumah,
visto que está escrito, vós oferecereis uma
oferta alçada dela para o Senhor, mesmo a
décima parte do dízimo.24 Eu ofereço a você
um dízimo do dízimo, não o grande terumah
mais oterumah do dízimo do dízimo. Disse R.
Papa a Abaye: Se for assim, o mesmo deveria
acontecer, mesmo que ele antecipasse na
pilha?25 - Ele respondeu: Foi em antecipação à
sua pergunta que o texto diz:
1. Palestina.
2. V. Glos.
3. Excluindo estradas e pontes abertas.
4. E não 'não pode comer'.
5. Quando um interrompe sua alimentação, o outro deve esperar
até que ele recomece. Isso era de acordo com o antigo
costume, quando todos os comensais comiam do mesmo
prato.
6. Depois de partir o pão, era costume cada
um dos convidados tirar algo do prato.
7. Se alguém interromper sua alimentação.
8. Quem neste caso seria o noivo. Lit., 'aquele
que parte (o pão)'.
9. Enquanto a resposta Amen não tivesse sido
concluída.
10. E a minoria que prolonga indevidamente a
resposta do Amen não precisa ser levada em
consideração.
11. Ou seja, o A não deve ser arrastado.
12. O N deve ser claramente pronunciado.
13. Dito por aquele que não ouviu a bênção em si, mas
apenas os outros respondendo Amém.
14. Ele não deve tagarelar.
15. Para poder juntar-se a eles na graça.
16. Nome carinhoso dado por Samuel a Rab.
17. Como sobremesa, sendo estes os nossos pratos preferidos.
Portanto, é como se não tivéssemos terminado e ele
pudesse se juntar a nós.
18. Sc. e é como se ele comesse propriedade roubada,
sobre a qual é proibido fazer uma bênção.
19. V. Glos.
20. Dem. III, 1.
21. Ou seja, é apenas Beth Shammai que forneceu
Demai para os pobres, mas Beth Hillel, com
quem a lei concorda, difere deles.
22. O dízimo dado pelo levita ao sacerdote.
23. O comum terumah, (v. Glos. sv terumah)
24. Num. XVIII, 26.
25. O grão depois de joeirado, mas antes de ser
moído.
Berakoth 47b
De todos os dízimos, oferecereis. que
Masrazão
ainda
1
você tem [para incluir o milho na espiga e
não o grão]? - Um foi transformado em
milho e o outro não. 2
SEGUNDO DÍZIMO OU ALIMENTO
PERTENCENTE AO SANTUÁRIO QUE FOI
RESGATADO. Isso é óbvio! - Estamos
lidando aqui com um caso em que, por
exemplo, ele deu o principal, mas não o
quinto adicional;3 e ele nos ensina aqui
que o fato de o quinto não ter sido dado
não é obstáculo.
4
OU SE UM ATENDENTE COMEU QUANTO
UMA OLIVEIRA, etc. Isso é óbvio! - Você
pode objetar que o atendente não se
senta durante a refeição.5 Isso ensina,
portanto, [que isso não é objeção].
UM CUTHEAN PODE SER INCLUÍDO [NOS TRÊS].
Por quê então? Onde ele é melhor do que um
'am ha-arez, e isso foi ensinado: um' am ha-arez
não é contado como zimmun? - Abaye
respondeu: Refere-se a um Cuthean que é um
haber. Raba disse: Você pode até mesmo
interpretar isso como se referindo a um
Cutheano que é um 'am ha-arez, a passagem
citada referindo-se a um' am ha-arez conforme
definido pelos rabinos que unem a questão
neste assunto com R. Meir. Pois foi ensinado: 6
Quem é um 'am ha-arez Qualquer pessoa que
não come alimentos não sagrados na limpeza
ritual. Então R. Meir. Os rabinos, entretanto,
dizem: Qualquer um que não dê o dízimo de
sua produção da maneira adequada. Agora,
esses cutheans dão o dízimo de seus produtos
da maneira adequada, uma vez que são muito
escrupulosos sobre qualquer injunção escrita
na Torá; pois um Mestre disse: Sempre que os
Cutheans adotaram uma mizwah,6
Nossos rabinos ensinaram: Quem é um 'am 6
ha-arez Qualquer um que não recita o
Shema 'tarde e manhã. Esta é a opinião de
R. Eliezer. R. Joshua diz: Quem não
54
 BROCHOS - 32a-64a
colocar tefilin. Ben 'Azzai diz: Qualquer pessoa
que não tenha franja na roupa. R. Nathan diz:
Qualquer pessoa que não tenha ummezuzah
em sua porta. R. Nathan b. Joseph diz: Qualquer
um que tem filhos e não os cria para o estudo
da Torá. Outros dizem: Mesmo que alguém
tenha aprendido as Escrituras e a Mishná, se
ele não ministrou aos discípulos dos sábios,7 ele
é um 'am ha-arez. R. Huna disse: Ohalachá é
como estabelecido por 'Outros'.
Rami b. Hama recusou-se a contar para
zimmun R. Menashiah b. Tahalifa que poderia
repetir Sifra,8 Sifre,9 e halachá. Quando Rami b.
Hama morreu, Raba disse: Rami b. Hama
morreu apenas porque não contou R.
Menashiah b. Tahalifa para zimmun. Mas foi
ensinado: Outros dizem que mesmo que
alguém tenha aprendido as Escrituras e a
Mishná, mas não tenha ministrado aos
discípulos dos sábios, ele é um 'am ha-arez? - R.
Menashiah b. Tahalifa era diferente porque
costumava ministrar aos rabinos, e era Rami b.
Hama que não fez perguntas adequadas sobre
ele. De acordo com outra versão, ele
costumava ouvir as discussões da boca dos
rabinos e gravá-las na memória. e ele era,
portanto, como um erudito rabínico.
UM QUE COMEU TEBEL E PRIMEIRO
DÍZIMO, etc. No caso de tebel isso é
óbvio! - Deve ser declarado para o caso
daquele que étebel apenas pela
ordenança dos rabinos. O que por
exemplo? Alimentos cultivados em
panela 10sem furo no fundo.
PRIMEIRO DÍZIMO, etc. Isso é óbvio! - É
necessário declarar para o caso em que [o
levita] antecipou [o sacerdote] na pilha. Você
pode pensar que a lei é a indicada pela
pergunta de R. Papa a Abaye;11 isso ensina
que é como indicado pela resposta do último.
SEGUNDO DÍZIMO, etc. Isso é óbvio! - É
necessário para o caso em que o dízimo, etc.,
foi resgatado, mas não foi resgatado
adequadamente. O segundo dízimo, por
exemplo, se foi resgatado por
barra de prata, 12 já que o Todo-Misericordioso disse; Porém
atarás [we-zarta] a prata em tuas mãos,13
implicando, prata na qual uma forma
[zurah] é estampada. Quanto ao alimento
pertencente ao SANTUÁRIO, se, por
exemplo, foi profanado por seu
equivalente na terra, mas não foi
resgatado por dinheiro, ao passo que o
Todo Misericordioso estabeleceu, Ele dará
o dinheiro e ser-lhe-á
14
assegurado.
OU O ATENDENTE QUE COMEU MENOS DE
AZEITONA. Isso é óbvio! - Uma vez que a primeira
cláusula estabelece a regra para a quantidade de
uma azeitona, a segunda cláusula prevê-o para
menos de uma azeitona.
UM GENTIL NÃO PODE SER CONTADO.
Isso é óbvio! - Estamos lidando aqui com
o caso de um prosélito que foi
circuncidado, mas ainda não fez a
ablução. Pois R. Zera disse em nome de R.
Johanan: Ninguém se torna prosélito
antes de ser circuncidado e realizar a
ablução; e enquanto ele não tiver feito a
ablução, ele é um gentio.
MULHERES ESCRAVAS E CRIANÇAS NÃO SÃO
CONTAGEM [EM TRÊS]. R. Jose disse: Uma criança
no berço pode ser contada para zimmun. Mas nós
aprendemos: MULHERES ESCRAVAS E CRIANÇAS
NÃO PODEM SER CONTABILIZADAS? - Ele adota a
visão de R. Joshua b. Levi. Para R. Joshua b. Levi
disse: Embora tenha sido estabelecido que um
bebê em um berço não pode ser contado para
zimmun, ainda assim ele pode ser contado para
completar dez. R. Joshua b. Levi também disse:
Nove e um escravo podem ser unidos [para
perfazer dez]. 15
O seguinte foi citado como objeção: Uma vez que R.
Eliezer entrou em uma sinagoga e não encontrou
dez, ele libertou seu escravo e o usou para
completar os dez. Isso foi porque ele o libertou, caso
contrário, ele não poderia ter feito isso? - Ele
realmente precisou de dois, e ele liberou um e um
que ele usou para completar os dez. Mas como ele
poderia agir assim, visto que Rab Judah disse: Se
alguém libertar seu escravo, ele transgride um
preceito positivo, visto que ele diz que eles serão
seus escravos para sempre?16 - Se
55
 BROCHOS - 32a-64a
é para um propósito religioso. É diferente. Mas
este é um ato religioso que se realiza por meio
de uma transgressão? - Um ato religioso que
afeta toda uma empresa17 é diferente.
R. Joshua b. Levi também disse: O homem deve
sempre se levantar cedo para ir à sinagoga, a fim
de ter o mérito de ser contado entre os dez
primeiros; visto que mesmo se cem vierem após
ele, ele receberá a recompensa de todos eles. 'A
recompensa de todos eles', você diz? - Diga antes:
Ele recebe uma recompensa igual a de todos eles.
R. Huna disse: Nove e a Arca se unem [para ser
contado como dez]. Disse R. Nahman para ele:
A Arca é um homem? Quer dizer, disse R. Huna,
que quando nove parecerem dez, eles podem
estar juntos. Alguns dizem [isso significa]
quando eles estão todos próximos,18 outros
dizem quando eles estão espalhados. R. Ammi
disse: Dois e o sábado podem ser unidos. Disse
R. Nahman para ele: O sábado é um homem? O
que R. Ammi realmente disse foi que dois
estudiosos que se aperfeiçoam no
conhecimento dohalachá pode contar como
três [para zimmun].19 R. Hisda deu um exemplo:
Por exemplo, I and R. Shesheth. R. Shesheth
deu um exemplo: Por exemplo, I and R. Hisda.20
R. Johanan disse: Um menino [que atingiu a
puberdade] antes da idade21 pode ser contado
para zimmun. Foi ensinado de forma semelhante:
um menino que cresceu dois fios de cabelo pode
ser contado para zimmun, mas se ele não cresceu
dois fios de cabelo, ele não pode ser contado; e
não somos exigentes com relação a um menino.
Agora, isso parece conter uma contradição. Você
diz primeiro que, se ele cresceu dois fios de
cabelo, pode contar e, se não, não, e então diz:
Não somos exigentes com um menino. Que caso
isso inclui? Não é
1. Num, XVIII, 29. A palavra real no texto é
'presentes'.
2. E é apenas a partir do que pode ser chamado de 'milho' que
terumah tem que ser dado.
3. Requerido para o resgate do segundo dízimo ou
qualquer coisa pertencente ao Santuário.
4. Para tornar válido o resgate.
5. Ele sempre tem que se levantar para atender os
convidados.
6. Conseqüentemente, um Cutheano pode ser considerado.
7. Rashi explica que isso significa que ele não
aprendeu Gemara, o que explica a Mishná.
8. O Midrash no Levítico.
9. O Midrash em Deuteronômio.
10. Para que a terra nele não entre em contato com o solo.
11. V. supra 46b ad fin.
12. Ou seja, a prata não se transformou em moeda corrente.
13. Deut. XIV, 25.
14. Lev. XXVII, 19. As palavras exatas do texto
são: ele acrescentará a quinta parte do
dinheiro da tua avaliação, e ser-lhe-á
assegurado; v. BM (Sonc. ed.) p. 321, n. 1
15. Para um serviço congregacional que requer um
quórum mínimo de dez homens com mais de treze
anos.
16. Lev. XXV, 46. V. Git. 38b.
17. Como no caso de R. Eliezer.
18. Nesse caso, a ausência de um não é tão
perceptível. A Arca é provavelmente
mencionada como um ponto focal que nos
permite determinar se os adoradores estão
próximos ou dispersos.
19. [H] é, portanto, explicado como uma
abreviatura para [H] (dois) que estudam a
Lei; v. Goldschmidt.
20. R. Shesheth e R. Hisda representavam, cada um, um
tipo diferente de estudioso, sendo o forte do primeiro
um amplo conhecimento das tradições, e os
aguçados poderes dialéticos do último; v. 'Er. 67a.
21. Ou seja, antes de completar treze anos e
um dia.
Berakoth 48a
incluir um menino que mostra sinais de
puberdade antes da idade? A lei, entretanto,
não está estabelecida em todas essas
declarações, mas sim na declaração de R.
Nahman: Um menino que sabe a quem a
bênção é dirigida pode ser contado como
zimmun. Abaye e Raba [quando meninos]
estavam uma vez sentados na presença de
Rabá. Disse Rabá a eles: A quem dirigimos as
bênçãos? Eles responderam: Ao Todo-
Misericordioso. E onde mora o Todo-
Misericordioso? Raba apontou para o telhado;
Abaye saiu e apontou para o céu. Disse Rabá a
eles: Vocês dois se tornarão rabinos. Isso está
de acordo com o ditado popular: Cada abóbora
pode ser contada
1
a partir de seu caule.
Rab Judah, filho de R. Samuel b. Shilath disse
em nome de Rab: Se nove pessoas têm
56
 BROCHOS - 32a-64a
comido milho e vegetais, eles podem combinar.
2 R. Zera disse: Eu perguntei a Rab Judá, quanto
a oito, quanto a sete,3 e ele respondeu: Não faz
diferença. Certamente se seis [estivessem
comendo milho]4 Não precisei perguntar. Disse-
lhe R. Jeremiah: Tinhas razão em não
perguntar. Qual foi o motivo ali [no primeiro
caso]? Porque tem maioria [comendo milho];
aqui também há uma maioria. Ele, no entanto,
pensou que talvez seja necessária uma maioria
facilmente reconhecível. 5
O rei Jannai e sua rainha estavam
jantando juntos. Agora, depois de ter
matado os rabinos,6 não havia ninguém
para dizer graça por eles. Ele disse à
esposa: Eu gostaria que tivéssemos
alguém para agradecer por nós. Ela
disse-lhe: Jura-me que, se te trouxer um,
não o farás mal. Ele jurou a ela, e ela 7
trouxe Simeon b. Shetah, seu irmão. Ela o
colocou entre ela e o marido, dizendo.
Veja que honra eu lhe pago. Ele
respondeu: Não é você que me honra,
mas é a Torá que me honra, como está
escrito: Exalta-a e ela te promoverá,8 [ela
o honrará quando9
tu a abraçar].
Ele [Jannai] disse a ela: Você
ver que ele 10
não reconhece nenhum
autoridade!11 Eles lhe deram uma taça de vinho
para dar graças.12 Ele disse: Como direi a graça?
[Devo dizer] Abençoado é Aquele de cujo sustento
Jannai e seus companheiros comeram? Então ele
bebeu aquele copo, e eles lhe deram outro e ele
deu graças por ele. R. Abba, filho de R. Hiyya b.
Abba disse: Simeão b. Shetah agindo assim13
seguiu seu próprio ponto de vista. Pois assim
disse R. Hiyya b. Abba em nome de Johanan: Um
homem não pode dar graças em nome dos outros
até que tenha comido com eles pelo menos o
tamanho de uma azeitona de milho. Mesmo como
foi ensinado:14 R. Simeon b. Gamaliel diz: Se
alguém subisse [no sofá] e se reclinasse com eles,
mesmo que ele apenas mergulhasse [um pouco]
com eles em salmoura e comesse apenas um figo
com eles, ele pode ser combinado com eles [para
zimmun]. Agora ele pode ser combinado com eles,
mas ele não pode dar graças em nome de outros
até que coma a quantidade de uma azeitona de
milho para alimento. Também foi
declarado: R. Hanah b. Judá disse em nome de
Raba:
1 Var. lec. de sua seiva; ou seja, assim que
começa a emergir do caule.
2. Dizer a fórmula de zimmun para dez, v. Próxima
Mishná.
3. Quem comeu milho enquanto dois ou três comiam
vegetais.
4. Aliter: Se seis estivessem comendo milho e quatro
vegetais (omitindo 'certamente'). Leitura de Rashi
(que também se encontra em Ber. Rab. XCI)
é: desculpe, não perguntei qual é a regra se seis
comem (milho). Isso está melhor de acordo com o que
se segue.
5. E mesmo que ele permitisse no primeiro caso, ele
não permitiria no caso de seis.
6. V. Kid. (Sonc. Ed.) Pp. 332ss. notas.
7. Que era um líder farisaico e estava
escondido
8. Prov. IV, 8.
9. Cfr. Ecclus. XI, 1.
10. Simeon b. Shetah.
11. Portanto, de acordo com alguns edd. Cur. edd .:
Disse-lhe: Veja como eles (isto é, os fariseus) não
aceitam a minha autoridade! Sua resposta ao rei
foi considerada por Jannai como uma afronta e
evidência da hostilidade dos fariseus ao trono.
12. Embora ele não tivesse participado da refeição.
13. Em dizer graça sem ter comido nada.
14. Então BaH. Cur. edd .: Uma objeção foi levantada.
Berakoth 48b
Mesmo que ele apenas mergulhou [um pouco] com
eles em salmoura ou comeu com eles apenas um
figo, ele pode ser combinado com eles; mas para
dizer graça em favor de outros, ele não é qualificado
até que coma a quantidade de uma azeitona de
milho com eles. R. Hanah b. Judá disse em nome de
Raba: A lei é que se ele comeu com eles uma folha de
vegetal e bebeu um copo de vinho, ele pode ser
combinado; mas ele não pode dizer graças em favor
de outros até que coma com eles a quantidade de
uma azeitona com milho.
R. Nahman disse: Moisés instituiu para
Israel a bênção 'Quem alimenta'1 no
momento em que o maná desceu para eles.
Josué instituiu para eles a bênção da terra2
quando eles entraram na terra. Davi e
Salomão instituíram a bênção que fecha
'Quem edifica Jerusalém'.
3
David instituiu o
57
 BROCHOS - 32a-64a
palavras. 'Por Israel, Teu povo e por
Jerusalém, Tua cidade',4 e Salomão instituiu
as palavras 'Para a grande e santa Casa'. A4
bênção 'Quem é bom e concede o bem' foi
instituída
5
em Jabneh com referência aos
que foram mortos em Bethar. Pois R.
Mattena disse: No dia em que foi dada
permissão para enterrar os mortos em
Bethar,6 eles ordenaram em Jabneh que
'Quem é bom e dá o bem' deveria ser dito:
'Quem é bom', porque eles não
apodreceram, e 'Quem dá o bem', porque
eles puderam ser enterrados.
Nossos rabinos ensinaram: A ordem da
graça após as refeições é a seguinte. A
primeira bênção é a de 'Quem alimenta'. A
segunda é a bênção da terra. O terceiro é
'Quem construiu Jerusalém'. A quarta é
'Quem é bom e dá o bem'. No sábado [a
terceira bênção] começa com consolo e
termina com consolo.7 e a santidade do dia
é mencionada no meio [desta bênção]. R.
Eliezer diz: Se quiser pode mencionar na
consolação, ou pode mencionar na bênção
da terra,8 ou ele pode mencioná-lo na
bênção que os rabinos instituíram em
Jabneh. Os Sábios, entretanto,9 dizem que
isso deve ser dito na bênção de consolação.
Os Sábios dizem a mesma coisa que a
Primeira Tanna? - Eles diferem no caso em
que ele realmente disse isso [em algum
outro lugar]. 10
Nossos rabinos ensinaram: Onde está a
palavra da graça sugerida na Torá? No
versículo, E você comerá e ficará satisfeito e
abençoará:
11
isso significa a bênção de 'Quem
feeds '. 12
'O Senhor teu Deus': isto significa
a bênção de zimmun. 13
'Para a terra':
isso significa a bênção para a terra. 'O
bom': significa 'Quem construiu Jerusalém';
e da mesma forma diz Esta boa montanha
e o Líbano. 'Que ele te deu': 14
isto significa a
bênção de 'Quem é bom e dá o bem'. Isso
explica a graça após [as refeições]; como
podemos provar que deve haver uma
bênção antes [da comida]?
- Você tem uma discussão uma fortiori; se quando
alguém está cheio ele diz uma graça, quanto mais
deve fazê-lo quando estiver com fome!
Rabino diz: Este argumento não é necessário.
'E tu comerás e ficarás satisfeito e abençoar'
significa a bênção de 'Quem alimenta'. As
respostas de zimmun são derivadas de O,
magnifique o Senhor comigo.15 'Para a terra':
isso significa a bênção da terra. 'O bom': isto
significa, 'Quem constrói Jerusalém'; e por
isso diz: 'Esta bela montanha e o Líbano'.
'Quem é bom e dá o bem' foi instituído em
Jabneh. Isso explica a graça após [as
refeições]; de onde eu aprendo que uma
bênção deve ser dita antes [da comida]? -
Porque diz: 'O que Ele te deu', implicando,
assim que Ele te deu.16 R. Isaac diz: Isso não é
necessário. Pois veja, está escrito: E ele
abençoará o teu pão e a tua água.17 Não leia
u-berak [e ele abençoará], mas u-barek [e
diga uma bênção]. E quando é chamado de
'pão'? Antes de comer. R. Nathan diz: Isso
não é necessário. Pois, está escrito: Assim
que entrardes na cidade, logo o encontrareis,
antes que ele suba para comer no alto;
porque o povo não comerá até que ele
venha, porque ele abençoa o sacrifício e
depois comem o que foi convidado.18 Por que
eles19 fazer uma longa história disso? Porque20
as mulheres gostam de falar. Samuel, porém,
diz que era para que eles pudessem deleitar-
se com a beleza de Saul, visto que está
escrito: De seus ombros para cima ele era
mais alto do que qualquer outra pessoa;
enquanto 21
R. Johanan diz que foi porque um
reino não pode se sobrepor a outro nem por
um fio de cabelo. 22
Encontramos justificativa para abençoar a
comida; de onde o derivamos para a bênção
da Torá? R. Ishmael diz: é aprendidouma
fortiori: Se uma bênção é dita para a vida
temporal, quanto mais deve ser dita para a
vida eterna! R. Hiyya b. Nahmani, o discípulo
de R. Ishmael, disse em nome de R. Ishmael:
Isso não é necessário. Pois veja, ele diz, 'Pela
boa terra que Ele te deu', e em outro lugar
diz: E eu te darei as tábuas de pedra e uma lei
e mandamentos, etc. (R. Meir diz: De onde 23
fazer aprendemos que, assim como alguém
diz uma bênção para o felizardo bom,
também deve dizer uma para o felicíssimo?
58
 BROCHOS - 32a-64a
diz: O que o Senhor teu Deus te deu, [tanto
quanto para dizer] que ele te julgou24 - por
todo julgamento que Ele fez sobre ti, seja
uma condenação de felicidade ou uma
condenação de sofrimento.) R. Judah b.
Bathyrah diz: Isso não é necessário. Para
ver, ele diz 'o bom' onde só precisa ser dito
'bom'. 'Bom' significa a Torá; e assim diz:
Pois eu lhes dou uma boa doutrina.25 'O
bom' significa a construção de Jerusalém; e
assim diz: Este bom monte e o Líbano. 26
Foi ensinado: Se alguém não disser as
palavras 'uma terra desejável, boa e
extensa' na bênção da terra e não
mencionar o reino da casa de Davi na
bênção 'Quem construiu Jerusalém', ele
não fez cumpriu sua obrigação. Naum, o
Velho, diz: Ele deve mencionar nela [a
segunda bênção] o convênio. R. Jose diz: Ele
deve mencionar nela a Torá. Pelimo diz: Ele
deve mencionar a aliança antes da Torá,
uma vez que esta foi dada com apenas três
convênios27
1. A primeira bênção da graça.
2. A segunda bênção.
3. A terceira bênção.
4. Na terceira bênção.
5. A quarta bênção.
6. O cenário da última resistência das Guerras de Bar
Kocheba, em 135 dC
7. Ou seja, nenhuma alteração é feita. A terceira
bênção começa com 'Tende piedade' e termina
com uma oração pela reconstrução de Jerusalém,
que também é uma oração por 'consolo'.
8. Ou seja, o segundo.
9. O quarto.
10. Nesse caso, o Primeiro Tanna insiste que deve ser
dito novamente no lugar apropriado.
11. Deut. VIII. 10
12. Isso parece ser um erro para 'zimmun'. V.
Glosses de Wilna Gaon.
13. Isso parece ser um erro para 'Quem alimenta'.
V. Glosses de Wilna Gaon.
14. Deut. III, 25.
15. Ps. XXXIV, 4.
16. Mesmo antes de participar.
17. Ex. XXIII, 25.
18. I Sam. IX, 13.
19. As mulheres que estavam conversando com Saul.
20. MS.M. inserções, Rab disse: Daí (está provado) que as
mulheres, etc.
21. Ibid. 2
22. O regime de Samuel estava destinado a cessar assim que o
de Saul começasse.
23. Ex. XXIV, 12; a derivação aqui é baseada no
princípio deGezerah Shawah.
24. Então BaH. Cur. edd .: 'Teu Juiz', explicando o termo
'teu Deus Elohim', que no pensamento rabínico
representa Deus como Juiz.
25. Prov. IV, 2.
26. O texto está em desordem, v. DS al
27. No Monte Sinai (ou a Tenda do Encontro). no
Monte Gerizim e nas planícies de Moabe.
Berakoth 49a
mas o primeiro com treze. 1 R. Abba 2 diz:
Ele deve expressar agradecimento no início
e no final, ou pelo menos uma vez; e quem
omite fazê-lo pelo menos uma vez é
culpado. E quem conclui a bênção da terra
com 'Quem dá terras em herança' e 'Quem
edifica Jerusalém' com as palavras
'Salvador de Israel' é um grosseiro. E quem3
não menciona a aliança e a Torá na bênção
da terra e do reino da casa de Davi em
'Quem edifica Jerusalém' não cumpriu sua
obrigação. Isso oferece suporte a R. Ela;
para R. Ela disse em nome de R. Jacob b.
Aha em nome do nosso professor:4 'Quem
omitir a menção da aliança e da Torá na
bênção da terra e do reino da casa de Davi
em' Quem edifica Jerusalém 'não cumpriu
sua obrigação. Há uma diferença de
opinião entre Abba Jose b. Dosethai e os
rabinos. Uma autoridade diz que a realeza
[de Deus] deve ser mencionada na bênção
'Quem é bom e concede o bem', a outra diz
que não precisa ser mencionado. Aquele
que diz que deve ser mencionado sustenta
que esta bênção tem apenas a sanção
rabínica,5 aquele que diz que não precisa
ser mencionado, afirma que tem sanção
bíblica.
Nossos rabinos ensinaram: Como se conclui a
bênção da construção de Jerusalém? - R. Jose
filho de R. Judah diz: Salvador de Israel.
'Salvador de Israel' e não 'Construtor de
Jerusalém'? Em vez disso, diga 'Salvador de
Israel' também. Rabbah b. Bar Hanah já
esteve na casa do Exilarch. Ele mencionou
um6 no início da [terceira bênção] e ambos
59
 BROCHOS - 32a-64a
no fim. 7 R. Hisda disse: É um superior
maneira de concluir com dois? E não foi
ensinado: o rabino diz que não
concluímos com dois?
O texto [acima] [declarado]: O rabino diz que
não concluímos com dois. Em objeção a isso,
Levi apontou ao Rabino que dizemos 'pela
terra e pela comida'?8 Significa, [ele
respondeu] uma terra que produz alimentos.
[Mas dizemos,] 'pela terra e pelos frutos'?9 -
[Significa] uma terra que produz frutos. [Mas
dizemos], 'Quem santifica Israel e as
estações designadas'?10 [Significa] Israel que
santifica as estações. [Mas dizemos:] Quem
santifica Israel e as luas novas? - [Significa]
Israel que santifica as luas novas. [Mas
dizemos:] Quem santifica o sábado, Israel e
as estações?11 - Esta é a exceção.12 Por que
então deveria ser diferente? - Neste caso é 13
um ato, nos outros dois, cada um distinto e
separado.14 E qual é o motivo para não
concluirmos com dois? - Porque não fazemos
cerimônias religiosas em feixes. Como
decidimos o assunto? - R. Shesheth diz: Se
alguém começa com 'Tem misericórdia de
Teu povo Israel', ele conclui com 'Salvador de
Israel'; Se ele começa com 'Tende piedade de
Jerusalém', ele conclui com 'Quem construiu
Jerusalém'. R. Nahman, entretanto, disse:
Mesmo se alguém começar com 'Tende
piedade de Israel', ele conclui com 'Quem
construiu Jerusalém', porque diz. O Senhor
edifica Jerusalém. Ele reúne os dispersos de
Israel,16 como se dissesse: Quando Deus
constrói Jerusalém? - Quando Ele ajuntar os
dispersos de Israel.
R. Zera disse a R. Hisda: Que venha o Mestre e
nos ensine [graça]. Ele respondeu: A graça após
as refeições eu mesmo não conheço, e devo
ensiná-la aos outros? - Ele disse a ele: O que
você quer dizer? - Uma vez, respondeu ele. Eu
estava na casa do Exilarch e dei graças depois
da refeição, e R. Shesheth estendeu o pescoço
para mim como uma serpente, e por quê? - 17
Porque eu não tinha feito nenhuma menção a
aliança, ou Torá, ou realeza.19 E por que18
você
não os mencionou [perguntou R. Zera]? Porque,
ele respondeu. eu
seguiu R. Hananel citando Rab; pois R.
Hananel disse em nome de Rab: Se alguém
omitiu a menção de aliança, Torá e realeza,
ele ainda cumpriu sua obrigação: aliança,
porque não se aplica às mulheres; 'Torá e
realeza' porque eles não se aplicam a
mulheres nem a escravos. E você
[exclamou] abandonou todos aqueles
outros Tannaim e Amoraim e seguiu Rab!
Rabbah b. Bar Hanah disse em nome de R.
Johanan: A bênção 'Quem é bom e concede
o bem' deve conter menção da realeza [de
Deus]. O que ele nos conta? Que qualquer
bênção que não contenha menção da
realeza [de Deus] não é uma bênção
adequada? R. Johanan já disse isso uma
vez!20 R. Zera disse: Ele nos diz que requer
que a realeza seja mencionada duas vezes, 21
uma para si mesma e outra para a bênção
'Quem construiu Jerusalém'.22 Se for assim,
devemos exigir três vezes, uma para ele,
uma para 'Quem construiu Jerusalém' e
15
uma vez para a bênção da terra?23 Portanto,
o que você deve dizer é: Por que não
exigimos um para a bênção da terra? -
Porque é uma bênção intimamente ligada
à que a precede. Então, 'Quem construiu
Jerusalém' também não deveria exigi-la,
sendo uma bênção intimamente ligada
àquela que a precede? - O fato é que, a
rigor, a bênção 'Quem edifica Jerusalém'
também não a exige, mas visto que se
menciona o reino da casa de Davi,24 não é
apropriado que a realeza do céu também
25 R.
não deva ser mencionada. Papa disse: O
que ele [R. Johanan] quis dizer é o seguinte:
Requer duas menções da realeza [do céu]
além do seu próprio. 26
R. Zera estava uma vez sentado atrás de R. Giddal,
e R. Giddal estava sentado de frente para R. Huna,
e enquanto ele [R. Giddal] sentou-se, disse: Se
alguém se esqueceu e não mencionou no sábado
de graça, ele diz: 'Bendito seja Aquele que deu os
sábados para descanso ao Seu povo Israel em
amor por um sinal e uma aliança, bendito seja
Aquele que santifica o Sábado!' Dela. Huna] disse-
lhe: Quem fez esta afirmação? - respondeu ele,
Rab. Ele então continuou: Se alguém esquecesse
60
 BROCHOS - 32a-64a
e não mencionou a festa, ele diz: 'Bem-
aventurado aquele que deu dias santos ao Seu
povo Israel para alegria e lembrança, bem-
aventurado é aquele que santifica Israel e as
festas'. Ele perguntou novamente quem havia
feito a declaração e ele respondeu: Rab. Ele
então continuou: Se alguém esquecesse e não
mencionasse a Lua Nova, ele diz: 'Bendito seja
Aquele que deu Lua Nova ao Seu povo Israel
em memória'. Mas, disse R. Zera: Não sei se ele
também disse que deve adicionar 'para a
alegria', ou não, se concluiu com uma bênção
ou não, ou se disse por sua própria autoridade
ou estava repetindo as palavras de seu
professor. 27
Uma vez, quando R. Giddal b. Manyumi estava na
presença de R. Nahman, R. Nahman cometeu um
erro [na graça], 28
1. A palavra de 'aliança' ocorrendo treze vezes
na seção da circuncisão de Abraão,
Gênesis XVII, 1-14.
2. Rab é aqui intencionado, v. Marginal Gloss.
3. Provavelmente porque ele deixa de fora a referência
à Palestina e Jerusalém; v.infra.
4. Isso deve se referir a Rabi, Rab, que geralmente é
assim designado, sendo excluído aqui, visto que
Rab já declarou sua opinião. (V. p. 294, n. 7.)
5. Portanto, não é uma continuação das bênçãos
anteriores, que são bíblicas; e, portanto, a realeza
deve ser mencionada novamente nele.
6. Tanto Israel quanto Jerusalém. A terceira bênção
começa com 'Tem misericórdia de Israel, teu
povo, e de Jerusalém, tua cidade'.
7. Da terceira bênção.
8. Concluindo a segunda bênção.
9. VPB p. 289.
10. Ibid. p. 229.
11. VPB p. 229.
12. Israel não santifica o sábado por meio de uma
proclamação formal, portanto, não podemos
aplicar aqui a mesma explicação que no caso dos
festivais e das luas novas.
13. Deus santificando o sábado e Israel.
14. Salvar Israel e construir Jerusalém.
15. Cfr. Pes. 102b.
16. Ps. CXLVII. 2
17. Com espanto.
18. Na segunda bênção.
19. A realeza da casa de Davi na terceira
bênção.
20. V. supra 40b.
21. Como de fato encontramos na bênção de 'Quem
é bom, etc.' que começa com a fórmula,
'Bendito és Tu ... Rei do Universo ...' e
continua, 'Nosso pai, nosso Rei ...'.
22. Que não conclui com a fórmula, 'Bendito
és Tu ... Rei do universo,
23. O que também termina sem a fórmula da
realeza.
24. Na terceira bênção.
25. E, portanto, reparamos a omissão na
próxima bênção.
26. E de fato a bênção continua, 'Nosso pai,
nosso Rei ... o rei que é bom, etc.'
27. Rab.
28. Ou seja, esqueci de mencionar o sábado ou a lua nova.
Berakoth 49b
e ele voltou ao início. Disse-lhe: Qual é a
razão de sua honra fazer isso? - Ele
respondeu: Porque R. Shila disse em
nome de Rab: Se alguém errar, ele volta
ao início. Mas R. Huna disse em nome de
Rab: Se ele errar, ele diz, 'Bendito seja
Aquele que deu [etc.]'? - Ele respondeu:
Não foi dito em referência a isso que R.
Menashia b. Tahalifa disse em nome de
Rab: Este é o caso apenas onde ele não
começou, 'Quem é bom e concede o
bem'; mas se ele começou 'Quem é bom e
concede o bem', ele volta ao início.
R. Idi b. Abin disse em nome de R. Amram
citando R. Nahman que o herdou de Samuel: Se
alguém por engano omitiu a menção de Lua
Nova na Tefilá, ele é obrigado a começar de
novo; se está na graça após as refeições, ele
não é feito para começar de novo. Disse R. Idi b.
Abin para R. Amram: Por que essa diferença
entre Tefillah e graça? - Ele respondeu: Eu
também tive a mesma dificuldade, e perguntei
a R. Nahman, e ele me disse: De Mar Samuel
pessoalmente não ouvi nada sobre o assunto,
mas vejamos por nós mesmos. [Devo dizer que]
no caso de Tefilá, que é obrigatório, ele é feito
para começar de novo, mas no caso de uma
refeição, que ele pode comer ou não comer
como quiser, ele não é feito para começar de
novo. Mas se assim for [disse o outro], no caso
dos sábados e festas, em que não lhe é possível
se abster de comer, Devo dizer também que se
ele cometer um erro, deve voltar ao início? - Ele
respondeu:
61
 BROCHOS - 32a-64a
Isso é assim; pois R. Shila disse em nome
de Rab: Se der errado, ele volta ao início.
Mas R. Huna não disse em nome de Rab
que se alguém der errado, ele diz
'Bendito o que deu [etc.]'? - Não foi
afirmado em referência a isso que este é
o caso apenas se ele não começou 'Quem
é bom e concede o bem', mas se ele
começou, 'Quem é bom e concede o
bem', ele volta ao começo?
QUANTO [DEVE-SE COMER] PARA CONTAR, etc.
Isso parece mostrar que o padrão de R. Meir é
uma azeitona e o de R. Judá um ovo. Mas
entendemos o oposto, pois aprendemos: Da
mesma forma, se alguém deixou Jerusalém e se
lembra que possui em sua posse carne sagrada,
se foi além de Zofim1 ele o queima na hora e, se
não, volta e o queima na frente do Templo com
um pouco da madeira empilhada no altar. Por
que quantidade mínima eles voltam? R. Meir
diz: Em qualquer caso, o tamanho de um ovo; R.
Judah diz: Em ambos os casos, o tamanho de 2
uma azeitona.3 R. Johanan disse: Os nomes
devem ser invertidos. Abaye disse: Não há
necessidade de reverter. Nesse caso [de
zimmun], eles diferem na interpretação de um
texto das Escrituras. R. Meir afirma que
'comerás' refere-se a comer e 'ficarás satisfeito'
a beber, e o padrão para comer é uma azeitona.
R. Judah sustenta que 'E comerás e ficarás
satisfeito' significa comer que dá satisfação, e
isso deve ser tanto quanto um ovo. No outro
caso, eles diferem em seu raciocínio. R. Meir
considera que o retorno de uma coisa deve ser
análogo à sua contaminação; assim como sua
contaminação é condicionada pela quantidade
de um ovo, o retorno por ela é condicionado
pela quantidade de um ovo.4 R. Judah sustentou
que o retorno por ele deveria ser análogo à sua
proibição. Assim como a sua proibição entra
em vigor para a quantidade de uma azeitona,
também o seu retorno está condicionado à
quantidade de uma azeitona.
MISHNAH. QUAL É A FÓRMULA PARA
ZIMMUN? SE HÁ TRÊS, ELE [O QUE DIZ A
GRAÇA] DIZ: 'DEIXE-NOS ABENÇOAR
[ELE DE CUJO PRÊMIO NÓS COMEMOS] '.
SE HÁ TRÊS AO LADO DE SI MESMO, ELE
DIZ, 'ABENÇOE'. SE HÁ DEZ, DIZ,
ABENÇOEMOS A NOSSO DEUS '; SE HÁ DEZ
AO LADO DELE ELE DIZ, 'ABENÇOE'. É O
MESMO SE HÁ DEZ OU DEZ MYRIADS.5 SE
HÁ CEM, ELE DIZ: 'ABENÇOEMOS AO
SENHOR, NOSSO DEUS'; SE HÁ CEM AO
LADO DE SI MESMO, ELE DIZ: 'ABENÇOE'.
SE HÁ MIL, ELE DIZ 'ABENÇOEMOS AO
SENHOR NOSSO DEUS, O DEUS DE
ISRAEL'; SE HÁ MIL AO LADO DE SI
MESMO, ELE DIZ 'ABENÇOE'. SE HÁ DEZ
MIL, ELE DIZ: 'ABENÇOEMOS AO SENHOR
NOSSO DEUS, O DEUS DE ISRAEL, O DEUS
DOS EXÉRCITOS, QUE HABITA ENTRE OS
QUERUBIM, PELA COMIDA QUE
COMEMOS'. SE HÁ DEZ MIL AO LADO
DELE, 'ABENÇOE'.
CORRESPONDENDO À SUA INVOCAÇÃO,
OS OUTROS RESPONDEM, 'BEM-
AVENTURADO SEJA O SENHOR NOSSO
DEUS, O DEUS DE ISRAEL, O DEUS DOS
EXÉRCITOS, QUE HABITA ENTRE OS
QUERUBIM, PELO ALIMENTO QUE
COMEMOS'. R. JOSÉ O GALILENO DIZ: A
FÓRMULA DE INVOCAÇÃO CORRESPONDE
AO NÚMERO ASSEMBLADO, COMO SE DIZ:
ABENÇOEI A DEUS EM ASSEMBLÉIAS
COMPLETAS, MESMO O SENHOR, VÓS QUE
SÃO DA FONTE DE ISRAEL.6 DISSE R.
AKIBA: O QUE ENCONTRAMOS NA
SINAGOGA? SE HÁ MUITOS OU POUCOS7 O
LEITOR DIZ: 'ABENÇOE O SENHOR.8 R.
ISHMAEL DIZ: ABENÇOE A VÓS O SENHOR
QUE É BEM-AVENTURADO.
GEMARA. Samuel disse: Um homem
nunca deve excluir-se do corpo geral.9
Aprendemos: SE HÁ TRÊS AO LADO DE SI
MESMO, ELE DIZ 'ABENÇOE'? 10 -
1. Monte Scopus, o ponto mais distante de onde o
Templo ainda era visível.
2. O caso da carne santa, que acabamos de
mencionar, e o caso do fermento, que
aquele que traz o cordeiro pascal se lembra
que não limpou de sua casa.
3. V. Pes. (Sonc. Ed.) P. 23 notas.
62
 BROCHOS - 32a-64a
4. Menos do que a quantidade de um ovo não
comunica contaminação no caso de comida.
5. Esta é a opinião de R. Akiba, como parece
infra.
6. Ps. LXVIII, 27.
7. Desde que haja dez.
8. VPB p. 37 e p. 68
9. Ele deve sempre dizer 'Deixe-nos abençoar'.
10. Excluindo-se assim de sua companhia.
Berakoth 50a
Leia: ele também pode dizer 'Abençoe'; mas ao
mesmo tempo dizer 'Abençoemos' é preferível. Para
R. Adda b. Ahabah disse: A escola de Rab diz: Nós
aprendemos que [uma companhia composta de] seis
a dez pode se dividir.1 Agora, se você disser que
'Deixe-nos abençoar' é preferível, podemos ver uma
razão pela qual eles deveriam se dividir. Mas se você
diz que 'Bless' é preferível, por que eles deveriam se
dividir?2 Você deve, portanto, concluir que 'Deixe-nos
abençoar' é preferível; e assim concluímos.
Foi ensinado com o mesmo efeito: quer ele
diga 'Abençoe' ou 'Abençoemos', nenhuma
falha será encontrada nele por isso. Mas
aqueles que são meticulosos o criticam por
isso.3 E pela maneira como um homem diz as
bênçãos, pode-se reconhecer se ele é um
erudito ou não. Por exemplo, o rabino diz: Se
ele diz 'e por sua bondade', ele é um erudito;
se ele diz 'e por sua bondade', mostra-se um
ignorante. Disse Abaye a R. Dimi: Mas está 4
escrito: E pela tua bênção seja bendita para
sempre a casa do teu servo.?5 - Em uma
petição é diferente.6 Mas também de uma
petição está escrito: Abra bem a boca e eu a
-
encherei? Isso foi escrito com referência 7às
palavras da Torá. Foi ensinado: Rabino diz: Se
alguém disser: 'E por sua bondade vivemos',
ele se mostra um erudito; se ele diz 'eles
vivem', mostra-se um ignorante.8 Os
estudiosos de Neharbel9 diga o oposto,10 mas
a lei não é como declarada pelos estudiosos
de Neharbel. R. Johanan diz: Se alguém diz
'abençoemos Aquele de cuja generosidade
participamos', ele se mostra um erudito; se
ele diz 'Abençoemos aquele de cuja
generosidade participamos', ele se mostra
um ignorante.11 Disse R. Aha
o filho de Raba para R. Ashi: Mas não dizemos
'Abençoaremos aquele que operou por nossos
ancestrais e por nós todos esses milagres'? 12 -
Ele respondeu: Lá o significado é óbvio,
pois quem faz milagres? O Santo, bendito
seja Ele. R. Johanan disse: Se alguém disser
'Bem-aventurado aquele de cuja
generosidade comemos', ele se mostra um
erudito. Se ele diz, 'Pela comida que 13 ele
comemos', mostra-se um ignorante. R.
Huna, filho de R. Josué, disse: Este é o caso
apenas onde há três, visto que o nome do
céu não é mencionado [no zimmun],14 mas
se houver dez, visto que o nome do céu é
mencionado, é claro o que significa, como
aprendemos: CORRESPONDENDO À SUA
INVOCAÇÃO A OUTROS
RESPONDA, 'BEM-AVENTURADO SEJA O
SENHOR NOSSO DEUS, O DEUS DE ISRAEL,
O DEUS DOS EXÉRCITOS, QUE HABITA
ENTRE OS QUERUBIM, PELO ALIMENTO
QUE COMEMOS.'
É O MESMO SE HÁ DEZ OU DEZ MYRIADS.
Parece haver aqui uma contradição. Você
diz: É O MESMO SE HÁ DEZ OU DEZ
MYRIADS, o que mostraria que são todos
iguais. Em seguida, afirma: SE HÁ CEM
DIZ Fulano, SE HÁ MIL DIZ, SE HÁ DEZ MIL
DIZ?
- R. Joseph disse: Não há contradição;
uma afirmação expressa a visão de R.
Akiba, a outra de R. José o Galileu, desde
que aprendemos: R. JOSÉ O GALILENO
DIZ: A FÓRMULA DE INVOCAÇÃO
CORRESPONDE AO NÚMERO MONTADO,
COMO SE DIZ: ABENÇOE A VÓS DEUS EM
TODAS AS ASSEMBLÉIAS, MESMO O
SENHOR, VÓS QUE SOMOS DA FONTE DE
ISRAEL.
DISSE R. AKIBA: O QUE ENCONTRAMOS NA
SINAGOGA, etc. E o que R. Akiba acha do
versículo citado por R. José o Galileu? - Ele
quer para a aula seguinte, como foi
ensinado: R. Meir costumava dizer: Donde
aprendemos que até as crianças [ainda por
nascer] cantavam no ventre das mães
63
 BROCHOS - 32a-64a
uma música do Mar Vermelho? - Porque diz:
Bendigam ao Senhor nas assembléias plenas,
sim, ao Senhor, vós que sois da fonte de
Israel.15 O que diz o outro [R. Jose] para isso?
- Ele tira a lição da palavra 'fonte'.
Raba disse: halachá é conforme estabelecido
por R. Akiba. Rabina e R. Hama b. Certa vez, o
Buzi jantou na casa do Exilarca e R. Hama
levantou-se e começou a procurar cem
pessoas. Disse-lhe Rabina: Não há
necessidade disso. Pois assim disse Raba: O
halachá é como afirmado por R. Akiba.
Raba disse: Quando comemos na casa do
Exilarca, rezamos a graça em grupos de três.
17 -
16 Por que não em grupos de dez? Porque o
Exilarch pode ouvi-los e ficar com raiva. Mas
não poderia
18
a graça do Exilarch ser suficiente
para eles? - Já que todos responderiam em
voz alta, eles não ouviriam aquele que diz a
graça.
Raba Tosfa'ah disse: Se três pessoas fizeram uma
refeição juntos e um disse graça para si mesmo
antes dos outros, seu zimmun é eficaz para eles,
mas o deles não é eficaz para ele, uma vez que 19
zimmun não pode ser dito fora de seu lugar. 20
R. ISHMAEL DIZ. Rafram b. Papa uma vez
frequentou a sinagoga de Abi Gobar. 21 Ele
foi chamado para ler no pergaminho e
disse: 'Bendito seja o Senhor' e parou, sem
acrescentar 'quem será abençoado'. Toda a
congregação clamou: 'Bendito seja o
Senhor que há de ser bendito'. Raba disse-
lhe: Seu maconha!22 Por que você quer
entrar em polêmica?
23
Além disso, o costume
geral é usar a fórmula de R. Ishmael.
MISHNAH. SE TRÊS PESSOAS COMERAM
JUNTOS, NÃO PODEM SE SEPARAR [PARA
A GRAÇA].24 SEMELHANTEMENTE COM
QUATRO E SEMELHANTEMENTE COM
CINCO.
25
SEIS PODEM DIVIDIR [E NÚMEROS
26
SUPERIORES] ATÉ DEZ; ENTRE DEZ E VINTE
NÃO PODEM DIVIDIR. SE DOIS GRUPOS
COMEREM NA MESMA SALA, ENTÃO
ALGUNS DE UM POSSAM VER ALGUNS
OS OUTROS ELES COMBINAM [PARA
ZIMMUN], MAS DE OUTRA FORMA, CADA
GRUPO FAZ ZIMMUN PARA SI MESMO. NÃO
SE DIZ UMA BÊNÇÃO SOBRE O VINHO ATÉ
QUE A ÁGUA SEJA COLOCADA Nele. 27 TÃO
R. ELIEZER. OS SÁBIOS, NO ENTANTO,
DIZEM QUE A BÊNÇÃO PODE SER DITA.
GEMARA. O que isso nos diz? Já
aprendemos uma vez: três pessoas que
28 -
comeram juntas devem dizer zimmun?
Isso nos ensina a mesma coisa que foi afirmado
por R. Abba em nome de Samuel: Se três pessoas
se sentaram para comer, embora ainda não
tenham começado, eles não têm liberdade para
se separar. Outra versão: R. Abba disse em nome
de Samuel: O que se quer dizer é o seguinte: se
três pessoas se sentarem para comer juntas,
ainda que cada uma coma do seu próprio pão,
não têm liberdade para se separar. Ou [pode nos
ensinar] o mesmo que R. Huna; para R. Huna
disse: Se três pessoas desses grupos se reúnem,
29
eles não têm liberdade para
separado. 30 R. Hisda disse: Isso é só se eles
vêm de três grupos de três homens cada. 31
Raba disse:
1 eu.e., formar grupos de três ou quatro. Mas dez podem
não se dividir, já que não serão capazes de dizer
'Nosso Deus'.
2. Rashi lê: 'Por que o seis deveria se dividir?' Se eles formarem
dois grupos de três, nenhum dos dois poderá dizer
'abençoe'.
3. Por se excluir do grupo.
4. Porque ele menospreza a bondade do Todo-
Poderoso.
5. 11 Sam. VII, 29.
6. O peticionário gosta de ser modesto em seu
pedido.
7. Ps. LXXXI, 11.
8. Porque ele se exclui da companhia deles.
9. Neharbel, a leste de Bagdá.
10. Tomando 'eles vivem' para se referir a toda a
humanidade.
11. Porque este formulário pode ser usado para se referir ao
host.
12. Na Hagadá na véspera da Páscoa.
13. Sem atribuir sua propriedade a Deus.
14. Nas respostas 'Bendizemos o nosso Deus'.
15. A lição sendo derivada da palavra
'assembléias'.
16. Antes que o Exilarch termine e dê graças.
64
 BROCHOS - 32a-64a
17. Para adicionar a palavra 'Nosso Deus'.
18. Por não estarem esperando por ele.
19. Ou seja, ele não realiza a mizwah de
zimmun.
20. V. supra. p. 278. n. 6
21. Seja Gobar, nas proximidades de Mahuzah.
22. Provavelmente ele era de pele morena.
23. Ou seja, siga uma visão minoritária.
24. Mas devemos dizer zimmun juntos.
25. Um ou dois podem não dizer graça para si próprios.
26. Em dois grupos de três.
27. Para diluir, caso contrário, é muito forte para ser
bebido.
28. V. supra 45b.
29. Cada um tendo deixado seu grupo por uma razão ou
outra.
30. Mas eles devem dar graças juntos, embora
não tenham comido juntos.
31. Para que cada um deles estivesse sob a obrigação
de zimmun.
Berakoth 50b
Isso se aplica apenas se os grupos ainda não os
mãos. Então, R. Eliezer. Os Sábios, entretanto,
dizem: Em qualquer dos casos, dizemos sobre ele
a bênção 'Quem criou o fruto da videira', e não a
usamos para lavar as mãos. De quem é o ponto de
vista seguido nesta declaração de Samuel: Um
homem pode usar pão para qualquer propósito
que desejar?8 - Vista de quem? O de R. Eliezer. R.
Jose, filho de R. Hanina, disse: Os Sábios
concordam com R. Eliezer na questão do copo de
vinho usado para a graça, que uma bênção não
deve ser dita sobre ele até que a água seja
adicionada. Qual é a razão? - R. Oshaiah disse:
Para uma cerimônia religiosa exigimos o melhor.
E de acordo com os rabinos - para que tipo de
bebida o vinho não diluído é adequado? - É
adequado para [mistura com] cariote.9
Nossos rabinos ensinaram: Quatro coisas
foram ditas com referência ao pão. A
carne crua não deve ser colocada no pão;
um copo cheio não deve ser passado 10

contaram para zimmun; mas se eles tivessem
contado com eles onde estavam, a obrigação 1
de zimmun se afastou deles. Disse Raba: De
onde deriva essa regra? Porque aprendemos:
se a metade da cama foi roubada ou perdida,
ou se uma cama foi dividida por irmãos ou
companheiros, não pode receber impurezas. Se
for restaurado [ao seu estado original], pode
receber impureza daí em diante. Daí em diante,
pode, mas não retrospectivamente.2 Isso
mostra que, a partir do momento em que foi
dividido, a impureza não mais se apegou a ele.3
Portanto, aqui, depois de usá-los para zimmun,
a obrigação de zimmun não estava mais ligada
a eles. 4 ensinado que embora o pão não deva ser
DOIS GRUPOS, etc. A Tanna ensinou: Se
houver um atendente esperando por ambos,
o atendente os combina. 5
UMA BÊNÇÃO NÃO SE DIZ SOBRE O VINHO.
Nossos rabinos ensinaram: Se o vinho ainda
não foi misturado com água, não dizemos
sobre ele a bênção 'Quem criou o fruto da
videira', mas 'Quem criou o fruto da árvore', e
pode ser usado para lavar as mãos.7 Uma vez
que a água tenha sido misturada com ele,
sobre o pão; o pão não deve ser jogado; e
um prato não deve ser apoiado em pão.
Certa vez, Amemar, Mar Zutra e R. Ashi
estavam comendo juntos. Tâmaras e
romãs foram servidas a eles, e Mar Zutra
pegou algumas e jogou na frente de R.
Ashi como sua porção. Disse-lhe: Não
concorda a sua honra com o que foi
ensinado, que não se deve jogar comida?
- [Ele respondeu]: Isso foi estabelecido
com referência ao pão. Mas foi ensinado
que assim como o pão não deve ser
jogado, os alimentos não devem ser
jogados? Mas, ele respondeu. também foi
jogado, os alimentos podem ser jogados?
Mas, na verdade, não há contradição;11 o
outro para as coisas que não estão
estragadas.
Nossos rabinos ensinaram: O vinho pode correr
através de canos12 diante do noivo e da noiva, e
espigas de milho torradas e nozes podem ser
6
jogadas na frente deles na estação do verão, mas
não na estação das chuvas;13 enquanto os bolos
não podem ser jogados na frente deles nem no
verão nem na estação das chuvas.
14

dizemos sobre ele a bênção 'Quem criou o fruto

da videira', e não pode ser usado para lavar o

65
 BROCHOS - 32a-64a
Rab Judah disse: Se alguém se esquece e
coloca comida na boca sem dizer uma
bênção, ele muda para o lado da boca e diz
a bênção. Um [Baraitha] ensinou que ele
engole, e outro ensinou que ele cospe, e
ainda outro ensinou que ele o desloca para
um lado. Não há contradição. Onde está
escrito que ele engole, a referência é a
líquidos; onde diz que ele o cospe, a
referência é a algo que não é estragado
por isso; e quando diz que ele o desloca, a
referência é a algo que seria estragado
[por ser cuspido].
1. Ou seja, se o partido ao qual eles pertenciam consistia
de quatro pessoas cada e eles haviam partido
somente após seus respectivos partidos terem dito a
fórmula zimmun introduzindo a graça.
2. Kelim XVIII, 9.
3. Um artigo incompleto não contrai
contaminação.
4. Lit .: 'voou para longe deles'.
5. Mesmo que eles não se vejam.
6. Porque ainda não mostra nenhuma melhora em
relação à sua condição original. Isso, é claro, se
refere ao vinho muito forte dos antigos.
7. Como suco de fruta.
8. Ou seja, enxugar as mãos após uma refeição, apesar da regra
geral de que os alimentos não devem ser desperdiçados.
9. Espécie de tâmara em forma de noz, utilizada
para fins medicinais.
10. Por medo de que alguma coisa derrame no pão.
11. Ou seja, figos maduros e suculentos.
12. Isso foi feito ou como um símbolo de
prosperidade, ou com o propósito de difundir
um odor agradável; pode ser apanhada em
chávenas e não desperdiçada.
13. Porque eles podem ser estragados pelas estradas
lamacentas.
14. Porque em ambos os casos eles podem ser estragados.
Berakoth 51a
Mas por que ele não deveria mudar para o
lado qualquer coisa que não fosse estragada
e dizer a bênção? - R. Isaac Kaskasa'ah1 deu o
motivo na presença de R. Jose filho de R.
Abin, citando R. Johanan: Porque diz: Minha
boca se encherá de Teu louvor. 2
Foi perguntado a R. Hisda: Se alguém comeu e
bebeu sem dizer uma bênção, deve fazer a
bênção depois? - Ele respondeu: Se alguém
comeu alho de modo que seu hálito cheira,
ele deveria comer mais alho para que seu
hálito continuasse a cheirar mal?
3
Rabina disse:
Portanto4 mesmo que ele tenha terminado sua
refeição, ele deve dizer a bênção
retrospectivamente, uma vez que foi ensinado:
Se um homem fez uma imersão ritual e saiu da
água, ele deve dizer ao emergir, 'Bendito seja
Aquele que nos santificou com Seus
mandamentos e nos ordenou a respeito da
imersão '. Isso, entretanto, não é correto.
Nesse caso [de imersão], o homem no início
não estava em condições de dizer uma bênção;5
neste caso, o homem no início estava em um
estado adequado e, uma vez omitido, deve
permanecer omitido.
Nossos rabinos ensinaram: poção de aspargos 6 é bom
para o coração e bom para os olhos e,
desnecessário dizer, para as entranhas. Se
alguém o usa regularmente, é bom para todo
o corpo, mas se ficar bêbado, faz mal para
todo o corpo. Visto que se afirma que é bom
para o coração, inferimos que se trata de
uma infusão de vinho. No entanto, afirma
que é, desnecessário dizer, bom para as
entranhas; mas certamente foi ensinado:
Para La'AT7 é bom. para Ramat8 isso é ruim? -
Nossa declaração9 foi feito com referência a10
uma infusão de vinho velho, como vimos: Se
alguém fizer um voto de abster-se de vinho
porque faz mal às entranhas e lhe disserem:
O vinho velho não é bom para as entranhas,
e ele não diz nada, ele está proibido de beber
vinho novo, mas pode beber vinho velho.11
Isso
prova [que se trata de vinho velho].
Nossos rabinos ensinaram: Seis coisas foram
ditas com referência aos aspargos. Só se
bebe quando o vinho é puro e da taça [cheia];
é recebido na mão direita e segurado na mão
esquerda quando embriagado; não se deve
falar depois de beber, nem parar no meio de
beber, devendo ser devolvido apenas a quem
o serviu; deve-se cuspir depois de beber, e
deve-se tomar imediatamente depois12
apenas algo do mesmo tipo. Mas foi
ensinado: ele deve levar imediatamente após
isso apenas pão? - Não há contradição: a
única afirmação
66
 BROCHOS - 32a-64a
aplica-se a uma infusão de vinho, o outro a uma infusão de
cerveja. 13
Uma [autoridade] ensina: É bom para La'AT e
ruim para Ramat, enquanto outra ensina que é
bom para Ramat e ruim para La'AT! Não há
contradição: uma afirmação fala de uma
infusão de vinho, a outra de uma infusão de
cerveja. Uma [autoridade] ensina que se cuspir
depois vai sofrer, outra que se não cuspir
depois vai sofrer! Não há contradição: uma das
afirmações fala de uma infusão de vinho, a
outra de uma infusão de cerveja. R. Ashi disse:
Agora que você diz que se ele não cuspir
depois, ele vai sofrer, ele deve ejetar o líquido
mesmo na presença de um rei.
R. Ishmael b. Eliseu disse: Três coisas me foram
contadas por Suriel, o Oficial da Presença
[Divina].14 Não tire a camisa das mãos de seu
atendente ao se vestir pela manhã,15 e não
permitas que a água seja derramada sobre as
tuas mãos por quem ainda não lavou as
próprias mãos, e não devolva um copo de
espargos a ninguém, a não ser aquele que o
entregou a você, por causa de uma companhia
de demônios (de acordo com outros, um bando
de anjos destruidores) esperam por um homem
e dizem: Quando o homem fará uma dessas
coisas para que possamos pegá-lo.
R. Joshua b. Levi diz: Três coisas me foram
contadas pelo Anjo da Morte. Não tire a
camisa de seu acompanhante ao se vestir
pela manhã, e não deixe que água seja
derramada em suas mãos por quem não
lavou as próprias mãos,16 e não fique na
frente das mulheres quando elas estiverem
voltando da presença de um morto, porque
eu vou pulando na frente delas com minha
espada na mão e tenho permissão para ferir.
Se acontecer de alguém encontrá-los, qual é
o seu remédio? - Que ele desvie quatro
côvados; se há um rio, que ele o atravesse; se
houver outra estrada, que ele a percorra; se
houver uma parede, que ele fique atrás dela;
17 e se ele não puder fazer nenhuma dessas
coisas, que vire o rosto e diga: E o Senhor
disse a Satanás: O Senhor te repreende, ó 18
Satanás, etc., até que eles tenham passado.
R. Zera disse em nome de R. Abbahu - de
acordo com outros, foi ensinado em um
Baraitha: Dez coisas foram ditas em conexão
com o copo usado para a graça após as
refeições. Precisa ser enxaguado e lavado,
não deve ser diluído e cheio, requer
coroamento e envolvimento,19 deve ser
levantado com ambas as mãos e colocado
com a direita, deve ser levantado a um
palmo do chão, e aquele que proferir a
bênção deve fixar os olhos nele. Alguns
acrescentam que ele deve enviá-lo aos
membros de sua família. R. Johanan disse: Só
conhecemos quatro: enxágue, lavagem, não
diluído e cheio. Uma Tanna ensinou:
Enxaguar se refere ao interior, lavar o
exterior. R. Johanan disse: Aquele que diz a
bênção de um copo cheio recebe uma
herança sem limites, como diz: E cheio com a
bênção do Senhor; possui tu o mar e o sul.20 R.
Jose filho de R. Hanina diz: Ele tem o
privilégio de herdar dois mundos, este
mundo e o próximo. 'Coroando': Rab Judah o
coroou com discípulos;21 R. Hisda o envolveu
com xícaras. 'E não diluído': R. Shesheth
disse: Até a bênção da terra.22 'Embrulhar': R.
Papa costumava envolver-se em seu manto e
sentar-se [para dar graças sobre uma xícara];
R. Assi estendeu um lenço na cabeça. 'É
tomado com as duas mãos': R. Hinena b.
Papai disse: Qual é a garantia bíblica para
isso? - Levante as mãos em santidade e 23
bendiga ao Senhor. 'E colocado na mão
direita'. R. Hiyya b. Abba disse em nome de R.
Johanan: Os primeiros [alunos] perguntaram:
A mão esquerda deve apoiar a direita? - R.
Ashi disse: Já que os [alunos] anteriores
perguntaram e a questão não foi decidida
1. A leitura não é certa.
2. Ps. LXXI, 8. Não deve haver lugar para nada
além da bênção.
3. Ou seja, tendo cometido um erro, deve cometer outro
ao não dizer uma bênção sobre a parte que ainda tem
para comer (Maharsha).
4. Desde que ele para no meio para dizer a
bênção que ele não disse no início.
5. Tendo sido impuro.
6. Uma bebida feita pela imersão de certas raízes em
vinho ou cerveja.
7. L = leb (coração); 'A ='ayin (olhos); T =Tehol
(milt).
67
 BROCHOS - 32a-64a
8. R = rosh (cabeça); M =me'ayim (entranhas); T =
Tahtonioth (pilhas).
9. Lit., 'aquele'.
10. Pelo menos três anos (Rashi).
11. Ned. 66a.
12. Lit., 'ele só deve apoiá-lo com'.
13. De acordo com Rashi, o pão deve ser comido depois
do vinho; segundo o Aruch, depois da cerveja.
14. Ou seja, um anjo de alta posição.
15. Mas faça você mesmo.
16. MS.M. encartes: e não devolva o copo de
espargos para ninguém, exceto para aquele
que o entregou a você. Não entre sozinho
numa sinagoga em que as crianças não
estejam sendo ensinadas, porque escondo lá
minhas armas; e quando houver uma epidemia
de peste na cidade, não ande no meio da
estrada, mas ao lado, e quando houver paz na
cidade, não ande na lateral, mas no meio da
estrada.
17. MS.M. insere: e vire o rosto para a parede.
18. Zech. III, 2.
19. Isso é explicado infra.
20. Deut. XXXIII, 23.
21. Ou seja, fez com que eles se sentassem em volta dele.
22. Ou seja, até este ponto ele deixa sem diluir,
depois adiciona água. Esta é a leitura de Alfasi;
a leitura do nosso texto que contém as
palavras 'R. Hanan disse 'antes' e não diluído '
não é inteligível.
23. Ps. CXXXIV, 2.
Berakoth 51b
seguiremos a visão mais rigorosa. 1 'Ele
levanta-o um palmo do chão ': R. Aha b.
Hanina disse: Que texto bíblico temos
para isso? - Eu levantarei o cálice da
salvação e invocarei o nome do Senhor.2
'Ele fixa os olhos nele': para que sua
atenção não se desvie dele. 'Ele o envia
aos membros de sua casa': para que sua
esposa seja abençoada.
'Ulla esteve uma vez na casa de R. Nahman.
Eles fizeram uma refeição e ele deu graças, e
entregou a taça da bênção a R. Nahman. R.
Nahman disse a ele: Por favor, envie o cálice da
bênção para Yaltha.3 Disse-lhe: Assim disse R.
Johanan: O fruto do corpo de uma mulher só se
abençoa com o fruto do corpo de um homem,
pois diz: Ele também abençoará o fruto do teu
corpo.4 Não se refere ao fruto do corpo dela,
mas ao fruto do seu corpo. Foi ensinado de
forma semelhante: De onde sabemos que
o fruto do corpo de uma mulher só é abençoado
com o fruto do corpo de um homem? Porque diz:
Ele também abençoará o fruto do teu corpo. Não
se refere ao fruto do corpo dela, mas ao fruto do
seu corpo. Enquanto isso, Yaltha ouviu, e ela se 5
apaixonou e foi até a loja de vinhos e quebrou
quatrocentos jarros de vinho. R. Nahman disse-
lhe: Que o Mestre lhe envie outra xícara. Ele
mandou para ela com uma mensagem: Todo
aquele vinho6 pode ser contado como uma
bênção. Ela respondeu: A fofoca vem de
vendedores ambulantes e vermes de trapos. 7
R. Assi disse: Não se deve falar sobre o cálice da
bênção.8 R. Assi também disse: Não se deve
falar por cima do cálice do castigo. Qual é a
taça do castigo? - R. Nahman b. Isaac disse:
uma segunda xícara.9 Foi ensinado de forma
semelhante: Aquele que bebe um número par10
não deveria dizer graça,11 porque diz: Prepare-se
para encontrar o teu Deus, ó Israel,12 e este não
está devidamente preparado.
R. Abbahu disse (de acordo com outros, isso foi
ensinado em um Baraitha): Aquele que come
enquanto caminha diz graça em pé; se ele come em
pé, ele diz graça sentado; se ele come reclinado, ele
se senta para dar graças. A lei é que, em todos os
casos, ele reza a sessão de graça.
CAPÍTULO VIII
MISHNAH. ESTES SÃO OS PONTOS [DE
DIFERENÇA] ENTRE SHAMMAI E BETH
HILLEL EM RELAÇÃO A UMA REFEIÇÃO.
BETH SHAMMAI DIZ QUE A BÊNÇÃO É
DITO PRIMEIRA NO DIA13 E ENTÃO SOBRE
O VINHO, ENQUANTO BETH HILLEL DIZ
QUE A BENEDIÇÃO É DITO PRIMEIRO
SOBRE O VINHO E ENTÃO NO DIA. BETH
SHAMMAI DIZ QUE LAVAR AS MÃOS
PRECEDE O ENCHIMENTO DA CHÁVENA,
ENQUANTO BETH HILLEL DIZ QUE O 14
ENCHIMENTO DA CHÁVENA ANTES DA
LAVAR DAS MÃOS. BETH SHAMMAI DIZ
QUE APÓS LIMPAR AS MÃOS COM UM
GUARDANAPO, O COMERCIANTE O
COLOCA SOBRE A MESA, ENQUANTO
BETH HILLEL DIZ QUE O COLOCA SOBRE A
ALMOFADA. BETH 15
68
 BROCHOS - 32a-64a
SHAMMAI DIZ QUE [APÓS A REFEIÇÃO] O
CHÃO ESTÁ PEGADO ANTES DA LAVAGEM
DAS MÃOS,16 ENQUANTO BETH HILLEL DIZ
QUE [OS COMERCIANTES] LAVAM AS
MÃOS E ENTÃO O CHÃO ESTÁ SUJO. BETH
SHAMMAI DIZ QUE [A ORDEM ADEQUADA
É] LUZ, GRAÇA, ESPECIARIAS
17
E porque o vinho fornece a ocasião para se
HABDALAH, ENQUANTO BETH HILLEL DIZ:
LUZ, ESPECIARIAS, GRAÇA E HABDALAH.18
BETH SHAMMAI DIZ [QUE A BÊNÇÃO
SOBRE A LUZ ACABA COM AS PALAVRAS],
QUE CRIOU A LUZ DO FOGO, ENQUANTO
BETH HILLEL DIZ [QUE SÃO AS PALAVRAS],
QUE ESTÁ CRIANDO AS LUZES DO FOGO.
NÃO PODE SER DITA UMA BENEDIÇÃO
SOBRE AS LUZES OU AS ESPECIARIAS DE
IDÓLATOS OU SOBRE AS LUZES OU AS
ESPECIARIAS DOS MORTOS,19 OU SOBRE AS
LUZES OU AS ESPECIARIAS DA IDOLATRIA, E
UMA BÊNÇÃO NÃO SE DIZ SOBRE A LUZ ATÉ
QUE TENHA SIDO UTILIZADA.
SE ALGUEM COMEU E ESQUECEU DE DIZER
GRAÇA, BETH SHAMMAI DIZ QUE DEVE
VOLTAR AO LUGAR ONDE COMEU E DIZER A
GRAÇA, ENQUANTO BETH HILLEL DIZ QUE
DEVERIA DIZÊ-LO NO LUGAR ONDE SE
LEMBROU. ATÉ QUANDO ELE PODE DIZER A
GRAÇA? ATÉ QUE SEJA TEMPO SUFICIENTE
PARA QUE O ALIMENTO EM SEU ESTÔMAGO
SEJA DIGESTO. SE O VINHO É SERVIDO A
ELES DEPOIS DA COMIDA, E ESSE É O ÚNICO
COPO LÁ, BETH SHAMMAI DIZ QUE UMA
BÊNÇÃO É DIZIDA PRIMEIRAMENTE SOBRE
O VINHO E DEPOIS [A GRAÇA] SOBRE A
COMIDA, ENQUANTO BETH HILLEL DIZ QUE
UMA BÊNÇÃO É DIZIDA PRIMEIRAMENTE.
SOBRE A COMIDA E ENTÃO SOBRE O
VINHO. SE DIZ AMÉM DEPOIS DE UMA
BÊNÇÃO DIZIDA POR UM ISRAELITA, MAS
NÃO DEPOIS DE UMA BÊNÇÃO DIZIDA POR
UM CUTANO, A MENOS QUE TODO TENHA
SIDO OUVIDO. 20
GEMARA. Nossos rabinos ensinaram: Os pontos de
diferença entre Beth Shammai e Beth Hillel em
relação a uma refeição são os seguintes: Beth
Shammai diz que a bênção está em primeiro lugar
dito sobre a [santidade do] dia e depois sobre
o vinho, porque é por causa do dia em que o
vinho é usado, e [além disso] o dia já se
tornou santo21 antes que o vinho seja trazido.
Beth Hillel diz que uma bênção é dita sobre o
vinho primeiro e depois durante o dia,
dizer uma bênção.22 Outra explicação é que a
bênção sobre o vinho é dita regularmente23
enquanto a bênção do dia é dita apenas em
intervalos infrequentes, e aquela que vem
regularmente sempre tem precedência sobre
aquela que vem com pouca frequência. o
halachá é conforme estabelecido por Beth
Hillel. Qual é o ponto da 'outra explicação'? -
Se você disser que há [na explicação da visão
de Beth Shammai] duas razões são dadas e
aqui [na explicação de Beth Hillel] apenas
uma, respondemos, há duas aqui também, [a
segunda sendo que] a bênção sobre o vinho é
regular e a bênção do dia infrequente, e o
que é regular tem precedência sobre o que é
infrequente, 'E ohalachá é como afirmado
por Beth Hillel '. Isso é evidente, para oBath
Kol24 saiu [e proclamou assim]!25 Se quiser,
posso responder que esta afirmação foi feita
antes doBath Kol [havia emitido], e se você
quiser, posso dizer que foi feito após o Bath
Kol
1. E não apoie com a esquerda.
2. Ibid. CXVI, 13.
3. Esposa de R. Nahman.
4. Deut. VII, 13.
5. Que 'Ulla se recusou a enviar a xícara para ela.
6. Ou seja, todo o vinho do frasco de onde o
cálice da bênção foi derramado.
7. Tanto quanto dizer, o que ele poderia esperar de um
homem como 'Ulla.
8. Uma vez que é tomado pela graça, não é
permitido falar.
9. Os números pares deveriam ser azarados.
10. Lit., 'Duplas'.
11. Provavelmente significa, liderar na graça.
12. Amos IV, 12.
13. Por exemplo, sábado ou festival.
14. O copo da bênção bebido antes das refeições, v.
supra 43a.
15. A razão é dada na Gemara.
16. A 'última água' antes da graça.
17. Após uma refeição na conclusão do sábado ou
festival quando habdalah (v. Glos.) tem que ser
dito.
69
 BROCHOS - 32a-64a
18. Ou seja, a principal bênção na habdalah,
v. Glos.
19. Usado em um funeral, cf. Turíbula e rostos
romanos.
20. Por medo, ele pode ter feito qualquer alusão ao
Monte Gerizim.
21. Ao pôr do sol ou antes, pela aceitação formal
da santidade do dia em orações ou de outra
forma.
22. Se não houver vinho ou seu equivalente,
nenhuma bênção é dita.
23. Ou seja, praticamente todos os dias.
24. Lit., 'filha de uma voz', 'Uma voz celestial'.
25. V. 'Er. 13b.
Berakoth 52a
e que representa a visão de R. Josué, que
disse que não prestamos atenção a um Bath
Kol. 1
Mas Beth Shammai sustenta que a bênção
do dia é mais importante, visto que foi
ensinado: 'Quando alguém entra em sua
casa na saída do sábado, ele abençoa o
vinho, a luz e as especiarias e então diz a
habdalah [bênção].2 Se ele tem apenas um
copo, ele o guarda para depois da refeição
e depois diz as outras bênçãos em ordem? -
Mas como você sabe que isso representa a
visão de Beth Shammai? Talvez represente
a visão de Beth Hillel?
- Não imagine tal coisa. Pois ele menciona
primeiro a luz e depois as especiarias; e
quem é que entendemos para ter essa visão?
Beth Shammai, como foi ensinado: R. Judah
diz: Beth Shammai e Beth Hillel concordaram
em afirmar que a graça depois do alimento
vem primeiro e a habdalah [bênção] por
último. Em relação a que eles diferiam? Com
relação à luz e às especiarias, Beth Shammai
segurando aquela luz deve vir primeiro e
depois as especiarias, e Beth Hillel que as
especiarias devem vir primeiro e depois a luz.
E como você sabe que isso representa a visão
de Beth Shammai conforme relatada por R.
Judah? Talvez represente a visão de Beth
Hillel relatada por R. Meir!3 - Não imagine tal
coisa. Pois afirma aqui, BETH SHAMMAI DIZ,
LUZ, GRAÇA E ESPECIARIAS, E HABDALAH;
ENQUANTO BETH HILLEL DIZ LUZ,
ESPECIARIAS, GRAÇA,
E HABDALAH, e lá no Baraitha diz: 'Se ele tem
apenas um copo, ele o guarda para a graça e
diz os outros na ordem depois dele'. Isso
mostra que representa a visão de Beth
Shammai conforme relatado por R. Judah. Em
qualquer caso, existe uma dificuldade?4 - Beth
Shammai afirma que a entrada de um dia
[sagrado] é diferente de sua saída. Em sua
entrada, quanto mais cedo pudermos torná-lo
melhor, mas em sua saída, quanto mais
pudermos adiá-lo, melhor, para que não pareça
ser um fardo para nós.
Mas Beth Shammai afirma que a graça
requer um copo [de vinho], visto que
aprendemos: SE O VINHO FOR SERVIDO PARA
ELES DEPOIS DA COMIDA,5 E ESSE É O ÚNICO
COPO LÁ, BETH SHAMMAI DIZ QUE UMA
BÊNÇÃO É DIZIDA PRIMEIRO SOBRE O VINHO
E DEPOIS [A GRAÇA] SOBRE A COMIDA. Isso
não significa que ele diz uma bênção e bebe?
6 Não; ele diz uma bênção sobre isso e o põe
de lado.7 Mas um Mestre disse: [Depois de
dizer a bênção] deve-se prová-la? - Ele prova
isso. Mas um Mestre disse: Se ele prová-lo,
ele o estragará?8 - Ele prova com o dedo. Mas
um Mestre disse: O cálice da bênção deve ter
uma certa quantidade, e ele a diminui? -
Devemos supor que ele tenha mais do que a
quantidade prescrita. Mas diz: 'Se houver
apenas aquela xícara'? - Não há o suficiente
para dois, mas mais que o suficiente para
um. Mas R. Hiyya ensinou: Beth Shammai
disse que ele disse uma bênção sobre o vinho
e o bebeu e então disse a graça? - Dois
Tannaim relatam Beth Shammai de forma
diferente. 9
BETH SHAMMAI DIZ, etc. Nossos Rabinos
ensinaram: Beth Shammai diz que lavar as
mãos precede o enchimento do copo. Pois,
se você disser que o enchimento do copo
vem primeiro, há o perigo de que o líquido
no fundo do copo se torne impuro pelas
mãos e, por sua vez, torne o copo impuro.
Mas as mãos não tornariam o próprio copo
impuro? - As mãos recebem impureza no
segundo grau,10 e aquilo que recebeu
impureza no segundo grau não pode
passar adiante na impureza
70
 BROCHOS - 32a-64a
a um terceiro grau no caso de coisas não
sagradas, exceto por meio de líquidos.11
Beth Hillel, no entanto, diz que primeiro o
copo é enchido e depois as mãos são
lavadas. Pois se você disser que as mãos
são lavadas primeiro, existe o perigo de
que o líquido nas mãos fique impuro por
causa do copo12 e deve, então, por sua vez,
tornar as mãos sujas. Mas não tornaria o
cálice as próprias mãos impuras? - Um vaso
não torna o homem impuro. Mas não
tornaria [a xícara] impuro o líquido dentro
dela? - Estamos tratando de um recipiente
cujo exterior foi impuro por líquido, caso
em que seu interior está limpo e seu
exterior impuro, como aprendemos: Se o
exterior de um recipiente foi impuro por
líquidos, é fora está sujo
1. 'Er. 7a.
2. Qual é a bênção do dia.
3 Infra.
4. Que Beth Shammai parece dar preferência
à bênção sobre o vinho sobre a do dia.
5. Mas antes que a graça fosse dita.
6. Ou seja, se ele quiser, ele pode beber o vinho
antes da graça.
7. Para servir como a taça da bênção.
8. Para outros propósitos cerimoniais.
9. R. Hiyya relatando-os como dizendo que a
graça após as refeições não requer um copo
de bênção.
10. Eles são tornados impuros por algo que se
tornou impuro por tocar algo impuro por
sua natureza.
11. Esta é uma regra rabínica enunciada em Toh. II,
3
12. Supondo que isso seja impuro.
Berakoth 52b
enquanto seu interior, sua borda, seu cabo e
seu cabo estão limpos. Se o seu interior ficou
impuro, está tudo impuro. Qual é o ponto em
questão entre eles? - Beth Shammai afirma
que é proibido usar um recipiente cujo
exterior tenha sido contaminado por líquidos
por medo de pingar e, conseqüentemente,1
não há necessidade de temer que o líquido
nas mãos seja contaminado pelo copo.2 Beth
Hillel, por outro lado, afirma que é permitido
o uso de um navio
fora do qual foi tornado impuro por líquidos,
considerando que gotejamentos são
incomuns e, conseqüentemente, há o perigo
de que o líquido nas mãos [não secas] se
torne impuro através do copo. Outra 3
explicação é, para que a refeição siga
imediatamente a lavagem das mãos. Qual é
o ponto desta 'outra explicação'? - Beth Hillel
argumentou assim com Beth Shammai:
Mesmo do seu ponto de vista, é proibido usar
uma vasilha cuja parte externa tenha sido
contaminada por líquidos, por medo de
gotejamentos, ainda assim nossa decisão é
superior, pois a lavagem do mãos é
imediatamente seguido pela refeição.
BETH SHAMMAI DIZ QUE APÓS LIMPAR A MÃO COM O
GUARDANAPO, etc. Nossos Rabinos ensinaram: Beth
Shammai diz que [o comensal] após limpar as mãos com
o guardanapo o coloca na mesa. Pois se você disser que
ele o coloca sobre a almofada, há o perigo de que o
líquido no guardanapo se torne impuro através da
almofada e, por sua vez, torne as mãos impuras. Mas a
almofada não tornará o próprio guardanapo impuro? -
Um vaso não torna o outro impuro. Mas a almofada não
tornará o próprio homem impuro? - Um vaso não torna
o homem impuro. Beth Hillel, porém, diz que ele o
coloca na almofada. Pois se você disser que ele o põe na
mesa, há o medo de que o líquido do guardanapo se
torne impuro pela mesa e, por sua vez, torne a comida
impura. Mas não tornará a mesa impura a comida sobre
ela? - Estamos lidando aqui com uma mesa que é
impura no segundo grau, e aquela que é impura no
segundo grau não passa a impureza a um terceiro grau
no caso das coisas não sagradas, a não ser por meio de
líquidos. Qual é o ponto em questão entre eles? - Beth
Shammai afirma que é proibido usar uma mesa que
esteja suja no segundo grau por medo de que ela possa
ser usada por pessoas que comem Qual é o ponto em
questão entre eles? - Beth Shammai afirma que é
proibido usar uma mesa que esteja suja no segundo
grau por medo de que ela possa ser usada por pessoas
que comem Qual é o ponto em questão entre eles? -
Beth Shammai afirma que é proibido usar uma mesa
que esteja suja no segundo grau por medo de que ela
4
possa ser usada por pessoas que comemterumah,
enquanto Beth Hillel sustenta que é permitido usar
uma mesa que seja impura no segundo grau, pois as
pessoas que comem terumah são cuidadosos [para
evitá-los]. Outra explicação
71
 BROCHOS - 32a-64a
é que lavar as mãos para alimentos não
sagrados não é prescrito pela Torá. Qual é o
ponto da 'outra explicação'? - Beth Hillel
argumentou assim com Beth Shammai: Se
você perguntar qual a razão de ser particular
no caso da comida5 e não sendo particular no
caso das mãos, mesmo admitindo isso, nossa
regra é melhor, visto que lavar as mãos para
alimentos não sagrados não é prescrito pela
Torá. É melhor que as mãos, cuja regra não
tem base na Torá, se tornem impuras, ao
invés de comida, a regra para a qual tem
base na Torá.
BETH SHAMMAI DIZ QUE O CHÃO ESTÁ SUJO,
etc. Nossos rabinos ensinaram: Beth Shammai
diz: O chão é varrido e então eles lavam as
mãos. Pois se você disser que as mãos são
lavadas primeiro, o resultado pode ser estragar
a comida. (Beth Shammai não acredita que a
lavagem das mãos vem em primeiro lugar.)6
Qual é a razão? - Por causa das migalhas [de
pão]. Beth Hillel, no entanto, diz que se ele o
atendente for um estudioso, ele remove as
migalhas que são do tamanho de uma azeitona
e deixa as que são menores do que uma
azeitona. Isso apóia a máxima de R. Johanan;
pois R. Johanan disse: É permitido destruir
voluntariamente migalhas [de pão] menores do
que uma azeitona.7 Qual é a base de sua
diferença? - Beth Hillel afirma que não é
permitido empregar um atendente que seja um
'am ha-arez,8 enquanto Beth Shammai afirma
que é permitido empregar um atendente que
seja um 'am ha-arez. R. Jose b. Hanina disse em
nome de R. Huna: Em todo este capítulo o
halachá é como afirmado por Beth Hillel,
exceto neste ponto onde é afirmado por Beth
Shammai. R. Oshaia, no entanto, inverte o
ensino9 e neste ponto também o halachá segue
Beth Hillel.
BETH SHAMMAI DIZ, LUZ, GRAÇA, etc. R.
Huna b. Judah estava uma vez na casa de
Raba, e ele viu Raba dizer a bênção sobre
os temperos primeiro.10 Ele disse-lhe:
Vejamos. Beth Shammai e Beth Hillel não
diferem no que diz respeito à luz [que deve
vir primeiro], como aprendemos: BETH
SHAMMAI DIZ, [A ORDEM É] LUZ, GRAÇA,
ESPECIARIAS E HABDALAH, ENQUANTO BETH
HILLEL DIZ QUE É LUZ, ESPECIARIAS, GRAÇA E
HABDALAH! - respondeu Raba depois11 ele: Estas
são as palavras de R. Meir, mas R. Judah disse:
Beth Shammai e Beth Hillel concordaram que a
graça vem primeiro e habdalah por último. Eles
diferiam em relação à luz e às especiarias, Beth
Shammai sustentando que a luz vem primeiro e
depois as especiarias, enquanto Beth Hillel
afirmava que as especiarias vêm primeiro e
depois as leves; e R. Johanan declarou: O
público adotou o costume de seguir Beth Hillel,
conforme relatado por R. Judah.
BETH SHAMMAI DIZ, QUEM CRIOU, etc. Raba
disse: Todos concordam que a palavra bara12
refere-se ao passado. Eles diferem no que diz
respeito à palavra bore. Beth Shammai 13
afirma que o furo significa 'quem criará no
futuro', enquanto Beth Hillel sustenta que o
furo também pode se referir ao passado. R.
Joseph citou em objeção [a Beth Shammai] os
versículos, Eu formo a luz e crio [agüentou]
as trevas,14 Ele forma as montanhas e cria
[aguenta] o vento,15 Aquele que criou
[carregou] os céus e os estendeu.16 Em vez
disso, disse R. Joseph: Ambos os lados
concordam que tanto bara quanto bore
podem se referir ao passado. Onde eles
diferem é se deve ser dito ma'or [light] ou
me'- ore [luzes]. Beth Shammai é da opinião
de que há apenas uma luz no fogo, enquanto
Beth Hillel é da opinião que há várias.17 Foi
ensinado com o mesmo efeito: Disse Beth
Hillel a Beth Shammai: Existem várias
iluminações na luz.
NÃO SE DIZ UMA BÊNÇÃO, etc. Há uma
boa razão no caso da luz [dos idólatras],
porque ela não 'descansou'.18 Mas que
razão há no caso das especiarias?
- Rab Judah disse em nome de Rab: Estamos
lidando aqui com [especiarias usadas em] um
banquete de idólatras19 porque normalmente um
banquete de idólatras é realizado em honra da
idolatria. Mas visto que é afirmado mais adiante,
OU SOBRE A LUZ OU AS ESPECIARIAS DA
IDOLATRIA, podemos inferir que a afirmação
anterior não se refere aos idólatras? - R.
72
 BROCHOS - 32a-64a
Hanina de Sura respondeu: A última afirmação é
explicativa. Qual é a razão pela qual uma bênção
não é dita sobre a luz e as especiarias dos
idólatras? Porque normalmente um banquete de
idólatras é uma homenagem à idolatria.
Nossos rabinos ensinaram: Uma bênção pode ser
dita sobre uma luz que 'descansou', mas não sobre
uma que não 'descansou'. O que se entende por 'que
não descansou'?
1. Gotas de dentro podem derramar para fora,
e em virtude da impureza do copo, as
gotas tornariam as mãos sujas.
2. Uma vez que ex Hyhyesi, o copo não pode ser usado.
Portanto, é bastante seguro lavar as mãos antes de
encher o copo.
3. Portanto, é mais seguro lavar as mãos depois de
encher o copo.
4. E terumah seria tornado impuro por uma
mesa impura no segundo grau.
5. Para protegê-lo de impurezas.
6. Esta frase parece ser uma interpolação.
7. Apesar da proibição de desperdiçar
alimentos.
8. Quem não sabe a diferença entre migalhas do
tamanho de uma azeitona e as de menor
tamanho. Provavelmente uma refeição de
haberim (v.Glos.) se refere a.
9. Ou seja, atribui a Beth Hillel o ensino de que um 'am
ha-arez pode ser empregado e,
conseqüentemente, o chão é varrido primeiro.
10. Ou seja, antes da luz.
11. Ou seja, complementou a leitura em nossa Mishná
como segue.
12. Tempo passado, 'ele criou'.
13. Particípio, 'criando' ou 'quem cria'.
14. Isa. XLV, 7.
15. Amos. IV, 13.
16. Isa. XLII, 5.
17. Ou seja, várias cores no vermelho claro, branco,
verde, etc.
18. Ou seja, o trabalho proibido foi feito à sua luz.
19. Lit .: 'Cutheans' que ao longo desta passagem é
provavelmente uma correção do censor para
'Gentios'.
Berakoth 53a
Diremos que não descansou por causa do
trabalho [feito por ele], mesmo o trabalho 1
permissível? Mas foi ensinado: Uma bênção pode
ser dita sobre uma luz usada para uma mulher
em reclusão ou para o bem de um doente?
- R. Nahman b. Isaac respondeu: O que é
significa 'descansado'? Que descansou do
trabalho que é uma transgressão no sábado.
Foi ensinado com o mesmo efeito: uma
bênção pode ser dita sobre uma lâmpada
que tem estado acesa durante todo2
o dia até
o fim do sábado. 3
Nossos rabinos ensinaram: Podemos dizer
a bênção sobre uma luz acesa por um
gentio4 de um israelita ou por um israelita
de um gentio, mas não por um gentio de
um gentio. Qual é a razão para barrar uma
luz acesa por um gentio de um gentio?
Porque pode5 não ter descansado. Mas uma
luz acesa por um israelita de um gentio
também não pode ter descansado? Talvez
você diga que a [chama] proibida sumiu e a
luz agora é outra e renasce nas mãos do
israelita.6 O que dizer então do que foi
ensinado: se alguém acender uma chama
para o público [no sábado],7 ele está sujeito
a uma penalidade.8 Por que ele é
responsável? O que ele tomou, não o pôs
no chão, e o que ele deixou, não tomou? 9
- Devemos dizer, portanto, que [no nosso caso]
a chama proibida ainda está presente, apenas a
bênção que ele diz é dita sobre a parte
adicional permitida. Se for esse o caso [uma
bênção sobre] uma luz acesa por um gentio de
um gentio também deveria ser permitida? - É
isso mesmo; mas [a proibição é] uma precaução
por causa do primeiro gentio e da primeira 10
chama. 11
Nossos rabinos ensinaram: Se alguém estava
caminhando [no final do sábado] fora da
cidade e viu uma luz, se a maioria [dos
habitantes] são gentios, ele não deveria dizer
uma bênção, mas se a maioria são israelitas,
ele pode dizer a bênção. Esta afirmação é
contraditória. Você diz primeiro, 'se a
maioria são gentios, ele não pode dizer a
bênção', o que implica que se eles forem
meio a meio ele pode dizê-lo, e então afirma,
'se a maioria são israelitas, ele pode dizer' , o
que implica que se eles são meio a meio ele
não pode dizer isso! - A rigor, mesmo que
sejam meio a meio ele pode dizer isso, mas
como na primeira cláusula diz 'a maioria é
73
 BROCHOS - 32a-64a
Gentios ”, na segunda cláusula diz“ a
maioria são israelitas ”.
Nossos rabinos ensinaram: Se um homem
estava caminhando fora da cidade e viu uma
criança com uma tocha nas mãos, ele faz
perguntas a respeito; se for uma criança
israelita, ele pode dizer a bênção, mas se for
um gentio, ele não pode. Por que fala de uma
criança? O mesmo se aplica a um adulto! - Rab
Judah disse em nome de Rab: Supomos que isso
aconteça imediatamente após o pôr do sol. No
caso de um adulto, é óbvio que ele deve ser um
gentio.12 No caso de uma criança, posso supor
que seja uma criança israelita que por acaso se
apoderou [da luz].
Nossos rabinos ensinaram: Se alguém
estava caminhando para fora da cidade no
final do sábado e viu uma luz, se for
espessa como a abertura de uma fornalha,
ele pode dizer a bênção
13
sobre ela, caso
contrário, não. Uma [autoridade] declara:
Uma bênção pode ser dita sobre a luz de
uma fornalha, enquanto outra diz que não!
- Não há contradição: um fala do começo
do fogo, o outro do fim.14 Uma [autoridade]
ensina: Uma bênção pode ser dita à luz de
um forno ou de um fogão, enquanto outra
diz que não, e não há contradição: uma fala
do princípio do fogo, a outra do fim.15 Uma
[autoridade] ensina: A bênção pode ser dita
à luz da sinagoga ou do Beth ha-Midrash,
enquanto outra diz que não, e não há
contradição: fala-se de um caso em que um
homem eminente está presente,16 o outro
de um caso em que nenhum homem
eminente está presente. Ou se quiserem,
posso dizer que ambos falam de onde um
homem eminente está presente, e não há
contradição: fala-se de onde está um bedel,
17 e a outra de onde não há bedel. Ou se
quiser, posso dizer que ambos falam de
onde há um bedel, e não há contradição;
fala-se de onde há luar,18 o outro de onde
não há luar.
Os rabinos ensinaram: Se as pessoas estivessem
sentadas no Beth ha-Midrash e a luz fosse trazida
[no término do sábado], Beth Shammai diz
que cada um diz uma bênção sobre ele para
si, enquanto Beth Hillel diz que um diz uma
bênção em nome de todos, porque diz: Na
multidão de pessoas está a glória do rei .19
Beth Hillel, de qualquer forma, explica o
motivo; mas qual é a razão de Beth
Shammai? - É provavelmente para evitar a
interrupção do estudo.20 Foi ensinado de
forma semelhante: Os membros da família
de Rabban Gamaliel não costumavam dizer
'Boa saúde'21 no Beth ha-Midrash para não
interromper o estudo.
NÃO PODE SER DITA UMA BENEDIÇÃO
SOBRE AS LUZES OU AS ESPECIARIAS DOS
MORTOS. Qual é a razão? - A luz é acesa
apenas em homenagem aos mortos, os
temperos são para tirar o mau cheiro. Rab
Judah disse em nome de Rab: Onde [a
pessoa enterrada é de tal importância que]
uma luz seria levada diante dela de dia ou
de noite, não dizemos uma bênção sobre a
luz [se ele estiver enterrado no rescisão do
sábado];22 mas se ele é alguém diante de
quem uma luz seria levada apenas à noite,
podemos dizer a bênção. 23
R. Huna disse: Uma bênção não é dita sobre
especiarias usadas em uma 24latrina ou óleo usado
para remover gordura [das mãos].25 Isso implica
que, onde quer que [especiaria] não seja usada
como perfume, nenhuma bênção é dita sobre ela.
Uma objeção foi levantada [a isto]: Se alguém
entra em uma loja de especiarias e cheira a
fragrância, mesmo que ele fique lá o dia todo, ele
dá apenas uma bênção, mas se ele está
constantemente entrando e saindo, ele faz uma
bênção cada vez que entra. Ora aqui está um caso
em que não é usado para cheirar,26 e ainda assim
alguém faz uma bênção? - Na verdade é usado
para cheirar, o objetivo é que as pessoas
cheguem e venham fazer as compras.
Nossos rabinos ensinaram: Se alguém estava
caminhando fora da cidade e cheirava um odor
[de especiarias], se a maioria dos habitantes
são idólatras, ele não diz uma bênção, mas se a
maioria são israelitas, ele diz uma bênção. R.
Jose diz: Mesmo que a maioria seja
74
 BROCHOS - 32a-64a
Israelitas ele não diz uma bênção, pois as filhas
de Israel usam incenso para feitiçaria. Todos eles
usam incenso para bruxaria? - O fato é que uma
pequena parte é usada para feitiçaria e uma
pequena parte para vestimentas perfumadas, de
modo que a maior parte dela não é usada para
cheirar, e onde a maior parte não é usada para
cheirar não é dita uma bênção acima dele. R.
Hiyya b. Abba disse em nome de R. Johanan: Se
alguém estava caminhando na véspera do sábado
em Tiberíades, ou na conclusão do sábado em
Séforis, e cheirava um odor [de especiarias], ele
não diz uma bênção, porque a probabilidade é
que eles estão sendo usados apenas para
perfumar roupas. Nossos rabinos ensinaram: Se
alguém estiver andando em uma rua de idólatras
e cheirar as especiarias de boa vontade, ele é um
pecador.
1. Por exemplo, uma luz acesa para o bem de uma pessoa doente.
2. Ou seja, que foi acesa antes da chegada do sábado.
3. Porque nenhuma transgressão do sábado foi
realizada com ele.
4. No término do sábado.
5. Ou seja, algum trabalho proibido foi feito por sua
luz.
6. A luz sendo considerada como não tendo uma
existência contínua, mas consistindo em uma
série de flashes.
7. Por exemplo, se o pavio em chamas for colocado em
óleo em um caco tão pequeno que a proibição de
carregar no sábado não se aplica a ele.
8. Para transferência de um domínio para outro no
sábado, v. Bezah 39a.
9. Tal transferência torna-se responsável apenas
quando o mesmo objeto é retirado de seu lugar
em um domínio e colocado em seu lugar no
outro. Aqui, a chama que é retirada de seu
lugar na casa não é a mesma que se põe do
lado de fora. A razão, portanto, pela qual ele é
responsável deve ser porque a chama é de fato
considerada como sendo a mesma.
10. Ou seja, contra a luz acesa por um gentio no
sábado.
11. Lit., 'coluna'. A primeira chama da luz
acendeu no sábado, pelos gentios.
12. Visto que um israelita adulto não usaria uma
luz imediatamente no término do sábado,
antes de dizer habdalah.
13. Porque esta é uma luz genuína.
14. Uma fornalha (de queimadores de cal) é primeiro acesa
para queimar a cal, mas depois é mantida acesa para
fins de acendimento.
15. O fogo é aceso para cozinhar, mas depois jogam-se
batatas fritas para iluminar.
16. Em cuja honra a luz foi acesa.
17. Quem faz suas refeições na sinagoga.
18. O que é suficiente para o bedel, e a luz deve
ter sido acesa em respeito a um homem
eminente.
19. Prov. XIV, 28.
20. Alguém pode estar no meio de uma parte
difícil no momento de dizer Amém.
21. Para alguém que espirrou.
22. Porque a luz é levada para sua honra.
23. Porque a luz é realmente para iluminar.
24. Para neutralizar o mau cheiro.
25. Este óleo continha especiarias, e a bênção dita sobre
ele era para o óleo e não para as especiarias.
26. Mas à venda.
Berakoth 53b
NÃO SE DIZ UMA BÊNÇÃO SOBRE A LUZ ATÉ QUE
SEJA UTILIZADA. Rab Judah disse em nome de
Rab: Isso não significa literalmente até que
tenha sido utilizada, mas significa uma luz que
pode ser útil se alguém estiver perto o
suficiente dela, e então mesmo aqueles que
estão distantes [podem dizer a bênção] . O
mesmo disse R. Ashi: Aprendemos que serve
para os que estão distantes.
Uma objeção foi levantada: se alguém tivesse
uma luz escondida nas dobras de seu vestido ou
em uma lâmpada, ou se pudesse ver uma chama,
mas não pudesse usar sua luz, ou se pudesse
fazer algo pela luz, mas não viu a chama, ele não
deve dizer a bênção; ele deve ver uma chama e
ser capaz de usar a luz. Compreendemos a
afirmação "ele pode usar sua luz, mas não vê
chama"; isso pode acontecer quando a luz está
em um canto. Mas como pode acontecer que ele
veja a chama e não possa fazer uso da luz? Não é
quando ele está distante? - Não; é quando, por
exemplo, a chama continua piscando.
Nossos rabinos ensinaram: Podemos dizer a
bênção sobre brasas em brasa, mas não sobre
brasas que morrem. Como você define 'brilho'? -
R. Hisda respondeu: Significa carvão de onde uma
lasca, se inserida entre eles, pegará por si mesma.
Foi feita a pergunta: A forma apropriada é
omemoth ou 'omemoth?1 - Venha ouvir: pela R.
Hisda b. Abdimi citou o versículo: Os cedros no
jardim de Deus não podiam escurecê-lo
['amamuhu]. 2
75
 BROCHOS - 32a-64a
Rab, no entanto, 3 disse que [a Mishná significa
literalmente] 'utilizá-lo'. Quão perto alguém deve estar?
- 'Ulla disse: Perto o suficiente para distinguir
entre um AS e um dupondium.4 Ezequias disse:
Perto o suficiente para distinguir entre um
meluzma5 de Tiberíades e um de Séforis. Rab
Judah costumava dizer a bênção sobre a luz na
casa de Adda, o garçom.6 Raba disse a bênção
sobre a luz na casa de Guria b. Hama.7 Abaye
disse isso sobre a luz da casa de Bar Abbuha.
Rab Judah disse em nome de Rab: Não vamos à
procura de uma luz8 da mesma forma como
fazemos no caso de outros mandamentos. R.
Zera disse: No começo eu costumava sair em
busca de luz. Mas desde que ouvi esta
declaração de Rab Judah relatando Rab, eu
também não procuro por um, mas se um vier
em meu caminho, eu digo a bênção sobre ele.
SE COMEU, etc. R. Zebid, ou como alguns dizem
R. Dimi b. Abba, disse: As opiniões diferem
apenas no caso em que alguém se esqueceu,
mas se ele omitiu deliberadamente, ele deve
retornar ao seu lugar e dizer graças. Isso é
óbvio! A Mishná diz 'ESQUECEU'? - Você pode
pensar que a regra é a mesma, mesmo que ele
a tenha feito de propósito, e a razão pela qual
diz 'ESQUECEU' é para mostrar a você o quão
longe Beth Shammai está preparada para ir.
Portanto, somos informados [que não é assim].
Foi ensinado: Beth Hillel disse a Beth Shammai:
de acordo com você, se alguém comeu no topo
do Monte do Templo e se esqueceu e desceu
sem ter dito graça, ele deveria retornar ao topo
do Monte do Templo e dizer graça? Beth
Shammai respondeu a Beth Hillel: De acordo
com você, se alguém esqueceu uma bolsa no
topo do Monte do Templo, ele não deve subir e
pegá-lo? E se ele vai subir para o seu próprio
bem, certamente o fará ainda mais para a
honra do Céu!
Era uma vez dois discípulos que se omitiram de
dizer a graça. Aquele que fez isso acidentalmente
seguiu a regra de Beth Shammai9 e encontrou
uma bolsa de ouro, enquanto o outro que o fez
propositalmente10
seguiu a regra de Beth Hillel,11 e
ele foi comido por um leão. Rabbah b. Bar Hanah
uma vez estava viajando com uma caravana, e ele
fez uma refeição e se esqueceu de dizer
graça. Ele disse a si mesmo: O que devo fazer?
Se eu disser aos outros, esqueci de dizer a
graça, eles me dirão: Diga [aqui]: onde quer que
você diga a bênção, você está dizendo ao Todo-
Misericordioso. É melhor eu dizer a eles que
esqueci uma pomba dourada. Então ele lhes
disse: Esperem por mim, porque esqueci uma
pomba dourada. Ele voltou e disse graças e
encontrou uma pomba dourada. Por que
deveria ser apenas uma pomba? - Porque a
comunidade de Israel é comparada a uma
pomba, como está escrito: As asas da pomba
são cobertas com prata, e suas asas com o
brilho do ouro.12 Assim como a pomba é salva
apenas por suas asas, Israel é salvo apenas
pelos preceitos.
ATÉ QUANDO ELE POSSA DIZER A GRAÇA. Quanto
tempo leva para digerir uma refeição? - R.
Johanan disse: Até que ele fique com fome
novamente; Resh Lakish disse: Contanto que
alguém esteja com sede por causa da refeição.
Disse R. Yemar b. Shelemia para Mar Zutra, ou, de
acordo com outros R. Yemar b. Shezbi para Mar
Zutra: Resh Lakish pode ter dito isso? R. Ammi
não disse em nome de Resh Lakish: Quanto
tempo leva para digerir uma refeição? O
suficiente para um andar quatromil? - Não há
contradição: uma afirmação se refere a uma
refeição leve, a outra a uma refeição
13
pesada.
SE O VINHO FOR SERVIDO, etc. Isto implica, [se]
um israelita [diz a graça],14 mesmo que ninguém
tenha ouvido tudo isso, ele responde [Amém].
Mas se ele não ouviu, como pode ter cumprido
seu dever ao fazê-lo?15 Hiyya b. Rab respondeu:
Isso se aplica a quem não participou da
refeição. Da mesma forma, disse R. Nahman
em nome de Rabbah b. Abbuha: Refere-se a
alguém que não participou da refeição. Disse
Rab a seu filho Hiyya: Meu filho, pegue [o copo
de vinho] e diga graças.16 E assim disse R. Huna
a seu filho Rabá: Meu filho, agarre e diga
graças. Isso implica que aquele que diz a graça
é superior àquele que responde: Amém. Mas foi
ensinado: 'R. José diz: Maior é aquele que
responde, Amém, do que aquele que diz a
bênção? - Disse-lhe R. Nehorai: Juro-te pelos
céus que é assim. A prova é que embora o
comum
76
 BROCHOS - 32a-64a
os soldados avançam e abrem a batalha, são os
guerreiros experientes que descem para obter a
vitória! ' - Neste ponto há uma diferença entre
Tannaim, como foi ensinado: Tanto aquele que diz a
bênção quanto aquele que responde, Amém estão
igualmente implícitos,17 só aquele que diz a bênção é
mais rápido [recompensado] do que aquele que
responde, amém.
Samuel perguntou a Rab: Deve-se responder
amém depois de [uma bênção dita por] crianças
em idade escolar? - Ele respondeu: Nós
respondemos Amém depois de todos, exceto as
crianças na escola, porque elas estão apenas
aprendendo. Este é o caso apenas quando não é o
momento para eles dizerem o haftarah;18 mas
quando é a hora de eles dizerem a haftarah,
respondemos Amém após eles.
Nossos rabinos ensinaram: A ausência de barra 19 é um
de óleo para a palavra de graça. Foi o que disse R.
Zilai. R. Ziwai disse: Não é nenhum bar. R. Aha
disse: Bom óleo é indispensável. R. Zuhamai disse:
Assim como uma pessoa suja é inadequada para o
serviço do Templo, assim também as mãos sujas
são inadequadas para dizer graças. R. Nahman b.
Isaac disse: Eu não sei nada de Zilai ou Ziwai ou
Zuhamai, mas eu conheço o seguinte
ensinamento, viz .: Rab Judah disse em nome de
Rab: alguns dizem que foi ensinado em um
Baraitha, Santifiquem-se:20 refere-se à lavagem 21
das mãos antes da refeição; E sede santos: isto se
refere a lavar as mãos após a refeição;22 'Para
santo': isto se refere ao óleo; 'Eu sou o Senhor
vosso Deus': refere-se à graça.
1. Ou seja, a palavra traduzida como 'morrendo'
começa com um alef ou um 'ayin?
2. Ezek. XXXI, 8.
3. Isso remonta à declaração de Rab Judah no
nome de Rab acima.
4. Um dupondium tinha o dobro do tamanho de um as.
5. De acordo com Rashi, um peso; de acordo com Jastrow,
um selo de uma moeda.
6. Que estava a alguma distância.
7. Que estava bem perto.
8. Para dizer a bênção.
9. E voltou ao lugar onde se esqueceu, seguindo
assim a regra mais rígida.
10. Ter pressa de ir para outro lugar.
11. O que se aplica apenas à omissão acidental.
12. Ps. LXVIII, 14.
13. De acordo com Rashi, leva tempo para caminhar
quatro mil para digerir uma refeição pesada; de
acordo com Tosaf., para digerir um leve.
14. V. supra p. 312 n. 1
15. Ele presume que ele é um dos comensais, que
também deve ouvir a graça.
16. Ou seja, aproveite todas as oportunidades para dizer isso
em nome da empresa.
17. No texto de Neh. IX, 5, que fala daqueles que
'se levantam e abençoam', e daqueles que
respondem 'Bendito seja o Teu glorioso
nome', que equivale a Amém, v.infra 63a.
18. A leitura profética após a leitura pública
do Pentateuco no sábado e festivais e
jejuns públicos.
19. Para lavar as mãos após a refeição.
20. Lev. XI, 44.
21. Lit., 'a primeira água'.
22. Lit., 'a última água'.
Berakoth 54a
CAPÍTULO IX
MISHNAH. SE ALGUEM VIR UM LUGAR ONDE
MILAGRES FORAM FEITOS POR ISRAEL, DEVE
DIZER: BEM-AVENTURADO AQUELE QUE FEZ
MILAGRES PARA OS NOSSOS ANCESTORES
NESTE LUGAR. AO VER UM LUGAR DE QUE A
IDOLATRIA FOI EXTIRADA, ELE DEVE DIZER,
BEM-AVENTURADO AQUELE QUE EXTIRADA A
IDOLATRIA DA NOSSA TERRA. [EM
TESTEMUNHANDO] ESTRELAS, TERREMOTOS,
TROPESAS, TEMPESTADE E LUZES SE DEVE
DIZER, BEM-AVENTURADO SEJA ELE CUJA
FORÇA E PODE ENCHER O MUNDO. VENDO
MONTANHAS, MONTES, MARES, RIOS E
DESERTOS, DEVE DIZER: BEM-AVENTURADO O
QUE FEZ A CRIAÇÃO. R. JUDAH DIZ: SE SE VÊ O
MAR GRANDE2 DEVE-SE DIZER: BEM-1
AVENTURADO AQUELE QUE FEZ O GRANDE
MAR, [ISSO] SE ELE O VER EM [CONSIDERÁVEL]
INTERVALOS. PELA CHUVA E POR BOAS
NOTÍCIAS SE DIZEM BEM-AVENTURADO
AQUELE QUE É BOM E DIZ BEM. PARA AS MAL
NOTÍCIAS QUE SE DIZ, ABENÇOADO SEJA O
VERDADEIRO JUIZ. DIZ QUEM CONSTRUIU
UMA CASA NOVA OU COMPREU NOVAS
EMBARCAÇÕES, BEM-AVENTURADO SEJA QUE
NOS MANTOU VIVOS E NOS CONSERVOU E
NOS LEVOU A ESTA TEMPORADA. SOBRE O
MAL UMA BÊNÇÃO É DITA
77
 BROCHOS - 32a-64a
SEMELHANTE A QUE BEM E MAIS BEM É
DITA UMA BÊNÇÃO SEMELHANTE A ESSE
MAL,3 MAS CHORAR SOBRE O PASSADO É
EXCLUIR UMA ORAÇÃO VÃO. SE A ESPOSA
DE UM HOMEM ESTÁ GRÁVIDA E ELE DIZ:
[DEUS] CONCEDE QUE MINHA ESPOSA
TENHA UM FILHO, ESTA É UMA ORAÇÃO VÁ.
SE ELE ESTÁ VOLTANDO PARA CASA DE UMA
VIAGEM E OUVE OS GRITOS DE AFLIÇÃO NA
CIDADE E DIZ: [DEUS] QUE ISSO NÃO ESTÁ
EM MINHA CASA, ESTA É UMA ORAÇÃO VÁ.
UM QUE [NO CURSO DE UMA VIAGEM]
ATRAVÉS DE UMA CIDADE CAPITAL4 DEVE
QUE HAVIA SÓ UM MUNDO, FOI
ORDENADO QUE A RESPOSTA DEVE SER,
DE ETERNO PARA ETERNO.11 TAMBÉM FOI
ESTABELECIDO QUE SAUDAÇÃO DEVE SER
DADA EM NOME [DE DEUS],12 DA MESMA
MANEIRA QUE DIZ, E EIS QUE BOAZ VEIO
DE BELÉM E DISSE AOS CEIFADORES: O
SENHOR seja convosco; E eles
responderam: O SENHOR TE ABENÇOE;13 E
TAMBÉM DIZ: O SENHOR ESTÁ CONTIGO,
PODEROSO HOMEM DE VALOR; E também
diz, e não desprezes a tua mãe, quando
ela for idosa;
14
15 E TAMBÉM DIZ: É HORA DE

DIZER DUAS ORAÇÕES, UMA PARA ENTRAR
E UMA PARA SAIR. BEN AZZAI DIZ, QUATRO,
5 DOIS NA ENTRADA E DOIS NA SAÍDA -
AGRADECE AS ATRIBUIÇÕES ANTERIORES E
FORNECE PARA O FUTURO. É INCUMBIDO
AO HOMEM ABENÇOAR [DEUS] PELO MAL,
DA MESMA MANEIRA QUE PELO BEM,
COMO SE DIZ, E AMARás AO SENHOR TEU
DEUS COM TODO O TEU CORAÇÃO, ETC.6
'COM TODO O TEU CORAÇÃO, SIGNIFICA
COM OS TEUS DOIS IMPULSOS, O IMPULSO
MAU, BEM COMO O BOM IMPULSO; 'COM
TODA A TUA ALMA' SIGNIFICA, MESMO QUE
TOME A TUA ALMA [VIDA]; 'COM TODO O
TEU PODER' SIGNIFICA, COM TODO O TEU
DINHEIRO. OUTRA EXPLICAÇÃO DE 'COM
TODO O TEU PODER [ME'ODEKA]' É
QUALQUER TRATAMENTO QUE ELE OFERECE
A VOCÊ.
DEVE-SE EVITAR MOSTRANDO
DESRESPEITO AO PORTÃO ORIENTAL 8
PORQUE ESTÁ EM LINHA DIRETA COM O
SANTO DOS SANTOS.9 O HOMEM NÃO
DEVE ENTRAR NO MONTE DO TEMPLO
COM O SEU PESSOAL OU COM OS
SAPATOS NA CARTEIRA OU COM OS PÉS
MANCHADOS DE PÓ; NEM DEVE FAZER
UM CURTO CORTE [KAPPANDÁRIA] E
CUSPICAR [É PROIBIDO]UMA FORTIORI.
NO CONCLUSÃO DO
AS BENEDIÇÕES DIZERAM NO TEMPLO QUE
USARAM NO INÍCIO PARA DIZER SIMPLESMENTE,
'PARA SEMPRE'.
10
QUANDO OS SADDUCEES
PERVEREM SEUS CAMINHOS E ASSEREM
TRABALHAR PARA O SENHOR; ELES
ANULARAM A TUA LEI.16 R. NATHAN DIZ:
[ISSO SIGNIFICA] ELES ANULARAM A TUA
LEI PORQUE É HORA DE TRABALHAR PARA
O SENHOR.
GEMARA. De onde vem essa regra 17 derivado? -
R. Johanan disse: Porque as Escrituras dizem:
E Jetro disse: Bendito seja o Senhor que vos
livrou, etc.18 E uma bênção é dita apenas para
um milagre feito para um corpo grande, mas
não para um feito para um indivíduo? E o
caso do homem que uma vez estava viajando
por Eber Yemina19 quando um leão o atacou,
mas ele foi milagrosamente salvo, e quando
7 ele se aproximou de Raba, disse-lhe: Sempre
que você passar por aquele lugar, diga:
Bendito seja aquele que fez um milagre para
mim neste lugar? Houve também o caso de
Mar, filho de Rabina, que certa vez
atravessou o vale de 'Araboth20 e estava com
sede e um poço de água foi miraculosamente
criado para ele e ele bebeu, e outra vez ele
estava passando pelo feudo de Mahoza
quando um camelo selvagem
21
o atacou e
naquele momento a parede de uma casa caiu
e ele escapou para dentro; e sempre que
depois disso ia a 'Araboth, costumava dizer:
Bendito seja Aquele que fez milagres para
mim em' Araboth e com o camelo, e quando
A passava pelo feudo de Mahoza costumava
dizer: Bendito seja Aquele que fez por mim
milagres com o camelo e em 'Araboth? - A
resposta [é que] para um milagre feito a um
grande corpo é

78
 BROCHOS - 32a-64a
o dever de todos de dizer uma bênção, pois um
22 é
milagre feito a um indivíduo só ele precisava
dizer uma bênção.
Nossos rabinos ensinaram: Se alguém vir o
local da travessia do Mar Vermelho, ou os
vaus do Jordão, ou os vaus dos riachos do
Árnon, ou pedras de saraiva [abne
elgabish] na descida de Beth Horon, ou a
pedra que Og, rei de Basã, queria atirar em
Israel, ou a pedra na qual Moisés se sentou
quando Josué lutou com Amaleque, ou [a
estátua de sal da] esposa de Ló,23 ou a
parede de Jericó que afundou no solo,24 por
tudo isso ele deve dar ações de graças e
louvar ao Todo-Poderoso. Concordo-vos a
passagem do Mar Vermelho, porque está
escrito: E os filhos de Israel entraram pelo
meio do mar em seco;25 também os vaus do
Jordão, porque está escrito: E os sacerdotes
que levavam a arca do pacto do Senhor
pararam firmes em seco no meio do
Jordão, enquanto todo o Israel passava a
seco, até toda a nação foram passados
direto sobre o Jordão.26 Mas de onde deriva
o título dos vaus dos riachos do Árnon? -
Porque está escrito: Portanto, é dito no
livro das Guerras do Senhor, Eth e Heb na
retaguarda;27 [explicando] um Tanna
ensinou: 'Eth e Heb na retaguarda' eram
dois leprosos que seguiam na retaguarda
do acampamento de Israel, e quando os
israelitas estavam prestes a passar [o vale
do Arnom] os amorreus vieram
1 Var. lec.: quem molda a obra da criação.
2. Geralmente considerado como se referindo ao Mar
Mediterrâneo.
3. Isso é explicado na Gemara.
4. A residência de um governador ou governante.
5. Conforme explicado na Gemara.
6. Deut. VI, 5.
7. Heb. Lit., 'medir'; Heb. middah, uma brincadeira com
me'odeka.
8. Do Monte do Templo.
9. Ou seja, uma linha direta conduzia a partir dele através dos
outros portões até o santuário interno.
10. Heb. le'olam, que também pode significar 'para o
mundo'.
11. Ou 'de mundo a mundo', ou seja, dois mundos.
12. Ou seja, o Tetragrammaton, embora isso
possa parecer uma violação do terceiro
mandamento. O motivo desta portaria
não é certo. Marmorstein, The Old
Testament Conception of God, etc. I, pp. 24ss
conjectura que isso foi planejado para
neutralizar o ensino helenístico de que Deus
não tinha nome.
13. Rute 11, 4.
14. Julg. VI, 12.
15. Prov. XXIII, 22.
16. Em caso de emergência, a lei de Deus pode ser
posta de lado. Ps. CXIX, 126. EV 'para o Senhor
trabalhar'. A relevância dessas citações é
explicada na Gemara.
17. De dizer uma bênção sobre um milagre.
18. Ex. XVIII, 10.
19. Lit., 'lado sul'. O subúrbio ao sul de
Mahoza, v. Obermeyer, p. 181.
20. Entre o rio Chabor e o canal de Is.
21. Rostaka di Mahoza, v. Obermeyer, p. 172
22. Alfasi acrescenta, Seu filho e o filho de seu filho.
23. V. Gen. XIX, 26.
24. Lit., 'foi engolido em seu lugar'.
25. Ex. XIV, 22.
26. Josh. III, 17.
27. Num. XXI, 14. EV 'Vahab in Suphah'.
Berakoth 54b
e abriram cavidades nas rochas e nelas se
esconderam, dizendo: Quando Israel passar
por aqui, os mataremos. Eles não sabiam,
entretanto, que a Arca estava avançando na
frente de Israel e nivelando as colinas diante
deles. Quando a Arca chegou lá, as
montanhas se fecharam e os mataram, e seu
sangue escorreu para os riachos de Arnon.
Quando Eth e Heb chegaram, eles viram o
sangue saindo de entre as rochas1 e eles
foram contar aos israelitas, que então
começaram a cantar. E assim está escrito: E
ele derramou as correntes2 [da montanha]
que se inclinou em direção ao assento de Ar3
e se apoiou na fronteira de
4
Moabe.
'Pedras de granizo [abne elgabish]'. O que são 'abne
elgabish'? Uma Tanna ensinou: Pedras [abanim] que
permaneceram suspensas por causa de um homem
['al gab ish] e desceram por causa de um homem.
'Eles permaneceram suspensos por causa de um
homem': este era Moisés, de quem está escrito, Ora,
5
o homem Moisés era muito manso, e também está
escrito, E os soldados e o granizo cessaram, e a
chuva não derramou sobre o terra.6 'Eles desceram
por causa de um homem': este era Josué, de quem
está escrito,
79
 BROCHOS - 32a-64a
Considere Josué, filho de Num, um homem
em quem há espírito,7 e está escrito: E
aconteceu que, fugindo eles de diante de
Israel, enquanto desciam de Bete-Horon, o
Senhor lançou grandes pedras. 8
'A pedra que Ogue, rei de Basã, queria atirar
em Israel'. Isso foi transmitido pela tradição.
Ele disse: Qual é o tamanho do acampamento
de Israel? Três parasangs. Irei arrancar pela
raiz uma montanha do tamanho de três
parasangs, lançá-la sobre eles e matá-los. Ele
foi e desenraizou uma montanha do tamanho
de três parasangs e carregou em sua cabeça.
Mas o Santo, bendito seja Ele, enviou formigas
que fizeram um buraco nele, de modo que se
afundou em seu pescoço. Ele tentou puxá-lo,
mas seus dentes se projetaram de cada lado e
ele não conseguiu. Isso é referido no texto,
"Quebraste os dentes dos ímpios,9 conforme
explicado por R Simeon b. Lakish. Para R.
Simeon b. Lakish disse: Qual é o significado do
texto, Tu quebraste os dentes dos ímpios? Não
leia, shibbarta [Tu tens quebrado], mas
shirbabta [tu tens alongado]. A altura de
Moisés era de dez côvados.10 Ele pegou um
machado de dez côvados de comprimento,
saltou dez côvados no ar, atingiu-o no
tornozelo e matou-o.
'A pedra em que Moisés se sentou'. Como está escrito,
mas as mãos de Moisés pesavam; e eles pegaram uma
pedra e a colocaram sob a influência e ele sentou-se
sobre ela.11 'Esposa de Lot'. Como está escrito, mas sua
esposa olhou para trás por trás dele e ela se tornou
uma estátua de sal. 12
'E o muro de Jericó que afundou no chão'.
Como está escrito: E a parede caiu plana.
13
Entendemos [porque essa bênção deve ser
dita] todas as outras, porque são milagres,
mas a transformação da esposa de Ló foi um
castigo. Deve-se dizer ao ver isso, Abençoado
seja o verdadeiro Juiz, mas [o Baraitha]
14
diz:
'Ação de Graças e louvor'? - Leia: 'Para Ló e
sua esposa duas bênçãos são ditas. Para sua
esposa dizemos: “Bendito seja o verdadeiro
Juiz”, e para Ló dizemos: “Bendito seja aquele
que se lembra dos justos” '. R.
Joanã disse: Mesmo na hora de Sua ira, o
Santo, bendito seja Ele, se lembra dos justos,
como diz: E aconteceu que quando Deus
destruiu as cidades da planície, Deus se
lembrou de Abraão e enviou Ló para fora da
planície. meio da derrubada. 15
'E o muro de Jericó que afundou [no
solo]'. Mas a parede de Jericó afundou [no
solo]? Certamente caiu, como se diz: E
aconteceu que quando o povo ouviu o
som da buzina, o povo gritou com grande
alarido e a parede caiu plana?16 - Como
sua largura e altura eram iguais, ele deve
ter afundado [no solo].
17
Rab Judah disse em nome de Rab: Existem
quatro [classes de pessoas] que devem oferecer
ações de graças: aqueles que cruzaram o mar,
aqueles que atravessaram o deserto, aquele
que se recuperou de uma doença e um
prisioneiro que tem foi libertado. De onde
sabemos isso de quem atravessa o mar? -
Porque está escrito: Os que descem ao mar em
navios ... estes viram as obras do Senhor ... Ele
levantou o vento tempestuoso ... subiram ao
céu, desceram ao abismo ... cambalearam e
cambalearam como um bêbado ... clamaram ao
Senhor em seus problemas e Ele os tirou de
suas aflições. Ele acalmou a tempestade ...
então eles ficaram contentes porque estavam
quietos ... Que dêem graças ao Senhor por Sua
misericórdia e por Suas obras maravilhosas
para com os filhos dos homens. De onde vem
quem atravessa o deserto? - Porque está 18
escrito: Eles vagaram pelo deserto por um
caminho desértico; não encontraram nenhuma
cidade para morar ... Então clamaram ao
Senhor ... e Ele os conduziu por um caminho
reto ... Que dêem graças ao Senhor por Sua
misericórdia.19 De onde vem aquele que se
recupera de uma doença? - Porque está escrito:
Enlouquecidos por causa de suas transgressões
e aflitos por suas iniqüidades, sua alma
abominou toda sorte de comida ... Eles
clamaram ao Senhor em sua angústia. Ele
enviou Sua palavra a eles ... Que dêem graças
ao Senhor por Sua misericórdia.20 Donde para
um
80
 BROCHOS - 32a-64a
prisioneiro que foi libertado? - Porque está
escrito: Os que se sentaram nas trevas e na
sombra da morte ... Porque se rebelaram
contra as palavras de Deus ... Por isso, Ele
humilhou seus corações com dores de parto ...
Eles clamaram ao Senhor em seus problemas ...
Ele os tirou das trevas e a sombra da morte ...
Que dêem graças ao Senhor por Sua
misericórdia.21 Que bênção ele deve dizer? Rab
Judah disse: 'Bem-aventurado aquele que
confere benignidade'. Abaye disse: E ele deve
expressar sua ação de graças na presença de
dez, como está escrito: Que eles O exaltem na
assembléia do povo.22 Mar Zutra disse: E dois
deles devem ser rabinos, como diz, E louvá-lo
na cadeira dos anciãos. Ashi objetou a isso:23 R.
Você poderia muito bem dizer [ele comentou],
que todos deveriam ser rabinos! - Está escrito,
'Na assembléia de anciãos'? Está escrito: 'Na
assembléia do povo'! - Digamos então, na
presença de dez pessoas comuns e dois rabinos
[além]?
- Isso é uma dificuldade.
Rab Judah estava doente e se recuperou. R.
Hanna de Bagdá e outros rabinos foram
visitá-lo. Disseram-lhe: 'Bendito seja o Todo
Misericordioso que te devolveu e não te
entregou ao pó'. Ele lhes disse: 'Vocês me
absolveram da obrigação de agradecer'. Mas
Abaye não disse que ele deve expressar sua
ação de graças na presença de dez! - Havia
dez presentes. Mas ele não proferiu o
agradecimento? - Não houve necessidade,
como ele respondeu depois deles, Amém.
Rab Judah disse: Três pessoas precisam de
proteção,24a saber, um doente, um noivo e
uma noiva. Em um Baraitha era ensinado:
Uma pessoa doente, uma parteira, um noivo
e uma noiva; alguns acrescentam, um
enlutado, e outros acrescentam ainda mais
estudiosos à noite.
Rab Judah disse mais: Há três coisas cujo
prolongamento prolonga os dias e anos de um
homem; o prolongamento da oração, o
prolongamento da refeição e o prolongamento
do [facilitar] uma privada. Mas é o afastamento
da oração um mérito? Não tem R.
Hiyya b. Abba disse em nome de R.
Johanan:
1. Lit., 'montanhas'. Depois que eles se abriram
novamente.
2. EV 'e a inclinação dos vales'.
3. Ou seja, Moabe.
4. Ibid. 15
5. Num. XII, 3.
6. Ex. IX, 33.
7. Num. XXVII, 18.
8. Josh. X, 11.
9. Ps. III, 8.
10. Cerca de quinze pés.
11. Ex. XVII, 12. MS.M acrescenta: 'Não tinha Moisés uma
almofada ou almofada para se sentar? Moisés disse a
si mesmo: Visto que Israel está sofrendo, eu sofrerei
com eles '; v. Ta'an. 11a.
12. Gen. XIX, 26.
13. Josh. VI, 20. Esta frase está obviamente fora de
lugar e deve ser transferida para o próximo
parágrafo.
14. A fórmula recitada ao ouvir más notícias.
15. Gen. XIX, 29.
16. Josh. VI, 20.
17. Para permitir que as pessoas entrem na cidade. De acordo
com Rashi, isso também é significado pela palavra
traduzida como 'plano', que significa literalmente
'embaixo dele' ou 'em seu lugar'.
18. Ps, CVII, 23-31.
19. Ibid. 4-8.
20. Ibid. 17-21.
21. Ibid. 10-15.
22. Ibid. 32
23. Ibid.
24. Contra os espíritos malignos (Rashi).
Berakoth 55a
Se alguém prolonga sua oração e espera,
portanto, seu cumprimento, no final sofrerá
aflição de coração, como diz: A esperança
adiada torna o coração doente;1 e R. Isaac
também disse: Três coisas fazem com que os
pecados de um homem sejam lembrados [no
alto], a saber, [passar por baixo] de uma parede
instável,2 expectativa de [cumprimento da]
oração, e apelando ao céu para punir seu
próximo?3 - Não há contradição; uma afirmação
fala de um homem que espera o cumprimento
de sua oração, a outra de outro que não conta
com ela. O que então ele faz? - Ele
simplesmente profere muitas súplicas. 'Aquele
que tira a sua refeição', porque talvez venha
um pobre e dê-lhe algo, como é
81
Traduzido do Inglês para o Português - www.onlinedoctranslator.com
BROCHOS - 32a-64a
escrito: O altar de madeira de três côvados de
altura ... e ele me disse: Esta é a mesa que está
diante do Senhor4 [Agora o versículo] abre com
'altar' e termina com 'mesa'? R. Johanan e R.
Eleazar explicam que, enquanto o Templo
existisse, o altar expiava por Israel, mas agora
a mesa de um homem expia por ele. 'Para
prolongar a permanência de alguém em uma
privada', isso é uma coisa boa? Não foi
ensinado: Dez coisas trazem pilhas; comer as
folhas dos juncos e as folhas das vinhas e os
rebentos das vinhas e as partes ásperas da
carne de um animal,5 e a espinha dorsal de um
peixe, e peixes salgados não suficientemente
cozidos, e beber borras de vinho, e se enxugar
com cal, argila de oleiro ou seixos que foram
usados por outro. Alguns acrescentam, para
se esforçar indevidamente em uma privada! -
Não há contradição: uma afirmação se refere a
quem fica muito tempo e se esforça, a outra a
quem fica muito tempo sem se esforçar. Isso
pode ser ilustrado pelo que uma certa matrona
disse a R. Judah b. R. Ila'i: Seu rosto está
[vermelho] como o de criadores de porcos e
usurários,6 ao que ele respondeu: Em minha fé,
ambas [ocupações] são proibidas para mim,
mas há vinte e quatro latrinas entre meu
alojamento e o Beth ha-Midrash, e quando eu
vou lá eu me testo em todas elas. 7
Rab Judah também disse:8 Três coisas encurtam
os dias e os anos de um homem: receber um
livro da Lei para ler e recusar, receber uma taça
de bênção para dizer graças e recusar, e
assumir ares de autoridade. 'Receber um rolo
da Lei para ler e recusar', como está escrito:
Pois essa é a tua vida e a extensão dos teus
dias.9 'Para ser dado um cálice de bênção para
dizer graça e recusar', como está escrito: Eu
abençoarei aqueles que te abençoarem.10 'Para
assumir ares de autoridade', como R. Hama b.
Hanina disse: Por que Joseph morreu antes de
seus irmãos?11 Porque ele assumiu ares de
autoridade.
Rab Judá também disse em nome de Rab: Há
três coisas pelas quais se deve suplicar: um
bom rei, um bom ano e um bom sonho.12 'Um
bom rei', como está escrito: O coração de um
rei está nas mãos do Senhor como
os cursos de água. 13 'Um bom ano', como é
escrito: Os olhos do Senhor teu Deus
estão sempre sobre ela, desde o início do
ano até o fim do ano.14 'Um bom sonho',
como está escrito; Por que me faz sonhar
15 e me faça viver.
16
R. Johanan disse: Há três coisas que o Santo,
bendito seja Ele, Ele mesmo proclama, a
saber, fome, abundância e um bom líder.
'Fome', como está escrito: O Senhor chamou
uma fome.17 'Abundância', como está escrito:
chamarei o milho e aumentarei.18 'Um bom
líder', como está escrito: E o Senhor falou a
Moisés, dizendo: Vê, chamei pelo nome de
Bezalel, filho de Uri. 19
R. Isaac disse: Não devemos nomear um líder
sobre uma Comunidade sem primeiro consultá-
la, como diz: Veja, o Senhor chamou pelo nome
de Bezalel, filho de Uri.20 O Santo, bendito seja
Ele, disse a Moisés: Você considera Bezalel
adequado? Ele respondeu: Soberano do
Universo, se Tu o consideras adequado,
certamente eu também devo! Disse-lhe [Deus]:
Mesmo assim, vai e consulta-os. Ele foi e
perguntou a Israel: Você considera Bezalel
adequado? Eles responderam: Se o Santo,
bendito seja Ele, e você o considera adequado,
com certeza devemos!
R. Samuel b. Nahmani disse em nome de R.
Johanan: Bezalel foi assim chamado por causa
de sua sabedoria. No momento em que o Santo,
bendito seja Ele, disse a Moisés; Vá e diga a
Bezalel para me fazer um tabernáculo, uma
arca e vasos,21 Moisés foi e inverteu a ordem,
dizendo: Faça uma arca, vasos e um
tabernáculo. Bezalel disse-lhe: Moisés, nosso
Mestre, via de regra o homem constrói
primeiro uma casa e depois introduz vasos;
mas você diz: Faça-me uma arca, vasos e um
tabernáculo. Onde devo colocar os vasos que
devo fazer? Será que o Santo, bendito seja Ele,
te disse: Faze um tabernáculo, uma arca e
vasos? Moisés respondeu: Talvez você estivesse
na sombra de Deus22 e soube!
Rab Judah disse em nome de Rab: Bezalel
sabia como combinar as letras pelas quais o
82
 BROCHOS - 32a-64a
céus e terra foram criados. escrito aqui,
23
E éo
Isto
encheu do espírito de Deus, em sabedoria e
em entendimento e em conhecimento,24 e
está escrito em outro lugar: O Senhor pela
sabedoria fundou a terra; pelo
entendimento Ele estabeleceu os céus, e
também está escrito: Pelo25
Seu
conhecimento as profundezas foram
quebradas.26
R. Johanan disse: O Santo, bendito seja Ele,
só dá sabedoria a quem já tem sabedoria,
como se diz: Ele dá sabedoria aos sábios, e
conhecimento aos que entendem.27 R.
Tahlifa do Ocidente ouviu e repetiu isso 28
antes de R. Abbahu. Ele disse-lhe: Você
aprende com isso, mas nós aprendemos
com este texto, a saber: Nos corações de
todos os que são sábios coloquei
sabedoria.
29
R. Hisda disse: Qualquer sonho, em vez de
um jejum.30 R. Hisda também disse: Um sonho
que não é interpretado é como uma carta
que não é lida.31 R. Hisda também disse: Nem
um sonho bom nem um sonho ruim são
totalmente realizados. R. Hisda também
disse: Um sonho ruim é melhor do que um
sonho bom.32 Disse também R. Hisda: Basta a
tristeza de um sonho ruim e a alegria que um
sonho bom lhe dá.33 R. Joseph disse: Até para
mim34 a alegria provocada por um bom sonho
o anula. R. Hisda também disse: Um pesadelo
é pior do que um açoite, pois diz: Deus fez
com que os homens temessem diante dEle,35 e
Rabbah b. Bar Hanah disse em nome de R.
Johanan: Isso se refere a um pesadelo.
O profeta que tem um sonho conte o sonho; e
aquele que tem a minha palavra fale a minha
palavra fielmente. O que a palha tem a ver com
o trigo, diz o Senhor. Qual é a conexão da palha
36
e do trigo com um sonho? A verdade é que,
disse R. Johanan em nome de R. Simeon b.
Yohai, assim como o trigo não pode existir sem
palha, também não pode haver um sonho sem
alguma bobagem. R. Berequias disse: Embora
uma parte de um sonho possa ser cumprida, a
totalidade dele nunca é cumprida.
De onde sabemos isso? De José, como
está escrito, E eis o sol e a lua [e onze
estrelas curvadas para mim]37 e
1. Prov, XIII, 12. Cf. 32b, pág. 200
2. Que é, por assim dizer, Providência tentadora.
3. O que é uma marca de justiça própria. Lit .:
'entregando o caso contra seu semelhante
ao céu'.
4. Ezek. XLI, 22.
5. Por exemplo, o paladar. Lit., 'debulha-trenó'.
6. Que eram fígados notoriamente bons.
7. Cfr. Ned. 49b.
8. Provavelmente deveríamos adicionar, 'Em nome de
Rab'.
9. Deut. XXX, 20.
10. Gen. XII, 3. Aquele que diz que a graça abençoa seu
anfitrião.
11. Conforme aprendemos com Ex. I, 6: 'E morreu José e
(depois) todos os seus irmãos'.
12. Essas coisas dependem diretamente da vontade de
Deus.
13. prov. XXI, 1.
14. Deut. XI, 12.
15. EV 'Recupera-me'. O Talmud, entretanto,
conecta a palavra no texto tahalimeni
com halom, um sonho.
16. Isa. XXXVIII, 16.
17. II Reis VIII, 1.
18. Ezek. XXXVI, 29.
19. Ex. XXXI, 1.
20. Ibid. XXXV, 30.
21. Esta é a ordem no Ex. XXXI, 7.
22. Heb. bezel el.
23. A Cabala atribui poderes místicos às letras
do alfabeto hebraico.
24. Ibid. XXXV, 31.
25. prov. III, 19.
26. Ibid. 20
27. Dan. II, 21.
28. Ou seja, Palestina.
29. Ex. XXXI, 6. Era preferível aprender de um
texto do Pentateuco.
30. Ou seja, sonhar em jejum. Então Rashi. O Aruch,
entretanto, explica: Há realidade em todos os
sonhos, exceto aquele que vem em jejum.
31. Compare a frase infra, 'Um sonho segue sua
interpretação
32. Porque incita ao arrependimento.
33. Ou seja, não há necessidade de que sejam cumpridos.
34. R. Joseph era cego e, conseqüentemente, não
conseguia tirar tanto prazer de um sonho.
35. Eccl. III, 14.
36. Jer. XXIII, 28.
37. Gen. XXXVII, 9.

83
 BROCHOS - 32a-64a
Berakoth 55b
naquela época sua mãe não estava viva. R.
Levi disse: Um homem deve esperar a
realização de um bom sonho por até vinte
e dois anos. De onde sabemos isso? De
Joseph. Pois está escrito: Estas são as
gerações de Jacó. Joseph tendo dezessete
anos, etc .;1 e também está escrito: E José
tinha trinta anos quando se apresentou a
Faraó. Quantos
2
anos vão de dezessete a
trinta? Treze. Adicione os sete anos de
abundância e dois de fome,3 e você tem
vinte e dois.
R. Huna disse: Um homem bom não vê um
sonho bom, e um homem mau não vê um
sonho ruim.4 Foi ensinado de forma
semelhante; Davi, durante toda a sua vida,
nunca teve um sonho bom e Aitofel, durante
toda a sua vida, nunca teve um sonho ruim.
Mas está escrito: Nenhum mal te acontecerá,
5 e R. Hisda disse, em nome de R. Jeremiah:
isto significa que você não será perturbado
nem por pesadelos nem por maus
pensamentos, nem praga chegará perto de
sua tenda5 … Isto é, não encontrarás tua
esposa com menstruação duvidosa quando
voltares de uma viagem? - Embora ele não
tenha um sonho maligno, outros vêem um
sobre ele. Mas se ele não vê um, isso é
considerado uma vantagem? Não disse R.
Ze'ira: Se um homem passa sete dias sem
sonhar, é chamado de mau, pois diz: Ele
ficará satisfeito, não será visitado pelo mal?6 -
Não leia sabe'a [satisfeito] mas [sete] sheba '.
7 O que ele quis dizer é o seguinte: ele vê, mas
não se lembra do que viu.
R. Huna b. Ammi disse em nome de R. Pedath
que o herdou de R. Johanan: Se alguém tem
um sonho que o entristece, deve ir e tê-lo
interpretado na presença de três. Ele deveria
ter interpretado! Não disse R. Hisda: Um
sonho que não é interpretado é como uma
carta que não é lida? 8
- Diga, então, ele deve ter uma boa
chance dada a ele na presença de três.
Que ele traga três e diga-lhes: Tive um
sonho bom; e eles deveriam dizer a ele,
É bom e bom que seja. Que o Todo-
Misericordioso o torne bom; sete vezes
pode ser decretado do céu que seja bom
e que seja bom. Devem dizer três versos
com a palavra hapak [girar], três com a
palavra padah [redimir] e três com a
palavra shalom [paz]. Três com a palavra
'volta', a saber (i) Tu transformaste o
meu luto em dança, Tu soltas o meu saco
e me cingiste de alegria;9 (ii) Então a
virgem se alegrará na dança, e os jovens
e os velhos juntamente; pois
transformarei seu luto em alegria e os
consolarei e os farei regozijar de sua
tristeza;10 (iii) No entanto, o Senhor teu
Deus não deu ouvidos a Balaão; mas o
Senhor teu Deus transformou a maldição
em uma bênção para ti.11 Três versículos
com a palavra 'redimir', a saber: (i) Ele
redimiu minha alma em paz, de modo
que ninguém se aproximou de mim;12 (ii) E
os redimidos do Senhor voltarão e virão
cantando a Sião ... e a tristeza e o gemido
desaparecerão;13 (iii) E o povo disse a Saul:
Morrerá, porventura, Jônatas, que
operou esta grande salvação em Israel?
(…) Assim, o povo redimiu Jônatas para
que ele não morresse.14 Três versículos
com a palavra 'paz', a saber: (i) Paz, paz,
para o que está longe e para o que está
perto, diz o Senhor que cria o fruto dos
lábios; e eu o curarei;15 (ii) Então o espírito
vestiu Amasai, que era o chefe dos
capitães: Tu somos nós, Davi, e do teu
lado, filho de Jessé: Paz, paz seja contigo
e paz esteja com teus ajudantes, porque
teu Deus te ajuda ;16 (iii) Assim direis:
Salve! e paz seja contigo, e paz seja tua
casa, e paz17
seja com tudo o que tens.
Amemar, Mar Zutra e R. Ashi já estavam
sentados juntos. Eles disseram: Deixe cada
um de nós dizer algo que os outros não
ouviram. Um deles começou: Se alguém teve
um sonho e não se lembra do que viu, que
fique diante dos sacerdotes no momento em
que eles estenderem as mãos,18 e diga o
seguinte: 'Soberano do Universo, eu sou Teu
e meus sonhos são Teus. Tive um sonho e
não sei o que é. Se eu tenho
84
 BROCHOS - 32a-64a
sonhei comigo mesmo ou meus
companheiros sonharam comigo, ou sonhei
com os outros, se são sonhos bons, confirma-
os e reforça-os como 19os sonhos de José, e se
precisam de remédio, cura-os, como as águas
de Mara foram curados por Moisés, nosso
mestre, e como Miriam foi curada de sua
lepra e Ezequias de sua doença, e as águas de
Jericó por Eliseu. Assim como você
transformou a maldição do ímpio Balaão em
uma bênção, transforme todos os meus
sonhos em algo bom para mim '.20 Ele deve
concluir sua oração junto com os sacerdotes,
para que a congregação possa responder:
Amém! Se ele não conseguir fazer isso,21 ele
deveria dizer: Tu que és majestoso nas
alturas, que habitas no poder, Tu és a paz e o
Teu nome é a paz. Que seja Tua vontade nos
dar paz.
O segundo começava e dizia: Se um homem, ao
entrar numa cidade, tem medo do Mau-Olhado, 22
que pegue o polegar da mão direita na mão
esquerda e o polegar da mão esquerda na
direita e diga: Eu , fulano de tal, sou da
semente de José sobre a qual o mau-olhado não
tem poder, como diz: José é uma videira
frutífera, uma videira frutífera junto a uma
fonte.23 Não leia 'ale' ayin [perto de uma fonte],
mas 'ole' ayin [vencendo o mau-olhado]. R. Jose
b. R. Hanina o derivou daqui: E deixe-os crescer
em uma multidão [weyidgu] no meio da terra;24
assim como os peixes [dagim] no mar estão
cobertos pelas águas e o mau-olhado não tem
poder sobre eles, o mau olhado não tem poder
sobre a semente de Joseph.25 Se ele tem medo
de seu próprio mau-olhado, deve olhar para o
lado de sua narina esquerda.
O terceiro começava e dizia: Se um homem
adoece, no primeiro dia não deve contar a
ninguém, para não ter azar; mas depois disso
ele pode contar. Assim, quando Raba adoeceu,
no primeiro dia ele não contou a ninguém, mas
depois disse ao seu assistente: Vai e anuncia
que Raba está doente. Quem o ama, ore por
ele, e quem o odeia, regozije-se nele; pois está
escrito: Não te alegres quando o teu inimigo
cair, e não permitas que teu coração se alegre
quando ele tropeça, para que o
O Senhor vê isso e isso O desagrada e Ele
desvia Sua ira dele. 26
Quando Samuel tinha um sonho ruim, ele
costumava dizer: Os sonhos falam falsamente.
27 Quando ele tinha um sonho bom, costumava
dizer: Os sonhos falam falso, visto que está
escrito, eu [Deus] falo com ele em sonho?
28
Raba
apontou uma contradição. Está escrito, 'Eu falo
com ele em um sonho', e está escrito, 'os
sonhos falam falsamente'. - Não há
contradição; em um caso, é por meio de um
anjo, no outro, por meio de um demônio.
R. Bizna b. Zabda disse em nome de R.
Akiba que o tinha de R. Panda que o tinha
de R. Nahum, que o tinha de R. Biryam
relatando um certo ancião - e quem era
este? R. Bana'ah: Havia vinte e quatro
intérpretes de sonhos em Jerusalém. Uma
vez tive um sonho e fui a todos eles e todos
deram diferentes interpretações, e todos
se cumpriram, confirmando assim o que se
diz: Todos os sonhos seguem a boca.29 A
afirmação de que todos os sonhos seguem
a boca é escriturística?30 Sim, conforme
afirma R. Eleazar. Pois R. Eleazar disse:
Donde sabemos que todos os sonhos
seguem a boca? Porque diz, e aconteceu,
como ele interpretou para nós, assim foi.31
Raba disse: Isto é apenas se a
interpretação corresponder ao conteúdo
do sonho: pois diz que a cada homem de
acordo com seu sonho ele interpretou.32
Quando o padeiro-chefe viu que a
interpretação era boa.33 Como ele sabe
disso? R. Eleazar diz: Isso nos diz que a cada
um deles foi mostrado o seu próprio sonho
e a interpretação
34
do sonho do outro.
R. Johanan disse: Se alguém se levantar cedo e
um versículo bíblico vier à sua boca,35 esta é
uma espécie de pequena profecia. R. Johanan
também disse: Três tipos de sonho são
realizados: um sonho de manhã cedo, um
sonho que um amigo tem sobre um e um sonho
que é interpretado no meio de um sonho.
Alguns acrescentam também, um sonho que se
repete, como se diz, e para isso o sonho foi
duplicado até o Faraó duas36
vezes, etc.
85
 BROCHOS - 32a-64a
R. Samuel b. Nahmani disse em nome de R. 32. Ibid. 12
Jonathan: Um homem é mostrado em um sonho 33. Ibid. XL, 16.
34. R. Eleazar enfatiza a palavra 'viu'.
apenas o que é sugerido por seus próprios
35. Ou seja, ou ele fala espontaneamente ou ouve
pensamentos, como diz: Quanto a ti, ó rei, teus uma criança repetindo.
pensamentos vieram à tua mente em tua cama.37 Ou 36. Ibid. XLI, 32.
se quiser, posso derivar daqui: Para que você possa 37. Dan. II, 29.
conhecer os pensamentos do coração.38 Raba disse: 38. Ibid. 30
39. Porque ele nunca pensa nessas coisas.
Isso é provado pelo fato de que um homem nunca vê
em um sonho uma tamareira de ouro, ou um
elefante passando pelo buraco de uma agulha. 39 Berakoth 56a

1. Ibid. 2 O imperador [de Roma] 1 disse a R. Joshua b.

2. Gen. XLI, 46. R. Hananyah: Vocês [judeus] professam ser
3. Depois disso, José viu seus irmãos. muito inteligentes. Diga-me o que verei em
4. Rashi lê: Um homem bom vê um sonho ruim meu sonho. Ele disse-lhe: Você verá os persas 2
e um homem mau vê um sonho bom.
obrigando-o a realizar trabalhos forçados,
O objetivo é levar o homem bom ao
arrependimento e dar ao homem mau sua despojando-o e obrigando-o a alimentar
recompensa neste mundo. animais impuros com um cajado de ouro. Ele
5. Ps. XCI, 10. pensou sobre isso o dia todo, e à noite ele viu 3
6. Prov. XIX, 23. em seu sonho. O Rei Shapor [I] uma vez disse a
7. E traduza: Se ele passar sete noites sem ser
Samuel: Vocês [judeus] professam ser muito
visitado, é mau.
8. E, portanto, que mal pode fazer? inteligentes. Diga-me o que verei em meu
9. Ps. XXX, 12. sonho. Ele lhe disse: Você verá os romanos
10. Jer. XXXI, 13. chegando e levando-o cativo e fazendo-o moer
11. Deut. XXIII, 6. tâmaras em um moinho de ouro. Ele pensou
12. Ps, LV, 19.
nisso o dia todo e à noite viu isso em um sonho.
13. Isa. XXXV, 10.
14. I Samuel XIV, 45.
15. Isa. LVII, 19. Bar Hedya foi um intérprete de sonhos. A
16. I Chron. XII, 19. quem o pagava costumava dar uma
17. I Sam. XXV, 6. interpretação favorável e a quem não o
18. Para dizer a bênção sacerdotal. pagava, dava uma interpretação
19 Var. lec. adiciona aqui as palavras: E que sejam
desfavorável. Cada um de Abaye e Raba teve
cumpridas.
20. Esta oração está incluída nos livros de
um sonho. Abaye deu a ele umzuz, e Rab
orações e recitada em algumas nada lhe deu, Disseram-lhe: Em nosso sonho,
congregações entre cada uma das três tínhamos que ler o versículo: O teu boi será
bênçãos que constituem a bênção morto diante dos teus olhos,4 etc. Para Raba,
sacerdotal, tenham eles sonhado ou não.
ele disse: Seu negócio será um fracasso, e
21. Ou seja, ele não consegue terminar junto
com os padres. Var. lec.: Quando os
você ficará tão triste que não terá apetite
sacerdotes (no final da bênção) voltam o para comer. Para Abaye, ele disse: Seu
rosto (para a arca). negócio prosperará e você não poderá comer
22. Ou seja, suas próprias paixões sensuais. de pura alegria. Disseram-lhe então: Tivemos
23. Gen. XLIX, 22. que ler em nosso sonho o versículo: Tu
24. Ibid. XLVIII, 16.
25. V. supra p. 120, nn. 9 e 10. gerarás filhos e filhas, mas eles não serão
26. Prov. XXIV, 17. teus,5 etc. Para Raba, ele o interpretou em
27. Zech. X, 2. seu sentido desfavorável [literal]. Para
28. Num. XII, 6. Abaye, ele disse: Você tem vários filhos e
29. 'Boca' aqui parece ter o sentido de filhas, e suas filhas vão se casar e partir, e
interpretação.
30. Como a fórmula 'confirmando assim', etc.,
você terá a impressão de que foram para o
parece implicar. cativeiro. [Disseram-lhe:] Fomos obrigados a
31. Gen. XLI, 13. ler o versículo: Teus filhos e tuas filhas

86
 BROCHOS - 32a-64a
será dado a outro povo. Para Abaye, ele6
disse: Você tem vários filhos e filhas; você vai
querer que suas filhas se casem com seus
parentes e sua esposa vai querer que elas se
casem com os parentes dela e vai forçá-lo a
casá-las com os parentes dela, o que será
como dá-los a outra pessoa. Para Raba, ele
disse: Sua esposa morrerá, e seus filhos e
filhas ficarão sob o domínio de outra esposa.
(Pois Raba disse em nome de R. Jeremiah b.
Abba, relatando Rab: Qual é o significado do
versículo: 'Teus filhos e tuas filhas serão
dados a outro povo'? Isso se refere a uma
madrasta.) disse]: Fomos obrigados a ler em
nosso sonho o versículo, Vai, come o teu pão
com alegria, etc.7 Para Abaye, ele disse: Seu
negócio irá prosperar, e você comerá e
beberá, e recitará este versículo com a
alegria de seu coração. Para Raba ele disse:
Seu negócio irá falhar, você abaterá [gado] e
não comerá ou beberá e você lerá as
Escrituras para acalmar sua ansiedade.
[Disseram-lhe eles]: Fomos obrigados a ler o
versículo: Levarás muita semente ao campo
[e colherás pouco, porque os gafanhotos a
consumirão].8 Para Abaye ele interpretou da
primeira metade do verso; para Raba do
segundo tempo. [Disseram-lhe:] Fomos
obrigados a ler o versículo: Terás oliveiras
em todos os teus termos, [mas não te
ungirás, etc.]9 Para Abaye ele interpretou da
primeira metade do verso; para Raba do
segundo tempo. [Disseram-lhe:] Fomos
obrigados a ler o versículo: E todos os povos
da terra verão que o nome do Senhor é
invocado sobre ti, etc. Abaye disse: O teu
nome ficará famoso como cabeça dos 10Para
faculdade, e você será geralmente temido.
Para Raba, ele disse: O tesouro do rei11 será
invadido e você será preso como um ladrão, e
todos farão inferências suas.12 No dia
seguinte o tesouro do rei foi arrombado e
eles vieram e prenderam Raba: Disseram-lhe:
Vimos uma alface na boca de uma jarra. Para
Abaye, ele disse: Seu negócio será duplicado
como uma alface. Para Raba, ele disse: Seu
negócio será amargo como uma alface.
Disseram-lhe: Nós
vi um pouco de carne na boca de uma jarra. A
Abaye ele disse: Seu vinho será doce, e todo
mundo virá comprar de você carne e vinho.
Para Raba, ele disse: Seu vinho vai azedar e
todos virão comprar carne para comer com
ele.13 Eles disseram: Vimos um barril
pendurado em uma palmeira. Para Abaye,
ele disse: Seu negócio vai crescer como uma
palmeira. Para Raba, ele disse: Seus produtos
serão doces como tâmaras.14 Disseram-lhe:
Vimos uma romã brotando na boca de uma
jarra. Para Abaye, ele disse: Seus produtos
serão caros como uma romã. Para Raba, ele
disse: Seus produtos ficarão rançosos como
uma romã [seca]. Disseram-lhe: Vimos um
barril cair na cova. Para Abaye, ele disse:
Seus bens estarão em demanda de acordo
com o ditado: O pu'ah 15
caiu em um poço e Para
não pode ser encontrado.
16
Raba ele disse: Seu
as mercadorias serão estragadas e lançadas
na cova. Disseram-lhe: Vimos um asno jovem
em pé ao lado do nosso travesseiro e
zurrando. Para Abaye, ele disse: Você vai se
tornar um rei,17 e uma Amora18 vai ficar ao seu
lado. Para Raba, ele disse: As palavras 'O 19
primogênito de um asno' foram apagadas de
seu tefilin. Raba disse-lhe: Eu olhei para eles
e eles estão lá. Ele respondeu-lhe:
Certamente ouau da palavra hamor [asno]
foi apagado de seu 20
tefilin.
Posteriormente, Raba foi até ele sozinho e
disse-lhe: Sonhei que a porta externa caiu.
Ele disse a ele: Sua esposa vai morrer. Ele lhe
disse: Sonhei que meus dentes da frente e de
trás caíram. Ele disse-lhe: Seus filhos e suas
filhas vão morrer. Ele disse: Eu vi dois
pombos voando. Ele respondeu: Você vai se
divorciar de duas esposas.21 Ele disse a ele: Eu
vi dois nabos.22 Ele respondeu: Você receberá
dois golpes com um porrete. Naquele dia,
Raba foi sentar-se o dia todo no Beth ha-
Midrash. Ele encontrou dois cegos brigando.
Raba foi separá-los e eles lhe deram dois
golpes. Eles queriam dar-lhe outro golpe,
mas ele disse: Basta! Eu vi no meu sonho
apenas dois.
Finalmente Raba foi e deu-lhe uma taxa.
Ele disse-lhe: Eu vi uma parede cair. Ele
87
 BROCHOS - 32a-64a
respondeu: Você vai adquirir riqueza sem fim.
Ele disse: Sonhei que a villa de Abaye caiu e a
poeira dela me cobriu. Ele respondeu-lhe:
Abaye morrerá e [a presidência de] seu colégio
será oferecida a você. Ele disse a ele: Eu vi
minha própria villa cair, e todos vieram e
pegaram um tijolo. Ele disse a ele: Seus
ensinamentos serão disseminados por todo o
mundo. Ele lhe disse: Sonhei que minha cabeça
se partiu e meu cérebro caiu. Ele respondeu: O
recheio vai cair do seu travesseiro. Ele disse-
lhe: No meu sonho, fui levado a ler o Hallel do
Egito. Ele respondeu: Milagres acontecerão 23
com você.
Uma vez, Bar Hedya estava viajando com Raba
em um barco. Disse a si mesmo: Por que devo
acompanhar um homem a quem acontecerá
um milagre?24 Ao desembarcar, deixou cair um
livro. Raba encontrou e viu escrito nele: Todos
os sonhos seguem a boca. Ele exclamou:
Desgraçado! Tudo dependia de você e você me
deu toda essa dor! Eu te perdôo tudo, exceto [o
que você disse sobre] a filha de
R. Hisda.25 Que seja a vontade de Deus que
este sujeito seja entregue ao Governo, e que
eles não tenham misericórdia dele! Bar
Hedya disse a si mesmo: O que devo fazer?
Fomos ensinados que uma maldição
proferida por um sábio, mesmo quando
imerecida, acontece; quanto mais isso de
Raba, que era merecido! Ele disse: Eu me
levantarei e irei para o exílio. Pois um Mestre
disse: O exílio expia a iniqüidade. Ele se
levantou e fugiu para os romanos. Ele foi
sentar-se à porta do guarda-roupa do rei. O
guarda-roupa teve um sonho e disse-lhe:
Sonhei que uma agulha furou meu dedo. Ele
disse a ele: Dê-me umzuz! Ele se recusou a
lhe dar um e não disse uma palavra a ele. Ele
novamente disse a ele: Eu sonhei que um
verme26 caiu entre dois dos meus dedos. Ele
disse a ele: Dê-me umzuz. Ele se recusou a
lhe dar um e não disse uma palavra a ele.
Sonhei que um verme ocupava toda a minha
mão. Ele disse a ele: Os vermes têm
estragado todas as roupas de seda. Isso ficou
conhecido no palácio, e trouxeram o
guardião do guarda-roupa para matá-lo. Ele
disse a eles: Por que me executar?
Traga o homem que sabia e não diria.
Então trouxeram Bar Hedya, e disseram-
lhe: Por causa de seuzuz, as vestes de seda
do rei foram arruinadas.
1. Provavelmente Trajano, quando passou pela
Palestina durante sua expedição à Pérsia.
2. Ou seja, os partos.
3. Trajano foi derrotado pelos partas em 116
CE
4. Deut. XXVIII, 31.
5. Ibid. 41
6. Deut. XXVIII, 32.
7. Eccl. IX, 7.
8. Deut. XXVIII, 38.
9. Ibid. 40
10. Ibid. 10
11. Onde os pagamentos de impostos foram recebidos.
12. Dizendo: Se Raba é suspeito, quanto mais nós
somos.
13. Ou seja, para mergulhar nele.
14. Rashi explica que isso significa: Doce para o cliente
por causa de seu preço baixo.
15. Garança de um tintureiro vegetal, um profilático.
16. Ou seja, é um remédio inútil, v. Shab. 66b. MS.M.
diz: Seus produtos estarão em demanda como
algo que caiu em um buraco.
17. Ou seja, presidente de uma faculdade.
18. Um intérprete.
19. Ex. XIII, 13. Esta passagem é uma das quatro
contidas no tefilin.
20. BaH acrescenta: 'Raba examinou e descobriu que o
uau de hamor foi apagado, etc. '
21. Uma esposa é comparada a uma pomba no Cant. V, 2.
22. Parecendo gravetos.
23. Ou seja, o Hallel como dito na véspera da
Páscoa para celebrar a saída do Egito, v. Glos.
sv Hallel.
24. Tanto quanto dizer, ele será salvo, mas eu
não.
25. Esposa de Raba, cuja morte Bar Hedya havia
predito.
26. Aliter: 'decadência'.
Berakoth 56b
Eles amarraram dois cedros juntos com uma
corda, amarraram uma perna a um cedro e a
outra ao outro, e soltaram a corda, de modo que
até sua cabeça foi dividida.1 Cada árvore voltou ao
seu lugar e ele foi decapitado e seu corpo caiu em
dois.
Ben Dama, filho da irmã de R. Ishmael, perguntou
a R. Ishmael: Sonhei que meus dois maxilares
caíram; [O que isso significa]? - ele respondeu a
88
 BROCHOS - 32a-64a
ele: Dois conselheiros romanos 2 fizeram um
conspiram contra você, mas morreram.
Bar Kappara disse ao rabino: Sonhei que meu
nariz caiu. Ele respondeu-lhe: A raiva feroz 3
foi removida de você. Ele disse-lhe: Sonhei
que me cortaram ambas as mãos. Ele
respondeu: Você não vai exigir o trabalho de
suas mãos. Ele lhe disse: Sonhei que minhas
duas pernas foram cortadas. Ele respondeu:
Você vai cavalgar.1 sonhei que me diziam:
Você morrerá em Adar e não verá Nisan. Ele
respondeu: Você morrerá com toda a honra
[adrutha] e não será levado à tentação
[nisayon].
Um certo Min disse a R. Ishmael: Eu me vi [em
sonho] derramando azeite nas azeitonas. Ele
respondeu: [Este homem]4 ofendeu sua mãe. Ele
disse-lhe: Sonhei que arranquei uma estrela.
Ele respondeu: Você roubou um israelita.5 Disse-
lhe: Sonhei que engoli a estrela. Ele respondeu:
Você vendeu um israelita e consumiu o
dinheiro. Disse-lhe: Sonhei que os meus olhos
se beijavam. Ele respondeu: (Este homem]
indignou sua irmã. Ele disse a ele: Eu sonhei
que beijei a lua. Ele respondeu: Ele ultrajou a
esposa de um israelita. Ele disse a ele: Eu
sonhei que estava andando no sombra de uma
murta. Ele respondeu: Ele ultrajou uma donzela
prometida.6 Ele disse a ele: Eu sonhei que havia
uma sombra acima de mim, e ainda assim
estava abaixo de mim. Ele respondeu: Significa
relação sexual não natural. Ele disse a ele: Eu vi
corvos continuarem vindo para a minha cama.
Ele respondeu: Sua esposa se comportou mal
com muitos homens. Ele disse a ele: Eu vi
pombos continuar vindo para a minha cama.
Ele respondeu: Você contaminou muitas
mulheres. Ele lhe disse: Sonhei que peguei duas
pombas e elas voaram. Ele respondeu: Você se
casou com duas esposas e as despediu sem um
pedido de divórcio. Disse-lhe: Sonhei que
estava descascando ovos. Ele respondeu: Você
tem despido os mortos. Ele então lhe disse:
Você está certo em tudo isso, exceto no último!
do qual não sou culpado. Nesse momento uma
mulher veio e disse-lhe: Este manto que você
está vestindo pertencia a Fulano de Tal que
está
morto, e você o arrancou dele. Ele disse-lhe:
Sonhei que as pessoas me contassem: o teu
pai deixou-te dinheiro na Capadócia. Ele
disse a ele: Você tem dinheiro na Capadócia?
Não, respondeu ele. Seu pai alguma vez foi
para a Capadócia? Não. Nesse caso, disse ele,
kappa significa um feixe e dika significa dez.7
Vá e examine a trave que está na ponta de
dez, pois está cheia de moedas. Ele foi e o
encontrou cheio de moedas.
R. Hanina disse: Se alguém vir um poço no
sonho, verá a paz, pois está escrito: E os servos
de Isaque cavaram no vale, e encontraram ali
um poço de água viva.8 R. Nathan disse: Ele
encontrará a Torá, uma vez que diz: Quem me
encontra, encontra a vida9 e está escrito aqui,
um poço de água viva.10 Raba disse: Significa
vida literalmente.
Rab Hanan disse: Existem três (tipos de sonhos
que significam] paz, a saber, sobre um rio, um
pássaro e uma panela. 'Um rio', pois está
escrito: Eis que estenderei a paz a ela como um
rio.11 'Um pássaro', pois está escrito: Como
pássaros pairando, o Senhor dos Exércitos
protegerá Jerusalém.12 'Um Pote', pois está
escrito, Senhor, tu estabelecerás13 paz para nós.
14 Disse R. Hanina: Mas isso foi dito de uma
panela em que não há carne, [porque diz]:15 Eles
os picam em pedaços, como o que está na
panela e como a carne dentro do caldeirão.
16
R. Joshua b. Levi disse: Se alguém vê um rio em
seus sonhos, ele deve se levantar cedo e dizer: Eis
que estenderei a paz a ela como um rio,11 antes
que outro versículo ocorra a ele, viz., pois a
angústia virá como um rio. se sonhar com um17 Se
pássaro, ele deve se levantar cedo e dizer: Assim
como os pássaros pairando, o Senhor dos
Exércitos o protegerá,12 antes que outro versículo
ocorra a ele, viz., Como um pássaro que vagueia
longe de seu ninho, assim é um homem que
vagueia de seu lugar.18 Se alguém vir uma panela
em seus sonhos, deve se levantar cedo e dizer:
Senhor, estabelecerás a paz [tishpoth] para nós,14
antes que outro verso ocorra a ele, viz., Set
[shefoth] na panela, coloque-a.19 Se alguém vir
uvas em seu sonho, deve se levantar cedo e dizer:
Eu encontrei Israel como uvas no
89
 BROCHOS - 32a-64a
região selvagem, 20 antes que outro versículo ocorra a
21 Se
ele, viz., suas uvas são uvas de fel. quem sonha
com uma montanha, deve levantar-se cedo e
dizer: Quão belos são sobre as montanhas os
pés do mensageiro das boas novas,22 antes que
outro versículo ocorra a ele, isto é, para as
montanhas eu começarei a chorar e lamentar.23
Se alguém sonha com uma trompa, deve
levantar-se cedo e dizer: E acontecerá naquele
dia que uma grande trompa será tocada,24 antes
que outro versículo ocorra a ele, a saber, Tocai
a buzina de Gibeá.25 Se alguém vê um cachorro
em seu sonho, deve levantar-se cedo e dizer:
Mas contra qualquer dos filhos de Israel
nenhum cachorro afiará sua língua,26 antes que
outro verso ocorra a ele, viz., Sim, os cães são
gananciosos.27 Se alguém vir um leão em seu
sonho, deve se levantar cedo e dizer: O leão
rugiu, quem não temerá? antes que outro 28
versículo ocorra a ele, viz., Um leão subiu de
seu matagal.29 Se alguém sonha em fazer a
barba, deve levantar-se cedo e dizer: E José se
barbeou e mudou de roupa,30 antes que outro
versículo ocorra a ele, viz., Se eu for barbeado,
então minha força irá embora.31 Se alguém vê
um poço em seu sonho, ele deve se levantar
cedo e dizer: Um poço de águas vivas,32 antes
que outro versículo ocorra a ele, viz., Como
uma cisterna mana com suas águas, assim ela
mana com sua maldade.33 Se alguém vir uma
cana, ele deve se levantar cedo e dizer: Uma
cana quebrada ele não quebrará,34 antes que
outro verso ocorra a ele, isto é, Eis que tu
confias no cajado deste junco machucado. 35
Nossos rabinos ensinaram: Se alguém vê uma cana
[kaneh] em um sonho, pode esperar sabedoria, pois ela
diz: Obtenha sabedoria [keneh].36 Se ele vir vários
juncos, ele pode esperar por entendimento, visto que
está escrito: Com toda a tua obtenção [kinyaneka],
obtenha entendimento.37 R. Zera disse: Uma abóbora
[kara], uma cera de palmito [kora] [kira] e um junco
[kanya] são todos auspiciosos em um sonho. Foi
ensinado: as abóboras são mostradas em um sonho
apenas para quem teme o céu com todas as suas forças.
39 Se alguém vê um boi em um sonho, ele deve se
levantar cedo e dizer: Seu novilho primogênito,
majestade é dele,40 antes que outro versículo ocorra a
41
ele, viz., Se um boi espancar um homem.
Nossos rabinos ensinaram: Existem cinco
provérbios relacionados com um boi em um
sonho. Se alguém [sonha que] come de sua
carne, ele se tornará rico; se aquele boi o
no
chifrou, ele terá filhos que lutarão juntos42no
estudo da Torá; se aquele boi o mordeu,
sofrimentos virão sobre ele; se isso o chutou,
ele terá que fazer uma longa jornada; se ele
cavalgou sobre um, ele alcançará a grandeza.
Mas foi ensinado: Se ele sonhou que
montava em um,43 ele vai morrer?
- Não há contradição. Em um caso, o
sonho é que ele monta o boi, no outro
que o boi monta nele.
Se alguém vir um asno em um sonho, pode
esperar a salvação, como diz: Eis que o teu rei
vem a ti; ele é triunfante e vitorioso, humilde e
montado em um asno.44 Se alguém vê um gato
em um sonho, se em um lugar onde o chamam
de shunara, uma bela canção [shirah na'ah]
será composta para ele; se estiver em um lugar
onde o chamam de shinra, ele sofrerá uma
mudança para pior [shinnui ra '].45 Se a pessoa
vê uvas em um sonho, se elas são brancas, seja
na sua estação ou não, é um bom sinal; se
pretos, em sua estação são um bom sinal, e não
em sua estação um mau sinal.46 Se a pessoa vê
um cavalo branco em sonho, seja andando
devagar ou galopando, é um bom sinal, se um
cavalo vermelho, se andar devagar é um bom
sinal, se galopar é um mau sinal. Se alguém vir
Ismael em um sonho, sua oração será ouvida.47
E deve ser Ismael, filho de Abraão, mas não um
árabe comum.48 Se alguém vê um camelo em
sonho, a morte foi decretada para ele do céu e
ele foi libertado dele. R. Hama b. Hanina disse:
Qual é o texto bíblico para isso? - Eu descerei
contigo ao Egito, e certamente também te farei
subir novamente.49 R. Nahman b. Isaque deriva
daqui: O Senhor também perdoou o teu
pecado, tu não morrerás. se ver Phineas em um
38
sonho, um milagre acontecerá para ele. Se 50 Se
alguém vê um elefante [pil] em um sonho,
maravilhas [pela'oth] serão feitas para ele; se
vários elefantes, maravilhas das maravilhas
serão feitas para ele. Mas foi ensinado: todos
os tipos de feras são
90
 BROCHOS - 32a-64a
de bom presságio em um sonho, exceto o 41. Ex. XXI, 28.
elefante e o macaco? - Não há contradição. 42. Lit., 'gore' (um ao outro).
43. O original pode igualmente significar 'ela vem sobre
ele'.
1. Outra leitura é: 'soltou a corda até que ele foi dividido
44. Zech. IX, 9.
em dois. Disse Raba: Não vou perdoá-lo até que sua
45. MS.M. lê-se: Se em um lugar ... shunara ele
cabeça seja dividida. Cada árvore, etc. '
sofrerá uma mudança para pior; se shunara
2. Significado por 'mandíbulas' por causa de sua capacidade de
uma bela canção, etc.
falar.
46. MS.M. acrescenta: Ele deve oferecer súplicas. Se
3. A palavra para 'nariz' (af) também significa 'raiva'.
(ele sonhou) que tinha comido isso, ele pode ter
4. Ao atribuir a ele tal crime, ele não se certeza de que é um filho do mundo vindouro.
dirigirá a ele na segunda pessoa. 47. Cfr. Gen. XXI, 17.
5. Os israelitas sendo comparados a estrelas. Gen.
48. Quem também é chamado de Ismael.
XV, 5. 49. Gen. XLVI, 4. As últimas palavras em hebraico são
6. Para quem é habitual fazer um dossel de gam 'aloh, que se assemelham a gamal,' um
murta. camelo '.
7. Kappa no sentido de 'feixe' é uma palavra
50. II Sam. XII, 13. A derivação neste caso não é
aramaica (Kofa), enquanto dika no sentido de
clara; talvez seja da palavra gam 'também'
dez é o grego [G] O Jer. mais plausivelmente
que se assemelha a gamal.
explica kappa como a letra grega equivalente a
vinte, e dokia como representando o grego [G],
uma viga. Berakoth 57a
8. Gen. XXVI, 19.
9. Prov. VIII, 35. Os elefantes são de bom presságio 1 se selado,
10. Lit. 'água da vida'.
de mau agouro se não selado. Se alguém vir
11. Isa. LXVI, 12.
12. Ibid. XXXI, 5. o nome Huna em um sonho, um milagre
13. Heb. tishpoth, que também é usado para colocar uma acontecerá para ele.2 Se alguém vir o nome
panela no fogo. Hanina, Hananias ou Jonathan, milagres
14. Ibid. XXVI, 12. serão operados para ele.3 Se alguém sonha
15. V. Brilho Marginal.
com uma oração fúnebre [hesped]
16. Miquéias III, 3.
17. Isa. LIX, 19. misericórdia será concedida a ele do céu e
18. Prov. XXVII, 8. ele será redimido.4 Isso somente se ele vir a
19. Ezek. XXIV, 3. palavra por escrito.5 Se alguém [em um
20. Hos. IX, 10. sonho] responder: 'Que Seu grande nome
21. Deut. XXXII, 32.
seja bendito', ele pode ter certeza de que
22. Isa. LII, 7.
23. Jer. IX, 9. tem uma parte no mundo futuro. Se alguém
24. Isa. XXVII, 13. sonha que está recitando oShema ', ele é
25. Hos. V, 8. Isso introduz uma denúncia. digno de que a presença divina repouse
26. Ex. XI, 7. sobre ele, apenas sua geração não é
27. Isa. LVI, 11.
merecedora. Se alguém sonha que está
28. Amos III, 8.
29. Jer. IV, 7. colocando tefilin, pode esperar a grandeza,
30. Gen. XLI, 24. pois isso diz: E todos os povos da terra verão
31. Julg. XVI, 17. Falado por Samson. que o nome do Senhor é invocado sobre ti e 6
32. Cant. IV, 15. temerão a ti; e foi ensinado: R. Eliezer, o
33. Jer. VI, 7.
Grande, diz: Isso se refere ao tefilin da
34. Isa. XLII, 3.
35. Ibid. XXXVI, 6. cabeça.7 Se alguém sonha que está orando, é
36. Prov. IV, 5. um bom sinal para ele, desde que não
37. Ibid. 7 complete8
a oração.
38. Todos eles se parecem em som com a palavra 'cana' e,
portanto, têm um significado favorável. Se alguém sonha que tem relações sexuais com
39. Apesar de seu grande tamanho, eles não crescem
sua mãe, pode esperar obter compreensão,
muito acima do solo e são plantas que simbolizam o
homem temente a Deus que, apesar de seu valor,
visto que diz: Sim, chamarás a compreensão de
permanece humilde e humilde. (R. Nissim, Gaon.) 'mãe'.9 Se alguém sonha que tem relações
40. Deut. XXXIII, 17. sexuais com uma donzela prometida,

91
 BROCHOS - 32a-64a
ele pode esperar obter conhecimento da Torá,
uma vez que diz que Moisés nos ordenou uma
lei [Torá], uma herança da congregação de Jacó.
10 Não leia morashah [herança], mas me'orasah
[noiva]. Se alguém sonha que teve relações
sexuais com sua irmã, pode esperar obter
sabedoria, visto que diz: Diga à sabedoria, tu és
minha irmã.11 Se alguém sonha que tem
relações sexuais com uma mulher casada, pode
ter certeza de que está destinado ao mundo
futuro,12 contanto, isto é, que ele não a conheça
e não tenha pensado nela à noite.
R. Hiyya b. Abba disse: Se alguém vê trigo em um
sonho, ele verá a paz, como diz: Ele faz as tuas
fronteiras a paz; Ele te dá abundantemente a
gordura do trigo.13 Se alguém vir cevada em um 14
sonho, suas iniqüidades irão embora, como diz:
Tua iniqüidade foi tirada e teu pecado expiado.15 R.
Zera disse: Eu não subi da Babilônia para a Terra
de Israel até que vi cevada em um sonho.16 Se
alguém vir em um sonho uma videira carregada
de frutos, sua esposa não terá um aborto
espontâneo, visto que está escrito, sua esposa
será como uma videira frutífera.17 Se alguém vê
uma videira escolhida, pode esperar ver o
Messias, visto que diz: Amarrando seu potro à
videira e o jumentinho à videira escolhida.18 Se
alguém vir uma figueira em um sonho, seu
aprendizado será preservado dentro dele, como
diz: O que cuida da figueira comerá do fruto dela.
19 Se alguém vê romãs em um sonho, se eles são
pequenos, seu negócio será frutífero como uma
romã; se forem grandes, seu negócio crescerá
como uma romã. Se eles forem abertos, se ele for
um erudito, ele pode esperar aprender mais Torá,
como diz: Eu faria com que você bebesse de vinho
condimentado, do suco de minha romã;20 se ele for
iletrado, pode esperar cumprir os preceitos, como
diz: Teus templos são como uma romã aberta. O
que significa 'Teus templos' [rakothek]? 21
- Até os analfabetos [rekanim]22 no meio de ti
estão cheios de preceitos como uma romã. Se
a pessoa vê azeitonas em sonho, se é criança,
seu negócio vai frutificar e crescer como uma
azeitona. Isso se ele vir o fruto; mas se ele vir
a árvore terá muitos filhos, como diz: Teus
filhos como oliveiras,
ao redor de sua mesa. Alguns dizem que se um
17
vir uma oliveira em seu sonho, adquirirá um
bom nome, como se diz: O Senhor chamou o
teu nome de uma oliveira frondosa, fruto belo
e bom.23 Se alguém vê azeite de oliva em um
sonho, ele pode esperar pela luz da Torá, como
diz: Que eles tragam a ti azeite puro de oliva
batido para a luz.24 Se alguém vir palmeiras em
um sonho, suas iniqüidades chegarão ao fim,
como diz: O castigo da tua iniqüidade está
cumprido, ó filha de Sião. 25
R. Joseph disse: Se alguém vê um bode em um
sonho, ele terá um ano abençoado; se várias
cabras, vários anos abençoados, como diz: E
haverá leite de cabra suficiente para o teu 26 Se
alimento. alguém vê murta em seu sonho, ele
terá boa sorte com sua propriedade,27 e se ele não
tiver nenhuma propriedade, herdará algumas de
outro lugar. 'Ulla disse - de acordo com outros,
isso foi ensinado em um Baraitha: isso é apenas
se ele vir a murta em seu caule.28 Se alguém vê
cidra [hadar] em seu sonho, ele é honrado [hadur]
aos olhos de seu Criador, uma vez que diz: O fruto
Se
das cidras,29 ramos de palmeiras. quando se vê30 um
ramo de palmeira em um sonho, ele é sincero em
devoção a seu Pai Celestial.31 Se alguém vê um
ganso em um sonho, pode esperar sabedoria, pois
diz: A sabedoria clama em voz alta, a rua;32 e
aquele que sonha estar com um se tornará o
chefe de uma academia. R. Ashi disse: Eu vi um e
estava com um, e fui elevado a uma posição
elevada.33 Se alguém vê um galo em um sonho,
pode esperar um filho homem; se vários galos,
vários filhos; se uma galinha, um belo jardim e
regozijo.34 Se alguém vê ovos em um sonho, sua
petição permanece suspensa;35 se eles forem
quebrados, sua petição será concedida. O mesmo
com nozes e pepinos e todos os vasos de vidro e
todas as coisas quebráveis como essas.
Se alguém sonhar que está entrando em uma
grande cidade, seu desejo será satisfeito, como diz: E
36
Ele os conduziu ao porto desejado. Se alguém sonha
que está raspando a cabeça, é um bom sinal para
ele; se sua cabeça e sua barba, para ele e para toda
sua família. Se alguém sonhar que está sentado em
um pequeno barco, adquirirá um bom nome; se em
um barco grande, ambos
92
 BROCHOS - 32a-64a
ele e toda a sua família irão adquirir um; mas
isso só se for no mar alto. Se alguém sonha que
está se aliviando, é um bom presságio para ele,
como se diz: Aquele que está curvado será
rapidamente solto,37 mas isso é apenas se ele
não se enxugou [em seu sonho]. Se alguém
sonha que sobe a um telhado, alcançará uma
posição elevada; se ele cair, será degradado.
Abaye e Raba, no entanto, dizem que, uma vez
que ele tenha alcançado uma posição elevada,
ele permanecerá lá. Se alguém sonhar que está
rasgando suas vestes, seu decreto maligno será 38
rasgado. Se alguém sonha que está nu, se na
Babilônia ele permanecerá sem pecado, se na39
Terra de Israel ele estiver livre de atos
piedosos.40 Se alguém sonhar que foi preso pela
polícia, receberá proteção; se ele foi colocado
em correntes no pescoço,41 proteção adicional
será concedida a ele. Isso é apenas [se ele
sonhar] com correntes no pescoço, não uma
mera corda. Se alguém sonha que está
entrando em um pântano, ele se tornará o
chefe de uma academia;42 se for para uma
floresta, ele se tornará o chefe dos colegiados.
43
R. Papa e R. Huna, filho de Joshua, ambos
tiveram sonhos. R. Papa sonhou que entrou em
um pântano e se tornou chefe de uma
academia.44 R. Huna, filho de R. Joshua, sonhou
que ia para uma floresta e se tornava o chefe
dos colegiados. Alguns dizem que ambos
sonharam que entraram em um pântano, mas
R. Papa que carregava um tambor45 tornou-se
chefe da academia, enquanto R. Huna, filho de
R. Joshua que não carregava tambor, tornou-se
apenas o chefe dos colegiados. R. Ashi disse:
Sonhei que entrei em um pântano e carregava
um tambor e fazia muito barulho com ele.
A Tanna recitou na presença de R. Nahman b.
Isaac: Se alguém sonha que está se submetendo a
derramamento de sangue, suas iniqüidades são
perdoadas.46
Mas foi ensinado: Suas iniqüidades
são contadas? - O que se entende por narrado?
Recontado para ser perdoado.
A Tanna recitou na presença de R. Shesheth: Se
alguém vê uma serpente em um sonho, significa
que sua vida está assegurada;47 se morder
ele será duplicado; se ele o matar, perderá
a vida. R. Shesheth disse-lhe: [Neste caso]
ainda mais o seu viver será duplicado!
Porém, não é assim; R. Shesheth [explicou
assim] porque ele viu uma serpente em seu
sonho e a matou. 48
A Tanna recitou na presença de R.
Johanan: Todos os tipos de bebidas são
um bom sinal em um sonho, exceto
vinho; às vezes pode-se beber e acaba
bem; às vezes, pode-se beber e acaba
mal. 'Às vezes se bebe e fica bom', como
diz: Vinho que alegra o coração do
homem '.49 'Às vezes, alguém pode beber
e acaba mal', como diz: Dê bebida forte
ao que está prestes a perecer, e vinho ao
amargo de alma. ' Disse R. Johanan
50
ao
Tanna: Ensina que para um erudito é
sempre bom, como diz: Venha comer do
meu pão e beber do vinho que misturei.
51
1. Lit., 'isto é ... isto é'.
2. O hebraico para milagre, nes, também contém a
letra nun.
3. Esses nomes contêm mais de uma freira.
4. Empilhado está aqui conectado com hus 'ter
piedade' e padah 'redimir'.
5. E da mesma forma os nomes próprios Huna, etc.
enumerados acima.
6. Deut. XXVIII, 10.
7. V. supra 6a.
8. Ou seja, acorda antes de terminar.
9. Prov. II, 3 com uma ligeira mudança de leitura.
EV Sim, se quiseres pedir compreensão.
10. Deut. XXXIII, 4.
11. Prov. VII, 4.
12. O significado é que ele obtém sua própria
parte e a de seu vizinho (Rashi).
13. Ps. CXLVII, 14.
14. Se'orim (cevada) é igual a sar 'awon,' a
iniqüidade se foi '.
15. Isa VI, 7.
16. Uma visita à Terra Santa foi realizada para trazer consigo
uma expiação pelo pecado.
17. Ps. CXXVIII, 3.
18. Gen. XLIX, 11. Este versículo se refere ao
Messias.
19. Prov. XXVII, 18.
20. Cant. VIII, 2.
21. Ibid. IV, 3.
22. Lit., 'os vazios'.
23. Jer. XI, 16.
24. Ex. XX VII, 20.
93
 BROCHOS - 32a-64a
25. Lam. IV, 22. Temarin (palmeiras) sugere tammu
morin, 'acabados são os rebeldes (pecados)'.
26. Prov. XXVII, 27.
27. Como uma murta que tem várias folhas.
28. Ou seja, preso ao solo.
29. EV 'Boas árvores'.
30. Lev. XXIII, 40.
31. O ramo de palmeira sem galhos.
32. Prov. I, 20.
33. Ele se tornou o chefe da Academia de Matha
Mehasia (um subúrbio de Sura).
34. A palavra hebraica para galo (tarnegol) sugere
essas interpretações.
35. Como o conteúdo do ovo, do qual é
duvidoso, desde que a casca esteja intacta
(Rashi).
36. Ps. CVII, 30.
37. Isa. LI, 14.
38. O mal decretou contra ele do céu.
39. V. Keth. 110b. Quem mora fora da Terra de
Israel é como se adorasse ídolos. Ficar nu em
um sonho na Babilônia, portanto, significa
não ter pecado.
40. V. Keth. 111a. Aquele que mora na Terra
permanece sem pecado. Ficar nu em um sonho na
Palestina significa, portanto, estar nu de atos
piedosos.
41. Com o qual os criminosos foram amarrados para serem
conduzidos à execução.
42. Juncos curtos e longos em um pântano são figurativos
dos alunos de diferentes idades e padrões que
frequentam a Academia.
43. As árvores crescidas em uma floresta representam os alunos
maduros que se encontram com frequência para discussão e
estudo. V., no entanto, Rashi.
44. Ele se tornou o chefe da escola em Naresh, perto de
Sura.
45. Tal como foi usado para anunciar a
aproximação de um homem distinto.
46. Os pecados são descritos como carmesim, cf. É um. I, 18.
47. Porque a serpente come poeira, da qual sempre
há abundância.
48. E ele desejava dar ao seu sonho uma interpretação
favorável.
49. Ps. CIV, 15.
50. Prov. XXXI, 6.
51. Ibid. IX, 5.
Berakoth 57b
R. Johanan disse: Se no momento de levantar um
texto ocorre a alguém, este é um tipo menor de
profecia.
Nossos rabinos ensinaram que existem três reis [que
são importantes para os sonhos]. Se alguém vê Davi
em sonho, pode esperar ser piedoso; E se
Salomão, ele pode esperar sabedoria; se
Acabe, que tema o castigo. Existem três
profetas [importantes para os sonhos]. Se
alguém vê o Livro dos Reis, pode esperar
grandeza; se Ezequiel, ele pode esperar
sabedoria; se Isaías pode esperar consolação;
se Jeremias, que tema o castigo. Existem três
livros maiores do Hagiographa [que são
significativos para os sonhos]. Se alguém vê
o Livro dos Salmos, pode esperar piedade; se
for o Livro de Provérbios, ele pode esperar
sabedoria; se é o Livro de Jó, que tema o
castigo. Existem três livros menores do
Hagiographa [significativo para os sonhos].
Se alguém vê o Cântico dos Cânticos em
sonho, pode esperar piedade; se Eclesiastes,
1
ele pode esperar sabedoria; se Lamentações,
tema o castigo; e aquele que vir o
Pergaminho de Ester terá um milagre
operado por ele. Existem três Sábios
[significantes para os sonhos]. Se alguém vê
o Rabino em um sonho, pode esperar
sabedoria; se Eleazar b. Azariah, ele pode
2
se R. Ishmael b. Eliseu, deixe-
esperar riquezas;
medo por o castigar. Há
3
três
discípulos 4 [significativo para sonhos]. Se alguém vir
Ben 'Azzai em um sonho, ele pode esperar por
piedade; se Ben Zoma, ele pode esperar
sabedoria; se Aher,5 deixe-o temer o castigo.
Todos os tipos de animais são um bom sinal em
um sonho, exceto o elefante, o macaco e o
macaco de cauda longa. Mas um Mestre disse: Se
alguém vê um elefante em um sonho, um milagre
acontecerá para ele? - Não
6
há contradição; neste
último caso está selado, no primeiro caso não
está selado. Todos os tipos de instrumentos de
metal são um bom sinal em um sonho, exceto
uma enxada, uma enxada e uma machadinha;
mas isso é apenas se eles forem vistos em seus
cabos.7 Todos os tipos de frutas são um bom sinal
em um sonho, exceto as tâmaras verdes. Todos os
tipos de vegetais são um bom sinal em um sonho,
exceto os nabos. Mas Rab não disse: só fiquei rico
quando sonhei com nabos? - Quando ele os viu,
foi em suas hastes.8 Todos os tipos de cores são
um bom sinal em um sonho, exceto o azul.9 Todos
os tipos10 de pássaros são um bom sinal em um
sonho, exceto a coruja, a coruja com chifres e o
morcego.
94
 BROCHOS - 32a-64a
(Mnemônico: O corpo, o corpo, reflexo,
restauração, auto-estima.) Três coisas
entram no corpo sem beneficiá-lo: melilot,11
amora e tâmaras verdes. Três coisas
beneficiam o corpo sem serem absorvidas
por ele: lavar, ungir e movimentar-se
regularmente. Três coisas são um reflexo do
mundo vindouro: sábado, luz do sol e 12
tashmish. Tashmish de quê? Devo dizer da 13
cama? Isso enfraquece. Deve ser então o
tashmish dos orifícios. Três coisas restauram
o bom humor de um homem: [belos] sons,
imagens e cheiros. Três coisas aumentam a uma
auto-estima de um homem: uma bela casa,
uma bela esposa e belas roupas.
(Mnemônico: Cinco, seis, dez.) Cinco coisas são a
sexagésima parte de outra coisa: a saber, fogo,
mel, sábado, sono e um sonho. O fogo é uma
sexagésima parte do Gehinnom. O mel é a
sexagésima parte do maná. O sábado é a
sexagésima parte do mundo vindouro. O sono é
uma sexagésima parte da morte. Um sonho é a
sexagésima parte da profecia.
Seis coisas são um bom sinal para uma pessoa
doente, a saber, espirros, transpiração,
intestinos abertos, emissão seminal, sono e um
sonho. Espirros, como está escrito: Seus
espirros lançam luz.15 Transpiração, como está
escrito: Com o suor do teu rosto comerás o pão.
16
Entranhas abertas, como está escrito: Se a
mentira curvada apressa-se a ser solta, não
descerá morrendo à cova.17 Emissão seminal,
como está escrito: Vendo a semente,
prolongará seus dias.18 Sono, como está escrito:
eu deveria ter dormido, então deveria estarUMA
em
repouso. sonhe, como está escrito: Tu me
fizeste sonhar e me fizeste viver.
20
Seis coisas curam um homem de sua doença com
uma cura completa, a saber, repolho, beterraba,
uma decocção de pólen seco, a boca [de um
animal], o útero e o grande lobo do fígado. Alguns
acrescentam peixes pequenos, que [não só têm
essa vantagem], mas também dão frutos e
revigoram o corpo inteiro do homem.
Dez coisas trazem a doença de um homem novamente de
uma forma severa, a saber, comer carne de boi, carne
gorda, carne assada, frango e ovo assado, barbear,
e comer agrião, leite ou queijo e tomar banho.
Alguns acrescentam, também nozes; e alguns
acrescentam mais pepinos. Foi ensinado na
escola de R. Ishmael: Por que são chamados de
kishshu'im [pepinos]? Porque eles são
dolorosos [kashim] para o corpo como espadas.
É assim mesmo? Veja, está escrito: E o Senhor
disse-lhe: Duas nações estão em teu ventre.21
Não leiam goyim [nações], mas ge'im
[senhores], e Rab Judá disse em nome de Rab:
Estes são Antoninus e Rabbi, cuja mesa nunca
faltou rabanete, alface ou pepino no verão ou
14
no inverno!22 - Não há contradição; a primeira
afirmação fala de grandes, a última de
pequenos.
Nossos rabinos ensinaram: [Se alguém
sonhar com] um cadáver em casa, é um sinal
de paz na casa; se ele comia e bebia em casa,
é um bom sinal para a casa; se ele tirou
artigos de casa, é um mau sinal para a casa.
R. Papa explicou que se referia a um sapato
ou sandália. Qualquer coisa que o morto [é
visto no sonho] levar é um bom sinal, exceto
um sapato e uma sandália; qualquer coisa
que ele coloque no chão é um bom sinal,
exceto poeira e mostarda.
UM LUGAR DO QUAL A IDOLATRIA FOI
APROVADA. Nossos rabinos ensinaram: Se
alguém vir uma estátua de Hermes,23 ele diz:
Bendito seja aquele que mostra longanimidade
para com aqueles que transgridem a Sua
vontade. Se ele vir um lugar do qual a idolatria
foi extirpada, ele diz: Bendito seja Aquele que
desenraizou a idolatria de nossa terra; e como
19
foi arrancado deste lugar, assim pode ser
arrancado de todos os lugares pertencentes a
Israel; e transforma o coração daqueles que os
servem24 para servir a Ti. Fora da Palestina não
é preciso dizer: Volta o coração daqueles que os
servem para Te servir, porque a maioria deles
são idólatras. R. Simeon b. Eleazar diz: Fora da
Palestina também se deve dizer isso, porque
um dia eles se tornarão prosélitos, como está
escrito: Pois então eu voltarei aos povos uma
língua pura. 25
R. Hamnuna disse em um discurso: Se alguém
vê a ímpia Babilônia, ele deve dizer cinco
95
 BROCHOS - 32a-64a
bênçãos: Ao ver a própria [cidade] Babilônia, 23. Heb. Markolis, o latim Mercurius. Esta foi a
ele diz: Bendito seja aquele que destruiu a mais comum das imagens pagãs.
24. Ou seja, de israelitas renegados.
ímpia Babilônia. Ao ver o palácio de
25. Zeph. III, 9.
Nabucodonosor, ele diz: Bendito seja aquele 26. Daniel e Hananias, Misael e Azarias.
que destruiu o palácio do ímpio 27. As ruínas da cidade de Babilônia de onde a terra foi
Nabucodonosor. Ao ver a cova dos leões, ou a retirada para construção em outro lugar, v.
Obermeyer, p. 303.
fornalha ardente, ele diz: Bendito seja Aquele
28. Isa. XIV, 23.
que fez milagres por nossos ancestrais26 Neste
lugar. Ao ver a estátua de Hermes, ele diz:
Bendito seja aquele que mostra longanimidade
Berakoth 58a
àqueles que transgridem a Sua vontade. Ao ver
R. Jeremiah b. Eleazar disse: Quando Babilônia foi
o lugar de onde o pó é levado, ele diz: Bendito27
amaldiçoada, seus vizinhos também foram
seja Aquele que diz e faz, que decreta e
amaldiçoados; mas quando Samaria foi amaldiçoada,
executa. Rab, quando via jumentos carregando
seus vizinhos foram abençoados. 'Quando Babilônia foi
poeira, costumava dar-lhes um tapa nas costas
amaldiçoada, seus vizinhos foram amaldiçoados', como
e dizer: Corram, ó justos, para cumprir a
está escrito: Eu também a tornarei uma possessão para
vontade de seu Mestre. Quando Mar, filho de
o amargor e os poços de água.1 'Quando Samaria foi
Rabina, veio para [a cidade de] Babilônia, ele
amaldiçoada, seus vizinhos foram abençoados', como
costumava colocar um pouco de pó em seu
está escrito: Portanto farei para Samaria um montão no
lenço e jogá-lo fora, para cumprir o texto, vou
2
campo, um lugar para plantação de vinhas.
varrê-lo com a vassoura da destruição.28 R. Ashi
disse: Eu nunca tinha ouvido essa palavra de R.
R. Hamnuna disse ainda: Se alguém vir uma
Hamnuna, mas por minha própria vontade fiz
multidão de israelitas, deve dizer: Bendito
todas essas bênçãos.
aquele que discerne os segredos.3 Se ele vir uma
multidão de pagãos, ele deve dizer: Sua mãe
1. O Cântico dos Cânticos sendo calculado para
implantar no leitor o amor de Deus.
terá vergonha, etc.
4

2. R. Eleazar era muito rico.

3. R. Ishmael sofreu o martírio sob os Nossos rabinos ensinaram: Se alguém vir uma
romanos, v. Halevi, Doroth I, p. 309. multidão de israelitas, ele diz: Bem-aventurado
4. Que se tornaram autoridades embora nunca tenham aquele que discerne os segredos, porque a
sido ordenados como rabinos. mente de cada um é diferente da outra, assim
5. Eliseu b. Abuya, chamado Aher (lit., 'Outro') quando
como o rosto de cada um é diferente do outro.
ele veio um renegado, v. Hag. 15a.
6. V. supra 56b. Ben Zoma uma vez viu uma multidão em uma
7. Caso contrário, eles pressagiam golpes, como afirmado das escadas do Monte do Templo. Ele disse:
acima. Bendito aquele que discerne os segredos e
8. Ou seja, preso ao solo. bendito aquele que criou tudo isso para me
9. A cor da doença.
servir. [Pois] ele costumava dizer: Que trabalho
10. MS.M. inserções: 'de répteis são um bom sinal em um
sonho, exceto a toupeira. Todos os tipos'.
Adão teve de realizar antes de obter pão para
11. Uma espécie de trevo. comer! Ele arou, semeou, colheu, amarrou [os
12. Lit., 'serviço'. feixes], debulhou e joeirou e selecionou as
13. Ou seja, relação sexual. espigas, moeu [as] e peneirou [a farinha],
14. Lit .: 'ampliar seu espírito'.
amassou e assou, e por fim comeu; enquanto
15. Trabalho XLI, 10.
16. Gen. III, 19. eu me levanto e descubro todas essas coisas
17. Isa. LI, 14. EV 'Aquele que está curvado deve feitas para mim. E quantos trabalhos Adão teve
rapidamente, etc.' de realizar antes de obter uma roupa para
18. Ibid. LIII, 10. vestir! Ele teve que tosar, lavar [a lã], pentear,
19. Trabalho. III, 13.
fiar e tecer, e então, por fim, ele obteve uma
20. Isa. XXXVIII, 16. V. p. 335, n. 10
21. Gen. XXV, 23. vestimenta para vestir; enquanto eu levanto e
22. VAZ (Sonc. Ed.) P. 50, n. 3 encontro

96
 BROCHOS - 32a-64a
todas essas coisas feitas por mim. Todos os tipos
de artesãos5 Chego cedo à porta de minha casa, e
me levanto de manhã e encontro tudo isso diante
de mim.
Ele costumava dizer: O que diz um bom convidado?
'Quanta dificuldade meu anfitrião tem causado por
mim! Quanta carne ele colocou diante de mim!
Quanto vinho ele pôs diante de mim! Quantos bolos
ele colocou diante de mim! E todos os problemas que
ele enfrentou foram apenas por minha causa! ' Mas
o que um mau convidado diz? - Quanto, afinal de
contas, meu anfitrião se esforçou? Comi um pedaço
de pão, comi uma fatia de carne, bebi uma xícara de
vinho! Todos os problemas que meu anfitrião
enfrentou foram apenas pelo bem de sua esposa e
filhos! ' O que as Escrituras dizem sobre um bom
convidado? Lembre-se de que você magnifica suas
obras, onde os homens cantaram.6 Mas a respeito de
um mau hóspede está escrito: Os homens, portanto,
o temem; [ele não faz caso dos sábios de coração].
7
E o homem era um homem velho nos dias de Saul,
avançado em anos entre os homens.8 Raba (ou,
como alguns dizem, R. Zebid; ou novamente,
como alguns dizem, R. Oshaia) disse: Este é Jesse,
o pai de David, que saiu com uma multidão e
entrou com uma multidão, e expôs [ a Torá] para
uma multidão. 'Ulla disse: Temos uma tradição de
que não há multidão9 na Babilônia. Foi ensinado:
uma multidão não é menos que sessenta
miríades.
Nossos rabinos ensinaram: Ao ver os Sábios de
Israel, deve-se dizer: Bendito seja Aquele que
comunicou Sua sabedoria aos que O temem. Ao
ver os Sábios de outras nações, alguém diz:
Bendito seja Aquele que comunicou Sua
sabedoria às Suas criaturas. Ao ver os reis de
Israel, diz-se: Bendito seja aquele que comunicou
a Sua glória aos que O temem. Ao ver reis não
judeus, alguém diz: Bendito seja Aquele que
comunicou a Sua glória às Suas criaturas. R.
Johanan disse: Um homem deve sempre se
esforçar e correr ao encontro de um rei israelita;
e não apenas um rei de Israel, mas também um
rei de qualquer outra nação, de modo que se ele
for considerado digno,10 ele será capaz de
distinguir entre os reis de Israel e os reis
de outras nações.
R. Shesheth era cego. Uma vez que todo o
povo saiu para ver o rei, R. Shesheth se
levantou e foi com eles. Um certo saduceu11
cruzou com ele e disse-lhe: Os jarros inteiros
vão para o rio, mas para onde vão os
quebrados?12 Ele respondeu: Vou lhe mostrar
que sei mais do que você. A primeira tropa
passou e ouviu-se um grito. Disse o saduceu:
O rei está chegando. Ele não vem, respondeu
R. Shesheth. Uma segunda tropa passou e
quando ouviu-se um grito, o saduceu disse:
Agora vem o rei. R. Shesheth respondeu: O
rei não vem. Uma terceira tropa passou e fez-
se silêncio. Disse R. Shesheth: Agora, de fato,
o rei está chegando. O saduceu disse-lhe:
Como você sabia disso? - Ele respondeu:
Porque a realeza terrestre é como a celestial.
Pois está escrito: Sai e põe-te no monte
diante do Senhor. E eis que o Senhor passou
e um grande e forte vento rasgou as
montanhas e despedaçou as rochas perante
o Senhor; mas o Senhor não estava no vento;
e depois do vento um terremoto; mas o
Senhor não estava no terremoto; e depois do
terremoto um incêndio; mas o Senhor não
estava no fogo; e depois do incêndio uma voz
mansa e delicada. Quando o rei veio, R. 13
Shesheth disse a bênção sobre ele. O
saduceu disse-lhe: Você, você diz uma bênção
para alguém a quem você não vê? O que
aconteceu com aquele saduceu? Alguns
dizem que seus companheiros arrancaram
seus olhos; outros dizem que R. Shesheth
lançou seus olhos sobre ele e ele se tornou
um monte de ossos.
R. Shila aplicou chicotadas em um homem que
teve relações sexuais com uma egípcia14
mulher. O homem foi denunciá-lo ao Governo,
dizendo: Há um homem entre os judeus que
passa o julgamento sem a permissão do
Governo. Um oficial foi enviado para [convocá-
lo]. Quando ele veio, foi perguntado: Por que
você açoitou aquele homem? Ele respondeu:
Porque ele teve relações sexuais com uma
bunda. Disseram-lhe: Você tem testemunhas?
Ele respondeu: Sim. Elijah
97
 BROCHOS - 32a-64a
então veio na forma de um homem e deu
testemunho. Disseram-lhe: Se for esse o
caso, deve ser condenado à morte! Ele
respondeu: Uma vez que fomos exilados de
nossa terra, não temos autoridade para
condená-los à morte; faça com ele o que
quiser. Enquanto eles consideravam seu
caso, R. Shila exclamou: Teu, ó Senhor, é a
grandeza e o poder.15 O que você está
dizendo? eles perguntaram a ele. Ele
respondeu: O que estou dizendo é o seguinte:
Bendito seja o Todo-Misericordioso que fez a
realeza terrestre no modelo celestial, e
investiu em você o domínio, e fez de você
amantes da justiça. Disseram-lhe: É tão
solícito pela honra do Governo? Eles
entregaram a ele um cajado16 e disse-lhe:
Você pode agir como juiz. Quando ele saiu,
aquele homem disse-lhe: O Todo-
Misericordioso faz milagres para os
mentirosos? Ele respondeu: Desgraçado! Eles
não são chamados de asnos? Pois está
escrito: Cuja carne é como a carne de asnos.17
Ele percebeu que o homem estava prestes a
informá-los que os havia chamado de burros.
Ele disse: Este homem é um perseguidor, e a
Torá disse: Se um homem vier matar você,
levante-se cedo e mate-o primeiro.18 Então ele
o golpeou com o cajado e o matou. Ele então
disse: Já que um milagre foi operado para
mim por meio desse versículo, eu o
explicarei. 'Tua, ó Senhor, é a grandeza': isto
se refere à obra da criação; e por isso diz:
Quem faz grandes coisas além de descobrir.19
'E o poder': refere-se ao Êxodo do Egito, como
diz: E Israel viu a grande obra, etc.20 'E a
glória': refere-se ao sol e à lua que pararam
para Josué, como diz: E o sol parou e a lua
parou.21 'E a vitória [nezah]': refere-se à queda
de Roma,22 como diz: E seu sangue vital
[nizham] é espatifado contra minhas vestes.23
'E a majestade': refere-se à batalha dos vales
do Árnon, como diz, Portanto, é dito no livro
das guerras do Senhor: Vaheb em Supah, e os
vales do Árnon.24 'Por tudo o que há no céu e
na terra': refere-se à guerra de Sísera, como
diz: Eles lutaram na frente do céu, as estrelas
em seus cursos lutaram contra Sísera.25 'Teu é
o reino, ó Senhor': refere-se à guerra
contra Amalek. Pois assim diz: A mão
sobre o trono do Senhor, o Senhor terá
guerra com Amaleque de geração em
geração.26 'E Tu és exaltado': isto se refere
à guerra de Gog e Magog; e assim diz: Eis
que sou contra ti, ó Gogue, príncipe chefe
de Meseque e Tubal.27 'Acima de tudo,
como cabeça': R. Hanan b. Raba disse em
nome de R. Johanan: Até um homem28da
água é nomeado do céu. Foi ensinado em
um Baraitha em nome de R. Akiba: 'Tua,
oh Senhor, é a grandeza': isso se refere à
fendilhação do Mar Vermelho. 'E o poder':
refere-se a ferir o primogênito. 'E a
glória': refere-se à entrega da Torá. 'E a
vitória': refere-se a Jerusalém. 'E a
majestade': refere-se ao Templo.
1. Ibid. Toda a vizinhança da Babilônia ficou
desolada.
2. Micah I, 6.
3. Lit., 'sábio em segredos'. Vi., Os segredos do coração de
cada um.
4. Jer. L, 12.
5. Tão Marginal Gloss. Cur. edd. 'povos'.
6. Job XXXVI, 24.
7. Ibid. XXXVII, 24.
8. I Sam. XVII, 12.
9. Dos israelitas reunidos para ouvir a Torá.
10. Da era messiânica.
11. MS.M. min (v.Glos.)
12. Tanto quanto dizer: Qual a utilidade de um
cego ir ver o rei.
13. 1 Reis XIX, 11f.
14 Var. lec. Gentio.
15. I Chron. XXIX, 11.
16. Ou talvez, 'cinta' (JT).
17. Ezek. XXIII, 20.
18. Esta lição é derivada pelos Rabinos do Ex.
XXII, 1 que declara legítimo matar um ladrão que
se prepara para cometer um homicídio.
19. Trabalho. IX, 10.
20. Ex. XIV, 31.
21. Josh. X, 13.
22. MS.M .: O reino ímpio.
23. Isa. LXIII, 3.
24. Num. XXI, 14.
25. Julg. V, 20.
26. Ex. XVII, 16.
27. Ezek. XXXVIII, 3.
28. Um homem que cuidava do poço do qual os campos
eram irrigados - um escritório bastante servil.
Berakoth 58b
98
 BROCHOS - 32a-64a
Nossos rabinos ensinaram: Ao ver as casas
de Israel, quando habitadas, diz-se: Bendito
seja aquele que estabelece a fronteira da 1
viúva; quando desabitado, Bendito seja o juiz
da verdade. Ao ver as casas dos pagãos,
quando habitadas, diz-se: O Senhor
arrancará a casa dos soberbos;2 quando
desabitado, ele diz: Ó Senhor, tu Deus, a
quem pertence a vingança, tu Deus, a quem
pertence a vingança, resplandece.
3 israelitas, deve-se dizer: Bendito seja Aquele
Uma vez, quando 'Ulla e R. Hisda estavam
caminhando na estrada, chegaram à porta da
casa de R. Hana b. Hanilai. R. Hisda desabou e
suspirou. Disse 'Ulla a ele: Por que você está
suspirando, visto que Rab disse que um suspiro
quebra metade do corpo de um homem, pois
diz: Suspira, pois, filho do homem, com a
quebra de teus lombos,4 etc .; e R. Johanan disse
que quebra até mesmo todo o corpo de um
homem, como diz: E será, quando eles te
disserem, por que suspiras? Dirás: Por causa
das novas, ela vem; e todo coração se
derreterá, etc.?5 - Ele respondeu: Como vou
deixar de suspirar ao ver a casa em que
costumava haver sessenta6 cozinheiros de dia e
sessenta cozinheiros à noite, que cozinhavam
para todos os necessitados. Ele também não [R.
Hana] nunca tirou a mão de sua bolsa,
pensando que talvez um pobre homem
respeitável pudesse vir, e enquanto ele pegasse
sua bolsa ficaria envergonhado. Além disso,
tinha quatro portas que se abriam em lados
diferentes, e quem entrava com fome saía
cheio. Também costumavam jogar trigo e
cevada fora em anos de escassez, de modo que
quem tinha vergonha de tirar de dia vinha e
tirava de noite. Agora está em ruínas, não devo
suspirar? - Ele respondeu-lhe: Assim disse R.
Johanan: Desde o dia em que o Templo foi
destruído, um decreto foi emitido contra as
casas dos justos para que se tornassem
desoladas, como diz: Em meus ouvidos, disse o
Senhor dos Exércitos : Na verdade, muitas
casas ficarão desertas, mesmo grandes e belas,
7 R. Johanan disse ainda: O Santo, bendito seja
Ele, um dia os restaurará ao seu estado
habitado, como diz: Uma Canção de Ascensão.
Aqueles que confiam no Senhor
são como o Monte Sião. 8 Assim como o Santo,
bendito seja Ele, restaurará o Monte Sião ao
seu estado habitado, assim como restaurará
as casas dos justos ao seu estado habitado.
Observando que ainda não estava satisfeito,
disse-lhe: Basta para o servo que seja como
seu senhor. 9
Nossos rabinos ensinaram: Ao ver os túmulos
que te formou em juízos, que te alimentou
em julgamento e te manteve em julgamento,
e em julgamento te reuniu, e que um dia te
levantará novamente em julgamento . Mar, o
filho de Rabina, concluiu assim em nome de
R. Nahman: E quem sabe o número de todos
vocês; e Ele um dia o reavivará e o
estabelecerá. Bendito é Aquele que revive os
mortos.10 Ao ver os túmulos de pagãos,
alguém diz: Sua mãe ficará profundamente
envergonhada, etc.
R. Joshua b. Levi disse: Aquele que vê um amigo
após um lapso de trinta dias diz: Bem-
aventurado aquele que nos manteve vivos e
nos preservou e nos trouxe a esta temporada.
Se após um lapso de doze meses ele disser:
Bendito o que revive os mortos. Rab disse: Os
mortos não são esquecidos até doze meses
depois, como diz: Estou esquecido como um
homem morto fora da mente; Eu sou como um
vaso perdido.11 Certa vez, R. Papa e R. Huna,
filho de R. Joshua, estavam percorrendo a
estrada quando encontraram R. Hanina, filho
de R. Ika. Disseram-lhe: Agora que o vemos,
damos-lhe duas bênçãos: 'Bendito seja aquele
que comunicou a sua sabedoria aos que o
temem' e 'Que nos manteve vivos, etc.' Ele
disse-lhes: Eu, também, ao vê-los, considerei
isso igual a ver sessenta miríades de Israel, e
fiz três bênçãos sobre vocês, aqueles dois, e
'Bendito o que discerne os segredos'. Disseram-
lhe: Você é tão inteligente assim? Eles lançaram
seus olhos12
sobre ele e ele morreu.
R. Joshua b. Levi disse: Ao ver pessoas com marcas
de varíola, diz-se: Bendito seja Aquele que faz
estranhas criaturas. Uma objeção foi levantada: Se
alguém vir um negro, uma pessoa muito vermelha
ou muito branca, um corcunda, um anão ou um
99
 BROCHOS - 32a-64a
hidrópico, ele diz: Bendito seja Aquele que faz
estranhas criaturas. Se ele vir alguém com um
membro amputado, ou cego, ou cabeça chata, ou
coxo, ou ferido por furúnculos, ou com marcas de
varíola, ele diz: Bendito seja o verdadeiro Juiz!
- Não há contradição; uma bênção é dita se ele
o for desde o nascimento, a outra se ele o for
depois. Uma prova disso é que ele é colocado
na mesma categoria de alguém com um
membro amputado; isso prova isso.
Nossos rabinos ensinaram: Ao ver um elefante,
um macaco ou um macaco de cauda longa, diz-se:
Bendito aquele que faz estranhas criaturas. Se
alguém vê belas criaturas e belas árvores, ele diz:
Bendito aquele que as tem em seu mundo.
OVER SHOOTING-STARS [ZIKIN]. O que são
ZIKIN? Samuel disse: Um cometa.13 Samuel
também disse: Estou tão familiarizado com
os caminhos do céu quanto com as ruas de
Nehardea, com exceção do cometa, sobre o
qual ignoro. Há uma tradição de que nunca
passa pela constelação de Orion, pois se isso
acontecesse, o mundo seria destruído. Mas
nós vimos isso passar? - Seu brilho passava, o
que a fazia parecer que passava por si
mesma. R. Huna o filho de R. Joshua disse:
Wilon14 foi rasgado em pedaços e enrolado,
mostrando o brilho de Rakia.15
16 R. Ashi disse:
Uma estrela foi removida de um lado de
Orion e uma estrela companheira apareceu
do outro lado, e as pessoas ficaram perplexas
e pensaram que a estrela havia cruzado.
17
Samuel comparou dois textos. Está escrito,
Quem fez o Urso, Órion e as Plêiades.18 E
está escrito em outro lugar, Isso faz as
Plêiades e Orion.19 Como podemos
reconciliar isso? Se não fosse pelo calor de
Orion, o mundo não suportaria o frio das
Plêiades; e se não fosse pelo frio das
Plêiades, o mundo não poderia suportar o
calor de Orion. Há uma tradição de que a
cauda do Escorpião não foi colocada na
Corrente de Fogo,20 ninguém que já foi
picado por um escorpião poderia viver. É a
isso que se referem as palavras do Todo
Misericordioso com Jó: Você pode amarrar as cadeias
das Plêiades ou soltar as faixas de Orion? 21
O que significa Kimah [Pleiades]? Samuel 18
disse: Cerca de cem [ke'me-ah] estrelas.
Alguns dizem que estão próximos; outros
dizem que estão espalhados. O que
significa '' Ash [o Urso]
18
'? - Rab Judah disse:
Jutha. O que é Jutha? - Alguns dizem que é
a cauda do Carneiro; outros dizem que é a
mão do bezerro.22 Aquele que diz que é o
rabo do Carneiro provavelmente está
certo, pois diz: 'Ayish será consolada por 23
seus filhos. Isso mostra que falta algo,
1. Sc., Jerusalém.
2. Prov. XV, 25.
3. Ps. XCIV, 1.
4. Ezek. XXI, 11.
5. Ibid. 22
6. Ou seja, muitos.
7. Isa. V, 9.
8. Ps. CXXV, 1.
9. Ou seja, que a casa da R. Hana seja como a
casa de Deus.
10. VPB p. 319.
11. Ps. XXXI, 13. Uma coisa não é dada como perdida senão
depois de doze meses.
12. Aparentemente, eles pensaram que ele era sarcástico.
13. Kokeba di-Shabi Lit., 'Estrela que desenha'. O que
exatamente se quer dizer é uma questão de disputa.
Rashi explica como 'estrelas cadentes'.
14. O mais baixo dos sete firmamentos, que é uma espécie
de 'Véu' para os outros.
15. Rashi e Tosaf. omita 'e enrolado'.
16. Lit., 'firmamento'. O próximo dos sete
firmamentos.
17. Ou seja, mero erro de perspectiva, v. Sobre a
passagem Brodetsky, Jewish Review, julho de
1909, p. 167 ff.
18. Jó IX, 9.
19. Amos V, 8. A ordem é aqui invertida.
20. Mencionado em Dan. VII, 10, denotando
provavelmente a Via Láctea.
21. Trabalho. XXXVIII, 31.
22. Esta constelação segue a do Carneiro.
23. Ibid. 32. EV 'ou você pode guiar a Ursa com
seus filhos'.
Berakoth 59a
e, de fato, parece um pedaço arrancado; a1 e
razão pela qual ela a segue é porque ela está
dizendo a ela: Dê-me meus filhos. Pois no
momento em que o Santo, bendito seja Ele,
100
 BROCHOS - 32a-64a
queria trazer um dilúvio sobre o mundo, Ele
tirou duas estrelas de Kimah e trouxe um
dilúvio sobre o mundo. E quando Ele quis pará-
lo, Ele pegou duas estrelas de 'Ayish e o parou.
Mas por que Ele não colocou os outros dois de
volta? - Uma cova não pode ser preenchida com
seus próprios torrões;2 ou outro motivo é que o
acusador não pode se tornar advogado. Então
Ele deveria ter criado duas outras estrelas para
isso? - Não há nada de novo sob o sol.3 R.
Nahman disse: O Santo, bendito seja Ele, um
dia os restituirá a ela, como diz: e 'Ayish será
consolada por seus filhos. 4
E SOBRE TERREMOTOS
[ZEWA'OTH]. O que são ZEWA'OTH? R. Kattina
disse: Um estrondo da terra. Certa vez, R.
Kattina estava caminhando pela estrada e,
ao chegar à porta da casa de um certo
necromante, ouviu-se um estrondo de terra.
Ele disse: O necromante sabe o que é esse
estrondo? Ele o chamou, Kattina, Kattina, por
que eu não deveria saber? Quando o Santo,
bendito seja Ele, chama a atenção de Seus
filhos, que estão mergulhados no sofrimento
entre as nações do mundo, Ele deixa cair
duas lágrimas no oceano, e o som é ouvido
de um extremo ao outro do mundo , e esse é
o estrondo. Disse R. Kattina: O necromante é
um mentiroso e suas palavras são falsas. Se
fosse como ele diz, deveria haver um
estrondo atrás do outro! Ele realmente não
quis dizer isso, no entanto. Realmente havia
um estrondo atrás do outro, e a razão pela
qual ele não admitiu foi para que as pessoas
não se extraviassem após ele. R. Kattina, por
sua vez, disse: [Deus] junta Suas mãos, como
diz: Eu também baterei minhas mãos e
satisfarei minha fúria.5 R. Nathan disse:
[Deus] emite um suspiro, como se diz:
Satisfarei minha fúria sobre eles e serei
aliviado.6 E os rabinos disseram: Ele pisa no
firmamento, como está escrito: Ele faz
barulho como pisam uvas contra todos os
habitantes da terra.7 R. Aha b. Jacó diz: Ele
pressiona seus pés sob o trono da glória,
como diz: Assim diz o Senhor, o céu é meu
trono e a terra é meu banquinho.
8 saco e vai dormir [sobre ele]?14 - Não há
E MAIS DE TROVÕES [RE'AMIM]. O que são
RE'AMIM? - Nuvens em um redemoinho,
como diz: A voz do Teu trovão estava no
redemoinho; o raio iluminou o mundo, a
terra estremeceu e estremeceu.9 Os
rabinos, porém, dizem: As nuvens
despejando água umas nas outras, como
diz: Ao som de Sua dádiva, uma multidão 10
de águas nos céus. R. Aha b. Jacob disse:
Um poderoso relâmpago que atinge as
nuvens e quebra o granizo. R. Ashi disse: As
nuvens se expandem e uma rajada de
vento vem e sopra pela boca delas e faz um
som como o vento soprando na boca de
uma jarra. A visão mais provável é a de R.
Aha b. Jacob; pois os relâmpagos e as
nuvens estrondam e então a chuva cai.
E SOBRE TEMPESTADE [RUHOTH]. O que são
RUHOTH? - Abaye disse: Um furacão. Abaye
disse ainda: Temos uma tradição de que um
furacão nunca chega à noite. Mas vemos que
isso acontece? - Deve ter começado de dia.
Abaye disse ainda: Temos uma tradição de
que um furacão não dura duas horas, para
cumprir as palavras das Escrituras,
Problemas não surgirão pela segunda vez. 11
Mas nós vimos isso durar tanto tempo? -
Houve um intervalo no meio.
SOBRE OS LUZES [BERAKIM] SE DIZ: BEM-
AVENTURADO AQUELE QUE FORÇA E PODE
ENCHER O MUNDO. O que são BERAKIM?
Raba disse: Relâmpago. Rab também disse:
Um único clarão, um relâmpago branco,
um relâmpago azul, nuvens que se erguem
no oeste e vêm do sul, e duas nuvens que
sobem frente a frente são todos [sinais de]
problemas. Qual é o alcance prático dessa
observação? Essa oração é necessária [para
evitar o presságio]. Isso só acontece à
noite; mas durante o dia não há significado
neles. R. Samuel b. Isaac disse: Essas
nuvens da manhã não têm significado, 12
como se diz: Sua bondade é como a nuvem
da manhã.13 Disse R. Papa a Abaye: Mas tem
um ditado popular: Quando abre a porta
você encontra chuva, cocheiro, larga o
contradição; em um caso, o céu é
101
 BROCHOS - 32a-64a
coberto por nuvens espessas, na outra por
nuvens claras.
R. Alexandri disse em nome de R. Joshua b. Levi:
O trovão foi criado apenas para endireitar as
torturas do coração, como diz: Deus o fez para
que os homens temessem diante dele.15 R.
Alexandri também disse em nome de R. Joshua
b. Levi: Aquele que vê o arco-íris nas nuvens
deveria cair em seu rosto, como diz: Como a
aparência do arco que está na nuvem, e
quando o vi caí com o rosto em terra.16 No
Ocidente [Palestina] eles amaldiçoaram
qualquer um que fizesse isso, porque parecia
que ele estava se curvando para o arco-íris;
mas ele certamente faz uma bênção. Que
bênção ele disse? - 'Bem-aventurado aquele
que se lembra da Aliança'. Em um Baraitha foi
ensinado: R. Ishmael, o filho de R. Johanan b.
Beroka diz: Ele diz: Quem é fiel com sua Aliança
e cumpre sua palavra.
PARA MONTANHAS E MONTES, etc. Todas
as coisas que mencionamos até agora não
pertencem à obra da criação? Não está
escrito: Ele faz relâmpagos para a chuva? 17
- Abaye disse: Combine as duas afirmações.18
Raba disse: Nos primeiros casos, ele diz
duas bênçãos: 'Bendito seja Aquele cuja
força enche o mundo e que realizou a obra
da criação'; neste caso, há fundamento
para dizer 'Quem fez a criação', mas não
para 'cuja força enche o mundo'. 19
R. Joshua b. Levi disse: Se alguém vir o
céu em toda a sua pureza, ele diz:
Bendito aquele que fez a obra da criação.
Quando ele diz isso? - Abaye disse:
Quando chove toda a noite, e pela manhã
o vento norte vem e clareia os céus. E
eles diferem de Rafram b. Papa citando
R. Hisda. Para Rafram b. Papa disse em
nome de R. Hisda: Desde o dia em que o
Templo foi destruído nunca houve um
céu perfeitamente claro, pois diz: Eu
visto os céus de escuridão
1. E então preso artificialmente.
2. V. supra, p. 10, n. 1
3. Eccl. 1, 9.
4. Trabalho. XXXVIII, 32. EV 'ou podes guiar a
Ursa com seus filhos'.
5. Ezek. XXI, 22.
6. Ibid. V, 13.
7. Jer. XXV, 30.
8. Isa. LXVI, 1.
9. Ps. LXXVII, 19.
10. Jer. X, 13.
11. Naum I, 9.
12. Ou seja, não prenuncie uma boa queda de chuva.
13. Oséias VI, 4.
14. Porque o milho ficará barato por causa da
chuva abundante.
15. Eccl. III, 14.
16. Ezek. I, 28.
17. Ps. CXXXV, 7.
18. Ou seja, diga em todos os casos a dupla bênção.
19. Porque as montanhas não estão todas no mesmo lugar.
Berakoth 59b
e faço de saco a sua cobertura. 1
Nossos rabinos ensinaram:2 Aquele que vê o sol
em seu ponto de inflexão,3 a lua em seu poder,4
os planetas em suas órbitas,5 e os signos do
zodíaco em seu progresso ordenado,6 deveria
dizer: Bendito seja Aquele que fez a obra da
7-
criação. E quando [isso acontece]? Abaye disse:
A cada vinte e oito anos, quando o ciclo começa
novamente 8
e o equinócio de Nissan [primavera]
cai em Saturno na noite de terça-feira,9 indo
para quarta-feira.
R. JUDAH DIZ: SE SE VÊ O MAR GRANDE, etc.
Qual a duração dos intervalos? Rami b.
Abba disse em nome de R. Isaac: De trinta
dias. Rami b. Abba também disse em nome
de R. Isaac: Se alguém vê o Rio Eufrates
junto à Ponte da Babilônia, ele diz: Bendito
aquele que fez a obra da criação. Agora, no
entanto, que os persas mudaram, apenas
10
se ele o vir de Be Shapor12 e para cima. R. 11
Joseph diz: De Ihi Dekira e para cima. Rami
b. Abba também disse: Se alguém vê o 13
Tigre pela Ponte de Shabistana, ele diz:
Bendito seja Aquele que fez a obra da 14
criação. Por que é [o Tigre] chamado
Hiddekel?15 - R. Ashi disse: Porque suas
águas são agudas [had] e rápidas [kal]. Por
que é [o Eufrates] chamado Perath? -
Porque suas águas são frutíferas [parim] e
se multiplicam.
102
 BROCHOS - 32a-64a
Raba também disse: A razão pela qual as
pessoas de Mahoza são tão astutas é porque
bebem as águas do Tigre; a razão pela qual eles
têm manchas vermelhas é porque eles se
entregam à relação sexual durante o dia; a
razão de seus olhos piscarem é porque moram
em casas escuras.
16
PARA A CHUVA, etc. A bênção para a chuva é
'Quem é bom e faz o bem'? R. Abbahu não
disse - alguns dizem que foi ensinado em um
Baraitha: De quando eles dizem a bênção
sobre a chuva? Desde o momento em que o
noivo sai ao encontro da noiva. Que bênção17
eles dizem? R. Judá disse: Damos graças a Ti
por cada gota que fizeste cair por nós; e R.
Johanan concluiu assim: 'Se nossas bocas
estivessem cheias de música como o mar ...
não poderíamos dar graças suficientemente
a Ti, ó Senhor nosso Deus, etc.' até 'se
prostrará diante de ti. Bendito és Tu, ó
Senhor, a quem abundantes ações de graças
'.18 (São ações de graças abundantes e não
todas as ações de graças? - Raba disse: Diga,
'o Deus a quem as ações de graças são
devidas'. R. Papa disse: Portanto, digamos 'a
quem são devidas ações de graças
abundantes' e 'Deus de ações de graças' .)
Mas afinal existe uma contradição? - Não há
contradição; a única benção19 é dito por
alguém que ouviu [que tem chovido]; o outro
por alguém que o viu. Mas quem ouve isso
ouve boas novas, e nós aprendemos: Por
boas novas se diz: Bem-aventurado aquele
que é bom e pratica o bem?20 Na verdade,
ambos são ditos por quem o vê, e mesmo
assim não há contradição: um se diz se só
cair um pouco, o outro, se cair muito. Ou, se
quiserem, posso dizer que ambas são ditas
para uma queda pesada, e mesmo assim não
há contradição: uma é dita por quem tem
terra, a outra por quem não tem terra. Quem
tem terra diz a bênção: 'Quem é bom e faz o
bem'? Não foi ensinado: Alguém que
construiu uma casa nova ou comprou roupas
novas diz: Bendito aquele que nos manteve
vivos e nos trouxe a esta estação; [se for]
para si mesmo junto com os outros, ele diz:
'Quem é bom e faz o bem'?21 Isso não é
contradição. o
uma benção 22 é dito se ele tem uma parceria
os outros se ele não tiver parceria. E assim foi
ensinado: Em uma palavra, por suas próprias
coisas, ele diz: Bem-aventurado aquele que nos
manteve vivos e nos preservou; pelas coisas
que pertencem a ele em conjunção com este
próximo, ele diz: Bendito o que é bom e faz o
bem.23 E se ninguém está associado a ele na
propriedade, ele nunca diz a bênção, Quem é
bom e faz o bem? Não foi ensinado: Se um
homem ouvir que sua esposa deu à luz um
filho, ele diz: Bem-aventurado aquele que é
bom e faz o bem? - Nesse caso, também, sua
esposa está associada a ele, porque ela está
feliz por ter um filho. Venha e ouça: Se morre o
pai de um homem e ele é seu herdeiro,
primeiro diz: Bendito o verdadeiro Juiz, e depois
diz: Bendito aquele que é bom e faz o bem? -
Também aí é um caso em que há irmãos que
herdam com ele. Venha e ouça: sobre um novo
tipo de vinho24 não há necessidade de fazer uma
bênção; mas se um vai para outro lugar,25 ele
deve dizer uma bênção novamente; e R. Joseph
b. Abba disse em nome de R. Johanan: Embora
dissessem que sobre um vinho fresco não há
necessidade de fazer uma bênção, ainda assim
ele diz: Bendito aquele que é bom e faz o bem? -
Lá também, é um caso em que há outros
membros da empresa que bebem com ele.
UM QUE CONSTRUIU UMA CASA NOVA OU
COMPROU NOVAS EMBARCAÇÕES, etc. R. Huna
disse: Esta é a regra somente se ele não possuir
coisas semelhantes; mas se ele tem outros
semelhantes, ele não precisa dizer a bênção. R.
Johanan, no entanto, diz: Mesmo se ele tiver
outros semelhantes26 ele deve fazer a bênção.27
1. Isa. L. 3.
2. (*) Nota 6 [nota 3 nesta página da web] e as
notas na página seguinte são baseadas no
material fornecido pelo falecido Dr. WM
Feldman, MD, BS, FRCP, FRAS, FRS (Edin.), Em
breve antes de sua morte em 1º de julho de
1939.
3. Em seu movimento aparente na eclíptica, o sol
tem quatro "pontos de inflexão" que marcam o
início das quatro respectivas estações. Esses
pontos são genericamente chamados de
tekufoth (canta. tekufah) São eles: os dois
103
 BROCHOS - 32a-64a
pontos equinociais quando o sol cruza o
equador no início da primavera e do outono,
respectivamente, e 'vira' de um lado do
equador para o outro; e os dois solstícios,
quando o sol está em sua distância máxima, ou
declinação, do equador, em um ou outro lado
dele, no início do verão e inverno,
respectivamente, e em vez de aumentar
progressivamente sua declinação, ele "vira"
para diminuí-lo progressivamente. (Pode-se
mencionar que o termo 'tekufah'também é
usado não apenas para o início de uma
temporada, mas para toda a temporada em si.)
4. Como o sol e a lua foram criados para governar o
dia e a noite respectivamente (Gn. I, 16), eles
são necessariamente dotados com o atributo
do poder (cf. Liturgia do sábado [H]). Nesta
passagem, no entanto, 'a lua em seu poder'
pode ter um significado especial, porque no
Nisan, ou equinócio da primavera, as marés da
primavera são maiores, devido à ação
combinada do sol e da lua em conjunção, ou
nova lua. A lua em seu poder de causar marés
(um fato conhecido por Plínio e Aristóteles, e
referido por Maimônides (Guia II, 10), embora
nunca mencionado diretamente no Talmud), é,
portanto, melhor visto neste momento.
5. As órbitas dos planetas que agora são conhecidos
como elipses, foram, no sistema ptolomaico, que
prevaleceu naquela época, assumido como sendo
traçadas por uma combinação mais engenhosa de
círculos excêntricos e epiciclos, (v. Por exemplo, a
teoria epicíclica da lua em Feldman WM,
Rabbinical Mathematics and Astronomy, Londres,
1931, pp. 132ss). Portanto, a contemplação dos
planetas em suas órbitas era uma razão adequada
para pronunciar a bênção.
6. O equinócio vernal ou outonal não é um ponto
fixo em relação aos signos do zodíaco, mas
continua mudando sua posição até 50,1 "(50,1
segundos de arco) por ano. Este movimento é
chamado de 'precessão dos equinócios "é
devido ao deslocamento contínuo do ponto de
intersecção da eclíptica com o equador, mas os
antigos acreditavam ser devido ao movimento
progressivo dos signos do zodíaco. Como
resultado da precessão, o equinocial ponto que
2.000 anos atrás era o início do signo de Ram
(primeiro ponto de Áries), desde então mudou
30 "para o signo de Peixes, embora ainda seja
referido como o primeiro ponto de Áries.
7. A referência é ao sol em seu ponto de viragem
(Rashi).
8. Isso significa aqui o Grande ou Ciclo Solar. Tomando
um Samuel, ou Juliano, ano consistindo de 365 1/4
dias ou 52 semanas 1/4 dias, a cadatekufah ocorre
1 1/4 dias depois na semana
a cada ano consecutivo, de modo que após 4 anos
ocorra no mesmo horário do dia, mas (1 1/4 X 4 =)
5 dias mais tarde na semana. Após 28, ou 4 X 7
anos, otekufah ocorrerá não apenas no mesmo
horário do dia, mas também no mesmo dia da
semana. V. Feldman,op. cit. p. 199
9. Como o sol e a lua foram criados no 4º dia, o
início do ciclo de 28 anos é sempre em uma
quarta-feira que começa no equinócio vernal
às 18h00 na terça-feira. Isso, de acordo com
os cálculos, coincide com a ascensão de
Saturno, v. Rashi.
10. Porque se supunha que o rio Eufrates
daquele ponto em diante nunca havia
mudado seu curso desde os dias de Adão
(Rashi).
11. Fazendo canais.
12. Piruz Shabur no lado oriental do Eufrates,
na parte onde o Canal Nahr Isa se ramifica
do Eufrates, conectando-o em Bagdá com
o Tigre (Obermeyer P. 57).
13. O hit moderno.
14. A ponte no sul do Tigre, que fazia parte da
grande rota comercial entre o Khurzistão e a
Babilônia durante o período persa
(Obermeyer, pp. 62ss.). Para uma discussão
completa e explicação de toda esta
passagem v. Obermeyer pp. 52ss.
15. Gen. II, 14.
16. Ou seja, bem protegido do sol.
17. Ou seja, quando as gotas começam a
ricochetear na terra.
18. VPB p. 125
19. Ou seja, 'Quem é bom e faz o bem'.
20. E por que devemos aprender isso novamente no caso
de chuva?
21. E um proprietário de terras presumivelmente não compartilha
suas terras com outros.
22. A bênção: 'Quem nos manteve vivos, etc.'
23. E o proprietário compartilha a chuva com todos os
outros proprietários. (V. Rashi e Asheri).
24. Ou seja, se alguém bebe um novo (e melhor) tipo de vinho
no decorrer de uma refeição.
25. Para terminar sua refeição, e o vinho é trazido para ele
lá.
26. Por exemplo, de uma herança.
27. Porque a compra, de qualquer forma, é recente.
Berakoth 60a
Deduzimos disso que, se alguém comprou coisas e depois
comprou mais, todos concordam que ele não precisa dizer
uma bênção.1 Alguns dizem: R. Huna disse, Esta regra se
aplica apenas onde ele não compra novamente depois de já
ter comprado; mas se ele comprar novamente depois de já
comprar, ele não precisa dizer
104
 BROCHOS - 32a-64a
a benção. R. Johanan, porém, diz: Mesmo que
compre novamente depois de já comprar, ele
deve fazer uma bênção. Deduzimos disso que, se
ele comprar um tipo de coisa que já possui, todos2
concordam que ele deve dizer uma bênção. Uma
objeção foi levantada: se alguém constrói uma
casa nova, sem ter uma igual, ele deve dizer uma
bênção. Se ele já tem algum como eles, não
precisa dizer uma bênção. Então R. Meir. R. Judah
diz: Em qualquer caso, ele deve fazer uma bênção.
Agora, isso está de acordo com a primeira versão,
R. Huna seguindo R. Meir e R. Johanan seguindo R.
Judah. Mas se tomarmos a segunda versão, é
verdade que R. Huna segue R. Judah, mas a quem
R. Johanan segue? Não é R. Meir nem R. Judah!
3
- R. Johanan pode responder: A verdade é que
de acordo com R. Judah também Se alguém
comprar novamente depois de já comprar, ele
deve fazer uma bênção, e a razão pela qual eles
discutem sobre o caso de ele comprar algo do
tipo que ele já é para mostrar até onde R. Meir
está disposto a ir, pois diz que mesmo que
compre algo que já possui, não precisa dar uma
bênção, ainda mais se voltar a comprar depois
já comprando, ele não precisa fazer uma
bênção. Mas deveriam eles preferir não entrar
em discussão sobre o caso de comprar
novamente depois de já ter comprado, onde
não há necessidade de dizer uma bênção,4 para
mostrar o quão longe ele [R. Judá] está
preparado para ir?5 - Ele prefere que a instância
mais forte seja um caso de permissão.
6
UMA BÊNÇÃO SOBRE O MAL É DITA, etc.
Como isso deve ser entendido? - Por
exemplo, se uma torrente inundou suas
terras. Embora seja [eventualmente]
uma coisa boa para ele, porque sua terra
está coberta de aluvião e se torna mais
fértil, no entanto, por enquanto é má.
7
E MUITO BOM, etc. Como podemos
entender isso? - Se, por exemplo, ele
encontrou algo valioso. Embora isso
possa [eventualmente] ser ruim para ele,
porque se o rei souber disso, ele o tirará
dele, no entanto, por enquanto é bom.
SE A MULHER DE UM HOMEM ESTÁ GRÁVIDA E
ELE DISSE, PODE [DEUS] CONCEDER QUE MINHA
ESPOSA TENHA, etc. ESTA É UMA ORAÇÃO VÁ. As
orações, então, [em tais circunstâncias] são
inúteis? R. Joseph citou o seguinte como
objeção: E depois ela teve uma filha e chamou
seu nome de Diná.8 O que significa 'depois'? Rab
disse: Depois que Lia se julgou, dizendo: 'Doze
tribos estão destinadas a sair de Jacó. Seis
saíram de mim e quatro das servas, totalizando
dez. Se esta criança for do sexo masculino,
minha irmã Rachel não será igual a nenhuma
das criadas. Imediatamente a criança se
transformou em uma menina, como diz, E ela
chamou seu nome Dinah!9 - Não podemos citar
um evento milagroso [em refutação da
Mishná]. Alternativamente, posso responder
que o incidente de Lia ocorreu dentro de
quarenta dias [após a concepção], de acordo
com o que foi ensinado: Nos primeiros três dias
um homem deve orar para que a semente não
apodreça; do terceiro ao quadragésimo dia ele
deve orar para que a criança seja um homem;
do quadragésimo dia aos três meses ele deve
orar para que não seja uma sandália;10 de três a
seis meses ele deve orar para que não seja um
natimorto; de seis a nove meses ele deve orar
por um parto seguro. Mas tal oração11
aproveitar? R. Isaac, filho de R. Ammi, não
disse: Se o homem der sementes pela primeira
vez, a criança será uma menina; se a mulher
primeiro emitir semente, o filho será um
menino?12 - De que caso estamos tratando aqui?
Se, por exemplo, ambos emitiram sementes ao
mesmo tempo.
SE ELE ESTAVA VINDO DE UMA VIAGEM. Nossos
rabinos ensinaram: Certa vez aconteceu com
Hilel, o mais velho, que ele vinha de uma viagem,
e ele ouviu um grande grito na cidade, e disse:
Tenho certeza de que isso não vem de minha
casa. Dele as Escrituras dizem: Ele não terá medo
de más novas; seu coração está firme, confiando
no Senhor.13 Raba disse: Sempre que você expõe
este versículo, você pode fazer a segunda cláusula
explicar a primeira, ou a primeira cláusula
explicar a segunda. 'Você pode fazer a segunda
cláusula explicar a primeira', assim: 'Ele não
temerá más notícias'. Porque?
105
 BROCHOS - 32a-64a
Porque 'seu coração está firme, confiando no
Senhor'. 'Você pode explicar a segunda cláusula
pela primeira', assim: 'Seu coração está
confiando inabalavelmente no Senhor';
portanto, 'ele não terá medo de más notícias'.
Um certo discípulo estava certa vez seguindo R.
Ishmael, filho de R. Jose, no mercado de Sion.
Este percebeu que ele parecia amedrontado e
disse-lhe: Você é um pecador, porque está
escrito: Os pecadores
14
de Sião estão com medo.
Ele respondeu: Mas está escrito: Feliz o homem
que sempre teme?15 - Ele respondeu: Esse
versículo se refere às palavras da Torá.16 R.
Judah b. Nathan costumava seguir R.
Hamnuna. Uma vez ele suspirou, e o outro lhe
disse: Este homem quer trazer sofrimento para
si mesmo, pois está escrito; Porque aquilo que
eu temia veio sobre mim, e aquilo de que eu
temia me alcançou.17 Mas [ele respondeu] está
escrito: 'Feliz o homem que sempre teme'? - Ele
respondeu: Isso está escrito em conexão com
as palavras da Torá.
UM QUE PASSA ATRAVÉS DE UMA CIDADE
CAPITAL. Nossos rabinos ensinaram: O que ele
diz ao entrar? 'Que seja Tua vontade, Senhor,
meu Deus, trazer-me em paz para esta cidade'.
Quando está dentro, diz: 'Dou graças a Ti,
Senhor, Deus meu, por me teres trazido em paz
a esta cidade'. Quando está para partir, diz:
'Seja a Tua vontade, Senhor, Deus meu e Deus
de meus pais, tirar-me em paz desta cidade'.
Quando ele está fora, ele diz: 'Dou graças a Ti, ó
Senhor, meu Deus, por me teres tirado desta
cidade em paz, e como me fizeste sair em paz,
que me guiassem em paz e apóia-me em paz e
faz-me prosseguir em paz e livra-me das mãos
de todos os inimigos e mentirosos - a propósito
'. R. Mattena disse: Isso se aplica apenas a uma
cidade onde os criminosos não são julgados e
condenados:18 mas em uma cidade onde os
criminosos são julgados e condenados, isso é
desnecessário. Alguns relatam: R. Mattena
disse: Mesmo em uma cidade onde os
criminosos são julgados e condenados, às vezes
pode acontecer de ele não encontrar um
homem que possa pleitear em sua defesa.
Nossos rabinos ensinaram: Ao entrar em uma
casa de banhos, deve-se dizer: 'Que seja Tua
vontade, Senhor, meu Deus, livrar-me disso e
de coisas semelhantes, e que nenhuma
humilhação ou iniqüidade me sobrevenha; e se
eu cair em alguma perversidade ou iniqüidade,
que minha morte seja uma expiação por todas
as minhas iniqüidades '. Abaye disse: O homem
não deve falar assim, para não abrir a boca
para o Satanás.19 Pois Resh Lakish disse e assim
foi ensinado em nome de R. Jose: Um homem
nunca deve abrir a boca para o Satanás. R.
Joseph disse: Que texto prova isso? Porque está
escrito: Devíamos ter sido como Sodoma,
devemos ser como Gomorra.20 O que o profeta
respondeu a eles? Ouvi a palavra do Senhor,
governantes de Sodoma, etc.21 Ao sair da casa
de banhos, o que ele diz? R. Aha disse: 'Dou
graças a Ti, Senhor, Deus meu, por me teres
livrado do fogo'. R. Abbahu uma vez foi para a
casa de banhos e o chão da casa de banhos
cedeu sob ele, e um milagre foi operado para
ele, e ele subiu em uma coluna e resgatou
cento e um homens com um braço. Ele disse:
Isso é o que R. Aha quis dizer.
22
Sobre23 entrando em taça deve-se dizer: 'Que
seja Tua vontade, ó Senhor, meu Deus, que esta
operação possa ser uma cura para mim, e que
Tu me curas, pois Tu és um Deus fiel e curador,
e Tua cura é claro, já que os homens não têm
poder de curar, mas isso é um hábito com eles
'.24 Abaye disse: Um homem não deve falar
assim, visto que foi ensinado na escola de R.
Ishmael: [Está escrito], Ele fará com que ele seja
completamente curado.25 Com isso, aprendemos
que foi dada permissão ao médico para curar.
Quando ele se levanta [depois de colocar as
mãos], o que ele diz? - R. Aha disse: Bendito seja
Aquele que cura sem pagamento.
1. Porque neste caso não é uma compra nova.
2. Por herança ou apresentação.
3. Porque até mesmo R. Judah sustenta que, se comprar
novamente depois de já comprar, não precisa fazer
uma bênção.
4. Para a segunda compra de acordo com R. Meir.
5. Ao exigir uma bênção para a segunda
compra.
106
 BROCHOS - 32a-64a
6. Ou seja, um caso em que uma bênção não precisa ser
feita.
7. Porque estraga a produção deste ano, e ele tem
que dizer a bênção: 'Bendito seja o verdadeiro
Juiz'.
8. Gen. XXX, 21.
9. Lit., 'julgamento'.
10. Uma espécie de aborto semelhante a um peixe achatado
chamado sandália.
11. Que a criança deve ser do sexo masculino.
12. O que mostra que tudo está consertado de antemão.
13. Ps CXII, 7.
14. Isa. XXXIII, 14.
15. Prov. XXVIII, 14.
16. O homem deve sempre ter medo de
esquecê-los.
17. Jó III, 25.
18. Ou seja, onde a proteção da lei não pode ser
invocada
19. Cfr. supra 190
20. Isa. I, 9.
21. Ibid., 10.
22. Ao dizer isso, devemos agradecer ao
emergir.
23. Cur. edd. introduza isso com as palavras 'para R. Aha
disse': mas é melhor deixar de fora.
24. Para ser provado.
25. Ex. XXI, 19.
Berakoth 60b
Ao entrar em uma privada, deve-se dizer: 'Sede
honrados, honrados e santos1 aquele ministro
para o Altíssimo. Dê honra ao Deus de Israel.
Espere por mim até eu entrar e fazer minhas
necessidades, e voltar para você '. Abaye disse:
Um homem não deve falar assim, para que não
o deixe e vá. O que ele deveria dizer é:
'Preserve-me, preserve-me, ajude-me, ajude-
me, apóie-me, apóie-me, até que eu entre e
saia, pois este é o caminho dos seres humanos'.
Quando ele sai, ele diz: 'Bem-aventurado
aquele que formou o homem com sabedoria e
criou nele muitos orifícios e muitas cavidades.
É totalmente conhecido diante do trono de Tua
glória que se um deles fosse [indevidamente]
aberto ou um deles fechado, seria impossível
para um homem estar diante de Ti '. Como a
bênção termina? Rab disse: '[Bendito és Tu] que
sas os enfermos'. Disse Samuel: Abba2
transformou o mundo inteiro em inválidos!
Não; o que ele diz é, 'Isso sara toda a carne'. R.
Shesheth disse: 'Quem faz maravilhosamente'.
R.
Papai disse: Portanto, digamos ambos: 'Quem cura
3
toda a carne e faz tudo maravilhosamente'.
Ao ir para a cama, diz-se desde 'Ouve, ó
Israel', até 'E acontecerá se ouvirdes com
diligência'. Então ele diz: 'Bem-aventurado
aquele que faz com que as faixas do sono
caiam sobre os meus olhos e repousem sobre
as minhas pálpebras, e ilumine a menina dos
olhos. Que seja Tua vontade, ó Senhor, meu
Deus, fazer-me deitar em paz e estabelecer
minha porção em Tua lei e acostumar-me ao
desempenho de deveres religiosos, mas não
me habitues à transgressão; e não me deixes
cair em pecado, nem em iniqüidade, nem em
tentação, nem em desprezo. E que a
inclinação do bem tenha domínio sobre mim
e não deixe a inclinação do mal ter domínio
sobre mim. E livra-me de acontecimentos
malignos e doenças dolorosas, e não
permitas que sonhos maus e pensamentos
maus me perturbem, e que meu leito seja
perfeito diante de Ti, e ilumine meus olhos
para que não durma o sono da4 morte.
Quando ele acorda, diz: 'Meu Deus, a alma
que tu colocaste em mim é pura. Tu o
moldaste em mim, Tu o inspiraste em mim e
Tu o preservaste dentro de mim e um dia o
tomarás de mim e o restaurará para mim no
futuro. Enquanto a alma estiver dentro de
mim, dou graças a Ti, ó Senhor, meu Deus e o
Deus de meus pais, Soberano de todos os
mundos, Senhor de todas as almas. Bendito
és Tu, ó Senhor, que restauras as almas aos
cadáveres '.5 Ao ouvir o canto do galo, deveria
dizer: 'Bem-aventurado aquele que deu ao
galo a compreensão para distinguir entre o
dia e a noite'. Ao abrir os olhos, deveria dizer:
'Bem-aventurado aquele que abre os olhos
aos cegos'. Quando ele se estica e se senta,
deve dizer: 'Bem-aventurado aquele que
afrouxa o laço'. Quando se veste, deve dizer:
'Bem-aventurado aquele que veste o nu'.
Quando ele se levanta, deve dizer: 'Bem-
aventurado aquele que levanta o curvado'.
Quando pisa no solo, deve dizer: 'Bendito
aquele que espalhou a terra sobre as águas'.
Quando ele começar a andar, deve dizer:
Bendito aquele que faz
107
 BROCHOS - 32a-64a
firma os passos do homem '. Ao amarrar os
sapatos, deve dizer: 'Bendito aquele que
supriu todas as minhas necessidades'. Ao
apertar o cinto, deve dizer: 'Bem-
aventurado o que cinge Israel com força'.
Quando estende um lenço sobre a cabeça,
deve dizer: 'Bendito o que coroa Israel de
glória'. Quando se envolve com a roupa
com franjas, deve dizer: 'Bem-aventurado
aquele que nos santificou com os seus
mandamentos e nos mandou envolver-nos
com a roupa com franjas'. Quando ele
coloca o tefilin em seu braço, ele deve
dizer: 'Bem-aventurado aquele que nos
santificou com Seus mandamentos e nos
ordenou que colocássemos tefilin'.
[Quando ele coloca] em sua cabeça, ele
deve dizer: 'Bem-aventurado aquele que
nos santificou com seus mandamentos e
nos ordenou a respeito do mandamento de
tefilin'.6 Quando ele lava o rosto, deve dizer:
'Bem-aventurado aquele que removeu as
bandas de sono dos meus olhos e o torpor
dos meus olhos. E que seja Tua vontade,
Senhor, Deus meu, habituar-me à Tua lei e
fazer-me apegar aos Teus mandamentos, e
não me leve ao pecado, nem à iniqüidade,
nem à tentação, ou ao desprezo, e inclinar
minha inclinação para ser subserviente a
Ti, e afastar-me de um homem mau e de
um mau companheiro, e fazer-me apegar-
me à boa inclinação e a um bom
companheiro em Teu mundo, e permitir-
me obter neste dia e todos os dias graça,
favor e misericórdia aos Teus olhos e aos
olhos de todos os que me veem, e mostra-
me benevolente. Bendito és Tu, ó Senhor,
que conferes benevolência ao Teu povo
Israel '.
7 vieram e levaram os habitantes da cidade. Ele
É INCUMBIDO AO HOMEM ABENÇOAR, etc.
O que significa estar obrigado a abençoar
para o mal da mesma forma que para o
bem? Devo dizer que, assim como para o
bem se diz a bênção 'Quem é bom e dá o
bem', também para o mal se deve dizer a
bênção 'Quem é bom e confere o bem'?
Mas nós aprendemos: POR BOAS NOTÍCIAS
SE DIZ, QUEM É BOM E DIZ BEM:
PARA AS MAL NOTÍCIAS QUE SE DIZ, BEM-
AVENTURADO SEJA O VERDADEIRO JUIZ? -
Raba disse: O que realmente significa é
que se deve receber o mal com alegria. R.
Aha disse em nome de R. Levi: Onde
encontramos isso na Escritura? Cantarei de
misericórdia e justiça, a Ti, ó Senhor, 8
cantarei louvores, 'seja' misericórdia
'cantarei, ou seja' justiça 'cantarei. R.
Samuel b. Nahmani disse: Aprendemos
aqui: No Senhor louvarei a Sua palavra, em
Deus louvarei a Sua palavra.9 'No senhor10
eu
Vou louvar a Sua palavra ': refere-se à boa 11
dispensação; 'Em Deus louvarei a sua
palavra': refere-se à dispensação do
sofrimento. R. Tanhum disse: Aprendemos
daqui: levantarei o cálice da salvação e 12
invocarei o nome do Senhor; Encontrei
angústia e tristeza, mas invoquei o nome
do Senhor.13 Os rabinos derivam daqui: O
Senhor deu e o Senhor tirou, 'bendito seja
o nome14
do Senhor.
R. Huna disse em nome de Rab citando R. Meir, e
assim foi ensinado em nome de R. Akiba: Um
homem deve sempre se acostumar a dizer: 'Tudo
o que o Todo-Misericordioso faz é para o bem',
[como exemplificado no] seguinte incidente. R.
Akiba estava uma vez percorrendo a estrada e ele
chegou a uma certa cidade e procurou por
hospedagem, mas foi recusado em todos os
lugares. Ele disse: 'Tudo o que o Todo-
Misericordioso faz é para o bem', e foi passar a
noite em campo aberto. Ele tinha com ele um
galo, um asno e uma lâmpada. Veio uma rajada
de vento e apagou a lamparina, veio uma doninha
e comeu o galo, veio um leão e comeu o burro. Ele
disse: 'Tudo o que o Todo-Misericordioso faz é
para o bem'. Na mesma noite, alguns bandidos
disse a eles: Eu não
15
disse a vocês, 'O que quer que
o Todo-Misericordioso faça
1. Estas palavras são dirigidas aos anjos que deveriam
acompanhar um homem às privadas, que eram
consideradas como o refúgio dos espíritos
malignos, v. infra 61a.
2. Rab.
3. PB p. 4
4. Ibid. p. 293.
5. Ibid. p. 5
108
 BROCHOS - 32a-64a
6. Por todas essas bênçãos v. PBP 5f. Essas
bênçãos agora não são mais ditas após
cada ato, mas são ditas juntas no culto
matinal.
7. Ibid. p. 6
8. Ps. CI, 1.
9. Ibid. LVI, 11. no MT a ordem dos nomes
divinos é reservada.
10. O nome do Atributo da Misericórdia.
11. O nome do Atributo de Justiça.
12. Ibid. CXVI, 13.
13. Ibid. 3
14. Trabalho. I, 21.
15. Aparentemente para os homens da cidade, em uma
ocasião subsequente; ou talvez para seus
discípulos que o acompanharam.
Berakoth 61a
1
é tudo para o bem?
R. Huna disse ainda em nome de R. Meir: As
palavras de um homem devem ser sempre poucas
ao se dirigir ao Santo, bendito seja Ele, pois diz:
Não se precipite com a boca e não se apresse o
coração em proferir um palavra diante de Deus,
'pois Deus está no céu e tu na terra; portanto,
sejam poucas as tuas palavras. 2 escrito, e Ele apagou toda substância viva
R. Nahman b. R. Hisda expôs: O que significa o
texto, Então o Senhor Deus formou [wa-yizer] o
homem? [A palavra 3
wa-yizer] é escrita com dois
yods,4 para mostrar que Deus criou duas
inclinações, uma boa e outra má. R. Nahman b.
Isaac objetou a isso. De acordo com isso, disse
ele, animais, dos quais não está escrito wa-
yizer,5 não deveria ter inclinação para o mal,
mas vemos que eles ferem e mordem e
chutam? Na verdade [o ponto dos dois yods] é
como afirmado por R. Simeon b. Pazzi; para R.
Simeon b. Pazzi disse: Ai de mim por causa do
meu Criador [yozri],6 Ai de mim por causa da
minha inclinação para o mal [yizri]!7 Ou
novamente como explicado por R. Jeremiah b.
Eleazar; para R. Jeremiah b. Eleazar disse: Deus
criou dois semblantes no primeiro homem,8
como diz: Atrás e antes que me formaste. 9
E a costela que o Senhor Deus tirou do homem
tornou-se mulher. Rab e Samuel explicaram
10
isso de maneira diferente. Um disse que [essa
'costela'] era um rosto, o outro que era uma
cauda.11 Nenhuma objeção pode ser levantada
contra aquele que diz que era um rosto, visto
que assim está escrito: 'Atrás e antes tu me
formaste'. Mas como aquele que diz que foi
uma cauda explica 'Atrás e antes que me
formasses'? - Conforme afirmado por R.
Ammi; pois R. Ammi disse: 'Atrás' [isto é,
último] na obra da criação, e 'antes' [isto é,
primeiro] para punição. Nós garantimos que
ele foi o último na obra da criação, pois ele
não foi criado até a véspera do sábado. Mas
quando você diz 'primeiro para o castigo', a
que castigo você se refere? Você quer dizer a
punição em conexão com a serpente?
Certamente foi ensinado: o rabino diz, ao
conferir honra, começamos com o maior,
amaldiçoando com o menos importante. 'Ao
conferir honra, começamos com o maior',
como está escrito, E Moisés falou a Arão, a
Eleazar e a Itamar, seus filhos que restaram:
Tomai a oferta de cereais que sobrou, etc.
'Na12maldição começamos com os menores';
primeiro a serpente foi amaldiçoada, depois
Eva e depois Adão!13 Devo dizer então que a
punição do Dilúvio é significada, como está
que estava sobre a face da terra, tanto o
homem quanto o gado. 14
Nenhuma dificuldade surge para quem diz que
Eva foi criada a partir da face, pois assim está
escrito, wa-yizer, com dois yods. Mas aquele que
diz que foi rabo, o que acha de perseguidor? -
Conforme explicado por R. Simeon b. Pazzi? Para
R. Simeon b. Pazzi disse: Ai de mim por causa de
meu Criador [yozri], ai de mim por causa de
minha inclinação ao mal [yizri]! Nenhuma
dificuldade surge para aquele que diz que era um
rosto, pois assim está escrito: Homem e mulher os
criou ',15 Mas aquele que diz que foi uma cauda, o
que ele pensa de 'macho e fêmea os criou'? -
Conforme explicado por R. Abbahu. Para R.
Abbahu contrastou dois textos. Está escrito:
'Homem e mulher os criou', e também está
escrito: Pois à imagem de Deus fez o homem.
Como essas declarações devem 16
ser reconciliadas?
A princípio a intenção era criar dois, mas no final
apenas um foi criado. Nenhuma dificuldade surge
para quem diz que era um rosto, visto que assim
está escrito: Ele fechou o lugar com a carne
109
 BROCHOS - 32a-64a
em vez disso. 17 Mas quem diz que foi um
cauda, como ele explica, 'ele fechou o lugar
com carne em vez dela - R. Jeremiah, ou18
como
alguns dizem R. Zebid, ou novamente como
alguns dizem, R. Nahman b. Isaac, respondeu:
Estas palavras se aplicam apenas ao local do
corte. Nenhuma dificuldade surge para aquele
que diz que foi uma cauda, pois assim está
escrito: E Deus construiu.18 Mas quem diz que
era um rosto, o que acha das palavras 'E Deus
edificou'?19 Conforme explicado por R. Simeon b.
Menasia. Para R. Simeon b. Menasia expôs: O
que significa as palavras, 'E o Senhor construiu
a costela'? Ela ensina que o Santo, bendito seja
Ele, trançou o cabelo de Eva e a trouxe até
Adão; pois nas cidades costeiras
'entrançar' [keli'atha]20 é chamado de
'construção' [binyatha]. Outra explicação: R.
Hisda disse (alguns dizem que foi ensinado em
um Baraitha): Ensina que [Deus] construiu Eva
à maneira de um armazém. Assim como um
armazém é estreito na parte superior e largo
na parte inferior para conter o produto [com
segurança], a mulher é mais estreita acima e
mais larga abaixo para segurar o embrião. E ele
a trouxe para o homem.21 R. Jeremiah b. Eleazar
disse: Isso ensina que [Deus] agiu como
padrinho22 para Adam. Aqui, a Torá ensina uma
máxima de comportamento, que um homem
de eminência deve se associar a um homem
inferior agindo como o melhor homem, e ele
não deve interpretar mal.
Segundo quem diz que foi um rosto, qual dos
dois rostos foi para a frente? - R. Nahman b.
Isaac respondeu: É razoável supor que o
rosto do homem ficasse à frente, visto que
foi ensinado: O homem não deve andar atrás
da mulher na estrada,23 e mesmo que sua
esposa esteja à sua frente em uma ponte, ele
deve deixá-la passar por um lado, e quem
cruza um rio atrás de uma mulher não terá
lugar no mundo futuro. 24
Nossos rabinos ensinaram: Se um homem conta o
dinheiro de sua mão para a de uma mulher para
ter a oportunidade de olhá-la, mesmo que ele
possa competir na Torá e nas boas ações com
Moisés, nosso mestre, ele não escapará do
punição de Gehinnom, uma vez que
diz: Mão a mão, ele não escapará do mal,
ele não
25
escapará da punição de
Gehinnom.
R. Nahman disse: Manoah era um 'estou ha-arez,
uma vez que está escrito, E Manoá foi atrás de sua
esposa.26 R. Nahman b. Isaac objetou a isso. De
acordo com isso, [ele disse] no caso de Elcana,
quando diz: 'E Elcana foi atrás de sua esposa',27 e
no caso de Eliseu quando diz, E ele se levantou e
foi atrás dela, devemos supor que isso significa 28
literalmente depois dela? Não; significa, depois de
suas palavras e seus conselhos. Então aqui [no
caso de Manoá] significa, depois de suas palavras
e seus conselhos! Disse R. Ashi: Na opinião de R.
Nahman de que Manoah era um 'am ha'arez, ele
não pode nem mesmo ter conhecido tanto das
Escrituras como um menino de escola;29 pois diz: E
se levantou Rebeca e suas donzelas, e elas
montaram nos camelos e seguiram o homem,30
[depois do homem] e não na frente do homem.
R. Johanan disse: Melhor ir atrás de um leão do que
atrás de uma mulher; melhor ir atrás de uma mulher
do que atrás de um ídolo; melhor ir para trás de um
ídolo do que para trás da sinagoga quando a
congregação está orando.31 Isso, entretanto, só
acontece quando ele não está carregando uma
carga; se ele está carregando uma carga, não há
objeção. E também este é o caso apenas quando não
há outra entrada; mas se houver outra entrada, não
haverá objeção. E, novamente, este é o caso apenas
quando ele não está montado em um asno, mas se
ele estiver montado em um asno, não há objeção. E,
novamente, este é o caso apenas quando ele não
está usando tefilin; mas se ele está usando tefilin,
não há objeção.
Rab disse: A inclinação do mal se assemelha a
uma mosca32 e mora entre as duas entradas do
coração, como se diz: Moscas mortas tornam o
unguento dos perfumistas fétido e pútrido. 33
Samuel disse: É como uma espécie de trigo
[hittah], como se diz, Sin [hattath] se estende à
porta. 34
Nossos rabinos ensinaram: O homem tem
dois rins, um dos quais o leva ao bem, o
outro ao mal; e é natural supor que o bom
está do seu lado direito e o mau
110
 BROCHOS - 32a-64a
à sua esquerda, como está escrito: O 34. Gen. IV, 7. Isso provavelmente está
entendimento do sábio está à sua direita, mas o relacionado com a visão de que o fruto
proibido do qual Adão comeu era trigo; v.
entendimento do tolo está à sua esquerda.
35
supra 40a (Maharsha).
35. Eccl. X, 2.
Nossos rabinos ensinaram: Os rins alertam, o
coração discerne, a língua modela [as
Berakoth 61b
palavras], a boca articula, a goela ingere e
solta todos os tipos de comida, o cachimbo
os pulmões absorvem todo tipo de líquido, o1 a
de vento produz a voz,
fígado é a sede da raiva, a bílis deixa cair uma
1. Porque a lâmpada, o galo ou o asno podem gota dentro dela e a acalma, o leite produz o riso,
ter revelado seu paradeiro aos bandidos. o intestino grosso tritura [a comida], a boca traz
sono e o nariz desperta. Se o despertador dorme
2. Eccl. V, 1. ou o adormecido acorda, o homem desanima. 2
3. Gen. II, 7.
Uma Tanna ensinou: Se ambos induzem o sono ou
4. [H]
5. Em Gênesis II, 19, E o Senhor Deus formou todos os ambos despertam, o homem morre
animais do campo, etc., a palavra wa-yizer é imediatamente.
soletrada com um yod.
6. Se eu seguir minha inclinação. Foi ensinado: R. José o Galileu diz, Os justos são
7. Se eu o combater. influenciados3 por sua boa inclinação, como diz:
8. E de um deles Eva foi feita. Meu coração4 está morto dentro de mim.5 Os
9. Ps. CXXXIX, 5. EV 'Tu anfitrião me cercou'.
ímpios são influenciados por sua inclinação ao
10. Gen. II, 22. mal, como se diz: A transgressão fala aos
11. Ou seja, projetado como uma cauda. ímpios, acho que não há temor de Deus diante
12. Lev. X, 12. Aaron é mencionado primeiro. de seus olhos.6 As pessoas comuns são
13. V. Gen. III, 14-20. influenciadas por ambas as inclinações, como
14. Ibid. VII, 23. O homem é aqui mencionado antes do
diz: Porque Ele está à destra do necessitado,7
gado.
15. Ibid. V, 2. para salvá-lo daqueles que julgam sua alma.8
16. Ibid. IX, 6. Raba disse: Pessoas como nós somos da média.
17. Ibid. II, 22. Disse Abaye a ele: O Mestre não dá a ninguém a
18. Ibid. 22. EV 'feito'. chance de viver!9 Raba disse ainda: O mundo foi
19. O rosto não precisava de 'construção', uma vez que
criado apenas para os totalmente ímpios ou
já estava lá.
20. Esta palavra em aramaico também significa 'tendas'. totalmente justos.10 Raba disse: Deixe um
21. Gen. II, 22. homem saber sobre si mesmo se ele é
22. Heb. shoshbin, o homem que cuida dos completamente justo ou não! Rab disse: O
preparativos do casamento; v. BB, Sonc. ed., mundo foi criado apenas para Acabe, filho de
p. 618 n. 10
Omri e para R. Hanina b. Dosa; para Acabe,
23. Para evitar pensamentos impuros.
24. Porque a mulher na travessia naturalmente filho de Omri neste mundo, e para R. Hanina b.
levantará seu vestido. Dosa o mundo futuro.
25. Prov. XI, 21. EV 'Minha mão sobre ele! O homem
mau não ficará impune! ' E amarás o Senhor teu Deus, etc. Foi ensinado: R.11
26. Julg. XIII, 11. Eliezer diz: Se diz 'com toda a tua alma', por que
27. Este texto não é encontrado nas Escrituras e em
deveria dizer também, 'com todas as tuas forças'?
Tosaf. exclui a menção de Elkanah aqui; v.
12 e se diz 'com toda a tua força', por que deveria
Rashal e Maharsha.
28. II Reis IV, 30. também dizer 'com toda a tua alma'? Deve haver
29. Lit .: 'ele não lia as Escrituras em uma um homem que valoriza sua vida mais do que seu
escola'. dinheiro, para ele isso diz; 'com toda a tua alma';
30. Gen. XXIV, 61. e se houver um homem que valorize seu dinheiro
31. V. supra 8b.
32. V. Suk. 52b.
mais do que sua vida, para ele está escrito, 'com
33. Eccl. X, 1. todas as suas forças'. R. Akiba

111
 BROCHOS - 32a-64a
diz: Com toda a tua alma ': mesmo que Ele tire a tua
alma. 13
Nossos rabinos ensinaram: Outrora o governo
ímpio14 emitiu um decreto proibindo os judeus
de estudar e praticar a Torá. Pappus b. Judah
veio e encontrou R. Akiba reunindo
publicamente e ocupando-se com a Torá. Ele
disse a ele: Akiba, você não tem medo do
Governo? Ele respondeu: Vou explicar a você
com uma parábola. Certa vez, uma raposa
caminhava ao lado de um rio e viu peixes indo
em bandos de um lugar para outro. Ele disse-
lhes: Do que vocês estão fugindo? Eles
responderam: Das redes lançadas para nós
pelos homens. Ele disse a eles: Vocês gostariam
de subir para a terra seca para que você e eu
possamos viver juntos da maneira que meus
ancestrais viveram com seus ancestrais? Eles
responderam: És tu aquele a quem chamam o
mais inteligente dos animais? Tu não és
inteligente, mas tolo. Se temos medo no
elemento em que vivemos, quanto mais no
elemento em que morreríamos! Então, isso é
conosco. Se tal é a nossa condição quando nos
sentamos e estudamos a Torá, da qual está
escrito, Pois essa é a tua vida e a duração dos
teus dias,15 se formos e o negligenciarmos,
seremos muito piores! É relatado que logo
depois R. Akiba foi preso e jogado na prisão, e
Pappus b. Judá também foi detido e
encarcerado ao lado dele. Ele disse a ele:
Pappus, quem te trouxe aqui? Ele respondeu:
Você está feliz, R. Akiba, por ter sido preso por
se ocupar com a Torá! Ai de Pappus, que foi
preso por se ocupar com coisas inúteis! Quando
R. Akiba foi levado para execução, era a hora
da recitação doShema ', e enquanto eles
penteavam sua carne com pentes de ferro, ele
estava aceitando para si o reinado do céu.16
Seus discípulos disseram-lhe: Nosso mestre, até
agora? Ele disse-lhes: Todos os meus dias tenho
sido perturbado por este versículo, 'com toda a
tua alma', [que eu interpreto], 'mesmo que Ele
tome a tua alma'. Eu disse: quando terei a
oportunidade de cumprir isso? Agora que
tenho a oportunidade, não devo cumpri-la? Ele 17
prolongou a palavra ehad18 até que ele expirou
ao dizer isso. UMAbanho kol 19 foi em frente e
proclamou: Feliz és tu, Akiba, que tua alma
partiu com a palavra ehad! Os anjos
ministradores disseram diante do Santo,
bendito seja Ele: Tal Torá e tal recompensa?
[Ele deveria ter sido] daqueles que morreram
pela Tua mão, ó Senhor.20 Ele respondeu-lhes:
A porção deles está na vida.21 UMA banho kol
saiu e proclamou: Feliz és tu, R. Akiba, por
estares destinado para a vida do mundo
vindouro.
ALGUÉM DEVERIA EVITAR MOSTRANDO
DESRESPEITO AO PORTÃO ORIENTAL PORQUE
ESTÁ EM LINHA DIRETA COM O SANTO DOS
SANTOS, etc. Rab Judá disse em nome de Rab:
Estas regras se aplicam apenas a este lado do
Monte Scopus22 e para aquele que pode ver o
Templo.23 Também foi registrado: R. Abba,
filho de R. Hiyya b. Abba disse: Assim disse R.
Johanan: Essas regras se aplicam apenas a
este lado de Scopus e àquele que pode ver
[Jerusalém], e quando não há cerca
intervindo, e no momento em que a Presença
Divina repousa sobre ela. 24
Nossos rabinos ensinaram: Quem consulta a
natureza na Judéia não deve fazê-lo no leste e
no oeste25 mas norte e sul. Na Galiléia, ele deve
fazer isso apenas no leste e no oeste.26 R. José,
porém, permite, pois R. José disse: A proibição
era para se aplicar apenas a quem está à vista
do Templo e em um lugar onde não haja cerca
que intervenha e no momento em que a
Presença Divina ali repouse. Os Sábios,
entretanto, proíbem. Os Sábios dizem o mesmo
que a Primeira Tanna? - Eles diferem quanto
aos lados.27 Foi ensinado em outro lugar: Quem
consulta a natureza na Judéia não deve fazê-lo
a leste e oeste, mas ao sul e ao norte, e na
Galiléia o norte e o sul são proibidos, o leste e o
oeste são permitidos. R. José, porém, permite,
já que R. José costumava dizer: Essa proibição
era para se aplicar apenas a quem está à vista
[de Jerusalém]. R. Judah diz: Quando o Templo
existe é proibido, quando o Templo não existe é
permitido. R. Akiba proíbe em todos os lugares.
R. Akiba diz o mesmo que a Primeira Tanna? -
Eles diferem na questão de fora da Palestina.
Rabbah
112
 BROCHOS - 32a-64a
colocaram tijolos para ele a leste e oeste. 28
Abaye foi e mudou-os para norte e sul.
Rabbah entrou e os reajustou. Ele disse:
Quem é esse que está me incomodando?
Tenho a opinião de R. Akiba, que disse que
é proibido em todos os lugares.
1. Ou seja, eles absorvem um pouco da umidade do
estômago.
2. Ou seja, se o nariz induz o sono ou o despertar da
boca.
3. Lit., 'julgado'.
4. Ou seja, sugestões malignas
5. Ps CIX, 22. EV 'ferido'.
6. Ibid. XXXVI, 2.
7. Ou seja, em boas ações.
8. Ou seja, suas duas inclinações. Ibid. CIX, 31.
9. Se Raba for apenas médio, o que as outras pessoas
devem ser?
10. Ou seja, este mundo para os ímpios e o próximo
para os justos.
11. Deut. VI, 5.
12. Esta palavra é interpretada pelos rabinos como
significando dinheiro.
13. Ou seja, você mesmo, sua vida.
14. Ou seja, romano.
15. Deut. XXX, 20.
16. Ou seja, recitou o Shema '. V.supra 130
17. Lit., 'quando chegará às minhas mãos'.
18. 'Um' em Ouça, Ó Israel, etc.
19. V. Glos.
20. Ps. XVII, 14. EV 'Dos homens por tua mão, ó
Senhor'.
21. Ibid.
22. Do outro lado do Monte Scopus, o Templo
não era mais visível.
23. Mesmo deste lado de Scopus, não estando em um
buraco.
24. Ou seja, quando o Templo existe.
25. Para não voltar as costas a Jerusalém.
26. Galiléia estando ao norte de Jerusalém.
27. Ou seja, aquelas partes da Judéia e Galiléia que não
ficavam exatamente a leste ou ao norte de Jerusalém.
A primeira Tanna proíbe mesmo nestas partes,
visto que falam de toda a Judéia, enquanto os
Sábios permitem, referindo-se como fazem
apenas ao depoimento de R. Jose.
28. Para que ele não voltasse as costas à
Palestina.
Berakoth 62a
Foi ensinado: R. Akiba disse: Uma vez, fui
atrás de R. Joshua a uma privada e aprendi
com ele três coisas. Eu aprendi que não se
senta leste e oeste, mas norte e
Sul; Aprendi que a pessoa evacua não em pé,
mas sentada; e aprendi que é apropriado
limpar com a mão esquerda e não com a
direita. Disse-lhe Ben Azzai: Você se atreveu a
tomar tais liberdades com seu mestre? Ele
respondeu: Era uma questão de Torá e eu
precisava aprender. Foi ensinado: Ben 'Azzai
disse: Uma vez fui atrás de R. Akiba para uma
privada e aprendi três coisas com ele. Aprendi
que não se evacua para leste e oeste, mas para
norte e sul. Também aprendi que se evacua
sentado e não em pé. Também aprendi que é
adequado limpar com a mão esquerda e não
com a direita. Disse-lhe R. Judah: Você se
atreveu a tomar tais liberdades com seu
mestre? - Ele respondeu: Era uma questão de
Torá, e eu precisava aprender. R. Kahana uma
vez entrou e se escondeu embaixo da cama de
Rab. Ele o ouviu conversando [com sua esposa]
e brincando e fazendo o que ele exigia. Ele
disse-lhe: Alguém poderia pensar que a boca de
Abba nunca tinha dado um gole no prato antes!
Ele disse a ele: Kahana, você está aqui? Saia,
porque é rude.1 Ele respondeu: É uma questão
de Torá, e preciso aprender.
Por que limpar com a mão esquerda e não
com a direita? - Raba disse: Porque a Torá foi
dada com a mão direita, como se diz, À Sua
direita estava uma lei de fogo para eles.2
Rabbah b. Hanah disse: Porque é levado à
boca.3 R. Simeon b. Lakish disse: Porque se
amarra o tefilin [no braço esquerdo] com ele.
R. Nahman b. Isaac disse: Porque ele aponta
para os acentos no pergaminho com ele.4
Uma diferença de opinião semelhante é
encontrada entre os Tannaim. R. Eliezer diz,
porque se come com ele; R. Joshua diz,
porque se escreve com ele; R. Akiba diz,
porque se aponta com ele para os acentos no
pergaminho.
R. Tanhum b. Hanilai disse: Quem se comporta
modestamente em uma latrina está livre de três
coisas: de cobras, de escorpiões e de espíritos
malignos. Alguns dizem também que ele não terá
sonhos perturbadores.5 Havia uma certa privada em
Tiberíades que se duas pessoas entravam juntas,
mesmo durante o dia, ficavam prejudicadas. R.
Ammi e R. Assi costumavam entrar nele
113
 BROCHOS - 32a-64a
separadamente, e eles não sofreram nenhum
dano. Os rabinos disseram-lhes: Vocês não têm
medo? Eles responderam: Aprendemos uma certa
tradição.6 A tradição de [evitar danos] ao privado é
a modéstia e o silêncio; a tradição relativa aos
sofrimentos é o silêncio7 e oração. A mãe de Abaye
treinou para ele um cordeiro para ir com ele à
privada.8 Ela deveria ter treinado uma cabra para
ele? Um sátiro pode ser transformado em uma 9
cabra. Antes de Raba se tornar chefe da 10
Academia, a filha de R. Hisda11 usado para
chocalhar uma noz em um prato de latão.12 Depois
que ele se tornou cabeça, ela fez uma janela para
ele,13 e colocou a mão dela na cabeça dele.
14
'Ulla disse: Atrás de uma cerca, a pessoa pode se
aliviar imediatamente; em campo aberto,
contanto que ele possa quebrar o vento sem
ninguém ouvir. Issi b. Nathan relatou o seguinte:
Atrás de uma cerca, contanto que ele possa
quebrar o vento sem que ninguém ouça; em
campo aberto, desde que não possa ser visto por
ninguém. Uma objeção foi levantada: [Os
observadores]15 podem sair pela porta do lagar e
se enfiar atrás de uma cerca [imediatamente] e
elas [as azeitonas] ficarão limpas! - Por uma
questão de pureza ritual, eles fizeram uma
concessão. Venha e ouça: até onde se pode ir sem
afetar a limpeza [do lagar]? Qualquer distância,
desde que ele ainda consiga ver! 16 -
O caso dos alimentos preparados com pureza é
diferente, pois os Rabinos fizeram uma concessão
por eles. R. Ashi disse: O que significa as palavras
'enquanto ele não puder ser visto por ninguém'
usadas por Issi b. Nathan? Enquanto a parte
exposta de seu corpo não puder ser vista; mas o
próprio homem pode ser visto.
Um certo orador fúnebre desceu na
presença de R. Nahman [para fazer um
discurso] e disse: Este homem era modesto
em todos os seus modos. Disse R. Nahman:
Você alguma vez o seguiu até uma privada
para saber se ele era modesto ou não? Pois
foi ensinado: Um homem é considerado
modesto apenas se o for em privado. E por
que R. Nahman estava tão preocupado
com isso? Porque foi ensinado: Assim como
os mortos são punidos, também
17
o funeral
oradores são punidos 18 e aqueles que respondem
[Amém] depois deles.
Nossos rabinos ensinaram: Quem é um homem
modesto? Aquele que se acalma à noite no
lugar onde se acalma durante o dia.19 É assim
mesmo? Rab Judah não disse em nome de Rab:
Um homem deve sempre se acostumar [a
consultar a natureza] de manhã cedo e à noite20
para que ele não precise percorrer uma longa
distância? E de novo, durante o dia Raba
costumava ir até uma milha, mas à noite disse
ao seu atendente, Liberte-me um lugar na rua
da cidade, e assim também R. Zera disse ao seu
atendente: Veja se lá Há alguém atrás do
Seminário, porque eu gostaria de me aliviar?
- Não leia 'no lugar', mas leia 'da mesma
21 R.
forma que ele se acalma de dia'.
Ashi disse: Você pode até reter a leitura
'lugar', a referência sendo a um canto
privado.22
O texto [acima] [afirma:] 'Rab Judá disse em nome
de Rab: Um homem deve sempre se acostumar a
consultar a natureza de manhã e à noite para que
não tenha necessidade de percorrer longas
distâncias'. Foi ensinado de forma semelhante,
Ben 'Azzai disse: Vá em frente antes do
amanhecer e depois de escurecer, para que você
não precise ir muito longe. Sinta-se antes de se
sentar, mas não se sente e depois sinta-se, pois se
alguém se senta e se sente, a bruxaria deveria ser
usada contra ele mesmo em lugares distantes
como Aspamia,23 ele não ficará imune a isso. E se
ele se esquece, fica sentado e depois sente, qual é
o seu remédio? - Quando ele se levantar deve
dizer, assim: Não para mim, não para mim; não
tahim nem tahtim;24 não estes, nem qualquer
parte deles;25 nem as feitiçarias dos feiticeiros,
nem as feitiçarias das feiticeiras!
1. Lit., 'não é assim que o mundo funciona'.
2. Deut. XXXIII, 2.
3. Era comum levar comida à boca com a mão
direita e não com a esquerda.
4. Rashi explica: Porque, ao cantar, ele faz
movimentos correspondentes com a mão
direita, sendo este o costume dos
palestinos em sua época.
5. Lit., 'seus sonhos ficarão sobre ele'.
6. Jastrow, com uma ligeira mudança de leitura
(kible), traduz 'charme'.
114
 BROCHOS - 32a-64a
7. Ou seja, renúncia.
8. Como proteção contra os maus espíritos.
9. As cabras eram associadas pelos antigos aos espíritos
malignos.
10. A palavra hebraica sa'ir significa 'bode' e
'sátiro'.
11. Sua esposa.
12. Para espantar os espíritos malignos.
13. Na parede da casa, através da qual ela
poderia colocar a mão.
14. Como proteção. Depois de se tornar chefe da
Academia, ele ficou mais exposto ao perigo dos
espíritos malignos.
15. Homens que assistiam à prensagem de azeite para garantir que
nenhuma pessoa impura entrasse.
16. Mas não mais, para que ele próprio ainda estivesse
visível. Isso refuta Issi.
17. Se eles fossem pecadores.
18. Por proferir falsos elogios.
19. Ou seja, muito longe.
20. Ou seja, antes do amanhecer e depois de escurecer.
21. Ou seja, modestamente; v.supra, p. 389.
22. Para uso noturno e diurno.
23. Nome dado a vários lugares distantes, incluindo
a Espanha.
24. Palavras aparentemente usadas em encantamentos
25. Aliter: 'Não me aproveitem as feitiçarias,
etc.'
Berakoth 62b
Foi ensinado: Ben 'Azzai diz: Deite em qualquer
coisa, mas não no chão;1 sente-se em qualquer
coisa, mas não em uma viga. 2
Samuel disse: Durma3 ao amanhecer é como uma
lâmina de aço ao ferro; a evacuação ao amanhecer é
como uma lâmina de aço ao ferro. Bar Kappara
vendia dizeres pordenários. 'Enquanto você ainda
está com fome, coma; enquanto você ainda está com
sede, beba; enquanto a sua panela ainda está
quente, esvazie-a.4 Quando a buzina soar [no
mercado de] Roma, tu, ó filho do vendedor de figos,5
vende os figos de teu pai '. Abaye disse aos rabinos:
Quando vocês percorrerem as alamedas de Mahoza
para chegar aos campos, não olhem para este ou
para aquele, talvez porque mulheres6 estão sentados
lá, e não é apropriado olhar para eles.
R. Safra entrou em uma privada. R. Abba veio
e pigarreou na entrada.7 Ele lhe disse: Deixe o
mestre entrar. Quando ele saiu, ele [R. Abba]
disse-lhe: Você ainda não foi transformado
em um sátiro,8 mas você aprendeu
as maneiras de um sátiro. 9 Não aprendemos
10 e um
da seguinte maneira: Houve um incêndio lá,
banheiro superior. Sua superioridade residia no
seguinte: se alguém o encontrasse trancado,
poderia ter certeza de que havia alguém ali,
mas se o encontrasse aberto, poderia ter
certeza de que não havia ninguém ali. Vemos,
portanto, que não é apropriado
11
[dois estarem
privy]. Dela. Safra], porém, era de opinião que
era perigoso [deixá-lo esperando], como foi
ensinado:12 R. Simeon b. Gamaliel diz: Para
conter a secreção fecal causa hidropisia; para
conter a secreção urinária causa icterícia.
R. Eleazar uma vez entrou em uma privada, e
um persa13 veio e o empurrou para longe. R.
Eleazar se levantou e saiu, e uma serpente
veio e arrancou a barriga da outra. R. Eleazar
14
aplicou-lhe o versículo: Portanto, darei um
homem por ti.15 Não leia adam [um homem],
mas edom [um edomita].
E ele ordenou que te matasse, mas te poupou.16
'E ele pediu'! Deveria ser, 'E eu pedi'! 'E ele 17
poupou'! Deveria ser, 'E eu poupei'! R. Eleazar
disse: Davi disse a Saul: De acordo com a lei,
você merece ser morto, visto que você é um
perseguidor, e a Torá disse: Se alguém vier
matar, você deve matá-lo primeiro.18 Mas a
modéstia que você demonstrou fez com que
você fosse poupado. O que é isso? Como está
escrito: E ele veio para as cercas19 a propósito,
onde havia uma caverna; e Saul foi em le-hasek
[para cobrir seus pés]. foi ensinado: havia uma
20Isto
cerca dentro de outra cerca e uma caverna
dentro de uma caverna. R. Eleazar diz: Ela [a
palavra le-hasek] ensina que ele se cobriu como
uma tenda [Sucá]
Então Davi se levantou e cortou
secretamente a orla do manto de Saul.21 R.
Jose, filho de R. Hanina, disse: Quem trata as
vestes com desprezo, no final não tirará
nenhum benefício delas; pois diz: Ora, o rei
Davi estava velho e avançado em anos; e eles
o cobriram com roupas, mas ele não
conseguiu
22
se aquecer.
Se foi o Senhor que te incitou contra
23 R.
mim, que Ele aceite uma oferta.
115
 BROCHOS - 32a-64a
Eleazar disse: Disse o Santo bendito seja
Ele, a Davi: Tu me chamas de 'agitador'. Eis
que te farei tropeçar em algo que até
mesmo os escolares sabem, isto é, aquilo
que está escrito: Quando tomares a soma
dos filhos de Israel segundo o seu número,
então eles darão a cada homem um
resgate por sua alma no Senhor ... [para
que não haja praga entre eles], etc. Em 24
seguida, Satanás se levantou contra Israel; 25
e também está escrito: Ele incitou Davi
contra eles, dizendo: Vai, conta a Israel. E,26
quando os contou, não recebeu nenhum
resgate deles, e está escrito: Então o
Senhor enviou a peste sobre Israel desde a
manhã até o tempo determinado.27 O que
se entende por 'hora marcada'? Samuel, o
mais velho, genro de R. Hanina, respondeu
em nome de R. Hanina: Desde a hora da
matança da oferta contínua até a hora da
aspersão do sangue. R. Johanan disse:
Exatamente ao meio-dia.
E Ele disse ao Anjo que destruiu o povo:
Basta28 [rab]. R. Eleazar disse: O Santo,
bendito seja Ele, disse ao Anjo: Toma um
grande homem [rab] entre eles, por cuja
morte muitos pecados podem ser
expiados por eles.29 Naquela época,
morreu Abisai, filho de Zeruia, que era
[isoladamente] igual em valor à maior
parte do Sinédrio.
E quando ele estava prestes a destruir, o
Senhor olhou e se arrependeu Dele.30 O que
Ele viu? - Rab disse: Ele viu Jacó nosso
ancestral, como está escrito, E Jacó disse
quando os viu.31 Samuel disse: Ele viu as
cinzas do [carneiro de] Isaque, como está
escrito: Deus verá32 para si mesmo, o 33 R.
cordeiro. Isaac Nappaha disse: Ele viu o
dinheiro da expiação, como diz: E tu
tomarás o dinheiro da expiação dos filhos
de Israel, e isso será um memorial34 , etc. R.
Johanan disse: Ele viu o Templo, como está
escrito, No monte onde o Senhor é visto.35
R. Jacob b. Iddi e R. Samuel b. Nahmani
divergiu sobre o assunto. Um disse que viu
o dinheiro da expiação, o outro que viu o
Templo. A visão mais provável é a dele
que diz ter visto o templo, visto que está
escrito: Como se dirá naquele dia, no
monte onde o Senhor é visto.
UM HOMEM NÃO DEVE ENTRAR NO MONTE DO
TEMPLO COM SUA EQUIPE, etc. Qual é o
significado de kappandaria? Raba disse: Um
36 R.
atalho, como o próprio nome indica. Hanah b.
Adda disse em nome de R. Sama filho de R.
Meri: É como se um homem dissesse, em vez de
dar a volta nos quarteirões [makkifna adari],
vou entrar aqui. R. Nahman disse em nome de
Rabá: Se alguém entra em uma sinagoga sem a
intenção de usá-la como um atalho, ele pode
usá-la como um atalho. R. Abbahu disse: Se
isto
havia um caminho originalmente, é permitido. 37
R. Helbo disse em nome de R. Huna: Se alguém
entrar em uma sinagoga para orar, ele pode
usar isso como um atalho, como diz: Mas
quando o povo da terra vier perante o Senhor
nos tempos determinados [ quem entra pelo
portão do norte, sairá pelo portão do sul, etc.]
38
E SPITTING [ISSO É PROIBIDO] UMA FORTIORI
. R. Bibi disse em nome de R. Simeon b.
Lakish: Se alguém cospe nessas horas no 39
monte do Templo, é como se cuspisse na
pupila de Seu olho, pois diz: E Meus olhos e
Meu coração estarão ali perpetuamente.40
Disse Raba: É permitido expectorar na
sinagoga, estando isso da mesma forma que
calçar sapato. Assim como calçar sapatos é
proibido no monte do templo, mas permitido
na sinagoga, cuspir é proibido no monte do
templo, mas permitido na sinagoga. Disse R.
Papa para Raba - segundo outros, Rabina
disse para Raba, enquanto outros relatam
novamente que R. Adda b. Mattena disse
para Raba: Em vez de aprender a regra com a
analogia de um sapato, por que não
aprender com a de um atalho? 41 -
Ele respondeu: O Tanna deriva de um sapato,
e você quer derivar de um atalho! O que é
isso [referência]? Como foi ensinado: 'Um
homem não deve entrar no monte do Templo
com o cajado na mão ou o sapato nos pés, ou
com o dinheiro amarrado em seu pano, ou
com sua bolsa de dinheiro pendurada no
ombro, e ele não deveria fazer disso um
116
 BROCHOS - 32a-64a
atalho e cuspir [nisso é proibido] uma fortiori 29. De acordo com o ditado de que a morte do
da caixa do sapato: vendo que em relação a justo é uma expiação.
30. I Chron. XXI, 15.
um sapato, o uso do qual não mostra 31. Gen. XXXII, 3.
desprezo, a Torá disse: Tira os sapatos dos 32. Então, lit., EV 'fornecer'.
pés,42 não deve a regra aplicar-se ainda mais 33. Ibid. XXII, 8.
a cuspir, que mostra desprezo? R. Jose b. Judá 34. Ex. XXX, 16.
disse: Este raciocínio não é necessário. Pois 35. Adversando o nome da montanha que é 'O
Senhor verá'. Gen. XXII, 14.
veja, está escrito: Pois ninguém pode entrar 36. Representando como o faz os compendiários
pela porta do rei vestido de saco.43 Agora não latinos via. Raba parece sugerir que não há
temos aqui um argumento uma fortiori: se necessidade de tentar interpretá-lo como uma
tal é o caso com o saco de saco que não é em expressão aramaica.
37. Antes da construção da sinagoga.
si nojento, e diante de um rei terreno,
38. Ezek. XLVI, 9.
quanto mais com cuspir, que é em si mesmo 39. Quando o Templo não estiver mais lá.
nojento, e diante do supremo Rei dos Reis! '44 40. I Reis IX, 3.
Dela. Papa] respondeu-lhe [Raba]: O que 41. Uma sinagoga não pode ser usada como um atalho, v.
quero dizer é isto. Sejamos rigorosos em Meg. 28a.

ambos os casos,45 e raciocinar assim: 42. Ex. III, 5.

43. Esth. IV, 2.
44. Assim, vemos que o Tanna deriva a regra
sobre cuspir da analogia de um sapato.
1. Por medo de serpentes. 45. De cuspir no monte do Templo e na
2. Para que não se quebre. sinagoga.
3. O Aruch traduz a palavra shinah aqui como
'Fazendo água'.
4. O provérbio é aplicado para fazer as suas necessidades.
Berakoth 63a
5. E não esperes que venha teu pai; uma
advertência contra a procrastinação. A regra [sobre cuspir] para o monte do
6. MS.M. 'homens'. Templo onde o sapato é proibido
7. Para descobrir se alguém estava dentro.
8. [H] Lit., 'cabra' v. supra p. 389, n. 6
podemos derivar da analogia do sapato,
9. Convidando-me para entrar, em desacordo mas no caso da sinagoga onde o sapato é
com as regras de propriedade. O significado permitido, em vez de derivar a regra do
não é claro, Rashi parece ler [H] (Seir), sapato e permiti-lo, vamos antes derivá-
traduzindo assim: Você ainda não entrou em lo do atalho e proibi-lo? - Em vez disso,
Seir (Edom) e aprendeu as maneiras de (o
povo de) Seir, v. Maharsha.
disse Raba: [A sinagoga está] na mesma
10. No pátio do Templo, para manter os sacerdotes aquecidos. base que a casa de um homem. Assim
11. V. Glosses Strashun. como um homem se opõe ao fato de sua
12. V. supra 25a. casa ser feita um atalho, mas não se
13. Esta é obviamente uma correção do censor para opõe a calçar sapatos ou cuspir nela,
'Roman', v. MS.M.
14. Jast. torna 'seu intestino caiu', de medo.
também no caso da sinagoga é proibido
15. Isa. XLIII, 4. usá-la como atalho, mas usar o sapato e
16. I Sam. XXIV, 11. cuspir nele não é proibido.
17. Visto que Davi está relatando sua própria ação.
18. V. supra 58a. NA CONCLUSÃO DO A
19. EV 'ovelhas'. BENEDIÇÕES DIDAS NO TEMPLO
20. Ibid. 4 [Costumavam dizer, PARA SEMPRE, etc.].
21. Ibid. 5
22. I Reis I, 1. Por que tudo isso? - Porque a resposta
23. I Sam. XXVI, 19. Amém não é dada no Santuário. E de onde
24. Ex. XXX, 12. sabemos que a resposta Amém não foi
25. I Chron. XXI, 1. feita no Santuário? - Porque diz: Levante-se
26. II Sam. XXIV, 1. e bendiga o Senhor seu Deus de eternidade
27. Ibid. 15
28. Ibid. 16 em eternidade,1 e continua, E deixe-os
dizer,2 Bendito seja teu glorioso

117
 BROCHOS - 32a-64a
3 bênção
nome que é exaltado acima de todos
e elogios. Posso pensar que um elogio seria
suficiente para todas as bênçãos. Portanto,
4
diz: 'Acima de toda bênção e louvor',
implicando, para toda bênção, atribua
louvor a Ele.
5
FOI ESTABELECIDO QUE A SAUDAÇÃO DEVE SER
DADA EM NOME [DE DEUS], etc. Por que a
citação adicional? - Você pode pensar que Boaz
falou assim por conta própria;6 venha e ouça,
portanto, [o outro texto] 'O SENHOR ESTÁ
CONTIGO, PODEROSO HOMEM DE VALOR'. Você
ainda pode dizer que foi um anjo quem falou
assim com Gideão;7 venha e ouça, portanto, o
outro texto, 'NÃO DESESPETE A TUA MÃE
QUANDO FOR VELHA';8 e diz: 'É HORA DE
TRABALHAR PARA O SENHOR, ANULARAM A
TUA LEI.9 Raba disse: A primeira cláusula deste
versículo pode ser tomada como explicando a
segunda, e a segunda pode ser tomada como
explicando a primeira. 'A primeira cláusula
pode ser interpretada como uma explicação da
segunda', assim: É hora de trabalhar para o
Senhor.10 Porque? Porque eles invalidaram a
Tua lei. 'A segunda cláusula pode ser
considerada como explicando a primeira',
assim: Eles invalidaram Tua lei. Porque? Porque11
é hora de trabalhar para o Senhor.
Foi ensinado: Hilel, o Velho, disse: Quando os
eruditos mantêm [o ensino da] Torá,
divulgue-a e, quando eles12disseminarem,
mantenha-a.13 Se você vir uma geração ávida
pelo conhecimento da Torá, divulgue-a, como
diz: Há quem se espalha e ainda assim 14
aumenta.15 Mas se você vir uma geração que
não se interessa pela Torá, guarde-a para si
mesmo, como diz: Quando chegar a hora de
trabalhar para o Senhor,16 eles invalidam Tua
lei. Bar Kappara expôs: Quando os produtos
são baratos, colete17 [dinheiro] e compre. Em
um lugar onde não há homem, haverá um
homem. Abaye disse: Você pode inferir disso
que em um lugar onde há um homem [para
ensinar a Torá], você não deveria ser um
homem. Isso é óbvio? - Deve ser indicado
para o caso em que os dois são iguais.
18
Bar Kappara expôs: Que texto curto existe do qual
dependem todos os princípios essenciais da Torá?
Reconhece-O em todos os teus caminhos e Ele
dirigirá os teus caminhos.19 Raba comentou:
Mesmo por uma questão de transgressão. Bar
Kappara [mais adiante]
20
expôs: Um homem deve
sempre ensinar a seu filho um ofício limpo e não
trabalhoso. O que por exemplo? R. Hisda disse:
Costura com agulha. 21
Foi ensinado: O rabino diz: Um homem não
deve convidar muitos amigos para sua casa,
como está escrito: Existem amigos que cada
um tem para seu próprio mal.22 Foi ensinado: O
rabino diz: Um homem não deve nomear um
mordomo para sua casa, pois se Potifar não
tivesse nomeado José como mordomo de sua
casa, ele não teria se envolvido em tantos
problemas como o fez. Foi ensinado: Rabino diz:
Por que a seção do nazireu23 seguir
imediatamente o da esposa24
infiel? Para lhe
ensinar que qualquer pessoa que vê uma
esposa infiel em seus maus caminhos deve se
abster completamente de vinho. Ezequias, filho
de R. Parnak, disse em nome de R. Johanan: Por
que a seção da esposa infiel segue
imediatamente aquela que 25
trata de terumoth
26
e
dízimos? Para lhe ensinar que, se alguém tem
terumoth e dízimos e não os dá ao sacerdote,
no fim exigirá os serviços do sacerdote para
lidar com sua esposa. Pois assim se diz: As
coisas sagradas de todo homem serão suas, 27
e
imediatamente depois diz: Se a mulher de
algum homem se afastar,28 e mais tarde está
escrito: E o homem trará sua mulher, etc.29 Mais
ainda, no final ele vai precisar deles,30 como diz:
'As coisas sagradas de cada homem serão suas'.
31 R. Nahman b. Isaque disse: Se ele der,
eventualmente ficará rico, como está escrito:
Tudo o que o homem der ao sacerdote, ele terá
32 - ele terá muita riqueza.
R. Huna b. Berequias disse em nome de R.
Eleazar ha-Kappar: Quem associa o nome
do céu com seu sofrimento33 terá seu
sustento dobrado, como diz: E o Todo-
Poderoso estará em sua angústia, e você
terá prata dobrada. R. Samuel
34
b. Nahmani
disse: Seu sustento voará para ele
118
 BROCHOS - 32a-64a
como um pássaro, como diz: E a prata voará para
ti. 35
R. Tabi disse em nome de R. Josiah: Quem é
fraco36 no estudo da Torá não terá força para
resistir no dia da angústia, como diz: Se você
desmaiar [no estudo da Torá] no dia da
adversidade, sua força será pequena.37 R.
Ammi b. Matenah disse em nome de Samuel:
Mesmo que apenas na execução de um único
preceito, como diz, 'Se você desmaiar', em
qualquer caso.
R. Safra disse: R. Abbahu costumava relatar
que quando Hananias, filho do irmão de R.
Josué, desceu para a Diáspora, começou38aele
intercalar os anos e fixar novas luas fora da
Palestina. Então eles [oBeth din] enviou após
ele dois estudiosos, R. Jose b. Kippar e o neto
de R. Zechariah b. Kebutal. Quando ele os viu,
disse-lhes: Por que vocês vieram? - Eles
responderam: Viemos aprender Torá [com
você]. Ele então proclamou: Esses homens
estão entre os mais eminentes da geração.
Eles e seus ancestrais ministraram no
Santuário (como aprendemos: Zacarias b.
Kebutal disse: Várias vezes li para ele o livro
de Daniel). Logo eles começaram a declarar39
limpo o que ele declarava impuro e a
permitir o que ele proibia. Em seguida, ele
proclamou: Esses homens são inúteis, eles
não servem para nada. Disseram-lhe: Você já
construiu e não pode derrubar, você fez uma
cerca e não pode derrubá-la.40 Ele disse-lhes:
Por que vocês declaram limpo quando eu
declaro impuro, por que vocês permitem
quando eu proíbo? - Eles responderam:
Porque você intercala anos e fixa luas novas
fora da Palestina. Disse-lhes: Não intercalou
Akiba, filho de José, anos e fixou luas novas
fora da Palestina? Eles responderam: Não
41 -
cite R. Akiba, que não deixou seu igual na
Terra de Israel. Ele disse-lhes: Eu também
não deixei meu igual na terra de Israel.
Disseram-lhe: Os cabritos que tu deixaste
tornaram-se cabras com chifres e enviaram-
nos a ti, ordenando-nos: 'Vai e diz-lhe em
nosso nome. Se ele escuta, muito bem; se
não, ele será excomungado.
1. Neh. IX, 5.
2. Aqueles que deram a resposta.
3. EV 'todos'.
4. Ou seja, essa resposta deve ser dada ao final
de todas as bênçãos (Rashi).
5. V. Sot. (Sonc. Ed.) P. 198, n. 2
6. E sua ação não precisa ser tomada como um
precedente.
7. Simplesmente transmitindo sua mensagem.
8. Ou seja, não despreze o exemplo de Boaz.
9. V. p. 329, n. 4
10. Tanto quanto dizer, Boaz tinha boa justificativa para o
que fez. Esta regra aparentemente foi criticada em
certos setores, e os rabinos sentiram que alguma
justificativa muito forte era necessária para isso.
11. Como Elias ao sacrificar no Monte Carmelo.
12. Para que não seja esquecido. Lit., 'espalhar', como
uma semeadora espalhando.
13. Para não competir com eles.
14. Lit., 'espalhar'. Cf. n 7
15. Prov. XI, 24.
16. Ou seja, quando a disseminação da Torá a
levaria ao desprezo.
17. O Aruch lê, 'apresse-se'.
18. Pois não há dúvida de que um superior pode
substituir um inferior.
19. Prov. III, 6.
20. Pese os prós e os contras disso. Isto deve
estar ligado ao princípio anterior, que
permite a violação da lei quando as
exigências da época o exigem.
21. Lit., 'costura de sulcos'.
22. Prov. XVIII, 24.
23. Num. VI.
24. Ibid. V, 11-31.
25. Plural de terumah, v. Glos.
26. Ibid. V, 5-10.
27. Ibid. 10
28. Ibid. 12. A justaposição implica: 'Se um homem
guarda para si as suas coisas sagradas e não as
dá ao sacerdote, então esta esposa, etc.'
29. Ibid. 15
30. Uma vez que ele perderá seu dinheiro.
31. Na forma de dízimo de pobre.
32. Ibid. 10. EV 'será dele'.
33. Abençoando a Deus pelo mal, ou orando.
34. Jó XXII, 25. EV 'E o Todo-Poderoso será o
teu tesouro, e tu terás prata preciosa. A
palavra to'afoth (precioso) é conectada
pelos rabinos com a palavra aramaica 'af,
dobrar.
35. Aqui, a palavra to'afoth está conectada com o
hebraico 'uf, voar.
36. Ou seja, é negligente.
37. Prov. XXIV, 10. EV 'Se tu desmaiares no dia da
adversidade, tua força será de fato
pequena'.
119
 BROCHOS - 32a-64a
38. Golah, Babylon. Aqui a referência é a
Pumbeditha. Isso foi durante a
perseguição Adriana após as Guerras de
Bar Kochebah. VJE VI, pág. 207.
39. O Sumo Sacerdote. V. Yoma 18b.
40. Ou seja, você não pode tirar de nós o nome
que nos conferiu.
41. Yeb. 122a.
Berakoth 63b
Diga também aos nossos irmãos na Diáspora
[não dar ouvidos a ele]. Se eles te ouvirem,
muito bem; se não, deixe-os subir para a
montanha, deixe Ahia1 construir um altar e
deixar Hananias tocar harpa,2 e que todos se
tornem renegados e digam que não têm
parte no Deus de Israel '. Imediatamente
todo o povo começou a chorar e gritar: Deus
nos livre, temos uma parte no Deus de Israel.
Por que tudo isso? - Porque está escrito:
Porque de Sião sairá a lei, e a palavra do
Senhor de Jerusalém. Podemos entender que, 3 vão, visto que diz: Mas seu ministro Josué,
se ele declarasse limpo, eles deveriam
declarar impuro, porque isso seria mais
rigoroso. Mas como era possível que eles
declarassem limpo o que ele declarou
impuro, visto que foi ensinado: Se um Sábio
declarou impuro, seu colega não tem
permissão para declarar limpo?
- Achavam apropriado agir assim para que as
pessoas não fossem arrastadas atrás dele.
Nossos rabinos ensinaram: Quando nossos
professores entraram na vinha em Jabneh,4
estavam entre eles R. Judah e R. Jose e R.
Nehemiah e R. Eliezer o filho de R. Jose o
Galileu. Todos falaram em homenagem à
hospitalidade e expuseram textos [para esse
fim]. R. Judah, o chefe dos palestrantes em
todos os lugares,5 falou em honra da Torá e
expôs o texto, Agora Moisés costumava pegar a
tenda e armar fora do acampamento. Não
temos aqui, disse ele, um argumentouma
fortiori? Vendo que a Arca do Senhor nunca
tinha mais de doze anosmil distante7 e ainda
assim a Torá diz: Todo aquele que buscou ao
Senhor saiu para a tenda de reunião,8 quanto
mais [é este título9 aplicável a] os discípulos dos
sábios que vão de cidade em cidade
e de província em província para aprender
Torá!
E o Senhor falou a Moisés face a face. R. Isaac10
disse: O Santo, bendito seja Ele, disse a
Moisés: Moisés, eu e tu iremos propor pontos
de vista11 no halachá. Alguns dizem que o
Santo, bendito seja Ele, disse assim a Moisés:
Assim como eu virei para ti um rosto alegre,
assim tu viras para Israel um rosto alegre e
restauras a tenda em seu lugar. E ele voltaria
para o acampamento. R. Abbahu disse: O 12
Santo, bendito seja Ele, disse a Moisés: Agora
dirão: O Mestre13 está com raiva e o discípulo
14 está com raiva, o que vai acontecer com
Israel? Se tu deves restaurar a tenda ao seu
lugar, bem e bens, mas se não, Josué, filho de
Nun, o discípulo, ministrará em teu lugar.
Portanto, está escrito: 'E ele voltaria para o
acampamento'. Raba disse: Mesmo assim, a
palavra [de Deus] não foi pronunciada em
filho de Nun, um jovem, não saiu da tenda.
15
R. Judá falou mais em honra da Torá,
expondo o texto: Atende [hasket] e ouve, ó
Israel: hoje te tornaste um povo para o
Senhor teu Deus.16 Agora, foi naquele dia que
a Torá foi dada a Israel? Não foi aquele dia o
fim dos quarenta anos [de errância]? É, no
entanto, para te ensinar que a Torá é tão
amada todos os dias por aqueles que a
estudam como no dia em que foi dada no
Monte Sinai. R. Tanhum, filho de R. Hiyya, um
homem de Kefar Acco disse: A prova é que se 17
um homem recitar oShema ' todas as
manhãs e todas as noites e perde uma noite,
é como se18 ele nunca recitou o Shema '. A
palavra 'hasket' implica: Faça-se em grupos
[kittoth] para estudar a Torá, uma vez que o
6 conhecimento da Torá pode ser adquirido
apenas em associação com outros, como
afirma R. Jose b. Hanina; para R. Jose b.
Hanina disse: Qual é o significado do texto,
Uma espada está sobre os presunçosos
[baddim] e eles se tornarão tolos?19 Uma
espada está sobre os inimigos dos discípulos
dos sábios20 que se sentam separadamente
[bad bebad] e estudam a Torá. O que é mais,
120
 BROCHOS - 32a-64a
eles se tornam estúpidos. Está escrito aqui, 'e
eles se tornarão tolos', e está escrito em outro
lugar, pois isso nós temos feito tolamente. 21
Além do mais, eles são pecadores, como diz, e
nós pecamos.22 Se você preferir, posso aprender
o significado aqui: Os príncipes de Zoan se
tornaram tolos [no'alu]. Outra explicação
23
de
'Participe [hasket] e ouça, Israel'. Corte-se em
pedaços [kattetu] para as palavras da Torá,
como foi dito por Resh Lakish. Pois Resh Lakish
disse: De onde aprendemos que as palavras da
Torá são firmemente sustentadas por alguém
que se mata por isso? Porque diz: Esta é a Torá,
quando um homem morrer na tenda.24 Outra
explicação de 'Atenda e ouça, ó Israel': Fique
em silêncio [tem] e, em seguida, analise
[katteth],25 conforme declarado por Raba; pois
Raba disse: Um homem sempre deve primeiro
aprender Torá e depois examiná-la.
Eles disseram na escola de R. Jannai: O que
significa o versículo, Porque a agitação do
leite produz coalhada, e o torcer do nariz
produz sangue; então a força da ira produz
contenda?26 Com quem você encontra a nata
da Torá? Com aquele que cospe sobre ela o
leite que chupou do peito de sua mãe.27 'O
torcer do nariz28 produz sangue '. Todo aluno
que fica em silêncio quando seu professor
fica zangado com ele pela primeira vez, se
tornará digno de distinguir entre sangue
puro e sangue impuro. 'A força da ira29 traz à
tona a contenda ': Todo estudante que fica
em silêncio quando seu professor está
zangado com ele uma primeira e uma
segunda vez será digno de distinguir entre
casos de dinheiro e casos de capital, nós Como
30
aprendemos: R. Ishmael diz: Aquele que
deseja ser sábio deve ocupar-se com
julgamentos de dinheiro, visto que nenhum
ramo da Torá os supera, pois eles são como
uma fonte perpétua [de instrução]. R. Samuel
b. Nahmani disse: O que significa o versículo,
se você agiu tolamente [nobaltah] ao se
exaltar, ou se planejou planos [zammotah],
coloque a mão sobre a boca?31 Quem quer
que se rebaixe [menabbel] por palavras da
Torá32 no final será exaltado, mas se alguém
se amordaçar [zamam], sua mão estará sobre
sua boca. 33
R. Neemias começou a falar em louvor de
hospitalidade, expondo o texto, E Saul disse
aos queneus: Ide, retirai-vos, descei do meio
dos amalequitas, para que eu não vos
destrua com eles; porque usastes de
benignidade para com todos os filhos de
Israel, quando subiram do Egito.34 Não temos
aqui um argumento uma fortiori: se tal foi a
recompensa de Jetro35 que se tornou amigo
de Moisés apenas para seu próprio benefício,
quanto mais será para alguém que recebe
um erudito em sua casa e o dá para comer e
beber e permite que ele use seus bens!
R. José começou a falar em louvor à
hospitalidade, expondo o versículo: Não
deves abominar um edomita, porque é teu
irmão; não abominarás o egípcio, porque
foste estrangeiro na sua terra.36 Não temos
aqui um argumento uma fortiori? Se tal foi a
recompensa dos egípcios que se tornaram
amigos dos israelitas apenas para seus
próprios propósitos, como diz: E se tu
conheces algum homem capaz entre eles,
então faça deles governantes sobre o meu
gado,37 quanto mais será para quem recebe
um erudito em sua casa e lhe dá de comer e
beber e permite que ele use seus bens!
R. Eliezer filho de R. José o Galileu começou
a falar em louvor à hospitalidade, expondo
o versículo, E o Senhor abençoou Obede-
Edom e toda a sua casa… por causa da Arca
de Deus.38 Não temos aqui um argumento
uma fortiori? Se tal foi a recompensa por
cuidar da arca que não comeu nem bebeu,
mas diante da qual ele simplesmente
varreu e jogou poeira, quanto mais será
para quem recebe um erudito em sua casa
e o dá de comer e beber e permite-lhe o
uso de seus bens! Qual foi a bênção com a
qual Deus o abençoou [Obed-Edom]?
- R. Judah b. Zebida diz: Isso se refere a
Hamoth39 e suas oito noras, cada uma
delas tendo seis filhos ao nascer,
1. O chefe da comunidade.
2. Hananias era um levita.
3. Isa. II, 3.
4. A Academia de Jabneh, assim chamada porque
na verdade estava em um vinhedo, ou
121
 BROCHOS - 32a-64a
porque os discípulos estavam sentados em fileiras R. Abin, o levita, disse: Quem tenta forçar sua
como as vinhas da vinha. O incidente é relatado
[boa] fortuna será perseguido pela [má]
de uma forma um tanto diferente no Midrash
Rabbah em Cant. II, 5.
fortuna,4 e quem quer que renuncie à sua
5. V. Shab. 33b. [boa] fortuna, adiará a sua [má] fortuna.5
6. Ex. XXXIII, 7. Podemos ilustrar isso com o caso de Rabá e
7. Sendo esta a extensão do acampamento israelita. R. Joseph. Para R. Joseph era 'Sinai'6 e
8. Ex. XXXIII, 7. Rabbah era 'um desarraigador de montanhas'.7
o
9. De 'aquele que busca o Senhor'.
chegou a hora em que eles foram obrigados
10. Ibid. 11
11. Lit., 'faces'. [para ser o chefe da Academia].8 Eles [os
12. Ibid. colegiados] mandaram lá [para a Palestina]
13. Deus. perguntar, Entre 'Sinai' e um 'desarraigador de
14. Moisés. montanhas', qual deveria ter a preferência?
15. Ibid. Isso significa que ele sucedeu a
Eles enviaram resposta: Sinai, porque todos
Moisés.
16. Deut. XXVII, 9. exigem o dono do trigo.9 No entanto, R. Joseph
17. Na Baixa Galiléia. não aceitou o posto, pois os astrólogos lhe
18. Ou seja, ele se sente como se. haviam dito que ele seria chefe por apenas dois
19. Jer. L, 36. anos. Rabbah então permaneceu cabeça por
20. Eufemismo para os próprios discípulos.
vinte e dois anos, e R. Joseph depois dele por
21. Num. XII, 11. Em ambos os textos, a palavra hebraica é
no'alu. dois anos e meio.10 Durante todo o tempo que
22. Ibid. Rabbah esteve à frente, R. Joseph nem mesmo
23. Isa. XIX, 13. chamou um copeiro para vir a sua casa.
24. Num. XIX, 14. 'Tenda' significa um local de 11

estudo.
25. Ou seja, primeiro ouça o professor e depois discuta
R. Abin, o levita, disse ainda: Qual é o
o que ele disse.
26. Prov. XXX, 33. ponto do versículo, O Senhor te
27. Ou seja, que começa a aprender na primeira responderá no dia da angústia, o nome
infância. do Deus de Jacó te elevou?12 O Deus de
28. Heb. af, que também significa raiva. Jacó e não o Deus de Abraão e Isaque?
29. Heb. appayim, lit., 'duas raivas'.
Isso ensina que o dono da viga deve
30. Ou seja, para decidir a que categoria pertence um caso
complexo.
entrar com a parte mais grossa dela.
13
31. Prov. XXX, 32.
32. Ou seja, não tem vergonha de fazer perguntas que podem
parecer tolas à primeira vista. R. Abin, o levita, também disse: Se alguém participa
33. Ele será incapaz de responder às perguntas que lhe forem de uma refeição na qual um erudito está presente, é
feitas.
como se ele se banqueteasse com a refulgência da
34. I Sam. XV, 6.
Presença Divina, pois diz: E Aarão veio e todos os
35. Quem é chamado de queneu, juiz. I, 16.
36. Deut. XXIII, 8. anciãos de Israel, para coma pão com o sogro de
37. Gen. XLVII, 6. Moisés diante de Deus.14 Foi diante de Deus que eles
38. II Sam. VI, 12. comeram? Eles não comeram antes de Moisés? Isso
39. A esposa de Obed-Edom. lhe diz, entretanto, que se alguém participa de uma
refeição na qual um erudito está presente, é como
Berakoth 64a se ele se banqueteasse com a refulgência da
Presença Divina.
como se diz, Peullethai, o oitavo filho, o Deus
para 1

abençoou,2 e está escrito: Todos estes eram R. Abin, o levita, também disse: Quando um
dos filhos de Obed-Edom, eles e seus filhos e homem se despedir de seu companheiro, não
seus irmãos, homens capazes na força para o deve dizer-lhe: 'Vai em paz'. mas 'Vá para a paz'.
serviço, sessenta e dois de Obed-Edom. Pois Moisés, a quem Jetro disse: Vai em paz, 15
3 subiu e prosperou, enquanto Absalão para

122
 BROCHOS - 32a-64a
a quem Davi disse: Vai em paz, e 16 se afastou 8. Sc. de Pumbeditha.
9. Ou seja, conhecer as tradições autênticas.
foi enforcado.
10. Rabbah foi cabeça 309-330. R. Joseph que o
sucedeu morreu em 333.
R. Abin, o levita, também disse: Aquele que se
11. Mas, em vez disso, foi até ele, como qualquer
despede dos mortos17 não deve dizer a ele 'Vá indivíduo comum. Em toda a passagem v. Hor.
para a paz', mas 'Vá em paz', como diz, mas tu (Sonc. Ed.) P. 105 notas.
deverás ir para teus pais em paz. 18
12. Ps. XX, 2.
13. Deve colocar a ponta mais grossa no solo
R. Levi b. Hiyya disse: Aquele que ao deixar para dar melhor sustentação. Portanto, o
a sinagoga vai para a Casa de Estudo e nome de Jacó seria mais eficaz na oração
porque ele era o ancestral mais imediato do
estuda a Torá é considerado digno de
povo judeu.
receber a Presença Divina, como diz: Eles 14. Ex. XVIII, 12.
vão de força em força, cada um deles 15. Ibid. IV, 18.
aparece diante de Deus em Sião. 19 16. II Sam. XV, 9.
17. Ao sair do cortejo fúnebre.
R. Hiyya b. Ashi disse em nome de Rab: Os 18. Gen. XV, 15.
discípulos dos sábios não têm descanso neste 19. Ps. LXXXIV, 8.
20. Porque estão sempre progredindo em seus
mundo ou no mundo vindouro,20 como está esforços espirituais.
escrito: Eles vão de força em força, cada um 21. Isa. LIV, 13.
deles aparece diante de Deus em Sião '. 22. Ou seja, homens eruditos.
23. Ps. CXIX, 165.
R. Eleazar disse em nome de R. Hanina: Os 24. Ibid. CXXII, 7.
discípulos dos sábios aumentam a paz no 25. Ibid. 8
26. Ibid. 9
mundo, como se diz: E todos os teus filhos
27. Ibid. XXIX, 11.
serão ensinados pelo Senhor, e grande será a
paz de teus filhos.21 Não leiam banayik [teus
filhos], mas bonayik [teus construtores]. 22

Grande paz têm aqueles que amam a Tua lei,

e não há tropeço para eles.23 A paz esteja
dentro de tuas paredes e a prosperidade
dentro de teus palácios.24 Por causa dos meus
irmãos e companheiros, direi agora: Paz 25

esteja dentro de ti. Por amor da casa do

Senhor nosso Deus, buscarei o teu bem.26 O
Senhor dará força ao Seu povo, o Senhor
abençoará Seu povo com 27
paz.

1. Omitindo com BaH: 'e está escrito' inserido em

cur. edd.
2. I Chron. XXVI, 5. Isso mostra que ele tinha oito
filhos.
3. Ibid. 8. Os sessenta e dois são formados pelos oito filhos
mencionados, mais seis por sua esposa em um
nascimento, e seis por cada uma de suas oito noras.

4. Lit., 'quem quer que empurre sua hora, será empurrado por
sua hora'.
5. Lit .: 'se alguém é afastado de antes de sua
hora, sua hora é afastada de diante dele'.

6. Ou seja, possuía um conhecimento enciclopédico

das tradições.
7. Ou seja, excepcionalmente hábil em dialética.

123
 PEI'OH
2

O Talmude Soncino Babilônico

PEI 'OH
TRANSLATEDINTOENGLISH WITHNOTES

Reformatado por Reuven Brauner, Raanana 5771

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1
 PEI'OH
Pe'ah Capítulo 1
MISHNAH 1. OS SEGUINTES SÃO AS
COISAS PARA AS QUANTIDADES
DEFINIDAS NÃO É PRESCRITO:1 OS
CANTOS [DO CAMPO].2 PRIMEIROS
FRUTOS,3 [AS OFERTAS TROCADAS] EM
APARECER [ANTES DO SENHOR NOS TRÊS
FESTIVAIS DE PEREGRINOS].4 A PRÁTICA
DA BONDADE DE AMOR,5 E O ESTUDO DA
TORAH.6 A SEGUIR SÃO AS COISAS PARA
AS QUAIS UM HOMEM APRECIA OS
FRUTOS NESTE MUNDO ENQUANTO
PERMANECE O PRINCIPAL PARA ELE NO
MUNDO QUE VEM: A HONRA DO PAI E DA
MÃE,7 A PRÁTICA DA CARIDADE E FAZER
PAZ ENTRE O HOMEM E SEU AMIGO; MAS
O ESTUDO DA TORÁ É IGUAL A TODOS
ELES.8
MISHNAH 2. NÃO DEVE FAZER A
QUANTIDADE DE PE'AH MENOS DE UM
SEXTA9 [DE TODA A COLHEITA]. MAS
EMBORA NENHUMA QUANTIA DEFINIDA
SEJA DADA PARA PE'AH,10 AINDA TUDO
DEPENDE DO TAMANHO DO CAMPO, DO
NÚMERO DE HOMENS POBRES,11 E A
EXTENSÃO DA COLHEITA EM PÉ.12
MISHNAH 3. PE'AH PODE SER DADO NO
INÍCIO DO [COLHEITA DO] CAMPO OU NO
MEIO DO MESMO.13
R. SIMEON DIZ: [ASSIM É] DESDE QUE DÊ
NO FINAL DE ACORDO COM O MONTANTE
FIXO.14 R. JUDAH DIZ: DEVE MESMO
DEIXAR [PARA A CONCLUSÃO DA
COLHEITA] UM CAMINHO, ELE PODE
CONFIAR NESTE15 COMO [CUMPRINDO A
LEI DE] PE'AH; E SE ELE NÃO FEZ, [ENTÃO
MESMO ESSAS HASTES SAIDAS NO INÍCIO
OU NO MEIO] DEVEM SER CONSIDERADAS
COMO IMÓVEIS SEM PROPRIEDADE.16
MISHNAH 4. UM PRINCÍPIO GERAL FOI
APRECIADO RELATIVO AO PE'AH:
QUALQUER QUE SEJA USADO PARA
ALIMENTOS,17 E É OLHADO DEPOIS,18 E
CRESCE DO SOLO,19 E SE COLHEITA JUNTO,20
E É TRAZIDO PARA ARMAZENAMENTO,21
ESTÁ SUJEITO À LEI DE PE'AH. GRÃO22
E PULSO23 CAIA PARA ESTE PRINCÍPIO
GERAL.24
MISHNAH 5. ENTRE ÁRVORES: O
SUMMACH, THE CAROB,25 A NOZ, A
AMÊNDOA, A VIDEIRA, A ROMÃ, A
OLIVEIRA E A PALMA26 ESTÃO SUJEITOS A
PE'AH.
MISHNAH 6. SEMPRE PODE DAR PE'AH,27 E
ESTAR ISENTA DE DAR DÍZIMOS28 [DELE] ATÉ
QUE ESTEJA FINALMENTE EMPILHADO.29 OU
UM PODE PRONUNCIAR [SEU CAMPO] SEM
PROPRIETÁRIO E SER ISENTADO DE DAR O
DÍZIMO ATÉ QUE ESTEJA FINALMENTE
EMPILHADO.30 PODE-SE ALIMENTAR
BOVINOS, ANIMAIS SELVAGENS E AVES [DA
CULTURA] ANTES QUE SEJA EMPILHADO
FINALMENTE E SEJA ISENTO DOS DÍZIMOS.31
PODE RETIRAR DA PISCINA E USAR COMO
SEMENTES E SER ISENTADO DOS DÍZIMOS
ATÉ QUE ESTEJA EMPILHADO.32 SO R. AKIBA.
SE UM SACERDOTE OU LEVITA COMPRAR [O
GRÃO DE] UMA PISTA DE DEIXADA, OS
DÍZIMOS SÃO DELES, A MENOS QUE O
EMPILHAMENTO TENHA OCORRIDO.33 UM
QUE DEDICOU [SUA CULTURA]34 E O
RESGATE [DEPOIS] É OBRIGADO A DAR OS
DÍZIMOS ENQUANTO O TESOUREIRO AINDA
NÃO TINHA EMPILHADO.
(1) Na Torá; mas v. a próxima Mishná onde a
tradição rabínica fixa o mínimo em um
sexagésimo.
(2) Lev. XIX e XXIII, 22 ordenam ao proprietário que deixe o
primeiro não aproveitado para o recolhimento do pobre e
do estrangeiro.
(3) Bikkurim; v. Ex. XXIII, 19; Deut. XXVI, 1-11. Estes
foram apresentados aos sacerdotes no Templo. (4)
Re'ayon; v. Ex. XXIII, 17; Deut. XVI, 16. Biblicamente,
'cada homem de acordo com o dom de sua
mão' (Deut. XVI, 17), mas a halachá rabínica
prescreve um ma'ah (uma moeda de prata) como o
valor mínimo do holocausto e dois de prata moedas
a da oferta festiva, v. Hag. 1a. De acordo com
Bertinoro, Re'ayon denotou 'aparecimento' no
Templo, ou seja, não há limite quanto ao número de
vezes que o israelita pode entrar no Templo
durante os três festivais.
2
 PEI'OH
(5) Gemilluth hasadim, um termo que implica mais do que
mera caridade e denota serviço pessoal a todos os homens de
todas as classes.
(6) Josh. 1, 8.
(7) Quinto Mandamento; Ex. XX, 12, Deut. V, 16.
(8) A versão completa fornecida em nossos Livros de Oração (v.
PB p. 5) é baseado em um Baraitha citado no Shab.
127a.
(9) Mas ele pode, é claro, dar mais.
(10) V. supra I, 1.
(11) Se o campo é grande e os pobres poucos, a
quantidade de Pe'ah é determinada pelo tamanho
do campo, e ele tem que dar o mínimo de um
sexagésimo; se, por outro lado, o campo é pequeno
e os pobres muitos, é determinado pelo número dos
pobres e deve ser aumentado além do mínimo
básico.
(12) Pe'ah não pode ser escolhido apenas da
colheita inferior, mas de todo o campo. ‫ענוה‬
geralmente identificado com ‫ ענבה‬daí a tradução
adotada. V. infra VI, 7. Outros traduzem: 'de
acordo com a piedade (do proprietário)'.
(13) Pe'ah não precisa necessariamente ser dado no
final da colheita.
(14) As opiniões variam quanto ao significado preciso
desta ressalva. Mutilar. afirma que um sexagésimo
deve ser deixado no final, independentemente do que
ele deixou antes; outros interpretam a declaração de R.
Simeon como significando que o que ele deixa no final
deve ser complementado para a quantidade mínima
prescrita. O objetivo da cláusula é neutralizar um apelo
enganoso de que Pe'ah já havia sido anulado antes.
Tosephta e Yerushalmi citam outras razões.
(15) Ou seja, o último talo e aquele que ele deu no
início ou no meio juntos constituem o Pe'ah. (16) Se
nada for reservado para Pe'ah no final, então mesmo o
que sobrou até agora é hefker (v. Glos.), E mesmo os
ricos podem adquirir posse dela, não menos do que os
pobres. Nisto, R. Judah difere de R. Simeon, ao passo
que, de acordo com R. Simeon, tudo o que ele deixou
conta como Pe'ah e é reservado para os pobres; mas de
acordo com Isto. Judá, se nada for deixado como Pe'ah
no final, então os talos deixados antes são tratados
como hefker.
(17) Para excluir crescimentos posteriores não adequados para
alimentação humana. E quando você colher, Lev. XIX, 9 exclui cultura que
normalmente não é cortada.
(18) Para excluir hefker, que já é propriedade dos
pobres; portanto, Lev, XIX, 10 não pode mais se
aplicar a ele.
(19) Os cogumelos, que, segundo os rabinos, não
recebem sua nutrição do solo, estão, portanto,
excluídos. Lev. XIX, 9 enfatiza a colheita de sua
terra (solo).
(20) Não só à medida que amadurecem, como no caso dos figos.
(21) Conseqüentemente, verduras e ervas que não duram são
excluídas.
(22) Destas, estão incluídas cinco espécies: trigo,
cevada, centeio, aveia e espelta.
(23) Como lentilhas e ervilhas.
(24) Por cumprirem as condições sobre as quais o
princípio geral foi estabelecido, eles estão
sujeitos à lei de Pe'ah.
(25) Ou o pão do Sr. John; cf, senhora. I, 3. O 'Aruch
(sv‫ )חרב‬diz que leva setenta anos para esta árvore
dar frutos desde o seu plantio.
(26) As oito árvores aqui mencionadas de forma
alguma excluem outras que preenchem as condições
dadas, mas apenas aquelas mais comuns na Palestina
são enumeradas.
(27) Se omitido do milho em pé, o valor
estipulado (I, 2) deve ser dado para o milho já
cortado.
(28) Os dízimos são de três tipos: (a) o dado ao levita,
que por sua vez dá um décimo ao sacerdote (Números
XVIII, 26), é chamado de primeiro dízimo (cf. Nm XVIII,
21); (b) aquilo que o próprio dono deve comer em
Jerusalém (Deut. XIV, 23) é conhecido como Segundo
Dízimo. A produção podia ser convertida em dinheiro,
pelo qual, mais um quarto de seu valor original, o
alimento era comprado e consumido em Jerusalém
(Deut. XIV, 26); (c) no terceiro e no sexto ano do ciclo de
sete anos, um dízimo era retirado da produção e dado
aos pobres. Isso era conhecido como Dízimo do Pobre
Homem, Deut. XIV, 29; XXVI, 12. Os dízimos não são
dados por Pe'ah.
(29) ‫שימרח‬, 'suavizar, nivelar'. O costume era empilhar a
produção, após o joeiramento, em pilhas verticais,
largas na base e desbastadas na parte superior. O
'alisamento' foi o ato final de fazer a pilha antes
mesmo de ser armazenada. Se, no entanto, a entrega
do Pe'ah fosse adiada para depois do empilhamento, os
dízimos teriam que ser dados a partir dele.
(30) A isenção do hefker do dízimo é baseada no
Deut. XIV, 28. A declaração de hefker após o
processo de empilhamento, quando o dever dos
dízimos já havia se tornado incumbente, não isenta
de dízimo os produtos 'sem dono'. O medo era de
que um 'am ha-arez comesse, sob a impressão de
que tinha sido dízimo assim que finalmente foi
empilhado, Cf. Dem. III, 2.
(31) Ele poderia até roubar uma refeição improvisada para si
mesmo, uma vez que a lei do dízimo não se torna obrigatória
antes do empilhamento final. Seu gado, no entanto, podia
participar de refeições regulares com ele. Isso se baseia em
uma declaração do Ma'as. I, 1: 'Tudo o que não é usado para
alimentação no início, mas apenas em seu estágio posterior,
não está sujeito ao dízimo até que se torne apto para
alimentação humana',
(32) Em Deut. XIV, 23, e comerás é usado em referência aos
dízimos; aquele usado para sementes é, portanto, excluído. A
tradição rabínica, no entanto, obriga também o dízimo a ser
dado a partir das sementes. R. Akiba afirma que todas as
sementes antes do empilhamento estão isentas.
3
 PEI'OH
(33) Se eles tivessem comprado o armazém após MISHNAH 4. QUANTO ÀS CAROBOS, O
o empilhamento, os dízimos não teriam sido PRINCÍPIO GERAL É QUE DEVEM ESTAR
deles como uma penalidade por roubar os
'presentes' que poderiam ter sido dados a outros
VISITAS UMA DAS OUTRAS.18 RABBAN
sacerdotes e levitas. O costume de alguns levitas GAMALIEL DISSE: O COSTUME
de comprar os grãos antes da joeira para PREVALECENDO NA CASA DE MEU PAI FOI
garantir os dízimos foi condenado pelos rabinos. DAR PE'AH SEPARADO DAS OLIVEIRAS EM
(34) Hekdesh (v. Glos.) Como hefker não estava CADA DIREÇÃO19 E [ONE PE'AH] PARA
sujeito a dízimos. Caso essa redenção ocorra antes
que o Tesoureiro do Templo a tenha acumulado, o
TODAS AS ÁRVORES DE CAROB À VISTA
dever recai sobre o redentor. Somente se o DAS OUTRAS. R. ELEAZAR FILHO DE R.
empilhamento foi feito quando ainda estava em ZADOK DISSE EM SEU NOME, QUE
posse do Santuário é que fica isento. O ponto TAMBÉM PARA AS CAROBES QUE TINHAM
enfatizado em toda a Mishná é que a lei dos dízimos EM TODA A CIDADE20 [SÓ FOI DADO UM
entra em vigor com o empilhamento.
PE'AH].
Pe'ah Capítulo 2
MISHNAH 5. AQUELE QUE SEMEIA SEU
CAMPO COM UM TIPO DE SEMENTE,
MISHNAH 1. O SEGUINTE SERVE COMO LINHAS DE
AINDA SE COMPAR DE DOIS PISOS DE
DIVISÃO PARA PE'AH:1 UM RIO, UMA PISCINA,2
DEMAGEM, PRECISA DAR APENAS UM
UMA ESTRADA PRIVADA,3 UMA ESTRADA PÚBLICA,4
PE'AH [PARA O LOTE]. SE ELE SEMEAR DE
UM CAMINHO PÚBLICO,5 OU UM CAMINHO
DOIS TIPOS, ENTÃO MESMO, SE APENAS
PRIVADO EM CONSTANTE USO NO VERÃO E NA
COMPARTILHAR UMA PISTA DE
TEMPORADA CHUVOSA, TERRA FLOROSA, TERRA
DEMASIAR, DEVE DAR DOIS PE'AHS.21
RECÉM-CULTIVADA E UMA SEMENTE DIFERENTE.
AQUELE QUE SEMEIA SEU CAMPO COM
6 SE UM CORTE [MILHO JOVEM] PARA
DUAS ESPÉCIES DE TRIGO22 E ELE
FORNECIMENTO, [O TRAMA ASSIM COLHIDO]
COMPOSSE DELA UMA PISTA, DÁ APENAS
SERÁ UMA LINHA DE DIVISÃO.7 ASSIM R. MEIR.
UM PE'AH; MAS SE DOIS PISOS DE DEIQUE,
MAS OS SÁBIOS DIZEM: NÃO SERVE COMO UM
ELE DÁ DOIS PE'AHS.
LIMITE PARA PE'AH, A MENOS QUE [ESTE TRAMA
USADO PARA FODDER] SEJA REFORMADO.8
MISHNAH 6. A HISTÓRIA É CONTADA DE R.
SIMEON DE MIZPAH23 QUE SEMEOU UMA
MISHNAH 2. SE UM CANAL DE ÁGUA TORNA
VEZ SEU CAMPO [COM DOIS TIPOS
O CORTE DO MILHO [DE QUALQUER LADO]
DIFERENTES] E VEIO ANTES DE RABBAN
IMPOSSÍVEL [DO MEIO],9 R. JUDAH DIZ:
GAMALIEL. AMBOS FORAM ATÉ A CÂMARA
SERVE COMO DIVISÃO.10
DE PEDRA HEWN24E
QUALQUER PONTO DE MONTE QUE POSSA SER
INQUIRED [A LEI]. NAHUM, O ESCRIBA25
CAÇADO COM UMA HOE,11 EMBORA O REBANHO
DISSE: TENHO UMA TRADIÇÃO DA R.
12 NÃO PODEM PASSAR EM SEU OUTFIT,13 [É
ME'ASHA,26 QUEM RECEBEU DO ABBA,27
CONSIDERADO COMO PARTE DO CAMPO] DO
QUEM RECEBEU DO ZUGOTE,28 QUE O
QUAL SÓ UM PE'AH É CONCEDIDO.14
RECEBEU DOS PROFETAS COMO UM
HALACHAH DE MOISÉS DO SINAI,29 QUE
MISHNAH 3. TODOS [ESTES ACIMA
UM HOMEM QUE SEMEIA SEU CAMPO
ENUMERADO] SERVIR COMO DIVISÕES NO
COM DOIS TIPOS DE TRIGO E O
CASO DE CULTURAS SEMEADAS,15 MAS NO
TRANSFORMA EM UMA PLATAFORMA
CASO DAS ÁRVORES NADA SALVAR UMA
DEVE DAR UM PE'AH, SE DOIS PISOS DE
CERCA É DIVISÃO.16 DEVEM AS FILIAIS
DEMILHA, [DÁ] DOIS PISCOS.30
ENTRELAÇAREM,17 ENTÃO [MESMO UMA
CERCA] NÃO SE DIVIDE E UM PE'AH É
CONCEDIDO PARA TODO O CAMPO.
MISHNAH 7. UM CAMPO RECOLHIDO POR
GENTIOS,31 OU LADRÕES, OU QUE FORMIGAS

4
 PEI'OH
MORDIDOS [OS GRÃOS DELES NAS
RAÍZES]. OU QUAL O VENTO E O GADO
FORAM QUEBRADOS, ESTÃO ISENTOS DE
PE'AH.32 SE [O PROPRIETÁRIO] COLOU A
METADE DELE E ROUBOU A METADE
RESTANTE, ESTÁ ISENTO DE PE'AH;
PORQUE A OBRIGAÇÃO DE PE'AH ESTÁ NO
MILHO EM PÉ.33
MISHNAH 8. SE OS LADRÕES COLHEMOS
METADE E O PROPRIETÁRIO, A OUTRA
METADE, ELE DÁ PE'AH DO QUE COLHEU.
SE ELE COLOU A METADE E VENDEU A
OUTRA METADE, ENTÃO O COMPRADOR
DEVE DAR PE'AH POR TODO.34 SE ELE
COLOU A METADE E DEDICOU A OUTRA
METADE, ENTÃO AQUELE QUE O RESGATE
DO TESOUREIRO DEVE DAR PE'AH POR
TODO.35
(1) De um campo dividido por estes em seções, Pe'ah é dado
separadamente de cada um.
(2) Um 'wady', menor que um riacho.
(3) Apenas quatro côvados de largura.
(4) Dezesseis côvados.
(5) Muito menor que uma estrada. Se usado constantemente, é
uma divisão.
(6) Por exemplo, uma parcela que cresce espelta 'twixt dois
trigo em crescimento. O comprimento das últimas três
divisões mencionadas deve ser de pelo menos três voltas do
arado. (7) Milho não exatamente um terço de seu crescimento
total usado como forragem para o gado; portanto, não deve
ser considerada como uma safra da qual Pe'ah é devida. V.
supra I, 4.
(8) Os Sábios sustentam que o corte da forragem deve
ser considerado como o início da colheita e,
conseqüentemente, um Pe'ah para todo o campo deve
ser dado. Somente quando o corte da parcela para
forragem é quebrado novamente é que indica sua
separação do resto do campo.
(9) O ceifeiro, parado no meio do rio, é incapaz de colher o
campo em nenhum dos lados.
(10) R. Judah se opõe à visão da Mishná anterior, onde um
‫( שלולית‬o mesmo que ‫ )אמת המים‬é considerada sempre para
servir como uma divisão, independentemente da
estipulação aqui dada.
(11) Isa. VII, 25. O critério é a capina; o fato de
sua altura impedir que os bois passem por
cima dela não serve de divisão.
(12) Var. lec .:‫' הבקר‬o pastor'.
(13) Selim e almofadas.
(14) Não será considerado por este motivo como solo
não cultivado que serve de divisão. As pessoas vão
interpretar essa incapacidade dos bois ou pastores
ignorá-lo como uma relutância de sua parte em
cavar hoje.
(15) Se uma rocha interromper a estabilidade
uniforme do arado no campo, ela é considerada
uma divisão (J.).
(16) A cerca deve ter pelo menos dez palmos de altura.
Nem todas as árvores se enquadram nesta categoria, pois
a Mishná a seguir prescreve uma regra diferente para
alfarrobeiras e oliveiras. Pe'ah foi dado também das
árvores.
(17) ‫' שער‬cabelo'; aqui, as ramificações de uma árvore;‫כותש‬
a partir de ‫' כתש‬esmagar'; aqui, 'para entrelaçar'. Este
entrelaçamento torna a cerca sem divisão quanto a Pe'ah.
(18) Nem mesmo uma cerca se divide enquanto, perto de
uma árvore, a outra pode ser vista.
(19) Leste, oeste, norte e sul.
(20) Mesmo quando não estão à vista um do outro.
(21) O ponto enfatizado é que Pe'ah é dado de todos os
tipos e não de acordo com a quantidade.
(22) Mesmo do mesmo tipo, mas em duas cores diferentes,
como escuro e branco. O trigo está em uma categoria
diferente da semente, pois aqui a quantidade, e não as
diferentes espécies, decide.
(23) Com o def. artigo: Josh. XV, 38 (em Judá);
XVIII, 26 (em Benjamin); II Reis XXV, 23. In Hos.
V, 1 Mizpah aparece sem o def. artigo.
(24) V. Mid. v, 4; Sanh. XI, 2. Uma das cinco
câmaras do Pátio do Templo, ao norte do Pátio
dos Israelitas. Nomeado‫ גזית‬ou por causa de
sua pedra lavrada, ou porque foi
'cortado' (separado) das outras câmaras, ou
por ser a sede do Sinédrio.
(25) ‫ לבלר‬do latim 'libellarius'.
(26) A única referência a este palestino Tanna que
viveu na época dos descendentes de Hillel.
(27) Ou '(seu) pai'. Como um praenomen, a
referência aqui é provavelmente a Abba, um
contemporâneo de R. Johanan b. Zakkai (v. JE
I, SV).
(28) Por um século e meio desde a época de José
b. Joezer (c. 160 AC) até a época de Hillel e
Shammai, havia dois chefes do Sinédrio, um
Presidente (‫ )נשיא‬e um vice-presidente (‫ )אב ב"ד‬V.
Aboth I, 4-10; Bruxa. II, 2.
(29) Uma fórmula que denota uma tradição antiga
estabelecida não derivada da Lei Escrita.
(30) Esta tradição torna a quantidade o fator
decisivo na doação de Pe'ah e contradiz a
visão da Mishná precedente que fez das
diferentes espécies de trigo o critério.
(31) Algumas versões em vez de 'gentios' lêem
'Cutheans', uma seita de Samaritanos. Isso se deve à
influência do censor. A Mishná se refere a não judeus
que colheram seu próprio campo; pois se estivessem a
serviço de judeus, Pe'ah seria o devido. (32) Mesmo que
o produto colhido tivesse sido devolvido (v. Supra I, 6).
O princípio a ter em mente é que
5
 PEI'OH
‫( ובקצרכם‬Lev. XXIII, 22) exclui Pe'ah de qualquer
colheita não feita por ou para o proprietário.
(33) Visto que a Lei de Pe'ah entra em vigor com o
corte do milho em pé, ela não se aplica quando
colhida por outra pessoa que não o proprietário.
(34) Para o Pe'ah devido à primeira colheita, está
incluído na parte do campo posteriormente
comprada pelo comprador.
(35) Da mesma forma, a dedicação não pode declarar
'sagrado' o Pe'ah já devido desde o momento da primeira
colheita; conseqüentemente, o redentor deve devolver aos
pobres o que lhes é devido. Em supra I, 6 a 'dedicação'
ocorreu antes do vencimento de Pe'ah, ou seja, antes de
qualquer colheita.
Pe'ah Capítulo 3
MISHNAH 1. NO CASO DE LOTES DE
MILHO1 ENTRE OLIVEIRAS, BETH
SHAMMAI DIZ QUE SE DEVE DAR PE'AH DE
CADA TRAMA,2 MAS BETH HILLEL
MANTENHA QUE PARA TODAS [AS
TRAÇAS] UM PE'AH É DADO. BETH
SHAMMAI CONCORDA, NO ENTANTO, QUE
SE AS EXTREMIDADES DAS LINHAS FOREM
DE UMA NA OUTRA, UMA PE'AH É
CONCEDIDA DE UMA PARTE PARA TODO.3
MISHNAH 2. SE UM DAR UMA APARÊNCIA
LISTRADA4 PARA SEU CAMPO E FOLHAS
ATRÁS DE ALGUMAS HÚMIDAS,5 R. AKIBA
DISSE, ELE DÁ PE'AH DE CADA REMENDO.6
MAS OS SÁBIOS DIZEM: DE UM REMENDO
SÓ PARA TODOS. OS SÁBIOS, NO
ENTANTO, CONCORDAM COM R. AKIBA
QUE SEMEIA DILL7 OU SEMENTE DE
MOSTARDA EM TRÊS LUGARES DEVE DAR
PE'AH DE CADA LUGAR.8
MISHNAH 3. ELE QUE ARRANHA9 A
CEBOLA FRESCA PARA O MERCADO E
DEIXA AS SECAS [NO SOLO] PARA
ARMAZENAMENTO POSTERIOR, DEVE DAR
PE'AH DE CADA SEPARADAMENTE.10 O
MESMO SE APLICA AOS FEIJÕES11 E PARA
UMA VINHA. SE ELE, NO ENTANTO, SÓ OS
DIMINUI,12 ENTÃO ELE DÁ [PE'AH] DO
RESTANTE DE ACORDO COM A
QUANTIDADE DE QUE ELE DEIXOU.
AQUELE QUE SE LEVANTA DE UM LUGAR,13
DÁ DO RESTANTE PARA TODO.
MISHNAH 4. CEBOLA DE SEMENTES14 SÃO
RESPONSÁVEIS POR PE'AH, MAS R. JOSE OS
ISENTA.15 NO CASO DE TRAVESSAS DE
CEBOLA [CRESCENDO] ENTRE VEGETAIS, R.
JOSÉ DIZ: O PE'AH DEVE SER DADO DE CADA
[TRAVESSA].16 MAS OS SÁBIOS DIZEM: DE UM
[PLOT] PARA TODOS.
MISHNAH 5. [DOIS] IRMÃOS QUE
DIVIDIRAM [UMA HERANÇA] DEVEM DAR
[DOIS] PE'AHS.17 SE DEPOIS SE TORNAREM
PARCEIROS NOVAMENTE [EM TODA A
POSSE]. ELES PRECISAM DAR SÓ UM PE'AH.
18 DOIS QUE COMPRAM UMA ÁRVORE19
DÊ UM PE'AH. SE UM COMPRAR SUA
SEÇÃO NORTE E A OUTRA SUA PARTE SUL,
CADA UM DEVE DAR PE'AH
SEPARADAMENTE. ELE QUE VENDE OS
CABOS DE ÁRVORE EM SEU CAMPO20 DEVE
DAR PE'AH DE CADA STALK. R. JUDAH
DISSE: SÓ ISSO É QUANDO O DONO DO
CAMPO NÃO DEIXOU NADA [PARA SI
MESMO].21 MAS SE ELE SAIU POR SI
MESMO, DÁ UM PE'AH POR TODO.22
MISHNAH 6. R. ELIEZER DIZ: UM PEDAÇO
DE SOLO, UM QUARTO DE UM KAB23 O
TAMANHO ESTÁ SUJEITO A PE'AH. R.
JOSHUA DIZ: DEVE [SER GRANDE] PARA
PRODUZIR DOIS MARES.24 R. TARFON
MANTÉM QUE DEVE SER SEIS PESCADORES
POR SEIS.25 R. JUDAH B. BATHYRA26 DIZ:
[DEVE SER GRANDE O SUFICIENTE] PARA A
FOGUEIRA CORTAR PELO MENOS DUAS
MÃOS.27O HALACHAH É
DE ACORDO COM SUAS PALAVRAS. R. AKIBA
DIZ: MESMO O TRAMA MAIS MINÚSCULO É
RESPONSÁVEL POR PE'AH E OS PRIMEIROS
FRUTOS,28 E [É SUFICIENTE] PARA A ESCRITA
DO PROZBUL,29E TAMBÉM PARA ADQUIRIR
ATRAVÉS DE IMÓVEIS MÓVEIS30 POR DINHEIRO, POR
ESCRITURA DE VENDA, OU POR REIVINDICAÇÃO
BASEADA NA POSSE NÃO DISTORCIDA.31
MISHNAH 7. SE UM HOMEM A PONTO DE
MORRER32 ATRIBUIU SEU IMÓVEL POR
ESCRITO [PARA OUTROS]. E ELE
6
 PEI'OH
RETENHA QUALQUER TERRENO, PORÉM PEQUENO,33
ELE RENDE SEU PRESENTE VÁLIDO; MAS SE
ELE NÃO RETER NENHUMA TERRA, SEU
PRESENTE NÃO É VÁLIDO.34 AQUELE QUE
DESCRITOU POR ESCRITO SUA
PROPRIEDADE AOS SEUS FILHOS, E A SUA
ESPOSA, POR ESCRITO QUALQUER
TERRENO, PORÉM PEQUENO, POR ISSO
PERDE35 SUA KETHUBAH. R. JOSÉ DIZ: SE
ELA ACEITOU [TAL CESSÃO] MESMO QUE
ELE NÃO A ATRIBUIU POR ESCRITO. ELA
PERDA SUA KETHUBAH.36
MISHNAH 8. SE UM HOMEM DESIGNADO
PARA ESCREVER SUAS POSSESSÕES AO SEU
ESCRAVO, POR ISSO TORNA-SE UM
LIBERDÁRIO.37 SE ELE, NO ENTANTO,
RESERVA PARA SI QUALQUER IMÓVEL,
POR ISSO, NÃO SE TORNA LIVRE.38R.
SIMEON DIZ: HE
TORNA-SE UM LIBERDÁRIO SOB TODAS AS
CONDIÇÕES,39 A MENOS QUE O MESTRE]
DIGA: EIS QUE TODOS OS MEUS PRODUTOS
SÃO DADOS A ASSIM E ASSIM MEU
ESCRAVO, COM A EXCEÇÃO DE UM DEZ MIL
PARTE DELES. '40
(1) Canteiros arados e semeados com sementes
entre as árvores e dispostos em quadrados na
forma de tijolos. As oliveiras são mencionadas
especificamente para ensinar que, embora sujeitas
a Pe'ah (II, 4), elas não agem, de acordo com Beth
Hillel, como divisões entre as parcelas de grãos.
Outros pegam‫ מלבנות‬para se referir à cor clara
(branca) do grão.
(2) Uma vez que o milho de cada linha não toca o da outra,
cada parcela atua como uma unidade separada para Pe'ah.
(3) Uma vez que todo o campo é então considerado como
um, independentemente das parcelas intermediárias. (Cf.
supra II, 4 em referência às alfarrobeiras cujos ramos se
entrelaçam.)
(4) Cada canteiro é colhido separadamente assim que o
milho estiver pronto para o corte, processo cujo efeito
é dar ao campo uma aparência manchada. As partes
mais adubadas, é claro, amadureceriam primeiro.
(5) Aqueles ainda verdes e não prontos para o corte.
(6) Quando mais tarde ele começa a cortar os caules restantes;
para cada patch deve ser considerado como uma unidade
distinta.
(7) Dill é uma 'erva umbelífera, anual, de flor
amarela' (Dicionário Conciso de Oxford).
(8) Cada patch é renderizado como uma unidade separada
para Pe'ah, uma vez que a prática normal é não ter mais
de um gráfico destes em um campo. Sementes de endro e
mostarda estão sujeitas à Pe'ah, embora a regra geral seja
a isenção de vegetais (v. Supra I, 4), uma vez que são
mantidos para semente.
(9) ‫ מחליק‬o ato de remover pelo menos três árvores
crescendo lado a lado. Outra explicação é dividir os
produtos do campo em porções, umas para
estocagem e outras para o mercado.
(10) Os diferentes objetos em vista convertem as cebolas, por
assim dizer, em dois tipos. Supra II, 5.
(11) Cfr. Kel. III, 2.
(12) ‫ מדל‬é explicado como o ato de remover uma ou duas
sementes de oliveira para permitir que as outras
aglomeradas tenham mais 'espaço para respirar'. Essas
sementes removidas para dar lugar às outras não estão
sujeitas à Pe'ah, uma vez que a sua remoção não pode ser
considerada como o início da colheita.
(13) ‫יד‬, 'Lugar, colocar'. Mutilar. explica que isso significa
que ele reservou partes especiais do campo,
respectivamente, para fins de armazenamento e para o
mercado. O Bertinoro explica‫' מאחת יד‬Se ele arrancasse
algumas cebolas para o mesmo fim para o qual deixa o
resto (ou seja, para armazenamento ou para venda)'. (14)
Lit., 'as raízes das cebolas'.
(15) As cebolas deixadas no solo por muito tempo tornam-se
impróprias para comer e, portanto, não estão sujeitas à Pe'ah.
(16) Uma vez que esta não é a prática habitual, cada
parcela deve ser considerada uma unidade diferente, cf.
supra II, 5. (17) Cada um de sua porção.
(18) Uma vez que cada um tem direito sobre a totalidade do
domínio, o número de proprietários não faz diferença.
(19) Das árvores mencionadas em I, 5.
(20) Talos ou troncos de árvore dos quais Pe'ah é
devida. Cf. Kil. I, 8. Uma vez que ele não vende com os
talos o solo em que crescem, não há nenhum elo de
ligação para torná-los todos de um "tipo".
(21) Também desde que o proprietário não
começasse a colher o campo antes de vendê-lo,
pois nesse caso teria sido seu dever dar um Pe'ah
pelo todo (cf. II, 8).
(22) R. Judah elucida a opinião da primeira
autoridade citada anonimamente na Mishná,
sem de forma alguma diferir dele.
(23) Aproximadamente 10 1/2 x 10 côvados (Bert.).
(24) Espaço de doze kabs ou quarenta e oito vezes o
tamanho exigido por R. Eleazar; R. Joshua enfatiza a
produção em vez do tamanho do solo.
(25) Uma largura de mão é igual a quatro larguras de
dedos (cerca de 9 1/3 centímetros). R. Tarfon mede por
distância em vez de por medida seca. Sua medida é
igual a um côvado ou seis palmos.
(26) Um Tanna da Primeira Geração (c. 10-80
CE).
(27) Lit., 'cortar e repetir'. Ceifadores geralmente
cortam um punhado de cada vez, cf. Ps. CXXIX, 7. Se
houver o suficiente para dois cortes, a lei de Pe'ah é
obrigatória.
7
 PEI'OH
(28) Ex. XXIII, 19. A palavra‫ אדמתך‬é aí mencionado e
refere-se a trigo e cevada. A estipulação a respeito dos
primeiros frutos, de que deve haver dezesseis côvados
de solo ao redor da árvore - o espaço necessário para o
seu devido cultivo, aplica-se apenas aos frutos da
árvore (Bert.).
(29) Explicado como uma abreviatura de GR. **
(antes do conselho). Declaração feita em juízo
pelo credor no sentido de que a aplicação da
lei do ano sabático (Dt. XV, 2) não se aplica ao
empréstimo transacionado. V. Sheb. x, 3 e Git.
(Sonc. Ed.) P. 148, n. 4. O Prozbul só poderia ser
lavrado quando o devedor possuísse bens
imóveis. Disto, mesmo o menor valor bastava
para considerar a dívida hipotecada em Juízo,
tendo por princípio que a lei da fraude não se
aplica a bens imóveis, v. Sheb. X, 6.
(30) Lit., 'propriedade que não tem segurança'. Os bens
móveis não podem ser utilizados pelo credor em caso de
falta de pagamento.
(31) Usucapião. O prazo legalmente fixado é de três
anos e com ele deve haver a contestação de compra ou
qualquer outra modalidade de aquisição legal. v. BB
28a. A propriedade móvel é geralmente adquirida pelo
comprador "puxando-a" para si mesmo (Meshikah, v.
Glos.). Mas o menor pedaço de propriedade imóvel
adquirido por meio de dinheiro, mandado ou
usucapião efetua o título de qualquer bem móvel junto
com ele.
(32) Lit., 'aquele que está doente'.
(33) Indicando assim que a designação não foi
motivada por pensamentos de morte, com o
resultado de que ele não pode se retratar da doação
em sua recuperação. Bertinoro chama a atenção
para o fato de que‫קרקע‬, (terras, bens imóveis)
mencionados nesta e na seguinte Mishná, não se
referem especificamente a bens imóveis; pois até
mesmo a quantidade mínima de bens móveis está
incluída neste termo. A palavra‫ קרקע‬é usado aqui,
pois é o sine qua non de Pe'ah, Bikkurim e Prozbul
mencionados na Mishná anterior.
(34) Se ele não tivesse previsto a morte, ele não teria se
deixado sem um tostão; sua recuperação. portanto, revoga
a validade de seu presente.
(35) A implicação é que ela prefere ser
considerada entre os herdeiros de seu marido,
em vez de exigir seus direitos sob seu acordo de
casamento, a kethubah (v. Glos.).
(36) Ela não pode depois se retratar e reivindicá-lo.
(37) Como o escravo faz parte dos bens do senhor, ele
também se torna dono de si mesmo. Uma leitura mais
correta, que nem todas as versões possuem, é "todas
as suas posses".
(38) Talvez o escravo esteja incluído na parte reservada
para ele; em caso afirmativo, todo o presente é
anulado, visto que o escravo não tem direito legal de
posse. É apenas quando o mestre diz explicitamente:
'Eu te dou a ti mesmo e a minha propriedade', que o
o escravo torna-se livre, mesmo que o proprietário ainda
reserve algo para si.
(39) Se o mestre não possuía nada além do
escravo e a parte reservada para ele, caso em
que a atribuição de seus bens deve referir-se
ao escravo; ou se ele tinha outros bens além
da parte reservada para ele, o escravo fica
livre. R. Simeon deseja enfatizar que a
modificação feita posteriormente na
atribuição não invalida de forma alguma a
emancipação do escravo.
(40) Visto que esta fração não é especificada, pode
facilmente referir-se ao escravo, embora ele valha cada
vez mais.
Pe'ah Capítulo 4
MISHNAH 1. PE'AH É DADO A PARTIR DE
[A CULTURA] AINDA DIRETAMENTE
CONECTADO COM O SOLO,1 MAS NO CASO
DE PENDURAR RAMOS DE VINHA2 E A
PALMA DATA, O PROPRIETÁRIO TRAGA [A
FRUTA] E A DISTRIBUI ENTRE OS POBRES.3
R. SIMEON DIZ: O MESMO SE APLICA A
ÁRVORES DE NOZES LISAS.4 MESMO SE
NOVE [DOS POBRES]5 DISTRIBUIÇÃO URGE
[PELO PROPRIETÁRIO] E SÓ UM ESTÁ [A
FAVOR] DE RENDIMENTOS INDIVIDUAIS,
ESTA ÚLTIMA É OUVIDA,6 DESDE QUE ELE
FALOU DE ACORDO COM O HALACHAH.
MISHNAH 2. MAS É DE OUTRO MODO COM
RAMOS DE VINHA E PALMEIRAS
PENDENTES;7 PARA MESMO SE NOVE URGE
UM PEGUE INDIVIDUAL E UM POBRE
HOMEM PRESSIONE PARA DISTRIBUIÇÃO,
8 A ÚLTIMA SÃO ESCUTADA, DESDE QUE
FALOU DE ACORDO COM O HALACHAH.
MISHNAH 3. SE [UM POBRE HOMEM]
TOMOU ALGUM PE'AH [JÁ COLETADO] E
LANÇADO SOBRE O RESTANTE [AINDA
NÃO RECOLHEU],9 ELE, POR ISSO, PERDA O
TODO.10 SE ELE CAIU,11 OU ESPALHE SEU
TREVO SOBRE ISSO,12 ISSO É AFASTADO
DELE.13 O MESMO SE APLICA A
GLEANINGS,14E OS ESQUECIDOS
SHEAF.15
MISHNAH 4. [OS POBRES] NÃO PODEM
COLHER PE'AH COM CITAS OU RASGÁ-LO COM
8
Traduzido do Inglês para o Português - www.onlinedoctranslator.com
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ESPADAS, PARA QUE NÃO POSSAM
ATACAR AOS OUTROS [COM ESTES
IMPLEMENTOS].16
MISHNAH 5. TRÊS POR DIA [OS POBRES] FAÇA
UMA PESQUISA:17 MANHÃ,18 MEIO-DIA,19
E PÔR DO SOL.20 RABBAN GAMALIEL DIZ: ESTAS
[HORAS] FORAM ESTABELECIDAS PARA QUE OS
POBRES PROCURAM MENOS VEZES.21 SEGUNDO R.
AKIBA: ESTES FORAM ESTABELECIDOS PARA QUE
NÃO [PROCURAM] MAIS FREQUENTEMENTE.22 [OS
HOMENS] DE BETH NAMER23 USADOS PARA
COLHER [SUAS CULTURAS] COM AUXÍLIO DE UMA
CORDA,24 E À ESQUERDA PE'AH NO FINAL DE CADA
FURROW.
MISHNAH 6. SE UM GENTIL RECOLHEU SEU
CAMPO E SE TORNOU DEPOIS DE UMA
PROSELITA, ESTÁ ISENTADO DE [DEIXAR]
COBERTURAS, A FOLHA ESQUECIDA E PE'AH.25
R. JUDAH DECLARA-LHE RESPONSABILIZAÇÃO
DE DEIXAR A MARINHA ESQUECIDA DESDE
QUE VENCIMENTO NO MOMENTO DA
ENCERRAMENTO DA POLIA.26
MISHNAH 7. SE UM HOMEM DEDICAR O
MILHO EM PÉ [AO TEMPLO]. E RESGATE
ENQUANTO AINDA ESTAVA MILHO, ELE É
RESPONSÁVEL [DE DAR OS DONS DO
POBRE HOMEM].27[SE ELE
DEDICADO] FOLHAS E RESGATANDO-AS
ENQUANTO QUE AINDA ERAM FOLHAS,
ELE TAMBÉM É RESPONSÁVEL [DE DAR OS
PRESENTES].28 [SE ELE DEDICADO] MILHO
EM PÉ E RESGATE-O [QUANDO JÁ ESTAVA
EM] FOLHAS, ESTÁ ISENTO,29
DESDE O MOMENTO EM QUE SE TORNOU
RESPONSÁVEL [COMO MILHO EM PÉ]. FOI
ISENTO [POR SER DEDICADO].
MISHNAH 8. SEMELHANTEMENTE SE UM
DEDICAR SEUS PRODUTOS COLHIDOS
ANTES DA FASE QUANDO ESTÃO SUJEITOS
AOS DÍZIMOS30E RESGATE-OS
DEPOIS, ELES SÃO RESPONSÁVEIS31 [PARA OS
PRESENTES]. SE [ELE OS DEDICOU] QUANDO JÁ
TIVERAM DE SE TORNADO SUJEITOS AOS
DÍZIMOS E OS RESGATE, ELES TAMBÉM SÃO
RESPONSÁVEIS [PELOS PRESENTES].32 SE ELE
DEDICADO-OS ANTES DE QUE TENHAM
MADURADO, E SE MADURARAM
ENQUANTO NA POSSE DO TESOUREIRO
[TEMPLO], E ELE APÓS RESGATE-OS, ESTÃO
ISENTOS, DESDE O TEMPO EM QUE ERA
RESPONSÁVEIS, ELES FORAM ISENTOS.33
MISHNAH 9. SE UM COLETOU PE'AH E
DISSE: ISTO É PARA TAL HOMEM POBRE ',
34 ENTÃO R. ELIEZER DIZ QUE ASSIM
ADQUIRIDO PARA ELE.35 OS SÁBIOS
DIZEM: ELE DEVE DAR AO POBRE QUE ELE
ATRAVESSE PRIMEIRO.36 GLEANINGS, A
MARINHA ESQUECIDA E O PE'AH DOS
GENTIOS ESTÃO SUJEITOS A DÍZIMOS,37
A MENOS QUE ELE [O GENTIL] OS TIVESSE DECLARADO
SEM PROPRIETÁRIOS.38
MISHNAH 10. O QUE CONSTITUI
GLEANINGS?39 AQUELE QUE CAI DURANTE
A COLHEITA. SE ENQUANTO ELE ESTAVA
COLHENDO, APEGOU UM BASTANTE OU
ARRANCOU UM FISTOSO, E ENTÃO UM
ESPINHO O picou, E O QUE ELE TINHA NA
MÃO CAIU NO SOLO, AINDA PERTENCE AO
PROPRIETÁRIO.40 [AQUELE QUE GOTA DE]
DENTRO DA MÃO OU DA FOCA [PERTENCE]
PARA OS POBRES,41 MAS [ISSO QUE CAI
DA] COSTAS DA MÃO OU DA FOGUEIRA
[PERTENCE] AO PROPRIETÁRIO.42 [
QUALQUER COISA QUE CAIR PARA FORA]
DO TOPO DA MÃO OU DA FOGUEIRA,43 R.
ISHMAEL DIZ: PERTENCE AOS POBRES;44
MAS A R. AKIBA DIZ QUE PERTENCE AO
PROPRIETÁRIO.45
MISHNAH 11. [GRÃO ENCONTRADO EM] ANT-
BURACOS46 ENQUANTO O MILHO AINDA ESTÁ
EM PÉ47 PERTENCE AO PROPRIETÁRIO;48
APÓS OS CEIFADORES [TINHA PASSADO POR
ELES]49ESSES [ENCONTRARAM A MENTIRA]
UPPERMOST50[NOS ANT-BURACOS
PERTENCEM] PARA OS POBRES, MAS [AQUELES
ENCONTRADOS] ABAIXO51 [PERTENCEM] AO
PROPRIETÁRIO. R. MEIR DIZ: TUDO PERTENCE
AOS POBRES;52 PARA GLEANINGS
9
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SOBRE QUAIS HÁ DÚVIDA SÃO ser: 'Três vezes por dia o dono aparece em seu'
CONSIDERADOS COMO GLEANINGS. campo para atrair os pobres que virão '. A
palavra também foi conectada com‫( היבעה‬BKI, 1)
e a seguinte tradução efetuada: 'Três vezes ao
(1) A Lei: 'Tu o deixarás para os pobres e
dia a safra de Pe'ah é removida do campo'. Cf. Tf
estrangeiros' (Lev. XIX, 10) implica que o Pe'ah
IV, 3.
deve ser deixado para os pobres tomarem para si
(18) Para permitir que mães que amamentam possam vir,
enquanto ainda está preso ao solo.
enquanto as crianças ainda estão dormindo.
(2) Ramos da videira entrelaçados em espaldeira.
(19) Para que as crianças, já acordadas, ajudem
(3) Todo cuidado deve ser tomado para evitar qualquer
seus pobres pais na busca.
risco para os pobres durante sua coleta. A 'distribuição' é
(20) Para permitir que os velhos e os enfermos, cujo ritmo
enfatizada, porque o proprietário está impedido de dar a
é necessariamente lento, obtenham sua parte antes que o
Pe'ah a um parente pobre ou ao primeiro homem pobre
dia passe.
que tiver a chance de passar pelo campo.
(21) A fim de oferecer oportunidades iguais para todos
(4) As nogueiras lisas, livres de juntas ou
os pobres.
protuberâncias, são ainda mais difíceis de escalar.
(22) Provavelmente para não ocupar indevidamente o tempo
(5) Refere-se à primeira cláusula da Mishná.
do proprietário.
(6) Embora sua reivindicação possa ser enfraquecida
(23) Tanto a cidade mencionada em Num. XXXII, 3, ou o
pelo fato de que ele é mais forte ou mais voraz do que
nome de uma família. Foi identificado por alguns com o
os outros pobres e provavelmente obterá mais da
moderno Nimrin na Transjordânia. Outros o explicam
Pe'ah. (7) Em cujo caso o Pe'ah é dado depois que o
como um campo cultivado em faixas e manchas
fruto foi colhido pelo proprietário, conforme declarado
irregulares (cf. supra III, 2).
'na Mishná precedente.
(24) Uma corda era amarrada ao redor do milho
(8) Embora ele possa ser o mais fraco dos pobres e sua
em linha reta e a colheita prosseguia até o final
reivindicação seja interpretada como devido ao medo de
da linha de medição. Esta prática generosa aqui
receber o pequeno Pe'ah, sua opinião deve ser mantida.
é elogiada, pois permitiu aos pobres reunir-se no
(9) Com a impressão de que desta maneira ganhou
final de cada sulco, em vez de esperar
posse do resto; embora legalmente, este ato de
pacientemente até o final da colheita. Outras
forma alguma afeta um título, v. BM 10b.
explicações também foram oferecidas. O povo de
(10) Até mesmo o Pe'ah que ele reuniu; este é um
Beth Namer costumava dividir o campo em três
castigo por sua ganância.
partes com uma corda, uma parte sendo colhida
(11) A lei que permite a um homem reivindicar a
em cada uma das três buscas (vn 1 supra); a ideia
posse de coisas encontradas dentro de seus quatro
é que os três tipos de pobres para os quais foi
côvados, aplica-se apenas a vielas adjacentes a
feita provisão não se sobrepõem uns aos outros.
lugares abertos ou atalhos para vias públicas; não
Var lec .:‫יטים‬, 'eles fizeram os pobres reunir'.
para campos pertencentes a terceiros. Além disso,
ao cair sobre o Pe'ah, sua intenção parece ter sido
(25) A frase 'e quando colher' (Lev. XXIII,
adquirir a posse pelo ato de cair e não pela lei de
22) em referência a Gleanings e Pe'ah exclui os não-
‫אמות‬, ‫(ד‬BM 10aff.).
judeus. Ao falar do Molho Esquecido, a palavra
(12) Tanto como uma afirmação de posse ou para
também é 'tua colheita' (Deut. XXIV, 19); portanto,
esconder a Pe'ah da vista dos outros pobres.
um prosélito está isento de dar os 'presentes do
(13) De nosso texto, parece que, com exceção da
pobre' se a colheita ocorreu antes de sua
primeira instância, apenas o Pe'ah sobre o qual ele
conversão.
caiu ou estendeu seu manto é tirado dele, mas que
(26) Quando ele já se tornou um judeu, a quem todas
ele está autorizado a reter o que foi recolhido no
as obrigações são devidas.
ordinário caminho. De acordo com Maim., No
(27) A lei é vinculativa desde que o milho esteja
entanto, parece que em todos os casos é a multa
enraizado no solo, independentemente de mudança
imposta a ele por tirar até mesmo o Pe'ah que ele já
de titularidade ocorrida no intervalo.
havia recolhido. (Então Tosaf. YT).
(28) Even the Forgotten Sheaf (supra IV, 6); pois
(14) V. infra 10.
Gleanings e Pe'ah vencem automaticamente com a
(15) V. infra V, 8.
primeira colheita.
(16) Tão grande pode ser a multidão de pobres, que em
(29) A mesma palavra 'tua colheita' (Deut. XXIV, 19) que
sua ânsia de reunir eles podem acidentalmente
exclui não-judeus também exclui todas as
golpear uns aos outros com suas foices e espadas; ou
propriedades do Templo de doações aos pobres e
algumas brigas podem facilmente eclodir entre eles e
dízimos. R. Judah sem dúvida discordaria dos Sábios
esses implementos serem improvisados como armas.
aqui, também, como ele faz no caso do não-judeu que
se torna um prosélito após a colheita.
(17) ‫אבעיות‬, 'pesquisas'. Outra representação é (30) No momento em que foram finalmente empilhados (supra
'aparências'. A tradução, portanto, seria I, 6). Se eles tivessem sido finalmente empilhados pelo

10
 PEI'OH
Tesoureiro, eles estariam isentos de dízimos. (V. Ma'as (52) Mesmo o grão encontrado abaixo, pois alguns
l, 2 para os momentos em que os vários frutos ficaram grãos podres são encontrados até mesmo entre o
sujeitos aos dízimos). Por 'dízimos' entende-se a oferta milho recém-cortado. Que garantia há de que não
alçada. o primeiro (ou levítico) dízimo e o segundo foram trazidos, mesmo depois de a colheita ter
dízimo, e o dízimo do homem pobre no terceiro e no começado ou terminado?
sexto anos do ciclo de sete anos.
(31) Uma vez que amadurecem em sua posse.
Pe'ah Capítulo 5
(32) Uma pessoa não pode dedicar a propriedade de
outra, e os dízimos já eram virtualmente propriedade
dos pobres antes da dedicação. MISHNAH 1. SE UM MONTÃO DE MILHO
(33) A propriedade do templo estava isenta de FOI COLOCADO [EM PARTE DE UM
dízimos e presentes e, por amadurecer quando CAMPO] DE QUE AINDA NÃO FORAM
ainda na posse do Templo, a lei não se aplica a eles COLETADAS,1 O QUE TOCAR NO SOLO
de forma alguma.
(34) Um homem que não é pobre, isto é, um homem
PERTENCE AOS POBRES.2 SE O VENTO
que possui mais de duzentos zuz, que deseja adquirir o ESPALHOU AS FOLHAS,3 ESTIMA-SE A
Pe'ah para um amigo pobre. QUANTIDADE DE GLEANINGS QUE O
(35) Porque ele poderia facilmente ter declarado todas CAMPO TERIA RENDIDO E DÁ AOS
as suas posses 'sem dono' e, assim, tornar-se
POBRES.4 R. SIMEON B. GAMALIEL DIZ: É
qualificado para obter a Pe'ah para si mesmo; e,
conseqüentemente, ele pode adquiri-lo para outro.
PRECISO DAR AOS POBRES A QUANTIA
(36) Os Sábios não admitem o argumento DETALHE QUE CAI [NA HORA DA
avançado por R. Eliezer (v. BM 9b). Mas se o COLHEITA].5
pobre para quem ele fez a coleta passar
primeiro, é dado a ele. MISHNAH 2. SE O TOPO DE UMA ÚNICA
(37) A lei dos dízimos não se aplica às dádivas dos
pobres; mas visto que um não-judeu está isento de
OUVIDOSA DE MILHO [QUE ESCAPOU A
dízimos, os presentes dos pobres obtidos em seu FOLHA] APÓS A COLHEITA6 TOCA NO
campo não são tratados como tal e qualquer judeu que MILHO EM PÉ, SE PODE SER CORTADO
os adquira deve separar os dízimos. COM O MILHO EM PÉ, PERTENCE AO
(38) A propriedade sem dono está isenta de taxas.
PROPRIETÁRIO;7 MAS SE NÃO, É
(39) Lev. XIX, 9.
(40) Aquilo que cair acidentalmente de sua mão
PROPRIEDADE DOS POBRES. SE UMA
não está sujeito a 'respigas'. A Bíblia enfatiza 'a OUVIDOSA DE MILHO SE MISTURAR COM
respiga da tua colheita' (Lev. XXIII, 22), evitando O MILHO EMPILHADO, [O PROPRIETÁRIO]
assim qualquer queda acidental, como a picada DEVE DÍZIMAR UMA OUVIDOSA DE MILHO
de um espinho. E DAR A ELE [OS POBRES].8 R. ELIEZER
(41) Depois de estar dentro da mão, sua queda não é
considerada acidental.
DISSE: COMO PODE ESSE POBRE HOMEM
(42) Isso é evidentemente um puro acidente. DAR EM TROCA ALGO QUE AINDA NÃO SE
(43) Seu punho está cheio e os grãos que caem TORNOU DELE?9 NÃO; [O PROPRIETÁRIO]
são aqueles entre seus dedos. DEVE TRANSFERIR PARA O POBRE A
(44) R. Ishmael considera a ponta dos dedos como PROPRIEDADE DE TODA A PILHA10 E
parte da mão (v. Supra n. 6).
(45) R. Akiba considera as pontas dos dedos como as costas
ENTÃO DIZIMAR UMA OUVIDOSA DE
da mão, portanto, a queda é acidental. (46) As formigas MILHO E DAR A ELE.11
geralmente trazem o grão para seus buracos.
(47) antes da colheita. MISHNAH 3. NÃO DEVE [NA SEMENTE]
(48) Enquanto o milho ainda não está cortado, os pobres não têm direito a
MISTURAR SEMENTES INFERIORES [COM O
reclamar.

(49) As formigas provavelmente colheram os

RESTO DO GRÃO].12 ASSIM R. MEIR. OS SÁBIOS
grãos das respigas. PERMITEM, PORQUE AINDA É POSSÍVEL [PARA
(50) Ou seja, grão ainda fresco e de aspecto esbranquiçado OS POBRES OBTER O SEU ADEQUADO].13
(Bert.). MISHNAH 4. SE UM HOMEM DE PROPRIEDADE
(51) O grão mostrando sinais de envelhecimento na
14 ESTAVA VIAJANDO DE LUGAR EM LUGAR E
aparência - uma prova ainda melhor de que os grãos
haviam sido armazenados nessas formigas por um
ACONTECEU COM A NECESSIDADE DE TOMAR
tempo considerável antes da colheita. GLEANINGS, A MARINHA ESQUECIDA, PE'AH
OU OS POBRES

11
 PEI'OH
DÍZIMO DO HOMEM,15 ELE PODE LEVÁ-LOS; E EM
SEU RETORNO PARA CASA, DEVE PAGAR [PELO
MONTANTE RECOLHIDO]. SO R. ELIEZER. OS
SÁBIOS, NO ENTANTO, DIZEM: ELE ERA UM
HOMEM POBRE NA HORA [E POR ISSO NÃO
PRECISA FAZER RESTITUIÇÃO].
MISHNAH 5. AQUELE QUE FAZ TROCA
COM OS POBRES,16 [O QUE DÃO EM
TROCA] PELO SEU ESTÁ ISENTO [DOS
DÍZIMOS].17 MAS O QUE [DÁ EM TROCA]
POR ISSO DOS POBRES ESTÁ SUJEITO [AOS
DÍZIMOS].18 DOIS19
QUEM ALUGA UM CAMPO POR ALUGUEL20
DEVE DAR, CADA UM AO OUTRO, O SEU
DEVIDO DO DÍZIMO DO POBRE.21 122 QUEM
COMPROMETE-SE A COLHER UM CAMPO
NÃO DEVE LEVAR GLEANINGS, A FOLHA
ESQUECIDA, PE 'AH OU O DÍZIMO DO POBRE
HOMEM.23 R. JUDAH DISSE: QUANDO É ISSO?
QUANDO ELE ALUGA DO PROPRIETÁRIO
NOS TERMOS DE [PAGAMENTO] MEIO,
TERCEIRO OU TRIMESTRE24 [DA COLHEITA];
MAS [SE O PROPRIETÁRIO] TIVESSE
ESTIPULADO COM ELE QUE: 'UM TERCEIRO
DO QUE TU SES REAPEÇAS',25 ENTÃO É
PERMITIDO A LEVAR GLEANINGS, A FOLHA
ESQUECIDA E PE'AH, MAS NÃO O DÍZIMO
DO POBRE.26
MISHNAH 6. SE SE VENDER UM CAMPO, O
FORNECEDOR ESTÁ PERMITIDO27 [PARA
RECOLHER OS DEVER DOS POBRES]. MAS
NÃO O COMPRADOR. O HOMEM NÃO
PODE CONTRATAR UM TRABALHADOR
SOB A CONDIÇÃO DE QUE O FILHO [DO
TRABALHADOR] RECOLHA AS
COBERTURAS DEPOIS DELE.28 UM QUE
IMPEDE OS POBRES DE REUNIR, OU
PERMITE UM MAS NÃO OUTRO, OU AJUDA
UM DELES [A REUNIR]. É CONSIDERADO
LADRÃO DOS POBRES. A RESPEITO DE TAL
DISSE: NÃO REMOVA A MARCA DOS QUE
SUBEM.29
MISHNAH 7. UMA MARINHA QUE OS
TRABALHADORES ESQUECERAM MAS NÃO
O PROPRIETÁRIO, OU QUE O
PROPRIETÁRIO ESQUECEU, MAS NÃO O
TRABALHADORES;30 OU UMA MARINHA NA FRENTE
DA QUAL O POBRE ESTAVA, OU COBERTA COM
RESTOLHO, NÃO DEVE SER CONSIDERADA COMO
UMA MARINHA ESQUECIDA.
MISHNAH 8. SE ALGUEM FOLHAS PARA
COBRIR A PARTE SUPERIOR DO HEAP31 OU
PARA COLOCAR NO FUNDO DA PILHA,32
OU PARA UMA PILHA TEMPORÁRIA,33 OU
EM [PEQUENOS PACOTES DE] FOLHAS,34
ELE NÃO ESTÁ SUJEITO À LEI DA MARINHA
ESQUECIDA;35 SE ELES SÃO LEVADOS
DEPOIS PARA A EIA, SE APLICA A LEI DA
MARTEIRA ESQUECIDA. SE UM EMPILHAR
AS FOLHAS PARA A PILHA,36 ELE ESTÁ
SUJEITO À LEI DA MARINHA ESQUECIDA;
SE ELE DEPOIS OS REMOVER PARA A EIA,
NÃO SE APLICA A LEI DA MARINHA
ESQUECIDA.37 ESTE É O PRINCÍPIO GERAL:
QUEM EMPILHA AS FOLHAS NO LUGAR
QUE MARCA O FIM DA OBRA [ONDE VÃO
SER ESMAGADAS]. ESTÁ SUJEITO À LEI DA
MARINHA ESQUECIDA; MAS [SE ELES
FOREM REMOVIDOS] DELA PARA O PISO,
NÃO SE APLICA A LEI DA MARINHA
ESQUECIDA. ELE, NO ENTANTO, QUE
EMPILHA AS FOLHAS NUM LUGAR QUE
NÃO É PARA MARCAR O FIM DA OBRA,
NÃO ESTÁ SUJEITO À LEI DA FOLHA
ESQUECIDA; MAS [SE ELES FOREM
REMOVIDOS] DESSE PARA A ESTRADA,
APLICA-SE A LEI DA POLIA ESQUECIDA.
(1) Uma multa é imposta para que sua intenção não fosse esconder
os 'Respigados' devidos aos pobres.
(2) Mesmo que amontoe trigo em 'Respigas' de
cevada, o trigo que toca o solo também pertence
aos pobres.
(3) O resultado foi que os feixes do dono foram
confundidos com os dos 'Respigantes' pertencentes
aos pobres.
(4) De acordo com o princípio de R. Meir, infra v,
3
(5) Então Bertinoro e Tiferes Yisrael; aproximadamente, a
parte 45 prescrita. Maim., No entanto, em
12
 PEI'OH
EM IX, 5 explica como a quantidade de semente necessária
para o campo.
(6) Cfr. 'Ed.' II. 4
(7) Se estiver tão perto que possa ser cortado junto
com o milho em pé em um punhado, o milho em pé o
salva de ser considerado como 'Respigas', visto que as
palavras 'não voltarás para buscá-lo' (Deut. XXIV, 19)
não se aplicam a ele.
(8) Sobre cada espiga de milho fica a dúvida se se
trata de 'Respigas' e, portanto, isenta de todos os
dízimos, ou se pertence ao proprietário e está
sujeita aos dízimos. Para resolver essa dúvida, o
dono deve pegar outra 'espiga de milho' e dar aos
pobres, pois aos pobres deve ser dado o que é
gratuito. Os dízimos, ao contrário de Pe'ah (que
vencem com a colheita), tornam-se responsáveis
pelo empilhamento final. (V. supra I. 6). O 'dízimo'
aqui referido é assim realizado: Duas espigas de
milho são trazidas da pilha que contém a 'espiga'
que se misturou. O dono diz então por cima de uma
das 'orelhas': 'Se este for os' Respigantes ', muito
bem; mas se não, que o dízimo devido seja fixado na
outra orelha e o primeiro seja dado aos pobres '.
(9) R. Eliezer está surpreso com a visão dos Sábios, visto
que eles sustentaram (supra IV, 9) que o proprietário não
tem o direito de propriedade de transferir presentes para
qualquer pobre em particular. Como eles podem agora
permitir que o dono troque, em nome de um homem
pobre, uma espiga de milho que até então não tinha se
tornado sua? (Deve-se lembrar que R. Eliezer em IV, 9 era
da opinião de que um homem poderia transferir a
propriedade de Pe'ah para outro).
(10) Considerar que um presente dado sob a condição
de devolvê-lo posteriormente é válido. Isso torna a
troca possível aqui.
(11) Os Sábios, sem concordar com R. Eliezer,
responderiam que, neste caso, a espiga de milho
era considerada propriedade do pobre, a fim de
tornar a troca possível.
(12) Então, Bert. e Maim. Quem toma‫ טופח‬ser um
tipo inferior de semente de cevada ou feijão; pois
esta mistura seria em detrimento dos pobres (pois
os 'Respigas' podem cair do grão inferior). Aliter:
Não se deve irrigar o campo (antes que os
Gleanings tenham sido pegos) com um jarro (‫)טיפח‬
de água (uma irrigação); visto que isso tornaria
ainda mais difícil para os pobres respigarem.
(13) Não é igualmente possível que as 'Respigas'
caiam das espécies superiores de grãos? De acordo
com a segunda explicação: 'Não é possível ao dono
do campo compensar os pobres por sua perda?'
(14) Lit., 'um chefe de família'; aquele que possui
mais de duzentos zuz está desqualificado para
receber as taxas desses pobres (v. infra VIII, 8).
(15) No terceiro e no sexto anos do ciclo sabático,
o Segundo Dízimo era dado aos pobres (Deut.
XIV. 29).
(16) Dar-lhes algum outro produto em troca
dos 'Gleanings'.
(17) Todas as taxas dos pobres estão isentas de
dízimo.
(18) O produto do proprietário deve ser dízimo
antes da troca.
(19) Pobres homens.
(20) Um ‫ אריס‬é um trabalhador que aceita como
pagamento uma parte estipulada da colheita do campo. O
trabalhador torna-se assim virtualmente o proprietário do
campo e, embora pobre de outra forma, é desqualificado
para receber as taxas.
(21) Em Lev. XIX, 10 as palavras‫ לא תלקט לעיני‬são tidos
como um aviso aos pobres para não recolherem os
seus próprios 'respigas'. Desse versículo também
deriva a lei de que ninguém pode reunir 'dívidas' para
outro homem pobre (v. Git. 12a).
Portanto, aqui, sendo cada um dono da sua parte do
campo, só pode aceitar o dízimo devido ao outro (cf.
Hul. 131b).
(22) Um homem pobre.
(23) Ele não é mais considerado pobre.
(24) O produto então torna-se propriedade do
trabalhador já antes da colheita, quando
ainda preso ao solo.
(25) Uma vez que, neste caso, o pobre tem apenas uma
parte do milho após a sua colheita, o dever recai sobre o
proprietário. Mesmo do Molho Esquecido está o pobre
homem isento, embora sua lei entre em vigor no momento
do empilhamento dos feixes (após a colheita), uma vez que
a palavra 'tua colheita' não pode ser aplicada aqui; pois ela
se torna do pobre homem somente depois de ter sido
cortada.
(26) Visto que o dízimo se torna devido após a
colheita (I, 6) quando o pobre já é dono de sua
parte na produção.
(27) Se for compelido pela pobreza a fazê-lo. Isso
só se aplica se ele vendeu o campo junto com o
milho em pé nele. Para
caso ele se desfaça deste último e reserve o campo
para si mesmo, tanto o vendedor quanto o comprador
serão excluídos; o primeiro porque 'teu campo' (Lv.
XIX, 9) ainda se aplica a ele, e o último por causa da
aplicação em seu caso de 'tua colheita' (ibid.).
(28) Por conta desta concessão, o trabalhador reduz
seus honorários e o empregador é encontrado
liquidando parte de suas dívidas com o dinheiro dos
pobres.
(29) Prov. XXII, 28; a palavra‫' עולם‬antigo' é lido
pela Mishná como ‫' עולים‬aqueles que sobem', um
nome eufemístico para os pobres, que 'desceram
no mundo' (‫ ;)יורדים‬cf. infra VII, 3. Bert. também
dá a seguinte tradução: 'Não mude as
advertências (cercas ao redor da lei) que foram
dadas àqueles que subiram do Egito'.
(30) O princípio é que antes de ser considerado
(Feixe Esquecido), deve ter sido esquecido por
ambos.
13
 PEI'OH
(31) Em forma de chapéu. Ou talvez o chapéu
improvisado com alguns feixes e usado pelos
trabalhadores como proteção do sol (Bert.).
(32) Como base para a pilha acima. Outros explicam a
referência aos buracos cavados no campo em que as
polias foram empilhadas temporariamente.
(33) Freqüentemente usado para assar um bolo
improvisado (‫ )חררה‬ou dois em brasas. Bert.
acrescenta esta nota esclarecedora: 'Alguns cortam
o milho e amontoam-no em um só lugar, levando-o
depois para a eira. Os nomes da Mishná são aqueles
dados às formas das pilhas antes de sua remoção
para a eira. Consequentemente, este empilhamento
temporário não constitui o fim do processo '. Em
vista desta explicação,‫ חררה‬é uma pilha temporária
em forma de bolo.
(34) A ser posteriormente arranjado em pilhas maiores, a
partir das quais será feita a debulha.
(35) Essas polias caíram durante o processo de
transporte de um lugar para outro; pois assim como
a lei de Pe'ah em Deut. XXIV, 19 refere-se ao fim da
colheita, portanto a lei do Molho Esquecido se
aplica apenas ao fim do processo de debulha.
(36) No pressuposto de que ali serão trilhados.
(37) Esta mudança de mente mostra que o processo
não deveria ser concluído ali e, portanto, não está em
conformidade com o princípio geral enunciado no final
de nossa Mishná.
Pe'ah Capítulo 6
MISHNAH 1. BETH SHAMMAI DIZ QUE
RENÚNCIA DE PROPRIEDADE1 [DA
COLHEITA] A FAVOR DOS POBRES É
VÁLIDO; MAS BETH HILLEL DIZ QUE NÃO É
'PROPRIETÁRIO'2 A NÃO SER QUE A
A RENÚNCIA TAMBÉM É FEITA A FAVOR
DOS RICOS, COMO NO CASO DO ANO DE
LANÇAMENTO.3 SE TODAS AS FOLHAS EM
UM CAMPO FOREM UM KAB4 CADA EM
QUANTIDADE, ONDE UM COMPREENDE
QUATRO KABS E ESSE É ESQUECIDO, BETH
SHAMMAI DIZ QUE NÃO É CONSIDERADO
'ESQUECIDO';5 MAS BETH HILLEL DIZ QUE
É CONSIDERADO 'ESQUECIDO'.6
MISHNAH 2. SE UMA POLIA FOR DEIXADA PERTO
DE UMA CERCA DE PEDRA7 OU PERTO DE UMA
PILHA [DE MILHO]. OU PERTO DE IMPLEMENTOS
DE OXEN E [CAMPO],8 BETH SHAMMAI DIZ QUE
NÃO É CONSIDERADO 'PARA OBTIDO';9 BETH
HILLEL DIZ QUE É CONSIDERADO 'ESQUECIDO'.
MISHNAH 3. [QUER OU NÃO QUALQUER
MARINHA] NO FIM DA LINHA DEVE SER
CONSIDERADA COMO ESQUECIDA ', A
MARINHA CONTRA ELE SERVE COMO
INDICAÇÃO.10 SE [O PROPRIETÁRIO] TOMOU
UMA FOLHA COM A INTENÇÃO DE TRAZER
PARA A CIDADE E ESQUECER, TODOS
CONCORDAM11 QUE NÃO É CONSIDERADA
UMA 'BARREIRA ESQUECIDA'.
MISHNAH 4. ESTAS DEVEM SER CONSIDERADAS
EXTREMIDADES DAS LINHAS:12 SE DOIS HOMENS
COMEÇAM [A SE REUNIR] DO MEIO DA LINHA,
UM DE FRENTE PARA O NORTE E OS OUTROS
PARA O SUL13 E ELES SE ESQUECEM [ALGUMAS
FOLHAS] NA FRENTE OU ATRÁS DELES,14 ENTÃO
OS QUE FICAREM NA FRENTE DELES DEVERÃO
SER CONSIDERADOS 'ESQUECIDOS',15 MAS OS
QUE FICARAM ATRÁS DELES NÃO SÃO
CONSIDERADOS 'ESQUECIDOS'.16E SE17UM
INDIVÍDUO
COMEÇA DO FIM DA LINHA E ESQUECE
[ALGUMAS FOLHAS] SEJA NA FRENTE DELE
OU ATRÁS DELE, OS QUE NA FRENTE DELE
NÃO DEVEM SER CONSIDERADOS
'ESQUECIDOS',18 CONSIDERANDO QUE
AQUELES ATRÁS DELE SÃO CONSIDERADOS
'ESQUECIDOS'; PARA ISSO ESTÁ NA
CATEGORIA DE 'VOCÊ NÃO VAI VOLTAR
[PARA BUSCAR].19 ESTA É A REGRA GERAL:
QUALQUER COISA QUE SE POSSA CAIR DE
ACORDO COM A LEI 'NÃO VOLTARÁS' É
CONSIDERADA 'ESQUECIDA'; MAS AQUELE
AO QUE O PRINCÍPIO DE VOCÊ NÃO
VOLTARÁ 'NÃO PODE SER APLICADO, NÃO É
CONSIDERADO' ESQUECIDO '.20
MISHNAH 5. DUAS FOLHAS [DEIXADAS JUNTAS]
SÃO CONSIDERADAS 'ESQUECIDAS', MAS TRÊS
NÃO SÃO CONSIDERADAS ESQUECIDAS '.21 DOIS
PACOTES22 DE AZEITONAS OU CAROBOS
[DEIXADAS] SÃO CONSIDERADAS 'ESQUECIDAS'.
MAS TRÊS NÃO SÃO CONSIDERADOS
'ESQUECIDOS'. DOIS FLAX-STALKS23 SÃO
CONSIDERADOS 'ESQUECIDOS', MAS TRÊS NÃO
SÃO CONSIDERADOS 'ESQUECIDOS'. DUAS
BAGAS SÃO CONSIDERADAS 'GLEANINGS DE
UVA',24 MAS TRÊS NÃO SÃO
14
 PEI'OH
CONSIDERADA 'GLEANINGS DE UVA'. DUAS
ORELHAS DE MILHO SÃO CONSIDERADAS
'GLEANINGS'25 MAS TRÊS NÃO SÃO CONSIDERADOS
GLEANINGS '. TODAS ESTAS [REGRAS] ESTÃO DE
ACORDO COM BETH HILLEL;26 DELES TODOS BETH
SHAMMAI DIZEM QUE TRÊS [OS QUE FICAM]
PERTENCEM PELOS POBRES E QUATRO PERTENCEM
AO PROPRIETÁRIO.27
MISHNAH 6. SE UMA MARINHA DE DOIS SE'AHS28
FOI PARA OBTIDO NÃO É CONSIDERADO
'ESQUECIDO'.29 SE DUAS FOLHAS [SE
ENCONTRAM] QUE JUNTAS COMPREENDEM
DOIS MARES, RABBAN GAMALIEL DIZ QUE
Pertencem ao Dono, MAS OS SÁBIOS DIZEM
QUE Pertencem aos POBRES.30
CONSEQÜENTEMENTE RABBAN GAMALIEL
DISSE: 'SÃO OS DIREITOS DO PROPRIETÁRIO
FORTALECIDOS OU ENFRAQUECIDO
DE ACORDO COM O MAIOR NÚMERO DE
FOLHAS? ' [AO QUE] RESPONDERAM,
'HISRIGHTSARE
FORTALECIDO '.31 ENTÃO DISSE-LHES: 'SE,
PORTANTO, UMA FOLHA DE DUAS MARES
NÃO FOR CONSIDERADA' ESQUECIDA ',
QUANTO MAIS DEVE SER O CASO DE DUAS
FOLHAS QUE CONTEM DUAS MARES?'
PORTANTO, RESPONDERAM: 'NÃO. SE
VOCÊ DISCUTIR NO CASO DE UMA FOLHA
[COM O QUE CONCORDAMOS]. PORQUE É
GRANDE O SUFICIENTE PARA SER
CONSIDERADO UMA PILHA, VAI
ARGUMENTAR ASSIM NO CASO DE DUAS
FOLHAS QUE SÃO PEQUENOS PACOTES? '
MISHNAH 7. SE ESTÁ DE MILHO32 QUE
CONTÉM DOIS SE'AHS FOI ESQUECIDO, NÃO É
CONSIDERADO 'ESQUECIDO.' SE NÃO CONTÉM
DOIS SE'AHS AGORA, MAS FOI ADEQUADO
PARA RENDER DOIS SE'AHS,33 MESMO QUE
FOR DE UM TIPO INFERIOR DE CEVADA.34 É
CONSIDERADO COMO UM RENDIMENTO35 DE
CEVADA.
MISHNAH 8. MILHO EM PÉ36 PODE SALVAR
UMA POLIA E OUTRO MILHO EM PÉ37
[DE SER CONSIDERADO COMO 'PARA
OBTIDO'].38A SHEAF,39CONTUDO,
NÃO PODE SALVAR OUTRA POLIA OU
MILHO EM PÉ.40 QUE MILHO EM PÉ PODE
SALVAR A POLIA?41 AQUELE QUE NÃO FOI
ESQUECIDO, MESMO QUE SEJA UM ÚNICO
CAMINHO.42
MISHNAH 9. UMA MARINHA DE MILHO COLOCADO
E UMA MARINHA DE MILHO NÃO PLUCADO43 (E O
MESMO SE APLICA A ÁRVORES DE FRUTA,44
ALHO E CEBOLA)45NÃO PODE SER
COMBINADOS PARA O EFEITO DE CONTAGEM-
OS COMO DOIS MARES.46 MAS DEVEM SER
DEIXADOS PARA OS POBRES. R. JOSÉ DIZ: SE
ALGUMA COISA QUE PERTENCE AOS POBRES47
INTERVEM, OS DOIS NÃO PODEM SER
COMBINADOS;48 ,CASO CONTRÁRIO, PODEM
SER ASSIM COMBINADOS.
MISHNAH 10. MILHO USADO PARA FORMAÇÃO49 OU
[GRAIN-STALKS] USADO PARA LIGAR UMA
POLIA, (O MESMO SE APLICA AO ALHO-
STALKS50 USADO PARA ATRAR OUTRO
BUNCHES OU BANCOS LIGADOS51 DE
ALHO E CEBOLA)52 NÃO VENHA SOB A LEI
DA 'FOLHA ESQUECIDA'.53
QUALQUER COISA ARMAZENADA NO
SOLO COMO O ARUM54 E ALHO E CEBOLA,
R. JUDAH DIZ, NÃO SE INCLUEM NA
CATEGORIA DE 'FOLHEIRA ESQUECIDA';55
MAS OS SÁBIOS DIZEM, A LEI DA
'MARTELA ESQUECIDA' SE APLICA A ELES.
56
MISHNAH 11. UM QUE COLOCA À NOITE E
FIXA FOLHAS [À NOITE] OU UM QUE É
CEGO57 ESTÁ SUJEITO À LEI DA 'FOLHA
ESQUECIDA'. SE ELE PRETENDE REMOVER
APENAS AS FOLHAS GRANDES,58 ENTÃO A
LEI NÃO SE APLICA.59 SE ELE disser: eis que
estou colando na condição que assumo
AQUELA QUE ESQUECI ', A LEI DA' FOLHA
ESQUECIDA 'AINDA SE APLICA A ELE.60
(1) Heb. Hefker (v. Glos.). A palavra‫ הבקר‬em nossa
Mishná é o dialeto palestino para ‫הפקר‬. Cf. 'Ed. IV, 3.
Considerada como sem dono, a cultura em pé é
15
 PEI'OH
isento de todos os dízimos, como é o caso com todos os
outros presentes para os pobres discutidos neste Tratado.
Os Shammaites encontram apoio para sua opinião em Lev.
XIX, 10 (v. Bert.).
(2) E, portanto, não isento de dízimos.
(3) Deut. XV, 1-6 descreve o ano sabático em que o solo
deveria descansar e no qual todas as dívidas foram
canceladas. Beth Hillel argumenta que nenhum hefker
pode ser isento do dízimo a menos que seja declarado
propriedade de ricos e pobres, como é o caso com os
produtos do ano sabático que todos podem desfrutar.
(4) O kab tinha quatro toras == 24 ovos de tamanho e era igual
a um sexto de uma se'ah.
(5) Uma vez que compreende quatro espigas, deve ser
considerado como um feixe com o qual uma fileira de
quatro feixes menores poderia ser feita; e de acordo
com Beth Shammai (infra Mishnah 5) apenas três
feixes pertenciam aos pobres, mas não quatro. Uma
disposição semelhante se aplicaria a um campo em que
todos os feixes fossem de dois kabs cada e o Feixe
esquecido de 8 kabs.
(6) Beth Hillel se recusa a considerar o feixe grande como
tantos outros menores em potencial e considera-o apenas
como um feixe que resta.
(7) Ou um monte de pedras empilhadas umas sobre as outras,
soltas (Bert.).
(8) Incluindo o traje dos bois.
(9) O próprio fato de o feixe ter sido deixado perto desses
objetos é uma indicação de que o proprietário o havia
depositado temporariamente ali.
(10) Se um feixe for deixado no final da linha, então
o outro feixe contra ele no final da segunda linha
indica se ele deve ser considerado 'Esquecido'. Uma
explicação mais completa do que está implícito nas
'pontas de uma fileira' é fornecida na Mishná a
seguir.
(11) Até Beth Hillel. V. supra VI, 2.
(12) A referência é a muitas linhas igualmente
arranjadas; por exemplo, dez fileiras de dez polias
cada, todas dispostas lado a lado.
(13) Ou seja, eles ficam costas com costas e ficam de frente para as
duas extremidades opostas dos campos. Cada um, portanto, se
afastaria ainda mais um do outro à medida que avançam.
(14) No decorrer de sua coleta, um ou dois feixes
passaram a ser esquecidos.
(15) Porque Deut. XXIV, 19 pode ser aplicado a ele.
(16) Uma vez que o feixe está atrás de ambos, cada um
conta com o outro para pegá-lo.
(17) Uma ilustração da declaração na Mishná
anterior de que o feixe encostado nas
extremidades da fileira serve como uma
indicação se um feixe deve ser considerado
'Esquecido' ou não (Bert.).
(18) Sua intenção pode ter sido incluí-lo na nova
linha prestes a ser formada de leste a oeste
(Bert.).
(19) Deut. XXIV, 19.
(20) Para outras interpretações deste difícil
Mishnah v. Tosaf. YT
(21) O princípio subjacente parece ser, de acordo com
Beth Hillel, que enquanto dois podem ser considerados
'Esquecidos', o número três sugere que eles foram
depositados ali temporariamente. Três é um número
muito grande para ser esquecido.
(22) «Mardos» de azeitonas, e não de azeitonas
individuais; pois deve haver uma conclusão do
processo de coleta (‫ )גמר מלאכה‬antes de ser aplicada a
lei do 'Grau Esquecido'.
(23) Esses caules ainda devem estar duros, antes de
serem preparados para fiação e também próprios
para a alimentação humana; caso contrário, a lei do
'Grau Esquecido' não se aplica a eles.
(24) V. Lev. XIX. 10
(25) V. Ibid. XIX, 9.
(26) Eles encontram apoio para sua contenda nas
palavras 'pelos pobres e estrangeiros', Ibid. XIX, 10, um
para cada; portanto, dois ao todo.
(27) Eles citam Deut. XXIV, 19 em vez de Lev. XIX,
10, e cite as palavras 'o estrangeiro, o órfão e a
viúva' como prova de que até três devem ser
considerados propriedade dos pobres.
(28) Doze kabs são mais do que um homem poderia
carregar. e a lei sobre o 'Molho Esquecido' parece enfatizar
a palavra para tomá-lo (Deut. XXIV, 19), isto é, um molho
que um homem pode carregar facilmente.
(29) Visto que em tamanho e peso é quase como
uma pilha, não pode ser abrangido pela lei do 'Feixe
Esquecido', que se refere apenas ao feixe único. V.
supra o argumento dos Sábios.
(30) Ambos os pontos de vista são esclarecidos no decurso
da discussão.
(31) Porque a lei se refere apenas a um único feixe
que resta.
(32) A mesma lei opera tanto sobre o milho em
pé quanto sobre o molho.
(33) Ou seja, em um ano mais fecundo.
(34) 'Uma planta aquática como a Colocasia' (rápido.). Mutilar.
define-o como 'uma semente semelhante à cevada'. cf. Kil. I, 1.
(35) Ou seja, embora as espigas de milho tenham sido
queimadas e não contenham duas se'ahs, elas são tratadas
como se estivessem cheias (Bert.).
(36) Isso claramente não foi esquecido.
(37) Que parece ter passado despercebido e
que fica perto do milho que não foi tão
esquecido.
(38) Pois quando ele voltar para cortar o milho, ele
se lembrará do molho e do outro milho que sobrou
sem querer. De acordo com Bert. isso é baseado em
Deut. XXIV, 19.
(39) Que obviamente não foi esquecido.
(40) Que foram esquecidos e que estão na sua
proximidade.
(41) Ou o milho em pé esquecido perto dele.
(42) Aliter: 'Mesmo uma única espiga de milho perdida
no meio do milho inteiro, pode salvar'.
16
 PEI'OH
(43) Ambos foram evidentemente esquecidos; Pe'ah Capítulo 7
pois se ele tivesse esquecido apenas o milho
colhido e não o outro, o primeiro teria salvado o
outro de entrar na categoria de 'Feixe
MISHNAH 1. UMA OLIVEIRA QUE TEM UM
Esquecido'. V. precedendo a Mishná. NOME DISTINTOR1 NO CAMPO, COMO2 A
(44) Frutas colhidas e não colhidas que apenas OLIVEIRA DE 'NETOFAH' EM SUA ESTAÇÃO,
juntas se combinam para formar duas se'ahs que 3 E O QUE FOI ESQUECIDO, NÃO É
foram esquecidas. Se todas as frutas tivessem sido CONSIDERADO 'ESQUECIDO'.4
colhidas, teriam pertencido ao dono, segundo
Rabban Gamaliel (supra VI, 6).
QUANDO FAZ ISTO
(45) O mesmo se aplica a todos os vegetais; dois tipos APLICA-SE A ESTIPULAÇÃO? [SOMENTE PARA
não podem ser combinados. UMA ÁRVORE QUE ESTÁ DISTINGUIDA] POR SEU
(46) E, portanto, não ser considerado responsável perante a lei; NOME, OU SEU PRODUTO, OU SUA SITUAÇÃO.
supra 6, n. 10
'POR SEU NOME': SE ERA [POR INSTÂNCIA] UM
(47) Refere-se apenas ao campo ou vinha, onde
SHIFKONI5OU BESHANI6ÁRVORE. 'ESTÁ
pode haver 'respigas' ou 'respigas de uva' entre
uma se'ah e outra. Inaplicável no caso de PRODUZIR ': SE RENDE GRANDES
árvores, onde essas leis não funcionam. QUANTIDADES. 'SUA SITUAÇÃO': SE
(48) Para fazer dois se'ahs; mas eles pertencem aos ESTIVER AO LADO DO VINHO OU PERTO
pobres.
DA VEDAÇÃO NA VEDAÇÃO.7 QUANTO A
(49) O termo hebraico para milho que ainda não
atingiu um terço de sua maturidade total. Geralmente
OUTROS TIPOS DE OLIVEIRAS,8 DOIS [SE
era dado ao gado, cf. supra II, 1. FORAM DEIXADOS] SÃO CONSIDERADOS
(50) Outros traduzem: «cachos de alho numa só 'ESQUECIDOS', MAS TRÊS NÃO SÃO
haste». CONSIDERADOS 'ESQUECIDOS'.9 R. JOSÉ É
(51) Tosef. Pe'ah III, 8,‫אוגרי‬ DE OPINIÃO QUE A LEI DA 'MARINHA
(52) Esses pequenos pacotes são posteriormente amarrados
em pacotes maiores; o 'processo de acabamento' ainda não foi
ESQUECIDA' NÃO SE APLICA À OLIVEIRA.10
concluído, portanto
a lei ainda não é aplicável. Cf. supra V, 8. (53) Não
são usados para alimentação humana. MISHNAH 2. SE FOI ENCONTRADA UMA
(54) Espécie de cebola cuja raiz é extremamente
OLIVEIRA ENTRE TRÊS FILEIRAS [DE
amarga. 'Uma planta semelhante à colocasia com
folhas e raízes comestíveis e que produz feijão' (Jast.).
OLIVEIRAS] A UMA DISTÂNCIA DE DUAS
Gostar‫ טפי‬na Mishná 7 supra. V. Sheb. V, 2; VII, 1; Ter. TRAÇAS11DE UM OUTRO E
IX, 6. Uma discussão completa da palavra 'arum' pode ESQUECIDO, É CONSIDERADO, 'ESQUECIDO.12
ser encontrada na ed. De Kohut. do 'Aruch sv‫חלוף‬ SE UMA OLIVEIRA CONTENDO DUAS MARES13
(55) R. Judah é da opinião que a lei do 'Molho FOI DEIXADO, NÃO É CONSIDERADO
Esquecido' não se aplica a coisas, embora
comestíveis, que são armazenadas no solo.
ESQUECIDO. QUANDO ISSO SE APLICA?14 SÓ
(56) V. Bert. para a base exegética para as QUANDO ELE [O PROPRIETÁRIO] AINDA NÃO
respectivas opiniões de R. Judah e os Sábios. TINHA COMEÇO [A ARRANCAR A ÁRVORE];
(57) A noite ou a cegueira não podem ser agrupadas na MAS SE ELE TIVESSE COMEÇOU, (MESMO SE
categoria de coisas que foram esquecidas devido a um
FOR COMO O NETOFAH DE OLIVEIRA NA SUA
acidente desagradável. V. supra IV, 10. (58) As folhas
maiores são aquelas que começaram a crescer
ESTAÇÃO)15 E ENTÃO ESQUECIDO, É
primeiro. Cf. Sheb. IV, 1. Nid. 2b. CONSIDERADO ESQUECIDO '. ENQUANTO O
(59) Visto que ele não reúne todos, mas seleciona PROPRIETÁRIO TIVER ALGUMA FRUTA
apenas os maiores, pode-se dizer que o esquecimento é PERTENCENTE A ELE DEITADA A PÉ DA
devido a circunstâncias adversas.
ÁRVORE, PODE RECLAMAR A POSSE DAQUELES
(60) O princípio em todo o Talmud é que, 'Se
alguém faz uma estipulação que é contrária ao
AINDA EM CIMA DA ÁRVORE.16 R. MEIR DIZ: [A
que está escrito na Torá, sua estipulação é nula'. LEI APLICA-SE APENAS] APÓS AQUELES COM A
Keth. IX, 1. HASTE DE BATIMENTO17
PARTIDO.

MISHNAH 3. O QUE SIGNIFICA PERET?18

QUE CAI DURANTE O

17
 PEI'OH
VINTAGE. SE ENQUANTO ESTAVA
CORTADO [AS UVAS], CORTEU UM GRUPO
INTEIRO PELO SEU CAMINHO E ESTE FOI
INTERCEPTADO PELO FOLHAGEM, E
ENTÃO CAIU DE SUA MÃO AO SOLO E AS
ÚNICAS BAGAS DISPERSAS DELE, AINDA
PERTENCEM AO PROPRIETÁRIO .19 ELE QUE
COLOCA UMA CESTA SOB A VINHA20
QUANDO ELE ESTÁ CORTANDO [AS UVAS],
ESTÁ ROUBANDO OS POBRES;21 DELE FOI
DISSE: 'NÃO REMOVA A MARCA DOS QUE
SUBEM'.22
MISHNAH 4. O QUE CONSTITUI UM CLUSTER
DEFEITUOSO?23 QUALQUER CLUSTER24
QUE NÃO TEM OMBRO25 E [DAS QUAIS AS
UVAS SUPERIORES] NÃO PENDURAM PARA
BAIXO [DO TRONCO].26 SE TIVER UM OMBRO
OU SUAS UVAS SUPERIORES PENDURADAS,
PERTENCE AO PROPRIETÁRIO; SE HÁ
DÚVIDA, PERTENCE AOS POBRES.27 QUANTO
A UM CLUSTER DEFEITUOSO NA JUNTA28 DE
VINHA, SE FOR29 PODE SER ELIMINADO COM
O CLUSTER,30 PERTENCE AO PROPRIETÁRIO;
MAS SE NÃO PODE, PERTENCE AOS POBRES.
R. JUDAH DIZ: UM SINGLE STALK [DE BAGAS]
31 É CONSIDERADO COMO UM GRUPO
INTEIRO,32 MAS OS SÁBIOS CONTENDEM
QUE [SÃO CONSIDERADOS] COMO UM
CLUSTER DEFEITUOSO.33
MISHNAH 5. AQUELE QUE ESTÁ ENGAJADO
EM DESBASTE34 AS VINHAS PODEM
DIMINUIR AS VINHAS QUE PERTENCEM
AO POBRE ASSIM COMO ELE DIMINUI O
QUE PERTENCE A SI MESMO;35 SO R.
JUDAH. MAS R. MEIR DIZ: SÓ PODE FAZER
ASSIM AQUELE QUE PERTENCE, MAS NÃO
AQUELE QUE É PROPRIEDADE DOS
POBRES.36
MISHNAH 6. [QUANTO ÀS UVAS DE] UMA
VINHA EM SEU QUARTO ANO,37 BETH
SHAMMAI DIZ, AS LEIS DO QUINTO
ADICIONADO38 E REMOÇÃO39 NÃO SE
APLICA A ELES; MAS BETH HILLEL DIZ,
ELES FAZEM. BETH SHAMMAI DIGA AINDA:
AS LEIS DE PERET40E O DEFEITUOSO
CLUSTERS41 APLICAR-SE A ELES, E OS
POBRES PODEM RESGATAR AS UVAS PARA
ELES MESMOS;42MAS BETH HILLEL
MANTENHA QUE TODO DEVE IR PARA A
IMPRENSA.43
MISHNAH 7. SE UMA VINHA CONSISTE
INTEIRAMENTE EM CLUSTERS DEFEITUOSOS,
44 R. ELIEZER DIZ QUE PERTENCE AO
PROPRIETÁRIO, MAS R. AKIBA DIZ, PELOS
POBRES. DISSE R. ELIEZER: [ESTÁ ESCRITO,]
'QUANDO RECOLHER AS UVAS DA TUA
VINHA, NÃO LEVARÁ DEPOIS DE TI OS
GRUPOS DEFEITUOSOS'.45 SE NÃO HÁ
COLHEITA DE UVA,46
DE ONDE VOCÊ TERÁ 'CLUSTERS
DEFEITUOSOS'? DISSE-LHE R. AKIBA: [ESTÁ
ESCRITO] 'E DA TUA VINHA NÃO TIRARÁS
OS GRUPOS DEFEITUOSOS'47 - MESMO QUE
CONSISTE INTEIRAMENTE EM CLUSTERS
DEFEITUOSOS. SE ISSO É ASSIM, POR QUE
SE DISSE: 'QUANDO RECOLHER AS UVAS
DA VINHA, NÃO LEVARÁ DEPOIS DE TI OS
GRUPOS DEFEITUOSOS'? - [ENSINAR QUE]
OS POBRES NÃO TÊM O DIREITO DE
RECLAMAR OS GRUPOS DEFEITUOSOS
ANTES DO VINTAGE.48
MISHNAH 8. SE UM DEDICAR SUA VINHA
INTEIRA [AO SANTUÁRIO] ANTES MESMO DOS
'GRUPOS DEFEITUOSOS'49 SÃO
RECONHECÍVEIS, OS 'GRUPOS DEFEITUOSOS'
NÃO PERTENCEM AOS POBRES; MAS [SE A
DEDICAÇÃO FOI LOCALIZADA] APÓS OS
CLUSTERS DEFEITUOSOS FOREM
RECONHECIDOS,50 ENTÃO, ELES PERTENCEM
AOS POBRES.51 R. JOSÉ DIZ: DEIXE [OS POBRES]
DAR O VALOR DE SEU CRESCIMENTO
MELHORADO AO TEMPLO.52
O QUE PODE SER CONSIDERADO
'ESQUECIMENTO' NO CASO DE UM
'ESPALIER'?53 QUANDO UM NÃO É MAIS
CAPAZ DE ESTENDER SUA MÃO E TOMAR
DELA.54 E NO CASO DE CORREDORES?55
SÓ DEPOIS [A
COLETORES] TINHA PASSADO POR ELE.56
(1) Um epíteto diferenciador dado por causa de sua
excelência geral.
18
 PEI'OH
(2) É melhor omitir a palavra 'mesmo' em nossas edições;
sua inclusão aqui se deve ao fato de ocorrer na próxima
Mishná.
(3) v. Esdras II, 22; Neh. VII, 26. Em II Reis XXV, 23
refere-se a uma cidade perto de Belém, em Judá,
onde as oliveiras eram famosas. Outros derivam a
palavra de‫' נטף‬fluir', porque era uma árvore sempre
transbordando de azeite, e render: como uma
oliveira que rende muito azeite na sua estação.
Uma representação alternativa: uma oliveira que já
teve um nome especial como Netofah (oliveira).
(4) A interpretação literal da lei em Deut.
XXIV, 19: 'e tu esquecerás um feixe no campo' é
de um feixe que sempre será esquecido; mas
uma oliveira do tipo aqui referido é lembrada
depois de algum tempo.
(5) O nome aplicado a uma espécie de oliveira,
literalmente derramando (‫ )שפך‬grandes quantidades de
óleo. Outros consideram a palavra um nome de lugar.
como o seguinte 'Beshani'.
(6) A explicação geral desta palavra é que ela é uma
abreviatura do nome de local 'Beth-Shean'. Outros
interpretam a palavra figurativamente, assim: 'Uma
árvore, que por causa da abundância de seus frutos e
azeite, envergonha todas as outras árvores'. As duas
palavras são, portanto, tomadas como adjetivos ou
nomes próprios; embora logicamente apontem para
nomes de lugares. uma vez que são incluídos na
rubrica de "em seu nome" e não de "em seu produto".
Mas então a réplica daqueles que os tratam como
adjetivos seria: 'Se sim, então por que eles não são
incluídos como exemplos de' na sua situação '?' Outros
retratam novamente como 'mal dócil'.
(7) Quando seu tronco é usado para bloquear a lacuna
na cerca.
(8) Aqueles que não se distinguem por um título especial.
(9) Concordando com Beth Hillel, v. Supra VI, 5.
(10) R. José referiu-se aos dias em que, devido às
perseguições de Adriano (séc. II dC), as oliveiras
palestinas eram raras; pois o dono que deixou
azeitonas se lembraria delas mais tarde, mas numa
época em que as oliveiras não eram raridade, ele
concordaria que a lei do 'Molho Esquecido' se
aplicava até mesmo a elas (v. Bert.).
(11) Um malben é um pequeno canteiro de jardim, de
forma quadrangular e com três palmos de largura, cf.
supra III, 1, 4.
(12) Uma vez que está escondido da vista pelas outras
árvores. V. supra V, 7. A razão pela qual as oliveiras
recebem aqui tão freqüente menção, embora a lei se
aplique a outras árvores, é que elas são as árvores mais
comuns da Palestina.
(13) V. supra VI, 6.
(14) Isso se refere à Mishná de abertura deste
capítulo: 'Quando a lei não se aplica à árvore de
um nome especial?'
(15) Seria considerado 'esquecido', a menos que o fruto
compreendesse duas se'ahs.
(16) O fruto ainda não colhido a seus pés é uma
indicação de que o 'processo de acabamento' de
colher toda a árvore ainda não foi concluído. V.
supra V, 8.
(17) Aliter: «Os trabalhadores à procura das
restantes azeitonas (escondidas)». Essa busca
era feita com o auxílio de um pau, com o qual se
batia os galhos, para que caíssem as azeitonas
ainda aninhadas entre as folhas. TJ Pe'ah
substitui a palavra‫' כרכר‬Turner' para o ‫ מחבא‬de
nossa Mishná.
(18) «Respigas de uva». Lev. XIX, 10. V. supra VI,
5, n. 6
(19) Só pertencem aos pobres as uvas que caem no
solo no decurso natural da vindima. O caso citado
na Mishná pode ser interpretado como uma causa
acidental.
(20) Com a intenção de aí colher as uvas únicas
que caem.
(21) A razão é que uvas simples (peret) já são
propriedade dos pobres antes de chegarem à
terra.
(22) V. supra V, 6, n. 3
(23) 'Oleleth (lit.,' respiga de uvas ') que, de acordo com
Lev. XIX, 20 deve ser dado aos pobres. 'Oleleth aqui
usado para um cluster defeituoso está conectado com
‫( עולל‬uma criança pequena), o cluster defeituoso sendo
proporcional ao cluster completo como aquele da
criança para o homem.
(24) Isso ainda permanece em uma haste.
(25) As suas uvas pendem soltas e não pousam sobre os outros talos
como se estivessem numa espádua, como é normal com as uvas
totalmente maduras.
(26) Lit., 'não tem pendente'.
(27) Quem sempre recebe o benefício da dúvida.
V. supra IV, 11.
(28) A palavra geralmente aplicada à articulação do
joelho, ou a perna sob o osso do quadril até o
tornozelo; Hul. IV, 6. Aqui se refere a um ramo da
videira que sai de outro ramo, como tantas juntas,
ou à parte da videira que é dobrada e colocada no
solo para crescer em outro lugar; cf. Rail. VII, 1.
(29) Nomeadamente, o cacho defeituoso na junta da
videira.
(30) Isso é adjacente.
(31) Uvas simples que se unem ao próprio caule
ou à nervura do cacho e não pequenos cachos
uns sobre os outros.
(32) Pertencendo, portanto, ao proprietário.
(33) E, portanto, propriedade dos pobres.
(34) ‫המדח‬, V. supra III, 3, n. 4
(35) A razão é lógica: uma vez que o objetivo deste
processo de desbaste é que as uvas, ou os cachos,
possam crescer melhor por serem menos
aglomerados. V. próxima nota.
(36) Segundo R. Meir, os pobres devem ser
considerados apenas como compradores dos
clusters defeituosos, e não como parceiros (que é o
19
 PEI'OH
vista de R. Judah) com os proprietários originais; portanto,
o último não tem o direito de tocar nessas uvas.
(37) Cfr. Lev. XIX, 23-25. Após os primeiros três anos
durante os quais o fruto de qualquer árvore não
poderia ser comido (‫)ערלה‬, o fruto foi no quarto ano
levado a Jerusalém para ser apreciado lá.
(38) Embora as uvas precisassem ser resgatadas se não
fossem levadas a Jerusalém, o 'Quinto', que é prescrito
para o Segundo Dízimo, não precisa ser adicionado;
pois a Torá menciona isso apenas no caso do Segundo
Dízimo. VBM 55b.
(39) Refere-se à remoção da casa das frutas no
terceiro e no sexto ano do período sabático;
Deut. XIV, 28; XXVI, 13; Senhora. Sh. V, 3, 6;
Sheb. VII, 1.
(40) V. supra VII, 3.
(41) V. supra VII, 4.
(42) Os pobres podem comer as uvas onde quer que
estejam, desde que depois tragam o dinheiro da
redenção para Jerusalém.
(43) Visto que, em sua opinião, as uvas são
'consagradas', os pobres não têm direito a elas e
são, portanto, propriedade do dono para trazê-las a
Jerusalém ou resgatá-las, como ele achar
conveniente. Mesmo os 'cachos defeituosos' são
assim 'pisados' juntamente com as outras uvas e o
valor de toda a colheita levado para a Cidade Santa.
(44) Ou seja, em todo o vinhedo não há um único
cacho que tenha qualquer ombro (‫ )כתף‬ou pendente
(‫)נטף‬
(45) Deut. XXIV, 21.
(46) A extensão de uma safra é de pelo menos três
cachos completos, produzindo pelo menos um quarto
de um tronco (v. Glos.). Visto que nossa Mishná fala de
cachos defeituosos, dificilmente produzirão esta safra
exigida, portanto, as uvas pertencem, de acordo com R.
Eliezer, ao proprietário.
(47) Lev. XIX, 10. Este versículo não menciona 'colheita de
uvas' de forma alguma, mas apenas 'tua vinha'; portanto,
de acordo com R. Akiba, até mesmo um vinhedo com
cachos defeituosos pertence aos pobres.
(48) Eles devem esperar até que o proprietário
termine de colher suas uvas. R. Eliezer usaria o
verso de R. Akiba para impedir o proprietário de
tomar posse dos cachos defeituosos antes de
terminar a safra.
(49) V. supra VII, 4. Em circunstâncias normais,
estes se tornariam a parte dos pobres.
(50) Para ser clusters defeituosos e não cheios.
(51) O princípio geralmente aceito é que um
homem não pode consagrar nada que não lhe
pertença.
(52) Às autoridades do Templo é devido o valor da
melhoria que as uvas fizeram desde que foram
dedicadas pela primeira vez. Cf. Me'il. III, 6.
(53) Uma treliça na qual as árvores ou arbustos são treinados.
Em Kil. VI, 1 a palavra é explicada como uma fileira de pelo
menos cinco vinhas correndo ao longo de uma cerca ou
empoleiradas em qualquer poste alto.
(54) Quando, mais tarde, ele se lembra das uvas nela, ele
descobre que não pode mais alcançá-las.
(55) Estas são vinhas treinadas no solo; uvas crescendo em
uma fileira em vinhas isoladas, quase na altura dos pés.
(56) Por saber tudo sobre eles. Cada trepadeira 'runner' é
considerada como um leito de borda ou um sulco externo
por si só; por conta disso, o proprietário, após ter
esquecido de recolhê-los uma vez, não poderá mais
devolvê-los.
Pe'ah Capítulo 8
MISHNAH 1. A PARTIR DE QUANDO
TODOS OS HOMENS PODEM TOMAR AS
'GLEANINGS'? APÓS A ÚLTIMA TROCA DOS
POBRES1 TINHA IDO. E NO CASO DE
'PERET'2 E 'CLUSTERS DEFEITUOSOS'?3
APÓS O POBRE ENTRAR NA VINHA E
VOLTAR DE NOVO.4 E NO CASO DAS
OLIVEIRAS? APÓS A DESCIDA DA
SEGUNDA CHUVA?5
DISSE R. JUDAH: 'MAS NÃO HÁ ALGUNS
QUE NÃO COLHE AS AZEITONAS ANTES DA
SEGUNDA CHUVA?' NÃO;6
[O LIMITE DE TEMPO PARA AS AZEITONAS É]
APÓS O POBRE HOMEM SAIR7 E NÃO PODE
TRAZER DE VOLTA COM ELE [MAIS DO QUE O
VALOR DE] QUATRO ISSARS.8
MISHNAH 2. ELAS9 DEVEM SER ACREDITADOS
RELATIVO GLEANINGS ', A
MARINHA ESQUECIDA E PE'AH DURANTE
SUA TEMPORADA [COLHEITA] E ACERCA
DO DÍZIMO DO POBRE HOMEM10
DURANTE TODO O ANO. A LEVITE DEVE
SER SEMPRE CONFIÁVEL.11 NÃO DEVEM
SER CONFIÁVEIS [EM OUTROS CASOS]
SALVAR NAS COISAS QUE OS HOMENS
NÃO VÃO DAR.12
MISHNAH 3. DEVEM SER CONFIÁVEIS NO QUE
DIZ RESPEITO AO TRIGO,13MAS NÃO
RELATIVO À FARINHA OU PÃO FINO;14
COM RELAÇÃO AO ARROZ AINDA EM SUA CAVE,15
MAS NÃO QUANDO É CRU OU COZIDO.16
ELES PODEM SER CONFIADOS
A RESPEITO DOS FEIJÕES, MAS NÃO
QUANDO ESTES SÃO LIBERADOS, QUER CRU
OU COZIDOS. DEVEM SER ACREDITADOS
20
 PEI'OH
QUANDO ELES DECLARAM QUE SEU
PETRÓLEO É DO 'DÍZIMO DO POBRE', MAS
NÃO ACREDITAM QUANDO RECLAMAM
QUE É DAS AZEITONAS QUE FORAM
DERRUBADAS.17
MISHNAH 4. ELES DEVEM SER CONFIÁVEIS
COM RELAÇÃO A VEGETAIS,18 MAS NÃO
SOBRE OS QUE SÃO COZIDOS, A MENOS
QUE ELE TIVESSE SOMENTE UMA
PEQUENA QUANTIDADE; POR ISSO FOI
PERSONALIZADO DO DOMICÍLIO TIRAR
DA SUA COZINHA [E DAR AOS POBRES].19
MISHNAH 5. NÃO DEVE-SE DAR PARA OS
POBRES DA ESTRADA,20
MENOS DE MEIO KAB DE TRIGO OU UM KAB
DE CEVADA.21 R. MEIR DIZ: [APENAS] MEIO A
KAB.22 [É PRECISO DAR] UM KAB E MEIO DE
SPELLED, UM KAB DE FIGOS SECOS OU UMA
MINA23 DE FIGURAS PRESSIONADAS; R. AKIBA
DIZ: [APENAS] METADE. [ONE DEVE DAR] MEIO
REGISTRO24 DE VINHO; MAS R. AKIBA DIZ: UM
TRIMESTRE.25 [DEVE-SE DAR] UM QUARTO DE
ÓLEO; MAS R. AKIBA DIZ: UM OITAVO.26
QUANTO A OUTROS TIPOS DE PRODUTO,
ABBA SAUL DIZ, [A QUANTIA DADA DEVE
SER TAL] PARA PERMITIR AO POBRE HOMEM
VENDE-OS E COMPRE COM O PREÇO DOS
ALIMENTOS
SUFICIENTE PARA DUAS REFEIÇÕES.
MISHNAH 6. ESTA MEDIDA É ESTIPULADA
PELO PADRE, LEVITA E ISRAELITA
IGUALMENTE.27 DEVE ELE DESEJAR SALVAR,
28 ELE PODE RETER APENAS METADE29
E DAR O OUTRO METADE. SE ELE TEM APENAS
UMA QUANTIDADE MUITO PEQUENA,30
ENTÃO ELE DEVE COLOCÁ-LO ANTES
DELES E ENTÃO ELES O DIVIDEM ENTRE SI
MESMOS.31
MISHNAH 7. NÃO SE DEVE DAR AO POBRE
VAGANTE MENOS QUE UM PÃO QUE VALE
UMA PONDION32 A UMA VEZ QUANDO
QUATRO SE'AHS [DO CUSTO DE TRIGO] UM
SELA '.33 SE ELE PASSAR A NOITE [EM UM
LUGAR], DEVE-SE DAR A ELE O CUSTO DO
QUE ELE PRECISA POR UMA NOITE.34 SE ELE
PERMANECE NO SÁBADO, QUE DÁ
ALIMENTAÇÃO PARA TRÊS REFEIÇÕES.35
QUEM TEM MEIO PARA DUAS REFEIÇÕES,
NÃO DEVE ACEITAR NADA DO PRATO DE
CARIDADE;36 E SE TIVER QUATORZE
REFEIÇÕES, NÃO PODE ACEITAR NENHUM
APOIO DO FUNDO COMUNAL.37
O FUNDO COMUNAL É COLETADO POR
DOIS38 E DISTRIBUÍDO POR TRÊS PESSOAS.
39
MISHNAH 8. ELE QUE POSSUI DUZENTOS
ZUZ, 40 NÃO PODE TOMAR
'GLEANINGS', A MARINHA ESQUECIDA,
PE'AH OU O DÍZIMO DO POBRE HOMEM. SE
ELE POSSUI DOIS CEM MENOS UM DENAR,41
ENTÃO MESMO SE MIL [HOMENS] CADA UM
LHE DAR [UM ZUZ], ELE PODE ACEITAR.42SE
SUA PROPRIEDADE FOR
HIPOGRADO A SEUS CREDORES OU À
KETHUBAH43 DE SUA ESPOSA, ELE PODE
ACEITAR. ELAS44 NÃO PODE OBRIGÁ-LO45
PARA VENDER SUA CASA OU SUAS FERRAMENTAS.46
MISHNAH 9. SE UM HOMEM POSSUI CINQUENTA
ZUZ E OS USA PARA SEUS NEGÓCIOS, NÃO DEVE
TOMAR [OS POBRES PRESENTES].47
QUEM NÃO PRECISA TOMAR [CARIDADE] E
AINDA TOMA, NÃO SE PARTIRÁ DESTE
MUNDO ANTES DE ESTAR DE VERDADE
PRECISO DE SEUS COMPANHEIROS;48 MAS
AQUELE QUE PRECISA TOMAR E NÃO
TOMA,49 NÃO MORRERÁ ANTES DE TER
VELHO PARA APOIAR OUTROS DE SEU
PRÓPRIO [PRÉMIO]. A RESPEITO A ELE, O
VERSO DIZ: BEM-AVENTURADO O HOMEM
QUE CONFIE NO SENHOR E CUJA
ESPERANÇA É O SENHOR.50 O MESMO
PODE SER APLICADO A UM JUIZ QUE
JULGUE NA VERDADE DE ACORDO COM
SUA INTEGRIDADE.51 E SE UM HOMEM
NÃO É COXO,52 Cego ou cego, e ele pensa
ser um desses, NÃO MORRERÁ NA SUA
VELHA ANTES DE REALMENTE SE TORNAR
UM DESTES;53 COMO SE DIZ: AQUELE QUE
PROCURA O MAL, CAIRÁ A ELE,54
E TAMBÉM COMO SE DISSE: JUSTIÇA,
JUSTIÇA VOCÊ COM CERTEZA
21
 PEI'OH
PERSEGUIR.55 E QUALQUER JUIZ QUE ACEITE grãos de arroz após a debulha e antes do
A SUBORNO OU QUE PERVERTE A JUSTIÇA descasque das cascas.
(16) Isso ocorre depois que o arroz foi malhado ou
NÃO MORRERÁ VELHA ANTES DE SEUS descascado.
OLHOS SE TORNAREM DIM, COMO SE DIZ: E (17) É pouco provável que o azeite pudesse ter sido
UM PRESENTE NÃO ACEITARÁ; POR UM produzido a partir das poucas azeitonas deixadas na
PRESENTE CEGUE OS QUE TÊM VISTA.56 árvore após as batidas contínuas (‫ )נקוף‬feito sobre ele
na época da colheita, para as azeitonas caírem. (Cf. Isa.
XVII, 6; XXIV, 13); e visto que os pobres só recebem as
(1) ‫ נמושות‬a partir de ‫' מוש‬tatear', 'pesquisar'. TJ dá
poucas azeitonas restantes, sua declaração não é
duas explicações sobre a palavra. Eles são assim
confiável. Cf. Hallah III, 9.
chamados porque são os últimos pesquisadores; ou
(18) Vegetais (visto que são perecíveis) embora
porque são as pessoas muito velhas, que precisam
isentos de Pe'ah, supra I, 4, estão sujeitos
tatear seu caminho dolorosamente (supra IV, 5).
rabinicamente ao dízimo do homem pobre.
Quando estes últimos acabam e os pobres não
(19) É muito provável que o proprietário, tendo-se
parecem mais reivindicá-los, torna-se "sem dono" -
esquecido de dar suas dívidas, o faça depois direto da
propriedade de ricos e pobres.
panela. Isso, entretanto, seria apenas uma pequena
(2) V. supra VII, 3.
quantidade; pois, como explicado (supra 3, n. 5), é
(3) V. supra VII, 4.
improvável que o proprietário dê comida prontamente
(4) Uma segunda vez; v. Ta'an. 6a.
preparada aos pobres.
(5) Por volta do 23º Heshwan (Ned. VIII, 5; Ta'an. I, 4).
(20) As medidas citadas na Mishná baseiam-se na
Assim chamada porque essa chuva frutifica o solo. 'A
estipulação do Deut. XXVI, 12 que os dons aos
chuva é o marido do solo' (Ta'an. 6b). Cf. também Lev.
pobres devem ser de molde a satisfazê-los. Isso se
XIX, 19. O Talmud (Ta'an. 6b) explica o que significa
refere apenas ao dízimo do pobre homem; pois no
uma segunda chuva satisfatória; quando o solo é
que diz respeito a 'Gleanings' ou Pe'ah ou o 'Feixe
deixado apto para ser usado para selar a boca de um
Esquecido', o proprietário poderia deixar essas
barril.
taxas no campo para os pobres dividirem entre si
(6) Este, portanto, não pode ser o prazo estipulado.
(supra IV, 1).
(7) Da vinha.
(21). A kab == 4 logs == um sexto de um se'ah == 24 ovos
(8) Um issar == 8 perutahs (a menor moeda de cobre
(em tamanho).
atual). Essa soma foi calculada como suficiente para
(22) A variação quanto aos montantes aqui mencionados
um homem comprar refeições - duas para ele e duas
deve-se ao que é considerado suficiente para satisfazer
para sua esposa. Cf. infra 7.
temporariamente as necessidades dos pobres.
(9) Mesmo os pobres não instruídos ('amme ha-arez) são
(23) Uma medida de peso igual a 25 sela's ou 100
confiáveis quando afirmam que o trigo que vendem é o
denars. Depois de prensados, os figos são
que receberam como presentes e, portanto, estão isentos
vendidos por peso.
de todos os dízimos.
(24) Um log (vn 3) era de 2 litras.
(10) O dízimo era dado durante o terceiro e o
sexto ano do ciclo sabático.
(25) De um log. Esta é a medida padrão
(11) Ele deve ser confiável em sua declaração de que
mencionada em relação às cerimônias
o trigo é o 'Primeiro Dízimo'. Visto que este dízimo
religiosas. VBB 58b.
(26) Todas as medidas aqui dadas aplicam-se apenas
ao levita não tinha restrições quanto ao tempo, não
quando a distribuição ocorre na eira, em meio a
há dúvida de que ele deveria depois dar o dízimo
cenário de fartura; em sua casa, porém, o dono
devido ao sacerdote. Assim como um israelita 'am
pode obedecer aos ditames de seu próprio coração,
ha-arez não era suspeito de reter para si a terumá
já que os rabinos não fixaram um mínimo.
devida ao sacerdote, porque a pena de comer esta
(27) O sacerdote e o levita, como o israelita, estão
terumá era a morte nas mãos do céu, assim o levita
sujeitos ao dízimo do homem pobre, do qual devem
não deve ser suspeito de ter falhado dê o 'dízimo do
dar o suficiente para pelo menos duas refeições
dízimo' que ele deve ao sacerdote. (Num. XVIII, 26).
(Bert.). Além disso, mesmo que o sacerdote e o
levita já tenham recebido seus dízimos, eles têm
(12) Conforme explicado na seguinte Mishná.
ainda direito, caso sejam muito pobres, ao mínimo
(13) Declarar que eles o recebem como dízimo do homem
estipulado devido aos pobres (R. Samson de Sens).
pobre.
(28) Ele não deseja dar todos os dízimos que tem de
(14) Não é comum dá-los aos pobres por causa dos
uma vez, mas guardaria alguns para seus próprios
problemas e despesas adicionais que eles
parentes pobres.
envolvem. A mesma razão se aplica a outras
(29) Para este fim, mas não mais.
instâncias citadas em nossa Mishná.
(15) Porque neste estado geralmente era dado aos
(30) Depois de reservar a metade para seu
pobres. A palavra‫ שערה‬também é explicado como o
parente pobre, o restante não é suficiente
para dar a cada pobre o valor estipulado.

22
 PEI'OH
(31) Desde que os pobres tenham tudo o que resta, não
importa mesmo que cada um não receba o valor
estipulado. O ônus é então transferido do proprietário
para os pobres.
(32) Resumido de dupondium, uma moeda romana
igual a meio zuz ou dois issars (Ma'as. Sh. IV, 8). (33)
The sela '== 4 denars == 24 ma'ah == 48 pondions.
Quatro se'ahs equivaleriam a vinte e quatro kabs,
embora, na verdade, no pão no valor de um sela ',
houvesse menos do que essa quantia, já que o
padeiro gostaria de lucrar com as despesas de moer
e assar. Somente quando a distribuição ocorrer na
eira é que os pobres recebem não menos do que a
quantia estipulada - meio kab; ao receber um pão
assado, ele não precisa ter mais do que um quarto
de kab, ou seis ovos de tamanho. V. 'Er. VIII, 2.
o segundo, um homem coxo em ambos. (cf. II Sam. IV, 4).
Algumas versões também adicionam 'surdo e mudo'.
(53) De acordo com o princípio rabínico de que
Deus pune 'medida por medida'.
(54) Prov. XI, 27.
(55) Deut. XVI, 20.
(56) Ex. XXIII, 8; o versículo continua: 'e perverte
as palavras dos justos'. O juiz que aceita um
presente para perverter o juízo é comparado ao
homem que finge cegueira. Ele, portanto, corteja
a mesma punição.

(34) Ou seja, para cama e aquecimento; Shab.118a.

(35) No dia de sábado, cada judeu é convidado a
participar de três refeições.
(36) Tamhui, um prato contendo alimentos para
distribuição entre os pobres, cada um recebendo pelo
menos a quantidade de duas refeições, v. BB 8b.
(37) O Kuppah do qual o sustento era distribuído entre os
pobres todas as sextas-feiras, e como ele tem o suficiente
para comer durante toda a semana que vem, ele não tem
direito ao alívio dos pobres desta fonte.
(38) Todas as cobranças de caridade devem ser realizadas por
pelo menos duas pessoas credenciadas, Shek. V, 2.
(39) O desembolso exigiu a presença de três
juízes como em um Beth din; v. BB 8a.
(40) A soma considerada pelos Rabinos suficiente para
alimentação e roupas para um ano inteiro.
(41) Denário latino, outro nome para um zuz.
Grosso modo, um denar ou zuz pode ser
considerado o equivalente a um xelim ou
marco (Danby).
(42) Os dons dos pobres acima mencionados.
(43) O contrato de casamento, v. Glos.
(44) Os supervisores dos pobres.
(45) O requerente destes presentes.
(46) Ou tais artigos de mobília usados para adornar
sua casa no sábado e nos festivais. Cf. Keth. 68a. (47)
Cinqüenta zuz afundados em negócios equivalem a
duzentos ociosos.
(48) Como penalidade por roubar aos pobres o que lhes é devido.
(49) Preferir, em vez disso, levar uma vida mais humilde e
econômica.
(50) Jer. XVII, 7.
(51) Lit., 'que julga um julgamento verdadeiro de acordo com
sua verdade', isto é, um veredicto absolutamente verdadeiro
que pode ser alcançado pelo juiz se ele se esforçar para
descobrir a verdade por si mesmo e não se basear apenas em
evidências, v Sanh. (Sonc. Ed.) P. 27, n. 8. O juiz cuja esperança é
Deus é aquele para quem a verdade está acima do temor dos
homens; cf. Shab. 10
(52) A distinção feita entre ‫ חגר‬e ‫ פסח‬é que a
primeira descreve um homem coxo de um pé e

23
 DEMAI
3

O Talmude Soncino Babilônico

DEMAI
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1
 DEMAI
Demai Capítulo 1
MISHNAH 1. OS [SEGUINTES] SÃO
TRATADOS LENIENTEMENTE1 EM RESPEITO
A [AS REGRAS DE] DEMAI: FIGS SELVAGENS,2
JUJUBE FRUIT,3 MAÇÃS CARANGUEJAS, FIGOS
BRANCOS SELVAGENS,4 JOVENS SYCAMORE
FIGS, UNRIPE DATAS,5 UVAS TARDADAS E
CAPAS ESPINHOSAS; EM JUDÉIA6TB
SUMACH, JUDEAN7VINEGAR E
COENTRO. R. Judá DIZ: TODAS AS FIGURAS
SELVAGENS SÃO ISENTAS, EXCETO AS QUE TÊM
DUAS VEZES CULTURA [UM ANO]; TODOS OS
FRUTOS DE JUJUBE ESTÃO ISENTOS, EXCETO OS
FRUTOS DE JUJUBE DE SHIKMONAH;8 TODAS AS
JOVENS FIGURAS SYCAMORE ESTÃO ISENTAS,
EXCETO AS QUE ESTOU ABERTAS NA ÁRVORE.
MISHNAH 2. O [SEGUNDO DÍZIMO9 DE]
DEMAI NÃO ESTÁ SUJEITO A [REGRAS DA]
QUINTA10 E DE REMOÇÃO;11 PODE SER
COMIDO POR UMA ONAN;12 PODE SER
LEVADO A JERUSALÉM E RETIRADO;13 SE
PEQUENO EM QUANTIDADE14 PODE SER
PERMITIDO QUE SE PERDE NA ESTRADA;15
UM PODE DAR A UM 'AM HA-AREZ16 E
CONSUMIR SEU EQUIVALENTE EM
JERUSALÉM. [SEGUNDO DÍZIMO DINHEIRO
17 DE DEMAI] PODE SER ALTERADO18
NOVAMENTE, PRATA [MOEDAS] PARA
[OTHER] PRATA [MOEDAS], COBRE
[MOEDAS] PARA [OTHER] COBRE [MOEDAS],
PRATA PARA COBRE E COBRE [VOLTAR] EM
FRUTOS, FORNECIDOS19 QUE A FRUTA
NOVAMENTE SERÁ RESGATADA POR
DINHEIRO; ASSIM R. MEIR. MAS OS SÁBIOS
DIZEM: O PRÓPRIO FRUTO DEVE SER
PRODUZIDO E CONSUMIDO EM JERUSALÉM.
MISHNAH 3. SE UM HOMEM COMPRASSE [MILHO]20
PARA SEMENTES OU PARA GADO, FARINHA
PARA PELES,21 ÓLEO PARA A LÂMPADA, OU
ÓLEO PARA UTENSÍLIOS LUBRIFICANTES,
ESTÁ ISENTO DAS REGRAS DE DEMAI.
[PRODUTO CRESCIDO] ALÉM DO CHEZIB22
ESTÁ ISENTO DE [AS REGRAS DA] DEMAI. O
HALLAH23 DE UM 'AM HA-AREZ, PRODUZ
MISTURADO COM TERUMAH,24PRODUZIR
COMPRADO COM O SEGUNDO DINHEIRO DO DÍZIMO,25
E O RESTANTE DAS OFERTAS DE
REFEIÇÕES26 SÃO ISENTOS27 DAS [REGRAS
DO] DEMAI. SPICED28 ÓLEO, BETH
SHAMMAI DECLARA-SE RESPONSÁVEL [ÀS
REGRAS DE DEMAI]; MAS BETH HILLEL
ISENTO29 ISTO.
MISHNAH 4. DEMAI PODE SER USADO
PARA FAZER UM 'ERUB30 E PARA FORMAR
UMA PARCERIA.31 UMA BENEDIÇÃO É
DITA SOBRE ISSO,32 E A GRAÇA NA
COMPANHIA É RECITADA APÓS ISSO.33
UM PODE SEPARAR [DÍZIMOS] MESMO
QUANDO UM ESTÁ NU,34 OU QUANDO É
CREPÚSCULO35 NA VÉSPERA DO BANHO
DE SAB. LO, SE ALGUEM TROU DELA O
SEGUNDO DÍZIMO ANTES DO PRIMEIRO
DÍZIMO NÃO IMPORTA NADA.36 O ÓLEO
COM O QUAL O WEAVER LUBRIFICA OS
DEDOS É RESPONSÁVEL37 A [AS REGRAS
DE] DEMAI, MAS [O ÓLEO] QUE O PINÇA
DE LÃ NA LÃ ESTÁ ISENTO38 DAS [REGRAS
DO] DEMAI.
(1) As regras de demai não são aplicadas no caso
dessas frutas quando compradas de um 'am ha-
arez. A lista consiste em frutas consideradas de
pouco valor e cujos donos muitas vezes as deixam
para uso geral, sem lhes reclamar seus direitos de
propriedade. Portanto, pode-se presumir que eles
não foram cultivados pelo 'am ha-arez que os
vendeu, mas foram apanhados por ele como
propriedade sem dono, caso em que estariam
isentos de dízimos; cf. Senhora. I, 1. Ou ainda,
mesmo que tenham sido cultivados pelo próprio
'am haarez, pode-se presumir que ele já os tenha
dízimo, visto que o custo do dízimo teria sido
pequeno. E por conta dessa dupla dúvida, eles são
tratados com indulgência em relação aos demai.
(2) Cfr. Ber. 40b.
(3) Ou 'lote'.
(4) Eles crescem selvagens uma vez a cada três anos.
(5) Que só amadurecem depois de colhidos. De
acordo com outra explicação: tâmaras sopradas
da árvore pelo vento.
(6) Quando o valor desses artigos for pequeno.
(7) Elaborado com vinho extraído da casca da
uva e, portanto, de pouco valor. O vinho comum
era muito usado na Judéia para as ofertas de
bebida no Templo, e não podia ser poupado para
fazer vinagre; cf. Pes. 42b; Buchler, Der
galilaeische 'Am-ha-'Arez, p. 18, n. 1
2
 DEMAI
(8) Um lugar nas proximidades de Haifa.
(9) Cfr. Introdução p. 50
(10) Se um homem separou o Segundo Dízimo da
produção demai e desejou resgatá-lo por dinheiro
(Deut. XIV, 25), ele não precisa adicionar um quinto de
seu valor, como no caso do Segundo Dízimo da
produção que havia sido certamente não dízimo; cf.
Lev. XXVII, 31; Senhora. Sh. IV, 3; BM IV, 8. A razão é
porque o dever de dízimo demai é apenas uma
promulgação rabínica; cf. BM 54a.
(11) Os dízimos retirados do demai não precisam
ser retirados da casa e distribuídos na véspera
da Páscoa do quarto e sétimo ano do ciclo
sabático, como no caso dos dízimos de produtos
comuns; cf. Deut. XIV, 28; XXVI, 13; Senhora. Sh.
V, 6; também 'Ed. IV, 5 (Sonc. Ed. P. 23, n. 12; p.
24, n. 1).
(12) Lit., 'aquele que sofre', 'enlutado': no dia da
morte de um parente, antes ou depois do
sepultamento, e também rabinicamente no dia do
sepultamento. Isso é proibido no caso do Segundo
Dízimo de produtos comuns, Deut. XXVI, 14;
Senhora. Sh. V, 12.
(13) No caso do Segundo Dízimo de produtos
comuns, isso é proibido, Ma'as. Sh. III, 5.
(14) E, portanto, de pouco valor.
(15) Se a sua preservação envolver risco para
ladrões e semelhantes.
(16) Ele não precisa ser suspeito de comê-lo fora de
Jerusalém, embora ele possa ser suspeito de comê-lo
em impureza.
(17) V. n. 9, pág. 53
(18) Lit., 'tornado comum'; cf. 'Ed. I, 9 (Sonc. Ed.
P. 4, n. 15).
(19) Outros textos dizem: 'E o fruto pode novamente ser
trocado por dinheiro'.
(20) De demai.
(21) Para uso no bronzeamento.
(22) O Achzib bíblico (Josh. XIX, 29; Judg.I, 31)
ao norte de Acre. Formou o limite do
território judaico após o retorno do exílio
babilônico, e o que estava além dele foi,
portanto, tratado como Síria; cf. infra VI, 11,
n. 5. (23) Lit., 'bolo'; a porção de massa que
deveria ser dada ao sacerdote; cf. Num. XV,
20; 'Ed. I, 2 (Sonc. Ed. P. 2, n. 2).
(24) Cfr. Introdução p. 50. Se uma parte da
produção da terumah fosse misturada com menos
de cem partes da produção comum, toda a mistura
não poderia ser comida por um não-sacerdote e
teria que ser vendida a um sacerdote por um preço
inferior à da terumah na mistura. Se o terumah foi
misturado com produtos comuns cem vezes em
quantidade, o terumah é neutralizado na mistura e
pode ser comido por um não sacerdote; cf. Ter. IV,
7.
(25) Para ser comido em Jerusalém.
(26) Depois de um punhado da refeição ter sido
oferecido no altar. Este restante devia ser comido
apenas pelos sacerdotes, Lev. II, 3.
(27) Porque devido à sua grande santidade. pode-se
presumir que o 'am ha-arez os deu o dízimo
devidamente.
(28) Cfr. Buchler, op. cit. p. 15, n. 2. Outros explicam como óleo
de bálsamo.
(29) Porque pode já ter sido dízimo devido à sua
escassez e ao seu grande valor.
(30) Lit., 'mistura' ou 'amálgama' de limites; alimentos
colocados antes do sábado em um local conveniente,
tornando esse local uma residência temporária e
permitindo ao proprietário mover-se livremente no
dia de sábado a uma distância de 2.000 côvados em
todos os lados do local. O 'erub, portanto, serve para
amalgamar e estender os limites de uma jornada do
dia de sábado; cf. 'Er. III, 2.
(31) Ou seja, ‫שתוף‬, shittuf, parceria de um pátio ou
viela particular, contendo vários domicílios
particulares. Os proprietários dos domicílios
combinam-se para colocar juntos antes do sábado
alguma comida em um local conveniente no pátio ou
no beco, que assim converte os vários domicílios em
uma propriedade conjunta, e permite que os vários
proprietários se movam livremente no sábado de um
domicílio no outro; cf. 'Er. VII, 6 - 8.
(32) V. Rashi Shab. 23a; Aliter: Alguém recita a graça depois
disso (sozinho).
(33) Ou seja, ‫זמון‬, convite. Três ou mais pessoas
comendo juntas na mesma sala podem ser convidadas
por uma delas por uma fórmula prescrita para se
juntarem para dizer a graça; cf. Ber. VII, 1,3. Mas
produtos que certamente não são dízimos não podem
ser usados para esses fins, pois seu consumo envolve
um pecado.
(34) Visto que nenhuma bênção precisa ser dita sobre a
produção do dízimo demai, como sobre a produção do dízimo
que certamente não é dízima; cf. Ter. I, 6.
(35) Proibido no caso de produtos certamente
não dízimos; cf. Shab. II, 7.
(36) Isso é proibido no caso de produtos
comuns; cf. Ter. III, 6; Senhora. Sh. V, 11.
(37) Isso é como ungir o corpo, e ungir é
equivalente a beber, Shab. IX, 4.
(38) É como untar utensílios, v. Supra 3, p.
54
Demai Capítulo 2
MISHNAH 1. AS SEGUINTES COISAS DEVEM
SER DÍZIMAS COMO DEMAI EM TODOS OS
LUGARES:1 FIGURAS, TÂMARAS, CAROBAS,
ARROZ E CUMIN PRESSIONADOS. QUANTO
AO ARROZ DE FORA DA TERRA [DE ISRAEL],
QUEM O USAR2 ESTÁ ISENTO DE DIZIMAR.
3
 DEMAI
MISHNAH 2. SE UM HOMEM SE APOIOU
PARA SER CONFIÁVEL,3 ELE DEVE DÍZIMAR
O QUE COME E O QUE VENDE4 E O QUE
ELE COMPRE;5 E ELE PODE NÃO SER O
CONVIDADO6
DE UM 'AM HA-AREZ.7 R. Judá DIZ: UM
HOMEM QUE É CONVIDADO DE UM 'AM
HA-AREZ PODE AINDA SER CONSIDERADO
DE CONFIANÇA.8 MAS DISSERAM-LHE: SE
ELE NÃO É CONFIANTE A RESPEITO DE SI
MESMO,9COMO PODE SER
CONSIDERADO DE CONFIANÇA EM RELAÇÃO
AOS OUTROS?10
MISHNAH 3. SE UM HOMEM SE APOIOU
PARA SE TORNAR ASSOCIADO,11 ELE NÃO
PODE VENDER PARA UM 'AM HA-AREZ
SECO OU HÚMIDO12 [PRODUZIR]; NEM
PODE COMPRAR DELE HÚMIDO13
[PRODUZIR]. ELE PODE NÃO SER O
CONVIDADO DE UM 'AM HA-AREZ,14 NEM
PODE RECEBER COMO CONVIDADO UM
AM HA-AREZ QUE ESTÁ USANDO SUA
PRÓPRIA ROUPA.15 R. Judá DIZ: TAMBÉM
NÃO PODE CRIAR BOVINOS,16 NEM PODE
SER VICIADO EM FAZER VOZES17 , OU
PARA RIR;18NEM PODE DEFILE
ELE MESMO PELOS MORTOS,19 MAS DEVE
SER UM ATENDENTE DA CASA DE ESTUDO.
MAS ELES DISSERAM-LHE: ESTES
[REQUISITOS] NÃO VÊM DENTRO DA
REGRA GERAL [DE
ASSOCIAÇÃO].20
MISHNAH 4. PADEIRAS21 [QUEM É
ASSOCIADOS] ESTÃO VINCULADOS PELOS
SÁBIOS A DEFINIR [DO PRODUTO DE DEMAI]
NÃO MAIS DO QUE OS SUFÍCIES PARA O
TERUMAH DO DÍZIMO22 E PARA HALLAH.23
LOJISTAS24 NÃO PODE VENDER DEMAI
[PRODUTO]. TODOS OS [COMERCIANTES] QUE
FORNECEM EM GRANDES QUANTIDADES25 PODE
VENDER DEMAI. [COMERCIANTES] QUEM
FORNECE EM GRANDES QUANTIDADES SÃO
COMO REVENDEDORES DE PROVISÃO POR
GROSSO E FORNECEDORES DE MILHO.
MISHNAH 5. R. MEIR DIZ: SE [PRODUTO]
QUE GERALMENTE É MEDIDO [PARA
VENDA] EM GRANDE [QUANTIDADE]
ACONTECEU DE TER SIDO MEDIDO EM
PEQUENA [QUANTIDADE]. A PEQUENA
QUANTIDADE É TRATADA COMO SE FOSSE
GRANDE26[QUANTIDADE]; SE [PRODUZIR]
QUE É GERALMENTE MEDIDO PARA VENDA
EM UMA PEQUENA [QUANTIDADE]
ACONTECEU DE TER SIDO MEDIDO EM
GRANDE [QUANTIDADE]. A GRANDE
[QUANTIDADE] É TRATADA COMO SE FOSSE
PEQUENA27[QUANTIDADE]. O QUE É
CONSIDERADA UMA GRANDE
QUANTIDADE? TRÊS KABS PARA
[PRODUZIR] SECO E [DO VALOR DE] UM
DENAR PARA [PRODUTO] LÍQUIDO. R.
JOSÉ DIZ: SE CESTOS DE FIGOS E CESTOS
DE UVAS E CESTOS DE VEGETAIS SÃO
VENDIDOS NO LUMP, ESTÃO ISENTOS
[DAS REGRAS DE DEMAI].
(1) Mesmo quando comprado além do Chezib (I, 3, n. 11).
porque eles podem ser produtos cultivados na Terra de
Israel.
(2) Mesmo na Terra de Israel, porque o arroz estrangeiro é
facilmente distinguido por sua cor avermelhada do arroz
branco cultivado na Terra de Israel.
(3) ‫נאמן‬, com relação aos dízimos, de modo que a produção
que ele vende seja considerada como devidamente dízima; cf.
Introdução, p. 51
(4) De seus campos.
(5) Para vender a terceiros.
(6) Para que ele não seja tentado a comer produtos não
dízimos.
(7) ‫עם הארע‬. Lit .: 'o povo da terra', uma pessoa
não instruída que é indiferente ao dízimo dos
produtos e à observância dos produtos limpos e
impuros; cf. Introdução p. 51; 'Ed. I, 14 (Sonc. Ed.
P. 8, n. 1).
(8) Se ele declarar que não comeu com seu anfitrião
nada sem dízimo.
(9) Como é provado por ele comer com um 'am ha-arez.
(10) Em relação aos produtos que vende a terceiros.
(11) ‫חבר‬, haber, membro de uma associação de
observadores escrupulosos da Lei, especialmente em
questões de dízimos e pureza.
(12) Para que não contraia contaminação enquanto
na posse do 'am ha-arez.
(13) A umidade torna os produtos suscetíveis à
contaminação; cf. Lev. XI, 38; 'Ed. I, 8 (Sonc. Ed. P. 4,
n. 12); Maksh.
(14) Para que ele não contraia contaminação enquanto estiver em sua
casa.
4
 DEMAI
(15) A vestimenta de um 'am ha-arez é considerada
uma causa' principal 'de contaminação, porque pode
ter sido usada por uma mulher menstruada ou por
uma pessoa com problemas; cf. Lev. XV, 4, 20; Bruxa.
II, 7. (16) A criação de gado de pequeno porte é
proibida na Terra de Israel por causa dos danos que
causam às árvores e arbustos; cf. BK VII, 7.
(17) Para que ele não seja tentado a quebrar um voto;
cf. Eccl. V, 4.
(18) O que leva à imoralidade; cf. Ab. III, 13
(Sonc. Ed. P. 36, n. 3).
(19) Desnecessariamente.
(20) A associação preocupa-se apenas com a
observância do dízimo e pureza.
(21) Que fornecem pão aos lojistas com baixo
lucro.
(22) A oferta alçada que o levita dá ao sacerdote
desde o primeiro dízimo; cf. Introdução p. 50
(23) cf. I, 3, n. 12
(24) Que vendem ao consumidor privado com grande
lucro.
(25) Cujo lucro é pequeno, visto que geralmente fornecem
uma medida generosa.
(26) E está isento de dízimo como demai.
(27) Deve ser dízimo como demai pelo vendedor.
Demai Capítulo 3
MISHNAH 1. PODE-SE DAR PRODUTO
DEMAI PARA ALIMENTAR OS POBRES1 E
PARA PASSAR TROPAS.2 RABBAN
GAMALIEL costumava dar demônio por
comida a seus trabalhadores.3 QUANTO
AOS COLETORES DE CARIDADE, BETH
SHAMMAI DIZ: DEVEM DAR O DÍZIMO
[PRODUZIR] A PESSOAS QUE NÃO DIZEM,
E DESINTIDÃO [PRODUZ] A PESSOAS QUE
DIZEM;4 RESULTARÁ ASSIM QUE TODOS
ESTARÃO COMENDO [PRODUTO] QUE FOI
ESTABELECIDO CORRETAMENTE.5 MAS OS
SÁBIOS DIZEM: PODEM COLETAR
INDETERMINAMENTE6 E DISTRIBUIR
INDETERMINAMENTE. E QUEM [DOS
DESTINATÁRIOS] DESEJA DETERMINAR7
[SUA PARTE] PODE FAZER.
MISHNAH 2. SE UM HOMEM DESEJOU
CORTAR AS FOLHAS DE VEGETAIS PARA
ILUMINAR SUA CARGA, NÃO PODE JOGÁ-
LAS A MENOS QUE [PRIMEIRO] DIZIMOS.8
SE UM HOMEM COLHEU VEGETAIS9 NO
MERCADO [COM
A INTENÇÃO DE COMPRAR], E ENTÃO
DECIDIU RETIRÁ-LOS, NÃO PODE RETIRÁ-
LOS A NÃO SER QUE TINHA [PRIMEIRO]
DIZIMOS,10PARA
NADA FOI NECESSÁRIO [PARA TORNÁ-
LOS SEUS] ALÉM DA NUMERAÇÃO11 , [
ELES]. MAS SE ELE [SÓ] ESTAVA [HÁ]
NEGOCIANDO12 E DEPOIS VIU OUTRA
CARGA DE MELHOR QUALIDADE, PODE
COLOCÁ-LA DE VOLTA [SEM TIPO]. DESDE
QUE AINDA NÃO OS TINHA PASSADO
PARA SUA POSSE.13
MISHNAH 3. SE UM HOMEM ENCONTROU
UMA FRUTA NA ESTRADA E A COLOU PARA
COMER, E ENTÃO DECIDIU OCULTÁ-LO, NÃO
PODE OCULTAR A MENOS QUE [PRIMEIRO]
DIZIMIZE. MAS SE DO PRIMEIRO ELE TIVESSE
RECOLHIDO SOMENTE PARA PROTEGÊ-LO
CONTRA A DESTRUIÇÃO,14 ELE ESTÁ ISENTO
[DO DÍZIMO]. QUALQUER PRODUTO QUE UM
HOMEM NÃO POSSA VENDER15 [NA
CONDIÇÃO DE] DEMAI, ELE NÃO PODE
ENVIAR [COMO UM PRESENTE] A SEU AMIGO
16 [NA CONDIÇÃO DE] DEMAI. R. JOSE PERMITE
[PARA SER ENVIADO COMO PRODUTO DE
PRESENTE] QUE ESTÁ CERTAMENTE SEM TIPO,
17 COM A CONDIÇÃO DE QUE ELE FAÇA A
MATÉRIA CONHECIDA AO DESTINATÁRIO.
MISHNAH 4. SE UM HOMEM LEVANTOU SEU
TRIGO18 PARA UM MILLER QUE ERA CUTANO
19 OU A UM MOINHO QUE ERA 'SOU HA-AREZ,
[O TRIGO QUANDO A MOAGEM CONTINUA]
EM SUA ANTIGA CONDIÇÃO NO QUE DIZ
RESPEITO AOS DÍZIMOS E À LEI DO SÉTIMO
ANO20 PRODUZIR. [MAS SE ELE LEVOU] PARA
UM MOINHO QUE ERA GENTIL, [O TRIGO
QUANDO O MOÍDO SE TORNA] DEMAI.21 SE
UM HOMEM DEIXOU OS SEUS FRUTOS NA
MANUTENÇÃO DE UM CUTANO OU DE UM
'SOU HA-AREZ, [CONTINUA QUANDO DE
VOLTA] EM SUA CONDIÇÃO ANTERIOR A
RESPEITO DOS DÍZIMOS E DA LEI DO
PRODUTO DO SÉTIMO ANO. [MAS SE ELE
DEIXOU] COM UM GENTIL,22 [TORNA-SE]
COMO A FRUTA
5
 DEMAI
DO GENTIL.23 R. SIMEON DIZ: [TORNA-SE]
DEMAI.24
MISHNAH 5. SE UM HOMEM DEU
[PRODUZIR] À HOSPEDEIRA DE UMA
POUSADA [PARA A PREPARAR PARA
ALIMENTOS], DEVE DIZIMAR O QUE DAR A
ELA25 E O QUE ELE RETIRA DELA,26 PORQUE
ELA PODE SER SUSPEITA DE ALTERÁ-LO. R.
JOSÉ DISSE: NÃO SOMOS RESPONSÁVEIS
PELOS IMPOSTORES.27 NAY, ELE PRECISA
APENAS O DÍZIMO O QUE RETIRA DELA.
MISHNAH 6. SE UM HOMEM DEU
[PRODUZIR] À SUA SOGRA [PARA A
PREPARAR PARA ALIMENTOS], DEVE
DIZIMAR O QUE DAR A ELA25 E O QUE ELE
RETIRA DELA, PORQUE ELA TEM A
SUSPEITA DE MUDAR QUALQUER
[ALIMENTO] QUE POSSA SER MASSADO. R.
JUDAH DISSE: [PODERIA TER QUE FAZER
PORQUE] ELA DESEJA O BEM-ESTAR DE
SUA FILHA E É MALDOSA POR SEU
GENRO.28 R. Judá CONCORDA QUE SE UM
HOMEM DEU À SUA SOGRA PRODUTO DO
SÉTIMO ANO,29 ELA NÃO TEM SUSPEITA
DE ALTERAR ISSO30 E DANDO SUA FILHA
PARA COMER DA PRODUÇÃO DO SÉTIMO
ANO.
(1) Mesmo que sejam associados; mas devem ser
informados de que a comida é demai.
(2) Quem são os israelitas. A palavra hebraica‫אכסניא‬
(do grego **) também pode significar 'hóspedes que
passam'.
(3) Que eram pobres, embora fosse obrigado a prover
seus alimentos durante suas horas de trabalho; cf.
infra VII, 3, n. 2
(4) Dizendo a eles que o produto é demai.
(5) hebraico ‫ ;מתוקן‬isto é, que foi devidamente dízimo;
cf. Introdução p. 49
(6) Ou seja, sem perguntar aos doadores se os
produtos que eles dão foram dízimos.
(7) Ou seja, dê o dízimo.
(8) Para evitar que sejam comidos sem dízimo por
um 'am ha-arez que por acaso os apanha.
(9) Que são vendidos a um preço fixo por pacote.
(10) E pagando ao negociante o custo do dízimo.
(11) Visto que são vendidos a um preço fixo
por feixe, o simples ato de colhê-los é
suficiente para torná-lo o proprietário dos
vegetais e torná-lo responsável pelo dízimo.
(12) Sem ter decidido comprá-los.
(13) Ou seja, ele não realizou o Meshikah
exigido, v. Glos.
(14) Sem a intenção de tomar posse deles.
(15) Tal como pão feito pelos lojistas ou produtos em
pequena quantidade; cf. supra II, 5.
(16) Mesmo que seu amigo seja um associado.
(17) Mesmo em pequena quantidade.
(18) Que havia sido devidamente dízimo.
(19) Um homem de Cutha, um samaritano; cf. II Reis
XVII, 24.
(20) Não se suspeita que os Cutheanos e os
'am ha-arez tenham trocado o trigo dízimo
por trigo não dízimo, ou por trigo do sétimo
ano, no qual as leis que regulam a produção
do Ano Sabático não foram observadas; cf.
Lev. XXV, 4 - 7 e Tractate Shebi'ith.
(21) O gentio pode ter trocado o trigo por
trigo trazido a ele por outro israelita, um 'am
ha-arez que é demai.
(22) Que está isento de dízimo.
(23) Ao contrário do caso do moleiro, não é normal que as
pessoas depositem frutas com outra pessoa.
(24) O gentio ainda pode ter trocado pelo
fruto de um israelita 'am ha-arez, que por
acaso depositou um pouco com ele.
(25) Para que, se ela o enganar e comer sozinha, não
possa comê-lo sem dízimo.
(26) Este pode não ser o mesmo produto que ele
deu a ela.
(27) Para protegê-los contra o consumo de produtos não
dízimos.
(28) Ela tem um grande respeito por ele. Por essas
razões, pode-se suspeitar que ela trocou os
produtos que ele lhe dera por produtos de melhor
qualidade.
(29) Em que as leis do sétimo ano da produção
foram observadas e, portanto, foi permitido ser
comido.
(30) Para produtos do sétimo ano em que as leis
especiais não tenham sido observadas. Ela não
desejaria que sua filha cometesse o pecado de
comer produtos proibidos do sétimo ano.
Demai Capítulo 4
MISHNAH 1. SE UM HOMEM COMPRASSE OS
FRUTOS DE QUEM NÃO ERA CONFIÁVEL A
RESPEITO DOS DÍZIMOS, E ESQUECEU DE
DÍZIMOS,1 ELE PODE COMER COM A PALAVRA
DO FORNECEDOR SE ELE PERGUNTAR NO
SÁBADO.2 MAS NA NOITE DO DIA DO SÁBADO,
ELE NÃO PODE COMER DELE3 A MENOS QUE ELE
TIVESSE DADO O DÍZIMO PRIMEIRO. SE ELE NÃO
PUDESSE ENCONTRAR O FORNECEDOR, MAS
OUTRA PESSOA QUE NÃO ERA DE CONFIANÇA A
RESPEITO DOS DÍZIMOS
6
 DEMAI
DECLARADO A ELE QUE FOI DADO O
DÍZIMO, PODE COMER POR SUA PALAVRA.4
MAS NA NOITE DO DIA DO SÁBADO, ELE
NÃO PODE COMER DELA A MENOS QUE
TINHA O DÍZIMO PRIMEIRO. SE TERUMAH
DO DÍZIMO DE DEMAI5 TINHA-SE
MISTURADO DE NOVO [COM O FRUTO] DE
QUE FOI TOMADO, R. SIMEON DE SHEZUR
DIZ: MESMO EM UM DIA DA SEMANA PODE
PERGUNTAR AO FORNECEDOR E COMER DE
SUA PALAVRA.6
MISHNAH 2. SE UM HOMEM IMPOSTOU UM VOTO7
PARA SEU AMIGO COMER COM ELE, E O
AMIGO NÃO CONFIE NELE A RESPEITO
DOS DÍZIMOS, PODE COMER COM ELE8 NO
PRIMEIRO SÁBADO9 AINDA NÃO CONFIE
NELE A RESPEITO DOS DÍZIMOS, DESDE
QUE O HOMEM LHE DECLAROU QUE O
ALIMENTO FOI DADO O DÍZIMO. MAS NO
SEGUNDO SÁBADO, EMBORA O HOMEM
SE ACEITOU POR UM VOTO DE NÃO
DESFRUTAR DE QUALQUER BENEFÍCIO
DELE,10 ELE NÃO PODE COMER COM O
HOMEM, A NÃO SER QUE TINHA O
DÍZIMO PRIMEIRO [A COMIDA].11
MISHNAH 3. R. ELIEZER DIZ: UM HOMEM
NÃO PRECISA DESIGNAR12OS POBRES13
DÍZIMO DE DEMAI. MAS OS SÁBIOS DIZEM:
ELE DEVE DESIGNÁ-LO, MAS NÃO PRECISA
CONFIGURÁ-LO.14
MISHNAH 4. SE UM HOMEM TIVESSE DESIGNADO15
O TERUMAH DO DÍZIMO DE DEMAI,16
OU O DÍZIMO DO POBREIRO DO
PRODUTO QUE CERTAMENTE NÃO FOI
DADO,17 ELE NÃO PODE LEVÁ-LOS PARA O
SÁBADO.18 MAS SE O SACERDOTE E O
POBRE HOMEM NÃO QUEREM COMER
COM ELE, PODEM VIR E COMER DELES,
CONTADO QUE ELE TENHA QUE SABER A
MATÉRIA.19
MISHNAH 5. SE UM HOMEM DISSE A UM
QUE NÃO ERA DE CONFIANÇA A RESPEITO
DOS DÍZIMOS: 'COMPRE [PRODUZIR]
PARA MIM DE UM QUE É CONFIÁVEL OU
DE UM QUE DÁ DÍZIMOS', [O
MENSAGEIRO] NÃO PODE SER
CONFIÁVEL.20 MAS SE O HOMEM DISSE:
COMPRE PARA MIM DE FALSO E ASSIM ',
DEVE SER CONFIADO.21 SE ELE FOI
COMPRAR DELE [E VOLTOU] E DISSE: 'NÃO
O ENCONTREI, POR ISSO COMPREI PARA
VOCÊ DE OUTRO HOMEM QUE É
CONFIÁVEL', NÃO PODE SER CONFIADO.
MISHNAH 6. SE UM HOMEM ENTROU EM UMA
CIDADE ONDE NÃO CONHECIA NINGUÉM E
DISSE: 'QUEM É AQUI DE CONFIANÇA? QUEM
DÁ DÍZIMOS AQUI? ', E ALGUÉM RESPONDEU:'
EU ', ELE NÃO PODE SER CONFIADO. MAS SE
ELE RESPONDER: 'ASSIM E ASSIM É
CONFIÁVEL', PODE SER ACREDITO.22
SE O HOMEM FOI COMPRAR DE FALSO E
ASSIM E LHE PERGUNTOU: 'QUEM VENDE
AQUI PRODUTO ANTIGO?'23E ASSIM-E-ASSIM
RESPONDEU: 'AQUELE QUE TE ENVIEU PARA
MIM', AINDA PODEM SER CONFIADOS COMO
REPRESENTANDO OS FAVORES DE UM DOS
OUTROS.24
MISHNAH 7. SE ASS-DRIVERS25 ENTREI EM UMA
CIDADE E UM DELES DECLAROU: 'MEU
PRODUTO É NOVO, MAS O PRODUTO DO MEU
AMIGO É ANTIGO', OU: 'MEU PRODUTO NÃO
FOI ESTABELECIDO CORRETAMENTE, MAS O
PRODUTO DO MEU AMIGO ESTÁ CERTO',26 ELES
NÃO PODEM SER CONFIADOS.27 R. JUDAH DIZ:
PODEM SER CONFIÁVEIS.28
(1) Antes do sábado. O dízimo não é permitido
no sábado; cf. supra I, 4, n. 12
(2) Pode-se presumir que o vendedor, embora um
'am ha-arez, não mentirá no dia de sábado.
(3) Embora ele já tivesse comido no sábado,
porque agora ele pode dar o dízimo.
(4) Mesmo outra pessoa pode ser acreditada no dia
de sábado.
(5) Lit., 'que havia voltado ao seu lugar'; supra
II, 4, n. 10. A quantidade deste terumah é um
décimo do dízimo, ou um
centésima parte do todo, e esta se misturou
com as restantes noventa e nove partes, que
não são
suficiente para neutralizar a santidade da
terumá; cf. I, 3, n. 2
(6) Se o vendedor declarar que o produto foi
dízimo desde o início, e que o dízimo do
comprador foi
7
 DEMAI
desnecessário, ele acredita, caso contrário, toda (23) Da safra do ano passado. O novo produto do ano em
a mistura seria proibida como terumah, e o curso não pode ser consumido antes do 'Omer, ou
comprador oferenda do molho,
sofreria uma grande perda; v. Rashi. Homens. 30b. foi oferecido no altar no primeiro dia da
(7) Ele disse: 'Que você seja proibido de tirar Páscoa; cf. Lev. XXIII, 10-14; Homens. X, 5.
qualquer proveito de mim se não comer comigo'; (24) A maioria dos «amme ha-arez costumava
cf. Ned. III, 1; 4. o respeitar as regras de consumo de produtos novos.
o homem estava celebrando seu casamento com (25) «Que vendem os seus produtos em diferentes
uma virgem. (8) Para evitar mal-estar. localidades.
(9) A palavra hebraica 'sábado' também pode significar (26) Devidamente dízimo; III, 1, n. 5
'semana'. (27) Este testemunho pode fazer parte de um acordo
(10) Um voto pelo qual ele amarra sua própria pessoa conduz mútuo para ajudar um ao outro na venda de seus
mais a maus sentimentos do que um voto pelo qual ele produtos em diferentes
amarra seu amigo. localidades.
(11) A regra de que um 'am ha-arez pode ser (28) Uma vez que a maioria dos 'amme ha-arez do dízimo, a
acreditado no sábado (supra 1, n. 2) se aplica apenas à regra estrita de demai pode ser relaxada neste caso, a fim de
declaração de um atrair produtos
fornecedor. negociantes para a cidade e, assim, promover sua
(12) Ou seja, declarar que o dízimo constará de uma prosperidade econômica.
determinada parte da produção, conforme infra V, 1, 2; VII; cf.
Ter. III, 5 e
Demai Capítulo 5
Introdução p. 51. R. Eliezer sustenta que o 'am ha-
arez separa o dízimo do Pobre, mas o mantém para
seu próprio uso. MISHNAH 1. SE UM HOMEM1 COMPREI
(13) V. Introdução p. 50 PÃO DE UMA PADEIRA2 COMO DEVE
(14) Ele não precisa dá-lo aos pobres, porque o ónus DÍZIMAR? ELE DEVE TOMAR3 SUFICIENTE
da prova de que o produto demai não tinha sido PARA O TERUMAH DO DÍZIMO4 E PARA
dízimo pelo 'am
ha-arez, que era seu dono original, mentiu sobre os
HALLAH5 E DIGA: UMA CEM PARTE DO
pobres; cf. Introdução p. 51 QUE ESTÁ AQUI6 SERÁ O DÍZIMO DESTE
(15) Antes do sábado. LADO, E O QUE ESTÁ MAIS PRÓXIMO
(16) No caso de produtos que certamente não foram SERÁ O RESTO DO DÍZIMO;7 O QUE EU FIZ
dízimos, o próprio proprietário não pode separar o
DÍZIMO8 SE TORNARÁ O TERUMAH DO
Terumá do Dízimo. Esse
deve ser feito pelo levita que recebe o dízimo. (17) No
DÍZIMO PARA TODO;9 O RESTANTE10 SERÁ
caso de produtos demai, não há necessidade de doar o HALLAH, E O QUE É PARA O NORTE OU
Dízimo do Pobre, conforme afirmado acima n. 7 PARA O SUL DELE11 SERÁ O SEGUNDO
DÍZIMO QUE SERÁ TROCADO12
(18) Para entregá-los respectivamente ao
sacerdote e aos pobres. Esta entrega é
POR DINHEIRO.13
proibida no sábado ou no
o festival; cf. Bez. 12b.
(19) Para que saibam que estão comendo seus MISHNAH 2. SE UM HOMEM DESEJASSE
próprios produtos. É proibido cumprir as PARTIR14 TERUMAH15 E O TERUMA DO
obrigações pessoais de DÍZIMO AMBOS JUNTOS, ELE DEVE
convidados, tratando-os com dízimos.
(20) Quando ele diz que o comprou de uma
TOMAR TRÊS CENTENAS16 E DIGA: UMA
pessoa de confiança porque o vendedor o CEM PARTE DO QUE ESTÁ AQUI SERÁ
considerou confiável pelo PRODUTO COMUM17 NESTE LADO E NO
o messenger pode não ser realmente assim. DESCANSO18 SERÁ TERUMÁ PARA TODO; A
(21) Quando ele diz que o comprou da pessoa CENTENA PARTE19 O PRODUTO COMUM
nomeada pelo remetente.
(22) A regra de que uma pessoa que não é confiável
QUE ESTÁ AQUI SERÁ DÍZIMO DESTE
não pode testemunhar sobre a confiabilidade de LADO,20 E O QUE ESTÁ MAIS PRÓXIMO
outra pessoa é SERÁ O RESTO DO DÍZIMO;21
relaxado neste caso, tendo em vista a dificuldade que
o inquiridor pode ter em obter comida num local
O QUE EU FIZ DÍZIMO22 SERÁ O TERUMAH
estranho de um
pessoa de confiança.
DO DÍZIMO PARA

8
 DEMAI
O TODO;23 O RESTANTE SERÁ HALLAH,24 E
O QUE ESTÁ PARA O NORTE OU PARA O
SUL SERÁ O SEGUNDO DÍZIMO, QUE SERÁ
TROCADO POR DINHEIRO.
MISHNAH 3. SE UM HOMEM COMPROU DE UMA
PADEIRA, PODE DAR O DÍZIMO DE HOT25
PÃO PARA FRIO26 OU DE PÃO FRIO PARA
PÃO QUENTE, MESMO QUANDO SÃO DE
VÁRIOS MOLDES; ASSIM R. MEIR. R. Judá
PROIBE-O, PORQUE PODE SER ASSUMIDO
QUE O TRIGO DE ONTEM FOI COMPRADO
DE UM HOMEM27 E HOJE O TRIGO DE
OUTRO HOMEM.28 R. SIMEON PROIBE EM
CASO DE TERUMAH DO DÍZIMO, MAS
PERMITE EM CASO DE HALLAH.29
MISHNAH 4. SE UM HOMEM COMPREU DE UM
NEGOCIANTE DE PÃO, DEVE DIZIMAR CADA
MOLDE [SEPARADAMENTE;]30 ASSIM R. MEIR. R.
JUDAH DIZ: PODE DAR DÍZIMOS DE UM MOLDE
POR TODOS OS OUTROS.31 MAS R. Judá
CONCORDA QUE SE UM HOMEM COMPRASSE DE
UM MONOPOLISTA32 ELE DEVE DIZIMAR CADA
MOLDE [SEPARADAMENTE].
MISHNAH 5. SE UM HOMEM COMPROU DE
UM HOMEM POBRE33 (ASSIM COMO, SE UM
POBRE HOMEM FOI DADO FATIAS DE PÃO OU
PEDAÇOS DE BOLO DE FIGO, DEVE DÍZIMAR
CADA PEÇA;34 MAS NO CASO DE TÂMARAS E
FIGOS SECOS ELE PODE MISTURÁ-LOS E
TOMAR [OS DÍZIMOS DA MISTURA]. R. Judá
DISSE: PODE FAZER ISSO SÓ QUANDO O
POBRE HOMEM RECEBEU UMA GRANDE
QUANTIDADE; MAS QUANDO O PRESENTE FOI
PEQUENO [EM QUANTIDADE], ELE DEVERIA
DIZIMAR CADA TIPO SEPARADAMENTE.
MISHNAH 6. SE UM HOMEM COMPROU
DE UM COMERCIANTE POR GROSSO35
MAIS UMA VEZ, NÃO PODE DAR DÍZIMOS
DE UM [COMPRA] PELO OUTRO, MESMO
QUANDO AMBOS VIERAM DO MESMO
MARTELO E AMBOS SÃO DO MESMO TIPO.
MAS A VENDA POR ATACADO
O COMERCIANTE PODE SER CONFIADO SE disser
que ambos vieram de um homem.
MISHNAH 7. SE UM HOMEM COMPROU
DE UM PROPRIETÁRIO36 MAIS UMA VEZ,
ELE PODE DAR DÍZIMOS DE UM [COMPRA]
PELO OUTRO,37 MESMO QUANDO VIERAM
DE DUAS CESTAS E MESMO DE DUAS
CIDADES. SE UM PROPRIETÁRIO VENDEU
VEGETAIS NO MERCADO, [AQUELE QUE
COMPREU DELE] PODE DAR DÍZIMOS DE
UM [LOTE DE VEGETAIS] PARA TODOS [OS
OUTROS] SE FORAM [TODOS] LEVADOS
AO PROPRIETÁRIO DE SEUS PRÓPRIOS
JARDINS; MAS [SE FORAM TRAZIDOS] DE
OUTROS JARDINS, O COMPRADOR DEVE
DIZIMAR CADA LOTE SEPARADAMENTE.
MISHNAH 8. SE UM HOMEM COMPREU
UM PRODUTO SEM TIPO38 DE DOIS
LUGARES PODE DAR DÍZIMOS DE UM
LOTE PARA O OUTRO. APESAR DE TER
PERMITIDO [ISTO, NO ENTANTO], NÃO
PODE VENDER PRODUTO SEM TIPO39
EXCETO EM CASO DE NECESSIDADE.40
MISHNAH 9. OS DÍZIMOS PODEM SER DADOS
PELO PRODUTO [COMPRADO] DE UM
ISRAELITA PARA PRODUTO [COMPRADO] DE
UM GENTIL,41 DE PRODUTO [COMPRADO] DE
UM GENTIL PARA PRODUTO [COMPRADO] DE
UM ISRAELITA, DE PRODUTO [COMPRADO] DE
UM ISRAELITA PARA PRODUTO [COMPRADO]
DE CUSTOS,42
E DE PRODUTO [COMPRADO] DE
CUTHEANS PARA PRODUTO [COMPRADO]
DE [OUTROS] CUTHEANS. R. ELIEZER
PROIBE [O DÍZIMO] DO PRODUTO
[COMPRADO] DE CUTHEANS PARA
PRODUTO [COMPRADO] DE [OUTROS]
CUTHEANS.43
MISHNAH 10. UM POTENCIÔMETRO PERFURADO44
É CONSIDERADO COMO O SOLO45 [EM SI]. SE UM
HOMEM DEU TERUMAH DE [PRODUTO CRESCIDO
EM] O SOLO PARA [PRODUTO CRESCIDO EM] UM
POTE PERFURADO, OU DE [PRODUTO CRESCIDO
EM] UM POTE PERFURADO
9
 DEMAI
PARA [PRODUTO CRESCIDO] NO SOLO, O
TERUMÁ É VÁLIDO. [SE ELE DEU TERUMAH]
DE [PRODUTO CRESCIDO EM] UM POTE QUE
NÃO FOI PERFURADO PARA [PRODUTO
CRESCIDO EM] UM POTE QUE FOI
PERFURADO, [SE TORNA] TERUMAH,46
MAS ELE DEVE DAR TERUMAH MAIS UMA
VEZ. [SE ELE DEU TERUMAH] DE [PRODUCE
GROWN IN] UM POTE PERFURADO PARA
[PRODUCE GROWN IN] UM POT QUE NÃO
FOI PERFURADO, [SE TORNA] TERUMAH,
MAS PODE NÃO SER COMIDO47
EXCETO QUE ELE DEU DE NOVO TERUMAH E O
DÍZIMO POR ISSO.
MISHNAH 11. SE UM HOMEM DEU TERUMAH
DE [PRODUTO DE] DEMAI PARA [OUTRO
PRODUTO DE] DEMAI, OU DE [PRODUTO DE]
DEMAI PARA [PRODUTO] QUE ESTÁ
CERTAMENTE DESENVOLVIDO, [ISTO SE
TORNA] TERUMAH, MAS DEVE DAR TERUMAH
NOVAMENTE.48 [SE ELE DEU TERUMAH] DE
[PRODUZIR] QUE ERA CERTAMENTE NÃO
TIVERADO PARA [PRODUTO DE] DEMAI, [ISSO
TORNA-SE] TERUMAH, MAS NÃO PODE SER
COMIDO47 EXCETO QUE ELE DEU DE NOVO
TERUMAH E O DÍZIMO POR ISSO.
(1) Quem é associado.
(2) Quem é um 'am ha-arez e que não cumpre a
regra estabelecida em II, 4 ou aquele que vende
em grandes quantidades e está isento de dízimo de
produtos demai; II, 4.
(3) De boca em boca, isto é, designando-os e
sem realmente cortar do pão as várias
porções dos dízimos.
(4) Uma centésima parte do todo; IV, 1, n. 5
(5) Cfr. I, 3, n. 12. A quantidade legal de Hallah para uma
pessoa privada é uma vigésima quarta parte do todo e
uma quadragésima oitava parte para um padeiro; cf. Hal.
II, 7.
(6) Do pão.
(7) Ou seja, 9/100 do todo, perfazendo junto com o
primeiro centésimo, um décimo do todo para o
primeiro dízimo (levítico).
(8) Ou seja, o primeiro centésimo.
(9) Do 10/100, ou o primeiro dízimo.
(10) Ou seja, 1/24 de 9/10 do pão.
(11) Do Terumá dos Dízimos.
(12) Lit., 'tornado comum'; cf. I, 2, n. 7
(13) Para permitir que seja comido fora de Jerusalém. Ele
não precisa adicionar o Quinto; I, 2, n. 10. Este método
bastante complicado é recomendado porque quanto mais
porção sagrada deve ser separada antes da menos
sagrada, (cf. Ter. III, 6 - 7). Portanto, quando uma
pessoa que não é um levita deseja separar não apenas
o primeiro dízimo, mas também o Terumá do dízimo
(cf. IV, 4, n. 9), ela deve separar o Terumá do dízimo
(viz., Um centésimo parte) antes do dízimo, como mais
sagrado do que o dízimo. Mas esta centésima parte
não pode se tornar Terumá do dízimo antes de se
tornar o dízimo, portanto o homem deve separar o
dízimo em duas porções; primeiro um décimo do
dízimo (um centésimo do todo), que mais tarde se
torna Terumá do dízimo, e então os nove décimos
restantes do dízimo (nove centésimos do todo). Hallah
é de fato mais sagrado do que o dízimo (visto que
Hallah pertence ao sacerdote), mas, no entanto, pode
ser separado após o dízimo, dos nove décimos
restantes do total, porque Hallah não precisa ser dado
do dízimo. Finalmente, o Segundo Dízimo deve ser
separado somente após o Primeiro Dízimo; cf. I, 4, n. 1
(14) De produtos que certamente não foram
dízimos.
(15) A oferta alçada do sacerdote; cf. I, 3, n. 1
(16) Lit., 'uma parte em trinta e três e uma terceira'.
(17) Provisoriamente, para ser transformado posteriormente no
Primeiro Dízimo e, finalmente, no Terumá do Dízimo.
(18) Dos três centésimos, isto é, dois centésimos ou
um quinquagésimo do total, que é a quantidade usual
do terumá; cf. Apresente. p. 50. Terumá, como a mais
sagrada de todas as porções, deve ser separada
primeiro, para ser seguida pelo Terumá do Dízimo,
conforme explicado no n. 12, pág. 67
(19) Ou seja, o primeiro centésimo dos três
centésimos.
(20) Mais tarde para se tornar Terumá do Dízimo, como na
última Mishná.
(21) Ou seja, nove décimos do dízimo, ou cerca
de nove centésimos do todo, perfazendo junto
com o centésimo, que se tornará Terumá do
dízimo, um décimo do todo.
(22) Ou seja, o primeiro centésimo.
(23) Dos dez centésimos.
(24) Ou seja, um vigésimo quarto do restante da
produção após Terumá e o dízimo com seu terumá
foram retirados. Desta forma, as porções mais
sagradas, terumah e Terumah do dízimo, são
separadas primeiro.
(25) Ou seja, recém-assado.
(26) Desatualizado.
(27) Quem deu dízimos.
(28) Quem não dava dízimos. O comprador
pode, portanto, estar pagando dízimo de
produtos não dízimos ou de produtos isentos
de produtos devidos, mas isso é proibido; cf.
Ter. I, 5; BM 56a.
(29) Porque o produto não fica sujeito a Hallah, exceto
quando transformado em massa (cf. Hal. II, 5); de
modo que mesmo que o trigo fosse comprado de dois
10
 DEMAI
pessoas diferentes, tornou-se passível de Hallah somente
depois que passou para a posse do padeiro. (30) O
comerciante pode ter comprado o pão em formas
diferentes de pessoas diferentes. Portanto, se ele deu o
dízimo de um molde por outro, ele pode estar pagando o
dízimo de produtos que estão isentos de produtos que são
responsáveis.
(31) O negociante geralmente compra seu pão de um
padeiro.
(32) Comerciante que tem o direito exclusivo de vender
pão ao público. Ele geralmente compra de vários
padeiros.
(33) Quem implora de porta em porta.
(34) Para impedir o dízimo do que está isento do que é
responsável.
(35) Quem compra de pessoas diferentes.
(36) Lit., 'dono da casa', que vende a produção de seus
próprios campos.
(37) Ambas as compras são dízimas ou não dízimas.
(38) Lit .: 'tebel', mas não exatamente em seu sentido
mais estrito de produto do qual nem terumá nem dízimo
foram separados; cf. Apresente. p. 50
(39) Mesmo para um associado.
(40) Como quando alguns produtos do dízimo foram
misturados com o tebel, o que só pode ser corrigido
encontrando-se para ele Terumá e dízimos de outro lote
semelhante; cf. Homens. 31a. Mas se o dono não tem
outro produto similar, ele deve vender a mistura para
quem tem.
(41) De acordo com esta halachá, os produtos
cultivados por um gentio no solo da Terra de Israel
estão sujeitos ao imposto de dízimo; cf. BM 101a.
(42) Cfr. III, 4, n. 8. Os samaritanos costumam dar o dízimo da
produção que mantêm para seu próprio uso, mas não da
produção que mantêm para venda.
(43) Um Cuthean pode ter vendido a produção do dízimo
que originalmente pretendia para seu próprio uso,
enquanto o outro Cuthean vendeu a produção sem
dízimo. Ao dar o dízimo de um pelo outro, pode-se dar o
dízimo do isento pelo responsável.
(44) Um vaso com buracos no fundo, cheio de terra e
usado para o cultivo de plantas.
(45) Os produtos cultivados nela estão sujeitos às leis
de Terumá e Dízimos.
(46) Em nome e, portanto, pode ser comido apenas por
um sacerdote; mas não é válido descarregar o produto
da outra panela do dever de terumá.
(47) Até pelos padres, porque ainda é tebel.
(48) O terumah que ele deu de demai não é válido
para liberar o outro produto do dever de terumah,
porque o demai do qual o terumah foi tirado pode
ter sido corrigido originalmente por seu antigo
proprietário, e o atual proprietário pode, portanto,
ser dando terumah do que está isento para o que é
responsável.
Demai Capítulo 6
MISHNAH 1. SE UM HOMEM ALUGUEL DE
UM CAMPO DE UM ISRAELITA, OU DE UM
GENTIL, OU DE UM CUTHEAN [PARA
PARTICIPAR NO PRODUTO].1 ELE PODE
DEFINIR A PARTE [DO LOCADOR] ANTES
DELE [DESINTO].2 SE UM HOMEM ALUGAR
UM CAMPO DE UM ISRAELITA [PARA UM
ALUGUEL FIXO FORA DO PRODUTO],3 ELE
DEVE PRIMEIRO DAR TERUMAH [DO
ALUGUEL]4 E ENTÃO DÊ AO SENHOR.5 R.
JUDAH DISSE: ISTO APLICA-SE SÓ
QUANDO ELE PAGAR [O ALUGUEL COM
PRODUTO] DO MESMO CAMPO E DO
MESMO TIPO; MAS QUANDO ELE LHE
PAGA COM A PRODUÇÃO DE OUTRO
CAMPO OU DE OUTRO TIPO, DEVE
[TAMBÉM] DÍZIMAR [O ALUGUEL
PRIMEIRO] E DEPOIS LHE DAR.6
MISHNAH 2. SE UM HOMEM ALUGUEL DE
UM CAMPO DE UM GENTIL [PARA UM
ALUGUEL FIXO FORA DO PRODUTO], DEVE
[PRIMEIRO] DIZIMAR [O ALUGUEL] E
DEPOIS LHE DAR.7 R. Judá DIZ: TAMBÉM SE
UM HOMEM ALUGUES DE UM GENTIL UM
CAMPO QUE ANTERIORMENTE PERTERIA A
SEUS PAIS8[PARA UMA AÇÃO NO
PRODUZIR], DEVE PRIMEIRAMENTE O DÍZIMO
DO ALUGUEL9 E ENTÃO DÊ A ELE.
MISHNAH 3. SE UM PADRE OU UM LEVOU
ALUGUEL DE UM CAMPO DE UM ISRAELITA
[PARA UMA PARTICIPAÇÃO NO PRODUTO], OS
INQUILINOS COMPARTILHAM COM O
PROPRIETÁRIO O TERUMAH10 ASSIM COMO
ELES COMPARTILHAM O PRODUTO COMUM. R.
ELIEZER DIZ: TAMBÉM OS DÍZIMOS11 PERTENCE
AOS INQUILINOS, PORQUE ENTRARAM NO
CAMPO COM ESTA EXPECTATIVA.
MISHNAH 4. SE UM ISRAELITA ALUGUEL DE
UM CAMPO DE UM PADRE OU DE UM LEVITE
[PARA UMA PARTICIPAÇÃO NO PRODUTO.]
OS DÍZIMOS PERTENCEM AO PROPRIETÁRIO.
12 R. ISHMAEL DIZ: SE UM HABITANTE DAS
PROVÍNCIAS ALUGUEM UM CAMPO DE UM
HABITANTE DE JERUSALÉM, O SEGUNDO
11
 DEMAI
O DÍZIMO PERTENCE AO HABITANTE DE
JERUSALÉM.13 MAS OS SÁBIOS DIZEM: O
HABITANTE DAS PROVÍNCIAS PODE
SUBIR E COMER O SEGUNDO DÍZIMO EM
JERUSALÉM.
MISHNAH 5. SE [UM ISRAELITA] ALUGUEL
OLIVEIRAS [DE UM SACERDOTE OU DE UM
LEVE] PARA O PETRÓLEO. ELE E O
PROPRIETÁRIO COMPARTILHAM O TERUMAH
14 ASSIM COMO ELES COMPARTILHAM O
PRODUTO COMUM. R. JUDAH DIZ: SE UM
ISRAELITA ALUGUEL OLIVEIRAS DE UM PADRE
OU UMA LEVITA PELO PETRÓLEO POR UMA
PARTE DA METADE DO LUCRO, OS DÍZIMOS
PERTENCEM AO PROPRIETÁRIO.15
MISHNAH 6. BETH SHAMMAI DIZ: UM
HOMEM SÓ PODE VENDER SUAS
AZEITONAS PARA UM ASSOCIADO.16 MAS
BETH HILLEL DIZ: TAMBÉM PODE-SE
VENDER A UM HOMEM QUE SÓ DÁ
DÍZIMOS.17 ENTRETANTO, O PIO ENTRE
BETH HILLEL AGUARIA DE ACORDO COM
A OPINIÃO DE BETH SHAMMAI.
MISHNAH 7. SE DOIS HOMENS JUNTOU [O
FRUTO DE] SUAS VINHAS EM UM IVA,18 [
DE QUEM] UM DÁ DÍZIMOS E OUTRO NÃO
DÁ DÍZIMOS, AQUELE QUE DÁ DÍZIMOS
PODE DAR O DÍZIMO DA SUA ACÇÃO19E
[TOMAR] SUA PARTE
ONDE POSSA ESTAR.
MISHNAH 8. SE DOIS HOMENS ALUGAREM
UM CAMPO [PARA UMA PARTICIPAÇÃO NO
PRODUTO], OU SE HEREDEIRAM [O CAMPO]
OU SE TORNARAM PARCEIROS Nele, Aquele
[QUEM DÁ DÍZIMOS] PODE DIZER AO
OUTRO [QUEM NÃO DÁ DÍZIMOS]: ' TOME O
TRIGO QUE ESTÁ NESTE LUGAR E EU
TOMAREI O TRIGO QUE ESTÁ NESTE LUGAR
', OU:' TOME O VINHO QUE ESTÁ NESTE
LUGAR E EU TOMAREI O VINHO QUE ESTÁ
NESTE LUGAR ';20
MAS NÃO PODE DIZER-LHE: 'VOCÊ PEGA O
TRIGO E EU PEGO A CEVADA', OU: 'VOCÊ
PEGA O VINHO E EU PEGO O PETRÓLEO.'21
MISHNAH 9. SE UM ASSOCIADO E UM
'SOU HA-AREZ HERDESU [A PROPRIEDADE
DE] SEU PAI QUE ERA' SOU HA-AREZ, O
ASSOCIADO PODE DIZER A SEU IRMÃO:
'TOME O TRIGO QUE ESTÁ NESTE LUGAR E
EU TOMAREI O TRIGO QUE ESTÁ NESSE
LUGAR ', OU:' TOME O VINHO QUE ESTÁ
NESTE LUGAR E EU TOMAREI O VINHO
QUE ESTÁ NESTE LUGAR '; MAS ELE NÃO
PODE22 DIGA-LHE: 'TOME O TRIGO E EU
TOMO A CEVADA', OU: PEGA O PRODUTO
ÚMIDO E EU TOMO O SECO23 PRODUZIR'.
MISHNAH 10. SE UMA PROSELITA E UM
GENTIL HERDEROU [A PROPRIEDADE DE]
SEU PAI QUE ERA GENTIL, A PROSELITA
PODE DIZER A SEU IRMÃO:24
'VOCÊ TOMA OS ÍDOLOS25 E EU PEGAREI O
DINHEIRO ', OU:' VOCÊ TOMA O VINHO25
E EU TOMAREI O FRUTO ': MAS SE
ALGUMA [PARTE DA HERANÇA] JÁ TIVESSE
SIDO POSSUÍDA DA PROSELITA, ESTÁ
PROIBIDA26 [PARA DIZER].
MISHNAH 11. SE UM HOMEM VENDEU
FRUTA NA SÍRIA27 E DECLARADO QUE FOI
CRESCIDO NA TERRA DE ISRAEL, O
COMPRADOR ESTÁ OBRIGADO AO DÍZIMO.
28 [MAS SE ELE ADICIONOU QUE JÁ TIVESSE
SIDO O DÍZIMO, PODE SER CONFIADO,
'PORQUE AS EVIDÊNCIAS29 O QUE O TOMOU
ILEGAL É A MESMA EVIDÊNCIA QUE O
TOMOU LEI '. [SE ELE DISSE: 'A FRUTA É] DO
MEU PRÓPRIO CAMPO',30
O COMPRADOR ESTÁ OBRIGADO AO
DÍZIMO. [MAS SE ELE ADICIONOU:] 'JÁ
FOI DIZIMADO', PODE SER CONFIADO,
'PORQUE A EVIDÊNCIA QUE O TOMOU
ILEGAL É A MESMA EVIDÊNCIA QUE O
TOMOU LEGAL'. SE SE SABIA QUE ELE
TINHA OUTRO CAMPO NA SÍRIA, O
COMPRADOR ESTÁ LIMITADO31 PARA O
DÍZIMO.
12
 DEMAI
MISHNAH 12. SE UM 'SOU HA-AREZ DISSE A
UM ASSOCIADO:32 'COMPRAR PARA MIM
UM PACOTE DE VEGETAIS ', OU:' COMPRAR
PARA MIM UM PÃO ', O ASSOCIADO PODE
COMPRAR SEM PERGUNTAR [SE FOI
DÍZIMO], E ESTÁ ABSOLVIDO33 [DO DÍZIMO].
MAS SE O ASSOCIADO DISSE: 'ESTE EU
COMPRO PARA MIM MESMO E ESTE PARA O
MEU AMIGO', E AS DUAS COMPRAS FORAM
MISTURADAS, ELE ESTÁ LIMITADO AO
DÍZIMO34 [AMBAS AS COMPRAS], MESMO SE
A COMPRA [PARA O 'AM HA-AREZ] FOR CEM
[VEZES MAIS DO QUE A SUA PRÓPRIA].
(1) ‫ מקבל‬viz., ‫ ;באריסות‬cf. Mishná 8.
(2) Mas ele deve dizer ao proprietário que sua parte não é
dízima.
(3) ‫חיכר‬.
(4) Porque o produto fica sujeito a terumah
ainda na eira; mas não dízimos, que o
proprietário deve dar a si mesmo.
(5) Após deduzir o valor do terumah do
aluguel.
(6) Nesse caso, ele é como quem paga uma dívida com sua
própria produção e, portanto, é obrigado a dar o dízimo
da produção antes que ela deixe sua posse.
(7) Esta regra tem como objetivo tornar não lucrativo
para um judeu alugar o campo de um gentio,
originalmente confiscado de outro judeu; e isso pode
induzir o gentio a vender seu campo aos judeus, em
vez de deixá-lo sem cultivo.
(8) E que os gentios se apoderaram da violência.
(9) Para levar à venda do campo pelo gentio;
cf. n 7
(10) Incluindo também o dízimo. O proprietário pode dá-
los a qualquer outro sacerdote ou levita de sua
preferência. (11) Incluindo o terumá.
(12) Deve-se presumir que quando o senhorio arrendou
seu terreno, ele reservou o dízimo para si mesmo. (13) O
proprietário deve ter reservado o Segundo Dízimo para si
mesmo, uma vez que só pode ser consumido em
Jerusalém.
(14) No caso das árvores, o terumá e também o dízimo
pertencem ao proprietário e ao inquilino de acordo
com suas respectivas participações.
(15) E também o terumá. R. Judah sustenta que as árvores
devem ser tratadas da mesma maneira que o campo na
Mishná 4.
(16) Um 'am ha-arez pode fazer com que sejam contaminados
quando são pressionados.
(17) E quem não observa as leis da pureza.
(18) Para pressioná-lo junto; e eles espremeram o
vinho juntos.
(19) Que agora se confunde com a parte
alheia. De acordo com a Gemara palestina, ele
também deve dar o dízimo de sua própria parte para a parte de seus
semelhantes, como para a produção de demai.
(20) Para que quem dá o dízimo precise apenas dar o dízimo
de sua própria parte.
(21) Pois isso seria como trocar ou vender um
tipo de produto por outro, caso em que quem dá
o dízimo teria de dar o dízimo também o
produto que designa ao seu parceiro que não dá
o dízimo.
(22) Pelas razões apresentadas na última nota.
(23) Que não é suscetível a impurezas; cf. II,
3, n. 1
(24) O direito de um prosélito de herdar a
propriedade de seu pai é baseado apenas na lei
rabínica. Portanto, a lei estrita estabelecida no
caso de um associado e um 'am ha-arez herdado de
seu pai é relaxada no caso do prosélito, a fim de
não causar-lhe uma perda de propriedade que
possa levá-lo a recair no paganismo; cf. Criança.
17b; 'AZ 64a.
(25) É proibido obter qualquer benefício de
ídolos, e também de vinho pagão que pode ter
sido usado para libação aos ídolos; cf. 'AZ III, 1;
II, 3.
(26) Tornou-se sua propriedade, portanto, tal
troca envolveria derivar um benefício dos
ídolos e seu vinho.
(27) A Síria, que foi conquistada por Davi (II Sam.
VIII, 10) e não por toda a nação sob Josué, não
era considerada um país pagão, mas não
possuía a santidade da Terra de Israel; cf. «AZ
21a. Aos produtos vendidos na Síria não se
aplicavam as leis de demai, pois a maior parte
dos produtos vendidos ali vinha de fora da
Palestina. (28) As demai.
(29) Lit., 'a boca'. Se você acredita em sua declaração
de que a produção veio da Terra de Israel, o que torna
a produção passível de dízimo como demai, você
também deve acreditar em sua declaração de que a
produção já havia sido dízima; cf. 'Ed. II, 6. (Sonc. Ed. P.
19, n. 4).
(30) Situado na Síria.
(31) O produto estaria sujeito ao dízimo mesmo
sem a admissão do vendedor, pelo que o
argumento anterior não se aplica.
(32) Quem ia ao mercado comprar para si.
(33) Porque, desde o início, a compra
específica tornou-se propriedade do 'am ha-
arez. (34) Porque o que ele dá ao 'am ha-arez
pode ter sido sua própria compra, que ele
agora está trocando pela compra do' am ha-
arez; cf. supra 8, n. 4
Demai Capítulo 7
MISHNAH 1. SE UM HOMEM CONVIDADO1 SEU
AMIGO PARA COMER COM ELE NO SÁBADO, E
13
 DEMAI
[SEU AMIGO] NÃO CONFIE NELE A
RESPEITO DOS DÍZIMOS, [O AMIGO] PODE
DIZER NA Véspera2 DO SÁBADO: O QUE3
DEVO AJUSTAR DEMAIS4
SERÁ O DÍZIMO, E O QUE ESTÁ MAIS
PRÓXIMO SERÁ O RESTO DO DÍZIMO;5
QUE EU FIZ DÍZIMO SE TORNARÁ O
TERUMA DO DÍZIMO PARA TODO,6 E O
QUE ESTÁ PARA O NORTE OU PARA O SUL
SERÁ O SEGUNDO DÍZIMO, QUE SERÁ
TROCADO POR DINHEIRO.
MISHNAH 2. QUANDO A CHÁVENA DE
VINHO7 FOI PREENCHIDO POR ELE [NO
SÁBADO].8 ELE PODE DIZER: O QUE
DEIXAR NO FUNDO DA TAÇA SERÁ O
DÍZIMO, E O QUE ESTÁ MAIS PRÓXIMO
SERÁ O RESTO DO DÍZIMO; O QUE FIZ
DÍZIMO SE TORNARÁ O TERUMA DO
DÍZIMO PARA TODO, E O QUE ESTÁ NA
BOCA9 DA COPA SERÁ O SEGUNDO
DÍZIMO, QUE SERÁ TROCADO POR
DINHEIRO.10
MISHNAH 3. SE UM TRABALHADOR11 NÃO
CONFIE EM SEU EMPREGADOR [EM RELAÇÃO
AOS DÍZIMOS], PODE TOMAR UMA FIGO SECA12
E DIGA: ESTE13 E OS NOVE QUE VÊM
DEPOIS SE TORNARÃO DÍZIMOS PELAS
NOVENTA QUE EU COMER; ESTE SERÁ O
TERUMA DO DÍZIMO PARA ELES, E O
ÚLTIMO SERÁ O SEGUNDO DÍZIMO, QUE
SERÁ TROCADO POR DINHEIRO; MAS ELE
DEVE SE LIMITAR DE UMA FIGURA SECA.14
RABBAN SIMEON, FILHO DE GAMALIEL,
DIZ: NÃO PODE SE FALTAR, POIS POR
ISSO PODE REDUZIR SEU TRABALHO PARA
SEU EMPREGADOR.15
R. JOSÉ DIZ: NÃO PRECISA SE LIMITAR,
PORQUE ESTA É UMA CONDIÇÃO
[IMPOSTA AO EMPREGADOR] PELO
TRIBUNAL.16
MISHNAH 4. SE UM HOMEM COMPRASSE
VINHO ENTRE CUTHEANS,17 ELE PODE DIZER
[NO SÁBADO]:18 DOIS REGISTROS19 QUE DEVO
SEPARADO20 SERÁ TERUMAH, DEZ DÍZIMOS DE
REGISTROS E NOVE REGISTROS21 SEGUNDO
DÍZIMO; ELE PODE ENTÃO TROCAR [O
SEGUNDO DÍZIMO POR DINHEIRO]22 E BEBA
[O VINHO].
MISHNAH 5. SE UM HOMEM TEVE FIGS DE TEBEL23
EM SUA CASA QUANDO ESTAVA NA CASA
DE ESTUDO OU NO CAMPO,24 ELE PODE
DIZER: AS DUAS FIGS25 O QUE DEIXO
PARTIR SERÁ TERUMAH, DEZ FIGOS
SERÃO O PRIMEIRO DÍZIMO, E NOVE FIGS
O SEGUNDO DÍZIMO. SE AS FIGS FORAM
DEMAI, PODE DIZER: O QUE EU DEIXAR
DEPOIS DE MORROW SERÁ O DÍZIMO, E O
QUE ESTÁ MAIS PRÓXIMO SERÁ O RESTO
DO DÍZIMO; O QUE EU FIZ DÍZIMO SERÁ O
TERUMA DO DÍZIMO POR TI, E O QUE
ESTÁ PARA O NORTE OU PARA O SUL
SERÁ O SEGUNDO DÍZIMO, QUE SERÁ
TROCADO POR DINHEIRO.
MISHNAH 6. SE ELE TINHA DIANTE DELE
DUAS CESTAS CHEIAS DE PRODUÇÃO DE
TEBEL, E DISSE: DEIXE OS DÍZIMOS DESTA
[CESTA] ESTAR NESSA [CESTA]. A PRIMEIRA
[CESTA] É DADA PELO DÍZIMO;26 [SE ELE
DISSE:] DEIXE OS DÍZIMOS DESTA [CESTA]
ESTAR NA ESSA [CESTA], E OS DÍZIMOS
DESTA [CESTA] NESTA [CESTA], A PRIMEIRA
[CESTA SOZINHA]27 É POR ISSO O DÍZIMO;
[SE ELE DISSE:] DEIXE OS DÍZIMOS DE
AMBOS SEREM, PARA QUE OS DÍZIMOS DE
CADA CESTA ESTÃO NA OUTRA, POR ISSO
DESIGNOU28 [OS DÍZIMOS DE AMBAS AS
CESTAS].
MISHNAH 7. SE CEM [PARTES DE] TEBEL29 [
FORAM MISTURADOS COM] CEM [PARTES
DE] COMUM30 PRODUZIR, DEVE-SE
RETIRAR CEM E UM31
[PARTS]. SE CEM [PARTES DO] TEBEL
[FORAM MISTURADAS] CEM [PARTES DO
PRIMEIRO] DÍZIMO,32 DEVE-SE RETIRAR
CEM E UM33 [PARTS]. SE CEM [PARTES DO]
PRODUTO COMUM QUE FOI
ESTABELECIDO CORRETAMENTE34 [FORAM
MISTURADOS COM] CEM [PARTES DE]
14
 DEMAI
DÍZIMO,35 DEVE-SE RETIRAR CEM E DEZ36 [
PARTS]. SE CEM [PARTES DE] TEBEL [FORMAS
MISTURADAS COM] NOVENTA [PARTES DE]
DÍZIMO,37 OU NOVENTA [PARTES DE] TEBEL
[FORAM MISTURADAS COM] OITENTA38
[PARTES DE] DÍZIMO, NÃO PERDE NADA.
ESTA É A REGRA GERAL: SEMPRE QUE O
TEBEL FOR MAIOR [PARTE DA MISTURA]
NÃO PERDE NADA.39
MISHNAH 8. SE UM HOMEM TINHA DEZ
LINHAS CONTENDO DEZ PASTA DE VINHO,40
E ELE DISSE: UMA LINHA EXTERIOR41
SERÁ O DÍZIMO, E NÃO SE SABE O QUE FILE
42 [ELE SIGNIFICOU], ELE DEVE TOMAR DOIS
JARS [CADA LADO DAS EXTREMIDADES]
UMA LINHA DIAGONAL.43 [SE ELE DISSE:]
UMA METADE DA LINHA EXTERIOR44 SERÁ O
DÍZIMO, E NÃO SE SABE QUAL MEIA LINHA
[ELE SIGNIFICA], DEVE TIRAR QUATRO
FRASCOS DOS QUATRO CANTOS.45
[SE ELE DISSE:] UMA LINHA46 SERÁ O
DÍZIMO,47 E NÃO SE SABE QUAL LINHA
[ELE SIGNIFICA], ELE DEVE TOMAR UMA
LINHA [INTEIRA] EM UMA LINHA
DIAGONAL.48 [SE ELE DISSE:] METADE DE
UMA LINHA49 SERÁ O DÍZIMO, E NÃO SE
SABE QUAL MEIA LINHA [ELE SIGNIFICA],
DEVE TOMAR DUAS LINHAS EM LINHA
DIAGONAL.50 [SE ELE DISSE:] UM JAR51
SERÁ O DÍZIMO, E NÃO SE SABE O QUE
JAR [ELE SIGNIFICA], DEVE TIRAR DE CADA
JAR.52
(1) Sem as condições mencionadas supra IV, 2, n. 7; a
saber, a imposição de um voto e a celebração de uma
festa de casamento.
(2) Mas não no próprio sábado; cf. IV, 1, n. 1
(3) Viz., Uma centésima parte do todo, que
posteriormente se tornará o Terumá do Dízimo.
Isso é separado primeiro pela razão dada supra,
V, 1, n. 13
(4) Da minha comida e bebida à mesa do 'am
ha-arez.
(5) Viz., Nove centésimos, completando o décimo que
deve ser separado para o primeiro dízimo. (6) Do
Primeiro Dízimo.
(7) Sobre a qual a bênção para a santificação
do dia de sábado (Kidush; cf. Ber. VIII, 1) é
pronunciada na abertura da refeição do
sábado.
(8) Na casa do 'am ha-arez. A declaração feita
na véspera do sábado deve ser repetida no
sábado antes de beber vinho, e novamente
antes de comer, quando o vinho e a comida
estão realmente diante dele, a fim de
completar assim o processo de dízimo por
designação ( IV, 3, n. 5) iniciada pela
declaração da véspera do sábado.
(9) Esta fórmula deve ser usada no caso do vinho
em uma xícara, em vez da fórmula 'o que está ao
norte ou ao sul dela', porque não é possível
distinguir os lados de uma xícara redonda.
(10) O que ele realmente tem que deixar é a
centésima parte do que ele consome para o
Terumá do dízimo.
(11) Cuja alimentação durante suas horas de trabalho
deve ser fornecida por seu empregador; cf. III, 1, n. 3; BM
VII, 2.
(12) Se, por exemplo, sua refeição consistir em figos secos.
(13) Para ser feito posteriormente no Terumá do
Dízimo; cf. VII, 1, n. 3
(14) Ele deve colocá-lo de lado como Terumá do Dízimo, que
pode ser comido apenas por um sacerdote.
(15) Porque ele pode ficar com fome. Portanto, ele deve
comprar um figo às suas próprias custas e completar sua
refeição.
(16) Que o empregador deve fornecer uma refeição completa
para seus trabalhadores; portanto, o empregador deve
fornecer um figo extra.
(17) Samaritanos, antes que o uso de seu vinho fosse
proibido aos judeus; cf. Hul, 6a. O produto vendido
pelos samaritanos é verdadeiro tebel (cf. V, 9, n. 7), e o
comprador deve dar dele terumá, bem como o
primeiro e o segundo dízimo, mas não o terumá do
dízimo que recai sobre o levita que recebe o Primeiro
dízimo.
(18) Ele comprou em um dia de semana, mas foi
impedido de dizimar antes do sábado,
(19) De uma centena de toras, a quantidade usual de
terumá; cf, V, 2, n. 5. Para o tamanho de um log, cf. «Ed,
(Sonc. Ed.) P. 2, n. 3
(20) Depois do sábado.
(21) Ou seja, um décimo da produção restante após a retirada
do primeiro dízimo; cf. Introdução p. 50
(22) ‫ מיחל‬Então, 'Aruch. Mutilar. e outras autoridades
traduzem 'começar'. R. Hai Gaon e outros leem‫מהל‬,
'misture com água'; cf. Kohut, Aruch Completum, III,
p. 385.
(23) Cfr. V, 8, n. 3
(24) No final da sexta-feira, quando ele não teve
tempo suficiente para voltar para casa e separar a
terumá e os dízimos antes da chegada do sábado.
(25) De cada cem.
(26) E ele pode dar dízimos da segunda cesta tanto
para o seu próprio conteúdo como para o conteúdo
da primeira cesta.
(27) Mas não a segunda cesta. Pois assim que ele disse:
'Que os dízimos do primeiro estejam no segundo', o
primeiro torna-se assim dízimo, mas ainda não o
15
 DEMAI
segundo; portanto, quando ele acrescentou: 'Que os dízimos do
segundo fiquem no primeiro', ele está dando o dízimo do produto
que está isento para o produto que é responsável; cf, V, 3, n. 1
(28) E ele deve dar dízimos por um do outro.
(29) Aqui, equivalente ao produto não dízimo. como supra
V, 8, n. 3
(30) Produto do qual o Terumá e o Terumá do
Dízimo foram retirados. Toda a mistura torna-se
proibida para não-sacerdotes como tebel, por
causa do Terumá do dízimo contido nas partes
de tebel dele.
(31) Cem partes sendo tebel das quais os dízimos
usuais devem ser retirados, e uma parte extra
sendo Terumá do dízimo para liberar as cem partes
do produto comum na mistura. O proprietário
perde assim uma parte.
(32) Do qual o Terumá do Dízimo não foi
retirado.
(33) Cem partes sendo tebel das quais os dízimos
usuais devem ser retirados, e uma parte sendo
Terumá do dízimo para o tebel. As noventa e nove
partes restantes da mistura são o primeiro dízimo, das
quais ele deve tirar 99/10 partes como Terumá do
dízimo. O proprietário perde assim 9/10 de uma peça.
(34) Do qual todos os terumá e dízimos foram
retirados; III, 1, n. 5
(35) Do qual o Terumá do Dízimo não foi
retirado. O produto comum torna-se proibido
por causa das dez partes do Terumá do Dízimo
no outro constituinte da mistura. (36) Cem
partes sendo o dízimo dos quais o terumá do
dízimo deve ser dado, e dez partes sendo o
Terumá do dízimo para liberar as cem partes do
produto comum. O proprietário perde assim dez
peças.
(37) Terumá do dízimo por cem partes de tebel é uma
parte, e por noventa partes o dízimo de nove partes;
portanto, ele pode tomar dez partes como Terumá do
dízimo e descarregar toda a mistura.
(38) O Terumá do Dízimo por noventa partes de tebel é
9/10 de uma parte, e de oitenta partes o dízimo de oito
partes; portanto, ele deve pegar 89/10 partes como
Terumá do dízimo e descarregar toda a mistura.
(39) No caso de uma mistura de produto dízimo e não
dízimo, não se pode tirar o dízimo da mistura para sua
porção não dízima, porque alguém pode pegar como
dízimo parte da porção dízima da mistura, e isso seria
o dízimo produto isento para produto responsável (cf.
supra 6, n. 7). Mas se o proprietário tiver em outro
lugar outro produto não dízimo do mesmo tipo que o
produto não dízimo na mistura, ele pode usá-lo para
dízimo o produto não dízimo na mistura; cf. Hal. III, 9
e supra V, 8, n. 5. Portanto, quando o tebel na mistura
excede a outra porção da mistura, esse excesso pode
ser usado para o dízimo do tebel como se o excesso
estivesse em outro lugar, e assim o
o dono não perde nada no processo de liberar a
mistura do Terumá do Dízimo nele. Da mesma
forma, se o proprietário tivesse produzido tebel
separado da mistura e do mesmo tipo que o tebel
na mistura, ele pode tê-lo usado para o dízimo da
mistura de tebel também nos casos mencionados
acima, onde os dois constituintes da mistura eram
iguais em quantidade, evitando assim uma perda
de produção em Terumá extra do dízimo.
(40) Formando um quadrado de dez por dez.
(41) Ou seja, dez jarros, dos quais um será o Terumá
do Dízimo.
(42) O problema é garantir que a jarra que deve ser
dada a um sacerdote como Terumá do Dízimo
venha da fileira externa que ele designou
originalmente como dízimo, e que pode ser
qualquer uma das quatro exteriores linhas.
(43) Para que os dois jarros pertençam juntos às quatro filas
externas. Esses dois jarros devem ser vendidos a um
sacerdote pelo preço de um jarro, portanto, os dois jarros
serão consumidos por um sacerdote e um deles será um
presente para ele em relação ao Terumá do Dízimo.
(44) Apenas cinquenta dos cem jarros tiveram de ser
dízimo. Aqui, o meio jarro que deve servir como
Terumá do Dízimo pode ser encontrado em uma das
oito meias-filas externas.
(45) De modo que os quatro jarros pertencem juntos a todas
as oito meias-filas exteriores. Os quatro jarros devem ser
vendidos a um sacerdote pelo preço de três jarros e meio, de
modo que todos os quatro jarros sejam consumidos por um
sacerdote e a metade será um presente para ele em relação
ao Terumá do Dízimo.
(46) Não necessariamente uma fileira externa.
(47) Para todos os cem potes.
(48) Ou seja, dez jarros, que juntos pertencem a todas as dez
filas do quadrado. Esses dez jarros devem ser vendidos a um
sacerdote pelo preço de nove jarros, de modo que todos os
dez jarros sejam consumidos por um sacerdote e um deles
seja um presente para ele em relação ao Terumá do Dízimo.
(49) Apenas cinquenta dos cem jarros tiveram de
ser dízimo. Aqui, a meia jarra do Terumá do Dízimo
estará em uma das vinte meias-filas do quadrado.
(50) As duas linhas diagonais do quadrado. Os vinte
jarros dessas duas linhas, que juntas pertencem a
todas as vinte meias linhas do quadrado, devem ser
vendidos a um sacerdote pelo preço de dezenove e
meio, e a metade como um presente em relação ao
Terumá do Dízimo .
(51) Apenas uma linha teve de ser dízimo.
(52) Uma centésima parte para formar um jarro
inteiro que deve ser vendido a um sacerdote por
nove décimos de seu preço, um décimo trará um
presente a ele em relação ao Terumá do Dízimo.
A explicação da Mishná dada aqui segue o
comentário de R. Simson de Sens e Tifereth
Yisrael. Está de acordo com a redação do texto e
parece ser apoiado pela Gemara palestina.
16
 DEMAI
R. Hai Gaon, Maimonides e Bertinoro explicam a
Mishná de uma maneira mais complicada,
sustentando que o assunto em discussão é a
designação de um jarro entre cem no quadrado
como dízimo do vinho que estava em outro lugar.

17
 KILAYIM
4

O Talmude Soncino Babilônico

KILAYIM
TRANSLATEDINTOENGLISH WITHNOTES

Reformatado por Reuven Brauner, Raanana 5771

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1
 KILAYIM
Kilayim Capítulo 1
MISHNAH 1. TRIGO E DARNEL1 NÃO
CONSTITUA KIL'AYIM2 UM COM O
OUTRO.3 [IGUALMENTE] CEVADA E AVEIA,
OU SPELLED E CENTEIO, OU FEIJÃO E
ERVILHA OU ERVILHAS AMARGAS4 E
TOFAH,5 OU FEIJÃO BRANCO E FEIJÃO
RIM, NÃO CONSTITUEM KlL'AYIM UM
COM O OUTRO.3
MISHNAH 2. PEPINOS E MELÕES DE
PEPINO6 NÃO CONSTITUA KIL'AYIM UM
COM O OUTRO. R. JUDAH DISSE QUE
CONSTITUEM KIL'AYIM. JARDIM-ALFACE E
SELVAGEM7LETTUCE, OU
ENDIVES AND WILD8 ENDIVES, OU LEEK E
WILD8 LEEK, OU CORIANDER E WILD8
CORIANDER, OU MOSTARDA E
MOSTARDA EGÍPCIA, OU A MAÇÃ EGÍPCIA
E AMARGA,9 OU FEIJÕES EGÍPCIOS10 E OS
FEIJÕES EM PODS EM FORMA DE CAROB
NÃO CONSTITUEM KIL'AYIM UM COM O
OUTRO.
MISHNAH 3. TURNIPS E RADISHES,11 OU
REPOLHO E COUVE-FLOR, OU BETERRABA E
JARDIM-ORACHE NÃO CONSTITUEM
KIL'AYIM UM COM O OUTRO. R. AKIBA
ADICIONOU: TAMBÉM O ALHO E O ALHO
SELVAGEM PEQUENO, OU CEBOLA E
CEBOLA SELVAGEM PEQUENA, OU O
tremoço e o tremoço-selvagem NÃO
CONSTITUEM KIL'AYIM UM COM O OUTRO.
MISHNAH 4. QUANTO ÀS ÁRVORES, A
PERA E A PERA CRUSTUMÊNIA,12 OU A
MARGUINHA E A MAÇÃ SORBO, NÃO
CONSTITUEM KIL'AYIM UM COM O
OUTRO. A MAÇÃ E A MAÇÃ O
CARANGUEJO, OU O PÊSSEGO E A
AMÊNDOA, OU A JUJUBA13 E LOTE,
MESMO QUE SEJAM SEMELHANTES,
AINDA CONSTITUEM KIL'AYIM14 UM COM
O OUTRO.
MISHNAH 5. RADISH E RADISH,15
OU MOSTARDA E CHARLOCK,16 OU O
GREGO GOURD COM O EGÍPCIO
GOURD OU [O GREGO GOURD] COM A
MAÇÃ-AMARGA, MESMO QUE SEJAM
SEMELHANTES, NÃO SÃO, NO ENTANTO,
17 KIL'AYIM UM COM O OUTRO.
MISHNAH 6. UM LOBO E UM CÃO OU UM
WlLD18 CÃO E UM JACKAL, OU UMA CABRA
E UM VIDO, OU UMA GAZEL E UM
CORDEIRO, OU UM CAVALO E UMA MULA,
OU UMA MULA E UM ASNO, OU UM ASNO
E UM BURRO SELVAGEM, MESMO QUE
SEJAM SEMELHANTES PARA O OUTRO,
CONSTITUA AINDA, KIL'AYIM19
UM COM O OUTRO.
MISHNAH 7. NÃO É PERMITIDO ENXERTAR
DE UMA ÁRVORE PARA OUTRA,20
OU DE UMA ERVA PARA OUTRA,21 OU DE UMA
ÁRVORE A UMA ERVA, OU DE UMA ERVA A
UMA ÁRVORE. R. JUDAH O PERMITE DE UMA
ERVA A UMA ÁRVORE.22
MISHNAH 8. NÃO É PERMITIDO PLANTAR
ERVAS EM UM TRONCO DE SYCAMORE. NÃO
É PERMITIDO ENXERTAR RUE NA CASSIA
BRANCA, DESDE QUE ESTÁ [ENXERTANDO]
UMA ERVA EM UMA ÁRVORE. É PROIBIDO
PLANTAR UM JOVEM FIG-SHOOT EM UM
CISTUS SHRUB23 PARA O PROPÓSITO DE
FORNECIMENTO DE SOMBRA24 PARA A
POSIÇÃO OU PARA INSERIR UMA VINHA EM
UM MELÃO PARA QUE A ÚLTIMA POSSA
CONTRIBUIR25ESTÁ
UMIDADE PARA O ANTIGO, DESDE QUE
ESTÁ [ENXERTANDO] UMA ÁRVORE NA
ERVA. É PROIBIDO COLOCAR SEMENTES
DE GOURD NO SUCO DE UM MALGO PARA
FINS DE CONSERVAÇÃO DO ANTIGO,26
DESDE QUE CONSTITUI [ENXERTO] UMA ERVA
SOBRE UMA ERVA [HETEROGÊNEA].
MISHNAH 9. UM QUE Enterra27 TURNIPS OU
HORSERADISH28 ABAIXO DE UMA VINHA,
COM ALGUMAS DE SUAS FOLHAS
DESCOBERTAS,29NECESSIDADE DE NÃO
APREENSÃO PARA TRANSGRESSAR A LEI
DE KIL'AYIM,30 OU A LEI DO SÉTIMO ANO,
31 OU AQUELE DE
2
 KILAYIM
DÍZIMOS;32 ELES TAMBÉM PODEM SER (25) Lit., 'injetar', 'infundir'.

PUXADOS NO SÁBADO.33 SE SEMEAR UM (26) Até que germine no solo (L.).

(27) Para manter fresco; não 'plantas'.
GRÃO DE TRIGO E UM GRÃO DE CEVADA (28) Em feixes, para que fique claro que não se
COM UM LANÇAMENTO DA MÃO NÃO trata de plantar.
CONSTITUI KIL'AYIM.34 R. JUDAH DISSE (29) Esta condição é irrelevante, exceto no que diz
QUE NÃO É KIL'AYIM A MENOS QUE HAJA respeito a serem retirados no sábado.
DOIS GRÃOS DE TRIGO E UM GRÃO DE (30) Uma vez que só é proibida a semeadura de 'sementes
mistas' em um vinhedo (Deut. XXII, 9), e não o
CEVADA, OU UM GRÃO DE TRIGO E DOIS enterramento.
GRÃOS DE CEVADA, OU UM GRÃO DE (31) Uma vez que apenas a semeadura (ou seja,
TRIGO, UM GRÃO DE CEVADA E UM GRÃO para fins de reprodução), não enterrar (para fins de
DE SPELLED.35 manutenção em fresco) é proibido no Ano Sabático.
(Lev. XXV, 4).
(32) A produção está sujeita ao dízimo apenas quando
(1) Esta Mishná lida com grãos e leguminosas que podem ser
colhida da árvore ou do solo (v. Lev. XXVII, 30).
transformadas em farinha.
Presume-se que essas verduras já tenham sido
(2) 'Sementes misturadas' dentro do significado do
devidas o dízimo; eles não exigem o dízimo
preceito bíblico, (Lev. XIX, 19) proibindo a
novamente por terem sido enterrados no subsolo para
semeadura de tais.
serem mantidos frescos.
(3) Apesar de tais diferenças, há entre os dois
(33) A proibição de 'arrancar' (‫ )תולש‬no sábado
de cada par.
aplica-se apenas a produtos presos pela raiz ao
(4) ‫ פרקדן‬TJ 27a, ‫ גולבינא‬que de acordo com Jast.
solo; esses vegetais já haviam sido 'colhidos'.
citando Fleischer (em Levy Talm. Dict.) é Vicia
Também o 'manuseio' (indireto) do solo
sativa, Lathsrus cicerea.
envolvido na movimentação do solo aderido aos
(5) Jast. Uma planta aquática como a colocasia.
vegetais, não entra na proibição de 'manuseio'
(6) ‫מלפפון‬.
no sábado (v. Shab. 123a), uma vez que é feito
(7) Lit., monte :. ou 'colina'.
para o propósito do que é permitido para uso no
(8) Lit., 'campo'.
sábado.
(9) ‫)דלעת( רמוצה‬, uma espécie de cabaça que se torna comestível rolando
(34) Uma vez que a palavra kil'ayim é dual, seguir-se-ia
em cinzas quentes.
que a semeadura do mínimo de duas sementes
(10) Colocasia. (Jast.).
heterogêneas é abrangida pela proibição. (35) Visto
(11) Uma espécie que tem folhagem como cenoura e gosto de
que a Escritura diz: Não semearás teu campo com dois
rabanete.
tipos de sementes (Lev. XIX, 19) segue-se, de acordo
(12) Crushiminum (pyrum).
com R. Judah, que a semeadura de duas sementes
(13) Zizifo.
diversas torna-se proibida apenas quando está em
(14) Apenas no que diz respeito à enxertia.
'Teu campo 'isto é, em um terreno em que pelo menos
(15) V. supra 3, n. 11
uma outra semente foi ou está sendo semeada; a
(16) Uma planta que se assemelha à planta da mostarda.
proibição, portanto, aplica-se apenas à semeadura de
(17) Devido à diferença de sabor.
um mínimo de três sementes, sejam as três
(18) Lit., 'aldeia'.
heterogêneas, ou compreendendo duas sementes
(19) Com relação ao cruzamento., V. Lev. XIX, 19,
semelhantes e uma heterogênea a elas.
Deut. XXII, 10.
(20) Sc. diferente a ela de acordo com a Mishná 4.
Esta proibição se aplica ao enxerto entre uma Kilayim Capítulo 2
árvore frutífera e outra diferente dela, entre uma
árvore frutífera e uma árvore não frutífera, mas MISHNAH 1. SE UM SE'AH1 CONTÉM UM
não entre uma árvore não frutífera e outra.
(21) Sc. dissimilar a ele de acordo com as
QUARTO [DE A KAB]2DE A
classificações já dadas. 'Erva' (‫ )ירק‬é o termo ESPÉCIES HETEROGÊNICAS, DEVE-SE
para vegetais, produtos do jardim plantados em REDUZIR [A PROPORÇÃO DA ÚLTIMA]3 (R.
fileiras. JOSE DISSE QUE SE DEVE ESCOLHER [TUDO
(22) Ou vice-versa, uma vez que nunca se FORA]).4 SE [A MISTURA] CONSISTE EM
aglutinam para formar uma espécie híbrida,
embora uma possa se alimentar da outra. O Tanna
UMA ESPÉCIE OU DUAS5 ESPÉCIES.6 R.
original da Mishná sustentava que a última SIMEON DISSE: DISSE ISSO7 SOMENTE SE
consideração é decisiva e sua opinião prevalece. CONSISTIR EM UMA ESPÉCIE.8 OS SÁBIOS
(23) Usado para hedge. DISSERAM: [SÓ] O QUE É KIL'AYIM VIS-A-
(24) Ou, resfriamento.
VIS O

3
 KILAYIM
[CONTEÚDO PRINCIPAL DO] SE'AH CONTA NA
COMPOSIÇÃO DO TRIMESTRE.9
MISHNAH 2. EM RELAÇÃO AO QUE [MISTURAS
DO PRODUTO] SÃO AS REGRAS [ACIMA]10
DECLARADO? EM RELAÇÃO A [UMA
ADMISSÃO DE] GRÃO [OCORRENDO] EM
GRÃO [HETEROGÊNIO], DE PULSO EM PULSO
[HETEROGÊNIO], DE GRÃO EM PULSO E DE
PULSO EM GRÃO. É UMA REGRA IMEMORIAL:
11 SEMENTES DE JARDIM DE UM TIPO QUE
NÃO É UTILIZADO COMO ALIMENTO,12
CONTA QUANTITATIVAMENTE. [NA QUESTÃO
DE KIL'AYIM] SE [DENTRO DE UM SE'AH DO
PRODUTO] FORMAR [TÃO PEQUENO
QUANTO] UM VINTE E QUARTO DA
QUANTIDADE [DESSA SEMENTE] QUE PODE
SER SEMENTEADO EM UM BETH-SE'AH.13 R.
SIMEON DISSE: MESMO COMO ORDENARAM14
ASSIM [EM CIRCUNSTÂNCIAS QUANDO A
APLICAÇÃO DA REGRA É CALCULADA] PARA
RESULTAR EM UMA FORÇA,15 MESMO ASSIM
DECIDERAM ASSIM [NAS CIRCUNSTÂNCIAS
QUANDO A APLICAÇÃO DA REGRA É
CALCULADA] PARA RESULTAR EM UMA
LENIÊNCIA.16 [ADEQUADAMENTE,17 NO CASO
DE UMA MISTURA DE SEMENTES] LIN18 EM
GRÃO, A QUANTIDADE [DO ANTIGO] CONTA
QUANDO FORMAR [TANTO] UM VINTE E
QUARTO DA QUANTIDADE [DESSA SEMENTE]
QUE PODE SER SEMENTEADA EM UM BETH-
SE'AH.19
MISHNAH 3. SE UM CAMPO FOR
SEMEADO COM TRIGO E NO SEGUNDO
PENSAMENTO ELE DECIDIR SEMEAR COM
CEVADA, DEVE ESPERAR ATÉ QUE [O
TRIGO] APODRE,20 ENTÃO ELE VIRA [O
SOLO].21 E, DEPOIS, PODE SEMEAR
[CEVADA]. SE JÁ CRESCEU,22 ELE NÃO DEVE
DIZER: 'DEVERÁ [PRIMEIRO] SEMEAR [A
CEVADA] E, DEPOIS, VOLTAR [O SOLO]'23
MAS DEVE VIRAR [O SOLO] [PRIMEIRO], E,
A SEGUIR, PODE SEMEAR [A CEVADA]. EM
QUE EXTENSÃO DEVE UM [NAS
CIRCUNSTÂNCIAS ACIMA] PLOW?
FURROWS, COMO SÃO LANÇADOS APÓS24
A [PRIMEIRA] ESTAÇÃO DE CHUVA.25
ABBA SAUL DISSE: [ONE DEVE PLOW] ASSIM
ESSE NÃO DEIXA [DESLIGADO] TANTO
[SOLO]26 COMO PRENDE UM QUARTER
[KAB] PARA UM BETH-SE'AH.
MISHNAH 4. SE O CAMPO DE UM FOI
SEMEADO [COM GRÃO, OU PULSO, OU
SEMENTE DE JARDIM '], E EM SEGUNDO
PENSAMENTO ELE DECIDIU PLANTÁ-LO
[COM VINHAS], NÃO PODE DIZER: EU VOU
[PRIMEIRO] PLANTAR [AS VINHAS] E
DEPOIS VIRAR [O SOLO], 'MAS DEVE
[PRIMEIRO] VIRAR [O SOLO] E DEPOIS
PODE PLANTAR [AS VINHAS]. [SE FOI]
'PLANTADO' [COM VINHAS]27 E EM
SEGUNDO PENSAMENTO, ELE DECIDIU
SEMEÁ-LO [COM GRÃO, ETC.], NÃO PODE
DIZER: 'SEMEAREI [O GRÃO, ETC.] E APÓS
A SEGUIR LEVAREI [AS VINHAS],' MAS ELE
DEVE [PRIMEIRO] UPROOT [AS VINHAS] E
DEPOIS ELE PODE SEMEAR [O GRÃO, ETC.].
SE ELE O DESEJAR, PODE CORTAR [AS
VINHAS] A MENOS DE UMA MÃO [ACIMA
DO SOLO], DEPOIS DE SEMEAR [O GRÃO,
ETC.] E MAIS TARDE, UPROOT [AS
VINHAS].
MISHNAH 5. SE UM CAMPO FOR SEMELHADO
COM CUMIN COMUM28 OU COM LOF,29 ELE
NÃO DEVE SEMEAR30 ACIMA DELES, DESDE
QUE PRODUZEM CULTURAS APENAS APÓS
TRÊS ANOS.31 [UM CAMPO DE] GRÃO ENTRE
OS QUAIS PROPULSIONAM ALGUMAS APÓS O
CRESCIMENTO DE ISATIS [TINCTORIA].32
ASSIM COMO A ÁREA DE UM PISO EM QUE
MUITAS ESPÉCIES33 PRESSIONE-SE, ASSIM
QUE [UM CAMPO DE] FENUGREEK ENTRE
QUE CRESCEU UM NÚMERO DE ESPÉCIES DE
ERVAS,34 ELE NÃO É OBRIGADO A ELIMINÁ-
LOS.35 MAS UMA VEZ QUE ELE FEZ ALGUM
DESTINO OU [MESMO SÓ] CORTE,36 Foi-lhe
dito: 'UPROOT TODOS, EXCETO UMA
ESPÉCIE.'37
MISHNAH 6. SE ALGUEM DESEJA ESTABELECER
SEU CAMPO EM CAMAS LONGAS CADA
SEMEADO COM UMA ESPÉCIE DIFERENTE,
BETH SHAMMAI DIZ: [ELE DEVE SEPARAR PELA
LARGURA DE] TRÊS FURROWS DE TERRA
RECÉM QUEBRADA,38
4
 KILAYIM
ENQUANTO BETH HILLEL DIZ: PELA
LARGURA DE UM SHARON YOKE.39 O DITO
DE UM ESTÁ EM EFEITO APROXIMADO AO
DITO DO OUTRO.40
MISHNAH 7. SE O PONTO DE UM
TRIÂNGULO41DE [A] TRIGO [CAMPO]
OVERLAPS INTO42 [A] CEVADA [CAMPO].43
É PERMITIDO DESDE QUE SEJA APARENTE
QUE É O FIM DE SEU CAMPO.44 SE O
CAMPO DE UM HOMEM É DE TRIGO, E O
DE SEU VIZINHO DE OUTRAS ESPÉCIES, O
ANTIGO É PERMITIDO A SEMEAR [EM SEU
PRÓPRIO CAMPO] PERTO DO CAMPO DE
SEU VIZINHO, ALGUMAS DAS ESPÉCIES
DO ÚLTIMO.45 SE O CAMPO DE UM
HOMEM É DE TRIGO E O DE SEU VIZINHO
COMO TRIGO, PODE SEMEAR PERTO DELE
UMA FILEIRA DE FLAX,46 MAS NÃO UMA
FILEIRA DE QUALQUER OUTRA ESPÉCIE
[HETEROGÊNEA].47 R. SIMEON DISSE: É
TUDO O MESMO SE SEMENTE FLAX OU
QUALQUER OUTRA ESPÉCIE.48 R. JOSÉ
DISSE: MESMO NO MEIO DO CAMPO SE
PERMITE SEMEAR, PARA FINS
EXPERIMENTAIS, UMA FILEIRA DE FLAX.49
MISHNAH 8. É PROIBIDO SEMEAR50
MOSTARDA OU SAFRON PERTO DE UM CAMPO
DE MILHO,51 MAS É PERMITIDO SEMEAR
MOSTARDA OU SAFRONA BASTARDO PERTO DE
UM CAMPO VEGETAL.52 UM PODE SEMEAR
[ESPÉCIES HETEROGÊNICAS] PERTO DE TERRAS
FALLOW53 OU PARA ARRUMADO54 TERRA,53
OU PARA UMA CERCA DE PERFURAÇÃO, OU PARA
UM CAMINHO, OU PARA UMA CERCA DE DEZ
PICOS DE MÃO DE ALTO, OU PARA UMA TRENCHE
DE DEZ [PICOTE DE MÃO] PROFUNDAMENTE E
QUATRO LARGAMENTE, OU PARA UMA ÁRVORE
FORMANDO UMA TENDA SOBRE O TERRENO,
PARA UM DEZ [PICOTE DE MÃO] ALTO E QUATRO
LARGAMENTE [EM QUALQUER LADO DO OBJETO
OU ESPAÇO INTERVENÇÃO].55
MISHNAH 9. SE UM DESEJA DIVIDIR SEU
CAMPO KARAHATH56 POR KARAHATH CADA
PARA SER SEMENTEADO COM UMA ESPÉCIE
DIFERENTE, ELE DEVE DIVIDIR EM VINTE
QUATRO KARAHATH, UM KARAHATH
PARA UM BETH-ROBA ',57 E PODE SEMEAR
EM CADA ESPÉCIE QUE DESEJAR.58
SE HÁ UM OU DOIS KARAHATH,59 PODE
SEMEAR COM MOSTARDA, MAS SE
HOUVER TRÊS59 ELE NÃO PODE SEMEAR
COM MOSTARDA, POIS PARECERIA UM
CAMPO DE MOSTARDA.60 ESTA É A
OPINIÃO DE R. MEIR. MAS OS SÁBIOS
DISSERAM:61 NOVE KARAHATH SÃO
PERMITIDOS,62 DEZ SÃO PROIBIDOS. R.
ELIEZER B. JACOB, DISSE: MESMO QUE
TODO O CAMPO SEJA UM BETH-KOR, ELE
NÃO PODE FAZER DENTRO DELE ALÉM DE
UM KARAHATH.63
MISHNAH 10. QUALQUER QUE SEJA64 HÁ
DENTRO DE UM BETH-ROBA '[QUE SEPARA
ESPÉCIES HETEROGÊNICAS] ESTÁ INCLUÍDO
EM65 A ÁREA DO BETH-ROBA '. O ESPAÇO
OCUPADO PELAS RAÍZES DE VINHA,66 COMO
UMA SEPULTURA,67 OU UMA ROCHA,68 ESTÁ
INCLUÍDO. [UM KARAHATH SEMEADO COM]
GRÃO DENTRO DE [UM CAMPO DE
HETEROGÊNIO] GRÃO [DEVE SER SEPARADO
POR] UM BETH-ROBA ';69 [UM KARAHATH
SEMEADO COM] VEGETAIS DENTRO DE [UM
CAMPO DE HETEROGÊNIO] VEGETAIS [POR]
SEIS PICO-DE-MÃO [QUADRADO];70 [UM
KARAHATH SEMELHADO COM] VEGETAIS
DENTRO DE [UM CAMPO DE] GRÃO OU [UM
KARAHATH SEMELHADO COM] GRÃO DENTRO
DE [UM CAMPO DE] VEGETAIS [POR] UM BETH-
ROBA '.71R. ELIEZER DISSE: [A
KARAHATH SEMELHADO COM] VEGETAIS
DENTRO DE [UM CAMPO DE] GRÃO
[PRECISA SER SEPARADO POR] SEIS PICOS
[QUADRADOS].72
MISHNAH 11. [EARS OF] MILHO DOBRANDO
SOBRE O [EARS OF HETEROGENEOUS]
MILHO,73 OU VEGETAL [FOLHAS] SOBRE
[FOLHAS DE UM HETEROGÊNIO] VEGETAL,74
OU [OUVIDAS DE] MILHO PARA [FOLHAS]
VEGETAIS,74 OU VEGETAIS [FOLHAS] SOBRE
[EARS OF] MILHO,74 TUDO ISSO É
PERMITIDO,75 EXCETO NO CASO DO GOURD
GREGO.76 R. MEIR DISSE: '[EXCETO] TAMBÉM
NO CASO DO
5
 KILAYIM
PEPINO OU FEIJÃO EGÍPCIO;77 MAS EU
RECONHECEMOS DELES78 DITO COMO MAIS
ACEITÁVEL DO QUE O MEU '.79
(1) De produtos prestes a serem semeados.
(2) Também conhecido como log. 4 log == 1 kab; 6 kab == 1
se'ah.
(3) Quer adicionando às espécies principais ou
retirando a mistura menor, de modo que esta seja
menos de um vigésimo quarto do volume.
(4) Uma vez que ele tenha que remover a mistura, ele
deve remover toda a mistura. (TJ). Caso contrário,
pareceria que ele estava mantendo positivamente, ou
mesmo, como se estivesse deliberadamente
provocando kil'ayim. (TB, BB 94b e Rashi ibid).
(5) Ou mais.
(6) Mesmo que um deles não seja kil'ayim vis-à-vis as
espécies principais. Em qualquer caso, deve-se reduzir
a proporção do total da (s) adição (ões) para menos de
um vigésimo quarto do volume. A opinião de R. Jose é
bem aceita.
(7) Ou seja, as autoridades assim decidiram.
(8) Sc. mas não de duas ou mais espécies, desde
que estas não reúnam a maior parte do volume;
se o fizerem, R. Simeon concorda que a
proporção das misturas combinadas deve ser
reduzida.
(9) Por exemplo, um se'ah de grão consistindo
substancialmente em cevada e parcialmente no valor
mínimo de um quarto de kab - de aveia e espelta.
Agora, embora a grafia seja kil'ayim em comparação
com a cevada, a aveia não o é. Nesse caso, os Sábios
disseram que a espelta e a aveia não "combinam"
para formar um quarto de kab, condenando toda a
se'ah como kil'ayim (e, portanto, não há necessidade
de reduzir a proporção de aveia-cum -soletrado); de
acordo com o Tanna original anônimo da Mishnah,
eles se 'combinam' (e deve-se 'reduzir'); de acordo com
R. Simeon, mesmo que ambos (ou todos) os
constituintes do quarto-kab da mistura sejam kil'ayim
em relação ao conteúdo principal da se'ah, eles não se
'combinam'.
(10) Lit., 'palavras'. Sc. em relação à proporção de
mistura ao volume, viz., 1 a 24, renderizando
kil'ayim.
(11) ‫' באמת אמרו‬Como uma questão de verdade
(confiável e indiscutivelmente aceita) eles disseram',
uma frase que, de acordo com R. Eleazar em TJ para
esta Mishná, introduz uma regra considerada como
tendo sido comunicada oralmente por Deus a Moisés
no Sinai. V. Frankel, Darke (ed. Varsóvia 1923) p. 304 e
Bacher, Tradition, p. 41
(12) Por exemplo, nabo ou salsa ou qualquer semente que,
pelo seu grau de finura ou qualquer outro motivo,
requeira grande área de semeadura.
(13) Uma medida padrão de área - a saber, 2.500
côvados quadrados - projetada para semear uma se'ah
de trigo. Em relação ao nosso problema funciona
assim: Como a 'semente do jardim' é muito mais fina do
que o trigo e sua produção ocupa mais espaço, apenas 1
1/2 kab dela pode ser semeada em uma beth-se'ah. Um
vigésimo quarto dessa quantidade, isto é, um décimo
sexto, de um kab de 'semente do jardim' formando parte
de uma se'ah de trigo, é, portanto, suficiente para torná-
lo kil'ayim.
(14) Viz., Que a proporção da produção que torna
kil'ayim é um vigésimo quarto da quantidade dessa
mesma produção que pode ser semeada em uma
beth-se'ah. De acordo com Maim. isso se refere à regra
da Mishná 1 a respeito de uma mistura que consiste
em uma ou duas espécies. Veja a última parte do n. 2,
pág. 93
(15) Viz., Necessitando a redução da proporção de uma
mistura de sementes finas, mesmo quando não há
mais do que um décimo sexto kab dentro de uma
se'ah de grão ou leguminosa.
(16) Ou seja, quando a mistura é de uma semente mais
grossa, ou que é semeada mais perto e, portanto, requer
menos área do que o trigo.
(17) Maim., Entretanto, diz que o que se segue não
é uma continuação da declaração de R. Simeon,
mas uma retomada das palavras do original
anônimo Tanna of the Mishná., Vn 2, p. 93, última
parte.
(18) Que é semeado de forma mais compacta do que o trigo, de modo que três se'ahs dele podem ser
semeados em uma beth-se'ah. (19) Não é necessário reduzir a proporção de linhaça no trigo, a menos que
haja até 3/4 kab do primeiro dentro de um se'ah do último. Mutilar. interpreta o texto da Mishná assim: R.
Simeon disse: Mesmo quando eles governaram (que duas espécies heterogêneas não 'se combinam') para
afetar um rigor (como implícito em sua declaração na Mishná anterior, v. ibid. n. 8) , mesmo assim eles
decidiram (que duas espécies heterogêneas não se 'combinam') para afetar uma clemência. Um exemplo
deste último é citado, a título de exemplo em TJ ad loc: Uma mistura medindo a se'ah (ou seja, vinte e quatro
quartos kabs) consiste em vinte e dois e meio 'quartos' de trigo, meio 'quarto 'de cevada e menos de um'
quarto 'de lentilhas. Agora, se a 'combinação' de duas ou mais espécies fosse permitida, então pode-se
considerar que, uma vez que a metade 'quarto' da cevada é uma quantidade muito pequena para processar
a mistura (de vinte e dois e meio quarto de trigo mais meio quarto de cevada) kil'ayim, o trigo e a cevada
podem ser considerados como formando uma quantidade combinada de vinte e três quartos e desde a
quantidade máxima de lentilhas, viz, .9 'um quarto'. for inferior a um vigésimo quarto de 23,9 (toda a
mistura), as lentilhas não renderizam a mistura kil'ayim e, consequentemente, não haveria necessidade de
'reduzir' as lentilhas, o que, claro, é uma 'indulgência' ; mas, diz R. Simeon, 'combinar' não é permitido
qualquer que seja a conseqüência, seja um rigor ou uma clemência. A posição de acordo com R. Simeon é
que .9 dentils 'quartos' se misturaram com vinte uma vez que a metade 'quarto' da cevada é uma
quantidade muito pequena para tornar a mistura (de vinte e dois e meio quarto de trigo mais meio quarto
de cevada) kil'ayim, o trigo e a cevada podem ser considerados como formando uma quantidade combinada
de vinte -três quartos e desde a quantidade máxima de lentilhas, viz, .9 'quarto'. for inferior a um vigésimo
quarto de 23,9 (toda a mistura), as lentilhas não renderizam a mistura kil'ayim e, consequentemente, não
haveria necessidade de 'reduzir' as lentilhas, o que, claro, é uma 'indulgência' ; mas, diz R. Simeon,
'combinar' não é permitido qualquer que seja a conseqüência, seja um rigor ou uma clemência. A posição de
acordo com R. Simeon é que .9 dentils 'quartos' se misturaram com vinte uma vez que a metade 'quarto' da
cevada é uma quantidade muito pequena para tornar a mistura (de vinte e dois e meio quarto de trigo mais
meio quarto de cevada) kil'ayim, o trigo e a cevada podem ser considerados como formando uma
quantidade combinada de vinte -três quartos e desde a quantidade máxima de lentilhas, viz, .9 'quarto'. for
inferior a um vigésimo quarto de 23,9 (toda a mistura), as lentilhas não renderizam a mistura kil'ayim e,
consequentemente, não haveria necessidade de 'reduzir' as lentilhas, o que, claro, é uma 'indulgência' ; mas,
diz R. Simeon, 'combinar' não é permitido qualquer que seja a conseqüência, seja um rigor ou uma
clemência. A posição de acordo com R. Simeon é que .9 dentils 'quartos' se misturaram com vinte o trigo e a
cevada podem ser considerados como formando uma quantidade combinada de vinte e três quartos e desde
a quantidade máxima de lentilhas, viz, .9 'um quarto'. for inferior a um vigésimo quarto de 23,9 (toda a mistura), as lentilhas não ren
6
 KILAYIM
dois e meio 'quartos' de trigo e 0,9 sendo mais
de um vigésimo quarto de (22,5 mais 0,9), as
lentilhas sozinhas são suficientes para tornar a
mistura 'kil'ayim, e a proporção delas deve ser
reduzida.
(20) Ou 'até que brote raízes finas semelhantes a
vermes no solo'. Em solo bem irrigado, isso leva três
dias; em solo seco, leva mais tempo.
(21) Com um arado; para destruir a primeira safra
semeada.
(22) E o trigo já é visível acima do solo.
(23) Pensando consigo mesmo: 'Serei capaz, depois de
semear o novo grão, de ver o grão plantado primeiro a
brotar para destruí-lo'.
(24) Tão precipitado. e Bert., mas Maim. (Yad, Hilch.
Kil'ayim II, 13) 'antes'.
(25) Ou seja, sulcos largos, não havendo necessidade de
arar sulcos próximos.
(26) Em uma parcela ou em um agregado de mais de
uma mancha menor.
(27) Assim, os comentadores, visto que em relação a
outras árvores apenas é proibido enxertar de uma
árvore com uma árvore heterogénea, ou de árvores
com 'ervas'.
(28) Edd. ‫ =( סובנק‬cânhamo) o que é impossível aqui,
mas leia (com R. Isaac Sipponte) ‫קרבס‬. (29)‫לוף‬, uma
planta do tipo bulbo.
(30) Sc. uma espécie heterogênea.
(31) Essas espécies permanecem intactas no solo
por muito tempo sem apodrecer. Arar o solo,
portanto, não servirá para destruir sua
produtividade, de modo que mesmo 'revolvendo o
solo' uma semente heterogênea lançada sobre eles
constituiria kil'ayim.
(32) ‫אסטיס‬. É prejudicial aos grãos.
(33) Que estragam a eira.
(34) Que são nocivos para o feno-grego quando
este se destina ao consumo humano.
(35) Porque (a) as espécies estranhas não foram
deliberadamente semeadas lá; (b) sua presença ali
não é bem-vinda e, conseqüentemente, (c) nenhuma
pessoa que observe a espécie mista suspeitará que o
proprietário semeou intencionalmente kil'ayim.
Eliminar significa, é claro, arrancar pela raiz.
(36) De uma ou de alguma das espécies que
emergem da eira. Isso mostraria, ou, pelo
menos, sugeriria que a intenção não é limpar
a eira, mas apenas desfazer-se de alguns dos
crescimentos e reter os demais.
(37) Do contrário, pareceria que ele está
propositalmente mantendo kil'ayim.
(38) Representando uma distância de dois côvados.
(39) Um jugo, ou equipe, como usado na planície do
Sharon, era mais largo do que o jugo conduzido nos
distritos montanhosos.
(40) Ou seja, o padrão Hilelita também representa cerca
(mas menos do que) dois côvados. De acordo com
para TJ é suficiente desde que em algum lugar entre
os dois canteiros longos haja essa distância, mesmo
que mais no espaço intermediário se estreite, visto
que já está claro que a intenção, longe de semear
kil'ayim, era, na verdade, para manter as espécies
heterogêneas separadas.
(41) ‫ראש תיר‬. A maioria dos comentaristas toma‫ תור‬como
significando originalmente, um ornamento feminino
triangular. (v. SS I, 10); Outros como 'boi', uma 'cabeça de
boi' sugerindo um triângulo.
(42) Ou (como parece da ilustração dentro do texto
do comentário de Maim.), Confina.
(43) As possibilidades visualizadas pelos comentaristas
são: -
(44) A proibição, de acordo com as Escrituras, é
apenas contra semear sementes heterogêneas
com um e o mesmo lance da mão; caso contrário, a
proibição se estende apenas a circunstâncias nas
quais pareceria a estranhos que os kil'ayim foram
deliberadamente semeados. Neste caso, é claro
para todos que não houve tal intenção e que se
trata apenas de: aqui termina um campo e começa
o outro.
(45) Portanto, a maioria dos comentadores. Rash tenta
uma renderização alternativa. O motivo da
permissibilidade aqui é que (a) em lei estrita é permitido,
e (b) não há nem mesmo a probabilidade de suspeita por
parte de um estranho, uma vez que qualquer pessoa não
familiarizada com os fatos reais presumiria que a cultura
heterogênea pertencia ao campo de outro homem, onde
sua presença é perfeitamente adequada. (46) Ninguém
pensará que ele semeou uma fileira de linho para obter
seu rendimento real, mas presumirá que o fez como um
experimento para testar a adequação do solo ao linho.
(47) Uma vez que, mesmo que sua intenção seja a
experimentação. um estranho vendo isso não iria, como uma
coisa natural, assumi-lo.
(48) Qualquer um é proibido; então Maim. e Rash. Mas de
acordo com TJ ad lec. R. Simeon sustentou que ambos são
permitidos., V. L. para nossa Mishná.
(49) Porque a sua finalidade legítima não pode ser
enganada.
(50) Onde o campo de A é adjacente ao de B.
(51) Isso é proibido, porque um estranho
presumirá, corretamente, que a mostarda, etc.
sendo prejudicial como um vizinho ao milho, A
teria se oposto a B semear o primeiro e, portanto,
que A deve tê-lo semeado ele mesmo, e ,
incorretamente, que tinha sido feito com 'um e o
mesmo lançamento de mão'.
(52) Que não é prejudicado pela proximidade de
mostarda, etc.
(53) Estar em uma área pelo menos um beth-roba 'isto é,
capaz de ser semeado com um roba' (um quarto de kab)
de trigo, a saber, 104,15 côvados quadrados; enquanto
houver este espaço em algum lugar entre as duas
espécies, não importa se em outro lugar o último
7
 KILAYIM
convergem para uma distância menor entre apenas um karahath semeado com uma espécie
eles. heterogênea.
(54) Mas não semeado. (64) Mesmo que o espaço assim ocupado seja impróprio
(55) Se os ramos pendem até atingirem a para a sementeira, por exemplo, uma vala ou sarjeta com
largura de três palmos do solo, eles são água. (65) Ou seja, o espaço assim ocupado não é
considerados por lei, como formando uma deduzido.
partição efetiva. (66) Calculado em seis palmos da videira em
(56) Lit., 'uma mancha calva ou nua'. Um termo para um todas as direções, dentro do qual é proibido
pedaço de solo ainda não semeado, formando uma parte semear qualquer outra coisa.
de um campo, e quadrilátero, de forma aproximadamente (67) Proibida para outros usos, inclusive a
quadrada e, portanto, substancial o suficiente para ser semeadura.
facilmente distinguível em seus arredores. (68) Em que é impossível semear. Em vista da regra
(57) Visto que a beth-se'ah == 2.500 côvados quadrados, a no final da Mishná 8, a referência aqui deve ser a
beth-roba '(um vigésimo quarto de uma beth-se'ah == 104,15 uma rocha com menos de dez palmos de altura e
côvados quadrados), ou seja, uma área de 10,205 côvados quatro de largura.
quadrados. (69) Qual é o mínimo para uma plantação de grãos ser
(58) Uma vez que as várias espécies ocupam cada uma denominada campo de grãos.
uma parcela facilmente distinguível, ninguém pensará (70) O mínimo para uma plantação de hortaliças ser
erroneamente que espécies heterogêneas foram denominada campo de hortaliças.
semeadas 'com um lance de mão'; portanto, não há (71) Ou seja, quando ambos são 'campos'; mas quando há
necessidade de nenhum objeto ou espaço para separar apenas uma fileira de vegetais adjacentes a um campo de
uma espécie da outra. grãos, um espaço intermediário de seis por seis palmos é
(59) Sc. juntos. suficiente.
(60) Considerando que não é habitual semear grandes (72) Em sua opinião, não devemos, no caso de um
superfícies de mostarda, três beth-roba 'desta constituem karahath e um campo, ser mais rigorosos do que no caso
um campo, sendo proibido um campo dentro de um de uma linha e um campo.
campo de espécies heterogéneas. (73) Sc. embora originalmente semeados à distância
(61) No que diz respeito ao assunto da primeira parte do exigida uns dos outros, e / ou porque, embora
Declaração de R. Meir. separados pelo espaço necessário em um lugar, os
(62) A ideia é que deve haver um beth-roba 'separando espécies heterogêneas. O sulcos ou canteiros convergem mais adiante (cf. supra
campo de uma beth-se'ah deve, portanto, ser dividido em vinte e cinco quadrados. 8, n. 4).
Visto que entre cada karahath a ser semeado deve haver um beth-roba ', ou seja, um (74) V. p. 99, n. 10
quadrado de aproximadamente 10,205 x 10,205 côvados, o primeiro medirá 9,86 x 9,86 (75) Visto que as espécies heterogêneas se
côvados (aproximadamente), (após Maim.), Portanto. V. Diag. (uma). Irritação na pele. tocam, pode-se pensar que, devido ao
visualizou-o de forma semelhante, exceto que ele parece satisfeito em dividir a beth- aparecimento de kil'ayim, isso é proibido. A
se'ah em 25 quadrados iguais e aceitar um espaço intermediário não semeado de 10 x Mishná, portanto, deixa claro que isso é
10 côvados, em vez do beth-roba 'estrito que é 10,205 x 10,205 côvados. De acordo com permitido.
TJ, entretanto, o esquema deveria ser um dos seguintes. V. Diag. (b). A objeção de (b) (76) Cujas folhas são particularmente longas e
seria que o quadrado central, embora não seja adjacente a outro remendo semeado, é, podem se enredar nas outras, criando assim
no entanto, 'limitado' em seus quatro cantos. É verdade que esta junção nos cantos uma forte sugestão de kil'ayim.
não é proibida, pois vem sob a regra no início da Mishná 7, mas pode-se pensar que é (77) Suas folhas e caules são longos o suficiente e
demais estender tal permissibilidade a um caso em que um canteiro semeado está suficientemente susceptíveis de se enredar para classificá-los,
'amarrado', em todos os seus quatro cantos para espécies heterogêneas. O diagrama para o presente propósito, com a cabaça grega.
(c), embora cumprindo as condições de TJ (a saber, que três manchas sejam semeadas (78) Ou seja, a maioria Rabinos '.
na primeira linha, duas na segunda, uma na terceira, duas na quarta e uma na quinta) (79) R. Meir sentiu que era seu dever registrar a
evita até mesmo essa possível objeção . (63) O que R. Eliezer b. Jacob quis dizer era, opinião que havia sido trocada com ele por seus
aparentemente, que por maior que seja o campo (um kor == trinta se'ah), é permitido professores, mas também reconhecer que havia
ter com ele em todos os seus quatro cantos para espécies heterogêneas. O diagrama mais justificativa para a opinião apresentada por
(c), embora cumprindo as condições de TJ (a saber, que três manchas sejam semeadas seus colegas, e que ele aceitou como vinculativa.
na primeira linha, duas na segunda, uma na terceira, duas na quarta e uma na quinta)

evita até mesmo essa possível objeção . (63) O que R. Eliezer b. Jacob quis dizer era,
Kilayim Capítulo 3
aparentemente, que por maior que seja o campo (um kor == trinta se'ah), é permitido

ter com ele em todos os seus quatro cantos para espécies heterogêneas. O diagrama

(c), embora cumprindo as condições de TJ (a saber, que três manchas sejam semeadas
MISHNAH 1. EM UMA CAMA DE VEGETAL
na primeira linha, duas na segunda, uma na terceira, duas na quarta e uma na quinta) MEDINDO SEIS PICO-DE-MÃO POR SEIS
evita até mesmo essa possível objeção . (63) O que R. Eliezer b. Jacob quis dizer era, PICO-DE-MÃO1 É PERMITIDO SEMEAR
aparentemente, que por maior que seja o campo (um kor == trinta se'ah), é permitido
CINCO [HETEROGÊNIO]
ter com ele
SEMENTES DE VEGETAIS,2 VIZ., QUATRO [ESPÉCIES].

8
 KILAYIM
[ONE] EM [CADA] DOS QUATRO LADOS DA
CAMA, E UM3 NO MEIO.4 SE UMA CAMA DE
VEGETAIS TEM UMA FRONTEIRA DE UM
MÃO ALTO,5 UM PODE SEMEAR AQUI
TREZE [ESPÉCIES HETEROGÊNESAS]. VIZ.,
TRÊS EM CADA FRONTEIRA, E UM NO
MEIO. É PROIBIDO PLANTAR UM
CABEÇOTE NA FRONTEIRA, DESDE QUE O
PREENCHERIA [TOTALMENTE].6 R. JUDAH
DISSE: [É PERMITIDO SEMEAR] SEIS
[ESPÉCIES] NO MEIO.7
MISHNAH 2. É PROIBIDO SEMEAR ESPÉCIES
HETEROGÊNICAS DE SEMENTES8 EM UMA
CAMA; É PERMITIDO SEMEAR ESPÉCIES
HETEROGÊNICAS DE VEGETAIS [SEMENTES]9
EM UMA CAMA.10 A MOSTARDA E AS
PEQUENAS ERVILHAS POLIDAS SÃO UMA
ESPÉCIE DE SEMENTES;11 GRANDES ERVILHAS
SÃO UMA ESPÉCIE VEGETAL. SE A FRONTEIRA
É ORIGINALMENTE UM CORPO DE MÃO ALTO
12 CAIU NA ALTURA, PERMANECE VÁLIDO,13
DESDE QUE ERA VÁLIDO NO INÍCIO.14 EM
UMA FURROW OU CURSO UMDEQUEBRA-MÃO
ÁGUA15
PROFUNDO,16 É PERMITIDO SEMEAR TRÊS
ESPÉCIES HETEROGÊNICAS DE VEGETAIS
[SEMENTES]. UM DE UM LADO, UM DO
OUTRO LADO E UM NO MEIO.17
MISHNAH 3.A CABEÇA DE UM TRIÂNGULO
18 DE UM CAMPO VEGETAL SOBREPOSTO
EM18 É PERMITIDO UM CAMPO DE OUTRO
VEGETAL, DESDE QUE SEJA O FIM DO
ANTIGO CAMPO! SE UM CAMPO FOR
SEMELHADO COM CERTOS VEGETAIS E ELE
DESEJA PLANTAR NELE UMA FILEIRA DE
OUTROS VEGETAIS,19 R. ISHMAEL DISSE:
[PODE FAZER] ENQUANTO O FURROW20
CORRE DIRETAMENTE DE UMA
EXTREMIDADE DO CAMPO PARA A
OUTRA; R. AKIBA DISSE: [ENQUANTO] O
COMPRIMENTO [DELE] É SEIS PICOS DE
MÃO E A LARGURA [DELE] SEU
COMPLETO;21 R. JUDAH DISSE:
[ENQUANTO] A LARGURA [DELE] É A
LARGURA COMPLETA DE UM PASSO.22
MISHNAH 4. PLANTANDO DUAS LINHAS23
DE PEPINOS, DUAS FILEIRAS DE GOURDS E
DUAS FILEIRAS DE FEIJÕES EGÍPCIOS SÃO
PERMITIDAS,24 [MAS PLANTAR] É PROIBIDA
UMA FILEIRA DE PEPINOS, UMA FILEIRA DE
GOURDS E UMA FILEIRA DE FEIJÕES
EGÍPCIOS.25 [QUANTO AO PLANTIO] UMA
FILEIRA DE PEPINOS, UMA FILEIRA DE
PEPINOS, UMA FILEIRA DE FEIJÃO EGÍPCIO
E [OUTRA VEZ] UMA FILEIRA DE PEPINOS,
PERMITE R. ELIEZER,26 MAS OS SÁBIOS
PROIBIDOS.27
MISHNAH 5. UM PODE PLANTAR UM PEPINO
E UM GOURD28 EM UMA DECLIVIDADE29
DESDE QUE UMA [ESPÉCIE] INCLINE EM
UMA DIREÇÃO E A OUTRA NA DIREÇÃO
OPOSTA,30 OU QUE AS PONTAS DAS
FOLHAS DE UMA [ESPÉCIE] INCLINAM DE
UMA MANEIRA, E DA OUTRA DA FORMA
OPOSTA,30 DESDE TODAS AS PROIBIÇÕES
DOS SÁBIOS [EM MATÉRIA DE KIL'AYIM]
FORAM DIMINUÍDAS POR ELES POR
CONTA DE APARÊNCIA.31
MISHNAH 6. SE UM CAMPO FOR SEMEADO COM
CEBOLAS,32 E ELE DESEJA PLANTAR NELE
FILEIRAS DE GOURDS, R. ISHMAEL DISSE: DEVE
PUXAR DUAS FILEIRAS33 [DE CEBOLAS]. E
PLANTE [NO ESPAÇO ESCLARECIDO] UMA
FILEIRA [DE GOURDS].34 DEIXE A CULTURA DE
CEBOLA EM UM ESPAÇO DE DUAS FILEIRAS,
PUXE DUAS FILEIRAS [DE CEBOLAS] E PLANTE
[NO ESPAÇO ESCLARECIDO] UMA FILEIRA [DE
GOURDS; E ASSIM POR DIANTE].35 R. AKIBA
DISSE: DEVE PUXAR DUAS FILEIRAS [DE
CEBOLAS], PLANTAR [NO ESPAÇO ESCLARECIDO]
DUAS FILEIRAS [DE GOURDS].36 DEIXE A
CULTURA DE CEBOLA EM UM ESPAÇO DE DUAS
FILEIRAS, PUXE DUAS FILEIRAS [DE CEBOLAS] E
PLANTE DUAS FILEIRAS [DE GOURDS; E ASSIM
POR DIANTE].37 OS SÁBIOS DISSERAM: SE ENTRE
UMA LINHA [DE GOURDS] E A SEGUINTE NÃO
HÁ DOZE CÚBITOS, NÃO PODE PERMITIR QUE
RESTANTE AQUELE QUE É SEMIADO NO ESPAÇO
DE INTERVENÇÃO.38
MISHNAH 7. A GOURD39 ENTRE A
[HETEROGÊNIO] VEGETAL [DEVE SER
9
 KILAYIM
SEPARADO DA ÚLTIMA POR TANTO] QUANTO
QUALQUER OUTRO [HETEROGÊNIO] VEGETAL.
40 [UM GOURD] ENTRE MILHO DEVE SER DADO
[UM ESPAÇO DE SEPARAÇÃO DE] UM BETH-
ROBA '.41 SE UM CAMPO FOR SEMELADO COM
MILHO E DESEJA PLANTAR DENTRO UMA
FILEIRA DE GOURDS, O ÚLTIMO DEVE SER
FORNECIDO COM UMA FRONTEIRA DE
SERVIÇO42 DO SEIS
PICOS DE MÃO,43 E SE CRESCE [PARA A
FRONTEIRA] ELE DEVE PUXAR O QUE ESTÁ
DENTRO DELA.44 R. JOSÉ DISSE: DEVE SER
PRESTADO COM UM SERVIÇO-FRONTEIRA
DE QUATRO CUBOS. DISSE-LHE: VOCÊ
REGE MAIS RIGOROSAMENTE NO QUE DIZ
RESPEITO A ISSO DO QUE NO QUE DIZ
RESPEITO A UMA VIDEIRA?45 - ELE DISSE-
LHES: 'DEFENDO QUE ESTE É TRATADO
MAIS RIGOROSAMENTE DO QUE UMA
VIDEIRA, INASMUITO QUANTO A UMA
ÚNICA VIDEIRA, UMA FRONTEIRA DE
SERVIÇO É PRESCRITA DE SEIS
PESCADORES,46 MAS PARA UM SÓ GOURD
DE UM BETH-ROBA '.47 R. MEIR DISSE EM
NOME DE R. ISHMAEL: SE EXISTEM
QUANTAS TRÊS GOURDS EM UM BETH-
SE'AH, UM NÃO PODE TRAZER
[HETEROGÊNIO] SEMENTES PARA O BETH-
SE'AH.48 R. JOSE B. HA-HOTEF, O EFRATITE
49 DITO EM NOME DE R. ISHMAEL: SE HÁ
QUANTAS TRÊS GOURDS EM UMA BETH-
KOR, UMA NÃO PODE TRAZER SEMENTES
[HETEROGÊNICAS] PARA A BETH-KOR.50
(1) Ou seja, um côvado quadrado, a menor área para tal cama.
(2) É possível afetar isso semeando cinco sementes
heterogêneas definidas como especificado infra.
(3) Sc. semente única (Bert.).
(4) Para diagramas v. Shab. Sonc. ed. p. 403. A parte
sombreada é mostrada. (Para outro arranjo
possível v. Edição impressa do Mishnayoth
separado). O principal princípio subjacente é que
deve haver uma distância de pelo menos três
palmos entre a semente e a semente, permitindo a
cada espécie um espaço de um palmo e meio para
extrair sustento sem entrar em contato com
nenhuma das raízes de outra espécie. O contato
das diversas sementes nos cantos não importa,
pois a própria posição mostra que pertencem a
canteiros diferentes, v. Shab,
Sonc. ed., p. 403. n. 5. e Feldman WM,
Rabbinical Mathematics pp. 45ff.
(5) E da mesma largura, projetado para uma pessoa
que cuida do remendo para ficar em pé, um pé
humano tendo um 'palmo' de largura. Toda a área
do patch agora tem 8 x 8 palmos.
(6) E às aparências todas as espécies estariam
confundidas.
(7) Sc. da última cama (8 x 8 palmos) mencionada,
(v. diagrama nas edições impressas do Mishnayoth
separado). É igualmente claro que no primeiro
canteiro mencionado (6 x 6 palmos) também, R.
Judah permitiu a semeadura de seis espécies. De
acordo com Maim. R. Judah na verdade contestou o
planejamento anônimo de Tanna das cinco
espécies, presumivelmente com base no fato de
que as espécies na grande mancha central
predominariam a tal ponto que faria todo o leito
parecer destinado a ser exclusivamente daquela
espécie e do espécies heterogêneas nas fronteiras
fariam com que parecesse kil'ayim.
(8) Tais como grãos e outros que geralmente são semeados
em grandes quantidades nos campos.
(9) Tais como não se destinam à alimentação
humana e são, regra geral, semeados em menor
quantidade em camas.
(10) Da maneira prescrita na Mishná anterior.
(11) E, embora sejam utilizadas para consumo humano, não
são consideradas 'sementes de hortaliça', e,
conseqüentemente, não devem ser semeadas com variedades
heterogêneas no mesmo canteiro.
(12) A referência é ao caso mencionado na
Mishná anterior.
(13) Não há necessidade de arrancar os legumes
semeados na orla.
(14) Mas antes da próxima semeadura, deve ser elevado
ao nível adequado.
(15) Quando seco e apto para a semeadura.
(16) E seis palmos de largura (== um côvado) de largura.
(17) De modo que há três larguras de mão entre
quaisquer duas espécies heterogêneas. Rashi,
seguido por Bert., Requer três larguras de mão
como o mínimo em tais circunstâncias,
enquanto Maim., Também Rash., 'Requer
apenas uma largura e meia de mão, o raio de
solo do qual tal planta' suga '. De acordo com
isso, deve ser permitido semear cinco sementes
heterogêneas de vegetais em um sulco, etc., de
seis palmos de largura.
(18) V. II, 7, notas.
(19) De acordo com Maim. deve-se presumir que a
nova linha está sendo mantida à distância necessária
do campo principal.
(20) Ou: (i) em que a nova linha é plantada
(Maim., Bert.) Ou (ii) que separa a nova linha
da cultura já existente (Rash.).
(21) Ou seja, a largura de um sulco normal, a saber,
seis larguras de mão. De acordo com Rash's
10
 KILAYIM
interpretação de 'sulco' (nota 1 supra) significa que
em algum lugar entre a linha e o resto do campo deve
haver um espaço intermediário de 6 x 6 palmos.
Maim., No entanto, entende as palavras‫רוחב מלואו‬
como 'a largura como sua profundidade total', isto é,
qualquer que seja a profundidade do sulco (em que ele
planta a nova linha), sua largura deve ser a mesma.
Sobre a questão da largura, R. Ishmael concordou com
R. Akiba, mas quanto ao comprimento, o último
sustentou que a própria linha (Maim.) Ou o espaço
intermediário (Rash.) Precisam ter apenas seis
palmos.
(22) Ou seja, a largura de uma mão (v. Supra Mishnah 1, n.
5). De acordo com R. Judah, a nova linha (Maim.) Precisa
apenas. ou o espaço que separa a nova linha do resto
(erupção cutânea) deve medir pelo menos 6 x 1 largura de
mão.
(23) Uma 'linha' normal tem quatro côvados de largura, v. Infra 6.
(24) Visto que duas fileiras de cada uma dessas
espécies apresentam a aparência de um campo
inteiro, e desde que entre os vários conjuntos de duas
fileiras haja o espaço intermediário necessário, não há
objeção quanto a estarem ao lado.
(25) Mesmo que separadas, as folhas dessas espécies são
longas e se entrelaçam umas nas outras, apresentando,
portanto, a aparência de terem sido semeadas
indiscriminadamente com um 'lance de mão'.
(26) Com base no fato de que duas fileiras de pepinos,
embora não próximas uma da outra, são ainda
suficientes para constituir a parcela em um campo de
pepino, dentro do qual é permitido, de acordo com a
Mishná anterior, plantar uma fileira de pepinos
heterogêneos legumes. Sipponte dá como razão de R.
Eliezer que essas quatro fileiras devem ser
consideradas como dois conjuntos separados de duas
espécies cada, um de uma fileira de pepinos e feijões
egípcios e o outro de uma fileira de pepinos e cabaças,
que, em de acordo com a próxima Mishná, pode ser
plantada. Em TJ, R. Jannai sustenta que a permissão de
R. Eliezer se refere também ao caso, imediatamente
anterior, das três fileiras (uma de pepinos, uma de
cabaças e uma de feijões egípcios) em conformidade
com seu princípio de que duas espécies se combinam
assim como para efetuar uma permissão ou uma
leniência. De acordo com isso, no caso das três fileiras,
os pepinos e as cabaças são (nas condições
estipuladas na Mishná 5) permitidos, e esses dois se
'combinam' para formar as três fileiras permitidas; do
mesmo modo no caso das quatro filas.
(27) Porque as duas fileiras de pepinos, não estando
próximas uma da outra, não dão a aparência de um
campo de pepino, e todas as quatro fileiras parecem ter
sido semeadas ao acaso. De acordo com Sipponte, a
proibição dos Sábios está de acordo com seu princípio de
que embora duas espécies se combinem para efetuar uma
proibição, elas não se combinam para efetuar uma
permissão.
(28) Ou seja, até pepinos e cabaças, embora suas
folhas sejam longas e passíveis de se entrelaçar.
(29) Sem espaço intermediário entre as duas
espécies.
(30) Isso deixa bem claro que eles certamente
não foram plantados com 'um lance de
mão' (que é tudo o que a Torá proíbe).
(31) Ou seja, para evitar qualquer possibilidade
razoável de estranhos ficarem com a impressão de
que a proibição bíblica foi transgredida (32) As cebolas
são citadas apenas como um exemplo.
presumivelmente porque o procedimento descrito
nesta Mishná era uma prática comum em campos de
cebola (Maim.).
(33) Ou seja, em um espaço de oito côvados.
(34) Ou seja, no meio do espaço aberto de oito côvados,
deixando assim dois côvados não semeados de cada lado.
(35) Cada fileira de cabaças seria assim separada
dois côvados das cebolas adjacentes e doze
côvados da fileira de cabaças mais próxima.
(36) Uma espécie estando, é claro, separada da
outra por um sulco.
(37) Um lote de cabaças sendo oito côvados do
próximo, assim:
(38) Os Sábios concordam com R. Ishmael, exceto na
medida em que ele requer espaços não semeados de dois
côvados cada um separando cabaças de cebolas,
enquanto eles não, mas permitem que as cebolas
permaneçam por todo o espaço de doze côvados (desde
que, é claro, a largura de um sulco separa espécies de
espécies). (39) Deve-se notar que onde quer que a cabaça
tenha sido instanciada, ela estava, e está aqui, por causa
de suas folhas longas que ficam emaranhadas com a
vegetação próxima; daí o significado de cabaça grega e
nenhuma outra variedade.
(40) Seis larguras de mão, v. Supra II, 10.
(41) V. ibid.
(42) ‫עבודה‬, 'serviço', usado aqui como um termo
técnico agrícola para uma fronteira ao longo da qual
se tem acesso a uma plantação para irrigação e outros
fins.
(43) Uma única cabaça requer um grande espaço de
separação. a saber, um beth-roba '(aproximadamente
10,15 côvados quadrados), porque a única cabaça no
meio de uma espécie heterogênea pareceria semeada
ao acaso e constituindo kil'ayim; uma fileira inteira de
cabaças, no entanto, precisa de um espaço de
separação apenas como aquele para qualquer outro
vegetal heterogêneo, de seis palmos (um côvado)
quadrado, uma vez que a fileira por si só já apresenta
algo distinto, e torna isso claro para todos. que foi
semeado separadamente.
(44) Se as folhas da cabaça se espalharam na borda
de serviço que separa as cabaças do milho, essas
folhas devem ser puxadas para cima e a borda
mantida limpa.
(45) A proibição de kil'ayim em relação às
vinhas, estendendo-se ao consumo e
11
 KILAYIM
outros usos, é mais restrito do que kil'ayim de
milho, leguminosas e vegetais, aplicando-se
apenas à semeadura e deliberadamente
permitindo que permaneçam no campo; aqui, R.
Jose inverte a ordem de rigor.
(46) Cfr. infra IV, 5.
(47) Como supra nesta Mishná.
(48) Ou seja, espécies heterogêneas não são permitidas
dentro de um terço de um beth-se'ah de uma cabaça. Então,
Maim. e Bert., mas v. L. para outra interpretação.
(49) Mencionado apenas aqui. V. Bacher, Tradição, p.
91
(50) Ou seja, espécies heterogêneas não são permitidas
dentro de um terço de um beth-kor de uma cabaça., V. Nota I.
Capítulo 4 do Kilayim
MISHNAH 1. A KARAHATH1 [IE. UM
REMENDO DESENCAPADO] DENTRO DE
UMA VINHA. DEVE MEDIR, BETH
SHAMMAI DIZ, VINTE E QUATRO CUBOS;2
MAS BETH HILLEL DIZ, DEZESSEIS CUBOS.
3 A MEHOL [IE. UM CINTO DE SOLO À
REDE DAS BORDAS EXTERIORES DE UMA
VINHA BETH SHAMMAI DIZ, DEVE MEDIR
DEZESSEIS CUBOS, MAS BETH HILLEL DIZ,
DOZE CÚBITOS. AGORA O QUE CONSTITUI
UM KARAHATH DE UMA VINHA? UMA
TERRA DENTRO DE UMA VINHA QUE FOI
NEGADA4 [DE VINHAS]. SE FOR MENOS DE
DEZESSEIS CUBOS, ENTÃO5
NÃO SE DEVE INTRODUZIR A SEMENTE NELA;6 SE
FOR DEZESSEIS CUBOS. ISTO7 É DADA SUA
FRONTEIRA DE SERVIÇO, E UMA PODE SEMEAR
O RESTO.
MISHNAH 2. O QUE É MEHOL DE VINHA?
[O ESPAÇO] ENTRE VINHA [PRO PER] E
CERCA. SE NÃO MEDIR DOZE CUBOS,8 É
PROIBIDO INTRODUZIR SEMENTES NELE;9
SE MEDIR DOZE CUBOS,10 É DADA SUA
FRONTEIRA DE SERVIÇO, E UMA PODE
SEMEAR O RESTO.
MISHNAH 3. R. JUDAH DISSE: O ACIMA
NÃO É UMA CERCA DE VINHA [GADER].11 O
QUE É A MEOLA DE UMA VINHA? [UM
ESPAÇO DE INTERVENÇÃO] ENTRE DUAS
VINHAS.12O QUE AGORA É UM
CERCA DE VINHA? - 1
DEZ PICOS DE MÃO ALTOS.13 E [O QUE É] UMA
TRENCH [ESTATUTÁRIA]? - UM DEZ PICOS DE
MÃO PROFUNDO E QUATRO LARGAMENTE.13
MISHNAH 4. [SE UMA VINHA TEM] UMA
DIVISÓRIA DE PALHETAS, ENTÃO SE
ENTRE UMA PALHA E OUTRA HÁ MENOS
DE TRÊS PISTOLAS, [O ESPAÇO] ATRAVÉS
DO QUAL UMA CRIANÇA PODE ENTRAR,
CONTA COMO UMA DIVISÃO
[LEGALMENTE EFICAZ].14 SE UMA CERCA
DE [PEDRA] FOI QUEBRADA ATÉ [COM O
COMPRIMENTO DE] DEZ CÚBITOS, ELA [A
VIOLAÇÃO] É [CONSIDERADA] COMO
UMA PORTA;15 [SE A VIOLAÇÃO FOR] MAIS
DO QUE, [SEMEANDO PERTO DA LINHA
DA CERCA] IMEDIATAMENTE OPOSTO À
VIOLAÇÃO É PROIBIDA. NO CASO DE
MUITAS VIOLAÇÕES SÃO FEITAS AQUI,
ENTÃO SE AS QUE FICAREM DE
PERMANÊNCIA16 EXCEDE O QUE É
QUEBRADO ATRAVÉS,16 É PERMITIDO
[SEMEAR PRÓXIMO DA LINHA DA CERCA
DIANTE DAS VIOLAÇÕES]; MAS SE O QUE É
QUEBRADO ATRAVÉS EXCEDE O QUE
PERMANECE EM PÉ, É PROIBIDO [SEMEAR
PERTO DA LINHA DA CERCA] OPOSTO DA
VIOLAÇÃO [OU QUEBRAS].17
MISHNAH 5. QUANDO UM HOMEM SEMEIOU
UMA LINHA DE [PELO MENOS] CINCO
VINHAS, BETH SHAMMAI DISSE: ESTAS
CONSTITUEM UMA VINHA;18 MAS BETH
HILLEL DISSE: ELES [VINES]19 NÃO CONSTITUA
UMA VINHA20 A MENOS QUE ESTÃO EM DUAS
FILEIRAS.21 CONSEQUENTEMENTE, SE
ALGUEM SEMEOU NOS QUATRO CUBOS [DO
CAMINHO DO SERVIÇO] DENTRO DA VINHA,
BETH SHAMMAI DISSE: ELE [POR ISSO]
CAUSOU A PROIBIÇÃO [COMO KIL'AYIM]22
DE UMA LINHA,23 CONSIDERANDO BETH
HILLEL DISSE: ELE CAUSOU A PROIBIÇÃO DE
DUAS LINHAS.24
MISHNAH 6. SE UM TIVER PLANTOU DOIS
[VINES] OPOSTO DOIS, E UM [OUTRO
VINHO] FORMANDO UM 'TAll',25ISTO
CONSTITUI UMA VINHA. SE UM TEM
12
 KILAYIM
PLANTADO DOIS [VINHAS] OPOSTO DOIS
E UM [OUTRO VINHO] ENTRE,26 OU DOIS
DOIS OPOSTOS E UM NO MEIO,17,
NENHUMA DESSAS [COLEÇÕES DE
VINHAS] CONSTITUI UMA VINHA A
MENOS QUE HAJA DUAS DUAS OPOSTAS
COM UMA [OUTRA] PROJETANDO COMO
UMA CAUDA.27
MISHNAH 7. SE UM TIVER PLANTOU UMA
LINHA28 [DE VINHAS] EM SUA PRÓPRIA
[TERRA] E OUTRA LINHA28 NA TERRA DO
SEU VIZINHO, ENTÃO MESMO QUE HAVIA
NO MEIO UMA ESTRADA PRIVADA,29 OU
UMA ESTRADA PÚBLICA,30 OU UMA CERCA
INFERIOR A DEZ PÁRA-MOS, ESTAS [DUAS
FILEIRAS] COMBINAM.31 SE HOUVER UMA
CERCA SUPERIOR A DEZ PÁRA-MÃOS32
ELES NÃO COMBINAM. R. Judá DISSE: SE
ELE OS ENTRELAÇA [AS FILEIRAS DE
VINHAS] ACIMA [A CERCA, AINDA SEJA
MAIOR QUE DEZ PÁRA-MOS] ELES
COMBINAM.
MISHNAH 8. SE UM TEM PLANADO DUAS
FILEIRAS [DE VINHAS]33 E NÃO HÁ OITO
CÚBITOS ENTRE ELES, ELE NÃO PODE
INTRODUZIR A SEMENTE LÁ [isto é, NO
ESPAÇO INTERVENÇÃO ENTRE AS DUAS
LINHAS].34 SE HOUVER TRÊS [LINHAS].35
ENTÃO SE ENTRE UMA LINHA E SEU
COMPANHEIRO [ROW]36 NÃO HÁ
DEZESSEIS CUBOS,37ELE NÃO PODE
INTRODUZA A SEMENTE LÁ. R. ELIEZER B.
JACOB DISSE EM NOME DE HANINA B.
HAKINAI: SE MESMO A LINHA MÉDIA FOI
DESPERDIÇADA E ENTRE UMA LINHA E
SEU COMPANHEIRO [LINHA] NÃO HÁ
DEZESSEIS CUBOS,38ELE NÃO PODE
INTRODUZA A SEMENTE LÁ;39 APESAR DE SE
AB INITIO TIVER PLANTOU ESTAS [DUAS
FILEIRAS], SERIA PERMITIDO [SEMEAR
ENTRE ELES] SE ELES TIVESSEM DE OITO
CÚBITOS [APARTAMENTOS].40
MISHNAH 9. SE ALGUEM PLANTOU SUA
VINHA EM [UM PLANO DE] DEZESSEIS
CUBOS PARA CADA INTER-ESPAÇO,41 É
PERMITIDO INTRODUZIR SEMENTES
LÁ.42 R. JUDAH DISSE: ACONTECEU EM
ZALMON43 QUE UM HOMEM PLANTOU
SUA VINHA EM [UM PLANO DE] DEZESSEIS
CÚBITOS PARA CADA INTER-ESPAÇO; [UM
ANO] ELE VIROU AS PONTAS DOS RAMOS
DE VINHA DE DOIS [LINHAS ADJACENTES]
PARA UM LUGAR,44 E SEMEADO45 A TERRA
ARADA, E NO ANO SEGUINTE, ELE VIROU
AS PONTAS DOS RAMOS DE VINHA NA
DIREÇÃO OPOSTA, E SEMEOU A TERRA
QUE TINHA SIDO DEIXADA ATÉ [ANO
ANTERIOR]. A MATÉRIA VEIO ANTES DOS
SÁBIOS, E ELES DECLARARAM PERMITIDA.
R. MEIR E R. SIMEON DISSERAM: MESMO
QUE PLANTOU A VINHA EM [UM PLANO
DE] OITO CUBOS [ENTRE CADA DUAS
LINHAS], ISSO É PERMITIDO.46
(1) Cfr. supra II, 9.
(2) Permitindo para vinhas bordas de serviço de
quatro côvados cada (v. Infra VI, 1) em cada lado, e
dezesseis côvados no meio para a semeadura.
Deve-se ter em mente que Beth Shammai afirma
que 8 X 8 côvados é a menor área que pode ser
considerada um 'campo'. Se, portanto, em nosso
caso, restarem menos de oito côvados, esse solo é
considerado parte da vinha e é proibido plantar
sementes ali. Como nosso karahath é flanqueado
por vinhas em (pelo menos) dois lados, deve haver
no mínimo oito côvados de cada lado da vinha, ou
seja, um bloco de pelo menos dezesseis côvados ao
todo, antes que possa ser semeado.
(3) Permitindo para fronteiras de serviço como acima, e
quatro côvados, o 'campo' mínimo depois de Beth Hillel, em
direção a cada lado, ou seja, no total oito côvados, para a
semeadura.
(4) **. lit., 'destruído'.
(5) Sc. de acordo com a decisão Hillelite.
(6) Mesmo seu próprio centro não pode ser semeado.
(7) A vinha.
(8) O mínimo de Hillelite; isto é, depois de permitir quatro
côvados de borda de serviço e depois de deduzir os quatro
côvados próximos à cerca que não foram semeados,
restam menos de quatro côvados.
(9) Por não ser grande o suficiente para
constituir um 'campo' por si só, é considerado
parte da vinha.
(10) V. supra I, n. 7
(11) Ou seja, o termo técnico para o espaço 'entre o
vinhedo e a cerca', não é mehal ha-kerem, como
afirma o Tanna anônimo original, mas geder ha-
kerem ('a cerca do vinhedo'), e é para este geder
ha-kerem (contanto que mede não menos que seis
(Maim. quatro e meio) côvados) que
13
 KILAYIM
aplica-se a regra "lhe é dada a fronteira de serviço e pode-
se semear o resto".
(12) E esta deve medir pelo menos doze côvados se for em
parte para ser semeada.
(13) Cfr. supra II, 8. Estas são divisórias eficazes e
pode-se semear vinhas duras de um lado e
sementes duras do outro lado dessas divisórias.
(14) Que uma lacuna de menos de três palmos não
prejudica o caráter de uma partição onde a lei
depende da presença ou ausência de uma partição
é uma lei (transmitida oralmente) a Moisés no Sinai
', (v.' Er. 15a).
(15) Que é considerado de jure como muro ou cerca
e, portanto, é permitido semear imediatamente à
sua frente uma videira do lado da fronteira. e a
semente do outro, como se a cerca estivesse
realmente entre eles.
(16) No total.
(17) Mas é permitido fazê-lo onde a cerca ainda
estiver de pé; se, entretanto, a parte em pé tem
menos de quatro palmos e mais de três (e a parte
quebrada a ultrapassa), é proibido semear vinhas
de um lado e sementes do outro, mesmo onde a
cerca ainda esteja de pé.
(18) E é proibida a semeadura dentro de quatro
côvados.
(19) Qualquer número deles.
(20) E pode-se semear a uma distância de seis
largura de mão.
(21) Qualquer de três vinhas cada, videira oposta à videira
(v. TJ) ou de cinco vinhas no total estabelecidas como
descrito infra 6.
(22) **, conforme usado em Deut. XXII, 9.
(23) Uma vez que, segundo eles, isto constitui uma
vinha.
(24) Que segundo eles formam a vinha que
segundo as Escrituras (Deut. Ibid.) Torna-se
proibida por causa da proximidade de outra
semente. Quantas e quais vinhas são assim
afetadas é discutido em detalhes em TJ Nossa
Mishná é um exemplo das raras ocasiões em
que Beth Shammai adotou a regra mais
tolerante e Beth Hillel a regra mais rigorosa.
Cf. 'Ed. V, 2. (Sonc. Ed.) P. 31f.
(25) Assim: Rash e Bert .: Maim .:
(26) Maim. e Rash: 'entre um dos pares',
assim: Bert .: na continuação do espaço entre
os pares, assim: (11) Rash. e Bert .: Maim.,
Sipponte:
(27) Ou seja, se, para além de qualquer das disposições
que acabamos de descrever, houver uma outra vinha
«que se projeta como uma cauda», trata-se de uma vinha.
(28) Uma linha de duas vinhas e uma linha de três vinhas
(v. Precedendo a Mishná).
(29) Quatro côvados de largura.
(30) O padrão 'via pública', ‫(דרך הרבים‬referido no Pe'ah
II, 1) tem dezesseis côvados de largura; isso é levado
por Maim. como significou aqui. Outros, porém, dizem
que aqui um caminho menor que oito
côvados de largura deve ser entendido, ao invés do tipo
designado em Pe'ah ibid., como ‫שביל הרבים‬, 'um caminho
público' (transitável tanto na estação chuvosa como na
seca).
(31) Sc. constituir uma vinha de modo a proibir a
semeadura, quer entre as duas fileiras, quer a quatro
côvados de qualquer uma delas. Mesmo que, de
acordo com R. Jose e R. Simeon, a videira de um
homem formando uma tenda sobre a produção de
outra pessoa não causa kil'ayim (infra VII, 4). aqui não
está em causa a de outra pessoa, mas a própria
'semente' do homem; além disso, a segunda linha
pertence ao vizinho do lado do primeiro homem, e isso
pode facilmente dar origem à noção de que as duas
linhas pertencem ao mesmo homem, cuja sementeira
entre elas causa kil'ayim.
(32) O mesmo se aplica se tiver apenas dez
palmos de altura; é por causa do que se segue
nesta Mishná que aqui é dito: 'mais alto do que
dez, etc.'
(33) De duas vinhas em cada, sem a outra
'projetando-se como cauda'.
(34) Porque eles formam uma vinha suficiente para
impedir a semeadura no meio dela, embora para fins
de semeadura nas faces externas, eles são
considerados como não formando uma vinha, mas
apenas como videiras individuais. Se, no entanto,
houver oito côvados (excluindo o solo ocupado pelas
vinhas) entre eles, as duas filas (de duas videiras cada)
são consideradas como filas separadas e não
relacionadas, e pode-se semear mesmo entre elas a
uma distância de seis palmos das vinhas de cada lado.
(35) De duas vinhas cada. Essas três linhas constituem
uma vinha.
(36) Alguns dizem (a) entre as duas filas externas.
Outros dizem (b) entre um e o outro.
(37) O tamanho de um karahath de um vinhedo (v. Supra
1).
(38) De acordo com a nota 2 (a), isso significa que
apenas enquanto as três linhas estiverem lá, é
necessária uma distância de dezesseis côvados entre
as duas linhas externas (antes da semeadura pode ser
feita no espaço intermediário); mas se a linha do meio
foi arrasada, o caráter de 'vinha' cessa e pode-se
semear entre eles (seis palmos das vinhas), mesmo
que não estejam separados por dezesseis côvados. De
acordo com a nota 2 (b), significa: Três fileiras
constituem uma 'vinha' e a semeadura em qualquer
espaço entre fileiras só é permitida quando cada uma
das últimas mede dezesseis côvados (v. 1). Se a linha
do meio for destruída, o caráter do vinhedo cessa, etc.
(39) Tendo sido um vinhedo, continua sendo um vinhedo mesmo se
qualquer uma das três vinhas, mesmo a do meio, seja arrasada, e
um karahath em tamanho real, ou seja, de dezesseis côvados, é
essencial, se o espaço intermediário for para ser semeado.
(40) De acordo com o início desta Mishná.
14
 KILAYIM
(41) Originalmente assim, e não quando havia
dezesseis côvados somente após a eliminação de uma
linha ou mais.
(42) A uma distância das vinhas de apenas seis palmos.
Até mesmo Beth Shammai concorda que se,
originalmente, as fileiras de vinhas foram plantadas com
dezesseis côvados de distância, é permitido semear ali;
eles requerem vinte e quatro côvados (supra I) somente
quando o espaço vazio foi formado pela eliminação de
algumas videiras.
(43) Um nome de local. O Monte Zalmon é mencionado em
Juízes. IX, 47-48, próximo a Siquém.
(44) Ou seja, um em relação ao outro.
(45) Deixando seis larguras de mão livres.
(46) Porque então eles são considerados como videiras
individuais, e pode-se semear a uma distância de seis
palmos.
Capítulo 5 do Kilayim
MISHNAH 1. SE UMA VINHA FOI [EM PARTE]
RAZED,1 ENTÃO AINDA DEVE SER POSSÍVEL
ESCOLHER DEZ VINES DENTRO DE UM BETH-
SE'AH,2 E ESTES SÃO PLANTADOS DE
ACORDO COM A LEI ESTABELECIDA,3
CONSTITUI UMA VINHA 'POBRE'. SE UM
[POBRE]4VINHA É PLANTADA EM
DISPOSIÇÃO IRREGULAR, ENTÃO DEVE
HAVER UM ALINHAMENTO DE [UMA
LINHA DE] DUAS [VINHAS] PARALELO E
OPOSTO A [UMA LINHA DE] TRÊS,
CONSTITUI UMA VINHA;5 MAS SE NÃO
EXISTIR [TAL ALINHAMENTO] NÃO
CONSTITUI UMA VINHA. R. MEIR DISSE:
DESDE QUE É PARECIDO COMO VINHA
[EM GERAL], CONSTITUI VINHA.
MISHNAH 2. SE UMA VINHA6 FOI
PLANTADO EM [UM PLANO DE] MENOS DE
QUATRO CUBOS [PARA UM INTERESPAÇO].7
R. SIMEON DISSE: NÃO CONSTITUI VINHA.8
OS SÁBIOS, POR OUTRO LADO, DISSE:
CONSTITUI UMA VINHA, E NOS
CONSIDERAMOS AS [LINHAS] DO MEIO
COMO SE NÃO FORAM [VINHAS].9
MISHNAH 3. SE UMA TRENCH PASSA
ATRAVÉS DE UMA VINHA E ESTÁ DEZ
[PICOS] PROFUNDA E QUATRO LARGA,10
R. ELIEZER B. JACOB DIZ: SE ACONTECE
CERTO DESDE O INÍCIO
DA VINHA AO FINAL DA MESMA,11
APRESENTA O
APARÊNCIA DE DUAS VINHAS
[SEPARADAMENTE POSSUÍDAS], E É
PERMITIDO SEMEAR NELAS; MAS SE NÃO
FOR,12 É [CONSIDERADO] COMO [SE FOSSE]
UMA IMPRENSA DE VINHO. E QUANTO A
UM WINE-PRESS EM UMA VINHA QUE É DEZ
[PICOS] PROFUNDO E QUATRO
LARGAMENTE, R. ELIEZER DIZ: É PERMITIDO
SEMEAR NESTE,13 ENQUANTO OS SÁBIOS,14
FORBID.15 SE UM MONTE-RELÓGIO EM UMA
VINHA FOR DEZ PICOS DE ALTO E QUATRO
LARGOS, É PERMITIDO SEMEAR NELE;16 MAS
SE AS EXTREMIDADES DOS RAMOS DE
VINHA FICAREM ENTRELAÇADAS COM A
MESMA,17 É PROIBIDO.
MISHNAH 4. SE UMA VINHA FOR
PLANTADA EM UMA IMPRESSORA OU EM
DEPRESSÃO,18 É PERMITIDO SUA BEIRA DE
SERVIÇO,19 E UM PODE SEMEAR NO
RESTO.20 R. JOSÉ DIZ: SE NÃO HÁ QUATRO
CÚBITOS,21 NÃO SE PODE INTRODUZIR A
SEMENTE.22 QUANTO A UMA CASA QUE
ESTÁ DENTRO DE UMA VINHA, PODE-SE
SEMEAR NELA.23
MISHNAH 5. SE SE PLANTA UM VEGETAL OU
SOFRE PARA PERMANECER NA VINHA, ELE
RENDE PROIBIDO [COMO KIL'AYIM]
QUARENTA E CINCO VINHOS. QUANDO?
NO CASO DE SEUS TEREM SIDO PLANTADO
EM UM PLANO DE QUATRO OU CINCO
[CÚBITOS PARA UM INTER-ESPAÇO].24 NO
CASO, NO ENTANTO, DE SEUS TER SIDO
PLANTADOS EM [UM PLANO DE] SEIS OU
SETE [CÚBITOS PARA UM INTER-ESPAÇO]
ELE RENDERS PROIBIDOS COMO KIL'AYIM
[AS VINHAS DENTRO DE UMA ÁREA DE]
DEZESSEIS CÚBITOS EM CADA DIREÇÃO, NA
FORMA DE UM CÍRCULO, NÃO DE UM
QUADRADO.25
MISHNAH 6. SE UM26 VÊ UM VEGETAL NA
VINHA E DIZ: QUANDO EU O ALCANÇAR,
LEVAREI ', [TUDO O QUE CRESCEU LÁ] É
PERMITIDO;27 [MAS SE ELE DIZER:]
'QUANDO EU VOLTAR, VOU
15
 KILAYIM
ARRANQUE ', ENTÃO SE [O VEGETAL]
AUMENTOU [NO TEMPO MÉDIO] EM
DUAS CENTENAS,28 ISSO [TUDO O QUE
CRESCEU LÁ] ESTÁ PROIBIDO.29
MISHNAH 7. SE, QUANDO UM PASSOU POR
UM VINHEDO, AS SEMENTES CAÍRAM DELE,
OU [SEMENTES] FORAM [PARA O CAMPO]
COM ESTRUME OU COM [IRRIGAÇÃO] ÁGUA,
OU SE COMO ELA ESTAVA [EM UM
CORNFIELD] DISPERSANDO SEMENTES, O O
VENTO LEVOU ALGUNS ATRÁS DELE [EM UMA
VINHA]. NENHUMA PROIBIÇÃO SE APLICA;30
SE O VENTO SOBE A SEMENTE ANTES DELE
[PARA UMA VINHA]31 R. AKIBA DISSE: SE32
TEM LÂMINAS PRODUZIDAS, DEVE
RODAR O SOLO;33 SE ALCANÇOU O
ESTÁGIO DAS ORELHAS VERDES,34 Ele
deve derrotá-los;35 SE CRESCEU EM
MILHO,36 DEVE SER QUEIMADO.37
MISHNAH 8. SE ALGUEM SOFRE ESPINHOS
PARA PERMANECER CRESCENDO NA
VINHA, R. ELIEZER DISSE: [PORTANTO]
ELE EFEITA UM ESTADO DE PROIBIÇÃO,38
MAS OS SÁBIOS DISSERAM: NADA CAUSA
TAL ESTADO DE PROIBIÇÃO, EXCETO QUE
É UMA PRÁTICA COMUM [NO LOCAL EM
QUESTÃO] PERMITIR CRESCER.39
ÍRIS,40 HERA,41 E O LÍRIO DO REI,42
ASSIM TODOS OS MANEIROS DE SEMENTES43
[OUTROS AQUELES JÁ TRATAMOS
ESPECIFICAMENTE]44 NÃO SÃO KIL'AYIM
EM UMA VINHA.45 [QUANTO A]
CÂNHAMO, R. TARFON DISSE: NÃO É
KIL'AYIM, MAS OS SÁBIOS DIZEM QUE É
KIL'AYIM.46 ARTICHOKES47 SÃO KIL'AYIM
EM UMA VINHA.
(1) Não um canteiro substancial (karahath) sem videiras
dentro de uma vinha, mas uma videira, ou algumas
videiras faltando aqui e ali.
(2) Uma área de 2.500 côvados quadrados (v. Supra II, 9).
(3) 'Duas vinhas opostas a duas, com uma projetando-se como
uma cauda', (v. Supra IV. 6). e não mais do que dezesseis
côvados de distância (supra IV, 9).
(4) Portanto, algumas versões.
(5) R. Zera em TJ
(6) De três ou mais filas de três vinhas seguidas.
(7) Ou seja, menos que a distância mínima exigida
para atendimento em uma vinha (com junta de bois)
v. Infra VI, 1.
(8) Sc. mas as vinhas são consideradas como vinhas
únicas, a uma distância de seis palmos (um côvado) de
onde é permitido semear outra semente.
(9) Mas destinado apenas para combustível. A
plantação rasteira de vinhas pareceria, de acordo com
isso, ter sido praticada com o propósito de utilizar
apenas as melhores fileiras para seus frutos, mas não
as inferiores. De acordo com os Sábios, os últimos, se
forem fileiras internas, são virtualmente eliminados
(podem até ser treinados para pendurar milho, sem
provocar kil'ayim) e os restantes estão
suficientemente separados para constituir um
vinhedo. A visão de R. Simeon é (v. TJ) que todas as
vinhas, incluindo aquelas consideradas pelos Sábios
como tão insignificantes como se inexistentes, são
uma parte essencial da plantação (não se planta
vinhas com o objetivo de arrancá-las), que, portanto,
não é uma vinha de acordo com a lei que exige
espaços intermediários de quatro côvados.
(10) V. supra IV, 3.
(11) Cfr. supra III, 3.
(12) Ou dez palmos de profundidade, ou quatro de
largura, ou não atravessa a plantação de ponta a
ponta.
(13) Uma vez que, devido às suas dimensões, é considerado um
domínio separado.
(14) Bem como R. Eliezer b. Jacob.
(15) Por se encontrar dentro de um espaço oco formado por
uma vinha.
(16) Cfr. supra II, 8. Os Sábios e R. Eliezer estão de acordo
quanto a isso.
(17) Transmitido por Rash. (que insiste em
adicionar 'por conta própria e não treinado
manualmente') e outros. Mutilar. renderiza
'alcance e toque'. Alguns traduzem o verbo
usado aqui, viz.,‫כותש‬, no sentido em que é usado
na Bíblia, viz., 'libra', 'pulverizar', e dizer que o
ponto aqui é que se os ramos da videira
atingirem o topo do monte, eles esfregarão o
solo e o pó de modo que o vento o sopre e o
monte se torne menor que dez palmos e / ou
mais estreito que quatro. (v. Rosh. e Rash. e cf.
Pe'ah II. 3 e comentaristas al).
(18) Medindo dois a três côvados de
comprimento e três palmos de largura (TJ, v.
Rash. E Sipponte).
(19) De seis larguras de mão, como uma videira individual.
(20) Sc. do lagar ou depressão.
(21) Tanto em comprimento como em largura.
(22) Mas se há quatro côvados, R. José concorda
com a anônima Tanna.
(23) Mesmo se as vinhas pairarem sobre a casa; já que
a casa tem um telhado.
(24) Em uma área plantada em intervalos de quatro
côvados (especialmente se for quatro côvados clara,
excluindo a espessura do
16
 KILAYIM
videiras), um círculo com um raio de dezesseis
côvados (v. infra nesta Mishná) conterá quarenta e
cinco videiras. Em uma área plantada, em intervalos
de cinco côvados, tal círculo conterá na verdade
apenas 37 videiras, mas como a circunferência passa
de apenas quatro côvados (a largura de um serviço
legal para um vinhedo) das fileiras mais externas,
devemos visualize um círculo virtual com um raio de
vinte côvados, que também conteria quarenta e cinco
trepadeiras. Então Maim., Asheri e Bert.
(25) Na planta de seis côvados, vinte e quatro, na planta
de sete côvados, vinte e um. as vinhas tornam-se kil'ayim.
Os números mencionados nesta e nas notas anteriores
podem ser facilmente verificados desenhando diagramas
apropriados.
(26) Neste caso, o proprietário ou um empregado.
(27) Porque sua evidente prontidão para remover o
vegetal (ou milho) mostra que este último está lá
sem seu conhecimento ou intenção, enquanto a
Torá diz: (Lev. XIX, 19) Teu campo tu não semearás,
etc. e ( Deut. XXII, 9) Não semearás tua vinha, etc.
uma proibição, explicam os Rabinos, apenas contra
fazer ou manter kil'ayim que seja tão deliberado
quanto o ato de semear. (28) Uma vez que os
processos de crescimento e murcha são um o
inverso do outro, foi assumido que o tempo que
qualquer espécie de produto leva para crescer é o
mesmo que aquela mesma espécie leva para secar
após ter sido cortada ou arrancado, período esse
que era, naturalmente, facilmente determinável
por experimento.
(29) Uma vez que ele tinha conscientemente permitido que o
vegetal ou milho "ofensivo" permanecesse entre as vinhas por
um período substancial.
(30) Uma vez que em todos os casos a introdução da
semente não foi intencional. Se e quando ele
perceber, ele deve, é claro, removê-lo, conforme
indicado na Mishná anterior.
(31) Sc. e ele percebeu isso, então a proibição se
aplica, e ele deve recuperar a semente.
(32) No caso de ele não ter conseguido recuperar a
semente logo.
(33) Para evitar que voltem a crescer.
(34) Ou seja, antes de atingir um terço de seu crescimento normal
completo.
(35) E não faça uso de grão ou talo. Então
R. Johanan; mas na opinião de R. Hoshaia apenas o
grão é proibido, mas os talos são permitidos. (TJ).
(36) Tendo atingido um terço do seu crescimento normal
possível.
(37) A regra de queimar kil'ayim é derivada de
Deut. XXII, 9, que diz: Não semearás tua vinha
com kil'ayim; para que a plenitude da semente
que semeaste não se perca com o aumento da
vinha. A palavra hebraica para 'ser perdida' viz.
‫תקדש‬, é explicado como significando 'será
queimado'.
(38) Sc. de kil'ayim; já que espinhos podem crescer
deliberadamente em alguns países, por exemplo. A Arábia,
para comida de camelo, esta razão, principalmente local, para
determinar que eles produzem um estado de kil'ayim em um
vinhedo, é considerada, por extensão, como tornando a
decisão aplicável universalmente.
(39) Assim, somente em lugares onde os espinhos são sofridos de
bom grado eles rendem kil'ayim de vinhedo, mas não em outro
lugar.
(40) ‫אריס‬.
(41) ‫קיסוס‬.
(42) ‫ שושנת המלך‬prestado por TJ ‫ קירינטון‬que, de
acordo com Kohut, é a flor do lírio, de cor
branca. Mutilar. renderiza (em árabe)‫ נעין‬ou
seja, anêmona. Danby torna 'fritilar'; existe um
tipo chamado Fritillaria imperialis.
(43) Viz., Grãos e vegetais.
(44) Como as leguminosas, também designadas por
«sementes» (zera'im).
(45) A razão é, de acordo com Maim., Que eles são
'sementes', mas não vegetais (ou grãos) que por si só
constituem kil'ayim em um vinhedo; ou, de acordo
com Rabad, que embora (em sua opinião) tanto
'sementes' quanto vegetais sejam proibidos em um
vinhedo, os espécimes mencionados aqui são
permitidos porque não é comum deixá-los crescer em
um vinhedo. Na opinião de Rabad, ao que parece, a
Mishná achou necessário declarar especificamente
que essas espécies não constituem kil'ayim, porque
caso contrário, poder-se-ia pensar que o constituem,
por analogia com o princípio dos Sábios em matéria de
espinhos, visto que visto que tanto a íris quanto a
hera são, por autoridade botânica, comidas pelo gado.
Os mesmos usos provavelmente se aplicam ao 'lírio do
rei'. A permissibilidade, no entanto, é apenas no que
diz respeito aos requisitos puramente Pentateucais.
Os rabinos, entretanto, têm, alguns dizem, sob a
autoridade de uma tradição profética, estendido a
proibição para incluir outros tipos de 'sementes' (Men.
15b). Alguns são da opinião de que também são
proibidos pela lei do Pentateuco, embora nenhuma
pena de listras seja prescrita para o plantio dessas
'sementes' em um vinhedo.
(46) Porque o cânhamo se assemelha a uvas.
(47) ‫קינרס‬, cynara.
Kilayim Capítulo 6
MISHNAH 1. O QUE É UM 'ARIS1 [O QUE É
CONSIDERADO COMO VINHA]?2 SE UM TEM
PLANTADO UMA [ÚNICA] FILEIRA CONSISTINDO
EM CINCO VINHAS AO LADO DE UMA CERCA DE
DEZ PICOS DE MÃO ALTOS,3 OU AO LADO DE UMA
TRENCHE DE DEZ PICOS DE MÃO PROFUNDO E
QUATRO LARGAMENTE,3 É PERMITIDO SEU
SERVIÇO - FRONTEIRA DE QUATRO CUBOS.4BETH
17
 KILAYIM
SHAMMAI DIZ: OS QUATRO CÚBITOS
DEVEM SER MEDIDOS DO CORPO DA
VIDEIRA PARA O CAMPO;5 MAS BETH HILLEL
DIZ: DA CERCA AO CAMPO.5 R. JOHANAN B.
NURI DISSE: TODOS OS QUE O DIZEM6
SÃO ERRADOS;7 DE FATO [O QUE FOI
DISSE8 FOI]: SE HOUVER QUATRO
CÚBITOS DO CORPO DAS VINHAS À
CERCA, A FRONTEIRA DE SERVIÇO
ADEQUADA É PERMITIDA E O DESCANSO
PODE SER SEMEADO.9 E QUANTO É A
FRONTEIRA DE SERVIÇO DE UMA VINHA?
SEIS PICOS EM CADA DIREÇÃO;10
R. AKIBA DISSE: TRÊS.11
MISHNAH 2. QUANTO A UM 'ARIS QUE
PROJETA DE UM TERRAÇO, R. ELIEZER B.
JACOB DISSE: SE UMA PESSOA QUE ESTÁ
NO [NÍVEL] TERRENO PODE SELECIONAR
TUDO, [TAL' ARIS] PROIBE [A SEMENTEIRA
DE SEMENTES EM ] QUATRO CUBOS DO
CAMPO;12 SE [ELE NÃO É] [CAPAZ DE
FAZER], PROIBE [A SEMENTE] SOMENTE
[NO] [SOLO] QUE ESTÁ DIRETAMENTE
OPOSTO13 ISTO.14 R. ELIEZER DISSE:
LIKEWISE,15 SE ALGUEM PLANTOU UM NO
TERRENO E OUTRO NO TERRAÇO, ENTÃO
SE FOR DEZ PEGAS ACIMA DO [NÍVEL]
TERRENO, UM NÃO COMBINA COM O
OUTRO;6 , SE NÃO FOR [TÃO ALTO] UM
COMBINA COM O OUTRO.
MISHNAH 3. SE ALGUEM SUSPENSOU
RAMOS DE VINHA SOBRE ALGUNS DOS
TORRES [DE UM TRELLIS], NÃO PODE
INTRODUZIR A SEMENTE [NO SOLO]
ABAIXO DO RESTANTE [DO TRELLIS];
AINDA, SE ELE APRESENTOU, NÃO TROUXE
POR MEIO SOBRE UM ESTADO PROIBIDO.16
SE, NO ENTANTO, NOVOS [TENDRILS] SE
ESPALHAREM [SOBRE O 'RESTANTE']. ISSO
[QUE FOI SEMEADO SOB O 'RESTANTE'] É
PROIBIDO.17 MESMO ASSIM É QUANDO SE
SUSPENDE RAMOS DE VINHA SOBRE
ALGUMA PARTE DE UM SEM FRUTO18
ÁRVORE.
MISHNAH 4. SE UM SUSPENDE [RAMOS
DE] UMA VIDEIRA EM PARTE DE [OS
RAMOS DE] UMA ÁRVORE DE FRUTA,19 É
PERMITIDO INTRODUZIR A SEMENTE
ABAIXO DO 'RESTANTE';20 SE UM NOVO
[CRESCIMENTO] SE ESPALHE [SOBRE O
RESTANTE ']. ELE DEVE RETORNAR.21
HOUVE O CASO DE R. JOSHUA QUE FOI
PARA R. ISHMAEL EM KEFAR 'AZIZ,22 E O
ÚLTIMO MOSTROU-LHE UMA VIDEIRA
[COM SEUS RAMOS] SUSPENSA EM PARTE
DE [OS RAMOS DE] UMA FIGO. DELA.
JOSHUA] PERGUNTOU-LHE [R. ISHMAEL]:
'O QUE [É A LEI? MAIO] INTRODUZIR A
SEMENTE ABAIXO DO RESTANTE? ' ELE
RESPONDEU: É PERMITIDO '.23 ELE LEVOU
PARA BETH-HAMMAGGANYAH24
ONDE ELE MOSTROU UMA VIDEIRA
[CUJOS RAMOS ERA] SUSPENSA NA PARTE
DE UMA VIGA25 PERTENCENDO AO
TRONCO DE UMA SYCAMORE,26 QUE TEVE
MUITOS VIGAS.25 ELE DISSE-LHE: SOB ESTE
RAIO É PROIBIDO [SEMEAR].27 MAS SOB O
RESTANTE É PERMITIDO '.28
MISHNAH 5. O QUE É UM SERAK29 ÁRVORE?
QUALQUER ÁRVORE QUE NÃO PRODUZA FRUTA.
R. MEIR DISSE: TODAS AS ÁRVORES SÃO SERAK,
EXCETO A OLIVEIRA EA FIGO.30 R. JOSÉ DISSE:
TODAS AS ÁRVORES QUE NÃO SÃO PLANTADAS
EM CAMPOS INTEIROS, SÃO ÁRVORES DE SERAK.
MISHNAH 6. 'ARIS-GAPS31 DEVE TER OITO
CUBOS E UM POUCO MAIS.32 [NO CASO
DE] TODAS AS MEDIDAS [PELO CÚBITO]
FALADAS PELOS SÁBIOS EM RELAÇÃO A
UMA VINHA,33 NÃO HÁ 'E ALGUMA COISA
MAIS', EXCETO NAQUELE DE 'ARIS-GAPS.
O SEGUINTE CONSTITUI UM 'ARIS-GAP: SE
UM' ARIS FOI RAZED NO MEIO, E CINCO
VINES FORAM DEIXADOS DE UM LADO E
CINCO VINES DO OUTRO LADO,34 ENTÃO
SE A FALHA35
SEJA [APENAS] OITO CÚBITOS, NÃO SE
DEVE INTRODUZIR A SEMENTE;36 SE FOR
OITO CÚBITOS E UM POUCO MAIS, DEVE-
SE ATRIBUIR O REQUISITO
18
Traduzido do Inglês para o Português - www.onlinedoctranslator.com
KILAYIM
SERVIÇO-FRONTEIRA,37 E PODE SEMEAR O
RESTO.38
MISHNAH 7. SE UM 'ARIS SE AFASSE DE
UMA PAREDE ONDE FORMAR UM
ÂNGULO E TERMINAR,39 ISTO40 É DADO
SEU SERVIÇO DE FRONTEIRA,41 E É
PERMITIDO SEMEAR O RESTO.42 R. JOSÉ
DISSE: SE NÃO HÁ QUATRO CÚBITOS,43
NÃO SE PODE INTRODUZIR A SEMENTE.44
MISHNAH 8. SE CANES [FORMANDO O
TRELLIS] PROTRUDE DO 'ARIS E SE
PROIBIU DE CORTE-LOS CURTOS,45 É
PERMITIDO SEMEAR DIRETAMENTE
ABAIXO46ELES; E SE,
NO ENTANTO, ELE OS FEZ [POR MUITO TEMPO]
PARA QUE O NOVO [CRESCIMENTO] POSSA SE
ESPALHAR COM ELES, É PROIBIDO.
MISHNAH 9. SE UMA FLOR PROTRUDEU
ALÉM DO ARIS, É CONSIDERADO COMO
SE UMA TUBULAÇÃO FOI SUSPENDIDA DA
MESMA: DIRETAMENTE ABAIXO, É
PROIBIDO [SEMEAR].47 É IGUAL NO CASO
DE UMA [PROTRUDE] FLORESCÊNCIA DE
UM RAMO PENDURADO DE UMA ÚNICA
VIDEIRA. SE ALGUEM ESTICAR UMA
VINHA DE ÁRVORE EM ÁRVORE, É
PROIBIDO SEMEAR ABAIXO DA ÁRVORE.48
SE ELE FEZ EXTENSÃO POR MEIO DE
CORDA OU DE JUNHO, É PERMITIDO SOB
A EXTENSÃO; SE ELE FEZ A EXTENSÃO
PARA QUE O NOVO [CRESCIMENTO]
POSSA SE ESPALHAR JUNTO, É PROIBIDO.
49
(1) ‫ עריס‬um berço entrançado (cf. bíblico Heb. ‫ )ערש‬ou
treliça, na qual as vinhas são treinadas.
(2) E que constitui, infra, um assunto de disputa
entre os Shammaites e Hillelites.
(3) V. supra IV, 3.
(4) Assim, o 'aris é considerado um vinhedo até mesmo
por Beth Hillel que (supra IV, 5) requer um mínimo de
duas fileiras para formar um vinhedo dentro do
significado do preceito das Escrituras.
(5) Tanto (a) para um campo no mesmo lado da
cerca, assim: (i) De acordo com Shammaites: (ii) De
acordo com Hillelites: ou (b) para um campo do
outro lado da cerca, assim: (i) De acordo com o
Shammaites: (ii) De acordo com os Hillelites:
Embora a interpretação (b) (Maim. E Bert.) Seja
aparentemente confirmada por TJ, há esta
dificuldade, que isso constituiria um rigor de
Beth Hillel contra uma clemência de Beth
Shammai, que não é mencionado na lista de tais
casos dada em 'Ed. IV e V (v. Rash.). L. supera a
dificuldade explicando: Um campo de cada lado
da cerca.
(6) Viz., Que Beth Hillel sempre, em qualquer
circunstância, reconheceu uma linha como um
vinhedo. (7) Eles não obtiveram a versão correta da
tradição transmitida oralmente.
(8) Por Beth Hillel.
(9) Mas não se não houver quatro côvados entre
as vinhas e a cerca, caso em que é proibido
plantar sementes ali (cf. supra V, 4).
(10) Isso não faz parte de R. Johanan b. Declaração de
Nuri, mas um consenso de opinião.
(11) ‫ == שלשה‬três, masc. qualificando o masc.
substantivo‫' טפחים‬largura da mão'. Irritação na pele.
menciona uma leitura variante‫ == שלש‬três, fem.
qualificando, aparentemente, o fem. Substantivo‫אמות‬,
'côvados' e referindo-se à distância entre as vinhas e a
cerca. É, entretanto, claro de TJ que a leitura correta é
a que é aceita aqui.
(12) Ou seja, quatro côvados em todas as direções
para fora da borda do terreno imediatamente
abaixo do 'aris.
(13) Ou seja, abaixo.
(14) R. Eliezer b. A opinião de Jacob é aceita. L. pensa que a
mesma regra se aplica quando uma videira plantada em
terreno plano tem seus ramos superiores repousando
sobre uma aris.
(15) Na medida em que o seguinte dito se refere a
um terraço. A consideração de um 'aris não, de
acordo com Maim. E Bert. entrar no último caso; de
acordo com Sipponte, sim. V. próxima nota. (11)
Maim. e Bert. interpretar: Se alguém plantou uma
fileira de videiras no solo e outra no terraço, uma
fileira de duas videiras e a outra de três videiras,
uma das quais se projeta como uma cauda (v. IV, 6),
então se o terraço está dez palmos acima do nível,
a fileira no terraço não se combina com a fileira no
nível para formar uma vinha no respeito às leis de
kil'ayim. Sipponte interpreta: Se alguém plantou
uma videira no nível e outra no terraço, e assim
por diante, em todas as cinco vinhas, três das quais
estão no nível e duas no terraço, então, se as do
terraço têm dez palmos de altura , as cinco árvores
não se combinam para formar um 'aris que exige
que a semente não seja semeada a menos de
quatro côvados dela. Irritação na pele. menciona
ambas as interpretações.
(16) Sc. de kil'ayim.
(17) Segundo Bert, tal só aconteceria se a colheita da
videira aumentasse duas centésimas desde a
sementeira com o «restante». L. diz, mesmo que o
aumento tenha sido menor.
19
 KILAYIM
(18) ‫סרק‬, v. infra 5. Tal árvore é considerada
«desprezível» em relação à videira e, quando os
ramos desta última repousam sobre ela, a árvore
não frutífera é considerada como uma treliça de
madeira morta.
(19) Lit., 'árvore alimentar (humana)'.
(20) Porque tal árvore retém sua plena
individualidade vis-à-vis a videira, e tal solo sob
seus galhos sobre os quais gavinhas de videira não
estão realmente suspensas, 'pertence' à própria
árvore, e pode-se, portanto, semear semente lá.
(21) E mantê-lo dentro dos limites originais.
(22) South of Hebron, v. Klein, S. Beitrage p. 52
(23) Porque a figueira, como árvore que produz
frutos para consumo humano, não se torna
subsidiária da videira.
(24) Near Hebron., V. Horowitz, IS Palestine, p.
143
(25) Aparentemente, tendo em vista o Tosef. (vn 6
infra) uma viga ou vigas ásperas, cortadas, mas ainda
apoiadas, no tronco.
(26) Que é uma espécie de figueira selvagem.
(27) Mesmo sob a parte da trave que não é ela própria
sobreposta por ramos de videira.
(28) Maim .: já que o sicômoro é uma árvore
frutífera. Tosef. IV, 4, entretanto, dá a razão: já que
cada viga é como uma árvore por si mesma. Isso
parece sugerir que o sicômoro não era
universalmente considerado um‫אילן מאכל‬, 'uma
árvore que dá frutos para consumo humano'.
(29) O termo já foi usado no final da Mishná 3,
onde, em antecipação à definição aceita dada
aqui, foi traduzido como uma árvore não
frutífera '.
(30) Estes por si só, na opinião minoritária de R. Meir,
não se tornam insignificantes vis-à-vis uma videira
nas circunstâncias discutidas nas duas Mishná
anteriores.
(31) Explicado infra.
(32) Fixado em TJ como uma largura de mão, Tosef.
como um sexto de um côvado (que é um palmo).
Mutilar. ambos no Mishná-Comentário e Yad (Hil. Kil.
VIII, 6) também Shulhan Aruk, Yoreh De'ah Sec. 296.
sub-sec. 60, digamos um sexagésimo de um côvado.
Isso se deve, evidentemente, a outra leitura do Tosef.
(33) L. diz que de TJ parece-lhe que 'em uma
vinha' deve ser omitido.
(34) Menos do que esse número não formam um 'aris.
(35) Entre os dois curtos 'surge de novo
formado do um longo.
(36) De acordo com supra IV, 8.
(37) De acordo com R. Johanan b. Nuri (Mishná 1),
seis palmos; de acordo com o primeiro Tanna
citado (ibid), quatro côvados.
(38) R. Johanan b. Nuri e a Tanna original divergem
quanto à extensão desse 'descanso'. V. nota
anterior.
(39) Ou é completado (até o número de cinco
vinhas) assim: O acima é a interpretação aceita
da Mishná. Mutilar. interpreta: Se um 'aris sai
(isto é, começa) dos ângulos formados por duas
paredes com outra e chega a um ponto.
portanto:
(40) Ou seja, cada videira.
(41) De seis larguras de mão.
(42) Mesmo se houver menos de quatro côvados.
(43) Refere-se ao espaço entre as duas paredes
(Maim.) Ou ao comprimento do lamento (Sipponte).
(44) Seguindo sua visão (de R. Jose) expressa supra
V, 4.
(45) De modo que a saliência das bengalas não se deve à
deliberação, mas à passividade.
(46) Lit., 'oposto'.
(47) Ou seja, mesmo quando a flor se estendeu
além dos seis palmos (da borda de serviço) do caule
da videira, dentro da qual a semeadura no espaço é
proibida, mesmo quando não houver floração
pendente.
(48) Mas não de qualquer lado dela (contanto, é claro,
já que não está a seis palmos da própria videira). (49)
Uma vez que as circunstâncias se assemelham às da
Mishná 3.
Kilayim Capítulo 7
MISHNAH 1. SE ALGUEM TROUXE [PARA E
CONDUZ ATRAVÉS DO SOLO] UMA VINHA
[TIRO]1 , ENTÃO, SE NÃO HÁ SOLO ATÉ A
ALTURA DE TRÊS PESCADORES, NÃO PODE
INTRODUZIR A SEMENTE ACIMA,2 MESMO
SE ELE SE DOBRAR [E CONDUZIR
SUBTERRÂNEO] ATRAVÉS DE UM GOURD3 OU
ATRAVÉS DE UMA TUBULAÇÃO.4 SE ELE SE TROUXE
[E CONDUZ] ATRAVÉS DO SOLO ROCHOSO,5
ENTÃO MESMO SE NÃO HAVER SOLO ATÉ A
ALTURA DE TRÊS PESCADORES, É
PERMITIDO INTRODUZIR SEMENTES ACIMA
DELE. QUANTO A UM CABO DE VINHO
COMO ARTICULAÇÃO DE JOELHO
[FORMADO POR ENTERRAR E CONDUZIR O
SUBSOLO],6 SUA FRONTEIRA DE SERVIÇO É
MEDIDA A PARTIR DA SEGUNDA RAIZ.7
MISHNAH 2. SE TIVERES DOBRADO [E
CONDUZIDO SUBSOLO] TRÊS VINHAS
PARA QUE SEUS CABOS [ORIGINAIS]
SEJAM VISÍVEIS [BEM COMO A
CONTINUAÇÃO DESSES EMERGENTES
ACIMA DO SOLO]8 . R. ELIEZER B. ZADOK
20
 KILAYIM
DISSE: SE HÁ ENTRE ELES DE QUATRO A
OITO CÚBITOS,9ELAS
COMBINAR,10 SE NÃO, ELES NÃO
COMBINAM. SE UMA VIDEIRA ESTÁ
SECADA, É PROIBIDO [SEMEAR PRÓXIMO].
11 MAS12 ISSO NÃO CONDENA [A SEMENTE
COMO KIL'AYIM]. R. MEIR DISSE: O
MESMO SE APLICA A UMA PLANTA DE
ALGODÃO.13 É PROIBIDO [SEMEAR
PRÓXIMO] MAS NÃO CONDENA. R.
ELIEZER B. ZADOK DISSE EM SEU14 NOME:
ACIMA DA VINHA15 TAMBÉM É PROIBIDO
[SEMEAR], MAS NÃO CONDENA.
MISHNAH 3. NO SEGUINTE [SEMENTEIRA]
É PROIBIDO, MAS ELES NÃO CONDENAM
[SEMENTE JÁ SEMINHADA LÁ]:16O
RESTANTE DE A
[ESTATUTORILMENTE INADEQUADA] KARAHATH
DE UMA VINHA,17 O RESTANTE DE UMA MEOLA
[ESTATUTORIAMENTE INADEQUADA] DE UMA
VINHA,18 O RESTANTE DE UM ARIS-GAP
[ESTATUTORIAMENTE INADEQUADO],19
O [SOLO SOB O] RESTANTE DE TRELLIS-
LATHS.20 MAS [O SOLO] ABAIXO DE UMA
VINHA,21 E A FRONTEIRA DE SERVIÇO DE
UMA VINHA,22 E O [SOLO DENTRO] DE
QUATRO CÚBITOS DE UMA VINHA,23
CONDENE [SEMENTE LÁ].24
MISHNAH 4. SE UM FAZ COM QUE SUA
VIDEIRA PENDURE O MILHO [EM PÉ] DE
SEU VIZINHO, ELE RENDE [ESSE MILHO]
CONDENADO [COMO KIL'AYIM].25 E ELE É
RESPONSÁVEL POR ISSO.26 R. JOSE E R.
SIMEON DISSE: UMA PESSOA NÃO
CONDENA [COMO KIL'AYIM] AQUELE QUE
NÃO É DELE.27
MISHNAH 5. R. JOSÉ DISSE: ACONTECEU
QUE UM HOMEM SEMEOU [SEMENTES]
SUA VINHA NO ANO SABBÁTICO,28
E ACONTECEU ANTES DE R. AKIBA, QUE
DISSE: UMA PESSOA NÃO CONDENA
[COMO KIL'AYIM] AQUELE QUE NÃO É
DELE.29
MISHNAH 6. SE UM ALTO
OCUPANTE30 TEM SEMEADO EM UM
VINHEDO,31 E ISTO DEIXOU SEU
OCUPAÇÃO [E REVERTIDA PARA O
PROPRIETÁRIO DEDITA],32O ÚLTIMO
DEVE REDUZIR,33 MESMO QUE ESTEJA
DURANTE [OS DIAS MÉDIOS DE] UM
FESTIVAL.34ATÉ QUANTO
DEVE PAGAR AOS TRABALHADORES?35 ATÉ
UM TERCEIRO.36 SE [EXIGIR] MAIS DO QUE
ISTO, ELE DEVE CORRER DA MANEIRA
GERAL MESMO SE TIVER QUE RETOMAR
APÓS O FESTIVAL.37 DE QUE ESTÁGIO
[PARA A FRENTE] UM DENOMINADO É UM
'OCUPADOR ALTAMENTE' ['ANNAS]?38
TANTO TEMPO QUE [O NOME DO
PROPRIETÁRIO ORIGINAL] AFUNDOU [NA
OBLIVÃO].39
MISHNAH 7. SE O VENTO SOBEU40
TIRAS DE VINHA [PARA QUE ELES]
PENDURAM [DE PÉ] MILHO, DEVE-SE CORTE-
OS IMEDIATAMENTE;41 SE UM MISHAP
OCORREU COM ELE,42 ELE [ou seja, O
PRODUTO] É PERMITIDO.43 SE O MILHO
ESTIVER DOBRADO [E AS ORELHAS
ALCANÇAREM] ABAIXO DA VIDEIRA [ASSIM
NO CASO DOS VERDES], DEVE-SE VOLTAR,
MAS [SE ISSO NÃO FOI FEITO], NÃO CRIA
UM ESTADO DE CONDENAÇÃO [COMO KIL '
AYIM].44 DE QUE ESTÁGIO O MILHO PODE
SER CONDENADO COMO KIL'AYIM? DESDE
O TEMPO QUE TANTOU A RAIZ.45 E UVAS?
DESDE QUE SE TORNAM GRANDES COMO
FEIJÃO BRANCO.46 MILHO QUE SE TORNOU
COMPLETAMENTE SECO,47 E UVAS QUE
ESTÃO TOTALMENTE MADURAS,48 NÃO SÃO
RESPONSÁVEIS POR SER CONDENADO
[Como KIL'AYIM].
MISHNAH 8. [SEMEADURA EM A]
FLOWERPOT PERFURADO,49 CRIA UM
ESTADO DE CONDENAÇÃO [COMO
KIL'AYIM] EM UMA VINHA;50[IN] UM NÃO
PERFURADO, NÃO CRIA ESTADO DE
CONDENAÇÃO.51 R. SIMEON, NO
ENTANTO, DISSE: [A SEMENTE DE
SEMENTE] É PROIBIDA UMA OU OUTRA,
MAS NÃO CRIA [NO CASO] ESTADO DE
CONDENAÇÃO. SE UM TIVER UM
21
 KILAYIM
FOLHEIRO PERFURADO ATRAVÉS DE UMA
VINHA, ENTÃO SE [O QUE É SEMEADO
NELA] CRESCEU DUAS CENTENAS PARTE,52
É PROIBIDO.53
(1) E emerge a mais de seis palmos de distância;
caso contrário, a questão não surge.
(2) Visto que as raízes atingidas pela 'semente'
podem então penetrar no broto mole da videira e
isso seria como enxertia, isso é proibido.
(3) Que foi escavado e seco; caso contrário, o
próprio colocar ou passar por ele de um broto
de videira constituiria kil'ayim.
(4) Feito de barro, que é macio o suficiente para as
raízes da 'semente' penetrarem.
(5) Ou através de um conduto de metal ou outra
substância impermeável à penetração pelas raízes.
(6) Emergindo acima do solo a alguma distância da
raiz da videira.
(7) Ou seja, onde emerge do solo; isso se aplica
apenas se a raiz e o caule originais estiverem
completamente ocultos no subsolo.
(8) Apresentando assim seis vinhas em duas filas de três
cada, que constituem uma vinha legal. Na verdade,
apenas duas das árvores precisam ser presumidas como
tendo sido dobradas no solo e conduzidas no subsolo para
emergir a alguma distância, pois então o resultado seria
cinco vinhas em duas fileiras de duas vinhas opostas a
duas, e uma outra 'projetando-se como um cauda'.
(9) Ou seja, não menos do que quatro e não mais do que oito
côvados.
(10) Para formar uma vinha legal e, inter alia, necessitar
de uma borda de serviço de quatro côvados.
(11) Por causa das aparências, muitas pessoas podem
pensar que a videira lançou suas folhas apenas
temporariamente, o que acontece com todas as
videiras, em geral no outono, mas em alguns casos
também no verão; esta regra, portanto, se aplica ao
longo do ano.
(12) Uma vez que a semente foi semeada na inocência.
(13) ‫צמר גפן‬, lit., 'lã de videira'; o algodoeiro tem
semelhança com a videira.
(14) R. Meir's.
(15) Quando é afundado no subsolo e não há uma
profundidade de três palmos de solo sobre ele
(Maim. E Bert.).
(16) Como kil'ayim.
(17) De acordo com supra IV, 1, final, em um karahath da
medida legal de dezesseis côvados, quatro côvados são
distribuídos em cada lado como fronteiras de serviço, e os
oito côvados restantes podem ser semeados. Aqui
falamos de um karahath inferior a dezesseis côvados,
caso em que o espaço deixado para a semeadura é
inferior a oito côvados.
(18) V. supra IV, 1 e 2; um mehol deve ter doze côvados se
alguma coisa for semeada, ou seja, para permitir
para uma orla de serviço de quatro côvados de cada lado, deixando
quatro côvados para a semeadura.
(19) V. supra VI, 6. Uma lacuna de aris deve ter oito
côvados e uma largura de mão.
(20) Conforme já referido no ponto VI, 3, é proibido
semear sob as ripas de uma treliça que não sejam
recobertas por brotos de videira, mas uma vez que a
semente aí tenha sido inocentemente semeada, não é
condenada como kil'ayim.
(21) Ou seja, abaixo de um broto de videira que se
estende além dos seis palmos que constituem a borda
de serviço da videira.
(22) Ou seja, de uma videira individual que não faz parte
de uma vinha, a saber, seis palmos.
(23) Ou seja, sua fronteira de serviço. Cf. IV, 5.
(24) Como kil'ayim.
(25) Como se fosse seu; especialmente porque foi
uma ação deliberada.
(26) Ele deve compensar seu vizinho pela
quantidade de milho que se tornou uma perda
total para este último.
(27) Visto que a Escritura diz: Não semearás a tua
vinha com dois tipos de sementes (Deut. XXII, 9); o
efeito dessa afirmação no presente caso é que ele
fez sua própria videira kil'ayim1, mas não o milho
de seu vizinho.
(28) Quando todos os produtos são hefker, ou seja, sem
dono, e à disposição de qualquer pessoa que deseje servir-
se deles.
(29) Aplicado ao caso em questão, isso significaria
que, nas circunstâncias apresentadas, nem o
produto da semente nem as uvas da vinha são
kil'ayim. As vinhas - elas próprias, no entanto, são
condenadas como kil'ayim, mesmo de acordo com
R. Akiba, uma vez que não há hefker no Ano
Sabático, (v. TJ e L.).
(30) ‫אנס‬, aquele que apreendeu bens ilegalmente e
com violência.
(31) Uma vez que o público tem a impressão de que se
trata de sua própria vinha, a regra de que 'uma
pessoa não condena como kil'ayim aquilo que não é
seu' não se aplica aqui.
(32) Agora, a posição é que a pessoa que
plantou a semente na vinha estava operando
com algo que não era seu e que, portanto,
nenhum estado de kil'ayim havia de fato
ocorrido.
(33) Por causa das 'aparências'. isto é, para que as
pessoas não tenham a impressão de que este homem,
o legítimo proprietário, está permitindo que kil'ayim
permaneça em sua vinha.
(34) Quando, como regra, somente o trabalho pode ser
feito conforme necessário para evitar deterioração ou
perda; aqui esta consideração não se aplica, mas para
afastar a suspeita através das 'aparências', o trabalho
é permitido.
(35) Para cortar o milho.
22
 KILAYIM
(36) Ou um terço a mais do que a aposta
habitual, ou um terço do valor de todo o Kilayim Capítulo 8
produto afetado.
(37) Embora a esta altura a produção pudesse ter
aumentado em uma duzentésima parte. (Cf. supra MISHNAH 1. KIL'AYIM DA VINHA É
V, 6). PROIBIDO SEMEAR OU SOFRER PARA
(38) No sentido de que o campo é considerado seu, de CRESCER; É, ALÉM DISSO, PROIBIDO
modo que a semeadura por ele em uma vinha resulta
DERIVAR O USO DELAS.1
em kil'ayim.
(39) Maim. torna: A partir do momento em que ele, ou
KIL'AYIM DE SEMENTES '2 É PROIBIDO
seja, o proprietário original afundou, ou seja, SEMEAR3 OU SOFRER PARA CRESCER;3
desapareceu, retirou-se, MAS É PERMITIDO CONSUMIR E, MUITO
escondido, para evitar o terrorismo pelos 'annas. (40) MAIS, DERIVIR O USO DA MESMA.
Maim. 'quebrado'; L. adiciona 'mas não cortado'.
KIL'AYIM DE MATERIAIS DE VESTUÁRIO É
(41) Leitura ‫ יגדוד‬Mutilar. 'Nosso texto‫ יגדור‬pode
significar: 'sustentar (os brotos) com uma cerca'.
PERMITIDO EM TODOS OS RESPECTIVOS,
(42) Impedindo-o de tomar a medida EXCETO QUE O DESGASTE DOS MESMOS
prescrita. [SOZINHO] É PROIBIDO.4 KIL'AYIM DE
(43) Uma vez que não existe com a aquiescência do GADO É PERMITIDO REPARAR E MANTER,5
proprietário.
O DELIBERADO
(44) A diferença entre este caso e aquele tratado
na Mishná 4 é que no último as raízes do milho
CRUZAMENTO
estão sob a folhagem da videira, e aqui apenas [PRODUZINDO TAL] FICAR SOZINHO
as pontas superiores. PROIBIDO. [O DELIBERADO
(45) Leitura‫משתשריש‬. Outra versão ACASALAMENTO, OU YOKING JUNTO DE]
já mencionado no TJ ‫משתשליש‬, 'desde o momento em
UM TIPO DE KIL'AYIM DE GADO COM
que cresceu um terço (de seu possível tamanho total)'.
Até então não há 'plenitude da semente', exigida pelo
OUTRO6 É PROÍBIDO.7
preceito de kil'ayim (Deut. XXII,
9). MISHNAH 2. É PROIBIDO USAR UM
(46) Até então, o «produto (EV 'aumento') da BEHEMAH8COM UM BEHEMAH [DE
vinha» (ibid.) Não é aplicável. OUTRAS ESPÉCIES], OU UM HAYYAH9 COM
(47) Depois disso, o termo '(plenitude da) semente' não se
aplica mais; (é chamado apenas de trigo ou cevada, etc.
UM HAYYAH [DE OUTRA ESPÉCIE], OU UM
Maim.). BEHEMAH COM UM HAYYAH, OU UM
(48) Depois disso, a expressão «produtos da HAYYAH COM UM BEHEMAH, OU UM BESTA
vinha» deixou de ser aplicada; (o termo é IMPURO COM UM BESTA IMPURO [DE
apenas: 'uvas', Maim.). OUTRA ESPÉCIE], OU UM BESTA LIMPO COM
(49) O orifício é suficiente para permitir a passagem de
uma raiz fina.
UM BESTA LIMPO [DE OUTRAS ESPÉCIES] ,
(50) Ou dentro do seu limite de serviço de quatro côvados, OU UM ANIMAL IMPURO COM UM ANIMAL
como se tivesse sido semeado no próprio solo da vinha; se o LIMPO, OU UM ANIMAL LIMPO COM UM
vaso de flores ficasse lá o tempo suficiente para que a ANIMAL IMPURO,10 PARA LANÇAMENTO OU
semente crescesse uma parte duzentosa do seu tamanho
TRAÇÃO, OU PARA CONDUZIR ELES
normal, normalmente possível.
(51) Visto que a terra no vaso de flores não está
[LIGADOS JUNTOS].11
exposta para o solo da vinha ou da sua borda de
serviço. MISHNAH 3. A PESSOA QUE CONDUZ12
(52) Em sua possível dimensão completa. Para o RECEBE AS QUARENTA [CHICOTES].13 E A
método de cálculo, v. Supra V, 6, notas.
PESSOA SENTADA NO VAGÃO RECEBE AS
(53) A semente; mas, como o vaso de flores não foi
colocado no chão, as vinhas não são afetadas.
QUARENTA [CHANCADAS].14 MAS A R.
Mutilar. entende esta passagem da seguinte MEIR ISENTA [OS ÚLTIMOS].15 [A
forma: Carregar um vaso de flores perfurado AMARRAÇÃO DE] UM TERCEIRO [ANIMAL
através de um vinhedo, se durante o trânsito ele HETEROGÊNICO A DOIS JÁ LIGADOS A UM
pudesse crescer uma duzentésima parte, é VAGÃO] ÀS CORREIAS [DESSES ANIMAIS]16
proibido (Yad. Hil. Kil'ayim V, 23). Parece que de
acordo com Maim. é proibido ab initio fazer isso,
É PROÍBIDO.
mas caso a semente não seja proibida.

23
 KILAYIM
MISHNAH 4. É PROIBIDO ATRAR UM
CAVALO NAS LADOS DE UM VAGÃO
[TIRADO POR OXEN] OU ATRÁS DO
VAGÃO,17 OU [PARA ATRAR] UM BURRO
LÍBIO A [OS LADOS DE, OU ATRÁS, DE UM
VAGÃO TIRADO POR] CAMELOS.18 R.
JUDAH DISSE: TODOS OS [MULES]
NASCIDOS DE ÉGUAS, NÃO OBSTANTE
QUE SEUS SENHORES FORAM ASSES, SÃO
PERMITIDOS UM COM O OUTRO;19 ASSIM
[MULES] NASCIDO DE ELA-ASSES, NÃO
OBSTANTE QUE SEUS SENHORES FORAM
CAVALOS, SÃO PERMITIDOS UM COM O
OUTRO;19 MAS [MULES] NASCIDO DE
ÉGUAS COM [MULES] NASCIDO DE ELA-
ASSES É PROIBIDO UM COM OUTRO.20
MISHNAH 5. MULES DE PARENTAGEM
INCERTA21 SÃO PROIBIDOS UM COM O
OUTRO, MAS UM RAMMAK [UMA MULA
CUJO REPRESA É SABIDO QUE FOI UMA
ÉGUA] É PERMITIDO [COM OUTRO
RAMMAK].22 SELVAGEM HOMEM
CRIATURAS23SÃO CONSIDERADOS COMO
Pertencendo à categoria de HAYYAH.24 R.
JOSÉ DISSE: [QUANDO MORTOS] ELES [OU
PARTE DE SEUS CORPOS] COMUNICAM
IMPLEMENTAÇÃO [PARA OS HOMENS E
PARA OS OBJETOS SUSCITÍVEIS NESTE
QUE ESTÃO] SOB O MESMO TETO,25 COMO
FAZ [O CORPSE DE] UM SER HUMANO.26
O OURIÇO E A MOLA27 DOS ARBUSTOS
PERTENCEM À CATEGORIA DE HAYYAH.28
QUANTO À MOLE, R. JOSÉ DISSE EM NOME DE
BETH SHAMMAI: O TAMANHO DE UMA
AZEITONA [DA SUA CARCAÇA] RENDE UMA
PESSOA CARREGANDO SUA LIMPEZA, E UM
TAMANHO DA LENTILHA DELAS RENDES UMA
PESSOA TOCANDO NELA LIMPA.29
MISHNAH 6. O BOI SELVAGEM PERTENCE
À CATEGORIA DE BEHEMAH,30 MAS A R.
JOSE DISSE: À CATEGORIA DE HAYYAH.31 O
CÃO PERTENCE À CATEGORIA DE HAYYAH,
32 MAS R. MEIR DISSE: À CATEGORIA DE
BEHEMAH.32
OS SUÍNOS PERTENCEM À CATEGORIA DE
BEHEMAH; O BURRO SELVAGEM PARA AQUELE
DE HAYYAH,33 O ELEFANTE E O MACACO
PARA AQUELE DE HAYYAH.32 PERMITE-SE QUE UM
SER HUMANO DESENHE, FAÇA OU CONDUZIR A
QUALQUER UM DELES.34
(1) Conforme supra V, 7, deve ser queimado.
(2) Incluindo grãos e vegetais.
(3) Apenas na Terra Santa.
(4) V. Lev. XIX, 19 e Deut. XXII, 12.
(5) Para uso pessoal. Era necessário que a Mishná
mencionasse 'retaguarda' e 'manter'. Se apenas o
primeiro tivesse sido mencionado, poder-se-ia pensar
que, embora a criação fosse permitida, era proibido
usar o animal. Se apenas este último tivesse sido
mencionado, poder-se-ia pensar que só se pode usar tal
animal quando ele foi criado por um não israelita.
(6) Por exemplo, o pai de um cavalo e do outro
asno.
(7) A proibição aplica-se a qualquer prole de gado de dois
kil'ayim que seja diferente no que diz respeito às orelhas,
cauda e ao som por eles emitido.
(8) A palavra traduzida em EV 'gado'; é, no entanto, usado também
para um pedaço individual de gado e denota um animal doméstico,
principalmente com chifres.
(9) (um dos) animais de caça. Cf. supra I, 6. A Escritura
proíbe arar com um boi e um asno juntos (Deut. XXII,
10), mas por analogia com a proibição de permitir que
os animais trabalhem no sábado, esta proibição é
entendida como aplicável a quaisquer dois animais de
diversas espécies e da mesma forma para pássaros.
(10) A repetição de «A com B ou B com A» em
todos estes casos tem por objetivo deixar claro
que a proibição se aplica quer o animal A seja o
fator principal no caso e o B secundário. ou vice-
versa.
(11) Arar é expressamente proibido nas Escrituras, y.
Deut. loc. cit .; os Rabinos estendem a proibição a
todas as formas de tração e transporte de cargas,
bem como de amarrá-los, mesmo que seja apenas
para conduzi-los, sem que eles puxem ou
carreguem. TJ discute se também é proibido levá-los
juntos por meio da chamada do motorista. De
acordo com TB, BM 9a, pareceria que 'desenho' (‫מושך‬
) e 'liderando' (‫ )מנהיג‬são termos sinônimos, sendo o
primeiro usado em conexão com camelos e o último
com jumentos.
(12) Lit., 'conduzindo'. sc. dois animais heterogêneos.
(13) Prescrito como pena pela transgressão de um
preceito negativo (v. Deut, XXV, 3).
(14) Visto que é por sua conta que o vagão está sendo
puxado.
(15) Com o fundamento de que não participa ativamente na
condução.
(16) Ou seja, mesmo que não para o próprio vagão. Mutilar.
(em seu comentário) traduz: 'Sentado em um terceiro vagão
amarrado às correias de um segundo que está preso ao
primeiro vagão'.
24
 KILAYIM
(17) Já que o cavalo auxilia em alguma medida na
propulsão do veículo. Kilayim Capítulo 9
(18) Poder-se-ia pensar que um asno não pode fazer
diferença apreciável para a propulsão da carroça já puxada
por camelos, visto que estes são muito mais fortes. O asno MISHNAH 1. NÃO [MATERIAL DE
líbio, entretanto, era de uma espécie mais robusta do que VESTUÁRIO] É PROIBIDO POR CONTA DE
o camelo e, quando amarrado até mesmo a um veículo KIL'AYIM EXCETO [UMA MISTURA DE] LÃ E
puxado por camelos, ajudava a puxá-lo. (19) Uma vez que
LINHO.1 NÃO [MATERIAL DA VESTUÁRIO]
seus pais e mães respectivamente eram, em cada caso, da
mesma espécie.
ESTÁ SUJEITO À IMPLEMENTAÇÃO PELA
(20) Sc., Para fins de cruzamento ou uso, mas não está HANSENÍASE, EXCETO [TAL COMO SEJA
sujeito a chicotadas. Por outro lado, se seus respectivos FEITO DE] LÃ OU LINHO.2 SACERDOTES
pais fossem da mesma espécie e não suas mães, a FEITOS PARA SERVIÇO NO SANTUÁRIO,
transgressão da proibição é punível com chicotadas. NENHUMA, MAS [VESTUÁRIO DE] LÃ E
(21) No caso destas mulas é impossível, quando são
LINHO.3 SE ALIMENTARAM A LÃ DE CAMELO
jovens, reconhecer se o seu pai pertencia aos COM A LÃ DE OVELHA, SE A PARTE MAIOR
cavalos e a sua mãe aos asnos, ou vice-versa. (22) L., FOR LÃ DE CAMELO É PERMITIDO
'com outros cavalos'. [MISTURAR LÃ DE CAMELO];4 SE A PARTE
(23) ‫ אדני השדה‬n Talvez um chimpanzé ou gorila. MAIOR FOR LÃ DE OVELHA, É PROIBIDO; SE
Outra leitura‫ ?( אדמי‬constr. pl. de ‫אדם‬, 'cara').
Algumas versões,‫אבני השדה‬. Cf. Rashi para Job. V,
FOR MEIO OU MEIO, É PROIBIDO. O MESMO
23. TJ renderiza‫בר נש דטורא‬, 'homem da montanha' SE APLICA A CÂNHAMO E LINHO
em relação ao qual Kohut sugere que a leitura RECOLHIDOS JUNTOS.
deve ter sido suposta ‫( ארני‬a fem. sing. Adjetivo
do substantivo GR. ** 'montanha'). MISHNAH 2. [VESTUÁRIO FEITO DE UMA
(24) E estão sujeitos às mesmas leis relativas ao jugo, etc.,
juntos como um hayyah. Cf. supra 2, n. 9
MISTURA DE] SEDA E FLOSS-SEDA5 NÃO
(25) v. Num. XIX, 14. Cfr. Oh. II, 1. VENHA SOB A PROIBIÇÃO DE KIL'AYIM,
(26) O que significa que as criaturas referidas são MAS SÃO PROIBIDOS POR CONTA DE
consideradas como pertencentes à espécie humana, e não APARÊNCIA.6PARA
à categoria de hayyah e, portanto, não estão sujeitas às
COLCHÕES E ALMOFADAS A PROIBIÇÃO
leis que se aplicam a um hayyah com relação ao jugo, etc.
junto com outros animais .
DE KIL'AYIM NÃO SE APLICA,7 DESDE QUE
(27) Ou doninha. A SUA CARNE NÃO ENTRE EM CONTATO
(28) A respeito das leis de impureza. [IMEDIATO] COM O MATERIAL
(29) VBK 80a. Se a toupeira (ou doninha) for idêntica à pousada MISTURADO. NÃO HÁ
de Lev. XI, 23. é‫שרץ‬, 'uma coisa rastejante', o tamanho de uma
[PERMISSIBILIDADE PARA O] [DESGASTE]
lentilha torna-se impura pelo contato, não por carregar; se for
um hayyah, o tamanho de uma azeitona torna impuro a
CASUAL DE KIL'AYIM,8 NEM PODE UM
pessoa que o carrega. Como há dúvida quanto a qual categoria USAR KIL'AYIM MESMO EM CIMA DE DEZ
a toupeira pertence, ambas as deficiências estão associadas a [VESTUÁRIO]. MESMO PARA O FIM DE
ela. ELUDIR IMPOSTOS [NÃO AUTORIZADOS].9
(30) Partindo do pressuposto de que a sua origem é
nacional. Como um behemah, seu heleb (fat v. Glos.) É
proibido e quando é massacrado seu sangue não requer
MISHNAH 3. TOALHAS DE MÃO,
cobertura com terra. EMBALAGEM DE ROLO,10 E AS TOALHAS
(31) Sua suposição é que sua origem é selvagem. Como um DE BANHO NÃO ESTÃO SOB A PROIBIÇÃO
hayyah, seu heleb é permitido e seu sangue requer DE KIL'AYIM.11 R. ELIEZER DECLARA-OS
cobertura.
SUJEITOS A ESSA PROIBIÇÃO.12
(32) O assunto é de importância prática no caso de uma pessoa
celebrar um contrato para vender todo o seu hayyah, ou todos
FOLHAS DE BARBERS ESTÃO SUJEITAS À
os seus PROIBIÇÃO DE KIL'AYIM.13
behemah.
(33) E, portanto, é proibido com um asno doméstico. MISHNAH 4. CABRAS PARA OS MORTOS, E
(34) Ou seja, um ser humano pode puxar um animal que puxa um
PACKSSADDLE DE UM ASS NÃO ESTÃO
veículo (ou que carrega carga) pelo freio, ajudar a impulsionar e
guiar um arado puxado por um animal e caminhar ao lado de um
SUJEITOS À LEI DE KILAYIM;14 NÃO DEVE
animal preso a ele por uma corda. [NO ENTANTO] COLOCAR UM PACK-

25
 KILAYIM
SELA [FEITA DE KIL'AYIM] NO OMBRO
MESMO PARA O PROPÓSITO DE REALIZAR
SUJEIRA.
MISHNAH 5. OS FORNECEDORES DE
ROUPAS PODEM VENDER [ROUPAS FEITAS
DE KIL'AYIM] DE ACORDO COM SEUS
PERSONALIZADOS [COMÉRCIO],15
ENQUANTO NÃO TIVEREM INTENÇÃO.
NO SOL, [PARA SE PROTEGER] DO SOL,
OU, NA CHUVA, [PARA SE PROTEGER POR
MESMO] DA CHUVA. O ESPECIALMENTE
ESCRUPULOSO16 SUSPENDER [TAIS
MATERIAIS OU VESTUÁRIO] EM UMA
VARA SOBRE OS SEUS BANCOS.17
MISHNAH 6. OS MEDIDORES PODEM COSTURAR
[MATERIAIS QUE SÃO KIL'AYIM] NA SUA
FORMA PERSONALIZADA,18 ENQUANTO
NÃO TIVEREM INTENÇÃO, NO SOL, [PARA
SE PROTEGER POR MESMO] DO SOL, OU,
NA CHUVA, [PARA SE PROTEGER POR
MESMO] DA CHUVA. OS COSTURAM
PARTICULARMENTE ESCRÚPULOSOS [TAIS
MATERIAIS COMO ESTÃO COLOCADOS]
NO TERRENO.19
MISHNAH 7. COBERTOR DE BIRRUS OU
BRINDISIAN20COBERTOR OU [NETHER
VESTUÁRIO DE PANO DE DALMATIAN, OU
FELTRO21 OS SAPATOS NÃO PODEM SER
USADOS ATÉ QUE SE EXAMINEM].22 R.
JOSÉ DISSE QUE TAL [DO ACIMA] COMO
VEM DA COSTA MARÍTIMA OU DE TERRAS
ALÉM DO MAR, NÃO REQUER EXAME,
POIS A PRESUNÇÃO PARA ELES É [QUE
SÃO COSTURADOS] COM LINHA DE
HEMPEN.23 PARA LINHOS DE PANO
CALÇADOS A [A PROIBIÇÃO NÃO SE APLICA]
A PROIBIÇÃO DE KIL'AYIM NÃO SE
APLICA.24
MISHNAH 8. SÓ O QUE É FIADO OU
TECIDO É PROIBIDO25 SOB A LEI DE
KIL'AYIM, PORQUE É DITO: NÃO USARÁS
SHA'ATNEZ,26 QUAL A PALAVRA É UM
COMPOSTO QUE REPRESENTA SHUA ',27
TAWUI,28 AND NUZ.29 R. SIMEON DISSE: [A
PALAVRA SHA'ATNEZ SUGERE
QUE] ELE [O TRANSGRESSOR DO
PRECEITO] ESTÁ PERVERTIDO30 E FAZ SEU
PAI NO CÉU SE EVITAR [DELE].31
MISHNAH 9. AOS MATERIAIS FELVIDOS
APLICA-SE A PROIBIÇÃO DE KIL'AYIM,
DESDE [AS PISTAS QUE OS CONSTITUEM]
FORAM CARDADOS. É PROIBIDO ANEXAR
32 UMA BORDA DE LÃ AO MATERIAL DE
LINHO,33 DESDE QUE ESTE ASSEMELHA-SE
A TECELAGEM.34 R. JOSÉ DISSE: É
PROIBIDO USAR CABOS DE ROXO
VERMELHO [PARA A LAVAR UMA ROUPA
DE LINHO SOLTA], DESDE ANTES DE A
ATRAR, SE FIXA. É PROIBIDO ATAR UMA
TIRA DE MATERIAL DE LÃ COM UMA DE
MATERIAL DE LINHO PARA FIM DE
ENTREGAR OS LOMBOS COM MESMO,
MESMO QUE EXISTE UMA TELHA DE
COURO ENTRE OS DOIS.35
MISHNAH 10. A [STITCHED-ON] MARCAS
DE WEAVERS OU MARCAS DE
LAUNDRYMEN APLICA-SE A PROIBIÇÃO
DE KIL'AYIM. SE UM TIVER DESENHADO
UMA LINHA [ATRAVÉS DO MATERIAL]36
UMA VEZ, ISSO NÃO [NA LEI] CONSTITUI
UMA CONEXÃO,37 NEM SE APLICA [A
PROIBIÇÃO DE] KIL'AYIM,38 E SE ALGUEM
TROUXE PARA O SÁBADO, NÃO É
PUNICÁVEL.39 SE SE FEZ SUAS DUAS
EXTREMIDADES SAIAM DO MESMO LADO
[DO MATERIAL], ISTO CONSTITUI UMA
CONEXÃO E ESTÁ SOB A PROIBIÇÃO DE
KIL'AYIM,40 E QUEM DESENHOU ESTA
LINHA NO SÁBADO É RESPONSÁVEL.41 R.
JUDAH DISSE:
ATÉ QUE UM TENHA FEITO TRÊS PONTOS.
UM SACO E UMA CESTO [UM COM UMA
TIRA DE MATERIAL DE LÃ ANEXO E O
OUTRO UMA TIRA DE LINHO] COMBINAM
PARA FORMAR KIL'AYIM.42
(1) Denominado sha'atnez cf. infra 8. V. Lev. XIX, 19
e, mais explicitamente. Deut. XXII, 11. Lã, para
efeito desta proibição, é apenas lã de ovelha,
26
 KILAYIM
desde II Reis III, 4 é evidente que ‫(צמר‬zemer) 'lã'
sem qualquer descrição qualificativa, significa lã
de ovelha.
(2) V. Lev. XIII, 47ss. Isso se aplica apenas a lã ou
linho não tingido. Com relação aos kil'ayim,
entretanto, não há diferença se eles são
tingidos ou não.
(3) As vestes sacerdotais eram feitas de bisso (linho
fino) e lã tingida de azul-púrpura, vermelho-púrpura e
carmesim. V. Ex. XXVIII, 4-8, XXXIX, 1.
(4) A permissão aplica-se apenas quando os dois
tipos de lã foram bem misturados, por exemplo,
penteando, penteando ou esmagando; mas se um
pedaço de tecido de lã de camelo tem um fio
distinto de lã de ovelha passado por ele, não é
permitido passar um fio de linho pelo tecido.
(5) ‫כלך‬. Um fio vegetal identificado de várias maneiras que
em alguns aspectos se assemelha à lã de ovelha.
(6) Já que a seda se assemelha ao linho, e o fio
dental - lã de seda. Da mesma forma, a seda seria
proibida com lã (e fio-dental com linho) 'por causa
das aparências', mas uma vez que a seda se tornou
uma mercadoria geralmente conhecida, a razão
'por causa das aparências' caiu inteiramente, e a
seda é permitida com lã ou linho. V. Yoreh De'ah
298, 1. e cf. L. para nossa Mishná e sua‫בתי כלאים‬
113. e Pithehe Teshubah para Yoreh De'ah, loc. cit.
(7) Visto que a Escritura diz do material que é
kil'ayim: 'isso não virá sobre ti' (Lev. XIX, 19) e:
'tu não deverás vestir' (Deut. XXII, 11), tendo-o
debaixo de uma pessoa , não é proibido. Esta
permissão é, na prática, válida apenas se as
almofadas ou colchões feitos com kil'ayim
forem duros; mas se forem moles e houver a
possibilidade de até mesmo um fio se enroscar
no corpo e dar algum calor, não é permitido
deitar sobre eles, mesmo que tenham menos de
dez cobertores permitidos.
(8) Quando a intenção da pessoa é que isso lhe
sirva de vestimenta ou cobertura.
(9) Os comentaristas explicam: Por usar vestimentas que,
se tivessem sido carregadas de outra forma, seriam
passíveis de cobrança, um dispositivo não desconhecido
hoje em dia. De acordo com a Gemara em BK 113a (Sonc.
Ed. P. 662 f.), A Mishná deve ter tido em mente aqui
imposições não autorizadas pela autoridade competente,
uma vez que, de outra forma, o dever de cumprir a lei do
país é, no ensino judaico, sem dúvida; na verdade, a ilusão
dos costumes é denunciada (Semahoth II, 9) como sendo
tão repreensível quanto o derramamento de sangue, a
adoração de ídolos, o incesto e a profanação do sábado.
Em conexão com um incidente relatado (Gen. R. LXXXII, 8)
de dois estudiosos que em tempo de perseguição
mudaram suas vestes, mas foram, no entanto, detidos
por soldados romanos, que expressaram surpresa que os
estudiosos deveriam ter tentado salvar suas vidas ao
transgredir a Torá, o presente escritor tem
sugeriu que, visto que era evidentemente uma
transgressão de um preceito bíblico relacionado às
roupas que estava envolvido, parece que o disfarce
consistia em usar kil'ayim para não ser
reconhecido como judeu. O imposto mencionado
em nossa Mishná pode, portanto, ter sido o Fiscus
Judaicus, que foi considerado uma afronta aos
sentimentos religiosos judeus. O editor, como
comentário a essa suposição, trouxe ao meu
conhecimento uma opinião anônima citada em‫"ק‬
‫שאלות ותשובות מהרי‬No. 84, no sentido de que o
imposto referido em nossa Mishná pode ter sido
aplicado apenas aos judeus. Em BK, loc. cit. a
opinião expressa que o princípio jurídico envolvido
é a questão de‫ דבר שאינו מתכוון‬isto é, a
permissibilidade de uma ação que é permissível em
si mesma, mas que inevitavelmente, embora não
intencionalmente, resulta em algo proibido.
(10) Faixas de tecido e 'mantos' usados para amarrar e
cobrir os Pergaminhos da Lei, ou panos espalhados sobre
a mesa em que os Pergaminhos são desenrolados e lidos.
(11) Uma vez que não se destinam a proteger ou aquecer
o corpo humano. Uma toalha de mesa está na mesma
categoria.
(12) Uma vez que ao se secar com qualquer uma das
toalhas, a pessoa se aquece; com uma toalha de
banho também se cobre como com um manto; quando
alguém aperta o rolo da Torá coberto, obtém calor
dele.
(13) Somente se tiver uma abertura para a cabeça;
caso contrário, não é um artigo de desgaste nem se
destina a proteger o corpo, mas as roupas. (14) No
caso das mortalhas, a razão é que, com base em uma
interpretação rabínica de Salmos. LXXXVIII, 6, os
mortos são declarados isentos de todos os preceitos.
O pano da sela está isento porque é rígido (cf. p. 135.
n. 1). A isenção, neste último caso, opera apenas
quando o elemento heterogêneo é reconhecível no
material, mas não de outra forma, uma vez que
alguém pode errar ao usar parte dele para remendar
suas roupas. (V. Nid. 61b).
(15) Quer como forma de os transportar ao
ombro, quer como de os colocar a fim de os
apresentar aos potenciais clientes.
(16) ‫צנועים‬, lit., o 'modesto', denotando uma qualidade
positiva, provavelmente nada mais que discrição ou
modéstia Tipos 'Buchler' (contra Kohler que identifica
o Zenu'im com os essênios) pp. 59 e segs. (17) Para que
os materiais ou vestuários proibidos não toquem na
pessoa que os transporta.
(18) Ou seja, deixá-los deitar no colo.
(19) Colocar o material em uma tábua ou mesa
atenderia ao mesmo propósito, a saber, evitar que o
material repousasse sobre o corpo.
(20) ‫הברסין והברדין‬. Nossa renderização está por último. Mas
v. Kohut, 'Aruk sv ‫ בדס‬para leituras variantes e
renderizações variadas; ele conclui que um
representa um (? tecido) de lã e o outro um feltro
27
 KILAYIM
material. Maim., Admite francamente que não é capaz de
identificar definitivamente os materiais mencionados
aqui, exceto na medida em que é aparente de TJ que eram
de lã para cobrir os pés e coxas, e muitas vezes eram
semeados com fio de linho.
(21) ‫פינון‬, pilha.
(22) Para ver se eles são feitos de linho.
(23) Desde os dias da Mishná, o linho era muito raro
naqueles países. TJ, porém, diz: Agora que o linho é
comum, tudo deve ser examinado. Irritação na pele.
(ca. 1150 - 1230 DC) diz que em sua própria localidade
(Sens, distrito de Yonne, França) não havia
necessidade de examinar porque o fio de cânhamo era
muito mais barato lá do que o linho e também fazia
um fio mais forte e, portanto, era comumente usado;
mas, acrescenta, na Inglaterra e na Normandia (da
qual era nativo), onde o cânhamo é escasso, o exame é
essencial.
(24) Maim., Yad. Hil. Kil. X, 15 dá como razão que
a pele dos pés é muito dura e,
conseqüentemente, em comparação com as
outras partes do corpo, o pé não tira tanto calor
do forro de pano. Kesef Mishneh a isto diz que o
calçado falado em nossa Mishná era forrado
com linho para o verão, mas adicionalmente
forrado com lã para o inverno. Ikkar Tosaf.
Yomtov afirma, com razão, que o motivo dessa
isenção não é aparente.
(25) Pela lei do Pentateuco.
(26) ‫שעטנז‬, Deut. XXII, 11. O que se segue é uma
interpretação do dispositivo Midrashico de
Notarikon.
(27) ‫שוע‬, cada fio (um de lã e outro de linho)
alisado pelo processo de cardagem. (28)‫טווי‬
(cada fio) girou.
(29) ‫נוז‬. Maim., E Rashi para Nid., 61b, 'tecido',
mas Rashi para Lev. XIX, 19, também R. Tam (v.
Tosaf. A Nid. Lc) 'torcido'. O último é o
significado aceito, e a Mishná significa que, de
acordo com a lei do Pentateuco, a proibição de
sha'atnez se aplica apenas quando um fio de lã e
outro de linho, cada cardado (shua ') e fiado
(tawui) , e torcida (nuz) foram unidas (‫ יחדן‬no
texto) tecendo, costurando ou amarrando. De
acordo com R. Tam (também Maim.), Devemos
entender: Quando cada fio foi cardado, ou fiado,
ou torcido, etc. Isso é aceito como uma extensão
rabínica da lei do Pentateuco. Bert., Prefere uma
tradução que ele cita (entre outras) de um
professor anônimo. Viz., 'Quando os fios tiverem
sido shua' (cardados), e tawui (fiados) e nuz, que
ele torna 'tecido'. Esta autoridade
aparentemente leva a palavra‫'יחדן‬junto' no
texto como adição de costura e amarração à
proibição de tecer, que, segundo ele, é
abrangida por nuz.
(30) ‫נלוז‬, Naloz, outra brincadeira com a última sílaba da
palavra sha'atnez.
(31) Então Maim., E outros. Uma tradução
alternativa: 'E ele perverte ou subverte (a ordem
desejada por) seu Pai Celestial (no sentido de que
ele reúne espécies que Ele ordenou que fossem
mantidas distintas)'.
(32) Quer por estiramento, quer por entrelaçamento, quer
por meio de uma substância adesiva (v. L.).
(33) Ou vice-versa.
(34) Ou, "visto que isto (isto é, a borda) é enrolada em
volta (ou envolve) o material tecido".
(35) Já que as tiras de lã e linho serão amarradas
juntas quando o cinto for usado. Caso contrário,
essa combinação de lã-couro-linho não é
proibida.
(36) Um fio de linho através de lã, ou vice-versa;
ou qualquer fio através de duas peças de
material, uma de lã e a outra de linho.
(37) No caso de mais de uma peça de material, a
passagem de um fio uma vez não os tornaria
uma peça em relação às leis da impureza, assim:
Se uma peça se torna impura, a outra não é
assim tornada imundo; da mesma forma, se
ambos forem impuros, a limpeza ritual de um
não restaurará a limpeza do outro.
(38) Alguns estipulam: Contanto que as pontas do
fio não sejam amarradas, (v. L.).
(39) Mesmo que o tenha feito para depois voltar a
costurar, visto que 'rasga-se para fazer dois
pontos', o que é proibido no sábado (Shab. VII, 2).
(40) Alguns dizem: Mesmo que as pontas do fio não
sejam amarradas, (v. L.).
(41) Mas somente se as pontas tivessem sido amarradas.
(42) Sc. quando as duas tiras são costuradas
juntas (com pelo menos dois pontos); e não
dizemos que cada pedaço de tecido, sendo
apenas um apêndice do artigo principal, seja
desprezível. Maim .: Uma vestimenta de lã e
linho unidas por um saco ou cesto. Sipponte,
aparentemente com base em uma leitura
variante em Sifre, Deut. 232 (ed. Friedmann, p.
117a): Se um saco, ou cesta, contém lã e linho, o
saco ou cesta tem o efeito de combinar as duas
espécies, de modo a formar kil'ayim (e é
portanto proibido carregar tal saco ou cesta no
ombro). v. Rosh. Em vista do fato de que TJ aqui
comenta: 'Mas tendas, (cercados cobertos
contendo lã e linho juntos) não afetam kil'ayim,'
a última interpretação parece ser a correta.
28
 SHEVI'IS
5

O Talmude Soncino Babilônico

SHEVI 'IS
TRADUZIDO INTOENGLISHNOTES
COM

Reformatado por Reuven Brauner, Raanana 5771

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1
 SHEVI'IS
Capítulo 1
MISHNAH 1. ATÉ QUANDO PODE UM
POMAR1 SER PLOWED NO SEXTO ANO?2
BETH SHAMMAI DIZ: ENQUANTO ESSE
TRABALHO BENEFICIAR DO FRUTO;3
MAS BETH HILLEL DIZ: ATÉ O PENTECOSTES.4
[DE FATO] AS OPINIÕES DE UMA [ESCOLA]
APROXIMAM AS OUTRAS.5
MISHNAH 2. O QUE CONSTITUI UM POMAR?
QUALQUER CAMPO EM QUE HÁ PELO MENOS
TRÊS ÁRVORES PARA CADA SE'AH.6 SE CADA
ÁRVORE FOR CAPAZ7 DE UM RENDIMENTO DE
TALENTO DE FIGOS PRESSIONADOS, SENDO
SESSENTA MANEH8 DO [SISTEMA] ITALIANO
EM PESO, ENTÃO TODA A ÁREA PODE SER
ARARADA PARA SEU BEM.9
SE MENOS DO QUE ESTE MONTANTE,10 ENTÃO
SÓ PODE SER LANÇADA A ÁREA QUE
REALMENTE É OCUPADA PELO COLETOR
QUANDO SUA CESTA11 , ESTÁ COLOCADO
ATRÁS DELE.12
MISHNAH 3. SEJAM ÁRVORES COM
FRUTAS OU NÃO FRUTAS,13 SÃO
TRATADOS COMO FIGO-ÁRVORES; E SE
ELES PODEM CEDER UM BOLO DE FIGOS
PRESSIONADOS, SESSENTA MANEH DO
[SISTEMA] ITALIANO EM PESO,14
ENTÃO TODA A ÁREA DO SE'AH PODE SER
LIBERADA EM SUA CONTA.15 SE NÃO, SÓ
PODE SER LANÇADA TAL ÁREA QUE SEJA
ESSENCIAL PARA ELES.16
MISHNAH 4. SE UMA ÁRVORE É CAPAZ DE
CARREGAR UM BOLO DE FIGOS SECOS E
AS OUTRAS DIFICULDEM; OU, SE DOIS
PODEM FAZER, MAS UM NÃO PODE,
ENTÃO SOBAR É PERMITIDO SOMENTE
NESSA ÁREA ESSENCIAL PARA CADA UM
[ESTA É A REGRA SE O NÚMERO DE
ÁRVORES FOR] DE TRÊS A NOVE;17 MAS SE
HOUVER DEZ ÁRVORES OU MAIS, TODA A
ÁREA PODE SER ARRENDADA POR SUA
CONTA, INDEPENDENTEMENTE DO FATO
SE TÊM FRUTOS OU NÃO.18
PORQUE DIZ: 'NO TEMPO DE FLORESTA E
NA COLHEITA, DESCANSARás'.19 AGORA
FOI DESNECESSÁRIO FALAR DE
LAVAGEM E COLHEITA NO SÉTIMO ANO,20
MAS [O QUE SIGNIFICA É] O CORDO DO
ANO ANTERIOR, QUE INSCREVE NO ANO
SABBÁTICO, E A COLHEITA DO SÉTIMO
ANO QUE SE ESTENDE PARA O ANO
SEGUINTE. R. ISHMAEL DIZ:21 ASSIM
COMO PLOWING É UM ATO OPCIONAL,22
ASSIM, A COLHEITA REFERE-SE A TAL
COMO É OPCIONAL, EXCLUINDO A
COLHEITA DO ÓMERO23 [QUE É
OBRIGATÓRIO].
MISHNAH 5. SE TRÊS ÁRVORES
PERTENCEM A TRÊS PESSOAS, ESTÃO
INCLUÍDAS JUNTO E TODA A ÁREA DO
SE'AH PODE SER LIBERADA EM SUA
CONTA.24 QUE ESPAÇO DEVE HAVER
ENTRE ELES?25 R. GAMALIEL DISSE:
SUFICIENTE PARA O MOTORISTA DO
REBANHO26 PARA PASSAR COM SEUS
IMPLEMENTOS.27
MISHNAH 6. SE DEZ SAPLINGS ESTIVEREM
ESPALHADOS POR TODA A ÁREA DE UM
SE'AH, PODE-SE PUXAR TODO O ESPAÇO DO
SE'AH,28 MESMO ATÉ O ANO NOVO;29 MAS
SE ELES FORAM ARRANJADOS EM UMA
FILEIRA E CERCADOS POR UMA CERCA,30
ENTÃO SÓ É PERMITIDO ESSENCIAL PARA
ELES ESSENCIAIS.31
MISHNAH 7. SAPLINGS E GOURDS PODEM
SER INCLUÍDOS32 DENTRO DO ESPAÇO DO
SE'AH. R. SIMEON B. GAMALIEL DIZ:
PODE-SE ARRUMAR O ESPAÇO INTEIRO
ATÉ O ANO NOVO, QUANDO HAZ DEZ
GOURDS PARA O MAR.33
MISHNAH 8. ATÉ QUANDO SÃO OS
SAPLINGS TERMINADOS?34 R. ELEAZAR B.
AZARIAH DIZ: ATÉ QUE SEJAM PERMITIDOS
PARA USO COMUM;35 MAS R. JOSHUA DIZ:
ATÉ QUE TENHAM SETE ANOS. R. AKIBA DIZ:
[A PALAVRA] SAPLING DEVE SER TOMADA
LITERALMENTE.36 SE UMA ÁRVORE TIVER
SIDO FELITADA E PRODUZIDO TIROS
FRESCOS DE UM PULSO DE MÃO OU
MENOS, SÃO CONSIDERADOS COMO
SAPLAS;37 SE DE MAIS
2
 SHEVI'IS
DO QUE UM PÃO-MÃO, ELES SÃO CONSIDERADOS (20) Uma vez que isso é especificamente afirmado em Lev. XXV,
3ss.
COMO ÁRVORES. SO R. SIMEON.
(21) Esse versículo citado se aplica de fato ao
sábado.
(1) Lit., 'um campo com árvores'; opp. Para‫שדה לבן‬, 'um campo
(22) Nem arar nem colher são considerados
branco', 'um campo brilhante e sem sombra, semeado com
comandos obrigatórios e, portanto, nunca são
grãos ou vegetais.
permitidos no sábado.
(2) Lit., 'na véspera do sétimo ano'. Como o sábado
(23) E, conseqüentemente, anula até mesmo o
semanal, o ano sabático também lançou um
sábado; Homens. X, 9; Mak. 8b.
prenúncio de santidade no ano anterior. Isso era
(24) Como se houvesse apenas um proprietário; supra I,
para salvaguardar a inviolabilidade do próprio dia
2
ou ano sagrado.
(25) Entre cada árvore.
(3) Isso amadurecerá no sexto ano; mas todo trabalho
(26) Leitura ‫ בקר‬nomen agentis. Aliter: para que os
deve cessar assim que o fruto do sexto ano não
bois e a canga passem; lendo‫' בקר‬rebanho'. (27) Cerca
precise mais de atenção.
de quatro côvados; 'Er. III, 1. Se menos do que esse
(4) Todos os trabalhos após este período são considerados
espaço separa cada árvore, é óbvio que as árvores são
como destinados a beneficiar a safra do sétimo ano. Se
mais necessárias para sua madeira do que para seus
fosse um campo vegetal (‫ )שדה לבן‬o trabalho só poderia
frutos. Quanto mais espaço houver, melhor será a
ser feito até a Páscoa, v. infra II, 1. Este é o ensino
qualidade da fruta.
anterior; a legislação posterior promulgada para os
(28) Considerando que três árvores constituíam um
tempos pós-Templo, no entanto, permitia o trabalho até o
pomar (supra I, 2). de mudas deve haver dez nesta
próprio Ano Novo.
área, e cada uma equidistante da outra.
(5) Embora a visão de Beth Hillel ainda fosse (29) A fim de proteger as mudas para que não
mais tolerante, de acordo com sua tradição murchem. V. Ta'an. 3a.
usual. (30) Sendo assim arranjado e cercado, o trabalho
(6) Uma área de 2.500 côvados quadrados. Normalmente, esse
realizado seria interpretado como não
espaço contém dez árvores, cada uma dentro de um quadrado de
destinado às árvores, mas ao solo, para o
dezesseis côvados.
propósito do ano sabático.
(7) Considerando seu tamanho, e mesmo que não
(31) Ou seja, espaço suficiente para o coletor e sua
produza tal safra. Maim e outros interpretam: 'Se
cesta atrás dele; o resto é tratado como um campo
as três árvores juntas forem capazes'.
vegetal.
(8) Um peso de ouro ou prata igual a cem siclos
(32) Para complementar o número de mudas
comuns ou cinquenta sagrados; v. Bek. 5a.
exigidas na Mishná anterior. Significa a cabaça
(9) Até o Pentecostes.
grega, que é tão grande quanto uma árvore jovem.
(10) Viz., Do que sessenta maneh no sistema italiano.
Bert. estipula que as mudas devem ser em uma
(11) Em que os figos colhidos foram colocados.
maioria de 6: 4.
(12) Lit., 'fora' dele '. Portanto, é necessário mais
(33) Sem mudas de espécie alguma; considerando as
espaço do que se ele tivesse colocado a cesta à
cabaças como equivalentes a mudas.
sua frente; ou seja, entre ele e a árvore. Fora
(34) Para que a lavoura seja permitida em toda a
desta área, o pomar é colocado na categoria de
área até o Ano Novo.
horta, a ser arado até a Páscoa.
(35) No quarto ano, quando eles deixarem de ser 'Orlah (v.
(13) Nomeadamente, as três árvores acima mencionadas. A
Glos.) Lev. XIX, 23. Eles são então 'resgatados', sendo
frase‫ אילן סרק‬é definido em Kil. VI, 5 como árvores infrutíferas.
separado o seu equivalente em dinheiro mais um quinto
do seu valor. Depois disso, eles estavam adequados para o
(14) O fruto da figueira é grande e abundante, daí este
uso comum. A fruta tinha que ser consumida em
critério aparentemente grande.
Jerusalém, sempre que possível; mas caso a distância o
(15) Os caules das árvores infrutíferas tornam-se mais grossos com
impedisse, seu equivalente em dinheiro seria gasto ali.
a aração.
Frutas não resgatadas no quarto ano, tornam-se
(16) Ou seja, para o coletor e sua cesta, quando
automaticamente próprias para uso comum no quinto
depositada atrás dele.
ano.
(17) Dentro da área de um se'ah.
(36) Ou seja, se em seu primeiro ano; sustentando que depois disso
(18) Mesmo que não rendam o valor acima
é chamada de árvore.
estipulado.
(37) Tanto no que diz respeito à lavra do sétimo ano, como
(19) Ex. XXXIV, 21. O contexto é a observância do
também no que diz respeito à «Orlah.
sábado, mas uma vez que não havia sentido em
dizer que não se deve arar no sábado, quando
todos os tipos de trabalho são proibidos, o Capítulo 2
versículo foi aplicado para arar e colher no sétimo
ano, e mesmo no no sexto ano após os períodos MISHNAH 1. ATÉ QUANDO POSSA UM CAMPO
devidamente prescritos. DE GRÃOS1 SER PLOWED NO SEXTO ANO?

3
 SHEVI'IS
ATÉ QUE A UMIDADE SE SECRE NO SOLO;2
OU ENQUANTO OS HOMENS AINDA
ARREMEM PARA PLANTAR PEPINOS E
GOURDS.3 DISSE R. SIMEON: NESTE CASO
VOCÊ ESTÁ COLOCANDO A LEI NAS MÃOS
DE CADA HOMEM?4NÃO; [A
PERÍODO PRESCRITO] NO CASO DE UM
CAMPO DE GRÃOS5 ATÉ PASSOVER, E NO
CASO DE UM POMAR,6 ATÉ O
PENTECOSTES.7
MISHNAH 2. CAMAS DE PEPINOS E GOURDS
PODEM SER ADUBADOS8 E HOED9
ATÉ O ANO NOVO;10 ASSIM, TAMBÉM, PODEM SER
CAMPOS QUE DEVEM SER IRRIGADOS.11 PODE-SE
REMOVER EXCRESCÊNCIAS PARASÍTICAS DE
ÁRVORES,12 STRIP OFF FOLHAS,13
COBRIR RAÍZES COM PÓ,14 E PLANTAS DE
FUMIGAÇÃO.15 R. SIMEON DIZ: TAMBÉM
PODE RETIRAR FOLHAS16 DE UM
CONJUNTO DE UVA MESMO NO SÉTIMO
ANO.17
MISHNAH 3. AS PEDRAS PODEM SER
ELIMINADAS ATÉ O ANO NOVO.18 AS
ÁRVORES PODEM SER APARADAS,19
NIPPED,20 E OS GALHOS SECOS
DECORARAM ATÉ O ANO NOVO. R.
JOSHUA DIZ: SÓ COMO UM PODE APARAR
E CAIR NO QUINTO ANO [PARA AJUDAR O
CRESCIMENTO NO SEXTO]. ASSIM PODE
REALIZAR ESTE TRABALHO NO SEXTO
ANO [EM PREPARAÇÃO PARA O SÉTIMO];
21 MAS R. SIMEON DIZ: ENQUANTO EU
POSSO LEVAR LEGALMENTE A PRÓPRIA
ÁRVORE, POSSO REMOVER OS RAMOS DA
MESMA.22
MISHNAH 4. SAPLINGS PODEM SER
BESMEARED, 23 REDONDA EMBALADA,24 E
TRIMMED,25 E ATÉ O ANO NOVO TAMBÉM
PODE CONSTRUIR PARA ELES ABRIGOS26 E
IRRIGÁ-OS.27 R. ELEAZAR B. ZADOK DIZ: O
FOLHAGEM PODE SER MESMO NO SÉTIMO
ANO MESMO, MAS NÃO AS RAÍZES ELES
MESMOS.28
MISHNAH 5. FIGS UNRIPE PODEM ESTAR
MANCHADAS DE ÓLEO29 OU PERFURADO30 ATÉ
O ANO NOVO; MAS OS DO SEXTO ANO31
QUE PERMANECEM UNPLUCKED
ATÉ O SÉTIMO ANO, OU DOS DO SÉTIMO
ANO QUE PERMANECEM SEM TRÁFEGO ATÉ
O OITAVO, NÃO DEVEM SER ESMAGADOS
OU ARPENDIDOS.32 R. JUDAH DIZ: EM
LUGARES ONDE É PERSONALIZADO FAZER
ASSIM,33 UM NÃO PODE MANCHAR [AS
FIGS], POIS ISSO SERIA CONSIDERADO
TRABALHO; MAS ONDE ISSO NÃO FOI
FEITO, ENTÃO FOI DADA A PERMISSÃO
PARA FAZER ISSO. R. SIMEON PERMITIU
QUALQUER TIPO DE TRABALHO EM
CONEXÃO COM A PRÓPRIA ÁRVORE,34
PORQUE TODO O TRABALHO QUE BENEFICIA A
ÁRVORE ERA LEGAL.
MISHNAH 6. UM PODE NÃO PLANTAR,
GRAVAR35 ÁRVORES, NEM AFUNDAM
[TIRAS DE VINHA]36 NO SEXTO ANO37
DENTRO DE TRINTA DIAS DO ANO NOVO.
SE ELE FEZ ASSIM, DEVE SUPERAR TODOS
ELES. R. JUDAH DIZ: QUALQUER ENXERTO
QUE NÃO TOME RAIZ DENTRO DE TRÊS
DIAS NUNCA O FARÁ. R. JOSE E R. SIMEON
DIZEM: DUAS SEMANAS.38
MISHNAH 7. ARROZ, MILLE, PÂNICO39 E
SÉSAME40 QUE TINHA RAIZ ANTES DO
ANO NOVO DEVE SER DÍZIMO41
DE ACORDO COM O ANO ANTERIOR,42
E TORNA-SE PERMISSÍVEL NO SÉTIMO
ANO.43 SE NÃO FEZ,44 ENTÃO, SÃO
PROIBIDOS NO SÉTIMO ANO, E SERÃO
DADOS DE ACORDO COM O ANO
SEGUINTE.45
MISHNAH 8. R. SIMEON SHEZURI46 DISSE: FEIJÕES
DO EGÍPCIO SEMEADOS ORIGINALMENTE
SOMENTE COMO SEMENTES,47SIGA COMO
PROCEDIMENTO.48 R. SIMEON DIZ:
TAMBÉM FEIJÕES GRANDES49SIGA COMO
PROCEDIMENTO; MAS R. ELIEZER DIZ: [ISSO É
ASSIM] NO CASO DE GRANDES FEIJÕES SÓ SE
COMEÇARAM A FORMAR PODS50 ANTES DO
ANO NOVO.
MISHNAH 9. CEBOLAS SEM SEMENTES51 E
FEIJÕES EGÍPCIOS52 DE QUE A ÁGUA FOI
RETIRADA POR TRINTA DIAS
4
 SHEVI'IS
ANTES DO ANO NOVO53 SÃO DÍZIMOS DE
ACORDO COM O ANO ANTERIOR,54 E
TORNA-SE PERMITIDO NO SÉTIMO ANO.
EM OUTROS CASOS SÃO PROIBIDOS NO
SÉTIMO,55
E SÃO DÍZIMOS DE ACORDO COM O ANO
SEGUINTE. [É SEGUIDO PROCEDIMENTO
SEMELHANTE] DIZ R. MEIR, NO CASO DE
UM CAMPO DE ÁGUA NATURAL56 DAS
QUAIS DUAS ESTAÇÕES57 A CHUVA FOI
PARADA; MAS OS SÁBIOS DIZEM: TRÊS.
MISHNAH 10. SE GOURDS TIVER SIDO MANTIDO
PARA SEMENTE58 E FORAM ENDURECIDOS
ANTES DO ANO NOVO, ASSIM, TORNANDO-SE
NÃO ADEQUADOS PARA A ALIMENTAÇÃO
HUMANA, PODEM SER DEIXADOS CRESCER
DURANTE O SÉTIMO ANO; CASO CONTRÁRIO,
NÃO DEVEM SER MANTIDOS NO SÉTIMO ANO.59
SEUS BUDS60 SÃO PROIBIDOS NO SÉTIMO ANO.
61 O SOLO DE 'UM CAMPO BRANCO' PODE SER
IRRIGADO;62 SO R. SIMEON; MAS R. ELEAZAR B.
JACOB FORBIDS. O SOLO DE UM CAMPO DE
ARROZ PODE SER AGITADO63 NO ANO
SABBÁTICO [COM ÁGUA]. R. SIMEON DIZ: MAS
[OS ARROZES] NÃO PODEM SER APARADOS.64
(1) Lit., 'campo branco'; v. supra I, 1, n. 1
(2) Depois da Páscoa, quando as chuvas cessam.
(3) Que precisam de muita umidade para acelerar seu
amadurecimento antes do amanhecer do sétimo ano.
Após este período o trabalho é proibido.
(4) Pois uma pessoa alegará que a umidade em seu
solo secou e a outra alegará o contrário; nem todo
solo sendo da mesma natureza.
(5) Semeado após a aração exigindo mais umidade.
(6) Que não precisa de muita aração, e tudo o
que é necessário é permitir que a chuva desça
ao solo.
(7) V. supra I, 1, n. 4
(8) O estrume é formado a partir do lixo da
folhagem que foi empilhada.
(9) Ou seja, cavar em volta das raízes das árvores.
Somente o trabalho sendo permitido na
aproximação do ano sabático é essencial para o
fruto do sexto ano. O trabalho calculado para
melhorar a própria árvore é proibido, a menos que
seja o trabalho que é proibido no sétimo ano por
decreto rabínico.
(10) A proibição bíblica do ano sabático
abrange apenas trabalhos como arar, semear,
colheita, poda e respiga. De acordo com Maim., A
própria lavra é apenas de origem rabínica. (11)
‫בית השלחין‬. Opp, para‫בית הבעל‬, um campo
naturalmente irrigado; v. MK 2a. Os pepinos devem
ter bastante umidade no solo.
(12) Hb. ‫יבלת‬, uma excrescência seca nas árvores ou uma
verruga na pele.
(13) Para aliviar o fardo da árvore.
(14) Para aumentar a fertilidade das plantas.
(15) Para evitar que os vermes os roam.
(16) Isso havia murchado.
(17) Se isso danificasse o próprio cluster. R. Simeon
é da opinião de que esse trabalho não beneficia
diretamente a árvore em si.
(18) Mesmo que as pedras fossem empilhadas umas sobre
as outras para se assemelhar a alguma construção:
pedras soltas e isoladas poderiam, é claro, ser removidas
sem o menor escrúpulo; infra III, 7.
(19) V. Ps. LXXX, 14. Maim. traduz: Corte as orelhas,
deixando apenas os caules.
(20) Quando há abundância de brotos, eles são aparados
para acelerar e fortalecer seu crescimento.
(21) Poderia ser mais clara a prova de que seu trabalho se
destina exclusivamente ao sexto ano?
(22) Ou seja, até o Pentecostes.
(23) Com óleo rançoso para afastar os vermes. De acordo
com o último, significa 'cobrir uma ferida em uma árvore
com esterco e amarrá-la'.
para que a árvore melhore e fique forte. (24) Com
trapos como proteção contra o calor e o frio.
(25) ‫ מקטמין‬Suk. 29b. Aliter: E coberto com
lavagens em pó; cf. supra 2.
(26) Uma construção de barraca para proteger as mudas
tenras de ondas de calor e frio, chuvas fortes ou tempestades
que podem destruir as frutas. Outros: um arranjo em forma
de cerca, com um côvado de altura, preenchido com solo, para
ajudar no crescimento da árvore.
(27) Derramando água sobre eles para que suas raízes
recebam a umidade necessária. Porque tal trabalho,
mesmo no sétimo ano, era devido apenas à proibição
rabínica, nenhuma proibição foi colocada sobre ele ser
realizado no sexto ano.
(28) Pois isso seria encorajar o trabalho no
ano sabático normalmente realizado no sexto
ano, e é essencial que a distinção seja feita.
(29) Para acelerar a maturação.
(30) Para lubrificá-los por dentro ou para acelerar o
crescimento, permitindo que a chuva os encharque
completamente.
(31) Isso geralmente amadurece em Tishri do sétimo
ano.
(32) Uma vez que não amadureceram no sétimo ano,
mesmo depois de serem oleados no sexto, não devem ser
oleados no sétimo para facilitar seu crescimento total no
oitavo ano.
(33) Para manchar ou furar figos verdes no sexto
ano.
5
 SHEVI'IS
(34) Refere-se a figos verdes do sétimo ano que
ainda estão na árvore no oitavo ano. Embora tal
trabalho no oitavo ano fosse permitido, o fruto do
sétimo ano não podia ser comido até o décimo
quinto dia de Sabá do oitavo ano.
(35) Lit., 'formar uma árvore'; isto é, dobrar uma
videira cravando-a no solo e fazendo-a crescer
como uma planta independente.
(36) Lit., 'fazendo com que um galho cavalgue sobre outro
da mesma espécie'; outra forma de enxerto.
(37) Mesmo depois dos tempos do Templo. As leis do
ano sabático não devem ser esquecidas.
(38) Estes períodos não são os trinta dias anteriores ao
Ano Novo, dentro dos quais nenhum trabalho pode ser
feito.
(39) Lat. panicum; um gênero de gramíneas, incluindo
painço italiano. De acordo com Bert. é uma espécie de
romã, cheia de sementes que podem ser ouvidas
chacoalhando de dentro.
(40) Muito abundante na Palestina.
(41) Em um ano normal.
(42) Assim, se o ano anterior foi o primeiro, segundo,
quarto ou quinto do ciclo sabático, o Primeiro e o
Segundo Dízimos devem ser dados; e se fosse o
terceiro, então tanto o primeiro dízimo quanto o
dízimo do pobre devem ser dados; RH 14a.
(43) Visto que criaram raízes no sexto ano, a
santidade do sétimo ano não se aplica a eles.
(44) Crie raízes antes do Ano Novo.
(45) Ou seja, do ano em que são depenados. Se este for o
próprio sétimo ano, eles não devem receber dízimo de
forma alguma, visto que a santidade do ano sabático já se
aplica a eles. O dízimo é devido no caso das árvores desde
o momento de floração, dos vegetais logo após a colheita,
e no caso dos grãos e das azeitonas depois de terem
atingido a terceira maturação, mas no caso do arroz, etc.
a hora é quando eles criaram raízes. Por ser plantado ao
mesmo tempo, o florescimento das raízes também é
idêntico. (46) Assim chamado devido ao seu local de
nascimento, Shezur.
(47) Nunca pretendendo usá-los como alimento.
(48) Descrito na Mishná anterior; isto é, quando
criaram raízes, e não quando arrancadas, como no
caso dos produtos hortícolas e comestíveis.
(49) Kil. III, 2 inclui-os com vegetais.
(50) O dízimo é devido quando os feijões endurecem e
aparecem dentro de uma espécie de bolsa.
(51) Lit., 'eunucos'. Ao contrário de outras espécies de
cebola que são mantidas no solo para dar sementes, a
cebola chalota é o próprio fruto e não tem sementes.
(52) Semeado para alimentação e cultivado após irrigação. Se
tivessem sido semeados para a semente, o dízimo seria devido
desde o momento em que se lançaram raízes, mesmo que não
tivessem sido regados; cf. supra 8.
(53) Eles agora se tornam como campos naturalmente irrigados
que dependem da chuva.
(54) Seguindo a prática de árvores e grãos, e
não de vegetais que são regados à mão e
dízimos de acordo com o ano em que são
colhido. Esta lei é derivada de uma
comparação da frase entre 'eira' e 'lagar' (‫ויקב‬
‫)גרן‬, cuja produção depende das chuvas e do
dízimo de acordo com o ano anterior.
Vegetais que precisam de irrigação manual
são considerados campos irrigados
naturalmente se a água for retirada deles.
(55) Uma vez que eles ainda estão úmidos quando o
ano novo amanhece, parece que eles foram regados
no ano sabático. Outros vegetais não compartilham
esta distinção.
(56) Independente de irrigação manual, mas contando
com as chuvas de inverno. O termo‫ בעל‬ainda está correto
entre os árabes felaheen.
(57) Ou seja, os dois períodos usuais em que normalmente
se poderia esperar chuva, um período superior a trinta
dias.
(58) Esquerda crescendo no solo
(59) Mesmo para a semente. Todos os produtos do ano sabático devem
ser 'removidos'; eles podem ser mantidos apenas quando se tornarem
impróprios para alimentação humana.
(60) Lit, 'palmas'; a eflorescência nas cabaças assemelha-
se a folhas de palmeira; Suk. 33a.
(61) Como todas as outras coisas que crescem por conta
própria naquele ano; cf. infra IX, 1.
(62) No sexto e sétimo anos, para que os vegetais
possam amadurecer antes do amanhecer do ano
sabático. A lei foi modificada no caso de danos
causados à primeira, de modo que a irrigação foi
permitida no sétimo ano para permitir que os
vegetais amadurecessem no oitavo ano.
(63) Um campo de arroz requer uma boa embebição, para
que o solo fique bem amassado; cf. Yoma 43b.
(64) Calculado para beneficiar o crescimento do arroz.
Capítulo 3
MISHNAH 1. QUANDO O esterco pode ser
transportado para os montes de esterco?
1 R. MEIR DIZ: ATÉ TAIS HORA EM QUE OS
TRABALHADORES TENHAM PARADO;2
MAS R. JUDAH OPINA ATÉ O ADUBO3
SECOU.4 R. JOSÉ DIZ: ATÉ [O DUNG SECA]
EM EXCRESCÊNCIAS KNOTTY.5
MISHNAH 2. QUE QUANTIDADE DE DUNG
PODE SER DEPOSITADA?6 TRÊS DUNG-HEAPS
PARA CADA SE'AH, [CONSISTINDO EM] DEZ
CESTAS [DE FOLHA]7 DE UMA LETHEK8
CADA. VOCÊ PODE ADICIONAR AO NÚMERO
DE CESTAS,9 MAS NÃO PARA O NÚMERO DE
SALTOS.10 R. SIMEON DIZ: TAMBÉM PARA O
NÚMERO DE SALTOS.11
MISHNAH 3. UM HOMEM PODE DEPÓSITAR EM SEU
CAMPO TRÊS MONTES DE MERGULHO PARA CADA
SE'AH-ESPAÇO, SO R. SIMEON;12 MAIS DO QUE
6
 SHEVI'IS
ISTO,13 ELE DEVE ESTAR NA FORMA DE UM
TRIPÉ.14 OS SÁBIOS PROIBEM A MENOS
QUE ELE DEPÓSITE [ELES] TRÊS [PISOS]
ABAIXO OU ACIMA.15 UM HOMEM PODE
EMPILHAR TODO O ADUBO EM UMA
[GRANDE] LOJA;16 R. MEIR PROIBE, A
MENOS QUE ELE DEPÓSITE [ELES] QUAIS
OS TRÊS [ENCOSTO] ABAIXO OU ACIMA
[DO SOLO].17 SE ELE TIVESSE UMA PILHA,
PODE CONSTANTEMENTE ADICIONAR
ALA.18 R. ELEAZAR B. AZARIAH FORBIDS19
A MENOS QUE HEDEPOSITOS [IT] TRÊS
[PISOS] ABAIXO OU ACIMA DO SOLO, OU
ELE DEPÓSITA [TI] EM SOLO ROCHOSO.20
MISHNAH 4. AQUELE QUE PERMITE QUE OS BOVINOS
MUDEM DE SEGURANÇA DENTRO DE SEUS CAMPOS,21
DEVE FAZER UMA CAIXA DE DUAS COSTAS NA
ÁREA.22 ELE ENTÃO PUXA TRÊS LADOS DA
MESMA,23 E SAIA DO LADO MÉDIO; ELE
ENTÃO POSSUIRÁ UMA DOBRA DE ESPAÇO DE
QUATRO MARES24 R. SIMEON B. GAMALIEL
DIZ: ATÉ UM DOS OITO SE'AHS [PODE SER
USADO].25 SE SEU CAMPO INTEIRO FOR
APENAS QUATRO MARES NA ÁREA, ELE DEVE
PERMITIR QUE UMA PARTE DELES
PERMANECER [NÃO FECHADO] PARA
FIM DA APARÊNCIA.26 E ELE PODE PEGAR
A SUJEIRA27 DA CAIXA, E ESPALHE-SE
ATRAVÉS DE SEU CAMPO DA MANEIRA
AQUELES QUE ADUBAM OS SEUS
CAMPOS.28
MISHNAH 5. UM HOMEM NÃO PODE
ABRIR UMA PEDREIRA DENTRO DE SEU
CAMPO PELA PRIMEIRA VEZ,29 A MENOS
QUE HAJA TRÊS CAMADAS [DE PEDRAS
HEWN], CADA TRÊS [CUBOS DE LONGO],
TRÊS LARGOS E TRÊS ALTOS, JUNTOS
FAZEM VINTE E SETE PEDRAS.30
MISHNAH 6. UMA PAREDE DE DEZ PEDRAS,
CADA UMA CARGA PARA DOIS HOMENS,
PODE SER REMOVIDA [FORNECIDA] QUE ESTA
PAREDE ESTÁ [PELO MENOS] DEZ
PESCADORES DE ALTO;31 MENOS QUE ISSO,32 É
CONSIDERADA COMO PEDREIRA E DEVE SER
RAZADA33 DENTRO DE UMA MÃO DO SOLO.34
ISTO SE REFERE APENAS A [REMOÇÃO] DE
SEU PRÓPRIO CAMPO;35 MAS DAQUELE DE
OUTRO, PODE RETIRAR O QUE DESEJAR.36
ISTO SE APLICA SOMENTE A UM CASO
ONDE A REMOÇÃO [DAS PEDRAS] NÃO
FOI COMEÇADA ANTES DO SEXTO ANO;
MAS SE ELE TIVESSE COMEÇOU NO SEXTO
ANO, PODE REMOVER O QUE ACEITAR.37
MISHNAH 7. PEDRAS QUE O
PLOWSHARE ESTIRADA,38 OU QUE
FOI OCULTO E AGORA ESTÁ DESPIDO,
PODE SER REMOVIDO SE HÁ ENTRE ELES
PELO MENOS DOIS, [CADA] A CARGA DE
DOIS HOMENS.39 ELE QUE REMOVE40
AS PEDRAS DE UM CAMPO PODEM REMOVER
APENAS AS CAMADAS SUPERIORES, MAS
DEVEM DEIXAR AS QUE TOCAM NO SOLO.41 E
DA IGUALMENTE NO CASO DE UM MONTÃO
DE SEIXOS OU DE UM PILHA DE PEDRAS; ELE
PODE REMOVER AS CAMADAS SUPERIORES,
MAS DEVE DEIXAR ESSES TOCAR NO SOLO. SE,
NO ENTANTO, EXISTEM SOLO ROCHOSO OU
RESTOLHO,42 PODEM SER REMOVIDOS.
MISHNAH 8. DEGRAUS43 A CONDUÇÃO A
CHUVA NÃO DEVE SER CONSTRUÍDA NO
SEXTO ANO APÓS O CESSAÇÃO DAS
CHUVAS; PORQUE ISTO SERIA [UM CASO
DE] INPROVAÇÃO DOS CAMPOS PARA O
SÉTIMO ANO. NO PRÓPRIO SÉTIMO ANO,
PODEM SER CONSTRUÍDAS MESMO APÓS
AS CHUVAS TER CESSO, POIS ESSE ATO
BENEFICIARÁ O CAMPO NO OITAVO ANO.
ELES [OS PASSOS] NÃO PODEM SER
BLOQUEADOS COM A TERRA,44 MAS SÓ
FEITO EM UM BANCO SOLTO.45
QUALQUER PEDRA QUE POSSA SER TOMADA PELO
MEIO ESTENDENDO DE UMA MÃO,46 PODE SER
REMOVIDO.47
MISHNAH 9. PEDRAS DE OMBRO PODEM SER
REMOVIDAS DE QUALQUER LUGAR,48 E PODEM
SER TRAZIDOS POR UMA CONTRATADA49
DE QUALQUER LUGAR.50ESTES SÃO
PEDRAS DE OMBRO: COMO NÃO PODEM SER
SEGURADAS COM UMA MÃO;51 SO R. MEIR. MAS
R. JOSE DIZ: O NOME DEVE SER TOMADO
7
 SHEVI'IS
LITERALMENTE, NAMELAMENTE, TAIS PEDRAS QUE
PODEM SER CARREGADAS NO OMBRO DE UM
HOMEM, SEIS DOIS OU TRÊS DE CADA VEZ.
MISHNAH 10. SE FAZER UMA CERCA
ENTRE SUA PROPRIEDADE E A QUE
PERTENCE AO DOMÍNIO PÚBLICO, PODE-
SE ESCONDER ATÉ O NÍVEL DE ROCK.52 O
QUE DEVE FAZER COM O SOLO? ELE PODE
EMPILHAR NO DOMÍNIO PÚBLICO,53 E
APÓS O REPARO.54
SO R. JOSHUA. R. AKIBA DIZ: ASSIM QUE
NENHUM DANO PODE SER CAUSADO A UM
DOMÍNIO PÚBLICO, PODE NÃO RESTAURÁ-LO
A PEDIDO.55 ENTÃO O QUE DEVE FAZER COM
O SOLO [DESCOBERTO]? ELE AQUECE EM SEU
PRÓPRIO CAMPO DA MANEIRA DE AQUELES
QUE LEVANTAM esterco [para estrume].56 É
ASSIM QUE SE ESCAVA UM POÇO, UMA
TRINTA OU UMA CAVERNA.57
(1) Até quando no sétimo ano o campo pode ser
adubado para beneficiar a produção do oitavo ano?
O estrume costumava ser coletado em um local
durante o sétimo ano e, quando se tornou uma
enorme pilha, espalhou-se pelo campo.
(2) ‫עובדי עבודה‬, trabalhar no campo. Var. lec.‫עוברי‬
‫עברה‬, referindo-se àqueles que infringem as leis
sabáticas.
(3) Lit., 'doçura', porque confere sabor e
amadurecimento à fruta; infra IX, 6; Trabalho XXI, 33.
(4) Quando todo o trabalho cessa, visto que o estrume não
tem mais utilidade para o solo.
(5) Diz-se que o estrume seca assim que uma
protuberância superior é visível.
(6) Sem a aparência de infringir a lei sabática.
(7) Usado para esterco; Kel. XIX, 10.
(8) Quinze se'ahs, ou meio kor.
(9) Para ser colocado em colinas de esterco, e somar ao
número de dez.
(10) Um não pode exceder três, pois isso
entraria na categoria real de adubo.
(11) Uma vez que estão todos empilhados em uma pilha, isso não
será interpretado como adubo.
(12) Ampliando sua declaração na Mishná
anterior.
(13) Ou seja, mais de três pilhas.
(14) ‫מחציב‬, uma palavra incomum; aqui conectado com
um suporte para um jarro, de forma triangular, e não
em linha, para evitar a aparência de que ele está
medindo seu campo. Var. lec .:‫מותר‬.
(15) Nível do solo; uma ação claramente projetada para
mostrar que seu propósito não é realmente estrume.
(16) Ou seja, pilha. Viz., Até cem cestos em um monte de
esterco; pois isso não é o mesmo que colocar mais de três
montes de esterco no espaço de uma se'ah.
(17) Pois no caso de esta pilha enorme cobrindo a
extensão do campo, ele levantará a suspeita de que
ele está realmente adubando o solo
(18) Em menor quantidade que as acima
mencionadas; portanto, insuficiente para levar
para os campos.
(19) Ele pode não conseguir mais esterco, e o pouco
que ele tem daria a impressão de realmente adubar o
solo. Ele deve então esperar até que tenha esterco
abaixo, ou até que tenha sido empilhado no alto.
(20) Impróprio para sementeira e, portanto, impermeável ao
estrume. Por ser solo rochoso, ele não precisava aumentar a
largura de três palmos.
(21) Ao permitir que seu gado permaneça ali, o
estrume é coletado. O caso é de quem não tem
outro lugar para guardar seu gado; para o mal, sua
intenção era coletar estrume deliberadamente,
teria sido proibido no sétimo ano.
(22) Ou seja, 100 x 50 côvados.
(23) Depois que essa área for preenchida com esterco.
(24) Tendo estabelecido os três lados desenraizados em
torno do espaço dos dois se'ahs adjacentes.
(25) Neste dispositivo; sem ser suspeito de
adubar no ano sabático.
(26) Para que não pareça que sua intenção principal era
adubar seu campo.
(27) Após o enchimento do recinto.
(28) Viz., Três montes de esterco no espaço de cada se'ah;
supra III, 3.
(29) No sétimo ano.
(30) Pois uma quantidade menor levantaria suspeitas
de que ele está meramente limpando seu campo a fim
de semeá-lo no ano sabático, um ato proibido com o
advento do sétimo ano; v. supra II, 3. Somente quando
a pedreira contivesse pedras suficientes para a
construção o ato foi permitido.
(31) Essas pedras pesadas são obviamente para fins de
construção.
(32) Do que dez pedras, cada uma para dois homens, e
dez palmos de altura.
(33) Hb. ‫גמם‬, 'descascar' ou 'arrasar'; aplicável a casos
em que não ocorre uma eliminação completa.
(34) Ainda considerado impróprio para sementeira.
Maior cuidado foi tomado no caso de uma pedreira,
cujo solo era natural e se prestava à semeadura. (35)
Onde houver medo de que sua intenção seja fazer um
trabalho proibido na véspera do sétimo ano. (36) Pois,
por que haveria alguém tão ansioso para trabalhar no
campo de outro?
(37) Ele pode fazer isso até mesmo de seu próprio campo, visto
que havia começado a limpar as pedras quando tal ação ainda
era perfeitamente lícita.
(38) Ou solto do solo, de modo a ser facilmente
removido.
(39) Uma estipulação essencial para a remoção de
pedras.
8
 SHEVI'IS
(40) Hb. ‫ מסקל‬Piel em Heb. tem o efeito do alfa
em grego; cf. É um. V, 2.
(41) Para que todos vejam que sua intenção é construir, e
não plantar.
(42) Impróprio para a sementeira, mesmo após a remoção do
caroço.
(43) Para transportar a água para irrigação durante as chuvas.
Essas etapas foram construídas ao longo das encostas das
montanhas para conduzir a água aos vales.
(44) Para evitar que a água escorra. Essa
barragem concluída seria interpretada como
funcionando no sétimo ano.
(45) Ou seja, uma pilha de material solto e
irregular, não cimentado, formando um aterro
áspero e improvisado.
(46) Que o construtor pode agarrar com o mero
esticar de uma mão.
(47) Caso contrário, seria considerado trabalho.
(48) Mesmo de seu próprio campo; pois tais pedras pesadas só
podem obviamente ser destinadas a nenhum outro propósito
que não seja a construção.
(49) Por ser empreiteiro, todos adivinharão que
seu propósito é construir.
(50) Mesmo de um campo próprio.
(51) Cfr. supra III, 6; no caso de pedras que dois
homens juntos possam levantar, permitimos que até
as pedras menores sejam removidas.
(52) Como é incomum para alguém semear
em solo limítrofe à propriedade pública, ele
não será suspeito de infringir as leis
sabáticas; mas se a cerca demarca seu campo
e o de um vizinho, não é permitido cavar,
para que ele não decida plantar depois.
(53) Ou seja, ele retira posteriormente o solo do domínio
público para espalhar no seu próprio campo. Fazer isso,
porém, em primeira instância é proibido, para que não se
dê a impressão de que ele está preparando seu campo
para a semeadura.
(54) Ou seja, remover solo acumulado no domínio público
para preencher buracos em vias públicas.
(55) Cada respeito deve ser pago à propriedade
pública, para que o menor dano não acarrete para ela
(Bert.).
(56) Ou seja, três montes no espaço de cada se'ah; supra
III, 2.
(57) Em tais casos, também, a mesma disputa
ocorre entre R. Joshua e R. Akiba sobre o que ele
deve fazer com o solo escavado.
Capítulo 4
MISHNAH 1. A princípio, foi a prática
permitir que um homem reunisse o
maior1 MADEIRA, PEDRAS E ERVAS DO
SEU CAMPO COMO PODERIA FAZER NO
CAMPO DO SEU COMPANHEIRO.2
QUANDO A TRANSGRESSORES
MULTIPLICADO,3 A PERMISSÃO FOI APENAS
DADO PARARECOLHER ELES A PARTIR DE
CAMPO DE OUTRO, DESDE QUE NÃO
ESTEJA [PRÉ-ARRANJADO] COMO FAVOR
MÚTUO.4 VAI SEM DIZER QUE NENHUMA
ESTIPULAÇÃO PODE SER FEITA POR ISSO
PARA MANUTENÇÃO.5
MISHNAH 2. UM CAMPO DE QUE OS
ESPINHOS FORAM REMOVIDOS6 PODE SER
SEMEADO NO OITAVO ANO; MAS SE
TIVESSE SIDO MELHORADO,7 OU O
BOVINOS FOI PERMITIDO A VIVER NELA,8
NÃO PODE SER SEMEADO NO OITAVO ANO.
9 SE UM CAMPO TIVER SIDO MELHORADO
NO SÉTIMO ANO, BETH SHAMMAI DIZ: SEUS
FRUTOS NÃO PODEM SER COMIDOS, MAS
BET HILLEL DIZ: PODEM SER COMIDOS.
BETH SHAMMAI DIZ: AS FRUTAS DO ANO
SABBÁTICO NÃO PODEM SER COMIDAS
COMO FAVOR,10 MAS BETH HILLEL DIZ:
PODEM SER COMIDAS, SEJAM QUE SEJAM
CONSIDERADOS POR FAVOR OU DE OUTRA
FORMA. R. JUDAH DIZ: AS DECLARAÇÕES
DEVEM SER REVERSAS; PORQUE ESTA É UMA
DAS INSTÂNCIAS EM QUE BETH SHAMMAI
SÃO MAIS LENIENTES E BETH HILLEL MAIS
RIGOROSOS.
MISHNAH 3. A TERRA RECÉM PODE SER
ALUGADA DE UM GENTIL NO SÉTIMO
ANO,11 MAS NÃO DE UM ISRAELITA; OS
GENTIOS PODEM SER INCENTIVADOS
DURANTE O SÉTIMO ANO,12 MAS NÃO
ISRAELITAS. NO INTERESSE DE
RELACIONAMENTOS PACÍFICOS, PODEM-
SE TROCAR SAUDAÇÕES COM ELES.13
MISHNAH 4. SE UM DIMINUI AS
OLIVEIRAS [NO SÉTIMO ANO].14 BETH
SHAMMAI DIZ: SÓ PODE LEVÁ-LOS PARA
O CHÃO;15 BETH HILLEL DIZ: ELE PODE
ATUALIZAR COMPLETAMENTE. ELES, NO
ENTANTO, CONCORREM DE QUE SE UM
NIVELAR SEU CAMPO, SÓ PODE RAZE-LO
PARA O SOLO. QUAL É O PROCESSO DE
DILUIÇÃO [MODDAL]? A RETIRADA DE
UMA OU DUAS PLANTAS. E NIVELANDO?
16 A REMOÇÃO DE PELO MENOS TRÊS
PLANTAS PERTO DE CADA
9
 SHEVI'IS
DE OUTROS. ISTO SE APLICA APENAS AO SEU
PRÓPRIO IMÓVEL, PORQUE DO IMÓVEL DE
OUTRO, MESMO AQUELES QUE NÍVEIS
POSSAM FAZER UPROOT.17
MISHNAH 5. SE UM CORTAR UMA
OLIVEIRA,18 ELE NÃO PODE COBRIR [O
COTO] COM A TERRA,19 MAS PODE COBRIR
COM PEDRAS OU PALHA.20 SE UM CAIR
UMA ÁRVORE DE SYCAMORE,21 NÃO DEVE
COBRIR [O COTO] COM TERRA, MAS PODE
COBRIR COM PEDRAS OU PALHA. UM
PODE NÃO HEW DOWN UM SYCAMORE
VIRGIN22 NO SÉTIMO ANO, ISTO
CONSTITUI TRABALHO REAL.23 R. JUDAH
DIZ: SE [CORTAR] DA MANEIRA USUAL,24 É
PROIBIDO; MAS ELE CORTA DEZ
ENCAMINHOS ACIMA [DO SOLO] OU ELE
RAZ PARA O NÍVEL DO SOLO.25
MISHNAH 6. SE UM APARA VINHAS DE UVA,26
OU CORTA REEDS,27 R. JOSÉ, O GALILENO,
DIZ: DEVE DEIXAR [SEM CORTAR PELO
MENOS] UM PULSO DE MÃO;28 MAS R.
AKIBA DIZ: PODE CORTA-LOS COM O
MACHADO, A FOCA OU SERIA DA
MANEIRA DEMAIS, OU COM O QUE QUER
QUE ESTEJA. UMA ÁRVORE QUE SE Dividiu
PODE SER Amarrada NO SÉTIMO ANO,
NÃO PARA CURAR, MAS SÓ PARA QUE
NÃO DEVE AMPLIAR.
MISHNAH 7. A PARTIR DE QUANDO SE PODE
COMEÇAR A COMER OS FRUTOS DAS ÁRVORES
NO SÉTIMO ANO?29 COM FIGURAS UNRIPE
ASSIM QUE TINHAM ASSUMIDO UMA
APARÊNCIA ROSY,30 SE PODE COMER NO
CAMPO COM SEU PÃO;31 Depois de terem
amadurecido, ele também pode levá-los para
casa. E SEMELHANTEMENTE NOS OUTROS
ANOS DO CICLO SABBÁTICO [QUANDO ESTA
ÚLTIMA FASE FOI ALCANÇADA] ESTÃO
SUJEITOS AOS DÍZIMOS.32
MISHNAH 8. UVAS UNRIPE33 ASSIM QUE
CONTENHAM SUCO,34 PODE SER COMIDO
COM PÃO NO CAMPO; MAS ASSIM QUE
AMADURECERAM,35 PODEM SER LEVADOS
PARA CASA. E SEMELHANTEMENTE NO
OUTROS ANOS DO CICLO SABBÁTICO
[QUANDO ALCANÇARAM ESTA ÚLTIMA
FASE] ESTÃO SUJEITOS AOS DÍZIMOS.36
MISHNAH 9. AZEITONAS ASSIM QUE PRODUZEM
37 UM TRIMESTRE DE REGISTRO [DE PETRÓLEO]
PARA CADA SE'AH, PODE SER DIVIDIDO38 E
COMIDO EM UM CAMPO; QUANDO PRODUZEM
MEIO LOG,39 ENTÃO ELE PODE AMPLIÁ-LOS EM
UM CAMPO E USAR SEU ÓLEO. QUANDO PODEM
PRODUZIR UM TERCEIRO,40
PODEM SER ESMAGADOS NO CAMPO41
E CHEGOU PARA CASA. E
SEMELHANTEMENTE NOS OUTROS ANOS
DO CICLO SABBÁTICO [QUANDO
ALCANÇARAM ESTA ÚLTIMA FASE] ESTÃO
SUJEITOS AOS DÍZIMOS.42 COM TODAS AS
OUTRAS FRUTAS DE ÁRVORES [A
TEMPORADA EM QUE SE TORNAM DEVIDO
AO DÍZIMO] É A TEMPORADA EM QUE SÃO
PERMITIDAS NO SÉTIMO ANO.43
MISHNAH10. DE QUANDO AS ÁRVORES
NÃO PODEM MAIS SER SENTIDAS44 NO
SÉTIMO ANO?45 BETH SHAMMAI DIZ:
DEPOIS QUE COLOCARAM AS FOLHAS.46
BETH HILLEL DIZ: CAROB-TREES DEPOIS
DE ELES47 COMECE A CAIR;48 VINHAS
DEPOIS QUE TINHAM RENDIDO BAGAS;
OLIVEIRAS APÓS TEREM FLORESCIDO,
QUAISQUER OUTRAS ÁRVORES APÓS
TEREM PRODUZIDO FOLHAS.49 QUALQUER
ÁRVORE ASSIM QUE ALCANÇA A ESTAÇÃO
DE DÍZIMOS PODE SER REDUZIDA.50 QUAL
A QUANTIDADE DE UMA OLIVEIRA RENDE
PARA NÃO SER CORTADA? - UM QUARTER
[KAB]. R. SIMEON B. GAMALIEL DIZ: TUDO
DEPENDE DA OLIVEIRA.51
(1) Ao selecionar apenas os maiores, ele torna
óbvia sua intenção de usá-los apenas para fins de
construção.
(2) Da qual ele pode coletar até mesmo os menores pedaços
de madeira ou pedras, pois ninguém está interessado em
prestar serviço desnecessário em um campo que não seja o
seu; supra III, 6.
(3) Quem removeu até as menores pedras sob o
pretexto de limpar apenas as maiores de sua
espécie.
(4) Pois então seria instintivo o medo de que o campo esteja
sendo preparado para a semeadura.
10
 SHEVI'IS
(5) Considerá-los como uma recompensa pelo
trabalho seria derivar o benefício do trabalho feito
no ano sabático.
(6) Durante o sétimo ano.
(7) Lavrado com mais freqüência do que o normal; ou seja, duas
vezes em vez de uma. Embora até mesmo uma lavoura tenha sido
originalmente proibida, a permissão foi dada durante anos de
perseguição, quando imperadores triunfantes impunham um
imposto territorial sobre as propriedades israelitas.
(8) Coleta assim o estrume no campo extra; supra III, 4
permitiam dobras para gado dentro de um campo,
desde que um curral com o espaço de dois se'ah fosse
construído.
(9) Visto que tal caneta não foi erguida, parece que o
campo está sendo preparado para o sétimo ano. (10) Visto
que todos os produtos cultivados por sua própria vontade
no sétimo ano são declarados sem dono, não está dentro
da prerrogativa do dono original conceder favores ou
recompensas; cf. 'Ed. V, 1
(11) Ou seja, um israelita pode alugar um campo no
sétimo ano para semear no oitavo ano, embora um
gentio o tenha arado no sétimo.
(12) Estendendo-lhes todo encorajamento e
saudação durante seu trabalho no sétimo.
(13) Irrelevante para o nosso tema, mas para
enfatizar a conveniência de saudá-los mesmo em
suas festas pagãs, um lembrete necessário pelo
cuidado de Israel para evitar qualquer associação
com a idolatria. (14) Quando as azeitonas são
agrupadas muito próximas, várias são colhidas
para dar ao restante mais espaço de cultivo.
(15) Somente até as raízes; além disso, seria
classificado como trabalho proibido.
(16) Um processo que deixa uma grande parte do solo
sem todas as árvores e pronta para arar.
(17) Pois todos perceberão que as plantas são aqui
necessárias para fins de combustível, cf. supra 1, n. 2
(18) No sétimo ano, para fins de combustível.
(19) Pois ele estaria, assim, melhorando o crescimento das
árvores por meio do trabalho realizado no sétimo ano.
(20) Para protegê-lo de secar.
(21) Para fins de construção; esses troncos crescem
novamente após serem cortados.
(22) Que não tinha conhecido um machado antes.
(23) Melhorar a árvore, que dá frutos mais
abundantes como resultado.
(24) A menos de dez palmos do solo,
constituindo trabalho equivalente a poda, no
caso da uva.
(25) Uma vez que ele sai de seu caminho para
diferenciar entre a prática usual; cf. supra I, 8.
(26) Ou seja, cortando apenas suas extremidades; não
como a poda, que implica o corte real das uvas do alto
das árvores, trabalho expressamente proibido na
Bíblia.
(27) Que eles crescem mais copiosamente.
(28) Para que não pareça que ele está trabalhando no seu
campo.
(29) As frutas não podem ser destruídas arbitrariamente,
pois a Bíblia enfatiza ‫' לאכלה‬por comida'; e comê-los antes
de estarem totalmente maduros seria um desperdício.
(30) Lit., 'brilhar', um sinal de maturação incipiente.
(31) Pois levá-los para casa é proibido.
(32) Cfr. Senhora. I, 2. O critério dado acima para que as frutas
sejam levadas para casa é também o momento em que outras
frutas estão sujeitas ao dízimo.
(33) Ainda não é do tamanho de um feijão branco.
(34) Lit., 'água'; quando sai o suco prensado.
(35) Lit., 'tornou-se sujo'. As frutas começam a se
deteriorar quando os grãos se tornam visíveis sob suas
cascas. (36) V. supra n. 2
(37) Quando esmagado.
(38) Isso foi feito para amolecê-los e adoçar seu
sabor antes de comê-los.
(39) Viz., Um terço de sua quantidade usual quando totalmente maduro.
(40) Da sua quantidade total.
(41) Isso poderia ser feito até mesmo em casa; nossa
Mishná apenas cita um exemplo ao acaso.
(42) V. supra n. 2
(43) Somente figos, uvas e azeitonas que costumavam ser
comidos antes de ficarem totalmente maduros podem ser
comidos no sétimo ano, mesmo antes de chegarem à estação
dos dízimos.
(44) Visto que a Bíblia estipula 'para comer' qualquer
desperdício é proibido, especialmente porque no caso
de produtos sabáticos sem dono, também constituiria
uma privação dos pobres para desfrutar dos frutos.
(45) A Mishná se refere a árvores frutíferas.
(46) Normalmente em Nisan.
(47) Seus ramos.
(48) As folhas se tornam abundantes e caem da árvore como
correntes. Alterar: quando as alfarroba começam a assumir
uma forma arredondada.
(49) Quando nenhuma árvore pode ser cortada.
(50) Pois não há mais desperdício de frutas. Uma árvore
não pode ser cortada se seu fruto for mais valioso do que
sua madeira para combustível.
(51) Cfr. Deut. XX, 19; as árvores de uma cidade sitiada não
podem ser destruídas. V. também BK 91b. TJ remete a
questão para o sétimo ano, sustentando que se envolver
prejuízo não deve ser reduzido. Quanto melhor a árvore,
mais ela é proibida de ser derrubada; cf. Pe'ah VII, 1.
capítulo 5
MISHNAH 1. FIGURAS BRANCAS TÊM A
LEI DO SÉTIMO ANO1 APLICADO A ELES
NO SEGUNDO ANO,2 DESDE QUE
MADURAM UMA VEZ EM TRÊS ANOS. R.
JUDAH DIZ: AS FIGURAS PERSAS TÊM A LEI
DO SÉTIMO ANO APLICADA A ELAS NO
ANO SEGUINTE AO SÉTIMO,3 DESDE QUE
MADURAM UMA VEZ EM DOIS
11
 SHEVI'IS
ANOS. PORTANTO, DISSE-LHE: ISSO FOI
DITO APENAS DAS ESPÉCIES DE FIGOS
BRANCOS?4
MISHNAH 2. SE LOF5 É COLOCADO NO
SOLO PARA PRESERVAÇÃO DURANTE O
ANO SABBÁTICO, R. MEIR DIZ: NÃO DEVE
SER MENOS DE DOIS SE'AHS EM
QUANTIDADE, TRÊS PLATAFORMAS DE
ALTURA, E COBERTO COM TERRA UM
PICOTE PROFUNDO.6 OS SÁBIOS DIZEM:
NÃO DEVE SER MENOS DE QUATRO KABS
EM QUANTIDADE, UM CORPO DE MÃO
ALTO, E COBERTO COM TERRA UM PICO
DE MÃO PROFUNDO. ALÉM DISSO, DEVE
ESTAR OCULTO NO TERRENO QUE OS
HOMENS PODEM PASSAR.7
MISHNAH 3. SE LOF PERMANECEU [NO
CHÃO ATÉ] APÓS A PASSAGEM DO
SÉTIMO ANO, R. ELIE ZER DIZ: SE OS
POBRES RECOLHERAM AS FOLHAS DELE,8
TUDO ESTÁ BEM; SE NÃO,9 ENTÃO DEVE
SER FEITO UMA CONTA COM OS POBRES.
10 R. JOSHUA DIZ: SE OS POBRES TINHAM
ARRANCADO AS FOLHAS DELA, TUDO
ESTÁ BEM; SE NÃO, NENHUMA CONTA É
NECESSÁRIA.11
MISHNAH 4. LOF DO SEXTO ANO12
QUE PERMANECE ATÉ A SÉTIMA CEBOLAS DE
VERÃO SEMELHANTES13 E PU 'AH14 CRESCIDO
EM SOLO ESCOLHIDO, BETH SHAMMAI DIZ
QUE DEVE SER REVESTIDO COM RAKES DE
MADEIRA.15 BETH HILLEL DIZ: [MESMO] COM
ESPADAS DE METAL.16 ELAS17
CONCURSO NO CASO DE PU 'AH CRESCIDO EM
SOLO FORTE18 , PARA QUE POSSAM SER
UPROOTADAS COM ESPADAS DE METAL.
MISHNAH 5. DE QUANDO PODE UM
HOMEM COMPRAR O LOF DEPOIS DA
SAÍDA DO SÉTIMO ANO?19 R. JUDAH DIZ:
UMA VEZ;20 MAS OS SÁBIOS DIZEM: [SÓ]
APÓS APARECER A NOVA COLHEITA.21
MISHNAH 6. ESTES SÃO OS IMPLEMENTOS
QUE UM ARTESÃO NÃO PODE VENDER NO
SÉTIMO ANO:22 UM ARADO E TODAS AS
SUAS APLICAÇÕES, UM YOKE, UM
VENTILADOR DE VENCEDORES E UM MATTOCK;
23 MAS PODE VENDER UMA FOGUEIRA USADA À
MÃO,24 UMA SCYTHE E UM CARRO COM TODOS
OS SEUS IMPLEMENTOS. ESTE É O PRINCÍPIO
GERAL: NENHUMA FERRAMENTA DESENHADA
PARA TRABALHOS ENVOLVENDO UMA
TRANSGRESSÃO NO SÉTIMO ANO NÃO DEVE
SER VENDIDA; MAS SE FOR UTILIZADO PARA UM
PROPÓSITO PROIBIDO E PERMISSÍVEL, PODE
SER [VENDIDO].25
MISHNAH 7. O POTTER PODE VENDER26 CINCO
FRASCOS DE PETRÓLEO E QUINZE FRASCOS DE
VINHO. PORQUE ESTA É A QUANTIA USUAL QUE
UMA COLETA DE PRODUTO SEM PROPRIETÁRIO;27
MAS SE ELE TROUXE MAIS,28 ISTO AINDA É
PERMITIDO PARA ELE.29 ELE30 TAMBÉM PODE
VENDER [MAIS JARS] A GENTIOS NA PALESTINA
E A ISRAELITAS EM OUTRAS TERRAS.31
MISHNAH 8. BETH SHAMMAI DIZ: NÃO SE
DEVE VENDER32 UMA VACA VOANDO NO
SÉTIMO ANO, MAS BETH HILLEL PERMIT,
DESDE QUE ELE PODE ESTÁ A MATANDO.
33 PODE-SE VENDER SEUS FRUTOS MESMO
NA SEMEADURA,34 E PODEMOS
EMPRÉSTIM-LHE UMA MEDIDA SE'AH,
embora se saiba que ele tem um piso de
ebulição.35 PODE-SE DAR-LHE PEQUENO
DINHEIRO EM MUDANÇA, POIS SE SABE
QUE ELE TEM TRABALHADORES. MAS SE
TODAS ESTAS COISAS [SÃO]
EXPRESSAMENTE [CONHECIDAS] DEVEM
SER EXIGIDAS PARA FINS ILEGALMENTE,36
ENTÃO ELES SÃO PROIBIDOS.37
MISHNAH 9. UMA MULHER PODE EMPRESTAR
A SEU VIZINHO QUE TEM A SUSPEITA DE
TRANSGRESSAR A LEI SABBÁTICA,38
UMA JANELA,39 UMA PENEIRA, UM MOINHO DE MÃO
OU UM FORNO; MAS ELA NÃO PODE [REALMENTE]
GANHAR OU MASSAR [MILHO] COM ELA.40
A ESPOSA DE UM HABER41 PODE EMPRESTAR
PARA A ESPOSA DE UM 'AM HA-AREZ42 UMA
JANELA E UMA PENEIRA43 E PODE MESMO
JANÇAR, MOLAR MILHO OU PENEIRAR FARINHA
COM ELA;44 MAS UMA VEZ QUE ELA DERRUBOU
A ÁGUA [SOBRE A FARINHA],45 ELA NÃO DEVE
TOCAR NELA, PORQUE NENHUMA AJUDA DEVE
SER DADA AOS QUE SE COMPROMETEM
12
 SHEVI'IS
TRANSGRESSÃO.46 TODAS ESTAS COISAS
SÓ FORAM PERMITIDAS NO INTERESSE
DA PESSOA.47TOHEATHENS,
O ENCORAJAMENTO PODE SER
OFERECIDO NO ANO SABBÁTICO,48 MAS
[SEM CONTA] PARA ISRAELITAS. NO
INTERESSE DA PAZ, PODE-SE TAMBÉM
OFERECER SAUDAÇÕES AOS HEATHENS.49
(1) Com relação à renúncia de propriedade e outros
regulamentos.
(2) Do ciclo sabático. Embora os frutos não
amadureçam de fato até o terceiro ano, eles já estão
aptos para serem consumidos no segundo ano.
(3) Ou seja, o oitavo ano, que é o primeiro do
novo ano sabático.
(4) E não no caso dos figos persas; pois depois de
muita investigação, descobriu-se que o último
amadurece a cada ano (Tosef.). Além disso, os rabinos
estavam principalmente preocupados com essas
frutas cultivadas em Eretz Israel; Bez. 19a.
(5) Uma planta semelhante à colocasia com
folhas e raízes comestíveis e que produz feijão. É
classificado com cebola e alho (Jast.). A tradução
usual é 'arum'. Foi colocado no subsolo para
preservação.
(6) Para remover toda aparência de semeadura.
(7) Para evitar que se transforme em frutos.
(8) No sétimo ano as folhas do pombal estavam
sujeitas à Lei de Remoção; v. infra VII, 7.
(9) E o arum havia aumentado no oitavo ano.
(10) O proprietário deve dar aos pobres a quantia
calculada como tendo crescido no sétimo ano. O resto ele
pode guardar para si mesmo.
(11) Visto que ele próprio também tem direito à
posse deles depois de terem sido sujeitos à lei de
remoção, sendo da opinião que após a remoção, o
rico também pode comer do fruto; v. infra VIII, 9.
(12) Estava perfeitamente maduro então; se seu
crescimento tivesse aumentado no sétimo, seria proibido
comê-lo como todo pós-crescimento; v. infra IX, 1.
(13) Semeadas no verão ou reservadas para
uso no verão.
(14) Garança de Dyer (Jast.). Madder é uma planta
trepadeira herbácea com flores amareladas. (15) Pois
os implementos de metal usuais levantariam a
suspeita de que ele está cultivando seu campo no
sétimo ano.
(16) Por estar usando espadas, ele evitou
suspeitas; pois esta não é a prática usual.
(17) Beth Shammai.
(18) ‫צלעות‬. Lit., 'nas costelas (lados) dos campos'.
Por ser um local incomum para a semeadura, não
parecerá suspeito. Um litro:‫ צלעות‬é o mesmo que
‫סלעות‬, 'rochoso'.
(19) Sem medo de que seja produto sabático; ou seja,
no caso de um vendedor suspeito de infringir as leis
bíblicas.
(20) Uma vez que o lof não teve de ser arrancado da
maneira usual, os produtos sabáticos proibidos
provavelmente não estariam disponíveis no mercado
imediatamente após o término do sétimo ano;
somente no caso de outras hortaliças que não
requeriam tal diferenciação foi a estipulação feita até
que a nova safra pudesse ter crescido (Bert.).
(21) Normalmente, a partir da época da Páscoa do
oitavo ano; cf. infra VI, 4.
(22) Para um homem que é apenas suspeito. Para
quem não é, isso pode ser feito, pois suas intenções
são honrosas.
(23) Uma ferramenta dentada.
(24) Sendo ferramentas manuais, apenas um pouco
poderia ser cortado de cada vez; não o suficiente para
empilhar uma loja. Era permitido dar a gado, uma vez que
era propriedade sem dono.
(25) Uma vez que o comprador pode alegar que as
ferramentas serão utilizadas para os trabalhos
permitidos. (26) Para um mesmo suspeito de desrespeitar
os regulamentos sabáticos.
(27) Do sétimo ano.
(28) Ou seja, aquele que é suspeito trouxe mais
produtos para os quais deseja potes.
(29) O oleiro pode vender-lhe mais potes. Talvez ele deseje
os outros frascos para usos legítimos. Os potes de vinho e
de óleo eram distintos e não podiam ser misturados.
(30) O oleiro.
(31) A estes ele pode vender mais do que a
quantia prescrita acima e não tememos que o
gentio ou o israelita, se fora da Palestina, os
venderá mais tarde novamente aos israelitas na
Palestina suspeitos de comércio ilegítimo no
sétimo ano.
(32) Quem é suspeito em relação às leis
sabáticas.
(33) Beth Shammai era da opinião que uma vaca
utilizada para arar não seria abatida para
alimentação. Uma novilha usada para arar era aquela
que era estéril e cujos seios haviam secado. Bois eram
usados normalmente.
(34) Presumimos que ele precisa disso para comida, e não
para semear.
(35) Não suspeitamos dele a intenção de medir com
isso a produção do sétimo ano para fins de
armazenamento, mas presumimos que sua intenção
seja para fins de moagem.
(36) Que sua intenção é transgredir deliberadamente
as leis sabáticas.
(37) Ser um acessório à violação de uma lei
bíblica é indefensável.
(38) Nomeadamente, comer o seu produto sem retirar
após ter decorrido o tempo da sua remoção. Eles podem
ser procurados aqui para usos legais.
(39) Os orifícios do ‫ נפה‬são menores do que os da
peneira (‫ )כברה‬Pode-se precisar deles para peneirar
13
 SHEVI'IS
areia, ou moinho para especiarias ou drogas, e o forno para
linho seco.
(40) Na verdade, ajudar uma violação da lei não deve
ser pensado.
(41) V. Glos. Esta declaração de nossa Mishná é na
verdade mais relevante para as leis de pureza do
que para as do ano sabático.
(42) V. Glos.
(43) O moinho manual e o forno são omitidos, por
serem grandes, não são facilmente imersos na
água para fins de purificação; se fossem de barro
ou faiança, deveriam ser quebrados. (44) Como a
maioria, até mesmo dos 'am ha-arez, dá dízimos.
(45) Tornando-se assim 'suscetível à impureza' (Lv. XI, 34),
como era o caso de todos os alimentos que haviam
entrado em contato com líquidos como a água.
(46) Para ajudá-la a enrolar a massa e, assim,
ajudá-la a causar impureza no pão que, no
processo, se torna sujeito à lei de Hallah (v. Glos.).
Uma vez que a massa é enrolada, ela fica sujeita a
Hallah.
(47) Lit., 'caminhos da paz', cf. prov. III, 17.
(48) Mesmo quando efetivamente trabalhando no sétimo
ano; cf. supra IV, 3.
(49) E mesmo em seus festivais pagãos. Deve ser
lembrado que o nome de Deus era usado em todas as
saudações, e os judeus sempre estremeciam
instintivamente ao associar Seu nome a qualquer
coisa pagã.
Capítulo 6
MISHNAH 1. [PALESTINA É DIVIDIDA EM]
TRÊS PAÍSES COM REFERÊNCIA À LEI
SABBÁTICA.1 [O FRUTO DE] ESSE
TERRITÓRIO OCUPADO POR AQUELES QUE
VEIO DE BABILÔNIA,2 NOMEADAMENTE DE
ERETZ ISRAEL ATÉ CHEZIB,3
NÃO PODE SER COMIDO,4 NEM [PODE SEU
SOLO] SER CULTIVADO.5 [O FRUTO DE]
ESSE TERRITÓRIO OCUPADO POR QUEM
SAI DO EGITO, NOMEADAMENTE DE
CHEZIB AO RIO,6 E ATÉ AMONAH,7 PODE
SER COMIDO, MAS [SEU SOLO] NÃO
CULTIVADO. DO RIO ATÉ AMONAH E
PARA DENTRO, [PRODUZIR] PODE SER
COMIDA E [O SOLO] CULTIVADA.8
MISHNAH 2. NA SÍRIA,9 PODE-SE
REALIZAR TRABALHO EM TAIS PRODUTOS
QUE FORAM DESTACADOS,10 MAS NÃO EM
TAL AINDA ANEXO [AO SOLO].11 ELES
PODEM LIMPAR,12 WINNOW, E PASSAR [O
MILHO], E MESMO LIGÁ-LO [PARA
FOLHAS], MAS NÃO PODEM COLHER [AS
COLHEITAS], NEM CORTAR AS UVAS, NEM
COLHER AZEITONAS.13R. AKIBA
ESTE PRINCÍPIO FORMULADO: O TIPO DE
TRABALHO PERMITIDO NO ERETZ ISRAEL
TAMBÉM PODE SER FEITO NA SÍRIA.14
MISHNAH 3. CEBOLAS15 SOBRE OS QUAIS
A CHUVA DESCEU E OS QUAIS PROVOU,
SÃO PROIBIDOS SE AS SUAS FOLHAS
TIVEREM SE NEGADO;16 SE TIVEREM SE
TORNADO VERDES, ESTÃO PERMITIDOS.17
R. HANINA B. ANTIGONUS DIZ:
ENQUANTO PODEM SER RETIRADOS
PELAS FOLHAS,18 ELES SÃO PROIBIDOS.
NO ANO APÓS O ANO SABBÁTICO, ASSIM
ESSES19 SÃO PERMITIDOS.20
MISHNAH 4. QUANDO UM HOMEM PODE
COMPRAR VEGETAIS NA SAÍDA DO ANO
SABBÁTICO?21 QUANDO A COLHEITA DO
MESMO TIPO COMEÇA [NOVAMENTE] A
MADURAR.22 ONDE A FRUTA AMADURA
RAPIDAMENTE. MESMO O QUE ESTÁ
TARDE DE MADURA TAMBÉM É
PERMISSÍVEL.23 , RABINO PERMITIU A
COMPRA DE VEGETAIS NA RESCISÃO
IMEDIATA DO SÉTIMO ANO.24
MISHNAH 5. NÃO PODE EXPORTAR ÓLEO [DE
TERUMAH] QUE TINHA QUE SER QUEIMADO,25
NEM PRODUÇÃO DO SÉTIMO ANO,26
DA TERRA [DE ISRAEL] PARA OUTROS
PAÍSES. R. SIMEON DISSE: OUVI DIZER
EXPRESSAMENTE QUE PODEM SER
EXPORTADAS PARA A SÍRIA, MAS NÃO
PARA QUALQUER OUTRO PAÍS FORA DA
TERRA.
MISHNAH 6. TERUMAH NÃO PODE SER
IMPORTADO FORA DA TERRA DE ERETZ
ISRAEL.27 R. SIMEON DISSE: OUVI DIZER
EXPRESSAMENTE QUE UM PODE TRAZER
DA SÍRIA,28 MAS NÃO DE FORA DA TERRA.
(1) V. infra IX, 2.
(2) Sob Esdras e Neemias. Nossa Tanna é de opinião
que a terra então se tornou sagrada para sempre.
14
 SHEVI'IS
(3) O Achzib bíblico, entre Acre e Tiro; Josh.
XIX, 29; Julg. I, 31. Norte do Acre.
(4) Em caso de cultivo ilegal, ou sem retirada da
produção que cresceu espontaneamente.
(5) No sétimo ano.
(6) Os Orontes no norte da Síria; v. Horowitz,
Palestina, p. 20
(7) Monte Ammanon, NW Síria; v. Git. (Sonc. Ed.)
P. 27. n. 1
(8) Visto que seu solo não possui a santidade do
Senhor; e no Ex. XXIII, 10 a ênfase está em 'tua terra' (
‫)ארצך‬, implicando assim que apenas 'tua terra' estava
sujeita a essas leis.
(9) Conquistada por Davi, a Mesopotâmia
recebeu o caráter de Eretz Israel em algumas
coisas e de outras terras em outras. Foi
conquistada antes mesmo de Davi ter
finalmente subjugado toda a terra.
(10) Mesmo com os suspeitos de desrespeito à
lei; cf. supra V, 9.
(11) Então, nenhuma colheita ou respiga pode ser
feita no ano sabático. O motivo dessa precaução foi
para que as pessoas, por conta das dificuldades da
observância sabática, não abandonassem o cultivo
da terra e se instalassem na Mesopotâmia. No caso
de produtos destacados, era permitido, para que os
pobres de Eretz Israel pudessem obter recursos
extras na Síria, que ficava bem perto.
(12) Nossa Mishná define os tipos de trabalho
permitidos quando a produção não está mais presa
ao solo.
(13) Sendo trabalho sobre o que ainda está preso ao
solo.
(14) O trabalho, que na Palestina poderia ser
realizado desde que o procedimento fosse
diferente do usual (supra V, 4), era permitido na
Síria de forma ordinária (Bert.).
(15) Que permaneceu no solo até o ano
sabático.
(16) Na verdade, não é preto, mas de um verde profundo,
como todas as cebolas verdes. Eles são proibidos porque eles
se beneficiaram até o sétimo ano.
(17) Não tendo aproveitado até o sétimo ano, é como
se já tivessem sido arrancados.
(18) A cebola inteira seguindo o exemplo. Esta é a
evidência de sua maturação no sétimo ano.
Quando as cebolas começam a murchar, suas
folhas enfraquecem. (19) Viz., Cebolas colhidas no
sexto ano e replantadas no sétimo e novamente
arrancadas no oitavo ano. Como estavam quase
maduros antes do sétimo ano, a pequena melhora
que receberam no ano sabático foi neutralizada
por seu crescimento no oitavo ano. (20) Mesmo
quando puxado por suas folhas.
(21) Sem suspeita de comercialização de produtos do
sétimo ano.
(22) Até o momento em que outros vegetais demoram
a amadurecer. A quantidade de vegetais permitida
negativa a minoria proibida.
(23) Uma vez que pode alegar-se que esta pertence à colheita que
amadureceu precocemente.
(24) Os vegetais não eram apenas importados de
outras terras, onde eram cultivados legalmente, mas
também podiam ser cultivados na terra em dois ou
três dias.
(25) Tendo se tornado impuro, teve que ser queimado na
Palestina. Em terumah v. Glos.
(26) A remoção dos frutos do terceiro e sexto
anos do período sabático teve que ser feito na
Palestina; v. Lev. XXV, 7.
(27) Para que os sacerdotes não sejam tentados a sair da
Terra para buscar terumá, e assim sejam contaminados
por uma atmosfera pagã; v. Shab. 16b.
(28) Uma vez que o seu ar não foi considerado
contaminante; além disso, mostrou um pouco da
santidade da Palestina.
Capítulo 7
MISHNAH 1. FOI ESTABELECIDO UM PRINCÍPIO
GERAL IMPORTANTE PARA A PRODUÇÃO DO
ANO SABBÁTICO. A QUALQUER COISA QUE
POSSA SER CONSIDERADA ALIMENTO PARA
HOMEM OU GADO, OU A UMA ESPÉCIE [DE
PLANTAS] UTILIZADA PARA TINTURA, SE NÃO
FOR DEIXADA CRESCER NO SOLO,1
A LEI DO ANO SABBÁTICO SE APLICA AMBOS
A ELE2 E AO SEU SUBSTITUTO DE DINHEIRO.3 [
SEMELHANTE] A LEI DE REMOÇÃO4 APLICA-SE
TANTO A ELE E AO SEU SUBSTITUTO DE
DINHEIRO. QUAIS SÃO ELES?5 AS FOLHAS
COMESTÍVEIS DO ARUM SELVAGEM,6 DE
MINT,7 ENDIVES,8 ALHO-PORÓ,9
PORTULACA,10 E ASFODELO.11 QUAL É A
ALIMENTAÇÃO PARA O GADO?12 ESPINHOS
E THISTLES. O QUE É ESPÉCIE DE TINTURA?
13 PÓS-CRESCIMENTO DE WOAD14
E MADDER.15 A LEI DO SÉTIMO ANO
APLICA-SE A ELES E SEUS EQUIVALENTES E
A LEI DE REMOÇÃO APLICA-SE A ELES E
AO SEU DINHEIRO [SUBSTITUTOS].
MISHNAH 2. AINDA, OUTRO PRINCÍPIO
GERAL FOI ENUNCIADO. MESMO AS COISAS
NÃO ADEQUADAS PARA ALIMENTOS DE
HOMEM OU ANIMAIS, OU AQUELAS PLANTAS
NÃO UTILIZADAS PARA FINS DE TINTURA, SE
TIVEREM SIDO DEIXADAS NO SOLO,16 ESTÃO
SUJEITOS À LEI SABBÁTICA17COMO SÃO DELES
SUBSTITUTOS. MAS A LEI DE REMOÇÃO
NÃO SE APLICA A ELES OU A
15
 SHEVI'IS
SEU DINHEIRO SUBSTITUTO. QUAIS SÃO
ESTES? AS RAÍZES DO ARUM SELVAGEM,
DA HORTELÃ E DA LÍNGUA DE HART,18
O ASFODELO E A AVELÃ.19
QUAL É A ESPÉCIE DE MATÉRIA TINTURA?
MADDER'S TINTURADOR E PÃO DE
SEMEADURA.20 A LEI SABBÁTICA SE
APLICA A ELES E AO SEU EQUIVALENTE DE
DINHEIRO, MAS A LEI DE REMOÇÃO NÃO
SE APLICA A ELES OU AO SEU
EQUIVALENTE DE DINHEIRO. R. MEIR DIZ:
A LEI DE REMOÇÃO SE APLICA AO
SUBSTITUTO DE SEU DINHEIRO ATÉ O
ANO NOVO.21 OS SÁBIOS RESPONDERAM:
UMA VEZ QUE ESTA LEI NÃO SE APLICA ÀS
PRÓPRIAS PLANTAS, QUANTO MENOS SE
APLICA AO SEU SUBSTITUTO DINHEIRO!22
MISHNAH 3. A LEI DO ANO SABBÁTICO
APLICA-SE AOS CASCOS E FLORES DE
ROMÃ, A CASCAS E MIÚDOS DE NOZES, E
TAMBÉM AOS SEUS SUBSTITUTOS DE
DINHEIRO. O TINTANTE PODE UTILIZÁ-
LOS23 PARA ELE MESMO, MAS NÃO PARA
PAGAMENTO24 DESDE QUE NENHUMA
COMÉRCIO PODE SER FEITO COM
PRODUTOS DO SÉTIMO ANO, OU COM
PRIMEIROS,25 OU COM OFERTAS PESADAS,
OU COM CARRION, OU COM TREFAH,26
OU COM RÉPTEIS27 OU COM COISAS
RASTREANTES.28 NÃO DEVE REUNIR29
VEGETAIS SELVAGENS30 E VENDE-OS NO
MERCADO; MAS SE ELE OS REÚNE E SEU
FILHO OS VENDER POR ELE, ESTÁ BEM.31
SE ELE OS RECOLHER PARA SEU PRÓPRIO
USO, E PERMANECER, PODE VENDÊ-LOS.32
MISHNAH 4. SE UM COMPRAR UM PRIMEIRO33
PARA A FESTA DO SEU FILHO [CASAMENTO],
OU PARA UM FESTIVAL, E ENTÃO DECIDE QUE
NÃO TEM NECESSIDADE, PODE VENDER.34
OS CAÇADORES DE ANIMAIS SELVAGENS,
PÁSSAROS E PEIXES, QUE PROCURARAM ESPÉCIES
NÃO LIMPAS, PODEM VENDÊ-OS.35 R. JUDAH DIZ:
TAMBÉM UM HOMEM QUE ACONTECEU AO
ACONTECIMENTO POR ACIDENTE36 PODE
COMPRAR OU VENDER, DESDE QUE ELE NÃO FAÇA
UMA COMÉRCIO REGULAR COM ISSO. MAS OS
SÁBIOS NÃO PERMITEM ISSO.37
MISHNAH 5. A LEI DO ANO SABBÁTICO É
APLICADA38 ÀS JOVENS SPROUTS DA
ÁRVORE DE SERVIÇO39 E AS CAROBAS E
SEU EQUIVALENTE DE DINHEIRO;
TAMBÉM A LEI DE REMOÇÃO SE APLICA A
ELES E SEUS SUBSTITUTOS. A LEI DO ANO
SABBÁTICO SE APLICA AOS RAMOS DO
TEREBINTH, DO PISTACHIO E DO
ESPINHO BRANCO,40 E PARA SEUS
SUBSTITUTOS; MAS NÃO SÃO
RESPONSÁVEIS PELA LEI DE REMOÇÃO,
NEM SEU DINHEIRO SUBSTITUI
RESPONSÁVEL PELA LEI DE REMOÇÃO.41
MAS A LEI DE REMOÇÃO SE APLICA A
SUAS FOLHAS,42 DESDE QUE JÁ CAÍRAM DE
SEU TRONCO.43
MISHNAH 6. A LEI SABBÁTICA SE APLICA
A ROSE, HENNA,44 BALSAM, A ÁRVORE DE
LÓTUS E AOS SEUS SUBSTITUTOS
DINHEIRO.45 R. SIMEON DIZ: A LEI
SABBÁTICA NÃO SE APLICA AO BALSÃO,
POIS ISSO NÃO PODE SER CONSIDERADO
COMO FRUTA.46
MISHNAH 7. SE UMA NOVA ROSA47 FOI
CONSERVADO EM ÓLEO VELHO,48 A ROSA PODE
SER RETIRADA;49 MAS SE UM ANTIGO AUMENTOU50
FOI CONSERVADO EM ÓLEO NOVO,51 ESTÁ
SUJEITO À LEI DE REMOÇÃO.52
NOVAS CAROBAS50 CONSERVADO EM VINHO
ANTIGO, OU CAROBRAS VELHAS EM VINHO
NOVO,53 ESTÃO SUJEITOS À LEI DE REMOÇÃO.
ESTE É O PRINCÍPIO GERAL:54 SE UM TIPO FOR
MISTURADO COM UM TIPO DIFERENTE55
E TEM O PODER DE IMPRIMIR SABOR [PARA OS
OUTROS], AMBOS OS TIPOS ESTÃO SUJEITOS À
LEI DE REMOÇÃO; MAS SE FOR MISTURADO
COM O TIPO IDÊNTICO, ENTÃO [O TODO ESTÁ
SUJEITO A REMOÇÃO] MESMO QUE EXISTE
SOMENTE A MENOR QUANTIDADE.56 PRODUTO
DO SÉTIMO ANO RENDERS TIPOS SEMELHANTES
PROIBIDOS57 MESMO [SE EXISTIR] NA MENOR
QUANTIDADE; MAS SE FOREM DE ESPÉCIES
DIFERENTES [CONJUNTO DE PROIBIÇÃO]
SOMENTE QUANDO O SABOR É IMPARTADO.58
16
 SHEVI'IS
(1) Se tivesse ficado enraizado, teria apodrecido no
inverno.
(2) Não deve ser vendido como mercadoria, mas consumido de graça.
(3) Cfr. infra VIII, 3. Trocando-se os produtos
por carne ou peixe, estes ficam dotados da
santidade daqueles. Se a carne ou o peixe
forem trocados por outras coisas, eles
também se tornam sagrados.
(4) Produtos sabáticos podiam ser consumidos desde
que produtos semelhantes crescessem no país de seu
domicílio e estivessem disponíveis para os animais do
campo. Uma vez que o produto começou a murchar e
não estava mais disponível para o gado, todos os
produtos semelhantes que haviam sido colhidos
tiveram que ser retirados de sua posse; Deut. XXVI, 13
e infra IX, 2.
(5) Plantas próprias para alimentação humana.
(6) Embora essas folhas não estejam sujeitas à impureza
alimentar ('Uk. III, 4), elas devem estar em conformidade
com as regras sabáticas, visto que são alimentos
humanos.
(7) Ou resíduos de leite.
(8) Existem dois tipos de endívias: as cultivadas no
pomar e as do campo. Quando os primeiros abundam,
os últimos não são considerados como alimento
humano e, portanto, não estão sujeitos à impureza
alimentar; mas no sétimo ano, quando as endívias não
são encontradas no pomar, as que estão no campo são
alimento e, portanto, estão sujeitas à impureza
alimentar, e as leis sabáticas se aplicam a elas.
(9) Também de dois tipos, como de endívias.
(10) Ou beldroegas; 'Reino Unido. III, 2.
(11) Uma planta bulbosa. Estrela de Belém; as
plantas referidas pelos poetas como 'a flor imortal
no Elysium'. Alguns explicam‫ חלב‬ou como se
referindo à cor da planta, branco puro como leite,
ou pelo fato de que, quando aberta, um suco de
leite jorra.
(12) Aos quais se aplica a lei.
(13) A Mishná agora exige detalhes.
(14) Isatis tinctoria, produzindo um corante azul profundo.
(15) Uma planta usada para tintura vermelha.
(16) Durante o inverno.
(17) Uma vez que o gado ainda pode comer dele.
(18) Trepadeiras espinhosas em palmeiras.
(19) Baccor, uma planta aromática identificada
com nardo.
(20) Ou ciclâmen de folhas redondas; uma planta com raízes
tuberosas usada para tingimento; remédio para vermes
(Bert.). (21) Do oitavo ano.
(22) Ao que R. Meir poderia retrucar que foi aplicada
maior rigidez aos substitutos do que aos produtos
originais, que são facilmente reconhecíveis e não
serão usados no sétimo ano. Não é assim com seus
substitutos.
(23) As plantas do sétimo ano.
(24) Ou seja, ele não deve tingir para outros com eles.
(25) Ex. XIII, 2, 12. Eles não deviam permanecer em sua
posse para que não transgredisse a lei concernente a eles.
Quando abatidos, eles podiam ser vendidos, mas não nos
mercados.
(26) Que não podiam ser comidos nem vendidos; Pes. 23a
(On trefah, v. Glos.). O comércio era proibido com os
animais geralmente usados para alimentação, mas os
especialmente usados para o trabalho, como o camelo, o
cavalo e a mula, podiam ser vendidos; Lev. XXII, 8. Trefah
significava carne de animais limpos que haviam sido
atacados ou mortos por bestas predadoras e, portanto,
tornados impróprios para a comida judaica.
(27) Lev. XI. 4ff.
(28) Ibid. 29ff.
(29) No ano sabático.
(30) Vegetais que crescem espontaneamente.
(31) Por isso não julga a suspeita de comércio
com produtos sabáticos.
(32) Ou seja, aqueles que sobraram, desde sua intenção
primária de comer todos os vegetais silvestres que havia
colhido.
(33) Estava manchado e podia, portanto, ser comido
por não sacerdotes.
(34) Apenas com o preço que ele pagou por ele.
(35) Não sendo proibida a venda em caso de aquisição
acidental.
(36) Lit., 'segundo o seu caminho'. Mesmo sem
caçar animais selvagens.
(37) Apenas o caçador profissional teve essa
concessão, já que ele tinha um pesado imposto
sobre os cofres reais. Onde eles diferem do
primeiro Tanna é que eles até fazem a concessão
para um caçador, mesmo que sua intenção
deliberada fosse pegar caça de espécies impuras
(Tosaf. Yom Tob).
(38) Uma vez que são alimentos para gado.
(39) Cujo interior é comido como tempero.
(40) Que brota uma espécie de bolota.
(41) Uma vez que eles estão lá mesmo no inverno.
(42) Separados de seus ramos.
(43) Uma vez que agora estão perdidos até mesmo para os animais
do campo, eles estão sujeitos à lei de Remoção.
(44) Tif. Sim. identifica-o com o cipreste. Jast. sv
‫ כופרא‬diz: 'a inflorescência das palmas, uma haste
coberta com numerosas flores e envolvida por uma
ou mais brácteas de revestimento chamadas
espatas'.
(45) Assim é a lei de remoção aplicada a eles.
(46) Sendo usado como lenha comum para
combustível, ao qual a lei sabática não se aplica. A
Torá enfatiza 'para comer', a proibição apenas de
produtos que sejam realmente alimentos.
(47) Do sétimo ano.
(48) Do sexto ano.
(49) O óleo não fica sujeito à lei de remoção
por conta da rosa.
(50) Do sétimo ano.
(51) Do oitavo ano.
(52) Uma vez que um dá sabor ao outro, eles devem ser
removidos.
17
 SHEVI'IS
(53) Do oitavo ano. Uma vez que o sabor é transmitido,
o vinho não pode ser bebido após o tempo de
remoção.
(54) Aplicável a todos os produtos do ano sabático.
(55) Tanto os novos como os antigos produzem.
(56) Mesmo sem conferir sabor.
(57) Se misturado com um tipo semelhante, permitido no
sétimo ano. A Mishná se refere ao período após o período
de remoção.
(58) Uma explicação da declaração de abertura da
Mishná. Este é o fator determinante mesmo após o
período de remoção para tornar a mistura
proibida.
Capítulo 8
MISHNAH 1. FOI ESTABELECIDO UM
PRINCÍPIO IMPORTANTE PARA A PRODUÇÃO
DO ANO SABBÁTICO. DESSE PRODUTO COMO
É DESIGNADO COMO ALIMENTO PARA O
HOMEM,1 NÃO PODE FAZER UMA POULTICE2
PARA HOMEM; E NÃO É NECESSÁRIO DIZER, PARA
O GADO. TAL PRODUTO, NO ENTANTO, QUE NÃO
SEJA EXCLUSIVAMENTE UTILIZADO PARA
ALIMENTOS HUMANOS, PODE SER UTILIZADO
COMO POBREZA PARA O HOMEM, MAS NÃO PARA
O GADO. TAL PRODUTO NÃO GERALMENTE
DESIGNADO PARA ALIMENTOS HUMANOS OU DE
GADO, MAS AGORA PRETENDIDO3 COMO
ALIMENTO PARA O HOMEM E PARA O GADO,
IMPOSTOU AS LEIS FORTES APLICÁVEIS A AMBOS
OS HOMENS4 E ANIMAIS.5 SE SUA INTENÇÃO6 FOI
PARA USÁ-LO [SOMENTE] COMO COMBUSTÍVEL,
DEVE SER CONTABILIZADO SOMENTE COMO
MADEIRA;7 COMO, POR EXEMPLO, SALGADO,8
HISSOP, OU TOMILHO.9
MISHNAH 2. O PRODUTO DO ANO SABBÁTICO
PODE SER UTILIZADO PARA ALIMENTOS, BEBIDAS
E PARA UNÇÃO.10QUE GERALMENTE COMIDA
DEVE SER USADO APENAS PARA ALIMENTOS; QUE
GERALMENTE USADO PARA FINS DE UNÇÃO DEVE
SER USADO COMO UNGUENTE [SOMENTE], E QUE
USADO GERALMENTE PARA BEBER DEVE SER
USADO APENAS PARA ESTE PROPÓSITO.11
NÃO SE PODE UNGIR COM VINHO E
VINAGRE, SÓ COM ÓLEO.12 ASSIM É O CASO
DA OFERTA HEAVE E DO SEGUNDO DÍZIMO.
13 MAIOR LENIÊNCIA FOI APLICADA AO
[ÓLEO DO] SÉTIMO ANO, DESDE QUE
TAMBÉM PODE SER USADO PARA AMARELO
DE LÂMPADA.14
MISHNAH 3. PRODUÇÃO DO SÉTIMO ANO
15 NÃO PODE SER VENDIDO POR MEDIDA,
PESO OU NÚMERO.16 NEM PODEM AS
FIGURAS [SER VENDIDAS] EM NÚMERO,
NEM VEGETAIS EM PESO.17BETH
SHAMMAI DIZ: NÃO PODEM SER VENDIDOS,
MESMO EM PACOTES;18 MAS BETH HILLEL DIZ:
PRODUTOS GERALMENTE AMARELADOS EM
PACOTES DA CASA19 TAMBÉM PODE ESTAR
LIGADO A PACOTES PARA O MERCADO;20
POR EXEMPLO: LEEKS E ASFODELO.21
MISHNAH 4. SE SE DIZ A UM TRABALHADOR:
'PEGUE ESTE ISSAR22E REÚNA-SE
VEGETAIS PARA MIM HOJE ', SEU
PAGAMENTO É PERMITIDO;23 [MAS SE ELE
DISSE ASSIM:] 'NO RETORNO [PARA ESTE
ISSAR], RECOLHE VEGETAIS PARA MIM
HOJE', ENTÃO SEU PAGAMENTO É
PROIBIDO.24 SE VOCÊ COMPROU UM PÃO
DE UM PADEIRO VALE UMA PONDION25 [E
DISSE:] 'QUANDO RECOLHER VEGETAIS
DO CAMPO,26 ENTÃO VOU TRAZER PARA
VOCÊ ', ISSO É PERMITIDO.27 SE, NO
ENTANTO, ELE COMPROU DELE SEM
NENHUMA EXPLICAÇÃO,28
ELE NÃO PODE PAGAR A DÍVIDA COM O
VALOR DO PRODUTO DO SÉTIMO ANO;29
PORQUE NENHUMA DÍVIDA PODE SER PAGA COM
O VALOR DE TAIS PRODUTOS.
MISHNAH 5. NÃO DEVE PAGAR30 UM BEM
ESCAVADOR,31 UM ATENDENTE NO BANHO
PÚBLICO,32 UM BARBEIRO OU MARINHEIRO;
MAS PODE DAR O WELL-DIGGER [O PRODUTO]
PARA COMPRAR PARA BEBER. COMO
PRESENTE GRATUITO, NO ENTANTO, ELE
PODE DAR A TODOS ELES.33
MISHNAH 6. FIGURAS SABBÁTICAS NÃO PODEM
SER CORTADAS COM UMA FACA DE FIGURA,34
MAS COM UMA FACA COMUM.35 AS UVAS NÃO
PODEM SER TRODDEN NA IMPRENSA,36 MAS
ELES SÃO PASSADOS NO CAVADO DE JOELHOS.37
AZEITONAS PODEM NÃO SER
PREPARADO EM OLIVEIRA OU COM
TRITURADOR DE OLIVEIRA.38 MAS PODEM SER
AMPLIADOS E TRANSFORMADOS PARA UMA
PEQUENA AZEITONA. R. SIMEON DIZ: PODEM
18
 SHEVI'IS
MESMO SER AMPLIADO NA PRENSA
AZEITONA [MAIOR], DEPOIS DE SER
TRAZIDO NA PRENSA MENOR.
MISHNAH 7. OS VEGETAIS SABBÁTICOS NÃO
PODEM SER COZIDOS COM ÓLEO DE TERUMÁ
PARA QUE NÃO SEJAM INVALIDADOS;39 MAS
R. SIMEON PERMITE.40 A ÚLTIMA COISA
TROCADA ESTÁ SEMPRE SUJEITA À LEI
SABBÁTICA,41 E O PRÓPRIO PRODUTO42
TAMBÉM PERMANECE PROIBIDO.43
MISHNAH 8. NÃO PODEM SER COMPRADOS
ESCRAVOS, PROPRIEDADES OU BOVINOS COM O
DINHEIRO REALIZADO PELA VENDA DE
PRODUTOS DO SÉTIMO ANO; SE ALGUEM FEZ
ISSO, DEVE [COMPRAR E] COMER [ALIMENTOS]
PELO SEU EQUIVALENTE.44PÁSSARO-
OFERTAS TROCADAS POR UM HOMEM OU
MULHER QUE SOFREU UM FLUXO,45 OU
POR UMA MULHER APÓS O PARTO,46 NÃO
DEVE SER COMPRADO COM O VALOR DO
PRODUTO SABBÁTICO; E SE ISSO FOI
FEITO, ELE DEVE [COMPRAR E] COMER
[COMIDA] PARA SEUS EQUIVALENTES.
NÃO PODE SER UNGIDO COM ÓLEO DO
SÉTIMO ANO; ONDE ISSO FOI FEITO, ELE
DEVE [COMPRAR E] COMER [ALIMENTOS]
PARA SEUS EQUIVALENTES.47
MISHNAH 9. A HIDE48 MANCHADO COM
ÓLEO DO SÉTIMO ANO, DIZ R. ELIEZER,
DEVE SER QUEIMADO; MAS OS SÁBIOS
DIZEM QUE DEVE [COMPRAR E] COMER
[PRODUZIR] DE VALOR CORRESPONDENTE.
ELES DISSERAM A R. AKIBA QUE R. ELIEZER
costumava dizer: UMA COURO QUE FOI
MANCHADA COM ÓLEO DO SÉTIMO ANO
DEVE SER QUEIMADA. ELE RESPONDEU:
'MANTENHA A PAZ; PORQUE NÃO
DIVULGAREI A VOCÊ O QUE R. ELIEZER
REALMENTE DISSE NESTA CONEXÃO '.49
MISHNAH 10. ELES TAMBÉM DISSERAM A ELE50
QUE R. ELIEZER DISSE: 'AQUELE QUE COME PÃO
[ASSADO] POR SAMARITANOS51 É COMO QUEM
COME CARNE DE PORCO '.52 [A ISSO, TAMBÉM]
SUA RESPOSTA FOI: 'HOLD YOUR PEACE;
PORQUE NÃO VOU DIVULGAR COM VOCÊ
O QUE R. ELIEZER REALMENTE DISSE
NESTA CONEXÃO '.
MISHNAH 11. PODE-SE LAVAR EM BANHO
AQUECIDO COM PALHA OU RESTOLHO
DO SÉTIMO ANO;53 MAS SE ELE É UM
HOMEM MANTIDO EM HONRA, NÃO DEVE
LAVAR.54
(1) A produção sabática não devia ser desperdiçada; portanto,
se adequado para alimentação humana, não deve ser usado
para fins de cura.
(2) Grego ** (Jast.); um emoliente ou gesso.
(3) No momento da coleta.
(4) Não fazer um cataplasma.
(5) Não cozinhar vegetais se eles puderem ser comidos crus.
(6) No momento da reunião.
(7) Uma vez que foram usados apenas para fins de
queima, não estão sujeitos à lei de Remoção. (8) Uma
erva de hortelã, classificada com hissopo, Satureia
thymbra (Jast.).
(9) Um arbusto com folhas aromáticas picantes usado na
culinária. Os três arbustos aqui especificados geralmente não
são designados para nenhum propósito particular; portanto,
sua intenção é respeitada.
(10) Têm-se em consideração produtos como uvas e
azeitonas, que podem ser utilizados para todos estes
três fins.
(11) Nenhuma mudança foi permitida no propósito natural do
alimento; esses alimentos, no entanto, que se tornaram
impróprios para consumo humano, podem ser usados para
outros fins.
(12) O vinho, sendo usado para beber, não devia ser
desperdiçado com uma finalidade inferior; cf. BK 15b.
(13) Que só pode ser aplicado para os fins
acima mencionados.
(14) Se o óleo é puro ou sujo. Proibido, entretanto,
no caso de óleo de terumah que esteja limpo. O
óleo do segundo dízimo só podia ser queimado
quando limpo; mas o óleo do sétimo ano podia ser
queimado independentemente de ser limpo ou
não. (15) Que sobrou depois de ter sido colhido
para ser comido em casa; v. supra, VII, 3.
(16) O respeito deve ser atribuído ao produto sabático;
consequentemente, diferentes métodos de procedimento de
venda devem ser empregados.
(17) Afastando-se do procedimento regular, a fim de
enfatizar a santidade dos produtos do sétimo ano. Ele
só pode vendê-los por aproximação. (18) Para evitar a
impressão de que estão sendo vendidos como
mercadorias comuns.
(19) Para uso privado.
(20) Por ser incomum, será considerado um produto
diferente com direito a consideração.
(21) Cfr. supra VII, eu notas.
(22) Equivalente a oito perutahs.
(23) O issar pode ser considerado um presente e o
trabalho a ser feito um favor.
19
 SHEVI'IS
(24) Ser muito semelhante a um desejo expresso de
realizar um trabalho para ele no sétimo ano.
(25) Equivalente a dois issars.
(26) Isso cresce por conta própria.
(27) Pois é como trocar presentes. O padeiro dá seu
pão, ele seus legumes, sem dinheiro cruzando suas
mãos.
(28) Ou seja, a crédito.
(29) Este seria realmente um caso de comércio com
produtos sabáticos.
(30) Com produtos do ano sabático.
(31) Quem abastece a cidade com água dos poços
que ele deve cavar.
(32) Quem aquece a água ao seu gosto. Embora o
trabalho de todos esses mencionados seja para seu
próprio benefício pessoal, eles não devem ser pagos
com a produção do sétimo ano.
(33) Mesmo que, como consequência, nenhuma recompensa pelo
trabalho possa ser exigida.
(34) O utilizado especialmente para este fim.
(35) Em forma de espada. O ponto enfatizado é que
algum procedimento diferente deve ser seguido (‫)שנוי‬
Um litro:
Estes figos não devem ser cortados no local
usualmente designado para este fim, tomando-se
assim as palavras‫ מוקצה‬e ‫ חרבה‬como nomes de lugares
em vez de nomes de facas.
(36) Como de costume
(37) Para mostrar a natureza do produto.
(38) Pequeno lagar de azeite de viga cilíndrica para
extrair o azeite das azeitonas do lagar. De acordo
com Bert. Consistia numa grande viga, encimada
por uma grande pedra, com a qual se extraía o
azeite das azeitonas.
(39) Visto que o óleo é suscetível à impureza, os vegetais
também terão que ser queimados, e assim ocorrerá o
desperdício intencional da produção sabática. Terumah,
com sua santidade especial, pode sofrer impureza em
uma distância mais distante do que a comida comum; e
quando inválido, deve ser queimado.
(40) Sendo da opinião que coisas dedicadas podem ser
levadas a um estado de invalidez. Pes. 98b. (41) O
equivalente da coisa trocada também é considerado
como investido com santidade sabática, e embora
nem todos os substitutos sejam considerados
sabáticos, ainda assim o produto original permanece
proibido.
(42) Do sétimo ano.
(43) V. Bert. ad loc.
(44) Visto que a santidade não pode ser atribuída às coisas
compradas, ele deve comer produtos de igual valor.
(45) Lev. XV, 14, 29; o sacrifício sendo duas rolas
ou dois pombos.
(46) Ibid. XII, 6, 8. Estes são citados aqui para mostrar
que embora permitam ao portador comer de coisas
sagradas, no entanto, eles não podem ser comprados
com produtos sabáticos.
(47) Somente o homem pode ser ungido com óleo
sabático. O óleo preserva os vasos.
(48) Ou qualquer outro objeto; uma pele é citada como sendo
o objeto mais comum para receber tal tratamento. (49) A
partir disso, pareceria que R. Eliezer tinha pontos de vista
muito tolerantes que R. Akiba não estava ansioso para
discutir (Bert.).
V. no entanto, TJ ad loc. R. Eliezer b. Hyrcanus
estava banido (v. BM 59b) e foi proibido de
participar nas discussões e decisões do
tribunal; Yad. IV, 3.
(50) R. Akiba.
(51) Excomungado por Esdras por sua
intransigência em perturbar a construção do
Templo.
(52) Não deve ser interpretado literalmente. O pão
deles foi proibido como punição; v. Hul. 4a.
(53) De acordo com a política formulada em supra VIII, 1,
qualquer coisa que não seja usada exclusivamente para
alimentação humana pode ser usada para outros fins. (54)
Tal homem deve impor a si mesmo restrições adicionais.
Capítulo 9
MISHNAH 1. RUE,1
GOOSEFOOT,2
BELDROEGA,3 HILL CORIANDER,4 WATER-
PARSLEY,5 E PRADO-BAGAS, ESTÃO ISENTOS
DOS DÍZIMOS.6 E PODE SER COMPRADO7 DE
QUALQUER HOMEM8 DURANTE O ANO
SABBÁTICO, DESDE ESSE PRODUTO NÃO É
GERALMENTE ASSISTIDO. R. JUDAH DIZ:
PÓS-CRESCIMENTO DE MOSTARDA SÃO
PERMITIDOS, DESDE QUE NÃO SÃO
SUSPEITOS DE TRANSGRESSORES EM
RELAÇÃO A ELES.9 R. SIMEON DIZ: TODOS
OS PÓS-CRESCIMENTO SÃO PERMITIDOS,10
COM A EXCEÇÃO DOS RESULTADOS DA
REPOLHA,11 DESDE QUE TAL NÃO PODE
SER COLOCADO NA CATEGORIA DE
VEGETAIS SELVAGENS. MAS OS SÁBIOS
DIZEM: TODOS OS SEGUROS SÃO
PROIBIDOS.12
MISHNAH 2. EXISTEM TRÊS PAÍSES
DISTINTOS13 A RESPEITO DA LEI DE
REMOÇÃO.14[ESTES SÃO]: JUDAH,
TRANSJORDÂNIA E GALILÉIA, CADA UM
DESTES ESTÁ DIVIDIDA EM TRÊS
TERRITÓRIOS.15ASSIM [GALILEIA16É
DIVIDIDO EM] SUPERIOR GALILÉIA, NETHER
GALILÉIA E O VALE; DE KEFAR HANANIAH
PARA CIMA, [NAMELAMENTE], A REGIÃO
ONDE OS SYCAMORES NÃO CRESCEM,17 É
GALILEIA SUPERIOR; DE KEFAR
20
 SHEVI'IS
A BAIXA DE HANANIA, ONDE OS
SYCAMORES CRESCEM, É NETHER
GALILEE; O BAIRRO DE TIBERIAS É O
VALE. OS DE JUDAH SÃO: A REGIÃO DA
MONTANHA, A SHEPHELAH,18 E O VALE.19
A PLANÍCIE DE LYDDA20 É COMO A
PLANÍCIE DO SUL, E SUA REGIÃO DE
MONTANHA É COMO O MONTE DO REI-
PAÍS.21
DE BETH-HORON AO MAR É
CONSIDERADO COMO UM DISTRITO.22
MISHNAH 3. POR QUE FALARAM DE TRÊS
PAÍSES?23 PARA QUE POSSAM COMER EM
CADA PAÍS ATÉ QUE O ÚLTIMO DO
SÉTIMO ANO SEJA TERMINADO NESSE
PAÍS.24 R. SIMEON DISSE: FALARAM DE
TRÊS PAÍSES SOMENTE NO CASO DE
JUDAH, MAS TODOS OS OUTROS PAÍSES25
DEVEM SER CONSIDERADOS COMO PAÍS
DE ROYAL HILL;26
E TODOS OS OUTROS PAÍSES RECEBEM
TRATAMENTO IGUAL NO QUE DIZ RESPEITO
À AZEITONA E À DATA.27
MISHNAH 4. UM PODE COMER28 [SOMENTE
ENQUANTO] PRODUTOS SEMELHANTES AINDA
SÃO CONSIDERADOS COMO SEM PROPRIETÁRIO
29 [NOS CAMPOS], MAS NÃO QUANDO ESTÁ
SENDO ASSISTIDO.30 R. JOSE, NO ENTANTO,
TAMBÉM PERMITE QUANDO [PRODUTO
SEMELHANTE] FOR ENCONTRADO PROTEGIDO.
31 UM PODE CONTINUAR A COMER32 ENQUANTO
AINDA HÁ CRESCIMENTO ENTRE A GRAMA,33 OU
PELA VIRTUDE DAS ÁRVORES QUE RENDEM
BINALAMENTE;34 MAS NÃO SE DEVE COMER POR
VIRTUDE DE UVAS DE INVERNO.35 PERMISSÃO R.
JUDAH [MESMO POR VIRTUDE DO ÚLTIMO]
DESDE QUE COMEÇARAM A MADURAR ANTES
DO VERÃO [DO SÉTIMO ANO] TER TERMINADO.
MISHNAH 5. SE TRÊS TIPOS DE
LEGUMES36 FORAM CONSERVADOS EM UM
FRASCO, PODEM SER COMIDOS SOMENTE O
TEMPO QUE O PRIMEIRO AINDA PERMANECE;37
SO R. ELIEZER. MAS R. JOSHUA DIZ: ATÉ MESMO
O ÚLTIMO PERMANECE.38 RABBAN GAMALIEL
DIZ: QUANDO O TIPO SEMELHANTE NÃO É MAIS
DE SER ENCONTRADO NO
CAMPO, O TIPO CORRESPONDENTE NO FRASCO
DEVE SER REMOVIDO.39 E O HALACHAH
CONCORDA COM ELE. R. SIMEON DIZ: TODOS
OS VEGETAIS SÃO CONSIDERADOS COMO UM
[TIPO] NO QUE RESPEITA À LEI DE REMOÇÃO.
BELDROEGA40 PODE SER COMIDO ENQUANTO
VETCHES41 AINDA SÃO ENCONTRADOS NO VALE
DE BETH NETOPHA.42
MISHNAH 6. SE UM RECOLHER VEGETAIS
FRESCOS,43 ELE PODE COMER ATÉ QUE A
UMIDADE [DO SOLO] SEQUE;44
E SE ELE COLOU [VEGETAIS] SECOS [PODE
COMER] ATÉ A SEGUNDA CHUVA.45
FOLHAS DE CANVAS E DA VIDEIRA46 [PODE
SER COMIDO] ATÉ QUE CAIAM DOS
BASTÕES; MAS SE FORAM RECOLHIDOS
SECOS, PODEM SER COMIDOS SÓ ATÉ A
SEGUNDA CHUVA. R. AKIBA DIZ: EM
TODOS OS CASOS,47
[PODEM SER COMIDOS] ATÉ A SEGUNDA
CHUVA.
MISHNAH 7. SEMELHANTEMENTE, SE
ALUGAR PARA OUTRA CASA 'ATÉ A
CHUVA', [ELE IMPLICA] 'ATÉ A SEGUNDA
CHUVA'; OU SE VOU VOTO NÃO TER
QUALQUER BENEFÍCIO DE SEUS
COMPANHEIROS 'ATÉ AS CHUVAS'. [ISSO
IMPLICA] 'ATÉ A SEGUNDA CHUVA'. ATÉ
QUANDO OS POBRES PODEM ENTRAR
NOS JARDINS?48 ATÉ A SEGUNDA CHUVA.
49 E QUANDO SE PODE COMEÇAR A
DESFRUTAR OU QUEIMAR A PALHA E
RESTOLHO DO PRODUTO SABBÁTICO?50
APÓS O SEGUNDO
CHUVA.51
MISHNAH 8. SE TIVESSEU PRODUTO
SABBÁTICO [EM CASA] E A HORA DA
REMOÇÃO TINHA VINDO,52ELE PODE
APPORTION FOOD PARA TRÊS REFEIÇÕES
PARA CADA UM.53 R. JUDAH DIZ: OS POBRES54
PODEM COMER, MESMO APÓS A
REMOÇÃO, MAS NÃO OS RICOS;55 MAS R.
JOSÉ DIZ: OS POBRES E OS RICOS IGUAIS
PODEM COMER DELE.56 [MESMO APÓS O
TEMPO DA] REMOÇÃO.
21
 SHEVI'IS
MISHNAH 9. SE UM TINHA HERDADO O
PRODUTO DO SÉTIMO ANO,57 OU OS
RECEBEU COMO PRESENTE, R. ELIEZER
DIZ: DEVEM SER DADOS58 A TODOS OS
QUE DESEJAM COMER DELE.59 MAS OS
SÁBIOS DIZEM: O PECADOR NÃO DEVE SE
BENEFICIAR,60 MAS O PRODUTO DEVE SER
VENDIDO A QUEM O COMERIA,61 E SEU
PREÇO DIVIDIDO ENTRE TODOS ELES.62 SE
ALGUEM COMER DE MASSA DO SÉTIMO
ANO [PRODUZIR] ANTES DO HALLAH63 FOI
LEVADO DELE, INCORREU POR ISSO A
PENA DE MORTE.64
(1) Um arbusto perene sempre verde com folhas amargas e de
cheiro forte, freqüentemente usado na medicina. (2) Uma
espécie de aspargo, diz Bert. Goosefoot tem esse nome devido
ao formato de suas folhas.
(3) Uma erva pouco suculenta usada em saladas e em
conserva.
(4) Plantas anuais com frutas aromáticas usadas para
dar sabor. Kil. I, 2.
(5) Uma planta umbelífera.
(6) Os dízimos são retirados apenas de produtos próprios;
aqueles mencionados acima geralmente crescem em
propriedades sem dono e não são considerados de muito
valor.
(7) Para alimentação.
(8) Mesmo daqueles que são suspeitos de
comércio com produtos sabáticos; pois a lei não
abrange produtos sem dono.
(9) Para protegê-los no sétimo ano.
(10) Uma vez que geralmente não têm dono.
(11) Que geralmente não são sem dono e não crescem
selvagens.
(12) Como precaução contra transgressores que
semeiam coisas em segredo, e então afirmam que são
pós-crescimento. As de verduras eram permitidas,
segundo todos, visto que não era comum semeá-las de
forma alguma.
(13) Embora estejam todos na Terra, eles diferem
no que diz respeito à aplicação desta lei; a razão é
que a produção amadurece em épocas diferentes
em cada um desses territórios.
(14) Produtos sabáticos armazenados em casa podem
ser consumidos, desde que produtos semelhantes
ainda abundem nos campos do país de seu domicílio;
assim que este produto começar a murchar ou
desaparecer dos campos, é chegado o momento de ele
retirar o que acumulou em casa. O objetivo desta lei
era permitir que o homem e os animais tivessem igual
acesso à produção do sétimo ano. Esta estipulação foi
baseada nas palavras de Lev. XXV, 7 (‫)לבהמתך ולחיה‬
enquanto o gado puder comer no campo, pode o
homem comer em sua casa.
(15) Embora três territórios, cada um faz parte de
um país - Galiléia.
(16) As três partições da Galiléia são fornecidas.
(17) Estes crescem na planície; I Reis X, 27.
(18) Planície Marítima.
(19) De Engedi a Jericó; Josh. X, 40. As três partições
'Se a Transjordânia parece inadvertidamente
omitida; estes são descritos em Josh. XV e em Tosef
Shebi'ith, e também consistem em colinas,
planícies e vales. Machwar, Gador e o resto são a
região montanhosa, Heshbon com suas cidades
vizinhas constituem a planície, e o vale é Beth
Haran e seus arredores.
(20) Continuando a descrição dos territórios
de Judá.
(21) Viz., Região montanhosa de Judá, na região de Lida,
produtos sabáticos podem ser consumidos até que
produtos semelhantes diminuam na região montanhosa
da Judéia, onde, devido à sua altitude, está
amadurecendo tarde.
(22) Como o gado daquela região ainda encontra alimento no
campo, pode-se continuar comendo em casa os alimentos
armazenados.
(23) Uma vez que cada um, por sua vez, é novamente
dividido em três, há realmente nove ao todo. Por que
então três? (24) Viz., Se a produção na região
montanhosa de Judá acabou no campo, mas ainda é
encontrada na planície; ou se cessou nos campos da
planície e nas colinas, mas ainda se encontra no vale,
toda a região de Judá ainda pode comer. O mesmo
ocorre com a Transjordânia e a Galiléia. Não se pode,
porém, comer em Judá porque a produção ainda se
encontra nos campos da Galiléia e da Transjordânia,
pois cada um dos três países é perfeitamente
autônomo no que diz respeito à lei de remoção. (25)
Ou seja, Galiléia e Transjordânia.
(26) Onde há sempre abundância de frutas,
mesmo no final do ano, e enquanto houver
produtos ali, pode-se comer também na
Galiléia e na Transjordânia.
(27) Enquanto eles ainda estiverem em um lugar,
eles podem ser comidos naqueles mesmo onde eles
tenham cessado dos campos, seja Judá, Galiléia ou
Transjordânia.
(28) Produtos sabáticos armazenados.
(29) Quer seja fixada ou arrancada do solo.
(30) Símbolo de propriedade privada, como por
exemplo, produtos do jardim. Das palavras‫ולחיה‬
‫ ולבהמתך‬deduzimos que os homens não podem
comer de produtos dos quais os animais não
podem se beneficiar; viz., do jardim de alguém.
(31) E ainda preso ao solo; mas uma vez
destacado e protegido, o produto é proibido.
(32) Produto sabático.
(33) Então, Jast. Bert. explica-o como 'um vaso em forma de
jarro, colocado em paredes e fendas como um ninho de
pássaro'. Enquanto grãos são encontrados nesses jarros,
pode-se comer grãos semelhantes armazenados em casa.
Aliter: 'grão pobre e atrofiado mantido no solo'; também o
22
 SHEVI'IS
saliências colocadas nos telhados das casas, onde as migalhas
eram espalhadas para os pássaros colherem '; cf. I Reis VII, 9.
(34) Ou seja, enquanto houver na árvore frutos da
segunda safra.
(35) Frutos tardios que permanecem nas bordas das
árvores até a chegada do inverno. Ou seja, não se
pode comer das uvas de verão em virtude das uvas
que amadurecem no inverno do oitavo ano.
(36) O tempo de remoção de cada ser diferente.
(37) No campo. Ou seja, assim que um deles deixar de
trabalhar, os outros dois serão proibidos, embora seus
semelhantes ainda estejam nos campos. (38) Embora os
outros dois tipos semelhantes aos do jarro tenham
deixado de existir nos campos, os preservados ainda
podem ser comidos em virtude daquele que ainda está
nos campos com os quais estão misturados.
(39) E cada vegetal pode ser comido, desde que esse
tipo de vegetal ainda seja encontrado nos campos.
(40) No sétimo ano.
(41) Do gênero da alcachofra, planta cuja base
da flor e suas escamas são comestíveis. Os
cultivados na Terra Santa eram espécies de
girassol com raízes tuberosas comestíveis.
(42) Purslane, que após ser arrancado, dura mais
tempo, devido à umidade dentro, pode ser comido
enquanto durar a ervilhaca em Beth Netopha,
onde devido à sua fertilidade e abundante
suprimento de água, a safra permanece mais longa
no campo. Beth Netopha foi identificada com o
vale El Battof na Galiléia, v. Klein, Beitrage, p. 83.
(43) Do sétimo ano.
(44) Após esta secagem, os que ficaram no campo não são
mais adequados para a alimentação e, portanto, os que
estão em casa devem ser removidos. A palavra para
'umidade' (‫ )מתוק‬é aceso., 'doçura', pois é isso que os torna
palatáveis. Cf. supra III, 1.
(45) Normalmente, o vigésimo terceiro Heshwan
(novembro) do oitavo ano. As plantas do campo tornam-
se impróprias até mesmo para os animais do campo.
(46) Comidos enquanto ainda estivessem presos
aos caules.
(47) Das plantas enumeradas na Mishná. A
Halachá não concorda com Akiba.
(48) Para recolher respigas, o Molho Esquecido e
Pe'ah todos os anos, e no sétimo ano, a
produção; Pe'ah VIII, 1.
(49) Mas não depois; pois então danificarão o
solo que se tornou macio por causa da chuva;
BK 81b.
(50) Durante o sétimo ano, a produção só pode servir de
alimento para o gado do campo, não para o lucro do
homem; Lev. XXV, 7. Palha e restolho foram comidos pelo
gado, portanto não devem ser usados para nenhum
outro propósito até o momento em que deixem de ser
adequados para eles.
(51) Quando nada deixado no campo serve para
comida, e doravante a lei sabática não se aplica mais
às coisas armazenadas em casa.
(52) De cada espécie, de acordo com seu local e estação do
ano; Pes, 53a.
(53) De sua casa, e amigos e vizinhos; o resto
deve ser removido, depois que ele fez um
convite aberto a todos para participarem.
(54) Quem colheu produtos sem dono.
(55) Quem colheu de seus próprios campos v. Tif.
Sim.
(56) Maim. diz: 'não pode comer'.
(57) Legalmente reunido, mas agora o período de
Remoção havia chegado.
(58) Grátis.
(59) Isso está de acordo com Beth Shammai, supra
IV, 2, que proíbe comer produtos sabáticos quando
oferecidos pelo proprietário como um favor.
Consequentemente, o beneficiário deve dividir a
produção que recebeu com outros (Bert.).
(60) Pois ele foi o destinatário de um presente proibido, e
se lhe for permitido comer a si mesmo e conceder favores
aos outros, ele obterá benefícios com os presentes
proibidos.
(61) Para que ele não seja o concessor de favores.
(62) Talvez pelo Beth din (v., No entanto, Tif.
Yis).
(63) Lit., 'bolo'; Num. XV. 18-21 Embora deduzamos
de‫'( לאכלה‬para comer'), ‫ולא לשרפה‬, ('e não para
queimar'), e a oferta de massa, se tornada impura,
tinha que ser queimada, mas Hallah tinha que ser
tirado da produção do sétimo ano.
(64) A penalidade 'celestial' (‫ )בידי שמים‬por tal
ofensa, nenhuma distinção sendo feita na massa
da qual Hallah teve que ser tirada.
Capítulo 10
MISHNAH 1. O ANO SABBÁTICO CANCELAM
UMA DÍVIDA DE DINHEIRO,1 SE ESTÁ
PROTEGIDO POR BOND2 OU NÃO; MAS
COMPRAS DEBTS3NÃO CANCELAR. E SE,
NO ENTANTO, FOI CONVERTIDO PARA A
FORMA DE EMPRÉSTIMO, ENTÃO É
CANCELADO. R. JUDAH DIZ: A DÍVIDA
ANTIGA SEMPRE ESTÁ CANCELADA.4 O
SALÁRIO DA LOCAÇÃO NÃO É CANCELADO,
MAS SE TIVER SIDO CONVERTIDO EM
EMPRÉSTIMO É CANCELADO. R. JOSÉ DIZ: O
[PAGAMENTO DE] QUALQUER TRABALHO
QUE DEVE CESSAR5 COM O SÉTIMO ANO, É
CANCELADO; MAS SE NÃO PRECISA CESSAR
COM O SÉTIMO ANO, ENTÃO NÃO É
CANCELADO.6
MISHNAH 2. AQUELE QUE MASSA UMA
VACA E A DIVIDE NO ANO NOVO,7 SE O
MÊS FOI INTERCALADO,8
23
 SHEVI'IS
[A DÍVIDA INCORRIDA POR ENTÃO] É
REMESSA; MAS SE NÃO TIVER SIDO
INTERCALADO, NÃO É REMESSADO.
[MULTAS PARA] INDENIZAÇÕES,9PARA
SEDUÇÃO,10 PARA A DEFAMAÇÃO,11 E TODAS
AS OUTRAS OBRIGAÇÕES DECORRENTES DE
PROCEDIMENTO JURÍDICO,12NÃO SÃO
CANCELADO. UM EMPRÉSTIMO ASSEGURADO
POR UM COMPROMISSO E UM DOS
OBRIGAÇÕES QUE FORAM ENTREGUES A UM
TRIBUNAL NÃO SÃO CANCELADOS.13
MISHNAH 3. [UM EMPRÉSTIMO ASSEGURADO
POR] UM PROZBUL14 NÃO É CANCELADO.
ESTA FOI UMA DAS COISAS INSTITUÍDA POR
HILLEL, A MAIS ANTIGA; PORQUE QUANDO
ELE OBSERVOU PESSOAS QUE SE ISENTAM DE
EMPRÉSTIMOS AOS OUTROS, E ASSIM
TRANSGRESSANDO O QUE ESTÁ ESCRITO NA
LEI, 'CUIDADO, PARA QUE NÃO HAJA UMA
BASE DE PENSAMENTO NO TEU CORAÇÃO',15
.... ELE INSTITUIU O PROZBUL.
MISHNAH 4. ESTA É A FÓRMULA16 DO
PROZBUL: 'DECLARO ANTES DE VOCÊ,
ASSIM E ASSIM,17 JUÍZES DESSE LUGAR,17
QUE TOCANDO QUALQUER DÍVIDA QUE
POSSO TER EXCELENTE, RECEBERÁ RECEBÊ-LO
SEMPRE QUE EU DESEJAR '. E OS JUÍZES
ASSINAM ABAIXO, OU AS TESTEMUNHAS.18
MISHNAH 5. UM PROZBUL ANTE-DATADO É
LEGAL;19 SE PÓS-DATADO, É ILEGAL.20
OBRIGAÇÕES ANTE-DATADO [DE
EMPRÉSTIMOS] NÃO SÃO VÁLIDAS,21 MAS
OS PÓS-DATADO SÃO VÁLIDOS.22 SE UM
PEDIDO DE CINCO PESSOAS, DEVE SER
FEITO UM PROZBUL SEPARADO PARA CADA
[CREDOR]; MAS SE CINCO EMPRÉSTIMOS DA
MESMA PESSOA, SÓ UM PROZBUL SERÁ
SUFICIENTE A TODOS.
MISHNAH 6. UM PROZBUL É ESCRITO APENAS
PARA [UMA DÍVIDA GARANTIDA POR] IMÓVEL; E
SE [O DEVEDOR] NÃO TEM NENHUMA, ENTÃO [O
CREDOR] PODE LHE DAR O TÍTULO DE UMA AÇÃO,
POR MENOS QUE SEJA, DE SEU PRÓPRIO CAMPO.23
SE ELE24 TEVE TERRA EM COMPROMISSO EM UMA
CIDADE, UM PROZBUL PODE SER ESCRITO SOBRE
[A SEGURANÇA DA MESMA]. R.
HUZPETH DIZ: UM PROZBUL PODE SER
ESCRITO PARA UM HOMEM NA SEGURANÇA
DA PROPRIEDADE DE SUA ESPOSA,25 OU
POR UM ÓRFÃO NA SEGURANÇA DE
IMÓVEL DE SEU GUARDIÃO.26
MISHNAH 7. A BEE-HIVE, R. ELIEZER DIZ, É
CONSIDERADA BENS TERRESTRE;27 PODE
SER ARQUILHADO UM PROZBUL SOBRE A
SUA SEGURANÇA, E NÃO É SUSCEITÍVEL À
IMPLEMENTAÇÃO ENQUANTO
PERMANECER NO SEU LUGAR, E QUEM
TOMAR MEL DO MEL NO DIA DO SÁBADO É
MANTIDO CULPÁVEL.28 OS SÁBIOS, NO
ENTANTO, DIZEM: NÃO É COMO BENS DO
TERRENO, UM PROZBUL NÃO PODE SER
ARTIGADO SOBRE A SUA SEGURANÇA,
CONTRATO INCLUÍDO ENQUANTO ESTÁ NO
SEU LUGAR, E QUEM TOMAR MEL DELES NO
SÁBADO ESTÁ ISENTO DE QUALQUER
PENALIDADE.
MISHNAH 8. SE RETORNAR UMA DÍVIDA
NO SÉTIMO ANO, O [CREDOR] DEVE DIZER
A [DEVEDOR]: 'EU REMOTO'; MAS DEVERIA
[O ÚLTIMO] DIZER: 'NENHUMA MENOS
[EU REPARO]'. ELE PODE ACEITAR DELE,
PORQUE DIZ: 'E ESTA É A PALAVRA DO
LANÇAMENTO'.29SEMELHANTES,
QUANDO [AN
INVOLUNTÁRIO] MANSLAYER CHEGOU A
SUA CIDADE DE REFÚGIO, E OS CIDADÃOS
DELA DESEJANDO HONRAR-LHE, DEVE
DIZER A ELES: 'EU SOU UM ASSASSINO'.30
SE ELES DIZEREM: '[NENHUMA MENOS
NÓS TE HONRARÍAMOS]'. ENTÃO ELE
PODE ACEITAR [A HONRA] DELES,
PORQUE DIZ: 'E ESTA É A PALAVRA DO
MANSLAYER'.31
MISHNAH 9. SE SE REEMBOLSAR SUAS
DÍVIDAS NO SÉTIMO ANO, OS SÁBIOS
FICARÃO BEM SATISFEITOS COM ELE. SE SE
FUGIU DE UM PROSELYTE CUJOS FILHOS SE
TIVERAM CONVERTIDO COM ELE, A DÍVIDA
NÃO PRECISA SER REPARADA A SEUS
FILHOS;32 MAS SE ELE RETORNAR, OS
SÁBIOS FICARÃO BEM SATISFEITOS COM
ELE. TODOS OS BENS MÓVEIS PODEM SER
ADQUIRIDOS [SOMENTE] PELO ATO DE
24
 SHEVI'IS
DESENHANDO-OS;33 MAS QUALQUER
CUMPRE SUA PALAVRA, OS SÁBIOS ESTÃO
BEM SATISFEITOS COM ELE.
(1) Deut. XV, 2. Com o decurso do ano
sabático, o credor deixa de ter direito ao
devedor.
(2) Embora o devedor tenha penhorado na caução
seus bens imóveis para a cobrança da dívida. (3)
Bens comprados a crédito.
(4) Quando uma segunda compra a crédito é negociada, a
primeira é sempre considerada um empréstimo sujeito à
lei sabática de cancelamento, e a última compra a crédito
um trust não sujeito a esta lei.
(5) Como podar, arar, semear, etc.
(6) Uma vez que é o preço do trabalho
permitido.
(7) No primeiro dia de Tishri do oitavo ano, ele vende
partes dela a compradores.
(8) Ou seja, Ellul, no mês anterior, foi declarado
pelo Beth din como possuindo trinta em vez de
vinte e nove dias. Assim, o dia em que a vaca foi
distribuída entre os compradores foi o último dia
do sétimo ano, e as dívidas foram canceladas.
Observe que as dívidas só foram liberadas no final
do sétimo ano; Deut. XV, 2.
(9) Deut. XXII, 29.
(10) Ex. XXII, 16. A pena para ambos é de cinquenta
siclos.
(11) Deut. XXII, 18, 19. Pena, cem siclos.
(12) Todos os pagamentos impostos pelo Beth din são
considerados como se já tivessem sido reclamados.
(13) Estando nas mãos do Beth din, a dívida é
considerada como se já tivesse sido paga.
(14) Tratou-se de declaração efetuada em juízo, no
sentido de que a lei não se aplica ao empréstimo
contratado; cf. Pe'ah III, 6. Para uma discussão
completa v. Git. 36b e nota em Sonc. ed. al
(15) Deut. XV, 9.
(16) Lit., 'o corpo de'.
(17) Os nomes exatos sendo fornecidos.
(18) O efeito deste documento foi equivalente
à dívida já cobrada antes do advento do ano
sabático (v. Supra 2). De acordo com Asheri, o
tempo de redação do Prozbul foi até o final do
sexto ano; mas Maim. considera que, uma vez
que a lei de cancelamento realmente entrou
em vigor no final do sétimo ano, poderia ser
redigida ainda no sétimo ano.
(19) Pois o dano causado por isso é apenas para o
próprio credor; pois se ele emprestar algum dinheiro
após a elaboração do Prozbul, o Prozbul não terá
efeito sobre a reivindicação do empréstimo.
(20) Pois todas as dívidas contraídas no intervalo
serão reclamadas no sétimo ano, contrariando a
lei, que limita o funcionamento do Prozbul a
empréstimos feitos antes de sua liquidação.
(21) Porque estará reivindicando ilegalmente
bens que o devedor vendeu antes da
transação efetiva da dívida.
(22) Pois o credor estará prejudicando apenas a si mesmo,
uma vez que ele não terá o direito de reclamar qualquer
propriedade que não seja do tempo mencionado na
caução.
(23) Bens imóveis de pequeno valor são suficientes
para garantir uma grande dívida (v. Tosaf. Yom.
Tov.).
(24) O devedor.
(25) Até mesmo da herança da esposa, da qual o
marido goza do fruto, sem responsabilidade por perda
ou deterioração.
(26) Onde o guardião pediu dinheiro emprestado
em nome do órfão.
(27) Todos concordariam com R Eliezer se fosse
anexado ao solo com cal. Por outro lado, se fosse
suspenso acima do solo por estacas, todos
concordariam que é uma propriedade móvel. A
disputa só surgiu aqui, onde a colmeia está deitada
no chão, solta do solo com cal; cf. 'Reino Unido. III,
10.
(28) 'Arrancar' do solo no sábado foi
classificado na categoria de colheita; Shab.
VII, 2.
(29) Deut. XV, 2. A ênfase está na palavra,
portanto, por uma única admissão da
obrigação de rescindir a lei é cumprida, e não
há escrúpulos agora em aceitar a dívida.
(30) Cfr. Mak. II, 8.
(31) Deut, XIX, 4; tendo contestado apenas uma vez
a honra concedida a ele, ele pode agora ser o
destinatário dela.
(32) Os filhos de um prosélito são considerados recém-
nascidos; conseqüentemente, eles não são os herdeiros
legais de seu pai pagão e, conseqüentemente, não podem
reclamar dívidas devidas a ele. No entanto, se sua dívida
for devolvida a eles, os rabinos ficarão satisfeitos com o
devedor.
(33) Em posse do comprador; Criança. I, 4
- 5. Ambas as partes podem se retirar, mesmo que
o dinheiro já tenha se cruzado as mãos, desde que
o objeto a ser adquirido ainda não tenha sido
colocado em posse do comprador; v. Glos. sv
Meshikah.
25
 TRUMOS
6

O Talmude Soncino Babilônico

TRUMOS
TRADUZIDO INTOENGLISHNOTES
COM

Reformatado por Reuven Brauner, Raanana 5771

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1
 TRUMOS
Terumoth Capítulo 1
MISHNAH 1. CINCO PODE NÃO DAR
TERUMAH, E SE ASSIM, SEU TERUMAH NÃO
É CONSIDERADO VÁLIDO:1 A ERVA [MUDO
SURDO], O IMBECIL,2 O MENOR,3
E O QUE DÁ TERUMAH DAQUELE QUE NÃO
É SEU. SE UM GENTIL DEU TERUMAH DO
QUE PERTENCE A UM ISRAELITA, MESMO
SE FOR COM SEU TOTAL CONSENTIMENTO,
SEU TERUMAH NÃO É VÁLIDO.
MISHNAH 2. A HERESH, QUE FALA MAS NÃO
PODE OUVIR, NÃO PODE DAR TERUMAH,4
MAS SE ELE FIZER, SEU TERUMAH É
VÁLIDO.5 A ERVA DE QUEM FALAM OS
SÁBIOS EM GERAL É UMA QUE NÃO OUVE
NEM FALA.
MISHNAH 3. SE UM MENOR AINDA NÃO
PRODUZI DOIS CABELOS [DE PUBERDADE] R.
JUDAH DIZ: O SEU TERUMÁ É VÁLIDO. R. JOSÉ
DIZ: SE ELE NÃO CHEGOU NA IDADE EM QUE
SEUS VOTOS SÃO VÁLIDOS, SEU TERUMÁ NÃO
É VÁLIDO, MAS ASSIM QUE SEUS VOZES
TORNAREM-SE VÁLIDOS, SEU TERUMAH SE
TORNARÁ VÁLIDO.6
MISHNAH 4. O TERUMAH NÃO DEVE SER
TOMADO DAS AZEITONAS PARA O ÓLEO,
OU DAS UVAS PARA O VINHO.7 SE ISSO FOR
FEITO, BETH SHAMMAI DIZ: HÁ ENTÃO
TERUMAH DELES [AZEITONAS OU UVAS],8
MAS BETH HILLEL DIZ: O [TODO] TERUMAH
NÃO É VÁLIDO.9
MISHNAH 5. TERUMAH NÃO É TOMADO DE
'GLEANINGS', DE 'A FOLHA ESQUECIDA', DE
PE'AH10OU DE
PRODUTO SEM PROPRIETÁRIO.11 [NEM É
TOMADO] DO PRIMEIRO DÍZIMO DO QUAL
SEU TERUMAH JÁ FOI TOMADO,12 NEM DO
SEGUNDO DÍZIMO E PRODUTO DEDICADO
QUE NÃO TIVER SIDO RESGATADO.13 [NEM
PODE SER TOMADO] DO QUE ESTÁ SUJEITO
[A TERUMAH] PARA O QUE ESTÁ ISENTO;14
OU DO QUE É ISENTO PARA O QUE É
SUJEITO. TAMBÉM, NÃO DO PRODUTO
JÁ ARRENDADO [DO SOLO] PARA QUE
AINDA ENRAIZADO ALE,15 OU DO QUE
ENRAIZADO [AO SOLO] PARA O QUE JÁ
ARRENDOU; TAMBÉM, NÃO DE NOVO
PRODUTO16 PARA ANTIGOS,17 OU DE
VELHO PARA NOVO. TAMBÉM NÃO DE
FRUTOS DA TERRA18 PARA FRUTOS
CRESCIDOS FORA DA TERRA,19 OU DOS QUE
CRESCERAM SEM TERRA PARA OS QUE
CRESCERAM NA TERRA. [EM TODOS ESTES
CASOS] SE ISSO TER SIDO FEITO, O
TERUMAH NÃO É VÁLIDO.
MISHNAH 6. CINCO NÃO PODE DAR TERUMAH,
MAS SE OFERECEM, SEU TERUMAH É VÁLIDO.
ELE QUE É MUDO,20 OU Bêbado,21
OU NU,22 OU CEGO,21 OU SOFREU
POLUIÇÃO POR SÊMEN;23 ESTES NÃO
PODEM DAR TERUMAH,24 MAS SE FOREM,
SEU TERUMAH ESTÁ VÁLIDO.25
MISHNAH 7. TERUMAH PODE NÃO SER
DADO DE ACORDO COM A MEDIDA,26 OU
PESO, OU NÚMERO, EMBORA SEJA
POSSÍVEL DO QUE JÁ FOI MEDIDO,27
PESADO OU CONTADO.
TERUMAH NÃO PODE SER DADO EM UMA CESTA
OU UM MARTELO DE CAPACIDADE MEDIDA,28
MAS SE ELES FOREM APENAS [ACERCA DE UM]
MEIO OU TERCEIRO PREENCHIDO, PODE-SE DAR
TERUMAH NELES. TERUMAH NÃO PODE SER
DADO EM [UM NAVIO] CONTENDO UM SE'AH,
Embora SEJA APENAS MEIO CHEIO, PORQUE ESTA
METADE CONSTITUI UMA MEDIDA CONHECIDA.29
MISHNAH 8. O ÓLEO NÃO PODE SER DADO
COMO TERUMA DE AZEITONAS DEVIDO A SER
AMPLIADO,30 NEM PODE VINHAR PARA UVAS
DEVIDO A SER TRODDEN; SE, NO ENTANTO,
FIZEMOS ASSIM, SEU TERUMÁ É VÁLIDO,31
MAS ELE DEVE DAR TERUMAH DE NOVO.32 OS
PRIMEIROS TERUMAH RENDERS [PRODUZIR
EM QUE CAÍRAM] MEDUMMA '33 E ESTÁ
SUJEITO AO QUINTO ADICIONADO,34 MAS
NÃO O SEGUNDO.35
MISHNAH 9. TERUMAH PODE SER DADO
COM ÓLEO PARA AZEITONAS DEVIDO À
COLHEITA36, OU DE VINHO PARA UVAS
2
 TRUMOS
SOBRE PARA SER FEITO EM RAISINS.37 AQUELE
QUE DÁ TERUMAH DE ÓLEO PARA AZEITONAS
DESTINADAS À ALIMENTAÇÃO,38 OU DE
[OUTRAS] AZEITONAS PARA AZEITONAS
DESTINADAS À ALIMENTAÇÃO, OU DE VINHO
PARA UVAS DESTINADAS À ALIMENTAÇÃO, DE
[OUTRAS] UVAS PARA UVAS DESTINADAS À
ALIMENTAÇÃO, E DECIDE APÓS PRESSIONÁ-
LAS,39 NÃO PRECISA DAR TERUMAH DE NOVO.
40
MISHNAH 10. TERUMAH NÃO PODE SER
RETIRADA DA PRODUÇÃO EM ESTADO ACABADO
41 PARA PRODUZIR EM UM ESTADO NÃO
ACABADO,42 OU DE PRODUZIR EM UM ESTADO
NÃO ACABADO PARA PRODUZIR EM UM ESTADO
ACABADO. NEM PODE SER TIRADO DA
PRODUÇÃO EM UM ESTADO NÃO ACABADO PARA
OUTRO PRODUTO EM UM ESTADO NÃO
ACABADO. SE, NO ENTANTO, TERUMAH TIVER
SIDO TOMADO, É CONSIDERADO VÁLIDO.43
(1) E o produto continua proibido de ser comido
como tebel (v. Glos.)
(2) V. Hag. 3b para alguns sinais de idiotice, ao qual Maim.
adiciona outras instâncias.
(3) Um menino antes da idade de treze anos e um
dia, e uma menina de doze anos e um dia.
(4) Como ele não pode ouvir a bênção a ser feita
ao dar a terumah; v. Ber. II, 3; Meg. II, 4.
(5) A omissão da bênção não afeta de fato a
validade da terumá, uma vez que ele sabe em
cuja honra a terumá está sendo concedida.
(6) A idade dos votos é doze anos e um dia para o
menino e onze anos e um dia para a menina, quando
eles já sabem a quem o voto foi feito. Terumá e
votos pertencem todos à mesma categoria, pois
todos dependem da palavra falada.
(7) Aquele que tem azeitonas e azeite ou uvas e vinho
sujeitos a terumah, não pode tirar terumah das azeitonas
ou uvas para cobrir a quantidade de terumah devida de
ambos. De Num. XVIII, 27, infere-se que a terumá não pode
ser retirada de produtos ainda em fase de acabamento
para cobrir também a terumá devida a partir de produtos
acabados. Conseqüentemente, azeitonas ou uvas não
podem ser classificadas junto com azeite ou vinho para fins
de terumá. Cf. infra I, 8.
(8) E terumah separado deve ser dado novamente para
o azeite e o vinho.
(9) Conseqüentemente, ele deve dar o terumah inteiro
novamente, para as azeitonas ou uvas separadamente, e o
azeite e o vinho separadamente.
(10) V. Pe'ah IV, 10-11, V. 7. Visto que são taxas
pertencentes aos pobres, estão isentos de terumá,
que só pode ser tirada de produtos dos quais um
deles é o proprietário; mas mesmo os pobres
eles próprios não podem tirar terumah desses presentes por
qualquer outro produto que ele possa ter, uma vez que estes estão
originalmente isentos, v. infra.
(11) Ao renunciar a toda a propriedade antes de
terminado o processo de acabamento da produção,
o proprietário isenta a terumá.
(12) Ou seja, o terumah do dízimo, embora o
terumah gedolah não tenha sido dado. (Se o levita
obtivesse o dízimo de espigas de milho, quando
totalmente crescido, o produto estaria isento de
terumah gedolah).
(13) Uma vez que não foram resgatados, estes não são sua
propriedade, mas a propriedade do Santuário.
(14) Por exemplo, ainda não tendo atingido um terço de seu
crescimento total; cf. RH 13.
(15) O Terumah só pode ser administrado a partir de produtos
separados.
(16) Crescido naquele ano; Deut. XIV, 22.
(17) Isso cresceu no ano passado; cf. ibid. XIV, 22.
(18) Palestina. A Síria está incluída aqui.
(19) Nome geral para as terras da Diáspora,
onde os frutos estão isentos de terumá, por
não possuírem a Santidade desejada.
(20) Ele pode ouvir, mas não pode falar, e sua
desqualificação se deve à sua incapacidade de
recitar a bênção ao fazer a terumá.
(21) Estando bêbado ou cego, ele pode tomar
terumah de produtos inferiores e Num. XVIII, 29 nos
diz explicitamente que deve ser dos melhores (‫חלבו‬
‫ )מכל‬O termo Bêbado é aplicado a quem não pôde
aparecer na presença de um rei (Bert.): Mas se o
estado de embriaguez se assemelhasse ao de Lot,
sua ação era inválida mesmo 'de fato'.
(22) Derivado de Deut. XXIII, 15; nenhuma bênção pode ser
recitada antes de qualquer nudez.
(23) Antes da ablução ritual, ele foi impedido de recitar
qualquer bênção. Para que não se pergunte: Por que a
Mishná não inclui essas cinco classes na única categoria
de todas as pessoas incapazes de recitar a bênção
necessária? A resposta é que, se apenas um homem
combinasse dentro de si todas essas cinco
desqualificações, sua ação seria válida.
(24) A repetição para enfatizar que em hipótese alguma
eles podem dar terumá no início, contando com sua
validade após o ato (Maim.).
(25) Por mais importante que seja a bênção sobre
o terumá, a não recitação não invalida o terumá.
O mesmo se aplica a ter tomado terumah de
produtos inferiores (infra II, 6).
(26) De Num. XVIII, 27 derivou-se que terumah
só poderia ser dado aproximadamente. Visto
que até mesmo 'dar um trigo isenta toda a
pilha', a quantia dada variava com a disposição
do doador e não importava do ponto de vista
legal. A oferta alçada do dízimo tinha que ser
medida. A ordem seguida na Mishná
corresponde ao que era mais usual. Apenas
uma minoria deu por contagem.
(27) Antes da entrega do terumá, o produto não
dízimo era freqüentemente medido ou pesado.
3
 TRUMOS
(28) Embora ele não tivesse medido a pilha inteira nem
pretendido que a cesta servisse como medida. Isso era para
evitar a própria aparência de transgressão. 'Uma coisa
proibida por causa da aparência é proibida mesmo na mais
estrita privacidade' (Bez. 9a).
(29) Ao contrário de um cesto nem de um cesto, era
normal ter numa medida se'ah indicações que
marcavam a capacidade proporcional de medição a
diferentes alturas na medida; portanto, foi proibido
mesmo em uma se'ah que não tem tais indicações.
(30) Para o óleo vir. O Terumah não pode ser administrado
a partir de produtos acabados, como azeite, para azeites
que ainda aguardam o processo de finalização - nestes
casos, as azeitonas e as uvas.
(31) Tendo cumprido o comando da Torá, se não de
acordo com a interpretação rabínica.
(32) Para reforçar a decisão dos rabinos, foi necessário
colher terumá fresco depois de as azeitonas e as uvas
terem sido transformadas em azeite e vinho,
respetivamente. Não está claro em nossa Mishná se mesmo
a segunda terumá (na verdade, uma multa) deve ser dada
ao sacerdote gratuitamente, como seu direito devido; ou
em vista de ter cumprido o mandamento bíblico pela
primeira vez, ele pode vender a segunda terumá ao
sacerdote; cf. infra V, 1.
(33) ‫ מדומע‬Lit., 'aquilo que se torna demai', '(a
parte do padre nos produtos, v. Ex. XXII, 28). Se o
hullin em que o terumah caiu for inferior a 100
vezes a quantidade do montante que caiu, todo o
produto se torna proibido para não padres e deve
ser vendido aos sacerdotes, com exceção do valor
do terumah nele, para o qual nenhum dinheiro
pode ser levado; (v. Glos.).
(34) V. Lev. V. 16.
(35) Uma vez que este segundo terumá foi imposto
apenas como uma multa, ele não tem a mesma
santidade que o primeiro terumá, que cumpriu a
liminar da Torá. A razão pela qual a mesma alternativa
não é dada em supra I, 4 é porque implicaria perda para
o sacerdote se terumah fosse permitido ser tirado 'de
facto' de azeitonas para azeite. Em nossa Mishná, essa
perda não é acarretada, portanto, esta segunda doação
de terumá torna até a primeira válida.
(36) Para preservá-los, eram colocados em sal ou vinagre.
Embora as azeitonas ainda estivessem aguardando o
processo final, os rabinos as consideravam produtos
acabados e a terumah poderia, conseqüentemente, ser
retirada do azeite em seu nome.
(37) Quando não seriam mais consideradas uvas. A
quantidade de terumah a ser fornecida com o azeite e o
vinho deve ser de acordo com a quantidade produzida
depois que as azeitonas foram conservadas e as uvas
convertidas em passas.
(38) As melhores azeitonas ou uvas eram consumidas em seu
estado natural.
(39) Em vez de sua intenção original de comê-los; cf.
Demai III, 2.
(40) Tendo cumprido seu dever com a primeira doação de
terumá, visto que tanto as uvas como as azeitonas eram
próprias para alimentação e estavam acabadas.
(41) Lit., 'uma coisa cuja obra está consumada'. Depois, por
exemplo, o milho foi peneirado e moldado em uma pilha e
levado para a casa como alimento.
(42) Por exemplo, ainda não peneirado ou empilhado. O
padre precisava ser poupado de problemas desnecessários.
De Num. XVIII, 29 foi inferido que tanto o produto do qual o
terumá é tirado quanto aquele para o qual ele é retirado
devem estar em seus estágios acabados; cf. Senhora. I, 2.
(43) Não se pode referir a azeitonas e uvas,
relativamente às quais supra I, 4 declarou o terumah
inválido mesmo «de facto»; deve, portanto, referir-se a
outros tipos de frutas.
Terumoth Capítulo 2
MISHNAH 1. TERUMAH NÃO PODE SER
DADO DO LIMPO PARA O NÃO LIMPO,1
MAS SE FOR DADO, O TERUMAH É VÁLIDO.
2 NA VERDADE, ELES DISSERAM:3 SE UM
BOLO DE FIGOS PRESSIONADOS4 TINHA SE
TORNADO PARCIALMENTE DESFICADO,
TERUMAH PODE SER TOMADO DA PARTE
LIMPA PARA A PARTE QUE TINHA
DESFICADO. O MESMO SE APLICA A UM
GRUPO DE VEGETAIS,5 OU UMA PILHA DE
GRÃO.6 SE HOUVER DOIS BOLOS [DE
FIGOS], DOIS BOLOS, DUAS PILHAS DE
GRÃO, E UM DELES ESFRIADO E O OUTRO
LIMPO, O TERUMÁ NÃO PODE SER DADO
DE UM PELO OUTRO. R. ELIEZER DIZ QUE
SE PODE DAR TERUMAH AQUELE QUE ESTÁ
LIMPO AQUELE QUE ESTÁ DEFILED.7
MISHNAH 2. TERUMAH NÃO PODE SER
DADO DE UNCLEAN [PRODUTO] PARA O
QUE ESTÁ LIMPO;8 E SE FOR DADO
INCONSCIENTEMENTE,9 O TERUMAH É
VÁLIDO; SE O ATO FOR
INTENCIONALMENTE ANULADO.10 ASSIM
TAMBÉM, SE UM LEVITE TIVESSEU [NÃO
LIMPO] O DÍZIMO [DE QUE TERUMAH]
NÃO FOI DADO,11 E DEU TERUMAH DESTE,
12 SE REALIZADA COM ERRO, SUA AÇÃO É
VÁLIDA;13 MAS SE INTENCIONALMENTE
SEU ATO NÃO TEM EFEITO.14 R. JUDAH DIZ:
SE ELE SABIA DEPOIS,15 MESMO SE FEITO
COM ERRO, SUA AÇÃO NÃO TEM EFEITO.
MISHNAH 3. AQUELE QUE MERGULHA NAVIOS
[NÃO LIMPOS] NO SÁBADO16 EM ERRO PODE
USÁ-LOS,17 MAS SE FEITO DELIBERADAMENTE
4
 TRUMOS
ELE NÃO PODE UTILIZÁ-LOS.18 ELE QUE SEPARA
OS DÍZIMOS,19 OU COZINHA NO SÁBADO,
INCONSCIENTEMENTE, PODE COMER DELE,20
MAS SE INTENCIONALMENTE, ELE NÃO PODE
COMER DELA. ELE QUE PLANTA QUALQUER
COISA NO SÁBADO21 COM ERRO PODE PERMITIR
QUE RESTANTE, MAS SE DELIBERADAMENTE DEVE
FAZER UPROOT IT. MAS DURANTE O ANO
SABBATICAL, SE [FOI PLANTADO]
INESPERADAMENTE OU DELIBERADAMENTE22
ELE DEVE FAZER UPROOT IT.
MISHNAH 4. TERUMAH NÃO PODE SER
DADO DE UM TIPO PARA OUTRO,23 E SE
ASSIM, O TERUMAH NÃO É VÁLIDO.
TODOS OS TIPOS DE TRIGO24 CONTAGEM
COMO UM,25 TODOS OS TIPOS DE FIGOS
FRESCOS, FIGOS SECOS E BOLOS DE FIGO
CONTAM COMO UM,26 E TERUMAH PODE
SER TOMADO DE UM PARA O OUTRO.27
ONDE EXISTIR UM SACERDOTE, DEVE-SE
DAR TERUMAH DO MELHOR,28 E ONDE
NÃO HÁ SACERDOTE, TERUMAH DEVE SER
DADO DO TIPO QUE SE DAR MAIS TEMPO.
29 R. JUDAH DIZ: A TODOS OS TEMPOS DEVE
SER DADO SOMENTE DO MELHOR.30
MISHNAH 5. UMA CEBOLA INTEIRA, MESMO QUE
PEQUENA, DEVE SER DADA COMO TERUMA, EM
VEZ DA METADE DE UMA CEBOLA GRANDE.31
R. JUDAH DIZ: NÃO É ASSIM, MAS METADE DE
UMA CEBOLA GRANDE.32 ASSIM TAMBÉM, R.
JUDAH DISSE: TERUMAH DEVE SER DADO
CEBOLAS DA CIDADE PARA OS DA VILA,33 MAS
NÃO DA CEBOLA DA VILA PARA OS DA CIDADE,
DESDE ESTES34 SÃO A ALIMENTAÇÃO DE SEUS
PRINCIPAIS CIDADÃOS.35
MISHNAH 6. TERUMAH PODE SER DADO DE
AZEITONAS [PARA SER USADO] PARA ÓLEO
PARA AQUELES QUE DEVEM SER
CONSERVADOS,36 MAS NÃO DE AZEITONAS
DEVIDO A SER CONSERVADO PARA AZEITONAS
[PARA SER UTILIZADO] PARA ÓLEO. [PODE SER
DADO] DE VINHO NÃO COZIDO PARA VINHO
COZIDO, MAS NÃO DE VINHO COZIDO PARA
VINHO NÃO COZIDO. ESTA É A REGRA GERAL:
QUAISQUER DUAS COISAS QUE VIOLAM A LEI
DOS DIVERSOS TIPOS37 NÃO PODE SER USADO
PARA TERUMAH DE UM PARA O OUTRO,
MESMO SE O TIPO DE QUE É DADO FOR
SUPERIOR ÀQUELE PARA O QUE É DADO;38
MAS SE NÃO CONSTITUEM TIPOS
DIVERSOS, PODE-SE DAR TERUMAH DO
TIPO SUPERIOR PARA O QUE É INFERIOR,
MAS NÃO DO TIPO INFERIOR PARA O QUE
É SUPERIOR. SE SE DAR TERUMAH DO TIPO
INFERIOR PARA O QUE É SUPERIOR, SEU
TERUMÁ É VÁLIDO,39 EXCETO QUANDO
TARES40 SÃO DADOS PARA TRIGO, DESDE
ESTES NÃO SÃO COMIDA. PEPINOS E
MELÕES DOCES41
CONTE COMO UM TIPO.42 R. JUDAH DIZ: DOIS
TIPOS.
(1) Temendo que a fruta impura contamine pelo
contato com a limpa, ele pode tirar a terumá de um
produto que não está por perto, ao contrário do
regulamento; v. Hal. I, 9.
(2) Por ser apenas uma medida de precaução, o
medo foi expresso apenas no início.
(3) ‫ ;באמת‬v. Kil. II, 2.
(4) Embora todos os figos estejam bem
compactados, a presença de um que é impuro não
contamina os outros, por causa da ausência de
qualquer um dos sete líquidos (orvalho, água, vinho,
óleo, sangue, leite e abelhas 'mel) que tornam os
alimentos suscetíveis à impureza levítica (Maksh. VI;
4; Tebul Yom II, 3). Os figos estão ligados apenas por
seu próprio suco, e o suco da fruta não torna o
alimento suscetível à contaminação; cf. Lev. XI, 34.
(5) Não tão fortemente comprimido em uma massa como um
bolo de figos prensados.
(6) Nem mesmo amarrados como os vegetais. Como cada
uma dessas três instâncias não é semelhante, todas as três
são citadas.
(7) Ele não teme infringir a regra mencionada
no n. 1; cf. Hal. II, 8.
(8) Visto que a terumah contaminada teve que ser queimada, ele estaria
roubando do sacerdote o que lhe era devido.
(9) Contanto que já tenha sido limpo e sujeito ao
dízimo, caso contrário, não poderia ser considerado
terumá.
(10) Um novo terumá é necessário, como em supra I, 8. De
acordo com alguns, mesmo o segundo terumá não tem
efeito se feito com intenção.
(11) O terumá do dízimo ele tinha que dar ao
sacerdote.
(12) Para servir como terumah para outros produtos não
dízimos em sua posse; cf. Hal. IV, 6. A expressão‫עליו והולך‬
‫ היה מפריש‬significa que desde o primeiro momento ele
reservou esse dízimo para esse propósito, descobrindo
apenas mais tarde que ele havia sido contaminado.
(13) Depois de sua ação, ele descobriu que estava
impuro.
5
 TRUMOS
(14) Uma vez que não poderia ser considerado terumah quando Terumoth Capítulo 3
ele o separou.
(15) Ele afirma que o esquecimento não pode ser
considerado 'um erro'.
MISHNAH 1. SE ALGUEM DEU UM PEPINO
(16) Quando proibido, sendo considerado TERUMAH E FOI ACHADO SER MAIS
equivalente a reparar e, portanto, constituir obra. AMARGO, OU UM MELÃO E FOI PODE
(17) Mesmo no próprio dia de sábado. ENCONTRADO, PODE SER CONSIDERADO
(18) Ele deve esperar até o fim do sábado. TERUMAH,1 MAS ELE DEVE DAR TERUMAH
(19) Acto considerado trabalho, visto que habilita o
NOVAMENTE.2 SE ALGUEM DEU UM JARRO
tebel a ser comido. DE VINHO COMO TERUMAH E FOI ACHADO
(20) Quando termina o sábado. A razão pela qual os SER DE VINEGAR, SE ANTES DE SEU ATO
casos do dízimo e do cozimento são citados juntos é SABIA QUE ERA VINEGAR,3 O TERUMAH
porque as palavras 'ele pode comer' podem ser NÃO É VÁLIDO; MAS SE TIVESSE
aplicadas a ambos; caso contrário, o caso do dízimo
teria sido melhor enquadrado com o caso de
ACONTECIDO APÓS ELE DADO COMO
imersão em vasos. TERUMAH, SUA AÇÃO É VÁLIDA.4 EM CASO
(21) O plantio é proibido no sábado. DE DÚVIDA,5 É TERUMAH, MAS ELE DEVE
(22) Embora o israelita comum não quebrasse DAR TERUMAH NOVAMENTE.6 A PRIMEIRA
levianamente o sábado, ele era suspeito de tratar o NÃO FAZ POR SI MESMA QUALQUER
sétimo ano com leviandade; portanto, nenhuma
distinção é feita aqui entre a transgressão
OUTRO PRODUTO7 MEDUMMA ', NEM ESTÁ
inconsciente e deliberada. SUJEITO À LEI DA QUINTA.8 O MESMO SE
(23) Por exemplo, de trigo para cevada. APLICA AO SEGUNDO [TERUMAH].9
(24) De tonalidade avermelhada ou branca; BB V, 6.
(25) Para fins de terumah. MISHNAH 2. SE UM DELES10 CAI EM
(26) As espécies negra e branca são consideradas de
um tipo.
PRODUTO COMUM,11 NÃO FAZ [A
(27) Por exemplo, de bolos de figo para figos frescos. MISTURA] MEDUMA '.12 SE O SEGUNDO
(28) O tipo melhor para comer, ou seja, figos frescos. [PARCELA DE TERUMAH] CAIR [ENTÃO]
(29) Os figos secos duram mais tempo do que os figos frescos. PARA OUTRO LUGAR,13 TAMBÉM NÃO FAZ
(30) Cfr. Num. XVIII, 30. MEIO MEDO '; MAS SE AMBOS CAEM PARA
(31) As cebolas inteiras duram mais tempo, e onde não
houver sacerdote, estas devem ter preferência.
UM LUGAR,14 ELES FAZEM MEDUMMA ', DE
(32) Por ser o melhor; v. supra 4. ACORDO COM O TAMANHO DO MENOR
(33) Os da cidade são melhores e mais saudáveis para DOS DOIS.15
comer, embora as cebolas selvagens das aldeias durem
mais tempo; cf Ned. 66a.
MISHNAH 3. SE [DOIS] PARCEIROS TOMAREM
(34) Os da cidade.
(35) Bert. renderiza: de cortesãos reais. A cebola Village
TERUMAH, UM APÓS O OUTRO,16
tem um sabor mais picante e, por ser inferior, não pode R. AKIBA DIZ: O TERUMAH DE AMBOS É
ser dada como terumah por outra de tipo superior. VÁLIDO;17 MAS OS SÁBIOS DIZEM: SÓ O
TERUMAH DO PRIMEIRO É VÁLIDO.18 R.
(36) Ser de um tipo superior para um tipo inferior. (As
JOSE DIZ:19 SE O PRIMEIRO DEU O
azeitonas conservadas em vinagre não continham
azeite.) O mesmo motivo se aplica ao caso do vinho. (37)
MONTANTE PRESCRITO,20A
V. Kil. I, 1 - 2. TERUMAH DO SEGUNDO NÃO É VÁLIDO,
(38) Mesmo «de facto», o terumah não seria MAS NÃO TINHA DADO O MONTANTE
válido. PRESCRITO,21 O TERUMAH DO SEGUNDO É
(39) Uma vez que não são de dois tipos.
VÁLIDO.
(40) Sementes do campo ou ervilhaca semelhantes ao trigo utilizadas como ração

animal e impróprias para a alimentação humana.

(41) Um melão em forma de maçã, provavelmente o MISHNAH 4. QUANDO ESTAS PALAVRAS SE

fruitsquash (Jast); v. Kil. I, 2. APLICAM?22 SÓ SE UM NÃO SE CONFIRMOU
(42) Para fins de terumah. COM O OUTRO;23 MAS SE UM HOMEM
SANÇÕES A UM MEMBRO DE SUA FAMÍLIA,24
OU SEU ESCRAVO OU EMPREGADA PARA DAR
TERUMAH POR ELE, ESTE TERUMAH É
VÁLIDO.25 SE ELE ANULADO

6
 TRUMOS
[ESTA SANÇÃO],26 O TERUMAH É ANULADO
ANTES DA TOMADA DO TERUMAH, MAS SE
O ANULOU APÓS O TERUMAH TIVER SIDO
TOMADO, O TERUMAH ESTÁ VÁLIDO. OS
TRABALHADORES NÃO TÊM AUTORIDADE
PARA DAR TERUMAH,27 SALVE AQUELES
QUE PISAM [UVAS]. PARA ELES28
DEFILE O WINEPRESS IMEDIATAMENTE.29
MISHNAH 5. SE SE disser: '[DEIXE] O TERUMA
DESTA PILHA ESTAR DENTRO DELA', OU,
'DEIXE OS SEUS DÍZIMOS ESTAR DENTRO
DELA', OU, 'DEIXE A OFERTA SUPERIOR DE
DÍZIMO ESTAR DENTRO DELA', R. SIMEON
DIZ: ELE POR ISSO O DESIGNOU;30 MAS OS
SÁBIOS DIZEM: A MENOS QUE ELE DISSE,
QUE SEJA PARA O NORTE OU PARA O SUL.31
R. ELEAZAR HISMA DIZ: AQUELE QUE DIZ,
DEIXE QUE TERUMAH SEJA DESTA POR ESTA
MESMA PILHA ', POR ISSO O DESIGNOU.32 R.
ELIEZAR B. JACOB DIZ: SE ELE DIZ, 'QUE A
DÉCIMA PARTE DESTE DÍZIMO SEJA A
OFERTA SUPERIOR DO DÍZIMO PARA ESSA
PILHA', POR ISSO ELE O DESIGNOU.33
MISHNAH 6. AQUELE QUE DÁ TERUMAH ANTES
DOS PRIMEIROS FRUTOS,34 OU PRIMEIRO
DÍZIMO ANTES DE TERUMAH, OU SEGUNDO
DÍZIMO ANTES DO PRIMEIRO DÍZIMO, EMBORA
ELE TRANSGRESSE UM COMANDO NEGATIVO,35
A SUA AÇÃO É VÁLIDA, PORQUE SE DIZ:
NÃO DEMORARÁS PARA OFERECER DA
PLENITUDE DA TUA COLHEITA E DO SAÍDA
DE SUAS IMPRENSAS.36
MISHNAH 7. DE QUE DERIVAMOS QUE OS
PRIMEIROS FRUTOS DEVEM PRECEDER
TERUMAH, VENDO QUE UM SE CHAMA
'TERUMAH' E 'O PRIMEIRO E O OUTRO É
CHAMADO' TERUMAH 'E' O PRIMEIRO '?37
OS PRIMEIROS FRUTOS TÊM PRECEDÊNCIA,
POIS SÃO OS PRIMEIROS FRUTOS DE
TODOS OS PRODUTOS,38 E TERUMAH VEM
ANTES DO DÍZIMO TAMBÉM, PORQUE É
[CHAMADO] 'PRIMEIRO'. E O PRIMEIRO
DÍZIMO PRECEDE O SEGUNDO DÍZIMO,
PORQUE INCLUI O QUE É CHAMADO
'PRIMEIRO'.39
MISHNAH 8. AQUELE QUE PRETENDE
DIZER 'TERUMÁ' E DIZ 'DÍZIMO' OU
'DÍZIMO' E DIZ 'TERUMAH'; OU 'OFERTA
QUEIMADA' E DIZ 'OFERTA DE PAZ' OU
'OFERTA DE PAZ' E DIZ 'OFERTA
QUEIMADA'; OU '[VOU] QUE NÃO VOU
ENTRAR NESTA CASA' E DIZ EM VEZ 'DA
CASA', OU 'QUE NÃO DEREREI NENHUM
BENEFÍCIO DESTE [HOMEM]',40 E DIZ EM
VEZ 'DAQUELE [HOMEM]', ELE NÃO DISSE
NADA ATÉ QUE SEU CORAÇÃO E MENTE
ESTÃO UNIDOS.
MISHNAH 9. TERUMAH DADO POR UM
HEATHEN OU SAMARITAN É VÁLIDO; SEUS
DÍZIMOS E SUAS DEDICAÇÕES TAMBÉM
SÃO ATOS VÁLIDOS.41 R. JUDAH DIZ: A LEI
DA VINHA NO QUARTO ANO42 NÃO É
APLICÁVEL A UMA HEATHEN;43 MAS OS
SÁBIOS DIZEM: É. O TERUMAH DOS
HEATHEN RENDERS [PRODUZIR EM QUE
CAI] MEDUMMA 'E ESTÁ SUJEITO À LEI DA
QUINTA,44 MAS R. SIMEON ISENTA DELA.45
(1) Uma vez que foi dado involuntariamente; além disso, até
mesmo um pepino ruim é usado para alimentação humana em
emergências.
(2) Uma penalidade por não prová-lo antes de doá-lo.
Sendo apenas uma proibição rabínica, a degustação
foi primeiro permitida.
(3) O vinho e o vinagre eram considerados de duas espécies
diferentes.
(4) Ele não pode ser responsabilizado após ter
cumprido sua obrigação.
(5) Se azedou antes ou depois de seu ato.
(6) Ambos são dados ao sacerdote. Sendo uma dúvida a
respeito de uma proibição bíblica, adotamos rigor e
pronunciamos até mesmo a primeira parte como
terumá. O sacerdote, entretanto, pode ter direito
definido apenas à segunda porção, que é menor que a
primeira, tendo sido retirada de uma pilha reduzida, e
conseqüentemente pode ser solicitado a devolver o
valor da primeira porção, no princípio de que em em
caso de dúvida, o reclamante deve apresentar a prova
de sua reclamação.
(7) Se a primeira porção de terumá cair no
produto comum em menos de cem vezes sua
quantidade, isso não tornará o todo sujeito a
terumá.
(8) Um não-sacerdote que ingere qualquer uma das duas
porções de terumah não é obrigado a retornar seu valor, mais o
7
 TRUMOS
quinto requisito, como no caso de ter comido aquilo
que era inquestionavelmente terumah; cf. Lev. V, 16. (9)
Para cada um pode-se dizer que o outro é o terumá real,
e este é o único produto comum.
(10) Esta Mishná elabora a anterior.
(11) Hb. hullin, produto do qual o terumah foi retirado, em
oposição ao produto não dízimo (tebel) (12) Uma vez que
nenhum deles pode ser definitivamente considerado
terumah.
(13) Também produtos comuns.
(14) Isso é em hullin menos de cem vezes o
valor de ambos.
(15) Se houver cem vezes a quantidade do
segundo terumá, que é menor, o hullin pode ser
comido depois que ele deu ao sacerdote a
quantidade das duas porções que caíram.
(16) Se a partir de uma pilha de cinquenta se'ahs mantidos em
propriedade conjunta, cada um toma um se'ah como terumah, (1/50
sendo a quantia normalmente fornecida).
(17) Cada um dos dois se'ahs só pode ser
considerado meio terumah e meio hullin, pois cada
parceiro deu terumah sem a permissão do outro.
Eles então devem dar as duas se'ahs ao sacerdote, e
o sacerdote as devolve o valor do preço de uma.
(18) Eles sustentam que toda a se'ah do primeiro
é terumah, e a do segundo hullin.
(19) Explicando a visão dos sábios.
(20) 1/50 do produto total.
(21) Oferecendo 1/40 ou 1/60.
(22) Referindo-se às palavras de R. Akiba na Mishná
anterior.
(23) Os sócios agem de forma independente.
(24) Quem não tem direitos de propriedade sobre a pilha. O
escravo aqui é 'um filho da Aliança' e, portanto, pode atuar
como um mensageiro.
(25) E mesmo que o próprio dono mais tarde dê
terumah novamente, sua ação é nula, embora ele dê
uma quantia maior do que o mensageiro; cf. infra IV.
(26) Após a partida do mensageiro para cumprir seu
encargo, ele renuncia publicamente ao seu primeiro
encargo.
(27) Embora sejam responsáveis por seu crescimento,
não cabe a eles doar.
(28) Os proprietários que são 'amme ha-arez; v. próxima
nota.
(29) A Mishná refere-se aos proprietários que são 'amme
ha-arez (v. Glos.) Que contaminam terumá com seu toque, e
aos trabalhadores que são haberim (associados) que, ao
contrário de seus empregadores, eram mais escrupulosos
em observar as leis de pureza e na separação dos dízimos
da produção. Era, portanto, o dever dos trabalhadores
"associados" tomar terumah imediatamente após
começarem a pisar, para que os proprietários, pensando
que a terumah já havia sido tomada, pudessem tocar nas
uvas ou azeitonas e assim contaminá-las. Este é, portanto,
um caso em que os proprietários tacitamente dão aos
trabalhadores sanção para dar terumá em seu nome em
pureza. Além disso, era permitido até mesmo tomar
terumah antes que todo o processo fosse concluído,
ao contrário da decisão de supra I, 8, a fim de
salvaguardar terumah sendo tomado em pureza, Tif.
Sim. (30) E não pode separar terumah de qualquer outra
pilha.
(31) A designação deve ser mais definida. Apenas dizer
"dentro dele" não é suficiente, visto que não é feita
distinção suficiente entre o que é tomado e o que é
deixado. V. 'Er. 37b.
(32) Concordando com R. Simeon que não é necessário
ter uma distinção discernível entre a parte dada como
terumah e o resto. (33) Diferente de R. Simeon no
sentido de que ele insiste que o dízimo deve ser
separado antes que a oferta alçada do dízimo possa ser
tomada ou designada como tal. (34) Declarando: 'Que
esses frutos sejam terumá assim que forem colhidos'. A
fruta ainda não está totalmente madura. (35) V. n. 3
(36) Ex. XXII, 28. 'Plenitude' e 'colheita' são respectivamente
interpretados como referindo-se aos primeiros frutos e à
terumá e ao primeiro dízimo. As palavras 'não demorarás'
também são interpretadas como uma recomendação contra
uma variação desta ordem. Cf. Bez. 13b.
(37) Deut. XII, 6 refere-se às primícias como 'a
terumá de suas mãos' (cf. Dt. XXVI, 4) e no Ex. XXIII,
19, lemos 'a primeira das primícias da tua terra'; de
terumah, também, ambos os termos são usados
(Num. XVIII, 8; Deut. XVIII, 4).
(38) A palavra 'bikkurim' realmente implica o que é
trazido primeiro.
(39) Uma vez que contém a oferta alçada do dízimo, à qual
se aplica como terumá o termo "O primeiro".
(40) Uma vez que ele especifica erroneamente o homem ou a coisa
destinada a sua proibição.
(41) Somente se as coisas dízimas e dedicadas
forem próprias.
(42) Lev. XIX, 23-25.
(43) No quarto ano de plantio, os judeus
podiam comer frutas da vinha de um gentio
sem redenção, sendo R. Judah da opinião de
que o gentio pode "tomar posse" de terras em
Eretz Israel para isentá-lo da lei do Vinhedo.
(44) Se não houver no produto cem vezes a
quantidade de terumah que caiu.
(45) Do quinto adicionado, uma vez que não é
definitivamente terumah; R. Simeon, entretanto, concorda
que ele faz outros produtos medumma '.
Terumoth Capítulo 4
MISHNAH 1. AQUELE QUE COLOCA
APENAS PARTE DO TERUMAH E DOS
DÍZIMOS,1 PODE EXTRAIR DESSE [HEAP] O
OUTRO TERUMAH DEVIDO,2 MAS ELE NÃO
PODE EXTRAIR PARA PRODUZIR EM
OUTRO LUGAR.3 R. MEIR DIZ: TAMBÉM
PODE LEVAR TERUMAH E OS DÍZIMOS4
PARA PRODUTO EM OUTRO LUGAR.
8
 TRUMOS
MISHNAH 2. SE UM TINHA SUA FRUTA NO
ARMAZÉM,5 E DEU UM SE'AH A UM LEVITE,6
E UM SE'AH PARA UM HOMEM POBRE,7 ELE
PODE SAIR DA LOJA TANTO OITO VEZ E
COMER;8 ESTA É A OPINIÃO DE R. MEIR.
MAS OS SÁBIOS DIZEM: SÓ PODE SER
CONFIGURADO DE ACORDO COM A
PROPORÇÃO.9
MISHNAH 3. [ESTA É] A QUANTIDADE DE
TERUMAH: O BENEVOLENTE10 [DÁ] UM
FORTIETH; BETH SHAMMAI DIZ, UM
TERCEIRO. O HOMEM MÉDIO UM QUINTO
11 E O HOMEM NIGGARDLY UM SEXTA.12 SE
ELE DEU TERUMAH13 E DESCOBERTO QUE
ERA APENAS UM SEXTA, SEU TERUMAH
ESTÁ VÁLIDO E ELE NÃO PRECISA DÁ-LO DE
NOVO. SE ELE ACRESCENTAR,14 ENTÃO É
RESPONSÁVEL PELOS DÍZIMOS.15 SE ELE
ACHOU QUE ERA APENAS UM SESSENTA E
PRIMEIRO, É VÁLIDO, MAS DEVE DAR DE
NOVO TERUMAH DE ACORDO COM SUA
PRÁTICA ESTABELECIDA,16 EM MEDIDA,
PESO OU NÚMERO.17 R. JUDAH DIZ: MESMO
SE NÃO FOR DE PRODUTO PERTO.18
MISHNAH 4. AQUELE QUE DIZ AO SEU
MENSAGEIRO: 'VAI DAR TERUMAH [PARA
MIM]'. ENTÃO [O ÚLTIMO] DEVE FAZER DE
ACORDO COM A MENTE DO
PROPRIETÁRIO.19 , SE NÃO CONHECE A
MENTE DO PROPRIETÁRIO, DÁ DE ACORDO
COM A QUANTIA DO HOMEM MÉDIO - UM
QUINTO. SE ELE DEU DEZ PEÇAS MENOS
OU MAIS,20 O TERUMAH É VÁLIDO.21 SE, NO
ENTANTO, SUA INTENÇÃO FOR
ADICIONAR MESMO UMA PARTE MAIS, SEU
TERUMÁ NÃO É VÁLIDO.22
MISHNAH 5. SE VOCÊ DESEJA DAR MAIS
TERUMAH,23 R. ELIEZER DIZ QUE PODE
CEDER A DÉCIMA PARTE, COMO NO CASO
DE OFERTA DE DÍZIMO AÉREO.24 [SE DEU]
MAIS DO QUE ESTA [MEDIDA], DEVE FAZER
O TERUMAH DO DÍZIMO PARA OUTRO
PRODUTO.25 R. ISHMAEL DIZ: ATÉ MEIO
SER SECULAR E MEIO TERUMAH.26 R.
TARFON E R. AKIBA DIZEM: ENQUANTO
ELE RETER UMA PARTE COMO HULLIN.27
MISHNAH 6. EM TRÊS OCASIÕES28 SE MEDE
O CONTEÚDO DA CESTA:29 NO TEMPO
COMPLETO DAS PRIMEIRAS FRUTAS
MADURAS,30 E DAS FRUTAS DE FIM DE
VERÃO,31 E NO MEIO DO VERÃO.32 AQUELE
QUE CONTA [AS FRUTAS] MERECE ELOGIO,
33 , AQUELE QUE MEDE AINDA MAIS
LOUVOR, MAS AQUELE QUE OS PESA É O
MAIS MERITÓRIO.
MISHNAH 7. R. ELIEZER DIZ: TERUMAH É
NEUTRALIZADO EM CEM E UMA PARTE;34 R.
JOSHUA DIZ: EM APENAS UM POUCO MAIS
DE CEM,35 E ESTE 'LITTLE OVER' NÃO TEM
MEDIDA DEFINIDA.36 R. JOSE B.
MESHULLAM DIZ: ESTE 'POUCO' DEVE SER
UM KAB PARA CEM MARES,37
NAMELAMENTE UM SEXTO [DO SE'AH]38
QUE RENDE O TODO EM MEDUM '.
MISHNAH 8. R. JOSHUA DIZ: AS FIGURAS
NEGRAS SERVEM PARA NEUTRALIZAR OS
BRANCOS, E OS BRANCOS SERVEM PARA
NEUTRALIZAR OS NEGROS.39 NO CASO DOS
BOLOS DE FIGURAS, OS GRANDES SERVEM
PARA NEUTRALIZAR OS PEQUENOS, E OS
PEQUENOS SERVEM PARA NEUTRALIZAR OS
GRANDES.40 BOLOS REDONDOS DE FIGOS
SERVEM PARA NEUTRALIZAR OS
PRESSIONADOS EM MOLDES QUADRADOS,41 E
OS PRESSIONADOS EM MOLDES QUADRADOS
SERVEM PARA NEUTRALIZAR OS REDONDOS. R.
ELIEZER PROIBE ISSO. R. AKIBA DIZ: SE O TIPO
QUE FOI CONHECIDO,42 ENTÃO UM TIPO NÃO
PODE NEUTRALIZAR O OUTRO;43 MAS SE O
TIPO NÃO SE CONHECE, ENTÃO UM SERVE
PARA NEUTRALIZAR O OUTRO.44
MISHNAH 9. POR EXEMPLO?45 SE HOUVER
CINQUENTA FIGURAS PRETAS E CINQUENTA
FIGURAS BRANCAS,46 E UM PRETO47 CAIU
ENTRE ELES, OS NEGROS SÃO PROIBIDOS,
MAS AS FIGS BRANCAS SÃO PERMITIDAS; E
SE UMA FIGURA BRANCA47 CAIU ENTRE ELES,
OS BRANCOS SÃO PROIBIDOS E OS FIGOS
NEGROS SÃO PERMITIDOS. SE NÃO SE SABE
QUAL O TIPO DE ENTÃO, CADA TIPO AJUDA
A NEUTRALIZAR O OUTRO.
9
 TRUMOS
NESTE CASO, R. ELIEZER É MAIS FORTE E R.
JOSHUA MAIS LENIENTE.
MISHNAH 10. MAS NESTA INSTÂNCIA
[ISSO SEGUE].48 R. ELIEZER É O MAIS
LENIENTE E R. JOSHUA O MAIS FORTE. SE
UM LITRA49 DE FIGOS SECOS47
FOI PRESSIONADO EM UM FRASCO50 E NÃO
SE SABE EM QUE,51 R. ELIEZER DIZ: ELES52
DEVEM SER CONSIDERADOS COMO SE
FORAM SEPARADOS,53 PARA QUE OS
ABAIXO NEUTRALIZEM OS ACIMA. R.
JOSHUA MANTÉM QUE NENHUMA
NEUTRALIZAÇÃO PODE OCORRER ATÉ QUE
HAJA CEM JARS.54
MISHNAH 11. SE UM SE'AH DE TERUMAH
CAIU EM CIMA DE UMA PILHA55 E ELE
DESLUMOU,56 R. ELIEZER DIZ, SE HÁ O QUE
ELE DESLIZOU57 CEM SE'AHS, TORNA-SE
NEUTRALIZADO EM CEM E UM; MAS A R.
JOSHUA DIZ QUE NÃO SE NEUTRALIZA.58 [
MAS O QUE ELE DEVE FAZER?] SE UMA
SE'AH DE TERUMAH CAIU SOBRE UMA
PILHA DE GRÃO, DEVE SER DESLIGADA
COM TODA A CAMADA SUPERIOR.59 SE
ISSO FOR ASSIM, PORTANTO DISSERAM
QUE TERUMAH SE NEUTRALIZA EM CEM E
UMA PARTE?60 [SÓ] QUANDO NÃO SE SABE
SE FOI MISTURADO OU ONDE CAIU.61
MISHNAH 12. SE EM DUAS CESTAS OU
DUAS PILHAS62 UMA SE'AH DE TERUMAH
CAIU, E NÃO SE SABE EM QUE CAIU, SE
SERVEM PARA NEUTRALIZAR UM AO
OUTRO.63 R. SIMEON DIZ: MESMO SE
ESTÃO EM DUAS CIDADES, SERVEM PARA
NEUTRALIZAR O TERUMAH.
MISHNAH 13. R. JOSE DISSE: UM CASO
ACONTECEU ANTES DE R. AKIBA A RESPEITO
DE CINQUENTA PACOTES DE VEGETAIS EM
QUE UM PACOTE PARECIDO CAIU,64
METADE ERA TERUMAH, E REGI EM SUA
PRESENÇA QUE SE NEUTRALIZOU, NÃO
PORQUE TERUMAH PODE SER
NEUTRALIZADO EM CINQUENTA E UM,
MAS SIMPLESMENTE PORQUE HAVIA CEM
E DUAS MEIAS.65
(1) Apenas um se'ah em vez dos dois usuais de uma
pilha contendo cem se'ahs, com o resultado de que uma
parte é 'dízima' e uma parte ainda não é dízima.
(2) A outra se'ah deve ser tirada dessa pilha e não
tememos que seja tirada apenas daquela parte
que é 'dízimo' e, portanto, teremos um caso de
terumah sendo tirado daquela que é methukan
(v. Glos .) para o que não é.
(3) Se ele tiver outra pilha de cem se'ahs, ele não
pode tirar duas se'ahs da pilha já parcialmente
dízimo. No caso de duas pilhas, o medo é expresso
de que ele não tome terumá do que é dízimo por
aquele que não paga.
(4) R. Meir segue seu princípio de bererah (v. Glos.)
'Designação retrospectiva'; isto é, o efeito jurídico
resultante de uma seleção real ou disposição de coisas
anteriormente indefinidas quanto à sua finalidade;
aqui, uma vez que parte da pilha é parcialmente
descompactada, supomos que é dessa parte que o
terumá da segunda pilha é retirado.
(5) Cfr. Bruxa. II, 19.
(6) Como primeiro dízimo.
(7) O que em outros anos seria separado como segundo
dízimo era, no terceiro e no sexto anos do Ciclo
Sabático, dado aos pobres; v. Deut. XIV, 29. Na
realidade. apenas 9/10 de um se'ah são devidos ao
pobre homem, pois a pilha havia sido diminuída
por um décimo após o levita ter recebido o que era
devido. (8) O caso tratado é o de um 'am ha-arez que dá
um se'ah cada um para um levita e um homem pobre;
se seus trabalhadores forem 'associados', eles podem
comer, com a força das duas se'ahs assim reservadas,
oito se'ahs, na suposição de que a gedolah terumah foi
reservada. Pois mesmo um 'am ha-arez não era
suspeito de não tomar terumah gedolah.
(9) I. e., O trabalhador pode comer apenas o que necessita
para uma refeição, uma vez que se presume que o
proprietário deu o dízimo apenas na proporção do que seu
trabalhador precisaria para uma refeição, e tudo o que ele
deu em excesso para o levita e o pobre era para ser
considerado um presente gratuito. Esta é a interpretação
desta obscura Mishná de acordo com a primeira versão em
Bert.
(10) Lit., 'um olho bom'; cf. Ex. XXV, 2.
(11) Cfr. Num. XXXI, 30.
(12) Cfr. Ezek. XLV, 13.
(13) Ou seja, o homem generoso ou médio. Visto que
terumah tinha que ser dado aproximadamente, era
natural errar na quantidade.
(14) Até que se torne seu presente usual.
(15) O valor adicionado não é considerado terumá e
está sujeito aos dízimos.
(16) Tanto quanto ele normalmente dá.
(17) Este segundo terumah pode ser dado por medida,
etc. Cf supra I, 7.
10
 TRUMOS
(18) A condição que rege a primeira tomada de
terumá.
(19) Descobrir primeiro a quantia que ele costumava dar.
(20) Errando em cada caso a prática usual do
proprietário.
(21) Sobre o apelo do mensageiro de que, visto que
algumas pessoas dão essas quantias, ele julgou seu
remetente sob essa luz.
(22) A condição sine qua non de um mensageiro é que
ele deve cumprir os desejos de quem o enviou ao mais
minuto particular, e como ele sabe quanto seu
remetente deu, ele não tinha o direito de acrescentar;
cf. Me'il. VI, 4.
(23) Ainda mais do que 1/40, a medida mais
generosa.
(24) Que também é conhecido pelo nome de terumah.
(25) O excedente não pode ser considerado terumá, mas
sim o produto do qual o terumá foi retirado, mas não o
dízimo com o qual o terumá foi misturado.
Conseqüentemente, pode ser vendido a um levita que só
pode usá-lo como terumá do dízimo para outros produtos.
(26) Pode-se até declarar metade de sua pilha terumah,
deixando apenas metade como hullin.
(27) Ele pode separar a maior parte de sua pilha como terumah; v.
Hal. I, 9.
(28) Quando os frutos variam de tamanho.
(29) Em que os dízimos geralmente são recolhidos. Terumah
gedolah foi dado aproximadamente, mas deve-se levar em
consideração o tamanho dos frutos.
(30) Por ser grande, a cesta não conterá tantos.
(31) Destes, como estão ressecados e
enrugados, haverá mais na cesta.
(32) Quando os frutos estão no meio do caminho entre os
primeiros frutos e os frutos do final do verão.
(33) Com referência apenas aos dízimos. Terumah gedolah deve
ser dado aproximadamente, visto que a quantia fixada é
apenas uma injunção rabínica, a Torá exigindo apenas um grão.
Os dízimos tinham que ser medidos adequadamente; cf. Aboth.
I. 16.
(34) Se em cem se'ahs de hullin cair um de
terumah, perfazendo cento e uma se'ahs ao todo,
uma se'ah é retirada e dada ao sacerdote e o
resto é permitido ao israelita, embora a se'ah de
terumah ainda possa estar na pilha.
(35) Mesmo que a se'ah de terumah caia em uma pilha
de hullin de pouco mais de noventa e nove se'ahs, um
pouco mais de cem se'ahs ao todo, a terumah é
neutralizada.
(36) Mesmo que seja o mais insignificante acima de
cem, então terumah é negado.
(37) Um kab é igual a 1/6 de uma se'ah. Toda a
mistura, incluindo a se'ah de terumah, deve ser
pelo menos cem se'ahs mais um kab.
(38) Ou seja, de terumah que caiu em noventa e nove se'ahs
e um kab de hullin.
(39) Se um figo branco ou preto de terumah cair em
uma cesta contendo cinquenta de cada tipo de forma
que seja impossível discernir qual é terumah e qual é
hullin, os dois tipos se combinam para neutralizar o figo
de terumah. Ele deve, no entanto, primeiro dar ao
sacerdote um figo da mesma espécie que caiu antes de
todos os figos de hullin serem permitidos a ele.
(40) Da mesma forma, um bolo grande ou pequeno de figos de
terumah caindo em uma pilha contendo cinqüenta de cada
tipo, é neutralizado, e todos os figos podem ser comidos depois
de ter dado ao sacerdote um bolo de figos semelhante ao tipo
que caiu no.
(41) Cfr. Pe'ah III, 1, onde a palavra é usada para um
canteiro de três palmos de largura.
(42) Qual era sua cor, tamanho ou forma.
(43) Uma vez que ele só pode comer os figos de hullin que
são de um tipo diferente daquele da terumah que caiu em.
(44) Estando toda a pilha em estado de dúvida,
um tipo serve para neutralizar o outro. A decisão
adotada é a de R. Akiba.
(45) Elucidando a opinião de R. Akiba na
Mishná anterior.
(46) De Hullin.
(47) De terumah.
(48) V. Infra n. 8
(49) Latim libra. Os figos costumavam ser prensados em
formas redondas de meio quilo de peso.
(50) Perto de muitos outros, cada um contendo cem
litras de figos de Hullin.
(51) Há definitivamente um litra de terumah no topo de
um dos vasos, mas de qual é desconhecido. (52) A litra
de figos secos que caiu dentro.
(53) E não como pressionado em uma massa sólida;
conseqüentemente, uma dúvida repousa sobre cada
figo do vaso, mesmo sobre aqueles no fundo, se for do
litra que caiu. Portanto, todos ajudam a neutralizar o
terumá. Mas R. Eliezer admitirá que isso só se aplica
quando os figos no vaso são do mesmo tipo que caíram,
mas no caso dos figos brancos que caíram nos pretos,
ou os de forma diferente nos de outro, não a
neutralização pode ocorrer, uma vez que o terumah é
facilmente discernível.
(54) Para neutralizar a camada superior dos figos dos
boiões. Se houver menos do que esse número, as
camadas superiores de todos os frascos são proibidas e
sujeitas à lei de terumá.
(55) Em um celeiro cheio de grãos.
(56) Junto com muitos outros grãos de hullin.
(57) Ao deslizar a camada superior inteira, é claro que
ele não pretende incluir a camada inferior com o
propósito de neutralização, pois embora se possa dizer
que o grão se misturou com a pilha inteira, ainda assim
é aparentemente apenas a camada superior que é de
sua preocupação.
(58) Com o fundamento de que é suspeitosamente como
uma tentativa de anular deliberadamente terumah. (V. no
entanto, Bert.)
(59) Isso concorda com R. Joshua que nenhuma
neutralização pode ocorrer, mas toda a camada
superior deve ser removida.
(60) Visto que o remédio está na remoção da
camada superior, então em que caso o princípio
de cento e um é aplicado?
11
 TRUMOS
(61) Quer quando o terumah não está
definitivamente presente ou se ele se esqueceu ou
não soube desde o início onde caiu.
(62) Em cada cesta sendo pelo menos cinquenta se'ahs de
hullin.
(63) Ou seja, eles se combinam para efetuar a
neutralização. Isso é obtido extraindo-se uma se'ah
de qualquer uma das duas cestas, ou mesmo meia
se'ah de cada uma.
(64) Semelhante em todos os aspectos aos outros, mas
consistindo em metade de terumah e metade de hullin.
É irrelevante se ele sabia qual metade era terumah ou
se ele originalmente havia declarado apenas metade do
feixe terumah, sem especificar precisamente qual era
essa metade.
(65) Pois junto com a metade do feixe que caiu,
há cento e uma partes de hullin e uma parte de
terumah; portanto, a metade do feixe de
terumah não pode tornar o todo uma mistura
de terumah.
Terumoth Capítulo 5
MISHNAH 1. SE UM SE'AH DE UNCLEAN
TERUMAH CAIU EM MENOS DE CEM DE
HULLIN,1 OU PRIMEIRO DÍZIMO, OU SEGUNDO
DÍZIMO, OU PROPRIEDADE DEDICADA,2
SE ESTES FORAM LIMPOS OU LIMPOS, TODOS
DEVEM SER DEIXADOS PARA APODRER.3
SE, NO ENTANTO, ESSE SE AH ESTIVER LIMPO,4
[A ADESÃO] DEVE SER VENDIDA AOS
SACERDOTES AO PREÇO DE TERUMAH,5
EXCLUINDO O VALOR DE ISSO MESMO.6 SE
FOI NO PRIMEIRO DÍZIMO,7 O TODO É
PRONUNCIADO COMO OFERTA ELEVADA
DO DÍZIMO;8 E SE CESSOU NO SEGUNDO
DÍZIMO OU PROPRIEDADE DEDICADA,
DEVEM SER RESGATADOS.9 SE O HULLIN10
FOI LIMPO, PODE SER COMIDO NA FORMA
DE CRUSTAS SECAS,11 OU MILHO PARCHED,
12 OU AJUSTADO COM SUCO DE FRUTA,13
OU DIVIDIDO EM PEDAÇOS DE MASSA
PARA QUE O CONTEÚDO DE UM OVO NÃO
SEJA EM NENHUM LUGAR.14
MISHNAH 2. SE UM SE'AH DE UNCLEAN
TERUMAH CESSOU EM CEM DE CLEAN
HULLIN,15 R. ELIEZER DIZ: UM SE'AH DEVE
SER RETIRADO E QUEIMADO,16 SOBRE A
ASSUNÇÃO DE QUE O SE'AH LEVOU É O QUE
CAIU. MAS OS SÁBIOS DIZEM: É
NEUTRALIZADO E COMIDO17 COMO CRUSTS
SECOS, MILHO PARCHED, OU QUANDO
AJUSTADO COM SUCO DE FRUTA, OU DIVIDIDO
EM PEDAÇOS DE MASSA PARA QUE O CONTEÚDO
DE UM OVO NÃO SEJA ENCONTRADO EM
NENHUM LUGAR.18
MISHNAH 3. SE UM SE'AH DE CLEAN
TERUMAH CESSOU EM CEM DE HULLIN NÃO
LIMPO, TORNA-SE NEUTRALIZADO19 E PODE
SER COMIDO NA FORMA DE BOLSAS SECAS,
OU MILHO PARCIDO, OU AJUDADO COM
SUCO DE FRUTA, OU DIVIDIDO EM PEDAÇOS
DE MASSA PARA QUE O CONTEÚDO DE UM
OVO NÃO SEJA ENCONTRADO EM NENHUM
LUGAR.
MISHNAH 4. SE UM SE'AH DE TERUMAH
LIMPO CESSOU EM CEM SE'AHS DE
TERUMAH LIMPO, BETH SHAMMAI
PROIBIDO20 [TODO], MAS BETH HILLEL
PERMITE. DISSE BETH HILLEL A BETH
SHAMMAI: VENDO QUE LIMPO [TERUMAH]
É PROIBIDO PARA NÃO-SACERDOTES E
UNCLEAN [TERUMAH É PROIBIDO] PARA
SACERDOTES, ENTÃO SÓ COMO LIMPO
[TERUMAH] TORNA-SE
NEUTRALIZADO,21 ASSIM DEVE UNCLEAN
[TERUMAH] SER NEUTRALIZADO.22BETH
SHAMMAI RESPONDEU: CERTAMENTE
NÃO; SÓ PORQUE HULLIN QUE É TRATADO
COM MAIS LENIÊNCIA [NADA QUE É
PERMITIDO PARA NÃO SACERDOTES],
NEUTRALIZA LIMPO [TERUMAH], [DEVE]
TERUMAH [QUE É MUITO MAIS FORTE POR
QUE É PROIBIDO AOS NÃO SACERDOTES]
TAMBÉM NEUTRALIZA O QUE É NÃO
LIMPO? APÓS ACORDARAM,23 R. ELIEZER
DISSE: DEVE SER RETIRADO E QUEIMADO,
MAS OS SÁBIOS DISSERAM: É
CONSIDERADO, POR SUA PAUCIDADE,
COMO NÃO EXISTENTE.24
MISHNAH 5. SE UM SE'AH DE TERUMAH
CAIU EM CEM [DE HULLIN] E FOI
LEVANTADO E CAIU EM [HULLIN] EM
OUTRO LUGAR, R. ELIEZER DIZ: O TODO É
RENDIDO MEDUMA '25 ASSIM QUE
TERUMAH NÃO DUVIDOSO [CAIU].26
MAS OS SÁBIOS DIZEM: SÓ SOMENTE DE ACORDO COM
A REPRESENTAÇÃO DE MEDUMAS
À PROPORÇÃO.27
12
 TRUMOS
MISHNAH 6. SE UM SE'AH DE TERUMAH
CAIU EM MENOS DE CEM [DE HULLIN],
REPRESENTANDO TODO O MEDUM, E
PARTE DESTA ADMISTURA CAIU DEPOIS
PARA OUTRO LUGAR,28 R. ELIEZER DIZ:
RENDE ESTE MEDO DE NOVO. ASSIM QUE
TERUMAH NÃO DUVIDOSO [CAIU]29 ; MAS
OS SÁBIOS DIZEM QUE A [PRIMEIRA]
MISTURA PODE AFETAR A [SEGUNDA]
MISTURA SOMENTE DE ACORDO COM A
PROPORÇÃO.30
[SEMELHANTEMENTE], O QUE É DEIXADO [COM
TERUMAH] PODE RENDER OUTRA MASSA
DEIXADA [COMO COM TERUMAH], SOMENTE
DE ACORDO COM A PROPORÇÃO;31
E A ÁGUA CHEIA PODE DESQUALIFICAR O
BANHO RITUAL TAMBÉM SOMENTE SEGUNDO
A PROPORÇÃO.32
MISHNAH 7. SE UM SE'AH DE TERUMAH
CAIU EM CEM [DE HULLIN] E [UM SE'AH]
FOR LEVANTADO PARA FORA,33 E CAIU
OUTRO E É ELEVADO PARA FORA E OUTRO
CAIU,34 O HULLIN É PERMISSÍVEL
ENQUANTO A QUANTIDADE DE TERUMAH
NÃO EXCEDA A DO HULLIN.35
MISHNAH 8. SE UM SE'AH DE TERUMAH
CAIU EM CEM [DE HULLIN], E ANTES QUE
ELE PUDESSE TIRÁ-LO, OUTRO CAIU, O
TODO TORNOU-SE PROIBIDO.36 R. SIMEON
PERMITE.37
MISHNAH 9. SE UM SE'AH DE TERUMAH
CESSOU EM CEM [DE HULLIN], E ELES
FORAM JUNTOS E REDUZIDOS A GRANEL,
[ASSUME QUE] ASSIM COMO O HULLIN
TORNOU MENOS, ASSIM O TERUMAH
TORNOU-SE MENOS, E TODO É
PERMISSÍVEL.38 SE UM SE'AH DE TERUMAH
CAIU EM MENOS DE CEM [DE HULLIN] E
ELES FORAM JUNTOS E AUMENTARAM A
GRANEL, [ASSUME-SE QUE] ASSIM COMO O
HULLIN SE TORNOU MAIS, ASSIM O
TERUMAH TORNOU-SE MAIS,39 E É
PROIBIDO. SE SE SABE QUE O TRIGO DE
HULLIN ERA MELHOR QUE O TERUMAH, É
PERMITIDO.40 SE UM SE'AH DE TERUMAH
CAIU EM MENOS DE CEM [DE HULLIN], E
MAIS HULLIN CAIU DEPOIS DEPOIS,41 SE [A
OCORRÊNCIA FOR] ACIDENTAL É
PERMISSÍVEL,42 MAS SE INTENCIONAL É
PROIBIDO.43
(1) Se houvesse as cem se'ahs prescritas, mesmo a
terumah impura, embora proibida aos sacerdotes,
teria sido neutralizada.
(2) Para uso do Templo sagrado, seja para compra de
sacrifício ou para conserto do Templo.
(3) Uma vez que nem mesmo um padre pode comê-lo. Não deve
ser queimada, como outra terumah, para que ele não venha
comê-la.
(4) E, é claro, também o casco em que havia
caído.
(5) Que é menos do que o de hullin, uma vez que apenas
sacerdotes podem ser os compradores, e uma vez que não pode
ser comido por eles quando estão impuros.
(6) Que deve ser dado gratuitamente ao sacerdote, seu legítimo
proprietário.
(7) Do qual o levita teve que dar alçada do
dízimo ao sacerdote.
(8) E deve ser vendido ao sacerdote, com
exceção do valor da terumá e da oferta alçada
do dízimo nela, que já pertence ao sacerdote.
(9) O dinheiro da redenção a ser desfrutado em
Jerusalém.
(10) Em que havia caído.
(11) Só pode ser desfrutado nessas formas. Cada crosta
deve ter menos da metade de um ovo e deve ser comida
sem nenhum líquido, para que não seja suscetível a
impurezas.
(12) Se torrado no fogo em seu estado seco, não será
suscetível a contaminação.
(13) Que não é daqueles sete líquidos que tornam o
alimento suscetível à impureza (v. Maksh. VI, 4). Uma
vez que a terumah se torna suscetível, ela não pode
mais ser comida pelo sacerdote.
(14) O montante fixado em Toh. III, 4 para alimentos
suscetíveis à impureza. A terumah impura não pode ser
comida mesmo nessas formas.
(15) Tornando-se assim neutralizado. A referência
é a hullin que não foi tornada suscetível por meio
de líquidos à impureza.
(16) Como é a lei a respeito de todos os terumá que
foram contaminados. Visto que antes de ser queimado,
ele foi neutralizado, não há medo de que ele possa
comê-lo. Nenhum benefício, entretanto, deve ser
derivado da queima real.
(17) Ou seja, toda a mistura, v. Rashi Bek. 22b.
(18) V notas para a Mishná anterior. Uma se'ah, no
entanto, deve realmente ser queimada ou dada a
um sacerdote, uma vez que sua própria retenção
daria a aparência de 'roubo da tribo'. Para outras
interpretações v. Tif. Sim.
13
 TRUMOS
(19) Mesmo R. Eliezer, que sustentou acima que o se'ah
retirado como terumah deve ser queimado, aqui
admitirá que pode ser comido, pois, quando retirado,
ele retoma seu status de terumah limpo. No entanto,
apesar dessa admissão, ele insiste que só pode ser
apreciado da maneira aqui prescrita, argumentando
que quando ele determinou que 'o se'ah que é retirado
pode ser aquele que caiu', foi entendido como um
rigoroso medida e não como tendência à clemência.
(20) Manter esse terumah falhando em outro
terumah não é neutralizado nem mesmo em cento e
uma partes.
(21) Caindo em cem partes de casco limpo.
(22) O caso citado em nossa Mishná.
(23) Beth Shammai concordou com a opinião de Beth Hillel
- disse ser a única admissão desse tipo. O contra-
argumento de Beth Hillel, omitido da Mishná, deve
ter sido este: Se a terumah limpa (que os não-
sacerdotes não devem comer sob pena de morte) for
neutralizada, então certamente a terumah impura,
que o sacerdote está impedido de comer apenas por
um comando positivo, certamente deve ser
neutralizado!
(24) A mistura é declarada limpa e não há
necessidade de tirar e queimar nem mesmo uma
se'ah, uma vez que o todo foi neutralizado.
(25) V. Glos.
(26) De acordo com seu princípio (supra V, 2), o se'ah
retirado é considerado o mesmo que caiu; portanto,
embora neutralizado pela primeira vez, é tratado
como terumah mais uma vez e requer cem se'ahs de
hullin para neutralizá-lo. (27) Depois de ter sido
neutralizado, apenas uma parte 1/100 dele é
realmente terumah e, portanto, torna-se anulado
em um se'ah de casco pela segunda vez, e apenas
essa proporção precisa ser separada como terumah
para fazer a segunda mistura permitida. (28) Em
outro casco.
(29) Fiel ao seu princípio de V, 2 supra.
(30) De terumah na mistura que caiu dentro. Uma
ilustração: Se uma se'ah de terumah caísse em
cinquenta de hullin, renderizando todo o medumma
', e uma se'ah de medumma' depois caísse em outro
hullin, requer apenas duas se'ahs, para neutralizar a
terumah na se'ah que caiu pela segunda vez, para
neutralizá-la.
(31) A massa fermentada com terumá é proibida aos
não sacerdotes ('Orlah II, 4).
(32) Um micweh tem que conter quarenta se'ahs de
água não extraída, e se faltar a menor quantidade
dessa quantidade e três logs de água retirada de um
vaso foram despejados nele, ele se torna
ritualmente desqualificado. Se alguma água deste
micvê desqualificado cair posteriormente em outro
micvê, igualmente defeituoso na quantidade
prescrita, ele somente se desqualifica de acordo com
a proporção de água retirada na quantidade agora
despejada.
(33) Para tornar admissível o casco pelo qual
foi neutralizado.
(34) No mesmo casco, uma se'ah de terumah continua
caindo e uma se'ah é retirada.
(35) Desde que mais de cinquenta se'ahs de terumah não
tenham caído um após o outro.
(36) Para um não sacerdote; é como se os dois tivessem caído
juntos, sem nenhuma centena para neutralizá-los.
(37) Com base neste princípio de que, uma vez que estava prestes a
ser removido, consideramos como já removido.
(38) E ainda há a quantidade prescrita no hullin
para neutralizar o terumah. (O trigo torna-se
menos moído se os vermes entraram e
retiraram a farinha).
(39) Uma vez que ambos são aterrados juntos.
(40) Sendo agora óbvio que o hullin havia se
tornado mais e, portanto, agora possui a
quantidade para neutralizar o terumah.
(41) Fazendo o hullin cento e um se'ahs.
(42) Ele deve remover, no entanto, a se'ah que caiu.
(43) Um ato intencional implica o desrespeito de
uma injunção. A mistura é então tratada como
medumma '.
Terumoth Capítulo 6
MISHNAH 1. QUEM COME TERUMAH
INESPERADAMENTE DEVE REEMBOLSAR
SEU VALOR MAIS UM QUINTO,1 SE ELE
COME OU BEBE, OU SE MESMO COM ISSO,2
OU SE O TERUMAH ESTÁ LIMPO OU NÃO;
ELE DEVE PAGAR O SEU QUINTO E UM
QUINTO DO QUINTO.3 O REEMBOLSO NÃO
DEVE SER EM TERUMAH MAS EM HULLIN,4
OBRIGATÓRIO DO DÍZIMO, QUE SE TORNA
TERUMAH, E O QUE PODE SER REPARADO EM
SEU LUGAR TAMBÉM SE TORNA TERUMAH.5 SE
O PADRE DESEJA ESQUECER [O BEM], ELE NÃO
PODE FAZER.6
MISHNAH 2. SE A FILHA DE UM ISRAELITA
COMEU TERUMAH7E
DEPOIS DE SE CASAR COM UM SACERDOTE,8
SE O TERUMAH QUE ELA COMEU AINDA NÃO
TIVER SIDO ADQUIRIDO POR OUTRO
SACERDOTE, PODE REPARAR A SI MESMA O
VALOR EO QUINTO;9 MAS SE UM SACERDOTE
JÁ ADQUIRIDO O TERUMAH QUE COMEU,
DEVE REPARAR O VALOR AOS
PROPRIETÁRIOS,10 MAS O QUINTO PARA SI
MESMA; PORQUE FOI DISSE QUE AQUELE
QUE COME TERUMAH INESPERADAMENTE
DEVE PAGAR O VALOR AOS PROPRIETÁRIOS
E O QUINTO A QUINTO11 ELE DESEJA.
14
 TRUMOS
MISHNAH 3. SE ALGUEM DAR SEUS
TRABALHADORES OU TERUMAH DE SEUS
HÓSPEDES PARA COMER, DEVE REEMBOLSAR O
VALOR DELES,12 ENQUANTO DEVEM PAGAR O
QUINTO;13 SO R. MEIR. MAS OS SÁBIOS DIZEM:
DEVEM PAGAR AMBOS O VALOR EO QUINTO,
ENQUANTO ELE DEVE PAGAR PELO PREÇO DA
SUA REFEIÇÃO.14
MISHNAH 4. SE UM ROUBOU TERUMAH
MAS NÃO O COMEU, DEVE RETORNAR
DUAS VEZES AO PREÇO DO TERUMAH.15 SE
ELE COMEU, DEVE PAGAR DUAS VEZES O
VALOR MAIS UM QUINTO: UM VALOR E
UM QUINTO DE HULLIN,16 E O OUTRO
VALOR AO PREÇO DA TERUMAH.17 SE UM
ROUBAR O TERUMA DA PROPRIEDADE
DEDICADA18 E COMEU, DEVE REPARAR
DOIS QUINTOS,19 ALÉM DO VALOR, PARA
AS COISAS DEDICADAS [A LEI DE]
RESTITUIÇÃO DUPLA NÃO SE APLICA.20
MISHNAH 5. ESTE REEMBOLSO21 NÃO PODE
SER FEITO DE COBERTURAS, E DA FOLHA
ESQUECIDA, DE PE'AH OU DE IMÓVEL SEM
PROPRIEDADE;22 NEM DO PRIMEIRO
DÍZIMO DO QUAL TERUMAH FOI TOMADO,
OU DO SEGUNDO DÍZIMO23 OU PRODUTO
DEDICADO24 QUE FOI RESGATADO, PARA
UMA COISA DEDICADA NÃO PODE
RESGATAR OUTRA QUE FOI DEDICADA. SO
R. MEIR; MAS OS SÁBIOS PERMITEM
[PAGAMENTO] COM ESTES.25
MISHNAH 6. R. ELIEZER DIZ: O REEMBOLSO
PODE SER FEITO DE UM TIPO PELO OUTRO,
26 DESDE QUE SEJA DE UM TIPO SUPERIOR
PARA O DE UM TIPO INFERIOR.27 R. AKIBA
DIZ: O REEMBOLSO SÓ PODE SER FEITO DO
MESMO TIPO. POR ISSO, SE UM HOMEM
COMEU PEPINOS CRESCIDOS UM ANO
ANTES DO SÉTIMO ANO, DEVE ESPERAR OS
QUE CRESCERAM APÓS O TERMINAMENTO
DO SÉTIMO ANO E COM ELES REPARAR.28 A
MESMA FONTE QUE CAUSA R. ELIEZER A
SER LENIENTE CAUSA R. AKIBA A ADOTAR
UMA DECISÃO FORTE; PORQUE ESTÁ
ESCRITO: E ELE
DARÁ AO SACERDOTE A COISA SAGRADA,29
[IMPLICANDO] O QUE É RESPONSÁVEL POR
SE TORNAR 'SANTO'. TÃO. R ELIEZER. MAS
R. AKIBA DIZ: 'E ELE DARÁ AO SACERDOTE
A COISA SANTA', [SIGNIFICADO] O MESMO
TIPO DE COISA SANTA QUE ELE COMEU.
(1) V. Lev. XXII, 14. Este quinto equivale a um quarto do
valor da terumah que ele comeu. Assim, se a terumah
foi avaliada em um denar, ele deve pagar um denar e
um quarto. Todos os quintos mencionados na Torá são
computados dessa forma.
(2) Beber vinho de terumah é como comer
terumah, e ungir-se com óleo de terumah é
como bebê-lo; cf. Shab. IX, 4.
(3) Se ele ainda comer inadvertidamente do Quinto
que trouxe, ele deve trazer outro quinto deste
Quinto.
(4) Visto que uma dívida deve ser paga com os
próprios bens, ele não pode fazê-lo com a terumá,
que pertence ao sacerdote. Mesmo terumah que ele
herda e pode vender não pode ser trazida como
compensação.
(5) Se ele comeu o hullin que pagou por comer
terumá, o segundo pagamento também se
tornará terumá.
(6) O sacerdote não tem poder para renunciar a um devido
ordenado pela Torá.
(7) Antes de dá-lo ao sacerdote, ela comeu por
engano. O termo 'israelita' nesta conexão denota
alguém que não é um sacerdote.
(8) Antes de trazer a compensação exigida do valor
mais um quinto. Sendo agora esposa de um
sacerdote, ela mesma poderia comer terumah (Lev.
XXII, 11).
(9) Pois ela agora é como qualquer outro sacerdote.
(10) Aqui, para o sacerdote que já havia adquirido a
terumah.
(11) Qualquer padre.
(12) Lit., 'o principal'.
(13) Como expiação por ter comido terumah
involuntariamente, mas ele deve pagar todo o valor
por ter 'roubado a tribo'. O caso é de alguém que
não sabe que está lhes dando terumah para comer.
O Quinto só é pago por aquele que realmente obtém
o benefício da terumá (supra VI, 1). e não por aquele
que faz com que seja comido. Isso é derivado de Lev.
XXII, 14, 'e se um homem comer do sagrado', o que
exclui aquele que lhe causa dano.
(14) Ele pretendia dá-los. Segundo R. Meir, ele tem
que pagar a eles o valor da terumah que
comeram na refeição, que é mais barata; mas de
acordo com os Sábios, o valor total do que eles
comeram, como se fosse hullin. Pois embora eles
tivessem comido a refeição, seu prazer foi
prejudicado quando souberam que haviam
comido terumá.
15
Traduzido do Inglês para o Português - www.onlinedoctranslator.com
TRUMOS
(15) V. Ex. XXII, 3.
(16) Que se torna terumah automaticamente.
(17) Como a dupla restituição.
(18) Que o sacerdote havia dedicado para reparos do
templo.
(19) Um quinto pela terumá que comeu e o outro
porque desfrutou de propriedade consagrada; Lev.
V, 16.
(20) Ex. XXII, 8; a palavra 'ao seu vizinho' exclui
a propriedade que foi 'dedicada'.
(21) Ao sacerdote por comer terumah involuntariamente.
(22) Estes, sendo uma vez isentos de todos os dízimos e
taxas (supra I, 5), não podem se tornar terumá, mesmo
quando agora adquiridos por ele. Cf. Pe'ah IV passim. (23)
Sendo da opinião de que o Segundo Dízimo também é
produto 'dedicado'.
(24) Também isentos de terumá (supra I, 5), portanto,
mesmo após o seu resgate, nenhum reembolso poderá ser
feito com eles.
(25) Com dízimos e produtos dedicados que foram
resgatados.
(26) Se ele comeu figos de terumah, ele pode pagar com
tâmaras, mas os oferecidos devem ser de uma espécie
superior aos comidos.
(27) Devem ser da mesma quantidade que os
consumidos, mas de melhor valor e mais procurados
pelos compradores.
(28) Os que agora sobraram do sexto ano não estão
mais aptos para serem comidos, devido a terem se
tornado duros, enquanto daqueles cultivados no ano
sabático nenhum benefício pode ser derivado (Sheb.
VII, 3). A devolução, que deve ser da mesma espécie, só
pode, portanto, ser feita com os cultivados após o
sétimo ano.
(29) Lev. XXII, 14.
Terumoth Capítulo 7
MISHNAH 1. AQUELE QUE COME TERUMAH DE PROPÓSITO
ESTABELECIDO1 DEVE REEMBOLSAR SEU VALOR,2
MAS NÃO O QUINTO,3 E O REEMBOLSO
PERMANECE HULLIN.4 [ASSIM,] SE O PADRE
DESEJA REMETER ISSO, ELE PODE.
MISHNAH 2. SE A FILHA DE UM PADRE SE
CASOU COM UM ISRAELITA5E
DEPOIS DE COMER TERUMAH, ELA DEVE
REEMBOLSAR O VALOR, MAS NÃO O QUINTO;6
E SUA PENA DE MORTE [POR ADULTÉRIO] É
POR QUEIMADURA.7 SE ELA SE CASOU
COM ALGUM DOS DESQUALIFICADOS,8
ELA DEVE PAGAR AMBOS O VALOR EO
QUINTO, E SUA PENA DE MORTE [POR
ADULTÉRIO] É POR ESFORÇO; É o que diz R.
MEIR. MAS OS SÁBIOS DIZEM: EM QUALQUER
CASO, ELA REPARA O VALOR, MAS
NÃO O QUINTO, E A PENA DE MORTE É PELA
QUEIMADURA.
MISHNAH 3. [UM ISRAELITA] QUE
ALIMENTA [COM TERUMAH] SEUS
PEQUENOS FILHOS, OU SEUS ESCRAVOS
SEJAM DE IDADE OU MENORES,9 OU QUEM
COME TERUMAH DE FORA DA TERRA,10 OU
MENOS DO QUE UMA OLIVEIRA DE
TERUMAH,11 DEVE REEMBOLSAR O SEU
VALOR, MAS NÃO O QUINTO; E O
REEMBOLSO PERMANECE HULLIN.
[ENTÃO] SE O SACERDOTE DESEJA PERDER
[A RESTITUIÇÃO], PODE O FAZER.
MISHNAH 4. ESTE É O PRINCÍPIO GERAL:
QUANDO SE TIVER DE REEMBOLSAR
AMBOS O VALOR EO QUINTO, O
REEMBOLSO TORNA-SE TERUMÁ, E SE O
SACERDOTE DESEJA REMETER, NÃO PODE
REMETER O REEMBOLSO; MAS QUANDO SE
TIVER DE REEMBOLSAR SOMENTE O VALOR
E NÃO O QUINTO, O REEMBOLSO
PERMANECE HULLIN, E SE O PADRE DESEJA
REMETER, PODE REMETER.
MISHNAH 5. SE HAVIA DUAS CESTAS, UMA
DE TERUMAH E UMA DE HULLIN, E UMA
SE'AH DE TERUMAH CAIU EM UMA DELAS,
MAS NÃO SE SABE A QUAL, ACHO QUE
CAIU NA TERUMAH.12 SE NÃO SE SABE O
QUE ERA DE TERUMAH E O QUE DE
HULLIN,13 E ELE COME DE UM DELES ESTÁ
ISENTO,14 E A SEGUNDA CESTA É TRATADA
COMO TERUMAH E SUJEITA À LEI DE
'OFERTA DE DOUGH', SO R. MEIR;15 MAS R.
JOSE ISENTA DELA.16 SE OUTRO HOMEM
COMER DA SEGUNDA CESTA, ESTARÁ
ISENTO,17 MAS SE UM HOMEM COMEU DE
AMBOS, DEVE REEMBOLSAR O VALOR DO
MENOR DOS DOIS.18
MISHNAH 6. SE UMA DESSAS [CESTAS]
CAIU NA HULLIN, NÃO A REPRESENTA
MEDUM ',19 MAS O SEGUNDO É TRATADO
COMO TERUMAH E SUJEITO À LEI DE
HALLAH, SO R. MEIR. R. JOSE ISENTA-SE.20
SE A SEGUNDA QUEDA
16
 TRUMOS
OUTRO LUGAR [INTO HULLIN]. NÃO SE
TRABALHA MEDUMMA '. SE AMBOS CAEM
PARA UM LUGAR, A PRESTAM DE MEDUM
'SEGUNDO [A PROPORÇÃO] DO MENOR
DOS DOIS.21
MISHNAH 7. SE ELE USAR UMA DESTAS
[CESTAS] COMO SEMENTE, ESTÁ ISENTO,22 E
O SEGUNDO É TRATADO COMO SE FOR
TERUMAH E SUJEITO À LEI DE HALLAH:
ASSIM R. MEIR; MAS R. JOSE ISENTA DELA. SE
OUTRA PESSOA USAR O SEGUNDO COMO
SEMENTE, ENTÃO ELE ESTARÁ ISENTO. SE UM
HOMEM SEMEIA AMBOS COMO SEMENTES,
SE FOR DE UM TIPO CUJA SEMENTES PODE
[NO SOLO]23 É PERMISSÍVEL, MAS SE FOR DO
TIPO CUJA SEMENTES NÃO APODRECEM,24 É
PROIBIDO.
(1) Mas não recebeu advertência legal de
testemunhas (‫ ;)התראה‬pois se ele tivesse sido
avisado antes de cometer a ofensa, ele teria sido
açoitado (‫ )מלקות‬e ficar isento de multa
pecuniária, podendo a pena menor integrar-se na
infração maior. O ofensor intencional, sem tal
aviso, incorre na pena de morte (celestial) que, no
entanto, não o isenta de reembolso.
(2) Ter roubado um sacerdote.
(3) Que foi trazido como expiação apenas no caso daquele
que comeu terumah involuntariamente.
(4) O reembolso torna-se terumah somente quando esta
restituição foi feita por um ato não intencional; v. supra
VI, 1.
(5) Perdendo assim seu direito a terumá; Lev. XXII,
12
(6) Que só foi pago por um totalmente estrangeiro ao
sacerdócio. Além disso, ela pode se qualificar para comer
terumá em seu retorno para a casa de seu pai após a morte
de seu marido (Levítico XXII, 13). Visto que a santidade de
origem sacerdotal se apega a ela, ela não é considerada
totalmente estranha à terumá.
(7) Como todas as filhas de um sacerdote, v. Lev. XXI, 9. Embora
irrelevante para nosso problema principal, é citado aqui en
passant.
(8) De casar com o sacerdócio, por exemplo, um ‫חלל‬
aquele que é profano (Lev. XXI, 7), ou um Nathin, um
descendente dos Gibeonitas, ou um ‫ממזר‬, um bastardo.
Ao se casar com qualquer um deles, ela corta toda a
ligação com o sacerdócio e é considerada filha de um
israelita.
(9) Não possuindo bens próprios, o dono deve
pagar o valor por eles, mas não o Quinto, que só é
pago por quem realmente comer da terumá. O
caso aqui é aquele que os alimenta com terumah
involuntariamente.
(10) Considerado como terumah apenas por uma injunção
dos Rabinos; cf. Yad. IV, 3.
(11) O padrão mínimo de culpabilidade.
(12) E a cesta de hullin é absolutamente permissível,
mesmo que não haja cem para neutralizá-la. Essa
indulgência se deve ao fato de que terumah hoje em
dia é apenas uma injunção rabínica. (13) Neste caso,
o argumento hipotético acima não pode ser
aplicado.
(14) A partir do valor da terumah e seu quinto, uma vez
que ele pode alegar que comeu do hullin. (15) A dúvida
não pode isentá-lo das obrigações que recaem sobre o
Hullin; cf. Hal. 1, 3.
(16) De hallah, uma vez que pode conter uma mistura
de terumah.
(17) A condição aqui é que eles devem vir
independentemente para indagar sobre sua própria
posição, pois podemos então argumentar que cada um
comeu da pilha de hullin, um argumento dificilmente
sustentável se ambos vierem juntos. As isenções
referem-se apenas ao Quinto; cf. Toh. V, 5.
(18) Em todos os casos de dúvida, infligimos a pena
menor no fundamento que cabe àquele que afirma
apresentar a prova.
(19) Com o fundamento de que pode ter sido o casco
que caiu.
(20) Cada uma das duas instâncias é
necessária; o primeiro a enfatizar a visão de R.
José, embora a terumá ainda esteja lá; e o
presente para enfatizar a visão de R. Meir que
sujeita a adição à lei de hallah.
(21) E se houver cem para neutralizar este
menor dos dois, a mistura é permitida.
(22) Ou seja, o que crescerá dela será hullin e ele
não deve arar a semente, como é o caso em que
se semeia terumá indubitável; cf. infra IX, 1. Mas
onde houver a menor dúvida, aconselha-se
clemência.
(23) Como semente de trigo e cevada. Neste caso, é
considerado como o que cresce de medumma 'e,
portanto, permitido; cf. infra IX, 6.
(24) Como sementes de alho e cebola. É considerado o
crescimento de terumá e, portanto, proibido.
Terumoth Capítulo 8
MISHNAH 1. SE UMA MULHER ESTAVA
COMENDO TERUMAH,1 E ELES VIERAM E
DISSERAM-LHE: 'O TEU MARIDO ESTÁ
MORTO', OU 'ELE TE DIVORCOU';2 OU, SE UM
ESCRAVO ESTAVA COMENDO TERUMAH,3 E
ELES VIERAM E DISSE-LHE: 'O TEU MESTRE
ESTÁ MORTO',4 OU 'ELE TE VENDEU A UM
ISRAELITA', OU 'ELE TE OFERECEU COMO
PRESENTE', OU 'ELE TE EMANCIPOU'; ASSIM,
TAMBÉM, SE UM PADRE ESTAVA COMENDO
TERUMAH E SE SABIA QUE ERA O FILHO
17
 TRUMOS
DE UMA MULHER DIVORCIADA5 OU DE UM
QUE DEU HALIZAH,6 R. ELIEZER DIZ: DEVEM
REPAGAR AMBOS O VALOR E O QUINTO;7
MAS R. JOSHUA OS ISENTA.8 SE [UM PADRE]
ESTAVA DE PÉ E SACRIFICANDO NO ALTAR
E SE SABE QUE ERA FILHO DE UMA
MULHER DIVORCIADA OU DE UMA QUE
DARA HALIZAH, R. ELIEZER DIZ: TODOS OS
SACRIFÍCIOS QUE ELE OFERECEU NO
ALTAR SÃO RITIFICADOS ; MAS A R.
JOSHUA OS PRONUNCIA VÁLIDOS.9
CASO, NO ENTANTO, SE SAIBA QUE ELE
POSSUI UMA MANCHA, SUA MINISTRAÇÃO É
INVÁLIDA.10
MISHNAH 2. EM TODOS OS CASOS ACIMA,
11 SETERUMAH AINDA ESTAVA NA BOCA,12
R. ELIEZER DIZ: PODEM ENGOLVER;13
MAS R. JOSHUA DIZ: ELES DEVEM
CIRCULAR. [SE FOI DISSE A ELE]. 'VOCÊ
TORNA-SE LIMPO',14 OU QUE 'O TERUMAH
ESTÁ SUFICADO', R. ELIEZER DIZ: ELE PODE
ENGOLVER; MAS R. JOSHUA DIZ: ELE
PRECISA CIRCULAR. [SE FOI DISSE A ELE],
'TIVERES SIDO LIMPOS'15 OU QUE O
TERUMAH FOI DESFAZIDO ', OU SE TOMOU
SABIDO QUE ESTÁ SEM TIPO, OU QUE FOI
O PRIMEIRO DÍZIMO DO QUAL O
TERUMAH AINDA NÃO FOI TOMADO, OU O
SEGUNDO DÍZIMO OU PRODUTO
DEDICADO QUE NÃO FOI RESGATADO, OU
SABOR DE UM INSETO NA BOCA,16 Ele deve
cuspir.
MISHNAH 3. SE ELE ESTAVA COMENDO UM
GRUPO DE UVAS,17 E ELE ENTROU DO
JARDIM PARA O PÁTIO,18 R. ELIEZER DIZ:
ELE PODE TERMINAR DE COMER;19
MAS R. JOSHUA DIZ: ELE PODE NÃO TERMINAR.20
SE OCORRER NA VÉSPERA DO SÁBADO,21
R. ELIEZER DIZ: ELE PODE TERMINAR DE COMER;22
MAS R. JOSHUA DIZ: ELE PODE NÃO TERMINAR.23
MISHNAH 4. SE O VINHO DE TERUMAH
PERMANECEU NÃO COBERTO,24 DEVE SER
DERRAMADO;25 E HÁ MENOS NECESSIDADE
DE DIZER ISSO NO CASO DE HULLIN.26
TRÊS TIPOS DE LÍQUIDOS SÃO PROIBIDOS
POR CONTA DE NÃO COBERTO: ÁGUA, VINHO
E LEITE, MAS TODAS AS OUTRAS BEBIDAS SÃO
PERMITIDAS. POR QUANTO TEMPO DEVEM
PERMANECER SEM COBERTURA PARA SE
TORNAREM PROIBIDOS? O TEMPO QUE LEVA A
SERPENTE27 PARA SAIR DE UM LUGAR
PRÓXIMO E BEBER.28
MISHNAH 5. A QUANTIDADE DE ÁGUA QUE
PODE PERMANECER NÃO COBERTA29 DEVE
SER SUFICIENTE PARA NEGATIVAR O
VENENO NELE. R. JOSHUA DIZ: NAS
EMBARCAÇÕES [PROIBIDO] QUALQUER QUE
SEJA A QUANTIDADE, MAS PARA A ÁGUA NO
SOLO DEVE SER QUARENTA MARES.30
MISHNAH 6. FIGOS, UVAS, PEPINOS,
ABÓBORAS, MELÕES-ÁGUA OU MELÕES
DOCES QUE FORAM MORDIDOS,31 MESMO
QUE EXISTE TANTO COMO TALENTO,32
SEJAM GRANDES OU PEQUENOS,33
LANÇADOS OU AINDA FIXADOS AO SOLO,
SÃO PROIBIDOS ENQUANTO HAVER SUCO
NELES.34 [UMA BESTA] MORDIDO POR UMA
SERPENTE35 É PROIBIDO POR CONTA DO
PERIGO DE VIDA.36
MISHNAH 7. UM FILTRO DE VINHO, USADO
COMO COBERTURA, RENDERS [O VINHO DE
BAIXO TAMBÉM] PROIBIDO POR SER
DESCOBERTO;37 MAS R. NEHEMIAH PERMITE.
38
MISHNAH 8. SE SURGIR UMA DÚVIDA DE IMPURIDADE
EM RELAÇÃO A UM JAR DE TERUMAH,39
R. ELIEZER DIZ: SE TIVESSE SIDO DEPOSTADO
EM UM LUGAR EXPOSTO,40 AGORA DEVE
COLOCÁ-LO EM UM LUGAR ESCONDIDO;41 E
SE TIVESSE SIDO ANTERIORMENTE
DESCOBERTO, AGORA DEVE SER COBERTO.42
MAS R. JOSHUA MANTÉM QUE SE TIVESSE
SIDO NUM LUGAR ESCONDIDO, DEVE43
AGORA DEPÓSITO EM UM LUGAR EXPOSTO;
E SE TIVESSE SIDO ANTERIORMENTE
COBERTO, ELE DEVE43 AGORA DESCUBRA.44 R.
GAMALIEL DIZ: DEIXE QUE ELE NÃO FAÇA
NADA DE NOVO COM ISSO.45
MISHNAH 9. SE UM JAR [DE TERUMAH] FOI
QUEBRADO NA PARTE SUPERIOR DO VINHO-
18
 TRUMOS
PRESSIONE,46 E A PARTE INFERIOR ESTAVA
IMPURA,47 AMBOS R. ELIEZER E R. JOSHUA
ACORDAM QUE SE PODEMOS SALVAR PELO
MENOS UM REBI'ITH48ISSO EM
LIMPEZA, ELE DEVE SALVAR;49 MAS SE NÃO,
50 R. ELIEZER DIZ: DEIXE QUE DESCANSE E
SE TORNE LIMPO DE SEU PRÓPRIO
ACORDO,51 E NÃO O DEIXE LIMPO COM AS
SUAS PRÓPRIAS MÃOS.52
MISHNAH 10. SEMELHANTEMENTE, SE UM
FRASCO DE ÓLEO [DE TERUMAH] ESTIVER
VIRADO, AMBOS R. ELIEZER E R. JOSHUA
CONCORDAM QUE SE ELE PODE SALVAR
PELO MENOS UM REBI'ITH NA LIMPEZA,
DEVE SALVÁ-LO; MAS SE NÃO, R. ELIEZER
DIZ: DEIXE FLUIR E SEJA ABSORVIDO [NO
SOLO] E NÃO DEIXE ELE RECOLHER COM
SUAS PRÓPRIAS MÃOS.53
MISHNAH 11. SOBRE AMBOS OS CASOS,54 R.
JOSHUA DISSE: 'ESTE NÃO É O TIPO DE
TERUMAH SOBRE O QUAL ESTOU CUIDADO
PARA NÃO O DEFILE, MAS PARA NÃO COMER
DELE.' DE QUAIS [FOI CUIDADO] 'QUE NÃO
DEVEMOS SUFICIAR'? SE ALGUÉM ESTAVA
PASSANDO DE LUGAR EM LUGAR COM
AMORES DE TERUMAH EM SUAS MÃOS E UM
GENTIL DISSE-LHE: 'DÊ-ME UM DOS ESSES E
EU O TORNARÁ LIMPO; PORQUE SE NÃO, EU
OS DESFILAREI TODOS, DEIXE-OS DESFILÁ-
LOS TODOS E NÃO DAR-LHE
DELIBERADAMENTE UM PARA DESFILAR.
MAS R. JOSHUA DIZ: DEVE COLOCAR UM
DELES NA PEDRA.55
MISHNAH 12. DE FORMA SIMILAR,56 SE OS
GENTIOS DIZEREM ÀS MULHERES: 'DÊ-NOS UM
DE VOCÊS PARA QUE A DEFILEMOS,57 E SE NÃO,
NÓS DESFILAREMOS VOCÊS TODOS ', ENTÃO
DEIXE QUE TODOS SEJAM DESFAZIDOS EM VEZ DE
ENTREGAR A ELES UMA ALMA DE ISRAEL.58
(1) A filha de um israelita casada com um sacerdote, a
menos que seja divorciada ou viúva, pode comer
terumá. A mãe do filho de um sacerdote também pode
comer terumá, v. Supra VII, 2.
(2) Ou seja, ele havia entregue a carta de divórcio ao
seu mensageiro no local indicado para ele recebê-la
(TJ).
(3) Lev. XXII, 11 permite que escravos de sacerdotes
não hebreus comam terumá; Os escravos hebreus,
não sendo "posse" de seus senhores, não podem
comer terumá. (4) 'E um parente não sacerdotal dele
agora te herdou', como sua filha ou o filho de sua
filha que se casou com um israelita.
(5) E, portanto, privado de todos os direitos e
privilégios do sacerdócio: Lev. XXI, 7 e cf. supra
VII, I.
(6) A cerimônia de retirada do sapato do levir por sua
cunhada sem filhos por esta se recusar a celebrar com
ela o casamento levítico; Deut. XXV, 7 - 9. (7) Como em
todos os casos de um israelita comendo terumah
involuntariamente, e como se estes nunca tivessem
ligação com o sacerdócio.
(8) Com base no fato de que estes não são casos de mera
transgressão involuntária (‫)שוגג‬, mas de puro acidente. V.
Yeb 34a.
(9) Ele afirma que até mesmo o trabalho de alguém impróprio
para o sacerdócio, devido à ilegitimidade, é aceitável a Deus.
(10) Até mesmo R. Joshua concorda com isso.
(11) Enumerado na Mishná anterior; v.
entretanto, n. 4
(12) Quando chegou a notícia de que seu direito de comer
terumah havia cessado.
(13) No caso do filho de mulher divorciada ou que
tenha praticado halizah, visto que nunca teve o
direito de comer terumá, R. Eliezer admitirá que a
terumá deve ser cuspida (Bert.).
(14) A contaminação que vem depois que ele começou a
comer a terumá legalmente.
(15) Antes de comer a terumá, semelhante ao filho de
uma mulher divorciada ou haluzá, que nunca teve o
privilégio de comer a terumá.
(16) Em tais casos, ele não precisa ter escrúpulos em
desperdiçar terumá cuspindo-o fora. Nestes casos, R.
Eliezer concorda com R. Joshua.
(17) Era permitido tirar um lanche casual da
produção antes do dízimo.
(18) Uma vez que o produto entra no domínio do proprietário,
ele fica sujeito ao dízimo e até mesmo uma refeição casual
agora é proibida; Senhora. I, 5.
(19) Ou seja, ele retorna ao jardim onde pode terminar
o que começou a comer legalmente; se ele quiser comer
mais, deve primeiro receber o dízimo.
(20) Antes de receber o dízimo; até no jardim. sem
primeiro dizimar o que começou a comer.
(21) Quando é proibido dar o dízimo (Shab. II, 7) e ele ainda
não havia terminado sua refeição casual no jardim. O
sábado converte até mesmo a refeição casual em uma
refeição fixa.
(22) Após o seu encerramento (Bert.)
(23) Mesmo no término do sábado, sem
primeiro dízimo.
(24) O perigo era que uma serpente tivesse bebido dele e
depositado nele um pouco de seu veneno, um medo mais
real do que imaginário nos tempos talmúdicos.
(25) Sem o menor escrúpulo de desperdiçar
terumah; salvar a própria vida sendo mais
19
 TRUMOS
importante do que uma proibição. O vinho não pode
ser dado para beber ao gado, para que o veneno que
não pode afetá-los possa afetar aqueles que depois
comerão de sua carne.
(26) Nesse caso, não existem dúvidas quanto aos resíduos.
(27) Lit., 'a coisa rastejante'.
(28) Esse local pode até ser o recipiente que contém o
próprio líquido; a saber, enquanto a serpente levar para
rastejar para fora da fenda na alça do vaso, bebericar
de seu conteúdo e rastejar de volta.
(29) E ser usado para beber.
(30) A frieza do solo ajuda a neutralizar o
veneno.
(31) Lit., 'oco', provavelmente por cobras.
(32) Cfr. RH 15. Ou seja, embora os frutos nas árvores
sejam tantos que não se pode supor que uma
serpente os tenha roído todos, Tif. Sim. A frase é
obscura.
(33) Isso provavelmente se refere aos orifícios.
(34) O suco da fruta ajuda a circular o veneno; se
a fruta estiver, entretanto, muito seca, a parte
afetada pode ser cortada e jogada fora e o resto
comido.
(35) Um animal mordido por uma serpente e depois
abatido não deve ser comido, não porque seja
trefah, mas por causa do perigo à vida.
(36) Cfr. Hul. 49a.
(37) O veneno pode se infiltrar facilmente no vinho
através dos pequenos orifícios da peneira.
(38) Mantendo que, uma vez que é da natureza do
veneno nadar na superfície, seria facilmente
discernível se estivesse no filtro.
(39) O caso é de dois jarros, cada um contendo
terumah e deixado em terras privadas, um dos quais
entrou em contato com uma serpente morta, mas é
incerto. Estando em território privado, todas as
dúvidas de impureza são impuras; que em terreno
público teria sido considerado puro; cf. Nazir 57a.
(40) Lit., 'sujeira', 'sujeira'. Um lugar ao qual todos
podem ter acesso, por ser um lugar aberto, a
impureza pode vir facilmente.
(41) Uma vez que é terumah e apenas surgiu uma
dúvida quanto à sua impureza, deve ser protegido
contra a impureza e não pode ser exposto a
contaminação deliberadamente. Mesmo terumah
suspeita de impureza deve ser protegida.
(42) Para que nenhuma serpente tenha acesso a ela.
(43) Ou 'pode' v. Rashi; Pes. 15a.
(44) Uma vez que a dúvida surge, ela não requer mais a
proteção devido à natureza sagrada da terumá. Quando
definitivamente se torna impuro, o vinho de terumah
pode ser usado para borrifar aromático, mas não
quando houver apenas uma dúvida sobre sua natureza.
A intenção de R. Josué não é a clemência, mas sim
tornar o vinho definitivamente proibido.
(45) Mas permita que ele permaneça na posição que estava
antes que a dúvida surgisse, não sendo obrigado a guardá-
lo mais de perto, ou deliberadamente permitir que ele se
contamine.
(46) A cuba era composta por duas partes, uma por cima da
outra, de modo que quando as uvas eram pisadas por cima,
o vinho fluía por baixo.
(47) Contendo vinho de hullin que havia se tornado
impuro e menos de cem para neutralizar o vinho
limpo de terumah agora prestes a cair.
(48) Um quarto de um tronco.
(49) Em recipientes limpos; pois é mais importante
evitar que a terumah se torne impura do que evitar que
o hullin abaixo se transforme em uma mistura de
terumah proibida tanto para o sacerdote quanto para o
israelita. Se não for possível salvar o terumah em vasos
limpos, ele deve salvar o casco.
(50) Nenhum navio limpo disponível.
(51) Com o hullin se tornando proibido como resultado.
(52) Ao salvar o terumah em navios impuros
para salvar o casco.
(53) Lit., 'absorva com as mãos'. Se a jarra tivesse
sido apenas quebrada, como no caso do vinho, R.
Joshua concordaria com R. Eliezer que ele não pode
guardá-la em recipientes sujos, já que não haveria
muita perda em permitir que o óleo escorra no parte
inferior da cuba, para o óleo de casca, mesmo
quando contiver uma mistura de terumah que se
tornou impura, pode ainda ser usado para fins de
queima.
(54) No caso de terumá cuja contaminação está em
dúvida (supra 8) e no caso das duas Mishnás
anteriores, onde o terumá está em perigo de ser
perdido.
(55) E de maneira nenhuma contamine os pães com as
próprias mãos, nem os dê de mão em mão. (56)
Irrelevante para o nosso tema principal, mas
indiretamente conectado com a Mishná precedente.
(57) Por coabitar à força com ela.
(58) O princípio geral é que nenhuma pessoa pode ser
sacrificada para salvar os outros. Se, no entanto, eles
especificam uma mulher em particular, então ela pode
ser entregue a fim de prevenir as outras de impureza;
mas se eles especificam um homem para o abate, ele
não deve ser entregue a menos que ele tenha sido
legalmente condenado à morte como resultado de
algum crime. Mas alguns sustentam que mesmo que
ele não tenha sido condenado à morte por algum crime,
ele pode ser entregue a eles se especificado pelo nome,
a fim de salvar os outros (Tif. Sim.).
Terumoth Capítulo 9
MISHNAH 1. AQUELE QUE PLANTA TERUMAH, SE
INESPERADAMENTE, PODE REALIZÁ-LO;1 SE DEFINIDO
O PROPÓSITO, DEVE PERMITIR QUE SEJA.2
SE JÁ CRESCEU UM TERCEIRO DE SEU TAMANHO
COMPLETO, SE ELE O TINHA PLANTADO
INESPERADAMENTE OU INTENCIONALMENTE,
DEVERÁ PERMITIR QUE PERMANECER;3 MAS NO
CASO DE FLAX, MESMO QUANDO PLANTADO
INTENCIONALMENTE4 ELE DEVE FAZER UPROOT IT.
20
 TRUMOS
MISHNAH 2. E ISSO5 ESTÁ SUJEITO A
GLEANINGS, A MARINHA ESQUECIDA E
PE'AH.6 OS POBRES ISRAELITAS E OS POBRES
SACERDOTES PODEM OS GLEANÁ-LOS, MAS
OS POBRES ISRAELITAS DEVEM VENDER OS
SEUS SACERDOTES PELO PREÇO DE
TERUMAH7 E O DINHEIRO TORNA-SE DELES.
R. TARFON DIZ: SÓ OS POBRES SACERDOTES
PODEM OS GLEANÁ-LOS, PARA QUE [OS
OUTROS] ESQUEÇA E COLOQUE NA BOCA.8
CONSEQUENTEMENTE R. AKIBA DISSE-LHE:
SE ASSIM, SÓ AQUELES QUE ESTÃO LIMPOS
DEVEM SER PERMITIDOS A GLEAN.9
MISHNAH 3. E ISSO10 TAMBÉM ESTÁ SUJEITO
A DÍZIMOS11 E DÍZIMO DO POBRE HOMEM.
OS ISRAELITAS E OS SACERDOTES QUE SÃO
POBRES PODEM ACEITÁ-LOS, MAS OS
POBRES ISRAELITAS DEVEM VENDER AQUELE
QUE É SEUS SACERDOTES PELO PREÇO DE
TERUMAH E O DINHEIRO PERTENCE A ELES.12
AQUELE QUE LIME O GRÃO13 DEVE SER
LOUVADO;14 MAS AQUELE QUE O SEGURA,15
O QUE ELE DEVERIA FAZER?16 ELE DEVE
SUSPENDER SACOS17 DO PESCOÇO DO
ANIMAL E COLOCAR NELE ALIMENTOS DO
MESMO TIPO, COM O RESULTADO QUE
NEM MUZZLE18 O ANIMAL NEM CAUSA
COMER TERUMAH.19
MISHNAH 4. O QUE CRESCE DE TERUMAH É
TERUMAH,20 MAS AQUELE QUE [PRIMEIRO]
SAIU DELA É HULLIN. QUANTO AO PRODUTO
SEM TIPO,21 PRIMEIRO DÍZIMO,22 O PÓS-
CRESCIMENTO DO ANO SABBÁTICO,23
TERUMAH CRESCIDO FORA DA TERRA,24 A
ADESÃO DE HULLIN COM TERUMAH,25 OS
PRIMEIROS FRUTOS26 - O QUE CRESCE DELES
É CONSIDERADO COMO HULLIN. O QUE
CRESCE COM O PRODUTO DEDICADO E O
SEGUNDO DÍZIMO É HULLIN E DEVE SER
RESGATADO [A SEU VALOR]27
NO MOMENTO EM QUE FOI SEMEADO.
MISHNAH 5. SE CEM LINHAS FORAM
PLANTADAS COM SEMENTES DE TERUMAH
E UMA COM HULLIN,28TODOS SÃO
PERMITIDOS, SE FOREM DE UM TIPO CUJO
SEMENTES PERECE NO SOLO;29 MAS
SE FOREM DE UM TIPO CUJA SEMENTE NÃO
PEREÇA NO SOLO, ENTÃO MESMO SE
HOUVER CEM [FILEIRAS] DE HULLIN E UM
DE TERUMAH, TODOS ESTÃO PROIBIDOS.
MISHNAH 6. QUANTO AO PRODUTO SEM TIPO,30
O QUE DELA CRESCE É PERMISSÍVEL SE DE
UM TIPO CUJA SEMENTE PERECE [NO
SOLO]; MAS SE DE UM TIPO CUJA SEMENTE
NÃO PERECE, ENTÃO O QUE CRESCE DE
[MAIS TARDE] É PROIBIDO. QUAL É O TIPO
CUJA SEMENTE NÃO PERECE?31 QUALQUER
COISA COMO ARUM,32 ALHO E CEBOLAS. R.
JUDAH DIZ: AS CEBOLAS [NESTE RESPEITO]
SÃO COMO CEVADA.33
MISHNAH 7. ELE QUE ALIMENTA34 LEEK-
PLANTS35 PARA UM GENTIL,36 EMBORA O
PRODUTO AINDA ESTÁ DESENVOLVIDO,37
PODE COMPRAR UMA REFEIÇÃO OCASIONAL.38
PLANTAS DE TERUMAH39 QUE TINHAM SE
TORNOADO LIMPO E FORAM PLANTADO,
TORNAM-SE LIMPO, POIS NÃO CAUSAM
DEFICIÊNCIA,40 MAS NÃO DEVEM SER
COMIDOS41 ATÉ QUE A PARTE COMESTÍVEL
[DO STALK] TENHA SIDO LOPPADA.42 R.
JUDAH DIZ: ELE DEVE [ANTES DE COMER]
DESLIGAR UMA SEGUNDA VEZ QUE
CRESCEU NA PARTE COMESTÍVEL.43
(1) Arando o solo e arrancando as raízes, para que
o produto não cresça e seja proibido como
terumá.
(2) Como penalidade, o produto será proibido a ele.
Ele não deve arar, pois pareceria que ele está
destruindo terumah intencionalmente.
(3) Por ter atingido esse tamanho, ele já é adequado
para comida e parece que ele está destruindo terumah
deliberadamente.
(4) E mesmo depois de ter atingido um terço de seu
tamanho real. A razão para esse rigor adicional no caso do
linho é que ele não se beneficie dos talos com o argumento
de que apenas as sementes são proibidas como terumá,
mas não os talos; ao passo que a parte principal do linho
são apenas os caules e não a semente.
(5) O que cresce a partir das sementes de terumah.
(6) Cfr. supra VI, 5 e Pe'ah IV, 10. Essas taxas do Pobre
Homem são impostas visto que a terumah aqui é
apenas uma ordenança rabínica.
21
 TRUMOS
(7) Embora o que cresce a partir de terumá seja
proibido para estranhos, a santidade da terumá não
depende de seu valor em dinheiro.
(8) Argumentando que, uma vez que têm permissão para respigar o
terumá, eles podem inadvertidamente comê-lo.
(9) Visto que um sacerdote que se tornou impuro não deve
comer terumá. A este desafio, a réplica de R. Tarfon sem
dúvida foi que um padre que é impuro tem muito cuidado
para não comer terumah Cf. Pes. 33a, 40a. (10) O que cresce
a partir de sementes de terumá.
(11) Incluindo terumá, no terceiro e no sexto ano
do ciclo sabático.
(12) O medo expresso por R. Tarfon na Mishná
anterior não se aplica aqui, visto que não estando
preocupados como na hora da respiga, os pobres
israelitas tomarão cuidado para não comer a
terumá.
(13) Golpeando as espigas de milho com manguais.
(14) Porque ele não precisa amordaçar os bois para
impedi-los de comer de terumá, proibida aos animais
que não pertençam aos sacerdotes.
(15) Empregar bois para fazer a debulha para ele.
(16) Para evitar que eles comam terumah. Murmurar
durante a debulha é proibido em Deut. XXV, 4.
(17) Contendo forragem de hullin da mesma
espécie que pisa.
(18) Porque ainda se alimenta da mesma espécie que
debulha.
(19) A forragem nos sacos contendo casca.
(20) Sendo um dos dezoito decretos dos Rabinos para
impedir os sacerdotes de posse de terumah que se
tornou impura, de mantê-la até a época da sementeira
e depois semeá-la para comer os produtos Shab. 17a.
(21) Uma vez que a maior parte do grão é hullin, somente quando a
semente é inteiramente terumah é que o que cresce a partir dela também
é considerado terumah.
(22) Apenas um décimo sendo terumah, o resto sendo
hullin.
(23) Aquilo que cai das espigas de milho na época da
colheita e cresce novamente por conta própria no ano
sabático. Este pós-crescimento é datado do sexto ano.
Por ser uma ocorrência rara, ocorrendo uma vez a cada
sete anos, não foi considerado necessário impor essa
restrição adicional em relação ao que cresce a partir
dela.
(24) Eretz Israel. Como não era comum importar
terumá de lugares fora da Palestina, nenhuma
restrição adicional foi imposta.
(25) Uma vez que a maior parte é hullin, como no caso dos
produtos não dízimos e do primeiro dízimo.
(26) Trazido apenas dos sete tipos mencionados
em Deut. VIII, 8: (trigo, cevada, uvas, figos,
romãs, azeitonas e tâmaras de mel) e não são de
ocorrência tão frequente para justificar a
restrição sobre o que cresce a partir de terumá.
(27) Ou seja, o valor das sementes efetivamente semeadas.
(28) E não se sabe o que é.
(29) clemência sempre foi seguida em casos em
conexão com o que cresce a partir de terumah, e
assim, uma fileira de hullin faz tudo o que cresce a partir
das cem fileiras de terumah permitidas, embora nenhuma
neutralização ocorra em qualquer coisa ainda presa ao
solo.
(30) V. supra Mishná 4, que nossa Mishná explica.
Pode-se fazer uma refeição casual do que cresce em
tebel, contanto que não chegue ao estágio em que
esteja sujeito ao dízimo.
(31) De modo que o que dela cresce, mesmo na segunda
série, é proibido.
(32) V. Pe'ah VI, 10.
(33) Cuja semente perece. A cevada é citada porque suas
sementes morrem muito rapidamente. Bert. explica a
declaração de R. Judah assim: 'Apenas as sementes de cebolas
do tamanho da cevada não perecem, mas as menores do que a
cevada perecem'.
(34) Remoção de ervas daninhas que interferem no crescimento.
(35) Espécies de cebolas cujas sementes não apodrecem.
(36) Em um campo pertencente a um não-judeu.
(37) Um não-judeu não pode adquirir terras em Eretz
Israel para isentar seus produtos do dízimo.
(38) Durante seus trabalhos.
(39) ‫שתילין‬. Mudas prontas para o plantio.
(40) Por estarem enraizados no solo, não recebem
contaminação e ainda não são considerados alimento.
(41) Sendo produtos de terumah, supra IX, 4.
(42) Deixando apenas a raiz. Aquilo que cresce
depois é permitido; v. Pes. 34a.
(43) Só é permitido o cultivo no local pela terceira
vez, cortado duas vezes.
Terumoth Capítulo 10
MISHNAH 1. SE UMA CEBOLA [DE TERUMAH]
FOI COLOCADA NAS LENTILHAS1 E A CEBOLA
ESTAVA INTEIRA, [AS LENTILHAS] SÃO
PERMISSÍVEIS;2 MAS SE [A CEBOLA] TIVER
SIDO CORTADA, [É PROIBIDO3 SE A CEBOLA]
IMPORTA SABOR. NO CASO DE OUTROS
PRATOS,4 SE A CEBOLA ESTÁ INTEIRA OU
CORTADA [PROIBIDO] SE IMPORTA SABOR.
PERMISSÕES R. JUDAH5 ISSO NO CASO DE
PEIXES COM PICADAS,6 PORQUE LÁ É
UTILIZADO APENAS PARA REMOVER O
SABOR NÃO AGRADÁVEL.
MISHNAH 2. SE UMA MAÇÃ [DE TERUMAH]
FOI CORTADA E COLOCADA NA MASSA [DE
HULLIN] PARA QUE A SAIU,7
[A MASSA] É PROIBIDA.8 SE A CEVADA [DE
TERUMAH] CAIU EM UMA CISTERNA DE
ÁGUA, EMBORA [A CEVADA]
DETERIORADA, AS ÁGUAS SÃO
PERMISSÍVEIS.9
22
 TRUMOS
MISHNAH 3. SE UM TIRAR PÃO QUENTE10
DO FORNO11 E COLOCA SOBRE UM
TAMBOR ABERTO DE VINHO DE TERUMAH,
12R. MEIR DIZ: É
PROIBIDO;13 MAS R. JUDAH14 PERMITE. R.
JOSÉ PERMITE O PÃO SE FOR DE TRIGO,
MAS NÃO DE CEVADA, PORQUE A CEVADA
ABSORVE.15
MISHNAH 4. SE UM FORNO FOI AQUECIDO
COM CUMMIN16 DE TERUMAH E O PÃO FOI
COZIDO AQUI, O PÃO É PERMITIDO,
PORQUE É O CHEIRO MAS NÃO O SABOR
DO COMUM [QUE LES É TRANSMITIDO].17
MISHNAH 5. SE FENUGREEK18 CAIU EM
VINHO-VAT E ERA TERUMAH OU O
SEGUNDO DÍZIMO, E SE HOUVER NA
SEMENTE SOZINHO SEM O CAMARÃO
SUFICIENTE PARA IMPARTIR UM SABOR19 [
É PROIBIDO].20 MAS NO CASO DO SÉTIMO
ANO21 PRODUZIR OU SEMENTES
MISTURADAS EM VINHOS,22 OU PRODUTO
DEDICADO, [É PROIBIDO] SE AMBOS NA
SEMENTE E NO DESGANHO HÁ SUFICIENTE
PARA IMPARTIR UM SABOR.
MISHNAH 6. SE SE TIVER FEITIMENTOS DE
FENUGREEK DE SEMENTES MISTURADAS
DA VINHA, DEVEM SER QUEIMADOS.23 SE
ELE TIVESSE COZINHOS DE FENUGREEK DE
PRODUTO SEM TÍTULO, DEVE BATIR ELES E
CALCULAR24 A QUANTIDADE DE SEMENTES
DENTRO DELAS E DEFINIDA [TERUMAH] DA
SEMENTE, MAS NÃO DAS HASTES.25 MAS SE
ELE POSTOU DE LADO [O TERUMÁ
TAMBÉM DAS HASTES]26 ELE NÃO DEVE
DIZER: 'PEGAREI [A SEMENTE] E PEGAREI
OS CABOS E DAR APENAS A SEMENTE', MAS
DEVE DAR OS CABOS JUNTO COM A
SEMENTE.27
MISHNAH 7. SE AS AZEITONAS DE HULLIN
FORAM COLHIDAS JUNTAS28 COM
AZEITONAS DE TERUMAH, SEJA UM CASO
EM QUE [AZEITONAS] TRITURADAS DE
HULLIN [FORAM COLHIDAS] COM
[AZEITONAS] DE TERUMA, OU AMENTADAS
[AZEITONAS] DE HULLIN COM
TODAS AS [AZEITONAS] DE TERUMAH,29 OU
COM SUCO DE TERUMAH,30ELES SÃO
PROIBIDO. MAS SE TODAS AS [AZEITONAS]
DE HULLIN FOR SE COLOCADAS COM
[AZEITONAS] DE TERUMAH, ESTÃO
PERMITIDAS.31
MISHNAH 8. SE O PEIXE MUITO FOI
COLHIDO COM PEIXE LIMPO, A SUA
SALMOURA É PROIBIDA SE NUMA TAMBOR
DE DUAS MARES, O PEIXE MUITO PESO DE
DEZ ZUZ32 EM JUDEAN MEASURE, QUE É
CINCO SELA'S EM GALILEAN MEASURE.33 R.
JUDAH DIZ: PRECISA SER UM QUARTO [DE
UM DIÁRIO] EM DOIS MARES;34 R. JOSÉ DIZ:
UM SEIS DESTES.35
MISHNAH 9. SE GARGOS NÃO LIMPOS
FORAM COLHIDOS JUNTOS COM OS
LIMPOS, NÃO PROIBIAM A SALMOURA.36
R. ZADOK TESTIFICOU QUE A SALMOURA
DE GALOSOS NÃO LIMPOS37 ESTÁ LIMPO.38
MISHNAH 10. O QUE QUER QUE [VEGETAIS]
SÃO COLOCADOS JUNTOS39ESTÃO
PERMITIDO, SALVAR [QUANDO PICKLED]
COM LEEKS.40 BUGAS DE HULLIN
[ESCOLHIDOS] COM OS DE TERUMAH, OU
OUTROS VEGETAIS DE HULLIN COM BUGAS
DE TERUMAH SÃO PROIBIDOS,41 MAS SÃO
PERMITIDOS PUGAS DE HULLIN COM
VEGETAIS DE TERUMAH.
MISHNAH 11. R. JOSÉ DIZ: O QUE É COZIDO
COM BETERRABA42TORNA-SE
PROIBIDO, PORQUE O ÚLTIMO IMPARTA
SABOR. R. SIMEON DIZ: REPOLHO DE
CAMPO ARTIFICIALMENTE IRRIGADO
[COZIDO] COM REPOLHO43 DE UM CAMPO
REGADO POR CHUVA, É PROIBIDO
PORQUE ABSORVE.44 R. AKIBA DIZ:45 TODAS
AS COISAS COZIDAS JUNTOS46 SÃO
PERMITIDOS, EXCETO OS COM CARNE.47 R.
JOHANAN B. NURI DIZ: LIVER RENDERS
OUTRAS COISAS PROIBIDAS,48 MAS A
PRÓPRIA NÃO É PROIBIDA,49 PORQUE
EXUDE E NÃO ABSORVE.50
MISHNAH 12. SE UM OVO FOR FERVIDO51 COM
23
 TRUMOS
ESPECIARIAS PROIBIDAS52 MESMO A SUA
GEMA É PROIBIDA, PORQUE É ABSORVIDA.
53 A ÁGUA EM QUE TERUMAH FOI COZIDO
OU PICADA É PROIBIDA AOS NÃO
SACERDOTES.
(1) De hullin, cozido mas seco. Lit., 'é permitido'.
TJ, baseando-se na palavra do sing., Diz que o
caso aqui é de uma cebola de hullin colocada em
lentilhas de terumah, e que a cebola é permitida
embora misturada com terumah.
(2) Mesmo para não sacerdotes; pois uma cebola inteira
não confere a todo o prato a pungência transmitida por
uma cebola cortada em fatias; e da mesma forma, se as
lentilhas fossem de terumah e a cebola de hullin, a cebola
não absorveria delas nem de seu suco qualquer de seus
sabores, a menos que fossem cozidas juntas. (3) Para não
sacerdotes.
(4) Não de lentilhas, como alho ou alho-poró de casca de
ovo em que uma cebola de terumah foi colocada.
(5) O uso de terumah em um prato de hullin.
(6) Peixe pequeno em salmoura, de sabor desagradável.
Quando a cebola, cujo único propósito aqui é absorver o
sabor desagradável do peixe, for retirada, o peixe pode
ser comido. R. Judah admite que se a cebola tivesse sido
cortada em rodelas ou amassada com o peixe, o prato
seria proibido.
(7) Com seu sabor picante; 'Orlah II, 4.
(8) Para todos os não-sacerdotes, porque a massa foi
temperada com terumá.
(9) De acordo com o princípio de que qualquer aroma que
tenha um efeito deteriorador é admissível.
(10) De Hullin.
(11) Nos fornos antigos, o pão ficava grudado nas laterais
do forno durante o cozimento e era preciso muita
habilidade para removê-lo.
(12) O pão quente absorve rapidamente o sabor do
vinho no barril abaixo.
(13) Porque o sabor é tão proibido quanto a própria
substância.
(14) Ser da opinião de que o cheiro não tem
importância; v. Pes. 76b.
(15) Sua tendência é absorver a umidade do vinho.
(16) Uma planta umbelífera como a erva-doce.
(17) Concordando com a opinião de R. Judah na
Mishná anterior.
(18) Uma leguminosa com sementes, usada na ferraria.
A fruta e o talo têm o mesmo sabor: Kil. II, 5.
(19) O próprio sabor da terumah tornando o vinho proibido.
Apenas a semente é proibida no caso do terumá e do
segundo dízimo e, embora os talos tenham o mesmo sabor
da semente, não eram considerados sagrados o suficiente
para serem contados como terumá.
(20) Se dá sabor ao segundo dízimo, não deve ser
comido fora de Jerusalém sem redenção, e em
Jerusalém deve ser comido com a santidade devida
aos dízimos.
(21) Quando até os talos do feno-grego são
proibidos, porque têm o mesmo sabor do fruto.
(22) Lev. XIX, 19; Deut. XXII, 9 - 11. A proibição aplica-se
tanto aos talos como à semente. (23) Como todos os
outros produtos de kil'ayim, uma vez que até mesmo os
talos são proibidos; v. Deut. XXII, 9.
(24) Para todos os terumah teve que ser dado aproximadamente.
(25) Embora o sabor do caule e da semente seja
semelhante, os caules não estão sujeitos a terumá.
(26) Ou seja, ele separou o terumá da semente e do
caule antes de espancá-los.
(27) Uma vez que o terumah foi pronunciado em
relação aos talos, eles pertencem ao sacerdote, e
especialmente porque têm o mesmo sabor que as
sementes.
(28) Em água salgada.
(29) Uma vez que as azeitonas de hullin são esmagadas,
elas absorvem o sabor das azeitonas inteiras de
terumah. (30) Água em que azeitonas terumah foram
conservadas.
(31) Porque as azeitonas inteiras só emitem sabor, mas não
absorvem o das azeitonas de terumá.
(32) Ou 1/960 de todo o conteúdo do barril. A se'ah
== 24 logs == 48 litras == 4.800 zuzim. Se o peixe
impuro for inferior à quantidade prescrita, a
salmoura é permitida. A salmoura, devido à sua
pungência, requer uma quantidade superior a 60
para neutralizá-la.
(33) As medidas da Judéia são o dobro das da Galiléia.
(34) A salmoura do peixe impuro deve ser 1/192 do
conteúdo do barril antes de ser declarada proibida.
(O se'ah == 6 kabs == 24 logs; 2 se'ahs == 48 logs, e
um quarto de um log é, portanto, 1 / 192º de dois
se'ahs). Embora R. Judah seja de opinião que a
mistura de uma matéria proibida em outra do
mesmo tipo não é neutralizada nem mesmo em mil,
ele é mais leniente no caso da salmoura, uma vez
que é apenas a transpiração do peixe e é apenas
proibido pela autoridade rabínica.
(35) Somente quando a salmoura do peixe impuro
é 1/16 do conteúdo do barril é que a salmoura é
proibida.
(36) Essa indulgência se deve ao fato de não
possuírem sangue, apenas suor.
(37) Proibido em Lev. XI, 20.
(38) Ou seja, pode ser comido; v. 'Ed. VII, 2.
(39) Aqueles de terumah com hullin.
(40) Uma espécie de cebola, como o alho-poró, o alho
e a cebola, de sabor muito forte e cheiro picante.
(41) Por causa de sua pungência, que permeia tudo.
(42) De terumah ou kil'ayim. A beterraba, ao
contrário de outros vegetais (que, na opinião de R.
Jose, diferentemente do Tanna da Mishná anterior,
são permitidos quando cozidos juntos) conferem um
sabor forte.
(43) De terumah ou kil'ayim.
24
 TRUMOS
(44) O primeiro sendo por natureza seco e sempre MISHNAH 3. NÃO SE DEVE FAZER DATAS
pronto para a umidade, absorverá facilmente o sabor
EM MEL,18MAÇÃS PARA VINHO,
do repolho de terumah.
(45) Var. lec .: R. Judah.
UVAS DE INVERNO EM VINAGRE, OU
(46) Mesmo quando um é permitido e o outro MUDANÇA QUALQUER OUTRO TIPO DE
não; pois um não absorve do outro a ponto de FRUTA QUE SEJA TERUMAH OU O SEGUNDO
torná-lo proibido; Tif. Sim. DÍZIMO DO SEU ESTADO NATURAL, COM
(47) Isso ocorre quando a carne proibida é cozida EXCEÇÃO ÚNICA DE AZEITONAS E UVAS.19
junto com a carne permitida. É da natureza da
carne exsudar e absorver.
NÃO SE ADMINISTRA AS QUARENTA
(48) Se for o fígado de um animal declarado CILHÕES20 POR CONTA DE 'ORLAH EXCETO
trefah. COM O PRODUTO DE AZEITONAS E UVAS.21
(49) O fígado permissível não se torna proibido se OS LÍQUIDOS NÃO PODEM SER PROTEGIDOS
cozido com coisas proibidas; v. Hul. 110a. COMO PRIMEIROS FRUTOS, EXCETO O
(50) Enquanto está envolvido em exsudar seu próprio suco,
ele não absorve os sucos de outra carne.
PRODUTO DE AZEITONAS E DE UVAS, E
(51) Var. lec .: 'isso foi temperado'. NENHUM SUCO DE FRUTA É SUSCETÍVEL À
(52) De 'orlah, terumah ou kil'ayim. IMPLEMENTAÇÃO COMO LÍQUIDOS EXCETO
(53) Sendo a casca do ovo fina, a gema absorve as O PRODUTO DE AZEITONAS E UVAS. NÃO SE
especiarias. A clara do ovo, estando de fora, COLOCA NO ALTAR SUCO DE FRUTA, EXCETO
certamente se torna proibida.
O QUE PROCEDE DE AZEITONAS E DE UVAS.22
Terumoth Capítulo 11
MISHNAH 4. AS HASTES23 DE FIGOS FRESCOS
E FIGOS SECOS, BOLOTA24 E CAROBAS DE
MISHNAH 1. NÃO SE DEVE COLOCAR NA SALMOURA
TERUMAH SÃO PROIBIDAS A NÃO
DE PEIXE1 UM BOLO DE FIGOS PRESSIONADOS OU
SACERDOTES.25
FIGOS SECOS,2 DESDE QUE OS ESPANHA;3 MAS UM
PODE COLOCAR VINHO DE TERUMAH] NA SALMOURA
MISHNAH 5. KERNELS OF TERUMAH26 SÃO
DE PEIXE.4 NÃO SE DEVE PERFUMAR O ÓLEO,5
PROIBIDOS27 QUANDO NA POSSESSÃO DE
MAS PODE SER TRANSFORMADO EM VINHO HONIADO.6
UM SACERDOTE, MAS PERMITIDO
O VINHO DE TERUMAH NÃO DEVE SER
QUANDO ELE OS LIBERTE. SEMELHANTES,
FERVIDO, POIS ISSO O FAZ DIMINUIR.7 R.
OS OSSOS DAS OFERTAS SAGRADAS28 SÃO
JUDAH PERMITE ISSO, PORQUE ISSO
PROIBIDOS QUANDO [O SACERDO OS TEM]
MELHORA.8
EM SUA POSSE, MAS PERMITIDOS
QUANDO ELE OS LIBERTE.29 BRAN GROSSO
MISHNAH 2. [SE UM NÃO PADRE BEBEU]
É PERMITIDO,30MAS FINE BRAN É
MEL DE TÂMARAS, VINHO DE MAÇÃS,9
PROIBIDO SE FOR TRIGO NOVO, E
VINAGRE DE UVAS DE INVERNO,10 E TODOS
PERMITIDO SE FOR TRIGO VELHO.31 PODE-SE
OS OUTROS TIPOS DE SUCO DE FRUTA DE
ADOTAR EM TERUMAH A PRÁTICA SEGUIDA
TERUMAH,11 R. ELIEZER DECLARA-O DE
EM HULLIN.32 ELE QUEM SIFA33 UM KAB OU
RESPONSABILIDADE DE REEMBOLSAR SEU
DOIS [DE FARINHA FINA] DE UM MAR DE
VALOR EO QUINTO;12 MAS R. JOSHUA ISENTA
TRIGO, NÃO DEVEM ABANDONAR O
DO QUINTO.13 R. ELIEZER DECLARA [ESTES]
DESCANSO, MAS DEPÓSITO EM ALGUM
SUSCEITÍVEIS À IMPLEMENTAÇÃO COMO
LUGAR ESCONDIDO.34
LÍQUIDOS.14 R. JOSHUA, NO ENTANTO, DIZ:
OS SÁBIOS NÃO ENUMERARAM SETE
MISHNAH 6. SE UMA CÂMARA DE
LÍQUIDOS15 COMO ESSES QUE CONTAM
ARMAZENAR FOI LIVRE DE TRIGO DE
ESPECIARIAS,16 MAS DECLARARAM
TERUMAH, NÃO SE PRECISA SENTAR E
EXPRESSAMENTE: SETE LÍQUIDOS TORNAM
COLETAR CADA GRÃO, MAS VARRER TUDO
AS COISAS SUSCEITÍVEIS A DESFILE,
DE SUA MANEIRA DEMAIS35 E ENTÃO
CONSIDERANDO QUE TODOS OS OUTROS
DEPÓSITO HULLIN NELE.
LÍQUIDOS NÃO SÃO SUSCETÍVEIS.17

25
 TRUMOS
MISHNAH 7. SEMELHANTES, SE FOR UM
FRASCO DE ÓLEO36 ESTÁ VIRADO, NÃO
PRECISA SE SENTAR E PEGAR [COM OS DEDOS],
37 MAS LIDAR COM ISSO COMO FARIA EM UM
CASO DE HULLIN.
MISHNAH 8. ELE QUE DERRAMA38 DE FRASCO
EM FRASCO E PERMITE PINGAR TRÊS GOTAS,
39 PODE COLOCAR HULLIN AQUI.40 MAS SE
ELE INCLINA O FRASCO [DO SEU LADO] PARA
O ESCOAR,41 É TERUMAH. QUANTO
TERUMAH DE DÍZIMO DE DEM'AI42
DEVE HAVER PARA ELE LEVAR AO
SACERDOTE?43UM OITO DE UM
OITAVO.44
MISHNAH 9. VETCHES45 DE TERUMAH PODE SER
DADO46 PARA BOVINOS, ANIMAIS OU
ANIMAIS.47 SE UM ISRAELITA ALUGUER UMA
VACA DE UM PADRE, PODE LHE DAR VETCHES
DE TERUMAH48 PARA COMER, MAS SE UM
SACERDOTE ALUGUER UMA VACA DE UM
ISRAELITA, A RESPONSABILIDADE DE
ALIMENTÁ-LO É DELE,49 NÃO DEVE ALIMENTAR
COM VETCHES DE TERUMAH. SE UM ISRAELITA
ASSUME O CUIDADO DE UMA VACA DE UM
SACERDOTE,50 ELE NÃO DEVE ALIMENTAR COM
VETCHES DE TERUMAH51 MAS SE UM
SACERDOTE ASSUME OS CUIDADOS DE UMA
VACA DE UM ISRAELITA, PODE ALIMENTÁ-LO
EM VETCHES DE TERUMAH.52
MISHNAH 10. UM PODE KINDLE ÓLEO QUE
TEM QUE SER QUEIMADO53 NAS
SINAGÓGUAS, CASAS DE ESTUDO, BURGOS
ESCUROS E PARA OS DOENTES QUANDO UM
PADRE ESTÁ PRÓXIMO.54 SE A FILHA DE UM
ISRAELITA CASADO COM UM SACERDOTE VAI
REGULARMENTE À CASA DE SEU PAI, SEU PAI
PODERÁ KINDLE [TAL ÓLEO] EM SUA
PRESENÇA. TAMBÉM PODE SER AMACIADO
EM UMA CASA DE BANQUETE55 MAS NÃO EM
UMA CASA DE LUTO;56 SO R. JUDAH. R. JOSÉ
DIZ: [PODE SER AMIGÁVEL] NA CASA DO
LUTO, MAS NÃO NA CASA DO BANQUETE.57
R. MEIR PROIBE EM AMBOS OS LUGARES58
MAS R. SIMEON PERMITE EM QUALQUER
CASO.59
(1) Latim muria ou muries, um tipo de picles salgado, contendo
haxixe de peixe e, ocasionalmente, vinho; também água
salgada em que peixes picados ou gafanhotos foram
conservados.
(2) De terumah.
(3) Depois que a salmoura que eles absorveram é
espremida, os figos são jogados fora.
(4) Freqüentemente, o vinho era colocado na salmoura para
desodorizá-lo.
(5) De terumah com especiarias de hullin, visto que o óleo
de terumah é assim absorvido pelas especiarias e mais
tarde desperdiçado ao ser jogado fora. Além disso, o óleo
torna-se impróprio para alimentação e usado apenas para
fins de unção, causando danos à terumá.
(6) Ou seja, o vinho de terumah pode ser misturado com
água, mel e especiarias para torná-lo um vinho com mel
doce; «AZ 30a.
(7) E o terumah não deve sofrer danos, seja pela redução na
quantidade, seja por torná-lo apto para menos pessoas
beberem, o vinho fervido não é agradável para muitos.
(8) O vinho não fervido pode ter um gosto melhor, mas azeda mais
rapidamente do que o vinho fervido.
(9) Cidra.
(10) Por serem muito azedos, geralmente eram convertidos
em vinagre.
(11) Exceto vinho e óleo.
(12) Como em todos os casos de um não-sacerdote comendo terumá.
(13) Ele não os considera como líquido de terumá,
mas simplesmente como exsudação da fruta.
(14) Lev. XI, 34, 38.
(15) Água, orvalho, vinho, óleo, mel, leite, sangue
(Maksh. VI, 4). Estes se tornam eles próprios impuros e
tornam outros alimentos suscetíveis à contaminação. R.
Joshua, portanto, exclui aqueles mencionados em nossa
Mishná, que R. Eliezer inclui.
(16) Isso não é nada preciso na enumeração de suas
mercadorias.
(17) Mesmo eles próprios não contraem nenhuma contaminação.
(18) Uma vez que a fruta é convertida de seu estado
original em um líquido, alguma perda é incorrida para o
terumah, reduzindo-o em quantidade ou valor.
(19) Que são mais comumente transformados em azeite e vinho
do que comidos como azeitonas e uvas; portanto, não se pode
dizer que os frutos da terumá foram de alguma forma alterados
em seu estado natural.
(20) Na realidade trinta e nove, quarenta sendo um número
redondo.
(21) O suco de qualquer outra fruta de 'orlah não
sendo considerado um líquido para o qual a pena é
aplicada.
(22) Óleo para ofertas de refeição e vinho para libações.
(23) Pelo qual o fruto é preso à árvore.
(24) ‫' כליסים‬Palavra de significado duvidoso. Segundo Maim:
uma espécie de figueira; Cerquilha; uma espécie de ervilha ou
feijão. Outros pensam que é fruto da alfarrobeira.
(25) Sendo considerado como parte do fruto real.
(26) Aqueles que são moles e deixados com alguma seiva.
(27) Para ser comida por um não sacerdote.
(28) Que contém tutano e ainda pode ser apreciado.
26
 TRUMOS
(29) Mostrando assim que ele não tem mais uso para eles.
Se os grãos e os ossos não puderem mais ser desfrutados,
eles são permitidos aos não sacerdotes, mesmo enquanto
ainda estiverem na posse do sacerdote. (30) Sendo quase
inútil como alimento.
(31) Quando o farelo é novo (trinta dias após o corte),
grande parte da farinha adere ao farelo mesmo depois
de ser moído, mas o trigo velho está seco e mói tão bem
que resta pouca farinha no farelo.
(32) Isto é, ele pode extrair também da terumá a
farinha fina e jogar fora o farelo grosso sem
escrúpulos de desperdiçar terumá.
(33) A se'ah tem seis kabs, e depois de extrair o kab
ou dois de farinha fina, o resto era jogado fora como
lixo.
(34) Visto que parte dele ainda é comestível em casos de
emergência, os não-sacerdotes não podem comer dele, pois o nome
de terumá ainda o segue. (Em outros casos, os alimentos usados
apenas em casos de emergência não são considerados alimentos de
forma alguma, mas devido ao acréscimo de terumah, restrições
foram impostas.)
(35) Isso é com uma vassoura, e mesmo se alguns grãos de
terumah sobrarem, não importa, já que ele não tem
intenção de destruir intencionalmente a terumah.
(36) De terumah.
(37) Cfr. Shab. 143b.
(38) Vinho e óleo de terumah.
(39) Depois de esvaziar uma garrafa.
(40) Independentemente de algumas gotas que ainda possam estar no
primeiro frasco.
(41) Após o gotejamento das três gotas.
(42) V. Glos.
(43) Uma questão um tanto irrelevante aqui, mas citada em
conseqüência da referência a pequenos grãos e gotas de
terumah com os quais não precisamos nos preocupar.
Observe que a questão se refere apenas a terumá duvidoso,
pois em um caso de terumah definido e limpo, mesmo as
menores partículas não devem ser desperdiçadas.
(52) Uma vez que se torna sua posse.
(53) O óleo de terumah que se torna impuro deve ser
queimado.
(54) Visto que o próprio sacerdote pode entrar nesses
lugares e tirar proveito do óleo aceso. Somente no caso do
doente o sacerdote deve estar perto; ele com certeza
entrará nos outros lugares mais cedo ou mais tarde (TJ).
(55) Visto que um padre pode entrar lá; nem é preciso
temer que os convidados levem a lâmpada para uma
câmara onde o sacerdote não está presente, pois eles
não correrão o risco de sujar as vestes festivas em que
estão vestidos.
(56) Na casa de luto, onde não se usam vestes
festivas, alimenta-se o medo a que se refere a
nota anterior.
(57) Pelo contrário, argumenta R. Jose. Em uma casa
de luto, todos se sentam quietos e não pensarão em
levar a lâmpada para uma sala onde o sacerdote não
esteja, mas a alegria da sala de banquetes pode
levá-los a isso, independentemente de sujarem suas
roupas.
(58) Aplicando os argumentos de R. Judah e
R. José, e adotando as regras rígidas de cada um.
(59) Adotando a regra indulgente de ambos e não temendo
que a lâmpada seja deslocada para um lugar onde nenhum
sacerdote esteja presente.

(44) De um log, isto é, 1/64 de um log. Menos do que isso pode

ser desperdiçado.
(45) Espécie de feijão raramente usado como alimento humano,
servindo principalmente como forragem para animais, mas
como o homem o come em casos de emergência, o terumá deve
ser retirado dele.
(46) Pelo padre.
(47) Se estes forem seus. Da terumah, apenas o que o
homem não podia comer era dado aos animais.
(48) Visto que a vaca pertence a um padre, ele pode muito
bem dar a ervilhaca a ela ou a qualquer outro padre. (49) O
aluguel, não constituindo venda, a vaca continua sendo
propriedade do israelita.
(50) Lit., 'valores'; ele se compromete a cuidar dela e
a compartilhar seu valor agregado depois de
engordá-la. Assim, se a vaca agora valia 20 dólares e
ele melhorava para 30 dólares, ele dividia metade
dos 10 dólares com o padre.
(51) Por este arranjo, a vaca realmente se torna
propriedade do israelita e não do sacerdote; v.
Lev, XXII, 11.

27
 MA'ASEROS
7

O Talmude Soncino Babilônico

MA'ASEROS
TRADUZIDO INTOENGLISHNOTES
COM

Reformatado por Reuven Brauner, Raanana 5771

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1
 MA'ASEROS
Ma'aseroth Capítulo 1
MISHNAH 1. ELES ESTABELECERAM UMA
REGRA GERAL RELATIVA AOS DÍZIMOS:1
O QUE É [CONSIDERADO] COMIDA2 E É
PROTEGIDO3 E CRESCE FORA DO SOLO,4
É RESPONSÁVEL PELOS DÍZIMOS.5 E TÊM
ESTABELECIDO OUTRA REGRA [NO QUE SE
REFERE AO DÍZIMO]: O QUE É
CONSIDERADO ALIMENTO TANTO NO
PRINCÍPIO E NA CONCLUSÃO [DE SEU
CRESCIMENTO].6MESMO QUE ELE
PROIBE O USO PARA AUMENTAR A
QUANTIDADE DE ALIMENTOS, É RESPONSÁVEL
[AO DÍZIMO]. SE [FOR RECOLHIDO] EM SEUS
ESTÁGIOS ANTERIORES OU POSTERIORES [DE
MATURAÇÃO].7ENQUANTO QUE
O QUE NÃO É CONSIDERADO ALIMENTO NOS
ESTÁGIOS ANTERIORES [DE SEU CRESCIMENTO] MAS
SOMENTE NOS ESTÁGIOS POSTERIORES,8 NÃO É
RESPONSÁVEL [AO DÍZIMO] ATÉ QUE SEJA
CONSIDERADO ALIMENTO.9
MISHNAH 2. QUANDO AS FRUTAS SÃO
RESPONSÁVEIS PELO DÍZIMO?10 FIGOS DA VEZ QUE
SÃO CHAMADOS BOHAL,11 UVAS E UVAS SELVAGENS
NOS ESTÁGIOS PRIMEIROS DE MADURAÇÃO,12
BAGAS VERMELHAS E MULBERRIES APÓS FICAREM
VERMELHAS; [SEMELHANTES] TODAS AS FRUTAS
VERMELHAS, DEPOIS QUE SE TORNAM VERMELHAS.
OS ROMANADOS SÃO RESPONSÁVEIS PELO DÍZIMO
APÓS SEU NÚCLEO TORNAR-SE POLPADO,13 DATAS
APÓS QUE COMEÇAM A INCHAR,14 PÊSSEGOS APÓS
A ADQUIRIR VEIAS [VERMELHAS],15 NOZES DA HORA
QUE FORMAM DROGAS.16 R. JUDAH DIZ: NOZES E
AMÊNDOAS, DEPOIS DE SE FORMAREM SUAS PELES
DE MIÚDO.17
MISHNAH 3. CAROBAS [ESTÃO SUJEITAS A]
DÍZIMOS APÓS FORMAREM PONTAS ESCURAS.18
SEMELHANTEMENTE TODAS AS FRUTAS COM ACABAMENTO PRETO19
APÓS FORMAREM PONTOS ESCUROS; PERAS
E PERAS CRUSTUMENAS,20 MARMELOS,21
E MEDLARS22 [SÃO RESPONSÁVEIS PELOS DÍZIMOS]
APÓS SUA SUPERFÍCIE COMEÇAR A CRESCER SUAVE.
23SEMELHANTEMENTE TODO BRANCO
FRUTOS,24 APÓS SUA SUPERFÍCIE COMEÇAR A
CRESCER SUAVE; FENUGREEK [É RESPONSÁVEL PELO
DÍZIMO, QUANDO ESTIVER TÃO AVANÇADO]
QUE AS SEMENTES [PODEM SER PLANTADAS E]
CRESCERÃO,25 GRÃO E AZEITONAS APÓS ESTAREM
UM TERCEIRO MADURAS.26
MISHNAH 4. NO QUE DIZ RESPEITO AOS
LEGUMES2,7 PEPINOS, GOURDS,
MELÕES DE ÁGUA, CUCUMBER-MELONS,28
AS MAÇÃS E CITRONS SÃO RESPONSÁVEIS [AO
DÍZIMO], SEJAM RECOLHIDOS NAS FASES
ANTERIORES OU POSTERIORES DE MADURAÇÃO.29
R. SIMEON ISENTA DO CITRON NAS ETAPAS
ANTERIORES.30 A CONDIÇÃO EM QUE AS
AMÊNDOAS AMARGAS SÃO RESPONSÁVEIS [AO
DÍZIMO] ESTÁ ISENTADA NO CASO DE
AMÊNDOAS DOCES, E A CONDIÇÃO EM QUE AS
AMÊNDOAS DOCES SÃO RESPONSÁVEIS [PELO
DÍZIMO] É ISENTADA NO CASO DAS
AMÊNDOAS DOCES.31
MISHNAH 5. QUANDO OS FRUTOS SÃO
CORRIGIDOS PARA SER DADOS DO DÍZIMO? '
32 PEPINOS E GOURDS [SÃO RESPONSÁVEIS
PELO DÍZIMO] APÓS SUA FRINGA33 CAIA OU
SE ISSO NÃO CAIR, DEPOIS DE [A FRUTA] TER
SIDO EMPILHADA; MELÕES ASSIM QUE SE
TORNAM SUAVES,34 E SE NÃO TIVEREM SE
TORNOADO SUAVES, DEPOIS DE SER
ARMAZENADOS;35 VEGETAIS QUE ESTÃO
AMARELADOS EM PACOTES,36 DESDE QUE
ESTÃO AMARRADOS EM PACOTES; SE NÃO
ESTÃO AMARRADOS NOS PACOTES, DEPOIS
DE O NAVIO TER SIDO ENCHIDO COM ELES;37
SE O NAVIO. NÃO DEVE SER PREENCHIDO
DELES, DEPOIS DE SE REUNIR TUDO O QUE
ELE DESEJA REUNIR. [PRODUTO QUE ESTÁ
EMBALADO] UMA CESTA [É RESPONSÁVEL
PELO DÍZIMO] APÓS A COBERTURA;38
SE NÃO FOR COBERTO, APÓS O ENCHIMENTO
DE UM NAVIO; SE UM NAVIO NÃO DEVE SER
PREENCHIDO, DEPOIS DE TER RECOLHIDO
TODAS AS EXIGÊNCIAS. QUANDO ESTE
REGULAMENTO SE APLICA?39 QUANDO UM
HOMEM TRAZ [O PRODUTO] PARA O
MERCADO, MAS QUANDO O TRAZ PARA SUA
PRÓPRIA CASA, PODE FAZER UMA REFEIÇÃO DE
ACORDO ATÉ QUE CHEGUE À SUA CASA.
MISHNAH 6. POMEGRANATOS, RAISINS E
CAROBAS SECOS SÃO RESPONSÁVEIS [AO
DÍZIMO] DEPOIS DE SEREM EMPILHADOS;
2
 MA'ASEROS
CEBOLAS, APÓS SÃO RISCADAS;40 SE NÃO
FOREM RISCADOS, APÓS ESTÃO
EMPILHADOS; GRÃO, ASSIM QUE A PILHA
SE MESMO;41 SE NÃO FOR MESMO, APÓS
TER SIDO EMPILHADO; PULSO, APÓS TER
SIDO Peneirado;42 SE NÃO FOR Peneirado,
APÓS A PILHA TER SIDO ANIMADA.
MESMO DEPOIS DE A PILHA TER SIDO
MESMO, ELE PODE [SEM O DÍZIMO] TIRAR
DAS MINHAS ORELHAS,43 DOS LADOS DAS
PILHAS, E DAQUELE QUE AINDA ESTÁ NA
CASCA, E COMA.44
MISHNAH 7. O VINHO [É RESPONSÁVEL
PELO DÍZIMO] APÓS TER SIDO
DESCASCADO,45 MAS APESAR DE TER SIDO
DESLUMBRADO, PODE TOMAR DA
IMPRESSORA SUPERIOR,46 OU DO DUTO,47 E
BEBA MESMO [SEM DAR O DÍZIMO]. ÓLEO,
DEPOIS DE GOTERAR NO CALADO,48 MAS
MESMO DEPOIS DE ESCORRER, AINDA
PODE RETIRAR O ÓLEO DO FARDO,49 OU DA
PASTA [SOB A IMPRENSA],50 OU ENTRE AS
PLACAS DE IMPRENSA,51 [SEM O DÍZIMO,] E
COLOQUE O ÓLEO SOBRE UM BOLO,52 OU
PLACA,53 MAS NÃO EM UM PRATO OU
STEWPOT, ENQUANTO O CONTEÚDO ESTÁ
FERVENDO.54 R. JUDAH DIZ: PODE
COLOCAR EM QUALQUER COISA55 GUARDE
NO QUE CONTÉM VINAGRE OU
SALMOURA.56
MISHNAH 8. UM BOLO DE FIGOS PRESSIONADOS
[É RESPONSÁVEL PELO DÍZIMO] A PARTIR DO
MOMENTO QUE SUA SUPERFÍCIE FOI ALISADA.57
PODE SER AUMENTADO COM [O SUCO DE] FIGOS
OU UVAS SEM TIPO,58 MAS R. JUDAH PROIBE
ISSO. SE ESTIVER ALCANÇADO COM UVAS, NÃO É
SUSCEITÍVEL A [RECEBER] INCIDÊNCIA LEVÍTICA;
59 R. JUDAH, NO ENTANTO, DIZ: É SUSTENTÁVEL.
60 FIGURAS SECADAS [SÃO RESPONSÁVEIS PELO
DÍZIMO] DEPOIS DE TEREM SIDO TRODDEN,61 E
[FIGS] ARMAZENADO EM UMA CAIXA [SÃO
RESPONSÁVEIS PELO DÍZIMO] APÓS FOREM
PRESSIONADOS. SE ALGUEM ESTAVA PISANDO
[AS FIGS] PARA UM FRASCO, OU PRESSIONANDO-
OS NA CAIXA DA LOJA, E O BARRIL FOI
QUEBRADO OU A CAIXA DA LOJA ABERTA, NÃO
ESTÁ
PERMITIDO FAZER UMA REFEIÇÃO DE ACORDO
DELES; R. JOSE, NO ENTANTO, PERMITE ISSO.
(1) V. Introdução. A decisão aqui também se aplica a
terumá.
(2) Isso exclui, por exemplo, garança, embora em tempos de extrema
necessidade ambas sejam usadas como alimento.
(3) Em contraste com a propriedade sem dono, não
mantida por nenhum dono privado.
(4) Isso exclui coisas como cogumelos e trufas, que não
são consideradas coisas que crescem do solo, uma vez
que não foram semeadas. Em todos esses casos, a
decisão é deduzida de Deut. XIV, 22, Tu certamente
deves dizimar todo o produto de tua semente,
identificando 'produto' com alimento; 'tua semente',
com produtos de propriedade privada, e 'semente' com
produtos plantados na terra.
(5) Todo este parágrafo refere-se ao que é
tecnicamente conhecido como refeições 'regulares'
em contraste com refeições 'casuais', às quais esta
decisão não se aplica.
(6) Por exemplo, todas as ervas que se tornam próprias
para consumo assim que começam a amadurecer. O
proprietário, no entanto, impede que sejam colhidos
até que estejam totalmente maduros, de modo a
permitir-lhe acumular a quantidade máxima de
produtos.
(7) Por serem considerados como alimento, próprios para serem
consumidos, desde o início do seu amadurecimento. Lit., 'seja
pequeno ou grande'.
(8) Como, por exemplo, certos tipos de frutas que crescem
em árvores.
(9) Derivado de Lev. XXVII, 30. Da semente da terra, do
fruto da árvore, o que se interpreta no sentido de que
não deve ser considerado alimento até que cresça e se
torne fruto propriamente dito. (10) Fruta, isto é, que nas
fases iniciais de seu crescimento não é considerada
alimento, e que também é consumida em horários
regulares.
(11) O início do amadurecimento é conhecido como‫בוהל‬.
Rashi: A partir do momento em que suas pontas ficam
brancas. (12) Eles atingiram o estágio de maturação em
que os bagos surgem de dentro das cascas. No caso de
um cacho, se uma baga atingiu esta medida de
maturação, todo o cacho está sujeito ao dízimo. (13)
Quando a porção comestível, o miolo, pode ser
esmagada sob os dedos.
(14) Lit., 'eles lançam uma massa'. Quando eles crescem como
massa.
(15) Quando aparece na pele uma espécie de veia
vermelha.
(16) Lit., 'eles formam uma loja'. Quando o alimento
é realmente separado da casca externa e dá a
aparência de algo colocado em um depósito. (17) R.
Judá refere-se a uma casca fina mais próxima do
alimento, que não se forma sobre o fruto até o
término do amadurecimento.
(18) Eles começam a escurecer na conclusão de seu
amadurecimento.
3
 MA'ASEROS
(19) Refere-se a todas as frutas que são pretas ao completar
seu amadurecimento, por exemplo, os frutos da murta e do
espinho.
(20) Peras pequenas que lembram nozes. Estes têm
cabelos que precisam ser alisados.
(21) V. Kil. I, 4.
(22) Uma espécie de maçã silvestre.
(23) Depois que o cabelo sobre eles, que os cobre nos estágios
iniciais de amadurecimento, caia. Essas frutas, em seus estágios
iniciais, são cobertas por pequenos pêlos, como penas, e à
medida que amadurecem tornam-se gradualmente carecas, de
modo que, eventualmente, quando estão completamente
maduras, todos os seus cabelos caem.
(24) A lei não se aplica especificamente apenas aos que
são realmente brancos, mas também inclui aqueles que
não são pretos nem vermelhos.
(25) Isto é, quando se tornou tão completo em sua
maturação que, se fosse semente, germinaria. O
método de teste para descobrir quando atingiu esse
estágio é colocar a planta na água. (26) Uma terça
parte daquilo que acabará por crescer, ou
alternadamente, se for para armazená-los ou no
caso de grãos para moê-los) poderá produzir deles,
nessa fase, um terço da quantidade que serão
produzidos quando estiverem totalmente maduros.
(27) As quatro espécies de vegetais aqui
enumeradas.
(28) Um melão em forma de maçã.
(29) Uma vez que tanto na fase inicial como na fase
posterior, são considerados alimentos. Lit., 'seja grande ou
pequeno'.
(30) Uma vez que ele afirma que não são comidos nesta
fase.
(31) As amêndoas amargas são colhidas e consumidas em seus
estágios iniciais, não em seus estágios posteriores. Com as
amêndoas doces acontece o contrário.
(32) Para proibir até mesmo uma refeição casual. Lit .:
'quando é sua eira (condição) para os dízimos'. No caso
do milho, a época do dízimo começa depois que a
produção foi empilhada na eira. (33) Nos estágios
iniciais de amadurecimento, há uma substância lanosa
em sua superfície; quando totalmente maduro, ele cai.
(34) Pela perda de sua substância lanosa na
superfície.
(35) Lit 'feito em uma loja'. Quando estiverem espalhados
para serem secos. Os melões não são empilhados, mas
espalhados.
(36) O que se costuma vender em fardos.
(37) Se um homem costuma encher muitos vasos de seu campo,
ele pode comer uma refeição casual até que o último vaso
esteja cheio.
(38) Era costume cobrir os frutos com a folha de uma
árvore quando levados ao mercado para que não
murchassem.
(39) Quando as condições acima relacionadas à
época do dízimo são válidas?
(40) Depois que a casca ruim foi removida.
(41) Depois de o produto ter sido limpo de seu
joio, ele é empilhado e nivelado.
(42) Como é comum desenraizar o pulso com pó, é
necessário peneirar em uma peneira para limpá-
lo.
(43) Espigas de milho depenadas mal trilhadas.
(44) Visto que todas essas últimas coisas ainda não estão prontas para o
dízimo.
(45) A partir do momento em que retire os grãos e as
cascas que sobem à superfície do vinho durante a
fermentação.
(46) Do vinho que ainda não foi para o tanque de
pressão.
(47) Forma-se na boca do lagar de onde o vinho escoa
para o tanque do lagar. O vinho que se encontra no
lagar superior ou na conduta ainda não está
totalmente pronto a ser utilizado.
(48) A cavidade na qual o óleo pinga.
(49) O significado desta palavra hebraica é obscuro;
Jast. traduz: 'Um fardo de textura solta contendo a
polpa de azeitona a ser prensada'. Bert .: 'Uma
vasilha feita de cordas em que as azeitonas são
amontoadas durante o tempo em que colocam a
prensa sobre elas'. Tif. Sim: Um cesto perfurado no
qual as azeitonas extraídas são colocadas quando
são recolhidas. O óleo rasteja e escorre pelos
orifícios da cesta.
(50) A mó superior com a qual moem as
azeitonas (Bert.). A pedra colocada na cesta
para prensar as azeitonas
e espremê-los (Tif. Sim.).
(51) O óleo que sai de entre as placas.
(52) Bolo pequeno, fino e quente que, quando tirado do
forno, costumava ser alisado com óleo na superfície.
Esta última afirmação serve para nos ensinar que o bolo
não se enquadra na categoria de pratos 'cozinhados',
visto que geralmente é proibido comer uma refeição
casual de todos os produtos, frutas e vegetais, cozidos a
fogo.
(53) Um prato grande no qual se cozinha quente.
(54) Mesmo que ele os tenha removido do fogo.
(55) Ele pode colocá-lo em todas as panelas e pratos
ferventes, depois de retirá-lo do fogo, e ainda assim não
está sujeito ao dízimo.
(56) Água salgada proveniente de peixe ou carne
salgada. A nitidez desses dois ingredientes, vinagre e
salmoura, auxilia bastante no processo de
cozimento.
(57) É comum alisar a superfície com suco para
embelezá-la. Então, e somente então, o estágio
do dízimo começa.
(58) Uma vez que os sumos utilizados para fins de
alisamento são considerados irrelevantes. R. Judah, no
entanto, mantém a visão contrária e, portanto, uma vez
que seu fruto não é dízimo, eles são proibidos.
(59) V. Lev. XI, 34, 38. Refere-se apenas a uvas e não a
figos, visto que o suco de figo não torna o alimento
suscetível à impureza.
4
 MA'ASEROS
(60) O litígio entre R. Judah e as outras
autoridades consiste em saber se o sumo deve ser
considerado líquido ou não.
(61) Os figos são secos e, a seguir, pisados com
varas em uma vasilha, ou prensados com as mãos
no armazém.
Ma'aseroth Capítulo 2
MISHNAH 1. SE UM HOMEM ESTAVA
PASSANDO PELA RUA,1 E DISSE 'TOMAMOS
DOS MEUS FIGOS', UM PODE COMER E SER
ISENTADO DO DÍZIMO;2 PORTANTO SE3
ELES OS LEVARAM PARA SUAS CASAS,4 ELES
DEVEM DAR OS DEVERES SACERDÓRIOS
COMO SE ESTÃO CERTAMENTE SEM TIPO.
[SE ELE DISSE] PEGUE VOCÊ E TRAGA PARA
SUA CASA ',5 ELES NÃO PODEM FAZER UMA
REFEIÇÃO À POSSIBILIDADE DELES.6
PORTANTO, SE ELES OS LEVARAM PARA
SUAS CASAS, PRECISARAM DOS DÍZIMOS
APENAS COMO DEMAI.7
MISHNAH 2. SE OS HOMENS ESTIVERAM
SENTADOS EM UMA PORTA OU EM UMA LOJA, E
ELE8 DISSE, 'LEVAREM OS MEUS FIGOS',9 PODEM
COMER E SER ISENTOS DOS DÍZIMOS,10 MAS O
PROPRIETÁRIO DA PORTA, OU O PROPRIETÁRIO
DA LOJA, É RESPONSÁVEL [DAR O DÍZIMO]. R.
JUDAH, NO ENTANTO, ISENTA-O11 A MENOS QUE
ELE VIRAR O ROSTO12 OU ALTERA O LUGAR ONDE
ELE ESTAVA SENTADO [E VENDENDO].13
MISHNAH 3. SE UM HOMEM TRAZ FRUTOS
DA GALILÉ PARA A JUDÉIA,14 OU SE ELE
SUBIR A JERUSALÉM, PODE COMER DELES,15
ATÉ QUE CHEGUE AO LUGAR PARA QUE
PRETENDE IR;16 E ASSIM, TAMBÉM, SE ELE
VOLTAR.17 R. MEIR, NO ENTANTO, DIZ:
[PODE COMER] SÓ ATÉ QUE CHEGUE AO
LUGAR ONDE PRETENDE DESCANSAR [NO
SÁBADO].18 MAS OS PEDLARES QUE
PASSAM PELAS CIDADES,19 PODE COMER,20
ATÉ QUE CHEGUE AO LUGAR ONDE
PRETENDEM PERMANECER A NOITE.21 R.
JUDAH DIZ: 'A PRIMEIRA CASA [ELE CHEGA]
É SUA CASA'.22
MISHNAH 4. SE ALGUÉM COLOCADO FORA DO
TERUMA DAS FRUTAS ANTES DE SEU TRABALHO
SER TERMINADO,23 R. ELIEZER DIZ: IT
É PROIBIDO FAZER UMA REFEIÇÃO DE ACORDO
DELES,24 MAS OS SÁBIOS PERMITEM25
EXCETO QUANDO SEJA UMA CESTA DE FIGS. SE
ALGUEM SE DEIXAR DE LADO AO TERUMAH DE
UMA CESTA DE FIGOS, R. SIMEON PERMITE,26
MAS OS SÁBIOS PROIBERAM.27
MISHNAH 5. SE UM HOMEM DIZ A SEU
SEGUINTE: 'AQUI ESTÁ ESTE ISSAR,28 DÊ-ME
CINCO FIGOS POR ISSO ', ELE NÃO PODE
COMER [DELAS] ATÉ QUE OS DIZIMOS;29 SO R.
MEIR. R. JUDÁ DIZ: SE COMEU UM A UM,
ESTÁ ISENTO, MAS SE VÁRIOS JUNTOS,30 ELE
É RESPONSÁVEL [AO DÍZIMO.] R. JUDAH
DISSE: ACONTECEU EM UM JARDIM DE ROSAS
EM JERUSALÉM QUE HAVIA FIGURAS SENDO
VENDIDAS TRÊS OU QUATRO POR UM ISSAR,
31 E NEM TERUMAH NEM DÍZIMO JÁ FOI
DADO DELE.32
MISHNAH 6. SE UM HOMEM DISSE A SEU SEGUINTE:
'AQUI ESTÁ UM ISSAR PARA DEZ FIGOS QUE POSSO
SELECIONAR PARA MIM',33 ELE PODE SELECIONAR E
COMER;34 [SE ELE DISSE] 'PARA UM CONJUNTO DE
UVAS QUE POSSO SELECIONAR PARA MIM', ELE
PODE ESCOLHER UVAS DO CONJUNTO E COMER;35
[SE ELE DISSE], 'PARA UM
POMEGRANAR QUE POSSO SELECIONAR PARA
MIM ', ELE PODE Dividir36 [O POMEGRANATE] E
COMA [UMA FATIA]; [SE ELE DISSE] 'PARA UM
MELÃO DE ÁGUA, QUE POSSO SELECIONAR
PARA MIM', ELE PODE FATIR E COMER;37 SE ELE,
NO ENTANTO, DISSE 'PARA ESTAS VINTE
FIGURAS', OU 'PARA ESTES DOIS CLUSTERS', OU
'PARA ESTES DOIS MELÕES-ÁGUA', PODE
COMER A SUA MANEIRA UTIL E SER ISENTADO
[DO DÍZIMO], PORQUE COMPROU ELES
ENQUANTO ESTÃO AINDA ANEXOS AO SOLO.38
MISHNAH 7. SE UM HOMEM CONTRATOU UM
TRABALHADOR PARA AJUDÁ-LO A COLHER FIGOS,
39 E ELE [O TRABALHADOR] DISSE-LHE 'SOB A
CONDIÇÃO DE QUE EU POSSO COMER OS FIGOS',
ELE PODE COMER E SER ISENTADO [DO DÍZIMO].
40 SE ELE, NO ENTANTO, DISSE: 'SOB A CONDIÇÃO
DE QUE EU E MEU FILHO POSSAMOS COMER',41
OU 'QUE MEU FILHO POSSA COMER DELES EM
MENOS DE MEU RECEBER UM SALÁRIO',42 ELE
PODE COMER E SER ISENTADO
5
 MA'ASEROS
[DO DÍZIMO], MAS SE SEU FILHO COMER, ELE
É RESPONSÁVEL. SE ELE DISSE: 'SOB A
CONDIÇÃO DE QUE EU POSSO COMER
DURANTE O TEMPO DA COLHEITA DE FIGOS,
E APÓS A COLHEITA DE FIGOS', DURANTE O
TEMPO DA COLHEITA DE FIGOS PODE COMER
E SER ISENTO [DO DÍZIMO], MAS SE COMER
APÓS A COLHEITA DE FIGOS ELE É
RESPONSÁVEL, DESDE QUE NÃO COME
DELAS APÓS A MANEIRA PRESCRITA PELA
TORÁ.43 ESTA É A REGRA GERAL: AQUELE QUE
COME DEPOIS DA MANEIRA PRESCRITO PELA
TORÁ É ISENTO [DO DÍZIMO], E AQUELE QUE
NÃO COME DEPOIS DA MANEIRA PRESCRITO
PELA TORÁ É RESPONSÁVEL.44
MISHNAH 8. SE UM HOMEM ESTÁ FAZENDO
[TRABALHO CONTRATADO] ENTRE FIGOS
POBRES, NÃO PODE COMER BONS FIGOS,45 E SE
ELE ESTÁ FAZENDO [TRABALHO ALUGADO] ENTRE
BONS FIGOS, NÃO PODE COMER DOS POBRES
FIGOS, MAS PODE SE RETIRAR ATÉ ALCANÇAR O
LUGAR ONDE ESTÃO OS MELHORES FIGOS,46 E
ENTÃO ELE PODE COMER. SE UM HOMEM TROCA
COM SEUS SEGUIDORES, SEUS FIGOS FRESCOS
POR SEUS FIGOS FRESCOS,47 SUAS FIGURAS SECAS
POR SUAS FIGURAS SECAS,48 SUAS FIGURAS
FRESCAS POR SUAS FIGURAS SECAS, ENTÃO ELE É
RESPONSÁVEL DE DAR O DÍZIMO.49 R. Judá, NO
ENTANTO, DIZ: SE UM HOMEM TROCAR [SUAS
FIGURAS] POR FIGURAS FRESCAS DE [SEUS
COMPANHEIROS] É RESPONSÁVEL, MAS [SE
PELOS OUTROS] FIGURAS SECAS É ISENTO.50
(1) A declaração fala de um 'am ha-arez que é suspeito
de não ter dado seu dízimo, e também de frutas que não
estão sendo levadas para venda.
(2) Porque podemos dizer que eles não foram levados para
dentro de casa e, portanto, ainda não chegou o tempo em
que estão sujeitos ao dízimo; v. supra I, 5.
(3) Visto que ele usa apenas esta frase 'Pegue' em sua
declaração, sugerindo uma refeição casual.
(4) O homem que os deu não deu o dízimo, pensando
que eles iriam comê-los na rua, o que não exige o
dízimo. No entanto, a partir do momento em que são
levados para dentro de casa, estão sujeitos ao dízimo.
Com esta facilidade, eles dão o dízimo do dízimo que o
levita deve ao sacerdote (‫ )תרומת מעשר‬v. Num. XVIII, 26;
o primeiro dízimo (‫ )מעשר ראשון‬pertencente ao Levita; o
segundo dízimo (‫ )מעשר שני‬para serem consumidos pelo
proprietário em Jerusalém (v. Deut. XIV, 23), eles podem
guardar para si.
(5) Indicando assim que eles podem comer, mesmo em
casa, como tendo recebido o dízimo, depois de ter ficado
sujeito ao dízimo.
(6) O homem acredita que a produção atingiu o
estágio em que se tornou passível de dízimo e,
conseqüentemente, proibida até mesmo para uma
refeição casual, mas ele não acredita que o dízimo
foi tirado deles.
(7) v. Glos.
(8) O dono da porta ou do navio, que carregava
frutas.
(9) Que tenho na rua; porque se estivessem na porta
ou na loja seriam responsabilizados, como se
estivessem dentro de casa.
(10) Visto que a casa de um homem torna a produção sujeita ao
dízimo apenas no que diz respeito a ele.
(11) R. Judah sustenta que, uma vez que uma porta ou
loja é um lugar onde ele terá vergonha de comer, não é
considerado um pátio ou casa que torna os produtos
sujeitos ao dízimo.
(12) Permitindo que ele coma sem sentir vergonha.
(13) Mesmo que seu rosto esteja voltado para seus
compradores, ao mudar de posição, ele indica seu
desejo de encontrar um lugar onde possa comer sem
vergonha. (14) Ele os reuniu em seu campo na
Galiléia com a intenção de levá-los à Judéia e vendê-
los lá.
(15) Uma refeição casual sem dízimo.
(16) Mesmo que pare no caminho, ele ainda está isento
de dar o dízimo, porque é sua intenção vendê-los
apenas na Judéia.
(17) Se antes de chegar à Judéia ele decidiu levá-los de volta
para a Galiléia, ele pode fazer uma refeição casual com eles
até chegar novamente à Galiléia.
(18) Isto é, até que ele os leve para a casa onde
pretende descansar no sábado, e assim que
chegue ao seu destino, e mesmo que o sábado
ainda não tenha chegado, ele está sujeito a dar o
dízimo.
(19) Para vender especiarias e outra perfumaria
feminina; e ao mesmo tempo carregam consigo o
fruto que lhes foi dado, mas que ainda não foi
dízimo.
(20) Uma refeição casual, até que cheguem ao
destino, e então o fruto está sujeito ao dízimo.
(21) Ele só é responsável quando eles forem realmente
trazidos para a casa.
(22) No que diz respeito à lei dos dízimos. Porque
assim que o homem chegar à cidade entrará na
primeira casa que encontrar com a intenção de aí
ficar. Portanto, mesmo que no final das contas ele
não acerte com o dono da casa para ficar nesta casa
em particular, ele, ao trazer seus frutos para esta
casa, os tornou passíveis de dízimo.
(23) Ainda não chegou a época em que eles estão sujeitos
ao dízimo, conforme definido supra I.
(24) Até que todos os dízimos tenham sido separados,
porque ele sustenta que a retirada da terumá fixa a
responsabilidade dos dízimos das frutas, embora eles ainda
não tenham sido totalmente liquidados.
6
 MA'ASEROS
(25) Eles não aceitam o princípio de R. Eliezer.
(26) Porque a época do dízimo, neste caso, começa somente
depois que todos os frutos foram colhidos ou tanto quanto
é necessário; V. supra I, 5.
(27) Porque, uma vez que o terumah foi
retirado da cesta, é indicativo de que tudo o
que é necessário foi recolhido.
(28) V. Glos.
(29) Porque a venda corrige a responsabilidade do dízimo.
(30) Se o dono do jardim lhe der dois ou mais,
ao mesmo tempo, ele fica sujeito ao dízimo,
porque estes constituem para ele uma eira
imatura.
(31) Aqui o vendedor costumava recolhê-los, pois não
permitia que nenhum comprador entrasse no jardim
por causa das rosas.
(32) Já que eles comem um por um.
(33) Que posso selecionar e colher das árvores.
(34) Ele pode colher um por um e comer sem dízimo. Se,
entretanto, ele arrancou dois juntos, ele está sujeito a
dar o dízimo.
(35) Ele pode colher as frutas do cacho que
escolheu e comer. O próprio cluster deve ser
fixado ao solo, caso contrário, mesmo nessas
condições, ele é o responsável.
(36) Enquanto a romã ainda está presa ao solo, ele
pode comê-la fatia por fatia.
(37) Ele pode cortar fatias finas separadas da
fruta enquanto ela é fixada no solo.
(38) Uma vez que ele comprou o que estava preso ao
solo, sua regra é a mesma que a do dono do jardim
que pode comer uma refeição casual até chegar a
sua casa (v. Supra I, 5). Pois a venda não fixa a
responsabilidade do dízimo naquilo que está preso
ao solo.
(39) Para cortá-los ou armazená-los para secar.
(40) A condição não invalida nada normalmente
observado, pois mesmo sem essa estipulação ele
tem o direito legal de comer, de acordo com Deut.
XXIII, 25: 'Se vieres à vinha de teu amigo e comerás
uvas', etc., versículo esse que se refere a um
trabalhador. Portanto, não é como uma venda e,
portanto, não fixa a responsabilidade do dízimo. (41)
O comer do filho constitui uma venda e, portanto,
fixa a responsabilidade do dízimo.
(42) Em vez de salários pelo meu trabalho, e em vez de
comer.
(43) Como seu status não é o de um trabalhador, ele
come com base em uma condição e, portanto, é como
uma venda.
(44) VBM 87b quanto ao tipo de trabalho que dá direito ao
trabalhador de comer.
(45) Deduzido de Deut. XXIII, 25. V. supra p. 264,
n6
(46) O trabalhador que colhe figos bons e pobres
se abstém de comer enquanto trabalha entre os
figos pobres e, então, quando chega aos figos
bons, pode comer até mesmo a quantia que lhe é
devida dos figos pobres anteriores.
(47) Lit., 'aquele que comer e aquele que comer'. Se ele disser,
você come meus figos frescos e eu os seus.
(48) Lit., 'aquele para guardar', etc. Uma cláusula semelhante
em relação aos figos estendidos para secar.
(49) Uma vez que a troca é considerada equivalente à
venda.
(50) R. Judah sustenta que uma venda não fixa a responsabilidade
pelo dízimo em relação a qualquer coisa cuja obra esteja inacabada,
como no caso de figos armazenados para secagem.
Ma'aseroth Capítulo 3
MISHNAH 1. SE UM HOMEM ESTAVA LEVANDO SUAS
FIGOS ATRAVÉS DE SEU PÁTIO PARA SER SECO,1
SEUS FILHOS E OS OUTROS MEMBROS DE
SUA FAMÍLIA2 PODE COMER [DELES] E SER
ISENTADO [DO DÍZIMO].3 OS
TRABALHADORES4 [QUEM TRABALHA] COM
ELE PODE COMER,5 E SEJA ISENTO6 ATÉ QUE
ELE NÃO SEJA OBRIGADO DE MANTÊ-LOS;7
SE, NO ENTANTO, ELE ESTÁ OBRIGADO A
MANTÊ-LOS,8 ELES NÃO PODEM COMER.9
MISHNAH 2. SE UM HOMEM LEVOU SEUS
TRABALHADORES PARA O CAMPO,10
ENQUANTO ELE NÃO TIVER A OBRIGAÇÃO
DE MANTÊ-LOS, PODEM COMER E SER
ISENTOS DOS DÍZIMOS.11 SE, NO ENTANTO,
ELE TIVER A OBRIGAÇÃO DE MANTÊ-LOS QUE
PODEM COMER DOS FIGOS UM DE CADA VEZ,
12 MAS NÃO DA CESTA, NEM DOS GRANDES
NAVIOS, NEM DA CAIXA DE SECAGEM.13
MISHNAH 3. SE UM HOMEM CONTRATOU UM
TRABALHADOR PARA PREPARAR AS SUAS
AZEITONAS14 E ELE DISSE-LHE: 'COM A CONDIÇÃO
DE QUE POSSO COMER AZEITONAS',15 ELE PODE
COMER DELES UM DE CADA VEZ E SER ISENTADO
[DO DÍZIMO]. SE, NO ENTANTO, COMEU VÁRIOS
JUNTOS, É RESPONSÁVEL. [SE ELE TIVESSE SIDO
CONTRATADO] PARA LEVANTAR CEBOLAS,16 E ELE
DISSE-LHE, 'SOB A CONDIÇÃO DE QUE POSSO
COMER OS VEGETAIS', ELE PODE ARRANCAR
FOLHA POR FOLHA,17 E COMER [SEM DÍZIMO]; SE,
NO ENTANTO, COMEU VÁRIOS JUNTOS, É
RESPONSÁVEL [DAR O DÍZIMO].18
MISHNAH 4. SE UM HOMEM ENCONTROU AS FIGS.19 NA
ESTRADA, OU MESMO AO LADO DE UM CAMPO [ONDE
AS FIGURAS CORTADAS] FORAM ESPALHADAS [PARA
SECAR] (E ASSIM, TAMBÉM, SE UMA FIGO
7
 MA'ASEROS
PENDURA A ESTRADA, E AS FIGURAS FORAM
ENCONTRADAS ABAIXO DA ESTRADA). ELES
SÃO PERMITIDOS [COMO NÃO ESTÃO NA LEI]
DE ROUBO,20 E ESTÃO ISENTOS DO DÍZIMO;21
AZEITONAS E CAROBOS, NO ENTANTO, SÃO
RESPONSÁVEIS.22 SE UM HOMEM ENCONTROU
FIGURAS SECAS, ENTÃO SE A MAIORIA DAS
PESSOAS JÁ TIVESSE DESTRUÍDO [SUAS
FIGURAS].23 ELE É RESPONSÁVEL [AO DÍZIMO],
MAS SE NÃO ESTÁ ISENTO. SE UM HOMEM
ENCONTROU FATIAS DE FIG-BOLO24 ELE É
RESPONSÁVEL [AO DÍZIMO]. DESDE QUE É
ÓBVIO QUE VÊM DE ALGO [O TRABALHO EM
CONEXÃO COM O QUE ESTÁ] TOTALMENTE
CONCLUÍDO. COM CAROBAS,25 SE AINDA NÃO
TIVERAM ESTADO NO TOPO DO TELHADO,
PODE RETIRAR ALGUMAS PARA O GADO26 E
SEJA ISENTO [DO DÍZIMO]. DESDE QUE ELE
PODE RETORNAR O QUE DEIXOU.27
MISHNAH 5. QUAL PÁTIO É O QUE TORNA
[O PRODUTO] RESPONSÁVEL PELO DÍZIMO.
28 R. ISHMAEL DIZ: O TYRIAN YARD [COM
ALOJAMENTO NA ENTRADA].29
QUANDO O RELÓGIO É MANTIDO SOBRE OS
NAVIOS. R. AKIBA DIZ: QUALQUER QUINTAL QUE
UMA PESSOA PODE ABRIR E OUTRA FECHAR
[CONFORME SEU PRÓPRIO],30 ESTÁ ISENTO. R.
NEHEMIAH DIZ: QUALQUER JARDIM EM QUE O
HOMEM NÃO TEM VERGONHA DE COMER, É
RESPONSÁVEL. R. JOSÉ DIZ: QUALQUER JARDIM
EM QUE UMA PESSOA31 PODE ENTRAR E NÃO SE
DIGA A ELE: O QUE ESTÁ PROCURANDO? ESTÁ
ISENTO.32 R. JUDAH DIZ: 'SE HÁ DOIS JARDOS UM
DENTRO DO OUTRO, O INTERIOR FAZ [O
PRODUTO] RESPONSÁVEL [AO DÍZIMO], O
EXTERNO ESTÁ ISENTO'.33
MISHNAH 6. TELHADOS NÃO
RESPONSABILIZAM [PRODUZIR], MESMO
QUE PERTENCEM A UM PÁTIO QUE SE
RESPONSABILIZA.34 UM GATEWAY,35
PÓRTICO,36 OU VARANDA,37 É
CONSIDERADO [NA MESMA CATEGORIA]
COMO O PÁTIO [AO QUE PERTENCE]; SE
ISTO TORNA A [PRODUZIR] RESPONSÁVEL
[AO DÍZIMO] ASSIM, E SE NÃO FOR, ELES
NÃO.
MISHNAH 7. CABOS EM FORMA DE CONE,38
AS LOJAS NAS TORRES,39 E SHEDS NO
CAMPO40NÃO ENTREGUE [PRODUTO]
RESPONSÁVEL; A LODGE OF GENESARETH
JARDENS,41 MESMO QUE CONTENHA
MOINHO DE MANEIRA E AVES,42 NÃO
RESPONSABILIZA pelo [PRODUTO]. QUANTO
À CABANA DO OLEIRO,43 O INNER PART
RENDERS [PRODUZIR] RESPONSABILIZA-SE,
O OUTRO NÃO. R. JOSÉ DIZ: QUALQUER
COISA QUE NÃO É VERÃO E MORADIA DE
INVERNO NÃO SE RESPONSABILIZA [PELO
PRODUTO] [PELOS DÍZIMOS].44 QUANTO ÀS
ESTANDES FESTIVAS UTILIZADAS NO
FESTIVAL, R. JUDAH DIZ: ISTO TAMBÉM
RENDERS [PRODUTO] RESPONSÁVEL PELO
DÍZIMO,45 MAS OS SÁBIOS DIZEM: NÃO É.
MISHNAH 8. SE UMA ÁRVORE DE FIGO
ESTAVA EM UM PÁTIO,46 UM HOMEM PODE
COMER OS FIGOS SOMENTE E SER ISENTADO
[DO DÍZIMO], MAS SE TOMAR DOIS OU MAIS
JUNTOS, É RESPONSÁVEL. R. SIMEON DIZ:
[MESMO] SE ELE TEM [AO MESMO E AO
MESMO TEMPO] UM NA MÃO DIREITA, UM
NA MÃO ESQUERDA E UM NA BOCA, AINDA
ESTÁ ISENTO.47 SE ELE SUBIU AO TOPO
[DELE],48 ELE PODE ENCHER SEU BOSOM E
COMER.49
MISHNAH 9. SE UMA VINHA FOI PLANTADA
EM UM PÁTIO, UM HOMEM PODE LEVAR UM
GRUPO INTEIRO.50SEMELHANTE A
POMEGRANATE, OU UM MELÃO. SO R.
TARFON. R. AKIBA DIZ: ELE DEVE ESCOLHER
UMA ÚNICA BAGA DO CONJUNTO,51 OU
DIVIDA O POMEGRANATO EM FATIAS OU
CORTE FATIAS DE MELÃO. SE O CORIANDER
FOI SEMELADO EM UM PÁTIO, PODE PEGAR
FOLHA A FOLHA E COMER [SEM DIZIMAR],
MAS SE COMEU JUNTOS, É RESPONSÁVEL
[DAR O DÍZIMO]. SALGADO E HISSOPE E
TOMILHO52 QUE ESTÃO NO PÁTIO,53 SE
MANTIDO ASSISTIR, SÃO RESPONSÁVEIS
PELO DÍZIMO.54
MISHNAH 10. SE UMA FIGUEIRA ESTAVA NUM
PÁTIO, E PENDURA SOBRE UM JARDIM, UM
HOMEM PODE COMER DEPOIS DE SUA MODA
CUSTOMÁRIA55 E SEJA ISENTO [DO DÍZIMO].
8
 MA'ASEROS
SE, NO ENTANTO, ESTIVER NO JARDIM E
PENDURAR O PÁTIO, UM HOMEM PODE
COMER [AS FIGS] SOMENTE56 E SEJA
ISENTADO, MAS SE TOMAR DOIS OU MAIS
JUNTOS, SERÁ RESPONSÁVEL [PELOS
DÍZIMOS]. SE ESTAVA NA TERRA [DE ISRAEL]
E VIBROU [O TERRITÓRIO] FORA DA TERRA,
OU SE ESTAVA EM [NO TERRITÓRIO] FORA
DA TERRA, E VIBRE A TERRA, EM TODOS
ESTES CASOS [A LEI ESTÁ] DECIDIDA DE
ACORDO COM A POSIÇÃO DA RAIZ.57 E NO
QUE DIZ RESPEITO ÀS CASAS EM CIDADES
MURADAS, TUDO É DECIDIDO DE ACORDO
COM A POSIÇÃO DA RAIZ.58 MAS NO QUE DIZ
RESPEITO ÀS CIDADES DE REFÚGIO, TUDO É
DECIDIDO [TAMBÉM] DE ACORDO COM A
LOCALIZAÇÃO DAS FILIAIS.59E TAMBÉM EM
QUE
PREOCUPA JERUSALEM,60 TUDO É
[TAMBÉM] DECIDIDO PELA LOCALIZAÇÃO
DAS FILIAIS.61
(1) Ele os estava conduzindo pelo pátio até o local
onde deveriam ser secados.
(2) Sua esposa.
(3) Porque um pátio não fixa a responsabilidade do
dízimo de qualquer produto cujo trabalho não esteja
completo. No entanto, ele próprio ainda está
proibido de fazer uma refeição casual com eles, sem
dízimo, exceto no lugar onde devem ser secados,
onde é evidente que o trabalho relacionado com os
figos não foi concluído.
(4) Quem ele contratou para levar a fruta pelo pátio.
Então, é um trabalho que não lhes dá o direito de
comer; v. supra II, 7.
(5) Se ele ofereceu o fruto a eles.
(6) Um presente, ao contrário de uma venda, não representa
responsabilidade pelo dízimo; v. supra II. 2
(7) Lit., 'a comida não está sobre ele'. Enquanto
ele não estipular que os manterá.
(8) Ele estipulou que os manteria.
(9) Pois isso é como uma venda.
(10) Para algum outro trabalho, e não para colher frutos e,
portanto, biblicamente não tem o direito de comer.
(11) Se ele deu a eles, porque um presente não segue a
mesma regra que uma venda.
(12) Que é uma refeição casual e admissível mesmo em
caso de venda, a menos que o trabalho relacionado com
a produção tenha sido concluído.
(13) Nestes casos, é equiparado a produtos introduzidos
no mercado, o que por si só é suficiente para fixar a
obrigação de dízimo; v. supra I, 5.
(14) Capinar debaixo das azeitonas, mas não colher e,
portanto, não tem direito a comer de acordo com a lei
bíblica.
(15) Isso equivale a uma venda.
(16) Para eliminar as ervas ruins que crescem sob as
cebolas. Isso também não o autoriza a comer
biblicamente.
(17) Isoladamente, daquele que está unido ao solo.
(18) A combinação de vários juntos constitui uma
espécie de eira e fixa a responsabilidade do
dízimo; v. supra II, 5.
(19) ‫קציצות‬, figos parcialmente secos. O desenvolvimento do
crescimento dos figos é o seguinte: quando são arrancados
da árvore e ainda estão suculentos, são chamados em
hebraico‫ ;תאנים‬depois disso, quando são colocados sobre
esteiras de capim-junco para serem secos, e sua superfície
se contrai um pouco quando começam a secar, são
chamados‫ קציעות‬ou ‫קציצות‬.Então, quando estão
completamente secos, são chamados ‫גרוגרות‬e, finalmente,
quando são pisados em um bolo redondo, são chamados
‫דבילה‬. O recipiente em que os figos são secos é denominado
‫מוקצה‬.
(20) Porque, quando um figo cai, está estragado e os
proprietários, portanto, negaram a propriedade dele.
Da mesma forma, onde os figos são encontrados na
estrada, presume-se que o proprietário renunciou à
propriedade deles.
(21) Como todos os produtos sem dono.
(22) É considerado roubo porque os proprietários
não desistem; além disso, sua aparência prova que
caiu desta árvore; mas quando um figo cai, estraga-
se e não se sabe de que árvore caiu.
(23) Se a maioria dos habitantes daquela cidade já
havia pisado seus figos secos em seus campos,
podemos ver, portanto, que estes também são
dos pisados e, portanto, estão sujeitos ao dízimo,
e essa responsabilidade permanece até quando o
produto fica sem dono.
(24) Depois que o bolo redondo é pisado, ele é
dividido em várias fatias.
(25) Isso não se refere a um achado, mas ao caso
em que um homem tinha alfarroba em seu
telhado. Como era sua intenção trazê-los para
este telhado a fim de secá-los, seu trabalho não
está completo, e sua obrigação de dízimo não é
fixada pelo pátio.
(26) Embora eles já estejam no telhado, desde que não
tenham sido completamente secos, e ainda não
empilhados lá para armazenamento (Tif. Sim.).
(27) Para o lugar onde ele os espalha para secar;
mesmo que ele tenha trazido muito para o gado,
ele está isento.
(28) Que, como uma casa, determina o dízimo
trazido para lá.
(29) Na província de Tiro havia um vigia sentado
na entrada do pátio (cf. Is XXIII, 8). Como todos os
habitantes de Tiro eram príncipes e moravam em
residências reais, portanto, por respeito a eles,
havia também uma loja em sua corte na qual
estava sentado um vigia (Tif. Sim.).
(30) Ou seja, em um pátio em que haja duas casas para
dois homens, e onde um abre a entrada do pátio, o
segundo pode entrar e fechá-la; de forma similar
9
 MA'ASEROS
onde um o tranca, o segundo pode objetar e abri-lo, tal
tribunal 'não está bem guardado'.
(31) Um estranho.
(32) Mesmo que ele não tenha vergonha de comer nele.
(33) Uma vez que o acesso ao interior é obtido
através do exterior, este não é considerado "bem
guardado".
(34) Mesmo que ele tenha trazido os produtos
para o telhado pelo caminho do pátio, eles não
estão sujeitos ao dízimo, visto que no
momento em que ele os trouxe para o pátio
era sua intenção criá-los, e coma-os no telhado.
(35) Perto da entrada do pátio.
(36) Exedra, um lugar coberto na frente da casa
cercado por três paredes.
(37) Uma galeria da qual se desce por uma escada
para o pátio.
(38) Eles não têm telhado, mas as paredes na parte superior
se tocam e, em seguida, alargam-se gradualmente para
baixo.
(39) Espécie de arranjo em rede no campo, para nele armazenar
os frutos. Freqüentemente usado como uma estação para
viajantes.
(40) Um estande erguido no verão e geralmente nos
dias de sol como uma sombra. Um galpão para pilhas no
campo.
(41) O distrito do Mar da Galiléia, onde os frutos
são muitos e bons, e seus habitantes fazem
barracas para morar durante toda a estação dos
frutos, o que significa na verdade a maior parte
do ano.
(42) O que indica que esta é a sua morada dia e
noite.
(43) Possui duas cabines, uma dentro da outra; no
externo ele faz pratos, etc. e os vende, e no
interno, onde ele mora, ele os guarda e
armazena.
(44) Consequentemente, uma vez que o oleiro não vive na
cabina interior durante a época das chuvas, não
responsabiliza os produtos.
(45) Ele sustenta a opinião de que, como a barraca é uma
residência regular, ela corrige a responsabilidade pelo dízimo. A
lei não estava de acordo com R. Judah.
(46) De um tipo que torna a produção responsável pelo
dízimo.
(47) Mesmo três assim considerados não são
considerados em conjunto e são permitidos.
(48) A figueira.
(49) Apenas no topo da árvore. Ele pode comer,
desde que não desça para o pátio. (50) Ele pode
comer conforme seu costume e não precisa
colher apenas frutas, nem colher fatias
separadas de romã e melão.
(51) Enquanto ainda está unido ao solo.
(52) Ou origanum.
(53) É comum que essas plantas cresçam em jardins,
etc., sem serem semeadas; v. Nid. 51b.
(54) Caso contrário, eles são propriedade sem dono,
pois é seu costume crescer sem ser semeados e
isentos de dízimos.
(55) Do galho que pende sobre o jardim.
(56) Daquele galho que pende sobre o pátio.
(57) Segue-se o princípio estabelecido de que os
ramos obedecem sempre às mesmas condições
que a raiz, que é a fonte de onde a árvore cresce.
(58) V. Lev. XXV, 29ss e 'Ar. 31aff, Se a árvore
está ou não incluída na lei depende se as raízes
estão dentro ou fora dos limites da cidade
murada.
(59) Se houver uma árvore cujo galho esteja dentro
da área destinada à cidade de refúgio, e a raiz fora
da área, assim que o assassino chegar à derrota,
embora esteja fora da área, o vingador do sangue
não pode matá-lo; v. Mak. 12a - b.
(60) Quanto ao segundo dízimo, que não pode ser
retirado de Jerusalém, uma vez que tenha entrado na
cidade (v. M. Sh. III, 5, 7) e os sacrifícios sagrados que
devem ser consumidos dentro dos muros de Jerusalém.
(61) Adotamos a regra mais severa, como é feito no
que diz respeito às cidades de refúgio.
Ma'aseroth Capítulo 4
MISHNAH 1. SE UM HOMEM SE ESCOLHEU,1 STEWED,2
OU SALGADO3 [PRODUZIR].4 ELE É RESPONSÁVEL5
[PARA DAR O DÍZIMO]; SE ELE ESCONDEROU
[PRODUZIR] NO SOLO,6 ELE ESTÁ ISENTO.7 SE ELE
MERGULHOU [ENQUANTO AINDA] NO CAMPO,8
ELE ESTÁ ISENTO. SE ELE ESMAGOU AZEITONAS9
PARA QUE O ACRID SAP PODE SAIR DELES, ESTÁ
ISENTO. SE UM HOMEM ESPREMESSE AZEITONAS
CONTRA A PELE,10 ELE ESTÁ ISENTO; SE NO
ENTANTO, ELE OS ESPREMEU E OS COLOU EM
SUA MÃO,11 ELE É RESPONSÁVEL. AQUELE QUE
SKIMS [COLOCAR VINHO] A [FRIO]12
PRATO13 ESTÁ ISENTO.14 MAS [SE O VINHO FOR COLOCADO]
NUM [VAZIO] POTENCIÔMETRO, ELE É RESPONSÁVEL PORQUE
PODE SER CONSIDERADO COMO UM PEQUENO IVA.15
MISHNAH 2. SE CRIANÇAS16 ESCONDERAM
FIGURAS [NO CAMPO] PARA O SÁBADO E
ESQUECERAM DE DÍZIMOS,17 NÃO DEVEM
SER COMIDOS18 APÓS A CONCLUSÃO DO
SÁBADO ATÉ QUE TENHAM SIDO O
DÍZIMO.19 NO CASO DE UMA CESTA DE
FRUTAS PARA O SÁBADO,20
BETH SHAMMAI ISENTA DO DÍZIMO; MAS
BETH HILLEL SE RESPONSABILIZA.21 R. JUDAH
DIZ: TAMBÉM AQUELE QUE ESCOLHE UM
BASQUETE DE FIGOS PARA ENVIAR DE
PRESENTE A SEU AMIGO,22 NÃO DEVEM
COMER DELES, ATÉ QUE SEJAM DADOS.
10
 MA'ASEROS
MISHNAH 3. SE UM HOMEM TOMOU
AZEITONAS DO VAT,23 ELE PODE MERGULHÁ-
LOS SOMENTE NO SAL, E COMER;24 SE, NO
ENTANTO, ELE OS SALGOU E OS COLOCOU
DIANTE DELE,25 ELE É RESPONSÁVEL [DE DAR
O DÍZIMO]. R. ELIEZER DISSE: [SE UMA
PESSOA NÃO LIMPA OS TIRAR] DE UM IVA
LIMPO ELE É RESPONSÁVEL;26 DE UM NÃO
LIMPO [IVA]. ELE ESTÁ ISENTADO PORQUE
PODE RESTAURAR O QUE DEIXOU.
MISHNAH 4. UM PODE BEBER [VINHO] DA
WINEPRESS,27 SE28 [É MISTURADO] COM
ÁGUA QUENTE OU FRIA, E ISENTA-SE [DO
DÍZIMO]; SO R. MEIR. R. ELIEZER, FILHO DE R.
ZADOK, NO ENTANTO, RESPONSABILIZA
ESTE RESPONSÁVEL;29 ENQUANTO OS SÁBIOS
DIZEM: SE MISTURADO COM ÁGUA QUENTE,
É RESPONSÁVEL [AO DÍZIMO]. MAS COM
ÁGUA FRIA, ESTÁ ISENTO.30
MISHNAH 5. AQUELE QUE PEGA CEVADA PODE
PEGAR CADA [GRÃO] SOMENTE E COMER31
[SEM O DÍZIMO], MAS SE ELE PEGUE E OS
COLOQUE NA SUA MÃO, ELE É RESPONSÁVEL
[PELO DÍZIMO].32 AQUELE QUE ESFREGA
ORELHAS DE TRIGO33 PODE SOPRAR [A RODA
DO TRIGO] DE MÃO EM MÃO E COMER,34 MAS
SE ELE SOPRE E COLOCA O GRÃO NO SEU
COLO, ELE É RESPONSÁVEL. SE O CORIANDER
FOI SEMEADO PARA A SEMENTE, A PLANTA35
ESTÁ ISENTO [DO DÍZIMO]. MAS SE
SEMENTEU PARA O BEM DA PLANTA ENTÃO
A SEMENTE E A PLANTA DEVEM SER
DÍZIMOS. R. ELIEZER DISSE: QUANTO AO
DILL, O DÍZIMO DEVE SER DADO DA
SEMENTE E DA PLANTA E DOS PODS. MAS OS
SÁBIOS, NO ENTANTO, DIZEM: AMBAS AS
SEMENTES E A PLANTA SÃO DÍZIMOS
APENAS NO CASO DE PEPPERWORT E ERUCA.
MISHNAH 6. RABBAN GAMALIEL36 DISSE:
TIRO37 DA FENUGREEK, DA MOSTARDA E
DO FEIJÃO BRANCO SÃO RESPONSÁVEIS
[AO DÍZIMO].38 R. ELIEZER DIZ: QUANTO À
CAPER-TREE, OS DÍZIMOS DEVEM SER
DADOS COM OS TIROS.39 AS CABEÇAS E A
FLOR DO CABO.40 R. AKIBA DIZ:
SÓ AS CABEÇAS SÃO DÍZIMAS, POIS
[SOZINHAS] CONTAM COMO FRUTOS.
(1) Azeitonas ou vegetais em vinagre ou em vinho.
(2) ‫ השולק‬Esta é uma preparação mais completa do que a
simples fervura.
(3) Muitos vegetais, azeitonas, etc. juntos.
(4) Var. lec. adicione: 'enquanto ainda estiver no campo'.
(5) Qualquer um desses atos impõe responsabilidade ao dízimo.
(6) Os frutos que não amadureceram completamente na
árvore ficam escondidos na terra, onde, por meio do
calor, amadurecem.
(7) Ou seja, ele pode comer 'uma refeição casual'.
(8) Em sal, salmoura ou vinagre, e come-o.
(9) Ele os esmaga e esmaga para que a seiva
acre saia deles.
(10) Para ungir sua pele.
(11) Porque aquilo que ele coloca em sua mão pode ser
considerado como se ele o tivesse colocado em uma pequena
cisterna ou poço onde o óleo flui.
(12) Boiling corrige responsabilidade de dízimo, v. Supra I, 7.
(13) Ele remove os grãos que flutuam acima do vinho depois
que ele é colocado em um prato; quando ele o desliza, o
trabalho está completo. v. supra I, 7.
(14) A responsabilidade com o dízimo não é fixada aqui por
esta escumação, uma vez que o vinho já foi misturado
antes da escumação.
(15) Antes de colocar a comida nele, ele coloca o vinho nele
e o desnata; portanto, é como um vinho desnatado em um
pequeno tanque e, portanto, é responsável.
(16) Cuja intenção geralmente não tem efeito.
(17) Na véspera do sábado.
(18) Nem mesmo uma refeição casual.
(19) O sábado fixa a responsabilidade do dízimo; agora,
uma vez que sua intenção de recebê-los para a refeição
do sábado fixou a obrigação deles para o dízimo, eles
permanecem proibidos para sempre até que recebam o
dízimo.
(20) Um cesto cheio de frutas que foi reservado
para o sábado.
(21) A disputa aqui é no caso de alguém que
deseja fazer uma 'refeição casual' deles antes do
sábado.
(22) Esta seleção fixa a obrigação dos frutos para o
dízimo, e ele não deve fazer uma refeição casual com
eles até que tenha sido dízimo, mesmo que ele não o
envie eventualmente.
(23) O local onde amontoam as azeitonas para
que fiquem moles e capazes de exalar o seu
azeite.
(24) Normalmente a salga em si é suficiente para fixar a
obrigação do dízimo, desde que, entretanto, algum tempo
seja concedido para que o sal penetre e amoleça o produto;
se, entretanto, for consumido imediatamente como
salgado, a salga não impõe responsabilidade ao dízimo.
(25) Ou seja, pelo menos os dois juntos.
(26) Visto que não podem ser devolvidos: pois assim
fazendo, as azeitonas na cuba seriam contaminadas; a
salga fixa a responsabilidade do dízimo.
11
 MA'ASEROS
(27) Fora do lagar a responsabilidade com o
dízimo é fixada e é proibido beber o vinho.
(28) Se o vinho é misturado com água quente ou
fria.
(29) Esta emenda foi feita por R. Eliezer como
precaução para que o vinho não fosse levado para
fora do lagar e bebido lá.
(30) Se misturado com água quente, o vinho que sobra
não pode ser devolvido, porque o vinho que está no
lagar se estraga; a retirada do vinho fixa assim a
obrigação de dízimo; mas se for misturado com água
fria, o que sobrar pode ser colocado de volta, portanto
está isento.
(31) Um milho de cevada. Isso só se aplica quando
não estiver próximo à eira.
(32) Mesmo que apenas três grãos sejam descascados, ele é o
responsável (TJ).
(33) Ele torta as espigas de milho sobre o fogo e as
esmaga em sua mão para remover a matéria sem
valor.
(34) Ele os sacode de uma mão para a outra e
sopra para separar.
(35) A semente é o principal e a erva ou planta
secundária. A planta aqui significa erva ou
folhagem.
(36) Var. lec .: R. Simeon b. Gamaliel.
(37) ‫תמרות‬. Tanto os brotos quanto os frutos.
(38) Porque eles podem ser comidos.
(39) Seus brotos ou caules.
(40) Que protege o fruto que o rodeia.
Ma'aseroth Capítulo 5
MISHNAH 1. SE UM APROVEITA AS SEMENTES1
FORA DE SUA PRÓPRIA [PROPRIEDADE] E PLANTAS
DELAS [OUTRO LUGAR] DENTRO DE SUA PRÓPRIA
[PROPRIEDADE]. ELE ESTÁ ISENTO DO DÍZIMO.2
SE ELE COMPROU TAL COMO ESTAVA
ANEXADO AO TERRENO,3 ELE ESTÁ ISENTO;4
SE ELE OS REUNIR PARA ENVIÁ-LOS A SEUS
SEGUINTES, ESTARÁ ISENTO.5 R. ELIEZER
FILHO DE AZARIAS DISSE: SE SEUS ASSIM
FORAM SENDO VENDIDOS NA RUA,6 ELES
SÃO RESPONSÁVEIS PELO DÍZIMO.
MISHNAH 2. SE UM HOMEM FIZER TURNIPS E
RADISH DE DENTRO DE SUA PRÓPRIA
[PROPRIEDADE] E PLANTAS [ELES OUTROS]
DENTRO DE SUA PRÓPRIA [PROPRIEDADE] PARA
EFEITO DE SEMENTE,7 ELE É RESPONSÁVEL PELO
DÍZIMO,8DESDE QUE ISTO SERIA
[CONSIDERADO] SEU TEMPO DE COLHEITA.9 SE AS
CEBOLAS TÊM RAIZ EM UM ARMAZÉM SUPERIOR10
ELES SE TORNAM LEVITICAMENTE LIMPOS DE QUALQUER
IMPUREZA;11 SE ALGUNS DETRITOS CAÍRAM
SOBRE ELES E ESTÃO DESCOBERTOS,12
SÃO CONSIDERADOS COMO SE FORAM
PLANTADOS NO CAMPO.13
MISHNAH 3. NENHUMA PESSOA PODE VENDER
SUAS FRUTAS14 APÓS A TEMPORADA DO
DÍZIMO CHEGAR15 PARA QUEM NÃO DEVEM
SER CONFIÁVEIS NO QUE DIZ RESPEITO AOS
DÍZIMOS, NEM NO ANO SABBÁTICO [PODE UM
VENDER PRODUTO DO ANO SABBÁTICO]16
PARA QUALQUER SUSPEITO DE [INFRACÇÃO] O
ANO SABBÁTICO. SE APENAS [ALGUNS]
PRODUZIR AMADURECIDO,17 ELE TOMA OS
MADUROS E PODE VENDER O RESTANTE.
MISHNAH 4. UM HOMEM NÃO PODE VENDER
SUA PALHA,18 NEM SUA OLIVEIRA,19 NEM
SUA UVA-POMACE20 PARA UM QUE NÃO
DEVE SER CONFIADO NA [OBSERVÂNCIA DE]
DÍZIMOS, PARA ELE EXTRAIR O SUCO DELES.
21SE ELE, NO ENTANTO,
EXTRAÍDO DELES É RESPONSÁVEL PELOS
DÍZIMOS, MAS ESTÁ ISENTO DE TERUMAH;
PORQUE QUANDO UM HOMEM SEPARA
TERUMAH TEM EM MENTE OS
FRAGMENTOS,22 E O QUE [É] PELOS LADOS,
23 E DENTRO DA PALHA.24
MISHNAH 5. SE UM HOMEM COMPRASSE UM
CAMPO DE VEGETAIS NA SÍRIA25 ANTES DA
TEMPORADA DO DÍZIMO CHEGAR, ENTÃO ELE
É RESPONSÁVEL PELO DÍZIMO26 ; APÓS A
TEMPORADA DO DÍZIMO ESTÁ ISENTO, E PODE
PROSSEGUIR SE REUNIR DEPOIS DE SEUS
MANEIROS.27 R. Judá DIZ: TAMBÉM PODE
CONTRATAR TRABALHADORES E REUNIR.28 R.
SIMEON B. GAMALIEL DIZ: ISTO29 APLICA-SE
SOMENTE SE ELE COMPROU O TERRENO; SE,
NO ENTANTO, ELE NÃO COMPROU O TERRENO,
AINDA ANTES DA TEMPORADA CHEGADA DO
DÍZIMO, ESTÁ ISENTO.30 RABINO DIZ: TAMBÉM
DEVE DIZIMAR DE ACORDO COM O CÁLCULO.31
MISHNAH 6. SE UM HOMEM FAZ VINHO DE
POMACE,32 COLOCANDO A ÁGUA POR
MEDIDA, E ELE ENCONTRA [DEPOIS] A
MESMA QUANTIDADE, ESTÁ ISENTO DE DAR
O DÍZIMO.33 R. Judá torna-o responsável.34
SE, NO ENTANTO, ELE ACHOU MAIS DO QUE O
12
 MA'ASEROS
MESMA QUANTIDADE, DEVE DAR [DÍZIMO] (11) O piso do andar superior é tratado como o solo
natural que liberta tudo o que nele foi semeado de
POR ELE DE OUTRO LUGAR, POR
impurezas levíticas, de acordo com Lv XI, 37. (12) Ou
PROPORÇÃO.35 seja, as folhas permaneceram descobertas.
(13) Ou seja, quem os arranca no sábado é
MISHNAH 7. SE OS ANT-HOLES TINHAM responsável, e a lei do ano sabático e dos
PERMANECIDO A NOITE INTEIRA PERTO DE dízimos se aplica a eles.
UMA PILHA DE MILHO RESPONSÁVEL PELO (14) Em uma condição não depenada. Essa decisão é
estabelecida com base no mandamento bíblico: 'Não
DÍZIMO,36 ENTÃO ESTES TAMBÉM SÃO ponha pedra de tropeço aos cegos', Lv. XIX, 14.
RESPONSÁVEIS,37 DESDE QUE É ÓBVIO QUE
ELAS [AS FORMIGAS] FORAM ARRASTANDO (15) V. supra II, 2.
TODA A NOITE DE ALGO [DE QUE O (16) Nas condições definidas Sheb. VIII, 3.
TRABALHO] FOI CONCLUÍDO.38 (17) E assim chegou a época do dízimo.
(18) Espigas de milho que foram debulhadas e às vezes
permanecem alguns grãos de trigo.
MISHNAH 8. BAALBEK ALHO,39 RIKPA40 (19) O resíduo da azeitona depois de
CEBOLAS, FEIJÕES CICILES E LENTILHAS espremida.
EGÍPCIAS (R. MEIR INCLUI TAMBÉM (20) Os resíduos de uvas espremidas.
COLOCASIA, E R. JOSÉ DIZ: TAMBÉM LENTILHAS (21) Da turfa e do bagaço da uva e, no caso da
palha, da colheita do trigo.
SELVAGENS)41 SÃO ISENTOS DE DÍZIMOS42 (22) Os fragmentos de trigo que ainda não foram
E PODE SER PROVIDO DE QUALQUER HOMEM trilhados.
NO SÉTIMO ANO.43 OS PODS DE SEMENTES (23) Os lados da pilha (depósito) de grãos, da mesma forma
SUPERIORES DO ARUM,44 AS SEMENTES DE com uvas e azeitonas; cf. supra I, 6.
(24) Também o que está na turfa e no bagaço de uva.
LEEGAS, AS SEMENTES DE CEBOLAS, AS
(25) V. Demai VI, 11; supra p. 75, n. 5
SEMENTES DE TORNEIOS E RADISHES E (26) Desde o momento da responsabilidade pelo dízimo,
OUTRAS SEMENTES DE PRODUTOS DE eles estavam sob o controle de um israelita.
JARDIM QUE NÃO SE COMERAM ESTÃO (27) Ele está isento de dízimo, mesmo com relação ao que
ISENTAS DE DÍZIMOS E PODEM SER cresce enquanto já está em sua posse. Mas ele não deve
contratar trabalhadores, visto que pode fazer o mesmo em
COMPRADAS DE QUALQUER HOMEM NO
um campo que comprou antes que chegue a época do
SÉTIMO ANO;45 E EMBORA O ESTOQUE DE dízimo.
QUE CRESÇARAM TERUMAH, AINDA PODEM (28) V. nota anterior.
SER COMIDOS [POR NÃO SACERDOTES]46 . (29) Que ele é responsável se comprar antes da chegada
do dízimo.
(1) Por exemplo, cebolas ou alho-poró próprios para (30) Uma vez que ele não possui nada na terra real.
comer. Era costume os jardineiros arrancá-los e (31) Esta declaração volta à primeira autoridade. Assim
plantá-los em outro lugar, onde se tornassem mais como ele é responsável, se o comprou antes da época do
grossos e largos. dízimo, de dar o dízimo de tudo o que adquiriu, da
(2) Ele pode fazer uma refeição casual com eles, mesmo mesma forma, se foi após a época do dízimo ter
que tenham sido fixados para o dízimo antes de plantá- chegado, de dar o dízimo de acordo com o cálculo do
los novamente, visto que era sua intenção semeá-los que cresceu enquanto estava em sua posse; por
novamente no momento em que os arrancasse, e não exemplo, se o produto atingiu apenas um terço de seu
comê-los. crescimento normal no momento da compra (v. supra I,
(3) Se alguém compra frutas quando ainda estão apegadas. 3), ele deve dizimar os dois terços que cresceram depois
(4) A venda fixa a responsabilidade pelo dízimo apenas no caso que entrou em sua posse.
de produtos colhidos, mas não anexados. (32) Ele deita água sobre as borras do vinho que não
(5) Um presente não fixa a responsabilidade pelo dízimo (v. Supra IV, é dízimo, para dele obter o sabor do vinho. (33)
2) em relação ao que está anexado. Porque é mera água, embora tenha absorvido
(6) Deve-se considerar que seu crescimento foi ligeiramente a aparência e o sabor do vinho das
completo. cascas e grãos.
(7) Para que a semente cresça e se multiplique no (34) Visto que a sua aparência e sabor determinam o seu
lugar onde foi plantada na segunda vez. (8) Antes estatuto de vinho, v. BB 96b.
de replantá-los. (35) Ou seja, ele pode até dar o dízimo de outro vinho de
(9) Seu desenraizamento é o trabalho final completando acordo com a proporção do vinho que encontrou, mais
sua colheita. do que a medida de água que ele colocou nele.
(10) Onde foram armazenados.
(36) Cfr. supra I, 6.

13
 MA'ASEROS
(37) O produto que se encontrar dentro das covas está
sujeito ao teruma e ao dízimo.
(38) Uma vez que estava perto da pilha.
(39) Enbekhi, posteriormente Heliópolis, uma antiga cidade
da Síria, v. 'AZ 11b. Aliter: alho chorão, ou seja, o alho é tão
picante que faz os olhos lacrimejarem. (40) Uma planta com
raízes tuberosas usada para tingir Aliter: o nome de um
lugar.
(41) Tipo de lentilha.
(42) Porque eles crescem selvagens.
(43) Mesmo de alguém que normalmente é suspeito
de vender frutas no ano sabático.
(44) É classificado com a cebola e o alho.
(45) Porque tudo isso não é considerado alimento.
(46) Ou seja, embora as mudas das quais cresceram fossem
terumá (cf. supra 1) e a lei diga que o que cresce de terumá
é terumá, essas espécies podem ser consumidas mesmo por
não sacerdotes, uma vez que não são consideradas
alimento .

14
 MA'ASER SHEINI
8

O Talmude Soncino Babilônico

MA 'ASER SHENI
TRADUZIDO INTOENGLISHNOTES
COM

Reformatado por Reuven Brauner, Raanana 5771

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1
 MA'ASER SHEINI
Ma'aser Sheni Capítulo 1
MISHNAH 1. O SEGUNDO DÍZIMO NÃO PODE SER
VENDIDO,1 NEM PODE SER PLEDGADO, NEM
PODE SER TROCADO,2 NEM PODE SER USADO
COMO PESO.3 NÃO PODE DIZER A SEU
COMPANHEIRO [MESMO] EM JERUSALÉM: AQUI
ESTÁ O VINHO,4 DÊ-ME ÓLEO [PARA ISTO];4 ISTO
SE APLICA TAMBÉM A TODOS OS OUTROS
PRODUTOS. MAS AS PESSOAS PODEM DAR A
OUTRAS COMO UM PRESENTE GRATUITO.
MISHNAH 2. DÍZIMO DO GADO5 QUANDO NÃO
PODE SER VENDIDO SEM PROBLEMAS6 VIVO,7
E QUANDO DESLUMBRADO NEM VIVO
NEM ABATE; NEM PODE UMA ESPOSA SER
ADORADA COM ISSO.8 UM PRIMEIRO9
QUANDO NÃO CORRESPONDENTE PODE SER
VENDIDO VIVO, E QUANDO ESFORÇADO
AMBOS VIVOS E ABATEADOS; E UMA ESPOSA
PODE SER BEBIDA COM ISSO.10 SEGUNDO11
O DÍZIMO NÃO PODE SER TROCADO12 PARA
MOEDAS NÃO ESTAMPADAS,13 NEM PARA
MOEDAS QUE NÃO ESTÃO CORRENTES,14 NEM
PELO DINHEIRO QUE NÃO ESTÁ EM SUA POSSE.15
MISHNAH 3. SE O GADO FOI COMPRADO16 POR
UMA OFERTA DE PAZ OU UM ANIMAL SELVAGEM17
PARA CARNES SECULARES,18 O COURO TORNA-SE
COMUM,19 MESMO QUE O VALOR DA COURO
EXCEDA O VALOR DA CARNE. SE PASSEIOS DE
VINHO SELADOS [FORAM COMPRADOS] NUMA
LOCALIDADE ONDE SÃO VENDIDOS
GERALMENTE SELADOS,20 OS JARS TORNAM-SE
COMUNS.19 SE AS NOZES E AS AMÊNDOAS
[FORAM COMPRADAS], SEUS SHELLS TORNAR-SE-
LAM COMUNS. VINHO DE UVA21
NÃO PODE SER COMPRADO COM O SEGUNDO
DÍZIMO DINHEIRO ANTES DE TER FERMENTADO,22
MAS DEPOIS DE TER FERMENTADO, PODE SER
COMPRADO COM O SEGUNDO DÍZIMO DINHEIRO.
MISHNAH 4. SE UM ANIMAL SELVAGEM23 FOI
COMPRADA PARA OFERTA DE PAZ OU GADO PARA
CARNES SECULARES, A PELE NÃO SE TORNA
COMUM.24 SE OS FRASCOS DE VINHO ABERTOS OU
SELADOS [FORAM COMPRADOS] EM UMA
LOCALIDADE ONDE SÃO VENDIDOS GERALMENTE
ABERTOS, OS FRASCOS NÃO SE TORNAM COMUNS.
25 SE CESTOS DE AZEITONAS OU
CESTAS DE UVAS FORAM COMPRADAS
JUNTO AO NAVIO, O VALOR DA NAVIO
NÃO SE TORNA COMUM.26
MISHNAH 5. SE ÁGUA OU SAL27 FORAM
COMPRADOS, OU PRODUZEMOS AINDA
JUNTOS AO SOLO, OU PRODUTOS QUE NÃO
PODEM ATINGIR JERUSALÉM, A COMPRA NÃO
SE TORNA O SEGUNDO DÍZIMO. SE O
PRODUTO FOI COMPRADO
INDEPENDENTEMENTE,28 O DINHEIRO DEVE
SER RESTAURADO AO SEU ANTIGO LUGAR;29
MAS SE COM PLENO CONHECIMENTO, O
PRODUTO DEVE SER LEVADO E CONSUMIDO
NO LUGAR [SANTO];30 E QUANDO NÃO HÁ
SANTUÁRIO,31 DEVE SER DEIXADO PODER.
MISHNAH 6. SE O GADO FOI COMPRADO
INDEPENDENTEMENTE,28 O DINHEIRO
DEVE SER RESTAURADO AO SEU ANTIGO
LUGAR;29 MAS SE [FOI COMPRADO] COM
PLENO CONHECIMENTO, O GADO DEVE
SER LEVADO E CONSUMIDO NO LUGAR
[SANTO]; E QUANDO NÃO EXISTIR
SANTUÁRIO, DEVE SER ENTERRADO JUNTO
COM SUA PELE.32
MISHNAH 7. SERVIÇOS HOMENS OU SERVIÇOS
DOMÉSTICOS, TERRA OU GADO NÃO LIMPO27
NÃO PODE SER COMPRADO COM O SEGUNDO
DINHEIRO DO DÍZIMO; E SE ALGUMA DESSAS
FOR COMPRADA, SEU VALOR DEVE SER
CONSUMIDO [COMO SEGUNDO DÍZIMO EM
JERUSALÉM].33 OFERTAS DE PÁSSAROS DE
HOMENS OU MULHERES QUE TIVERAM FLUXO,34
OU OFERTAS DE PÁSSAROS DE MULHERES APÓS
O NASCIMENTO,35 OU OFERTAS DE PECADOS, OU
OFERTAS DE CULPA, NÃO PODEM SER
OFERECIDAS COM O DINHEIRO DO SEGUNDO
DÍZIMO; MAS SE ALGUMA DESSAS FOR
OFERECIDA, SEU VALOR DEVE SER CONSUMIDO
[COMO SEGUNDO DÍZIMO EM JERUSALÉM]. ESTA
É A REGRA GERAL: O QUE FOR [COMPRADO] DO
SEGUNDO DÍZIMO DINHEIRO QUE NÃO PODE
SER USADO PARA COMER, BEBER OU UNTAR, SEU
VALOR DEVE SER CONSUMIDO [COMO SEGUNDO
DÍZIMO EM JERUSALÉM].
2
 MA'ASER SHEINI
(1) Em Jerusalém ou em outro lugar, mesmo com a
condição de que fosse levado a Jerusalém para ser
consumido lá como o segundo dízimo. Mas pode ser
vendido para que o dinheiro da compra seja levado
para Jerusalém e gasto lá como dinheiro do Segundo
Dízimo, assim como o Segundo Dízimo pode ser
resgatado pelo proprietário em troca de dinheiro; cf.
infra IV, 6, n. 1
(2) Trocado por outros produtos.
(3) Pesar por ele outros produtos na balança de uma
balança. O segundo dízimo é 'santo ao Senhor' (Lev.
XXVII, 30) e não deve ser tratado como produto
secular.
(4) Do Segundo Dízimo.
(5) Cfr. Ibid. XXVII, 32-33.
(6) Deduz-se da expressão "não pode ser
resgatado". (Ibid., 33), que inclui qualquer
transação comercial.
(7) Nem quando abatido. A única diferença entre
imaculado e manchado é que o imaculado deve ser
oferecido como um sacrifício e sua carne consumida
pelo proprietário em Jerusalém (cf. Zeb. V, 8),
enquanto o manchado pode ser abatido e comido
pelo proprietário em qualquer lugar. A formulação
do texto visa meramente trazer à tona a diferença
entre dízimos de gado e primogênitos,
mencionados mais abaixo em nossa Mishná.
(8) Cfr. Criança. II, 8. Isso também é considerado uma
transação comercial.
(9) Cfr. Deut. XV, 19 - 23, etc.
(10) Somente quando não puder ser oferecido como um
sacrifício, a saber, após a destruição do Templo. É então
propriedade do Sacerdote.
(11) Cfr. 'Ed. III, 2.
(12) Lit., torne-o 'não sagrado' ou comum.
(13) Isso não pode ser chamado de 'dinheiro'; Deut. XIV, 25.
(14) Que se tornou obsoleto ou é de origem
estrangeira.
(15) Por exemplo, onde alguém perdeu seu dinheiro no mar,
embora um mergulhador pudesse recuperá-lo para ele. (Bert.).
Com essas moedas, nada pode ser comprado. (Deut. Ibid., 26).
(16) Com o dinheiro do segundo dízimo em Jerusalém.
(17) Um animal de caça.
(18) Lit., 'carne da cobiça'; cf. Deut. XII, 15.
(19) Lit., 'não sagrado'. Nenhuma santidade do segundo dízimo
se anexa a ele.
(20) Ou seja, essas jarras não se vendem normalmente
sem vinho, de modo que a relação da jarra com o vinho
é a da pele com a carne do animal.
(21) ‫ תמד‬um vinho inferior feito por imersão em cascas de
água e pedras de uvas prensadas.
(22) Ainda não é vinho, mas mera água; cf. infra 5.
Mik. VII, 2, nn. 8 - 9.
(23) Um animal selvagem não pode ser oferecido em
sacrifício.
(24) A fim de incentivar as pessoas a usar o dinheiro do
Segundo Dízimo para comprar ofertas pacíficas.
(25) E seu valor deve ser consumido como o segundo
dízimo em Jerusalém.
(26) Uma vez que não é comum vender azeitonas e uvas
sem o recipiente.
(27) Não pertencem à lista do Deut. XIV,
26
(28) Não saber que o dinheiro era o dinheiro do Segundo
Dízimo.
(29) A barganha é nula.
(30) Em Jerusalém. As coisas compradas com o dinheiro do
Segundo Dízimo não podem ser resgatadas.
(31) Após a destruição do Templo.
(32) A pele também pertence ao Segundo Dízimo; cf. III,
2
(33) Ou seja. o proprietário deve separar uma quantia
de dinheiro correspondente à quantia de dinheiro que
ele gastou para eles
e consumi-lo como segundo dízimo. A referência é onde ele
fez isso com pleno conhecimento, caso contrário, a lei aqui
se aplica como
supra 5 e 6.
(34) Cfr. Lev XV, 14, 29.
(35) Lev. XII, 8.
Ma'aser Sheni Capítulo 2
MISHNAH 1. O SEGUNDO DÍZIMO DEVE SER
CONFIGURADO PARA COMER, PARA BEBER1 E
PARA UNÇÃO;2 PARA COMER O QUE É
GERALMENTE COMIDO,3 PARA BEBER O QUE
ESTÁ GERALMENTE BEBIDO, E PARA UNTAR O
QUE SE UTILIZA PERSONALIZADOS PARA A
UNÇÃO. [ASSIM] NÃO PODE SE UNGIR COM
VINHO OU COM VINAGRE, MAS PODE UNVER-
SE COM ÓLEO. O ÓLEO DO SEGUNDO DÍZIMO
NÃO PODE SER ESPECIFICADO,4 NEM PODE
SER COMPRADO ÓLEO COM TEMPERO COM O
SEGUNDO DÍZIMO DINHEIRO;5
MAS O VINHO PODE SER TEMPERADO. SE
MEL OU ESPECIARIAS SE DERRAMAR AO
VINHO6 E MELHORADO SEU VALOR, O
VALOR MELHORADO [É DIVIDIDO] DE
ACORDO COM A PROPORÇÃO.7 SE O PEIXE
FOR COZIDO COM LEEK DO SEGUNDO
DÍZIMO E MELHORAR O VALOR, O VALOR
MELHORADO [É DIVIDIDO] DE ACORDO
COM A PROPORÇÃO. SE A MASSA DO
SEGUNDO DÍZIMO FOI ASSADA E
MELHORADA NO VALOR, TODO O VALOR
MELHORADO PERTENCE AO SEGUNDO
[DÍZIMO].8 ESTA É A REGRA GERAL:
É
SEMPRE QUE A MELHORIA RECONHECÍVEL9
[EXTERNAMENTE] O VALOR MELHORADO
[É DIVIDIDO] DE ACORDO COM A
PROPORÇÃO, MAS SEMPRE QUE O
3
 MA'ASER SHEINI
VALOR MELHORADO NÃO É RECONHECÍVEL O
VALOR MELHORADO PERTENCE AO SEGUNDO
[DÍZIMO].
MISHNAH 2. R. SIMEON DIZ: NÃO SE PODE
UNGIR COM ÓLEO10 DO SEGUNDO DÍZIMO EM
JERUSALÉM. MAS OS SÁBIOS PERMITEM.
DISSERAM A R. SIMEON: CASO TENHA SIDO
ADOTADO UMA LEI DE LENIENTE EM CASO DE
OFERTA SUPERIOR11 QUE É UMA MATÉRIA
GRAVE,12 NÃO DEVEMOS TAMBÉM ADOTAR
UMA DECISÃO DE LENIENTE NO CASO DO
SEGUNDO DÍZIMO, QUE É UM ASSUNTO LEVE?
ELE DISSE-LHES: POR QUE NÃO; FOI ADOTADO
UM ARTIGO DE LENIENTE NO CASO DE
OFERTA DE PESO PORQUE SEJA UMA MATÉRIA
GRAVE, PORQUE NA OFERTA DE PESO
TAMBÉM ADOTAMOS UM ARTIGO DE
LENIENTE NO QUE DIZ RESPEITO A VETCHES13
E FENUGREEK;14 MAS COMO PODEMOS
ADOTAR UMA JUSTIFICAÇÃO DE LENIENTE NO
CASO DO SEGUNDO DÍZIMO SEJA LEVE,
QUANDO NÃO ADOTAMOS UMA
JUSTIFICAÇÃO DE LENIENTE NO SEGUNDO
DÍZIMO NO QUE DIZ RESPEITO A VETCHES E A
FENUGREEK?15
MISHNAH 3. A FENUGREEK DO SEGUNDO
DÍZIMO PODE SER COMIDA [SOMENTE]
QUANDO AINDA ESTÁ AJUDA;16 MAS
QUANTO À FENUGREEK DE OFERTA DE PESO,
BETH SHAMMAI DIZ: O QUE SE FAZ COM
ISSO DEVE SER FEITO EM ESTADO DE
PUREZA,17 EXCETO QUANDO É USADO PARA
LIMPAR A CABEÇA. MAS BETH HILLEL DIZ: O
QUE FOR FEITO COM ISSO PODE SER FEITO
EM ESTADO DE IMPUREZA,18 EXCETO
MOLHAR EM ÁGUA.19
MISHNAH 4. VETCHES20 DO SEGUNDO
DÍZIMO PODE SER COMIDO SOMENTE
QUANDO AINDA OFERECER, E PODE SER
LEVADO A JERUSALÉM E RETIRADO.21 SE
TORNAREM LIMPO, R. TARFON DIZ:
DEVEM SER DIVIDIDOS22 ENTRE PARTES DE
MASSA. MAS OS SÁBIOS DIZEM: PODEM
SER RESGATADOS.23 [VETCHES] DA OFERTA
DO CÉU, BETH SHAMMAI DIZ: DEVEM SER
MOLHADOS E ESFREGADOS EM ESTADO DE
PUREZA,24 MAS PODE SER DADO COMO
COMIDA25 EM ESTADO DE IMPUREZA.26 BETH
HILLEL DIZ: ELES DEVEM SER EMBEBIDOS
[SOMENTE] EM UM ESTADO DE PUREZA,27
MAS PODE SER ESFREGADO E DADO COMO
ALIMENTO EM ESTADO DE IMPUREZA. BETH
SHAMMAI DIZ: DEVEM SER COMIDOS SECOS
28 [SÓ]. R. AKIBA DIZ: O QUE SE FAZ COM
ELES29 PODE SER FEITO EM ESTADO DE
IMPUREZA.
MISHNAH 5. SE O DINHEIRO COMUM EO
SEGUNDO DÍZIMO FORAM ESPALHADOS
JUNTOS,30 O QUE FOR RECOLHIDO
[SOMENTE] PERTENCE AO SEGUNDO
DÍZIMO ATÉ QUE A SOMA SEJA
COMPLETADA E O RESTANTE PERTENCE
AO DINHEIRO COMUM.31 SE FORAM
MISTURADOS PARA SER PEGADOS PELOS
ÚTEIS, [SÃO DIVIDIDOS] DE ACORDO COM
A PROPORÇÃO.32 ESTA É A REGRA GERAL:
O QUE É RECOLHIDO [SOMENTE] DEVE SER
DADO PRIMEIRO AO SEGUNDO DÍZIMO,
MAS O QUE É RECOLHIDO EM UMA MISTA
[QUANTIDADE DEVE SER DIVIDIDA] DE
ACORDO COM A PROPORÇÃO.
MISHNAH 6. SE UM SELA '33 DO SEGUNDO
DÍZIMO FOI MISTURADO COM UMA SELA 'DE
DINHEIRO COMUM,34 PODE-SE TRAZER MOEDAS
DE COBRE PARA UM SELA 'E DIZER: DEIXE O
SELA' DO SEGUNDO DÍZIMO ONDE POSSA ESTAR,
SEJA TROCADO POR ESTAS MOEDAS DE COBRE;35
E ENTÃO ELE DEVE SELECIONAR O MELHOR
DOS DOIS SELA'S, E MUDAR [NOVAMENTE]
AS MOEDAS DE COBRE PARA ISSO.36 PORQUE
ELES DECLARARAM: PODE-SE TROCAR A
PRATA POR COBRE [SÓ] EM CASO DE
NECESSIDADE, E NÃO DEIXAR ASSIM, MAS
PARA TROCAR DE NOVO POR PRATA.
MISHNAH 7. BETH SHAMMAI DIZ: NÃO SE
PODE TRANSFORMAR NO SELA37 EM DENARES
DE OURO.38 MAS BETH HILLEL PERMITE. R.
AKIBA DISSE: UMA VEZ QUE GIREI MOEDAS DE
PRATA PARA DENARES DE OURO PARA
RABBAN GAMALIEL E R. JOSHUA.
MISHNAH 8. E SE39 UMA MUDANÇA PARA UM
SELA 'COBRE MOEDAS DE SEGUNDO DÍZIMO,40
BETH SHAMMAI DIZ: PODE MUDAR O COBRE
4
 MA'ASER SHEINI
MOEDAS PARA UM SELA INTEIRO. MAS BETH
HILLEL DIZ: PRATA PARA UMA SHEKEL E
MOEDAS DE COBRE PARA A OUTRA SHEKEL.41
R. MEIR DIZ: PRATA E PRODUTO NÃO
PODEM SER TROCADOS JUNTOS PELA
PRATA.42 MAS OS SÁBIOS PERMITEM.
MISHNAH 9. E SE43 UM ALTERA UM SELA DO
SEGUNDO DÍZIMO EM JERUSALÉM,44 BETH
SHAMMAI DIZ: PODE TROCAR O SELA
INTEIRO POR MOEDAS DE COBRE. BETH
HILLEL DIZ: PRATA PARA UMA SHEKEL E
MOEDAS DE COBRE PARA A OUTRA SHEKEL.
OS DISPUTANTES45 ANTES QUE OS SÁBIOS
DIZEM: PRATA POR TRÊS DENARES E
MOEDAS DE COBRE POR UM DENAR. R.
AKIBA DIZ: PRATA POR TRÊS DENARES E
MOEDAS DE COBRE POR QUARTO [DO
QUARTO DENAR].46 R. TARFON DIZ: QUATRO
ASPERS47 EM PRATA. BETH SHAMMAI DIZ:
ELE DEVE DEIXAR ISSO48 EM UMA LOJA E
COMA SOBRE O CRÉDITO DA MESMA.
MISHNAH 10. SE UM TIVESSE ALGUNS DE
SEUS FILHOS LIMPOS E ALGUNS NÃO
LIMPOS,49 ELE PODE ESTABELECER UM
SELA '50 E DIGA: PODE ESTE SELA SER UMA
TROCA DO QUE O LIMPO DEVE BEBER.
ASSIM O LIMPO E O LIMPO PODEM BEBER
DE UM FRASCO.51
(1) Beber está implícito na expressão 'e para vinho,
ou para bebida forte'. (Deut. XIV, 26).
(2) A pomada é considerada uma bebida para os ossos
do corpo humano; cf. Ps. CIX, 18.
(3) Mas não alimentos estragados ou crus.
(4) As especiarias absorvem o óleo que é assim desperdiçado.
(5) Porque o óleo com especiarias é um luxo incomum.
(6) Segundo vinho do dízimo.
(7) Se, por exemplo, o vinho sozinho valia dois
sela's e o mel ou especiarias que caíam nele
valiam um sela ', e a mistura agora valia seis
sela's, o vinho deve ser avaliado para redenção
em quatro sela's, e dois sela deve ser atribuído
às especiarias.
(8) Deve ser resgatado ao preço do pão sem
dedução do custo de panificação, etc.
(9) Por um aumento no peso ou medida.
(10) Ele afirma que o óleo deve ser usado apenas para comida.
(11) O óleo de oferta alçada pode ser usado como
unguento; cf. Sheb. VIII, 3.
(12) A oferta alçada é de maior santidade do que o
segundo dízimo.
(13) Pode ser dado a animais; cf. Ter. XI, 9,
(14) Pode ser consumido verde ou seco.
(15) Ambos, se do Segundo Dízimo, só podem ser
comidos quando verdes; cf. 3 e 4.
(16) Quando cresce demais, torna-se insípido e impróprio
para o alimento comum. Mas o feno-grego de oferenda
alçada também pode ser comido quando seco, visto que
pode ser usado para outros fins que não a alimentação e
em estado impuro.
(17) Com as mãos limpas, como mera indicação de que é uma
oferta alçada, para não ser comida por não-sacerdotes (18)
Com as mãos impuras.
(19) Cfr. n 8. Porque a água o torna suscetível a
contrair impurezas com o toque das mãos
impuras. Cf. Lev. XI, 37-38. Maksh., Introd.
(20) Como o feno-grego, n. 7. Eles são comidos por seres
humanos apenas em caso de grande pobreza.
(21) O que não é permitido no caso de outros
produtos; cf. III, 5.
(22) Em quantidades inferiores ao tamanho de um ovo,
para serem neutralizadas pela massa.
(23) Como outros produtos do Segundo Dízimo que se
tornaram impuros.
(24) Ver no n. 8, p 289.
(25) Para animais.
(26) Ver no n. 9, pág. 289.
(27) Ver no n. 10, p 289.
(28) Quando não é suscetível à impureza, cf. n
10, pág. 289.
(29) Mesmo de imersão em água.
(30) E foram confundidos.
(31) Estipulando que qualquer moeda no restante
poderia pertencer ao Segundo Dízimo seria trocada
por uma moeda correspondente que o lote primeiro
retirasse.
(32) Se o dinheiro do Segundo Dízimo era dez e o
dinheiro comum vinte, um terço do dinheiro
recuperado pertence ao Segundo Dízimo e dois
terços ao dinheiro comum.
(33) ‫סלע‬. É igual a dois siclos de prata ou quatro denares de
prata.
(34) E o dono quer gastar a sela comum fora de
Jerusalém.
(35) Tanto que agora as duas selas são comuns.
(36) Transformando assim a melhor sela 'no Segundo
Dízimo.
(37) Do dinheiro do segundo dízimo.
(38) A dificuldade de transformar novamente o ouro em prata
pode fazer com que o proprietário adie sua peregrinação a
Jerusalém.
(39) Cfr. 'Ed. I, 9. (Sonc. Ed.).
(40) Ele muda a moeda de cobre em sela de prata, a
fim de tornar mais leve para a viagem a Jerusalém o
peso do dinheiro.
(41) Se os peregrinos trouxerem para Jerusalém apenas moedas de prata,
as moedas de cobre irão aumentar de preço e, assim, causar uma perda
para o segundo dízimo.
(42) Meio denar de prata e seu valor na produção
não podem ser trocados por um denar de prata. (43)
Cfr. 'Ed. I, 10. (Sonc. Ed.).
5
 MA'ASER SHEINI
(44) Prata para cobre para compra de provisões. MISHNAH 3. SE UM HOMEM TINHA [SEGUNDO
(45) Jovens Sábios que ainda não eram membros do
DÍZIMO] DINHEIRO EM JERUSALÉM E PRECISA
Sinédrio. Para sua identidade, cf. Sanh. 17b.
(46) Ou seja, por um décimo sexto de uma sela '. Portanto,
[PARA GASTAR],8 E SEU SEGUINTE TIVESSE
os comentários, O texto é incerto. PRODUZIDO [COMUM], PODE DIZER A SEUS
(47) Segundo Bert. é igual a um quinto de um denar, COMPANHEIROS: 'QUE ESTE DINHEIRO SEJA
ou um vigésimo de uma sela '. TROCADO PELO SEU PRODUTO'. ASSIM,
(48) A sela inteira 'sem modificá-la em absoluto, para que, quando
AQUELE COME SEU PRODUTO EM CONDIÇÃO
houver algum excedente, ele possa inadvertidamente usá-lo como
dinheiro comum.
DE PUREZA9 E O OUTRO PODE FAZER O QUE
(49) Pessoas impuras não podem consumir a PRECISA COM SEU DINHEIRO. MAS ELE NÃO
produção do Segundo Dízimo, mas o pai quer que PODE DIZER ASSIM A UM AM HA-AREZ10
todos os filhos bebam vinho de uma jarra, e a EXCETO QUANDO [O DINHEIRO ERA] DE
bebida dos puros deve ser por conta do Segundo [SEGUNDO DÍZIMO] DEMAI.11
Dízimo.
(50) Dinheiro do segundo dízimo.
(51) O vinho bebido pelos filhos limpos torna-se o MISHNAH 4. SE [ONE TIVE COMUM]
segundo dízimo, enquanto o vinho bebido pelos filhos PRODUZIR EM JERUSALÉM E [SEGUNDO
impuros (sem, é claro, entrar em contato com o próprio DÍZIMO DINHEIRO] NAS PROVÍNCIAS,12
jarro) permanece comum.
ELE PODE DIZER: 'LO, QUE DINHEIRO SEJA
TROCADO POR ESTE PRODUTO'.13 SE
Ma'aser Sheni Capítulo 3 [TIVER O SEGUNDO DÍZIMO] DINHEIRO
EM JERUSALÉM E PRODUZIR NAS
MISHNAH 1. UM HOMEM NÃO PODE DIZER PROVÍNCIAS [COMUM], PODE DIZER: LO,
A SEU SEGUINTE: LEVE ESTE [SEGUNDO QUE ESTE DINHEIRO SEJA TROCADO POR
DÍZIMO] PRODUTO PARA JERUSALÉM PARA ESSE PRODUTO, MAS SÓ COM A
QUE VOCÊ POSSA PARTICIPAR DELE1 MAS CONDIÇÃO DE QUE O PRODUTO SEJA
PODE DIZER-LHE: 'LEVANTA PARA QUE O CARREGADO E COMIDO EM JERUSALÉM .
COMAMOS E BEBEMOS EM JERUSALÉM'.
'MAS2 AS PESSOAS PODEM DAR A OUTRAS MISHNAH 5. [SEGUNDO DÍZIMO] O DINHEIRO
COMO UM PRESENTE GRATUITO. PODE SER LEVADO PARA JERUSALÉM E
RETIRADO, MAS [SEGUNDO DÍZIMO] O
MISHNAH 2. A OFERTA SUPERIOR NÃO PRODUTO PODE SER SOMENTE INTRODUZIDO,
PODE SER COMPRADA COM O SEGUNDO MAS NÃO PODE SER RETIRADO.14 RABBAN
DÍZIMO DINHEIRO, POR ISSO O NÚMERO DE SIMEON B. GAMALIEL DIZ: PRODUZIR15
QUEM PODE COMER TORNA-SE REDUZIDO.3 TAMBÉM PODE SER INSTRUÍDO E REMOVIDO
MAS R. SIMEON PERMITE. R. SIMEON DISSE- NOVAMENTE.
LHES: POR QUE, SE TIVER SIDO ADOTADO
UM ARTIGO DE LENIENTE EM CASO DE MISHNAH 6. SE O PRODUTO TIVESSE TODO O
OFERTAS DE PAZ,4 Embora possam se tornar SEU TRABALHO CONCLUÍDO16E PASSOU
inadequados ou remanescentes ou ATRAVÉS DE JERUSALÉM.17 O SEGUNDO
impuros,5 NÃO DEVEMOS TAMBÉM ADOTAR DÍZIMO DEVE SER RECOLHIDO E COMIDO
UMA ARBITRAGEM DE LENIENTE EM CASO EM JERUSALÉM.18 SE TODO O SEU
DE OFERTA SUPERIOR?6 MAS DISSERAM-LHE: TRABALHO NÃO TIVER SIDO TERMINADO,
POR QUE, SE UMA DECISÃO DE LENIENTE [TAL COMO] CESTAS DE UVAS [QUE IAM
FOI ADOTADA EM CASO DE OFERTAS DE PAZ, PARA A IMPRESSORA OU CESTAS DE FIGOS
É PORQUE ESTÃO PERMITIDAS A NÃO [QUE IAM] PARA O LOCAL DE SECAGEM,
SACERDOTES,7 MAS COMO PODEMOS BETH SHAMMAI DIZ: O SEGUNDO DÍZIMO
ADOTAR UMA DECISÃO DE LENIENTE EM DEVE SEJA RETIRADA E COMIDA EM
CASO DE OFERTA HEAVE, VENDO QUE É JERUSALÉM.19 MAS BETH HILLEL DIZ: PODE
PROIBIDO A NÃO SACERDOTES? SER RESGATADO E COMIDO EM
QUALQUER LUGAR. R. SIMEON B. JUDAH
DIZ EM NOME DE R. JOSÉ: HAVIA

6
 MA'ASER SHEINI
NÃO CONTROVÉRSIA ENTRE BETH
SHAMMAI E BETH HILLEL A RESPEITO DO
PRODUTO QUE NÃO TINHA TODO O SEU
TRABALHO ACABADO PARA QUE O
SEGUNDO DÍZIMO PODE SER RESGATADO E
SER COMIDO EM QUALQUER LUGAR. MAS
SOBRE O QUE FOI SUA CONTROVÉRSIA?
SOBRE O PRODUTO QUE TINHA TODA A SUA
OBRA FINALIZADA, DA QUAL BETH
SHAMMAI DISSE QUE O SEGUNDO DÍZIMO
DEVE SER RECOLHIDO E SER COMIDO EM
JERUSALÉM, E BETH HILLEL DISSE QUE
PODERIA SER RESGATADO E SER COMIDO
EM QUALQUER LUGAR.20 NO CASO DE
DEMAI21, [O SEGUNDO DÍZIMO] PODE SER
INTRODUZIDO E RETIRADO E SER
RESGATADO.22
MISHNAH 7. SE UMA ÁRVORE ESTAVA DENTRO23
E ESTAVA DOBRANDO PARA FORA, OU SE
ESTAVA DOBRADO PARA FORA, O QUE
FICA A PAREDE PARA DENTRO COMO
PARECIDO ESTAR DENTRO,24
E O QUE ENFRENTA A PAREDE É
CONSIDERADA FORA. AZEITONAS QUE
TÊM SUA ENTRADA DENTRO E SEU ESPAÇO
INTERNO FORA, OU QUE TÊM SUA
ENTRADA FORA E SEU ESPAÇO INTERNO
DENTRO, BETH SHAMMAI DIZ: O TODO É
CONSIDERADO COMO ESTÁ DENTRO.25
MAS BETH HILLEL DIZ: O QUE FACE A
PAREDE PARA DENTRO É CONSIDERADA
COMO ESTANDO DENTRO, E QUE FACE A
PAREDE PARA FORA É CONSIDERADA
COMO ESTANDO FORA.
MISHNAH 8. EM CÂMARAS QUE FORAM
CONSTRUÍDAS EM TERRENO SANTO26 MAS ESTAVA
ABERTO PARA TERRENO COMUM,27 O INTERIOR FOI
CONSIDERADO COMUM28 E SEUS TELHADOS
FORAM CONSIDERADOS SANTOS.29 NAQUELES QUE
FORAM CONSTRUÍDOS EM TERRENO COMUM, MAS
ABERTOS PARA TERRENO SANTO, O INTERIOR FOI
CONSIDERADO SANTO E OS SEUS TELHADOS
FORAM CONSIDERADOS COMUNS. NAQUELES QUE
FORAM CONSTRUÍDOS AMBOS NO SOLO SAGRADO
E COMUM E ESTÃO ABERTOS AMBOS PARA O SOLO
SAGRADO E COMUM, [O INTERIOR E OS TELHADOS]
DE FRENTE PARA O SOLO SANTO
PARA DENTRO30 FORAM CONSIDERADOS
SANTOS, MAS OS QUE ENFRENTARAM TERRENOS
COMUNS31 FORAM CONSIDERADOS COMUNS.
MISHNAH 9. SE O SEGUNDO DÍZIMO FOI
LEVADO PARA JERUSALÉM E TORNOU-SE
LIMPO, SE TORNOU LIMPO POR UM
DEFILEMENTO PRINCIPAL32
OU POR UM DEFILEMENTO SECUNDÁRIO,33
SE TORNOU-SE LIMPO DENTRO DE
[JERUSALÉM] OU FORA, BETH SHAMMAI
DIZ: TUDO DEVE SER RESGATADO E
COMIDO DENTRO, EXCETO O QUE
TORNOU-SE LIMPO POR UM DEFICIENTE
PRINCIPAL FORA.34 MAS BETH HILLEL DIZ:
TUDO DEVE SER RESGATADO E SER
COMIDO FORA, EXCETO O QUE SE
TORNOU LIMPO POR UM DEFILEMENTO
SECUNDÁRIO DENTRO.
MISHNAH 10. SE O QUE FOI COMPRADO
COM O SEGUNDO DÍZIMO SE TORNOU
LIMPO, DEVE SER RESGATADO. R. JUDAH
DIZ: DEVE SER ENTERRADO.35 DIZERAM A R.
JUDAH: POR QUE, SE O SEGUNDO DÍZIMO
QUANDO SE TORNOU LIMPO PODE SER
RESGATADO, TAMBÉM O QUE É COMPRADO
COM O SEGUNDO DÍZIMO DINHEIRO SERÁ
RESGATADO QUANDO TORNOU-SE LIMPO?
ELE DISSE-LHES: NÃO; SE VOCÊ DIZER ASSIM
DO SEGUNDO DÍZIMO, É PORQUE PODE SER
RESGATADO TAMBÉM QUANDO LIMPO A
UMA DISTÂNCIA DO LUGAR [SANTO];36 MAS
COMO VOCÊ PODE DIZER ASSIM DO QUE É
COMPRADO COM O SEGUNDO DÍZIMO
DINHEIRO, VENDO QUE NÃO PODE SER
RESGATADO QUANDO LIMPO A DISTÂNCIA
DO LUGAR [SANTO].
MISHNAH 11. SE UMA GAZELLE QUE FOI
COMPRADA COM O SEGUNDO DÍZIMO DO
DINHEIRO MORREU, DEVE SER
ENTERRADA JUNTO COM SUA
COBERTURA. R. SIMEON DIZ: PODE SER
RESGATADO.37 SE FOI COMPRADO VIVO E
ABATEADO E ENTÃO TORNOU-SE LIMPO,
PODE SER RESGATADO. R. JOSÉ DIZ: DEVE
SER ENTERRADO. SE FOI COMPRADO E SE
TORNOU LIMPO, ISSO É SEMELHANTE O
PRODUTO.38
7
 MA'ASER SHEINI
MISHNAH 12. SE OS JARS FORAM QUERIDOS
39 PARA O SEGUNDO DÍZIMO [VINHO],
MESMO SE FOR CORTIDOS,40 ELES NÃO
ADQUIREM [A SANTIDADE DO] SEGUNDO
DÍZIMO.41 SE VINHO INDEFINIDO42 FOI
DERRAMADO A ELES ELES NÃO ADQUIREM
[A SANTIDADE DE] SEGUNDO DÍZIMO ANTES
DE SER CORTIDOS,43 MAS DEPOIS QUE ELES
ESTÃO CORKED44 ELES ADQUIREM [A
SANTIDADE DO] SEGUNDO DÍZIMO. ANTES
DE SER CORTIDOS, ESTÃO NEUTRALIZADOS
EM CEM E UM,45
MAS APÓS SÃO CORTIFICADOS, SANTIFICAM
QUALQUER QUANTIDADE.46 ANTES QUE SEJAM
CORTIFICADOS, A OFERTA PODE SER RETIRADA
DE UM FRASCO PARA TODOS OS OUTROS, MAS
DEPOIS QUE FOREM CORTADOS, A OFERTA DE
PESO DEVE SER RETIRADA DE CADA FRASCO
SEPARADAMENTE.
MISHNAH 13. BETH SHAMMAI DIZ: OS
FRASCOS DEVEM SER ABERTOS E ESVAZIADOS
NA IMPRENSA.47 BETH HILLEL DIZ: ELES
DEVEM SER ABERTOS, MAS NÃO PRECISAM
SER ESVAZIADOS. ONDE ESTÁ ESSE CASO?48 EM
UM LUGAR ONDE SÃO GERALMENTE
VENDIDOS FECHADOS;49 MAS EM UM LUGAR
ONDE GERALMENTE SÃO VENDIDOS ABERTOS,
O FRASCO NÃO PERMANECE COMUM.50 SE, NO
ENTANTO, O NEGOCIANTE DESEJOU IMPONIR
UMA FORÇA SOBRE SI MESMO E VENDER
[SOMENTE] POR MEDIDA, O JAR PERMANECE
COMUM.51 R. SIMEON DIZ: TAMBÉM QUANDO
SE DIZ AO SEU COMPANHEIRO: 'ESTE JAR [DE
VINHO] EU VENDO-TE52 SEM O JAR VAZIO ', O
JAR53 PERMANECE COMUM.
(1) É dever do proprietário levar seu Segundo
Dízimo a Jerusalém. Se ele contratar outra pessoa
para fazer isso por ele, ele não deve pagá-lo com o
segundo dízimo. Mas ele pode dar a ele um segundo
dízimo.
(2) Uma citação de I, 1.
(3) A oferta alçada só pode ser comida pelos sacerdotes, e
por eles também apenas quando estão em um estado de
pureza.
(4) Permitir que seja comprado com o dinheiro do Segundo
Dízimo.
(5) O que restringe o consumo de ofertas
pacíficas. Cf. Lev. VII, 17,19; Zeb. I, 2 e segs.
(6) E permitir que seja comprado com o dinheiro do Segundo
Dízimo.
(7) Assim, todos podem comer dele.
(8) Em coisas que não podem ser compradas com o dinheiro do
Segundo Dízimo; cf. II, 1.
(9) O produto agora se tornou o segundo dízimo, que
pode ser consumido apenas por aqueles que estão
limpos. (10) Quem não observa as leis de pureza; cf.
Demai, Introd.
(11) E, portanto, é duvidoso se é realmente o
segundo dízimo.
(12) E ele precisava do dinheiro para coisas que não podem ser
compradas com o dinheiro do segundo dízimo.
(13) O produto se torna o segundo dízimo e o
dinheiro se torna comum. Para o propósito de
tal troca, o produto e o dinheiro não precisam
estar no mesmo lugar.
(14) Uma vez que o produto entra em Jerusalém, deve ser
consumido lá como o segundo dízimo e não pode ser
trocado por dinheiro.
(15) Tal como o trigo pode ser tirado de Jerusalém
para ser moído e assado e então ser levado de volta
a Jerusalém para consumo.
(16) Em conexão com sua colheita, quando se torna
responsável pelo dízimo; cf. Senhora. I, 1 ff.
(17) Antes, havia sido dízimo.
(18) Não pode ser trocado por dinheiro. Pois, uma vez
que a produção já estava sujeita ao dízimo quando
chegou a Jerusalém, uma décima parte dela é
considerada como virtual Segundo Dízimo que entrou
em Jerusalém; cf. n 7, pág. 294.
(19) Como o segundo dízimo regular que uma vez foi
trazido para Jerusalém.
(20) Uma vez que o segundo dízimo não foi
realmente separado da produção.
(21) Mesmo se todo o seu trabalho tivesse sido concluído.
(22) Mesmo de acordo com Beth Shammai.
(23) Dentro da muralha de Jerusalém.
(24) E o segundo dízimo de seu fruto não pode ser
resgatado, como o segundo dízimo que uma vez
entrou em Jerusalém, n. 7, pág. 294.
(25) Tudo pertence ao recinto da Cidade Santa no que
diz respeito ao consumo da carne sacrificial (cf. Zeb. V,
6 - 8), do Segundo Dízimo, etc.
(26) No pátio do Templo.
(27) Fora dos arredores do Templo.
(28) Como fora do Templo.
(29) Como dentro do Templo.
(30) Lit., 'em direção aos santos'.
(31) Lit., 'em direção ao comum'.
(32) Pelo toque de uma carcaça ou de uma coisa rastejante
morta; cf. Kelim I, 1 ff.
(33) Uma contaminação produzida pelo toque de uma
contaminação principal; cf. «Ed .. (Sonc. Ed.), P. 9, n. 14
(34) A regra de que o segundo dízimo que entrou em
Jerusalém não pode ser resgatado não se aplica a esse
segundo dízimo impuro.
(35) Não pode ser resgatado novamente.
(36) De Jerusalém.
8
 MA'ASER SHEINI
(37) E dado aos cães como alimento.
(38) Viz., Como o caso de produtos comprados com o
dinheiro do Segundo Dízimo, que se tornaram impuros,
discutidos na última Mishná.
(39) Fora de Jerusalém.
(40) Depois de ser enchido com o vinho do Segundo Dízimo.
(41) E o dono precisa apenas resgatar o vinho.
(42) Que não foram dízimos.
(43) Se depois de despejar o vinho e antes de fechar os
potes ele designou o vinho como Segundo Dízimo. (44) Se
ele designou o vinho como Segundo Dízimo.
(45) Se tal jarro aberto contendo vinho de oferta
alçada for misturado com 101 jarros de vinho
comum, ele é neutralizado e torna-se comum, como
no caso de oferta alçada que se mistura com
produtos comuns comuns; ef. Ter. IV, 7.
(46) Se um jarro com rolha de vinho de oferta alçada fosse
misturado com qualquer número de jarros contendo vinho
comum, todos os jarros seriam proibidos para o não-
sacerdote, e o proprietário deve vender todos os jarros,
exceto um, para um sacerdote pelo preço de vinho de
oferta alçada (que é inferior ao preço do vinho comum,
porque seu consumo é restrito ao pequeno público de
sacerdotes), e um jarro ele deve dar a um sacerdote como
oferta alçada.
(47) Se ele quiser dar uma oferta alçada de um frasco com
rolha por outros potes com rolha.
(48) Que se ele designou o vinho como Segundo Dízimo
depois de ter rolhado os jarros, eles adquirem a
santidade do Segundo Dízimo.
(49) Cfr. supra I, 3.
(50) E o jarro deve ser resgatado junto com seu
conteúdo.
(51) Se ele vendeu pelo dinheiro do Segundo Dízimo uma jarra
cheia de vinho por medida, estando a jarra aberta ou fechada.
(52) Para o dinheiro do Segundo Dízimo.
(53) Var. lec. 'seu jarro'.
Ma'aser Sheni Capítulo 4
MISHNAH 1. SE UM HOMEM LEVANTOU A
PRODUÇÃO DO SEGUNDO DÍZIMO DE UM
LUGAR ONDE FOI CARO PARA UM LUGAR
ONDE ERA BARATO, OU DE UM LUGAR
ONDE ERA BARATO PARA UM LUGAR
ONDE ERA CARO, PODE RESGATAR DE
ACORDO COM O PREÇO DE MERCADO DO
LOCAL [DE RESGATE]. SE UM HOMEM
TROUXE PRODUTOS DA DEMASIA PARA A
CIDADE, OU POTES DE VINHO DA
IMPRENSA PARA A CIDADE, O AUMENTO
DO PREÇO1 PERTENCE AO SEGUNDO
DÍZIMO E ÀS DESPESAS2 [DEVE SER
COBERTO] DE SUA FAMÍLIA.
MISHNAH 2. O SEGUNDO DÍZIMO PODE SER
RESGATADO PELO MENOR PREÇO DE
MERCADO, PELO PREÇO EM QUE O LOJISTA
COMPRA E NÃO PELO QUE VENDE, PELO
PREÇO QUE O MONEY-CHANGER RECEBE3
PEQUENA ALTERAÇÃO E NÃO AO PREÇO
QUE ELE DÁ4 PEQUENA MUDANÇA. O
SEGUNDO DÍZIMO NÃO PODE SER
RESGATADO EM UM LUMP.5 SE SEU VALOR
FOR CONHECIDO,6 PODE SER RESGATADO DE
ACORDO COM A AVALIAÇÃO DE UMA
TESTEMUNHA;7 MAS SE SEU VALOR NÃO FOR
CONHECIDO, DEVE SER RESGATADO DE
ACORDO COM A AVALIAÇÃO DE TRÊS,
COMO POR EXEMPLO NO CASO DE VINHO
QUE FORMEU UM FILME,8 OU PRODUZIR
QUE COMEÇOU A APODRER, OU MOEDAS
QUE TORNOU-SE OXIDADO.
MISHNAH 3. SE O PROPRIETÁRIO OFERECEU UM SELA9
E UM ESTRANHO OFERECEU SELA, O PROPRIETÁRIO
TEM O PRIMEIRO DIREITO, PORQUE DEVE ADICIONAR
UM QUINTO.10 SE O PROPRIETÁRIO OFERECEU UM
SELA E UM ESTRANHO OFERECEU UM SELA 'E UM
ISSAR,11 QUEM OFERECEU UM SELA 'E UM ISSAR TEM O
PRIMEIRO DIREITO, PORQUE ELE ADICIONOU AO
PRINCIPAL.12 SE UM HOMEM RESGATAR SEU
SEGUNDO DÍZIMO, DEVE ADICIONAR UM QUINTO,13
SE É SUA PRÓPRIA OU FOI DADA A ELE COMO
UM PRESENTE.14
MISHNAH 4. PODE-SE USAR UM ARTIFÍCIO
A RESPEITO DO SEGUNDO DÍZIMO.15 DE
QUE MANEIRA? UM HOMEM PODE DIZER
A SEU FILHO OU FILHA CRESCIDO, OU A
SEU HOMEM OU SERVA HEBRAICO: PEGUE
ESTE DINHEIRO16 E RESGATE17 ESTE
SEGUNDO DÍZIMO PARA VOCÊ MESMO '.
MAS NÃO PODE DIZER ASSIM A SEU FILHO
OU FILHA QUE SÃO MENORES OU A SEU
SERVO CANAANITA OU SERVIÇO, PORQUE
SUA MÃO É SUA PRÓPRIA MÃO.18
MISHNAH 5. SE UM HOMEM ESTAVA DE PÉ EM
SUA ESTRADA E NÃO TINHA DINHEIRO,19 ELE
PODE DIZER A SEUS COMPANHEIROS: 'LO, ESTE
PRODUTO É DADO A TI COMO UM PRESENTE', E
ENTÃO PODE DIZER DE NOVO: 'LO,
9
 MA'ASER SHEINI
QUE ESTE PRODUTO SEJA TROCADO POR
DINHEIRO QUE TENHO EM CASA '.20
MISHNAH 6. SE UM HOMEM21 TOMOU POSSE22
DO PROPRIETÁRIO DO SEGUNDO DÍZIMO
POR UM SELA ', MAS ANTES QUE ELE
TIVESSE TEMPO DE RESGATAR,23 ESTAVA
PELO PREÇO DE DOIS SELA'S, ELE PODE
LHE DAR UM SELA 'E GANHAR UM LUCRO
DE UM SELA' E O SEGUNDO DÍZIMO
PERMANECE SEU.24 SE TOMOU POSSE DO
PROPRIETÁRIO DO SEGUNDO DÍZIMO POR
DOIS SELA'S, MAS ANTES DE TIVER TEMPO
DE RESGATAR23 ISSO, ESTAVA PELO PREÇO
DE UM SELA ',25 ELE PODE DAR-LHE UM
SELA 'COMUM [DINHEIRO] E UM SELA'
COM SEU SEGUNDO DÍZIMO [DINHEIRO].
26 SE O PROPRIETÁRIO FOR AN'AM HA-
AREZ, PODE LHE DAR DE [SEGUNDO
DÍZIMO DE] DEM'AI.27
MISHNAH 7. SE UM HOMEM RESGATE O
SEGUNDO DÍZIMO, MAS NÃO O CHAMOU
PELO SEU NOME,28 R. JOSE DIZ: É SUFICIENTE.
MAS R. Judá DIZ: ELE DEVE NOMEÁ-LO
EXPLICITAMENTE. SE UM HOMEM ESTAVA
FALANDO A UMA MULHER A RESPEITO DE SEU
DIVÓRCIO OU DE SEU BETROTHAL, E DEU SUA
CONTA DE DIVÓRCIO OU SEU PRESENTE DE
BETROTHAL MAS NÃO O NOTIFICOU
EXPLICITAMENTE,29R. JOSE DIZ: É
SUFICIENTE. MAS R. JUDAH DIZ: ELE DEVE
NOTIFICAR EXPLICITAMENTE.
MISHNAH 8. SE UM HOMEM COLOCAR UM ISSAR30
[PARA O RESGATE DO SEGUNDO DÍZIMO] E
POR CONTA DO MESMO ELE COMEU [O
VALOR DE] METADE [UM ISSAR] E ENTÃO FOI
PARA OUTRO LUGAR ONDE O PRODUTO FOI
VENDIDO POR UMA PONDOA,31 ELE PODE
COMER DELE [SOMENTE PARA O VALOR DE]
OUTRO ISSAR.32 SE ELE COLOCOU UMA
PONDION [PARA O RESGATE DO SEGUNDO
DÍZIMO] E SOBRE A CONTA COMEU [AO
VALOR DE] METADE [UMA PONDION] E
ENTÃO FOI PARA OUTRO LUGAR ONDE O
PRODUTO FOI VENDIDO POR UM ISSAR, ELE
PODE COMER DELE [SOMENTE PARA O
VALOR DE OUTRO] MEIO [UM ISSAR].33 SE
ELE COLOCAR
ABAIXO UM ISSAR34 DO SEGUNDO DÍZIMO
[DINHEIRO] ELE PODE COMER POR CONTA
DA MESMA [ATÉ QUE SEJA] UMA DÉCIMA
PRIMEIRA PARTE35 DE [O VALOR DE] UM
ISSAR,36 OU [ATÉ QUE HAJA] UMA CEM
PARTE DE [O VALOR DE] UM ISSAR.37 BETH
SHAMMAI DIZ: EM AMBOS OS CASOS38 [
ELE PODE COMER ATÉ QUE RESTANTE O
VALOR DE] UMA DÉCIMA PARTE39
[DE UM ISSAR]. MAS BETH HILLEL DIZ: NO
CASO DE CERTOS40 [SEGUNDO DÍZIMO ELE
PODE COMER ATÉ QUE RESTANTE O VALOR
DE] UMA DÉCIMA PRIMEIRA PARTE41 [DE UM
ISSAR] MAS NO CASO DE [SEGUNDO
DÍZIMO] DE DEMAI,42 [ELE PODE COMER ATÉ
QUE RESTANTE O VALOR DE] UMA DÉCIMA
PARTE41 [DE UM ISSAR].
MISHNAH 9. QUALQUER DINHEIRO
ENCONTRADO43 É CONSIDERADO COMUM,44
MESMO UM DENAR DE OURO COM PRATA E COM
MOEDAS DE COBRE.35 SE FOI ENCONTRADO UM
POTSHERD COM O DINHEIRO EM QUE FOI
ESCRITO 'DÍZIMO' ESTE É CONSIDERADO O
SEGUNDO DÍZIMO [DINHEIRO].
MISHNAH 10. SE FOI ENCONTRADO UM
NAVIO EM QUE FOI ESCRITO 'KORBAN'45
R. JUDAH DIZ: SE FOI DE EARTHENWARE, É
MESMO COMUM E O QUE ESTÁ NELE É
CORBÃO;46 MAS SE ERA DE METAL, É O
PRÓPRIO CORBÃO E O QUE ESTÁ NELE É
COMUM. MAS DISSERAM-LHE: NÃO É
COSTUME DAS PESSOAS COLOCAR O QUE
É COMUM NO QUE É CORBANO.47
MISHNAH 11. SE FOI ENCONTRADO UM
NAVIO EM QUE FOI ESCRITO UM KOF,48 É
CORBANO; SE É MEM, É MA'ASER;49 SE UM
DALETH, É DEMAI; SE UM TETH, É TEBEL;50 SE
UM TAW, É TERUMAH,51 PARA NO TEMPO DE
PERIGO52 AS PESSOAS ESCREVERAM TAW
PARA TERUMAH. R. JOSÉ DIZ: TODOS PODEM
REPRESENTAR NOMES DE HOMENS.53 R. JOSÉ
DISSE: MESMO SE FOR ENCONTRADO UM
FRASCO CHEIO DE PRODUTOS E NESTE
ESCRITO 'TERUMAH'54 AINDA PODE SER
CONSIDERADO PRODUTO COMUM, PORQUE
POSSO ASSUMIR QUE
10
 MA'ASER SHEINI
ANO ANO ESTAVA CHEIO DE PRODUTOS (21) Que comprou os produtos do Segundo Dízimo para

DE OFERTA DE PESO E DEPOIS FOI VAZIO. que o dinheiro da compra pudesse ser revertido pelo
proprietário.
55
(22) Lit., 'foi atraído para sua posse'. Ou seja, ele o
adquiriu por meio do Meshikah, v. Glos.
MISHNAH 12. SE UM HOMEM DISSE A SEU (23) Para pagar o dinheiro da compra.
FILHO: 'HÁ SEGUNDO DÍZIMO [DINHEIRO] (24) O produto passa a ser propriedade do comprador
assim que este se apropria dele; cf. BM IV, 2. Mas ainda
NESTA ESQUINA, MAS O FILHO
reteve sua santidade como Segundo Dízimo até que
ENCONTROU [DINHEIRO] EM OUTRA seu preço fosse pago. Portanto, o aumento do valor da
ESQUINA, ISTO PODE SER CONSIDERADO sela torna-se dinheiro do Segundo Dízimo, e o
COMUM56 [DINHEIRO]. [SE O PAI DISSE] comprador deve resgatar o produto pelo seu novo
HAVIA CEM E O FILHO ENCONTROU DOIS preço de dois sela, um dos quais é o Segundo Dízimo,
que deve ser gasto em Jerusalém. (25) Mas ele ainda
CEM, O RESTANTE É COMUM. [SE O PAI
deve pagar ao vendedor dois sela.
DISSE QUE EXISTEI] DOIS CEM E O FILHO (26) Resgatando assim o produto ao preço actual
ENCONTROU CEM, É TODO O SEGUNDO de uma sela ».
DÍZIMO DINHEIRO. (27) ‫מדמאי‬, a santidade do qual não é tão grande como de
certo segundo dízimo. Var. lec.,‫מדמיו‬, 'de seu próprio
dinheiro'. Ou seja, ele pode pagar a sela 'com dinheiro
comum.
(1) Na cidade, face ao preço mais baixo da eira
(28) Ele não designou o dinheiro como dinheiro do
ou do lagar.
Segundo Dízimo; cf. infra, V..
(2) Do transporte para a cidade.
(29) Que o que ele deu a ela foi uma carta de divórcio ou um
(3) Por uma sela 'em troca da moeda de cobre do
presente de noivado.
cliente. Ele recebe moedas de cobre a uma taxa
(30) Cfr. supra, 3, n. 3
inferior ao seu valor real.
(31) O que é igual a dois issars.
(4) Para a sela 'de seu cliente. Ele cobra a moeda de
cobre a uma taxa mais alta do que seu valor real.
(32) E não um issar e meio.
(5) Mas apenas de acordo com sua medida ou peso
(33) E não no valor de meia lagoa.
(34) Para servir de preço de compra do produto.
exato.
(6) Tem um preço mais ou menos fixo.
(35) Lit., 'onze'. A interpretação desta
(7) Quem atua como avaliador.
passagem é difícil e duvidosa. A explicação
(8) ‫שקרם‬. Var. lec.‫' שקסס‬que se tornou dada aqui segue Maim. e Bert.
(36) No caso de o issar ser o dinheiro do resgate do
pungente'.
Segundo Dízimo de demai, o décimo primeiro
(9) Para o segundo dízimo, produto que deve ser
restante torna-se produto comum.
resgatado.
(10) Conforme infra, n. 5
(37) No caso de o issar ser o dinheiro do
(11) The Roman As. Seu valor era 1/24 denar, ou
resgate de certo segundo dízimo, o centésimo
1/96 de sela '; cf. BM IV, 5.
restante torna-se produto comum.
(38) Se o issar era o dinheiro de resgate do segundo
(12) Aumentando assim o preço real do Segundo
dízimo demai ou de certo segundo dízimo. (39) Lit.,
Dízimo, embora o aumento seja inferior ao quinto que
'dez'.
o proprietário teria de acrescentar.
(40) O issar era o dinheiro do resgate de certo
(13) De acordo com a lei em Lev. XXVII, 31; cf.
segundo dízimo.
Introd .; BM IV, 8.
(14) Ou seja, o produto foi dado a ele como um presente antes
(41) Lit., 'onze', 'dez'.
(42) O issar era o dinheiro de resgate do segundo
que o Segundo Dízimo fosse retirado dele. Cf. supra I, 1. (15)
dízimo demai.
Para fugir ao dever de adicionar um quinto.
(43) Exceto em Jerusalém durante um festival ou
(16) Como um presente.
peregrinação; cf. Shek. VII, 2.
(17) Ou seja, compre e, uma vez que não são os proprietários, não
(44) Não precisa ser suspeito de ser dinheiro do
precisam adicionar o quinto.
segundo dízimo. (15) Que não é comum misturar,
(18) Tudo o que eles possuem é considerado
exceto no caso de dinheiro do Segundo Dízimo; cf.
sua posse.
supra, II, 7 e segs.
(19) Ele deseja evitar o pagamento do quinto ao
(45) 'Oferta', ou presente para o Templo.
resgatar seu Segundo Dízimo, mas não tem
(46) Propriedade sagrada, porque as pessoas não
dinheiro em mãos que possa dar a seu companheiro
faziam doações para o Templo de artigos de
para que ele resgate o Segundo Dízimo por ele.
barro e, portanto, a inscrição era destinada ao
(20) É como se ele tivesse comprado de volta seu presente de seu
conteúdo, e não ao vaso em si.
companheiro.
(47) Portanto, no caso de um vaso de metal, tanto o vaso
quanto seu conteúdo são sagrados.

11
 MA'ASER SHEINI
(48) Este e os seguintes são nomes de letras do MISHNAH 3. UMA15 VINHEDO16 NO SEU
alfabeto hebraico. QUARTO ANO, BETH SHAMMAI DIZ, NÃO
(49) 'Dízimo'.
(50) Produtos dos quais as ofertas alçadas e os dízimos
ESTÁ SUJEITO À LEI DO QUINTO17 NEM À
ainda não foram retirados. LEI DE REMOÇÃO.18 MAS BETH HILLEL DIZ:
(51) Oferta alçada. ESTÁ SUJEITO. BETH SHAMMAI DIZ: ESTÁ
(52) Quando os judeus foram perseguidos pelos SUJEITO19 À LEI DO BRANQUEAMENTO DA
romanos pela observância da Torá.
UVA E À LEI DO CLUSTER DEFEITUOSO, E
(53) As iniciais dos nomes dos proprietários dos
navios.
OS POBRES DEVEM RESGATAR POR SI
(54) A palavra por extenso. MESMOS.20 MAS BETH HILLEL DIZ: TUDO21
(55) E então preenchido novamente com produtos comuns. VAI PARA A IMPRENSA DE VINHO.22
(56) O dinheiro do Segundo Dízimo foi retirado
antes que o filho viesse procurá-lo, e este é outro
dinheiro, que geralmente é dinheiro comum.
MISHNAH 4. COMO SE RESGATE O FRUTO
DE UMA PLANTA NO SEU QUARTO ANO? O
Ma'aser Sheni Capítulo 5
PROPRIETÁRIO COLOCA UMA CESTA NA
PRESENÇA DE TRÊS [PESSOAS]23 E DIZ:
MISHNAH 1. UMA VINHA1 NO SEU QUARTO
QUANTAS CESTAS UM HOMEM DESEJA
ANO2 DEVE SER MARCADO3 COM CLODS DE
RESGATAR24 PARA SI MESMO PARA UM
TERRA, [ÁRVORES DE] 'ORLAH4COM
SELA 'NA CONDIÇÃO QUE O OUTLAY25
ARGILA DE POTTER E SEPULTURAS5 COM CAL
SERÁ NASCIDO POR ESTA CASA? '26 ELE
QUE É DISSOLVIDO E DERRAMADO SOBRE.6
ENTÃO DEIXA O DINHEIRO27 E DIZ: O QUE
RABBAN SIMEON R. GAMALIEL DISSE:
SEJA ESCOLHIDO DESTA PLANTA PODE SER
QUANDO ISSO É FEITO?7 NO SÉTIMO ANO.8
TROCADO POR ESTE DINHEIRO AO PREÇO
O CONSCIENTE9 USADO PARA BAIXAR
DE TANTAS CESTAS POR UM SELA '.
DINHEIRO E DIZER: QUALQUER FRUTA
RECOLHIDA DESTA VINHA PODE SER
TROCADA POR ESTE DINHEIRO.
MISHNAH 5. MAS NO SÉTIMO28 ANO ELE
DEVE RESGATAR PELO SEU VALOR TOTAL.29
MISHNAH 2. [O FRUTO DE] UMA VINHA
SE TUDO TIVESSE SIDO FEITO UM IMÓVEL
NO SEU QUARTO ANO FOI LEVADA A
SEM PROPRIEDADE,30 A PESSOA QUE O
JERUSALÉM10 A UMA DISTÂNCIA DE UM
APEGOU SÓ PODE REIVINDICAR O CUSTO DE
DIA DE VIAGEM DE CADA LADO. E QUAL
ESCOLHER.31 SE UM HOMEM RESGATE SEU
FOI O LIMITE DELE? ELATH A SUL,
FRUTO DE UMA PLANTA EM SEU QUARTO
AKRABAH A NORTE, LYDDA A OESTE E
ANO, DEVE ADICIONAR UM QUINTO DE SEU
JORDÃO A LESTE.11 QUANDO A FRUTA
VALOR,32 SE A FRUTA ERA PRÓPRIA OU LHE
AUMENTOU,12 FOI ORDENADO QUE DEVE
FOI DADA COMO PRESENTE.
SER RESGATADO MESMO QUE A VINHA
ESTEJA PERTO DA PAREDE;13 MAS ISTO FOI
MISHNAH 6. NA VÉSPERA DO PRIMEIRO
FEITO SOB A CONDIÇÃO DE QUE SEMPRE
DIA DE FESTIVAL DA PASSOVER NO
QUE FOR DESEJADO, O ARRANJO SERIA
QUARTO E NO SÉTIMO33 [ANOS DO CICLO
RESTAURADO COMO ANTES.14 R. JOSÉ DIZ:
SABBÁTICO] A REMOÇÃO34
ESTE FOI O ENTENDIMENTO APÓS O
FOI REALIZADO. OFERTA PESADA E OFERTA PESADA
TEMPLO FOR DESTRUÍDO, E O
DO DÍZIMO35 FORAM DADOS A SEUS
ENTENDIMENTO FOI QUE QUANDO O
PROPRIETÁRIOS,36 O PRIMEIRO DÍZIMO FOI DADO
TEMPLO DEVIA SER RECONSTRUÍDO O
A SEU PROPRIETÁRIO,37 O DÍZIMO DOS POBRES AO
ARRANJO SERIA RESTAURADO COMO
SEU PROPRIETÁRIO,38 E SEGUNDO DÍZIMO E
ANTES.14
PRIMEIROS FRUTOS39 FORAM REMOVIDOS EM
TODOS OS LUGARES. R. SIMEON DIZ: PRIMEIROS
FRUTOS FORAM DADOS AOS SACERDOTES40 COMO
OFERTA PESADA. QUANTO A

12
 MA'ASER SHEINI
CALDO,41 BETH SHAMMAI DIZ: DEVE SER
REMOVIDO. MAS BETH HILLEL DIZ: LO,
PODE SER CONSIDERADO COMO JÁ
REMOVIDO.42
MISHNAH 7. SE UM HOMEM TINHA
PRODUZIDO NESTE MOMENTO43 E
CHEGOU A HORA DA REMOÇÃO, BETH
SHAMMAI DIZ: DEVE TROCAR POR
DINHEIRO.44 MAS BETH HILLEL DIZ: É
TUDO MESMO SE TORNA DINHEIRO OU
PERMANECE FRUTO.45
MISHNAH 8. R. JUDAH DISSE:
ANTERIORMENTE ELES Costumavam
ENVIAR PARA FAMILIARES NAS PROVÍNCIAS
[DIZENDO:] 'ACELERAR SEU PRODUTO
CORRETO46 ANTES DE CHEGAR A HORA DA
REMOÇÃO, ATÉ QUE R. AKIBA VEIO E
ENSINOU QUE TODOS OS PRODUTOS QUE
NÃO ATINGIRAM A TEMPORADA47 DO
DÍZIMO ESTÁ ISENTO DE REMOÇÃO.
MISHNAH 9. SE UM HOMEM TINHA SEU
PRODUTO À DISTÂNCIA DELE,48 ELE DEVE
CHAMAR PELO NOME [OS DESTINATÁRIOS
DO DÍZIMO].49 UMA VEZ QUE RABBAN
GAMALIEL E OS ANCIÃOS ESTAVAM
VIAJANDO PARA CASA DE NAVIO,50 E
RABBAN GAMALIEL DISSE: 'UM DÉCIMO
QUE DEVO MEDIR É DADO A JOSHUA,51 E
ESSE LUGAR ESTÁ ALUGADO A ELE;52 O
OUTRO DÉCIMO QUE DEVO MEDIR É DADO
A AKIBA B. JOSEPH53 PARA QUE A PEGUE
PELOS POBRES, E O SEU LUGAR SEJA
ALUGADO A ELE '. R. JOSHUA DISSE: O
DÉCIMO QUE DEVO MEDIR54 É DADO A
ELEAZAR B. AZARIAH,55 E O SEU LOCAL FOI
ALUGADO A ELE ', E CADA ALUGUEL
RECEBERAM56 UM DE OUTRO.
MISHNAH 10. NA TARDE DO ÚLTIMO DIA
DE FESTIVAL A CONFISSÃO57
FOI FEITO. COMO FOI FEITA A
CONFISSÃO? [ELE DISSE:] 'REMOVA AS
COISAS HALLOWED DA MINHA CASA'
- ISSO SIGNIFICA58 O SEGUNDO DÍZIMO E OS
FRUTOS DAS PLANTAS NO SEU QUARTO ANO;
'EU DEI-OS AO LEVITE' - ISSO SIGNIFICA O
DÍZIMO DOS LEVITAS; 'E TAMBÉM59 EU
DEI-LHES '- ISSO SIGNIFICA A OFERTA DE
PESOS E A OFERTA DE PESOS DO DÍZIMO;
'AO ESTRANHO, AO SEM PAÍS E À VIÚVA' -
ISTO SIGNIFICA O DÍZIMO DOS POBRES,
COBERTURAS, A FOLHA ESQUECIDA E O
CANTO DO CAMPO, EMBORA ESTES NÃO
DEBAREM60 [UM DE FAZER] A CONFISSÃO;
'OUT OF MINE HOUSE' - ISSO SIGNIFICA A
OFERTA DE MASSA.61
MISHNAH 11. 'DE ACORDO COM TODOS
OS TEUS MANDAMENTOS QUE ME
COMANDARES' - LO, SE ELE TOMOU O
SEGUNDO DÍZIMO ANTES DO PRIMEIRO
DÍZIMO NÃO PODE FAZER A CONFISSÃO;
'NÃO TRANSGRESSEI NENHUM DOS TEUS
MANDAMENTOS' - NÃO DEFINIU [DUAS]
DE UM TIPO PARA ALGUM TIPO DE
OUTRO, NEM DE ARRANHADO [PRODUTO]
PARA [PRODUZIR AINDA] JUNTO [AO
SOLO], NEM DE [PRODUTO NOVO ] PARA
[PRODUTO] ANTIGO, NEM DE [PRODUTO]
PARA NOVO;62
'NEM ME ESQUECI' - NÃO ME ESQUECI DE
ABENÇOAR A TI, NEM DE FAZER MENÇÃO
DO TEU NOME SOBRE ELE.63
MISHNAH 12. 'EU NÃO COMI EM MEU
LUTO' - LO, SE ELE COMEU EM SEU LUTO,64
ELE NÃO PODE FAZER A CONFISSÃO; 'NEM
SE REMOVEI QUANDO NÃO LIMPO' - LO,
SE ELE TIVESSE CONFIGURADO NA
IMPACTO, NÃO PODE FAZER A
CONFISSÃO; 'NUNCA DEU PARA OS
MORTOS' - NÃO TOMEI ISSO POR CAFÉ
NEM TOMADA PELOS MORTOS, NEM DELE
DEI A OUTROS MOURNOS: 'TENHO
OUVIDO À VOZ DO SENHOR MEU DEUS' -
TIVE PARA A CASA ESCOLHIDA.65 'FIZ DE
ACORDO COM TODOS OS QUE ME
COMANDARES '- REJEI E FIZ OUTROS66
PARA SE ALEGRAR.
13
 MA'ASER SHEINI
MISHNAH 13. 'OLHA PARA BAIXO DA TUA
HABITAÇÃO SAGRADA, DO CÉU' - FIZEMOS
O QUE DIMINUIU A RESPEITO DE NÓS,
FAZEMOS TAMBÉM O QUE NOS
PROMETEU; 'OLHA PARA BAIXO DA TUA
HABITAÇÃO SANTA, DO CÉU, E ABENÇOA
O TEU POVO ISRAEL'
- COM FILHOS E FILHAS; 'EA TERRA QUE
NOS DESTES' - COM ORVALHO E CHUVA E
COM CRIANÇA DE GADO; 'COMO JUIZES A
NOSSOS PAIS, TERRA QUE FLORESCE DE
LEITE E MEL' - PARA DAR UM BOM GOSTO
NA FRUTA.
MISHNAH 14. DAQUI67 FOI DEDUZIDO QUE
ISRAELITAS E BASTARES PODEM FAZER A
CONFISSÃO, MAS NÃO PROSELITAS, NEM
LIBERTAM BONDMEN, POIS NÃO TÊM
PARTICIPAÇÃO NA TERRA. R. MEIR DIZ:
NEM PODEM SER SACERDOTES E LEVITAS
DESDE QUE NÃO RECEBERAM UMA AÇÃO
DA TERRA. R. JOSÉ DIZ: TÊM AS CIDADES
COM SUBÚRBOS.68
MISHNAH 15. JOHANAN69 O ALTO
PADRE70 DEFINIR A CONFISSÃO DOS
DÍZIMOS.71 ELE TAMBÉM ABOLOU OS
'WAKERS'72 E OS 'STRIKERS'.73 ATÉ SEUS
DIAS, O MARTELO costumava bater em
Jerusalém.74 E EM SEUS DIAS NÃO TEVE
NECESSIDADE DE INQUERIR A RESPEITO
DE DEMAI.75
(1) O mesmo se aplica a uma única videira ou outra árvore
frutífera.
(2) Cfr. Lev. XIX, 24. O Fruto do quarto ano desde que a
árvore foi plantada era considerado como o Segundo
Dízimo. Tinha que ser consumido em Jerusalém ou
resgatado e seu valor gasto em Jerusalém.
(3) Como um sinal de que seus frutos não devem ser colhidos e
comidos.
(4) 'Incircuncisão', Lev. XIX, 23.
(5) Para marcá-los como um lugar de impureza, cf. Shek I,
1; MK I, 2.
(6) Na sepultura.
(7) A marcação de frutas proibidas.
(8) O ano sabático em que todos os produtos não tinham
dono e eram gratuitos para todos; cf. Lev. XXV, 6. Mas em
outros anos nenhuma marcação foi necessária porque
estranhos que eram escrupulosos sobre o
a observância das leis religiosas não comeria, em caso algum,
de frutas que fossem propriedade privada.
(9) Que estavam ansiosos para evitar o cometimento de
uma transgressão religiosa por meio de seus frutos. Lit., 'o
modesto'. v. Kil'ayim, IX, 5.
(10) A fruta em si, e não o seu dinheiro de resgate, para
enriquecer a Cidade Santa com uma abundância de
frutas.
(11) V. Bez. 5a, RH 31b.
(12) E havia superfluidade de frutas em
Jerusalém.
(13) De Jerusalém.
(14) Que nenhum resgate de tais frutas deve ser
permitido dentro de um dia de viagem de Jerusalém.
Quando Jerusalém estava nas mãos do inimigo, não
havia ânimo para aumentar o suprimento de frutas em
Jerusalém e, portanto, era permitido resgatar todas
essas frutas de fora de Jerusalém, mesmo dentro de
um dia de viagem da cidade.
(15) Cfr. Pe'ah. VII, 6; 'Ed. IV, 5.
(16) O mesmo se aplica a uma única árvore de fruto; cf.
nota I, p. 305.
(17) Como o segundo dízimo; cf. IV, 3, n. 5
(18) Como o segundo dízimo; cf. infra Mishná 6.
(19) Como frutas comuns; cf. Lev. XIX, 10; Pe'ah
VII, 3-4.
(20) Se eles não levarem suas respigas para
Jerusalém.
(21) A colheita inteira, incluindo cacho defeituoso
e respigas.
(22) Como propriedade do dono, que deve levar
para Jerusalém a si mesmo ou o dinheiro do
resgate.
(23) Quem são avaliadores especializados de frutas.
(24) Ou seja, para comprá-lo na árvore.
(25) O custo de guarda, capina, colheita, etc.
(26) Reduzindo assim o valor da fruta pelo valor
desse desembolso.
(27) Tal como estabelecido pelos avaliadores em resposta ao seu inquérito.
(28) Quando não há trabalho no solo, nem
vigilância da produção no campo; Lev. XXV, 4.
(29) E sem ter que avaliar por especialistas o
custo que envolve o fruto na árvore até que seja
colhido.
(30) Em anos diferentes do sétimo ano.
(31) Ele deve resgatá-lo pelo valor total menos o
custo de retirá-lo.
(32) De acordo com a opinião de Beth Hillel em
Mishná 3.
(33) Cfr. Deut. XIV, 28: 'Ao final de cada três anos'.
isto é, no final de cada período de três anos, a
saber, o quarto e o sétimo anos; cf. também Deut.
XXVI, 12.
(34) ‫בעור‬, derivado do verbo ‫בערתי‬, Deut. XXVI. 13;
cf. infra 10. Todos os impostos sobre os produtos
não pagos nos três anos anteriores deviam ser
retirados da casa e entregues a quem tivesse
direito a recebê-los.
(35) Do Primeiro Dízimo, ou Levítico; cf. Num.
XVIII, 26ss.
14
 MA'ASER SHEINI
(36) Viz., Os padres. uma punição pela recusa dos levitas em retornar
(37) Os levitas; cf. Mishná 10. da Babilônia; cf. Esdras VIII, 15. Portanto,
(38) Os pobres. ninguém poderia declarar com sinceridade na
(39) Dos três anos anteriores foram removidos e confissão: 'Eu o dei ao levita'.
destruídos. (72) O canto dos levitas no templo do versículo
(40) Eles pertenciam originalmente aos sacerdotes. 'Desperta, por que dormes, Senhor?' (Sal. XLIV,
(41) Contendo produtos sujeitos a remoção. 24), porque soava como blasfêmia.
(42) Esse produto é absorvido e neutralizado pelo (73) Aqueles que costumavam bater no animal
caldo. entre os chifres antes de abatê-lo para um
(43) Após a destruição do Templo. sacrifício, a fim de atordoá-lo. Isso parecia causar
(44) E destruir o dinheiro. uma mancha no sacrifício.
(45) Visto que nem ela mesma nem seu valor em dinheiro (74) Martelos de operário nos dias intermediários da
podem hoje ser consumidos em Jerusalém; portanto, deve Páscoa e da Festa dos Tabernáculos. Johanan aboliu o
apenas ser destruído. trabalho nesses dias semi-sagrados.
(46) Distribuindo suas taxas na forma (75) Se o proprietário original pagou o dízimo. Johanan
prescrita pela lei. ordenou que todos os produtos demai de um 'am ha-
(47) Conforme estabelecido em Ma'as. I, 2ss. arez fossem dizimados pelos novos proprietários; cf.
(48) Quando chegou a época de remoção. Demai, introd.
(49) E isso é considerado como se os dízimos já
tivessem sido doados.
(50) Na época da mudança.
(51) Quem era um levita.
(52) Para que este lugar assegure para ele a
propriedade do dízimo.
(53) Quem era o guardião dos pobres.
(54) A oferta alçada do dízimo levítico.
(55) Quem era um padre.
(56) Pelo arrendamento dos respectivos locais.
(57) A declaração feita no Deut. XXVI, 13ss.
(58) Aqui segue um comentário corrente nos
versos da confissão após o método Midrashico de
exposição da Torá. Cf. também Sifre, Deut., ad
loc.
(59) A partícula ‫וגם‬, 'e também', implica algo mais
do que as palavras explícitas do texto.
(60) Pode-se fazer a confissão mesmo que não tenha
sido dada aos pobres.
(61) Que foi dado de casa; cf. Num. XV,
20
(62) Todos esses atos teriam invalidado o
dízimo; cf. Ter. I, 5; II, 4.
(63) Pronunciar a bênção prescrita antes de
separar essas taxas.
(64) ‫אנינות‬, o intervalo entre a morte e o final
do dia em que o falecido foi enterrado. (65) O
Templo. Cf. Deut. XII, 5.
(66) Os pobres e desprotegidos; cf. Deut. XXVI, 11;
XII, 12.
(67) Da expressão 'a terra que nos deste'.

(68) Cfr. Num. XXXV, 2 e segs.

(69) Cfr. Sot. IX, 10.
(70) João Hircano, 135 - 104 AEC. A tradução e a
explicação dessa antiga Mishná são incertas. A
interpretação dada aqui segue as explicações
encontradas em Tosef Sot. XIII, 9
- 10; TJ Ma'as Sh. ad loc. e Sot. lc; V. Sot. 47b,
48a e notas al em Sonc. ed.
(71) Porque Esdras decretou que o primeiro dízimo
deveria ser dado aos sacerdotes, não aos levitas, como

15
 CHALLOH
9

O Talmude Soncino Babilônico

CHALLOH
TRADUZIDO INTOENGLISHNOTES
COM

Reformatado por Reuven Brauner, Raanana 5771

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1
 CHALLOH
Hallah Capítulo 1
MISHNAH 1. CINCO ESPÉCIES [DE CEREAIS]
ESTÃO SUJEITAS À [LEI DE] HALLAH.1
TRIGO, CEVADA, SPELLED, AVEIA E CENTEIO.2
ESTES ESTÃO SUJEITOS A HALLAH, E
[PEQUENAS QUANTIDADES DE MASSA
FEITA DAS DIFERENTES ESPÉCIES] SÃO
AVALIADOS JUNTOS UM COM O OUTRO
[COMO UMA QUANTIDADE]3 E TAMBÉM
ESTÃO SUJEITOS À PROIBIÇÃO DE
[CONSUMO DE] [PRODUTO] 'NOVO'4
ANTES DO OMER,5 E À [PROIBIÇÃO DE]
COLHEITA ANTES DA PASSAGEM.6 SE ELES
TIVERAM RAIZ ANTES DO OMER, O OMER
OS LIBERA;7 SE NÃO, SÃO PROIBIDOS ATÉ
QUE O PRÓXIMO OMER VEJA.
MISHNAH 2. SE ALGUEM COMIDO NA
PASSOVER DO TAMANHO DE AZEITONA8DO
PÃO NÃO LEVADO [FEITO] DESTES
[CEREAIS], ELE CUMPREU SUA
OBRIGAÇÃO;9 [SE ALGUEM COMEU NA
PASSOVER] UM TAMANHO DE OLIVEIRA
DE FOLHAS [FEITO DESSES CEREAIS],
INCORREU A PENA DE KARETH.10 SE UM
DESTES [CEREAIS, TENDO SIDO DEIXADO]
TORNOU-SE MISTURADO COM ALGUMA
ESPÉCIE, TRANSGRESSA AS [LEIS]
PASSOVER.11 SE ALGUEM VOU [abster-se]
DE [CONSUMIR] PÃO E TEBU'AH
[PRODUTO (CEREAL)].12 ESTÁ PROIBIDO
DE CONSUMIR ESTAS [CINCO ESPÉCIES];
ESTA É A OPINIÃO DE R. MEIR. OS SÁBIOS
DIZEM: SE alguém jurou [abster-se] DE
[CONSUMIR] DAGÃO [MILHO], ESTÁ
PROIBIDO DE [CONSUMIR] ESTAS
[ESPÉCIES] SOMENTE.13
ESTÃO SUJEITOS A HALLAH E DÍZIMOS.14
MISHNAH 3. OS SEGUINTES ESTÃO
SUJEITOS A HALLAH, MAS ISENTOS DOS
DÍZIMOS: LEKET,15 SHIKEHAH,16 PE'AH,17
E PRODUZIR, PROPRIEDADE DA QUAL FOI
RENUNCIADA,18 E O PRIMEIRO DÍZIMO19
DE QUE TERUMAH [O
PARTE DO PADRE] FOI DESCOLADA,20 E O
SEGUNDO DÍZIMO,21 E CONSAGRADO
[PRODUTO]22 QUE FORAM RESGATADOS, E
QUE PERMANECE DO OMER,23 E GRÃO
QUE NÃO CRESCEU UM TERCEIRO
[MADURO].24 R. ELIEZER DISSE: O GRÃO
QUE NÃO CRESCEU UM TERCEIRO
[MADURO] ESTÁ ISENTO [TAMBÉM] DE
HALLAH.25
MISHNAH 4. OS SEGUINTES ESTÃO SUJEITOS A
DÍZIMOS, MAS ISENTOS DE HALLAH: ARROZ,
MILLE, SEMENTE DE PAPOILA, SESAMO,
PULSO,26 E MENOS DE CINCO E QUATRO [DE
UM KAB] DE [OS CINCO TIPOS
DO] GRÃO,27 ESPONJA-BISCOITOS,
BICOS DE MEL,28 DUMPLINGS,29 BOLO
[COZIDO] EM UMA PANELA30 AND MEDUMMA '31
ESTÃO ISENTOS DE HALLAH.
MISHNAH 5. DOUGH QUE ERA
ORIGINALMENTE [DESTINADO A] ASSADO,32 E
FINALMENTE [COZINHADO COMO] ASSADO
FANCY, ESTÁ ISENTO DE HALLAH.33 [SE FOI]
ORIGINALMENTE [ORDINÁRIO] DOUGH, MAS
FINALMENTE [COZIDO COMO] COZIMENTO
FANCY, [OU SE FOI] ORIGINALMENTE
[DESTINADO A] COZIMENTO FANCY, MAS
FINALMENTE [COZIDO COMO ORDINÁRIO]
DOUGH, ESTÁ SUJEITO AO HALLAH ; SÃO
SEMELHANTES RUSKS34
SUJEITO [A HALLAH].35
MISHNAH 6. A [PASTA DE FARINHA CHAMADA]
ME'ISAH36BETH SHAMMAI DECLARA
ISENTO DE [DE], MAS BETH HILLEL
DECLARA SUJEITO [A HALLAH].37 A
[FARINHA CHAMADA] HALITA38 BETH
SHAMMAI DECLARA SUJEITO [A], E BETH
HILLEL DECLARA ISENTO [DE HALLAH].39
QUANTO AOS AMORES DO SACRIFÍCIO DE
GRAÇAS40 E AS BOLHAS DE UM NAZIRITA,
41 - SE UM OS FEZ PARA SI MESMO, ESTÃO
ISENTOS [DE HALLAH].42 [SE FIZEMOS]
PARA VENDER NO MERCADO,43 ESTÃO
SUJEITOS [A HALLAH].
2
 CHALLOH
MISHNAH 7. SE UM PADEIRO FEZ MASSA
PARA DISTRIBUIÇÃO,44ESTÁ SUJEITO A
HALLAH.45 SE AS MULHERES DEU
[FARINHA]46 A UM PADEIRO PARA FAZER
PARA ELES MASSAS,47 -E SE NÃO HÁ
AQUILO QUE PERTENCE A [QUALQUER]
DELES A MEDIDA [MÍNIMA],48 ISTO49 ESTÁ
ISENTO DE HALLAH.50
MISHNAH 8. MÃO PARA CÃES,51 ENQUANTO
[É TAL COMO] PASTORES PARTICIPAM DELE,
52 ESTÁ SUJEITO A HALLAH;53 E PODE FAZER
UM 'ERUB54 ASSIM,55
E EFEITO UMA MERDA56 COM ISSO;55
E DEVE-SE DIZER AS BÊNÇÃOS PARA
[ANTES57 E DEPOIS58 COMER], E DEVE-SE
DIZER A FÓRMULA INTRODUTÓRIA
PARA UMA
RECITAL DE GRAÇA CORPORATIVO APÓS
TI;59 E PODE SER COZIDO EM UM
FESTIVAL,60 E UMA PESSOA DESCARGA
COM A SUA OBRIGAÇÃO NA PASSAGEM;61
MAS SE [A MASSA FOR TAL COMO] OS
PASTORES NÃO PARTICIPAM DELE62 NÃO
ESTÁ SUJEITO A HALLAH;63 NEM SE PODE
FAZER UMA 'ERUBA COM ISSO, NEM
EFEITAR UMA CAGA COM ISSO; NEM SE
DEVE DIZER AS BÊNÇÃOS PARA [ANTES64 E
DEPOIS]65
NEM DIZER A FÓRMULA INTRODUTÓRIA
A UM RECITAL CORPORATIVO DE GRAÇA
APÓS A FÓRMULA;66 NEM PODE SER
COZIDO EM UM FESTIVAL; NEM UMA
PESSOA DESCARGA COM SUA OBRIGAÇÃO
NA PASSAGEM. EM QUALQUER CASO, É
SUSCEITÍVEL AO DESFILEMENTO RITUAL
QUE AFETA OS ALIMENTOS.67
MISHNAH 9. NO CASO DE HALLAH E
TERUMAH; UM É RESPONSÁVEL, POR
CONTA DE [OS COMER], À MORTE,68
OU69 PARA [REPARAR] 'UM QUINTO';70 E ELES
SÃO PROIBIDOS [COMO COMIDA] PARA
'ESTRANHOS',71 SÃO PROPRIEDADE DO
SACERDOTE;72 ELES SÃO ANULADOS [SE UMA
PARTE DE QUALQUER FOR MISTURADA]
DENTRO DE CEM [PEÇAS, O RESTO SENDO UM
DOUGH NÃO SAGRADO OU
PRODUZIR];73 ELES EXIGEM LAVAGEM DAS
MÃOS,74 E [ESPERA ATÉ] PÔR DO SOL
[ANTES DE COMER];75 ELES NÃO PODEM
SER DESLIGADOS A [LOTE] LIMPO76 PARA
[DESCARREGANDO A OBRIGAÇÃO77
TAMBÉM COM RESPEITO A] UM [LOTE]
IMPRESSO,78 E [NÃO SÃO DESLIGADOS UM
LOTE TAMBÉM A RESPEITO DE QUALQUER
OUTRO LOTE]79 EXCETO TAIS [LOTES]
COMO ESTÃO JUNTOS,80 E DE TAIS [EM A]
CONCLUÍDO [ESTADO].81 SE ALGUEM
DISSE: TODO O MEU PISO É TERUMAH, OU
TODA A MINHA MASSA É HALLAH, ELE
NÃO DISSE NADA, A MENOS QUE DEIXOU
ALGUMA ALGUMA.82
(1) A lei relativa à porção de massa atribuída aos
sacerdotes de acordo com Num. XV, 17-21, ...
Quando comereis o pão da terra ... do primeiro de
vossa massa, separareis um bolo (hallah) para um
presente ... Do primeiro de vossa massa deveis dê
ao Senhor uma porção como um presente por
todas as suas gerações.
(2) V. Kil. I, notas. Essas espécies estão sujeitas a
Hallah porque a palavra‫( לחם‬pão) é usado aqui e
também em conexão com a Páscoa, 'pão da
aflição', Deut. XVI, 3. O argumento, por gezerah
shawah (v. Glos.) É: Visto que, no caso da Páscoa,
‫ לחם‬obviamente implica em um cereal capaz de ser
fermentado, assim também a capacidade de
fermentar determina a responsabilidade do
produto para o halah.
(3) Montando ao mínimo sujeito a hallah. Só
quando todos são misturados na farinha, ou se
depois de amassados separadamente forem
amassados, é que esta regra se aplica
incondicionalmente. Se, no entanto, as massas
(cada uma com menos do que o mínimo) foram
amassadas de várias espécies e posteriormente
grudadas (v. Infra II. 4), sua consideração como
formando uma quantidade sujeita a hallah
depende de quais espécies particulares foram
usadas (v. nota ibid).
(4) V. Lev. XXIII, 14.
(5) 'Neste mesmo dia' (ibid.) Refere-se ao dia
em que o Omer foi trazido ao Templo. viz., o
segundo dia da Páscoa.
(6) V. ibid. v. 10ff. A expressão 'O molho (Omer) do
primeiro de sua colheita' implica que a colheita do
Omer deve ser a primeira colheita e que, portanto,
não deve haver colheita antes disso, ou seja, antes
da Páscoa. A analogia entre a responsabilidade
para com o hallah e a responsabilidade para com o
Hadash (a lei relativa a 'novos' produtos esc.) É
baseada - por gezerah shawah - no uso do termo
‫' ראשית‬primeiro' no caso de hallah (o primeiro de
3
 CHALLOH
a sua massa), bem como no caso de produtos novos (os
primeiros da sua colheita).
(7) Para colheita.
(8) O mínimo legal em questões deste tipo.
(9) Somente as espécies sujeitas ao fermento podem,
quando deliberadamente impedidas de fazê-lo, servir
como pão ázimo para a Páscoa.
(10) 'Corte', 'excisão'; uma punição pela mão
de Deus distinta daquela do homem; v. Ex.
XII, 19: Porque todo aquele que comer o que é
fermentado, essa alma será extirpada da
Congregação de Israel.
(11) Se ele mantiver a mistura em sua posse
durante o festival; v. Ibid. XII, 19; XIII. 7
(12) Um termo que, na opinião de todos, denota
apenas as cinco espécies enumeradas na Mishná I.
(13) porque eles consideravam Tebu'ah e Dagan sinônimos,
enquanto H. Meir - que estava de acordo com os Sábios no que
diz respeito à palavra Tebu'ah - considerava Dagan um termo
mais abrangente, incluindo também todos os alimentos de
sementes e leguminosas e mantinha que um homem usando
esse termo em seu voto excluiu-se não apenas das cinco
espécies, mas também de alimentos com sementes e
leguminosas.
(14) Existem também outras espécies sujeitas aos
dízimos, mas as espécies até agora enumeradas estão
sujeitas aos dízimos e hallah. A Mishná passa a
especificar as categorias que estão sujeitas ao hallah,
mas não aos dízimos, e vice-versa.
(15) Gleanings, v. Lev. XIX, 9.
(16) Os Esquecidos, sc. Feixe. Deut. XXIV, 19.
(17) The Corner, sc. do campo. Lev. XIX, 9.
(18) Essa renúncia de propriedade é denominada
hefker. Somente quando o proprietário declara o
produto mais pesado antes de alisar a pilha de grãos é
que ele fica isento do dízimo. Os levitas tinham direito
aos dízimos das mercadorias pertencentes aos
israelitas, nas quais os primeiros, por serem levitas,
não tinham parte (deduzido de Deut. XIV, 29, v. TJ);
mas uma vez que os levitas foram incluídos entre
aqueles com direito a ajudar-se com os produtos
pertencentes às categorias mencionadas (v. Deut.
ibid.). Estes últimos não estavam sujeitos ao dízimo
em benefício dos levitas.
(19) Atribuído aos levitas.
(20) A terumá que o levita tinha que dar, um dízimo
do dízimo recebido por ele do israelita, aos
sacerdotes. Em Ter. I, 5, uma leitura marginal é 'do
qual terumah não foi tirado', significando o
terumah gedolah devido do israelita ao sacerdote.
O caso contemplado em nossa leitura é, de acordo
com TJ, aquele em que um levita tirou seu dízimo
de um israelita enquanto o grão ainda estava nas
espigas, e antes que a terumá ordinária tivesse
sido retirada. Nesse caso, um levita é obrigado a
dar apenas seu terumah (um dízimo do dízimo que
ele recebeu) ao sacerdote, mas não se espera que
ele dê ao sacerdote nada por conta da terumah
que teria acumulado
para o último, do israelita, se o levita não
tivesse reclamado seu dízimo tão cedo. Pode-
se pensar que, como a porção do levita em tal
caso continha algo que poderia ser
considerado devido ao sacerdote, seria, por
essa razão, isento de hallah; a Mishná,
portanto, deixa claro que está sujeito a ela.
(21) Que no final do ano agrícola deveria ser
levado para Jerusalém e consumido lá. Em
caso de incômodo à distância, deveria ser
resgatado e o dinheiro gasto em Jerusalém
em comida, bebida e unção, caso em que (v.
Lev. XXVII, 31) o produto da redenção seria
aumentado por um montante igual a um
quinto da soma final total, ou seja, por um
quarto do valor em dinheiro do dízimo. A
Mishná aqui sugere que, no caso de o
segundo dízimo ter sido separado enquanto o
milho estava em um estado em que não
estava sujeito a terumá ou dízimos (isto é,
quando ainda em espiga, v. TJ e L.), está
isento desde o (primeiro) dízimo mesmo após
a redenção, cf. Terumá I, 5. Tal segundo
dízimo resgatado está, no entanto, sujeito a
hallah, porque este último deve ser retirado
da massa,
(22) Sendo propriedade do Templo, tecnicamente
denominado hekdesh. V. Lev. XXVII, 11-27; cf. infra III, 3.
(23) No Omer, eles ofereceram um décimo de um
efa tirado da farinha feita com três se'ah de
cevada; o restante da farinha (falado aqui) foi
resgatado e depois disso poderia ser comido por
qualquer pessoa e, portanto, estava sujeito ao
hallah. Por outro lado, está isento de dízimos,
porque na época material, isto é, 'quando a pilha já
estava feita', era propriedade do Templo e,
portanto, isento de dízimos.
(24) A TJ deduz esta isenção do Deut. XIV,
22, Certamente deves dar o dízimo do produto da
tua semeadura, sendo o argumento: Se a
semeadura foi produtiva, deve ser dízimo, se não
foi produtiva (e se resultou em uma safra inferior a
um terço maduro. não pode ser considerado
produtivo), não requer o dízimo. A hallah,
entretanto, está sujeito porque, mesmo quando
apenas um terço está maduro, é capaz de
fermentar (v. Supra I, n. 2).
(25) Esta visualização é baseada em Num. XV, 20,
onde com referência a hallah é dito: Como aquilo
que é separado (terumah) da eira, assim o deveis
separar (isto é, hallah), do qual R. Eliezer deduz que
tudo o que se aplica a terumah aplica-se
igualmente ao hallah e, portanto, que assim como
um grão que não cresceu um terço maduro está
isento de terumá e dízimos, também está isento de
hallah.
(26) Estes estão sujeitos aos dízimos como produto, mas
não sendo capazes de fermentar, não estão sujeitos ao
hallah (v. Supra I, n. 2). Existem outras espécies de
4
 CHALLOH
produtos que não fermentam, mas são
particularizados porque muitas vezes são moídos em
farinha e transformados em massa.
(27) O montante mínimo legal sujeito a hallah,
conforme estabelecido no infra II, 6; um pouco mais
de 3 1/2 libras. V. 'Ed. I, 2 e notas (Sonc. Ed.) P. 2
(28) A TJ processa «leite com mel (bolo)». v. Simponte
al Bolo feito de massa comum cozida com mel.
Segundo alguns, também é feita de massa
amassada com mel, é isenta de hallah, mas v.
Infra p. 328. n. 1
(29) ‫ אסקריטין‬Jast. 'bolinho'. B. aqui e Rashi (para
Pes. 37a) 'algo feito de uma massa muito macia
(leve)'. TJ (p. 57) torna Halita, 'vendido no mercado
aberto'. Halita, de acordo com Pes. 37b (explicando
os termos de Hallah I, 5), é a massa feita
despejando água fervente na farinha, mas de
acordo com R. Ishmael b. Jose (TJ) é farinha
despejada em água quente. Aruch identifica o
termo com o latim crustulum, 'bolo pequeno'. Para
outras etimologias possíveis v. Kohut em Aruch
Completum sv
(30) Um bolo ou pão preparado em um ‫ משרת‬panela
(mais ou menos uma forma de fritar) e não no
forno, e é apenas algo cozido dentro de um forno e
também pão estilizado (‫)לחם‬, que está sujeito a
hallah. TJ renderiza halita, de água v. Nota
anterior. Mutilar. enfatiza que o ponto importante
sobre essas quatro preparações é que, desde o
início, elas são amassadas com óleo, mel ou
especiarias e são cozidas de maneiras incomuns e,
de fato, não são designadas como pão, mas têm o
nome de várias misturas que dar-lhes seu caráter
distinto.
(31) Ou seja, produto ou (como aqui) massa à qual
originalmente nenhuma santidade ligada, mas que
por receber acidentalmente uma mistura de terumá
de uma quantidade superior a um centésimo da
quantidade original, torna-se assim proibida para não
sacerdotes e permitido apenas aos sacerdotes e,
portanto, não está sujeito a hallah. Tosaf Yom-Tob e
outros comentaristas dizem que aqui a Mishná tem
em mente os dias pós-Templo, pelo seguinte motivo:
Nos tempos do Templo, hallah é um preceito bíblico,
mas medumma 'é uma instituição rabínica (na lei
puramente bíblica, a mistura de terumah de uma
quantidade menor do que a quantidade original de
produtos não sagrados é considerada como
neutralizada, 'perdida' e ritualmente sem efeito, de
modo que toda a quantidade misturada seria, em tal
caso, não sagrada, hullin e sujeita a hallah) , e uma
remissão resultante da aplicação de uma ordenança
rabínica não pode cancelar um dever imposto pela
ordem das Escrituras. Em tempos fora do Templo, no
entanto, quando hallah, também, está apenas sob a
autoridade rabínica, pode ser, e é anulado pelo
regulamento rabínico de medumma '.
(32) ‫סופגנין‬, a palavra traduzida como 'biscoitos de esponja' na
Mishná 4, mas usada aqui para todos os tipos de confeitaria,
vários tipos dos quais são enumerados ali.
(33) Isso é explicativo da Mishná 4.
(34) ‫הקנובקאות‬, explicado por Maim, e outros como
bolos quebradiços de farinha tostada amassada com
óleo, que depois de terem sido cozidos, são
esmagados e preparados como mingau para crianças
muito pequenas, v. Jast. Para etimologias possíveis v.
Aruch Completum. (35) R. Joshua b. Levi (TJ Hallah 58a)
explica: Uma vez que estes devem ser triturados de
novo em farinha, pode-se pensar que eles estão
isentos de hallah, a Mishná deveria, portanto, deixar
claro que este não é o caso.
(36) Feito despejando água quente na farinha.
(37) Cfr. 'Ed. V, 2, onde isso é mencionado como um dos seis
exemplos excepcionais em que Beth Hillel mantém o ponto de
vista rigoroso e Beth Shammai, o ponto de vista tolerante. (38)
Feito colocando farinha em água quente (v. Mish. 4, n. 6).
(39) Para efeitos de direito prático, a diferença entre
me'isah e halita não importa. A diferença relevante
entre as duas declarações é que, embora a primeira
Tanna relatada sustentasse que, neste caso, Beth
Hillel era severa e Beth Shammai a tolerante, a última
Tanna sustentou que o inverso era o caso. O estado
final da lei com relação a qualquer variedade de
massa simples é que se cozida dentro de um forno
(isto é, assada), está sujeita a halah, mas se cozida em
uma panela sobre uma chama que passa por baixo
dela, está isenta .
(40) V Lev. VII, 22ss.
(41) Fazendo parte do sacrifício trazido por um
nazireu quando o período pelo qual ele jurou
autoconsagração for concluído. Num. VI, 15. Na
verdade, pães e bolachas eram necessários em
ambos os casos.
(42) Sendo destinada à oferta da massa foi,
portanto, consagrada ab initio.
(43) Mas, naturalmente, com a intenção de fazer uso
comum deles, caso não haja compradores que os
requeiram para fins de sacrifício; assim, no momento
material (isto é, de amassar) esses pães ou bolachas
não foram consagrados.
(44) Em porções, cada uma das quais é inferior ao
mínimo sujeito a halah.
(45) Porque é obviamente sua intenção, caso
não haja clientes, cozer ele mesmo tudo.
(46) Mas não dinheiro. v. Yoreh De'ah, 326, 3.
(47) E ele, sem seu conhecimento, amassou
toda a farinha.
(48) Sujeito a hallah, viz., 1 1/4 kab, v. Supra Mish.
4
(49) Ou seja, toda a massa.
(50) Embora a massa como um todo agora seja grande
o suficiente para estar sujeita ao hallah; pela razão de
que se presume que aqueles que deram sua farinha ao
padeiro eram "particulares" que seus
5
 CHALLOH
várias quantidades de farinha amassadas separadamente.
- A Mishná aqui fala de mulheres, pois são, via de
regra, elas que se ocupam de um assunto desse
tipo.
(51) Ou seja, para assar pão ou biscoitos para cães.
Consistia em farinha e farelo grosso (TJ).
(52) Quando contém muito menos farelo.
(53) A lei de hallah é introduzida (Num. XV,
19), E acontecerá quando comereis do pão .... Visto que
essa massa (quando assada) é adequada para comida
humana, ela está sujeita a halah.
(54) Lit., 'uma fusão' de direitos, interesses ou
privilégios; o dispositivo legal pelo qual a permissão é
planejada para (a) transportar no sábado de um
domínio privado para um domínio público e vice-versa
(v. Shabb. 6a), conhecido como 'O' Erub dos pátios ',
para (b) caminhar no sábado, mais do que o limite do
sábado (2.000 cúbitos) fora de uma cidade, conhecido
como 'O' Erub dos limites ', e para (c) cozinhar comida
em um festival para o dia seguinte, se for um sábado,
conhecido como' O ' Erub of Cooked Foods '(Bezah II,
1). Em (a), o alimento, fornecido por todos os
participantes e guardado em local acessível a todos
eles, cria e representa uma comunidade de posse,
constituindo a área em questão um domínio privado
ad hoc; em (b), a colocação de alimentos no limite do
sábado é presumida como constituindo, para aqueles
que têm e são considerados como tendo, uma parte
desse alimento, um 'lugar de habitação' que serve de
ponto de partida para um outro limite do sábado de
2.000 côvados; em (c), a reserva de alimentos cozidos
no dia anterior ao festival e deixá-los até o final do
sábado tem o efeito de tornar o cozimento no dia do
festival (originalmente permitido na Bíblia, Ex . XII, 16
apenas para esse dia) meramente uma continuação
do cozimento em preparação para o sábado, que tinha
sido iniciado no dia da semana anterior ao festival.
(55) Para os fins acima, a comida humana é
obviamente essencial,
(56) Lit., «uma parceria»; a forma completa é 'uma
parceria em um beco ou rua', presumivelmente
para criar 'um domínio privado' e conferindo o
direito de continuar no sábado entre vários pátios
e um beco no qual estes se abram. 'Shittuf' é
semelhante em significado a 'Erub.
(57) Viz., 'Quem traz pão da terra', a bênção
para o pão.
(58) ‫ברכת המזון‬. A forma completa de Graça após as
refeições dizia apenas se o pão fizesse parte da refeição,
v. Ber. 44a.
(59) Quando três ou mais adultos participaram de uma
refeição principal comum (isto é, um do qual o pão
fazia parte), uma fórmula especial (denominada
'convocação') é pronunciada por um deles,
convocando seus companheiros para se juntarem à
graça. V. Ber. 45a.
(60) A lei que proíbe o trabalho em festivais é assim
qualificada: Nenhum tipo de trabalho deve ser
feito neles, exceto o que todo homem pode comer
(Ex. XII, 16). A palavra traduzida por 'por você', viz.,
‫לכם‬. pode ser traduzido por 'para vocês', do qual os
rabinos inferem que apenas comida própria para
seres humanos pode ser cozinhada em um festival.
(61) Sc. comer pão ázimo na primeira noite da
Páscoa. Somente o que é capaz de fermentar
está (se apto para comida humana) sujeito a
hallah, e também (se deliberadamente impedido
de fermentar) utilizável para pães ázimos (v.
Supra I, 1, n. 2, 2, n. 3 ) Durante a mistura dessa
massa, pretendeu-se que fosse comestível por
seres humanos; portanto, está sujeito às
mesmas leis que toda massa destinada ao
consumo humano. (62) Por conter muito farelo
na mistura.
(63) Porque hallah é devido apenas de 'sua
massa' (Num. XV, 20) ou seja, massa própria
para consumo humano (Sifre Zutta). - De
acordo com Tosef. Hal. Eu e TJ 58a essa regra
só se aplica se a 'massa de cachorro' for
assada em forma de tábua, ou seja, bem
diferente do pão para consumo humano, mas
não se for assada em forma de‫' ככרחן‬bolos
redondos' (então Tosef. ed. Wilna. Jast lê lá
‫כעכין‬que ele interpreta 'prongs', também em
TJ, onde alguns textos têm ‫ )כעבין‬V. Yoreh
De'ah 310,9 ), e que, mesmo assim, a
insistência em separar o hallah
exclusivamente da 'massa de cachorro' por
nenhum outro motivo além de terem sido
cozidos na forma de pães comuns, pode ser
atribuída apenas ao princípio da 'aparência
aos olhos', isto é, o desejo de evitar até
mesmo a mais mera aparência de má ação,
em conjunto com a máxima 'aquilo que os
rabinos decretaram por causa das aparências
é proibido mesmo na mais estrita
privacidade'.
(64) Ou seja, não 'Quem traz pão da terra'; a
bênção correta neste caso é 'por cuja palavra
todas as coisas vieram a existir', (então L. qv).
(65) Ou seja, não a graça total após as refeições. O correto
neste caso é a graça mais curta depois da comida.
(66) Ou seja, se dois dos três que constituem a
(mínima) companhia para a refeição tiverem comido
pão feito de «massa de cão». Se, no entanto, dois
comeram pão de verdade e apenas o terceiro teve o
outro tipo (ou qualquer um que não seja considerado
pão), então o último homem pode ser contado na
companhia para fins de zimmun.
(67) De acordo com Lev. XI, 34. Todo alimento que se
pode comer, aquele sobre o qual vem água, será
imundo, quando entrar em contato com o cadáver de
uma coisa imunda que enxameia. Os rabinos
6
 CHALLOH
entendeu 'todo alimento que pode ser comido' por
qualquer pessoa, seja homem ou animal; contanto,
portanto, que qualquer alimento seja adequado para
cães, é suscetível à impureza ritual. A massa, é claro,
satisfaz a condição: 'Aquilo sobre o qual vem água'.
(68) Sc. 'pela mão do céu', Sanh. 83a. Isso se refere
a um não-sacerdote que comeu hallah ou terumah
intencionalmente, embora sem ter sido avisado
primeiro. Se ele comê-los após advertência
estatutária, sua punição é 'chicotadas' (v. Ter. VII,
1). Isso é deduzido de Lev. XXII, 9 em conjunção
com v. 10 e v. 6, sendo entendido deste último que
pelas 'coisas sagradas' faladas ao longo da
passagem, precisamente terumah é pretendido
(visto que apenas para comer terumah precisa do
sacerdote que tinha sido impuro espere, no dia da
sua ablução, até o pôr do sol). V. Sanh. loc. cit.
Hallah é considerado como terumah, pois em Num.
XV, 20 o último termo aplica-se também ao
primeiro.
(69) Na facilidade de um transgressor involuntário.
(70) V. Lev. XXII. 14, E se um homem comer da coisa
sagrada involuntariamente, então ele porá a quinta
parte dela e dará ao sacerdote a coisa sagrada, ou
seja, o seu custo. A soma adicionada deveria ser igual
a um quinto do eventual total pago, ou seja, um
quarto do valor em dinheiro estimado do produto
consagrado ou da massa consumida. Cf. supra 3, n. 4.
O principal deveria ser pago ao sacerdote cuja
propriedade era o terumah ou hallah, e a soma
adicionada a qualquer sacerdote.
(71) Ou seja, não sacerdotes, não arônides. Embora
essa proibição já seja compreendida a partir das
disposições que a precedem nesta Mishná, sua
reafirmação na forma positiva não é supérflua - como
algumas autoridades pensaram que fosse - mas é
necessária para estabelecer o fato de que a proibição
é contra não-sacerdotes consumirem ainda menos do
que a quantidade mínima pela qual são puníveis. (72)
Ele pode vendê-lo ou adquirir com ele qualquer coisa
que desejar; se ficar impuro, ele pode usá-lo como
combustível para cozinhar para si mesmo.
(73) Se o não sagrado é mais de cem vezes o sagrado
(terumah ou hallah), o caráter não sagrado da mistura
não é afetado de forma alguma; se a proporção de não
sagrado para sagrado for inferior a 100 para 1, a
mistura é medumma 'e proibida para não sacerdotes
(v. supra 4 n. 8).
(74) Por parte do sacerdote, antes de tocá-los ou comê-
los. Se ele não lavar as mãos especialmente, ele torna
o terumah (mesmo de frutas) ou hallah pasul, isto é,
impróprio.
(75) Um sacerdote que se tornou impuro deve se
submeter a abluções e esperar até o pôr do sol antes
de comer terumah (ou hallah), Lv. XXII, 6-7.
(76) De produtos ou massa.
(77) De terumah, hallah ou dízimos.
(78) Terumah, hallah ou dízimos podem ser separados de
um lote de produtos ou massa em uma quantidade
suficiente para cobrir a obrigação de terumah-, hallah-
ou dízimo, também para outros lotes, mas somente se
todos esses lotes estiverem próximos; se um dos lotes
ficasse impuro, o dono teria medo de deixá-lo perto o
suficiente dos outros, para que o impuro não tocasse o
limpo e tornasse este também impuro. Daí este
regulamento. Cf, infra IV, 6.
(79) Então Maim. e outros comentaristas.
(80) V. n. 5
(81) Senhora. I, 2ss, enumere os estágios nos quais
vários tipos de produtos são considerados em um
estado 'acabado', no qual eles solidariamente
tornam-se sujeitos a ter terumá ou dízimos
separados deles. No caso da massa, o tempo de
separação do hallah é quando ela foi enrolada (v.
Infra III, 1). (82) Terumah e hallah devem ser os
'primeiros' do produto ou da massa,
respectivamente (Deut. XVIII, 4, Num. XV, 20), o
que implica que deve haver alguma sobra após
terem sido retirados .
Hallah Capítulo 2
MISHNAH 1. PRODUZIR [CRESCIDO] FORA
DA TERRA,1 O QUE VIU À TERRA ESTÁ
SUJEITO A HALLAH;2 [SE ISTO] SAIU
DAQUI3 PARA LÁ,4 R. ELIEZER DECLARA
[ISTO] SER SUJEITO [THERETO],5 MAS R.
AKIBA DECLARA [ISTO] ESTAR ISENTO
[DELE].6
MISHNAH 2. SE A TERRA DE FORA DA
TERRA CHEGOU À TERRA DE BARCO,7
[O PRODUTO AQUI CRESCIDO] ESTÁ
SUJEITO AOS DÍZIMOS E À [LEI RELATIVA]
AO SÉTIMO ANO.8 DISSE R. JUDAH:
QUANDO [ISTO SE APLICA]? QUANDO O
BARCO TOCA [NO SOLO].9 MASSA QUE
FOI AJUSTADA COM SUCO DE FRUTA10
ESTÁ SUJEITO A HALLAH,11 E PODE SER
COMIDO COM MÃOS IMPURAS.12
MISHNAH 3. UMA MULHER PODE SENTAR-SE E
SEPARAR HALLAH13 [ENQUANTO ELA ESTÁ]
NUA,14DESDE QUE ELA PODE COBRIR
ELA PRÓPRIA15 MAS UM HOMEM [PODE]
NÃO. SE NÃO SE PODE FAZER SUA MASSA
NA LIMPEZA, DEVE FAZER [EM SEPARADO]
KABS,16 MAIS DO QUE FAZER NA
IMPACTO;17 MAS R. AKIBA DIZ: DEIXE-O
FAZER NA IMPACTO, EM VEZ DE FAZER
[EM SEPARADO]
7
 CHALLOH
KABS, DESDE A MESMA DESIGNAÇÃO QUE
ELE DÁ AO LIMPO, ELE IGUALMENTE DÁ
AO NÃO LIMPO; O QUE ELE DECLARA
HALLAH AO NOME,18 E O OUTRO DECLARA
HALLAH AO NOME18 MAS [SEPARADA]
KABS NÃO TEM PARTE [DEVOTADA] AO
NOME.19
MISHNAH 4. SE UM FAZ A SUA MASSA [EM
SEPARADO] KABS,20 E ELES TOCAM UM
OUTRO,21 ESTÃO ISENTOS DE HALLAH,22A
menos que eles colem
JUNTOS.23 R. ELIEZER DIZ: TAMBÉM SE UM
PÁ PÁ24 [AMORES DE UM FORNO] E OS
COLOCA NA CESTA,25 A CESTA OS JUNTA A
ELES PARA [OS PROPÓSITOS DE] HALLAH.
26
MISHNAH 5. SE SEPARAR SEU HALLAH
[NO ESTADO DE] FARINHA, NÃO É
HALLAH,27 E NA MÃO DE UM SACERDOTE É
[COMO] UMA COISA ROUBADA;28 A
PRÓPRIA MASSA29 AINDA ESTÁ SUJEITO A
HALLAH,30 E A FARINHA,31 SE HOUVER A
QUANTIDADE MÍNIMA ESTATUTÁRIA,32
ISTO33 [TAMBÉM ESTÁ] SUJEITO A
HALLAH;34 E É PROIBIDO AOS NÃO
PRESENTES:35 [A ÚLTIMA É] A OPINIÃO DE
R. JOSHUA. ELES FIZERAM-LHE UMA
OCORRÊNCIA QUANDO UM ESTUDANTE -
NÃO PRIMEIRO - APROVEITAU.36 DISSE-
LHES: DE FÉ, ELE FEZ ALGO DANOS A SI
MESMO,37MAS
BENEFICIANDO PARA OUTROS.38
MISHNAH 6. CINCO E QUARTOS [DE UM KAB]
39 DE FARINHA40 ESTÃO SUJEITOS A HALLAH.
[SE] ESTES41 INCLUINDO SEU LEAVEN42 E SEU
FARELO CLARO E SEU FARELO GROSSO
[COMPOREM OS] CINCO E QUARTOS, ESTÃO
SUJEITOS;43 SE SUA FAMÍLIA GROSSA TIVER
SIDO REMOVIDA DELES44
E DEVOLVIDO A ELES ESTÃO ISENTOS.45
MISHNAH 7. A MEDIDA [MÍNIMO
ESTATUTÁRIO] DE HALLAH É UM VINTE E
QUARTO [PARTE DA MASSA].46 SE VOCÊ
FAZ MÃO PARA SI MESMO, OU PARA UM
FAZ PELO BANQUETE DE SEU FILHO,47 É
UM VINTE E QUARTO. SE UMA PADEIRA
FAZ VENDER NO MERCADO, E ASSIM
[TAMBÉM] SE UMA MULHER48 FAZ PARA
VENDER NO MERCADO, É UM QUARENTA
E OITO.49 SE A MASSA DE PÃO FOR
ENTREGADA SEM LIMPEZA
INESPERADAMENTE OU À FORÇA,50 É UM
QUARENTA E OITO,51 SE FOI RENDIDO
DELIBERADAMENTE, É UM VINTE E
QUARTO, PARA QUE AQUELE QUE PECA
NÃO GANHE [DE SEU PECADO].52
MISHNAH 8. R. ELIEZER DISSE: HALLAH
PODE SER TOMADO DE [DOUGH] QUE ESTÁ
LIMPO, [EM QUANTIDADE SUFICIENTE
PARA DESCARREGAR A OBRIGAÇÃO]
TAMBÉM COM RESPEITO A [DOUGH] QUE É
IMPRESSO!53 COMO [ISTO PODE SER FEITO]?
[SE UM TEM] UMA MASSA LIMPA E UMA
MASSA IMPURA, ELE TOMA UM HALLAH
SUFICIENTE54 SAÍDA DA MASSA, HALLAH DA
QUAL AINDA NÃO TINHA SIDO TOMADA,55
E COLOCA [DOUGH] MENOS DO QUE O
TAMANHO DE UM OVO56 NO MEIO,57
PARA QUE ELE POSSA TIRAR [O HALLAH]
DO QUE ESTÁ PRÓXIMO;58 MAS OS SÁBIOS
PROIBEM.59
(1) Sc. de Israel.
(2) Com base em Num. XV, 18 e segs. Quando vocês vierem
para a terra para onde eu os levo ... vocês separarão
hallah ... o que implica que na Palestina a massa de grãos,
seja de crescimento nativo ou estrangeiro, está sujeita a
hallah (v. TJ).
(3) Palestina.
(4) No exterior.
(5) Depender de Quando comereis do pão (isto é,
produtos de cereais) da terra (ibid 19), seja feito
em massa na Terra ou em outro lugar (TJ). (6)
Sendo da opinião de que a palavra 'Lá' (em Num.
XV, 18, que traduzido literalmente é Quando
vocês vêm para a terra que eu os levo lá) tem a
força de fazer a lei de hallah aplicável
exclusivamente à massa Amassado na Terra (TJ).
(7) Que tem uma abertura em seu fundo, e
(como explicado por R. Judah) está encalhado
em solo palestino e, portanto, qualquer coisa
cultivada no solo no barco suga o sustento do
solo da Palestina.
(8) E a todas as leis aplicáveis aos produtos
palestinos (v. Maim.). No 'SÉTIMO ANO' v. Ex.
XXIII, 10 e Lev. XXV, 3-7; é o assunto do
Tratado Shebi'ith neste Seder.
8
 CHALLOH
(9) V. supra n. 1. R. Judah explica o que significava a
primeira Tanna sem nome relatada (R. Meir). O termo
'QUANDO' usado por R. Judah na Mishná apresenta,
como aqui, uma explicação; em Baraitha, ele
apresenta, como regra, uma visão diferente (v. 'Ikkar
Tosaf. Yom. Tob).
(10) Aparentemente, mesmo sem água (v. Infra p.
328, n. 1).
(11) Existem duas considerações que podem ter
levado as pessoas a presumir uma decisão
contrária. (a) O princípio indicado em I, 4 e 5 de que
qualquer massa que não seja simples, e
especialmente aquela que tinha uma mistura que
lhe conferia um caráter especial, está isenta de
hallah. (b) Se um padrão para líquidos que afetam
as considerações rituais em relação à comida fosse
buscado, ele poderia ser encontrado nos sete
líquidos (vinho, tâmara-mel, sangue, água, óleo,
leite e orvalho) que, quando umedecem os
alimentos, tornam é suscetível à impureza (vp 325.
nº 1). Pode-se pensar que quaisquer líquidos que
tornassem a pasta de farinha suscetível à
impureza, também a tornavam sujeita a halá, caso
em que teria aparecido apenas os sucos de frutas
que tiveram o primeiro efeito e estão contados
entre os sete líquidos (viz ., vinho, tâmara-mel e
óleo) massa processada amassada com eles sujeita
a hallah, mas aquela massa amassada com outros
sucos de frutas está isenta de hallah. Daí a
necessidade da Mishná deixar claro que a massa
amassada com qualquer suco de fruta está sujeita
a halá. Por outro lado, porém, de acordo com I, 4
(vp 320, n. 5) a massa para bolo preparada com
tâmaras e mel parece estar isenta de hallah. Assim,
parece não haver nenhuma orientação
irrepreensível sobre o assunto de como os sucos de
frutas afetam a responsabilidade para o hallah em
vista dessas incertezas, o dilema poderia, na
prática, ser resolvido separando o hallah em tal
caso, mas sem recitar a bênção ( 'que ... nos
mandaste separar o hallah da massa'), ou
colocando aquela massa duvidosa perto da massa
que certamente está sujeita ao hallah, e tomar
hallah desta última para ambos (cf. supra I, 9).
(12) Isso pode ser o caso apenas se os sucos de frutas
não forem considerados como umidade que torna o
alimento sujeito à impureza, pois só então as mãos
impuras não tornarão a massa (ou o que quer que seja
dela assado) impura. Incidentalmente, a dificuldade
surge novamente porque três dos líquidos que tornam
o alimento suscetível à impureza são sucos de frutas;
mas mesmo se decidirmos que 'sucos de frutas' nesta
Mishná significa 'sucos de frutas, exceto aqueles entre
os sete líquidos', ainda deve surgir o seguinte dilema:
Em dias fora do Templo, hallah é separado (e uma
bênção recitada), mas não é dado a um sacerdote
comer porque hallah deve ser comido apenas na
pureza levítica da pessoa, cujo estado de pureza é
virtualmente inexistente em
tempos não-templo (devido à ausência de
meios de purificação). Eo ipso a mão da
pessoa que separa o hallah, que também não
pode ser ritualmente limpa, torna o hallah
impuro, e é por essas razões queimado.
Agora, se for o caso que a massa amassada
com suco de fruta é totalmente insuscetível à
contaminação e ainda sujeita a halá, então,
uma vez que alguém está impedido de dar o
halá a um sacerdote, a única alternativa seria
queimar o halá perfeitamente "limpo", e isso
é algo que não deve ser feito. Para evitar este
dilema, é fortemente recomendado pelas
autoridades que aqueles que assam devem
certificar-se sempre de misturar na massa um
pouco de água ou outro líquido que a torne
suscetível a impurezas;
(13) Pronunciar a bênção apropriada.
(14) Não obstante a regra de que na presença da
nudez não é permitido proferir palavras
sagradas (v. Per. 22b).
(15) Sentada com os pés juntos, para não ver
os lábios (Maim). As nádegas não constituem
'nudez' com o propósito de impedir a emissão
de uma bênção (v. Ber. 24a).
(16) Menos de 1 1/4 kab sendo isento de hallah
(v. Infra Mishná 6).
(17) O que resultaria em profanar deliberadamente a
matéria sagrada, viz., Hallah.
(18) Não lendo ‫ בשם‬mas ‫ לשם‬a variante
mencionada nos comentaristas. Para‫ שם‬como
The Name of God, v. Yoma III, 8, etc. e
Marmorstein The Old Rabbinic Doctrine of
God, p. 105
(19) R. Akiba sustentou que como hallah é dado ao sacerdote,
seja - quando está limpo - para ser comido ou - quando está
impuro - para ser queimado por ele como combustível para
cozinhar para si mesmo, é - em qualquer caso
- uma expressão da dívida do israelita para com Deus,
e útil para o sacerdote, e não deve, portanto, ser
evitada por deliberadamente amassar a massa de
alguém em quantidades menores do que o mínimo
sujeito a halá. A visão de R. Akiba não é aceita, pois
'eles disseram antes de R. Akiba: Não se diz a uma
pessoa: "Levanta-te e comete uma transgressão para
que possas criar para ti uma oportunidade para um
ato meritório' ', ou' ' Levante-se e despoje-se para que
você possa consertar '' (Tosef. Hal. 1, 8).
(20) Cada pedaço separado de massa sendo assim
isento de hallah.
(21) No decurso da panificação (Maim.).
(22) Mas não de terumah, em relação ao qual, apenas a
proximidade é necessária.
(23) Lit., 'morda [um no outro]', cole-se no
forno de forma que, ao separar, uma porção
de um pão se solte do outro. Mesmo assim o
9
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CHALLOH
a eficácia dessa coalescência em tornar esses
pães sujeitos a halah depende das espécies
precisas assim coladas. V. infra IV, 2.
(24) Isoladamente e separadamente, e eles não
permaneceram juntos.
(25) Ou qualquer recipiente.
(26) Em Pes. 48b, discute-se se uma tábua plana
sem borda deve ser considerada como uma
"união" de pequenas quantidades de massa
para fins de hallah, mas a questão não foi
decidida. Autoridades posteriores recomendam
cobrir todos os pedaços de massa, ou pães, com
um pano, que tem o mesmo efeito de uma cesta.
(Yoreh De'ah, 325, 1).
(27) Porque o mandamento é definitivamente 'o
primeiro de sua massa'.
(28) Ele deve devolvê-lo ao israelita, caso contrário,
ao retê-lo, faria com que este acreditasse que
cumpriu devidamente a obrigação de halá, e que a
massa que ele faz com a farinha restante é,
portanto, isenta e permitida comido, o que não é o
caso (v. Kid. 46b).
(29) Feito com a farinha restante.
(30) V. supra n. 7
(31) Separado erroneamente como hallah.
(32) 1 1/4 kab ou um Omer. v. infra Mish. 6
(33) Quando transformado em massa.
(34) De acordo com Maim. esta responsabilidade não é
definitiva.
(35) Lit., 'estranhos'. Essa proibição, de acordo
com Rash e Asheri, não tem base positiva e é
promulgada apenas em vista da possibilidade de
as pessoas verem um não-padre comer algo que
já havia sido dado a um padre e pensar que o
não padre está cometendo o pecado de comer
comida consagrada.
(36) ‫ קפשה‬o verbo é, de acordo com Maim. um
cognato de‫כבש‬. Mutilar. parece dizer que a palavra
ocorre com freqüência, e Emden (Glosses in Wilna
Talmud) diz. Não conheço nenhum lugar onde isso
ocorre, exceto Lam. III, 16 (onde a raiz é‫)כפש‬
Mutilar. evidentemente pensei na ocorrência
frequente de‫כבש‬. A suposição, em TJ, é que este
erudito leigo não apenas apreendeu a farinha, mas
também a comeu, e assim demonstrou uma visão
oposta à de R. Joshua. L. presumiu que o estudioso,
antes de comer a farinha, havia separado o hallah
da farinha, ou que esta era menos em quantidade
do que o mínimo legal e, é claro, isento de hallah.
(37) Pois ele é punido (TJ).
(38) Em que "Eles comem e confiam nele" (TJ), que
B. e L. e os códigos aparentemente supõem
significar que os não-sacerdotes ficarão contentes
em participar de tal farinha e escapar da punição,
referindo-se a uma pessoa autorizada exemplo.
Esta interpretação foi evidentemente sentida, e de
fato é, tensa e insatisfatória; testemunha que
alguns lêem o contrário (v. TJ), a saber, 'ele fez
algo que é benéfico para si mesmo, mas prejudicial para
os outros 'o que é explicado (ibid.),' ele se beneficiou
porque - de qualquer maneira - ele comeu, mas prestou
um desserviço aos outros que pensarão que o que ele
comeu está isento de hallah , ao passo que está sujeito.
(39) 1 1/4 desta medida, conforme padronizado
em Séforis, era equivalente a um Omer que no
deserto era a medida padrão de alimento por
pessoa por dia (Ex. XVI, 16); v. supra I, 4. (40)
Quando feito em massa.
(41) Quantidades de farinha.
(42) O fermento (fermento) colocado na mistura de
massa.
(43) Porque essa farinha, embora grossa, é amplamente utilizada
para alimentação humana, principalmente pelos pobres. (44) E
menos de 1 1/4 kab é, portanto, restante.
(45) Porque, embora seja habitual, para amassar
a massa, peneirar a farinha e retirar o farelo
grosso, não é habitual recolocá-la depois de
retirada (TJ); também, porque o farelo grosso
em si não está sujeito a hallah (Maim.).
(46) As proporções aqui estabelecidas não são
indicadas na Torá, mas são 'uma tradição dos
Escribas'. TJ explica que, visto que as Escrituras
dizem de hallah 'vocês darão', a quantia entregue
como hallah deve ser suficientemente apreciável
para ser entregue. Da quantidade mínima de
massa sujeita a halah, a saber, 1 1/4 kab (que = =
cerca de 3 1/2 libras), um vigésimo quarto equivale
a 2 a 2 1/2 onças.
(47) Não é feita distinção entre as massas,
grandes ou pequenas, destinadas ao consumo
privado.
(48) Isso se aplica igualmente a um homem em
circunstâncias semelhantes, a saber, que cozinha um
pouco em casa, mas à venda. A Mishná fala aqui de
uma mulher porque, via de regra, eram as mulheres
que se dedicavam a esse tipo de pequena padaria.
Mais uma vez, nenhuma distinção é feita entre as
massas, sejam elas grandes ou pequenas, destinadas
a fins comerciais.
(49) TJ (corrigido de acordo com Tosef Hal. I, 6) explica
a razão para variar as proporções: O indivíduo que
cozinha para uso privado é mais liberal do que o
padeiro profissional que cozinha para vender e obter
lucro. - Em tempos fora do Templo, quando, devido à
impureza ritual prevalecente (de contaminação, direta
e indireta, por cadáveres) todo hallah é impuro e não
pode ser dado aos sacerdotes (mesmo na Palestina, e
certamente fora da Palestina, mesmo na Tempos do
templo, visto que hallah é separado sempre em
deferência, não a um preceito das Escrituras, mas
apenas a uma exigência rabínica), apenas um kazayith
'do tamanho de uma azeitona' de massa é retirado e
queimado.
(50) De circunstâncias inevitáveis ou
avassaladoras.
10
 CHALLOH
(51) A proporção menor é estabelecida neste caso
porque o hallah sendo impuro não pode ser comido e
pode servir ao sacerdote apenas como combustível
(Rash e Bert.); também, porque não se deve aumentar
deliberadamente a quantidade de coisas sagradas que
são ab initio e inevitavelmente tornadas impuras.
(52) Ou seja, para que nenhum prêmio seja concedido à
transgressão por meio de contaminação deliberada da
massa com o objetivo de escapar da metade de sua
obrigação em relação ao halá.
(53) Mesmo que cada massa seja grande o suficiente para
estar sujeita ao hallah. A vantagem desse procedimento é
que toda a cota de hallah em relação a todas as massas
em questão pode ser comida pelo sacerdote. (54) Ou seja,
o valor agregado devido de ambas as massas.
(55) Porque não é permitido contar em massa
(já) isento de hallah.
(56) «Menor que o tamanho de um ovo» é uma
quantidade que, embora possa tornar-se impura, a
noz torna outros objetos impuros por contato («Orlah
II, 4, final). Para o princípio de que a proporção padrão
em questões de comida tornada impura pelo contato
com ou estando no mesmo recipiente que um réptil
morto, é 'do tamanho de um ovo', v. Yoma 79b-80a.
(57) Os comentaristas ampliam: a porção de massa
limpa já retirada como hallah é colocada no pedacinho
colocado no meio - entre as duas massas - e retirada
como hallah para todas as massas juntas. Por este
método (a) toda a massa teve a arrecadação de hallah
descarregada para ela; (b) todo o hallah está
disponível como alimento (para o sacerdote); (c) a (a
maior parte) da massa limpa permanece limpa.
CEVADA [FARINHA], 1 QUEM COME
ISSO,3 É RESPONSÁVEL PELA MORTE.4
ASSIM QUE ELA5 COLOCA NA ÁGUA, ELA
DEVE LEVANTAR DELA HALLAH,6 DESDE
QUE NÃO EXISTEM CINCO E QUARTOS [DE
UM KAB] DE FARINHA7 LÁ.8
MISHNAH 2. [SE] A MASSA TORNOU-SE
MEDUM '9 ANTES DE ELA TIVER ROLOU,
ESTÁ ISENTO [DE HALLAH].10 [SE] APÓS
ELA TIVESSE ROLADO, ESTÁ SUJEITO [A
ISSO].11 [SE] ACONTECEU PARA ELA
ALGUMA INCERTEZA INCERTEZA12
ANTES DE O ROLO, PODE SER CONCLUÍDO
13 NA IMPACTO,14 [SE] APÓS ELA TIVER
ROLADO, DEVE SER COMPLETADO COM
LIMPEZA.15
MISHNAH 3 . [SE ELA16 CONSAGRADO17
SUA MASSA ANTES DE ROLAR E
RESGATAR,18 ELA ESTÁ LIMITADA [PARA
SEPARAR HALLAH];19[SE ELA
CONSAGRADA] APÓS ROLAR E RESGATAR,
ELA É [IGUALMENTE] LIMITADA;20 [MAS
SE] ELA CONSAGRADA ANTES DE ROLLÁ-
LO E O GIZBAR21
ROLOU, E DEPOIS QUE O RESGATE,
ESTARÁ ISENTADA, DESDE A HORA DE
SUA OBRIGAÇÃO22 ESTAVA ISENTO.23

(58) V supra p. 326, n. 5

(59) A decisão dos Sábios deve-se à possibilidade de MISHNAH 4.24 SEMELHANTES25 [É O
os dois pedaços principais de massa entrarem em
contato (Bert.) Ou o pedaço do meio (defendido por
SEGUINTE]: [SE] UM CONSAGRADO SEU
R. Eliezer) ser do tamanho de um ovo (Rashi, Sotah PRODUTO ANTES DE ATINGIR A FASE
30b). Para um exame completo das possíveis razões [QUANDO SE TORNA RESPONSÁVEL]
subjacentes à diferença de opinião entre R. Eliezer PELOS DÍZIMOS,26 E RESGATEI,27 ESTÁ
e os Sábios neste ponto v. Sotah 30a - b. SUJEITO [AOS DÍZIMOS];28[SE UM
CONSAGRADO] APÓS TER ALCANÇADO A
FASE DOS DÍZIMOS E RESGATADO, ESTÁ
Hallah Capítulo 3
[IGUALMENTE] SUJEITO;29
[MAS SE] UM CONSAGRADO ANTES DE SER
MISHNAH 1. PODE-SE COMER DE
'CONCLUÍDO',30 E O GIZBAR
MANEIRA OCASIONAL DE MASSA ANTES
"COMPLETOU" ISSO,31 E DEPOIS [O
DE SER ROLADA,1 NO [CASO DE] TRIGO
PROPRIETÁRIO] O RESGATE, ESTÁ ISENTO,
[FARINHA], OU ANTES DE SE MISTURAR
DESDE QUE NA HORA DE SUA OBRIGAÇÃO
EM UMA PILHA COESIVA, NO [CASO DE]
ESTAVA ISENTO.32
CEVADA [FARINHA].2[UMA VEZ]
ROLOU [NO CASO DE] TRIGO [FARINHA],
MISHNAH 5. [SE] UM NÃO ISRAELITA DEU
OU SE MISTUU EM UMA PASTA COESIVA,
[FARINHA] A UM ISRAELITA PARA FAZER
NO [CASO DE]

11
 CHALLOH
SUA MASSA, ESTÁ ISENTA DE HALLAH;33 SE
ELE [O NÃO ISRAELITA] DEU A ELE COMO
UM PRESENTE, ANTES DE ROLAR, ELE É
RESPONSÁVEL.34 [SE] APÓS O
ROLAMENTO, ESTÁ ISENTO.35 [SE]
ALGUEM FAZER JUNTO COM UM NÃO
ISRAELITA, [ENTÃO] SE NÃO EXISTIR NA
[PARTE] DO ISRAELITA A MEDIDA
[MÍNIMA] SUJEITA A HALLAH,36 ESTÁ
ISENTO DE HALLAH.37
MISHNAH 6 [SE] UM TORNOU-SE UM
PROSELYTE E TINHAM DOUGH, [ENTÃO] FOI
FEITO38 ANTES DE SE TORNAR PROSELITA,
ESTÁ ISENTO [DE HALLAH]. [MAS SE] APÓS
ELE TORNAR-SE UM PROSELYTE, ELE É
RESPONSÁVEL. TAMBÉM SE HOUVER
DÚVIDA,39 ELE É RESPONSÁVEL;40 MAS [UM
NÃO SACERDOTE QUE COMEU
INCONSCIENTEMENTE DESSA HALLAH] NÃO
É RESPONSÁVEL POR ISSO [REEMBOLSAR
UM ADICIONAL] 'UM QUINTO.41 A R. AKIBA
DISSE: TUDO DEPENDE DA FORMAÇÃO
[HORA DA] CROSTA CLARA NO FORNO.42
MISHNAH 7. [SE] UM FAZ MÃO DE TRIGO
[FARINHA] E DE ARROZ [FARINHA],43 E
TEM GOSTO DE MILHO, ESTÁ SUJEITO A
HALLAH,44 E SE CUMPRE COM A SUA
OBRIGAÇÃO NA PASSAGEM;45 MAS SE
NÃO TEM GOSTO DE MILHO, NÃO ESTÁ
SUJEITO A HALLAH, NEM CUMPRE SUA
OBRIGAÇÃO NA PASSAGEM.
MISHNAH 8. [SE] UM TOMOU LEAVEN46
DA MASSA DA QUAL HALLAH NÃO FOI
TOMADA,47 E COLOCAR NA MASSA DA
QUAL HALLAH FOI TOMADA,48 [ENTÃO] SE
ELE TIVER UM FORNECIMENTO DE OUTRO
LUGAR,49 ELE [CONSIDERA O FOLHO],50 [E]
TOMA51 [HALLAH] DE ACORDO COM A
MONTANTE PRECISA;52 MAS SE [ELE NÃO
TEM],53 ELE TOMA UMA [PARTE DE]
HALLAH PARA TODO [DOUGH].54
MISHNAH 9. SEMELHANTES55 [É O SEGUINTE]: SE
AS AZEITONAS DA COLHEITA [REGULAR]56
TORNOU-SE MISTURADO COM AZEITONAS [À
ESQUERDA] PARA ESCOLHER57 [PELA
NECESSIDADE],58 OU UVAS DE VINTAGE
[REGULAR] COM UVAS [DA ESQUERDA] PARA
LIMPAR [PELO NECESSÁRIO],59 [ENTÃO] SE ELE
TIVER UM FORNECIMENTO DE OUTRO LUGAR60
ELE [RECONHECE COM ISSO A FRUTA
REGULAR CONTIDA NA MISTURA E] TIRA
61 [TERUMAH E DÍZIMOS] DE ACORDO
COM A MONTANTE PRECISA,62 SE [ELE
TEM] NÃO,63 ELE TOMA TERUMAH E
TERUMAH-DO-DÍZIMO64 PARA TODOS [A
FRUTA]65 , E [QUANTO] AO RESTO [DOS
DEVERES], [SEPARA] O DÍZIMO E O
SEGUNDO DÍZIMO66 DE ACORDO COM A
MONTANTE PRECISA.67
MISHNAH10 . SE ALGUEM SAIR DE UMA
MASSA DE TRIGO [FARINHA]68 E COLOCA
[ISSO] NA MASSA DE ARROZ [FARINHA],69
[ENTÃO] SE TEM GOSTO DE MILHO, ESTÁ
SUJEITO A HALLAH,70 [MAS] SE NÃO, ESTÁ
ISENTO.70 SE [ISSO É] ASSIM, NO QUE DIZ
RESPEITO71 ENTÃO DISSERAM:72
'[UMA ADESÃO DE] TEBEL,73 NO ENTANTO,
POUCO74 EXISTE, RENDERS FOOD PROIBIDO '?
[NO QUE DIZ RESPEITO A UMA MISTURA DE]
UMA ESPÉCIE COM SUAS PRÓPRIAS ESPÉCIES,
75 MAS [NO QUE DIZ RESPEITO A UMA
MISTURA DE UMA ESPÉCIE] NÃO COM SUAS
PRÓPRIAS ESPÉCIES,76[A PROIBIÇÃO
APLICA-SE APENAS] QUANDO [A
ADMISSÃO TEBEL] IMPARTA GOSTO.
(1) Ou seja, devidamente amassado, quando constitui
massa no sentido do preceito bíblico relativo ao
hallah.
(2) A farinha de cevada não forma uma massa tão firme
como a farinha de trigo, e não faz sentido esperar por
uma massa perfeita que não possa ser alcançada.
(3) Sem hallah ter sido tirado dele. nesse
estado é denominado Tebel.
(4) Sc. 'pela mão do Céu', v. Lev. XXII. 9; cf.,
supra I, 9.
(5) Esta disposição também se aplica a um homem;
mas a Mishná fala aqui de uma mulher, visto que (a)
são as mulheres que geralmente se ocupam em
cozinhar, cf. supra II, 7, n. 2 e (b) a razão para o
regulamento que se segue é a contingência de um
12
 CHALLOH
condição mais provável de ocorrer com uma mulher do que com
um homem.
(6) Este é um regulamento de precaução rabínico,
viz., Tirar o hallah o mais cedo possível (mesmo que
o estágio de responsabilidade de acordo com os
requisitos das Escrituras não tenha sido
totalmente alcançado, v. Supra n. 1) para que a
massa não se torne impura antes que haja uma
chance de separar hallah da massa enrolada. Em
tempos fora do Templo, o ponto de antecipar
possível contaminação não surge, e hallah deve ser
retirado quando a massa tiver sido enrolada, antes
de dividi-la em pães.
(7) Sc. deixada inteiramente sem ser misturada com a água, e
como farinha seca ainda não sujeita a halah, sendo também
de uma quantidade grande o suficiente para se tornar
(quando eventualmente misturada com água) responsável
por ela. TJ determina que, nessas circunstâncias, pode-se
tomar hallah para todo o conteúdo do recipiente de mistura,
considerando deliberada e explicitamente a farinha ainda não
misturada que está nele. - Outra leitura é 'desde que haja
apenas cinco quartos da farinha', etc. já misturada com a
água.
(8) No recipiente de mistura.
(9) V. supra I, 4, n. 8
(10) Pelas razões explicadas ibid.
(11) Ele já havia, por ter sido enrolado, se
tornado sujeito a hallah, e este sendo um
preceito bíblico, não pode ser anulado pelo
regulamento rabínico de Medumma '.
(12) V. Nid. 5a ff.
(13) Lit., 'feito'.
(14) Porque em qualquer caso, o hallah, quando
tomado, será impróprio para comer devido à
possibilidade de ser impuro. Além disso, é
permitido causar impureza em hullin (Sot. 30b) v.
Hid. 6b (inferior).
(15) Porque hullin que está sujeito a hallah é como hallah,
e o último, como todo terumah (um termo também
aplicado a hallah), cuja pureza está em dúvida, não deve
ser tornado impuro deliberadamente. Tal 'hallah em
suspense' não deve ser comido, porque pode ser impuro,
nem pode ser queimado, pois pode estar limpo; deve-se
esperar até que se torne certamente impuro e então
queimá-lo (v. Nid. 7a).
(16) V. supra Mishnah I n. 5
(17) V. Lev. XXVII, 14 e passim.
(18) Também antes de rolar. Sobre 'redimir' as coisas
consagradas. v. Lev. ibid. 15 e passim. (19) Visto que no
tempo material, isto é, o de rolar, era sua propriedade
(novamente), cf. supra I, 3.
(20) Visto que na época dos fatos era obviamente
propriedade dela.
(21) O almoxarife do Templo que recebia e era
encarregado dos objetos consagrados.
(22) Ou seja, o tempo de rolar.
(23) Porque naquela época a massa não era sua
propriedade, mas sim do Santuário.
(24) Esta Mishná ocorre literalmente também em Pe'ah
IV, 8. O motivo desta repetição é discutido em
TJ Hal. ad loc. E TJ Pe'ah ad loc.
(25) Lit., 'como algo que vai no [mesmo caminho] (a
saber, o caso anterior)', um caso que segue o
mesmo curso, segue as mesmas linhas.
(26) Os vários estágios em que diferentes tipos
de produtos ficam sujeitos aos dízimos são
particularizados em Ma'as. I, 2 - 4.
(27) Também antes do dízimo.
(28) Visto que na época dos fatos era sua propriedade (de
novo).
(29) Visto que na época dos fatos era certamente sua
propriedade.
(30) Ou seja, levado a um estado em que fica
sujeito a terumá e dízimos. Esse 'estado
completo' varia de acordo com o produto, v.
Ibid. I, 5 ff.
(31) Pelo ato apropriado que o leva ao estágio de
terumá e dízimo.
(32) Por ter sido propriedade do Templo na época.
(33) Visto que não é propriedade de um
israelita, e é apenas o 'primeiro de sua massa'
que ordenei, Núm. XV, 20.
(34) Porque no momento material (isto é, de rolar)
era propriedade do israelita.
(35) Porque no tempo material, não era
propriedade de um israelita.
(36) 1 1/4 kab., V. Supra II, 6.
(37) O inverso está implícito, a saber, se a parte
pertencente ao israelita é ela própria suficientemente
grande para estar sujeita ao hallah, o hallah deve ser
dado de acordo.
(38) V. supra Mishnah 1, n. 1
(39) Sobre se ele era prosélito na época dos
fatos.
(40) Porém, visto que é duvidoso se o sacerdote
tem direito a ela, ela pode ser vendida - em vez de
dada - a ele.
(41) Lev. XXII, 14 E se um homem comer das coisas
sagradas por engano, então ele deve colocar a
quinta parte dela, e deve dar ao sacerdote a coisa
sagrada. Em 'um quinto', v. Supra I, 9, n. 4. p. 325,
No nosso caso, em vista da dúvida, ele deve
separar como uma quantidade compensatória de
massa tão grande, mas não maior do que ele havia
comido; também por causa da dúvida, ele pode
vendê-lo ao sacerdote. V. nota anterior. Cf. Demai I,
2. (42) R. Akiba difere da opinião aceita. De TJ ad
loc. pareceria que R. Akiba está aqui se
restringindo ao caso em discussão. Maim., No
entanto, baseando-se em Sifre para Num. XV, 21
entende R. Akiba como considerando a formação
de uma crosta leve no forno como a etapa
estatutária em que a massa, em todos os casos,
fica sujeita ao hallah.
(43) Que é uma espécie não sujeita a hallah, v.
Supra I, 4.
13
 CHALLOH
(44) Mesmo que contenha menos do que o mínimo (1
1/4 kab) passível de halah. L. recorda que esta decisão
se aplica exclusivamente ao trigo e ao arroz, devido à
semelhança deste com o primeiro; se, no entanto,
uma espécie que está sujeita a hallah foi amassada
com algumas espécies que estão isentas, então a
massa resultante está sujeita a hallah apenas se
ambas as seguintes condições estiverem presentes:
(a) o sabor do milho é perceptível, e ( b) contenha no
mínimo a quantidade mínima (1 1/4 kab) de milho,
ainda que esta seja superada pelas espécies não
responsabilizáveis presentes na mistura. (45) Cfr.
supra I, 2.
(46) Para ser usado para fermentar outra massa; da
mesma forma, para o propósito desta Mishná, massa.
(47) A massa, ou produto, do qual as taxas sacerdotais
não foram separadas, é conhecida como tebel e não
pode ser comida.
(48) Esta última massa torna-se assim proibida para
comer (v. Infra 10, n. 4) até que uma porção
apropriada, tal como a Mishná passa a definir, seja
separada como hallah.
(49) Ou seja, alguma massa da qual ou em relação à qual
nenhum hallah ainda foi retirado.
(50) So Tosef .; de modo a compensar com o
fermento o mínimo sujeito a hallah.
(51) Do novo fornecimento.
(52) Em relação ao qual nenhum hallah foi ainda
retirado, isto é, o fermento tebel colocado na
massa e a massa «de outro local».
(53) Sc. qualquer outra massa, ou farinha, para contar
com o fermento.
(54) Incluindo o fermento e a massa com que
foi misturado. Neste caso, ele tira como
hallah a proporção apropriada (1/24 ou 1/48,
v. Supra II, 7) de toda a massa.
(55) V. supra Mishnah 4, n. 17
(56) Que estão sujeitos a terumá e dízimos.
(57) Termo sugerido pela expressão 'a risca
das azeitonas', Isa. XVII, 6, XXIV, 13.
(58) Conforme ordenado em Deut. XXIV, 20.
Quando bater a tua oliveira, não voltarás a
passar pelos ramos; será para o estrangeiro,
para o órfão e para a viúva. Estas azeitonas
estão isentas de taxas sacerdotais e levíticas; v.
Pe'ah I, 6.
(59) Conforme ordenado Deut. ibid. v. 21:
Quando colheres as uvas da tua vinha, não
respigarás depois de ti; será para o
estrangeiro, para o órfão e para a viúva. Essas
respigas estão isentas de taxas sacerdotais e
levíticas; v. Pe'ah ibid.
(60) Ou seja, outros lotes de azeitonas normais e uvas em
relação aos quais terumá ou dízimos ainda não foram
retirados.
(61) Do novo fornecimento.
(62) Viz., Da fruta regular misturada com as
respigas, mais o novo suprimento, em relação aos
quais terumá e dízimos ainda estão pendentes.
(63) Ou seja, nenhum novo fornecimento.
(64) Também chamado de 'dízimo do dízimo', Num.
XVIII, 26. Ou seja, o dízimo que um levita é
ordenado a dar ao sacerdote com o dízimo que
ele, o próprio levita, recebe do israelita (ibid. Vv.
21ss). Aqui, significa a quantia que seria devida
por este 'dízimo do dízimo', se o primeiro dízimo
fosse retirado da produção total (o que, de fato,
não é o caso; v. Nota 4) ou seja, uma centésima
parte deste último.
(65) Ou seja, as respigas junto com a mistura de
frutas regulares que fizeram todo o lote tebel.
(66) A designação dada pela tradição ao dízimo
(ordenado em Deut. XIV, 22ss) que era, ou seu
equivalente em dinheiro, para ser levado a
Jerusalém e ali consumido em regozijo.
(67) Suponho que o total que se misturou foi de 100 quartos, 50 de frutas normais (ainda a serem
dízimas, etc.) e 50 de respigas (que não exigem dízimos, etc.). Nesse caso, o proprietário deve dar
2 quartos (ou seja, um quinquagésimo do total) como terumá, e 1 quarto (um centésimo do total,
v. Nota 1) como 'dízimo do dízimo'. Para o primeiro dízimo, no entanto, ele deve separar apenas
5 quartos (um décimo dos 50 quartos que são responsáveis pelo dízimo) e deduzir meio quarto
em relação ao 'dízimo do dízimo' (que ele já havia estabelecido aparte), entregando assim ao
Levite4 1/2 quartos. O 'segundo dízimo' ele deve tirar daquilo que resta (além dos 50 quartos que
estavam sujeitos ao dízimo (depois de Simponte). L. explica o procedimento assim: Ele separa o
terumá, o dízimo e o segundo dízimo de todos os produtos; do primeiro dízimo, a mentira dá o
dízimo ao sacerdote como o 'dízimo do dízimo'; mas ao levita ele dá apenas a parte do dízimo
que é devida da quantia que estava originalmente sujeita ao dízimo. O segundo dízimo ele
também dá a partir da quantia maior. - A exigência, aqui, de que terumah e terumah do dízimo
sejam cobrados sobre uma quantidade maior de produtos do que as outras taxas, é atribuída à
circunstância de que a pena por violação da lei de terumah do dízimo é a morte ('por a mão do
céu '; cf. I, 9 nota 2), e para ter a certeza de ter cumprido integralmente estes preceitos, as
proporções a serem retiradas são computadas sobre o montante máximo da produção assim'
tributável '. mas ao levita ele dá apenas a parte do dízimo que é devida da quantia que estava
originalmente sujeita ao dízimo. O segundo dízimo ele também dá a partir da quantia maior. - A
exigência, aqui, de que terumah e terumah do dízimo sejam cobrados sobre uma quantidade
maior de produtos do que as outras taxas, é atribuída à circunstância de que a pena por violação
da lei de terumah do dízimo é a morte ('por a mão do céu '; cf. I, 9 nota 2), e para ter a certeza de
ter cumprido integralmente estes preceitos, as proporções a serem retiradas são computadas
sobre o montante máximo da produção assim' tributável '. mas ao levita ele dá apenas a parte
do dízimo que é devida da quantia que estava originalmente sujeita ao dízimo. O segundo
dízimo ele também dá a partir da quantia maior. - A exigência, aqui, de que terumah e terumah
do dízimo sejam cobrados sobre uma quantidade maior de produtos do que as outras taxas, é
atribuída à circunstância de que a pena por violação da lei de terumah do dízimo é a morte ('por
a mão do céu '; cf. I, 9 nota 2), e para ter a certeza de ter cumprido integralmente estes
preceitos, as proporções a serem retiradas são computadas sobre o montante máximo da
produção assim' tributável '.
(68) O qual está sujeito ao hallah e do qual o hallah
ainda é devido.
(69) Que, como tal, não está sujeito a hallah (v.
Supra I, 4).
(70) De acordo com o princípio estabelecido
na Mishná 7.
(71) Vocalizando ‫למה‬.
(72) Os Sábios, v. 'Abodah Zara 73b. Halevy,
Doroth II, p. 830 diz,‫'( אמרו‬eles disseram')
introduz uma citação da Mishná em sua forma
original; passagens como as nossas são adições
14
 CHALLOH
feita no momento do fechamento da Mishná com o
propósito de finalmente elucidar o ponto em
discussão, correlacionando todos os ditames
relevantes que têm relação com isso.
(73) Comidas no estágio em que eles individualmente
ficam sujeitos à separação das taxas sacerdotais e
levíticas, mas antes que a separação tenha sido efetuada,
estágio em que eles não podem ser comidos.
(74) Ou seja, do tebel.
(75) Por exemplo, trigo que é tebel, com outro trigo (ou
espécie semelhante; v. Infra IV, 2) que não é.
(76) Por exemplo, massa de trigo que é tebel, com
massa de um grão diferente desta (v. IV, 2) que está
isenta (seja ab intio ou assim transformada) de hallah,
ou com massa de arroz que não está em nenhuma
circunstância sujeita para hallah.
Hallah Capítulo 4
MISHNAH 1. SE DUAS MULHERES1 FEITO
[SEPARATE DOUGHS] DE DOIS [SEPARATE]
KABS,2 E ESTES [AS MASSAS] TOCARAM
UM OUTRO, [ENTÃO] MESMO SE FOREM
DE UMA ESPÉCIE, ESTÃO ISENTOS [DE
HALLAH].3 MAS SE ELES PERTENCEM A
UMA MULHER, [ENTÃO] SE FOR [UM CASO
DE] UMA ESPÉCIE COM SUAS
[SEMELHANTES] ESPÉCIES, ESTÃO
SUJEITOS [A HALLAH].4 MAS COM UMA
ESPÉCIE ANTIGA, ESTÃO ISENTOS.5
MISHNAH 2. O QUE É ISSO
CONSTITUI A CATEGORIA DE] UMA ESPÉCIE
COM SUAS ESPÉCIES [SEMELHANTES]?6
O TRIGO NÃO É AVALIADO JUNTO COM
QUALQUER [ESPÉCIE]7 OUTROS QUE NÃO
COM SPELLED; A CEVADA É AVALIADA
JUNTAMENTE COM TODAS AS [ESPÉCIES]
EXCETO O TRIGO. R. JOHANAN B. NURI DISSE,
O RESTO DAS ESPÉCIES8 SÃO AVALIADOS
JUNTOS UM COM O OUTRO.9
MISHNAH 3. [SE HOUVER DUAS MOLHAS
DE] DOIS [SEPARADOS] KABS,10 E [MASSA
DE] UM CABELO DE ARROZ,11 OU [DE] UM
KAB DE TERUMAH12 [MENTINDO] ENTRE,13
ELES NÃO SÃO CONSIDERADOS JUNTOS;14
[SE HOUVER] UMA COISA [VIZ., DOUGH]
DE QUE HALLAH FOI TOMADO15 [
MENTINDO] ENTRE, ELES SÃO
CONSIDERADOS JUNTOS, DESDE QUE16
JÁ [UMA VEZ] ESTAVA SUJEITO A HALLAH.
17
MISHNAH 4. [SE FOR DOUGH DE] UM KAB
DE 'NOVO' [MILHO].18 E [DOUGH FROM]
UM KAB DE 'VELHO' [MILHO]18 PEGOU UM
COM O OUTRO,19 R.ISHMAEL DISSE:
DEIXE-O TOMAR [HALLAH] DO MEIO,20
MAS OS SÁBIOS PROIBEM.21 SE UM
TOMOU HALLAH DE [DOUGH MADE OUT
OF] ONE KAB, R. AKIBA DIZ: É HALLAH,22
MAS OS SÁBIOS DIZEM: NÃO É HALLAH.23
MISHNAH 5. [SE UM TEM] DOIS [SEPARADOS]
KABS [DE DOUGH]24 DE UM DOS QUAIS
HALLAH FOI TOMADO SEPARADAMENTE, E
DO OUTRO [TAMBÉM] SEPARADAMENTE, E
ELE VOLTOU [PARA ELES] E FEZ [DE] UMA SÓ
MÃO, R. AKIBA DECLARA ISSO,25 MAS OS
SÁBIOS DECLARAM A RESPONSABILIDADE.26 [
ASSIM] ACHOU QUE [A PRÓPRIA PROPOSIÇÃO
27
DANDO AUMENTO] À FORÇA DE UM
[ARBITRAGEM]28 É [A PROPOSTA QUE DÁ
NASCIMENTO] A LENIÊNCIA DO OUTRO
[ARBITRAGEM].29
MISHNAH 6. UM HOMEM PODE RETIRAR
A QUANTIA REQUISITA PARA HALLAH DE
UMA MÃO [LIMPA] DA QUAL HALLAH
NÃO FOI [ANTERIORMENTE] TOMADA -
[SEU PROPÓSITO SER] EFECTÁ-LO NA
CLAREZA - FORMA DE SEPARAR EM
SEPARAÇÃO DE [HALLAH] DE [UNCLEAN]
DEMAI,30 ATÉ QUE SE POSSA, DESDE O
HALLAH A RESPEITO DE DEMAI PODE SER
TOMADO DE CLEAN [DOUGH] A RESPEITO
DE [DOUGH], E DE [UMA DOUGH A
RESPEITO DE OUTRA MASSA] QUE NÃO
ESTÁ JUNTO.
MISHNAH 7. SE OS ISRAELITAS FORAM
INQUILINOS DE GENTIOS NA SÍRIA,31 R.
ELIEZER DECLARA SEU PRODUTO SUJEITO
AOS DÍZIMOS E À [LEI DO] SÉTIMO [ANO],
32MAS RABBAN
GAMALIEL DECLARA [ISTO] ISENTO.33
RABBAN GAMALIEL DIZ: [ONE IS TO
15
 CHALLOH
DÊ] DUAS PORÇÕES DE HALLAH NA SÍRIA,34
MAS R. ELIEZER DIZ: [APENAS] UMA PORÇÃO
DE HALLAH.35 ELAS36 ADOTOU A REGRA DE
LENIENTE DE RABBAN GAMALIEL,37
E A DECISÃO DE LENIENTE DE R. ELIEZER.
38 EVENTUALMENTE, ELES VOLTARAM
[NESTA PRÁTICA]39E
INSTITUIU A PRÁTICA DE ACORDO COM
RABBAN GAMALIEL EM AMBOS OS
RESPEITOS.40
MISHNAH 8. RABBAN GAMALIEL DIZ: HÁ
TRÊS DIVISÕES TERRITORIAIS41 NO QUE
DIZ RESPEITO A [RESPONSABILIDADE
PARA] HALLAH: DA TERRA DE ISRAEL A
KEZIB42 - UMA PORÇÃO DE HALLAH; DE
KEZIB43 PARA AMANAH44 - DUAS PORÇÕES
DE HALLAH: UMA PARA O FOGO45
E UM PARA O SACERDOTE,46 AO UM PARA
O INCÊNDIO APLICA-SE A PROPORÇÃO
[REGRA DO ESTATUTÁRIO],47 PARA O
PADRÃO A PROPORÇÃO [REGRA DO
ESTATUTÁRIO] NÃO SE APLICA;48 DO RIO42
PARA AMANÁ E [A ZONA] DENTRO, DUAS
PORÇÕES DE HALLAH: UMA PARA O FOGO
E UMA PARA O SACERDOTE, PARA A
OUTRA [PRETENDIDA] PARA O FOGO A
PROPORÇÃO [REGRA DO ESTATUTÁRIO]
NÃO SE APLICA,49 AO [PRETENDIDO] PARA
O SACERDOTE SE APLICA A PROPORÇÃO
[REGRA DO ESTATUTÁRIO],50 E [UM
SACERDOTE] QUE SE IMERSEU DURANTE
O DIA [E TEM QUE ESPERAR ATÉ O POR DO
SOL PARA SUA PURIFICAÇÃO SER COM
PLETA]51 PODE COMER.52 R. JOSÉ DIZ: NÃO
EXIGE IMERSÃO.53 É PROIBIDO [COMO
ALIMENTO] PARA HOMENS QUE TÊM UM
PROBLEMA,54 PARA MULHERES QUE TÊM
UM PROBLEMA, TOWOMENDURING
MENSTRUAÇÃO,55 PARA AS MULHERES APÓS O
PARTO,56 MAS PODE SER COMIDO COM UM
'ESTRANHO' NA [MESMA] MESA,57 E PODE SER
DADO A QUALQUER SACERDOTE.58
MISHNAH 9. ESTES, TAMBÉM, PODEM SER DADOS A
QUALQUER SACERDOTE:59 COISAS DEVOTADAS,60
PRIMEIROS,61 O [CORDEIRO SUBSTITUÍDO
COMO] RESGATE PELO PRIMEIRO
BUNDA,62 O OMBRO, AS DUAS CHEEKS E O
MAW,63 O PRIMEIRO DA VELA,64 ÓLEO
[APENAS FIT] PARA QUEIMAR,65
ALIMENTO CONSAGRADO [ORDENADO
PARA SER CONSUMIDO NOS PRECINTOS]
DO SANTUÁRIO,66 E AS PRIMEIRAS FRUTAS
MADURAS.67 R. JUDAH PROIBE NO [CASO]
FRUTOS PRIMEIROS.68 [QUANTO A]
CAVALOS [DEFINIDOS] PARA PERMISSÕES
DE TERUMAH, R. AKIBA,69 MAS OS SÁBIOS
PROIBEM.70
MISHNAH 10. NITTAI [UM HOMEM DE] TEKOA71
TROUXE PORÇÕES DE HALLAH DE BE-
JATTIR,72 MAS ELES NÃO ACEITARAM
[ESTES] DELE.73 OS HOMENS DA
ALEXANDRIA TROCARAM SUAS PORÇÕES
DE HALLAH DA ALEXANDRIA, MAS NÃO
ACEITARAM [ESTAS] DELES.73
OS HOMENS DO MONTE ZEBOIM74
TRAZERAM SUAS PRIMEIRAS FRUTAS
MADURAS ANTES DO FESTIVAL,75 MAS
ELES NÃO ACEITARAM [ESTES], POR
CONTA DO QUE ESTÁ ESCRITO NA LEI: E
DA FESTA DA COLHEITA, OS PRIMEIROS
FRUTOS DOS TEUS TRABALHOS, QUE
SOUBES NO CAMPO.76
MISHNAH 11. BEN ANTIGONUS77 TROUXE
78 PRIMEIROS PRIMEIROS DE BABILÔNIA,
MAS NÃO ACEITARAM [ESTES] DELE.79
JOSEPH O SACERDOTE80 TRAZERAM
FRUTOS PRIMEIROS MADUROS [NA
FORMA] DE VINHO E ÓLEO,81 MAS NÃO
ACEITARAM [ESTES] DELE;82 ELE TAMBÉM
LEVOU SEUS FILHOS E MEMBROS DE SUA
FAMÍLIA PARA COMEMORAR A MENOS
PASSOVER83 EM JERUSALÉM, MAS ELES O
VIOLARAM,84 PARA QUE A COISA NÃO SE
TORNE FIRMEMENTE CORRIGIDA COMO
UMA OBRIGAÇÃO. ARISTON85
TROUXE SUAS PRIMEIRAS FRUTAS
MADURAS DE APAMEA86 E ACEITARAM
[ESTES] DELE,87 PORQUE ELES DISSERAM,88
SÓ QUE POSSUI [TERRAS] NA SÍRIA É
QUEM POSSUI [TERRAS] NOS ARREDORES
DE JERUSALÉM.89
(1) Não necessariamente, mas é mais provável de ocorrer com
mulheres no curso de suas atividades domésticas.
16
 CHALLOH
(2) Um kab não está sujeito a hallah, de acordo
com a visão da Escola de Hillel ('Ed. I, 2).
(3) Porque, via de regra, cada uma das mulheres não
apenas não contempla sua massa entrando em
contato com a de outra pessoa, mas na verdade se
opõe a isso; os dois kabs são, portanto, considerados
separados (assim como seus donos os consideram),
apesar do fato de que por acaso eles se tocaram ou
mesmo ficaram juntos.
(4) Nas circunstâncias explicadas supra II, 4.
(5) Esta isenção se aplica também no caso de as
duas massas serem da mesma espécie, mas
diferentes, por exemplo, uma de farinha grossa e a
outra de farinha fina (TJ) ou uma temperada com
açafrão e a outra não (v. L .).
(6) Para que eles possam se combinar por contato
para completar o mínimo necessário (isto é, 1 1/4 kab)
para serem sujeitos ao hallah. Deve-se notar que as
considerações previstas nesta Mishná se referem
apenas ao hallah, mas não a outras taxas sacerdotais
ou levíticas.
(7) Dos cinco tipos de grãos. v. supra I, 1.
(8) Enumerado supra I, 1.
(9) A questão de quais espécies se combinam para
formar um mínimo sujeito a hallah surge somente
quando as massas se tocam ou grudam umas nas
outras; se duas ou mais espécies (passíveis de
hallah) se misturaram, seja na farinha ou em duas
amassadas, elas são, sem dúvida, "consideradas
juntas" (TJ).
(10) Ambos de uma espécie que é passível de hallah.
(11) Uma espécie não sujeita a hallah
(12) Que, como um privilégio sacerdotal, não está sujeito a
hallah.
(13) E aderindo aos dois de cada lado.
(14) Porque o pedaço de massa intermediário, seja
de arroz ou terumah, não está sujeito a hallah. TJ
explica a necessidade de instanciar tanto o arroz
quanto o terumah: (a) se o arroz apenas tivesse
sido mencionado, poderia ter sido pensado que
apenas o arroz não deve ser 'contado' pelo motivo
de ser uma espécie ab initio não sujeita a hallah,
mas aquela terumah, que é naturalmente um grão,
que em si mesma está sujeita a hallah, deve ser
contada; (b) se terumah sozinho tivesse sido
mencionado, poderia ter sido inferido, que apenas
terumah não é 'contado em' porque uma mistura
dele a outra massa, fazendo o Medumma inteiro
'(v. I, 4, n . 8). torna isento de hallah, mas aquele
arroz, uma mistura do qual o grão não
invariavelmente prejudica a responsabilidade da
massa para hallah (v. III. e 10), poderia ser 'contado
em'.
(15) E, portanto, não mais sujeito a hallah.
(16) O pedaço de massa no meio.
(17) Constituindo, a este respeito, uma categoria
diferente dos casos anteriores, em que a massa
que se encontra no meio nunca esteve sujeita a
halah.
(18) De acordo com Ter. I, 5, é inútil separar terumá
do milho de um ano uma quantidade grande o
suficiente para cobrir as necessidades de terumá
com respeito também ao milho do ano anterior ou
do ano seguinte. A mesma regra se aplica mutatis
mutandis para tomar hallah.
(19) Lit., 'bater um com o outro', cf. supra II, 4, n.
2
(20) Onde as duas massas se chocam, tirando
um pouco de cada uma.
(21) A proibição dos Sábios é contra tomar,
nessas circunstâncias, apenas uma porção de
hallah, mesmo que seja fora do lugar onde
ambas as massas coalescem. O fato de as duas
massas terem grudado certamente as torna
conjuntamente sujeitas ao hallah, mas como
uma é de milho 'velho' e a outra de 'novo', a
proporção legal (1/24 ou 1/48º v. supra II, 7) deve
ser tomado separadamente de cada massa.
(22) Ou seja, se posteriormente o kab foi aumentado para
1 1/4 kab, pelo que a parte que foi erroneamente retirada
é considerada como tendo sido apenas prematuramente
separada e retroativamente transformada em hallah com
a devida santidade associada a ela. (23) Uma vez que, no
momento em que uma porção era retirada da massa,
devido à pequena quantidade da mesma, não estava
sujeita a hallah, a separação da porção da massa era
gratuita e totalmente sem efeito em seu status não
sagrado (hullin).
(24) Ou seja, nenhum é grande o suficiente para estar sujeito a
hallah.
(25) Uma vez que, de acordo com a visão enunciada
em seu nome na Mishná 4, as porções de massa
tomadas separadamente de cada uma das massas
e, erroneamente, mas de boa fé destinadas como
hallah, foram validadas como tal pela adição
subsequente da outra massa.
(26) De acordo com o ponto de vista deles, ao contrário do de
R. Akiba, na Mishná 4.
(27) Viz., O de R. Akiba estabelecido supra n. EU.
(28) Ou seja, o rigor que resulta da aplicação da
visão de R. Akiba ao caso em Mish. 4, onde o
dono é assim privado das porções de massa que
são, nessa visão, consideradas como tendo sido
consagradas por ele como hallah.
(29) Ou seja, a clemência que é o efeito da
aplicação dessa mesma visão ao caso em nossa
Mishná, na medida em que aqui o proprietário
está, portanto, isento de dar uma porção adicional
de massa como hallah.
(30) Normalmente, demai denota produtos
em relação aos quais há suspeita, na medida
em que foi obtido de um 'am ha-arez, de que
pode não ter sido devidamente dízimo. Aqui,
de acordo com Maim. significa massa em
relação à qual há dúvida, pela mesma razão
acima, se hallah foi separado. Rash e Bert,
dizem que significa massa de grãos que era
demai (no sentido original, viz., Em relação a
17
 CHALLOH
dízimos). Esse milho, presumivelmente
proveniente de um 'am ha-arez, era impuro, assim
como a massa feita com ele. L. revê e critica as
interpretações acima e, finalmente, rejeita-as
como insustentáveis. Sua própria interpretação é
que esta Mishná está relacionada com a massa
comprada de um Cuthean (Samaritano) e é incerto
se este último destinou a massa para seu próprio
consumo (quando, em vista de conhecidos
escrúpulos religiosos Samaritanos, ele pode ser
confiável separaram o hallah), ou à venda (quando
não se pode presumir que o samaritano separou o
hallah, visto que o código do samaritano não exigia
que o hallah fosse retirado da massa destinada à
venda). Essa massa é, portanto, demai (em relação
a hallah), e é esse tipo de demai que se quer dizer
aqui. Além disso, a massa de um samaritano,
falhando certo conhecimento em contrário, é
impura. A massa falada pela primeira vez em nossa
Mishná também é demai, mas é limpa, ou porque o
samaritano, na presença de um israelita, passou
por ablução ritual por impureza imediatamente
antes de preparar a massa, ou porque a farinha
não foi misturada com água mas com sumo de
fruta (que não torna a massa susceptível de
contrair impurezas; cf. supra II, 2, p. 328, n. 1). A
posição então é esta: uma massa está limpa, a
outra impura. Em circunstâncias normais, não é
permitido retirar hallah de massa limpa em
quantidade suficiente para isentar também massa
impura (v. Supra I, 9), mas porque em nosso caso
ambas as massas são demai em relação ao hallah,
é permitido fazê-lo , bem como tirar hallah de tal
massa em quantidade suficiente para isentar
também outras massas semelhantes sem colocá-
las juntas.
(31) Um termo geográfico denotando territórios fora
dos limites da Terra de Israel (conforme delimitado
em Num. XXXIV) que foram capturados pelo Rei Davi
antes que ele concluísse a conquista da Terra de Israel
propriamente dita (Jebus, isto é, Sião permaneceu na
posse dos gentios até quase o fim do reinado de Davi;
v. II Sam. XXIV). Foi acordado que esses territórios
adjacentes eram de menor santidade do que a Terra
propriamente dita, mas havia diferenças de opinião
quanto a quais dos preceitos ordenados para a Terra
de Israel eram aplicáveis também à Síria.
(32) Visto que, em sua opinião, a Síria era como a
Terra de Israel nesses assuntos. Em TJ, é
sugerido que a intenção de R. Eliezer ao impor
essa obrigação era 'multar' esses inquilinos
israelitas na Síria. Rash sugere que o objetivo da
multa proposta era desencorajar os judeus de se
estabelecerem permanentemente na Síria. A lei
do 'Sétimo Ano' é promulgada no Ex. XXIII,
10-11, Lev, XXV, 1 ff e constitui o assunto do
tratado Shebi'ith em nosso Seder.
(33) Porque ele sustentava que a Síria era como a Terra de
Israel em relação aos dízimos, etc. somente se a terra (na
Síria) na qual a produção era cultivada fosse propriedade
de israelitas (v. Final do capítulo), mas não quando , como
aqui, estes últimos eram apenas inquilinos.
(34) Uma parte para queimar, porque é impura (como
em todo lugar fora da Terra), e a outra para dar a um
sacerdote, a fim de evitar que a lei de hallah seja
totalmente esquecida (v. Infra 9).
(35) Assim como na Terra de Israel (vn i).
(36) Os judeus na Síria.
(37) Isenta a produção dos inquilinos israelitas na
Síria de dízimos e Shebi'ith.
(38) Exigindo deles apenas uma porção de hall
(em vez de duas como R. Gamaliel).
(39) Porque eles descobriram que era considerado
indigno, e até mesmo perverso, tirar vantagem das
decisões brandas de duas autoridades quando
essas decisões surgiam de princípios opostos. A
norma era que, se você adotar o princípio de uma
autoridade que dá origem a uma decisão
indulgente, deve seguir consistentemente esse
princípio sempre que aplicável, seja o efeito de tal
aplicação uma indulgência ou rigor.
(40) Lit., 'caminhos'; isto é, tanto na questão dos
dízimos e Shebi'ith (onde ele é leniente) e na de
hallah (onde ele é rigoroso).
(41) Lit., 'terras'.
(42) Para estes itens geográficos v. Shebi'ith VI,
1. notas.
(43) Essa zona era autêntica Terra de Israel por
estar dentro dos limites mencionados em Num.
XXXIV, tendo sido ocupado na primeira
conquista, e também reocupado pelos exilados
babilônios que retornaram sob Zorobabel e
Esdras, e, portanto, indubitavelmente sujeito
aos preceitos vinculados à santidade da Terra.
(44) Uma zona dentro dos limites do Pentateuco da
Terra de Israel e, portanto, originalmente sagrada;
mas visto que não havia sido reocupado por aqueles
que voltaram da Babilônia, não reassumiu a santidade
completa.
(45) Ou seja, para ser queimado pelo proprietário, sendo
hallah impuro. Visto que esta zona não foi restaurada à
sua santidade original, seu hallah é impuro, assim como o
hallah em qualquer terra fora da Terra de Israel.
(46) Não é obrigatório, mas instituído pelas
autoridades para chamar a atenção para o caráter
peculiar daquela zona no que diz respeito à
santidade. Este procedimento visa evitar, por um
lado, a provável noção errada de que o território
deve ser considerado definitivamente fora do Land
no que diz respeito à santidade e, por outro lado, a
noção errada de que deve ser considerado um
território totalmente sagrado. A própria
contradição do procedimento estimulará a
investigação que permitirá que as pessoas tomem
conhecimento do status especial da zona.
18
 CHALLOH
(47) Porque esta porção é em virtude de aquela zona ter
sido originalmente sagrada e sujeita a hallah pela
autoridade bíblica - a direção de queimá-la sendo devido
exclusivamente ao fato de ser impura, em cujas
circunstâncias ela teria que ser queimada até mesmo na
Terra de Israel propriamente dito.
(48) Porque esta parte é apenas uma instituição
dos escribas.
(49) Menor do que o mínimo pode ser separado porque (a)
está exclusivamente sob a autoridade do Escriba e (b)
porque deve ser queimado.
(50) Esta porção de hallah também está apenas sob a
autoridade do Escriba, mas, uma vez que deve ser comida, a
quantidade total deve ser dada.
(51) V. supra I, 9, p. 326, n. 2. Os regulamentos
relativos a uma pessoa nesse estado encontram-se
detalhados no tratado de mesmo nome Tebul Yom in
seder Tohoroth.
(52) Uma vez que esta porção do hallah está sob a
autoridade apenas dos escribas, comê-la é proibida
apenas para aqueles que estão em um estado de
impureza real em razão de um problema ou de
menstruação (v. Notas infra 4-6) mas não a ninguém
impuro por qualquer outra causa, ou cuja limpeza
esteja, como no caso de tebul yom, em estado de
suspense até o fim do dia.
(53) Para que, segundo R. José, fora da Terra
quem teve problema coma hallah. (54) V. Lev.
XV, 2-15.
(55) V. ibid. 19-30.
(56) V. ibid. XII.
(57) Com a comida consagrada, insiste-se que não deve
ser comido pelo sacerdote na mesma mesa onde um não-
sacerdote está comendo, para que este último participe
da comida consagrada por acidente ou por engano. Visto
que a porção hallah com a qual estamos aqui
interessados não é biblicamente ordenada, esta
precaução não é necessária.
(58) Maim. reproduz a interpretação de TJ de 'qualquer
padre', viz., 'seja um padre que é um kaber (isto é, um
erudito) ou aquele que é um' am ha-rez (isto é, uma
pessoa inculta) '. Evidentemente o que se quer dizer é: se
o sacerdote é aquele que se preocupa em comer
alimentos consagrados puramente, ou aquele que não o
faz. V. Bert. e Tusef. Yom Tob. Bert. escreve como se a
explicação de Maim. estivesse em desacordo com a do
Talmud, enquanto Maim. não faz nada além de reproduzir
TJ literalmente.
(59) V. precedendo a Mishná, final n. 8
(60) V. Lev. XXVII, 28. Nenhuma coisa consagrada, um
homem pode devotar ao Senhor de tudo o que ele
tem ... deve ser vendido ou redimido: toda coisa
consagrada é santíssima para o Senhor; Num. XVIII,
14: Cada coisa devotada em Israel será tua, isto é, do
sacerdote. Visto que deve ser resgatado com dinheiro,
o último pode obviamente ser dado a qualquer
sacerdote sem referências à probabilidade de ele ser
limpo ou impuro.
(61) V. Ex XIII, 12: Tu separarás para o Senhor
tudo o que abre o ventre; todo primogênito
que for macho, que tu vieste de uma besta,
será do Senhor, Deut. XV, 19ss: Todos os
primogênitos machos do seu rebanho, todo o
seu rebanho, santificarás para o Senhor teu
Deus ... e comê-lo-ás perante o Senhor teu
Deus ... no lugar que o Senhor escolher (ou
seja, o Cidade Santa de Jerusalém) ... E se
houver qualquer defeito nele, claudicação, ou
cegueira, qualquer defeito que seja, não o
sacrificarás ao Senhor teu Deus. Dentro das
tuas portas o comerás; o imundo e o limpo
podem comê-lo. Referência a Num. XVIII,
17-18 mostra que 'Tu o comerás' é dirigido ao
sacerdote. É claro que nossa Mishná fala da
carne de um primogênito manchado, e uma
vez que isso pode ser comido por 'o impuro e
o limpo', pode,
(62) V. Ex. XIII, 13: E o primogênito de um jumento tu
redimirás com um cordeiro. Este cordeiro não é
considerado consagrado (Bert.).
(63) V. Dt, XVIII, 3: E este será o dever dos
sacerdotes do povo, dos que oferecem um
sacrifício, seja boi ou ovelha, que eles dêem
ao sacerdote o ombro, as duas faces e a
mandíbula. V. n. 5 infra.
(64) V. ibid. 4 ... o primeiro de teu velo tu lhe
darás.
(65) Ou seja, óleo reservado como terumá, que se
tornou impuro.
(66) Visto que essas são partes de sacrifícios trazidos
para o Santuário onde nenhum sacerdote impuro
pode entrar, obviamente, não há medo de que possa
ser comido por um sacerdote durante sua impureza. (É
diferente com hallah e terumah; estes podem ser
comidos fora dos recintos sagrados, onde há
sacerdotes de todos os tipos, e deve-se tomar cuidado
para que essas taxas sacerdotais não caiam nas mãos
de padres que são impuros ou possivelmente
negligentes sua limpeza ritual.)
(67) V. Num. XVIII, 13: Os primeiros frutos maduros de
tudo o que está em sua terra, que eles trazem ao
Senhor, serão teus; todo o que em tua casa estiver
limpo pode comer dela. Estes deveriam ser trazidos
pelo israelita diretamente ao Santuário, vn 5.
(68) A razão de R. Judah é: Vendo que os primeiros frutos
não são oferecidos no altar, os padres ignorantes tendem
a subestimar a santidade dos primeiros frutos e comê-los
antes da autopurificação. (69) Sc. para dar a qualquer
sacerdote, visto que estes raramente são comidos por
seres humanos, e a probabilidade de serem comidos por
um sacerdote impuro é, portanto, remota.
(70) Visto que às vezes são comidos por seres
humanos, nenhuma exceção deve ser feita a eles.
(71) Em South Judah v. Amos I, 1, II Sam. XIV, 2.
(72) Lendo com Kohut, Aruch Completum, sv‫תביתרו‬
‫בי יתיר‬. ‫( יתיר‬ou soletrado defectivum ‫ )יתר‬é
19
 CHALLOH
mencionou Josh. XV, 48, XXI, 14, I Sam. XXX, 27, I
Chron. VI, 42 em S. Judah. Em TJ Sheb. p. 36, é
mencionado entre os lugares nas fronteiras da
Terra de Israel em relação à aplicabilidade das
leis da santidade da Terra. De acordo com os
dados acima, seria no bairro de Tekoa. É este
lugar que Schurer provavelmente se refere
(Geschichte des Volkes Israel I, p. 693) quando
identifica nosso nome de lugar como Be-jittar.
Hirschensohn, Sheba 'Hokmoth sv‫ בתיר‬pensa em
Botrys na costa do Norte da África.
(73) Pelas razões: (a) Estas porções de hallah não podiam
ser comidas, visto que, vindo de um território não
totalmente sagrado, eram impuras. (b) Eles não podiam
aceitá-los e queimá-los, porque (uma vez que seu local de
origem estava em uma zona de santidade parcial, mas
não completa) o fato de que tal hallah é impuro não é
geralmente conhecido, e as pessoas podem ser levadas a
pensar que Hallah limpo estava sendo
- e permitido ser - queimado na Palestina. (c) Aceitar essas
porções de hallah e enviá-las para fora da Palestina para
queimá-las levaria as pessoas a pensar, inteiramente
erroneamente, que qualquer hallah ou terumah pode ser
enviado para fora da Terra de Israel. A única coisa
possível a fazer é deixar essas porções de massa
permanecerem até a véspera da Páscoa, quando
deveriam ser queimadas com outro fermento (TJ).
(74) Provavelmente perto do vale com esse nome (I
Sam. XIII, 18) e da cidade com esse nome (Ne. XI,
34) na Judéia.
(75) Azereth, uma designação rabínica para a Festa
das Semanas ou Pentecostes, na qual os primeiros
frutos deveriam ser trazidos para o Templo. Lit., 'o
encerramento', Pentecostes sendo considerado o
festival de encerramento da Páscoa.
(76) Ex. XXIII, 16 (cf. Lev. XXIII, 15-21, Num.
XXVIII, 26). De acordo com este versículo,
foram as primícias provenientes de 'aquilo
que semeou no campo', isto é, os 'Dois
Pães' (que, também, foram denominados
'Primícias'), que foram os primeiros a serem
trazidos para o Templo, antes do outro
produto amadurecido, na verdade antes de
qualquer uma das outras taxas sacerdotais e
levíticas. Aparentemente, a recusa registrada
aqui é contrária ao Mishnah Men. X, 6 que
estabelece que, embora os primeiros frutos
não devam ser apresentados antes dos Dois
Pães, no entanto, se já o tivéssemos feito de
forma não intencional, esses primeiros frutos
são válidos. (Eles não são aceitos no
momento, mas deixados de lado até depois
da entrega dos Dois Pães no dia do Festival, e
então são entregues ao sacerdote e a
declaração prescrita no Deut. XXVI é
recitada.) TJ, entretanto,
(77) Var. lec .: Antinos.
(78) Para o Templo.
(79) De Deut. XIV, 23. E comerás perante o Senhor teu
Deus, no lugar que Ele escolher ... os dízimos do teu
milho, o teu vinho e o teu azeite, e as primícias do teu
gado e das tuas ovelhas, uma dedução é feita que
assim como a terumá e os dízimos não devem ser
trazidos ao altar de fora do território sagrado,
também as primícias não devem ser trazidas de tais
lugares. Esses primogênitos devem ser autorizados a
pastar até se tornarem impróprios para o sacrifício e
então serem comidos pelos sacerdotes (v. TJ).
(80) Ele era evidentemente conhecido como alguém que
estava particularmente preocupado em evitar
circunstâncias que profanassem a santidade ligada a um
sacerdote (v. Zeb. 10a, Sifra a Lev. XXI, 2, 'Er. 47b;' AZ 13a).
(81) A lei determina que os primeiros frutos maduros só
podem ser introduzidos sob a forma líquida se tal intenção
tiver sido feita no momento da colheita das azeitonas ou das
uvas.
(82) Porque não houve intenção anterior de os
introduzir na forma líquida; TJ
(83) Em regra designada «Segunda Páscoa». De
acordo com Num. IX, 1-12, uma pessoa que
estava impura na véspera da Páscoa e, portanto,
incapaz de oferecer o Cordeiro Pascal, deveria
fazê-lo exatamente um mês depois (isto é, na
véspera do 15º Iyyar). A ocasião relatada aqui foi
provavelmente no ano em que sua esposa
morreu na véspera da Páscoa. Não querendo
perder o Sacrifício Pascal, ele estava, então,
muito relutante em se permitir ser contaminado
por seu cadáver (v. Num. XIX, II, 14) embora a
morte de uma esposa seja um caso em que um
homem é permitido para se contaminar (Lev.
XXI, 2, onde a frase 'por seus parentes que estão
perto dele' se refere, de acordo com a
interpretação rabínica, a sua esposa). Seus
colegas, no entanto, superaram à força sua
relutância e ele se permitiu tornar-se impuro
(Sifra loc. Cit., Zeb. Loc. Cit. E paralelos). V.
Hyman, Toledoth Tannaim sv, onde ele
geralmente corrige uma inferência errônea de
Weiss (Dor IP 46, n. 2, p. 47) quanto à data da
halachá que permite a um sacerdote se
contaminar com a morte de sua esposa. (84) De
acordo com Ex. XXIII, 17, a Páscoa era uma das
três festas em que todos os homens deviam
'comparecer perante o Senhor', mas isso é
ordenado apenas para a Páscoa real e não para
a 'Segunda (chamada aqui Menor) Páscoa'. A
peregrinação ao Templo era obviamente
permitida ao longo do ano e os sacerdotes -
como Joseph ha-Kohen - naturalmente tinham
acesso ao Templo. Apesar disso e do fato de que
ele estava participando com o propósito de
cumprir o preceito da 'Segunda Páscoa', ele foi
impedido porque trouxe seus filhos pequenos,
etc. com ele,
20
 CHALLOH
não apenas o sacrifício do Cordeiro Pascal por aqueles
que não puderam fazê-lo na verdadeira Páscoa, mas
também a peregrinação de todos os homens.
(85) Talvez não seja o nome próprio de um homem, mas apenas um
homem de nascimento ou posição nobre.
(86) Alguns lugares com este nome são conhecidos.
Provavelmente, Paneas na Síria se refere aqui.
(87) Os primeiros frutos maduros foram aceitos no
exterior, ao contrário do terumá. A decisão de não
sujeitar os produtos no exterior à terumá se deve ao
desejo de desencorajar os padres de deixar a Terra
Santa, como seriam tentados a fazer para coletar a
terumá no exterior. Os proprietários não precisavam
'trazer' terumah para o Templo, mas apenas distribuí-
la entre os sacerdotes. Tal causa não existia no caso
das primeiras frutas maduras que deveriam ser
trazidas ao Santuário.
(88) A frase indica uma referência a uma Mishná na
coleção Mishná em sua forma mais antiga. Cf.
extremidade supra III.
(89) E o produto de tais terras pertencentes a judeus na Síria está, portanto, sujeito aos

dízimos, etc. Este não é o caso se a terra na Síria for mantida por judeus apenas em

regime de arrendamento v. Supra Mish. 7. V. Git. 8a para obter uma lista de detalhes

em que a Síria é tratada por lei como a Terra de Israel. SENHORA. M. adiciona a

seguinte passagem (que é citada em B. K 110b e Hul. 133b como um Baraitha): Vinte e

quatro dívidas foram dadas aos sacerdotes: dez no Templo e quatro em Jerusalém e

dez dentro das fronteiras (do Terra de Israel). Estes são os dez dados a eles no Templo:

ofertas pelo pecado, ofertas pelo pecado de pássaros, as ofertas pela culpa

incondicional e suspensiva, a oferta de paz da congregação, o tronco de óleo do

leproso, o restante do Omer, os dois pães, os pães da proposição, o resíduo das

refeições oferecidas. E estes são os quatro dados em Jerusalém: As primícias, as

primícias, a oferta alçada da oferta de graças e o carneiro do nazireu e as peles dos

sacrifícios santificados. E estes são os dez dados a eles dentro das fronteiras: Terumah,

terumah do dízimo, hallah, o primeiro da tosquia, os dons sacerdotais (de cada besta

abatida para comida), o preço de resgate do filho primogênito, o preço de redenção de

o primogênito de um asno, o campo da posse, o campo devotado e o que foi obtido

erroneamente de um prosélito (que morreu sem qualquer problema legal). Nenhum

sacerdote que não seja bem versado nessas coisas pode recebê-las como presentes. o

primeiro da tosquia, os dons sacerdotais (de cada animal abatido para alimentação), o

preço de resgate do filho primogênito, o preço de resgate do primogênito de um asno,

o campo de possessão, o campo dedicado, e o que foi obtido de forma errada de um

prosélito (que morreu sem qualquer problema legal). Nenhum sacerdote que não seja

bem versado nessas coisas pode recebê-las como presentes. o primeiro da tosquia, os

dons sacerdotais (de cada animal abatido para alimentação), o preço de resgate do

filho primogênito, o preço de resgate do primogênito de um asno, o campo de

possessão, o campo dedicado, e o que foi obtido de forma errada de um prosélito (que

morreu sem qualquer problema legal). Nenhum sacerdote que não seja bem versado

nessas coisas pode recebê-las como presentes.

21
 ORLAH
10

O Talmude Soncino Babilônico

ORLAH
TRADUZIDO INTOENGLISHNOTES
COM

Reformatado por Reuven Brauner, Raanana 5771

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1
 ORLAH
Capítulo 1
MISHNAH 1. SE UMA PLANTAR [UMA ÁRVORE DE
FRUTO] PARA SERVIR COMO CERCA1 OU PARA
FORNECER VIGAS,2 ESTÁ ISENTO DA [LEI DE]
'ORLAH.3 R. JOSÉ DIZ: MESMO SE ELE PRETENDEU
4 SOMENTE O INTERIOR [- PARTE DE FRENTE DA
ÁRVORE]5 PARA ALIMENTOS, E O EXTERIOR [-
PARTE DE REVESTIMENTO] PARA CERCA, O
INTERIOR [-PARTE DE REVESTIMENTO] ESTÁ
SUJEITO [A 'ORLAH], E O EXTERIOR [-PARTE DE
REVESTIMENTO] ESTÁ ISENTO.6
MISHNAH 2. SE NO MOMENTO EM QUE
NOSSOS ANTIGOS ENTRARAM NA TERRA7
ELES ENCONTRARAM [UMA ÁRVORE JÁ]
PLANTADA ERA ISENTA,8 SE ELES9 PLANTADA
[UMA ÁRVORE], ENQUANTO ELES AINDA NÃO
TINHAM CONQUISTADO [A TERRA],10ISSO FOI
TEMA. SE UM PLANTOU UMA ÁRVORE]11
PARA [O USO DE] MUITOS,12 É SUJEITO.
MAS R. JUDAH DECLARA ISENTO.13 SE
ALGUEM PLANTOU [UMA ÁRVORE] NO
DOMÍNIO PÚBLICO,14 OU SE UM NÃO
ISRAELITA PLANTOU,15 OU SE UM LADRÃO
16 PLANTOU EM UM BARCO,17 OU [É UMA
ÁRVORE] QUE CRESCEU POR SI MESMA,18
ESTÁ SUJEITO A 'ORLAH.
MISHNAH 3. SE UMA ÁRVORE FOI UPROOTED19
E O SOLO DURO20 JUNTO COM ELE,21 OU SE
UM FLUXO O APAGOU E O SOLO DURO
JUNTO COM ELE,21
[ENTÃO] SE PUDESSE TER VIVIDO22 ESTÁ
ISENTO,23 MAS SE [PODERIA] NÃO, ESTÁ
SUJEITO.24 SE O SOLO DURO TIVER SIDO
REMOVIDO DE SEU LADO,25 OU SE UMA
PLOWSHARE ACHOU, OU SE ALGUEM
ACHOU,26 E UM RESET27 COM TERRA,28
[ENTÃO] SE PUDESSE TER VIVIDO,29 ESTÁ
ISENTO, MAS SE NÃO - ESTÁ SUJEITO.
MISHNAH 4. SE UMA ÁRVORE FOI UPROOTED30
E UMA RAIZ DELE É DEIXADA,31 ESTÁ
ISENTO.32 AGORA QUANTO DEVE SER A
[ESPESSURA DA] RAIZ?33 R. SIMEON B.
GAMALIEL DISSE EM NOME DE R. ELIEZER
B. JUDAH UM HOMEM DE BERTOTHA:34
TÃO [GROSSO QUANTO] UM PIN [USADO PARA]
ALONGAMENTO.35
MISHNAH 5. SE UMA ÁRVORE FOI
UPROOTED E TIVER UMA TIRADA DOBRADA
[E ENRAIZADA],36 E ISSO [A ÁRVORE] DERIVA
SUSTENÇÃO DELE [O TIRO], A VELHA
[ÁRVORE] TORNA-SE PARA SER
[CONSIDERADA] COMO O TIRO.37 SE UM
TROUXE [E ENRAIZADO] UM TIRO DA MESMA
38 ANO APÓS ANO, E TORNOU-SE
DESTACADO, UMA CONTA39 A PARTIR DO
MOMENTO QUE SE DESCONTOU.40 O TIRO DE
CONEXÃO DE VINHAS,41 E UM TOMADA DE
CONEXÃO [CRESCENDO] EM OUTRO
TOMADA DE CONEXÃO, MESMO QUE UM OS
ENRAIZE NO SOLO,42SÃO PERMITIDOS [PARA
CONSUMO].43 R. MEIR DISSE: EM UMA
INSTÂNCIA44 ONDE ESTÁ45 [CAPACIDADE
PRODUTIVA46 É BOM, É PERMITIDO, MAS EM
UMA INSTÂNCIA ONDE SUA CAPACIDADE
[PRODUTIVA] É DEFICIENTE,47ISTO É
PROIBIDO. ASSIM, TAMBÉM, SE UM TIRO
DOBRADO [E ENRAIZADO] TORNOU-SE
DESCONHECIDO E ESTÁ CHEIO DE FRUTAS,
[ENTÃO] SE ESTIVER48AUMENTOU49DOIS
CENTENAS,50 É PROIBIDO.51
MISHNAH 6. SE UM TIRO DE 'ORLAH OU
DA' MISTURA DA VINHA '52, TORNOU-SE
MISTURADO COM [OUTROS] TIROS,53
NESSE EVENTO NÃO PODE RECOLHER [A
FRUTA]; MAS SE UM RECOLHEU [TI], É
NEUTRALIZADO EM DOIS CEM E UM,54
FORNECIDO SOMENTE
QUE [AO COLETAR A FRUTA] NÃO AGEU
DELIBERADAMENTE.55 R. JOSÉ DISSE:
MESMO QUE AGUAR DELIBERADAMENTE,
NEUTRALIZA-SE EM DOIS CEM E UM.56
MISHNAH 7. FOLHAS, SPROUTS, SAP OF
VINES,57 E VINE-BUDS58 SÃO PERMITIDOS NO
QUE DIZ RESPEITO À ORLAH59 E REBA 'I,60
TAMBÉM PARA UM NAZIRITA,61MAS SÃO
PROIBIDO EM [NO CASO DE SUA VINDA
DE] UMA ASHERAH.62 R. JOSÉ DISSE: VINE-
BUDS SÃO PROIBIDOS PORQUE SÃO
FRUTOS.63 R. ELIEZER DISSE: SE UM
CURDLES [LEITE] COM O
2
 ORLAH
SUBSTÂNCIAS RESINOSAS DE [UMA (9) 'Eles' no sentido impessoal. Ou seja, alguém plantou,
sejam israelitas ou não israelitas (10) Sc.
ÁRVORE RESPONSÁVEL POR] ORLAH, É
completamente, mas contanto que eles já tenham
PROIBIDO.64 R. JOSHUA DISSE: RECEBI entrado nele.
UMA TRADIÇÃO EXPLÍCITA65 QUE SE UM (11) Em seu terreno privado.
AGULHA [LEITE] COM A SUBSTÂNCIA (12) Ou seja, ele pretende renunciar aos seus direitos de
RESINOSA DAS FOLHAS, OU COM A propriedade sobre o fruto, que se tornará, assim,

SUBSTÂNCIA RESINOSA DAS RAÍZES, É disponível gratuitamente ao público em geral. Tal árvore
está sujeita a 'orlah de acordo com a aplicação
PERMITIDO,66 MAS COM A SUBSTÂNCIA hermenêutica da redação do texto (Lev. Loc. Cit.)' Será
RESINOSA DAS BAGAS UNRIPE, É proibida para vocês '(‫ )לכם‬que, como um plural, tem um
PROIBIDO, PORQUE ESTAS SÃO FRUTAS.67 efeito de 'extensão' (Ribbui) na aplicação do preceito, a
saber, fazer com que o último inclua até mesmo árvores

MISHNAH 8. UVAS MENOS QUE UMA plantadas para benefício público irrestrito.
(13) Em sua opinião, se uma palavra ou expressão com
TERCEIRA CRESCIDA,68E PEDRAS DE UVA,69E a força de 'estender' for seguida por outra palavra ou
CASCAS DE UVA,70 E O TAMAD71 FEITO expressão de força semelhante, então esta última deve
DESSES, A PELE DE UM ROMPIMENTO E ser interpretada como tendo o efeito de 'limitar' (Men.
SUAS SPROUTINGS,72 AS CASCAS DE NOZES 89a ) Em nosso caso, a expressão 'quando tiverdes
plantado todos os tipos de árvores para alimentação'
E PEDRAS DE FRUTA,73ESTÃO
por si só poderia ter funcionado como 'estendendo' a
PROIBIDO EM RELAÇÃO A 'ORLAH, aplicação da lei de 'orlah a todas as árvores, quer o
ASHERAH E UM NAZIRITA,74MAS proprietário, no momento do plantio, pretenda
PERMITIDO EM RELAÇÃO AO REBA'I.75 conservar o direito ao fruto, ou não; mas o texto
FRUTA SUBMADURA76 É PROIBIDO [EM imediatamente seguinte proibido a você '(que, por si
só, tem a força de' estender ') agora tem o efeito de'
RELAÇÃO A] TODOS ELES.77
limitar 'a aplicação da lei a árvores plantadas para
produzir frutas destinadas a serem propriedade do
MISHNAH 9. R. JOSE DISSE: UM PODE PLANTAR proprietário .
UM TIRO78 DE [UMA ÁRVORE QUE É] 'ORLAH,79 (14) Mas para seu próprio benefício.

MAS NÃO SE PODE PLANTAR UMA NOZ DE [UMA (15) Para um israelita, quer o não israelita seja
ÁRVORE QUE É] 'ORLAH, PORQUE É FRUTA;80 E pago para o fazer, quer o faça por sua própria
vontade e sem pagamento (Maim.) Em terreno de
UM NÃO PODE ENXERRAR [ROLAMENTO DE
um israelita (Bert.); mas L. diz, seja em solo
RAMOS DE PALMEIRA] BAGAS DE DATA israelita ou não israelita, desde que seja para
ANTECIPADA81 PERTENCENDO A [UMA ÁRVORE israelita, nem faz qualquer diferença se é na
QUE É] 'ORLAH.82 Terra de Israel ou fora dela - a única diferença é
que na Palestina a responsabilidade para 'orlá
deriva diretamente das Escrituras, enquanto em
(1) Sc. para o pomar ou campo na periferia do
outras terras (v. infra III, 9)' orlá é uma tradição
qual ele o planta.
antiga.
(2) Ou seja, para ser finalmente podado ou cortado para
(16) Ou seja, aquele que adquiriu o terreno de outra
madeira, para construção ou para combustível.
pessoa por meios forçados em face de protesto; Bert.
(3) Em Lev. XIX, 23 é ordenado: E quando tiverdes
acrescenta, somente se os proprietários originais
plantado todos os tipos de árvores para alimentação,
perderam a esperança de recuperar sua propriedade. L.
então contareis o fruto delas como proibido (lit.,
diz que não consegue ver por que isso deveria fazer
'incircunciso', 'orlah)'; três anos será como proibido
diferença aqui. (17) Feito de barro e que toca o solo (v.
para você. Assim, apenas as árvores cultivadas para
Hal. II, 2). A cerâmica permite que as raízes das árvores
fornecer comida para consumo humano estão sujeitas
penetrem e absorvam a seiva do solo abaixo dela (v. TJ).
a esta lei de 'orlah.
Se o barco for feito de madeira, a responsabilidade para
(4) Lit., 'ele disse'; cf. o uso do verbo em, por exemplo, I
com 'orlah se aplicará apenas se o barco tiver um
Reis V, 19.
buraco ou rachadura, caso contrário, a madeira não
(5) Ou seja, os frutos nos galhos se espalhando para
permite que as raízes passem.
o interior do campo ou pomar.
(18) Ou seja, foi plantado acidentalmente (v. Rashi a
(6) Além disso, se ele destinou a parte superior da árvore para
Sot. 43b). Sc. em uma área de cultivo de frutas, mas não
alimento e a parte inferior para madeira ou vice-versa, apenas
se em terras incultas ou florestais; no último tipo de
a parte destinada para alimentação está sujeita a 'orlah (VTJ).
lugar, tal árvore está isenta de 'orlah, a menos que
(7) Isto é, a Terra de Israel, liderada por Josué.
produza frutos suficientes para fazer valer enquanto o
(8) Porque 'orlá se aplica apenas' quando tiverdes
trabalho assumido (isto é, em transmiti-la para
plantado '(Lev. Loc cit.).

3
 ORLAH
quartos habitados). Portanto, TJ, v. Porém precipitado para a
nossa Mishná.
(19) Sc. após os três anos de 'orlah terem passado.
(20) Lit., 'rock'.
(21) E tal árvore foi recolocada no solo.
(22) Do solo aderindo a ele, sem adição de mais
solo.
(23) Mesmo quando recolocado em solo novo,
porque deriva seu sustento do e através do solo em
que foi originalmente plantado e em relação ao qual
já havia servido o período orlá.
(24) Porque obtém seu sustento de uma nova fonte e,
portanto, é contabilizada como uma árvore recém-
plantada.
(25) Por vento ou inundação.
(26) Ou seja, puxou-o para cima, mas não imediatamente,
sacudiu a terra e recolocou a árvore no mesmo local. (27)
Lit., 'inventou (up)'.
(28) Leitura: ‫ בעפר‬Ou seja, o solo solto e / ou
outra terra. Outra leitura é‫כעפר‬: (sacudindo, etc.),
ele o fez (viz. o solo endurecido) como poeira (ou
terra solta).
(29) Sem a atenção mencionada.
(30) V. supra Mish. 3, n. 7
(31) Sc. rápido no solo.
(32) Uma vez que continua ininterruptamente
a derivar o seu sustento do seu solo original,
posição em que já serviu o período orlá.
(33) Sc. para que, por ter permanecido no solo,
a árvore ficasse isenta de 'orlah.
(34) Na Alta Galiléia. Baer (em Siddur Abodath
Israel, para Aboth III, 7) identifica-o com Berothah
(Ezek. XLVII, 16) e Berothai (II Sam. VIII, 8) cujos
lugares não foram precisamente localizados (v.
BDB).
(35) ‫ ;מיתון‬var. lec‫ מיתוח‬sc. pano após a tecelagem ou
linha no bordado v. rápido.
(36) ‫בריכה‬, um rebento dobrou-se e a sua parte superior
fincou-se no solo (onde finca raízes), enquanto este
rebento permanece preso ao talo.
(37) Sc. em relação a 'orlah. Agora que a árvore foi
arrancada, a árvore inteira obtém todo o seu
sustento por meio de um novo canal, a saber, o
broto torto e enraizado, e a árvore velha, bem como
o broto torto, estão sujeitos a 'orlah. Enquanto a
árvore estava em pé e o broto estava preso a ela,
este último, não tendo seu topo sendo lançado no
solo, foi considerado como obtendo a maior parte
de seu sustento por meio do velho caule (e era,
portanto, naquela época isento de 'orlah).
(38) Ou seja, um rebento (secundário) que brotou de um
rebento original curvado.
(39) Sc. os três anos de 'orlah.
(40) Assim que o broto é destacado da árvore, ele começa
uma nova vida própria e, portanto, está sujeito a orlah
como se fosse uma árvore recém-plantada.
(41) É comum seguir e enxertar um longo broto de uma
videira em outra videira.
(42) O meio de um broto de conexão às vezes é
inserido no solo.
(43) Esses brotos de conexão não estão sujeitos à
'orlah porque, estando ainda presos à videira
velha, presume-se que extraem a maior parte de
seu sustento desta.
(44) Lit., 'lugar'.
(45) Ou seja, a da videira-mãe.
(46) Lit., 'força', vitalidade '.
(47) Lit., 'ruim'.
(48) Ou seja, a fruta.
(49) Depois que o tiro foi destacado.
(50) V. Kil. V, 6; cf. infra 6.
(51) Uma vez que a quantidade esmagadora de frutas
foi produzida a partir de uma nova fonte de sustento, a
totalidade da fruta está sujeita a 'orlah. Isso também
se aplica a uma árvore com frutas, que foi
completamente arrancada e replantada.
(52) Isso é proibido em Deut. XXII, 9, v. Kil. VIII,
1. No caso de uma vinha, um canteiro inteiro, e não
apenas um rebento, deve ser entendido aqui.
(53) E não se pode distinguir definitivamente o
proibido do permitido.
(54) Ou seja, se as árvores permitidas forem duzentas vezes
mais que as proibidas, estas últimas, se não forem
identificáveis, são consideradas neutralizadas no total,
sendo permitidas todas as árvores.
(55) A disposição segundo a qual a proibição de
qualquer mercadoria proibida é neutralizada pelo
fato de esta ser indistinguivelmente misturada com
um dado múltiplo de mercadoria permitida
semelhante é válida apenas quando tal situação for
um fato consumado não intencional; mas não se for
deliberadamente planejado.
(56) Deve-se notar que ele não contesta o princípio no
qual a opinião declarada em primeiro lugar se baseia
(v. Nota 2), mas ele decide o contrário com base no fato
de que nenhuma proibição de precaução rabínica é
promulgada para contingências improváveis - e é
improvável que alguém plante uma nova árvore entre
outras árvores mais velhas sem alguma marca
distintiva (v. Rashi a Git. 54b). No caso de uma vinha,
pode ser que ele esteja ciente de ter feito
acidentalmente uma de suas videiras kil'ayim, mas ele
não sabe qual videira (v. TJ).
(57) Que escoa quando uma videira é cortada durante o
mês de Nisan (por volta de abril).
(58) Bagas de uva incipientes.
(59) Uma vez que aquelas partes da árvore não
são vistas como 'frutos', somente aos quais se
aplica a lei de 'orlá, de acordo com Lev. XIX, 23,
'declarareis o seu fruto proibido (' orlah) ', v. Sifra
ad. loc. (60) Lit., 'o quarto', sc. anos de idade. Lev.
XIX, 24 fala da árvore cujo fruto havia sido
proibido como 'orlah' por três anos, E no quarto
ano todo o seu fruto será sagrado, para dar
louvor ao Senhor. O termo técnico para essa
fruta é neta '(a plantação de) reba'i. O fruto do
quarto ano não podia ser comido sem primeiro
ter sido resgatado da mesma maneira que o
Segundo Dízimo.
4
 ORLAH
(61) De acordo com Num. VI, 1-4, o homem que
faz voto de nazireu se absterá de vinho e
bebida forte: não beberá vinagre de vinho,
nem vinagre de bebida forte, não beberá licor
de uva, nem comerá uvas frescas ou secas.
Todos os dias do seu nazireado não comerá
nada que seja feito de videira, desde a
prensagem até a grainha. Como diz a
Escritura: 'ele não beberá ... nem comerá' a
proibição se aplica apenas às porções da
videira que é comum consumir como comida
ou bebida, e não às outras partes da videira
enumeradas na Mishná .
(62) Uma árvore (ou bosque) que é em si um
objeto de adoração, ou sob a qual um ídolo foi
colocado. Não é apenas o plantio ou a nomeação
de um Asherah proibido (Deut. XVI, 21) e sua
destruição, na Terra de Israel, comandada (ibid.
XII, 2-3). mas de acordo com a regra geral (ibid.
XIII, 18) e não separará nada da coisa devotada
(isto é, à idolatria) em tua mão, nenhum
benefício pode ser desfrutado até mesmo da
porção mais insignificante de uma Asherah ou de
qualquer outro objeto idólatra.
(63) Ou seja, em última análise.
(64) Uma vez que, segundo R. Eliezer, a substância
resinosa é considerada «fruta».
(65) Lit., 'Ouvi de forma explícita'. Halevy (Doroth II,
p. 265 ff) diz que as tradições (‫ )שועו‬citados pelos
Tannaim eram de duas fontes principais: (a)
Professores que transmitiram Mishnayoth cedo, ou
decisões tomadas nas escolas, literalmente como
ouvidas por eles, mas sem elucidação. Esses
professores são designados em TJ‫רבה דמתניתא‬, e em
TB ‫שלמדו מקרא ומשנהרבו‬, (v. BM 33 e Rashi ad. loc.). (b)
Professores que explicaram as razões para as leis
principais e ensinaram em que circunstâncias e
como elas deveriam ser variadas. Às vezes, um
estudioso não conseguia obter tal elucidação deste
último tipo de professor, então ele trouxe o assunto
perante a Assembleia de Acadêmicos, onde foi
esclarecido e ampliado por um dos estudiosos
(chamado em TJ‫ רבה דאולפנא‬e em tuberculose ‫שלמדו‬
‫)חכמהרבו‬. Em nosso caso, tanto R. Eliezer quanto R.
Joshua aprenderam a regra geral de que a
substância resinosa de uma árvore que é 'orlah era
proibida, mas R. Joshua tinha, além disso, (de seu ‫רבו‬
‫ )דאולפנא‬instruções detalhadas quanto à sua
aplicação e pôde fornecê-las aos seus colegas em
Jâmnia, quando a regra principal foi declarada por
R. Eliezer.
(66) Porque esta substância resinosa provém de partes de
árvores que definitivamente não são consideradas
«frutos».
(67) Que pode ser e - em certas circunstâncias
- são consumidos. A forma ampliada da regra de
R. Josué é a lei aceita.
(68) Que caíram de uma videira (L.). Para o termo
‫ענקוקלות‬significando 'uvas não desenvolvidas', v.
Dicionários.
(69) ‫חרצנים‬.
(70) ‫ זגים‬cf. Num. VI, 4. Nossa tradução segue
Targum Jonathan e R. Judah em Nazir 34b (também
Maim.); mas R. Jose (Nazir loc. cit.) inverte as
identificações como também faz Targum Orkelos, v.
Ibn Ezra para Num. loc. cit.
(71) ‫ תמד‬uma bebida feita ao permitir que pedras de
uva ou cascas ou borras fiquem maceradas na água
(por um período contínuo, um derivado de ‫ ;תמיד‬v.
Ma'as. V. 6. (72) As folhas em forma de flor no topo
da romã. Essas brotações e a casca são proibidas em
relação à 'orlah, não porque sejam consideradas
frutas, mas porque podem ser utilizadas para tingir,
e é proibido tingir com' orlah (v. Infra III, 1).
(73) Por exemplo, de tâmaras, azeitonas ou pêssegos.
(74) No caso do nazireu, a Mishná pensa em cascas de uva e
pedras; cf. supra Mishnah 7. n. 8. (75) Reba'i, como o
Segundo Dízimo, está sujeito a uma proibição de comer
(fora de Jerusalém) apenas (mas não de desfrutar de
qualquer benefício disso), de modo que a proibição se
aplica apenas (a) a frutas maduras o suficiente para ser
comido (e não, por exemplo, para uvas apenas um terço
cultivadas), e (b) para as partes da fruta que são
normalmente consumidas (e, portanto, não para a pele,
cascas de nozes, caroços de frutas, etc.).
(76) Fruto que caiu da árvore quando tinha crescido mais
de um terço do tamanho normal daquele fruto em
particular, ou seja, quando em uma condição mais
desenvolvida do que ‫( ענקוקלות‬uvas não desenvolvidas). (77)
Viz., 'Orlah, Asherah, Nazireu, ou (visto que tal fruta pode
ser comida) até mesmo reba'i.
(78) Sc. em que não há fruto.
(79) Porque é apenas o fruto, mas não o caule
nem o galho, que é proibido em relação a
'orlah.
(80) Ele concorda, entretanto, que no caso de
alguém já ter (plantado) frutos de 'orlah (sem ter
conhecido a lei), ou já ter se curvado e enraizado,
ou enxertado um galho de' orlah com botões de
frutas , o fruto produzido a partir destes é
permitido (após os três anos de orlah), em
conformidade com o princípio referido infra II,
10, n. 6; v. 'AZ 48b e comentários.
(81) De acordo com M. Sh. I, 14 estes são considerados como
frutas em todos os aspectos, exceto o dos dízimos.
(82) De acordo com a leitura desta Mishná, esta
declaração pode ser anônima ou outra declaração
de R. Jose, mas em TJ está estabelecido que é de R.
Jose.
Capítulo 2
MISHNAH 1. TERUMAH, TERUMAH-DO-DÍZIMO
DE DEMAI,1 OU HALLAH2 OU PRIMEIROS
FRUTOS MADUROS,3 TORNE-SE
E MENOS
NEUTRALIZADO EM CEM E UM, 4
QUANTIDADES DESTAS SÃO AVALIADAS
5
 ORLAH
JUNTOS [COMO FORMANDO OS MÍNIMOS
ESTATUTÁRIOS]. E É NECESSÁRIO RETIRAR
[DA MISTURA UMA QUANTIDADE IGUAL À
DO PRODUTO CONSAGRADO AQUI
CONTIDO].5 'ORLAH E SEMENTES
MISTURADAS 'DA VINHA6 TORNAR-SE
NEUTRALIZADO EM DOIS CEM E UM,7 E
[QUANTIDADES MENORES DESTAS] SÃO
CONSIDERADAS JUNTAS [COMO
FORMANDO O MÍNIMO ESTATUTÁRIO]. E
NÃO É NECESSÁRIO RETIRAR [DA MISTURA
UMA QUANTIDADE IGUAL À DO PRODUTO
CONSAGRADO AQUI CONTIDO].8 R.
SIMEON DISSE: [MENORES QUANTIDADES
DESTAS9 ] NÃO SÃO AVALIADOS JUNTOS
[COMO FORMANDO UM MÍNIMO
ESTATUTÁRIO].10 R. ELIEZER DISSE: SÃO
REFERIDOS JUNTOS EM [INSTÂNCIAS EM
QUE ESTÁ ENVOLVIDO O PRINCÍPIO DE
UMA 'QUANTIDADE] SABOR DE
IMPRESSÃO',11 MAS NÃO PARA IMPOR
UMA PROIBIÇÃO [EM OUTRAS
CIRCUNSTÂNCIAS].12
MISHNAH 2. TERUMAH VAI PARA
NEUTRALIZAR 'ORLAH E' ORLAH13
TERUMAH. DE QUE MANEIRA [DEFINIDA]?
[POR EXEMPLO] SE UM SE'AH DE TERUMAH
TEM 'ORLAH, OU TRÊS KABS DE SEMENTES
MISTURADAS DA VINHA [CAI]. ESTA É
[UMA INSTÂNCIA] ONDE TERUMAH VAI
PARA NEUTRALIZAR 'ORLAH E' ORLAH
TERUMAH.
MISHNAH 3. 'ORLAH VAI NEUTRALIZAR'
SEMENTES MISTURADAS 'E' SEMENTES
MISTURADAS '' ORLAH E 'ORLAH' ORLAH.
14 DE QUE MANEIRA [DEFINIDA]?
[FORINSTANCE] SE UM SE'AH DE 'ORLAH
CAIU EM DOIS CEM [SE'AHS] E APÓS CAIU
UM SE'AH E SOBRE' ORLAH, OU UM MAR E
ACIMA15
DE 'SEMENTES MISTURADAS' DA VINHA. ESTA
É [UMA INSTÂNCIA] ONDE 'ORLAH VAI PARA
NEUTRALIZAR' SEMENTES MISTURADAS 'E'
SEMENTES MISTURADAS '' ORLAH E 'ORLAH'
ORLAH.14
MISHNAH 4. O QUE QUER QUE CAUSA AO
FERMENT,16 OU ESTAÇÕES,17 OU FAZ MEDIA
'18 COM TERUMAH OU 'ORLAH OU COM'
SEMENTES MISTURAS 'DA VINHA,19É
PROÍBIDO; BETH
SHAMMAI DIZ: TAMBÉM TORNA-SE LIMPO,20
MAS BETH HILLEL DIZ: EM QUALQUER
CIRCUNSTÂNCIA NADA RENDE IMPACTO A
MENOS QUE HAJA [UMA QUANTIDADE NO
TAMANHO] 'COMO UM OVO'.21
MISHNAH 5. DOSETHAI [UM HOMEM DE]
KEFAR YATHMAH22 FOI UM DOS
DISCÍPULOS DA ESCOLA DE SHAMMAI, E
DISSE: RECEBI UMA TRADIÇÃO23 DE
SHAMMAI HA-ZAKEN24 QUEM DISSE:
NUNCA FAZ NADA MAIS LIMPO25 A MENOS
QUE HAJA [UMA OUANTIDADE EM
TAMANHO] 'COMO UM OVO'.26
MISHNAH 6. AGORA EM REFERÊNCIA AO QUE
[CASOS] DISSERAM27 'QUANDO ALGUMA COISA
CAUSA FERMENTAÇÃO OU ESTAÇÕES28 OU FAZ
MEDUMMA '[É ADEQUADO] ORDENAR
RIGOROSAMENTE'? [NO CASO DE] UMA
ESPÉCIE [MISTURADA] COM SUAS ESPÉCIES
[SEMELHANTES]; 'REGRESSAR [ÀS VEZES]
LENIENTEMENTE E [ÀS VEZES]
PRESSIONAMENTE'? [NO CASO DE] UMA
ESPÉCIE [MISTURA] COM [ALGO] NÃO SUAS
ESPÉCIES [SIMPLES]. DE QUE MANEIRA
[DEFINIDA] [DE UMA MISTURA DE ESPÉCIES,
UMA REGRA DEVE SER RIGOROSAMENTE]? SE A
FOLHA DE TRIGO CAIU EM MASSA DE TRIGO29 E
EXISTE [A ADESÃO] UMA QUANTIDADE
SUFICIENTEMENTE [GRANDE] PARA CAUSAR
FERMENTAÇÃO, [ENTÃO] SE HOUVER UMA
QUANTIDADE SUFICIENTEMENTE [PEQUENA]
PARA SE TORNAR NEUTRALIZADA EM UM CEM,
OU EXISTE [A QUANTIDADE] NÃO
SUFICIENTEMENTE [PEQUENO] PARA SE
TORNAR NEUTRALIZADO EM CEM E UM,
ISTO [A
MISTURA] É PROIBIDA;30 [TAMBÉM] SE
HOUVER [A ADMISSÃO] UMA QUANTIDADE
NÃO SUFICIENTEMENTE [PEQUENA] PARA SE
TORNAR NEUTRALIZADA EM CEM E UM,
[ENTÃO] SE EXISTE [A QUANTIDADE]
SUFICIENTEMENTE [GRANDE] PARA CAUSAR
FERMENTAÇÃO , OU HÁ
6
 ORLAH
DELE [QUANTIDADE] NÃO SUFICIENTEMENTE
[GRANDE] PARA CAUSAR FERMENTAÇÃO, [A
MISTURA] É [IGUALMENTE] PROIBIDA.31
MISHNAH 7. [ELES DISSERAM 'É ADEQUADO]
ORDENAR [ÀS VEZES] LENIENTEMENTE E [ÀS
VEZES] RIGOROSAMENTE' NO
[REFERÊNCIA A] UMA ESPÉCIE [MISTA] COM
NÃO SUAS ESPÉCIES [SEMELHANTES]. DE
QUE MANEIRA [DEFINIDA]? [POR EXEMPLO]
SE FEIJÕES MORRIDOS32FOI FERVIDO
JUNTO COM AS LENTILHAS,33 E HÁ DELES
[O ANTIGO] [UMA QUANTIDADE] TAL
COMO IMPARTA SABOR, [ENTÃO] SE HÁ
DELES [QUANTIDADE] SUFICIENTEMENTE
[PEQUENO] PARA SE TORNAR
NEUTRALIZADO EM UM CEM, OU SEJA DE
ELES [QUANTIDADE NÃO
SUFICIENTEMENTE PEQUENA] PARA SE
NEUTRALIZAR EM CEM E UM, É PROIBIDO
[A MISTURA];34 [MAS] SE NÃO HÁ DELES
[QUANTIDADE] TAL COMO IMPARTA
SABOR, [ENTÃO] SE HÁ DELES
[QUANTIDADE SUFICIENTEMENTE
PEQUENA] PARA SE TORNAR
NEUTRALIZADO EM UM CEM E UM, OU
NÃO HÁ DELES [ UMA QUANTIDADE
SUFICIENTEMENTE PEQUENA] PARA SE
NEUTRALIZAR EM CEM E UM, ELA [A
MISTURA] É PERMITIDA.35
MISHNAH 8. SE A FOLHA DE HULLIN CAIU
EM MASSA, E TINHA SUFICIENTE PARA
CAUSAR FERMENTAÇÃO, E DEPOIS DE ISSO
36 CAIU NO LEITO UM TERUMAH OU
FOLHO DE 'SEMENTES MISTURADAS' DA
VINHA, DA QUAL [DEMASIADO]
SUFICIENTE PARA CAUSAR FERMENTAÇÃO,
É [A MASSA] PROIBIDA.37
MISHNAH 9. SE O FOLHO DE HULLIN CAIU
EM MASSA E CAUSOU FERMENTO, E
DEPOIS QUE CAIU FOLHO DE TERUMAH
OU DE 'SEMENTES MISTURADAS' DA
VINHA, DE QUE HAVIA SUFICIENTE PARA
CAUSAR FERMENTAÇÃO, É [A MASSA]
PROIBIDO;38 MAS R. SIMEON DECLARA
[ISTO] PERMITIDO.39
MISHNAH 10. [A ADESÃO DE]
TEMPORADAS40 [CON SISTING] DE DUAS
OU TRÊS CATEGORIAS41 DE UMA ESPÉCIE,42
OU [CONSISTINDO] EM TRÊS ESPÉCIES [DE
UMA CATEGORIA]43, [ENTREGUE A
MISTURA] PROIBIDO,44 E SÃO PENSADOS
JUNTOS.45 R. SIMEON DISSE:
[ADESÕES DE TEMPORADAS CONSISTENTES
EM] DUAS OU TRÊS CATEGORIAS DE UMA
ESPÉCIE, OU [CONSISTINDO EM] DUAS
ESPÉCIES DE UMA CATEGORIA, NÃO SÃO
'COBRADAS JUNTAS'.46
MISHNAH 11. SE AS FOLHAS DE HULLIN E
DE TERUMAH CAÍRAM EM MASSA, E
NENHUMA FOI SUFICIENTE PARA CAUSAR
FERMENTAÇÃO, NEM DA OUTRA FOI
SUFICIENTE PARA CAUSAR FERMENTAÇÃO,
MAS JUNTO FORAM SUFICIENTE PARA
CAUSAR FERMENTAÇÃO, [ENTÃO] ELIEZER
DIZ: EU VOU DEPOIS DO ÚLTIMO;47 MAS
OS SÁBIOS DIZEM: SE A QUANTIDADE
PROIBIDA CAIU PRIMEIRO OU DURADOU,
NUNCA [A MASSA] SE TORNA PROIBIDA A
MENOS QUE HÁ [DA ADESÃO PROIBIDA
POR SI MESMA] SUFICIENTE PARA CAUSAR
FERMENTAÇÃO.
MISHNAH 12. JO'EZER, MESTRE DO
TEMPLO,48 [QUEM] FOI UM DOS
DISCÍPULOS DA ESCOLA DE SHAMMAI,
DISSE: PERGUNTEI A RABBAN GAMALIEL
HA-ZAKEN49 COMO ELE ESTAVA NO
PORTÃO LESTE,50 E ELE DISSE: NUNCA FAZ
QUALQUER [ADESÃO DE FOLHO
PROIBIDO] RENDE [DOUGH] PROIBIDO A
MENOS QUE SEJA SUFICIENTE PARA
CAUSAR FERMENTAÇÃO.51
MISHNAH 13. SE UM ARTIGOS OLEADOS52
COM ÓLEO NÃO LIMPO, E [DEPOIS] ELE
RETORNOU [PARA OS ARTIGOS]53 E OLHE-
OS COM ÓLEO LIMPO; OU ELE [PRIMEIRO]
LESOU COM ÓLEO LIMPO, E [MAIS TARDE]
RETORNOU [A ELES] E LESOU COM ÓLEO
SEM LIMPEZA, R.
7
 ORLAH
ELIEZER DIZ: 'EU VOU APÓS O PRIMEIRO',54
E OS SÁBIOS DIZEM: DEPOIS DO ÚLTIMO '.55
MISHNAH 14. SE AS FOLHAS DE TERUMA E
DE 'SEMENTES MISTURADAS' DA VINHA
CAÍRAM EM MASSA, E NENHUMA DESSA É
SUFICIENTE PARA CAUSAR FERMENTAÇÃO,
NEM EXISTE OUTROS SUFICIENTES PARA
CAUSAR FERMENTAÇÃO, MAS JUNTOS
ELES CAUSARAM FERMENTAÇÃO A MASSA]
É PROIBIDO PARA NÃO SACERDOTES56 E
PERMITIDO AOS SACERDOTES.57 R.
SIMEON DECLARA PERMITIDO AOS NÃO
SACERDOTES E AOS SACERDOTES.58
MISHNAH 15. SE TEMPORADAS DE
TERUMAH E DE 'SEMENTES MISTURADAS'
DA VINHA CAÍRAM EM PRATO, E NÃO HÁ
DO UM SUFICIENTE PARA A TEMPORADA,
NEM EXISTE DO OUTRO SUFICIENTE PARA
TEMPORADA, MAS JUNTO ELES
TEMPORADAS, ELA [O PRATO ] É PROIBIDO
A NÃO SACERDOTES, MAS PERMITIDO AOS
SACERDOTES.59R. SIMEON DECLARA
PERMITIDO A NÃO SACERDOTES E A
SACERDOTES.59
MISHNAH 16. SE UMA PEÇA DE [CARNE DO]
MAIS SAGRADO [SACRIFÍCIOS]60 E [UMA
PEÇA] DE [CARNE QUE É] PIGGUL,61 OU
NOTHAR,62 FORAM COZIDOS COM PEÇAS [DE
CARNE NÃO SAGRADA],63 ELE [A CARNE NÃO
SAGRADA]64 É PROIBIDO PARA NÃO
SACERDOTES65MAS PERMITIDO PARA
SACERDOTES.66R. SIMEON DECLARA
PERMITIDO A NÃO SACERDOTES E A
SACERDOTES.67
MISHNAH 17. SE A CARNE DO MAIS
SAGRADO [SACRIFÍCIOS]68 E CARNE DE
[SACRIFÍCIOS] SANTO EM MENOS GRAU69
FOI COZIDO JUNTO COM 'A CARNE DO
DESEJO',70 ISSO [O ÚLTIMO] É PROIBIDO
PARA PESSOAS NÃO LIMPAS,71 MAS
PERMITIDO PARA LIMPAR PESSOAS.72
(1) V. Dem. I, 1, Hal. IV, 6, n. 1. A lei declarada aqui se
aplica naturalmente, e com maior força, a terumah
e terumah-do-dízimo de waddai (isto é, certamente
produto não dízimo). A leitura de Rash foi:
Terumah e terumah-do-dízimo de waddai, e
terumah-do-dízimo de demai '.
(2) Que, também, é chamado de 'terumah. 'Num.
XV, 20; cf. Hallah I, 3, n. 11
(3) Bikkurim. A palavra terumah em 'o terumah
de tua mão' (Deut. XII, 17) é interpretada como
referindo-se a Bikkurim (Sifre ad loc.). Isso é feito
por um gezerah shawah, assim: Deut. XII, 17 fala
da 'terumá de tua mão', e dos primeiros frutos é
dito 'E o sacerdote tomará o cesto da tua
mão' (Deut. XXVI, 4).
(4) Quando quantidades de tais produtos
consagrados (o que é proibido aos não sacerdotes)
se misturam com uma quantidade maior de hullin
(isto é, produtos não sagrados). Se o proibido for
mais de um a cem dos permitidos, o todo torna-se
consagrado e, portanto, proibido aos não sacerdotes
(v. Ter. IV, 7). Esta regra é derivada da seguinte
maneira: Num. XVIII, 29 diz: Vós separareis a terumá
do Senhor ... sim, a parte santificada dela. Ao
observar as palavras "a parte sagrada disso",
significando "aquilo que o santifica", obtém-se o
sentido de que se algo que foi separado para o
Senhor cai em produtos não sagrados, etc., o
primeiro santifica o último com seus próprios
santidade e torna-a igualmente proibida. Além
disso, uma vez que esta passagem trata em
particular do dízimo, a proporção para os fins de
nossa regra é fixada como uma parte do sagrado (e
proibido) para cem partes do não sagrado (e
permitido), ou seja, uma proporção de mistura
proibida maior do que um por cento dos
processamentos permitidos a mistura proibida
(Sifre ad loc.). (5) Para os fins da lei em questão -
uma quantidade, uma centésima parte do não
sagrado; v. nota anterior.
(5) E dá-lo aos sacerdotes, mesmo que o assunto
consagrado tenha se tornado vazio, para evitar
'roubar a tribo' sc. de Levi, ou seja, privando os
sacerdotes e levitas de seus privilégios.
(6) Cfr. supra I, 6, n. 15
(7) Que 'sementes misturadas' da vinha também,
como terumah, torna-se neutralizado em uma
dada quantidade maior de produtos permitidos é
derivado por gezerah shawah como segue: No Ex.
XXII, 28 'a plenitude da tua colheita' é
considerada como referindo-se a terumah, e em
Deut. XXII, 9 o mesmo termo, a saber, 'a
plenitude da semente', refere-se expressamente
a 'sementes misturadas' da vinha. - «Orlah é
classificado para este efeito na mesma categoria
das« sementes mistas », porque, como esta
última, é proibida não só para consumo, mas
também para obter qualquer benefício de
qualquer natureza. - A proporção de 'orlah e'
sementes mistas 'do vinhedo se neutralizando, a
saber, 1 a 200, é obtida a fortiori de terumah
como segue: Já que, no caso deste último, que é
proibido apenas para consumo, o cancelamento
proporção é 100 do permitido para 1 do proibido,
8
 ORLAH
proibido (a saber, tanto para consumo quanto para
obtenção de qualquer benefício), a proporção de
cancelamento deve ser duplicada, a saber, 200 do
permitido para 1 do proibido (TJ).
(8) Porque (a) a matéria proibida foi neutralizada,
e (b) a razão para 'decolar' quando a mistura era
terumah, a saber, evitar 'roubar a tribo' (v. Nota
1) não existe aqui, visto que os sacerdotes e
levitas estão proibidos de consumir ou obter
benefícios de 'orlá e' sementes misturadas 'tanto
quanto qualquer israelita.
(9) Viz., 'Orlah e' sementes mistas 'da vinha.
(10) Quer se trate de formas secas ou líquidas de
produtos, porque 'orlah e' sementes mistas 'são duas
categorias proibidas distintas, e é a opinião de R.
Simeon (infra Mish. 10) que quantidades menores são'
consideradas em conjunto 'apenas quando eles têm o
mesmo 'nome', isto é, eles pertencem à mesma
categoria proibida e são, também, de uma espécie
semelhante. (Cf. TJ).
(11) Quando, no caso de líquidos e pratos cozidos, a
mistura proibida é de uma espécie diferente da
massa, a questão de saber se a mistura inteira é
considerada proibida depende de se a mistura
proibida confere seu sabor à mistura. Calcula-se que
um componente proibido confere sabor a uma
mistura e a torna proibida, quando o primeiro é
mais de um sexagésimo da porção permitida (v. Hul.
68b para uma explicação de como essa proporção é
alcançada). É a opinião de R. Eliezer que, se tal
quantidade que confere sabor proibida for
composta de 'orlah e' sementes mistas 'da vinha,
então, embora qualquer uma delas seja por si muito
pequena para conferir sabor sem a outra, ainda
assim, a mistura composta torna toda a mistura
proibida.
(12) Ou seja, quando não se trata de «conferir sabor», a
saber, com produtos secos. Se, em tal caso, as duas
quantidades menores proibidas, cada uma não mais do
que uma duzentésima parte do volume, caíram
separadamente e são de duas espécies diferentes, mas
um é de uma espécie semelhante com o volume, então
o último sendo menor do que o mínimo legal torna-se
mesclado e neutralizado a granel e não é 'contabilizado
junto com' o outro das quantidades menores proibidas
que é de uma espécie diferente. Este último, agora por
si só menos do que o mínimo legal, é neutralizado no
resto da mistura, a qual permanece assim permitida.
(13) Ou 'sementes misturadas' do vinhedo,
como fica evidente no restante da Mishná. (3)
Ou seja, o produto não sagrado junto com a
mistura de terumahad fazendo cem se'ahs.
Deve-se presumir que isso significa que, se
houvesse cem se'ahs livres de produtos
permitidos, isso por si só, sem contar na
terumah, anularia os três kabs de 'orlah. (4) Ou
seja, meio se'ah. Quando esta meia-se'ah de
'orlah cai no produto que já contém uma
mistura de terumah, esta última é contada em
com o produto não sagrado original para anular a
'orlah, que agora é uma parte de uma quantidade total
de 201 (v. supra p. 355, n. 3).
(14) Isso deve ser assumido como significando: 'Orlah
vai no sentido de neutralizar a fruta neta' reba'i (v.
Supra. I, 7, n. 7) e vice-versa (Asheri). Uma vez que todos
concordam que duas quantidades menores da mesma
categoria proibida são contadas em conjunto, ''
orlah ..... 'orlah' não pode ser tomado literalmente. A
intercambiabilidade aqui dos termos 'orlah e neta'
reba'i é sem dúvida devido ao fato de que o estado de
neta 'reba'i é uma continuação inevitável e automática
daquele de' orlah. L. sugere que a '' orlah 'orlah' pode
ser interpretada literalmente por 'assumindo que a
Mishná significa que a primeira mistura de' orlah caiu
em 200 partes de hullin e foi neutralizada, caso em que
a mistura é permitida e neutraliza a segunda mistura
de 'orlah. Desta forma, pode-se dizer que a primeira
mistura de 'orlah ajuda a neutralizar a segunda
mistura de' orlah
(15) Tosef. Yom Tob diz que 'e mais' é adicionado para
sugerir que um 'pouco mais' também pode ser
considerado como neutralizado. Veja L. para uma
discussão dos vários pontos de vista sobre este ponto.
(16) Por exemplo, por meio de uma maçã (de 'orlah)
caindo na massa (TJ cf. Terumah X, 2).
(17) A fermentação, como o tempero, certamente
confere sabor (v. Supra I).
(18) V. Hal. I, 4, n. 7
(19) Esta passagem deve ser entendida como: '.... faz
fermentar, ou tempera com terumah ou' orlah ou
'sementes misturadas' ...... ou faz medumma 'com
terumah'.
(20) Isso é qualificado na próxima Mishná.
(21) Sc. mesmo que seja grande o suficiente para causar
proibição a respeito de medumma '(para os sacerdotes) ou
de' orlah ou 'sementes mistas' (para todos os israelitas).
Sobre a fixação do "tamanho de um ovo" como norma em
matéria de impureza de comestíveis, v. Yoma 79b-80a. Cf.
Hal. II, 8, n. 3
(22) Talvez Jetma, no distrito de Samaria, então Jast.
quem se refere a Neubauer. Geographie, p. 268. em
Kaftor wa-Ferah, a leitura é Kefar Jama.
(23) Lit., 'Eu ouvi'. Outra leitura tem 'Eu perguntei'.
(24) Ou seja, o Ancião ou o Sábio. A mesma
designação foi concedida também ao
contemporâneo e polêmico de Shammai, Hillel.
(25) Sc. no que diz respeito aos comestíveis.
(26) Assim, a Escola de Shammai concorda neste
ponto com a Escola de Hillel (Mish. 4). Este é um
exemplo de como nas Escolas Tannaíticas, o
halachoth original antes deles - quando indefinido
- foram ampliados e definidos com o auxílio de
tradições recebidas por um ou outro dos presentes;
v. Halevy, Doroth, p. 846.
(27) Citado também em Hul. 99a.
(28) V. supra 4, n. 4
(29) Da mesma forma, se o fermento da cevada cair na
massa da cevada, isto é, quando tanto a massa quanto a
mistura forem da mesma espécie.
9
 ORLAH
(30) Porque no caso de uma mistura de uma espécie
com seus semelhantes (como aqui, trigo com trigo)
para o volume permitido para neutralizar a mistura
proibida, duas condições são essenciais: a porção
proibida deve ser (a) não mais do que uma dentro
de 101 do todo, e (b) incapaz de conferir sabor à
mistura. Aqui, mesmo que a primeira condição
esteja presente, a última está ausente. (31) Porque a
condição (in) referida na nota anterior, está ausente
aqui, mesmo se a condição (b) existir.
(32) Sc. de terumah. As regras dadas nesta Mishná
se aplicam também quando a mistura é de 'orlah ou'
sementes mistas 'do vinhedo, com a substituição de
201 onde nossa Mishná tem 101.
(33) Este é um exemplo de «uma espécie sem a sua
espécie», que abrangeria uma instância de, digamos,
fermento de cevada na massa de trigo. Os feijões
triturados são citados como um exemplo,
provavelmente para mostrar que, embora os feijões
triturados em si tenham um sabor definido, se (como
na segunda contingência) o sabor não puder ser
sentido distintamente na mistura, o prato inteiro é
permitido. Além disso, esse exemplo é uma sugestão de
que feijão e lentilha não são considerados espécies,
apesar de ambos serem legumens.
(34) Em conformidade com o princípio de que
uma mistura de matéria proibida de uma espécie
diferente torna o todo proibido quando a
primeira (na proporção de mais de um em
sessenta) confere seu sabor; v. supra I, n. 7
(35) Porque a circunstância de transmitir sabor está
ausente; v. nota anterior.
(36) Ou seja, depois que a massa não sagrada (hullin)
caiu, mas antes que tivesse tempo de fermentar a
massa.
(37) Poder-se-ia argumentar que, uma vez que a
massa teria fermentado apenas com o fermento
permitido, a segunda mistura de fermento pode
ser considerada sem efeito material e que,
portanto, a massa é permitida. Não discutimos
assim porque a segunda mistura - proibida -
certamente acelerou a fermentação.
(38) Apesar do fato de a segunda mistura de
fermento ferver demais a massa e estragá-la, e
da regra, que assim se torna aplicável, de que
uma mistura proibida que confere um sabor
deteriorante (‫ )נותן טעם לפגם‬não torna a
mistura proibida; a massa, embora agora
imprópria para consumo, pode ser usada como
fermento para várias outras massas.
(39) Pelo facto de a massa já ter fermentado antes
da entrada do fermento proibido, este último é
considerado sem efeito. No caso mencionado na
Mishná anterior, R. Simeon não contesta a
proibição, uma vez que ali, no momento em que o
fermento proibido caiu, o fermento permitido ainda
não havia provocado qualquer fermentação, e o
fermento proibido, embora
veio depois, desempenhou papel igual com o fermento
permitido no processo de fermentação. (40) Maim.
aponta que o termo 'tempero' (‫ )תבלין‬inclui não apenas
especiarias, mas também cebola, alho, vinho, vinagre,
óleo - na verdade, tudo o que é usado com o objetivo de
dar um sabor especial ao prato.
(41) Sc. de proibições; lit 'nomes' (‫ )שמות‬Assim explicado
por Rabbenu Jacob Tam citado em Tosaf. Shab. 89b em
oposição a Rashi (ibid.), Cuja interpretação é: 'nomes'
denotando várias variedades de uma espécie, (também
Maim. Para nossa Mishná).
(42) Por exemplo, (a) pimenta de 'orlah, de Asherah
e da cidade condenada por apostasia (Deut. XIII, 13
ff), ou (b) de terumá do segundo dízimo, e do
produto do sétimo ano ( Ex. XXIII, 10-11, Lev. XXV,
2-7), ou (c); cominho de 'sementes misturadas' da
vinha, da terumá e do Segundo Dízimo; então Rash,
seguindo R. Tam em Tosaf. (loc. cit.). contra Rashi,
cujo exemplo é pimenta longa (-grain), pimenta
branca e pimenta preta (também Maim. e Siponto).
R. Tam aponta com justificativa o início de TJ para a
Mishná I como uma prova conclusiva de sua
interpretação. V. Rash. à nossa Mishná para uma
revisão deste ponto.
(43) Por exemplo, pimenta e gengibre e cominho de 'orlah
ou de terumah.
(44) V. Rash. quem favorece a leitura‫ אוסרין‬ao invés de
‫אסור‬.
(45) Bert., Seguindo Maim., Considera "proibido" e
"contado em conjunto" como uma regra, o que significa
que os dois (ou três) são contados juntos como
formando a proporção legal, tornando um prato assim
temperado proibido na medida em que os temperos
conferem sabor (v. nota 36 de L.). Irritação na pele.
depois de Tosaf. (loc. cit.), dá também uma
interpretação alternativa, a saber, 'tornar proibido' no
caso de alimentos líquidos ou pratos cozidos (onde
'conferir sabor é um fator), e' são considerados em
conjunto 'no caso de alimentos secos produzir (onde o
princípio de neutralização em 101 ou em 201, opera), v.
L. Outra explicação alternativa é: eles são
'considerados juntos' como formando um kazayyith
(uma quantidade igual ao tamanho de uma azeitona)
de um comestível consagrado que, quando consumido
por pessoa a quem é proibida, torna o consumidor
passível de punição com tarja,
(46) O ponto de vista de R. Simeon, como o de um
indivíduo contra o da maioria, é rejeitado. - O
termo geral para o princípio envolvido nesta
disputa é‫ זה וזה גורם‬isto é, o status (seja permitido
ou proibido) de algo trazido à existência por duas
causas contribuintes, uma das quais é proibida e
a outra permitida, ou ambas as quais são
proibidas, mas cada uma sujeita a uma proibição
diferente.
(47) Ou seja, se o fermento de terumah foi o último
a cair na massa torna-se medumma '; se o fermento
não sagrado caiu por último, a massa permanece
permitida, mas somente se o fermento proibido foi
removido antes do permitido cair.
10
 ORLAH
R. Eliezer desprezaria como desprezível a leve
contribuição para a fermentação final feita
pelo fermento proibido enquanto estava com
a massa.
(48) ‫איש הבירה‬. Este Jo'ezer era aparentemente o
oficial sênior do Templo. W. Jawitz identifica este
cargo com 'O Mestre do Monte do Templo', cf.
Mid. I, 2. O escritório‫ שר הבירה‬já é mencionado em
Neh. VII, 2. Como alguns Amoraim também são
designados, Bacher (Ag. Pal. Am. I) conclui que
acabou se tornando um título honorário dos
descendentes de sacerdotes que ocuparam o
cargo. V. Klein, S.‫ מחקרים ארצי ישראלים‬II, p. 76. (49)
Ou seja, o Sábio ou o Ancião, o primeiro Tanna
com esse nome, o neto de Hillel. Tosaf. Yom Tob
aponta que os Shammaites não se abstiveram de
buscar conhecimento dos Hillelites. Bacher,
Tradition und Tradentem (p. 88), aponta que este
é o primeiro exemplo de uma "tradição" legal
registrada como tendo sido transmitida dessa
maneira.
(50) Sc. do Templo.
(51) O propósito desta Mishná é puramente a
corroboração da visão dos Sábios contra a de R.
Eliezer, conforme declarado na Mishná anterior
(Maim.).
(52) Artigos de pele ou couro, como sandálias, oleados
para fins de amaciamento.
(53) Depois que o óleo (impuro) foi totalmente
absorvido pelo material, e depois que os artigos
foram imersos para limpeza ritual.
(54) Quando o óleo é completamente absorvido e seco
no material, o artigo, após imersão ritual, está limpo. O
uso dos artigos expele o óleo que então, como um
líquido - se ele próprio impuro - torna impuro tudo o
que está em contato com ele. R. Eliezer sustenta que o
primeiro óleo é expelido (assim como o segundo óleo),
de modo que em qualquer ordem em que os óleos
foram aplicados, o artigo torna-se impuro, visto que um
dos óleos é impuro. A frase de R. Eliezer deve ser
entendida como "Vou mesmo depois do primeiro", se
isso fosse impuro.
(55) O ponto é que o artigo já saturado com óleo não
absorve prontamente ou completamente qualquer
óleo, de modo que o óleo líquido (expelido pelo uso)
no artigo, deve ser presumido como sendo do óleo
aplicado por último; portanto, a limpeza ou não do
artigo depende da limpeza ou não do óleo aplicado
por último. - O propósito desta Mishná no presente
contexto é aparentemente dar um exemplo
envolvendo o princípio de 'ir atrás do primeiro (ou
último)' referido na Mishná 11.
(56) Uma vez que para eles ambas as partes da mistura são
proibidas, e os Sábios sustentam que as misturas de duas
ou três categorias proibidas são "consideradas em
conjunto" (supra 10).
(57) Uma vez que para eles o fermento terumah é
permitido e o fermento de «sementes misturadas» que
lhes é proibido é em quantidade insuficiente para causar a
fermentação (Bert.). Uma vez que eles seguram isso
algo que resulta de uma combinação de algo
proibido e algo permitido, é permitido, cf.
supra 20, n. 5 (L).
(58) Em conformidade com a sua opinião de que as
misturas de duas ou mais categorias proibidas não são
'contabilizadas em conjunto' (v. Mish. 10).
(59) Pelo mesmo raciocínio das notas da Mishná 14
5,6,7. A repetição virtual dessas visões de R.
Eliezer e dos Sábios nesta e nas Mishnás
anteriores dá exemplos definidos da aplicação
dos princípios estabelecidos pelos disputantes na
Mishná 10. Assim, de acordo com os Sábios,
diferentes categorias proibidas de uma espécie (o
assunto desta Mishná), bem como diferentes
espécies sujeitas à mesma proibição (tratada na
Mishná 14), 'são considerados juntos', enquanto
R. Eliezer difere dos Sábios em ambos os casos.
Além disso, nossa Mishná estabelece além de
uma eventualidade a aplicação dos princípios da
Mishná 10 a misturas com pratos cozidos e
líquidos (bem como a casos de misturas em que
tanto a massa quanto a mistura são secas).
(60) Viz., Ofertas pelo pecado, ofertas pela culpa e as
'ofertas pacíficas da congregação', a saber, os dois
cordeiros oferecidos na Festa das Semanas (Lv XXIII,
19-20). (O holocausto também pertence à categoria de
'santíssimo', mas como é totalmente queimado no
altar, nenhuma dúvida surge quanto a qualquer porção
dele sendo comida.)
(61) Lit., 'uma coisa abominável', um termo usado em Lev.
VII, 18: E se alguma parte da carne do sacrifício
de suas ofertas pacíficas for comida no terceiro
dia, não será aceita, nem será imputada àquele
que a oferece; será uma coisa abominável; e a
pessoa que dela comer levará a sua iniqüidade. V.
também Lev. XIX, 7,8. A penalidade para a
transgressão é kareth ('excisão'). Em Zeb. 28a,
este termo é interpretado como aplicável à carne
sacrificial que é invalidada pela intenção
(imprópria) do sacerdote oficiante de tê-la
comida ou queimada no altar mais tarde do que
o tempo designado
(62) Lit., 'o que resta'. De acordo com Ex. XII, 10, o
cordeiro pascal devia ser comido apenas no dia do
sacrifício; de acordo com Lev. VII, 15-17 e XIX, 8, a
carne de alguns outros sacrifícios devia ser comida
apenas no dia do sacrifício e no dia seguinte; tudo o
que 'permanece' até o dia seguinte não pode ser
comido e deve ser queimado. Nothar, como Piggul, é
proibido para padres e não padres.
(63) Dos quais há o suficiente para neutralizar qualquer
uma das peças proibidas (sendo 60 partes do permitido
para uma parte de cada um dos proibidos), mas não o
suficiente para neutralizar os dois juntos.
(64) As peças que caíram foram retiradas
(Maim.).
(65) De acordo com o ponto de vista dos Sábios, que
duas ou três misturas de matéria proibida de uma
espécie, mas pertencentes a diferentes, proibidas
11
 ORLAH
categorias, são 'considerados juntos', e tanto o
'mais sagrado' e o Piggul ou Nothar são proibidos
para não-sacerdotes.
(66) Porque apenas Piggul ou Nothar é proibido para
eles, mas não o 'mais sagrado', que por si só é
pequeno o suficiente para neutralizar.
(67) De acordo com o seu ponto de vista, as misturas
de diferentes categorias proibidas não são
«contabilizadas em conjunto». L. sugere uma razão
para a Mishná citar isso depois que os princípios
envolvidos já foram, e aparentemente de forma
adequada, estabelecidos, viz .: Está declarado em Lv.
VI, 11, que qualquer coisa tocada pela carne dos
sacrifícios se torna consagrada e disso é inferido
(em Pes. 45a) o princípio‫ היתר מצטרף לאיסור‬isto é,
aquele alimento permitido é adicionado ao alimento
proibido como constituindo o mínimo legal de um
kazayith (o equivalente a uma azeitona em
tamanho). Pode-se pensar que, em vista disso, R.
Simeon concordaria, nas circunstâncias declaradas
na primeira parte da Mishná, com os Sábios. Nossa
Mishná, portanto, prossegue informando-nos que R.
Simeon, no entanto, adere ao seu princípio de que
quantidades da mesma espécie pertencentes a
diferentes categorias proibidas não são 'contadas
em conjunto'. (68) Que é proibido a todos os não
sacerdotes, sejam limpos ou impuros.
(69) Isto é, a oferta de gratidão ao primogênito
macho de animais limpos, o cordeiro pascal, o
dízimo de animais limpos (que foi resgatado) e o
carneiro do nazireu. A carne destes é permitida a
não sacerdotes, desde que estejam limpos.
(70) Ou seja, carne comum para consumo pelos
israelitas, que não é sagrada. É denominado 'a
carne do desejo' porque na injunção relativa ao
abate de animais para consumo geral israelita, a
frase usada é, quando a tua alma deseja comer
carne (Deut. XII, 20). Esta carne pode ser limpa e
impura (ibid. Versículo 22). Em nosso caso, existe
essa carne não sagrada para neutralizar
qualquer uma das duas peças sagradas
separadamente, mas não o suficiente para
neutralizar as duas peças juntas.
(71) Porque o 'santíssimo' e o 'santo em menor grau'
são proibidos às pessoas impuras. Até mesmo R.
Simeon concorda que, neste caso, as duas quantidades
são contadas em conjunto 'já que não são apenas da
mesma matéria (ou seja, carne), mas pertencem à
mesma categoria proibida (a diferença entre' sagrado
'e' sagrado em um grau menor 'sendo apenas uma
questão de grau e não de categoria). (72) Mesmo os
Sábios são desta opinião, visto que o "mais sagrado" é
neutralizado pela quantidade avassaladora de carne
não sagrada, e o "menos sagrado" é, em qualquer caso,
permitido para limpar as pessoas.
Capítulo 3
MISHNAH 1. SE UM MORREU1 UM
VESTUÁRIO COM ESCUDOS2 DE 'ORLAH,
ELA [A ROUPA] SERÁ QUEIMADA; SE
TORNOU-SE MISTURADO COM OUTRAS
[VESTUÁRIO], TODAS ESTARÃO
QUEIMADAS. [ESTA É] A OPINIÃO3 DE R.
MEIR,4 MAS OS SÁBIOS DIZEM: TORNA-SE
NEUTRALIZADO EM DOIS CEM E UM.
MISHNAH 2. SE UM TINGIDO UMA LINHA
TODO O [COMPRIMENTO] DE UM
SITUAÇÃO5 COM ESCUDOS DE 'ORLAH, E
TEVE EM UM VESTUÁRIO, E NÃO SE SABE
QUAL [LINHA] É, R. MEIR DIZ: O
VESTUÁRIO SERÁ QUEIMADO;6 MAS OS
SÁBIOS DIZEM: ELA [A LINHA] TORNA-SE
NEUTRALIZADA EM DOIS CEM E UM.7
MISHNAH 3. SE ALGUEMOS TODO UM
COMPRIMENTO SENTADO DA LÃ DE UM
PRIMEIRO8EM UM VESTUÁRIO, O
A VESTUÁRIO DEVE SER QUEIMADA;9 E [SE VOCÊ
ACESSOU UM SENTAR] DO CABELO DE UM NAZIRITA10
OU DO PRIMEIRO NASCIDO DE UM ASS11 NO
PANO DE SACO, O PANO DE SACO SERÁ
QUEIMADO,12 E [SE ALGUEM TECIDO] COM
[ALGUMAS LÃ OU CABELO DE] [ANIMAIS]
CONSAGRADOS,13 ESTES [TIPOS DE LÃ OU DE
CABELO] TÊM O EFEITO DE ENTREGAR [A
ARTIGO TECIDO] CONSAGRADO, QUALQUER
[PEQUENA QUANTIDADE] DELES14
EXISTE.12
MISHNAH 4. UM PRATO COZIDO COM
CASCA15 DE 'ORLAH16 SERÁ QUEIMADO;17
SE ESSE [ESSE ALIMENTO COZINHADO]
FOR MISTURADO COM OUTROS
[ALIMENTOS COZIDOS], FICA
NEUTRALIZADO EM DOIS CEM E UM.18
MISHNAH 5. SE SE FOI QUEIMADO UM
FORNO COM CASCAS DE 'ORLAH, E ASSIM
COM O PÃO, O PÃO SERÁ QUEIMADO. SE
TORNOU-SE MISTURADO COM OUTROS
[AMORES], TORNA-SE NEUTRALIZADO EM
DOIS CEM E UM.19
12
 ORLAH
MISHNAH 6. SE UM TEM PACOTES DE
TRAFIL20 DAS 'SEMENTES MISTURAS' DA
VINHA, SERÃO QUEIMADAS; SE ELES SE
MISTURARAM COM OUTROS,21
TODOS ELES SERÃO QUEIMADOS. ESTA É A
OPINIÃO DE R. MEIR; MAS OS SÁBIOS
DIZEM QUE SE NEUTRALIZAM EM DOIS
CEM E UM.22
MISHNAH 7. PORQUE R. MEIR costumava
dizer: [A combinação de] QUALQUER
COISA QUE SE NÃO CONTA [QUANDO
VENDE],23CONDENA A
PEDIDO;24 MAS OS SÁBIOS DIZEM APENAS
SEIS COISAS CONDENAM À PERDA, E R.
AKIBA DIZ SETE [COISAS], E ESTAS SÃO
ELAS: NOZES COM CASCAS PEQUENAS,25E
POMEGRANADOS DE
BADAN,26 E CASKS PARADOS,27 E TIRO DE
Beterraba, CABEÇA DE REPOLHO E
ABÓBORA GREGA. R. AKIBA28 DIZ: TAMBÉM
AMORES DE UM DOMICÍLIO.29 TAL [DESTES]
COMO SÃO RESPONSÁVEIS POR 'ORLAH30
[CONDENAR A MISTURA DE PERDA] COMO
ORLAH, [TAL COMO SÃO RESPONSÁVEIS À
LEI DE] 'SEMENTES MISTURADAS' DA
VINHA31 [CONDENAR A MISTURA À PERDA,
COMO] 'SEMENTES MISTURADAS' DA
VINHA.
MISHNAH 8. DE QUE MANEIRA [DEFINIDA]32
[PODE O ACIMA TORNAR-SE
NEUTRALIZADO]? SE AS NOZES RACHARAM,
OU SE OS ROMÃES ESTAREM ABERTOS, OU
OS BARRIS SE DESMONTARAM, OU AS
ABÓBORAS FORAM CORTADAS, OU OS
AMORES FORAM QUEBRADOS, ELES
NO DUAS CEM E-
TORNAM-SE NEUTRALIZADOS
1.33
MISHNAH 9. [O QUE ESTÁ EM DÚVIDA]
QUANTO A [SE ESTÁ] 'ORLAH34 É, NA TERRA
DE ISRAEL, PROIBIDO,35 E NA SÍRIA -
PERMITIDO;36 [E] FORA DA TERRA37 UM
PODE DESCER E COMPRAR [DE UM NÃO
ISRAELITA],38 DESDE SÓ QUE NÃO O VIU
RECOLHENDO.39 SE [HÁ] UMA VINHA
PLANTADA COM VERDES, E OS VERDES SÃO
VENDIDOS FORA DA MESMA,40 ESTES SÃO,
EM
A TERRA DE ISRAEL, PROIBIDA,41 E NA
SÍRIA - PERMITIDO;42 FORA DA TERRA43 UM
PODE [COMPRAR DE UM NÃO ISRAELITA
QUE VIU] DESCER E RECOLHER ['SEMENTES
MISTURADAS' DA VINHA], DESDE SÓ QUE
NÃO SE REÚNE [ELES] COM A [SUA
PRÓPRIA] MÃO.44 'NOVO [PRODUTO] '45 É
PROIBIDO PELA TORA EM TODOS OS
LUGARES;46 E 'ORLAH É UM HALACHAH;47
E 'SEMENTES MISTURADAS'48 É UMA DAS
ENATENTES DOS ESCRIBOS49.
(1) É proibido derivar qualquer tipo de uso ou
benefício (hanna'ah) de 'orlah. A Mishná
exemplifica o tingimento em vez de declarar esta
regra em termos gerais, porque se tivesse feito o
último, poderia se pensar que o tingimento não
estava incluído na proibição de Hanna'ah em
conformidade com o princípio, isto é, melhoria
em a aparência não é (considerada) uma coisa
(substancial) (a ser levada em consideração nas
proibições), um princípio que se aplica apenas às
proibições rabínicas e não às bíblicas, a que
categoria 'orlá pertence, v. BK 101a.
(2) Ou descasque ou cascas; estes, como parte integrante
do fruto, estão sujeitos a 'orlah, v. supra I, 8.
(3) Lit., '(estas são) as palavras de ...'.
(4) Em conformidade com seu princípio (não aceito)
(Mish. Infra) de que um artigo consagrado de qualquer
tipo vendido por número, quando misturado com
outros, consagra e proíbe os outros,
independentemente das proporções relativas dos
artigos proibidos e permitidos.
(5) Uma medida de comprimento. As definições variam;
a saber, (a) a distância entre as pontas do dedo
indicador e médio quando totalmente esticadas (a
distância entre as pontas do dedo indicador e o polegar
quando totalmente esticadas sendo um 'assento
duplo'), v. Rashi a Shab . 105b-106a; (b) a largura da mão
(isto é, a largura, através dos nós dos dedos, dos quatro
dedos mantidos juntos, mais o polegar quando mantido
próximo a eles; (c) == um sexto de um palmo (zereth),
(Maim.).
(6) Mas ele permite o material desde que o comprimento do fio
tingido com 'orlah seja menor que um assento.
(7) Mesmo que o comprimento do fio proibido seja
inferior a um sit, os Sábios exigem duzentas vezes
do fio permitido para neutralizar o proibido.
(8) O uso de tal lã é proibido, pois todo o animal é
consagrado e sua tosquia é proibida. Deut. XV, 19,
Todos os primogênitos machos nascidos de teu
rebanho e de teu rebanho santificarão ao Senhor
teu Deus .... não tosquiarás o primogênito do teu
rebanho.
(9) Por mais esmagadora que seja a quantidade de
tópicos permitidos que contém.
13
 ORLAH
(10) Em Num. VI, 5, Ele será santo, ele deixará as mechas
dos cabelos de sua cabeça crescerem; as palavras‫קדש יהיה‬
são interpretados como 'será sagrado' e considerados
como referindo-se ao cabelo; de modo que o cabelo de um
nazireu é considerado consagrado e proibido para uso, v.
Formiga Josefo. VI, 4.
(11) Sc. que não foi redimido e terá seu pescoço
quebrado. Ex. XIII, 13, E cada primogênito de um
asno tu deves resgatar .... e se não quiseres resgatá-
lo, quebrar-lhe-á o pescoço. Por analogia com Deut.
XXI, 4 .... e deve quebrar o pescoço da novilha,
deriva a regra de que (de qualquer forma após a
quebra do pescoço) o primogênito de um asno está
sujeito às mesmas proibições de uso que são
prescritas, ou inferidas, em relação à novilha cujo
pescoço está quebrado. Que o uso do cabelo do
último é proibido é inferido, por analogia, da
'novilha vermelha'. Do asno primogênito se diz (Dt.
XXI, 2). que não puxou o jugo, e da 'novilha
vermelha' é dito (Num. XIX, 3), sobre o qual nunca
veio um jugo. Este fator comum é interpretado para
tornar ambos sujeitos às mesmas proibições de uso,
e uma vez que no caso da 'novilha vermelha', a
liminar para queimá-la inteira deliberadamente
menciona a pele, é claro que sua pele e cabelo são
considerados consagrados e seu uso proibido, e da
mesma forma, por analogia, o cabelo da novilha -
cujo pescoço está quebrado; por extensão da
analogia, também o cabelo do primogênito de um
asno (que não foi redimido) é proibido.
(12) Por maior que seja a proporção de lã ou cabelo
permitida. O pano de saco é exemplificado no que diz
respeito ao cabelo, e uma vestimenta no que diz respeito à
lã, Porque tais eram os usos que o cabelo e a lã,
respectivamente, eram comumente dados.
(13) Ou seja, apenas como alguém pode resgatar, por
exemplo, ‫ מזבחקדשי‬animais voluntariamente designados
para o sacrifício que se tornaram impróprios, por defeito,
para o altar, e ‫ קדשי בדק הבית‬tais animais (ou objetos)
dedicados à manutenção do Templo.
(14) Ou seja, do cabelo ou lã proibidos. (8) Esta
regra estrita aplica-se apenas, como já foi
declarado, para os objetos (consagrados) que
podem ser permitidos por redenção, ao qual se
aplica o princípio de que 'tudo o que pode ser
tornado permitido não é anulado nem mesmo
em mil'. Onde, no entanto, a Escritura impediu a
redenção alternativa (v. Nota 6), a lei é mais
branda, a saber, apenas se a mistura proibida for
de uma determinada medida mínima (no nosso
caso, um assento de lã ou cabelo consagrado)
tem é o efeito de tornar o resto consagrado,
proibido de uso e condenado à destruição (TJ).
(15) V. supra Mish. 1, n. 2
(16) Ou restolho de «sementes mistas» da vinha,
utilizado como combustível; o prato sendo aberto à
chama (v. Pes. 26b e Rashi ad loc.).
(17) O prato tornou-se proibido absorvendo,
por assim dizer, a 'bondade do combustível
proibido.
(18) Mesmo R. Meir concorda com isso, e não insiste,
como ele faz nos casos citados anteriormente neste
capítulo, que a menor quantidade de matéria afetada
por 'orlah, deveria tornar outra matéria misturada com
ela igualmente proibida. O motivo da indulgência aqui,
é que o elemento proibido no prato são as conchas,
etc., um material não significativo o suficiente para que
sua chama imponha não apenas uma proibição, mas
também um caráter totalmente proibitivo em um prato
cozido à sua frente.
(19) V. notas da Mishná 4.
(20) ‫ תלתן‬do aramaico ‫ == תלת‬três, uma leguminosa
de três folhas, particularmente feno-grego (v. Jast.).
Um pacote deste consiste em vinte e cinco talos (TJ).
(21) Na citação desta Mishná em Bez. 3b 'e (estes)
outros com outro' é adicionado. Tosaf. lá, em nome
de R. Tam, rejeita o acréscimo. Em Zeb. 72a - b as
palavras adicionadas são colocadas entre colchetes.
Em Yeb. 81a - b o texto é como em nossa Mishná.
(22) Pelas razões declaradas por ele na próxima Mishná.
(23) Ou seja, vendido e comprado por número
(portanto, R. Johanan Bez. 3b). Isso incluiria
feixes de feno-grego, mencionados na Mishná 6.
(24) A título de eliminação de forma a não obter
qualquer vantagem. O termo usado aqui, viz.,
‫ מקדש‬é baseado no uso do verbo em Deut. XXII, 9,
Não semearás tua vinha com dois tipos de
sementes, para que a plenitude da semente que
plantaste não seja perdida (‫ )תקדש‬juntamente
com o aumento da vinha.
(25) ‫ פרך‬mas Maim. e Bert. (também Rashi para Bez. loc.
cit.) consideram-no como um lugar conhecido por suas
nozes, assim como‫ בדן‬mencionado imediatamente a seguir
como um lugar famoso pelas romãs. B., entretanto, já
menciona a alternativa adotada em nossa tradução. (26)
Um lugar ao NE de Siquém.
(27) Ou seja, tonéis entupidos de vinho proibido
misturados com tonéis entupidos de vinho
permitido (v. TJ); cf. M. Sh. III, 13.
(28) Não R. Simeon, como em um texto.
(29) Geralmente são maiores e mais distintos do que os
pães para padeiros.
(30) Ou seja, os itens enumerados são produtos de
árvores, a saber, nozes, romãs e vinho.
(31) Ou seja, os itens enumerados são produtos
vegetais ou grãos, a saber, brotos de beterraba,
cabeças de repolho, abóboras gregas e também pães.
(32) ‫כיצד‬. O texto da Mishná em TJ omite a
palavra, que, de fato, parece supérflua, embora
Maim. tenta justificar sua retenção.
(33) Quando essas coisas não são mais inteiras, seu
significado é prejudicado e elas têm um efeito
proibitivo apenas se houver, em qualquer uma
delas, o mínimo de uma parte a duzentas partes do
permitido.
(34) Por exemplo, produto que está sendo
vendido fora de uma vinha que é 'orlah, mas em
relação a qual fruto não se sabe se é daquele
14
 ORLAH
vinha ou outra permitida (TJ); ou, o fruto de um semear 'sementes mistas' da vinha é algo
pomar de um não israelita (Rash, Bert.) ou de um proibido (v. L.).
israelita suspeito de negligenciar a lei de 'orlah (45) V. Lev. XXIII, 14.
(Rashi para Ber. 36a, qv), mas não se sabe se o fruto (46) Tanto fora como na Terra de Israel. Cf.
é a venda é de uma árvore velha ou de uma árvore Criança. I, 9, onde de acordo com a Gemara (p.
jovem ainda sujeita a 'orlah; ou, simplesmente, de 37a) a extensão da aplicação da lei a países
uma árvore de idade desconhecida (Rashi para Kid. fora da Terra de Israel está de acordo com
38b, qv). (Lev. Ibid.) 'Em todas as vossas habitações',
(35) Com base no princípio de que sempre que viz., seja na Terra ou em outro lugar.
houver dúvida, por menor que seja, sobre se uma (47) 'Regra'. De acordo com TJ ad loc. e criança. 38b
proibição bíblica se aplica, a decisão é rigorosa, significa aqui‫' הלכה למשה מסיני‬Uma regra dada a Moisés
ou seja, a proibição é, apesar da dúvida, aplicada. no Sinai'. Esta é a visão de R. Johanan, aceita contra a
(36) A Síria foi conquistada não pelos israelitas de Samuel, que pensava que isso significava‫הלכתא מדינה‬
vindos do Egito, mas mais tarde pelo Rei Davi e, isto é, uma regra voluntariamente adotada por judeus
portanto, como a conquista de um indivíduo, não fora da Terra de Israel como obrigatória para eles
tem a santidade plena da Terra de Israel próprios. Cf. Bacher Tradition and Tradenter, p. 39; vp
propriamente dita. Essa inferioridade de status 381, n. 4
explica a diferença no tratamento da orlah (48) Sc. da vinha; somente estes devem ser
'duvidosa' (ou 'duvidosa' 'sementes misturadas' entendidos aqui. Quanto a outros tipos de sementes
do vinhedo). Na Terra de Israel é proibido (assim misturadas, visto que são proibidas na Terra de
como é 'certo' 'orlá ou' sementes misturadas 'da Israel apenas para comer, os rabinos não fizeram
vinha); na Síria é permitido, mas apenas quando nenhuma proibição em relação a elas fora da Terra
a presunção contra ele ser 'orlah (ou' sementes (v. Kid. 39a). Outros tipos de kil'ayim (mistura de
misturadas 'da vinha) é formidável. - Tosef. tem espécies), por exemplo, de animais ou de roupas
'na Síria e fora da Terra é permitido'. (tecido) (Lev. XIX, 19), que não têm ligação com a
(37) Lá 'orlah, embora não seja proibido pela Torá, é, terra e se enquadram na categoria de 'obrigação da
no entanto, proibido por uma regra dada oralmente pessoa', são igualmente responsáveis dentro e fora
a Moisés no Sinai (v. Mais tarde neste Mishná). da Terra de Israel.
Normalmente, quando há uma dúvida se algo está (49) Soferim, uma designação dos professores do
sujeito a tal proibição, a proibição ainda é mantida período, de Esdras (cf. Esdras VII, 6, 10-11) ao
(assim como na facilidade de dúvida em relação a início da era Tannaitic. Mas‫ דברי סופרים‬diz Bacher,
uma proibição bíblica, v. Supra n. 2), mas neste caso Tradição p. 163 - significa o mesmo que‫' חכמיםדברי‬
é sustentava que a 'Regra dada a Moisés no Sinai' as palavras dos 'Sábios', que significam palavras
afirmava explicitamente que, embora 'certa' 'orlá ou atos da tradição oral (v. op. cit. p. 160).
fosse proibida, fora da Palestina a orlá' duvidosa
'era permitida (Kid. 39a).
(38) Ou de um israelita suspeito de negligenciar
'orlá (v. Supra n. 1).
(39) Este exemplo mostra que 'orlá' duvidosa fora da
Terra de Israel é permitida mesmo quando a
presunção contra sua existência 'orlá é muito tênue.
Na Síria, a permissão é aplicada de forma bastante
mais estrita (v. Supra, nº 3).
(40) Estas verduras são, portanto, «duvidosas» «sementes
mistas» da vinha.
(41) V supra n, 2.
(42) V. p. 381, n. 3
(43) Onde 'sementes misturadas' da vinha não
são proibidas pela Torá, mas pela promulgação
rabínica (v. Mais tarde na Mishná e no. 7).
(44) Normalmente, onde há dúvida se algo está
sujeito a uma proibição rabínica (distinta de uma
bíblica direta), a proibição não é mantida, mas
aqui no caso de 'sementes mistas' da vinha fora
do Terra, é mantida em um grau bastante menor,
viz., Apenas proibindo um israelita de colher tais
duvidosas 'sementes misturadas com suas
próprias mãos, com o propósito de impressionar
na mente do israelita que o

15
 BIKKURIM
11

O Talmude Soncino Babilônico

BIKKURIM
TRADUZIDO INTOENGLISHNOTES
COM

Reformatado por Reuven Brauner, Raanana 5771

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1
 BIKKURIM
Capítulo 1
MISHNAH 1. ALGUNS EXISTEM QUE
TRAZEM BIKKURIM1E RECITAR [O
DECLARAÇÃO];2 OUTROS QUE SÓ PODEM
TRAZER, MAS NÃO FAZEM RECITAL; E
ALGUNS HÁ QUE NEM PODEM TRAZER.
ESTES NÃO PODEM TRAZER: AQUELE QUE
PLANTA [UMA ÁRVORE] NO SEU PRÓPRIO
SOLO, MAS AFUNDA3 [UM TIRO] PARA
QUE CRESÇA NO TERRITÓRIO DE UM
INDIVÍDUO4 OU AO PÚBLICO; E ASSIM
QUE SE AFUNDAR [UM TIRO] NA
PROPRIEDADE PRIVADA DE OUTRO OU
NA PROPRIEDADE PÚBLICA, PARA QUE
CRESÇA NA SUA PRÓPRIA IMÓVEL:4 OU SE
UM PLANTAR [UMA ÁRVORE] EM SUA
PRÓPRIA [IMÓVEL] E AFUNDÁ-LA PARA
QUE AINDA CRESÇA EM SUA PRÓPRIA
PROPRIEDADE, MAS EXISTE UMA
ESTRADA PRIVADA OU PÚBLICA ENTRE,
TAIS PODE NÃO TRAZER BIKKURIM.5 R.
JUDAH DIZ, TAL TEM QUE TRAZER
BIKKURIM.6
MISHNAH 2. POR QUE MOTIVO NÃO PODE
TRAZER ELES? PORQUE É DITO, 'OS PRIMEIROS
FRUTOS DA TUA TERRA', SIGNIFICADO QUE
NÃO PODERÁIS TRAZER A MENOS QUE TODOS
OS PRODUTOS [VENHA] DE TUA TERRA.
INQUILINOS,7 MENORES,8 OU OCUPADORES DE
PROPRIEDADE CONFISCADA,9
OU UM LAMBO PODE NÃO TRAZER PELO
MESMO MOTIVO, PORQUE DIZ, 'OS
PRIMEIROS FRUTOS DA TUA TERRA'.
MISHNAH 3. OS BIKKURIM SÃO TRAZIDOS
APENAS DE SETE TIPOS,10 MAS NENHUMA
[PODE SER TRAZIDA] DE DATAS CRESCIDAS
EM MONTES OU DE FRUTAS DE VALE,11 OU
DE AZEITONAS QUE NÃO SÃO DO TIPO DE
ESCOLHA. BIKKURIM NÃO DEVEM SER
TRAZIDOS ANTES DO PENTECOSTES.12 OS
HOMENS DE MT. ZEBOIM13TROUXE SEUS
BIKKURIM ANTES DO PENTECOSTES,14
MAS NÃO FORAM ACEITOS POR CAUSA
DO QUE ESTÁ ESCRITO NA TORÁ: 'E A
FESTA DA COLHEITA, A PRIMEIRA-
FRUTOS DOS TEUS TRABALHOS, QUE
SEMEADORES NO CAMPO '.15
MISHNAH 4. ESSES TRAZEM [BIKKURIM]
MAS NÃO FAZEM O RECITAL: A
PROSELITA, POIS QUE NÃO PODE DIZER:
O QUE O SENHOR JUROU A NOSSOS PAIS,
PARA NOS DAR '.16 SE SUA MÃE ERA
ISRAELITA, ENTÃO AMBOS TRAZ
BIKKURIM E RECITA A DECLARAÇÃO.17
QUANDO ELE ORAR EM PRIVADA, ELE
DEVERÁ DIZER: 'Ó DEUS DOS PAIS DE
ISRAEL'; MAS QUANDO ESTÁ NA
SINAGOGA, DEVE DIZER: 'O DEUS DOS
SEUS PAIS' MAS SE SUA MÃE ERA UMA
MULHER ISRAELITA, ELE DIZ: 'O DEUS DOS
NOSSOS PAIS'.17
MISHNAH 5. R. ELIEZER B. JACOB DIZ: UMA
MULHER QUE É FILHA DE UMA PROSELITA
NÃO PODE CASAR-SE COM UM SACERDOTE
A MENOS QUE SUA MÃE SEJA ISRAELITA.
[ESTA LEI SE APLICA IGUALMENTE À PROLE]
SEJA DE PROSELITAS OU DE ESCRAVOS
LIVRES, MESMO EM DEZ GERAÇÕES, A
MENOS QUE SUA MÃE SEJA ISRAELITA. UM
GUARDIÃO,18
UM AGENTE, UM ESCRAVO, UMA MULHER,19 UM
DE SEXO DUVIDOSO OU HERMAPHRODITE20
TRAGA OS BIKKURIM, MAS NÃO RECITAS,
POIS QUE NÃO PODEM DIZER: 'O QUE TU,
ó DEUS, ME DÁU'.21
MISHNAH 6. AQUELE QUE COMPRAR
DUAS ÁRVORES [QUE CRESCERAM] EM
IMÓVEL DE SEU COMPANHEIRO TRAZ
BIKKURIM MAS NÃO DEVE FAZER O
RECITAL.22 R. MEIR DIZ: ELE TAMBÉM FAZ
O RECITAL.23 SE O BEM SECOU,24
OU A ÁRVORE FOI CORTADA,25 ELE TRAZ,
MAS NÃO RECITA. R. JUDAH DIZ: ELE TRAZ
E RECITA.26 DO PENTECOSTES ATÉ
SUKKOTH27 UM PODE TRAZER [BIKKURIM]
E FAZER O RECITAL; DE SUKKOTH ATÉ
HANUKAH,28 UM PODE TRAZER, MAS NÃO
FAZ O RECITAL. R. JUDAH B.
2
 BIKKURIM
BATHYRA DIZ: PODE-SE TRAZER E
TAMBÉM FAZER O RECITAL.
MISHNAH 7. SE UM HOMEM DEIXOU DE
LADO SEU BIKKURIM E VENDEU [DEPOIS]
SEU CAMPO, ELE OS TRAZ, MAS NÃO FAZ
O RECITAL;29 CONSIDERANDO QUE O
OUTRO [QUE COMPREU O CAMPO] NÃO
PODE TRAZER [BIKKURIM] DA MESMA
ESPÉCIE,30 MAS ELE TRAZ DE OUTRO TIPO
E FAZ O RECITAL. R. Judá DIZ: PODE
TAMBÉM TRAZER PRIMEIROS FRUTOS DO
MESMO TIPO E FAZER O RECITAL.
MISHNAH 8. SE UM COLOCADO DE LADO
[SUA BIKKURIM] E FOR EMPURRADA, OU
ROTTADA, FOI ROUBADA OU PERDIDA,
OU INCIDÊNCIA CONTRATADA, DEVE
TRAZER OUTROS EM SEU PASSO,31 MAS
NÃO FAZ O RECITAL. ESTES OUTROS NÃO
ESTÃO SUJEITOS À LEI DO QUINTO
[ADICIONADO].32 SE ELES CONTRATAM
IMPACTOS ENQUANTO ESTÃO NO
TRIBUNAL DO TEMPLO, ELE DEVERÁ
ESPALHÁ-LOS33 E NÃO FAZ O RECITAL.
MISHNAH 9. DE ONDE INFERMOS QUE UM
HOMEM É RESPONSÁVEL POR ELES ATÉ
QUE OS TRAZ PARA O MONTE DO
TEMPLO? PORQUE DIZ: 'O PRIMEIRO DOS
PRIMEIROS FRUTOS DA TUA TERRA
TRAZERÁS À CASA DO SENHOR TEU DEUS';
34 ISTO ENSINA QUE É RESPONSÁVEL ATÉ
OS TRAZER PARA O MONTE DO TEMPLO.
SE ELE TROUXE [BIKKURIM] DE UM TIPO E
FEZ O RECITAL E ENTÃO TROUXE DE
OUTRO TIPO, NÃO FAZ [SEGUNDO]
RECITAL.35
MISHNAH 10. ESTES TRAZEM E FAZEM O
RECITAL: [UM QUE TRAZ BIKKURIM] DE
PENTECOSTES A SUKKOTH, FRUTOS DAS
SETE ESPÉCIES, E AS QUE CRESCERAM NAS
MONTANHAS,36 OU DATAS CRESCIDAS
NOS VALE,37 AZEITONAS38
[E PRODUTO] DA TRANSJORDÂNIA.39
R. JOSÉ, O GALILENO, DIZ: NÃO PODE
TRAZER [BIKKURIM] DA TRANSJORDÂNIA,
POIS QUE NÃO É 'UMA TERRA QUE FLUI
DE LEITE E MEL'.
MISHNAH 11. SE VOCÊ COMPROU TRÊS
ÁRVORES NO CAMPO DE SEU SEGUINTE,
ELE TRAZ [BIKKURIM] E FAZ O RECITAL.40
R. MEIR DIZ: MESMO [SE ELE COMPROU]
APENAS DOIS.41 SE ELE COMPROU UMA
ÁRVORE COM SEU SOLO, ELE TRAZ
[BIKKURIM] E FAZ O RECITAL. R. JUDAH
DIZ, TAMBÉM INQUILINOS E LOCATÁRIOS
42 TRAZER E RECITAR.43
(1) Deut. XXVI, 1-11.
(2) Ibid. 5-11.
(3) Dobrando o rebento no solo para que brote
como uma planta independente.
(4) A condição sine qua non dos bikkurim é que a fruta
deve ser cultivada em solo indiscutivelmente o do
proprietário, v. Próxima Mishná.
(5) A razão é que alguns dos frutos de seus dois
campos derivam sua natureza de solo pertencente
a outro.
(6) Concordando com a visão de BB 60a, que permite que uma
cavidade seja cavada sob propriedade pública, desde que a
superfície ainda permaneça firme o suficiente para ouvir um
vagão carregado de pedras passando por ela.
Conseqüentemente, a fruta cultivada dessa maneira ainda é
suficientemente sua para justificar os bikkurim. R. Judah. no
entanto, apenas reclama a sua opinião no caso de uma via
pública e, mesmo assim, não deve ser apresentado qualquer
considerando. Tratando-se de caminho pedonal privado,
concorda que os produtos não podem ser considerados seus.
(7) Heb. ‫אריסין‬, trabalhadores que recebem uma certa
parte da produção em vez de seu trabalho para o
proprietário.
(8) Heb ‫חכורות‬, trabalhadores que, independentemente do
rendimento das colheitas, pagam ao senhorio uma determinada
renda em espécie.
(9) Hb. ‫סקריקין‬, provavelmente de origem grega.
Lat. sicarius. A alusão, sem dúvida, é às
perseguições de Adriano após as guerras de Bar
Cochba (132-135 DC), quando os romanos
confiscaram a propriedade dos judeus mortos ou
levados cativos nas guerras. O produto dessa
propriedade confiscada, posteriormente
readquirido por outros judeus, estava isento da lei
de Bikkurim, v. Git. (Sonc. Ed.) P. 252, n. 2
(10) Pelos quais a Palestina era famosa, isto é,
trigo, cevada, uvas, figos, romãs, azeite e mel de
tâmaras; cf. Deut. VIII, 8.
(11) Frutas cultivadas em vales (exceto tâmaras) não eram
do tipo escolhido.
3
 BIKKURIM
(12) Azereth, o festival de encerramento, Pentecostes.
Shabuoth sendo o festival de encerramento da Páscoa,
neste festival dois pães de trigo com milho novo eram
oferecidos no Templo, e estes sancionavam o uso de
novos produtos no Templo.
Lev. XXIII, 17.
(13) Neh. XI, 34.
(14) V. Hal. IV, 10.
(15) Ex. XXIII, 16.
(16) Deut. XXVI, 3. Os prosélitos não receberam
nenhuma parte na divisão da terra sob o comando de
Josué. Mutilar. Afirma, ao contrário desta Mishná, que,
uma vez que Eretz Israel foi dado a Abraão, que
também era o pai dos prosélitos (Gn XVII, 4), mesmo
este último pode conscienciosamente declarar 'aos
nossos pais' no recital e em suas orações ' Deus dos
nossos pais '.
(17) Na Lei Judaica, a criança sempre assume o
status religioso da mãe.
(18) Um administrador da propriedade dos
órfãos nomeado pelo Beth din ou pela família do
órfão durante a sua minoria.
(19) Mas se ela tem um marido, ele pode trazer e
recitar para ela.
(20) Uma pessoa do sexo duplo.
(21) Porque a Terra não foi dividida entre as
mulheres. Num. XXVI, 54 implica que apenas
'homens', isto é, aqueles cujo sexo não era objeto
de dúvida, eram os herdeiros.
(22) Dado que é duvidoso que, nesse caso, o
comprador adquira também o solo por baixo das
árvores, ao passo que a confissão depende do facto
de o solo que deu origem aos frutos ser seu. Duas
árvores são estressadas, porque se o número fosse
maior, a declaração poderia ser feita; pois com tal
compra, o comprador adquire também o solo sob
as árvores.
(23) Sustentando que, mesmo no caso de duas árvores,
o solo por baixo delas passa a ser propriedade do
comprador.
(24) Da qual a árvore recebe sua vitalidade.
(25) Antes da oferta dos primeiros frutos.
(26) Já que o solo ainda está lá.
(27) Lit., 'o festival', por excelência.
(28) Este é o festival dos macabeus que
comemora a vitória de Judas Macabeu sobre
os greco-sírios em 25 de Kislev, 165 aC (I Macc.
IV, 45 e seguintes).
(29) Visto que a terra não é mais sua.
(30) Uma vez que os primeiros frutos deste campo já
foram retirados.
(31) Pois apenas as frutas mais escolhidas podiam ser
trazidas; cf. Mal. I, 8.
(32) V. Lev. XXII, 14.
(33) A fruta é jogada fora e o cesto dado ao
sacerdote oficiante, v. Infra III, 8. A fruta não
precisa ser substituída, pois a responsabilidade
pela sua segurança cessa com a sua entrada no
recinto do Templo.
(34) Ex. XXIII, 19.
(35) Mesmo R. Judah (v. Supra 7) concorda que dois
considerandos não podem ser feitos pelo mesmo homem,
mesmo sobre dois tipos de produtos.
(36) Estes são mais seletivos do que aqueles cultivados no
vale.
(37) Essas tâmaras são de marca superior e contêm
mais mel do que as cultivadas nas montanhas. (38)
Sendo o mais escolhido deste tipo.
(39) Então, Bert. Cf. a visão de R. José o Galileu.
(40) Porque, neste caso, o solo abaixo e ao
redor deles também passa para as mãos do
comprador. VBB 82a e b.
(41) V. nota anterior.
(42) Cfr. supra I, 2.
(43) A referência é como descender de uma família
que, por muito tempo, teve este campo particular sob
sua responsabilidade; cf. I, 2.
Capítulo 2
MISHNAH 1. PARA TERUMAH E
BIKKURIM, UM É RESPONSÁVEL PELA
MORTE1 E O QUINTO [ADICIONAL];2 E SÃO
PROIBIDOS A NÃO SACERDOTES3E
TOMADA DE PROPRIEDADE DO
SACERDOTE;4 ELES SÃO NEUTRALIZADOS
EM CEM E UMA PARTE,5 EXIGEM LAVAR AS
MÃOS,6 E [ESPERANDO] ATÉ POR DO SOL.7
ESTAS [LEIS] APLICAM-SE SOMENTE A
TERUMAH E BIKKURIM, O QUE NÃO É NO
CASO DO DÍZIMO.8
MISHNAH 2. EXISTEM [LEIS] QUE SE
APLICAM AO SEGUNDO DÍZIMO E
BIKKURIM, MAS NÃO A TERUMAH: PARA
[SEGUNDO] DÍZIMO E BIKKURIM EXIGEM
SER TRAZIDOS AO LUGAR [INDICADO];9
ELES EXIGEM CONFISSÃO;10 E SÃO
PROIBIDOS A UM ONAN11 (MAS R.
SIMEON PERMITE [BIKKURIM PARA UM
ONAN]);12 E ESTÃO SUJEITOS À [LEI DE]
REMOÇÃO13 (MAS R. SIMEON ISENTA
[BIKKURIM DE REMOÇÃO]).14 E A MENOR
ADESÃO DELAS [COM PRODUTO COMUM
DE TIPO SIMILAR] PROIBIDA SER
CONSUMIDA [COMO ALIMENTO COMUM]
EM JERUSALÉM;15 E ASSIM É O QUE DELES
CRESCE PROIBIDO DE SER CONSUMIDO
EM JERUSALÉM MESMO POR NÃO
SACERDOTES OU POR GADO,16 MAS
PERMISSÃO DE R. SIMEON
4
 BIKKURIM
ELES.17 ESTAS SÃO [AS LEIS] QUE SE
APLICAM A [SEGUNDO] DÍZIMO E
BIKKURIM, QUE NÃO É O CASO DE
TERUMAH.
MISHNAH 3. EXISTEM [LEIS] QUE SE
APLICAM A TERUMAH E O DÍZIMO, MAS
NÃO A BIKKURIM; TERUMAH E O
[SEGUNDO] DÍZIMO RENDER PROIBIDO
[O CONTEÚDO] DA EIXA,18
E TEM SUA QUANTIDADE [PRESCRITO].19 E
APLICAR A TODOS OS PRODUTOS
DURANTE E APÓS TEMPOS,20 E [PARA
PRODUZIR] POR INQUILINOS,
LOCATÁRIOS, TITULARES DE IMÓVEIS
CONFISCADOS E LADRÕES.21 ESTAS SÃO
[AS LEIS] QUE SE APLICAM A TERUMAH E
AO DÍZIMO, O QUE NÃO É O CASO DE
BIKKURIM.22
MISHNAH 4. E EXISTEM [LEIS] APLICÁVEIS
À BIKKURIM QUE NÃO [APLICAM] AO
TERUMAH E AO DÍZIMO; PARA BIKKURIM
PODE SER ADQUIRIDO ENQUANTO AINDA
ESTÁ ANEXADO [AO SOLO].23
E UM HOMEM PODE FAZER SEU CAMPO
INTEIRO COMO BIKKURIM; ELE É
RESPONSÁVEL POR ELES,24E ELES EXIGEM UM
OFERTA,25 CANTANDO,26 ONDULANDO E A
PASSAGEM DA NOITE EM JERUSALÉM.27
MISHNAH 5. O TERUMAH DO DÍZIMO É
COMO A BIKKURIM EM DUAS INSTÂNCIAS,
E A TERUMAH EM DUAS OUTRAS. PODE SER
TOMADO DE PRODUTO LIMPO PARA O QUE
NÃO É LIMPO,28 E DE TAIS PRODUTOS QUE
NÃO ESTÃO EM PRÓXIMA PROXIMIDADE
COMO BIKKURIM.29 E RENDE O CONTEÚDO
DA PLATAFORMA PROIBIDA,30
E DE KARETH;47 NÃO PODE SER COMPRADO
TEM UMA QUANTIDADE PRESCRITA COMO
TERUMAH.31
MISHNAH 6. O ETHROG32 ESTÁ EM TRÊS
COISAS COMO UMA ÁRVORE [COMUM] E
EM UMA COISA COMO UM VEGETAL.33 É
COMO UMA ÁRVORE A RESPEITO DE
'ORLAH,34 QUARTO ANO
PLANTINGS,35 E [A LEI DO] SÉTIMO ANO;36
E COMO UM VEGETAL EM UMA COISA
NAQUELA TEMPORADA DO DÍZIMO
COMEÇA COM A TEMPORADA DA SUA
COLHEITA.37 SO R. GAMALIEL; MAS R.
ELIEZER DIZ, [O CITRON] É COMO UMA
ÁRVORE EM TODAS AS COISAS.
MISHNAH 7. O SANGUE DE UM SER
HUMANO38 É COMO O SANGUE DE
ANIMAIS EM QUE RENDE AS SEMENTES
SUSCEITÍVEIS [À IMPURIDADE LEVÍTICA]39
E [COMO] O SANGUE DE UMA RÉPTIL,
NENHUMA CULPABILIDADE É INCORRIDA
POR CONTA DO MESMO.40
MISHNAH 8. A KOY41 É DE ALGUMAS MANEIRAS
COMO UMA BESTA DE PERSEGUIÇÃO; EM
ALGUMAS MANEIRAS É MAIS PARECIDO COM
BOVINOS; E NOVAMENTE EM ALGUMAS
MANEIRAS É COMO A BESTA DA PERSEGUIÇÃO E
DO GADO, E EM ALGUMAS COISAS NÃO É COMO
A BESTA DA PERSEGUIÇÃO NEM GADO.
MISHNAH 9. ONDE É COMO UM ANIMAL DE
PERSEGUIÇÃO? SEU SANGUE DEVE SER
COBERTO COMO O SANGUE DE UMA BESTA
DE PERSEGUIÇÃO.42PODE NÃO SER
SLAUGHTERED NUM FESTIVAL; SE FOR ATACADO,
SEU SANGUE NÃO DEVE SER COBERTO.43 SEU
GORDURA TRANSPORTA INCIDÊNCIA DE CARRION
44 COMO UMA BESTA DE PERSEGUIÇÃO, MAS SUA
IMPLEMENTAÇÃO TAMBÉM É UMA QUESTÃO DE
DÚVIDA. NEM SE PODE RESGATAR COM ELE O
PRIMEIRO NASCIDO DE UM BURRO.45
MISHNAH 10. E ONDE SE ASSIM COM
BOVINOS? SUA GORDURA É PROIBIDA
COMO A GORDURA DO GADO,46
MAS NÃO INCORREM EM CONTA A PENA
COM O DINHEIRO DE RESGATE DO
SEGUNDO DÍZIMO48 PARA SER COMIDO
EM JERUSALÉM; ESTÁ SUJEITO A [DEVIDO
DO PADRE] O OMBRO, AS DUAS
GORDURAS E O MAW.49 R. ELIEZER ISENTA
DE ESTAS DEVERES PORQUE AQUELE QUE
DESEJA EXATO DE SUA
5
 BIKKURIM
VIZINHO DEVOLVE PARA PROVAR [DA
SUA RECLAMAÇÃO].50
MISHNAH 11. E ONDE NÃO É COMO GADO
NEM ANIMAL DE PERSEGUIÇÃO? É
PROIBIDO POR CONTA DA [LEI DE]
KIL'AYIM51 [PARA JOGAR] COM UMA
BESTA DE PERSEGUIÇÃO OU BOVINOS, E
SE ALGUEM ATRIBUIU A SEU FILHO A SUA
BESTA DE PERSEGUIÇÃO E52 SEU GADO,
ELE NÃO [POR ISSO] ATRIBUIU O KOY. SE
SE DIZER, VOU TORNAR-ME NAZIRITA SE
ESTE FOR UM ANIMAL DE PERSEGUIÇÃO
OU ['SE ISTO FOR] UM GADO', ELE TORNA-
SE NAZIRITA.53 EM TODAS AS OUTRAS
FORMAS, É COMO ANIMAIS DE
PERSEGUIÇÃO E GADO: EXIGE ABATE
COMO OS AMBOS,54 PODE TRANSMITIR
INCIDÊNCIA DE CARRION,55 E A ISSO
APLICA-SE A LEI RELATIVA A UM MEMBRO
DE UM SER VIVO - COMO AMBOS.56
(1) Se comido por 'um estranho'; Lev. XXII, 9. As primícias
também são designadas como oferta alçada.
(2) V. Lev. XXII, 14.
(3) Isso está implícito na decisão anterior, mas é
mencionado aqui para contrastá-lo com os dízimos.
(4) Nesse sentido, ele pode empregá-los como kidushin (v.
Glos.) Para noivado com uma mulher.
(5) Se uma se'ah de terumah ou bikkurim caiu
em cem se'ahs de produtos comuns, totalizando
cento e um ao todo, qualquer se'ah pode ser
retirada e dada ao sacerdote; o resto é gratuito
para uso comum. V. Ter. I, 7.
(6) Aquele que deseja comê-los deve primeiro lavar
suas mãos, de acordo com as leis da pureza
levítica, mãos sujas que são de impureza de
segundo grau causam impureza em terumá de
terceiro grau.
(7) De acordo com Lev. XXII, 6ss, um sacerdote que se
tornou impuro teve que mergulhar e esperar o pôr do
sol antes de poder comer terumá.
(8) A referência é ao segundo dízimo. Pode ser comido
por não sacerdotes; não pode ser usado para kidushin
(v. Kid. 52b); É neutralizado em maioria; pode ser
comido com as mãos sujas; pode ser consumido após a
imersão, mesmo antes do pôr do sol. (9) Jerusalém; v.
Deut. XIV, 22ss e XXVI, 2ss.
(10) V. Deut. XXVI, 10 (bikkurim); ibid. 13 (dízimo).
(11) V. Glos. Cf. Deut. XXVI, 14.
(12) Uma vez que os bikkurim são designados terumah, o
que é permitido a um onan.
(13) V. Deut. XXVI, 12ss e M. Sh. V, 6.
(14) Ele compara bikkurim a terumah que não é
removido, mas dado aos sacerdotes; v. M. Sh.
ibid.
(15) Ou seja, se a mistura ocorreu após eles terem
sido trazidos para Jerusalém, uma vez que a
mistura inteira pode ser comida sem nenhum
problema extra em Jerusalém, respectivamente,
como segundo dízimo ou bikkurim; se, entretanto,
a mistura ocorreu antes de eles terem sido trazidos
para Jerusalém, ela é neutralizada em cento e uma
partes, pois do contrário significaria levar toda a
mistura para Jerusalém.
(16) Ou seja, o caráter do bikkurim e do segundo
dízimo é estendido igualmente a toda a mistura
referida, bem como ao que cresce a partir deles, não
apenas porque estes não devem ser consumidos fora
de Jerusalém, mas também porque são proibidos até
mesmo em Jerusalém para não sacerdotes e gado.
(17) Com referência ao que cresce a partir deles.
(18) Considerando que as frutas podem ser comidas
antes mesmo dos bikkurim serem entregues no
Monte do Templo, o produto da eira não poderia ser
comido antes da efetiva coleta de terumá e dízimos;
cf. Senhora. I, 5.
(19) Enquanto nenhuma quantidade foi fixada para as
primícias, para o homem comum foi fixada para o homem
comum um quinquagésimo de sua produção. O homem
generoso poderia trazer um quadragésimo, e o mesquinho
até mesmo um sexagésimo.
(20) As primícias eram trazidas apenas durante os tempos
do Templo, estando condicionadas à existência de um
altar; v. Deut. XXVI, 4. Portanto, nenhum altar, nenhuma
oferta.
(21) V. supra I, 2 notas.
(22) V. p. 395, n. 10
(23) Eles podem ser designados como tal enquanto ainda
não colhidos. V. infra III, 2.
(24) Até que sejam levados ao Monte. Se perdidos no caminho,
os bikkurim tiveram que ser substituídos; cf. supru I, 9.
(25) A oferta pacífica tinha que ser trazida em todas as
ocasiões alegres; v. infra III, 3.
(26) V. infra III, 4.
(27) Derivado de Deut. XVI, 7.
(28) Não permitido no caso de terumá.
(29) Visto que terumuh exigia proximidade, não era
permitido ter limpo e impuro juntos, para que o
último não contaminasse o primeiro. V. Ter. II, 1.
(30) Antes da separação do terumá do dízimo.
(31) Um décimo do que o levita recebe do
israelita.
(32) A cidra usada com a coroa festiva nos
Tabernáculos; Lev. XXIII, 40.
(33) Porque ambos crescem tanto por meio de irrigação
artificial quanto por chuva.
(34) V. Glos.
(35) V. 'Orlah I, 7.
6
 BIKKURIM
(36) Lev. XXV, 2-7. 20. Com relação a essas três
coisas, a cidra é assimilada às árvores, pois os anos
são determinados pela época de formação do
fruto, ao contrário dos vegetais, em que são
determinados pela época de sua colheita.
(37) Ao contrário do lótus, onde é determinado pelo
tempo de formação dos frutos ou folhas.
(38) Lit., 'criatura de duas pernas'.
(39) V. lev. XI, 34-38; Maksh. VI, 4. O sangue é
comparado à água em Deut. XII, 16.
(40) O sangue de animais é proibido em Lev. VII,
26, mas sem proibições, pois o sangue se liga ao
sangue de um réptil.
(41) Uma espécie de veado ou antílope barbudo.
O Talmud está indeciso se pertence ao gênero
de gado ou feras de caça.
(42) Lev. XVII, 13.
(43) Uma vez que existe uma dúvida a respeito de
koy se ele está na categoria de uma besta se
perseguir o sangue do qual deve ser coberto, ou na
categoria de gado cujo sangue está isento, ele não
pode ser abatido por acaso é um gado e a
cobertura do sangue envolveriam o manuseio
desnecessário da terra no festival, e se for abatido
o sangue não é coberto, v. Bez. 8a. (44) Lev. VII, 24.
Somente a gordura de um animal limpo que morria
por si só era considerada limpa; a de um animal da
caça era considerada carniça.
(45) Ex. XXXIV, 20. Somente um cordeiro poderia ser usado
para esse propósito.
(46) O heleb (v. Glos.) Do boi, cordeiro ou cabra
foi proibido, v. Lev. VII, 23.
(47) V. Glos. Uma vez que pode ser na categoria de uma besta
de perseguição.
(48) Como oferta de paz devido à sua origem
duvidosa. Uma fera foi excluída da categoria de
sacrifícios.
(49) As porções devidas ao sacerdote do boi
ou ovelha abatidos; Deut. XVIII, 3.
(50) Já que o dono do koy poderia replicar ao
padre: 'Cite evidências de que é do gênero gado
e as taxas são suas'.
(51) Lev. XIX, 19; Deut. XXII, 10.
(52) Aliter: 'ou'.
(53) A rigidez desta lei é comprovada pelo fato de o
voto tornar-se válido mesmo em caso de dúvida
quanto à sua eficácia.
(54) Para torná-lo permissível para alimentos.
(55) V. Lev. XI, 8.
(56) Cfr. Hul. 101b.
Capítulo 3
MISHNAH 1. COMO FOI COLOCADA DE LADO A
BIKKURIM? UM HOMEM DESCE PARA O SEU
CAMPO, VÊ UMA FIGURA QUE MADURA,1 OU UM
GRUPO DE UVAS QUE MADURAM, OU UM
POMEGRANATO QUE MADURA, ELE AMARRA
UMA CORDA DE REED EM VOLTA E DIZ:
QUE SEJAM BIKKURIM '.2 R. SIMEON DIZ:
NÃO OBSTANTE ISTO DEVE PROVÁVEL
DESIGNÁ-LOS COMO BIKKURIM APÓS
FOREM ARRANCADOS DO SOLO.
MISHNAH 2. COMO A BIKKURIM FOI
LEVADA [A JERUSALÉM]? TODOS [OS
HABITANTES DE] AS CIDADES QUE
CONSTITUIRAM A MA'AMAD3 MONTADO
NA CIDADE DE MA'AMAD,4 E PASSOU A
NOITE EM LUGAR ABERTO, SEM ENTRAR
EM NENHUMA DAS CASAS.5 CEDO DA
MANHÃ O OFICIAL6 DISSE: 'LEVANTEMOS
E SUBAMOS A SION, À CASA DO SENHOR
NOSSO DEUS'.7
MISHNAH 3. AQUELES QUE MORAM PERTO8
TROUXE FIGOS E UVAS FRESCAS, MAS
AQUELES À DISTÂNCIA TRAZERAM FIGOS
E RAISINS SECOS.9 BOI COM CHIFRES
BORDADOS DE OURO E COM COROA DE
OLIVEIRA NA CABEÇA10 CONDUZIU O
CAMINHO.11 A flauta foi tocada antes
deles12 ATÉ QUE FORAM À NOITE DE
JERUSALÉM; E QUANDO CHEGARAM
PERTO DE JERUSALÉM, ENVIARAM
MENSAGEIROS COM ANTECEDÊNCIA,13E
ORNAMENTALMENTE DISPOSTOU SEUS
BIKKURIM.14OS GOVERNADORES E
CHEFES E TESOUREIROS [DO TEMPLO]15
SAI PARA ENCONTRÁ-LOS. DE ACORDO
COM O RANK DOS ENTRANTES16 USADO
PARA AVANÇAR. TODOS OS ARTESÃOS
HABILITADOS DE JERUSALÉM PODERÃO
SE LEVANTAR DIANTE DELES E
CUMPRIMENTÁ-LOS:17 'IRMÃOS, HOMENS
DE TAIS E DE TAIS LUGARES, TEMOS O
MUITO PRAZER DE RECEBÁ-LO '.18
MISHNAH 4. A flauta estava tocando antes
deles até que alcançassem o monte do
templo; E QUANDO ALCANÇARAM O
MONTE DO TEMPLO MESMO O REI AGRIPPA
PEGARIA A CESTA E A COLOCARIA EM SEU
OMBRO19 E CAMINHE ATÉ O TRIBUNAL DO
TEMPLO. NO
7
 BIKKURIM
A APROXIMAÇÃO DO TRIBUNAL, OS
LEVITAS CANTARÃO A CANÇÃO: 'EU TE
EXTOLOU, SENHOR, PORQUE ME
LEVANTESTE E NÃO SOFRIDAS MEUS
INIMIGOS PARA SE REJUDICAR POR MIM'.20
MISHNAH 5. AS POMBAS-TARTARUGA
[amarradas à] CESTA21 FORAM [OFERECIDAS
COMO] OFERTAS QUEIMADAS, MAS QUE ELES
MANTIDAM EM SUAS MÃOS22 ELES SE
APRESENTARAM AOS SACERDOTES.
MISHNAH 6. ENQUANTO A CESTA AINDA
ESTAVA EM SEU OMBRO, ELE RECITARIA
DE: 'PROFESSO ESTE DIA AO SENHOR TEU
DEUS',23ATÉ O
CONCLUSÃO DA PASSAGEM.24 R. JUDAH
DISSE: ATÉ [ELE ALCANÇOU] 'UM
ARAMEAN VAGANDO ERA MEU PAI'.25
TENDO ALCANÇADO ESTES
PALAVRAS, ELE PEGOU A CESTA DE SEUS
OMBROS E A SEGUROU PELA BORDA;26
E O SACERDOTE COLOCOU A MÃO
ABAIXO E ACENOU, ELE27 ENTÃO RECITO
DE 'UM ARAMEAN VAGANDO ERA MEU
PAI' ATÉ QUE ELE COMPLETOU TODA A
PASSAGEM. ELE DEPOIS DEPOSTOU A
CESTA AO LADO DO ALTAR,28PROSTRA-SE
E DA TERRA,39 ELES NÃO DEVEM SER
DEPART.
MISHNAH 7. ORIGINALMENTE TODOS OS
QUE SABEMOS RECITAR RECITARIAM,
AQUELES INCAPAZES DE RECITAREM O
REPETIRiam;29 MAS QUANDO ELES SE
ABENÇOARAM DE TRAZER,30 FOI
DECIDIDO QUE TANTO QUEM PODERIA E
QUEM NÃO PODERIA [RECITAR] DEVEM
REPETIR AS PALAVRAS.
MISHNAH 8. OS RICOS TRAZERAM SEUS
BIKKURIM EM CESTAS SOBREPOSTAS DE
PRATA OU OURO, ENQUANTO OS POBRES
USARAM CESTAS DE VIME DE RAMOS DE
SALGUEIROS PELADOS, E ELES31 USADO
PARA DAR AMBAS AS CESTAS E O BIKKURIM
AO PADRE.
MISHNAH 9. R. SIMEON B. NANOS DISSE:
O BIKKURIM PODE SER VERIFICADO [COM
PRODUTO] OUTRAS QUE AS SETE
ESPÉCIES,32 MAS R. AKIBA DIZ: SÓ
PODERIAM SER PESADOS COM PRODUTOS
DOS SETE TIPOS.33
MISHNAH 10. R. SIMEON DIZ: HÁ TRÊS
ELEMENTOS EM BIKKURIM: OS
BIKKURIM,34 AS ADIÇÕES35 PARA OS
BIKKURIM E AS ORNAMENTAÇÕES DOS
BIKKURIM.36 AS ADIÇÕES AO BIKKURIM
TINHAM DE SER SEMELHANTES, MAS O
FRUTO ORNAMENTAL DOS BIKKURIM
TAMBÉM PODERIA SER DE OUTRO TIPO.37
AS ADIÇÕES AO BIKKURIM SÓ PODERIAM
SER COMIDAS NA PUREZA LEVÍTICA, E
FORAM ISENTAS DA [LEI DE] DEMAI,38
MAS AS FRUTAS UTILIZADAS PARA
ORNAMENTAÇÃO DO BIKKURIM ESTÃO
SUJEITAS À [LEI] DEMAI.
MISHNAH 11. QUANDO [OS SÁBIOS]
CONSIDERARAM AS ADIÇÕES AO
BIKKURIM NA MESMA POSIÇÃO DOS
BIKKURIM [ELES]? QUANDO VEM DA
TERRA [DE ISRAEL]; MAS SE ELES NÃO VÊM
CONSIDERADOS COMO OS BIKKURIM
[ELES MESMOS].
MISHNAH 12. A QUE RESPEITO ESTAMOS
REGULAMENTANDO QUE OS BIKKURIM
ERAM PROPRIEDADE [EXCLUSIVA] DO
SACERDOTE? EM QUE ELE PODE COMPRAR
SEUS ESCRAVOS E BENS IMÓVEIS E GADO
NÃO LIMPO, E UM CREDOR [DE SEU] PODE
LEVÁ-LOS PELA SUA DÍVIDA, E SUA ESPOSA
POR SUA KETHUBAH40 - COMO PODE SER
FEITO TAMBÉM COM UM ROLO DA LEI.41 R.
JUDAH DIZ: O BIKKURIM PODE SER DADO
APENAS A [UM SACERDOTE QUE É] UM
ASSOCIADO]42 E COMO FAVOR;43
E OS SÁBIOS DIZEM: SÃO DADOS AOS
HOMENS DO MISHMAR,44 E ELES OS
DIVIDEM ENTRE SI COMO [FAZEM] COM
TODOS OS OUTROS OBJETOS
CONSAGRADOS.45
8
 BIKKURIM
(1) Embora a videira seja enumerada primeiro em Deut.
VIII, 8, mas o figo é o primeiro a amadurecer; cf. Não. II,
13. Os frutos deviam estar totalmente maduros ao serem
trazidos (Deut. XXVI, 10), mas não necessariamente no
momento de sua designação.
(2) Isso o isenta de especificações adicionais no
momento do corte.
(3) Lit., 'local de repouso'. O nome de um grupo de
representantes israelitas de distritos remotos,
correspondendo aos vinte e quatro cursos de
sacerdotes (Mishmaroth), cada ma'amad servindo
uma semana por vez. Alguns iam ao Templo para
testemunhar as ofertas de sacrifício, enquanto outros
se reuniam em sua cidade natal para conduzir orações
durante o dia, correspondendo ao tempo determinado
em que os sacrifícios eram trazidos para o Templo. V.
Ta'an. 26a.
(4) Onde o líder residia; a ideia é formar uma
procissão unida e impressionante. O princípio que
governa o cerimonial judaico é que a majestade
reside com uma multidão de adoradores.
(5) Para que a impureza não seja contraída pelo contato
com os mortos.
(6) O chefe do Ma'amad.
(7) Jer. XXXI, 6. Eles também recitaram vários
Salmos enquanto se dirigiam ao Monte do Templo
(Bert.). De acordo com o TY, as quinze Canções dos
Graus (Pss. CXX - CXXXIV) foram recitadas.
(8) Jerusalém.
(9) Pois frutas frescas apodreciam no caminho.
(10) A oliveira fornece as folhas mais ricas e servia
como um símbolo das espécies de frutas trazidas
como Bikkurim.
(11) Este boi serviu posteriormente como oferta de
paz.
(12) Lit. , 'foi atingido', referindo-se ao bater das
pontas dos dedos nas pequenas aberturas da
flauta.
(13) Para anunciar sua vinda.
(14) Os figos frescos seriam colocados como a camada
superior de um cesto contendo os secos e as passas
seriam cobertas por uvas frescas; enquanto as frutas
escolhidas seriam colocadas em cima de uma cesta
contendo apenas frutas frescas.
(15) Cfr. Shek. V, I. Os 'governadores' eram os
chefes dos sacerdotes, e os 'chefes' eram os
líderes dos Levitas.
(16) O tamanho da delegação de boas-vindas
varia com o tamanho da procissão.
(17) Um artesão em seu trabalho estava isento da ordem
de se levantar diante de um erudito, mas para manifestar
seu amor pelo preceito, ele deveria se levantar diante da
procissão de Bikkurim.
(18) Lit, 'você veio em paz'.
(19) Pois o sacerdote devia recebê-lo de suas mãos;
Deut. XXVI, 4.
(20) Ps. XXX, 2.
(21) Foram suspensos nas laterais do cesto
para não sujar os frutos.
(22) Ou seja, os bikkurim. Mutilar. refere-se a
pombos.
(23) Deut. XXVI, 3.
(24) Ibid.
(25) Ibid. 5
(26) Enquanto o sacerdote oficiava (Bert.).
(27) O israelita.
(28) No canto SW.
(29) Depois do padre. A declaração teve que ser
feita em hebraico. v. Sot. VII, 3.
(30) Envergonhado com esta confissão pública de sua
ignorância na leitura do hebraico.
(31) Ou seja, os pobres; os ricos retinham seus
valiosos cestos (Bert). Isso deu origem ao ditado, 'a
pobreza arrasta-se após os pobres' (v. BK 92a).
Embora os pobres ficassem envergonhados, ainda
assim era considerado prudente encorajar os ricos
a trazer cestas valiosas por respeito à casa de
Deus.
(32) Deut. VIII, 8. R. Simeon afirmava que eles podiam
ser ornamentados com cidras e marmelos ou frutas
importadas do exterior.
(33) Isso cresceu na Palestina.
(34) Os verdadeiros primeiros frutos.
(35) O fruto adicionado no momento da colheita aos
primeiros figos ou cacho de uvas maduros.
(36) A fruta escolhida colocada no topo e ao redor do
cesto.
(37) Mesmo essas frutas não enumeradas em Deut. VIII, 8
podem ser usados.
(38) V. Glos. Se o padre os aceitar das mãos de
um 'am ha-arez.
(39) Da Transjordânia. Cf. supra I, 10, onde
aprendemos que produtos da Transjordânia podem
ser oferecidos como Bikkurim.
(40) Acordo de casamento, v. Glos.
(41) Outros explicam: Também se pode comprar com o
Bikkurim um Pergaminho da Lei.
(42) Aquele que se comprometeu a ser cuidadoso
em observar as leis pertinentes especialmente à
limpeza e impureza. V. Glos. sv haber.
(43) O padre não deve vendê-lo. TY refere-se a
proprietários que têm a liberdade de dá-lo a qualquer
vendedor. (44) Os homens de serviço no Templo, sejam
eles associados ou não. V. Glos.
(45) Incluindo coisas dedicadas ao Templo para vários
usos; uma vez que são trazidos para o Templo, os
sacerdotes tomarão cuidado para não comê-los na
impureza.
Capítulo 4
MISHNAH 1. A HERMAPHRODITE1 ESTÁ EM
ALGUMAS COISAS COMO OS HOMENS, E EM
OUTRAS COISAS COMO AS MULHERES. EM
OUTRAS COISAS ELE É COMO OS HOMENS
9
 BIKKURIM
E PARA AS MULHERES, E NOS OUTROS NÃO É
COMO HOMENS NEM MULHERES.
MISHNAH 2. ONDE ELE É COMO OS HOMENS?
ELE CONTAMINA COM O FLUXO SEMINAL2
COMO HOMENS, E SE VESTE COMO HOMEM;3
ELE PODE TOMAR ESPOSA, MAS NÃO SER
TOMADO COMO ESPOSA COMO OS HOMENS.4
NO SEU NASCIMENTO, SUA MÃE DEVE
CONTAR O SANGUE DA PURIFICAÇÃO COMO
OS HOMENS,5 E NÃO DEVE ESTAR SOZINHO
NA EMPRESA DE MULHERES COMO HOMENS.6
ELE NÃO É MANTIDO COM AS FILHAS COMO
HOMENS,7 E NÃO PODE TRANSGRESSAR A LEI
DE: 'NÃO SERES REDONDOS',8 E 'VOCÊ NÃO
DEFILE PARA OS MORTOS'9 COMO HOMENS; E
ELE DEVE REALIZAR TODOS OS COMANDOS
DA TORAH10
COMO HOMENS.
MISHNAH 3. E EM QUE ELE É COMO MULHERES?
NAQUELE CONTAMINA COM SEU FLUXO
MENSTRUAL COMO MULHERES;11 E NÃO DEVE
ESTAR SOZINHO NA EMPRESA DE HOMENS
COMO MULHERES; E NÃO COMPARTILHA [A
HERANÇA] COM OS FILHOS COMO MULHERES12
E NÃO PODE COMER DOS SACRIFÍCIOS MAIS
SAGRADOS COMO AS MULHERES.13 NO SEU
NASCIMENTO, SUA MÃE PERMANECE LIMPA
POR CONTA DO SANGUE DE SUA IMPUREZA;14 E
COMO AS MULHERES, TAMBÉM, ELE ESTÁ
DESQUALIFICADO PARA ATUAR COMO
TESTEMUNHA. SE TIVER TORNOU-SE A VÍTIMA
DE INTERCURSO ILÍCITO, ESTÁ
DESQUALIFICADO PARA PARTICIPAR DE
TERUMAH COMO MULHERES.15
MISHNAH 4. ONDE ELE É COMPARADO COM
OS HOMENS E AS MULHERES? É INCORRIDA
CULPA POR SORRIR OU MALDIÇÁ-LO16 COMO
NO CASO DOS HOMENS E DAS MULHERES, E
AQUELE QUE O MATA INCONSCIENTEMENTE
DEVE IR PARA O EXÍLIO;17 E SE DE PROPÓSITO
ESTABELECIDO, ENTÃO [O SLAYER] RECEBE A
PENA DE MORTE.18 SUA MÃE DEVE [NO SEU
NASCIMENTO] TRAZER UMA OFERTA AOS
HOMENS E MULHERES, E COMO HOMENS E
MULHERES PODE PARTICIPAR DOS DONS
SAGRADOS19 DA FRONTEIRA,20
E PODE HERDAR QUALQUER HERANÇA21
COMO HOMENS E MULHERES.
MISHNAH 5. E EM QUE SE ASSIM NÃO SE ASSIM
COM HOMENS NEM MULHERES? POR CAUSA DE
SEU PROBLEMA NÃO LIMPO22 TERUMAH NÃO
DEVE SER QUEIMADO, NEM HÁ QUALQUER
PENALIDADE INCORRIDA POR ELE AO ENTRAR
NO TEMPLO EM UM ESTADO NÃO LIMPO.23 NÃO
DEVE SER VENDIDO COMO ESCRAVO HEBRAICO,
A NÃO SER HOMENS OU MULHERES,24 E NÃO
PODE SER AVALIADO, A NÃO SER HOMENS OU
MULHERES.25 SE SE DIZ: 'EU TORNAREI
NAZIRITA, SE ELE NÃO FOR HOMEM NEM
MULHER', ENTÃO TORNAR-SE-EI NAZIRITA. R.
JOSÉ DIZ: A HERMAPHRODITE É UMA CRIATURA
POR SI MESMA, E OS SÁBIOS NÃO PODERIAM
DECIDIR SOBRE ELE. MAS ISTO NÃO É ASSIM
COM UM DE SEXO DUVIDOSO, POIS TAL É, NAS
VEZES, UM HOMEM E OUTROS, UMA MULHER.
(1) Este capítulo é totalmente irrelevante para este
tratado, embora esteja incluído em todas as
edições impressas. Derivado do Tosef. De Bikkurim
e desenvolve o tema do hermafrodita; supra I, 5. O
texto está em desordem e recebe várias expansões
em diferentes edições. O texto adotado aqui é da
edição Stettin de 1862.
(2) Lit., 'o branco'; Lev. XV. 2: Zab. II. 1
(3) Ele não deve usar vestido de mulher, para não ser um
homem.
(4) Isso seria considerado sodomia.
(5) Lev. XII, 1 ff.
(6) Cfr. Criança. IV, 12.
(7) No caso de pouca propriedade ter sido deixada,
o hermafrodita é empurrado pelas filhas entre os
homens, que devem buscar sustento em outro
lugar; BB IX, 1-2.
(8) Lev. XIX, 27.
(9) V. Lev. XXI, 1.
(10) Mesmo aquelas ocasionadas pelo tempo de que as
mulheres estão isentas.
(11) Lit., 'o vermelho'; Lev. XV, 19ss.
(12) Quando muitas propriedades foram deixadas, os
filhos herdaram e as filhas receberam manutenção BB
IX, 1.
(13) Ou seja, de ofertas pelo pecado e de cereais; pois a Bíblia
diz (Lev. VI, 22) que somente aqueles que são definitivamente
machos podem comer.
(14) Por duas semanas, Lev. XII, 5.
(15) Um homem, em tais circunstâncias, não teria
sido desqualificado, mas o hermafrodita é aqui
tratado como uma mulher; Bek. VII, 7.
(16) Ex. XXI, 15, 17.
10
 BIKKURIM
(17) Ibid. 13
(18) Ibid. 14.
(19) Ou seja, comida sagrada que pode ser comida, por exemplo,
terumah.
(20) Mesmo fora da 'fronteira', Jerusalém. Keth.
24b; Shek. VII, 3.
(21) Se não houver outro herdeiro. Não permitimos que o
argumento de que ele seja uma criatura à parte de todas
as outras interfira em seus direitos de herança. (22) Cfr.
Zab. II, 1; Nid. 28b.
(23) Porque a pena só foi imposta àqueles
cujo sexo não era questão de dúvida.
(24) V. Ex. XXI. 2, 7.
(25) V. Lev. XXVII, 2ss.

11
 SHABBOS - 2a-31b
12a
O Talmude Soncino Babilônico
Livro I

Fólios 2a-31b

SHABBOS
TRANSLATEDINTOENGLISH WITHNOTES

POR
R ABBI D R . H. FREEDMAN, B. UMA . , P h. D.

SOB O ED I TOR SH IP OF
R ABBI D R EU . EPSTEINBA, Ph.D., D. Lit.

Reformatado por Reuven Brauner, Raanana 5771

www.613etc.com

1
 SHABBOS - 2a-31b

PREFÁCIO
POR
THE VE RY REV. O CH IEF RABB I
D r J. H. HERTZ
S AB BA TH, FE STI VA LA ND FA ST
INJ UDA I SM
Sábado e feriado, festival e jejum - em torno deles é tecida a teia de ordenanças que
constituem a Ordem Moed. Que significado os rabinos deram a eles para a vida espiritual
do povo judeu?
A Os rabinos fizeram do sábado o próprio centro da religião judaica, uma fonte
SÁBADO
perene de idealismo e regeneração em Israel. Eles instituíram oKidush oração,
louvando a Deus pelo dom do sábado, para celebrar sua chegada; e aHabdalah
abençoando, louvando a Deus pela distinção entre o sábado e os seis dias da
semana, para marcar sua saída. Além de ser um dia de descanso, o sábado deveria
ser 'um dia sagrado, separado para a edificação do elemento espiritual no
homem' (Filo). Culto religioso e instrução religiosa - a renovação da vida espiritual do
homem na forma de Deus, de acordo com eles, uma parte essencial da observância
do sábado. Nós, portanto, santificamos o sábado por uma liturgia especial do
sábado, por Lições estatutárias da Torá e dos Profetas, e atendendo ao discurso e
instrução dada por professores religiosos. O sábado provou ser o grande educador
de Israel no mais alto assunto de todos, a saber, as leis que governam a conduta
humana. O efeito dessas orações do sábado e homilias da sinagoga sobre o povo
judeu foi incalculável. Leopold Zunz, o fundador do Novo Aprendizado Judaico,
mostrou que quase toda a história interna de Israel desde o fim dos tempos bíblicos
pode ser rastreada no desenvolvimento desses discursos do sábado sobre a Torá. A
adoração do sábado ainda é o principal vínculo que une os judeus em uma
Fraternidade religiosa. A negligência de tal adoração prejudica a vida espiritual
tanto do indivíduo quanto da comunidade.

Ao guardar o sábado, dizem os rabinos, testificamos nossa crença em Deus como o

Criador do Universo; em um Deus que não é idêntico à Natureza, mas é umPersonalidade
livre, o Criador e Governador da Natureza. Os místicos talmúdicos dizem que quando os
céus e a terra estavam sendo chamados à existência, a matéria estava saindo do controle
e a Voz Divina teve que ressoar: 'Basta! Até agora e não mais! ' O homem, feito à imagem
de Deus, foi dotado por Ele com o poder de criar. Mas também em seu pequeno universo,
a matéria está constantemente saindo do controle, ameaçando oprimir e esmagar a
alma. Por meio do sábado, chamado [H] 'um memorial da Criação', somos dotados com o
poder divino de dizer 'Basta!' a todas as reivindicações rebeldes de nosso meio ambiente,
e são lembrados de nossa vitória potencial sobre todas as forças materiais que nos
arrastariam para baixo.

O sábado, conforme concebido pelos rabinos, é o exemplo supremo de

santificação da vida sob a influência santificadora da lei. Esse dia sagrado é o

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 SHABBOS - 2a-31b
fonte perene de idealismo e regeneração em Israel. Mais do que qualquer outra
instituição, ela moldou a vida familiar judaica com suas virtudes de castidade, caridade,
amor, paz; virtudes em lugar nenhum superadas, raramente igualadas. Em meio a toda a
miséria e escravidão que durante tantos séculos foi o destino de Israel, uma vez por
semana a casa do mais humilde judeu era inundada de luz. O sábado baniu o cuidado e a
labuta, a tristeza e a tristeza. Naquele dia, o desprezado e rejeitado dos homens foi
emancipado da opressão, tribulação e degradação deste mundo; ele se sentia um príncipe,
membro de um grande, eterno e santo povo.

Os rabinos anexaram ao sábado uma série de regulamentos

minuciosos que tornam sua observância completa uma questão de grande
dificuldade. Em todas as épocas - desde os primeiros tempos cristãos até
os dias atuais - críticos ignorantes e antipáticos estigmatizam essas
minúcias como um fardo intolerável e afirmam que eles fazem do sábado
não um dia de descanso, mas de tristeza e ansiedade. Tal visão mostra
uma completa incompreensão do espírito com que os rabinos abordaram
sua tarefa. Foi seu amor pelo sábado que os levou a exercer toda a sua
engenhosidade na descoberta de maneiras de diferenciá-lo de outros dias
e torná-lo mais completamente um dia de descanso, um dia em que o
homem desfruta de algum antegozo da pura bem-aventurança e felicidade
que são armazenado para os justos no mundo vindouro. E o povo judeu
recebeu isso com o mesmo espírito.
'Qualquer um que teve a oportunidade de conhecer em nossos dias a vida interior das
famílias judias que observam a Lei dos pais com sincera piedade e com todo o rigor, terá
ficado surpreso com a riqueza de alegria, gratidão e sol, nunca sonhada pelo estranho, com o
qual a Lei anima o lar judeu. Toda a família se regozija no sábado, que eles celebram com rara
satisfação, não apenas como o dia de descanso, mas também como o dia de alegria. As
orações judaicas chamam o sábado de "alegria da alma" para aquele que o santifica:ele "goza
da abundância da Tua bondade ". Tais expressões não são meras palavras; são o resultado de
pura e genuína felicidade e entusiasmo" (R. Kittel).

Por meio da expansão rabínica dos tipos de trabalhos proibidos no Dia

Sagrado, e como resultado do gigantesco trabalho intelectual por parte de
gerações, ou mesmo séculos, de Sopherim, Tannaim e Amoraim na elucidação
dessas leis, surgiu o edifício espiritual mais escolhido no reino do judaísmo - o dia
de sábado da história judaica. Sem a observância do sábado, do antigo sábado, do
sábado conforme aperfeiçoado pelos rabinos, toda a vida judaica desapareceria. E
somente se o antigo sábado for mantido por aqueles que o perderam ou o
abandonaram, a permanência de Israel é assegurada.

PASSOVER O significado que marcou época os Rabinos atribuíram ao Êxodo é claramente

demonstrado pela recorrência constante nas orações da expressão, 'em memória
da saída do Egito'. 'O Êxodo do Egito não é apenas um dos maiores eventos e
épocas da história dos judeus, mas um dos maiores eventos e épocas da história
do mundo. Por essa fuga bem-sucedida, a Europa, a América e a Austrália devem
tanto quanto os próprios judeus. E os homens da Europa, os homens da América e
os homens da Austrália podem se juntar a nós, judeus, na celebração daquela
festa da Páscoa '. (CG Montefiore). Os rabinos consideraram uma tarefa sagrada
manter viva a memória daquele evento e a plena compreensão de

3
 SHABBOS - 2a-31b
seu significado, na mente do povo judeu. E no desempenho dessa tarefa, com uma
visão psicológica sólida, eles começaram com a mente dos jovens. A partir de uma
mera sugestão no texto bíblico, eles desenvolveram o maravilhoso serviço do Seder,
com seu apelo irresistível ao interesse e à curiosidade da criança inteligente. De
todas as cerimônias da religião judaica, talvez não haja nenhuma tão bem calculada
quanto o Seder para despertar a consciência judaica na criança, ao mesmo tempo que
traz para o adulto com força única a continuidade ininterrupta da história judaica.

Uma frase em conexão com a Páscoa foi o assunto de acalorada controvérsia nos
primeiros tempos rabínicos entre os fariseus e saduceus. Este último tomou a palavra
'Sábado' (Lev. XXIII, 15)1 em seu sentido usual, e sustentou que o 'Omerdeveria ser
trazido na manhã do primeiro sábado da Páscoa. Os fariseus argumentaram que'
Sábado' aqui significa, 'o dia de cessação do trabalho'; e o contexto mostra que se
pretende a Festa dos Pães Ázimos; Portanto, o'Omerdeveria ser trazido no dia
dezesseis de Nissan. Isso é apoiado pela Septuaginta, que é traduzida "no dia
seguinte ao primeiro dia", e por Josefo. As ofertas do molho ocorreram no dia
dezesseis, o primeiro dia de trabalho agitado da colheita, em relação ao qual o dia
anterior poderia muito bem ser chamado deSábado ou dia de descanso, embora nem
todo trabalho fosse proibido. Só isso é compatível com o contexto e está livre das
objeções às quais todas as outras opiniões estão abertas (Kalisch).

FESTA DE Um dos três festivais agrícolas é a festa da primeira colheita [H]. A

SEMANAS -
tradição judaica, no entanto, conecta-se com a Aliança no Monte Sinai, e
SHABU'OTH
fala do festival como [H] 'a época de entrega de nossa Torá', a data da qual
não é expressamente mencionada na Torá, mas é calculada pelos Rabinos
de declarações no texto ter sido no sexto dia do terceiro mês. Daí sua
associação com a Festa das Semanas, que se tornou a Festa da Revelação.

Seu nome na literatura talmúdica não é Shabu'oth, mas quase invariavelmente

'Azereth 'o festival de conclusão 'para a Páscoa. «Contamos os dias que se
passaram desde o Festival anterior, tal como quem espera o seu amigo mais íntimo
para um determinado dia, conta os dias e até as horas. Esta é a razão pela qual
contamos os dias que se passaram desde a saída do Egito e o aniversário da Ação de
Lei. Este último foi o objetivo e o objeto do êxodo do Egito '(Maimônides). Em outras
palavras, a libertação da escravidão não era um fim em si mesma: era o prelúdio do
Sinai (Ex. III, 12). A liberdade sem lei é um benefício duvidoso, seja para os homens
ou para as nações.

FESTA DE Na literatura rabínica, é conhecido como 'a Festa ', porque, como época da
TABER-
colheita, seria naturalmente um período de júbilo e de festas. Na verdade,
NACLES
consiste em dois grupos; os primeiros sete dias, Tabernáculos propriamente
ditos; e o oitavo dia,'Azereth. O sétimo dia dos Tabernáculos tornou-se, mais
tarde, um eco do Dia da Expiação e era conhecido como Hoshanah Rabbah; e o
'segundo dia' de'Azereth assumiu a natureza de um Festival separado sob o
nome de Simhath Torá, Alegria da Lei, o dia em que a leitura anual da Torá foi
concluída e reiniciada.

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 SHABBOS - 2a-31b
ROSH Como o sétimo dia da semana era um dia sagrado, o sétimo mês era o
HASHANAH mês sagrado do ano. Não é, portanto, surpreendente que a Lua Nova do
O sétimo mês deve ser um Festival de solenidade especial. Mais tarde, era conhecido como
Rosh Hashanah, Dia de Ano Novo. Mas, ao contrário das celebrações do Ano Novo de muitas
nações antigas e modernas, o Ano Novo Judaico não é uma época de folia, mas uma ocasião do
mais profundo significado religioso.

'Um dia de tocar a buzina', ou seja, Shofar, o chifre de carneiro. O som deShofar
consistindo, conforme transmitido pela Tradição, de três distintas Shofar-notas -
teki'ah, shebarim, teru'ah - tem sido considerada desde tempos imemoriais como um
apelo à contrição e penitência, como uma lembrança do Shofar-som do Sinai; e o Dia
da Memória, o início dos Dez Dias de Arrependimento [H] que culminam no Dia da
Expiação, como um tempo de auto-exame e humilde pedido de perdão. 'A injunção
bíblica doShofar pois o dia de ano novo tem um significado profundo. Diz: Despertem,
adormecidos, e ponderem sobre suas ações; lembre-se do seu Criador e volte para Ele
em penitência. Não seja daqueles que perdem as realidades em sua busca por
sombras e perdem seus anos em busca de coisas vãs que não podem lucrar ou
entregar. Olhem bem para suas almas e considerem seus atos; abandone cada um de
vocês seus maus caminhos e pensamentos, e volte para Deus para que Ele possa ter
misericórdia de vocês '(Maimônides).
YOM Este dia, reservado para penitência e regeneração moral, é o único para o qual a
KIPUR
Torá prescreve o jejum - que é a forma mais intensa de devoção e contrição. O Jejum é
para demonstrar ao pecador que o homem pode vencer todos os desejos físicos, que o
espírito sempre pode dominar o corpo. A abstenção de todo alimento e da satisfação
de outros desejos corporais, entretanto, deve ser acompanhada por um profundo
remorso por não termos cumprido o que estava em nosso poder ser e fazer como
membros da Casa de Israel. Sem essa confissão contrita acompanhada pela resolução
solene de abandonar o caminho do mal, o jejum em si não é o cumprimento do
mandamento Divino e do propósito do Dia da Expiação.

Arrependimento, Oração e Beneficência - podem mudar toda a corrente da vida e do

destino de um homem e levar à expiação perfeita.

'Feliz Israel', Rabi Akiba exclamou - 'diante de Quem vós vos purificais, e
Quem é que vos purifica? Seu Pai que está nos céus '. Observe que a
iniciativa da expiação é do pecador. Ele se purifica no dia de
tonificação por auto-exame destemido, confissão aberta e resolução de não repetir
as transgressões do ano passado. Quando nosso Pai Celestial vê a humilhação do
pecador penitente, Ele - e não o Sumo Sacerdote ou qualquer outro Mediador -
espalha, por assim dizer, as águas puras do perdão e do perdão sobre ele. 'Toda a
filosofia do monoteísmo está contida neste grito de guerra do Rabino Akiba'
Hermann Cohen).

A confissão do pecado é o elemento mais essencial e característico dos

serviços do Dia da Expiação; 'cada um suplicando perdão pelos seus pecados e
esperando a misericórdia de Deus, não por causa de seus próprios méritos, mas
pela natureza compassiva daquele Ser que terá perdão em vez de punição' (Filo).
A confissão é feita por toda a Comunidade coletivamente; e aqueles que não
cometeram os pecados mencionados na Confissão lamentam que foram

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 SHABBOS - 2a-31b
incapaz de impedir que sejam cometidos por outros (Friedlander).

'De todos os seus pecados perante o Senhor sereis limpos'. Nisso Rabi
Eleazar ben Azaryah fundou o ensino sublime: 'Por transgressões do
homem contra Deus, o Dia da Expiação expia (dado arrependimento por
parte do pecador); mas pelas transgressões contra um próximo, o Dia da
Expiação não expia, a menos e até que ele tenha conciliado seu próximo e
reparado o mal que lhe fez '. A Confissão trata quase exclusivamente de
ofensas morais contra nossos semelhantes. Especialmente numerosos são
os termos que denotam pecados cometidos com a língua - falsidade,
calúnia, linguagem frívola e impura. Os rabinos, que certamente não
subestimaram as ofensas rituais, consideraram as falhas morais
infinitamente mais graves e, portanto, limitaram a Confissão a eles. O
arrependimento pode dar aos pecados rebeldes o caráter de erros; ou seja,

O Dia da Expiação sobreviveu ao Sumo Sacerdócio; não, ganhou em interioridade

e poder espiritual com a passagem do sistema sacrificial. 'O jejum e a humilhação
diante de Deus, a confissão dos pecados e contrição por eles, e fervorosa oração por
perdão, eram mesmo antes da destruição do Templo a realidade com respeito ao Dia
da Expiação, dos quais os ritos no Templo eram apenas um símbolo dramático
'(Moore). Os rabinos enfatizaram o ensino profético de que sem arrependimento
nenhum rito de sacrifício teria valor. Com a cessação dos sacrifícios, portanto, o
arrependimento foi deixado como a única condição para a remissão dos pecados. 'Em
nossa época, quando não há Templo nem Altar para expiação, existe arrependimento.
O arrependimento expia todas as iniqüidades '(Maimônides). O Dia da Expiação, os
Rabinos declaram ainda, nunca passará, mesmo que todos os outros festivais passem.
E, de fato, enquanto Israel não perder sua alma, tanto tempo permanecerá o Dia da
Expiação.

* *
*
Os volumes do Seder Mo'ed foram novamente planejados nas mesmas linhas que os
das Ordens anteriores no que diz respeito ao Texto, tradução e Notas culturais. O Editor e
seus colaboradores realizaram novamente com habilidade consumada uma tarefa de
dificuldade estupenda, e o padrão de erudição e precisão estabelecido nos volumes
anteriores foi totalmente mantido. Os editores também não deixaram nada por fazer para
tornar o Soncino Seder Mo'ed em todos os sentidos uma continuação digna de seu Seder
Nezikin e Seder Nashim.

JH HERTZ
Londres, 16 Sivan 5698
15 de junho de 1938

Notas de rodapé

1 EV 'dia de descanso'.

6
 SHABBOS - 2a-31b
INTRODUÇÃO
A EDITOR
CHA RACTE R GERAL E CONTEÚDOS
Mo'ed, que é o nome dado à segunda
'Ordem' do Talmud Babilônico, lida com as
'estações determinadas', as festas e jejuns
e dias sagrados do calendário, que sempre
constituíram uma característica altamente
distintiva da vida judaica. . O Pentateuco
enumera seis dessas estações - o sábado,
os três festivais de peregrinação e os dias
de 'toque da trombeta' e expiação. A estes
foram acrescentados posteriormente,
pelas autoridades religiosas do povo,
certos feriados e dias de jejum de menor
santidade, instituídos para comemorar
ocasiões notáveis de alegria ou tristeza na
história judaica posterior. Cada um deles
tinha sua própria marca distintiva ou
cerimônia, cujas regras e regulamentos
são exaustivamente discutidos nos
tratados apropriados do Seder Mo'ed.
O termo 'Mo'ed' ('estação determinada') pelo
qual esta Ordem sempre foi conhecida é
1. SHABBATH (Sábado) 24 capítulos. Regras
e regulamentos para observar o
descanso sabático. Inclui também as
leis de Hanukkah.
2. 'EESFREGAR (Misturas) para capítulos.
Regulamentos que permitem a liberdade
de movimento além de certos limites
prescritos nos sábados e festivais.
3. PESAHIM (Paschal Lambs) 10
capítulos. Leis de destruir o
fermento na Páscoa, de trazer o
cordeiro pascal e doSeder serviço.
4. SHEKALIM (Shekels) 8 capítulos. Sobre as
contribuições para a manutenção do
Templo e os sacrifícios regulares.
TOSEDERMO 'ED
POR
1
provavelmente derivado de Lev. XXIII, 2,
onde é usado na introdução das leis dos
festivais, incluindo o sábado. Pode-se
observar que a designação 'Mo'ed' está no
singular, como distinta das formas plurais
usadas para designar as outras Ordens, por
exemplo, Nashim, Nezikin, etc. Foi
sugerido que o singular é aqui
especialmente usado para evite a confusão
que pode surgir através do emprego do
plural Seder Mo'adim (ou Mo'adoth)
denotando como faz na literatura rabínica
a Ordem do Calendário.1 A opinião pode,
entretanto, ser arriscada que é porque o
sábado e as festas constituem um ciclo
completo de observância judaica que a
preferência foi dada à forma singular.
A 'Ordem' é dividida em doze tratados
organizados de acordo com as edições
separadas da Mishná na seguinte sequência:
2
5. YOMA (O dia) 8 capítulos.
Regulamentos para o Dia da
Expiação, com uma descrição
histórica das cerimônias realizadas
pelo Sumo Sacerdote naquele dia.
6. SUKKAH (Booth) 5 capítulos.
Regulamentos do 'estande' na Festa
dos Tabernáculos e a tomada das
quatro plantas.
7. BEZAH (Ovo) 5 capítulos. Estabelece as
limitações dentro das quais os alimentos
podem ser preparados nos festivais.
8. ROSH HASHANAH (Ano Novo) 4 capítulos.
Regras para proclamar Lua Nova,
para a liturgia de Ano Novo e
7
 SHABBOS - 2a-31b
o sopro do shofar (trompete).
9. TA'ANITH (Rápido) 4 capítulos. Regras
para os dias de jejum, sejam fixos ou
ocasionais, sejam privados ou
comunitários.
10. milhõesEGILLAH (O pergaminho) 4
capítulos. Regras para ler o Livro de
Ester no Purim; também os
regulamentos para a leitura da Torá
na adoração pública.
Nas edições impressas do Talmud
Babilônico e de Jerusalém, há desvios dessa
ordem de sucessão.3 Em vista dessas
divergências, é ocioso procurar qualquer
sequência lógica na disposição dos vários
tratados dentro da 'Ordem'. Significativo a
este respeito é o fato de que já nos dias de
Sherira Gaon não havia uniformidade a
esse respeito nas Academias; e o Gaon, em
seu famosoEpístola, escrito em 987 dC, se
esforça para explicar por que uma
sequência particular foi
• Vols. I e II. Shabbath.
• Vol. III. 'Erubin.
• Vol. 4. Pesahim.
• Vol. V. Yoma.
• Vol. VI. Sucá e Bezah.
Para a edição deluxe, considerou-se oportuno seguir outra sequência:
• Vols. I, II e III. Shabbath.
• Vols. IV e V. 'Erubin.
• Vols. VI e VII. Pesahim.
• Vol. VIII. Yoma.
• Vol. IX. Sukkah.
• Vol. X. Bezah e Rosh
11. MO'ED KNUMA (Festa Menor) 3 capítulos.
Regulamentos que governam o
trabalho nos dias intermediários da
Páscoa e dos Tabernáculos; também
contém as leis do luto.
12. HAGIGAH (Oferta do Festival) 3
Capítulos. Regulamentos sobre
ofertas voluntárias em festivais.
Contém a famosa digressão sobre o
ensino esotérico da Torá.
seguido em sua Academia. falando,
4
os
Geralmente
tratados são arranjados de acordo com o
respectivo número de capítulos em cada
um, o maior tendo precedência; e as
variações que ocorrem são, na maioria
dos casos, onde o número de capítulos
nos tratados é igual.
Para a primeira edição de oito volumes
desta publicação, a ordem adotada é, por
razões práticas, a seguinte:
• Vol. VII. Rosh Hashanah,
Ta'anith e Shekalim.
• Vol. VIII. Megillah, Wed Katan
e Hagigah.
Hashanah.
• Vol. XI. Ta'amth, Shekahm e
Megillah.
• Vol. XII. Mo'ed Katan e
Hagigah.
8
 SHABBOS - 2a-31b
RELIGIOSA E MORAL
SIGNIFICADO DO 'INDICADO
TEMPORADAS'
O sábado, declaram os sábios talmúdicos, é
igual em importância a todos os preceitos da
Torá.5 Uma avaliação do sábado, portanto,
envolverá, como preliminar, alguma
explicação do significado da Torá.
Resumidamente, o significado principal da
palavra Torá é ensino. O objetivo principal da
Torá que Deus deu a Israel é educativo. Seu
objetivo é a idealização de toda ação terrena
e o contato de todos os detalhes da vida com
o divino.
As leis da Torá são divididas em duas classes -
sócio-moral e religiosa. Em outras palavras,
eles consistem em preceitos concernentes às
relações entre o homem e Deus e preceitos que
regem as relações entre o homem e o homem.
Os preceitos que afetam diretamente o nosso
próximo são considerados sócio-morais.
Aqueles que regulam o culto e o ritual são
religiosos. Essas diferenças nas leis, no
entanto, não envolvem contradição na unidade
da Torá. Pois o que não é lei moral, é lei
ajudando nisso, ou meio de educar para isso,
embora a conexão possa não ser evidente em
todos os casos.
O sábado fica no
SÁBADO limite entre o
moral e o religioso
significado da Torá. Na lei do sábado,
portanto, deve ser encontrada a
quintessência do Judaísmo. É ao mesmo
tempo 'um memorial da obra do princípio' e
'da saída do Egito'. Seu caráter sócio-ético é
bem ilustrado em Deuteronômio (V, 12-15):
Observe o dia de sábado, para santificá-lo
como o Senhor teu Deus te ordenou. Seis
dias trabalharás e farás toda a tua obra; mas
o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus,
nele não farás qualquer tipo de trabalho,
nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem
o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi,
nem o teu jumento, nem algum do teu gado,
nem o estrangeiro que está dentro das tuas
portas; para que teu servo e tua serva possam
descansar tão bem quanto você. E lembrar-te-
ás de que foste servo na terra do Egito e que o
Senhor teu Deus te tirou dali com mão forte e
braço estendido; portanto, o Senhor teu Deus
te ordenou que guardasses o dia de sábado.
Aqui temos a ênfase no significado social do
sábado como o símbolo da emancipação do
escravo que deve descansar no dia em que os
israelitas descansam. É ainda digno de nota
que a palavra hebraica'assim como tu ' [H] é o
mesmo usado na injunção de amar o próximo
como a si mesmo (Lev. XIX, 18). A redação da
6
lei do sábado em Deuteronômio mostra
claramente que o objetivo do sábado é
garantir a igualdade de todos os homens,
apesar das diferenças em sua posição social.
Este é de fato um testemunho claro da conexão
fundamental do sábado com a moralidade.
O significado religioso do sábado é enfatizado
em Êxodo (XX, 8-11), onde é apresentado como
o símbolo da criação, bem como o fim da
criação. Este aspecto do sábado torna não
apenas um dia de descanso, de cessação do
trabalho, mas um dia santo.'Portanto, o Senhor
abençoou o dia de sábado e o santificou ', uma
frase que está visivelmente ausente da versão
deuteronômica.
A devida observância do sábado em
testemunho ao Criador e à Sua criação
exige a santificação dos objetos, bem
como da vida.7 Isso não implica uma fuga
dos sagrados prazeres da vida: Chamarás o
sábado de deleite, o santo do Senhor,
honroso (É um. LVIII, 13). Mas significa
render-se ao Criador de todas as atividades
que encerram a visão do homem durante
os dias de trabalho da semana e o cegam
em conseqüência de suas relações reais
com Deus e com o próximo.
8
Daí as muitas
restrições do dia de sábado em relação ao
9
 SHABBOS - 2a-31b
manipulação de objetos (Mukzeh, v. Glos.), bem
como ação e movimento, que constituem a
parte principal das leis discutidas nesta
'Ordem'. Por meio de tal rendição a Deus, o
homem testifica que o mundo e tudo o que
nele existe são de Deus. 'Aquele que observa o
sábado dá testemunho daquele de cuja palavra
o mundo veio à existência'. A santificação do
9 culminante foi o envio do bode expiatório ao
Dia de Repouso transforma o sábado em um
dia em que o homem é livre para atender às
reivindicações de suas relações com Deus e
com o próximo.Bem-aventurado o homem que
guarda o sábado de contaminá-lo e evita que
suas mãos façam o mal (É um. LVI, z). O sábado
torna-se então um dia de interioridade
religiosa e regeneração moral.
FESTIVAIS o mesmo duplo
significado é encontrado no
Festivais. Os três festivais de peregrinação,
Páscoa, Tabernáculos e Pentecostes,
comemorando os atos poderosos do Êxodo
que culminou na Revelação no Sinai e as
experiências nacionais de Israel durante sua
peregrinação no deserto, combinam os
aspectos religiosos e sociais da Torá. O
primeiro encontra expressão nas cerimônias
e ritos especiais ligados a cada um dos
Festivais, proclamando a soberania e a
providência soberana de Deus, e o último
nas alegrias do Festival em que o
estrangeiro, o órfão e a viúva deveriam ser
convidados a participar. 10
DIA DOS
Mas o mais marcante
EXPIAÇÃO expressão do próximo
E conexão Entre o
ANO NOVO religioso e social
aspectos da lei é
encontrado no Dia da Expiação. O Dia da
Expiação é o principal de todos os Festivais,
exceto o Festival da Páscoa. A Bíblia descreve o
dia como aquele que se entrega ao jejum e ao
sacrifício solene. O sumo sacerdote expiou por
si mesmo, depois pelos sacerdotes e por último
por todo o Israel. Ainda uma velha Mishná diz-
11
nos que o dia da Expiação foi ao mesmo tempo
um dia de júbilo nacional. Rapazes e moças
fizeram show de noivas. O jovem mais rico
as mulheres tinham de se vestir com linho
branco simples para não ofuscar os mais
pobres - uma consideração que ainda está
visivelmente ausente das sociedades polidas
dos tempos modernos. À noite, todos foram
para a casa do sumo sacerdote que deu um
banquete para todos os seus amigos. O ato
deserto e o pronunciamento do perdão ao
povo. Nos dias posteriores, quando o sistema
sacrificial cessou, o Dia da Expiação ainda
retinha seu duplo significado. Enquanto o
jejum e a abstenção de outras exigências
corporais significavam contrição, confissão e
arrependimento para todas as transgressões
tanto rituais quanto morais, a liturgia do dia,
significativamente, praticamente excluía das
transgressões rituais de confissão. Além disso,
a reconciliação do homem com Deus tornou-se
dependente da reconciliação do homem com o
homem. Intimamente ligado ao dia da
Expiação está o dia de Ano Novo, ambos sendo
períodos de Julgamento Divino e dias de auto-
exame e regeneração moral, em que também
12
os aspectos sócio-morais e religiosos da Torá
são fundidos em um.
MENOR
E não só a
nomeado
FESTAS E temporadas
RAPIDAMENTE
prescrito pela Torá
possui esta dupla
significado da festa judaica e jejum; é encontrado
igualmente em todos os feriados e jejuns de
menor santidade instituídos pelos líderes
religiosos das gerações posteriores: Purim com a
leitura da Meguilá e a distribuição de 'presentes
aos pobres'13 como características especiais da
festa; e os quatro jejuns menores com sua
mensagem insistente de amor à 'verdade e paz',14
da mesma forma mostram a inseparabilidade na
concepção judaica de moral e religião. E, da
mesma forma, os jejuns pela chuva eram como os
jejuns menores nos quais foram padronizados. Os
vários regulamentos dos jejuns de chuva
descritos em Ta'amth foram projetados
principalmente para despertar o povo à contrição
e fazer as pazes por quaisquer erros sociais de
que possam ter sido culpados.15 A única festa em
que a fusão da moral e
10
 SHABBOS - 2a-31b
o religioso está ausente no Hanukkah (a festa
da dedicação). Mas Hanukkah, estritamente
falando, não é uma festa. Os oito dias de
Hanukkah, exceto para o acender das luzes e a
recitação deHallel e outros acréscimos
litúrgicos, são apenas dias normais de trabalho
e não trazem a marca de Yom Tob.No entanto,16
a piedade judaica posterior introduziu a nota
moral característica dos festivais judaicos na
celebração, e tornou a distribuição de caridade
uma característica também deste festival.
17
MÉTODO E ESCOPO
TEXT. O Texto usado para esta edição é
principalmente o da Edição Wilna Romm. No
entanto, foram feitas observações sobre as
variantes mais importantes do manuscrito e
das edições impressas, algumas das quais
foram adotadas no corpo principal da
tradução, a razão para tal preferência sendo
geralmente explicada ou indicada nas Notas.
Todas as passagens censuradas aparecem no
texto ou nas notas.
TRANSLATION. A tradução visa reproduzir em
inglês claro e lúcido o significado central
do texto original. É verdade que alguns
tradutores serão menos literais do que
outros, mas ao verificar e controlarCada
linha do trabalho, o Editor se esforçou para
não perder de vista o objetivo principal da
tradução. Palavras e passagens que não
aparecem no original são colocadas entre
colchetes.
NOTES. O objetivo principal deles é elucidar a
tradução, deixando claro o curso dos
argumentos, explicando alusões e
expressões técnicas, proporcionando assim
um comentário contínuo sobre o texto. Com
isso em vista, recorremos aos comentadores
hebraicos padrão, Rashi, os Tosafists, Asheri,
Alfasi, Maimonides, Maharsha, as glosas de
BaH, Rashal, Straghun, o Wilna Gaon, etc.18
Também se tirou vantagem dos resultados
dos estudos modernos, representados pelos
nomes de Graetz, Bacher,
Weiss, Halevy, Levy, Kohut, Jastrow,
Obermeyer e - felizmente ainda conosco -
Krauss, Buchler, Ginzberg, Klein e
Herford, entre outros, ao lidar com
questões de interesse cultural geral que
abundam no Talmud - histórico,
geográfico, arqueológico , filológico e
social.
GLOSSÁRIO E euNDICES. Cada tratado é equipado
com umGlossário em que termos técnicos
recorrentes são totalmente explicados,
evitando assim a necessidade de explicá-los
novamente cada vez que aparecem no texto.
A isso foi adicionado um índice bíblico e um
Índice Geral de conteúdos.
Na apresentação dos tratados também
foram adotados os seguintes princípios:
eu. A Mishná e as palavras da Mishná
recorrentes e comentadas na
Gemara são impressas em
maiúsculas.
ii. [H] a introdução de uma Mishná citada na
Gemara é traduzida como aprendemos '.
iii. [H] introduzindo um Baraitha, é
traduzido como 'foi (ou foi) ensinado'.
4. [H] introduzindo um ensino Tannaitic, é traduzido
como 'Nossos Rabinos ensinaram'.
v. Onde um Amora cita um ensinamento
tannaítico, a palavra 'aprendido' é usada, por
exemplo, [H] 'R. Joseph aprendeu '.
vi. A palavra tanna designando um professor
do período Amoraico (v.Glos.) é escrito
com um 't' minúsculo.
vii. É feita uma distinção entre ... [H]
referindo-se a uma decisão
Tannaitic e ... [H] que se refere à
decisão de um Amora, sendo o
primeiro processado 'ohaluchuh é ...
'e o último,' a lei é ... '
viii. R. significa Rabi designando um
professor palestino ou Rab
designando um professor babilônico,
exceto no caso do frequentemente
recorrente Rab Judah, onde o título
'Rab' foi escrito por extenso para
distingui-lo do Tanna do
11
 SHABBOS - 2a-31b
mesmo nome.
ix. [H] lit., 'O Misericordioso', foi
traduzido como 'a Lei Divina' nos
casos em que a tradução literal
pode parecer um tanto
incongruente ao ouvido inglês.
x. Os versículos bíblicos aparecem em itálico,
exceto para a palavra ou palavras
enfatizadas na citação que aparecem em
caracteres romanos.
XI. Nenhuma versão particular da Bíblia em
inglês é seguida, já que o Talmud tem
seu próprio método de exegese e sua
própria maneira de entender os
versículos bíblicos que cita. Onde, no
entanto, há um afastamento radical das
versões em inglês, a tradução de uma
versão em inglês reconhecida é
indicada nas notas. As referências ao
capítulo e ao versículo são aquelas do
texto hebraico massorético.
xii. Qualquer resposta a uma pergunta é
precedida de um travessão (-), exceto
quando a pergunta e a resposta fazem
parte de um mesmo argumento.
xiii. As vírgulas invertidas são usadas com
moderação, ou seja, onde são
consideradas essenciais ou em diálogos.
xiv. A segunda pessoa arcaica 'tu', 'ti',
etc. é empregada apenas em
Aggadicpassagens ou onde é
necessário distingui-lo do plural
'você', 'seu', etc.
xv. A grafia usual do inglês é mantida em
nomes próprios em voga como Simeon,
Isaac, Akiba, bem como em palavras
comohalachá. Shechiná, Shechitah, etc.
que quase passaram para a língua
inglesa. A transliteração empregada
para outras palavras hebraicas é
fornecida no final de cada tratado.
xvi. Também pode ser apontado para o
benefício do aluno que as frases
recorrentes 'Venha e ouça:' e 'Uma
objeção foi levantada:' ou 'Ele
objetou:' introduzam os
ensinamentos tannaíticos, os dois
últimos em contradição, os
primeiros em apoio ou contradição
de uma visão particular expressa
por um Amora.
AGRADECIMENTOS
Mais uma vez, tenho o prazer de expressar
meu mais caloroso agradecimento à indústria
e à bolsa de estudos que os diversos
colaboradores trouxeram para seu trabalho.
Ao Sr. Maurice Simon, MA, que ajudou em
muitas direções, e à minha querida esposa por
sua inestimável ajuda de muitas maneiras,
gostaria de expressar meus agradecimentos
especiais. Também gostaria de prestar
homenagem pessoal ao Sr. J. Davidson, o
Diretor Executivo da Soncino Press, pelo
cuidado e devoção abnegada com que viu
Seder Mo'ed através da imprensa.
**
*
Com a publicação desta 'Ordem', estamos nos
aproximando da conclusão da Edição Soncino
da primeira tradução completa e integral do
Talmude Babilônico para o inglês. Somente
aqueles que estiveram intimamente ligados a
ela podem apreciar a natureza exigente e
extenuante da tarefa. Apresento meus
humildes agradecimentos ao Deus Todo-
Poderoso por ter me dado forças para levar
avante, em meio a outros labores, minha
pesada cota de obra, e em nome de todos
aqueles que se preocuparam com esta
publicação, ofereço a oração tradicional:
I. EPSTEIN
Jewish 'College, London.
Sivan 24, 5698
23 de junho de 1938
12
Traduzido do Inglês para o Português - www.onlinedoctranslator.com
SHABBOS - 2a-31b
Notas de rodapé
1. V. Baneth, E., Die sechs Ordnungen der
Mischna, Seder Mo'ed, p. 168
2. Este arranjo baseia-se na ordem dada por
Maimônides em sua introdução ao seu
comentário sobre Zera'im.
3. Nas edições atuais do Talmud Babilônico,
os tratados aparecem na seguinte ordem:
Shab., 'Er., Pes., Bez., MK, Hag., RH, Yoma,
Suk., Ta'an., Shek. , Meg. No
JT, Yoma precede Shek .; and Hag., MK
Para outras variações v. Strack H.,
Introdução ao Talmud e Midrash
(Filadélfia 1931) p. 365
4. A seqüência dada por ele segue a de
Maimônides. Embora, é estranho dizer,
nem na recensão espanhola nem
francesa doEpístola há alguma referência
a Megillah, Mo'ed Katan e Hagigah. V. Ed.
Lewin, MB p. 33
5. V. Hal. 5a; J. Ber. I, 5; J. Ned. III, 14; Ex. Rab.
XXV, 12.
6. V. Cohen H., Religião der Vernunft aus d.
Quellen d. Judentums(1929) p. 182
7. V. Bialik, Sefer ha-Shabbath, p. 518.
8. Cfr. Huxley, A.,Fins e meios, p. 298: 'Deixamos de
prestar atenção às nossas verdadeiras relações
com a realidade última e, através da realidade
última, com os nossos semelhantes, porque
preferimos dar atenção à nossa natureza animal
e ao negócio de progredir no mundo'.
9. Mekilta, Yithro, 8.
10. V. Deut. XVI, 11 e 14. Cfr. Maimonides,(Guia para os
Perplexos, III, 53: 'Eles (os festivais) promovem os
bons sentimentos que os homens devem ter uns
pelos outros nas suas relações sociais e
relações políticas ”.
11. V. Ta'an. 26b.
12. Cfr. Sherira Gaon,Epístola, loc. cit.(Recensão
em francês): 'O Ano Novo é como o
prenúncio ([H]) do Dia da Expiação'.
13. V. Esth. IX, 22.
14. Zech. VIII, 19.
15. V. Ta'an. i6a e Buchler, A.Volume do Memorial
do Centenário de Maimônides VIII (Soncino
Press) p. 13ff.
16. O termo técnico pelo qual um festival judaico é
designado. Este termo ocorre em conexão com
Purim (Esth. IX, 22) e com base nisso Purim
deveria ser tratado de acordo com um antigo
Baraitha como um dia em que todo trabalho
era proibido (v. Meg. 5b). Embora essa
restrição não tenha se tornado absoluta, o
costume estabelecido até os dias atuais é se
abster de trabalho manual não urgente em
Purim (v.Shulhan Aruk 0.H. 696, 1). É verdade
que este termo ocorre também em conexão
com Hanukkah, v. Shab. 22b, mas a frase lá
deixa bem claro que é designado comoYom
Tob apenas em relação aHallel recital e ação
de graças [H] Cfr. com isso a frase [H] em Esth.
loc. cit. É um fato digno de nota que, exceto
por uma simples referência à luz de Hanukkah,
a festa de Hanukkah é ignorada pela Mishná;
pela razão v. Naltmanides em Gen. XLIX, 10.
17. V. [H], 670.
18. Esses nomes são mencionados de forma mais
completa na lista de abreviaturas no final de cada
tratado.
13
 SHABBOS - 2a-31b
INTRODUÇÃO
Shabbath é o primeiro tratado de Mo'ed, a
segunda Ordem do Talmud. Contém 157
fólios divididos em 24 capítulos e é o
segundo tratado mais longo do Talmud,
sendo superado apenas por Baba Bathra,
que chega a 176 fólios.
Como o próprio nome indica, o Tratado
trata das leis e regulamentos do sábado. É
óbvio que uma instituição de tão ampla
importância, que é de fato um dos
fundamentos do Judaísmo e para cuja
violação a Escritura prescreve a pena
suprema, teve que 1
ser cuidadosamente
definida, e sua observância determinada
com precisão. A esta tarefa os rabinos se
dedicaram no presente tratado.2
Os dados bíblicos são fornecidos pelas
seguintes passagens: Gen. II, 2-3; Ex. XVI,
22seq.; XX, 8-11 (o quarto mandamento);
XXIII, 12; XXXIV, 21; XXXV, 2-3; Num.
XV, 32 seq .; Deut. V, 12-15 (o Quarto
Mandamento na revisão Deuteronômica);
Jer. XVII, 21seq .; Amós VIII, 5: Neh. X, 32 e
XIII, 15seq. De uma análise e exame deles,
aprendemos que os seguintes trabalhos são
proibidos: assar e ferver; recolhendo maná e
trazendo-o; colher e arar (e talvez os
trabalhos associados a eles); gravetos;
carregar fardos e levar para uma cidade
(Jerusalém) ou para fora de uma casa
particular; comprando e vendendo; pisar
lagares de vinho e carregar jumentos.3 Mas é
claro que meras referências casuais, como
muitas delas, não poderiam ser consideradas
como esgotando os trabalhos proibidos no
sábado, e uma investigação científica era
necessária para a plena compreensão de sua
observância.
Ajudará a uma compreensão do Tratado de
conhecer os princípios nos quais os Rabinos
basearam sua definição de trabalho, e as
várias categorias de trabalho proibido
que eles distinguiram. olocus classicuspara
determinar o significado de 'trabalho' foi
encontrado por eles no Ex. XXXV. Lá, as instruções
para construir o Tabernáculo são precedidas por
uma curta passagem que trata da proibição do
trabalho no sábado, que é aparentemente
supérflua. Os rabinos interpretaram isso como uma
indicação de que qualquer trabalho que fosse
exigido na construção do Tabernáculo constituía
'trabalho' que é proibido no sábado. Agindo com
base nesse princípio, eles redigiram uma lista de
trinta e nove trabalhos "principais", que
estenderam adicionando "derivados", isto é, como
participaram da natureza dos trabalhos "principais".
Além do exposto, eles proibiram outras
ações (Shebuth) no sábado, que embora
não se enquadrassem nas categorias de
trabalhos 'principais' ou 'derivados', não se
sentia, no entanto, em harmonia com a
natureza sagrada e repousante do sábado.
E, por fim, proibiram o manuseio de certos
artigos sob o termo'mukzeh ' (lit.,
'separado').
Seria muito cansativo fornecer um resumo
detalhado de cada um dos vinte e quatro
capítulos [ver lista acima de] Basta dizer que, com
exceção da primeira Mishná, uma ordem definida
de sequência pode ser discernida. Assim, o
Tratado começa com as coisas que não podem ser
feitas na sexta-feira, passa a discutir os óleos e
pavios que podem ser usados para acender as
luzes do sábado; as coisas nas quais o alimento
pode ser armazenado para o sábado; os
ornamentos que podem ser usados e, em
seguida, a enumeração dos trinta e nove
trabalhos "principais", nosétimo capítulo. Os
nove capítulos seguintes consistem em definições
desses trabalhos, enquanto deCapítulo XVII até o
final, uma série de assuntos diversos são
tratados, incluindo aquelas coisas que são
proibidas como um 'Shebuth ' ou sob o título
14
 SHABBOS - 2a-31b
do 'mukzeh '. Um especial capítulo (XIX) é
dedicado à circuncisão no sábado.
Uma parte considerável do Tratado
consiste em Aggaduh. É difícil fazer uma
seleção do rico estoque de lendas, frases,
apologias e aforismos rabínicos nos quais
abundam o Tratado, mas talvez deva ser
dada atenção especial ao seguinte: A
oração deve ser precedida de preparação;
o juiz que julga com veracidade torna-se
parceiro de Deus na Criação; o sábado é
um presente de Deus a Israel; a história de
Hanukkah (a Festa das Luzes); a tentativa
de excluir Eclesiastes e Ezequiel do Cânon;
os pagãos que desejavam abraçar o
judaísmo em certas condições e o famoso
epítome do judaísmo de Hilel - "O que é
odioso para ti, não o faça ao próximo"; R.
Simeon b. A crítica de Yohai ao romano
Notas de rodapé
1. Na prática, isso era coberto por tantas
restrições que tornava sua aplicação
virtualmente impossível.
2. Sobre a relação entre 'Shabbath' e
'Bezah' (ou Yom Tob) v. Halevi,Doroth
Harishonim I, 3, pág. 253.
3. Nestes textos também a santidade do sábado
é enfatizada, as pessoas que se beneficiam
com este dia de descanso e as razões
Os índices deste tratado foram compilados por Judah J. Slotki, MA
PREFATÓRIA NOTE PELO EDITOR
O Editor deseja declarar que a
tradução dos vários Tratados, e as
respectivas notas, são trabalho de
colaboradores individuais e que ele
não tentou assegurar uniformidade
geral no estilo ou modo de
renderização. Ele, no entanto, revisou
Notas de rodapé originais renumeradas.
Governo e sua fuga; 'verdade' é o selo de
Deus; Roma foi fundada quando Salomão
se casou com a filha do Faraó; A
estipulação de Deus de que o mundo
retornaria ao caos a menos que Israel
aceitasse a Torá; A alegria de Israel em
aceitá-lo e a luta de Moisés para obtê-lo -
uma apreciação do fato de que o reino de
Deus na terra só pode ser estabelecido
após a luta; a Torá é a causa do ódio das
nações a Israel; porque Jerusalém foi
destruída; os alunos são ungidos por Deus;
e, finalmente, 'Arrepende-se um dia antes
de sua morte' e a necessidade de estar
pronto em todos os momentos para
comparecer diante de Deus, ilustrada pela
parábola dos homens sábios e tolos
convidados para a festa do rei. Nesse
desejo de estar em harmonia com Deus,
que é o cerne e a essência do Judaísmo,
H. FREEDMAN
para o mesmo. Em conexão com o último,
pode-se mencionar que enquanto Gen. II, 2-3 e
Ex. XX, 8-11 afirmam o descanso de Deus após
a Criação como a razão, em Deut. V, 12-15 o
sábado é baseado na escravidão de Israel no
Egito e sua eventual libertação. Assim, o
sábado enfatiza a criação do mundo por Deus,
por um lado, e a liberdade como um direito
essencial do homem, por outro.
e suplementado, no seu ter
discrição, sua interpretação e
elucidação do texto original, e ele
próprio acrescentou as notas entre
colchetes contendo explicações
alternativas e assuntos de
interesse histórico e geográfico.
ISIDORE EPSTEIN
15
 SHABBOS - 2a-31b
Shabbath 2a
CAPÍTULO I
MISHNAH. A REALIZAÇÃO DO SÁBADO 1 DO 2
SÃO DOIS QUATRO DENTRO, E DOIS
QUATRO SEM. COMO ASSIM? O POBRE
FICA SEM E3 O MESTRE DA CASA DENTRO: [i]
SE O POBRE ESTICAR A MÃO DENTRO E
COLOCAR [UM ARTIGO] NA MÃO DO
MESTRE DA CASA, OU [ii] SE ELE TOMAR
[UM ARTIGO ] DELE E EXIGE, O POBRE
HOMEM É RESPONSÁVEL,4 E O MESTRE DA
CASA ESTÁ ISENTO. [NOVAMENTE] [i] SE O
MESTRE DA CASA ESTICAR SUA MÃO SEM E
COLOCAR [UM OBJETO] NA MÃO DO
POBRE HOMEM, OU [ii] TOMAR [UM
OBJETO] DEL E O CARREGAR, O MESTRE É
RESPONSÁVEL, ENQUANTO O O POBRE
HOMEM ESTÁ ISENTO. [iii] SE O POBRE
ESTENDE A MÃO DENTRO E O MESTRE
domínio ('dentro') e dois para a pessoa que se
encontra em terreno público ('sem'); a cada
dois os rabinos adicionaram outros dois,
fazendo assim 'DOIS QUATRO. ' Tosaf. é muito
exercitado com a questão de por que isso é
ensinado no início do Tratado, em vez de no
capítulo sétimo, onde todos os principais atos
proibidos do sábado, incluindo este, são
enumerados e oferece várias respostas. L. Blau,
op. cit., p. 124f afirma que isso era
originalmente parte da Mishná de Shebu. I, 1,
que é citado no início da Gemara (infra), em que
vários assuntos, sem nenhuma conexão
interna, são agrupados pelo slogan "dois, que
são quatro". Como auxílio à memória, cada
assunto foi colocado no cabeçalho do Tratado a
que se refere.
4. Por profanar o sábado.
5. Porque o homem pobre realiza os dois atos
que juntos constituem 'execução' no sentido
5 bíblico, a saber, ele remove um objeto de um
domínio e o substitui em outro. (Quando ele
retira o objeto para a rua, segurando-o na
mão, considera-se que o depositou na rua.) O
mestre, por outro lado, é bastante passivo,
não realizando nenhuma ação.
6. Em ambos os casos, aqui o mestre realiza os dois atos, o pobre

TOMA [UM OBJETO] DELA, OU COLOCA
[UM OBJETO]6 NELE E O EXECUTA, AMBOS
ESTÃO ISENTOS; [iv] SE O MESTRE ESTICA A
SUA MÃO SEM E O POBRE TOMA [UM
OBJETO] DELA, OU COLOCA [UM ARTIGO]
homem sendo passivo. Assim, existem dois atos biblicamente
proibidos para cada um .- 'Responsável' significa uma oferta
pelo pecado, se os atos forem cometidos involuntariamente,
ou até a morte (em teoria, dificilmente na prática) se
cometido conscientemente, e pode se aplicar aqui apenas a
um Interdito bíblico.

NELE E O LEVANTA PARA DENTRO, AMBOS
ESTÃO ISENTOS.
7 considerado como o tendo removido do domínio
GEMARA, aprendemos em outro lugar: os 8
[Falso]
juramentos são dois que são quatro:9
1. Lit., 'saídas'.
2. ou seja, os atos de transporte de objetos de
terreno privado para público ou vice-versa, que
são proibidos no sábado, Tosaf. observa que a
fraseologia, 'saídas', ([H]) em vez da mais usual
'realizações' ([H]) é baseada em Ex. XVI, 29:
ninguém saia do seu lugar no sétimo dia. L.
Blau em MGWJ., 1934 (Festschrift), P. 122, n. 2
está inclinado a rejeitar isso, e conjectura que
'saídas' ([H]) é o hebraico original para 'levar a
cabo', e seu uso atual indica a extrema
antiguidade desta Mishná.
3. Ou seja, pela lei bíblica, dois atos de realização são
proibidos para a pessoa que está em um privado
7. Em iii e iv, cada um realiza um único ato, removendo
de um domínio ou depositando em outro. Isso é
rabinicamente proibido e não envolve qualquer
responsabilidade. (Quando o mestre coloca um
objeto na mão estendida do homem pobre, que já
está na casa, ele, e não o homem pobre, é
privado.)
8. Shebu. I, 1.
9. Em Lev. V, 4-7 (qv) um sacrifício variável (vv. 6-7) é imposto
para fazer um juramento falso (v. 4 é assim explicado).
'Fazer o mal ou fazer o bem' é interpretado como
significando que alguém jura, 'Comerei' ou 'Não
comerei', que são os dois mencionados, a saber, um
juramento positivo ou negativo relacionado para o
futuro. Estes são aumentados para quatro incluindo
juramentos semelhantes relacionados ao passado: 'Eu
comi' ou 'Eu não comi'.
Shabbath 2b
as formas de consciência da impureza são
duas que são quatro;1 as manifestações da
lepra são duas, que são quatro; as 2
realizações fora do sábado são duas que

16
 SHABBOS - 2a-31b
são quatro. 3 Agora, por que é ensinado aqui, DOIS
QUATRO SÃO DENTRO, E DOIS QUATRO SEM;
enquanto lá está [simplesmente] declarado, 'dois
que são quatro', e nada mais? - Aqui, uma vez que
o sábado é o tema principal, [ambas] as principais
[formas de trabalho] e seus derivados são
ensinados;4 mas lá, visto que o tema principal não é
o sábado, os trabalhos principais são ensinados
apenas, mas não derivados. Quais são os principais
trabalhos? - realizações! Mas as realizações são
apenas duas?5 E você deve responder, alguns deles
envolvem responsabilidade, e alguns não
envolvem responsabilidade6 - certamente é
ensinado da mesma forma que as aparências da
hanseníase: assim como todos envolvem
responsabilidade, também
7
aqui todos envolvem
responsabilidade? - Antes disse R. Papa: aqui que o
sábado é o tema principal, são ensinados atos de
responsabilidade e isenção de 8
responsabilidade; lá,
visto que o sábado não é o tema principal, apenas
atos de responsabilidade são ensinados, mas não 9
de isenções. Agora, quais são os casos de
10 -
responsabilização? Mas as realizações são [apenas]
duas? Existem duas formas de realização e duas de
realização. Mas as 'realizações' são ensinadas?
- Disse R. Ashi: A Tanna designa transportar
'também como' executar '.11 Como você sabe? -
Porque aprendemos: se alguém realiza [um
objeto] de um domínio para outro, ele é
responsável. Isso não significa mesmo que ele
leve [isso] do domínio público para um domínio
privado, e ainda assim é chamado de
'realização'. E qual é o motivo? - Cada remoção
de um artigo de seu lugar a Tanna designa
'realização'. Rabina disse: Nossa Mishná
também prova isso, porque REALIZAÇÕES são
ensinadas, mas imediatamente uma definição
de execução é dada; isso prova isso. Raba disse:
Ele [o Tanna] ensina [o número de] domínios; os
domínios do sábado são dois. 12
R. Mattenah objetou a Abaye: São oito?
mas são
13
doze! - Mas pelo seu raciocínio,
14
são dezesseis!15 Disse-lhe: Isso não é difícil:
quanto à primeira cláusula, está bem:
1. Em Lev. V, 2f, 5-7 um sacrifício variável também é
decretado para transgredir por impureza. De
acordo com o Talmud (Shebu. 7b), isso se refere
para comer comida sagrada, por exemplo, a carne de
sacrifícios, e entrar no Templo enquanto impuro. Além
disso, a responsabilidade é contraída apenas se alguém
estava originalmente ciente de sua impureza, esqueceu-
se dela e comeu comida sagrada ou entrou no Templo, e
então tornou-se consciente disso novamente. Assim, há
dois, a saber, esquecimento da impureza ao comer
comida sagrada, e o mesmo ao entrar no Templo. A estes
outros dois se acrescentam: o esquecimento da natureza
sagrada da comida e o esquecimento da santidade do
Templo, estando ciente da própria impureza.
2. Os dois são 'uma ascensão' e 'um ponto brilhante' (Lv
XIII, 2), que, para serem impuras, devem ser brancas
como a neve e brancas como lã, respectivamente. A
estes os Rabinos acrescentaram, por exegese, a
brancura do gesso do Templo e a brancura da clara
de um ovo, respectivamente - em cada caso um tom
mais escuro.
3. BaH, com base no texto em Shebu. I, 1, inverte
a ordem dos dois últimos.
4. Os trabalhos proibidos no sábado são de duas
classes: (i) trabalhos principais (aboth, lit., 'pais') e
(ii) derivados (toledoth, lit., 'descendentes'), que
são proibidos de participar do natureza dos
principais trabalhos. Ambos são considerados
bíblicos. Realizar do terreno privado para o
público é um trabalho principal, enquanto o
reverso é um derivado dele (infra 96b).
5. Viz., A do pobre que tira uma mercadoria das
mãos do dono da casa, e a do dono da casa
que põe uma mercadoria nas mãos do pobre.
Onde estão então os 'dois que são quatro?'
6. Ou seja, duas realizações impõem responsabilidade,
conforme nota anterior, e outras duas são
proibidas mas não implicam responsabilidade. A
saber, se o pobre estende a mão por dentro,
recebe um artigo e o retira; da mesma forma, se o
dono da casa estende a mão com um objeto que o
outro pega, conforme explicado na pág. 1, n. 5 na
Mishná. - Portanto, há 'dois que são quatro,'
todos referindo-se a realizar.
7. Para os sacrifícios purificadores de um leproso (Lv.
XIV).
8. V. notas sobre a Mishná.
9. Duas ocorrências de realização e duas de
realização, conforme explicado na Mishná.
10. Embora haja responsabilidade por carregar, a
Mishná em Shebu. fala apenas de 'realizações'.
11. Empregar 'levar a cabo' no sentido mais amplo
de transporte entre solo privado e público.
12. Ou seja, com relação ao sábado reconhecemos dois
domínios, público e privado, cujo transporte é
proibido. Por conta desses dois, quatro atos são
proibidos para uma pessoa que está dentro e
quatro para uma pessoa que está fora, e esse é o
significado de 'DOIS QUE SÃO QUATRO', tanto aqui
como em Shebu. (Rashi). Riba explica isso
17
 SHABBOS - 2a-31b
de forma diferente. - Na verdade, quatro domínios
são distinguidos (infra 6a), mas esses são os dois
principais.
13. 'DOIS QUE SÃO QUATRO DENTRO, E DOIS QUE
SÃO QUATRO SEM.'
14. Além dos quatro atos que envolvem
responsabilidade, há oito que não o
envolvem. Isto é, dois atos de remoção pelo
pobre sem depositar, ou seja, se ele estende
a mão para dentro da casa e o dono tira um
objeto dele, ou se o dono põe a mão fora e o
pobre coloca um objeto nela. Invertendo
isso, temos dois atos de depositar pelo pobre
sem remoção. Esses quatro, novamente,
também devem ser vistos do ponto de vista
do dono da casa, o que dá oito ao todo.
15. Pois as duas ações que implicam responsabilidade
para o pobre são igualmente consideradas do
ponto de vista do dono da casa, e vice-versa, que
resultam em outras quatro.
Shabbath 3a
ele não ensina o que não envolve responsabilidade e
é [também] permitido.1 Mas a última cláusula, onde
nenhuma responsabilidade está envolvida, embora
seja proibida, é realmente difícil.2 (Mas há em todo [as
leis relativas ao] sábado [uma ação descrita como
envolvendo] nenhuma responsabilidade [ainda]
permitida: Samuel não disse: Tudo [ensinado como]
envolvendo nenhuma responsabilidade no sábado,
envolve [de fato] nenhuma responsabilidade, mas é
proibido, exceto estes três, que não envolvem
qualquer responsabilidade e são [também]
permitidos: [viz.,] a captura de um cervo,3 a captura de
uma cobra e a manipulação de um abscesso?4 -
Samuel deseja dizer isso apenas para isenções onde
um ato é praticado; mas quanto a isenções onde
nenhum ato [em absoluto] é feito, [de tais] há
muitos?)
No entanto, ainda são doze? - São contabilizados os atos
irrepreensíveis pelos quais se pode chegar à responsabilidade
por uma oferta de pecado; aqueles pelos quais alguém não pode
assumir a responsabilidade de uma oferta pelo pecado não são
5
contados.
'AMBOS ESTÃO ISENTOS?' Mas entre eles uma
ação [completa] é executada! - Foi ensinado: [E
se alguém] do povo pecar involuntariamente,
ao fazer [alguma das coisas, etc.]:6 apenas
aquele que executa tudo isso [uma ação
proibida], mas não aquele que executa uma
parte dela. [Conseqüentemente] se uma única
pessoa o fizer, ela é responsável; se dois o
fizerem, estarão isentos. Foi afirmado da
mesma forma: R. Hiyya b. Gamada disse: É
emanado7 da boca da empresa8 e eles disseram:
'Fazendo': se uma única pessoa o faz, ela é
responsável: se dois o fazem, estão isentos.
Rab perguntou ao Rabino: Se um vizinho o
carrega com comida e bebida, e ele carrega fora,
qual é a lei? É a remoção9 do corpo de alguém
como a remoção de um artigo de seu lugar, e
assim ele é responsável; ou talvez não seja
assim? Ele respondeu: Ele é responsável e não é
como sua mão.10 Qual é a razão? - Seu corpo está
em repouso11 ao passo que sua mão não está
parada.
12
1. Por exemplo, se o homem de fora estende a mão e
coloca um artigo na mão do homem de dentro,
este último não comete nenhuma ação, sendo
totalmente passivo e, no que diz respeito ao
sábado, ele não faz nada proibido.
2. Por que estas não são contadas como ações separadas,
conforme explicado no n. 4
3. V. infra Extremidade 106b e 107a.
4. V. infra 107a.
5. Estender a mão com um artigo de domínio privado para
domínio público ou vice-versa pode envolver uma
oferta pelo pecado, a saber, pelo depósito do referido
artigo no novo domínio. Mas a aceitação nunca pode
levar a isso (Riba).
6. Lev. IV, 27.
7. Lit .: 'foi lançado fora'.
8. Dos estudiosos - isto é, era geralmente regulamentado.
9. Lit., 'desenraizamento'.
10. Pois, conforme declarado na Mishná, se um artigo for
colocado nas mãos de uma pessoa e ela o retirar, ele está
isento.
11. Conseqüentemente, o artigo sobre seu corpo está igualmente em
repouso, e ele efetua sua remoção,
12. No terreno: portanto, ele não remove o
artigo de seu lugar.
Shabbath 3b
Disse R. Hiyya a Rab: Filho de ancestrais ilustres!
Eu não disse a você que quando o Rabino está
empenhado em um tratado, você não deve
questioná-lo sobre outro, para que ele não esteja
familiarizado com ele. Pois se o rabino não fosse
um grande homem, você o envergonharia, pois ele
poderia ter respondido incorretamente. 1
18
 SHABBOS - 2a-31b
Ainda assim, ele agora respondeu corretamente, pois
foi ensinado: Se alguém estava carregado de comida
e bebida enquanto ainda era dia,2 e ele os leva
embora depois de escurecer, ele é culpado, porque
não é como a sua mão.3
Abaye disse: Estou certo de que a mão de um
homem não é nem como um domínio público, nem
como um domínio privado:4 não é como um
domínio público [isso segue] das mãos do homem
pobre;5 não é como um domínio privado - [segue-
se] da mão do dono da casa.6 Abaye propôs: Pode a
mão de um homem tornar-se como umkarmelith:7
os Rabinos o penalizaram para não o trazer de
volta para si, ou não? - Venha e ouça: se a mão de
alguém está cheia de frutas e ela a estende por
fora - um [Baraitha] ensinou: Ele não pode retirá-la;
outro ensinou: Ele pode retirá-lo. Certamente eles
diferem nisto: um Mestre afirma que [a mão] é
como umkarmelith, e o outro afirma que não é?
[Não.] Todos concordam que é como umkarmelith,
ainda não há dificuldade: um [refere-se a um caso
onde está] abaixo de dez [largura de mão], e o
outro [onde está] acima de dez [largura de mão].
Alternativamente, ambos [Baraithas referem-se] a8
[uma mão) abaixo de dez, e [segure que] não é
como umkarmelith, mas não há dificuldade: um
[fala de um caso] enquanto ainda é dia; a outra,
quando já está escuro [o sábado começou]. [Se ele
estende a mão] enquanto ainda é dia, os rabinos
não o puniram;9 se após o pôr do sol, os rabinos o
punem. Pelo contrário, a lógica é inversa: [se
estende a mão] durante o dia, de modo que se o
jogar fora [o artigo] não se responsabilize pela
oferta pelo pecado, que os rabinos o penalizem ;
mas se [ele o fizer] depois do anoitecer, de modo
que se ele jogar fora ele incorre na 10
responsabilidade de uma oferta pelo pecado, os
rabinos não devem puni-lo. Agora, como não
respondemos assim, você pode resolver R. Bibi b.
Abaye [problema]. Para R. Bibi b. Abaye perguntou:
Se uma pessoa 11coloca um pão no forno, os rabinos
permitem que ela o remova antes que ela incorra
na responsabilidade de uma oferta pelo pecado, ou 12
não?13 Agora você pode deduzir que eles não
permitem isso!14 Isso não é uma dificuldade e, de
fato, resolve! Alternativamente, você não pode
resolvê-lo,
afinal: [e responda assim], 15 O único Baraitha
refere-se a um inconsciente, o outro a um ato
deliberado. Onde é inconsciente, os rabinos não
o puniram 16 para isso; onde é deliberado, eles
punido. 17
Outra alternativa: ambos
[Baraithas] referem-se a um ato involuntário,
mas aqui eles divergem quanto a se [os
rabinos] puniram um [criminoso] involuntário
por causa de um ato deliberado: um Mestre
afirma que puniram um [ofensor] involuntário
por causa de um deliberado; a outra, que não
puniram um [infrator] involuntário por causa
de um ato deliberado. Outra alternativa:
afinal, eles não puniram [um por causa do
outro], mas não há dificuldade. Aquele
[Baraitha] significa no mesmo pátio;
1. Lit .: 'ele teria lhe dado uma resposta que não é uma
resposta'.
2. Ou seja, antes do pôr do sol na sexta-feira.
3. Conforme explicado acima.
4. Se um homem se posiciona em uma e estende sua mão
na outra, a mão não é considerada o mesmo que seu
corpo, para ter o status legal do domínio em que o
corpo se encontra.
5. Pois a Mishná afirma que se o Mestre pegar um
artigo da mão do homem pobre esticado dentro
dele, ele está isento.
6. Se o pobre tirar um objeto dele, ele não é
responsável.
7. V. infra 6a. UMAkarmelith faz parte de um domínio
público pouco frequentado, portanto, não
considerado nem público nem privado; pela lei
rabínica, não se pode transportar de umkarmelith
para um domínio público ou privado, ou vice-
versa. Agora, como vimos, quando alguém
estende a mão para outro domínio, ele não
desfruta do status do corpo. No entanto, ele ocupa
o status intermediário de umkarmelith, e uma vez
que possui um objeto, seu proprietário será
proibido de retirá-lo até o término do sábado?
8. V. infra 100a. Se a mão estiver a dez palmos do solo,
ela é de domínio público e, portanto, os Rabinos
ordenaram que ele não a retirasse. Mas se estiver
acima, é um lugar de isenção de responsabilidade;
portanto, ele não é penalizado.
9. Lit. 'isso' sc. a mão dele. Eles não o obrigaram
a manter as mãos estendidas até o fim do
sábado.
10. Visto que ele não realiza um ato totalmente
proibido no sábado.
11. Esta resposta invertida.
12. Lit .: 'cola um pão (na parede de) um forno'.
13. Se permanecer no forno até ficar assado, ele
incorre em oferta pelo pecado por assar no
sábado. Por outro lado, é rabinicamente proibido
19
 SHABBOS - 2a-31b
retire o pão do forno no sábado. Como é
aqui?
14. Visto que a resposta inversa não é dada, vemos que os rabinos
não revogam seu interdito, mesmo quando isso leva à
responsabilidade de uma oferta pelo pecado.
15. Para reconciliar os dois Baraithas.
16. V. n. 1
17. Portanto, isso não tem relação com R. Bibi b. O problema
de Abaye.
Shabbath 4a
o outro, em um pátio diferente. RabaMesmo como
perguntou a R. Nahman: Se uma pessoa
segura um punhado de produtos em sua
mão e estende sem ele,2 ele pode retirá-lo
para o mesmo pátio? Ele respondeu: É
permitido. E quanto a outro pátio? Disse
ele: É proibido. e qual é a diferença? -
Quando você mede uma medida de sal
para isso!3 Lá sua intenção não é realizada;
aqui sua intenção é realizada.
4
[Para voltar ao] texto principal: 'R. Bibi b. Abaye
propôs: Se alguém coloca um pão no forno, eles
permitem que ele o remova antes que ele incorra na
responsabilidade de uma oferta pelo pecado ou não? '
R. Aha b. Abaye disse a Rabina: Quais são as
circunstâncias? Digamos [que ele o fez] sem querer e
lembrou a si mesmo;5 então a quem eles devem
permitir?6 Portanto, certamente deve significar que
ele posteriormente tomou conhecimento disso,7 mas
então ele seria responsável? Certamente
aprendemos: todos os que estão sujeitos a ofertas de
pecado são responsáveis apenas se o início e o fim
[da ação proibida] forem involuntários. Por outro
lado, se seu problema se refere a uma ação
deliberada, ele deveria ter perguntado [se pode
removê-la] antes de chegar a um interdito
envolvendo apedrejamento!8 - R. Shila disse: Afinal,
significa involuntariamente; e [quanto à pergunta]
'quem eles devem permitir?', [a resposta é], Outros. R.
Shesheth objetou: É então dito a uma pessoa,
'Pecado, a fim de que seu próximo possa ganhar com
isso?'9 Em vez disso, disse R. Ashi, afinal se refere a um
ato deliberado; mas digamos [no problema], antes
que ele chegue a um interdito envolvendo
apedrejamento.10 R. Aba, filho de Raba, recitou
explicitamente: R. Bibi b. Abaye disse: Se alguém
colocar um pão no forno, ele está
tem permissão para removê-lo antes de chegar a um
interdito envolvendo apedrejamento.
SE O POBRE ESTENDE A MÃO. Por que ele é
responsável? Certamente a remoção e o
depósito devem ser de [e em] um lugar de
quatro [palmos] quadrados,11 o que está ausente
aqui?12 - Disse Rabá: O autor desta [Mishná], é R.
Akiba, que afirma: Não exigimos um lugar
quatro por quatro. Pois aprendemos: Se alguém
joga [um artigo] de um domínio privado para
1
outro e o terreno público fica entre: R. Akiba o
responsabiliza; mas os Sábios não o
responsabilizam. R. Akiba sustenta: Dizemos:
Um objeto interceptado pelo [ar] é como se
estivesse ali parado;13 Enquanto os Rabinos
afirmam: Não dizemos, Um objeto interceptado
por [ar] é como se estivesse descansando lá.
Devemos dizer que Rabbah está certo de que
eles diferem quanto ao fato de um objeto
interceptado ser considerado em repouso,
1. Quando alguém está em um pátio, que é um
terreno privado, e estende a mão carregada
para a rua, ele pode retirá-la para o mesmo
pátio, mas não para um adjacente e soltar o
artigo lá.
2. Ou seja, para a rua.
3. Uma observação jesting: então eu direi a você a
diferença.
4. Se ele estender a mão para a rua, ele quer retirar o
produto daquele quintal. Conseqüentemente, ele
pode atraí-lo de volta para o mesmo, quando sua
intenção permanece não realizada, mas não para
um pátio adjacente, por meio do qual sua
intenção seria realizada.
5. Antes de estar completamente assado, que era
sábado, ou que assar no sábado é proibido.
6. Por não saber de nada de errado, ele não vem
perguntar.
7. Antes de ser cozido.
8. Qual é a penalidade para a profanação deliberada do
sábado, e não 'antes que ele incorra na
responsabilidade de uma oferta pelo pecado'?
9. Alguém pode ser instruído a infringir a
pequena injunção de tirar o pão do forno a
fim de salvar seu vizinho da maior
transgressão de assar no sábado?
10. A partir disso, é óbvio que a pergunta original de R.
Bibi era apenas se ele tinha permissão para removê-
la ou não. 'Antes que ele incorra, etc.' foi uma adição
posterior, que R. Ashi emendou. A mesma suposição
deve ser feita em casos semelhantes. V. Kaplan,
Redação do Talmud, cap. XIII.
20
 SHABBOS - 2a-31b
11. A remoção de um domínio e o depósito no outro
requerem, em cada caso, que o objeto repouse
sobre um local com quatro palmos de largura.
12. A mão de uma pessoa não cumpre esta condição.
13. Portanto, quando cruza terreno público, é como se ali
estivesse, e, portanto, incorre em responsabilidade.
Shabbath 4b
e quando [cruza o domínio público] dentro de dez
palmos [do solo]?1 Mas certamente Rabbah fez uma
pergunta sobre isso. Para Rabá propôs: Será que eles
discordam quando está abaixo de dez, e eles diferem
nisto: R. Akiba sustenta, Um objeto interceptado é
como se por ele descansasse, enquanto os Rabinos
sustentam que não é como se ele descansasse; mas
acima de dez, todos concordam que ele não é
responsável, todos sustentando que não derivamos
arremessos de estender a mão?2 Ou talvez eles
discordem quando está acima de dez, e eles diferem
nisto: R. Akiba sustenta, Nós derivamos o arremesso
ao estender a mão, enquanto os Rabinos seguram,
Não aprendemos arremessar ao estender o braço;
mas abaixo de dez todos concordam que ele é o
responsável. Qual é a razão? Dizemos que um objeto
interceptado é como se estivesse em repouso? - Isso
não é dificuldade: depois de propor, ele resolveu que
R. Akiba sustenta que um objeto interceptado é como
3 responsabilidade. - A árvore como um todo é considerada e,
se estivesse em repouso.
Mas talvez ele [R. Akiba] não exige o depósito
[em um local com quatro larguras de mão],
mas pode exigir a remoção [de tal local]?4 Em
vez disso, disse R. Joseph, o autor desta
[Mishná] é o Rabino. Qual [decisão do] Rabino
[sugere isso]? Devemos dizer: Esta [decisão
do] Rabino: Se alguém joga [um objeto] e ele
pousa sobre
5
uma projeção,6 de um tamanho
pequeno,7 O rabino o considera responsável;
os Sábios o isentam? [Mas] certamente lá,
como afirmaremos a seguir, está de acordo
com Abaye. Pois Abaye disse: A referência
aqui é a uma árvore em um terreno privado
enquanto seu galho se inclina para a rua, e
alguém joga [um artigo] e ela pousa sobre o
galho,8 Rabi segurando, dizemos, lance o
galho após seu tronco;9 mas os rabinos
mantêm; Nós não mandamos, Lançar o galho
depois de seu estoque? - Pelo contrário, é esta
[decisão do] Rabino. Pois foi ensinado: Se um
joga [um artigo] de público em terreno
público, e o terreno privado fica entre: o
rabino o responsabiliza; mas os Sábios o
isentam. Agora, Rab Judah disse em nome de
Samuel: Rabi impôs uma dupla
responsabilidade, uma por causa de realizar e
outra por conta de levar em:10 isso prova que
nem a remoção nem o depósito requerem um
lugar quatro por quatro. Mas certamente foi
afirmado nisso, Rab e Samuel afirmam,
1. Pois o espaço acima de dez não classifica como terreno
público.
2. Se alguém alcança um objeto de terreno privado para terreno
privado através de terreno público, mesmo que seja acima de
dez palmos, ele é o responsável.
3 Var. lec.:… Ele resolveu. Concedido que R. Akiba
sustenta, Um objeto interceptado está em repouso,
mas talvez (etc. continuando o texto como no
próximo parágrafo).
4. Esta objeção reverte à resposta de Rabá de que
nossa Mishná concorda com R. Akiba.
5. Na rua.
6. Uma moldura de suporte, ou qualquer coisa que se
projeta da parede de uma casa; tanto a casa quanto a
projeção são terrenos privados.
7. Lit., 'seja qual for (tamanho)'. Ou seja, muito pequeno, menos
de quatro quadrados.
8. Que é uma projeção da árvore.
9. Portanto, é um terreno privado e, portanto, é incorrida a
portanto, temos 'um lugar quatro por quatro'.
10. Quando o objeto entra no espaço aéreo em um
domínio privado, há 'transporte' de solo público para
privado; quando sai e entra novamente no domínio
público, há uma 'transferência' do terreno privado
para o público. Uma vez que o ato do homem causou
ambos, ele é duplamente responsável.
Shabbath 5a
O rabino impôs responsabilidade apenas no caso
de um domínio privado coberto, pois dizemos que
uma casa é como se estivesse cheia,1 mas não em
um que está descoberto. E você deveria responder,
aqui também [em nossa Mishná fala de] como
coberto, [eu poderia retrucar] que é bem de um
terreno privado coberto, mas é alguém
responsável por um terreno público coberto? R.
Samuel b. Judá diz em nome de R. Abba em nome
de R. Huna em nome de Rab: Se alguém carrega
um artigo de quatro côvados em terreno público
coberto, ele não é responsável, porque não é como
as bandeiras do deserto?2 - Pelo contrário, disse R.
21
 SHABBOS - 2a-31b
Zera, a autoridade disso são os 'outros'. foi3 Para
ensinado: Outros dizem: Se ele ficar parado em
seu lugar e pegá-lo, ele [o lançador] é o
responsável; se ele se mover de seu lugar e
pegá-lo, ele [o lançador] está isento.4 [Agora ele
afirma], 'Se ele ficar em seu lugar e pegá-lo, ele
[o lançador] é o responsável', - mas certamente
deve haver um depósito em uma área de quatro
[palmos quadrados], que está ausente!
Conseqüentemente, isso prova que nós [isto é,
'outros'] não exigimos uma posição quatro por
quatro. No entanto, talvez apenas depositar [em
tal área] não seja necessário, mas a remoção [de
tal] pode ser necessária? E até no que diz
respeito ao depósito também: talvez signifique
que ele estendeu a sua vestimenta e apanhou-a,
para que aí também haja depósito [sobre tal
área]? - Disse R. Zera: Nossa Mishná também
quer dizer que ele retira [o artigo] de uma cesta
e coloca em uma cesta, para que haja
depositando também [em um lugar de quatro
quadrados]. Mas SUA MÃO está declarada? -
Aprenda: uma cesta em SUA MÃO. Bem, isso é
bem uma cesta em um domínio privado;5
Devemos então dizer que não concorda com R.
Jose filho de R. Judah? Pois foi ensinado: R. José
filho de R. Judah disse: Se alguém fixa uma vara
na rua, em cima da qual está um cesto, [e] atira
[um artigo] e ele pousa sobre ele, ele é
responsável.6 Pois se concorda com R. José filho
de R. Judá, ONDE O MESTRE DA CASA ESTENDE
SUA MÃO SEM E COLOCA [UM OBJETO] NA MÃO
DO POBRE HOMEM, por que é RESPONSÁVEL?
Certamente ele [meramente] o carrega de solo
privado para solo privado! - Você pode até dizer
[que concorda com] R. Jose filho de R. Judá: Lá
está acima de dez [palmos]; aqui está abaixo de
dez. Isso representou uma dificuldade para R. 7
Abbahu: É então 'um cesto 8
em sua
9
mão'
ensinado: certamente SUA MÃO [sozinha] está
declarada! Em vez disso, disse R. Abbahu,
significa que ele abaixou a mão até três palmos
[do solo] e o aceitou.10 Mas ELE ESTÁ é ensinado!11
- Refere-se a quem se abaixa. Alternativamente,
[ele está de pé] em uma cova; outra alternativa:
refere-se a um anão. Raba objetou: Será que a
Tanna se dá ao trabalho de nos informar de
tudo isso!
12
Em vez disso, disse Raba, a mão de um homem é
contabilizada como [uma área) quatro por quatro. E
assim também, quando Rabin veio,13 ele disse em nome
de R. Johanan: A mão de um homem é contabilizada
como [uma área] quatro por quatro.
R. Abin disse em nome de R. Elai em nome de R.
Johanan: Se alguém joga um artigo e ele pousa na
mão de seu vizinho, ele é o responsável. O que ele nos
informa? [que] a mão de um homem é contabilizada
como [uma área] quatro por quatro! Mas certamente
R. Johanan já afirmou isso uma vez?
- Você pode discutir. Isso é apenas quando ele
mesmo contabiliza sua mão como tal,14 mas onde
ele não considera sua mão como tal,15 Eu poderia
dizer [que] não [assim]. Portanto, somos
informados [caso contrário].
R. Abin disse em nome de R. Elai em nome de
R. Johanan: Se ele [o destinatário ficar parado em
seu lugar e pegá-lo, [o lançador] é o responsável;
se ele se mover de seu lugar e pegá-lo, ele [o
lançador] está isento. Foi ensinado da mesma
forma: Outros dizem: Se ele ficar parado em seu
lugar e pegá-lo, ele [o lançador] é o responsável; se
ele se mover de seu lugar e pegá-lo, ele [o
lançador] está isento. R. Johanan16 propôs: E se ele
atirar um artigo e ele mesmo sair de seu lugar e
pegá-lo? Qual é o problema dele?17 - Disse R. Ada b.
Ahaba: Seu problema diz respeito a duas forças no
mesmo homem: duas forças no mesmo homem
são contabilizadas como a ação de um homem,
portanto, ele é responsável, ou talvez elas contem
como a ação de dois homens?18 A questão
permanece.
R. Abin disse em nome de R. Johanan: Se ele
colocar a mão no quintal do vizinho e receber
[um pouco] da chuva, e depois retirá-la, ele é
responsável. R. Zera objetou: Que importa se
o vizinho o carrega, o céu o carrega; ele 19 ou
mesmo não efetuou a remoção? - Não diga,
ele [passivamente] recebe chuva, mas, ele
apanha.20 Mas a retirada deve ser de um lugar
quatro [quadrado], que está ausente?
- Disse R. Hiyya filho de R. Huna: Por
exemplo, ele o alcança [quando rebate] da
parede. Mas mesmo na parede, não fica lá?21
- É como Raba22 disse [em outro lugar], Refere-se a
22
 SHABBOS - 2a-31b
uma parede inclinada; então aqui também se refere a uma
parede inclinada. Agora, onde foi dito o [dito] de Raba?
- Em conexão com o seguinte. Pois
aprendemos:
1. Dos artigos - isto é, é contabilizado como se não tivesse
espaço aéreo inteiramente e, imediatamente, um
objeto entra nele, consideramos que ele está no solo.
2. É afirmado infra 49b e 96b que a definição do que
constitui trabalho proibido no sábado depende
do trabalho que foi feito em conexão com o
Tabernáculo no deserto. Carregar era
necessário, portanto carregar um artigo de
quatro côvados é trabalho. Mas lá foi feito a
céu aberto; daí a máxima de Rab, e o mesmo se
aplica aqui. Por 'bandeiras do deserto'
significa toda a disposição e acampamento
dos israelitas, e eles não tinham nenhum
terreno público coberto.
3. Em Hor. 13b 'outros' é identificado com R. Meir.
4. Se A joga um artigo na rua para B e B o pega
enquanto está em seu lugar, A é responsável,
porque é considerado como o tendo retirado
e depositado. Mas se B se afasta e o pega, A
não efetua seu depósito, pois ele não fica
onde teria feito por causa de seu
lançamento.
5. Por que, então, ele deve ser responsabilizado pelo
cumprimento?
6. Por ser um terreno privado, v. infra 101a.
7. Em seguida, é classificado como terreno privado.
8. Então é terreno público.
9. Explicação de R. Abba.
10. Tudo dentro de três larguras de mão é considerado
como o próprio fundamento no princípio de labud
(v. Glos), e assim a mão se torna um lugar de
quatro quadrados.
11. E ele teria que estar sentado para que sua mão ficasse tão
baixa.
12. Certamente ele não estabelece uma lei que requeira todas
essas condições. Ele deveria antes ter ensinado: Se o
homem pobre estender sua roupa, etc.
13. Da Palestina à Babilônia. Rabin e R. Dimi
foram dois amoraim palestinos que viajaram
entre as academias palestina e babilônica
para transmitir os ensinamentos de uma à
outra.
14. Se alguém deposita intencionalmente um artigo na mão de
seu vizinho, ou pega um artigo em sua própria mão, em cada
caso ele considera a mão como um lugar de descanso, ou
seja, uma área quatro quadrados.
15. Ou seja, quando simplesmente há chance de pousar na mão de um
homem.
16. V. supra 5a notas.
17. Com que motivos ele deve ser isento: não o
retirou de um lugar e depositou em outro?
18. O arremesso é uma manifestação de sua força: a pegada
detém essa força e tem a natureza de um contra-ato;
portanto, podem ser considerados realizados por duas
pessoas, o que não envolve qualquer responsabilidade.
19. Nesse caso, a Mishná o declara isento.
20. Ativamente. Supõe-se que isso signifique que ele
intercepta o fluxo da chuva, batendo-o com uma
mão na outra.
21. O lado de uma parede - assumindo-se que se trata de uma
parede vertical comum - não oferece local de descanso
para a chuva, ao passo que a remoção deve ser de um
local onde ela possa permanecer.
22. Rashal lê: Rabbah.
Shabbath 5b
Se ele está lendo um pergaminho em uma soleira,
e sai de sua mão,1 ele pode rebobinar para si
mesmo.2 Se alguém está lendo no topo de um
telhado,3 e o livro rola para fora de sua mão - antes
que chegue a dez palmos [do solo], ele mesmo
pode enrolá-lo de volta;4 se chegar a dez palmos,
ele deve virar o lado escrito para dentro.5 Agora,
refletimos sobre isso: por que ele deve virar o lado
escrito para dentro, certamente não parou?6 e
Raba respondeu: Isso se refere a uma parede
inclinada. No entanto, não se pode dizer que Raba7
disse isso [apenas] sobre um pergaminho, cuja
natureza é descansar [onde ele cai]; mas é a
natureza da água descansar?8 Em vez disso, disse
Raba, [R. Johanan falou de um caso] onde ele
coletou [a chuva] do topo de um buraco [de água].
'Um buraco'! Mas então é óbvio? - Você pode
argumentar, Água sobre água não está em
repouso; [portanto] ele [R.9Johanan] nos informa
[que é].
Agora Raba segue sua opinião. Pois Raba disse: Água
[deitada] sobre a água, esse é o seu repouso [natural];
uma noz sobre a água, esse não é seu descanso
[natural].10 Raba propôs: Se uma noz [repousa] em um
vaso, e o vaso flutua na água,11 nós consideramos a
noz, que está em repouso,12 ou a embarcação, que não
está parada, pois está instável? A questão
permanece.
Com respeito ao óleo que flutua sobre o vinho R. Johanan b.
Nuri e os rabinos são diferentes. Pois aprendemos: Se o óleo
está flutuando sobre o vinho13 e um tebul yom toca o óleo, 14
ele desqualifica apenas o óleo. R.
23
 SHABBOS - 2a-31b
Johanan b. Nuri disse: Ambos estão ligados um
ao outro. 15
R. Abin disse em nome de R. Elai em nome de
R. Johanan: Se alguém está carregado de comida e
bebida e entra e sai o dia todo,16 ele é responsável
apenas quando fica parado. Disse 17
Abaye: Desde
que fique parado para descansar.18 Como você
sabe? - Porque um Mestre disse: Dentro de quatro
côvados, se ele parar para descansar, ele está
isento; para carregar seu fardo, ele é responsável.
Além de quatro côvados, se ele parar para
descansar, ele é responsável; para reorganizar seu 19
fardo, ele está isento. O que ele [R. Johanan] nos
informa - que a remoção original não foi para este
propósito?20 Mas R. Johanan afirmou isso uma vez.
Pois R. Safra disse em nome de R. Ammi em nome
de R. Johanan: Se alguém está carregando artigos
de ponta a ponta [em solo privado] e depois muda
de ideia e os realiza, ele está isento, porque seu
afastamento original não foi para este propósito? -
Depende do Amoraim: dizia-se na versão anterior;
o outro afirmou isso na última versão.
21
Nossos rabinos ensinaram: Se alguém carrega [um
artigo] de uma loja para um espaço aberto por meio
de uma colunata,22 ele é responsável; mas Ben 'Azzai
não o responsabiliza. Quanto a Ben 'Azzai, está bem:
ele afirma que andar é como ficar em pé. Mas,23de
acordo com os rabinos, admitindo que eles sustentam
que andar não é como ficar em pé, onde encontramos
24 -
a responsabilidade por tal caso? Disse R. Safra em
nome de R. Ammi no nome de R. Johanan:
1. Em um domínio público contornando-o.
2. Refere-se, por exemplo, a um limiar três palmos
acima do solo e quatro palmos quadrados, Isso
constitui um karmelith(vp 6, n. 7), e mesmo que
caia inteiramente de suas mãos, é apenas
rabinicamente proibido carregá-lo de volta;
portanto, aqui que ele retém um fim, não há nem
mesmo isso.
3. Que é um domínio privado. No Oriente, todos os
telhados eram planos e usados; TA I, p. 33
4. Porque apenas os primeiros dez palmos acima da superfície
da rua contam como terreno público.
5. Ele não deve puxá-lo de volta, uma vez que entrou em
terreno público, então ele o inverte, porque é
degradante para um pergaminho aberto com sua escrita
para cima.
6. Portanto, ele deve ter permissão para revertê-lo.
7. V.'Er., Sonc. ed., p. 697 e notas.
8. Não fica nem mesmo em uma parede inclinada.
9. O artigo deve ser removido de um local onde possa ser
considerado como naturalmente em repouso, por
exemplo, uma pedra jogada no chão.
10. E se alguém o pega e o carrega fora, ele não é
responsável.
11. E ele levanta ambos e os leva para fora.
12. No navio.
13. Ambos terumah.
14. V. Glos. Ele renderiza terumah (qv Glos.) impróprios para
alimentação.
15. E ambos se tornam inadequados. Assim também com
respeito ao sábado: os rabinos sustentam que o
azeite não repousa sobre o vinho, enquanto R.
Johanan b. Nuri afirma que o óleo repousa sobre o
vinho. O mesmo se aplica ao óleo que flutua na água:
o vinho é citado por conta da cotação, pois não há
terumah de água.
16. Do terreno privado ao público.
17. E então entra ou sai; isso por si só constitui remoção. Ele
foi carregado em primeiro lugar para carregar as coisas
de uma parte de um domínio privado para outro, e se ele
sair em vez disso não é remoção, já que quando a comida
foi transferida inicialmente não havia intenção de
transportar de um domínio privado para um domínio
público; v.supra 3a.
18. Mas se ele parar apenas para reorganizar o fardo, tudo faz
parte de sua caminhada.
19. Alguém é responsável por carregar um artigo de quatro
côvados em terreno público, desde que ele próprio o
retire do primeiro local e o coloque no outro. Agora, se
ele parar para descansar dentro dos quatro côvados, isso
constitui um depósito, e quando ele reiniciar há uma
nova remoção; conseqüentemente, o artigo foi
carregado quatro côvados com uma única remoção e
depósito, e assim ele está isento. Mas se ele parar para
reorganizar o fardo, ainda fará parte da primeira
remoção; portanto, ele é responsável. Portanto, se ele
parar para descansar depois de caminhar quatro
côvados, considera-se que depositou o artigo ali e é
responsável. Mas se ele pára para reorganizar seu fardo,
ele ainda está engajado em andar, e se outro o aliviar
antes que ele pare para descansar, ambos estão isentos.
20. Viz., Para carregá-lo sem, e então ele não é responsável.
21. R. Johanan não ensinou os dois, mas o amoraim
relatando suas palavras deu versões diferentes do
que ele afirmou.
22. A loja é um terreno privado, o espaço aberto é um
terreno público e a colunata se classifica como um
karmelith, sendo ocupada por barracas e não
frequentada como via pública.
23. Quando ele caminha pela colunata, é como se ele
estivesse lá. Portanto, ele executa duas ações
separadas: (i) transportar um objeto de um terreno
privado para umkarmelith; (ii) carregando um
24
 SHABBOS - 2a-31b
objeto de um karmelith para terreno público. Nenhum deles
impõe responsabilidade.
24. Na Escritura, por analogia com o Tabernáculo (v.
p. 11, n. 2) encontramos responsabilidade apenas pela
transferência direta do terreno privado para o público.
Shabbath 6a
Compare-o com alguém que carrega um artigo na rua:
ali, certamente, embora ele não seja responsável
enquanto o segurar e prossiga, ainda assim, quando ele
o largar, ele será o responsável; então aqui também não
é diferente. Como comparar! lá, onde quer que ele o
coloque, é um lugar de responsabilidade; mas aqui, se
ele depositar na colunata, é um local de isenção de
responsabilidade? Em vez disso, compare-o com alguém
que carrega um artigo [na rua] exatamente quatro
[côvados].1 Lá, certamente, embora ele esteja isento se o
depositar dentro dos quatro côvados, ainda assim,
quando ele o depositar no final dos quatro côvados, ele é
responsável; então aqui também não é diferente. Como
comparar? Lá é um lugar de isenção [apenas] no que diz
respeito a este homem, mas para todos os outros2 é um
lugar de responsabilidade; mas aqui é um lugar de
isenção para todos? Em vez disso, compare-o a alguém
que carrega [um objeto] de um terreno privado para o
público pelas laterais da rua:3 lá, certamente, embora ele
esteja isento se ele largá-lo nas laterais da rua, ainda
quando ele o deitar na rua [ela mesma] ele é
responsável; então aqui também não é diferente.
R. Papa objetou a isso: isso está bem de
acordo com os rabinos, que afirmam que os
lados da rua não são considerados como rua;
mas de acordo com R. Eliezer [b. Jacob], quem4
manda que as laterais da rua sejam
consideradas rua, o que se pode dizer? - Disse
a ele R. Aha filho de R. Ika: Admitido que você
conheça R. Eliezer [b. Jacob] para determinar
que as laterais da rua sejam consideradas
como a rua onde não há cercas;5 mas você o
conhece [governar assim] onde há esgrima?6
Por isso7 é análogo a isso.
R. Johanan disse: No entanto, Ben 'Azzai concorda no
caso de quem joga. Foi ensinado 8da mesma forma: se
alguém carrega [um objeto] de uma loja para um
local aberto através de uma colunata, ele é
responsável, quer ele o carregue ou carregue [isso]
no; ou se ele a alcança ou atira. Ben 'Azzai
disse: Se ele fizer isso dentro ou fora, ele está
isento; se ele o alcança ou joga, ele é o
responsável.
Nossos rabinos ensinaram: Existem quatro domínios em
relação ao sábado; terreno privado, terreno público,
karmelith, e um local de isenção de responsabilidade. E o
que é terreno privado? Uma trincheira de dez [largura de
mão] de profundidade e quatro de largura, e da mesma
forma uma parede de dez [largura de mão] de altura e
quatro de largura - isso é um terreno absolutamente
privado. 9
E o que é terreno público? UMA
auto estrada,
10
uma grande praça pública,11 e aberto
becos,12 - isso é terreno público absoluto. Não se
pode transportar deste domínio privado para
este público, nem transportar deste domínio
público para este privado; e se alguém realiza
ou realiza, inconscientemente, está sujeito a
13 ou
uma oferta pelo pecado; se deliberadamente,
ele é punido porkarethapedrejado.14 Mas o mar,
uma planície, uma colunata, ou umkarmelith,
não classifica como domínio público nem
privado:15 não se deve carregar [objetos] sobre16
dentro dele e se o fizer, ele é responsável; e não
se deve levar [um objeto] dali para um terreno
público ou do terreno público para ele, nem
transportar [um objeto] dele para um terreno
privado ou do terreno privado para ele; no
entanto, se ele executa ou realiza, ele não é 17
responsável. Quanto aos pátios com muitos
proprietários e becos sem saída,18 se um 'erub
for feito, eles são permitidos; se um 'erub não 20
for feito, eles são proibidos.19 O homem que está
na soleira pode pegar [um objeto] do dono da
casa, ou dá-lo a ele, e pode tirar [um objeto] do
pobre ou dá-lo a ele; contanto que não tome do
dono da casa e dê ao pobre ou do pobre e dê ao
dono da casa;21 e se ele recebe e dá, os três estão
isentos. Outros afirmam: Um limiar serve como
dois domínios: se a porta está aberta, é como
dentro; se fechado, é como fora. Mas se o limite
for dez [largura de mão] de altura e quatro de
largura, é um domínio separado.
22
O Mestre disse: 'Esse é um terreno
privado [absoluto].' O que isso exclui?
23
-
Exclui a seguinte [visão] de R. Judah. Para
25
 SHABBOS - 2a-31b
foi ensinado: Ainda mais do que isso disse R.
Judah: Se alguém tem duas casas em lados
opostos da rua,24 ele pode colocar
1. Lit., 'do início de quatro ao fim de quatro'.
2. Para quem o limite de quatro côvados termina neste
ponto particular.
3. Por exemplo, se a parede de um pátio privado de frente
para a rua for quebrada, o local da parede é chamado
de lados da rua. Em 'Er. 94b (citado abaixo) é
questionado se este é um terreno público ou privado;
no entanto, quando alguém carrega um objeto para a
rua através da brecha, certamente é o responsável.
4. b. Jacob é omitido em 'Er. 94b e Keth. 31a.
5. Rashi: estacas contra as quais os veículos se esfregam para
proteger a parede.
6. E ainda se alguém levar a brecha para a rua, ele é o
responsável.
7. O caso da colunata.
8. De uma loja a um local aberto através de uma colunata:
ele é então responsável.
9. Mesmo se estiverem em uma via pública. Uma casa, é
claro, também é um terreno privado.
10. Jast: um acampamento.
11. Ou um lugar aberto.
12. isto é, abra em ambas as extremidades em ruas.
13. Se ele não foi formalmente avisado.
14. Se avisado formalmente.
15. Os primeiros, porque não são para a passagem
geral da multidão; os últimos, porque não estão
incluídos. Há que referir que «terreno público»
não significa qualquer terreno aberto ao público,
mas sim aquele que é efectivamente frequentado
pelas massas.
16. Lit .: 'carregar e dar', a uma distância de quatro ou
mais côvados.
17. Ou seja, um pátio para o qual muitas casas se
abrem e que confina com a rua. Os
habitantes dessas casas possuem o pátio em
comum e devem passar por ele para a rua.
18. Também estes são dotados de pátios pelos quais
os habitantes passam para as ruas.
19. Para 'erub v. Glos. Se os chefes de família separados
fizerem um 'erub, por exemplo, cada um
contribuindo com um pouco de farinha para assar um
pão grande, todas as casas e o pátio para o qual
abrem são contados como um domínio, e é permitido
transportar entre eles. Novamente, se todos os
pátios são unidos por um 'erub, o transporte é
permitido entre os próprios pátios e entre eles e o
beco sem saída em que eles confinam.
20. Isso tem menos de quatro larguras de mão e é um local de isenção
de responsabilidade, ou seja, não é um domínio separado de
forma alguma, mas contado com terreno público ou privado
indiferentemente.
21. Esta é uma medida rabínica, para que não se trate o
sábado com leviandade e transmita direto entre o
terreno público ou privado.
22. Como a trincheira ou parede mencionada acima. é
um terreno privado, mas não faz parte da casa, e o
transporte entre os dois é proibido.
23. A ênfase sugere que apenas esse é um terreno
privado.
24. Enfrentando um ao outro.
Shabbath 6b
1 e carregar
uma placa ou uma viga em cada lado entre eles.2
Disseram-lhe: Uma rua não pode ser apta [para ser
transportada] por um 'erub dessa maneira.3 E por que
é chamado de 'absoluto' [terreno público]? - Você
pode argumentar, os rabinos diferem de R. Judah,
[sustentando] que não é um terreno privado apenas
no que diz respeito ao transporte [nele]: mas no que
4
diz respeito ao lançamento 5 eles concordam com R.
Judah:6 portanto, somos informados [de outra forma].
O Mestre disse: 'Esse é um terreno público
[absoluto].' O que isso exclui? - Exclui o outro
[decisão] de R. Judah. Pois aprendemos: R. Judah
disse: Se a via pública se interpõe entre eles,
deve ser removida para o lado; mas os Sábios
afirmam: é desnecessário.7 E por que é chamado
de 'absoluto?' - Porque a primeira cláusula
afirma 'absoluto', a segunda faz o mesmo.
Agora, que o deserto também seja enumerado,
pois foi ensinado: O que é terreno público? Uma
estrada, um grande espaço aberto, becos
abertos e o deserto? - Disse Abaye, Não há
dificuldade: Este último significa quando os
israelitas moravam no deserto; o primeiro se
refere aos nossos próprios dias. 8
O Mestre disse: 'Se alguém realiza ou realiza,
involuntariamente, está sujeito a uma oferta pelo
pecado; se deliberadamente, ele é punido por
kareth ou apedrejado. ' 'Inconscientemente, ele
está sujeito a uma oferta de pecado': mas é óbvio?
- É necessário [afirmar] 'Se deliberadamente, ele é
punido porkareth ou apedrejado. ' Mas isso
também é óbvio? - Fomos informados o seguinte,
de acordo com Rab. Pois Rab disse, eu encontrei
um pergaminho secreto da escola 9
de R. Hiyya onde
está escrito, Issi b. Judá disse: Há trinta e nove
trabalhos principais, mas um é responsável apenas
26
 SHABBOS - 2a-31b
[para um. No entanto, não é assim? pois aprendemos:
Os trabalhos principais são quarenta menos um; e
ponderamos sobre isso, por que declarar o número?10E
R. Johanan respondeu: [Para ensinar] que se alguém
executa todos eles em um estado de inconsciência,11
ele é responsável por cada um separadamente! Em
vez disso, diga o seguinte: por um desses ele não é
responsável; e assim somos informados aqui que este
[sc. carregando] é daqueles sobre os quais não há
dúvida.
O Mestre disse: 'Mas o mar, uma planície, uma
colunata e um karmelith não classifica como domínio
público nem privado. ' Mas um terreno plano não é
privado nem público? Certamente aprendemos: Uma
planície: no verão é um terreno privado com respeito
ao sábado e um terreno público com respeito à
impureza;12 no inverno, é um terreno privado em
ambos os aspectos!13 - Disse 'Ulla: Afinal é um
karmelith; no entanto, por que é chamado de terreno
14 R.
privado? Porque não é terreno público. Ashi disse:
1. De uma das casas.
2. R. Judah sustenta que duas partições frente a frente
tornam o espaço entre o terreno privado pela lei
bíblica. As paredes externas das casas são duas
dessas divisórias, enquanto as duas são
adicionadas para marcar este espaço particular e
distingui-lo do resto da rua.
3. V. 'Er., Sonc. ed., p. 32 notas.
4. Proibir como medida de precaução, para que não se
carregue também em terreno público.
5. Um objeto de outro terreno público para este.
6. Essa responsabilidade é incorrida, porque pela lei bíblica
duas partições constituem terreno privado,
7. Bem, dez palmos de profundidade e quatro de largura
em uma rodovia pública é um terreno privado,
conforme declarado acima; conseqüentemente, se
alguém tira água e a coloca ao lado, ele profanará o
sábado. Portanto, os Rabinos decretaram que ele
deveria ser cercado por tábuas, mesmo a alguma
distância, e colocado em intervalos, desde que não
houvesse uma lacuna de mais de dez côvados entre
quaisquer dois; isso torna todo o terreno privado,
como se fosse inteiramente fechado. Mas R. Judah
afirma que, se a estrada real tomada pelos viajantes
estiver entre essas tábuas, ela destrói seu caráter de
terreno privado e a torna pública, apesar das tábuas
e, portanto, deve ser desviada. A ênfase em nosso
Baraitha
- que é terreno público - é rejeitar esta visão de
R. Judah.
8. Quando não é frequentado.
9. [H] Rashi: Quando um estudioso ouviu uma nova
lei que não tinha tradição oficial por trás dela e
foi rejeitada pelas escolas, ele a comprometeu
por escrito com medo de esquecê-la e a
manteve em segredo. Weiss, Dor, II, 189 pensa
que o pergaminho continha visões que R. Juda
ha-Nasi desejava excluir de sua compilação
oficial e, portanto, foi mantido oculto. - Nessas
linhas, uma parte considerável da Baraitha
teria que ser mantida em segredo! Kaplan,
Redação do Talmud, p. 277 sugere que o
pergaminho oculto continha leis inadequadas
para publicidade irrestrita. Ele também sugere
que a frase pode não significar "oculto", mas
escrita em um estilo "oculto", isto é, esotérico.
Mas não há nada de particularmente esotérico
no estilo da lei citado aqui. V. também Levi,
Worterbuch sv
10. Uma vez que todos eles são declarados separadamente,
11. Ou seja, ele não está ciente de que isso é
proibido no sábado.
12. No verão não é semeada, portanto, alguns podem passar
por ela, mas não muitos se darão ao trabalho de sair da
estrada. Portanto, carregá-lo é permitido. Com respeito à
impureza, é um princípio geral que se uma dúvida surgir
em um lugar estritamente privado, uma regra estrita é
dada e o artigo ou pessoa em questão é impuro; se surgir
em um local público, ou seja, não estritamente privado,
somos tolerantes. Portanto, como a planície não é
estritamente privada, ela é considerada terreno público.
13. Visto que é semeado, nenhum estranho entra nele.
14. E como o objetivo principal dessa Mishná é
traçar uma distinção entre o sábado e a
impureza, isso é suficiente, sem apontar que
é um karmelith.
Shabbath 7a
Por exemplo, quando tem barreiras,1 e [isto está]
de acordo com o seguinte ditado de 'Ulla no
nome de R. Johanan: Um recinto com mais de
dois se'ahs [na área] que não está
2
fechado em
anexo a um local de habitação, mesmo que seja3
um kor ou dois kor [na área],4 se alguém joga
[um artigo] nele [de terreno público], ele é
responsável. Qual é a razão? É uma área
particionada, mas carece de habitantes. Agora,5
quanto a R. Ashi, é bom que ele não o explique
como 'Ulla;6 mas por que 'Ulla não o explica de
acordo com seu próprio ditado?
- Ele te responde: se tem barreiras, é chamado
de planície: [com certeza] é um cerco! E
R. Ashi?7 - 'Campo privado' é ensinado. 8
27
 SHABBOS - 2a-31b
'E um karmelith. ' Então, todos esses [mar, planície e
colunata] também não sãokarmelith? - Quando R.
9
Dimi veio, ele disse em nome de R. Johanan: Isso é
necessário apenas em relação a uma esquina perto
de uma rua:10 embora as massas às vezes pressionem
e transbordem,11 no entanto, uma vez que é
inconveniente para uso [geral], é classificado como
um karmelith.
Quando R. Dimi veio, ele disse em nome de R.
12 é
Johanan: [O lugar] entre os pilares tratado como
um karmelith. Qual é a razão? Embora o público
em geral passeie por lá, visto que não pode
prosseguir com facilidade,13 é como umkarmelith
. R. Zera disse em nome de Rab Judah: A varanda
em frente aos pilares é tratada como um
karmelith. Agora, ele que afirmou assim [o solo]
entre os pilares, - quanto mais o balcão!14 Mas
aquele que menciona a varanda - apenas a
varanda [classifica-se como umkarmelith],
porque é inconveniente para o uso [geral], mas
não [o solo] entre os pilares, o que é
conveniente para o uso [geral]. Outra versão: 15
mas [o lugar] entre os pilares, por onde o
público ocasionalmente passa, é como terreno
público.
Rabbah b. Shila disse em nome de R. Hisda: Se
um tijolo está em pé na rua, e alguém joga [um
artigo]16 e adere ao seu lado, ele é responsável;
além disso, ele não é responsável.17 Abaye e Raba
declaram: Desde que tenha três palmos de
altura, de modo que o público não pise nele;18
mas espinhos e arbustos, mesmo que não sejam
de três [palmos] de altura.19 Hiyya b. Rab
afirmou: Até espinhos e arbustos, mas não
esterco.20 R. Ashi decidiu: Até mesmo esterco.
Rabbah, da escola de R. Shila, disse: Quando
R. Dimi veio,21 ele disse em nome de R.
Johanan: Não karmelith pode ser inferior a
quatro [largura de mão].22E R. Shesheth disse: E
se estende23 Até dez. O que se quer dizer com
'e se estende até dez?' Devemos dizer que
somente se houver uma partição de dez
[palmos de altura], é umkarmelith, não de
outra forma;24 mas não é? Certamente R. Gidal
disse em nome de R. Hiyya b. Joseph em nome
de Rab: No caso de uma casa, o interior de
que não tem dez [palmos de altura], mas sua
cobertura chega a dez, é permitido carregar no
telhado sobre toda [área]; mas por dentro, pode-
25
se carregar apenas quatro côvados! Mas o que 26
significa 'e se estende até dez?' Que apenas até
dez é umkarmelith, mas não superior.27 E assim
como Samuel disse a Rab Judah, estudioso Keen!
28 Em questões relativas ao sábado, não
considere29 algo acima de dez. Em que aspecto?
Devemos dizer que não há terreno privado
acima de dez? Certamente R. Hisda disse: Se
alguém conserta uma haste em terreno privado
30 e atira [um artigo da rua] e pousa em cima,
mesmo que tenha cem côvados de altura, ele é o
responsável, porque terreno privado se estende
até o céu!
1. isto é, é cercado por uma cerca, muro, etc. Embora
os Rabinos o tratem como um karmelith na
medida em que carregá-lo é proibido, é, no
entanto, terreno privado pela lei bíblica, e
transportar entre ele e terreno público envolve
responsabilidade. É nesse sentido que a Mishná
designa um domínio privado.
2 Se'ah é principalmente uma medida de capacidade; por
transferência, é usado como uma medida de superfície com
base no fato de que a semente de dois se'ahs requer uma
área de cinco mil côvados quadrados.
3. V. Rashi: Aliter: que não é fechado para fins de
vida.
4. 1 kor = 6 se'ahs.
5. Um lugar fechado é um terreno privado pela lei bíblica,
qualquer que seja seu tamanho. Agora, se ele está
anexado a uma habitação (ou fechado para fins de vida),
por exemplo, uma casa ficava em um campo e, em
seguida, o campo, sobre o qual uma das portas da casa
se abre, foi fechada, permanece um terreno privado pelo
Rabínico lei também. Mas se não estiver conectado com
uma casa, é um terreno privado apenas até a área de
duas se'ahs; além disso, não se pode levar adiante pela
lei rabínica. Visto que, entretanto, é um terreno privado
pela lei bíblica, se alguém joga um artigo nele de um
terreno público, ele é responsável, e a isso a Mishná
citada se refere quando afirma que uma planície é um
terreno privado.
6. Viz., Que a Mishná significa que é umkarmelith
, porque ele prefere explicá-lo de acordo com
a outra frase de 'Ulla.
7. Sendo assim, por que ele não aceita a explicação
de 'Ulla?
8. O que definitivamente não é um karmelith.
9. V. p. 12, n. 9
10. No qual havia uma casa cuja frente o
proprietário abriu ao público.
11. Quando a rua está muito cheia.
28
 SHABBOS - 2a-31b
12. Pilares foram erguidos em praças ou mercados públicos, nos quais
os comerciantes penduravam suas mercadorias.
13. Lit., 'diretamente'. Por conta dos numerosos
pilares, que nem sempre estavam em linha reta.
14. O que é ainda menos conveniente. - A varanda serviu de
suporte para as bancas dos comerciantes.
15. Em sua opinião.
16. A uma distância de pelo menos quatro côvados.
17. Quando um artigo está na rua e tem menos de dez palmos
de altura e quatro quadrados, é um local de isenção de
responsabilidade; mas isso é apenas em relação ao que
pode ser colocado em um uso bem definido e natural; por
exemplo, o topo de uma parede baixa ou de um tijolo,
sobre o qual os artigos podem ser colocados. Mas o lado
de uma parede ou de um tijolo só pode dar serviço
acidental, como no exemplo, e nesse caso tudo com
menos de dez palmos de altura é como a própria rua, e
assim quando alguém joga um artigo e depois de
atravessar quatro côvados ele se fende ao lado do tijolo,
é como se ele caísse na rua, e ele é o responsável. Mas o
topo, que, conforme explicado por Abaye e Raba, tem
três palmos de altura, constitui um domínio separado -
um local de isenção de responsabilidade.
18. Então não faz parte da rua; v. nota anterior.
[Se a área da superfície do tijolo tem que ser
de quatro palmos v. Tosaf. al].
19. Classifique como um domínio separado, porque as pessoas
evitam pisar neles.
20. Pessoas com sapatos grossos podem pisar na primeira;
mas o esterco é evitado.
21. VP 12, n. 9
22. Se for, não é um karmelith mas um lugar de
insolvência.
23. Lit., 'pega'.
24. Ou seja, um espaço fechado com menos de dois se'ahs
de área e não ligado a uma casa (vp 21, n. 7) é um
karmelith somente se sua cerca tiver dez palmos de
altura.
25. O telhado tem dez metros de altura e, portanto, é um terreno
privado.
26. Por ser impróprio para uma habitação, suas paredes são
desconsideradas e não se classifica como um domínio
privado, mas como um karmelith (R. Han.). Este é o reverso
de nossa hipótese.
27. Se seu topo estiver a mais de dez palmos acima do
nível do solo, não é um karmelith.
28. Ou, homem de dentes longos.
29. Lit., 'ser'.
30. Uma vara tem geralmente menos de quatro palmos de
largura.
Shabbath 7b
Mas [se isso significa] que não há terreno público
acima de dez,1 é a nossa Mishná! Pois aprendemos: se
alguém joga [um artigo] de quatro côvados em uma
parede com mais de dez palmos de largura, é como se
o atirasse para o alto;2 se abaixo de dez, é como
embora ele o jogue no chão. 3 Portanto
ele deve se referir a um karmelith, [ensinando] que
não há karmelith acima de dez. E [R. Dimi e R.
Shesheth nos informam que] os rabinos o trataram
com as leniências tanto do terreno privado quanto
do público. 'Com as leniências do terreno privado':
que somente se [mede] quatro [palmos quadrados]
é umkarmelith, mas se não, é simplesmente um
local de isenção de responsabilidade. 'Com as
leniências do terreno público': apenas até dez é um
karmelith, mas acima de dez não é umkarmelith.
[Para voltar ao] texto principal: 'R. Gidal disse
em nome de R. Hiyya b. Joseph em nome de Rab:
No caso de uma casa, o interior da qual não tem
dez [palmos de altura], mas sua cobertura chega
a dez, é permitido carregar o telhado sobre toda
a [área]; mas por dentro, pode-se carregar
apenas quatro côvados. ' Disse Abaye: Mas se
alguém cavar quatro quadrados [largura de
mão]4 e aumenta para dez, transportando o todo
é permitido. Qual é a razão? [O resto] são [como]
cavidades de um domínio privado, e tais são
[eles próprios] um domínio privado.5 Pois foi
afirmado: As cavidades de um domínio privado
constituem terreno privado. Quanto às
cavidades de domínio público, 6
- Abaye disse: Eles são como terreno público;
Raba disse: Eles não são tão públicos. Disse 7
Raba a Abaye: De acordo com você que
sustenta que as cavidades de terreno público
são como terreno público, em que isso difere
do que R. Dimi, quando ele veio, disse em
nome de R. Johanan: 'Isso é necessário apenas
em respeito de uma esquina perto da rua ',8 -
ainda que seja como cavidades de domínio
público? - Lá seu uso é inconveniente; aqui o
seu uso é conveniente.
Aprendemos: se alguém joga um artigo de quatro
côvados em uma parede, com mais de dez palmos
de largura, é como se o jogasse para o alto; se
estiver abaixo de dez, é como se ele o jogasse no 9
chão. Agora discutimos isso: por que 'como se ele a
jogasse no chão'; certamente não descansa [aí]?10 E
R. Johanan respondeu: Isso se refere a um bolo
suculento de figos.11 Mas se você sustentar que as
cavidades do terreno público são
29
 SHABBOS - 2a-31b
como terreno público, por que relacioná-lo a um
suculento bolo de figos; relacioná-lo a uma lasca
ou qualquer artigo e é um caso em que pousou em
uma cavidade? - Às vezes respondia-lhe: Uma lasca
ou qualquer outro artigo são diferentes, porque
caem; 12às vezes respondia-lhe: A referência deve
ser a uma parede que não possui cavidade. - Como
você sabe? - Porque a primeira cláusula afirma: Se
alguém joga mais de dez palmos, é como se ele
jogasse para o alto. Agora, se você imaginar que
isso se refere a uma parede com uma cavidade,
por que é como se ele a jogasse para o alto;
certamente ele parou na cavidade?13 E se você
responder, Nossa Mishná [refere-se a uma
cavidade] que não é quadrada, - certamente Rab
Judah não disse no nome de R. Hiyya: Se alguém
joga [um artigo] acima de dez palmos e ele vai e
pousa em uma cavidade de qualquer tamanho,14
chegamos a uma controvérsia de R. Meir e os
rabinos, R. Meir segurando, Nós [imaginariamente]
a esvaziamos para completá-la, enquanto os 15
Rabinos afirmam, Não a esvaziamos para
completá-la.16 Portanto, segue-se seguramente que
a referência é a uma parede sem cavidade. Isso
prova isso.
[Para voltar ao] texto principal: R. Hisda disse: Se
alguém fixa uma vara em terreno privado e joga
[um artigo da rua] e ela pousa no topo, mesmo que
tenha cem côvados de altura, ele é o responsável ,
porque o terreno privado se estende até o céu '.
Devemos dizer que R. Hisda se mantém com o
Rabino?17 Pois foi ensinado: se alguém joga [um
objeto] e ele pousa sobre uma projeção de
qualquer tamanho; O rabino o considera
responsável; os Sábios o isentam!
1. Ou seja, qualquer coisa acima de dez palmos do nível do
solo não é tratada como terreno público.
2. Ele não é responsável.
3. E visto que atravessa quatro côvados, ele é o responsável. - Por
que então Samuel precisa dizer isso?
4. Ou seja, ele abaixa o nível de quatro palmos
quadrados do solo.
5. Cavidades em uma parede que delimita um terreno privado são
classificadas como terreno privado. Aqui, a parte rebaixada é um
verdadeiro terreno privado, e o resto é considerado como
cavidades em uma parede imaginária que o rodeia.
6. Ou seja, em um muro de frente para uma rua.
7. Mas constitua um domínio separado. Se quatro palmos
quadrados, eles são umkarmelith; se menos, um lugar de
isenção de responsabilidade.
8. V- supra 7a, notas, é contabilizado como um
karmelith.
9. Mishná, infra 100a.
10. Uma vez que deve ricochetear pelo menos ligeiramente, a
distância final é menor que os quatro côvados que é o
mínimo para o qual a penalidade é incorrida.
11. Que pega.
12. Lit., 'venha de novo'. Mesmo que eles não se recuperem.
13. Que, se quatro palmos quadrados, é um terreno
privado.
14. Ou seja, menos de quatro quadrados.
15. Onde a parede é espessa o suficiente, consideramos a pequena
cavidade como ampliada para quatro quadrados, e incorremos
em responsabilidade.
16. E uma vez que a Mishná em discussão é
anônima, ela reflete a visão de R. Meir; v.
Sanh. 86a.
17. Não é necessário depositar em um lugar quadrado de
quatro larguras de mão.
Shabbath 8a
- Disse Abaye: No caso de terreno privado
nada difere, concordando com R. Hisda. Mas
aqui a referência é a uma árvore em
terreno privado, enquanto um galho se
inclina para a rua, e um atira [um artigo] e
pousa no galho: Rabino segura, Dizemos,
lança o galho após seu tronco; mas os
rabinos afirmam, Não dizemos, Lance o
galho após
1
seu tronco.
Abaye disse: Se alguém joga uma rua de 2 no
lixo,
[mesmo] se ela tiver dez [palmos] de altura, mas
não seis de largura, ele é responsável; se seis de
largura, ele está isento.3 Raba disse: Mesmo que
não sejam seis largos, ele [ainda] está isento. Qual
é a razão? É impossível que um pedaço de cana não
se projete acima de dez.4 Se ele virar,5 boca para
baixo, [e atira-o], então se for um pouco mais do
que sete [na altura], ele é o responsável; se sete e
meio, ele está isento.6 R. Ashi disse: Mesmo que
sejam sete e meia, ele é o responsável. Qual é a
razão? As paredes são feitas para seu conteúdo.
7
'Ulla disse: Se houver uma coluna de nove
[palmos de altura] na rua, e o público
descansar e reorganizar seus fardos sobre
ela,8 e se alguém joga [um objeto] e pousa
sobre ele, ele é responsável. Qual é a
razão? Se for menos de três, a multidão
30
 SHABBOS - 2a-31b
pisar nele; 9 de três a nove, eles nem
ande sobre ele nem arrume seus fardos sobre
ele;
10
nove, eles certamente reorganizam seus
fardos sobre ele.11 Abaye perguntou a R. Joseph:
Que tal uma cova?12 - Ele respondeu: O mesmo
vale para um poço. Raba disse: Não se sustenta
bem em um buraco. Qual é a razão? Serviço por
dificuldade não é serviço designado. 13
R. Adda b. Mattenah levantou uma objeção diante
de Raba: Se o cesto de alguém está deitado na rua,
com dez [palmos] de altura e quatro de largura,14
não se pode mover um objeto] dele para a rua ou
da rua para ela; mas se menos, um pode carregar;
e o mesmo se aplica a um buraco. Certamente isso
se refere à segunda cláusula? 15
- Não: à primeira cláusula.
Ele levantou uma objeção:
1. V. supra 4b para notas.
2. Jast: um grande recipiente redondo, recipiente de grãos,
água, etc.
3. Um círculo com um diâmetro de seis é o mínimo
(aproximadamente) em que um quadrado de quatro
pode ser inscrito. Agora, como afirmado acima (6a), um
quadrado de objeto quatro é um domínio separado em si,
e nenhuma responsabilidade é incorrida por lançar um
domínio em outro.
4. Visto que tem dez palmos de altura, é impossível
que as bengalas superior e inferior da
circunferência sejam absolutamente planas e
retas e, portanto, algo deve se projetar acima de
dez do nível do solo, que é um local de insolvência,
e não de solo público. Mas, para incorrer em
responsabilidade, todo o artigo lançado deve
repousar em terreno público.
5. Onde tinha menos de seis palmos de largura
(Rashi).
6. É um princípio que as paredes de um objeto são
consideradas estendendo-se além de sua abertura
até o próprio solo, desde que essa abertura esteja
a uma sombra de menos de três palmos do solo. V.
Glos. sv labud. Portanto, quando esta caixa virada,
que tem um tom de mais de sete de altura (e
certamente se menos), entra a menos de três
palmos do solo e é considerada como já apoiada
no solo, o todo está a dez do solo e, portanto, ele é
responsável. Mas se for um pouco mais alto do
que isso, estará parcialmente acima de dez;
portanto, não há responsabilidade.
7. Ou seja, para permitir que seja usado como um receptáculo, e
não para criar uma extensão imaginária para baixo.
8. sendo da altura exata para facilitar isso.
9. E, portanto, é parte da rua.
10. É muito baixo para o último propósito.
11. E uma vez que é posto ao uso público, faz parte
da via pública.
12. Nove de profundidade.
13. Só pode ser usado com dificuldade; portanto,
não faz parte da rua.
14. Como tal, é um terreno privado; v.supra fol. 6a.
15. sc. em nove larguras de mão.
Shabbath 8b
Se alguém pretende fazer sua morada de Shabat
em um terreno público, e colocar seu 'erub1 em
uma cova acima de dez palmos, é um 'erub válido;
se abaixo de dez palmos, não é um 'erub válido.2
Como isso significa? Digamos, [ele o colocou] em
um buraco de dez [palmos] de profundidade, e
'acima' significa que ele levantou [o fundo] e o
colocou [o 'erub] lá;3 e 'abaixo' significa que ele o
abaixou4 e configurá-lo lá: qual é a diferença entre
acima e abaixo? Ele está em um lugar e seu erub
em outro!5 Portanto, deve certamente se referir a
um poço de não dez profundidades,6 e é ensinado, é
um 'erub válido, o que prova que o uso com
dificuldade é considerado uso?7 Às vezes, ele
respondia: Tanto ele quanto seu 'erub estavam em
umkarmelith,8 e por que é chamado de terreno
público? Porque não é um terreno privado. E às
vezes ele respondia: Ele estava em terreno 9público
enquanto seu 'erub estava em umkarmelith, esta
concordando com o Rabino, que sustentou: O que
quer que seja [proibido] como um shebuth10 não foi
proibido no crepúsculo.11 E não pense que estou
apenas adiando você, mas digo-o com exatidão.12
Pois aprendemos: se há um poço de água e uma
estrada pública atravessa-o, se alguém joga [um
objeto] quatro côvados nele, ele é o responsável. E
que profundidade constitui uma piscina? Menos de
dez palmos. E se houver uma piscina de água
atravessada por uma via pública, e alguém joga
[um objeto] quatro côvados nela,13 ele é o
responsável. Agora, quanto a mencionar esta
piscina duas vezes, está bem; um se refere ao
verão e o outro ao inverno, e ambos são
necessários. Pois se fôssemos informados [isso
sobre] o verão, [pode-se dizer que a razão] é
porque é a prática. de pessoas para se
refrescarem;14 mas no inverno eu diria [que] não
[assim]. E se fôssemos informados disso
31
 SHABBOS - 2a-31b
inverno, [pode ser id o motivo] é porque ficar manchado
de lama15 pode acontecer que ele desça [na água]; mas no
verão [eu diria que] não é [assim]; portanto, ambos são
necessários. Mas por que mencionar a travessia, duas
vezes? Portanto. deve certamente seguir-se que uma
passagem sob dificuldades16 é considerada uma
passagem [pública], ao passo que a utilização em
dificuldades não é considerada como uma utilização
[pública].17 Isso prova isso. Rab Judah disse: No caso de
um feixe de bengalas: se alguém repetidamente o joga
no chão e o levanta, ele não é responsável a menos que18o
levante. 19
O Mestre disse: 'Um homem que está na
soleira pode tirar [um objeto] ou dá-lo ao
dono da casa, e pode tirar um objeto ou dá-lo
ao pobre.' Qual é esse limite? Digamos, a
soleira de uma via pública?20 [Como afirmar
que] ele 'pode tirar [um objeto] do dono da
casa'? Certamente ele [assim] leva [isso] do
terreno privado para o público! Novamente,
se for um limiar de um domínio privado -
[como afirmar que] 'ele pode tirar [um objeto]
do pobre'? Certamente ele [assim] transporta
[isso] do terreno público para o privado? Ou
novamente, se for um limite de umkarmelith,
21 - [como afirmar que] 'ele pode receber ou
dar' [implicando] mesmo no início? Mas,
afinal, a proibição existe.22 Em vez disso, deve
significar um limite que é meramente um
local de isenção de responsabilidade, por
exemplo, se não for de quatro [palmos]. E [é]
até como o que R. Dimi, quando veio,23 dito em
nome de R. Johanan: Um lugar que tem
menos de quatro quadrados, os habitantes de
solo público e privado podem reorganizar
seus fardos sobre ele, desde que eles não
troquem. 24
O Mestre disse: 'Desde que não receba do.
dono da casa e dar ao pobre ou o
contrário, e se ele tirar e dar [de um para
o outro], os três estão isentos. ' Devemos
dizer que isso refuta Raba? Pois Raba
disse: se alguém carrega um objeto com
quatro côvados25 na rua, mesmo que ele
carregue isso
1. V. Glos.
2. Lit., 'seu' erub é um 'erub ... seu' erub não é um 'erub'.
No sábado, não se pode sair da cidade por mais de
dois mil côvados. Isso, entretanto, pode ser estendido
colocando um pouco de comida (chamada de 'erub)
em qualquer ponto dentro dos dois mil côvados na
sexta-feira; por uma ficção legal, esse local se torna a
morada do sábado, visto que ele agora pode comer
sua refeição lá, e de lá ele tem permissão para andar
mais dois mil côvados em qualquer direção. Este
alimento deve ser colocado de forma que seja
permitido comê-lo no sábado.
3. Por exemplo, ele colocou uma pequena placa no fundo e a
comida em cima.
4. Por exemplo, removendo parte da terra no
fundo.
5. Todo aquele poço tendo dez profundidades, é um
terreno privado (supra 6a), e nenhum objeto nele,
mesmo que elevado até a borda, pode ser levado
para a via pública. Conseqüentemente, o 'erub é
inacessível e, portanto, inválido .-' Ele está em um
lugar '- sc. em terreno público ', e seu' erub em outro,
'- em terreno privado.
6. 'Acima' e 'abaixo' referindo-se ao fundo do poço.
7. Caso contrário, não seria considerado terreno
público.
8. Por exemplo, o poço estava em uma planície; supra fol. 6a.
9. Cfr. supra 6b.
10. V. Glos. Isso inclui o transporte entre solo
público e um karmelith.
11. Na sexta-feira, porque é duvidoso se o crepúsculo
pertence ao dia (sexta-feira) ou à noite (o sábado),
enquanto um shebuth em si não é uma proibição
estrita. Portanto, ele poderia ter retirado sua comida
ao crepúsculo, que é exatamente o momento em que
o 'erub adquire aquele local para ele como seu local
de descanso para o sábado,
12. A propósito, esse serviço com dificuldade não é considerado de uso
público.
13. Ou seja, ele viaja quatro côvados antes de pousar.
14. Portanto, está aberto ao uso público.
15. Por meio de viagens.
16. Como quando a via pública atravessa uma piscina.
17. Isso é deduzido da ênfase em 'atravessar'.
18. Movendo-o assim: ainda assim, ele não o levanta
inteiramente do solo em nenhum momento.
19. Lit., 'remove' completamente do solo.
20. Rashi: por exemplo, um que leva a um beco.
21. Ter quatro palmos de largura, mas menos de dez de altura, de
modo que não se classifica como terreno privado.
22. De carregar entre um karmelith e em terreno
público ou privado, não sendo a sua infração
punível.
23. V. p. 12, n. 9
24. Utilizá-lo como meio de transporte entre solo
público e privado.
25. Lit., 'do início de quatro ao final de quatro'.
32
 SHABBOS - 2a-31b
Shabbath 9a
através [ou, sobre] si mesmo, 1 ele é o responsável.
Lá ele não pára [no lugar da isenção de
responsabilidade], ao passo que aqui ele
3
pára.
'Outros afirmam, Um limiar serve como dois
domínios: se a porta está aberta, é como dentro;
se a porta está fechada, é como fora. '4 Mesmo
que não tenha aposta?5 Mas R. Hama b. Goria
disse em nome de Rab: O que está dentro da
abertura requer outra estaca para permitir isso. 6
E se você responder que [a referência é a um
limite que] não é quatro quadrados: certamente
R. Hama b. Goria disse em nome de Rab: Aquilo
que está dentro da abertura, mesmo que menor
que quatro quadrados, requer outra estaca para
permiti-lo! -Disse Rab Judah em nome de Rab: A
referência aqui é ao limiar de um beco, metade
do qual [ soleira] está coberto e meio
descoberto, sendo a cobertura voltada para o
lado interno: [portanto] se a porta está aberta, é
como dentro; se a porta está fechada, é como
fora.7 R. Ashi disse: Afinal, refere-se ao limiar de
uma casa, e por exemplo, onde é coberto com
duas vigas, nenhuma sendo de quatro [largura
de mão], e há menos de três [largura de mão]
entre elas, enquanto a porta está no meio: se a
entrada está aberta, é como dentro; se fechada,
é como fora. 8
'Mas se o limite é dez [largura de mão] de altura e
quatro de largura, é um domínio separado.' Isso
apóia R. Isaac b. Abdimi. Para R. Isaac b. Abdimi disse,
9
R. Meir costumava ensinar: Onde quer que você
encontre dois domínios que são realmente um, por
exemplo, um pilar em terreno privado de dez de
altura e quatro de largura, não se pode reorganizar
um fardo nele, por medo de um monte em um
domínio público. 10
1. Rashi: acima de sua mão; ou seja, através do espaço a
mais de dez palmos do solo, que é um lugar de
isenção de responsabilidade. R. Han. e Tosaf .: da
direita para a esquerda, ou seja, cruzando o corpo.
2. Na interpretação de Rashi, a dificuldade é óbvia:
transportar um objeto através de um local de não
responsabilidade é o mesmo que transferi-lo do solo
público para o privado por meio de um limite, que é um
lugar semelhante, mas Raba determina que o primeiro
impõe responsabilidade, enquanto o Baraitha afirma que
os três estão isentos. De acordo com R. Han. e
Tosaf. a dificuldade parece ser esta: quando uma
pessoa passa um objeto de uma mão para a outra,
2 - seu próprio corpo não se move, ela está em uma
posição semelhante a este homem que está na
soleira e pega um e dá ao outro, ele mesmo sem
se mover, e a passagem pelo corpo estacionário,
no primeiro caso, é a mesma que quando, no
último caso, ela é colocada na soleira; então, pelo
menos, pode-se argumentar. (Tosaf. Alsv [H] e em
'Er. 98a sv [H])
3. Portanto, no caso apresentado por Raba, desconsideramos
o método de sua passagem e o condenamos por carregar
um objeto de quatro côvados na rua.
4. Rashi: assume-se agora que se refere a um limiar
situado na abertura de um beco sem saída entre
ele e a via pública. Um beco foi preparado para ser
transportado com o plantio de uma estaca ao lado
da abertura, que por uma ficção legal foi
considerada como uma divisão completa que se
estende, e entende-se que este limite é excluído
da influência de divisão de uma estaca, que foi
fixado no lado interno da soleira. Tosaf. explica
isso de forma um pouco diferente.
5. No lado externo; v. nota anterior.
6. 'Aquilo que ... abertura' é entendido como a
soleira, assumindo-se que a estaca é fixada em
seu lado interno, de modo que a soleira não
entra sob sua influência e, portanto, deve ser
fechada, por assim dizer, e convertido em
terreno privado antes de transportar nele é
permitido. Isso contradiz o Baraitha.
7. Este beco foi adaptado para ser carregado não por
uma estaca, mas por uma viga em sua frente (v.
'Er. 11b); e também era equipado com uma porta
ou portão em sua abertura. Agora, a soleira
referida aqui fica na frente da porta, enquanto a
viga acima cobre a metade interna da soleira. Se a
porta estiver aberta (aberta para dentro), toda a
soleira é contada como parte do beco e, portanto,
é permitido; se estiver fechada, a soleira é fechada
e até mesmo a parte sob a viga é proibida.
8. A entrada foi coberta por cima; se a cobertura era
de uma única viga de quatro palmos de largura,
tudo abaixo dela, incluindo a soleira, é permitido,
visto que partições imaginárias são assumidas
para descer dos lados da viga paralela à casa e
envolver a entrada. Mas essa suposição não é feita
quando o feixe tem menos de quatro de largura.
Novamente, quando duas vigas estão separadas
por menos de três palmos, o todo, incluindo o
espaço, é considerado como um, segundo o
princípio do labud, desde que não haja nada entre
eles para quebrar sua unidade imaginária. Agora,
a referência aqui é a um limite no meio do qual a
porta está definida. Se esta entrada estiver
aberta, nada quebra a unidade acima, e uma vez
que a largura das duas vigas mais o espaço
33
 SHABBOS - 2a-31b
entre quatro côvados, a soleira é permitida. Mas
se estiver fechada, a porta que passa entre as
duas vigas acima proíbe a suposição de que estão
unidas e, por corolário, a existência imaginária de
partições; portanto, o limite permanece proibido.
9. Quem são os 'outros' mencionados como autores deste
ensino, v. supra p. 11, n. 3
10. Do mesmo tamanho; visto que constitui um terreno
privado, não se pode mover um artigo dele para a
rua, e assim mesmo quando situado em terreno
privado também é proibido, para que um não
conduza ao outro.
Shabbath 9b
MISHNAH. NÃO SE DEVE SENTAR ANTES DE
UM BARBEIRO PERTO DE MINHAH1 ATÉ QUE
REZE: NEM PODE ENTRAR NOS BANHOS OU
EM UM TANNERY, NEM COMER NEM PARA
UM PROCESSO DE LEI,2 AINDA, SE ELES
COMEÇARAM, NÃO PRECISARAM QUEBRAR.3
DEVE-SE PARTIR PARA A LEITURA DOSHEMA '
, MAS NÃO PARA ORAÇÃO. 4
GEMARA. Perto do queminhah? Devemos dizer,
5 vez que desfizeram o cinto [para comer], não
perto do principal minhah? Mas por que não,
visto que ainda há muito tempo durante o dia?
Mas se perto do menorMinhah: AINDA, SE ELES
COMEÇARAM, NÃO PRECISAM SEPARAR?
Devemos dizer que esta é uma refutação de R.
Joshua b. Levi? Para R. Joshua b. Levi disse:
Assim que for a hora dominhah serviço que não
se pode comer6 qualquer coisa antes de ele
recitar o minhah serviço. - Não. Afinal [significa]
perto do majorminhah, mas a referência é a um
corte de cabelo à moda de Ben 'Elasah. [Da 7
mesma forma.] [NEM PODE ENTRAR] NOS
BANHOS [meios] para o processo completo dos
banhos; NEM A TANNERY, para curtimento em
larga escala; NEM COMA em uma refeição longa
[de muitos cursos]:8 NEM PARA UM PROCESSO DE
LEI, no início do julgamento.
R. Aha b. Jacó disse: Afinal, se refere ao nosso
modo de cortar o cabelo e por que ele não deve se
sentar [para isso] logo no início? Por medo de que
a tesoura se quebre.9 [Similarmente] NEM PARA OS
BANHOS [significa] meramente para suar; [e] por
que não [fazer isso] em primeiro lugar? Com medo
de que ele desmaie [ali].10 NEM UM TANNERY,
meramente para inspecioná-lo: 11 [e] por que não no
desde o início? Para que ele não veja suas
mercadorias sendo estragadas,12 o que o perturbará.
NEM COMER [significa até] uma pequena refeição: [e]
por que não logo no início? Para que ele não venha
prolongá-lo. NEM A UM PROCESSO LEGAL, para o fim
do julgamento; [e] por que não [entrar] logo no início?
Para que ele não veja um argumento para derrubar o
13
veredicto.
Qual é o início de um corte de cabelo? 14 - Disse
R. Abin: Quando o lençol de barbeiro é
colocado sobre os joelhos. E quando começa o
banho? Disse R. Abin: Quando alguém tira o
manto.15 E quando começa o bronzeamento?
Quando ele amarra [um avental] em volta dos
ombros. E quando começa a comer? Rab disse:
Quando alguém lava as mãos; R. Hanina disse:
Quando ele afrouxa o cinto. Mas eles não
diferem: um se refere a nós [babilônios] e o
outro a eles [palestinos].16 Abaye disse: Esses
estudiosos da Babilônia, sob o ponto de vista
de que o serviço noturno é voluntário,17 uma
os perturbamos;18 mas visto que é obrigatório,
nós os incomodamos? Mas e quanto ao
minhah serviço, que todos concordam que é
obrigatório, e ainda assim aprendemos,
AINDA, SE COMEÇAREM, NÃO PRECISAM
QUEBRAR; sobre o que R. Hanina disse: [Isso
significa] quando ele afrouxa seu cinto?
1. O serviço da tarde.
2. Para que ele não se esqueça do serviço. Isso se refere aos dias
da semana e é ensinado aqui por causa de sua semelhança
com a próxima Mishná no dia 11a.
3. Para o serviço - desde que ainda haja tempo
quando eles terminarem.
4. O Shema '('ouvir') é o nome das passagens bíblicas
Deut. VI, 4-9; XI, 13-21; Num. XV, 37-41, o
primeiro dos quais começa com essa palavra
shema ' (Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus o
Senhor é Um). A 'oração' por excelência são as
'Dezoito Bênçãos'. Tanto oshema 'e o serviço
deve ser recitado diariamente, mas o primeiro é
considerado uma obrigação bíblica, enquanto o
último é uma instituição rabínica (v. Elbogen,
Judische Gottesdienst, 27ss; JE art. Shemoneh
Esreh); portanto, as atividades mencionadas na
Mishná devem ser interrompidas assim que for
hora de recitar oshema ', mesmo que possa ser
recitado mais tarde, mas não para o 'serviço'.
34
 SHABBOS - 2a-31b
5. O Talmud foi distinguido duas vezes porminhah paz, ele o colocava, se cobria e se envolvia e
: o principal, ou seja, primeiro minhah, às orava, citando: 'Prepare-se para encontrar o teu
12h30 e o menor, ou seja, o atrasado minhah,
Deus, ó Israel.' 7
das 15h30 ao pôr do sol, calculado a partir das
18h, mas o serviço geralmente não atrasava
após o menor minhah, ou seja, após 3:30. V. Raba viu R. Hamnuna prolongando suas
Elbogen,op. cit. pp. 98ff; JE XVIII, 59b. orações.8 Disse ele: Eles abandonam a vida
6. Lit., 'provar'.
eterna e se ocupam com a vida temporal. Mas 9

7. O genro de R. Judah ha-Nasi; ele cortou o

cabelo bem rente à maneira do Sumo
Sacerdote, v. Sanh. 22b. Este foi um longo
processo e se iniciado antes mesmo do curso
principalminhah ele pode ser tarde demais
para o serviço.
8. Para descrições de refeições longas e refeições curtas
v. TA III, pp. 28f.
9. E quando outro par for adquirido, pode ser
tarde demais para o serviço.
10. Ou seja dominado pela fraqueza.
ele [R. Hamnuna] afirmou, Os tempos de
oração e [estudo da] Torá são distintos um do
outro. R. Jeremiah estava sentado antes de R.
Zera começar a estudar; como estava ficando
tarde para o serviço, R. Jeremiah estava se
apressando [para encerrar]. Então R. Zera
aplicou a ele [o versículo], Aquele que se
desvia de ouvir a lei, até mesmo sua oração é
uma abominação. 10

11. Nem mesmo para supervisionar todo o processo.

12. E fazê-lo esquecer o serviço.
13. O que exigirá um recomeço.
Quando é o início de um processo? R.
14. De forma que seja desnecessário interromper Jeremiah e R. Jonah afirmam: Quando os
para o serviço. juízes se enrolam;11 e o outro diz: Quando os
15. Ou seja, quando ele começa a se despir. litigantes começarem [seus fundamentos].
16. Rashi: os babilônios usavam um cinto bem apertado,
E eles não diferem: o último significa
então eles afrouxaram o cinto antes de comer; mas
para os palestinos isso era desnecessário. R. Han.
quando eles já estão empenhados em
inverte. julgar; os
12
primeiros, quando ainda não
17. É contestado no Ber. 27b se o serviço noturno estão engajados no julgamento.
é obrigatório ou voluntário.
18. Abster-se de sua refeição até que tenham R. Ammi e R. Assi estavam sentados e
orado.
estudando entre os pilares;13 de vez em
quando batiam à porta e anunciavam: Se
Shabbath 10a
alguém tem uma ação judicial, deixe-o entrar
e venha. R. Hisda e Rabbah filho de R. Huna
- Lá1 beber é raro; aqui é normal. 2
ficaram sentados o dia todo [engajados] em
Alternativamente, quanto ao meuh, por ter um
julgamentos, e seus corações desmaiaram, 14
horário fixo, fica-se com medo3 e não vai
[onde] R. Hiyya b. Rab of Difti15 recitou para
transgredir; mas quanto ao serviço noturno,
eles, e o povo ficou ao redor de Moisés desde
visto que há tempo para isso a noite toda, ele
a manhã até a tarde;16 agora, você pode
não tem medo e pode vir a transgredir.
realmente pensar que Moisés sentou-se e
julgou o dia todo? quando seu aprendizado foi
R. Shesheth objetou: Dá muito trabalho tirar o
feito? Mas é para te ensinar, Todo juiz que
cinto!4 além disso, que fique assim [sem cinto] e
julga com completa justiça17 mesmo por uma
ore? Porque é dito, prepare-se para encontrar o
única hora, a Escritura lhe dá crédito como se
teu Deus, ó Israel.5 Raba, filho de R. Huna, calçou
ele tivesse se tornado um parceiro do Santo,
meias e orou, citando, 'prepare-se para o
bendito seja Ele, na criação.18 [Pois] aqui está
encontro, etc.' Raba removeu sua capa,6 juntou
escrito, 'e o povo ficou ao redor de Moisés
suas mãos e orou, dizendo: '[Eu oro] como um
desde a manhã até a tarde'; enquanto em
escravo diante de seu mestre.' R. Ashi disse: Eu
outro lugar está escrito, e foi a manhã e a
vi R. Kahana, quando havia problemas no
tarde, um dia. 19

mundo, removendo seu manto, juntando suas

mãos e orando, dizendo, '[Eu oro] como um
escravo diante de seu mestre.' Quando havia

35
 SHABBOS - 2a-31b
Até quando eles (os juízes) devem sentar-se
para julgar? - R. Shesheth disse: Até a hora
da refeição [principal] [do dia]. R. Hama
observou: Que versículo [ensina isso]? Pois
está escrito: Ai de ti,- terra, quando o teu rei
é uma criança, e os teus príncipes comem
de manhã! Feliz és tu,- terra, quando teu rei
é filho de nobres, e teus príncipes comem
na devida estação, para se fortalecer, e não
para embriaguez!20 [isto é,] na força da Torá
e não na embriaguez do vinho. 21
Nossos rabinos ensinaram: A primeira hora [do
dia]22 é a hora das refeições dos gladiadores;23 o
segundo, para ladrões;24 o terceiro, para herdeiros;
25
o quarto, para trabalhadores,26 o quinto, para todas
as [outras] pessoas. Mas não é assim, pois o R.
Papa disse: A quarta [hora] é a hora das refeições
para todos? - Em vez disso, a quarta hora é a hora
das refeições para todas as [outras] pessoas, a
quinta para os trabalhadores [agrícolas] e a sexta
para os estudiosos. Depois disso, é como jogar uma
pedra em um barril.27 Abaye disse: Isso só é dito se
nada for comido pela manhã; mas se algo for
comido pela manhã, não há objeção.
28
R. Adda b. Ahabah disse: Alguém pode
recitar suas orações [as Dezoito
Benedições] nos banhos. Uma objeção é
levantada: Se alguém entrar nos banhos
no local29onde as pessoas estão vestidas,
ambos lendo [oshema '] e oração [as
Dezoito Bênçãos] são permitidas, e uma
saudação de 'Paz'30 nem é preciso dizer; e
pode-se usar os filactérios lá,31 e nem é
preciso dizer que ele não precisa removê-
los [se já os estiver usando]; no lugar onde
as pessoas ficam 32
sem roupa, de 'paz' não é
uma saudação
permitido lá 33
e lendo e orando
nem é preciso dizer; os filactérios devem ser
removidos e nem é preciso dizer que não devem
ser vestidos! -Quando R. Adda b. Ahabah fez sua
declaração, referindo-se a banhos nos quais
ninguém está presente. Mas não o fez R. Jose b.
Hanina diz: Os banhos de que eles [os rabinos]
falaram são mesmo aqueles em que nenhum
está presente; o armário privado de que falaram
34 significa mesmo que não contenha
excremento? - Em vez disso, quando R. Adda declarou
[sua decisão], foi em referência a novos [banhos].35
Mas certamente [isso é exatamente o que] Rabina
propôs: O que aconteceria se um lugar fosse
designado para um armário privativo; a designação é
reconhecida ou não?36 e não foi resolvido. Agora, a
mesma [pergunta dele] não se aplicava aos banhos?37
Não. Talvez
1. No horário da minhah.
2. Não era costume beber muito durante o dia; mas a
refeição noturna era freqüentemente prolongada
com a bebida; portanto, visto que o serviço
noturno é obrigatório, deve-se abster-se de comer,
mesmo que tenha removido o cinto.
3. Cuidado para não ultrapassá-lo.
4. Certamente você não pode sustentar que por aquele leve
ato ele começou sua refeição.
5. Amós IV, 12. Quando é costume usar cinto, não
é apropriado orar sem ele.
6. Rashi: despojou-se de seu manto superior caro como
um sinal de humildade.
7. Sobre esses preparativos para a oração, cf. MGWJ. 1935
Vol. 4, pp. 330f.
8. Embora a ordem geral e o conteúdo do serviço, por
exemplo, as Dezoito Bênçãos (v. Elbogen, op. cit.
pp. 5, 27: [H] e [H] referem-se a estes) foi decidido,
o texto real foi deixado para cada indivíduo (ibid,
pp. 41 seqq.), e R. Hamnuna pode ter assim orado
extensamente; ou talvez essa duração se deva à
intensidade devocional.
9. Eles passam tempo em oração que pode ser mais útil
empregado no estudo: o primeiro, que é uma petição
por saúde, sustento, etc. ele chamou de vida
temporal - não com grande exatidão, pois também
contém orações por conhecimento, arrependimento,
e perdão. Isso é interessante porque mostra o lugar
alto ocupado pelo estudo como uma prática religiosa
em si,
10. Prov. XXVIII, 9.
11. Em seus xales de oração (Tallith), para que fiquem
devidamente impressionados com a solenidade de
dispensar justiça,
12. Ter começado mais cedo com um naipe diferente.
13. Da Beth Hamidrash.
14. Rashi: eles sofreram por não poderem estudar. Ou
literalmente, porque não comeram o dia todo.
15. Uma cidade provavelmente identificada com Dibtha,
nos arredores de Wasit no Tigre; Obermeyer, p. 197.
16. Ex. XVIII, 13.
17. Lit .: 'que julga um juízo verdadeiro de acordo com sua
verdade'. V. Sanh., Sonc. ed., p. 27, n. 8
18. Lit., 'obra do Princípio'.
19. Gen. 1, 5. A dedução é baseada na semelhança
das frases usadas em ambos os casos.-Assim, de
acordo com a primeira razão de Rashi para sua
fraqueza (vn 4), ele os confortou com o
36
 SHABBOS - 2a-31b
garantia de grande recompensa. De acordo com o
segundo, ele disse a eles que não deveriam sentar e
julgar o dia todo.
20. Eccl. X, 16f.
21. Traduzindo: teus príncipes, isto é, juízes, não comam a
primeira coisa pela manhã, mas sentem-se e julguem até
a hora apropriada para comer.
22. O que foi calculado das seis da manhã às seis da tarde.
23. Cuja dieta requer atenção especial (Jast.); ou talvez,
atendentes de circo.
24. Rashi em Pes. 12b: ambos são vorazes, por isso comem tão
cedo; mas os ladrões, ficando acordados a noite toda,
dormem nas primeiras horas do dia.
25. Não tendo que ganhar a vida, podem comer mais cedo do que
os outros.
26. No campo.
27. Rashi: nenhum benefício é derivado.
28. Para adiar a refeição principal,
29. Na câmara externa.
30.) Lit., 'indagando sobre a Paz de alguém'.
31. Nos tempos talmúdicos, eles eram usados o dia todo, não
apenas no serviço matinal como hoje em dia.
32. Na câmara interna.
33. V. infra.
34. Na mesma conexão.
35. Ou seja, que nunca tinha sido usado, mas apenas
(designado para banhos
36. A designação sujeita o local às leis que
pertencem a uma privada?
37. Mas certamente ele poderia ter resolvido com a última
interpretação da decisão de R. Adda.
Shabbath 10b
uma privada é diferente, porque é ofensiva.
'Uma saudação de' Paz 'não é permitida lá'.
Isso apóia o seguinte ditado de R. Haninuna
sobre a autoridade de 'Ulla: Um homem não
pode estender uma saudação de' Paz 'ao seu
vizinho nos banhos, porque está dito, E ele o
chamou, O Senhor é paz.2 Em caso afirmativo,
seja proibido mencionar: Pela fé!3 em privado,
pois está escrito, o Deus fiel?4 E se você
responder, de fato é assim: mas R. Hama b.
Goria disse em nome de Rab: Pela fé! pode ser
mencionado em privado? - Lá o próprio Nome
não é assim designado, como o traduzimos,
Deus é fiel; mas aqui o próprio Nome é
designado 'Paz', como está escrito, e ele o
chamou, O Senhor é Paz. 5
Raba b. Mehasia também disse em nome de R. Hama
b. Goria em nome de Rab: Se alguém fizer um
presente ao seu próximo, ele deve informá-lo
[de antemão], como está escrito, para que
saibais que eu, o Senhor, vos santifico.6 Foi
ensinado da mesma forma: Para que saibais que
Eu, o Senhor, vos santifico: O Santo, bendito seja
Ele, disse a Moisés: Tenho um presente precioso
em Meu tesouro, chamado sábado, e desejo dá-
lo a Israel; vá e informe-os. Daí R. Simeon b.
Gamaliel disse: Se alguém dá um pão a uma
criança, deve informar sua mãe. O que ele deve
fazer com ele?7 - disse Abaye, ele deve esfregá-lo
com óleo e tinta8 ele com kohl. Mas hoje em dia9
que temos medo da feitiçaria, o que [deve ser
feito]?10 - Disse R. Papa: Ele deve esfregá-lo com a
mesmice.11 Mas não é assim, pois R. Hama filho
de R. Hanina disse: Se alguém faz um presente
ao seu vizinho, não precisa informá-lo, como se
diz, e Moisés não sabia que a pele de seu rosto
brilhava por razão de ele falar com ele?12 - Não
há dificuldade: a que se refere a um assunto
passível de ser revelado; o outro, para um que
provavelmente não será revelado. Mas o sábado
é uma questão que deve ser revelada! Sua
recompensa não deve ser revelada.
13
R. Hisda estava segurando dois presentes
[sacerdotais] de bois em suas mãos.14 Disse ele: 'Quem
vier e me contar uma nova frase em nome de Rab, eu
1
as darei a ele'. Disse Raba b. Mehasia a ele, Assim Rab
disse: Se alguém faz um presente ao seu próximo,
deve informá-lo, como está dito, 'para que saibais que
eu, o Senhor, vos santifico'. Em seguida, ele os deu a
ele. Os ditames de Rab são tão queridos para você?
perguntou ele. Sim, respondeu ele. Isso ilustra o que
Rab disse, ele respondeu: Uma vestimenta é preciosa
para quem a usa. Rab realmente disse isso! ele 15
exclamou; Eu considero o segundo mais alto do que o
primeiro, e se eu tivesse outro [dom sacerdotal], eu o
daria a você.
Raba b. Mehasia também disse em nome de R.
Hama b. Goria em nome de Rab: Um homem
nunca deve destacar16 um filho entre seus outros
filhos, por causa do peso de seda dos dois sela,
que Jacó deu a José em excesso de seus outros
filhos, seus irmãos ficaram com ciúmes dele e o
assunto resultou na descida de nossos
antepassados ao Egito.
17
37
 SHABBOS - 2a-31b
Raba b. Mehasia também disse em nome de R. Hama
b. Goria em nome de Rab: Um homem deve sempre
procurar morar em uma cidade, mas recentemente
povoada, pois uma vez que ela foi recentemente
povoada, seus pecados são poucos, como é dito, eis
que esta cidade está perto de [kerobah] para onde
fugir, e é pequeno.18 O que significa 'kerobah'?
Devemos dizer que é próximo e pequeno? Mas com
certeza eles podiam ver isso por si mesmos! Em vez
disso, [ele quis dizer], porque foi recentemente
povoado19 seus pecados são poucos. R. Abin disse: Que
versículo [apóia isso]? Oh, deixe-me [na] escapar para
lá:20 o valor numérico de na é cinquenta e um;21
enquanto a de Sodoma tem cinquenta e dois,
enquanto sua paz
1. Conseqüentemente, a mera designação pode ser suficiente lá, embora seja
ineficaz em relação aos banhos.
2. Julg. VI, 24. A forma da saudação era 'Paz
contigo', 'Qual é a tua paz?'
3. Pela minha palavra! Um termo de asseveração,
4. Deut. VII, 9.
5. 'Fiel' é um adjetivo; 'paz' é um substantivo
predicativo que se refere a Deus.
6. Ex. XXXI, 13.
7. À criança, para que sua mãe saiba.
8. Lit., 'preencher',
9. Pó para pintar as pálpebras. - A mãe dele, vendo
isso, vai perguntar quem foi, e então a criança
vai contar a ela sobre o pão também.
10. A mãe pode pensar que a criança foi
enfeitiçada.
11. De tudo o que ele dá a ele.
12. Ex. XXXIV, 29.
13. E isso Moisés foi ordenado a fazer.
14. Ele era um sacerdote, v. Ber. 44a. Os 'presentes' são as
obrigações sacerdotais, a saber, o ombro, as mandíbulas e a
mandíbula.
15. E você, sendo discípulo de Rab, valorize suas
palavras.
16. Lit., 'distinguir'.
17. Lit., 'e o assunto foi rolado e nossos
antepassados desceram', etc.
18. Gen. XIX, 20.
19. Expresso da mesma forma por kerobah.
20. Gen. XIX, 20.
21. Heb. [H]; cada letra em hebraico também é um
número.
Shabbath 11a
[durou] vinte e seis [anos], como está
escrito, Doze anos serviram a
Quedorlaomer e treze anos se rebelaram.
E no décimo quarto 1
ano, etc.
Raba b. Mehasia também disse em nome de R.
Hama b. Goria em nome de Rab: Cada cidade
cujos telhados são mais altos do que a sinagoga
será finalmente destruída, como é dito, para
exaltar a casa de nosso Deus e consertar suas
ruínas.2 No entanto, isso se refere apenas a
casas; mas, quanto às torres e torres, não temos
objeção. R. Ashi disse: Eu consegui para a cidade
de Mehasia3 que não foi destruído.4 Mas foi
destruído!5 - Não foi destruído por causa desse
pecado.
Raba b. Mehasia também disse em nome de
R. Hama b. Goria em nome de Rab: [Seja um]
sob um Ismaelita, mas não sob um
'estranho';6 sob um estranho, mas não sob
um Gueber;7 sob um Parse, mas não sob um
erudito; sob um erudito, mas não sob um
órfão ou viúva. 8
Raba b. Mehasia também disse em nome de R. Hama b.
Goria em nome de Rab: Em vez disso, qualquer reclamação,
mas não uma reclamação dos intestinos; qualquer dor, mas
não dor no coração; qualquer dor, mas não dor de cabeça;
qualquer mal, mas não uma esposa má!
Raba b. Mehasia também disse em nome de R.
Hama b. Goria em nome de Rab: Se todos os mares
fossem tinta, canetas, o pergaminho do céu e
todos os homens escritores, eles não seriam
suficientes para escrever as complexidades do
governo. Disse R. Mesharshia: Que versículo
[ensina isso]? O céu para altura e a terra para
profundidade, e o coração dos reis é insondável.
9
Raba b. Mehasia também disse em nome de R. Hama
b. Goria em nome de Rab: O jejum é tão potente
10
contra um sonho quanto o fogo contra o reboque.
Disse R. Hisda: O fornecimento é naquele mesmo dia.
R. Joseph acrescentou: E até no sábado.11
R. Joshua, filho de R. Idi, por acaso na casa de R. Ashi.
Um terceiro bezerro crescido12 foi preparado para ele
e ele foi convidado, 'Mestre, participe um pouco.'
'Estou envolvido em um jejum', respondeu ele. 'E você
não aceita a decisão de Rab Judah em nome de Rab:
Alguém pode pegar emprestado seu jejum e pagá-lo?
13 'É um jejum por causa de um sonho', ele respondeu,
'e Raba b. Mehasia disse no
38
 SHABBOS - 2a-31b
nome de R. Hama b. Goria em nome de Rab: O
jejum é tão potente contra um sonho quanto o
fogo contra o reboque; e R. Hisda disse: Desde que
seja naquele mesmo dia; e R. Joseph acrescentou: E
mesmo no sábado. '
AINDA, SE ELES COMEÇARAM, NÃO
PRECISARAM QUEBRAR. DEVE-SE PARTIR PARA
A LEITURA DOSHEMA ', [MAS NÃO PARA
ORAÇÃO]. Mas a primeira cláusula ensina,
ELES NÃO PRECISAM QUEBRAR? - A segunda
cláusula refere-se ao estudo. Pois foi 14
ensinado: Se os companheiros [estudiosos]
estão empenhados em estudar, eles devem
interromper para a leitura doshema ', mas
não para oração. R. Johanan disse: Isso foi
ensinado apenas por pessoas como R. Simeon
b. Yohai e seus companheiros, cujo estudo era
sua profissão; mas nós15 deve interromper
tanto para a leitura do shema ' e para oração.
Mas foi ensinado: Assim como eles não
interrompem para o serviço, também não
interrompem para a leitura doshema '? - Isso
foi ensinado em referência à intercalação do
ano.16 Para R. Adda b. Ahabah disse, e os
Anciões de Hagrunia17 recitado da mesma
forma: R. Eleazar b. Zadok disse: Quando
estávamos empenhados em intercalar o ano
em Yabneh,18 não fizemos nenhuma pausa
para a leitura do shema ' ou oração.
MISHNAH. UM ALFAIATE NÃO DEVE SAIR
COM A AGULHA PERTO DA QUEDA DA 19
NOITE, PARA QUE NÃO SE ESQUEÇA E SAIA,20
a maior parte [de seu corpo] no lugar
onde ele bebe, é permitido;
1. Ibid. XIV, 4f. Durante os doze anos de servidão, os
treze de rebelião e o décimo quarto de guerra,
eles não estiveram em paz; isso deixa 26 anos
de paz antes de sua destruição.
2. Esdras IX, 9. Assim, quando 'a casa de nosso Deus' é
exaltada, as ruínas são reparadas; o ditado atual é o
seu oposto.
3. Uma cidade famosa perto de Sura, no Eufrates
(Obermeyer, p. 188), que possuía uma academia
da qual R. Ashi era o principal.
4. Por não permitir a construção de casas mais altas do
que a sinagoga.
5. Há evidências de que Mehasia ainda estava de pé na
segunda metade do sétimo; conseqüentemente, a
destruição mencionada aqui deve ter sido parcial;
ibid. p. 290
6 Var. lec.: Edomite. Jast .: mais sob domínio
árabe do que sob Bizâncio.
7. Parsee, v. Git., Sonc. ed., p. 63, n. 2
8. Um estudioso é rápido em punir; e o próprio Deus
pune uma afronta a um órfão ou viúva.
9. Prov. XXV, 3.
10. Os sonhos eram considerados presságios que
prenunciavam o futuro, embora, como visto aqui, o mal
que eles previram pudesse ser evitado. Cf. Ber. 55-58. BB
10a; Yoma 87b et passim. Embora R. Meir tenha dito: 'Os
sonhos não ajudam nem prejudicam' (Hor. 13b),
descobrimos que ele foi advertido contra um certo
estalajadeiro em um sonho (Yoma 38b).
11. Embora o jejum seja proibido no sábado, o
jejum nos sonhos é permitido.
12. Então Rashi em 'Er. 63a.
13. Se alguém jurar jejuar, ele pode 'pedir emprestado', isto é,
adiar e subsequentemente 'pagar', isto é, mantê-lo mais
tarde.
14. Lit .: 'palavras da Torá'.
15. Quem interrompe nossos estudos para negócios.

NEM UM ESCRIBA COM SUA PENA; E NÃO SE
PODE PROCURAR SUAS VESTUÁRIO [PARA
VERMIN, NEM LIDO À LUZ DE UMA NO
LÂMPADA. VERDADE, FOI DISSE, O HAZZAN22
PODE VER ONDE AS CRIANÇAS LÊEM,23 MAS
ELE MESMO NÃO DEVE LER.
SEMELHANTEMENTE FOI DISSE, AZAB NÃO
DEVE JANTAR JUNTO COM UM ZABAH,24
COMO PODE CONDUZIR
25
AO PECADO.
GEMARA. Aprendemos em outro lugar: não se
deve permanecer em solo privado e beber em
solo público, ou em solo público e beber em solo
privado;26 mas se ele inserir sua cabeça e
16. O ano judaico consiste em doze meses lunares.
Como este é cerca de onze dias mais curto que
o ano solar, um mês adicional foi intercalado
21
periodicamente, e quando a Junta
Intercalatória deliberou a questão de prolongar
o ano, eles não se interromperam para o shema
ou o serviço.
17. Uma cidade nas proximidades de Nehardea, no
Eufrates. Em meados do século IV, Nehardea já
estava em declínio e muitos estudiosos preferiram
viver em Hagrunia, como mostra a frase, os
Anciões (isto é, os principais estudiosos) de
Hagrunia. Obermeyer, pp. 265-267.
18. A famosa cidade ao noroeste de Jerusalém, que R.
Johanan b. Zakkai tornou-se o principal centro
acadêmico e a sede do Sinédrio após a queda do
Estado judeu em 70 dC
19. Do sábado.
20. À noite.

39
 SHABBOS - 2a-31b
21. Para que a luz não pisque e ele incline a
lâmpada para que o óleo flua mais livremente,
o que é proibido no sábado.
22. Lit., 'supervisor'. No período talmúdico, a palavra
não denotava leitor da sinagoga, como nos
tempos modernos, mas era aplicada a vários
funcionários, por exemplo, a pessoa que
supervisionava os estudos das crianças na
sinagoga, o bedel, o pregoeiro e o zelador em
debates acadêmicos. Possivelmente, o mesmo
homem combinou várias dessas funções. V. Sot.,
Sonc. ed., p. 202, n. 4
23. V. Gemara.
24. Em zab e zabah v. Glos.
25. Viz., Intimidade, o que é proibido.
26. No sábado. Ele não deve colocar sua cabeça em
outro domínio, para não atrair o copo para si,
transferindo assim um objeto de um domínio
para outro.
Shabbath 11b
e o mesmo se aplica a uma cuba de vinho.1 o
estudiosos propuseram: Qual dekarmelith?2 - uma
Abaye disse: É exatamente a mesma coisa. Raba
disse: Isso em si é apenas uma medida
3
preventiva:4 devemos nos levantar e
implementar uma medida preventiva5 para 6
salvaguardar outra medida preventiva!
7
Abaye disse: De onde digo isso? Porque é ensinado, e
o mesmo se aplica a uma cuba de vinho. Agora, o que
é este barril de vinho? Se for terreno privado, [já] foi
ensinado; se for terreno público, [também] foi
ensinado. Portanto, certamente deve se referir a um
karmelith. Raba disse: 'E o mesmo se aplica a uma
cuba de vinho' é [declarado] em referência aos
dízimos; e R. Shesheth disse da mesma forma, 'E o
mesmo se aplica a uma cuba de vinho' refere-se aos
dízimos. Pois nós aprendemos: Alguém pode beber
[vinho] na cuba em [uma diluição] tanto quente
quanto fria [água], e está isento [do dízimo]: esta é a
visão de R. Meir. R. Eleazar, filho de R. Zadok, o
responsabiliza. Mas os Sábios afirmam: Por uma
[diluição] quente, ele é responsável; por um frio ele
8
fica isento, porque o resto é devolvido.
Aprendemos: O SEGURADOR NÃO DEVE SAIR
COM A AGULHA PERTO DA QUEDA DA NOITE,
PARA QUE NÃO SE ESQUEÇA E SAIA.
Certamente isso significa que está preso em
sua roupa?9 - Não: significa que ele o segura
a mão dele. 10 Venhae ouça: um alfaiate não deve
saia com uma agulha espetada em sua roupa.
Certamente isso se refere à véspera do sábado?
- Não; isso foi ensinado com referência ao
sábado. Mas foi ensinado: Um alfaiate não deve
sair com uma agulha espetada em sua roupa na
véspera do sábado, pouco antes do pôr do sol? -
O autor disso é R. Judah, que sustentou: Um
artesão é responsável [por realizar um objeto]
na forma de seu ofício.11 Pois foi ensinado: Um
alfaiate não deve sair com uma agulha enfiada
na roupa, nem um carpinteiro com uma lasca
atrás da orelha,12 nem um cordão [de lã] com a
corda na orelha, nem um tecelão com o algodão
13 em sua orelha, nem um tintureiro com uma
amostra [da cor] em volta do pescoço, nem um
cambista com um denar14 em seu ouvido; e se ele
sai, ele não é responsável, embora seja proibido:
esta é a opinião de R. Meir.15 R. Judah disse: Um
artesão é responsável [por realizar um objeto]
na forma de seu comércio, mas todas as outras
pessoas estão isentas.
Um [Baraitha] ensinou: A zab não deve sair com
sua bolsa;16 no entanto, se ele sair, não será
responsável, embora seja proibido. E outro
ensinou: Azab não deve sair com sua bolsa, e se
ele sair estará sujeito a oferta pelo pecado! -
Disse R. Joseph, Não há dificuldade: o primeiro é
R. Meir; o último R. Judah. Abaye disse a ele.
Quando você ouviu R. Meir [dar esta decisão], a
respeito de algo que não é natural [carregar
assim]; mas você já o ouviu a respeito de algo
que exige esse modo [de carregar]? Pois você
não deveria dizer isso, então, se um trabalhador
não qualificado esvazia uma medida de um
registro no sábado, ele estaria de fato isento na
visão de R. Meir? Em vez disso, disse R.
Hamnuna, não17há dificuldade; aquele se refere a
umzabque teve dois ataques,18 o outro para um
zabque teve três ataques.19 Agora, por que um
zab de dois ataques diferem em que ele é
responsável? [Presumivelmente] porque ele
exige para exame!20 Mas então um zab de três
ataques também exige contagem?21 Isso vale
apenas para aquele dia.22 Mesmo assim, ele
precisa disso para evitar que suas roupas
sujem? - Disse R. Zera, Isso concorda com a
seguinte Tanna,
40
 SHABBOS - 2a-31b
quem afirma, A prevenção da sujidade não tem 11. E assim é; portanto, ele o considera como biblicamente
proibido.
importância [positiva].23 Pois aprendemos: se
12. Rashi: este era o símbolo de seu ofício, e ele o
alguém vira uma bacia na parede, para que a
usava para ser reconhecido e receber uma oferta
bacia seja lavada [pela chuva], cai dentro [dos de emprego.
termos de], 'e se [água] for colocada [etc.]'; se 13. Krauss em TA 1. p. 249 e p. 281 al traduz: uma pequena
em ordem roca, carregada atrás da orelha como uma indicação do
comércio de um homem.
14. Uma moeda.
1. Presume-se agora que isso significa que não se deve
15. Ele considera essas formas não naturais de transporte, ao
permanecer em solo público ou privado, conforme
passo que as Escrituras proíbem apenas o modo natural de
o caso, e beber do tanque.
qualquer forma particular de trabalho.
2. Que alguém fique em terreno público ou privado e beba
16. Para receber sua alta.
em um karmelith, ou vice-versa?
17. Porque ele não o fez de forma profissional?
3. A proibição de realmente transportar um objeto
Certamente não, pois se assim for, apenas um
entre um karmelith e terreno público ou
trabalhador qualificado será responsável por fazer
privado.
algo de seu próprio ofício. Portanto, deve ser que
4. V. supra 6a em karmelith.
uma pessoa seja responsável por fazer qualquer
5. Sc. a proibição de permanecer em um domínio e
trabalho da maneira natural a ela, e o mesmo se
beber em outro.
aplica a umzab e sua bolsa.
6. Lit., 'para'.
18. Lit., 'visões' - de descarga.
7. Certamente não.
19. Quando um zab teve três ataques e deve trazer um sacrifício
8. A cuba é o utensílio para o qual corre o suco extraído
(Lv. XV, 13-15). Conseqüentemente, depois de dois ataques,
das uvas, de onde desce para a cova abaixo. Uma vez
ele precisa dessa bolsa para ver se tem uma terceira (que de
na cova, sua fabricação como vinho está completa, e
outra forma poderia passar desconhecida para ele), e como
está sujeito a dízimos, antes de cuja entrega nada se
ele precisa, essa é a maneira natural de carregá-la e,
possa beber. Mas, enquanto ainda está no tanque,
portanto, ele é responsável.
sua fabricação não está completa e, portanto, um
20. Como na última nota.
pouco de vinho pode ser bebido antes mesmo da
21. Depois que ele deixa de descarregar, ele deve contar sete
entrega dos dízimos. Isso, no entanto, é apenas se for
dias consecutivos de limpeza, ou seja, nos quais não há
bebido diretamente sobre a cuba; se for retirado,
descarga (ibid.): Um único ataque durante esse período
essa ação em si confere a ele a condição de vinho
exige uma nova contagem a partir do dia seguinte.
acabado, e os dízimos, etc., devem primeiro ser
Portanto, ele também precisa desta bolsa para esse
dados. Assim, quando é ensinado, 'e o mesmo se
período.
aplica a uma cuba de vinho', significa que se alguém
22. Ou seja, ele não é responsável apenas se ele teve o
bebe vinho da cuba, considera-se que o está levando
terceiro ataque no próprio sábado; ele não precisa da
embora, a menos que tenha sua cabeça e grande
bolsa então, pois em qualquer caso, ele começa a contar
parte de seu corpo na tina, e deve pagar os dízimos
apenas no dia seguinte.
antes de beber. - O vinho não foi bebido puro, mas
23. Ou seja, quando uma coisa é feita não por si mesma, mas
diluído em água; se for diluído em água fria, o resto
para evitar que algo seja manchado, não é considerada
pode ser despejado de volta na cuba; se com água
um ato positivo e não envolve qualquer
quente não pode, a mistura quente prejudicando o
responsabilidade.
resto. R. Meir afirma que em ambos os casos, como
ele não tira da cuba, pode beber um pouco sem dar o
dízimo; R. Eleazar b. R. Zadok rejeita essa visão. Shabbath 12a
Os Sábios concordam com R. Meir se for diluído com
que a parede não seja danificada [pela chuva], não
água fria; se for diluído em água quente, visto que o
resto não pode ser devolvido à cuba, é como se se enquadre [nos termos de] 'e se for colocada
tivesse sido levado embora e, portanto, não pode ser [etc.]'1 Mas como comparar! Lá ele não quer aquele
bebido. fluido de forma alguma, enquanto aqui ele precisa
9. Então, mesmo realizá-lo no sábado é apenas rabinicamente dessa bolsa para receber a secreção. Isso só pode 2
proibido como uma medida preventiva, para que
ser comparado com a segunda cláusula: Se uma
ninguém o carregue em geral, e ainda assim ele também
não deve sair antes do sábado como uma medida
banheira3 é colocado de forma que o gotejamento
preventiva para não ir no próprio sábado. Assim, temos [da água] caia nele, a água que ricocheteia ou
uma medida preventiva para salvaguardar outra em transborda não está dentro [do significado de] 'e
relação ao sábado. se [água] for colocada'; mas a água dentro dele
10. Isso é biblicamente proibido no sábado.
está dentro [do significado de] e se

41
 SHABBOS - 2a-31b
[água] seja colocada! 4 - Em vez disso, disseram ambos Abaye
e Raba, Não há dificuldade: um está de
acordo com R. Judah; o outro concorda com
R. Simeon.5
A Escola de R. Ishmael ensinava: Um homem
pode sair com seu tefilin6 na véspera do sábado,
próximo ao anoitecer.7 Qual é o motivo? Porque
Rabbah filho de R. Huna disse: Deve-se sentir
seu tefilin de vez em quando, [inferindo] um
minori da placa de cabeça [do Sumo Sacerdote].
Se no caso da placa de cabeça, que continha o
Nome Divino8 apenas uma vez, ainda assim a
Torá disse, e sempre estará em sua testa, [isto 9
é,] sua mente não deve ser desviada dela; então
com o tefilin, que contém o Nome Divino muitas
vezes, quanto mais! portanto, ele está
totalmente ciente disso. 10
Foi ensinado: Hanania disse: É preciso examinar11
suas vestes na véspera do sábado, antes do
anoitecer. R. Joseph observou: Essa é uma lei vital12
para o Dia do Senhor. 13
NÃO PODE PROCURAR SUAS VESTUÁRIO [PARA
VERMIN], etc. Os estudiosos propuseram: [Isso
significa], NÃO PODE PROCURAR SUAS
VESTUÁRIO durante o dia, para que não mate
[os vermes], e isso concordaria com R. Eliezer,
( pois foi ensinado, R. Eliezer disse: Se alguém
mata vermes no sábado, é como se matasse um
camelo);14 enquanto SE NÃO PODE LER À LUZ DE
UMA LÂMPADA, para não incliná-la? Ou talvez
ambos sejam [proibidos] para que ele não
incline [a lâmpada]?15 - Vinde e ouve: não se pode
examinar [as suas vestes] nem ler à luz de uma
lâmpada. Mas é mais forte do que nossa
Mishná?16 Venha e ouça: Não se pode examinar
suas vestes à luz de uma lâmpada, nem ler à luz
de uma lâmpada, e estas são do halachoth
declarado na câmara superior de Hananias b.
Ezequias b. Garon.17 Isso prova que ambos são
responsáveis por ele não inclinar [a lâmpada];
isso prova isso.
Rab Judah disse em nome de Samuel: [É
proibido] até mesmo distinguir entre as
próprias roupas e as de sua esposa [à luz de uma
lâmpada]. Disse Raba: Isso foi dito apenas sobre
habitantes da cidade; 18 mas aqueles do povo do campo 19 estão
facilmente distinguido. E [mesmo] no caso das
pessoas da cidade, isso foi dito apenas para as
mulheres20
idosas; mas os das moças são
facilmente distinguíveis.
Nossos rabinos ensinaram: Não se deve
revistar [suas vestes] na rua por decência.
Da mesma forma, R. Judah - afirmam
outros, R. Neemias - disse: Não se deve
vomitar na rua, por decência.
Nossos rabinos ensinaram: Se alguém
revistar suas vestes [no sábado], ele pode
apertar [o verme] e jogá-lo fora, desde que
ele não o mate. Abba Saul disse: Ele deve
pegar e jogar fora, desde que não
pressione. R. Huna disse:halachá ou seja,
ele pode pressioná-lo e jogá-lo fora, e isso é
adequado, mesmo em dias de semana.
Rabbah os matou e R. Shesheth os matou.21
Raba os jogou em uma bacia com água. R.
Nahman disse às suas filhas: 'Matem-nos e
deixem-me ouvir o som22dos odiados.'
Foi ensinado, R. Simeon b. Eleazar disse: Os
vermes não devem ser mortos no sábado: esta é
a visão de Beth Shammai; enquanto Beth Hillel o
permite. E R. Simeon b. Eleazar disse o mesmo
sobre a autoridade de R. Simeon b. Gamaliel:
Não se deve negociar o noivado de crianças
[meninas],23 nem para um menino, para lhe
ensinar o livro24 e para ensiná-lo um ofício,25 nem
os enlutados podem ser consolados, nem os
enfermos podem ser visitados no sábado:26 essa
é a decisão de Beth Shammai; mas Beth Hillel
permite.
Nossos rabinos ensinaram: Se alguém entra
[uma casa] para visitar uma pessoa doente [no
sábado], deve dizer: 'É sábado, quando não se
deve clamar, e logo virá a recuperação.' R. Meir
disse: [Deve-se dizer] 'Ele [o sábado] pode ter
compaixão.' 27
1. V. Lev. XI, 38. Alimentos, por exemplo, grãos, frutas, etc.
não podem se tornar impuros a menos que a
umidade caia sobre eles depois de serem colhidos;
também, esta umidade deve ser tal como o dono dos
alimentos deseja. Agora, em primeira instância, o
42
 SHABBOS - 2a-31b
a chuva era desejada; portanto, mesmo que
ricocheteie da bacia para o fruto, é considerada a
umidade desejada, embora não fosse desejada
para o último, e o fruto está agora sujeito à
impureza. Mas no segundo não foi desejado e,
portanto, não torna o fruto responsável. Isso
prova que uma ação para evitar que outra coisa
seja suja (aqui, para salvar a parede de danos) não
tem valor positivo.
2. E precisamente porque ele precisa da bolsa deve ser
responsabilizado.
3. Ou amassadeira.
4. Este último é desejado e, portanto, se entrar em
contato com a fruta, a fruta está sujeita à impureza,
mas a água que espirra ou transborda não é
desejada. Isso mostra que, quando as intenções de
um homem são cumpridas, a ação tem valor positivo;
então, aqui também, ele carrega a bolsa com uma
intenção definida, que é cumprida. Portanto, ele deve
ser responsabilizado!
5. R. Judah sustenta que alguém é culpado por um ato,
mesmo que o que o torna necessário seja indesejado;
enquanto R. Simeon sustenta que não há
responsabilidade por tal. Assim, aqui o transporte da
bolsa é necessário para a descarga, mas a descarga
em si é certamente indesejada.
6. V. Glos. filactérios.
7. Nos tempos talmúdicos, os filactérios eram usados
o dia todo e na rua, mas não no sábado.
8. Lit., 'menção'.
9. Ex. XXVIII, 38.
10. E não precisa temer que ele saia com eles após o
anoitecer,
11. Lit., 'sentir'; para ver se há algo ligado a eles
ou neles.
12. Lit., 'ótimo'.
13. Em geral, medidas devem ser tomadas antes do
sábado para evitar a profanação do sábado.
14. Ou seja, é um trabalho completo e proibido.
15. Nesse caso, ele NÃO PODE PROCURAR SUAS
VESTUÁRIO apenas à noite.
16. A mesma questão de interpretação surge aqui.
17. V. Mishná infra 13b.
18. Rashi: estando ociosos, os homens vestem roupas largas como
as femininas.
19. Trabalhadores da terra.
20. Cujas vestes eram mais parecidas com as dos homens.
21. Mesmo no sábado (Rashi).
22. De sua morte?
23. Sobre o casamento de jovens v. TA II, pp, 28f.
24. Ou seja, para sua educação primária. A obrigação
da educação de uma criança recai principalmente
sobre seu pai (Criança. 30a), e foi deixada para ele
originalmente, a instrução pública sendo dada
apenas a adultos. Pelas reformas de R. Simeon b.
Shetah e Joshua b. As escolas primárias de Gamala
foram criadas para crianças a partir dos seis ou
sete anos (J. Keth VIII, ad fin.). Desta passagem,
podemos concluir que o sistema de
envolver professores particulares também estava em
voga na educação de meninas, v. Kid., Sonc. ed., p. 141, n.
1 e Ned., P. 107, n. 2. Pode-se observar que apenas
meninos são referidos aqui.
25. Isso era definitivamente obrigatório para o pai;
Criança. 29a.
26. Ambos estão tristes demais para o sábado.
27. A devida observância do sábado trará
recuperação em seu rastro.
Shabbath 12b
R. Judah disse: 'Que o Onipresente tenha
compaixão de você e dos enfermos de Israel.'
R. José disse: 'Que o Onipresente tenha
compaixão de você no meio dos enfermos de
Israel.' Shebna, um cidadão de Jerusalém, ao
entrar diria 'Paz'; e ao partir, 'É sábado,
quando não se deve gritar e a cura virá logo,
Sua compaixão é abundante e desfrute do
descanso sabático em paz'. Com quem
concorda este ditado de R. Hanina: Alguém
que tem um inválido em sua casa deve
combiná-lo com outros judeus enfermos?1
Com quem? - Com o R. Jose.
R. Hanina também disse: Foi [somente]
com dificuldade que consolar os
enlutados e visitar os doentes foi
permitido
2
no sábado.
Rabbah b. Bar Hanah disse: Quando seguimos
R. Eleazar para perguntar por uma pessoa
doente. às vezes ele dizia a ele, [em hebraico],
'O Onipresente te visita em paz'; em outros,
ser dito, [em aramaico], 'O Onipresente
lembra de ti em paz'. Mas como ele poderia
fazer isso: não disse Rab Judah: Nunca se deve
fazer petições em aramaico; e R. Johanan
disse: Quando alguém pede suas
necessidades em aramaico, os Anjos Ministros
não o atendem, pois eles não entendem o
aramaico?3 - Um inválido é diferente, porque a
Presença Divina está com ele. Para R. 'Anan
disse em nome de Rab: Como você sabe que a
Presença Divina apóia um inválido? Porque
está escrito: O Senhor o apóia no leito da
enfermidade. Foi ensinado da mesma forma: 4
quem entra [uma casa] para visitar os
enfermos não pode sentar-se na cama nem
em um assento, mas deve envolver-se
43
 SHABBOS - 2a-31b
cerca de 5 e sente-se na frente dele, 6 para o divino
A presença está acima do travesseiro de um
inválido, como se diz: O Senhor o apóia no
leito da enfermidade. E Raba disse em nome
de Rabin: Como sabemos que o Santo, bendito
seja Ele, sustenta os enfermos? Porque se diz:
O Senhor o apóia no leito da enfermidade.
NEM DEVE LER À LUZ DE UMA LÂMPADA. Raba
disse: Mesmo que tenha o dobro da estatura de
um homem, ou duas aguilhões de boi [altura],7 ou
mesmo como dez casas umas em cima das outras.
8
Um sozinho pode não ler, mas para dois [juntos]
está bem?9 Mas foi ensinado: Nem um nem dois!
- Disse R. Eleazar, Não há dificuldade: o primeiro
se refere a um assunto; o último para dois.10 R.
Huna disse: Mas à [luz] de uma fogueira até dez
pessoas são proibidas. 11
Disse
Raba: Se ele for um homem importante,
permitido.
Uma objeção é levantada: não se deve ler à luz
de uma lâmpada, para não incliná-la. Disse R.
Ishmael b. Eliseu: 'Vou ler e não vou inclinar'. No
entanto, uma vez ele leu e desejou inclinar-se.
'Quão grandes são as palavras dos Sábios!' ele
exclamou, 'o qual disse: Não se deve ler à luz de
uma lâmpada'. R. Nathan disse: Ele leu e
inclinou [o] e escreveu em seu caderno: 'Eu,
Ismael b. Eliseu, leu e inclinou a lâmpada no
sábado. Quando o Templo for reconstruído,
trarei uma grande oferta pelo pecado. '13 - R.
Ishmael b. Eliseu era diferente, pois se tratava
como uma pessoa comum no que diz respeito
aos assuntos religiosos.
Um [Baraitha] ensinou: Um atendente pode
examinar copos e pratos à luz de uma lâmpada;
e outro ensinou: Ele não deve examiná-los! Não
há dificuldade: um refere-se ao atendente
permanente, o outro ao temporário.14
Alternativamente, ambos se referem a um
atendente permanente, mas não há dificuldade:
um se refere a [uma lamparina alimentada com]
óleo, o outro,
15
à nafta.
Os estudiosos propuseram: O que dizer de um
ajudante temporário e uma [lâmpada
alimentada com] óleo? - Rab disse: Existe o
halachá, mas não ensinamos assim.16 R. Jeremiah
b. Abba disse: Existe ohalachá e nós ensinamos
isso. R. Jeremiah b. Abba por acaso visitou R.
Assi. Agora, o seu17 atendente se levantou e
examinou [os óculos] à luz de velas.18 Portanto,
seu [R. A esposa de Assi] disse a ele [R. Assi],
'Mas você não age assim!' 'Deixe-o em paz', ele
respondeu, 'ele está com seu19
mestre.'
NA VERDADE FOI DISSE, O HAZZAN, etc. Mas
você diz na primeira cláusula, [ELE] PODE VER;
Certamente isso significa ler?20 - Não: para
organizar o início das seções.21 E Rabbah b.
Samuel disse da mesma forma: Mas ele pode
organizar o início das seções; Mas não toda a
seção?
1. Ou seja, ore por ele como um de muitos.
12
isto é 2. Porque ambos induzem tristeza, o que é
contrário ao espírito do sábado, que é 'um dia
de deleite'.
3. Os anjos eram considerados mediadores entre Deus e o
homem, levando as orações deste último ao
Formador (Tobias XII, 12, 15). Isso não deve ser
comparado com a oração ou adoração aos anjos, da
qual o Judaísmo está livre. 'Não como alguém que
primeiro enviaria seu servo a um amigo para pedir
ajuda em sua hora de necessidade, caso o homem
solicitasse a Miguel, ou Gabriel, para interceder por
ele; mas deve voltar-se imediatamente para o próprio
Deus, pois 'todo aquele que invocar o nome do
Senhor será libertado'. (Joel III, 5; Yer. Ber. IX, 13a.
Muitas autoridades rabínicas desaprovam até mesmo
a invocação de anjos como mediadores, como
mostrado pela passagem citada; v. Zunz, S P. p. 148.)
4. Ps. XLI, 4. - Portanto, ele não precisa da intercessão
do anjo,
5. Com espírito de reverência.
6. Em Ned. 40a a leitura é, 'no chão'.
7. Provavelmente o dobro da altura de um asno e de sua sela.
8. Embora a lâmpada seja inacessível e não possa ser
inclinada, os Rabinos decretaram uma medida
geral sem distinções.
9. Isso decorre do uso do singular na Mishná. Mas
quando dois lêem, cada um pode lembrar o
outro, caso deseje inclinar a lâmpada.
10. Quando ambos estão lendo o mesmo assunto no
pergaminho, cada um pode lembrar o outro. Mas se eles
estão ocupados com assuntos diferentes, nenhum pensa
em seu companheiro.
11. Cada um se senta a uma distância do outro, e qualquer um
pode esquecer-se de si mesmo e acender o fogo.
44
 SHABBOS - 2a-31b
12. Quem não está acostumado nem nos dias de semana a aparar a
lamparina.
13. Isso mostra que a proibição se aplica até mesmo a um
grande homem como R. Ishmael b. Eliseu.
14. O primeiro é mais cuidadoso e pode inclinar a
lâmpada para ver se há menos gordura na louça;
portanto, ele não deve examiná-los por uma
lâmpada.
15. Este último emite um odor desagradável e, portanto, a pessoa
naturalmente evita se inclinar.
16. É permitido, mas não deve ser divulgado
publicamente.
17. R. Jeremiah's.
18. Na casa de R. Assi; ele não era, é claro, um
assistente permanente.
19. A luz da nafta (ou de uma vela) é igual à luz
de uma lamparina a óleo,
20. Como então explicar MAS ELE MESMO NÃO
PODE LER?
21. Nos tempos antigos, a porção do Pentateuco
que fazia parte do serviço do sábado era lida
por vários adoradores (sete aos sábados),
enquanto o hazzan os induzia.
Shabbath 13a
Uma objeção é levantada: R. Simeon b. Gamaliel
disse: As crianças costumavam preparar suas
1-
porções [bíblicas] e ler à luz de lamparinas? Não
há dificuldade: posso responder ou [que
significa] o início das seções; ou que as crianças
são diferentes: uma vez que têm medo de seu
professor, não virão prejudicá-lo.
SEMELHANTES… UM ZAB NÃO DEVE JANTAR, [etc.].
Foi ensinado, R. Simeon b. Eleazar disse: Venha e
veja quão longe a pureza se espalhou em Israel!
Pois não aprendemos: Um homem limpo não deve
comer com uma mulher impura, mas um ZAB NÃO
DEVE JANTAR JUNTO COM UM ZABAH, POIS PODE
CONDUZIR AO PECADO. Da mesma forma, umzab,2
um parush3 não pode jantar com um zab, que é um
'am ha-arez,4 para que não o faça se associar a ele.
Mas o que importa se ele o faz se associar a ele?
Antes, diga [assim]: para que ele não lhe ofereça
comida impura para comer. Então, umzab quem é
um parush não come comida impura?5 - Disse
Abaye: Por medo de que ele lhe forneça alimentos
impróprios. Raba disse: A maioria dos 'amme ha- 6
arez doam dízimos, mas [tememos] que ele se
associe
com ele e ele lhe fornecerá comida impura
nos dias de sua pureza. 7
Os estudiosos propuseram: niddahDormir junto8
com seu marido, ela em suas vestes e ele nas
dele?9 - Disse R. Joseph, Venha e ouça: Uma
galinha pode ser servida junto com queijo na
[mesma] mesa, mas não comê-la [com ela]: esta
é a visão de Beth Shammai. Regra de Beth Hillel:
Não pode ser servido nem comido [juntos]!10 - Lá
é diferente, porque não existem mentes
[separadas].11 Também é razoável que onde há
mentes [separadas] seja diferente, porque a
segunda cláusula ensina, R. Simeon b. Gamaliel
disse: Duas pensionistas12 comendo à mesma
mesa, um pode comer carne e o outro queijo, e
não temos medo.13 Mas não foi declarado nisso,
R. Hanin b. Ammi disse em nome de Samuel:
Isso era ensinado apenas quando eles não se
conheciam;14 mas se o fizerem, eles são
proibidos? E aqui também eles se conhecem!
-Como comparar! Lá nós temos mentes
[separadas], mas nenhuma característica
incomum; mas aqui existem15
mentes [separadas]
e uma característica incomum. 16
Outros afirmam: Venha e ouça: R. Simeon b.
Gamaliel disse: Dois hóspedes podem comer na
mesma mesa, um de carne e o outro de queijo. E
foi afirmado nisso, R. Hanin b. Ammi disse em
nome de Samuel: Isso foi ensinado apenas se eles
não se conheciam, mas se eles se conhecessem, é
proibido; e esses dois se conhecem!
- [Não.] Lá nós temos mentes [separadas], mas
nada incomum, enquanto aqui existem mentes
[separadas] e uma característica incomum.
Venha e ouça: A ZAB NÃO DEVEM JANTAR
JUNTO COM UM ZABAH, PARA QUE NÃO LEVE
AO PECADO! - Aqui17 também existem mentes
[separadas], mas nada incomum.
Vinde e ouve: E não comeu nos montes, nem
elevou os olhos aos ídolos da casa de Israel,
nem contaminou a mulher de seu vizinho,
nem se aproximou de mulher que seja a
niddah:18 portanto, uma mulher que é uma
niddah é assimilado à esposa de seu vizinho:
assim como a esposa de seu vizinho, ele
45
 SHABBOS - 2a-31b
em sua vestimenta e ela na dela é proibido, então
se sua esposa é uma niddah, ele em suas vestes e
ela nas dela é proibido. Isso prova isso. Agora, isso
discorda de R. Pedath. Pois R. Pedath disse: A Torá
proibia apenas a intimidade do coito incestuoso,
como é dito: Nenhum de vocês, deve se aproximar
de qualquer um que seja próximo a ele, para
descobrir sua nudez. 19
'Ulla, em seu retorno da faculdade, costumava ser 20
beije suas irmãs no peito; outros dizem, em suas
mãos. Mas ele é contraditório, pois 'Ulla disse:
Mesmo qualquer forma de intimidade é
proibida,21 porque dizemos: 'Faça um caminho
tortuoso, ó nazireu, mas não se aproxime da
vinha.' 22
Isto
[É ensinado no] Tanna debe Eliyahu: uma vez
aconteceu que um certo erudito que havia
estudado muito a Bíblia e Mishná24 e serviu
muito aos estudiosos,25 ainda morreu na meia-
idade. Sua esposa pegou seu tefilin e os
carregou nas sinagogas e escolas e reclamou
com eles: Está escrito na Torá, pois essa é a
tua vida e a extensão dos teus dias: meu 26
marido, que leu [a Bíblia], aprendeu
[ Mishnah],
1. [Isso prova que as crianças podem ler na noite de sexta-
feira à luz de uma lamparina? Nossa Mishná não oferece
nenhuma prova, pois poderia se referir a crianças que
lêem em desrespeito à proibição, v. Tosaf. al].
2. Mas não houve necessidade de interditar o primeiro,
porque até mesmo os israelitas comiam sua comida
apenas quando estava ritualmente limpa (embora
sem obrigação) e não jantavam com uma mulher
impura, sc. umaniddah (v. Glos.) em todo o caso.
3. Lit., 'separado', v. Nota de texto.
4. Lit., 'pessoas da terra', 'a população rural'; o termo é
sinônimo de ignorante e transgressor da lei, pois
viviam na terra eram apenas parcialmente acessíveis
aos ensinamentos dos rabinos e, em particular,
negligenciavam a pureza ritual e a separação dos
dízimos. Aqueles que se mantinham indiferentes a
eles (separatistas) eram conhecidos como perushim
(sing. Parush), que eram muito específicos em
questões de pureza e dízimos; v. tambémGlos. sv
haber.
5. Tudo o que ele come é impuro, visto que seu contato contamina
a comida.
6. Ou seja, alimentos dos quais as taxas sacerdotais e
levíticas não foram pagas,
7. Se ele for um visitante, ele continuará mesmo quando
estiver limpo.
8. V. Glos.
9. Tomar precauções para evitar qualquer contato corporal. A
intimidade, é claro, é proibida: será que tememos que
isso nos leve a isso?
10. E o halachá é sempre como Beth Hillel. Eles podem não
ser servidos para que não sejam comidos juntos e,
por analogia, a resposta para o nosso problema é
negativa.
11. Não há ninguém que impeça o comensal de comer
a galinha e o queijo juntos. Mas aqui cada um
pode conter o outro.
12. Ou viajantes hospedados em uma pousada.
13. O motivo presumido é que cada um restringe o
outro.
14. Então, um não tira do outro.
15. Lit., 'mudança'. Não há nada sobre a mesa que
lembre um comensal de que ele não deve comer o
do vizinho.
16. Viz., Que tomem cuidado para evitar todo contato
corporal.
17. E o mesmo se aplica aqui.
23
18. Ezek. XVIII, 6.
19. Lev. XVIII, 6. 'Incesto' no Talmud inclui
adultério. O mesmo se aplica a umniddah.
20. O termo Be Rab denota a grande Academia
fundada por Rab ou a faculdade em geral.
21. Com relações consangüíneas, como uma irmã.
22. Um nazireu não deve comer uvas ou beber vinho (v.
Num. VI, 1-3); por precaução, ele está proibido até de
se aproximar de uma vinha. O mesmo raciocínio é
válido aqui.
23. Este é o Midrash que consiste em duas partes,
'Seder Eliyahu Rabbah' e 'Seder Eliyahu Zuta'.
De acordo com o Talmud Keth. 106a, o Profeta
Elias ensinou este Midrash, o Seder Eliyahu, a R.
'Anan, um amora babilônico do século III. Os
estudiosos concordam que a obra em sua
forma atual recebeu sua redação final no
século dez dC, embora não concordem quanto
ao local onde foi escrita. V. Bacher,
Monatsschrift, XXIII, 267 e seguintes; em REJ
XX, 144-146; Friedmann, introdução à sua
edição do Seder Eliyahu.
24. Kara se refere ao estudo da Bíblia; Shaná para o
estudo da Mishná.
25. 'Atender estudiosos', ou seja, estar em
atendimento pessoal a bolsistas, era um dos
requisitos de um curso acadêmico.
26. Deut. XXX, 20.
Shabbath 13b
e serviu muito aos estudiosos, por que ele morreu na
meia-idade? e nenhum homem poderia responder a
ela. Em uma ocasião eu1 era um convidado em sua
casa,2 e ela contou toda a história para mim. Eu disse
a ela: 'Minha filha! como ele foi para ti no teu
46
 SHABBOS - 2a-31b
dias de menstruação? ' 'Deus me livre!' ela
voltou; "ele não me tocou nem com o dedo
mínimo." 'E como ele foi contigo nos teus
dias de [vestes] brancas?'3 'Ele comia
comigo, bebia comigo e dormia comigo no
contato corporal, e não lhe ocorreu fazer
outra coisa.' Eu disse a ela: 'Abençoado seja
o Onipresente por matá-lo, que Ele não
tolerou por causa da Torá!4 Para lo! a Torá
disse: E tu não te aproximarás de uma
mulher enquanto ela estiver impura por
sua impureza. '5 Quando R. Dimi veio,6 ele
disse, era uma cama larga. No Ocidente
[Palestina] eles disseram, R. Isaac b. Joseph
disse: Um avental interpôs-se
7
entre eles.
MISHNAH. E ESTES SÃO DO HALACHOTH
QUE DECLARARAM NA CÂMARA SUPERIOR
DE HANANIAH B. HEZEKIAH B. GARON,
QUANDO FORAM VISITÁ-LO. ELES FIZERAM
CONTAGEM, E BETH SHAMMAI superou
BETH HILLEL .; E NAQUELE DIA,
APROVARAM DEZOITO MEDIDAS.
8
GEMARA. Abaye disse a R. Joseph:
Aprendemos ESTES SÃO ou E ESTES SÃO?
Aprendemos E ESTES SÃO [viz,] aqueles que
declaramos [na Mishná anterior]; ou
aprendemos que ESTES SÃO [viz.] aqueles
que serão declarados em breve?9 - Vinde e
ouve: Não se pode examinar as suas vestes
à luz de uma lâmpada, nem ler à luz de uma
lâmpada; e estes são do halachoth
declarado na câmara superior de Hananias
b. Ezequias b. Garon. Isso prova que
aprendemos, E ESTES SÃO;10 isso prova isso.
Nossos rabinos ensinaram: Quem escreveu
Megillath Ta'anith?11 Disseram eles, Hananias b.
Ezequias e seus companheiros, que cuidavam de
seus problemas.12 R. Simeon b. Gamaliel observou:
Nós também apreciamos nossos problemas, mas o
que podemos fazer? Pois, se viermos a escrevê-los,
seremos inadequados.13 Outra razão é: um tolo não
é assaltado.14 Outro motivo: a carne dos mortos
não sente o bisturi. Mas não é assim, pois R. Isaac
não disse: Os vermes são tão dolorosos para os
mortos como uma agulha na carne de
o vivente, pois está dito: Mas a sua carne está
sobre ele dolorida, e a sua alma dentro dele
pranteia?15 Diga: A carne morta em uma
pessoa viva não sente o bisturi.
Rab Judá disse em nome de Rab: Na verdade,
aquele homem, Hananias, filho de Ezequias,
deve ser lembrado por sua bênção:16 mas para
ele, o Livro de Ezequiel teria sido escondido,17
pois suas palavras contradizem a Torá.18 O que
ele fez? Trezentos barris de óleo foram
levados a ele e ele se sentou em uma câmara
superior e se reconciliou19 eles.
E NAQUELE DIA, APROVARAM DEZOITO
MEDIDAS. Quais são as dezoito medidas? -
Pois aprendemos: O seguinte render
terumah inapto:20 aquele que come
comida de primeiro ou segundo grau, ou
quem bebe líquido impuro; aquele21 que entra
com a cabeça e a maior parte de seu corpo na
água puxada;22 uma pessoa limpa sobre cuja
cabeça e a maior parte de seu corpo caíram
três toras de água puxada;
23
um livro;24 as mãos;
25 um tebul yom;26 e alimentos ou utensílios que
foram contaminados por um líquido. 27
que Tanna [sustenta que] aquele que come comida
de primeiro ou de segundo grau [meramente]
torna inapto
1. Elias, o suposto autor do Tanna debe Eliyahu;
vn 1.
2. Elias foi acreditado para visitar a terra e falar às
pessoas.
3. Quando a secreção de um niddah cessou, ela vestiu
roupas brancas e examinou-se por sete dias
consecutivos, que tiveram que passar sem
qualquer outra descarga de sangue antes que ela
ficasse limpa. Durante esse tempo, ela foi proibida
para o marido.
4. Ele não mostrou nenhum favoritismo injusto por causa do
aprendizado do homem.
5. Lev. XVIII, 19.
6. V. p. 12, n. 9
7. Mas eles não estavam realmente em contato corporal.
8. Os estudiosos estão divididos quanto a quando isso aconteceu.
Z. Frankel, Darke ha-Mishnah atribui isso ao
início da divisão das duas escolas. Graetz
afirma que aconteceu cerca de quatro anos
antes da destruição do Templo; Weiss favorece
a última geração antes da destruição,
47
 SHABBOS - 2a-31b
não muito depois da morte de Agripa IV também
Halevi, Doroth, 1, 3, 580 seq.
9. Lit., 'antes de nós'. Os dezoito reais foram
esquecidos com o passar do tempo - daí a
pergunta de Abaye.
10. Uma vez que os halachoth citados são dados na
Mishná anterior.
11. 'O rolo do jejum', contendo uma lista dos dias em
que o jejum é proibido. São listados trinta e cinco
dias; em quatorze o luto público foi proibido,
enquanto o jejum foi proibido a todos. V.
JE VIII, 427.
12. Ou seja, os dias de libertação vitoriosa de seus
problemas e declarou os festivais menores.
13. Cada dia marca a liberação de alguns problemas.
14. Ou seja, ele não percebe os problemas que o
cercam. Portanto, nós também não percebemos
nossas fugas milagrosas.
15. Jó XIV, 22.
16. Lit., 'para sempre'.
17. O termo técnico para exclusão do Cânon '
18. Por exemplo, Ezek. XLIV, 31; XLV, 20, qv
19. Lit., 'expôs-os'.
20. Para terumah v. Glos. 'Impróprio' denota que não pode ser
comido por causa da contaminação, mas não contamina
qualquer outro terumah por seu contato; 'impuro' denota
que ele contamina outros alimentos também com seu toque.
21. Vários graus de impureza são distinguidos. O maior
de todos é o de um cadáver humano, chamado de
origem primária (lit., 'pai dos pais') da impureza;
isto é seguido em estágios sucessivamente
decrescentes pela 'origem' (lit., 'pai') de impureza,
primeiro, segundo, terceiro e quarto graus de
impureza. Quando um objeto se torna impuro pelo
contato com outro, seu grau de contaminação
está um estágio abaixo daquele que o contamina.
Pela lei bíblica, comida ou bebida impura não
contamina a pessoa que a engole; mas os rabinos
decretaram que sim, e então ele, por sua vez,
tornaterumah inapto por contato. - O alimento
não santificado comum (hullin) não passa do
segundo grau; isto é, se o casco de segundo grau
tocar outro casco, este permanece limpo; mas se
tocarterumah, torna-se um terceiro grau.
Novamente,terumah não vai além do terceiro
grau (por isso é então designado 'impróprio', não
'impuro' em relação a outro terumah); mas se toca
a carne de sacrifícios (hekdesh) torna-o impróprio,
e é chamado de 'quarto grau'.
22. Água que passou por um vaso, em oposição à 'água
viva', ou seja, água de poço, água de rio ou água
da chuva coletada em um poço.
23,1 registro = 549,4 cu. centímetros; v. Pesos e
medidas de JE.
24. Qualquer um dos livros da Bíblia.
25. Antes de lavar.
26. V. Glos.
27. Todos estes rendem terumah impróprios - todos eles
são discutidos na Gemara.
Shabbath 14a
mas não contamina? 1 - Disse Rabbah b. Barra
Hanah, é R. Joshua. Pois nós aprendemos: R.
Eliezer disse: Aquele que come comida de
primeiro grau é [contaminado] no primeiro
grau; do segundo grau, é [contaminado] no
segundo grau; do terceiro grau, é
[contaminado] no terceiro grau.2 R. Josué
disse: Quem come comida de primeiro ou
segundo grau é [contaminado] no segundo
grau;3 do terceiro grau, [ele entra] no segundo
grau em relação ao hekdesh,4 mas não em
relação aterumah,5 isso se referindo a hullin
sujeito à pureza de terumah
6
.
Quando alguém come comida de primeiro ou
segundo grau, por que os rabinos decretaram
impureza em seu caso? Porque às vezes alguém
pode comer comida impura [hullin] e tomar um
líquido deterumah e colocá-lo em sua boca e assim
torná-lo impróprio. Quando
7
alguém bebe um
líquido impuro, por que os rabinos decretaram
impureza em seu caso? - Porque às vezes ele pode
beber líquidos impuros e comerterumah e colocá-
lo em sua boca, tornando-o assim impróprio. Mas é
8-
a mesma coisa! Você pode argumentar: O primeiro
é comum, mas não o segundo:9 portanto, ele nos
informa [que não é assim].
E aquele que vem com sua cabeça e a
maior parte de seu corpo] na água
puxada, por que os Rabinos decretaram
impureza em seu caso? - Disse R. Bibi no
nome de R. Assi: Porque originalmente as 10
pessoas faziam tebillah na água do poço
coletado, que era estagnada [nojenta], e
então eles derramavam água puxada
sobre si mesmos.11 [Mas quando] eles
começaram a tornar esta uma [lei] fixa, os
Rabinos impuseram impureza sobre ela. O
que se entende por 'uma [lei] fixa?' Disse
Raba a ele: Então o que importa, visto que
eles executaram tebillah nesta [água do
poço]? Mas, disse Raba, eles
48
 SHABBOS - 2a-31b
mantida, Não isto [a água do poço] purifica, mas
aquilo [a água tirada]. 12
E uma pessoa limpa sobre cuja cabeça e a maior
parte de seu corpo caíram três toras de água
puxada, por que os rabinos decretaram a
impureza em seu caso? Pois se não fosse isso, o
outro não resistiria. 13
E por que os rabinos impuseram impureza a um
livro? Disse R. Mesharsheya: Porque originalmente
comida deterumah foi armazenado perto do
Pergaminho da Lei, com o argumento, Isto é
sagrado e aquilo é sagrado.14 Mas quando foi visto
que eles [os Livros Sagrados] sofreram danos, os 15
Rabinos impuseram impureza sobre eles. 16
'E as mãos'? - Porque as mãos estão inquietas.17
Foi ensinado: também mãos que entraram em
contato com um livro18 desqualificarterumah,
por conta de R. Parnok [ditado]. Pois R. Parnok
disse em nome de R. Johanan: Aquele que
segura um Pergaminho da Lei nu será enterrado 19
nu. 'Nu!' você pode realmente pensar assim? Em
vez disso, disse R. Zera, [significa] nu sem boas
ações.20 'Sem boas ações!' você pode realmente
pensar assim?21 Em vez disso, diga, nu, sem
aquela boa ação [para seu crédito]. 22
Qual foi primeiro promulgado? Devemos dizer que o primeiro foi
promulgado pela primeira vez?
23
1. 4. P. 55, n. 5
2. Portanto, quando ele come comida contaminada no
primeiro grau, ele contamina terumah, não apenas o
torna impróprio (vp 55, nn. 5, 6).
3. Portanto, em ambos os casos, ele meramente torna terumah
impróprio.
4. Carne de sacrifícios.
5. Se ele tocar o hekdesh, ele o profanará no terceiro
grau, sendo considerado como segundo grau em
relação a ele; mas ele não afetaterumahem
absoluto.
6. Pessoas (particularmente perushim, vp 51, n. 1) trataram
hullin voluntariamente como terumah; então, ela
poderia se tornar imprópria no terceiro grau, mas não de
outra forma (vp 55, n. 6), e esta é a única maneira pela
qual é possível para uma pessoa comer hullin do terceiro
grau, v. Hul. 33b.
7. Pois pode tocar a comida ainda em sua boca. Impróprio
terumah não pode ser comido.
8. Ambos sendo baseados no mesmo motivo, o segundo é um
corolário do primeiro e não precisa ser declarado.
9. Para que uma medida rabínica não seja exigida no
segundo caso.
10. Ou seja, tomou um banho ritual para ser purificado das
contaminações.
11. A leitura correta parece ser: três registros de água
retirada; v. Marginal Gloss to cur. edd.
12. Isso levaria à negligência da tebillah adequada.
13. Uma medida geral teve que ser promulgada para que
três registros de água tirada contaminassem uma
pessoa, fosse por sua intenção ou acidentalmente. Se
os rabinos tivessem feito uma distinção, o primeiro
também não teria sido observado.
14. Portanto, é apropriado que eles sejam colocados juntos.
15. A comida atraiu ratos, o que naturalmente feriu os
livros também.
16. Para acabar com a prática.
17. Eles são ativos e aptos a tocar as coisas. Portanto, a
menos que seu dono tenha cuidado para que eles não
toquem em um objeto ritualmente impuro depois de
lavá-los, eles são tratados como impuros.
18. Lit., 'que vêm por causa de um Livro'.
19. Sem sua embalagem.
20.) Como se ele nunca tivesse praticado uma boa ação ou
cumprido um preceito.
21. Certamente esse ato não anula todas as suas ações
meritórias!
22. Se ele o levou para estudo ou para encerrar após a
leitura pública, também foi uma 'boa ação' - não
foi imputado a ele (Tosaf.). Tosaf. também observa
que presumivelmente isso se aplica a qualquer um
dos livros da Bíblia. - A referência é ao pergaminho
real; mas não há objeção à prática moderna de
elevar o pergaminho descoberto enquanto o
segura pelos rolos nos quais está enrolado. Os
judeus sefarditas, ou seja, os descendentes dos
judeus espanhóis, têm todo o pergaminho do
Pergaminho protegido de ponta a ponta com seda
ou tecido.
23. Viz., Que as mãos em geral estão sujas.
Shabbath 14b
Mas, uma vez que isso foi promulgado pela primeira vez, por
que o outro era tão necessário? - Em vez disso, o último foi
primeiro decretado, e então foi decretado em relação a
todas as mãos.
- E um tebul yom. Mas a lei de tebul yom é
bíblica, pois está escrita, e quando o sol se
pôr, ele será limpo; [e depois ele comerá das
coisas sagradas, 1
ou seja, terumah]? -
Exclua tebul yom daqui.
'E comida que foi contaminada através do líquido'.
Por meio de líquido de qual [impureza]?2 Digamos, por
meio de um líquido que foi contaminado por um
49
 SHABBOS - 2a-31b
réptil [morto]: 3 então sua lei é bíblica, 4 para isso
está escrito, e toda bebida que se pode beber [em
cada um desses vasos será imunda]?5 _ Pelo contrário,
significa através do líquido contaminado pelas mãos,
e é uma medida preventiva por conta do líquido
contaminado por um réptil. 6
'E vasos que foram contaminados pelo líquido'.
Vasos que foram contaminados por líquido de
qual [impureza]?7 Digamos, pelo líquido de um
zab? Mas isso é bíblico, pois está escrito, e se o
zab cuspa naquele que está limpo; [então ele
lavará suas roupas e se banhará em água],8
[significando] o que está nas mãos do homem
limpo, declarei-te impuro! Em vez disso, refere- 9
se ao líquido contaminado por um réptil, e é
uma medida preventiva por conta do fluido de
umzab. 10
'E as mãos'. Então os discípulos de Shammai e
Hillel11 decrete isso: [Certamente] Shammai e
Hillel [eles próprios] decretaram isso! Pois isso
foi ensinado, Jose b. Jo'ezer de Zeredah e Jose12
b. Joanã de jerusalém13 impureza decretada a
respeito do país dos pagãos e vidraria.14
Simeon b. Shetah instituiu o acordo de
casamento da mulher e impôs impureza aos 15
utensílios de metal. Shammai e Hillel
decretaram16
impureza para as mãos. E você
deve responder, [Significa] Shammai e seu
bando e Hillel e seu bando [de estudiosos];17
certamente Rab Judah disse em nome de
Samuel: Eles promulgaram dezoito medidas, e
diferiram em dezoito medidas, enquanto
Hillel e Shammai diferiram
18
apenas em três
lugares; para R. Huna disse, em três lugares
eles diferiram, e nada mais! E se você
responder, Eles [Hillel e Shammai] vieram e
decretaram que fosse suspenso,19 enquanto
seus discípulos vieram e decretaram que
fosse queimada:20 com certeza Ilia disse: O
decreto original sobre as mãos era para
queimar? - Em vez disso, eles [Hillel e
Shammai] vieram e decretaram, mas não foi
aceito por eles; então seus discípulos vieram e
decretaram, e isso foi aceito por eles. 21
Mesmo assim, Salomão decretou isso? Pois Raba
Judah disse em nome de Samuel, Quando Salomão
instituiu 'erubin 22 e a lavagem do
mãos, um Eco Celestial veio e declarou: 'Meu
filho, se o teu coração for sábio; Meu coração se
alegrará, mesmo o meu ';23 e 'Filho meu, sê sábio
e alegra o meu coração, para que eu possa
responder àquele que me afronta'? 24
1. Lev. XXII, 7.
2. Ou seja, como esse líquido se tornou impuro?
3. Lit., 'que vêm por causa de um réptil'.
4. Sc. que esta comida desqualificaterumah.
5. Ibid. XI, 34. Embora se refira a um líquido
contaminado através de um vaso de barro, o
Talmud deduz em Pes. 18b que o mesmo é válido
se for contaminado por um réptil. Agora, o último
é a impureza original ('pai de'); o fluido é de
primeiro grau e a comida é de segundo grau e,
portanto, tornaterumah o terceiro grau, isto é,
impróprio (vp 55, n. 6), e tudo isso é lei bíblica, não
uma promulgação rabínica.
6. O último é bíblico; mas se o primeiro não fosse
declarado impuro, seria pensado que o último
também não é impuro.
7. Como o próprio líquido se tornou impuro?
8. lbid. XV, 8.
9. Esta interpretação não é realmente pertinente à
dificuldade que surge diretamente do versículo; v.
Rashi. Visto que as roupas devem ser lavadas, etc., a
saliva deve ser classificada como impureza original
('pai de'), pois somente tais vestes e o homem
contaminam. Os vasos, portanto, contaminados pela
saliva (ou qualquer fluido que emana de umzab) são
impuros no primeiro grau, e contaminam terumah
pela lei bíblica.
10. O primeiro é impuro em primeiro grau, e pela lei bíblica
não (contamina os vasos (v. Nota anterior); no entanto,
os Rabinos decretaram que ele deve contaminar os
vasos, o que por sua vez torna terumahimpróprio, para
que não seja confundido com o fluido de umzab, que
também será considerado incapaz de contaminar os
vasos.
11. Como está implícito nos termos Beth Shammai, Beth
Hillel.
12. Uma cidade na Pérsia; Neub. Geogr. p. 275.
13. Dois Rabinos do início do período Macabeu
(segundo século AEC); juntos, eles formaram o
início do Zugoth (duumvirato) que governou a
vida religiosa judaica até Hillel e Shammai.
Pode-se observar que o título 'Rabino' não é
prefixado em seus nomes: a famosa carta de
Sherira Gaon para Jacob b. Nissim, citado por
Nathan b. Jehiel no Aruk (sv [H]) declara que
este título data da época de R. Johanan b.
Zakkai apenas.
14. O primeiro, para conter a emigração de judeus da
Palestina em conseqüência dos tempos difíceis
dos Macabeus; e o último provavelmente porque o
vidro foi fabricado nesses países,
50
 SHABBOS - 2a-31b
ou porque aprenderam naquela época que sua
fabricação era semelhante à da faiança; Weiss,
Dor. 1, 105
15. Quando uma mulher se casava, ela trazia um dote
para o marido, que era reembolsável se ele se
divorciasse dela. Originalmente, a garantia de
devolução do dote era depositada em poder do
pai. Isso passou por uma série de mudanças até
Simeon b. Shetah decretou que o marido deveria
negociar com o dote e hipotecar todos os seus
bens para o seu reembolso, com o propósito de
tornar o divórcio mais difícil. Este é o significado
da passagem presente, não que ele realmente
instituiu o acordo de casamento em si, J, Keth.
final do capítulo VIII, e Weiss, Dor. 1, 144 e nota al
16. Isso é discutido abaixo.
17. Ou seja, promulgou as dezoito medidas.
18. Ou seja, essas dezoito medidas que eles promulgaram em
conjunto foram originalmente temas de controvérsia
entre eles (Rashi).
19. Ou seja, que as mãos são apenas suspeitas de
sujeira, e se tocam terumah está 'suspenso' e
não pode ser comida, tão limpa, nem queimada
como impura.
20. Decidir que as mãos estão definitivamente sujas, não
apenas suspeitas.
21. A necessidade de renovar alguns dos primeiros
decretos rabínicos, aos quais é feita referência
na presente discussão, surgiu por meio do
interdito que os saduceus impuseram à sua
observância; Weiss, Dor, I, 143f; cf. Halevi,
Doroth, I, 3, pp. 584 seq.
22. V, Glos. e P. 18, n. 7
23. Prov. XXIII, 15.
24. Ibid. XXVII, 11.
Shabbath 15a
- Salomão veio e decretou a respeito das coisas
sagradas,1 enquanto eles vieram e instituíram
[isso] em relação a terumah.
[Para voltar ao] texto principal: 'Rab Judá disse
em nome de Samuel: Eles promulgaram dezoito
medidas e diferiram em dezoito' Mas foi
ensinado: Eles estavam de acordo? - Naquele dia
eles divergiram e [apenas] no dia seguinte eles
estavam de acordo. 2 R. Kahana disse: Quando R. Ishmael, filho de R.
[Para voltar ao] texto principal: R. Huna disse: Em três
lugares Shammai e Hillel diferiram: Shammai disse:
Hallah3 é devido por um kab [De farinha]; Hillel disse:
De doiskabs: mas os Sábios governaram nem como
um nem como o outro, mas um kab e meio é
responsável por Hallah. Quando
as medidas foram ampliadas, disseram, cinco quartos da
farinha estão sujeitos a Hallah. R. José disse:
[Exatamente] cinco estão isentos; pouco mais de cinco
4
são responsáveis.
E o segundo? - Hillel disse: Ahin cheio de água
tirada torna um micweh impróprio. (Pois é preciso
declarar [um dito] na fraseologia de seu professor.
Shammai sustentou: novekabs) Mas os Sábios não
governaram nem como um nem como outro, até
dois tecelões5 veio do portão de esterco de
Jerusalém e testemunhou sobre a autoridade de
Shemaiah e Abalion que três toras de água tirada
tornam um micweh impróprio, e os Sábios
ratificaram suas palavras. 6
E o terceiro? - Shammai disse: Todas as
mulheres, seu tempo lhes basta; Hillel
manteve: De exame a exame; mas os
Sábios não governaram nem como um
nem como outro, mas um dia inteiro7
reduz [o tempo] entre o exame e o exame,
e [o tempo] entre o exame e o exame
reduz um8 dia inteiro.
E não há mais? Mas há [isto]: Hilel disse: Um
porá [as mãos]; enquanto Shammai
determinou que não se deve impor [as mãos]?
9 - R. Huna falou apenas daqueles a respeito
dos quais não há disputa de seus professores
além.10 Mas também há [isto:] Quando alguém
colhe [uvas] para o tonel [isto é, para fabricar
vinho], Shammai afirma: É feito [para se
tornar impuro]; enquanto Hillel governou:
Não é adequado.11 - Exceto, pois ali Hillel foi
silenciado por Shammai '. 12
'Jose b. Jo'ezer de Zeredah e Jose b. Joanã de
Jerusalém decretou impureza a respeito do país
dos pagãos e dos objetos de vidro. ' Mas os
rabinos dos 'oitenta anos' decretaram isso? Pois
José, adoeceu, eles [os rabinos] enviaram [uma
palavra] a ele: 'Rabino, diga-nos as duas ou três
coisas que você declarou [anteriormente] sobre
a autoridade de seu pai . ' Ele mandou de volta:
'Assim disse meu pai: Cento e oitenta anos antes
da destruição do Templo, o estado perverso [sc.
Roma] espalhar
51
 SHABBOS - 2a-31b
sobre Israel. Oitenta anos antes do
13
destruição do templo impureza foi
imposta em relação ao país dos pagãos e
vidro. Quarenta anos antes da destruição
do Templo, o Sinédrio foi para o exílio14 e
tomou assento nos salões de comércio.15
(em relação a qual lei [isso é declarado]?
- Disse R. Isaac b. Abdimi, Para ensinar que eles
não se pronunciaram em leis de multas.16 'As leis
das multas' você pode pensar assim!17 Mas diga:
Eles não julgaram em casos de pena capital.18 ) E
você deve responder, Eles [Jose b. Jo'ezer e Jose
b. Johanan] floresceu durante esses oitenta
anos também: certamente foi ensinado: Hillel e
Simeon [seu filho], Gamaliel e Simeon
empunharam seu Patriarcado durante cem anos
de existência do Templo;19 enquanto Jose b.
Jo'ezer de Zeredah e Jose b. Johanan foi muito
mais cedo!
20
1. Que as mãos devem ser lavadas antes de comer, por exemplo,
carne de sacrifícios.
2. V. Halevi, Doroth, 1, p. 600 para uma discussão de uma
variante que ele considera correta.
3. V. Glos.
4. 1 kab = quatro registros = 2197,4 cu. cm. A polêmica
gira em torno da interpretação de 'sua massa' em
Num. XV, 20. O Talmud não declara quando as
medidas foram ampliadas, mas a ampliação foi de
um quinto, ou seja, um 'Séfórico'registro (qual era
o nome da nova medida) = uma e uma quinta
Jerusalém registro, como o antigo era chamado; v.
'Ed., Sonc. ed., p. 2, n. 3
5. V. Halevi, op. cit., p. 122, n. 59.
6. Um micweh (v. Glos.) deve ser preenchido com água
"viva", em oposição à água "extraída", ou seja,
água extraída em vasos, e deve conter não menos
que quarenta se'ahs. A controvérsia se refere à
quantidade de água retirada que, se despejada no
micvê antes que contenha quarenta se'ahs de
água "viva", a torna imprópria. ohin é uma medida
bíblica, igual a doze logs. A passagem "para
alguém deve declarar (um dito) na fraseologia de
seu professor" é difícil, e várias interpretações
foram apresentadas. Eles são discutidos por Halevi
em Doroth, 1, 3, 95-7, que explica assim: Os
professores mencionados não são Shemaiah e
Abalion, os mestres de Hillel na Palestina, mas
seus professores babilônios (não nomeados).
Agorahin não é o termo mishnaico usual, mas
bíblico. Isso, no entanto, às vezes era preferido ao
babilônico porque era constante, enquanto a
medida babilônica variava em lugares diferentes
(cf. JE XIII, 488 sv Cab.). Assim, Hillel disse umhin
cheio em vez de doze logs,
a fim de ser fiel à fraseologia de seu
professor. V. 'Ed., Sonc. ed., p. 2 notas.
7. Lit., 'de vez em quando', a frase técnica para um dia de
vinte e quatro horas.
8. Uma mulher menstruada contamina qualquer alimento
que toca. Shammai afirma que isso ocorre apenas a
partir do momento em que ela descobre sua alta,
mas não retrospectivamente. Hillel sustenta que,
uma vez que sua descarga pode ter sido anterior,
embora ela só agora a tenha observado, sua
impureza é retrospectiva até a última vez em que ela
examinou e se descobriu limpa. Assim, Shammai
disse: Seu tempo, sc. quando eles realmente acham
que são impuros, é o suficiente e não tem efeitos
retrospectivos; enquanto Hillel governa, Eles são
retrospectivamente impuros desde o presente exame
até o último. Os Sábios fazem um compromisso: ela
fica impura retrospectivamente por vinte e quatro
horas ou desde o último exame, o que for menor. V.
'Ed., Sonc. ed., p. 1 notas.
9. Quando um homem traz uma oferta voluntária,
parte do ritual consiste em colocar as mãos sobre
a cabeça do animal (v. Lev. I, 4; III, 2, 8). A disputa
se refere a festivais.
10. Este assunto foi disputado pelos predecessores de
Shammai e Hillel também; v. Hag. 16a. Sobre a
importância desta questão em particular v. Frankel,
Darke ha-Mishnah, p. 44; Weiss, Dor. I, 104.
11. VP 45, nn. 1, 4; o mesmo se aplica às uvas. Ora,
se as uvas devem ser comidas, o líquido que
exsudam enquanto são colhidas não as sujeita
à impureza, visto que seu dono fica
descontente com isso. Mas quando são colhidos
para o vinho, eles diferem; V.infra 17a para a
discussão completa.
12. Ou seja, ele foi incapaz de refutar suas provas e
aceitou a decisão de Shammai.
13. A Judéia parece ter estabelecido relações oficiais
com Roma pela primeira vez em 161 AEC por
instância de Judas Macabeu; Margolis e Marx,
História Judaica, p. 145. Mas o primeiro passo que
colocou a Judéia sob a sujeição de Roma foi a
disputa de Hircano II e Aristóbulo II pelo trono,
quando os dois irmãos apelaram para Pompeu (e.
66 EC). Uma data intermediária entre esses dois é
dada aqui (110 aC), que pode ser assumida como
meramente aproximada. Isso corresponde
aproximadamente à morte de Hircano I em 106 AC
14. Ou seja, eles abandonaram seu local na Câmara de
Pedras Cortadas no Templo.
15. Um lugar no Monte do Templo Hannuth, v. Sanh.,
Sonc. ed., p. 267, n. 11
16. Por exemplo, a multa por sedução, Deut. XXII, 29.
17. Qualquer tribunal na Palestina consistindo de juízes ordenados
era competente para julgar leis de multa, qualquer que fosse
sua localidade.
18. V. Krauss, op. cit., pp. 23f.
52
 SHABBOS - 2a-31b
19. Ou seja, Hilel começou seu Patriarcado cem
anos antes da destruição do Templo, e ele foi
seguido por Simeão, Gamaliel e Simeão, seus
descendentes diretos, os quatro que se
espalharam naquele século. V, Halevi, Doroth, I,
3, pp. 706 seq.
20. VP 59, n. 4
Shabbath 15b
Em vez disso, diga que eles vieram e decretaram
a respeito de um torrão, que fosse queimado,1
mas absolutamente nada com respeito 2
à utensílios: piche e goma de mirra no caso de
atmosfera; enquanto os rabinos dos oitenta
anos vieram e decretaram a respeito da
atmosfera que ele [terumah] ser suspenso.3
Devemos dizer que a promulgação original era
para queimar? Certamente Ilfa disse: O decreto
original sobre as mãos era para queimar. Assim,
apenas em relação às mãos era o decreto
original para queimar, mas não concernente a
mais nada? - Em vez disso, digam que eles
vieram e decretaram a respeito de um torrão,
que fosse suspenso, e nada em relação à
atmosfera; e então os rabinos desses oitenta
anos vieram e decretaram com respeito a um
torrão que fosse queimado e com respeito à
atmosfera que fosse suspenso. Ainda assim, isso
4 foi decretado em Usha?5 Pois aprendemos:
Terumah é queimado por conta de seis casos
duvidosos [de impureza]: - [i] A dúvida de Beth
ha-Peras;6 [ii] A dúvida da terra que vem da terra
dos pagãos;7 [iii] A dúvida ligada às vestes de um
[iv] a dúvida de vasos que são
'am haarez;
8
encontrado;
9
[v] saliva duvidosa;10 e [vi]
urina humana duvidosa próxima à urina de gado. 11
Sobre
conta de seu contato certo, que é contaminação
duvidosa,terumah está queimado. José disse:12Está R.
queimado mesmo por causa de seu contato
duvidoso em um domínio privado.13 Mas os Sábios
afirmam: [Se houver contato duvidoso] em um
domínio privado, nós o suspendemos; em terreno
público, ele [oterumah] está limpo. Agora 'Ulla
observou: Esses seis casos de dúvida foram
decretados em Usha!14 - Em vez disso, diga que eles
[Jose b. Jo'ezer e Jose b. Johanan] veio e decretou
suspense em relação a um torrão e nada em
relação à atmosfera; então os Rabinos dos oitenta
anos vieram e decretaram suspense em ambos os
casos; depois eles
chegaram a Usha e decretaram a queima em relação
a um torrão e, quanto à atmosfera, deixaram-no em
status quo.
Por que os rabinos impuseram impureza aos
vidros? - Disse R. Johanan em nome de Resh
Lakish, Por ser feito de areia, os Rabinos 15
declararam que é o mesmo que faiança.16 Em
caso afirmativo, que sejam incapazes de
purificação em um micweh?17 Por que então
aprendemos, E o seguinte interpõe nos
vasos de vidro?18 - As circunstâncias aqui19 são,
por exemplo, eles foram perfurados e chumbo
derretido foi derramado neles, concordando
com R. Meir, que afirmou: Tudo depende do
suporte.20 Pois foi ensinado: Se vasos de vidro
são perfurados e chumbo [fundido] é derramado
neles, - disse R. Simeon b. Gamaliel: R. Meir os
declara impuros, enquanto os Sábios os
declaram limpos.21 Se então,22
1. Sc. terumah que entrou em contato com um
torrão de terra da 'terra dos pagãos', como algo
definitivamente impuro.
2. Quando terumah entra na atmosfera da 'terra
dos pagãos' sem nada interferindo entre ela
e o solo.
3. No vp 60 'suspenso', n. 2
4. A encenação da queima em relação a um torrão.
5. Uma cidade na Galiléia, perto de Séforis e
Tiberíades, e cenário de um importante
sínodo ou sínodos rabínicos por volta da
época da perseguição Adriana em meados do
século II CEVJE 'Sínodo de Usha'.
a 6. Um campo com um quadrado peras (peras com metade do
comprimento de um sulco - cinquenta côvados) de área,
declarado impuro porque uma sepultura foi arada nele e
os ossos esmagados espalhados pelo campo, de modo
que sua posição exata não é conhecida, se terumah entra
em sua atmosfera deve ser queimado, embora seja
duvidoso se foi realmente sobre os ossos esmagados.
7. Ou seja, qualquer terra que venha daí.
8. VP 51, n. 1. Suas vestes são duvidosas, porque sua
esposa pode ter se sentado sobre elas enquanto
estava menstruada; v. Hag. 18b.
9. E não se sabe se eles estão limpos ou não.
10. Toda saliva encontrada é suspeita de sujeira, pois
pode ser de um zab; vp 58, n. 10
11. Este não é o mesmo que o anterior, onde as próprias
substâncias não estavam em dúvida; por exemplo, o
objeto era definitivamente um utensílio ou saliva.
Aqui, entretanto, há uma dúvida dupla; pode não ser
urina humana, mas urina de gado; e mesmo se isso
53
 SHABBOS - 2a-31b
ou seja, pode não ser um zab (apenas seus desfiladeiros). Ainda
assim, os rabinos consideraram definitivamente impuro, mesmo
quando encontrado perto de urina de gado, de modo que se pode
supor que seja a mesma coisa.
12. Se terumah entra definitivamente em contato (ou como
explicado no nº 2) com estes, o que o torna
duvidosamente impuro, ele é queimado.
13. Cfr. p. 20, n. 5
14. A dificuldade surge de ii.
15. Lit., 'o início de sua fabricação'.
16. Outro edd. omita 'R. Johanan disse em nome de ',
lendo simplesmente Resh Lakish. É certamente
improvável que R. Johanan, que, como chefe da
Academia de Tiberíades gozava de superioridade
sobre Resh Lakish, seu contemporâneo, relatasse sua
declaração.
17. Igual a louça de barro.
18. Mik. IX, 5. Quando um utensílio é purificado em um
micweh, nada deve se interpor entre ele e a água;
se isso acontecer, a imersão é ineficaz: piche e
goma na lateral de um recipiente de vidro
constituem uma interposição.
19. Em Mik. IX, 5.
20. O recipiente de vidro perfurado é sustentado pelo
chumbo, ou seja, só pode ser utilizado pelo chumbo.
Portanto, de acordo com R. Meir, é um metal, não um
recipiente de vidro.
21. Rashi em RH 19a oferece duas explicações: (i) Quando uma
vasilha impura é perfurada, ela se torna limpa, uma vez
que não pode mais ser usada como vasilhame. Agora, se
um utensílio de metal é assim quebrado e depois
reparado, ele retorna ao seu estado anterior, mas não
um recipiente de vidro (infra 16a). R. Meir afirma que um
vaso de vidro apoiado em metal é tratado como metal;
enquanto os rabinos afirmam que ainda é considerado
um recipiente de vidro. (ii) Um vaso de vidro limpo
suportado por metal torna-se biblicamente impuro, de
acordo com R. Meir, como um utensílio de metal,
enquanto os Rabinos afirmam que é biblicamente limpo,
como um vaso de vidro, e está sujeito a contaminação
apenas por causa do Representação rabínica; o raciocínio
é o mesmo de antes. Tosaf. alsv [H] está inclinado a
concordar com a segunda interpretação.
22. Uma vez que são tratados como vasos de barro.
Shabbath 16a
que não se tornem impuros pelas costas [chatas
ou convexas].1 Por que aprendemos, vasos
terrestres e vasos inferiores2 são semelhantes
em relação à sua impureza: eles se contaminam
e contaminam [outros objetos] através de seu
espaço aéreo;3 eles se tornam impuros por fora,4
mas não podem ser contaminados pelas costas;5
e sua quebra os torna limpos.6 Assim, apenas
vasos de barro e inferiores
são semelhantes em relação à sua impureza, mas não
outras coisas?7 - Vou te dizer: já que podem ser
consertados quando quebrados,8 eles foram
assimilados a utensílios de metal.9
Em caso afirmativo, deixe-os voltar à sua
impureza anterior, como utensílios de
metal? Pois aprendemos: Vasos de metal,10
planos e ocos, estão sujeitos a
contaminação. Se quebrados, eles ficam
limpos; se transformados em utensílios,
eles voltam à sua impureza anterior. Já
em relação aos vasos de vidro
aprendemos:
11
Utensílios de madeira, pele,
12
osso e vidro, se planos, estão limpos; se
ocos, são impuros; se quebrados, eles
ficam limpos; se refeitos em vasos, estão
sujeitos a contaminação a partir de então.
[Assim] apenas a partir de então, mas não
retrospectivamente? - A impureza dos
utensílios de vidro é rabínica, e [a
ressuscitação da] impureza anterior é
[também] rabínica: agora, no caso daquilo
que é impuro pela lei bíblica, os rabinos
impuseram impureza [retrospectiva]
sobre ela,
No entanto, pelo menos deixe seus utensílios planos
ficarem impuros, visto que os utensílios planos de metal
são [suscetíveis à impureza] pela lei bíblica! - Os rabinos
fizeram uma distinção em seu caso, de modo que
terumah e comida sagrada não deve ser queimada por
13
causa deles.
1. Se um objeto impuro os tocar nas costas, que são
achatados ou convexos, eles não devem se tornar
impuros, de acordo com a Mishná citada.
2. Rashi: uma espécie de terra branca; Jast: um recipiente feito de
cristais de alúmen.
3. Se um objeto impuro for suspenso na cavidade de
um desses vasos, mesmo que não toque seu lado,
ele se torna impuro. Novamente, se um objeto
limpo for suspenso no oco de um recipiente
impuro, embora não o toque de fato, ele também
se torna impuro.
4. Por exemplo, se a base é côncava e um objeto
impuro está suspenso de fora na cavidade.
5. Que são planos ou convexos.
6. Se esses vasos, já impuros, forem quebrados, eles
se tornarão limpos; cf. p. 65, n. 7
7. No entanto, os vasos de vidro também devem ser os mesmos, de acordo
com a razão de Resh Lakish.
54
 SHABBOS - 2a-31b
8. Sendo derretido e remodelado, o que é E o que é outro? 12 Pois aprendemos: Se um

impossível com utensílios de barro.
9. Que pode ser reparado da mesma maneira.
10. Lit., 'aqueles que recebem'.
11. Ou seja, eles não podem ser contaminados.
12. Como no n. 7
13. Pois estes não devem ser queimados quando
contaminados pela lei rabínica, exceto nos seis casos de
impureza duvidosa enumerados em 15b.
Shabbath 16b
R. Ashi disse: Afinal, é semelhante a utensílios de
barro, e quanto à sua dificuldade, 'não deixe que eles
coloca vasos sob uma bica para captar a água da
chuva, sejam vasos grandes ou pequenos, ou
mesmo vasos [feitos] de pedra, terra13 ou esterco,
eles tornam o micweh impróprio. É tudo o mesmo,
quer ele os coloque ou os esqueça [lá]: essa é a
visão de Beth Shammai; mas Beth Hillel declara
que está limpo14 se ele os esquecer. Disse R. Meir: 15
Eles fizeram uma contagem, e Beth Shammai
superava em número Beth Hillel. No entanto, Beth
Shammai admite que se ele esquecer [os
utensílios] em um pátio,16 está limpo.17 R. José disse:
A polêmica ainda está em seu lugar. 18

fiquem impuros por suas costas [planas ou

convexas]', [a resposta] é porque seu interior é tão
1
R. Mesharsheya disse: Os estudiosos de Rab19
visível quanto seu lado de fora.
disse: Todos concordam que, se ele os colocar [sob
a bica] quando as nuvens estiverem se
'Simeon b. Shetah instituiu o acordo de
acumulando, eles20 são impuros;21 [se ele os colocar
casamento de uma mulher e impôs impureza
lá] quando as nuvens se dispersarem, todos
aos utensílios de metal. ' Mas [a impureza dos]
concordam que estão limpos.22 Eles diferem apenas
utensílios de metal é bíblico, pois está escrito,
se ele os colocar lá quando as nuvens estavam se
porém o ouro e a prata [..., etc.]? Esta [lei 2 -
acumulando, mas eles então se dispersaram e,
rabínica] era necessária apenas em relação à
subsequentemente, 23
se juntaram novamente: um
impureza anterior.3 Pois Rab Judah disse em
Mestre [Beth Hillel] afirma que sua intenção foi
nome de Rab: Uma vez aconteceu que a
anulada,24 enquanto o outro Mestre afirma que sua
Rainha Shalzion4 fez um banquete para seu
intenção não foi anulada.
filho e todos os seus utensílios foram
contaminados. Em seguida, ela os quebrou e
Agora, de acordo com R. José, que sustentou,
deu ao ourives, que os derreteu e fabricou
A polêmica ainda está no seu lugar, eles têm
novos utensílios com eles. Mas os Sábios
menos [de dezoito]?25 - Disse R. Nahman b.
declararam: Eles voltam à sua impureza
Isaac: Nesse mesmo dia também decretaram
anterior. Qual é a razão? - Eles estavam
que as filhas dos Cutheans26 são niddoth desde
27

preocupados em fornecer5 uma cerca contra a

seus berços. 28

água de separação. 6

E o que é outro? Pois aprendemos: todos os objetos

Bem, isso está bem na visão de que eles [os
móveis induzem a impureza com a espessura de
Sábios] não governaram assim com respeito a
uma aguilhada de boi.29 Disse R. Tarfon,
todas as formas de contaminação, mas apenas
com respeito à contaminação dos mortos:7 então
está correto. Mas, visto que eles governaram
assim para todas as formas de impureza, o que
pode ser dito? - Abaye respondeu: Como medida
preventiva para que não o perfure para o
padrão de purificação.
8
Raba disse: Como medida
preventiva para que não se diga que tebillah9
desse mesmo dia é eficaz para ele.10 Em que eles
diferem? - Eles diferem onde um ferreiro o
remodelou. 11
1. De fora; portanto, tudo é considerado como o
interior.
2. Num. XXXI, 22. O texto continua: tudo o que
pode permanecer no fogo, fareis passar pelo
fogo, e será limpo; no entanto, deve ser
purificado com a água da separação.
3. V, supra uma.
4. ie, Salomé Alexandra, esposa e sucessora de
Alexandre Jannai e de acordo com o Talmud,
irmã de Simeão b. Shetah.
5. Lit., 'por conta de'.
6. V. n. 2 .; isto é, eles estavam ansiosos para salvaguardar
esta lei, que cairia em desuso se o expediente de
fusão e remodelação fosse amplamente adotado.

55
 SHABBOS - 2a-31b
7. Só então a impureza anterior é revivida. O versículo
citado no n. 2. refere-se a tal.
8. O orifício que remove o seu estatuto de utensílio deve
ter um determinado tamanho, - grande o suficiente
para permitir a queda de uma romã.
9. V. Glos.
10. Quando é purificado por meio de tebillah, não
pode ser usado até a tarde; mas fazer um furo e
consertá-lo permite seu uso imediato. Quem vê
este vaso assim usado no mesmo dia pode
pensar que ele sofreu tebillah, e que este
também o libera para uso imediato.
11. A razão de Abaye ainda é válida, pois pode-se pensar
que uma pequena nota também teria bastado. Mas a
razão de Raba não funciona, pois é claramente
evidente que foi refeito recentemente.
12. Das dezoito promulgações.
13. Fabricação grosseira, sem ser amassada e
cozida.
14. Ou seja, o micweh retém seus poderes de purificação.
15. V. p. 61, n. 3. O bico foi fixado na terra antes de ser
realmente um bico e, depois de fixado, foi feito oco para
funcionar como um duto de água para o micvê. Nesse
caso, a água que passa por ele é considerada 'água viva'.
Quando, no entanto, a água cai da bica para os
recipientes, ela se torna 'água puxada', o que torna o
micweh impróprio. Isso é válido quer sejam recipientes
muito grandes, grandes demais para serem suscetíveis à
sujeira, por exemplo, uma banheira com mais de
quarenta se'ahs de capacidade, ou muito pequenos, de
modo que eu possa pensar em desconsiderá-los
completamente; também, mesmo se de esterco, quando
não são considerados como recipientes em relação à
impureza. Se eles são meramente esquecidos lá, Beth
Hillel afirma que a água não é 'tirada', visto que não foi
intencional.
16. Mas não sob a bica, e eles são cheios com a
água da chuva que flui para o micvê.
17. V. n. 3. Porque ele não tinha nenhuma intenção de
enchê-la, uma vez que não a colocou sob a bica.
18. Ou seja, eles diferem aqui também.
19. O termo debe Rab significa os discípulos da
Academia fundada por Rab ou estudiosos em
geral; Weiss, Dor, III, 158 (Ed. 1924).
20. Utensílios purificados no micweh.
21. Porque o micweh foi tornado impróprio, como
acima. Pois ele mostrou que desejava que a
água fluísse para os utensílios e, embora os
tivesse esquecido quando a chuva desceu, sua
intenção original foi cumprida e a água é
considerada retirada.
22. Como não havia nuvens, ele colocar os
utensílios ali não foi com a intenção de
enchê-los.
23. E então ele os esqueceu.
24. Pela dispersão das nuvens; portanto, o
enchimento subsequente não retira a água.
25. Uma vez que há uma controvérsia, o halachá concorda
com Beth Hillel, que o micweh é adequado.
26. Os Cutheans eram os descendentes dos pagãos que
se estabeleceram em Samaria após a destruição
do Reino do Norte. Eles aceitaram uma forma de
judaísmo, e a atitude dos rabinos em relação a
eles variava. Às vezes eles eram considerados
judeus, mas posteriormente foram declarados não
judeus. A presente promulgação os trata como
judeus, que, entretanto, são vistos com
desagrado.
27. Pl. doniddah, uma mulher menstruada.
28. Ou seja, desde o nascimento eles são tratados como impuros,
como umniddah. O objetivo desta promulgação era
desencorajar casamentos mistos com eles (Tosaf.).
29. Isso se refere à contaminação causada por uma
pessoa morta, não por contato, mas pelo fato de
que a pessoa morta e o objeto contaminado estão
sob a mesma cobertura, por exemplo, o telhado de
uma casa ou um toldo (cf. Num . XIX, 14f), que
induz impureza ao objeto contaminado.
A largura do objeto de cobertura não deve ser inferior à
espessura de uma aguilhada de boi, para a qual v.infra
17a.
Shabbath 17a
Posso enterrar meus filhos, 1 se este não é um
errôneo halachá, pois o ouvinte ouviu [uma
decisão] e errou [nela]. [Viz.,] Um camponês
estava passando com uma aguilhada de boi no
ombro e uma das pontas cobria uma sepultura,
e ele foi declarado impuro em virtude da [lei
dos] utensílios que cobriam os mortos.2 R. Akiba
disse: Eu retificarei [isso] para que as palavras
dos Sábios3 pode ser cumprido. [Viz.,] Todos os
objetos móveis induzem impureza em seus
portadores pela espessura de uma aguilhada; [e
induzem impureza] em si mesmas, por qualquer
espessura; e em outras pessoas ou utensílios,
pela largura4 de um palmo. E R. Jannai observou:
e a aguilhada de boi de que falaram não tem a
espessura de um palmo, mas a circunferência, e
eles promulgaram [esta lei] com relação à sua
circunferência por causa de sua espessura.5 Mas
de acordo com R. Tarfon, que disse: 'Posso
enterrar meus filhos, mas issohalachá está
incorreto! ' eles têm menos de [dezoito]? - Disse
R. Nahman b. Isaac, Que as filhas de Cutheans
são niddoth de seus berços também foi
decretado naquele mesmo dia; e por outro
[questão]6 ele concorda com R. Meir.
7
56
 SHABBOS - 2a-31b
E outro? - Quando uma safra [uvas] para a
cuba [IC, para fabricar vinho], Shammai
afirma: É feito adequado (para se tornar
impuro]; enquanto Hillel governou, Não é 8
adequado. Disse Hillel para Shammai: Por que
uma safra deve [uvas] em pureza, mas não
colhem [azeitonas] em pureza?9 Se me
provocares, respondeu, decretarei impureza
também no caso da apanha da azeitona. Uma
espada foi plantada noBeth Hamidrash e foi
proclamado: 'Quem quiser entrar, deixe-o
entrar, mas quem quiser sair, não deixe!'10 E
naquele dia Hillel sentou-se submisso diante
de Shammai, como um dos discípulos,11 e foi
tão doloroso para Israel12 como o dia em que o
bezerro [de ouro] foi feito. Agora, Shammai e
Hillel decretaram [esta medida], mas eles não
a aceitaram deles; mas seus discípulos vieram
13 e decretou-o, e foi aceito por eles.
14
[Agora,] qual é a razão? 15 - Disse Ze'iri em
Nome de R. Hanina: Por medo de que ele o
coloque em cestos imundos.16 Bem, isso está bem
na visão de que um recipiente impuro torna o
fluido eficaz;17 mas, tendo em vista que um vaso
sujo não torna o fluido eficaz, o que pode ser
dito? - Em vez disso, disse Ze'iri em nome de R.
Hanina: Por medo de que ele o faça em cestos
forrados18de piche. Raba disse: É uma medida
preventiva por conta de clivagem forte,
[clusters].19 R. Nahman disse em Rabbah b. Nome
de Abbuha: [É uma medida preventiva, pois] um
homem às vezes vai à sua vinha para ver se as
uvas estão prontas para a vindima, pega um
cacho de uvas para espremê-lo e borrifa [o suco]
nas uvas, e em o tempo de reunir a umidade
ainda está pingando sobre eles.
E outro? - Disse
1. Lit., 'posso cortar meus filhos para que este halacháé
cortado '.
2. Ou seja, qualquer utensílio que cobre os mortos torna-
se impuro, qualquer que seja sua largura, e o
camponês foi declarado impuro no mesmo dia até a
noite porque ele estava realmente carregando e em
contato direto com esta aguilhada de boi.
Mas um dos discípulos que ouviu esta decisão
imaginou erroneamente que era impuro em
virtude da lei do n. 7. envolvendo um
impureza de sete dias, e assim tirou uma falsa
conclusão.
3. Quem disse que todos os objetos móveis induzem a
impureza com a espessura de uma aguilhada de boi.
4. Lit., 'abertura'.
5. Se sua espessura é de um palmo, induz impureza
de sete dias pela lei bíblica e, portanto, os
Sábios estenderam isso ao primeiro caso
também, para evitar confusão. Esta é uma das
dezoito promulgações. V. Oh. XVI, 1.
6. Sc. aquele que coloca vasilhas sob um bico, v.supra
16b.
7. A versão de Rashba omite esta passagem, porque R.
Tarfon aceitou a visão de R. Akiba; v. Halevi,
Doroth, I, 3, P. 587-8.
8. VP 45, nn. 1 e 4.
9. Você afirma que as uvas estão prontas para se
contaminarem e, portanto, devem ser colhidas em
cestos ritualmente limpos: por que então não insiste
nisso quando as azeitonas também são colhidas, pois
certamente o mesmo raciocínio se aplica?
10. Essa era a prática quando uma votação era encaminhada
sobre qualquer questão; Halevi, Doroth, I, 3, p. 585 n. 18
11. Ou seja, a assembléia votou contra ele - é claro que a
expressão real não deve ser entendida literalmente.
12. Em vista da humildade a que Hilel, que era o
Nasi, fora submetido.
13. Na assembléia na casa de Hananias b.
Ezequias b. Garon.
14. Portanto, é uma das dezoito medidas.
15. Por que o líquido exsudado torna as uvas
suscetíveis à sujeira? Pois a lógica é o inverso,
visto que esse líquido é desperdiçado e sua
exsudação não é com o desejo de seu dono, ao
passo que o desejo do dono é necessário para que
ele cause susceptibilidade à contaminação.
16. Visto que a impureza vem simultaneamente com o
fluido, este torna as uvas adequadas para se
tornarem impuras, mesmo sem o desejo do dono.
17. Lit .: 'faz o líquido contar' - para qualificar outros
objetos a se tornarem impuros.
18. Uma vez que o líquido não se perde, a sua exsudação não é
contrária ao desejo do proprietário.
19. Lit., 'os que mordem'. É preciso separá-los à força,
fazendo com que o suco jorra. Já que ele mesmo
faz isso, o suco certamente torna as uvas
suscetíveis; então, como medida preventiva, a lei
foi estendida a todos os sucos que exsudassem, a
fim de evitar confusão.
Shabbath 17b
Tabi, a caçadora em nome de Samuel: Que a
produção de terumah é terumah também foi
promulgado naquele dia.1 Qual é a razão? - R.
Hanina disse: Foi uma medida preventiva, por
conta do imaculadoterumah [ser
57
 SHABBOS - 2a-31b
2 Raba
retido] nas mãos de um israelita. observado: Se
eles forem suspeitos disso, eles não se
separariam [terumah] em tudo: [e além disso]3
uma vez que ele pode render um grão de trigo
[como terumah para o todo], de acordo com
Samuel,4 e não, ele realmente é confiável.5 Em
vez disso, disse Raba, é uma medida preventiva
por conta de impurezasterumah nas mãos do
sacerdote, para que não o mantenha consigo e
seja levado ao pecado. 6
E outro? - R. Hiyya b. Ammi disse em nome de
'Ulla: Aquele que deve dar sua bolsa a um gentio
se [o sábado] à noite cair sobre ele na estrada
também foi decretado naquele dia. 7
E outro? - Bali disse em nome da Abimi de
Senawta:8 [O interdito] seu pão, azeite,
vinho e filhas9 todos estes são das dezoito
medidas. 10
Agora, isso está bem de acordo com R. Meir;
mas de acordo com R. Jose, são apenas
dezessete?11 - Tem também o da R. Aha b.
Adda. Para R. Aha b. Adda disse em nome de
R. Isaac: O pão deles foi proibido por causa do
óleo, e o óleo por causa do vinho.12 'O pão
deles por causa do seu azeite'! - em que [a
proibição do] azeite é mais forte do que o do
pão?13 Em vez disso, [dizem] eles decretaram
contra seu pão e azeite por causa de seu
vinho, e contra seu vinho por causa de suas
filhas, e contra suas filhas por causa do 'não
mencionável'14 e [eles decretaram] outra coisa
por causa de alguma outra coisa. O que é essa
'outra coisa?' - Disse R. Nahman b. Isaque:
Eles decretaram que uma criança pagã deve
15 tão
contaminar com gonorréia, que uma criança
israelita não deveria se associar a ele por
sodomia.16 Mas se for assim, de acordo com R.
Meir também [é difícil, pois] são dezenove! -
Alimentos e bebidas que foram contaminados
com o líquido ele considera como um só.
MISHNAH. REGRA DE BETH SHAMMAI: TINTA,
17
CORANTES E PLANTAS ALCALINAS NÃO PODEM SER
IMPERMEÁVEIS A MENOS QUE POSSAM SER
DISSOLVIDAS ENQUANTO AINDA É DIA;18 MAS BETH
HILLEL, PERMITA. REGRA DE BETH SHAMMAI: PACOTES
DE FLAX MOLHADO NÃO PODE SER COLOCADO
NO FORNO A MENOS QUE POSSA COMEÇAR A
VAPOR ENQUANTO É DIA, NEM DE LÃ. NA
CHALEIRA DO TINTANTE A MENOS QUE POSSA
ASSUMIR A COR [DA TINTURA]; MAS BETH
HILLEL PERMITE. BETH SHAMMAI MANTENHA:
SNARES PARA ANIMAIS SELVAGENS,
GALINHAS E PEIXES, NÃO PODEM SER
ESPALHADOS A MENOS QUE SEJAM TRAVADOS
ENQUANTO AINDA É DIA; MAS BETH HILLEL
PERMITE. REGRA DE BETH SHAMMAI: NÃO SE
DEVE VENDER, A UM GENTIL, OU AJUDÁ-LO A
CARREGAR [UM BURRO] OU A LEVANTAR [UM
ARTIGO] SOBRE ELE A MENOS QUE ELE POSSA
ALCANÇAR UM LUGAR PRÓXIMO;19 MAS BETH
HILLEL PERMITE. BETH SHAMMAI MANTENHA:
NÃO DEVEM SER DADAS PELES A UM TANNER,
NEM VESTUÁRIO A UM GENTIL FULLER, A
MENOS QUE SEJAM FEITAS ENQUANTO AINDA
É DIA; MAS EM TODOS ESTES [CASOS] BETH
HILLEL, PERMITE [ELES]
1. Pela lei bíblica, se terumah é semeado novamente, seu
produto é hullin (qv Glos.), mas os rabinos
decretaram que é terumah e pertence ao padre.
2. Quem pode semeá-lo e conservá-lo para si, privando o
sacerdote de suas obrigações.
3. O texto está ligeiramente desordenado.
4. V. Kid. 58b.
5. Não reter o terumah, reenviando-o.
6. Enquanto o guarda para semear, ele pode esquecer que é
impuro e comê-lo. Portanto, foi decretado que, mesmo se
semeado novamente, seus produtos não podem ser comidos,
embora não sejam considerados impuros (Tosaf.
conforme explicado por Maharsha).
7 Infra 153a; e não o carregue por curtas distâncias de
menos de quatro côvados cada.
8. Em AZ 36a, a leitura é Niwte, ou seja, o Nabateu.
Senawta é provavelmente uma forma dialética do
mesmo.
9. Sc. dos gentios.
10. Eles são contados como um.
11. V. supra 16b. Isso parece uma repetição da
pergunta ali.
12. Na verdade, essas eram proibições antigas, que
remontam aos dias de Daniel (cf. Dn. I, 8; Josefo,
Ant. I. 3, 12.). Mas com o passar do tempo sua
observância enfraqueceu, e os discípulos de
Shammai e Hilel renovaram e fortaleceram a
proibição como uma de suas dezoito
promulgações. V. Halevi, Doroth, I, 3, pp. 591ss,
seq., V. Também Weiss, Dor, I, 129.
13. Pois isso implica que havia maior razão para
proibir seu óleo do que seu pão.
14. Lit., 'outra coisa', viz., Idolatria.
58
 SHABBOS - 2a-31b
15. Mesmo que ele não sofra com isso.
16. Portanto, este é o décimo oitavo.
17. Jast. Rashi: feijão forrageiro, usado para gado.
18. Esses materiais tiveram que ser mergulhados em água
antes de serem adequados para seu propósito, e Beth
Shammai determina que isso não pode ser feito na
sexta-feira, a menos que haja tempo para que o
processo seja concluído antes do sábado. Yashuru
significa dissolvido e encharcado, e terá o último
significado em relação aos feijões, de acordo com a
tradução de Rashi.
19. isto é, seu destino deve estar próximo o suficiente para
ser alcançado antes do sábado.
Shabbath 18a
1 R. SIMEON B. GAMALIEL,
ANTES DO PÔR DO SOL.
DISSE: ERA PRÁTICA NA CASA DO MEU PAI
DAR VESTUÁRIO BRANCO A UM GENTIL
MAIS CHEIO TRÊS DIAS ANTES DO
SÁBADO.2 E AMBAS [ESCOLAS]
CONCORDAM QUE O FEIXE DA IMPRENSA
[ÓLEO] E DA IMPRENSA CIRCULAR DE
VINHO PODEM SER LADEN.3
GEMARA. O que Tanna [afirma que] despejar água
na tinta constitui sua maceração?4 - Disse R.
Joseph, É o Rabino. Pois foi ensinado: Se um coloca
farinha e outro água, o segundo é responsável:5
esta é a visão do Rabino.6 R. Jose filho de R. Judah
disse: Ele não é responsável a menos que os
amasse. Abaye disse-lhe: Mas talvez R. José [filho
de R. Judá] tenha governado assim apenas no que
diz respeito à farinha, que pode ser amassada; mas
quanto à tinta, que não pode ser amassada, posso
dizer que é ele ?7 - Você não pode pensar assim,
pois foi ensinado: se um despeja as cinzas e outro
a água, o segundo é responsável: esta é a opinião
do rabino. R. Jose filho de R. Judah disse: [Ele não é
responsável] a menos que ele os amasse.8 No
entanto, talvez o que se entende por cinzas? Terra
[poeira],9 o que requer amassamento. Mas as 10
cinzas e a terra [poeira] foram ensinadas?
- Eles foram ensinados juntos?11
Nossos rabinos ensinaram: A água pode ser
conduzida a um jardim na véspera do sábado,
pouco antes de escurecer, e pode continuar
sendo enchida o dia todo; e um braseiro de
perfume pode ser colocado sob roupas que
continuam a absorver o perfume o dia todo; e
o enxofre pode ser colocado em vasos [de
prata) e eles passam pelo processo de enxofre
o dia todo; e um colírio12 pode ser colocado no
olho e um curativo na ferida e o processo de
cicatrização continua o dia todo. Mas o trigo13
não pode ser colocado no moinho de água, a
menos que possa ser moído quando ainda é
dia. Qual é a razão? Rabá respondeu: Porque
faz barulho.14 Disse-lhe R. Joseph: Deixa o
Mestre dizer que é por conta do descanso de
utensílios? Pois foi ensinado: E em tudo o que
eu vos disse, prestai atenção:15 isso inclui o
descanso de utensílios! Pelo contrário, disse 16R.
Joseph, é por conta do descanso de utensílios.
Agora que você disse que segundo Beth Hillel o
repouso de utensílios é um preceito bíblico, por
17
que o enxofre e o braseiro de perfume são
permitidos? - Porque ele [o vaso em que se
encontram] não realiza nenhuma ação. Por que
feixes úmidos de linho são permitidos? - Porque
ele [o forno em que estão] não faz nenhuma
ação e fica imóvel. Mas o que dizer da armadilha
para feras, aves e peixes, que realiza uma ação,
18 Por que eles são permitidos? - Lá também
[significa] com um anzol e uma armadilha feita
com pequenas vigas,19 para que nenhuma ação
seja executada.
Agora, porém, que R. Oshaia disse em nome
de R. Assi: Qual Tanna [afirma que] o descanso
de utensílios é um preceito bíblico? É Beth
Shammai: então, de acordo com Beth
Shammai, se ele [o utensílio] realiza uma ação
ou não, é proibido, enquanto na opinião de
Beth Hillel, mesmo que execute uma ação, é
permitido. E agora que você diz que de acordo
com Beth Shammai é proibido mesmo que
não execute nenhuma ação, se assim for,
1. Lit., 'com o sol', ou seja, enquanto o sol está brilhando.
2. Porque requerem mais tempo.
3. Durante o dia, embora o fluido continue escorrendo
durante o sábado.
4. A Mishná apenas discute isso e não fala sobre amassar
os ingredientes também. Conseqüentemente, o mero
derramamento deve ser considerado como um
trabalho proibido no sábado, pois do contrário não
haveria controvérsia a respeito da sexta-feira.
5. Por profanar o sábado.
59
 SHABBOS - 2a-31b
6. Assim, ele sustenta que o mero derramar de água
constitui amassamento, o que é proibido no
sábado. A fabricação de tinta é proibida como um
derivado (vp 3, n. 2.) de amassamento.
7. Por mero derramar, mesmo na visão de R. José filho de
Judá.
8. Embora as cinzas não precisem ser amassadas.
9. Em Heb. essas palavras são muito semelhantes e
às vezes trocadas.
10. Para fazer argila.
11. No mesmo Baraitha? Eles foram declarados em Baraithas
separados, não necessariamente pelo mesmo professor,
então, vamos decretar [da mesma forma] em
relação a um braseiro de perfume e enxofre? -
Lá ele não vai mexê-los] pois se o fizer, a fumaça
entrará e fará mal a eles.8 Decretemos também a
respeito dos feixes úmidos de linho? - Lá, já que
um rascunho é prejudicial para eles, ele não o
descobrirá.9 Decretemos também a respeito da
lã na tinturaria? - Samuel respondeu: Isso se
refere a uma chaleira removida [do fogo]. Mas
vamos temer que ele se mexa por dentro? Isso 10 -

e ambos podem significar a mesma coisa. se refere a [uma chaleira] removida [do fogo] e
12. Heb. kilur, [G] colírio. lacrada. 11

13. A cura no próprio sábado é proibida, a menos que

haja perigo de vida.
14. O que diminui a santidade do sábado.
15. Ex. XXIII, 13. O versículo anterior trata do
sábado.
16. Um homem é ordenado a deixar os vasos descansarem, assim como
ele mesmo.
17. Para isso, Baraitha deve refletir a decisão de Beth Hillel, visto
que suas outras cláusulas se opõem aos pontos de vista de
Beth Shammai expressos em nossa Mishná.
18. A mola da armadilha se fecha e a malha das redes se
E agora que o Mestre disse: 'É uma medida
preventiva, para que não se varra as brasas', um
prato cru12 pode ser colocado no forno na véspera
do sábado, pouco antes do anoitecer. Qual é a
razão? Uma vez que não será adequado para a
noite,13 ele afasta sua mente dela e não vem para
varrer as brasas.14 Novamente, se estiver
[bastante] fervido, está bem.15 Se parcialmente isto
16

aperta conforme elas pegam suas presas,

fervido, é proibido. No entanto, se um osso cru for
19. Preparado de forma a permitir que o animal entre, mas não
jogado nele, isso é 17
permitido.
saia. Portanto, eles são instrumentos passivos.

E agora que o Mestre disse: 'O que quer que

Shabbath 18b
seja prejudicado pela corrente de ar, ninguém
o descobrirá': com a carne de um cabrito,
por que um braseiro de perfume e enxofre são
onde [o forno] é pintada em volta,18 está bem;19
permitidos?1 - Lá está ele na terra. Que tal um 2
com [carne] de veado, onde [o forno] não é
tanque [para fazer cerveja], uma lamparina,
redondo, é proibido. Mas quanto à [carne] de
uma panela e um espeto - por que Beth
um cabrito, onde não é pintada, ou de um
Shammai permite [isso]?3 - Porque sua
cervo, onde é pintada: R. Ashi permite,
propriedade4 é renunciada.
enquanto R. Jeremiah de Difti20 proíbe. Agora,
de acordo com R. Ashi, que permite, não
Quem é o autor do seguinte, que nossos rabinos
aprendemos, Carne, cebola [s] ou ovo [s] não
ensinaram: Uma mulher não deve encher uma
podem ser assados a menos que possam ser
panela com trigo moído5 e tremoços e colocá-los
assados antes do pôr do sol? - Lá a referência
no forno na véspera do sábado, pouco antes do
é a [carne] de um veado, e onde [o forno] não
anoitecer; e se ela os colocar [lá], eles são
é borrifado redondo.
proibidos na conclusão do sábado pelo tempo
que levem para se preparar.6 Da mesma forma, o
Outros afirmam: Com [a carne] de cabrito, quer esteja
padeiro não deve encher um barril de água e
[o forno] redondo ou não, está bem; de um fanfarrão
colocá-lo no forno na véspera do sábado, pouco
também, se for pintada em volta, está bem. Eles
antes do anoitecer; e se o fizer, [a água] é
diferem em relação à [carne] de um veado, ela [o
proibida na conclusão do sábado pelo tempo
forno] não sendo pintada: R. Ashi permite, enquanto
que for necessário para preparar [ferver].
R. Jeremiah de Difti proíbe. Agora, de acordo com R.
Devemos dizer que isso concorda com Beth
Ashi que permite, não aprendemos, Carne, cebola [s]
Shammai, não com Beth Hillel? 7

ou ovo [s] não podem ser assados a menos que

- Pode até dizer que é Beth Hillel: é uma medida
possam ser assados antes
preventiva, para que ele não mexa as brasas. Se

60
 SHABBOS - 2a-31b
pôr do sol? - Lá a referência é a carne na
brasa [direto]. 21 Rabina disse: Quanto a uma matéria-
22
cabaça, está bem: prima, uma vez que a tiragem é prejudicial
para ele, é como a carne de uma criança.
BETH SHAMMAI MANTENHA: NÃO SE DEVE VENDER
[etc.]. Nossos rabinos ensinaram: Beth Shammai
afirma: Um homem não deve vender um artigo a um
gentio, nem emprestá-lo, nem emprestar-lhe
[dinheiro], nem dar-lhe um presente [na véspera do
sábado], a menos que possa chegar ao seu casa
[antes do pôr do sol]; enquanto Beth Hillel governa: [a
menos] que ele possa alcançar a casa mais próxima
do muro [da cidade].23 R. Akiba disse: [A menos] que
ele possa sair da porta de sua casa [do judeu] [antes
do sábado]. Disse R. Jose filho de R. Judah: As palavras
de R. Akiba são as próprias palavras de Beth Hillel:24 R.
Akiba vem apenas para explicar as palavras de Beth
25
Hillel.
Nossos rabinos ensinaram: Beth Shammai afirma:
Um homem não deve vender seu fermento a um
gentio, a menos que saiba que será consumido
antes da Páscoa: esta é a opinião de Beth
Shammai. Mas Bete Hilel diz: Enquanto ele [o
judeu] comer, pode vendê-lo. R. Judah disse:
1. Pois nesta hipótese o Baraitha deve concordar com
Beth Shammai, uma vez que a colocação de trigo no
moinho é proibida.
2. Não em um navio.
3. A cerveja sai em seu tanque por mais de oito dias,
incluindo o sábado. Da mesma forma, a lamparina
acende durante o sábado, a panela fica no fogão
aquecido, fazendo com que seu conteúdo diminua um
pouco, e a saliva foi deixada no forno com o sacrifício
da Páscoa sendo assado na sexta-feira à noite. Assim,
todos esses utensílios são empregados no sábado.
4. Esta é uma ficção legal. O proprietário renuncia
formalmente à propriedade e não tem obrigação
de garantir que eles descansem.
5. Ou ervilhas.
6. Para que ela não lucrasse por tê-lo preparado
virtualmente no sábado.
7. Já a Beth Hillel não requer utensílios para descansar.
8. As vestimentas ou vasos.
9. O forno, para varrer as brasas.-As brasas queimavam
dentro dos fornos antigos.
10. Sc. a lã dentro da chaleira, para que ela absorva
melhor a tinta. Isso também é proibido.
11. Portanto, é improvável que ele se esqueça. - Neste e nos
seguintes casos, o medo não é que ele possa fazer
essas coisas intencionalmente, mas não intencionalmente em um
momento de esquecimento.
12. Ou seja, uma panela contendo um prato cru.
13. A refeição noturna foi comida logo após o cair da noite
e não estaria pronta até então.
14. Há muito tempo para que esteja pronto
amanhã, sem que ele se mexa. Mas o trigo
triturado e o tremoço requerem muito
fervura e, portanto, são proibidos.
15. Permitido, pois os carvões não exigirão
ancinho.
16. Lit., 'fervido e não fervido'.
17. Isso serve para mostrar que ele não menciona
comê-lo antes de amanhã.
18. Para selar.
19. A carne de cabra é macia e danificada pela corrente de ar.
20. V. p. 35, n. 5
21. Não no forno. É então fácil virá-lo e varrer as
brasas: portanto, é proibido.
22. Pode ser colocado no forno mesmo que não possa ser
cozinhado até o sábado.
23. Se o gentio mora em outra cidade, é suficiente se ele
pode levá-la para a casa mais próxima lá, mesmo se
ele não puder chegar à sua antes do sábado.
24. Seus pontos de vista são idênticos.
25. Ou seja, ele declara a decisão de Beth Hillel, não
independente e, portanto, difere da primeira
interpretação de Tanna sobre a atitude de Beth Hillel.
Shabbath 19a
Kutah babilônico 1 e qualquer [outro] tipo de
kutah não pode ser vendido trinta dias antes da
Páscoa. 2
Nossos rabinos ensinaram: O alimento pode ser
colocado diante de um cachorro em um pátio, [e] se
ele o pegar e sair, ninguém tem nenhuma obrigação3
para com ele. Da mesma forma, o alimento pode ser
colocado diante de um gentio em um pátio, [e] se ele
o pegar e sair, ninguém tem nenhuma obrigação para
com ele. Qual é o propósito deste [dito] adicional;
[certamente] é o mesmo [que o primeiro]? - Você pode
argumentar: Um é responsável por ele, enquanto o
4
outro não: portanto, somos informados [de outra
forma]. 5
Nossos rabinos ensinaram: Um homem não deve
alugar seus utensílios para um gentio na véspera
do sábado; [mas] na quarta ou quinta-feira é
permitido.6 Da mesma forma, as cartas não podem
ser enviadas por um gentio na véspera do sábado,
[mas] na quarta ou quinta-feira é permitido. Foi
relatada do R. José o padre-outros dizem, da R.
61
 SHABBOS - 2a-31b
José, o Piedoso - que sua caligrafia nunca foi
7
encontrada na mão de um gentio.
Nossos rabinos ensinaram: As cartas não podem ser
enviadas pelos gentios na véspera do sábado, a
menos que uma taxa seja estipulada.8 Beth Shammai
afirma: Deve haver tempo para chegar à casa de seu
[destinatário] [antes do sábado];9 enquanto a regra de
Beth Hillel: Deve haver tempo para chegar à casa
10
mais próxima do muro [da cidade]. Mas ele não
estipulou?11 - Disse R. Shesheth, Este é o seu
significado: E se ele não estipulou, Beth Shammai
sustenta: Deve haver tempo para chegar à casa dele
[do destinatário]; enquanto a regra de Beth Hillel:
alcançar a casa mais próxima do muro [da cidade].
Mas você disse na primeira cláusula que não se deve
enviar [de forma alguma]?12 - Não há dificuldade: no
caso de haver uma estação de correios
permanentemente localizada na cidade,13 no outro
caso, os correios não estão permanentemente
localizados14na cidade.
Nossos rabinos ensinaram: Não se pode
embarcar em um navio menos de três dias antes
do sábado. Isso foi dito apenas [se for] para um
propósito voluntário, mas [se] para uma boa
ação,15 está bem; e ele estipula com ele16 que é
com a condição de que ele irá descansar [no
sábado], mas ele não descansa:17 esta é a visão
do Rabino. R. Simeon b. Gamaliel disse: É
desnecessário. Mas de Tiro para Sidon18 é
permitido até na véspera 19
do sábado.
Nossos rabinos ensinaram: As cidades gentias não
devem ser sitiadas menos de três dias antes do
sábado, mas uma vez que comecem, não precisam
ser interrompidas. E assim Shammai disse: até que
caia,20 mesmo no sábado.
R. SIMEON B. GAMALIEL, DISSE: ERA A
PRÁTICA NA CASA DE MEU PAI, etc. Foi
ensinado, R. Zadok disse, Esta era a prática da
casa de R. Gamaliel, viz., Eles costumavam dar
roupas brancas para o mais cheio três dias
antes do sábado, mas roupas coloridas
mesmo na véspera do sábado. E de seu uso21
aprendemos que as [roupas] brancas são mais
difíceis de lavar do que as coloridas. Abaye
estava dando um colorido
a um enchedor e perguntou-lhe: Quanto queres
por ela? 'Quanto a uma vestimenta branca',
respondeu ele. 'Nossos rabinos já se
anteciparam a você', disse22 ele.
Abaye disse: Quando alguém dá uma vestimenta a
um enchedor, ele deve entregá-la a ele por medida
e recebê-la de volta por medida, pois se for mais,
ele a estragou esticando, e se menos estragou
encolhendo. 23
E AMBOS CONCORDAM QUE O FEIXE DA
IMPRENSA [ÓLEO] E A IMPRENSA CIRCULAR DE
VINHO PODEM SER LADEN. Em que todos [os
outros atos] diferem que Beth Shammai os
proíbe, e em que [aqueles relacionados com] a
viga do [óleo] prensa e o lagar circular de vinho
diferem, que Beth Shammai não os proíbe? -
Aqueles outros [atos] que, se feitos no sábado
envolvem uma oferta pelo pecado, Beth
Shammai proibiu na véspera do sábado, pouco
antes do anoitecer; [mas o carregamento] da
trave do lagar [de óleo] e do lagar circular de
vinho, que se feito no sábado não envolvia
oferta pelo pecado, eles não proibiam. 24
Qual Tanna [afirma] que tudo que vem
automaticamente está bem?25 - Disse o R. Jose
filho da R. Hanina, É o R. Ishmael. Pois
aprendemos: [No caso de] alho, uvas meio
maduras e espigas ressecadas [de milho] eram
esmagados antes do pôr do sol, R. Ishmael disse:
Pode-se terminá-los à noite; R. Akiba disse:
1. Jast: uma compota composta por leite azedo, crosta
de pão e sal.
2. É usado como molho ou condimento e, portanto,
dura muito tempo. Era costume dar palestras
populares sobre os Festivais trinta dias antes
deles e, portanto, a partir de então, foi proibido
vender kutah a um gentio.
3. Impedir que o leve para a rua.
4. Ele tem um dever para com seus animais que não deve
a um estranho, e, portanto, eu poderia pensar que,
neste último caso, o alimento não deve ser dado,
visto que pode ser realizado.
5. Que mesmo assim o alimento pode ser colocado diante de um gentio.
Porque embora alguém não tenha nenhuma obrigação legal, ele
tem o dever de caridade para com ele, assim como para com um
judeu, conforme declarado no Git. 61a (Tosaf.).
6. Embora ele o use no sábado.
62
Traduzido do Inglês para o Português - www.onlinedoctranslator.com
SHABBOS - 2a-31b
7. Ele nunca enviou uma carta de um gentio para que não
pudesse levá-la ao seu destino no sábado. Esta foi
uma medida de ultra rigor.
8. Uma vez que a taxa é estipulada, o gentio trabalha para si
mesmo, para ganhá-la, e não para o judeu.
9. Caso contrário, é proibido mesmo que a taxa já tenha
sido estipulada.
10. Se o destinatário residir em outra cidade; cf. p. 77,
n9
11. Nesse caso, a primeira Tanna, isto é, Beth Hillel, determina
que ela pode ser realizada no próprio sábado.
12. Outro edd. mais plausivelmente, mas foi ensinado que
eles não devem ser enviados (de forma alguma)? A
referência é então para o Baraitha precedente, não este,
pois este afirma distintamente que se a taxa foi
combinada, ela é permitida; v. marg. brilho, cur. edd.
13. Do destinatário. Em seguida, cartas podem ser enviadas,
mesmo que a taxa não tenha sido estipulada, desde que
o mensageiro possa chegar ao correio ou à casa mais
próxima daquela cidade antes do sábado.
14. Rashi: então não se deve enviar se a taxa não foi
estipulada, pois ele pode ir procurá-lo no
sábado.
15. Lit .: 'uma questão de preceito'.
16. O gentio proprietário do navio.
17. Ou seja, embora a condição não seja realizada.
18. Ambos na costa fenícia, separados por cerca de trinta
milhas.
19. Sendo uma distância tão curta.
20. Deut. XX, 20. A referência é a uma cidade sitiada.
21. Lit., 'palavras'.
22. Sei por eles que isso requer menos trabalho.
23. E ele tem o direito de fazer uma dedução.
24. Na véspera do sábado, antes do anoitecer.
25. Ou seja, permitido, como aqui, as vigas sendo
carregadas antes do sábado e o suco então
escorrendo automaticamente no sábado.
Shabbath 19b
Não se pode acabar com eles [à noite].1 E R.
Eleazar [b. Pedath] disse: É R. Eleazar [b.
Shammua ']. Pois aprendemos: se os favos
de mel são amassados na véspera do
sábado e [o mel] exala espontaneamente,
2
é [comida, etc.] em um utensílio, e outro
proibido;3 mas R. Eleazar permite.
Agora, quanto ao R. José filho da R. Hanina, qual
o motivo dele não ter respondido como R.
Eleazar? - Ele pode te dizer: é só lá [que R.
Eleazar permite], pois era originalmente comida
e ainda comida;4 mas aqui5 era originalmente
comida e agora um líquido.6 E R. Eleazar [b.
Pedath]?7 - Ele pode te responder: Mas nós
conhecemos R. Eleazar [b. Shammua '] para
afirmam que até azeitonas e uvas também
são permitidas. Pois quando R. Hoshaya veio
de Nehardea, ele veio e trouxe uma Baraitha
em suas mãos: Se azeitonas e uvas são
esmagadas na véspera do sábado e eles [seus
sucos] exalam espontaneamente, eles são
proibidos;8 R. Eleazar e R. Simeon permitem. E
R. Jose b. R. Hanina? - Ele não conhecia essa
Baraitha.9
E R. Eleazar! qual a razão de ele não ter
respondido como R. José filho da R. Hanina? - Ele
pode lhe dizer: não foi dito nisso:10 onde faltam
esmagamento, não há controvérsia em
absoluto;
11
eles diferem apenas onde faltam
batidas:12 e estes também13 são semelhantes aos
que não têm esmagamento. R. Jose filho de R.
Hanina deu uma decisão prática de acordo com
R. Ishmael.
14
Quanto ao óleo pertencente aos prensadores e as
Rab proibiu, 16 e
esteiras dos prensadores:15
Samuel permitiu isso. 17 Como para acoplado
colchões 18 Rab os proíbe, 19
e Samuel
permite [eles].
R. Nahman disse: Quanto a uma cabra [criada]
para seu leite, uma ovelha para suas tosquia,
uma ave para seus ovos, bois para arar e
tâmaras para comerciar: Rab proíbe, e Samuel 20
permite [eles], e eles diferem em a
controvérsia de R. Simeon e R. Judah.21 Um
22 no
certo discípulo deu uma decisão prática em
Harta de Argiz de acordo com R. Simeon;23
então R. Hamnuna o baniu.24 Mas não nos
consideramos R. Simeon? - Estava no lugar de 25
Rab, então ele deveria ter agido de acordo.
Havia dois discípulos: um economizava
economizava [isso] em quatro ou cinco
utensílios;26 e eles diferem na mesma disputa
de Rabá
27
b. Zabda e R. Huna.
MISHNAH. A CARNE, A CEBOLA [S] E O OVO [S] NÃO
PODEM SER ASSADOS A MENOS QUE SEJAM
ASSADOS ENQUANTO AINDA É DIA. O PÃO NÃO
PODE SER COLOCADO NO FORNO APENAS ANTES
DA NOITE, NEM UM BOLO SOBRE CARVÕES, A
MENOS QUE SUA SUPERFÍCIE POSSA FORMAR UM
63
 SHABBOS - 2a-31b
CROSTA ENQUANTO AINDA É DIA; R.
ELEAZAR DISSE: DEVE HAVER TEMPO PARA
A PARTE INFERIOR [SUPERFÍCIE] DELE
FORMAR UMA CROSTA. O SACRIFÍCIO
PASSOVER PODE SER BAIXADO NO FORNO
ANTES DA NOITE;
28
E O FOGO PODE SER
ACESO COM FICHAS29 NA PILHA NA
CÂMARA DA LAREIRA; 30
1. Um grande peso foi colocado sobre eles para
fazer com que seu suco acabasse, e a
controvérsia é se isso pode ser feito no sábado,
visto que já foram esmagados antes.
2. No sábado.
3. Para consumi-los no sábado.
4. O mel é um alimento, não uma bebida, mesmo depois de vazar.
5. O caso da Mishná, onde o óleo emana das
azeitonas, etc.
6. Azeitonas e uvas são alimentos; óleo e vinho são
líquidos. Visto que muda tanto no sábado, pode
ser que R. Eleazar proíba.
7. Ele não admite a força deste argumento?
8. Para beber no sábado.
9. Isso também pode significar: ele rejeita a autenticidade deste
Baraitha, pois nem todos os Baraithas eram de igual
autoridade.
10. Na Mishná citada por R. Jose b. R. Hanina.
11. Certamente é proibido em todas as visualizações.
12. 'Pounding' (shehikah) conota um estágio posterior no
processo, após o esmagamento.
13. Em nossa Mishná.
14 Supra um fundo.
15. Os restos do azeite nos cantos e o azeite que se
acumulava nas esteiras com que as azeitonas
eram cobertas pertenciam aos trabalhadores que
o espremiam.
16. Para ser manuseado no sábado.
17. Este óleo é 'mukzeh,' vp 81, n. 4, e é disputado
infra 44a et passim se tal pode ser tratado no
sábado. Rab e Samuel divergem na mesma
questão.
18. Keroke ([H]) indica esteiras que podem ser enroladas, e
zuze significa aos pares. Rashi explica: esteiras usadas
em casais para formar uma proteção semelhante a um
telhado para mercadorias. Ele também cita uma variante
encontrada na resposta Geonic: [H] encaixes de navio.
19. Para ser manuseado no sábado.
20. V. próxima nota.
21 Infra 156b em 'mukzeh'. Todos estes são 'mukzeh',
separados, ou seja, seu dono os separou não para
serem comidos, mas para os fins declarados, e é
contestadoinfra 156b se alguém pode mudar de ideia
e massacrá-los em festivais de comida. Com exceção
das datas reservadas para o comércio, a presente
controvérsia diz respeito aos festivais, enquanto a
das datas se refere também ao sábado.
22. Em S. Babylon no braço direito do Eufrates,
posteriormente chamado de Hira. Obermeyer,
Landschaft, p. 234.
23. Que os itens acima são permitidos.
24. Uma forma de excomunhão. A pessoa proibida
cumpria certos ritos de luto e era evitada por
seus colegas. De um modo geral, durou trinta
dias.
25. Ou seja, estava dentro de sua jurisdição.
26. Eles os salvaram de serem destruídos em um incêndio.
27. V. infra i 20a.
28. E partiu para assar no sábado. Não temos medo de que
alguém possa varrer as brasas no sábado (v.supra
18b),
29. Ma'ahizin significa acender toras por meio da
queima de lascas.
30. Uma sala onde os sacerdotes se aqueciam, enquanto
realizavam o serviço no Templo com os pés descalços
e ficava fria. Os sacerdotes foram muito cuidadosos
e, portanto, é suficiente se o fogo começar a se
espalhar, e não se teme que eles possam esquecê-lo
transformando-o em uma labareda ao anoitecer.
Shabbath 20a
MAS NO PAÍS 1 DEVE HAVER
HORA DE O FOGO TOMAR SUA MAIOR
PARTE.2 R. JUDAH DISSE: NO CASO DO
CARVÃO VEGETAL, SÓ UM POUCO
[SUFICOS]. 3
GEMARA. E quanto? 4 - R. Eleazar disse
em nome de Rab: Para que seja assado antes do
pôr do sol como alimento do filho de Derusai.5
Foi afirmado da mesma forma: R. Assi disse em
nome de R. Johanan: Tudo o que é como a
comida do filho de Derusai não está sujeito ao
[interdito] da culinária dos gentios.6 Foi
ensinado: Hanina disse: Qualquer coisa como a
comida do filho de Derusai pode ser mantida no
fogão,7 embora não seja varrido [limpar as
cinzas] e salpicado de cinzas. 8
O PÃO NÃO PODE SER COLOCADO, etc. Os
estudiosos propuseram: O INFERIOR [superfície]
significa aquele ao lado do forno, ou talvez
INFERIOR significa aquele ao lado do fogo? 9 -
Venha ouvir: R. Eleazar disse: Tem que dar
tempo para a superfície grudar no forno formar
uma crosta.
O SACRIFÍCIO PASSOVER PODE SER
ABAIXADO, [etc.]. Qual é a razão? -
64
 SHABBOS - 2a-31b
Porque os membros da empresa são
extremamente cuidadosos.10 Mas de outra
forma, isso não seria [permitido]? Ainda um
Mestre disse: [Com a carne de) um cabrito, seja
[o forno] rodeado ou não, está bem?11 - Lá está
cortado, enquanto aqui não está cortado.
12
E O FOGO ESTÁ ACESO COM FICHAS, etc. De
onde sabemos isso? - Disse R. Huna: Não
acendereis fogo em todas as vossas
habitações:13[somente] em todas as vossas
habitações não podeis acender, mas podeis
acender na pilha na câmara do Lareira. R.
Hisda objetou: Se sim, até no sábado
também!14 Em vez disso, disse R. Hisda: O
versículo, quando vem, vem permitir [a
queima de] membros e a gordura;15
enquanto os padres são muito
16
particulares.
MAS NO PAÍS DEVE HAVER TEMPO PARA O
FOGO ACENDER, etc. O que se entende por
'sua parte maior?' - Rab disse: a maior
parte de cada [registro]; e Samuel disse:
Para que não se diga: ponhamos fichas
embaixo delas.17 R. Hiyya ensinou [um
Baraitha que dá] suporte a Samuel: Que a
chama deve ascender por si mesma, e não
com a ajuda de outra coisa.
18
Quanto a um único registro, Rab disse: A maior
parte de sua espessura;
19
enquanto outros
afirmam, A maior parte de sua circunferência. R.
Papa observou: Portanto, exigimos a maior
parte de sua espessura e de sua circunferência.
Esta é uma polêmica de Tannaim: R. Hiyya disse:
Que oregistro pode ser considerado impróprio
20 R.
para o trabalho de um artesão; Judah b. Bathyra
disse: Que o fogo se apodere de ambos os lados.
21 E embora não haja prova disso, há uma
sugestão disso: o fogo devorou ambas as suas
extremidades, e o seu meio está queimado; é
lucrativo para qualquer trabalho.
22
E houve um incêndio no ah antes dele,queimando
2324 O que é
'ah?' - disse Rab, fogo-de-salgueiro;25 enquanto
Samuel disse: Toras acesas por salgueiro. Um
certo homem anunciou, que
quer ahwawna? e descobriu-se que eram
salgueiros.
R. Huna disse: As bengalas não exigem a maior
parte,26 [mas] se eles estão amarrados, a maior
parte é necessária;27 os grãos [de tâmaras] não
requerem a maior parte; mas se forem colocados
em fardos, requerem a maior parte. R. Hisda
objetou: Ao contrário, as bengalas [separadas]
podem se desfazer,28 mas se amarrados juntos, eles
não podem se separar; amêndoas podem quebrar,
mas se colocadas em fardos, não podem? Foi
afirmado da mesma forma,
1. Lit., 'fronteiras', o termo técnico para a Palestina
em oposição ao Templo (e geralmente, embora
não aqui, para Jerusalém).
2. Sc. dos logs.
3. Desde que as brasas comecem a arder antes do anoitecer,
mesmo que apenas ligeiramente, é permitido.
4. A carne, etc., deve ser assada antes do sábado?
5. Ou seja, um terceiro feito. Rashi: ele era um ladrão e
sempre comia com pressa.
6. Alimentos preparados inteiramente por gentios são proibidos; mas
se um terceiro foi feito por um judeu, pode ser concluído por um
gentio.
7. No sábado; ou seja, se foi um terceiro feito antes.
8. V. infra 36b.
9. O forno ou fogão parecia não ter fundo fechado,
mas talvez consistisse de várias barras sobre o
fogo, e os pães foram colocados sobre eles e
pressionados nas laterais do forno; v. TA, pp.
87f- A questão é se superfície INFERIOR
significa a superfície diretamente nas barras
abertas voltadas para o fogo embaixo, ou
aquela aderida à lateral do forno.
10. V. p. 82, n. 11
11. V. supra 18b.
12. O sacrifício da Páscoa era assado inteiro.
Portanto, o calado não o prejudicaria e,
portanto, só é permitido pelo motivo declarado.
13. Ex. XXXV, 3.
14. Que seja permitido.
15. Dos animais sacrificados na sexta-feira; estes podem ser
queimados na sexta-feira à noite, sendo a interpretação,
'através de todas as suas habitações', ou seja, para um
propósito secular, mas não para um propósito sagrado.
16. Essa é a verdadeira razão da decisão na Mishná,
conforme explicado na p. 83, n. 2
17. deve estar queimando com força suficiente para não
exigir tal assistência.
18. V. infra 21a (p. 89). Mas Rashi observa que seu
autor é Hama b. Hama, e além disso, que não é um
Baraitha, e então ele menciona que outros
estudiosos o relacionam imediatamente a esta
Mishná, da qual é uma explicação.
65
 SHABBOS - 2a-31b
19. O fogo deve atingir a maior parte de sua
espessura antes do sábado.
20. Ou seja, o fogo deve ocupar a maior parte de sua
espessura.
21. Ou seja, a maior parte de sua circunferência.
22. Ezek. XV, 4.
23. Lareira AV; Braseiro de RV.
24. Jer. XXXVI, 22.
25. [H]; galhos de salgueiro usados para acender fogo.
26. é suficiente se eles são acesos antes do sábado,
mesmo que a maior parte não tenha pegado,
porque eles continuarão queimando sem mais
atenção.
27. Estar queimando antes do sábado, porque o
ar não tem acesso e pode exigir atenção.
28. E não conseguem pegar fogo um do outro,
necessitando assim de atenção.
Shabbath 20b
R. Kahana disse: As bengalas amarradas requerem
a maior parte; se não forem amarrados, eles não
requerem a maior parte. Os grãos requerem a
maior parte; se colocados em fardos, não. 1
R. Joseph aprendeu: Quatro fogos não requerem
a maior parte, [viz.] De piche, enxofre, queijo,2 e
graxa.3 Em um Baraitha era ensinado: palha e
rakings também.4 R. Johanan disse: As madeiras
da Babilônia não exigem a maior parte. R.
Joseph objetou: A que isso se refere? Devemos
dizer, para chips?5 Mas se [concernente a] um
pavio 'Ulla disse: Aquele que acende deve
acender a maior parte do que se projeta, há
uma questão de lascas!7 Em vez disso, disse R.
Joseph: [Refere-se à] casca de cedro.8 Rami b.
Abba disse: [Refere-se a] galhos secos.
CAPÍTULO II
MISHNAH. PARA ONDE PODEMOS KINDLE
[AS LUZES DO SÁBADO], E ONDE NÃO
PODEMOS KINDLE ELAS]?9 NÃO PODEMOS
KINDLE [ELES] COM LEKESH, HOSEN [TOW],
KALLAK, UM BAST WICK, A DESERT WICK,
SEAWEED, ZEFETH [PITCH], SHA'AWAH
[WAX], KIK OIL, OIL OF BURNING,10 FAT DA
CAUDA, OU SELO. NAHUM, O MEDE DISSE:
PODEMOS AMARRAR [ELES] COM HELEB
FERVIDO; MAS OS SÁBIOS
MANTER: QUER FERVIDO OU NÃO, VOCÊ
NÃO PODE AMARRAR COM ISSO.11
GEMARA. Lekesh é casca de cedro. Mas a casca de
cedro é simplesmente madeira!12 - Significa a
substância lanosa [bast] dentro dela.
NEM COM HOSEN [TOW]. R. Joseph disse: [Isto
é,] linho incubado. Abaye objetou: Mas está
escrito: E o hason será como ne'oreth?13 Em
vez disso, disse Abaye: É linho amassado, mas
não pelado.
NEM COM KALLAK. Samuel disse: Perguntei a todos
os marinheiros sobre isso, e eles me disseram que
se chama kulka.14 R. Isaac b. Ze'ira disse: Gushkera.
15 Rabin e Abaye estavam sentados diante de
Rabana 16
Neemias o irmão do Vendo
Resh Galutha. 17 que ele estava vestindo
metaksa,18 Rabin disse a Abaye: Esse é o kallak
que aprendemos. Nós chamamos issoperanda
seda,19 ele respondeu. Uma objeção é levantada:
[As vestimentas de] seda, kallak e [seda com
cordão], estão sujeitas a franjas.20 Isso o refuta.21
Alternativamente, seda é uma coisa e seda
peranda é outra.
NEM COM UM BAST WICK: [isto é,] willowbast.
Rabin e Abaye estavam caminhando no vale de
Tamruritha,22 quando eles viram alguns salgueiros.
Disse Rabin a Abaye: Esse é o idan [bast] de que
6
aprendemos. Mas isso é simplesmente madeira,
ele objetou. Em seguida, ele o descascou e
mostrou-lhe a substância semelhante a lã dentro.
NEM COM UM DESERTO WICK: Verbasco. 23
NEM COM ALGAS DO MAR. O que é isso?
Devemos dizer, O musgo negro das covas?
Mas isso é frágil!24 Antes disse R. Papa: é o
fungo preto dos navios. Uma Tanna ensinou:
A estes [enumerados na Mishná] foram
adicionados [mechas] de lã e cabelo.25 E nossa
Tanna? - A lã encolhe [e] o cabelo desfaz.
26
NEM COM PITCH [ZEFETH]. ZEFETH é tom;
SHA'AWAH é cera. A Tanna ensinou: Até agora, a
inadequação das mechas [é ensinada]; daqui em
diante é a inadequação dos óleos. 27
66
 SHABBOS - 2a-31b
Mas isso é óbvio? - É necessário a respeito da
cera: você pode dizer: Também não serve para
mechas; portanto, somos informados [de outra
forma]. 28
Rami b. Abin disse: 'Itrona 29 é o subproduto
de arremesso; cera é o resíduo do mel.
1. Assim, ele concorda com R. Huna com respeito às aduelas e
com R. Hisda com respeito aos grãos.
2. Alfasi lê: cera.
3. Ou seja, qualquer substância gordurosa.
4. 'Rakings' refere-se a restolho pequeno coletado no
campo.
5. Porque eles queimam facilmente.
6. Antes do sábado.
7. Que queimam menos livremente.
8. Estava extremamente seco e queimou rapidamente.
9. Ou seja, de que deve ser feito o pavio?
10. Explicado na Gemara.
11. Os termos estrangeiros são discutidos na Gemara.
12. E obviamente não é adequado para um pavio.
13. Isa. I, 31. EV E o forte será como reboque, mas
Abaye identifica hason com hosen e, portanto,
deduz que hosen não é ne'oreth (linho
incubado).
14. Jast .: flor de cissaros, 'uma substância lanosa que
cresce em pedras no Mar Morto, parecendo ouro e
sendo muito macia; seu nome é [H] ([G]): e se
parece com lã de ovelha '.
15. Uma planta parecida com o algodão.
16. Ou seja, Rabino. Este é um título babilônico, talvez =
Rabbenu, nosso professor.
17. 'Chefe do Exílio', o título do chefe oficial dos judeus
da Babilônia.
18. [G], seda.
19. Sachs, Beitr. II, p. 185 refere-se ao grego tardio [G]
([G], filé), do qual ele deriva o frange francês, Eng.
franja (Jast.).
20. V. Num. XV, 38. - Isso mostra queKalak não é
idêntico à seda.
21. Observação de Raban.
22. Ou talvez, em um vale isolado.
23. Uma erva daninha alta e lanosa.
24. Um pavio não pode ser feito a partir dele em qualquer caso.
25. Como impróprio para uso.
26. Quando aceso; portanto, eles são inadequados em qualquer caso.
27. Ou seja, de PITCH.
28. Um pavio de cera (ou seja, uma vela de cera) é permitido. V., no
entanto, Tosaf. al,
29. Uma espécie de resina.
Shabbath 21a
Qual é o significado prático disso? - Com
relação à compra e venda. 1
Nossos rabinos ensinaram: Todos aqueles sobre os
quais eles determinaram que você não deve
acender [a lâmpada do sábado] com ele no sábado,
ainda assim um fogo pode ser feito com eles, tanto
para aquecer a si mesmo quanto para usar a luz,
seja na terra ou no fogão; e 2eles meramente
proibiram a fabricação de um pavio para uma
lâmpada [de sábado].
NEM COM ÓLEO KIK. Samuel disse: Perguntei a
todos os marinheiros sobre isso, e eles me
disseram que há um certo pássaro nas cidades
marítimas chamado kik.3 R. Isaac, filho de Rab
Judah, disse: É óleo de caroço de algodão; Resh
Lakish disse: Óleo do kikayon de Jonah.4 Rabbah
b. Bar Hanah disse: Eu mesmo vi o kikayon de
Jonah; lembra a árvore do ricinus e cresce em
5 eu
fossos. É instalado na entrada das lojas; de seus
grãos o óleo é fabricado e sob seus ramos
repousam todos os enfermos do Ocidente [isto
é, da Palestina].
Raba disse: Quanto aos pavios que os Sábios
disseram que você não deve acender com eles no
sábado, [a razão] é porque a chama deles queima
de forma desigual.6 Os óleos que os Sábios
disseram que você não deve acender com eles são
porque eles não fluem [livremente] para o pavio.7
Abaye perguntou a Rabá: Quanto aos óleos que os
Sábios disseram que você não deve acender com
eles no sábado, é permitido derramar um pouco de
óleo [bom] neles e leve [com ele]? Nós o proibimos,
para que ninguém venha à luz com ele [o óleo
proibido em seu estado não misturado, ou não? Ele
respondeu-lhe: Você não deve acender [com ela].
Qual é a razão? - Porque você não deve acender.
8
Ele levantou uma objeção: se alguém embrulha
um material que pode ser usado [como um
pavio] para acender um material que não pode
ser aceso, não se deve acender com ele. R.
Simeon b. Gamaliel disse: Na casa de meu pai
um pavio foi enrolado sobre uma noz e eles
acenderam com ela. Assim ele ensina que se
pode acender!9 - Ele respondeu: Em vez de me
refutar por R. Simeon b. Opinião de Gamaliel,
apoie-me na primeira [decisão] de Tanna! - Isso
não é difícil: um ato tem [mais] peso.10 Assim, o
67
 SHABBOS - 2a-31b
a dificuldade ainda permanece, [pois] certamente
foi para a iluminação?11 - Não: para flutuar.12 Se for
para flutuar, qual o motivo da primeira Tanna?13 - É
tudo R. Simeon b. Gamaliel, mas há uma lacuna, e
foi ensinado assim: Se alguém embrulhar um
material que pode ser usado para iluminar em
torno de um material que não pode ser aceso, você
não deve acender com ele. Quando isso é dito?
Para iluminação; mas para flutuar é permitido,
para R. Simeon b. Gamaliel disse: Na casa de meu
pai um pavio foi enrolado em uma noz e aceso.
No entanto, não é assim, pois R. Beruna disse
em nome de Rab: O sebo derretido e o interior
dissolvido do peixe, pode-se derramar um pouco
de óleo e luz [com isso]?14 - Estes fluem
[livremente] em seu estado natural, enquanto
aqueles [na Mishná] não fluem [livremente] em
seu estado natural,15 mas que os rabinos
proibiam o sebo derretido por causa do sebo
não derretido e o interior dissolvido dos peixes
por causa do interior não dissolvido dos peixes.16
Proibamos então o sebo derretido e o interior
dissolvido do peixe diluído em óleo por conta do
mesmo sem uma mistura de óleo? Isso em si17é-
[meramente] uma medida preventiva, e
devemos propor uma medida preventiva para
salvaguardar outra medida 18
preventiva?
Rami b. Hama recitou: As mechas e o óleo que os
Sábios disseram: Não se pode acender com eles
no sábado, não se deve [também] acender com
eles no Templo, porque se diz que para fazer
uma lâmpada acender continuamente. 19 -
Ele recitou e interpretou: a chama deve
ascender por si mesma e não por outra
coisa. Aprendemos:
20
as calças e cintas gastas
dos sacerdotes foram desemaranhadas e
com elas acenderam [as luzes]? A alegria21do -
Water-Drawing22 Era diferente.23 Venha e
ouça: as vestes sacerdotais gastas foram
desfiadas e dessas mechas foram feitas
para o Templo. Certamente isso significa [as
roupas] de materiais compostos? 24 -
Não: [as vestimentas] de linho [são significadas]. 25
R. Huna disse: Com relação aos pavios e óleos
que os Sábios disseram, Não se deve acender
com isso no sábado, não se pode acender no
Hanukkah, seja no sábado26ou nos dias de
semana. Raba observou: Qual é a razão de
R. Huna? Ele afirma que se [a lâmpada de
Hanukkah] se apagar, deve-se prestar
atenção a isso,27 e pode-se fazer uso de sua
luz.28 R. Hisda afirmou: Pode-se acender ali
nos dias de semana, mas não no sábado. Ele
segura, se apagar,
1. Quando alguém encomenda 'itrona ou cera, ele deve
ser fornecido com o resíduo de piche ou mel,
respectivamente.
2 Var. lec.: na lâmpada.
3. Jast. identifica-o com o pelicano.
4. V. Jonas IV, 6. EV cabaça, Jast .: árvore de ricino, ou o
rebento que carrega a mamona.
5. Para fornecer sombra e fragrância.
6. De forma entalhada, por assim dizer (Rashi). Jast .: a
chama mordisca-os, produzindo faíscas
crepitantes.
7. E assim pode-se aparar o pavio ou inclinar a
lâmpada no sábado; portanto, são proibidos,
Riban afirma o motivo, porque a lâmpada pode se
apagar, destruindo assim a alegria do sábado.
8. Rashi: não deve acender quando não misturado,
portanto, quando misturado também é proibido,
como medida preventiva. O 'Aruk explica; Porque,
etc., ou seja, existe uma tradição nesse sentido.
Mas há também outra leitura: porque não pode
ser acesa, ou seja, a mistura tem os mesmos
defeitos do próprio óleo proibido.
9. Embora uma porca em si não seja adequada.
10. Lit., 'um ato é um professor'. Já que R. Simeon b.
Gamaliel relata que isso foi realmente feito,
deve-se presumir que este é ohalachá, pois um
indivíduo não agiu de acordo com sua opinião
em oposição à maioria
11. Ou seja, o pavio e a noz deveriam queimar
juntos.
12. Para permitir que o pavio flutue na superfície do óleo
em vez de afundar.
13. Por que ele proíbe?
14. Embora o sebo em si seja proibido (supra 20b),
que refuta Raba.
15. A Mishná fala de sebo não derretido.
16. Mas a proibição não foi além; portanto, se
diluído com óleo, é permitido.
17. Se o primeiro for permitido, o último também pode ser
usado.
18. Lit., 'para'.
19. Ex. XXVII, 21.
20. Le-ha'aloth (EV para queimar) significa literalmente
fazer subir. Esses pavios e óleos não queimam por si
mesmos, mas precisam de atenção frequente. V. p.
84, n. 9
68
 SHABBOS - 2a-31b
21. Os cintos continham lã, que, conforme
declarado em 20b, foi adicionada aos materiais
proibidos enumerados na Mishná. A referência
é ao Templo e, portanto, refuta Rami b. Hama.
22. Lit., 'a casa do desenho'.
23. No culto matinal diário, durante a Festa dos
Tabernáculos, uma libação de água, além da
libação usual de vinho, era derramada sobre o
altar. Este foi retirado do Tanque de Siloé na
noite do primeiro dia e levado em procissão ao
Templo em meio a grande regozijo; cf. Suk. 53a:
'Aquele que não viu o regozijo da Tiragem da
Água, nunca viu o regozijo em sua vida.' O átrio
externo do Templo estava brilhantemente
iluminado e, para isso, não para a lâmpada
comum do Templo, foram usados calções e
cintos desfiados. Rashi observa: porque este
não era um preceito bíblico. Outra razão pode
ser que tanto foi usado que realmente era um
fogo, ao invés de uma chama, o que é permitido
supra. VJE XII, 476 2.
24. De lã e linho. Ou seja, as cintas; vni
25. As calças.
26. V. infra b.
27. Ou seja, reacenda. Portanto, antes de mais nada, deve ser feito de
óleo de boa qualidade, para que não se apague e não seja
reacendido. Isso, é claro, só se aplica aos dias de semana.
28. Por exemplo, para leitura. Portanto, esses pavios e óleos
são proibidos no sábado como o primeiro motivo na pág.
88, n. 5, que também se aplica aqui.
Shabbath 21b
não requer atenção, e pode-se fazer uso de
sua luz. R. Zera disse em nome de R. Mattenah
- outros afirmam, R. Zera disse em nome de
Rab -: Em relação aos pavios e óleos que os
Sábios disseram, Não se deve acender com
eles no sábado, pode-se acender com eles em
Hanukkah, seja em dias de semana ou no
sábado. Disse R. Jeremiah: Qual é a razão de
Rab? Ele sustenta: Se apaga, não requer
atenção e não se pode fazer uso de sua luz.1 Os
rabinos declararam isso antes de Abaye em
nome de R. Jeremiah, mas ele não aceitou.
[Mas] quando Rabin veio,2 os rabinos
declararam-no perante Abaye em nome de R.
Johanan, ao que ele o aceitou. 3Se eu, observou
ele, merecesse a grande fortuna,4 Eu teria
aprendido essa frase originalmente. Mas ele
aprendeu [agora]? - A diferença é quanto aos
estudos da juventude. 5
Agora, se apaga, não requer atenção? Mas o
seguinte o contradiz: Sua observância é do
pôr do sol até que não haja nenhum viajante
em6 a rua. Isso não significa que, se apagar
[dentro desse período], deve ser reacendido? -
Não: se um ainda não acendeu, deve acendê-
lo;7 ou, em relação ao período legal. 8
"Até que não haja nenhum viajante na rua." Até
quando [isso é]? - Rabbah b. Bar Hanah disse em
nome de R. Johanan: Até que os palmianos tenham
partido. 9
Nossos rabinos ensinaram: O preceito de
Hanukkah [exige] uma luz para o homem e
sua família;10 o zeloso [acende] uma luz para
cada membro [da família]; e os extremamente
zelosos, - Beth Shammai afirma: No primeiro
dia oito luzes são acesas e depois disso elas
são gradualmente reduzidas; mas Beth Hillel11
diz: No primeiro dia um é aceso e depois eles
são aumentados progressivamente.12 'Ulla
disse: No Ocidente [Palestina] dois amoraim,13
R. Jose b. Abin e R. Jose b. Zebida, diferem
nisso: sustenta-se, A razão de Beth Shammai é
que ela corresponderá aos dias que ainda
virão,14 e a de Beth Hillel é que corresponderá
aos dias que já se foram; mas outro afirma: a
razão de Beth Shammai é que deve
corresponder aos novilhos do Festival;
enquanto a razão de Beth Hillel é que 15
promovemos em [questões de] santidade,
mas não reduzimos.
Rabbah b. Bar Hana disse: Havia dois homens
velhos16 em Sidon:17 uma fez como Beth Shammai
e a outra como Beth Hillel: a primeira deu a
razão de sua ação para que ela correspondesse
aos novilhos do Festival, enquanto a última
declarou sua razão porque promovemos em
[questões de] santidade, mas não reduzimos .
Nossos rabinos ensinaram: É obrigatório colocar
a lâmpada de Hanukkah perto da porta de sua
casa, do lado de fora;18 se alguém mora em um
cenáculo, ele o coloca na janela mais próxima da
rua. Mas em tempos de perigo19 basta colocá-lo
sobre a mesa. Raba disse:
69
 SHABBOS - 2a-31b
É necessária outra lâmpada para que sua luz seja
usada;20 no entanto, se houver um fogo ardente, é
desnecessário. Mas no caso de uma pessoa
importante,21 mesmo se houver um grande fogo,
outra lâmpada é necessária.
Qual é [a razão do] Hanukkah? Pois nossos rabinos
ensinaram: No dia vinte e cinco de Kislew 22
[começam] os dias de Hanukkah, que são oito nos
quais uma lamentação pelos mortos e o jejum são
proibidos.23 Pois quando os gregos entraram no
Templo, eles contaminaram todos os óleos nele
contidos, e quando a dinastia Hasmoneu
prevaleceu e os derrotou, eles fizeram uma busca
e encontraram apenas uma botija de óleo que
estava com o selo do Sumo Sacerdote, mas que 24
continha o suficiente para a iluminação de um dia
apenas; ainda assim, um milagre foi operado ali e
eles acenderam [a lâmpada] com ela por oito dias.
No ano seguinte, esses [dias] foram nomeados um
Festival com [a recitação de] Hallel25 e ação de
graças. 26
Aprendemos em outro lugar: se uma faísca que
sai da bigorna sai e causa danos, ele [o ferreiro]
é o responsável. Se um camelo carregado de
linho passar por uma rua e o linho transbordar
para uma loja, pegar fogo na lamparina do
lojista e incendiar o prédio, o dono do camelo é
o responsável; mas se o lojista colocou a luz do
lado de fora, o lojista é o responsável.27 R. Judah
disse: No caso de uma lâmpada de Hanukkah,
ele está isento. Rabina disse em nome de Rab: 28
Isso prova que a lâmpada de Hanukkah deve [na
primeira instância] ser colocada dentro de dez.29
Pois, se você pensar, acima de dez, deixe-o dizer
a ele: 'Você deveria tê-lo colocado mais alto do
que um camelo e seu cavaleiro.' 'No entanto,
talvez se ele tiver muitos problemas, ele pode
abster-se da [observância do] preceito'.
30
R. Kahana disse, R. Nathan b. Minyomi
expôs em nome de R. Tanhum:
1. Para mostrar que foi aceso em comemoração ao
Hanukkah, não apenas para iluminação.
2. V. p. 12, n. 9
3. R. Johanan sendo uma autoridade maior do que R.
Jeremiah.
4. O verbo denota ser afortunado e merecedor.
5. Estes são mais duradouros. Abaye sentiu que teria
uma pegada mais segura se tivesse aprendido
antes.
6. Lit .: 'Até que o pé cesse'.
7. A qualquer momento dentro desse período.
8. Ou seja, a lâmpada deve conter óleo suficiente para
queimar nesse período. No entanto, se apagar mais cedo,
não precisa ser reacendido.
9. Lit., 'até que os pés dos tarmodianos tenham cessado'.
Tarmod ou Tadmor é Palmyra, um oásis do deserto da
Síria. Eles vendiam materiais de iluminação e saíam
para as ruas mais tarde do que a população em geral,
pois seus produtos podiam ser necessários.
10. Ou seja, uma luz é acesa todas as noites dos oito
dias (v.infra) para toda a família.
11. Um a menos a cada dia.
12. Até oito.
13. V. Glos.
14. Ou seja, todas as noites deve-se acender tantas luzes
quanto o número de dias de Hanukkah ainda por vir.
15. 'O Festival', sem um determinado, sempre se refere
a Tabernáculos (Sucot) Treze novilhos foram
sacrificados no primeiro dia, doze no segundo e
assim por diante, um a menos a cada dia seguinte;
v, Num. XXIX, 12 seqq.
16. O hebr. zaken, pl. zekenim, freqüentemente significa
homens eruditos, sem referência particular à idade
(Kid. 32b), e pode conotar isso aqui.
17. Na costa da Fenícia.
18. Para anunciar o milagre. Suas casas não davam
diretamente para a rua, mas para um pátio,
onde a lâmpada deveria ser colocada (Rashi); v.,
no entanto, Tosaf, al
19. Quando há perseguição religiosa.
20. Concordando com a visão supra que a luz da lâmpada
de Hanukkah não pode ser usada.
21. Quem não está acostumado a trabalhar à luz de um
fogo ardente.
22. O nono mês do ano judaico, correspondendo
a cerca de dezembro.
23. Este é um extrato do Megillath Ta'anith, lit., 'o
pergaminho do jejum'.
24. Portanto, intocado e imaculado.
25. 'Louvor', Salmos. CXIII-CXVIII, recitado em todos os
Festivais; v. Weiss, Dor, I, p. 108, n. 1
26. Essa iluminação ocorreu em 165 AEC.
Exatamente três anos antes, no mesmo dia,
Antíoco Epifânio mandara erguer um altar
pagão no Templo, sobre o qual eram oferecidos
sacrifícios (I Macc. I, 41-64). Além da razão
talmúdica declarada aqui, Judas Maccabeus
escolheu o dia 25 de Kislew como o aniversário
da contaminação do Templo, e a dedicação do
novo altar foi celebrada com luzes por oito dias,
semelhante à Festa dos Tabernáculos, que
durou oito dias e foi celebrado por iluminações
(I Macc. IV, 36; II Macc. X, 6;
70
 SHABBOS - 2a-31b
supra a, p. 90, n. 3). Na verdade, a revolta foi não parece desprezível para ele. Portanto, aqui 13

contra os sírios, dos quais Antíoco Epifânio era também é que os preceitos podem não parecer
rei, mas o termo 'gregos' é usado vagamente,
desprezíveis para ele.
porque o Império Selêucida fazia parte do
antigo Império fundado por Alexandre o
Grande da Macedônia, e porque foi uma reação R. Joshua b. Levi foi questionado: É permitido
contra a tentativa de helenização da Judéia. Os fazer uso da decoração do estande durante os
dados históricos estão contidos no Primeiro sete dias inteiros?14 Ele respondeu-lhe [o
Livro dos Macabeus.
27. Pela perda do linho.
questionador]: Eis! foi dito: Não se deve
28. Porque, como afirmado acima, deve ser colocado do lado de fora; a contar dinheiro à luz do Hanukkah. Deus de 15
responsabilidade recai então sobre o condutor do camelo. Abraão! exclamou R. Joseph, ele torna o que
29. Larguras da mão do solo. foi ensinado dependente do que não foi
30. Possivelmente a lâmpada pode ser colocada mais alto
ensinado: [de] barracas foi ensinado,
no início, mas os rabinos não queriam tornar o
preceito muito pesado.
enquanto que em Hanukkah não foi. Pois foi
ensinado: se alguém o cobrir [a barraca] de
acordo com suas necessidades, embeleza-o
Shabbath 22a
com cortinas e lençóis, e nele suspende nozes,
pêssegos, amêndoas, romãs, cachos de uva,
Se uma lâmpada de Hanukkah for colocada a mais de
guirlandas de espigas de milho, vinhos, óleos
vinte côvados [do solo], ela é inadequada, como Sucáe
e farinhas; ele não pode usá-los até a
uma viga cruzada sobre [a entrada de] um beco.
1 conclusão do último dia da festa; no entanto,
se ele estipular a respeito de então,16 tudo
está de acordo com sua estipulação. - Em vez
R. Kahana também disse: R. Nathan b.
disso, disse R. Joseph: A base17 de tudo é [a lei
Minyomi expôs em nome de R. Tanhum: Por
relativa
18
ao] sangue.
que está escrito, e a cova estava vazia, não
havia água nela?2 A partir da implicação do
Foi declarado: Rab disse: Não se deve acender de
que é dito, 'e a cova estava vazia', não sei se
lâmpada em lâmpada;19 mas Samuel afirmou: Você
não havia água nela; o que então é
pode iluminar de lâmpada em lâmpada. Rab disse:
ensinado por, 'não havia água nele'? Não
Franjas20 não pode ser desanexado21 de uma
havia água, mas havia cobras e escorpiões
vestimenta para [inserção em] outra, mas Samuel
nela.
governou, as franjas podem ser destacadas de
vestimenta em vestimenta. Rab disse, ohalachá
Rabá disse: A lâmpada de Hanukkah deve
não é como R. Simeon no que diz respeito a
ser colocada dentro da largura da mão mais
arrastar; mas Samuel manteve, ohalachá é como R.
próxima da porta.3 E onde está colocado? - R.
Simeon no que diz respeito a arrastar. Abaye disse:
Aha filho de Raba disse: À direita: R. Samuel
Em todos os assuntos o Mestre [Rabá] agiu de
4 de Difti5 disse: No lado esquerdo. E a lei é, à
6

acordo com Rab, exceto nestes três, onde ele agiu

esquerda, de modo que a lâmpada de
como Samuel: [isto é,] pode-se acender de lâmpada
Hanukkah estará à esquerda e omezuzah7 à
em lâmpada; pode-se destacar [as franjas] de uma
direita.
vestimenta para [inserir em] outra; e ahalachá é
como R. Simeon no que diz respeito a arrastar. Pois
Rab Judah disse em nome de R. Assi: 8 Um deve
foi ensinado: R. Simeon disse: Pode-se arrastar
não contar dinheiro pela luz de Hanukkah.
uma cama, assento ou banco, desde que não 22
Quando declaro isso diante de Samuel, ele me
pretenda fazer uma rotina.
disse: A lâmpada tem, pois, santidade?9 R.
Joseph objetou: O sangue possui santidade?
Porque foi ensinado: ele derramará [o sangue]
Um dos rabinos sentou-se diante de R. Adda b.
e cobrirá [com o pó]:10 com que ele derrama,
Ahabah e sentou e disse: Razão de Rab23 é por
ele deve cobrir,11 ou seja, ele não deve cobri-lo
causa do barateamento do preceito. Disse
com o pé,12 para que os preceitos possam

71
 SHABBOS - 2a-31b
ele para eles, não dê ouvidos a ele: a razão de Rab é
porque ele prejudica o preceito.24 Em que eles
diferem? - Eles diferem onde ele acende de lâmpada
em lâmpada:25 sob o ponto de vista de que é por causa
do aviltamento do preceito, pode-se acender de
lâmpada em lâmpada;26 mas sob o ponto de vista de
que é porque ele prejudica o preceito, até mesmo de
lâmpada em lâmpada é proibido.
R. Awia objetou: Quanto a um sela '27 do
1. A Sucá (qv Glos.) construída a mais de vinte côvados,
ou uma travessa que permite o transporte numa
rua lateral (vp 30, n. 5 e 'Er. 2a) colocada a mais de
vinte côvados do solo, é inadequada. Da mesma
forma, uma lâmpada de Hanukkah, porque é
muito alta para ser notada e não anuncia o
milagre.
2. Gen. XXXVII, 24.
3. Do lado de fora, conforme declarado em 21b. Mas se for
colocado mais longe, não há nada que indique que foi
ali colocado pelo dono da casa.
4. Em She'eltoth, Wa-yishlah, 26 a leitura é R.
Jeremiah.
5. V. p. 35, n. 5
6. Ambos significando quando um entra na casa.
7. V. Glos.
8. Cur. ed. adiciona: em nome de Rab: Rosh omite, e
parece estar ausente do texto de Rashi também.
9. Certamente não.
10. Lev. XVII, 13. Refere-se a um animal ou ave morta
para comer.
11. Sc. com esta mão.
12. Chutando a poeira sobre ele.
13. Viz., A lâmpada de Hanukkah.
14. As cabines erguidas para a Festa dos Tabernáculos
(Levítico XXIII, 42) eram adornadas com frutas
suspensas nos telhados.
15. Sendo dedicado a uma observância religiosa, não deve ser
colocado em uso secular. O mesmo se aplica aqui.
16. a proibição é considerada como entrando em vigor
no crepúsculo do primeiro dia, quando eles se
tornam dedicados ao seu propósito religioso. A
estipulação pela qual a proibição é levantada é:
'Eu não vou me afastar deles durante todo o
período do crepúsculo', para que não se torne
dedicado a eles,
17. Lit. 'o pai'.
18. Como declarado acima: coisas tomadas para fins religiosos
não devem ser tratadas com desprezo.
19. Uma lâmpada de Hanukkah não deve ser acesa em
outra. Ou, quando uma lâmpada com vários ramos é
usada, de acordo com a prática dos 'mais zelosos' (
supra 21b; este também é o uso moderno), um galho
não deve ser iluminado por outro.
20. V. Num. XV, 38.
21. Lit., 'desamarrado'.
22. Sobre um chão de terra no sábado.
23. Para determinar que não se deve acender uma
lâmpada da outra.
24. É como tirar a luz de uma lâmpada e
transmiti-la a outra.
25. Diretamente, sem um chip intermediário.
26. Não há nada degradante quando acende diretamente
outra lâmpada com o mesmo propósito religioso.
27. V. Glos.
Shabbath 22b
segundo dízimo, 1 não se pode pesar ouro com isso
denários, até mesmo para resgatar com ela outro
2
segundo dízimo. Bem, é bom se você disser que
Rab e Samuel diferem [sobre a iluminação direta]
de lâmpada para lâmpada, mas com um chip
Samuel admite que é proibido: então, isso não é
uma refutação.3 Mas se você [na visão de Samuel]
diz que isso é permitido mesmo com um chip, isso
é uma refutação? - Rabá respondeu: É uma medida
preventiva, para que ele não ache seus pesos
exatos e saia4 eles hullin. 5
R. Shesheth objetou: Sem o véu do
testemunho ... deve [Aaron] ordená-lo:6 Ele então
requer sua luz: certamente, durante os
quarenta anos inteiros que os israelitas
viajaram no deserto, eles viajaram apenas por
Sua luz! Mas é um testemunho para a
humanidade7 que a Presença Divina repousa em
Israel. Qual8 é o testemunho? - Disse Rab: Esse
era o ramo ocidental [do candelabro] em que a
mesma quantidade de óleo foi derramada como
no resto, e ainda assim ele acendeu [os outros] a
partir dele e terminou com ele.9 Agora aqui,
como os galhos são imóveis, é impossível outra
coisa senão ele pegar [um chip] e acendê-lo; o 10
que é uma dificuldade tanto pela visão de que é
por causa do barateamento do preceito quanto
pela visão de que é por causa da depreciação do
preceito? - R. Papa o reconciliou [assim: é
iluminado] por longos pavios.11 Mas, afinal, sob o
ponto de vista de que é por causa da violação
dos preceitos, há uma dificuldade? Isso é [de
fato] uma dificuldade.
Qual é a nossa decisão nisso? - R. Huna, filho de R.
Josué, disse: Consideremos: se a iluminação
cumpre o preceito, pode-se iluminar de lâmpada
em lâmpada:12 mas se a colocação [da lâmpada]
72
 SHABBOS - 2a-31b
cumpre o preceito, 13 um não pode iluminar de
lâmpada em lâmpada.14 Para os estudiosos
propostos: O graveto ou a colocação constituem
o preceito? - Venha e ouça: Pois Raba disse: Se
alguém estivesse segurando a lâmpada de
Hanukkah e assim estivesse de pé, não faria
nada:15 isso prova que a colocação constitui o
preceito! - [Não:] Lá, um espectador pode pensar
que está segurando para seus próprios fins.16
Venha e ouça: Pois Raba disse: se alguém
acende dentro e depois leva para fora, ele não
faz nada. Bem, é bom se você disser que o fogo
constitui o preceito; [por esta razão] exigimos
que o fogo seja [feito] em seu devido lugar, [e] 17
portanto ele não faz nada. Mas se você diz que a
colocação constitui o preceito, por que ele nada
fez? - Também aí um observador pode pensar
que o acendeu para seus próprios fins.
Venha e ouça: Para R. Joshua b. Levi disse,
1. O décimo da produção que foi consumida por seu
dono em Jerusalém. Quando o produto real não
podia ser transportado, era resgatado e o
dinheiro do resgate assumia a santidade do
segundo dízimo e era gasto em Jerusalém, v.
Deut. XIV, 22-26.
2. Um sela ' = quatro denários, e o valor dependia
do peso.
3. Para o ouro denários não são realmente santificados
quando são pesados, embora esse seja o seu
propósito. Portanto, eles são semelhantes ao chip
que não pode ser aceso na lâmpada de Hanukkah
porque é secular.
4. Lit., 'retira-se'.
5. O ouro denários pode ser deficiente em peso e não ser
declarado segundo dízimo, afinal. Assim, ele terá
usado o segundo dízimosela ' puramente para um
propósito secular.
6. Lev. XXIV, 3; v. 1-4.
7. Lit., 'aqueles que entram no mundo'.
8. Como isso foi um testemunho?
9. Meio a registro de óleo foi derramado em cada
galho, que foi estimado para queimar durante a
noite mais longa. Assim, pela manhã, eles foram
extintos. Na noite seguinte, o padre limpou as
mechas velhas, despejou óleo novo e acendeu-o
novamente: ainda assim, esse ramo ocidental
ainda estava queimando quando ele veio limpá-
los, o que foi feito por último. Este milagre
testemunhou a Presença Divina em Israel. No
ramo oeste do candelabro v. Homens. 78b.
10. Para iluminar os outros.
11. Que atingiu os outros ramos.
12. Exatamente como o acender dos ramos do
castiçal no Templo do ramo oeste.
13. Ou seja, a principal observância da lâmpada de
Hanukkah não é acendê-la, mas colocá-la em
um lugar visível.
14. Pois a lâmpada acesa ou ramo já está santificado, por
assim dizer, enquanto nenhuma observância
religiosa completa é cumprida pelo ato de acender a
próxima, na presente hipótese.
15. Ele não cumpre o preceito.
16. Considerando que a essência da lâmpada Hanukkah é
anunciar o milagre.
17. Sc. lado de fora;supra 21b.
Shabbath 23a
Com relação a uma lanterna que estava acesa
o dia todo [do sábado], na conclusão 1do
sábado ela é apagada e então [re] acesa.2
Agora, está bem se você disser que o fogo
constitui o preceito: então está correto. Mas
se você diz que a colocação constitui o
preceito, isto é [meramente] extinto e [re]
aceso: certamente deveria [ter declarado],
Deve ser extinto, levantado, substituído e
então reacendido? Além disso, visto que
pronunciamos uma bênção, 'Que nos
santificou por Seus mandamentos e nos
ordenou que acendêssemos a lâmpada de
Hanukkah', isso prova que o acender constitui
o preceito. Isso prova isso.
E agora que dizemos que o graveto constitui o
preceito, se um surdo-mudo, idiota, ou menor3
acende, ele não faz nada. Mas uma mulher pode
certamente acendê-lo, para R. Joshua b. Levi disse: O
[preceito da] lâmpada de Hanukkah é obrigatório
para as mulheres, pois elas também estavam
4
preocupadas com aquele milagre.
R. Shesheth disse: O [preceito da] lâmpada de
5
Hanukkah incumbe a um convidado. R. Zera disse:
Originalmente, quando eu estava na academia, eu
dividia os custos6 com meu hospedeiro; mas depois 7
que tomei uma esposa eu disse: Agora eu certamente
não preciso disso, porque eles acendem [a lâmpada]
8
em meu nome em minha casa.
R. Joshua b. Levi disse: Todos os óleos são adequados
para a lâmpada de Hanukkah, mas o azeite é dos
melhores. Abaye observou: No início, o Mestre [Rabbah]
73
 SHABBOS - 2a-31b
costumava buscar óleo de semente de papoula,
dizendo: A luz deste é mais duradoura;9 mas quando
ele ouviu esta [máxima] de R. Joshua b. Levi, ele
gostava de azeite de oliva, dizendo: Isso produz uma
luz mais clara.
R. Joshua b. Levi também disse: Todos os óleos são
adequados10 para tinta e azeite é dos melhores. Os
estudiosos propuseram: para amassar ou para fumar? 11
- Venha ouvir: Para R. Samuel b. Zutra recitou: Todos os
óleos são adequados para tinta, e o azeite de oliva é dos
melhores, tanto para amassar quanto para fumar. R.
Samuel b. Zutra recitou assim: Toda fuligem serve para
tinta: e azeite de oliva é o melhor. R. Huna disse: Todas
as gomas são boas para tinta, mas a goma de bálsamo é
a melhor de todas.
R. Hiyya b. Ashi disse: Aquele que acende a
lâmpada de Hanukkah deve pronunciar uma
bênção; enquanto R. Jeremiah disse que Aquele
que vê a lâmpada de Hanukkah deve pronunciar
uma bênção. Rab Judah disse: No primeiro dia,
aquele que vê deve pronunciar duas, e aquele que
acende deve pronunciar três bênçãos;
12
depois
disso, aquele que acende pronuncia dois, e aquele
que vê, pronuncia um. O que é omitido?13 - A
'temporada' é omitida.14 No entanto, deixe o
'milagre' ser omitido?15 O milagre vale para todos
os dias.
16
Que bênção é proferida? 17 - Este: Quem
santificou-nos por Seus mandamentos e
ordenou que acendêssemos a luz de
Hanukkah.18 E onde Ele nos comandou?19 -
R. Awia disse: [Segue-se] de, tu não
deverás desviar [da frase que eles te
mostrarão].20 R. Neemias citou: Pergunta a
teu pai, e ele te mostrará; Teus mais
velhos, e eles te dirão. 21
R. Amram objetou: Dem'ai 22 pode ser
empregado para um 'erub 22
e para um baseado
propriedade;23 uma bênção é pronunciada sobre
ele, e a graça em comum é recitada depois dele, 24
e25 pode ser separado por uma pessoa nua, e no
crepúsculo.26 Mas se você diz que todo [preceito]
rabínico requer uma bênção, aqui, quando
alguém está nu, como ele pode pronunciar uma
bênção: eis! nós exigimos,
portanto, teu acampamento será santo [para que ele
não veja nada impuro em ti],27 o que está ausente?
- Disse Abaye, Uma certa lei rabínica28
requer uma bênção, ao passo que uma lei
rabínica duvidosa não.29 Mas o que dizer do
segundo dia de festivais, que é uma
[instituição] rabínica baseada 30na dúvida, e
ainda assim requer uma bênção?31 - Lá ele
[foi instituído] para que não fosse tratado
levianamente.32 Raba disse: A maioria do
dízimo 'amme ha-arez33 [seu produto]. 34
R. Huna disse: Se um pátio tem duas portas, são
necessárias duas lâmpadas [Hanukkah]. Disse
Raba, Isso foi dito apenas [se eles estiverem
situados] em dois lados [diferentes]; mas [se] do
mesmo lado, é desnecessário. Qual é a razão?35
Digamos, por causa da suspeita?36 Suspeita de
quem? Digamos, de estranhos:37 então que seja
necessário até do mesmo lado?38 Enquanto se a
suspeita de moradores da cidade, então, mesmo
39 -
[se] em dois lados diferentes, ainda é
desnecessário? Afinal, é por causa da suspeita dos
habitantes da cidade, mas talvez eles possam
passar por uma [porta] e não pela outra, e dizer,
'assim como [a lâmpada] não foi acesa nesta porta,
também não foi aceso no outro. '
E de onde você sabe 40 que prestamos atenção
às suspeitas? Porque foi ensinado, R. Simeon
disse: Por conta de quatro considerações a
Torá ordenoupe'ah41 a ser deixado no final do
campo:42 [por precaução] contra o roubo dos
pobres, contra o desperdício do tempo dos
pobres, contra a suspeita e contra
[transgredir], não acabarás [os cantos do teu
campo].43 [Como precaução] contra o roubo
dos pobres: para que o proprietário não veja
uma hora grátis44 e dizer aos seus parentes
pobres: 'Este é pe'ah; ' 45
1. Tendo sido acesa na véspera do sábado como uma lâmpada
de Hanukkah,
2. Como uma lâmpada de Hanukkah para o dia seguinte.
3. Esses três são freqüentemente agrupados: suas ações não
têm validade jurídica ou religiosa.
4. De acordo com o Talmud, as virgens judias foram
submetidas ao jus primae noctis antes da
revolta dos Macabeus (cf. I Macc. I, 26f, que
talvez se refira a isso), e foram resgatadas dela
74
 SHABBOS - 2a-31b
pelo 'milagre', ou seja, o sucesso da revolta dos
Macabeus.
5. Não morar em sua própria casa, mas como hóspede ou hóspede
em outro lugar.
6. Lit., 'as moedas' - o custo do óleo para a lâmpada
de Hanukkah.
7. Ele não acendeu luzes para si mesmo, mas comprou uma
parte das acesas por seu anfitrião.
8. Ele continuou a estudar fora de casa após o
casamento.
9. Rashi: este óleo queimava mais lentamente. A leitura
de Tosaf. parece ser: isso dá uma luz mais forte: em
termos de lógica, isso pareceria preferível.
10. A tinta era feita de fuligem e óleo ou goma, e era uma
massa sólida de pigmento que precisava ser afrouxada
antes do uso. Cf.supra, Mishná em 17b.
11. É o melhor para amassar com fuligem ou para
criar a fumaça que produz a fuligem?
12. VPB p. 274; o espectador omite o primeiro, pois
não acende as luzes. Rashi e Asheri observam
que apenas um espectador que ainda não
acendeu as luzes, ou que não pode fazê-lo, por
exemplo, quando está em um barco, é obrigado
a pronunciar essas bênçãos.
13. Após o primeiro dia.
14. Ibid. a terceira bênção: '… e permitiu-nos chegar a
esta época'. Isso é apropriado apenas para a
primeira noite.
15. Ou seja, a segunda bênção: '... Quem fez
milagres ...'
16. A botija queimou milagrosamente todos os oito dias;
v. supra 21b.
17. Lit., 'ele abençoa'.
18. Ibid. a primeira bênção. A tradução literal é dada
aqui, a passagem estando na terceira pessoa.
19. Este preceito não é bíblico, é claro.
20. Deut. XVII, 11.
21. Ibid. XXXII, 7. Ambos os versículos ensinam que a
observância rabínica tem sanção bíblica e, portanto,
enraíza a tradição subsequente na própria Bíblia.
Cf. I. Abrahams, Valores Permanentes do
Talmud, pp. 79ss.
22. V. Glos,
23. Ou seja, ligar uma série de ruas laterais em relação
ao transporte no sábado; vp 18, n. 7; é o mesmo
com as ruas laterais.
24. 'Graça em comum' é recitada quando três pessoas ou mais
jantam juntas; é então prefaciado por um deles dizendo,
'Meus mestres, vamos recitar a graça; 'este homem atua
como líder. Quando apenas dois jantam juntos, cada um
recita a graça sozinho.
25. O dízimo do dem'ai.
26. Sexta-feira à noite. O dízimo de certostebel (v.Glos.)
não podem ser separados no sábado, nem no
crepúsculo, pois é duvidoso se pertence ao dia
anterior ou ao dia seguinte. Mas, uma vez que dem'ai
é apenas um dízimo duvidoso, é permitido como uma
dúvida dupla; cf. p. 64, n. 7
27. Deut. XXIII, 15.
28. Lit .: 'uma certa (lei) de suas palavras'.
29. O acender da luz é uma observância definida e
certa; o dízimo do dem'ai, porém, é feito por
meio da dúvida.
30. As Escrituras ordenavam Festivais de um dia
apenas no início e no fim (viz., Páscoa e
Tabernáculos, v. Lev. XXIII, 7f, 35f) ou um dia ao
todo (Pentecostes e Ano Novo; ibid. 21, 24).
Os dias exatos em que deveriam ser observados
dependiam da Lua Nova do mês em que caíam
(exceto Pentecostes), que foi originalmente
determinado por observação direta, não por
cálculo. Por experiência, descobriu-se que a Lua
Nova era sempre vinte e nove ou trinta dias
após a Lua Nova anterior, e assim que foi assim
fixada pelo Grande Tribunal em Jerusalém,
enviados foram enviados para informar as
comunidades a tempo para o Festival . Mas eles
não podiam alcançar as comunidades judaicas
fora da Palestina a tempo e, portanto,
observavam dois dias em vez de um. Assim, a
razão original do segundo dia adicionado no
início e no fim foi devido à dúvida, embora
tenha sido mantida mesmo quando a Lua Nova
veio a ser determinada por cálculo, o que
excluiu a dúvida.
31. Viz. 'santificação do Festival', que era feita
por meio de uma bênção.
32. A menos que o segundo dia fosse santificado formalmente, as
pessoas não o tratariam como santo.
33. Pl. de 'am ha-arez; vp 51, n. 1
34. Assim, esse dem'ai é menos do que uma dúvida
comum, mas apenas uma restrição rabínica;
portanto, uma bênção não é necessária.
35. Que duas lâmpadas são necessárias.
36. A saber, se uma pessoa vê uma porta sem lâmpada, pode
suspeitar que o proprietário a negligenciou
completamente.
37. Lit., o mundo '- isto é, um estranho que passa pela
cidade pode não perceber que uma lâmpada está
acesa em outra porta.
38. Pois um estranho pode pensar que o pátio é de frente
para duas casas separadas.
39. Eles sabem que ambos pertencem à mesma casa.
40. Lit., 'dizer'.
41. V. Glos.
42. Em vez de decretar que uma certa parte do campo seja
deixada para os pobres, a situação fica a critério do
proprietário.
43. Lev. XIX, 9. 'Não acabarás' implica no final do
campo, onde a colheita está concluída.
44. Quando não há pobres no campo.
45. Mas agora os pobres saberão quando é provável que o fim
do campo seja alcançado.
75
 SHABBOS - 2a-31b
Shabbath 23b
e contra o desperdício do tempo dos pobres:
para que os pobres não tenham que sentar e
vigiar, 'agora o dono vai deixar pe'ah'; e contra a
suspeita: para que os transeuntes não digam,
'maldito seja o homem que não partiupe'ah em
seu campo '; e contra [transgredir] não
acabarás: não são tudo isso por causa de 'não
acabarás com'?1 - Disse Raba, [Isso significa,
como precaução] contra trapaças. 2
R. Isaac b. Redifah disse em nome de R. Huna: Uma
lâmpada com dois bicos é creditada a duas pessoas.3
Raba disse: Se alguém encher um prato com óleo e
envolvê-lo com pavios, e colocar um recipiente sobre
ele,4 é creditado a muitas pessoas; se ele não coloca
um vaso sobre ele, ele o transforma em uma espécie
de fogo,5 e não é creditado nem mesmo a um.
Raba disse: É óbvio para mim [que se
alguém deve escolher entre] a luz da casa
e a luz de Hanukkah,6 o primeiro é
preferível, por conta [da importância] da
paz no lar;7 [entre] a luz da casa e [o vinho]
para a Santificação do Dia,8 a luz da casa é
preferível, por conta da tranquilidade do
lar. Raba propôs: E [se a escolha for entre]
a lâmpada de Hanukkah e a Santificação
do Dia: esta última é mais importante,
porque é permanente; ou talvez a 9
lâmpada de Hanukkah seja preferível, por
causa da propaganda do milagre? Depois
de propor, ele mesmo resolveu: A
lâmpada de Hanukkah é preferível, por
causa da propaganda do milagre.
R. Huna disse: Aquele que habitualmente
pratica [acender] a lâmpada possuirá filhos
eruditos; aquele que é observador de [o preceito
de]mezuzah10 vai merecer uma bela habitação;
aquele que é observador das franjas11 vai
merecer uma bela vestimenta; quem é
observador da Santificação do Dia terá o
privilégio de encher12pipas de vinho.
R. Huna costumava passar frequentemente
pela porta do carpinteiro R. Abin.13 Vendo
que ele habitualmente acendia muitas luzes,
ele observou, Dois grandes homens surgirão
daqui. R. Idi b. Abin e R. Hiyya b. Abin saiu de
lá. R. Hisda costumava passar
frequentemente pela casa do pai de R. Shizbi.
14 Vendo que habitualmente acendia muitas
luzes, ele observou: Um grande homem
surgirá daqui. R. Shizbi saiu daí.
A esposa de R. Joseph costumava acender [as
luzes do sábado] tarde.15 [Então] R. Joseph disse a
ela: Foi ensinado: Ele não tirou a coluna de
nuvem de dia, e a coluna de fogo de noite:16 isso
ensina que o pilar de nuvem se sobrepôs17 a
coluna de fogo e a coluna de fogo se
sobrepunham à coluna de nuvem. Então ela
pensou em fazer isso muito cedo. Disse um
velho a ela: Foi ensinado: desde que não seja
cedo demais18 ou tarde demais.
Raba disse: Aquele que ama os rabinos terá
filhos que são rabinos; aquele que honra os
rabinos terá rabinos como genros; aquele que
teme os rabinos será ele mesmo um erudito
rabínico. Mas se ele não está apto para isso,
suas palavras serão ouvidas como as de um
erudito rabínico. 19
NEM COM ÓLEO DE QUEIMADURA. O que é OIL
OF BURNING? Disse Rabá, Óleo deterumahque
foi contaminado; e por que é chamado de ÓLEO
DE QUEIMADURA? Porque está para ser
queimado. E por que isso é proibido no sábado? -
Visto que é nosso dever destruí-lo, tememos que
ele incline [a lâmpada].20 Abaye objetou: em caso
afirmativo, que seja permitido nos festivais.21 Por
que aprendemos: Não se deve acender [a
lâmpada] em festivais com óleo de queima! -Os
festivais são proibidos por causa do sábado.22 R.
Hisda disse: Não temos medo de que ele incline,
mas aqui a referência é a uma festa que cai na
véspera do sábado, e quanto à proibição, [a
razão é] porque comida sagrada23 não deve ser
queimado em festivais.24 Mas desde a segunda
cláusula25 afirma, Não se deve acender nas
Festas com óleo de queima, segue-se que a
primeira cláusula não se refere a Festas? - R.
Hanina de Sura respondeu: Esta [a segunda
cláusula] afirma, 'Qual é a razão': qual é a
76
 SHABBOS - 2a-31b
por que não se deve acender [a lâmpada] em
festivais com óleo de queima? Porque comida
sagrada não deve ser queimada em festivais.
26
1. Os outros três são os motivos pelos quais a Torá disse
isso.
2. Quem não pode deixar nada e sustentar que
saiu pe'ah no meio do campo.
3. Quem cada um cumpre suas obrigações, ou seja, onde apenas
uma luz é usada; supra 21b.
4. Para que o todo pareça uma lâmpada com muitos
bicos.
5. Todas as chamas se fundem em uma e criam um grande
incêndio; então não se parece de forma alguma com uma
lâmpada.
6. Ele não pode pagar os dois. Rashi observa que isso
se refere ao sábado.
7. V. infra 25b.
8. O sábado e as festividades eram santificados com
vinho.
9. Vindo todas as semanas; em comparação, o Hanukkah é
temporário, chegando apenas uma vez por ano.
10. V. Glos.
11. V. Num. XV, 38.
12. Ou seja, ele será rico.
13. Muitos dos Rabinos eram trabalhadores ou
comerciantes, o cargo de Rabinato não sendo pago
na maioria dos casos.
14. Traduzido assim por BaH.
15. Pouco antes do anoitecer.
16. Ex. XIII, 22.
17. Lit., 'concluído'.
18. Como não é evidente que seja aceso em homenagem ao
sábado.
19. Este ditado era possivelmente uma reprovação da
hostilidade às vezes mostrada para com os rabinos: cf.
Sanh. 99b.
20. Para acelerar.
21. Desde que fazer fogo em festivais é permitido.
22. Para que não se pense que o último também é permitido.
23. Que inclui terumah.
24. Mesmo quando, sendo contaminado, é impróprio para alimento.
25. A Mishná em 24b.
26. [As palavras, 'não se deve acender nas festividades com óleo
de queima', na segunda cláusula, é outra maneira de
declarar a regra de que não se deve queimar alimentos
sagrados nas festividades].
Shabbath 24a
Foi ensinado de acordo com R. Hisda: Todos
aqueles [materiais] sobre os quais os Rabinos
governaram, Não se deve acender com eles no
sábado, podem ser usados para acender em
Festivais, exceto óleo de queima,1 porque comida
sagrada não deve ser queimada em festivais.
Os estudiosos propuseram: O Hanukkah deve
ser mencionado na graça após as refeições?
Por ser uma [instituição] rabínica, não a
mencionamos; ou talvez seja mencionado
para dar publicidade ao milagre? - Disse Raba
em nome de R. Sehora em nome de R. Huna:
Não precisa ser mencionado; no entanto, se
alguém vem a mencioná-lo, ele o faz no
'Obrigado' [bênção].2 R. Huna b. Judá por acaso
visitou a academia de Raba [e] pensou em
mencioná-lo [Hanukkah] na [bênção] 'ele
reconstruirá Jerusalém.'3 Disse R. Shesheth a
eles [os estudiosos], É como a Oração:4 Assim
como [está inserido na] Oração na [bênção de]
'Obrigado',5 Portanto, [é inserido na] graça
após as refeições na [bênção do] 'Obrigado'.
6
Os estudiosos propuseram: Lua Nova deve
ser mencionada na graça após as refeições?
Se você disser que é desnecessário no caso
de Hanukkah, que é apenas rabínico, então
na Lua Nova, que é bíblico,7 é necessário; ou
talvez desde que a realização do trabalho
não seja proibida, não seja mencionada?
Rab disse: É mencionado; R. Hanina disse:
Não é mencionado. R. Zerika disse: Segure
firme8 à [decisão] de Rab, porque R. Oshaia o
apóia. Para R. Oshaia ensinou: Naqueles
dias, quando há uma oferta adicional,9 viz.,
Lua Nova e os dias da semana dos Festivais
10 nas [cerimônias] Noite, Manhã e Tarde, as
Dezoito [Bênçãos] são recitadas, e a
natureza da ocasião é inserida no 'Abodah;11
e se alguém não o inserir, ele se volta para
trás;12 e não há santificação sobre o vinho,13 e
a menção disso é feita na graça após as
refeições. Naqueles dias em que não há
oferta adicional, viz., Segundas, quintas,
jejuns e Ma'amadoth Que negócios temos 16 -
14 15
às segundas e quintas [aqui]?17 - Em vez
disso, [diga assim:] nas segundas, quintas e
nas [seguintes] segundas-feiras de jejuns18 -
e de Ma'amadoth na Noite, Manhã e Tarde 19 -
[Serviços], as Dezoito [Bênçãos] são
recitadas, e a natureza da ocasião é inserida
em 'Atendes à Oração'; no entanto, se
alguém não o inserir, ele não será feito para 20
77
 SHABBOS - 2a-31b
repita, 21 e nenhuma referência é feita sobre estes
22
[dias] em graça após as refeições.
Os estudiosos propuseram: Deve-se referir-
se ao Hanukkah nos Serviços Adicionais?23
Visto que não há Serviço Adicional para o
[Hanukkah] em si, não nos referimos a ele;
ou talvez seja [o sábado e a lua nova] um
dia que requer quatro serviços?24 - R. Huna e
Rab Judah sustentam: Não é referido; R.
Nahman e R. Johanan sustentam: É referido.
Abaye comentou com R. Joseph. Esta
[decisão] de R. Huna e Rab Judah é
[sinônimo de] Rab. Pois R. Gidal disse em
nome de Rab: Se a lua nova cair no sábado,
aquele que lê a Haftarah25 na lição profética
não precisa mencionar Lua Nova,26 visto
que, exceto para o sábado, não há lição
profética na Lua Nova. Como comparar! 27
Lá,
não há nenhuma lição profética sobre Lua
Nova; ao passo que aqui [a referência a
Hanukkah] é encontrada nos serviços
noturnos, matinais e vespertinos. Em vez
disso, é semelhante ao seguinte. Viz., R.
Ahadebuy disse em nome de R. Mattenah
em nome de Rab: Quando um festival cai no
sábado, aquele que lê o haftarah na lição
profética no serviço da tarde de sábado28
não é preciso mencionar o Festival, visto
que, exceto para o sábado, não há lição
profética no Culto da Tarde nos Festivais.
1. [Embora alguém possa acender ali nos sábados, não
o pode fazer nos festivais, v. Tosaf al].
2. A segunda bênção da graça; assim chamado
porque começa com 'nós Te damos graças'.
3. A quarta bênção da graça.
4. A 'Oração' por excelência são as Dezoito
Bênçãos; vp 32, n. 3
5. A décima oitava bênção.
6. A 'menção' é uma passagem adicional que relata muito
brevemente a história de Hanukkah.
7. Cfr. Num. XXVIII, 11-15.
8. Lit., 'na sua mão'.
9. Ou seja, adicional ao holocausto diário; v.
Num. XXVIII, 1, seq.
10. O primeiro e o sétimo dias da Páscoa, e o primeiro
e o oitavo dos Tabernáculos têm a santidade total
das Festas, e nenhum trabalho, exceto o
necessário para o preparo da comida, é permitido.
Os dias intermediários são de um semi-
natureza festiva, sendo também permitidos outros
trabalhos sob certas condições.
11. Lit., 'serviço (sacrificial)', o nome da décima
sétima Benção.
12. Para repetir a passagem, porque essas são ocasiões
especiais instituídas na Bíblia.
13. Lit., 'taça'. V. p. 102, n. 8
14. Nestes dias a leitura da lei faz parte do serviço,
como no sábado. De acordo com o Talmud (BK
82a), isso foi instituído por Esdras, para que três
dias não se passassem sem a Torá.
15. Especialmente proclamado para chuva (Ta'an. 10a).
16. Ma'amad, pl. ma'amadoth, lit., posts ':' uma divisão de
representantes populares delegados para
acompanhar os serviços diários no Templo com
orações, e também uma divisão correspondente nas
cidades do interior, respondendo às divisões de
sacerdotes e levitas '(Jast. ) Cada distrito enviou seus
representantes em determinados dias; v. Ta'an.
Mishná 26a.
17. Esta é uma interjeição. Por que devo pensar que
essa menção especial deve ser feita? A Leitura da
Lei é certamente causa insuficiente.
18. Em tempos de seca, os jejuns eram realizados na
segunda, quinta e segunda-feira seguinte.
19. Nestes dias quatro jejuns foram mantidos:
terça, quarta e quinta-feira; Ta'an ibid.
20. O nome da décima sexta Benção.
21. Porque essas não são instituições bíblicas.
22. A primeira cláusula afirma que uma referência é feita
na Lua Nova, de acordo com Rab.
23. Do sábado e da lua nova; estes sempre
ocorrem durante o Hanukkah, que começa
no dia 25 do mês e dura oito dias.
24. Os três mencionados acima mais o Adicional. Portanto,
este Serviço Adicional é classificado como o restante e
requer uma menção ao Hanukkah.
25. 'Conclusão'. Uma passagem dos Profetas, com a
qual se conclui a Leitura da Lei. A passagem
geralmente tinha alguma relação com a parte
da Lei, exceto em ocasiões especiais.
Sobre a origem e o desenvolvimento do
Haftarah v. JE sv 'Haftarah' e 'Liturgia':
Elbogen, Der Judische Gottesdienst, 174 seq.
26. 'Quem santifica o sábado e a lua nova', a
conclusão da última bênção após o haftarah.
27. Este é o mesmo raciocínio que governa
A visão de R. Huna e Rab Judah acima.
28. Isso não é mencionado em nenhum outro lugar do
Talmud. Rashi cita um responsum Geonic de que um
haftarah dos profetas foi lido nos primeiros tempos,
até que a prática foi proibida pelos persas. V.
Elbogen,op. cit., p. 182
78
 SHABBOS - 2a-31b
Shabbath 24b
No entanto, a lei é como nenhuma dessas
decisões, mas como R. Joshua b. Ditado de
Levi: Quando o Dia da Expiação cai no sábado,
aquele que recita o serviço
1
de Ne'ilah deve
referir-se ao sábado:2 é um dia em que quatro
serviços são3
obrigatórios. Então, uma lei
contradiz outra! [Primeiro] você diz que a lei é
como R. Joshua b. Levi, ao passo que é um
princípio estabelecido que a lei é como Raba.
Pois Raba disse: Em um festival que cai no
sábado, o leitor4 quem desce antes da mesa5
no serviço noturno6 não precisa fazer menção
ao Festival,7 visto que, se não fosse o sábado, o
leitor não desceria [diante da escrivaninha]
no serviço noturno de festivais.8 - Como
comparar! Lá, pela lei ritual, não é exigido
nem mesmo no sábado,9 e foram os rabinos
que o instituíram por causa do perigo;10 mas
aqui é um dia em que quatro serviços são
uma obrigação [estatutária].
NEM COM FAT DE CAUDA, etc. Mas os SAGES são
idênticos ao primeiro Tanna?11 - Eles diferem em
relação à frase de R. Beruna em nome de Rab,12
mas não está claramente definido. 13
MISHNAH. NÃO PODE ENCHER [A LÂMPADA DE
SÁBADO] COM ÓLEO DE QUEIMADA EM
FESTIVAIS.14 R. ISHMAEL DISSE: NÃO PODE
ACENDER [IT] COM 'ITRAN,15 PELA HONRA DO
SÁBADO; MAS OS SÁBIOS PERMITEM COM
TODOS OS ÓLEOS; COM ÓLEO DE GERGELIM,
ÓLEO DE NOZES, ÓLEO DE RADISH, ÓLEO DE
PEIXE, ÓLEO DE GOURD, ITRAN E NAFTA. R.
TARFON DISSE: SÓ PODE ACENDER COM
AZEITE.
GEMARA. Qual é a razão? - Porque
[mercadorias] sagradas não podem ser
queimadas em festivais.16 De onde nós o
conhecemos? - Disse Ezequias, e a Escola de
Ezequias ensinava da mesma forma: E nada
deixareis ficar até de manhã; mas o que
dele restar até a manhã [queimareis no
fogo]:17 agora [o segundo] até a manhã 'não
precisa ser declarado. Então, de que é o
ensino, até de manhã? Escritura chega a
marque a segunda manhã para sua queima. 18
Abaye disse: As Escrituras dizem, 'o holocausto
do sábado [será queimado] no sábado', mas não
o holocausto19
dos dias da semana no sábado,
nem o holocausto dos dias da semana nos
festivais.20 Raba disse, a Escritura diz, [nenhum
tipo de trabalho será feito com eles, exceto o
que todo homem deve comer,] isso só pode ser
feito por você:21 'aquilo', mas não seus
preliminares; 'apenas', mas 22
não circuncisão fora
de seu devido tempo, o que poderia [de outra
23 R.
forma] ser inferido a minori.
Ashi disse: no primeiro dia haverá um descanso
solene [sábado] 24
1. O 'serviço de encerramento'. Originalmente, isso acontecia
diariamente no Templo, pouco antes do fechamento dos
portões do Templo (cf. Ta'an. IV, 1). Fora do Templo, um
serviço religioso de Ne'ilah era realizado apenas em dias
públicos de jejum; posteriormente, porém, foi abolido e
retido apenas para o Dia da Expiação. Elbogen, pp. 68,
152.
2. 'Santificaste o sábado e este Dia da Expiação'.
3. E o mesmo se aplica aos festivais que caem no
sábado.
4. Lit .: 'o mensageiro ou representante da
congregação'.
5. Nos tempos talmúdicos, a mesa de leitura nas
sinagogas babilônicas ficava em um nível mais baixo
do que o resto da sinagoga.
6. Ele recita a 'uma bênção que incorpora os
sete'. VPB pág. 119f.
7. Ele meramente conclui com 'Quem santifica o
sábado'.
8. Para ler a bênção mencionada no n. 5. Isso vai
contra a visão de R. Joshua b. Levi.
9. A repetição das Dezoito Bênçãos nos dias de
semana e das 'sete bênçãos' nos sábados e
festivais pelo Leitor foi originalmente
instituída por conta dos incultos, que não
podiam orar por si mesmos.
No serviço noturno, entretanto, que na origem
era considerado de caráter voluntário (v. Ber.
27b), essa repetição foi omitida, e o mesmo
deveria se aplicar ao sábado.
10. As sinagogas ficavam fora da cidade, portanto, os
rabinos prolongaram o serviço com a adição desta
passagem para que os retardatários não fossem
deixados sozinhos na sinagoga e tivessem que
voltar para casa sozinhos.
11. V. Mishná em 20b.
12 Supra 21a.
13. Quem aceita e quem rejeita essa visão.
14. V. supra 23b.
79
 SHABBOS - 2a-31b
15. Jast: espécie de resina utilizada para iluminação no lugar do
óleo.
16. V. supra 23b.
17. Ex. XII, 10. A referência é ao sacrifício da
Páscoa.
18. isto é, o décimo sexto dia do mês, que não era
um festival, vp 105, n. 2. Isso mostra que sua
queima no Festival é proibida.
19. Num. XXVIII, 10. Esta é a tradução literal do
versículo; o EV não é tão fiel ao original.
20. Por exemplo, o animal sacrificado antes do sábado ou um
festival não deve ser queimado na noite seguinte. Daí os
sacrifícios e comida sagrada em geral, se imprópria, um
menor não pode ser queimado em festivais.
21. Com referência a festivais. Ex. XII, 16.
22. Por exemplo, pode-se assar carne, mas não construir um
forno ou fazer um espeto para assar.
23. Uma criança é circuncidada no sábado se for o oitavo
dia após o nascimento (Lev. XII, 3), mas não de outra
forma. Isso é deduzido 'sozinho', o que é uma
limitação. Mas para isso pode-se inferir um menori (v.
infra 132b) que é permitido. Assim, aprendemos que
quando um ato não precisa ser feito em um
determinado dia, não pode ser feito no sábado ou nos
festivais, e o mesmo se aplica à queima de comida
sagrada contaminada.
24. Lev. XXIII, 39.
Shabbath 25a
é um preceito afirmativo: 1 assim, há um
Um preceito afirmativo e um preceito negativo em
relação aos Festivais, e um preceito afirmativo não
pode substituir um preceito negativo e um
2
afirmativo.
Assim, [a queima de contaminado terumah] é
proibido apenas em festivais, mas nos dias de
semana está bem.3 Qual é a razão? Disse Rab:
Assim como é obrigatório queimar alimentos
sagrados contaminados, também é obrigatório
queimar alimentos contaminadosterumah, e a
Torá disse: Quando for queimado, você pode se
beneficiar disso. Onde a Torá disse isso? -
[Segue-se] do [dito] de R. Nahman. Para R.
Nahman disse em Rabbah b. O nome de Abbuha,
diz a Escritura: E eu, eis que te dei o encargo das
minhas ofertas alçadas;
4
a Escritura refere-se a
dois terumotes,5 a saber, limpo e sujo terumah, e
a Lei Divina disse '[Eu te dei]', [significando], que
seja teu para queimá-lo debaixo da tua panela.
Alternativamente, [segue-se] do [dito] de R.
Abbahu. Pois R. Abbahu disse em nome de R.
Johanan: 'Nem eu coloquei de lado
disso, sendo impuro: ' 6 'dele' você não pode
'por para fora,'7 mas você pode 'colocar
fora' [queimar] óleo contaminado de terumah. No
entanto, [talvez] diga: 'dele' você não pode 'colocar
fora', mas você pode 'colocar fora o óleo imaculado
deKodesh8 que está contaminado? - Será que [o
reverso] não segueuma fortiori: se o dízimo, que é
luz,9 ainda assim a Torá disse, nem eu a abandonei,
sendo impuro '; então quanto maisKodesh, o que é
mais rigoroso? Em caso afirmativo, no caso de
terumah também, digamos, isso [o reverso] não
segue um uma fortiori? 10 - Certamente disso 'é
escrito! 11 E por que você prefere assim? 12 -
É lógico que eu não excluo Kodesh, uma vez
que é [estrito] em relação a (Mnemônico: Pa
NaK'aKaS): 13[eu] Piggul, [ii] Nothar, [iii]
sacrifício [Korban], [4] Me'ilah, [v] Kareth, e
[vi] 'é proibido [Asur] para um onen.14 Pelo
contrário, terumah não deve ser excluído, uma
vez que [é estrito] em relação ao seu
(mnemônico Ma HPaZ): [i] Morte [Mithah], [ii]
um quinto [Homesh],
1. Para ele íntimos, descanse nele.
2. O preceito negativo é 'nenhuma forma de trabalho', etc .;
enquanto o preceito afirmativo de queimar o que sobra está
em Ex. XII, 10, citadosupra. Assim, alimentos sagrados
impróprios não podem ser queimados em festivais, e o
mesmo se aplica a alimentos impurosterumah.
3. Pode-se se beneficiar da queima, por exemplo, usando-o como
combustível.
4. Num. XVIII, 8. Heb. terumothai, pl. doterumahcom
passagem.
5. Uma vez que está no plural.
6. Deut. XXVI, 14; v. passagem inteira. A referência
é ao segundo dízimo, e 'ser impuro' é entendido
como significando se a pessoa ou o dízimo era
impuro.
7. Ou seja, usando-o como combustível.
8. V. Glos. Por exemplo, aquele usado em conexão com as
ofertas de refeição; v. Lev. II, 1.
9. Ou seja, sua santidade é menor do que a dos sacrifícios.
10. Pois sua santidade é maior do que a dos dízimos.
11. Implicando uma limitação conforme declarado.
12. Lit., 'o que (razão) você vê?' - Por que excluir
terumah por exegese e incluir kodesh a fortiori
? Talvez devesse ser o contrário?
13. Um mnemônico é uma palavra ou frase composta pelas
letras iniciais de uma série de outras palavras ou frases,
como um auxílio à memória.
14. V. Glos. por essas palavras. (eu)Piggul, lit.,
'abominação', é um sacrifício morto com a
intenção de comê-lo sem os limites designados
para o mesmo; (ii)nothar, com a intenção de
comê-lo após a hora marcada. Estes são os
80
 SHABBOS - 2a-31b
conotações das palavras aqui, embora em outro
lugarporco tem o significado dado aqui para
nothar(Tosaf.). Essas intenções ilegais tornam o
sacrifício uma 'abominação', e ele não pode ser
comido, mesmo dentro de seus limites legais e no
tempo, sob pena dekareth. (iii) É designado um
sacrifício (Korban) (iv) Se alguém o colocar em uso
secular, ele estará sujeito a uma oferta pela
transgressão (Me'ilah) (v)Karethé incorrido por
comê-lo em um estado corporal impuro.Kareth (
lit., 'cortar') é a pena divina de morte prematura e
não ter filhos, que é mais severa do que 'Morte
nas mãos do Céu', que não inclui a falta de filhos.
Kodesh é tão estrito em todos esses assuntos, é
lógico que a limitação não se aplica a ele.
Shabbath 25b
[iii] não pode ser resgatado [Pidyon], e [iv] é
proibido Zarim?1 Os primeiros são mais
numerosos. Alternativamente,Kodesh é mais
rigoroso, pois envolve a pena dekareth. R.
Nahman b. Isaac disse: As Escrituras dizem, [
As primícias do teu milho, do teu vinho e do
teu azeite ...] darás para ele:2 para ele', mas
não por sua luz;3 portanto, pode ser usado
para luz [se contaminado].4
R. ISHMAEL DISSE, etc. Qual é o motivo?
- Rabá respondeu: Por ser fétido, teme-se que
ele [o morador da casa] saia dali e saia. Disse-
lhe Abaye: Deixa-o sair! Eu mantenho, ele
respondeu, que acender a lâmpada no sábado
é um dever,5 para R. Nahman b. Estado de R.
Zabda-outros, R. Nahman b. Raba disse em
nome de Rab: Acender a lâmpada para o
sábado é um dever; a lavagem das mãos e dos
pés em água morna na véspera [do sábado] é
voluntária. Embora eu afirme que é uma
mizwah.6 Como é uma mizwah? Pois Rab Judah
disse em nome de Rab: Esta era a prática de R.
Judah b. Il'ai: Na véspera do sábado, uma
bacia cheia de água quente foi trazida para
ele, e ele lavou o rosto, as mãos e os pés, e ele
se enrolou e se sentou em mantos de linho
com franjas,7 e era como um anjo do Senhor
dos Exércitos. Mas seus discípulos
esconderam dele os cantos de suas vestes.8
Disse-lhes: Meus filhos! Não te ensinei assim:
Um manto de linho, com respeito às franjas -
Beth Shammai isenta-o, enquanto Beth Hillel
o responsabiliza, e o
halachá é tão Beth Hillel? Mas eles sustentaram: É
proibido por causa de uma roupa de noite. 9
E tu afastaste minha alma da paz; Eu
esqueci a prosperidade. Qual 10
é o significado
de,'e tu afastaste a minha alma da paz '? - R.
Abbahu disse: Isso se refere ao acender da
luz no sábado.11 Eu esqueci a prosperidade;12
R. Jeremias disse: Isso se refere à [perda de]
banhos. R. Johanan disse: Isso significa
lavar as mãos e os pés em água quente. R.
Isaac Nappaha13 disse: Isto se refere a uma
bela cama e lindas roupas de cama sobre
ela.14 R. Abba disse: Isso se refere a uma
cama enfeitada e uma esposa adornada
para os estudiosos.
Nossos rabinos ensinaram: Quem é rico? Quem
tem prazer nas suas riquezas: esta é a visão de
R. Meir. (Mnemônico:MaT KaS)15 R. Tarfon disse:
Aquele que possui cem vinhas, cem campos e
cem escravos que trabalham neles.16 R. Akiba
disse: Aquele que tem uma esposa atraente nas
ações.17 R. José disse: Aquele que tem privada
perto da mesa. 18
Foi ensinado: R. Simeon b. Eleazar disse: Não se
pode acender [a lâmpada do sábado] com
bálsamo. Qual é a razão? - Rabá disse: Como seu
cheiro é perfumado, há [necessidade de] uma
medida preventiva, para que não se extraia
dele.19 Disse Abaye para ele,
1. Para Zar, pl. Zarim, v.Glos. (i) Se um zar ou um sacerdote
impuro comer terumah, ele está sujeito à morte nas
mãos do céu; (ii) se um zar o comer
involuntariamente, ele deve restaurá-lo e adicionar
um quinto; (iii) sob nenhuma circunstância pode
terumah ser resgatado e convertido em hullin,
enquantoKodesh pode ser resgatado se estiver
manchado; e finalmente (iv), é sempre proibido
zarim. Mas certos sacrifícios (Kodesh) têm permissão
para zarim após a aspersão do sangue, por exemplo,
a ação de graças e as ofertas pacíficas.
2. Deut. XVIII, 4.
3. Ou seja, o padre deve ser capaz de usá-lo sozinho, e não ter
que queimá-lo para seu calor ou luz. Conseqüentemente,
milho contaminado, etc., que não pode ser comido como
terumah, não pode ser separado como terumah para
milho puro.
4. Caso contrário, por que excluí-lo?
81
 SHABBOS - 2a-31b
5. Ou seja, a lâmpada deve ser acesa no local onde a
refeição noturna é consumida. Se a pessoa sai e janta
em outro lugar, ela não cumpre sua obrigação.
6. Mizwah denota um preceito definido ou algo que,
embora não seja realmente ordenado, é
meritório. O último se refere aqui.
7. As franjas eram de lã. Isso constitui uma
mistura proibida (v. Deut. XXII, 11), e é
contestado por Tannaim se isso deve ser
feito.
8. Porque eles não foram fornecidos com franjas, V.
próxima nota.
9. Uma vestimenta usada somente à noite não está sujeita a
franjas; conseqüentemente, esta mistura proibida (v.
n 3) é então proibido, uma vez que não há preceito de
franjas para substituí-lo. O discípulo sustentava que a
decisão de Beth Hillel era apenas bíblica; no entanto,
é proibido pela lei rabínica evitar confundir trajes
noturnos com trajes diurnos.
10. Lam. III, 17.
11. Jeremias lamenta que eles não pudessem nem mesmo pagar
por isso; a perda de luz traz a perda de paz.
12. Lit., 'bom'.
13. Ou o ferreiro; vp 102, n. 13
14. Ou, um lindo sofá e seus compromissos.
15. V. p. 110, n. 1. R. Meir, R. Tarfon, R. Akiba, e
R. Jose.
16. O ditado mais famoso sobre a riqueza está em Ab. IV,
1: Quem é rico? Aquele que se alegra com sua porção.
No entanto, outros rabinos tinham uma visão mais
material da riqueza, como aqui. Maharsha sugere que
R. Tarfon expõe intencionalmente seu caso de uma
forma exagerada, para sugerir que aquele que busca
riqueza nunca poderá realmente alcançá-la, a menos
que esteja satisfeito com o que possui. Nesse ponto
de vista, a declaração de R. Tarfon realmente
concorda com a de Aboth. Na verdade, R. Tarfon era
muito rico, e o Judaísmo não se opõe à riqueza em
princípio. 'Não desprezes as riquezas. Honre os ricos
se eles forem benevolentes e modestos. Mas lembre-
se de que a verdadeira riqueza é o contentamento '. -
Sefer Ma'aloth Hammidoth, citado por M. Joseph em
Judaism as Creed and Life, p. 388.
17. Ele falava por experiência própria: sua esposa se
destacou como modelo de fidelidade e
confiança, e só ela o capacitou e o encorajou a
alcançar sua alta posição (Ned. 50a).
18. Numa época em que os arranjos sanitários eram
muito primitivos e as privadas situavam-se nos
campos, isso seria um sinal de riqueza, VTA I, 48.
19. O que é proibido; v. Bez. 22a.
Shabbath 26a
-
Deixe o Mestre dizer, porque é volátil?1 Ele
afirma uma coisa e outra. Uma coisa,
porque é volátil; e ainda outro, como
uma medida preventiva, para que ele não retirasse suprimentos
dela.
Uma certa sogra odiava a nora. Disse ela:
'Vá se enfeitar com óleo de bálsamo'. Ela
foi e se enfeitou.2Ao voltar, ela disse a ela:
'Vá e acenda a lamparina'. Ela foi e
acendeu a lâmpada: uma faísca voou
sobre ela e a consumiu.
Mas Nebuzaradan, o capitão da guarda,
deixou os mais pobres da terra para serem
vinicultores [kormim] e lavradores 3
[yogbim]. 'Kornim:' R. Joseph aprendeu: Isso
significa coletores de bálsamo de En Gedi a
Ramá. Yogbim: Estes são aqueles que
pegam hilazon4 desde o promontório de Tiro
até Haifa.
5
Nossos rabinos ensinaram: Não se deve
alimentar uma lâmpada com sujeira tebel6 nos
dias de semana, e ainda mais no sábado. Da
mesma forma, não se deve acender [uma
lamparina] com nafta branca nos dias de
semana, e ainda mais no sábado. Quanto à
nafta branca, tudo bem, [porque] porque é
volátil. Mas qual é a razão de impurotebel? - Diz
a Escritura: E eu, eis que te dei o encargo das
minhas ofertas alçadas [terumothai]:7 a Escritura
se refere a dois terumotos, limpos e impuros
terumah:8 assim como você não gosta de nada
de limpoterumah salvar de sua separação e em
diante,9 Tão também impuro terumah, você não
pode desfrutar de nada disso, exceto de sua
separação e em 10
diante.
[Para consultar] o texto principal: R. Simeon b.
Eleazar disse: Não se pode acender [a lâmpada
do sábado] com bálsamo. E assim fez R. Simeon
b. Eleazar diz: Bálsamo [zari] é apenas a seiva de
árvores resinosas. R. Ishmael disse: Tudo o que
procede das árvores, não se pode acender. R.
Ishmael b. Berokah disse: Pode-se acender
apenas com a produção de frutas.11 R. Tarfon
disse: Pode-se acender [a lâmpada do sábado]
com nada além de azeite. Em seguida, R.
Johanan b. Nuri pôs-se de pé e exclamou: O que
farão os babilônios, que só têm óleo de
gergelim? E o que farão os medos, que têm
82
 SHABBOS - 2a-31b
apenas óleo de nozes? E o que farão os
alexandrinos, que só têm óleo de rabanete? E
o que o povo da Capadócia12 Quem não tem
nem uma coisa nem outra salva nafta? Mas
você não tem nada além daquilo a respeito do
qual os Sábios disseram: Não se pode acender
[com ela]. 13 E pode-se acender com óleo de peixe
e 'itran. 14 R. Simeon Shezuri15 disse: um
pode acender com óleo de cabaça e com
nafta. Symmachos disse: Tudo o que vem da
carne, não podemos acender com ela,
exceto óleo de peixe. Mas Symmachos é
idêntico ao anterior Tanna?16 - Eles diferem
em relação à frase de R. Beruna em nome
de Rab,17 mas não está claramente definido. 18
Foi ensinado, R. Simeon b. Eleazar disse:
Tudo o que sai das árvores não está
sujeito à lei de três por três dedos,19 e um
pode cobrir [um estande] com ela,20 exceto
linho.21 Abaye observou,
1. Explosivo e perigoso.
2. A unção com óleo é e era uma prática comum nos
países orientais quentes; Krauss, TA I, 229 e
233.
3. Jer. LII, 16.
4. Peixe-roxo, usado para tingir tekeleth, um tipo peculiar
de azul.
5. [H] é derivado de [H] 'dividir', com referência à
divisão do molusco para extrair o corante; v.
infra 76a.
6. V. Glos.
7. Num. XVIII, 8.
8. V. supra 25a.
9. Limpo terumah é usado para consumo humano, e antes
de ser realmente separado é proibido, mesmo para o
sacerdote, ou seja, ele não pode desfrutar da
produção em que está contido.
10. Imundo terumah pode ser usado apenas como combustível, e a
analogia mostra que isso é permitido apenas quando estiver
realmente separado, mas não enquanto ainda estiver tebel.
11. Excluindo peixes e óleo mineral, e óleo extraído
direto da árvore.
12. Um distrito da Ásia Menor.
13. Você não pode adicionar à lista de óleos proibidos
enumerados em 20b.
14. Uma espécie de resina.
15. De Shezor, supostamente Sheghor, perto de Kefar
Anan na Galiléia, v. Neub., Geogr., P. 278
16. Sc. R. Johanan b. Nuri.
17. V. supra 11a. Um sustenta que o sebo, por ser carne, não
pode ser usado de forma alguma, mesmo se misturado
com óleo, rejeitando assim a opinião expressa ali, e o
outro sustenta que a mistura é permitida.
18. Quem aceita o dito de R. Beruna e quem o rejeita.
19. Um pedaço de pano de três dedos quadrados (ou
mais) pode ficar sujo. R. Simeon b. Eleazar exclui a
produção de árvores, por exemplo, tecido de
algodão.
20. O estande (Sucá), em que se deve habitar durante a Festa
dos Tabernáculos (Lev. XXIII, 42), deve ser coberto com
um material que não esteja sujeito a contaminação (Suk.
12.b); portanto, o produto das árvores é adequado para
esse propósito.
21. Mesmo que não tenha sido confeccionado em uma
vestimenta e apenas fiado (v. infra 27b). Embora não
esteja sujeito à contaminação por répteis, está
sujeito à impureza da lepra.
Shabbath 26b
R. Simeon b. Eleazar e a Tanna da Escola de R.
Ishmael1 disse a mesma coisa. R. Simeon b.
Eleazar, como afirmado. A Tanna da Escola de R.
Ishmael: o que é isso? Para a Escola de R.
Ishmael ensinou: Visto que as vestimentas são
mencionadas na Torá não especificadas,
enquanto a Escritura especificava lã e linho no
caso de uma delas: [então] assim como lá, lã e
linho [são especificados], assim todos [vestes]
são de lã e linho.2 Raba disse: Eles diferem em
relação a três [largura da mão] por três em
outras roupas [não lã ou linho]: R. Simeão b.
Eleazar aceita [sua responsabilidade com a
contaminação],3 enquanto o Tanna da Escola de
R. 4Ishmael o rejeita.
Agora, pelo menos todos concordam que uma área
de três [dedos] de lã ou linho está sujeita à
contaminação da lepra. Como sabemos disso?
Porque foi ensinado, uma vestimenta:5 Sei apenas
de uma vestimenta [completa]; de onde eu
aprendo sobre [tecido] de três [dedos] quadrados?
Do versículo e da vestimenta. No entanto, diz que6
deve incluir três [largura de mão] quadrados?7 -
Isso não segue um minori: se uma urdidura e uma
trama se tornam impuras, há uma questão de três
[palmos]?89 Em caso afirmativo, se for três [largura
dos dedos] quadrado, que também seja deduzido
um menori?10 - Em vez disso, [esta é a resposta]:
três [palmos] quadrados, que são úteis11 tanto para
os ricos quanto para os pobres, pode ser deduzido
um quadrado menor de três [largura dos dedos],
que é útil apenas
12
para os pobres, mas não para os
83
 SHABBOS - 2a-31b
rico, não pode ser aprendido a minori: portanto, é
13
apenas porque a Escritura o escreveu; mas se as
Escrituras não o tivessem escrito, não poderíamos
deduzi-lo a minori.
Ainda assim, diga [que seu propósito é] incluir três
14 - A
[largura de mão] quadrados de outros materiais?
Escritura diz, uma vestimenta de lã ou uma
vestimenta de linho:15 apenas uma vestimenta de
lã ou linho, mas nada mais. Ainda assim, digamos
que, quando é excluído, é da [contaminação de]
três [palmos] quadrados, mas três [palmos]
quadrados podem se tornar impuros?
- Duas limitações estão escritas: 'uma
vestimenta de lã ou uma vestimenta de linho',
16 [portanto] um deve excluí-los [da
contaminação de] três [larguras de dedos]
quadrados, e o outro excluí-los da
[contaminação de] três [palmos] quadrados.
Agora, de acordo com Raba, que disse: Eles diferem
em relação a três [largura da mão] por três em
outras roupas, R. Simeon b. Eleazar aceitando [sua
responsabilidade com a contaminação], enquanto
a Tanna da Escola de R. Ishmael rejeita, - como ele
[R. Simeon b. Eleazar] conhece [a contaminação de]
três [palmos] quadrados de outros materiais?
1. Não se quer dizer Tanna em particular, mas sim a visão
coletiva dessa Escola.
2. Por exemplo, a sujeira das vestimentas causada
por carcaças de animais proibidos (Lv. II, 25) ou
répteis (v. 32): ali as vestimentas não são
especificadas. Por outro lado, com respeito à
lepra nas vestimentas de lã e linho são
especificadas: A vestimenta também em que
está a praga da lepra, seja uma vestimenta de
lã ou de linho. XIII, 47.
3. Em sua declaração, ele emprega a palavra shalosh,
feminino, que deve se referir à largura dos dedos
(ezba'oth, fem.). Conseqüentemente, eles não estão
sujeitos à lei mais estrita de que, mesmo quando
estiverem com apenas três dedos quadrados, estarão
sujeitos à contaminação. Donde se segue que eles estão
sujeitos ao próximo padrão de responsabilidade, viz.,
Três larguras de mão (sheloshah, masc. Concordando
com tefahim, larguras de mão); v.infra.
4. Pois ele simplesmente determina que onde quer que 'vestimentas' seja
declarado, isso significa lã ou linho.
5. Lev. XIII, 47: referindo-se à lepra.
6. We-habeged, EV A vestimenta também, 'E', é
considerada uma extensão.
7. Mas não o padrão menor. Shalosh se refere a
ezba'oth, a largura dos dedos; sheloshah a
tefahim, palmos; vn 1.
8. Lev. ibid.
9. Nenhuma extensão é necessária para isso.
10. Já que o tecido que contém uma urdidura e uma trama pode ser
menor.
11. Lit., 'ajuste'.
12. Pois é então mais próximo de uma vestimenta real.
13. Um homem rico não se daria ao trabalho de guardá-lo para algum
serviço possível - portanto, ele é ainda mais removido da
'vestimenta'.
14. Lit., 'vestuários'.
15. Lev. XIII, 48; estes também são especificados no v. 47.
16. VP 115, n. 13
Shabbath 27a
- Ele deduz de, ou vestimenta.1 Porque era
ensinou: 2 'vestimenta': Eu só sei [isso] de
vestimenta,
3
como eu sei [isto de] três
Quadrado [largura da mão] de outros materiais? 4
Portanto, é declarado, 'ou vestimenta.' E Abaye?
como ele usa isso ou vestimenta!
- Ele o utiliza para incluir três [dedos]
quadrados de lã ou linho, que se torna
impuro por causa de coisas rastejantes. E 5
Raba?6 - O Misericordioso revelou isso em
referência à lepra,7 e o mesmo se aplica aos
répteis. E Abaye?8 - Ela [a analogia] pode ser
refutada: quanto à lepra, [a razão é] porque
a urdidura e a trama [de lã ou linho] se
contaminam em sua caixa. E o outro?10 - Se 9
você acha que a hanseníase é mais rigorosa,
deixe a Lei Divina escrever [isso]11 com
referência a répteis,12 e a lepra seria
aprendida com eles. E o outro? - A lepra não
poderia ser derivada de répteis, porque
pode ser refutada: quanto aos répteis, [a
razão é] porque contaminam do tamanho
de uma 13
lentilha.
Abaye disse: Esta Tanna da Escola de R. Ishmael
refuta outra Tanna da Escola de R. Ishmael. Para
a Escola de R. Ishmael ensinou: 'Uma
vestimenta': Eu só conheço uma vestimenta de
lã ou linho: de onde eu sei incluir pelos de
camelo,14 lã de coelho, pelo de cabra,15 seda,
kallak,16 e seritim?16 Do verso, ou vestimenta '.
Raba disse: Quando é que esta Tanna da Escola
de R. Ishmael rejeita [a contaminação de] outros
materiais? [Somente em
84
 SHABBOS - 2a-31b
respeito de] três [largura dos dedos] quadrado;
mas [se for] quadrado de três [largura de mão], ele
aceita. Mas foi Raba quem disse que em relação a
três [largura de mão] por três em outras roupas, R.
Simeon b. Eleazar aceita [sua responsabilidade
com a contaminação], enquanto a Tanna da Escola
de R. Ishmael a rejeita? - Raba se retirou daquela
[visão]. Alternativamente, esta última [declaração]
foi feita por R. Papa. 17
R. Papa disse: 'Então, todos [são de lã ou linho],18 é
para incluir kil'ayim.19 Mas de kil'ayim é
declarado explicitamente: Não usarás uma
coisa misturada, lã e linho juntos? pode 20 - EU
argumentar: Isso é apenas na maneira de
vestir,21 mas para colocá-lo sobre si mesmo22
quaisquer dois materiais [misturados] são
proibidos. Agora, isso não segue a fortiori ': se
de usar, embora todo o corpo se beneficie de
kil'ayim,23 você diz, lã e linho só [são
proibidos], mas nada mais; quanto mais
embrulhar-se! Portanto, esta [máxima] de R.
Papa é uma ficção.24
R. Nahman b. Isaac disse: 'Então, todos, etc.'
1. Lev. XI, 32, qv 'Ou' (Heb. [H]) é uma extensão.
2. Esta frase sempre introduz um Baraitha, que
contém o ensinamento de um Tanna. Uma vez que
é controvertido por Abaye (v. Texto), Rashi exclui
'pois foi ensinado', pois é axiomático que uma
amora (Abaye era tal) não pode discordar de uma
Tanna, e assume que é uma continuação da
declaração de Raba. Tosaf. o defende, e o estilo
também é o de um Baraitha.
3. Sc. que uma vestimenta está sujeita a contaminação.
4. Não é lã ou linho.
5. 'Ou vestido' está em uma passagem que se refere a eles.
6. Como ele sabe disso?
7. V. supra 26b.
8. Ele não admite isso?
9. Ou seja, o próprio fio, seja urdidura ou trama, está
sujeito a contaminação. Mas as Escrituras não
afirmam isso com referência aos répteis, e assim a
dedução do quadrado de três dedos pode não se
aplicar a eles também.
10. Raba: como ele descarta essa refutação?
11. A extensão de 'e a vestimenta' supra 26b.
12. Em vez de lepra.
13. Um pedaço do tamanho de uma lentilha é suficiente para contaminar, ao
passo que a menor erupção leprosa para contaminar é do tamanho de
um feijão, que é maior do que uma lentilha.
14. Lit., 'lã de camelo'.
15. Ou seja, para animais feitos desses.
16. V. supra p. 86, n. 6
17. Sucessor de Raba; de muitos dicta não se
sabia se eram dele ou de Raba; Tosaf.infra
bsv [H].
18. Na primeira citação do Tanna da Escola de
R. Ishmael, supra 26b.
19. V. Glos. Ou seja, apenas uma mistura de lã ou linho é
proibida, mas nenhuma outra. Conseqüentemente, não
se relaciona com contaminação de forma alguma, e não
contradiz os outros ensinamentos da Escola de R.
Ishmael. - Rashi lê no início desta passagem, Para
R. Papa disse, uma vez que este ditado de R. Papa
explica porque em sua opinião os dois não são
contraditórios.
20. Deut. XXII, 11.
21. Então, uma mistura de lã e linho só é
proibida.
22. Por exemplo, como uma cobertura ou envoltório.
23. Quando alguém usa uma vestimenta, ela entra em
contato mais próximo com os membros separados do
corpo, proporcionando-lhes proteção e calor, do que
quando ele meramente se cobre ou se envolve em um
manto.
24. Incorreto.
deve incluir franjas. 1 [Mas] das franjas é
declarado explicitamente, 'Não usarás um
pano misturado, lã e linho juntos'; e então
está escrito: Farás franjas para ti?2 Posso
argumentar, é como Raba. Para Raba opôs
[dois versos]: está escrito, [e que eles colocam
na franja de] cada borda, [o que indica] do 3
mesmo tipo de [material que a] borda; mas
também está escrito: '[Não vestirás um estofo
misturado] lã e linho juntos'?4 Como isso [ser
reconciliado]? Lã e linho cumprem [o preceito]
5 ambos em sua própria espécie e não em sua
própria espécie; outros tipos [de materiais] 6
cumprem [a obrigação] em sua própria
espécie, mas não em um tipo diferente.
[Assim,] você pode argumentar, é como Raba:
portanto,
7
somos informados [caso contrário].
8
R. Aha filho de Raba perguntou a R. Ashi: De
acordo com a Tanna da Escola de R. Ishmael,
por que a impureza é diferente de incluirmos
outras vestimentas? Porque 'ou vestido' está
escrito! Então aqui também9 deixe-nos dizer
que outras vestes são incluídas no [versículo]
com que tu te cobres?10 - Isso inclui a
vestimenta de um cego. Pois foi ensinado:
Para que olheis:11 isso exclui um
85
 SHABBOS - 2a-31b
roupa de noite. Você diz, isso exclui uma roupa
de noite; no entanto, talvez não seja assim, mas
antes exclui a vestimenta de um cego? Quando
é dito, 'com o qual te cobres', eis! a vestimenta
de um cego é declarada. Como então eu
interpreto12 para que vejais isso '? Excluindo uma
roupa de noite. E que [razão] você vê para incluir
[a roupa] de um cego e excluir a roupa de noite?
Incluo a vestimenta de um cego, que pode ser
vista por outros, enquanto excluo as vestes
noturnas,
13
que não são vistas por outros. No
entanto, diga [ao invés] que14 deve incluir outras
peças de vestuário?15 É lógico que, quando
alguém trata de lã e linho, inclua [uma
determinada vestimenta de] lã e linho; mas
quando alguém trata de lã e linho, deve incluir
outras vestes? 16
Abaye disse: R. Simeon b. Eleazar e Symmachos
disseram a mesma coisa. R. Simeon b. Eleazar,
como afirmado.17 Symmachos, pois foi ensinado:
Symmachos disse: Se alguém o cobrir [a barraca]
com fiado [linho], é impróprio, porque pode
estar contaminado pela lepra. Com quem
[concorda]? Com essa Tanna. Pois aprendemos:
a urdidura e a trama são contaminadas pela
lepra imediatamente:18 esta é a decisão de R.
Meir. Mas R. Judah afirmou: A urdidura, quando
é removida;
19
a lã, imediatamente; e feixes de
linho [úmido],20 após o clareamento. 21
MISHNAH. O QUE VEM DE UMA ÁRVORE
['EZ] VOCÊ NÃO PODE ACENDER [A
LÂMPADA DE SÁBADO] COM ISSO,22 SAVE
FLAX; E O QUE VEM DE UMA ÁRVORE NÃO
PODE SER DEFICIADO COM A
IMPLEMENTAÇÃO DAS BARRACAS,23
EXCETO 24
LINHO.
GEMARA. Como sabemos que o linho é
designado como árvore ['ez]? Disse Mar
Zutra: Porque a Escritura diz: Mas ela os
fez subir ao telhado e os escondeu com os
talos ['ez] do linho. 25
E O QUE VEM DE UMA ÁRVORE NÃO PODE
SER DEFICIADO COM A IMPLEMENTAÇÃO
DAS BARRACAS, EXCETO
LINHO. Como sabemos disso? - Disse R. Eleazar,
O significado da tenda [ohel] é aprendido
1. Num. XV, 38; ou seja, apenas roupas de lã e linho são
responsáveis por isso.
2. E a justaposição mostra que eles são exigidos
apenas em roupas de lã ou linho. Pode-se
observar que o Talmud considera a dedução
desta justaposição como uma declaração
explícita, e não meramente como algo derivado
por exegese.
3. Num. ibid. 'Borda' é supérflua, já que a
primeira metade do versículo diz, e ordene-
lhes que façam franjas nas bordas de suas
vestes. Portanto, é assim interpretado.
4. Visto que isso é imediatamente seguido pelo
preceito de franjas, traduzimos: embora uma
mistura de lã e linho seja proibida, 'tu farás
franjas', isto é, franjas de lã são permitidas em
uma vestimenta de linho e vice-versa, o que
contradiz a implicação do outro versículo.
5. Lit., 'absolver' (a vestimenta de sua obrigação).
6. Qualquer que seja o material, podem ser inseridas franjas de lã
ou linho.
7. Que a justaposição ilumina a natureza das franjas,
mas não ensina que a própria vestimenta deve ser
de lã ou linho. Pois, de fato, de acordo com Raba,
existe uma obrigação seja qual for o material.
8. V. Yeb., Sonc. ed., p. 15 notas.
9. Em referência às franjas.
10. Ibid. Isso também é supérfluo e indica
extensão.
11. Sc. a vestimenta com franjas. - Num. XV, 39.
12. Lit., 'cumprir'.
13. Lit., 'que está sujeito a olhar em respeito aos
outros'.
14. Sc. 'com o qual tu te cobres'.
15. Não de lã ou linho.
16. Certamente não.
17 Supra, 26a embaixo, e observe al
18. Depois de girar, embora não tenha recebido nenhum tratamento
adicional.
19. Da chaleira em que é fervido. Mutilar. Neg.
XI, 8 parece indicar: quando foi fervido.
20. Jast. Rashi: linho não fiado; Tosaf .: linho fiado.
21. Assim Symmachos, que declara que está sujeito à
contaminação leprosa imediatamente é fiado (sendo
esta a razão que não pode ser usado como uma
cobertura do estande, vp 114, n. 8.), concorda com
R. Meir.
22. Usando-o como um pavio.
23. Se uma tenda ou toldo de tal material cobre um
cadáver, não se torna impuro, assim como o telhado
de uma casa que contém um cadáver não é impuro,
embora todos os utensílios sob o mesmo telhado ou
cobertura estejam contaminados.
24. Se a tenda é de linho, ela mesma está contaminada.
25. Josh. II, 6.
86
 SHABBOS - 2a-31b
Shabbath 28a
do Tabernáculo. Aqui está escrito: Esta é a lei
quando um homem morre em uma tenda [ohel];
e lá está escrito, e ele estendeu a tenda [ohel]
sobre o Tabernáculo:2 assim como ali [a
cobertura] de linho é designada tenda, assim
também aqui [uma cobertura] de linho é
designada tenda.3 Nesse caso, da mesma forma
que foi torcido e o fio dobrado seis vezes,4 então
aqui também deve ser torcido e seu fio dobrado
R. Abba objetou: R. Judah disse: Havia duas
cobertas, uma de peles de carneiro tingida e
uma de peles de tahash. R. Neemias disse:
1 Havia uma cobertura 27
e era como um esquilo.28
Mas o esquilo é impuro! - Este é o seu
significado: como um esquilo [s], que tem
muitas cores, mas não [na verdade] o esquilo,
pois isso é impuro, enquanto aqui um [animal]
limpo. Disse R. Joseph: Assim sendo, é por isso
que traduzimos sasgawna [significando] que
se alegra em muitas cores. 29

seis vezes?5 - A repetição da tenda6 é uma

extensão.7 Se a repetição da tenda é uma
extensão, então todo o resto8 também deve ser
incluído? - Em caso afirmativo, o que aproveita o
Gezerah Shawah?9 Ainda assim, [talvez] digamos,
assim como lá [o Tabernáculo era de] tábuas,
também aqui [uma tenda de] tábuas [significa]?
- Diz a Escritura: Farás também tábuas para10
o mãos do sacerdote.32 Se cortarmos [pedaços] de
tabernáculo: o tabernáculo chama-se
11
tabernáculo, mas as tábuas não são designadas
tabernáculo. Em caso afirmativo, [quando for
declarado,] e farás uma cobertura12 para a tenda
[ohel],13 a cobertura não é de fato designada
tenda [ohel]? Mas quando R. Eleazar propôs:
Pode a pele de um animal
14
impuro
ser contaminado por
ofuscando15 o morto? - [Que dúvida havia]
vendo que a pele de um animal limpo não
pode ser contaminada,16 há uma questão de
pele de um animal impuro17 - Lá é diferente,
porque a Escritura o restaurou, está escrito,
18Como
eles levarão as cortinas do tabernáculo, e a
tenda de reunião, sua cobertura e a cobertura
de pele de foca que está acima dela: assim a
[cobertura]19
superior é assimilada para o mais
20
baixo:21 assim como a parte inferior é
designada tenda,22 assim é a tenda designada
superior.
[Para voltar ao] texto principal: 'R. Eleazar
propôs: Pode a pele23 de um animal impuro ser
contaminado com a contaminação de tendas? '24
Qual é o problema dele?25 - Disse R. Adda b.
Ahabah: Sua pergunta se relaciona com o
tahash que existia nos dias de Moisés, era 26 -
impuro ou limpo? R. Joseph observou: Que
pergunta é essa para ele? Nós aprendemos!
Para o trabalho sagrado, ninguém, exceto a pele
de um animal limpo, foi declarado apto.
Raba disse: Que a pele de um animal impuro é
contaminada pela sombra30 os mortos [é
inferido] do seguinte. Pois foi ensinado: [a
Escritura poderia declarar] pele; [declarando ou
na] pele31 estende [a lei] à pele de um animal
imundo e àquele que foi ferido [com lepra] nas
tudo isso e fizermos um [pedaço] deles, como 33
saberemos [disso]?34 Do versículo, 'ou em
qualquer coisa [meleketh] feita de pele'.35 Mas
esta [afirmação de Raba] pode ser refutada:
quanto à lepra, [a razão36 é] porque a urdidura e
a lã estão contaminadas em seu estojo?37 Em vez
disso, é aprendido com a lepra. Pois foi
ensinado: Pele:38 Sei apenas da pele de um
animal limpo; como posso saber da pele de um
animal impuro? Portanto, é afirmado, ou pele.39
Mas isso pode ser refutado: quanto aos répteis,
[a razão é] eles contaminam pelo tamanho de
uma lentilha.40 Deixe a lepra provar isso.41 E assim
o argumento gira: a característica de um não é a
do outro, e vice-versa: a característica comum a
ambos é que a pele é impura em seu caso, e a
pele de um animal impuro foi assimilada à de
um animal limpo : assim também eu aduzo a
tenda dos mortos, que a pele é impura em seu
caso,42 e a pele de um animal impuro é
assimilada à de um animal limpo.
Raba de Barnesh 43 observado para R. Ashi: Mas
isso pode ser refutado: quanto à característica comum a
ambos, é que contaminam outras em menos do que o
tamanho de uma azeitona:44 dirás o mesmo dos mortos,
que contaminam apenas do tamanho de uma azeitona?
Em vez disso, disse Raba de Barnesh,
1. Num. XIX, 14.

87
 SHABBOS - 2a-31b
2. Ex. XL, 19.
3. A única cobertura vegetal do Tabernáculo era
de linho.
4. Deduzido em Yoma 71b.
5. Do contrário, não deve ser contaminado.
6. Lit .: 'tenda, tenda': 'tenda' é mencionada três vezes em
Núm. XIX, 14 em referência à contaminação.
7. Extensão da lei a uma tenda de linho, mesmo que não seja
feita da mesma maneira que a coberta do tabernáculo.
8. Qualquer outro material.
9. V. Glos.
10. Ex. XXVI, 15.
11. Por exemplo, as dez cortinas nas cortinas do telhado,
ibid 1.
12. De peles de animais.
13. ibid. 14
14. Ou seja, que não serve para comida.
15. Lit., 'pela impureza das tendas'.
16. Na presente hipótese de que a cobertura, que incluía
peles de carneiro (Ex. XXVI, 14; o carneiro é um
animal limpo), não é uma tenda, portanto excluída de
Num. XIX, 14.
17. Pois é menos provável que sofra tal contaminação,
como é mostrado abaixo, onde uma palavra
supérflua é necessária para incluí-la, e também no
Sifra,Thazria '.
18. Para ser incluído no termo 'tenda' (ohel).
19. Num. IV 25.
20. A cobertura de peles de animais.
21. Viz., As onze cortinas de pêlo de cabra, v. Ex.
XVI, 7.
22. A 'tenda de reunião' é entendida como se referindo não ao
Tabernáculo como um todo, mas a essas cortinas.
23. É assim designado no versículo 7.
24. A formulação não é exatamente como acima, mas o sentido é.
25. Como ele pode pensar que está sujeito a tal
contaminação, visto que ele aprende a definição de
'tenda' do Tabernáculo (supra 27b abaixo), onde
apenas as peles de animais limpos foram usadas?
26. Texugo AV; Selo de RV, Levy, Worterbuch: marter,
outros: emblemas, cachorro-do-mar, selo, cf.
Lewysohn, Zool. d. Tal. I, 95f. As peles de Tahash
formavam uma das coberturas do Tabernáculo;
verso citadosupra et passim.
27. Consistindo metade de pele de carneiro e metade de pele
de tahash.- Ou seja, além das cobertas de linho, etc. e de
pêlo de cabra.
28. Jast., Lit., 'pendurado na árvore'. É duvidoso,
entretanto, que se trate de esquilo, pois o
contexto mostra que se refere a um animal
listrado (ou salpicado) de várias cores.
29 Sas, alegra-se, ser-gawwanim, em cores. R.
Joseph era um especialista nos Targumim
(traduções da Bíblia em aramaico) e costumava
citá-los.
30. Lit., 'pela tenda de um morto'.
31. Lev. XIII, 48.
32. Em Heb. [H] é uma extensão (Rashi). Mesmo que a pele
não fosse leprosa quando o sacerdote foi chamado,
mas tenha sido afetada enquanto ele a examinava
(ou depois), ela está suja. Por analogia, a pele de um
animal impuro também é contaminada ao cobrir os
mortos.
33. Materiais mencionados no verso, qv
34. Que é passível de contaminação.
35. Meleketh, melakah, work, sugere um artigo
manufaturado e, portanto, é aplicado a uma
combinação de materiais.
36. Sc. a contaminação da pele de um animal
impuro.
37. O que não é o caso com a contaminação de cadáveres, v.
infra 64a.
38. Ibid. XI, 32. Refere-se aos materiais sujeitos a
contaminação por répteis.
39. Ou é uma extensão. Por analogia, o mesmo se aplica à
contaminação dos mortos.
40. V. p. 116, n. 14. Mas a porção mínima de um cadáver
humano é do tamanho de uma azeitona, que é maior do
que uma lentilha. Visto que a contaminação dos répteis é
mais rígida nesse aspecto, pode também ser mais rígida
no que diz respeito à pele de um animal impuro.
41. O mínimo para hanseníase é o tamanho de um feijão.
42. Ou seja, se formar uma tenda,
43. Na Babilônia, no canal de mesmo nome, perto
da cidade de Mehasia, e cerca de três
parasangs de uma sinagoga com o nome de
Daniel; Obermeyer, Landschaft, p. 302.
44. Um feijão também é menos.
Shabbath 28b
é inferida a minori do cabelo de cabra, que não é
contaminado pela lepra, mas é contaminado por
cobrir os mortos; então a pele de um animal
impuro, que está contaminado pela lepra, é
certamente contaminada por cobrir os mortos.
Então, quando R. Joseph recitou: 'Para a obra
sagrada ninguém, a não ser a pele de um animal
limpo, foi considerado apto', para que lei prática
[ele disse isso]?1 - Em relação aos filactérios.2 Dos
filactérios é declarado explicitamente que a lei
do Senhor pode estar em tua boca,3 [significado]
do que é permitido em tua boca? Pelo contrário, 4
a respeito de sua pele.5 Mas Abaye disse: A pele
dos filactérios é uma lei de Moisés do Sinai?6 -
Pelo contrário, trata-se de amarrá-lo com
cabelos e costurá-lo com seus tendões. Mas essa 7
é uma lei de Moisés do Sinai. Pois foi ensinado:
Filactérios retangulares8 são uma lei de Moisés
de Sinal: eles devem ser amarrados
88
 SHABBOS - 2a-31b
com seus cabelos e costurados com seus tendões.
- Pelo contrário, é no que diz respeito às suas tiras.10 Mas
R. Isaac disse: As alças pretas são uma lei de Moisés
do Sinai? Admitindo que o preto é tradicional, o limpo
é tradicional? 11
Qual é a nossa conclusão com respeito ao
tahash que existia nos dias de Moisés? - Disse R.
Elai em nome de R. Simeon b. Lakish, R. Meir
costumava sustentar, O tahash dos dias de
Moisés era uma espécie separada, e os Sábios
não podiam decidir se ele pertencia ao gênero
de bestas selvagens ou ao gênero de animais
domésticos; e tinha um chifre na testa, e veio às
mãos de Moisés [providencialmente] apenas
para a ocasião,12 e ele fez a [cobertura do]
Tabernáculo, e então ele foi escondido. Agora,
como ele diz que tinha um chifre na testa,
segue-se que estava limpo. Pois R. Judá disse: O
boi que Adão, o primeiro [homem] sacrificado,
tinha um chifre na testa, pois está dito, e
agradará mais ao Senhor do que um boi, ou um
novilho com chifre [sic] e cascos.13 Mas makrin
implica dois? - Disse R. Nahman b. Isaac: 14
9
Festival caindo na véspera do sábado. Agora,
todos concordam com R. Judah, que sustentou:
Pode-se acender [um forno, etc.] com utensílios
[inteiros], mas não com utensílios quebrados.22
Além disso, todos concordam com a frase de
'Ulla, a saber: Aquele que acende deve acender a
maior parte [do pavio] que se projeta. R. Eliezer
afirma que torcer não adianta, e imediatamente
se acende levemente, torna-se um utensílio
quebrado,23 e quando ele continua acendendo,24
ele acende um utensílio quebrado. Mas R. Akiba
afirma que torcer é eficaz e não tem o caráter
de um utensílio e, portanto, quando acende,
acende um mero pedaço de madeira. Joseph25 R.
observou: Isto é o que eu aprendi, exatamente
três [dedos] quadrados, mas não sabia em
referência a qual lei.
Agora, uma vez que R. Adda b. Ahabah explica de
acordo com R. Judah,26 segue-se que ele mesmo é
considerado R. Judah. No entanto, R. Adda b.
Ahabah diz assim? Certamente R. Adda b. Ahabah
disse:

Mikeren15 está escrito.16 Então, vamos resolver
daí que se tratava de um gênero de animal
17 -
doméstico? Uma vez que existe o keresh,18 que
uma espécie de animal, e tem apenas um chifre,
pode-se dizer que ele [o tahash] é uma espécie
de animal selvagem.
MISHNAH. UM PAVIMENTO [FEITO] DE UM
PANO QUE FOI TORCIDO MAS NÃO
CANTADO, - R. ELIEZER DISSE: ESTÁ LIMPO, E
NÃO SE PODE ACENDER [A LÂMPADA DO
SÁBADO] COM ISSO; MANTENHA R. AKIBA:
ESTÁ LIMPO, E PODE-SE ACENDER COM ISSO. 19
GEMARA. Quanto à impureza, está bem, [pois]
eles diferem nisto: R. Eliezer afirma que torcer
não tem efeito e permanece em sua condição
anterior;20 enquanto R. Akiba sustenta que a
torção é eficaz e [sua condição anterior] é de
fato anulada. Mas com referência à
iluminação, em que eles diferem? - R. Eleazar
disse em nome de R. Oshaia, e R. Adda b.
Ahabah disse da mesma forma: A referência
aqui é a [um trapo] com exatamente três
[dedos] quadrados; e também21
para um
1. Como um mero fato histórico, não tem importância.
Daí qual é o seu propósito, visto que não ensina
que a pele de um animal impuro não se contamina
é
ensombrando os mortos, como se pretendia
deduzirsupra uma?
2. Que o pergaminho destes deve ser feito de pele
de um animal limpo.
3. Ex. XIII, 9; a referência é a tefilin (v.Glos.)
4. Cfr. p. 118, n. 2 (na explicitação).
5. O couro das cápsulas em que o pergaminho é
colocado. Isso não pode ser deduzido do
versículo citado, pois 'a lei do Senhor' não foi
escrita sobre eles.
6. A letra shin (a) é estampada no próprio couro na
lateral da cápsula. Isso faz parte do Nome Shaddai
([H]) e, portanto, vem dentro do significado de 'a
lei do Senhor'. - Com respeito ao significado de
'uma lei de Moisés do Sinai', alguns interpretam
literalmente: isto foi transmitido diretamente de
Moisés; outros o entendem em um sentido mais
figurado: é tradicional, mas sua origem exata é
desconhecida e, portanto, atribuída a Moisés, que
em geral é a fonte da lei judaica.
V. Weiss, Dor, I, 71 seq.
7. O pergaminho dentro dos filactérios, nos quais as
passagens bíblicas estão escritas, é enrolado e
amarrado com pêlos de animais. Os próprios
receptáculos são costurados junto com os tendões
dos animais. Ambos devem ser de animais limpos.
8. Ou seja, as faces das cápsulas devem ser retangulares,
formando o conjunto um cubo.

89
 SHABBOS - 2a-31b
9. 'Seu' significado do mesmo animal ou espécie que a bainha: esta é a visão de R. Simeon. Mas os
fornece o pergaminho e o couro. Portanto, eles Sábios dizem: exatamente três [dedos]
devem ser todos de um animal limpo e esta é uma
lei tradicional.
quadrados.
4

10. Devem ser de pele de animal limpa.

11. Ou seja, existe uma tradição de que eles devem ser da pele Rab Judah disse em nome de Rab: Pode-se acender
de um animal limpo? Certamente não! Portanto, o ensino [um forno, etc.] com utensílios [inteiros], mas não
de R. Joseph é necessário.
com utensílios quebrados: esta é a opinião de R.
12. Lit., 'vestimenta'.
Judah; mas R. Simeon permite.5 Pode-se disparar
13. Ps. LXIX, 32.
14. EV 'que tem chifres.' [it] com datas;6 mas, se forem comidos, não se pode
15. Do que um chifre, queimar com as suas pedras:7 essa é a opinião de R.
16. Ou seja, [H] que normalmente é pontuado [H] Judah; mas R. Simeon permite. Pode-se aquecer
(mikeren), mas aqui [H] makrin. Sobre a com nozes: se se comem, não se deve aquecer com
identificação deste boi com aquele sacrificado
a casca: esta é a regra de R. Judá; mas R. Simeon
por Adam v. AZ 8a.
17. Viz., Um boi ou boi. permite.
18. Jast: uma espécie de antílope, unicórnio.
19. As razões são discutidas na Gemara, Agora, eles são [todos] necessários. Pois se nos foi
20. Um trapo, sendo parte de uma vestimenta, pode
dito o primeiro, R. Judá governa [assim] naquele caso,
ficar impuro, um pavio não se torna impuro.
porque era um utensílio antes, mas apenas um
R. Eliezer afirma que o mero torcer sem
chamuscar - isso foi feito para facilitar a fragmento de um utensílio agora, e por isso é nolad,
iluminação, não o torna um pavio e, portanto, portanto proibido; mas quanto às datas, visto que
ainda está sujeito à sujeira. originalmente eram pedras e agora são pedras, posso
21. Este é o menor tamanho sujeito a contaminação (supra
argumentar que é bem [permitido]. E se fôssemos
26b); nesse sentido, é considerado uma vestimenta (ou
informados [isto] das datas, eu poderia dizer [a razão
utensílio) completa.
22. Em festivais. Um utensílio inteiro pode ser manuseado em é] porque elas [as pedras] estavam originalmente
festivais e, portanto, pode ser levado para queimar. Mas ocultas, mas agora estão reveladas; mas quanto às
se um utensílio é quebrado no Festival de forma que cascas de nozes, que foram descobertas
agora pode ser usado apenas como combustível, ele é
originalmente e ainda estão descobertas, posso
considerado uma coisa recém-criada (nolad v.Glos.) -ou
argumentar que é bem [permitido]. Portanto, eles são
seja, um novo uso para ele acaba de ser criado e não
pode ser tratado em festivais. necessários.8
23. Uma vez que era o tamanho mínimo originalmente.
24. Até que a maior parte se acenda. Agora, esta [decisão] de Rab foi declarada não
25. Ou seja, este trapo torcido é como um pedaço de madeira,
explicitamente, mas por implicação. Pois Rab
26. Esse nolad (vn 3) é proibido.
comia tâmaras e jogava as pedras na panela; ao 9
que R. Hiyya disse a ele, 'Filho de grandes
Shabbath 29a
ancestrais!10Um ato semelhante em festivais é
proibido. ' Ele aceitou [esta decisão] dele ou não? -
Se um gentio esvazia um kab em um registro, um
Venha e ouça: Pois quando Rab veio para a
1

O israelita pode aquecer [o forno] com isso em um

Babilônia,11 ele comeu tâmaras12 e jogou as pedras
Festival.2 Ainda por quê? Não é nolad! -Ele afirma
para os animais. Certamente isso significa [datas]
[isso] de acordo com os pontos de vista de R. Eliezer e
em persa? Não: isso 13
significa [tâmaras] sírias, visto
R. Akiba, mas ele mesmo não sustenta assim.
que são adequadas [para serem manuseadas] por
causa de sua carne. 14

Raba disse: Esta é a razão de R. Eliezer: Porque

não se deve acender [a lâmpada do sábado]
R. Samuel b. Bar Hanah disse a R. Joseph: De acordo
com um pavio ou trapos não acendidos.3
com R. Judah que governou, Pode-se acender [um
Então, quando R. Joseph recitou, Exatamente
forno] com utensílios, mas não com utensílios
três [dedos] quadrados, Em relação a qual lei
quebrados, - imediatamente se acende um pouco
[era]? - A respeito da impureza. Pois nós
com ele torna-se um utensílio quebrado, e quando ele
aprendemos, O quadrado de três [dedos] de
mexe [o combustível] ele está mexendo alguma coisa
que eles [os Sábios] falaram é exclusivo

90
 SHABBOS - 2a-31b
isso é proibido? - Ele age de acordo com R.
Mattenah: Pois R. Mattenah disse em nome de
Rab: se a madeira cai de uma palmeira em um
fogão em um Festival, adiciona-se mais
madeira preparada e acende-se. 15
R. Hamnuna disse: A referência aqui [em
nossa Mishná] é a [um trapo] com menos de
três [palmos],16 e eles ensinaram aqui algumas
das leniências [relacionadas à lei] dos trapos,
tanto R. Eliezer quanto R. Akiba seguindo seus
pontos de vista. Pois aprendemos: Se
[material] menos de três [largura de mão]
17 ou
quadrado é reservado para parar um banho,
derramar de uma panela, limpar um moinho
com ela, seja ela preparada (material) ou não, 19
18 é impuro: essa é a opinião de R. Eliezer; R.
Josué afirmou: Quer seja de [material]
preparado ou não, está limpo; R. Akiba
decidiu: Se de [material] preparado, é impuro;
se de despreparado, é limpo. Agora 'Ulla-
outros afirmam, Rabbah b. Bar Hanah, no
homônimo de R. Johanan: Todos admitem
que, se fosse jogado no lixo,20 é
universalmente
21
aceito que é limpo;
1. Uma medida; ou uma espécie de perna artificial.
2. Embora seja nolad,
3. Estes não queimam bem. Assim, R. Eliezer se refere a todos
os sábados.
4. V. Kelim. XXVIII, 7.
5. Ele permite nolad.
6. Visto que podem ser manuseados como alimento, podem ser manuseados
como combustível.
7. Este e o seguinte são semelhantes ao primeiro, as pedras
das tâmaras e as cascas das nozes sendo como
fragmentos de utensílios.
8. Invertendo o argumento, todos os casos são necessários para a
visão de R. Simeon.
9. Uma espécie de braseiro de carvão.-Isso era feito durante a
semana.
10 Supra 3b,
11. Rab era um babilônio que foi estudar na
Palestina e depois voltou.
12. Em festivais.
13. Estes tornam-se muito maduros, de modo que toda a fruta
pode ser removida das pedras. Visto que ele os jogava para
os animais, ele evidentemente considerava que eles podiam
ser manuseados e também poderia tê-los usado como
combustível. Portanto, ele deve ter rejeitado a visão de R.
Hiyya.
14. O fruto não pode ser totalmente separado do
caroço.
15. A madeira que cai não pode ser manuseada sozinha, pois não
era destinada a isso antes do Festival. Conseqüentemente,
uma maior quantidade de madeira reservada para
combustível deve ser adicionada, e ambas podem ser
manuseadas juntas. O mesmo deve ser feito aqui.
16. Ele sustenta que se for quadrada com três larguras de mão, ela
retém o caráter de uma vestimenta e está sujeita a
contaminação em todas as vistas.
17. Usando este material como suporte.
18. O significado é discutido abaixo.
19. Ou seja, sujeito à impureza como uma vestimenta
(mendigada), que conota qualquer material que pode ser
usado para um propósito útil.
20. E então salvo para um desses propósitos.
21. Visto que tem menos de três larguras de mão e
também foi jogada fora como sem valor, certamente
não é uma 'vestimenta', mesmo quando salva.
Shabbath 29b
se alguém o colocar em um baú, todos concordam
que é impuro.1 Eles diferem apenas onde ele o
pendurou em uma moldura ou o colocou atrás da
porta: R. Eliezer segura: Como ele não o jogou no
monte de lixo, ele estava pensando nisso; por que
então ele chama isso de 'despreparado'?2 Porque
relativamente a [colocá-lo em] um baú, ele não
está preparado.3 Enquanto R. Joshua sustenta:
Visto que ele não o colocou em um baú, ele de fato
o considerou como nada;4 e por que então ele o
chama de 'preparado'? Porque relativamente a
[jogá-lo] em um monte de lixo, ele está preparado.
Mas R. Akiba concorda com R. Eliezer, onde o
pendura em uma moldura de roupa, e com R.
Joshua, onde o coloca atrás da porta. No entanto,
R. Akiba se retratou em favor da opinião de R.
Joshua []. De onde [isso é deduzido]? - Disse Raba,
Uma vez que está dito, UM PAVIM [FEITO] DE UM
PANO: porque escolher ensinar UM PAVIM [FEITO]
DE UM PANO, ensinar UM PAVIM [FEITO] DE UM
PANO; por que um pavio [feito] de um pano? [Para
mostrar] que ainda é um pano. 5
MISHNAH. O HOMEM NÃO PODE FURAR UMA
CASCA DE OVO, ENCHER COM ÓLEO E COLOCÁ-
LO SOBRE A BOCA DE UMA LÂMPADA, PARA QUE
PINGA, E MESMO SE FOR DE POTENCIÔMETRO;6
MAS R. JUDAH PERMITE. MAS SE O POTTER
JUNTAR ANTES, É PERMITIDO, PORQUE É UM
UTENSÍLIO. O HOMEM NÃO DEVE ENCHER UM
PRATO COM ÓLEO, COLOCÁ-LO AO LADO DE
UMA LÂMPADA E COLOCAR O
91
 SHABBOS - 2a-31b
WICK TERMINE PARA QUE SEJA RETIRADO;
MAS R. JUDAH PERMITE.
GEMARA. Agora, eles são [todos] necessários. Pois
se nos falassem sobre uma casca de ovo; lá os
rabinos dizem [que é proibido] porque, uma vez
que não é repugnante 7 ele virá para tomar, mas
suprimentos; 8
como para um barro
[casca], o que é repugnante, 9 Eu posso argumentar que
eles concordam com R. Judah. 10 Enquanto se nós estivéssemos
falou de uma [concha] de barro: [apenas] lá R. Judá
governa assim, mas no outro caso eu poderia dizer
que ele concorda com os rabinos.11 E se nos
falassem destes dois: R. Judá governa [assim]
destes porque nada se interpõe;12 mas quanto a um
prato, que se interpõe,13 Eu diria que ele concorda
com os rabinos. Enquanto se nos falassem disso:
[somente] lá os rabinos governam [assim], mas nos
dois primeiros eu diria que eles concordam com R.
Judah. Portanto, eles são necessários.
MAS E SE A OLEIRO JUNTA-SE ISTO
ANTES É PERMITIDO, etc. Foi ensinado: se
junta com gesso ou argila de oleiro, é
permitido. Mas aprendemos, O OLEIRO?14 -
O que significa POTTER? À maneira de um
oleiro. 15
Foi ensinado, R. Judah disse: Certa vez,
estávamos passando o sábado no cenáculo da
casa de Nithzeh em Lida, quando uma casca de
ovo foi trazida, a qual enchemos com óleo,
perfuramos e colocamos sobre a boca da
lamparina; e embora R. Tarfon e os élderes
estivessem presentes, eles não nos disseram
nada.16 Disseram-lhe eles [os Sábios]: Daí [você
aduz] provas? A casa de Nithzeh é diferente,
porque eles foram muito cuidadosos.
17
Abin de Séforis arrastou um banco em uma câmara
superior pavimentada com pedra na presença de R.
Isaac b. Eleazar, disse-lhe: Se eu deixar isso passar em
silêncio,18 como seus companheiros permaneceram
em silêncio diante de R. Judah, o dano se seguirá:
uma câmara de pedra é proibida por causa de uma
câmara comum.19 O superintendente da sinagoga de20
Bazrah21 arrastou um banco na frente de R. Jeremiah
Rabbah. Disse ele a ele, de acordo com quem?22
[Presumivelmente] R.
Simeon! Suponha que R. Simeon governou [assim]
23
no caso de maiores, visto que é impossível de outra
25
forma;24 ele disse assim dos pequenos? Agora, ele
discorda de 'Ulla, que disse: Eles diferem [apenas] em
relação aos pequenos, mas quanto aos grandes,
todos concordam que é permitido.
R. Joseph objetou: R. Simeon disse: Um homem
pode arrastar um sofá, cadeira ou banco, desde
que não pretenda fazer uma rotina. Assim, tanto
[artigos] grandes como pequenos são ensinados, 26 o
que é uma dificuldade em ambos os pontos de
vista.27 - 'Ulla o reconcilia de acordo com sua visão,
e R. Jeremiah Rabbah o reconcilia de acordo com a
dele. 'Ulla reconcilia de acordo com seu ponto de
vista: o sofá é como a cadeira. Enquanto28
R.
Jeremiah Rabbah reconcilia de acordo com o seu: a
cadeira é como o divã. 29
Rabá objetou: os comerciantes de roupas vendem
de maneira normal, desde que não tenham a
intenção [de obter proteção] do sol em climas
quentes30 ou da chuva quando está chovendo;31 mas
o estritamente religioso32 pendurá-los em um
bastão atrás das costas.33 Ora aqui que é possível
fazer como o estritamente religioso, é o mesmo
que pequenos [artigos de mobiliário], mas quando
não se tem intenção R. Simeon o permite desde o
início? Esta refutação de R. Jeremiah Rabbah é de
fato uma refutação.
MISHNAH. SE UM EXTINGUE A LÂMPADA
PORQUE TEM MEDO DE GENTIOS,
LADRÕES OU UM ESPÍRITO MAL,34 OU POR
CAUSA DE UM INVÁLIDO, PARA DORMIR,
NÃO É CULPÁVEL. SE [PORQUE] ELE 35
PODERIA POUPAR A LÂMPADA, O ÓLEO
OU O PAU, ELE É CULPÁVEL. R. JOSÉ
ISENTA-O EM TODOS OS CASOS, EXCETO
COM RELAÇÃO AO WICK, PORQUE ELE FAZ
CARVÃO VEGETAL. 36
1. Ele mostrou que atribuía valor a ela, portanto, é uma
'vestimenta'.
2. Uma vez que ele pretende usá-lo, ele está 'preparado', isto é,
designado para uso.
3. Quando o coloca em um baú, certamente
pretende usá-lo; mas aqui ele apenas
garante que terá, caso queira.
4. Não atribuir qualquer valor real a ele.
92
 SHABBOS - 2a-31b
5. A leitura sugerida [H] implica que uma parte de um
implorou (pano) é tomado, a saber, tal como ele
próprio não é um pano (no sentido declarado na pág.
127, n. 9). A leitura real [H] implica que um pano em si
é transformado em um pavio. Visto que R. Akiba
mantém na Mishná que não está sujeito à impureza,
ele evidentemente concorda com R. Judah que não
está "preparado".
6. Ou seja, mesmo uma concha de panela não pode ser usada dessa forma.
7. O óleo da casca do ovo está limpo.
8. No sábado. Isso é proibido por causa da extinção
da luz. [Embora não seja realmente extinto
quando ele remove um pouco de óleo,
posteriormente ele se extingue antes do que
ocorreria de outra forma.]
9. O óleo nele fica sujo e sujo.
10. Não há medo de que alguém tire provisões dele.
11. Inverter o raciocínio.
12. Entre a lâmpada e a concha, que está diretamente sobre sua
boca: portanto, R. Judah considera tudo como um, mesmo
quando não está realmente unido.
13. Entre a lâmpada e o óleo.
14. O que implica que deve ser feito profissionalmente, ao
passo que "ele se inscreve" denota um trabalho amador
do proprietário.
15. Ou seja, com firmeza.
16. Para proibir.
17. E não havia medo de que tirassem óleo.
18. Lit., 'se eu silenciar por você'.
19. Que é pavimentado com terra; arrastar é
proibido porque forma um sulco.
20. Rashi: o homem que conduz os adoradores
(assembléias) dentro e fora da sinagoga e
supervisiona o assentamento dos alunos.
21. Uma cidade idumeana; cf. É um. XXXIV, 6; LXIII, 1.
22. Você age assim.
23 Supra 22a.
24. Um grande banco, mesa, etc. não pode ser levantado, mas
deve ser arrastado.
25. Aqui era pequeno.
26. O sofá é grande; uma cadeira é pequena.
27. Pois R. Judah proíbe ambos.
28. Ou seja, significa um pequeno sofá.
29. Significa uma cadeira grande e pesada.
30. Lit., 'ao sol'.
31. A referência é a vestimentas contendo a
mistura proibida de lã e linho (v. Deut. XXII, 11)
vendida aos gentios. Os mercadores
penduravam suas mercadorias nos ombros
para exibição e, embora alguma proteção seja
oferecida e seja como usá-los, isso é permitido.
32. [H] 'modesto', 'humilde', portanto meticuloso no
cumprimento dos deveres religiosos. V. Buchler,
Tipos p. 60ff].
33. Para que não se deitem realmente sobre eles.
34. V. MGWJ. 11 [1927] pp. 162-165.
35. Por profanar o sábado.
36. Ao extinguir a luz, ele faz material para acender, ou
seja, prepara o pavio para um acendimento mais
fácil.
Shabbath 30a
GEMARA. Visto que a segunda cláusula ensina,
ELE É CULPÁVEL, pode-se inferir que é R. Judah.1
Então, a que se refere a primeira cláusula? se
para um inválido perigosamente doente, [o
Tanna] deveria ter declarado, 'é permitido'? 2
Enquanto se para um inválido que não está em
perigo, ele deveria ter declarado: Ele está
sujeito a uma oferta de pecado?3 - Afinal, [refere-
se] a um inválido perigosamente doente, e
logicamente ele deveria ensinar, é permitido;
mas porque ele deseja ensinar 'ELE É CULPÁVEL'
na segunda cláusula, ele também ensina 'ELE
NÃO É CULPÁVEL' na primeira. E quanto ao que
R. Oshaia ensinou: Se é por causa de um doente
que deve dormir, não deve apagá-lo; mas se ele
o extinguir, ele não é responsável, embora seja
proibido - isso se refere a alguém que não está
perigosamente doente, e concorda com R.
Simeon. 4
Esta pergunta foi feita antes de R. Tanhum de
Neway:5 Que tal apagar uma lâmpada acesa
para um homem doente no sábado? - Em
seguida, ele começou e falou:6 Tu, Salomão, onde
está a tua sabedoria e onde está o teu
entendimento? Não é suficiente para ti que tuas
palavras contradigam as palavras de teu pai
Davi, mas que são contraditórias! Disse Davi, teu
pai: Os mortos não louvam ao Senhor;7 enquanto
tu disseste: Por isso elogiei os mortos que já
morreram8 mas ainda assim disseste, porque
melhor é um cão vivo do que um leão morto.9 No
entanto, não há dificuldade. Quanto ao que Davi
disse: 'Os mortos não louvam ao Senhor', isso é
o que ele quis dizer: Que um homem sempre se
envolva na Torá e nas boas ações antes de
morrer, pois assim que morre ele é impedido [da
prática de] Torá e boas ações, e o Santo, bendito
seja Ele, não encontra nada para louvar nele. E
assim R. Johanan disse, O que significa o
versículo, Entre os mortos [eu sou] livre?10 Uma
vez que um homem morre, ele se torna livre da
Torá e das boas ações. E quanto ao que Salomão
disse,
93
 SHABBOS - 2a-31b
'Portanto louvei os mortos que já morreram',
pois quando Israel pecou no deserto, Moisés se
apresentou diante do Santo, bendito seja Ele, e
proferiu muitas orações e súplicas diante Dele,
mas ele não foi respondido. No entanto, quando
ele exclamou: 'Lembra-te de Abraão, Isaque e
Israel, teus servos!' foi imediatamente 11 ele
respondido. Não disse Salomão bem: "Por que
elogiei os mortos que já morreram"? Outra
interpretação: Nos assuntos mundanos, quando
um príncipe de carne e osso emite um decreto, é
duvidoso se será obedecido ou não; e mesmo se
você disser que ela foi obedecida, ela será
obedecida durante sua vida, mas não depois de
sua morte. Considerando que Moisés, nosso
Mestre, decretou muitos decretos e promulgou
inúmeras promulgações, e elas perduram para
sempre e por toda a eternidade. Então Salomão
não disse bem, ' Por isso louvo os mortos, etc. '
Outra interpretação [de] 'por isso louvo, etc.'
está de acordo com o ditado de Rab Judah em
nome de Rab, viz., O que significa, mostre-me
um símbolo para o bem, para que aqueles que
me odeiam possam vê-lo e se envergonhar?12
Davi orou diante do Santo, bendito seja Ele,
'Soberano do Universo! Perdoe-me por esse
pecado! '13 'Está perdoado', respondeu Ele.
'Mostre-me um símbolo durante a minha vida',
suplicou ele. 'Eu não farei isso conhecido', ele
respondeu, 'mas eu farei conhecido durante a
vida de teu filho Salomão.' Pois quando Salomão
construiu o Templo, ele desejou levar a Arca
para o Santo dos Santos, após o que os portões
se uniram. Salomão proferiu vinte e quatro
orações,14 no entanto, ele não foi respondido. Ele
abriu [a boca] e exclamou: 'Levantai as vossas
cabeças, ó portas; e levantai-vos, ó portas
eternas: E o Rei da glória entrará.15 Eles correram
sobre ele para engoli-lo, gritando: 'Quem é o rei
da glória'? 'O Senhor, forte e poderoso,'16
respondeu ele. Então ele repetiu: 'Levantai as
vossas cabeças, ó portais; Sim, levantai-os, ó
portas eternas; e o Rei da glória entrará. Quem
é este Rei da glória? O Senhor dos Exércitos, Ele
é o Rei da glória. Selah ';17 no entanto, ele não foi
respondido. Mas assim que ele orou, 'Ó Senhor
Deus, não vire a face do teu ungido
lembre-se das boas ações de Davi, teu servo, '
18 ele foi imediatamente atendido. Naquela
hora os rostos de todos os inimigos de Davi
ficaram [pretos] como o fundo de uma panela,
e todo o Israel soube que o Santo, bendito
seja Ele, o perdoou daquele pecado. Não disse
Salomão bem: "Por que elogiei os mortos que
já morreram"? E assim está escrito: No oitavo
dia ele despediu o povo, e eles abençoaram o
rei, e entraram em suas tendas com alegria e
alegria de coração por toda a bondade que o
Senhor tinha mostrado a Davi, seu servo, e a
Israel, seu pessoas. 'E eles foram para suas 19
tendas' [significa] que encontraram suas
esposas limpas; 'alegres', porque haviam
desfrutado do brilho da Presença Divina; 'e
alegre de coração', porque suas esposas
conceberam e cada uma deu à luz um filho
homem; ' por toda a bondade que o Senhor
mostrou a Davi, seu servo ', de que Ele lhe
perdoou aquele pecado; e a Israel, seu povo ',
pois Ele os havia perdoado do pecado do Dia
da Expiação. 20
E quanto ao que Salomão disse, 'pois um cão
vivo é melhor do que um leão morto', - isso é
como Rab Judá disse em nome de Rab, viz .; o
que significa o versículo, Senhor, faça-me saber
meu fim, e a medida dos meus dias, o que é;
deixe-me saber o quão frágil eu sou.21 Davi disse
diante do Santo, bendito seja Ele, 'Soberano do
Universo! Senhor, faça-me saber o meu fim. ' 'É
um decreto perante mim', respondeu Ele, 'que o
fim de um mortal22 não é divulgado. ' 'E a medida
dos meus dias, o que é' - 'é um decreto perante
Mim que a duração de uma pessoa [de vida] não
é revelada.' 'Deixe-me saber o quão frágil
[hadel] eu sou.'23 Disse Ele para ele. 'Tu morrerás
no sábado.' 'Deixe-me morrer no primeiro dia da
semana!'24 'O reinado de teu filho Salomão já
deve ter chegado, e um reinado não pode se
sobrepor a outro nem por um fio de cabelo.'
'Então deixe-me morrer na véspera do sábado!'
Disse Ele: 'Mais vale um dia nas tuas cortes do
que mil':25 melhor é para Mim o único dia em que
te sentes e te empenhas em aprender, do que os
mil holocaustos que teu filho Salomão está
destinado a sacrificar perante Mim no altar. '
26
94
 SHABBOS - 2a-31b
1. O trabalho de extinção não é necessário per se, mas
apenas para efetuar outra coisa, por exemplo,
poupar o óleo, e é R. Judah quem afirma que tal
trabalho envolve responsabilidade.
2. 'Ele está isento' implica que é realmente
proibido.
3. Uma vez que não há perigo de vida, é proibido como
qualquer outro trabalho.
4. Que nenhuma responsabilidade seja incorrida por conta de um
trabalho não exigido para si mesmo, vn 4 e infra 93b.
5. Um distrito no Norte da Palestina (Jast.). MS.M. lê-se:
Nove vés. V. Ta'an., Sonc. ed., p. 64, n. 5
6. Esta fórmula geralmente introduz um sermão
popular, que precede a resposta à pergunta.
Tal segue aqui.
7. Ps. CXV, 17.
8. Eccl. IV, 2.
9. Ibid. IX, 4.
10. Ps. LXXXVIII, 6 (EV 5: (Expulsos por entre os
mortos).
11. Ex. XXXII, 13.
12. Ps. LXXXVI, 17.
13. Sc. de Bate-Seba.
14. Heb. [H] canções. Na oração de Salomão (I Reis
VIII, 23-53) expressões de súplica ([H] canto;
[H], oração; e [H], súplica) ocorrem vinte e
quatro vezes.
15. Ps. XXIV, 7.
16. Ibid. 8
17. lbid. 9f.
18. 11 Chron. VI, 42.
19. I Reis VIII, 66.
20. Que eles mantiveram como uma festa em vez de um jejum.
V. vv. 2 e 65: os catorze dias devem incluir o
décimo dia do sétimo mês, que é o Dia da
Expiação; v. MK 9a.
21. Ps. XXXIX, 5 (EV 4).
22. Lit., 'carne e sangue'.
23. Traduzindo: deixe-me saber quando eu deixarei (de ser), fr.
hadal, para cessar.
24. No dia seguinte, para que os ofícios habituais pelos
mortos possam ser realizados, alguns dos quais
são proibidos no sábado.
25. Ps. LXXXIV, 11 (EV 10).
26. Portanto, sua vida é preciosa demais para ser renunciada a um
único dia. O próprio estudo é considerado no Judaísmo como
um ato de adoração - na verdade, o maior, embora apenas
quando conduz à piedade; cf.Pe'ah I, 1.
Shabbath 30b
Agora, todos os sábados, ele se sentava e estudava
o dia todo.1 No dia em que sua alma deveria estar
em repouso,2 o anjo da morte estava diante dele,
mas não podia prevalecer contra ele, porque o
aprendizado não parava de sua boca. 'O que devo
fazer com ele?' disse ele. Agora, havia um
jardim antes de sua casa; então o anjo da morte
foi, subiu e sussurrou nas árvores. Ele [Davi] saiu
para ver: enquanto ele subia a escada, ela
quebrou embaixo dele. Em seguida, ele ficou em
silêncio [de seus estudos] e sua alma teve
repouso. Então Salomão enviou paraBeth
Hamidrash: Meu pai está morto e deitado ao sol;
e os cães da casa de meu pai estão com fome; o
que devo fazer? Eles mandaram de volta,
cortaram uma carcaça e colocaram antes dos
cachorros; e quanto a teu pai, coloque um pão
ou uma criança sobre ele e leve-o embora.3 Então
não disse Salomão bem, porque um cão vivo é
melhor do que um leão morto?4 E quanto à
pergunta que eu fiz antes de você,5 - uma
lâmpada é designada lâmpada, e a alma do
homem é chamada lâmpada:6 melhor é que a
lâmpada de carne e sangue se apague diante da
lâmpada do Santo, bendito 7
seja Ele.
Rab Judah filho de R. Samuel b. Shilath disse em
nome de Rab: Os Sábios desejavam esconder o
Livro do Eclesiastes,8 porque suas palavras são
contraditórias; no entanto, por que eles não o
esconderam? Porque seu início é o ensino 9
religioso e seu fim é o ensino religioso. Seu
início é o ensino religioso, como está escrito:
Que proveito tem o homem de todo o seu
trabalho sob o sol?10 E a Escola de R. Jannai
comentou: Debaixo do sol ele não tem nenhum,
mas ele tem [sc. lucro] antes do sol. O fim disso11
é o ensino religioso, como está escrito: Vamos
ouvir a conclusão do assunto, temer a Deus e
guardar os seus mandamentos: porque isto é
todo o homem. O que se quer dizer com 'pois 12
isso é todo o homem'? - Disse R. Eleazar, O
mundo inteiro foi criado somente por causa
deste [tipo de] homem. Simeon b. 'Estado Azzai-
outros, Simeon b. Zoma-disse: O mundo inteiro
foi criado apenas para ser um companheiro para
este homem.
E como suas palavras são contraditórias? -
Está escrito, a raiva é melhor do que brincar;13
mas está escrito, eu disse do riso, É para ser
elogiado.14 Está escrito: Então elogiei a alegria;
15 mas está escrito, e com alegria [eu disse] O
que é isso?16 Não há dificuldade: 'a raiva é
melhor do que o riso': a raiva que o
95
 SHABBOS - 2a-31b
O Santo, bendito seja Ele, que mostra aos
justos deste mundo é melhor do que as
risadas que o Santo, bendito seja Ele, ri com
os ímpios deste mundo.17 'E eu disse do riso,
é para ser louvado': isso se refere ao riso
que o Santo, bendito seja Ele, ri com os
justos no mundo vindouro. 'Então elogiei a
alegria': refere-se à alegria de um preceito.
18 'E da alegria [eu disse], o que faz': isto se
refere à alegria [que não está] em conexão
com um preceito.19 Isso ensina que a
Presença Divina repousa [sobre] o homem]
nem na escuridão,20 nem por preguiça, nem
por frivolidade, nem por leviandade, nem
por conversa, nem por conversa fiada,21
salvo por uma questão de alegria em
conexão com um preceito, como se diz, mas
agora traga-me um menestrel. E aconteceu
que, quando o menestrel tocava, a mão do
Senhor desceu 22sobre ele.
Rab Judah disse: E é assim também por uma
questão de halachá.23 Raba disse: E assim também
é para um bom sonho.24 Mas não é assim, pois R.
Giddal disse em nome de Rab: Se algum erudito se
sentar diante de seu professor e seus lábios não
derramarem amargura,25 eles serão queimados,
pois está dito, seus lábios são como lírios
[shoshanim], derramando mirra líquida [mor'ober]:
26 leia não mor'ober, mas mar'ober [deixando cair a
amargura]; não leu shoshanim, mas sheshonin
[aquele estudo]?27 Não há dificuldade: o primeiro se
aplica ao professor; o último ao discípulo.
Alternativamente, ambos se referem ao professor,
mas não há dificuldade: aquele quer dizer antes de
começar; o outro, depois que ele começa. Mesmo
como Rabá, antes de começar [seu discurso], antes
que os eruditos dissessem algo engraçado e os
eruditos fossem aplaudidos; depois disso, ele ficou
pasmo e começou o discurso.
O Livro dos Provérbios também eles desejaram ocultar,
porque suas afirmações são contraditórias. No entanto,
por que eles não o esconderam? Eles disseram: Não
examinamos o livro de Eclesiastes e encontramos uma
reconciliação? Portanto, também aqui vamos fazer uma
pesquisa. E como suas afirmações são contraditórias? -
Está escrito, não responda a
tolo de acordo com sua loucura; 28 ainda é também
29
está escrito: Responde ao tolo segundo a sua loucura?
Não há dificuldade: o um se refere a questões de
aprendizagem;30 a outra para assuntos gerais.
Exatamente quando certa pessoa se apresentou ao
Rabino e disse a ele: 'Sua esposa é minha esposa e
seus filhos são meus.'31 - Você gostaria de beber uma
taça de vinho? perguntou ele. Ele bebeu e explodiu.
Um certo homem veio antes de R. Hiyya e disse-
lhe: 'Sua mãe é minha esposa e você é meu filho!
Você gostaria de beber uma taça de vinho? '
perguntou ele. Ele bebeu e explodiu.
R. Hiyya observou: A oração do Rabino foi in-sofar
eficaz para que seus filhos não se tornassem
ilegítimos.32 Pois quando o rabino orava, ele
costumava dizer: Que seja Tua vontade, ó Senhor
nosso Deus, salvar-me hoje do atrevimento e do
atrevimento.33
'Questões de aprendizagem' - o que é isso? -
Como R. Gamaliel sentou e palestrou, Mulher
está destinada a dar à luz todos os dias, pois é
dito que a mulher concebeu e deu à luz
simultaneamente.34 Mas um certo discípulo
zombou dele, citando: 'Não há nada novo sob o
36 ser
sol.'35 Venha, e eu vou te mostrar seu igual neste
mundo, respondeu. Ele saiu e mostrou-lhe uma
ave. Em outra ocasião, R. Gamaliel sentou-se e
palestrou: As árvores estão destinadas a dar
frutos todos os dias, pois é dito que ela dará
ramos e dará frutos:37 assim como os ramos
[existem] todos os dias, haverá frutos todos os
dias. Mas um certo discípulo zombou dele,
dizendo, mas está escrito, 'não há nada novo
debaixo do sol!' Venha e lhe mostrarei seu igual
neste mundo, respondeu ele. Ele saiu e mostrou-
lhe o arbusto de alcaparras.38 Em outra ocasião,
R. Gamaliel sentou-se e expôs: A Palestina está
destinada a produzir bolos e mantos de lã, pois
está dito: Haverá um punhado de grãos na
terra.39 Mas um certo discípulo zombou dele,
citando: 'Não há nada novo sob o sol!' 'Venha, e
eu mostrarei a você seu igual neste mundo',
respondeu ele. Ele saiu e mostrou-lhe
cogumelos e
96
 SHABBOS - 2a-31b
trufas; 40 e para mantos de seda [ele mostrou a ele] 22. II Reis III, 15. Maharsha observa que o versículo é citado
41 meramente para mostrar que a Presença Divina não
a casca de um jovem rebento de palmeira.
repousa sobre um homem mergulhado na escuridão,
Eliseu exigindo que o menestrel dissipasse a escuridão
Nossos rabinos ensinaram: Um homem deve sempre ocasionada pela visita de Jeorão.
ser gentil como Hillel, e não impaciente como 23. O estudo sério deve ser precedido por alguma
Shammai. Uma vez aconteceu que dois homens conversa despreocupada.
24. Se alguém vai dormir de bom humor, tem sonhos
felizes.
1. O anjo da morte não pode se aproximar de quem está
25. Causado por seu temor e reverência.
estudando a Torá; Sot. 21a.
26. Cant. V, 13.
2. Um eufemismo para morte.
27. Traduzindo: os lábios dos que estudam perdem a
3. V. infra 156b.
amargura. Isso mostra que não se deve estudar
4. Por causa dos cães vivos, foi permitido lidar
com leviandade.
com a carcaça sem mais delongas, mas o
28. Prov. XXVI, 4.
grande rei Davi não poderia ser manipulado
29. Ibid. 5
assim! Ou a resposta a respeito dos cães teve
30. Então ele pode ser respondido.
precedência sobre a de Davi.
31. Assim, acusando sua esposa de adultério e seus
5 Supra uma. Isso foi dito com um espírito de humildade, em vez
filhos de ilegitimidade,
de 'o que você perguntou antes de mim'.
32. A morte milagrosa do homem provou que sua
6. Prov. XX, 27: a alma do homem é a lâmpada do
acusação era infundada. [O texto não é claro.Var.
Senhor.
lec.: que ele não foi feito (acusado de ser) ilegítimo
7. Onde a vida está em perigo, a lâmpada pode
ao contrário de R. Hiyya, que foi declarado pelo
certamente ser apagada.
homem ser seu filho; apenas o caráter do filho do
8. V. supra p. 55, n. 2. Weiss, Dor, 1, p. 212 conjectura
Rabino foi impugnado, mas não do próprio
que isso foi na época do Sínodo na câmara alta de
Rabino].
Hanania b. Ezequias b. Garon (vp 54, n. 1), quando
33. Orações privadas foram acrescentadas após as
foi desejado 'esconder' Ezequiel também. Esta
Dezoito Bênçãos (vp 32, n. 3); Elbogen, Der
atividade foi ocasionada pela disseminação de
Judische Gottesdienst, p. 75. Esta oração foi
livros de tendências helenísticas, em
incorporada na liturgia diária. Weiss, Dor, II,
conseqüência dos quais o material existente foi
192 conjectura, embora por motivos
examinado de perto quanto à sua adequação.
insuficientes, que foi ocasionado pela oposição
9. Lit., 'palavras da Torá'.
que ele encontrou entre os rabinos.
10. Eccl. 1, 3.
34. Jer. XXXI, 7. (EV 8: a mulher grávida e a que
11. Ou seja, ganha-se se trabalhar na Torá, que
está de parto, juntas).
existia antes do sol; Pes. 54a; Ned. 39b.
35. Eccl. I, 9.
12. Ibid. XII, 13.
36. 'Este mundo' é aqui contrastado com o futuro
13. Ibid. VII, 3.
destinado à mudança, enquanto geralmente é
14. Ibid. II, 2.
contrastado com o 'mundo vindouro'. Se esses
15. Ibid. VIII, 15.
dois são sinônimos, é difícil dizer; v. Sanh. p. 601,
16. Ibid. II, 2.
n. 3. Mas talvez a frase aqui signifique 'o mundo
17. O último é uma expressão idiomática para a
nas condições presentes'.
prosperidade e o bem-estar: os sofrimentos infligidos
37. Ezek. XVII, 23.
aos justos são preferíveis à prosperidade conferida
38. Jast: do qual os vários produtos são consumidos
aos ímpios.
sucessivamente; v. BB 28b.
18. As celebrações de tal, por exemplo, um casamento.
39. Ps. LXXII, 16. Rashi: isto implica, milho da largura de uma
19. Os rabinos desaprovaram isso. Mas com toda a
mão, ou seja, bolos da mesma largura. A barra hebraica
probabilidade, isso não se aplica a uma reunião
pissath também pode ser traduzida como vestimentas de
simples e inofensiva, mas ao comparecimento a
lã pura (ou seda).
teatros e circos, para os quais as autoridades judaicas
40. Que se parecem com bolos.
olharam de soslaio, talvez porque se originaram na
41. Tem uma substância felpuda e sedosa por
idolatria e também porque imagens da realeza foram
dentro.
colocadas ali. - Lev. R. XXXIV. Os primeiros cristãos
também se opuseram a isso, Tertuliano (De
Spectaculis, X) descrevendo o teatro como um lugar Shabbath 31a
de imoralidade sexual,
20. O judaísmo não encoraja o ascetismo; cf. Ned.
fizeram uma aposta uns com os outros, dizendo:
10a.
21. Ou buscas vãs. Aquele que for e irritar Hillel receberá
quatrocentos zuz. Disse um, 'Eu irei e incenso

97
 SHABBOS - 2a-31b
dele.' Esse dia era a véspera do sábado e Hilel
estava lavando a cabeça. Ele foi, passou pela porta
de sua casa e gritou: 'O Hillel está aqui, o Hillel
está aqui?'1 Em seguida, ele vestiu e foi até ele,
dizendo: 'Meu filho, o que você quer?' "Tenho uma
pergunta a fazer", disse ele. "Pergunte, meu filho",
ele solicitou. Em seguida, ele perguntou: 'Por que
as cabeças dos babilônios são redondas?2 'Meu
filho, você fez uma grande pergunta', respondeu
ele: 'porque eles não têm parteiras habilidosas.'
Ele partiu, demorou-se um pouco, voltou e gritou:
'Está Hillel aqui; Hillel está aqui? ' Ele vestiu uma
túnica e foi até ele, dizendo: 'Meu filho, o que você
quer?' "Tenho uma pergunta a fazer", disse ele.
"Pergunte, meu filho", ele solicitou. Em seguida,
ele perguntou: 'Por que os olhos dos palmianos3
turvo? ' 'Meu filho, você fez uma grande pergunta,
respondeu ele:' porque eles vivem em lugares
arenosos. ' Ele partiu, demorou-se um pouco,
voltou e gritou: 'Está Hillel aqui; Hillel está aqui? '
Ele vestiu uma túnica e foi até ele, dizendo: 'Meu
filho, o que você quer?' "Tenho uma pergunta a
fazer", disse ele. "Pergunte, meu filho", ele
solicitou. Ele perguntou: 'Por que os pés dos
africanos [negros] são largos?' 'Meu filho, você fez
uma grande pergunta', disse ele; 'porque eles
vivem em pântanos aquosos.'4 'Tenho muitas
perguntas a fazer', disse ele, 'mas temo que você
possa ficar com raiva.' Em seguida, ele vestiu a
túnica, sentou-se diante dele e disse: 'Faça todas
as perguntas que você tem que fazer,' 'Você é o
Hilel que é chamado de nasi?5 de Israel? ' 'Sim',
respondeu ele. 'Se é você', retrucou ele, que não
haja muitos como você em Israel. 'Por que, meu
filho?' perguntou ele. 'Porque eu perdi
quatrocentoszuz através de você ', reclamou ele.
“Tenha cuidado com o seu humor”, respondeu ele.
'Hillel vale a pena que você deve perder
quatrocentoszuz e ainda outros quatrocentos zuz
por meio dele, mas Hilel não perderá a paciência.
Nossos rabinos ensinaram: Certa vez, um certo
pagão veio antes de Shammai e perguntou-lhe:
'Quantos Toroth6 você já?' 'Dois', ele respondeu:
'a Torá Escrita e a Torá Oral.'7 'Eu acredito em
você com respeito ao Escrito, mas não com
respeito à Torá Oral; faça-me um prosélito, com
a condição de que você me ensine o
Torá escrita [apenas]. 8 [Mas] ele repreendeu e
o repeliu com raiva. Quando ele foi antes de
Hillel, ele o aceitou como um prosélito. No
primeiro dia, ele o ensinou: Alef, beth,
gimmel, daleth;9 no dia seguinte, ele os
reverteu para ele. - Mas ontem você não me
ensinou assim - protestou ele. - Você não deve
confiar em mim?10 Então confie em mim com
respeito ao Oral [Torá] também.11'
Em outra ocasião, aconteceu que um certo
pagão veio até Shammai e disse a ele, 'Faça-
me um prosélito, com a condição de que você
me ensine toda a Torá enquanto eu estiver
em um pé'. Em seguida, ele o repeliu com o
côvado de construtor que estava em sua mão.
12 Quando ele se aproximou de Hillel, disse-lhe:
'O que é odioso para você, não faça ao seu
próximo:13 essa é toda a Torá, enquanto o
resto é o comentário dela; vá e aprenda. '
Em outra ocasião aconteceu que um certo
pagão estava passando por trás de um Beth
Hamidrash, quando ele ouviu a voz de um
professor14 recitando, E estas são as vestimentas
que eles farão; uma couraça e um éfode.15 Disse
ele: 'Para quem são estes?' “Para o sumo
sacerdote”, foi-lhe dito. Então aquele pagão
disse a si mesmo: 'Irei e me tornarei um
prosélito, a fim de ser nomeado Sumo
Sacerdote'. Então, ele foi até Shammai e disse-
lhe: 'Faça-me um prosélito, com a condição de
me nomear um sumo sacerdote.' Mas ele o
repeliu com o côvado de construtor que estava
em sua mão. Ele então foi antes de Hillel, que o
fez um prosélito. Disse ele: 'Pode alguém ser
feito rei, a não ser aquele que conhece as artes
do governo? Você vai estudar as artes do
governo! '16 Ele foi e leu. Quando ele voltar, e o
estranho que chegar perto for morto,17 ele
perguntou-lhe: 'A quem este versículo se
aplica?' 'Até mesmo para David King, de Israel',
foi a resposta. Então aquele prosélito raciocinou
dentro de si mesmouma fortiori: se Israel, que
são chamados filhos do Onipresente,18 e quem
em Seu amor por eles os designou, Israel é meu
filho, meu primogênito,19 ainda está escrito
sobre eles, 'e o
98
 SHABBOS - 2a-31b
o estranho que se aproxima será morto ':
quanto mais um mero prosélito, que vem com
seu cajado e carteira! Então ele foi até
Shammai e disse a ele. 'Eu sou então elegível
para ser um Sumo Sacerdote; não está escrito
na Torá, 'e o estranho que se aproxima será
morto?' Ele foi antes de Hillel e disse-lhe: 'Ó
gentil Hillel; bênçãos repousam sobre a tua
cabeça por me colocar sob as asas doShechiná
! '20 Algum tempo depois, os três se
encontraram em um lugar; disseram eles, a
impaciência de Shammai procurou nos
afastar do mundo, mas a gentileza de Hillel
nos colocou sob as asas doShechiná 21
. 10. Quanto ao que são as letras.
Resh Lakish disse: O que significa o versículo,
e haverá fé em seu tempo, força, salvação,
sabedoria e conhecimento?22 'Fé' refere-se à
Ordem das Sementes; teus tempos, a Ordem
dos Festivais; força, a Ordem das Mulheres;
salvação, a Ordem de Nezikin; sabedoria, a 23
Ordem dos Sacrifícios; e conhecimento, para a
Ordem da Pureza.24 Mesmo assim, o temor do
Senhor é seu tesouro. 25
Raba disse: Quando o homem é conduzido para o
Juízo, ele é questionado: Você agiu fielmente [isto
é, com integridade], você fixou tempos para
aprender, você se envolveu na procriação, você
esperou pela salvação, você se engajou na
dialética de sabedoria, você entendeu uma coisa
da outra.27 Mesmo assim, se 'o temor do Senhor é o
seu tesouro', está bem; se não, [não] [bem]. Isso
pode ser comparado a um homem que instruiu seu
agente, 'Pegue-me umkor de trigo no sótão ', e ele
foi e o fez. 'Você misturou em umkab de humton? '
28 ele perguntou-lhe: 'Não', respondeu ele. - Então,
seria melhor que você não o tivesse carregado -
retrucou ele. A Escola de R. Ishmael ensinou: Um
homem pode misturar umkab de humton em um
kor de grãos, e não tenha medo. 29
Rabbah b. R. Huna disse: Todo homem que
possui aprendizado sem
1. Insolentemente, sem a cortesia de um título.
2. O próprio Hilel era um babilônio.
3. V. p. 91, n. 8
4. Conseqüentemente, seus pés devem ser largos para permitir que eles
andem lá, assim como os pés dos patos são palmados.
5. Patriarca, chefe religioso do povo.
6. Torá, pl. Toroth é geralmente, embora
incorretamente, traduzido como 'lei'. Significa
antes um sistema de ensino; v. RT Herford, The
Pharisees, pp. 53ss.
7. A Torá Escrita é o Pentateuco; a Torá Oral é
todo o corpo de ensino rabínico e tradicional
sobre ela. Este não foi originalmente escrito
(pelas razões v. Weiss, Dor, 111, 24b; e
Kaplan, Redação do Talmud, cap. XIX), e,
portanto, designado a Torá Oral. Weiss,op.
cit. I, p. 1, n. 1. observa que Hilel foi o
primeiro homem a quem o uso do termo [H],
'Lei Oral' foi atribuído.
8. De ensiná-lo.
9. As primeiras quatro letras do alfabeto hebraico.
11. Deve haver uma certa confiança na autoridade
antes que qualquer coisa possa ser aprendida. Cf.
M. Farbridge, Judaism and the Modern Mind, caps.
VII e VIII.
12. Rashi: um côvado para medir a quantidade de trabalho realizado
por um construtor.
13. A regra de ouro; cf. Lev. XIX, 18: mas amarás o
teu próximo como a ti mesmo.- V. Hertz,
Levítico, pp. 22 ou 223, e cf. RT Herford, Talmud
and Apocrypha, p. 148
14. Lit., 'um escriba'.
15. Ex. XXVIII, 4.
16. As leis pertinentes às funções de um Sumo
26 Sacerdote.
17. Num. I, 51.
18. Deut. XIV, 11.
19. Ex. IV, 22.
20. V. Glos.
21. A partir dessas histórias, parece que os
prosélitos foram avidamente aceitos por Hilel;
v. Kid., Sonc. ed., p. 313, n. 3
22. Isa. XXXIII, 6.
23. V. n. 9
24. Estas são as seis ordens em que o Talmud é dividido. A
fé é aplicada às sementes, porque requer fé no Todo-
Poderoso para semear com a certeza de uma safra
(JT); 'times' no sentido de festivais é autoexplicativo;
hosen, aqui traduzido como "força", é derivado por
Rashi de uma raiz que significa herdar e, portanto,
identificada com a Ordem das Mulheres, porque os
herdeiros são criados por meio das mulheres; Nezikin
trata da lei civil, cujo conhecimento salva os homens
(isto é, traz a 'salvação') de usurpar os direitos de seu
vizinho ou permitir que os seus próprios sejam
roubados; as duas últimas Ordens são muito
complexas e exigem um entendimento profundo e,
portanto, são identificadas com sabedoria e
conhecimento.
25. Ibid. Aprender sem piedade não tem valor.
26. No próximo mundo.
27. Essa é a interpretação de Raba do versículo; ele também
traduz 'hosen' como herança e, portanto, aplica
99
 SHABBOS - 2a-31b
para a procriação (v. nota anterior), e entende
'conhecimento' como o processo de inferir o
desconhecido a partir do conhecido.
28. último: um solo arenoso contendo substâncias salgadas e
utilizado para a preservação do trigo.
29. De desonestidade, quando ele vende o todo
como grão, porque essa proporção é necessária
para a sua preservação. 1kab = cento e oitenta
de um kor.
Shabbath 31b
ulam]? 13 O Santo, bendito seja Ele, disse,
não é suficiente para os iníquos que eles não
tremam e não sejam atingidos pela tristeza antes
do dia da morte, mas seus corações sejam firmes
como um edifício.14 E foi isso que Raba disse: O que
se entende por, Este é o caminho deles é sua
confiança [kesel]?15 Os ímpios sabem que seu
caminho é a morte, mas eles têm gordura em seus
lombos [kislam].16 Mas para que você não pense
que é o esquecimento deles, portanto, é afirmado,
e eles aprovam seu fim com suas próprias bocas.15

o temor do Céu é como um tesoureiro a quem

são confiadas as chaves internas, mas não as
SE ELE PODERIA POUPAR A LÂMPADA, etc.
externas: como ele deve entrar? R. Jannai
Com quem R. José concorda? Se com R. Judah,
proclamou: Ai daquele que não tem pátio, mas
17 então um deveria ser responsável pelos
faz porta para o mesmo!1 Rab Judah disse: O
outros também; e se com R. Simeon,18 ele deve
Santo, bendito seja Ele, criou Seu mundo apenas
ser isento até mesmo para [poupar] o pavio? -
para que os homens O temessem,2 porque está
Disse 'Ulla, Afinal, ele concorda com R. Judah;
dito, e Deus o fez, que os homens temam diante
ainda R. José sustenta que demolir para
dEle. 3
reconstruir no mesmo local é destruir, mas se
for para reconstruir em outro lugar, não está
R. Simon e R. Eleazar4 estavam sentados, quando
destruindo.19 Disse Rabá a ele: Considere;
R. Jacob b. Aha passou andando. Disse alguém a seu
todas as formas de trabalho são derivadas do
companheiro: 'Vamos levantar-nos diante dele,
Tabernáculo,20 ainda lá estava ele sendo
porque ele é um homem temente ao pecado.' Disse o
derrubado para reconstruir em outro lugar?21
outro: 'Levantemo-nos diante dele, porque é um
Era diferente ali, respondeu ele; porque desde
homem de cultura'. 'Eu lhe digo que ele é um homem
que está escrito, por ordem do Senhor eles
temeroso de pecados, e você me diz que ele é um
acamparam, [e por ordem do Senhor eles
homem erudito!' retrucou ele.5 Pode ser provado que
partiram],22 era como demolir para reconstruir
foi R. Eleazar quem observou que ele era um homem
no mesmo local.
temente ao pecado. Para R. Johanan disse em
Nome de R. Eleazar:6 O Santo, bendito seja Ele,
Mas R. Johanan manteve: Afinal, ele concorda
nada mais tem em Seu mundo a não ser7 o
com R. Simeon, mas por que o caso de um pavio
temor do céu somente, pois está dito: E agora,
é diferente? Como afirmam R. Hamnuna e
Israel, o que o Senhor teu Deus requer de ti,
outros, R. Adda b. Ahabah-disse: Isso se refere a
senão que tema o Senhor teu Deus?8 e está
um pavio que precisa ser queimado,23 e, em tal
escrito: E ao homem disse: Eis aqui o temor do
caso, até R. Simeon concorda, uma vez que
Senhor, que é sabedoria; em grego, é galinha.
torna um objeto adequado.24 Raba disse: Isso
9 Isso prova isso.
10
também pode ser inferido, pois está afirmado,
PORQUE ELE FAZ CARVÃO, e não, porque se
R. 'Ulla expôs: Por que está escrito: Não seja muito
forma um carvão.25 Isso prova isso.
mau?11 alguém não deve ser muito perverso, mas
pode ser um pouco perverso! Mas se alguém
MISHNAH. POR TRÊS PECADOS, AS
comeu alho e seu hálito está com cheiro, ele
MULHERES MORREM NA PARTO: PORQUE
comerá mais um pouco de alho para que seu hálito
NÃO SÃO OBSERVANTES [AS LEIS DE]
[continue a] cheirar? 12
NIDDAH26,HALLAH, E O AMIGO DAS LUZES
[SÁBADO]. 27

Raba, filho de R. 'Ulla explicou: O que se

entende por, Pois não há dores [harzuboth]
em sua morte: mas sua força é firme [bari]

100
 SHABBOS - 2a-31b
GEMARA. Qual é a razão deniddah? - Disse R.
Isaac: Ela transgrediu pelas câmaras do seu
ventre, portanto é punida pelas câmaras do
seu ventre. Isso é certo deniddah, mas o
que pode ser dito deHallah e o acender de
luzes? - Como um certo galileu palestrou
diante de R. Hisda: O Santo, bendito seja
Ele, disse: Pus em ti um rebi'ith de sangue;28
portanto eu te ordenei a respeito do
sangue. 29
1. O aprendizado é uma porta pela qual se entra no
demolir uma casa para construir no mesmo local,
visto que é o pavio que se apaga e o pavio que se
deve reacender. Mas se o objetivo é economizar o
óleo ou a lamparina, é análogo a demolir uma
casa para reconstruí-la em outro lugar, pois
enquanto o pavio se apaga, é o óleo ou lamparina
que é guardado para uso posterior.
20 infra 49b.
21. O Tabernáculo só foi retirado quando eles
tiveram que seguir viagem, e foi reerguido em
seu novo acampamento.
22. Num. IX, 23.
23. Para queimar mais claro.
24. Para seu propósito, e portanto, é um trabalho necessário para si

tribunal da piedade. Ai daquele que prepara a mesmo, que envolve responsabilidade.

entrada sem o próprio tribunal!
2. Por 'medo' não deve ser entendido pavor, mas temor e
reverência, procedendo da compreensão do homem
da perfeição essencial de Deus. Essa reverência, e a
tentativa de atingir algo daquela perfeição que ela
inculca, é o objetivo mais elevado do homem na vida,
e esse é provavelmente o significado desta frase; cf.
Mutilar. (Guia, III, 52.
3. Eccl. III, 14.
4. no Yalkut, 'Ekeb, 855 a leitura é: Rabi e R.
25. O texto implica que, ao extingui-lo, ele pretende fazer
carvão, ou seja, torná-lo mais pronto para reacender
e, portanto, deve aplicar-se a um pavio que precisa
ser chamuscado.
26. Sobre os termos v. Glos.
27. [Antes do sábado chegar, v. Strashun].
28. Rebi'ith = um registro= um quarto de a kab, e foi
considerada a menor quantidade de sangue dentro
de um ser humano em que a vida é sustentada.
29. Não se desfazer dele: Gen. IX. 5f.

Eleazar b. Simeon.
5. O primeiro é um atributo maior.
6. Este seria R. Eleazar b. Pedath, contemporâneo
mais jovem de R. Johanan; é pouco provável
que ele o tenha citado. Daí a versão de Yalkut
dada na p. 142, n. 7 é preferível, e a leitura é: R.
Johanan em nome de R. Eleazar b. R. Simeon.

7. ou seja, não preza nada tanto.

8. Deut. X, 12.
9. Traduzindo assim: o temor do Senhor é um, único
(nas afeições de Deus).
10. Sc. A visão de R. Eleazar (ou R. Eleazar b. Simeon).
11. Eccl. VII, 17.
12. isto é, tendo pecado um pouco, não pense que você deve
continuar pecando.
13. Ps. LXXIII, 4.
14. Considerando harzuboth como uma combinação de
hared (tremor) e 'azeb (angustiado) e traduzindo
ulam, um salão, edifício.
15. Ps. XLIX, 14.
16. Que fecham seu entendimento. Os lombos
(rédeas) eram considerados a sede do
entendimento.
17. Aquele é responsável por trabalho desnecessário em si mesmo, v.
p. 131, n. 4
18. V. supra 12a.
19. Ninguém é responsável por profanar o sábado
quando seu trabalho é destrutivo; mas se ele
demolir uma casa para reconstruí-la, ela é
considerada construtiva. Agora, extinguir um
pavio, destruindo assim sua luz, é o equivalente a
demolir uma casa; se o objetivo é salvar o pavio
para ser usado novamente mais tarde, é análogo a

101
 SHABBOS - 32a-65b
12b
O Talmude Soncino Babilônico
Livro II
Fólios 32a-65b

SHABBOS
TRANSLATEDINTOENGLISH WITHNOTES

POR

R ABBI D R . H. FREEDMAN, B. UMA . , P h. D.

SOB O ED I TOR SH IP OF

R ABBI D R EU . EPSTEINBA, Ph.D., D. Lit.

Reformatado por Reuven Brauner, Raanana 5771

www.613etc.com

1
 SHABBOS - 32a-65b
Shabbath 32a
portanto
Eu designei você o primeiro; ordenou
1
a vocêeu
sobre o primeiro. a alma que coloquei em2 tioé
chamada lâmpada, pelo que te ordenei a
respeito da lâmpada.3 Se vocês os cumprirem,
está bem; mas se não, eu tomarei suas almas.
E por que particularmente no parto? -
disse Raba, Quando o boi cair, afia a faca.
Disse Abaye: A escrava aumente a sua
rebeldia: tudo será punido com a mesma
vara. R. Hisda disse: Deixa o bêbado em
paz: ele cairá por si mesmo. Mar 'Ukba
disse: Quando o pastor é coxo e as cabras
voam, na porta do aprisco há palavras e
no aprisco está a conta. R. Papa disse: No
portão da loja estão muitos irmãos e
amigos; no portão da perda4 não há
irmãos nem amigos. 5 for para a cama, imagine que subiu ao
E quando os homens são examinados? - Disse
Resh Lakish: Quando eles passarem por uma UMA
ponte. ponte e nada mais? - Diga, aquilo que é
semelhante a uma ponte. Rab não cruzaria uma
ponte onde um pagão estivesse sentado; disse
ele, para que o julgamento não caia sobre ele, e
eu implorei junto com ele. Samuel cruzaria uma
ponte apenas quando um pagão estivesse sobre
ela, dizendo: Satanás não tem poder sobre duas
nações [simultaneamente]. R. Jannai examinou [a
ponte] e então atravessou. R. Jannai [agiu] de
acordo com seus pontos de vista, pois disse: Um
homem nunca deve se colocar em um lugar de
perigo e dizer que um milagre será operado por
ele, senão não. E se um milagre é operado por ele,
ele é deduzido de seus méritos.7 R. Hanin disse:
Qual versículo [ensina isso]? Eu me tornei
diminuído8 por causa de todas as ações de
bondade e de toda a verdade.9 R. Zera não saía
por entre as palmeiras num dia de forte vento
sul. 10
R. Isaac, filho de Rab Judá, disse: Rezemos sempre
por misericórdia para não adoecer; para quem cai
doente, é dito, mostre seus méritos [direitos]
e desista. 11 Disse Mar 'Ukba, Qual verso
Isto
[ensina isso]? Se algum homem cair mimmenu; 12
é dele [mimmenu] que a prova deve ser
apresentada.13 A Escola de R. Ishmael ensinava:
'Se algum homem [hanofel] cair de lá': este
homem estava predestinado a cair desde os
seis dias da Criação, pois eis! ele [ainda] não
caiu, e a Escritura [já] o chama de nofel [um
caidor].14 Mas a recompensa [zekut] é obtida
por meio de uma pessoa de mérito [zakkai] e a
punição [hobah] por meio de uma pessoa
culpada.
15
Nossos rabinos ensinaram: se alguém
adoece e corre perigo de vida,16 é-lhe dito:
Faça confissão, pois todos os que são
condenados à morte fazem confissão.
Quando um homem sai para a rua,
imagine que está a cargo 17
de um oficial;
quando ele tiver uma dor de cabeça,
imagine que foi posto a ferros; quando
cadafalso para ser punido. Pois quem
sobe ao cadafalso para ser punido, se
6
tem grandes defensores é salvo, mas se
não, não é salvo. E estes são os
advogados do homem: arrependimento e
boas ações. E mesmo que novecentos e
noventa e nove argumentem por sua
culpa, enquanto alguém argumenta em
seu favor, ele é salvo, pois está dito: Se
estiver com ele um anjo, um advogado,
um entre mil, para mostrar ao homem o
que18 é certo para ele; Então ele teve
misericórdia dele, e disse: livrai-o de
descer à cova, etc. R. Eliezer, filho de R.
Nossos rabinos ensinaram: Por três pecados, as
mulheres morrem no parto. R. Eleazar disse: as
mulheres morrem jovens.19 R. Aha disse: Como
punição por lavar os guardanapos dos filhos20 no
sábado. Outros dizem: Porque chamam a arca
sagrada de baú.
Foi ensinado, R. Ishmael b. Eleazar disse: Por
causa de dois pecados 'amme ha-arez21 morrer:
2
 SHABBOS - 32a-65b
porque chamam a arca sagrada de baú e
porque chamam de sinagoga beth-'am.22
Foi ensinado, R. José disse: Três
escrutinadores da morte foram criados na
mulher; outros afirmam: Três causas23 de
morte: niddah, Hallah, e o acender das luzes
[do sábado]. Um concorda com R. Eleazar, e o
outro com o24Rabino.
Foi ensinado, R. Simeon b. Gamaliel disse: As
leis de hekdesh, terumoth25 e os dízimos são
de fato partes essenciais da lei,
1. Jer. II, 3: Israel era santidade para o Senhor, as
primícias de seu crescimento.
2. Sc. a primeira porção da massa, que éHallah;
Num. XV, 20.
3. Sc. as luzes do sábado.
4. Rashi. Levi, Worterbuch sv [H] conjectura que
[H] deve ser lido em vez de [H]: ele traduz
como Rashi: onde há perda. Jast .: no portão
da prisão, Krauss em TA II, p. 699, n. 435
parece traduzir: no pedágio, e isso é uma
referência à severidade com que os pedágios
foram cobrados.
5. Esta é uma série de provérbios, cujo teor geral é
que, quando o perigo está próximo, as faltas
são lembradas e punidas. O parto é perigoso e
ocorre quando a mulher é punida por suas
transgressões. - O provérbio de Mar 'Ukba
significa: o pastor espera até que as cabras
estejam no portão do aprisco ou curral, e
então as repreende e pune.
6. Isso envolve perigo, e então eles estão sujeitos a
serem punidos por seus crimes,
7. O milagre é uma recompensa por alguns de seus méritos e,
portanto, ele agora tem menos crédito.
8. Ou seja, tenho menos mérito em meu crédito.
9. Gen, XXXII, 10.
10. Aruch: vento leste.
11. Ou seja, ele deve provar com que mérito tem o direito de
recuperar a saúde.
12. Deut. XXII, 8.
13. Com mérito, que ele tem o direito de se recuperar de suas
lesões.
14. O iluminado. tradução do versículo é: se o faller cai.
Mas antes de começar a cair, ele não deve ser
designado como caidor.
15. E este homem que constrói uma casa sem parapeito
é culpado por isso, e ele é usado como o
instrumento Divino para cumprir o destino do outro
homem de cair como uma punição.
16. Lit., 'inclina-se para a morte'.
17. Para ser comprado para julgamento.
18. Trabalho. XXXIII, 23f.
19. Por esses três pecados. As variantes envolvem apenas
uma mudança de vocalização no texto hebraico.
20. Lit., 'excremento'.
21. Pl. de 'am ha-arez, qv Glos,
22. Lit., 'casa do povo' - uma designação
desdenhosa.
23. Cfr. n 2 ..
24. 'Escrutinadores da morte' conota pecados que
escrutinam uma mulher quando ela está em perigo, sc.
no parto; assim, isso concorda com os rabinos, 'Causas'
implica caminhos para a morte prematura,
concordando assim com a máxima de R. Eleazar,
'mulheres morrem jovens' - A tradução da primeira
segue Rashi. último: brechas pelas quais a morte entra,
isto é, pecados pelos quais alguém é visitado com a
morte.
25. V. Glos.
Shabbath 32b
e foram confiados aos ignorantes. 1
Foi ensinado, R. Nathan disse: A esposa de um
homem morre em punição por votos [não
cumpridos], pois está dito. Se tu não tens com
que pagar [os teus votos], por que tiraria ele a
tua cama [isto é, a esposa] de debaixo de ti?2
Disse o rabino: Pelo pecado dos votos [não
cumpridos] os filhos de alguém morrem cedo,
pois está dito: Não deixes que a tua boca faça
pecar a tua carne, nem digas, diante do anjo,
que foi um erro; irar-se com a tua voz e
destruir a obra das tuas mãos. Qual é a obra 3
das mãos de um homem? Diga, são os filhos e
filhas de um homem.
Nossos rabinos ensinaram: Crianças morrem
como punição por votos [não cumpridos]: esta
é a visão de R. Eleazar b. R. Simeon. R. Judah o
Nasi disse: Pelo pecado de negligência da Torá
[estudo]. Quanto à opinião de que é pelo
pecado dos votos, está bem, como já dissemos.
Mas na visão de que é pelo pecado de
negligência da Torá, que versículo [ensina
isso]? - Pois está escrito: Eu golpeei seus filhos
em vão? Eles não receberam nenhuma
instrução!4 R. Nahman b. Isaac disse: A visão de
que é pelo pecado dos votos também é
[deduzida] disto: Por vão [expressão] feri seus
filhos, isto é, por causa de votos vãos
(negligenciados).
5
Considere: R. Judah the Nasi é
idêntico ao Rabino, enquanto o Rabino disse
que isso é pelo pecado dos votos? - Ele disse
isso depois de ter ouvido isso de R. Eleazar filho
de R. Simeon.
6
3
 SHABBOS - 32a-65b
R. Hiyya b. Abba e R. Jose7 diferem nisso: um
sustentado: É pelo pecado de [negligência de]
mezuzah;8 enquanto o outro sustentou que é pelo
pecado de negligência da Torá. Na visão de que é
pelo pecado demezuzah: um versículo é
interpretado com seu precedente, mas não com
seu verso ante-precedente. Enquanto na visão de
que é pelo pecado de negligência da Torá: um
versículo é interpretado com seu precedente e
seu ante-precedente.
9
R. Meir e R. Judah diferem nisso: Alguém
afirma, É para a negligência de mezuzah,
enquanto a outra sustenta que é para a
negligência das franjas.10 Agora, quanto à visão
de que é para a negligência de mezuzah, está
bem, porque está escrito, 'e tu os escreverás
nas ombreiras [mezuzoth] da tua casa', que é
seguido por 'para que se multipliquem os teus
dias e os dias de teus filhos'. Mas qual é a razão
da visão de que é para negligenciar as franjas?
- Disse o estado de R. Kahanaothers, Shila Mari:
porque está escrito, Também nas tuas saias se
encontra o sangue das almas dos pobres
inocentes.11 R. Nahman b. Isaac disse: A visão
de que é para a negligência demezuzah
também é [aprendido] com isso: eu não os
achei como cavernas?12 [o que significa] que
eles fizeram suas entradas como cavernas.
13
Resh Lakish disse: Aquele que é observador
das franjas terá o privilégio de ser servido
por dois mil e oitocentos escravos, pois está
dito: Assim diz o Senhor dos Exércitos:
Naqueles dias acontecerá que dez homens
tomarão conta , de todas as línguas das
nações se apoderará da saia daquele que é
judeu, dizendo: Iremos contigo, etc. 14
(Mnemônico: Ódio, Hallah, Terumah, Roubado,
Lei, Juramento, Derramamento, Descoberta, Isto 15
Loucura.) foi ensinado, R. Neemias disse: Como
punição por conflitos de ódio sem causa que se
multiplicam na casa de um homem, sua esposa
aborta e seus filhos e filhas morrem jovens.
R. Eleazar b. R. Judah disse: Por causa da negligência
deHallah não há bênção no que é armazenado, uma
maldição é enviada sobre os preços,16 e a semente é
semeada e outros a consomem, pois é
disse: Eu também farei isto a ti: Eu te visitarei
com terror [behalah], até mesmo tuberculose e
febre, que consumirá os olhos, e fará a alma
definhar. e semearás a tua semente em vão,
porque os teus inimigos a comerão:17 leia não
behalah, mas be-hallah.18 Mas se derem, serão
abençoados, porque está dito, vós também dareis
ao sacerdote a primeira de vossa massa, para
fazer com que uma bênção repouse sobre tua
casa. 19
Como punição pela negligência de terumoth
e dízimos, os céus estão impedidos de
derramar orvalho e chuva, preços altos
prevalecem, salários são perdidos e as
pessoas buscam um meio de vida, mas não
podem alcançá-lo,20 pois está escrito: A seca
[ziyyah] e o calor [hom] consomem as águas
da neve: Assim fará a sepultura aqueles que
pecaram.21 Como isso implica isso? - A Escola
de R. Ishmael ensinava: Pelas coisas que te
ordenei no verão22 mas não o fizestes; as
águas da neve vos roubarão no inverno.23
Mas, se os pagam, são abençoados, pois está
dito: Trazei todo o dízimo à casa do tesouro,
para que haja mantimento em minha casa, e
prova-me agora com isso, diz o Senhor dos
Exércitos, se eu não abrirei vós, as janelas do
céu, e derramai-vos uma bênção, para que
não haja espaço suficiente para recebê-la
['ad beli day].24 O que significa 'ad beli day? -
disse Rami b. Hama: Até que seus lábios
estejam exaustos25 dizendo, 'Basta!' [dia].
Porque o crime do roubo de gafanhotos faz
invasão, a fome prevalece, e as pessoas comem
a carne de seus filhos e filhas, pois está dito:
Ouvi esta palavra, vacas de Basã, que estais no
monte de Samaria, que oprimem os pobres ,
que esmagam os necessitados. (Disse Raba, por 26
exemplo, essas mulheres de Mahoza, 27
1. Não foram designados supervisores para
garantir que os ignorantes os observassem.
Rashi: haberim (qvGlos.) comer o pão dos
ignorantes e presumir que as taxas
sacerdotais foram cumpridas. Da mesma
forma, eles usam seus móveis sem temer que
possam tê-los dedicado como hekdesh e
proibido o uso secular.
2. Prov. XXII, 27.
4
 SHABBOS - 32a-65b
3. Eccl. V, 5.
4. Jer. II, 30.
5. O Heb. é la-shaw, que também tem esse
significado. Cf. Deut. V, 11: Não tomarás o
nome do Senhor teu Deus em vão (la-shaw).
6. Mas o compilador deste Baraitha citou sua visão
anterior.
7. Wilna Gaon emenda isso a R. Ammi ou R. Assi.
8. V. Glos.
9. V. Deut. XI, 19-21: E lhes ensinareis vossos
filhos ... e os escreverás nas ombreiras da tua
casa (mezuzoth) ... para que vossos dias se
multipliquem. e os dias de seus filhos. Um
mantém: a promessa 'e os dias de seus filhos'
é condicionada ao comando imediatamente
anterior, e tu deverás escrevê-los (sc.mezuzah
); a outra sustenta que se refere ao versículo
anterior também, a saber, e vocês devem
ensiná-los a seus filhos.
10. Num. XV, 38.
11. Jer. II, 34: 'em tuas saias' - isto é, na negligência das
franjas, que são inseridas nas saias da roupa de
alguém: 'o pobre inocente,' isto é, as crianças que
morrem sem culpa.
12. EV: Não o encontrei no local do arrombamento.
13. Sem mezuzoth.
14. Zech. VIII, 23, 'Saia' é considerada como referindo-se
à franja (cf. n. 2). Existem quatro franjas e,
tradicionalmente, existem setenta idiomas:
portanto, temos 70 X 10 X 4 = 2.800.
15. Capture palavras dos temas que se seguem, como um auxílio
à memória.
16. O que é armazenado - grãos, vinho, óleo, etc. não se
guarda, resultando em alta dos preços.
17. Lev. XXVI, 16.
18. Por causa de (negligência de) Hallah.
19. Ezek. XLIV, 30.
20. Cfr. Ab. V. 8.
21. Trabalho. XXIV, 19.
22. Viz., A prestação de terumoth e dízimos.
23. Ou seja, não haverá chuva, etc. Ziyyah (seca
EV) está, portanto, conectada com ziwah
(ele ordenou), e hom (calor EV) com verão.
24. Mal. III, 10.
25. Yibelu, conectado aqui com beli.
26. Amos. IV, 1. A prova está na seqüência, citada a
seguir.
27. A famosa cidade do Tigre não muito longe de Ktesifon,
onde Raba possivelmente fundou a academia (Weiss,
Dor, 111, 202) tendo ele mesmo como chefe, que foi
reconhecida como uma das principais na Babilônia;
Obermeyer, p. i 66. (i 2.) Assim, eles roubam seus
maridos; ou, exigindo comida e não produzindo nada
em troca, elas podem forçar seus maridos a roubar. -
Esperava-se que as mulheres fizessem uma certa
quantidade de trabalho, por exemplo, fiação; Keth. 59b,
cf. Prov. XXXI, 13, 19.
Parece que Raba não era muito popular
em Mahoza (cf. Sanh. 99b); tais sentimentos podem
ser parcialmente a causa ou a reação de Raba.
Shabbath 33a
que comem sem trabalhar). E está [mais]
escrito: Eu feri-vos com ferrugem e
ferrugem; a multidão dos vossos jardins
e vinhas e vossas figueiras e vossas
oliveiras a larva-do-mato os devorou. e 1
também está escrito: O que a lagarta
deixou, o gafanhoto o comeu; e o que
ficou do gafanhoto, a locusta o devorou;
e o que a locomotiva deixou, a lagarta o
comeu;2 e está escrito: E um agarrará à
direita, e terá fome, e comerá à
esquerda, e não se fartará; cada um
comerá a carne do seu braço.3 Não leia, a
carne de seu próprio braço [zero'o], mas
a carne de sua própria semente [zar'o].
Como punição por demora no julgamento, 4
perversão de julgamento, 5 estragar
julgamento, e negligência da Torá, espada e
6
despojo aumento, peste e fome vêm, as
pessoas comem e não se fartam, e comem
seu pão por peso, porque está escrito, e eu
trarei uma espada sobre vocês, que
executará a vingança do pacto: agora7 'pacto'
significa nada mais senão a Torá, como está
escrito, Mas para minha aliança de dia e
noite [eu não havia designado as ordenanças
do céu e da terra];8 e está escrito: Quando eu
partir o pão do vosso cajado, dez mulheres
cozerão o vosso pão no mesmo forno, e
tornarão a entregar o vosso pão por peso;9 e
está escrito, porque, até porque rejeitaram
meus julgamentos.
10
Pelo crime de juramentos vãos, juramentos11
falsos, profanação do Nome Divino,12 e a
profanação do sábado, os animais selvagens
se multiplicam, os animais [domésticos]
cessam, a população diminui e as estradas se
tornam desoladas, pois está dito: E se por
essas coisas [be-eleh] não sereis reformados 13
para mim; leia não be-eleh, mas be-alah;14 e
está escrito, e enviarei a besta do campo
entre vocês, etc.15 Agora, em relação ao falso
5
 SHABBOS - 32a-65b
juramentos, está escrito: E não jurareis
falsamente pelo meu nome, para profanar
[wehillalta] o nome de teu Deus;16 e da
profanação do Nome está escrito, e que
eles não profanam [ye-hallelu] meu santo
nome;17e da profanação do sábado está
escrito, todo aquele que o profanar
[mehallelehah] certamente será morto:18 e
[o castigo para] a profanação é aprendido19
de um juramento falso. 20
Através do crime de derramamento de
sangue, o Templo foi destruído e o
Shechiná saíram de Israel, como está
escrito: Não profanareis a terra em que
estais; pois o sangue polui a terra ... E não
contaminarás a terra que habitais, no
meio da qual eu habito. 21 portanto, se a
contaminardes, não a habitareis e não
habitarei
22
no meio dela. .
Como punição por incesto, não 23 idolatria e
observância
dos anos de libertação e jubileu24 o exílio vem
ao mundo, eles [os judeus] são exilados, e
outros vêm e habitam em seu lugar, pois é
dito que todas essas abominações fizeram os
homens da terra, etc .;25 e está escrito, e a
terra está contaminada - por isso visito a
iniqüidade dela sobre ela;26 e está escrito que
a terra não vos vomita também, quando a
contaminais.27 Novamente, com respeito à
idolatria está escrito, e eu lançarei suas
carcaças [sobre as carcaças de seus ídolos]; e
está escrito: E farei de vossas cidades
28
uma
desolação, e levarei os vossos santuários à
desolação, etc.29 e você espalharei entre as
nações.30 Além disso, com referência aos anos
de libertação e jubileu, está escrito: Então a
terra desfrutará de seus sábados, enquanto
estiver desolada e vocês estiverem na terra
de seus inimigos, etc .;31 e está escrito:
Enquanto estiver desolada, terá repouso.
32
Como punição por obscenidade, multiplique,
problemas
33
decretos cruéis são proclamados novamente,
a juventude dos inimigos de Israel34 morram,
e os órfãos e as viúvas clamarão e não serão
atendidos; pois está dito: Portanto, o Senhor
não se regozijará dos jovens, nem terá
compaixão de
seus órfãos e suas viúvas; porque cada um é
profano e malfeitor, e toda boca fala estupidez.
Pois nem tudo é que a sua ira não se desviou,
mas a sua mão ainda está estendida.35 O que se
quer dizer com 'mas sua mão ainda está
estendida'? - Disse R. Hanan b. Rabá: Todos
sabem com que propósito uma noiva entra no
dossel nupcial, mas contra quem quer que fale
obscenamente [disso], mesmo que uma
sentença de felicidade de setenta anos tivesse
sido selada para ele,36 é revertido para o mal.
Rabbah b. Shila disse em nome de R. Hisda:
Aquele que põe a boca na loucura,37 A geena é
feita fundo para ele, como está dito: Uma cova
38 R.
profunda é para a boca [que fala] perversidade.
Nahman b. Isaac disse: Também [para] aquele
que ouve e cala,39 pois é dito que aquele que é
aborrecido pelo Senhor40 deve cair nele. 41
R. Oshaia disse: Aquele que se dedica42 para
pecado, feridas e contusões irrompem sobre
ele, como se diz: Listras e feridas são para
aquele que se devota ao mal.43 Além disso, ele é
punido com hidropisia, pois é dito, e os golpes
atingem as partes mais íntimas da barriga.44 R.
Nahman b. Isaac disse: hidropisia é um sinal de
pecado.
Nossos rabinos ensinaram: Existem três tipos de
hidropisia: a [que é uma punição] do pecado é
densa; o causado pela fome está inchado; e o que
é causado pela magia é tênue.45 Samuel o
pequeno46 sofreu com isso. 'Soberano do
Universo!' ele gritou, quem vai lançar a sorte? 47
' [Então] ele se recuperou. Abaye sofreu com isso.
Disse Raba, eu conheço Nahmani48 que ele pratica
fome.49 Raba sofreu com isso. Mas não foi o
próprio Raba quem disse: Mais numerosos são os
mortos por chamadas retardadas da natureza50 do
que as vítimas51 de fome? Raba era diferente, 52 -
porque os estudiosos o obrigavam [a praticar a
contenção] nos horários estabelecidos [para as
palestras].
Nossos rabinos ensinaram: Existem quatro sinais: - [i]
Hidropisia é um sinal de pecado; [ii] icterícia é um sinal
de ódio sem causa; [iii] a pobreza é um sinal de
55
presunção;53 garupa54 é um sinal de calúnia.
6
 SHABBOS - 32a-65b
Nossos rabinos ensinaram: Croup vem ao 36. Isso deriva da ideia de que existe um livro da Vida, no
qual está registrado o destino do homem; cf. Ned.,
mundo
Sonc. ed., p. 62, n. 7
37. Fala obscenamente.
1. Prov. XXXI, 9. 38. Prov. XXII, 14. Lit., 'estranhas (coisas)' .- Gehenna,
2. Joel I, 4. como um equivalente do inferno, leva seu nome
3. Isa. IX, 19. do lugar onde crianças eram sacrificadas a
4. Lit., 'aflição de julgamento' - por meio de demora
Moloch, viz., Ge ben hinnom, o vale do filho de
desnecessária na execução do julgamento.
Hinom, ao sul de Jerusalém. (Josh.
5. Intencionalmente, por preconceito ou parcialidade.
XV, 8; II Reis XXIII, 10; Jer. II, 23; VII, 31-32;
6. Dar veredictos errôneos por descuido e XIX, 6).
deliberação insuficiente; cf. Aboth, I, 2. 39. Não protesta.
7. Lev. XXVI, 25. 40. Viz., Que ouve sem protestar.
8. Jer. XXXIII, 25. 'A aliança do dia e da noite' é 41. Prov. XXII, 14.
entendida como referindo-se à Torá, que deve 42. Ou: esvazia-se de todos os outros
ser estudada dia e noite; v. Ned. 32 propósitos; ou se aperfeiçoa, isto é, se
9. Ibid. XXVI, 26. prepara.
10. Ibid. 43 43. Ibid. XX, 30.
11. Rashi: o primeiro é jurar o que é obviamente
44. Ibid.
falso; o segundo é um juramento falso comum
45. A magia judaica é mencionada em Deut. XVIII, 10-
que pode enganar. Cf. Aboth, Sonc. ed., p. 47, n.
11, em uma passagem proibindo sua prática. Mas
11 sua potência foi geralmente reconhecida. VJE Arts,
12. Qualquer ação indigna que reflita descrédito sobre o
'Magic' e 'Demonology'.
Judaísmo, visto que o Judaísmo é culpado por isso, é
46. A Tanna, contemporâneo de R. Gamaliel I.
considerada como profanação do Nome Divino. Cf.
47. Para ver por que causa estou sofrendo, serei acusado
Aboth, V, 9 e IV, 4.
de pecado.
13. Ibid. 23 48. Um apelido de Abaye, que foi criado na casa
14. as consoantes são as mesmas. O versículo então diz: e se
de Rabá b. Nahmani.
vós não quereis ser reformados para mim na questão
49. Isso pode indicar que Abaye era um asceta. O
de (falsos) juramentos.
judaísmo geralmente se opunha ao ascetismo (cf.
15. Lev. XXVI, 22. Ned. 10a: aquele que se priva do que pode
16. Ibid. XIX, 12. legitimamente desfrutar é chamado de pecador); no
17. Ibid. XXII, 2. entanto, em tempos de estresse ou por razões
18. Ex. XXXI, 14. particulares, os Rabinos recorriam ao jejum (BM
19. Lit .: 'e profanação, a profanação é aprendida'.
85a), e jejuns privados eram praticados desde os
Ou seja, a declaração feita a respeito de uma
primeiros tempos: Judith VIII, 6; 1 Macc. III, 47.
profanação vale também para as outras.
50. Lit., 'panela'.
20. assim como isso é punido com o envio de feras etc.
51. Lit., 'inchado'.
(Lev. XXVI, 22), o mesmo ocorre com os outros.
52. Agora, Raba evidentemente desaprovou o jejum de
21. Num. XXXV, 33f. Abaye; além disso, ele mesmo advertiu contra brincar
22. Pode-se observar que a destruição do com os apelos da natureza. Como então ele chegou à
Templo é considerada aqui como sinônimo hidropisia - o pecado foi descartado? -
de exílio do país. Presumivelmente, seus sintomas impossibilitaram a
23. O que inclui adultério. suposição de que ele foi vítima de bruxaria.
24. V. Lev. XXV, 1ss. 53. In Kid. 49b é explicado que isso se refere à pobreza de
25. Ibid. XVIII, 27; 'abominações' se refere ao incesto,
conhecimento, que resulta quando alguém é muito
do qual toda a passagem trata.
vaidoso para aprender com os outros.
26. ibid. 25 54. [H], ou talvez 'Difteria'.
27. Ibid. 28 55. Cada um é punição para o outro.
28. Ibid. XXVI, 30.
29. Ibid. 31
30. Ibid. 33 Shabbath 33b
31. Lev. XXVI, 34.
32. Ibid. 35 por conta de [negligência de] dízimos. 1 R. Eleazar
33. Lit .: 'loucura da boca'.
b. R. José disse: Por calúnia. Disse Raba-
34. Um eufemismo para a juventude de Israel. Foi considerado
desfavorável mesmo apenas para expressar um possível outros sustentam, R. Joshua b. Qual
infortúnio, no que diz respeito a 'não abra a boca a versículo [ensina isso]? Mas o rei se alegrará
Satanás'. em Deus: Todo aquele que jura por
35. Isa. IX, 16.

7
 SHABBOS - 32a-65b
ele se gloriará; Pois a boca dos que falam
mentiras será interrompida [yissaker].2
Os estudiosos propuseram: R. Eleazar, filho de
R. José, diz: [Somente] por causa da calúnia, ou
talvez por causa da calúnia também? - Venha e
ouça: Pois quando nossos rabinos entraram na
'vinha' em Yabneh,3 R. Judah, R. Eleazar filho de
R. Jose e R. Simeon estavam presentes, e esta
questão foi levantada diante deles: por que
essa aflição começa nas entranhas e termina
na garganta? Em seguida, R. Judah filho de R.
Ila'i, o primeiro orador em todas as ocasiões4
respondeu e disse: Embora os rins aconselhem,
o coração dá entendimento,5 e a língua dá
forma,6 no entanto, a boca o completa. R.
Eleazar filho de R. José respondeu: Porque com
isso comem comida impura. 'Comida impura!'
você pode pensar assim? Em vez disso,
[digamos] porque comem alimentos
7
impróprios. R. Simeon respondeu8 e disse: Como
punição pela negligência de estudar.9 Disseram
a ele. Deixe as mulheres provarem isso!10 - Isso
porque elas restringem os maridos [de
estudar]. Deixe os gentios provarem isso!11 -
Isso é porque eles restringem Israel. Deixe as
crianças provarem isso! - Isso porque eles
fazem seus pais negligenciar [estudar].12 Então
que os alunos provem! - Aí está como R. Gorion.
Para o estado de R. Gorionothers, R. Joseph,
filho de R. Shemaiah, disse: Quando há homens
justos na geração, os justos são presos [pela
morte] pelos [pecados da] geração; quando não
há justos em uma geração, os alunos são
sequestrados por toda a geração.13 R. Isaac b.
Ze'iri, outros afirmam, R. Simeon b. Neizra
disse: Qual versículo [ensina isso]? Se não o
sabes, ó tu, a mais formosa entre as mulheres,
segue o teu caminho seguindo as pegadas do
rebanho, etc. e interpretamos isso como
[referindo-se] aos bodes que são dados
14
em
penhor pelas [dívidas dos] pastores. Assim, isso
prova que ele disse por calúnia também. Isso
prova isso.
Agora, por que ele [R. Judá, filho de R. Ila'i]
chamou o primeiro orador em todas as ocasiões?
- Pois R. Judah, R. Jose e R. Simeon estavam
sentados, e Judah, um filho de prosélitos, estava
sentado perto deles. R. Judah começou [a
discussão] observando: 'Quão excelentes são
as obras deste povo! Eles15
fizeram ruas, eles
construíram pontes, eles ergueram banhos. '
R. Jose ficou em silêncio. R. Simeon b. Yohai
respondeu e disse: 'Tudo o que eles fizeram,
eles mesmos fizeram; eles construíram
mercados, para estabelecer prostitutas
neles; banhos, para se rejuvenescerem;
pontes, para cobrar pedágios por eles. '
Agora, Judá, filho de prosélitos, foi e relatou16
sua conversa, que 17
chegou ao governo. Eles
decretaram: Judá, que nos exaltou, será
exaltado,18 José, que estava calado, será
exilado em Séforis;19 Simeão, que censurou,
deixou-o ser executado.
Ele e seu filho foram e se esconderam no
Beth Hamidrash, [e] sua esposa trouxe-lhe
pão e uma caneca de água e eles jantaram.20
[Mas] quando o decreto se tornou mais
severo, ele disse ao filho: Mulheres são de
temperamento instável: ela21 pode ser
torturado e nos expor. '22 Então eles foram e
se esconderam em uma caverna. Um milagre
aconteceu e uma alfarrobeira e um poço de
água foram criados para eles. Eles tiravam as
roupas e sentavam-se na areia até o pescoço.
Eles estudaram o dia todo; quando chegou a
hora das orações, eles se vestiram, se
cobriram, oraram e depois tiraram as vestes
novamente, para não se desgastarem.
Assim, eles moraram doze anos na caverna.23
Então Elias veio e ficou na entrada da
caverna e exclamou: Quem informará o filho
de Yohai que o imperador está morto e seu
decreto anulado?24 Então eles surgiram.
Vendo um homem arando e semeando, eles
exclamaram: 'Eles abandonam a vida eterna
e se dedicam à vida temporal!' Tudo o que
eles lançaram seus olhos foi imediatamente
queimado. Em seguida, um Eco Celestial
apareceu e gritou: 'Vocês emergiram para
destruir Meu mundo: Volte para sua
caverna!'25 Então eles voltaram e moraram lá
doze meses, dizendo: 'O castigo26 dos iníquos
na Geena é [limitado a] doze meses. '27 Um
Eco Celestial apareceu e disse: 'Saia de sua
caverna!' Assim.'; eles emitiram: onde quer
que R. Eleazar feriu,28 R. Simeon
8
 SHABBOS - 32a-65b
curado. Disse ele: 'Meu filho! Você e eu somos
suficientes para o mundo. '29 Na véspera do
sábado, antes do pôr do sol, eles viram um velho
segurando dois feixes de murta e correndo ao
anoitecer. Para que servem isso? ' eles
perguntaram a ele. 'Eles são uma homenagem ao
sábado', respondeu ele.30 'Mas um deve bastar
para você'? - Um é para 'Lembrar-' e outro para
'Observar'.31 Disse ele ao filho: 'Vê quão preciosos
são os mandamentos para Israel'. Com isso, suas
mentes foram tranqüilizadas.
R. Pinchas b. Ya'ir, seu genro, soube disso e
saiu ao seu encontro. Ele o levou para os
banhos e massageou32 sua carne. Vendo as
fissuras em seu corpo33 ele chorou e as
lágrimas escorreram de seus olhos. - Ai de
mim por te ver nesse estado! ele gritou. 'Feliz
por me ver assim', retrucou ele, 'pois, se não
me visse em tal estado, não me encontraria
assim [instruído]. Para originalmente, 34
quando R. Simeon b. Yohai levantou uma
dificuldade, R. Phinehas b. Ya'ir lhe daria
treze respostas, enquanto posteriormente
quando R. Phinehas b. Ya'ir levantou uma
dificuldade, R. Simeon b. Yohai daria a ele
vinte e quatro respostas.
Já que ocorreu um milagre, disse ele, deixe-me
ir e corrigir algo, pois está escrito, e Jacó veio
inteiro [para a cidade de Siquém],
35
36 que Rab
interpretou. Corporalmente íntegro [sólido],
financeiramente íntegro e íntegro em seu
aprendizado. E ele foi gentil com a cidade.,
37
Rab disse: Ele instituiu a cunhagem para
eles. 38
Samuel disse: Ele instituiu os mercados
para eles; R. Johanan disse: Ele instituiu
banhos para eles. Existe algo que requer
alteração? ele39 Perguntou. Existe um lugar
de impureza duvidosa,40 ele foi informado,
1. Rashi: aquele que come comida sem dízimo (tebel)
está sujeito à morte por uma visitação divina,
que assume a forma de crupe. Tendo pecado pela
garganta (comendo), ele é punido pela garganta.
2. Ps. LXIII, 12. Yissaker está conectado aqui com
askera, crupe.
3. A famosa cidade a noroeste de Jerusalém, a sede
do Sinédrio e de R. Johanan b. Academia de
Zakkai após a destruição do Templo. As sessões
foram realizadas em um 'vinhedo', ou seja,
os membros sentaram-se em filas semelhantes às vinhas de
uma vinha.
4. O motivo é apresentado a seguir, p. 56
5. 'Conselho' e 'compreensão' foram atribuídos a esses
dois órgãos, respectivamente. Rashi em Ber.
Citações 61a sv [H]: Salmos. XVI, 7: Sim, meu rim
(rédeas EV) admoesta-me nas temporadas noturnas,
e Isa. VI, 10: e ele entende com o coração.
6. Para as palavras. Lit., 'cortes'.
7. Isso não merece uma punição tão pesada, especialmente
porque apenas terumah e alimentos sagrados são
proibidos quando contaminados.
8. Ou seja, sem dízimo.
9. O que também é feito com a boca.
10. Que não são convidados a estudar (Criança. 29b), mas
sofrem de crupe. (cf. Sot. III, 4).
11. Que não são convidados a estudar a Torá, e ainda estão
sujeitos a ela.
12. Por exigências infantis de seu tempo; - uma doutrina
dura, mas está abandonada.
13. Isso não deve ser confundido com a doutrina
da expiação vicária, que é rejeitada pelo
Judaísmo.
14. Cant. I, 8. O Midrash e oTarguminterpretar
todo este poema como um diálogo entre Deus
e Israel. Este versículo é explicado: Se você
não entende como guardar os mandamentos
de Deus, vá e aprenda-os para o bem dos
rebanhos, sc. seus filhos, que de outra forma
podem morrer por sua conta.
15. Os Romanos.
16. Rashi: para seus pais, sem más intenções.
17. Lit., 'e eles foram ouvidos por'.
18. Com o privilégio de ser o primeiro a falar em todas as
ocasiões.
19. Na Alta Galiléia.
20. Lit., 'eles embrulharam (pão)'; um termo derivado do
costume de comer pão com um tempero
embrulhado nele.
21. Sua esposa.
22. O contexto mostra que ele não censurava as
mulheres por instabilidade constitucional, mas
temia sua fraqueza.
23. Apesar de seus elementos milagrosos, esta história é
substancialmente verdadeira. R. Simeon b. Yohai foi
muito perseguido pelas autoridades romanas; isso
explica suas declarações anti-gentias (ou seja,
romanas), que não são ilustrativas do Talmud como
um todo.
24. Acreditava-se que Elias, o Profeta, aparecia
freqüentemente aos homens; cf,supra 13b.
25. Esta história é um protesto contra a superpiedade e uma
afirmação de que o trabalho prático é necessário para o
mundo. Seu retorno à caverna é, portanto, descrito
como uma punição, não uma ação meritória.
26. Lit., 'julgamento'.
27. Sobre 'Gehenna' vp 153, n. 8. O judaísmo
rejeita em geral a ideia de punição eterna,
pois a punição é regenerativa, não vingativa e
9
 SHABBOS - 32a-65b
portanto, deve terminar; v. M. Joseph,
Judaism as Creed and Life, p. 145
28. Com um relance de seus olhos.
29. Não deve ser interpretado literalmente.
30. Sua fragrância é embelezar o sábado e dar-lhe
ânimo. Ao contrário da opinião de muitos, o
sábado, apesar de suas proibições, é e tem sido
"um dia de deleite" e alimento espiritual para
milhões de judeus praticantes. , não é um dia de
escuridão; v. Shechter, Studies in Judaism, p. 296.
31. Ex. XX, 8. Lembre-se do dia de sábado; Deut. V, 12:
Observe o dia de sábado.
32. Lit., 'vestido'.
33. Causado pela areia,
34. Ele sentiu que todos os seus sofrimentos foram
compensados pelo conhecimento que adquiriu. R.
Simeon b. Yohai foi um dos poucos rabinos que se
dedicou inteiramente ao aprendizado, 'seu estudo
sendo sua profissão' (supra 11a) não interrompendo
nem mesmo para oração.
35. EV 'em paz'.
36. Gen. XXXIII, 18.
37. Ibid .; Wa-yihan é, portanto, derivado de hanan, para
ser gracioso. EV: e ele acampou antes da cidade.
38. Em lugar de permuta.
39. R. Simeon b. Yohai.
40. Uma sepultura ou ossos humanos foram perdidos lá.
Shabbath 34a
e os padres têm o trabalho de contornar isso.
Disse ele: Alguém sabe que havia aqui uma
presunção de limpeza? certo velho respondeu: UMA
Aqui [R. Johanan] b. Zakkai cortou tremoços de
terumah.2 Então ele fez o mesmo. Onde quer
que (o solo) estivesse duro ele declarava limpo,
enquanto onde quer que estivesse solto ele o
marcava.3 Disse um certo velho. O filho de
Yohai purificou um cemitério!4 Disse ele: Se não
estivesses connosco, mesmo que estivesses
connosco mas não votaste,5 você poderia ter
dito bem. Mas agora que você estava conosco e
votou conosco,6 Dir-se-á: [Até] as prostitutas
pintam-se umas às outras; quanto mais
estudiosos!7 Ele lançou seus olhos sobre ele, e
ele morreu. Então ele saiu para a rua e viu
Judá, o filho dos prosélitos: 'Esse homem ainda
está no mundo!' ele exclamou. Ele lançou seus
olhos sobre ele e ele se tornou8 um monte de
ossos.
MISHNAH. NA VÉSPERA DO SÁBADO
ANTES DA NOITE9 UM HOMEM DEVE DIZER
TRÊS COISAS EM SUA CASA: JÁ PRESENTES
DÍZIMOS?10 VOCÊ PREPAROU O 'ERUB?
KINDLE A LÂMPADA
11
[SABBATH]. QUANDO
É DÚVIDA, SEJA NOITE12 OU NÃO,13 O QUE É
CERTAMENTE [DESATIVADO] NÃO PODE
SER DÍZIMO, OS UTENSÍLIOS NÃO PODEM
SER IMERSOS,14 E AS LUZES NÃO PODEM
SER AMACIADAS. MAS DEM'AI PODE SER
DÍZIMO,16 PODE SER PREPARADO15
UM
'ERUB, E OS ALIMENTOS QUENTES PODEM
SER ARMAZENADOS LONGE. 17
GEMARA. De onde nós o conhecemos? -
Disse R. Joshua b. Levi, diz a Escritura: E tu
saberás que a tua tenda está em paz; e
visitarás tua habitação e não errarás. 18
Rabbah filho de R. Huna disse: Embora os
Rabinos dissessem, um homem DEVE DIZER
TRÊS COISAS, etc. ainda assim, elas devem ser
ditas com doce razoabilidade, para que possam
ser aceitas por ele. R. Ashi observou: Eu não
tinha ouvido essa [declaração] de Rabá, filho de
b. R. Huna, mas entendeu19 isso pela lógica.
Isso é contraditório. Você diz, NA VÉSPERA
DO SÁBADO ANTES DA NOITE UM HOMEM
DEVE DIZER TRÊS COISAS EM SUA CASA:
apenas um pouco antes da noite, mas não
quando é duvidoso se é noite ou não;20 então
1
você ensina, QUANDO É DUVIDOSO, SE É
NOITE OU NÃO ... PODE SER PREPARADO UM
'ERUB? (Mnemônico:Auto, Poda, Pássaro,
Cordão, Seda.)21 - Disse R. Abba em nome de
R. Hiyya b. Ashi no nome de Rab: Não há
dificuldade: um se refere a 'erub de limites; o
outro para o 'erub de pátios.22 Agora Raba
disse: Se dois homens dissessem a uma
pessoa, 'Vá em frente e coloque um' erub
para nós ', e ele colocou um' erub para um
enquanto ainda é dia, e para o outro ele fez o
'erub no crepúsculo, e o 'erub daquele para
quem ele o colocou de dia foi comido no
crepúsculo, e o' erub daquele para quem ele
o colocou no crepúsculo foi comido após o
anoitecer, ambos adquirem [seu] 'erub.23 O
que você vai: se o crepúsculo é dia, o
segundo deve adquirir, mas não o primeiro;
enquanto se o crepúsculo é noite, o primeiro
deve adquirir, mas não o segundo? -
10
 SHABBOS - 32a-65b
Crepúsculo é duvidoso, 24 e uma dúvida a respeito
a uma lei rabínica é julgado com indulgência. 25
Raba disse: Por que foi dito: Não se deve armazenar
[comida] após o anoitecer [mesmo] em uma
substância que não adiciona calor?26 Por medo de
que ele o faça ferver.27 Disse-lhe Abaye: em caso
afirmativo, proibamos também ao crepúsculo? - A
28
panela média está fervendo, respondeu ele.
Raba também disse:
1. Antes que surgisse a dúvida, houve um tempo em que
este lugar era considerado limpo, de modo que
gozava da condição de pureza?
2. Ou seja, ele os plantou enquanto terumah e
cortá-los depois que cresceram.
3. Tão impuro. Na Pesikta e no 1. Shab. VII afirma-se
que um milagre aconteceu e os mortos
flutuaram para cima (v. Rashi).
4. Ironicamente.
5. Lit .: 'você não foi contado'. - R. Simeon b.
Yohai agiu de acordo com a decisão da
maioria dos rabinos.
6. A favor disso.
7. Certamente, eles devem prestar atenção à honra um do
outro.
8. Lit., 'ele o fez'.
9. Lit., com escuridão (definindo),
10. Da comida que devemos comer no sábado,
11. V. Glos. O 'erub referido é para pátios;
vp 18, n. 7
12. Lit., 'escuro'.
13. Ou seja, no crepúsculo.
14. Tornado adequado para uso por meio de tebillah
(imersão) em um banho ritual (micweh). Ambos os
atos tornam os objetos adequados para uso, o que é
proibido no crepúsculo.
15. V. Glos.
16. Porque a probabilidade é que o dízimo já tenha
sido pago e, portanto, esse dízimo não o torna
realmente adequado.
17. Para reter seu calor.
18. Jó V. 24, She'eltoth 63 explica: se um 'erub não
foi preparado, de modo que o transporte de
utensílios é proibido, ou se as luzes não foram
acesas, ou os dízimos entregues, para que o
alimento possa não ser comido, o
inconveniente resultante e a falta de ânimo
são adversos à paz da família.
19. Lit., 'aduzido'. V. Marginal Gloss.
20. O que implica que não há propósito em dizê-lo
então, visto que um 'erub pode não estar
preparado então.
21. Estes indicam declarações feitas no Tratado por R.
Abba em nome de R. Hiyya sob a autoridade de
Rab. A dúvida surgiu quanto à autoria de alguns
deles, e então este mnemônico foi dado.
'Auto' indica a passagem presente, 'Isso é
contraditório'. Para os outros v.infra 73b
(poda); 107a (pássaro), 113a (cordão) e 124b
(seda). - Maharsha,
22. V. p. 18, n. 7. A limitação de limites foi considerada
bíblica ou participante da natureza de uma lei
escriturística; portanto, o 'erub, por meio do qual
essa limitação é estendida, realmente torna o
território além dessas fronteiras acessível no
sábado e, conseqüentemente, sua preparação é
proibida no crepúsculo, quando o sábado pode ter
começado, embora onde foi preparado no
crepúsculo, é eficaz . Mas a proibição de transporte
entre casas e pátios era apenas uma medida de
rigor; portanto, o 'erub permite apenas o que
poderia ter sido permitido em qualquer caso, e
assim pode ser preparado no crepúsculo.
23. 'Adquirir o seu' erub 'significa que o' erub lhes
confere os direitos para os quais foi definido.
Agora, um 'erub deve ser preparado durante o
dia e ainda existir quando o sábado começar,
caso contrário, é inválido. Agora, em relação ao
primeiro, cujo 'erub foi colocado durante o dia e
comido no crepúsculo, o crepúsculo é
considerado noite, ou seja, o início do sábado,
quando o' erub ainda existia. Enquanto em
relação ao segundo crepúsculo é considerado
como dia, de modo que foi colocado o dia. - Rashi:
a referência é ao 'erub de limites que, embora
não possa ser definido no início do crepúsculo, é,
no entanto, eficaz. Tosaf .: se entende o 'erub de
pátios.
24. Seja dia ou noite.
25. A lei de 'erub é rabínica, conforme declarado acima.
26. A Mishná afirma que o armazenamento de alimentos é
permitido no crepúsculo, de onde se segue que é
proibido após o anoitecer. E a referência deve ser a uma
substância que não adiciona calor, pois se o fizer, o
alimento não pode ser armazenado nela mesmo
durante o dia (infra 47b).
27. Quando ele for guardá-lo, poderá achá-lo
frio e aquecê-lo primeiro, o que equivale a
cozinhar no sábado.
28. No crepúsculo, porque acabou de ser
removido do fogo.
Shabbath 34b
Por que foi dito que não se deve descartar [o
alimento] em uma substância que aquece, mesmo
durante o dia? Por medo de que ele o jogasse nas
cinzas quentes contendo um carvão em brasa. Disse-
lhe Abaye: Deixa que guarde!1 - [Isso é proibido] por
medo de que ele varra as brasas. 2
Nossos rabinos ensinaram: Quanto ao crepúsculo
[período], é duvidoso se é parte do dia e parte
11
Traduzido do Inglês para o Português - www.onlinedoctranslator.com
SHABBOS - 32a-65b
a noite, ou toda ela [pertence ao] dia, ou toda a
noite: [portanto] é lançada sobre as restrições
de ambos os dias.3 E o que é crepúsculo? Desde
o pôr do sol, enquanto a face do leste tem um
brilho avermelhado: quando o [horizonte]
inferior é pálido4 mas não o superior, é
crepúsculo; [mas] quando o [horizonte]
superior está pálido e igual ao inferior, é noite:
esta é a opinião de R. Judah. R. Neemias disse:
Enquanto leva um homem para andar meiomil5
do pôr do sol. R. Jose disse: Crepúsculo é como
o crepúsculo de um olho, um entrando e o
outro partindo,6 e é impossível determiná-lo.
O Mestre disse: 'Aplica-se a ele as restrições de
ambos os dias.' A respeito de qual [questão de]
lei? - Disse R. Huna filho de R. Josué, A respeito
da impureza. Assim como aprendemos: se ele
viu [descargas] em dois dias no crepúsculo, ele
tem dúvidas a respeito da impureza e do
sacrifício: se ele vê [uma descarga] um dia ao
crepúsculo, ele tem dúvidas a respeito da
impureza. 7 por sete dias, como um zab. Se ele tiver três
Isso é contraditório. Você diz: 'O que é
crepúsculo? Desde o pôr do sol, enquanto a face
do leste tiver um brilho avermelhado. Portanto,
se o horizonte inferior for pálido, mas não o
superior, é noite.8 Em seguida, é ensinado:
'Quando o [horizonte] inferior é pálido, mas não o
superior, é crepúsculo'? - Rabá respondeu em
nome de Rab Judá em nome de Samuel: Combine
[eles] e aprenda: O que é crepúsculo? Desde o pôr
do sol, enquanto a face do leste tem um brilho
avermelhado, E se o [horizonte] inferior é pálido,
mas não o superior, isso também é crepúsculo.
Mas quando o horizonte superior está pálido e
igual ao inferior, é noite. Enquanto R. Joseph
respondeu em nome de Rab Judah em nome de
Samuel, Isto é o que ele ensina: Desde o pôr do
sol, enquanto a face do leste tiver um brilho
avermelhado, é dia; se o [horizonte] inferior é
pálido, mas não o superior, é crepúsculo; quando
o superior é pálido e igual ao inferior, é noite.
Agora, eles seguem seus pontos de vista. Pois foi
afirmado: Quanto tempo dura o período do
crepúsculo? - Rabá disse em nome de Rab Judah
em nome de Samuel. Três partes de ummil.9 O que
significa 'três partes de um mil'? Digamos, três
meio mils? Então deixe-o dizer, 'Amile meio'?
Embora seja três terços de ummil, deixe-o dizer,
'Um mil'? Portanto, deve significar três quartos
de ummil. Enquanto R. Joseph disse em nome de
Rab Judah no nome de Rab: Duas partes de ummil
. O que são 'duas partes de um mil'? Digamos,
duas metades: deixe-o dizer, 'Um mil'? enquanto
se isso significa dois quartos de ummil; deixe-o
dizer, 'meio mil'. Portanto
1. Mesmo assim, visto que ainda é dia.
2. À noite.
3. Isso é explicado infra.
4. Ou seja, escuro, não mais vermelho.
5. = Dois mil côvados = 112.037,316 cm, ou seja, cerca
de três quartos de uma milha inglesa; v. JE XII,
487,
6. A noite entra e o dia sai em um piscar de
olhos.
7. Se um zab (qv Glos.) tem duas descargas em um dia
ou em dois dias consecutivos, ou uma descarga
distribuída por partes de dois dias, por exemplo,
o final de um e o início do próximo, que também
conta como duas descargas, ele se torna impuro
dispensas (levando em consideração que uma
descarga distribuída por dois dias vale como
dois), ele incorre em um sacrifício adicional.
Agora, se ele tiver alta por um curto período no
crepúsculo no domingo e na segunda-feira, há as
seguintes possibilidades: - (i) O crepúsculo de
ambos foi dia ou noite, de modo que ele teve
duas altas em dois dias consecutivos, viz.,
Domingo e segunda ou segunda e terça-feira, a
noite do dia seguinte, que o tornam impuro, mas
não sujeito a sacrifício; (ii) o primeiro período
crepuscular foi dia, enquanto o segundo foi à
noite, de modo que suas duas altas foram no
domingo e na terça-feira, e ele não ficou impuro
por sete dias, porque as altas não foram em dias
consecutivos; e (iii) o primeiro período
crepuscular foi dia (domingo) e o segundo
abrangeu o final de um dia (segunda-feira) e o
início da noite (terça-feira), de modo que teve
três altas em três dias consecutivos, e portanto
incorre em um sacrifício.-Por causa dessas
dúvidas, ele é impuro por sete dias e deve trazer
um sacrifício, que, no entanto, não pode ser
comido. Da mesma forma, se ele tem uma
descarga no crepúsculo, é duvidoso se conta
como uma ou duas.
8. Pois 'a face do leste' inclui o horizonte
inferior.
9. O tempo que for necessário para caminhar assim.
Shabbath 35a
12
 SHABBOS - 32a-65b
deve significar dois terços de um mil.
Qual a diferença entre eles? - Meio sexto.
1
Agora, é o contrário em relação a uma colmeia.2 Para
Rabá disse: Uma colmeia de dois kors de capacidade
3 pode ser movido; de três kors de capacidade, não
pode ser movido. Mas R. Joseph disse: A capacidade
de três kors também é permitida; quatro kors são
proibidos. 4
Abaye disse: Eu pedi isso de março 5 na hora de
açao,6 e ele não permitiu que um [se movesse]
nem mesmo do tamanho de dois kors. Com quem
[concorda]? - Com a seguinte Tanna. Pois
aprendemos: Um receptáculo de restolho, ou de
aduelas, e a cisterna de um barco alexandrino,
embora tenham bordas e contenham quarenta
se'ahs em medida líquida, que são dois kors em
medida seca,7 estão limpos.8 Abaye observou: Isso
prova que a pilha [em medidas secas] é uma
terceira.
Abaye viu Raba olhando para o oeste. 9 Disse ele
para ele, mas foi ensinado, 'Enquanto a face do
leste tem um brilho avermelhado?' Você acha
que a face do leste significa literalmente? ele
respondeu. [Significa] o rosto que lança um
brilho vermelho no leste,10 e seu token é uma
janela. 11
'R. Neemias disse: Enquanto um homem leva
para andar meiomil do pôr do sol. ' R. Hanina
disse: Quem deseja saber o período de R.
Neemias deve deixar o sol no topo do
Carmelo,12 desça, mergulhe no mar e suba
novamente, e este é o período de R.
Neemias. R. Hiyya disse: Quem deseja ver o
poço de Miriam deve subir ao topo do
Carmelo e olhar, quando vai observar uma
espécie de peneira no mar, e esse é o poço de
Miriam. Rab disse: Um poço móvel está 13
limpo, e esse é o poço de 14
Miriam.
Rab Judah disse em nome de Samuel: No crepúsculo,
conforme definido por R. Judah, os sacerdotes impuros
podem realizar tebillah.15 De acordo com quem?
Digamos, de acordo com R. Judah [ele mesmo]? mas é
duvidoso!16 Mas se significa crepúsculo, conforme
definido por R. Judah, de acordo com R. Jose; [por que
estado] os padres podem realizar
tebillah então - é óbvio! 17 - posso pensar
aquele crepúsculo, conforme definido por R. Jose, é
uma continuação de R. Judah; [portanto] somos
informados de que o crepúsculo de R. Judah termina
e então começa o de R. Jose.
Rabbah b. Bar Hanah disse em nome de R.
Johanan: Ohalachá é como R. Judah no que
diz respeito ao sábado, e o halachá é como
R. Jose em relação a terumah. Agora,
quanto aohalachá sendo como R. Judah a
respeito do sábado, está bem: isso é no
sentido de rigor.18 Mas em relação a
terumah, o que é? Digamos, para tebillah?
19
é duvidoso!
20
1. O período de Rabá é um duodécimo de um mil mais do
que R. Joseph; acima também Rabbah dá um
período mais longo do que R. Joseph. - No Leste a
noite chega mais rápido do que no Oeste.
2. Rashi. Jast: uma obra de vime solta usada para
fazer colmeias, etc.
3. Um kor = trinta se'ahs = 395.533,2 cu. cent; JE
XII, 489 (Tabela).
4. Um utensílio pode ser movido no sábado. Rabbah
afirma que se tiver mais de dois kors de capacidade
deixa de ser um utensílio, enquanto R. Joseph
sustenta que é um utensílio de até três kors. Assim,
o padrão de R. Joseph aqui é maior do que o de
Rabá, enquanto em relação ao crepúsculo é menor.
5. O Mestre, ou seja, Rabá.
6. Quando realmente desejei movê-lo.
7. Dois kors - sessenta se'ahs. Um utensílio segurava mais na
medida seca, porque poderia ser empilhado.
8. Estes são muito grandes para classificar como utensílios, e
somente utensílios estão sujeitos à sujeira; V. 'Er., Sonc. ed.,
notas 14b.
9. Para ver se o brilho avermelhado ainda era
perceptível.
10. Por reflexão daí o oeste.
11. Através do qual a luz entra e irradia a
parede oposta.
12. Ou seja, quando o sol está se pondo e seus raios
moribundos iluminam o topo da montanha.
13. Suas águas não podem se tornar impuras e é adequado
para purificação ritual (tebillah).
14. De acordo com os rabinos, o poço seguiu milagrosamente a
Israel por causa de Miriam; Ta'an. 9a.
15. V. Glos. Seu objetivo era purificá-los e permitir que
comessem alimentos sagrados. O pôr do sol teve que
seguir a tebillah antes que eles pudessem fazer isso,
mas Rab Judah sustenta que o crepúsculo, conforme
definido por R. Judah, é o dia e, portanto, o pôr do sol o
segue.
13
 SHABBOS - 32a-65b
16. Seja dia ou noite. Pode já ser noite, caso em
que a tebillah não é seguida pelo pôr do sol.
17. O período crepuscular de R. Judah é certamente
anterior ao de R. José, que é apenas um piscar de
olhos.
18. Todas aquelas coisas que são proibidas na sexta-feira ao
crepúsculo são proibidas na hora anterior declarada
por R. Judah.
19. Que os sacerdotes podem realizar tebillah durante o
crepúsculo, conforme definido por R. Judah, porque o
halachá é como o R. José que ainda é dia então.
20. Uma vez que ele rege que o halachá é como R. Judah com
respeito ao sábado, ele deve considerar a visão de R.
Judah como possivelmente correta.
Shabbath 35b
- Pelo contrário, é a respeito de comer deterumah,
viz., os sacerdotes não podem comer terumahaté o
1
crepúsculo, definido por R. Jose, terminar.
Rab Judah disse em nome de Samuel: Quando
[apenas] uma estrela [é visível], é dia; quando
dois [aparecem], é crepúsculo; três, é noite. Foi
ensinado da mesma forma: quando uma
estrela [é visível], é dia; quando dois
[aparecem], é crepúsculo; três, é noite. R. Jose 2
b. Abin disse: Não as estrelas grandes, que são
visíveis de dia, nem as pequenas, que só são
visíveis à noite, mas as de tamanho médio.
R. Jose filho de R. Zebida disse: Se alguém executa o
trabalho em dois crepúsculos,3 ele incorre em oferta
pelo pecado, qualquer que seja a sua opinião.4
Raba disse ao seu assistente: Você, que não
está claro nos padrões rabínicos, acenda a
lamparina quando o sol estiver no alto das
palmeiras.5 Como é em um dia nublado? - Na
cidade, observe as aves; no campo, observe os
corvos ou arone. 6
Nossos rabinos ensinaram: Seis rajadas foram tocadas
na véspera do sábado. O primeiro, para que as pessoas
parem de trabalhar no campo; a segunda, para a cidade
e o comércio cessarem [trabalho]; a terceira, para que
as luzes se acendam: essa é a visão de R. Nathan. R.
Judah o Nasi disse: O terceiro é para o tefilin ser
removido.7 Depois havia um intervalo do tempo que
fosse necessário para assar um peixinho ou colocar um
pão no forno,8 e então uma teki'ah, teru'ah e uma
teki'ah foram lançadas,
e um começou no sábado. Disse R. Simeon
b. Gamaliel, o que faremos com os
babilônios que sopram uma teki'ah e uma
teru'ah, e começam o sábado no meio da
teru'ah?10 (Eles sopram um teki'ah e um
teru'ah [apenas]: mas então são cinco?
- Em vez disso, eles sopram uma teki'ah,
repetem a teki'ah e, em seguida, sopram
uma teru'ah e começam o sábado no meio
da teru'ah.) - Eles mantêm a prática de seus
pais. 11
Rab Judah recitou para R. Isaac, seu filho: O
segundo é para o acender das luzes. Como
qual [Tanna]? Nem como R. Nathan, nem
como R. Judah the Nasi! -Rather [leia] 'o
terceiro é para acender as luzes'. Como qual
[Tanna]? - Como R. Nathan.
A Escola de R. Ishmael ensinou: Seis explosões
foram sopradas na véspera do sábado. Quando a
primeira foi iniciada, aqueles que estavam nos
campos pararam de capinar, arar ou fazer
qualquer trabalho nos campos, e aqueles que
estavam perto [da cidade] não foram autorizados
a entrar [nela] até que os mais distantes
chegassem, de modo que todos devem entrar
simultaneamente.12 Mas as lojas ainda estavam
abertas e as venezianas não.13 Quando a segunda
explosão começou, as venezianas foram
removidas e as lojas fechadas. No entanto, [água]
quente e panelas ainda estavam no fogão.
Quando a terceira explosão foi iniciada, o que
deveria ser removido14 foi removido, e o que
deveria ser armazenado15 foi guardado e a
lâmpada acesa.16 Depois fazia-se um intervalo do
tempo que fosse necessário para assar um
peixinho ou colocar um pão no forno; então um
teki'ah, teru'ah e um teki'ah foram tocados, e um
começou o Shabat. R. Jose b. R. Hanina disse: Ouvi
dizer que se alguém vier à luz após as seis
explosões, pode fazê-lo, pois os Sábios deram ao17
hazzan da comunidade tempo para carregar seu
shofar18 casa.19 Disseram a ele: Se sim, sua regra
depende de20padrões [variáveis]. Em vez disso, o
hazzan da comunidade tinha um lugar escondido
no topo de seu telhado, onde colocou seushofar,
porque nem um shofar nem uma trombeta pode
ser tocada [no sábado]. Mas foi ensinado:
21
Ashofar
9 pode ser tratado, mas não um
14
 SHABBOS - 32a-65b
trompete? 22 - disse R. Joseph: Não tem
dificuldade: aquela se refere a um indivíduo;
o outro para uma comunidade ['s]. Disse-lhe
Abaye: E, no caso de um indivíduo, para que
serve? - É possível dar de beber a uma
criança com isso?
1. Só então é noite com certeza, mas não no final
do período de R. Judah.
2. Portanto, o texto alterado por BaH.
3. De sexta e sábado. Significa durante os dois
crepúsculos ou exatamente no mesmo
ponto em cada um (Tosaf. 34b sv [H].
4. Quer o crepúsculo seja dia ou noite, ele
trabalhou no sábado.
5. Ou seja, durante o dia.
6. As aves e os corvos retiram-se para se empoleirar à noite:
portanto, a lâmpada deve ser acesa antes. Arone é uma
planta cujas folhas se voltam para o leste durante o dia
e para o oeste à noite (Rashi). MS.M. lê-se: em pântanos
observe arone (Jast .: nome de certas plantas que
crescem em pântanos que fecham suas folhas ao
anoitecer).
7. Nos tempos do Talmude, eles eram usados o dia todo;
mas eles não são usados no sábado.
8. A palavra significa literalmente fazer com que ele se
partisse, porque o pão foi pressionado para a lateral do
forno.
9. Teki'ah é uma explosão longa; teru'ah, uma série de explosões
muito curtas, todas contadas como uma. Esses três foram
explodidos em rápida sucessão.
10. Ou seja, logo após (ou, imediatamente eles
ouvem) o teru'ah.
11. Este era um costume muito antigo; v. Neh. XIII, 19
e Halevi, Doroth, I, 3, pp. 336f.
12. Proteger os mais distantes da suspeita de
continuar seu trabalho após a primeira
explosão.
13. As venezianas eram colocadas em cavaletes durante o
dia para servir de baias.
14. Para a refeição da noite.
15. Para o dia seguinte.
16. Lit., 'e o isqueiro aceso'.
17. V. p. 41, n. 7
18. O chifre de carneiro, no qual essas explosões foram
produzidas.
19. O shofar foi explodido no topo de um telhado
alto, e R. Jose b. Hanina presumiu que o hazzan o
levou para casa.
20. O início do sábado dependerá da distância
daquele telhado de sua casa.
21. A shofar era curvo, enquanto uma trombeta
era reta.
22. O shofar, sendo curvado, pode ser usado para
beber água; sendo isto permitido, seu
manuseio também (mesmo sem esse uso) é
permitido.
Shabbath 36a
Então, no caso de uma comunidade também,
serve para dar de beber a uma criança pobre? 1
Além disso, quanto ao que foi ensinado: 'Assim
como umshofar pode ser movida, assim pode
uma trombeta ser movida ': com quem isso
concorda? - Em vez disso [responda assim]; não
há dificuldade: um concorda com R. Judah, um
com R. Simeon, e um com R. Neemias;2 e o que
de fato se entende por 'shofar', uma trombeta,
3
de acordo com R. Hisda. Pois R. Hisda disse: As
três coisas a seguir inverteram suas
designações após a destruição do Templo: [i]
trombeta [alterada para]shofar, eshofar para
trombeta. Qual é o resultado prático disso? em
relação aoshofar[explodido] no ano novo.4 [ii]
'Arabah [salgueiro] [alterado para] zafzafah e
zafzafah para 'Arabah. Qual é o resultado
prático disso? - Em relação ao lulab Pathora
[alterado para] pathorta pathorta a Pathora.
5
[iii]
Qual é o resultado prático disso? - Com relação
6 7
e
à compra e venda.8 Abaye observou: Nós
também podemos afirmar:Hoblila [alterado
para] ser kasse e ser kasse paraHoblila. Qual é
o resultado prático disso? Em relação a uma
agulha que
9
se encontra na espessura do beth
hakosoth,10 que se [encontrado] de um lado, ele
[o animal] é adequado [para comida]; se por
ambos os lados,11 isso [o animal] é Terefah.12 R.
Ashi disse: Nós também declararemos:
Babilônia [alterada para] Borsif e Borsif para
Babilônia.
13
1. A comunidade deve cuidar dele e, portanto, a
comunidade shofar pode ser usado para
este fim.
2. (i) R. Judah sustenta que um shofar pode ser movido,
visto que pode ser usado para um uso permitido,
mas não como uma trombeta. Isso pode ser usado
apenas de uma forma que é proibida no sábado, sc.
desenhando uma explosão e, portanto, é mukzeh
(qvGlos.), cujo manuseio R. Judah proíbe no sábado,
(ii) R. Simeon afirma que mukzeh pode ser
manuseado, portanto, ambos podem ser movidos.
(iii) R. Neemias afirma que um utensílio pode ser
manuseado apenas para seu uso normal: portanto,
ambos são proibidos:
3. No primeiro Baraitha, uma vez que é afirmado que um
shofar não pode ser movida, embora possa ter um
uso permitido, uma trombeta não precisa ser
mencionada. Portanto, afirma-se que a linguagem
15
 SHABBOS - 32a-65b
mudou com o passar do tempo, 'shofar'e' trombeta
'invertendo seu significado. Assim, o primeiro Baraitha
primeiro afirma que uma trombeta não pode ser tocada e,
em seguida, acrescenta que o mesmo se aplica até mesmo
a umshofar.
4. V. Lev. XXIII, 24; Num. XXIX, 1. Isso deve ser tocado no que
é popularmente chamado de trombeta, que é
realmente umshofar (chifre de carneiro).
5. O ramo de palmeira; V. Lev. XXIII, 40. Para o salgueiro
(Heb.'arabah), o que agora é chamadozafzafah
Devem ser tomadas.
6. Uma pequena mesa de câmbio, balcão.
7. Uma grande mesa.
8. Se alguém pede uma pathora, agora significa uma grande
mesa.
9 Hoblila é o segundo estômago em ruminantes; ser
kasse o primeiro. Mas hoje em dia os termos
inverteram seus significados.
10. Ou seja, o ser kasse.
11. Ou seja, penetrando em ambos os lados da parede.
12. Impróprio para comida. Abaye afirma que esta lei se aplica
apenas ao que agora é chamadoHoblila.
13. A cidade de Babilônia fica às margens do
Eufrates e Borsipha em um braço do Eufrates.
V. Obermeyer, P. 314 e mapa.
Shabbath 36b
Qual é a diferença prática? - Em relação aos
pedidos de divórcio das mulheres. 1
CAPÍTULO III
MISHNAH. SE UM [DUPLO] AQUECIDO
2
STOVE
COMIS
RESTOLHO OU RAKINGS, PODE SER
COLOCADO UM POTENCIÔMETRO SOBRE
MESMO;3 COM PEAT OU MADEIRA, NÃO PODE
COLOCAR [UM POTE LÁ] ATÉ QUE ELE LEVE4
OU COBRE COM CINZAS.5 BETH SHAMMAI
MANTENHA: ÁGUA QUENTE, MAS NÃO UM 6
PRATO; MAS REGRA DE BETH HILLEL; AMBOS
A ÁGUA QUENTE E UM PRATO. BETH
SHAMMAI MANTER: UM PODE REMOVER [TI],
MAS NÃO [TI] DE VOLTA; MAS A REGRA DE
BETH HILLEL: PODE-SE REALIZAR TAMBÉM.
GEMARA. Os estudiosos propuseram: Será que
isso, UM PODE NÃO COLOCAR, significa que
não se deve colocá-lo de volta,7 no entanto, é
permitido mantê-lo lá,8 mesmo que [o fogão]
não seja varrido nem coberto de cinzas: e
quem é a autoridade disso? Hananiah. Pois foi
ensinado, Hananias disse: 'Tudo o que é como o
alimento do filho de Derusai9 pode ser mantido
no fogão, mesmo que não seja varrido nem coberto de cinzas '?10 Ou talvez
tenhamos aprendido a mantê-lo [lá], e isso só [permitido] se for varrido ou
coberto de cinzas, mas não de outra forma: quanto mais no que diz respeito a
colocá-lo de volta! -Venha e ouça! Pois duas cláusulas são ensinadas em nossa
Mishná: BETH SHAMMAI MANTENHA: ÁGUA QUENTE, MAS NÃO UM PRATO;
MAS A REGRA DE BETH HILLEL: ÁGUA QUENTE E UM PRATO. BETH SHAMMAI
MANTER: UM PODE REMOVER [TI], MAS NÃO [TI] DE VOLTA; MAS A REGRA DE
BETH HILLEL: PODE-SE REALIZAR TAMBÉM. Agora, se você diz que aprendemos
a guardar [lá], está bem, pois é o que ele [o Tanna] ensina: SE UMA FOGÃO É
AQUECIDA COM RESTOLHO OU RAKING, pode-se guardar uma panela nela;
COM PEAT OU MADEIRA, não se pode guardar [a panela] ATÉ QUE A VARRE OU
COBRE COM AS CINZAS. E o que pode ser guardado lá? BETH SHAMMAI
MANTENHA: ÁGUA QUENTE, MAS NÃO UM PRATO; MAS A REGRA DE BETH
HILLEL: ÁGUA QUENTE E UM PRATO. E assim como eles diferem em relação a
mantê-lo lá, também diferem em relação a colocá-lo de volta, onde BETH
SHAMMAI MANTENHA: PODE-SE REMOVER, MAS NÃO COLOCAR DE VOLTA; MAS
A REGRA DE BETH HILLEL: PODE-SE REALIZAR TAMBÉM. Mas se você diz que
aprendemos a colocá-lo de volta, então ele ensina assim: SE UMA FOGÃO
ESTIVER AQUECIDA COM RESTOLHAS OU RACHADURAS, PODE SER COLOCADA
DE VOLTA NA FOGÃO; COM PEAT OU MADEIRA, não se deve recolocá-la ATÉ
QUE A LEVE OU COBRE COM AS CINZAS. E o que pode ser colocado de volta?
BETH SHAMMAI MANTENHA: ÁGUA QUENTE, MAS NÃO UM PRATO; MAS A
REGRA DE BETH HILLEL: ÁGUA QUENTE E UM PRATO. BETH SHAMMAI MANTER:
UM PODE REMOVER [TI], MAS NÃO [TI] DE VOLTA; MAS A REGRA DE BETH
HILLEL: PODE-SE REALIZAR TAMBÉM. Mas se você diz que aprendemos a colocá-
lo de volta, então ele ensina assim: SE UMA FOGÃO ESTIVER AQUECIDA COM
RESTOLHAS OU RACHADURAS, PODE SER COLOCADA DE VOLTA NA FOGÃO;
COM PEAT OU MADEIRA, não se deve recolocá-la ATÉ QUE A LEVE OU COBRE
COM AS CINZAS. E o que pode ser colocado de volta? BETH SHAMMAI
MANTENHA: ÁGUA QUENTE, MAS NÃO UM PRATO; MAS A REGRA DE BETH
HILLEL: ÁGUA QUENTE E UM PRATO. BETH SHAMMAI MANTER: UM PODE
REMOVER [TI], MAS NÃO [TI] DE VOLTA; MAS A REGRA DE BETH HILLEL: PODE-SE
REALIZAR TAMBÉM. Mas se você diz que aprendemos a colocá-lo de volta,
então ele ensina assim: SE UMA FOGÃO ESTIVER AQUECIDA COM RESTOLHAS
OU RACHADURAS, PODE SER COLOCADA DE VOLTA NA FOGÃO; COM PEAT OU
MADEIRA, não se deve recolocá-la ATÉ QUE A LEVE OU COBRE COM AS CINZAS.
E o que pode ser colocado de volta? BETH SHAMMAI MANTENHA: ÁGUA
QUENTE, MAS NÃO UM PRATO; MAS A REGRA DE BETH HILLEL: ÁGUA QUENTE E
UM PRATO. BETH SHAMMAI MANTER: UM PODE REMOVER [TI], MAS NÃO [TI] DE
VOLTA; MAS A REGRA DE BETH HILLEL: ÁGUA QUENTE E UM PRATO. BETH
SHAMMAI MANTER: UM PODE REMOVER [TI], MAS NÃO [TI] DE VOLTA; MAS A
REGRA DE BETH HILLEL: ÁGUA QUENTE E UM PRATO. BETH SHAMMAI MANTER:
UM PODE REMOVER [TI], MAS NÃO [TI] DE VOLTA;11 MAS A REGRA DE BETH
HILLEL: PODE-SE REALIZAR TAMBÉM. Então, qual é o propósito dessa adição?
12 -
1. O nome das cidades em que o marido e a
mulher residem deve ser escrito em
16
 SHABBOS - 32a-65b
divórcios. Com respeito a Babilônia e Borsipha, os
nomes como após a mudança devem ser escritos.
2. Um fogão com duas panelas.
3. Na véspera do sábado, referindo-se a um
prato cozinhado.
4. Livre de pedaços em chamas.
5. Caso contrário, adiciona calor, o que é proibido; v.
supra 34a.
6. Somente o primeiro pode ser colocado lá após ser varrido;
mas não o último, porque ele pode querer que ferva
mais, esquecer-se de si mesmo e varrer as brasas ou as
toras.
7. Após o início do sábado.
8. A partir da véspera do sábado.
9. Um terceiro cozido.
10. V. supra 20a, notas qv.
11. Provavelmente referindo-se a um prato, visto que Beth
Shammai permite a substituição da água quente.
12. Já foi declarado na cláusula anterior, 'MAS
NÃO UM PRATO'.
Shabbath 37a
Afinal, posso dizer que aprendemos a
substituí-lo, mas o texto está com defeito, e
isso é o que ele [o Tanna] ensina: SE UMA
FOGÃO ESTIVER AQUECIDA COM RESTOLHO
OU RAKING, PODE-SE COLOCAR UM
POTENCIÔMETRO; POR PEAT OU MADEIRA,
não se deve substituí-la ATÉ QUE A VARRE OU
COBRE DE CINZAS; mas quanto a mantê-lo
ali, isso é permitido, mesmo que não seja
varrido nem coberto com cinzas. No entanto,
o que pode ser guardado lá? BETH SHAMMAI
MAINTAIN; ÁGUA QUENTE, MAS NÃO UM
PRATO; ENQUANTO BETH HILLEL REGRA:
ÁGUA QUENTE E UM PRATO. E quanto a esta
substituição, da qual vos digo,1 não é uma
decisão acordada, mas [o assunto de] uma
controvérsia entre Beth Shammai e Beth
Hillel. Para BETH SHAMMAI MANTER:
PODEMOS REMOVER [IT], MAS NÃO
SUBSTITUIR [IT]; MAS A REGRA DE BETH
HILLEL: PODEMOS SUBSTITUIR TAMBÉM.
Venha e ouça: Para R. Helbo disse em nome
de R. Hama b. Goria em nome de Rab: Nós
aprendemos isso apenas com o topo [do
fogão]; mas dentro é proibido. Agora, se você
diz que aprendemos a substituí-lo, está bem:
portanto, há uma diferença entre o interior e
o topo.2 Mas se você diz que aprendemos
sobre como mantê-lo lá, o que importa se ele
está dentro ou no topo? - Você acha que R.
Helbo se refere à primeira cláusula? Ele se
refere ao último: MAS BETH HILLEL REGRA:
PODEMOS SUBSTITUIR [ISSO] TAMBÉM, onde
R. Helbo disse em nome de R. Hama b. Goria
em nome de Rab: Aprendemos isso apenas
do topo; mas dentro é proibido.
Venha e ouça: Se dois fogões estão unidos, um
sendo varrido ou coberto com cinzas, enquanto o
outro não, podemos manter [nada] sobre aquele
que é varrido ou coberto com cinzas, mas não 3
sobre aquele que não é varrido ou coberto com
cinzas. E o que pode ser guardado lá? Beth
Shammai afirma: Absolutamente nada; enquanto
regra de Beth Hillel: Água quente, mas não um
prato. Se alguém o remove, todos concordam que
ele não deve substituí-lo: essa é a visão de R.
Meir. R. Judah disse: Beth Shammai mantém:
Água quente, mas não um prato; enquanto a
regra de Beth Hillel: Água quente e um prato.
Beth Shammai afirma: Podemos removê-lo, mas
não substituí-lo; enquanto a regra de Beth Hillel:
Podemos substituí-lo também. Agora, se você diz
que aprendemos a mantê-lo lá, está bem; com
quem nossa Mishná concorda? R. Judah. Mas se
você disser que aprendemos sobre a substituição,
quem é a autoridade de nossa Mishná? nem R.
Judah nem R. Meir! [Pois] se R. Meir, há uma
dificuldade na visão de Beth Shammai em um
aspecto,4 e no Hillel em dois?5 Se R. Judah, [o caso
de um fogão] varrido ou coberto com cinzas é
difícil!6 - Afinal, posso dizer que aprendemos a
substituí-lo, mas nossa Tanna concorda com R.
Judah em um aspecto e discorda dele em outro.
Ele concorda com R. Judah em um aspecto, a
saber, com respeito à água quente e um prato, e
removendo e recolocando [eles]. Mas ele discorda
dele em outro. Pois enquanto nossa Tanna
sustenta que mantê-los [é permitido] mesmo que
não seja varrido nem coberto com cinzas, R.
Judah afirma que mesmo mantê-los [lá] é
[permitido] apenas se for varrido ou coberto com
cinzas, mas não de outra forma.
Os estudiosos propuseram: Pode-se encostar
[uma panela] nela?7 por dentro e por cima é
proibido, mas encostar-se a ela pode ser
17
 SHABBOS - 32a-65b
permitido; ou talvez, não há diferença?
- Venha e ouça: Se dois fogões estão ligados,
um sendo varrido e coberto com cinzas,
enquanto o outro não é varrido nem coberto
com cinzas: podemos manter [nada] sobre
aquele que é varrido ou coberto com cinzas,
mas não sobre aquele que não é varrido nem
coberto de cinzas, embora o calor o alcance
do outro. Talvez
8
aí seja diferente, porque por
ser elevado o ar afeta. 9
Venha e ouça: Pois R. Safra disse em nome de
R. Hiyya: Se [o fogão] estava coberto de cinzas,
mas queimado novamente, pode-se encostar
[uma panela] nele, manter [uma panela) sobre
ele, retire [it] daí e substitua [it]. Isso prova que
mesmo inclinar é [permitido] apenas quando
está coberto de cinzas, mas não de outra
forma. No entanto, de acordo com seu
raciocínio, quando ele afirma, 'pode-se removê-
lo', [isso implica] apenas se coberto de cinzas,
mas não de10outra forma? Mas [você deve
responder], a remoção é mencionada por conta
da substituição; portanto, aqui também,
inclinar-se é declarado em razão de guardar.11
Como comparar! Lá, como retirar e recolocar
referem-se ao mesmo local, retirar se refere à
recolocação; mas aqui, a inclinação está em um
lugar enquanto a guarda está em outro!
Qual é a nossa decisão nisso? - Venha e ouça:
Se um fogão é aquecido com turfa ou lenha,
pode-se encostar [uma panela] nele, mas não
deve mantê-lo ali a menos que seja varrido ou
12 ou
coberto com cinzas. Se as brasas morreram,
um linho bem batido é colocado sobre ele, é
como se coberto de cinzas. 13
R. Isaac b. Nahmani disse em nome de R. Oshaia:
Se ele o cobriu com cinzas, mas ele voltou a arder,
pode-se manter sobre ele água quente que
[anteriormente] foi aquecida tanto quanto é
necessário, ou um prato que foi fervido tudo o
que precisa .
1. Que é permitido desde que o fogão seja
varrido.
2. É compreensível que uma panela não possa ser
recolocada dentro do forno, mesmo depois de varrida
ou coberta com cinzas, pois o calor ali é naturalmente
maior do que no topo (Ri em Tosaf).
3. Embora o calor o alcance do segundo fogão.
4. Em nossa Mishná, eles permitem que a água quente seja
mantida lá, mesmo que não seja varrida ou coberta com
cinzas, enquanto aqui eles não permitem nada.
5. Na Mishná, eles permitem que água quente e um prato
sejam mantidos lá, mesmo se não for varrido, etc.,
enquanto aqui é afirmado que se for varrido, somente
água quente pode ser mantida lá, e nada se não for
varrido . Novamente, na Mishná eles afirmam que ele
pode ser substituído se for varrido, enquanto aqui é
ensinado que todos concordam que ele não pode ser
substituído.
6. Aqui é afirmado que nada pode ser guardado ali,
enquanto na Mishná, apenas água quente ou um
prato também pode ser mantido lá, de acordo com
Beth Shammai e Beth Hillel, respectivamente.
7. Sc. um fogão que não é varrido, etc.
8. Nosso problema é semelhante, e isso mostra que isso é
permitido.
9. A panela fica sobre o fogão e é rodeada de ar,
que a esfria, portanto o calor do outro
fogão é desconsiderado. Mas encostar-se a
um fogão não varrido, sem interposição de
ar, pode ser proibido.
10. Certamente que não!
11. Mesmo assim, pode não ser necessário cobrir com cinzas para se
inclinar.
12. Não sendo totalmente extinto, mas queimando fraca
e debilmente.
13. Assim, para inclinar, não precisa ser varrido, etc.
Shabbath 37b
Então isso prova que quando encolhe 1 e é
melhorou assim, é permitido?2 - [Não.] Lá é
diferente, porque ele cobriu com cinzas. Se sim,
por que declarar? - É necessário [afirmar,
porque] voltou a arder. Você pode argumentar
que, uma vez que voltou a arder, ele retorna ao
seu estado original;3 portanto, ele nos informa
[que não é assim]. 4
Rabbah b. Bar Hanah disse em nome de R.
Johanan: Se ele o cobriu com cinzas, ainda
assim ele ardeu novamente; pode-se
conservar nele água quente, se aquecido o
suficiente, ou um prato fervido tudo o que
necessita, mesmo que sejam brasas de
vassoura.5 Então isso prova que quando
encolhe e é melhorado, é permitido? - [Não.]
Aqui é diferente, porque ele cobriu com
cinzas. Se sim, por que declarar? É necessário
[colocá-lo onde] ele voltou a arder. Então é
idêntico ao primeiro [dito]? - É necessário
[declará-lo] de carvões de vassoura.
18
 SHABBOS - 32a-65b
R. Shesheth disse em nome de R. Johanan: Se um
fogão for aceso com turfa ou lenha, água quente
insuficientemente aquecida e um prato
insuficientemente cozido podem ser mantidos sobre
ele. Mas se ele [o dono] [os] mudou, não deve
recolocá-los antes de varrer ou cobrir [os] com
cinzas. Assim, ele afirma que aprendemos nossa
Mishná com relação à substituição, mas guardá-la é
permitida mesmo que não seja varrida ou coberta
com cinzas.6 Disse Raba: Aprendemos as duas coisas:
Aprendemos a respeito da conservação: 'O pão não
pode ser posto no forno antes do anoitecer, nem o
bolo posto na brasa, a menos que a sua superfície
possa formar uma crosta enquanto ainda é dia'.
Portanto, se sua superfície formar uma crosta, isso é
permitido.8 Com relação à substituição, também
aprendemos: REGRA DE BETH HILLEL: PODEMOS
SUBSTITUIR TAMBÉM. Ora, Beth Hillel o permite
apenas quando for varrido ou coberto com cinzas,
mas não se não for varrido nem coberto com cinzas.
9 - R. Shesheth realmente nos informa sobre a
dedução da Mishná. 10
R. Samuel b. Judah disse em nome de R.
Johanan: Se um fogão é queimado com turfa
ou lenha, pode-se manter nele um prato
suficientemente cozido ou água quente
suficientemente aquecida, mesmo que [o
prato] encolha e seja melhorado com isso.
Disse um dos Rabinos ao R. Samuel b. Judá.
Mas Rab e Samuel afirmam: se encolher e
melhorar assim, é proibido?11 - Ele respondeu-
lhe: Não sei então que R. Joseph disse em
nome de Rab Judah em nome de Samuel: Se
encolher e assim melhorar, é proibido? Eu
digo isso para você12 de acordo com R.
Johanan. R. 'Ukba de Mesene13 disse a R. Ashi:
Você, que está perto de Rab e Samuel, ajam
como Rab e Samuel; mas vamos agir de
acordo com R. Johanan. 14
Abaye perguntou a R. Joseph: Que tal deixar [uma
panela no fogão]?15 - Ele respondeu-lhe: Na
verdade, é guardado para Rab Judá, e ele come
dele! Ponha Rab Judah de lado, disse ele, pois,
uma vez que está em perigo,16 pode ser feito por
ele mesmo no sábado. Que tal guardar para mim
e para você? - em Sura,17 ele respondeu, eles o
mantêm. Para R. Nahman b. Isaac é mais
especial, 18 e ainda assim eles guardam para ele e
ele come.
R. Ashi disse: Eu estava diante de R. Huna,
quando ele comeu uma torta de peixe que
eles haviam guardado [no fogão] para ele. E
não sei se é porque ele afirma que se
encolher e assim for melhorado é permitido,
ou porque, como contém pasta de farinha, se
deteriora ao encolher. R. Nahman disse: Se
encolher e melhorar assim, é proibido;19 se
encolher e se deteriorar, é permitido. Esta é
a regra geral da questão: tudo o que contém
7 pasta de farinha encolhe e deteriora-se,
exceto uma caldeirada de nabos, que
embora contenha pasta de farinha encolhe e
melhora. No entanto, isso é apenas se
contiver carne; mas se não contém carne,
encolhe e se deteriora. E mesmo que
contenha carne, dizemos isso apenas se não
for para convidados; mas se for destinado a
hóspedes, deteriora-se com o encolhimento.
20 Pap de datas, diasa,21 e um prato de
tâmaras encolhe e se deteriora.
R. Hiyya b. Abba foi questionado:
1. Cozinhar.
2. Rashi: a referência deve ser a um prato que melhora
quanto mais tempo fica no fogão, pois se se
deteriorar pode obviamente ser mantido ali, pois
certamente não devemos temer que o dono possa
varrer as brasas, e a frase é supérflua.
Ri: a referência é presumivelmente ao prato médio,
que melhora com o encolhimento.
3. E o prato não pode ser guardado lá.
4. Pois, cobrindo-o com cinzas, ele mostrou que
não desejava mais encolhimento.
5. Rothem é uma espécie de vassoura que cresce no deserto
(Jast.), Que retém o calor por mais tempo do que outras
brasas e é mais lenta para se apagar.
6. V. supra 37a.
7. V. supra 19b.
8. Para mantê-lo lá, embora o forno não seja varrido, etc.
9. Qual a necessidade, então, da frase de R. Johanan?
10. Esta é a resposta: R. Shesheth nos informa que a
Mishná se refere à substituição (v. Tosaf. Al).
Embora Raba acredite nisso, a questão estava
em dúvida (supra 36b).
11. Para mantê-lo no fogão.
12. Isso é permitido.
13. Na Babilônia: é a ilha formada pelo Eufrates,
o Tigre e o Canal Real.
19
 SHABBOS - 32a-65b
14. Embora eles também estivessem muito mais
próximos das academias de Rab e Samuel do
que de R. Johanan, as comunidades de Mesene
preferiam a autoridade da Palestina; v.
Obermeyer, p. 204
15. Se o fogão não for varrido.
16. Ele sofria de bulimia e precisava comer comida
quente.
17. Uma cidade no Eufrates, onde Rab fundou sua
famosa academia.
18. Rashi. Ou talvez, um mestre da prática (Jast,),
ou seja, totalmente versado na prática correta.
19. Para mantê-lo no fogão.
20. Quando se destina ao consumo pessoal é cortada em
pequenos pedaços antes de ser colocada na panela,
para que a gordura penetre o todo e evite a
deterioração. Mas quando destinado a convidados,
é cortado em grandes pedaços; visto que a gordura
não pode penetrar no todo, o encolhimento causa
sua deterioração.
21. Um prato de grãos triturados.
Shabbath 38a
O que 1 se esquecesse uma panela no fogão e
[assim] cozinhou no sábado? Ele ficou em
silêncio e não disse nada a eles [seus
questionadores]. Na manhã seguinte, ele
saiu e deu um sermão para eles: Se alguém
cozinha [comida] no sábado sem querer,
pode comê-la; se deliberadamente, ele não
pode comer;2 e não há diferença. O que
significa 'e não há diferença'? - Rabbah e R.
Joseph explicam permissivamente: só quem
o cozinhou, realizando uma ação, não pode
comer se foi deliberado; mas este3 quem não
fez nada pode comer, mesmo que tenha sido
deliberado. R. Nahman b. Isaac explicou isso
de forma restritiva: só quem cozinha pode
comer se for feito sem querer, porque não
virá [assim] a dissimular;
4
mas este aqui, que pode
venha dissimular, nem mesmo comer se fosse
5 varrido ou coberto de cinzas;19 aqui, que não
inconsciente.
Uma objeção é levantada: se alguém esqueceu uma
panela no fogão e [assim] cozinhou no sábado:
inadvertidamente, ele pode comer [dela]; se
deliberadamente, ele não pode comer. Quando isso é
dito? No caso de água quente insuficientemente
aquecida ou prato mal cozinhado; mas quanto à água
quente suficientemente aquecida ou a um prato
suficientemente cozido, quer involuntariamente quer
deliberadamente, ele pode comer [disso]: assim disse R.
Meir. R. Judah disse: Água quente o suficiente
aquecido é permitido, porque evapora e é 6
assim prejudicado; um 7prato
suficientemente cozido é proibido, porque
encolhe e, portanto, é melhorado, e tudo o
que encolhe e é melhorado, por exemplo,
repolho, feijão e picadinho, é proibido; mas
tudo o que encolhe e, portanto, se deteriora,
é permitido. Em todo o caso, menciona-se
um prato mal cozinhado.8 Quanto a R.
Nahman b. Isaac, está bem, não tem
dificuldade: aqui9 é antes [da promulgação
da] medida
10
lá 11 é depois do preventivo
preventiva;
medir. 12
Mas [na visão de] Rabbah e
R. Joseph que explicam permissivamente, se antes
da medida preventiva,13 'deliberado' é uma
dificuldade; se após14a medida preventiva, mesmo
15
inconscientemente 'também é uma dificuldade. Isso
é [de fato] uma dificuldade.
Qual foi a medida preventiva? - Para R. Judah b.
Samuel disse em nome de R. Abba em nome de
R. Kahana em nome de Rab: No início foi
decidido: Aquele que cozinha [comida] no
sábado sem querer, pode comer [disso], se
deliberadamente, não pode comer; e o mesmo
se aplica a quem esquece.16 Mas quando os que
intencionalmente o deixaram [lá] se tornaram
numerosos e suplicaram: Nós tínhamos
esquecido [no fogão], eles [os Sábios] refizeram
e penalizaram aquele que se esqueceu.
Agora, R. Meir é autocontraditório, e R.
Judah é [da mesma forma]
autocontraditório?17 - R. Meir não é
contraditório: aquele quer dizer desde o
início; o outro, se feito.18 R. Judá também não
se contradiz: aí significa que ele [o fogão] foi
foi varrido ou coberto com cinzas.
Os estudiosos propuseram: E se alguém
transgredisse e deliberadamente o deixasse?
Os rabinos o penalizaram ou não? - Venha e
ouça: Para Samuel b. Nathan disse em nome
de R. Hanina: Quando R. Jose foi a Séforis, ele
encontrou água quente que havia sido
deixada no fogão e não proibiu para eles;
[ele também encontrou] ovos encolhidos,20 e
proibiu-os a eles. Certamente significa para
20
 SHABBOS - 32a-65b
aquele sábado? 21 - Não: para o seguinte
Sábado. 22
Agora, isso implica que os ovos encolhidos continuam
encolhendo e, portanto, são melhorados? - Sim. Para R.
Hama b. Hanina disse: Meu Mestre e eu éramos uma
vez hóspedes em um certo lugar, e ovos encolhidos até
o tamanho de maçãs silvestres foram trazidos diante
de nós, e comemos muitos deles.
REGRA DE BETH HILLEL: PODE SER
SUBSTITUÍDO TAMBÉM. R. Shesheth disse: Do
ponto de vista daquele que mantém
1. Considerando que é proibido manter os alimentos no
fogão não varrido.
2. Esta é uma Mishná. 'E não há diferença' é
R. Hiyya b. Adição de Abba em resposta à
pergunta.
3. Sc. que deixou a panela no fogão. 'Se alguém cozinha'
significa colocá-lo no fogão.
4. Ou seja, cozinhe deliberadamente e finja que não foi
intencional. Visto que cozinhar é biblicamente
proibido, ninguém é suspeito de fugir da proibição.
5. Se for comido inadvertidamente deixado no
fogão e cozido, pode deixá-lo ali
deliberadamente e fingir esquecimento,
pois a proibição de deixar a panela no fogão
é apenas rabínica.
6. Lit., 'encolhe'.
7. Pela perda. Portanto, não há medo de varrer as brasas
para fazê-las ferver mais .- 'Suficientemente aquecido'
significa até o ponto de ebulição.
8. E uma distinção é feita entre inadvertência e
um ato deliberado. Isso contradiz ambas as
visõessupra.
9. No Baraitha citado.
10. Declarado infra.
11. A interpretação de R. Nahman de R. Hiyya b.
Decisão de Abba.
12. A proibição declarada por R. Nahman é apenas
uma medida preventiva dos Rabinos, e o
Baraitha declara a lei anterior a isso.
13. Ou seja, se R. Hiyya b. A decisão do Abba foi declarada
antes da medida preventiva ser promulgada.
14. O Baraitha afirma que é proibido, enquanto ele
determinou que é permitido.
15. Porque o Baraitha que afirma que é
permitido nesse caso foi ensinado antes da
medida preventiva.
16. Um prato no fogão e está cozido.
17. V. supra 37a. Lá R. Meir proíbe um prato, mesmo que
suficientemente cozido, enquanto aqui ele permite.
Por outro lado, R. Judah permite ali um prato se
suficientemente cozido, ao passo que aqui o proíbe. - Os
pontos de vista que ambos deram sobre a decisão de
Beth Hillel devem ser considerados como seus também,
uma vez que ohalachá é sempre como Beth Hillel.
18. Em 37a, a questão é o que pode ser feito no início; aí
R. Meir determina que não se deve deixar prato no
fogão, mesmo que tenha sido suficientemente
cozido antes do sábado. Mas aqui ele determina
que, se assim for, é permitido.
19. Então o prato é permitido.
20. Ovos cozidos ou torrados até um tamanho pequeno.
21. Ele os proibiu de comer os ovos naquele
sábado. Isso responde à pergunta.
22. Ele disse a eles para não deixarem os ovos no fogão
para o futuro.
Shabbath 38b
que um pode substituí-lo, [é permitido] até
mesmo no sábado.1 E R. Oshaia também afirma
que SE PODE SUBSTITUIR TAMBÉM significa até
no sábado. Pois R. Oshaia disse: Uma vez
estávamos diante de R. Hiyya Rabbah, e
trouxemos uma chaleira de água quente para
ele do andar inferior para o superior,
misturamos a xícara para ele,2 e então
recolocou-o, e ele não disse uma palavra para
nós. R. Zerika disse em nome de R. Abba no
nome de R. Taddai: Aprendemos isso apenas se
eles3 ainda estão em sua mão: mas se ele
colocá-los no chão,4
é proibido. R. Ammi
observou: R. Taddai que agiu [assim] agiu por si
mesmo [apenas].5 Mas assim disse R. Hiyya em
nome de R. Johanan: Mesmo que ele os coloque
no chão, é permitido.
R. Dimi e R. Samuel b. Judá diverge nisso, e ambos
[declaram seus pontos de vista] no nome de R.
Eleazar: Um diz: Se eles ainda estiverem em suas
mãos, é permitido; no solo, é proibido. Enquanto
o outro afirma: Mesmo que ele os tenha colocado
no chão, ainda é permitido. Ezequias6 observado
no nome de Abaye: Quanto ao que você diz que se
ainda estiver em suas mãos, é permitido, - isso foi
dito apenas onde era sua intenção [original]
substituí-los; mas se não era sua intenção
substituí-los, é proibido. Portanto, segue-se que
[se eles estiverem] no local, mesmo que fosse sua
intenção substituí-los, isso é proibido. Outros
afirmam: Ezequias observou em nome de Abaye:
Quanto ao que você diz que se eles estão no chão
é proibido, isso foi dito apenas se não fosse sua
intenção [original] substituí-los; mas se era sua
intenção substituí-los, é permitido. Portanto,
segue-se que [se
21
 SHABBOS - 32a-65b
eles estão] em suas mãos, mesmo que não fosse
sua intenção substituí-los, é permitido.
R. Jeremias propôs: E se ele os pendurasse
em um bordão ou os colocasse em um 7
sofá? R. Ashi propôs: E se ele os esvaziasse
de uma chaleira para outra? As questões
permanecem.
MISHNAH. SE UM FORNO FOI AQUECIDO
COM RESTOLHOS OU RAKINGS, NÃO DEVE
COLOCAR [UM POTENCIÔMETRO, etc.]
DENTRO OU POR CIMA.8 SE UM KUPPAH9 FOI
AQUECIDO COM RESTOLHAS OU RAKINGS, É
COMO UM FOGÃO DUPLO;10 COM PEAT OU
MADEIRA É COMO UM FORNO.
GEMARA. SE UM FORNO FOI AQUECIDO: R.
Joseph pensou em explicar por dentro e por
cima literalmente, mas quanto a encostar
[uma panela nele], tudo bem. Abaye se opôs
a ele: SE UM KUPPAH FOI AQUECIDO COM
RESTOLHAS OU RAKINGS, É COMO UM
FOGÃO DUPLO; COM PEAT OU MADEIRA É
COMO UM FORNO e é proibido. Portanto, se
fosse como um fogão [duplo], seria
permitido. A que se refere: Digamos, no
topo? Então, em que circunstâncias? Diremos
que não foi varrido nem coberto de cinzas? É
permitido o tampo de um fogão quando não
é varrido ou coberto com cinzas?
Conseqüentemente, deve significar apoiar-se
contra ela; no entanto, é ensinado, É COMO
UM FORNO, e proibido? - Disse R. Adda b.
Ahabah: Aqui a referência é a uma kuppah
que é varrida ou coberta com cinzas, e um
forno que é varrido ou coberto com cinzas: É
COMO UM FORNO, em que embora seja
varrido ou coberto com cinzas, o topo é
proibido; pois se fosse como um [duplo]
fogão, se varrido ou coberto com cinzas,
estaria
11
bem.
Era ensinado de acordo com Abaye: Se um forno é
aquecido com restolho ou rastelo, não se pode
encostar [uma panela, etc.] nele, e [colocar] no
topo nem é preciso dizer, e no interior nem é 12
preciso dizer ; e nem é preciso dizer [quando é
aquecido] com turfa ou madeira. Se um kuppah
for aquecido com restolho ou rastelo, pode-se
inclinar [uma panela]
contra ele, mas não coloque [ele] em cima; 13 [mas se isso
é aquecido] com turfa ou madeira, não se deve
encostar [uma panela] nela.
R. Aha, filho de Raba, perguntou a R. Ashi: Como esse
kuppah é considerado? Se gosta de um fogão [duplo],
mesmo com turfa ou lenha também?14 Se gosta de um
forno, nem com restolho ou rastelo? respondeu: 15
SeuEle
calor é maior que o de um fogão [duplo], mas menor
que o de um forno. 16
O que é um kuppah e o que é um fogão [duplo]
[kirah]? - Disse R. Jose b. Hanina: Um kuppah
tem espaço para colocar um pote; um fogão
[duplo] [kirah] tem espaço para colocar duas
panelas. Abaye - afirmam outros, R. Jeremiah
- disse: Aprendemos da mesma forma: Se um fogão [duplo]
[kirah] é dividido ao longo de seu comprimento, ele está
limpo; ao longo de sua largura, é impuro; [se] um kuppah
[é dividido], seja ao longo de seu comprimento ou ao longo
de sua largura, é limpo. 17
MISHNAH. NÃO SE DEVE COLOCAR UM
OVO NA LADO DE UMA CALDEIRA PARA
QUE SEJA ASSADO,18 E NÃO SE DEVE
QUEBRAR EM UM PANO [QUENTE];
19
MAS R.
JOSE PERMITE. E NÃO PODE SER
COLOCADO NA AREIA [QUENTE] OU PÓ
DA ESTRADA PARA QUE SEJA ASSADO.
ACONTECEU UMA VEZ QUE O POVO DE
TIBÉRIA FEZ ASSIM: CONDUZIU UM
CANAL DE ÁGUA FRIA ATRAVÉS DE UM
BRAÇO DAS MOLAS QUENTES.20 DISSE OS
SÁBIOS A ELES: SE NO SÁBADO,21 É COMO
ÁGUA QUENTE AQUECIDA NO SÁBADO, E
PROIBIDA AMBOS PARA LAVAR E BEBER;
SE EM UM FESTIVAL É COMO ÁGUA
AQUECIDA EM UM FESTIVAL, QUE É
PROIBIDO PARA LAVAR MAS PERMITIDO
PARA BEBER.
GEMARA. Os estudiosos propuseram: E se alguém
assar22 isto? - Disse R. Joseph: Se alguém o assar,
estará sujeito à oferta pelo pecado. Mar, filho de
Rabina, disse: Aprendemos da mesma forma:
1. Rashi: não apenas na noite de sexta-feira, mas também no dia
seguinte.
2. O vinho não era bebido puro, mas diluído.
3. A panela ou água quente.
4. Para recolocá-los no fogão.
5. Ser mais rigoroso do que o necessário.
22
 SHABBOS - 32a-65b
6 Var. lec.: Rab Ezequias.
7. Isso é intermediário entre retê-los em suas
mãos e colocá-los no chão.
8. O forno (tannur) tinha uma base larga e estreito na
parte superior. Assim, reteve mais calor do que um
fogão (kirah); daí a proibição, mesmo que seja
espancado com restolho ou apenas rastelo.
9. Jast: um pequeno fogão ou braseiro.
10. Ou seja, o fogão comum que continha duas panelas; v.
38b.
11. Ou seja, permitido.
12. Isso é proibido.
13. Wilna Gaon emendas: e pode colocar (isso) no topo.
14. Deve ser permitido, se for varrido ou coberto com
cinzas.
15. Deve ser permitido.
16. Portanto, ocupa uma posição intermediária.
17. Quando o kirah é dividido ao longo de seu comprimento,
não pode mais ser usado, portanto, deixa de ser um
utensílio e é limpo (cf p. 163, n. 9); mas quando dividida
ao longo de sua largura, cada porção pode ser usada
para um pote e, portanto, está sujeita à impureza.
Como o kuppah tem espaço para apenas um pote, seja
qual for a forma como for dividido, ele deixa de ser um
utensílio e fica limpo.
18. Lit., 'que deve ser enrolado'.
19. Para ser assado assim (Rashi). Outros: ele não
deve rachar, envolvendo-o em um pano quente e
enrolando-o; v. Tosaf. Yom. Para B. al
20. Tiberíades possui fontes termais. Isso foi
feito antes do sábado.
21. Ou seja, a água que é retirada do tubo no
sábado.
22. Lit., 'roll'.
Shabbath 39a
Aquilo que entrou em água quente antes do
sábado1 pode ser mergulhado em água quente
no sábado;2 mas tudo o que não entrou na água
quente antes do sábado, pode ser enxaguado
com água quente no sábado,3 exceto peixe
velho salgado [em conserva] e as colias dos
espanhóis,4 porque seu enxágue completa sua
preparação.5 Isso prova isso.
E ELE NÃO DEVE QUEBRAR EM UM PANO
[QUENTE]. Agora, quanto ao que aprendemos:
'Um prato pode ser colocado em uma cova, a fim
de que seja guardado, e água saudável em água
nociva,6 para que seja resfriada, ou água fria ao
sol, para que seja aquecida 'diremos que isso 7
concorda com o R. José, mas não com os rabinos?
Disse R. Nahman: No sol, todos concordam que é
permitido;8 em um objeto aquecido pelo fogo,9
todos concordam que é proibido. 10
Onde eles diferem? A respeito de um objeto
aquecido pelo sol.11 Um Mestre afirma que
proibimos um objeto aquecido pelo sol por causa
de um objeto aquecido pelo fogo; enquanto o
outro Mestre afirma que não o proibimos.
E UM PODE NÃO COLOCÁ-LO NA AREIA [QUENTE].
Agora, deixe R. Jose diferir aqui também? - Rabá
disse: É uma medida preventiva, para que não se
venha esconder nas cinzas quentes.12 R. José disse:
Porque ele pode tirar a terra [areia] do seu lugar.
13 Em que eles diferem? - No que diz respeito à
terra triturada. 14
Uma objeção é levantada: R. Simeon b. Gamaliel
disse: Um ovo pode ser enrolado [torrado] em um
telhado quente15 mas não com cal fervente.16
Quanto à ideia de que é proibido que ele não o
esconda nas cinzas quentes, está bem: não há
nada a temer (aqui).17 Mas, visto que é porque ele
pode mover a terra de seu lugar, vamos proibi-lo?
- O telhado comum não tem terra.
Venha e ouça: ACONTECEU QUE O POVO
DE TIBERIAS FEZ ASSIM: CONDUZIU UM
CANAL DE ÁGUA FRIA ATRAVÉS DE UM
BRAÇO DE MOLAS QUENTES, etc. :
portanto, isso é semelhante a ocultar.18
Mas, visto que é porque ele pode mover
a terra de seu lugar, o que se pode dizer?
19 - Você acha que o incidente de
Tiberíades se refere à segunda cláusula?
20 Refere-se à primeira cláusula: NÃO SE
DEVE QUEBRAR EM UM PANO [QUENTE];
MAS R. JOSE PERMITE; e os Rabinos
discutiram assim com R. José: mas no
incidente do povo de Tiberíades, era um
objeto aquecido pelo sol,21 mas os rabinos
o proibiram? Aquilo foi produto do fogo,
ele retrucou, porque eles passam pela
entrada da Geena.23 R. Hisda
22
disse:
1. Ou seja, qualquer coisa que foi fervida antes do
sábado.
2. Para suavizá-lo. Não é considerado como preparação da
comida de qualquer forma, uma vez que já foi
preparada antes do sábado.
3. Mas não embebido.
4. Jast .: Uma espécie de atum.
5. A frase implica que é 'trabalho' no sentido pleno do
termo, envolvendo o agente em um pecado
23
 SHABBOS - 32a-65b
oferta. O mesmo se aplica a um ovo colocado ao
lado de uma caldeira e assado.
6. Um recipiente de água quente pode ser colocado em uma piscina
de água fria estagnada.
7. V. infra 146b.
8. Porque é incomum cozinhar assim, e não há
medo de que isso leve ao fogo.
9. Sc. um pano.
10. Porque pode ser confundido com o próprio fogo, e
se for permitido, as pessoas vão assar
diretamente no fogo.
11. Um pano aquecido pelo sol.
12. O que é definitivamente proibido como cozinhar; portanto
R. José admite o interdito aqui.
13. Ele pode ter areia insuficiente e colher mais,
o que é proibido; portanto R. Jose concorda.
- A Mishná trata da areia retirada antes do
sábado, e mesmo assim é proibida.
14. Em grande quantidade. A razão de R. Joseph
não opera, portanto, será permitida; mas a
razão de Rabá ainda é válida.
15. Aquecido pelo sol.
16. Aquecido pelo fogo.
17. No caso de telhado quente, desde que o ovo não fique
escondido em nada.
18. A água fria é mantida na panela.
19. Isso não se aplica aqui; por que eles proibiram isso?
20. A proibição de colocar um ovo na areia quente,
etc.
21. Ele pensou que as fontes termais eram quentes
por causa do sol,
22. As molas.
23. E são aquecidos pelo fogo do inferno! Na Gehenna
vp 153, n. 8. [Maim. Comentário da Mishná
Nega'im IX, 1: Diz-se que as fontes (de
Tiberíades) são quentes porque passam uma
fonte de enxofre.]
Shabbath 39b
Por conta do incidente do que o povo de
Tiberíades fez e os rabinos os proibiram, [a
prática de] guardar [qualquer coisa] em
qualquer coisa que aqueça, mesmo durante o
dia,1 não tem sanção.2 'Ulla disse: halachá
concorda com os habitantes de Tiberíades.3
Disse R. Nahman para ele: Os tiberianos
quebraram seu cachimbo
4
há muito tempo!
ACONTECEU UMA VEZ QUE O POVO DE
TIBERIAS FEZ ISSO: [etc.] a que lavagem
[se entende]? Digamos, de todo o corpo;
é proibida apenas a água quente
aquecida no sábado, enquanto a água
quente aquecida na véspera do sábado é
permitido? Certamente foi ensinado: Quanto
à água quente que era aquecida na véspera
do sábado, no dia seguinte [sábado] a pessoa
pode lavar o rosto, as mãos e os pés nela,
mas não todo o corpo. Portanto, [deve se
referir a] seu rosto, mãos e pés. Em seguida,
considere a segunda cláusula: SE EM UM
FESTIVAL, É COMO ÁGUA AQUECIDA EM UM
FESTIVAL, QUE É PROIBIDO PARA LAVAR, MAS
PERMITIDO PARA BEBER. Devemos dizer que
aprendemos uma [Mishná] anônima de
acordo com Beth Shammai? Pois
aprendemos, Beth Shammai afirma: Um
homem não deve aquecer água para [lavar]
os pés, a menos que seja própria para beber;
mas Beth Hillel permite!5 - disse R. Ika b.
Hanina: A referência é ao sousing6 de todo o
corpo, e concorda com a seguinte Tanna.
Pois foi ensinado: Um homem não deve
molhar todo o seu corpo, seja com água
quente ou fria:7 esta é a visão de R. Meir; mas
R. Simeon permite. R. Judah disse: Proibido
com água quente, mas permitido com frio.
R. Hisda disse: Eles diferem apenas em relação
a um navio;8 mas se [a água está] na terra,9
todos concordam que é permitido. Mas o caso
do povo de Tiberíades era em relação à terra,10
mas os rabinos os proibiram? - Em vez disso, se
declarado, foi assim declarado: Eles diferem
apenas em relação à terra [-água aquecida];
mas, quanto a um navio, todos concordam que
é proibido.
Rabbah b. Bar Hanah disse em nome de R.
Johanan: Ohalachá é como R. Judah. Disse R.
Joseph a ele: Você ouviu isso explicitamente ou
[aprendeu] por dedução? Qual é a dedução?
Pois R. Tanhum disse em nome de R. Johanan
em nome de R. Jannai em nome do Rabino:
Onde quer que você encontre dois disputando
e um terceiro comprometendo, ohalachá é
como as palavras do transigente, exceto no
caso de leniências relativas a trapos,11 Embora
R. Eliezer seja rigoroso e R. Joshua seja
tolerante e R. Akiba faça um compromisso, o
halachá não é como as palavras do
comprometedor. Em primeiro lugar porque
24
 SHABBOS - 32a-65b
R. Akiba era um discípulo; além
12
disso, R.
Akiba, de fato
1. Ou seja, antes do sábado.
2. Lit., 'cessou'.
3. Sua ação é permitida.
4. Eles próprios se retraíram. Assim, todos concordam
agora que é proibido.
5. A referência é aos Festivais. - Assim, nossa Mishná
parece concordar com Beth Shammai, ao passo
que é um princípio em todo o Talmud que a visão
de Beth Hillel é sempre halachá, e nenhuma
Mishná anônima é ensinada de acordo com a
primeira.
6. Não lavar é mais brando.
7. No sábado. 'Água quente' significa mesmo que tenha
sido aquecida antes do sábado.
8. Ou seja, se a água estiver em um recipiente.
Obviamente, foi aquecido pelo fogo, e quem o vê
pode pensar que foi aquecido no sábado. Portanto,
foi proibido.
9. Por exemplo, uma mola.
10. A água foi aquecida passando por uma nascente
de água quente natural.
11. V. supra 29a.
12. Seu principal professor foi R. Eliezer, mas ele
estudou com R. Joshua também (Ab. RN; Ned.
50a) .- De Raba (século IV) em diante, o halachá é
sempre como a visão posterior, portanto,
geralmente falando como o discípulo; mas antes
disso era sempre como professor. V. Asheri: 'Er. I,
4.
Shabbath 40a
1 Ainda, e se
se retratou em favor de R. Joshua.
é por dedução? - talvez isso está apenas em
2
a Mishná, mas não em uma Baraitha? - Eu ouvi
explicitamente, disse ele a ele.
Foi declarado: se a água quente for aquecida na
véspera do sábado, - Rab disse: Amanhã a pessoa
pode lavar todo o seu corpo nela, membro por
membro; enquanto Samuel governava: Eles [os
Sábios] permitiam que alguém lavasse o rosto, as
mãos e os pés apenas.
Uma objeção é levantada: se a água quente for
aquecida na véspera do sábado, no dia
seguinte a pessoa pode lavar o rosto, as mãos e
os pés, mas não todo o corpo. Isso refuta Rab? -
Rab pode te responder: não todo o corpo de
uma vez, mas membro por membro. Mas ele [o
Tanna] afirma, seu rosto, mãos e pés? -
[Significa] semelhante ao rosto, mãos e pés.3 Vir
e ouvir: Era permitido lavar apenas o rosto,
as mãos e os pés [no sábado] em água
aquecida na véspera do sábado? - Aqui
também [significa] semelhante ao rosto,
mãos e pés.
Foi ensinado de acordo com Samuel: Se a água
quente for aquecida na véspera do sábado, no
dia seguinte [o dia de sábado] a pessoa pode
lavar o rosto, as mãos e os pés, mas não todo o
corpo membro por membro; e com água
aquecida em um Festival nem é preciso dizer. 4
Rabá recitou esta regra de Rab na seguinte
versão: Se a água quente for aquecida na
véspera do sábado, - Rab disse: No dia
seguinte, alguém pode lavar todo o corpo nela, 5
mas deve omitir um membro. Ele levantou
contra ele todas as objeções [acima]. Ele é [de
fato] refutado.
6
R. Joseph perguntou a Abaye, Rabá agiu de
acordo com a decisão de Rab? Não sei,
respondeu ele. Que pergunta é esta: é óbvio
que ele não agiu, pois foi refutado? Ele não os
ouviu.7 Mas se ele não os tinha ouvido,
certamente agiu [assim]! Para Abaye disse: Em
todos os assuntos, o Mestre [sc. Rabbah] agiu
de acordo com Rab, exceto nestes três onde ele
agiu como Samuel: [viz.,] Um pode acender de
lâmpada em lâmpada, pode separar [as
franjas] de uma vestimenta para [inserção em]
outra, e ohalachá é como R. Simeon no que diz
respeito a arrastar.8 - Ele seguiu as restrições
de Rab, mas não suas leniências.
Nossos rabinos ensinaram: Se os buracos de
uma casa de banho forem tampados9 na
véspera do sábado, pode-se tomar banho
imediatamente após a conclusão do sábado; se
na véspera de um festival, pode-se entrar no 10
11 no
dia seguinte, suar, e sair e tomar um banho de
imersão na câmara externa.12 Rab Judah disse:
uma vez aconteceu nos banhos de Bene Berak13
que os buracos foram tapados na véspera de
uma festa: na manhã seguinte R. Eleazar b.
'Azariah e R. Akiba entraram, suaram, saíram e
tomaram banho de imersão na câmara
externa, mas a água quente foi coberta com
tábuas.14 Quando o assunto veio aos Sábios,
eles disseram: Mesmo que a água quente não
seja coberta com tábuas.15 Mas
25
 SHABBOS - 32a-65b
quando os transgressores aumentaram em número,
eles começaram a proibir isso.16 Pode-se passear pelos
banhos das grandes cidades e não precisa ter medo.
17
O que é [esta referência a] transgressores? Para
R. Simeon b. Pazzi disse em nome de R. Joshua b.
Levi sob a autoridade de Bar Kappara: No início,
as pessoas costumavam se lavar em água
aquecida na véspera do sábado; em seguida, os
atendentes do banho começaram a aquecer a
água no sábado, alegando que isso era feito na
véspera do sábado. Portanto, [o] uso de água
quente era proibido, mas a transpiração era
permitida. No entanto, eles costumavam se
banhar em água quente e manter, Estávamos
suando. Portanto, suar era proibido, mas as
fontes termais de Tiberíades eram permitidas. No
entanto, eles se banhavam em água aquecida
pelo fogo e mantinham, Nós nos banhamos nas
nascentes termais de Tiberíades. Assim, eles
proibiram as fontes termais de Tiberíades, mas
permitiram água fria. Mas quando viram que essa
[série de restrições] não suportava,18 eles
permitiram as fontes termais de Tiberíades,
enquanto o suor permaneceu 19
em status quo.
Raba disse: Aquele que viola [até mesmo) uma
promulgação rabínica pode ser estigmatizado como
transgressor.20 De acordo com quem?
1 Supra 29b.
2. Sc. A regra de Johanan sobre o compromisso.
3. Ou seja, membro por membro.
4. Certamente não se pode lavar todo o corpo
ali no Festival.
5. Isto, tendo em vista a reserva que se segue, deve
significar simultaneamente (Rashi).
6. Como a resposta dada anteriormente de que
significa semelhante ao rosto, etc., não se aplica
à sua versão em que ele permite todo o corpo
simultaneamente, vn 2.
7. Rabá não sabia dessas refutações. Ou
possivelmente, ele não os aceitou; cf.
Kaplan, Redação do Talmud, p. 138
8. V. supra 22a, notas qv.
9. Para que seu vapor não se perca.
10. Ou seja, o dia do Festival.
11. De água fria ou água aquecida na véspera do sábado,
v. supra 39b.
12. Mas não na câmara interna onde as pessoas se
lavam, para que não se diga que ele lavou todo o
seu corpo. o que é proibido.
13. Perto de Jaffa, a sede da academia de R. Akiba: v.
Josh. XIX, 45.
14. Ou seja, e eles não temiam que a água em que
eles molharam pudesse ter sido aquecida pelo
calor dos banhos. (Rashi). [Aliter: pegaram um
souse em água fria, e a água quente da casa de
banho foi tapada para evitar que a água do
chuveiro esquentasse, v. Tosaf. al]
15. É permitido.
16. Um banho de vapor no sábado.
17. Ele pode passear, sem suar, e não precisa
temer ser suspeito de um propósito ilegal.
18. Eles não podiam ser aplicados, sendo considerados muito
onerosos para as massas.
19. Proibido. - Não está claro se esses subterfúgios
foram usados porque os rabinos poderiam
punir a não observância, ou porque a opinião
pública condenava a profanação aberta do
sábado, mesmo em relação às promulgações
rabínicas.
20. Sem medo de processo por difamação.
Shabbath 40b
De acordo com isso, Tanna. 1 'Pode-se passear
através dos banhos das grandes cidades e não
precisa ter medo. ' Raba disse: Apenas nas grandes
cidades, mas não nas aldeias. Qual é a razão? Por
2
serem pequenos, o calor deles é grande.
Nossos rabinos ensinaram: Um homem pode se
aquecer em uma grande fogueira, sair e tomar
uma refeição em água fria; desde que ele não
tenha uma souse em água fria [primeiro] e
depois se aqueça no fogo, porque ele aquece a
água sobre ele.
Nossos rabinos ensinaram: Um homem pode
aquecer um pano no sábado para colocá-lo em seu
estômago, mas não deve trazer uma bolsa de água
quente3 e coloque-o em seu estômago no sábado;4 e
isso é proibido mesmo em dias de semana, por
causa do5perigo.
Nossos rabinos ensinaram: Um homem pode
trazer uma jarra de água e colocá-la em frente ao
fogo; não para que se aqueça, mas para que sua
frieza seja temperada. R. Judá disse: Uma mulher
pode trazer uma botija de azeite e colocá-la
diante do fogo; não para ferver, mas para ficar
morno. R. Simeon b. Gamaliel disse: Uma mulher
pode untar a mão com óleo, aquecê-la
26
 SHABBOS - 32a-65b
em uma fogueira, e massageie seu filho pequeno sem
medo.6
Os estudiosos propuseram: Qual é a primeira
visão de Tanna sobre o petróleo? - Rabbah e
R. Joseph interpretam permissivamente; R.
Nahman b. Isaac interpreta de forma
restritiva. Rabbah e R. Joseph interpretam
permissivamente: Óleo, mesmo que a mão se
retraia dele,7 é permitido, o primeiro Tanna
sustentando que o óleo não está sujeito à
[proibição de] cozinhar. Então R. Judah chega
a dizer que o óleo está sujeito a cozimento,
mas torná-lo morno não é cozinhá-lo [fervê-
lo]; após o que R. Simeon b. Gamaliel chega a
dizer que o óleo está sujeito a cozimento, e
torná-lo morno equivale a cozinhar nesse
caso. R. Nahman b. Isaac interpreta de forma
restritiva: o óleo, mesmo que a mão não se
retraia, é proibido, o primeiro Tanna
segurando aquele óleo está sujeito à
[proibição de] cozinhar, e torná-lo morno é
cozinhá-lo; então R. Judah passa a dizer que
o óleo está sujeito a cozimento, mas torná-lo
morno não é fervê-lo; após o que R. Simeon
b. Gamaliel chega a dizer: o óleo está sujeito
à fervura e torná-lo morno equivale a fervê-
lo.8 Em seguida, R. Simeon b. Gamaliel é
idêntico ao primeiro Tanna? - Eles diferem no
que diz respeito a uma maneira indireta.
9 banheira, mas não sei se ele levantou [os
Rab Judah disse em nome de Samuel: Tanto
no caso do óleo como da água, se a mão se
esquiva dele,10 é proibido;11 se a mão não se
retrair, é permitido. E como 'a mão se retrai'
é definida? - Disse Rahaba: se a barriga de
uma criança for escaldada [por ela].
R. Isaac b. Abdimi disse: Certa vez, acompanhei o
Rabino às banheiras e desejei colocar uma botija
de óleo para ele.12 Ao que me disseram: Toma [um
pouco de água] em um segundo vaso13 e coloque
[a botija de óleo nele]. Três coisas são inferidas
disso: [i] O óleo está sujeito à [proibição de]
fervura; [ii] um segundo recipiente não pode
ferver; [iii] torná-lo morno é fervê-lo.14 Mas como
ele [Rabino] poderia agir assim? Não fez Rabbah
b. Bar Hanah diz em nome de R. Johanan: Pode-se
meditar [nas palavras da Torá] em todos os
lugares, exceto nos banhos ou em uma privada?15
E você deveria
resposta, Ele disse a ele em linguagem
secular,16 - certamente Abaye disse: Os
assuntos seculares podem ser proferidos na
língua sagrada, enquanto os assuntos
sagrados não devem ser proferidos na língua
secular. - Impedir alguém da transgressão é
diferente. A prova é: Rab Judah disse em
nome de Samuel: Aconteceu uma vez que um
discípulo de R. Meir o seguiu aos banhos e
desejava lavar a terra para ele, mas ele lhe
disse: Não se pode lavar;17 [então desejou]
azeitar a terra para ele, mas disse-lhe: Não
se pode azeitar. Isso prova que refrear
alguém da transgressão é diferente; então,
aqui também, restringir alguém da
transgressão é diferente.
Rabina disse: Isso prova que se alguém cozinhar nas
águas quentes de Tiberíades no sábado, ele é
responsável. Pois o incidente do Rabino aconteceu
após o decreto,18 contudo, disse-lhe: Toma [um pouco
de água] num segundo vaso e deita [a botija com
azeite].19 Mas isso não é assim? Pois R. Hisda disse: Se
alguém cozinha nas fontes termais de Tiberíades no
sábado, está isento? - Por 'responsável' ele também
quis dizer flagelação pela desobediência.
20
R. Zera disse: Eu vi R. Abbahu nadando na
pés] ou não.21 Não é óbvio que ele não
'ergueu' [os pés]? Pois foi ensinado: Não se
deve nadar em uma piscina cheia de água,
mesmo que ela fique em um 22
pátio. Não há
dificuldade: em um caso
1. Quem se refere ao acima como transgressores por
fugir das promulgações rabínicas,
2. E mesmo um passeio por eles causa suor.
3. Kumkumos é uma espécie de chaleira; obviamente,
algo na natureza de uma garrafa de água quente
aberta se refere aqui.
4. Rashi: caso respingue, então ele terá se
banhado no sábado.
5. De escaldamento. - Colocar a vida em perigo
desnecessário é proibido.
6. De profanar o sábado.
7. Ou seja, mesmo se ficar tão quente que alguém
retire involuntariamente a mão ao tocá-la. -
Em relação às proibições do sábado, como
também em relação a certas leis relativas à
mistura de proibido com permitido
27
 SHABBOS - 32a-65b
commodities, esta é reconhecida como a última etapa
antes da fervura.
8. Uma vez que não é necessária uma temperatura mais alta.
Conseqüentemente, ele permite isso apenas quando o óleo é
espalhado na mão de alguém, o que é uma forma incomum de
aquecê-lo, mas não pode ser colocado na frente do fogo em uma
botija.
9. Uma expressão idiomática para fazer qualquer coisa de maneira incomum.
R. Simeon permite, enquanto a primeira Tanna
proíbe.
10. Ou seja, a mão colocada é retirada
espontaneamente.
11. Eles não podem ser colocados na frente do fogo para
atingir a temperatura.
12. Isso foi nas fontes termais de Tiberíades, o que
finalmente foi permitido; supra a. - Ele desejava
aquecer o óleo antes de usar.
13. Um recipiente no qual uma massa fervente foi
derramada, em oposição a [H], um primeiro recipiente,
contendo a massa diretamente do fogo. A água era
puxada diretamente da nascente para o banho (era um
banho construído naturalmente no solo), que é
considerado o primeiro vaso. É um princípio talmúdico
que um primeiro vaso, se a massa ainda estiver
fervendo, pode cozinhar ou ferver algo colocado nele,
mas um segundo vaso, mesmo se muito quente, não
pode fazer isso. Ele, portanto, disse-lhe para derramar
água do banho em um segundo vaso e, em seguida,
colocar o óleo nele, para evitar que ferva.
14. Pois ele não pretendia mais do que isso, e mesmo assim
o Rabino o proibiu de colocá-lo na própria banheira.
No segundo navio, nem mesmo ficaria
morno, mas apenas teria sua frieza
temperada.
15. Conseqüentemente, o Rabino não deveria ter pensado
no aspecto religioso do ato no banho.
16. Provavelmente: em uma fraseologia geralmente
não associada ao aprendizado. Isso pode indicar
que a linguagem de aprendizagem incorporada
na Mishná era artificial; estudiosos, no entanto,
se opõem a essa visão; v. Segal, Gramática
Hebraica Mishnaic, Introdução; SD Luzatto em
'Orient. Aceso.' 1846, col. 829; 1847, cols. 1et seq.
17. Para que a água não forme sulcos, o que é proibido.
18. Proibir a transpiração em banhos comuns (aquecidos
artificialmente). Portanto, isso deve ter acontecido nos
banhos termais naturais de Tiberíades.
19. Mas ele o proibiu de colocá-lo diretamente no primeiro
vaso (vp 188, n. 6), o que prova que ferver mesmo em
água naturalmente quente envolve riscos.
20. Castigo decretado pelos rabinos, em oposição a
açoites, ordenado pela lei bíblica.
21. Ou seja, ele não sabia se estava realmente
nadando ou apenas se banhando.
22. Onde não haja medo de espirrar água a uma
distância de quatro côvados em terreno público.
Shabbath 41a
ela [a piscina] não tem diques; no outro
caso, sim. 1
R. Zera também disse: Eu vi R. Abbahu colocar a
mão perto das nádegas,2 mas não sei se ele os
tocou ou não. É óbvio que ele não os tocou, pois
foi ensinado, R. Eliezer disse: Aquele que segura
seu membrum e passa a água é como se tivesse
trazido um dilúvio sobre o mundo?3 - Disse Abaye:
Foi contabilizado como [análogo a] um bando de
saqueadores. Pois aprendemos: Se um bando de
saqueadores entra em uma cidade4 em tempos de
paz, barris abertos [de vinho] são proibidos,
barris fechados são permitidos;
5
em tempo de
guerra, ambos são permitidos, porque não têm
tempo para fazer nesek. Assim, vemos, uma vez 6
que eles estão com medo,7 eles não fazem nesek;
então também aqui, visto que ele está com medo,
ele não virá meditar [pensamentos impuros]. E
que medo existe aqui? - O medo do rio.
Mas isso não é assim? Pois R. Abba disse em
nome de R. Huna em nome de Rab: Aquele
que coloca a mão perto de suas nádegas é
como se ele negasse a aliança de Abraão?8
Não há dificuldade: aquele quer dizer
quando desce [no rio];9 o outro se refere a
quando ele ascende.10 Assim como Raba
costumava se curvar; R. Zera ficaria de pé. Os
estudiosos do colégio de R. Ashi, quando
desceram, ficaram de pé, [mas] quando
subiram, eles se curvaram.
R. Zera estava fugindo de Rab Judah. Para
ela. Zera] desejava emigrar para11
a Palestina,
ao passo que Rab Judá disse: Aquele que
emigra da Babilônia para a Palestina viola
uma ordem positiva, pois está dito: Eles
serão transportados para a Babilônia e lá
estarão.12 Disse ele, eu irei ouvir um
ensinamento dele, voltar e emigrar. Ele foi e
o encontrou de pé nas banheiras e dizendo
ao seu assistente: Traga-me natrão,13
traga-me um
pentear,
14
abre a boca e expulsa e bebe a
aquecer,
15
água dos banhos.
Disse ele: Se eu não tivesse vindo a ouvir outra coisa
senão isto, me bastaria. Quanto a 'traga-me natrão,
traga-me um pente', está bem: ele nos informa
28
 SHABBOS - 32a-65b
que assuntos seculares podem ser ditos na
Língua Sagrada. 'Abra a boca e expulse o calor'
também é como Samuel. Pois Samuel disse: O
calor expulsa o calor.16 Mas 'beba a água dos
banhos' - qual é a virtude disso? - Pois foi
ensinado: quem come sem beber, come sangue,17
e esse é o começo dos problemas estomacais. Se
alguém comer sem andar quatro côvados [depois
disso], sua comida apodrece, 18
e essa
é o começo de um mau cheiro. 19
Alguem que
tem um chamado da natureza, mas come é como
um forno que é aquecido em cima de suas cinzas,20 e
esse é o início do odor da transpiração. Se alguém se
banha em água quente e não bebe nada, é como um
forno aquecido por fora, mas não por dentro. Se
alguém se banha em água quente e não toma banho
de chuveiro frio, é como o ferro colocado no fogo,
mas não na água fria.21 Se alguém se banha sem
unção,22 ele é como água [derramada] em um barril.
23
MISHNAH. SE UM MILÍRIO FOR REMOVIDO [DE
SEUS] CARVÕES,24 PODE-SE BEBER DELE NO
SÁBADO. MAS QUANTO A UM ANTIKI, MESMO 25
QUE SEUS CARVÕES TENHAM SIDO
ELIMINADOS, NÃO PODE BEBER DELE.26
GEMARA. O que significa 'SE UM MILÍRIO ESTIVER
LIVRE DE SEUS] CARVÕES'? - A Tanna ensinou: a
água está dentro e as brasas estão fora.27 Antiki:
Rabbah disse: [Significa uma embarcação
suspensa] entre lareiras [tijolos aquecidos]; R.
Nahman b. Isaac disse: [Significa um recipiente
suspenso] dentro de um recipiente semelhante a
um caldeirão. Aquele que o define [como um 28
recipiente suspenso] dentro de um recipiente
semelhante a um caldeirão, ainda mais um
recipiente entre lareiras;29 ao passo que aquele
que o define como [um vaso] entre lareiras, - mas
não dentro de um vaso parecido com um
caldeirão.30 Era ensinado de acordo com R.
Nahman: De um antiki, mesmo quando limpo das
brasas e coberto de cinzas, não se pode beber,
porque seu cobre o aquece. 31
MISHNAH. SE UMA CALDEIRA FOR
REMOVIDA, NÃO PODE DETERMINAR
ÁGUA FRIA PARA AQUECER, MAS PODE
DERRAMÁ-LA [ÁGUA] NELA [CALDEIRA]
OU PARA UMA CÁLICE PARA A TEMPERAR.
32
GEMARA. O que isto significa? - Disse R. Adda b.
Mattenah, Este é o seu significado: no caso de
uma caldeira da qual é retirada a água quente,
não se deve despejar nela um pouco de água
[fria] para aquecê-la, mas pode-se colocar uma
grande quantidade de [fria] ] água para temperá-
lo.
1. Rashi: no primeiro caso, é como um rio; portanto,
proibido (a proibição em Bez. 36b refere-se a um
rio); no último caso, é como um grande utensílio,
portanto permitido.
2. Ao tomar banho no rio; este foi um gesto de
decência.
3. Porque a luxúria está inflamada.
4. E eles podem ter tocado ou movido barris de
vinho abertos, tornando-os assim proibidos.
5. V. nota anterior.
6. Lit., 'fazer uma libação'. Daí a interdição
mencionada no n. 4, porque o pagão é
suspeito de ter dedicado o vinho à sua
divindade,
7. Para colocar suas mentes nessas coisas.
8. Como se tivesse vergonha de ser
circuncidado.
9. Como seu rosto está voltado para o rio, um gesto de
decência não é necessário.
10. Seu rosto está voltado para o povo, então ele pode cobrir
sua circuncisão com modéstia.
11. Lit., 'subir'.
12. Jer. XXVII, 22. - Weiss, Dor, III, p. 188, afirma que o
desejo de R. Zera de emigrar foi ocasionado pela
insatisfação com o método de estudo de Rab Judah;
isso é vigorosamente combatido por Halevi, Doroth,
II pp. 421et seq. A sequência desta história, como
também da semelhante em Ber. 24b, mostra que ele
valorizava muito o ensino de Rab Judá; A proibição
de emigração de Rab Judah foi meramente um
reflexo de seu grande amor pela Babilônia, embora
seu amor pela Palestina também fosse
extraordinariamente grande: v. Ber. 43a.
13. Para limpeza.
14. Estas foram ditas em hebraico puro.
15. Rashi: deixe entrar o calor dos banhos e
expelir o calor da transpiração.
16. V. n. 4
17. Ou seja, prejudicial.
18. Não é digerido corretamente.
19. Emissão da boca.
20. Novo combustível sendo adicionado sem que as cinzas do
antigo sejam removidas.
21. Para temperá-lo.
22. A unção com óleo é e era praticada em países
quentes; TA I, 229 e 233.
23. Que é despejado em todo o barril, mas não
entra.
24. Lit .: 'um caldeirão que é varrido' - antes do
sábado.
29
 SHABBOS - 32a-65b
25. A Gemara discute o que é isso.
26. O antiki retém seu calor com mais eficácia do
que o miliarum e, portanto, adiciona calor à
água que contém no sábado, o que o torna
proibido.
27. Isso explica [H] (miliarum). É um grande vaso
do lado de fora do qual um receptáculo para
carvão é anexado. Portanto, seria algo como o
antigo samowar russo.
28. O espaço vazio abaixo sendo preenchido com carvão.
- Jast.
29. A decisão da Mishná certamente se aplicará à
última também.
30. A decisão da Mishná não se aplicará a este
último, que em sua opinião é o mesmo que um
miliário.
31. Assim, acrescenta calor, o que é proibido.
32. Isso é discutido na Gemara.
Shabbath 41b
Mas ele não o endurece? - Isso concorda
1
com R. Simeon, que decidiu: O que não é
intencional é permitido.2 Abaye objetou a isto: É
então declarado, UMA CALDEIRA da qual a
água É REMOVIDA: Certamente está declarado,
SE UMA CALDEIRA FOR REMOVIDA? Em vez
disso, disse Abaye, este é o significado: Se uma
caldeira é retirada [do fogo] e contém água
quente, não se deve colocar um pouco de água
para aquecê-la [a água adicionada], mas ele
pode derramar uma grande quantidade de
água [fria] nele para temperá-lo.3 Mas se a água
é retirada de uma caldeira, nenhuma água
pode ser derramada nela, porque isso a
endurece; isso concordando com R. Judah, que
sustenta: [Mesmo] o que não é intencional é
proibido.
Rab disse: Eles ensinaram [que é permitido] apenas
temperar [a água]; mas se for para endurecer [o
metal], é proibido. Considerando que Samuel
governou: Mesmo que para endurecê-lo, ainda é
permitido. Se o objetivo principal é endurecê-lo, isso
pode ser permitido!4 Em vez disso, se declarado, foi
assim declarado: Rab disse: Eles ensinaram isso
apenas onde há [meramente] uma quantidade
suficiente para temperá-lo; mas se houver o
5
suficiente para endurecê-lo, é proibido.
Considerando que Samuel afirmou: Mesmo se
houver uma quantidade suficiente para endurecê-lo,
1. Sc. O metal da caldeira, ao despejar água fria
enquanto está quente. Isso em si é proibido
no sábado.
2 Supra 22a, 29b.
3. Ou seja, reduza seu calor.
4. Certamente não.
5. Rashi; Rab explica a Mishná como R. Adda b.
Mattenah, viz., Que a água foi removida da caldeira.
Nisso Rab observa: embora uma grande quantidade
de água possa ser despejada nele, ela deve ser
insuficiente para endurecê-la, mas apenas o
suficiente para temperar a água, ou seja, não deve
ser completamente preenchida com água fria, pois
isso endurece o metal . Ri afirma que, se a água
quente for esvaziada primeiro, mesmo uma
pequena quantidade de água fria colocada nela
imediatamente a seguir irá endurecê-la. Portanto,
ele interpreta assim: Rab explica a Mishná como
Abaye, significando que a caldeira foi removida com
sua água quente. No entanto, não deve ser enchido
com água fria, pois isso o endurece, como antes.
Shabbath 42a
é permitido. 1
Devemos dizer que Samuel concorda com R.
Simeon?2 Mas certamente Samuel disse: Pode-se
extinguir um pedaço de metal em chamas na rua,
para que não prejudique o público,3 mas não uma
peça em chamas4 de madeira.5 A Agora, se você acha
que ele concorda com R. Simeon, até o de madeira
também [deveria ser permitido]?6 - Em relação ao
que não é intencional, ele mantém com R. Simeon;
mas na questão do trabalho que não é necessário
per se, ele concorda com R. Judah. Rabina disse: 7
Como corolário, um espinho em terreno público
pode ser levado em estágios de menos de quatro
côvados;8 enquanto em um karmelith9 mesmo uma
grande distância também [é permitida].
MAS UM PODE DERRAMAR, etc. Nossos rabinos
ensinaram: Um homem pode despejar água
quente na fria, mas não água fria na quente; esta
é a visão de Beth Shammai;10 enquanto Beth Hillel
afirma: Tanto o quente no frio quanto o frio no
quente são permitidos. Isso se aplica apenas a
uma xícara,11 mas, no caso do banho, do quente
ao frio [é permitido], mas não do frio ao quente.12
Mas R. Simeon b. Menassia o proíbe.13 R. Nahman
disse: O halachá é como R. Simeon b. Menassia.
30
 SHABBOS - 32a-65b
R. Joseph pensou em governar: Uma bacia é como
um banho. Disse Abaye a ele, R. Hiyya ensinou:
Uma bacia não é como um banho. Agora, na
suposição original de que é como um banho,
enquanto R. Nahman governou, ohalachá é como
R. Simeon, não pode haver lavagem com água
quente no sábado?14 - Você acha que R. Simeon se
refere à segunda cláusula? Ele se refere à
primeira cláusula: 'Enquanto Beth Hillel sustenta:
Tanto o quente no frio quanto o frio no quente
são permitidos';
15
mas R. Simeon b. Menassia
proíbe até mesmo o frio no quente. Digamos que
R. Simeon b. Menassia governa como Beth
Shammai?16 - Diz assim: Beth Shammai e Beth
Hillel não diferiram neste assunto. 17
R. Huna, filho de R. Joshua, disse: Eu vi que Raba
não era minucioso com relação a embarcações,18
já que R. Hiyya ensinou: Uma pessoa pode
despejar um jarro de água em uma bacia de água,
quente em fria ou fria em quente.19 Disse R. Huna
para R. Ashi: Talvez aí seja diferente, porque o
navio intervém?20 - Afirma-se que ele derrama, foi
sua resposta.21 [Assim:] Uma pessoa pode despejar
um jarro de água em uma bacia com água, tanto
quente quanto fria, e fria como quente.
MISHNAH. SE UM FOGÃO OU UM POTE DE
FERVER22 É REMOVIDO LUGAR; [DO FOGO],
NÃO DEVE
23
COLOCAR ESPECIARIAS,
24
1. Uma vez que essa não é sua intenção.
2. Que tudo o que não é intencional é permitido.
3. O metal não queima de verdade, mas lança faíscas
de fogo quando em brasa. A proibição de
extinção não se aplica neste caso de forma
alguma pela lei bíblica, exceto pela lei rabínica;
portanto, onde danos gerais podem resultar, os
Rabinos renunciaram à sua proibição.
4. Lit., 'carvão'.
5. Pois isso é biblicamente proibido.
6. Para R. Simeon regras que se o trabalho não é
necessário per se (v. P, 510, n. 3) não impõe
qualquer responsabilidade, e em todos os casos de
extinção, exceto a extinção de um pavio para
facilitar o reacendimento posterior (v. supra 29b
abaixo), enquadra-se nesta categoria.
Conseqüentemente, é apenas rabinicamente
proibido e, portanto, igual ao metal.
7. Que é proibido.
8. A menor distância biblicamente proibida é de quatro
côvados em uma única passagem, sem um
intervalo. Um espinho também pode causar danos ao
público; portanto, o interdito rabínico é dispensado.
9. V. Glos. e supra 6a.
10. Rashi: eles sustentam que o inferior prevalece
sobre o superior. Portanto, no primeiro caso, a
água quente é temperada pelo frio, o que é
permitido; mas neste último o frio é aquecido
pelo quente, o que é proibido. R.Tam: 'água
quente em fria' implica que a água fria excede a
quente e, portanto, esfria-a, portanto, é
permitido. 'Água fria em quente' implica que há
mais água quente, o que aquece o frio;
conseqüentemente, é proibido. De acordo com
essa interpretação, isso independe da questão de
saber se o inferior prevalece sobre o superior ou
o reverso, que se refere a quantidades iguais; cf.
[H] Yoreh De'ah XCI, 12.
11. Sendo a água necessária para beber, não se
deseja que fique muito quente. Além disso, uma
xícara é um 'segundo vaso' (v.supra p. 188, n. 6),
isto é, a água não é realmente aquecida ali, e o
conteúdo de um segundo recipiente não pode
fazer com que nada que entre em contato com
ele ferva.
12. A água é necessária para a lavagem e deve estar
muito quente. Portanto, se o último caso for
permitido, tememos que alguém venha
intencionalmente para aquecer água de maneira
proibida. A referência é a um banho que é um
'segundo vaso' e, no entanto, é proibido por esse
motivo.
13. Mesmo quente em frio.
14. Rashi: mesmo que seja aquecido na véspera do
Shabat, deve-se adicionar água fria para temperar
seu calor, que segundo R. Simeon b. Menassia é
proibida.
15. A referência sendo a uma xícara, não a um banho, como
declarado.
16. Certamente não, pois é axiomático que o halacháé
sempre como Beth Hillel.
17. Ambos concordam que é proibido.
18. Despejar água quente em fria e vice-versa.
Asheri omite 'sobre vasos'.
19. Tosaf. sugere que este pode ser o Baraitha
idêntico citado acima, mas que lá foi citado
resumidamente.
20. Ele presumiu que a água é despejada primeiro
no lado interno da bacia, o que a esfria um
pouco.
21. Ou seja, diretamente na água.
22. O primeiro significa um pote bem coberto.
23. No crepúsculo da sexta-feira.
24. Após o anoitecer. O pote é um 'primeiro vaso' (vp
188, n. 6) e seu conteúdo, enquanto estiverem fervendo,
fará com que qualquer outra mercadoria nele posta ferva
da mesma forma.
31
 SHABBOS - 32a-65b
Shabbath 42b
MAS UM PODE COLOCAR [ESPECIARIAS] EM UM
PRATO OU UMA TERRA.1 R. Judá DISSE: PODE
COLOCAR [ESPECIARIAS] EM QUALQUER COISA,
2
EXCETO O QUE CONTÉM VINAGRE OU SALMOURA.
GEMARA. Os estudiosos propuseram: Será que R.
Judah se refere à primeira cláusula, e [ele
governa] na direção da clemência; ou talvez3ele
se refira à segunda cláusula, [inclinando-se] para
o rigor? - Venha e ouça: R. Judá
4
disse: Pode-se
colocar [especiarias] em todas as panelas de
ensopado e em todas as panelas de fervura que
estão fervendo, exceto qualquer coisa que
contenha vinagre ou5
salmoura.
R. Joseph pensou em governar que o sal é como
especiarias, [viz.] Que ferve em um 'primeiro vaso', mas
não em um segundo vaso '. Disse Abaye a ele, R. Hiyya
ensinou: O sal não é como as especiarias, pois ferve
mesmo em um segundo recipiente '. Agora, ele difere
de R. Nahman, que disse: O sal requer tanto fervura
quanto a carne do boi. Outros afirmam, R. Joseph
pensou em governar: O sal é como especiarias, [isto é,]
que ferve em um 'primeiro vaso', mas não em um
'segundo vaso'. Disse Abaye a ele, R. Hiyya ensinou: O
sal não é como as especiarias, pois não ferve mesmo
em um 'primeiro recipiente'. E isso é idêntico ao ditado
de R. Nahmanis: O sal precisa ser fervido tanto quanto
6
a carne do boi.
MISHNAH. NÃO PODE COLOCAR UM NAVIO
SOB UMA LÂMPADA PARA PEGAR O ÓLEO.7
MAS SE FOR COLOCADO LÁ ANTES DO POR 8
DO SOL, É PERMITIDO. AINDA NÃO PODE SE
BENEFICIAR COM ISSO,9 PORQUE NÃO É DO
MUKAN. 10
GEMARA. R. Hisda disse: Embora eles [os Sábios]
governassem, Um navio não pode ser colocado sob
uma ave para receber seus ovos,11 ainda assim, um
vaso pode ser derrubado sobre ele [o ovo] para que
não seja quebrado. Disse Rabbah: Qual é a razão de
R. Hisda? - Ele afirma que é comum uma ave
depositar seus ovos em uma pilha de esterco, mas
não em terreno inclinado; agora, eles [os sábios]
13
permitiram12 em um [caso de] economia comum, mas
em um [caso de] economia incomum, eles não
14
permitiam. Abaye levantou uma objeção: Agora,
eles [os Sábios] não permitiram em um
[caso de] salvar incomum? Certamente foi ensinado: Se
o barril de uma pessoatebel15 explodir no topo de seu
telhado, ele pode trazer uma embarcação e colocá-la
embaixo dela.16 - A referência é para potes novos, que
frequentemente rebentam.
Ele levantou uma objeção: Um navio pode ser colocado
sob uma lâmpada para capturar as faíscas? - As faíscas
também são comuns.
1. Contendo um cozido quente. O prato ou terrina é um
'segundo recipiente', que não pode fazer ferver as
especiarias.
2. Por serem picantes, fazem ferver as especiarias.
3. Ou seja, o primeiro Tanna, tendo declarado que as especiarias
não podem ser colocadas em um 'primeiro recipiente', R.
Judá permite, exceto se contiver vinagre ou salmoura.
4. O primeiro Tanna permite que temperos sejam colocados em
um 'segundo vaso', não importa qual seja seu conteúdo,
enquanto R. Judah abre uma exceção.
5. Assim, ele se refere a um 'primeiro vaso'.
6. Conseqüentemente, não ferverá a menos que esteja realmente no fogo.
7. No sábado. Rashi oferece duas razões: (i) O óleo, tendo
sido separado para combustível, é mukzeh, ou seja,
não deve ser usado de nenhuma outra maneira,
nem pode ser manuseado, e esta Tanna afirma que
um utensílio só pode ser movido por causa de um
objeto que pode ser manuseado.
(ii) Presentemente, o navio pode ser manuseado
para vários fins. Uma vez que o óleo caia nele, ele
não pode ser movido, porque o óleo é mukzeh, e
na opinião deste Tanna ninguém pode fazer com
que um vaso fique imóvel, pois é como se ele o
unisse à lâmpada no sábado.
8. Lit., 'enquanto ainda é dia'.
9. Ou seja, use o óleo que cai nele.
10. V. Glos.
11. Quando ela os coloca em terreno inclinado; a
embarcação é para evitar que eles rolem pela
rampa e quebrem.
12. Para mover uma vasilha por causa de um objeto que não
pode ser manuseado, como o ovo em questão.
13. Viz., Para evitar que os ovos sejam pisoteados enquanto
eles deitam no monte de esterco. As pessoas
caminharam sobre montes de esterco; cf. BK 30a.
14. Viz., Para salvá-los de rolar ladeira abaixo.
15. V. Glos. A referência é a óleo ou vinho.
16. Embora tebel em si não pode ser manuseado,
enquanto tal caso de economia é incomum, como é
raro um barril estourar. A mesma suposição é feita
nas outras tentativas de refutação, de que a
economia permitida está em um caso incomum.
Shabbath 43a
32
 SHABBOS - 32a-65b
Ele levantou uma objeção: Um prato pode ser
derrubado acima de uma lâmpada, para que as
vigas não pegem [fogo]? Isso se refere a casas
com tetos baixos, pois é comum que elas
pegem fogo. [Ele levantou outra objeção:] E da
mesma forma, se uma viga for quebrada, ela
pode ser sustentada por um banco ou por
aduelas de cama?1 - Refere-se a novas pranchas,
pois é comum que se partam. [Outra objeção:]
Um utensílio pode ser colocado sob um
vazamento [no telhado] no sábado? - Refere-se
a casas novas, onde o vazamento é comum.
R. Joseph disse: Esta é a razão de R. Hisda, [viz.]
Porque ele priva o vaso de sua prontidão [para
uso].2 Abaye se opôs a ele: se um barril [de tebel
] está quebrado, outro recipiente pode ser
trazido e colocado sob ele?Tebel está pronto3 -
[para uso] com respeito ao sábado, respondeu
ele, pois se ele transgride e o prepara,4 está
preparado. [Outra objeção:] Um navio pode ser
colocado sob uma lâmpada para capturar as
faíscas? - Disse R. Huna filho de R. Joshua:
Faíscas são intangíveis. [Outra objeção:] E da 5
mesma forma, se uma viga for quebrada, ela
pode ser sustentada por um banco ou por
aduelas?6 Isso significa que está solto,7 Para
que, se desejar, ele possa removê-lo. [Outra
objeção:] Um vaso pode ser colocado sob
gotejamento no sábado?8 - A referência é para
gotejamentos que são próprios [para uso].
[Outra objeção:] Uma cesta pode ser virada
diante dos calouros, para que subam ou
descam?9 - Ele afirma que ela [a cesta] pode
[ainda] ser movida. Mas foi ensinado: não pode
ser movido? - Isso é [apenas] enquanto eles [os
calouros] ainda estão lá. Mas foi ensinado,
embora eles não estejam ainda nele, é
proibido? - Disse R. Abbahu: Isso significa que
eles estiveram nele durante todo o período do
crepúsculo; uma vez que era proibido
manusear10 no crepúsculo, permanece proibido
o dia todo. 11
R. Isaac disse: assim como não se ponha um
vaso debaixo de uma ave para receber seus
ovos, também não se vire sobre ele [o ovo] um
vaso para que não se quebre. Ele afirma que
um navio pode ser manuseado apenas para o
por causa do que pode ser tratado no sábado.12
Todas as objeções anteriores foram
levantadas;13 e ele respondeu: Significa que o
seu lugar é obrigatório.14 Venha e ouça: Um ovo
posto no sábado ou um ovo posto em um
festival não pode ser movido, nem para cobrir
um vaso15 nem para apoiar as pernas de uma
cama com ela;16 mas um vaso pode ser virado
sobre ele, para que [o ovo] não seja quebrado? -
Também aqui significa que o seu lugar é
obrigatório.
Venha e ouça: tapetes podem ser estendidos sobre
pedras no sábado?17 - A referência é para pedras
suavemente arredondadas, que são adequadas [para
uso] em uma latrina.
Venha e ouça: no sábado, podem ser
estendidos tapetes sobre tijolos que sobraram
de um edifício? - Isso é porque eles são
adequados para reclinar [sobre eles].
Venha e ouça: Pode-se espalhar esteiras
sobre as colmeias no sábado: no sol por
causa do sol e na chuva por causa da
chuva, desde que não tenha intenção de
capturar [as abelhas]?18 - As circunstâncias
são que contêm mel. Disse R. 'Ukba de
Mesene19 para R. Ashi: Isso é correto para o
verão,
1. Ou seja, os lados longos das camas.
2. V. p. 196, n. 5
3 Tebel pode não ser preparada para receber comida no
sábado, pagando suas dívidas. Portanto, nem ele nem o
navio que o recebe podem ser manuseados. Assim,
também isso perde sua adequação geral e, no entanto,
é permitido.
4. No sábado, separando os dízimos.
5. Consequentemente, o navio em que caem pode ser
manuseado.
6. Embora seja impossível removê-los para uso
geral.
7. A bancada, etc. não está bem plantada.
8. Ele presumiu que os gotejamentos consistiam em
água suja, imprópria para uso, e por isso não se
pode manusear o vaso que os recebe.
9. Para dentro ou para fora do galinheiro.
10. Ou seja, mukzeh qv Glos.
11. Este é um princípio frequentemente encontrado. Mas se o
cesto for colocado ali depois do anoitecer, de modo que
possa ser manuseado ao anoitecer, ele pode ser movido
quando os pássaros não estão nele.
12. O que exclui um ovo posto no sábado.
33
 SHABBOS - 32a-65b
13. Em todos os casos, o próprio artigo para o qual o
utensílio é levado não pode ser manuseado.
14. Um utensílio pode ser movido quando seu lugar for
necessário e, quando movido, pode ser utilizado
para os fins enumerados acima,
15. Por exemplo, o gargalo de uma garrafa.
16. O ovo não suportou realmente a cama, mas foi
colocado perto dela para propósitos mágicos; v.
A. Marmorstein,MGWJ. 72. 1928, pp. 391-395.
17. As pedras, sendo impróprias para o uso, não podem ser manuseadas.
18. Embora as colmeias em si não possam ser
manipuladas.
19. A região ao sul da Babilônia limitada pelo
Tigre, o Eufrates e o Canal Real, e diferenciada
da Babilônia propriamente dita no que diz
respeito ao casamento; v. Kid. 71b,
Obermeyer, pp. 90 seqq.
Shabbath 43b
quando há mel; mas o que se pode dizer do
inverno, se não contém mel?1 - É a respeito de
dois pães.2 - Mas eles são mukzeh?3 - Significa
que ele os designou.4 Então, o que aconteceria
se ele não os designasse? É proibido! Se assim
for, em vez de ensinar, 'desde que não tenha
intenção de capturar [as abelhas]', deixe uma
distinção ser traçada e ensinada nisso: [assim:]
quando isso é dito? Quando ele os designou;
mas se ele não os designou, é proibido? - Ele [o
Tanna] nos ensina isso: mesmo que os tenha
designado, ainda assim há a ressalva de que
ele não deve ter a intenção de capturar [as
abelhas]. Com quem isso concorda?5 Se R.
Simeon, certamente ele rejeita [a proibição de]
mukzeh! Se R. Judah, então o que importa se
alguém não pretende [capturar as abelhas], -
[certamente ele sustenta que] um ato não
intencional é proibido?6 - Na verdade isso
concorda com R. Judah; e o que significa 'desde
que ele não tenha intenção de capturar [as
abelhas]?' Que ele não deve organizá-lo como
uma rede, ou seja, ele deve deixar uma
abertura7 para que elas [as abelhas] não sejam
apanhadas automaticamente.
R. Ashi disse:8 É então ensinado, 'no
verão' e 'no inverno'? Certamente,
afirma-se, 'no sol por causa do sol e na
chuva por causa da chuva'. [Isso
significa,] nos dias de Nisan e Tishri,9
quando há sol, chuva e mel.
R. Shesheth disse a eles [seus discípulos]: 'Vá
em frente e diga a R. Isaac, R. Huna já declarou
sua decisão na Babilônia. Pois R. Huna disse:
Uma tela pode ser feita para os mortos para o
bem dos vivos, mas não para o bem dos
mortos. O que isto significa? Como R. Samuel b.
Judah disse, e Shila Mari recitou o mesmo: Se
um homem morto está deitado ao sol, dois
homens vêm e sentam-se ao seu lado. Se eles
sentirem calor por baixo, 10
cada um traz um
sofá e senta-se nele. 11
Se eles sentem calor
acima, eles podem trazer um enforcamento e
estendê-lo sobre eles: então cada um monta
seu divã, sai de fininho e se afasta, e assim a
tela [para os mortos] é considerada feita
automaticamente.12
Foi afirmado: Se um cadáver está deitado ao sol,
- Rab Judah manteve em nome de Samuel: Pode ser
mudado de esquife para esquife. R. Hanina disse sob a13
autoridade de Rab: Um pão ou uma criança é colocado
sobre ele,14 e é movido para longe. Agora, se um pão ou
uma criança estiver disponível, todos concordam que
isso é permitido. Quando eles diferem? - Quando não
estão disponíveis: um Mestre segura, o movimento
lateral é designado como movimento; enquanto o
15
outro Mestre segura, o movimento lateral não é
designado como movimento.
Devemos dizer que isso depende de Tannaim? Um
cadáver não pode ser resgatado de uma
conflagração.16 R. Judah b. Lakish disse: Ouvi dizer
que um cadáver pode ser resgatado de um incêndio.
Quais são as circunstâncias? se um pão ou uma
criança está disponível, qual é a razão da primeira
Tanna? Se não é,17 qual é a razão de R. Judah b.
Lakish? Conseqüentemente, eles certamente
diferem em relação ao movimento lateral, um
Mestre afirmando que tal é designado como
movimento, enquanto o outro Mestre afirma que
não. - Não. Todos concordam que o movimento
lateral é designado como movimento, mas esta é a
razão de R. Judah b. Lakish: já que um homem está
agitado com seus mortos,
1. O questionador assume que 'no sol' e 'na chuva'
significam 'nos dias do sol' e 'nos dias de
chuva' respectivamente, isto é, no verão e no
inverno.
2. De mel, deixado no favo de mel para as próprias
abelhas.
34
 SHABBOS - 32a-65b
3. V. Glos. Tendo sido separados para as abelhas, eles não podem
ser manuseados.
4. Para comida, antes do sábado.
5. Supondo que a referência 'seja a quem
designou os dois pães, quem é o autor deste
Baraitha?
6. Como a cobertura bloqueia a saída das abelhas,
ele de fato as captura, apesar de sua falta de
intenção.
7. Lit., 'espaço'
8. Em resposta à objeção do último Baraitha
citado.
9. O primeiro e o sétimo meses do ano judaico,
correspondendo aproximadamente a meados de
março-abril e meados de setembro-outubro.
10. O sol aqueceu o pavimento.
11. As proibições de transporte de domínio para
domínio (v. supra 2a, 6a) não deve ser
violado.
12. Assim, o toldo não é feito para os mortos, mas
para o bem dos vivos. Esta é uma ficção legal.
13. Até chegar à sombra.
14. Cfr. supra 30b; infra 142b.
15. Mover-se indiretamente, mudando de esquife para
esquife, é, no entanto, mover-se e é proibido.
16. No sábado, porque não deve ser manuseado.
17. E, conseqüentemente, a questão em questão é se os mortos
podem ser resgatados diretamente.
Shabbath 44a
se você não permitir [isso] a ele, ele virá
para apagar [o fogo].1 R. Judah b. Shila disse
em nome de R. Assi no nome de R.
Johanan: Ohalachá é como R. Judah b.
Lakish na questão do cadáver.
AINDA NÃO PODE SE BENEFICIAR COM ISSO,
PORQUE NÃO É DO MUKAN. Nossos Rabinos
ensinaram: O resíduo de óleo na lamparina
ou no prato é proibido; mas R. Simeon
permite [isso].
TALVEZ
MISHNAH. UMA NOVA LÂMPADA,2 MAS NÃO
3 R.
ANTIGA. SIMEON MANTIDO: TODAS AS
LÂMPADAS PODEM SER MANUSEADAS, EXCETO
UMA LÂMPADA [REALMENTE] QUEIMANDO NO
SÁBADO.
GEMARA. Nossos rabinos ensinaram: Uma lâmpada4
nova pode ser movida, mas não uma velha: esta é a
opinião de R. Judah. R. Meir decidiu: Todas as
lâmpadas podem ser movidas, exceto uma lâmpada
que foi acesa no sábado;5 R. Simeon disse: Exceto
uma lâmpada acesa no sábado; se for
extinto, pode ser movido; mas uma xícara, prato
ou lanterna de vidro6 não pode ser removido de
seu lugar. R. Eliezer filho de R. Simeon disse:
Pode-se obter suprimentos de uma lâmpada
apagada ou de óleo gotejando, mesmo enquanto
a lâmpada está acesa.
Abaye observou: R. Eliezer, filho de R. Simeon,
concorda com seu pai em um [ponto] e discorda
dele em outro. Ele concorda com seu pai em um
[ponto] ao refletir [a proibição de] mukzeh. Ainda
assim, ele discorda dele em outro: pois enquanto
seu pai sustenta, Somente se for extinto [é
permitido], mas não de outra forma; ele segura,
Mesmo que não se extinga. 'Mas uma xícara,
prato ou lamparina de vidro não podem ser
removidos de seu lugar'. Em que eles diferem? -
Disse 'Ulla: Esta última cláusula segue R. Judah.
Mar Zutra objetou: Se sim, por que 'mas'? - Em vez
disso, disse Mar Zutra: Na verdade, segue R.
Simeon; no entanto, R. Simeon permite
[manuseio] apenas no caso de uma pequena
lâmpada, porque a mente está posta nela;7 mas
não [no caso] destes, que são grandes. Mas foi
ensinado: O resíduo de óleo em uma lamparina
ou em um prato é proibido; enquanto R. Simeon
permite [isso]? - Lá o prato é parecido com a
lamparina: o prato é parecido com a xícara.8 aqui
9
R. Zera disse: Um eixo10 em que [uma lâmpada]
acesa naquele sábado,11permite
estava à[uma
vistalâmpada de
daquele que
barro], proibida;13 na visão daquele que12
isto é
proíbe
[uma lâmpada de barro],14 isso é permitido.
15
Devemos dizer que R. Judah aceita [a proibição
de] mukzeh por causa da repulsa, mas rejeita
[a de] mukzeh por causa de um interdito? Mas
foi ensinado, R. Judah disse: Todas as lâmpadas
de metal podem ser manipuladas, exceto uma
lâmpada que foi acesa no sábado?16 Mas se
declarado, foi assim declarado: R. Zera disse:
Um eixo no qual uma lâmpada foi acesa17 no
sábado, todos concordam que é proibido
[manuseá-lo]; se uma lâmpada não foi acesa
nele, todos concordam que é permitido.
Rab Judah disse em nome de Rab: Se uma cama é
designada para dinheiro, ela não pode ser movida.18
R. Nahman b. Isaac objetou: UMA NOVA LÂMPADA
35
 SHABBOS - 32a-65b
PODE SER MANUSEADO, MAS NÃO
ANTIGO.
1. No entanto, ele pode não permitir quando o cadáver está
deitado ao sol.
2. Ou seja, aquele que nunca foi usado.
3. Uma vez usado, é mukzeh (qv Glos.) por causa
de sua repulsão, que esta Tanna considera é
proibida.
4. A referência é a uma lâmpada de barro.
5 Var. lec.: nesse sábado.
6. Os três usados como lâmpadas. Para os vários tipos
de lâmpadas e suas descrições v. TA I, 68 seq.
7. Pensando, o óleo não vai durar muito, e quando
acabar vou usar a lamparina.
8. Ou seja, pequeno.
9. Grande.
10. [H]: 'uma haste com um receptáculo para uma
lâmpada, um castiçal simples', Jast. Rashi: um
castiçal de metal.
11. Jast. lê-se: um eixo no qual uma lâmpada foi acesa, etc.
V. também) TA I, p. 70 e n. 234.
12. R. Meir.
13. Porque queimava naquele sábado. Isso é conhecido
como mukzeh por conta de um interdito, ou seja, a
lâmpada foi usada naquele sábado para acender, e
não se pode acender uma lâmpada no próprio
sábado.
14. R. Judá: a referência é a uma lâmpada velha, que
é mukzeh por causa da repulsão.
15. Porque R. Judah rejeita a proibição de mukzeh
por causa de um interdito. - Por ser de metal,
a lâmpada não é considerada repulsiva,
mesmo depois de usada.
16 Var. lec.: nesse sábado.
17. VP 202, n. 7. Aqui está a leitura de cur. edd.
18. A mera designação torna-o proibido, mesmo que o
dinheiro não tenha sido colocado ali.
Shabbath 44b
Ora, se uma lâmpada, embora feita para esse fim,
pode ser manuseada se não estiver acesa, quanto
mais uma cama, que não foi feita para esse fim! Em
vez disso, se declarado, foi assim declarado: Rab
Judah disse em nome de Rab: No caso de uma cama
que foi designada para o dinheiro, se dinheiro foi
colocado sobre ela,1 não pode ser manuseado; se
dinheiro não foi colocado sobre ele, pode ser
manuseado. Mas se não foi designado para dinheiro,
então se dinheiro está sobre ele [agora], não pode
ser manuseado; se não houver dinheiro sobre ele,
pode ser manuseado, desde que não houvesse
2 enquanto não há dinheiro no corpo, que é a
nenhum no crepúsculo.
R. Eleazar objetou: Quanto à roda, se
destacável, não tem ligação com ela, não
se mede com ela, não protege junto com
ela [na questão de] uma cobertura sobre
os mortos, e pode não ser rolado no
sábado, se houver dinheiro nisso.3
Portanto, se não houver dinheiro nele
[agora], é permitido, embora estivesse lá
no crepúsculo? - Isso é de acordo com R.
Simeon, que rejeita [a lei de] mukzeh,4
enquanto Rab concorda com R. Judah.
1. Mesmo durante a semana, e era removido antes
do sábado. Ainda assim, ele foi separado e
empregado para algo (isto é, dinheiro) que
não pode ser manuseado no sábado e,
portanto, também não pode ser manuseado.
2. Antes do início do sábado. Pois se houvesse
dinheiro no crepúsculo, não poderia ser
manuseado então, e sendo interditado então
permanece assim por todo o sábado.
3. Kel. XVIII, 2. A referência é a roda de uma carruagem. Não tem ligação com o corpo do carro: se a
roda ou o carro entrar em contato com um objeto sujo, o outro permanece inalterado.
Agora, um utensílio pode ficar sujo apenas se sua capacidade for inferior a quarenta se'ahs,
o que Beth Hillel define como se referindo ao seu deslocamento. Assim, não só é contado o
oco do vaso, mas também seus lados, etc. Consequentemente, se o trabalho da roda não
fosse destacável, seu próprio volume também seria medido em conjunto com o próprio
corpo, mas sendo destacável, é não. Novamente, se qualquer objeto ou ser humano estiver
posicionado diretamente acima de um cadáver, por exemplo, estiver suspenso acima de
uma sepultura, mesmo sem tocá-lo, torna-se impuro; mas se um objeto de capacidade de
quarenta se'ahs, por exemplo, uma grande caixa ou o corpo de uma carruagem intervém, é
salva da sujeira. Agora, se o corpo desta carruagem, que tem capacidade para quarenta
se'ahs, estiver cheio de artigos, alguns dos quais se projetam e transbordam de seus lados,
enquanto a roda removível também é mais alta do que o corpo e, portanto, a roda -trabalho
interpõe-se entre estes artigos e a sepultura, não os salva da impureza. Pois o próprio corpo
não intervém, enquanto o trabalho da roda não tem uma capacidade de quarenta se'ahs e
não é contado como parte do todo. O objeto que se torna impuro é tecnicamente chamado
de tenda ou cobertura (ohel) dos mortos. Com relação à última cláusula algumas das quais
se projetam e transbordam de seus lados, enquanto a roda removível também é mais alta do
que o corpo, e assim a roda se interpõe entre esses artigos e a sepultura, ela não os salva da
sujeira. Pois o próprio corpo não intervém, enquanto o trabalho da roda não tem uma
capacidade de quarenta se'ahs e não é contado como parte do todo. O objeto que se torna
impuro é tecnicamente chamado de tenda ou cobertura (ohel) dos mortos. Com relação à
última cláusula algumas das quais se projetam e transbordam de seus lados, enquanto a
roda removível também é mais alta do que o corpo, e assim a roda se interpõe entre esses
artigos e a sepultura, ela não os salva da sujeira. Pois o próprio corpo não intervém,
enquanto o trabalho da roda não tem uma capacidade de quarenta se'ahs e não é contado
como parte do todo. O objeto que se torna impuro é tecnicamente chamado de tenda ou
cobertura (ohel) dos mortos. Com relação à última cláusula O objeto que se torna impuro é
tecnicamente chamado de tenda ou cobertura (ohel) dos mortos. Com relação à última
cláusula O objeto que se torna impuro é tecnicamente chamado de tenda ou cobertura
(ohel) dos mortos. Com relação à última cláusula
Ri explica: se não é destacável pode-se
enrolar mesmo que haja dinheiro, porque a
roda é apenas uma parte da carruagem,
parte principal.
36
 SHABBOS - 32a-65b
4. No entanto, visto que o dinheiro não pode ser
manuseado para qualquer propósito, ele admite
que a roda não pode ser girada quando na verdade
há dinheiro nela agora.
Shabbath 45a
A lógica também afirma que Rab concorda com
R. Judah. Pois Rab disse: Uma lâmpada pode ser
colocada em uma palmeira para o sábado,1 mas
não em um Festival.2 Agora, é bom se você
admitir que Rab é considerado R. Judá:
portanto, ele faz uma distinção entre o sábado
e os festivais.3 Mas se você diz que ele é
considerado R. Simeon, qual é a diferença
entre o sábado e os festivais?
4
Mas Rab é considerado R. Judah? Certamente Rab
foi questionado: É permitido mover a lâmpada de
Hanukkah 5
por conta dos guebres e
no sábado? 6
ele lhes respondeu: É
Nós vamos.7 - Um momento de emergência é
diferente. Pois R. Kahana e R. Ashi perguntou a
Rab: Essa é a lei? onde ele respondeu a eles, R.
Simeon é suficiente para ser invocado em caso de
emergência.
Resh Lakish perguntou a R. Johanan: O que
dizer do trigo semeado na terra ou dos ovos
sob uma ave?8 Quando R. Simeon reflete [a
proibição de] mukzeh? Onde alguém não o
rejeitou [um objeto] com suas [próprias]
mãos; mas onde alguém o rejeita com suas 9
próprias mãos, ele aceita [o interdito de]
mukzeh: ou talvez não haja diferença? - Ele
respondeu-lhe: R. Simeon aceita mukzeh
apenas em relação ao óleo da lâmpada [do
sábado] enquanto está acesa: visto que foi
separado por seu preceito,10 e separado por
causa de sua proibição.11 Mas ele não [o
aceita onde] [apenas] foi separado por seu
preceito?12 Certamente foi ensinado: Se
alguém o cobrir [o estande] de acordo com
suas necessidades, embeleza-o com cortinas
e lençóis, e nele suspende nozes, pêssegos,
amêndoas, romãs, cachos de uva, guirlandas
de espigas de milho, vinhos, óleo, e farinhas,
ele não pode usá-los até a conclusão do
último dia do Festival da Festa; no entanto,
se ele estipula a respeito deles, é tudo de
acordo com sua estipulação.13 E como
você sabe que essa é a visão de R. Simeon?
Porque R. Hiyya b. Joseph recitou antes de R.
Johanan: Madeira não deve ser retirada de uma
cabana em um Festival,14 salvar do que está perto
15
dele; mas R. Simeon permite.16 No entanto, ambos
concordam em relação ao Sucá do festival17 que é
proibido no Festival;18 no entanto, se ele [o
proprietário) estipulou a respeito, tudo depende
de sua estipulação!19 - Queremos dizer,
semelhante ao óleo da lâmpada: visto que foi
separado por seu preceito, foi separado por seu 20
interdito. Foi afirmado da mesma forma: R. Hiyya
b. Abba disse em nome de R. Johanan: R. Simeon
rejeita mukzeh exceto em um caso semelhante
ao óleo da lâmpada enquanto está queimando:
uma vez que foi separado por seu preceito, foi
separado por seu interdito.
Rab Judah disse em nome de Samuel: Na visão
de R. Simeon, mukzeh se aplica apenas à
secagem de figos e uvas.21 Mas [isso se aplica] a
nada mais? Certamente foi ensinado: Se
alguém comia figos, sobrasse e levasse para o
telhado para fazer figos secos; ou uvas, e
sobrou [algumas] e as levou até o telhado para
fazer passas; ele não pode comer [delas] a
menos que ele as designar.22 E você deve dizer o
mesmo de pêssegos, marmelos e outros tipos
de frutas.23 Qual Tanna é essa? Digamos, R.
Judah: visto que ele mantém [a proibição de]
mukzeh mesmo onde ninguém o rejeita com
suas próprias mãos, quanto mais quando ele o
rejeita com suas próprias mãos!24 Portanto,
certamente deve ser R. Simeon?25 - Afinal, é R.
Judah, mas o caso de comer é necessário: eu
poderia argumentar, uma vez que ele estava
ocupado em comer, nenhuma designação é
necessária; portanto, somos informados de
que, uma vez que ele os levou para o telhado,
ele retirou seus pensamentos de lá.
R. Simeon b. O Rabino perguntou ao Rabino:
1. Ou seja, antes do sábado, que deve queimar
durante o sábado. Não há medo de que ele
pegue e use se ele se apagar, aproveitando
tecnicamente o que está preso ao solo. Pois,
como era mukzeh no crepúsculo, não pode ser
usado durante todo o sábado.
2. Pois então pode-se retirá-lo da árvore, recolocá-lo,
e assim por diante, fazendo uso da própria
árvore, o que é proibido.
37
 SHABBOS - 32a-65b
3. Ele não irá removê-lo da árvore no sábado,
por causa do interdito de mukzeh, que a
este respeito não funciona em festivais.
4. Nenhum. Portanto, ele deve ser considerado R. Judah.
5. Depois de apagado.
6. Os parsis, sendo adoradores do fogo, proibiram os
judeus de fazerem fogo em suas casas durante suas
festividades (dos parses). Consequentemente, a
lâmpada de Hanukkah, que foi acesa perto da rua (
supra 21b), teria que ser escondido na abordagem
de um Parsee.
7. Isso não concorda com R. Judah.
8. Eles podem ser removidos no sábado para
uso, antes que o trigo crie raízes ou o ovo
fique podre?
9. Como aqui. Quando alguém semeia trigo no solo
ou coloca um ovo sob uma ave, ele o rejeita por
enquanto.
10. Ou seja, para a lâmpada do sábado.
11. Sc. a proibição de apagar uma luz no sábado torna
esse óleo inacessível enquanto a lâmpada está
acesa. O texto segue um antigo Tosaf. (v. brilho
marginal). Curr. edd .: uma vez que foi separado
por seu preceito, foi separado (isto é, processado
mukzeh e proibido) por seu interdito. Mas o
contexto geral mostra que a versão alterada é
preferível.
12. Viz., Que só isso é suficiente para torná-lo
proibido.
13. V. supra 22a para notas. Assim, vemos que a mera
separação para o cumprimento de um preceito gera
um interdito.
14. A referência não é a um Sucá (qv Glos.), mas para uma
cabine ou cabana comum. Mesmo que desmorone
durante um Festival, não se deve levar a madeira para
uso, porque se não tivesse desmoronado não poderia
ser puxada para baixo no Festival, e isso a torna
mukzeh.
15. Ou apoiá-lo. Se um feixe de madeira foi colocado
contra a parede da cabana, em certa medida
servindo de suporte, ele pode ser usado no
Festival, porque essa deve ter sido a intenção do
proprietário antes do Festival, e por isso não é
mukzeh. Novamente, sua remoção não causará o
colapso da cabana.
16. Porque ele rejeita a proibição de mukzeh,
17. 'O Festival' sem um determinante sempre
significa Tabernáculos.
18. se o Sucá desabar, sua madeira não deve ser
utilizada durante os sete dias inteiros da Festa,
pois havia sido reservada por preceito.
19. Assim, vemos que o Baraitha anterior
concorda com R. Simeon!
20. Ou seja, apenas o primeiro impõe o interdito.
21. Quando são estendidos para secar, deixam de ser adequados para
a alimentação até que estejam totalmente secos.
Conseqüentemente, eles são certamente rejeitados como
alimento, e até mesmo R. Simeon admite a proibição.
22. Ele não pode comê-los em um Festival, porque ele
os rendeu mukzeh, a menos que ele os designe
como alimento antes do Festival, anulando assim
seu caráter de mukzeh.
23. Embora estejam em forma durante o processo de
secagem.
24. Portanto, é desnecessário dizer onde ele separa as
frutas para secar. Mesmo que ele apenas armazene,
é proibido, de acordo com R. Judah.
25. Provar que ele admite mukzeh em outros casos também,
Shabbath 45b
O que dizer das tâmaras verdes,
1
de acordo com
R. Simeon? Disse ele: R. Simeon afirma que
mukzeh só se aplica à secagem de figos e
passas.
Mas o rabino não aceita mukzeh? aprendemos: os
Certamente
2
animais das pastagens não podem ser regados e
mortos,3 mas os animais domésticos podem ser
regados e mortos. E foi ensinado: Estes são os
animais do pasto: os que saem na Páscoa e
voltam [nos limites da cidade] com a chuva;4
animais domésticos: aqueles que saem e pastam
além do tehum e entram novamente e passam a
noite dentro do tehum. O rabino disse: Ambos 5
são animais domésticos; mas os seguintes são
animais de pasto: aqueles que pastam no prado6 e
não entre nos limites da cidade7 tanto no verão
quanto no inverno.8 - Se quiser, posso responder:
isso também é como secar figos e passas.
Alternativamente, ele9 respondeu de acordo com
a visão de R. Simeon, que ele próprio não aceita.
Outra alternativa: ele10 fala de acordo com a visão
dos rabinos. Quanto a mim, não aceito mukzeh
de forma alguma;11 mas mesmo na sua opinião,
você deve pelo menos concordar comigo que se
eles saírem na Páscoa e voltarem com a chuva,
eles serão animais domésticos? Mas os rabinos
responderam: Não! eles são animais de pasto.
12
Rabbah b. Bar Hanah disse em nome de R.
Johanan: Eles13 governou: o halachá é como R.
Simeon. Mas R. Johanan disse isso? Certamente
um certo velho de Kirwaya - outros dizem, de
Sirvaya - perguntou a R. Johanan: Um ninho de
galinha pode ser manuseado no sábado? Ele
respondeu-lhe: É feito apenas para aves? 14 -
Aqui, as circunstâncias são que ele contém um
38
 SHABBOS - 32a-65b
pássaro morto. 15 Isso está bem de acordo com março b.
Amemar em nome de Raba, que disse: R.
Simeon admite que se as criaturas vivas
morrem, elas são proibidas;16 mas na opinião de
Mar, filho de R. Joseph, em nome de Raba, que
sustentava: R. Simeon diferia até mesmo em
relação às criaturas vivas que morreram,
[decretando] que elas são permitidas, o que
pode ser dito? - A referência aqui é para um [sc.
um galinheiro] que contém um ovo.17 Mas R.
Nahman disse: Aquele que aceita [a proibição
de] mukzeh aceita [a de] nolad; aquele que
rejeita mukzeh, rejeita nolad? - É quando
contém o ovo de um calouro. 18
ele
Quando R. Isaac filho de R. Joseph veio, disse19em
nome de R. Johanan O halacháé como R. Judah:
enquanto R. Joshua b. Levi disse:halachá é como
R. Simeon. R. Joseph observou:
Conseqüentemente Rabbah b. Bar Hanah disse
em nome de R. Johanan, Eles disseram, Ohalachá
é como R. Simeon: disseram, mas ele mesmo [R.
Johanan] não governou assim. Disse Abaye a R.
Joseph: E você mesmo não considera que R.
Johanan [governa] como R. Judá? Certamente R.20
Abba e R. Assi visitaram R. Abba de Haifa,21
quando um candelabro caiu sobre o manto de R.
Assi, mas ele não o removeu. Qual é a razão?
Certamente porque R. Assi foi discípulo de R.
Johanan, e R. Johanan foi considerado R. Judah,
que manteve [a proibição de] mukzeh? - Você fala
de um candelabro? ele respondeu. Um
candelabro é diferente, para R. Aha b. Hanina
disse em nome de R. Assi: Resh Lakish deu uma
decisão prática em Zidon: Um candelabro que
pode ser levantado com uma mão pode ser
movido; o que requer duas mãos não pode ser
movido. Mas R. Johanan disse: No que diz respeito
a uma lâmpada, não aceitamos outra opinião a
não ser a de R. Simeon; mas, quanto ao
candelabro, quer possa ser levantado por uma ou
duas mãos, não pode ser movido.22 E qual é o
motivo?23 - Rabbah e R. Joseph dizem: Porque se
indica um lugar para isso. Disse Abaye para R.
Joseph: Mas e um leito nupcial24 para o qual
[também] alguém indica um lugar, mas Samuel
disse com base na autoridade de R. Hiyya: Um
leito nupcial
1. Lit., 'tâmaras estouradas', isto é, tâmaras verdes que
caíram da árvore e foram colocadas ao sol para
amadurecer (Jast.). Outros: tâmaras que são divididas e
colocadas ao sol para amadurecer. Enquanto estão a
amadurecer e a secar, sofrem descoloração e são
impróprios, embora não tão impróprios como secar
figos e passas.
2. Presume-se agora que o Rabino foi questionado sobre
A visão de R. Simeon porque é sua também.
3. Em festivais. Os animais foram primeiro regados, para
ser mais fácil esfolá-los.
4. O que acontece em Marheshwan: assim, eles
passam cerca de oito meses nas áreas comuns
além dos limites da cidade.
5. V. Glos.
6. Fora dos limites da cidade.
7. Lit., 'território habitado'.
8. Animais de pasto não podem ser abatidos em
festivais porque são mukzeh, ou seja, seu
dono os esqueceu completamente. Os
animais eram freqüentemente regados
antes do abate, a fim de facilitar a esfola de
sua pele.
9. Rabino, em sua resposta a seu filho Simeão.
10. Rabino, no último Baraitha citado.
11. Para que animais de pastagem, qualquer que seja sua definição, sejam
permitidos.
12. Nesta passagem, veja Bezah, Sonc. ed., p. Notas
202f.
13. Os estudiosos da Academia.
14. Ou seja, é mukzeh e proibido. Assim, ele não
governa como R. Simeon.
15. Portanto, não pode ser tratado, mesmo de acordo com
R. Simeon.
16. Eles podem nem mesmo ser cortados para cães. Isso
se eles estivessem com boa saúde no crepúsculo, de
modo que os pensamentos estivessem
completamente afastados disso. Se o animal morria
no crepúsculo e morria ao anoitecer, R. Simeon
afirma que pode ser cortado para cães, porque o
dono deve ter pensado nisso.
17. Colocado naquele dia. É então nolad (recém-criado), o
que R. Simeon admite ser proibido.
18. Ou seja, sobre a qual a ave está chocando. Isso é totalmente
impróprio e o ninho pode não ser manuseado em todas as
visualizações.
19. Da Palestina à Babilônia. Ele era um amora
palestino, discípulo de R. Abbahu e R.
Johanan, e transmitiu ensinamentos em
nome deste; ele viajou para a Babilônia
(Hul. 101a) e atuou como intermediário
entre os dois países em questões religiosas.
20. Antes mesmo de você ouvir isso de R. Isaac.
21. Um porto do mar Mediterrâneo na costa da
Palestina.
22. Conseqüentemente, se não fosse pela máxima de R. Isaac, R.
Joseph não teria conhecido a opinião de R. Johanan. Mas
agora ele sabe que em todos os casos R. Johanan governou
como R. Judah, que mukzeh é proibido, exceto no caso de
uma lâmpada velha, que ele segura pode ser manuseada,
concordando com R, Simeon.
39
 SHABBOS - 32a-65b
23. Um candelabro que requer ambas as mãos para ser
erguido não pode ser movido.
24. Sem toldo superior. V. também TA III, 42f, ¤
122.
Shabbath 46a
pode ser instalado e desmontado no sábado?1 Em vez
disso, disse Abaye: [refere-se a um candelabro] de
juntas [móveis].2 Em caso afirmativo, qual é a razão
de R. Simeon b. Lakish, quem permite isso? O que se
entende por juntas '? Semelhante às juntas, a saber,
tem ranhuras.3 Conseqüentemente, [se for de
juntas], sejam grandes ou pequenas, não pode ser
manuseado; também, um grande que tem ranhuras
é proibido por causa de um grande articulado;4 onde
eles diferem? com respeito a uma pequena
ranhurada: um Mestre segura, Nós proibimos isso
como uma medida preventiva;5 enquanto o outro
6
Mestre mantém, Não o proibimos dessa forma.
Mas R. Johanan governou assim?7 Certamente
R. Johanan disse: O halachá é [sempre] como
uma Mishnah anônima,8 e aprendemos: Quanto
ao mecanismo da roda, se destacável, não tem
ligação com ele, não se mede com ele e não
protege junto com ele [na questão de] uma
cobertura sobre os mortos, e pode não ser
rolado no sábado, se houver dinheiro nisso.9
Portanto, se não houver dinheiro nele, é
permitido, embora estivesse no crepúsculo?10 -
Disse. R. Zera: Interprete nossa Mishná como
significando11 que não houve dinheiro com ele
durante todo o crepúsculo, de modo a não
destruir12 Palavras de R. Johanan.
R. Joshua b. Levi disse: Rabino uma vez foi para
Diospera13 e deu uma decisão prática a respeito de
um candelabro como a visão de R. Simeon a respeito
de uma lâmpada.14 - Os estudiosos perguntaram: Ele
deu uma decisão prática a respeito de um
candelabro como a visão de R. Simeon a respeito de
uma lâmpada, ou seja, de forma permissiva; ou
talvez ele tenha dado uma decisão restritiva em
relação a um candelabro, e como R. Simeon em
relação a uma lâmpada, ou seja, permissivamente?15
A questão permanece.
R. Malkia visitou a casa de R. Simlai e
moveu uma lâmpada,16 ao qual R. Simlai se
opôs. R. José da Galiléia visitou a cidade
de R. Jose filho de R. Hanina; moveu um lampião,
ao qual R. José filho de R. Hanina se opôs. Quando
R. Abbahu visitou R. Joshua b. Na cidade de Levi
ele movia uma lâmpada: quando visitava a cidade
de R. Johanan, ele não movia uma lâmpada. O
que você fará: se ele se considera R. Judah, deixe-
o agir de acordo; ao passo que se ele for
considerado R. Simeon, que ele aja de acordo? -
Na verdade, ele concordou com R. Simeon, mas
não agiu [assim] por respeito a R. Johanan. R. Judá
disse: Uma lâmpada de óleo pode ser manuseada;
17 uma lâmpada de nafta não pode ser
manuseada.18 Rabbah e R. Joseph afirmam: Uma
nafta [lâmpada] também pode ser manuseada.
19
R. Awia visitou a casa de Raba. Agora, suas botas
estavam sujas de barro, [ainda] ele se sentou em
uma cama diante de Raba. [Com isso] Raba ficou
irritado e desejou irritá-lo. Disse ele: Por que
Rabbah e R. Joseph sustentam que uma
lamparina de nafta também pode ser
manuseada? - Porque serve para cobrir um
utensílio, respondeu ele. Em caso afirmativo,
todas as aparas do quintal podem ser
manuseadas, desde que sirvam para cobrir um
utensílio? - Aquele [a lamparina de nafta] tem o
caráter de um utensílio; os outros não têm o
caráter de um utensílio. Não foi ensinado:
1. A cama comum tinha um toldo suspenso. Portanto,
quando foi montada ou desmontada, tecnicamente
falando, constituía a montagem ou desmontagem
de uma tenda, o que é proibido.
Mas essa proibição não é válida aqui, uma
vez que não há toldo superior.
2. não pode ser manuseado para que não se
desfaça e se volte a montar, o que equivale a
fazer um utensílio.
3. Está tudo preso numa só peça, mas por meio de
ranhuras parece ter uma junta móvel.
4. Visto que um grande é geralmente articulado, mesmo que
seja apenas uma imitação, ainda é proibido, para que não
sejam confundidos um com o outro.
5. Da mesma forma, para que não seja confundido com um
candelabro articulado.
6. Uma vez que um pequeno geralmente não é articulado.
7. Que o halachá é como R. Judah.
8. Se uma Mishná não tiver nome, ela representa a
decisão final do Rabino e seus colegas.
9. V. p. 203, n. 6
10. O que o torna mukzeh.
11. Lit .: 'seja nossa Mishná'. Ou seja, a Mishnah, Kel.
XVIII, 2.
40
 SHABBOS - 32a-65b
12. Lit., 'pausa'.
13. Provavelmente Diosópolis = Lydda (Jast.),
14. Menorá é um castiçal ramificado; ner uma única
lâmpada.
15. A versão exata da declaração de R. Joshua está em
dúvida.
16. Isso havia sumido.
17. Porque não é repulsivo.
18. Até mesmo R. Simeon concorda, por causa de seu odor
desagradável, ele não pode ser usado para nada, exceto
para seu propósito.
19. O seu odor desagradável não o torna repulsivo, ao
mesmo tempo que serve para cobrir um
utensílio.
Shabbath 46b
Pulseiras, brincos e anéis [para os dedos] são como
todos os utensílios que podem ser manuseados no 1
quintal. E 'Ulla disse: Qual é a razão? Uma vez que
carregam o caráter de um utensílio. Assim também
aqui, visto que tem o caráter de um utensílio [pode
ser manuseado]. R. Nahman b. Isaac observou:
Louvado seja o Todo Misericordioso, porque Raba
não envergonhou R. Awia.
Abaye apontou uma contradição com Rabá: Foi
ensinado: O resíduo do óleo na lamparina ou
no prato é proibido; mas R. Simeon permite
[isso]. Assim, vemos que R. Simeon rejeita
mukzeh. Mas o seguinte se opõe a isso: R.
Simeon disse: Onde a mancha não era
perceptível desde a véspera do Festival, não é
mukan!2 - Como comparar! Lá, um homem se
senta e espera: Quando sua lâmpada se
apagará!3 Mas aqui, o homem senta e espera,
quando receberá uma mancha? [Pois] ele 4 início? - Em vez disse Raba,
argumenta: Quem pode dizer que receberá
uma mancha? E mesmo se você disser que sim,
quem pode dizer que será uma mancha
permanente?5 E mesmo se você disser que será
uma mancha permanente, quem pode dizer
que um estudioso o obrigará?
6
Rami b. Hama objetou: os votos podem ser
anulados no sábado, e um pode
7
aplicar8 para
a absolvição de votos onde tal for necessário
para o sábado. Mas por quê: vamos
argumentar, quem pode dizer que seu
marido a agradará?9 - Aí está como R.
Phinehas em nome de Raba. Pois R. Phinehas
disse em nome de Raba: Quem jura, o faz
com o consentimento do marido.
10
Venha e ouça: Pode-se solicitar a absolvição
dos votos no sábado, quando for necessário
para o sábado. Ainda por quê? vamos
argumentar: Quem pode dizer que um Sábio o
agradará? - Lá, se um Sábio não obedecer, três
leigos bastam; mas aqui,11 quem pode dizer que
um sábio o agradará? 12
Abaye levantou uma dificuldade perante R.
Joseph: Será que R. Simeon governou, Se [a
lâmpada] se apaga, pode ser manuseada:
assim, apenas se se apagar, mas não se não se
apagar Qual é a razão? [Presumivelmente] para
que, através do manuseio dele, não apague?13
Mas sabemos que R. Simeon declara que tudo o
que é não intencional é permitido. Pois foi
ensinado, R. Simeon disse: Pode-se arrastar
uma cama, assento ou banco, desde que não
pretenda fazer uma rotina! - Onde quer que
haja uma interdição bíblica se for intencional,
R. Simeon proíbe
14
pela lei rabínica, mesmo que
não intencional; mas onde quer que haja
[apenas] um interdito rabínico, mesmo que
seja intencional,15 R. Simeon permite isso desde
o início, se não for intencional.
Raba objetou: os comerciantes de roupas
podem vender da maneira normal, desde
que não se pretenda [obter proteção] do sol
no calor ou da chuva quando está chovendo;
mas o estritamente religioso pendura-os em
um cajado nas costas.16 Agora aqui, embora
seja biblicamente intencional, ainda se não
intencional R. Simeon permitir desde o
1. Embora uma mulher não possa usá-los na
rua; v.infra 59b e MK 12b.
2. V. Bez. 27a. Um primogênito não pode ser abatido e
consumido a menos que tenha uma mancha: R.
Simeon disse que não pode ser abatido em um
festival a menos que sua mancha já fosse conhecida
na véspera. Caso contrário, o animal não era
mukan, ou seja, preparado para o Festival, assim ele
aceita o interdito de mukzeh.
3. Para economizar o óleo. Conseqüentemente, R. Simeon afirma que não é
realmente mukzeh.
4. Certamente que não! Na verdade, ele tem esperança, mas sem
esperar, ao passo que se espera que uma lâmpada se
apague.
5. Por defeito temporário não permite que o
animal seja abatido.
41
 SHABBOS - 32a-65b
6. Um estudioso teve que examinar a mancha e
declará-la permanente. Ele teria certeza de que
conseguiria um bolsista para isso no Festival?
7. Um marido pode anular os votos de sua esposa, ou um pai pode anular os
votos de sua filha.
8. Para um estudioso.
9. Quando uma mulher rejeita o benefício de qualquer
coisa, ela o afasta de si mesma e isso se torna como
um mukzeh. Mesmo se seu marido anular seu voto,
ela não poderia ter antecipado isso, e assim deveria
permanecer mukzeh.
10. Conseqüentemente, ela confia que seu marido irá anulá-
lo assim que ele tiver conhecimento dele e o objeto
nunca foi mukzeh.
11. No caso de defeito de primogênito.
12. A absolvição pode ser concedida por um Sábio ou três leigos; mas
apenas um Sábio pode declarar uma mancha permanente, a
menos que seja óbvio, por exemplo, quando um membro está
faltando.
13. Ao levantá-lo, ele pode criar um esboço.
14. Apagar uma luz é biblicamente proibido.
15. Por exemplo, fazer indiretamente um sulco arrastando
um artigo pesado pelo chão.
16. V. supra 29b.
Shabbath 47a
1 Porque
deixe a lâmpada, o óleo e os pavios em paz, eles
2
se tornam a base para algo proibido.
R. Zera disse em nome de R. Assi em nome de R.
Johananis em nome de R. Hanina em nome de R.
Rommanus: O rabino me permitiu manusear uma
panela com suas cinzas.3 Disse R. Zera a R. Assi: R.
Johanan disse isso? Mas nós aprendemos: um
homem pode pegar seu filho enquanto ele está
segurando uma pedra, ou uma cesta contendo
uma pedra. Em que Rabbah b. O Bar Hanah disse
em nome de R. Johanan: A referência é a um cesto
cheio de fruta. Assim, apenas porque contém
fruta; mas se não contém fruta, não é assim?4 'Ele
ficou surpreso por um tempo', então respondeu:5
Aqui também significa que [a frigideira] contém
[também] alguns grãos [de especiarias]. Abaye
objetou: os grãos tinham algum valor na casa do
rabino?6 E se você responder: Eles foram feitos
para os pobres - certamente foi ensinado: 'As
roupas dos pobres para os pobres, e as roupas
dos ricos para os ricos'.7 Mas aqueles dos pobres
não são [considerados adequados] para o
propósito dos ricos? Mas disse Abaye, é análogo 8a
um penico. Raba observou: Existem duas
refutações
9
a isso. Em primeiro lugar, um penico é
repulsivo, enquanto isso não é repulsivo. em10 E
segundo lugar, um penico é descoberto, enquanto
este está coberto!11 Em vez disso, disse Raba, quando
estivéssemos em R. Nahmanis, manusearíamos um
12
braseiro por causa de suas cinzas, mesmo que
pedaços de madeira quebrados estivessem sobre
13
ele.
Uma objeção é levantada: E ambos 14 concordo que
se ela [uma lâmpada] contém fragmentos de um pavio,
não pode ser manuseada.15 Disse Abaye: Eles
16
aprenderam isso da Galiléia.
Levi b. Samuel conheceu R. Abba e R. Huna b.
Hiyya parada na porta da faculdade de R.
Huna. Disse ele a eles: É permitido remontar a
moldura de um tecelão no sábado?17 - Está bem,
responderam eles. Então ele foi até Rab Judá,
que disse: Certamente Rab e Samuel
governam: Se alguém remontar a moldura de
um tecelão no sábado, ele estará sujeito a uma
oferta pelo pecado. 18
Uma objeção é levantada: se alguém põe de volta
o ramo de um candelabro no sábado, ele está
sujeito a uma oferta pelo pecado; quanto à junta
do mastro de uma máquina 19
de lavar, ela não deve
ser reinserida, mas se alguém a reinserir, está
isento, mas é proibido.20 R. Simai disse: Por um
chifre circular, um é responsável; para um chifre
reto, está isento!21 - Eles governaram como este 22
Tanna. Pois foi ensinado: As bases de uma cama,23
as pernas de uma cama, e as tabuinhas do
arqueiro,24 não pode ser reinserido, mas se
alguém reinserir [eles], ele não é responsável [por
uma oferta pelo pecado],
1. Eles não podem ser comparados com outros.
2. Sc. A chama. Enquanto a lâmpada está acesa,
tudo pode ser considerado subsidiário da
chama: R. Simeon admite que tal mukzeh é
proibido.
3. Usado para fumigação. Este é o significado
inicialmente suposto. Cinzas são mukzeh, e
presume-se que ele teve permissão para mover as
cinzas por causa da panela, que é um utensílio.
4. E a panela é análoga.
5. Dan. IV, 16.
6. Certamente que não! Conseqüentemente, a panela com as cinzas
não pode ser manuseada por conta deles.
7. A referência é ao tamanho mínimo do material que
pode ser contaminado como uma 'vestimenta'. O
menor tamanho que tem algum valor para uma
pessoa rica é três palmos quadrados; se for menos,
42
 SHABBOS - 32a-65b
ele joga fora. Um homem pobre, no entanto, se
esforça para encontrar um uso para ele, mesmo que
seja de apenas três dedos quadrados, e que,
portanto, seja o mínimo (cf.supra 26b seq.). Estes
são os mínimos para os ricos e os pobres,
respectivamente, que são tecnicamente chamados
de roupas.
8. Eles não se classificam como 'vestimentas' quando estão
na posse de um homem rico. O mesmo princípio se
aplica aqui.
9. Que pode ser levado com os excrementos, e
da mesma forma a panela e as cinzas.
10. Portanto, o primeiro deve ser removido.
11. Suas pás ou frigideiras de carvão eram cobertas com uma tampa
ou tampo.
12. Ou seja, quando as cinzas eram necessárias para
cobrir qualquer coisa. Essas cinzas foram contadas
para isso antes do sábado e, portanto, tudo poderia
ser manuseado. Então, aqui também, R. Romanus
afirma que o Rabino permitiu que ele manuseie
uma panela fumigadora por causa das cinzas.
13. Este último não podia ser manuseado e, portanto, o
utensílio que o continha da mesma forma, exceto que
também continha cinzas.
14. R. Judah e R. Simeon.
15. O mesmo se aplica a pedaços de madeira no braseiro. Pois a
lamparina também contém óleo, assim como o braseiro
também contém cinzas.
16. Devido à abundância de óleo na Galiléia, o resíduo
de óleo na lamparina não teria valor para seu
dono e, portanto, a lamparina com fragmentos
de pavio não pode ser manuseada por causa de
seu óleo (Tosaf. E R. Nissim Gaon).
17. A moldura ou tear consistia em partes articuladas, que se
encaixavam umas nas outras.
18. Se feito por ignorância.
19. O cabo do pincel do pintor era articulado, para
permitir diferentes comprimentos de acordo com as
necessidades.
20. Um candelabro não é desmontado com freqüência e,
portanto, quando alguém insere seus ramos, termina
sua confecção; portanto, ele está sujeito a uma oferta
pelo pecado, sendo uma regra geral que isso é incorrido
para o acabamento de qualquer utensílio. Mas o pincel
de um pintor é continuamente feito em pedaços;
portanto, a inserção de uma de suas partes é apenas
temporária e não a completa.
21. Estes são instrumentos musicais nos quais as palhetas
foram inseridas para dar várias notas; v. TA III, 96. A
montagem do primeiro foi um trabalho especializado;
portanto, a responsabilidade é incorrida. Mas este
último foi montado de forma amadorística, sendo
freqüentemente desmontado; portanto, nenhuma
responsabilidade é incorrida.-A dificuldade é
apresentada pelo ramo de um candelabro, cujo
princípio é o mesmo que uma moldura de tecelão.
22. R. Abba e R. Huna b. Hiyya.
23. No qual cabiam as pernas de uma cama. para
evitar que apodreçam pela terra úmida.
24. Rashi: uma pequena placa de madeira inserida no
arco sobre a qual a flecha é pressionada antes de
ser lançada. Jast. traduz: 'as tábuas nas quais o
canudo repousa', mas não deixa claro qual
encaixe ou junção é necessário ali.
Shabbath 47b
mas é proibido; nem devem ser [firmemente]
fixados, e se alguém assim fizer, estará sujeito a
uma oferta pelo pecado. R. Simeon b. Gamaliel disse:
1
se está solto, é permitido.
Na casa de R. Hama havia uma cama
dobrável, que costumavam colocar nos
festivais. Disse um dos rabinos a Raba:
Qual é a sua opinião, que é construir a 2
partir do lado: concedido que não há
proibição bíblica, mas é rabinicamente
proibido? Disse ele a ele, eu concordo com
R. Simeon b. Gamaliel, que governou: Se
está solto, é permitido.
MISHNAH. UM NAVIO, PODE SER
COLOCADO SOB UMA LÂMPADA PARA
APANHAR AS FAÍSCAS, MAS NÃO SE DEVE
DETERMINAR ÁGUA, POIS ELE SE APAGA.
GEMARA. Mas ele priva o navio de sua
prontidão?3 - Disse R. Huna, filho de R.
Josué: As faíscas são intangíveis.
4
MAS NÃO DEVEM DETERMINAR ÁGUA, POIS
ELE SE APAGA. Digamos que aprendemos
anonimamente como R. José, que
afirmava: O que é causa de extinção é
proibido?5 Ora, é lógico: admitido que R.
José governava assim para o sábado:
governava assim para a véspera do
sábado? E se você disser: Aqui também se
refere à véspera do sábado - certamente
foi ensinado: Um vaso pode ser colocado
sob uma lâmpada no sábado para pegar as
faíscas, e na véspera do sábado, nem é
preciso dizer; mas não se deve derramar
água nele na véspera do sábado, porque
ele os apaga, e o sábado é desnecessário
dizer? - Antes, disse R. Ashi, você pode
dizer que concorda até com os rabinos:
aqui é diferente, porque se aproxima o
extintor. 6
43
 SHABBOS - 32a-65b
CAPÍTULO IV
MISHNAH. ONDE PODEMOS ARMAZENAR
[ALIMENTOS] E ONDE NÃO PODEMOS
ARMAZENAR [IT]?7 NÃO PODEMOS
ARMAZENAR [IT] NA PEAT,8 FOLHAGEM,9 SAL,
CAL OU AREIA, MESMO HÚMIDO OU SECO;
NEM EM PALHA, PELES DE UVA, FLOCAMENTE
10
MACIAS OU ERVAS, QUANDO ESTÃO
HÚMIDOS; MAS PODEMOS ARMAZENAR
[ALIMENTOS] NELES QUANDO ESTÃO SECOS.
GEMARA. Os estudiosos propuseram: Será que aprendemos,
turfa de azeitonas, enquanto turfa de semente de papoula
está bem; ou talvez tenhamos aprendido turfa com sementes
de papoula, e quanto mais com azeitonas?
- Venha e ouça: Pois R. Zera disse por autoridade
de um dos discípulos da Escola de R. Jannai: Uma
cesta na qual se guardava [comida]11 não pode ser
colocado na turfa de azeitonas. Isso prova que
aprendemos turfa de azeitonas! - [Não]. Afinal,
posso lhe dizer que o armazenamento de [turfa]
de semente de papoula também é proibido; [mas]
quanto a
1. Ou seja, se for construído de modo que precise apenas ser
unido de maneira frouxa, é permitido mesmo no início.
R. Abba e R. Huna b. Hiyya também se refere a ramos
que se acomodam levemente em seus encaixes.
2. O termo técnico para o trabalho não executado de
forma profissional e usual. - Ou seja, você acha
que por ser frouxamente encaixado não constitui
construção?
3. V. p. 196, n. 5
4. V. p. 198, n. 2
5. Mesmo se um não extinguir diretamente; v.infra
120a.
6. Derramando água no vaso, e, portanto, como medida
preventiva, é proibido, também na véspera do
sábado. Mas no caso abaixo, qv, é uma extinção
indireta, porque o calor deve primeiro fazer com
que os potes estourem antes que a água seja
liberada.
7. Quando uma panela é retirada do fogo na véspera do
sábado, pode ser armazenada em qualquer coisa que
preserve o calor, mas não em algo que acrescente calor
(supra 34b).
8. Ou seja, uma massa prensada e dura. A Gemara discute a
que massa se refere.
9. Zebel é folhagem empilhada para formar estrume.
10. Por exemplo, trapos, lã, etc.
11. Para o sábado, para preservar seu calor.
Shabbath 48a
1
fazendo com que o calor suba, [a turfa] das azeitonas faz
com que o calor suba, mas não [a turfa] da semente de
papoula.
Rabbah e R. Zera visitaram a Resh Galutha,
2 e viu um escravo colocar uma jarra de
água na boca de uma chaleira.3 Então Rabá
o repreendeu. Disse-lhe R. Zera: Em que
difere de uma caldeira [colocada] sobre
uma caldeira?4 - Lá ele [meramente]
preserva [o calor],5 ele respondeu,
enquanto aqui ele o cria.6 Então ele o viu
espalhar um turbante sobre a boca de um
barril e colocar uma xícara7 sobre ele.
Então Rabá o repreendeu. Disse R. Zera
para ele: Por quê? Você logo verá,8 disse
ele. Posteriormente, ele o viu [o servo]
torcendo-o.9 Em que isso difere de [cobrir
um barril
10
com] um pano? perguntou ele.
Não há ninguém específico sobre isso;11
aqui ele12é particular sobre isso.
[NEM COM] PALHA. R. Adda b. Mattenah
perguntou a Abaye: É permitido lidar com o
rebanho em que se armazena [comida]?13 Disse-
lhe ele: Por falta de um feixe de palha, ele se
levanta e renuncia a um feixe de rebanho macio?
14 - Digamos que o seguinte o apóia: Podemos
armazenar [comida] em grampo de lã, lã
hachurada, tiras de [lã] roxa,15 e se reunindo, mas
eles não podem ser manipulados? - Quanto a isso,
não há prova: este pode ser o seu significado: se
não se guardou [comida] neles, não podem ser
manuseados. Se sim, por que declarar?16 - Você
pode dizer: Eles são adequados para reclinar-se:
por isso, somos informados
17
[de outra forma].
R. Hisda permitiu que o recheio fosse recolocado
em um travesseiro no sábado. R. Hanan b. Hisda
objetou a R. Hisda: A gola [de uma camisa] pode
ser desfeita no sábado,18 mas não pode ser aberto;
19 nem pode o rebanho ser colocado em um
travesseiro ou uma almofada em um festival, e
no sábado, nem é preciso dizer? - Não há
dificuldade: um se refere aos novos, o outro aos
antigos.20 Foi ensinado da mesma forma: O
rebanho não pode ser colocado em um
travesseiro ou almofada no Festival, e no sábado,
44
 SHABBOS - 32a-65b
não precisa ser declarado; se cair, pode ser
substituído [mesmo] no sábado, enquanto nos
festivais nem é preciso dizer.
Rab Judah disse em nome de Rab: Aquele que abre o
pescoço [de uma camisa] no sábado incorre em uma
oferta pelo pecado.21 R. Kahana objetou:
1. Como aqui, o alimento é armazenado em uma
substância que não adiciona calor, mas o calor pode
subir da turfa e penetrar na cesta.
2. Chefe do Exílio, Exilarca, título oficial do chefe
dos judeus da Babilônia e da Pérsia, cuja
autoridade foi reconhecida e sustentada pelo
Estado. VJE V, pág. 228, sv Exilarch.
3. A jarra continha água fria e a chaleira estava
quente.
4. O que é permitido; 51b.
5. Para a caldeira superior também é abastecido com água quente.
6. A chaleira abaixo aquece a água fria na jarra.
7. Natla é uma concha ou um pequeno recipiente para retirar o líquido de
um grande recipiente.
8. Lit., 'você vê agora'.
9. Isso é proibido no sábado.
10. O que é permitido, e não tememos que o
proprietário o torça. E embora o servo o
tenha feito aqui, com que fundamento Rabá
o repreendeu no início?
11. Ele não se importa se o pano permanecer molhado.
12. Portanto, é provável que ele o torça.
13. Normalmente eles não podem ser manuseados; a
questão é se esse uso o converte em um 'utensílio'
que pode ser manuseado no sábado.
14. Sempre que possível, usa-se palha, por ser mais
barata. Quando alguém deve usar trapos, ele não os
renuncia por conta disso, ou seja, declara que eles
não têm valor aos seus olhos, exceto para esse fim,
mas eles permanecem independentes, por assim
dizer, assim como antes de serem usados: portanto,
não pode ser manipulado.
15. [H] é traduzido como roxo em EV (Ex. XXV, 4). Mas esse
era um corante extremamente caro, e seu uso proposto
aqui para armazenar alimentos mostra que isso não é
feito. É mais uma tinta vermelha escarlate, mais
brilhante do que o roxo, mas não tão duradouro; v. TA I,
146 f.
16. Em seu estado atual, eles não podem ser usados, portanto,
certamente não são classificados como 'utensílios'.
17. Para que sejam utensílios.
18. Quando é devolvido pelo lavador, que geralmente
amarrava o pescoço.
19. A primeira vez depois de costurado. Esta abertura torna-o
apto ao desgaste e, assim, termina o seu trabalho.
20. Um travesseiro, etc. não deve ser enchido pela
primeira vez, pois isso faz parte de sua fabricação;
mas se o recheio cair, pode ser substituído.
21. V. n. 1
Shabbath 48b
Qual é a diferença entre isso e o bung de
um barril?1 - Disse-lhe Raba: Um é parte
integrante dele, enquanto o outro não.
R. Jeremiah apontou uma contradição com R.
Zera. Aprendemos: o pacote mal costurado do
fuller,2 ou um molho de chaves, ou uma roupa
costurada com linha kil'ayim3 são contados
como conectados em relação à impureza,4 até
que se comece a desfazê-los. Isso prova que
eles são [considerados] unidos, mesmo não na
hora do trabalho.5 Mas o seguinte se opõe a
isso: Se uma vara é improvisada para servir
como cabo de um machado, ela é contada
como conectada em relação à impureza no
momento do trabalho. [Assim,] apenas na hora
do trabalho, mas não de outra forma? - Lá,
respondeu ele, o homem costuma atirar [a
alça] entre a madeira quando não está sendo
usada. Aqui, um homem prefere [que as peças
permaneçam juntas]6 nem mesmo na hora do
trabalho, para que se sujem ele possa lavá-los
novamente.
7
No Sura, a seguinte discussão foi recitada em nome
de R. Hisda. em Pumbeditha era recitado em nome
de R. Kahana - estado de outros, em nome de Raba.
Quem é a Tanna responsável pela declaração dos
rabinos: O que quer que seja unido a um artigo é
contado como o próprio artigo? - Disse Rab Judah
em nome de Rab, É R. Meir. Pois aprendemos: Os
recipientes de um fogão para o frasco de azeite, a
panela de especiarias e a lamparina contaminam-se
pelo contato, mas não pelo espaço aéreo: esta é a
opinião de R. Meir. Mas R. Simeon os declara limpos.
8 Agora, quanto a R. Simeon, está bem: ele afirma
que não são como o fogão. Mas de acordo com R.
Meir, - se eles são como o fogão, que sejam
contaminados até mesmo através do espaço aéreo;
se não são como o fogão, não se contaminem nem
mesmo com o contato? Na verdade, eles não são
como o fogão, mas os rabinos decretaram
[impureza] em seu caso. Se eles decretaram isso,
que eles sejam contaminados até mesmo através do
espaço aéreo também? - Os rabinos fizeram uma
distinção, para que as pessoas não viessem
45
 SHABBOS - 32a-65b
queimar terumah e comida sagrada por causa
deles. 9
Nossos rabinos ensinaram: uma tesoura de
lâminas separadas10 e o cortador de um avião [de
carpinteiro] são [contados como] ligados em
relação à impureza,
11
mas não em relação à
aspersão.12 O que você fará: se ambos estão
[contados como] conectados, [eles estão] até
mesmo no que diz respeito à aspersão também;
se [eles não] [contam como] conectados, [eles não
o são] mesmo com respeito à contaminação? -
Disse Raba: Pela lei bíblica, quando em uso eles
são [contados como] conectados em relação a
contaminação e aspersão, quando não em uso,
eles são [contados como] conectados em relação
a contaminação ou aspersão,
1. Que de acordo com os Rabinos infra 146a, pode ser
perfurado no sábado.
2. De linho; costumavam costurar peças de roupa para lavar,
folgadas, para evitar perdas.
3. V. Glos.
4. Se uma parte se torna impura, as outras ficam da mesma
forma, embora com certeza serão desamarradas em um
estágio posterior.
5. Por exemplo, o feixe do enchedor precisa ser costurado
apenas na lavagem propriamente dita; no entanto, as
peças individuais são consideradas uma só depois, desde
que não se tenha começado a desamarrá-las.
6. Que as peças permaneçam juntas até que sejam necessárias.
7. Sem ter que procurar as peças.
8. Recipientes separados para um frasco de óleo, especiarias
e uma lâmpada foram colocados em fogões de barro.
Esses fogões são contaminados de duas maneiras: (i)
quando um objeto impuro realmente os toca por
dentro; (ii) se um objeto impuro está suspenso dentro
de sua cavidade, ou seja, seu espaço aéreo. R. Meir
sustenta que no primeiro caso os recipientes anexados
também estão contaminados, como parte do fogão,
mas não no segundo; enquanto R. Simeon afirma que
eles permanecem limpos em ambos os casos.
9. Se esses recipientes, tendo sido contaminados pelo
fogão, entrassem em contato com terumah e
comida sagrada, eles são impuros por sua vez, mas
apenas pela lei rabínica, ao passo que devem ser
impuros pela lei bíblica antes de serem queimados.
Conseqüentemente, os rabinos limitaram sua
contaminação, para que pudesse ser totalmente
entendido que é meramente rabínico.
10. Lit., 'juntas'
11. Se uma parte se torna impura, a outra também fica.
12. Se um utensílio for contaminado através de um cadáver,
é necessário borrifar água misturada com as cinzas da
novilha vermelha para torná-lo limpo (v. Num. XIX). Se
a mistura for borrifada em uma parte, mas não na
outra, esta não será limpa.
Shabbath 49a
Mas os rabinos impuseram uma medida
preventiva em relação à contaminação, quando
eles não estão em uso,1 por causa da
contaminação quando estão em uso;2 e no que diz
respeito à aspersão, quando estão em uso,3 por
conta de quando eles não estão em uso.
QUANDO ESTÃO HÚMIDOS. Os estudiosos
propuseram: Naturalmente úmido ou
artificialmente úmido?4 - Venha ouvir: [NÃO
PODEMOS ARMAZENAR ...] EM PALHA, PELES DE
UVA, FLOCADAS OU ERVADAS QUANDO ESTÃO
HÚMIDOS. Agora, se você disser [que significa]
umedecido artificialmente, está bem; mas se
você disser naturalmente úmido, como o
bando pode ser naturalmente úmido? - [É
possível] no caso de lã arrancada entre os 5
flancos. E quanto ao que R. Oshaia ensinou:
Podemos guardar [comida] em um pano seco6 e
em produtos secos, mas não em um pano
úmido ou produtos úmidos, - como é possível
um pano úmido naturalmente? - No caso de lã
arrancada entre os flancos.
MISHNAH. PODEMOS ARMAZENAR [ALIMENTOS],
VESTUÁRIO, PRODUTOS, 7
POMBAS ASAS,
CARPINTEIROS' SERRAGEM 8 E
COMPLETAMENTE BATIDA HATCHELLED
LINHO. R. JUDAH PROIBE
[ARMAZENAMENTO] BEM, MAS PERMITE
[TI] EM GROSSO [FLAX BATIDO].
GEMARA. R. Jannai disse: Tefilin 9 exigir um
corpo puro, como Eliseu, o homem de asas. O
que isto significa? - Abaye disse: Que não se
passe vento enquanto os usa; Raba disse:
Esse não deve dormir neles. E por que ele é 10
chamado de homem de asas '? Porque o
ímpio governo romano uma vez proclamou
um decreto contra Israel que todo aquele
que vestisse tefilin deveria ter seu cérebro
perfurado;11 mesmo assim Eliseu os vestiu e
saiu para as ruas. [Quando] um questor o
viu, ele fugiu diante dele, e então o
perseguiu. Quando ele o alcançou, ele
[Eliseu] removeu-os de sua cabeça e os
segurou em sua mão. 'O que é isso na sua
mão?' Ele demandou. 'As asas de uma
pomba', foi a sua resposta. Ele esticou o seu
46
 SHABBOS - 32a-65b
mão e eis! eles eram as asas de uma pomba.
Portanto, ele é chamado de 'Eliseu, o homem das
asas'. E por que as asas de uma pomba em vez
das de outros pássaros? Porque a Congregação de
Israel é comparada a uma pomba, como se diz,
como as asas de uma pomba coberta de prata:12
assim como uma pomba é protegida por suas
asas, Israel também é protegido pelos preceitos.
13
NA SERRAGEM DOS CARPINTEIROS, etc. Os
eruditos propuseram: R. Judah se refere à
serragem dos carpinteiros ou ao linho
incubado? Venha e ouça: R. Judah disse: O linho
fino incubado é como a folhagem.14 Isso prova
que ele se refere ao linho incubado. Isso prova
isso.
MISHNAH. PODEMOS ARMAZENAR
[ALIMENTOS] EM COUROS FRESCOS E
PODEM SER15MANIPULADOS; NAS
TESOURAS DE LÃ, MAS NÃO PODEM SER 16
MANUSEADAS. O QUE É FEITO ENTÃO? A
TAMPA [DO POTE] É LEVANTADA E ELES
[AS TESOURAS] CAEM DE SEU PRÓPRIO
ACORDO. R. ELEAZAR B. AZARIAH DISSE: A
CESTA17 É LEVANTADO DE UM LADO E [O
ALIMENTO] É REMOVIDO, PARA NÃO
LEVANTAR [A TAMPA DO POTE] E NÃO SE
POSSA SUBSTITUIR.18 MAS OS SÁBIOS
DIZEM: PODE-SE PEGAR E SUBSTITUIR
[ISSO]. 19
GEMARA. R. Jonathan b. Akinai e R. Jonathan
b. Eleazar estava sentado, e R. Hanina b.
Hama sentou-se com eles e foi perguntado:
Aprendemos, COUROS FRESCOS pertencentes
a um particular, mas os de um artesão, uma
vez que ele é particular sobre eles, não 20
podem ser manuseados; ou talvez tenhamos
aprendido sobre as de um artesão, e ainda
mais sobre as de um particular? - Disse R.
Jonathan b. Eleazar para eles: É lógico que
aprendemos sobre aqueles que pertencem a
um particular, mas quanto aos de um
artesão, ele é particular sobre eles. Portanto,
R. Hanina b. Hama observou-lhes: Assim fez
R. Ishmael b. R. Jose dizer:
1. Que ambos os membros devem contar como um.
2. Para evitar frouxidão no último caso,
3. Que eles não deveriam contar como um.
4. Lit., 'por si próprios ou por outra coisa'. O
primeiro expele mais calor.
5. De um animal vivo: contém sua própria
umidade.
6. Lit., 'vestimenta'.
7. Por exemplo, milho ou leguminosa.
8. Ou aparas.
9. V. Glos.
10. Os filactérios costumavam ser usados o dia todo.
11. V. infra 130a.
12. Ps. LXVIII, 14.
13. Em Gen. R. XXXIX, 8 o ponto de comparação é afirmado
assim: todos os pássaros voam com ambas as asas e,
quando exaustos, pousam em um rochedo ou rocha;
mas a pomba, quando cansada, apóia-se em uma asa e
voa com a outra. Assim, Israel, quando expulso de um
país, encontra refúgio e descanso em outro; v. também
observe al em Sonc. ed.
14. Que não podem ser usados; supra 47b.
15. Se o alimento foi colocado neles ou não. Eles são próprios
para reclinarem e, portanto, classificam-se como
utensílios que podem ser manuseados.
16. Porque eles são mukzeh, sendo separados para serem
tecidos e fiados.
17. Contendo o pote e as tesouras,
18. Se o pote for levantado corporalmente, as tesouras
podem desmoronar e, como não devem ser
manuseadas, não podem ser separadas para
substituir o pote.
19. Isso é discutido na Gemara.
20. Ele tem que vender e, portanto, é cuidadoso em não
estragá-los. Isso pode torná-los mukzeh.
Shabbath 49b
Meu pai trabalhava com peles e dizia:
Pegue peles e que possamos sentar
nelas.1
Uma objeção é levantada: os conselhos pertencentes a
um chefe de família podem ser manipulados; as de um
artesão não podem ser manuseadas;2 mas se alguém
pretendia colocar pão sobre eles para os convidados,
em ambos os casos eles podem ser manuseados? - Os
conselhos são diferentes, pois cada um deles é
[certamente] particular.
Venha e ouça: peles, curtidas ou não, podem ser
manuseadas no sábado, sendo 'curtidas' apenas
em relação à impureza.3 Agora, certamente,
nenhuma distinção é feita se eles pertencem a
um chefe de família ou a um artesão. - Não:
[Significa aqueles] de um chefe de família. Mas e
as de um artesão? Eles não podem ser
manipulados? Se assim for, quando for ensinado,
"bronzeado" sendo especificado apenas em
47
 SHABBOS - 32a-65b
com respeito à impureza, 'que uma distinção
seja traçada e ensinada naquele mesmo:
[viz.] quando isso é dito? [Apenas] dos que
pertencem a um chefe de família, mas não
dos de um artesão? - O todo trata de um
chefe de família.
4
Depende de Tannaim: As peles de um
particular podem ser tratadas, mas as de
um artesão não: R. Jose sustentou: Tanto
uma como a outra podem ser tratadas.
De novo eles5 sentei e ponderou: Em relação ao
que aprendemos, As principais categorias de
trabalho6 são quarenta menos um, - a que
correspondem?7 - Disse R. Hanina b. Hama para
eles: Para as formas de trabalho no
Tabernáculo.8 R. Jonathan, filho de R. Eleazar,
disse-lhes: Assim fez R. Simeon b. R. Jose b.
Lakonia diz: Elas correspondem a [as palavras]
'trabalho' [melakah], 'sua obra' [melakto] e 'a
obra de' [meleketh], que estão [escritas] trinta
e nove vezes na Torá.9 R. Joseph perguntou: É 'e
ele entrou em casa para fazer o seu trabalho'10
incluído neste número, ou não? - Disse Abaye a
ele, Então deixe um Rolo da Torá ser trazido e
nós contaremos! Não fez Rabbah b. Bar Hanah
diz em nome de R. Johanan: Eles não se
mexeram dali até que trouxeram um
Pergaminho da Torá e os contaram?11 O motivo
da minha dúvida, respondeu ele, é porque está
escrito, pois o trabalho que eles fizeram foi
suficiente:13 é o do número,12enquanto isso deve
ser [interpretado] de acordo com a visão que 14
ele entrou para realizar seus negócios;15 ou
talvez e ele entrou em casa para fazer seu
trabalho 'é o número, enquanto isto' porque o
trabalho que eles tinham era suficiente
'significa assim: seu negócio foi concluído? A
questão permanece. 16
Foi ensinado como a opinião de que corresponde
às formas de trabalho no Tabernáculo. Pois foi
ensinado: A responsabilidade é incorrida apenas
para o trabalho do qual o mesmo foi realizado no
Tabernáculo. Eles semearam, portanto não deveis
semear; eles colheram, portanto, vocês não
devem colher;17 eles levantaram as tábuas do solo
para o vagão, portanto, vocês não devem 18
carregar de um público para um
domínio privado; eles baixaram as tábuas do
vagão até o solo, portanto, não se deve
transportar de um domínio privado para um
domínio público; eles transportaram
[pranchas, etc.] de vagão para vagão, portanto,
vocês não devem transportar de um domínio
privado para outro. 'De um domínio privado
para outro privado' - o que [errado] é feito?
Abaye e Raba explicaram - outros dizem, R.
Adda b. Ahabah: Significa de um domínio
privado para outro através de terreno público.
NAS TESOURAS DE LÃ, MAS NÃO PODEM SER
MANUSEADAS. Raba disse: Eles aprenderam
isso apenas quando não se armazenou
[comida] neles; mas se alguém armazenou
comida neles [naquele sábado], eles podem ser
manuseados. Um certo estudante com um dia19
de vida refutou Raba: PODEMOS ARMAZENAR
[ALIMENTOS] [H] EM TESOURAS DE LÃ, MAS
NÃO PODEM SER MANIPULADAS. O QUE É FEITO
ENTÃO?
1. Isso mostra que ele não era meticuloso.
2. Isso mostra que um artesão é particular.
3. As peles curtidas estão sujeitas às leis de
contaminação; peles não curtidas, não.
4. Em cujo caso nenhuma distinção pode ser feita entre
peles curtidas e não curtidas, exceto no que diz
respeito à contaminação.
5. Os Rabinos sustentados acima.
6. Proibido no sábado; para aboth, lit., 'pais', v.
supra 2b.
7. Com que base eles são selecionados?
8. Toda forma de trabalho necessária no
Tabernáculo era considerada a principal
categoria de trabalho proibida no sábado. Isso
é aprendido com a justaposição das ordens
relativas ao sábado e a construção do
Tabernáculo, Êx. XXXV, 1-3, 4 seq.
9. Lit .: 'quarenta vezes menos um'.
10. Gen. XXXIX, 11
11. Rashi conjectura que a referência pode ser ao
uau (u) de gahown (iujd); v. Kid, 30a.
12. EV 'coisas'.
13. Ex. XXXVI, 7.
14. 'E ele entrou em casa para fazer o seu trabalho',
15. Eufemismo para adultério; v. Sot. 36b. Nesse caso,
melakto (seu trabalho) não conota um trabalho real
e não está incluído.
16. Eles trouxeram todo o material necessário. Nesta
suposição, o versículo é traduzido como no EV
17. Certos vegetais tiveram que ser semeados e colhidos para
fornecer corantes para as cortinas.
48
 SHABBOS - 32a-65b
18. O terreno era de domínio público, enquanto a
carroça era de domínio privado.
19. Ou seja, que veio ao colégio pela primeira vez
naquele dia. V. Hag. 5b.
Shabbath 50a
A TAMPA [DO POTE] É LEVANTADA E ELES [AS
TESOURAS] CAEM DE SEU PRÓPRIO ACORDO.1 Em
vez disso, se declarado, foi assim declarado: Raba
disse: Eles aprenderam isso apenas quando
alguém não os designou para armazenamento,
mas se os tivesse, eles podem ser manuseados.
Foi afirmado da mesma forma: Quando Rabin
veio,2 ele disse em nome de R. Jacob em nome de
R. Assi b. Saul no nome de Rab: Eles aprenderam
isso apenas quando não foram designados para
armazenamento3 [constante]; mas se ele os
tivesse designado para armazenamento
[constante), eles podem ser manuseados. Rabina
disse: Eles [os Sábios da Mishná] aprenderam a
respeito das prateleiras [dos mercadores].
4
foi
ensinado da mesma forma: não é permitido
cortar lã das prateleiras; mas se um particular os
preparou para uso, eles podem ser manuseados.
Rabbah b. Bar Hanah recitou antes de Rab:
Se alguém corta ramos secos de uma
palmeira para combustível e depois muda
de ideia, [pretendendo-os] para um
assento, ele deve5 amarrá-los; R. Simeon b.
Gamaliel disse: Ele não precisa amarrá-los.
Ele recitou e afirmou:halachá é como R.
Simeon b. Gamaliel.
Foi declarado: Rab disse: Ele deve amarrá-los
juntos; Samuel afirmou: Ele deve ter a intenção
[sentar-se sobre eles]: enquanto R. Assi decidiu:
Se ele se sentar sobre eles,6 embora ele não os
tivesse amarrado nem pretendido [para sentar,
está bem].7 Quanto a Rab, está bem: ele governa
como o primeiro Tanna: e Samuel também [não é
refutado, pois ele] governa como R. Simeon b.
Gamaliel. Mas de acordo com quem R. Assi
governa? - Ele governa como o seguinte Tanna.
Pois foi ensinado: Pode-se sair [para a rua] com
um tufo de lã ou uma lasca de lã,8 se ele os tivesse
mergulhado [no óleo]9 e os amarrou com uma
corda. Se ele não os molhou [no óleo] e os
amarrou com uma corda, não pode sair com eles;
ainda se ele tivesse saído com eles por
um momento 10 antes do anoitecer, 11 mesmo se ele
não os tinha mergulhado ou amarrado com uma
12
corda, ele pode sair com eles [no sábado].
R. Ashi disse: Nós também aprendemos [assim]: Não
se deve mover palha [deitada] sobre a cama com a
13
mão, mas pode movê-la com o corpo; mas se for
forragem para animais, ou um travesseiro ou lençol
estava sobre ele antes do anoitecer,14 ele pode movê-
lo com a mão. 15
E que Tanna discorda de R. Simeon b.
Gamaliel? R. Hanina b. Akiba. Para quando
R. Dimi veio,16 ele disse em nome de Ze'iri no
nome de R. Hanina: R. Hanina b. Akiba uma
vez foi a um certo lugar e encontrou ramos
secos de uma palmeira cortados, e disse aos
seus discípulos: 'Saiam e declarem sua
intenção,17 para que possamos sentar sobre
eles amanhã '. E não sei se era uma casa de
festa ou uma casa de luto.18 Visto que ele diz,
'[não sei] se era uma casa de festa ou uma
casa de luto', [isso implica] apenas lá, porque
eles estão ocupados;19 mas em outro lugar
deve ser amarrado; mas se não, não é
[permitido].
Rab Judá disse: Um homem pode trazer um
saco cheio de terra [para dentro da casa] e usá-
lo para suas necessidades gerais.20 Mar Zutra
lecionou em nome de Mar Zutra Rabbah:
Contanto que ele atribuísse um certo canto a
ele.21 Disseram os alunos antes de R. Papa: Com
quem [concorda]: R. Simeon b. Gamaliel? Pois
se com os rabinos, - um ato é necessário!22 - R.
Papa respondeu: Você pode até dizer, com os
Rabinos. Os Rabinos determinaram que um ato
é necessário apenas quando um ato é possível,
23 mas não onde é impossível.
24
Podemos dizer que isso é disputado por Tannaim?
Os utensílios podem ser limpos25 com qualquer coisa,
26
exceto vasos de prata com terra branca.27 Isso
[implica] que natron28 e areia são permitidos. Mas
certamente foi ensinado, Natron e areia são
proibidos? Certamente eles diferem nisto: um
Mestre afirma que um ato é necessário,29 enquanto o
outro Mestre afirma que nenhuma ação é
necessária? Não. Todos concordam que nenhum ato
é exigido, mas não há dificuldade: um está de
acordo com R. Judah, que sustenta, O que
49
 SHABBOS - 32a-65b
é não intencional é proibido; a outra é de acordo
com R. Simeon, que governa, O que não é
intencional é permitido.30 Como você explicou a
visão de que isso é permitido? Concordando com
R. Simeon! Em seguida, considere a última
cláusula: Mas não se deve limpar o cabelo com
eles.31 Em vez disso, se R. Simeon, certamente ele
permite? Pois aprendemos:
1. Isso prova que mesmo quando os alimentos eram
armazenados nas tosquiagens naquele dia, eles não podem
ser manuseados.
2. V. p. 12, n. 9
3. Então, Rashi.
4. As tosquiadeiras de lã armazenadas nas prateleiras do
comerciante certamente não são designadas para
armazenamento e, mesmo se assim empregadas, serão
eventualmente recolocadas nas prateleiras. Portanto, eles
não podem ser manuseados, mesmo se usados para
armazenamento. Mas Raba se referia à lã tosada comum:
quando alguém os emprega para tal propósito, é como se
ele os designasse para armazenamento e, portanto, podem
ser manuseados. Assim, Rabina justifica a primeira versão
da afirmação de Raba.
5. Antes do sábado, indicando assim seu propósito, caso
contrário, eles são considerados como combustível
e não podem ser manuseados no sábado, uma
mudança de mente sem ação correspondente sendo
de nenhuma conta. - 'Pretendido' significa que foi
declarado verbalmente, e não mental.
6. Antes do sábado.
7. Ele pode manuseá-los e usá-los como um assento no
sábado.
8. Ambos usados como curativo para feridas. Tosaf.
traduz uma peruca.
9. Então, Rashi. Com isso, ele mostra que seu
propósito é evitar que suas roupas esfolem a
ferida. Rashal apaga 'em óleo', e traduz: se ele
os tivesse tingido, tornando-os assim um
adorno. Caso contrário, em ambas as
traduções, eles são um fardo e não podem ser
levados para a rua.
10. Lit., 'uma hora'.
11. Lit .: 'enquanto ainda é dia' - isto é, antes do
sábado.
12. O princípio é o mesmo da decisão de R. Assi.
13. De um modo geral, a palha é destinada para
combustível ou fabricação de tijolos e, portanto,
mukzeh. Portanto, se a palha está sobre a cama,
não tendo sido designada para colchão, não se
deve movê-la com a mão para endireitá-la e
deixar a cama mais confortável, mas pode fazê-lo
com o corpo, porque é uma maneira incomum
(vp 201, n. 1 e p. 115, n. 7).
14. Lit., 'de dia' - isto é, se alguém tivesse se deitado sobre
ele antes do sábado, embora não tivesse colocado de
lado a palha nem declarado sua intenção de usá-la
como colchão.
15. Também aqui o princípio é o mesmo da decisão de R.
Assi.
16. VP 12, n. 9,
17. Para sentar-se sobre eles no sábado.
18. Este é o comentário de Ze'iri.
19. Lit., 'perturbado'. Por isso, a mera intenção era
suficiente.
20. No sábado ou festivais. Isso deve ser feito
antes do sábado ou festivais.
21. O que o torna preparado (mukan) para esses
fins.
22. O equivalente a amarrar os galhos.
23. Lit., 'para algo que pode ser objeto de um
ato'.
24. Nada pode ser feito à Terra para mostrar que ela se
destina a um propósito específico.
25. Lit., 'esfregado'.
26. No sábado.
27. Uma espécie de giz. Rashi: [H] isto é, o tártaro depositado
em recipientes de vinho; Aruch: resina pulverizada,
Estes fazem mais do que limpar, mas na verdade alisam
a prata, que é um trabalho proibido.
28. V. Sanh., Sonc. ed., p. 330, n. 5
29. Para mostrar seu propósito, e visto que tal é
impossível, eles são proibidos, mas não
porque haja algo questionável neles per se.
30 Supra, 22a, 29b. Natron e areia às vezes também
alisam a prata, além de limpá-la, mas esse
alisamento não é intencional. Mas o giz branco
sempre alisa: portanto, todos o excluem.
31. Porque puxa o cabelo.
Shabbath 50b
Um nazireu pode limpar [seu cabelo] 1 e parte
isto,2 mas ele não deve pentear.3 Em vez disso,
ambos estão de acordo com R. Judah, mas dois
Tannaim diferem quanto à visão de R. Judah: uma
Tanna sustenta que, na visão de R. Judah, eles
[natrão e areia] alisam,4 enquanto a outra Tanna
sustenta que, na visão de R. Judah, eles não
suavizam. Como você os explicou? Concordando
com R. Judah! Em seguida, considere a segunda
cláusula: 'Mas o rosto, as mãos e os pés são
permitidos';5 mas certamente remove o cabelo?
- Se desejar, posso responder que se refere a uma
criança; alternativamente, para uma mulher, outra
alternativa, para um eunuco [por natureza].6
Rab Judah disse: Tijolo em pó é permitido.7 R.
Joseph disse: O bagaço de papoula
[perfumado] com jasmim é permitido.8 Raba
disse: Pimenta esmagada é permitida. R.
Shesheth disse: Barda é permitido. O que é
barda? - Disse R. Joseph: [Um composto
50
 SHABBOS - 32a-65b
consistindo em] uma terceira aloés, uma terceira
murta e uma terceira violetas. R. Neemias b.
Joseph disse: Desde que não haja uma
quantidade maior de aloés, está
9
bem.
Foi perguntado a R. Shesheth: É permitido
machucar azeitonas no sábado?10 Ele respondeu-
lhes: Quem o permitia então durante a semana?
(Ele afirma [que é proibido] por causa da
destruição de alimentos).11 Diremos que ele
discorda de Samuel; pois Samuel disse: Alguém
pode fazer o que quiser com pão?
- Vou te dizer: um pão [esfarelado] não é
repulsivo, mas esses são.
Amemar, Mar Zutra e R. Ashi estavam sentados
quando barda foi trazida à presença deles.12
Amemar e R. Ashi lavaram [suas mãos com
isso]; Mar Zutra, não. Disseram-lhe: Você não
aceita a decisão de R. Shesheth de que barda é
permitido? R. Mordecai respondeu-lhes:
Excluem o Mestre [Mar Zutra], que não o detém
[permitido] nem mesmo nos dias de semana.
Seu ponto de vista é o que foi ensinado: pode-
se raspar as crostas de sujeira e feridas que
estão em sua carne por causa da dor;13 [mas] se
para se embelezar, é proibido. E de quem é a
visão que eles 14adotam? - Como foi ensinado:
Deve-se lavar o rosto, mãos e pés diariamente
em honra de seu Criador, pois está dito: O
Senhor fez todas as coisas para seu próprio
propósito. 15
R. ELEAZAR B. AZARIAH DISSE: A CESTA ESTÁ
INCLINADA DE UM LADO E [O ALIMENTO] É
REMOVIDO, PARA MENOS UM ELEVADOR
[TAMPA DO POTE], etc. R. Abba disse em R.
Hiyya b. Nome de Ashi: Todos concordam que
16 nós
se a cavidade ficar desordenada, não pode
substituir [o pote].17 Aprendemos: MAS OS
SÁBIOS DIZEM: PODE-SE PEGAR E SUBSTITUIR
[ISSO]. Quais são as circunstâncias? Se a
cavidade não está desordenada, os rabinos
[com certeza] dizem bem? Portanto, deve
significar mesmo que a cavidade fique
desordenada! Na verdade, isso significa que a
cavidade não estava desordenada, mas aqui
eles diferem quanto ao medo ou não. Um
Mestre afirma: Tememos que a cavidade se
torne desordenada;19 enquanto o outro Mestre
mantém: Não temos medo.
R. Hana disse: Com relação a selikustha,20 E se
um coloca, retira e coloca de novo, é
permitido;
21
se não, é proibido.
22
Samuel disse: Quanto à faca entre as fileiras de
tijolos,23 - se alguém o inseriu, retirou e
reinseriu, é permitido; se não, é proibido.
24
Mar
Zutraothers declara R. Ashi-disse: Ainda assim,
é bom [inserir uma faca] entre os galhos de
uma cerca viva de junco. R. Mordecai disse a
Raba, R.25
Kattina levantou uma objeção: se
alguém armazena nabos ou rabanetes sob uma
videira, desde que algumas de suas folhas
estejam descobertas, ele não precisa ter medo
1. Esfregando (hafaf denota esfregar) com areia ou
natrão.
2. Com os dedos (Jast.). Rashi: ele pode bater no
cabelo.
3. Com um pente. Um nazireu não pode cortar seu cabelo (v.
Num, VI, 5); um pente certamente arrancará alguns fios
de cabelo (v. TA II, 197 e nota al) e, portanto, é proibido
como corte. Agora, a primeira cláusula permite areia ou
natrão: ela só pode concordar com
R. Simeon, que sustenta que o que não é intencional
é permitido, e deve-se supor, portanto, que a areia
ou o natrão não são obrigados a arrancar os
cabelos. Mas sendo assim, R. Simeon vai permitir no
sábado também.
4. Lit., 'raspar'.
5. Segue-se a proibição de limpar o cabelo com
natrão ou areia.
6. Nenhum desses três tem cabelo no rosto ou no
corpo.
7. Para limpar o rosto, mesmo para quem tem
barba.
8. Para ser usado como loção.
9. Ele permite até mais de um terço do aloés, mas não
deve haver mais aloés do que os outros
ingredientes combinados, porque o aloés age
como depilatório.
10. As azeitonas podem ser esmagadas na pedra, o que
melhora o seu sabor? (Rashi) Ri: Alguém pode esfregar
o rosto com azeitonas, usando-as como detergente?
11. Ele considerou isso um desperdício arbitrário.
12. No sábado.
18
13. O que a presença deles causa a ele.
14. Rashi: por causa de, nem o homem deve vestir
uma roupa de mulher (Deut. XXII, 5), que ele
interpreta como uma injunção geral contra a
imitação da feminilidade. O auto-adorno por si só
é prerrogativa da mulher!
15. Prov. XVI, 4.
16. Suas paredes desabando.
17. Porque, dessa forma, movemos as tesouras.
51
 SHABBOS - 32a-65b
18. Não pode haver razão para proibir sua
devolução.
19. Se alguém puder retirar o pote sem inclinar o
cesto para um lado, tememos que ele possa
substituí-lo mesmo que as paredes da
cavidade desmoronem.
20. Uma planta perfumada usada após as refeições no lugar de
especiarias queimadas (Jast.). foi removido de seu vaso de
terra, sua fragrância inalada e então colocada de volta.
21. Antes do sábado, soltando assim a terra ao seu
redor.
22. Para retirá-lo da panela e recolocá-lo no
sábado.
23. Onde foi inserido por segurança (Rashi).
24. Cfr. n 3
25. Os ramos estendendo-se de uma haste
comum (Jast.). Não tememos que, ao
removê-lo, ele raspe a casca dos juncos, o
que é proibido.
Shabbath 51a
por conta de kil'ayim, 1 ou o sétimo ano,
ou dízimos,3 e eles podem ser removidos no
sábado.4 Esta é de fato uma refutação. 5
MISHNAH. SE ELE [A POT] NÃO FOI
COBERTO6 ENQUANTO AINDA FOI DIA,
PODE NÃO SER COBERTO DEPOIS DA
NOITE.7 SE FOI COBERTO, MAS TORNOU-
SE DESCOBERTO, PODE SER RECUPERADO.
UMA CRUSA PODE SER ENCHIDA COM
ÁGUA [FRIA] E COLOCADA SOB UM
ALMOFADA OU PARAFUSO.8
GEMARA. Rab Judah disse em nome de
Samuel: Frio [água, comida, etc. podem
9
estar
escondidos .; Disse R. Joseph: O que ele nos
informa? Aprendemos: UMA CRUSA PODE
SER ENCHIDA COM ÁGUA [FRIA] E COLOCADA
SOB UM ALMOFADA OU UM PARAFUSO.
Abaye respondeu-lhe: Ele nos diz muito. Pois
se [aprendemos] com a Mishná [sozinha], eu
poderia argumentar: Isso se aplica apenas a
um objeto que não é costume armazenar,10
mas não para um objeto que costumamos
guardar. Portanto, ele nos informa
11
[que não
é assim].
R. Huna disse sob a autoridade do Rabino: Frio
[água, comida, etc.] não pode ser escondido.12 Mas foi
ensinado: o rabino permitiu que a água fria [água,
etc.] ficasse escondida? - Não há dificuldade: aquele
[a decisão foi dada] antes de ouvi-la
de R. Ishmael filho de R. Jose; o outro depois
de ouvir [dele]. Pois o Rabino sentou-se e
declarou: Frio [água, etc.] não pode ser
escondido. Disse-lhe o R. Ishmael filho do R.
José: Meu pai deixava esconder [água] fria.
Então o mais velho13 já deu uma decisão,
respondeu ele.14 R. Papa observou: Venha e
veja o quanto eles se amavam! Pois se R. José
estivesse vivo, ele teria se sentado de forma
submissa ao Rabino, já que R. Ishmael filho
de R. José, que ocupava a casa de seu pai.
15
Lugar, colocar, sentou-se submissamente antes
16
Rabino, ainda assim ele [Rabino] disse: Então o Ancião
já deu uma decisão. 17
R. Nahman disse ao seu escravo Daru: Guarda
água fria para mim, 18 e traga-me água
19
aquecido por um gentio cozinheira20 Quando R. Ammi
ouvido falar, ele se opôs. Disse R. Joseph: Por que
2 deveria haver objeção? Ele agiu de acordo com
seus professores, um [ato] sendo de acordo com
Rab, e o outro de acordo com Samuel. De acordo
com Samuel, para Rab Judah disse em nome de
Samuel: Fria [água, etc.] pode estar escondida. De
acordo com Rab, para R. Samuel filho de R. Isaac
disse em nome de Rab: Tudo o que pode ser
comido em seu estado natural, cru, não está 21
sujeito à [proibição contra] o cozimento dos
gentios. Mas ele [R. Ammi] considerou que um
homem importante é diferente. 22
Nossos Rabinos ensinaram: Embora tenha sido
dito: Não se pode armazenar [comida] após o
anoitecer, mesmo em uma substância que não
adiciona calor, mas se alguém vier a adicionar,
23 ele pode adicionar. Como ele faz isso?24 R.
Simeon b. Gamaliel disse: Ele pode retirar os
lençóis e substituí-los por cobertores, ou
remover os cobertores e substituí-los por
lençóis.25 E assim fez R. Simeon b. Gamaliel diz:
Apenas a mesma caldeira foi proibida;26 mas se
[o alimento] foi despejado daquela caldeira em
outra, é permitido: visto que ele esfria,27 ele vai
mesmo aquecê-lo!28 Se alguém armazenou [o
alimento] e o cobriu com uma substância que
pode ser manuseada no sábado, ou se o
armazenou em algo que não pode ser
manuseado no sábado, mas coberto com algo
que pode ser manuseado no sábado, ele pode
remover [a cobertura] e recolocá-la.29 Se um
52
 SHABBOS - 32a-65b
armazenado [alimento] e coberto [ele] com 29. Visto que a tampa pode ser removida, pode-se
segurar a panela.
uma substância que não pode ser manuseada
30. Uma vez que existe algo pelo qual ele pode compreendê-lo.
no sábado, ou se ele armazenou em algo que
pode ser manuseado no sábado, mas coberto
com algo que não pode ser manuseado no o
Shabbath 51b
sábado, desde que estivesse parcialmente
descoberto, ele pode retirá-lo e substituí-lo;30
ele não pode ser removido e substituído. R. Judah
mas se não,
disse: Linho completamente batido é o mesmo que
folhagem.1 Uma caldeira pode ser colocada sobre
1. V. Glos. Isso não constitui o plantio de sementes
diversas. uma caldeira e uma panela sobre uma panela,2 mas
2. Se estes são do sexto ano e são colocados na não uma panela na caldeira,3 ou uma caldeira sobre4
terra no sétimo, eles não estão sujeitos às leis uma panela; e a boca [disso] 5
Também pode ser
da produção do sétimo ano. borrifado com massa: 6
não para
3. Tendo recebido o dízimo antes de serem colocados na
faça-os7 mais quente, mas que [seu calor] pode ser
terra, eles não devem ser devolvidos na remoção,
como se esta fosse uma nova colheita. retido. E assim como a [comida] quente pode não
4. Por conta disso, é feita a ressalva de que algumas estar escondida, também a [comida] fria não pode
das folhas devem ser descobertas, caso contrário estar escondida. O rabino permitiu que o frio
seria necessário remover a terra, o que não pode [comida] fosse escondido. E nem neve nem granizo
ser feito. Mas as outras afirmações são válidas
podem ser quebrados no sábado para que a água
mesmo se forem totalmente cobertas (Rashi e
Tosaf.). flua, mas eles podem ser colocados em uma taça ou
8
5. Pois não é declarado que a terra deve ser prato, sem medo.
afrouxada antes do sábado.
6. Ou seja, coloque em algo para reter o calor. CAPÍTULO V
7. V. supra 34a.
8. Para evitar que o sol o alcance e o aqueça.
MISHNAH. PARA ONDE PODE SAIR UM
9. V. nota anterior. ANIMAL [NO SÁBADO], E PARA ONDE NÃO
10. Para aquecê-lo, como por exemplo água fria; PODE SAIR? UM CAMELO PODE AVANÇAR
portanto, pode ser escondido para mantê-lo frio. COM UM POUCO, UM DROMEDÁRIO
11. Pois, se for dada permissão para escondê-lo a fim de [NE'AKAH] COM SEU ANEL DE NARIZ
mantê-lo frio, o inverso também pode ser considerado
[HOTEM], UM BURRO LÍBIO COM UM
permitido.
12. Para mantê-lo fresco.
CAVALEIRO, UM CAVALO COM SUA
13. O Sábio, referindo-se a R. Jose. CORRENTE E TODOS OS ANIMAIS COM
14. E eu me retraio. CORRENTES PODEM SAIR COM SUAS
15. Ou seja, ele era tão bom quanto o pai (Rashi). CORRENTES E SER LED POR SUAS
16. Como um discípulo diante de seu mestre.
CORRENTES, E [ÁGUA DA LUSTRAÇÃO]
17. Mostrando assim deferência aos seus pontos de vista.
18. No sábado. PODEM SER ESPREGULADO SOBRE ELES, E
19. Lit., 'Sírio'. PODEM ESTAR9IMERSOS EM SEU LUGAR.
20. Nos dias de semana. Alimentos preparados por gentios
são proibidos. R. Nahman mostrou que este interdito GEMARA. O que significa NE'AKAH COM UM
não se aplica à água fervida. HOTEM? - Disse Rabbah b. Bar Hanah: Um
21. Lit., 'como está cru'. camelo [fêmea] branco com sua argola de ferro
22. Ele deve ser mais rigoroso consigo mesmo.
no nariz.
23. Outra cobertura.
24. Em que o pote é embrulhado.
UM BURRO LÍBIO COM UM HALTER. R. Huna disse:
25. Conforme ele deseja mais ou menos calor.
26. Ou seja, o alimento não pode ser armazenado após o anoitecer na Isso significa uma bunda líbia com cabresto de
11
mesma panela em que foi cozido. ferro.10 Levi enviou dinheiro a Be Hozae para que
27. Esvaziando-o de uma panela para outra. uma bunda líbia fosse comprada para ele. [Mas] eles
28. Certamente não há medo disso, que é a parcelaram um pouco de cevada e mandaram para
razão para a proibição usual (supra 34a);
ele, para lhe mostrar que os passos de um asno
portanto, é permitido.
12
dependem da cevada.

53
 SHABBOS - 32a-65b
Rab Judah disse em nome de Samuel: Eles [os
estudiosos] os transpuseram [em13suas perguntas]
perante o Rabino: Que tal um animal que sai com
[o equipamento] do outro? Quanto a um
dromedário [ne'akah] com um pouco, não há
dúvida; visto que não é protegido por isso, é um
fardo. O problema é em relação a um camelo 14
com
um bisbilhoteiro. Como é: já que um pouco é
suficiente, este [o piercing no nariz] é um fardo;
ou Talvez um guarda adicional não seja chamado
de fardo? Antes dele dizia R. Ishmael filho de R.
José: Assim mandava meu pai: Quatro animais
podem sair com um bit: um cavalo, uma mula, um
camelo e um asno. O que isso exclui? Certamente
isso exclui um camelo [de ser levado para fora]
com uma argola no nariz?
- Não: exclui um dromedário [ne'akah] com um
pouco. Em um Baraitha foi ensinado: Um burro
líbio e um camelo podem sair com um pouco.
Isso depende de Tannaim: uma besta não pode
sair com focinho;15 Hananias disse: Pode sair com
focinho e com qualquer coisa com que esteja
guardado. Para qual é a referência? Devemos
dizer, para uma grande besta? é um focinho
suficiente! Mas se se trata de um pequeno
animal, um focinho é insuficiente?16 Portanto, eles
devem certamente diferir em relação a um gato:
a primeira Tanna segura: visto que uma mera
corda é suficiente, [um focinho] é um fardo;17
enquanto Hananias aguenta, o que quer que seja
um guarda adicional não é chamado de fardo. R.
Huna b. Hiyya disse em nome de Samuel: O
halachá, é como Hananiah.
Levi filho de R. Huna b. Hiyya e Rabbah b. R.
Huna estava viajando em uma estrada, quando
a bunda de Levi foi à frente de Rabbah b. R.
Huna's, após o que Rabbah b. R. Huna ficou
magoado. Disse
18
ele [Levi], vou falar uma coisa
para ele, para que
1. Ele adiciona calor e, portanto, o alimento não pode ser
colocado nele mesmo antes do sábado.
2. A caldeira é de cobre e a panela é de barro.
3. Esse é o texto corrigido.
4 Var. lec.: e uma panela sobre a caldeira, mas
não uma caldeira sobre a panela. [O motivo
da distinção não é claro e Rashi explica
porque uma panela sendo de barro retém
calor mais efetivo que comunica ao
caldeira de cobre. Tosef. Shab. VI, porém diz: e uma
panela sobre uma caldeira e uma caldeira sobre
uma panela. V. Asheri e Alfasi].
5. [Ou seja, do navio inferior, v. R. Hananel].
6. Amassado antes do sábado.
7. [Ou seja, o conteúdo do vaso superior].
8. De profanar o sábado, embora possam
derreter ali.
9. A quem se aplica a lei do descanso sabático. V. Ex.
XX, 10; Deut. V, 14. Se a corrente se tornar
ritualmente impura, a cerimônia de aspersão
(v. Num. XIX, 14 seq.) E imersão (tebillah) pode
ser realizada enquanto eles estão no animal.
10. As palavras usadas na Mishná se tornaram
desconhecidas para os amoraim da Babilônia e
precisavam de explicação.
11. Distrito na rota das caravanas ao longo do Tigre e
seus canais. O moderno Khuzistão, uma
província do sudoeste da Pérsia, Obermeyer,
Landschaft, pp. 204ss.
12. Ou seja, a cevada é o alimento adequado para asnos. -
Rashi: devolveram o dinheiro, não querendo mandar
um cuzinho tão longe.
13. [Ou seja, os acessórios mencionados na
Mishná.
14. E certamente não deve ser levado com ele.
15. Ou colarinho.
16. É uma guarda completa em si mesma, e não pode
haver razão para proibi-la.
17. Portanto, é proibido.
18. Ele pensou que Levi agiu intencionalmente, o que
foi desrespeitoso, por Rabá b. R. Huna foi um
grande estudioso.
Shabbath 52a
sua mente pode ser apaziguada. Disse ele:
Um asno de maus hábitos, como este, pode
sair de cabresto no sábado? - Assim disse
teu pai em nome de Samuel, ele lhe
respondeu: Ohalachá é como Hananiah. 1
A Escola de Manassés ensinava: Se as
ranhuras são feitas entre os chifres de um
bode, pode-se abrir um pouco no sábado.2
R. Joseph perguntou: E se alguém o
prendesse pela barba:3 já que é doloroso
[para a cabra] puxá-la,4 isso não
acontecerá;5 ou talvez possa se soltar e
cair, e ele virá carregá-la por quatro
côvados na rua? A questão permanece.
Aprendemos em outro lugar: nem com a tira
entre os chifres.6 R. Jeremiah b. Abba disse:
Rab e Samuel diferem nisso: Um afirma: Seja
como um ornamento ou como um
54
 SHABBOS - 32a-65b
guarda, é proibido; enquanto as outras regras:
Como um ornamento é proibido; como guarda,
é permitido. R. Joseph observou: Pode ser
provado que foi Samuel quem afirmou: Como
um ornamento é proibido; como guarda, é
permitido. Para R. Huna b. Hiyya disse em
nome de Samuel: Ohalachá é como Hananiah.
Disse-lhe Abaye:
7
Pelo contrário, pode ser
provado que foi Samuel quem sustentou: Seja
como ornamento ou como guarda, é proibido.
Pois Rab Judá disse em nome de Samuel: Eles
os transpuseram [em suas perguntas] perante
o Rabino: Que tal um animal que sai com [o
equipamento] do outro? Disse R. Ishmael b.
Antes dele o R. José, assim ordenava o meu pai:
Quatro animais podem sair com um pouco:
Cavalo, mula, camelo e jumento. O que isso
exclui?8 Certamente isso exclui um camelo [de
ser levado para fora] com uma argola no nariz?
9 Exclua o último por causa do primeiro.10 E que
[razão] você vê para deletar este último por
conta do primeiro? Exclua o primeiro por causa
do último! - Porque descobrimos que era
Samuel quem governava: Como ornamento é
proibido; como guarda, é permitido. [Pois foi
afirmado:]11 R. Hiyya b. Ashi disse em nome de
Rab: Seja como ornamento ou como guarda, é
proibido; enquanto R. Hiyya b. Abin disse em
nome de Samuel: Como ornamento é proibido;
como guarda, é permitido.
Uma objeção é levantada: Se ela [a novilha
vermelha] foi amarrada em um pombal por uma13
corda,12 é adequado. Agora, se você diz que é um
fardo, certamente as Escrituras dizem: Sobre o
qual nunca veio o jugo?14 - Abaye respondeu: É
quando é levado de uma cidade a outra.15 Raba
disse: A novilha vermelha é diferente, porque seu
valor é alto. Rabina disse: Isso se refere a um
[animal] intratável. 16
UM CAVALO COM SUA CORRENTE, etc. O que é GO
OUT e o que é LED? - R. Huna disse: [Isso significa]
Eles podem sair [com a corrente] enrolada em
volta deles,17 ou liderado [pela corrente];
enquanto Samuel sustentava: [Significa] Eles
podem sair guiados [pela corrente], mas não
podem sair [com a corrente] enrolada em volta
deles. Em um Baraitha foi ensinado: Eles podem
saia [com a corrente] enrolada então, [pronto] para
ser conduzido. 18
R. Joseph disse: Eu vi os bezerros da casa de
R. Huna saindo com suas cordas19 ferida
sobre eles, no sábado. Quando R. Dimi veio,20
ele relatou em nome de R. Hanina: As mulas
da casa do Rabino saíram com suas rédeas
no sábado. Os estudiosos propuseram:
'Ferimento sobre eles' ou 'conduzido'?
- Venha e ouça: Quando R. Samuel b. Judá veio,
ele relatou no nome de R. Hanina: As mulas da
casa do Rabino saíram no sábado com as rédeas
enroladas em volta delas. Disse os Rabinos antes
de R. Assi, Este [dito] de R. Samuel b. Judá é
desnecessário, [porque] pode ser deduzido da
[declaração] de R. Dimi. Pois, se você pensar que
R. Dimi quis dizer 'liderado', isso seguiria a
[declaração] de Rab Judah em nome de Samuel.
Pois Rab Judá disse em nome de Samuel: Eles [os
estudiosos] os transpuseram [em suas perguntas]
perante o Rabino: Que tal um animal sair com [o
equipamento] do outro? Antes dele dizia R.
Ishmael, filho de R. José: Assim meu pai
governava: Quatro animais podem sair com um
bocado: um cavalo, uma mula, um camelo e um
asno!21 - Disse R. Assi a eles, Este [R. Samuel b.
Declaração de Judá] é necessária. Pois se fosse
derivado da [máxima] de Rab Judah, eu poderia
argumentar: He [R. Ismael Filho de R. José]
afirmou antes dele, mas ele não aceitou.
Portanto, a declaração de R. Dimi nos informa
[que sim]. E se houvesse R. Dimi [sozinho], eu
poderia argumentar: significa 'conduzido', mas
não apenas 'enrolado'; daí R. Samuel b. A
[declaração] de Judá nos informa [do contrário].
E, [ÁGUA DA LUSTRAÇÃO] PODE SER
ESPREGULADA SOBRE ELES, E PODEM ESTAR
IMERSOS EM SEU LUGAR. Devemos dizer
que eles podem contrair impureza? Mas
aprendemos: o anel de um homem é
impuro,22mas os anéis dos animais e
utensílios e todos os outros anéis
1. Portanto, mesmo que seja uma proteção extra, é permitido.
2. Que é preso às ranhuras. Mas de outra forma é
proibido, porque pode facilmente escorregar da
cabeça, que é muito estreita, e seu dono pode
carregá-lo na rua.
55
 SHABBOS - 32a-65b
3. Fazer um círculo com a barba e inserir a
broca por ela.
4. Por conta da barba.
5. Portanto, podemos presumir que é seguro lá e é
permitido.
6. V. infra 54b.
7. Conseqüentemente, ele afirma que um guarda extra é
permitido, e isso inclui a correia entre os chifres de
uma vaca.
8. v. supra 51b.
9. Isso sendo proibido porque é uma guarda extra. Visto
que Samuel o cita com evidente aprovação, essa é
sua opinião também.
10. Porque essas duas declarações de Samuel são
contraditórias.
11. Outro edd. omita a passagem entre colchetes e
substitua: Qual é a nossa decisão sobre o assunto?
- Foi afirmado:
12. Ou, as rédeas.
13. Para seu propósito; v. Num. XIX, 2 Seq.
14. Num. XIX, 2. Um fardo é um jugo.
15. O cordão ou rédeas são então exigidos como uma
guarda comum, não adicional.
16. De acordo com ambas as respostas, o que seria um
guarda extra em outro lugar é apenas um guarda
comum aqui.
17. Até isso é permitido.
18. Ou seja, quer seja enrolado frouxamente, de
modo que se possa inserir a mão entre o pescoço
do animal e a corrente e agarrá-lo; ou que uma
parte da corda deve ser deixada livre, por onde o
animal pode ser conduzido.
19. Lit., 'bit'.
20. V. p. 12, n. 9
21. V. supra 51b.
22. Ou seja, está sujeito à impureza.
Shabbath 52b
estão limpos! 1 - Disse R. Isaac: É [nossa Mishná]
refere-se àqueles que deixam de ser ornamentos
de homens para se tornarem ornamentos de 2
animais; enquanto R. Joseph disse: [Eles se
3
tornam impuros] porque um homem conduz o
animal por eles. [Pois] não foi ensinado: o bastão
de um animal4 de metal5 é suscetível à impureza. '
Qual é a razão? Já que o homem bate [no animal]
com ele. Então aqui também; [são impuros],
porque o homem conduz [os animais] por eles.
E PODEM ESTAR IMERSOS NO SEU LUGAR.
Mas existe uma intervenção?6 - Disse R.
Ammi: Significa que ele bateu neles.7
Devemos dizer que R. Ammi é considerado
R. Joseph? Pois se como R. Isaac,
que afirmou que se refere a tais que passam de
[serem] ornamentos de homens para [tornarem-se]
ornamentos de animais; desde que ele os derrotou,
ele praticou um ato, e sua impureza desapareceu.
Pois nós aprendemos: Todos os utensílios entram
em sua impureza intencionalmente, mas são
aliviados de sua impureza apenas por um ato que
8
efetua uma mudança!
- Ele sustenta como R. Judah, que sustentou, Um
ato para adaptar [um objeto] não é [considerado]
um ato.9 Pois foi ensinado: R. Judah disse: Um ato
que efetua mudanças não foi mencionado onde 10
se adapta [o objeto], exceto onde o estraga. Em
um Baraitha foi ensinado: Ela [nossa Mishná] se
refere a [correntes] com elos móveis.
11
Um certo discípulo da Alta Galiléia perguntou a R.
Eleazar: Eu ouvi que uma distinção é feita entre
um anel e outro? Talvez você tenha ouvido isso 12
apenas em referência ao sábado; pois se em
conexão com 13
a impureza, eles são todos
semelhantes.14 Agora, em conexão com a
impureza, eles são todos iguais? Certamente
aprendemos: o anel de um homem é impuro, mas
os anéis dos animais e utensílios e todos os
outros anéis estão limpos.15 - Ele16 também estava
se referindo a [anéis] masculinos. E todos os
[anéis] masculinos são iguais? Certamente foi
ensinado: um anel feito para cingir os lombos ou
para amarrar [as roupas] aos ombros é limpo, e
apenas um dedo [anel] foi declarado impuro! - Ele
também estava se referindo a anéis de dedo. E
todos os anéis de dedo são iguais? Certamente
aprendemos: se o anel é de metal e seu sinete é
de coral,17 É impuro; se for de coral enquanto o
sinete for de metal, está limpo. 18
- Ele também se referiu a [anéis] totalmente de metal.
Ele perguntou-lhe mais: Ouvi dizer que
distinguimos entre uma agulha e outra? Talvez
você tenha ouvido isso apenas em relação ao
sábado,19 pois se em matéria de impureza, eles
são todos iguais. Agora, na questão da impureza,
eles são todos iguais? Certamente aprendemos:
se o buraco do olho ou a ponta de uma agulha for
removido, está limpo! - Ele se referiu a uma
[agulha] inteira. E todas as [agulhas] são iguais?
Com certeza aprendemos: se uma agulha junta
ferrugem e atrapalha a costura, está limpa; E se
56
 SHABBOS - 32a-65b
não, é impuro. E a Escola de R. Jannai disse: Desde
20
que sua marca seja perceptível. Ele se referiu a uma
[agulha] brilhante. Mas todas as [agulhas] brilhantes
são iguais? Certamente foi ensinado; Uma agulha,
contendo um orifício de olho ou não, pode ser
manuseada no sábado;21 enquanto uma agulha com
buraco no olho foi especificada apenas em relação à
22
impureza. Certamente Abaye interpretou de acordo
com Raba como se referindo a utensílios
23
inacabados!
MISHNAH. UM ASS PODE SAIR COM SUA
ALMOFADA SE ESTIVER LIGADO A ELE.24 RAMS
PODEM SAIR ACOPLADOS [LEBUBIN].
OVELHAS PODEM SAIR [COM SEUS
POSTERIORES] EXPOSTAS
[SHEHUZOTH], AMARRADO
[KEBULOTH], E COBERTO [KEBUNOTH]; AS
CABRAS PODEM SAIR [COM SEUS ÚDICOS]
Amarradas. R. JOSÉ PROIBE EM TODOS ESTES
CASOS, SALVAR OVELHAS QUE ESTÃO
COBERTAS. R. JUDAH DISSE: AS CABRAS
PODEM SAIR [COM SEUS ÚDICOS]
ATRIBUÍDAS PARA SECAR,25 MAS NÃO PARA
SALVAR
26
SEU LEITE.
1. Porque eles não se classificam como utensílios ou
ornamentos, v. Kel. XIII.
2. E eles se tornaram impuros como ornamentos
humanos. Mas quando são ornamentos de
animais, não podem se tornar impuros, embora
retenham a contaminação contraída antes.
3. O acessório mencionado em nossa Mishná.
4. Com o qual é espancado.
5. Os implementos planos de madeira não são suscetíveis a
contaminação.
6. Nada deve ficar entre o objeto que está
imerso e a água; mas aqui o pescoço do
animal intervém.
7. Sc. as argolas, cabrestos, etc. eram espancados até ficarem bem
finos, de modo que se ajustassem livremente ao animal e
deixassem espaço para a água tocá-lo por todos os lados.
8. Os utensílios tornam-se impuros apenas quando
estão prontos para o uso; se ainda necessitarem
de alisamento, raspagem, etc., não estão sujeitos
a impurezas, a menos que seu proprietário
declare sua intenção de usá-los como estão. Por
outro lado, tendo feito isso, não é suficiente que
ele posteriormente declare que não os usará, a
fim de livrá-los de sua suscetibilidade à
contaminação, a menos que ele realmente
comece a alisá-los. Ou, se os utensílios estiverem
sujos, não basta que o seu dono diga que não os
utilizará mais, de modo que percam o estado de
utensílios e fiquem limpos, mas
devem torná-los impróprios para uso por um ato, por exemplo,
quebrá-los ou fazer um buraco neles.
9. Anular o estatuto de utensílio. Portanto, ele
pode concordar com R. Isaac na explicação da
Mishná.
10. A este respeito.
11. Frouxamente unidas e ajustadas em volta do pescoço
do animal, para que a água possa entrar.
12. A respeito do que é desenhado?
13. Onde uma distinção é feita entre um anel de
sinete e um comum; v.infra 59a.
14. Lit., 'este e este são um'.
15. V. supra 52b.
16. R. Eleazar.
17. Provavelmente uma espécie de cedro.
18. Somente um anel de metal se torna impuro, a
questão sendo determinada pelo próprio anel, não
pelo sinete. Isso mostra que uma distinção é feita
também em conexão com a impureza entre o anel
de dedo e o anel de dedo.
19. Por portar uma agulha com um olho dentro dela de terreno
público ou privado ou vice-versa, a pessoa está sujeita a
oferta pelo pecado, mas não se ela não tiver olho.
20. Ou seja, desde que seja reconhecível como uma
agulha - só então estará impuro. Outros: desde
que a marca da ferrugem seja perceptível ao
costurar com ela - isso é considerado atrapalhar
a costura e limpá-la.
21. Como qualquer outro utensílio.
22. Isso mostra que há uma distinção em conexão
com a contaminação entre agulha e agulha
também.
23. Ou seja, se estiver inacabado e ainda houver um furo
para ser perfurado, não está sujeito a contaminação.
Mas se for assim acabado sem um olho, por exemplo,
como uma espécie de bodkin, é um utensílio e sujeito à
sujeira, nenhuma distinção sendo feita em relação à
contaminação entre agulha e agulha. Em conexão com
o sábado, entretanto, até mesmo o primeiro pode ser
tratado, pois alguém pode decidir usá-lo em seu estado
inacabado, por exemplo, como um palito de dente ou
para remover farpas da carne, e assim ele se classifica
como um utensílio.
24. A almofada é para protegê-lo do frio.
25. Para parar de dar leite.
26. Às vezes, uma bolsa é amarrada frouxamente ao
redor do úbere para evitar que o leite goteje;
portanto, pode cair e, portanto, R. Judah o proíbe (v.
53a). Mas, no segundo caso, está fortemente
amarrado.
Shabbath 53a
GEMARA Samuel disse: Desde que estivesse vinculado a
isso desde a véspera do sábado. R. Nahman observou:
Nossa Mishná também o prova, ao afirmar: Um asno
não pode sair com sua almofada se não estiver
amarrado a ela.1 Como é isso
57
 SHABBOS - 32a-65b
significou? Diremos que não está amarrado a ela de
forma alguma, - então é óbvio, para que não caia e
ele venha carregá-lo? Portanto, deve significar que
não estava vinculado a ele desde a véspera do
sábado, de onde se segue que a primeira cláusula2
significa que estava vinculado a ele desde a véspera
do sábado. Isso prova isso.
Foi ensinado da mesma forma: um asno pode
sair com sua almofada quando foi amarrado na
véspera do sábado, mas não com sua sela,
mesmo que amarrado na véspera do sábado. R.
Simeon b. Gamaliel disse: Com sua sela
também, se estava amarrada a ela desde a
véspera do sábado,3 desde que, no entanto, ele
não amarre sua faixa a isso,4 e desde que ele
não passe a correia sob sua cauda. 5
R. Assi b. Nathan perguntou a R. Hiyya b. R.
Ashi: A almofada pode ser colocada em um
asno no sábado?6 É permitido, respondeu ele.
Disse ele: No entanto, em que isso difere de
uma sela? Ele permaneceu em silêncio. Então
ele o refutou:7 Não se deve mover com a mão a
sela sobre um jumento, mas conduzi-lo [o
jumento] para cima e para baixo no pátio até
que [a sela] caia por conta própria. Vendo que
você fala que não deve [nem mesmo] se mexer,
fica a dúvida de colocar [no cuzinho]?8 - Disse-
lhe R. Zera, Deixa-o em paz: ele concorda com a
professora. Para R. Hiyya b. Ashi disse em
nome de Rab: Um saco de forragem pode ser
pendurado ao redor [do pescoço de] um animal
no sábado, e quanto mais [pode] uma almofada
[ser colocada em suas costas): pois se for
permitido lá para [o prazeres dos animais,
quanto mais aqui, que é [para salvar o animal]
sofrimento!9 Samuel disse: Uma almofada é
permitida, um saco de forragem é proibido.10 R.
Hiyya b. Joseph foi e relatou a decisão de Rab
diante de Samuel. Disse ele: Se Abba11 dito
assim, ele não sabe absolutamente nada em
assuntos relativos ao sábado.
Quando R. Zera foi [para a Palestina], ele encontrou
R. Benjamin b. Jephet sentado e dizendo em nome
de R. Johanan: Uma almofada pode ser colocada em
um asno no sábado. Disse ele: 'Bem falado! e assim
Arioque o ensinou também na Babilônia. ' Agora,
quem é Arioch? Samuel!12 Mas Rab também governou
assim? - Em vez
ele o ouviu concluir: No entanto, um saco de
forragem não pode ser pendurado [em volta do
pescoço do animal] no sábado. Então ele
exclamou: 'Bem falado! E assim Arioque o ensinou
na Babilônia.
13
'
Em todo o caso, é geralmente aceite que
uma almofada é permitida: em que difere
de uma sela? - Lá é diferente, pois pode
cair por conta própria. Papa disse: O 14 R.
primeiro15 é aquecer [o cuzinho]; o último16 é
para esfriar.17 Onde precisa de
aquecimento, sofre; mas onde precisa de
resfriamento, não. E assim as pessoas
dizem: um asno sente frio até no solstício
de verão.
18
Uma objeção é levantada: um cavalo não deve ser conduzido
com uma cauda de raposa,
19
nem com um A carmesim
cinta entre os olhos. com
zabsua20
não deve ir
bolsa, bolsa presa a seus
21
nem cabras com o
úberes, 22
nem uma vaca
com um focinho na boca,23 nem podem os
potros [ser conduzidos] para as ruas com
sacos de forragem em volta da boca; nem
um animal com sapatos nos pés, nem com
um amuleto, embora seja comprovado;24 e
este é um rigor maior no caso de um animal
do que no de um ser humano.25 Mas ele pode
sair com um curativo em um ferimento ou
com talas em uma fratura; e [um animal
pode ser conduzido para fora] com o pós-
nascimento pendurado;26 e o sino no pescoço
deve ser tapado,27 e pode então perambular28
com ele no pátio. Em todo o caso, afirma-se,
nem os potros [ser conduzidos] para a rua
com sacos de forragem à volta da boca ':
assim, só para a rua é proibido, mas no pátio
é bem [permitido]. Agora, isso não se refere
a grandes [potros], seu propósito sendo [o
maior dos animais] prazer?29 - Não: refere-se
aos pequenos, com o propósito de [amenizar]
o sofrimento.
30
Isso também pode ser provado, porque
é ensinado
1. V. infra 54b.
2. Sc. a presente Mishná.
3. A sela também fornece algum calor.
4. A faixa com que a sela é presa em volta da barriga do
burro. Rashi: para que não pareça que ele pretende
colocar um fardo sobre isso.
58
 SHABBOS - 32a-65b
5. Que geralmente é colocado lá para evitar que
a sela e a carga deslizem para frente ou
para trás
6. Não para ser conduzido com ele, mas para aquecê-lo.
7. Pensar que seu silêncio significava que nenhuma resposta
era necessária, a diferença sendo muito óbvia.
8. Certamente que não!
9. Sofrendo de frio.
10. O animal, é claro, deve ser alimentado, mas a
forragem pode ser colocada no chão, e é um
mero luxo pendurar a bolsa de nariz em volta do
pescoço.
11. Um nome afetuoso e reverente para Rab - 'pai'.
Outros afirmam que seu nome era Abba Arika,
enquanto Rab era um título - o professor por
excelência - o equivalente a Rabino como o título
de R. Judah ha-nasi.
12. V. Kid., Sonc. ed., p. 189 n. 11
13. Considerando que Rab proibiu.
14. E o dono pode carregá-lo na rua; supra.
15. Sc. a almofada.
16. Sc. a remoção da sela.
17. Quando fica superaquecido por causa de sua carga. Mas,
em qualquer caso, um asno esfria muito rapidamente.
18. Tammuz é o quarto mês do ano judaico, geralmente
correspondendo a meados de junho a julho.
19. Rashi: foi suspenso entre seus olhos para afastar
o mau-olhado; cf. Sanh., Sonc. ed., _ p. 623, n. 2.
Os animais também eram considerados sujeitos
a isso.
20. Suspenso como ornamento.
21. V. Supra 11b.
22. Tanto para recolher o leite que pode escorrer, ou para
proteger os úberes de espinhos, etc.
23. Foi amordaçado até chegar aos seus próprios
campos, para não navegar nas terras dos outros.
24. Ou seja, três animais foram curados assim. De
modo geral, o Judaísmo se opõe a práticas
supersticiosas (v. Sanh. 65b, 66a; M. Joseph,
Judaism as Creed and Life, pp. 79-81; 384); no
entanto, os rabinos eram filhos de seu tempo
e reconheceram a eficácia de tais práticas e
tomaram medidas para regulamentá-las.
25. Presume-se agora que isso se refere a um amuleto; um
ser humano pode usar um amuleto comprovado;infra
61a.
26. Não tendo sido removido ainda.
27. Com algodão, lã, etc. para evitar que toque,
o que é proibido no sábado.
28. Mas não na rua, v. infra 54b.
29. Embora eles possam esticar o pescoço e
comer do chão. Isso contradiz Samuel.
30. É difícil para potros muito jovens comer da
terra.
Shabbath 53b
análogo a um amuleto. 1 Isso prova isso.
O Mestre disse: 'Nem com um amuleto, embora
esteja provado'. Mas aprendemos: 'Nem com um
amuleto não comprovado'; portanto, se for
comprovado, é permitido? - Isso significa
comprovado em relação a seres humanos, mas não
em relação a animais. Mas eles podem ser provados
em relação aos seres humanos, mas não em relação
aos animais? - Sim: pois pode ajudar o homem, que
está sob influência planetária, mas não os animais,
que não estão sob influência planetária.2 Em caso
afirmativo, como isso é 'um rigor maior no caso de
um animal do que no caso de um ser humano'?3 -
Você acha que isso se refere a amuletos? Refere-se
4
ao sapato.
Venha e ouça: pode-se ungir [uma ferida] e
raspar [uma crosta] para um ser humano, mas
não para um animal. Certamente isso significa
que [ainda] há uma ferida, e o propósito é
[evitar] a dor. - Não. Isso significa que a ferida
sarou,5 o objetivo é o prazer. 6
Venha e ouça: Se um animal tiver um ataque
de congestão. Não pode ser colocado na água
para ser resfriado; se um ser humano tiver um
ataque de congestão, ele pode ser colocado na
água para ser resfriado? - 'Ulla respondeu:
7
É
uma medida preventiva, por conta do
esmagamento de ingredientes [médicos].8 Em
caso afirmativo, o mesmo também se aplica ao
homem? - Um homem pode parecer estar se
refrescando.9 Em caso afirmativo, um animal
também pode parecer estar se resfriando? -
Não há [mero] resfriamento para um animal,10
Agora, vamos decretar uma medida preventiva
no caso do animal? Mas foi ensinado: 'Se [um
animal] está de pé sem o tehum,11 chama-se e
vem ',12 e não o proibimos, para que ele não
venha buscá-lo? - Disse Rabina: Significa, por
exemplo, que seu tehum caiu13 dentro de seu
tehum.14R. Nahman b. Isaac disse: O próprio
esmagamento dos ingredientes15 é dependente
de Tannaim. Pois foi ensinado: Se um animal
comesse ervilhaca em abundância,16 não se
deve fazer com que ele corra no pátio para ser
curado; mas R. Josiah17 permite.18 Raba
palestrou: O halachá é como R. Josiah.
O Mestre disse: 'A zab não pode sair com
sua bolsa, nem cabras com a bolsa presa
em seus úberes. ' Mas foi ensinado: cabras
59
 SHABBOS - 32a-65b
podem sair com a bolsa presa ao úbere?
Disse Rab Judah: Não há dificuldade: aqui
significa que está bem preso;19 lá não está
bem apertado. R. Joseph respondeu: Você
cita Tannaim ao acaso!20 Essa é uma
polêmica de Tannaim. Pois aprendemos:
AS CABRAS PODEM SER DESLIGADAS [COM
SEUS ÚDICOS] AMARRADAS. R. JOSÉ PROIBE
EM TODOS ESTES CASOS, SALVAR OVELHAS
QUE ESTÃO COBERTAS. R. Judá DISSE: AS
CABRAS PODEM SER DESLIZADAS [COM OS
SEUS ÚDICOS] AMARRADAS PARA SE SECAR,
MAS NÃO PARA SALVAR SEU LEITE.
Alternativamente, ambos estão de acordo21
com R. Judah: em um caso, é para que eles
possam secar; na outra é para ordenha. foi
ensinado: R. Judah disse: Uma vez Isto
22
aconteceu que cabras em uma casa de
Antioquia23 tinham úberes grandes, e
foram feitas bolsas para eles, para que
seus úberes não fossem lacerados.
Nossos rabinos ensinaram: Certa vez, aconteceu
que a esposa de um homem morreu e deixou uma
criança para ser amamentada, e ele não tinha
dinheiro para pagar uma ama de leite, ao que um
milagre foi realizado para ele e suas tetas se
abriram como as duas tetas de uma mulher e ele
amamentou seu filho. R. Joseph observou: Venha
e veja quão grande era este homem, que tal
milagre foi realizado por sua conta! Disse-lhe
Abaye: Pelo contrário: quão humilde era este
homem, que a ordem da Criação24 foi alterado por
conta dele!25 Rab Judah observou: Venha e veja
quão difíceis são as necessidades dos homens [de
serem satisfeitas], que a ordem da Criação teve
que ser alterada para ele! R. Nahman disse: A
prova é que milagres acontecem
[freqüentemente], enquanto a comida
[raramente] é criada milagrosamente.
Nossos rabinos ensinaram: Certa vez, aconteceu
que um homem se casou com uma mulher com
uma mão perplexa, mas ele não percebeu isso
nela até o dia de sua morte. Rabino observou:
Quão modesta deve ter sido essa mulher, que seu
marido não a conhecia! Disse R. Hiyya para ele,
Para ela era natural; mas como 27
modesto era esse homem, que não
examinava sua esposa!
RAMS MAIO IR FORA ACOPLADO
[LEBUBIN]. O que é lebubina? R. Huna disse:
acoplado. Como é indicado que LEBUBIN implica
proximidade? Pois está escrito: Tu me atraíste,28
minha irmã, minha noiva.29 'Ulla disse: Refere-se à
pele que está amarrada em seus corações30 que os
lobos não deveriam atacá-los.31 Então os lobos
atacam apenas carneiros, mas não as ovelhas? -
[Sim.] Porque eles [os carneiros] viajam à frente
do rebanho. E os lobos atacam a cabeça do
rebanho e não a retaguarda?
- Antes [atacam carneiros] porque são
gordos. Mas não há gordos entre as ovelhas?
Além disso, eles podem distinguir entre eles?
- Pelo contrário, é porque seus narizes estão
elevados e eles marcham como se
estivessem olhando [para o lobo].32
R. Nahman b. Isaac disse: Significa a pele que
é amarrada sob seus órgãos genitais, para
impedi-los de copular com as mulheres. De
onde [esta interpretação é derivada]? Porque
a cláusula a seguir declara: AND EWES MAY
GO OUT SHEHUZOTH. O que é SHEHUZOTH?
Com as caudas amarradas para cima, para os 33
machos copularem com elas: assim, na
primeira cláusula é que eles não devem
copular com as fêmeas, enquanto na
segunda cabe aos machos copular com elas.
Onde está implícito que SHEHUZOTH denota
exposto? No versículo, e eis que uma mulher
o encontrou
1. O propósito do qual não é o prazer, mas a
prevenção da doença.
2. A influência planetária era considerada da
natureza de um anjo protetor; v. Sanh., Sonc. ed.,
26
p. 629, n. 10
3. Pois um homem também pode sair apenas com um amuleto
comprovado para humanos.
4. Com o qual um animal não pode ser conduzido,
embora isso seja permitido aos homens.
5. Lit., 'está acabado'.
6. Para apaziguar a ligeira crueza que permanece;
essa crueza, entretanto, não causa realmente
sofrimento.
7. No sábado. Isso prova isso, no caso de um animal,
até mesmo para evitar seus sofrimentos. é
proibido.
60
 SHABBOS - 32a-65b
8. Isso é proibido no sábado, exceto onde a vida está em
perigo. Se o resfriamento em água for permitido.
pensará que triturar ingredientes também
é permitido.
9. Não para uso médico.
10. Não é comum levar um animal para resfriamento,
exceto para fins médicos.
11. V. Glos.
12. V. infra 151a.
13. Lit., 'foi engolido'.
14. Quando um animal é confiado a um vaqueiro, seu tehum
é o do vaqueiro, ou seja, ele só pode ir para onde o
vaqueiro for. Aqui, o tehum do proprietário se estendia
além daquele do vaqueiro; portanto, ele pode chamar o
animal que se extraviou além de seu próprio tehum,
pois mesmo que se esqueça de si mesmo e vá em
frente, ele ainda estará dentro de seus próprios limites.
No entanto, ele pode realmente não ir em frente,
porque quando alguém (um homem ou um animal) vai
além de seu tehum, ele fica amarrado a esse ponto e só
pode se mover dentro de um raio de quatro côvados a
partir dele; portanto, o dono não deve realmente levar
o animal embora, mas pode apenas chamá-lo. (Pode-se
estender seu tehum colocando um pouco de comida em
qualquer ponto dentro dos dois mil côvados, após o que
ele pode então andar mais dois mil côvados daquele
ponto. Aqui o dono estendeu seu tehum, mas não o
vaqueiro).
15. Ou seja, se qualquer outra forma de cura é proibida
como medida preventiva, para que não venha a
esmagar os ingredientes também.
16. O que o deixou com prisão de ventre.
17. v. Curva de brilho marginal. edd. R. Oshaia.
18. A primeira Tanna proíbe como forma de
prevenção ao esmagamento de ingredientes,
enquanto R. Josiah declara essa medida
preventiva desnecessária.
19. E não há medo de que caia, para que o dono
possa carregá-lo.
20. Aliter: você removeu Tannaim do mundo, v.
Rashi.
21. Portanto, isso é disputado em nossa Mishná, e
possivelmente também nos Baraithas.
22. Rashi: para conservar o leite em sua bolsa. Ri: ambos
são para proteger os úberes de serem arranhados
por espinhos, mas em um caso é desejável que as
cabras sequem; então é permitido, desde que seja
amarrado com muita força; mas na outra deseja-se
que as cabras continuem a ser ordenhadoras; então
é proibido, porque está levemente amarrado.
23. A capital da Síria.
24. Lit., 'o começo'; ou seja, natureza.
25. Em Ber. O próprio 20a Abaye considera os milagres
realizados pelas pessoas como testemunho de sua
grandeza e mérito. Rashi observa que sua
humildade reside no fato de que um meio de ganhar
dinheiro não foi aberto para ele.
26. Então, Rashi.
27. É natural que a mulher cubra-se, principalmente
quando é do seu próprio interesse.
28. Heb. libabtini (EV Você arrebatou meu
coração).
29. Cant. IV, 9.
30. Heb. leb, que 'Ulla considera ser a raiz da
lebubina.
31. Assim ele traduz: RAMS PODEM SAIR com suas peles
sobre seus corações. Os lobos geralmente pegam os
animais no coração (Rashi).
32. O que desperta sua ira, Var. lec.: ke-budin, como os
ursos, ou seja, com orgulho e ferocidade. VDS
33. Heb. ela'ohazin, lit., 'nós alcançamos'
Shabbath 54a
expor 1 e astuto de coração. 2
Ovelhas podem sair amarradas [KEBULOTH]. O
que é KEBULOTH? - Com as caudas amarradas
para baixo, para evitar que os machos copulem
com elas. Como está implícito que Cabul3
denota não produtivamente? - Porque está
escrito: Que cidades são estas que me deste,
meu irmão? E ele os chamou de terra de Cabul,
até o dia de hoje.4 O que é 'a terra de Cabul'? -
Disse R. Huna: Continha habitantes que foram
sufocados [mekubbolin] com prata e ouro.
Disse-lhe Raba: Em caso afirmativo, é por isso
que está escrito, e eles não lhe agradaram?5
porque foram sufocados com prata e ouro, eles
não lhe agradaram! - Mesmo assim, respondeu
ele; sendo ricos e de vida mole, eles não fariam
nenhum trabalho. R. Nahman b. Isaac disse:
Era uma região arenosa.6 e por que se chama
Cabul? Porque a perna afunda nele até o
tornozelo, e as pessoas a designam como uma
região delimitada pelo tornozelo que não
produz frutos.
[E COBERTO] KEBUNOTH. O que é
KEBUNOTH? - Significa que elas [as
ovelhas] estão cobertas por causa da lã
fina.7 Como aprendemos: [O matiz de] uma
ondulação é como lã branca.8 O que é lã
branca? - Disse R. Bibi b. Abaye: Como pura
lã [de uma ovelha] que é coberta desde o
nascimento9 para produzir lã fina.
E AS CABRAS PODEM SER DESLIGADAS [COM
SEUS ÚDICOS] Amarradas. Foi afirmado: Rab
disse:halachá é como R. Judah; enquanto
Samuel disse:halachá é como R. Jose.
61
Traduzido do Inglês para o Português - www.onlinedoctranslator.com
SHABBOS - 32a-65b
Outros aprendem essa controvérsia de
forma independente. Rab disse: Se é para
secar, é permitido. mas se for para ordenha
é proibido; enquanto Samuel disse: Ambos
são proibidos. Outros aprendem referindo-se
ao seguinte: As cabras podem sair [com os
úberes] amarrados para secar, mas não para
ordenha. Sob a autoridade de R. Judah b.
Bathyra foi dito: Esse é ohalachá; mas quem
pode atestar10 qual é para secar e qual é para
ordenha? E uma vez que não podemos
distinguir [entre eles], ambos são proibidos.
Disse Samuel, - outros dizem. Rab Judah
disse em nome de Samuel: Ohalacháé como
R. Judah b. Bathyra. Quando Rabin veio,11 ele
disse em nome de R. Johanan: O halachá é
como o primeiro Tanna. 12
MISHNAH. E PARA ONDE NÃO PODE
SAIR? UM CAMELO NÃO PODE SAIR COM
UM ALMOFADA [AMARRADO À CAUDA]
OU 'AKUD OU13
RAGUL; E SEMELHANTES
OUTROS ANIMAIS. NÃO SE DEVE ATAR
CAMELOS JUNTOS E PUXAR [UM DELES].
MAS ELE PODE TOMAR14 OS CABOS EM SUA
MÃO E PUXEM [ELES]. DESDE QUE NÃO OS
DOE JUNTOS.
GEMARA. Foi ensinado: um camelo não deve sair com uma
almofada amarrada na cauda, mas pode sair com uma
almofada amarrada na cauda e na corcova. Rabbah filho 15
de R. Huna disse: Um camelo pode ser conduzido com uma
16
almofada amarrada em seu pós-nascimento.
OU 'AKUD OU RAGUL. Rab Judah disse: 'AKUD
significa amarrar as mãos e os pés, como Isaac, 17
o filho de Abraão; RAGUL significa que o antepé
não deve ser dobrado para trás sobre o ombro
e amarrado. Uma objeção é levantada: 'Akud
refere-se aos dois pés dianteiros ou os dois pés
traseiros [amarrados]; ragul significa que o
antepé não deve ser dobrado para trás sobre o
ombro e amarrado? - Ele interpreta como o
seguinte Tanna. Pois foi ensinado: 'Akud
significa amarrar o antepé e o traseiro, ou os
dois anteriores ou os dois posteriores; ragul
significa que o antepé não deve ser dobrado
para trás sobre o ombro e amarrado. No
entanto, ainda não é o mesmo: quanto à
primeira e à última cláusulas, está bem; mas o
18 -
do meio é difícil?
Em vez disso, [ele mantém] como o seguinte
Tanna. Pois foi ensinado: 'Akud significa amarrar
as mãos e os pés, como Isaque, o filho de Abraão;
ragul significa que o antepé não deve ser
dobrado para trás sobre o ombro e amarrado.
NÃO SE DEVE ATAR CAMELOS JUNTOS.
Qual é a razão? - disse R. Ashi: Porque
parece que ele está indo para a feira.
MAS PODE TOMAR [etc.]. R. Ashi disse: Isso foi
ensinado apenas em relação a Kil'ayim. Kil'ayim19
de quê? Devemos dizer, kil'ayim do homem?20
Certamente aprendemos: um homem pode arar e
puxar com todos eles.21 Mas se isso significa
kil'ayim das cordas,22 - certamente aprendemos:
se alguém prender [duas peças juntas] com uma
fixação,23 não é uma conexão? 24
- Afinal, significa kil'ayim das cordas, mas
este é o seu ensinamento: desde que ele não
os enrosque e dê nós [juntos]. 25
Samuel disse: Contanto que a largura de
uma mão de um cordão não fique
pendurada em sua mão.26 Mas a escola de
R. Ishmael ensinou, Duas larguras de mão?
- Disse Abaye, Agora que Samuel disse um
palmo, enquanto a Escola de R. Ishmael
ensinava dois palmos, Samuel vem nos
informar ohalachá na prática27real.
1. Heb. Shith zonah, que é considerada
conectada com SHEHUZOTH. EV: Com traje
de prostituta.
2. Prov. VII, 10.
3. Cante. masc. de kebuloth.
4. I Reis IX, 13.
5. Ibid. 12
6. Jast .: a terra de Humton, um distrito do norte da
Palestina.
7. Que a lã deve ter uma textura fina e sedosa.
8. A referência é a Lev. XIII, 2.
9. Lit., 'seu primeiro dia'.
10. Lit., 'lançar sortes'.
11. V. p. 12, n. 9
12. Em nossa Mishná, que ambos são permitidos.
13. Isso é explicado na Gemara.
14. Lit., 'inserir'.
15. No primeiro caso, ele pode deslizar para fora (v. supra 53a topo).
mas não no segundo.
16. O camelo se abstém de puxá-lo, porque é
doloroso; portanto, não cairá.
17. No caso de um animal, o antepé e o retropé.
62
 SHABBOS - 32a-65b
18. Pois este Tanna inclui a amarração das duas patas
dianteiras ou as duas patas traseiras no termo
'akud, enquanto de acordo com Rab Judah, que>
dá a analogia de Isaac, apenas a amarração do
antepé ao traseiro é assim designado.
19. V. Glos. A proibição de entrelaçá-los não
pode se referir ao sábado.
20. Quando ele enrola as cordas em sua mão, ele pode puxar
algo simultaneamente com os camelos; assim, eles
agem em uníssono, e isso pode ser considerado como
duas espécies diferentes trabalhando juntas, o que é
proibido, v. Deut. XXII, 10.
Nesta suposição, a Mishná deve ser
traduzida: desde que ele não as enrole (em
volta de sua mão).
21. Sc. vários animais, e isso não constitui
kil'ayim.
22. No caso de alguns serem de lã, enquanto outros
são de linho; quando entrelaçados, eles se
tornam kil'ayim, e quando ele os segura, eles
aquecem suas mãos, o que equivale a 'vestir' (v.
Deut. XII, 11).
23. Ou seja, se ele juntar duas peças de tecido, uma
de lã e outra de linho, com um único ponto ou
nó.
24. Portanto, quando ele entrelaça as cordas, elas
não são kil'ayim.
25. Este é um fecho duplo, o que torna a
combinação kil'ayim.
26. Pois então parece uma corda separada que ele está
carregando.
27. Ou seja, para estar do lado seguro, governamos um
palmo, mas nenhuma proibição é violada por menos
de dois.
Shabbath 54b
Mas foi ensinado: desde que ele o levante
um palmo do solo?1 - Isso foi ensinado a
respeito do cordão umbilical.
2
MISHNAH. UM BURRO NÃO PODE SAIR
COM ALMOFADA, QUANDO NÃO ESTIVER
LIGADO A ELA, OU COM SINO, MESMO QUE
ESTEJA TOMADA, OU COM ESCADA [-JOQUE
AJUSTADO] EM TORNO DO PESCOÇO, OU
COM UMA LENDA EM TORNO DO PÉ. FOWLS
NÃO PODE SAIR COM FITAS OU COM ALÇA
NAS PERNAS; RAMS NÃO PODEM SAIR COM
A WAGGONETTE SOB SUAS CAUAS,
OVELHAS
3
NÃO PODEM SAIR PROTEGIDAS
[HANUNOTH]. OU UMA VITELA4
COM UM
GIMÃO,5 OU UMA VACA COM A PELE DE UM
OURIÇO,6 OU COM A ALÇA ENTRE SEUS
CHIFRES. VACA DE R. ELEAZAR B. 'AZARIAH
costumava sair com
UM LONGO ENTRE SEUS CHIFRES, [MAS] NÃO
COM O CONSENTIMENTO DOS RABBIS.
GEMARA. Qual é a razão?7 - Como já
dissemos.8
OU COM UM SINO, MESMO QUE ESTEJA
LIGADO. Porque parece que vai a feira.
OU COM UMA ESCADA [- ENCAIXEIRA] EM TORNO DE
SEU PESCOÇO. R. Huna disse: Isso é uma barra de
mandíbula.9 Para que propósito é feito? Pois onde tem
10
um hematoma, para que não o irrite novamente.
OU COM UMA ALÇA NAS PERNAS. É colocado
nele [o burro] como um guarda.11 FOWLS NÃO
PODE SAIR COM FITAS. Que são colocados
sobre eles, como um sinal de que não devem
ser trocados.
OU COM UMA CORREIA. Que é preso
neles para evitar que se partam os
utensílios.
12
RAMS NÃO PODEM SAIR COM UMA
WAGGONETTE. [Seu propósito é] que suas
caudas não batam [nas pedras, etc.].
OVELHAS NÃO PODEM SAIR PROTEGIDAS
[HANUNOTH]. R. Aha b. 'Ulla sentou-se diante
de R. Hisda, e ele sentou-se e disse: Quando é
tosada, uma compressa está saturada13 em óleo
e colocado na testa para que não se resfrie.
Disse R. Hisda para ele: Se for assim, você trata
como Mar 'Ukba!14 Mas R. Papa b. Samuel sentou
15
antes de R. Hisda, e ele sentou e disse: Quando
ela se ajoelha para dar a luz duas compressas
oleosas são feitas para ela, e uma é colocada em sua
testa e a outra em seu ventre, para que ela possa se
aquecer. Disse R. Nahman para ele: Se sim, você a
trataria como Yaltha!16 Mas disse R. Huna, há uma
certa floresta nas cidades marítimas chamada
hanun, da qual uma lasca é trazida e colocada em
sua narina para fazê-la espirrar, para que os vermes
de sua cabeça caiam. Em caso afirmativo, o mesmo
[é necessário] para os homens? - Já que os machos se
chocam, eles caem de qualquer maneira. Simeão, o
nazireu, disse: Uma lasca do zimbro [é colocada em
sua narina]. Quanto a R. Huna, está bem: daí se
menciona HANUNOTH. Mas de acordo com
63
 SHABBOS - 32a-65b
os rabinos, qual é o significado de
HANUNOTH? - Que seja feito um ato de
gentileza para
17
ele.
NEM PODE UMA VITELA SAIR COM UM
GIMÃO. Qual é o significado de UM vitelo
com um gimão? - disse R. Huna: Um pequeno
jugo.18 Onde está implícito que 'GIMON'
conota flexão?19 No versículo, é abaixar a
cabeça como um junco [ke-agmon]? 20
NEM UMA VACA COM A PELE DE UM
OURIÇO. É colocado sobre ele para evitar
ouriços21 de chupar.
NEM COM A CORREIA ENTRE SEUS CHIFRES.
Na opinião de Rab, seja como um
ornamento ou uma proteção, é proibido;
na opinião de Samuel, como ornamento é
proibido, como proteção é permitido. 22
R. ELEAZAR B. 'VACA DE AZARIAH. Ele tinha
[mas] uma vaca? Certamente Rab-outros
afirmam, Rab Judah em nome de Rab - disse: O
dízimo de R. Eleazar b. 'Os rebanhos de Azariah
chegavam a treze mil bezerros anualmente? -
Foi ensinado: Isso não era dele,23 mas uma
vizinha sua; no entanto, como ele não
protestou contra isso, foi designado
24
seu.
Rab e R. Hanina, R. Johanan e R. Habiba
ensinaram [o seguinte] (em toda a Ordem
Mo'ed25 sempre que este par ocorre algum 26
substituto R. Jonathan para R. Johanan)
Quem pode 27
proibir sua família [de cometer
um pecado] mas não o faz, é apreendido28
pelos [pecados de] sua casa; [se ele pode
proibir] seus concidadãos, ele é preso pelos
[pecados de] seus concidadãos; se for o
mundo inteiro, ele é preso pelos [pecados de]
todo o mundo. R. Papa observou, E os
membros da [família] Resh Galutha são 29
apreendidos para o mundo inteiro. Assim
como R. Hanina disse: Por que está escrito: O
Senhor entrará em juízo com os anciãos do
seu povo e os seus príncipes: se os príncipes
30
pecaram,
1. Insinuando que não há limite para o comprimento que
pode sair de sua mão.
2. Entre o homem e o camelo. Se rastejar mais
perto do solo, parece que ele está carregando
uma corda.
3. Refere-se a uma espécie de carneiro cuja cauda era
muito gorda, para preservar a qual estava presa a
uma carroça.
4. v. Gemara.
5. Discutido na Gemara.
6. Amarrado ao redor do úbere.
7. Pela proibição relativa à almofada.
8 Supra 53a.
9. Jast: um curativo ou barra sob a mandíbula.
10. Ou seja, deve deixá-lo curar.
11. Para evitar que as pernas se choquem.
12. As duas pernas foram amarradas; portanto, não
poderia correr e causar danos.
13. Lit., 'escondeu'
14. O chefe do Beth din. - Uma ovelha não será
tratada com tanto cuidado.
15. Rashal lê: R. Nahman.
16. Sua esposa.
17. Derivando HANUNOTH de hanan, ser
gracioso, gentil.
18. Habituá-lo a curvar a cabeça sob o jugo
quando crescer.
19. V. nota anterior.
20. Isa. LVIII, 5.
21. 'Acredita-se que ele chupe e machuque os úberes do
gado' (Jast).
22. V. supra 52a.
23. Sc. a vaca mencionada na Mishná.
24. Lit .: 'foi chamado pelo nome'.
25. V. Introdução a esta Ordem, neste volume.
26. Ou seja, esses quatro nomes.
27. Esta é uma observação parentética do Talmud
(Tosaf.).
28. Assim como um penhor é apreendido por falta de pagamento de
dívida. Ou seja, ele é punido.
29. V. p. 217. n. 7
30. É '. Mal, 14.
Shabbath 55a
como os anciãos pecaram? Mas diga: [Ele
trará punição] sobre os anciãos porque eles
não proíbem os príncipes.
Rab Judah estava sentado diante de Samuel.
[quando] uma mulher veio e chorou diante dele,1
mas ele a ignorou. Disse ele: Não concorda o
Mestre [que] 'aquele que tapa os seus ouvidos ao
clamor do pobre, também clamará, mas não será
ouvido'?2 'Ó sábio erudito!'3 ele respondeu. 'Seu
superior [será punido] com água fria. mas o
superior do seu superior [será punido] com
quente.4 Certamente Mar 'Ukba, o Ab-Beth din5
está sentado!' Para
64
 SHABBOS - 32a-65b
está escrito, ó casa de Davi, assim diz o Senhor.
Executar o julgamento pela manhã e livrar os
despojados das mãos do opressor, para que
minha fúria não saia como fogo e queime para
que ninguém a possa apagar, por causa da
maldade de seus atos, etc.
6
R. Zera disse a R. Simeon: Deixe o Mestre
repreender os membros da suíte de Resh
Galutha. Eles não vão aceitar isso de mim, foi
sua resposta. Embora eles não aceitem o seu
retorno, você deve repreendê-los. Para R. Aha
b. R. Hanina disse: Nunca fiz uma palavra
favorável7 sai da boca do Santo, bendito seja
Ele, da qual se retratou para o mal, a não ser o
seguinte, onde está escrito: E o Senhor lhe
disse: Vai pelo meio da cidade, pelo meio de
Jerusalém , e colocar um sinal [taw] sobre as
testas dos homens que suspiram e que clamam
por todas as abominações que se cometem no
meio deles, etc.8 O Santo, bendito seja Ele, disse
a Gabriel,9 Vá e ponha uma ponta de tinta na
testa dos justos, para que os anjos
destruidores
10
não tenham poder sobre eles; e
uma gota de sangue nas testas dos ímpios,
para que os anjos destruidores tenham poder
sobre eles. Disse o Atributo de Justiça11 diante
do Santo, bendito seja Ele, 'Soberano do
Universo! Onde estes são diferentes daqueles? '
'Esses são homens completamente justos,
enquanto estes são completamente ímpios',
respondeu Ele. 'Soberano do Universo!'
continuou, 'eles tinham o poder de protestar,
mas não o fizeram.' 'Era totalmente conhecido
12 para aqueles que tivessem protestado, não
lhes teriam dado ouvidos. '13 'Soberano do
Universo!' disse ele, 'Se isso foi revelado a Ti,
foi revelado a eles?' Por isso está escrito: [Mate
totalmente] o velho, o jovem e a donzela, e as
criancinhas e mulheres; mas não se aproxime
de nenhum homem sobre o qual esteja a
marca; e comece no meu Santuário [mikdashi].
Em seguida, eles começaram pelos élderes que
estavam antes da casa. R. Joseph recitou: Não
leiam mikdashi, mas mekuddashay [meus 14
santificados]: isso se refere às pessoas que
cumpriram a Torá de alef a taw.15 E
imediatamente, e eis que seis homens vieram
do caminho do
portão superior, que está voltado para o
norte, cada homem com sua arma de
abate em suas mãos; e no meio deles um
homem vestido de linho, com um
tinteiro de escrivão ao lado. E eles
entraram e puseram-se ao lado do altar
de bronze.16 O altar 17de bronze [ainda]
existia então? - O Santo, bendito seja Ele,
assim lhes falou; Comece [destruição] do
lugar onde a música é pronunciada
diante de mim.18 E quem eram os seis
homens? - Disse R. Hisda: Indignação
[Kezef], Raiva [Af], Ira [Hemah],
Destruidor [Mashhith] Rompedor
[Meshabber] e Aniquilador [Mekaleh]. E
por que taw? - Disse Rab: Taw [significa]
tihyeh [viverás], taw [significa] tamuth
[morrerás]. Samuel disse: O taw denota,
o mérito dos Patriarcas está esgotado
[tamah].19 R. Johanan disse: O mérito dos
Patriarcas conferirá graça [tahon].20
Enquanto Resh Lakish disse: Taw é o fim
do selo do Santo, bendito seja Ele. Pois R.
Hanina disse: O selo do Santo, bendito
seja Ele, é emeth [verdade]. R. Samuel b.
Nahmani disse: Isso denota as pessoas
que21cumpriram a Torá de alef a taw.
E desde quando o mérito dos Patriarcas
se esgotou? - Rab disse: Desde os dias de
Oséias, filho de Beeri, pois está escrito: [E
agora] descobrirei a sua perversidade
diante dos olhos de seus amantes, e
ninguém a livrará da minha mão.22 Disse
Samuel. Desde os dias de Hazael, porque
se diz: E Hazael, rei da Síria, oprimiu a
Israel todos os dias de Jeoacaz;23 e está
escrito: Mas o Senhor foi misericordioso
com eles, e teve compaixão deles e os
respeitou, por causa do convênio com
Abraão, Isaque e Jacó, e não os
destruiria, nem os expulsaria de sua
presença até agora.24 R. Joshua b. Levi
disse: Desde os dias de Elias, porque se
diz: E aconteceu que, na hora da oferta
da oblação da tarde, o profeta Elias se
aproximou e disse: Ó Senhor, o Deus de
Abraão, de Isaque e de Israel, saiba hoje
que tu és Deus em Israel, e que sou teu
servo, e que fiz todas essas coisas
65
 SHABBOS - 32a-65b
R. Johanan disse: Desde o
em tua palavra. 25
dias de Ezequias, pois está dito: Do
aumento de seu governo e de paz não
haverá fim, sobre o trono de Davi e sobre
seu reino, para estabelecê-lo e sustentá-
lo com juízo e justiça por agora mesmo
para sempre. O zelo do Senhor dos
Exércitos fará isso.
26
R. Ammi disse: Não há morte sem
pecado,
27
e não há sofrimento sem
iniqüidade. Não há morte sem pecado,
porque está escrito: A alma que pecar,
essa morrerá; o filho não levará a
iniqüidade do pai, nem o pai levará a
iniqüidade do filho, a justiça dos justos
será sobre ele, e a maldade dos ímpios
estará sobre ele, etc.28 Não há sofrimento
sem iniqüidade, porque está escrito:
Então visitarei a sua transgressão com a
vara, e a sua iniqüidade com açoites.
29
1. Sobre um mal feito a ela.
2. Prov. XXI, 13.
3. Ou, homem de dentes longos.
4. Ou seja, eu, seu superior, sairei ileso, porque há uma
corte superior que a minha, a saber, a de Mar 'Ukba.
o que deve realmente esclarecer o assunto.
5. O pai, ou seja, o chefe da Beth din.
6. Jer. XXI, 12. Disto Samuel deduziu que apenas a
cabeça, com quem estava o verdadeiro poder,
seria punida.
7. Lit., 'um bom atributo'.
8. Ezek. IX, 4.
9. Gabriel, 'homem de Deus', é mencionado no livro
de Daniel VIII, 16-26; IX, 21-27. Ele era
considerado o mensageiro de Deus, que executa
Sua vontade na terra.
10. A última letra do alfabeto hebraico.
11. A justiça foi freqüentemente hipostasiada como um
ser independente.
12. Lit .: 'foi revelado e conhecido'.
13. Lit., 'aceito (isto) deles'.
14. Ezek. IX, 6.
15. A primeira e a última letras do alfabeto - como
dizemos do Alfa ao Ômega '. No entanto, foram
incluídos, porque não protestaram. Assim, o
Todo-Poderoso se retirou de Sua intenção
original, a mudança sendo para o mal.
16. Ibid. 2
17. De acordo com a tradição, Salomão o escondeu
e o substituiu por um altar de barro; v. I Reis
VIII, 64 e Zeb. 59b.
18. Ou seja, comece com os levitas, que entoam canções com o
acompanhamento de instrumentos musicais de latão.
19. O mérito dos Patriarcas, que serviam de escudo
para os ímpios, chegou ao fim.
20. Samuel explica o taw sobre os ímpios; R.
Johanan que nos justos.
21. V. n. 2
22. Hos. II, 12; 'e nenhum', ou seja, seu mérito
23. II Reis XIII, 22.
24. Ibid. 23. 'Até agora' implica, mas não mais.
25. I Reis XVIII, 36. Também aqui este dia implica uma
limitação.
26. Isa. IX, 6. 'O zelo, etc.' implica, mas não o
mérito dos Patriarcas, já esgotado.
27. Os pecados de uma pessoa causam sua morte.
28. Ezek. XVIII, 20.
29. Ps. LXXXIX, 33.
Shabbath 55b
Uma objeção é levantada: Os anjos
ministradores pediram ao Santo, bendito
seja Ele: 'Soberano do Universo! Por que
impuseste a pena de morte a Adão? ' Disse-
lhes: Dei-lhe uma ordem fácil, mas ele a
violou. ' 'Mas Moisés e Aarão cumpriram
toda a Torá', eles perseguiram - 'mas
morreram'.'Existe um evento para o justo e
para o ímpio; para o bem, etc.1 Ele respondeu.
2 - Ele sustenta como o seguinte Tanna. Pois
foi ensinado: R. Simeon b. Eleazar disse:
Moisés e Arão também morreram por causa
de seus pecados, pois está dito: Porque não
crestes em mim [... portanto não
introduzireis esta assembléia na terra que
lhes dei]:3 portanto, se tivesses acreditado
em mim, ainda não tinha chegado o teu
tempo de partires 4
deste mundo.
Uma objeção é levantada: Quatro morreram
por meio das maquinações da serpente,5 a
saber, Benjamim, filho de Jacó, Amrão, pai de
Moisés, Jessé, pai de Davi, e Calebe, filho de
Davi. Agora, todos são conhecidos pela
tradição, exceto Jesse, o pai de David, em cujo
caso a Escritura dá uma sugestão explícita.
Pois está escrito: E Absalão pôs Amasa sobre o
exército em vez de Joabe. Ora, Amasa era filho
de um homem cujo nome era Itra, o israelita,
que foi ter com Abigail, filha de Naás, irmã de
Zeruia, mãe de Joabe. Agora, ela era filha de 6
Nahash? Certamente
66
 SHABBOS - 32a-65b
ela era filha de Jessé, pois está escrito, e suas
irmãs eram Zeruia e Abigail?7 Portanto, deve
significar, a filha de alguém que morreu
pelas maquinações da nahash [serpente].8
Quem é [o autor disso]? Digamos, o Tanna
[que ensinou] sobre os anjos ministradores? -
Certamente havia Moisés e Arão também!
Portanto, certamente deve ser R. Simeon b.
Eleazar, que prova que existe morte sem
pecado e sofrimento sem iniqüidade. Assim,
a refutação de R. Ammi é [de fato] uma
refutação.
R. Samuel b. Nahman disse em nome de R.
Jonathan: Quem sustenta que Rúben pecou
está apenas cometendo um erro, pois está dito:
Agora os filhos de Jacó tinham doze anos, 9
ensinando que eram todos iguais.10 Então, como
é que eu interpreto, e ele se deitou com Bilhah,
a concubina de seu pai?11 Isso ensina que ele
transpôs o divã de seu pai,12 e a Escritura
imputa [culpa] a ele como se ele tivesse se
deitado com ela. Foi ensinado, R. Simeon b.
Eleazar disse: Aquele homem justo foi salvo
daquele pecado e essa ação não veio em suas
mãos.13É possível que sua semente estivesse
destinada a subir no Monte Ebal e proclamar:
Maldito aquele que se deitar com a esposa de
seu pai,14 ainda assim, este pecado deveria vir
para as suas mãos? Mas como posso
interpretar se ele se deitou com Bilhah, a
concubina de seu pai? Ele se ressentia da
humilhação de sua mãe. Disse ele: Se a irmã de
minha mãe era rival de minha mãe, será a
escrava da irmã de minha mãe rival de minha
mãe? [Então] ele se levantou e transpôs o sofá
dela. Outros dizem: Ele transpôs dois sofás, um
dosShechináe a outra de seu pai.15 Assim está
escrito: Então tu contaminas, meu leito no qual
[o Shechiná] subiu. 16
Isso depende de Tannaim. Instável [Pahaz]
17 R.
como a água, tu não sobressairás: Eliezer
interpretou: Tu eras apressado [Paztah], tu
eras culpado [Habtah], tu desgraçaste
[Zaltah]. R. Josué interpretou: Tu
ultrapassaste [Pasatah] a lei, tu pecaste
[Hatatha], tu fornicaste [Zanitha]. R.
Gamaliel interpretou: Tu meditaste
[Pillaltah],18 tu fizeste
suplicar [Haltah], tua oração brilhou
[Zarhah]. Disse R. Gamaliel: Ainda
precisamos [da interpretação] do Modiita. R.
Eleazar, o Modiita19 disse: Inverta a palavra e
interprete-a: Tu tremeste [Zi'az'atha], tu
recuaste [Halitha], teu pecado fugiu [Parhah]
de ti.20 Raba - afirmam outros, R. Jeremiah b.
Abba interpretou: Tu te lembraste [Zakarta]
da pena do crime, tu estavas [gravemente]
doente [Halitha],21 tu te mantiveste afastado
[Pirashta] de pecar.
(Mnemônico: Rúben, os filhos de Eli, os filhos de
22 R.
Samuel, Davi, Salomão e Josias.) Samuel b. Nahmani
disse em nome de R. Jonathan: Quem sustenta que
os filhos de Eli pecaram está apenas cometendo um
erro, pois está dito: E os dois filhos de Eli, Hophni e
Finéias, sacerdotes do Senhor, estavam lá. Agora ele
concorda com Rab, que disse: Finéias não pecou. 23
[Conseqüentemente] Hophni é comparado a Finéias:
assim como Finéias não pecou, também Hophni
não pecou. Então, como faço para interpretar e
como eles [sc. Os filhos de Eli] se deitaram com as
mulheres?24 Porque eles atrasaram suas ofertas de
pássaros25 para que eles não fossem para seus
maridos,26 a Escritura os estigmatiza como se eles
tivessem se deitado com eles.
Foi declarado acima, 'Rab disse, Finéias não
pecou', pois está dito, e Ahijah, o filho de
Aitube, irmão de Ichabod, o filho de Finéias, o
filho de Eli, o sacerdote do Senhor, etc.27 Agora,
é possível que o pecado tenha chegado a suas
mãos, mas a Escritura declara sua
descendência? Certamente está dito: O Senhor
cortará das tendas de Jacó ao homem que fizer
isto, aquele que acordar ['er] e aquele que
responder, e aquele que oferecer uma oferta
ao Senhor dos exércitos: [isto significa:]28se um
israelita,29 ele não terá nenhum despertar [isto
é, ensino] entre os Sábios e nenhuma resposta
entre os discípulos; se for sacerdote, não terá
filho para oferecer em oferta? Portanto, segue-
se que Finéias não pecou. Mas está escrito,
'como eles colocam [etc.']? - 'Ele leigos' está
escrito.30 Mas está escrito: Não, meus filhos;
pois não é uma boa notícia o que ouço?31 - Disse
R. Nahman b. Isaac: Meu filho está escrito.32
Mas está escrito, você faz
67
 SHABBOS - 32a-65b
[o povo do Senhor] transgredir? 33 - Disse
R. Huna, filho de R. Joshua, está escrito, ele os
faz transgê-los.34 Mas está escrito, filhos de
Belial?35 - Porque Finéias deveria ter protestado
a Hophni, mas não o fez, a Escritura o
considera como se ele [também] pecasse.
R. Samuel b. Nahmani disse em nome de R.
Jonathan: Quem mantém
1. Eccl. IX, 2.
2. Mostrar que a morte pode vir sem pecado.
3. Num. XX, 12.
4. Tendo em vista que eles morreram sem pecado,
esta dedução é feita: mas se tivesses acreditado,
terias conduzido a assembleia para a terra, etc.
A punição, portanto, era que eles não
liderariam, não que deveriam morrer, o que
seria desproporcional à sua culpa
(Maharsha).
5. Ou seja, porque a serpente fez com que Adão e Eva
pecassem, mas não por causa de seu próprio
pecado. - Isso não deve ser confundido com a
doutrina do pecado original, que é rejeitada pelo
judaísmo, v. BB, Sonc. ed., p. 86, n. 11
6. II Sam. XVII, 25.
7. I Chron. II, 16. 'Suas irmãs' refere-se aos filhos de
Jessé; v. versículo anterior.
8. Pode-se observar que o Talmud chama isso de uma
sugestão explícita.
9. Gen. XXXV, 22.
10. Lit .: 'equilibrados como um' - eles eram todos iguais
em justiça.
11. Ibid.
12. Colocando-o na tenda de Lia; v.infra.
13. Ele nem mesmo teve a oportunidade.
14. Deut. XXVII; 20; v. 13.
15. Rashi: Jacob colocou um sofá para o Shechiná nas
tendas de cada uma de suas esposas, e onde o
Shechiná veio descansar, lá passou a noite.
16. Gen. XLIX, 4. Esta tradução é baseada na mudança
de pessoa do segundo (contaminado) para o
terceiro (foi), o que implica um assunto diferente
para 'foi'.
17. Ibid.
18. Para ser salvo do pecado.
19. De Modim, cerca de quinze milhas ao norte de
Jerusalém.
20. Todos tratam a palavra Pahaz (EV instável) como um
mnemônico, cada letra indicando uma palavra. Assim
R. Eliezer e R. Joshua afirmam que ele pecou, enquanto
os outros afirmam que seus sentimentos mais nobres
triunfaram.
21. Desafiando sua luxúria.
22. V. p. 149, n. 6
23. I Sam. I, 3.
24. lbid. II, 22.
25. Após o parto; v. Lev. XII, 6-8.
26. Eles tiveram que esperar em Shiloh até que seus pássaros fossem
sacrificados.
27. lbid. XIV, 3.
28. Mal. II, 12.
29. Ou seja, não um padre.
30. [H], defeituoso, e deve ser tratado como terceiro. pessoa
singular; cf. Árabe terminando em].
31. I Sam. II, 24.
32. O canto. e o plural é o mesmo em heb. Ele deve
querer dizer que a leitura tradicional anterior
era meu filho.
33. Ibid.
34. [H]: MT tem [H], mas em vários lugares a
versão do Talmud difere da nossa. V. Tosaf e
brilho marginal].
35. Ibid. 12
Shabbath 56a
que os filhos de Samuel pecaram é simplesmente
errar. Pois se diz: E aconteceu que, quando
Samuel era velho ... seus filhos não andaram nos
caminhos dele.1 assim, eles [meramente] não
andaram em seus caminhos, mas também não
pecaram. Então, como faço para cumprir, 'eles se
voltaram para o lucro'?2 Isso significa que eles
não agiram como o pai. Pois Samuel, o justo,
costumava viajar a todos os lugares de Israel e
julgá-los em suas cidades, como está escrito: E ia
de ano em ano em circuito a Betel, Gilgal e Mizpá;
e ele julgou Israel. Mas eles não agiram assim, 3
mas sentaram-se em suas próprias cidades, a fim
de aumentar as taxas de seus bedéis4 e escribas.
5
Esta é uma controvérsia de Tannaim: 'Eles se
voltaram para o lucro': R. Meir disse, [Isso
significa] Eles exigiram abertamente suas
porções.6 R. Judah disse: Eles forçaram7 bens em
pessoas privadas. R. Akiba disse: Eles pegaram
uma cesta extra de dízimos à força. R. José
disse: Levaram os presentes à força. 8
R. Samuel b. Nahmani disse em nome de R.
Jonathan: Quem diz que Davi pecou está
simplesmente errado, pois está dito: E Davi se
portou sabiamente em todos os seus caminhos: e
o Senhor estava com ele.9 É possível que o pecado
tenha chegado a suas mãos, mas a Presença
Divina estava com ele? Então, como posso
interpretar: Por que desprezaste a palavra do
Senhor, fazendo o que é mau aos seus olhos? Ele10
queria fazer [o mal], mas não o fez. Rab
68
 SHABBOS - 32a-65b
observado: Rabino, que é descendente de
Davi, procura defendê-lo e expõe [o
versículo] em favor de Davi. [Assim:] O
'mal' [mencionado] aqui é diferente de
qualquer outro 'mal' [mencionado] em
outras partes da Torá. Pois de todo outro
mal [mencionado] na Torá está escrito, 'e
ele fez,' enquanto aqui está escrito, 'fazer':
[isso significa] que ele desejou fazer, mas
não fez. A Urias, o heteu, feriste com a
espada:11 você deveria tê-lo julgado pelo
Sinédrio,12 mas não o fez. E tomaste sua
esposa para ser tua esposa: tu tens
direitos sobre o casamento dela.13 Para R.
Samuel b. Nahmani disse em nome de R.
Jonathan: Todo aquele que saiu nas
guerras da casa de David escreveu uma
carta de divórcio para sua esposa, pois
está dito, e traga estes dez queijos ao
capitão de seus mil, e veja como irmãos 14
fare, e tomam o seu penhor ['arubatham].
O que significa 'arubatham? R. Joseph
aprendeu: As coisas que prometem o
homem e a mulher [um ao outro].15 E tu o
mataste11à espada dos filhos de Amom;
assim como não deves ser punido pela
espada dos amonitas, também não deves
ser punido pela morte de Urias, o heteu.
Qual é a razão? Ele se rebelou contra a
autoridade real, dizendo a ele, e meu
senhor Joabe, e os servos de meu senhor,
estão16 acampados em campo aberto [etc].
Rab disse: Quando você examina [a vida de]
Davi, nada encontra a não ser 'exceto apenas
no caso de Urias, o hitita'.17 Abaye, o Ancião,
apontou uma contradição no ditado de Rab:
Rab disse isso? Certamente Rab disse, David
prestou atenção à calúnia? A dificuldade
permanece.
[Para voltar ao] texto principal: 'Rab
disse, Davi deu ouvidos à calúnia', pois
está escrito: E o rei disse-lhe: Onde está
ele? E Ziba disse ao rei: Eis que ele está
na casa de Maquir, filho de Amiel, belo
da bar [em Lo-debar].18 E está escrito:
Então mandou Davi, e tirou-o da casa de
Maquir, filho de Amiel, millo dabar [de
Lo-debar].19 Agora considere: ele [David]
viu que ele [Ziba] era um mentiroso;
então, quando ele o caluniou pela
segunda vez, por que deu atenção a isso?
Pois está escrito: E disse o rei: E onde
está o filho de teu senhor? E Ziba disse ao
rei: Eis que ele permanece em Jerusalém
[porque disse: Hoje a casa de Israel me
restituirá o reino de meu pai].20 E como
sabemos que ele aceitou [a calúnia] dele?
Porque está escrito: Então disse o rei a
Ziba: Eis que teu é tudo o que
Mefibosete. E Ziba disse: Eu reverencio;
deixe-me achar graça à tua vista, meu
senhor, ó rei.
21
Mas Samuel afirmou: Davi não deu
ouvidos a calúnias, [porque] ele viu
coisas evidentes22
nele, Porque está
escrito: E Mefibosete, filho de Saul,
desceu ao encontro do rei; e ele não
tinha colocado seus pés, nem aparado
sua barba, nem lavado suas roupas, etc.23
Enquanto está escrito: E aconteceu que,
vindo ele a Jerusalém a encontrar-se com
o rei, este lhe disse: Por que não foste
comigo, Mefibosete? E ele respondeu:
Meu Senhor, ó rei, o meu servo me
enganou; porque o teu servo disse:
Selarei uma jumenta, para nela montar e
ir com o rei, porque o teu servo é coxo,
1. I Sam. VIII, 1, 3.
2. Ibid.
3. Ibid. VII, 16.
4. Quem é enviado para convocar os litigantes. Em
hazzan vp 41, n. 7
5. Quem registra os fundamentos, argumentos, veredictos, etc.
6. Eles eram levitas e exigiam pessoalmente os dízimos.
Devido à sua posição exaltada, suas exigências
foram atendidas, enquanto os levitas mais humildes
poderiam morrer de fome. Mas eles realmente não
perverteram o julgamento. - A interpretação de R.
Meir pode ter sido evocada pelos tempos difíceis
antes da derrubada do estado judeu, quando muitos
sumos sacerdotes abusaram de suas posições por
meio de tal extorsão; v. Halevi, Doroth I, 5, pp. 4 seq.
7. Eles obrigaram as pessoas a serem seus agentes de
negócios.
8. Ou as obrigações sacerdotais, isto é, o ombro, bochechas
e mandíbula de animais, embora eles não fossem
sacerdotes; ou as taxas levíticas, sc. os primeiros
dízimos, sendo o pecado deles usarem a força.
9. Ibid. XVIII, 14.
69
 SHABBOS - 32a-65b
10. II Sam. XII, 9.
11. II Sam. Xli, 9.
12. O grande tribunal; v. Sanh. 2a.
13. Lakah, o verbo empregado aqui, denota
casamento; cf. Deut. XXIV, 1.
14. I Sam. XVII, 18.
15. Lit., 'ele e ela', sc. o casamento. Ou seja, tire o
casamento deles - cancele-o por meio do
divórcio. - O divórcio era condicional, no sentido
de que passaria a valer retroativamente se o
marido morresse. Assim, desde que Urias
morreu, ela era uma mulher livre desde que ele
saiu, e não era casada quando Davi a levou.
16. II Sam. XI, 11. Assim, ele desobedeceu à ordem de Davi de ir
para casa.
17. I Reis XV, 5. Rashi: seu único pecado estava em
envolver a morte de Urias, mas não em tomar Bate-
Seba (como explicado acima). Pelo contexto, no
entanto, parece que Rab não o isenta de adultério
com Bate-Seba, mas significa que Davi não era
culpado de nenhum outro pecado, exceto aquele
relacionado com Urias, o que naturalmente inclui
seu comportamento com Bate-Seba.
Nesse ponto de vista, Rab rejeita a exegese de Rabi
(Isso também aparece da observação de Rab: 'Rabi
que é descendente, etc.').
18. II Sam. IX, 4.
19. Ibid. 5. Maharsha: belo dabar é traduzido: Ele
(Mefibosete, filho de Jônatas e neto de Saul) tem
palavras, ou seja, faz acusações desleais contra
você. Mas Davi descobriu que ele era millo dabar,
ou seja, ele não havia feito tais acusações.
Portanto, as acusações de Ziba eram infundadas.
Isso explica a Gemara a seguir.
20. Ibid. XVI, 3.
21. Ibid. 4
22. O que fundamentou as acusações de Ziba. Portanto, não
foi uma mera aceitação da calúnia.
23. Ibid. XIX, 24.
Shabbath 56b
E ele caluniou o teu servo perante o rei
meu senhor; mas o rei meu senhor é como
um anjo de Deus; faz, pois, o que bem
parece aos teus olhos. Pois toda a casa de
meu pai não era senão de homens mortos
diante do rei meu senhor; contudo,
puseste teu servo entre os que comem à
tua mesa. Que direito, pois, tenho eu de
clamar e mais ao rei? E o rei lhe disse: Por
que ainda falas mais de teus negócios? Eu
digo: Tu e Ziba dividem a terra. E
Mefibosete disse ao rei: Sim, que tome
tudo, porque meu senhor, o rei, veio em
paz para sua casa.1 Ele disse
[assim] para ele: eu orei, 2 quando tu queres
voltar em paz? No entanto, tu me tratas assim.
Não contra ti tenho ressentimento, mas contra
Aquele que te restaurou em paz!3 Por isso está
escrito: E o filho de Jônatas era Meribe-Baal:4
então era seu nome Merib-baal? Certamente
foi Mefibosete? Mas porque ele levantou uma
briga [meribah] com seu Mestre, um Eco 5
Celestial saiu e o repreendeu, Tu homem de
contendas, [e] filho de um homem de
contendas! Homem de luta, como já dissemos.
Filho do homem conturbado, porque está
escrito: E veio Saul à cidade de Amaleque, e
contendeu no vale.6 R. Manni disse: [Isso
significa,] a respeito da questão do vale. 7
Rab Judá disse em nome de Rab: Quando
Davi disse a Mefibosete: 'Tu e Ziba
dividimos a terra', um Eco celestial
apareceu e declarou a ele: Roboão e
Jeroboão dividirão o reino.8 Rab Judah disse
em nome de Rab: Se Davi não tivesse
prestado atenção à calúnia, o reino da
Casa de Davi não teria sido dividido, Israel
não se engajou na idolatria,9 e não
teríamos sido exilados de nosso
10
país.
R. Samuel b. Nahmani disse em nome de R.
Jonathan: Quem sustenta que Salomão pecou
está apenas cometendo um erro, pois está dito, e
seu coração não era perfeito para com o Senhor
seu Deus, como era o coração de seu pai Davi:11
não era [meramente] como o coração de Davi, seu
pai, mas ele também não pecou. Então, como
posso interpretar: Porque aconteceu que, quando
Salomão era velho, suas mulheres lhe mudaram o
coração?12 Isso deve ser explicado como R.
Nathan. Pois R. Nathan se opôs [dois versículos]:
Está escrito: Pois aconteceu que, quando Salomão
era velho, suas esposas lhe desviaram o coração,
'ao passo que está [também] escrito, e seu
coração não era perfeito com o Senhor, seu Deus,
como era o coração de Davi, seu pai, [dando a
entender que] não era [meramente] como o
coração de Davi, seu pai, mas ele também não
pecou? Este é o significado: suas esposas
desviaram seu coração para ir atrás de outros
deuses, mas ele não foi.13 Mas está escrito: Então14
Salomão construiria um lugar alto para Chemosh,
a abominação de Moabe?15 - Isso significa que ele
70
 SHABBOS - 32a-65b
desejava construir, mas não o fez. 16 Se sim, então
Josué construiu [yibneh] um altar ao Senhor,17
[isso também significa] ele desejava construir,
mas não o fez! Portanto, [certamente significa]
que ele [realmente] construiu; então aqui
também significa que ele construiu? - Sim18 é
como foi ensinado: R. José disse, e os altos que
estavam antes de Jerusalém, que estavam à
direita do monte da corrupção, que Salomão,
rei de Israel, tinha edificado para Astarote, a
abominação de Moabe.19 Agora, é possível que
Assa veio e não os destruiu, então Josafá, e ele
não os destruiu, até que Josias veio e os
destruiu! Mas certamente Assa e Josafá
destruíram todos os cultos idólatras na
Palestina? Conseqüentemente [a explicação é
que] os anteriores são assimilados ao
posterior: assim como o posterior não o fez,
ainda assim foi atribuído a eles, para sua
glória, assim os anteriores também não o
fizeram, mas foi atribuído a eles, para sua
vergonha.20 Mas está escrito: E Salomão fez o
que era mau aos olhos do Senhor?21 - Mas
porque ele deveria ter restringido suas
esposas, mas não o fez, a Escritura o considera
como se ele pecasse.
Rab Judah disse em nome de Samuel: Melhor
teria sido para aquele homem justo ser um
acólito do não mencionável,22 apenas que não
deveria ser escrito sobre ele, 'e ele fez o que
era mau aos olhos do Senhor'.
Rab Judah disse em nome de Samuel: Quando
Salomão se casou com a filha de Faraó, ela
trouxe-lhe mil instrumentos musicais e disse-
lhe: Assim tocamos23 em honra daquele ídolo,
portanto, em honra daquele ídolo, mas ele não
a proibiu.
Rab Judah disse em nome de Samuel: Quando
Salomão se casou com a filha de Faraó, Gabriel
desceu e plantou uma cana no mar, e ela
juntou uma margem ao redor dela, na qual a
grande cidade de Roma foi construída.24 Em um
Baraitha foi ensinado: No dia em que Jeroboão
trouxe os dois bezerros de ouro, um para Betel
e o outro para Dã, uma cabana foi construída,25
e isso se desenvolveu na Itália grega. 26
R. Samuel b. Nahmani disse em nome de R.
Jonathan: Quem afirma que Josias pecou
está apenas cometendo um erro, pois está
dito: Ele fez o que era reto aos olhos do
Senhor, e andou em todos os caminhos de
seu pai Davi.27 Então, como posso
interpretar, se como ele não houve rei
antes dele que voltasse [shab] ao Senhor
de todo o seu coração, etc.?28 [Isso ensina]
que ele revisou todos os julgamentos que
proferiu entre as idades de oito e dezoito
anos.29 Você pode dizer que ele tirou de um
e deu a outro:30 portanto, é ensinado, 'com
todo me'odo [seu poder]', [ensinando] que
ele deu de si mesmo.31 Agora, ele discorda
de Rab. Pois Rab disse: Não houve maior
penitente do que Josias em sua geração e
certa pessoa na nossa; e quem é aquele?
Abba o pai de R. Jeremias b. Aba, e alguns
dizem que Aha, irmão de Abba, pai de
Jeremias b. Abba. (Pois um Mestre disse: R.
Abba e Aha eram irmãos). R. Joseph disse: E
há ainda outro na nossa geração. E quem é
ele? 'Ukban b. Neemias, o Resh Galutha. E32
ele é 'Nathan com o raio de luz'. Joseph33 R.
disse: Eu estava sentado na sessão
cochilando e vi em um sonho como um
[um anjo] estendeu a mão e o recebeu.
1. II Sam. XIX, 25-30.
2. Lit., 'disse'.
3. Assim, ele confirmou a acusação de Ziba. Pois Davi
considerava a aparência desleixada de Mefibosete também
como um sinal de que ele lamentava por seu retorno.
4. I Chron. VIII, 34; IX, 40.
5. Be'alaw fr. Baal.
6. I Sam. XV, 5.
7. Saul argumentou: Se a Torá decretou que uma novilha
deveria ter o pescoço quebrado no vale por causa de
um único homem assassinado (Deut. XXI, 1-9), quão
maior é o pecado de matar todos esses amalequitas!
(v. Yoma 22b). Assim, ele lutou contra a ordem de
Deus.
8. Isso concorda com a visão de Rab (supra a) que
Davi deu ouvidos à calúnia e agiu injustamente.
Daí essa punição.
9. O primeiro passo para a idolatria foi a criação dos
bezerros de ouro por Jeroboão a fim de manter a
independência de seu reino (v. I Reis XII, 26 seq.).
10. Como punição por idolatria.
11. I Reis XI, 4.
12. Ibid.
71
 SHABBOS - 32a-65b
13. Suas esposas tentaram seduzi-lo, mas falharam.
14. EV 'fez'.
15. I Reis XI, 7.
16. Yibneh é imperfeito, denotando ação
incompleta; v. Tempo Hebraico de Driver, cap.
III, 21 seq.
17. Josh. VIII, 30.
18. A declaração de que Salomão não pecou.
19. II Reis XXIII, 13. Isso se refere às reformas
religiosas de Josias.
20. Josias apenas removeu os ídolos que foram
reintroduzidos após a morte dos dois reis
anteriores, mas nem todos os ídolos, visto que já
haviam sido destruídos, mas tudo foi atribuído a
ele. Portanto, Salomão também não foi
responsável pela construção dos altos idólatras;
no entanto, uma vez que ele não os vetou, eles
são atribuídos a ele.
21. I Reis XI, 6.
22. Lit., 'outra coisa' - isto é, para um ídolo, recebendo
pagamento por tirar água e cortar madeira em seu
serviço, etc., embora não acreditando nisso.
23. Lit., 'fazer'.
24. Isso, é claro, é uma alegoria. A infidelidade de
Salomão lançou as sementes para a dissolução
do Estado Judeu.
25. No site de Roma.
26. Este termo foi particularmente aplicado à parte
sul da Itália, chamada Magna Graecia, Cf. Meg.
6b na ed. Ven. (omitido na edição posterior):
Itália grega, que significa a grande cidade de
Roma, v. Meg., Sonc. ed., p. 31, nn. 5-6.
27. II Reis XXII. 2
28. Ibid. XXIII, 25. Shab realmente significa que ele se
arrependeu e, portanto, implica que ele primeiro pecou.
29. Ou seja, desde sua adesão até a descoberta do
Livro da Lei, ou seja, a Torá (v. XXII, 1-8).
Ele revisou seus julgamentos à luz da Torá,
e o shab foi traduzido de acordo.
30. No decorrer desta revisão.
31. Me'odo
32. V. p. 217, n. 7
33. Jast .: um pecador arrependido com uma auréola; outros:
a quem um anjo agarrou pelo topete (aceitando seu
arrependimento e levando-o a Deus).
Shabbath 57a
CAPÍTULO VI
MISHNAH. PARA ONDE UMA MULHER
PODE SAIR, E PARA ONDE NÃO PODE
SAIR?1 A MULHER NÃO PODE SAIR COM
FITAS DE LÃ, FITAS DE LINHO OU FILTES
EM REDOR DA CABEÇA;2 NEM PODE
EXECUTAR IMERSÃO RITUAL ENQUANTO
OS USA, A MENOS QUE ELA
AFROUXA-OS. [ELA NÃO PODE SAIR] COM
FRONTLETS, 3 GARLANDS
[SARBITIN], SE NÃO FOREM
COSTURADOS,4 OU COM REDE DE CABELO
[KABUL]5 NA RUA,6 OU COM UMA CIDADE
DOURADA,7 OU COM UM COLAR [KATLA].
OU COM ANELES, OU COM ANEL DE DEDO
SEM SINAL, OU COM AGULHA SEM
PERIGO. AINDA, SE SAIR COM ESTES],
NÃO SE RESPONSABILIZA POR UMA
OFERTA DE PECADO. 8
GEMARA. Quem mencionou algo sobre
imersão ritual?9 - Disse R. Nahman b. Isaac
em Rabá b. Nome de Abbuha: Ele [o Tanna]
afirma qual é o motivo. [Assim:] qual é a
razão pela qual UMA MULHER NÃO PODE
SAIR COM FITAS DE LÃ OU FITAS DE LINHO?
Porque os Sábios governaram, ELA NÃO
PODE EXECUTAR A IMERSÃO RITUAL
ENQUANTO OS USA, A MENOS QUE OS
AFROUXE. E uma vez que ela não pode
realizar imersão ritual durante a semana
enquanto os usa, ela não pode sair [com
eles] no sábado, para que não precise da
imersão pela lei ritual e os desamarre, e 10
então venha carregá-los por quatro
côvados em a rua.
R. Kahana perguntou a Rab: O que dizer das
bandas openwork?11 - Disse ele: Você fala de algo
tecido:12 o que quer que seja tecido, nenhuma
proibição foi decretada [com relação a isso].13 Foi
declarado da mesma forma: R. Huna, filho de R.
Joshua, disse: O que quer que seja tecido,
nenhuma proibição foi decretada [com relação a
isso]. Outros afirmam, R. Huna filho de R. Joshua
disse: Eu vi que minhas irmãs não são exigentes
com relação a eles,14 Qual é a diferença entre a
última versão e a primeira? - Há uma diferença
onde eles estão sujos. Na versão de que nenhuma
proibição foi decretada para nada que seja tecido,
estes também são tecidos. Mas de acordo com a
versão que se baseia em [não] ser particular; uma
vez que estão sujos, realmente se opõe a eles.
15
Aprendemos em outro lugar: E o seguinte
constitui interposições no caso dos seres
humanos: fitas de lã, fitas de linho e o filete em
volta da cabeça das donzelas.16 R. Judah disse:
72
 SHABBOS - 32a-65b
[Fitas] de lã ou de cabelo não se interpõem.
17 R.
porque a água entra por eles. Huna
observou: E nós aprendemos tudo com
referência a cabeças de donzelas.18
R. Joseph
objetou: O que isso exclui? Devemos dizer
que exclui [fitas] do pescoço, - e de que
[material]? Digamos que isso exclui lã: [A
questão pode ser levantada] se [material]
macio sobre duro19 forma uma interposição,
há uma questão de suave sobre suave?20
Novamente. se exclui as fitas de linho, [pode-
se perguntar] se duro sobre duro constitui
uma interposição, há uma questão de duro 21
sobre macio? Em vez disso, disse R. Joseph.
esse é o motivo de R. Huna, porque a mulher
não se estrangula.
22
Abaye o refutou: as donzelas podem sair com
os fios nas orelhas,23 mas não com filetes em
volta do pescoço. Agora, se você diz que uma
mulher não se estrangula, por que não com
filetes em volta do pescoço?24 - Disse Rabina:
1. No sábado. A regra geral é que uma mulher pode
usar vestimentas supérfluas que são
ornamentais, exceto algumas que os rabinos
proibiram por medo de que ela pudesse removê-
las para inspeção e admiração de um amigo,
carregando-as entretanto na rua. Aquelas que
não são consideradas ornamentais constituem
um fardo e são sempre proibidas.
2. 'Sua cabeça' se aplica a todos os três. São para
amarrar o cabelo.
3. Ornamentos usados na testa.
4. À peruca geralmente usada.
5. A Gemara discute isso. V. também TA I, 188 e
nota al
6. Mas ela pode usá-lo no pátio, ao passo que todas as
outras são proibidas até no pátio, para que ela
não se esqueça de si mesma e saia para a rua; v.
infra 64b.
7. Um ornamento que continha uma imagem de
Jerusalém.
8. Porque todos esses são ornamentos, portanto, apenas
rabinicamente proibidos; vn 1.
9. A referência à imersão é aparentemente
irrelevante.
10. Ou seja, se a primeira noite, quando ela tem permissão
para tomar um banho ritual após a menstruação para
permitir que ela coabite com seu marido, cair no
sábado.
11. Cadeias ou cabos formados em rede. Eles não podem
ser amarrados com muita força; portanto, a questão
é se eles precisam ser afrouxados
antes de um banho ritual e por corolário, não deve
ser usado no sábado, ou não.
12. Ou seja, uma rede.
13. Em conexão com o sábado, visto que não precisam
ser removidos para imersão.
14. Para removê-los antes do banho. Isso mostra
que eles sabem que a água entra pela rede.
Conseqüentemente, é desnecessário removê-
los antes de um banho ritual, e eles podem ser
usados no sábado.
15. E é particular removê-los.
16. Quando alguém toma um banho ritual, nada deve
se interpor entre a água e seu corpo. Se um
desses for usado, ele se interpõe, tornando o
banho inválido.
17. E atinge a pele.
18. Ou seja, as fitas de lã e linho também significam aquelas que
são usadas para amarrar o cabelo.
19. Sc. o cabelo, que é duro em comparação com a
pele do pescoço.
20. Certamente não, pois é mais aderente, tornando
mais difícil para a água entrar.
21. A fita de linho é considerada dura em comparação
com a lã.
22. Embora as fitas se agarrem mais à carne do que ao cabelo
quando amarradas com a mesma força, elas são sempre
usadas de forma mais solta ao redor do pescoço, pelo
motivo declarado.
23. Eles são inseridos lá depois que a orelha é perfurada
para os brincos para evitar que o orifício se feche.
24. Pois eles não precisam ser removidos antes de um banho
ritual, sendo soltos; vp 267. n. 5
Shabbath 57b
A referência aqui é a banda larga 1 que
uma mulher amarra muito fortemente,2 pois ela está satisfeita
3
por ter uma aparência carnuda.
'R. Judá disse: [Fitas] de lã ou de cabelo não se
interpõem, porque a água entra por elas. ' R.
Joseph disse em nome de Rab Judah no nome de
Samuel: Ohalacháé como R. Judah em relação a
fitas de cabelo. Disse Abaye a ele: 'Ohalachá [é
assim] 'implica que eles diferem nisso?4 E você
deveria dizer, se ele não tivesse conhecido a
primeira Tanna a tratar de fitas de cabelo
[também], ele também não teria tratado dela:
mas talvez ele tenha argumentado com elas por
analogia:5 assim como você concorda comigo no
que diz respeito às fitas de cabelo, também
deveria concordar comigo a respeito das fitas de
lã? Foi declarado: R. Nahman disse em nome de
Samuel: Os Sábios concordam com R. Judah a
respeito das fitas de cabelo. Era
73
 SHABBOS - 32a-65b
ensinado da mesma forma: fitas de lã
interpõem-se; fitas de cabelo não se
interpõem. R. Judah sustentou: [Fitas] de lã
ou de cabelo não se interpõem. R. Nahman b.
Isaac disse: Nossa Mishná também prova
isso. Pois ensina: A mulher pode sair com
laços de cabelo, sejam seus [cabelos] ou de
seu companheiro.
6
Quem é a autoridade
[para isso]? Devemos dizer. R. Judah - até
fitas de lã também [são permitidas]?
Portanto, certamente devem ser os rabinos,
o que prova que eles não discordam a
respeito das fitas de cabelo. Isso prova isso.
[ELA PODE] NÃO [SAIR] COM FRENTE
[TOTEFETH]. O que é TOTEFETH? - Disse R.
Joseph: Um amuleto contendo bálsamo.7 Disse
Abaye a ele: Que seja [considerado] um
amuleto aprovado e, portanto, permitido? Em
vez disso, disse Rab Judah sobre a autoridade
de Abaye: É um ornamento de contas.8 Foi
ensinado da mesma forma: uma mulher pode
sair com uma rede de cabelo dourada,9 um
totefeth, e com sarbitin que estão presos a ela.
O que é totefeth e o que é sarbitina? - Disse R.
Abbahu: Um totefeth envolve sua [cabeça] de
orelha a orelha; sarbitin alcançava suas
bochechas. R. Huna disse: as mulheres pobres
os fazem de vários materiais tingidos;
mulheres ricas os fazem de ouro e prata.
NEM COM REDE DE CABELO [KABUL]. R. Jannai
disse: Não sei o que é isso [cabul]: se soubemos da
corrente de um escravo, mas de uma rede de
cabelo de lã10 é permitido; ou talvez tenhamos
aprendido de uma rede de cabelo de lã e quanto
mais de um colar de escrava? Disse R. 11
Abbahu: A
razão apóia a visão de que aprendemos sobre
uma rede de cabelo de lã. E foi ensinado da
mesma forma: Uma mulher pode sair para um
pátio com uma cabul e um fecho [istema].12 R.
Simeon b. Eleazar disse: [Ela pode sair] com uma
cabul para a rua também. R. Simeon b. Eleazar
estabeleceu uma regra geral: o que quer que seja
[usado] por baixo da rede, pode-se sair com ele; o
que quer que seja [usado] por cima da rede, não
se pode sair com ele. 13
O que é istema? - Disse R. Abbahu: Bizyune. O que
é bizyune? Disse Abaye em nome de Rab: Aquilo
que aprisiona os [bloqueios] voadores. 14
Nossos rabinos ensinaram: Três coisas foram
ditas sobre um istema: Ele não está sujeito ao
[interdito de] kil'ayim.15 não está contaminado 16
pela lepra, e não se pode sair com ele para a rua.
Por autoridade de R. Simeon foi dito: Também
não está sujeito a [o interdito contra]
1. Rashi.
2. Lit., 'sufoca ou estrangula-se'.
3. Nos países orientais, isso constitui beleza. Por
ser ampla, a banda não a prejudica.
4. Mas a primeira Tanna não diz nada sobre isso!
5. Lit. 'disse-lhes ele,' assim como '.'
6. V. infra 64b.
7. Rashi: para afastar o mau-olhado.
8. Jast: contas de obsidiana.
9. Pois se ela o remover, seu cabelo fica descoberto;
portanto, é improvável que ela o remova.
10. Ou peruca.
11. O termo Cabul possui os dois significados.
12. Para manter o cabelo em ordem sob a rede ou peruca.
13. Assim, ele se refere ao kabul como algo acima da faixa de
cabelo. Portanto, só pode significar a rede para o cabelo.
14. Ou seja, um fecho ou fivela.
15. V. Glos. Isso pode conter diversos materiais.
Rashi: porque não é girado; Riba: porque é difícil,
caso em que os rabinos não impuseram uma
proibição.
16. Ou seja, se a lepra estourar no istema. A razão é
que não é tecnicamente uma vestimenta.
Shabbath 58a
1
coroas de noiva.
Mas Samuel afirmou: Aprendemos sobre a
corrente de pescoço de um escravo. Agora,
Samuel disse isso? Certamente Samuel disse: Um
escravo pode sair com um selo em volta do
pescoço,2 mas não com um selo em suas vestes?
Não há dificuldade: em um caso [a referência é]
onde seu mestre a colocou sobre ele; no outro,
onde ele o colocou sobre si mesmo.3 Como você
explicou este último [dito] de Samuel? que seu
mestre o colocou sobre ele! Então, por que não
[pode] [sair] com o selo na sua roupa? - Para que
não se quebre, e ele tenha medo e dobre-a [a
vestimenta] e coloque-a sobre o ombro. Isso é 4
como R. Isaac b. Joseph, que disse em nome de R.
Johanan: Se alguém sai no sábado com uma
roupa dobrada pendurada no ombro, ele incorre
em uma oferta pelo pecado. E [isto é] como
Samuel disse a R. Hinena b. Shila: Não
74
 SHABBOS - 32a-65b
O erudito da casa da Resh Galutha pode 5
sair com uma capa com um selo, exceto
você, porque a casa da Resh Galutha não é
exigente com você. 6
Foi declarado acima: 'Samuel disse: Um escravo
pode sair com um selo em volta do pescoço, mas
não com o selo em suas vestes.' Foi ensinado da
mesma forma: um escravo pode sair com um selo
em volta do pescoço, mas não com o selo em suas
vestes. Mas o seguinte contradiz isso: Um escravo
não pode sair com o selo em volta do pescoço,
nem com o selo em suas vestes; e nenhum é
suscetível à contaminação.7 [Ele pode] não [sair]
com o sino ao pescoço, mas pode sair com o sino
em suas vestes, e ambos são suscetíveis à
contaminação.8 Um animal não pode sair com um
selo em volta do pescoço, nem com selo em sua
cobertura, nem com o sino em sua cobertura,
nem com o sino em seu pescoço,9 e nenhum
destes é suscetível a contaminação.10 Devemos
dizer que, em um caso, seu mestre a impôs sobre
ele, enquanto no outro ele a impôs sobre si
mesmo?11 - Não. Em ambos os casos, seu mestre
tinha colocado sobre ele, mas um se refere a um
metal [selo] enquanto o outro se refere a uma
argila [selo].12 E [isto é] como R. Nahman disse em
Rabbah b. Nome de Abbuha: Aquilo sobre o qual o
mestre é particular, alguém [um escravo] não
pode sair com ele; aquilo sobre o qual o mestre 13
não é particular, pode-se sair com ele. A razão
também apóia isso, uma vez que é afirmado:
'nenhum destes é suscetível de contaminação'.
Agora, se você disser [que a referência é a] metal
[selos], está bem; [portanto] apenas estes não são
suscetíveis a contaminação, mas seus utensílios14
estão. Mas se você disser que aprendemos sobre
[os selos] de barro, [pode-se perguntar] somente
estes não são suscetíveis de contaminação,
enquanto seus utensílios são? Certamente foi
ensinado: Utensílios de pedra, esterco ou15terra
não contraem impureza, nem pela lei bíblica nem
pela lei rabínica.16 Portanto, segue-se que a
referência é a metal [vedações]. Isso prova isso.
O Mestre disse: '[Ele não pode] [sair] com
o sino no pescoço, mas pode sair com o
sino na roupa.' Por que não com
o sino em seu pescoço; [presumivelmente] 'para que
não se arrebente e ele venha carregá-lo: então,
também no caso do sino na sua vestimenta,
temamos que se arrebente e ele venha carregá-lo?
- A referência aqui é para aquele que foi
tecido [costurado] nele. E [isto está] de
acordo com R. Huna, filho de R. Joshua, que
disse: Em relação a tudo o que é tecido, eles
não promulgaram nenhuma proibição. 17
O Mestre disse: 'Um animal não pode sair com um
selo em volta do pescoço, com um selo em sua
cobertura, nem com um sino em volta do
pescoço, nem com um sino em sua pelagem, e
nenhum destes é suscetível de contaminação.'
Agora, o sino de um animal não contrai
impureza? Mas o seguinte o contradiz: O sino de
um animal18
é impuro,
1. O uso de coroas nupciais foi proibido como
um sinal de luto pela destruição do Templo;
v. Sot. 49a.
2. Esta é a corrente do pescoço do escravo.
3. No primeiro caso, ele teme removê-lo; portanto, ele
pode usá-lo. Mas ele não tem medo de removê-lo no
último caso, e possivelmente o fará.
4. Ele pode dobrar a vestimenta para esconder a
ausência do sinete, temendo que seu mestre o
acuse de tê-la removido propositalmente para se
passar por homem livre.
5. V. p. 217. n. 7
6. Disto parece que alguns estudiosos usavam um distintivo
para indicar que pertenciam ao séquito do exilarca e
possivelmente estavam na posição de seus clientes. Ele
também foi evidentemente muito meticuloso quanto a
isso, de modo que, se o selo caísse, alguém pudesse
dobrar a vestimenta para esconder sua ausência.
7. Porque não são ornamentos nem utensílios úteis, mas
apenas emblemas de vergonha.
8. Estes são ornamentais.
9. v. supra 54b pela razão.
10. Eles não são ornamentais para o animal.
11. V. p. 270, n. 6
12. É mostrado a seguir que deve se referir a uma vedação
metálica; portanto, mesmo que seu amo o ponha sobre
ele, ele não pode sair com ele, pois se ele
acidentalmente se partisse, o escravo teria medo de
deixá-lo na rua por causa de seu valor, mas o traria
para casa, o que é proibido. Mas o valor de um selo de
argila é insignificante, enquanto se seu mestre o
colocou sobre ele, ele certamente tem medo de
removê-lo; portanto, ele pode sair com ele.
Conseqüentemente, a proibição na Mishná, que trata
de um selo de argila, deve se referir a um que ele
colocou sobre si mesmo.
13. Pelo seu valor.
75
 SHABBOS - 32a-65b
14. Ou seja, as nomeações gerais de um animal, seus
apetrechos e equipamentos, que são considerados
utensílios.
15. De argila.
16. Lit .: 'as palavras dos escribas; v. Kid., Sonc. ed.,
p. 79, n. 7. Esses selos de argila não foram esmaltados ou
queimados em um forno, para serem considerados como
cerâmica, que pode ser contaminada. Assim, não há sentido em
ensinar que eles estão isentos disso, pois nenhum utensílio de
fabricação semelhante é suscetível.
17. Ou seja, se algo é tecido em uma
vestimenta, pode ser usado no sábado sem
medo de cair. V.supra 57b.
18. Ou seja, sujeito à impureza.
Shabbath 58b
mas a campainha da porta está limpa. 1 Uma porta [campainha]
designado para um animal [uso] é impuro;
um animal [sino] designado para [fixar] a
uma porta, mesmo se preso à porta e
fechado com pregos, é impuro; pois todos
os utensílios entram em sua impureza
intencionalmente, mas são aliviados de
sua impureza somente 2
por um ato que
efetua mudanças? - Não há dificuldade:
num caso [a referência é] onde tem badalo:
no outro onde não tem badalo.3 O que você
vai: se é um utensílio, então mesmo que
não tenha badalo [é impuro]; se não é um
utensílio, o badalo o torna um? Sim, como
R. Samuel b. Nahmani disse em nome de R.
Johanan, Viz .: Como sabemos que um
objeto de metal que produz som é impuro?
4 Porque está dito: Tudo [dabar] que
permanece no fogo, fareis passar pelo
fogo:5 até mesmo a fala [dibbur - isto é, o
som] deve passar 6
pelo fogo.
Como você interpretou isso? como se referindo
a [um sino] sem badalo! Então considere a
cláusula do meio: 'Nem com um sino em volta
do pescoço, mas ele pode sair com um sino em
suas vestes, e ambos podem contrair
impureza.' Mas se não tiver badalo, pode ser
contaminado? Certamente o seguinte
contradiz isso: Se alguém faz sinos para a
argamassa,
7
para um berço, 8 para os mantos de
ou para mantos infantis, então se
Pergaminhos,
9 7. Em que as especiarias são trituradas para serem usadas
têm badalo, são impuros; se eles não têm
badalo,10 eles estão limpos. Se seus badalos
forem removidos,11 eles ainda retêm seus
impureza. 12 - Isso é apenas no caso de um
criança, onde sua finalidade é [produzir]
som.13 Mas, no caso de um adulto, é um
ornamento para ele mesmo sem badalo.
O Mestre disse: 'Se seus badalos forem
removidos, eles ainda retêm sua impureza.' Para
que servem?14 Disse Abaye: [Eles ainda são
utensílios,] porque uma pessoa não qualificada
pode colocá-los de volta. Raba objetou: Um sino e
seu badalo são [contados como] conectados.15 E
você deve responder: Este é o significado: mesmo
quando não estão conectados, eles são [contados
como] conectados,16 - certamente foi ensinado:
uma tesoura de lâminas separadas17 e o cortador
de um avião [de carpinteiro] são [contados como]
ligados em relação à impureza, mas não em
relação à aspersão. Agora objetamos, O que você
fará: se eles são [contados como] conectados,
[eles deveriam ser] até mesmo em relação à
aspersão também; [se eles não contam] como
conectados, eles não deveriam [ser] mesmo com
respeito à contaminação? E Rabá respondeu: Pela
lei bíblica, quando em uso, eles são [contados
como] conectados com relação a contaminação e
aspersão; quando não estão em uso, eles são
[contados como] conectados com respeito a não
contaminação nem aspersão. Mas eles [os
rabinos] decretaram uma medida preventiva com
relação à contaminação quando não estão em
uso por causa da contaminação quando estão em
uso; e quanto à aspersão, quando estão em uso,
por causa de quando não estão em uso!18 Em vez
disso, disse Raba,
1. A porta sendo parte da casa, não é um utensílio e,
portanto, não pode se tornar suja; a campainha, por
sua vez, faz parte da porta.
2. V. p. 238, n. 9. Também aqui os sinos não foram
alterados.
3. Se tiver badalo, é suscetível a contaminação como
utensílio.
4. Ou seja, classifica-se como um utensílio.
5. Num. XXXI, 23.
6. Para purificá-lo, o que mostra que está sujeito a
contaminação. Isso conecta dabar (coisa EV)
com dibbur, fala, ou seja, um objeto produtor
de som é um utensílio.
como olíbano no Templo. Acreditava-se que o som
aumentava a eficácia do esmagamento; v. Ker. 6b.
8. Para divertir o bebê ou embalá-lo para dormir.
76
 SHABBOS - 32a-65b
9. Da Torá. Era costume adorná-los com sinos.
10. Desde o início.
11. Depois que os sinos foram profanados.
12. Porque não perdem o estado de utensílio e
tornam-se utensílios quebrados com a
retirada da portinhola.
13. Conseqüentemente, sem um badalo, seu propósito não é
cumprido, e não é um utensílio.
14. Que eles não são considerados utensílios quebrados.
15. E posto como um único utensílio, de modo que se uma
vez se torna impuro, o outro também fica. (Isso, é claro,
quando eles estão juntos.) Da mesma forma, se um for
borrifado (v. Num. XIX, 18f), o outro fica limpo. Isso
mostra que, quando são separados, cada um é apenas
um fragmento de um utensílio, embora uma pessoa
não qualificada possa substituí-lo e, portanto, deve
estar limpo.
16. Exatamente como o sentido na explicação de Abaye.
17. Lit., 'juntas'.
18. Para notas v. supra 48b e 49a. Agora, obviamente, tudo isso deve
se referir ao local onde as partes são unidas, uma vez que
comparamos esses utensílios quando não estão em uso aos
mesmos quando em uso. Portanto, está implícito que quando
não estão realmente juntos, eles não se contaminam nem
mesmo pela lei rabínica, porque cada um é considerado um
fragmento, embora todas as pessoas não qualificadas possam
se juntar a eles.
Shabbath 59a
[A razão é] porque eles batem1 são adequados para
em um utensílio de barro. 2 Foi afirmado
da mesma forma: R. Jose filho de R. Hanina
disse: [A razão é] porque eles servem para
bater em um utensílio de barro. R. Johanan
disse: Porque eles servem para dar água a uma
criança.
Agora, R. Johanan não exige [que seja
adequado para] um uso de sua natureza
original?3 Certamente foi ensinado: E tudo em
que ele se assentar [será impuro];4 Posso
pensar que se ele [o zab] vira um se'ah5 e senta-
se sobre ele, ou umtarkab6 e se senta sobre ele,
é impuro: por isso é declarado, 'onde ele se
assenta', ensinando, [apenas] o que é
designado para se sentar, excluindo este, onde
dizemos a ele: 'Levante-se, para que possamos
fazer o nosso o negócio!'7 R. Eleazar disse: Em
casos de midras8 nós dizemos. 'Levante-se, para
que possamos fazer o nosso negócio'; mas não
dizemos no caso da contaminação dos mortos:
'Levante-se, para que possamos fazer 9
o nosso
negócio!' Mas R. Johanan manteve: No caso de
contaminação pelos mortos também dizemos.
'Levante-se, para que possamos fazer o nosso10
negócio!' - Inverta o anterior.11 Mas que [razão]
você vê para reverter o primeiro; reverter o
último?12 - Porque sabemos que R. Johanan
exige [adequação] ao uso de sua natureza
original. Pois aprendemos que o sapato de um
animal, [se] de metal, é sujo.13 Para que serve? -
Rab disse: É adequado para beber água nele na
batalha.14 R. Hanina disse: É adequado para
ungir-se com óleo dele na batalha. R. Johanan
15
disse: Quando alguém está fugindo do campo
de batalha, ele coloca este [sapato] nos
[próprios] pés e passa sobre sarças e espinhos. 16
Em que Rab e R. Johanan diferem? - Onde é
repulsivo.17 R. Johanan e R. Hanina diferem
onde é [muito] pesado. 18
NEM COM UMA CIDADE DOURADA, o que se
entende por, COM UMA CIDADE DOURADA? -
Rabbah b. Bar Hanah disse em nome de R.
Johanan: Uma Jerusalém de ouro.
19
1. Os sinos que tiveram seus badalos removidos.
2. Em seguida, eles produzem um som semelhante ao de um sino,
exatamente como quando têm um badalo. Conseqüentemente, é um
utensílio como antes e, portanto, permanece impuro. Mas quando as
partes de uma tesoura ou de um avião são separadas, elas não
podem ser usadas de forma alguma.
3. Onde um utensílio está danificado ou dividido, não
R. Johanan sustenta que, para permanecer impuro ou
suscetível à contaminação, ele ainda deve ser adequado
para o mesmo uso de antes, sendo insuficiente que seja
meramente adequado para algum propósito?
4. Lev. XV, 6. A referência é a umzab, qv Glos.
5. Uma medida de capacidade. V.Glos.
6. Meio a se'ah.
7. Ou seja, o zab seria informado de que a medida é
necessária para o seu objetivo principal; portanto,
não é impuro. Isso mostra que, como princípio
geral, todo artigo é considerado do ponto de vista
de sua função original e primária.
8. Lit., 'pisar'. A impureza causada por um zab
pisar, encostar ou pesar em um artigo,
mesmo que ele não o toque realmente com
o corpo. Isso inclui sentar.
9. Ou seja, a respeito da contaminação de um artigo por
meio de um cadáver, ou por uma pessoa que foi
contaminada por um cadáver, não dizemos que, para se
tornar ou permanecer impuro, deve ser adequado para
seu propósito principal, mas mesmo se alguém tiver
que dizer à pessoa que o usa: 'Levante-se, para que
possamos fazer o nosso negócio', ele ainda estará
sujeito às leis da impureza.
77
 SHABBOS - 32a-65b
10. Assim, ele insiste que deve ser adequado para sua
função original. Rashi afirma que isso pode se referir
apenas a um utensílio que é quebrado ou dividido
depois de ser contaminado; não permanece impuro a
menos que seja adequado para o uso de sua natureza
original. R. Han. afirma que se refere à sua
contaminação desde o início.
11. Transponha as razões apresentadas por R. Jose b.
Hanina e R. Johanan.
12. Transponha as opiniões de R. Johanan e R.
Eleazar.
13. Ou seja, sujeito a se tornar impuro.
14. Em um campo de batalha em que nenhum outro
utensílio esteja disponível, pode-se retirar água na
cavidade do sapato em que cabe o pé do animal.
15. Esta é uma parte necessária do banheiro nos países
orientais quentes; v. TA, I, 229-233. O sapato pode servir
como um pote de óleo improvisado.
16. Assim, R. Johanan justifica sua impureza apenas
porque ainda é adequado para um uso da natureza
original.
17. Para beber. Conseqüentemente, na visão de Rab, não
está sujeito a contaminação, mas na de R. Hanina está.
Rab desconsidera seu possível uso como contêiner de
óleo, alegando que os soldados dispensam o óleo em
um campo de batalha.
18. Para correr. De acordo com R. Hanina, no entanto,
é suscetível a contaminação, mas não de acordo
com R. Johanan.
19. Um ornamento com a imagem ou gravura de
Jerusalém; v. TA, I, p. 662, n. 961.
Shabbath 59b
como R. Akiba fez para sua esposa. 1
Nossos rabinos ensinaram: Uma mulher não deve
sair com uma cidade dourada, e se ela sair, ela
incorre em uma oferta pelo pecado: esta é a visão
de R. Meir. Os Sábios afirmam: Ela pode não sair
[com isso], mas se o fizer, não será responsável. R.
Eliezer decidiu: Uma mulher pode sair com uma
cidade dourada logo no início. Em que eles
diferem? - R. Meir considera que é um fardo;
enquanto os rabinos sustentam que é um
ornamento, [e é proibido apenas] para que ela
não o remova para mostrar [a um amigo] e,
assim, venha carregá-lo [na rua];2 mas R. Eliezer
raciocina: De quem é a prática de sair com uma
cidade dourada? [O de] uma mulher de posição; e
tal não o removerá para exibição.
Quanto a uma tiara,3 Rab o proíbe;4 Samuel
permite. Onde é feito de metal fundido, todos
concordam que é proibido;5 eles diferem sobre
um material bordado:6 um Mestre sustenta que
o metal fundido [costurado nele] é a parte
principal;7 enquanto o outro Mestre afirma que o
material bordado é a parte principal.8 R. Ashi
aprendeu isso na direção da clemência. Quanto
ao bordado, todos concordam que é permitido.
Eles diferem apenas sobre o que é feito de metal
fundido: um Mestre afirma [que é proibido] para
que ela não o remova para mostrar, e [assim]
venha a carregá-lo; enquanto o outro Mestre
segura: De quem é a prática de sair com uma
tiara? O de uma mulher de posição; e tal não o
removerá para exibição.
R. Samuel b. Bar Hanah disse a R. Joseph: Você
nos disse explicitamente em nome de Rab que
uma tiara é permitida.9
Rab foi informado: Um homem grande, alto e
aleijado veio a Nehardea e deu um sermão:
Uma tiara é permitida. Disse ele: Quem é o
homem alto e coxo? Levi. Isso prova que
R. Afes está morto10 e R. Hanina [agora] senta-se à
frente [da Academia], de modo que Levi não tem
nenhum por companheiro,11 e, portanto, ele veio
para cá.12 Mas talvez R. Hanina tenha morrido, R.
Afes permanecendo como antes, e como Levi
[agora] não tinha companhia, ele tinha vindo
para cá? - Se R. Hanina tivesse morrido, Levi teria
de fato se subordinado a R. Afes.13 Além disso, não
poderia ser que R. Hanina não devesse governar.
14 Pois quando o Rabino estava morrendo, ele
ordenou: 'Deixe Hanina, filho de R. Hama, sentar-
se à frente.' E sobre os justos está escrito:
Também decretarás alguma coisa, e ser-te-á
estabelecido. 15
Levi deu uma palestra em Nehardea:
Uma tiara é permitida; [ao que] saíram
vinte e quatro diademas de toda
Nehardea. Rabbah b. Abbuha palestrou
em Mahoza:
16
Uma diadema é permitida:
[então] saíram dezoito diademas de um
único beco. 17
Rab Judah disse em nome de R. Samuel: Um18
cinto [kamra] é permitido.19 Alguns dizem:
Isso significa coisas bordadas,20 e R. Safra
disse: Pode ser comparado a um manto
salpicado de ouro. Outros 21
dizem: Significa
metal fundido; sobre o qual R. Safra
observou: Pode ser comparado a um rei
78
 SHABBOS - 32a-65b
cinto. 22 Rabina perguntou a R. Ashi: E quanto a
usar um kamra sobre uma cinta [simples]
[HEMYANA]? - Você pergunta sobre duas cintas!
ele respondeu.23 R. Ashi disse: Quanto a uma
peça de roupa, se tiver franjas, é permitido; E se 24
não, é proibido.
NEM COM UMA KATLA. O que é um KATLA?
- Porta-bugigangas.25
NEZAMIM. [Isso é] brincos.
NEM COM UM ANEL DE DEDO SEM SIGNET.
Isso [implica que] se tiver um sinete, ela é
responsável;26 portanto, prova que não é
um ornamento. Mas o seguinte contradiz
isso: Os ornamentos das mulheres são
impuros. 27
E estes são os enfeites femininos:
Colares, brincos e dedos, e um anel, quer
tenha sinete ou não tenha, e anéis no
nariz? - Disse R. Zera, Não há dificuldade:
concorda-se com R. Neemias; o outro com
os rabinos. Pois foi ensinado: Se [o anel] é
de metal e seu sinete é de coral, é impuro;
se for de coral enquanto o sinete for de
metal, está limpo.28 Mas R. Neemias o
declara impuro. Pois R. Neemias afirmava:
No caso de um anel, siga seu sinete; no
caso de um jugo, vá pelas pontas
esculpidas; 29
1. V. Ned. 50a.
2. Assim, é apenas rabinicamente proibido e não
envolve sacrifício.
3. Uma coroa de flores ou grinalda usada na testa.
Alguns eram inteiramente de ouro ou prata; outras
de seda salpicadas de ouro ou prata.
4. Para ser usado por uma mulher na rua no
sábado.
5. Por ser muito caro, é mais provável que uma mulher o
remova para mostrar às amigas.
6. Ou seja, onde a grinalda ou diadema for de um
material bordado com ouro ou prata, que conteria
também peças de metal fundido.
7. E, portanto, uma mulher pode ser tentada a
removê-lo e mostrá-lo.
8. E isso não vale a pena mostrar. A tradução segue o
que parece ser a interpretação de Rashi. Jast .:
eles diferem quanto ao que é feito de metal
batido, batido, opp. para fundir metal. Um
Mestre afirma que o que é feito de metal fundido
é original (ou talvez, lendo [H], v. MS.M., mais
precioso), enquanto o outro mantém o reverso.
9. Conseqüentemente, a versão de R. Ashi deve estar correta,
pois na outra versão não há nenhum caso em que Rab o
permita.
10. Lit., 'sua alma foi descansar'.
11. Lit., 'estar ao seu lado'. Na ascensão de R. Afes
como chefe da Academia, R. Hanina, que não o
reconheceu como seu superior, prosseguiu
seus estudos fora, onde se juntou a Levi; v.
Keth. 103b.
12. Levi não sendo de forma alguma inferior a R. Hanina,
ele não poderia aceitá-lo como uma cabeça, e então
ele veio para cá. Zuri, IS Toledoth, Primeira Série,
Bk. 2 pp. 137-139 observa que Levi provavelmente
nasceu na Babilônia, para onde agora voltava para
se estabelecer.
13. Quem era seu pai.
14. Como chefe da academia. Lit., 'não há caminho ou
caminho que R. Hanina', etc .: ou seja, é impossível.
15. Jó XXII, 28.
16. A famosa cidade do Tigre onde Raba tinha sua
grande academia; v. Obermeyer, pp. 161-186,
17. VIS Zuri, op. cit., Parte I, Bk. 3, pp. 19-27 sobre o
significado dos números. Ele afirma que dezoito é
freqüentemente usado simbolicamente para
denotar um grande número. - Mahoza era uma
cidade muito rica, devido à sua posição central e à
grande caravana e comércio marítimo que por ela
passava; isso se reflete na presente declaração.
Obermeyer, p. 173
18 Var. lec.: Mar Judah em nome de R. Shesheth,
v. DS
19. Kamra era um cinto caro, feito de ouro maciço ou
de tecido adornado com ouro e pedras preciosas
(Rashi).
20. V. p. 276, n. 7
21. Não há medo de ser removido.
22. Que também era feito de ouro batido. Rashi: todos os
israelenses são príncipes e dignos de usar esses cintos.
23. Rashi: Isso é certamente proibido, pois alguém é
supérfluo e um fardo. Rashi cita outra
interpretação no sentido de que é permitido,
mas prefere a primeira.
24. Pois por seus meios ele pode ser firmemente
amarrado ao usuário, de modo que não caia e
necessite ser carregado na rua.
25. Uma faixa ou colar em que contas, bugigangas, etc.
estão suspensos.
26. A dedução vem do final da Mishná.
27. Ou seja, suscetível a contaminação.
28. V. supra 52b para notas.
29. Jast. Rashi: Duas hastes encaixadas na canga, separadas
pela largura do ombro de um boi. Jast .: se eles forem
quebrados, o jugo deixa de ser suscetível de
contaminação. Rashi: se forem de metal, o jugo é
suscetível a contaminação. O jugo em si é um pedaço
reto de madeira, e os utensílios de madeira não estão
sujeitos à sujeira, a menos que possuam uma cavidade
que, por exemplo, possa reter água.
79
 SHABBOS - 32a-65b
Shabbath 60a
no caso de um rack, vá atrás de seus pregos; no
1
2 um deles havia saído e sido visto pelos
no caso de uma escada, siga seus degraus;
no caso de balança, vá atrás de suas
correntes.3 Mas os Sábios afirmam: Tudo
depende do suporte. 4
5 se tiver
Raba disse: É ensinado disjuntivamente:
um sinete, é um ornamento de homem; se
não tiver sinete, é um enfeite de mulher. R.
Nahman b. Isaac respondeu: Você se opõe à
impureza do sábado!6 [Com respeito à]
impureza, dizia a Lei Divina, utensílios
[próprios] para o trabalho,7 e este [um anel
de sinete] é um utensílio. Mas o sábado
[interdição] foi imposto pela Lei Divina por
conta do peso: se não tiver sinete, é um
ornamento; se tiver sinete, é um fardo.
NEM COM AGULHA SEM PERIGO. Para que
serve?8 - Disse R. Joseph: Desde mulher
arruma9 o cabelo dela com ele [é, portanto,
ornamental]. Disse Abaye objetou: Que seja
como uma liga, que é limpa e, portanto,
permitida? Mas R. Adda10de Naresh11 o
interpretou antes de R. Joseph: Já que uma
mulher parte seu cabelo com ele, [é
ornamental]. Para que serve no sábado?12 -
Disse Raba: Tem uma placa dourada no final
da mesma:13 nos dias de semana, ela separa o
cabelo com ele, [enquanto] no sábado, ela o
deixa encostar na testa. 14
MISHNAH. UM HOMEM NÃO PODE SAIR
COM UMA SANDÁLIA ESTOJADA COM
PREGOS, NEM COM UMA ÚNICA
[SANDÁLIA]. SE NÃO TIVER FERIDO NO PÉ;15
NEM COM TEFILLIN, NEM COM AMULETA,
SE NÃO FOR DE PERITO, NEM COM CASACO
DE CORREIO [SHIRYON], NEM COM CASQUE
[KASDA], NEM COM GREAVES
[MEGAFAYYIM]. AINDA, SE ELE SAIR, NÃO
INCORRE UMA 16OFERTA DE PECADO.
GEMARA. UMA SANDÁLIA ESTUDADA COM
PREGOS: Qual é a razão? - Disse Samuel: Foi no
fim do período de perseguição.17 e eles [alguns
fugitivos] estavam escondidos em uma caverna.
Eles proclamaram: 'Quem quiser entrar, deixe-o
entrar,18 mas quem quiser sair, deixe-o
não saia. ' 19 Agora, a sandália de um deles
ficaram invertidos, de modo que pensaram que
inimigos, que agora cairiam sobre eles. Então
eles se pressionaram um contra o outro, e 20
mataram uns aos outros mais do que seus
inimigos mataram deles. R. Ila'i b. Eleazar
disse: Eles estavam parados em uma caverna
quando ouviram um som [procedente] de cima
da caverna. Pensando que o inimigo estava
vindo sobre eles, eles se pressionaram uns
contra os outros e mataram entre si mais do
que o inimigo havia matado deles. Rami b.
Ezequiel disse: Eles estavam estacionados em
uma sinagoga, quando ouviram um som atrás
da sinagoga. Pensando que o inimigo estava
vindo sobre eles, eles se pressionaram uns
contra os outros e mataram entre si mais do
que o inimigo havia matado deles. Naquela
hora estava representado: um homem não
deve sair com uma sandália cravejada de
pregos.21 Em caso afirmativo, deve ser proibido
durante a semana também? - O incidente
aconteceu no sábado.22 Então, que seja
permitido nos festivais! Por que aprendemos:
1. Colocado no exterior de uma loja e equipado com pregos e ganchos
para a exposição de mercadorias.
2. Se eles forem de metal, o todo é suscetível à
impureza.
3. A própria máquina era de madeira.
4. Por exemplo, a escada depende de sua estrutura, não dos
degraus, etc. - Portanto, de acordo com R. Neemias, o
sinete é a parte principal do anel e, uma vez que um
sinete não é ornamental, uma oferta pelo pecado é
incorrida . Mas os rabinos afirmam que o próprio anel é
a parte principal, e isso é um ornamento.
5. Lit., 'para (separar) os lados'. A cláusula 'e um anel
se tem um sinete, etc.' não está incluído na
definição de 'ornamentos femininos'.
6. Ele também trata a cláusula 'e um anel, etc.' como
independente do anterior, mas como se
referindo às leis gerais de impureza.
7. Num. XXXI. 51; ou seja, que têm uma função
definida.
8. Como pode ser considerado um ornamento? V. p.
266, n. 1
9. Lit., 'junta': se algumas mechas de cabelo saem
de sua peruca, elas são enroladas nessa
agulha ou couro e empurradas para trás
(Rashi). Tosaf .: enfia-se a agulha na peruca
para manter o cabelo em ordem e evitar que
se solte. 'Aruch lê: ogedeth, ela aperta.
10. V. infra 63a. Então, aqui também, uma vez que o body
é necessário para manter o cabelo em ordem, e
80
 SHABBOS - 32a-65b
cabelo descoberto é considerado vergonhoso (v. Sanh.
58b), uma mulher certamente não o removerá para
exibição.
11. Idêntico a Nahras ou Nahr-sar, no canal de
mesmo nome, que era um afluente que descia
para o Eufrates em sua margem oriental;
Obermeyer, pp. 307 seq.
12. Ao separar o cabelo é proibido.
13. Uma extremidade era em forma de agulha, enquanto a outra
era achatada e alargada em uma placa.
14. Ela enfia a ponta da agulha na peruca,
deixando a outra ponta passar pela testa
como um enfeite.
15. Ou porque ele pode ser suspeito de estar
carregando a outra sandália sob as vestes (TJ), ou
porque ele pode provocar o ridículo, o que o fará
retirá-la e carregá-la. Mas quando um pé está
ferido, não há medo disso. V. Rashi.
16. Por serem vestimentas de guerra, não são
consideradas fardos.
17. Então, Jast. Rashi: Havia fugitivos da perseguição.
[A referência é geralmente considerada como
sendo às perseguições sírias sob Antíoco
Epifânio; v. Berliner, Hoffmann Magazin XX, p.
123].
18. Como ele podia ver de antemão se os espiões dos
inimigos estavam vigilantes.
19. Por medo de espiões, para que seu paradeiro não fosse
revelado.
20. Em pânico, para fugir.
21. Segundo Samuel, porque isso os desviou. De
acordo com R. Ila'i b. Eleazar e Rami b.
Ezequiel, porque a carnificina fora provocada
por suas sandálias cravejadas de pregos.
22. O interdito foi sentido como uma memória
do desastre, e não pelo medo real de sua
repetição, e, portanto, confinado ao sábado.
Shabbath 60b
Mas não se pode [mandar] uma sandália
cravejada de pregos ou um sapato sem costura
[nos festivais]?1 - Qual é a razão do sábado?2
Porque há uma reunião [de pessoas]. Portanto,
nos festivais também há um encontro. Mas há
uma reunião em um dia público de jejum:3 que
seja proibido [então]? - O incidente aconteceu em
dia de assembleia em que há interdição [contra o
trabalho]; mas aqui é [um dia de] assembléia
quando é permitido [trabalhar]. E mesmo de
acordo com R. Hanina b. Akiba que sustentou,
Eles decretaram uma proibição apenas em
relação ao Jordão e um navio, assim como o
incidente que ocorreu:4 isso se aplica apenas ao
Jordão, que difere de outros rios; mas 5 o chão não se desgaste. isto é
Os festivais e o sábado são semelhantes, pois
aprendemos: Não há diferença entre os festivais
e o sábado, exceto no que diz respeito ao
consumo de alimentos.6
Rab Judah disse em nome de Samuel:
Eles aprenderam isso apenas [onde estão
os pregos] para fortalecer [a sandália],
mas onde são ornamentais, é permitido.7
E quantos [pregos] constituem um
ornamento? - R. Johanan disse: Cinco em
cada; R. Hanina manteve: sete em cada8 e
um em [cada] tiras; de acordo com R.
Hanina, são três de cada lado9 e um na
cintagem.
Uma objeção é levantada: para uma sandália
inclinada10 um insere sete [pregos]; esta é a visão
de R. Nathan. Mas o rabino permite treze. Quanto 11
a R. Hanina, Está bem: ele governa como R.
Nathan. Mas de quem é a opinião de R. Johanan? -
Ele governa como R. Nehorai. Pois foi ensinado, R.
Nehorai disse: Cinco são permitidos, mas sete são
proibidos. Efah disse a Rabbah b. Bar Hanah:
Vocês, como discípulos de R. Johanan, devem agir
como R. Johanan; mas vamos agir como R.
Hanina.
R. Huna perguntou a R. Ashi: O que dizer de cinco [unhas]?
- Até sete são permitidos, respondeu-lhe.
Quanto a nove? Até oito são proibidos, foi sua
resposta. Um certo sapateiro perguntou a R.
Ammi: E se for costurado por dentro?12 É
permitido, respondeu ele, mas não sei qual é o
motivo.13 Disse R. Ashi, E o Mestre não sabe qual
é a razão?14 Visto que foi costurado por dentro,
torna-se um sapato: os Rabinos promulgaram15
um decreto em relação a uma sandália, mas
em relação a um sapato eles não promulgaram
nenhum decreto.
R. Abba b. Zabda perguntou a R. Abba b. Abina: E
se ele os arranjasse [as unhas] em forma de
ziguezague?16 - É permitido, respondeu ele. Foi
afirmado da mesma forma: R. Jose b. R. Hanina
disse: Se eles estiverem dispostos em zigue-
zague, é permitido.
R. Shesheth disse: Se toda ela [a sola] for
coberta com pregos [por baixo] para que
81
 SHABBOS - 32a-65b
permitido. Foi ensinado de acordo com R.
Shesheth: Um homem não pode sair com
uma sandália cravejada de pregos, nem pode
andar [nela] de casa em casa,17 e até de cama
em cama. Mas pode ser manuseado para
cobrir um utensílio ou apoiar as pernas de
uma cama com ele;18 mas R. Eleazar b. R.
Simeon proíbe isso.19 Se a maioria de seus
pregos cair, mas sobrar quatro ou cinco, é
permitido; enquanto o rabino permite até
sete. Se alguém o cobrir com couro por baixo
e cravar pregos por cima, é permitido.20 Se
alguém os arruma [os pregos] em zigue- 21 ou
zague, alisa [os] ou aponta [os], cobre tudo
22
ou
com pregos para que o solo não esgote, é
permitido. Agora, isso é contraditório: Você
diz, se a maioria dos pregos cair,
[implicando], mesmo que muitos tenham
sobrado [pode ser usado]; então é ensinado,
apenas quatro ou cinco, mas não mais? -
Disse R. Shesheth, Não há dificuldade: em
um caso eles são retirados; na outra, eles são
puxados para fora. 23
'[Se] quatro ou cinco [sobrarem], é permitido.' Visto
que é permitido [com] cinco, o quatro precisa ser
declarado? - Disse R. Hisda: [Significa] quatro em
uma sandália pequena e cinco em uma sandália
grande.
- Enquanto o rabino permitir, até sete. Mas foi
ensinado: o rabino permite até treze? Uma
inclinação [sandália] é diferente.24 Agora que
você chegou a essa [distinção], também na
visão de R. Johanan não há dificuldade: uma
[sandália] inclinada é diferente.
25
R. Mattenah - outros afirmam, R. Ahadboi b.
Mattenah em nome de R. Mattenah - disse: O
halachá não é como R. Eleazar filho de R.
Simeon. Mas isso é óbvio: [onde] um discorda
de muitos, ohalachá é como a maioria? -
Você pode argumentar, R. Eleazar filho de R.
Simeon a visão é lógica aqui; portanto, 26
somos informados [que não o seguimos].
R. Hiyya disse: Mas o fato de eu ser apelidado
eu
de um babilônico que permite coisas proibidas,
permitiria mais. E quantos, - Em Pumbeditha
eles dizem, Vinte e quatro; em Sura,
vinte e dois. R. Nahman b. Isaac disse: E o
seu sinal [lembrar disso é]: na hora ele
[R. Hiyya] viajou de Pumbeditha para
Sura28 faltavam dois [pregos] [nas
sandálias].
NEM COM UMA ÚNICA [SANDÁLIA], SE
NÃO TIVER FERIDA [ou, hematoma] NO
PÉ.
1. V. Bez. 14b. Estes não podem ser enviados porque não
podem ser usados para o Festival. - Uma sandália
([H]) consiste apenas em uma sola e tiras, enquanto
um sapato ([H]) tem parte superior adicional, Levi,
Worterbuch, sv [H].
2. Por que foi proibido então?
3. V. Ta'an. 15a.
4. V. Hag. 23a. Uma vez aconteceu que a água de
purificação (v. Num. XIX, 9 Seq.) Foi carregada
em um barco sobre o Jordão, quando uma porção
de um cadáver foi encontrada no fundo do barco,
onde a própria água foi contaminada.
Os rabinos afirmam que foi então decretado que
a água da lustração não deve ser carregada
sobre qualquer rio, seja em um barco ou sobre
uma ponte. Mas R. Hanina contesta isso,
conforme citado. Portanto, pode-se pensar que,
no assunto em discussão, ele afirma que não
havia proibição em relação aos Festivais.
5. Em largura, profundidade, corrente, etc.
6. Lit., 'comida para uma pessoa', que pode ser
preparada em festivais (Ex. XII, 16), mas não no
sábado.
7. Sair de sandália no sábado. Costuma-se
colocar as unhas para fortalecer a sandália,
e isso deve ter sido usado na ocasião da
tragédia; portanto, o decreto era apenas
em relação ao mesmo.
8. Mas se houver mais, seu objetivo é fortalecer,
não ornamentais.
9. Da sandália, uma no calcanhar e outra na
ponta.
10. A sola é mais grossa de um lado do que do outro. É
nivelado por pregos inseridos na extremidade mais
fina.
11. Estes também são ornamentais, não para força. Mas
se houver mais, a sandália não pode ser usada no
sábado, como acima.
12. Rashi. isto é, um sapato de couro foi colocado dentro de uma
sandália e costurado nela.
13. Ele tinha ouvido esta decisão, mas não sabia por quê.
14. [MS.M. omite 'mas eu não sei' e 'não o
Mestre ... raciocina'. Esta leitura é preferível
porque R. Ashi e R. Ammi não foram
contemporâneos].
27
15. Uma sandália ([H]) é apenas uma sola, enquanto um sapato ([H])
também tem parte superior.
82
 SHABBOS - 32a-65b
16. Kalbus é uma pinça ou pinça, que
provavelmente abriu em forma de X.
17. Provavelmente de cômodo em cômodo na mesma casa, onde
cada cômodo tem um ocupante separado.
18. Porque se classifica como um utensílio; v.Supra 46a, pág.
211.
19. Para que ele não o coloque.
20. Porque a sandália não é exatamente parecida com a
que causou o desastre.
21. BaH exclui isso.
22. Refere-se ao topo das unhas (Rashi).
23. Se estiverem niveladas, deixando marcas de pregos
na sola, então, mesmo que sobrem mais de quatro
ou cinco, é permitido, visto que a sandália
obviamente não foi feita assim originalmente. Mas
se forem arrancadas de maneira limpa, sem deixar
marcas na madeira da sola, a sandália pode parecer
ter sido originalmente fabricada dessa forma e,
portanto, não mais do que cinco são permitidas.
Outros invertem a tradução, mas o sentido
permanece o mesmo.
24. Todos são necessários para subir de nível, e nenhum é
para força.
25. V. supra.
26. V. p. 283, n. 4
27. Ele era um babilônio que foi estudar na
Palestina; Suk. 20a. Isso pode indicar que os
palestinos em geral foram mais rígidos.
28. A caminho da Palestina.
Shabbath 61a
Portanto, se ele tiver um ferimento no pé,
ele pode sair. Com qual deles ele sai? 1
- R. Huna disse: Com aquele [usado no pé] que tem a
ferida. Isso prova que ele defende que o propósito
da sandália é [salvá-lo] da dor. Hiyya b. Rab disse:
Com isso [usado] onde não há ferida. Isso prova que
ele sustenta que é um luxo, enquanto esse [pé] que
tem ferida, sua ferida é prova disso.2 Agora, R.
Johanan também é considerado R. Huna. Para R.
Johanan disse a R. Shamen b. Abba: Dê-me minhas
sandálias. Quando ele deu a ele o certo, ele [R.
Johanan] observou, Você o trata como se tivesse um
ferimento.3 [Não]. Talvez ele concorde com Hiyya b.
Rab, e ele quis dizer assim: Você trata o [pé]
esquerdo como se ele tivesse um ferimento? Agora,
R. Johanan [aqui] segue sua visão geral. Pois R.
Johanan disse: Assim como o tefilin, também o são
os sapatos: assim como os tefilin [são colocados] na
[mão] esquerda, o mesmo ocorre com os sapatos
[calçados] no esquerdo [primeiro o pé]. Uma objeção
é levantada: quando alguém calça os sapatos, ele
deve calçar primeiro e depois
a esquerda? - Disse R. Joseph: Agora que foi
ensinado assim, enquanto R. Johanan disse o
contrário, quem age de qualquer maneira age
[bem].4 Disse Abaye a ele: Mas talvez R. Johanan
não tenha ouvido este Baraitha, mas se ele
tivesse ouvido, ele teria se retratado? Ou
talvez ele tenha ouvido e sustentado que o
halachá não é como essa Mishnah? R. Nahman 5
b. Isaac disse: Uma pessoa temente a Deus
satisfaz os dois pontos de vista. E quem é
aquele? Mar, filho de Rabina. O que ele fez?
Calçou pé direito [sandália] mas não amarrou.
Aí ele calçou a esquerda, amarrou, depois
amarrou a direita [sandália]. R. Ashi disse: Eu vi
que R. Kahana não era particular.
Nossos rabinos ensinaram: Quando alguém calça
os sapatos, deve calçar primeiro a direita e depois
a esquerda; quando ele os remove, ele deve
remover o esquerdo [primeiro] e depois o direito.6
Quando alguém lava, ele deve [primeiro] lavar a
direita [mão, pé] e depois a esquerda. Quando
alguém se unge com óleo,7 ele deve ungir a direita
e depois a esquerda. Mas quem deseja ungir todo
o corpo deve ungir primeiro a cabeça, porque é o
rei de todos os membros. 8
NEM COM TEFILLIN. R. Safra disse: Não pense que
isso é [apenas] de acordo com a visão de que o
sábado não é um tempo para tefilin; mas mesmo
com a visão de que o sábado é um tempo para
tefilin,9 não se deve sair [com eles], para que não
venha a levá-los [quatro côvados] na rua.10 Outros
aprendem isso com referência à última cláusula:
AINDA, SE ELE SAIR, NÃO INCORRE UMA OFERTA
DE PECADO: Disse R. Safra: Não pense que isso é
[apenas] de acordo com a visão de que o sábado é
um tempo para tefilin ; mas mesmo sob o ponto
de vista de que o sábado não é um tempo para
tefilin, ele [não obstante] não está sujeito a uma
oferta de pecado. Qual é a razão? Ele o trata
como uma vestimenta.
11
NEM COM UM AMULETA, SE NÃO FOR DE UM
ESPECIALISTA. R. Papa disse: Não pense que tanto
o homem [emitindo-o] quanto o amuleto devem
ser aprovados; mas enquanto o homem for
aprovado, mesmo que o amuleto não seja
aprovado.12 Isso também pode ser provado, pois
está declarado, NEM COM UMA AMULETA, SE FOR
83
 SHABBOS - 32a-65b
NÃO DE UM ESPECIALISTA; mas não é declarado,
se não for aprovado.13 Isso prova isso.
Nossos rabinos ensinaram: O que é um
amuleto aprovado? Aquele que curou [uma
vez], uma segunda vez e uma terceira vez; se é
um amuleto escrito ou um amuleto de raízes,
se é para um inválido cuja vida está em perigo
ou para um inválido cuja vida não está em
perigo. [É permitido] não [apenas] para uma
pessoa que [já] teve um ataque epiléptico, mas
mesmo [meramente] evitá-lo.14 E pode-se
amarrar e desamarrar até na rua, desde que
não o prenda
1. Com a sandália com qual pé?
2. Pois a sandália obviamente está sendo usada
apenas como um luxo, e ninguém vai suspeitar
que ele carregue a outra (vp 280, n. 4) que ele
não está usando, porque ele não pode calçá-la
por causa do ferimento.
3. R. Johanan afirma que a sandália esquerda deve
ser calçada primeiro (infra) Portanto, se ele
colocasse o pé direito, o outro pé teria que ser
deixado descalço, e as pessoas pensariam que
seu pé direito estava ferido. Assim, ele afirma
com R. Huna que a sandália é calçada no pé
ferido como proteção.
4. [É deixado a cada indivíduo decidir por si mesmo se
atribui um lugar de destaque ao lado direito ou
esquerdo que cada um desfruta, em alguns aspectos,
de distinção sobre o outro. V. Tosaf.].
5. É realmente uma Baraitha, não uma Mishnah.
6. A metade direita do corpo sendo mais forte, mais honra deve
ser demonstrada a ela. Tirar primeiro o esquerdo é
igualmente uma marca de honra para a direita, pois o
sapato direito permanece mais tempo no pé.
7. V. p. 275, n. 8
8. Ou seja, o mais importante.
9. V. 'Er. 95b.
10. Em sua mão, em caso de necessidade.
11. Vestindo-o da maneira usual.
12. Pode ser usado no sábado.
13. Heb. mumheh descreve tanto o praticante que o
lança quanto o encanto em si. A Mishná, no
entanto, refere-se apenas à primeira.
14. Mesmo que o usuário não tenha realmente sofrido, mas
tema um ataque de epilepsia.
Shabbath 61b
com um anel ou uma pulseira e sair com
ele para a rua, pelo bem das aparências.1
Mas foi ensinado: O que é um amuleto
aprovado? Aquele que curou três homens
simultaneamente?2 - Não há dificuldade:
o primeiro é aprovar o homem; a outra é
aprovar o amuleto. 3
R. Papa disse: É óbvio para mim que se três
amuletos4 [têm sucesso para] três pessoas,
cada uma [sendo eficaz] três vezes,5 tanto o
praticante quanto
6
os amuletos são
[doravante] aprovados. Se três amuletos
[forem bem-sucedidos para] três pessoas,
cada [sendo eficaz] uma vez, o praticante é
[doravante] aprovado, mas não os
amuletos. Se um amuleto [é eficaz] para
três homens, o amuleto é aprovado, mas
não o praticante. [Mas] R. Papa propôs: E
se três amuletos [forem eficazes] para uma
pessoa?7 Os amuletos certamente não são
aprovados: mas o praticante é aprovado
ou não? Dizemos, certamente. ele o curou!
Ou talvez seja o destino deste homem8 ser
suscetível a escritos? A questão 9
permanece.
Os estudiosos propuseram: Os amuletos têm
santidade ou não? A respeito de qual lei?
Digamos, no que diz respeito a salvá-los de um
incêndio?10 Então venha e ouça: Bênçãos e 11
amuletos, embora contenham as letras
[divinas] e muitas passagens da Torá, podem
não ser salvos de um incêndio, mas são
queimados onde estão. Mais uma vez, no que
diz respeito a esconder,12 - Venha e ouça: se ele
[o Nome Divino] estivesse escrito nas alças de
utensílios ou nas pernas de uma cama,13 deve
ser cortado e escondido.14 Em vez disso, [o
problema é] que tal entrar em uma privada
com eles? Eles têm santidade, e isso é proibido;
ou talvez eles não tenham santidade, e isso é
permitido? - Venha ouvir: NEM COM AMULETA,
SE NÃO FOR DE PERITO. Isso [implica que] se for
de um especialista, pode-se sair [com ele];
agora, se você disser que os amuletos possuem
santidade, pode acontecer que alguém precise
de uma privada e venha carregá-la por quatro
côvados na rua? 15
A referência aqui é Mas
um amuleto de raízes. foi ensinado. Ambos
16
um amuleto escrito e um amuleto de raízes? - A
referência aqui é a um inválido cuja vida está
em perigo.17 Mas foi ensinado: 'Tanto um
inválido cuja vida está em perigo como aquele
cuja vida não está em perigo'? - Em vez disso
84
 SHABBOS - 32a-65b
é a resposta]: já que sara mesmo quando ele o
segura na mão, está bem. 18
1. Se for preso com um anel ou uma pulseira, parece que
está sendo usado como um ornamento, o que não é,
e seria proibido usá-lo como tal.
2. 'Simultaneamente' está ausente da versão de Rashi,
mas presente em cur. edd. e Tosaf., que explica que
se refere a três amuletos (presumivelmente com
exatamente o mesmo padrão) usados por três
homens. Considerando que pela definição anterior é
suficiente se ele curou três vezes, até mesmo a
mesma pessoa.
3. Para que o praticante possa ser classificado como um
especialista, ele deve ter curado três homens
diferentes com três amuletos diferentes; esses três
homens estariam sofrendo de três doenças
diversas, e os amuletos da mesma forma seriam
diferentes, ou seja, conteriam encantos diferentes.
Qualquer amuleto que ele emita subsequentemente
é aprovado. O segundo Baraitha deve agora ser
traduzido assim: O que é um amuleto de uma
pessoa aprovada? (Um amuleto emitido por) aquele
que curou três pessoas. Mas o primeiro Baraitha
refere-se à aprovação do próprio amuleto; uma vez
que tenha curado três vezes, seja a mesma pessoa
ou três pessoas diferentes sofrendo da mesma
doença, agora está aprovado para todos os homens.
Ou, o mesmo encanto agora pode ser escrito por
qualquer homem, e é aprovado.
4. Cada um com um charme diferente e todos escritos ou
preparados pelo mesmo homem.
5. Mesmo para a mesma pessoa.
6. Quem os preparou.
7. V. p. 286, n. 7
8. Lit., 'destino planetário', v. infra 156a, h.
9. Sc. amuletos escritos. Mas o praticante pode
não ter sucesso para outro.
10. Se ocorrer um incêndio em uma casa, será
permitido levá-lo para um pátio que não
esteja formalmente ligado à casa por meio de
um 'erub (v. Glos.) Nada pode ser levado de
uma casa para este pátio, exceto escritos
sagrados, para salvá-los do fogo;infra 115a.
11. Por escrito.
12. Quando as escrituras sagradas estão gastas e não podem ser
usadas, elas não podem ser jogadas fora ou queimadas, mas
devem ser 'escondidas', isto é, enterradas; Meg. 26b.
13. Para fins mágicos; v. A. Marmorstein em
MGWJ. [1928], pp. 391 seq.
14. Assim, tudo o que contém o Nome Divino deve ser
tratado como sagrado a esse respeito.
15. Ele pode ter que removê-lo para depositá-lo em
algum lugar e levá-lo para lá.
16. Este certamente não possui santidade, visto que o
Nome Divino não está lá.
17. Se o amuleto for removido. Ele pode levá-lo para uma
privada, mesmo que possua santidade.
18. Permitido como forma de cura. Pois mesmo que
alguém o carregue nas mãos na rua, não é um
ato culpado.
Shabbath 62a
Mas foi ensinado: R. Oshaia disse: Desde que
não se pegue na mão e carregue quatro
côvados na rua? Mas a referência aqui é a [um
amuleto] coberto com couro.1 Mas os tefilin são
cobertos de couro,2 ainda assim foi ensinado:
Quando alguém entra em uma privada, ele
deve remover seu tefilin a uma distância de
quatro côvados e então entrar? Lá é por causa
da [letra] shin, pois Abaye disse: A canela de
tefilin é umahalachá de Moisés no Sinai. Abaye3
também disse: O daleth de tefilin é umhalachá
de Moisés no Sinai. Abaye também disse: O yod
de tefilin é umhalachá de Moisés no Sinai.
4
NEM COM UM SHIRYON, NEM COM UM
KASDA, NEM COM MEGAFAYYIM.
SHIRYON é uma cota de malha. KASDA, -
Rab disse: É um capacete de metal 5
polido. MEGAFAYYIM, - Rab disse: Estes
são torresmos.
MISHNAH. A MULHER NÃO PODE SAIR
COM AGULHA PERFURADA, NEM COM
ANEL EM SIGNET, NEM COM KOKLIAR,
NEM COM KOBELETH,76 NEM COM UM
BALSAM PHIAL; E SE SAIR, SERÁ
RESPONSÁVEL POR UMA OFERTA DE
PECADO; ESTA É A OPINIÃO DE R. MEIR.8
MAS OS SÁBIOS REGEM QUE ELA NÃO É
CULPÁVEL NO CASO DE UMA KOBELETH E
DE UM BALSAM PHIAL.
GEMARA. 'Ulla disse: E é o contrário no caso de
um homem.9 Assim, vemos que 'Ulla sustenta que
tudo o que é adequado para um homem não é
adequado para uma mulher, e tudo o que é
adequado para uma mulher não é adequado para
um homem.10 R. Joseph objetou: os pastores
podem sair [no sábado] com sacos;11 e não só dos
pastores [os Sábios] disseram [assim], mas de
todos os homens, mas que é prática dos pastores
sair com sacos.12 Em vez disso, disse R. Joseph.
'Ulla afirma que as mulheres são um povo
separado [independente].
85
 SHABBOS - 32a-65b
Abaye fez uma objeção a ele: Se alguém
encontrar tefilin,13 ele deve trazê-los14 par por
par;15 [isso se aplica a] um homem e uma
mulher. Agora, se você diz que as mulheres são
um povo separado, certamente é16uma ordem
positiva limitada no tempo, e de todas essas
mulheres estão isentas?17 - Lá R. Meir afirma
que a noite é uma hora para tefilin, e o sábado
[também] é uma hora para tefilin: portanto, é
um preceito positivo não limitado pelo tempo,
e todos esses são deveres das mulheres.
Mas está sendo executado de forma
'indireta'?
18
- Disse R. Jeremias: A referência é
a uma mulher que é supervisora de
caridade.19 Raba disse [a ele]: Você respondeu
ao caso de uma mulher; mas o que pode ser
dito de um homem?20 Disse Raba, [Esta é a
resposta:] Às vezes um homem dá um anel-
sinete para sua esposa para levá-lo a um
baú, e ela o coloca em sua mão21 até que ela
venha ao peito. E às vezes uma mulher dá
um anel sem sinete ao marido para levá-lo a
um artesão para consertar, e ele o coloca na
mão até chegar ao artesão.22
NEM COM UM KOKLIAR, NEM COM UM
KOBELETH. O que é um KOKLIAR? - Disse
Rab: Um broche.23 KOBELETH? - Disse Rab:
Um amuleto [conta] contendo filão; e
assim explicou R. Assi: Um amuleto
contendo phyllon.
Nossos rabinos ensinaram: Ela não pode sair
com um kobeleth, e se ela sair, ela incorre em
uma oferta de pecado, esta é a visão de R. Meir;
enquanto os Sábios afirmam: Ela pode não sair,
mas se ela sair, ela não é culpada. R. Eliezer
decidiu: Uma mulher pode sair com um
kobeleth logo no início. Em que eles diferem?
R. Meir considera que é um fardo. Ao passo que
os rabinos afirmam que é um ornamento e
[ela, portanto, não pode usá-lo no início] para
que não o remova para exibi-lo e assim venha a
carregá-lo. Mas R. Eliezer argumenta: De quem
é a prática de usar isso? Uma mulher com um24
odor desagradável; e tal mulher não o
removerá para exibição e, portanto, não virá
carregá-lo por quatro côvados na rua. Mas foi
ensinado: R. Eliezer declara [ela] não culpada
por causa de um kobeleth e um frasco de
óleo de nardo? 25 - Não há dificuldade: o
uma [decisão] é em referência a R. Meir; a
outra, em referência aos rabinos. [Assim:] ao
se referir a R. Meir, que sustentou que ela é
passível de oferta pelo pecado, ele [R. Eliezer]
disse-lhe que ela não é culpada. Ao tratar
dos rabinos que sustentam que não há
culpabilidade, mas é proibido, ele decidiu
que é permitido desde o início.
1. Ou pele. Isso pode ser levado em uma privada.
2. Ou seja, as tiras de pergaminho contendo as passagens
bíblicas são envoltas em cápsulas de couro.
3. V. supra 28b, pág. 123. n. 7. Assim, parte do próprio
Nome Divino é descoberto; portanto, não se pode
entrar em uma privada com ele.
4. A tira do filactério-cabeça é amarrada na parte
posterior da cabeça em forma de daleth ([H]);
o do filactério da mão forma um laço e é
amarrado próximo à cápsula na forma de um
yod ([H]). Cf. Heilprin. Seder ha-Doroth, I, p.
208 ed. Maskileison. Varsóvia, 1897. Assim, os
três juntos formam a palavra [H] = Todo-
poderoso. Tosaf., Entretanto, sv [H], exclui as
duas últimas declarações de Abaye no daleth
e no yod.
5. Jast. Rashi: um capacete de couro usado sob o
capacete de metal.
6. Um pino em forma de cóclea, que faz parte do
ouvido interno.
7. 'Aruch lê: kokeleth, um amuleto de perfume.
8. Ele os considera fardos, não ornamentos.
9. Isso se refere a um anel. Se tiver um sinete, ele não é
culpado; se não, ele é.
10. De modo que o que é ornamento para um é fardo
para o outro.
11. Como proteção contra a chuva.
12. Isso mostra que mesmo quando as pessoas não têm
o hábito de usá-lo, ainda que seja um enfeite para
um, é o mesmo para o outro.
13. Na rua no sábado.
14. Para um local seguro, onde não sejam expostos ao uso
indevido.
15. Ou seja, ele veste um par na mão e na cabeça como
geralmente são usados e caminha com eles como
se fosse uma peça de vestuário comum até seu
destino; então ele retorna e faz o mesmo com o
segundo par, e assim por diante. Esta é a visão de R.
Meir: Erub. 96b.
16. O preceito de vestir tefilin.
17. V. Kid. 29a. A dificuldade é baseada na suposição de
que o tefilin não deve ser usado no sábado, nem à
noite. Visto que as mulheres estão isentas e, ao
mesmo tempo, são classificadas como pessoas
distintas, o tefilin certamente não pode ser
considerado para elas um artigo de vestuário.
18. V. p. 188, n. 2. Isso levanta uma dificuldade na
Mishná. Por que uma mulher é culpada por ir
86
 SHABBOS - 32a-65b
usando um anel de sinete, visto que esta não é a
maneira usual de realizar um objeto? [A
responsabilidade é incorrida apenas quando o
trabalho realizado é executado da maneira usual.]
19. Lit., 'tesoureiro'. Ela imprime o selo de seu anel de
sinete em suas ordens de desembolsos de
caridade. Assim, ela costuma usar o anel no
dedo, e essa é sua maneira de carregá-lo na rua.
No entanto, como as mulheres geralmente não
usam esses anéis, isso não pode ser considerado
um ornamento. - É interessante observar uma
mulher ocupando esta posição.
20. 'Ulla afirma que um homem é culpado por usar um
anel sem sinete; mas isso também é uma maneira
indireta?
21. Ou seja, em seu dedo.
22. Assim, em ambos os casos, esta se torna a maneira usual
de transporte. Portanto, a referência na Mishná é para
qualquer mulher, não particularmente uma tesoureira.
23. V. nota sobre Mishná.
24. Que o kobeleth neutraliza.
25. Isso significa que eles não podem ser
usados.
Shabbath 62b
1-
E o que é [essa referência a] R. Meir? Como foi
ensinado: Uma mulher não pode sair com a
chave na mão e, se o fizer, incorre em oferta
pelo pecado; essa é a visão de R. Meir. R. Eliezer
a considera inocente no caso de um kobeleth e
um frasco de óleo de nardo. Quem mencionou
um kobeleth?2 - Há uma lacuna, e assim foi
ensinado: E ela também não pode sair com um
kobeleth ou um frasco de óleo de nardo; e se o
fizer, incorre em oferta pelo pecado: esta é a
visão de R. Meir. R. Eliezer a considera inocente
no caso de um kobeleth e um frasco de óleo de
nardo. Quando isso é dito? Quando contêm
perfume;3 mas se eles não contêm perfume, ela
é culpada.4 R. Adda b. Ahabah disse: Isso
implica que se alguém levar menos que a
quantidade legal de comida em um utensílio,
ele é culpado. Pois, quando ele [o frasco] não
contém perfume, é análogo a menos do que a
quantidade legal [de comida transportada] em
um utensílio, e ainda assim é ensinado que ela
é culpada.5 R. Ashi disse: Em geral, posso
sustentar que não há responsabilidade, mas
aqui é diferente, porque não há nada de
concreto.
6
E ungir-se com os principais ungüentos: Rab
Judá disse 7em nome de Samuel: Isso se
refere ao óleo de nardo. R. Joseph objetou: R.
Judah b. Baba proibiu o óleo de nardo
também, mas eles [os Sábios] não
concordaram com ele.8 Agora, se você disser
[que a objeção do profeta] é por ser um luxo,
9 por que eles não concordaram com ele?
Disse-lhe Abaye: Vê, pois, quando está
escrito, que bebas vinho em taças de
mizreke,10 [que] R. Ammi e R. Assi - um
interpretou [como significando] 11
kenishkanim, enquanto o outro disse: Isso
significa que eles jogaram [mezarkim] suas
taças um para o outro12 - isso é muito
proibido? Certamente Rabbah filho de R. 13
Huna visitou a casa do Resh Galutha, que
bebeu de um kenishkanim, mas ele não disse
nada a ele!14 Mas tudo o que proporciona
alegria e alegria, os rabinos proibiam; mas o
que é um luxo, mas não associado à alegria,
os rabinos não proibiram.
Que deitam sobre camas de marfim, e se
estendem [seruhim] em seus sofás. José filho15 R.
de R. Hanina disse: Isso se refere a pessoas que
urinam antes de suas camas nuas. R. Abbahu 16
zombou disso: Se assim for, é por isso que está
escrito: Portanto, eles agora irão cativos com
os primeiros que forem cativos:17 porque
urinam nus antes de suas camas, irão cativos
com os primeiros que forem cativos! Em vez
disso, disse R. Abbahu: Isso se refere a pessoas
que comem e bebem juntas, juntam-se a seus
sofás, trocam suas esposas e sujam seus sofás
[maserihim] com sêmen que não é deles.
R. Abbahu7 disse - outros dizem, Em um
Baraitha foi ensinado: Três coisas levam o
homem à pobreza. a saber, urinar na frente da
cama nu, tratar a lavagem das mãos com
desrespeito,18 e sendo amaldiçoado pela esposa
em sua presença. 'Urinar nua na frente da
cama': Raba disse, Isso só foi dito quando seu
rosto está voltado para a cama: mas se estiver
voltado para o lado oposto, nada temos contra
ele. E mesmo quando seu rosto está voltado
para a cama, isso só é dito quando está no
chão;19 mas se for em um vaso,
87
 SHABBOS - 32a-65b
não temos nada contra isso. 'E o tratamento da
lavagem das mãos com desrespeito': Raba
disse, Isso foi dito apenas quando alguém não
lavou as mãos; mas se ele os lava
inadequadamente,20 não temos nada contra
isso. (Mas não é assim, pois R. Hisda disse: Eu
lavei com punhados cheios de água e foi
concedido punhado cheio de prosperidade).21 'E
sendo amaldiçoado pela esposa em sua
presença': Disse Raba: [É quando ela o
amaldiçoa] por causa de seus adornos.22 Mas
isso é apenas quando ele tem os meios, mas
não os23fornece.
Raba, filho de R. Ilai, ensinou: O que se quer
dizer com, Além disso, o Senhor disse: Porque
as filhas de Sião são arrogantes?24 Isso significa
que eles caminharam com porte altivo. E andar
com os pescoços estendidos26 - eles andavam
calcanhar a dedo do pé. E olhos
27
devassos
[mesakroth]:28 eles encheram os olhos de
stibium e acenaram. Caminhando29
e se
mexendo: caminhavam, uma mulher alta ao
lado de outra baixa. E fazendo um tilintar
[te'akasnah] com os pés: R. Isaac da Escola de
R. Ammi disse: Isso ensina que eles colocaram
mirra e bálsamo em seus sapatos e
caminharam pelos mercados de Jerusalém, e
ao se aproximarem aos jovens de Israel, eles
chutavam e espirravam neles, instilando-os
assim com um desejo apaixonado como o
veneno de serpente.
E qual é o seu castigo? - Como Rabbah b. 'Ulla
ensinou: E acontecerá que, em vez de
especiarias doces [bosem], haverá podridão:
31 o lugar onde eles se perfumavam
[mithbasmoth] deve ser feridas em
decomposição. E em vez de cinto uma corda
[nikpeh]: o lugar onde eles foram cingidos
com um cinto ficará cheio de hematomas
[nekafim]. E em vez de calvície de cabelo
bem formado: o local onde se enfeitavam
deve ser preenchido com manchas calvas. E,
em vez do estojo [pethigil], um cinturão de
saco; as aberturas que conduzem à alegria
[sensual] serão
32
para um cinturão de saco.
Marca [ki] em vez de beleza: Disse Raba,
Assim os homens dizem, Úlceras em vez de
beleza.
Portanto o Senhor ferirá com uma crosta
[wesipah] a coroa da cabeça das filhas de
Sião.33 R. Jose filho de R. Hanina disse: Isso
ensina que a lepra eclodiu neles: aqui está
escrito wesipah; enquanto em outro lugar
está escrito, [Esta é a lei para todos os tipos
de pragas de lepra ...] e para um aumento e
para uma crosta [sapahath].34 E o Senhor
revelará [vós] suas partes secretas:35 Rab e
Samuel - um afirmou: Isso significa que eles
foram derramados como uma botija;36
enquanto o outro disse: Suas aberturas
tornaram-se como uma floresta.
Rab Judah disse em nome de Rab: Os
homens de Jerusalém eram vulgares.
Alguém diria ao vizinho: Sobre o que você
25
jantou hoje: pão bem amassado ou pão
38 ou
mal amassado;37 no vinho branco
1. Onde se encontra a visão de R. Meir, sem a dos
rabinos, de que R. Eliezer deveria se referir
exclusivamente à sua decisão?
2. A decisão de R. Eliezer não se aplica à declaração
de R. Meir.
3. Então eles são ornamentos.
4. Porque eles são fardos.
5. V. 76b; também 93b para uma visão oposta. A
responsabilidade é pela realização de qualquer
quantidade de perfume, por menor que seja. Ora,
mesmo um frasco sem perfume algum contém sua
fragrância: essa fragrância pode ser considerada
inferior à quantidade mínima de alimento que
30 impõe responsabilidade, e R. Eliezer determina que,
quando está junto com o utensílio, envolve
culpabilidade. - A visão oposta em 93b é que o
utensílio é meramente subordinado em propósito
ao alimento e, uma vez que o alimento não impõe
responsabilidade, o utensílio também não o faz.
6. Mera fragrância não é um objeto concreto; portanto, o
utensílio não pode estar subordinado a ele, mas é um
artigo independente, pelo qual incorre a responsabilidade.
Mas mesmo uma quantidade muito pequena de comida
pode tornar o utensílio subordinado a ela.
7. Amos VI, 6.
8. Isso foi durante as perseguições Adriânicas,
quando os luxos foram proscritos.
9. O povo, por colocar suas mentes em tais
coisas, desconsiderou o essencial, isto é, os
ensinos dos profetas.
10. Ibid.
11. Um copo com bico, permitindo que várias
pessoas bebam dele; v. TA II, pp. 280 e 641 (n.
237).
12. Ambos derivam mizreke de zarak, para jogar, o
primeiro sustenta que o vinho foi "jogado", ou seja,
88
 SHABBOS - 32a-65b
passou de uma bica para a outra. - Assim, o
profeta critica isso também como um luxo
desnecessário.
13. V. p. 217. n. 7
14. Em repreensão.
15. Ibid. 4
16. Traduzindo seruhim que agem indecentemente.
17. Ibid. 7
18. Comer sem lavar as mãos.
19. Seus pisos eram de terra.
20. Lit., 'ele lava e não lava', - isto é, ele usa o
mínimo necessário.
21. Lit., 'bondade'. Isso mostra que a água deve ser usada
com generosidade.
22. Porque ele os recusa.
23. Cfr. isso com a declaração de Rabasupra 32b, 33a.
24. Isa. III, 16.
25. Lit., 'estatura ereta'.
26. Ibid.
27. Ou seja, com etapas curtas de picagem. Quem anda
com o pescoço estendido deve dar passos curtos,
porque não consegue ver os pés (Rashi).
28. Ibid.
29. Para os homens.
30. Ler 'akus (serpente) e conectar te'akasnah a ela
por meio de um jogo de palavras.
31. lbid. 24
32. Ler pethigil como uma abreviatura de pethahim
(aberturas) de gilah (alegria).
33. Isa. Ill, 17.
34. Lev. XIV, 56.
35. Isa. Ill, 17.
36. Ou seja, eles descarregaram uma abundância
de matéria. Ye'areh (EV desnudar) é traduzido
como vazio; cf. Gen. XXIV, 20: e Ela esvaziou
(wate'ar) seu jarro.
37. O todo é uma metáfora vulgar para a satisfação
da luxúria de alguém.
38. Gurdeli fr. garad, raspar, significa raspador,
apelido de um vinho branco inferior.
Shabbath 63a
em vinho escuro [isto é, cor de mostarda];
em um sofá largo ou estreito; com um bom
companheiro ou com um pobre
companheiro? R. Hisda observou: E tudo
isso se refere à imoralidade.
Rahabah disse no nome de R. Judah: As toras [de
combustível] de Jerusalém eram da árvore da canela
e, quando acesas, sua fragrância impregnava toda a
Eretz Israel. Mas quando Jerusalém foi destruída,
eles ficaram escondidos, restando apenas o mínimo
de um grão de cevada, que pode ser encontrado nas
coleções de raridades da rainha.
MISHNAH. O HOMEM NÃO DEVE SAIR
COM ESPADA, ARCO, ESCUDO, LANCE
[ALLAH] OU LANÇA; E SE ELE SAIR,
INCORRE UMA OFERTA DE PECADO. R.
ELIEZER DISSE: SÃO ORNAMENTO PARA
ELE. MAS OS SÁBIOS MANTÊM, SÃO
MERAMENTE VERGONHOSOS, PORQUE É
DITO, E BATIRÃO AS SUAS ESPADAS EM
PLOWSHARES, E AS SUAS LANÇAS EM
GANCHOS DE PODA: A NAÇÃO NÃO
LEVANTARÁ ESPADA CONTRA A NAÇÃO,
NEM APRENDERÃO MAIS GUERRA.2 UMA
FAIXA DE JOELHO [BERITH] ESTÁ LIMPA, E
PODE-SE SAIR COM ELE NO SÁBADO;
CORRENTES DE TORNOZELO [KEBALIM]
SÃO LIMPOS,3 E NÃO SE PODE SAIR COM
ELES NO SÁBADO.
GEMARA. O que é, COM UM ALLAH? - Uma
lança.
R. ELIEZER DISSE: SÃO ORNAMENTO PARA
ELE. Foi ensinado: Disseram eles [os Sábios]
a R. Eliezer: Já que são ornamentos para
ele, por que deveriam cessar nos dias do
Messias? Porque eles não serão exigidos,
ele respondeu, como está dito, nação não
levantará espada contra nação. No
entanto, que eles existam apenas como
ornamentos? - disse Abaye. Pode ser
comparado a uma vela ao meio-dia.
4
Agora, isso discorda de Samuel. 5 Para Samuel
disse: Este mundo difere da era messiânica
apenas no que diz respeito à servidão dos
exilados, pois está dito: Pois os pobres nunca
cessarão de fora da terra.6 Isso apóia R. Hiyya b.
Abba,7 que disse: Todos os profetas
profetizaram apenas para a era messiânica,
mas quanto ao mundo vindouro, o olho não
viu, ó Senhor, além de ti [o que ele preparou
para aquele que o espera].
8
Alguns há que declaram: Disseram eles [os
Sábios] a R. Eliezer: Já que são ornamentos
para ele, por que deveriam cessar nos dias
do Messias? Também nos dias do Messias
eles não cessarão, respondeu ele. Esta é a
opinião de Samuel, e discorda de R. Hiyya
1 b. De Abba.
89
 SHABBOS - 32a-65b
Abaye perguntou a R. Dimi - outros afirmam, R.
Awia, - outros afirmam, R. Joseph [perguntou]
R. Dimi - e outros afirmam, R. Awia enquanto
outros afirmam, Abaye [perguntou] R. Joseph:
O que é R A razão de Eliezer para sustentar que
eles são ornamentos para ele? - Porque está
escrito: Cinge a tua espada à coxa, ó poderoso,
da tua glória e majestade.9 R. Kahana objetou a
Mar, filho de R. Huna: Mas isso se refere às
palavras da Torá? 10 - UMA
o versículo não pode se desviar de seu
significado simples, respondeu ele.11 R. Kahana
disse: Quando eu tinha dezoito anos, havia
estudado todo o Shas,12 ainda assim, eu não
sabia que um versículo não pode se afastar de
seu significado simples.13 até hoje. O que ele
nos informa? - Que um homem deve estudar e
depois entender.
14
(Mnemônico: ZaRuTH.) 15 R. Jeremiah disse em
Nome de R. Eleazer: Quando dois estudiosos se
destacam em halachá,16 o Santo, bendito seja
Ele, lhes dá sucesso, pois está dito, e em tua
majestade [wa-hadareka] seja bem-sucedido:17
leia não wa-hadareka, mas wahadadeka [tua
afiação]. Além disso, eles ascendem à
grandeza, como é dito, 'cavalgam
prosperamente' [com sucesso]. Alguém pode
pensar [que é assim] mesmo que não seja por
si mesmo, portanto, é ensinado, 'Em nome da
verdade'. Posso pensar [que é assim] mesmo
que ele se torne vaidoso; portanto, é ensinado,
'e mansidão de justiça'. Mas se o fizerem, eles
têm o privilégio de adquirir18 a Torá, que foi
dada pela Mão direita, como está dito, e tua 19
mão direita te ensinará coisas inspiradoras.20 R.
Nahman b. Isaac disse: Eles obterão as coisas
que foram prometidas à destra da Torá. Para
Raba b. R. Shila disse - outros afirmam, R.
Joseph b. Hama - disse no nome de R. Shesheth:
O que significa o versículo, Longa duração de
dias está em sua mão direita, Em sua mão
esquerda estão riquezas e honra:21 há em sua
mão direita comprimento de dias apenas, mas
não riquezas e honra? Mas para aqueles que
vão para a direita dele há extensão de dias, e
riquezas e honrauma fortiori; mas para os que
vão para a esquerda há riquezas e honra, mas
não extensão de dias.
22
R. Jeremiah disse em nome de R. Simeon b.
Lakish:23 Quando dois estudiosos são amigáveis
um com o outro em [suas discussões em]
halachá, o Santo, bendito seja Ele, dá ouvidos a
eles, porque está dito: Então, aqueles que
temiam ao Senhor falaram [nidberu] uns com
os outros: e o Senhor ouviu, e ouviu;24 agora a
palavra [dibbur] só pode significar [com]
mansidão, pois está dito: Ele subjugará
[yadber] os povos debaixo de nós.25 O que se
entende por, e esse pensamento sobre seu
nome?26 - Disse R. Ammi: Mesmo que alguém
pense em fazer uma boa ação, mas seja
impedido à força e não o faça, a Escritura
atribui a ele como se ele o fizesse.
R. Hinena b. Idi disse: Quem cumpre um
preceito como é ordenado,27 nenhuma má
nova lhe é anunciada, pois está dito: O que
guarda o mandamento não conhecerá o mal. 28
R. Assi - afirmam outros, R. Hanina - disse:
Mesmo que o Santo, bendito seja Ele, faça
um decreto, Ele o anula,29 pois se diz: Porque
a palavra do rei tem poder; e quem pode
dizer-lhe o que fazes;30 na proximidade do
qual [está escrito] O que guarda o
mandamento não conhecerá mal. 31
R. Abba disse em nome de R. Simeon b. Lakish:
Quando dois estudiosos prestam atenção um
ao outro emhalachá, o Santo, bendito seja Ele,
ouve a sua voz, como está dito, Tu que habitas
nos jardins, Os companheiros ouvem a tua voz:
Faze-me ouvi-la. Mas se eles não fizerem isso,32
eles causam oShechiná afastar-se de Israel,
como está dito: Fuja, meu amado, e seja como
você, etc. 33
R. Abba disse em nome de R. Simeon b.
Lakish: Quando dois discípulos formam uma
assembléia 34
emhalachá, o 35Santo, bendito seja
Ele, os ama, como se diz, e sua bandeira
sobre mim era o amor.36 Disse Raba: Desde
que conheçam as características de um
sujeito;37 contanto também que não haja
maior [erudito] na cidade com quem
aprender.
R. Abba também disse em nome de R. Simeon b.
Lakish: Quem empresta [dinheiro] é maior do que
90
 SHABBOS - 32a-65b
aquele que faz caridade; e aquele que forma
38
uma parceria39 é maior do que tudo.
R. Abba também disse em nome de R. Simeon b.
Lakish: [Mesmo] se um erudito for vingativo e tiver
malícia como uma serpente.40 cinge-o em teus
lombos;41 [considerando que mesmo] se um 'am ha-
arez for piedoso, não more perto dele.42
R. Kahana disse em nome de R. Simeon b. Lakish -
afirmam outros, R. Assi disse em nome de R.
Simeon b. Lakish - afirmam outros, R. Abba disse
em nome de R. Simeon b. Lakish: Aquele que cria
um cachorro selvagem em sua casa mantém a
bondade amorosa longe de sua casa,43 como está
dito, para aquele que está prestes a desmaiar
[lamos]
1. Jast. Rashi: da Rainha Zimzemai.
2. Isa. II, 4.
3. 'Limpo' e 'sujo' significam não suscetível e
suscetível à impureza, respectivamente.
4. Sendo desnecessário, então, também não é bonito.
Assim, quando a guerra for abolida, os
instrumentos da guerra não serão adornos.
Agora, porém, que podem ser necessários, eles
também são ornamentais.
5. Sc. a visão de que eles deixarão de existir nos dias
do Messias.
6. Deut. XV, 11. Isso implica que a pobreza continuará na
era messiânica. Conseqüentemente, as notícias dos
profetas de um novo estado de coisas não podem se
referir à era messiânica, que será a mesma que a
atual, exceto neste assunto.
7. Sc. o Baraitha que afirma que as armas de guerra
deixarão de existir na era messiânica.
8. Isa. LXIV, 3. - A concepção do mundo futuro é
um tanto vaga no Talmud. Em geral, é o
oposto de [H], este mundo. Em Ber, I, 5,
'este mundo' se opõe aos dias do Messias, e
este, por sua vez, é diferenciado aqui do
mundo futuro. A seguinte citação de G.
Moore, 'Judaísmo' (Vol. 2, p. 389) é
apropriada: 'Qualquer tentativa de
sistematizar as noções judaicas do além
impõe sobre elas uma ordem e consistência
que não existe nelas'.
9. Ps. XLV, 4.
10. 'Tua espada' é uma metáfora para o aprendizado,
que é a arma de Israel. É indicativo do espírito
pacifista dos Rabinos e sua exaltação da Torá que
eles consideraram como axiomático que tal
versículo não poderia ser tomado literalmente.
11. Admitido que seja metafórico, ainda assim, a Torá
não teria sido comparada à espada, a menos que
esta fosse ornamental.
12. Uma abreviatura de shishah sedarim, as seis
ordens nas quais o Talmud é dividido: v.
supra 31a. [MS.M. Talmud, Shas sendo uma
correção do censor].
13. [Nas passagens narrativas e poéticas v.
Chayyes. ZH Glosses].
14. Mesmo quando alguém não entende tudo o
que aprende, ele deve estudar, e a
compreensão virá no final das contas.
15. V. p. 110, n. 1. Para a explicação deste
Mnemônico v. Hyman, Toledoth, p. 18
16. Por meio de debates, etc.
17. Ibid. 5
18. Zakah implica adquirir pelo próprio mérito.
19. V. Deut. XXXIII, 2.
20. Ps. XLV, 5.
21. Prov. III, 16.
22. Rashi: '... para a mão direita' significa que eles
estudam a Torá profunda e intensamente, assim
como a mão direita é mais forte para o trabalho;
alternativamente, refere-se àqueles que
estudam a Torá por si mesma. '... à esquerda'
implica o oposto disso.
23. Também conhecido como Resh Lakish.
24. Mal. III, 16.
25. Ps. XLVII, 3. Subjugação implica humildade, que por sua
vez implica mansidão.
26. Mal. III, 16.
27. Com o espírito adequado.
28. Eccl. VIII, 5.
29. 'Ele' pode se referir a Deus ou ao observador do
preceito, a quem é dado poder para anular o
decreto de Deus - um pensamento ousado. A
primeira interpretação é indicada na passagem
paralela em BM 85a (Sonc. Ed., P. 488); o último
em MK 16b; mas v. Weiss, Dor, I, p. 145
30. Ibid. 4
31. Ou seja, apesar da palavra do rei, a saber, o decreto
de Deus, quem cumpre, etc.
32. Cant. VIII, 13. O Cântico dos Cânticos foi
alegoricamente interpretado como um
diálogo entre Deus e Israel. 'Nos jardins',
portanto, significa nas academias, e quando
um estudioso ouve a voz de outro, Deus diz.
'Faz-me ouvir'.
33. Ibid. 14
34. Rashi, derivando a palavra de degel, uma bandeira, ou
seja, que vem sob uma bandeira. Tosaf. em AZ 22b, sv
[H], interpreta: mesmo quando dois alunos enganam
um ao outro por meio de sofismas, sem buscar a
verdade real, Deus os ama.
35. Na ausência de um professor.
36. Ibid. II, 4.
37. Ou seja, eles têm um conhecimento geral das disciplinas
a serem estudadas, de modo que o professor não é
indispensável.
38. Rashi: porque o pobre não tem vergonha de pedir
emprestado. Também talvez porque alguém geralmente
empresta uma quantia maior do que daria como
91
 SHABBOS - 32a-65b
caridade, e isso pode bastar para tornar o pobre
homem independente.
39. Com um homem pobre, fornecendo o capital para ele
negociar nas condições acordadas. Lit., 'quem joga
(dinheiro) em uma bolsa (comum)'.
40. A serpente provavelmente recebeu esse personagem
por causa de sua parte no pecado de Adão e Eva; cf.
também Ta'an., Sonc. ed., 8a, Yoma 23a.
41. Apegue-se a ele, pois você se beneficiará com sua bolsa
de estudos.
42. Sua piedade é manchada por sua ignorância, que pode
influenciar seu próximo também. Cf. Ab. II, 6 (Sonc. Ed.,
P. 15, n. 5).
43. Os pobres têm medo de ligar. Assim, ele não pode
mostrar benevolência para com eles, nem pode ganhar
o amor de Deus.
Shabbath 63b
bondade deve ser mostrada de seu amigo; e1
em grego um cachorro é chamado lamos.2 R.
Nahman b. Isaac disse: Ele também afasta de
si o temor do Céu, como se diz, e abandona o
temor do Todo-Poderoso. 3
Uma certa mulher entrou em uma casa para
assar. O cachorro latiu para ela, [ao que] seu
filho 4se moveu [de seu lugar]. Disse o chefe
de família a ela: 'Não tema: suas presas e
garras foram extraídas.' "Pegue seus favores
e jogue-os nos espinhos", ela retrucou, "a
criança já se mexeu."
R. Huna disse: O que significa o versículo,
Alegra-te, ó jovem, Na tua juventude; e
anime-te o teu coração nos dias da tua
mocidade, e ande nos caminhos do teu
coração e na vista dos teus olhos; mas sabes
tu que por todas estas coisas Deus te levará
a juízo?5 Até agora estão as palavras do
Desejo Maligno; depois disso, são as palavras
do Bom6 Desejo. Resh Lakish disse: Até agora,
a referência é estudar;7 depois, para boas
ações.8
UM BERITH ESTÁ LIMPO. Rab Judah disse: Um
berith é uma pulseira.9 R. Joseph objetou: UM
BERITH ESTÁ LIMPO E PODE SAIR COM ELE
NO SÁBADO; mas uma pulseira é [passível de
se tornar] impura? - Ele quis dizer isso: Um
berith fica no lugar de uma pulseira.
10
Rabin e R. Huna estavam sentados diante de R.
Jeremiah e R. Jeremiah cochilava. Agora Rabin
sentou-se e disse: Um berith está em uma
[perna]; enquanto kebalim [corrente de
tornozelo] está em dois.11 Disse R. Huna para
ele, Ambos estão em dois, mas uma corrente é
colocada entre eles e eles se tornam kebalim
[tornozeleiras]. A corrente o transforma então
em um utensílio?12 E você deve responder: Isso
está de acordo com R. Samuel b. Nahmani,
para R. Samuel b. Nahmani disse em nome de
R. Jonathan: Como sabemos que um objeto de
metal que produz som é impuro? Porque está
dito: Tudo [dabar] que pode suportar o fogo,
fareis passar pelo fogo:13 até mesmo a fala
[dibbur - isto é, som] está implícita.14 - Quanto ai
está bem: ele [o utensílio] é necessário para o
som15 e executa uma ação;16 mas aqui, que ação
ele executa?17 - Aqui também realiza uma ação,
para Rabá b. Bar Hanah disse em nome de R.
Johanan: Havia uma certa família em
Jerusalém que tinha passos largos, por meio do
qual sua virgindade foi destruída. Fizeram
então suspensórios para as pernas e colocaram
uma corrente entre eles, para que seus passos
não fossem grandes, e assim sua virgindade
não fosse destruída. R. Jeremiah acordou com
isso e exclamou para eles: Bem falado!18 e assim
disse R. Johanan [também].
Quando R. Dimi veio,19 ele disse em nome de R.
Johanan: Como sabemos que tecido [material]
de qualquer tamanho [pode se tornar] impuro?
Do ziz.20 Disse-lhe Abaye: Foi então tecido o ziz?
Mas era ensinado: O ziz era uma espécie de
placa dourada com dois dedos de largura, e se
estendia ao redor [da testa] de orelha a orelha,
e sobre ele estava escrito em duas linhas 'yod
ele' acima e 'Santo lamed' abaixo.21 Mas R.
Eliezer filho de R. Jose disse: Eu vi na cidade de
Roma,22 e 'Santo ao Senhor' foi escrito em uma
linha.23 Quando R. Dimi foi até Nehardea,
mandou recado: As coisas que eu te disse
estavam erradas. Mas, na verdade, foi dito
assim com base na autoridade de R. Johanan:
Como sabemos que um ornamento de
qualquer tamanho está [sujeito a se tornar]
impuro? Da placa de cabeça. E como sabemos
que tecido
92
 SHABBOS - 32a-65b
material de qualquer tamanho é impuro? De [a
frase] ou vestimenta. 24
Nossos rabinos ensinaram: Qualquer coisa tecida de
qualquer tamanho é impura, e um ornamento de
qualquer tamanho é impuro. [Um objeto
parcialmente] tecido e [parcialmente] um
ornamento de qualquer tamanho é impuro.25 Um
saco vai além de uma vestimenta, pois é impuro
como tecido.26 Raba disse: Coisas tecidas de qualquer
tamanho são impuras: isso é [deduzido] de 'ou
vestimenta'. Um ornamento de qualquer tamanho é
impuro: [isso é aprendido] com a placa da cabeça.
[Um objeto parcialmente] tecido e [parcialmente]
um ornamento de qualquer tamanho é impuro: isto
é [deduzido] de todo utensílio útil.27 Disse um dos
rabinos a Raba: Mas isso está escrito em referência
a Midiã?28 Nós aprendemos
1. Trabalho. VI, 14.
2. Talvez do Gk. [G]. Assim ele traduz: por causa
de um cão (selvagem), o amor é afastado do
próximo.
3. Ibid.
4. Ela estava grávida.
5. Eccl. XI, 9.
6. De 'Alegra-te' a 'teus olhos' é falado pelo Tentador (o
pecado personificado), incitando o homem a pecar;
'mas tu sabes, etc.' é a advertência do Bom Desejo, a
melhor natureza do homem (Rashi). Maharsha explica
isso de forma diferente.
7. Lit., 'as palavras da Torá'.
8. Alegre-se em sua juventude, quando você pode estudar e
aplicar seu coração e olhos. ou seja, sua compreensão
total, para o mesmo. Mas saiba que você será julgado
pelo não cumprimento dos preceitos aprendidos por
você em seus estudos.
9. Para a mão.
10. Corresponde a uma pulseira, ou seja, a pulseira
envolve o braço enquanto o berith envolve o pé.
11. V. Krauss, TA I, pp. 205 e 665 (n. 977) nestes
termos.
12. Que é suscetível à impureza, conforme ensinado na
Mishná. Certamente não!
13. Num. XXXI, 23.
14. V. supra 58b para notas.
15. Por exemplo, um sino.
16. Viz., Faz um som.
17. Embora, é claro, segure as meias, isso não o torna
um utensílio, que deve servir a uma função
independente, ao passo que este é apenas um
acessório, por assim dizer, das meias.
18. Lit., (com vf entendido) 'tua força vai bem'.
19. V. p. 12, n. 9
20. A placa de cabeça usada pelo Sumo Sacerdote, v. Ex.
XXVIII, 36ss. Embora muito pequeno, foi
contado entre os adornos do sumo sacerdote
e, portanto, era suscetível à impureza.
21. Ou seja, o Nome Divino na linha superior e
'Santo até' na linha inferior.
22. Para onde foi levado após a destruição do
Templo.
23. A partir deste Baraitha, vemos que o ziz não era de
material tecido.
24. Lev. XI, 32. 'Ou' é uma extensão.
25. Tosaf. observa que isso implica que, no entanto, é
necessário algum mínimo no tamanho do
material tecido e dos ornamentos.
26. Isso é explicado abaixo.
27. Num. XXXI, 51 (EV: todas as joias forjadas).
28. Que trata da contaminação pelos mortos. Isso é
mais grave do que a impureza por meio de
répteis mortos (sherazim), o que se busca provar
aqui.
Shabbath 64a
o significado de utensílio '[aqui] de [o
emprego de]' utensílio 'ali, respondeu ele.1
'Um saco vai além de uma vestimenta, pois
é impuro como o tecido.' Então a
vestimenta não é um material tecido? -
Este é o seu significado: Um saco vai além
de uma vestimenta, pois embora não seja
de tecido, é impuro.2 Para que serve? -
Disse R. Johanan: Um pobre homem trança
três fios [de 3cabelo de cabra] e suspende-o
no pescoço da filha.
Nossos rabinos ensinaram: [E sobre tudo o que
qualquer um deles ... cair, será impuro; seja um
vaso de madeira ... ou] saco: sei apenas de um4
saco:5 como sabemos incluir uma capa de
cavalo e a faixa de sela? Portanto, é dito, 'ou 6
saco'.7 Posso pensar que posso incluir cordas e
cordas;8 portanto, 'saco' é declarado: assim
como um saco é fiado e tecido, da mesma
forma tudo deve ser fiado e tecido. Agora, a
respeito 9
dos mortos é declarado, e tudo que é
feito de pele, e todo trabalho de pêlo de
cabra ... vós vos purificareis:10 isso deve incluir
uma capa de cavalo e a faixa de sela.11 Eu posso
pensar que posso incluir cordas e cabos. (Mas
[o reverso] é lógico:12 [a Lei Divina] ensina a
contaminação por um réptil morto, e ensina a
contaminação pelos mortos: assim como
quando ensina a contaminação por um réptil,
ela declara
93
 SHABBOS - 32a-65b
impuro apenas o que é fiado e tecido; assim,
quando ensina a contaminação pelos mortos,
declara impuro apenas o que é fiado e tecido.
Como assim! Se for leniente em relação à
contaminação por meio de um réptil, que é
mais leve, devemos ser lenientes13 em relação à
contaminação pelos mortos, o que é mais
grave?)14 Portanto, 'vestimenta e pele' é
declarada duas vezes, para fornecer um
Gezerah Shawah.15 Assim: roupas e pele são 16
mencionadas em relação aos répteis, e
também em relação aos mortos:17 assim como a
'vestimenta e pele' que são mencionadas em
conexão com répteis, ela [a Escritura] declara
impuro apenas o que é fiado e tecido, então a
'vestimenta e pele' que são declaradas em
relação aos mortos, declara impuro apenas
aquilo que é fiado e tecido;18 e assim como
'vestimenta e pele' que são mencionadas em
relação aos mortos, qualquer coisa feita de
cabelo de cabra é impura, assim 'vestes e pele'
que são mencionadas em relação aos répteis,
qualquer coisa feita de cabelo de cabra é
impura.19 Ora, só o conheço do que vem das
cabras: como vou saber incluir o que se produz
da cauda de um cavalo ou de uma vaca?
Portanto, é afirmado, 'ou saco'.20 (Mas você o
utilizou em relação a uma capa de cavalo e
faixas de sela? - Isso foi apenas antes do
Gezerah Shawah foi aduzido; mas agora que
temos oGezerah Shawah, ele [sc. o 'ou'] é
supérfluo.)21 E eu sei disso apenas no caso de
um réptil: como sabemos disso com respeito à
contaminação pelos mortos? Mas é lógico:22
[Escritura] declara impureza pelos mortos, e
também declara impureza pelos répteis: assim
como quando declara impureza pelos mortos,
trata o que é produzido da cauda de um cavalo
ou vaca como se fosse feito de pêlo de cabra,
assim, quando declara impureza pelos mortos,
trata o que é produzido da cauda de um cavalo
ou de uma vaca como o que é feito de pêlo de
cabra. Como assim! Se [a Escritura] inclui [isso]
em contaminação até a noite, que é extensa,
devemos incluir [isso] na contaminação de sete
dias, que é limitada?23 Portanto, 'vestimenta e
pele' são indicadas duas vezes, para fornecer
um Gezerah Shawah. 'Traje e pele' são
declarados em conexão com répteis, e 'vestes e
pele 'são declaradas também em relação aos
mortos; assim como vestimenta e pele ", que são
declaradas em relação aos répteis, aquilo que
vem da cauda de um cavalo ou vaca é tratado
como aquilo que é feito de pêlo de cabra, assim"
roupas e pele "são declaradas em conexão com os
mortos, aquilo que é produzido da cauda de um
cavalo ou de uma vaca, é tratado como o que é
feito de pelos de cabra. E isso deve ser
redundante.24 Pois, se não for redundante, pode-
se refutar [a dedução]: quanto a um réptil, é
porque se contamina do tamanho de uma
lentilha.25 Na verdade, é redundante. Para
considerar: um réptil é semelhante ao sêmen,
pois está escrito, um homem cuja semente
procede dele,26 nas proximidades de onde está
escrito, ou quem quer que toque em qualquer 27
coisa rastejante; enquanto com respeito ao
sêmen está escrito, e toda vestimenta e toda
pele, sobre a qual está a semente da cópula;28
então qual é o propósito de 'vestes e pele' escrita
pela Lei Divina em conexão com répteis? Deduz
daí que seu propósito é deixá-lo redundante. No29
entanto, ainda é redundante [apenas] de um 30
lado: isso está bem na visão de que, onde é
redundante de um lado, podemos aprender [a
identidade da lei] e não podemos refutar [a
dedução]; mas na visão de que podemos
aprender, mas também refutar,31 o que pode ser
dito? - Aquilo [declarado] em relação aos mortos
também é redundante. Para considerar: o morto
é comparado ao sêmen, pois está escrito, 'e todo
aquele que tocar em qualquer coisa que seja
impura pelos mortos, ou um homem cuja
semente saia dele'; enquanto com respeito ao
sêmen está escrito, 'e toda vestimenta e toda
pele, sobre a qual será a semente da cópula. Qual
é então o propósito de 'vestes e pele' escrita pela
Lei Divina em conexão com os mortos? Deduz daí
que seu propósito é deixá-lo redundante.
E trouxemos a oblação do Senhor, o que todo
homem recebeu, de joias de ouro, correntes
nos tornozelos e braceletes, sinetes, brincos
e braceletes.32 R. Eleazar disse: 'Agil é um
molde de seios femininos; kumaz é um
molde do útero. R. Joseph observou: Assim é
que o traduzimos como mahok, 33
[significando] o lugar que leva à obscenidade
[gihuk]. Disse Rabá a ele, Está implícito em
94
 SHABBOS - 32a-65b
a própria Escrita: Kumaz = aqui [Ka-an] é o
lugar [Mekom] da impureza [Zimmah]. 34
E Moisés indignou-se com os oficiais do
exército.
35
R. Nahman disse em Rabbah b. Nome
de Abbuha: Moisés disse a Israel: 'Talvez você
tenha voltado ao seu primeiro lapso [pecado]?'36
'Não falta nenhum de nós,37 eles responderam.
'Se for assim', perguntou ele, 'por que uma
expiação?' 'Embora tenhamos escapado do
pecado', disseram eles. 'contudo, não
escapamos de meditar sobre o pecado.'
Imediatamente, 'e trouxemos a oferta do 38
Senhor' A Escola de R. Ishmael ensinou: Por
que os israelitas daquela geração precisavam
de expiação? Porque
1. A respeito da contaminação por répteis mortos está
escrito, todo utensílio com o qual qualquer trabalho
é feito (Lev. XI, 32), e o significado de 'utensílio'
é aprendido com 'utensílio' mencionado em
conexão com os mortos, onde os ornamentos são
mencionados. Tosaf explica a passagem de
maneira diferente: Mas isso ... Midiã, isto é, trata
do despojo de Midiã e não tem qualquer relação
com a impureza? Ao que Raba respondeu que
como 'utensílio' em Lev. XI, 32 refere-se à
impureza, então 'utensílio' em Num. XXXI. 51
fornece um ensino sobre impureza, embora isso
não apareça no contexto.
2. As palavras são explicadas: ... é impuro como o
tecido, embora não seja tecido. - Entende-se
por 'saco' alguns fios trançados de cabelo de
cabra.
3. Quais são os primeiros fiados.
4. Lev. XI, 32. - A referência é a contaminação por
répteis mortos (sherazim).
5. Geralmente usado por pastores.
6. A faixa com a qual a sela ou alojamento de um
cavalo é presa ao seu ventre. Outros: a própria
habitação. Era feito de pêlo de cabra trançado e
trançado.
7. 'Or' é uma extensão.
8. Usado para medição. Estes eram de pêlo de cabra
trançado não fiado.
9. Antes que seja suscetível à impureza.
10. Num. XXXI, 20. Estes se tornam impuros pelo
contato com os mortos.
11. 'All' é uma extensão.
12. Este é um parêntese. Um versículo será citado para
mostrar que eles não estão incluídos, mas antes disso é
argumentado entre parênteses que é lógico não incluí-
los, de modo que nenhum versículo para sua exclusão é
necessário. Mas é mostrado que a lógica não é
suficiente para excluí-los, de modo que um versículo é
necessário.
13. Ou seja, devemos deduzir uma decisão tolerante por analogia?
14. Certamente não! Conseqüentemente, a lógica não prova
a exclusão de cordas e cordas e, portanto, um verso é
necessário.
15. V. Glos.
16. Lev. XI, 32.
17. Num. XXXI, 51. Vestuário EV.
18. Embora uma analogia entre os dois não possa ser
traçada, como mostrado, porque a impureza de um
é mais grave do que a do outro, ainda assim se pode
deduzir a igualdade da lei por meio do Gezerah
Shawah.
19. Desde que seja fiado e tecido.
20. 'Ou' sendo uma extensão.
21. Para a suscetibilidade de uma capa de cavalo e
uma faixa de sela à impureza segue-se do
Gezerah Shawah, nas mesmas linhas de antes.
22. V. p. 302, n. 11; o mesmo se aplica aqui.
23. A impureza por meio de um réptil cessa na noite após
o objeto contaminado ser submetido à imersão
ritual, mas a impureza causada pelos mortos dura
sete dias (v. Lev. XI, 32; Num. XIX, 11 seq.). Agora, a
contaminação até a noite é extensa, na medida em
que pode ser causada por muitos agentes, por
exemplo, répteis, a carcaça de todos os animais (
nebelah), sêmen, o toque de um zab e o toque de
alguém que é impuro por entre os mortos. Portanto,
é lógico que muitos objetos também sejam
suscetíveis a tal impureza. Mas a contaminação de
sete dias é limitada à ação direta de um cadáver;
portanto, é provável que também não se estenda a
muitos objetos. Portanto, o fato de que o que é feito
da cauda de um cavalo ou vaca está sujeito à
contaminação por répteis não garante que também
esteja sujeito à contaminação pelos mortos.
24. Em um Gezerah Shawah a palavra usada como base
de dedução deve ser redundante (mufneh). Caso
contrário, a dedução pode ser refutada se um ponto
de dissimilaridade conhecida for encontrado entre
os dois assuntos que estão ligados peloGezerah
Shawah. Sobre esta redundância existem duas
visões: (i) a redundância é exigida em apenas uma
passagem; (ii) a redundância é necessária em ambas
as disciplinas. - Há uma terceira opinião, a de R.
Akiba, de que nenhuma redundância é necessária
para tornar a dedução conclusiva e impossível de
ser refutada.
25. Considerando que a menor porção de cadáver a profanar
deve ser do tamanho de uma azeitona. Neste assunto,
a contaminação por um réptil é mais severa e,
portanto, também pode ser mais severa no assunto em
discussão.
26. Lev. XXII, 4.
27. (Ibid. 5. Proximidade indica semelhança na lei.
28. Lev. XV, 17. Assim, as roupas e a pele são contaminadas pelo
sêmen e, portanto, também pelos répteis.
29. Para o Gezerah Shawah.
30. Ou seja, em uma das duas passagens.
31. V. p. 656, n. 2
32. Num. XXXI, 50.
95
 SHABBOS - 32a-65b
33. Metargeminano, ou seja, no Targum, a
versão aramaica das Escrituras. A citação
aqui dada por R. Joseph é doTargum
atribuído a Onkelos o prosélito.
34. Tratar Kumaz como uma abreviatura.
35. Ibid. 14
36. Quando pecaram com as filhas de Moabe;
v. Num. XXV.
37. Ibid. 49
38. V. 50, para fazer expiação por seus pensamentos
impuros.
Shabbath 64b
eles gratificaram seus olhos com lascívia. R.
Shesheth disse: Por que a Escritura enumera os
ornamentos externos com os internos?1 Para te
ensinar: quem olha para o dedo mínimo de
uma mulher é como se olhasse para a
pudenda. 2
MISHNAH. UMA MULHER PODE SAIR COM
FITAS FEITAS DE CABELO,3 SEJAM DE SEU
PRÓPRIO [CABELO] OU DE SEUS
COMPANHEIROS, OU DE UM ANIMAL, E
COM FRONTAS E COM SARBITINA QUE 4
ESTÃO FIXADAS A ELA. [ELA PODE SAIR]
COM REDE DE CABELO [KABUL] E COM
PERUCA5 EM UM PÁTIO; COM WADDING
EM SUA ORELHA, COM WADDING EM
SUAS SANDÁLIAS,6 E COM O PANO
PREPARADO PARA SUA MENSTRUAÇÃO;
COM UM PEPPERCORN, COM UM
GLÓBULO DE SAL E QUALQUER COISA
QUE SEJA COLOCADO NA BOCA,7 DESDE
QUE NÃO O COLOQUE NA BOCA NO
PRIMEIRO LUGAR NO SABBATH, E SE
FALHAR,8 Ela não pode colocar de volta.
QUANTO A UM DENTE ARTIFICIAL, [OU]
UM DENTE DE OURO,9 - O RABINO
PERMITE, MAS OS SÁBIOS PROIBEM.
GEMARA. E é preciso [expor todos os casos].10 Pois,
se nos falassem sobre seu próprio [cabelo], talvez
fosse porque não é feio; mas quanto aos seus
companheiros, o que é impróprio.11 Eu poderia
dizer [que] não é [permitido].12 Se bem que se
fôssemos informados sobre seus companheiros,
talvez seja porque ela é da sua própria espécie;
mas de um animal, que não é da sua própria
espécie, eu poderia
diga [que] não é [permitido]. são 13
Assim eles
necessários.
Foi ensinado: Desde que uma jovem não
saia com uma velha [cabelo], nem uma
velha com uma jovem. Como 14
pra velha [não sair] com cabelo de moça,
tá bom, porque é uma melhora pra ela;
mas [que] uma jovem [não saia] com
[cabelo] de uma velha. por que [declara],
visto que não é adequado para ela?]15 -
Porque ele ensina que uma velha [sai]
com uma jovem [cabelo], ele ensina
também que uma jovem [sai] com uma
velha.
COM UMA REDE DE CABELO E UMA PERUCA EM
UM PÁTIO. Rab disse: Tudo o que os Sábios
proibiram de sair com isso para a rua, não se
pode sair com isso para um pátio,16 exceto uma
rede de cabelo e uma peruca. R. 'Anani b. Sason
disse na autoridade de R. Ishmael filho de R.
Jose: É tudo como uma rede de cabelo.
Aprendemos: COM UMA REDE DE CABELO E
UMA PERUCA EM UM PÁTIO. Quanto a Rab, está
bem; mas de acordo com R. 'Anani b. Sason é
uma dificuldade? - Sob cuja autoridade faz R.
'Anani b. Sason disse isso? Na do R. Ishmael
filho do R. José! R. Ishmael filho de R. Jose é um
Tanna e pode discordar. 17
Agora, de acordo com Rab, por que eles diferem?
- Disse 'Ulla, [eles são permitidos] para que ela
não se tornasse repulsiva para o marido.18 Como
foi ensinado: E a que está doente estará em sua
impureza:19 os primeiros sábios20 governou: Isso
significa que ela não deve rouge, nem pintar,
nem adornar-se com roupas tingidas; até que R.
Akiba veio e ensinou: Se for assim, você a torna
repulsiva para o marido, com o resultado que ele
vai se divorciar dela! Mas o que [então] é
ensinado por, 'e ela que está doente será, sua
impureza'? Ela deve permanecer em sua
impureza até que ela entre na 21
água.
Rab Judah disse em nome de Rab: Onde quer que os
Sábios proíbam [qualquer coisa] por causa das
aparências, é proibido até mesmo nos aposentos
22
mais íntimos.
96
 SHABBOS - 32a-65b
Aprendemos: Nem com uma campainha,
mesmo que esteja ligada.23 E foi ensinado em24
outro lugar. Alguém pode colocar o sino em
volta do pescoço [do animal] e passear com
ele no pátio?
25
- É [uma polêmica de] Tannaim.
Pois foi ensinado:
1. Neste versículo, de acordo com a tradução dada
acima de 'agil e kumaz.
2. O primeiro é onde o anel de dedo é usado e, uma vez
que é enumerado, segue-se que, mesmo para olhar
para isso, eles precisavam de expiação.
3. Com o qual ela arruma o cabelo.
4. V. supra 57b.
5. Lit., 'cachos estranhos (falsos)'.
6. Ou seja, qualquer substância macia para aliviar o pé.
7. Antes do início do sábado.
8. No sábado.
9. Rashi considera isso como um só: um dente artificial de
ouro.
10. Referindo-se a fitas de cabelo.
11. Ou seja, fitas feitas com o cabelo de outra mulher podem não
combinar com o dela.
12. Ela pode ser ridicularizada e, portanto, tentada a
removê-lo e, assim, carregá-lo na rua.
13. Pois aí a desarmonia é ainda mais notável.
14. Cabelo jovem em velho - por exemplo, preto em cinza
- ou vice-versa é feio e, portanto, quem o usa pode
removê-lo na rua.
15. Nenhuma jovem sonharia em usar fitas
feitas com o cabelo de uma velha. - A
tradução segue uma interpretação dada em
Tosaf. Tosaf. oferece outro, que se baseia na
ordem inversa do texto.
16. Para que ela não se esqueça de si mesma e saia também para a
rua.
17. É axiomático que uma amora não pode discordar
de uma Tanna, mas outra Tanna, é claro, pode.
A Mishná certamente discorda de R. 'Anani
b. Sason, mas isso não importa, pois ele é
apoiado por outra Tanna.
18. Conseqüentemente, alguns ornamentos devem ser permitidos.
19. Lev. XV, 33. A referência é a uma menstruante.
20. Lit., 'anciãos'.
21. Ou seja, até que ela tenha um banho ritual.
22. Por exemplo, não se deve conduzir no sábado uma série
de animais amarrados, para que não haja suspeita de ir
ao mercado com eles (supra 54a). Conseqüentemente,
ele não pode fazer isso mesmo na privacidade máxima.
23. V. supra 54b Mishnah.
24 Var. lec.: e foi ensinado nele.
25. Isso refuta Rab, pois embora não possa ser feito
publicamente na rua, pode ser feito em particular
no pátio de alguém.
Shabbath 65a
Ele pode espalhá-los ao sol, mas não à
vista das pessoas; R. Eleazar e R. Simeon
proíbem. 1
E COM A VAGEM EM SUA ORELHA. Rami b.
Ezequiel aprendeu: desde que seja amarrado
ao ouvido.
E COM O ENCHIMENTO NAS SUAS
SANDÁLIAS. Rami b. Ezequiel aprendeu:
desde que seja amarrado à sandália dela.
E COM O PANO ELA SE PREPAROU PARA SUA
MENSTRUAÇÃO. Rami b. Ezequiel pensou em
dizer, desde que seja preso entre suas coxas.
Disse Raba, Mesmo que não esteja amarrado
a ela: já que é repulsivo, ela não virá carregá-
lo.2 R. Jeremiah perguntou
R. Abba: E se ela fizesse uma alça para isso?3
- É permitido, respondeu ele.4 Foi afirmado da
mesma forma: R. Nahman b. Oshaia disse em
nome de R. Johanan: [Mesmo] se ela fez uma alça
para isso, é permitido.
R. Johanan costumava sair com eles5 ao
Beth Hamidrash, mas seus companheiros
discordaram dele.6 R. Jannai sairia com ele
em um karmelithmas todo o 7
dele
contemporâneos discordaram dele. Mas Rami
b. Ezequiel aprendeu: desde que esteja
amarrado à orelha dela?8 - Não há dificuldade:
em um caso está bem colocado;9 no outro, não.
10
COM UMA PIMENTÃO E COM UM
GLÓBULO DE SAL. Um grão de pimenta é
para [neutralizar] o [mau] hálito da boca;
um glóbulo de sal é para a goma. 11
E COM QUALQUER COISA QUE ELA
COLOCAR 12
EM SUA BOCA. [Sc.] Gengibre, ou
canela.
UM DENTE ARTIFICIAL, [OU] UM DENTE DE
OURO, - O RABINO PERMITE, MAS OS SÁBIOS
PROIBEM. R. Zera disse: Ensinaram isso apenas
de um [dente] de ouro, mas quanto ao de
prata, todos concordam que é permitido.13
Abaye disse: Rabino, R. Eliezer e R. Simeon
b. Eleazar afirma que tudo o que prejudica
a aparência de uma pessoa, não
97
 SHABBOS - 32a-65b
14 R.
venha para exibi-lo. Rabino, conforme
declarado. Eliezer, pois foi ensinado: R. Eliezer
declara [ela] não culpada por causa de um
kobeleth e um frasco de óleo de nardo.15 R.
Simeon b. Eleazar, pois foi ensinado: R. Simeon
b. Eleazar declarou uma regra geral: o que quer
que seja [usado] sob a rede, pode-se sair com
ela; o que quer que seja [usado] acima da rede,
não se pode sair com ele. 16
MISHNAH. ELA PODE SEGUIR COM OSELA
'17 EM UM ZINITE [CALLUS]. RAPARIGAS18
PODE SAIR COM LINHAS E MESMO COM
FALHAS NAS OUVIDAS. AS MULHERES 19
ÁRABES PODEM SEGUIR VELADAS, E AS
MULHERES MÉDIAS PODEM SEGUIR COM
AS SUAS GARRAS JOGADAS SOBRE OS
OMBROS.20 EM FÉ, TODAS AS PESSOAS
[PODEM FAZER O MESMO]. MAS QUE OS
SÁBIOS FALAM DO USO NORMAL.21 UMA
MULHER PODE PESAR [SUA TORRE] COM
UMA PEDRA, NOZ OU MOEDA, DESDE QUE
NÃO AJUSTE O PESO NO PRIMEIRO
LUGAR NO SÁBADO.
GEMARA. O que é ZINITH? Um crescimento causado
pelo solo.22 E por que particularmente umsela '?
Devemos dizer que qualquer coisa difícil é benéfica
para isso? Então deixe um fragmento ser preparado
para isso? Novamente, se for por causa da corrosão,
23 deixe uma folha de metal ser usada? Mas se for por
conta da figura,24 deixe ele usar qualquer placa
circular?25 Disse Abaye: Isso prova que todas [essas
26
coisas] são benéficas para ele.
AS RAPARIGAS PODEM SAIR COM LINHAS.
O pai de Samuel não permitia que suas
filhas saíssem com fios, nem dormissem
juntas; e ele fez mikwa'oth27 para eles nos
dias de Nisan, e colocaram esteiras nos
dias de Tishri.28 'Ele não permitiu que eles
saíssem com fios'. Mas aprendemos,
RAPARIGAS PODEM SAIR COM FIOS! - As
filhas do pai de Samuel tinham cor de pele.
29 'Ele não permitiu que dormissem juntos'.
Devemos dizer que isso apóia R. Huna?
Pois R. Huna disse: Mulheres que cometem
obscenidades umas com as outras são
impróprias para o sacerdócio. 30 -
1. Refere-se a alguém cujas vestes são
acidentalmente molhadas no sábado. A primeira
Tanna proíbe que sejam espalhados à vista do
povo, para que não suspeitem que ele os lavou
no sábado, mas ele permite que seja feito em
particular, concordando assim com o Baraitha
que acabamos de citar. Enquanto R. Eleazar e R.
Simeon proíbem mesmo em privado, o que
concorda com Rab.
2. Se cair.
3. Costurando nele uma peça que ela pudesse segurar na
mão. Isso não é repulsivo, então ela pode carregá-
lo.
4. É repulsivo, no entanto.
5. Sc. o enchimento na orelha, porque tinha uma
secreção abundante de pus, e com enchimento
nas sandálias. Esta deve ser a explicação de
acordo com cur. edd. que diz 'com eles'; esta
parece ser a versão de Alfasi também (v. Korban
Nethanel em Asheri al). Rashi lê: com ele e se
refere ao primeiro mencionado.
6. Rashi: porque ele não o prendeu na orelha.
7. V. Glos. e supra 6a.
8. Considerando que R. Johanan não o tinha amarrado à
orelha.
9. [Nesse caso, não é necessário amarrar na
orelha. Daí a prática de R. Johanan.
10. Rami b. Ezequiel se refere ao último caso.
11. Jast. Rashi: dor de dente.
12. Sic. A leitura da Mishná é ligeiramente
diferente.
13. Rashi: sendo um dente de ouro valioso, a mulher
pode tirá-lo da boca para exibi-lo e, enquanto
isso, carregá-lo na rua; mas isso não se aplica a
um dente de prata.
14. Por isso ele permite um dente de ouro,
apesar de valioso.
15. V. supra 62a.
16. V. supra 57b.
17. Uma moeda.
18. Lit., 'filhas'.
19. Para evitar que o orifício feito para os brincos
se feche.
20. Parap, pp parup. fp perupoth, significa prender
uma vestimenta sobre o ombro, colocando um
peso em seu canto saliente (Jast.).
21. Mulheres árabes e medianas afetam essas
modas.
22. A pressão ou fricção do solo no pé causando
um ferimento ou joanete.
23. Do metal, que amolece o calo.
24. Estampado na moeda, que pode proteger o
crescimento.
25. Rashi: de madeira, na qual uma figura é
impressa.
26. Viz., A dureza, a corrosão e a figura, e apenas uma
moeda possui todos os três.
27. Mikweh, pl. mikwa'oth, banho ritual.
28. Um mikweh feito de água da chuva coletada é eficaz
apenas se sua água estiver parada, não correndo
98
 SHABBOS - 32a-65b
ou fluindo. Mas 'um poço ou fonte, com suas águas
jorrando de sua fonte, é eficaz mesmo quando elas
fluem para a frente. Agora, durante todo o ano, o rio
pode conter mais água da chuva ou neve derretida (que
é a mesma) do que suas próprias águas naturais;
conseqüentemente, tudo é considerado como água da
chuva, o que não limpa quando em estado de
funcionamento. Mas em Tishri, quando as chuvas
cessam, e não há neve derretida no rio, é como um
poço ou nascente, embora o correr de suas águas seja
eficaz. - De acordo com isso, a subida do rio é causada
principalmente pelas chuvas.
- Conseqüentemente, em Nisan ele não permitiu
que tomassem seu banho ritual no rio, mas fez
banhos fechados especiais para eles. Mas em Tishri
eles podiam realizar suas abluções no rio. No
entanto, uma vez que o leito do rio é lamacento, e
se os pés afundarem nele, a água não pode alcançar
as solas, tornando assim a imersão inválida, ele
colocou esteiras no leito do rio para eles se
apoiarem (Rashi). R.Tam al e Rab em Ned. 40b
explicar: ele pendurou esteiras na praia, para servir
de tela.
29. Que eles podem remover e mostrar.
30. Sc. casar-se com um Sumo Sacerdote, que não deve
casar-se com ninguém, a não ser com uma virgem (Lev.
XXI, 13), pois sua lascívia destrói sua virgindade.
Embora não houvesse nenhum Sumo Sacerdote em
seus dias, ele se opôs a isso por motivos de decência e,
portanto, pode ter tomado medidas para evitá-lo. -
V. Weiss, Dor, II, 23.
Shabbath 65b
Não: era para não se habituarem a um
corpo estranho. 'E ele fez um micvê para
eles nos dias de Nisan'. Isso apóia Rab, pois
Rab disse: Chuva no Oeste [Palestina] é
fortemente testemunhada pelo Eufrates; e
ele [o pai de Samuel] temia que a1 água da
chuva excedesse a água corrente.2 Agora,
ele difere de Samuel, que disse: Um rio
aumenta de volume a partir de seus leitos.
3 Mas isso entra em conflito com outra
[declaração] dele. Pois Samuel disse:
Nenhuma água purifica quando flui,
exceto o Eufrates nos dias de Tishri
sozinho.
4
UMA MULHER PODE PESAR [SUA PALHA] COM
UMA PEDRA, etc. Mas você diz na primeira
cláusula, que ela pode pesar?5 - Disse Abaye: A
segunda cláusula se refere a uma moeda. 6
Abaye perguntou: Que uma mulher evite
[a proibição do sábado] ponderando [ela
capa] com uma porca para levá-la para seu
filho pequeno no sábado? Este é um problema
tanto para aquele que sustenta que um
artifício pode ser usado quanto para aquele
que sustenta que um artifício não pode ser
usado.7 É um problema pensar que todo
artifício pode ser usado no caso de uma
conflagração: isso só existe, porque se você
não permitir isso a ele, ele virá para extingui-
lo; mas aqui, se você não permitir, ninguém
virá para carregá-lo [sc. a noz] fora.8 Ou talvez,
mesmo sob o ponto de vista de que todos os
artifícios não podem ser usados; aí é uma
maneira normal de levar [roupas] para fora;9
mas aqui esta não é uma maneira usual de
carregá-lo e, portanto, posso dizer que está
bem.10 A questão permanece.
MISHNAH. UMA PESSOA DE PERNAS PODE
SEGUIR COM SUA COISA DE MADEIRA:11
ESTA É A OPINIÃO DE R. MEIR;
1. Rashi: pois quando chove na Palestina, a água
desce para a Babilônia e causa o inchaço do
Eufrates. Obermeyer, p. 45 e n. 2 rejeita isso por
motivos hidrográficos e explica que, na maioria
dos casos, as chuvas no norte da Mesopotâmia,
na cordilheira de Taurus, onde o Eufrates tem
sua origem, são as precursoras das chuvas na
Palestina. - Assim, Rab também afirma que a
enchente de um rio é causada principalmente
pela chuva.
2. Ou seja, a água da chuva adicionada pode exceder o
volume normal do rio, caso em que é toda
considerada como água da chuva; vp 310, n. 11
3. Lit., 'rock'. Embora pareça aumentar com as
chuvas, na verdade, mais água jorra do leito
do rio do que o adicionado pela chuva.
4. O que está de acordo com seu pai e com Rab.
5. O que certamente significa que ela pode fazer isso
em primeiro lugar no sábado, visto que a
cláusula anterior já ensinou que ela pode usar
um manto pesado.
6. Que não pode ser tratada no sábado.
7. V. infra 120a.
8. Portanto, é possivelmente proibido.
9. Por exemplo, roupas; os mercadores vestem as roupas que
têm para vender (Rashi).
10. Visto que a primeira é a forma normal de transporte,
quando se põe mais do que o necessário, o excesso
é um mero fardo, executado da maneira normal;
portanto, é proibido. Mas, no caso em discussão,
mesmo que uma pessoa intencionalmente execute
uma porca assim, sem qualquer subterfúgio, ela
não transgride pelos princípios bíblicos
99
 SHABBOS - 32a-65b
lei e não está sujeito a uma oferta pelo pecado, que é
incorrida apenas por fazer algo em seu modo normal.
Conseqüentemente, um subterfúgio pode ser permitido
até mesmo pela lei rabínica (R. Jacob Emden, Novellae).

11. A registro de madeira oca para receber o toco.

100
 SHABBOS - 66a-100b
12c
O Talmude Soncino Babilônico
Livro III
Fólios 66a-100b

SHABBOS
TRADUZIDO INTOENGLISHWITH NOTAS

POR R ABBI D R . H. FREEDMAN, B. UMA . , P h. D.

SOB O ED I TOR SH IP OF

R ABBI D R EU . EPSTEINBA, Ph.D., D. Lit.

Reformatado por Reuven Brauner, Raanana 5771

www.613etc.com

1
 SHABBOS - 66a-100b
Shabbath 66a
ENQUANTO R. JOSE PROIBE. E SE TIVER
UM RECEPTÁCULO PARA ALMOFADAS,
1
ESTÁ LIMPO.2 SEUS APOIOS3 SÃO LIMPOS
ATRAVÉS DE MIDRAS,4 E UM PODE SAIR
DO MESMO NO SÁBADO,5 E ENTRE NO
TRIBUNAL DO TEMPLO ENQUANTO
DESGASTE ELES. 6 SUA ROUPA E
APOIA 7
SÃO LIMPOS COMO MIDRAS,
E NÃO PODE SAIR COM ELES NO SÁBADO,
8 E NÃO PODE ENTRAR NO TRIBUNAL DO
TEMPLO COM ELES. UM BRAÇO 9
ARTIFICIAL [LUKITMIN] ESTÁ LIMPO, MAS
10
UM NÃO PODE SAIR COM ELE.
11
GEMARA. Raba perguntou a R. Nahman: Como
aprendemos [isso]?12 Não sei, respondeu ele. Qual
é a lei? Não sei, foi a sua resposta. Foi declarado:
Samuel disse: Uma pessoa stumpleged não pode,
[etc.]; e R. Huna disse da mesma forma: Uma
pessoa de pernas curtas não pode, [etc.]. R.
Joseph observou:
13
Visto que Samuel disse: Uma
pessoa de pernas tortas não pode [etc.], e R. Huna
[também] disse: Uma pessoa de pernas tortas não
pode [etc.], então nós também devemos
aprender, Uma pessoa de pernas tortas pessoa
não pode. Rabbah b. Shila objetou: Eles não
ouviram o que R. Hanan b. Raba recitou para
Hiyya b. Rab diante de Rab em uma salinha da
academia de Rab: Uma pessoa de perna torta não
pode sair com seu toco de madeira: esta é a visão
de R. Meir; mas R. Jose permite; então Rab
sinalizou para eles que era o contrário? R.
Nahman b. Isaac observou: E seu token é samek
samek. 14
Agora, Samuel também se retraiu. 15 Pois aprendemos:
Se ela executa halizah16 com um sapato que
não é dele,17 com um sapato de madeira, ou
com um pé esquerdo [sapato] colocado no pé
direito, ohalizah é válido. Agora observamos,
qual Tanna [regras assim]?18 Disse Samuel, R.
Meir: Pois aprendemos: UMA PESSOA DE
PERNAS PODE SAIR COM SEUS
COTO DE MADEIRA: ESTA É A OPINIÃO DE R.
MEIR; ENQUANTO R. JOSE PROIBE. 19
Agora, R. Huna também se retraiu. Pois foi
ensinado: o sapato de um queimador de cal20 é
impuro como midras, uma mulher pode realizar
halizahcom isso, e ninguém pode sair com ele no
sábado: esta é a visão de R. Akiba; mas eles [os
sábios] não concordaram com ele. Mas foi
ensinado:21 Eles concordam com ele? - Disse R.
Huna, Quem concordou com ele? R. Meir.22 E quem
23 R.
não concordou com ele? R. Jose. Joseph disse:
Quem não concordou com ele? R. Johanan b. Nuri.
Pois aprendemos: Uma colmeia de palha e um
tubo de canas: R. Akiba declara-a impura;
24
enquanto R. Johanan b. Nuri declara que está
limpo. 25
O Mestre disse: 'O sapato de um aquecedor
de cal é tão sujo quanto midras'. Mas não é
feito para andar?26 - Disse R. Aha filho de R.
'Ulla: Isso porque o caleiro anda nele até
chegar em casa.
E SE TIVER UM RECEPTÁCULO PARA
ALMOFADAS, ESTÁ LIMPO. Abaye disse: Tem
a impureza de um cadáver, mas não midras;
Raba disse: É impuro até como midras. Disse 27
Raba: De onde eu sei disso? Pois
aprendemos: uma carruagem infantil28 é
impuro como midras. Mas Abaye disse: Lá ele
[a criança] se apóia nela, mas aqui ele [o
pernilongo] não se apóia nela. Abaye disse:
Como posso saber? Porque foi ensinado:
Uma equipe de velhos está completamente
limpa.29 E Raba?30 - Lá
1. Sobre o qual o coto repousa.
2. 'Imundo' e 'limpo' nesta passagem e em passagens
semelhantes significa suscetível e não suscetível à
impureza, respectivamente. Um artigo de madeira é
impuro apenas quando tem um receptáculo para
objetos a serem transportados nele. Se oregistro é
meramente escavado para o toco, não é um
receptáculo neste sentido.
3. Suportes de couro para quem está perplexo em ambas as
pernas.
4. Se ele é um zab, qv Glos. Midras, literalmente,
'pisar' é o termo técnico para a impureza
ocasionada por um zab trazendo seu peso sobre
um objeto, por exemplo, pisando, sentando,
2
 SHABBOS - 66a-100b
ou inclinar-se, mesmo que não a toque de fato
com o corpo. O grau de contaminação imposto
por meio disso é chamado de 'o grau principal de
impureza' (heb. Ab, pai), e é apenas um grau a
menos que o de um cadáver: cf. p. 55, n. 6
5. Eles são considerados ornamentos.
6. Embora ninguém possa entrar usando seus sapatos (Ber.
54a), eles não são contabilizados como tal.
7. Refere-se a alguém que é incapaz de andar sobre
apoios sozinho, os músculos da perna dianteira
atrofiados ou paralisados. Um banquinho é feito
para ele, e também um suporte para seus cotos,
e ele se impulsiona com as mãos e um pouco com
os pés. R. Israel Lipshitz em seu comentário [H]
sobre a Mishná parece traduzir [H] aqui como se
referindo aos apoios das mãos usados pelo
aleijado para se impulsionar, e não aos apoios
dos pés, o que significa que se sustentam na
cláusula anterior.
8. Rashi: como ele realmente não anda sobre
eles, eles ficam suspensos no ar e podem
cair, o que o fará carregá-los na rua.
9. Parece não haver razão adequada para isso, e a
maioria dos comentaristas silencia sobre o
assunto. Tosaf. Yom Tob afirma que 'NÃO
PODE ... SÁBADO' refere-se apenas aos 'APOIOS'
mencionados na primeira cláusula, não ao
'ROUBO E SEUS APOIOS' (ele parece concordar
com R. Israel Lipshitz em sua interpretação), que
são mencionado apenas para ensinar que eles
são impuros como midras.
10. Jast. sv [H]: para carregar fardos. Rashi: uma
espécie de máscara para assustar crianças. O
significado real da palavra é discutido na
Gemara.
11. Jast .: porque se destina a carregar fardos.
Rashi: porque não é útil nem ornamental.
12. O texto parece ter sido duvidoso, e não ficou
claro se R. Meir deu uma decisão leniente e
R. Jose uma severa ou o contrário. V. Weiss,
Dor, II, 213 seqq. em leituras duvidosas e
corruptas na Mishná.
13. Este era o texto deles na Mishná; portanto,
diferia do nosso.
14. Samek (‫ )ס‬é uma letra do alfabeto hebraico.
Assim, R. Jose (‫ )יוסי‬proíbe (‫)אוסר‬, ocorrendo o
mesmo no nome e na sentença.
15. 'Também' no sentido de que ele também posteriormente
considerou Rab.
16. V. Glos.
17. Sc. de seu cunhado.
18. Que sapato de madeira vem dentro do prazo e ela
deve soltar o sapato dele ”(Deut. XXV, 9).
19. R. Meir considera até mesmo um vazio registro como
sapato, embora seja incomum, e o mesmo se aplica
aqui, embora a madeira seja um material incomum
para um sapato. Assim, Samuel cita a versão de Rab da
Mishná.
20. Rashi afirma dois pontos de vista: (i) que era de madeira;
(ii) que era de palha. Rashi e Tosaf. incline-se
para a última visão.
21. Wilna Gaon corrige: mas aprendemos, já que a
citação é de uma Mishná.
22. V. n. 6; o mesmo argumento se aplica aqui.
23. Assim, ele aceita nossa versão da Mishná.
24. Ou juncos, Wilna Gaon emendou: Uma esteira de palha e um
tubo de palha.
25. O primeiro afirma que a palha é o mesmo que a
madeira, que é suscetível à impureza, enquanto o
último a considera um material diferente.
26. Foi colocado sobre o sapato de couro
comum para protegê-lo da ação da cal. Para
estar sujeito à impureza midras, um objeto
deve ser usado para caminhar, sentar ou
deitar.
27. 'A impureza de um cadáver' é mencionada apenas
como um exemplo de qualquer contaminação
comum, onde a impureza do objeto contaminado
é um grau menor do que a do objeto que o
contamina, e que requer contato real ou que o
objeto estar sob a mesma cobertura que o
cadáver. Assim, Abaye afirma que atinge até
mesmo um grau primário de impureza (ab
hatum'ah) por meio de um cadáver, que por si só
possui umsupra- grau primário de
impureza, mas não através dos midras de umzab.
Abaye afirma que o toco de madeira não é feito
principalmente para se apoiar.
28. Rashi: no qual é transportado, portanto, um carrinho
de bebê. Tosaf. com o qual uma criança aprende a
andar, agarrando-se a ele.
29. Ou seja, não é suscetível a midras nem a qualquer outra
forma de contaminação. Não é suscetível a midras
porque não é feito para inclinar-se, visto que se anda
sobre seus pés. Isso mostra que, embora alguém se
apoie nele ocasionalmente, ainda que esse não seja seu
propósito principal, ele não está contaminado como
midras, e o mesmo se aplica aqui. - Não é suscetível a
outras formas de contaminação, pois é um utensílio de
madeira sem cavidade (p. 238, n.
6).
30. Como ele refuta essa prova?
Shabbath 66b
é feito para facilitar seus passos; aqui é que
enquanto 1
feito para se apoiar, e ele o faz. 2
SEU BANQUETE E OS SUPORTES SÃO
IMPUROS COMO MIDRAS, E NÃO PODE
SAIR COM ELES PARA O SÁBADO, E NÃO
PODE ENTRAR NO TRIBUNAL DO TEMPLO
COM ELES. Um tanna recitado antes de R.
Johanan: Pode-se entrar no pátio do
Templo com eles. Disse que ele
3
 SHABBOS - 66a-100b
ele, eu aprendo, uma mulher pode atuar halizahcom
isso,3 ainda assim você diz [que] eles podem entrar!
Aprenda, não se pode entrar no pátio do templo
com eles.
UM BRAÇO ARTIFICIAL [LUKITMIN] ESTÁ
LIMPO. O que é lukitmin? - Disse R. Abbahu:
Uma polia para cargas.4 Raba b. Papa disse:
Palafitas. Raba filho de R. Huna disse: Uma
máscara.
MISHNAH. OS MENINOS PODEM SAIR COM
GARLANDS [KESHARIM], E AS CRIANÇAS
REAIS PODEM SAIR COM SINOS, E TODAS AS
PESSOAS [PODEM FAZER DA IGREJA], MAS
QUE OS SÁBIOS FALAM DA PRÁTICA USUAL.
GEMARA. O que é kesharim? - Disse Adda
Mari em nome de R. Nahman b. Baruch em
nome de R. Ashi b. Abin no nome de Rab
Judah: Guirlandas de pu'ah. (Disse
5
Abaye,
mãe6 me disse: três7 prender [doença], cinco
curar [isso], sete são eficazes até contra
feitiçaria. R. Aha b. Jacó observou: Desde que
nem o sol nem a lua a vejam, e que ela não
veja chuva nem ouça o som de ferro, ou o
grito de uma ave, ou o som de passos. R.
Nahman b. Isaac disse: O pu'ah caiu em uma
cova!)8 Por que [então] particularmente
MENINOS; até as meninas também [podem
sair com ela]? E por que especialmente
crianças; até adultos também?9 - Mas [então]
o que se entende por KESHARIM? Como Abin
b. Huna disse em nome Dele. Hama b. Guria:
Se um filho tem saudades do pai, [o pai] tira
uma alça do sapato direito e amarra na
[mão] esquerda.10 R. Nahman b. Isaac disse: E
seu token são os filactérios.11 Mas se for o
inverso, há perigo. 12
Abin b. Huna disse em nome de R. Hama b.
Guria: A colocação de uma xícara [quente]
sobre o umbigo no sábado13 é permitido.
Abin b. Huna também disse em nome de R.
Hama b. Guria: Pode-se esfregar óleo e sal
no sábado.14 Como R. Huna na faculdade de
Rab, Rab na R. Hiyya e R. Hiyya na Rabbi,15
quando sentiam o efeito do vinho, traziam
azeite e sal e esfregavam nas palmas das
mãos e no peito do pé
de seus pés e dizer: 'Assim que este óleo está se
tornando claro, 16 então deixe o vinho de fulano
tornar-se claro. ' 17 de tal E se [este] não fosse
[possível], eles traziam a argila de vedação de um
recipiente de vinho e a embebiam em água e diziam:
'Assim como esta argila se torna clara, então deixe o
vinho de Fulano ficar claro.' 18
Abin b. Huna também disse em nome de R.
Hama b. Guria: Pode-se redefinir [um músculo
da laringe]19 no sábado. Abin b. Huna também
disse em nome de R. Hama b. Guria: Enfaixar
um bebê no sábado está em ordem. R. Papa 20
recitou [duas ditas sobre] crianças, [enquanto]
R. Zebid recitou [uma dita] sobre uma criança.21
R. Papa recitou [as duas ditas sobre] crianças,22
e ambos em nome da Abin b. Huna. Enquanto
R. Zebid recitou uma frase sobre uma criança
[em seu nome]; para o primeiro ele recitou em
nome de Abin b. Huna, mas este [último] ele
recitou em nome de Rabá b. Bar Hanah, para
Rabbah b. Bar Hanah disse: Enfaixar um bebê
no sábado está em ordem.
Abaye disse: Mãe me disse, Todos os
encantamentos que são repetidos várias vezes
devem conter o nome da mãe do paciente, e
todos os nós23 deve estar à esquerda [mão?].
Abaye também disse: Mãe me disse, de todos os
encantamentos, o número de vezes que eles
devem ser repetidos, é como declarado; e onde o
número não é declarado, é quarenta e uma vezes.
Nossos rabinos ensinaram: Pode-se sair com
uma pedra para conservar24 no sábado. Por
autoridade de R. Meir foi dito: Mesmo com o
contrapeso de uma pedra preservadora. E 25
não só quando um abortou,26 mas até mesmo
[por medo] de que ela aborte; e não apenas
quando ela [já] está grávida, mas até mesmo
para não engravidar e abortar. R. Yemar b.
Shalmia disse sobre a autoridade de Abaye:
Contanto que fosse considerado seu
contrapeso natural.27 Abaye perguntou: E
quanto ao contrapeso do contrapeso? A
questão permanece.
Abaye também disse: Mãe me disse, Para
uma febre diária28 é preciso pegar um branco
zuz,29 vá para um depósito de sal,30 pegue seu
peso em sal e amarre-o na nuca com um
4
 SHABBOS - 66a-100b
cabo torcido. Mas se isso não for [possível],
deixe-o sentar-se na encruzilhada, e quando
ele vir uma grande formiga carregando
alguma coisa, que ele pegue e jogue em um
tubo de latão e feche-o com chumbo, e sele-o
com sessenta selos .31 Deixe-o sacudi-lo, erguê-
lo e dizer-lhe: 'Tua carga esteja sobre mim e
minha carga esteja sobre ti'. Disse R. Aha filho
de R. Huna para R. Ashi: Mas talvez [outro]
homem o tenha [anteriormente] encontrado e 32
lançado [sua doença] sobre ele? Em vez disso,
deixe-o dizer: 'Meu fardo e o teu fardo caiam
sobre ti'. Mas se isso for impossível, que ele
pegue uma jarra nova, vá até o rio e diga a ele:
'Ó rio, ó rio, empresta-me uma jarra de água
para uma jornada que me ocorreu por acaso.'
Deixe-o então girar sete vezes sobre sua
cabeça, jogue-o atrás de suas costas, e diga a
ele, 'Ó rio, ó rio, pegue de volta a água que
você me deu, pois a jornada que por acaso para
mim veio em seu dia e partiu em seu dia! '
R. Huna disse:
1. Mas não que todo o seu corpo se apoie nela.
2. Ou seja, sua finalidade é suportar o peso de todo o
corpo.
3. O que mostra que eles contam como sapatos, nos quais
não se pode entrar no pátio do Templo.
4. Então, Jast. Rashi: uma cabeça de burro de madeira usada por
mummers.
5. Um vegetal; garança tintureira; um profilático.
6. Ela era realmente sua mãe adotiva, v. Kid. 31a.
7. Guirlandas; ou, plantas.
8. É inútil como remédio hoje, já que ninguém toma todas
essas precauções - provavelmente uma observação
sarcástica mostrando sua descrença nesses remédios.
9. Esta é uma objeção à explicação de Rab Judah.
Se a Mishná significa guirlandas usadas como
profilática, certamente não se limitam a
meninos!
10. Isso o cura para que ele seja capaz de suportar a
ausência de seu pai.
11. A mão direita enrola a correia na mão esquerda.
12. Se a alça da esquerda está amarrada à direita do filho.
13. Para aliviar a dor de estômago.
14. Na pele.
15. Ou seja, quando eles estavam nessas faculdades.
16. O calor da carne o esclareceria.
17. Deixe a fumaça ir embora!
18. Este é um exemplo de magia simpática.
19. Lit., 'estrangulamento'. Operação realizada em casos
de afecção abdominal pela compressão das veias
jugulares. Rashi e 'Aruk lêem: pode-se redefinir o
músculo laríngeo.
20. A fim de definir seus membros.
21. Ou seja, R. Papa recitou duas ditas separadas sobre
crianças, ambas em nome da Abin b. Huna, conforme
explicado abaixo, enquanto R. Zebid recitou uma única
lei sobre crianças em seu nome.
22. Aquela que se refere à criança que anseia pelo
pai e a outra que se refere a enfaixar.
23. Para fins mágicos de cura.
24. Como uma proteção contra o aborto. [A aetit (ou
pedra da Águia). Pela crença na eficácia desta
pedra contra o aborto entre os antigos v. Preuss,
Medizin, p. 446].
25. Qualquer coisa que foi pesada contra ela.
26. Para protegê-la de uma repetição.
27. Sem nada ter sido adicionado ou retirado.
28. Um cotidiano cujos paroxismos ocorrem todos os dias.
29. Ou seja, novo e limpo.
30. Em uma cavidade em que a água do mar
evaporou.
31. O número não é exato, mas simplesmente significa muitos,
por exemplo, cera de lacre sobre o chumbo, depois piche
acima disso, depois argila, etc. (Rashi).
32. E o segundo agora assumiria.
Shabbath 67a
[Como remédio] para a febre terciana deve-
se obter sete espinhos de sete palmeiras,
sete lascas de sete vigas, sete estacas de
sete pontes, sete [montes de] cinzas de sete
fornos, sete [montes de] terra de menos de
sete encaixes das portas, sete espécimes de
piche de sete navios, sete punhados de
cominho e sete cabelos da barba de um
cachorro velho, e amarrá-los na nuca com
um fio branco retorcido. 1
R. Johanan disse: Para uma febre
inflamatória, pegue uma faca toda de ferro,
vá para onde sebes de espinhos2 encontram-
se e amarre-lhes um fio branco retorcido.3 No
primeiro dia, ele deve fazer um pequeno
entalhe e dizer: 'e o anjo do Senhor apareceu
a ele, etc.'4 No dia seguinte, ele [de novo] faz
um pequeno entalhe e diz: 'E Moisés disse:
Vou me virar agora para ver, etc.' No dia
seguinte, ele faz [outro] pequeno corte e diz:
'E quando o Senhor viu isso, ele se virou [sar]
para ver.'5 R. Aha filho de Raba disse a R.
Ashi, então deixe-o dizer, 'Não se aproxime
aqui?'6 Em vez disso, no primeiro dia, ele deve
dizer. 'E o anjo do Senhor apareceu-lhe,
etc. ... E Moisés disse: Sim, etc.'; no dia
seguinte, ele diz: 'E quando, o Senhor
5
 SHABBOS - 66a-100b
viu que ele se virou para ver '; no terceiro, 'E ESTA É A OPINIÃO DE R. MEIR; MAS OS
ele disse: Não te chegues.' E quando ele recitou SÁBIOS PROIBERAM ISSO MESMO NOS DIAS
seus versos, ele os puxou para baixo [sc. o DE SEMANA POR CONTA 'DOS CAMINHOS DA
arbusto] e diz assim: 'Ó espinho, ó espinho, não AMORITA.' 17
porque tu és mais alto do que todas as outras
árvores fez o Santo, bendito seja Ele, porque o GEMARA. UM PODE SAIR COM UM OVO DE
SeuShechiná para descansar sobre ti, mas HARGOL, que é transportado para dor de
porque tu és mais baixo do que todas as outras ouvido; E COM UM DENTE DE RAPOSA, que se
árvores, Ele fez com que o Seu Shechiná para gasta por causa do sono: vivo [raposa] para
descansar sobre ti. E assim como tu viste o quem dorme [muito], morto [raposa] para
fogo [aceso] para Hananias, Misael e Azarias e quem não consegue dormir.
fugiste deles, então olha para o fogo [isto é,
E UM PREGO DE [AS GALÕES DE] UM
febre.] De Fulano de Tal7 e fuja dele. '
CONVICTO IMPALADO. É aplicado a uma
Para um abscesso, deve-se dizer o seguinte: inflamação,
'Deixe-o realmente ser cortado, deixe-o
COMO PROFILÁTICO: ESTA É A OPINIÃO DE R.
realmente ser curado, deixe-o realmente ser
MEIR. Abaye e Raba afirmam: Tudo o que é
removido; Sharlai e Amarlai são aqueles anjos
usado como remédio não é [proibido] por causa
que foram enviados da terra de Sodoma8 para
dos costumes dos amorreus.18 Então, se não for
curar furúnculos e dores: bazak, bazik, bizbazik,
um remédio [óbvio], é proibido por causa dos
mismasik, kamun kamik,9 tua cor [seja confinada]
costumes dos amorreus? Mas com certeza foi
dentro de ti, tua cor [seja confinada] dentro de ti,
ensinado: se uma árvore lança seus frutos, ela
10 teu assento esteja dentro de ti,11 tua semente
12
é pintada com sikra19 e carrega-o com pedras.
seja como um kalut e como uma mula que não
Agora, quanto a carregá-lo com pedras, é para
frutifica e não cresce; portanto, não seja fecundo
diminuir sua resistência.20 Mas quando ele o
nem aumente o corpo de Fulano de Tal. '13 Contra
pinta com sikra, que remédio ele efetua? Isso é
úlceras14 deve-se dizer assim: 'Uma espada -
para que as pessoas possam ver e orar por21isso.
desembainhada e uma funda preparada, seu
Assim como foi ensinado: E ele [o leproso]
nome não é Joheb, doença e dores.' Contra um
clamará: 'Imundo, imundo':22 ele deve tornar
demônio deve-se dizer o seguinte: 'Estavas
sua dor conhecida publicamente, para que o
fechado; fechado era você. Amaldiçoado,
público possa orar por ele. Rabina observou: De
quebrado e destruído seja Bar Tit, Bar Tame, 15
Bar
acordo com quem suspendemos um conjunto
Tina como Shamgez, Mezigaz e Istamai. ' Para um
de tâmaras em uma árvore de tâmaras
demônio da intimidade, deve-se dizer o seguinte:
[estéril]? De acordo com este Tanna.
'Na cabeça de um leão e no focinho de uma leoa
encontramos o demônio Bar Shirika Panda; com
uma cama de alho-poró eu o atirei no chão, [e] A tanna recitou o capítulo das práticas amoritas23
com a mandíbula de um asno eu o feri. ' antes de R. Hiyya b. Um balde. Disse-lhe: Tudo
isso é proibido nas práticas dos amorreus, exceto
E AS CRIANÇAS REAIS PODEM SAIR COM
o seguinte: Se alguém tiver um osso na garganta,
SINOS. Quem é a autoridade [para esta
pode trazê-lo, colocá-lo na cabeça e dizer o
decisão]? - Disse R. Oshaia: É R. Simeon, que
seguinte: 'Desça um por um, engole, desça um
afirmava: Todos os Israel são filhos reais.
por um ': este não é considerado o caminho dos
Raba disse: Significa que é tecido [costurado]
amorreus. Para uma espinha de peixe, ele deveria
em sua vestimenta; assim, concorda com
dizer o seguinte: 'Tu estás preso como um
todos.
alfinete, tu estás trancado como [dentro] de uma
MISHNAH. UM PODE SAIR COM UM OVO couraça; desça, desça. '
DE HARGOL,16 UM DENTE DE RAPOSA E UM
1. Propriedades mágicas foram atribuídas ao número
PREGO DE [AS GALÕES DE] UM CONVITO
sete, que era considerado o número mais
IMPALADO COMO PROFILÁTICO: sagrado. Vários fatores foram responsáveis por

6
 SHABBOS - 66a-100b
isto: é uma combinação de três e quatro,
considerados sagrados; há sete dias na
semana; o sétimo dia é sagrado. - Os
rabinos, embora se opusessem às práticas
de superstições em geral (vp 243, n. 3),
eram, no entanto, filhos de sua idade e
reconheciam sua eficácia.
2. Ou roseiras silvestres.
3. A faca ou o arbusto espinhoso?
4. Ex. III, 2.
5. Ibid. 4. Sar também significa partir e é aplicado
magicamente à febre. A crença na eficácia dos livros
sagrados ou versos para efetuar curas, etc. foi
amplamente difundida nos tempos antigos, tanto
entre os pagãos quanto entre os crentes em Deus.
VJE art. Bibliomancia.
6. Ibid. 5; isso pode ser apropriadamente relacionado à
doença.
7. Mencionar o nome da mãe.
8. Rashi: esta é a fórmula do encantamento, mas eles não
foram realmente enviados de lá.
9. Palavras ininteligíveis que fazem parte do
encantamento.
10. Não deixe que ele mude para um vermelho mais escuro.
11. Não deixe que isso se espalhe.
12. Um animal com cascos não fendidos (o sinal de
impureza) nascido de um animal limpo. Rashi: aquele
cujo sêmen está trancado, de forma que ele não pode
se reproduzir.
13. Mencionar o nome da mãe.
14. Outros: epilepsia.
15. Lit .: 'filho do barro, filho da contaminação, filho da
sujeira' - nomes para o demônio.
16. Hargal é uma espécie de gafanhoto.
17. Estas são formas de magia pagã, proibidas
em nenhum de seus estatutos, Lv. XVIII, 3.
18. Ou seja, onde seu caráter corretivo é óbvio, em contraste
com a magia.
19. Uma tinta vermelha.
20. Ela lança seus frutos porque eles ficam muito pesados,
devido à super vitalidade da árvore.
21. Certamente é apenas mágica?
22. Lev. XIII, 45.
23. Capítulos sete e oito do Tosefta no sábado,
que trata desses.
Shabbath 67b
Aquele que diz: 'Tenha sorte, minha sorte [gad
gedi] e não se canse de dia ou de noite,'1 é culpado
de práticas amoritas. R. Judá disse: Gade nada
mais é do que um termo idólatra, pois está dito:
vós que preparais uma mesa para Gade.2 Se
marido e mulher trocam seus nomes, eles são 3
culpados de práticas amoritas. [Dizer], 'Sede
fortes, ó barris'! é [proibido] como o
caminhos do Amorita. R. Judá disse: Dan
[Barrel] não é outro senão a designação de um
ídolo, pois está dito: Os que juram pelo pecado,
de Samaria, dizem: Vive o teu deus Dan.4 Aquele
que diz a um corvo, 'Grite,' e a um corvo, 'Grite,
e devolva-me teu tufo para o [meu] bem', é
culpado de práticas amoritas. Aquele que diz:
'Mate este galo, porque cantou à noite',5 ou,
'esta ave, porque cantou como um galo,' é
culpada de práticas amorreus. Aquele que diz.
'Eu beberei e deixarei, beberei e deixarei',6 é
culpado dos costumes dos amorreus. Aquele
que quebra ovos em uma parede na frente de
calouros é culpado de práticas amoritas.
Aquele que mexe [ovos?] Antes dos calouros é
culpado de práticas amoritas. Aquele que
dança e conta setenta e um filhotes para que
não morram, é culpado de práticas amorreus.
Aquele que dança para kutah,7 ou impõe
silêncio pelas lentilhas, ou gritos pelos feijões,8
é culpado de práticas amoritas. Aquela que
urina antes de sua panela para que seja
rapidamente cozida é culpada de práticas
amoritas. No entanto, pode-se colocar um
pedaço de amoreira e cacos de vidro em uma
panela para que ferva rapidamente.9 Mas os
Sábios proibiram que pedaços de vidro
quebrados [fossem usados dessa forma] por
causa do perigo.
Nossos rabinos ensinaram: Um pedaço de sal pode
ser colocado em uma lamparina para que queime
intensamente;10 e lama e barro podem ser colocados
sob uma lâmpada para que queime lentamente.
11
R. Zutra disse: Aquele que cobre uma
lamparina a óleo ou descobre uma nafta
[lamparina] infringe a proibição de destruição
desnecessária.12 'Vinho e saúde à boca de 13 é
nossos professores!' não considerado os
caminhos dos amorreus. Uma vez aconteceu
que R. Akiba preparou um banquete para seu
filho e, a cada taça [de bebida alcoólica] que
trazia, exclamou: 'Vinho e saúde à boca de
nossos professores; saúde e vinho à boca de
nossos professores e seus discípulos! '
7
 SHABBOS - 66a-100b
CAPÍTULO VII
MISHNAH. FOI DECLARADO UM GRANDE
PRINCÍPIO A RESPEITO DO SÁBADO:
AQUELE QUE ESQUECE A LEI
FUNDAMENTAL DO SÁBADO14 E REALIZA
MUITOS TRABALHOS EM MUITOS
SABBATHS, INCORRE APENAS UMA OFERTA
DE PECADO. AQUELE QUE CONHECE A LEI
FUNDAMENTAL DO SÁBADO E EXECUTA
MUITOS TRABALHOS EM15 MUITOS SÁBADOS,
INCORRE UMA OFERTA DE PECADO POR
CADA SÁBADO. AQUELE QUE SABE QUE É O
SÁBADO E REALIZA MUITOS TRABALHOS
EM MUITOS SABBATS, É RESPONSÁVEL POR
TODOS
1. Esta é a tradução conjecturada.
2. lsa. LXV, II. Portanto, esta declaração é uma
invocação a um ídolo.
3. Lit., 'ele pelo nome dela e ela pelo nome dele -
provavelmente feito para afastar o mal.
4. Amos. VIII, 14. Esta tradução difere daquela
do EV qv
5. Mais tarde do que o normal. Outros: cantou como um corvo.
6. Para que o resto seja abençoado.
7. V. Glos.
8. Que estejam bem preparados. - Pensou-se que o som
(ou o silêncio em alguns casos) beneficiava certas
preparações alimentares; cf. Ker. 6b.
9. Isso não é encantamento.
10. O sal clarifica o óleo.
11. Isso resfria o óleo e retarda seu fluxo.
12. Derivado de Deut. XX, 19, qv Porque isso faz com que a
lâmpada queime com velocidade desnecessária.
13. Um brinde para beber.
14. Não sabendo de forma alguma que existe uma lei do
sábado.
15. Esquecendo em cada ocasião que era
sábado.
Shabbath 68a
TRABALHO PRIMÁRIO. 1 ELE QUE ATUA
MUITOS TRABALHOS PERTENCENTES À MESMA
CATEGORIA DE TRABALHO2 SOMENTE
RESPONSABILIZA POR UMA OFERTA DE PECADO.
GEMARA. Por que ele [o Tanna] declara, UM
GRANDE PRINCÍPIO? Devemos dizer que
porque ele deseja ensinar 'outro princípio',
ele [portanto]
3
afirma aqui, UM GRANDE
PRINCÍPIO?4 E em respeito a shebi'ith5
também, porque ele deseja ensinar
outro princípio, ele afirma, este é um grande
princípio? Mas
6
e quanto aos dízimos, embora
'outro princípio' seja ensinado, ele não ensina
[em outro lugar] 'um grande princípio'?7 - Disse
R. Jose b. Abin: Quanto ao sábado e ao
shebi'ith, uma vez que possuem primários e
derivados,8 ele ensina ÓTIMO; mas com
respeito aos dízimos, visto que não há
primárias e derivadas, ele não ensina muito '.
Então, de acordo com Bar Kappara, que
aprendeu 'Um grande princípio' com relação
aos dízimos,9 quais primárias e quais derivados
existem? Mas certamente este deve ser o
motivo:10 O escopo penal do sábado é "maior"
do que o de shebi'ith, pois enquanto [a
restrição] o sábado é encontrada tanto em
relação à [produção] separada e crescente, [as
proibições de] shebi'ith não operam no que diz
respeito ao destacado, mas apenas no que diz
respeito ao cultivo de [produtos].11 Novamente,
o escopo penal do sétimo ano é "maior" do que
o dos dízimos: pois enquanto [a lei] shebi'ith se
aplica tanto à alimentação humana quanto à
forragem animal, [a lei] dízimos opera no caso
da alimentação humana , mas não de forragem
animal.12 E de acordo com o Bar Kappara que
aprendeu 'um grande princípio' em relação aos
dízimos, - o escopo penal dos dízimos é maior
do que o dos pe'ah:13 pois enquanto [a lei dos]
dízimos opera em figos e vegetais [também],
pe'ah não funciona em figos e vegetais. Pois
aprendemos: 14
Um princípio geral foi
estabelecido a respeito depe'ah: tudo o que é
um alimento, é guardado, cresce da terra, é
[tudo] colhido simultaneamente e é coletado
para armazenamento, 15
está sujeito a pe'ah.
'Alimentos' exclui o depois-crescimento de
16
woad e garança; 'é protegido' exclui hefker; 17
'cresce da18
terra' exclui cogumelos e trufas; 'é 19
[tudo] colhido simultaneamente' exclui a
figueira;21 'e é levado
20
para ser armazenado'
exclui vegetais. Considerando que com
respeito aos dízimos, aprendemos: Um 22
princípio geral foi declarado com respeito aos
dízimos: Tudo o que é um alimento, é guardado
e cresce na terra está sujeito aos dízimos; mas
não aprendemos ', é coletado
simultaneamente e coletado para
armazenamento.
8
 SHABBOS - 66a-100b
Rab e Samuel afirmam: Nossa Mishná trata
de uma criança que foi levada cativa entre
os gentios, ou um prosélito que se
converteu no meio dos gentios. Mas se 23
alguém soubesse e subsequentemente
esquecesse, ele está sujeito [a uma oferta
pelo pecado] em cada sábado.24
Aprendemos: AQUELE QUE ESQUECE A LEI
ESSENCIAL DO SÁBADO: certamente isso
implica que ele o conheceu originalmente?
- Não: o que se entende por AQUELE QUE
ESQUECE A LEI ESSENCIAL DO SÁBADO?
Que a própria existência do sábado era
desconhecida25 para ele. Mas e se ele
soubesse e depois esquecesse; ele é
responsável por todos os sábados? Então,
em vez de ensinar, AQUELE QUE CONHECE
A LEI ESSENCIAL DO SÁBADO E EXECUTA
MUITOS TRABALHOS EM MUITOS SÁBADAS,
INCORRE UMA OFERTA DE PECADO POR
CADA SÁBADO: que ensine, Aquele que
conheceu e posteriormente esqueceu, e
quanto mais isso 1? - O que significa,
AQUELE QUE CONHECE A LEI ESSENCIAL DO
SÁBADO? Aquele que conhecia a lei
essencial do sábado e a esqueceu.
1. O princípio geral é este: uma oferta pelo pecado em
conexão com o sábado é incorrida para cada
transgressão involuntária. O número de
transgressões é determinado pelo número de fatos
desconhecidos. Assim, quando alguém ignora
completamente a lei do sábado, ele não está ciente
de um único fato e incorre em apenas uma oferta
pelo pecado. Se ele se esquece de vários sábados,
cada um é um fato separado; portanto, ele é
responsável por cada um. Se ele sabe que é sábado,
mas se esquece de que certos trabalhos são
proibidos, cada trabalho é um fato separado e ele é
responsável por cada um separadamente. - Para
trabalhos primários (hebr. Ab, lit., 'pai') vp 3, n. 2
2. Ou seja, todos os derivados (toledoth) do mesmo
trabalho primário (ab).
3 Infra 75b.
4. Em contraste, sendo este um escopo mais amplo.
5. V. Glos. É também o nome de um tratado que
trata de suas leis.
6. V. Sheb. v, 5 e VII, 1.
7. V. Ma'as. I, 1 e II, 7.
8. V. infra 73a seq. O trabalho agrícola proibido durante
o sétimo ano é igualmente dividido em primários e
derivados: a semeadura, a colheita, a colheita e a
apanha dos frutos são primários, as outras formas
de trabalho no campo ou na vinha são derivados; v.
MK 3a.
9. Em sua coleção de Baraithas. Estas são
coleções de ensinamentos tannaíticos não
incorporados por R. Judah ha-Nasi na
Mishná; havia várias dessas coleções, sendo
as mais confiáveis as de R. Hiyya e R.
Oshaia.
10. Por que GRANDE é declarado em conexão com o
sábado.
11. Assim: não se deve trabalhar no cultivo (lit., anexado
') de produtos no sábado, por exemplo, semear,
colher, etc., nem em produtos separados, por
exemplo, moer milho. Mas apenas o primeiro é
proibido no sétimo ano, não o último.
12. Assim, o escopo do sábado e do shebi'ith é
maior do que o dos dízimos, e por essa razão
'grande' é empregado em conexão com os
dois primeiros.
13. V. Glos.
14. 'Âmbito penal', Heb. 'onesh, é empregado aqui
no sentido de que a violação dessas leis é
punível.
15. Ou seja, toda a safra amadurece quase ao mesmo tempo.
16. Lit .: 'é trazido para ser guardado'. Isto aplica-se aos
cereais em geral, que são armazenados em celeiros
durante longos períodos.
17. [G], isatis tinctoria, uma planta que produz um corante azul
profundo.
18. Ambos sendo usados como corantes.
19. V. Glos.
20. Embora cresçam na terra, eles deveriam
extrair seu sustento principalmente do ar.
21. Cujos frutos não amadurecem todos ao mesmo tempo. O
mesmo vale para muitas outras árvores, que também
estão excluídas.
22. Que deve ser consumido fresco.
23. Para que eles nunca conhecessem as leis do sábado.
24. Ele é considerado como conhecedor da santidade do
sábado, mas esquecendo-se em cada ocasião de que
é sábado.
25. Lit., 'esquecido'.
Shabbath 68b
E se ele não se esquecesse? Ele é responsável por
1
cada trabalho? Então, em vez de ensinar,
AQUELE QUE SABE QUE É O SÁBADO E EXECUTA
MUITOS TRABALHOS EM MUITOS SABBATS, É
RESPONSÁVEL POR TODOS OS TRABALHOS,
ensine, Aquele que conhece a lei essencial do
sábado, e quanto mais neste caso? Em vez
disso, nossa Mishná se refere a alguém que
sabia, mas subsequentemente esqueceu, e a
[decisão] de Rab e Samuel também é
semelhante ao caso de alguém que sabia, mas
subsequentemente esqueceu, e foi assim
declarado: Rab e Samuel
9
 SHABBOS - 66a-100b
sustentar: Mesmo uma criança que foi levada
cativa entre os gentios ou um prosélito que se
converteu no meio dos gentios é como alguém
que sabia, mas subsequentemente esqueceu, e
por isso ele é responsável. Mas R. Johanan e Resh
Lakish afirmam: Somente aquele que sabia, mas
subsequentemente esqueceu [é o responsável],
mas uma criança que foi levada cativa entre os
gentios, ou um prosélito que se converteu no
meio dos gentios, não é culpado.
Uma objeção é levantada: Um grande princípio é
declarado com respeito ao sábado: Aquele que se
esquece da lei essencial do sábado e realiza muitos
trabalhos em muitos sábados, incorre em apenas
uma oferta pelo pecado. Por exemplo, se uma
criança é levada cativa entre os gentios ou um
prosélito é convertido no meio dos gentios e realiza
muitos trabalhos em muitos sábados, ele está
sujeito a apenas uma oferta pelo pecado. E ele está
sujeito a uma [oferta pelo pecado] por causa do
sangue, outra por causa de Heleb,2 e um por causa
da idolatria.3 Mas Monabaz o isenta. E assim
Monabaz argumentou perante R. Akiba: Visto que
um transgressor intencional é designado pecador, e
um transgressor involuntário [também] é designado
4 5. da natureza proibida de sua ação.
pecador; então, assim como a transgressão
intencional implicava que ele tinha conhecimento,
5
da mesma forma quando transgredia
involuntariamente ele deve ter tido o
conhecimento.6 Disse R. Akiba a ele: Eis que
acrescentarei às tuas palavras. Nesse caso, assim
como a transgressão intencional envolve que ele
deve ter tido conhecimento no momento de sua
ação, da mesma forma, na transgressão
involuntária, ele deve ter tido conhecimento no
momento de sua ação.7 Mesmo assim, ele
8
respondeu, e ainda mais desde que você
acrescentou [este argumento]. Conforme você
define, tal não é designado transgressão
involuntária, mas deliberada, retrucou ele. Agora,
afinal de contas, é afirmado: 'Por exemplo, se uma
criança' [etc.]: quanto a Rab e Samuel, está bem.9
Mas de acordo com R. Johanan e Resh Lakish isso
apresenta uma dificuldade? - R. Johanan e Resh
Lakish podem responder-lhe: não há Monabaz que o
declara não culpado? Governamos como Monabaz.
Qual é a razão de Monabaz? Porque é
10
escrito, tereis uma lei para ele que
faz involuntariamente; 11 e nas proximidades
[está escrito], E a alma que faz alguma coisa com
mão alta: portanto, inconsciente,
12
é equiparado à
transgressão intencional:13 assim como a
transgressão intencional implica que ele deve ter
tido conhecimento, assim também a
transgressão involuntária implica que ele deve
ter tido conhecimento.14 E os rabinos: como eles
empregam este [versículo], Tereis uma lei, [etc.]? -
Eles o empregam até mesmo como R. Joshua b.
Levi ensinou a seu filho: Tereis uma lei para o que
age involuntariamente; e está escrito,
1. Sc. a lei essencial do sábado, mas apenas
aquele dia específico era o sábado.
2. V. Glos.
3. Ou seja, pela violação de cada lei, que se infringida
deliberadamente, acarreta a pena de kareth, ele
incorre em apenas uma oferta pelo pecado, não
importa quantas vezes ele realmente a infrinja.
O consumo de sangue e sangue e a adoração de
ídolos são dados como exemplos.
4. Para um transgressor intencional v. Lev. V, 1: E se
alguém pecar, etc. Isso se refere à transgressão
intencional, visto que a Escritura não afirma que
seu pecado seja escondido dele ', isto é, cometido na
ignorância. Por transgressão involuntária v. Lev. IV,
2 e passim.
6. Anteriormente, embora na hora do pecado ele o tivesse
esquecido.
7. O que é um absurdo!
8. Lit., 'de acordo com suas palavras'.
9. Pois eles também afirmam que ele é responsável. Agora, eles
podem argumentar que o mesmo é válido mesmo se
alguém originalmente conhecesse a lei, mas
posteriormente a tenha esquecido, assim como eles
explicam a Mishná, enquanto a ilustração particular é dada
por causa da dissidência de Monabaz neste caso.
10. A analogia meramente baseada na lógica é insuficiente,
uma vez que transgressões intencionais e involuntárias
são obviamente diferentes.
11. Num. XV, 29.
12. Ibid. 30; isso obviamente se aplica à transgressão
deliberada.
13. Ou seja, a própria Escritura sugere por esta proximidade que
os dois são semelhantes.
14. Antes que uma oferta pelo pecado seja incorrida.
Shabbath 69a
e quando errareis e não observareis todos
estes mandamentos;1 e está escrito: E a alma
que faz alguma coisa com destreza ... [essa
alma será cortada]: assim, todos eles são
semelhantes à idolatria: assim como lá é
10
 SHABBOS - 66a-100b
algo para a transgressão deliberada de
que kareth 2 é incorrido, e para o
transgressão involuntária, uma oferta pelo
pecado é incorrida,
3
portanto, para tudo o que a
transgressão voluntária envolve kareth, sua
transgressão involuntária envolve uma oferta de
pecado. 4
Mas, de acordo com Monabaz, onde está sua falta
de obstinação?5 Por exemplo, se ele era ignorante
a respeito do sacrifício.6 Mas os rabinos
sustentam que a ignorância a respeito do
sacrifício não constitui ignorância.
Agora, de acordo com os rabinos, a respeito do
que é a ignorância [necessária]? R. Johanan disse:
Enquanto alguém errar em relação akareth,
mesmo se ele pecar intencionalmente em relação
ao comando negativo; enquanto
7
Resh Lakish
sustentou: Ele deve ofender involuntariamente
em relação à injunção negativa ekareth. Raba
disse: O que é R. Simeon b. O motivo de Lakish? A
Escritura diz: [E se alguém das pessoas comuns
pecar involuntariamente, ao fazer qualquer uma
das coisas que o Senhor ordenou] não seja feito, e
é culpado: portanto, ele deve errar tanto quanto8
à injunção negativa e seu assistentekareth.9 E R.
Johanan: como ele emprega este versículo
aduzido por R. Simeon b. Lakish? - Ele o utiliza
para o que foi ensinado: [E se houver] das pessoas
comuns: isso exclui um mumar.10 R. Simeon b.
Eleazar disse sob a autoridade de R. Simeon:11 [...
pecar involuntariamente ao fazer qualquer uma
das coisas que o Senhor ordenou] não seja feito, e
seja culpado: aquele que se abstém12 por causa de
seu conhecimento, traz um sacrifício por sua
ofensa involuntária; mas aquele que não se
refreia por causa de seu conhecimento, não pode
trazer um sacrifício por sua ofensa involuntária.
13
Aprendemos: as formas primárias de trabalho são
quarenta menos uma.14 Agora ponderamos sobre isso,
por que declarar o número?15 E R. Johanan respondeu:
[Para ensinar] que se alguém executa todos eles em um
único estado de inconsciência,16 ele está sujeito [a uma
oferta pelo pecado] por cada um. Agora, como isso é
possível? [Certamente apenas] onde ele está ciente do
sábado, mas inconsciente de [a natureza proibida de]
seus trabalhos.17 Quanto à R.
Johanan, que sustentou que, uma vez que é
ignorante a respeito de kareth, embora
totalmente ciente da injunção negativa, [sua
ofensa é involuntária], está bem: é
concebível, por exemplo, onde ele sabia [que
o trabalho é proibido no] sábado por uma
injunção negativa. Mas de acordo com R.
Simeon b. Lakish, que sustentou que ele
deve desconhecer a injunção negativa e de
kareth, onde ele sabia do sábado?18 - Ele
conhecia [a lei das] fronteiras,
19
estando isso
de acordo com R. Akiba. 20
Quem é a autoridade para o seguinte que foi
ensinado pelos Rabinos: Se alguém não tem
conhecimento de ambos,21 ele é o pecador
errante mencionado na Torá;22 se alguém
transgride deliberadamente em relação a
ambos, ele é o presunçoso ofensor mencionado
na Torá. Se alguém não está ciente do sábado,
mas está ciente de [o caráter proibido de] seus
trabalhos ou o contrário, ou se ele declara: 'Eu
sabia que este trabalho é proibido, mas não se
envolve um sacrifício ou não, ele é culpado?
Com quem isso concorda? Com Monabaz.
23
Abaye disse: Todos concordam em relação a um
'juramento de expressão'24 que um sacrifício não é
incorrido por conta disso, a menos que alguém
25
esteja inconsciente de seu interdito. 'Todos
concordam': quem é? R. Johanan?26 Mas isso é óbvio!
Quando R. Johanan disse [o contrário], onde há [a
pena de]kareth; mas aqui [no caso de um
'juramento de expressão'] que não há [penalidade
de]kareth, ele não declarou [sua decisão]? - Alguém
pode argumentar: uma vez que a responsabilidade
por um sacrifício [aqui] é uma anomalia,27 pois não
encontramos em toda a Torá que por uma [mera]
injunção negativa28 deve-se trazer um sacrifício,
enquanto aqui é trazido; portanto, mesmo que ele
não esteja ciente da [responsabilidade por um]
29
sacrifício, ele é culpado:
1. Ibid. 22; em Hor. 8a deduz-se que isso se refere à
idolatria.
2. Ou seja, cortando.
3. V. v. 27.
4. Mas onde a transgressão intencional envolve uma penalidade
menor do que kareth, uma ofensa involuntária não envolve
oferta pelo pecado.
5. Quando o infrator tem conhecimento no momento de
sua ação.
11
Traduzido do Inglês para o Português - www.onlinedoctranslator.com
SHABBOS - 66a-100b
6. Ele sabia que a ofensa intencional envolvia kareth, mas
não que a transgressão inconsciente envolvesse uma
oferta pelo pecado.
7. Ou seja, ele sabe que é proibido por liminar negativa,
mas não que sua penalidade é kareth. Isso constitui
pecado por ignorância e envolve uma oferta pelo
pecado.
8. Lev. IV, 27.
9. Não ser feito depois de 'pecar involuntariamente'
implica que ele ignora que isso é proibido.
10. Alguém que é declaradamente antagônico à lei
judaica. Se ele pecar sem querer, ele não pode
oferecer um sacrifício, mesmo que deseje. Isso é
deduzido da partitiva das pessoas comuns,
expressa no original pela letra mem (n), que é
considerada uma limitação.
11. Ou seja, R. Simeon b. Yohai.
12. Lit., 'volta para trás'.
13. Pois o versículo implica que ele agiu somente por sua
ignorância; só então ele pode expiar com um
sacrifício. R. Simeon também ensina a exclusão de
um mumar, mas o deduz de maneira diferente.
14 Infra 73a.
15. Uma vez que são enumerados por nome.
16. De sua natureza proibida.
17. Pois, no caso inverso, ele incorre em apenas uma
oferta de pecado (v. Mishná 67b). Agora, a
consciência do sábado implica que ele conhece pelo
menos um dos trabalhos proibidos, pois do
contrário o sábado é o mesmo para ele como
qualquer outro dia, e não se pode dizer que ele está
ciente disso. Mas na presente passagem ele parece
não ter conhecido absolutamente nenhum: como
então podemos considerá-lo como estando ciente
do sábado? Isso o Talmud passa a discutir.
18. Vendo que ele ignorava todos os trabalhos
proibidos.
19. Que não se possa ir no sábado mais do que
uma certa distância além dos limites da
cidade. A violação desta lei não acarreta um
sacrifício.
20. Quem afirma que a limitação de limites é
bíblica. Os rabinos contestam isso.
21. Ou seja, do sábado e que este trabalho é
proibido no sábado.
22. Ele certamente se enquadra nesta categoria.
23 Supra.
24. Por exemplo, 'Juro que comerei', ou 'Juro que não
comerei', e então quebrado, cf. Lev. V, 4.
25. Ou seja, o infrator deve ter esquecido seu juramento no
momento de quebrá-lo, de modo que não sabe que sua
ação é interditada por seu juramento. Um sacrifício por
um juramento quebrado é decretado em Lev. V, 4 seq.
26. Pois Abaye não pode significar por 'todos' que mesmo
Monabaz concorda que é insuficiente que ele simplesmente
ignore que um juramento vão implica um sacrifício. Pois
como isso pode ser mantido? Pelo contrário, o inverso
segueuma fortiori: se Monabaz considera o
desconhecimento da responsabilidade para com
uma oferta pelo pecado em outro lugar como
verdadeira inconsciência, embora tal responsabilidade
esteja de acordo com o princípio geral de que onde
kareth é incorrido por uma ofensa intencional, uma
oferta pelo pecado é incorrida por uma transgressão
involuntária, quanto mais aqui, visto que a própria
responsabilidade por um sacrifício é uma anomalia
inesperada, pois a quebra deliberada de um juramento
não acarreta kareth. Portanto, Abaye deve se referir à
visão de R. Johanan sobre a decisão dos rabinos.
27. Lit., 'uma coisa nova' - algo fora da regra
geral.
28. O que não implica kareth.
29. Até mesmo nas opiniões dos Rabinos.
Shabbath 69b
portanto, ele [Abaye] nos informa [caso contrário].
Uma objeção é levantada: O que é uma
ofensa involuntária a respeito de um
'juramento de expressão' relacionado ao
passado?1 Onde alguém diz: 'Eu sei que este
juramento é proibido,2 mas não sei se isso
implica um sacrifício ou não, 'ele é culpado?3 -
Isso concorda com Monabaz. (Outra versão:
Quem é a autoridade para isso? Digamos,
Monabaz? Mas então é óbvio! Visto que em
toda a Torá, onde [a responsabilidade por
um sacrifício] não é uma anomalia, Monabaz
rege que a inconsciência do sacrifício
constitui inconsciência, quanto mais aqui
que é uma anomalia!4 Portanto, certamente
devem ser os rabinos, e esta refutação de
Abaye é de fato
5
uma refutação.)
Abaye também disse: Todos concordam em
relação aterumah aquele não é responsável
pela [adição de] um quinto, a menos que ele
não tenha6 conhecimento de seu interdito.
'Todos concordam': quem é? R. Johanan: Mas
isso é óbvio: quando é que R. Johanan disse [o
contrário], onde há a pena dekareth, mas aqui
que não há penalidade de kareth, ele não
declarou [sua decisão]? - Você pode
argumentar: a morte está no lugar dekareth,7
e, portanto, se alguém ignora [esta pena de]
morte, ele é culpado; portanto, ele nos informa
[caso contrário]. Raba disse: A morte está no
lugar dekareth, e o quinto fica no lugar de um
sacrifício.8
12
 SHABBOS - 66a-100b
R. Huna disse: Se alguém está viajando
em uma estrada ou9 no deserto e não
sabe quando é sábado, ele deve contar
seis dias e observar um.10 Hiyya b. Rab
disse: Ele deve observar11 um e contar seis
[dias da semana]. Em que eles diferem?
Um Mestre afirma que é a Criação do
mundo;12 o outro Mestre afirma que é
como [o caso de] Adão.13
Uma objeção é levantada: se alguém está
viajando em uma estrada e não sabe quando é
sábado, ele deve observar um dia para seis. -
Certamente isso significa que ele conta seis
dias e observa um? Não: ele fica um dia e conta
seis. Se assim for, [em vez de] 'ele deve
observar um dia por seis', ele deve declarar,
'ele deve observar um dia e contar seis'? Além
disso, foi ensinado: Se alguém está viajando
em uma estrada ou em um deserto e não sabe
quando é o sábado, ele deve contar seis e
observar um dia. ' Esta refutação de Hiyya b.
Rab é de fato uma refutação.
Raba disse: Todos os dias ele faz o suficiente
para suas necessidades [apenas],14 exceto
naquele dia. E nesse dia ele vai morrer? - Ele
preparou o dobro de suas necessidades no dia
anterior. Mas talvez o dia anterior fosse o
sábado? Mas todos os dias ele faz o suficiente
para suas necessidades, mesmo naquele dia.
Então, em que esse dia pode ser reconhecido?
Por kiddush e habdalah.15
Raba disse: Se ele reconhece a relação
com o dia de sua partida,16 ele pode
trabalhar o dia inteiro.17 Mas isso é óbvio?
- Você pode dizer: Visto que ele não partiu no
sábado, ele também não partiu na véspera do
sábado;18 daí este homem, mesmo que tenha
partido na quinta-feira. ser-lhe-á permitido
trabalhar dois dias. Por isso, ele nos informa
que às vezes pode-se encontrar uma empresa e
a chance de partir [em uma sexta-feira].
AQUELE QUE CONHECE A LEI ESSENCIAL
DO SÁBADO. Como sabemos disso? -
Disse R. Nahman em nome de Rabbah b.
Abbuha, Dois textos são escritos:
Portanto, os filhos de Israel manterão o
Sábado; 19 e está escrito, e guardareis
meus sábados. 20 Como isso pode ser explicado? 21
'Portanto os filhos de Israel guardarão o
sábado' [implica] uma observância para
muitos sábados;22 [considerando que] 'e
guardareis os meus sábados' [implica] uma
observância para cada sábado em separado.
23 R. Nahman b. Isaque objetou: Ao contrário,
a lógica é inversa: Portanto os filhos de
Israel devem guardar o sábado [implica] uma
observância para cada sábado separado;
[considerando que] 'e guardareis os meus
sábados' [implica] uma observância para
muitos sábados.
24
AQUELE QUE SABE QUE É O SÁBADO.
1. Ou seja, onde alguém jura falsamente que comeu.
2. Saber que está jurando uma mentira.
3. Isso contradiz Abaye.
4. V. n. 2
5. A passagem 'Outra ... refutação' está entre
colchetes no ed., E Rashi a exclui. Pois, de fato, a
decisão também é necessária de acordo com
Monabaz. Pois enquanto em outros lugares a
ignorância é constituída pela ignorância da
natureza proibida do ato ou do sacrifício que ele
acarreta, aqui a primeira não constitui
ignorância, e deve haver ignorância da
responsabilidade pelo sacrifício. Isso não segue a
outra regra de Monabaz e, portanto, deve ser
declarado.
6. Se um não-sacerdote comer terumah involuntariamente. ele
deve indenizar o sacerdote por seu valor e adicionar um
quinto (Lv. XXII, 14). Abaye afirma que não deve ter se dado
conta de sua natureza proibida, ou seja, pensando que se
tratava de um alimento comum.
7. Se terumah é comido conscientemente por um não-sacerdote,
ele está sujeito à morte infligida pelo céu.
8. Morte e adição de um quinto para a ingestão
consciente e inconsciente de terumah
respectivamente são equivalentes a kareth e
um sacrifício no caso de outras transgressões.
Portanto, de acordo com R. Johanan, com base
na decisão dos Rabinos, um está sujeito à
adição de um quinto se comerterumah na
ignorância de que a ofensa consciente é
punível com a morte nas mãos do céu.
9. Alfasi, Asheri, Maim., Tur e JD omitem 'em uma
estrada ou'.
10. Desde o dia em que ele descobre que se
esqueceu de quando é sábado.
11. O primeiro após sua descoberta.
12. Onde o sábado seguia seis dias úteis.
13. Ele foi criado no sexto dia; assim, seu primeiro
dia completo foi o sábado.
13
 SHABBOS - 66a-100b
14. Mas nenhum trabalho desnecessário, visto que cada dia pode
ser o sábado.
15. Kidush = santificação; habdalah = distinção.
O primeiro é uma oração recitada no início
do sábado; o último é recitado no final, e
agradece a Deus por fazer uma distinção
entre a santidade do sábado e a natureza
secular dos outros dias da semana.
16. No dia em que ele descobre que se esqueceu
de quando é sábado, ele se lembra quantos
dias se passaram desde que ele partiu.
A passagem também pode ser traduzida: se ele
reconhece uma parte, a saber, o dia em que ele
partiu.
17. Viz., No sétimo dia após a sua partida, sem
quaisquer restrições, visto que certamente
não iniciou a sua viagem no sábado.
18. Como é incomum.
19. Ex. XXXI, 16.
20. Lev. XIX, 3.
21. Sc. o emprego do canto. em um verso e o
plural no outro.
22. No sentido de que se alguém profanar muitos sábados,
ele falha em uma única observância e está sujeito a
apenas uma oferta pelo pecado.
23. Viz., Que a profanação de cada sábado acarreta um
sacrifício separado. Em seguida, cabe aos Rabinos
decidir onde cada um deve ser aplicado.
24. R. Nahman b. Isaac concorda que as distinções da
Mishnah decorrem desses textos, mas ele
inverte seu significado.
Shabbath 70a
Em que a primeira cláusula difere da
segunda? - Disse R. Safra: Aqui ele se
absteria por saber que é o sábado: enquanto
lá ele se refrearia pelo conhecimento do
[proibido] trabalho [s]. Disse R. Nahman a
ele: Alguém se abstém de [ação no] sábado
[por qualquer outra razão], exceto que os
trabalhos [são proibidos]; e a pessoa se
abstém de trabalhar por qualquer coisa,
exceto por causa do sábado?1 Mas disse R.
Nahman: para que a Lei Divina impõe um
sacrifício? Por ignorância. Existe um fato de
ignorância; aqui existem muitos fatos de
ignorância. 2 indicar divisão.
ELE É RESPONSÁVEL POR CADA TRABALHO
SEPARADO. De onde conhecemos a divisão
do trabalho?3 - Disse Samuel: A Escritura diz,
todo aquele que o profanar, certamente será
morto:4 a Torá decretou muitas mortes
por uma profanação. Mas isso se refere a
[profanação] deliberada? - Visto que é irrelevante
em conexão com a transgressão intencional, pois
está escrito, todo aquele que fizer qualquer
trabalho nisso será condenado5
à morte, aplique-o
a um transgressor involuntário;6 então o que
significa, será morto? Ele será prejudicado em 7
dinheiro. 8
Mas deixe a divisão de tarefas ser deduzida de
onde R. Nathan a deriva? Pois foi ensinado, R.
Nathan disse: Não acendereis 'fogo nenhum
em todas as vossas habitações no dia de
sábado:9 por que isso é afirmado?10 Porque está
dito: E Moisés reuniu toda a congregação dos
filhos de Israel, e disse-lhes: Estas são as
palavras que o Senhor ordenou ... Seis dias a
obra será feita: 'palavras' [debarim], 'as
palavras' [ha-debarim],
11
'estes [eleh] são as
palavras': isso indica os trinta e nove trabalhos
ensinados a Moisés no Sinai.12 Eu posso pensar
que se alguém executa todas elas em um único
estado de inconsciência, ela incorre em apenas
uma [oferta de 13
pecado]: portanto, é afirmado
que da lavra e da colheita tu descansarás.14 No
entanto, eu ainda posso argumentar, para arar
e colher incorre em dois sacrifícios, mas para
todos os outros [juntos] há apenas uma única
responsabilidade: portanto, é declarado, 'Não
acendereis fogo' - Agora acender está incluído
no geral lei: por que é destacado? Essa
analogia com isso pode ser traçada, ensinando:
assim como o graveto é um trabalho principal
e acarreta uma responsabilidade separada,15
portanto, para cada trabalho principal, um
passivo separado é incorrido.16 - Samuel
sustenta como R. Jose, que sustentou: Kindling
é escolhido para ensinar que é [meramente o
objeto de] um preceito negativo.17 Pois foi
ensinado: Kindling é escolhido para ensinar
que é [meramente o objeto de] um preceito
negativo: esta é a visão de R. Jose. R. Nathan
disse: É particularmente especificado para
18
Agora, derivemos a divisão dos trabalhos,
de onde é aprendido por R. José? Pois foi
ensinado: R. José disse: [Se uma alma pecar
por ignorância contra qualquer um dos
mandamentos do Senhor, a respeito
14
 SHABBOS - 66a-100b
coisas que não deveriam ser feitas,] e farei de um
deles:19 às vezes, um sacrifício é incorrido por
todos eles, enquanto em outras, um é
responsável por cada um separadamente. Disse
R. Jose filho de R. Hanina, Qual é o motivo de R. 20
Jose? [De um deles ensina que a responsabilidade
incorre em] um [ato completo]; [para aquele que
é apenas parte] de um; para realizar trabalhos
proibidos em si mesmos [isto é, 'eles'], e [para
trabalhos cuja proibição é derivada] de outros
[isto é, 'deles']; [além disso] 'uma transgressão
pode envolver responsabilidade por uma série de
sacrifícios [ou seja,' um '=' eles ',] enquanto
muitas ofensas podem envolver apenas um
sacrifício [ou seja,' eles '=' um '],21 [Assim:] um [ato
completo]: [a escrita de] Simeão; [um que é
apenas parte] de um, -
1. Se a questão é determinada pelo que alguém
se absteria, o sábado e seus trabalhos
proibidos equivalem à mesma coisa, e
haveria uma lei para ambas as formas de
ignorância.
2. V. notas sobre a Mishná 67b.
3. Que um sacrifício é incorrido para cada trabalho
separado, embora todos eles sejam realizados em um
estado de inconsciência.
4. Ex. XXXI, 14. 'Certamente' é expresso em hebraico pela
duplicação do verbo, que de acordo com a exegese
talmúdica significa extensão.
5. Ex. XXXV, 2. Aqui o verbo não é duplicado.
6. Este é um dos métodos da exegese talmúdica: um
texto ou sua dedução que seja irrelevante ou
incorreto em referência ao seu próprio caso é
aplicado a outro caso.
7. Lit., 'condenado à morte'.
8. Ou seja, um sacrifício. Conseqüentemente, o versículo
ensina que muitos sacrifícios podem ser incorridos para
a profanação de um sábado.
9. Ex. XXXV, 3.
10. É aparentemente supérfluo, sendo incluído na
proibição geral do trabalho.
11. Ibid. 1f.
12. 'Palavras' implica pelo menos duas; 'o' (hebr.‫ )ה‬é
considerado uma extensão, em que dois são
estendidos para três; 'estes' (hebr.‫ )אלה‬recebe seu
valor numérico, que é trinta e seis, totalizando
assim trinta e nove ao todo. (As letras hebraicas
também são números.) - Foi presumida a existência
de um grande corpo de leis orais, declaradas
verbalmente a Moisés ou geralmente conhecidas. V.
Weiss, Dor, I esupra p. 123, n. 7
13. Sem ser informado de que alguns desses
trabalhos são proibidos, mas permanecendo na
ignorância do primeiro ao último trabalho.
14. Ibid. XXXIV, 21. Visto que estes são especificados
individualmente, segue-se que cada um acarreta
um sacrifício separado.
15. Uma vez que é declarado separadamente.
16. Daí a dificuldade, por que Samuel cita versículos
diferentes para aprender isso?
17. Considerando que outros trabalhos, realizados
voluntariamente, são puníveis com a morte ou kareth, isso
é punido com flagelação, como a violação de qualquer
preceito negativo.
18. Como acima.
19. Lev. IV, 2.
20. Como ele deduz isso do versículo?
21. 'De um deles', Heb. [H] é uma construção peculiar. A
Escritura deveria ter escrito, 'e fará um' (não de um)
'deles', ou, 'e faça deles' (sendo compreendido), ou,
'e fará um' (sendo compreendidos). Em vez disso,
uma preposição partitiva é usada antes de cada
uma. Conseqüentemente, cada parte do pronome
deve ser interpretada separadamente, ensinando
que ele é responsável pela transgressão de 'um'
preceito, e por parte de um (isto é, 'de um'); para
'eles' (explicado como se referindo aos trabalhos
primários); e para os derivados "deles" (toledoth -
trabalhos proibidos porque participam da mesma
natureza dos trabalhos fundamentalmente
proibidos). Além disso, cada pronome reage sobre o
outro, conforme explicado no texto.
Shabbath 70b
[a escrita de] Shem como parte de Simeon. 1
Trabalhos proibidos em si mesmos '[isto é,' eles ']
- os trabalhos primários,' [trabalhos cuja
proibição é derivada] de outros '[isto é,' deles '] -
derivados; 'uma transgressão pode envolver
responsabilidade por uma série de sacrifícios [isto
é,' um '=' eles '] - consciência do sábado
juntamente com a falta de consciência da
[natureza proibida de seus] trabalhos. Muitas2
ofensas podem envolver apenas um sacrifício
[isto é, 'eles' = 'um'] - inconsciência do sábado
juntamente com a consciência da [natureza
proibida de seus] trabalhos.3 - Samuel não aceita a
interpretação de que 'uma' [transgressão] pode
envolver responsabilidade por vários sacrifícios,
enquanto muitas ofensas podem envolver apenas
um sacrifício. 4
Raba perguntou a R. Nahman: E se alguém esquecer os
dois?5 - Disse ele, Certamente ele desconhece o sábado;
portanto, ele incorre em apenas um [sacrifício].6 Ao
contrário, ele se esqueceu do trabalho; portanto, ele é
responsável por cada um?7 Mas
15
 SHABBOS - 66a-100b
disse R. Ashi: Vemos: se ele desistisse [desses
trabalhos] por causa do sábado,8 sua
inconsciência é do sábado, e ele incorre em
apenas um sacrifício. Embora se ele desistisse por
causa do trabalho,9 sua inconsciência é
[principalmente] dos trabalhos, e ele é
responsável por cada um. Disse Rabina a R. Ashi:
Será que ele então desistiria por causa do sábado,
exceto por causa da [natureza proibida de seus]
trabalhos; e ele desistiria por causa da [natureza
proibida de seus] trabalhos, exceto por causa do
sábado?10 Portanto, não há diferença. 11
Aprendemos: os trabalhos primários são
quarenta menos um. Agora ponderamos sobre
isso, por que declarar o número? E R. Johanan
respondeu: [É para ensinar] que se alguém
executa todos eles em um estado de
inconsciência, ele é responsável por cada um
separadamente. Bem, é bom se você disser que,
se alguém não está ciente de ambos, ele é
responsável por cada um separadamente; então
está correto.12 Mas se você afirma que isso é
[principalmente] uma falta de consciência do 13
sábado [e] envolve apenas um sacrifício, então
como isso é possível? [Presumivelmente] pela
consciência do sábado e ignorância dos trabalhos
[proibidos]. Agora, está bem se ele14 concorda com
R. Johanan, que decidiu: Enquanto a pessoa não
tiver conhecimento dekareth, mesmo que ofenda
deliberadamente em relação ao comando
negativo:15 então é concebível onde ele sabe que o
sábado é o objeto de uma injunção negativa. Mas
se ele concorda com R. Simeon b. Lakish, que
afirmou: Ele deve ofender involuntariamente em
relação à injunção negativa ekareth, então onde
ele sabe que é o sábado?16 - Ele conhecia os
limites, estando isso de acordo com R. Akiba.17
Raba disse: Se alguém colher e moer [milho] do
tamanho de um figo seco18 na falta de
consciência do sábado, mas consciência a
respeito dos trabalhos,19 e então ele novamente
colheu e moeu [milho] do tamanho de um figo
seco em consciência do sábado, mas sem saber
a respeito do trabalho,20 e então ele foi
informado da colheita e / ou moagem
[realizada] na inconsciência do sábado, mas
ciente dos trabalhos,21 então ele foi informado
sobre a colheita e / ou trituração
[realizado] em consciência do sábado, mas
inconsciência a respeito dos trabalhos:
1. Uma oferta pelo pecado é incorrida apenas quando uma
ação completa é realizada. A escrita de uma palavra
completa - Simeon - é dada como exemplo. Agora, se
alguém começa a palavra Simeão, [H] SHiMeoN em
hebraico, mas escreve apenas as duas primeiras letras,
viz., SHeM [H], ele também é responsável, embora sua
intenção seja apenas parcialmente cumprida, porque
SHeM é um palavra completa em si mesma. Isso é
chamado de trabalho que é parte de outro (isto é,
'deles'). Se, no entanto, a parte que ele escreve não é
completa em si mesma, por exemplo, as duas primeiras
letras de Reuben, em hebraico, não há
responsabilidade.
2. Conseqüentemente, embora ele viole apenas uma
injunção, viz. a santidade do sábado, mas visto que ele
é ignorante de cada um desses atos, ele é considerado
como tendo cometido várias transgressões
inadvertidas separadas, para cada uma das quais um
sacrifício é devido.
3. Uma vez que todas as suas ações são o resultado de
não estar ciente de um único fato, a saber, que é o
sábado, apenas um sacrifício é devido. - Daí a
mesma dificuldade, por que Samuel não aprende
com esses versículos? (As notas nesta passagem
seguem a explicação de Rashi em Sanh. 62a; v. Sonc.
Ed., Pp. 421 e segs.)
4. Ele não concorda com a implicação do versículo,
sustentando que tudo é exigido com respeito aos
trabalhos primários e derivados.
5. Lit., 'se houver esquecimento de ambos na
sua mão'. - Ou seja, ele desconhecia que era
sábado e que seus atos são proibidos no
sábado.
6. Como no n. 2
7. Como no n. 1
8. Ou seja, ao ser informado que é sábado.
9. Quando informado de que esses trabalhos são
proibidos no sábado.
10. Quando ele é lembrado de um, ele naturalmente
entende que o outro também se refere e desiste
por causa de ambos.
11. Portanto, o problema permanece em ambos os casos; portanto,
apenas um sacrifício é trazido, visto que uma oferta pelo pecado
não pode ser oferecida a menos que alguém seja
definitivamente responsável por isso (Rashi conforme
elaborado por Maharsha).
12. Pois se ele ignora todos os trabalhos proibidos do
sábado, o sábado é exatamente o mesmo que
qualquer outro dia para ele, e ele pode ser
considerado como alheio a ambos.
13. Que ele deve ser responsável por cada trabalho.
14. R. Nahman. Rashi lê: Isso está bem na opinião
de R. Johanan, etc. v.supra 69a.
15. V. p. 329, n. 3
16. Visto que não conhece uma única obra
proibida: vn 1.
16
 SHABBOS - 66a-100b
17. V. supra 69a para notas.
18. Esse é o mínimo pelo qual se é culpado.
19. De forma que ele está sujeito a apenas um sacrifício.
20. Tendo sido informado do sábado, embora se tenha
esquecido de que são trabalhos proibidos. Neste
caso, ele é separadamente culpado por conta de
cada um. No intervalo entre seu primeiro trabalho e
o segundo, ele não soube de sua ofensa.
21. Com o que ele separou um sacrifício por conta de
ambos os trabalhos - isto antes de ele saber de sua
segunda série de ofensas.
Shabbath 71a
então [expiação pela] [primeira] colheita
envolve [expiação pela] [segunda] colheita e
[expiação pela] [primeira] moagem envolve
[expiação pela] [segunda] moagem.1 Mas se ele
foi [primeiro] informado de sua colheita
[realizada] em consciência do sábado, mas
inconsciência a respeito dos trabalhos: então
[expiação por] esta [segunda] colheita envolve
[expiação pela] [primeira] colheita e sua
moagem que a acompanha ;2 mas a [segunda]
moagem correspondente permanece em seu
lugar.3 Abaye afirmou: [Expiação para a
primeira] moagem envolve expiação para a
segunda moagem também: a designação de
moagem é a mesma. 4
Agora, então Raba mantém a teoria do
envolvimento?5 Mas foi afirmado: Se alguém comer
dois pedaços de Heleb do tamanho de uma azeitona
6 em um estado de inconsciência,7 é avisado de um
deles, e então come outro pedaço do tamanho de
uma azeitona sem saber do segundo - Raba disse: Se
ele oferece um sacrifício pelo primeiro, o primeiro e
o segundo são expiados,8 mas o terceiro não. Se ele
traz um sacrifício para o terceiro, o terceiro e o
segundo são expiados, mas não o primeiro. Se ele
oferece um sacrifício pelo do meio, todos são
expiados.9 Abaye afirmou: Mesmo que ele ofereça
um sacrifício pelo primeiro, todos são expiados!
- Depois de ouvir de Abaye, ele o adotou. Em caso
afirmativo, permitir que a moagem também seja
10
levada junto com a moagem? - Ele aceita a teoria do
envolvimento [direto], mas não a do envolvimento
indireto. 11
O assunto que está claro para Abaye e Raba foi um
problema para R. Zera: Para R. Zera perguntou a R. Assi
- outros afirmam, R. Jeremiah perguntou a R.
Zera: E se alguém colher ou 13 Milho moído]
da quantidade de meio figo seco por falta de
consciência do sábado, mas consciência a
respeito dos trabalhos, então ele novamente
colheu ou moeu [o milho] da quantidade de
meio figo seco por consciência do sábado, mas
inconsciência a respeito dos trabalhos ; eles
podem ser combinados?14 - Disse ele: Eles são
distintos no que diz respeito às ofertas pelo 15
pecado, portanto não se combinam.16
Agora, onde quer que [atos] sejam distintos em
relação às ofertas pelo pecado, eles não se
combinam? Certamente aprendemos: se alguém
come heleb e [então novamente] heleb em um
estado de inconsciência, ele é culpado por apenas
uma [oferta pelo pecado]. Se alguém come heleb,
sangue, nothar e piggul17 em um estado de
inconsciência, ele é culpado por cada um
separadamente: neste muitos tipos [de comida
proibida] são mais rigorosos do que um tipo. - Mas
no seguinte um tipo é mais rigoroso do que muitos
tipos: a saber, se alguém comer metade do tamanho
de uma azeitona e depois comer metade do
18
tamanho de uma azeitona do mesmo tipo de
[mercadoria], ele é culpado; de duas mercadorias
diferentes, ele não é culpado. Agora questionamos
isto: 'da mesma mercadoria, ele é culpado': isso
19
precisa ser declarado? E Resh Lakish disse sobre a
autoridade de Bar Tutani: A referência aqui é para
alguém, por exemplo, que comeu [eles] de duas
terrinas,20 sendo este de acordo com R. Joshua, que
governou: Tureens divide.21 Você pode dizer que R.
Josué governa [assim] se leva à clemência ou ao
rigor: portanto, somos informados de que ele não
governou assim com leniência, mas apenas com
rigor.22 Portanto, aqui, embora distintos em relação
às ofertas pelo pecado, eles ainda se combinam? -
Disse ele: Você aprende isso em referência à
primeira cláusula: portanto, apresenta uma
dificuldade para você.23 Mas nós a aprendemos com
referência à segunda cláusula, e ela não apresenta
nenhuma dificuldade para nós. [Assim:] 'Dos dois
tipos de [mercadorias], ele não é culpado': isso
precisa ser dito? E Resh Lakish respondeu com a
autoridade de Bar Tutani: Afinal, significa o mesmo
tipo de [mercadoria]. No entanto, por que são
12
designados dois tipos de [commodities]? Porque ele
os comia de duas terrinas, concordando com R.
Joshua, que sustentava:
17
 SHABBOS - 66a-100b
As terrinas dividem, e somos informados disso: que
R. Josué governou [assim] tanto com indulgência
quanto com rigor. Agora, uma vez que a segunda
cláusula se refere a um tipo de [mercadoria] e duas
terrinas,
1. Com respeito à expiação. O sacrifício por seus dois
primeiros atos de colher e moer é uma expiação
por seus dois segundos atos, uma vez que todos
foram realizados em um estado de inconsciência,
sem qualquer avaliação no intervalo, apesar de
sua primeira inconsciência diferir em espécie de
sua segunda inconsciência.
2. Quando ele faz expiação por sua segunda colheita, ele
automaticamente faz expiação pela primeira também,
e visto que sua primeira colheita e moagem requerem
apenas um sacrifício, sua primeira moagem também é
expiada por meio disso.
3. Unatoned para, até que outro sacrifício seja trazido.
4. Ou seja, todos os atos de moagem feitos em um estado de
inconsciência são cobertos por esse sacrifício, embora
ele não seja oferecido principalmente por causa de
moagem.
5. Que a expiação por um envolve expiação pelo
outro, como acima.
6. Esta é a quantidade mínima de comida proibida,
cujo consumo acarreta um sacrifício.
7. Não sendo informado de que havia comido
heleb.
8. Desde que foram comidos em um estado de
inconsciência.
9. Visto que tanto o primeiro quanto o terceiro foram
comidos no estado de inconsciência do segundo. - As
duas primeiras decisões mostram que ele rejeita a
teoria do envolvimento.
10. Conforme as regras de Abaye acima.
11. Lit., 'envolvimento de envolvimento'. Assim, o
primeiro ato de moagem é expiado apenas porque
está envolvido na expiação pela colheita; portanto,
isso, por sua vez, não pode envolver o segundo ato
de moagem.
12. Viz., Que a consciência do sábado e a ignorância
da natureza proibida dos trabalhos de alguém
seguido pelo inverso constituem um único
estado de inconsciência, embora o primeiro
difira em espécie do segundo, e os dois estados
ou períodos não são separados em respeito ao
sacrifício, mas o sacrifício por um faz expiação
pelo outro.
13. O contexto mostra que o uau é disjuntivo aqui
e, portanto, é traduzido por Rashi.
14. Viz., As duas colheitas ou os dois atos de moagem. É tudo
considerado como um único estado de inconsciência,
de modo que eles se combinam, ou como dois estados
de inconsciência, uma vez que eles diferem em espécie
e não se combinam? Assim, ele tinha dúvidas sobre o
que estava claro para Abaye e Raba.
15. Se cada colheita tivesse sido suficiente para envolver uma
oferta de pecado, um sacrifício por alguém não faria
expiação pelo outro. Ele, portanto, difere de
Abaye e Raba.
16. Portanto, não há responsabilidade.
17. V. Glos.
18. O tempo total é menor do que o necessário para
comer meia refeição média. É então considerado
como um ato de comer.
19. É óbvio.
20. Ou seja, as duas peças do heleb foram preparadas de forma
diferente.
21. Se alguém comer dois pedaços, cada um do tamanho de
uma azeitona, de diferentes terrinas, em um estado de
inconsciência, eles são tratados como dois atos
separados, e ele deve fazer expiação por causa de cada
um.
22. Portanto, os dois pedaços do tamanho de meia azeitona se
combinam, embora sejam de duas terrinas.
23. Uma vez que deve ser explicado como tratando de duas
terrinas.
Shabbath 71b
segue-se que a primeira cláusula trata de um
tipo de [mercadoria] e uma terrina. Mas se for
um tipo de [mercadoria] e uma terrina, precisa
ser declarado?1 - Disse R. Huna: As
circunstâncias aqui tratadas são, por exemplo,
que ele estava ciente no meio,
2
esta concordando com
Rabban3 Gamaliel, quem manteve:
O conhecimento da metade da quantidade
padrão é irrelevante.
4
Foi declarado: Se alguém come dois pedaços de
heleb do tamanho de uma azeitona em um estado
de inconsciência, é informado do primeiro e
subsequentemente do segundo, - R. Johanan afirma:
Ele está sujeito a duas [ofertas pelo pecado];
enquanto Resh Lakish governa: Ele é responsável
por apenas um. R. Johanan afirma: Ele é responsável
[pelo segundo], [deduzindo] por seu pecado ... ele
trará [um sacrifício].5 Embora Resh Lakish governe,
Ele não é responsável [pela segunda],
[interpretação] de seu pecado ... e ele será
perdoado.6 Mas de acordo com Resh Lakish também,
certamente está escrito, 'por seu pecado ... ele
trará?' - Isso é válido após a expiação. Mas de7 acordo
com R. Johanan também, certamente está escrito,
'de seu pecado ... e ele será perdoado'? - Isso se
refere a alguém, por exemplo, que comeu uma
azeitona e meia [de heleb], 8
foi informado
9
sobre o tamanho de uma azeitona, e então comeu
novamente até meia azeitona na inconsciência
da segunda [metade].10 Agora você
18
 SHABBOS - 66a-100b
pode-se dizer, deixe-os combinar; portanto, nos
informa [caso contrário]. 12
Rabina perguntou a R. Ashi: Eles discordam onde
[comer da segunda peça] se tornou conhecido por
ele antes de separar [um sacrifício] para a
primeira, e eles diferem nisso: um Mestre segura,
Avaliações dividem, enquanto o outro O Mestre 13
mantém, [somente] separações [de sacrifícios]
dividem;14 mas se [ele soube da segunda peça]
depois de separar [um sacrifício pela primeira],
Resh Lakish concede a R. Johanan que ele está
sujeito a duas. Ou talvez eles discordem onde isso
se tornou conhecido por ele após o ato de
separação, e eles diferem nisto: Um Mestre
sustenta, Separações [de sacrifícios] dividem,
enquanto o outro Mestre sustenta, [Somente]
atos de expiação dividem;15 mas se [ele soube da
segunda peça] antes de separar [um sacrifício
pela primeira], R. Johanan concede a Resh Lakish
que ele é responsável apenas por um [sacrifício].
Ou talvez sejam diferentes em ambos os casos? -
Disse ele: É lógico que sejam diferentes nos dois
casos. Pois você deve pensar que eles diferem
antes da separação de um sacrifício, enquanto
depois de 'separar' Resh Lakish concede a R.
Johanan que ele está sujeito a dois sacrifícios, -
então, em vez de interpretar o versículo como se
referindo após a expiação, deixe ele a interpretou
como referindo-se a depois de 'separar'.16
Enquanto se eles diferem após a 'separação', ao
passo que antes da separação R. Johanan
concorda com Resh Lakish que ele é responsável
apenas por um [sacrifício]; - em vez de interpretar
o versículo como se referindo a [alguém que
comeu] tanto quanto uma azeitona e meia, deixe-
o relacionar com [a avaliação da segunda] antes
de 'separar'? Mas talvez isso esteja em dúvida, e
seja hipoteticamente afirmado.17 [Assim:] se você
assume que eles diferem antes de 'separar', como
R. Johanan pode interpretar o versículo? Como se
referindo a [aquele que comeu] a quantidade de
uma azeitona e meia. E se você presumir que eles
diferem após a separação, como Resh Lakish
pode interpretar o versículo? Referindo-se a
depois da expiação.
11
'Ulla disse: Do ponto de vista de que uma
determinada oferta de culpa não requer
conhecimento 18
prévio:
1. Certamente sua culpabilidade é óbvia!
2. Que ele havia comido heleb.
3. Um título superior a 'Rabino'.
4. Ou seja, não separa dois atos de comer, quando em cada
caso apenas metade da quantidade padrão para criar
responsabilidade é consumida.
5. Lev. IV, 28, qv Ie, para cada pecado um sacrifício
separado é necessário.
6. Ibid. 35. 'De' (Heb. N) é interpretado partitivamente:
ou seja, mesmo que ele ofereça um sacrifício apenas por parte
de seu pecado, ele é perdoado pelo todo.
7. Se ele ofender uma segunda vez depois de ter expiado
pela primeira, ele deve fazer expiação novamente.
8. Imediatamente, embora o heleb não estivesse inteiro.
9. Que essa quantidade de gordura foi diminuída.
10. Que foi comido pela primeira vez.
11. O versículo citado por Resh Lakish.
12. Como no n. 2
13. Ou seja, o conhecimento obtido primeiro com relação
a uma peça separa essa peça da segunda e exige um
sacrifício para cada uma.
14. E visto que um sacrifício não era separado - isto é,
separado - até que ele soubesse da segunda peça,
ele expia por ambos.
15. V. n. 3
16. Mesmo antes de ser realmente sacrificado.
17. Lit., 'e ele diz,' você deveria dizer '.'
18. Existem duas classes de ofertas pela culpa
(Heb. Asham, pl. Ashamoth): (i) Uma oferta
pela culpa de dúvida. Isso ocorre quando
alguém está em dúvida se cometeu um
pecado que, quando certamente cometido,
acarreta uma oferta pelo pecado. (ii) Uma
certa oferta pela culpa. Isto é devido à
indubitável comissão de certas ofensas, viz.,
(A) roubo (depois que a restauração é feita,
v. Lev. V, 25); (b) apropriação indébita de
propriedade sagrada para usos seculares
(Lev. V, 16); (c) coito com uma escrava noiva
de outra (Lv. XIX, 21); (d) a interrupção do
nazireu dos dias de sua pureza, permitindo-
se ser ritualmente contaminado (Num. VI,
12); e (e) a oferta pela culpa de um leproso
(Lev. XIV, 12). Agora com respeito a b, os
Rabinos sustentam que nenhuma oferta de
culpa é incorrida por apropriação indébita
duvidosa, enquanto R. Akiba e R.
Mas se estou destinado a permanecer em dúvida,
que isso seja uma oferta de dúvida pela culpa '.
Assim, na primeira hipótese, uma certa oferta pela
culpa é trazida, embora no momento ninguém
tenha conhecimento se realmente pecou. - Isso
segue Tosaf. Rashi afirma que R. Akiba e R. Tarfon
diferem exatamente nesta questão.
19
 SHABBOS - 66a-100b
Shabbath 72a
se alguém coabita cinco vezes com uma escrava
noiva,1 ele está sujeito a apenas uma [oferta pela
culpa].2 R. Hamnuna objetou: Se for assim, se
alguém coabita, deixa de lado um sacrifício e
afirma: 'Espere por mim até que eu coabite
novamente'3 ele é então responsável por apenas
um?4 - Disse ele: Você fala de um ato após a
separação [do sacrifício]: em tal caso, eu não
declarei 5[minha decisão].
Quando R. Dimi veio, 6 ele disse: na vista
que uma certa oferta pela culpa requer
conhecimento prévio: Se alguém coabita cinco vezes
com uma donzela prometida, ele é responsável por
cada [ato]. Disse Abaye a ele: Mas no caso de uma
oferta de pecado [definido], o conhecimento é
7
requerido de antemão, mas R. Johanan e Resh
Lakish diferem [nisso]?8 Ele permaneceu em silêncio.
Disse ele a ele: Talvez você se refira a um ato após a
separação [do sacrifício], e como R. Hamnuna?9
Mesmo assim, ele respondeu.
Quando Rabin veio,6 ele disse: Todos
concordam sobre uma escrava prometida [em
um aspecto], e todos concordam sobre uma
escrava prometida [em outro aspecto], e há
desacordo sobre uma escrava prometida [em
um terceiro aspecto].10 [Assim:] Todos
concordam, no caso de [coito com] uma
escrava prometida, que uma é responsável
apenas por um [sacrifício], como Ulla. Todos
concordam no caso de [coito com] uma escrava
prometida, que um é responsável por cada um,
como R. Hamnuna. E há desacordo sobre uma
escrava prometida: na visão de que uma certa
oferta pela culpa requer conhecimento prévio,
há desacordo entre R. Johanan11
e Resh Lakish.
Foi afirmado:
1. Sem querer. Entre cada ato de coito, ele
soube de sua ofensa anterior.
2. Visto que o conhecimento da culpa não é necessário, o
conhecimento que ele possui é insuficiente para
separar suas ações e requer um sacrifício por cada
uma. Mas, sob o ponto de vista de que o conhecimento
prévio é essencial para uma oferta pela culpa, essa
questão será contestada por R. Johanan e Resh Lakish,
como em 71b. - Embora não encontremos uma oferta
de culpa duvidosa por coito duvidoso, e
assim, parece que aqui pelo menos o
conhecimento é essencial, pois caso contrário,
como ele sabe que pecou, um sacrifício é, no
entanto, concebível sem conhecimento prévio.
Assim: em caso de dúvida, pode-se trazer um
sacrifício condicional e estipular: 'Se eu pequei,
que seja uma certa oferta pela culpa; se não, que
seja uma oferta de paz '(Tosaf.).
3. Para que este sacrifício expie por ambos. - Mesmo o
coito consciente com uma escrava prometida exige
um sacrifício, embora em todos os outros casos
apenas uma ofensa involuntária acarrete uma
oferta.
4. Certamente que não!
5. Pois isso certamente divide as ofensas, e um sacrifício
é necessário para cada uma.
6. V. p. 12, n. 9
7. Que uma ofensa foi cometida. Se alguém traz uma
oferta pelo pecado antes de saber que pecou, e
então descobre que pecou, o sacrifício é
inválido para expiação.
8. E o mesmo princípio se aplica aqui. Como, então, você
pode fazer uma declaração geral?
9. Considerando que R. Johanan e Resh Lakish diferem onde
todas as suas ações foram cometidas antes da
separação de um animal para um sacrifício.
10. 'Todos' e 'há discordância' referem-se às
opiniões de R. Johanan e Resh Lakish.
11. V. p. 343. n. 5
Shabbath 72b
Se alguém pretendia levantar algo solto,
mas cortar algo preso [ao solo], ele não é1
culpado. [Se ele pretendia] cortar algo
solto, mas cortar algo preso [em vez
disso],2 Raba decidiu: Ele não é culpado;
Abaye afirmou: Ele é culpado. Raba 3
decidiu: Não é culpado, pois não tinha
intenção de corte proibido.4 Abaye
afirmou: Ele é culpado, pois tinha a
intenção de cortar em geral. 5
Raba disse: Como posso saber? Porque foi
ensinado: [Em um aspecto] o sábado é mais
estrito do que outros preceitos; [em outro
aspecto] outros preceitos são mais rigorosos
do que o sábado. O sábado é mais estrito do
que outros preceitos, pois se alguém realiza
dois [trabalhos] em um estado de
inconsciência, ele é culpado por cada um
separadamente; não é assim no caso de
outros preceitos. Outros preceitos são mais
rigorosos do que o sábado, pois no caso
deles, se uma injunção for involuntária e
20
 SHABBOS - 66a-100b
violada involuntariamente, a expiação
deve ser feita: não é assim com respeito ao
sábado.
O Mestre disse: 'O sábado é mais estrito do que
outros preceitos, pois se alguém realiza dois
[trabalhos] em um estado de inconsciência, é
culpado por cada um separadamente: não é
assim no caso dos outros preceitos.' Como isso
significa? Devemos dizer que ele colheu e moeu?
Então, uma violação análoga de outros preceitos
seria a participação de heleb e sangue - então, em
ambos os casos, duas [penalidades] são
incorridas! Mas como é possível, no caso de
outros preceitos, que apenas uma
responsabilidade seja incorrida? Se alguém
comesse heleb duas vezes;6 então, por analogia,
com respeito ao sábado [significa] que ele colheu
duas vezes - então, em cada caso, apenas uma
responsabilidade é incorrida? - Afinal, significa
que ele colheu e moeu, e o que se quer dizer com
'não é assim no caso dos outros preceitos'? Isso
se refere à idolatria e está de acordo com R.
Ammi, que disse: Se alguém sacrificou, queimou
incenso e fez libações [para um ídolo] em um
estado de inconsciência, ele está sujeito apenas a
um [sacrifício].7 Como você explicou isso: como se
referindo à idolatria? Em seguida, considere a
segunda cláusula: Outros preceitos são mais
rigorosos [do que o sábado], pois no caso deles, se
uma injunção for violada involuntariamente e
não intencionalmente, a expiação deve ser feita:
isso não é assim com respeito ao sábado. Agora,
como é possível uma transgressão involuntária e
involuntária da idolatria? Digamos que um
pensou que [sc. um santuário idólatra] para ser
uma sinagoga e curvou-se diante dela - então seu
coração foi para o Céu! Mas se ele viu uma
estátua real e se curvou diante dela - quais são as
circunstâncias? Se ele o aceitou como um deus,
ele é um pecador obstinado; enquanto se ele não
o aceitou como um deus, ele não cometeu
idolatria de forma alguma!8 Portanto, deve
significar [que ele o adorava idólatra] por meio do
amor ou do medo:9 agora, isso concorda com a
visão de Abaye de que uma penalidade é
incorrida;10 mas na opinião de Raba de que não há
culpabilidade, o que você pode dizer? Em vez
disso, deve referir-se a quem pensa que [sc.
idolatria] é permitida. Então 'isso não é assim em
11
o caso do sábado 'significa que não há qualquer
responsabilidade! No entanto, quando Raba questionou
R. Nahman,12 era apenas se alguém está sujeito
a um [sacrifício] ou a dois, mas certamente não
para isentá-lo completamente!
1. Este último é um ato proibido no sábado. Rashi: por
exemplo, se uma faca cair em meio a um milho em
crescimento, e enquanto se pretende levantá-la, corte-
se o milho.
2. R. Tam: por exemplo, ele pensou que era um feixe de
milho destacado, mas depois de cortá-lo, descobriu
que havia sido anexado.
3. Em todo o Talmud, a visão de Abaye é sempre
citada antes da de Raba. Portanto, é sugerido
que a ordem deve ser invertida aqui, ou Rabá
(o professor de Abaye) deve ser lido em vez de
Raba, v. Marginal Gloss.
4. Considerando que, para ser culpado, ele deve
ter pretendido fazer o que fez, exceto que sua
ofensa não foi intencional, seja porque ele não
sabia que era sábado ou porque aquela ação
era proibida no sábado.
5. Considerando que, para evitar a culpa, ele não deve
ter tido a intenção de cortar.
6. Em um estado de inconsciência, não ser
lembrado de que heleb é proibido.
7. Embora ele tenha executado uma série de serviços.
8. Lit., 'não é nada'.
9. E isso é chamado de involuntário e não intencional, pois
foi involuntário na medida em que ele considerou isso
permissível.
10. V. Sanh. 61b.
11. Por exemplo, se ele foi criado entre os pagãos. Como
ele nunca soube de nenhuma proibição, ela é
considerada não apenas involuntária, mas também
involuntária.
12. Sobre tal caso. v.supra 70b. Onde alguém
esquece o sábado e os trabalhos proibidos é
equivalente à ignorância do sábado, e é,
portanto, análogo à crença de que a
idolatria é permitida.
Shabbath 73a
Certamente, então, a primeira cláusula [lidando
com a maior severidade do sábado] se refere à
idolatria, enquanto a segunda trata de outros
preceitos; e como a transgressão involuntária e
não intencional é possível? Quando alguém
pensava que [heleb] era permitido engordar, e
comia.1 [Embora] 'não seja assim com respeito ao
sábado', isto é, que ele não é culpado, pois se [por
analogia] alguém pretendia cortar algo separado,
mas cortar algo
21
 SHABBOS - 66a-100b
anexado [ao invés], ele não é culpado.2 Mas
Abaye [afirma:] como é uma ofensa
involuntária e não intencional? Quando a
gente pensa que [heleb] é cuspir e engole.3
[Enquanto] 'o que não é assim no caso do
sábado', onde ele está isento, pois se [por
analogia] alguém pretende erguer algo
separado, mas cortar algo preso [ao solo],
ele não é culpado. Mas se ele pretende
cortar algo separado e cortar algo preso,
ele é o responsável.
Foi afirmado: Se alguém pretende jogar [um
objeto] dois [côvados], mas joga quatro, Raba 4
disse: Ele não é culpado; Abaye decidiu: Ele é
culpado. Raba disse:
5
Ele não é culpado, já que
não tinha intenção de lançar quatro [côvados].
Abaye decidiu, Ele é culpado, já que pretendia
jogar em geral. Se ele pensa que é um terreno
privado, mas aprendeu-se que é um terreno
público, Raba decidiu: Ele não é culpado; Abaye
disse: Ele é culpado. Raba decidiu: Não é
culpado, pois não tinha intenção de fazer um
lançamento proibido. Enquanto Abaye decidiu
que ele é culpado, já que pretendia jogar em
geral.
Agora é necessário. 6
Para se nós fossemos
informado do primeiro, [pode-se argumentar] que
[apenas] Raba governa assim, visto que não
pretendia [realizar] uma refeição proibida, mas se
pretendia lançar [um objeto] dois [côvados], mas o
joga quatro , uma vez que quatro não podem ser
lançados sem dois,7 Eu diria que ele concorda com
Abaye. E se fôssemos informados disso, [pode-se
argumentar] aqui [apenas] Raba governa assim,
visto que ele não pretendia um arremesso de quatro
[côvados]; mas se ele pensasse que era um terreno
privado, mas foi descoberto que era um terreno
público, visto que ele pretendia um lançamento de
quatro [côvados], eu diria que ele concorda com
Abaye. Portanto, eles são [todos] necessários.
Aprendemos: os trabalhos primários são quarenta
menos um. Agora questionamos isso, por que
declarar o número? E R. Johanan respondeu: [Para
ensinar] que se alguém executa todos eles em um
estado de inconsciência, ele está sujeito [a um
sacrifício] por conta de cada um separadamente.
Agora, quanto a Abaye, que decidiu que, em tal
caso, alguém é responsável, está bem: pois este é
concebível onde alguém conhece o interdito
do sábado e o interdito do trabalho, mas
erra a respeito dos padrões. Mas de acordo
8
com Raba, que sustentou que ninguém é
culpado [por isso], como isso é concebível?
[Presumivelmente] [apenas] onde ele estava
ciente do sábado, mas não estava ciente do
[caráter proibido de seus] trabalhos. Agora
está bem se ele concorda com R. Johanan,
que governou, Uma vez que ele era
ignorante dekareth, mesmo que ele
estivesse ciente da injunção negativa, [ele é
responsável]:9 então é possível onde ele
soube [que seus trabalhos são proibidos no]
sábado por uma injunção negativa. Mas se
ele ficar com R. Simeon b. Lakish, que
sustentou, Ele deve ofender
involuntariamente em relação à injunção
negativa ekareth, então onde ele sabia do
sábado?10 - Ele sabia pela lei das fronteiras,
estando 11
isso de acordo com R. Akiba.
MISHNAH. OS TRABALHADORES PRIMÁRIOS
SÃO QUARENTA MENOS UM, [VIZ .:] SEMEANDO,
12
SOBANDO, COLHENDO, LIGANDO AS FOLHAS,
DESBASCANDO, VENCENDO, SELECCIONANDO,13
MOLHANDO, PENEIRANDO, AJUDAR, COZER,
TESOAR LÃ, BRANQUEAMENTO,
HACKLING, TINGIMENTO, FIAÇÃO,
ALONGAMENTO A TÓPICOS, 14 A
FAZENDO DE DUAS MALHAS, TECENDO
DUAS FIOS, DIVIDINDO DUAS FIOS, 15
ATRANDO [NADAR] E DESATIRANDO,
COSTURANDO DOIS PONTOS, RASGANDO
PARA COSTURAR DOIS PONTOS,16
CAPTURANDO UM CERVO, MATANDO OU
FALHANDO OU SALGANDO-O,17 CURANDO
SUA COBERTURA, RASPANDO-A [DO SEU
CABELO], CORTANDO-A, ESCREVENDO
DUAS LETRAS, APAGANDO PARA ESCREVER
DUAS LETRAS [SOBRE A RASURA],
KINDLING,
CONSTRUINDO, PUXANDO, STRIKING
EXTINDO,
COM UM MARTELO, 18 [E] REALIZANDO
DE UM DOMÍNIO PARA OUTRO: ESTES SÃO OS
QUARENTA TRABALHOS PRIMÁRIOS MENOS
UM.
1. Portanto, era involuntário, porque ele pensava que
permitia gordura, e não intencional, uma vez que
ele não tinha intenção de comer carne. Na presente
hipótese, é considerado involuntário, mas
22
 SHABBOS - 66a-100b
intencional apenas quando ele sabe que é heleb e o
come como tal, pensando, entretanto, que heleb é
permitido.
2. Assim, nesta interpretação, o Baraitha apóia
Raba.
3. É involuntário, porque pensa que é cuspida, e não
intencional, porque não tem intenção de comer,
engolir para não ser comer. Mas o caso apresentado
por Raba não é involuntário na opinião de Abaye,
uma vez que ele pretendia comer.
4. Quatro côvados na rua é a distância mínima
para culpabilidade.
5. Em Raba e Abaye v. supra 72b, pág. 345. n. 3
6. Para as três controvérsias - isto é, essas duas e aquela no topo
do 72b - sejam declaradas, embora aparentemente duas
sejam supérfluas, uma vez que o mesmo princípio está
subjacente a todas.
7. Ou seja, ao jogá-lo quatro côvados, ele cumpriu sua
intenção.
8. Em cada caso, ele pretendia executar menos do que o
padrão pelo qual a responsabilidade é incorrida, mas
na verdade executou o padrão completo.
9. V. p. 329, n. 2
10. V. p. 330, n. 3
11. V. p. 330, nn. 5-6.
12. Lit., 'aquele que semeia', e da mesma forma com as outras que se
seguem.
13. À mão, a comida imprópria do ajuste.
14. No tear.
15. Ou seja, dividindo as pontas da teia.
16. Quando for inconveniente costurar, a menos que se rasgue o
pano primeiro, esse rasgo é um trabalho primário.
17. Sc. sua pele.
18. Ou seja, dar o golpe final com o martelo.
Shabbath 73b
GEMARA. Por que indicar o número? - Disse R.
Johanan: [Para ensinar] que se alguém os executa
em um estado de inconsciência, ele é responsável
por cada um separadamente.
SEMEADURA E FLORAGEM. Vejamos: a aração
é feita primeiro, então deixe-o [o Tanna]
declarar LAVANDO primeiro e depois
SEMEANDO? - O Tanna trata de1 Palestina,
onde primeiro semeiam e depois aram.2
A Tanna ensinou: Semear, podar, plantar,
dobrar,3 e enxertia é tudo um trabalho. O que
isso nos informa? - Este: se alguém realiza
muitos trabalhos da mesma natureza, ele
está sujeito a apenas um [sacrifício]. R. Abba4
dito em nome de R. Hiyya b. Ashi em nome
de R. Ammi: Quem poda é culpado de
plantar, enquanto quem planta,
dobra [a videira], ou enxertos é culpado por
conta da semeadura. Por causa da semeadura,
mas não por causa do plantio?5 - Diga: por
conta do plantio também. 6
R. Kahana disse: Se alguém podar e precisar
da madeira [também], ele está sujeito a duas 7
[penalidades], uma por conta 8da colheita e
outra por conta do plantio.9 R. Joseph disse:
Quem corta feno está sujeito a duas
[penalidades], uma por conta da colheita e
outra por conta do plantio.10 Abaye disse:
Quem apara beterraba [no solo] está sujeito
a duas [penalidades], uma por conta da
colheita11 e um por plantio.
12
PLOWING. A Tanna ensinou: Arar, cavar e
abrir valas são uma [forma de] trabalho.13 R.
Shesheth disse: Se alguém tem um monte
[de terra] e o remove da casa, ele é
responsável na pontuação da construção;14 se
estiver no campo, ele é responsável por arar.
Raba disse: Se alguém tem depressão e a
enche: se está em casa, é responsável por
construir; se estiver no campo, ele é
responsável 15
por arar.
R. Abba disse: Se alguém cavar uma cova no
ele
sábado, precisando apenas de sua terra,16não
é culpado por isso. E mesmo de acordo com
R. Judah, que decidiu: Alguém é responsável
por conta de um trabalho que não é exigido
por conta própria:17 isso é apenas quando ele
efetua uma melhora, mas este homem causa
danos. 18
COLHER: A Tanna ensinou: Colher, vindimar,
colher [tâmaras], colher [azeitonas] e colher
[figos] são todos uma [forma de] trabalho. R.
Papa disse: Quem joga um torrão de terra
em uma palmeira e desaloja tâmaras está
sujeito a duas [penalidades], uma por
descolamento
19
e outra por descascamento.20
R. Ashi disse: Este não é o modo de
desprender, nem é o modo de despir. 21
FOLHAS DE LIGAÇÃO. Raba22 disse: Aquele que
coleta sal de uma salina 23
é responsável pelo
pontuação de polias de ligação. 24 Abaye disse:
Roldanas de ligação aplicam-se apenas a produtos
do solo.
23
 SHABBOS - 66a-100b
DEBULHA. Foi ensinado: debulhar, bater
[linho nos pés] e bater [algodão] são a
mesma forma de trabalho.
APROVAÇÃO, SELEÇÃO, MOAGEM E
PENEIRA. Mas joeirar, selecionar e
peneirar são idênticos?25 - Abaye e Raba
disseram: Tudo o que foi realizado em
[conexão com a construção do]
Tabernáculo,
1. Lit., 'fica em pé' - todos os Tannaim, é claro,
eram palestinos.
2. Envolvendo apenas uma responsabilidade, se executado ao mesmo
tempo.
3. Dobrar uma videira para colocá-la no solo e
fazê-la crescer como uma planta
independente (Jast.).
4. Portanto, texto conforme alterado.
5. Dobrar e enxertar são formas de plantar? - A
plantação e a sementeira são idênticas, a
primeira aplicável às árvores e a segunda aos
cereais.
6. Portanto, se ele enxertar e semear, estará sujeito a apenas uma
penalidade.
7. Ou seja, oferta pelo pecado, se feita involuntariamente.
8. Cortar a madeira de uma árvore para seu uso é um
derivado da colheita.
9. A poda é feita para permitir que o que resta crescer
mais livremente e, portanto, é um derivado do
plantio.
10. O feno é cortado para que uma nova grama possa crescer e,
portanto, também é um derivado do plantio (ou seja, da
semeadura).
11. Porque as beterrabas que ele corta constituem uma colheita.
12. Como no n. 5
13. Envolvendo apenas uma responsabilidade, se executado ao
mesmo tempo.
14. Pois ele nivela o piso, que é parte do edifício.
15. Pois ele assim prepara o terreno para a semeadura.
16. Mas não o poço em si.
17. V. supra 12a, 31b.
18. Ele estraga o terreno perto da cova.
19. Aquilo que está preso ao solo, o torrão
sendo retirado do solo.
20. Rashi: a árvore de um fardo, sc. As datas. Ri:
as datas de sua pele externa. Em ambos os
casos é um derivado da debulha, que separa
o grão do joio.
21. Portanto, ele não é responsável em nenhuma das contas.
22. Maim. e Asheri leu: Rabbah.
23. Um depósito de sal, formado fazendo com que a
água do mar flua para uma trincheira; a água
evapora com o calor do sol, deixando o sal. Raba
se refere a essa ação de direcionar a água para a
vala.
24. Participa da mesma natureza e classifica-se como um
derivado dela.
25. Todos consistem em separar alimentos aptos de alimentos impróprios.
Shabbath 74a
mesmo que haja [trabalhos] semelhantes, é
contado [separadamente].
1
Então, deixe-o
também enumerar [o trigo] triturado?
2
- Disse
Abaye: Porque o pobre come o pão sem
bater.3 Raba disse: Isso concorda com o
Rabino, que disse: Os trabalhos primários
são quarenta menos um; mas se as batidas
fossem enumeradas, seriam quarenta.4
Então, deixe um desses ser omitido e a
batida seja inserida? Portanto, é claro [que
deve ser explicado] como Abaye [o faz].
Nossos rabinos ensinaram: Se houver vários tipos de
comida diante de um, ele pode selecionar e comer,
selecionar e colocar de lado; mas ele não deve
selecionar, e se o fizer, ele incorre em uma oferta
pelo pecado. O que isto significa? - Disse 'Ulla, Este é
o significado: Ele pode escolher comer no mesmo
dia, e pode escolher e reservar para o mesmo dia;
mas ele não deve selecionar para [usar no] amanhã
e, se o fizer, incorrerá em uma oferta pelo pecado. R.
Hisda objetou: É permitido então cozinhar para
[usar no] mesmo dia, ou é permitido cozinhar para o
5
mesmo dia? Em vez disso, disse R. Hisda: Ele pode
selecionar e comer menos do que a quantidade
padrão e pode selecionar e separar menos do que a
quantidade padrão;6 mas ele não deve selecionar
tanto quanto a quantidade padrão e, se o fizer,
incorrerá em uma oferta pelo pecado. R. Joseph
objetou: É permitido assar menos do que a
quantidade padrão?7 Em vez disso, disse R. Joseph:
Ele pode selecionar à mão e comer, ou selecionar à
mão e colocar de lado; mas ele não pode escolher
com uma cesta de junco ou um prato; e se o fizer,
ele não é culpado; no entanto, é proibido.8 Ele não
pode selecionar com uma peneira ou uma peneira
de cesto e, se o fizer, incorrerá em uma oferta de
pecado.9 R. Hamnuna objetou: então, um cesto de
junco e um prato são mencionados? - Em vez disso,
disse R. Hamnuna: Ele pode selecionar e comer,
[pegando o] comestível do não comestível, e ele
pode selecionar e separar, [pegando] o comestível
do não comestível. Mas ele não deve selecionar o
não comestível do comestível,
24
 SHABBOS - 66a-100b
e se o fizer, ele incorre em uma oferta pelo 10
pecado. Abaye objetou: É então ensinado, 'o
comestível do não comestível'? Em vez disso,
disse Abaye: Ele pode selecionar e comer
imediatamente, e pode selecionar e separar para
uso imediato;11 mas ele não pode selecionar para
[consumo posterior no] mesmo dia, e se o fizer, é
considerado como se ele estivesse selecionando
para [fazer] um estoque, e ele incorre em uma
oferta pelo pecado.12 Os rabinos relataram isso a
Raba. Disse ele a eles, Nahmani13 disse bem.
Se dois tipos de comida estão diante de uma pessoa, e
14
ela seleciona e come ou seleciona e coloca de lado,
- R. Ashi aprendeu: Ele não é culpado: R.
Jeremiah de Difti15 aprendi: Ele é culpado, 'R.
Ashi aprendeu: Ele não é culpado '! mas foi
ensinado:16 'Ele é culpado'? - Não há dificuldade:
a que se trata de uma cesta de junco e um
prato;17 a outra se refere a uma peneira e a uma
peneira tipo cesta.
Quando R. Dimi veio, Ele relatou: Foi R.
18
Sabbath de Bibi,19 e R. Ammi e R. Assi por
acaso estarem lá. Ele lançou uma cesta de
frutas diante deles,20 e não sei se foi porque
ele sustentou que é proibido separar o
comestível do não comestível, ou se ele
desejava ser generoso. 21
Ezequias disse: Aquele que colhe tremoços
[após fervê-los] de suas cascas22 é culpável.
Devemos dizer que Ezequias sustenta que é
proibido selecionar o comestível do não
comestível? [Não.] Lupinos são diferentes,
1. O que constitui trabalho primário é aprendido no
Tabernáculo (v. 49b). Todos esses trabalhos foram
necessários para o Tabernáculo no deserto;
portanto, eles são contados separadamente.
2. Em um pilão, para remover a casca. Drogas foram
batidas em conexão com o Tabernáculo para
tinturas.
3. Conseqüentemente, é omitido, pois o Tanna
evidentemente segue a ordem geral de fazer
pão, e o pão para os pobres é preparado com a
casca do trigo. Mas certamente é um trabalho
primário proibido no sábado.
4. Rabino deduz até o número de trabalhos das
Escrituras (v. infra 97b).
5. Certamente que não! E uma vez que você diz que selecionar
para uso no dia seguinte envolve uma oferta pelo pecado, é
um trabalho proibido no sentido pleno do termo, e
portanto, proibido mesmo se necessário para o mesmo
dia.
6. Para o qual uma penalidade é incorrida, viz., Tanto quanto um
figo seco.
7. Dado que não há penalidade, é, entretanto,
proibido, e o mesmo se aplica aqui.
8. Não há responsabilidade, porque este não é o
modo adequado de seleção; no entanto, é
proibido, porque é um pouco semelhante à
seleção por meio de uma peneira.
9. Porque este é o modo usual de peneirar e,
portanto, é um trabalho primário, conforme
declarado na Mishná. Para uma descrição de
nafah v. Aboth, Sonc. ed., p. 69, n. 10
10. O primeiro não é o modo comum de peneirar,
enquanto o último é.
11. Ou seja, assim que ele terminar de colocar de lado, ele
consumirá o que tem comestível.
12. Mas o primeiro não constitui peneiração e é
totalmente permitido.
13. Nome conhecido de Abaye, porque foi
criado na casa de Rabá b. Nahmani.
V. no entanto, Git., Sonc. ed., p. 140, n. 6
14. Para outro comer. Os dois tipos foram misturados
e ele escolheu o tipo que desejava.
15. vp 35, n. 5
16 Supra.
17. Quando a seleção é feita por estes, ele não é
culpado.
18. V. p. 12, n. 9
19. Era a sua vez naquele sábado de esperar pelos
estudiosos.
20. [H] denota abater com alguma violência. Ele
fez isso em vez de primeiro separar as
folhas da fruta, pois elas cairiam
automaticamente com a força de sua
largada.
21. Portanto, colocou uma grande quantidade diante deles.
22. Lit., 'recusar'.
Shabbath 74b
porque são fervidos sete vezes, e se não
tirar [a porção comestível], fica rançoso,
daí é como [tirar] o não comestível do
comestível. 1
ESMERILHAMENTO. R. Papa disse: Quem corta
bem a beterraba tem a responsabilidade por
causa da trituração. R. Manasseh disse: Quem
corta lascas [para combustível] é responsável por
moagem. Disse R. Ashi: Se ele é exigente quanto
ao tamanho deles, ele é responsável por cortar.
2
25
 SHABBOS - 66a-100b
AJOELHAR E COZER. R. Papa disse: Nossa
Tanna omite a fervura de ingredientes [para
tinturas],3 que aconteceu em [conexão com] o
Tabernáculo, e trata de assar! 4 AMARRAÇÃO E DESATIVAÇÃO. Onde estava
- Nossa Tanna fica com o pedido de [fazer]
pão. 5
R. Aha filho de R. Awira disse: Aquele que joga
uma estaca no fogão6 é responsável por
cozinhar. Mas isso é óbvio? - Você pode dizer
que a intenção dele é fortalecer [endurecer] o
artigo,7 portanto, somos informados de que
[primeiro] amolece e depois endurece.
8
Rabbah filho de R. Huna disse: Aquele que ferve piche é
responsável por cozinhar. Mas isso é óbvio? - Você pode
argumentar, uma vez que endurece novamente, posso
dizer [que ele] não é [responsável]. Portanto, ele nos
informa [caso contrário].
Raba disse: Quem faz um barril [de barro] é
culpado por sete ofertas de pecado.9 [Aquele
que faz] um forno é responsável por oito
ofertas pelo pecado.10 Abaye disse: Quem faz
uma obra de vime está sujeito a onze ofertas
pelo pecado,11 e se costurar em volta da boca,
está sujeito a treze ofertas por pecado.
12
LÃ DE CORTE E BRANQUEAMENTO.
Rabbah b. Bar Hanah disse em nome de
R. Johanan: Quem fiar lã das costas do
animal no sábado incorre em três ofertas
pelo pecado, uma por tosar, outra por
hackear e a terceira por fiar.13 R. Kahana
disse: Nem tosar, hackear ou fiar é [feito]
dessa maneira.14 Mas não é assim?
Certamente foi ensinado em nome de R.
Neemias: Foi lavado [direto] nas cabras e
fiado nas cabras:15 o que prova que girar
direto do animal é denominado girar? -
Habilidade superior é diferente.
16
Nossos rabinos ensinaram: Quem arranca a
asa [de um pássaro], apara [a pena] e arranca
[a penugem] está sujeito a três ofertas pelo
pecado. Disse R. Simeon b. Lakish: Por arrancar
[a asa], a pessoa é responsável por tosquia; por
aparar [a pena], ele é responsável pelo
pontuação de corte; e por arrancar [a penugem] ele
é responsável sob a cabeça de alisamento.
amarrando no Tabernáculo?17 - Disse Raba: As
estacas estavam amarradas. Mas isso foi
amarrar com a intenção de desamarrar
[subsequente]?18 Mas Abaye disse: Os tecelões
das cortinas, quando um fio se rompia,
atavam-no. Disse Raba a ele: Você explicou a
amarração; mas o que pode ser dito sobre
desamarrar? E você deve responder que
quando dois nós [no material] por acaso se
juntaram, um desamarrou um e deixou o outro
amarrado:19 [pode-se perguntar], visto que não
se faria assim diante de um rei de carne e osso,
quanto mais diante do Supremo Rei dos reis, o
Santo, bendito seja Ele?20 Em vez disso, disse
Raba - outros afirmam, R. Elai: Aqueles que
pegaram o hillazon21 amarrado
22
e desamarrado.
COSTURANDO DOIS PONTOS. Mas não
pode durar?23 - Disse Rabbah b. Bar Hanah
no nome de R. Johanan: desde que ele os
dê nós.
24
RASGANDO PARA COSTURAR DOIS
PONTOS. Houve algum rasgo no
Tabernáculo? - Rabbah e R. Zera dizem:
1. O que é proibido.
2. Sc. Esconde para medir; v. Mishná na ereção.
3. Por exemplo, para as cortinas e cortinas, v. Rashi 73a,
sv [H].
4. Que nada tem a ver com o Tabernáculo
(Rashi).
5. Ou seja, ele toma o pão como exemplo e
enumera os vários trabalhos principais
relacionados com ele.
6. Para secar.
7. Considerando que o cozimento amolece.
8. O fogo aquece a umidade da madeira, o que a
amolece, e só depois de evaporar é que a
madeira endurece. Esse amolecimento prévio faz
parte da natureza da culinária.
9. Portanto, MS.M., excluindo 'por conta de' in cur. edd.
(i) Os torrões de terra são primeiro triturados e
pulverizados - isso constitui trituração; (ii) as
bolas mais grossas que não pulverizam bem são
removidas - selecionando (iii) é então peneirado;
(iv) o pó é misturado com água - amassando; (v) a
argila resultante é alisada quando o molde do
vaso é feito - alisamento; (vi) o fogo é
26
 SHABBOS - 66a-100b
aceso no forno; e (vii) o recipiente é endurecido
no forno - fervura.
10. Os sete anteriores, que também são necessários
aqui, e um adicional. Depois de endurecido no
forno, uma camada de argila ou gesso é borrifada
por dentro, para permitir a preservação do calor.
Isso o completa e é declaradoinfra 75b que todo ato
especial necessário para completar um artigo se
enquadra no termo 'bater com o martelo' (v.
Mishná, 73a). Mas um barril não precisa de trabalho
especial para completá-lo.
11. Implica este número de trabalhos: (i e ii) cortar
os juncos é um trabalho duplo: (a) colher, (b)
plantar, uma vez que deixa mais espaço para
os outros crescerem (v. supra 73b); (iii)
recolhê-los - feixes de ligação; (iv) selecionar
os melhores; (v) alisando-os; (vi) dividindo-os
longitudinalmente em hastes mais finas -
trituração; (vii) cortá-los - sob medida; (viii)
esticar as hastes longitudinais; (ix) passar
uma bengala por elas, enroscando-a acima e
abaixo das hastes longitudinais - isso é o
equivalente a 'fazer duas malhas'; (x)
entrançar as canas - tecer; e finalmente (xi)
cortá-lo ao redor após trançá-lo para finalizá-
lo, - 'bater com um martelo' (vn 7).
12. Os dois adicionais são costurados e depois amarrados
(presumivelmente os comprimentos soltos da linha ou do
barbante usados para o mesmo).
13. Girar diretamente do animal envolve esses três
trabalhos.
14. Conseqüentemente, ele não é responsável de forma alguma, pois alguém só é
responsável quando realiza um trabalho da maneira usual.
15. A referência é ao Ex. XXXV, 26, qv, que R.
Neemias traduz literalmente, sem adicionar
'cabelo' como em EV, e então ele deduz que foi
fiado diretamente do animal.
16. A Escritura enfatiza ali a habilidade que isso
exigia (v. 25), o que mostra que a fiação
normal é diferente.
17. V. p. 224, n. 4
18. Quando eles acamparam. Tal não é biblicamente
proibido e não é a vinculação mencionada na
Mishná.
19. Os dois nós juntos prejudicariam a uniformidade
do tecido.
20. O desamarramento de um nó no tecido deixaria uma
lacuna feia, principalmente porque os fios eram de seis
fios. Conseqüentemente, o máximo cuidado seria
tomado para evitar que o fio se enroscasse em primeiro
lugar.
21. Uma espécie de caracol ou peixe roxo cujo sangue era
usado para tingir as tendas do Tabernáculo.
22. As redes.
23. Apenas dois pontos escorregarão do tecido.
Assim, o trabalho não é permanente e não
acarreta punição.
24. Depois de costurar, para que fiquem.
Shabbath 75a
Uma cortina que foi atacada por uma traça foi
rasgada [em volta do buraco da traça] e refeita.
R. Zutra b. Tobias disse em nome de Rab:
Aquele que puxa o fio de uma costura1 no
sábado está sujeito a uma oferta pelo pecado;
e aquele que aprende uma única coisa de um2
é
mago digno de morte;e aquele que é capaz de
3
calcular os ciclos 4
e cursos planetários
mas não o faz, não se pode manter nenhuma conversa
5
com ele.
Quanto ao magianismo, Rab e Samuel
[divergem nisso]: alguém afirma que é
feitiçaria; a outra, blasfêmia. Pode-se provar
que é Rab quem afirma que isso é blasfêmia.
Para R. Zutra b. Tobias disse em nome de Rab:
Aquele que aprende uma única coisa de um
mágico é digno de morte. Agora, você deve
pensar que é um feiticeiro, com certeza está
escrito, você não aprenderá a fazer [depois da
abominação daquelas
6
nações], [implicando],
mas você pode aprender a fim de compreender
e instruir! Isso prova isso.
R. Simeon b. Pazzi disse em nome de R.
Joshua b. Levi sobre a autoridade de Bar
Kappara: Aquele que sabe calcular os ciclos
e cursos planetários, mas não sabe, dele as
Escrituras dizem, mas eles não consideram
a obra do Senhor, nem consideram a
operação de suas mãos.7 R. Samuel b.
Nahmani disse em nome de R. Johanan:
Como sabemos que é nosso dever calcular
os ciclos e os cursos planetários? Porque
está escrito, pois esta é a sua sabedoria e
compreensão aos olhos dos povos:8 que
sabedoria e compreensão há aos olhos dos
povos?9 Digamos que é a ciência dos ciclos
e planetas.
CAPTURANDO UM CERVO, etc. Nossos Rabinos
ensinaram: Aquele que captura um peixe-
11 R.
púrpura10 e esmaga, está sujeito a uma [oferta
pelo pecado]; Judah disse: Ele está sujeito a dois,
para R. Judah sustentou: O esmagamento vem
sob a cabeça da debulha. Disseram-lhe: A
trituração não vem à cabeça da debulha. Raba
observou: Qual é a razão dos Rabinos? Elas
27
 SHABBOS - 66a-100b
afirmam que a debulha só se aplica à
produção do solo. Mas deixá-lo ser culpado
também por tirar uma vida? - Disse R.
Johanan: Isso significa que ele a esmagou
quando [já] estava morto.12 Raba disse: Você
pode até explicar que ele a esmagou em
vida: em relação à morte, ele está apenas
acidentalmente ocupado.13 Mas Abaye e Raba
afirmam: R. Simeon admite em um caso de
'corte sua cabeça, mas não o deixe morrer!'14
Aqui é diferente, porque ele fica mais
satisfeito por estar vivo, para que a tinta
fique mais
15
clara.
E MATANDO-O. Quanto àquele que mata, em
que ponto ele é culpado? - Rab disse: Sobre a
pontuação do tingimento;16 enquanto Samuel
disse: Por causa de tirar uma vida.
1. Se a costura abrir e ele puxar o fio para
juntar as peças. Isso constitui costura.
2. Um dos ofícios sacerdotais da Antiga Pérsia.
3. Este é um idioma que expressa forte aversão, cf.
expressões semelhantes em Sanh. 58b e 59a.
Os magos eram hostis aos judeus e causaram-lhes
muito sofrimento de várias maneiras; cf. Sanh.,
Sonc. ed., p. 504, n. 6 e 98a: Yeb. 63b; Git. 17a. Isso
evocou a presente observação.
4. Sc. das estações.
5. A ciência da astronomia foi necessária para a fixação
do calendário, do qual dependiam os festivais
judaicos. Antigamente, isso era feito por
observação, mas aos poucos o cálculo tomou seu
lugar. Daí a indignação de Rab por alguém que falha
em empregar tal conhecimento.
6. Deut. XVIII, 9.
7. Isa. V, 12.
8. Deut. IV, 6.
9. Ou seja, que testemunha a si mesmo.
10. Hillazon, vp 356, n. 2
11. Esmagar não é um delito culposo.
12. Para fazer o sangue exsudar.
13. Ou seja, tirar a vida não é seu propósito principal,
mas apenas ocorre acidentalmente; tal não acarreta
culpabilidade.
14. R. Simeon sustenta que um trabalho realizado
involuntariamente no curso de fazer algo que é
permitido é permitido, a menos que decorra
inevitavelmente deste último, quando é o mesmo
que qualquer outro trabalho proibido. Também aqui
deve morrer inevitavelmente ao ser esmagado.
15. Conseqüentemente, sua morte é mais do que não intencional,
mas na verdade contrária ao seu desejo.
16. O sangue que jorra de sua garganta cortada
mancha e tinge a carne.
Shabbath 75b
Por causa de tingir, mas não por causa de tirar
vidas!1 Digamos, na pontuação do tingimento
também. Rab disse: Quanto a esse meu ditado,
farei uma observação a respeito, para que as
gerações posteriores não venham e zombem de
mim. Onde se fica satisfeito com o tingimento?
Ficamos contentes porque a garganta deve estar
manchada de sangue, para que as pessoas
possam ver2 e venha e compre dele.
SALGANDO E CURANDO. Mas a salga e o
curtimento são idênticos?3 - R. Johanan e Resh
Lakish disseram: Omita um destes e insira o
traçado das linhas.4 Rabbah filho de R. Huna
disse: Aquele que salga carne é responsável
por curtir [tempero]. Raba disse: A cura não se
aplica a alimentos. R. Ashi observou: E mesmo
Rabbah filho de R. Huna governou assim
apenas quando ele o requer para uma viagem;5
mas [quando ele precisa] para sua casa, não se
transforma o seu alimento em lenha.
RASCANDO E CORTANDO. R. Aha b. Hanina
disse: Aquele que esfrega [alisa as peles]
entre as colunas6 no sábado é responsável
por raspagem. R. Hiyya b. Abba disse, R.
Ammi me disse três coisas em nome de
R. Joshua b. Levi: Quem aplaina os topos
das vigas
7
no sábado é culpado por cortar.
Aquele que espalha 8um cataplasma
[uniformemente sobre uma ferida] no
sábado é culpado por raspagem. E aquele
que cinzela em volta de uma pedra no 9
sábado é responsável por bater com o
martelo.10 R. Simeon b. Bisna disse em
nome de R. Simeon b. Lakish: Aquele que
descreve uma figura em um utensílio, e
aquele que sopra em vidro,11 é responsável
por bater com um martelo. Rab Judah
disse: Aquele que remove fios12 das
vestimentas no sábado é responsável por
bater com o martelo;13 mas isso é apenas
quando ele se opõe
14
a eles.
ESCREVER DUAS LETRAS. Nossos rabinos ensinaram:
Se alguém escreve uma carta grande no lugar da
qual há espaço para escrever duas, ele não é
culpado. Se ele apagar uma carta grande e houver
espaço em seu lugar para escrever duas,
28
 SHABBOS - 66a-100b
ele é culpado. Disse R. Menahem filho de
R. José: E este é o maior rigor do apagar
sobre a escrita.
CONSTRUÇÃO, PUXAR BAIXA,
EXTINTORES, GRAVETOS, E
ATACANDO COM UM MARTELO. Rabbah e R.
Zera dizem: O que quer que compreenda o
acabamento da obra impõe responsabilidade
na conta de bater com um martelo. 15
ESTES SÃO OS TRABALHOS PRIMÁRIOS. ESTES é
rejeitar a visão de R. Eleazar, que impõe
responsabilidade por conta de um trabalho
derivado [quando executado simultaneamente]
com um trabalho 16 primário.
MENOS UM. Isso é rejeitar a visão de R.
Judah. Pois foi ensinado: R. Judah
acrescenta o fechamento da teia e o 17
bater da trama. Disseram-lhe: Fechar a
teia inclui esticar os fios, e bater [a
trama] está incluído na tecelagem.
MISHNAH. ELES TAMBÉM DECLARARAM
OUTRO PRINCÍPIO GERAL: O QUE É
ADEQUADO PARA REPARAR18
E TAL É 17. Para igualar isso.
[GERALMENTE] COLOQUE LONGE, 19
E 1
REALIZA NO SÁBADO, É RESPONSÁVEL
POR UMA OFERTA DE PECADO POR SUA
CONTA. MAS O QUE NÃO É POSSÍVEL
DEIXAR E TAL NÃO É [GERALMENTE]
DEIXAR FORA, E SE REALIZA NO SÁBADO,
SÓ AQUELE QUE O DEIXAR É
RESPONSÁVEL. 20
GEMARA. 'O QUE É ADEQUADO PARA PUTAR':
O que isso exclui? - R. Papa disse: Exclui o
sangue da menstruação. Mar 'Ukba disse:
Exclui a madeira de um Asherah. Aquele que
diz o sangue
21
da menstruação, certamente
[exclui] a madeira de uma Asherah. Mas
aquele que fala madeira de Asherah; o
sangue da menstruação, entretanto, é
guardado para um gato. Mas o outro
[argumenta]: já que ela ia adoecer,
22
um iria
não o coloque de lado [para esse fim].
R. Jose b. Hanina disse: Isso não concorda com
R. Simeon. Pois se fosse como R. Simeon,
certamente ele sustentou: Todos esses padrões
foram declarados apenas em relação àqueles que
23
repudiaram.
E AQUELE QUE NÃO É POSSÍVEL DEIXAR
FORA.
1. Certamente não!
2. Que foi morto recentemente.
3. A salga da pele é a primeira etapa do processo
de curtimento.
4. Antes de cortar.
5. É então muito salgado e, portanto, semelhante ao
curtimento.
6. Tosaf. e Jast. Rashi: aquele que alisa o solo
entre as colunas.
7. Para torná-los todos do mesmo nível.
8. Para medir.
9. Dando seus toques finais.
10. V. infra.
11. Onde o sopro o molda.
12. Ou seja, qualquer coisa saindo da teia, como
linha, nós, farpas, etc. que foi acidentalmente
tecida no material.
13. Enquanto isso conclui seu trabalho.
14. E não usaria as roupas de outra forma.
15. Cfr. p. 354 n. 7
16. Conseqüentemente, é possível incorrer em mais de trinta e nove
ofertas pelo pecado, ao passo que o número declarado deve
excluir essa possibilidade.
18. Para uso posterior.
19. É grande o suficiente para ser guardado para uso posterior.
20. Se o cumpre, visto que ao guardá-lo mostrou que
lhe atribui um valor. Mas para outros isso não
tem importância; portanto, se o fizerem, não
haverá responsabilidade.
21. Uma árvore, ou talvez um poste, dedicado à idolatria;
V. Deut. XVI, 21. É vedado usufruir disso.
22. Pensava-se que se um animal consumisse o sangue
tirado de qualquer pessoa, essa pessoa perderia as
forças.
23. v. infra Mishná VIII, 1. Assim, um homem rico não é
responsável por realizar algo que ele pessoalmente
não deixaria de lado, embora a maioria das pessoas
o fizesse. Mas, de acordo com nossa Mishná, a
prática geral é o fator decisivo para todos, e as
exceções são ignoradas.
Shabbath 76a
R. Eleazar disse: Isso não concorda com R. Simeon b.
Eleazar. Pois foi ensinado: R. Simeon b. Eleazar declarou
uma regra geral: Aquilo que não é adequado para ser
colocado fora, e que não é [geralmente] colocado fora,
ainda assim tornou-se adequado para
29
 SHABBOS - 66a-100b
uma certa pessoa1 e ele o guardou;
então outro veio e o executou, este último
é responsabilizado pela intenção do
primeiro.
MISHNAH. AQUELE QUE REALIZA BOCA
DE PALHA DE VACA, BOCA DE CAMELO DE
CABOS DE ERVILHA ['EZAH], BOCA DE
CORDEIRO DE ORELHAS DE MILHO, BOCA
DE CABRA DE ERVAS, ALHO ÚMIDO OU
FOLHAS DE CEBOLA [AO TAMANHO DE
UMA SECA OU] BOCA DE CABRA DE SECA
[FOLHAS], [É CULPÁVEL].2 E ELES NÃO SE
COMBINAM COM OS OUTROS,3 PORQUE
ELES NÃO SÃO IGUAIS EM SEUS PADRÕES.
GEMARA. O que é 'EZAH? - Disse Rab Judah:
Os talos de certos tipos de ervilhas.
Quando R. Dimi veio,4 ele declarou: Se alguém
levar a boca cheia de palha de uma vaca para
um camelo, - R. Johanan afirmou: Ele é culpado:
R. Simeon b. Lakish disse: Ele não é culpado. À
noite, R. Johanan decidiu assim, [mas] pela
manhã ele se retraiu. R. Joseph observou: Ele
fez bem em se retratar, pois não é suficiente5
para um camelo. Disse Abaye a ele: Ao
contrário, a lógica apóia sua visão original,
uma vez que é suficiente para uma vaca. Mas 6
quando Rabin veio,7 ele disse: Se alguém
carrega a boca cheia de palha de uma vaca por
um camelo, todos concordam que ele é
culpado. Onde eles diferem: se alguém der um
bocado de talos de ervilha para uma vaca,8 e o
inverso foi afirmado: R. Johanan sustentou: Ele
não é culpado; Resh Lakish afirmou: Ele é
culpado. R. Johanan manteve; Ele não é
culpado: comer por necessidade urgente não é
denominado comer. Resh Lakish afirmou: Ele é
culpado: comer por necessidade urgente é
denominado comer.
BOCA DE UM CORDEIRO DE ORELHAS DE MILHO.
Mas foi ensinado: Tanto quanto um figo seco? -
Ambos os padrões são idênticos.
FOLHAS DE ALHO HÚMIDO OU DE
CEBOLA DO TAMANHO DE UMA FIGO
SECA, [OU] BOCA DE CABRA DE FOLHAS
SECAS. E ELES NÃO COMBINAM COM
UM DOS OUTROS, PORQUE NÃO SÃO IGUAIS EM
SEUS PADRÕES. R. Jose b. Hanina disse: Eles não
combinam para o mais rigoroso, mas eles
combinam para o mais tolerante [padrão]. No
entanto, pode alguma coisa combinar 9
quando
seus padrões não são iguais? Mas com certeza
aprendemos: 10
uma vestimenta11 três [largura de
mão] quadrado, um saco12 quatro quadrados,
uma pele cinco quadrados e [junco] esteiras
seis quadrados [são suscetíveis à impureza
como midras].13 Agora era ensinado nisso: uma
vestimenta, um saco, uma pele e um tapete
combinam uns com os outros.14 E R. Simeon
observou: Qual é a razão? Porque eles estão
sujeitos à impureza de se sentar.15 Assim, a
razão é que eles estão sujeitos à impureza de
se sentar;16 mas tudo o que não está sujeito à
impureza de se sentar, não é assim? - Disse
Raba:
1. Ele encontrou um uso para isso.
2. São os respectivos mínimos a que se atribui valor e
para os quais se incorre em penalização. Cada um é
o mínimo que irá satisfazer o animal que o
alimenta. Alho úmido ou folhas de cebola são
adequados para consumo humano, daí o padrão de
um figo seco, que é o mínimo para todos os
alimentos humanos.
3. Para compensar o mínimo.
4. V. p. 12, n. 9
5. Lit., 'ajuste'.
6. E como se trata de forragem de vaca, esse é o
fator determinante, ainda que o faça para
camelo.
7. V. p. 12, n. 9
8. Este não é o alimento usual de uma vaca, e ela o come apenas
quando nada mais está disponível.
9. A mercadoria cujo padrão é maior não se combina
com aquela cujo padrão é menor para formar
aquela quantidade menor, mas esta última
combina com aquela para formar a quantidade
maior. Aquilo que requer uma quantidade menor
é naturalmente mais rigoroso.
10. Mesmo para os mais tolerantes?
11. Ou seja, um pedaço de pano.
12. Um material áspero, como o cabelo de cabra.
13. vp 312, n. 9
14. Quando unidos para fazer o mínimo necessário,
eles são suscetíveis a midras.
15. Ou seja, a impureza causada por um zab's (qv
Glos.) sentado sobre eles quando montados.
Isso porque pode-se empregá-los assim para
remendar uma sela.
16. E tendo isso em comum, eles podem se combinar
naturalmente.
30
 SHABBOS - 66a-100b
Shabbath 76b
Também aqui são adequados para padrões.
1 é uma xícara medida completa? A taça da bênção.
MISHNAH. É RESPONSÁVEL AQUELE QUE
EFETUA ALIMENTOS [HUMANOS] ATÉ O
TAMANHO DE UMA FIGO SECA, E ELES SE
COMBINAM, PORQUE SÃO IGUAIS NOS
SEUS PADRÕES, EXCETO SUAS CASCAS,
KERNELS, CAVALOS, MARCOS 2
E 1. Eles podem ser colocados juntos para servir como um
GROSSEIROS. R. JUDAH
3
DISSE:
EXCLUINDO AS CASCAS DAS LENTILHAS,
PORQUE ELAS SÃO FERVADAS JUNTO
COM ELAS. 4
GEMARA. Agora, a casca e o farelo grosso não se
combinam [com o grão ou a farinha]? Mas
aprendemos: pouco mais de cinco quartos da
farinha estão sujeitos aHallah,5 [incluindo] que em
si [sc. a farinha], as cascas e o farelo?6 - Disse
Abaye: Isso porque o pobre come o seu pão
[assado] de massa não transformada. 7
R. JUDAH DISSE: EXCLUINDO AS CASCAS
DAS LENTILHAS, PORQUE ESTÃO JUNTOS
COM ELAS. Apenas lentilhas, mas não
feijão? Mas foi ensinado, R. Judah disse:
Excluindo as cascas de feijão e lentilhas. -
Não há dificuldade: Aquele se refere a
[feijão] novo,8 o outro para o velho. Por que
não os antigos? Disse R. Abbahti: Porque
parecem moscas no prato. 9
CAPÍTULO VIII
MISHNAH. AQUELE QUE REALIZA VINHO
[CRU], [O PADRÃO É QUE SEJA] SUFICIENTE
PARA A MISTURA DE UMA COPA; LEITE, 10
TANTO QUANTO É COMIDA DE CADA VEZ;
MEL, SUFICIENTE PARA COLOCAR NA ESCAPE;
11 ÓLEO, TANTO QUANTO É NECESSÁRIO PARA
ESFREGAR EM UM PEQUENO MEMBRO; ÁGUA
SUFICIENTE PARA ESFREGAR O COLÍRIO;
12
E aprendeu da mesma forma: AQUELE QUE
TODOS OS OUTROS LÍQUIDOS, [O PADRÃO É]
UM REBI'ITH;13 E TODOS OS RESÍDUOS DE UMA 14
ÁGUA, REBI'ITH. R. SIMEON DISSE: [O
PADRÃO PARA] TODAS ESTAS É UM REBITO,
TODAS ESTAS MEDIDAS FORAM DECLARADAS
APENAS A RESPEITO AQUELES QUE OS
DEIXARAM. 15
GEMARA. A Tanna ensinou: o suficiente para a
mistura de uma medida completa16 xícara. E o que
17 R. Nahman disse em Rabbah b. Nome de
Abbuha: A taça da bênção deve conter um quarto
de um rebi'ith [de vinho cru], para que possa ser
misturado e equivaler a um rebi'ith. Disse Raba,
Nós também
padrão comercial ou amostra de uma mercadoria.
2. Ou farelo fino (Levy, Worterbuch).
3. Estes não são comidos e, conseqüentemente, não se
combinam com os alimentos comestíveis.
4. Conseqüentemente, eles contam como alimentos também
e estão excluídos da exceção.
5. v. supra 15a para notas.
6. Assim, eles se combinam.
7. Mas com respeito ao pão do sábado, de melhor qualidade é
necessário antes que a responsabilidade seja incorrida.
8. Suas conchas se combinam.
9. A casca do feijão velho fica preta e quando no
prato parece moscas.
10. O vinho tinha que ser misturado com água antes que pudesse ser
bebido.
11. Rashi oferece duas interpretações: (i) a ferida
nas costas dos cavalos ou camelos, causada
pelo atrito da sela; (ii) uma contusão na mão
ou no pé.
12. Um colírio. Rashi: para esfregar e fazer com que se
dissolva. - Para que possa ser aplicado no olho na
forma líquida.
13. v. Glos.
14. Qualquer líquido sujo que deve ser derramado.
15. v. supra 75b, pág. 359, n. 6. Aqui, Rashi explica:
Essas medidas são menos do que um rebi'ith, e
apenas aquele que realmente guardou aquela
quantidade e a executa está sujeito a uma oferta
pelo pecado. Tosaf. em 75b sv [H] aceita a
explicação de Rashi al e rejeita a presente.
16. Lit., 'justo'.
17. Graça após as refeições. Às vezes é recitado sobre uma
taça de vinho, que deve ser um rebi'ith de medida
completa, ou seja, cheio até a borda.
Shabbath 77a
REALIZA VINHO [CRU], [O PADRÃO É QUE HAJA]
BASTANTE PARA A MISTURA DE UM COPO,
sobre o qual foi ensinado, Suficiente para a
mistura de um copo medido; enquanto a
cláusula subsequente afirma; E TODOS OS
OUTROS LÍQUIDOS, [O PADRÃO É] UM REBI'ITH.
1 Agora Raba é consistente com sua visão
[expressa em outro lugar]. Para Raba disse:
31
 SHABBOS - 66a-100b
O vinho que não transporta três partes de
água para uma [de si mesmo] não é vinho.
Abaye observou: Existem duas refutações a
isso. Em primeiro lugar, porque aprendemos, e
quanto ao [vinho] misturado, isso significa
duas partes de água e uma de vinho, [a saber]2
de vinho de Sharon. Em segundo lugar, a água
está no jarro e é para combinar!3 Disse Raba a
ele, Quanto ao que você cita, 'e quanto ao
[vinho] misturado, isso significa duas partes de
água e uma de vinho, [a saber] de vinho
Sharon' - o vinho Sharon se destaca, sendo
[excepcionalmente] fraco. Alternativamente, é
por causa da aparência,4 mas para saborear
mais [água] é necessária. Quanto à sua
objeção, A água está na jarra e ela deve ser
combinada! na questão do sábado, exigimos
algo que seja válido, e5 isso também é válido.
A Tanna ensinou: Quanto ao coagulado 6 [vinho],
o padrão é o tamanho de uma azeitona:7 esta é
a visão de R. Nathan. R. Joseph disse: R. Nathan
e R. Jose filho de R. Judah disseram a mesma
coisa. R. Nathan, conforme declarado. R. Jose,
filho de R. Judah, pois foi ensinado: R. Judah
disse: Seis coisas [foram declaradas como
sendo] das regras brandas de Beth Shammai e
das regras mais estritas de 8
Beth Hillel. O
sangue de umnebelah,9 Beth Shammai declara10
que está limpo; enquanto Beth Hillel o governa
impuro. Disse R. José, filho de R. Judá: Mesmo
quando Beth Hillel o declarou impuro, eles o
fizeram apenas em relação a um rebite de
sangue em medida, visto que pode congelar 11
até o tamanho de uma azeitona. Disse Abaye.
Talvez não seja assim. R. Nathan afirma que
[sc. um pedaço coagulado do tamanho de uma
azeitona] requer um rebi'ith [de líquido]
apenas aqui no caso do vinho, que é ralo; mas
no caso do sangue, que é espesso, o tamanho
de uma azeitona [quando coagulado] não
requer um rebi'ith [na forma líquida].
Alternativamente. R. Jose b. R. Judah afirma
que para o tamanho de uma azeitona [quando
congelada] um rebi'ith [na forma líquida] é
suficiente apenas no caso de sangue, que é
espesso; mas quanto ao vinho, que é ralo, o
tamanho de uma azeitona representa mais do
que um rebi'ith,
LEITE, TANTO QUANTO É COMIDA DE CADA VEZ.
Os estudiosos perguntaram: Tanto quanto
GEM'IAH ou GEM'IAH?12 R. Nahman b. Isaac
citou: Dá-me de beber [hagmi'ini], peço-te, um
pouco de água da tua jarra.13 Os estudiosos
perguntaram:
1. Isso mostra que o padrão mais baixo de líquidos potável é um
rebi'ith; portanto, a primeira cláusula deve significar tanto
quanto é necessário para misturar para produzir uma
xícara de um rebi'ith.
2. Sharon é a planície ao longo da costa mediterrânea de
Japho ao Carmelo. Assim, uma proporção de dois
para um é declarada aqui.
3. Se a razão de nossa Mishná é porque com a adição
de água ela equivale a um rebi'ith, que é a
bebida média, mas que por si só é insuficiente,
devemos assumir a adição de água que está em
outro lugar, como embora ele tivesse realizado
tudo! Certamente não.
4. A referência lá é às cores de sangue que são
impuras. Se for da cor de uma mistura de dois
para um, é impuro; mas uma mistura três para
um é mais pálida e o sangue dessa cor é limpo.
5. Embora ainda não contenha água, pois pode
suportar a adição de muita água.
6. Lit., 'seco'.
7. Porque isso representa um rebite de vinho líquido.
8. Nas muitas controvérsias entre essas duas escolas,
Beth Shammai geralmente adota a atitude mais
rígida. Portanto, atenção especial é dada aos
casos em que ocorre o contrário.
9. V. Glos.
10. Não contamina os alimentos com seu contato.
11. Qual é a quantidade mínima de carne de
nebelah que contamina.
12. A questão é sobre a grafia, se é com um alef
ou um 'ayin. As seguintes questões são
iguais.
13. Gen. XXIV, 17; a palavra ali é escrita com um
alef.
Shabbath 77b
Gar'inin ou gar'inin? 1 - Raba b. 'Ulla citou:
e uma redução será feita [we-nigra '] de tua
avaliação.2 Os estudiosos perguntaram:
Ommemoth ou 'ommemoth?3 - R. Isaac b.
Adbimi citou: Os cedros no jardim de Deus não
podiam obscurecê-lo.4 Os estudiosos
perguntaram: nós aprendemos me'amzin ou 5
me'amzin? R. Hiyya b. Abba citou: e fecha
['ozem] seus olhos de olhar para 6o mal.
Nossos rabinos ensinaram: Quando alguém faz
leite de vaca, [o padrão é] tanto quanto um
32
 SHABBOS - 66a-100b
goles de cada vez; leite de mulher ou clara de
ovo, tanto quanto é necessário para colocar em
uma embrocação; colírio, tanto quanto é
dissolvido em água.7 R. Ashi perguntou: [Isso
significa] tanto quanto é necessário para a
dissolução. ou tanto quanto é necessário para
segurar e dissolver?8 A questão permanece.
MEL, SUFICIENTE PARA COLOCAR EM UMA
CICATRIZ. A Tanna ensinou: Tanto quanto é
necessário para colocar a abertura de uma
crosta. R. Ashi perguntou: 'Em uma crosta':
[isso significa] em toda a abertura da crosta,9
ou talvez [significa] no topo da crosta,10
excluindo assim [o suficiente para] percorrer
toda a ferida, o que não é necessário?11 A
questão permanece.
Rab Judah disse em nome de Rab: De tudo que o
Santo, bendito seja Ele, criado em Seu mundo, Ele
não criou uma única coisa sem propósito. [Assim]
Ele criou o caracol como remédio para uma
crosta; a mosca como um antídoto para o vespão
[ferrão]; o mosquito [esmagado]12
por uma picada
de serpente; uma serpente como remédio para
uma erupção. e uma aranha [esmagada] como
remédio para a picada de um escorpião. 'Uma
serpente como remédio para uma erupção':13 Qual
é o tratamento? Um preto e um branco [serpente]
são trazidos, fervidos [em uma polpa] e
esfregados.
Nossos rabinos ensinaram: Existem cinco
instâncias de medo [lançadas] pelos fracos
sobre os fortes: o medo da mafgia '14 sobre o
leão; o medo do mosquito no elefante;15 o
medo da aranha sobre o escorpião;16 o medo
da andorinha na águia;17 o medo do kilbith18
sobre o Leviathan.19 Rab Judah disse em
nome de Rab: Que versículo [alude a estes]?
Isso fortalece o espoliado [isto é, o fraco]
sobre o forte. 20
R. Zera encontrou Rab Judah parado na porta
da casa de seu sogro e viu que ele estava de
bom humor, e se ele lhe perguntasse todos
os segredos do universo, ele os revelaria. Ele
[conseqüentemente] perguntou-lhe: Por que
os bodes marcham à frente [do rebanho], e
depois as ovelhas? - Disse ele para ele: É
como a criação do mundo, escuridão
anterior e, em seguida, luz. 21 Por que são os últimos
cobertos, enquanto os primeiros estão descobertos? 22
- Aqueles com cujo [material] nos cobrimos estão
eles próprios cobertos, enquanto aqueles com os
quais não nos cobrimos são descobertos. Por que
a cauda de um camelo é curta?
- Porque come espinhos.23 Por que a cauda de
um boi é longa? - Porque pasta nos prados e
deve espancar os mosquitos [com a cauda].
Por que a tromba de um gafanhoto é mole
[flexível]? Porque mora entre salgueiros e se
fosse duro [não flexível] [a tromba] seria
deslocado e [o gafanhoto] ficaria cego. Pois
Samuel disse: Se alguém deseja cegar um
gafanhoto, que extraia sua tromba. Por que
a pálpebra [inferior] de uma ave está
dobrada para cima?24 - Porque mora entre as
vigas, e se o pó entrasse em [seus olhos],
ficaria cego. 25
[A palavra] Dashsha [entrada] [implica] Derek
SHam [ali está o caminho];26 Darga [escada,
escada]; Derek Gag [um caminho para o
telhado]; mathkulithat [um prazer]; mathay
thikleh da [quando isso vai acabar]?27 Betha
[uma casa] [implica] Bo we-ethib [venha e
sente-se nela]; Biketha [uma casinha]: Be
aketha [uma casa estreita e confinada].
28
Kuftha
[um vaso invertido, um assento baixo]: Kof we-
THab [inverta-o e sente-se]; libne [tijolos]:
libene bene [para os filhos dos filhos]; 29
huza
[arbustos espinhosos, sebe]: haziza [barreira].
Hazba [arremessador] [é assim chamado]
porque hozeb [desenha]30 água do rio; kuzah
[jarro pequeno]: kazeh [assim]; 31
shotitha
[ramo de murta]: shetutha [loucura]; 32
meshikla
[lavatório]: mashe kulah [lavando todo
mundo]; mashkiltha: [lavatório] mashya 33
kalatha [lavando noivas];34 asitha [almofariz]:
hasirtha [ausente]; bukana [um 35 porrete usado
como pilão]: bo we-akkenah ['venha e eu
baterei nele']; lebushah [vestimenta de cima]:
lo bushah [sem vergonha]. Gelima [um manto]
[é assim chamado] porque se parece com uma
massa informe [golem].36 Golitha [um longo
manto de lã] [implica] Galle wethib [enrole-o e
sente-se]; puria [cama] é assim chamada
porque leva à procriação [parin we-rabin]; Bur
Zinka [um poço que salta]37 Bor Zeh naki [este
poço está vazio; sudra 38
33
 SHABBOS - 66a-100b
[turbante]: sod adonai lire'aw [o segredo do
Senhor é revelado àqueles que o temem]; 39
Apadna [palácio] Apithha Din [na porta está o
julgamento].40
Nossos rabinos ensinaram: Três tornam-se mais fortes à
medida que envelhecem, a saber, um peixe, uma serpente e
um porco.
ÓLEO, TANTO QUANTO É NECESSÁRIO PARA LAVAR EM UM
PEQUENO MEMBRO. A Escola de R. Jannai disse: Óleo, tanto
quanto é necessário para esfregar em um pequeno
membro de uma criança de um dia de idade. Uma objeção
é levantada: óleo, tanto quanto é necessário para esfregar
em um pequeno membro41 e [um membro de] um bebê de
um dia. Certamente isso significa um pequeno membro de
um adulto e um grande membro de um bebê de um dia? - A
Escola de R. Jannai pode responder: Não. Este é o seu
significado: Óleo, tanto quanto é necessário para esfregar
em um pequeno membro de um bebê de um dia.
42
Devemos dizer que isso depende de Tannaim? Óleo,
tanto quanto é necessário para esfregar em um
pequeno membro e [um membro] de um bebê de um
dia: esta é a visão de R. Simeon b. Eleazar. R. Nathan
disse: Tanto quanto é necessário para esfregar em um
pequeno membro. Certamente, eles diferem nisso, R.
Simeon b. Eleazar segura um pequeno membro de um
bebê, enquanto R. Nathan segura um pequeno
membro de um adulto ou um grande membro de um
bebê, mas um pequeno membro de um bebê de um dia
não [impõe responsabilidade]? Não. Todos concordam
que o membro pequeno de um bebê de um dia não é
[suficiente],
1. Miolo: com um alef ou 'ayin? (A palavra ocorre
na Mishnásupra 76b.)
2. Lev. XXVII, 18. We-nigra 'está com um' ayin, e
Raba b. 'Ulla conecta gar'inin com isso, já que
os grãos são jogados fora e, portanto,
diminuem a porção comestível.
3. Dim, ou seja, morrendo. carvão.
4. Ezek. XXXI, 8; 'ammamuhu, com um' ayin - lit., 'mantenha-
o na penumbra'.
5. Na Mishná infra 151b. Me'amzin, a gente fecha (os
olhos).
6. Isa. XXXI, 15; 'ozem, com um' ayin.
7. Para pintar os dois olhos.
8. É dissolvido ao ser esmagado na água. Parte
permanece nos dedos, e R. Ashi perguntou
se isso deve ser permitido ou não.
9. Toda a superfície é chamada de abertura.
10. Lit., 'o primeiro ponto de projeção'.
11. Antes que uma penalidade seja incorrida.
12. Uma mosca esmagada aplicada na parte afetada é um
remédio.
13. Esta frase é adicionada ao texto por BaH.
14. Lit., 'peste'. O mosquito etíope (Lewysohn. Zool. D.
Talmud, p. 316). Rashi: um pequeno animal que
apavora o leão com seu grito alto.
15. Causado ao entrar em seu tronco.
16. Em cujo ouvido ela se hospeda.
17. Rashi: ele se arrasta sob suas asas e o
impede de espalhá-las.
18. Um pequeno peixe, supostamente o esgana-gata.
19. Da mesma forma, causado por entrar em seu ouvido.
20. Amós V, 9 (EV 'que traz destruição repentina
sobre os fortes').
21. As cabras são escuras, enquanto as ovelhas são brancas!
22. As ovelhas têm caudas grossas, que cobrem as partes traseiras;
mas as cabras têm uma cauda fina.
23. Uma longa cauda se enredava nos espinhos.
24. Rashi: Quando seus olhos estão fechados, a pálpebra inferior
se vira para cima e repousa sobre a superior.
25. Conseqüentemente, este arranjo oferece a maior
proteção.
26. Lendo Dashsha como uma abreviatura. As seguintes
palavras são tratadas de forma semelhante. Estes
podem ser considerados exemplos de etimologia
popular ou apenas jeux d'esprit, sem ser levados a
sério.
27. Gosta de ser usado com moderação e por muito
tempo.
28. Rashi. Jast. sv [H] é traduzido de maneira bem diferente.
29. Ou seja, durando muitas gerações.
30. Lit., 'corta'.
31. 'Dê-nos um copo deste tamanho para beber'.
32. As pessoas dançavam com ela em casamentos e
pareciam idiotas ao fazê-lo!
33. V. próxima nota.
34. Uma bacia de formato extravagante, provavelmente cara,
usada apenas por pessoas ilustres.
35. Ou seja, esculpido.
36. O corte dos braços sendo coberto.
37. Um poço que brota periodicamente apenas para
desaparecer novamente (Jast.).
38. Lit., 'limpo'.
39. O turbante sendo usado por estudiosos rabínicos; cf.
Criança. 8a; Pes. 111b.
40. Ou seja, todos vêm - por justiça ao palácio do rei.
41. Eber Katan. Essa frase, usada tanto lá quanto na Mishná,
pode significar um pequeno membro ou um membro
de uma criança (ou bebê).
42. 'E um bebê de um dia' é assim tomado no sentido
explicativo, 'mesmo um membro de um bebê de um
dia'.
34
 SHABBOS - 66a-100b
Shabbath 78a
A afirmação de R. Jannai está incorreta. Mas aqui eles
diferem nisto: R. Simeon b. Eleazar segura: o membro
pequeno de um adulto e o membro grande de um bebê
de um dia são idênticos [em tamanho]. Enquanto R.
Nathan segura: Apenas o pequeno membro de um
adulto [cria culpabilidade], mas não o grande membro
1
de um bebê de um dia de idade. Qual é a nossa decisão
nisso? - Venha e ouça: Pois foi ensinado, R. Simeon b.
Eleazar disse: Óleo, tanto quanto necessário para
esfregar em um pequeno membro de um bebê de um
dia. 2 aplica apenas a quem o guarda, mas quem o
ÁGUA BASTANTE PARA FRICÇÃO
COLÍRIO. Abaye disse, Considerar:
O que quer que tenha um uso comum e um
uso incomum, os Rabinos seguiram o uso
comum, [até] na direção da clemência; onde
tem dois usos comuns, os rabinos seguiram
o uso comum [que leva ao] rigor. [Assim,] no
caso do vinho, seu consumo é comum,
enquanto seu emprego como remédio é
incomum; portanto, os rabinos seguiram seu
uso de bebida na direção da clemência.3 No
caso do leite, a bebida4 disso é comum,
enquanto seu emprego como um remédio5 é
incomum: portanto, os rabinos seguiram seu
uso de bebida na direção da clemência.
Quanto ao mel, tanto comê-lo quanto seu
uso como remédio são comuns, [então] os
rabinos seguiram seu uso como remédio na
direção do rigor.6 Mas no caso da água -
considere: seu consumo é comum, enquanto
seu uso para a cura é incomum: por que
então os Rabinos seguiram seu uso para a
cura na direção do rigor? - Disse Abaye: Eles
aprenderam isso com referência à Galiléia.7
Raba disse: Você pode até dizer que se refere
a outros lugares, concordando assim com
Samuel. Para Samuel disse: Todos os líquidos
8 curar [doença dos olhos], mas escurecer [a
visão], economizar água, que cura sem
escurecer.9
E TODOS OS OUTROS LÍQUIDOS, UM REBI'ITH.
Nossos rabinos ensinaram; Quanto ao sangue e
todos os [outros] tipos de líquidos, [o padrão] é
um rebi'ith. R. Simeon b. Eleazar disse: Sangue,
tanto quanto é necessário para pintar um olho,
porque uma catarata [do olho] está pintada
[com sangue]. E que [sangue] é isso? O
sangue de uma ave selvagem. R. Simeon b.
Gamaliel disse: Sangue, tanto quanto é
necessário para pintar um olho, porque uma
mancha branca no olho é pintada [com
sangue]. E com o que é isso? com o sangue
de morcegos.10 E o seu token é: dentro para
dentro, fora para fora.11 Agora, isso se aplica
apenas a quem o realiza; mas se alguém o
guarda, não importa o quão pequeno seja,
ele é responsável.12 R. Simeon disse: Isso se
realiza só é culpado quando há um rebi'ith. E
os Sábios concordam com R. Simeon que se
alguém leva água residual para a rua, o
padrão disso é um rebi'ith.
O Mestre disse: 'Agora, isso se aplica apenas
àquele que o executa; mas se alguém o guarda,
não importa o quão pouco, [ele é o
responsável]. ' E aquele que o guarda. ele não
cumpre?13 Disse Abaye: A referência aqui é a um
aprendiz a quem seu mestre disse: 'Vá e
arrume-me um lugar para uma refeição.'
Agora, se ele vai e limpa [na rua] algo que é
valorizado por todos, ele é culpado por isso;
algo que não é valorizado por todos: se seu
mestre o tivesse guardado,14 ele é culpado por
sua causa; se não, ele não é culpado. 15
O Mestre disse: 'E os Sábios concordam com R.
Simeon que se alguém levar água residual para a
rua, o estandarte dela é um rebi'ith.' Para que
serve as águas residuais?16 Disse R. Jeremiah: Para
amassar barro com ela. Mas foi ensinado: Clay, [o
padrão é] tanto quanto é necessário para fazer o
buraco de uma panela de fundição?17 Não há
dificuldade: no último caso é amassado, mas no
primeiro não é [já] amassado, porque ninguém se
dá ao trabalho de amassar o barro [apenas] para
fazer o buraco de uma panela de fundição.
MISHNAH. AQUELE QUE REALIZA O CABO, [O
PADRÃO É] TANTO QUANTO É NECESSÁRIO PARA
FAZER UMA CAÇADEIRA PARA UMA CESTA; UM
CABO DE LÂMINAS, TANTO QUANTO NECESSÁRIO
PARA FAZER UM CABEÇOTE PARA UMA PENEIRA
OU UMA PENEIRA DE CESTA. R. JUDAH DISSE:
TANTO QUANTO É NECESSÁRIO PARA TOMAR
35
 SHABBOS - 66a-100b
A MEDIDA DE UMA SAPATA DE CRIANÇA.
PAPEL, GRANDE O SUFICIENTE PARA
ESCREVER UM RECIBO DO COLETOR DE
IMPOSTOS.18 (E QUEM REALIZA RECIBO DE
COBRADORES É RESPONSÁVEL.)
1. E a formulação da controvérsia deve ser
interpretada de acordo.
2. Portanto, este deve ser o seu significado na
controvérsia citada, enquanto R. Nathan discorda,
como sugerido na primeira explicação.
3. Ensinar que o mínimo gerador de responsabilidade
pela realização é a bebida média, embora em menor
quantidade seja utilizada para fins curativos. - Os
outros são explicados de forma semelhante.
4. Lit., 'comer'.
5. Por aplicação externa.
6. Como na Mishná, embora para consumo o
tamanho de um figo seco - um padrão maior -
fosse necessário.
7. Rashi: cujos habitantes são pobres. Eles nunca
usariam vinho ou leite para dissolver coliriuína, mas
apenas água, e então esse uso para a água é tão
comum quanto para beber.
8. Usado para dissolver o colírio.
9. Portanto, esse uso também é comum.
10. A palavra denota olhos grandes - uma espécie
de morcego.
11. A mancha branca está dentro do olho, e o morcego
geralmente é encontrado em assentamentos humanos;
ao passo que uma catarata se projeta do lado de fora
do olho, e as aves selvagens também vivem sem
assentamentos humanos.
12. Isso é explicado abaixo.
13. Certamente este é o seu pecado.
14. Para uso, mostrando assim que o valorizava.
15. Isso é consistente com a visão de R. Simeon (
supra76a) que um é culpado pela intenção de
outro.
16. Nenhuma penalidade é incorrida por realizar
algo que é totalmente inútil.
17. O orifício através do qual o fole é inserido. Isso
requer menos argila do que é feito com um
rebi'ith de água e, uma vez que as águas
residuais são consideradas para o propósito
de fazer argila, o padrão deve ser apenas o
necessário para amassar essa quantidade
menor.
18. Lit., 'nó'. Rashi: o recibo era indicado por duas letras
acima do tamanho normal.
Shabbath 78b
PAPEL APAGADO, 1 TANTO QUANTO FOR NECESSÁRIO
PARA ENVOLVER UMA PEQUENA FIA DE ÓLEO
DE SPIKENARD; PELE, PARA FAZER UMA
AMULETA; PERGAMINHO, PARA ESCREVER
PORTANTO, A PASSAGEM MAIS CURTA DO
TEFILLIN, QUE É 'OUVIR O ISRAEL,': TINTA,
PARA ESCREVER
2
DUAS LETRAS; STIBIUM,3
PARA PINTAR UM OLHO; PASTA, PARA
COLOCAR NO TOPO DA PLACA DE CAL
[SHAFSHAF];4 PITCH E ENXOFRE, PARA
FAZER UMA FURAÇÃO [NESTE];5 CERA, PARA
COLOCAR UM PEQUENO FURO; ARGILA,
PARA FAZER UM6 FURO NO REFINADOR DE
OURO. R. JUDAH DISSE: PARA FAZER UM 7
PEG [TRIPOD'S].8 BRAN, PARA COLOCAR NA
BOCA DE UM REFINADOR DE OURO; LIMA,9
PARA ESMAGAR AS MENINAS DAS
10 R.
MENINAS. JUDAH DISSE: BASTANTE PARA
PRODUZIR UMA COROA DE CABELO
[KALKAL].11 R. NEHEMIAH DISSE: SUFICIENTE
PARA FAZER SIDE-CURLS [ONDAFE].
12
GEMARA. Também no caso do cordão, devemos ser
culpados por tanto quanto é necessário para fazer
um cabide para uma peneira ou para uma peneira
de cesto? - Já que esfola o utensílio, as pessoas não o
fazem [assim]. 13
Nossos rabinos ensinaram: Quanto às folhas de
palmeira, o padrão é o necessário para fazer a alça
de uma cesta, uma cesta egípcia. Quanto ao bast;
Outros dizem:14 tanto quanto é necessário para
colocar a abertura de um pequeno funil para coar o
vinho. Gordura; tanto quanto é necessário para
untar sob um pequeno bolo. E que tamanho é esse? -
Tão [grande quanto] umsela '. Mas foi ensinado: Tão
[grande quanto] um figo seco? Ambos são do mesmo
padrão. Pano macio, tanto quanto é necessário para
fazer uma pequena bola. Anti que tamanho é esse?
Tão [grande quanto] uma noz.
PAPEL, GRANDE O SUFICIENTE PARA ESCREVER
UM RECIBO DO COLETOR DE IMPOSTOS.
Ensinou-se: quanto é o recibo do coletor de
impostos? Duas cartas. 15 Mas o seguinte
contradiz isso: Se alguém usa papel liso [em
branco]. se grande o suficiente para escrever
duas cartas nele, ele é culpado; se não, ele não
é culpado?16 - Disse R. Shesheth: O que se
entende por 'duas letras'? Duas cartas de
recibo de cobrador de impostos. Raba disse:
[Significa] duas cartas nossas, junto com uma
margem de retenção que equivale a um recibo
de cobrança de impostos.
36
 SHABBOS - 66a-100b
Uma objeção é levantada: Se alguém leva papel
apagado ou um recibo; se sua parte em branco
for grande o suficiente para duas letras serem
escritas nela, ou se o todo for suficiente para
envolver a boca de um pequeno frasco de óleo
de nardo, ele é culpado; mas se não, ele não é
culpado. Quanto a R. Shesheth, que explicou: O
que se entende por 'duas letras'? duas cartas
de recibo de coletor de impostos, está bem.17
Mas, de acordo com Raba, quem disse que
significa duas cartas nossas junto com uma
margem de detenção, que equivale a um
recibo de coletor de impostos - certamente
aqui nenhuma margem de detenção é exigida?
18 Isso é uma dificuldade.
Nossos rabinos ensinaram: Se alguém tira um
recibo do cobrador de impostos antes de mostrá-
lo ao cobrador, ele é culpado;19 depois de o ter
mostrado ao cobrador, não é culpado. R. Judah 20
disse: Mesmo depois de mostrar ao catador, ele é
culpado, porque ainda precisa. Em que eles
diferem? Abaye disse: Eles diferem em relação
aos corredores de colecionadores. Raba disse: 21
Eles diferem em relação aos colecionadores
superiores e inferiores.22 R. Ashi disse: Eles [até]
divergem em relação a um cobrador de impostos,
porque ele precisa [do documento] para mostrar
ao segundo, para que ele possa dizer-lhe: 'Veja,
eu sou um homem [isento] pelo colecionador.'
23
Nossos rabinos ensinaram: Se alguém cumpre
uma nota de dívida, se antes de ser liquidada, é
culpado; se depois de resolvido, ele não é
culpado. R. Judah disse: Mesmo após o acordo ele
é culpado, porque ele precisa disso. Em que eles
diferem? R. Joseph disse: Eles divergem quanto à
proibição de manter uma nota liquidada. Os
rabinos afirmam: É proibido manter uma nota
liquidada;24 enquanto R. Judah sustenta: Pode-se
manter uma nota resolvida. Abaye disse: Todos 25
sustentam que uma nota resolvida não pode ser
mantida; mas aqui eles diferem quanto a saber se
uma nota requer confirmação [mesmo] quando
ele [o devedor] admite que foi [validamente]
escrita. A primeira Tanna sustenta: Mesmo
quando [o devedor] admite que uma nota [foi
26 R.
validamente] escrita, ela deve ser confirmada.
Judá sustenta: Quando [o devedor] admite que
uma nota foi [validamente] escrita, não precisa
ser confirmada. E qual é o significado de 'se
antes foi resolvido' e 'se depois de ter sido
resolvido'?
1. Papel de palimpsesto do qual a escrita foi apagada
e que não pode ser escrita novamente.
2. Deut. VI, 4-9. O Tefilin (v.Glos.) contém quatro
passagens bíblicas.
3. Usado para pintar os olhos.
4. Para apanhar pássaros; v.infra 80a.
5. Rashi: O frasco no qual o mercúrio é mantido é
fechado com uma rolha perfurada de piche ou
enxofre.
6. Como um plugue.
7. Através do qual ele insere seu fole.
8. Uma perna do tripé que sustenta a panela do
refinador.
9. Usado como depilatório.
10. V. Gemara.
11. Formado pela depilação da vegetação
rasteira.
12 Var. lec. Andife, v. Gemara.
13. A culpabilidade só é incorrida quando o artigo
transportado pode ser utilizado da forma normal.
14. 'Outros' freqüentemente se refere a R. Meir, Hor. 13a.
15. 'Aruk lê: duas letras gregas - que são maiores do
que as letras hebraicas.
16. 'Duas letras' implica em tamanho normal, que é menor
do que as cartas do coletor de impostos; v. também
nota anterior.
17. A mesma explicação vale aqui também.
18. Pode ser segurado pela parte apagada ou
escrita.
19. Já que ele ainda precisa.
20. O recibo de isenção do imposto foi expedido por autoridade
superior e posteriormente apresentado ao próprio
cobrador. Uma vez mostrado, ele não tem mais uso para
isso e, portanto, não é responsável por realizá-lo.
21. Os policiais, que param as pessoas e cobram pedágio.
R. Judah argumenta que o recibo deve ser mostrado
a estes; enquanto os rabinos sustentam que a
pessoa parada pode encaminhá-lo ao coletor ou
superintendente.
22. Cfr. n 4. R. Judah sustenta que por esta razão o
documento é sempre exigido, enquanto os Rabinos
sustentam que uma senha secreta foi usada como
prova de isenção.
23. Por exemplo, se a isenção for relativa a uma ponte com
portagem. Mesmo que haja sempre um homem de plantão
em uma extremidade, o documento pode ser exigido para o
homem na outra extremidade. VTA II, pág. 375.
24. Portanto, não tem valor nem para o credor, nem para o
devedor; conseqüentemente, nenhuma culpabilidade
está implicada em sua realização. - O motivo da
proibição é que se pode exigir o pagamento
novamente.
25. Portanto, o próprio papel tem valor.
37
 SHABBOS - 66a-100b
26. Por seus signatários atestando suas assinaturas
(Rashi in Keth. 19a, BM 7a e 72b). Caso contrário, o
devedor pode alegar que foi liquidado. Pois, sem a
confirmação dos signatários, ele poderia
argumentar com sucesso que é uma falsificação,
portanto, ele também acredita em seu fundamento
de reembolso, uma vez que a validade da nota
repousa em sua palavra. Consequentemente, se o
devedor alegar ter reembolsado o empréstimo -
este é agora o significado de 'se depois de ter sido
liquidado' - a nota não tem valor.
Shabbath 79a
Se o devedor alegar que foi ou não liquidado
[respectivamente].1 Raba disse: Todos concordam
que [mesmo] quando [o devedor] admite que uma
nota foi [validamente] escrita, ela [ainda] deve ser
confirmada. Mas aqui eles diferem quanto ao fato
de escrevermos uma desistência.2 A primeira Tanna
sustenta: nós escrevemos uma quitação;3 enquanto
R. Judah mantém: A quittance4 não está escrito. R.
Ashi disse: [R. A razão de Judá é] porque ele [o
devedor] precisa disso para mostrar a um segundo
credor, pois ele pode dizer-lhe: 'Veja, eu sou um
homem que paga.'
PELE, PARA FAZER UMA AMULETA. Raba
perguntou a R. Nahman: Se alguém executa
a pele, qual é o padrão [envolver uma
penalidade]. Mesmo enquanto aprendíamos,
ele respondeu: PELE, PARA FAZER UM
AMULETO. Se alguém o veste, qual é o
padrão? - Não tem diferença, respondeu ele.
Quando precisa de curativo,5 qual é o padrão?
- Não faz diferença, respondeu ele. E de onde
você diz isso? - Como aprendemos: se
branquear [lã]. incubar, tingir ou girar, o
padrão é um período duplo completo.6 E se
alguém tece dois fios juntos, o padrão é uma
extensão completa.7 Isso mostra que, uma
vez que deve ser girado,8 o padrão é como se
fosse fiado. Então aqui também, visto que
ela [a pele] está para ser vestida, seu padrão
é como se ela [já] estivesse vestida. E se não
for para ser vestido [de forma alguma]. qual
é o padrão? Não há diferença, disse ele a ele.
Mas, não há diferença entre vestido e despido
[esconder]? Ele levantou uma objeção a ele: Se
alguém usa corantes dissolvidos. [o padrão é] 9
tanto quanto é necessário para
10
tingir uma amostra de lã. corantes não dissolvidos que
Considerando que de
aprendemos: [No caso de] cascas de noz,
11
cascas de romã, woad e [o
mais furiosa,
12
padrão é] tanto quanto é
necessário para tingir o pequeno pedaço de pano na
abertura [topo] de uma rede?13 - Certamente foi
afirmado nisso, R. Nahman observado em Rabbah b.
Nome de Abbuha: Isso porque ninguém se preocupa
em impregnar os corantes [meramente] para tingir
uma amostra de lã. No entanto, o que dizer das
sementes de uma horta, das quais, antes de serem
plantadas, aprendemos: [Se se transportar]
sementes de uma horta, [o padrão é] menor do que
o tamanho de um figo seco; R. Judah b. Bathyra
determinou: 'Cinco', mas depois de semeados
aprendemos: Quanto ao estrume, ou areia fina, [o
padrão é] tanto quanto é necessário para fertilizar
um talo de repolho; esta é a visão de R. Akiba. Mas
14
os Sábios afirmam: Para fertilizar uma planta de
alho-poró? ' Certamente foi afirmado nisso, R. Papa
disse: Num caso se refere ao local onde é semeado,
no outro onde não é semeado, porque não se dá ao
trabalho de levar uma única semente para semear.
15
No entanto, o que dizer do barro. do qual, antes de
ser amassado, foi ensinado: 'Os sábios concordam
com R. Simeon, que se alguém levar água residual
para a rua, o estandarte é um rebi'ith'. E debatemos
sobre isso. Para que serve as águas residuais? E R.
Jeremiah disse: Para amassar barro com ela. E, no
entanto, depois de misturado, foi ensinado: Quanto
ao barro, [o padrão é] tanto quanto é necessário
para fazer o buraco de uma panela de fundição?16 -
Também aí é como dissemos, porque ninguém se
preocupa em amassar barro [apenas] para fazer o
buraco de uma panela de fundição.
Venha e ouça: Para R. Hiyya b. Ammi disse com
a autoridade de 'Ulla: Existem três [tipos de]
couro: mazzah, hippa e diftera. Mazzah não é,
como o próprio
17
nome indica, nem salgado nem
tratado com farinha ou nozes. E qual é o seu
padrão? R. Samuel b. Rab Judah recitou: Tanto
quanto é necessário para embrulhar um
pequeno peso nele. E quanto é isso? Disse
Abaye: Um quarto de um quarto de
Pumbedithan.18 O hippa é uma pele salgada
mas não tratada com farinha e nozes. E qual é
o seu padrão? Mesmo como nós
38
 SHABBOS - 66a-100b
aprendeu: PELE, TANTO QUANTO É NECESSÁRIO
PARA FAZER UMA AMULETA. Diftera é a pele que
foi temperada com sal e farinha, mas não tratada
com noz-de-galha. E qual é o seu padrão? Tanto
quanto é necessário para escrever um divórcio.19
Agora, incidentalmente, é declarado: Tanto
quanto é necessário para embrulhar um peso
nele, o que Abaye explicou [como significando]
20 -
um quarto de um quarto de Pumbedithan? Lá se
trata de uma pele fumegante.21 Mas aprendemos:
uma vestimenta de três [palmos] é suscetível a
midras,22 saque quatro quadrados, uma pele cinco
quadrados e esteiras de junco seis quadrados23
são suscetíveis à [impureza de] midras e aos
mortos. Agora era ensinado nisso: Quanto a uma
vestimenta, saque e couro, como seu padrão é
para a impureza, assim é para ser levada a cabo!
24
25
Isso se refere a uma propagação de couro.
1. V. nota anterior.
2. VBB 170b.
3. Portanto, o devedor não exige a nota
original, visto que possui um recibo e,
portanto, se o cumprir, não é culpado (R.
Han. Rashi explica de outra forma,
referindo-se ao credor).
4. Mas o credor deve devolver a nota ao devedor, que
por sua vez deve ter o cuidado de não a perder, para
que não caia nas mãos do credor, permitindo-lhe
reclamar uma segunda vez o pagamento.
5. E um o executa - neste estágio, ele não pode ser usado
como um amuleto.
6. Do polegar e do indicador.
7. O texto adiciona 'duplo', mas está entre colchetes e
está ausente da Mishná infra 105b.
8. O branqueamento, etc. são antecedentes à fiação.
9. Pronto para uso.
10. Jast. V. tambémsupra 11b.
11. Estes eram muito comumente usados nos dias
antigos para tinturas; v. TA I, p. 552, n. 222.
12. Todos esses, incluindo os dois primeiros, usados como
tinturas.
13. Ou rede de cabelo. V. também TA I, pp. 187 e 636, n.
776. Este é um padrão mais amplo do que o
precedente e uma distinção semelhante deve
ser feita entre peles despidas e vestidas.
14. Portanto, aqui também há um padrão diferente após a
semeadura.
15. V. infra 90b.
16. V. notas supra 75a.
17. Lit., 'ázimo'.
18. De um litra. VJE XII, pág. 48b svLitra, embora não
esteja claro se o que está declarado se aplica a um
Pumbedithan litra também - provavelmente não.
Pesos eram embrulhados em couro para evitar
que fossem esfregados; daí este padrão.
19. V. Git. 22a.
20. Que é um padrão maior do que os outros.
21. Ou seja, imediatamente após ter sido esfolado e antes que
tivesse tempo de secar. Ainda não é adequado para
curtimento e, portanto, um padrão diferente é aplicado a
ele (Rashi).
22. V. p. 275, n. 1
23. V. notas supra 76a.
24. Esse tamanho realizado no sábado envolve uma
penalidade. Conseqüentemente, o padrão para
esconder é cinco quadrados, que não é o mesmo
dado na Mishná. Presumivelmente, a dificuldade
deve ser respondida fazendo uma distinção entre
couro curtido e não curtido, e isso contradiz
R. Nahman.
25. A pele sendo tratada de modo que só possa ser usada
como capa de couro em sofás, etc., mas não para
escrever neles. Portanto, existe um padrão
- diferente.
Shabbath 79b
PERGAMINHO, COMOMUITO DE COMOÉ
OBRIGATÓRIO PARA ESCRITA A
PASSAGEM MAIS CURTA, [etc.]. Mas o
seguinte contradiz isso: Pergaminho [kelaf] e
duksustos,1 tanto quanto é necessário para a
escrita de um mezuzah?2 - O que quer dizer
mezuzah? Um pedaço de pergaminho do 3
tefilin. São então designados tefilinmezuzah
? Sim, e foi ensinado [da mesma forma]: tiras
de tefilin, quando junto com o tefilin,
contaminam as mãos;4 quando separados,
eles não contaminam as mãos. R. Simeon b.
Judah disse sobre a autoridade de R. Simeon,
5 Quem toca na tira está limpo, a menos que
toque na cápsula [do tefilin]. R. Zakkai disse
em seu nome: Ele está limpo, a menos que
toque nomezuzahem si.6 Mas uma vez que a
segunda cláusula ensina, PERGAMINHO,
TANTO QUANTO É NECESSÁRIO PARA
ESCREVER A PASSAGEM MAIS CURTA DO
TEFILLIN, QUE É 'OUVIR O ISRAEL', segue-se
que a primeira cláusula se refere aomezuzah
em si? - Este é o seu significado: Pergaminho
eduksustos, quais são os seus padrões?
Duksustos, tanto quanto é necessário para
escrever um mezuzah; pergaminho,
7
para
escrever a passagem mais curta do tefilin,
que é 'Ouça O Israel'.
39
 SHABBOS - 66a-100b
Rab disse: Duksustos é como um
pergaminho: assim como tefilin pode ser
escrito em um pergaminho, eles também
podem ser escritos duksustos. Aprendemos:
PERGAMINHO, PARA ESCREVER A PASSAGEM
MAIS CURTA DO TEFILLIN, QUE SE OUVE, Ó
ISRAEL. [Assim, apenas pergaminho, mas não
duksustos?]8 - Isso é para a [mais preferível
observância do] preceito. 9
Venha e ouça: é um halachá de Moisés do
Sinai10 que tefilin [deve ser escrito] em
pergaminho, e um mezuzah sobreduksustos;
o pergaminho é [a pele] do lado11 da carne, e
duksustos é [isso] do lado do cabelo?12 - Isso é
para a [mais preferível observância do]
preceito. Mas foi ensinado: se alguém fizer
de outra forma, é impróprio?
- Isso se refere ao mezuzah. Mas foi ensinado: se
alguém faz de outra forma, em qualquer um deles é
impróprio? - Ambos se referem amezuzah, um
significando que ele escreveu em pergaminho [kelaf]
voltado para o cabelo; o outro, emduksustos
13
enfrentando a carne. Uma resposta alternativa é: [A
decisão]. Se alguém fizer o contrário em qualquer um
deles, é impróprio, depende de Tannaim. Pois foi
ensinado: se alguém fizer o contrário, é impróprio. R.
Aha declara que se encaixa na autoridade de R. Ahi b.
Hanina - outros afirmam, com base na autoridade de
R. Jacob b. R. Hanina. R. Papa disse: A decisão de
Rab é como o ensino da Escola de Manassés. Pois
a Escola de Manassés ensinou: Se alguém
escrever no papel14 ou em uma tira de pano, é
impróprio; em pergaminho, gewil ouduksustos, 15é
adequado. 'Se alguém escrever' - o quê? Digamos,
ummezuzah; pode então ummezuzah ser escrito
em kelaf? ' Conseqüentemente, certamente
significa tefilin. No entanto, [mesmo] em seu
raciocínio, pode tefillin ser escrito em Gewil?16
Mas isso foi ensinado em um Rolo da Torá.
17
Devemos dizer que o seguinte o apóia: Quando
tefilin ou um Pergaminho da Torá se desgastam,
ummezuzah não pode ser feito deles,18 porque
não podemos rebaixar [nada] de um superior19
santidade para uma santidade inferior. Portanto,
há a razão de não podermos rebaixar, mas se
pudéssemos rebaixar, poderíamos fazer [a
mezuzah]: agora, onde está escrito? Certamente
20 -
isso significa que está escrito em duksutos? Não:
Está escrito em pergaminho [kelaf] - Mas pode
ummezuzah ser escrito em kelaf? - Sim. E foi
ensinado [da mesma forma]: Se alguém escreve
emkelaf, no papel ou em uma tira de pano, é
impróprio. R. Simeon b. Eleazar disse: R. Meir
costumava escrever21 sobre kelaf, porque mantém
[melhor]. Agora que você chegou a esta
[conclusão],22 de acordo com Rab também, não
diga. Duksustos é tão kelaf mas diga, kelaf é tão
duksustos: apenas como um mezuzah pode ser
escrito sobre duksustos, então pode ser escrito
kelaf.
TINTA, PARA ESCREVER [DUAS LETRAS].
1. Um tipo inferior de pergaminho, v. infra.
2. v. Glos. Este contém duas passagens. viz., Deut.
VI, 4-9. e XI, 13-21.
3. No cabeçalho tefilin, cada uma das quatro passagens está
escrita em uma folha separada. Uma vez que o
deslizamento em particular não é especificado, presume-se
que seja o necessário para a passagem mais curta.
4. Em relação a terumah; v.supra 14a.
5. Ou seja, R. Simeon b. Yohai.
6. Assim mezuzah é usado para a tira de pergaminho
que contém a escrita.
7. Literalmente; isso é porque não é adequado para tefilin.
8. Esta passagem está entre colchetes na edd. Estava
presente no texto de Rashi, mas ausente em outras
versões. - Mas se tefilin pudesse ser escrito
duksustos, o mesmo padrão se aplicaria a isso
também.
9 Kelaf sendo superiores, os filactérios são
normalmente escritos nele, e não sobre
duksustos, embora seja permitido. Portanto,
não se manteriaduksustos para o efeito e, por
conseguinte, não implica penalização; cf.supra
75b Mishnah.
10. V. p. 123. n. 7
11. Lit., 'local'.
12. Quando a pele é dividida em duas, a porção voltada
para a carne é chamada kelaf (pergaminho),
enquanto que para o cabelo é chamado duksustos.
Tosaf. sv [H] inverte a leitura.
13. Ou seja, o pergaminho e o duksustos foram
fabricados a partir das partes erradas da pele.
14. [H], papiro.
15. Um certo tipo de pergaminho. Rashi: aquele
que foi temperado com noz-de-bílis. Tosaf .: a
pele inteira (vn 3) com os pelos removidos.
V. também TA II. p. 263 e notas al
16. Certamente que não!
17. Portanto, não tem qualquer relação com a afirmação de Rab.
18. Por exemplo, se a margem está em boas condições e adequada
para uso.
40
 SHABBOS - 66a-100b
19. Lit., 'de um graver… isqueiro'.
20. Que apóia Rab.
21. R. Meir era um calígrafo especialista - um talento
muito estimado antes da invenção da imprensa.
22. Isso é um mezuzah pode ser escrito sobre kelaf.
Shabbath 80a
Foi ensinado: Duas cartas a tinta, duas cartas a
uma caneta ou duas cartas a um tinteiro
[envolvem culpabilidade].1 Raba perguntou: O
que [se executar o suficiente para] uma carta
[na forma de] tinta seca, uma carta na caneta e
uma carta em um tinteiro?2 A questão
permanece.
Raba disse: Se alguém executa [tinta suficiente
para escrever] duas cartas e as escreve
caminhando, ele é culpado: escrever é
equivalente a depositar.3 Raba também disse:
Se alguém fizer [tinta suficiente para escrever]
uma carta [apenas] e anotar. e, em seguida,
executa novamente [o suficiente para] uma
carta e a anota,4 ele não é culpado. Qual é a
razão? No momento em que ele executa a
segunda, o padrão da primeira está defeituoso.5
Raba também disse: Se alguém pega meio figo seco
e o deposita,6 e então pega outra metade de um figo
seco e o deposita, o primeiro é considerado como se7
tivesse sido pego por um cachorro ou queimado, e
ele não é culpado. Mas por quê: com certeza ele está
lá! - Ele quer dizer o seguinte: Mas se alguém
antecipar e pegar o primeiro antes de depositar o
segundo, o primeiro é considerado como se tivesse
sido pego por um cachorro ou queimado,8 e ele não é
culpado. Raba também disse: Se alguém retirar
metade de um figo seco e depositá-lo e, em seguida,
transportar outra metade de um figo seco pelo
mesmo caminho que o primeiro,9 ele é o
responsável. Mas por quê: com certeza não
descansa [na rua]? Por exemplo, se ele carrega
dentro de três [largura de mão].10 Mas Raba disse:
[Um artigo trazido] dentro de três [largura da mão]
deve, de acordo com os rabinos, ser depositado
-
sobre algo de tamanho pequeno [pelo menos]?11Não
há dificuldade. A última referência é para
13
arremessar;12 o primeiro é carregar.
Nossos rabinos ensinaram: Se alguém tira metade
de um figo seco, e depois tira outra metade de
um figo seco em um estado de inconsciência,
ele é culpado; em dois estados de
inconsciência, ele não é culpado. R. José disse:
Em um estado de inconsciência [e] no mesmo
fundamento, ele é culpado; em dois campos
[diferentes],14 ele não é culpado. Rabá disse:
Desde que haja entre eles um domínio
envolvendo a responsabilidade por uma oferta 16
pelo pecado;15 mas um karmelithnão [efetua
uma separação].17 Abaye disse: Mesmo um
karmelith [separa-os], mas não uma placa.18
Mas Raba manteve: Até uma placa [os separa].
Agora Raba é consistente com sua decisão [em
outro lugar]; pois Raba disse: [A lei de]
domínios em relação ao sábado é a mesma que
domínios19em relação a divórcios.
ESTIBIUM, PARA PINTAR UM OLHO: Mas um olho
[sozinho] não é pintado? - Disse R. Huna: Porque
as mulheres modestas pintam [só] um olho.20 Uma
objeção é levantada: Quanto ao estíbio, se
[realizado] para uso medicinal, [o padrão é] tanto
quanto é necessário para pintar um olho;21 se para
adorno, [o padrão é] dois olhos? - Hillel filho de R.
Samuel b. Nahmani explicou: Isso foi ensinado
com referência aos habitantes de cidades
pequenas. 22
PASTA, PARA COLOCAR NO TOPO DE UMA PLACA
DE CAL. Uma Tanna ensinou: Tanto quanto é
necessário para colocar no topo de uma tábua de
cal da vara de um caçador.23
CERA, PARA COLOCAR UM PEQUENO BURACO. Foi
ensinado: Tanto quanto é necessário para colocar
24
sobre um pequeno buraco de vinho.
ARGILA, PARA FAZER UM FURO EM UM
REFINADOR DE OURO, etc.25 Devemos dizer que
o padrão de R. Judah é maior? Mas sabemos
que o padrão dos Rabinos é maior, pois
aprendemos: R. JUDAH DISSE: TANTO QUANTO
É NECESSÁRIO PARA TOMAR A MEDIDA DE UM
SAPATO DE CRIANÇA?26 - Digamos, o quanto for
necessário para engessar [as fendas] na perna
do tripé de um pequeno fogão. 27
1. Ink, Heb. dyo, é o pigmento sólido que foi
dissolvido antes do uso (cf.supra 17b e nota
al). O Baraitha ensina que se alguém carrega
pigmento seco na mão ou o líquido em um
41
 SHABBOS - 66a-100b
caneta ou em tinteiro, em cada caso suficiente para
escrever duas cartas, ele é culpado.
2. Eles se combinam para envolver responsabilidade ou
não? A caneta e o tinteiro não causam culpa, visto
que são subsidiários ao seu conteúdo, o que por si
só não causa responsabilidade isoladamente; v.infra
93b.
3. A responsabilidade pelo transporte de um domínio
para outro incorre apenas quando o artigo
transportado é efetivamente depositado no
segundo domínio; v.supra 2a.
4. Ambos no mesmo estado de inconsciência, de modo que
normalmente deveriam ser classificados como um só ato.
5. A primeira tinta secou e agora é insuficiente
para escrever uma carta.
6. Um figo é o mínimo que envolve responsabilidade.
7. V. n. 6
8. Uma vez que o figo inteiro não está na rua.
9. O segundo realmente passando por cima do primeiro.
10. Do chão. É então considerado como realmente
deitado sobre ele; cf.supra 5a.
11. Embora não necessariamente em um lugar de
quatro palmos quadrados; v.infra 100a para a
explicação geral da passagem.
12. Então, deve realmente parar.
13. Na mão. O próprio artigo está então em
repouso e, se a mão, além disso, ficar a três
palmos do solo, é como se ali depositada.
14. Ambos públicos, mas separados um do outro.
15. Ou seja, terreno privado. O transporte entre solo privado
e público impõe responsabilidade; portanto, o terreno
privado aqui separa completamente os dois terrenos
públicos. e eles não são classificados como um.
16. V. Glos. e supra 6a.
17. Visto que pela lei bíblica alguém pode transportar entre
umkarmelith e terreno público (ou privado), é
insuficiente para separar os dois.
18. Colocado do outro lado da rua e, portanto, dividindo-o.
19. E aí um conselho é suficiente para criar
domínios separados; v. Git. 77b.
20. Eles vão velados, deixando apenas um olho visível.
21. Visto que apenas um olho pode precisar.
22. Ou, aldeões. A tentação não sendo tão grande ali, é
seguro até mesmo para mulheres modestas pintar os
dois olhos.
23. A pasta serve para prender os pássaros que pousam
nela.
24. Ou seja, um orifício pelo qual o vinho é derramado; este
é menor do que um feito para óleo ou mel.
25. A tradução dessas três passagens, de PASTE,
etc. segue o texto conforme emendado por
BaH.
26. Que é menos do que o padrão dos Rabinos que
o precede; v. Mishnahsupra 75a.
27. Este é um padrão menor.
Shabbath 80b
Nossos rabinos ensinaram: Se alguém trabalha com
cabelo, [o padrão é] tanto quanto é necessário para
amassar o barro;1 [se alguém carrega] argila, [o
padrão é] para fazer um furo no pote de um
refinador de ouro.
LIMA, PARA MANTER A MENINAS DAS MENINAS. A
Tanna ensinou: Tanto quanto é necessário para
manchar o dedo mínimo das meninas. Rab Judah2
disse em nome de Rab: Quando as donzelas de
Israel atingem a puberdade antes da idade
apropriada:3 pobres donzelas engessam [o cabelo
indesejado] com cal; donzelas ricas cobrem-no
com farinha fina; enquanto as princesas reais o
engessam com óleo de mirra, como é dito, seis
meses com óleo de mirra.4 O que é óleo de mirra?
- R. Huna b. Hiyya disse: Satkath.5 R. Jeremiah b.
Abba disse: Óleo de azeitonas com menos de um
terço cultivado.
Foi ensinado: R. Judá disse: Anpakkinon é óleo
de azeitonas com menos de um terço
cultivado, e por que alguém se unge com isso?
Porque remove os pelos e suaviza a pele.
R. Bibi teve uma filha. Ele tratou membro por
membro [com um depilatório] e levou
quatrocentoszuz para ela.6 Bem, um certo
pagão vivia nas proximidades. Ele [também]
tinha uma filha e a engessou [o corpo inteiro]
de uma vez, e então ela morreu. 'R. Bibi matou
minha filha! ' ele exclamou. R. Nahman
observou: Quanto a R. Bibi, que bebeu bebidas
fortes, sua filha precisava de uma pasta; [mas]
quanto a nós, que não bebemos bebidas fortes,
nossas filhas não precisam desse tratamento.
7
R. JUDAH DISSE: BASTANTE PARA GESSO8
UM KILKUL.9 O que é KILKUL e o que é
ANDIFE? Rab disse: O templo [superior] e o
templo inferior. Devemos dizer que o
padrão de R. Judah é maior? Mas sabemos
que o padrão dos Rabinos é maior!10 É
menor que a dos Rabinos, mas maior que a
de R. Neemias.
Uma objeção é levantada: Rabino disse: Eu aprovo a
visão de R. Judah a respeito de vagamente dissolvido
42
 SHABBOS - 66a-100b
limão e a opinião de R. Nehemiah a respeito do
limão calcário.11 Mas se você afirma que eles
significam o templo [superior] e o templo inferior, -
12
[certamente] ambos requerem cal solta? Em vez
disso, disse R. Isaac, A Escola de R. Ammi recitou
andifa [na Mishná].13 R. Kahana objetou: Alguém
destrói [quebra] sua riqueza?14 Em vez disso, disse R.
Kahana: Significa as marcas semelhantes a dentes
[de um vaso];15 mesmo quando aprendemos: o hin- a
medida tinha marcas semelhantes a dentes, [para
indicar] até agora [deve ser enchido com vinho] para
um boi, até agora para um carneiro, até agora para
16
uma ovelha. Alternativamente, o que é andifa? A
mecha na testa.17 Mesmo quando um certo galileu
por acaso visitou a Babilônia e foi convidado a dar
uma palestra sobre a passagem da carruagem;18
Disse ele a eles: 'Vou dar uma palestra para vocês
como R. Neemias fez uma palestra para seus
companheiros'. Em seguida, uma vespa saiu da
parede e picou-o no andifa [testa] e ele morreu.
Disseram eles. 'Isso [aconteceu] com ele por sua
19
própria [culpa].'
MISHNAH. [SE UM REALIZAR] TERRA [UM TIPO
DE ARGILA], [O PADRÃO É] TANTO QUANTO É
NECESSÁRIO PARA UM SELO NAS SACOLAS DE
EMBALAGEM;20 ESTA É A OPINIÃO DE R. AKIBA.
MAS OS SÁBIOS DIZEM; TANTO QUANTO FOR
NECESSÁRIO PARA O SELO NAS LETRAS. [PARA]21
ADUBO OU AREIA FINA, [O PADRÃO É] TANTO
QUANTO É NECESSÁRIO PARA A FERTILIZAÇÃO
DE UM CAMPO DE REPOLHO; ESTA É A OPINIÃO
DE R. AKIBA. MAS OS SÁBIOS MANTÊM: PARA
FERTILIZAR UMA PLANTA DE LEEK. AREIA
ESPESSA, TANTO QUANTO NECESSÁRIO PARA
COLOCAR EM UMA TROALHA DE GESSO
COMPLETO. UMA PALHA, TANTO QUANTO É
NECESSÁRIO PARA FAZER UMA CANETA. MAS SE
FOR GROSSO OU ESMAGADO,22 [O PADRÃO É]
TANTO QUANTO É NECESSÁRIO PARA FERVER
OS OVOS MAIS LEVES BATIDOS E COLOCADOS
EM UM COZINHEIRO.
GEMARA. COM UM CHEIO GESSO
ESPÁTULA. A Tanna ensinou: Tanto quanto é
necessário para colocar no topo de uma
espátula de gesso. Qual Tanna segura que a
areia melhora o gesso? - Disse R. Hisda: R.
Judah. Pois foi ensinado: não se deve revestir
sua casa com cal, a menos que ele a misture
com palha ou areia. 23 R. Judah disse: Palha é
permitido, mas areia é proibida, porque se torna
cimento.24 Raba disse: Você pode dizer que concorda
até mesmo com os rabinos: o fato de estragá-lo
25
torna-o adequado.
UMA PALHA, TANTO QUANTO É NECESSÁRIO PARA
FAZER UMA CANETA. Foi ensinado: Uma caneta
que atinge as articulações dos dedos. R. Ashi
perguntou: A articulação superior ou inferior? A
questão permanece.
MAS SE FOR GROSSO, etc. A Tanna ensinou: Batido
com óleo e colocado em uma panela de ensopado.
Mar, filho de Rabina, disse ao filho: Já ouviu falar
do ovo leve? - Ele respondeu: Um ovo de pomba.
Qual é a razão? Porque é pequeno! Então diga [o
ovo de uma zipparta?26 Ele ficou em silêncio. Você
ouviu alguma coisa sobre isso? ele27 pergunte a
ele. Disse ele a ele: Assim disse R. Shesheth: É um
ovo de galinha, e por que é chamado de ovo leve?
Os Sábios estimaram: Você não tem ovo mais
rápido [mais leve] para ferver do que um ovo de
galinha. E portanto [ele27 perguntado] são todos
os padrões [alimentares] do sábado do tamanho
de um figo seco, enquanto aqui é um ovo? Disse
ele a ele: Assim disse R. Nahman: [Significa] tanto
quanto [é necessário para ferver do tamanho de]
um figo seco de um ovo leve.
1. Sc. tanto argila quanto é feita com um quartoregistro de
águas residuais (Tosaf.). Cabelo também era usado para
amassar.
2. Para avermelhar (Rashi). [H] pode ser traduzido
como o menor das meninas ou o menor (dedo)
de meninas.
3. Lit., 'e não atingem seus anos' - isto é, eles têm o
crescimento cabeludo. que é a evidência da
puberdade. antes do tempo e deseja removê-lo.
4. Esth. II, 12 qv
5. Jast .: óleo de mirra ou canela (uma corrupção de
[G])
6. Como dote. Isso parece ser uma reversão à
prática muito antiga de dar um dote por uma
noiva. Cf. Jacó dando seu trabalho como dote
para Raquel, e Siquém oferecendo um dote
para Diná (Gen. XXIX, 18; XXXIV, 12).
7. Sua pele sendo branca e lisa em qualquer caso
- um forte argumento a favor do abstinência!
8. Sic. A leitura na Mishná é, produzir, fazer.
9. Mishná: KALKAL.
10. V. Mishná 78a.
43
 SHABBOS - 66a-100b
11. Ie. limão espesso.
12. Então, por que essa distinção?
13. Em vez de andife. Rashi: andifa é um vaso de
barro com duas bicas, uma acima e outra abaixo.
Quando alguém deseja enchê-lo com vinho,
fecha o bico de baixo com cal, e é a isso que R.
Neemias se refere na Mishná. Jast. traduz de
maneira bem diferente.
14. Mantendo vinho em tal recipiente. O vinho
dissolve gradualmente a lima e depois esgota-se.
15. Um recipiente para medição. Entalhes foram feitos
para indicar a medida, por exemplo,registro. hin,
etc. e estes foram rebocados com cal. A isso R.
Neemias se refere.
16. Os sacrifícios eram acompanhados por libações
de vinho, cuja medida dependia do animal
sacrificado, v. Num. XXVIII, 14.
17. Jast. Rashi: A testa onde o cabelo não cresce.
Este foi avermelhado com cal.
18. Ezek. CH. 1, que trata da Carruagem
Celestial.
19. Desejando fazer uma palestra publicamente sobre a
Carruagem. Isso era considerado aprendizado
esotérico e devia ser confinado apenas aos
iniciados; cf. Bruxa. 11b, 13a e 14b.
20. Grandes malas nas quais são transportadas as cargas dos navios.
21. Este é um padrão menor.
22. E impróprio para uma caneta.
23. Para escurecê-lo como um sinal de luto. Isso foi
depois da destruição do Templo. v. BB 60b.
24. E é uma melhoria.
25. Rashi: uma vez que não pode ser usado sem
escurecer, esta deterioração torna-o apto para o
uso e, portanto, é adotado como padrão. Outros
(dos quais Rashi discorda): a deterioração da cor
é, no entanto, uma melhoria, pois a areia a
fortalece.
26. Jast .: um passarinho, supostamente o beija-
flor.
27. O filho.
Shabbath 81a
MISHNAH. [SE UM EXIGE] OSSO, [O PADRÃO
É TANTO QUANTO É NECESSÁRIO PARA
FAZER UMA COLHER;1 R. JUDAH MANTIDO:
PARA FAZER DA MESMA2 A HAF; VIDRO
GRANDE PARA RASCAR O TOPO DA RODA
[DE FUSO]; UM CHIP OU UMA PEDRA,
GRANDE O SUFICIENTE PARA JOGAR EM UM
PÁSSARO; R. ELEAZAR B. JACOB DISSE:
GRANDE O BASTANTE PARA LANÇAR EM
UM ANIMAL. 3 Rab Judah disse: Mas não pedra quebradiça
GEMARA. Digamos que o padrão de R. Judah
é maior: mas nós conhecemos o padrão
dos Rabinos para ser maior? significa] 4 - Disse 'Ulla: [É
5
as proteções de uma fechadura.
Nossos rabinos ensinaram: As proteções de uma
fechadura estão limpas;6 [mas] quando alguém os
coloca na fechadura, eles estão [sujeitos a se tornar]
impuros.7 Mas se [a fechadura] for de uma porta
giratória,8 mesmo quando é fixada na porta e pregada
com pregos, elas [as enfermarias] ficam limpas, porque
9
o que está unido ao solo é como o solo.
VIDRO, GRANDE O SUFICIENTE PARA
RASPAGEM [etc.]. Uma Tanna ensinou: Vidro, 10
grande o suficiente para quebrar dois fios
simultaneamente.
UM CHIP, OU UMA PEDRA GRANDE O
SUFICIENTE PARA JOGAR EM UM PÁSSARO: R.
ELEAZAR [etc.]. R. Jacob disse em nome de R.
Johanan: Desde que possa sentir. E que
tamanho é esse? Foi ensinado, R. Eleazar b.
Jacob disse: dezzuz11em peso.
Zonin entrou no Beth Hamidrash [e] disse-lhes [os
alunos]: Meus senhores, qual é o estandarte das
pedras de uma latrina?12 Disseram-lhe: [Um] do
tamanho de uma azeitona, [um segundo] do
tamanho de uma noz e [um terço] do tamanho de
um ovo.13 Deve-se pegá-los em uma balança de
[ouro]! ele se opôs. [Então]14eles votaram e
decidiram: Um punhado. Foi ensinado;15R. Jose
disse: [Um] do tamanho de uma azeitona, [outro]
do tamanho de uma noz e [um terço] do tamanho
de um ovo: R. Simeon b. José disse por autoridade
do pai: Um punhado.
Nossos rabinos ensinaram: Pode-se carregar três
pedras arredondadas16 em uma privada. E qual é o
tamanho deles? R. Meir disse: Tão [grande quanto]
uma noz; R. Judah afirmou: Tão [grande quanto] um
ovo. Rafram b. Papa observou no nome de R. Hisda:
Mesmo que sejam diferentes aqui, também diferem
em relação a um ethrog.17 Mas lá está uma Mishná,
enquanto aqui é [apenas] uma Baraitha?18 Em vez
disso, [diga:] Assim como eles diferem em relação a
um ethrog, eles também diferem aqui.
[payas].19 O que é payas? - Disse R. Zera:
seixos da Babilônia.20
44
 SHABBOS - 66a-100b
Raba disse: Não se pode usar um chip no
sábado [como um supositório] da mesma
forma que se usa nos dias de semana. Mar
Zutra objetou: Devemos então pôr em
perigo [sua saúde]? - [Pode ser feito] de
forma indireta. 21
R. Jannai disse: Se houver um lugar fixo para a
22
privada, [alguém pode carregar] um punhado [de
pedras]; 23 se não, [apenas] o tamanho da perna de um
almofariz com especiarias pequenas [é 24 R.
isto
permitido]. Shesheth disse: Se houver
evidência sobre isso, é permitido.26 Uma
objeção é levantada: Dez coisas levam a
hemorróidas em um homem, e são elas: [i]
comer folhas de junco; [ii] as folhas das
vinhas; [iii] brotos de videira; [iv] a carne
áspera27 de um animal sem sal; [v] a espinha
de um peixe; [vi] um peixe salgado mal
cozinhado; [vii] beber as borras de vinho;
[viii] se enxugando com cal, [ix] com argila.
[x] [e] com um chip que o vizinho [já] usou
assim.28 E alguns dizem: suspender-se em
uma latrina também.29 - Não há dificuldade; o
um se refere a uma [pedra] úmida;30 o outro
para um seco. Alternativamente, aqui a
referência é ao mesmo lado [da pedra];31 lá,
para o outro lado. Outra alternativa: o um se
refere ao seu;32 o outro, para o vizinho. Abaye
perguntou a R. Joseph: E se a chuva caísse
sobre ela e [a mancha] fosse lavada? Se a
marca disso for perceptível, respondeu ele, é
permitido.
Rabbah filho de R. Shila perguntou a R. Hisda:
1. Jast .: pontiagudo no topo e curvado no final.
2. Isso é inicialmente assumido na Gemara como significando uma
fechadura, o que dá um padrão maior do que aquele dos
Rabinos, mas é subsequentemente traduzido como por uma
fechadura.
3. Mas ninguém se preocupa em atirar nada em
um pássaro, que é assustado com a voz.
4. v. supra 80a, pág. 381. n. 7
5. V. nota sobre Mishná
6. Ou seja, não são suscetíveis à sujeira, sendo
impróprios para uso por si próprios (Rashi). Rashi
também afirma que a referência é a enfermarias
feitas de ossos; Tosaf., Para enfermarias de metal.
7. Pois agora são partes de utensílios.
8. Não é a fechadura de uma caixa ou baú, mas de algo
fixado ao solo, por exemplo, a porta de uma casa.
9. Que não pode se tornar impuro.
10. Sekukith é uma forma mais rara do zekukith mais
comum.
11. Um zuz = 3,585 gramas (JE, 'Weights and
Measures', vol. XII, p. 489 Tabela 1).
12. Usado para limpeza.
13. Esses três juntos constituem o padrão, pois são
todos obrigatórios.
14. Para pesá-los com precisão.
15. De pedras, não importa o número.
16. Jast. Rashi (conforme emendado por Rashal): pedras
afiadas.
17. Uma cidra, que é uma das frutas a serem comidas
na Festa dos Tabernáculos (v. Lev. XXIII. 40).
25
R. Meir afirma que seu tamanho mínimo deve ser o de uma
noz, enquanto R. Judah afirma que deve ser pelo menos tão
grande quanto um ovo.
18. E a Mishná sendo mais conhecida, ele certamente
deveria ter tomado isso como um ponto de
comparação.
19. Isto não sendo adequado para este propósito. não
pode ser tratado no sábado.
20. Que são pesados e quebradiços.
21. V. p. 188, n. 2
22. Suas privadas estavam no campo. Alguns eram
permanentes, outros não.
23. Ou seja, a uma distância de menos de quatro côvados. V.,
no entanto, R. Han. Para aqueles que sobram à noite,
podem ser usados na parte da manhã.
24. Esta tradução segue R. Han e Tosaf.
25. Ou seja, uma mancha de excrementos.
26. Para manuseá-lo, mesmo que seja maior do que o
tamanho padrão normalmente permitido no
sábado, visto que já foi usado para esse fim antes.
27. Rashi. Jast .: o paladar.
28. Isso contradiz R. Shesheth.
29. Em vez de sentar.
30. Do uso anterior; isso é impróprio.
31. Isso é prejudicial.
32. Ou seja, uma pedra que ele mesmo usou antes;
isso é permitido.
Shabbath 81b
É permitido carregá-los [as pedras] após um
até o telhado?1 A dignidade humana é muito
importante, respondeu ele, e substitui uma
injunção negativa da Torá. Agora, Meremar 2
sentou-se e relatou esta discussão, [ao que]
Rabina levantou uma objeção a Meremar: R.
Eliezer disse: Alguém pode pegar uma batata
frita [deitada] diante de si para palitar os
dentes com ela;3 mas os Sábios afirmam: Ele
pode tirar apenas do cocho de um animal?4
Como comparar! Lá, um indica um lugar para
sua refeição;5 mas aqui, alguém designa um
lugar para6
uma privada?
45
 SHABBOS - 66a-100b
R. Huna disse: Não se pode obedecer ao
chamado da natureza em um campo arado no
sábado. Qual é a razão? Digamos, por causa de
pisar?7 Então o mesmo é válido mesmo durante
a semana? Novamente, se for por causa das
gramíneas,8 - certamente Resh Lakish disse:
Alguém pode se purificar com um seixo sobre o
qual a grama brotou, mas se alguém separar [a
grama] dela no sábado, ele incorre em uma
oferta pelo pecado? Em vez disso, [a razão é]
para que ele não pegue [um torrão] de um 9
nível superior e jogue-o abaixo,10 e ele é então
responsável por conta da [máxima] de Rabá,
pois Rabá disse: Se alguém tem uma depressão
e a enche, - se está na casa, ele é culpado por
causa da construção; se estiver no campo, é
culpado por lavrar.
[Para voltar ao] texto principal: Resh Lakish disse:
Alguém pode se limpar com um seixo sobre o
qual a grama brotou; mas se alguém separar [a
grama] dele no sábado, ele incorre em uma
oferta pelo pecado. R. Pappi disse: De Resh Lakish
você pode inferir que alguém pode pegar uma
parpisa.11 R. Kahana objetou: Se eles disseram
[que é permitido] em caso de necessidade, eles 12
dirão [assim] onde não há necessidade! 13
Abaye disse: Quanto à parpisa, já que está
disponível, vamos dizer algo a respeito. Se ele
está caído no chão e alguém o coloca sobre
estacas, ele é culpado por ter se destacado; se
ele está sobre estacas e alguém o coloca no
chão, ele é o responsável no quesito plantio. 14
R. Johanan disse: Não se deve limpar a si mesmo
com um caco no sábado. Qual é a razão? Devemos
dizer por causa do perigo?15 Então durante a
semana também [deixe ser proibido]?
Novamente, se for por causa de bruxaria:16 não
pode [ser feito] mesmo durante a semana
também? Novamente, se for por causa do
arrancamento do cabelo, - mas certamente isso
não é intencional? - Disse R. Nathan b. Oshaia
para eles: [Já que] um grande homem declarou
esta afirmação, vamos dar uma razão para isso.
[Assim:] é desnecessário [afirmar] que é proibido
nos dias de semana;17 mas no sábado, uma vez
que leva a categoria de um utensílio, [eu poderia
pensar que] é permitido:18 portanto, ele nos
informa [caso contrário].
Raba recitou por conta do arrancamento do
cabelo e descobriu que R. Johanan era
autocontraditório. [Assim:] então R. Johanan
disse: Não se deve limpar-se com um caco no
sábado, o que mostra que o que não é
intencional é proibido? Certamente R.
Johanan disse: Ohalachá é como [toda]
Mishná anônima, e aprendemos: Um nazireu
pode limpar [seu cabelo] e parti-lo, mas não
deve pentear.19 Mas é claro que é como R.
Nathan b. Oshaia.
O que é [a referência à] bruxaria? - R. Hisda e
Rabbah filho de R. Huna estavam viajando em
um barco, quando uma certa matrona [não-
judia] disse-lhes: 'Sente-me perto de vocês',
mas eles não a sentaram. Em seguida, ela
pronunciou algo [um feitiço] e amarrou o
barco;20 eles proferiram algo e o libertaram.
Disse ela a eles: 'O que devo fazer a vocês,
1. Visto que ele poderia tê-los carregado até lá na
véspera do sábado, Tosaf.
2. Ou seja, é permitido. v.infra 94b.
3. Embora não seja designado para este propósito
de antemão, não é considerado mukzeh (qv
Glos.)
4. Lá é considerado como estando pronto para uso,
mas fora isso é mukzeh, e a dignidade humana,
isto é, a necessidade de lavar os dentes, não
nega esta proibição.
5. Antes e ao mesmo tempo, ele poderia ter
preparado seus palitos também. Portanto, a
proibição mantém sua força.
6. Certamente que não! (Cf. p. 386. n. 7).
7. O solo solto arado, estragando-o assim,
referindo-se ao terreno do vizinho.
8. Que brotam na terra solta e úmida, e ao apanhar
um torrão para limpar, pode-se
involuntariamente desprender a grama.
9. Ex. um monte ou qualquer outra protuberância.
10. Em uma depressão; ele assim os nivela.
11. Rashi: um pote perfurado. Embora a terra nele possa
ser considerada como presa ao solo em virtude da
perfuração que permite que a seiva ou umidade
suba de um para o outro, assim como as regras de
Resh Lakish que o seixo é tratado como separado,
apesar do grama que cresceu nele, o que só é
possível por estar deitado no solo, então este pote
também é considerado assim. Jast .: um pedaço de
terra em um saco de folhas de palmeira (v. Rashi em
nome de [H]).
12. Sc. para a limpeza, o que é necessário.
13. Certamente não!
46
 SHABBOS - 66a-100b
14. Cfr. n 3. 'Culpado' aqui apenas denota que a ação é
proibida, mas não implica responsabilidade por uma
oferta pelo pecado, como de costume (Rashi e Tosaf.).
15. Ele pode se cortar.
16. Conforme abaixo.
17. Uma vez que se pode facilmente pegar uma lasca ou
uma pedra, a qual nenhuma suspeita de perigo ou
feitiçaria se apega.
18. Sendo preferível a uma lasca ou seixo, que não
são utensílios, e em geral é permitido
manusear um utensílio antes do que não é um
utensílio.
19. v. supra 50b para notas.
20. Para que não pudesse prosseguir.
Shabbath 82a
vendo que vocês não se purificam com um
fragmento,1 nem mata os vermes das tuas
vestes, e não arrancas e come um legume
de um ramo que o jardineiro amarrou '?
R. Huna disse a seu filho Rabbah, 'Por que você
não deve ser encontrado antes de R. Hisda, cujos
dicta são [tão] afiados?' 'Para que devo ir a ele',
respondeu ele, 'visto que quando vou a ele, ele
me trata com discursos seculares!' [Assim] ele me 3 pedra; enquanto os rabinos aconselham: Que ele
diz, quando alguém entra em uma privada, ele
não deve se sentar abruptamente, nem se forçar
muito, porque o reto repousa sobre três
glândulas semelhantes a dentes, [e] essas
glândulas semelhantes a dentes do reto, podem
se deslocar e ele [sua saúde] está em perigo. 'Ele
trata de assuntos de saúde,'4 ele exclamou, 'e
você os chama de discursos seculares! Mais uma
razão para ir até ele! '
Se um seixo e um estilhaço estiverem diante de
alguém, - R. Huna disse: Ele deve se limpar com o
seixo, mas não com o estilhaço;5 mas R. Hisda
decidiu: Ele deve limpar-se com o fragmento, e
não com a pedra.6 Uma objeção é levantada: se
um seixo e um fragmento estiverem diante de
alguém, ele deve se limpar com o fragmento, não
com o seixo que refuta R. Huna? - Rafram b. Papa
interpretou antes de R. Hisda na visão de R. Huna
como referindo-se às bordas de utensílios.
7 FOGO COM ISSO; R. JOSÉ DISSE: GRANDE
Se um seixo e grama estão diante de
alguém, - R. Hisda e R. Hamnuna [diferem
nisso]: afirma-se: Ele deve limpar-se com o
seixo, mas não com a grama; 8 enquanto o
outro determinou: Ele deve limpar-se com a
grama, não com o seixo.9 Uma objeção é
levantada: se alguém se limpa com material
inflamável,10 seus dentes inferiores11 será
arrancado? - Não tem dificuldade: aquela se
refere a molhado [grama];12 a outra para secar
[grama].
Se alguém tem uma chamada da natureza, mas não a obedece
- R. Hisda e Rabina - disse uma delas: Tem um
ataque de odor ofensivo;13 o outro disse: Ele está
infectado por um cheiro desagradável.14 Foi
ensinado de acordo com a visão de que ele está
infectado por um cheiro desagradável. Pois foi
ensinado: Aquele que tem um chamado da
natureza, mas come, é como um forno que se
aquece em cima de suas cinzas, e isso é o começo
do odor da transpiração.
15
Se alguém tem um chamado da natureza, mas não consegue obedecê-lo,
- R. Hisda disse: Ele deve se levantar e sentar
repetidamente; R. Hanan de Nehardea disse:
Deixe-o ir para lados [diferentes]; R. Hamnuna
disse: Deixe-o trabalhar naquele lugar com uma
não pense: Disse R. Aha filho de Raba para R.
Ashi: Se ele não pensar [nisso], é mais provável
que ele não seja movido? Que não pense em
outras coisas, respondeu ele. R. Jeremias de16Difti
observou: Eu mesmo vi um certo árabe levantar-
se repetidamente e sentar-se até que ele
derramasse como uma botija.
Nossos rabinos ensinaram: Se alguém entra [uma casa]
para [comer] uma refeição completa,17 ele deve [primeiro]
andar dez comprimentos de quatro côvados que outros
dizem, quatro comprimentos de dez côvados - ser movido,
então entrar e sentar-se.
MISHNAH. [SE UM REALIZAR] UMA
PLATAFORMA, [O PADRÃO É] TANTO
QUANTO NECESSÁRIO PARA COLOCAR
ENTRE UMA PLATAFORMA18 E OUTRA: ESTA
É A OPINIÃO DE R. JUDAH. R. MEIR DISSE:
GRANDE O BASTANTE PARA APAGAR O
O BASTANTE PARA CONTER UM REBI'ITH.
R. MEIR OBSERVADO: AINDA NÃO HÁ
PROVA DO ASSUNTO: PARA QUE NÃO SE
ENCONTRE
47
 SHABBOS - 66a-100b
ENTRE OS SEUS PEDAÇOS UM CESTO PARA
TIRAR FOGO DA LAREIRA.19 DISSE-LHE R.
JOSÉ, ENTÃO É PROVA [DA MINHA VISÃO,
VIZ.]: OU LEVAR ÁGUA PARA FORA DA
CISTERNA. 20
GEMARA. (Os estudiosos perguntaram: O
padrão de R. Meir é maior ou o padrão de R.
Jose é maior?)21 Logicamente, o padrão de R.
José é maior, enquanto o versículo [citado
indica que] o padrão de R. Meir é maior, pois se
você pensasse que o padrão de R. José é maior,
ele [o profeta] [primeiro] amaldiçoa em relação
a um vaso pequeno, e então amaldiçoar em
relação a um grande!22 - Disse Abaye: Nossa
Mishnah também [significa] raspar o fogo de
uma grande lareira. 23
DISSE R. JOSÉ A ELE, AQUI É A PROVA. Mas o
R. José fala bem para o R. Meir! - R. Meir
afirma que segue para um clímax: Não só
nada que seja de valor para as pessoas será
encontrado nele, mas mesmo aquilo que não
tem valor para as pessoas não será
encontrado nele.
CAPÍTULO IX
MISHNAH. R. AKIBA DISSE: DE ONDE
SABEMOS QUE UM ÍDOLO DEFILA POR
CARRO COMO UMNIDDAH?24 PORQUE É
DITO, VOCÊ OS LANÇARÁ [SC. OS ÍDOLOS]
FORA COMO UMA COISA MENSTRUOSA;
DIZER-LHE, PEGUE-TE AQUI:25 APENAS
COMO A NIDDAH DEFILES POR CARRO,
TAMBÉM UM PERFIL DE ÍDOLO POR
CARRO. 26
GEMARA. Aprendemos em outro lugar: 27 Se um é
casa fica ao lado de um ídolo,28 e ele desmorona, ele
não deve reconstruí-lo.29 O que ele deve fazer? Ele
deve recuar quatro côvados dentro de sua própria
[terra] e reconstruir.
1. E, portanto, não estão expostos à feitiçaria - esta
observação fornece o ponto da história.
2. Mas primeiro você desamarra o cacho.
3. Ou seja, não na Torá.
4. Lit., 'a vida (saúde) das criaturas.
5. Embora o primeiro não seja um utensílio (vp 389. nº 1),
porque o último é perigoso.
6. Porque o primeiro é tecnicamente um utensílio.
7. Que são arredondados e lisos; portanto, eles não
são perigosos.
8. Porque fere a carne (Rashi). Ou a referência é
à grama (crescendo) apegada, e não se deve
fazer uso no sábado daquilo que está preso
ao solo.
9. Ele ignora a proibição mencionada na última nota e
considera a grama como preferível, porque uma
pedra não é um utensílio e normalmente não pode
ser manuseada no sábado.
10. Lit., 'sobre o qual reina o fogo'.
11. Ou seja, as glândulas semelhantes a dentes que sustentam o reto.
12. Isso é permitido.
13. De sua boca.
14. De todo o corpo.
15. O que afeta todo o corpo.
16. Mas concentre-se nisso.
17. Lit., 'uma refeição fixa' em oposição a um mero lanche, de
modo que ele terá que sentar-se algum tempo ali.
18. Quando eles estão empilhados. Rashi: as placas não
podem se tocar, mas são separadas por fragmentos
para evitar que se deformem. 'Aruk: para permitir
que o ar entre e os seque.
19. Isa. XXX. 14
20. Ibid. A menor quantidade de água a ser contada é um
rebi'ith; v. primeira Mishná deste capítulo.
21. Rashal e BaH excluem esta passagem entre colchetes.
22. Isso é levantado como uma dificuldade. De modo geral,
apenas um pequeno fragmento é necessário para apagar o
fogo de um fogão, certamente não um grande o suficiente
para conter um rebi'ith. Por outro lado, o profeta não
amaldiçoaria primeiro observando que nem mesmo um
pequeno fragmento permanecerá, e então acrescenta que
um grande fragmento também não permanecerá.
23. O que requer um fragmento maior.
24. Se alguém carrega um niddah (qv Glos.), mesmo
sem realmente tocá-la, ele se torna impuro, e
R. Akiba ensina que o mesmo se aplica a um
ídolo.
25. Isa. XXX, 22.
26. Rashi: Esta Mishná é citada aqui por causa de sua
semelhança de estilo com uma Mishná posterior
a respeito da circuncisão no sábado (infra86a). R.
Han. e Tosaf .: Visto que a última Mishná do
capítulo anterior cita uma lei que é apoiada por
um versículo bíblico, embora não seja realmente
deduzida, este capítulo começa de forma
semelhante. Ambos os versículos citados são de
Isa. XXX.
27. VAZ 47b.
28. De modo que sua parede é também a parede do templo
pagão, embora na verdade ela pertença inteiramente a ele.
29. Visto que assim ele constrói uma parede para o templo
também.
48
 SHABBOS - 66a-100b
Shabbath 82b
Se pertence a ele e ao ídolo, é julgado como
meio a meio.1 As pedras, a madeira e a sua
terra contaminam como a réptil [sherez]
[morto], pois está dito: Tratarás a coisa
rasteira. R. Akiba disse:
2
[Eles contaminam]
como umniddah, porque está dito: 'Tu os
rejeitarás [tizrem] como uma coisa
menstruada': assim como um niddah
contamina de carruagem, o mesmo acontece
com um ídolo contamina de carruagem.
Rabbah observou, Tizrem, mencionado no
versículo, significa 'tu os alienarás de ti
como um zar [estranho].' 'Tu dirás a ele: Sai
daqui', mas não dirás3 a ele: Entra aqui.
Rabá também observou: Quanto à carruagem, todos
concordam que ela a contamina, uma vez que é assimilada
a niddah. Eles diferem em relação a uma pedra que fecha
uma cavidade:4 R. Akiba afirma, é como um niddah: apenas
como um niddahdesfila através de uma pedra que fecha a
cavidade, assim como um ídolo desfila através de uma
pedra que fecha a cavidade; enquanto os rabinos afirmam,
É como uma coisa rastejante [sherez]: assim como um
sherez não se contamina através de uma pedra que fecha
a cavidade, assim também um ídolo não se contamina
através de uma pedra que fecha a cavidade.
Agora, de acordo com R. Akiba, em relação a qual
lei ela é comparada a um sherez?5 - No que diz
respeito aos utensílios de serviço.6 E de acordo
com os rabinos, em relação a qual lei é
comparada a niddah? - No que diz respeito ao
transporte. Então, que seja comparado anebelah?
7 Isso realmente é assim, mas [a analogia com
niddahensina:] apenas como um niddah não é
[fonte de contaminação] por meio de seus
membros 8
[separados], Da mesma forma, um ídolo
não [fonte de contaminação] por meio de seus
membros. Então, quando R. Hama b. Guria
perguntou: 'A lei de um ídolo opera a respeito de
seus membros ou não?' - resolva para ele que, de
acordo com os rabinos, ela não opera a respeito
de seus membros? - R. Hama b. Guria perguntou
sobre a visão de R. Akiba.
Mas R. Eleazar sustentou: No que diz respeito a uma pedra que
fecha a cavidade, todos concordam que ela não contamina por
9
meio dela, uma vez que é comparada a um sherez,
eles diferem apenas no que diz respeito ao transporte.
R. Akiba afirma, é como umniddah: apenas como um
niddah contamina através da carruagem, assim como
um ídolo contamina através da carruagem. Enquanto
os rabinos discutem. É como um sherez: assim como
um sherez não contamina através da carruagem, o
ídolo não contamina através da carruagem. Agora, de
acordo com R. Akiba, em relação a qual lei ela é
comparada a um sherez? - No que diz respeito aos
utensílios de serviço. E de acordo com os Rabinos, em
relação a qual lei ela é comparada a umniddah? -
Apenas como umniddah não é [uma fonte de
contaminação] através de seus membros [separados],
então um ídolo não é [uma fonte de contaminação]
através de seus membros.
1. Por exemplo, se a parede tem dois côvados de espessura,
apenas um côvado é contabilizado como sua porção, e ele
deve recuar outros três côvados.
2. Deut. VIII, 26. Shakkez teshakkezenu fr. shekez, algo
repugnante, que está conectado com sherez (EV: tu
deverás detestá-lo totalmente). Um sherez se
contamina com seu toque, mas não quando é
meramente carregado; mas v. discussãoinfra.
3. Ou seja, deve-se rejeitá-lo absolutamente (Tosaf. Sv [H]).
4. Rashi: uma pedra apoiada em ripas e, por baixo dela,
encontram-se utensílios. Tosaf: uma pedra tão pesada que
quando umniddah senta-se sobre ela, seu peso adicional
não faz diferença para os utensílios sobre os quais ela se
apoia. De acordo com ambas as definições, a questão é se
esses utensílios são contaminados quando um ídolo é
colocado sobre a pedra.
5. Como está no versículo, vp 393, n. 8
6. Os utensílios usados no serviço de um ídolo não
contaminam através do carro ou da pedra que fecha
a cavidade.
7. V. Glos. Esta analogia daria a lei exata, enquanto a
analogia com niddah tem que ser qualificado por
uma analogia adicional com sherez.
8. Se um membro, por exemplo, um braço, é cortado de um
niddah, ele contamina como o membro decepado de
um ser humano em geral, mas não como niddah. A
diferença prática é que não contamina através de uma
pedra que fecha a cavidade.
9. Este é o texto corrigido por Rashal.
Shabbath 83a
Agora, de acordo com R. Akiba, em relação a qual lei
ela é comparada a um niddah? [somente] com
respeito ao transporte! Então, que seja comparado a
nebelah? - Isso realmente é assim, mas [a analogia
comniddahao contrário, ensina: assim comoniddah
não é uma fonte de contaminação] através de seus
membros [separados], então um ídolo não é
49
 SHABBOS - 66a-100b
[uma fonte de contaminação] por meio de seus
membros. Então, quando R. Hama b. Guria
perguntou: 'A lei de um ídolo opera em relação a
seus membros ou não' resolve para ele disso, de
acordo com ambos os rabinos e R. Akiba, que ela
não opera em relação a seus membros? - R. Hama
b. Guria descobre isso como Rabbah, e questiona
sobre o ponto de vista de R. Akiba.
Uma objeção é levantada: um ídolo é como uma
[coisa rastejante] sherez e seus utensílios de
serviço são como um sherez; R. Akiba afirmou:
Um ídolo é como umniddah, e seus utensílios de
serviço são como um sherez. Agora, segundo R.
Eleazar, está bem; mas na opinião de Rabá, é uma
dificuldade? - Rabá responde a você: É mais forte
do que a Mishná, que afirma, 'As pedras, madeira
e terra contaminam como um sherez,' e nós
explicamos, o que significa 'como um sherez?'
Que não contamina através de uma pedra que
fecha a cavidade: aqui também significa que não
contamina através de uma pedra que fecha a
cavidade.
Uma objeção é levantada: um homem ou mulher
pagão, um ídolo e seus utensílios de serviço, eles
próprios [contaminam], mas não seu movimento
[hesset];1 R. Akiba afirmou: Eles e seu hesset.
Agora, quanto a R. Eleazar, está bem;2 mas na
opinião de Rabá é uma dificuldade?
- Rabá responde a você: E [mesmo] em sua visão,
[você pode dizer de] um homem e uma mulher
pagãos também, mas não o seu movimento [hesset],
- certamente foi ensinado: Fale aos filhos de Israel
[.. . quando qualquer homem tem um fluxo fora de
sua carne, etc.]:3 os filhos de Israel contaminam com
a gonorréia, mas os pagãos não contaminam com a
gonorréia, mas eles [os rabinos] decretaram a
respeito deles que eles são classificados como zabin
em todos os aspectos.4 Mas Rabá responde [a
dificuldade] de acordo com seu ponto de vista,
[Assim:] Um homem ou mulher pagão: eles próprios,
seu movimento [hesset], e sua pedra que fecha a
cavidade [todo desfiladeiro]; um ídolo: ele e seu
movimento [hesset], mas não sua pedra que fecha a
cavidade; R. Akiba afirma: Um ídolo: ele, seu hesset
e sua pedra que fecha a cavidade [desfiladeiro].
Enquanto R. Eleazar interpreta de acordo com sua
visão: Um homem ou mulher pagão: eles próprios,
seu movimento [hesset], e
sua pedra que fecha a cavidade [desfiladeiro]; um ídolo:
ele, mas não seu movimento [hesset]. Enquanto R. Akiba
mantém: Um ídolo: ele e seu movimento [desfiladeiro]. 5
R. Ashi se opôs a isso: [Se sim,] qual é [o
significado de] eles próprios '?6 - Em vez disso,
disse R. Ashi: Este é o significado: No caso de
um homem ou mulher pagão, se eles movem
outros7 ou outros os movem,8 [esses outros] são
impuros.9 Se o ídolo move outros, eles estão
limpos;10 se outros o moverem,11 eles são
impuros. [Quanto a] seus utensílios de serviço,
quer movam outros ou outros os movam,
[esses outros] estão limpos. R. Akiba sustentou:
No caso de um homem ou mulher pagão e um
ídolo, se eles movem outros ou outros os
movem, [esses outros 'são impuros; quanto aos
utensílios de serviço, quer movam os outros,
quer outros os movam, estão limpos.
[No caso de] um ídolo, como para outros que o
movem, está bem, [pois] é possível; mas como é
concebível para comover outras pessoas? Disse
Rami filho de R. Yeba, Assim como aprendemos:
Se umzab está em uma panela da balança, e
alimentos ou bebidas estão na outra panela e o
zabos supera, eles são impuros, 12
1. Hesset é o termo técnico para a impureza induzida
pelo movimento ou tremor causado por um
gonorrhoeist (zab) Por exemplo, se ele mover um
banco no qual uma pessoa limpa está sentada,
mesmo sem realmente tocá-lo, este último torna-se
impuro. Os rabinos decretaram que contaminam os
pagãos da mesma forma que umzab. Mas agora é
assumido que hesset é usado aqui no sentido de
que os pagãos, etc. são movidos pela pessoa limpa,
que é outra expressão para serem carregados, e é
ensinado que eles não contaminam por transporte.
2. Que a primeira visão que é a dos Rabinos, é que eles
não contaminam através do transporte.
3. Lev. XV, 2. Isso introduz as leis de azab.
4. Que inclui contaminação por meio do transporte.
5. Em ambas as interpretações, o Baraitha deve ser
corrigido.
6. Se 'hesset' significa 'carruagem' (vp 395, n. 1), o que se
entende por 'eles'? Pois isso não pode significar que
eles sejam impuros em si mesmos, uma vez que isso é
óbvio pelo fato de que debatemos se até mesmo sua
carruagem contamina.
7. Por exemplo, movendo ou pesando o banco
em que estão sentados.
8. O que equivale a carregá-los.
50
 SHABBOS - 66a-100b
9. Assim ele traduz: 'eles próprios' - isto é, quando
são movidos por outros, e seu 'hesset' - i.
e., quando eles movem outros. Isso dá a hesset sua
conotação usual.
10. Isso concorda com Rabbah de acordo com quem R.
Ashi explica este Baraitha. Isso pode ser explicado
em linhas semelhantes de acordo com R. Eleazar
também.
11. Ou seja, carruagem.
12. Uma vez que ele move assim os alimentos ou
bebidas, que é hesset. Desta forma, um ídolo
pode comover outros, sc. por superá-los em uma
balança.
Shabbath 83b
se pesarem [ele], estão limpos. 1
Com quem aquilo que foi ensinado concorda,
[viz.,]: [Quanto a] todas as coisas impuras que se
movem [outras], elas [as coisas movidas] são
limpas, exceto [no caso de] se moverem por um
zab, para o qual nenhuma analogia2 é encontrado
em toda a Torá. Devemos dizer que isso não é de
acordo com R. Akiba, pois se de acordo com R.
Akiba, existe um ídolo também? - Você pode até
dizer que concorda com R. Akiba: Ele afirmazabe
tudo o que é semelhante a isso.3
R. Hama b. Guria perguntou: A lei de um ídolo opera
com respeito a seus membros ou não? Agora, onde 4
uma pessoa não qualificada pode substituí-lo [o
membro no ídolo], não há dúvida, pois é como se [já]
estivesse unido [a ele]. Quando surge a pergunta? Se
uma pessoa não qualificada não puder substituí-lo,
o que acontecerá? Visto que uma pessoa não
qualificada não pode substituí-lo, ele está quebrado;
5
ou talvez não seja
defeituoso? 6
Alguns existem que colocam o
pergunta na direção oposta: onde uma pessoa
não qualificada não pode substituí-lo, não há
dúvida, pois ele está quebrado. Quando é que a
questão é se uma pessoa não qualificada pode
substituí-lo: o que [então]? Visto que uma
pessoa não qualificada pode substituí-lo, é
como se [já] aderisse [a ele]; ou talvez agora ele
esteja separado e solto [separado]? - A questão
permanece.
R. Ahedbuy b. Ammi perguntou: O que dizer de
um ídolo menor do que uma azeitona? R.
Joseph objetou a isso: A respeito do que [ele
pergunta]? Devemos dizer, em relação ao
interdito? 7 - que não seja mais do que a mosca
[zebub] de Baal Ekron, 8 pois foi ensinado:
isto
E eles fizeram de Baal-berith seu Deus: refere-se 9ao
deus-mosca de Baal Ekron. Ensina que todos fizeram
uma semelhança com seu ídolo e colocaram na bolsa:10
sempre que pensava nisso, tirava-o da bolsa e o
abraçava e beijava!11 Mas [a questão é] a respeito da
impureza: o que [é a lei]? uma vez que é assimilado a
sherez12 então, assim como sherez [desfiladeiros] pelo
tamanho de uma lentilha,13 então um ídolo também
[contamina] do tamanho de uma lentilha; ou talvez seja
[também] comparado a um cadáver:10 assim como um
cadáver [desfiladeiro] do tamanho de uma azeitona,14 o
mesmo acontece com um ídolo [mancha] do tamanho
de uma azeitona? - Disse R. Awia - outros afirmam,
Rabbah b. 'Ulla-Venha e ouça: Porque foi ensinado: Um
ídolo menor do que uma azeitona em tamanho não tem
impureza, pois está dito, E ele lançou o seu pó [sc. do
ídolo] sobre os túmulos dos filhos do povo:15 assim como
um cadáver [desfila] do tamanho de uma oliveira, o
mesmo acontece com um ídolo [desfila] do tamanho de
uma azeitona.
Agora, de acordo com os rabinos, em relação a
que lei é [um ídolo] comparado a sherez? - que
não contamine com o transporte; para umniddah
? - que não é [uma fonte de contaminação] por
meio de seus membros [separados]; [e] para um
cadáver? - que não se contamine com o tamanho
de uma lentilha!16 [Por quê?] Interprete com
bastante rigor: Em relação a que lei a Lei Divina o
compara a um sherez? que se contamina do
tamanho de uma lentilha; para umniddah? que
contamina através de uma pedra que fecha a
cavidade; [enquanto] a Lei Divina o assimila a um
cadáver, [ensinando] que ele o contamina sob a
lei de uma cobertura?17 A impureza de um ídolo é
[apenas] pela lei rabínica: [conseqüentemente,]
onde há [analogias] lenientes e estritas, traçamos
uma analogia leniente, mas não traçamos uma
analogia estrita. 18
MISHNAH. COMO SABEMOS QUE UM NAVIO
ESTÁ LIMPO?19 PORQUE SE DISSE, O CAMINHO
DE UM NAVIO NO MEIO DO MAR. 20
GEMARA. Ora, é óbvio que um navio está no meio
do mar, mas somos informados disso: assim como
o mar é limpo, o navio também está limpo. Foi
ensinado: Hananias disse: Nós aprendemos
51
 SHABBOS - 66a-100b
de um saco: 21 assim como um saco pode ser carregado
cheio e vazio, então tudo [que é suscetível a
contaminação] pode ser transportado cheio e
vazio, excluindo assim um navio, visto que ele
não pode ser carregado cheio e vazio.22 Em que
eles diferem? - Eles diferem em relação a um
navio de barro: quem cita, 'um navio no meio
do mar', [afirma que] este também está no
meio do mar. Mas, quanto àquele que sustenta
que deve ser como um saco: somente aqueles
[vasos] que são mencionados em conjunto com
um saco podem ser carregados cheios e vazios, E se 23
são [suscetíveis à impureza], se não, eles não
são [suscetíveis ]; mas um navio de barro,
mesmo que não possa ser carregado cheio e
vazio, [ainda é suscetível à contaminação].
Alternativamente, [eles diferem em relação a]
um barco do Jordão:24 aquele que cita, 'um
navio no meio do mar', [sustenta que] este
também é um navio no meio do mar; mas,
quanto àquele que exige
25
que seja carregado
cheio e vazio, este também é carregado cheio e
vazio, para R. Hanina b. Akiba disse: Por que foi
determinado que um barco do Jordão é sujo?
Porque é carregado em terra firme e [depois]
lançado na água.
Rab Judah disse em nome de Rab: Nunca se
deve abster-se de [comparecimento] ao Beth
Hamidrash até mesmo por uma única hora,
pois eis! por quantos anos essa Mishná foi
aprendida noBeth Hamidrash sem que sua
razão fosse revelada, até R. Hanina b. Akiba
veio e o esclareceu. R. Jonathan disse: Nunca se
deve abster-se doBeth Hamidrash e da Torá,
mesmo na hora da morte, pois é dito: Esta é a
Torá, quando um homem morre em uma
tenda:26 mesmo na hora da morte a pessoa deve
estar engajada no [estudo da] Torá.27 Resh
Lakish disse: As palavras da Torá podem durar
apenas com aquele que sacrifica28 a si mesmo
por isso, como é dito, Esta é a Torá, quando um
homem morre em uma tenda. 29
Raba disse:
1. Pois eles carregam o zab, e somente os artigos que
são próprios para deitar ou sentar, ou seres
humanos, são impuros em tal caso.
2. Lit., 'companheiro'.
3. O que inclui um ídolo, uma vez que R. Akiba deduz o poder
de um ídolo de contaminar de um niddah, que é
semelhante a um zab.
4. V. supra 82b.
5. E, portanto, não contamina.
6. Todas as peças estão lá, mesmo que não montadas; portanto,
cada parte deve contaminar.
7. Ninguém pode se beneficiar de nenhum modo de um ídolo.
8. Um ídolo fenício; cf. II Reis I, 2.
9. Julg. VIII, 34.
10. Lit., 'medo'.
11. Isso mostra que ele é igual a qualquer outro
ídolo, e seu benefício é certamente proibido.
12. V. supra 82b.
13. Menor do que o tamanho de uma azeitona.
14. Essa é a menor porção de um cadáver que
contamina.
15. II Reis XXIII, 6.
16. V. supra 82b.
17. Cfr. p. 69, n. 7
18. Todos os versículos citados acima como sugerindo
a impureza de um ídolo são apenas suportes (
Asmakta), mas não a fonte real da lei. Cf. Halevy,
Doroth, 1, 5, cap. 8, pp. 470 seqq.
19. Ou seja, não pode se tornar impuro.
20. Prov. XXX, 19.
21. Um navio é um navio de madeira, e somente aqueles
navios de madeira que são como um saco podem se
tornar impuros, visto que são assimilados a um saco
em Lev. XI, 32.
22. Por 'transportado' entende-se realmente como alguém carrega um
saco.
23. V. Lev. XI, 32.
24. Devido ao curso rápido do Jordão, os barcos que o
navegavam eram de estrutura semelhante a uma
canoa, que podiam ser levantadas e carregadas nos
trechos não navegáveis.
25. Pois todos os rios são iguais, não suscetíveis à
contaminação.
26. Num. XIX, 14.
27. Em face do amor sem limites pela Torá
demonstrado por esta frase, a crítica do
Rabbinismo como um sistema seco e legalista
é vista como rasa e superficial. Nenhum
sistema que não apele às emoções afetuosas
poderia suscitar tal amor.
28. Lit., 'mata'.
29. Ou seja, esta Torá pode viver apenas quando um homem está
preparado para morrer por ela - uma interpretação que foi
historicamente justificada.
Shabbath 84a
Agora, de acordo com Hananias, carregar por
meio de bois é considerado como carregar.1 Pois
nós aprendemos: Existem três vagões: Aquele
que é construído como uma cátedra2 está sujeito
à impureza como midras;3 o que é como um
52
 SHABBOS - 66a-100b
cama
4 está sujeito à impureza por meio do
contaminação causada por um cadáver; o das
5
pedras6 está completamente limpo. Ora, R.
Johanan observou sobre isso: Mas se tem um
receptáculo para romãs, está sujeito à impureza
pela contaminação de um cadáver.7 Existem três
baús: um baú com uma abertura lateral está
sujeito à sujeira como midras;8 no topo, está
sujeito à impureza pela contaminação de um
cadáver;9 mas um extremamente grande10 está
completamente limpo. 11
Nossos rabinos ensinaram: Os midras de um vaso
de barro são limpos;12 R. Jose disse: Um navio
também. O que ele quer dizer?13 - disse R. Zebid.
Ele quis dizer o seguinte: O midras de um vaso de
barro é limpo, mas o contato com ele o torna
impuro,14 enquanto um navio de barro está
impuro, de acordo com Hananias;15 R. Jose
determinou: Um navio [de barro] também está
limpo, de acordo com a nossa Tanna. R. Papa
objetou: [se sim,] por que dizer, um navio
também?16 Em vez disso, disse R. Papa: Este é o
seu significado: O midras de um vaso de barro é
limpo, enquanto o contato com ele o contamina;
mas [no caso de um vaso] de madeira, seus
midras e seu toque são impuros; enquanto um
barco do Jordão está limpo, de acordo com nossa
Tanna; R. José disse: Um navio também é impuro,
de acordo com Hananias.
Agora, como sabemos que os midras de um
vaso de barro estão limpos? - Disse Ezequias:
Porque a Escritura diz, e todo aquele que tocar
em sua cama.17 isso assimila 'sua cama' para si
mesmo [o zab]: assim como ele pode ser limpo
em um micweh,18 assim, 'sua cama' pode ser
limpa em um micweh. A Escola de R. Ishmael
ensinou: Será para ela como o leito de sua
impureza [niddah]: isto assimila sua cama
19
a si
mesma: assim como ela pode ser limpa em um
micweh, 'sua cama' também pode ser limpa em
um micweh, excluindo assim os vasos de barro,
que não podem ser limpos em um micweh.
20
R. Ela levantou uma objeção: Como sabemos
que um tapete de [cana] [é suscetível de
contaminação] através dos mortos?
1. Pois os barcos do Jordão são grandes demais para serem
carregados e transportados por terra, exceto por bois.
2. Curto e com três lados, como uma poltrona.
3. Uma vez que são feitos especificamente para sentar; v.
supra 59a.
4. Long, tendo como objetivo o transporte de mercadorias.
5. Ou seja, é suscetível a todas as formas de
contaminação, exceto midras, porque se classifica
como um utensílio, pois pode se tornar impuro, mas
não é feito para ficar nele.
6. Uma carroça feita para transportar grandes pedras. Seu
fundo era perfurado com grandes orifícios e, portanto,
não podia ser usado para transportar artigos tão
pequenos quanto uma romã ou menos, e para um
recipiente ser suscetível a contaminação, ele deve ser
capaz de conter romãs.
7. Embora o mesmo vagão não possa ser movido quando
cheio, exceto por bois. Portanto, embora seja um
recipiente de madeira e, portanto, deve ser capaz de
ser movido cheio ou vazio (supra 83b), o fato de poder
ser movido por bois é suficiente.
8. Porque um zab pode sentar-se no topo sem que lhe digam
'levante-se e deixe-nos fazer o nosso trabalho' (v. supra
59a). pois as coisas podem ser colocadas ou retiradas do
lado.
9. Ou seja, é suscetível a todas as formas de impureza,
exceto a de midras, porque um zab se sentado nele
seria dito para sair dele, v; supra p. 312, n. 9
10. Lit., 'aquele que vem em medição'.
11. é impróprio para deitar ou sentar-se por causa da
abertura no topo e, portanto, não é suscetível a
midras, enquanto, uma vez que não pode ser
movido devido ao seu tamanho, está livre de outras
contaminações (v. supra 83b).
12. Ou seja, se um zab senta-se sobre ele, sem realmente
infringir o espaço aéreo dentro dele.
13. Um navio não é suscetível a qualquer forma de
contaminação.
14. Viz., Se um zab toca-o por dentro.
15 Supra 83 b.
16. Ele certamente deve querer dizer que está limpo até
mesmo de contaminação, por meio do contato; então
como explicar 'também', o que sugere que a primeira
Tanna afirmou que certo artigo não pode ser
contaminado pelo contato e R. José acrescenta isso?
17. Lev. XV, 5. 'Sua cama' denota qualquer coisa sobre
a qual ozab mentiu, e esta passagem ensina a lei
dos midras.
18. V. Glos.
19. Ibid. 26, qv
20. Isso é deduzido de Lev. XI, 33, qv Uma vez que eles não
podem ser limpos, eles não podem se tornar impuros
em primeiro lugar através dos midras de umzab.
53
 SHABBOS - 66a-100b
Shabbath 84b
Isso segue uma fortiori: se forem pequenos jarros
1
[de barro] que não podem ser contaminados por um
zabpode ser contaminado através dos mortos,2 em
seguida, uma esteira, que é contaminada por um
zab,3 certamente está contaminado pelos mortos?
Mas por que isso [pode-se perguntar], visto que não
pode ser purificado em um micvê?4 Disse R. Hanina
para ele: Aí é diferente, já que alguns de seus tipos
[do mesmo material] são [capazes de ser limpos em
um micweh].5 O Todo Misericordioso nos salva dessa
visão! ele exclamou.6 Pelo contrário, ele retrucou, O
Todo Misericordioso, salve-nos de sua vista! E qual é
o motivo?7 Dois versículos são escritos: [i] e todo
aquele que tocar em sua cama; e [ii] toda cama
sobre a qual se deitar aquele que tem o fluxo [será
imunda].8 Como são estes [para serem
reconciliados]? Se algo de seu tipo [pode ser limpo
em um micweh], mesmo que isso não possa ser
limpo em um micweh [é suscetível a midras]; mas se
nada de sua espécie [pode ser limpo em um
micweh], sua cama é assimilada a ele mesmo.
Raba disse: [Que] os midras de um vaso de barro são
limpos [é deduzido] do seguinte: e todo vaso aberto,
que não tem nenhuma cobertura amarrada sobre
9
ele [, é impuro]: portanto, se tiver uma cobertura
amarrada sobre ele , está limpo.10 Agora, isso não é
válido [mesmo] se ele o tivesse designado [como
assento] para sua esposa, quando um niddah, ainda
assim, a Lei Divina afirma que é limpo.
11
MISHNAH. COMO SABEMOS QUE, SE UMA
CAMA DE SEIS PICOS É QUADRADA,
PODEMOS SEMEAR EM CINCO TIPOS DE
SEMENTES, QUATRO NOS QUATRO LADOS
E UM NO MEIO?12 PORQUE É DITO, POIS
COMO A TERRA TRAZ O SEU BOTÃO, E
COMO O JARDIM FAZ SUAS SEMENTES
PRIMAVERAM: NÃO A SUA SEMENTE, MAS 13
AS SUAS SEMENTES ESTÃO DECLARADAS. 14
GEMARA. Como isso está implícito? - Disse Rab
Judá: Pois assim como a terra produz o seu botão:
'produz' [denota] um, [e] 'seu botão' [denota] um,
que dá dois; 'suas sementes' [denota] dois,15
fazendo quatro; 'causeth
brotar 'denota um, perfazendo cinco [ao
todo],
1. Eles não são suscetíveis a midras, pois ele não pode
sentar-se neles. Mais uma vez, um vaso de barro
pode ser contaminado apenas por meio da coisa
contaminante que entra em contato com seu
espaço aéreo interno, o que aqui é impossível, pois
o gargalo de um pequeno jarro é muito estreito
para permitir umzab para inserir o dedo. Além
disso, eles não podem se tornar impuros por meio
de hesset, pois hesset e contato são
interdependentes, e apenas o que é suscetível a
este último é suscetível àquele.
2. Eles se tornam impuros quando sob o mesmo teto que
um cadáver, v. Num. XIX, 15.
3. Com a impureza dos midras, visto que é adequado para
ser deitado.
4. Esta é a objeção de R. Ela: como pode o Baraitha afirmar
axiomaticamente que uma esteira pode ser contaminada
por um zab?
5. Por exemplo, quando são fornecidos com um receptáculo.
6. Que uma esteira deve ser suscetível a midras
simplesmente porque alguma outra coisa do
mesmo material pode ser limpa em um micweh.
7. Em que bases R. Hanina baseia sua tese?
8. Lev. XV, 4. O primeiro versículo implica que a cama
deve ser como ele, por conta do sufixo 'dele', mas
não o segundo, visto que o sufixo está ausente
aí.
9. Num. XIX, 15.
10. A contaminação deve, por assim dizer,
penetrar no espaço aéreo interno da
embarcação, o que ela não pode fazer devido
à cobertura que interpõe uma barreira. - Isso
mostra que a referência é a um vaso de barro,
onde a impureza deve entrar em sua
atmosfera (cf. Sl 402, n. 1).
11. Agora, em tal caso, é considerado como um assento,
e se fosse suscetível a midras, a tampa não salvaria
o navio de se tornar impuro, porque tudo o que está
sujeito a contaminação não pode constituir uma
barreira para salvar algo do mesmo. Portanto,
segue-se que um vaso de barro não está sujeito a
midras de forma alguma.
12. Sem infringir a proibição de semear sementes
diversas (kil'ayim) juntas (Deut. XX, 9).
13. Isa. LXI, 11.
14. Rashi: quase todo o lado de cada lado é semeado com
uma espécie, e uma semente é semeada no meio, como
na Fig. 1. A parte sombreada é semeada. Embora os
cantos fiquem muito próximos uns dos outros e suas
raízes certamente se misturem, isso não importa, pois
sua própria posição deixa claro que cada lado foi
semeado como uma faixa separada.
Mas com respeito à semente do meio, não há
nada que indique que ela não foi semeada
indiscriminadamente junto com as demais, e
54
 SHABBOS - 66a-100b
Portanto umasubstancial espaço (três
largura da mão) entre ele e os lados.
Mutilar. explica como na Fig. 2.
15. O número mínimo do plural.
Shabbath 85a
e os rabinos verificaram que cinco [espécies
semeadas] em seis [palmos] não retiram
[sustento] umas das outras.1 E como sabemos
que o que os rabinos afirmam é importante?2
Para R. Hiyya b. Abba disse em nome de R.
Johanan: O que se quer dizer com Não
removerás o marco do teu vizinho, que eles
colocaram no passado?3 O marco que eles
estabeleceram, tu não deves invadir.4 Que
marcos eles estabeleceram no passado? R.
Samuel b. Nahmani disse em nome de R.
Johanan: [Mesmo] como está escrito: Estes
são os filhos de Seir, o horeu, os habitantes
da terra:5 são então todos os habitantes do
céu? Mas significa que eles eram totalmente
versados no cultivo da terra. Pois eles
costumavam dizer: Esta vara [de medição]
completa [da terra é adequada] para
azeitonas, esta vara [de medição] completa
[é adequada] para vinhas, esta vara [de
medição] completa para figos.6 E horeu [hori]
implica que eles cheiraram [merikin] a terra.
E Hivite [hiwi]? Disse R. Papa: [Ensina] que
eles provaram a terra como uma serpente
[hiwya].7 R. Aha b. Jacó disse: Horite [hori]
implica que eles se tornam livres [horin] de
[cuidados com]8 suas propriedades.
R. Assi disse: A área interna do canteiro deve
ser de seis [palmos], além de suas bordas.9 Foi
ensinado da mesma forma: A área interna do
canteiro deve ser de seis [palmos]. Quanto
devem ser suas fronteiras?10 - Como
aprendemos, R. Judah disse: Sua largura
deve ser a largura total de [a sola] de um pé,
R. Zera - outros dizem, R. Hanina b. Papa -
disse: Qual é o motivo de R. Judah? Porque
está escrito, e regou-o com o teu pé:11 assim
como a [sola] do pé tem a largura de uma
mão, assim também a borda deve ter a
largura de uma mão.
Rab disse: Aprendemos sobre um canteiro de sementes em
um canteiro de lixo.12 Mas existe o espaço do canto?13 - O
Escola de rab 14 respondeu em nome de Rab:
refere-se a quem preenche os cantos. No entanto,
vamos semear do lado de fora,15 e não preencher o
interior?
1. Conseqüentemente, as implicações do versículo referem-se a uma
trama desse tamanho.
2. Para fundamentar uma lei nisso.
3. Deut. XIX, 14.
4. Plantando tão perto da fronteira do seu vizinho
que as raízes devam tirar o sustento de sua
terra, empobrecendo-a assim.
5. Gen. XXXVI, 20.
6. Eles sabem como dividir a terra para cultivo
e, como corolário, devem saber quanta
terra cada espécie requer para seu
sustento. Foi deles que os rabinos
adquiriram este conhecimento, cuja
correção é atestada por este versículo.
7. Em ambos os casos, para fins agrícolas.
8. Sendo desapossado, v. Deut. II, 12.
9. Bordas em pousio foram deixadas ao redor dos
canteiros para a conveniência da debulha; a área
declarada na Mishná não inclui as fronteiras.
10. Que o todo pode ser tecnicamente considerado como
uma sementeira, e as leis pertinentes a ele (v.infra) se
aplicam a ele.
11. Ibid. XI, 10.
12. Ou seja, a Mishná se refere a tal. Mas se for
rodeado por outros canteiros semeados com
sementes diferentes, haverá apenas o espaço de
dois palmos ocupados pelas bordas dos dois
canteiros contíguos entre eles, enquanto o
espaço de três palmos é necessário entre duas
fileiras de plantas diferentes.
13. Que pode ser deixado por semear. Então, é possível ter a
cama cercada por outras pessoas.
14. O termo Be Rab pode significar a Escola
fundada por Rab ou estudiosos em geral;
Weiss Dor, III, 158.
15. Da sementeira, ou seja, não precisa estar no meio de uma
parcela não plantada.
Shabbath 85b
- É uma medida preventiva, para não encher os
cantos. No entanto, que não seja diferente de um
gráfico triangular1 de vegetais? Não aprendemos, se
uma parcela triangular de vegetais entra em outro
campo,2 isso é permitido, porque evidentemente é o
fim de um campo? - [A permissibilidade3 de] uma
parcela triangular não se aplica a um canteiro de
4
sementes.
Mas Samuel afirmou: Aprendemos sobre um
canteiro no meio de [outros] canteiros. Mas
55
 SHABBOS - 66a-100b
eles se misturam? - Ele inclina uma faixa
em uma direção e uma faixa em outra
direção,
'Ulla disse: Eles perguntaram no Ocidente
[Palestina]: E se uma pessoa desenhasse
um sulco no todo? R. Shesheth5
afirmou: A
mistura vem e anula as tiras. R. Assi disse:
O entrelaçamento não 6
anula as tiras.
Rabina levantou uma objeção a R. Ashi: se
alguém planta duas fileiras de pepinos,
duas fileiras de cabaças e duas fileiras de
feijão egípcio, eles são permitidos;7 uma
fileira de pepinos, uma fileira de cabaças e
uma de feijão egípcio, eles são proibidos?8 -
Aqui é diferente, porque há
emaranhamento. 9
R. Kahana disse em nome de R. Johanan: Se
alguém deseja encher todo o seu jardim com
vegetais,10 ele pode dividir em11 cama [s] seis
[largura de mão] quadrada, descreva em cada
um um círculo de cinco [largura de mão de
diâmetro] e preencha seus cantos com o que
13 -
quiser.12 Mas tem o [espaço] entre [as camas]?
Disse a Escola de R. Jannai: Ele deixa o lixo
entre espaços.14 R. Ashi disse: Se eles [as
camas] são semeados no comprimento, ele
os semeia [os interespaços] na largura e
vice-versa.15 Rabina objetou a R. Ashi: O
plantio de
16
um vegetal com outro [requer]
seis palmos [quadrados],17 e eles são
considerados
1. Lit., 'uma cabeça de boi'.
2. Semeado com outras culturas. Os campos geralmente
terminavam em uma forma triangular.
3. Embora vá direto para as outras safras, pode-se ver
que não houve nenhuma semeadura indiscriminada
(cf. nota em nossa Mishná, p. 403, n. 5); o mesmo
deve se aplicar aqui.
4. Porque no caso proposto não há nada que mostre
que as diferentes faixas são distintas.
5. Rashi: De norte a sul, cruzando as sementes do
meio, sendo este sulco de uma das cinco
sementes ou de uma sexta. Tosaf: O sulco é
feito em volta dos quatro lados da parcela,
mas aprofundado (por um palmo) e a questão
é se esse aprofundamento constitui uma
marca distintiva, de modo que deve ser
permitido.
6. Ou seja, não é uma marca distintiva, mas, pelo
contrário, rompe a separação das outras faixas e,
portanto, é proibida.
7. Duas fileiras constituem um campo e, portanto, cada
planta é considerada como em um campo separado,
embora estejam próximas uma da outra.
8. Isso prova que uma única linha efetua uma
mistura proibida.
9. Suas folhas ficam emaranhadas acima à medida
que crescem. Por isso, eles são proibidos.
10. De diferentes tipos.
11. Lit., 'fazer'.
12. Assim (ver desenho): o plantio desta forma
mostra que não houve mistura
indiscriminada.
13. Viz., As fronteiras que devem ser deixadas em pousio, v.supra
uma.
14. A frase de R. Johanan 'seu jardim inteiro' não
significa literalmente, mas apenas se aplica aos
canteiros em que é dividido.
15. desta forma, literalmente, todo o jardim pode ser
enchido.
16. Lit., 'trabalhando'.
17. Ou seja, dentro de uma cama desta área, é possível
plantar vários tipos diferentes de vegetais, conforme
declarado em nossa Mishná.
Shabbath 86a
como um tabuleiro quadrado. Portanto, só é
permitido como um tabuleiro [quadrado], mas
caso contrário, é proibido?1 - Lá [deseja] ensinar
outra clemência em relação a isso, [viz.,] Para
permitir uma cunha triangular que sai daí [em
outro lote ou campo]. 2
MISHNAH. COMO SABEMOS QUE SE UMA
[MULHER] DESCARGA SÊMEN NO
TERCEIRO DIA, ESTÁ LIMPA? PORQUE É
DITO, ESTEJA PRONTO PARA O TERCEIRO
DIA.4 COMO SABEMOS QUE UMA CRIANÇA
CIRCUNCIADA5 PODE SER BANHADO
[MESMO] NO TERCEIRO DIA [APÓS A
CIRCUNCISÃO] QUE CAI NO SÁBADO?
PORQUE SE DISSE, E ACONTECEU NO
TERCEIRO DIA, QUANDO ESTAVA FERIDO.
6 COMO SABEMOS QUE UMA CINTA COR-
DE-CARRO ESTÁ ATRÁS À CABEÇA DA
CABRA ENVIADA [PARA 'AZAZ'EL]?7
PORQUE SE DIZ: SE OS SEUS PECADOS
FOREM ASSIM, SERÃO BRANCOS COMO A
NEVE.8 COMO SABEMOS QUE UNÇÃO É O
MESMO QUE BEBER NO DIA DA
EXPIAÇÃO? EMBORA NÃO HAJA PROVA
DE ISSO, AINDA
9
HÁ UMA SUGESTÃO DA
MESMA, POIS SE DISSE,
56
 SHABBOS - 66a-100b
E VEIO NAS SUAS PARTES INTERNAS
COMO ÁGUA E COMO ÓLEO NOS SEUS
OSSOS.10
GEMARA. A primeira cláusula não concorda
com R. Eleazar b. 'Azariah, enquanto a segunda
cláusula concorda com R. Eleazar b. 'Azariah,
para se [a primeira cláusula] fosse de acordo
com R. Eleazar b. 'Azariah, nós ouvimos dele
que ela está limpa?11 - Aquele que não [deseja]
explicar [a Mishná] como [refletindo os pontos
de vista de dois] Tannaim aprende que 'ela está
limpa' na primeira cláusula, e [assim]
estabelece tudo de acordo com R. Eleazar b .
'Azariah. Enquanto aquele que o explica como
[as opiniões de dois] Tannaim12 [sustenta que] a
primeira cláusula concorda com os rabinos,
enquanto a segunda está de acordo com R.
Eleazar b. 'Azariah.
Nossos rabinos ensinaram: se uma [mulher]
descarregar sêmen no terceiro dia, ela está
limpa; esta é a visão de R. Eleazar b. 'Azariah.
13 R. Ishmael disse: Este [intervalo] às vezes
compreende quatro períodos, às vezes cinco 14
e às vezes seis períodos. R. Akiba afirmou: [o 15
intervalo para a impureza] é sempre [até]
cinco períodos. E se parte do primeiro
período acabou, parte do sexto período é uma16
dado a ela.17 Agora os Rabinos declararam
isto [a seguinte dificuldade] antes de R. Papa
- outros dizem, R. Papa disse a Raba: Quanto
a R. Eleazar b. 'Azariah, está bem: ele segura
com os rabinos, que sustentam, a abstenção
[da intimidade] foi efetuada na quinta-feira.
18 Mais uma vez, R. Ishmael defende com R.
Jose que a abstenção foi efetuada na quarta-
feira. Mas com quem faz
R. Akiba concorda?19 - Afinal, R. Akiba se
mantém como R. Jose, [mas é] como R.
Adda b. Ahabah disse: Moisés subiu de
manhã cedo e desceu de manhã cedo.
'Ele subiu de manhã cedo', porque está
escrito, e Moisés se levantou de manhã
cedo e subiu ao monte Sinai; 'ele desceu20
de manhã cedo', pois está escrito: Vai,
desce; e subirás, tu e Arão contigo:21 isso
compara a descida à ascensão: assim
como a subida foi no início da manhã, o
mesmo aconteceu com a descida
de manhã cedo. 22 Mas por que ele
[Moisés] tem que contar para eles [de manhã]?
Certamente R. Huna disse: Os israelitas são
santos e não coabitam durante o dia!23 - Mas Raba
disse: Se a casa estiver às escuras, é permitido.
Raba também disse que outros afirmam, R. Papa:
Um erudito pode causar escuridão com sua
vestimenta, e isso é [então] permitido.
1. Isso exclui o plantio em um círculo.
2. Ou seja, quando é plantado com esta forma a cunha
triangular também é permitida. Mas o próprio
enredo pode conter um círculo.
3. Após a coabitação.
4. Ex. XIX, 15. Lit., 'três dias'. O versículo continua,
'não se aproxime de uma mulher'. O Tanna
entende que isso significa que a relação
sexual foi proibida a eles por três dias inteiros,
incluindo o primeiro dia de abstenção, antes
da Entrega da Lei, que ocorreu no quarto dia.
Isso prova que uma descarga dentro deste
período a tornaria impura no dia da descarga,
ao passo que tudo tinha que estar limpo no
Apocalipse.
5. Lit., 'o circuncidado'.
6. Gen. XXXIV, 24. Isso mostra que a pessoa está em
perigo até que três dias tenham se passado e,
portanto, o sábado pode ser profanado por sua
conta, banhando a criança.
7. V. Lev. XVI, 22-26.
8. Isa. I, 18. Por um milagre esta tira de cor carmesim
ficou branca, mostrando assim ao povo que eles
foram perdoados de seus pecados; V. Buchler, Sin
and Atonement, p. 327
9. Que o primeiro é interditado igualmente com o
último?
10. Ps. CIX, 19. O primeiro é uma comparação de
beber, o último de unção, e os dois símiles são
tratados como paralelos.
11. V. infra.
12. VBM 41a.
13. Portanto, se ela coabita na quinta-feira e tem
alta no sábado, ela está limpa, não importa
em que parte dos dois dias a intimidade e a
alta tenham ocorrido.
14. 'Onah, pl,' onoth, é o termo técnico para um dia ou uma
noite em que ambos são iguais.
15. Ele afirma que ela é impura. Agora, se a
coabitação ocorreu bem no início da noite de
quinta-feira, enquanto a descarga ocorreu no
final do sábado, temos seis períodos; se no final
da noite de quinta-feira, cinco; e se no final de
quinta-feira, quatro. Em todos os casos ela está
impura.
16. Quando a intimidade acontece.
17. Uma descarga até então a contamina.
18. Enquanto a promulgação da Lei ocorreu no
sábado, no início do qual eles
57
 SHABBOS - 66a-100b
realizavam suas abluções rituais para purificar-se,
caso tivessem descarregado o sêmen na sexta-feira.
Agora, alguns podem ter coabitado no final da
quinta-feira, e ainda assim estavam aptos para a
Revelação no sábado, o que mostra que uma
descarga de sêmen no terceiro dia não contamina.
19. Pois a Torá fala de dias, o que implica que se
a intimidade acontecesse no início ou no
final do dia, ela estaria limpa no terceiro
(ou quarto, de acordo com
R. Jose) dia, independentemente do número de
'períodos' decorridos.
20. Ex. XXXIV, 4. Embora se refira à sua segunda
subida após o rompimento das primeiras
tábuas, sustenta-se que ele sempre subia de
manhã cedo.
21. Ibid. XIX, 24.
22. Conseqüentemente, a ordem de Moisés aos israelitas
de se absterem de intimidade foi dada na manhã de
quarta-feira; isso permite cinco 'períodos'
completos até o início do sábado, quando eles se
purificam. Portanto, Moisés poderia ter esperado o
fim do dia.
Shabbath 86b
Mas eles eram tebul yom? 1 - Abaye b.
Rabin e R. Hanina b. Ambos Abin dizem: A
Torá foi dada a tebul yom. Agora Meremar
sentou e relatou essa discussão. Disse-lhe
Rabina: Você diz que foi dado, ou que era
apropriado [que fosse dado]? Quer dizer, era
apropriado, respondeu ele.2 No entanto, eles
deveriam ter se banhado no crepúsculo e
recebido a Torá no crepúsculo?3 - citou R.
Isaac [como resposta], desde o início não
falei em segredo.4
Ainda assim, eles poderiam ter se banhado
na manhã de sábado e recebido a Torá na
manhã de sábado?5 - Disse R. Isaac. Não era
adequado que alguns fossem receber a Torá
enquanto outros iam para a tebila. 6
R. Hiyya, filho de R. Abba, disse no nome de R.
Johanan: Estas são as opiniões de R. Ishmael e R.
Akiba; mas os Sábios afirmam: Precisamos de seis
7 períodos completos.
8 [domingo], e nesse dia ele [Moisés] não
R. Hisda disse: Esta controvérsia é [apenas]
onde [o sêmen] emana da mulher; mas se sai
de um homem,9 é impuro enquanto estiver
úmido. R. Shesheth objetou: E toda
vestimenta e toda pele sobre a qual está
a semente da cópula, [será lavada com água
e será imunda até a tarde]:10 isso exclui o
sêmen que é sujo.11 Certamente isso se refere
[mesmo] àquilo que emana de um homem? -
Não: [apenas] para o que sai de uma mulher.
R. Papa perguntou: O que dizer do sêmen de um
israelita dentro de uma mulher Cuthean?12
[Dizemos,] Porque os israelitas estão ansiosos sobre
[a observância de] preceitos, seus corpos são
aquecidos,13 mas não tão gentios, que não estão
preocupados com os preceitos; ou talvez, ao
comerem coisas rastejantes, seus corpos [também]
fiquem aquecidos? Agora, você deveria dizer,
enquanto eles comem coisas rastejantes e
rastejantes, seus corpos são aquecidos, o que dizer14
do [sêmen] dentro de um animal? [É o que dizemos.]
Uma mulher que tem um útero faz com que ele
fique sujo, mas não um animal, que não é um útero;
ou talvez não haja diferença? As perguntas
permanecem.
Nossos rabinos ensinaram: No sexto dia do
mês [Siwan] foram os Dez Mandamentos
dados a Israel. R. José sustentou: No sétimo
dia. Disse Raba: Todos concordam que
chegaram ao deserto do Sinai no primeiro
dia do mês. [Pois] aqui está escrito, neste dia
eles chegaram ao deserto do Sinai;15
enquanto em outro lugar está escrito: Este
mês será para vocês o início dos meses:
assim como
16
lá o primeiro dia do mês,17 então
aqui [também] o primeiro dia do mês [se
refere]. Novamente, todos concordam que a
Torá foi dada a Israel no sábado. [Pois] aqui
está escrito: Lembra-te do dia de sábado,
para o santificar;18 enquanto em outro lugar
está escrito: E Moisés disse ao povo: Lembrai-
vos deste19dia:
assim como lá, [ele falou] sobre isso,
mesmo dia, 20
então aqui também foi sobre isso
dia.21 [Onde] eles diferem é na fixação da
Lua Nova. R. Jose afirma que Lua Nova
foi fixada no primeiro dia da semana
disse nada a eles por causa do cansaço
da viagem. Na segunda-feira, ele lhes
disse: e vós sereis para mim um reino de
sacerdotes; 22
58
 SHABBOS - 66a-100b
1. V. Glos. tebul yom, pl. tebul yom. Se eles tivessem
seu banho ritual na sexta-feira à noite, eles não
estariam completamente limpos até a noite
seguinte, visto que um tebul yom não fica limpo
até a noite após suas abluções. Portanto,
devemos supor que eles se purificaram no final
da sexta-feira, caso em que há um 'período' curto
em todas as visualizações.
2. Mas, na verdade, nenhum descarregou sêmen na sexta-feira,
de modo que estavam completamente limpos.
3. Rashi: De acordo com R. Akiba, se Deus desejava que
exatamente cinco períodos passassem, por que ele
adiou o Apocalipse para a manhã, o que sugere que
seis períodos são necessários? Tosaf. afirma que a
dificuldade surge em todos os pontos de vista.
4. Isa. XLVIII, 16 - ou seja, a Torá teve que ser dada
em plena luz do dia.
5. Se a alta após cinco 'períodos' deixar a
mulher limpa, a coabitação poderia ter sido
permitida até o final da quarta-feira, e a
ablução ritual realizada na manhã de
sábado, para uma alta subsequente não
importaria.
6. V. Glos.
7. Wilna Gaon cita uma leitura 'três'.
8. Decorrer antes da alta não terá efeito.
9. Por exemplo, em uma vestimenta.
10. Lev. XV, 27.
11. Sendo então impróprio para gerar, não contamina.
12. Para Cuthean v. supra p. 69, n. 4. Aqui, entretanto,
'Cuthean' é o substituto do censor para 'gentio',
palavra essa que aparece nesta passagem em Nid.
34b, e também na presente discussão.
13. O que torna o sêmen sujo e impróprio para
gerar em três dias.
14. Esta é uma questão meramente teórica. A
bestialidade era proibida sob pena de morte (Ex.
XXII, 18), e os judeus não eram suspeitos desse
crime (Sanh. 27b).
15. Ex. XIX, 1.
16. Ibid. XII, 2.
17. V. Pes. 6b e Tosaf. ibid. sv [H].
18. Ex. XX, 8.
19. Ibid. XIII, 3.
20. Do êxodo deles - implícito por 'este'.
21. Ou seja, a ordem de guardar o sábado e,
portanto, todos os Dez Mandamentos foram
promulgados no próprio sábado.
22. Ex. XIX, 6.
Shabbath 87a
na terça-feira, ele os informou sobre a ordem
de estabelecer limites,1 e na quarta-feira eles se
separaram [de suas esposas].2 Mas os rabinos
seguram: a lua nova foi fixada na segunda-
feira, e naquele dia ele não disse nada a eles
por causa de sua exaustão por causa do
jornada. Na terça-feira, ele lhes disse: e vós
sereis para mim um reino de sacerdotes; na
quarta-feira, ele os informou sobre a ordem
de estabelecer limites e, na quinta, eles se
separaram. Uma objeção se levanta: E
santificá-los hoje e amanhã: isso é difícil na 3
visão de R. José?4 - R. José pode te responder:
Moisés acrescentou um dia de seu próprio
entendimento.5 Pois foi ensinado: Três coisas
fez Moisés segundo seu próprio
entendimento, e o Santo, bendito seja Ele,
deu Sua aprovação:6 ele acrescentou um dia
de seu próprio entendimento, ele se separou
de sua esposa,7 e ele quebrou as tabelas. 'Ele
acrescentou um dia do seu próprio
entendimento': que [versículo] ele
interpretou? Hoje e amanhã: 'hoje' [deve ser]
como 'amanhã: assim como amanhã inclui a
noite [anterior], então' hoje '[deve] incluir a
noite [anterior], mas a noite de hoje já
passou! Portanto, deve ser dois dias
exclusivos de hoje. E como sabemos que o
Santo, bendito seja Ele, deu sua aprovação? -
Desde oShechiná não descansou [no Monte
Sinal] até a manhã do sábado. E 'ele se
separou de sua 8
esposa': o que ele
interpretou? Ele aplicou umum menor
argumento para si mesmo, raciocinando: Se
os israelitas, com quem oShechiná falou
apenas em uma ocasião e Ele lhes designou
um tempo [disso], mas a Torá disse: Esteja
pronto para o terceiro dia: não chegue perto
de uma mulher: eu, com quem oShechiná
fala o tempo todo e não me indica um
horário [definitivo], quanto mais! E como
sabemos que o Santo, bendito seja Ele, deu
sua aprovação? Porque está escrito, vá e
diga a eles, volte para suas tendas,9 que é
seguido por, Mas quanto a ti, fica aqui perto
de mim. Alguns existem que citam, com ele
[sc. Moisés] vou falar boca a boca.10 'Ele
quebrou as tabelas': como ele aprendeu
[isso]? Ele argumentou: Se o sacrifício da
Páscoa, que é apenas um dos seiscentos e
treze preceitos, ainda assim a Torá disse,
nenhum estrangeiro comerá dele:11 aqui está
toda a Torá, e os israelitas são apóstatas,
quanto mais!12 E como sabemos que o Santo,
bendito seja Ele, deu a Sua aprovação?
Porque é dito que
59
 SHABBOS - 66a-100b
tu travas, 13 e Resh Lakish interpretou
isto: Toda força para ti.14 que tu travas
Venha e ouça: E prepare-se para o terceiro dia:
isso é uma dificuldade segundo o R. José?15 -
Certamente já dissemos que Moisés acrescentou
um dia de seu próprio entendimento!
Venha e ouça: O terceiro, o terceiro dia
do mês e o terceiro dia da semana: isso 16é
uma dificuldade para os rabinos? 17
- Os rabinos respondem: com quem isso
concorda? com R. Jose.
A respeito do que é [o primeiro] 'o
terceiro' [mencionado]? - [A respeito] do
que foi ensinado: E Moisés relatou as
palavras do povo ao Senhor;18 e está
escrito: E Moisés disse as palavras do
povo ao Senhor.19 Agora, o que o Santo,
Bendito seja Ele, disse a Moisés, o que
Moisés disse a Israel, o que Israel disse a
Moisés, e o que Moisés relatou perante o
Onipotente?20 Essa é a ordem de ambientação
limites: 21
que é a visão do filho de R. José
de R. Judah. Rabino disse: A princípio, ele
explicou as penalidades [por não
observância], pois está escrito, 'E Moisés
relatou [wa-yasheb]', [o que implica] coisas
que repelem [meshabbebin] a mente. 22
Mas
subsequentemente, ele explicou sua recompensa,
pois está dito: 'E Moisés disse [wa-yagged]', [que
significa,] palavras que atraem o coração como
uma narrativa [agadá] Alguns há que afirmam, A
princípio ele explicou a recompensa que confere,
pois está escrito, 'E Moisés relatou [wa-yasheb]',
[que significa] palavras que apaziguam
[meshibin] a mente. Posteriormente, ele explicou
suas penalidades, pois está escrito, 'e Moisés
disse [wa-yagged'], [significando] palavras tão
duras [desagradáveis] para o homem como
worm-wood [giddin].
Venha e ouça: O sexto, o sexto dia do mês
e o sexto dia da semana [sexta-feira]: isso é
uma dificuldade para os Rabinos?23 - Isso
também concorda com R. Jose. A respeito
do que é [o primeiro] 'o
sexto' [mencionado]? - Raba disse:
1. V. ibid. 12
2. Embora a referência a isso preceda o comando
para definir limites, é, no entanto, assumido que
os eventos ocorreram nesta ordem; v.infra.
3. Ibid. 10
4. Pois isso implica quinta e sexta-feira, a
revelação ocorrendo no sábado. A santificação
consistia em sua separação de suas esposas
(v. 14f).
5. A ordem 'santifique-os' foi dada a ele na quarta-
feira, e ele a interpretou como implicando três
dias.
6. Lit., 'concordou com ele'.
7. Totalmente, após a Revelação.
8. Se a interpretação de Moisés estivesse
incorreta, oShechiná deveria ter descido na
sexta de manhã.
9. Deut, V, 30. Esta foi a permissão para retomar as
relações conjugais.
10. Num. XII, 8 - a mesma conclusão pode ser
tirada disso.
11. Ex. XII, 43. 'Alien' é interpretado, aquele
cujas ações o alienaram de Deus, v. Targum
Onkelos al
12. Eles certamente são inadequados para receber a Torá!
13. Ibid. XXXIV, 1.
14. Lit .: 'tua força vai bem', uma expressão de
aprovação. Para notas adicionais V. Yeb., Sonc.
ed., pp. 412ss.
15. Cfr. P. 411, n. 7
16. O significado do primeiro 'o terceiro' é discutido
infra.
17. Já que eles sustentam que a Lua Nova foi na segunda-feira, a
terceira foi na quarta-feira, não terça-feira.
18. Ibid. 8
19. Ex. XXXIV, 9.
20. Lit .: 'a força' - um dos nomes de Deus. A
dificuldade é esta: que conversas ocorreram
entre os vv 8 e 9, necessitando de uma
segunda declaração de Moisés?
21. Embora isso seja mencionado apenas no v. 12, presume-
se que tenha sido dado entre as duas declarações de
Moisés, a segunda das quais significava a vontade do
povo de estabelecer limites.
22. Ameaças de punição naturalmente tornariam as
pessoas relutantes em aceitar a Torá em
primeiro lugar (Rashi). jast .: palavras que
corrigem, etc.
23. Já que eles sustentavam que a Lua Nova era na segunda-
feira, sexta-feira não era o sexto dia do mês.
Shabbath 87b
[Em respeito] de seu acampamento. R. Aha b. 1
Jacó disse: [A respeito] de sua jornada. 2
Agora, eles discordam sobre [o preceito do]
sábado [conforme comunicado a eles em
Mara, pois está escrito, [Observe o
60
 SHABBOS - 66a-100b
Dia de sábado ...] como o Senhor meu Deus
te ordenou, sobre 3o qual Rab Judá
comentou em nome de Rab: Como ele te
ordenou em Mara.4 Um Mestre afirma: Eles
foram ordenados a respeito do sábado [em
geral], mas não a respeito da teumina.5
Enquanto o outro Mestre segura: Eles
também receberam ordens sobre teumina.
6 a isso] uma Tanna ensinou: Esse dia levou
Venha e ouça: Quanto ao nisã em que os
israelitas partiram do Egito, no décimo
quarto dia eles mataram seus sacrifícios
pascais, no décimo quinto dia eles saíram e à
noite os primogênitos foram feridos. 'À
noite': você pode pensar assim! Em vez disso, 7
diga: Os primogênitos foram feridos na noite
[anterior] e esse dia foi uma quinta-feira.
Agora, uma vez que o dia 15 de Nisan foi em
uma quinta-feira, o primeiro dia de Iyar foi
no sábado, 8
e o primeiro de Siwan
foi em um domingo, 9
que é uma dificuldade
de acordo com os rabinos? - Os rabinos
respondem: Iyar naquele ano estava
realmente10cheio.
Venha e saiba que eles não encheram! Quanto
ao nisã em que os israelitas partiram do Egito,
no dia 14 eles mataram seus sacrifícios pascais,
no dia 15 eles partiram e à noite os
primogênitos foram feridos. 'À noite' você
pode pensar assim! Em vez disso, digamos, Os
primogênitos foram feridos desde a noite
[anterior], e esse dia foi uma quinta-feira.
Nisan era um mês inteiro, de modo que [o
primeiro dia de] Iyar caía no sábado. Iyar
estava com defeito, de modo que [o primeiro
de] Siwan caiu em um domingo. Essa é uma
dificuldade de acordo com os rabinos? - Isso
concorda com R. Jose.
R. Papa observou: Vinde e ouve: E
partiram de Elim, e toda a congregação
dos filhos de Israel chegou ao deserto de
Sin ... no décimo quinto dia do segundo
mês.11 Ora, aquele dia era sábado, porque
está escrito, e pela manhã vereis a glória
do Senhor,12 e está escrito: seis dias o
colhereis.13 Agora, uma vez que o dia
quinze de Iyar foi no sábado, o primeiro
de Siwan foi no
um domingo, o que é uma dificuldade de acordo
com os rabinos? - Os rabinos podem te responder:
Iyar daquele ano ficou cheio.
R. Assi14 de Hozna'ah 15 disse a R. Ashi, venha
e ouve: E aconteceu que no primeiro mês
do segundo ano, no primeiro dia do mês, o
tabernáculo foi erguido;16 [e com referência
dez coroas.17 Foi o primeiro da Criação,18 o
primeiro para os príncipes,19 o primeiro
para o sacerdócio,20 o primeiro para o
sacrifício [público], o primeiro para a
queda do fogo [do céu],21 o primeiro para o
comer comida sagrada, 22 primeiro para o
habitação do Shechiná em Israel, o primeiro
para a bênção [sacerdotal] de Israel,23 o
primeiro para o interdito dos lugares altos,24
[e] o primeiro dos meses. Agora, como o
primeiro dia de nisan daquele ano foi em um
domingo, o do ano anterior deve ter sido em
uma quarta-feira. Pois foi ensinado: Outros
dizem, Entre um 'Azereth25 e outro, e entre
um [dia] de Ano Novo e outro, pode haver
uma diferença de apenas quatro dias, e em26
um ano bissexto, cinco [dias].27 Portanto, o
primeiro dia de Iyar deve ter caído na
véspera do sábado [sexta-feira], e o primeiro
de Siwan no sábado, o que é uma dificuldade
de acordo com R. José e os rabinos? - Na
opinião de R. José, sete meses foram
declarados 28
defeituosos;
1. O Baraitha afirma que o sexto dia a partir do
momento em que armaram suas tendas, que era
na Lua Nova, também era o sexto dia do mês e o
sexto dia da semana.
2. De Refidim (v. Ex. XIX, 2). Ele afirma que eles
deixaram Refidim e foram para o deserto do
Sinai no mesmo dia.
3. Deut. V, 12. Isso ocorre no segundo Decálogo,
que é uma repetição do primeiro Decálogo.
Conseqüentemente, essas palavras, 'como ...
te ordenou', devem ter sido faladas na
primeira ocasião no Sinai também, e elas
implicam que os israelitas já tinham recebido
a ordem de guardar o sábado.
4. V. Ex. XV, 25.
5. Tehum pl. teumina, qvGlos.
6. Raba afirma que era o sexto dia de seu
acampamento apenas, enquanto eles
partiram de Refidim no dia anterior, que era o
sábado, uma vez que a lei de teumina ainda
não existia. Mas R. Aha b. Jacob segura isso
61
Traduzido do Inglês para o Português - www.onlinedoctranslator.com
SHABBOS - 66a-100b
eles devem ter saído de Refidim no
domingo também, não no sábado, esta lei já
existia.
7. Pois isso implica que a morte dos primogênitos
ocorreu após sua partida.
8. Nisan contendo trinta dias.
9. Iyar contendo vinte e nove dias.
10. Antes da fixação do calendário por cálculo, os
meses podiam ser completos (trinta dias) ou
defeituosos (vinte e nove dias) de acordo com as
exigências do momento.
11. Ex. XVI, 1.
12. Ibid. 7
13. Ibid. 26. Agora, o maná caiu pela primeira vez
no dia após eles chegarem a Sin, pois Moisés
disse 'e pela manhã', ou seja, amanhã, 'vereis
a glória', etc. que se refere ao maná. Visto que
Moisés permitiu que eles o colhessem por seis
dias, o primeiro deve ter sido o domingo e o
dia anterior foi o sábado.
14. Portanto, o texto conforme emendado por BaH.
15. (Be-) Hozae, Khuzistão.
16. Ex. XL, 17.
17. Ou seja, foi proeminente em dez coisas.
18. Ou seja, era um domingo.
19. Para fazer suas ofertas para a dedicação do
Tabernáculo, v. Num. VII.
20. Quando Aarão começou a oficiar como sacerdote, v.
Lev. IX; antes que o Serviço Divino fosse executado
pelos primogênitos.
21. V. ibid. 24
22. Ou seja, carne de sacrifícios, que doravante deveria ser
comida dentro de um local fixo, enquanto que até então
poderia ser consumida em qualquer lugar.
23. Por Aaron, v. Ibid. 22
24. Sobre os quais sacrifícios foram oferecidos antes da
construção do Tabernáculo.
25. Lit., 'assembléia solene' - a Festa das Semanas.
26. Ou seja, uma cai quatro dias depois na semana do
que no ano anterior, visto que o ano judaico, que é
lunar, consiste em trezentos e cinquenta e quatro
dias.
27. Um mês extra de vinte e nove dias sendo
intercalados.
28. Portanto, houve uma diferença de três dias, não quatro,
naquele ano consistindo de trezentos e cinquenta e três
dias, o que faz com que o primeiro dia de Siwan caia em um
domingo.
Shabbath 88a
no dos rabinos, oito meses foram
declarados defeituosos.
1
Venha e ouça: Pois foi ensinado no Seder
'Olam:2 Quanto ao nisã em que os
israelitas partiram do Egito, no dia 14
eles mataram sua Páscoa
sacrifícios, no dia quinze saíam, e esse dia era a
véspera do sábado. Agora, uma vez que o
primeiro dia de nisan foi a véspera do sábado, o
primeiro dia de Iyar foi no domingo e [o primeiro
de] Siwan na segunda-feira. Essa é uma
dificuldade segundo R. Jose? - R. José te responde:
Isso está de acordo com os rabinos.
Venha e ouça: R. José disse: No segundo
dia Moisés subiu e desceu; terceiro3
no
ele
subiu e desceu; 4
no
quarto ele desceu e não subiu mais. Mas 5
como ele não subiu,6 de onde ele desceu? -
Em vez disso, [digamos] no quarto ele subiu e
desceu; no quinto ele construiu um altar e
ofereceu um sacrifício nele; [mas] no sexto
ele não teve tempo. Certamente isso foi por
causa da [entrega] da Torá? 7-
Não: foi por causa dos preparativos para8
o sábado. 9
Um certo galileu palestrou antes de R. Hisda:
10 Bendito seja o Misericordioso que deu uma
Torá tripla11 para um povo triplo12 por meio de
um terceiro [- nascido]13 no terceiro dia14 no
terceiro mês. Com quem isso concorda? Com
os rabinos. 15
E eles ficaram sob o monte: Abdimi b.16 R.
Hama b. Hasa disse: Isso ensina que o
Santo, bendito seja Ele, virou a montanha
sobre eles como um barril [invertido] e
disse-lhes: 'Se vocês aceitarem a Torá, está
bem; se não, haverá seu enterro. ' R. Aha b.
Jacob observou: Isso fornece um forte
protesto contra a Torá.17 Disse Raba: Ainda
assim, eles o aceitaram nos dias de
Assuero, pois está escrito, [os judeus]
confirmaram e os tomaram [etc.]:18 [isto é,]
eles confirmaram o que haviam aceitado
muito antes. Ezequias disse: O que
significa, Tu fizeste com que a sentença
fosse ouvida do Céu; A terra temeu e ficou
tranquila:19 se temeu, por que estava
tranquilo, e se estava tranquilo, por que
temeu? Mas no início temeu, mas
posteriormente ficou tranquilo,20 E por que
tem medo? - Mesmo de acordo com Resh
Lakish. Pois Resh Lakish disse: Por que
está escrito: E foi a tarde e a manhã, o dia
sexto;21 Qual é o propósito do adicional
62
 SHABBOS - 66a-100b
'a'? 22 Isso ensina que o Santo,
bendito seja Ele, estipulado com as
Obras da Criação e dito sobre isso. 'Se
Israel aceitar a Torá, existireis; mas se
não, eu o farei voltar ao vazio e amorfo. 23
' em seus estudos enquanto os dedos de sua
R. Simla palestrou: Quando os israelitas
deram precedência a 'faremos' em vez de
'ouviremos',24 seiscentos mil anjos
ministradores vieram e colocaram duas
coroas sobre cada homem de Israel, uma
como recompensa por25 'faremos' e a outra
como recompensa por 'ouviremos'. Mas
assim que Israel pecou,26 um milhão e
duzentos mil anjos destruidores desceram e
os removeram, como está dito, E os filhos de
Israel se despojaram de seus ornamentos do
monte Horebe.27 R. Hama filho de R. Hanina
disse: No Horeb eles os colocaram e no
Horebe eles os colocaram. No Horeb
colocam-nos, como já dissemos. No Horebe,
eles os adiaram, pois está escrito: E [os filhos
de Israel] se despiram, etc. R. Johanan
observou: E Moisés foi privilegiado e os
recebeu a todos, pois na proximidade disso
está declarado, E Moisés tomou o tenda.28
Resh Lakish disse: [Ainda] o Santo, bendito
seja Ele, vai devolvê-los a nós no futuro, pois
está dito, e os resgatados do Senhor voltarão
e virão com cânticos a Sião; e alegria eterna
estará sobre suas cabeças; a alegria de 29
antigamente30 estarão sobre suas cabeças.
R. Eleazar disse: Quando os israelitas deram
prioridade a 'faremos' sobre 'ouviremos',
uma Voz Celestial saiu e exclamou a eles:
Que revelou a Meus filhos este segredo, que
é empregado pelos Anjos Ministros, como
está escrito: Bendito seja o Senhor, seus
anjos. Vós, poderosos em força, que cumpres
a sua palavra, que dais ouvidos à voz da sua
palavra:31 primeiro eles cumprem e depois
ouvem?
R. Hama filho de R. Hanina disse: O que se
entende por, Como a macieira entre as árvores da
floresta, [assim é o meu amado entre os filhos]:32
por que os israelitas foram comparados a uma
macieira? Para te ensinar: assim como o fruto da
macieira precede suas folhas,33 Assim o fez
os israelitas dão preferência a 'faremos' em
vez de 'ouviremos'.
Houve um certo saduceu que viu Raba34 absorto
mão estavam sob seus pés, e ele os apertou, de
modo que seus dedos jorraram sangue. 'Povo
imprudente', exclamou ele, 'que deram
prioridade à boca sobre os ouvidos: ainda
persistem em sua imprudência. Primeiro, vocês
deveriam ter ouvido, se dentro de suas
possibilidades, aceitar; se não, você não
deveria ter aceitado. ' Disse-lhe: 'Nós
1. Conseqüentemente, o ano consistiu em trezentos e cinquenta
e dois dias, E o primeiro dia de Siwan caiu em uma segunda-
feira.
2. O Seder 'Olam é a crônica pós-exílica mais antiga
existente em hebraico e é um registro cronológico
que se estende de Adão à revolta de Bar Kochba
durante o reinado de Adriano. A maioria dos
estudiosos concorda em atribuir sua autoria a R.
Halafta, um Tanna do primeiro século, com base em
uma declaração de R. Johanan em Yeb. 82b. VJE, art.
Seder 'Olam Rabbah.
3. Ouvir, 'e sereis ... um reino de sacerdotes' e
contá-lo ao povo.
4. Recebendo a ordem de estabelecer limites.
5. Até a Revelação.
6. No quarto.
7. O que apóia os rabinos de que a Torá foi dada
no dia seis do mês.
8. Lit., 'problema de'.
9. O sexto dia do mês é sexta-feira, véspera do
sábado.
10. Nas palestras ou sermões públicos, o erudito
sentava-se e sussurrava suas declarações a um
orador, que as transmitia ao povo; este galileu foi
provavelmente o orador de R. Hisda (geralmente
referido como 'meturjão').
11. Ou seja, a Torá (Pentateuco), Profetas e
Hagiographa.
12. Israel consiste em sacerdotes, levitas e
israelitas.
13. Sc. Moisés, nascido em terceiro lugar depois de Miriam e Aaron.
14. De sua separação de suas esposas.
15. Pois de acordo com R. José foi no quarto dia de
sua separação, Moisés tendo adicionado um dia (
supra 87a).
16. Ex. XIX. 17. A tradução é literal. EV parte
inferior.
17. Fornece uma desculpa para o incumprimento, uma
vez que foi inicialmente imposta à força.
18. Esth. IX, 27.
19. Ps. LXXVI, 9.
20. Temia que Israel rejeitasse a Torá, e ficou
tranquilo quando Israel a aceitou.
21. Gen. I, 31.
63
 SHABBOS - 66a-100b
22. No caso dos outros dias é simplesmente declarado, um
segundo dia, um terceiro dia, etc. 'a' sendo totalmente não
expresso em hebraico.
23. Ele traduz assim homileticamente: e a
continuação da manhã e da noite dependia
do sexto dia, sc. de Siwan, quando Israel
recebeu a Torá. A ideia geral é: Sem lei e
ordem como exemplificado pela Torá, o
mundo deve cair no caos e na anarquia.
24. V. Ex. XXIV, 7. Assim, eles prometeram obedecer aos
mandamentos de Deus antes mesmo de ouvi-los.
25. Lit., 'correspondendo a'.
26. Através do Bezerro de Ouro
27. Ou seja, que eles receberam no Monte Horebe.
Ibid. XXXIII, 6. EV da montagem em diante '.
28. Ibid. 7 - A referência não é clara. V. Rashi.
29. Isa. XXXV, 10.
30. O versículo pode ser traduzido assim.
31. Ps. CIII, 20.
32. Cant. II, 3. Os dois amantes neste poema eram
considerados Deus e Israel.
33. Tosaf. observa que isso não é verdade em relação à
macieira, que cresce como todas as outras árvores;
conseqüentemente, refira isso à árvore cidra. Como
a cidra permanece na árvore de um ano para o
outro, momento em que a árvore perde as folhas do
ano anterior, pode-se dizer que o fruto precede as
folhas.
34. Não havia saduceus na época de Raba, e a palavra
é provavelmente um substituto do censor para
gentio. Em JE X, 633 abaixo, é sugerido que ele
era provavelmente um maniqueísta. [MS.M: Min
(v.Glos.)].
Shabbath 88b
que andaram íntegros, de nós está escrito:
A integridade dos retos os guiará. Mas de
outros,
1
que andaram na perversidade, está
escrito, mas a perversidade dos traiçoeiros
os destruirá.
R. Samuel b. Nahmani disse em nome de R.
Jonathan. O que se quer dizer com, Você
arrebatou meu coração, minha irmã, minha
noiva: Você arrebatou meu coração com um de
seus olhos?2 No começo com um de seus olhos;
quando tu cumprires, com ambos os teus
3
olhos.
'Ulla disse: Desavergonhada é a noiva que faz o
papel de meretriz dentro de seu dossel nupcial!4
Disse R. Mari, filho da filha de Samuel: Que
versículo [se refere a este]? Enquanto o rei estava
sentado à sua mesa, [meu nardo abandonou sua
fragrância].5 Disse Rab, mas [Seu] amor ainda era
conosco, pois 'deu' está escrito, não 'tornado
fétido'.
Nossos rabinos ensinaram: Aqueles que são
insultados, mas não insultam, ouvem-se
insultados sem responder, agem por amor e se
alegram no sofrimento, deles a Escritura diz:
Mas aqueles que O amam são como o sol
quando ele sai em seu poder.
6
R. Johanan disse: O que significa o
versículo, O Senhor dá a palavra: Os que
publicam as novas são um grande
exército?7 - Cada palavra que saiu do
Onipotente foi dividida em setenta
línguas.8 A Escola de R. Ishmael ensinava: E
como um martelo que quebra a rocha em 9
pedaços., Assim como um martelo se
divide em muitas fagulhas,10 então cada
palavra que saiu do Santo, bendito seja Ele,
dividiu-se em setenta11línguas.
R. Hananel b. Papa disse: O que se entende por,
Ouça, pois vou falar coisas principescas:12 por
que as palavras da Torá são comparadas a um
príncipe? Para te dizer: assim como um
príncipe tem poder de vida e morte, também
têm as palavras da Torá [potencialidades] de
vida e morte. Assim Raba disse; Para os que
vão para a sua destra, é um remédio para a
vida; para aqueles que vão para a sua mão
esquerda13 é um veneno mortal. Outra
interpretação: principesco '[denota] que em
cada palavra que saiu da boca do Santo,
bendito seja Ele, duas coroas foram colocadas.
14
R. Joshua b. Levi disse: O que significa, Meu
amado é para mim como um feixe de mirra
[zeror ha-mor], Que está entre meus seios?15
A congregação de Israel falou perante o
Santo, bendito seja Ele, 'Soberano do
Universo! Embora minha vida seja
angustiante [mezar] e amargurada [memar],
meu amor permanece entre meus seios. '16
Meu amado é para mim como um cacho
[eshkol] de flores de hena [kofer] nas vinhas
de [karme] En-gedi:17 Aquele a quem tudo
pertence [she-ha-kol shelo] fará expiação
[mekapper] por mim pelo pecado da criança
18 que eu armazenei [karamti] para mim.19
Onde está implícito que este
64
 SHABBOS - 66a-100b
palavra 'karme' conota reunião? - Disse Mar
Zutra, filho de R. Nahman: Assim como
aprendemos: Banco de enchedor sobre o qual
se amontoa linho [kormin].
20
R. Joshua b. Levi também disse: O que significa
Suas bochechas são como um leito de
especiarias?21 Com cada palavra que saiu da boca
do Santo, bendito seja Ele, o mundo inteiro se
encheu de especiarias [fragrâncias]. Mas, uma vez
que foi preenchido com a primeira palavra, para
onde foi a [fragrância da] segunda palavra? O
Santo, bendito seja Ele, trouxe o vento de Suas
câmaras de tempestade e fez com que cada uma
passasse em ordem,22 como está dito, Seus lábios
são como lírios [shoshannim], derramando mirra
que passa adiante:23 não leia shoshannim, mas
sheshonim. 24
R. Joshua b. Levi também disse: A cada
palavra que saía da boca do Santo, bendito
seja Ele, as almas de Israel se retiraram, pois
está dito: Minha alma saiu quando ele
falava. Mas, visto 25que suas almas partiram
com a primeira palavra, como eles poderiam
receber a segunda palavra? - Ele trouxe o
orvalho com o qual Ele ressuscitará os
mortos e os reavivou, como está dito: Tu, ó
Deus, mandaste uma chuva abundante, Tu
confirmaste a tua herança, quando ela
estava26cansada.
R. Joshua b. Levi também disse: A cada
palavra que saía da boca do Santo,
bendito seja Ele, os israelitas recuaram
dozemil, mas os anjos ministradores os
levaram de volta [medaddin], 27 como isso é
disse, As hostes dos anjos 28 marcham, eles marcham
[yiddodun yiddodun]: 29
não leia yiddodun
mas yedaddun [eles lideram].
R. Joshua b. Levi também disse: Quando
Moisés subiu ao alto, os anjos ministradores
falaram diante do Santo, bendito seja Ele,
'Soberano do Universo! Que negócio nasceu
alguém de mulher entre nós? ' 'Ele veio para
receber a Torá', respondeu Ele a eles.
Disseram-Lhe: 'Aquele tesouro secreto, que
foi escondido por Ti por novecentas e
setenta e quatro gerações antes de o mundo
ser criado.30 Tu desejas dar
para carne e sangue! O que é o homem, para
que te lembres dele, E o filho do homem,
para que o visites? Ó Senhor nosso Deus,
quão excelente é o teu nome em toda a
terra! Quem colocou tua glória [a Torá] sobre
os céus! '31 'Devolva-lhes uma resposta',
ordenou o Santo, bendito seja Ele, a Moisés.
'Soberano do Universo' respondeu ele, 'temo
que eles me consumam com o [ígneo] hálito
de suas bocas.' 'Segure-se no Trono de
Glória', disse Ele a ele, 'e retorne-lhes uma
resposta', como está dito, Ele o fez segurar a
face de seu trono, E espalhou [PaRSHeZ] sua
nuvem sobre ele ,32 em que R. Nahman33
observado: Isso ensina que o Todo-Poderoso
[SHaddai] espalhou [Pirash] o brilho [Ziw] de
Sua Shechiná34 e lançá-lo como uma proteção
35 sobre ele. Ele [então] falou diante dEle:
Soberano do Universo! A Torá que Tu me
deste, o que está escrito nela? Eu sou o
Senhor teu Deus, que te tirou da terra do
Egito.36 Disse ele a eles [os anjos]: 'Vocês
desceram ao Egito? Fostes escravos do Faraó:
por que então a Torá deveria ser sua?
Novamente, o que está escrito nele? Não
terás outros deuses:37 vós habitais entre os
povos que se empenham em
1. Prov. XI, 3.
2. Cant. IV, 9.
3. Maharsha: Uma coisa pode ser percebida espiritual e
materialmente. Quando os israelitas aceitaram a Torá
pela primeira vez, perceberam sua grandeza apenas em
espírito, ou seja, em teoria (um olho). Tendo observado
isso, eles viram materialmente também, isto é, na
prática real (ambos os olhos).
4. Assim, Israel fez o Bezerro de Ouro no próprio
Monte Sinai.
5. Ibid. I, 12. isto é, enquanto o Rei, isto é, Deus, estava no
Sinai, os israelitas perderam sua fragrância pelo
pecado.
6. Julg. V, 31.
7. Ps. LXVIII, 12.
8. O número tradicional de línguas do homem,
ou seja, a Torá foi dada a toda a humanidade. Cf. M.
Joseph, Judaism as Creed and Life, pp. 157 seq.
9. Jer. XXIII, ag.
10. Talvez se referindo às faíscas que voam quando ele
bate na bigorna.
11. Os comentadores divergem quanto ao ponto exato
da comparação; v. Sanh., Sonc. ed., p. 214, n. 9
12. Prov. VIII, 6.
65
 SHABBOS - 66a-100b
13. Essas frases provavelmente significam, para aqueles que as
empregam corretamente ... erroneamente, cf. supra P. 197,
n. 5. o que parece, entretanto, inaplicável aqui.
14. As próprias palavras têm substância: cf. a
doutrina grega do logos.
15. Cant. I, 13.
16. Ou seja, Deus está com Israel em todas as suas tristezas.
Esta tradução segue Maharsha; Rashi interpreta de
forma diferente - Zeror e ka-mor estão conectados aqui
com mezar e memar.
17. Ibid. 14
18. Gedi, cabrito que representa gado pequeno em geral,
e aqui se refere ao Bezerro de Ouro.
19. Para punição futura. Assim, eshkol está
conectado com shehakol shelo, kopher com
mekapper, karme com karamti e En-gedi com
gedi, uma criança.
20. V. Kel. XXIII, 4.
21. Cant. V, 13.
22. A fragrância de cada palavra foi transportada para o
Jardim do Éden, deixando espaço para a próxima.
23. Ibid. EV: mirra líquida.
24. Esse estudo, ou seja. Suas palavras espalham fragrância.
25. Ibid. 6
26. Ps. LXVIII, 10.
27. A palavra denota conduzir passo a passo, como quem conduz
uma criança que mal consegue andar.
28. Nossos textos dizem: Reis.
29. Ibid. 13
30. Cfr. Weber, Judische Theologie, p. 15 para
paralelos.
31. Ps. VIII, 5, 2.
32. lob XXVI, 9.
33. In Suk. 5a a leitura é Tanhum.
34. Assim, Parshez é tratado como uma abreviatura; em
hebraico, as palavras seguem a mesma ordem
dessas letras.
35. Lit., 'nuvem'.
36. Ex. XX, 2.
37. Ibid. 3
Shabbath 89a
adoração de ídolos? Novamente, o que está
escrito nele?Lembra-te do dia do sábado, para1
o santificar: fazeis, pois, trabalho que
necessitais de descanso? Novamente, o que
está escrito nele?Não tomarás [tissa] [o
nome ... em vão]:2 há algum negócio [massa]
negociações entre vocês?3 Novamente o que
está escrito nele, Honra teu pai e tua mãe;4
vocês têm pais e mães? Novamente, o que está
escrito nele?Não matarás. Não cometerás
adultério. Não roubarás; há ciúme entre
5
vocês;
O Tentador do Mal está entre vocês?
Imediatamente eles concederam
[direito] ao Santo, bendito seja Ele, pois está dito,
Ó Senhor, nosso Senhor, quão excelente é o teu
nomeetc.6 enquanto que 'Quem colocou a tua
glória sobre os céus 'não está escrito. 7
Imediatamente cada um foi movido a amá-
lo [Moisés] e transmitiu algo a ele, pois
está dito, Tu ascendeste ao alto, tomaste
despojos [a Torá]; Recebeste presentes por
conta do homem: como uma recompensa 8
por seu chamado homem de ti [Adão]9 tu
recebeste presentes. O Anjo da Morte
também confidenciou seu segredo a ele,
pois é dito,e ele colocou o incenso, e fez
expiação pelo povo;10 e é dito, e ele ficou
entre os mortos e os vivos, etc. Não tinha11
ele contado a ele, de onde ele o sabia?
R. Joshua b. Levi também disse: Quando
Moisés desceu de diante do Santo, bendito
seja Ele, Satanás veio e perguntou-Lhe:
'Soberano do Universo! Onde está a Torá?
'Eu dei para a terra.' Ele respondeu a ele.
Ele foi à terra e disse a ela: 'Onde está a
Torá?' 'Deus entende o caminho disso, etc.
' ela respondeu. Ele foi para o mar e disse-
12
lhe,'Não é comigo. ' Ele foi para o fundo e
disse-lhe:'Não está em mim, 'pois é dito. O
abismo diz: Não está em mim; e o mar diz:
Não está comigo. Destruição e morte
dizem: Ouvimos um boato sobre isso com
nossos ouvidos. voltou e declarou perante 13 Ele
Ele, 'Soberano do Universo! Procurei por
toda a terra, mas não encontrei! ' - Vá até o
filho de Amram. respondeu ele. [Então] ele
foi até Moisés e perguntou-lhe: 'Onde está
a Torá que o Santo, bendito seja Ele, deu a
ti?' 'Quem sou eu então,' ele replicou, 'para
que o Santo, bendito seja Ele, me dê a
Torá?' Disse o Santo, bendito seja Ele, a
Moisés: 'Moisés, és tu um mentiroso!'
'Soberano do Universo!' ele respondeu, 'Tu
tens um tesouro armazenado em que te
deleitas todos os dias: devo guardar o
benefício para mim?'14 'Disse o Santo,
bendito seja Ele, a Moisés,' Moisés, visto
que tu [humildemente] te menosprezaste,
será chamado pelo teu nome, como está
dito,Lembrem-se da lei de Moisés, meu
servo. 15
66
 SHABBOS - 66a-100b
R. Joshua b. Levi também disse: Quando
Moisés subiu ao alto, ele encontrou o Santo,
bendito seja Ele, amarrando coroas nas
letras [da Torá].16 Disse-lhe Ele: 'Moisés, não
há [saudação de] Paz em tua cidade?'17 'Deve
um servo estender [uma saudação de] Paz ao
seu Mestre!' respondeu ele: 'No entanto,
19 ele
devias ter-me ajudado',18 disse ele.
Imediatamente clamou a Ele: E agora, peço-
te, que o poder do Senhor seja grande,
conforme disseste. 20
R. Joshua b. Levi também disse: Por que
está escrito; E quando o povo viu que
Moisés tardou [boshesh] [para descer do 21
monte]? 'Não leia boshesh' [atrasado] mas
ba'u shesh [a hora sexta tinha chegado].
Quando Moisés subiu ao alto, disse a
Israel: Voltarei no final de quarenta dias,
no início da hora sexta.22 No final de
quarenta dias, Satanás veio e confundiu o
mundo. Disse-lhes: 'Onde está o vosso
mestre Moisés?' 'Ele subiu ao alto',
responderam-lhe. 'A sexta [hora] chegou',
disse ele, mas eles o desconsideraram. 'Ele
está morto' - mas eles o desconsideraram.
[Então] ele lhes mostrou uma visão de seu
esquife, e isso é o que eles disseram a
Arão, por este Moisés, o homem,
23
etc.
Um dos rabinos perguntou a R. Kahana: Você
ouviu o que a montanha do Sinai [conota]? A
montanha onde milagres [nissim] foram
realizados para Israel, ele respondeu. Então
deveria se chamar Monte Nisal? Mas
[significa] a montanha sobre a qual um feliz
augúrio [siman] ocorreu para Israel. Então
deve ser chamado de Monte Simanai? Disse-
lhe: Por que não frequentas [a academia de]
R. Papa e R. Huna o filho de R. Joshua, que
fazem um estudo deagadá. Pois R. Hisda e
Rabbah, filho de R. Huna, disseram: Qual é [o
significado do] Monte Sinai? A montanha
sobre a qual desceu a hostilidade [sin'ah]
para idólatras. E assim disse R. Jose, filho de
R. Hanina:24
Tem cinco nomes: O deserto de
Zin, [significando] que Israel recebeu
mandamentos ali;25 o deserto de Cades, onde
os israelitas estavam
santificado [kadosh], o deserto de Kedemoth,
porque uma prioridade [kedumah] foi
conferida lá;26 o deserto de Paran,
1. Ibid. 8
2. Ibid. 7
3. Isso conecta Tissa com massa. [Ou, para envolvê-lo em um
juramento falso.]
4. Ibid. 12
5. Ibid. 13-15.
6. Ps. VIII, 10.
7. Mostrar que eles não exigiam mais que a Torá
fosse mantida no céu.
8. Ps. LXVIII, 19.
9. Ie. por sua referência depreciativa a ti como um
mero mortal criado do pó (adamah); cf. Gen.
II, 7, onde o hebraico para 'Homem' e 'solo'
são adam e adamah respectivamente.
10. Num. XVI, 47.
11. Ibid. 48
12. Trabalho. XXVIII, 23.
13. Ibid. 14, 22.
14. Certamente não foi dado a mim sozinho!
15. Mal. III, 22.
16. As 'coroas' ou 'Taggin', como são geralmente
designadas, são três pequenos traços (Ziyyunim
=punhais) que são escritos no topo das letras [H].
Para uma discussão de sua origem e propósito v.
JE art. Taggin.
17. Shalom (paz) é a saudação usual em hebraico.
18. Desejando-Me sucesso em Meus trabalhos.
19. Em uma subida posterior (Rashi).
20. Num. XIV, 17.
21. Ex. XXXII, 1.
22. Ou seja, ao meio-dia.
23. Ibid.
24. Eles mostraram sua indignidade ao rejeitar
a Torá.
25. Zin estando conectado com ziwah, 'ele
ordenou'.
26. Ou seja, Israel se tornou proeminente por
sua aceitação da Torá. [Ou, a Torá que
precedeu a Criação, v. Pes. 54a.]
Shabbath 89b
porque Israel frutificou [paru] e se multiplicou
ali; e o deserto do Sinai, porque a hostilidade
para com os idólatras desceu sobre ele.
Enquanto qual era o seu nome [real]? Seu
nome era Horeb. Agora eles discordam de R.
Abbahu, pois R. Abbahu disse: seu nome era
Monte Sinai, e por que se chamava Monte
Horebe? Porque desolação [hurbah] para
idólatras desceu sobre ela.
67
 SHABBOS - 66a-100b
COMO NÓS SABEMOS QUE UMA CINTA DE COR
CARMESA ESTÁ Amarrada, etc. [Em vez de] ka-
shanim [como fios escarlates], kashani [como
um fio escarlate] é necessário?1 Disse R. Isaac,
O Santo, bendito seja Ele, disse a Israel:
[Mesmo] se seus pecados forem como estes
anos [ka-shanim] que continuaram de forma
ordenada desde os seis dias da Criação até
agora,2 no entanto, eles serão brancos como a
neve. 3
Raba discursou: O que significa, vá agora, e
vamos raciocinar juntos, dirá o Senhor.4 [Em vez
de] 'Vá agora', Venha agora, é exigido: [em vez
de] 'dirá o Senhor', diz o Senhor, é exigido?5 no
tempo que virá, o Santo, bendito seja, dirá a
Israel: 'Vai agora aos teus antepassados, e eles
te repreenderão.'6 E eles dirão diante dEle,
'Soberano do Universo! Para quem devemos ir?
A Abraão, a quem disseste: Sabe com certeza
[que tua descendência será um estranho ... e
eles os afligirão ...],7 ainda assim, ele não
implorou misericórdia para nós? A Isaac, que
abençoou Esaú, E acontecerá, quando tu
tiveres o domínio,8 e ainda assim ele não
implorou misericórdia para nós? Para Jacó, a
quem Tu disseste,Eu descerei contigo para o
Egito,9 e ainda assim ele não implorou
misericórdia para nós? Para quem iremos
agora? [Em vez disso] deixe o Senhor declarar
[nossos erros]! '10 O Santo lhes responderá: Visto
que vos tornastes dependentes de Mim,
'embora vossos pecados sejam tão escarlates,
eles serão brancos como a neve'.
R. Samuel b. Nahmani também disse em
nome de R. Jonathan: O que se entende
por, Porque tu és nosso pai, embora
Abraão não o saiba, e Israel não nos
conheça: tu, Senhor, és nosso pai; nosso
redentor desde a eternidade é o teu
nome?11 No futuro vindouro o Santo,
bendito seja Ele, dirá a Abraão. 'Teus
filhos pecaram contra mim.' Ele deve
responder a Ele, 'Soberano do Universo!
Que eles sejam eliminados para a
santificação de Teu Nome. ' Então, Ele
dirá: 'Direi isso a Jacó, que experimentou
a dor de criar filhos: talvez ele o faça
suplicar misericórdia por eles. 'Então Ele dirá
a ele:' Teus filhos pecaram '. Ele [também]
responderá a Ele, 'Soberano do Universo!
Que eles sejam eliminados para a
santificação de Teu Nome. ' Ele retrucará:
'Não há razão para os homens velhos e
nenhum conselho para as crianças!' Então
ele dirá a Isaque: 'Teus filhos pecaram
contra mim.' Mas ele responderá: 'Soberano
do Universo! Eles são meus filhos e não Teus
filhos. Quando deram precedência a
"faremos" sobre "ouviremos" diante de Ti, Tu
os chamaste, Israel meu filho, meu 12
primogênito: agora eles são meus filhos, não
Teus filhos! Além disso, quanto eles
pecaram? Quantos são os anos do homem?
Setenta. Subtraia vinte, pelos quais não
punirás,13 [e] restam cinquenta. Subtraia
vinte e cinco que correspondem às noites, [e]14
sobram vinte e cinco. Subtraia doze e meia
de oração, alimentação e chamadas da
Natureza, [e] sobram doze e meio. Se
quiseres suportar tudo, está bem; se não,
metade esteja sobre mim e metade sobre ti.
E se Tu disseres, todos eles devem estar
sobre mim, eis! Eu me ofereci diante de Ti
[como um sacrifício]! ' [Então] eles
começarão e dirão: 'Pois tu [isto é, Isaque] és
nosso pai.' Então Isaque dirá a eles: 'Em vez
de me louvar, louve o Santo, bendito seja
Ele', e Isaque mostrará a eles o Santo,
bendito seja Ele, com seus próprios olhos.
Imediatamente, eles levantarão os olhos ao
alto e exclamarão: 'Tu, Senhor, és nosso pai;
nosso redentor desde a eternidade é o teu
nome. '
R. Hiyya b. Abba disse em nome de R.
Johanan: convinha que nosso pai Jacó
descesse ao Egito acorrentado por correntes
de ferro, mas seu mérito o salvou,15 pois está
escrito: Eu os puxei com cordas humanas,
com laços de amor; e eu era para eles como
os que tiram o jugo de suas mandíbulas, e
lhes pus
16
carne.
MISHNAH. SE UM TRABALHA MADEIRA, [O
PADRÃO PARA CULPABILIDADE É] TANTO
QUANTO É NECESSÁRIO PARA FERVER UM OVO
LEVE; [TEMPORADA] ESPECIARIAS, COMO
68
 SHABBOS - 66a-100b
MUITO CONFORME NECESSÁRIO PARA 14. Quando se dorme e não peca.
15. Lit .: 'causou isso por ele' - que ele desceu como
TEMPORAR UM OVO LEVE; E ELES COMBINAM
convidado de honra de Joseph.
COM CADA DE OUTROS.
17
NUTSHELLS, 16. Hos. XI, 4.
POMEGRANATE SHELLS, WOAD E 17. Para fazer o padrão.
MADDER, [O PADRÃO É] TANTO QUANTO 18. V. Sanh., Sonc. ed., p. 330, n. 5
É NECESSÁRIO PARA TINGIR A PEQUENA 19. Uma espécie de sabonete.

PEÇA DE PANO NA ABERTURA [TOPO] DE 20. Uma argila usada para limpeza.
21. Uma espécie de álcali ou mineral usado como sabão.
UMA REDE. URINA, NATRON.18 LYE, 19
22. Causado por uma mulher menstruada, v. Sanh. 49b.
CIMOLIAN EARTH E ASHLEG, TANTO
20 21
23. E obviamente o mesmo se aplica à madeira.
QUANTO FOR NECESSÁRIO PARA LAVAR A 24. Rashi: por exemplo, pimenta preta, pimenta branca, etc.
PEQUENA PEÇA DE PANO NA ABERTURA Tosaf: especiarias proibidas sob vários títulos, por
exemplo, 'orlah, kil'ayim, etc.
[TOPO] DE UMA REDE; R. JUDAH DISSE:
25. Se usado para temperar comida, a comida é
TANTO QUANTO É NECESSÁRIO PARA proibida.
REMOVER A22 MANCHA. 26. Se não houver o suficiente em um para transmitir um sabor,
mas apenas em combinação uns com os outros.
GEMARA. [Mas] nós [já] aprendemos uma vez: Uma
palheta, (o padrão é) tanto quanto é necessário para
Shabbath 90a
fazer uma caneta. Mas se for grossa ou esmagada,
tanto quanto é necessário para ferver o mais leve 1
Eles aprenderam isso sobre como adoçar condimentos,
dos ovos batidos e colocado em uma panela de
visto que são adequados para adoçar um prato. Portanto, é
guisado?23 - Pode-se dizer: [Isso está só] aí, porque
apenas porque eles são adequados para adoçar um prato,
não serve para nada [mais], mas como a madeira
mas de outra forma não é assim? - Aqui também [em nossa
serve para o dente de uma chave, por menor que
Mishná] eles são adequados para adoçar.
seja [culpabilidade]; portanto, somos informados [de
outra forma]. NUTSHELLS, POMEGRANATE SHELLS, WOAD
E MADDER, [O PADRÃO É] TANTO QUANTO
[TEMPERO] ESPECIARIAS, TANTO QUANTO
É NECESSÁRIO PARA TINGIR A PEQUENA
NECESSÁRIO PARA TEMPORAR UM OVO
PEÇA DE PANO, [etc.]. Mas isso contradiz:
LEVE. Mas o seguinte contradiz isso:
Se alguém realizar tinturas dissolvidas,2 [o
especiarias de duas ou três designações 24
padrão é] o quanto é necessário para tingir
pertencentes à mesma espécie ou três
uma amostra de cor para lã?3 - Disse R.
espécies [diferentes] são proibidas,25 e eles
Nahman em nome de Rabbah b. Abbuha:
combinam uns com os outros.26 E Ezequias
Isso porque ninguém se preocupa em
observou;
impregnar os corantes para tingir com eles
uma amostra de cor para a lã.
1. Isaías deve empregar o singular, paralelo a
'neve' na outra metade da frase.
URINA. A Tanna ensinou: Urina, até quarenta
2. Ou seja, não importa o quão profundamente o pecado o tenha
consumido.
dias. 4
3. Isa. I, 18.
4. lbid. NATRON. foi ensinado: natrão alexandrino,
5. EV é 'venha' e 'saith', mas essas traduções são mas não natrão de Antipatris. 5

inexatas.
6. Ou, convença você - de sua má ação. LYE [BORITH]. Rab Judah disse: Isso é areia.
7. Gen. XV, 13. Mas foi ensinado: Borith e areia? Em vez disso,
8. Ibid. XXVII, 40.
o que é Borith? Enxofre. Uma objeção é
9. Ibid. XLVI, 4.
10. Repreende-nos, não eles, porque não se levantada: a estes foram adicionados halbezin6
mostraram misericordiosos. e le'enn7 e borith e ahol. Mas se você afirma 8
11. Isa. LXIII, 16. que é enxofre, então o enxofre está sujeito a
12. Ex. 4. 22 shebi'ith? Certamente foi ensinado: Esta é a
13. Rashi: Como descobrimos, Deus não puniu até os
regra geral: tudo o que tem como raiz está
vinte anos de idade que aceitaram o relatório
dos espias; v. Num. XIV, 29. sujeito a shebi'ith, mas aquilo que

69
 SHABBOS - 66a-100b
não tem raiz não está sujeito a shebi'ith?
Mas o que é borith? Ahala.9 Mas foi
ensinado: E borith e ahala?10 - Existem dois
tipos de ahala.
TERRA CIMOLIANA. Rab Judah disse: Isso é 'puxe
o pau para dentro'. 11
ASHLEG. Samuel disse: Eu perguntei a todos os
marinheiros e eles me disseram que se chama
shunana; ele é encontrado na cavidade onde a
pérola está e é raspado com um prego de ferro.
MISHNAH. [SE EFECTUAR] PIMENTA
LONGA, DE QUALQUER QUANTIDADE,
ITRAN,12DE QUALQUER QUANTIDADE,
VÁRIOS TIPOS DE PERFUME, DE
QUALQUER QUANTIDADE, VÁRIOS TIPOS
DE METAIS, DE QUALQUER QUANTIDADE,
[PARTES] DAS ALTARES DA TERRA - ROLOS
COMIDOS OU SEUS MANTELOS COMIDOS
À MÃE, DE QUALQUER QUANTIDADE, [É
CULPÁVEL]. PORQUE SÃO ARMAZENADOS
PARA SER OCULTOS.13 R. JUDAH DISSE:
TAMBÉM AQUELE QUE REALIZA AS
EMBARCAÇÕES DE ÍDOLOS, DE
QUALQUER TAMANHO, [É CULPÁVEL],
PORQUE SE DIZ, E NÃO SE RETIRARÁ DA
COISA PREJUDICADA À SUA MÃO.
14
GEMARA. Qual a utilidade de qualquer
[pequena] quantidade de pimenta longa? Para
[dissipar] o odor [mau] da boca.
ITRAN, DE QUALQUER QUANTIDADE. Isso é
bom para quê? Para megrim.
VÁRIOS TIPOS DE PERFUMES, QUALQUER
QUANTIDADE. Nossos Rabinos ensinaram: Se
alguém executa um [perfume] fedorento, [o
padrão é] por menor que seja: óleo bom, por
menor que seja: carmesim [tintura], por 15
menor que seja; e uma rosa fechada, [o16
padrão é] uma. VÁRIOS TIPOS DE METAL,
QUALQUER QUANTIDADE. Para que serve? -
Foi ensinado; R. Simeon b. Eleazar disse:
Porque pode-se fazer um pequeno aguilhão
com isso.
Nossos rabinos ensinaram: Se alguém disser: 'Vejam,
eu juro17 ferro,'18 - regra de outros:19 Ele não deve
dar menos do que um côvado quadrado [de chapa de
ferro]. Para que serve? - Disse R. Joseph: Para afastar os
corvos.20 Alguns afirmam, Outros governam: Ele não
deve dar menos do que uma barreira de corvo. E
quanto é isso? - Disse R. Joseph: Um côvado quadrado.
[Se ele jurar] latão, ele não deve dar menos do que uma
prataminha senhora[vale a pena]. foi ensinado, R.
Eleazar disse: Ele não deve dar menos do que um
21
pequeno gancho de latão. Para que serve?
- Disse Abaye: As mechas foram raspadas
e os ramos [do candelabro] foram
lavados com ela.
ROLOS COMIDOS DE MÃE E MANTELOS
COMIDOS DE MÃE. Rab Judah disse: O verme
[mekak] que ataca os pergaminhos, o verme
[tekak] da seda, o ácaro [ela] das uvas, o
verme [pah] dos figos e o verme [heh] das
romãs são todos perigosos.22 Um certo
discípulo estava sentado diante de R.
Johanan comendo figos. 'Meu Mestre',
exclamou ele, há espinhos nos figos. 'O pah
[verme] matou essa pessoa',
23
respondeu ele.
MISHNAH. SE SE REALIZA UMA CESTA DE
PEDLAR, QUE CONTENHA MUITAS
MERCADORIAS, INCORRE APENAS UMA
OFERTA DE PECADO. [PARA] SEMENTES DE
JARDIM, [O PADRÃO É] MENOS QUE O
TAMANHO DE UMA FIGO SECA; R. JUDAH B.
BATHYRA RULED: CINCO.
1. Ou seja, onde os diferentes tipos de especiarias são todos
para adoçar.
2. Pronto para uso.
3. Dado ao tintureiro.
4. Depois disso, ele perde sua eficácia como um
agente de limpeza, e o padrão da Mishná não se
aplica.
5. Uma cidade fundada por Herodes, o Grande c.
10 AC na planície de Kefar Saba. era o limite
mais ao norte da Judéia (Tosaf. Git. VII. 9;
Yoma 69a) e cerca de vinte e seis milhas ao sul
de Cesaréia.
6. Jast .: bulbo de ornithogalum.
7. Jast .: jardim-orache.
8. Jast: uma planta alcálica usada como sabão. - Estas
foram adicionadas à lista de plantas sujeitas às
leis do sétimo ano (shebi'ith).
9. Jast: uma substância mineral usada para limpeza.
Mutilar. Nid. IX, 6. afirma que é um vegetal.
10. Este não é o mesmo Baraitha citado antes; v.
Maharsha.
11. Um apelido popular para carth Cimolian.
70
 SHABBOS - 66a-100b
12. Um tipo de resina usada para iluminação: cf. supra 24b.
13. Quando uma coisa sagrada deixa de ser adequada para
uso, ela deve ser 'escondida', ou seja, enterrada ou
descartada de acordo com os regulamentos declarados
em Meg. 26b, mas não jogado fora.
14. Deut. XIII, 17.
15. V. p. 218, n. 11
16. Lit., 'a virgem de uma rosa'.
17. Lit .. 'Eu (tomo) sobre mim mesmo'.
18. Para o Templo.
19. 'Outros' freqüentemente se refere a R. Meir, Hor. 13b.
20. Rashi: folhas de metal com pontas foram colocadas no
telhado do Templo para evitar que os pássaros
pousassem nele; v. MK 9a.
21. No Templo.
22. Para aquele que os come.
23. Eles são vermes perigosos, não espinhos.
Shabbath 90b
[PARA] SEMENTE DE PEPINO, [O PADRÃO É]
DOIS; SEMENTE DE GOURDS, DOIS; SEMENTE DE
FEIJÕES EGÍPCIOS, DOIS. SE UM REALIZAR UMA
LIMPEZA AO VIVO1 LOCUST, QUALQUER SEU
TAMANHO; MORTO, [SEU PADRÃO É] O
TAMANHO DE UMA FIGO SECA. O PÁSSARO DAS
VINHAS,2 SEJA VIVO OU MORTO, QUALQUER SEU
TAMANHO, PORQUE É ARMAZENADO PARA
MEDICAMENTO. R. JUDAH DISSE: TAMBÉM 3
AQUELE QUE REALIZA UMA LOCUSTA AO VIVO,
NÃO LIMPO, QUALQUER SEU TAMANHO, [É
CULPÁVEL], PORQUE É AFASTADO PARA UMA
CRIANÇA BRINCAR.
GEMARA. Mas isso contradiz: esterco, ou
areia fina, [o padrão é] tanto quanto é
necessário para fertilizar um talo de repolho:
esta é a visão de R. Akiba. Mas os Sábios
afirmam: Para fertilizar uma planta de alho-
poró?4 - Disse R. Papa: Num caso se semeia e
no outro não, porque não se preocupa em
tirar uma só semente para semear.
SEMENTE DE PEPINO. Nossos rabinos
ensinaram: se alguém tira grãos [de tâmaras], -
Se para plantar, [o padrão de culpabilidade é]
dois; se para comer, tanto quanto enche a boca
de um porco. E quanto enche a boca de um
porco? 1. Se for para combustível, tanto quanto
é necessário para ferver um ovo leve; se para
calcular,5 dois - outros dizem, cinco.
Nossos rabinos ensinaram: se alguém tirar dois fios de cabelo
da altura de um cavalo ou da altura de uma vaca, ele é
culpado, porque esses fios são deixados de lado para as
armadilhas [de pássaros]. Das cerdas duras de um suíno, uma
[envolve responsabilidade]; de bandas de palmeira,6 dois; de
filetes de palmeira,7 1.
O PÁSSARO DO VINHEDOS,
SEJA VIVO OU MORTO, QUALQUER SEU
TAMANHO. Qual é o pássaro das vinhas?
- Disse Rab: Palya be'ari.8 Abaye observou: E é
achado em uma palmeira de [apenas] uma
cobertura, e é preparado [como alimento] para
[adquirir] sabedoria; um come metade do [lado]
direito e metade do esquerdo, coloca [o resto] em
um tubo de latão e o sela com sessenta [isto é,
muitos] selos e o suspende ao redor de seu braço
esquerdo; e o token disso é. O coração do sábio
está à sua direita; mas o coração de um tolo está
à sua esquerda.9 Ele adquire tanta sabedoria
quanto deseja, estuda tanto quanto deseja e
[então] come a outra metade, pois se [ele não
fizer], seu aprendizado desaparecerá.
10
R. JUDAH DISSE: TAMBÉM AQUELE QUE
REALIZA, etc. Mas a primeira Tanna
detém, não é assim.11 Qual é a razão? Para que ele
[a criança] não comesse. Nesse caso, um
[gafanhoto] limpo é o mesmo, pois R. Kahana
estava diante de Rab e passando por um shoshiba
12 na frente de sua boca. 'Tira-o', disse-lhe ele,
'para que não digam que o estás a comer e, por
conseguinte, violando [a injunção], não vos
tornareis abomináveis.' Em vez disso, [a razão é]13
para que ela não morra e ele [a criança] comê-la.
Mas R. Judah [segura], se morrer, a criança
realmente chorará por isso. 14
CAPÍTULO X
MISHNAH. SE ALGUEM [TOMADO] LADO
DE SEMENTE, PARA UMA AMOSTRA OU
PARA UM MEDICAMENTO, E [ENTÃO] O
REALIZA NO SÁBADO, É CULPÁVEL
QUALQUER SEU TAMANHO.15 MAS TODOS
OS OUTROS NÃO SÃO CULPÁVEIS PARA
E SE
SALVAR DE ACORDO COM SEU PADRÃO. 16
ELE TRAZ DE VOLTA, SÓ É RESPONSÁVEL
17
DE ACORDO COM SEU PADRÃO.
18
71
 SHABBOS - 66a-100b
GEMARA. Por que ele deve ensinar, SE UM FICAR DE
LADO; ensine: Se alguém faz [alguma coisa] para
semear, para uma amostra ou para um remédio, é
19
culpado, qualquer que seja o seu tamanho?
- Disse Abaye: Discutimos aqui um caso, por
exemplo, em que alguém o deixou de lado e [então]
esqueceu por que o deixou de lado, e agora ele o
executa sem especificar o propósito:
1. Ou seja, que pode ser comido.
2. Uma espécie de gafanhoto; é discutido na
Gemara.
3. de acordo com a regra geral da Mishná supra
75b.
4. O que mostra que a semente de uma única planta
acarreta culpabilidade.
5. Por exemplo, cada um para denotar uma certa soma.
6. Ou seja, feito de casca de palmeira.
7. Rashi: feito de bastão de palmeiras. Estes são mais finos do
que as palmas das mãos.
8. Talvez, 'pesquisador nas florestas' (Jast.) - o nome de um
gafanhoto.
9. Eccl. X, um tolo que precisa adquirir sabedoria tem que amarrar
isso em seu braço esquerdo.
10. Lit., 'ser erradicado'.
11. Um gafanhoto impuro não é posto de lado, etc.
12. Uma espécie de gafanhoto de cabeça longa, que é
comestível.
13. Lev. XI, 43. A abominação consiste em comê-lo
vivo.
14. Mas não coma.
15. Visto que, ao colocá-lo de lado, ele mostra que o valoriza.
16. Conforme declarado no capítulo anterior.
17. Tendo feito isso, ele decide não semear, etc.,
afinal, e leva-o de volta para dentro de casa.
18. Pois, mudando de idéia, ele remove o valor
artificial que primeiro atribuiu a ele, e é o
mesmo que qualquer outro de sua espécie.
19. Pois um padrão definido é exigido apenas quando
alguém o executa sem qualquer propósito especificado.
Mas se ele declara seu propósito, ele ipso fucto
atribui um valor a ele.
Shabbath 91a
você pode dizer, Sua intenção foi cancelada;
portanto, 1somos informados de que sempre
que alguém faz algo, ele o faz com seu
propósito original.
Rab Judah disse em nome de Samuel: R. Meir
afirmava que alguém é culpado mesmo que
carregue um único [grão de] trigo para
semear. Mas isso é óbvio, [pois] aprendemos,
QUAL É O SEU TAMANHO? - Pode-se dizer,
QUALQUER SEU TAMANHO deve excluir [o padrão
de] a quantidade de um figo seco, mas mesmo assim
[ninguém é culpado a menos que haja uma azeitona:
portanto, somos informados [de outra forma]. R.
Isaac, filho de Rab Judah, contestou: Em caso
afirmativo,2 se alguém declara sua intenção de levar
a cabo toda a sua casa, não é realmente culpado se
não levar a cabo toda a sua casa? - Nesse caso, sua
intenção é nula em relação a todos os homens.
MAS TODOS OS OUTROS NÃO SÃO CULPÁVEIS
PARA SALVAR DE ACORDO COM SEU PADRÃO.
Nossa Mishná não concorda com R. Simeon
b. Eleazar. Pois foi ensinado: R. Simeon b.
Eleazar declarou uma regra geral: Aquilo que
não é adequado para ser colocado fora, e
não é [geralmente] colocado fora, ainda
assim tornou-se adequado para uma certa
pessoa,3 e ele o guardou, e então outro veio e
o carregou, este último é responsabilizado
pela intenção do primeiro.
Raba disse em nome de R. Nahman: Se
alguém levar um figo seco para comer e
depois decidir [usá-lo] para semear, ou o
contrário, ele é o responsável. Mas isso é
óbvio: considere deste ponto de vista4 [e]
existe o padrão, e considere-o desse ponto
de vista, [e] existe o padrão? - Você pode
dizer: [Ambos] remoção e depósito5 deve
ser feito com a mesma intenção, que está
ausente [aqui]: por isso ele nos informa [de
outra forma].
Raba perguntou: E se alguém tirar metade
de um figo seco para semear, mas ele inchar6
e ele decidir [usá-lo] como alimento? Você
pode argumentar, só lá7 ele é culpado,
porque considere-o deste ponto de vista [e]
lá é o padrão, e considere-o desse ponto de
vista e aí está o padrão: enquanto aqui, uma
vez que não continha o padrão de comida
quando ele o carregava para fora, ele não é
culpado. Ou talvez, já que ele seria culpado
por sua intenção de semear se ele se calasse
e não o pretendesse [para outra finalidade],8
ele ainda é culpado agora? Agora, você deve
decidir que, uma vez que ele seria culpado
por sua intenção de semear se ele se calasse
e não o pretendesse para outro
72
 SHABBOS - 66a-100b
propósito, ele ainda é culpado agora: e se
alguém levar até um figo seco para comer e
ele murchar e ele decidir [mantê-lo] para
semear?9 Aqui é certo que se ele
permanecesse calado, não seria culpado por
sua intenção original; ou talvez nós
consideremos10 o presente [apenas];
portanto, ele é culpado? Você deveria julgar
que consideramos o presente, portanto ele é
culpado: e se alguém levar para comer tanto
quanto um figo seco, ele murchar e depois
tornar a inchar? O [princípio da]
desqualificação opera com respeito ao
sábado ou não?11 A questão permanece.
Raba perguntou a R. Nahman: E se alguém jogar
terumah12 do tamanho de uma azeitona em uma
casa suja? A respeito de qual [é a pergunta]? Se
em relação ao sábado, exige o tamanho de um 13 nós
figo seco? Se em relação à contaminação,14
precisamos de comida tanto quanto um ovo? -
Afinal, é em relação ao sábado, [sendo as
circunstâncias], por exemplo, que haja comida
menos do que um ovo em quantidade e isso 15
perfaz a quantidade de um ovo. O que então: uma 16
vez que combina com respeito à contaminação,
ele também é culpado com respeito ao sábado;
ou talvez em todos os assuntos relacionados com
o sábado necessitemos do tamanho de um figo
seco? - Disse ele: Nós o aprendemos; Aba Saul
disse: Quanto aos dois pães,17 e os pães da
proposição,18 seu padrão é o tamanho de um figo
seco.19 Mas por quê: digamos, já que a respeito de
1. Desde que ele se esqueceu.
2. Que de acordo com a culpabilidade Mishná depende
das intenções de cada um.
3. Ele encontrou um uso para isso.
4. Lit., 'vá aqui'.
5. vp I, n. 5
6. Para o tamanho de um figo seco - isto é, antes de
depositá-lo, e ele muda de ideia da mesma forma
antes de depositá-lo.
7. No caso anterior.
8. A intenção deve ser expressa verbalmente e não
apenas mental.
9. V. n. 4
10. Lit., 'vá atrás'.
11. O princípio da desqualificação (lit., 'rejeição') é que uma vez
que uma coisa ou pessoa foi tornada inapta em relação a
um determinado assunto, ela ou ela permanece assim,
mesmo que as circunstâncias mudem.
Assim, aqui, ao murchar, torna-se impróprio para
causar responsabilidade, sendo inferior ao
padrão: permanece ou não? (Claro, se alguém o
fizer assim e depositar em outra ocasião, ele
certamente é culpado. Mas aqui ele se tornou
impróprio no decorrer de um ato, e a questão é
se ele pode se tornar apto novamente para a
conclusão deste mesmo agir.)
12. v. Glos.
13. Se o seu lançamento é um ato culpável.
14. Se se torna impuro.
15. Já está em casa.
16. E ele pousa perto do primeiro, tocando-o, e então ambos
se tornam impuros.
17. V. Lev. XXIII, 17.
18. v. Ex. XXV, 30.
19. Ou seja, se realiza no sábado, é a quantidade
mínima que envolve culpabilidade.
Shabbath 91b
está saindo, 1 [o padrão é] o tamanho de um
azeitona, também em relação ao sábado é do
tamanho de uma azeitona?
2
Como comparar!
Lá, imediatamente alguém o toma sem a
parede do Tribunal do Templo, ele se torna
impróprio como o que foi apagado, ao passo
que não há culpabilidade pela [violação do]
sábado até que ele o leve a solo público. Mas
aqui o sábado e a contaminação vêm
simultaneamente. 3
SE ELE RETIRAR, SERÁ RESPONSÁVEL SOMENTE
DE ACORDO COM SEU PADRÃO. Mas isso é
óbvio? Disse Abaye: Que caso discutimos aqui?
Por exemplo, se ele o joga em uma loja, mas
seu lugar é [distintamente] reconhecível.4 Você,
pode argumentar, uma vez que Seu lugar é
reconhecível, ele permanece em sua condição
original;5 ele [o Tanna], portanto, nos ensina
que, ao jogá-lo em uma loja, ele realmente o
anula 6
MISHNAH. SE UM TRABALHA ALIMENTOS
E OS COLOCA NO LIMIAR, SE ELE
[PRÓPRIO] SUBSEQUENTEMENTE O
REALIZA [NA RUA] OU OUTRO FAZ, NÃO É
CULPÁVEL, PORQUE O ATO [TODO] NÃO
FOI REALIZADO UMA VEZ. [SE UM
REALIZA] UMA CESTA CHEIA DE
PRODUTOS E A COLOCA NO LIMIAR
EXTERIOR, EMBORA A MAIORIA DO
73
 SHABBOS - 66a-100b
O PRODUTO É SEM, 7
ELE NÃO ESTÁ
CULPÁVEL A MENOS QUE ELE FAÇA A
CESTA INTEIRA.
GEMARA. Qual é esse limite? Digamos, um
limite que é terreno público? [Como estado
então] 'ELE NÃO É CULPÁVEL'! Certamente
ele foi executado de um terreno privado
para o público? Novamente, se for um limite
que é terreno privado, [como afirmar então]
SE ELE [PRÓPRIO] SUBSEQUENTEMENTE O
REALIZA [PARA A RUA] OU OUTRO FAZ ASSIM,
ELE NÃO É CULPÁVEL '? Certamente ele atua
de um terreno privado para o público? Em
vez disso, o limite é umkarmelith,8 e ele [o
Tanna] nos informa isso: A razão [que ele não
é culpado] é porque repousou no karmelith;
mas se não descansasse nokarmelith ele
seria o responsavel,9 nossa Mishná não
concorda com Ben 'Azzai. Pois foi ensinado:
se alguém carrega [um artigo] de uma loja
para um local aberto por meio de uma
colunata, ele é responsável; mas Ben 'Azzai
não o responsabiliza.
10
UMA CESTA CHEIA DE PRODUTOS.
Ezequias disse: Eles aprenderam isso
apenas com um cesto cheio de pepinos e
cabaças;
11
mas se estiver cheio de mostarda, ele é
culpável. 12
Isso prova que o empate do
navio não é considerado empate. Johanan 13
Mas R.
sustentou: Mesmo que esteja cheio de
mostarda, ele não é culpado, o que prova que
considera que o empate do navio é
considerado um empate. R. Zera observou:
Nossa Mishná implica que não é nem como
Ezequias nem como R. Johanan. 'Isso implica
que não é como Ezequias', pois afirma: A
MENOS QUE ELE TRAZER A CESTA INTEIRA.
Assim, apenas a cesta inteira; mas se todo o
produto [estiver sem], ele não é culpado, o que
mostra que considera que o laço do navio é
considerado empate. 'Implica que não é como
R. Johanan', pois afirma: EMBORA A MAIORIA
DO PRODUTO ESTÁ SEM: portanto, apenas a
maior parte do produto, mas se todo o produto
[estiver fora], embora o laço da cesta esteja
dentro , ele é responsável, o que mostra que
ele considera que o vínculo de um navio não é
considerado um vínculo.
dificuldade? 14 - Ezequias o reconcilia em
de acordo com seu ponto de vista, enquanto
R. Johanan o reconcilia de acordo com seu
ponto de vista. Ezequias reconcilia de acordo
com seu ponto de vista: A MENOS QUE ELE
LEVE TODA A CESTA. Quando é isso? no caso
de um cesto cheio de pepinos e cabaças. Mas
se estiver cheio de mostarda, é tratado como
se ELE FEZ TODA A CESTA, e ele é culpado '-
Enquanto R. Johanan reconcilia de acordo
com seu ponto de vista. EMBORA A MAIORIA
DO PRODUTO ESTEJA SEM, e não apenas a
maior parte, mas mesmo que todo o produto
[esteja sem] ele não é culpado, A MENOS QUE
LEVE TODA A CESTA.
Uma objeção é levantada: se alguém carrega uma
cesta de mascadores de especiarias e a coloca na
soleira externa, embora a maioria dos tipos [de
especiarias] estejam fora, ele não é culpado, a
menos que carregue a cesta inteira. Agora, isso
foi assumido como se referindo a grãos [de
especiarias],15 o que é uma dificuldade de acordo
com Ezequias? Ezequias lhe responde: A
referência aqui é a arbustos espinhosos.
16
R. Bibi b. Abaye levantou uma objeção: Se
alguém rouba uma bolsa no sábado, ele é
obrigado a fazer a restituição, uma vez que sua
responsabilidade pelo roubo surge antes de
sua profanação do sábado. Mas se ele o arrasta
para fora de casa, ele está isento, pois o
interdito do roubo e o interdito do sábado
ocorrem simultaneamente.17 Mas se você acha
que o empate de um navio é considerado um
empate,18 o interdito de roubo precede o do
sábado?19 - Se ele realizar por meio de sua
abertura,20 realmente é assim. Aqui, discutimos
o caso em que ele o executa por meio de seu
fundo.21 Mas aí está o lugar de suas costuras,
1. Além das paredes do Tribunal do Templo. - Devem ser
consumidos dentro do recinto do Templo; se forem
levados além disso, tornam-se impróprios para
alimentação, e o sacerdote que comer então viola uma
injunção negativa.
2. E uma vez que não raciocinamos assim,
vemos que não há conexão entre o padrão
de culpabilidade por cumprir no sábado e
aquele exigido para outros fins.
74
 SHABBOS - 66a-100b
3. Quando se trata de repouso, a ação de arremesso é
concluída. e simultaneamente o padrão para
contaminação é alcançado.
4. Ele não declarou realmente que havia mudado de
ideia, mas deixe ser inferido do fato de que ele o
jogou em um depósito de outros grãos.
5. Como destinado a semeadura separada.
6. Ou seja, ele perde sua identidade separada. e se torna
apenas parte da loja.
7. Na rua.
8 Supra 6a.
9. Embora tenha sido realizado por meio de um karmelith.
10. V. supra 5b.
11. Estes são longos e ainda estão parcialmente internos.
12. Uma vez que parte dele está inteiramente na rua.
13. Não consideramos toda a mostarda como uma
só porque está amarrada, por assim dizer,
pelo cesto, e a tratamos como pepinos e
cabaças. [O 'empate de um navio' em conexão
com o sábado é uma frase técnica que denota
aquele lado do navio na direção do domínio de
onde é executado (Rashi)].
14. A Mishná sendo autocontraditória.
15. Por exemplo, continha especiarias moídas, o que o torna
semelhante a uma cesta de mostarda.
16. [G], uma espécie de arbusto espinhoso usado para fins
medicinais e transportado em grandes feixes (Jast.).
17. v. Sanh., Sonc. ed., p. 491, n. 1
18. Para que o navio ainda seja considerado
dentro.
19. Ou seja, ele viola o primeiro antes do último. Pois
assim que parte da bolsa está do lado de fora, todo
o dinheiro dentro dessa parte é considerado
roubado, uma vez que ele pode retirá-lo pela boca
da bolsa, tal como está.
20. A boca ou abertura anterior.
21. Através do qual ele não pode remover as moedas;
portanto, ele ainda não os roubou.
Shabbath 92a
que ele pode rasgar 1 se ele deseja e
extrair [as moedas]? - A referência é a uma barra
de metal.2 Mas, uma vez que tem alças,3 ele [o
ladrão] pode tirar até a abertura, desamarrar [as
correias] e tirar a barra,4 enquanto as alças
[ainda] o unem ao interior?5 - Refere-se a aquele
que não possui alças. Alternativamente, tem
alças, mas são enroladas em volta dela [a bolsa].6
E Raba disse o mesmo: Eles aprenderam isso
apenas de um cesto cheio de pepinos e cabaças,
mas se estiver cheio de mostarda ele é o culpado.
Isso prova que ele sustenta que o empate de um
navio não é considerado empate. Abaye decidiu:
Mesmo que esteja cheio de mostarda, ele não é
culpado, [o que] prova que ele considera que
o empate de um navio é considerado empate.
Abaye [posteriormente] adotou a visão de
Raba, enquanto Raba adotou a visão de Abaye.
Agora, Abaye é contraditório, e Raba também.
Pois foi ensinado: Se alguém leva produtos
para a rua, - Abaye disse: Se em sua mão, ele é
culpado;7 se estiver em um navio, ele não é 8
culpado. Mas Raba decidiu: Se em suas mãos,
ele não é culpado;9 se estiver em uma 10 -
embarcação, ele é culpado? Reverta. 'Se em sua
mão, ele é culpado'? Mas aprendemos: se o
mestre estende a mão por fora e o pobre tira
[um objeto] dela, ou coloca [um artigo] nela e o
leva para dentro, ambos estão isentos? - Lá
está acima de três [largura de mão],11 mas aqui
está abaixo de três. 12
MISHNAH. SE ALGUEM REALIZA [UM
ARTIGO], SEJA COM A SUA DIREITA OU
COM A [MÃO] ESQUERDA, NO COLO OU
SOBRE SEU OMBRO, É CULPÁVEL,
PORQUE ASSIM ERA CARREGAR DOS
FILHOS DE KOHATH. DE MANEIRA13
RETORNA,14 [EG,] COM O SEU PÉ, NA BOCA,
COM O SEU COTOVELO, NA ORELHA, NO
CABELO, NO CINTO COM SUA ABERTURA
PARA BAIXO, ENTRE O CINTO15E A SUA
CAMISA, NO ELE DE SUA CAMISA, EM
SEUS SAPATOS OU SANDÁLIAS, ELE NÃO É
CULPÁVEL, PORQUE NÃO REALIZOU
COMO AS PESSOAS [GERALMENTE]
REALIZAM.
GEMARA. R. Eleazar disse: Se alguém carrega
um fardo acima de dez palmos [do nível da
rua], ele é culpado,16 pois assim foi o transporte
dos filhos de Coate. E como sabemos que o
carregamento dos filhos de Coate [foi assim]?
Porque está escrito, pelo tabernáculo, e pelo
altar ao redor: o altar é comparado ao
Tabernáculo:
17
assim como o Tabernáculo tinha
dez côvados [de altura], assim era o altar de
dez côvados de altura. E como sabemos isso do
próprio Tabernáculo? - Porque está escrito, Dez
côvados será o comprimento de uma tábua,18 e
é [também] dito, e ele estendeu a tenda sobre
o Tabernáculo, sobre o qual Rab comentou:
Moisés, nosso 19
Mestre, estendeu-a. Portanto,
você pode aprender que os levitas tinham dez
côvados de altura. 20
75
 SHABBOS - 66a-100b
Ora, é bem sabido que qualquer fardo que se
carregue nas aduelas, um terço fica acima [da
altura do porteiro] e dois terços abaixo: assim,
verifica-se que foi muito elevado.21
Alternativamente, [é deduzido] da Arca. Pois
um Mestre disse: A Arca tinha nove [largura da
mão], e o propiciatório tinha uma largura da
mão; portanto, temos dez. E é bem sabido que
qualquer fardo que se carregue nas aduelas,
um terço está acima e dois terços abaixo:
assim, verifica-se que foi muito elevado. Mas
deduzir isso de Moisés?
22
- Talvez Moisés fosse
diferente, porque um Mestre disse: OShechiná
baseia-se apenas em um homem sábio, um
homem forte, um homem rico e um homem
alto. ' 23
Rab disse com base na autoridade de R. Hiyya: Se
alguém carrega um fardo sobre sua cabeça24 no
sábado, ele está sujeito a uma oferta pelo pecado.
porque o povo de Huzal25 faça assim. Então o povo de
Huzal é a maioria no mundo! Em vez disso, se
declarado, foi assim declarado: Rab disse sob a
autoridade de R. Hiyya: se um huzalita carregar um
fardo sobre sua cabeça no sábado, ele está sujeito a
uma oferta pelo pecado, porque seus concidadãos
fazem isso. Mas deixe sua prática27 ser nulo em
comparação com o de todos os homens?28 Em vez
disso, se afirmado, foi assim afirmado: Se alguém
carrega um fardo sobre sua cabeça, não é culpado.
1. [As costuras de suas bolsas foram costuradas frouxamente
(Tosaf.)].
2. E enquanto parte dela estiver dentro, ele não cometeu
nenhum roubo.
3. Para fechá-lo.
4. Pelo qual ele já cometeu o furto.
5. A respeito do sábado; portanto, ele ainda não
profanou o sábado.
6. Para que, ao retirá-lo até a abertura, toda a bolsa e as
alças fiquem também do lado de fora.
7. Mesmo que o seu corpo esteja em casa, porque o laço do
seu corpo não é um laço a este respeito.
8. Se parte do utensílio estiver dentro, como R. Johanan
supra 91b; isso contradiz a visão subsequente de
Abaye.
9. O empate do corpo é um empate.
10. [Era do conhecimento dos retratores do Talmud que
essa controvérsia ocorreu depois que Abaye e Raba
se retrataram (Tosaf.)];
11. E a isenção é porque a mesma pessoa não
afetou tanto a retirada quanto o depósito,
não pelo vínculo do corpo.
12. Para que esteja tecnicamente em repouso; Cf. p. 12, n. 6
13. Em conexão com o Tabernáculo no deserto,
v. Num. VII, 9. A definição de trabalho
proibido no sábado, que envolve
culpabilidade, é aprendida no Tabernáculo;
v.supra 49b.
14. Este é o idioma para qualquer coisa feita de maneira
incomum.
15. É claro que, se a abertura for para cima, carregá-la
seria bastante comum.
16. Embora o espaço ali se classifique como um lugar de
inculpabilidade v. supra 6a.
17. Num. III, 26.
18. Ex. XXVI, 16.
19. Ibid. XL, 19.
20. Presume-se agora que todos os levitas eram tão altos quanto
Moisés.
21. Os coatitas carregavam o altar em varas sobre os
ombros. Permitindo que dois terços do altar
balancem abaixo do topo de suas cabeças, a base
do altar ainda estaria a um terço de dez côvados
- isto é, três e um terço côvados - do chão, que é
consideravelmente mais do que dez palmos.
22. Para permitir os levitas da altura usual, isto
é, três côvados e dezoito palmos, e dois
26
terços da Arca, ou seja, seis e dois terços
palmos balançando abaixo do nível de suas
cabeças, seu fundo ainda seria onze e um
terço palmos acima do solo. - Esta
alternativa rejeita a dedução de Moisés.
23. Conseqüentemente, a altura de Moisés pode ter sido excepcional.
V. Ned., Sonc. ed., p. 119 n. 4; também Gorfinkle,
'The Eight Chapters of Maimonides', p. 80, para uma
explicação interessante, embora fantasiosa, dessa
passagem.
24. Não segurando com as mãos.
25. V. Sanh., P. 98, n. 3
26. Para definir o padrão para todos os outros
27. Lit., 'mente'.
28. Visto que a maioria das pessoas não o carrega dessa forma, é uma
forma incomum de transporte
Shabbath 92b
E se você objetar, mas o povo de Huzal assim
o faz, sua prática é nula em comparação com
a de todos os homens.
MISHNAH. SE ALGUEM PRETENDE
REALIZAR [UM OBJETO] NA FRENTE DELE,
MAS FUNCIONA REDONDO1 ATRÁS DELE
NÃO É CULPÁVEL; ATRÁS DELE, MAS
FUNCIONA REDONDO DIANTE DELE, ELE É
CULPÁVEL. [AINDA] NA VERDADE FOI
DISSE: UMA MULHER, QUE SE ENVOLVE
COM UM AVENTAL SE [O ARTIGO É
CARREGADO]
76
 SHABBOS - 66a-100b
ANTES OU ATRÁS DELA, 2 É ANTES DELE, deve ser [declarado]. [Pois] você
CULPÁVEL, PORQUE É NATURAL SE 3
REVERSAR. R. JUDAH DISSE: TAMBÉM4
AQUELES QUE RECEBEM NOTAS.
5
GEMARA. Qual é a diferença em [pretender
carregá-lo] ANTES DELE, MAS FUNCIONA
ATRÁS DELE, que ELE NÃO É CULPÁVEL?
[Presumivelmente] porque sua intenção
não foi cumprida! Mas então [se ele
pretendia carregá-lo] ATRÁS DELE, MAS
FUNCIONA ANTES DELE, [ali] também sua
intenção não foi cumprida! Disse R.
Eleazar: Há uma contradição:6 quem
aprendeu um não aprendeu o outro. Raba
disse: Mas qual é a dificuldade: Talvez
[onde pretendia carregá-lo] ANTES DELE,
MAS FUNCIONA ATRÁS DELE, por isso ELE
NÃO É CULPÁVEL, pois pretendeu uma
vigilância forte enquanto conseguiu [em
dar é apenas] uma vigilância fraca;7 mas [se
ele pretendia carregá-lo] ATRÁS DELE, MAS
FUNCIONOU DIANTE DELE, esta é a razão
que ELE É CULPÁVEL, porque ele pretendia
[apenas] uma vigilância fraca enquanto ele
conseguiu [em dar-lhe] uma vigilância
forte.8 Mas então qual é a dificuldade de R.
Eleazar? As implicações da Mishná são uma
dificuldade: SE ALGUEM PRETENDE
REALIZAR [UM OBJETO] NA FRENTE 9
DELE,
MAS FUNCIONA REDONDA DIANTE DELE,
ELE NÃO É CULPÁVEL: portanto [se ele
pretende carregá-lo] atrás de si e ele vem
atrás dele, ele é culpado. Então considere a
segunda cláusula: ATRÁS DELE, MAS
FUNCIONA ANTES DELE, só então ele é
CULPÁVEL: portanto [se ele pretende
carregá-lo] atrás de si e vier atrás dele, ele
não é culpado?10 - Disse R. Eleazar: Há uma
contradição: quem aprendeu um não
aprendeu o outro. R. Ashi observou: Mas
qual é a dificuldade: Talvez ele leve a um
clímax: é desnecessário [determinar que se
ele pretendia carregá-lo] atrás dele e ele 11
veio atrás dele, ele é culpado, pois sua
intenção foi cumprida. Mas mesmo [se ele
pretende carregá-lo] ATRÁS DELE, MAS
FUNCIONA REDONDO
pode pensar que eu governarei, uma vez que seu
intenção não foi realizada, ele não é culpado;
portanto, ele nos informa que pretendia [apenas]
uma vigilância fraca, ao passo que ele conseguiu
[dar-lhe] uma vigilância forte, de modo que ele é
culpado.
[Digamos que para onde ele pretende carregá-
lo] atrás dele, e vem atrás dele, há uma
polêmica de Tannaim? Pois foi ensinado: se
alguém pretende realizar [um objeto] em seu
cinto com a abertura acima, mas o leva para
fora, seu cinto com a abertura abaixo, [ou] se
alguém pretende realizar em seu cinto com
sua abertura abaixo,12 - R. Judah declara que ele
é culpado, mas os Sábios o consideram não
culpado. Disse R. Judah a eles: Vocês não
admitem que [se alguém pretende realizar um
objeto] atrás dele e vem atrás dele, ele é
culpado?13 Enquanto lhe diziam: Você não
admite que [se alguém realizar um objeto] com
as costas da mão ou com o pé, ele não é
culpado? Disse R. Judah: Eu declarei um
argumento, e eles declararam um argumento.
Não encontrei resposta para o argumento
deles, e eles não encontraram resposta para o
meu. Agora, visto que ele diz a eles: 'Vocês não
admitem', não se segue com certeza que os
rabinos sustentam que ele não é culpado?14
Então, de acordo com o seu raciocínio, quando
eles lhe dizem: 'Não admita', segue-se que R.
Judá o considera culpado! Mas com certeza foi
ensinado: com as costas da mão ou do pé,
todos concordam que ele não é culpado! Em
vez disso, [conclua assim: se alguém pretende
realizar um objeto] atrás dele e ele vem atrás
dele, todos concordam que ele é culpado; com
as costas da mão ou do pé, todos concordam
que ele não é culpado. Eles diferem quando [ele
o carrega] em seu cinto com sua abertura
abaixo: um Mestre compara-o a [a intenção de
realizá-lo] atrás dele e ele vem atrás dele,
enquanto o outro Mestre o compara [a
carregar] pelas costas da mão ou do pé.
NA VERDADE, FOI DISSE: UMA MULHER, etc. Foi
ensinado: Cada [declaração de] 'Na verdade
[etc.]' é o halachá. 15
77
 SHABBOS - 66a-100b
R. JUDAH DISSE: TAMBÉM AQUELES QUE RECEBEM
NOTAS. A Tanna ensinou: Porque os funcionários
do Estado fazem assim. 16
MISHNAH. SE ALGUEM FAZER UM PÃO
PARA A RUA, É CULPÁVEL; SE DOIS O
REALIZAREM, NÃO SÃO CULPÁVEIS. SE
UM NÃO PODE REALIZAR E DOIS FAZER,
ESTÃO CULPÁVEIS; MAS R. SIMEON
ISENTA [ELES].
17
GEMARA. Rab Judah disse em nome de Rab
outro estado, Abaye disse - outros afirmam, foi
ensinado em um Baraitha: Se cada um sozinho
é capaz,18 - R. Meir considera [eles] culpados,
enquanto R. Judah e R. Simeon consideram
[eles] não culpados. Se cada um sozinho for
incapaz, R. Judah e R. Meir consideram [eles]
culpados, enquanto R. Simeon os isenta. Se um
é capaz, mas o outro não, todos concordam
que ele é culpado.19 Foi ensinado da mesma
forma: se alguém leva um pão para a rua, é
culpado. Se dois o cumprirem: R. Meir o declara
culpado; Regras de R. Judá: Se alguém não
pôde realizá-lo e ambos realizam, são culpados,
caso contrário, não são culpados; enquanto R.
Simeon isenta [eles].
De onde sabemos isso? - Pois nossos rabinos
ensinaram: [E se alguém ... pecar ...] em seu
fazer [etc.]:20 [só] quem faz tudo [é culpado],
mas não quem faz parte. Como assim? Se
dois segurarem um forcado e varrerem [o
milho];21 [ou] a lançadeira e pressione;22 ou
uma pena. e escrever; ou uma bengala, e
carrego para a rua,23 - Posso pensar que são
culpados: daí se afirma, 'no seu fazer':
[apenas] aquele que faz tudo, mas não
aquele que faz parte.
1. Lit., 'vem'.
2. Ou seja, se ela pendurar alguma coisa para
realizar, antes ou atrás dela, mas se
inverter.
3. Lit., 'ajuste'.
4. Conseqüentemente, ela sabe disso, e tal deve ser
considerada sua intenção.
5. Tosaf .: funcionários que saem com documentos
para recenseamento, inventários do tesouro
do Estado, etc. Carregavam em bolsas
penduradas no cinto, que às vezes
virou-se de costas para a frente. R. Judah determina que
estes também são culpados em tal caso.
6. Jast. R. Han: (eu faço) um juramento! (citado em Tosaf.
Keth. 75b sv [H]).
7. Conseqüentemente, sua intenção não foi realizada.
8. Conseqüentemente, sua intenção foi mais do que realizada.
9. [MS.M .: Em vez disso, se houver uma dificuldade, o
seguinte é a dificuldade.]
10. Presumivelmente porque tal transporte não é natural, visto que
não se pode exercer uma vigilância adequada.
11. Lit., 'afirma ele', 'é desnecessário'.
12. Esta é a leitura do Tosef. Shab. e é assim
emendado aqui por Wilna Gaon. Cur. edd .: Se
alguém sacar dinheiro no cinto com a
abertura acima, é culpado; se a sua abertura
for abaixo, R. Judah declara que é culpado, etc.
13. Portanto, aqui também, embora carregar um objeto em um cinto
com a abertura abaixo seja incomum.
14. Portanto, é dependente de Tannaim.
15. VBM 60a.
16. 'Aruk: eles carregam seus documentos em um
avental ao redor de seus lombos, e às vezes estes
estão na frente e às vezes atrás.
17. De uma oferta pelo pecado.
18. Para fazer isso sozinho.
19. Isso é discutido infra.
20. Lev. lv, 27.
21. O que é proibido com base nas polias de
ligação, supra 73a.
22. O que é tecer.
23. Todas essas ações podem ser feitas por um homem.
Shabbath 93a
[Se seguram] um bolo redondo de figos
prensados e o levam para a rua, ou uma trave,
e o levam para a rua, - R. Judá disse: Se um não
pode levar e ambos levam, eles são culpáveis;
se não, eles não são culpados. R. Simeon
decidiu: Mesmo que não se possa realizá-lo e
ambos realizem, não são culpados: por isso
[razão] se afirma, 'em seu fazer', [ensinar que]
se uma só pessoa o faz, ele é responsável; ao
passo que se dois o fizerem, eles estão isentos.
Em que eles diferem? Neste versículo: E se
uma pessoa do povo comum pecar
involuntariamente, em seu ato, [etc.]. R.
Simeon afirma: Três limitações estão
escritas: 'uma pessoa' pecará, 'uma' pecará,
'ao fazer' pecará.1 Um exclui [o caso em que]
uma [pessoa] remove um artigo [de um
domínio] e outra o deposita [no outro
domínio]; um segundo é excluir [o caso de]
78
 SHABBOS - 66a-100b
cada um podendo [separadamente realizar a
ação]; e a terceira é excluir onde nenhum
deles é capaz [sozinho]. R. Judah [detém]: um
exclui [o caso em que] uma [pessoa] remove
e outra deposita; a segunda é excluir [o caso
de] cada um sendo capaz; e a terceira é
excluir [o caso de] um indivíduo que age sob
a decisão deBeth din.2 Mas R. Simeon é
consistente com sua visão, pois ele afirma:
Um indivíduo que age sob a decisão de Beth
din é responsável.3 Enquanto R. Meir
[argumenta]: Está então escrito, 'uma pessoa
pecará', 'um pecará', 'ao fazer isso pecará'!
[Apenas] duas limitações estão escritas:4 um
exclui [o caso em que] um remove e outro
deposita, e o outro exclui [o caso de] um
indivíduo que age sob a decisão de Beth din.
O Mestre disse. 'Se um é capaz, mas o outro não,
todos concordam que ele é culpado.' Qual é o
culpado? - Disse R. Hisda: Aquele que pode. Pois
se aquele que é incapaz, - o que ele faz então?5
Disse R. Hamnuna para ele: Certamente ele o
ajuda? Ajudar não é [ato] concreto, respondeu
ele. R. Zebid disse sob a autoridade de Raba: Nós
aprendemos da mesma forma: Se ele [azab] está
sentado em uma cama e quatro panos estão sob
os pés da cama,6 eles são impuros, porque não
pode se sustentar em três; mas7
R. Simeon o
declara limpo.8 Se ele está montado em um
animal e quatro panos estão sob seus pés, eles
estão limpos, porque ele pode se apoiar em três.
Mas por quê? certamente cada um ajuda o outro?
Portanto, deve ser porque sustentamos que
ajudar não é um [ato] concreto. Disse Rab Judah
de Diskarta:9 Afinal, posso dizer que ajudar é um
ato concreto; mas aqui é diferente porque [o
animal] tira [o pé] inteiramente [do chão].10 Mas,
uma vez que remove alternativamente um pé e
depois outro, que seja como um zab quem se vira.
11 Não aprendemos, se um zab está deitado em
cinco bancos ou cinco correias ocas:12 se ao longo
de seu comprimento, eles são impuros;13 mas se
ao longo de sua largura, eles estão limpos. [Mas]
se ele está dormindo, [e] há uma dúvida de que
ele pode ter se voltado [contra eles],14 eles são
impuros? Portanto15 com certeza deve ser porque
dizemos, ajudar não é concreto.
R. Papi disse em nome de Raba: Nós também aprendemos
assim.
1. Ou seja, cada uma dessas expressões limita a lei à
ação de um único indivíduo.
2. E assim peca; ele não está sujeito a uma oferta pelo
pecado.
3. v. Hor. 2b.
4. v., 'Uma alma' e 'em seu fazer'.
5. Ele mesmo não pode efetuar nada.
6. Ou seja, um pano sob cada pé.
7. Para que cada um seja considerado como tendo
suporte completo. visto que a cama não pode
suportar sem ela e, portanto, o pano sob ela é
impuro como midras (vp 312, n. 9). - Para que
uma coisa se torne impura como midras, o maior
peso dozab deve descansar sobre ele.
8. Coerentemente com sua visão aqui, onde nenhum dos dois
pode fazer o trabalho sozinho, cada um é considerado
apenas como um auxiliar.
9. Deskarah, dezesseis parasangs NE de Bagdad,
Obermeyer, p. 146
10. Conseqüentemente, nem mesmo é considerado como uma ajuda.
11. Mudança de um suporte para outro, como na
Mishná citada.
12. Provavelmente como alças compridas. mas oco, e pode ser
usado como bolsas de dinheiro.
13. Porque ele pode ter mudado de um para o outro,
de modo que cada um recebeu a maior parte de
seu peso.
14. E chegar a ser ao longo de seu comprimento.
15. No caso do animal.
Shabbath 93b
R. José disse: Um cavalo suja pelas patas
dianteiras, um asno pelas patas traseiras, porque
o cavalo descansa o seu peso1 nas patas
dianteiras, enquanto um asno repousa sobre as
patas traseiras.2 Mas por que, visto que eles [os
pés] se ajudam [a suportar o peso do animal]?
Portanto, certamente deve ser porque dizemos
que ajudar não é concreto [ato].
R. Ashi disse: Nós também aprendemos isto: R.
Eliezer disse: Se um pé está no utensílio e o
outro no pavimento, um pé na pedra e o outro
no pavimento, consideramos: onde quer que se
o utensílio ou o pedra seja removida, ele pode
se colocar no outro pé, seu serviço é válido; se
não, seu serviço é inválido. Mas por que, visto 3
que eles [os pés] se ajudam? Portanto,
certamente deve ser porque dizemos que
ajudar não é concreto [ato].
79
 SHABBOS - 66a-100b
Rabina disse: Nós também aprendemos isso: se
ele [o padre] apanha [o sangue] com a mão
direita, enquanto a esquerda o ajuda,4 seu serviço
é válido. Mas por que isso, visto que elas [as
mãos] se ajudam? Mas com certeza deve ser
porque dizemos, ajudar não é concreto [ato]. Isso
prova isso.
O Mestre disse: 'Se cada um sozinho for capaz: R.
Meir considera [eles] culpados.' Os estudiosos
perguntaram: A quantidade padrão exigida para
cada um ou talvez um padrão [seja suficiente]
para todos?5 R. Hisda e R. Hamnuna [diferem
nisso]: um afirma, O padrão [é exigido] para cada
um; enquanto as outras regras: Um padrão [é
suficiente] para todos. R. Papa observou em
nome de Raba, Nós também aprendemos assim:
Se ele [azab] está sentado em uma cama e quatro
panos estão sob os pés da cama, eles estão sujos,
porque não pode ficar sobre três. Mas por quê: 6
deixe o padrão da gonorréia ser necessário para
cada um?7 Portanto, certamente deve ser porque
dizemos: Um padrão [basta] para todos.
R. Nahman b. Isaque disse: Nós também aprendemos
assim: Se um veado entrar em uma casa e alguém a
trancar diante dele,8 ele é culpado; se dois o
bloquearem, estão isentos.9 Se um não pudesse trancá-
lo, e ambos trancassem, eles são culpados. Mas por
quê? deixe o padrão de trapping ser necessário para
cada um?10 Portanto, certamente deve ser porque
dizemos: Um padrão [basta] para todos.
Rabina disse: Nós também aprendemos assim: se os
parceiros roubam [um boi ou uma ovelha] e o abatem,
eles são responsáveis.11 Mas por quê? deixe o padrão de
abate ser necessário para cada um? Portanto,
certamente deve ser porque dizemos: Um padrão
[basta] para todos.
E R. Ashi [também] disse: Nós também aprendemos
assim: se dois carregam a bengala de um tecelão
[pena], eles são culpados. Mas por quê? deixe o
padrão de realização ser necessário para cada um?
Portanto, certamente deve ser porque dizemos: Um
padrão [basta] para todos. Disse R. Aha filho de Raba
para R. Ashi: Talvez seja lá que contenha
[combustível] suficiente para ferver um ovo leve
para cada um?12 - Se sim, ele [o Tanna] deveria nos
13
informar sobre uma bengala em geral? porque
particularmente de um tecelão? 14 No entanto, talvez seja
grande o suficiente para cada um tecer um
pano com ele?15 Portanto, nada pode ser
inferido disso.
Um tanna16 recitado antes de R. Nahman: Se
dois carregam a bengala de um tecelão, eles
não são culpados; mas R. Simeon os declara
culpados. Para onde isso tende!17 - Em vez disso,
diga: Eles são culpados, enquanto R. Simeon os
isenta.
MISHNAH. SE UM REALIZA MENOS DO QUE
A QUANTIDADE PADRÃO DE ALIMENTOS
EM UM UTENSIL, NÃO É CULPÁVEL MESMO
A RESPEITO DO UTENSILO, PORQUE O
UTENSILO É A MESMO SUBSIDIÁRIO. [SE
UM CARREGAR] UMA PESSOA VIVA NA
CAMA, NÃO É CULPÁVEL MESMO A
RESPEITO DA CAMA, PORQUE A CAMA É
SUBSIDIÁRIA A ELE;18 UM CORPSE EM UMA
CAMA, ELE É CULPÁVEL. E ASSIM [SE UM
FAZ] O TAMANHO DE UMA OLIVEIRA DE UM
CORPSE, O TAMANHO DE UMA OLIVEIRA DE
UMNEBELAH, OU O TAMANHO DE UMA
LENTILHA DE UMA COISA RÁPIDA [MORTA]
[SHEREZ], ELE É CULPÁVEL.19 MAS R. SIMEON
DECLARA-O ISENTO.
20
GEMARA. Os nossos rabinos ensinaram: Se alguém
transportar alimentos na quantidade normalizada, se
em um utensílio, ele é responsável pelos alimentos e
isento quanto ao utensílio! mas se ele precisa do
utensílio, ele também é responsável em relação ao
utensílio.21 Então isso prova que se alguém comer dois
pedaços de heleb do tamanho de uma azeitona em um
22
estado de inconsciência, ele está sujeito a dois
[sacrifícios]? Disse R. Shesheth: O que estamos
discutindo aqui? Por exemplo,
1. Lit., 'a inclinação de um cavalo'.
2. A referência é a um pano colocado sob os pés desses
animais quando um zab cavalga sobre eles.
3. Um sacerdote executava o serviço no Templo
descalço, e nada poderia se interpor entre
seus pés e o pavimento.
4. Pegar o sangue de um sacrifício para sua
posterior aspersão no altar faz parte do
serviço sacrificial e, como todas as outras
partes, deve ser realizado com a mão direita.
5. Quando duas pessoas carregam um artigo de comida
que cada uma poderia fazer sozinha, ele deve ser
tão grande quanto dois figos secos, para que haja o
80
 SHABBOS - 66a-100b
padrão para cada um, Ou um é suficiente para
torná-los culpados?
6. V. supra um para notas.
7. 'O padrão da gonorréia' é que um todo zabrepousa sobre um
artigo - então é impuro. Nesse caso, também, quatro zabim
devem estar deitados na cama para que os quatro panos
sejam contaminados.
8. Para que não escape. Isso constitui armadilha,
que é um trabalho culposo; v. Mishnahsupra
73a.
9. Cfr. supra 92b.
10. Viz., Dois veados devem ser exigidos.
11. v. Ex. XXI, 37.
12. Mishná supra 89b.
13. O padrão é ferver um ovo leve.
14. O padrão do qual é diferente; v. próxima nota.
15. Este é o padrão da bengala de um tecelão.
16. V. sv (b).
17. Ie. certamente R. Simeon governa na direção oposta, que
se dois executam uma ação, mesmo que cada um seja
incapaz de fazê-la separadamente, eles estão isentos.
Jast. traduz: em direção à cauda! ou seja, inverta-o.
18. Carregar uma pessoa viva não é um crime
culposo, v. infra 94a.
19. Estes são os respectivos mínimos que
contaminam. Portanto, retirá-los das fileiras da
casa é um trabalho importante, uma vez que a
fonte de contaminação é removida.
20. Para levar um cadáver, etc. Pois seu propósito é
meramente negativo, isto é, ele não deseja ter o
cadáver em sua casa, mas na verdade não o quer
na rua; portanto, é um trabalho não essencial em
si, e que R. Simeon sustenta não é uma ofensa
culpável, embora seja proibido.
21. Portanto, ele está sujeito a dois sacrifícios.
22. Certamente não é assim, mas os casos são análogos.
Shabbath 94a
onde ele pecou involuntariamente a respeito da
comida, mas deliberadamente a respeito do
utensílio.1 R. Ashi objetou: Mas é afirmado, 'em
relação ao utensílio também'?2 Em vez disso, disse
R. Ashi: Ex. onde ele pecou involuntariamente em
relação a ambos, então [uma ofensa] tornou-se
conhecida por ele, e subsequentemente a outra
tornou-se conhecida por ele, sendo esta
dependente da controvérsia de R. Johanan e Resh
Lakish. 3
[SE UM CARREGAR] UMA PESSOA VIVA NA
CAMA, ELE NÃO É CULPÁVEL MESMO NO
QUE RESPEITA À CAMA. Devemos dizer
que nossa Mishná é [de acordo com] R.
Nathan, mas não a
Rabinos? Pois foi ensinado: Se alguém executa
um animal, uma besta,4 ou pássaro na rua, vivo
ou morto [ritualmente], ele está sujeito [a um
sacrifício]; R. Nathan disse: Pelos mortos ele é
responsável, mas pelos vivos ele está isento,
porque o [ser] vivente carrega a si mesmo!
Disse Raba, Você pode até dizer [que concorda
com] os Rabinos: os Rabinos diferem de R.
Nathan apenas em relação a um animal, besta
e pássaro, que se enrijecem, mas quanto a uma 5
pessoa viva, que se carrega,6 até os rabinos
concordam. R. Adda b. Ahabah observou a
Raba, Mas quanto ao que aprendemos: Ben
Bathyra permite [isso] no caso de um cavalo.7 E
foi ensinado: Ben Bathyra permite [isso] no
caso de um cavalo, porque é empregado para
um trabalho que não acarreta
responsabilidade por uma oferta pelo pecado.8
E R. Johanan observou, Ben Bathyra e R.
Nathan disseram a mesma coisa.9 Agora, se
você diz que os Rabinos discordam de R.
Nathan apenas em relação a um animal, besta
ou pássaro, porque eles se enrijecem, por que
particularmente Ben Bathyra e R. Nathan:
Certamente você disse que até os Rabinos
concordam? - Quando R. Johanan disse [assim]
foi em relação a um cavalo que é separado
para [carregar] pássaros. Mas existem cavalos
separados para os pássaros? Sim, existem 10
os
[cavalos] dos falcoeiros. R. Johanan disse: Ainda
assim, R. Nathan concorda no caso de um [ser
vivo] amarrado.11 R. Adda b. Matenah disse a
Abaye: Mas estes persas são como [homens]
amarrados,12 ainda R. Johanan disse, Ben
Bathyra 13
e R. Nathan disseram a mesma coisa?
Lá eles sofrem 14
de arrogância, pois um certo
oficial com quem o rei estava zangado correu
três parasangs a pé.
UM CORPSE EM UMA CAMA, ELE É 15
CULPÁVEL. E ASSIM [SE UM TOMAR] O
TAMANHO DE UMA OLIVEIRA OU DE UM
CORPSE, etc. Rabbah b. Bar Hanah disse
em nome de R. Johanan e R. Joseph disse
em nome de Resh Lakish: R. Simeon
declarou isento
1. E 'responsável' significa a morte, para a
profanação deliberada do sábado.
2. O que implica a mesma responsabilidade.
81
 SHABBOS - 66a-100b
3. v. supra 71b. Assim, de acordo com R. Johanan, ele
está sujeito a duas ofertas pelo pecado se for
informado de cada uma em sucessão, e então vier
fazer expiação por ambas. Mas, na opinião de Resh
Lakish, ele está sujeito a dois sacrifícios apenas se
for informado de um, fizer expiação e, então, for
informado do outro (Tosaf.).
4. Behemah significa um animal doméstico; hayyah, um
animal não doméstico.
5. Tornando-se um peso morto e, portanto, um
verdadeiro fardo.
6. Ele tem flutuabilidade natural.
7. Uma pessoa não pode vender seu gado a um gentio,
porque eles são usados para arar e, portanto,
perder o descanso sabático a que têm direito (v. Ex.
XX, 10). Os cavalos, entretanto, não eram usados
para arar na época da Mishnaic, mas apenas para
cavalgar.
8. A equitação é apenas rabinicamente proibida.
9. Sc. que não é um trabalho carregar um ser vivo,
porque carrega a si mesmo.
10. Os falcões que eles carregam são livres e não se
enrijecem; no entanto, na opinião dos rabinos, que
abrem uma exceção apenas em relação a um ser
humano, alguém seria culpado de levar a cabo um
falcão. Conseqüentemente, R. Johanan especificou
R. Nathan.
11. Seja humano ou animal, porque certamente
não se portam sozinhos.
12. Rashi: eles cavalgam envoltos em suas roupas e
não podem andar se quiserem.
13. Ou seja, Ben Bathyra permite a venda de um cavalo até
mesmo para um persa, mostrando que mesmo uma pessoa
amarrada não é um fardo.
14. Seu porte altivo faz com que pareçam
incapazes de andar, mas na verdade
conseguem muito bem.
15. [Tosaf. identifica R. Judah como a autoridade para esta
decisão, sendo ele da opinião de que há
responsabilidade por um trabalho não essencial em si
mesmo cf.supra p. 448, n. 8.]
Shabbath 94b
até mesmo aquele que leva um cadáver para o
sepultamento.
1
Raba observou: Ainda assim, R.
Simeon admite, no caso de [alguém que carrega]
uma pá por cavar com ela ou o Pergaminho da
Torá para lê-lo, que ele é culpado. Isso é óbvio, 2
pois se isso também deveria ser considerado
como um trabalho não exigido per se, como um
trabalho necessário per se seria concebível de
acordo com R. Simeon? - Você pode dizer que deve
ser [realizado] tanto para suas necessidades
quanto para seu próprio propósito, por exemplo,
uma pá para transformá-la em uma placa [de
metal]3 e para cavar, um pergaminho da lei para
corrigindo e lendo: [portanto] ele nos
informa [que não é assim].
Um cadáver jazia em Darukra, Nahman 4 qual R.
b. Isaac
teve permissão para ser realizado em um
karmelith. Disse R. Nahman, irmão de Mar,
filho de Rabbana, para R. Nahman b. Isaac: Sob
autoridade de quem? R. Simeon's! Mas talvez R.
Simeon apenas isente [tal] da responsabilidade
de uma oferta pelo pecado, ainda há um
interdito rabínico. Por Deus! disse ele, você
mesmo pode trazê-lo. Pois [isto é permitido]
mesmo de acordo com R. Judá:5 Eu disse então
[que pode ser levado] para a rua? Eu [apenas]
disse, em umkarmelith: a dignidade dos seres
humanos é uma grande coisa, pois substitui
[até] uma injunção negativa da Torá.
6
Aprendemos em outro lugar: se alguém arrancar
os sintomas de impureza 7
ou queima o
carne crua, 8 ele transgride um negativo.
liminar. 9
Foi afirmado: [Se ele arrancar]
um de
um de dois [cabelos]. ele é culpado; três:10 R.
Nahman sustentou, Ele é culpado; R. Shesheth
disse: Ele não é culpado. R. Nahman sustentou:
Ele é culpado: sua ação é eficaz na medida em
que, se outra for removida, a impureza vai
embora. R. Shesheth disse: Ele não é culpado:
agora, em todos os eventos, a impureza está
presente. R. Shesheth observou: De onde eu sei
disso? Porque aprendemos: E ASSIM [SE FAZEMOS]
O TAMANHO DE UMA AZEITONA DE UM CORPSE, O
TAMANHO DE UMA OLIVEIRA DE UMNEBELAH, ...
ELE É CULPÁVEL. Isso implica que [para] metade
do tamanho de uma azeitona ele está isento; mas
foi ensinado: [Por] metade do tamanho de uma
azeitona ele é culpado? Certamente [então], onde
foi ensinado que ele é culpado, [significa] que ele
extrai metade do tamanho de uma azeitona de
[um pedaço do tamanho] de uma azeitona;
enquanto nós aprendemos [por implicação] que
ele está isento, [isso significa] que ele extrai
metade do tamanho de uma azeitona de uma
azeitona e meia.11 Mas R. Nahman afirma: Em
ambos os casos, ele é culpado;12 mas quanto ao
que aprendemos que ele está isento, é aí que ele
carrega metade do tamanho de uma azeitona de
um grande cadáver.
13
82
 SHABBOS - 66a-100b
MISHNAH. SE UM PARES AS SUAS UNHAS
COM AS OUTRAS OU COM OS SEUS DENTES,
DA MANEIRA [SE ALGUEM ARRANHAR] O
SEU CABELO, DA MANEIRA DO BIGODE, DA
TAMBÉM COM A SUA BARBA; E ASSIM SE
[UMA MULHER] FAZER [OS CABELOS], ASSIM
SE PINTAR [SUAS PÁLPEBRAS] ASSIM COMO
SE ELA ROUGA [SUA FACE],
14
- R. ELIEZER
DECLARA [ELES] CULPÁVEIS, ENQUANTO OS
RABBIS PROIBEM [ESTAS AÇÕES] SHEBUTH.
15
GEMARA. R. Eleazar disse: Eles diferem
apenas [onde é feito] à mão; mas se com um
implemento, todos concordam que ele é
culpado. Isso é óbvio, [pois] aprendemos,
COM OS OUTROS? - Pode-se dizer que os
Rabinos [o] isentam mesmo [se o fizer] com
um instrumento, enquanto que o que é dito,
COM OS OUTROS, é para te ensinar até que
ponto16 de R. Eliezer [decisão de]:17 [daí] ele
nos informa [caso contrário].
R. Eleazar também disse: Eles diferem apenas [onde
alguém o faz] por si mesmo; mas [se o faz] pelo
próximo, todos concordam que ele não é culpado.
Isso é óbvio, [pois] aprendemos, SUAS UNHAS? Pode-
se dizer. R. Eliezer considera [ele] culpado mesmo [se
ele o fizer] por seu vizinho, enquanto quanto ao que
é afirmado - SUAS UNHAS, isto é para ensinar-lhe a
extensão dos Rabinos ['decisão]:18 [daí] ele nos
informa [caso contrário].
ASSIM COMO SEU CABELO, etc. Foi ensinado: se
alguém arranca uma tesoura inteira [do
cabelo], é culpado. E quanto custa uma ponta
de tesoura cheia? Disse Rab Judah: Dois
[cabelos]. Mas foi ensinado: Mas em relação à
calvície [o padrão é] dois?19 - Diga, e da mesma
forma em relação à calvície, [o padrão é] dois.
Foi ensinado da mesma forma: se alguém
arranca uma tesoura inteira [do cabelo] no
sábado, é culpado. E quanto custa uma ponta
de tesoura cheia? Dois. R. Eliezer disse: Um.
Mas os Sábios concordam com R. Eliezer no
caso de alguém que separa os cabelos brancos
dos pretos, que ele é culpado até por um;20 e
isto é proibido até mesmo nos dias de semana,
pois está dito: nem o homem deve vestir roupa
de mulher. 21
Foi ensinado: R. Simeon b. Eleazar disse:
Quanto a um prego cuja maior parte está
cortada,22 e fragmentos [de pele] cujas
maiores porções são cortadas [do corpo], -
com a mão é permitido [removê-los
totalmente]; (se alguém os corta] com um
utensílio, ele está sujeito a uma oferta pelo
pecado. Há algo que [se feito] com um
utensílio torna alguém sujeito a uma oferta
pelo pecado, mas é permitido à mão desde 23 - o
início? é o seu significado: Se as partes
maiores forem cortadas à mão, é permitido
[removê-las totalmente]; se feito com um
utensílio, não é culpado, mas é proibido. Se
as partes maiores não forem cortadas, [se
totalmente retirado] à mão, não é culpado.
no entanto, é proibido: com um utensílio,
está sujeito a oferta pelo pecado. Rab Judá
disse: Ohalachá é como R. Simeon b. Eleazar.
Disse Rabbah b. Bar Hanah no nome de R.
Johanan: desde que sejam cortados na parte
superior.24 para que eles o machuquem.
ASSIM COMO SE [UMA MULHER] TRAÇAR, etc.
Aquela que trança, pinta ou ruge, em que
ponto ela é culpada? - R. Abin disse em nome
de R. Jose filho de R. Hanina: Ela que trança
na conta de tecer; ela que pinta por conta da
escrita; ela que rouges por conta de fiar.25
Disseram os rabinos diante de R. Abbahu: A
tecelagem, a escrita e a fiação são feitas
dessa maneira? Em vez disso, disse R.
Abbahu: R. Jose filho de R. Hanina
[declaração] foi explicado para mim [assim]:
1. Embora isso seja para as necessidades dos mortos, ele
está isento, visto que não é para as necessidades
dos vivos.
2. Uma vez que é para suas próprias necessidades.
3. [Aliter: para fixar nele (se embotado) uma placa. v. erupção
cutânea.]
4. Ou, Drukerith, Darkerith, uma cidade babilônica
perto de Wasit no baixo Tigre; Obermeyer, p. 197.
5. Quem realiza trabalho de parto não considerado em si mesmo
como crime culposo.
6. Portanto, isso é permitido. [Não exatamente uma
proibição bíblica, mas um interdito dos rabinos
cujas promulgações têm força bíblica (Rashi). V. Ber.
19b.]
7. v., Os dois cabelos clareados que são prova de
lepra; v. Lev. XIII, 3 (o mínimo é dois fios de
cabelo).
83
 SHABBOS - 66a-100b
8. Também um sintoma de lepra, ibid. 10
9. Deut. XXI, 8: Cuidado com a praga da lepra, isso é
interpretado como uma ordem para não remover as
evidências disso.
10. Visto que assim ele remove efetivamente o
sintoma da lepra, sendo o restante
insuficiente para provar que está impuro.
11. Ele é culpado no primeiro caso porque sua
ação é eficaz, mas no segundo ela não tem
efeito, e o mesmo se aplica aqui.
12. Seu raciocínio é o mesmo do caso da lepra.
13. Pois mesmo que outra metade seja executada,
não faz diferença para a eficácia contaminante
do cadáver.
14. Uma das explicações de Rashi. V. também
Krauss, TA I p. 692 n. 293.
15. V. Glos.
16. Lit., 'potência'.
17. Viz., Que mesmo assim ele é culpado.
18. Viz., Que ele não é culpado mesmo quando corta as
próprias unhas.
19. V. Deut. XIV, 1: a proibição é infringida pela
arrancada de dois fios de cabelo. A conjunçãouau
pode significar 'e' ou 'mas'; é entendido no
último sentido aqui, e assim implica que há um
padrão diferente para o sábado, uma vez que
ambas as declarações são parte do mesmo
Baraitha.
20. Pois sua remoção o faz parecer mais jovem; portanto, é
considerado um trabalho.
21. Ibid. XXII, 5. Isso é interpretado como uma
proibição geral de efeminação. o que inclui a
tentativa de parecer jovem por meio de tais
métodos.
22. Ou seja, está pendurado e quase arrancado.
23. Certamente não!
24. Perto do prego.
25. O rouge foi esticado em comprimentos semelhantes
a fios e, portanto, parecia fiação; v. Tosaf. MK
9b sv [H].
Shabbath 95a
Aquela que pinta [é culpada] por causa do
tingimento; ela que trança e rouge, para
construir. É esta então a maneira de
construir? - Mesmo assim, como R. Simeon b.
Menassia expôs: E o Senhor Deus construiu a
costela [... em uma mulher]:1 isso ensina que
o Santo, bendito seja Ele, trançou Eva [o
cabelo] e a trouxe até Adão, pois nas cidades
marítimas trançar é chamado de
'construção'.
Foi ensinado, R. Simeon b. Eleazar disse: Se [uma
mulher] trançar [cabelos], pintar [os olhos], ou
rouges [o rosto], - se [ela faz isso] a si mesma,
ela não é culpada; [se para] seu
companheiro, ela é culpada. E assim fez R.
Simeon b. Eleazar [dizer sobre a autoridade
de R. Eliezer: Uma mulher não deve aplicar
tinta no rosto, porque ela tinge.
Nossos rabinos ensinaram: Aquele que
ordenha, fixa o leite
2
[para coalhar] e faz queijo,
[o padrão é] do tamanho de um figo seco. Se
alguém varrer [o chão], lançar o pó [borrifando
água] e remover os pães de mel, se o fizer
involuntariamente no sábado, estará sujeito a
uma oferta pelo pecado; se o faz
deliberadamente em um Festival, é flagelado
com quarenta3 [cílios]: esta é a visão de R.
Eliezer. Mas os Sábios dizem: Em ambos os
casos, é [proibido] apenas como um shebuth.4
R. Nahman b. Guria visitou Nehardea. Ele foi
questionado. Se alguém ordenha, em que
pontuação ele é culpado? No placar da ordenha,
Ele respondeu. Se alguém põe leite, ou que
pontuação ele é culpado? Sobre a pontuação de
definir o leite, ele respondeu. Se alguém faz
queijo, por que motivo ele é responsável? Por
fazer queijo, ele respondeu. Seu professor deve
ter sido um cortador de rebanho em um pântano,
zombavam dele. [Então] ele foi e perguntou no
Beth Hamidrash. Disseram-lhe eles: Quem
ordenha é o responsável por descarregar.5 Aquele
que põe leite é responsável por selecionar.6 Quem
faz queijo é responsável por construir. 7
'Se alguém varre, põe o pó e remove pães de
mel, se ele faz isso involuntariamente no
sábado, ele está sujeito a uma oferta pelo
pecado; se o faz deliberadamente em um
Festival, é flagelado com quarenta
[chibatadas]: esta é a visão de R. Eliezer. ' R.
Eleazar observou: 'Qual é a razão de R. Eliezer?
Porque está escrito, e ele se mergulhou na
floresta de mel:8 agora, qual é a conexão entre
uma floresta e o mel.?9 Mas é para te ensinar:
assim como uma floresta, quem separa [tudo]
dela no sábado está sujeito a uma oferta pelo
pecado, assim são os pães de mel, quem tirar
[mel] dela está sujeito a um pecado- oferta.
Amemar permitiu polvilhar [o chão] em
Mahoza.10 Ele argumentou: Qual é a razão
84
 SHABBOS - 66a-100b
que os rabinos disseram [que é proibido]? [É]
para que não se chegue a nivelar as
depressões [no chão de terra]. Aqui não há
depressões. 11Rabbah Tosfa'ah encontrou 12
Rabina sofrendo desconforto por causa do
calor - outros afirmam, Mar Kashisha filho de
Raba encontrou R. Ashi sofrendo desconforto
por causa do calor. Disse ele - Meu Mestre
não concorda com o que foi ensinado: Se
alguém quiser borrifar sua casa no sábado,
pode trazer uma bacia cheia d'água, lavar o
rosto em um canto, as mãos em outro, e os
pés em outro, e assim a casa é borrifada
automaticamente? Eu não pensei nisso,13 ele
respondeu. Foi ensinado: uma mulher sábia
pode borrifar sua casa no sábado.
14
Mas agora que nos consideramos
Simeon, 15
R. é permitido até no próprio
início. 16
MISHNAH. SE ALGUEM SE DESTACAR [PEGOU]
DE UM POTENCIÔMETRO FURADO, ESTÁ
CULPÁVEL;17 SE NÃO FOR PERFURADO, ESTÁ
ISENTO. MAS R. SIMEON DECLARA [ELE]
ISENTO EM AMBOS OS CASOS.
GEMARA. Abaye apontou uma contradição
com Raba - outros afirmam, R. Hiyya b. Rab
para Rab: Aprendemos, R. SIMEON
DECLARA [ELE] EM AMBOS OS CASOS, o que
prova que, de acordo com R. Simeon, um
[vaso] perfurado é tratado da mesma
forma que um [não perfurado]. Mas o
seguinte o contradiz. R. Simeon disse: A
única diferença entre um [vaso] perfurado
e um não perfurado
1. Gen. II, 22.
2. Rashi: Jast .: quem transforma o leite em polpa.
Levy, Worterbuch, sv [H]: se alguém coagula o
leite para tirar dele manteiga; v. também TA II,
135.
3. Estritamente falando, trinta e nove.
4. v. Glos. Sendo este um interdito rabínico, não há
oferta pelo pecado nem flagelação.
5. É semelhante a isso, o leite sendo descarregado
de onde é coletado na vaca. Como tal, é uma
forma secundária de debulha, onde o joio é
separado e descarregado, por assim dizer, do
grão.
6. Pois o soro é então selecionado e separado do
resto do leite que está para coalhar.
7. A solidificação do líquido é considerada
semelhante ao ato de montar um edifício.
8. I Sam. XIV, 27, lit. tradução. EV: favo de mel.
9. Certamente nenhum!
10. V. p. 150, n. 11
11. Todas as casas tinham piso de pedra.
12. Talvez de Thospia. Neub. Geogr. p. 332:
capital do distrito armênio Thospitis.
13. Outros: não concordo com isso.
14. Pelo exposto ou um dispositivo semelhante.
15. O que não é intencional é permitido.
Quando alguém borrifa, não é sua intenção
que a água amasse pedaços de terra e,
assim, alise as depressões.
16. Sem recurso a qualquer expediente.
17. Cfr. p. 388, n. 3
Shabbath 95b
está em relação a tornar [suas] plantas
adequadas [para se tornarem
1
impuras]? - Em
todos os aspectos, respondeu ele, R. Simeon o
trata como desapegado, mas na questão da
impureza é diferente, porque a Torá estendeu
[o escopo da] limpeza no caso das plantas
[sementes], pois é dito, [E se nada de seus
cadáveres cair] sobre qualquer semente que
vai ser semeada, [ela 2está limpa].
Um certo velho perguntou a R. Zera: Se a raiz
está voltada para o buraco, qual é a decisão
de R. Simeon então?3 Ele ficou em silêncio e
nada respondeu. Em uma ocasião
[subsequente], ele o encontrou sentado e
ensinando: No entanto, R. Simeon admite
que, se for perfurado a ponto de torná-lo
limpo, [há culpabilidade].4 Disse-lhe ele: Visto
que te perguntei sobre uma raiz que está
contra a perfuração e tu não me
respondeste. pode haver dúvida quanto a
[um pote que é] perfurado a ponto de deixá-
lo limpo?5 Abaye observou: Se este [dito] de R.
Zera foi afirmado, foi afirmado assim: Ainda
assim, R. Simeon concorda que se for
perfurado abaixo [da capacidade de] um
rebi'ith, [há 6culpabilidade].
Raba disse: Existem cinco princípios no caso de um
utensílio de barro: [i] Se ele tem uma perfuração
suficiente [apenas] para um líquido escoar, é limpo
porque não pode ser contaminado quando já é um
vaso mutilado,7 ainda é ainda
85
 SHABBOS - 66a-100b
um utensílio com o propósito de santificar a água da
lustração nele.8 [ii] Se tiver uma perfuração suficiente
para que um líquido escorra,9 é 'limpo' no que diz
respeito a santificar a água da lustração nele,10 no
entanto, ainda é um utensílio para tornar suas plantas
adequadas [para se tornarem impuras]. [iii] Se tiver 11
uma perfuração do tamanho de uma pequena raiz, está
'limpo' no que diz respeito a fazer as suas plantas aptas
[para se tornarem contaminadas], mas ainda é um
utensílio porque pode conter azeitonas.12 [iv] Se tiver
uma perfuração grande o suficiente para permitir que
as azeitonas caiam, está limpo porque não pode conter
azeitonas, mas ainda é um utensílio para conter romãs.
13 [v] Se t tiver uma perfuração grande o suficiente para
permitir que as romãs caiam, ela está limpa em relação
a todas as coisas. Mas se for fechado com uma tampa14
hermética - [classifica-se como um utensílio] a menos
que a maior parte dele esteja quebrada.
15
R. Assi disse: Ouvi dizer que o estandarte de um vaso
de barro é [um buraco] grande o suficiente para
permitir que uma romã caia.16 Disse Raba a ele:
Talvez você tenha ouvido [isto] apenas de [um vaso]
17
fechado com uma tampa bem ajustada! Mas foi o
próprio Raba quem disse: Se for fechada com uma
tampa bem justa, [classifica-se como um utensílio],
a menos que a maior parte dela esteja quebrada? -
Não há dificuldade:
1. Os comestíveis, por exemplo, grãos, vegetais, etc.,
podem ser contaminados somente se a umidade
cair sobre eles depois de serem separados do solo.
Agora, um vaso perfurado é considerado como
preso ao solo e, portanto, suas plantas não podem
se tornar suscetíveis à impureza; ao passo que um
vaso não perfurado é destacado e, portanto, se a
umidade cair sobre sua planta, quando cultivada,
ela poderá se tornar impura - Isso mostra que R.
Simeon também reconhece essa diferença.
2. Lev. XI, 37, ou seja, se estiver de alguma forma presa
ao solo, está limpa, e isso inclui um vaso perfurado.
3. Se alguém arrancar aquela raiz no sábado
(Rashi). Aqui, a raiz extrai o sustento
diretamente do solo.
4. Se um utensílio ficar sujo e então for feito um
buraco grande o suficiente para que uma
azeitona caia. Tecnicamente, deixa de ser um
utensílio e fica limpo. Assim também aqui, se a
perfuração for desse tamanho, R. Simeon admite
que o pote e seu conteúdo, mesmo que não
sejam contra a perfuração. são considerados
como presos ao solo.
5. É certo que tal caso é duvidoso e não se pode afirmar
positivamente os pontos de vista de R. Simeon
sobre isso.
6. Ou seja, se a perfuração for tão baixa nas laterais
da panela que a parte da panela abaixo dela não
pode conter um revi'ith. Então certamente não é
considerado um utensílio, e suas plantas
crescem diretamente do solo.
Conseqüentemente, as perfurações mencionadas
até agora, e na Mishná, estão no alto, nas
laterais da panela, e certamente não no fundo,
como é o caso de nossas panelas.
7. Se a vasilha estiver sã, um orifício tão pequeno
não a tira de seu caráter de utensílio e ainda é
suscetível a sujeira. Mas se já estiver
mutilado, por exemplo, rachado, esta
perfuração adicionada torna-o incapaz de se
tornar impuro.
8. Caso contrário, som, v. Num. XIX, 17: colocar a água
em um utensílio é denominado santificação.
9. Isso é naturalmente um pouco maior do que o
anterior.
10. 'Limpo' é empregado linguisticamente para implicar que não
é um utensílio em relação ao que se segue; assim, não se
pode santificar, etc.
11. V. p. 456. n. 6. Mesmo os Rabinos admitem que se a
perfuração não for maior, o pote e o seu conteúdo são
tratados como separados.
12. E, portanto, suscetível a contaminação. Se um
utensílio não for designado para uma finalidade
específica, deve ser capaz de conter azeitonas para
ser suscetível a contaminação.
13. Ou seja, se foi explicitamente designado para conter
romãs, ainda é um utensílio e suscetível a
contaminação.
14. Não é mais suscetível ou, se estava contaminado antes
de ser perfurado, fica limpo. Doravante, ele é suscetível
à contaminação apenas se seu proprietário o colocar de
lado para usá-lo como um recipiente mutilado (Rashi).
15. A referência é para Num. XIX, 15, q v. Se o recipiente for
fechado com uma tampa hermética, seu conteúdo
também permanece limpo, a menos que a maior parte
seja quebrada, caso em que não se classifica como
recipiente e não pode proteger seu conteúdo da
contaminação espalhado pelo cadáver.
16. Ou seja, a menos que tenha um buraco tão grande, serve como
um utensílio.
17. Ou seja, que não oferece proteção se tiver um orifício tão
grande.
Shabbath 96a
um se refere aos grandes, o outro aos
pequenos.
1
R. Assi disse: Eles [os Tannaim] aprenderam. Quanto
a um vaso de barro, seu padrão é [um buraco]
86
 SHABBOS - 66a-100b
grande o suficiente para admitir um líquido,
enquanto [um meramente] suficiente para permitir
que um líquido escorra foi mencionado apenas em
conexão com um recipiente mutilado.2 Qual é a
razão? - Disse Mar Zutra filho de R. Nahman: Porque
as pessoas não dizem, 'Vamos trazer um fragmento
3
para o outro.'
'Ulla disse, Dois amoraim na Palestina
diferem neste assunto, [viz.,] R. Jose filho de
R. Abin e R. Jose filho de Zabda: Um afirma: [o
estandarte é um buraco] grande o suficiente
para permitir uma romã cair; enquanto as
outras regras: Tão grande quanto uma
pequena raiz.4 E o seu sinal é 'se um aumenta
ou se diminui.
5 de um vaso perfurado para tornar suas plantas
R. Hinena b. Kahana disse em nome de R. Eliezer:
Quanto a um vaso de barro, seu padrão é [um
buraco] grande o suficiente para permitir que as
azeitonas
6
caiam; e Mar Kashisha, filho de Rabá,
completa [esta declaração] no nome de R. Eliezer:
E então eles se classificam como vasos de esterco,
pedra ou barro, que 7
não contraem impureza nem
pela lei bíblica nem pela lei rabínica;8 mas no que
diz respeito à [lei de] um aperto. tampa de
encaixe [classifica-se como um vaso], a menos
que a maior parte dela seja quebrada.
9 11. Ou seja, do mesmo lado da rua, que se interpõe
CAPÍTULO XI
MISHNAH. SE SE JOGAR [UM ARTIGO] DE
PRIVADO PARA TERRENO PÚBLICO [OU]
DE PÚBLICO PARA TERRENO PRIVADO,
ELE É CULPÁVEL. DE UM DOMÍNIO
PRIVADO PARA OUTRO, E TERRENO
PÚBLICO ESTÁ ENTRE, R. AKIBA O
RESPONSABILIZA, MAS OS SÁBIOS O
DECLARAM ISENTOS. COMO ASSIM? SE10
HÁ DUAS VARANDAS DE FRENTE PARA A
OUTRA NA RUA, QUEM ALCANÇA OU
JOGUE [UM ARTIGO] DE UMA PARA A
OUTRA NÃO É CULPÁVEL. SE AMBOS
ESTÃO NO MESMO STOREY,11 AQUELE QUE
ATINGE É CULPÁVEL, ENQUANTO AQUELE
QUE JOGA NÃO É, ASSIM ERA O SERVIÇO
DOS LEVITAS: DOIS WAGGÕES [ESTARAM]
ATRÁS DE12 CADA UM EM TERRENO
PÚBLICO, [E] ALCANÇARAM PELAS
PLACAS
DE UM PARA OUTRO, MAS NÃO ACHOU.
1. Rashi: no caso das grandes a maior parte deve ser
quebrada, mas para as pequenas um buraco
grande o suficiente para uma romã cair é
suficiente. Ri: No caso dos grandes, é necessário
um buraco grande, etc., mas no caso dos
pequenos, onde pode ser consideravelmente
superior à metade, se a maior parte do mesmo
estiver quebrada, não é mais um utensílio.
2. vp 457, n. 4
3. Ou seja, quando um vaso mutilado apresenta um vazamento
desse tamanho, as pessoas o jogam fora sem se preocupar
em trazer outro vaso ou um fragmento para coletar seus
gotejamentos, portanto, não é mais um vaso.
4. Rashi: a questão é quão grande deve ser o buraco
suscetíveis à contaminação (vp 456, n. 6).
R. Tam: diferem em referência a um recipiente fechado
com uma tampa hermética (cf. p. 458, n. 5).
5. Ou seja, parte de uma frase do Talmud, v. Homens.
110a ', os dois extremos (v. A enumeração de Raba
dos cinco princípios,supra 95b) são considerados, e
nenhum desses amoraim leva um dos padrões
intermediários.
6. Um orifício desse tamanho o deixa limpo.
7. Ou seja, nem esmaltado nem cozido no forno.
8. Lit., 'as palavras dos escribas'; v. Kid. p. 79, n.
7
9. vp 458, n. 3
10. Isso explica a visão dos rabinos.
longitudinalmente.
12. Em conexão com o Tabernáculo no Deserto.
Shabbath 96b
GEMARA. Considere: jogar é um derivado de
realizar:1 onde está escrita a realização de si
mesma? - Disse R. Johanan, a Escritura diz: E
Moisés deu o mandamento, e eles fizeram uma
proclamação passar por todo o acampamento,
[etc.]: agora, onde
2
estava Moisés estacionado?
no acampamento dos levitas, que era terreno
público,3 e ele disse aos israelitas: Não
carreguem e carreguem de suas habitações
para terras públicas. Mas como você sabe que
isso foi no sábado: talvez isso tenha acontecido
4 durante a semana, a razão é que o material
estava completo [bastante adequado], como
está escrito, pois o material que tinham era
suficiente, etc.5 - O significado de 'passagem' é
aprendido com
87
 SHABBOS - 66a-100b
[seu emprego em conexão com] o Dia da
Expiação, Aqui está escrito, e eles fizeram uma
proclamação passar por todo o acampamento;
enquanto lá está escrito, então tu deverás
causar uma alta trombeta para passar [sc. a
terra]:6 assim como ali a referência é ao dia do
interdito, também aqui o dia do interdito [se
refere].7 Encontramos assim [uma proibição de]
realização: de onde sabemos [que] realizar [é
proibido]?
- Isso é bom senso: considere: é
[transferência] de um domínio para
outro: o que importa se alguém realiza
ou realiza? No entanto. realizar é um
[trabalho] primário, [enquanto] realizar é
um derivado.
No entanto, consideremos: um é culpado de
ambos: por que um é designado principal e o
outro derivado [trabalho]? - A diferença
prática é que se alguém executa dois
principais ou dois [trabalhos] derivados
juntos, ele está sujeito a dois [sacrifícios], ao
passo que se ele executa um principal
[trabalho] e seu derivado, ele está sujeito a
apenas um. Mas de acordo com R. Eliezer,
que impõe responsabilidade por um
derivado [quando realizado] em conjunto
com8 o principal, por que um é chamado de
principal e o outro de derivado? - Aquilo que
era contado no Tabernáculo é designado
como principal, enquanto o que não era
contado no Tabernáculo é designado como
derivado.9 Alternativamente, o que é escrito
é designado como principal, enquanto o que
não é escrito é designado como derivado.
Novamente, quanto ao que aprendemos: 'Se
alguém jogar [um artigo] de quatro côvados em
uma parede com mais de dez palmos de largura,
é como se o jogasse para o alto;10 se estiver abaixo
de dez, é como se ele o jogasse no chão;11 e quem
joga [um artigo] quatro côvados ao longo do solo
é culpado ',12 - como sabemos que quem joga [um
artigo] quatro côvados na rua é culpado? - Disse
R. Josias: Porque os tecelões de cortinas jogaram
suas agulhas uns nos outros.13 De que servem as
agulhas para os tecelões? - Em vez disso, [diga:]
Porque os esgotos jogavam agulhas uns nos
outros. Mas
talvez eles estivessem sentados próximos um do
outro? - Então eles se alcançariam com suas 14
agulhas. No entanto, talvez eles se sentassem a
quatro [côvados] um do outro? Em vez disso, disse
R. Hisda: Porque os tecelões da cortina lançaram
a pista na cortina. Mas o outro [trabalhador]
ainda está com a roca na mão? - Ele se refere à
última manipulação.15 Mas passou por um lugar
de isenção de responsabilidade?16 - Em vez disso,
[diga:] Porque os tecelões de cortina deram a
pista para aqueles que a pegariam emprestada17
deles. No entanto, talvez eles tenham se sentado
perto um do outro? Então eles se tocariam ao
fazer a fronteira. No entanto, talvez eles se
sentassem em filas irregulares?18 Além disso, eles
pegaram emprestado um do outro? Com certeza
20 ele
Luda19 ensinado: cada homem de sua obra que
eles fizeram: feito de sua própria obra [coisas],
mas não do seu próximo.21 Novamente, como
sabemos que se alguém carregar [um artigo]
quatro côvados na rua, ele é culpado? Em vez
disso, toda [a lei do transporte] quatro côvados
na rua é conhecida pela tradição.
Rab Judah disse em nome de Samuel: [A ofensa
do] coletor [de gravetos]22 foi que ele os
carregou quatro côvados em terreno público.
Em um Baraitha foi ensinado: Ele os cortou.23 R.
Aha b. Jacó disse: Ele os amarrou.24 A respeito
de qual é a diferença prática? - Em respeito ao
[dito] de Rab. Pois Rab disse, eu encontrei um
pergaminho secreto da Escola de R. Hiyya,
onde está escrito, Issi b. Judá disse: Há trinta e
nove trabalhos principais, mas um é
responsável apenas por um. Um e não mais?
Certamente aprendemos, Os trabalhos
principais são quarenta menos um. E
refletimos sobre isso: por que declarar o
número? E R. Johanan respondeu: [Para
ensinar] que se alguém executa tudo isso, em
um estado de inconsciência, ele é responsável
por cada um separadamente? Diga: por um
desses ele não é culpado.25 Ora, Rab Judah tem
certeza de que quem carrega [na rua] é
culpado; o Baraitha tem certeza de que quem
corta é culpado; enquanto R. Aha b. Jacob tem
certeza de que mentir quem liga é culpado.
[Assim] um Mestre afirma, pelo menos não há
dúvida, enquanto o outro Mestre afirma, pelo
menos não há26 dúvida.
88
 SHABBOS - 66a-100b
Nossos rabinos ensinaram: O coletor foi
Zelophehad. E assim é dito, e enquanto os filhos
de Israel estavam no deserto, eles encontraram
um homem [ajuntando gravetos, etc.];27 enquanto
em outro lugar é dito, nosso pai morreu no
deserto;28 assim como Zelophehad [se refere],
também aqui Zelophehad [se destina]: esta é a
visão de R. Akiba. Disse R. Judah b. Batyra para
ele, 'Akiba! em ambos os casos, você terá que
prestar contas [por sua declaração]: se você
estiver certo,29 a Torá protegida30 ele, enquanto
você o revela; e se não, você lança um estigma
sobre um homem justo. '
1. Sobre trabalhos principais e derivados vp 3. n. 2. O
arremesso é certamente um derivado apenas, uma vez
que não é enumerado nos trabalhos principaissupra
73a: também deve ser um derivado da realização, pois
não é semelhante a nenhum dos outros trabalhos
principais,
2. Ex. XXXVI, 6.
3. Como todos tiveram que passar para obter acesso a
Moisés.
4. Lit., 'ele permaneceu'.
5. Ex. XXXVI, 7.
6. Lev. XXV, 9.
7. Sc. o sábado. Este método de exegese é
chamadoGezerah Shawah, qv Glos.
8. Lit., 'no lugar de'.
9. V. infra 100a.
10. E ele não é responsável.
11. E visto que atravessa quatro côvados, ele é culpado.
12. V. supra 75a.
13. Em terreno público.
14. Ao esticar os braços para enfiar as agulhas,
eles golpeariam um ao outro.
15. Quando o tecelão jogar a pista pela teia pela
última vez.
16. V. supra 6a; ou seja, passou entre as partes da
cortina, o que certamente não é terreno
público.
17. 'Aruch lê: seus aprendizes. Em ambas as leituras,
a referência é a pessoas trabalhando em outras
cortinas, e a pista teve que atravessar terreno
público.
18. Transversalmente, ou em linhas em zigue-zague,
para que eles pudessem trabalhar juntos sem se
tocarem.
19. Uma amora: Yalkut lê: Levi.
20. Ex. XXXVI, 4.
21. Ter material próprio suficiente.
22. V. Num. XV 32 seq.
23. Ele cortou galhos ou galhos de uma árvore, o
que é o equivalente a separar produtos do
solo.
24. Eles já estavam deitados no chão. Amarrá-los
juntos é o mesmo que amarrar feixes.
25. V. supra 6b para notas.
26. Conforme referido na frase de Issi.
27. Num. XV, 32.
28. Ibid. XXVII, 3.
29. Lit., 'se for como as suas palavras'.
30. Lit., 'coberto'.
Shabbath 97a
Mas certamente ele aprende um Gezerah 1 -
Shawah? Ele não aprendeu oGezerah Shawah.2
Então de quais [pecadores] ele era?3 - Daqueles
que 'presumiram [subir ao topo da montanha]'.
4
Da mesma forma, você leu, e a ira do Senhor
se acendeu contra eles; e ele partiu: isso 5
ensina que Aaron também ficou leproso:
esta é a visão de R. Akiba. Disse R. Judah b.
Batyra para ele, 'Akiba! em qualquer dos
casos, você terá que prestar contas: se você
estiver certo, a Torá o protegeu, enquanto
você o revelava; e se não, você lança um
estigma sobre um homem justo. ' Mas está
escrito, 'contra eles'?6 Isso foi apenas com
uma repreensão. Foi ensinado de acordo
com a visão de que Aarão também ficou
leproso. Pois está escrito: E Aarão voltou [wa-
yifen] a Miriã, e eis que ela era leprosa:7 [e]
foi ensinado: [Isso significa] que ele se
tornou livre [panah]
8
de sua lepra.
Resh Lakish disse: Aquele que alimenta
uma suspeita contra inocentes9 os homens
sofrem aflições físicas, pois está escrito: [E
Moisés ... disse:] Mas eis que não 10
acreditarão em mim; mas era conhecido11
ao Santo, bendito seja ele, para que Israel
creia. Ele disse a ele: Eles são crentes, [e]
descendentes de crentes, ao passo que tu,
no final das contas, não crerás. Eles são
crentes, como está escrito, e as pessoas
creram;12 os descendentes dos crentes: e
ele [Abraão] creu no Senhor.13 Por fim,
descrerás, como está dito, [E o Senhor
disse a Moisés e Arão:] Porque não crestes
em mim.14 De onde [é aprendido] que ele foi
ferido? - Porque está escrito, E o Senhor
mais lhe disse: Põe agora a tua mão no
peito, etc. 15
89
 SHABBOS - 66a-100b
Raba-outros estado, R. Jose b. R. Hanina-disse:
A dispensação do bem vem mais rapidamente
do que a do castigo [mal]. Pois em referência à
dispensação de punição está escrito, até que
ele o tirou, e eis que sua mão estava leprosa,
branca como a neve; ao passo que em 16
referência à dispensação do bem está escrito, e
ele o tirou de seu seio, e eis que foi
transformado novamente como sua outra
carne:17 de seu próprio seio,18 ele havia se
transformado novamente em sua outra carne.
Mas a vara de Arão engoliu suas varas: R.
19
Eleazar observou, Foi um duplo milagre.
20
DE UM DOMÍNIO PRIVADO PARA OUTRO, etc.
Rabá perguntou: Eles discordam quando está
abaixo de dez, e eles diferem nisto: R. Akiba
segura, Um objeto apanhado está em repouso;
enquanto os rabinos sustentam que não está em
repouso; mas acima de dez, todos concordam que
ele não é responsável, pois não aprendemos a
atirar estendendo a mão. Ou talvez eles
discordem quando está acima de dez, e eles
diferem nisto: R. Akiba afirma, Aprendemos a
arremessar estendendo a mão; enquanto os
rabinos seguram, Não aprendemos a arremessar
estendendo a mão; mas abaixo de dez, todos
concordam que ele é culpado. Qual é a razão? Um
objeto apanhado está em repouso?21 Disse R.
Joseph: Esta pergunta foi feita por R. Hisda, e R.
Hamnuna resolveu para ele com isto: [Se alguém
remove um objeto] de um domínio privado para
outro e ele passa pela própria rua, R. Akiba
declara [ele] responsável, enquanto os Sábios
isentam [ele]. Agora, uma vez que afirma, através
da própria rua, é óbvio que eles diferem onde
está abaixo de dez. Agora, em qual [caso]?
Devemos dizer. no caso de quem o transporta: só
é culpado quando está abaixo de dez, mas não
quando está acima de dez? Certamente R. Eleazar
disse: Se alguém carrega um fardo acima de dez
[palmos da altura da rua]. ele é culpado, pois
assim foi carregar os filhos de Coate. Portanto,
certamente deve se referir a jogar. e um só é
culpado quando está abaixo de dez, mas não
quando está acima de dez; isso prova que eles
diferem quanto ao fato de um objeto capturado
estar ou não em repouso. Isso prova isso.
Agora, ele [R. Hamnuna] difere de A. Eleazar.
Pois R. Eleazar disse: R. Akiba declarou [ele]
culpado mesmo quando está acima de dez; mas
quanto ao que é dito, através da própria rua,22
isto é para ensinar a você a extensão da 23
decisão dos Rabinos.24 Agora ele [R. Eliezer]
difere de R. Hilkiah b. Tobi, para R. Hilkiah b.
Tobi disse: Dentro de três [palmos do chão],
todos concordam que ele é culpado;25 acima de
dez, todos concordam que ele não é culpado;
entre três e dez, chegamos à polêmica de R.
Akiba e os Rabinos. Foi ensinado da mesma
forma: dentro de três, todos concordam que
ele é o responsável; acima de dez, é [proibido]
apenas como um shebuth,26 e se forem [ambos]
seus próprios terrenos, é permitido [desde o
início]; entre três e dez, R. Akiba considerou
[ele] culpado, enquanto os sábios o isentam.
O Mestre disse: 'E se eles forem [ambos] seus
próprios terrenos, é permitido.' Devemos dizer
que esta é uma refutação de Rab? Pois foi
declarado: Se houver duas casas nos dois lados
[opostos] de uma rua, Rabá, filho de R. Huna,
disse em nome de Rab: Não se pode jogar [um
objeto] de um para o outro; enquanto Samuel
governava: É permitido jogar de um para o
outro!27 - Mas não estabelecemos essa lei
[referindo-se], por exemplo, ao [caso] em que
uma [casa] é mais alta e a outra é mais baixa,
de modo que [o objeto] pode cair [na rua]28 e ele
veio buscá-lo?
R. Hisda perguntou a R. Hamnuna - outros
afirmam, R. Hamnuna perguntou a R. Hisda -
Como sabemos este princípio que os Rabinos
declararam, a saber: O que quer que seja
[separado por] menos de três [largura da mão] é
como unido?29 Disse-lhe: Porque é impossível
aparar a rua com um avião e uma tesoura.30 Em
caso afirmativo, o mesmo deve se aplicar a três
também? Além disso, quando aprendemos: Se
alguém deixa cair paredes
31
de cima para baixo, se
elas estão a três palmos de altura acima do solo,
isso [oSucá] é impróprio,32 Portanto, se [eles
forem] menores do que três, é adequado:33 o que34 -
pode ser dito? Lá, a razão é que é uma divisória
pela qual as cabras podem entrar.35 Isso é bom
[para] abaixo; o que pode ser dito [para] acima? 36
90
 SHABBOS - 66a-100b
- Em vez disso, [o fato é] que tudo o que é
[separado por] menos de três [largura da mão]
é considerado como unido é uma lei recebida
na tradição.
Nossos rabinos ensinaram: [Se alguém joga37umum
artigo] do terreno público para o público, e o
terreno privado fica entre: Rabino o considera
responsável, mas os sábios o isentam - Rab e
Samuel afirmam: Rabino impôs responsabilidade
apenas no caso de coberto terreno privado,
quando dizemos que a casa está como se
38 R.
estivesse cheia, mas não se for descoberta, Hana
39 disse em nome de Rab Judah em nome de
Samuel: Rabi o responsabilizou por dois
[sacrifícios], um por conta da realização e outro
por conta de realização,40 Agora R. Hana sentou-se
[estudando] e isso representou uma dificuldade
para ele: 41
1. v. Glos. Aquilo que é assim derivado é considerado
explicitamente declarado.
2. Rashi: R. Judah b. Bathyra não recebeu istoGezerah
Shawah na tradição de seus professores, e nenhuma
analogia por Gezerah Shawah pode ser empregado,
a menos que seja sancionado pela tradição. 'Aruch:
R. Akiba não aprendeu com seus professores, mas
inferiu por si mesmo.
3. Na opinião de R. Judah b. Bathyra. Pois é afirmado, mas
ele morreu em seu próprio pecado, ibid.
4. Ibid. XIV, 44.
5. Ibid. Xli, 9 qv
6. O plural definitivamente inclui Aaron.
7. Num. XXVII. 10
8. 'ele se virou' é entendido como significando, ele se
afastou, ou seja, ele foi libertado.
9. Lit., digno '.
10. Ex. IV, 1.
11. Lit., 'revelado'.
12. Ibid. 31
13. Gen. XV, 6.
14. Num. XX, 12.
15. Ex. IV, 6; ele foi atingido pela lepra, Ibid.
16. Só ficou leproso quando ele o tirou.
17. Ibid. 7
18. Ou seja, antes de ser totalmente retirado.
19. Ibid. VII, 12.
20. Lit., 'um milagre dentro de um milagre'. Tornou-se primeiro
uma vara novamente e, como uma vara, engoliu suas
serpentes.
21. v, supra 4b para notas.
22. O que implica menos de dez.
23. Lit., 'poder'.
24. Mesmo assim, eles sustentam que ele não é culpado.
25. porque isso é considerado no próprio solo e,
portanto, em repouso.
26. v. Glos. - A verdade aqui é que ele carrega de seu
domínio para o de seu vizinho, sendo ambos
terreno privado.
27. Ambas as casas devem pertencer à mesma pessoa. pois
de outra forma Samuel certamente não permitiria,
V. 'Er., Sonc. ed .. p, 593 notas.
28. Para as casas não estarem no mesmo nível, mais
habilidade é necessária para jogar de uma para a outra.
29. Labud, v, Glos,
30. O solo não pode ser perfeitamente nivelado e
deve conter saliências dessa altura. Portanto,
tudo dentro de três larguras de mão é
considerado como unido ao solo.
31. A referência é às paredes de um Sucá (cabine,
v. Lev, XXIII. 42). Ele pega uma parede, por
exemplo. de tábuas, abaixa-o, mas não até
o chão, e o prende a algo em cima.
32. Como as paredes estão incompletas.
33. Pois então eles são considerados como tocando o
solo.
34. O Sucá não sendo em terreno público, a razão
apresentada é inaplicável aqui.
35. Lit., 'clivar'. Mas eles não podem se espremer por um
intervalo menor que três.
36. Este princípio de labud opera também onde a lacuna
está acima; veg. 'Er, 16b, Suk. 7a; obviamente, essas
razões não são válidas nesse caso.
37. então supra 4b.
38. V. notas sobre esta passagem supra 4b e 5,
39 Var. lec.: R. Hisda.
40. Pois durante sua jornada ele passa do terreno
privado para o público e passa do terreno público
para o privado.
41. Em conexão com o que ele tinha ouvido de Rab
Judah,
Shabbath 97b
deveríamos dizer que o Rabino considera alguém
responsável por uma derivada [quando realizada]
juntamente com1 seu principal? Mas com certeza foi
ensinado. O rabino disse: Palavras [debarim], as
palavras [hadebarim], estas [eleh] são as palavras:
isso indica os trinta e nove trabalhos declarados a
Moisés no Sinai.2 Disse R. Joseph para ele: Você
aprende3 em referência a isso, e então ache o Rabino
autocontraditório; Aprendemos isso em referência a
R. Judah [decisão]. e não encontre dificuldade.4 Pois
foi ensinado: [Se alguém joga um artigo] de um
terreno privado para o público, e ele atravessa
quatro côvados sobre o terreno público: R. Judá
considera [ele] responsável, enquanto os sábios [o]
isentam. [Sobre o qual] Rab Judah disse em nome de
Samuel: R. Judah considera [ele] responsável por
dois [sacrifícios], um por conta do transporte [de um
privado
91
 SHABBOS - 66a-100b
terreno] e um segundo por conta da
transferência [terreno público). Pois se você
pensa que ele o considera responsável por um
[apenas]. segue-se que os rabinos [o] isentaram
completamente: mas certamente ele o fez do
domínio privado ao público? [Mas] como assim?
Talvez eu possa dizer a você, afinal, que R. Judah
o considera responsável perante um [apenas]. e
os rabinos isentam [ele] completamente: ainda
[quanto à questão] como isso é possível? é onde,
por exemplo. ele declarou: 'Imediatamente ao
sair para a rua, que pare; e eles diferem nisto: R.
Judah sustenta: 'Nós dizemos. Um objeto
apanhado [no ar] está em repouso, e sua intenção
é realizada; enquanto os rabinos seguram, nós
não dizemos. Um objeto capturado está em
repouso e sua intenção não é realizada;5 mas para
um derivado [realizado] simultaneamente com
seu principal R. Judah não impõe
responsabilidade? Você não pode pensar assim,
pois foi ensinado: R. Judah adiciona o fechamento
da teia e o entardecer da trama. Disseram-lhe:
Fechar a teia inclui esticar os fios e a noite [a
trama] está incluída na tecelagem. Isso não
significa que
6
cada um executa os dois juntos. o
que prova que R. Judah impôs responsabilidade
por um derivado [realizado] simultaneamente
com seu principal - Por quê? talvez realmente
signifique que cada um foi executado
separadamente. R. Judah não impõe
responsabilidade por um derivado [realizado]
simultaneamente com seu principal, e eles
diferem nisto: R. Judah mantém. Esses são os
principais trabalhos; enquanto os rabinos
sustentam, Estes são derivados. A prova [desta
suposição] é que é afirmado, 'R. Judah adiciona,
etc. ': agora. é bom se você concorda que eles são
os principais trabalhos [na visão dele, então] o
que ele acrescenta? ele adiciona princípios; mas
se você disser que são derivados, o que ele
acrescenta?7 Foi afirmado da mesma forma,
Rabbah e R. Joseph sustentam: R. Judah impôs
responsabilidade apenas por um [sacrifício].
Rabina observou a R. Ashi: Mas em nossa
suposição original de que R. Judah considerou
[ele] responsável por dois, - se ele deseja
[pousar] aqui. ele não deseja que [pousar] lá, e
vice-versa?8 - Disse ele a ele, Significa
que ele declarou: 'Onde quer que vá, deixe-o
descansar.' 9
É óbvio que se alguém pretende jogar [um
objeto] oito [côvados], mas joga [ele] quatro, é
como se ele tivesse escrito SHem [como parte
de] SHimeon.
10
[Mas] e se alguém pretende
lançar [um objeto] quatro [côvados], mas [o]
lançar oito: diremos, certamente ele o
executou11 ou talvez certamente não tenha
pousado onde ele desejava? Mas não foi isso
que Rabina observou a R. Ashi, e ele
respondeu-lhe: Isso significa que ele disse:
'Onde quer que queira. deixe-o descansar '!12 E
quanto ao que você diz. É o mesmo que
escrever SHem [como parte] de SHimeon: como
comparar? Lá, sem escrever SHem, SHimeon
não pode ser escrito;13 mas aqui, sem
[intencionalmente] lançar [isso] quatro, não se
pode arremessar
14
oito?
Nossos Rabinos ensinaram: Se alguém joga [um
objeto] de um terreno público para um terreno
público, e um terreno privado fica entre eles: [se
atravessa] quatro côvados [sobre um terreno
15
público]. ele é culpado.
1. V. supra 96b.
2. V. supra 70a. Agora, o único propósito de deduzir o
número é mostrar que seu é o número máximo de
sacrifícios aos quais alguém pode estar sujeito; mas
se alguém for responsável por derivados além dos
trabalhos principais, pode haver muito mais.
3. O que você ouviu de Rab Judah.
4. Pois não encontramos em nenhum lugar que R. Judah
isenta para um derivado executado conjuntamente
com o principal.
5. Portanto, ele não é responsável por sua conta.
6. V. supra 75a.
7. Pois apenas os principais são enumerados lá.
8. Para ser responsável por dois, seria necessário que ele
o levasse para fora e o depositasse na rua, depois o
levantasse e o carregasse por quatro côvados. e
deposite novamente. Agora, pode-se argumentar
que um objeto capturado no ar está em repouso e,
portanto, imediatamente entra na atmosfera da rua
é como se pousasse no solo, e quando viaja mais
longe é como se fosse levantado e carregada
novamente. Mas a intenção do lançador é que ele
pare em um único lugar, seja logo que saia para a
rua ou após quatro côvados; em qualquer dos casos,
não pode ser considerado como se ele o tivesse
depositado, levantado e depositado novamente. Daí
ele
92
 SHABBOS - 66a-100b
só pode ser responsabilizada por realizá-la, mas não
por sua passagem na rua (v. Rashi e R. Han.).
9. Então, é considerado como se tivesse descansado em
ambos os lugares de acordo com esta intenção,
10. V. infra 103a e p. 336. n. 5. Portanto, aqui também ele é
responsável.
11. de seu local original e atravessou os quatro côvados que
ele desejava, embora também tenha ido mais longe,
12. Mas de outra forma ele não é responsável; portanto, também aqui ele
não deve ser responsabilizado em nenhum dos casos, a menos que
tenha feito tal declaração.
13. Portanto, quando alguém escreve SHem, ele o faz
intencionalmente, embora também pretenda adicionar a isso,
14. Certamente não! Ou seja, não é necessário ter a
intenção de jogá-lo exatamente quatro côvados
para poder jogá-lo oito. (A diferença é que quando
alguém escreve SHem, ele realiza um trabalho de
parto, enquanto quando alguém joga um artigo, sua
ação é incompleta até que pare.)
15. Ou seja, sobre os dois motivos públicos combinados.
Shabbath 98a
menos de quatro côvados, ele não é culpado. O
que isso nos informa? - É o que ele nos informa,
que domínios [semelhantes] se combinam, e não1
dizemos: Um objeto apanhado [no ar] está como
em repouso. 2
R. Samuel b. Judá disse no nome de R. Abba no
nome de R. Huna em nome de Rab: Se alguém
carrega [um artigo] quatro côvados em terreno
público coberto, ele é responsável, porque não
é como as bandeiras do deserto.3 Mas isso não é
assim? pois os vagões certamente estavam
cobertos,4 e mesmo assim Rab disse em nome
de R. Hiyya: Quanto aos vagões, abaixo deles,
entre eles, e aos seus lados era terreno
público?5 - Rab se referia aos interespaços 6
- Considere: qual era o comprimento dos
vagões? Cinco côvados. Qual foi a largura do
tabuleiro? Um côvado e meio. Então, quantas
[linhas] poderiam ser colocadas: três: deixando
assim meio côvado, e quando você dividi-lo
entre eles [os espaços] eles são como unidos!7 -
Você acha que as placas ficaram na largura?
eles foram colocados em sua espessura.
Mesmo assim, qual era a espessura da placa?
Um côvado. Quantas [linhas] foram [então]
colocadas? Quatro, deixando assim um côvado,
e quando você o divide entre eles [os espaços]
eles estão como unidos!8 Agora, na vista de que
as tábuas tinham um côvado de espessura em
o fundo, mas afilado em um dedo, está bem:9 mas,
visto que, assim como tinham um côvado de
espessura na parte inferior, também na parte
superior, o que se pode dizer? - Disse R. Kahana:
(Eles foram arranjados] em formação 10
entrelaçada. Agora, onde eles foram colocados:
no topo do vagão. Mas o vagão em si estava
coberto? 11
1. Se percorrer parte do solo; isso não concorda
com R. Josesupra 80a.
2. Pois se o fizéssemos, ele seria culpado por
transportar de um terreno público para o
privado, mesmo que não viaje quatro côvados
sobre este último.
3. V. supra 5a.
4. Com as tábuas do Tabernáculo colocadas transversalmente no
topo ao longo de seu comprimento.
5. V. supra 99a. A largura dos vagões era de cinco côvados, e
cinco côvados de espaço eram permitidos entre eles na
largura, enquanto as tábuas tinham dez côvados de
comprimento. Portanto, quando colocados
transversalmente no topo dos vagões, eles projetavam
dois côvados e meio em ambos os lados; assim, o
espaço entre eles foi completamente coberto, e ainda
assim ele afirma que era terreno público.
6. Entre as fileiras de placas, que não estavam dispostas
próximas umas das outras.
7. Pois havia apenas um quarto de côvado e meio de
largura entre as fileiras de tábuas, ao passo que
um espaço menor que três côvados é
desconsiderado (v. supra 97a).
8. Pois há três espaços que dão duas larguras de
mão para cada um.
9. Como haveria mais nas extremidades do que o espaço
de três palmos entre cada uma.
10. Ou seja, as quatro fileiras não eram equidistantes,
mas em duas fileiras (como se estivessem presas) na
frente e na cauda do vagão, respectivamente,
deixando um côvado entre elas. Isso era necessário
porque cada fileira continha três tábuas, o que
daria uma altura de quatro côvados e meio e, como
a espessura era de apenas um côvado, elas
poderiam tombar.
11. Presume-se que o piso do vagão estava
completamente fechado, como o piso, por
exemplo, de um caminhão de cimento. Como
então Rab afirmou que o espaço embaixo da
carroça também era terreno público? [A
tradução segue a leitura e interpretação de
Rashi. R. Han e Tosaf, adotam leituras diferentes
tanto aqui comosupra. 'Rab se refere aos
interespaços', e explica em conformidade.]
93
 SHABBOS - 66a-100b
Shabbath 98b
- Disse Samuel: [O fundo consistia] em
ripas.
Nossos rabinos ensinaram: As tábuas tinham um
côvado de espessura na parte inferior, mas afuniladas
até a largura de um dedo na parte superior, pois é dito
que elas serão inteiras [thammim] até o topo enquanto
em outro1 lugar é dito, [as águas ...] terminou [tammu] e
foram cortados; esta é a visão de R. Judah. R. Neemias2
disse: Assim como sua espessura na parte inferior era
de um côvado, também no topo sua espessura era de
um côvado, pois está dito, 'e da mesma maneira [eles
serão inteiros]'. Mas certamente 'thammim' está
escrito? Isso [ensina] que eles deveriam vir inteiros,3 e
não dividido.4 E o outro também, certamente está
escrito 'da mesma maneira'?
- Isso [ensina] que não deviam erguer
irregularmente.5 Agora, visto que, assim
como eles tinham um côvado de espessura
embaixo, assim eram no topo, está bem:
assim está escrito: E da parte de trás do
tabernáculo para o oeste farás seis tábuas, e
duas farás tábuas para os cantos do
tabernáculo; assim, a largura destes
6
vem e
preenche a espessura daqueles.7 Mas, na
visão de que eles tinham um côvado de
espessura na parte inferior, enquanto eles
afunilavam no topo até a largura de um
dedo, um recuou e o outro se projetou?8 Eles
foram planejados à moda da montanha.
9 pendurará;21 mas de acordo com R. Neemias,
E a barra do meio no meio das tábuas
[passará de uma ponta à outra].10 Uma
Tanna ensinou:11 lá por um milagre.
12
Além disso, farás o tabernáculo com dez
cortinas. O comprimento de cada cortina será
de vinte e oito côvados.13 Jogue seu
comprimento sobre a largura do Tabernáculo;
Quanto foi? vinte e oito côvados. Subtraia dez
para o telhado, e isso deixa nove côvados de
cada lado. De acordo com R. Judah. o côvado
das bases foi deixado descoberto; de acordo
com R. Neemias, um côvado das tábuas foi
descoberto [também]. Lance sua largura sobre 14
o comprimento do Tabernáculo: quanto
custou? quarenta côvados. 15
16 deixa
Subtraia trinta para o telhado, dez.
De acordo
com R. Judah o côvado das bases estava
coberto; de acordo com R. Neemias, o
côvado das bases estava descoberto.
Farás também cortinas de pêlos de cabras
para a tenda sobre o tabernáculo: [onze
cortinas as farás]. O comprimento de cada
cortina será de trinta côvados. [e a largura
de cada cortina quatro côvados].17 Lance seu
comprimento sobre a largura do
Tabernáculo; Quanto foi? Trinta. Subtraia
dez para o telhado, o que deixa dez [côvados]
de cada lado. De acordo com R. Judah, o
côvado das bases estava coberto; de acordo
com R. Neemias, o côvado das bases estava
descoberto. Da mesma forma foi ensinado: E
o côvado de um lado, e o côvado do outro
lado do restante [no comprimento das
cortinas da tenda]:18 isto era para cobrir o
côvado das bases: esta é a visão de R. Judah.
R. Neemias disse: Era para cobrir o côvado
das tábuas. Lance sua largura sobre o 19
comprimento do Tabernáculo: quanto
custou? Quarenta e quatro [côvados].
Subtraia trinta para o telhado deixa
quatorze. Subtraia dois para a duplicação,
como está escrito, e você dobrará a sexta
cortina na frente da tenda, deixa doze. 20
Agora, de acordo com R. Judah, está bem;
assim está escrito: a meia cortina que resta
o que significa [a meia cortina ...] deve ser
pendurada?22 - Deve pairar sobre seus
companheiros.23 A Escola de R. Ishmael
ensinou: Com o que o Tabernáculo se
parecia? Uma mulher que vai na rua e suas
saias se arrastam atrás
24
dela.
Nossos rabinos ensinaram: As tábuas foram cortadas e
os encaixes foram ranhurados; 25
1. Ex, XXVI. 24
2. Josh. III, 17.
3. Traduzindo thammim como em EV
4. Cada placa deveria ser de uma só peça. não de
dois juntos (Rashi). Jast. traduz: as placas
deveriam ser sólidas, não folheadas.
5. Lit .. 'eles não deveriam removê-los uns dos
outros'; mas eles deveriam estar todos na
mesma fila.
94
 SHABBOS - 66a-100b
6. Ex, XXVI, 22f.
7. Uma vez que o Tabernáculo tinha dez côvados de
largura, e essas seis tábuas respondiam por apenas
nove, as duas tábuas adicionais, uma de cada lado
compensavam a deficiência, enquanto o côvado
extra restante em cada cabia exatamente sobre a
espessura da tábua ao longo do comprimento do
Tabernáculo,
8. Obviamente, essas duas placas laterais se projetavam no
topo, além da espessura atenuada das placas dispostas
no sentido do comprimento. - 'um retrocedeu' refere-se
a este último.
9. Essas duas tábuas eram mais largas na parte inferior e
mais estreitas no topo, de modo que sua linha externa
lembrava uma encosta de montanha. 'Aruch lê: como
um reforço (ki tariz).
10. Ex. XXVI, 28.
11. Lit .. 'permaneceu'.
12. Era uma longa barra reta que passava ao longo das
três paredes; a dobra necessária entre os ângulos
das paredes foi milagrosamente feita por ela
mesma.
13. Ibid. Se.
14. As tábuas eram encaixadas em encaixes (v. 19) de um
côvado de altura. Conseqüentemente, se a
espessura do topo fosse de apenas um dedo,
praticamente todo o comprimento das tábuas até o
encaixe era coberto pela cortina; (a largura do dedo
e o comprimento ligeiramente maior da hipotenusa
sendo desconsiderados). Mas se o topo também
tivesse um côvado de espessura. apenas oito
côvados das tábuas foram cobertos.
15. Ou seja, dez cortinas cada uma com quatro côvados de largura.
Ibid. 2
16. Qual era o comprimento do Tabernáculo, vinte
tábuas cada uma e meio côvados de largura,
17. Ibid. 7f.
18. Ibid. 13
19. Deixado descoberto pela primeira cobertura. v.supra.
20. Ex. XXVI, 9.
21. Uma vez que R. Judá requer apenas um dedo de largura
para a espessura do topo da tábua, praticamente dois
côvados - isto é, meia cortina pendurada, isto é,
arrastada no chão.
22. sobrou apenas um côvado, sendo o outro
necessário para a espessura.
23. Sc. a cobertura inferior, além da qual a superior caiu
dois côvados.
24. No terreno. Assim como a trilha de cobertura do Tabernáculo
também.
25. De modo que o primeiro se encaixou no segundo.
Shabbath 99a
também, os fechos nos laços 1 pareciam estrelas
[definidos] no céu.
Nossos rabinos ensinaram: As cortinas inferiores
[eram] de azul [lã], púrpura [lã]. carmesim
fio e linho fino, 2 enquanto os superiores
eram de fabricação de [cabelo] de cabra; e
maior sabedoria [habilidade] é mencionada
em conexão com o superior do que em
conexão com o inferior. Pois, ao passo que
dos mais baixos está escrito: E todas as
mulheres sábias fiaram com as mãos;3 em
referência aos superiores está escrito: E
todas as mulheres cujo coração os despertou
em sabedoria fiaram os bodes;4 e era
ensinado em nome de R. Neemias: era
lavado [direto] nas cabras e fiado nas
5
cabras.
SE HÁ DOIS VARANDA, etc. Rab disse em nome
de R. Hiyya: Quanto aos vagões, abaixo deles,
entre eles, e em seus lados era terreno público.
Abaye disse: Entre uma carroça e outra [como
seu lado] havia [o espaço de] uma carroça
cheia. comprimento. E quanto custava o
comprimento de um vagão? cinco côvados. Por
que [este comprimento] era necessário: quatro
e meio teriam bastado?6 - Para que as placas
não se pressionem [umas contra as outras].
7
Raba disse: Os lados da carroça igualado8
a largura [interna] adequada do vagão, e
quanto foi a largura [interna] do vagão? Dois
côvados e meio.9 Por que isso era necessário:
um côvado e meio teria bastado?10 - Para que as
pranchas não saltem.11 Então, quanto ao que
temos como fato estabelecido que o caminho
[largura] do terreno público deve ser de
dezesseis côvados: visto que aprendemos isso
no Tabernáculo,12 certamente [o terreno
público] do Tabernáculo tinha [apenas] quinze
anos?13 - Havia um côvado adicional onde o
levita ficava, de modo que, se as tábuas
escorregassem, ele as sustentasse.
MISHNAH. QUANTO AO BANCO DE UMA
CISTERNA,14 E UMA PEDRA, QUE SÃO DEZ
[PEGAJOS] ALTOS E QUATRO NA
RESPIRAÇÃO,
15
SE ALGUEM SE REMOVER
DELES OU LUGARES [PEGAR] SOBRE ELES,
SEU CULPÁVEL;16 SE MENOS DO QUE ISSO,
ELE NÃO É CULPÁVEL.
GEMARA. Por que declarar, O BANCO DE UMA
CISTERNA E UMA PEDRA: deixe-o [o Tanna]
declarar, 'Uma cisterna e uma pedra'? 17
95
 SHABBOS - 66a-100b
[Conseqüentemente] isso apóia R. Johanan,
que disse: Uma cisterna junto com seu banco
combinam para [dar uma altura de] dez
[palmos].18 Foi ensinado da mesma forma: Como
para uma cisterna em terreno público dez
[palmos] de profundidade e quatro de largura
[quadrado]. Não podemos tirar [água] dele no
sábado, 19
1. V. ibid. 10f,
2. V. ibid. 1
3. Ibid. XXXV. 25
4. Ibid. 26
5. V. p. 355, n. 4
6. Para três fileiras de tábuas na largura, o que dá
exatamente quatro côvados e meio, ou para
quatro fileiras na espessura, permitindo que
um meio côvado adicional cubra o espaço
extra necessário para as barras.
7. Rashi: se colocado em sua largura. Tosaf: se assente na
sua espessura, sendo o meio côvado insuficiente tanto
para as barras como para a liberdade de movimento
das tábuas.
8. Que inclui a espessura das laterais, as rodas
que se estendem ao longo delas e o espaço
entre as rodas e as laterais.
9. Para que os lados, conforme definido no n. 3, eram um
e um quarto cada.
10. Permitir que as tábuas sejam colocadas em sua
espessura dentro do vagão ao longo de seu
comprimento, se necessário.
11. Quando colocado no topo, mais de um côvado e um
quarto devem ser necessários para sustentar seu
comprimento firmemente.
12. Todas as definições relacionadas com o trabalho no
sábado são aprendidas daí.
13. Dois vagões lado a lado, cada um com cinco côvados de
largura e cinco côvados de espaço entre eles,
constituindo o conjunto um caminho público.
14. Formado pela terra cavada dele.
15. Ou seja, quatro quadrados no topo.
16. Porque o banco ou pedra é um terreno privado (v.
supra 6a), enquanto o removedor está em terreno
público.
17. Isso ensinaria que qualquer coisa com dez de altura ou dez de
profundidade e quatro quadrados é um domínio privado.
18. Para que a cisterna seja contada como terreno privado.
19. Porque o poço é um terreno privado enquanto
a gaveta fica na rua.
Shabbath 99b
a menos que uma parede de dez palmos de altura
seja feita em torno dela;1 e não se pode beber no
sábado, a menos que traga sua cabeça e o
a maior parte de seu corpo nele, 2 e uma cisterna
e seu banco se combina para [dar uma altura de] dez.
R. Mordecai perguntou a Rabá: O que dizer de
uma coluna na rua, dez de altura e quatro de
largura, e uma atira [um artigo] e pousa sobre
ela? Será que dizemos: Certamente a remoção é
[efetuada] em transgressão e o depósito é
[efetuado] em transgressão;3 ou talvez porque
vem de um lugar de isenção de responsabilidade4
não é [uma ação culpável]? - Disse ele a ele: Isto é
[tratado em] nossa Mishná. Ele [então] foi e
perguntou a R. Joseph: Disse ele a ele, Isto é
[tratado em] nossa Mishná. Ele foi e perguntou a
Abaye, Disse-lhe: Isto é [tratado em] nossa
Mishná. 'Vocês todos cuspiram com a saliva uns
dos outros,'5 gritou ele para eles: Vocês não
sustentam assim, eles responderam. Certamente
aprendemos, SE ALGUEM SE RETIRAR [LEVOU]
DELES OU LUGARES [LEVOU] DELE É CULPÁVEL.6
Mas será que nossa Mishná trata de uma agulha?
ele sugeriu a eles! - É impossível até mesmo uma
agulha não estar ligeiramente levantada. - Ela [a
rocha] pode ter um ponto de projeção,7 ou ela [a
agulha] pode estar em uma fenda.
8
R. Misha disse, R. Johanan propôs: Que tal uma
parede em uma rua, de dez de altura, mas não
de quatro de largura, cercando um karmelith9 e
convertendo-o [assim] em terreno privado, e 10
alguém joga [um artigo] e pousa em cima dele?
Dizemos, visto que não tem quatro largos, é
um lugar de isenção de responsabilidade; ou
talvez, já que o converte em terreno privado, é
como se estivesse [todo] preenchido? Disse 11
'Ulla, [Isso pode ser resolvido]uma fortiori: se
[a parede] servir de divisória para outra coisa,12
quanto mais para si!13 Isso também foi
afirmado: R. Hiyya b. Ashi disse em nome de
Rab, e assim disse R. Isaac em nome de R.
Johanan: No caso de um muro na rua com dez
de altura e não quatro de largura, ao redor de
umkarmelith e convertendo-o em terreno
privado, é culpado quem atira [um artigo] que
nele pousa: se serve de partição para outra
coisa, quanto mais para si próprio.
R. Johanan propôs: Que tal um buraco de nove
[palmos de profundidade] e um remove um
96
 SHABBOS - 66a-100b
segmente dele e aumenta para dez; dizemos] 14 [Faz
que a tomada do objeto e a feitura da partição
vêm simultaneamente, portanto ele é culpado;
ou ele não é culpado? Agora você deveria dizer,
uma vez que a partição não era originalmente
dez, ele não é responsável: o que dizer de uma
cova dez [fundo] e se coloca o segmento nele e
[assim] diminui [a profundidade]? [Aqui] o
depósito do artigo e a retirada da divisória
acontecem simultaneamente: ele é culpado ou
não? - Você pode resolver para ele por conta
própria. Pois nós aprendemos: se alguém joga
[um artigo] de quatro côvados numa parede -
se acima de dez palmos, é como se o atirasse
para o alto; se estiver embaixo, é como se ele o
jogasse no chão; e o que lançar [um artigo]
quatro côvados ao longo do solo é culpado.
Agora discutimos isso: com certeza não fica aí?
E R. Johanan respondeu: Isso se refere a um
bolo suculento de figos. No entanto, por que
isso? Certamente diminui os quatro côvados?1615-
Lá ele não o interpreta como nada;17 aqui ele o
traduz como nada.
18
Raba propôs: E se alguém atirar uma prancha e
ela pousar em postes?19 O que ele pergunta? [A
lei em que] o depósito do artigo e a
constituição da partição vêm
simultaneamente? [mas] esse é o [problema]
de R. Johanan! - Quando Raba pergunta? por
exemplo. se ele joga uma prancha com um
artigo em cima: o que [então]? [Dizemos], Visto
que vêm simultaneamente, é como depositar o
artigo e fazer uma partição [ao mesmo tempo];
20 ou talvez, visto que é impossível para ele [o
artigo] não ser ligeiramente levantado e depois
aceso,21 é como fazer uma partição e o
[subsequente] depósito de um artigo?22 A
questão permanece.
Raba disse: Tenho certeza, água [repousando] sobre
água, esse é seu repouso [natural]; uma noz sobre a
água,
1. Para que a gaveta fique em um terreno privado.
2. Cfr. supra 11a inferior.
3. Ou seja, o artigo é retirado do domínio público e
depositado em terreno privado.
4. V. supra 6a. O objeto deve navegar pelo ar
acima de dez palmos para pousar no topo
da coluna daquela altura.
5. Todas as suas opiniões podem ser rastreadas até a mesma
fonte.
6. E, ao fazer isso, ele deve erguer o objeto a uma altura
acima de dez.
7. Parte do topo pode se inclinar para baixo e daí se
projetar para cima, e aí está a agulha. Nesse
caso, está abaixo de dez e, mesmo quando pego,
não sobe acima de dez.
8. Ou groove, também abaixo de dez. - Assim, na
visão de R. Mordecai, a Mishná não resolve seu
problema.
9. V. Glos.
10. V. infra 7a,
11. Alcançando o topo da parede, de modo que a
parede e o karmelith são um, o todo, incluindo a
parede, sendo terreno privado.
12. Convertendo o karmelith em terreno privado.
13. Certamente é um terreno privado, assim como o
karmelith que ele converte.
14. [O segmento tinha um palmo de espessura e,
ao removê-lo, a cova atinge a profundidade de
dez palmos, o que constitui a altura legal para
a partição de um domínio privado.]
15. V. supra 7b.
16. Para a espessura dos figos deve ser deduzida.
No entanto, ele é culpado, e o mesmo
raciocínio se aplica ao segundo problema de R.
Johanan.
17. Quando ele joga o bolo de figos na parede, ele não
quer que ele se torne parte dele e deixe de existir
separadamente, por assim dizer.
18. Pois ele se torna parte da parede. Portanto, os dois
casos são diferentes.
19. Os mastros têm dez palmos de altura, mas não quatro
quadrados, enquanto o tabuleiro tem; assim, ao se
apoiar nesses pólos, constitui um domínio privado.
20. Portanto, ele não é responsável. assumindo que esta seja a
solução do problema de R. Johanan.
21. Pois não adere à placa; portanto, a placa apaga
primeiro e, em seguida, este artigo.
22. Portanto, ele é culpado.
Shabbath 100a
esse não é o seu descanso [natural]. Raba
propôs: Se uma noz [ficar] em um vaso, e o
vaso flutuar na água, qual [é a lei]?
Consideramos a noz e eis que está em repouso;
ou olhamos para o vaso e eis que não está
parado? A questão permanece. [Com relação
ao] óleo [flutuando] sobre o vinho, R. Johanan
b. Nuri e os rabinos são diferentes. Pois nós
aprendemos: Se óleo está flutuando sobre o
vinho, e um tebul yom toca o óleo, ele
desqualifica apenas o óleo. R. Johanan b. Nuri
disse: Ambos 1
estão ligados um ao outro.
97
 SHABBOS - 66a-100b
Abaye disse: Se um buraco na rua [tiver] dez de
profundidade e oito de largura, e2 alguém joga uma
esteira nele, ele é culpado; mas se ele dividir com o
tapete,3 ele não é culpado.4 Agora, de acordo com
Abaye. quem tem certeza de que a esteira anula a
divisória, 5
um segmento certamente anula o,
partição; 6 mas de acordo com R. Johanan para
quem um segmento é um problema, uma
esteira certamente não anula a partição.
7
Abaye também disse: Se um buraco na rua, de dez
de fundo e quatro de largura, [estiver] cheio de
água e um atire [um objeto] nele, ele é culpado;
[mas se estiver] cheio de produtos e alguém jogar
[um objeto] nele, ele não é culpado. Qual é a
razão? A água não anula a partição,8
[considerando] que o produto anula a partição.
Foi ensinado da mesma forma: Se alguém atira
[um objeto] do mar para a rua, ou de uma rua
para o mar, ele não é responsável, R. Simeão 9
disse: Se houver no lugar onde ele joga [um
separado cavidade] dez profundas e quatro de
largura, ele é o responsável.
10
MISHNAH. SE UM JOGA [UM ARTIGO]
QUATRO CÚBITOS PARA UMA PAREDE
ACIMA DE DEZ PÁRA-MÃOS, É COMO QUE
O LANÇA PARA O AR; SE ABAIXO, É ASSIM
QUE O LANÇA NO SOLO, E AQUELE QUE
LANÇA [UM ARTIGO] QUATRO CÚBITOS
PELO SOLO11 É CULPÁVEL.
GEMARA. Mas não fica aí? - Disse R.
Johanan: Soubemos de um suculento bolo
de figos.
12
Rab Judah disse em nome de Rab em nome de R.
Hiyya: Se alguém joga [um artigo] acima de dez
[palmos] e ele vai e pousa em uma cavidade de
qualquer tamanho, chegamos a uma controvérsia
de R. Meir e os Rabinos . De acordo com R. Meir.
quem detém: Nós [imaginariamente] esvaziamos
para completá-lo, ele é responsável; de acordo com
os rabinos, que 'afirmam, Não fazemos esforços
para completá-lo, ele não é responsável.13 Foi
ensinado da mesma forma: Se alguém joga [um
artigo] acima de dez e ele vai e pousa em uma
cavidade de qualquer tamanho, R. Meir o declara
culpado. enquanto os rabinos o isentam.
Rab Judah disse em nome de Rab: Se um monte
[inclinado] atinge [uma altura de] dez [largura de
mão] dentro de [uma distância de] quatro, e um14
atira [um objeto] e ele pousa em cima dele, ele é
culpado. Foi ensinado da mesma forma: Se um
beco15 está nivelado com o interior, mas torna-se
uma inclinação em direção à rua [principal], ou 16
está nivelado com a rua [principal], mas torna-se
uma inclinação interna,17 aquele beco não requer
nem ripa nem viga.18 R. Hanina b. Gamaliel disse:
Se um monte [inclinado] atinge [uma altura de]
dez [largura de mão] dentro de [uma distância de]
quatro, e alguém joga [um objeto] e ele pousa em
cima dele, ele é culpado.
MISHNAH. SE UM JOGA [[UM OBJETO]
DENTRO DE QUATRO CÚBITOS, MAS ROLA
ALÉM DOS QUATRO CÚBITOS, NÃO É
CULPÁVEL; ALÉM DOS QUATRO CUBOS,
MAS ROLA DENTRO DE QUATRO CUBOS,
ELE É CULPÁVEL.
19
GEMARA. Mas não descansou [além de quatro
côvados]?20 - Disse R. Johanan: Desde que repouse
[além de quatro côvados] em algo, seja qual for o
seu tamanho.21 Foi ensinado da mesma forma: Se
alguém joga [um artigo] além de quatro côvados,
mas o vento o leva para dentro, mesmo que o faça
de novo, ele não é responsável; se o vento o segurar
por um momento,22 mesmo se carregá-lo novamente,
ele é o responsável.
Raba disse: [Um artigo trazido] dentro de
três [largura da mão] deve, de acordo com os
rabinos, repousar sobre algo, por menor que
seja. Meremar
23
sentou-se e relatou esta
declaração. Disse Rabina a Meremar:
1. V. supra 5b para notas sobre toda a passagem.
2. Ou seja, oito por quatro - o fosso, é claro, é um terreno
privado.
3. Por exemplo, um tapete de cana rígido, que fica
verticalmente no meio do poço,
4. A espessura do tapete deixa menos de quatro palmos
de largura de cada lado, de modo que nenhum deles
é agora um terreno privado.
5. Como na nota anterior.
6. V. pergunta feita por R. Johanan, supra 99b.
7. Pois a esteira não se torna parte da cova; v.
p. 477. n. 3
8. Portanto, o poço é um terreno privado, apesar da
água,
9. O mar é um karmelith, supra 6a.
98
 SHABBOS - 66a-100b
10. Uma vez que está separado do resto do mar. Essa
cavidade também é preenchida naturalmente com
água; portanto, vemos que a água não anula a
partição.
11. Ou, sobre o solo, na altura de dez palmos.
12. V. supra 7b para notas sobre este e a Mishná.
13. v. supra 7b para notas.
14. Isso o torna muito íngreme para ser negociado no
passo normal de alguém, e o topo é, portanto,
considerado um terreno privado.
15. Isso é classificado como karmelith, supra 6a.
16. No qual ele desce.
17. O terreno no lado interno da entrada é do
mesmo nível da rua principal por uma curta
distância, mas depois cai.
18. Para convertê-lo em terreno privado (v. supra 9a),
sendo o próprio declive uma partição eficaz.
19. Em ambos os casos, ele não descansou adequadamente antes que o
vento o empurrasse para frente ou para trás.
20. Por que ele é culpado neste último caso?
21. Mesmo não no próprio solo, e permanece lá
momentaneamente. Rashi: O mesmo é
válido se o vento o mantiver estacionário
por um momento a três palmos do solo 'no
princípio do labud (v.Glos.) [Wilna Gaon lê:
Desde que descanse um pouco.]
22. Além dos quatro côvados.
23. A referência é à opinião dos Rabinos de que um
objeto pego no ar não é considerado em repouso,
ao contrário da decisão de R. Akiba de que está
em repouso (supra 97a). Raba afirma que os
rabinos sustentam assim mesmo se o objeto
estiver a três palmos do solo: ele deve realmente
pousar sobre algo, caso contrário, não é
considerado como tendo sido depositado.
Shabbath 100b
Isso não [deve ser deduzido de] nossa Mishná, sobre
a qual R. Johanan comentou. Desde que se apóie em
algo, seja qual for o seu tamanho?1 Você fala de [um]
[objeto] rolante. respondeu ele; [um] [objeto]
rolante não está destinado ao repouso; mas isso,
visto que está destinado ao descanso,2 [Eu posso
argumentar que] embora não tenha parado, é como
se tivesse descansado:3 portanto, ele nos informa
[que não é assim].
MISHNAH. SE UM JOGA [UM OBJETO A UMA
DISTÂNCIA DE] QUATRO CÚBITOS NO MAR,
NÃO É RESPONSÁVEL. SE EXISTIR PISCINA.
E UMA ESTRADA PÚBLICA O TRAVERSA, E
UM JOGA [UM OBJETO] QUATRO CÚBITOS
DELA. ELE É RESPONSÁVEL. E O QUE
CONSTITUI A PROFUNDIDADE
UMA PISCINA? MENOS DE DEZ QUEBRA- 3
MÃO. SE HÁ UMA PISCINA DE ÁGUA E UMA
ESTRADA PÚBLICA A TRAVESSA, E UM
LANÇA [UM OBJETO] QUATRO CÚBITOS
DELA,4 ELE É RESPONSÁVEL.
GEMARA. Um dos rabinos disse a Raba: Quanto a
'atravessar [mencionado] duas vezes, está bem,
[pois] nos informa o seguinte: [i] atravessar com
dificuldade é designado como atravessar; o uso 5
[ii]
com dificuldade não é um uso designado. por Mas
6
que
[estado] POOL duas vezes? - Um se refere ao
verão e o outro ao inverno, e ambos são
necessários. Pois se apenas um fosse declarado,
eu diria: Isso é apenas no verão, quando é a
prática das pessoas andarem por ali para se
refrescar; mas no inverno [não] [assim]. E se
fôssemos informados [isso] do inverno, [eu diria
que], porque estão manchados de lama, eles não
se opõem;7 mas no verão [não é] [assim]. Abaye
disse: Eles são necessários; eu poderia
argumentar, isto é somente onde [o tanque] não
tem quatro côvados [de largura]; mas onde tem
quatro côvados [de largura], passa-se à sua volta.
8 R. Ashi disse; Eles são necessários: eu poderia
argumentar, isso é apenas onde [a piscina] tem 9
quatro [transversalmente]; mas onde não é 10
quatro, passa-se por cima. Agora, R. Ashi é
consistente com sua opinião. Para R. Ashi disse:
Se alguém joga [um objeto] e ele pousa na junção
de uma ponte de pouso.11 ele é culpado, já que
muitos passam
12
por ele.
MISHNAH. SE ALGUEM [UM OBJETO] DO
MAR PARA A TERRA SECA,13 OU DE TERRA
SECA PARA O MAR, DO MAR PARA UM
NAVIO14 OU DE UM NAVIO PARA O MAR
OU DE UM NAVIO PARA OUTRO, NÃO É
CULPÁVEL. SE OS NAVIOS FOREM
LIGADOS, UM PODE TRANSPORTAR DE
UM PARA OUTRO. SE NÃO ESTÃO
LIGADOS, AINDA ESTAR PERTO [UM DOS
OUTROS], UM NÃO PODE CARREGAR DE
UM PARA OUTRO.
GEMARA. Foi declarado: Como para um navio. R.
Huna disse: Uma projeção, seja qual for o seu
tamanho, está projetada para fora [na lateral do
navio]. e [água] pode então ser tirada [do mar]; R.
Hisda e Rabbah filho de R. Huna sustentam: Um
monta um cercado15 quatro
99
 SHABBOS - 66a-100b
[largura de mão quadrada] e puxa [água]. [Agora], 16
R.
Huna disse: Uma projeção, qualquer que seja seu
tamanho, é projetada e [água] pode então ser
desenhada; ele sustenta que okarmelith é medido a
partir do fundo [do mar]. para que o espaço aéreo
seja um local de isenção de responsabilidade '.17
Portanto, logicamente, nem mesmo uma projeção 18é
necessária. mas [é colocado lá] para servir como
uma marca distintiva.19 Ambos R. Hisda e Rabbah
filho de R. Huna sustentam: Um monta um recinto
quadrado e puxa [água] ': eles sustentam que o
karmelith é medido a partir da superfície da água, a
água sendo [como] solo sólido.20
[Conseqüentemente] se um lugar de quatro
[quadrado] não for configurado. um transporta [a
água] de umkarmelith para terreno privado. 21
R. Nahman disse a Rabbah b. Abbuha: Mas de
acordo com R. Huna, que disse: 'Uma projeção,
qualquer que seja seu tamanho, é projetada e
[água] pode então ser desenhada', - mas às
vezes não são dez,22 e então alguém carrega de
um karmelith para terreno privado?
- Disse ele: É bem sabido que um navio não
pode viajar em menos de dez [palmos de água].
23 Mas tem um ponto de projeção? Disse R. 24 -
Safra: As sondas precedem. 25
R. Nahman b. Isaac disse a R. Hiyya b. Abin:
Mas de acordo com R. Hisda e Rabbah filho de
R. Huna, que afirmam, 'Alguém monta um
cercado quatro [quadrado] e puxa [água]'.
- como ele poderia jogar fora suas águas residuais?26
E se você responder que ele o atira [da mesma
forma] através do mesmo recinto, - é
[certamente] repulsivo para ele!27 - Ele joga
contra os lados do navio.28 Mas existe sua força
[por trás disso]?29 Eles [os Sábios] não proibiram
a força de alguém em conexão com um
karmelith. E de onde você diz isso? Porque foi
ensinado: Como para um navio. um não pode
carregar [por exemplo. água] dele para o mar
ou do mar para ele.
1. Visto que ele não explica que o objeto veio a
três, segue-se que mesmo então ele deve
pousar em algo.
2. Na verdade, ele está caindo quando
interceptado a três palmos do solo.
3. Portanto, o lançador é culpado.
4. Ou seja, ele viaja quatro côvados antes de descansar. Esse
também é o significado no caso anterior.
5. Portanto, a via pública que passa por uma piscina
conta como terreno público, embora só seja possível
atravessá-la com dificuldade.
6. Por exemplo, um fosso na rua com nove palmos de
profundidade. Embora se possa colocar objetos
nele, é inconveniente e, portanto, não é o mesmo
que um pilar daquela altura na rua sobre o qual as
pessoas temporariamente colocam seus fardos
enquanto param para descansar, e que se classifica
como terreno público (supra 8a). A dedução de que
tal uso não é designado uso decorre da repetição de
atravessar, o que sugere que apenas atravessar
com dificuldade é considerado como tal, mas nada
mais.
7. Para atravessar uma piscina.
8. Em vez de vadear por ele; portanto, não é um terreno
público. Portanto, é afirmado duas vezes, para mostrar
que este caso também está incluído.
9. Rashi adiciona côvados; mas o masc. a forma [H] deve
referir-se à largura da mão. Essa leitura também é mais
provável, pois do contrário ele não diria que, se menos
de quatro, alguém poderia pisar nela. - S. Strashun.
10. E assim o evita.
11. Talvez onde a ponte se junta ao cais.
12. Embora muitos, por outro lado, passem por cima
dele, não deixa de ser um fundamento de uso
público, e o mesmo se aplica acima.
13. Que é de um karmelith para terreno público.
14. Ou seja, de um karmelith para terreno privado.
15. Lit., 'lugar'.
16. Ou seja, um invólucro acima da água é feito, o
que torna a água imediatamente abaixo do solo
tecnicamente privado. e através disso a água é
puxada.
17. Apenas dez palmos acima da linha do solo como um
karmelith, embora o espaço acima seja um local de
isenção de responsabilidade (supra 7a).
Conseqüentemente, tudo acima da superfície do
mar, e mesmo o próprio mar acima de dez palmos
de seu leito, se enquadram na última categoria.
18. Pois um pode certamente levar de um lugar de isenção de
responsabilidade.
19. Aquele não pode carregar de um real karmelith.
20. O fundo do mar e o mar contam como um, como
se o solo do karmelith subiu muito alto.
21. Viz., O navio.
22. Larguras da mão, desde o fundo do mar até a superfície,
de modo que todo o mar é um karmelith.
23. Por sefina entende-se um grande navio, não um pequeno barco.
24. Rashi: o navio tem um ponto de projeção (isto é,
um leme) e, à medida que sai da água, é possível
que ele veleje em um calado de até menos de dez
palmos, e se a água for puxada neste ponto um
transporta de umkarmelith para terreno
privado. Tosaf. e R. Han. (na leitura preservada
em MS.M.): talvez ele (o fundo do mar) tenha
uma eminência saliente exatamente onde a
água é retirada, de cima da qual
100
 SHABBOS - 66a-100b
Existem menos de dez palmos da superfície do
mar?
25. Homens que sondam as profundezas das águas com longas
varas, e tomam o cuidado de evitar essas águas rasas.
26. Pois é proibido lançar de um terreno privado (o
navio) para um karmelith (o mar).
27. Tirar água posteriormente pelo mesmo
lugar.
28. De onde desce para o mar.
29. Mesmo que ele não o atire diretamente no mar, ele o
faz indiretamente por meio do exercício de sua
força.

101
 SHABBOS - 101a-129b
12d
O Talmude Soncino Babilônico
Livro IV
Fólios 101a-129b

SHABBOS
TRADUZIDO INTOENGLISHWITH NOTAS

POR R ABBI D R . H. FREEDMAN, B. UMA . , P h. D.

SOB O ED I TOR SH IP OF

R ABBI D R EU . EPSTEINBA, Ph.D., D. Lit.

Reformatado por Reuven Brauner, Raanana 5771

www.613etc.com

1
 SHABBOS - 101a-129b
Shabbath 101a
R. Judah disse: Se tiver dez [palmos] de
profundidade [internamente], mas não dez de
altura,1 pode-se transportar dele para o mar, mas
não do mar para ele. Por que não do mar para ele:
porque nós [assim] transportamos de um
karmelithem terreno privado? Então, dele para o
mar, também se transporta de um terreno
privado para umkarmelith? Portanto, certamente
deve significar em seu limite.2 o que prova que
eles não proíbem a força de alguém em conexão
com umkarmelith: isso prova isso.
R. Huna disse: Quanto aos barcos do canal de
Mesene,3 podemos carregá-los apenas dentro
de [uma distância de] quatro côvados.4 Mas
dizemos isso apenas se faltarem [largura de]
quatro [larguras de mãos] em menos de três
[da borda inferior]; mas se eles têm [uma
largura de] quatro em menos de três, não
temos objeções; ou se estiverem cheios de
canas e juncos,
5
não temos objeções. R. 6
Nahman objetou a isso: Mas digamos,
estique e abaixe as partições.7 Não foi
ensinado, R. José filho de R. Judah disse: Se
alguém plantar uma vara na rua, em cima da
qual há uma cesta, e jogar [um artigo] e ela
pousar sobre ela, ele é responsável : isso
prova que dizemos. Estique e abaixe as
partições,8 então aqui também vamos dizer,
esticar e derrubar a divisória? R. Joseph
objetou a isso, mas eles não ouviram o que
foi dito por Rab Judah em nome de Rab, o
que alguns remetem a R. Hiyya: E foi
ensinado nisso, Mas os Sábios o isentam?9
Disse-lhe Abaye: E não és assim? Mas foi
ensinado: Se uma coluna na rua tem dez
[palmos] de altura e quatro de largura, mas
sua base não tem quatro, e esta parte
estreita tem três [de altura],10 e se alguém
joga [um artigo] e pousa sobre ele, ele é
responsável: isso prova que dizemos, estique
e abaixe as divisórias;11 então aqui também,
estique e abaixe a divisória. Portanto
[continua Abaye]. 12 isto certamente [não] é
argumento; lá 13 uma partição através
quais cabras podem passar; 14 mas aqui15 eles são
16
partições através das quais as cabras não podem passar.
R. Aha filho de R. Aha disse para R. Ashi: Mas no
caso de um navio também, tem passagem de
peixes? A passagem dos peixes não é
designada como passagem, respondeu ele. E de
onde você diz isso? Pois R. Tabla perguntou a
Rab: Uma divisória suspensa pode tornar uma
ruína permissível [para carregá-la]? E ele 17
respondeu-lhe: Uma divisória suspensa torna
[algo] permissível apenas
1. Da beira da água.
2. Neste último caso, a água não é despejada
diretamente no mar, mas na borda do navio.
de onde desce para o mar.
3. V. p, 174. n. 8
4. Portanto, MS.M. Esses barcos são muito estreitos e se
afilam até o fio de uma faca na água. Sendo, portanto,
menos de quatro palmos de largura na parte inferior,
eles não contam como terreno privado (v.supra6a) e,
portanto, não podem ser carregados.
5. Até a altura em que tenham uma largura de
quatro.
6. Fornecendo em ambos os casos que eles estão dez
acima do nível que dá a largura de quatro.
7. Ou seja, adote a ficção legal de que as laterais do
barco descem verticalmente até a água, o que dá
a largura necessária para torná-lo um terreno
privado.
8. Pois somente se assumirmos partições imaginárias
descendo dos lados do cesto, que não tem dez
palmos de profundidade, teremos as condições
necessárias para a culpabilidade.
9. O que prova que a maioria rejeita esta ficção
jurídica.
10. De modo que o princípio de ser considerado
unido ao solo a partir do nível que dá uma
largura de quatro não funciona.
11. Caso contrário, a base seria desconsiderada, e
os lados acima contariam como partições
suspensas no ar, que não podem formar um
domínio privado.
12. Pergunta de R. Joseph.
13. No caso do cesto colocado em cima de uma haste.
14. Ou seja, mesmo se alguém adotar essa ficção, essas
partições imaginárias não podem manter as cabras
fora! e esse é o teste legal de uma barreira; portanto, os
rabinos o isentam.
15. No caso do barco.
16. Estar na água.
17. Por exemplo, as ruínas de uma cabana que tem parte de uma
parede pendurada no telhado: essa parede faz com que seja
como se fosse fechada, de modo que seja considerada um
domínio privado?
2
 SHABBOS - 101a-129b
Shabbath 101b
na água, sendo esta uma clemência
permitida pelos rabinos em relação à água.
Mas por quê: com certeza existe a
passagem dos peixes? Portanto, deduza
daí que a passagem dos peixes não é
designada como passagem.
SE OS NAVIOS ESTÃO LIGADOS, etc. Isso é
óbvio? - disse Raba. Isso é necessário apenas
para permitir [carregar] um pequeno barco
[deitado] entre eles.1 Disse-lhe R. Safra, Por
Moisés!2 você diz certo? Nós aprendemos, UM
PODE CARREGAR DE UM PARA OUTRO!3 - Disse
antes R. Safra. É necessário apenas [ensinar
que se pode] combiná-los e carregá-los de um
para o outro, e como
4
foi ensinado: Se os navios
estão amarrados uns aos outros, pode-se
combiná-los e carregá-los de um para o outro.
Se eles forem separados, eles se tornam
proibidos. Se eles forem reunidos. seja na
ignorância intencionalmente. acidentalmente
ou erroneamente, reverter para sua condição 6
original permitida. Da mesma forma, se as
esteiras são espalhadas [ou seja, desligar].
pode-se combiná-los e carregá-los de um para
o outro. Se eles forem enrolados, eles se
tornam proibidos. Se eles forem revendidos,8
seja por ignorância ou intencionalmente,
acidentalmente ou erroneamente, eles voltam
à condição original permitida. Para cada
partição feita no sábado, seja por ignorância
ou intencionalmente. é designada uma
partição, mas não é assim? Pois R. Nahman não
disse: Eles aprenderam isso apenas em relação
ao arremesso,9 ainda é proibido transportar
10
[nele]? - A [máxima] de R. Nahman foi
declarada em referência
11
à [ereção] intencional.
Samuel disse: Mesmo que estejam amarrados
com uma fita de capa. Como é isso: se pode
mantê-los juntos, é óbvio? Se não pode mantê-
los juntos, por que [isso é suficiente]? - Na
verdade, é algo que pode mantê-los unidos,
mas Samuel chega a desacreditar a sua própria
[máxima]. Pois aprendemos: Se alguém amarra
[um navio]12 com algo que o mantém parado,
ele traz contaminação; com algo que não o
mantém parado, não traz contaminação.
Sobre o qual Samuel observou: Desde que seja preso
com correntes de ferro.13 Agora, é apenas com
respeito à contaminação onde está escrito, aquele
que foi morto com uma espada, [ensino.] 14
a espada é como o morto, [ditado aquilo
de que 15
Samuel] é assim. Mas com respeito ao
sábado, visto que pode segurá-lo, mesmo
[se for] com a fita de um manto, [é
suficiente].
1. Os navios maiores sendo fixados nos lados
opostos do barco,
2. Ou, Erudito, grande como Moisés!
3. Não por meio de um terceiro.
4. Por meio de um 'erub (qv Glos.), se pertencerem a
proprietários diferentes.
5. Ou do fato de ser sábado, ou de ser proibido
no sábado.
6. Enquanto se ocupava de prender outra coisa,
amarrou-se os barcos.
7. Formando tendas, todas pertencentes a proprietários separados.
8. No sábado.
9. O espaço cercado por divisórias erguidas no
sábado é um terreno privado apenas na medida
em que jogar um objeto nele do solo público é
5
ou
uma ofensa culposa.
elas 10. Pela lei rabínica.
11. Nesse caso, os rabinos impuseram a
7
interdição como pena.
12. Se for um navio que pode ser contaminado (v. supra 83b).
13. Rashi: Se um navio está amarrado por uma corrente a um
cais onde um cadáver está deitado e tocando a corrente.
Tosaf. explica a passagem de maneira bastante diferente,
mas com emendas ao texto.
14. Num. XIX, 16.
15. Ie. o metal que toca um cadáver tem o mesmo grau
de impureza que o próprio cadáver (v. Pes. 14b). e,
portanto, a corrente contamina o navio.
Shabbath 102a
MISHNAH. SE UM JOGA [UM ARTIGO] E
RECORDA [QUE É O SÁBADO] APÓS QUE
DEIXA SUA MÃO, E OUTRO O APANHA,1
OU UM CÃO O
PEGA. OU ESTÁ QUEIMADO, ELE NÃO É
RESPONSÁVEL.2 SE UM JOGA [UM ARTIGO]
PARA INFLICAR UMA FERIDA. SEJA NO
HOMEM OU NA BESTA, E ELE RECORDA [QUE É
O SÁBADO] ANTES QUE A FERIDA SEJA
INFLICADA. ELE NÃO É RESPONSÁVEL ESTE É
O PRINCÍPIO GERAL: TODOS OS
RESPONSÁVEIS POR OFERTAS DE PECADO SÃO
RESPONSÁVEIS SOMENTE SE O INÍCIO E O
3
 SHABBOS - 101a-129b
FIM [DA AÇÃO PROIBIDA] SÃO INCONSCIENTES.
SE SEU COMEÇO FOR INESPERADO ENQUANTO
SEU FIM FOR INESPERADO, SE SEU INICIO FOR
INESPERADO ENQUANTO SEU FIM FOR
INESPERADO. ELES NÃO SÃO RESPONSÁVEIS, A
MENOS QUE SEU INÍCIO E FIM SEJAM
INCONDICIONAIS.
GEMARA. Portanto, se pousou, ele é
responsável: Mas certamente ele não se
lembrou, e aprendemos, TODOS OS QUE SÃO
RESPONSÁVEIS POR OFERTAS PECADOS SÃO
RESPONSÁVEIS SOMENTE SE O INÍCIO E O
FIM [DA PROIBIDA AÇAO] ESTÃO
INCONSCIENTE? Disse R. Kahana: A última
cláusula é aplicável a um parafuso e um 4
cabo. [Você diz.] 'Um parafuso e uma
corda'! Mas a gravata não está em sua
mão?5 - Significa, por exemplo, que ele
pretendia infligir um ferimento. Mas
também aprendemos isso:6 SE UM JOGA
[UM ARTIGO] PARA INFLIGIR UMA FERIDA,
SEJA NO HOMEM OU NA BESTA, E SE
RECORDA [QUE É O SÁBADO] ANTES QUE A
FERIDA SEJA INFLICADA, ELE NÃO É
RESPONSÁVEL? - Em vez disse Raba: Refere-
se a quem carrega.7 Mas a afirmação, ESTE
É O PRINCÍPIO GERAL, é afirmada com
referência ao arremesso? Em vez disso,
disse Raba: Duas [contingências] são
ensinadas. [Assim:] SE UM JOGA [UM
ARTIGO] E RECORDA [que é o sábado]
depois que sai de sua mão, ou mesmo se
ele não se lembra [dele], mas OUTRO PEGA,
OU UM CÃO PEGA, OU ELE É QUEIMADO,
ELE NÃO É RESPONSÁVEL '- R. Ashi disse:
Ela [a Mishná] está com defeito, e ensina
isso:' SE UM JOGAR [UM ARTIGO] E
RECORDAR [QUE É O SÁBADO] APÓS
DEIXAR SUA MÃO, E OUTRO PEGA, OU UM
CÃO PEGA, OU ESTÁ QUEIMADO, ELE NÃO É
RESPONSÁVEL.8 Mas se acender, ele é o
responsável. Isso, no entanto, só é dito se
ele se esquecer de novo;9 mas se não se
esqueceu de novo, não é responsável,
porque TODOS OS RESPONSÁVEIS PELAS
OFERTAS DE PECADOS SÃO RESPONSÁVEIS
SOMENTE SE O INÍCIO E O FIM [DA AÇÃO
PROIBIDA] FOREM INCONSCIENTES '.
ESTE É O PRINCÍPIO GERAL: TODOS OS QUE SÃO
RESPONSÁVEIS PELAS OFERTAS DE PECADOS, etc.
Foi declarado: [Se o objeto viajar] dois côvados
involuntariamente, dois côvados
deliberadamente e dois côvados
involuntariamente.
10
- Rabá governou, Ele [o
lançador] não é responsável; Raba disse: Ele é o
responsável. 'Rabá governou, Ele não é
3
responsável': mesmo de acordo com R. Gamaliel.
quem manteve. O conhecimento em relação à
metade do padrão não tem consequências,11 que
está [apenas] lá, porque quando ele completa o
padrão, ele o completa involuntariamente, mas
aqui que [ele o completa] intencionalmente, não
é assim. Mas a que [isso se refere]? Se para aquele
-
que atira, ele é um agressor involuntário? Em12vez
disso, deve se referir a quem carrega. 'Raba disse,
Ele é responsável': mesmo de acordo com os
Rabinos, que sustentavam, o Conhecimento em
relação à metade do padrão é importante: isso
está [apenas] lá, porque está em seu poder,13 mas
aqui que não está em seu poder, não é assim. Mas
a que [isso se refere]? Se para aquele que carrega,
certamente está em seu poder? Em vez disso,
deve se referir a quem joga.
14
Raba disse: Se alguém joga [um artigo] e ele cai
na boca de um cachorro ou de uma fornalha,
ele é culpado. Mas a gente aprendeu, E OUTRO
PEGA, OU UM CÃO PEGA, OU ESTÁ QUEIMADO,
NÃO É RESPONSÁVEL? - Não é essa a sua
intenção; aqui esta é sua intenção. R. Bibi b.
Abaye disse: Nós também aprendemos [assim]:
Uma pessoa pode comer uma vez e estar
sujeita a quatro ofertas pelo pecado e uma
oferta pela culpa por causa disso, [viz .:] Toda
pessoa impura que come heleb, que é nothar15
de alimentos sagrados [sacrifícios] no Dia da
Expiação.16 R. Meir disse: Se além disso for
sábado, e ele o levar para fora na boca, ele é
responsável.17 Disseram-lhe eles: Isso não se
enquadra nesta designação.18 No entanto, por
que isso? Certamente esta não é a maneira
normal de fazer?19 Mas [o que você deve dizer
é.] Uma vez que ele pretende assim, seu
projeto torna [sua boca) o lugar [certo];
20
então aqui também, uma vez que ele
isto]. 21
pretende [que seu projeto torne [a boca do
cachorro ou da fornalha] um lugar [para depositar]
4
 SHABBOS - 101a-129b
1. Antes que caia no chão.
2. O significado exato é discutido infra.
3. Isso pressupõe que a Mishná significa, E
RECORDA, e OUTRAS CAPTURAS, etc.
4. Amarrados. Ou seja, a segunda cláusula pode se referir apenas
a alguém que lança um parafuso enquanto mantém a
corda na mão. Se ele se lembrar antes de atingir o solo, ele
pode puxá-lo de volta; portanto, se ele não puxá-lo de volta
ao final (isto é, seu acendimento)
é deliberado. Mas se o artigo saiu inteiramente
de sua mão e ele não pode evitar que caia, o fim
também é considerado involuntário. se ele se
lembra ou não.
5. Isso não é jogar de forma alguma.
6. Rashi lê: Mas nós aprendemos isso explicitamente, por
que então intimá-lo no princípio geral?
7. Sc. a última cláusula: se ele se lembrar, pode parar antes
de ter percorrido quatro côvados.
8. Isso é tudo um, não como Raba interpreta.
9. Antes de pousar.
10. O lançador ou transportador (v. infra a que isto
realmente se refere) não sabia do sábado (ou que o
arremesso é proibido) durante os primeiros dois
côvados de sua passagem, lembrou-se dos dois
seguintes e se esqueceu de novo nos dois últimos. -
Claro, esta é uma hipótese mais improvável quase
impossível de fato. Muitas contingências
improváveis semelhantes são discutidas no
Talmud, e seu propósito é estabelecer os princípios
pelos quais são governadas e que podem então ser
aplicados às possibilidades normais.
11. Cfr. p. 341. n. 8. Aqui também 'dois côvados é a metade
do padrão.
12. Mesmo que ele se lembre, já que deixou sua mão e
ele não pode trazê-lo de volta.
13. Não para completar a ação.
14. Assim, não há controvérsia, cada um referindo-se a um
caso diferente.
15. Para heleb e nothar v, Glos.
16. Ele está sujeito a separar a oferta pelo pecado
porque ele violou os interditos de heleb, nothar,
comer no Dia da Expiação, e a proibição contra o
consumo de comida sagrada por uma pessoa
impura. Novamente. visto que o heleb de um
sacrifício pertence ao altar, ele está sujeito a
uma oferta pela culpa pela transgressão.
17. Por causa do transporte.
18. Sc. comer, pois essa responsabilidade é por causa de
carregar, não de comer; v. Ker. 13b.
19. Ninguém é responsável por realizar uma ação de
maneira anormal.
20. Para segurar a comida para transportá-la. R. Han:
seu desenho torna sua boca o equivalente a um
lugar de quatro palmos quadrados, de onde e
onde a remoção e depósito podem ocorrer.
21. Sc. que o cachorro deve pegá-lo, etc.
Shabbath 102b
CAPÍTULO XII
MISHNAH. SE UM CONSTRÓI QUANTO
DEVE CONSTRUIR PARA SER CULPÁVEL?
AQUELE QUE CONSTRÓI POR MENOS, E
AQUELE QUE ENCHE, E AQUELE QUE BATE
COM MARTELO OU COM ENGATE, E QUE
FURA [UM BURACO], PORÉM POUCO,1 É
CULPÁVEL. ESTE É O PRINCÍPIO GERAL:
QUEM TRABALHA NO SÁBADO E SEU
TRABALHO DURA,2 É CULPÁVEL. R.
SIMEON B. GAMALIEL DISSE: TAMBÉM É
CULPÁVEL QUEM BATE COM O MARTELO
DE TRENÓ NA ANDA DE SEU TRABALHO,
PORQUE É COMO UM QUE MELHORIA O
SEU TRABALHO.3
GEMARA. 'CONTUDO POUCO' - para que serve? -
Disse R. Jeremiah: Porque um pobre homem cava
um buraco para esconder sua perutoth nele.4 Da
mesma forma em relação ao Tabernáculo5 tal
trabalho foi realizado porque aqueles que
costuraram a cortina cavaram buracos para
guardar suas agulhas. Disse Abaye. Visto que
enferrujariam, não o fariam! Antes [diga]: porque
um homem pobre faz os pés de um pequeno
fogão para colocar uma panela sobre ele. Da
mesma forma em relação ao Tabernáculo, [tal
trabalho foi realizado] porque aqueles que
ferviam as tinturas para tingir as cortinas,
quando seus materiais [as tintas acabadas] eram
insuficientes, eles fizeram os pés de um pequeno
fogão para colocar uma pequena chaleira sobre
isto. Disse R. Aha b. Jacó: Não há pobreza no lugar
de riqueza.6 Em vez disso, [digamos] porque um
chefe de família que encontra um buraco em sua
casa o fecha. Similarmente em relação ao
Tabernáculo, [tal trabalho foi realizado] porque
quando uma tábua era atacada por minhocas, um
jogava chumbo derretido dentro dela e a fechava.
7
Samuel disse: Aquele que arranja uma pedra de
construção8 é culpável.9 Uma objeção é levantada:
Se um colocar a pedra e outro a argamassa, quem
10 -
coloca a argamassa é culpado?
Mas de acordo com sua visão, considere o
5
 SHABBOS - 101a-129b
segunda cláusula: R. Jose disse: 11 Mesmo se um levantar
levanta [a pedra] e [a] põe na fila de pedras, ele
é responsável? Em vez disso, [o fato é que]
existem três modos de construção, [a saber,
em conexão com] o inferior, o intermediário e
o superior [linhas]. O inferior requer arranjar
no lugar e [preencher] terra [ao redor dele];12 o
meio13 requer argamassa também; enquanto o
topo apenas [requer] colocação. 14
E ELE QUISES. Em que ponto um cinzelador é
culpado? - Rab disse: No placar de construção:
enquanto Samuel disse: No placar de bater
com um martelo.15 Se alguém fizer um buraco
em um hencoop,16 - Rab disse: [Ele é culpado]
por conta da construção; enquanto Samuel
disse: Por causa de bater com um martelo. Se
alguém inserir um alfinete no orifício de uma
pá,17 - Rab disse: [Ele é responsável] por conta
da construção; enquanto Samuel disse: Por
causa de bater com um martelo. Agora, esses
são [todos] necessários. Pois se fôssemos
informados do primeiro, [eu argumentaria]:
nesse caso, Rab governa [então], porque tal é
um modo de construção;18 mas se alguém fizer
um buraco em um telhado, visto que este não é
um modo de construção, eu sustentaria que
ele concorda com Samuel. E se fôssemos
informados disso [apenas este último], - aqui
Rab reina [assim], porque é semelhante a um
edifício, já que é feito para ventilação; mas
[quanto a inserir] um alfinete no orifício de
uma pá, que não é um modo de construir, eu
diria que ele concorda com Samuel. E se
fôssemos informados sobre este [último],
apenas aqui Samuel governa [assim], mas nos
dois primeiros eu sustentaria que ele concorda 19
com Samuel: [portanto] eles são necessários.
R. Nathan b. Oshaia perguntou a R.
Johanan: Em que bases é um cinzelador
culpado? Ele intimou a ele com a mão,
Por causa de bater com um martelo. Mas
a gente aprendeu, ELE QUE CINZELA E
ELE QUE BATE COM MARTELO? - Diga, 'ELE
QUE CINZELA, QUE BATE COM MARTELO'.
20 Venha e ouça:
1. 'Porém pouco' se aplica a todos os trabalhos
anteriores.
2. Ou seja, não é necessário acrescentar nada, o que às
vezes pode ser completo por si só
3. Isso é explicado na Gemara.
4 Perutah. pl. perutoth, uma moeda muito pequena.
Assim, encontramos uma instância de construção
muito pequena e, portanto, isso define o padrão.
O dinheiro estava escondido na terra. Cf. BM 42a:
'O dinheiro só pode ser guardado colocando-o na
terra'; Josephus. Wars, V. 7. 2: 'que os
proprietários guardaram no subsolo contra as
fortunas incertas da guerra'.
5. <> Os trabalhos realizados ali sendo a base para os
principais trabalhos do sábado, v. supra 73a.
6. Isso nunca seria necessário lá, pois tudo
era preparado em grandes quantidades.
7. Todas essas são instâncias de construção.
8. Movendo a pedra no chão até que esteja no
lugar certo.
9. Para construção, mesmo que não seja utilizada argamassa.
10. Mas não o primeiro, o que contradiz Samuel.
11. Tosaf. omite 'R. Jose disse ', e Wilna Gaon faz
uma emenda um tanto semelhante.
12. Mas não há argamassa, e Samuel se refere a isso.
13. Isso significa todas as linhas entre as linhas
inferior e superior.
14. Sem o cuidado meticuloso necessário para a linha
inferior, já que nada havia para passar por ela.
15. Sendo esta a conclusão da obra, v.supra
75b.
16. Para ventilação, etc.
17. Rashi: o pino passou pelo cabo e o
prendeu à lâmina.
18. Esculpir uma pedra para alisá-la é uma parte essencial
da construção.
19. Invertendo o primeiro argumento.
20. O último sendo explicativo do primeiro.
Shabbath 103a
AQUELE QUE FURA UM BURACO, PORÉM
POUCO, É CULPÁVEL. Quanto a Rab, está bem:
parece que está abrindo um buraco para um
prédio. Mas de acordo com Samuel,1
[certamente] isso não é uma conclusão do
trabalho?2 - O significado aqui é que ele a
perfura com uma picareta de ferro e a deixa
ali, de modo que é a conclusão de seu trabalho.
ESTE É O PRINCÍPIO GERAL. O que ESTE É
O PRINCÍPIO GERAL adiciona?3 -
Acrescenta o caso de esvaziamento de
uma kapiza em um kab medir. 4
R. SIMEON B. GAMALIEL DISSE: TAMBÉM
É CULPÁVEL QUEM BATE COM MARTELO
DE TRENÓ NA ANDA, etc.
6
 SHABBOS - 101a-129b
O que ele faz? 5 - Rabbah e R. Joseph
ambos dizem: Porque ele treina a mão. Os
filhos de Rahabah acharam isso difícil: se for
assim, se alguém vir um trabalho [sendo
realizado] no sábado e souber6 disso, será
mesmo culpado?7 - Mas Abaye e Raba dizem:
Porque aqueles que batem nas placas [de
metal] do Tabernáculo8 fez assim.9 Foi
ensinado da mesma forma: R. Simeon b.
Disse Gamaliel: Também quem bate com a
marreta na bigorna na hora do seu trabalho
é culpado, porque quem bateu nas placas [de
metal] do Tabernáculo o fez.
MISHNAH. AQUELE QUE ARMA, PORÉM
POUCO, AQUELE QUE PASTA E AQUELE QUE
APARA [ÁRVORES],10 E QUEM CORTA TIROS
DE JOVENS, PORÉM POUCO, É CULPÁVEL.
AQUELE QUE RECOLHE MADEIRA: SE PARA
EFETUAR UMA MELHORIA, [O PADRÃO DE 11
CULPABILIDADE É] PORÉM POUCO; SE FOR
COMBUSTÍVEL, TANTO QUANTO FOR
NECESSÁRIO PARA FERVER UM OVO LEVE.
SE SE COLETA GRAMA, SE PARA EFETUAR
UMA MELHORIA, [O PADRÃO DE
CULPABILIDADE É] PORÉM POUCO; SE PARA
UM ANIMAL [ALIMENTAÇÃO], UMA
CRIANÇA BOCA.
GEMARA. Para que serve? [plantando]
- É adequado para
12
as sementes de uma abóbora. 13 de forma similar
com respeito ao Tabernáculo, [tal trabalho foi
realizado] porque é adequado para um caule de
tinturas [vegetais].
AQUELE QUE ALIMENTA E AQUELE QUE APARA
[ÁRVORES] E AQUELE QUE CORTA TROTAS DE
JOVENS. Nossos rabinos ensinaram: Aquele que
arranca endívias e aquele que corta verduras
[brotos],14 se for para consumo [humano], [o
padrão de culpabilidade é] o tamanho de um figo
seco; é para animal [comida], a boca cheia de
criança; se for para combustível, tanto quanto é
necessário para ferver um ovo leve; se para 15
melhorar o solo, porém pouco. Não são todos
para melhorar o solo?16 Rabbah e R. Joseph dizem:
Eles [os Sábios] aprenderam isso sobre um campo
não limpo.17 Abaye disse: Você pode até dizer [que
eles falaram] de um campo que não está obscuro,
mas em um caso onde ele não tem intenção.18 Mas
certamente Abaye e Raba disseram, R. Simeon
admite em um caso de 'corte sua cabeça, mas não o
deixe morrer'?19 Isso é válido apenas quando ele
trabalha no campo do vizinho. 20
MISHNAH. AQUELE QUE ESCREVE DUAS LETRAS,
SEJA COM A DIREITA OU COM A ESQUERDA, DA
MESMA DESIGNAÇÃO OU DE DUAS
DESIGNAÇÕES21 OU EM DOIS PIGMENTOS, EM
QUALQUER LÍNGUA,
22
É CULPÁVEL. DISSE R. JOSÉ:
DECLARARAM UMA CULPÁVEL [PARA ESCREVER]
DUAS CARTAS SÓ PORQUE [FAZ] UMA MARCA,
POIS ASSIM ESCREVERAM EM CADA MESA DO
TABERNÁCULO, PARA SABER QUEM ERA SEU
COMPANHEIRO. JUDAH DISSE: ENCONTRAMOS
UM NOME RESUMIDO [PARTE FORMADOR] 23 DER.
UM NOME LONGO: SHEM COMO PARTE DE
SHIME'ON OU SHEMUEL, NOAH COMO PARTE
DE NAHOR, DAN COMO PARTE DE DANIEL, GAD
COMO PARTE DE GADDI'EL.
24
GEMARA. Quanto a ser culpado por sua mão
direita, tudo bem, visto que é essa a forma
[usual] de escrever; mas por que por causa de
sua mão esquerda, visto que não é a forma
[usual] de escrever? - Disse R. Jeremiah,
Aprenderam isso de um canhoto. Então seja a
sua mão esquerda como a direita de todas as
[outras] pessoas, e assim ele seja responsável
por conta da sua esquerda, mas não pela sua
mão direita? - Em vez disse Abaye: [Eles
aprenderam isso] de quem pode usar as duas
mãos. Disse R. Jacob filho da filha25de Jacob: O
autor disto é R. José, que disse: DECLARARAM
UMA CULPÁVEL [PARA ESCREVER] DUAS CARTAS
APENAS PORQUE [ELE FAZ] UMA MARCA.26 Mas
como a segunda cláusula é R. Jose [de], a
primeira cláusula não é R. Jose? - O todo é R.
Jose.
R. JUDAH DISSE: NÓS ENCONTRAMOS, [etc.] Então,
de acordo com R. Judah, alguém é culpado apenas
por causa de duas cartas de duas designações,27
mas não duas letras com a mesma designação?
Mas certamente foi ensinado: [Se uma alma pecar
involuntariamente contra qualquer um dos
mandamentos do Senhor a respeito de coisas que
não devem ser feitas,] e deve fazer de um [deles]:
28 Posso pensar que se deve escrever todo o
substantivo ou tecer toda uma vestimenta ou
fazer uma peneira inteira [antes de ser
7
 SHABBOS - 101a-129b
culpado]; portanto 'de1' é declarado. Se'de Um',
Posso pensar que mesmo que alguém escreva
apenas uma carta ou tece um único fio ou faça
apenas uma rede de peneira, [ele é culpado];
1. Quem sustenta que furar um buraco não está construindo.
2. Para o buraco deve ser preenchido posteriormente.
3. É uma regra que esta frase sempre acrescente algo
não mencionado explicitamente.
4. O kapiza era uma medida pequena, menos de um kab. Se
alguém escavar um kapiza em um bloco de madeira que é
grande o suficiente para umkab, pode-se pensar que este
trabalho está incompleto, pois ele provavelmente irá
aumentá-lo posteriormente para um kab. Portanto, o
princípio geral é estabelecido para ensinar que este é um
trabalho completo. Sobre o tamanho de um kapiza v. JE XII,
488 I; e 489 Tabela.
5. Como isso constitui um trabalho?
6. Meramente assistindo.
7. Certamente não.
8. Para cobrir o altar.
9. Batem na bigorna ocasionalmente, para que fique
com uma superfície lisa para as placas de metal.
10. Cortando galhos mortos, etc.
11. Por exemplo, ele corta galhos ou galhos para permitir um
crescimento mais vigoroso.
12. Sc. arando muito pouco.
13. 'Ar. e MS.M .: como uma cavidade para uma abóbora.
14. Quando muito jovens, são próprios para consumo
humano; um pouco depois só servem para animais, e
ainda mais tarde, quando mais endurecidos, são usados
como combustível.
15. Deixar espaço para expansão para as demais
fábricas.
16. Esse é o seu efeito, seja qual for a intenção.
17. Onde a melhoria é desnecessária.
18. De melhorar o solo.
19. v. 75a. Isso também é inevitável.
20. Como ele não tem interesse no campo do vizinho,
a melhoria inevitável é desconsiderada.
21. Ou seja, a mesma letra duas vezes ou duas letras diferentes.
22. Por exemplo, uma letra em preto e uma em vermelho.
23. De forma que quando o Tabernáculo foi desmontado e
posteriormente reerguido. as placas devem permanecer na
mesma ordem de antes. Portanto, se alguém fizer
quaisquer duas marcas, não particularmente letras, ele é
culpado na opinião de R. Jose.
24. Se alguém começa a escrever nomes longos, mas
escreve apenas parte deles, o que forma um
nome completo em si mesmo, ele é responsável.
A transliteração real é empregada aqui e na
Gemara abaixo, para mostrar as letras exatas
mencionadas.
25. Rashi em 'Er. 8 afirma que o pai era uma
pessoa indigna e por isso não é mencionado.
26. Mesmo uma pessoa destra pode fazer isso facilmente
com a esquerda.
27. Ou seja, duas letras diferentes, uma vez que ele não dá um
exemplo de duas letras idênticas, por exemplo, SHesh como
parte de SHishak.
28. Lev. IV, 2; aceso. tradução. De certa forma, 'de' e 'um'
são contraditórios. uma vez que 'de' denota uma
parte de um ato, enquanto 'um' implica um ato
completo. Isso é discutido aqui, os vários pontos de
vista apresentados são, na verdade, tentativas de
harmonizar os dois.
Shabbath 103b
Portanto '1' é declarado. Como isso [ser
reconciliado]? Alguém é responsável apenas se
escrever um substantivo curto [como parte] de um
substantivo longo: SHeM como parte de SHiMe'oN
ou SHeMU'eL, NoaH como parte de NaHoR, DaN
como parte de DaNI'eL, GaD como parte de GaDDI
'eL.1 R. Judah disse: Mesmo se alguém escrever duas
letras com a mesma designação, ele é responsável:
por exemplo, SHeSH, TeTH, RaR, GaG, HaH.2 Disse R.
Jose: Então ele é culpado de escrever? Certamente
ele é culpado apenas por [fazer] uma marca, porque
as marcas foram feitas em [cada uma] as tábuas do
Tabernáculo para saber quem era seu companheiro.
Portanto, se alguém traçar uma linha em dois
tabuleiros, ou duas linhas em um tabuleiro, ele é
culpado. R. Simeão disse: 'E o fará': Posso pensar que
se deve escrever o substantivo inteiro ou tecer uma
vestimenta completa ou fazer uma peneira inteira
[antes de ser responsabilizado]; portanto está
escrito,'de Um'. Sede Um, Eu posso pensar que
mesmo que alguém escreva uma carta apenas, ou
tece um fio apenas, ou faça uma rede apenas em
uma peneira, [ele é culpado]: portanto '1' é
declarado. Como isso [ser reconciliado]? Alguém é
responsável apenas quando executa uma ação
semelhante à que existe [por conta própria].3 R. Jose
disse: 'E deve fazer um, e deve para eles ': às vezes
um sacrifício é incorrido por todos eles, em outras,
um é responsável por cada um separadamente.
Agora é incidentalmente ensinado,4 R. Judah disse:
Mesmo se alguém escrever apenas duas cartas com
a mesma designação, ele é responsável? - Não há
dificuldade: uma é sua [visão], a outra é do seu
professor. Pois foi ensinado: R. Judah disse no nome
de R. Gamaliel: Mesmo que alguém escreva apenas
duas letras com a mesma designação, ele é
responsável, por exemplo, SHeSH, TeTH, RaR, GaG,
HaH.
8
 SHABBOS - 101a-129b
Agora R. Simeon, ele não é idêntico ao primeiro
Tanna? E você deve responder, eles diferem em
relação aoa'a do a'azzereka:5 o primeiro Tanna
holding, [para escrever] o a'a doa'azzereka um
não é responsável:6 enquanto R. Simeon
sustenta, Uma vez que está contido em
amuletos em geral,7 ele é culpado - diremos
então que R. Simeon é mais severo?
Certamente foi ensinado: Aquele que fura, por
pouco que seja,8 aquele que raspa,9 por pouco
que seja, quem bronzeia, por pouco que seja,
quem desenha a figura em uma embarcação,
por pouco que seja, [é culpado]. R. Simeon
disse: [Ele não é culpado] a menos que ele
perfure ou raspe toda [a pele] ou bronzeie ou
puxe tudo!10 Em vez disso, R. Simeon vem nos
ensinar isso: [ninguém é culpado] a menos que
escreva a palavra inteira. Mas você pode dizer
isso? Certamente foi ensinado, R. Simeon disse:
'E fará um': você pode pensar que se deve
escrever a palavra inteira; portanto, 'de um' é
declarado? - Responda e diga o seguinte: Você
pode pensar que se deve escrever uma frase
completa, portanto, 'de um' é declarado.
R. Jose disse: 'E deve fazer um, e deve fazê-los ': às
vezes um sacrifício é incorrido por todos eles, em
outras, um é responsável por cada um
separadamente. Disse R. Jose filho de R. Hanina,
Qual é o motivo de R. Jose?'Um ',' de um ',' eles ','
deles ': [isso implica] um pode ser equivalente a
muitos, e muitos podem ser iguais a um. '1', [isto
é,] SHiMe'oN; 'de Um', [isto é,] SHeM [como parte]
de SHiMe'oN; 'eles' [isto é,] os trabalhos
principais; 'deles: ', os trabalhos derivados. 'Um é
equivalente a muitos' - a consciência do sábado
juntamente com a inconsciência da [natureza
proibida de seus] trabalhos. 'Muitos podem ser
iguais a um' inconsciência do sábado juntamente
com a consciência [da natureza proibida de seus]
trabalhos. 11
R. JUDAH DISSE: ENCONTRAMOS UM NOME
ABREVIADO [PARTE FORMADOR] DE UM NOME
LONGO. Eles são semelhantes: omem do SHeM
está fechado, enquanto o do SHiMe'oN está
aberto?12 - Disse R. Hisda: Isso prova que se um
fechado [mem] está escrito aberto,13 é válido. Uma
14
objeção é levantada:U-kethabtam:15 deve ser
Kethibah Tammah [escrita perfeita];16 portanto
não se deve escrever o alef como um 'ayyin, a'ayyin
como um alef, a Beth como um kaf, ou o kafcomo um
Beth, a gimmel como um Zadde ou o Zaddecomo um
gimmel,17 a Daleth como um resh ou o reshcomo um
Daleth, a heh como um Heth ou o Heth como umheh, a
uau como um yod ou o yod como um uau, azayyin como
um freira ou o freira como um zayyin, a Tethcomo um
educaçao Fisica ou o educaçao Fisica como um Teth,
letras dobradas em linha reta ou letras retas dobradas,
18 a mem como um Samekou o Samek como um mem,
fechadas [cartas] abertas ou abertas cartas fechadas.19
Uma seção aberta [parashah] não pode ser escrita
fechada, nem uma seção fechada aberta.20 Se alguém
escreve como a 'Canção', ou se escreve a 'Canção' como
o texto geral,21 ou se escrever sem tinta, ou se escrever
os 'Nomes'22 em ouro, eles [os pergaminhos assim
escritos] devem ser 'escondidos'. 23
- Dela. Hisda] mantém-se com a seguinte
Tanna. Pois foi ensinado, R. Judah b.
Bathyra disse: Em referência ao segundo
[dia] 'We-niskehem [e suas bebidas] 'é
declarado; em referência ao sexto, 'u-
nesakehah [e as suas ofertas de bebida]
'; em referência ao sétimo,
'kemishpatam [depois da portaria24
] ':mem
isto dá
, yod, mem 25
[ie,] mayim [agua],
de onde temos uma sugestão bíblica da libação de
água.26 Agora, uma vez que se uma carta aberta é
escrita fechada, ela é válida,27 uma [carta] fechada é o
mesmo, [viz.,] se uma carta fechada é escrita aberta, é
adequada. Mas como comparar! Se uma [carta] aberta
for escrita fechada,
1. Embora exemplos de nomes próprios sejam dados,
não há razão para não assumir que o mesmo não
se aplica a nomes comuns também, tanto aqui
quanto na Mishná.
2. Estas são palavras completas em si mesmas, e
também o início de palavras mais longas. SHesh
= linho; Teth = dar; Rar = fluindo; Gag = telhado;
Hah = gancho.
3. V. p. 490, n. 2 na Mishnásupra 102b.
4. Isso é explicado a seguir.
5. Isa. XLV, 5, EV: Vou cingir-te. A palavra começa
com um alef duplo ([H]), e um alef duplo não
forma uma palavra independente.
6. Uma vez que não é uma palavra.
7. Rashi. Tosaf. E R. Han. Jast .: já que tem apenas o
valor de uma letra vocálica.
8. Mesmo se a madeira não estiver totalmente perfurada.
9. Por exemplo, cabelo da pele.
10. Ou seja, toda a figura que ele pretendia desenhar.
Isso prova que ele é mais tolerante.
9
 SHABBOS - 101a-129b
11. V. supra 70a eb para notas.
12. Mem no final de uma palavra é escrito o
(fechado); no meio está escrito n (aberto).
13. Em um pergaminho da lei, ou em um mezuzah ou
filactérios.
14. Portanto, quando alguém escreve [H] com um mem
fechado, ainda é possível adicioná-lo como está.
15. Deut. VI, 9: EV: e tu deverás escrevê-los.
16. Esta é uma brincadeira com u-kethabtam, dividindo-o em
duas palavras.
17. O original diz, o gama, sendo este o nome
antigo da letra. Na tradução, o nome
moderno é usado.
18. As formas mediais de kaf, pe, zadde e freira são
dobrados, assim: [H] as formas finais são retas,
assim: [H].
19. Isso se refere à memória aberta e fechada. -
Portanto, isso contradiz R. Hisda.
20. O parashiot (capítulos ou seções) são abertos ou
fechados, a natureza de cada Parashohsendo
fixada pela tradição. Maimonides e Asheri
diferem na definição de 'aberto' e 'fechado', mas
a prática atual é esta: tanto uma parashah
aberta quanto uma fechada terminam no meio
da linha, mas em uma aberta a próxima
parashah começa no seguinte linha, enquanto
em uma parashah fechada a próxima começa na
mesma linha após um pequeno espaço em
branco. VJE art. Pergaminho da Lei, XI, 192'f.
21. A 'Canção refere-se às duas canções de Moisés, Êx.
XV, 1-18 e Deut. XXXII, 1-43. O primeiro é escrito na
forma de meio-tijolos colocados sobre tijolos
inteiros, assim: [ver fig. 1]. A segunda é escrita em
setenta meias colunas duplas, assim: [ver fig. 2].
22. Lit., 'as menções' (do Nome Divino).
23. Este é o termo técnico para indicar que um pergaminho
é impróprio para uso público e deve ser 'escondido', ou
seja, enterrado; v. Meg. 26b.
24. V. Num. XXIX, 19, 31, 33. A referência é à
Festa dos Tabernáculos.
25. Tirar uma letra de cada uma dessas três
palavras.
26. Que aconteceu naquela festa, v. Ta'an. 2b. Para
uma descrição da cerimônia v. Suk. 48a e b. A
santidade desta cerimônia foi contestada pelos
saduceus, conforme declarado na Mishná al; cf.
também Josephus, Ant. XIII, 13, 5 e Halevy,
Doroth, 1, 3, 480 seq. Esta pode ser a razão pela
qual R. Judah b. Bathyra procurou uma dica para
isso na Bíblia.
27. O mem de nós-niskehem, vindo como no final, está
fechado; mas é considerada a primeira letra de
mayim, isto é, aberta; portanto, se uma carta aberta
for escrita fechada, o pergaminho é adequado.
Shabbath 104a
sua [santidade] é realçada, pois R. Hisda
disse: O mem e o samek que estavam no
As mesas surgiram [lá] por um milagre. 1 Mas quanto a
uma carta fechada que é escrita aberta, sua
[santidade] é diminuída, para o estado de R.
Jeremiahothers, R. Hiyya b. Abba-disse [A
forma dupla de] manzapak 2 foi declarado por
os Sentinelas [profetas]. 3
(Mas, isso é
razoável: certamente está escrito, Estes são os
mandamentos,4 [ensinando] que um profeta
pode doravante [isto é, depois de Moisés] não
fazer inovações! - Em vez disso, eles existiam,
mas não se sabia quais eram [para serem
usados] medialmente e quais, finalmente, e os
Vigilantes vieram e fixaram [o modo de seu
emprego]). Mas, ainda assim, 'estes são os
mandamentos' [ensina] que um profeta não
5-
pode, de agora em diante, fazer inovações? Em
vez disso, eles os haviam esquecido e [os
Sentinelas] os reinstituíram. 6
Foi afirmado acima, R. Hisda disse: O mem
e a Samek que estavam nas Tábuas
estavam [lá] por um milagre. R. Hisda
também disse: A escrita das Tabelas pode
ser lida de dentro e de fora,7 por exemplo,
nebub [oco] seria lido buban; -Behar [na
montanha] [as] Rahab; Saru [eles partiram]
[como] Waras
8
.
Os rabinos disseram a R. Joshua b. Levi: As
crianças chegaram aoBeth Hamidrash e
disse coisas como nunca se disse nos dias de
Josué, filho de Num. [Assim:]Alef Beth [
significa] 'aprender sabedoria [Alef Binah];9
Gimmel Daleth, mostre bondade para com os
pobres [Gemol Dallim] Por que o pé do
Gimmel esticado em direção ao Daleth?
Porque é adequado para10 o benevolente para
correr atrás [buscar] os pobres. E porque é o
telhado11 do Daleth esticado em direção ao
Gimmel? Porque ele [o pobre] deve se colocar
à sua disposição.12 E porque é a cara do
Daleth afastou-se doGimmel? Porque ele
deve dar-lhe [ajuda] em segredo,13 para que
ele não tenha vergonha dele. Ele, waw, esse
é o Nome do Santo, bendito seja Ele;14 Zayyin,
Heth, Teth, Yod, Kaf, Lamed: [esta sequência
ensina] e se assim fizeres, o Santo, bendito
seja Ele, irá sustentar [Zan] ti, seja gracioso [
Galinha] para ti, mostra bondade [meTib]
para ti, dá-te
10
Traduzido do Inglês para o Português - www.onlinedoctranslator.com
SHABBOS - 101a-129b
uma herança [Yerushah], e amarrar uma
coroa [Kether] em ti no mundo vindouro.
A aberturaMem e o fechado Mem [
denote] ensino aberto [Ma'amar] e
ensino fechado [esotérico].15 A curva
Freira e o diretoFreira: os fiéis [Ne'eman]
se dobrado [humilde], [acabará por ser] o
fiel, endireitado.
16
Samek, 'ayyin: Apoio, suporte
[Semak] os pobres ['aniyyim] Outra
interpretação: invente ['aseh] mnemônicos [
Simanin] na Torá e [assim] adquiri-la
[memorizá-la].17 A curva educaçao Fisica e o
diretoeducaçao Fisica [íntimo] uma boca
aberta [peh], uma boca fechada.18 Uma curva
Zadde e um direto Zadde: o correto [zaddik]
está dobrado [neste mundo]; o justo é
endireitado19
[no mundo vindouro]. Mas isso é
idêntico ao fiel curvado [e] o fiel endireitado?
- A Escritura acrescentou humildade20à sua
humildade;21 portanto [aprendemos que] a Torá
foi dada sob grande submissão.22 Kuf[apoia]
Kadosh [sagrado]; Resh [para] Rasha '
[perverso]: por que o rosto do Kuf evitado, o
Resh? O Santo, bendito seja Ele, disse: Não
posso olhar para os ímpios. E por que a coroa
doKuf23 virou-se para o Resh? O Santo, bendito
seja Ele, diz: Se ele se arrepender, vou amarrar
nele uma coroa como a minha. E por que o pé
doKufsuspenso?24 [Para mostrar] que se ele se
arrepender, ele pode entrar e ser trazido [para
o favor de Deus] por meio desta [abertura].
Isso apóia Resh Lakish, pois Resh Lakish disse:
O que se entende por,Certamente ele despreza
os escarnecedores, mas dá graça aos humildes
?25 Se alguém vier para se contaminar, terá uma
oportunidade;26 se alguém vem para se
purificar, é ajudado. SHin [significa]SHeker [
falsidade]; Taw [para]emeTH [verdade]: por que
as letras de SheKeRpróximos uns dos outros,
enquanto os de 'eMeTH estão distantes?
27
A falsidade é frequente, a verdade é
cru. E por que a falsidade [permanece]
28
um pé, enquanto a verdade tem uma base de
tijolo? A verdade
29
pode subsistir, a falsidade não
pode subsistir.AT BaSh:30 aquele que me rejeita [
othi Ti'ew], devo eu desejar [eTh'aweh] dele?BaSH
: aquele que não tem prazer em mim [Bi lo
haSHak], deve Meu nome [SHemi] descansar
sobre ele? GaR: ele contaminou seu corpo [Gufo] -
terei misericórdia [arahem] nele? DaK:
ele fechou minhas portas [Dalthothay] não
devo cortar seus chifres [Karnaw]?31 Até aqui
está a exegese para os ímpios, mas a
interpretação para os justos é: AT BaSH: Se
você tem vergonha [de pecar] [aTTah BoSh],
então GaR DaK [ou seja,] habitar [GuR] no
paraíso [DoK] HaZ WaF: haverá uma barreira
[HaZiZah] entre ti e a ira [aF] Za 'HaS TaN:
nem tu tremerás [miZda 'aZe'a] antes de
Satan [SaTaN] YaM KoL: disse o príncipe da
Gehenna ao Santo, bendito seja Ele,
Soberano do Universo! Para o mar [Inhame]
deixe todos [KoL] ser remetido. Mas o Santo, 32
bendito seja Ele, replieth,AHaS, BeTa, GiF.33
EU [ani] poupar [Tem] eles, porque eles
rejeitaram [Ba'aTu] prazeres sensuais [GiF]
DaKaZ: eles estão arrependidos [Dakkim];
eles são verdadeiros [Kenim]; eles são justos
[Zaddikim] HaLaK: tu tens [LaK] nenhuma
porção [HeLeK] neles.UMaRZaN SHeTH: a
Gehenna gritou diante Dele, Soberano do
Universo! Meu Senhor [MaRi]! Sacie-me [
ZeNini] com a semente de SHeTH.34 [Mas] Ele
respondeu, aL BaM[tu nada tens neles]; GaN
DaS: Para onde devo levá-los? para o jardim [
GaN] de murtas [haDaS]35 Ha! WaF: a
Gehenna clamou diante do Santo, bendito
seja Ele, Soberano do Universo! Estou fraco [
'ayeF] [com fome]. [Ao que Ele respondeu,]
ZaZ HaK: estas são as sementes [Zar'o] de
Isaac [YiZHaK] TaR YeSH KaT: Esperar [
Alcatrão]! Eu tenho [YeSH] empresas inteiras
[KiToth] dos pagãos que eu te darei.
1. A gravura das Tábuas ia de um lado para o outro.
Conseqüentemente, as cartas completamente
fechadas, a saber, o mem e o samek, deveriam
ter caído, e o fato de que não foi um milagre. Isso
pressupõe que apenas o mem fechado estava em
uso, pois agora se presume que o emprego de
formas mediais distintas foi uma inovação
posterior. Portanto, se alguém escreve um mem
fechado em vez de um aberto, ele aumenta sua
santidade, visto que essa é a forma mais antiga.
Isto é historicamente correcto: as actuais formas
mediais foram introduzidas provavelmente para
permitir juntá-las à letra seguinte e, como não
era necessário no caso das letras finais, foram
deixadas no seu estado original.VJE., arte.
Alphabet, vol. 1, 443.
2. Ou seja, mem, nun, zadde, pe e kaf ([H]). V. Meg.,
Sonc. ed., p. 8, n. 5
11
 SHABBOS - 101a-129b
3. Conseqüentemente, as cartas abertas, que datam de um período 31. Ou as passagens podem ser entendidas
posterior, são menos sagradas. afirmativamente: embora ele tenha Me rejeitado,
4. Lev. XXVII, 34. ainda assim devo desejá-lo; etc.
5. Mesmo essa fixação definitiva, onde antes não 32. Rashi: 'todos' - isto é, incluindo Israel; o mar, ou seja,
existia, é considerada uma inovação. Weiss, Dor, Gehenna.
II, p. 8 afirma que esta exegese foi dirigida 33. Uma combinação de letras em que a primeira, a oitava. e
contra a afirmação de Paulo de revogar a Torá. décimo quinto são agrupados; da mesma forma, o
6. Conseqüentemente, ambas as formas são de igual santidade. segundo, o nono e o décimo sexto, e assim por diante.
7. Ou seja, de ambos os lados.
8. Essas palavras não ocorrem realmente nos Dez 34. Ou seja, com todos, tanto judeus como não judeus.
Mandamentos escritos nas tabelas, mas são 35. Ou seja, do Éden, provavelmente assim chamado aqui por
dadas como exemplos de quais palavras podem causa de sua fragrância: cf. BB 75a.
ser legíveis ao contrário. Pois a escrita
apareceria naturalmente ao contrário, vista de
Shabbath 104b
fora, e as letras das palavras dadas como
exemplos são razoavelmente fáceis de ler.
Maharsha assume que R. Hisda encontrou algum MISHNAH. SE ESCREVER DUAS LETRAS EM UM
significado nessas leituras invertidas. ESTADO DE INCONSCIÊNCIA,1 ELE É
9. Aqui segue uma interpretação homilética dos CULPÁVEL. SE ESCREVER COM TINTA,
nomes das letras hebraicas em ordem
alfabética.
PRODUTOS QUÍMICOS, SIKRA, 2 KUMOS, 3
10. Lit., 'o caminho de'. KANKANTUM, 4 OU COM QUALQUER COISA QUE
11. Lit., 'pé'. DEIXA UMA MARCA NO ÂNGULO DE DUAS
12. E não incomode muito seu benfeitor, para encontrá- PAREDES OU NAS DUAS FOLHAS
lo. [TABELAS] DE UM LEDGER, E ELES [AS
13. Como se estivesse com o rosto desviado.
14. Essas letras fazem parte do Tetragrammaton.
DUAS LETRAS] SÃO LIDAS5 JUNTOS, ELE É
15. Tal que os homens são proibidos de buscar. CULPÁVEL. SE SE ESCREVE SOBRE SUA
16. Ou seja, correto no mundo vindouro. (Rashi): CARNE, É CULPÁVEL: AQUELE QUE RISCA
Jast. (sv [H] fiel quando dobrado, fiel quando UMA MARCA EM SUA CARNE, R. ELIEZER
endireitado. DECLARA-O RESPONSÁVEL POR UMA
17. Cfr. 'Er. 54b.
18. O medial (dobrado) educaçao Fisica está quase fechado ([H]).
OFERTA DE PECADO; MAS OS SÁBIOS O
- 'Um tempo para guardar silêncio e um tempo para ISENTAM. SE ESCREVER COM UM FLUIDO,
falar' (Ecl. III, 7). COM SUCO DE FRUTA, COM POEIRA DE
19. Ou, justo quando dobrado, justo quando ESTRADA,6 OU COM PÓ DE ESCRITOR,7 OU
reto: cf. n 8 COM8 QUALQUER COISA QUE NÃO PODE
20. Lit., 'dobrar'.
21. Ou seja, enfatizou particularmente a virtude da
DURAR, ELE NÃO É CULPÁVEL. [SE
humildade. ESCREVER] COM AS COSTAS DA MÃO,
22. Lit., 'com a cabeça inclinada' COM O PÉ, COM A BOCA OU COM O
23. A virada para cima do 'til' ou 'punhal' na linha COTOVELO; SE UM ESCREVER UMA CARTA
superior do Kuf. PERTO DE9 [OUTRO]
OU SE SE
ESCREVER,
ESCREVE POR MEIO
24. Não juntou ao resto da carta.
25. Prov. III, 34.
ESCRITA; 10 SE PRETENDE ESCREVER UM
26. Ou seja, ele é permitido, mas não ajudado ativamente. HETH MAS ESCREVE DOIS ZAYYININ; UMA
27. As três letras de Sheker, [H] ocorrem juntas; [CARTA] NO SOLO E OUTRA NA VIGA; SE
enquanto os três de emeth, [H] estão SE ESCREVER EM DUAS PAREDES DA CASA,
distantes, [H] sendo a primeira, [H] o meio e OU EM DUAS FOLHAS DE UM LEDGER QUE
[H] as últimas letras do alfabeto.
28. Ou seja, instâncias de verdade são encontradas apenas em intervalos
NÃO DEVEM SER LIDAS JUNTOS, NÃO
distantes. ESTÁ CULPÁVEL.
11
SE SE ESCREVE UMA
29. Ou seja, cada uma das letras de [H] está posicionada de maneira CARTA COMO ABREVIATURA, R. JOSHUA
insegura em uma perna ([H] era antigamente escrito [H]) com uma B. BATHYRA O RESPONSABILIZA,
12

parte inferior estreita e pontiaguda) enquanto as de [H] estão

ENQUANTO OS SÁBIOS O ISENTAM.
firmemente fixadas, cada uma apoiada em duas extremidades , o [H]
também está apoiado em uma barra horizontal.
30. Aqui segue uma interpretação das letras acopladas, a
primeira com a última, a segunda com a última exceto
GEMARA. DYo [tinta] é deyutha, SaM
uma, e assim por diante. [químico] é samma [orpimento]; SIKRA:

12
 SHABBOS - 101a-129b
Rabbah b. Bar Hanah disse: Seu nome é
sekarta.Kumos é Kumma. Kankantum: Rabbah
b. Bar Hanah disse em nome de Samuel, O
escurecimento usado pelos sapateiros.
13
OU COM QUALQUER COISA QUE DEIXE UMA
MARCA. O que isso adiciona?14 - Acrescenta o que
foi ensinado por R. Hanina: Se ele escreve isso
[um divórcio] com o fluido de taria, 15
ou bílis
noz [suco], é válido. 16
R. Hiyya ensinou: Se ele
escreve com pó, com 17
com um pigmento preto, ou
carvão, é válido.
AQUELE QUE RISCA UMA MARCA NA SUA
CARNE, [etc.] Foi ensinado. R. Eliezer disse
aos Sábios: Mas Ben Stada não trouxe a
bruxaria do Egito por meio de arranhões18 [na
forma de amuletos] em sua carne?19 Ele era
um tolo, responderam eles, e a prova não
pode ser fornecida por tolos. 20
SE UM ESCREVER UMA CARTA PERTO DE
[OUTRO] ESCREVER. Quem ensina isso? -
Disse Rabbah filho de R. Huna, Não concorda
com R. Eliezer. Pois se [concordou com] R.
Eliezer, - certamente ele afirmou, [por] um
[fio] adicionado ao material tecido, ele é
culpado. 21
SE SE ESCREVE POR ESCRITO. Quem ensina
isso? Disse R. Hisda, Não concorda com R.
Judah. Pois foi ensinado: Se alguém tivesse
que escrever o Nome [Divino], mas 22
[erroneamente] pretendesse escrever Judá
[YHWDH]23 mas omitiu o daleth,24 ele pode
traçar sua cana [caneta de escrever] sobre
ele e santificá-lo: esta é a visão de R. Judah;25
mas os Sábios afirmam: O Nome [Divino]
[assim escrito] não é dos mais preferíveis.
Foi ensinado: se alguém escreve uma carta
e completa um livro26 com isso, [ou] tece
um fio e completa uma vestimenta com
ele, ele é culpado. Quem é a autoridade? -
Disse Rabbah filho de R. Huna, É R. Eliezer,
que sustentou: [Para] um [fio] adicionado
ao tecido, ele é culpado. R. Ashi disse: Você
pode até dizer que são os Rabinos:
completar é diferente.
R. Ammi disse: Se alguém escreve uma carta
em Tiberíades e outra em Séforis,27 ele é
culpável: é um [ato de] escrever, mas que
falta ser reunido. Mas aprendemos: SE
ESCREVER EM DUAS PAREDES DE UMA
CASA, OU EM DUAS FOLHAS DE UM
LEDGER QUE NÃO PODE SER LIDO JUNTO,
NÃO É CULPÁVEL? - Lá falta o ato de
reunir-se; mas aqui não falta o ato de
reunir. 28
29
A Tanna ensinou: Se alguém corrige uma letra,
é culpado. Agora, vendo que se alguém escreve
uma carta, ele não é culpado. se ele
[meramente] corrige uma carta, ele é culpado?
30 - Disse R. Shesheth: As circunstâncias aqui
são, por exemplo, que ele remove o telhado [ie.
a barra superior] de um heth e faz dois zayyin
dele. Raba disse: Ex. ele remove a projeção de
um daleth e faz um resh dele. 31
A Tanna ensinou: Se alguém pretendia escrever uma
carta,
1. V. supra 67b.
2. Uma espécie de tinta vermelha.
3. Tinta preparada com goma.
4. Vitríolo usado como ingrediente de tinta.
5. Lit., - chumbo '.
6. Misture com água para produzir uma tinta
fraca. - Outros: na poeira das estradas, ou
seja, traça-se a escrita com o dedo.
7. A recusa do material de escrita, ou a areia colorida
espalhada sobre a escrita (Rashi e Jast.). Outros:
em pó de escritor.
8. Ou 'em'.
9. Ou seja, próximo a uma carta já escrita, de modo a
completar a palavra.
10. Para tornar isso mais claro.
11. Lit., 'conduzir'.
12. Ou seja, uma letra seguida por um pequeno traço ou ponto
para indicar que é uma abreviatura, por exemplo, [H].
13. No texto acima, o hebraico da Mishná é traduzido
para o aramaico mais familiar usado pelos
amoraim. V. Git., Sonc. ed., p. 71, n. 2
14. V. p. 492. n. 5
15. Uma espécie de tinta. Rashi: suco de fruta ou água da
chuva. V. Low. Gráfico. Requisiten, pp. 158, 161.
v. Meg .. Sonc. ed., p. 103
16. Portanto, deve ser considerado durável e,
portanto, envolve culpabilidade em conexão
com o sábado.
17. Então, cur. edd. Rashi lê: com chumbo.
18. Incisões.
19. O que prova que os arranhões são importantes. e,
portanto, deve-se ser responsabilizado. No texto
sem censura, esta passagem segue:
13
 SHABBOS - 101a-129b
então o filho de Stada: certamente ele era o
filho de Pandira? - Disse R. Hisda: O marido
era Stada, a amante era Pandira. Mas o
marido era Pappos b. Judá? - A mãe dele era
Stada. Mas sua mãe era Miriam, a
cabeleireira? - É como dizemos em
Pumbeditha: Este tem sido infiel (lit., 'se
afastou de' - satath da) seu marido. - Sobre
a identidade de Ben Stada v. Sanh., Sonc.
ed., p. 456, n. 5
20. Sua ação foi incomum demais para fornecer um
critério.
21. V. infra 105a. O mesmo princípio se aplica aqui também.
22. O Tetragrammaton; a referência é a um
Pergaminho da Lei, no qual o Tetragrammaton
deve ser escrito com intenção sagrada.
23. Nesta palavra, o uau (W) é uma vogal.
24. Assim escrevendo YHWH - o Tetragrama depois de
tudo, mas sem intenção sagrada.
25. Assim, ele conta o retraçar como escrita.
26. Rashi: de uma das Escrituras Hebraicas.
27. Duas cidades da Galiléia.
28. Antes que as duas letras possam ser lidas como uma, o papel
deve ser cortado. para que eles possam ser colocados
juntos.
29. Por exemplo, se as letras forem escritas nas bordas de duas
placas.
30. Certamente não.
31. Em um pergaminho de um dos livros bíblicos. Isso
constitui um trabalho completo, porque não se
pode permitir que um rolo da Escritura permaneça
com um erro.
Shabbath 105a
mas teve a chance de escrever dois, ele é
culpado. Mas aprendemos: ELE NÃO É 1 -
CULPÁVEL? Não há dificuldade: em um
caso, requer coroa; na outra, não requer
coroa. 2
SE SE ESCREVE UMA CARTA COMO
ABREVIATURA, R. JOSHUA B. BATHYRA O
RESPONSABILIZA, ENQUANTO OS SÁBIOS
O ISENTAM. R. Johanan disse em R. Jose
b. Nome de Zimra; Como sabemos [que]
formas abreviadas [são reconhecidas]
pela Torá? Porque está escrito, para AB
[o pai de] HaMWN [uma multidão de]3
nações te fiz; pai das nações te hei feito;
uma
um escolhido [Bahur] entre as nações te
fiz. Amado HaMWN [Habib]5 te fiz entre as
nações; um rei [Melek] designei-te para
as nações;
distinto [Wathik] te constituí entre as
nações; fiel [Ne'eman] te fiz para as nações.6
R. Johanan por sua própria autoridade
citado. aNoKY [Eu - sou o Senhor teu Deus,
etc.].7 Eu [ana] Eu mesmo [Nafshi] escrevi o
Script [Kethibah Yehabith]. Os rabinos
interpretaram: Doce discurso [amirah
Ne'imah], uma escrita, um presente
[Kethibah Yehibah]. Outros afirmam, aNoKY
[interpretado] invertido é: A Escritura foi
dada [ao homem] [Yahibah Kethibah]. fiéis
são suas palavras [Ne'emanin amarehah]. A
Escola de R. Nathan citou: Porque teu
caminho é perverso [YaRaT] diante de mim:8
Ela [o burro] temeu [Yare'ah], viu [Ra'athah]
[e] desviou-se [naTethah]. A Escola de R.
Ishmael ensinava: KaRMeL [orelhas frescas]:9
arredondado [KaR] e completo [MaLe]. R. Aha
b. Jacob citou, e ele me amaldiçoou com uma
maldição que é dolorosa [NiMReZeTh].10 Esta
é uma abreviatura: ele é um adúltero [No'ef],
um moabita, um assassino [Rozeah], um
adversário [Zorer], uma abominação
[To'ebah]. R. Nahman b. Isaac citou: O que
devemos falar7 ou como devemos nos limpar
[NiZTaDaK]:11 Somos honestos [Nekonim],
somos justos [Zaddikim], somos puros
[Tehorim], somos submissos [Dakkim],
somos santos [Kedoshim].
MISHNAH. SE SE ESCREVE DUAS LETRAS
EM DOIS ESTADOS DE INCONSCIÊNCIA,
UMA DE MANHÃ E OUTRA À NOITE, R.
GAMALIEL O RESPONSABILIZA,
ENQUANTO OS SÁBIOS O ISENTAM.
GEMARA. Em que eles diferem? - R. Gamaliel
detém: Consciência em relação à metade
o padrão é irrelevante; enquanto os rabinos
sustentam: A consciência a respeito da metade
do padrão é importante. 12
CAPÍTULO XIII
MISHNAH. R. ELIEZER DISSE: AQUELE QUE
4
TANHA TRÊS FIOS NO INÍCIO13 OU UM
[THREAD] ADICIONADO A14 MATERIAIS
TECIDOS, SÃO CULPÁVEIS; MAS OS
SÁBIOS MANTÊM: SEJA NO INÍCIO OU NO
FINAL, O PADRÃO [PARA CULPÁVEL] É
DOIS
14
 SHABBOS - 101a-129b
TÓPICOS. AQUELE QUE FAZ DUAS
MALHAS, ANEXÁ-LAS À CRUZEIRAS
[NIRIM] OU ÀS CORREIAS [QUEROS], OU
EM UMA JANELA, PENEIRA OU CESTO, É
CULPÁVEL. E AQUELE QUE COSTURA DOIS
PONTOS, E AQUELE QUE RASGA PARA
COSTURAR DOIS PONTOS [É IGUALMENTE
CULPÁVEL].
GEMARA. Quando R. Isaac veio, 15 ele recitou:
Dois. Mas aprendemos TRÊS? - Não há
dificuldade: um se refere a [fios] grossos, outro
a [fios] finos. Alguns explicam de uma maneira,
outros explicam o contrário. Alguns explicam
de uma maneira: [de] fios grossos, três não se
quebrarão, mas dois se quebrarão;16 [de] fios
finos, mesmo dois não vão quebrar. Outros
explicam o contrário: [de] [fios] finos, três são
perceptíveis17 enquanto dois não são: [de] fios18
grossos, mesmo dois são perceptíveis.
Foi ensinado: quem tece três fios no
início ou um fio adicionado ao tecido, é
culpado; mas os Sábios afirmam: Seja no
início ou no fim, o padrão é dois fios, e na
ourela, dois fios na largura de três
malhas. Como é isso? Para tecer um
pequeno cinto com dois fios na largura
de três malhas [em tamanho].19 [Agora,]
'Aquele que tece três fios no início ou um
fio adicionado ao tecido, é culpado': este
[ensino] anônimo está 'de acordo com R.
Eliezer. Outro [Baraitha] ensinou: Aquele
que tece dois fios adicionados a20 a borda
da teia até a bainha,22 é culpável. R.
Eliezer disse: Mesmo um. E na ourela,21 ou
dois fios na largura de três malhas.
Como é isso? Para tecer um pequeno
cinto com dois ou três fios na largura de
três malhas [em tamanho]. 'Aquele que
tece dois fios acrescentados à borda da
teia ou à bainha, é culpado': este
anônimo [ensino está] de acordo com os
rabinos.
AQUELE QUE FAZ DUAS MALHAS, ANEXÁ-
LAS ÀS PEÇAS CRUZADAS [NIRIM]. O que
significa 'PARA O NIRIM'? - Disse Abaye:
Dois em malha e um em cruz.
OU PARA OS SLIPS [KEROS]. O que é
KEROS? - Disse Rab: Os deslizes.
23
E AQUELE QUE COSTURA DOIS PONTOS. Mas [já]
aprendemos na [lista dos] trabalhos principais:
'e aquele que costura dois pontos?24 - Porque
ele deseja ensinar a segunda cláusula: E
AQUELE QUE RASGA PARA COSTURAR DOIS
PONTOS, ele também ensina, E AQUELE QUE
COSTURA, [etc.]. Mas também aprendemos
sobre rasgar na [lista de] trabalhos principais?
Pelo contrário, porque ele deseja ensinar em
uma cláusula subsequente, 'Aquele que chora
em sua raiva ou por seus mortos',25 ele,
portanto, ensina [aqui], AQUELE QUE VÊ DOIS
PONTOS.
E AQUELE QUE RASGA PARA COSTURAR
DOIS PONTOS. Como isso é possível?
1. Se ele pretende escrever um heth e escreve dois
zayyinin.
2. As referências a um Pergaminho da Lei, onde
certas letras, incluindo o [H], são enfeitadas
com 'títulos', 'punhais'. Se alguém escrever
[H] em vez de [H] (em um rolo da lei [H] é
escrito como um duplo [H], assim: [H]) mas
sem as adagas, ele não é culpado; com as
adagas, ele é culpado.
3. Aqui também o uau é usado vocalmente, mas é
interpretado consonantalmente.
4. Gen. XVII, 5.
5. Intercâmbio de H e [H].
6. Assim, AB Hamwn é interpretado como uma
abreviatura.
7. Ex. XX, 1.
8. Num. XXII, 32.
9. Lev. XXIII, 14.
10. 1 Reis II 8.
11. Gen. XLIV, 16.
12. V. supra 71b; 102a.
13. De uma vestimenta ou um pedaço de pano. V. Halevy,
Doroth, 1,3, pp. 261 seq.
14. Lit., 'sobre'.
15. Da Palestina à Babilônia; cf. p. 12, n. 9
16. Sob seu próprio peso. Ou a espessura do fio
impede que sejam tecidos estreitamente;
portanto, se houver apenas dois, eles podem
se separar.
17. Lit., 'conhecido'.
18. Não se pode ver que algo substancial foi
feito; portanto, ele não é culpado.
19. Portanto, tecer este valor na ourela é uma
ofensa culposa.
20. Lit., sobre '.
15
 SHABBOS - 101a-129b
21. Ou, material tecido espesso.
22. Rashi: feito no início do pano.
23. Jast .: os batimentos ou deslizamentos aos quais estão
fixados os fios da urdidura.
24 Supra 73a.
25 Infra b.
Shabbath 105b
- Se ele fez [a vestimenta] como um bolso.1
MISHNAH. AQUELE QUE SE rasga de raiva
ou [em luto] por sua morte,2 E TODOS OS
QUE EFEITAREM DANOS ESTÃO ISENTOS;
MAS AQUELE QUE DANOS PARA REPARAR,
3
SEU PADRÃO [PARA
CULPABILIDADE] É PARA REPARO. O
PADRÃO DE BRANQUEAMENTO [LÃ],
DESCUBRA, TINTURA OU FIAÇÃO, É UMA
SITUAÇÃO DUPLA COMPLETAMENTE.
4
E responsável em relação a um trabalho que não
AQUELE QUE TENHA DUAS FIOS JUNTOS,
SEU PADRÃO É UM SENTO COMPLETO.
GEMARA. Mas o seguinte contradiz isso: Aquele
que rasga [sua vestimenta] em sua ira, em seu
luto ou por seus mortos, é culpado, e embora
profane o sábado, ele cumpriu seu dever de
rasgar?5 - Não há dificuldade: aquele se refere aos
seus mortos,6 a outra para os mortos em geral.7
Mas ele [nossa Tanna] afirma, SEU MORTO? -
Afinal, se refere aos seus mortos,8 mas aqueles
por quem não há dever de luto?9 Agora, se ele [o
morto] era um Sábio, ele está realmente obrigado
[a rasgar suas vestes]? Pois foi ensinado: Se um
Sábio morre, todos são seus parentes. Todos são
seus parentes! você pode pensar assim? Em vez
disso, diga que todos são como seus parentes,
[isto é,] todos devem rasgar [suas vestes] para
ele; todos devem mostrar [os ombros] por ele,10 e
todos participam da refeição [do enlutado] em
praça pública!11 - Isso só vale se ele não for um
sábio. Mas [mesmo] se ele fosse [meramente] um
homem digno, alguém seria realmente obrigado
[a rasgar suas vestes]? Pois foi ensinado: Por que
os filhos e filhas de um homem morrem na
infância? Para que ele possa chorar e lamentar
por um homem digno? 'Para que ele possa chorar'
- é uma promessa feita!12 Mas porque ele não
chorou e lamentou por um homem digno, pois
quem chora por um homem digno está perdoado
de todas as suas iniqüidades.
por causa da honra que ele mostrou a ele! -
Isso só vale se ele não for um homem digno.
Mas se ele ficou [lá] na divisão da alma13 ele
está realmente amarrado? Para isso foi
ensinado, R. Simeon b. Eleazar disse: Aquele
que fica ao lado dos mortos na repartição da
alma é obrigado a rasgar [suas vestes]: [pois]
com o que isto se assemelha? Um livro da Lei
que foi queimado!14 - Isso vale apenas se ele
não estava lá no momento da morte.
Agora, isso é bom em relação aos seus mortos.
Mas [as duas declarações a respeito do rasgo]
na raiva de alguém são contraditórias? - Estes
também não causam dificuldade: um concorda
com R. Judah, o outro com R. Simeon. Um
concorda com R. Judah, que afirma: Um é
é exigido per se, o outro com R. Simeon, que
afirmava: Um está isento em relação a um
trabalho que não é exigido per se.15 Mas você
conhece R. Judah [governar assim] no caso de
quem repara? você o conhece [para governar
assim] no caso de alguém que causa dano?
- Disse R. Abin: Esse homem também
consegue uma melhora, porque apazigua
sua ira. Mas é permitido [afetar isso] de tal
maneira? Certamente foi ensinado, R.
Simeon b. Eleazar disse em nome de Halfa b.
Agra em R. Johanan b. O nome de Nuri:
Aquele que rasga suas vestes em sua raiva,
aquele que quebra seus vasos em sua raiva,
e aquele que espalha seu dinheiro em sua
raiva, considera-o um idólatra, porque tais
são as astutas ciladas do Tentador: Hoje ele
diz a ele: 'Faça isso'; amanhã ele lhe diz: 'Faça
isso', até que ele lhe diga: 'Vá e sirva aos
ídolos', e ele vai
16
e serve [a eles]. R. Abin
observou: Que versículo [sugere isso]? Não
haverá nenhum deus estranho em ti; nem
adorarás nenhum deus estranho;17 quem é o
estranho deus que reside no próprio
homem? Diga, esse é o tentador!18 - Isso é
válido apenas onde ele o faz, a fim de instilar
medo em sua casa, mesmo quando Rab Judá
puxou o tambor [de sua vestimenta];19 R. Aha
b. Jacob quebrou vasos quebrados; R.
Shesheth jogou salmoura na cabeça de sua
serva; R. Abba quebrou uma tampa.
16
 SHABBOS - 101a-129b
R. Simeon b. Pazzi disse em nome de R. Joshua
b. Levi em nome de Bar Kappara: Se alguém
derramar lágrimas por um homem digno, o
Santo, bendito seja Ele, conta-as e as deposita
em Seu tesouro, pois está dito: Tu contas
minhas dores: Põe minhas lágrimas em ti
garrafa; Eles não estão no teu livro?20 Rab Judá
disse em nome de Rab: Aquele que é
preguiçoso para lamentar um Sábio merece ser
enterrado vivo, porque está dito: E o
sepultaram na fronteira de sua herança em
Timnate-Serah, que fica na região montanhosa
de Efraim; no norte da montanha de Gaash:
isso ensina
21
que a montanha se enfureceu
contra eles para matá-los.22 R. Hiyya b. Abba
disse em nome de R. Johanan: Aquele que é
preguiçoso em lamentar um Sábio não
prolongará seus dias, [sendo] medida por
medida, como está dito: Na medida, quando tu
a mandares embora, tu contendes com ela.23 R.
Hiyya b. Abba objetou a R. Johanan: E Israel
serviu ao Senhor todos os dias de Josué e todos
os dias dos anciãos que prolongaram seus dias
depois de Josué? - Ó babilônio!
24
respondeu ele,
eles prolongaram 'seus dias', mas não anos. Se 25
for assim, que seus dias sejam multiplicados, e
os dias de seus filhos. ' [isso significa] dias, mas
26
não anos! - Uma bênção é diferente.
27
R. Hiyya b. Abba também disse em nome de R.
Johanan]: Quando um dos irmãos morre,
1. Rashi: protuberância e vincos, de modo que essa
parte deve ser rasgada para ser refeita.
2. Com a morte dos pais, irmãos, irmãs, filhos,
esposa ou marido, as vestes são alugadas.
3. Como no exemplo mencionado
imediatamente antes da Mishná.
4. Rashi: a distância entre as pontas do dedo
indicador e do dedo médio quando bem
afastadas, v. Gemara.
5. Sc. para os mortos.
6. Sc. aqueles enumerados na p. 508. n. 9. Visto que
rasgar é um dever ali, é um ato de valor positivo
e ele é responsável.
7. Embora ele rasgue sua vestimenta de tristeza, na verdade
não é necessário.
8. Ou seja, aquele a quem, em certas circunstâncias, é
seu dever enterrar.
9. Ou seja, além dos enumerados na p. 508, n. 9
10. Antigamente, esse era um rito de luto, mas não é
mais praticado.
11. A primeira refeição após o funeral é chamada de
refeição de conforto (se'udath habra'ah) e é
fornecida por amigos do enlutado. No caso de um
Sábio, todos devem participar de tal refeição.
12. Para o futuro, certamente não!
13. Ou seja, no momento da morte.
14. Se alguém vê isso, ele deve rasgar suas vestes, e
mesmo o mais ignorante e o mais inútil judeu
tem algum conhecimento disso e cumpriu alguns
de seus preceitos.
15. V. supra 30a.
16. Visto que isso é proibido, ele não pode ser obrigado a
efetuar uma melhoria.
17. Ps. LXXXI, 10.
18. Isso mostra que nenhuma identidade real separada
foi atribuída à fonte do mal, do qual o Tentador é
apenas uma personificação; cf. Joseph,
M., 'Judaism as Creed and Life', pp. 65-68.
19. Para mostrar sua raiva.
20. Ps. LVI, 9.
21. Josh. XXIV, 30. 'Gaash' é derivado de uma raiz que
significa tremer ou raiva.
22. Porque eles não o lamentaram apropriadamente.
23. Isa. XXVII, 8.
24. Josh. ibid. 31. Assim, eles viveram muito, apesar de
não terem lamentado por Josué.
25. (Maharsha: Seus dias pareciam prolongados por
causa dos tempos difíceis que experimentaram, v.
Entretanto Rashi.]
26. Deut. XI, 21.
27. [A duração dos dias no caso de uma bênção pode ser
apenas outra expressão para a duração dos anos, cf.
n 6.]
Shabbath 106a
todos os outros irmãos deveriam temer. Quando um
membro de uma empresa morre, toda a empresa deve
temer. Alguns dizem que isso significa onde o mais
velho [ou chefe] morre; outros dizem, onde o mais novo
1 morre.
E TODOS OS QUE AFETAM DANOS ESTÃO
ISENTOS. R. Abbahu recitou antes de R.
Johanan: Todos os que causam danos estão
isentos, exceto aquele que fere e aquele que
ateia fogo [a uma pilha de milho]. Disse-lhe:
Vai e recita lá fora:2 ferir e atear fogo não é
uma Mishná;3 e se você disser que é uma
Mishná, ferir se refere a alguém que precisa
[do sangue] para seu cachorro, e atear fogo a
alguém que precisa das cinzas.4 Mas
aprendemos, TODOS OS QUE EFEITOS DANOS
5-
ESTÃO ISENTOS? Nossa Mishná é [no
de acordo com] R. Judah, enquanto o
Baraitha6 [concorda com] R. Simeon. O que é
17
 SHABBOS - 101a-129b
A razão de R. Simeon? - Visto que um versículo
é necessário para permitir a circuncisão [no
sábado], segue-se
7
que por ferir em outro lugar
a pessoa é responsável. E uma vez que a Lei
Divina proibia queimar em relação à filha
[adúltera] de um sacerdote,8 segue-se que, por
acender um fogo em geral, a pessoa é
responsável. E R. Judah?9 -Aí ele efetua uma
melhora, até como R. Ashi [disse]. Pois R. Ashi
disse: Qual é a diferença se alguém repara [o
prepúcio] com a circuncisão ou um utensílio:
qual é a diferença se alguém ferve [derrete] a
barra de chumbo10 ou ferver tinturas?
O PADRÃO DE BRANQUEAMENTO, etc. R.
Joseph indicou a dupla [medida]; R. Hiyya
b. Ammi mostrou a única [medida]. 11
MISHNAH. R. JUDAH DISSE: AQUELE QUE CAÇA UM
PÁSSARO [E O CONDUZ] PARA UMA TORRE, OU UM
CERVO PARA UMA CASA, É CULPADO; MAS OS
SÁBIOS MANTÊM: [AQUELE QUE CAÇA] UM
PÁSSARO EM UMA TORRE,
1. Ou, pelo menos, importante.
2. Não é um ensino autenticado para ser
admitido na escola.
3. Ou seja, nenhuma Mishná afirma que essas são exceções.
4. Para fins médicos. Então, ferir e atear fogo é
benéfico, não um trabalho que causa danos.
5. Que refuta o n. Abbahu.
6. Citado por R. Abbahu.
7. V. infra 132a.
8. Quem não pode ser executado no sábado,
Sanh. 35b.
9. Como ele refuta esses argumentos?
10. A morte pelo fogo foi executada despejando
chumbo derretido na garganta do condenado,
Sanh. 52a.
11. [Rashi: A distância entre as pontas dos dedos
indicador e médio mantidos bem separados, que
é a medida de uma única sessão, é a metade da
distância entre as pontas do polegar estendido e
do dedo indicador. Assim, enquanto R. Joseph
usando a unidade menor indicava com um gesto
uma medida dupla para explicar o significado de
DUPLO SIT ', R. Hiyya b. Ammi, usando a unidade
maior, indicou uma única medida.
Para outras interpretações v. Jast. sv [H].]
Shabbath 106b
E UMACERVO EM UMAJARDIM, 1
PÁTIO OU VIVARIUM, É RESPONSÁVEL. R.
SIMEON B. GAMALIEL DISSE: NEM TODOS
OS VIVARIA SÃO IGUAIS. ESTE É O
PRINCÍPIO GERAL: SE [AINDA] PRECISA
SER TRAVADO, ESTÁ ISENTO SE AINDA
NÃO PRECISO SER TRAVADO,2 ELE É
RESPONSÁVEL.
GEMARA. Aprendemos em outro lugar: Os peixes
não podem ser pescados fora dos aquários em
um Festival, nem pode ser colocada comida
diante deles; mas bestas e pássaros podem ser
apanhados fora de viveiros, e comida pode ser
colocada diante deles. Mas o seguinte o
contradiz: Quanto aos vivários de feras, pássaros
e peixes, não se pode tirar [os animais, etc.] deles
em um Festival, e não podemos colocar comida
diante deles: [assim as regras sobre] feras são
contraditórios, e [as decisões sobre] pássaros são
contraditórios. Quanto [às decisões sobre] os
animais, está bem: não há dificuldade,
concordando com R. Judah,3 o outro com os 4
rabinos. Mas [as decisões sobre] pássaros são
contraditórias? E você deveria dizer: [As decisões
sobre] pássaros também não são contraditórias:
uma se refere a um viveiro coberto,5 enquanto o
outro se refere a um viveiro descoberto - [Pode-se
perguntar]: Mas uma casa está coberta, ainda
que ambos R. Judah e os Rabinos segurem,
Somente [se alguém caça um pássaro] em uma
torre [ele é culpado], mas não [se ele o caça] em
uma casa? - Disse Rabbah b. R. Huna: Aqui
tratamos de um pássaro livre,6 [a razão é] porque
não se submete à domesticação.7 Para a Escola de
R. Ishmael ensinou: Por que é chamado de
pássaro livre? Porque mora em uma casa
[gratuita] assim como no campo. Agora que você
chegou a esta [resposta], [as decisões sobre]
animais também não são contraditórias: uma se
refere a um grande biotério, a outra a um
pequeno biotério. O que é um biotério grande e o
que é um pequeno biotério? Disse R. Ashi: Onde
se pode correr atrás e agarrá-lo com uma única
estocada, é um pequeno viveiro; qualquer outro é
um grande viveiro. Alternativamente, se as
sombras das paredes se sobrepõem, é um
pequeno viveiro; caso contrário, é um grande
viveiro. Alternativamente, se não houver muitos8
recessos, é um pequeno biotério; caso contrário,
é um grande 9
viveiro.
18
 SHABBOS - 101a-129b
R. SIMEON B. GAMALIEL DISSE, etc. R. Joseph
disse no nome de Rab Judah no nome de
Samuel: O halachá é como R. Simeon b.
Gamaliel. Disse Abaye a ele: [Você diz] O
halachá [etc.]: daí se segue que eles [os
rabinos] discordam?10 E que diferença isso
faz? ele respondeu.11 Devemos aprender uma
tradição como se fosse [meramente] uma
canção? ele
12
retrucou.
Nossos rabinos ensinaram: Se alguém pega um
cervo cego ou adormecido, ele é culpado; um
cervo coxo, velho ou doente, ele está isento.
Abaye perguntou a R. Joseph: Qual é a
diferença entre eles? - O primeiro tenta 13
escapar; os últimos não tentam escapar. Mas
foi ensinado: [Se alguém pega] um [cervo]
doente, ele é culpado? - Disse R. Shesheth, Não
há dificuldade: refere-se a [um animal] doente
com febre;14 a outra para [um animal] doente de
exaustão.
Nossos rabinos ensinaram: Aquele que pega
gafanhotos, gazin,15 vespas ou mosquitos no sábado
são culpados: essa é a opinião de R. Meir. Mas os
Sábios decidem: se essa espécie é caçada, a pessoa é
responsável; se essa espécie não é caçada, não se
responsabiliza.16 Outro [Baraitha] ensinou: Aquele
que pega gafanhotos na hora do orvalho não é
responsável;17 na hora do calor seco [meio-dia], é
responsável. Eleazar b. Mahabai disse: Se eles
18
avançam em enxames densos, ele não é culpado. Os
estudiosos perguntaram: Eleazar b. Mahabai refere-
se à primeira cláusula ou à última? - Vinde e ouve:
quem pega gafanhotos na hora do orvalho não é
responsável; na hora do calor seco, é o responsável.
Eleazar b. Mahabai disse: Mesmo na hora do calor
seco, se eles avançam em enxames espessos, ele
não é culpado.
MISHNAH. SE UM CERVO ENTRAR EM UMA
CASA E UMA PESSOA FECHAR [A PORTA]
ANTES DELA, ESTÁ CULPÁVEL; SE DOIS
FECHAREM, ESTÃO ISENTOS. SE UM NÃO
PODE FECHAR, E AMBOS FECHAM, ESTÃO
CULPÁVEIS. R. SIMEON DECLARA [ELES]
ISENTOS.19
GEMARA. R. Jeremiah b. Abba disse em nome
de Samuel: Se alguém pegar um leão no
No sábado, ele não é culpado, a menos que o incite
para sua gaiola.
MISHNAH. SE UM SENTA-SE NA PORTA,
MAS NÃO ENCHE, E UM SEGUNDO SE
SENTA E ENCHE,20 O SEGUNDO É
CULPÁVEL. SE O PRIMEIRO SENTA-SE NA
PORTA E ENCHE-O, E UM SEGUNDO VEM E
SENTA-SE AO SEU LADO, MESMO SE O
PRIMEIRO [ENTÃO] LEVANTA E PARTIDA,
O PRIMEIRO É CULPÁVEL ENQUANTO O
SEGUNDO ESTÁ ISENTO. O QUE ESTE
ASSEMBLEIA? UM QUE FECHOU SUA CASA
PARA PROTEGÊ-LO,21 E UM CERVO É [POR
ISSO] ENCONTRADO PARA SER
GUARDADO22
NESTE.
1. BaH lê: em uma casa, jardim, etc. V. Halevy,
Doroth, I, 3, pp. 233-234 e n. 38 al
2. O animal foi conduzido para um local onde
seja fácil agarrá-lo.
3. Em nossa Mishná, uma vez que ele afirma que apenas
quando um animal está em uma casa é considerado
como preso, segue-se que não está preso em um
viveiro e, portanto, se alguém pegar um animal fora
de um viveiro, ele é culpado, de acordo com o
princípio geral da Mishná.
4. Que esteja preso até mesmo em um viveiro.
5. Em que um pássaro é considerado como já preso e,
portanto, pode-se pegar um pássaro fora dele em um
Festival.
6. Engolir (?). Ele mora em uma casa como ao ar livre e é
difícil pegá-lo lá. Mas outros pássaros ficam presos
quando são levados para dentro de uma casa.
7. Lit., 'autoridade'.
8. Para onde os animais podem correr quando perseguidos.
9. Em toda a passagem v. Bez. 23b.
10. Mas acaba de ser afirmado que eles também
diferenciam entre grandes e pequenos vivários.
11. Se os rabinos não discordarem, o halachá certamente
é assim.
12. Ou seja, por que usar palavras supérfluas?
13. Seus sentidos estão em alerta e eles sentem a
tentativa de capturá-los. Portanto, eles precisam de
caça e captura.
14. Esse animal tenta escapar.
15. Rashi: hagazin; uma espécie de abelhas selvagens, ou gafanhotos,
Jast.
16. Ninguém caça mosquitos ou vespas, pois são inúteis.
17. Rashi: eles são cegos e não precisam ser pegos.
18. Eles são facilmente pegos e não precisam ser pegos.
19. De acordo com sua visão supra 92b.
20. Dessa forma, prender efetivamente um animal que
entrou na casa.
21. Mas não para prender um animal.
19
 SHABBOS - 101a-129b
22. Ou seja, um cervo que já havia sido capturado; então
aqui também o primeiro, ao encher a porta, captura
o veado, e o segundo guarda apenas todos os
animais já capturados.
Shabbath 107a
GEMARA. R. Abba disse em R. Hiyya b. O
nome de Ashi no nome de Rab: Se um
pássaro rasteja sob as saias [de suas
roupas], ele pode sentar e vigiá-lo1 até a
noite. R. Nahman b. Isaac objetou: SE O
PRIMEIRO SENTA-SE NA PORTA E ENCHE-A,
E UM SEGUNDO VEM E SENTA-SE AO SEU
LADO, MESMO SE O PRIMEIRO [ENTÃO] SE
LEVANTA E PARTIDA, O PRIMEIRO É
CULPÁVEL ENQUANTO O SEGUNDO ESTÁ
ISENTO. Certamente isso significa que ele
ESTÁ ISENTO, mas é proibido? - Não: ele
está isento, vincule é permitido. A razão
também apóia isso: já que a segunda
cláusula ensina, O QUE ISSO SE ASSIMINA?
Alguém que fecha sua casa para protegê-
la, e um cervo é [por isso] encontrado para
ser protegido nela, segue-se que significa
que ele está ISENTO, e é permitido. Outros2
afirmam, R. Nahman b. Isaac disse: Nós
também aprendemos assim: MESMO SE O
PRIMEIRO [ENTÃO] SE LEVANTA E PARTIDA,
O PRIMEIRO É CULPÁVEL, ENQUANTO O
SEGUNDO ESTÁ ISENTO: certamente isso
significa, ele ESTÁ ISENTO, e é permitido?
Não: ele está ISENTO, mas é proibido. Mas,
uma vez que a segunda cláusula afirma, O
QUE ESTE ASSEMBLEIA? AQUELE QUE
FECHOU SUA CASA PARA GUARDÁ-LA, E UM
CERVO É [POR ISSO] ENCONTRADO PARA
SER GUARDADO NELA, segue-se que ele
está ISENTO, e é permitido. Isso prova isso.
Samuel disse: Tudo [ensinado como] que não
envolva responsabilidade no sábado, [de fato]
não envolve responsabilidade, mas é proibido,
exceto esses três, que não envolvem
responsabilidade e são permitidos. Este [sc. a
captura de um cervo] é um deles. E como você
sabe que ele está isento e isso é permitido?
Porque a segunda cláusula ensina: O QUE ISSO
SE ASSIMINA? UM QUE FECHOU A SUA CASA
PARA A GUARDAR E, POR ISSO, ENCONTROU
UM CERVO PARA SER GUARDADO
LÁ NO. Um segundo [é este]: se alguém
manipula um abscesso no sábado, se para
fazer uma abertura para ele, ele é responsável; 3
se, para tirar o assunto disso, ele está isento. E
como você sabe que ele está isento e isso é
permitido? Porque aprendemos: uma pequena
agulha4 [pode ser movido no sábado] com o
propósito de extrair um espinho.5 E o terceiro:
Se alguém pegar uma cobra no sábado: se ela
estiver envolvida com ela [sc. em pegá-lo] para
que não o mordesse,6 ele está isento; se por um
remédio,7 ele é o responsável. E como você sabe
que ele está isento e isso é permitido? - Porque
aprendemos: um prato pode ser invertido
sobre uma lamparina, para que as vigas não
pegem [fogo], ou sobre os excrementos de uma
criança, ou sobre um escorpião, para que não
morda. 8
CAPÍTULO XIV
MISHNAH. QUANTO AOS OITO RÉPTEIS
[SHERAZIM] QUE SÃO MENCIONADOS NA
TORÁ, QUEM 9OS PEGA OU FERA [NO
SÁBADO] É CULPÁVEL; MAS [QUANTO A]
OUTRAS ABOMINAÇÕES
10
E COISAS
RESSANTES, ESTÁ ISENTO AQUELE QUE AS11
FERIDA; QUEM PEGA, PORQUE PRECISA
DELES, É RESPONSÁVEL; SE NÃO PRECISA
DELES, ESTÁ ISENTO, COMO A BESTA OU
PÁSSARO DO DOMÍNIO PRIVADO,
AQUELE QUE O PEGA ESTÁ ISENTO;
AQUELE QUE O FERIDA É CULPÁVEL.
GEMARA. Já que ele [a Tanna] ensina, AQUELE
QUE OS FERIDA É CULPÁVEL, segue-se que
tem pele.12 Qual Tanna [mantém isso]? - Disse
Samuel, É R. Johanan b. Nuri. Pois
aprendemos, R. Johanan
b. Nuri disse: Os oito répteis têm pele.13
Rabbah filho de R. Huna disse em nome de Rab,
Você pode até dizer [que isso concorda com] os
Rabinos: os Rabinos discordam de R. Johanan b.
Nuri apenas com respeito à contaminação,
porque está escrito: E estes são os que vos são
imundos,14 estendendo [a lei para ensinar] que
suas peles são como sua carne; mas com
respeito ao sábado até os rabinos concordam.
Mas eles não diferem em relação ao
20
 SHABBOS - 101a-129b
Sábado? Certamente foi ensinado: Aquele
que pega um dos oito répteis mencionados
na Torá, [ou] aquele que os fere, é culpado:
este é R. Johanan b. A visão de Nuri. Mas os
Sábios afirmam: Somente aqueles que os
Sábios enumeraram15 tem pele.
1. Para evitar que voe para longe.
2. É óbvio que alguém pode trancar sua casa para
protegê-la.
3. Rashi: ou por causa da construção de uma abertura,
ou por causa de um conserto, pois não há diferença
entre consertar um utensílio e consertar (isto é,
curar) uma ferida.
4. Lit., 'agulha de mão'.
Em vez disse R. Adda b. Mattenah, reconcilie-o
assim: Mas os Sábios afirmam: Em relação à
contaminação, aqueles que os Sábios
enumeraram têm pele.
Ainda assim, no entanto, eles não diferem no
que diz respeito ao sábado? Mas foi ensinado:
Aquele que pega um dos oito répteis
mencionados na Torá, [ou] aquele que os fere,
é culpado, [isto é,] no caso dos répteis que têm
pele.4 E o que é uma ferida que não cicatriza?5
Se o sangue coagular, mesmo que não saia. R.
Johanan b. Nuri disse: Os oito répteis têm pele!
6 - Disse R. Ashi, Quem é a primeira Tanna? R.

5. Porque isso lhe dói, e a matéria que causa dor é
semelhante.
6. 'Mith'assek' pode ser entendido no sentido de realizar
trabalho indireto, isto é, ele a pega apenas
incidentalmente, já que não precisa da cobra, mas
apenas deseja impedi-la de causar danos.
7. O veneno da cobra pode ser usado medicinalmente.
8. Embora seja assim capturado.
9. Como impuro, ou seja, não comestível; Lev. XI, 29f.
10. Estes têm uma pele distinta da carne (v.infra), e
uma ferida não cicatriza completamente, mas
deixa uma cicatriz; isso é considerado um grau
menor de morte, ou seja, parte da vida do animal
Judah, que afirma que o toque é o critério. Pois
aprendemos, R. Judah disse: O halta'ah é como7
a doninha. Mas os rabinos que discordam de R.8
Johanan b. Nuri a respeito da contaminação
concorda com ele a respeito do sábado.9 Em
caso afirmativo, em vez de 'esta é a visão de R.
Johanan b. Nuri, '' esta é a opinião de R.
Johanan b. Nuri e seus oponentes são
necessários?10 - Aprenda: 'esta é a visão de R.
Johanan b. Nuri e seus oponentes. '
11

é tirada.
11. Por exemplo, vermes, insetos, cobras, etc.
12. V. n. 2
13. V. Hul. 122a. Os rabinos determinam que as peles de
quatro deles contaminam pelo mesmo padrão de
sua carne, a saber, o tamanho de uma lentilha.
Assim, eles sustentam que sua pele não é distinta
de sua carne, e R. Johanan b. Nuri contesta.
14. Ibid.
15. Como aqueles cujas peles são iguais à sua carne.
Shabbath 107b
[Sobre o que foi perguntado]: Pelo contrário,
Levi perguntou ao Rabino: Como sabemos
se uma12 ferida é permanente? - Porque13 está
escrito: Pode o etíope mudar a sua pele, ou
o leopardo as suas manchas
[habarbarothaw]?14 O que faz
'habarbarothaw' significa: diremos que está
coberto de manchas? Então, em vez de 'e um
leopardo habarbarothaw', deveria ler-se 'um
leopardo gawwanaw [suas cores]'? Em vez disso, é
paralelo ao etíope, - assim como a pele de um
etíope não pode girar, o mesmo ocorre com uma
ferida [real] que não gira [isto é, cicatriza].
15

aqueles que os Sábios enumeraram não têm

pele?1 E 'Abaye disse, Isto é o que ele [o Tanna]
declara: Somente aqueles não enumerados pelos
Sábios têm uma pele distinta da carne. Disse
Raba a ele: Mas ele afirma, o que os Sábios
enumeraram? Em vez disso, disse Raba, Este é o
significado: a pele daqueles [répteis] apenas os
quais os Sábios enumeraram impurezas como a
carne.3 Portanto, segue-se que R. Johanan b. Nuri
afirma que mesmo aqueles que os Sábios não
enumeraram desfiladeiro [desta forma]? Mas é
afirmado, R. Johanan b. Nuri disse: Os oito répteis
têm pele e não contaminam? -
MAS OUTRAS ABOMINAÇÕES, etc. Mas se
alguém os mata, ele é culpado: qual Tanna
2
[assim entende]? Disse R. Jeremiah, É R. Eliezer.
Pois foi ensinado, R. Eliezer disse: Quem mata
vermes no sábado é como se matasse um
camelo no sábado. R. Joseph objetou a isso: Os
Rabinos discordam de R. Eliezer apenas com
respeito aos vermes, que não se multiplicam e
aumentam, mas quanto a outras abominações
e coisas rastejantes, que se multiplicam e
aumentam, eles não diferem [nisso]. E ambos
aprendem com ninguém

21
 SHABBOS - 101a-129b
mas os carneiros. 16 R. Eliezer afirma, é como o
carneiros: assim como no caso dos carneiros
houve a morte, também o que quer que seja a
morte [é uma ofensa culposa]. Enquanto os
rabinos argumentam, é como os carneiros: assim
como os carneiros se multiplicam e aumentam,
também são todos os que se multiplicam e 17
aumentam [por conta]. Disse-lhe Abaye: Não se
multiplicam e aumentam os vermes? Mas um
Mestre disse: 'O Santo, bendito seja Ele, senta-se
e sustenta [todas as criaturas], desde os chifres
de bois selvagens até os ovos de vermes'?18 - É
uma espécie chamada 'ovos de vermes'. Mas foi
ensinado: Tippuyyi19 e os ovos de vermes? - A
espécie é chamada de 'ovos de vermes'. Mas há a
pulga, que se multiplica e aumenta, mas foi
ensinado: Se alguém pegar uma pulga no sábado:
R. Eliezer o declara responsável, enquanto R.
Josué isenta [dele]? - Disse R. Ashi: Você se opõe a
pegar para matar! R. Eliezer e R. Joshua
discordam apenas no que o Mestre afirma: Se a
espécie não é caçada, a pessoa é responsável;
enquanto o outro Mestre mantém: Ele está
isento. Mas no que diz respeito a matar até
mesmo R. Joshua concorda.
AQUELE QUE OS PEGA PORQUE PRECISA
DELES, É RESPONSÁVEL, etc. Qual Tanna
[governa assim]? - Disse Rab Judah em nome
de Rab: É R. Simeon, que afirma: Ninguém é
culpado por causa de um trabalho não
exigido per se. Outros20
aprendem com
referência a isto: se alguém manipula um
abscesso no sábado, - se a fim de fazer uma
abertura para ele, ele é responsável; se, para
tirar o assunto disso, ele está isento. Qual
Tanna [governa assim]? Disse Rab Judah em
nome de Rab: É R. Simeon, quem afirma: Não
se é culpado por causa de um trabalho não
exigido per se. Outros o aprendem
novamente com referência a isto: Se alguém
pegar uma cobra no sábado: se ele está
engajado com ela [em pegá-la] para que ela
não morda, ele está isento; se for para um 21
remédio, ele é o responsável. Qual Tanna
[governa assim]? Disse Rab Judah em nome
de Rab, É R. Simeon, que sustenta:
Samuel disse: Se alguém tira um peixe do mar,22
assim que o tamanho de um sela ' se secar, ele é o
responsável.23 R. Jose b. Abin observado: desde
24 R.
que esteja entre as barbatanas. Ashi disse: Não
pense literalmente seco, mas mesmo que forme
fios pegajosos. 25
Mar Bar Hamduri disse em nome de Samuel:
Se alguém enfia a mão nas entranhas de um
animal e desprende um embrião que está
dentro dela, ele é culpado. Qual é a razão?
Disse Raba: Bar Hamduri explicou-me: Não
disse R. Shesheth: Se alguém arranca
cuscuta de arbustos e espinhos, é culpado
por arrancar algo do local de seu
crescimento;
26
portanto, também aqui ele é
culpado por ter arrancado algo [sc. o
embrião] do local de seu crescimento. Abaye
disse: Aquele que arranca
1. Uma vez que sua pele é igual à sua carne.
2. Mas aqueles enumerados por eles não têm pele
distinta da carne e, conseqüentemente, feri-los não
envolve qualquer responsabilidade. Nesta
interpretação, os rabinos diferem até mesmo no
que diz respeito ao sábado, o que contradiz Rab.
Mas nas seguintes explicações não há dificuldade.
3. V. p. 518, n. 5
4. Ou seja, os quatro não enumerados pelos Sábios. Isso
mostra que eles diferem até mesmo no que diz respeito
ao sábado.
5. Ou seja, o que deixa uma descoloração permanente, somente tal
implica responsabilidade.
6. Todos envolvem culpabilidade no sábado.
7. Lit., 'quem vai atrás do toque'.
8. Uma espécie de lagarto.
9. R. Judah sustenta que a questão de saber se a pele
dos répteis é como sua carne ou não em matéria
de contaminação não é resolvida pela dedução
do versículo, 'e estes são os impuros, etc.' (citado
supra a), mas depende do toque. Ou seja, se a
pele é espessa e perceptivelmente distinta da
carne, não é o mesmo que a carne; caso
contrário, é. Por este critério, a halta'ah é como a
doninha, uma vez que ambas têm peles grossas;
embora se o assunto fosse decidido pela exegese
bíblica, esses dois seriam diferentes, como é
mostrado em Hul. 142a. Conseqüentemente, ele
sustenta que em relação ao sábado, também,
três desses oito não têm pele, ou seja, se alguém
os ferir, ele não é culpado, pois a pele é fina e
não é distinta da carne. Mas os rabinos em Hul.
conte a halta'ah como um dos répteis cuja pele é
igual à sua carne, apesar de sua espessura. Isso
mostra que eles resolvem a questão apenas por
referência ao versículo e, portanto,
22
 SHABBOS - 101a-129b
sua opinião, que discorda de R. Johanan b. O de Nuri
aplica-se apenas à contaminação, visto que o
versículo foi escrito a esse respeito, mas não ao
sábado.
10. Uma vez que os rabinos concordam com ele.
11. Provavelmente não é uma emenda, mas apenas implica
que deve ser entendido dessa forma.
12. Para que envolva culpabilidade no sábado.
13. Lit., 'voltar'.
14. Jer. XIII, 23.
15. Nessa interpretação, o nome (leopardo EV) é
derivado de mur, para mudar, e o versículo é
traduzido: O etíope pode mudar sua pele ou
curar (isto é, curar) suas feridas? habarbarothaw
(manchas EV) sendo derivado de haburah, uma
ferida.
16. Que foram mortos por causa de suas peles, que
foram tingidas de vermelho e usadas no
Tabernáculo. Assim, matar era um trabalho
importante no Tabernáculo e, portanto, classificado
como o trabalho principal; v.supra 49b.
17. Em que matá-los torna alguém responsável.
18. Presume-se que ovos de vermes signifiquem sua progênie.
19. Nome de alguns pequenos insetos.
20. V. supra 105b.
21. V. fim do último capítulo para notas.
22. Rashi e Tosaf. ambos explicam que isso se
refere a um peixe que já foi pescado antes
do sábado. Nesse caso, 'do mar' é
ininteligível. Mutilar. em Hilchoth Sabbath,
início do cap. XI lê 'de uma tigela', o que é
preferível. V. Marginal Gloss, [Rashi,
entretanto, não parecia ler 'do mar'].
23. Por tirar a vida, já que ela não pode mais viver depois disso. -
Não há culpabilidade para a captura, uma vez que foi
capturada antes do sábado.
24. Mas a secura em qualquer outra parte não significa que
o peixe não possa mais viver.
25. Ou seja, ele fica parcialmente seco apenas, de
modo que a umidade adere ao dedo em fios
pegajosos.
26. Mas não para se desprender do solo, visto que
a cuscuta não se prendia ao solo; v. 'Er. 28b.
Shabbath 108a
o fungo do cabo de um jarro é responsável por
arrancar algo do local de seu crescimento. R.
Oshaia objetou: Se alguém separar [qualquer
coisa] de uma panela perfurada, ele é culpado;
se não for perfurado, ele está isento?
- Lá não é o [local normal de]
crescimento; mas aqui é o seu [lugar
normal para] 1
crescer.
UM ANIMAL OU UM PÁSSARO, etc. R. Huna
disse: Tefilin pode ser escrito na pele de um
pássaro limpo. R. Joseph objetou: O que ele nos
informa? Que tem pele!2 [Mas] nós [já]
aprendemos: ELE QUE A FERIDA É CULPÁVEL?3
Disse Abaye a ele, Ele nos informa muito. Pois
se nós [deduzimos] de nossa Mishná, eu
poderia objetar, Uma vez que é toda perfurada,
4 não pode [ser assim usado]; portanto, ele nos
informa como dizem no Ocidente [Palestina]:
Qualquer buraco pelo qual a tinta possa passar
não é um buraco.
R. Zera objetou: [E ele o rasgará] pelas asas dele:5
isso é para ensinar que a pele está em forma.6
Agora, se você acha que é [uma pele separada],
como as Escrituras podem incluí-la?7 - Disse Abaye
a ele, é [na verdade uma pele separada], mas a
Lei Divina a inclui.8 Outros afirmam, R. Zera disse:
Nós também aprendemos assim: 'Pelas asas
disso'; - isso inclui a pele. Agora, se você diz que é
[uma pele separada], está bem: portanto, um
versículo é necessário para incluí-la. Mas se você
diz que não é pele, por que um versículo é
necessário para incluí-la? Disse-lhe Abaye: Na
verdade, posso dizer-lhe que não é [uma pele
separada], mas é necessária. Eu poderia
argumentar, uma vez que está coberto de fendas
[buracos], é repulsivo. [Conseqüentemente]
somos informados [de outra forma].
Mar filho de Rabina perguntou a R. Nahman b.
Isaac: O tefilin pode ser escrito na pele de um
peixe limpo? Se Elias vier e declarar, ele
respondeu. O que significa 'se Elias vier
declarar' significa. Diremos se ele tem uma
pele [separada] ou não, - mas vemos que tem
uma pele? Além disso, aprendemos: Os ossos e
a pele de um peixe oferecem proteção na
tenda onde está um cadáver!9 Em vez disso, [ele
queria dizer]: Se Elias vier e nos contar se está
com cheiro ruim10 evapora ou não.
Samuel e Karna estavam sentados na margem
do Nehar Malka,11 e vi a água subindo e ficando
sem cor. Disse Samuel a Karna: Um grande
homem está chegando do Ocidente com
problemas de estômago, e a água está subindo
para dar as boas-vindas a ele, Vá cheirar sua
garrafa!12 Então ele foi e conheceu Rab. Ele
perguntou a ele: Como sabemos que
23
 SHABBOS - 101a-129b
O tefilin pode ser escrito apenas na pele de um
animal [comestível] limpo? Porque está escrito
que a Lei do Senhor esteja em tua boca,
[significando]
13
o que é permitido em tua boca,
respondeu ele. Como sabemos que o sangue é
14 -
vermelho? ele perguntou. Porque está dito,
os moabitas viram a água lá em cima como
vermelha como sangue. Como sabemos que a15
circuncisão [deve ser realizada] naquele lugar
[particular]? - 'Sua' orlah '16 é declarado aqui, e
17 é
'sua' orlah 'declarada em outro lugar: assim
como há algo que produz fruto [é significado],
também aqui algo [o membro] que produz
fruto [é significado]. Talvez signifique o
coração, pois está escrito: Circuncide, portanto,
o prepúcio do seu coração?18 Talvez signifique o
ouvido, pois está escrito, eis que seu ouvido é
incircunciso?19 - Aprendemos a [palavra]
'orlatho completa da [palavra]' orlatho
completa, mas não aprendemos a [palavra]
completa 'orlatho de' orlath, que está
incompleta. 'Qual é o seu nome?' ele
perguntou. Karna. 'Que seja [Sua] vontade que
um chifre [karna] brote de entre seus olhos!'
ele retrucou.21 Em seguida, Samuel o recebeu
em sua casa, deu-lhe pão de cevada e uma
torta de peixe para comer e bebida forte para
beber, mas não lhe mostrou a latrina, para que
ele pudesse ser aliviado. Rab amaldiçoou,
dizendo: Aquele
23
que me causa dor, que
nenhum filho surja dele
- E assim foi.
Essa é uma polêmica de Tannaim. Como
sabemos que a circuncisão [deve ser
realizada] naquele lugar? 'Orlatho é
afirmado aqui, e' orlatho é afirmado em
outro lugar: assim como há algo que produz
frutos [significa], também aqui algo que
produz frutos [significa]: essa é a visão de R.
Josiah. R. Nathan disse: É desnecessário:
certamente se diz: E o homem incircunciso
que não é circuncidado na carne do
prepúcio: - [isso indica] o lugar onde o sexo
masculino se diferencia do sexo feminino.
Nossos rabinos ensinaram: Tefilin pode ser
escrito na pele de animais limpos e na pele
de animais limpos, e 24
sobre a pele de e eles
seu nebeloth ou terefoth, 25
estão amarrados
redondo com seus cabelos, 26 e costurado com seus
tendões. E é umhalachá de Moisés no Sinai27
que os tefilin são amarrados em volta com seus
cabelos e costurados com seus tendões. Mas
não podemos escrevê-los sobre a pele de
e animais imundos ou sobre a pele de animais
imundos, e a pele de seus nebeloth e terefoth
não precisa ser declarada;28 nem podem ser
amarrados com os cabelos ou costurados com
os tendões. E esta pergunta um certo
boetusiano 29fez a R. Joshua, o negociante de
grãos: Como sabemos que tefilin não pode
estar escrito na pele de um animal impuro?
Porque está escrito, 'para que a lei de teu
Senhor esteja em tua boca' [sugerindo] o que é
permitido em tua boca. Em caso afirmativo,
eles não devem ser escritos na pele de
nebeloth e terefoth. Disse ele: Vou te fazer
uma comparação. Com o que isso se parece?
Dois homens que foram condenados à morte
pelo Estado, um executado pelo rei e outro
20
pelo carrasco. Quem está mais alto?
Certamente aquele que foi morto pelo rei!30 Em
caso afirmativo, deixe-os ser comidos? A Torá
diz: Não comereis nenhumnebelah, ele 31
retrucou, mas você diz, que sejam comidos!
Bem dito!32 admitiu ele.
22
MISHNAH. NÃO PODE PREPARAR
SALMOURA [PICKLING] NO SÁBADO,
33
1. Referindo-se a um musgo ou fungo que
cresce nesses locais.
2. Distinto de sua carne.
3. O que mostra que ele tem uma pele distinta, vp 518,
n2
4. Lit., 'tem buracos (e) buracos' - onde as penas são
colocadas.
5. Lev. I, 17. A referência é a oferta de uma ave
queimada, cujas asas foram queimadas sobre o
altar.
6. Ser queimado no altar, não sendo necessário esfolar
primeiro o pássaro.
7. Deve ser igual à pele de todos os animais, que deve
ser removida primeiro, v. 6.
8. Este versículo mostra que a pele de um pássaro não é
a mesma que a de um animal.
9. Se o alimento estiver em um recipiente que está coberto
por ossos ou pele de um peixe, ou se todo o recipiente,
que está fechado, for feito desses materiais, o alimento
está protegido contra contaminação; v. Num. XIX, 15. -
Assim, a pele é mencionada como uma entidade
separada.
10. Lit., 'sujeira'.
24
 SHABBOS - 101a-129b
11. O Canal Real. O canal que conecta o Eufrates
e o Tigre em Nehardea e Mahoza,
respectivamente; Obermeyer, 244f.
12. Examine seu conhecimento - uma alusão humorística à
habilidade de Karna de julgar se o vinho era bom ou
não meramente cheirando a garrafa, Keth. 105a.
V. Obermeyer. op. cit., p. 247 e notas.
13. Ex. XIII, 9.
14. Somente o sangue que é vermelho ou de cores semelhantes à
vermelhidão contamina a mulher quando menstruada (Nid.
19a), e esse era o ponto de sua pergunta.
15. II Reis III, 22.
16. Gen. XVII, 14, em conexão com a circuncisão
(prepúcio EV).
17. Lev. XIX, 23, em referência ao fruto de uma
árvore, nos primeiros três anos de seu plantio,
que não pode ser comido (EV incircuncisão).
18. Deut. X, 16. Essa questão, é claro, não foi mencionada
seriamente, mas foi colocada apenas para indicar
que a 'circuncisão' é mencionada em conexão com
outros órgãos também.
19. Jer. VI, 10.
20. 'Orlatho' é escrito em ambos os versos citados por
Rab, enquanto 'orlah e 'orlath são escritos nos
versos propostos por Karna.
21. Ele provavelmente estava irritado com a ousadia de Karna
em examiná-lo dessa forma.
22. Tudo isso ele deu a ele para agir como um laxante.
23. Isso também fazia parte do tratamento. Samuel era
médico.
24. Behemah denota um animal doméstico; hayyah, um animal
selvagem.
25. V. Glos.
26. Os pedaços de pergaminho são enrolados e
amarrados com pelos desses animais.
27. V. p. 123, n. 7
28. Tão impróprio.
29. Os boetusianos eram uma seita semelhante
aos saduceus, e discordavam dos fariseus em
certas crenças religiosas, como a imortalidade
e sua concomitante recompensa e punição na
vida futura e a ressurreição, que eles
rejeitaram; e em certas práticas, a saber, a
data de Pentecostes e o método de preparar
incenso no Dia da Expiação (Men. X, 3; Tosaf.
Yoma I, 8 - a passagem paralela em Yoma 39a
tem 'Saduceus'). A opinião mais comum é que
os boetusianos eram uma variedade de
saduceus.
30. Da mesma forma, nebeloth e terefoth podem ser
considerados como mortos por Deus.
31. Deut, XIV, 21. (EV: 'de qualquer coisa que morre por si
mesma').
32. A mesma lei se aplica a ambos - ambos são
proibidos ou ambos são permitidos.
33. Antes que o sal seja colocado nele.
Shabbath 108b
MAS PODE-SE PREPARAR ÁGUA SALGADA
E MERGULHAR O PÃO NELE OU COLOCÁ-
LO EM GUISÃO. DISSE R. JOSÉ, MAS ISSO É
SALMOURA, SE [SE PREPARA] MUITO OU
POUCO?1 EM VEZ DE ISSO É A ÁGUA
SALGADA QUE É PERMITIDA: O ÓLEO É
COLOCADO PRIMEIRO NA ÁGUA2 OU NO
SAL. 3
GEMARA. O que ele [o primeiro Tanna] quer dizer?4 Disse
Rab Judah em nome de Samuel: Ele quer dizer o
seguinte: Alguém pode não preparar uma grande
quantidade de água salgada, mas pode preparar uma
pequena quantidade de água salgada.
DISSE R. JOSÉ, MAS ISSO É SALMOURA, SE
[SE PREPARA] MUITO OU POUCO? Os
estudiosos perguntaram: R. Jose [quer
dizer] proibir [ambos] ou permitir [ambos]?
- Disse Rab Judah: Ele [significa] permitir [ambos],
visto que não está declarado, R. Jose proíbe.
Disse-lhe Rabbah: Mas, visto que a cláusula final
afirma, ANTES DE ISSO É A ÁGUA SALGADA QUE É
PERMITIDA, segue-se que R. José [significa]
proibir [na primeira cláusula]! Em vez disso, disse
Rabá: Ele [significa] proibir; e assim disse R.
Johanan: Ele [significa] proibir. Foi ensinado da
mesma forma: não se pode preparar uma grande
quantidade de água salgada para colocar em
vegetais em conserva em um recipiente
mutilado;5 mas alguém pode preparar um pouco
de água salgada e comer o pão com ela, ou
colocá-lo num ensopado. Disse R. José: É só
porque é em grande quantidade e isto é em
pequena, que uma é proibida e a outra é
permitida? então será dito: Muito trabalho é
proibido, mas pouco trabalho é permitido! Pelo
contrário, ambos são proibidos, e esta é a água
salgada que é permitida: coloca-se óleo e sal
[misturados na água] ou óleo e água [sobre o sal],
mas desde que a água e o sal não se misturem
desde o início.
6 R.
[Mnemônico: Rabanete forte e cidra.] Judá b.
Habiba recitou: Não podemos preparar água
salgada forte. O que é água salgada forte? -
Rabbah e R. Joseph b. Os dois abba dizem: De
modo que um ovo flutua nele. E quanto é
isso? - Disse Abaye: Duas partes
25
 SHABBOS - 101a-129b
de sal e uma parte de água. Para que é feito?
Disse R. Abbahu: Para muries. 7
R. Judah b. Habiba recitou: Não se pode salgar um
rabanete ou um ovo no sábado.8 R. Ezequias disse
em nome de Abaye: Rabanete é proibido, mas um
ovo é permitido. R. Nahman disse: Originalmente,
eu costumava salgar o rabanete, argumentando,
eu realmente estrago, pois Samuel disse que o
rabanete é [mais] benéfico. Mas quando eu ouvi o
que 'Ulla disse quando ele veio,9 viz., No Ocidente
[Palestina] eles salgam fatia por fatia,10 Eu não
salguei mais eles,11 mas eu certamente os deixo
cair [no sal]. 12
R. Judah b. Habiba recitou: Uma cidra,
rabanete e ovo, mas para sua casca externa,
13 nunca sairia do estômago.
14
Quando R. Dimi veio,15 ele disse: Nenhum homem
jamais afundou no Lago de Sodoma.16 R. Joseph
observou: Sodoma foi derrubada e a declaração sobre
isso está de pernas para o ar:17 Nenhum homem
afundou [nele], mas uma prancha afundou?18 Disse
Abaye a ele, Ele afirma a coisa mais surpreendente.19 Isto
é desnecessário [citar] uma prancha, visto
que ela não afunda na água; mas nem
mesmo um homem que se afunda em todas
as [outras] águas do mundo, [alguma vez] se
afundou no lago de Sodoma. Que diferença
isso faz? - Assim como aconteceu uma vez
que Rabin estava andando atrás de R.
Jeremiah na margem do Lago de Sodoma, [e]
ele lhe perguntou: Alguém pode se lavar com
esta água no sábado?20 - Está bem, respondeu
ele.21 É permitido fechar e abrir [os olhos]?22
Eu não ouvi isso, ele respondeu, [mas] eu
ouvi algo semelhante; para R. Zera disse, às
vezes em nome de R. Mattenah, em outras
em nome de Mar 'Ukba, e ambos [R.
Mattenah e Mar 'Ukba] disseram isso nos
nomes do pai de Samuel e Levi: um disse:
[Para colocar] vinho nos olhos23 é proibido;
[colocar] no olho, é permitido.24 Enquanto o
outro dizia: [Colocar]
25
saliva insípida, mesmo
no olho, é proibido. Pode-se provar que foi o
pai de Samuel quem decidiu: 'É proibido
colocar vinho nos olhos; no olho, é permitido
': pois Samuel disse: Alguém pode embeber o
pão no vinho e colocá-lo sobre os olhos no
sábado. Agora, de quem, ele ouviu isso,
certamente ele ouviu isso de seu pai? -
Mas aí no seu raciocínio, quando Samuel
disse: [Aplicar] saliva insípida até no olho
é proibido; de quem ele ouviu isso?
Digamos que ele ouviu isso de seu pai, -
então Levi não declarou nenhuma
[dessas leis]! Portanto, ele [deve ter]
ouvido um de seu pai e outro de Levi,
mas não sabemos qual de seu pai e qual
de Levi.
Mar 'Ukba disse em nome de Samuel:
Alguém pode infundir colírio [um colírio] na
véspera do sábado e colocá-lo sobre os olhos
no sábado sem medo. Bar 26
Lewai estava
diante de Mar 'Ukba e o viu abrindo e
fechando [os olhos].27 Nessa medida, Mar
Samuel certamente não deu permissão,
observou ele.28 R. Jannai mandou [recado]
para Mar 'Ukba, Envie-nos alguns dos colírios
de Mar Samuel. Ele mandou 29
de volta
[palavra], na verdade eu [os] envio a você,
para que não me acusem de mesquinhez;
mas assim disse Samuel: Uma gota de água
fria pela manhã, e banhar as mãos e os pés
em água quente à noite, é melhor do que
todos os colírios do mundo. Foi ensinado da
mesma forma: R. Muna disse em nome de R.
Judah: Uma gota de água fria pela manhã e
30 no
banhar as mãos e os pés [em água quente] à
noite é melhor do que todos os colírios do
mundo. Dela. Muna] costumava dizer: se a
mão [for colocada] no olho, que seja cortado;
31 a mão ao nariz, seja cortada: a mão ao nariz
seja cortada; a mão na orelha, seja cortada; a
mão na veia [aberta para sangrar], que seja
cortada; a mão ao membrum, que seja
cortada; a mão ao ânus, que seja cortada; a
mão
1. [G].
2. Isso é proibido em 'salga', v. supra 73a.
3. Antes de colocar o sal na água. O óleo enfraquece o
sal em ambos os casos.
4. Certamente a salmoura e a água salgada são idênticas.
5. Que é especialmente reservado para a decapagem.
6. Um mnemônico é uma série de palavras para ajudar a
memória.
7. Um pickle contendo hash de peixe e às vezes
vinho (Jast.).
8. Várias fatias ao mesmo tempo (Rashi).
9. Cf p. 12, n. 9,
26
 SHABBOS - 101a-129b
10. Comer um antes do outro é salgado.
11. Mais de uma fatia. Duas fatias de uma vez (Rashi).
12. Cada rabanete que eu como.
13. Isso se refere à clara do ovo, não ao que
geralmente é chamado de casca.
14. Eles estão com muita prisão de ventre.
15. V. p. 12, n. 9
16. Devido ao seu alto peso específico devido à sua grande
proporção de sal.
17. Lit., 'virado'.
18. Certamente uma prancha é ainda mais leve.
19. Lit., 'diz ele, é desnecessário (declarar)'.
20. Seu sabor salgado conferiu-lhe propriedades
curativas; daí a questão, visto que não se pode curar
no sábado.
21. Pois não é evidente que alguém se lava por essa
razão. [A cura é proibida apenas por medo de
esmagar os ingredientes necessários, mas não é um
trabalho em si: conseqüentemente, os rabinos não
impuseram esse interdito a menos que alguém
esteja obviamente realizando uma cura.]
22. Várias vezes sucessivas, para que o sal entre
e os cure. O propósito é mais óbvio aqui.
23. Abrindo e fechando. Isso é semelhante à pergunta de
Rabin: Portanto, o sabor salgado do Lago de
Sodoma tem uma influência prática na lei.
24. Pois parece que ele está apenas se lavando.
25. Ou seja, saliva de uma pessoa que não provou nada
depois de dormir.
26. De transgressão.
27. Para que o bálsamo entre imediatamente.
28. Certamente um foi relatado em seu nome!
29. Samuel era médico.
30. Portanto, o texto é emendado em 'Aruch.
31. R causa lesão, e assim o resto. Em quase todos os
casos, significa antes de se lavar pela manhã.
Shabbath 109a
para o tanque, 1 que
seja cortado: [porque] o
a mão [suja] leva à cegueira, a mão leva
à surdez, a mão causa pólipo. 2
Foi ensinado, R. Nathan disse: É3 é um
agente livre e insiste [em permanecer nas
mãos] até que se lave as mãos três vezes.
R. Johanan disse: Stibium remove [cura] a
princesa,4 pára as lágrimas e promove o
crescimento dos cílios. Foi ensinado da
mesma forma, R. José disse: Stibium tira a
Princesa, pára as lágrimas e promove o
crescimento das pestanas.
Mar 'Ukba também disse em nome de Samuel:
As folhas
5
não têm propriedades curativas.6 R.
Joseph disse: O coentro não tem propriedades
curativas. R. Shesheth disse: Cuscuta não tem
propriedades curativas. R. Joseph observou: O
coentro é prejudicial até para mim. R. Shesheth
7
observou: Eruca é benéfico até para mim.
8
Mar 'Ukba disse em nome de Samuel: Todos os tipos
9
de cuscuta são permitidos, exceto teruza.
R. Hisda disse: Para glair carne assada10 é
permitido; proibir ovos com hash. A esposa deé
11
Ze'iri o fez para Hiyya b. Ashi,12 mas ele não o
comeu. Disse ela: 'Eu fiz isso para o seu
professor [Ze'iri] e ele comeu, mas você não
come'! - Ze'iri segue sua opinião. Pois Ze'iri
disse: Uma pessoa pode derramar vinho e água
limpa por uma peneira no sábado, e não
precisa ter medo.13 Isso prova que, uma vez que
pode ser bebido como está, não faz nada;1514 ele
então aqui também, uma vez que pode ser
comido como é,16 ele não faz nada.
Mar 'Ukba também disse: Se alguém bater na
mão ou no pé, pode reduzir o inchaço com
vinho e não precisa ter medo. Os estudiosos
perguntaram: E o vinagre? Disse R. Hillel para
R. Ashi: Quando frequentei a academia de R.
Kahana, eles disseram: Não é vinagre.17 Raba
observou: Mas o povo de Mahoza,
18
por ser
delicado, até o vinho os cura. 19
Rabina visitou R. Ashi: Ele viu que um asno
havia pisado em seu pé, e ele estava
sentado reduzindo o inchaço no vinagre.20
Disse ele: Você não aceita a afirmação de
R. Hillel, vinagre não? [Um inchaço] nas
costas da mão ou no pé é diferente,
respondeu 21ele. Outros afirmam: Ele o viu
reduzindo o inchaço no vinho. Disse-lhe:
Você não concorda com o que Raba disse,
Povo de Mahoza, visto que são delicados,
até o vinho os cura, e você também é
delicado? [Um inchaço] na mão ou no pé é
diferente, respondeu ele, para R. Adda b.
Mattenah disse em nome de Rab: [Um
golpe na] mão ou no pé é como uma ferida
interna, e o sábado pode ser profanado por
causa disso.
27
 SHABBOS - 101a-129b
Nossos rabinos ensinaram: Pode-se banhar-se
nas águas de Gerar, nas 22
águas de Hammethan,
23 na água de Essa,24 e na água de Tiberíades,25
mas não no Grande Mar [Mediterrâneo], ou nas
águas de maceração,26 ou no Lago de Sodoma.
Mas isso contradiz: Pode-se banhar-se nas
águas de Tiberíades e no Grande Mar, mas não
nas águas de maceração ou no Lago de
Sodoma. Assim, [as decisões sobre] o Grande
Mar são contraditórias. - Disse R. Johanan, Não
há dificuldade: um concorda com R. Meir, o
outro com R. Judah. Pois aprendemos: Todos os
mares são como um micweh,27 pois está dito, e
a reunião de [mikweh] as águas chamou-se
mares:28 essa é a visão de R. Meir. R. Judá disse:
O Grande Mar [sozinho] é como um micweh,
'mares' sendo declarados apenas porque
contém muitos tipos de águas.29 R. José
afirmou: Todos os mares [incluindo o Grande
Mar] purificam quando correm, mas são
impróprios30
para zabim, leprosos e para serem
santificados como a água da lustração.31 R.
Nahman b. Isaac objetou:
1. Que deve ser enchido com vinho.
2. Um tumor mórbido no nariz.
3. O espírito maligno que repousa sobre as mãos
durante a noite. A crença no mesmo é considerada
como tendo sido emprestada dos persas, e muitos
regulamentos foram baseados nisso; v. Weiss, Dor,
II, p. 13
4. O nome de um demônio que aflige os olhos,
também uma certa desordem dos olhos. Var. lec.:
[H] filha do Fidalgo, também com o mesmo
significado.
5. 'Alin. Rashi: o nome de uma certa erva.
6. Portanto, eles podem ser aplicados aos olhos no
sábado (Ri).
7. Quem sou cego.
8. Embora eu já possua uma boa visão.
9. Uma espécie de pepino ou melão com propriedades
medicinais. Eles não são usados para nenhum
outro propósito; portanto, eles são proibidos (cf. p.
527, n. 16).
10. Rashi; R. Han: para coar o suco do melão, que é
considerado um laxante. V. Tosaf. al
11. Ou seja, um hash de ovos assados batidos.
12. Rashi: carne assada brilhando.
13. De transgressão.
14. Sem esforço.
15. Embora não se possa filtrar vinho turvo no
sábado.
16. Sem a cobertura de ovos.
17. Seu propósito é obviamente medicinal.
18. V. p. 150, n. 11
19. Sua pele é tão delicada que até o vinho age como vinagre
sobre ela. Conseqüentemente, eles o usariam apenas
para fins medicinais e, portanto, é proibido.
20. Era sábado.
21. Uma contusão aí é perigosa.
22. Gerar foi a residência de um príncipe filisteu (Gên.
X, 19; XX, 1et seq; I Chron. IV, 39) cujo local não
foi identificado com certeza. Alguns acham que
era a sudoeste de Cades; outros, que ficava ao
sul de Gaza.
23. A palavra significa 'fontes termais'. Era uma cidade a um
quilômetro de distância de Tiberíades.
24. Supostamente a leste do lago de Tiberíades, v.
Neub. Geogr. p. 38; Jast. sv
25. Embora todos estes sejam salgados, é permitido, pois
não parece que se está tomando banho especialmente
para fins medicinais (vp 527, n. 16).
26. Em que o linho foi embebido.
27. v. Glos. Eles são como um micweh em todos os aspectos,
e não como uma fonte. A diferença entre esses dois são:
(i) umzab pode ter seu banho ritual em uma fonte, mas
não em um micweh; (ii) a água de uma nascente, mas
não de um micvê, é adequada para aspergir sobre um
leproso (Lev. XIV, 5) e para se misturar com as cinzas da
novilha vermelha (Num. XIX, 17); (iii) a água de uma
fonte purifica quando corre, ao passo que um micweh
purifica apenas quando sua água está parada (v.supra
65a inferior eb superior e notas al). - Como R. Meir
afirma que todos os mares são iguais, ele também não
faz distinção no que diz respeito ao banho, e o permite
também no Grande Mar.
28. Gen. I, 10.
29. Muitos rios diferentes deságuam no mar, daí o
plural; mas, na verdade, o versículo se refere
apenas ao Grande Mar. Assim, ele traça uma
distinção entre o Grande Mar e outros mares, e
também proíbe banhar-se nele no sábado.
30. Visto que essa é a natureza dos mares.
31. Ou seja, para ser misturado com as cinzas da novilha vermelha.
Shabbath 109b
Diga que eles diferem em relação à impureza
e pureza; mas você sabe que eles [diferem] a
respeito do sábado?1 Em vez disso, disse R.
Nahman b. Isaac: Não há dificuldade: em um
caso, ele permanece [lá];2 no outro ele não
fica [lá]. A que você se referiu a segunda
[Baraitha]? Onde ele não se demora! Se ele
não demorar, [é permitido] também na água
da maceração. Pois foi ensinado: Pode-se
banhar-se nas águas de Tiberíades e nas
águas da maceração e no Lago de Sodoma,
mesmo que tenha feridas na cabeça. Quando
é isso? Se ele
28
 SHABBOS - 101a-129b
não se demora [lá]; mas se ele demorar [lá], é
proibido! - Em vez disso, [responda assim]: [As
decisões sobre] o Grande Mar não são
contraditórias: uma se refere à sua [água]
saudável; a outra para sua fedorenta [água]. 3
[As regras sobre] a água de maceração
também não são contraditórias: em um caso,
ele permanece; no outro ele não se demora.
MISHNAH. NÃO PODEMOS COMER HISSOPE
GREGO NO SÁBADO, PORQUE NÃO É
ALIMENTO DE PESSOAS SAUDÁVEIS; MAS 4
PODEMOS COMER YO'EZER5 E BEBA ABUB
RO'EH.6 UM HOMEM PODE COMER QUALQUER
TIPO DE ALIMENTO COMO REMÉDIO, E BEBER
QUALQUER LÍQUIDO,7 EXCETO ÁGUA DE 8
PALMEIRAS E UMA POÇÃO9 DAS RAÍZES,
PORQUE SÃO [UM RECURSO] PARA A
JAUNDICE; MAS UM PODE BEBER ÁGUA DE
PALMEIRAS PARA SUA SEDE E SE LAVAR COM
ÓLEO. DE RAÍZES SEM FINALIDADE MÉDICA.
GEMARA. R. Joseph disse: Hyssop abratha 10
é certo homem. Ela os ferveu, o fez beber,
bar hemag; Hissopo grego abratha bar é
11
henag.12 'Ulla disse: [Hissopo é] marwa
[sábio] branco. 'Ulla visitou R. Samuel b.
Judá [e] eles colocaram marwa branco
diante dele. Disse ele a eles: Este é o
hissopo prescrito nas Escrituras. R. Pappi
disse: É shumshuk. [Manjerona]. R.
Jeremias de Difti13 disse: Razão Apoia R.
Pappi. Pois aprendemos: 'A lei do hissopo
[requer] três talos [cada] contendo três
cálices'; e shumshuk, tem essa forma. Para
que é comido? - [Como remédio] para
vermes. Com o que se come? Com sete
datas pretas. Por que [a doença dos
vermes] é causada? - Por [comer] farinha
de cevada com quarenta dias de idade.
MAS UM PODE COMER YO'EZER. O que é YO'EZER?
- Pennyroyal.14 Para que é comido? [Como
remédio] para vermes nos intestinos15 Com o que
se come? Com sete datas brancas. Por meio do
que isso é causado? Através de [comer] carne
crua16 e [beber] água com o estômago vazio;
através da carne com o estômago vazio ou carne
de boi com o estômago vazio; através de nozes
com o estômago vazio; brotos de feno-grego com
o estômago vazio e água potável depois disso.17
Mas se não,18 deixe-o
engula o agrião branco. Se não, deixe-o jejuar,
traga carne gorda e jogue na brasa, chupe um
pedaço grosso e beba vinagre. Mas outros
dizem que não é vinagre, porque afeta o
fígado. Se não, que ele procure a raspa de um
arbusto espinhoso que foi raspado de cima a
baixo, mas não de baixo para cima, para que
[os vermes] não saiam de sua boca e os ferva
em um licor forte19 no crepúsculo. amanhã20oSobre
e
deixe tapar seus orifícios para beber: E quando
21
ele se acalmar, deve fazê-lo nas partes
descascadas de uma palmeira.
E BEBA ABUB RO'EH. O que é ABUB RO'EH?
Humtarya [eupatorium]. O que éHumtarya? O
pessoal solitário. Para que está 22preparado?
[Como remédio para] quem bebeu água
descoberta.23 Se não,24 deixe-o trazer cinco rosas
e cinco copos de licor forte, ferva-os juntos até
que cheguem a um anpak,25 e beba. A mãe de R.
Ahadbuy b. Ammi preparou [uma poção de]
uma rosa e um copo de licor forte para um
acendeu o fogão e varreu-o, colocou tijolos
nele,26 e ele [o veneno da cobra] saiu como uma
folha de palmeira verde. R. Awia disse: Um
quarto de [registro] de leite de cabra branca.
27 R.
Huna b. Judá disse: Que ele obtenha uma cidra
doce, retire-a, encha-a com mel, coloque-a
sobre brasas [para ferver] e depois coma. R.
Hanina disse: [Alguém bebe] urina com
quarenta dias28 [como um remédio]; uma
barzina29 para [a picada de] uma vespa; um
quarto [registro] para um escorpião [mordida];
um oitavo [de umregistro] para água
descoberta; um quarto é eficaz mesmo contra
a feitiçaria. R. Johanan disse: Elaiogaron, 30
kangad,31 e as terias são eficazes tanto contra a
água descoberta quanto contra a feitiçaria. Se
alguém engole uma cobra, deve comer cuscuta
com sal e correr três mils. R. Shimi b. Ashi viu
um homem engolir uma cobra; então ele
apareceu para ele sob o disfarce de um
cavaleiro,32 o fez comer cuscuta com sal e correr
três mils antes dele, [e] saiu dele em tiras.33
Outros dizem: R. Shimi b. Ashi engoliu uma
cobra, então Elijah veio,34 apareceu a ele na
forma de um cavaleiro, o fez comer cuscuta
com sal
29
 SHABBOS - 101a-129b
e correu três mils antes dele, [e] saiu
dele em tiras.
Se alguém for mordido por uma cobra, deve obter
um embrião de um asno branco, rasgá-lo e ser
obrigado a sentar-se sobre ele; fornecendo. no
entanto, que não foi encontradoTerefah. Um certo
1. O que é totalmente diferente.
2. Então, é óbvio que seu propósito é efetuar uma
cura.
3. Este último é proibido, visto que ninguém se
banharia nele para limpeza.
4. Mas obviamente um medicamento.
5. Uma certa planta.
6. Lit .: 'flauta de pastor' - nome de uma planta
(Eupatorium) usada para fins medicinais
(Jast.).
7. Desde que sejam comidos e bêbados sem intenção
de cura também.
8. Explicado infra 110a.
9. Lit., 'clipe'.
10. Prescrito na Torá para purificação, por exemplo.
Lev. Xlv, 4.
11. Assim eles chamaram.
12. Abratha é provavelmente Artemisia abrotanum, e
com as designações bar hemag (do arbusto) e bar
hemag (do arbusto) os nomes de duas subespécies
de hissopo eram significados.
13. V p. 35, n. 5
14. Mentha pelegium; Jast.
15. Vermes Fluke (?).
16. Umza é a carne assada diretamente na brasa ou em
conserva em um ácido forte.
17. Isso provavelmente se aplica a tudo o que precede.
18. Se o poejo não for obtido ou não tiver cura.
19. Hidromel ou cerveja.
20. Ou o texto pode significar, 'na casa de um vizinho', para
que o próprio sofredor não sinta o cheiro, para que o
cheiro não o afete.
21. Ou suas narinas, para não sentir o cheiro, para que
não cheire as narinas e os ouvidos, para que a força
da poção não saia de seu corpo.
22. Nome de uma bebida feita de erva-do-fígado (Jast.).
23. A água deixada descoberta durante a noite pode não ser
bebida, para que uma cobra não a tenha bebido - uma
precaução necessária nos países orientais.
24. V. n. 6
25. Um quarto de registro. BB 58b.
26. Para o sofredor se sentar.
27. É um bom remédio para isso.
28. Ou, de um bebê de quarenta dias.
29. Uma pequena medida, trinta segundos de registro.
30. Um molho de azeite e garum, ao qual se junta
às vezes vinho (Jast.).
31. Uma espécie de cerefólio.
32. Rashi: para assustá-lo, o que ajudaria a
matar a cobra.
33. A cobra foi quebrada dentro dele.
34. Elias era pensado para aparecer com bastante
freqüência para pessoas favorecidas: cf. BM 59b; Sanh.
113a; Keth. 61a, passim.
Shabbath 110a
oficial de Pumbeditha foi picado por uma
cobra. Agora havia treze asnos brancos em
Pumbeditha; eles foram todos rasgados e
encontrados para serTerefah. Havia outro do
outro lado de Pumbeditha, [mas] antes que
eles pudessem ir trazê-lo, um leão o devorou.
[Então] Abaye observou a eles. 'Talvez ele
tenha sido mordido por uma cobra dos
Rabinos,1 para o qual não há cura, como está
escrito, e quem rompe uma cerca,2 uma
serpente o morderá? '3 'De fato, Rabi',
responderam eles. Pois quando Rab morreu, R.
Isaac b. Bisna decretou que ninguém deveria
trazer murtas e ramos de palmeira para uma
festa de casamento ao som de uma tabla,4 no
entanto, ele foi e trouxe murta e ramos de
palmeira em um casamento ao som da tabla;
[então] uma cobra o picou e ele morreu.
Se uma cobra se enrolar em uma pessoa, deixe-
a descer na água, coloque uma cesta sobre a
cabeça dela e force-a [a cobra] para longe de si
mesma, e quando ela passar por ela [a cesta],
ela deve jogá-la dentro a água, suba e fuja.
Se um homem sentir o cheiro de uma cobra, 5 se dele
o
companheiro está com ele, ele deve fazê-lo
cavalgar quatro côvados.6 Se não, deixe-o pular
uma vala.7 Se não, que ele cruze um rio; e à
noite coloque sua cama em quatro barris e
durma sob as estrelas,8 e traga quatro gatos e
amarre-os nas quatro pernas da cama. Então
ele deve buscar o lixo9 e atira ali, para que
quando ouvirem um som eles [os gatos] o
devorem.
Se um homem é perseguido por uma [cobra], ele deve fugir
para lugares arenosos. 10
Se uma mulher vê uma cobra e não sabe se
ela voltou sua atenção para ela ou não,
deixe-a tirar suas vestes e jogá-las na frente
dela; se ele se enrola em torno deles, sua
mente está sobre ela; se não, sua mente é
30
 SHABBOS - 101a-129b
não sobre ela. O que é que ela pode fazer? Ela
deveria coabitar [com o marido] na frente dele.
Outros dizem: Isso até fortalecerá seus instintos.
Em vez disso, ela deveria pegar um pouco de seu
cabelo e unhas e jogá-los neles e dizer: 'Estou
menstruada'.
Se uma cobra entrar em uma mulher, deixe-
a abrir as pernas e colocá-las em dois barris;
carne gorda deve ser trazida e lançada na
brasa; uma cesta de agrião deve ser trazida
com vinho perfumado e colocada ali, e ser
bem batida.11 Devem levar uma pinça na
mão, pois quando sentir o cheiro da
fragrância ela sairá, para que possa ser
agarrada e queimada no fogo, caso
contrário, entrará novamente.
EXCETO ÁGUA DE PALMEIRAS. Foi
ensinado: Exceto a água que perfura.
Aquele que ensina, água que perfura,
[assim chama] porque perfura o fel.12 E
quem diz ÁGUA DE PALMEIRAS, é porque
sai [entre] duas palmeiras. O que é a
água das palmeiras?13 - Rabbah b. Beruna
disse: Existem dois tali14 no oeste
[Palestina] e uma fonte de água sai entre
eles. A primeira xícara se solta, a
segunda causa movimento e a terceira
sai assim que entra. 'Ulla disse: Eu
mesmo bebi cerveja da Babilônia e é
mais eficaz do que estas [águas];15
contanto, entretanto, que aquele tivesse
parado [de beber] por quarenta
16
dias.
R. Joseph disse: A cerveja egípcia consiste em uma
parte de cevada, uma parte de cártamo e uma parte
de sal. R. Papa disse: Uma parte de trigo, uma parte
de cártamo e uma parte de sal. E o token é sisane.17 E
é bebido entre a Páscoa e o Pentecostes; sobre
aquele que tem prisão de ventre, ele atua como um
laxante, enquanto aquele que sofre de diarréia, ele
se liga.
E UMA POÇÃO DE RAÍZES. O que é POTION OF
ROOTS? Disse R. Johanan: O peso de umzuz19
de goma Alexandrina é trazida, um zuz peso
do alúmen líquido e umzuz peso de açafrão
de jardim, e eles são pulverizados juntos.
Para uma zaba, um terço dela [misturado]
com vinho [é eficaz] que
ela não se tornará estéril. Para icterícia, dois
terços disso [misturados] com cerveja [está
bêbado], e ele [o sofredor] então torna-se
impotente.20 'Para uma zaba, um terço
[misturado] com vinho [é eficaz] para que ela
não se torne estéril': mas se não,21 deixe-os
obter três
1. Ou seja, como punição por desobedecer aos rabinos.
2. As leis rabínicas eram freqüentemente assim chamadas; cf. Aboth,
I, 13.
3. Eccl. X, 8.
4. Um sino ou uma coleção de sinos formando um
instrumento especialmente usado em procissões
públicas, casamentos, etc.
5. Que o persegue.
6. Para interromper a pista do perfume.
7. A água quebra o cheiro.
8. Para que a cobra não possa atacá-lo por baixo
ou por cima.
9. Rashi: galhos, galhos, etc. que farfalham e fazem
barulho quando alguma coisa passa por cima deles.
'Ar: refugo de juncos.
10. Onde a cobra não pode seguir.
11. Para fazer com que sua fragrância suba.
12. Ou seja, faz funcionar.
13. BaH exclui esta questão.
14. Uma espécie de palmeiras.
15. Sc. do poço que acabamos de mencionar.
16. Caso contrário, o sistema não reage a ele.
17. Uma cesta feita de galhos. Sisane contém dois
sameks; assim, R. Joseph ([H]) mencionou a
cevada ([H]) - o samek e o pecado sendo
intercambiáveis.
18. Lit., 'o sacrifício'.
19. Três e quinhentos e oitenta e cinco mil
gramas; v. JE Pesos e Medidas, XII, p. 486:
Outros Pesos e Tabela na pág. 489.
20. Embora curado de sua doença.
21. Se não estiver disponível ou não conseguir curar.
Shabbath 110b
18 Kapiza 1 de cebolas persas, ferva-as no vinho,
faça-a beber e diga-lhe: 'Cesse a sua descarga'.
Mas, se não, ela deveria ser obrigada a sentar-se
na encruzilhada, segurar uma taça de vinho em
sua mão, e um homem surge por trás, a
amedronta e exclama: 'Cesse sua descarga!' Mas
se não, um punhado de cominho, um punhado de
açafrão e um punhado de feno-grego são trazidos
e fervidos no vinho, ela é levada a beber, e eles
dizem a ela: 'Cesse o seu escoamento'. Mas se
não, sejam sessenta peças de argila de vedação
de um vaso [de vinho]
31
 SHABBOS - 101a-129b
trouxe, e deixe-os sujá-la 2 [com isso]
e diga a ela: 'Cesse sua alta'. Mas se não, deixe
alguém pegar uma samambaia,3 ferva-o em
vinho, unte-a com ele e diga-lhe: 'Cessa a
descarga'. Mas se não, vamos pegar um cardo
crescendo entre os espinhos romanos,4 queime-o
e junte-o em trapos de linho no verão e em trapos
de algodão no inverno. Se não, deixe-se cavar
sete buracos e queimar neles um broto jovem de
'orlah,5 coloque um copo de vinho na mão dela,
então faça-a se levantar de um [buraco] e sente-
se no próximo, faça-a se levantar e sentar no
seguinte [e assim por diante], e a cada um ele
deve dizer para ela, 'Cesse sua alta'. Mas se não,
deixe-se pegar a farinha, esfregue-a da metade
inferior para baixo e diga-lhe: 'Cessa a descarga'.
Se não; que pegue um ovo de avestruz, queime-o
e embrulhe-o em trapos de linho no verão e em
trapos de algodão no inverno. Se não, deixe-o
abrir um barril de vinho especialmente por causa
dela. Se não, que ele traga o grão de cevada que
se encontra no esterco de uma mula branca: se
ela o segurar um dia, [seu vazamento] cessará (ou
dois dias; se ela o segurar dois dias, cessará por
três dias, mas se ela o mantiver por três dias,
cessará para sempre.
'Para icterícia, dois terços disso com cerveja [está
bêbado], e ele [o sofredor] então torna-se
impotente.' Mas se não, que ele tire a cabeça de um
shibuta salgado,6 ferva na cerveja e beba. Se não,
coma salmoura de gafanhotos. Se a salmoura de
gafanhotos não estiver disponível, deixe-o tomar
salmoura de pássaros pequenos,7 carregue-o para os
banhos e esfregue-se [com ele]. Se não houver
banhos, ele deve ser colocado entre o fogão e a
8
parede.
R. Johanan disse: Se alguém deseja aquecê-lo
[que sofre de icterícia], deve envolvê-lo bem9
em sua folha. R. Aha b. Jacob sofreu com isso,
então R. Kahana o tratou assim e ele se
recuperou. Mas se não, deixe-o tomar três
kapiza de tâmaras persas, três kapiza de
cera pingando,10 e três kapiza de aloés roxo,
ferva na cerveja e beba. Se não, deixe-o levar
um jumento jovem; então ele [o inválido]
raspa metade de sua cabeça, tira sangue de
sua testa e aplica na sua [própria]
cabeça, mas ele deve cuidar dos olhos, para
que não [o sangue] o cegue. Do contrário,
pegue uma cabeça de veado que ficou em
conserva [vinagre], ferva na cerveja e beba. Se
não, que pegue um porco salpicado, abra-o e
aplique-o no coração: Se não, que pegue porret
[alho-poró] do deserto do vale. Um certo árabe 11
sofreu com isso. Disse ele a um jardineiro: Pega
na minha túnica e dá-me um pouco de alho-
poró das eras do vale.12 Ele os deu a ele [e] ele
os comeu. Então ele pediu: Empreste-me seu
manto e eu dormirei com ele. Ele a chamuscou,
envolveu-se nela e dormiu. À medida que ele
ficava aquecido e se levantava, isso ia se
afastando dele pouco a pouco.
13
'Para icterícia, dois [terços disso] com
cerveja, e ele se torna impotente.' Mas isso é
permitido? Certamente foi ensinado: como
sabemos que a castração de um homem é
proibida? Desde o versículo, nem fareis
assim em vossa terra:14 [isto significa], não
fareis [assim] para vós mesmos: as palavras
de R. Hanina! - Isso só se ele quiser, mas aqui
é automático. Pois R. Johanan disse: Se
alguém deseja castrar um galo, que corte
sua crista, e ele é automaticamente
castrado.15 Mas R. Ashi disse: Lá ele sofre de
presunção?16 Em vez disso, [a referência aqui
é] alguém que [já] é um castrado.17 Mas R.
Hiyya b. Abba disse em nome de R. Johanan:
1. vp 492, n. 6
2. Rashi: depois de mergulhar em água.
3. Pastina. A palavra significa planta baixa e espalhada.
4. Jast .: provavelmente corduelis spinosa.
5. v. Glos.
6. Nome de um peixe, provavelmente tainha (Jast.).
7. 'Aruch: salmoura de peixe transparente.
8. Para fazê-lo transpirar.
9. Ou esfregue-o.
10. Isso pinga de um favo de mel abarrotado.
11. Jast., Que também sugere uma alternativa: das pós-
colheitas dos vales. Erupção cutânea: a partir do meio
do sulco, onde os alho-poró são pontiagudos.
12. Ou, como Rash. V. nota anterior.
13. Do calor febril do dorminhoco.
14. Lev. XXII, 24 v. Parte anterior do versículo.
15. Assim, apenas a castração direta é proibida, mas não
indireta, e o mesmo se aplica aqui.
16. Lamenta que sua crista seja removida e se recusa a
copular, mas na verdade não é castrada.
17. Quem sofre de icterícia.
32
 SHABBOS - 101a-129b
Shabbath 111a refere-se ao vinagre de fruta; 20 o outro para ácido.
Alternativamente, ambos se referem a ácido:
Todos concordam que, se alguém a prepara um significa onde há uma ferida; a outra,
[uma oferta de farinha] como fermento, onde não há ferida.21 Se houver uma ferida,
depois que outra a prepara 1
como fermento, ela sarará; se não tem ferida solta [os dentes
ele é culpado; porque se diz: Não será da gengiva].
fermento cozido,2 não se tornará fermento,3
ELE NÃO DEVE SIPAR VINEGAR POR ELES. Mas
Se um castra após outro castrou, ele é
foi ensinado: Ele não deve sorver e ejetar,
culpado, pois está dito: Aquilo que tem suas
mas ele pode sorver e engolir? - Disse Abaye,
pedras esmagadas, ou esmagadas, ou
Quando aprendemos nossa Mishná, também
quebradas, ou cortadas,4 [não oferecereis ao
aprendemos a beber e a ejetar. Raba disse:
Senhor; nem fareis assim na vossa terra]:5
Você pode até dizer [que se refere a]
agora, se alguém é culpado por cortá-los,
bebericar e engolir: um mantém-se bem
quanto mais por quebrá-los!6 Mas é para
antes de mergulhar, o outro depois de
ensinar7 que se um castra após o outro, ele é
mergulhar.22 Mas digamos, uma vez que é
culpado!8 - Em vez disso, refere-se a um
permitido antes do mergulho, também é
homem velho.9 Mas R. Johanan disse: Foram
permitido após o mergulho,23 pois sabemos
esses mesmos 10
[remédios] que me
que Raba aceita este argumento.24 Pois Raba
restauraram a minha juventude?11 - Em vez
disse: Não há nada que seja permitido no
disso, a referência [aqui] é a uma mulher.12
sábado e proibido no Dia da Expiação:25 visto
Mas de acordo com R. Johanan b. Beroka,
que é permitido no sábado, também é
que disse: A respeito de ambos [homem e
permitido no Dia da Expiação? Ele se retirou
mulher], é dito: E Deus os abençoou: e Deus
da presente declaração.26 Como você sabe
disse-lhes:
13
Frutificai e multiplicai-vos, o que
que ele se retraiu dessa afirmação: talvez ele
se pode dizer? - A referência [aqui] é a uma
se retraísse do outro? - Você não pode
velha14 ou para uma mulher estéril.
pensar assim, pois foi ensinado: Todos os que
MISHNAH. SE OS DENTES DORES, NÃO DEVE são obrigados a realizar a tebillah podem
BEBER VINAGRE NOS, MAS PODE fazê-lo da maneira normal, tanto no nono
MERGULHAR
15
[SEU PÃO NO VINAGRE] DA dia de Ab quanto no Dia da27
Expiação.
MANEIRA USUAL,16 E SE ESTIVER CURADO,
SE ALGUEM DORES DE LOMBOS, etc. R. Abba b. Zabda
ESTÁ CURADO. SE OS LOMBOS DE UM DOIS
disse em nome de Rab: Ohalachá é como R. Simeon.
DOEM, NÃO DEVE ESFREGÁ-LO COM VINHO
Devemos dizer que Rab se mantém com R. Simeon?28
OU VINAGRE, MAS PODE UNGÊ-LO COM
Certamente R. Simeon, filho de R. Hiyya, disse em
ÓLEO,17 AINDA NÃO LEVANTOU ÓLEO. AS
nome de Rab: A rolha do tanque de fermentação
CRIANÇAS
18
DA REALIDADE PODEM UNGIR 29
SUAS FERIDAS COM ÓLEO DE ROSA,
PORQUE É SUA PRÁTICA UNIMENTAR-SE
1. Ou seja, o primeiro amassa a massa depois de
ASSIM NOS DIAS DE SEMANA. R. SIMEON levedada, um segundo molda e um terceiro a assa.
DISSE: TODOS OS ISRAEL SÃO CRIANÇAS 2. Lev. VI, 10.
REAIS. 3. Ibid. II, 11. A proibição repetida mostra que todo
ato separado de preparação acarreta culpa.
GEMARA. R. Aha, o Longo, ou seja, R. Ahab. 4. Corte EV, 'da presente discussão, parece,
Papa, apontou uma contradição para R. entretanto, que o Talmud traduz a palavra'
cortar '.
Abbahu. Aprendemos: SE TEM DOR DE
5. Ibid. XXII, 24.
DENTES, NÃO DEVE BEBER VINEGAR. 6. Então, por que mencioná-lo?
Diremos que o vinagre é benéfico para os 7. Lit., 'trazer'.
dentes - mas está escrito: Como vinagre 8. Portanto, mesmo um castrado não pode beber esta poção.

para os dentes e como fumaça para os 9. Quem, em qualquer caso, é incapaz de gerar filhos.
10. A referência é aos remédios mencionados no
olhos?19 - Não há dificuldade: aquela
Git. 70a.

33
 SHABBOS - 101a-129b
11. E me tornou potente novamente.
12. Quem não é ordenado a procriar: portanto, ela
pode se esterilizar.
13. Gen. I, 28. Isso é entendido como uma ordem
positiva.
14. 'Quem certamente não pode recuperar sua juventude a esse
respeito.
15. Esta é a cura que é proibida no sábado.
16. E coma o pão embebido em vinagre.
17. Uma vez que isso é feito mesmo sem intenção de
cura.
18. Que as pessoas comuns usam apenas como um remédio.
19. Prov. X, 26.
20. Rashi: Vinho não totalmente amadurecido nas uvas - isso
é prejudicial.
21. Ou inchaço.
22. Pão mergulhado em vinagre era comido antes das refeições.
Antes de fazer isso, ele pode beber vinagre para o dente,
pois ele simplesmente se parece com um substituto para o
pão molhado. Mas se ele já comeu, obviamente está
tomando agora apenas como remédio.
23. Pois uma coisa não pode ser permitida durante
uma parte do sábado e proibida durante a outra.
24. Lit., 'ele aceita' Visto que ''.
25. Em matéria de trabalho.
26. Sc. o que diferencia entre antes e depois da
imersão.
27. Foi em referência a isso que Raba afirmou que
o que é permitido no sábado é permitido no
Dia da Expiação, e ele é sustentado por um
Baraitha.
28. Ou seja, com suas regras brandas relativas ao
sábado.
29. Em que a cerveja é mantida durante o processo de
fabricação da cerveja. A rolha era feita de materiais
macios, como trapos, enrolados em volta do tampão.
Shabbath 111b
não pode ser forçado a entrar [no buraco do
ralo] em um Festival!1 - Lá mesmo R. Simeon
concorda, Pois Abaye e Raba sustentam: R.
Simeon concorda no caso de 'cortar sua
cabeça, mas não deixá-lo morrer'.2 Mas R.
Hiyya b. Ashi disse em nome de Rab:halachá
é como R. Judah,3 enquanto R. Hanan b.
Ammi disse em nome de Samuel: Ohalachá é
como R. Simeon. Além disso, R. Hiyya b. Abin
recitou sem estudiosos [intermediários]:4 Rab
disse: halachá é como R. Judah; enquanto
Samuel governava:halachá é como R.
Simeon? - Em vez disse Raba, eu e um leão da
empresa,5 viz., R. Hiyya b. Abin, explicou: [Rab
disse:] Ohalachá é como R. Simeon,
mas não por causa de sua opinião. O que se
entende por 'Ohalachá é como R. Simeon,
mas não por causa de sua opinião? '
Devemos dizer, 'Ohalachá é como R. Simeon
', que é permitido; 'mas não através de sua
razão para R. Simeon sustentar [que] cura,6
enquanto Rab afirma que não cura? Então
Rab afirma que não cura? Mas certamente,
uma vez que ele [o Tanna] afirma, AS
CRIANÇAS REAIS PODEM UNGIR SUAS
FERIDAS COM ÓLEO DE ROSA, segue-se que
[todos concordam] que cura? Mas ohalachá é
como R. Simeon ', que é permitido; 'mas não
por sua razão': pois enquanto R. Simeon
sustenta que, apesar de ser raro, é
permitido, Rab sustenta: Somente se for
comum [é permitido], mas não se for raro,7 e
no lugar de Rab o óleo de rosa era comum.
CAPÍTULO XV
MISHNAH. Agora, ESTES SÃO OS NÓS QUE
ENTREGAM A CULPABILIDADE:8 NÓS DE
MOTORISTAS DE CAMELO E NÓS DE
MARINHEIROS. E ASSIM COMO É CULPADO POR
DESATIDÁ-LOS, TAMBÉM ELE É CULPADO POR
DESATIDÁ-LOS. R. MEIR DISSE: QUALQUER NÓ
QUE SE DESTEJA COM UMA MÃO NÃO ENTREGA
NENHUMA CULPA.
GEMARA. O que são NÓS DE MOTORISTAS
DE CAMELO E NÓS DE MARINHEIROS?
Digamos, o nó que é amarrado na argola
do nariz9 e o nó que está amarrado no anel
do navio,10 mas estes são nós não
permanentes?11 Em vez disso, significa o nó
da argola em si e da argola do navio
12
em si.
R. MEIR DISSE: QUALQUER NÓ, etc. R. Ahadbuy o
irmão de Mar Aha perguntou: Que tal um nó
corrediço13 na visão de R. Meir: é a razão de R.
Meir porque pode ser desamarrada com uma
mão, e esta também pode ser desamarrada;14 ou
talvez a razão de R. Meir seja que ele não está
bem preso,15 Considerando que isso está bem
preso? A questão permanece.
MISHNAH. VOCÊ TEM ALGUNS NÓS QUE NÃO
ENTREGAM CULPA COMO NÓS DE MOTORISTAS
DE CAMELOS E DE MARINHEIROS. A MULHERUMA 16
PODE ATRAR A ABERTURA DELA
34
 SHABBOS - 101a-129b
QUÍMICA, AS FITAS DE SUA REDE DE
CABELO E DE SUA CUNHA,17 OS
RENDIMENTOS DE SEUS SAPATOS OU
SANDÁLIAS, JARROS DE VINHO E ÓLEO, 18
E
DA CARNE. R. ELEAZAR B. JACOB DISSE: UM
PODE ATRAR [UMA CORDA] NA FRENTE DE
UM ANIMAL,19 QUE NÃO DEVE SAIR.
GEMARA. Isso é contraditório: você diz,
VOCÊ TEM ALGUNS NÓS QUE NÃO
ENTREGAM CULPA COMO NÓS DE
MOTORISTAS DE CAMELOS E NÓS DE
MARINHEIROS; assim, de fato, não há
culpa, mas há uma proibição. Então ele
[o Tanna] ensina: UMA MULHER PODE
ATAR A ABERTURA DE SUA QUÍMICA, [o
que significa] desde o início? - É o que ele
diz: VOCÊ TEM ALGUNS NÓS QUE NÃO
ENTREGAM CULPA COMO NÓS DE
MOTORISTAS DE CAMELOS E DE
MARINHEIROS, e quais são?
1. Pois assim a umidade que ele previamente
absorveu é espremida, e isso é proibido.
Mas não é intencional, enquanto R. Simeon sustenta
que tal é permitido, v. supra 75a.
2. V. p. 357, II. 8
3. Viz., Que tudo o que é não intencional é proibido.
4. Lit., 'homens'.
5. Ou seja, um de nossos grandes estudiosos.
6. No entanto, é permitido a todos porque uma coisa não
pode ser permitida a um e proibida a outro.
7. Onde for evidente que é aplicado como um
remédio.
8. Atar nós é um trabalho principal, supra 73a.
9. Erupção: um anel foi inserido pelo nariz do camelo
(este anel era de cordão, e teve que ser atado
depois de passar pelo nariz - R. Han., E o mesmo
aparece na Gemara) e quando era para ser
amarrado uma longa corda foi amarrada nele. A
referência é o nó que se dá para amarrar essa
corda comprida.
10. Rashi: um anel na cabeceira do navio, através do
qual uma corda era passada e amarrada quando
o navio estava atracado. Jast. traduz: o laço que
eles fizeram ao prender a vela ao cordame.
11. Só um nó permanente acarreta culpa, e estes são
naturalmente desamarrados quando o camelo ou o
navio se movem.
12. Quais são permanentes.
13. Ou laço, que, no entanto, está fortemente preso.
14. Portanto, não envolve culpa.
15. Um nó comum deve ser bastante frouxo se puder ser
desamarrado com uma mão.
16. No entanto, eles são proibidos. A Gemara
explica o que isso significa.
17. Rashi. Jast .: os cordões da bandagem mamária.
18. Todos esses são amarrados e desamarrados diariamente e, portanto,
não são permanentes.
19. Ou seja, do outro lado da entrada do estábulo.
Shabbath 112a
O nó que é amarrado na argola do nariz
e o nó que é amarrado na argola do
navio: [para estes] realmente não há
culpa, mas há proibição.1 Mas alguns são
permitidos no início. E quais são eles?
[UMA MULHER] PODE ATRAR A ABERTURA
DE SUA QUÍMICA.
A ABERTURA DE SUA QUÍMICA. Mas isso é
óbvio? - Isso é necessário apenas quando
houver dois pares de bandas: 2 você pode
diga, Um destes é desconsiderado: 3 daí ele
informa-nos [que não tememos isso].
E AS FITAS DE SUA REDE DE CABELO. Mas isso
é óbvio? - Isso é necessário [para ensinar]
apenas onde for espaçoso: 4
você pode
daía
diga: Ela vai tirá-lo [assim]: nos informa5 que ele
mulher tem cuidado com o cabelo e vai 6
dela
[primeiro] desamarrá-lo.
E OS LAÇOS DE SEUS SAPATOS OU SANDÁLIAS. Foi
declarado: Se alguém desamarrar os cadarços de
seus sapatos ou sandálias, - um [Baraitha]
ensinou: Ele está sujeito a uma oferta por pecado;
outro ensinou: Ele não é responsável, mas é
proibido; enquanto um terceiro ensinou: É
permitido em primeiro lugar. Assim, [as decisões
sobre] sapatos são contraditórias e [as de]
sandálias são contraditórias? [As decisões sobre]
sapatos não são contraditórias: quando ensina,
'ele está sujeito a oferta pelo pecado', refere-se a
sapateiros '[nós];7 'ele não é responsável, mas é
proibido' - que se refere a [um nó] dos rabinos;8 'é
permitido em primeiro lugar', refere-se [aos nós]
dos habitantes da cidade de Mahoza.9 [As decisões
sobre] sandálias também não são contraditórias:
quando afirma que 'alguém está sujeito a oferta
pelo pecado', refere-se a [sandálias] de viajantes10
amarrado por sapateiros; ninguém é responsável,
mas é proibido ', refere-se a nós amadores11
amarrado pelos próprios [usuários]; 'é permitido
desde o início', refere-se a sandálias em que saem
duas,12 como foi o caso com Rab
35
 SHABBOS - 101a-129b
Judá. Pois Rab Judah, irmão de R. Salla, o
Piedoso, tinha um par de sandálias, às vezes
saía com elas, às vezes era seu filho. Ele foi até
Abaye e perguntou-lhe: Como é esse caso? -
Alguém está sujeito a oferta pelo pecado [por
amarrá-los], respondeu ele. Eu nem entendo13
por que [embora] ninguém seja responsável
por isso, é proibido, e você me diz que alguém
está sujeito a uma oferta pelo pecado. Qual é a
razão?14 - Porque durante a semana também,
respondeu ele, às vezes eu saio com eles, às
vezes a criança. Nesse caso, disse ele, é
permitido à partida.
R. Jeremiah estava andando atrás de R. Abbahu
em um karmelith, quando a renda de sua
sandália estalou.15 O que devo fazer com isso?
perguntou ele. - Pegue uma cana úmida
própria para comida de animal e enrole-a,
respondeu ele. Abaye estava parado na frente17
de16 R. Joseph, quando a renda de sua sandália
estourou. O que devo fazer com isso?
perguntou ele. - Deixe estar, respondeu ele.18
Em que difere do [caso] de R. Jeremiah? - Lá não
foi guardado;19 aqui é guardado. Mas ainda é
um utensílio,20 vendo que eu podia mudar do
[pé] direito para o esquerdo?21 - Disse ele a ele:
Uma vez que R. Johanan explicou [a lei] no
ponto de vista de R. Judah, segue-se que o
halachá é como R. Judah.22 A que isso se refere?
- Pois foi ensinado: Se as duas orelhas da
sandália23 ou suas duas correias estão
24 Se
quebradas, ou se a sola inteira for removida,
ela está limpa. uma de suas orelhas ou
presilhas [está quebrada], ou se a maior parte
da sola for removida, ela está suja. R. Judá
disse: Se o interior se partir, está impuro;25 se
for externo, está limpo. Whereon 'Ulla-others
State, Rabbah b. Bar Hanah disse em nome de
R. Johanan: Assim como a controvérsia a
respeito da impureza, também há uma
controvérsia a respeito do sábado,26 mas não 27
em relação a halizah. Agora discutimos isso: A
que [visão] R. Johanan se refere? Diremos: Para
aquele dos rabinos, [e ele declara], visto que é
um utensílio com respeito à impureza, também
o é com respeito ao sábado, mas não com
respeito ahalizah, onde não é um utensílio?
Certamente aprendemos: se ela tirar o pé
esquerdo do pé direito,28 a halizah é válido? 29
[Devemos] por outro lado [dizer que ele se
refere] à [decisão] de R. Judá: [e significa], uma
vez que não é um 'utensílio' em relação à
contaminação, não é um 'utensílio' em relação
a o sábado também, mas isso não é assim com
respeito a halizah, onde é um 'utensílio': [pode
ser questionado contra isto]: Talvez a gente
governe, Se ela tirar o [sapato] esquerdo do pé
direito o halizah é válido, apenas onde é um
'utensílio' para sua própria função;30 mas aqui
não é um 'utensílio' para a sua função, visto
que R. Judá disse: Se o exterior está partido,
está limpo, o que prova que não é um 31
'utensílio?' Na verdade, [R. Johanan se referiu]
ao ponto de vista de R. Judah: diga, E é da
mesma forma em relação ahalizah, e ele nos
informa o seguinte: Quando dizemos, Se ela
tirar o pé esquerdo do pé direito o halizah é
válido, [apenas] onde
1. Embora seja apenas temporário, conforme declarado supra111b,
eles freqüentemente são deixados lá por muito tempo e,
portanto, são proibidos.
2. Lit., 'entradas'. A camisa é amarrada por dois pares de
faixas ou cordas. Pode ser colocado e removido
mesmo quando um conjunto está realmente
amarrado, é claro que com dificuldade.
3. Ou seja, ao retirá-lo pode deixar um par amarrado, o
que torna o nó permanente; visto que não sabemos
o que pode ser deixado, ambos devem ser proibidos.
4. Não bem ajustado, para que possa ser removido da
cabeça mesmo quando amarrado.
5. Sem desamarrar as fitas.
6. Lit., 'sobressalentes'.
7. Rashi: quando o sapateiro enfia a renda no sapato, ele
amarra lá permanentemente. - Talvez os sapatos e seus
cadarços estivessem dispostos de maneira que parte da
renda ficasse presa de forma permanente.
8. Às vezes eles amarravam muito frouxamente, para que o
sapato pudesse ser retirado e calçado sem desamarrar.
Assim, embora não seja realmente permanente para
envolver uma oferta pelo pecado, é semipermanente,
portanto, proibido.
9. Quem fez questão de que todas as suas vestimentas servissem
perfeitamente. Conseqüentemente, seus sapatos também
eram amarrados com firmeza e tinham que ser
desamarrados toda vez que eram calçados ou descalços.
talvez sejam mencionados em particular porque, sendo
bem-sucedidos, pensavam mais em se vestir; cf.
Obermeyer, p. 173
10. Taya'a, especialmente os mercadores de caravanas árabes.
11. Lit., 'bolas'.
12. Eles são usados por duas pessoas diferentes na ocasião.
Portanto, eles devem ser amarrados exatamente a
cada vez e, portanto, o nó é temporário. - No
36
 SHABBOS - 101a-129b
nas outras duas as diferenças são as mesmas que no
caso dos sapatos.
13. Lit., 'apresenta uma dificuldade para mim'.
14. Abaye perguntou o seguinte: por que você acha que
deveria ser permitido?
15. Com o resultado, a sandália caiu de seu pé.
16. Tosaf. em Hag. 23a sv [H] diz: estava andando
atrás.
17. Rashi: em um pátio.
18. Não pegue (a sandália) para guardar.
19. Em um karmelith outros podem aceitá-lo.
20. Por que não deve ser permitido mexer na
sandália?
21. Uma sandália tinha duas tiras, talvez como
presilhas, através das quais os atacadores
eram inseridos, uma do lado de fora e a outra
do lado de dentro do pé. Agora, se o interno
estiver quebrado, pode ser consertado, e
embora não seja muito adequado andar de
sandálias com as tiras ou cadarços apenas
amarrados, não importa, pois não é muito
perceptível na parte interna do pé. Mas se o
externo estiver quebrado, ninguém sairá nele
até que um novo seja inserido;
consequentemente, deixa de ser 'utensílio' e
não pode ser manuseado no sábado (cf. p. 125,
n. 3). No caso de Abaye, a tira externa foi
quebrada, daí a decisão de R. Joseph. Mas
Abaye argumentou que, mudando a sandália
para o outro pé, isso se tornaria a cinta
interna, portanto, deveria ser permitido.
22. Que deixa de ser um 'utensílio' se o exterior estiver
quebrado.
23. Atrás, por meio do qual se segura a sandália
quando está amarrada.
24. Pois também aqui deixa de ser um 'utensílio'.
25. Pois ainda é um 'utensílio'.
26. Se for um utensílio em relação ao primeiro, o
mesmo ocorre em relação ao último, e pode ser
manuseado no sábado.
27. V. Glos.
28. Na cerimônia de halizah o calçado deve ser
retirado do pé direito.
29. Porque eles são intercambiáveis. Mas então também
deve ser considerado como um sapato em relação a
halizah mesmo se a cinta externa estiver quebrada.
30. Ou seja, pelo menos é totalmente adequado para o pé esquerdo.
31. Mesmo em relação ao seu próprio pé.
Shabbath 112b
é um 'utensílio' para sua própria função, mas aqui não
1
é um 'utensílio' para sua própria função.
Agora, R. Johanan disse isso?2 Certamente
R. Johanan disse: halachá é como uma
Mishnah anônima,3 e aprendemos: se um
das orelhas de uma sandália está quebrada e ele a
conserta, ela [a sandália] está suja como midras.4 (Se o
segundo estiver quebrado [também] e ele o consertar,
está limpo porque não está contaminado como midras,
mas é impuro como aquele tocado
5
midras.) por Não [isso significa que] há
6
nenhuma diferença se é o interno ou o externo?7 -
Não, [se refere] apenas [ao] interior. Então, e se o
exterior [estiver quebrado]? [Seria] limpo! Se
assim for, em vez de ensinar, se o segundo está
quebrado [também] e ele o conserta, é limpo
porque não está contaminado como midras, mas
é impuro como aquele tocado por midras, que ele
[o Tanna] desenhe um distinção nesse mesmo
assunto e ensina: Quando é isso? se o interior
está quebrado; mas [se] o exterior [estiver
quebrado] está limpo? - Disse R. Isaac b. Joseph:
Deixe nossa Mishná8 trate de uma sandália que
tem quatro orelhas e quatro tiras, de modo a não
derrubar9 as palavras de R. Johanan.
Quando Rabin veio,10 ele disse: R. Hanan b. Abba
disse em nome de Rab: Ohalachá é como R.
Judah; enquanto R. Johanan disse: Ohalachá
não é como R. Judah. Mas R. Johanan disse o
seguinte: certamente, uma vez que R. Johanan
explicou [a lei] com base na visão de R. Judah,
segue-se que ele concorda com R. Judah?
- Há [uma controvérsia de] amoraim quanto a
Opinião de R. Johanan.
Aprendemos em outro lugar: como acontece com
todos os utensílios pertencentes a particulares,
seus padrões são [buracos do tamanho de romãs]. 11
Ezequias perguntou: E se ele [um utensílio]
receber um buraco [grande o suficiente] para
uma azeitona cair, e ele [o dono] fechar, então ele
recebe outro buraco12 [grande o suficiente] para
uma azeitona cair, e ele a fecha, [e assim por
diante] até que fique grande o suficiente para
uma romã cair? Disse R. Johanan a ele: Você nos
ensinou: Se uma das orelhas de uma sandália se
quebra e ele a conserta, ela [a sandália] está suja
como o midras; se o segundo é quebrado e ele o
conserta, é limpo porque não está contaminado
como midras, mas é impuro como aquele tocado
por midras. Agora nós perguntamos a você: Por
que é diferente [quando] o primeiro [está
quebrado], - porque o segundo é bom? Mas
[quando] o
37
 SHABBOS - 101a-129b
o segundo [também] está quebrado, o primeiro
[já] está consertado? E você nos respondeu: Uma
nova entidade13 chegou aqui;14 aqui também, uma
nova entidade chegou aqui! [Então] ele [Ezequias]
exclamou a respeito dele: Este não é filho do
homem!15 Outros dizem: Tal é realmente o filho do
homem!16 R. Zera disse em Raba b. Nome de
Zimuna: Se os [estudiosos] anteriores eram filhos
de anjos, somos filhos de homens; e se os
primeiros [estudiosos] eram filhos dos homens,
nós somos como jumentos, e não [mesmo] como
jumentos de R. Hanina b. Dosa e R. Phinehas
b. Jair,17 mas como outros asnos.
JARROS DE VINHO OU ÓLEO. Mas isso é óbvio? -
Isso é necessário apenas quando houver duas
bicas;18 você pode dizer, Ele [o dono] pode
desconsiderar completamente um: portanto, 19
ele [o Tanna] nos informa [que não temos
medo disso].
O POTE DE CARNE. Mas isso é óbvio? - Isso é
necessário apenas onde houver uma rolha
[aparafusada]: você pode dizer, Ele [o proprietário]
pode abandoná-la completamente:20 portanto, ele
nos informa [que não tememos isso].
R. ELIEZER B. JACOB DISSE: UM PODE TIE,
etc. Mas isso é óbvio? Isso é necessário
apenas onde houver dois cabos: você
pode dizer,
1. E esta é a declaração mencionada acima de que
R. Johanan explicou a lei do ponto de vista de R.
Judah.
2. Que o halachá está de acordo com R. Judah.
3. Ou seja, aquele que não é ensinado em nome de nenhum rabino.
4. Se pertencesse a um zab. V. p. 312, n. 9
5. Ou seja, ele perde a contaminação de midras que havia
contraído anteriormente.
6. Ou seja, é impuro no primeiro grau, que está um grau
abaixo do próprio midras. Ele retém esse menor
grau de contaminação, porque o consideramos
como tendo tocado a si mesmo, por assim dizer,
quando era impuro como midras. - Rashal exclui a
passagem entre colchetes aqui.
7. Que é contra R. Judah.
8. A citada Mishnah anônima (Kel. XXVI, 4).
9. Lit., 'pausa'.
10. VP 12, n. 9
11. Se forem impuros e depois quebrados, os buracos
sendo grandes o suficiente para permitir que uma
romã caia, eles deixam de ser utensílios e tornam-se
limpos; cf.supra 95b.
12. Ao lado do primeiro.
13. Lit., 'rosto'.
14. Ou seja, após o sapato ser contaminado como
midras, a quebra de ambos os laços e sua costura
muda o sapato a ponto de torná-lo um utensílio
virtualmente diferente, não aquele que estava
contaminado.
15. Ele é sobre-humano.
16. Ele é um homem no sentido pleno da palavra.
17. As alusões são explicadas em Hul. 7a e
Ta'an. 24a.
18. E a Mishná se refere a amarrá-los.
19. Lit .: 'faça-o como nada', e use o outro apenas; cf.
p. 544, n. 7
20. Sc. o pano que ele amarra por cima, já que
pode desatarraxar a rolha e tirar a comida por
ali.
Shabbath 113a
Ele [o dono] pode desconsiderar completamente
um;1 portanto, ele [o Tanna] nos informa (que não
tememos isso].
R. Joseph disse em nome de Rab Judah em
nome de Samuel: O halachá é como R. Eliezer
b. Jacob. Disse Abaye a ele: [Você diz] O
halachá [etc.]: daí se segue que eles [os
rabinos] discordam?2 E que diferença isso faz?
ele respondeu. Deve a tradição aceita ser
[meramente] como uma canção? ele
retrucou.3
MISHNAH. UMA BALDE [SOBRE UM POÇO] PODE
ESTAR LIGADA A UMA FÁSCIA4 MAS NÃO COM UM
CABO;5 MAS R. JUDAH PERMITE. R. JUDAH
ESTABELECEU UMA REGRA GERAL: QUALQUER NÓ
QUE NÃO SEJA PERMANENTE ENTREGA NENHUMA
CULPABILIDADE.
GEMARA. O que significa CORD. Digamos um cabo
comum [balde]? [Como então declarar] R. JUDAH
PERMITE? - [Certamente] é um nó permanente?
Em vez disso, refere-se à corda de um tecelão.6
Diremos que os rabinos defendem, Proibimos
preventivamente a corda de um tecelão por
causa de uma corda comum,7 enquanto R. Judah
sustenta, Não proibimos preventivamente? Mas o
seguinte o contradiz: se a corda de um balde se
quebra, não se deve amarrá-la [junto], mas
apenas fazer um laço [nó corrediço]; enquanto R.
Judah afirma: Pode-se enrolar um cinto oco ou
uma fáscia em torno dele, desde que ele não o
amarre com uma corrediça.
38
 SHABBOS - 101a-129b
nó. [Assim] as [visões] de R. Judah são
contraditórias e [da mesma forma] as dos
rabinos? - Os [pontos de vista] dos Rabinos não
são contraditórios: uma corda pode ser
confundida com8 outro,9 [considerando que]
looping não pode ser confundido com nó.10 As
[visões] de R. Judah não são contraditórias: não
é porque fazer laçadas pode ser confundido
com nós, mas [porque] fazer laços em si é [uma
forma de] nós. 11
R. Abba disse em nome de R. Hiyya b. Ashi no
nome de Rab: Um homem pode trazer uma
corda de sua casa e amarrá-la a uma vaca e
[seu] cocho.12 R. Aha, o Longo, isso é R. Aha b.
Papa, refutou R. Abba: Se uma corda [está
ligada] a um cocho, pode-se amarrá-la à [sua]
vaca; e se [amarrado] a uma vaca, pode-se
amarrá-la a um cocho, desde que não traga
uma corda de sua casa e a amarre à vaca e
ao cocho? - Lá [a referência é a] um cordão
comum; aqui [tratamos de] um cordão de
tecelão.
Rab Judah disse em nome de Samuel: Os
implementos do tecelão podem ser manuseados
no sábado.13 Foi perguntado a Rab Judá: O que
dizer da trave superior e da trave inferior? 14 -
Sim e não, e ele não tinha certeza. Foi 15
declarado: R. Nahman disse em nome de
Samuel: Os implementos de um tecelão
podem ser manuseados no sábado, até
mesmo a viga superior e a viga inferior, mas
não os rolos [verticais].16 Raba perguntou a R.
Nahman: Por que os rolos são diferentes,
isso não é [permitido]? Digamos, porque se
faz buracos?
17
Mas os furos são feitos
automaticamente!18 Pois aprendemos: Se
alguém armazena nabos ou rabanetes sob
uma videira, desde que algumas de suas
folhas estejam descobertas, ele não precisa
temer por causa de kil'ayim, o sétimo ano,
ou dízimos, e eles podem ser removidos no
sábado?19 - Em um campo não se chegará a
nivelar [encher] os buracos; [enquanto] aqui
em casa alguém 20
virá nivelar os buracos.
R. Johanan perguntou a R. Judah b. Lewai: Quanto aos
implementos de um tecelão, por exemplo, a viga
superior e a viga inferior, eles podem ser manuseados
no sábado? Eles não podem ser manipulados,
respondeu ele. Qual é a razão? Porque eles não
podem ser pegos [movidos]. 21
MISHNAH. UM PODE DOBRAR VESTUÁRIO
MESMO QUATRO OU CINCO VEZES,22 E
ESPALHE AS FOLHAS NAS CAMAS NA
NOITE DO SÁBADO23 PARA [USO] NO
SÁBADO, MAS NÃO NO SÁBADO PARA
[USO] PARA A CONCLUSÃO DO SÁBADO.
R. ISHMAEL DISSE: PODE-SE DOBRAR AS
VESTUÁRIO E ESPALHAR AS FOLHAS
SOBRE AS CAMAS NO DIA DA EXPIAÇÃO
PARA [USO] NO SÁBADO; E AS GORDURAS
DO SÁBADO24
25 PODE SER OFERECIDO
[QUEIMADO NO ALTAR] NO DIA DA
EXPIAÇÃO,26 MAS NÃO OS DO DIA DA
EXPIAÇÃO NO SÁBADO. R. AKIBA DISSE:
NEM PODEM SER OFERECIDOS OS DO
SÁBADO NO DIA DA EXPIAÇÃO, NEM
PODEM OS DO DIA DA EXPIAÇÃO SER
OFERECIDOS NO SÁBADO.
GEMARA. A Escola de R. Jannai disse: Eles
aprenderam isso apenas com um homem, mas
[pode] não [ser feito] por dois homens.27 E
mesmo de um homem, dizíamos [isso] apenas28
sobre [vestes] novas, mas não sobre [as]
velhas. E mesmo das [vestimentas] velhas,
falávamos isso só das brancas, mas não das
[coloridas].29 E dissemos isso apenas se ele não
tiver outros para mudar, mas se ele tiver
outros para mudar, não é permitido. Foi
ensinado: [Os membros] da casa de R. Gamaliel
não dobraram suas vestes brancas, porque
tinham [outras] para trocar.
R. Huna disse: Se alguém muda [de
vestimenta],30 ele deve trocá-los, mas se
ele não tem nada para vestir, ele deve
abaixar suas vestes.31 R. Safra objetou:
Mas isso parece ostentação? - Como ele
não faz isso todo dia, mas [só] agora [no
sábado], não parece ostentação.
E tu deverás honrá-lo, não fazendo os teus próprios
caminhos:32 'e tu o honrarás', para que as tuas vestes
de sábado não sejam como as tuas vestes de dia de
semana, e mesmo como R. Johanan chamou suas
vestes de 'Meus honradores'.33 'Não
39
 SHABBOS - 101a-129b
fazendo os teus próprios caminhos ', para que a tua
caminhada no sábado não seja como a tua caminhada
35
nos dias de semana.34 'Nem encontrar teus próprios
assuntos': teus assuntos são proibidos, os assuntos do
Céu [assuntos religiosos] são permitidos. 'Nem falando
tuas próprias palavras:'
1. Ele vai desamarrar apenas o inferior, e o animal pode
deixar o estábulo se abaixando.
2. Certamente que não, visto que este é exatamente semelhante aos
outros casos.
3. V. supra 57b, 106b.
4. Uma banda ou filete.
5. O primeiro certamente não é permanente, mas o
segundo pode ser deixado lá e, portanto, um nó
permanente terá sido amarrado no sábado.
6. Ele precisa disso e não vai abandoná-lo aí.
7. O primeiro deve ser permitido, visto que o nó é apenas
temporário (v. Nota anterior), e a única razão para
proibi-lo é que tememos que, de outra forma,
também se possa amarrar uma corda comum.
8. Lit., 'intercambiado por'.
9. Como no n. 4
10. Ninguém pensará que, se o primeiro for permitido, o último
também o será.
11. Em sua opinião.
12. Sem medo de posteriormente deixar uma extremidade
amarrada, caso em que se torna um nó permanente.
13. Para um uso permitido, embora é claro que seu
uso normal seja proibido no sábado.
14. Jast .: viga superior da qual a urdidura depende; a
viga inferior, o rolo no qual a teia é enrolada à
medida que avança. - Dizemos que, por serem caros,
o tecelão tem o cuidado de não usá-los para
nenhum fim que não seja o seu próprio e, portanto,
não podem ser manuseados nem mesmo para um
uso legítimo?
15. Lit., 'era fraco em sua mão'.
16. Rolos perfurados usados por mulheres na tecelagem.
17. O rolo é colocado no solo e, ao puxá-lo para fora,
naturalmente desaloja-se a terra ao seu redor e,
assim, faz-se um buraco.
18. Ou seja, eles não podem ser considerados como feitos por ele.
19. v. supra 50b inferior et seq. para notas. Assim,
não dizemos que ao retirá-los do solo ele faz
buracos.
20. E por medo disso é proibido.
21. Mesmo durante a semana, devido ao seu peso.
Portanto, são utensílios cuja finalidade exclusiva
é um trabalho proibido no sábado (cf. p. 167, n.
8.)
22. Cada vez que alguém os tira, se for para usá-
los novamente no sábado.
23. Ou seja, sexta à noite.
24. Rashi: por exemplo, se o primeiro cair na sexta-
feira. - Hoje em dia isso nunca pode acontecer,
mas era possível na era da Mishná, quando o
início de cada mês foi fixado por observação
direta.
25. Ou seja, as gorduras dos sacrifícios oferecidos no sábado.
26. Se for depois do sábado. As gorduras eram
queimadas durante a noite seguinte ao dia em
que o sacrifício era oferecido.
27. Quando dois homens dobram as vestimentas, eles
naturalmente alisam os vincos e, assim, os consertam, por
assim dizer.
28. Eles têm menos vincos, e também o tecido é
mais duro, então a dobra não os alisa
29. Seus vincos são mais facilmente alisados. - Talvez
o método de tingimento deles tenha esse efeito
no tecido.
30. Para o sábado.
31. Use-os mais para baixo, para que pareçam mais longos. -
Homens ricos que não trabalhavam no campo
geralmente usavam roupas mais compridas do que os
trabalhadores.
32. Isa. LVIII, 13. A referência é ao sábado.
33. As vestimentas dignificam a pessoa.
34. Isso é explicado infra.
35. Ibid. EV: prazer.
Shabbath 113b
que o teu discurso [conversa] no sábado não
deve ser como o teu discurso nos dias de 1
semana. 'Falar': falar é proibido, mas pensar
[sobre assuntos mundanos] é permitido. Agora,
quanto a tudo [o resto], eles são inteligíveis;
mas o que significa 'que andar no sábado não
será como andar nos dias de semana'? - Como
R. Huna disse em nome de Rab - outros
afirmam, R. Abba disse em nome de R. Huna: Se
alguém está caminhando no sábado e chega a
um riacho de água, se ele pode pisar o primeiro
pé2 antes de levantar o segundo, é permitido;4 3
caso contrário, é proibido. Raba objetou: O que 5
ele deve fazer? Ele deve contornar isso? Aí ele
aumenta a caminhada [distância]! Ele deve
cruzar [passando]?
6
Suas vestes podem ser
ensopadas em água e ele é levado a torcer [as]!
Em vez disso, [em tal caso], uma vez que é 7
impossível [de outra forma], é permitido
[saltar]. Mas [o que significa]8 é como Rabino
perguntou a R. Ishmael filho de R. José: É
permitido dar grandes passos no sábado?9 -
Quem então permitiu isso durante a semana?
ele respondeu; pois eu afirmo que um passo
longo tira a quinhentésima parte da visão de
um homem,10 e é devolvido a ele ao anoitecer
Kidush. 11
40
 SHABBOS - 101a-129b
Rabino perguntou a R. Ismael filho de R. José:
Pode-se comer terra no sábado?12 - Quem então
permitiu isso durante a semana? ele respondeu.
Para sustento, é proibido até nos dias de semana,
porque provoca doenças.
R. Ammi disse: Quem come a terra da Babilônia
é como se comesse a carne de seus ancestrais;
alguns dizem: É como se ele comesse de
abominações e répteis, porque está escrito, E
ele dissolveu todos os seres vivos, etc.14 Resh
Lakish disse: Por que é [Babilônia] chamada
Sinar? Porque todos os mortos do Dilúvio
foram sacudidos [depositados] lá [nin'aru
lesham]. R. Johanan disse: Por que foi chamado
de Mezulah [profundidade]? Porque todos os
mortos15 do Dilúvio foram despejados lá.
'Alguns dizem: É como se ele comesse de
abominações e répteis.' Mas eles foram
completamente dissolvidos? Em vez disso,17
porque eles causam doenças, os rabinos os
proíbem. Pois um certo homem comeu
'gargishta18 e [então] comeu agrião, e o
agrião brotou em seu coração19 e ele
morreu.
Portanto, lava-te, unge-te e veste-te com
vestes.20 R. Eleazar disse: Isso se refere às
vestes do sábado. Dê instruções a um
homem sábio e ele será ainda mais
sábio.21 R. Eleazar disse: Isso faz alusão a
Rute, a moabita, e a Samuel de Ramá.22
'Rute' - pois enquanto Noemi lhe disse:
Lava-te, pois, e unge-te, e põe sobre ti o
teu vestido, e desce à eira; contudo dela
está escrito: E ela desceu à eira andar, e
[apenas] posteriormente, e fez de acordo
com tudo o que sua sogra lhe ordenou.23
'Samuel': pois enquanto que Eli lhe disse:
Deita-te; e há de ser que, se te chamar,
dirás: Fala, Senhor, porque o teu servo
ouve;24 contudo dele está escrito: E veio o
Senhor, parou e chamou como das
outras vezes: Samuel, Samuel. Então
disse Samuel: Fala; pois teu servo ouve,25
mas ele não disse: Fala, Senhor.
26
E ela foi e veio e respigou no campo.27 R.
Eleazar disse: Ela foi e veio várias vezes até
encontrar homens decentes para
acompanhar. Disse então Boaz ao seu servo
que estava posto sobre [os ceifeiros, de
quem é esta donzela?28 Então era prática de
Boaz perguntar sobre donzelas? 29
- Disse R.
13
Eleazar: Ele percebeu uma atitude sábia30 no
comportamento dela, duas espigas de milho
31 ela respigou; três espigas de milho que ela
não colheu.32 Foi ensinado: ele percebeu um
comportamento modesto nela, os ouvidos
atentos33 [ela recolheu] de pé; o caído [ela
respigou] sentado. E se apegar aqui pelas
minhas donzelas:34 era então a prática de
Boaz apegar35 para as mulheres?36 - Disse R.
16
Eleazar, Assim que viu isso, 'e Orpah beijou
sua sogra, mas Rute se apegou a ela,'37 ele
disse: É permitido apegar-se a ela. E à hora
das refeições Boaz disse-lhe: Vem cá:38 Disse
R. Eleazar, Ele intimou a ela,39 A casa real de
Davi está destinada a sair de ti, [a casa] da
qual 'aqui' está escrito, como está dito:
Então o rei Davi entrou, e sentou-se diante
do Senhor, - e ele disse: Quem sou eu , Ó
Senhor Deus, e qual é a minha casa, que me
trouxeste aqui? 40
E mergulhe seu pedaço em vinagre. R. Eleazar
41
disse: Conseqüentemente [pode-se deduzir]
que o vinagre é benéfico em climas quentes.
R. Samuel b. Nahmani disse: Ele intimou a
ela, Um filho está destinado a sair de ti cujas
ações serão tão afiadas42 como vinagre; e
quem era, Manassés - E ela se sentou ao lado
dos ceifeiros.43 R - Eleazar observou: Ao lado
dos ceifeiros, mas não no meio dos ceifeiros:
ele [Boaz] intimava a ela44 que o Reino da
Casa de David estava destinado a ser
dividido.45 E ele alcançou seu milho tostado, e
ela comeu [e foi suficiente, e sobrou]:46 Disse
R. Eleazar: 'Ela comeu' nos dias de Davi, 'ela
foi suficiente' nos dias de Salomão, 'e ela
deixou' nos dias de Ezequias.47 Alguns há que
interpretam, 'Ela comeu' nos dias de Davi e
Salomão, e 'ela foi suficiente' nos dias de
Ezequias, 'e ela deixou' nos dias de Rabi.48
Pois um Mestre disse, o mordomo da casa do
Rabino era mais rico do que o Rei Sapor.
49
41
 SHABBOS - 101a-129b
Em um Baraitha foi ensinado: 'E ela
comeu', neste mundo; 'e ela foi suficiente',
nos dias do Messias: 'e ela deixou', no
futuro que está por vir.
50
E sob sua glória ele acenderá um ardor como o
de um fogo. R. Johanan disse: Aquilo que está 51
'abaixo' de sua glória [será queimado], mas
'glória' não é literal.52 R. Johanan é consistente
com sua opinião, pois R. Johanan chamou suas
vestes de 'meus honorários'. R. Eleazar disse, 'e
abaixo de sua glória' significa literalmente em
vez de sua glória.53 R. Samuel b. Nahmani
interpretou: 'E abaixo de sua glória' [deve ser
entendido] como a queima dos filhos de Aarão;
assim como ali a queima da alma [significa],
enquanto o corpo permaneceu intacto,54 assim
também aqui, a queima da alma, enquanto o
corpo permanece intacto.
55
R. Aha b. Abba disse em nome de R. Johanan:
1. Por exemplo, falar de negócios é proibido.
2. Do outro lado do riacho.
3. Deste lado do riacho - ou seja, ele pode negociar
o riacho com uma única passada.
4. Até mesmo para pular.
5. Para pular.
6. O que é mais cansativo e certamente não
preferível no sábado.
7. O que é proibido.
8. Por 'andar no sábado, etc.'
9. Ou não parece estar de acordo com o
descanso que deveria caracterizar o sábado.
10. Lit., 'a luz dos olhos de um homem'.
11. Bebendo o vinho do Kidush, qv Glos.
12. Rashi: 'dia'. Talvez como cura.
13. Quem morreu lá.
14. Gn VII, 23. Presume-se agora que eles se
tornaram terra.
15 Var. lec.: águas.
16. Ou, afundado-niztallelu.
17. Eles não se tornaram terra.
18. Uma certa argila avermelhada.
19. Criou raízes e cresceu na gargishta.
20. Ruth III, 3.
21. Prov. IX, 9.
22. Ou seja, o profeta.
23. Rute III, 6. - Ela inverteu a ordem, para não ser
encontrada no caminho assim adornada, e suspeita de
ser uma prostituta.
24. I Sam. III, 9.
25. I Sam. III, 10.
26. Não tendo certeza se era a voz de Deus.
27. Ruth II, 3.
28. Ibid. 5
29. Certamente ele não perguntou sobre todas as donzelas
respigando no campo!
30. Lit., 'uma questão de sabedoria'. BaH, citando Nid.
69b, traduz: um conhecimento (lit., 'questão de
halachá').
31. Isso caiu dos ceifeiros.
32. De acordo com a lei declarada em Pe'ah VI, 5
- Esse fato chamou sua atenção.
33. Que os ceifeiros se esqueceram de cortar; estes
pertencem aos pobres.
34. Ibid. 8
35 var. lec.: falar.
36. A questão baseada no versículo não é clara,
v. Maharsha.
37. Ibid. I, 14.
38. Ibid. II, 14.
39. Sob a ação do Espírito Santo.
40. II Sam. VII, 18. EV: 'até agora'; Heb. em ambos os
versos, halom.
41. Ruth II, 14.
42. Lit., 'difícil', 'grave'.
43. Ibid.
44. Sentando-a assim.
45. Assim como os ceifeiros fizeram uma divisão entre
ela e ele.
46. Ruth II, 14.
47. Isso indica metaforicamente os estágios
progressivos de prosperidade durante os reinados
desses três monarcas.
48. R. Judah the Prince, que era um descendente
da Casa de David.
49. Shapur I, Rei da Pérsia e contemporâneo de
Samuel (século III).
50. Cfr. Sanh., Sonc. ed., p. 601, n. 3
51. Isa. X, 16.
52. Pois o significado literal de 'glória' em referência a
um homem é seu corpo, a carne que lhe dá sua
beleza; portanto, abaixo de sua 'glória' teria que
significar sua alma, que R. Johanan considera
inadequada ao contexto. Portanto, 'glória' deve se
referir a suas vestes, que o dignificam, enquanto
'abaixo de sua' glória 'denota o corpo.
53. Tahath significa tanto 'abaixo' quanto 'ao invés'.
Ele também afirma que o corpo será queimado e
traduzido, em vez de sua glória - sc. seu corpo
será as cinzas às quais é reduzido.
54. v. Sanh. 52a.
55. Ele traduz tahath 'embaixo', como R. Johanan, e
'glorifica' seu corpo, como R. Eleazar, e portanto
chega a esta conclusão. - Em Sanh. 94a visão de
R. Eleazar e R. Samuel b. Nahmani são
combinados; v. ibid., Sonc. ed., p. 634
Shabbath 114a
1 no
De onde aprendemos a mudança de vestimenta
na Torá? Porque está dito: E ele deve
42
 SHABBOS - 101a-129b
tire suas vestes, e coloque outras vestes,2 e
a Escola de R. Ishmael ensinava: A Torá
ensina boas maneiras: Nas vestes em que
se cozinha um prato para seu mestre, não
se deve misturar uma xícara [de vinho]
para seu mestre. 3
R. Hiyya b. Abba disse em nome de R. Johanan: É
uma vergonha para um estudioso sair com sapatos
remendados para o mercado. Mas R. Aha b. Hanina
saiu [assim]? - Disse R. Aha filho de R. Nahman: A
referência é a remendos sobre remendos. R. Hiyya b.
Abba também disse em nome de R. Johanan:
Qualquer estudioso em cuja vestimenta seja
encontrada uma mancha [de graxa] é digno de
morte,4 pois está dito, Todos aqueles que me odeiam
5
[mesanne'ai] amam [mérito] a morte: leia não
mesanne'ai, mas masni'ai [que me faz odiado, isto é,
desprezado].6 Rabina disse: Isto foi afirmado sobre
uma mancha espessa.7 No entanto, eles não diferem:
um se refere à vestimenta de cima [casaco], o outro
a uma camisa.
R. Hiyya b. Abba também disse em nome
de R. Johanan: O que significa o versículo,
Como meu servo Isaías andou nu e
descalço?8 'Nu' significa em roupas gastas;
'descalço' em sapatos remendados.
Aprendemos em outro lugar: uma mancha de
graxa na sela constitui uma interposição.9 R.
Simeon b. Gamaliel disse: [O limite inferior é]
tanto quanto um issar italiano. Nas 10
vestimentas: [se a mancha está] de um lado,
ela não se interpõe; [se] em ambos os lados, 11
ele
se interpõe. R. Judah disse no nome de R.
Ishmael: Mesmo de um lado ele se interpõe.
12
R. Simeon b. Lakish perguntou a R. Hanina:
No caso de uma sela, [a mancha pode estar]
em um lado ou [deve estar] nos dois lados?13
Não ouvi isso, respondeu ele, mas ouvi algo
semelhante. Pois aprendemos, R. José disse:
[As vestes] de banna'im: [uma mancha até]
de um lado [se interpõe]; de pessoas incultas,
[apenas uma mancha] em ambos os lados
[interpõe].14 E certamente uma sela não fica
mais alta do que a vestimenta de um
ignorante!15 O que são banna'im - Disse R.
Johanan: Estes são estudiosos, que são
engajados todos os seus dias na edificação do
mundo. 16
R. Johanan também disse: Quem é o estudioso a
quem um artigo perdido é devolvido em seu
reconhecimento?17 Aquele [estudioso] que é
particular para virar a camisa.18 R. Johanan
também disse: Quem é o estudioso que é
nomeado líder da comunidade? Ele que quando
questionado sobrehalachá em qualquer lugar
19 R.
pode respondê-lo, mesmo no Tratado de Kallah.
Johanan também disse: Quem é o estudioso cujo
trabalho é o dever de seus cidadãos realizar?
Aquele que 20
abandona seus próprios interesses e
se envolve em assuntos religiosos; no entanto,
isso é apenas para fornecer21 seu pão.22
R. Johanan também disse: Quem é um estudioso? Aquele a
quem é perguntado umhalachá em qualquer lugar e pode
afirmar isso, a respeito de que assunto prático?
- Para nomeá-lo líder da comunidade: se [ele
for bem versado apenas] em um tratado, [ele
pode ser nomeado] em sua própria cidade; se
em todo o [campo de] aprendizagem,23 [ele pode
ser nomeado] como chefe de uma academia.
24
R. Simeon b Lakish disse: Isso significa25
as vestes da corte [olaryin]
26
que vêm do
exterior, diremos que são brancas?
Mas R. Jannai disse a seus filhos: 'Meus filhos, não
me enterrem nem em mortalhas brancas nem em
mortalhas pretas, Branco, para que eu não
mereça,27 e sou como um noivo entre os
enlutados: negro, se eu tiver mérito, e sou como
um enlutado entre os noivos. Mas [enterre-me]
em vestes da corte [olaryin] que vêm do exterior.
Isso prova que eles são coloridos. - Não há
dificuldade: refere-se a mantos,28 o outro para
camisas. 29
R. ISHMAEL DISSE: UM PODE FALHAR, etc.
Nossos Rabinos ensinaram: O holocausto do
sábado, no sábado deste:30 isso ensina a
respeito das gorduras do sábado, para que
sejam oferecidas [queimadas] no Dia da
Expiação. Alguém pode pensar. Aqueles do Dia
da Expiação [podem] também [ser queimados]
no sábado, portanto, é declarado, 'no sábado
disso': esta é a opinião de R. Ishmael. R. Akiba
disse: 'O holocausto do
43
 SHABBOS - 101a-129b
Sábado no sábado ': isto ensina sobre as
gorduras do sábado, que podem ser oferecidas
em um Festival.31 Alguém pode pensar: No Dia
da Expiação também, portanto, é declarado 'no
seu sábado'. Quando você examina o assunto,
de acordo com a opinião de R. Ishmael, os 32
votos33 e ofertas gratuitas34 pode ser sacrificado
em um Festival, portanto, o versículo é exigido
em relação ao Dia da Expiação.35 [Mas] na
opinião de R. Akiba, votos e ofertas de livre-
arbítrio não podem ser sacrificados em um
Festival; portanto, o versículo é necessário
para permitir [a queima das gorduras nos]
Festivais.
R. Zera disse:
1. Como um ato de honra.
2. Lev. VI, 4.
3. Nos tempos talmúdicos, o licor era diluído com
água.
4. Esta expressão apenas denota forte indignação de que
um erudito deve estabelecer um alto padrão de
limpeza.
5. Prov. VIII, 36. O falante está aprendendo
personificado.
6. Pois um estudioso que não tem orgulho de sua
aparência pessoal despreza seu aprendizado.
7. Jast .; v. no entanto, Rashi.
8. Isa. XX, 3.
9. Quando um artigo é impuro e requer tebillah (v. Glos.),
nada pode se interpor entre ele e a água; caso
contrário, o tebillah é inválido. No que diz respeito
às manchas, etc., se alguém geralmente faz
objeções a elas, elas são uma interposição; se não,
não são uma interposição. Uma mancha de graxa
pertence à primeira categoria.
10. Uma certa moeda. A mancha deve ter pelo menos esse
tamanho para se interpor.
11. A oleosidade foi absorvida.
12. V. Kel. IX, 5, 6.
13. Na opinião de R. Ishmael.
14. Os primeiros são mais exigentes do que os últimos.
R. Jose discorda de R. Judah e afirma que, de acordo
com R. Ishmael, uma mancha nas vestes dos
banna'im (explicada abaixo como significando
eruditos) se interpõe, mesmo que seja de um lado
apenas. - Esta passagem é citada para mostrar que
os estudiosos devem ser exigentes.
15. Ou seja, uma pessoa sem cultura. Em 'am ha-arez v. P
51, n. 1
16. Banna'im lit. significa construtores. Frankel,
Zeitschrift fur die Religiosen Interessen des
Judentums ', 1846 p. 455 afirma que o termo
banna'im foi originalmente aplicado aos essênios.
- A ignorância é o maior inimigo da estabilidade,
mas deve-se observar que a frase (discípulo
dos sábios) (Talmid Hakam) sempre denotou bolsa de
estudos mais piedade.
17. Lit., 'na impressão do olho'. A pessoa comum, ao
reivindicar um artigo perdido, deve apresentar marcas
de identificação, mas um estudioso é acreditado se ele
simplesmente afirmar que as reconhece; BM 23b.
18. Para que as costuras e as arestas fiquem do lado de
dentro. Parece que nem todos foram específicos
sobre isso.
19. Um breve tratado com esse nome. Rashi: Embora
isso não seja geralmente estudado. Outros: as
leis dos Festivais (Kallah era o nome dado às
assembléias gerais em Elul e Adar, quando as leis
dos Festivais eram popularmente expostas). v.
Kid., Sonc. ed., p. 247, nn 3-4.
20. V. Yoma 72b; cf. Aboth III, e nota al em Sonc.
ed. A presente passagem apóia a
interpretação do século XIII citada ali, e
sugere que foi interpretada de forma
semelhante também nas eras talmúdicas.
21. Lit., 'se preocupe com isso'.
22. Ou seja, ele só pode exigir as necessidades da
existência.
23. Jast. a Mishná, [Kaplan, J.op. cit. p. 250 entende
isso como um termo técnico denotando o
resumo que incorpora as conclusões obtidas nas
escolas como resultado das discussões baseadas
na Mishná]
24. Pode-se observar que é automaticamente assumido que
o líder de uma comunidade deve ser um estudioso, pois
os judeus buscavam promover uma aristocracia de
aprendizagem, não de nascimento. Cf. Halevi, Doroth, I,
3, pp. 640 seq.
25. Resh Lakish dá sua definição das vestes de
'banna'im'.
26. Jast. Rashi lê: olyarim (de [G]): envoltórios
caros usados por pessoas ricas nos banhos.
27. Para estar entre os justos.
28. Roupas de cima, que eram coloridas,
29. Ou, camisas. Estes eram brancos.
30. Num. XXXVIII, 10. Isso é interpretado com e
sem o 'disso' (o sufixo u). Assim: (i) O
holocausto de um sábado pode ser
completado (isto é, sua gordura queimada no
altar) em outro sábado; (ii) O holocausto de
um sábado deve ser completado naquele
mesmo sábado. A este respeito, deve-se
observar que o Dia da Expiação também é
designado sábado em Lev. XXIII, 32
31. Após o sábado.
32. Lit., 'quando você achar para dizer',
33. Ou seja, sacrifícios jurados,
34. Para a diferença v, RH 6a. Ambos, é claro, são
sacrifícios voluntários,
35. Para se mesmo ofertas voluntárias. que pode ser trazido
durante a semana, pode ser sacrificado em um festival,
nem é preciso dizer que as gorduras que sobraram dos
sacrifícios públicos obrigatórios do sábado podem ser
queimadas à noite, mesmo que seja um festival, e
nenhum verso é necessário para Ensinar
44
 SHABBOS - 101a-129b
isto. Conseqüentemente, o versículo deve ser
referido ao Dia da Expiação.
Shabbath 114b
Eu pensei, 2 Este
Quando eu estava na Babilônia 1 afirmam, R. Abba disse em nome de R. Huna: Se
que foi ensinado, Se o Dia da Expiação
caísse na véspera do sábado [sexta-feira],
ele [oShofar] não soou,3 enquanto [se caiu]
no final do sábado, a habdalah não foi
recitada,4 é uma opinião unânime. Mas
quando eu emigrei para lá [para a
Palestina]. Encontrei Judá, filho de R.
Simeão b. Pazzi sentado e dizendo: Isso é
de acordo com Akiba [apenas];5 pois se
[concorda com] R. Ishmael, - visto que ele
afirma, As gorduras do sábado podem ser
oferecidas no Dia da Expiação, deixe-o [o
Shofar] ser sondada, para que se saiba que
as gorduras do sábado se podem oferecer6
no Dia da Expiação, pelo que lhe disse: Os
sacerdotes
8
7 são zelosos.
Mar Kashisha filho de R. Hisda disse a R. Ashi:
Dizemos então que os padres são zelosos?
Certamente aprendemos: três [explosões] para
fazer com que o povo parasse de trabalhar;
três, para distinguir entre o [dia] sagrado e os
dias da semana?9 - Como Abaye respondeu,10 era
para o resto do povo em Jerusalém; assim
também aqui era para o resto do povo em
Jerusalém.
No entanto, deixe-o [o Shofar] ser soprado,
para que saibam que é permitido aparar
vegetais [no Dia da Expiação] a partir da
[hora de] minhah11 e avante?12 Disse R.
Joseph: Porque um shebuth não é13
substituído para dar permissão. Enquanto14
R. Shisha filho de R. Idi respondeu: Um
shehuth [de] imediato15 [importância] foi
permitida; um shebuth [de] [importância]
distante não era permitido16 Mas eles
permitiram uma shebuth [de]
[importância] imediata? Certamente
aprendemos: se um festival cai na sexta-
feira, soamos [oshofar] mas não recite
habdalah;17 [se cair] no final do sábado,
recitamos habdalah18 mas não soe [o shofar19
] Mas por quê: que soe para que se saiba
que matar [animais para comer] é
permitido imediatamente [o sábado termina]? Em
20
vez disso, é claro que é como R. Joseph
[respondeu].
R. Zera disse em nome de R. Huna - outros
o Dia da Expiação cair no sábado, é proibido
cortar os vegetais. R. Mana disse: Foi ensinado
da mesma forma: Como sabemos que se o Dia
da Expiação cair no sábado, é proibido cortar
as verduras? Porque é dito, Sabbathon; é um 21
shebuth.22 Agora, a respeito do que [é
declarado]: vamos dizer. Com respeito ao
trabalho certamente está escrito: não farás 23 -
nenhum trabalho?24 Portanto, deve certamente
referir-se ao corte de vegetais;25 isso prova isso.
A. Hiyya b. Abba disse em nome de R.
Johanan: Se o Dia da Expiação cair no
sábado, é permitido cortar os vegetais. Uma
objeção é levantada: como sabemos que se o
Dia da Expiação cair no sábado, é proibido
cortar os vegetais? Porque sabbathon é
declarado: é um shebuth. A respeito de quê:
diremos a respeito do trabalho, - certamente
está escrito, 'não farás nenhum trabalho'?
Portanto, deve certamente referir-se ao
corte de vegetais! - Não: na verdade se refere
ao trabalho real, mas [afirma-se] para
[mostrar que] alguém viola uma liminar
afirmativa e negativa por conta disso. foi Isto 26
ensinado de acordo com R. Johanan: Se o Dia
da Expiação cair no sábado,
1. R. Zera era um babilônio que primeiro estudou em
casa e depois emigrou para a Palestina,
2. Lit., 'disse',
3. Como nas sextas-feiras normais, supra 35b.
4. Na oração da noite, V. Glos. Quando um
festival cai no domingo, a habdalah é
recitada à noite para significar que há uma
distinção entre a santidade do sábado e a
dos festivais.
5. Visto que ele afirma que as gorduras do sábado
não podem ser queimadas no Dia da Expiação e
vice-versa, ele evidentemente sustenta que cada
um deles goza de igual santidade. Portanto, nem
habdalah nem o som doshofar é necessário, pois
estes são necessários apenas para marcar uma
diferença no grau de santidade.
6. Para o soar do shofar ensinaria que o Dia da
Expiação possuía um grau inferior de
santidade.
45
 SHABBOS - 101a-129b
7. Quem queima as gorduras.
8. Eles se preocupam em conhecer a lei e não precisam ser
lembrados.
9. Isso foi feito no Templo, e ele presumiu que
era para lembrar aos sacerdotes,
10. Com referência a outro assunto; v, Yoma 37b,
11. V. Glos.
12. Nisto difere do sábado, quando é proibido,
V. infra.
13. V. Glos.; o sopro doshofar é um shebuth.
14. Mas apenas quando for necessário enfatizar as
proibições, por exemplo, se a sexta-feira for um
festival, de modo que muitas coisas permitidas nela
sejam proibidas no sábado,
15. Lit., 'perto',
16. Se fosse de importância imediata, o shebuth
teria sido permitido. Mas em qualquer caso,
quando o dia da Expiação cai na sexta-feira, os
vegetais, mesmo se cortados, não podem ser
cozidos no sábado. Para que o som doshofar
só teria importância para os Dias de Expiação
subsequentes e, nesse caso, o shebuth não
seria substituído.
17. Na sexta-feira à noite, porque a habdalah é recitada
apenas quando uma santidade mais estrita é deixada
para trás.
18. No sábado à noite.
19. Sábado à tarde.
20. Para o preparo de alimentos é permitido em
Festivais, Ex, XII. 6
21. Ou seja, cortar as partes dos vegetais que não são
comestíveis. A referência é, obviamente, a
vegetais não anexados.
22. Ex. XVI, 23: EV (solene) descanso. Aqui é
traduzido como shebuth e, portanto, indica
trabalhos como aparar vegetais.
23. Ou seja, a palavra proíbe o trabalho real, por
exemplo, aparar vegetais que ainda estão
presos ao solo, supra 73b. - A discussão aqui
trata de vegetais já cortados do chão.
24. Ex, XX, 9, portanto sabbathon é supérfluo.
25. O versículo é apenas um suporte (Asmakta),
sendo a proibição apenas rabínica (Ri).
26. O sábado é uma ordem afirmativa, convidando a
descansar.
Shabbath 115a
a poda de vegetais é permitida. As nozes
podem ser quebradas e as romãs raspadas
a partir da [hora de] minhah em diante,
por causa da irritação.1 A casa de Rab Judah
aparou repolho. A casa de Rabbah raspou
abóboras. Vendo que eles estavam fazendo
isso [muito] cedo,2 ele disse a eles: Uma
carta veio do oeste em R.
O nome de Johanan [para os eleitos] que isso é
proibido. 3
CAPÍTULO XVI
MISHNAH. TODAS AS ESCRITAS PODERIA4
5
SAGRADAS SERÃO SALVAS DE UM
INCÊNDIO,6 SE LEMOS OU NÃO;7 E MESMO
QUE ESTÃO ESCRITOS EM QUALQUER
LÍNGUA, DEVEM SER OCULTOS.8 E POR
QUE NÃO LEMOS [CERTOS ESCRITOS
SAGRADOS]? POR CAUSA DA
NEGLIGÊNCIA DOBETH HAMIDRASH
9
.
GEMARA. Foi afirmado: Se eles forem escritos
em Targum10 ou em qualquer [outra] língua, - R.
Huna disse: Eles não devem ser salvos de um
incêndio; enquanto R. Hisda decidiu: Eles
podem ser salvos de um incêndio. Por ser
permitido lê-los,11 todos concordam que devem
ser salvos. Eles diferem apenas de acordo com
o ponto de vista de que não podem ser lidos. R.
Huna diz: Não podemos salvá-los, pois não
podem ser lidos. R. Hisda diz: Devemos salvá-
los, por causa da desgraça para as Sagradas
Escrituras.12 Aprendemos: TODAS AS ESCRITAS
SAGRADAS PODEM SER SALVAS DO FOGO, SE
LEMOS OU NÃO, e mesmo que sejam escritas
em qualquer idioma. Certamente SE LEMOS, se
refere aos Profetas, enquanto ou NÃO se refere
aos Escritos, E MESMO SE ESTÃO ESCRITOS EM
QUALQUER LÍNGUA, embora não possam ser
lidos [publicamente], ainda assim ele [o Tanna]
ensina que PODEM SER SALVOS , que refuta R.
Huna? - R. Huna pode te responder: Isso é
lógico? Considere a segunda cláusula: ELES
DEVEM SER ESCONDIDOS: vendo que eles
devem ser salvos,13 precisa esconder ser
mencionado?14 Mas R. Huna explica de acordo
com sua visão, enquanto R. Hisda explica de
acordo com a sua. R. Huna explica isso de
acordo com sua visão. SE OS LEMOS, [isto é] os
Profetas; OU NÃO, [isto é,] os Escritos. Isto é,
apenas se estiverem escritos na Língua
Sagrada [hebraico], mas se forem escritos em
qualquer [outra] língua, não podemos salvá-
los, mas mesmo assim devem ser ocultados. R.
Hisda explica de acordo com sua visão:
46
 SHABBOS - 101a-129b
SE NÓS OS LEMOS, [isto é,] os Profetas,
OU NÃO, [isto é,] os Escritos; MESMO QUE
ESTÃO ESCRITOS EM QUALQUER LÍNGUA,
devemos salvá-los. E isso é o que ele
afirma: E [até] seu [material] carcomido
DEVE SER ESCONDIDO.
Uma objeção é levantada: se eles estiverem escritos
emTargum ou em qualquer [outra] língua, eles
podem ser salvos do fogo: isso refuta R. Huna?
- R. Huna te responde: Esta Tanna segura, Eles
podem ser lidos. Venha e ouça: se forem
escritos em egípcio,15 Mediana, um trans [-
Eufrateano] Aramaico,
16
Elamítico ou Grego,
17
embora não possam ser lidos, podem ser salvos
de um incêndio: isso refuta R. Huna? - R. Huna
pode te responder: É [uma polêmica de]
Tannaim. Pois foi ensinado: Se estiverem
escritos emTargum ou em qualquer idioma,
eles podem ser salvos de um incêndio. R. José
disse: Eles não podem ser salvos de um
incêndio. Disse R. Jose: Uma vez aconteceu que
meu pai Halafta visitou R. Gamaliel Berabbi em 18
Tiberíades e o encontrou sentado à mesa de
Johanan b. Nizuf com oTargum do Livro de Jó
em suas mãos19 que ele estava lendo. Disse ele
a ele: 'Lembro-me de que R. Gamaliel, seu avô,
estava em uma posição elevada no Monte do
Templo, quando o Livro de Jó em uma versão
Targumic foi apresentado a ele, e então ele
disse ao construtor: "Enterre sob os tijolos. "20
He [R. Gamaliel II] também deu ordens e eles
as esconderam. '21 R. Jose filho de R. Judah disse:
Derrubaram um tubo de argamassa sobre ele.
Disse o Rabino: Há duas objeções a isso: Em
primeiro lugar, como surgiu a argamassa no
Monte do Templo?22 Além disso, é permitido
destruí-los com as próprias mãos? Pois eles
devem ser colocados em um lugar
negligenciado para se decomporem por conta
própria.23 Qual Tannaim [diverge nesta
questão]? 24
1. Lit .: 'tristeza da alma'. Seria muito incômodo se a
quebra do Jejum tivesse que ser adiada enquanto
estes são preparados (Baal Ha-Ma'or V. Marginal
Gloss .; Rashi explica de forma diferente)
2. Antes da hora de minhah.
3. Essas cartas fornecem exemplos dos primeiros Rabínicos
Responsa.
4. Por exemplo, a Torá, os Profetas e os Escritos.
5. Neste contexto, 'pode' é o equivalente a 'deve', e
de forma semelhante na Gemara.
6. Sendo movido de um domínio para outro no
sábado. V. próxima Mishná.
7. A referência é a leituras públicas. Houve (e
há) leitura pública dos Profetas, mas não
dos Escritos (Hagiographa). Rashi cita outra
explicação: mesmo os particulares não liam
os Escritos (no sábado), porque as palestras
públicas eram dadas naquele dia, o que não
deixava tempo para leitura privada.
8. Se eles se tornarem impróprios para uso. V. p. 429, n. 5
9. As palestras públicas seriam negligenciadas. Para
uma discussão geral sobre a maneira, etc. dessas
palestras v. Zunz, GV Ch. 20
10. A tradução aramaica do Pentateuco e outras
partes da Bíblia são chamadas Targum - a
tradução por excelência. Mas v. Kaplan,op. cit.
pp. 283 seq.
11. publicamente; v. Meg. 8b.
12. É uma desgraça para eles se permitirem que sejam
queimados como algo sem valor.
13. Em sua hipótese.
14. Obviamente, se eles têm santidade suficiente para serem salvos no
sábado, eles não devem ser simplesmente jogados fora quando não
estiverem mais em condições de serem usados.
15. Ou copta.
16. [H] então Jast .: talvez a referência seja ao hebraico
na transliteração.
17. De Elam, ao sul da Assíria.
18. Título de estudiosos mais frequentemente
aplicado aos discípulos de R. Judah ha-Nasi e
seus contemporâneos, mas também a alguns de
seus predecessores (como aqui), e às vezes ao
primeiro Amoraim (Jast.). V. Naz., Sonc. ed., p. 64,
n. 1
19. Isso mostra que um Targum de Jó já existia na
metade do primeiro século EC. Este não é
idêntico ao Targum existente, que em evidências
internas deve ter sido composto posteriormente;
v. JE art. Targum, vol. XII, pág. 62; Zunz,
GV 64 seq.
20. Lit., 'o curso (de pedras)'.
21. A disseminação de palavras hostis ao Judaísmo, tanto
por meio da ascensão do Cristianismo quanto dos
falsos pretendentes ao Messias, fez com que os Rabinos
desaprovassem os livros que não fossem admitidos nas
Sagradas Escrituras, mesmo aqueles que não eram
realmente hostis a eles. - Weiss, Dor, I, 212, 236.
22. Foi usada uma mistura de cal e areia, mas não
argamassa, que é feita de terra e água.
23. A objeção de escrever o Targum foi provavelmente
devido ao medo de que, com o tempo, pudesse ser
considerado sagrado. V. também Kaplan,op. cit., p.
285.
24. Sc. se eles podem ser resgatados de um incêndio.
47
 SHABBOS - 101a-129b
Shabbath 115b deve ser escrito em assírio e 12 em um pergaminho,
em tinta. 13
Diremos primeiro Tanna e R. Jose, - mas
R. Huna b. Halub perguntou a R. Nahman: um
talvez eles difiram nisto: um Mestre
pergaminho da lei em que oitenta e cinco letras
afirma, É permitido lê-los; enquanto o
não podem ser reunidas,14 como a seção, E
outro detém: Não é permitido lê-los?1 Em
aconteceu que quando a Arca partiu para a frente
vez disso, [eles são] R. Jose e a Tanna
[etc.],15 pode ser salvo de um incêndio ou não? -
[que ensinou a lei] sobre a [escrita]
Disse ele, Então pergunte sobre a seção, 'e
egípcia.
aconteceu, etc.' em si!16 - Se a seção 'E aconteceu,
Nossos rabinos ensinaram: Bênçãos e etc.' é defeituoso [por meio do apagamento], não
amuletos, embora contenham letras do tenho nenhum problema, pois uma vez que
Nome [Divino] e muitas passagens da Torá, contém o Nome Divino, mesmo que não contenha
não devem ser resgatados de um incêndio, oitenta e cinco letras, devemos resgatá-lo. Meu
mas devem ser queimados onde estão,2 eles único problema é sobre um Pergaminho da Lei
junto com seus nomes. Por isso foi dito: em que [este número] não pode ser obtido: e
Aqueles que escrevem as Bênçãos são como então? Não podemos salvá-lo, respondeu ele.
se tivessem queimado a Torá.3 Aconteceu que
uma vez estava escrevendo em Sidon. R.
Ele o refutou: Se Targum é escrito como
Ishmael foi informado disso e foi interrogá-
Mikra,17 ou Mikra é escrito em Targum ou
lo [sobre isso]. Enquanto ele estava subindo
em caracteres hebraicos,18 eles devem ser
a escada, ele [o escritor] percebeu sua
salvos de um incêndio, e o Targum em
presença, [então] ele pegou um molho de
Esdras, Daniel e a Torá [o Pentateuco] são
bênçãos e mergulhou-o em uma tigela de
desnecessários. Agora, qual é oTargum na
água. Nestas palavras4 R. Ishmael falou com
Torá? [As palavras], Yegar sahadutha;19 e
ele: A punição para o último [ação] é maior
embora não contenha oitenta e cinco
do que para o primeiro.
letras [deve ser salvo]? - Isso foi ensinado a
The Resh Galutha5 perguntou Rabbah filho de R. respeito de completar [o número].20
Huna: Se forem escritos com tinta [tintura], sikra,
Os estudiosos perguntaram: Essas oitenta e
6 tinta de goma, ou calcanto,7 em hebraico, eles
cinco letras, [devem estar] juntas ou [mesmo]
podem ser resgatados de um incêndio ou não?
espalhadas? R. Huna disse: [Eles devem estar]
Isso é questionado se na visão que podemos
juntos; R. Hisda disse: Mesmo disperso. Uma
salvar8 ou que não podemos salvar. É questionado
objeção é levantada: Se um Pergaminho da Lei
sobre o ponto de vista que não podemos salvar:
estiver deteriorado, se oitenta e cinco letras
isso pode ser apenas se eles estiverem escritos
puderem ser reunidas nele, como a seção, 'e
emTargum ou qualquer [outro] idioma; mas aqui,
aconteceu quando a arca avançou, etc.'
que estão escritos em hebraico, podemos
devemos salvá-lo; se não, não podemos salvá-
resgatá-los. Ou talvez até na perspectiva de que
lo. Isso refuta R. Huna?21 - R. Hisda o expôs com
possamos salvá-los, isto é, quando forem escritos
base na decisão de R. Huna [referente] às
a tinta, o que é duradouro; mas aqui, visto que [a
palavras.
22
escrita] não é permanente, [podemos] não
[resgatá-los]? - Não podemos salvá-los, respondeu Nossos rabinos ensinaram: 'E aconteceu que
ele. Mas R. Hamnuna recitou: Podemos salvá-los? quando a arca foi posta adiante que Moisés
- Se foi ensinado, foi ensinado, respondeu ele.9 disse, [etc.]': para esta seção o Santo, bendito
Onde foi ensinado? - Disse R. Ashi, Mesmo como seja Ele, proveu sinais acima e abaixo, ensinapara 23

foi ensinado: A única diferença entre os [outros]

Livros10 e a Meguilá é que os Livros podem ser
escritos em qualquer
11
idioma, enquanto uma 1. E a questão de saber se eles podem ser salvos
Meguilá depende de se eles podem ser lidos.
2. Lit., 'no seu lugar'.

48
 SHABBOS - 101a-129b
3. Uma vez que deve haver um incêndio, eles não podem ser
salvos (Rashi).
4. Lit., 'esta linguagem'.
5. V. p. 217, n. 7
6. Uma tinta vermelha.
7. Vitríolo usado como ingrediente de preto de sapato e de
tinta (Jast.).
8. Escritos sagrados escritos em outras línguas.
9. Então estou errado.
10. Compreende a Bíblia - ou seja, a Torá,
Profetas e Hagiographa.
11. O Livro de Ester.
12. Os caracteres hebraicos quadrados modernos, que
substituíram a forma hebraica mais antiga, a saber, a
forma siríaca ou samaritana. V. Meg., Sonc. ed., p. 47 n.
4 e Sanh., Sonc., Ed. p. 120, n. 4
13. Ri: trata-se apenas de salvá-los de um incêndio.
Outros livros, mesmo que não escritos em rolo e a
tinta, devem ser salvos, ao passo que para uma
Meguilá essas condições são necessárias.
14. Ou seja, todo o Pergaminho foi apagado e oitenta e cinco
letras claras não podem ser encontradas nele. Este é o
mínimo para um pergaminho reter sua santidade.
15. Num. X, 35-36. Isso contém oitenta e cinco letras, e
conforme declaradoinfra é designado um 'Livro'
separado.
16. Se estiver escrito separadamente em um pedaço de
pergaminho e uma ou mais de suas letras forem
apagadas.
17. Ou seja, se as passagens bíblicas que estão em
aramaico no original são escritas em hebraico,
como praticamente todo o Pentateuco (mikra
- lit., 'leitura') é.
18. Escrita samaritana. V. p. 66, n. 9
19. Gen. XXXI, 47 qv
20. Ou seja, se o pergaminho contém oitenta e cinco letras
não apagadas, incluindo yegar sahadutha, ele deve ser
salvo.
21. Porque 'podem ser reunidos' implica que eles estão
espalhados.
22. Ele contém palavras completas espalhadas em um total
de oitenta e cinco letras. Eles diferem onde todas as
oitenta e cinco letras estão espalhadas, o Pergaminho
não contém nenhuma palavra completa.
23. Ou seja, no início e no final. - Nos Manuscritos,
a seção é precedida e seguida por uma freira
invertida, que a distingue e divorcia das
passagens adjacentes.
Shabbath 116a
que este não é o seu lugar. Rabino disse:
Não é por isso,1 mas porque é classificado
como um livro separado. Com quem faz a
seguinte frase de R. Samuel b. Nahmani
em nome de R. Jonathan concorda:Ela
[Sabedoria] esculpiu seus sete pilares:2 isto
se refere ao Sete Livros da Lei? Com quem?
Com o Rabino. 3
Quem é a Tanna que
discorda do rabino? É R. Simeon b.
Gamaliel. Para isso foi ensinado, R. Simeon
b. Gamaliel disse: Esta seção está
destinada a ser removida daqui e escrita
em seu [lugar certo].4 E por que está escrito
aqui? A fim de proporcionar uma pausa
entre a primeira [descrição da] punição e a
segunda [descrição da] punição.5 Qual é a
segunda [descrição da] punição? -E as
pessoas eram como murmuradoras, [etc.].6
O primeiro [relato de] punição? - E eles se
afastaram do monte do Senhor,7 qual R.
Hama b. R. Hanina expôs [no sentido de]
que eles se afastaram de seguir o Senhor. E
onde está o seu lugar [legítimo]? - No
[capítulo sobre] os banners.
8
Os estudiosos perguntaram: Os espaços em
branco de um Pergaminho da Lei, podemos
resgatá-los do fogo ou não? - Venha e ouça: Se
um Pergaminho da Lei estiver deteriorado, se
oitenta e cinco letras puderem ser reunidas
nele, como a seção 'e aconteceu quando a arca
avançou', devemos salvá-lo; se não, não
podemos salvá-lo. Mas por quê? concluir [que
pode ser salvo] por causa de seu espaço em
branco?9 Aquilo que está deteriorado é
diferente.10 Venha e ouça: Se um Pergaminho da
Lei for apagado, se oitenta e cinco letras
puderem ser reunidas nele, como a seção, 'e
aconteceu quando a arca avançou, 'devemos
salvá-lo; se não, não podemos salvá-lo. Mas por
quê: concluir [que devemos salvá-lo] por causa
de seu espaço em branco?11 - Quanto ao local da
escrita, não tenho dúvidas, pois quando foi
santificado foi por conta da escrita, [e] quando
sua escrita vai, sua santidade vai (também].
Meu problema é apenas em relação a [a
espaços em branco] acima e abaixo, entre as
seções, entre as colunas, [e] no início e no final
do Pergaminho. Ainda conclui [que deve ser
salvo] por conta disso?12 - Pode significar [ali]
que alguém cortou [os espaços em branco] e os
jogou fora.
Venha e ouça: Os espaços em branco acima
e abaixo, entre as seções, entre as colunas,
no início e no final do Pergaminho,
contaminam as mãos.13 - Pode ser
49
 SHABBOS - 101a-129b
que [quando eles estão] junto com o Livro da
Lei eles são diferentes.14 Venha e ouça: os
espaços em branco15 e os livros do mínimo16
podem não ser salvos de um incêndio, mas
devem ser queimados em seu lugar, eles e os
Nomes Divinos que ocorrem neles. Certamente
significa as partes em branco de um
Pergaminho da Lei? Não: os espaços em branco
nos Livros do Minim. Visto que não podemos
salvar os próprios Livros dos Minim, seus
espaços em branco precisam ser declarados? -
Este é o seu significado: E os Livros do Minim
são como espaços em branco.
Estava afirmado no texto: Os espaços em
branco e os Livros do Mínimo, não podemos
salvá-los do fogo. R. José disse: Nos dias de
semana deve-se recortar os Nomes Divinos que
eles contêm, escondê-los,17 e queime o resto. R.
Tarfon disse: Posso enterrar meu filho, se não
os queimar junto com seus Nomes Divinos, se
vierem às minhas mãos. Pois mesmo se um me
perseguisse18 para me matar, ou uma cobra me
perseguiu para me morder, eu entraria em um
Templo pagão [para refúgio], mas não nas
casas dessas [pessoas], pois estas conhecem
(de Deus) ainda negam [Ele], enquanto o os
primeiros são ignorantes e negam [Ele], e deles
a Escritura diz: e atrás das portas e dos
umbrais tu erigiste teu memorial.19 R. Ishmael
disse: [Pode-se raciocinar] um minori: Se, para
fazer a paz entre marido e mulher, a Torá
decretou, Que meu Nome, escrito em
santidade, seja apagado na água,20 estes, que
despertam ciúme, inimizade e ira entre Israel e
seu Pai Celestial, quanto mais;21 e deles Davi
disse: Não odeio eu, Senhor, aqueles que te
odeiam? E não estou aflito com aqueles que se
levantam contra ti? Eu odeio então com ódio
perfeito: eu os considero meus inimigos.22 E
assim como não podemos resgatá-los de um
incêndio, não podemos resgatá-los de um
colapso [de destroços] ou da água ou de
qualquer coisa que possa destruí-los.
R. Joseph b. Hanin perguntou a R. Abbahu:
Quanto aos Livros deBe Abedan,23 podemos salvá-
los de um incêndio ou não? - Sim e Não, e ele não
tinha certeza sobre o assunto.24 Rab não entraria
em um Be Abedan, e certamente não um Ser
Nizrefe; 25 Samuel não entraria em um Ser
Nizrefe, ainda assim ele entraria em um Be
Abedan. Perguntaram a Raba: Por que você
não compareceu aoBe Abedan? Uma certa
palmeira está no caminho, respondeu ele, e é
difícil para mim [passá-la].26 Então vamos
removê-lo? - Sua mancha me apresentará
dificuldades.27 Mar b. Joseph disse: eu sou um
deles28 e não os tema. Em uma ocasião ele foi lá,
[e] eles queriam machucá-lo. 29
Imma Shalom, esposa de R. Eliezer, era
irmã de R. Gamaliel. Agora, um certo
filósofo30 vivia em sua vizinhança,
1. Lit., 'designação'.
2. Prov. IX, 1.
3. Visto que essa seção é um Livro separado, as
partes dos Números anteriores e posteriores
também são Livros separados; portanto, são sete
ao todo.
4. Viz., Na seção que trata da disposição dos
israelitas de acordo com suas bandeiras e
seus arranjos de viagem, Num. II.
5. Para aliviar o efeito sombrio que de outra forma
seria produzido.
6. Num. XI, 1 seq.
7. Ibid. X, 33.
8. Mas no futuro, quando todo o mal e sua
conseqüente retribuição tiverem cessado, esta
seção será inserida em seu devido lugar.
9. E uma vez que não raciocinamos assim, segue-se que a
margem não pode ser salva.
10. Pois o pergaminho das margens também está
destruído. A questão é onde o pergaminho é
bastante sólido, mas a escrita foi apagada.
11. Que agora é o pergaminho inteiro.
12. Mesmo que o lugar da escrita não seja mais sagrado,
se as margens devem ser salvas, todo o Pergaminho
deve ser salvo ipso facto.
13. Cfr. supra 14a. Isso prova que eles têm o mesmo
caráter sagrado que o resto do Pergaminho.
14. A escrita lá sendo som.
15. Jast. sv [H] traduz, os evangelhos, embora observando
que aqui é entendido como espaços em branco.
V. Herford, RT, 'Christianity in the Talmud',
p. 155 n.
16. Sectários. O termo denota vários tipos de
sectários judeus, como os saduceus,
samaritanos, judeus-cristãos, etc., de acordo
com a data da passagem em que o termo é
usado. A referência aqui é provavelmente ao
último nomeado. VJE, art. Min; Bacher em REJ.
XXXVIII, 38. Rashi traduz: Bíblias hebraicas
escritas por homens a serviço da idolatria.
17. vp 429, n. 5
50
 SHABBOS - 101a-129b
18. Lit., 'ele' - ele se referia a si mesmo, mas usou a terceira
pessoa devido a uma relutância em falar, mesmo
hipoteticamente, do mal se abatendo sobre ele.
19. Isa. LVII, 8; eles conhecem o Deus verdadeiro, mas O
rejeitaram, empurrando-O para fora de vista, por assim
dizer.
20. A referência é ao julgamento de uma esposa acusada de
adultério; v. Num. V, 23f.
21. Não apenas eles próprios se desviam de Deus, mas
conduzem muitos outros a se desviar dEle.
22. Ps. CXXXIX, 21f.
23. O local de encontro dos primeiros cristãos, onde
as controvérsias religiosas ocorreram (Jast.).
Rashi: os livros escritos com o propósito dessas
controvérsias; v. também Weiss, Dor, III, p. 166 e
n. 13. [O significado de Be Abedan ainda é
obscuro, apesar das muitas e variadas
explicações sugeridas; por exemplo, (a) Casa dos
Ebionitas; (b) Abadan (Pers.) 'fórum'; (c) Beth
Mebedhan (Pers.) 'Casa dos chefes dos Magos'; v.
Synagogale Altertumer de Krauss, p. 31].
24. V. supra 113a.
25. [H]; um ponto de encontro dos nazarenos, cristãos
judeus, onde assuntos locais eram discutidos e
debates religiosos eram realizados. (Imposição).
[Ginzberg,MGWJ LXXVIII, p. 23 o considera como o
nome de uma casa de culto persa, que significa
Asilo dos Desamparados].
26. Isso, claro, foi apenas uma evasão.
27. Deixará um buraco e tornará a estrada
intransitável.
28. Eu os conheço bem.
29. O texto sem censura acrescenta: R. Meir o chamou (o
Evangelho) 'Awen Gilyon, a falsidade do papel em
branco; R. Johanan chamou de 'Awon Gilyon, o
pecado de, etc. Em toda a passagem v. Herford,op.
cit., pp. 161-171.
30. Rashi: min (isto é, sectário).
Shabbath 116b
e ele tinha a reputação de não aceitar
subornos.1 Eles queriam denunciá-lo, então 2
ela trouxe-lhe uma lâmpada de ouro, foi
diante dele [e] disse-lhe: 'Desejo que me seja
dada uma parte da herança de meu
[falecido] pai.' "Divida", ordenou ele. Disse
ele [R. Gamaliel] a ele, 'Está decretado para
nós, onde há um filho, a filha não herda.' [Ele
respondeu], 'Desde o dia em que você foi
exilado de sua terra, a Lei de Moisés foi
substituída3 e outro livro4 dado, onde está
escrito, 'Um filho e uma filha herdam
igualmente.' No dia5
seguinte, ele [R.
Gamaliel] trouxe para ele uma bunda líbia.
Disse ele a eles: 'Olhem6 no final do livro,
onde está escrito, não vim destruir a Lei
de Moisés nem7 para adicionar à Lei de
Moisés,8 e está escrito nele: Uma filha
não herda onde há um filho. Disse-lhe
ela: 'Deixe tua luz brilhar como uma
lâmpada.'9 Disse R. Gamaliel a ele: 'Um
asno veio e derrubou a lamparina!'
10
E POR QUE NÃO LEMOS [ELES], etc. Rab disse:
Eles aprenderam isso apenas durante o tempo
do Beth Hamidrash, mas podemos lê-los
quando não é o tempo do Beth Hamidrash. Mas
Samuel disse: Não podemos lê-los [no sábado],
mesmo quando não é o tempo doBeth
Hamidrash. Mas não é assim, pois Nehardea
era a cidade de Samuel, e em Nehardea eles
encerraram a lição prescrita [do Pentateuco]
com [uma leitura] do Hagiographa em minhah
no sábado? Em vez disso, se declarado, foi
assim declarado:
11
Rab disse: Eles aprenderam
isso apenas no lugar doBeth Hamidrash; mas
podemos lê-los em outro lugar que não noBeth
Hamidrash. Enquanto Samuel disse: Seja no
lugar doBeth Hamidrash ou em outro lugar, no
momento do Beth Hamidrash12 podemos não lê-
los; quando não é a hora doBeth Hamidrash
podemos lê-los. E Samuel é consistente com
sua visão, pois em Nehardea eles fecharam a
lição prescrita [do Pentateuco] com13 [uma
leitura] do Hagiographa. R. Ashi disse: Na
verdade, é como declaramos primeiro, Samuel
[governando] de acordo com R. Neemias.14 Pois
foi ensinado: Embora eles [os Sábios]
dissessem: As escrituras sagradas não podem
ser lidas, ainda assim, podem ser estudadas e
ministradas palestras sobre elas. Se alguém
precisa de um versículo, pode trazer [um
pergaminho] e vê-lo nele. R. Neemias disse: Por
que eles governaram, as Sagradas Escrituras
não podem ser lidas? Para que as pessoas
digam: Se as Sagradas Escrituras não podem
ser lidas, quanto mais documentos seculares!
15
MISHNAH. PODE-SE SALVAR A BAINHA DE
UM ROLO JUNTO COM O ROLO E O
RECIPIENTE DE TEFILLIN JUNTO COM O 16
TEFILLIN, MESMO QUE [TAMBÉM]
CONTENHA DINHEIRO. E PARA ONDE
PODEMOS SALVÁ-LOS? DENTRO DE
51
 SHABBOS - 101a-129b
BELA FECHADA; BEN BATHYRA governou:
MESMO EM UM ABERTO. 17
GEMARA. Nossos rabinos ensinaram: Se o dia
14 [de nisã] cair no sábado, o sacrifício da
Páscoa é esfolado até o peito:18 esta é a visão
de R. Ishmael filho de R. Johanan b. Berokah.
Mas os Sábios afirmam: Nós esfolamos tudo
isso. Quanto a R. Ishmael, filho de R. Johanan
b. Berokah, é bom, [a razão é] que os
requisitos para o Santuário19 foram
cumpridos;20 mas qual é a razão dos rabinos?
- Disse Rabbah b. Bar Hanah no nome de R.
Johanan: Porque as Escrituras dizem: O
Senhor fez tudo para o seu próprio
propósito.21 Mas o que há aqui 'para seu
próprio propósito?' R. Joseph disse: Para que
não apodreça.22 Raba disse: Para que os
sacrifícios divinos não sejam como um
nebelah. Em que eles diferem? - Eles diferem
onde está sobre uma mesa de ouro, ou se é23
um dia de vento norte.24 Agora R. Ishmael
filho de R. Johanan b. Berokah, como ele
descarta este [versículo], 'O Senhor fez tudo
para o seu próprio propósito'?
- [Isso ensina] que não se deve sacar o
emurim25 antes da remoção da pele.26
Qual é a razão? - Disse R. Huna filho de R.
Nathan: Por conta dos fios. 27
R. Hisda observou no nome de Mar 'Ukba: O que
seus companheiros responderam a R. Ishmael,
filho de R. Johanan b. Berokah? Eles
argumentaram assim com ele: Se a bainha de um
pergaminho pode ser resgatada junto com o
pergaminho, não deveríamos então esfolar o
sacrifício pascal de sua pele?28 Como comparar! Lá
é [mero] manuseio, enquanto aqui é trabalho. 29
- Disse R. Ashi, Eles diferem em duas coisas, a
saber, no que diz respeito ao manuseio e ao
trabalho, e argumentam assim com ele: Se a
bainha de um Pergaminho pode ser salva junto
com o Pergaminho, não devemos manusear a
pele por conta da carne. 30
1. Ele era um juiz.
2. Lit., 'zombe dele'.
3. Lit., 'levado embora'.
4. A leitura em Cod. Oxford é: e a lei do
Evangelium foi dada.
5. Não há nenhuma passagem em nenhum Evangelho conhecido que um
filho e uma filha herdem da mesma forma.
6. Lit., 'descer para'.
7 Var. lec.: mas; v. Weiss, Dor, I, p. 233, n. 1
8. Cfr. Matt. V, 17 seq.
9. Aludindo à lâmpada que ela lhe deu no dia
anterior.
10. Esta história é discutida em Bacher, Ag. d. Amigo. Sou. 11,
pág. 424 n. V. também RT Herford,op. cit., pp. 146-154,
embora sua conjectura de que a história termina com uma
zombaria encoberta do Cristianismo seja dificilmente
comprovada.
11. Como um Haftarah (qv Glos.) após a Leitura da
Lei: então Jast. V. Rashi; cf.supra 24a. [Aliter: Eles
expuseram uma parte das Escrituras do
Hagiographa, etc. V. Bacher, Terminologie sv trsx
12. Ou seja, quando as palestras públicas são ministradas.
13. O texto deve ser [H], como acima, não [H].
14. Mas ele não declara sua própria opinião ali.
15. Por exemplo, contas, documentos relacionados a transações
comerciais, etc.
16. Ou seja, o saco ou caixa em que são mantidos.
17. Isso é discutido infra.
18. Começando pelas patas traseiras. Pode-se
então remover as gorduras que 'devem ser
queimadas no altar (são chamadas emurim,
lit.,' objetos devotados '), sendo a queima
permitida no sábado. Visto que o resto da pele
deve ser esfolado apenas para atingir a
porção que ele próprio comerá à noite, isso é
considerado um propósito secular e, portanto,
deve ser deixado para a noite.
19. Lit., 'o Altíssimo'.
20. Quando for esfolado até agora, conforme explicado supra
nota 1.
21. Ou seja, Sua honra. Prov. XVI, 4.
22. Pode-se ainda temer a putrefação, mas certamente não
está mentindo como um nebelah. Portanto, de acordo
com R. Joseph, deve ser completamente despojado
mesmo assim, mas não de acordo com Raba.
23. Não está de acordo com a honra devida a Deus
que a carne dos sacrifícios oferecidos a Ele
fique pútrida.
24. O que mantém a carne fresca.
25. V. n. 1
26. Na medida em que o peito.
27. De lã, que de outra forma iria aderir às
gorduras, etc.
28. Certamente os dois são idênticos, pois a bainha também
não é sagrada, assim como o esfolamento da pele após
o seio ter sido atingido serve apenas a um propósito
secular.
29. Esfolamento sendo um trabalho principal, v. supra 73a.
30. Rashi: R. Ishmael sustenta que uma vez que os emurim
tenham sido retirados, o animal não pode ser manuseado
por causa da pele, enquanto os rabinos argumentam que,
pelo contrário, uma vez que a própria carne pode ser
manuseada, a pele pode ser da mesma forma em virtude
disso . De acordo com isso, eles diferem quando o animal
foi apenas parcialmente esfolado. Tosaf. interpreta a
passagem de maneira diferente.
52
 SHABBOS - 101a-129b
Shabbath 117a
Como comparar! Lá, [o invólucro] tornou-se
uma posição para o que é permitido,1 ao passo
que aqui [a pele] se tornou uma resistência a
algo que é proibido! Em vez disso, eles dizem a2
ele, se pudermos salvar a bainha de um
pergaminho junto com o pergaminho, embora
ele também contenha dinheiro,3 não devemos
manusear a pele por causa da carne? Como
comparar! Lá, [o invólucro] tornou-se uma
posição para algo que é proibido (o dinheiro] e
algo que é permitido [o Pergaminho]; ao passo
que aqui o todo tornou-se uma posição para o
que é proibido? - Em vez disso, dizem-lhe o
seguinte: Se uma bainha contendo dinheiro
pode ser trazida de outro lugar para salvar um
Pergaminho da Lei com ela, não devemos
manusear a pele em virtude da carne? E como
podemos saber isso por si mesmo? Digamos, já
que não é necessário jogá-la [as moedas] fora
quando as contém,4 ele pode trazer [a bainha]
também? Como comparar! Nesse ínterim, o
fogo pode acender [sobre o Pergaminho];5 mas
aqui, vamos jogá-los fora enquanto isso?6 Em
vez disso, disse Mar, filho de R. Ashi: Na
verdade, é como o explicamos originalmente; e
quanto à sua objeção, aí está (mero) manuseio,
enquanto aqui é trabalho, - [isso é respondido]
por exemplo, que ele não requer a pele.7 Mas
Abaye e Raba dizem: R. Simeon concorda em
um caso de 'cortar sua cabeça, mas não deixá-
la morrer?'8 - Ele tira [a pele] em tiras.
9
E PARA ONDE PODEMOS SALVÁ-LO, etc. O que é
um [beco] aberto e o que é um [beco] fechado?
- R. Hisda disse: [[o encaixe contém] três
paredes e duas estacas,10 é um beco fechado;
três paredes e uma estaca, é um beco aberto. E
os dois11 baseiam-se em R. Eliezer [opinião]. Pois
aprendemos: Para tornar um beco elegível,
Beth Shammai afirma: [Isso12 requer] uma
estaca e uma viga; Beth Hillel diz: Ou uma 13
estaca ou uma viga; R. Eliezer disse: Duas
estacas.14 Disse-lhe Rabá: Se há três paredes e
uma estaca, chame-a aberta!15 Além disso, de
acordo com os rabinos, vamos guardar ali até
alimentos e líquidos?16 Em vez disso, disse Rabá,
[é para ser
explicado assim]: [Se contiver] duas paredes e
duas estacas,17 é um beco fechado; duas
paredes e uma estaca, é um beco aberto, e
ambos18 baseiam-se na [visão de] R. Judah. Pois
foi ensinado: Ainda mais do que isso disse R.
Judah: Se alguém possui duas casas em lados
opostos da rua, ele pode colocar uma estaca ou
uma trave em cada lado e carregar entre elas.
Disseram-lhe: Uma rua não pode ser apta para
ser transportada por um 'erub desta maneira.19
Disse-lhe Abaye: Mas também de acordo com
você, de acordo com [os] rabinos, deixemos
para lá até alimentos e líquidos?
20
1. Sc. o Pergaminho, que pode ser manuseado em qualquer caso,
mesmo se não houver fogo.
2. Sc. a carne, que não pode ser manuseada até a
noite antes da qual não é necessária (Rashi).
Tosaf .: a carne pode ser manuseada agora, mas
antes que o sacrifício fosse morto, o animal
inteiro era mukzeh.
3. Que por si só não pode ser manuseado.
4. V. Mishná.
5. Se alguém primeiro tiver que esvaziar a bainha de seu
dinheiro.
6. Enquanto carrega o invólucro para o Pergaminho, ele pode ser
esvaziado de seu dinheiro sem perda de tempo.
7. Conseqüentemente, a esfola não é intencional, no que diz
respeito à pele.-Nesta explicação eles diferem apenas
no que diz respeito a esfolar o animal, como foi
sugerido pela primeira vez.
8. vp 357, n. 8
9. Não como uma peça. Nem é real esfolá-los e só
conta como um shebuth (Rashi).
10. Ou seja, é um beco sem saída que sai de uma rua e as
estacas são plantadas no solo em cada lado da
abertura. Essas estacas contam legalmente como uma
quarta parede e, portanto, o beco é considerado
totalmente fechado.
11. Os Rabinos e Ben Bathyra.
12. Classificar tecnicamente como um 'beco'
onde continuar no sábado é permitido sob
certas condições.
13. Uma estaca ao lado da entrada e uma viga
atravessando-a.
14. Ben Bathyra, entretanto, sustenta que, para salvar as
escrituras sagradas, R. Eliezer também é mais tolerante.
15. Certamente não, mesmo se for concedido que duas estacas são
necessárias para fazê-lo caber.
16. Ou seja, onde é fechado com duas estacas, o
transporte deve ser inteiramente permitido ali, e
não restrito aos escritos sagrados. [O estado dos
Rabinosinfra 120a que os alimentos podem ser
economizados levando-os para um pátio mobiliado
com um 'erub, mas não para um beco.]
17. Ou seja, é aberto em cada extremidade e uma aposta é colocada
em ambas as entradas.
53
 SHABBOS - 101a-129b
18. V. n. 4
19. V. supra 6a parte inferior para notas. Ben Bathyra sustenta
que, onde o salvamento das escrituras sagradas está em
questão, R. Judá é mais tolerante.
20. Vendo que, em sua opinião, os rabinos concordam com
R. Judah que duas partições e duas estacas tornam o
espaço adequado para transportar.
Shabbath 117b
Em vez disso, disse R. Ashi: Três paredes e uma
estaca, que é um beco fechado; três paredes
sem estaca, isso é um beco aberto. E mesmo de
acordo com R. Eliezer, que sustenta [que]
exigimos duas estacas, isto é, apenas em
relação a alimentos e líquidos, mas para um
Pergaminho da Lei uma estaca é suficiente.
MISHNAH. PODE-SE SALVAR COMIDA PARA TRÊS
REFEIÇÕES, AQUELE QUE SEJA APROPRIADO PARA
HOMEM, PARA HOMEM, QUE SEJA APROPRIADO
PARA ANIMAIS, PARA ANIMAIS.1 COMO ASSIM? SE
UM FOGO ACABAR COM A NOITE DE SÁBADO,2 O
ALIMENTO PARA TRÊS REFEIÇÕES PODE SER SALVO;
[SE] DE MANHÃ, PODE SER SALVO ALIMENTO PARA
DUAS REFEIÇÕES; NA [HORA DE] MINHAH, COMIDA
PARA UMA REFEIÇÃO.3 R. JOSÉ DISSE: A TODOS OS
MOMENTOS PODEMOS ECONOMIZAR ALIMENTOS
PARA TRÊS REFEIÇÕES. 4
GEMARA. Considere: Ele trabalha o que5 naquilo
é [ainda] pode economizar um pão [farinha]
permitido;6 então vamos economizar mais?
- Disse Raba: Já que um homem está
entusiasmado com sua propriedade, se você
permitir que ele [poupe mais], ele pode vir apagar
[o fogo]. Disse Abaye a ele: Então, quanto ao que
foi ensinado: Se o barril [de vinho] de alguém se
quebrar no topo de seu telhado, ele pode trazer
um vaso e colocá-lo embaixo, desde que ele não
traga outro vaso e pegue ( o líquido pingando]7 ou
outro navio e junte-se a ele (para o telhado]8 que
medida preventiva é necessária aí? - Aqui
também é uma medida preventiva para que ele
não leve utensílio pela rua.
[Para voltar ao] texto principal: Se o barril de
alguém está quebrado no topo de seu telhado, ele
pode trazer uma vasilha e colocá-la por baixo, desde
que não traga outra vasilha e pegue (o líquido que
goteja) ou outra vasilha e junte-se a ele [no telhado].
Se acontecer de convidados visitá-lo, ele pode trazer
outra embarcação e pegar
[o líquido gotejando], ou outro recipiente e
junta-o [ao telhado]. Ele não deve pegar [o
líquido] e depois convidar [os convidados],
mas deve primeiro convidar [eles] e depois
pegar [o líquido]; e não se deve fugir da lei
neste assunto.9 No nome de R. Jose, filho de
R. Judah, dizia-se: Podemos fugir [da lei].
Devemos dizer que eles discordam na
[mesma] controvérsia [como aquela] de R.
Eliezer e R. Joshua? Pois foi ensinado: Se um
animal10 e é jovem11 cair em um buraco,12 R.
Eliezer disse: Pode-se içar o primeiro para
abatê-lo, e para o segundo ele toma
providências onde ele está, para que não
morra. R. Josué disse: Alguém pode içar o
primeiro para matá-lo, mas ele não o mata,
então ele pratica uma evasão e arrasta o
13 -
segundo, e mata o que ele deseja!
Como assim? talvez R. Eliezer reine assim só
ali, porque provisões podem ser feitas, mas
não aqui, visto que isso é impossível. E talvez
R. Joshua governe assim apenas porque o
sofrimento de animais mudos está
envolvido; mas não aqui que não há
sofrimento de animais mudos? 14
Nossos rabinos ensinaram: Se ele economizou
pão [feito] de farinha fina, não deve guardar
pão grosso; (se ele economizou] pão grosso, ele
excelente.15 E pode-se salvar no Dia da Expiação
para o sábado,16 mas não no sábado para o Dia
da Expiação,17 e nem é preciso dizer (que não se
deve resgatar comida) no sábado para um
festival, ou no sábado para o sábado seguinte.
Nossos rabinos ensinaram: Se alguém esquece
um pão no forno, e o dia se torna sagrado para18
ele, o alimento para as três refeições pode ser
guardado,19 e ele pode dizer aos outros:
'Venham e economizem para vocês.' E quando
ele remove [o pão], ele não deve removê-lo
com uma mardeh20 mas com uma faca.21 Mas
não é assim, pois a Escola de R. Ishmael
ensinava: Não farás nenhum trabalho:22 o sopro
doshofar e tirar o pão (do forno) são excluídas
como arte, não trabalho?
- Tanto quanto é possível variar (isso]23 nós fazemos
isso.
54
 SHABBOS - 101a-129b
R. Hisda disse: Deve-se sempre fazer
[preparações] cedo24 contra o término do
sábado, pois está dito: E acontecerá no
sexto dia que eles prepararão o que
trouxerem.25 - [ou seja,] imediatamente.
R. Abba disse: No sábado é dever partir o pão
26 sobre dois pães, pois está escrito, duas
vezes mais pão.27 R. Ashi disse: Eu vi que R.
Kahana segurou dois [pães], mas partiu o
pão sobre um, observando, 'eles reuniram'
está escrito,28 R. Zera partiu pão suficiente
para toda a refeição.29 Disse Rabina para R.
Ashi: Mas isso parece ganância? - Já que ele
não faz isso todos os dias, respondeu ele,
mas só agora [o sábado], não parece
ganância, respondeu ele.30 R. Ammi e R. Assi,
quando encontravam o pão de um 'erub,
começavam (sua refeição) com ele,
observando:' Visto que um preceito foi
executado com ele,32 deixe outro preceito ser
proibido porque é manifesto que as vasilhas são
trazidas para guardar o vinho ou o azeite.
9. Ou seja, ele não pode convidar convidados apenas como
um pretexto e, quando o vinho for guardado, eles não o
beberão, afinal, mas apenas os convidados que ainda
não jantaram o beberão.
10. Lit., 'isso'.
11. A referência é a animais que podem ser comidos.
Estes não podem ser abatidos junto com seus
filhotes no mesmo dia. V. Lev. XXII, 28.
12. Em um festival.
13. V. Bez. 37a.
14. Vale ressaltar que salvar os animais do
sofrimento é considerado um motivo mais
forte para profanar o Festival do que salvá-los
da perda pessoal.
15. Não há evasão em dizer que ele prefere o último,
portanto, ainda é uma necessidade do sábado.
16. Isso é permitido, visto que a comida é exigida
imediatamente no início do sábado.
17. Que cai no domingo. Isso é proibido, pois ele
pode obter comida ao término do Jejum.
18. Ou seja, o sábado começou.
31
19. Antes que o pão seja queimado.
20. Uma pá de padeiro; a ferramenta de forno geralmente usada
para remover pão.

executado com ele. ' 21. Para enfatizar que é o sábado.

22. Ex. XX, 10.
COMO ASSIM? SE UM FOGO ACOMPANHAR, etc. 23. Viz., O procedimento usual, para que o sábado não seja
tratado como um dia de semana.
Nossos rabinos ensinaram: Quantas refeições
24. Na sexta-feira.
alguém deve comer no sábado? Três. R. Hidka 25. Ibid. XVI, 5.
disse: Quatro. R. Johanan observou, Ambos 26. Ou seja, para recitar a bênção.
expõem o mesmo versículo: E Moisés disse: 27. Ibid, 22.
Coma isso hoje; porque hoje é sábado do 28. Ibid. Requer-se apenas dois pães antes de si,
'juntando' assim o dobro da porção usual, mas
Senhor; hoje não o encontrareis no campo. R. 33
recita a bênção sobre um pão.
Hidka afirma: Esses três 'dias atuais' são 29. Ou seja, ele cortou tanto pão, recitando a
[contados] à parte da noite;34 ao passo que os bênção sobre ele.
rabinos defendem, Eles incluem [aquele da] 30. Mas é manifestamente em honra do sábado.
noite. Aprendemos, SE UM FOGO ACABARU A 31. Ou seja, eles disseram a bênção sobre isso.
32. Sc. o de 'erub.
NOITE DE SÁBADO,
33. Ibid. 25
34. Cada 'hoje' denota uma refeição, e uma quarta é a
1. Ou seja, três refeições por pessoa e por animal, levando em refeição da sexta-feira à noite.
consideração o que é adequado para o homem e o que é
adequado para o animal.
2. Antes de comer a primeira refeição. Shabbath 118a
3. Em cada caso, o alimento pode ser guardado para tantas
refeições quantas forem necessárias para aquele sábado, PODE-SE SALVAR ALIMENTO PARA TRÊS
4. Sempre que o fogo começar. REFEIÇÕES: certamente é ali que a
5. Lit., 'problemas'.
6. A comida pode ser manuseada no sábado, e ele a
pessoa [ainda] não comeu?1 - Não: é onde
leva para um pátio provido de um 'erub (infra ele [já comeu]. [SE] DE MANHÃ PODE SER
120a), para onde o transporte é permitido em SALVO ALIMENTO PARA DUAS REFEIÇÕES:
qualquer caso. certamente é onde ainda não se comeu?
7. À medida que cai no ar. - Não: [onde] ele comeu. NA [HORA DE]
8. Ou seja, coloque-o próximo ao telhado, de modo que o líquido
possa fluir ao longo do telhado e para dentro do vaso. Estes são
MINHAH, COMIDA PARA UMA REFEIÇÃO:
certamente é onde a pessoa não

55
 SHABBOS - 101a-129b
comido? - Não: [onde] ele comeu. Mas como a
seção final afirma, R. JOSE DISSE: EM TODOS OS
TEMPOS PODEMOS ECONOMIZAR ALIMENTO
PARA TRÊS REFEIÇÕES, segue-se que a primeira
Tanna sustenta [que] três [são obrigatórios].
Portanto, é claro que nossa Mishná não
concorda com R. Hisda.
Agora, quanto ao que aprendemos: Quem tem
comida para duas refeições não deve aceitar
[alívio] do tamhuy: comida para quatorze
refeições, não deve aceitar do kuppah,2 - quem
[é a autoridade para isso], [pois] não são os
rabinos nem R. Hidka? Se forem os rabinos, há
quinze refeições; se R. Hidka, são dezesseis?3 -
Na verdade, são os rabinos, pois dizemos a ele
[o destinatário]: 'O que você pedir para comer
no final do sábado, coma no sábado.4 Diremos
então que concorda [apenas] com os Rabinos e
não com R. Hidka? - Você pode até dizer [que
concorda com] R. Hidka: dizemos a ele: 'O que
você deseja comer na véspera do sábado [antes
do anoitecer], coma no sábado.' E todo o dia da
véspera do sábado [sexta-feira] fazemos com 5
que ele passe em jejum?6 Em vez disso, o autor
disso é R. Akiba, que disse: Trate o teu sábado
como um dia de semana, em vez de ser
dependente dos homens.
7 uma herança ilimitada, pois está escrito:
Agora, quanto ao que aprendemos: 'Um
homem pobre viajando de um lugar para outro
deve receber não menos do que um pão
[avaliado] por pundion quando quatro se'ahs
custam um sela ';8 se ele pernoitar, deve
receber os requisitos para pernoitar; enquanto
se ele passa o sábado lá, ele deve receber
comida para três refeições '9 - devemos dizer
que isto é [de acordo com] os Rabinos [apenas],
não R. Hidka? - Na verdade, pode [concordar
com] R. Hidkah, [sendo as circunstâncias], por
exemplo, onde ele [já] faz uma refeição com
ele, então dizemos a ele: 'Coma o que você tem
com você.' E quando ele partir, ele partirá de
mãos vazias!10 - Fornecemos uma refeição para
acompanhá-lo. 'O que se entende por'
requisitos para passar a noite? ' - Disse R. Papa:
Uma cama e uma almofada.
Nossos rabinos ensinaram: Os pratos em que se
come à noite [sexta-feira à noite] podem ser
lavado para comer neles pela manhã; [os que
são usados] pela manhã podem ser lavados
para comê-los ao meio-dia; [aqueles usados]
ao meio-dia são lavados para comer na
minhah; mas de minhah em diante eles não
podem mais se lavar;11 mas taças, conchas e
frascos, pode-se continuar lavando-os o dia
todo, porque não há tempo determinado
para beber.
R. Simeon b. Pazzi disse em nome de R.
Joshua b. Levi em nome de Bar Kappara:
Aquele que observa [a prática de] três
refeições no sábado é salvo de três males:
as angústias do Messias,12 a retribuição de
Gehinnom13e as guerras de Gog e Magog.14
'As angústias do Messias': 'dia' está escrito
aqui;15 enquanto lá está escrito: Eis que eu
vos enviarei o profeta Elias, antes que
venha o grande e terrível dia do Senhor.16 A
retribuição de Gehinnom ':' dia 'está
escrito aqui; enquanto lá está escrito: Esse
dia é um dia de ira.17 'As guerras de Gog e
Magog': 'dia' está escrito aqui; enquanto lá
está escrito, naquele dia em que Gog virá. 18
R. Johanan disse em nome de R. Jose:
Aquele que se deleita no sábado recebe
Então te deleitarás no Senhor, e te farei
cavalgar sobre as alturas da terra ; e eu
vou te alimentar
1. Provando assim que nossa Mishná discorda de R
Hidka.
2. Tamhuy é o prato de caridade, o alimento coletado dos
contribuintes e distribuído diariamente; kuppah (lit.,
'amontoar', 'amontoar'), a caridade comunitária, da qual
doações semanais eram feitas todas as sextas-feiras para
alimentação. Com duas refeições, uma dá o suficiente para
o dia; com quatorze anos, ele tem o suficiente para a
semana, portanto, não deve aceitar alívio de nenhum dos
dois, respectivamente; v.Pe'ah VIII, 7.
3. Na semana.
4. Pouco antes de seu encerramento.
5. Ou seja, após o anoitecer.
6. É virtualmente um jejum se ele tiver que adiar sua
segunda refeição para a noite.
7. Portanto, se ele tem quatorze refeições, pode comer
duas no sábado em vez de receber caridade. - Esta
frase de R. Akiba é às vezes citada hoje em dia para
mostrar que alguém pode até profanar o sábado ao
invés de descer à caridade. É bastante óbvio que R.
Akiba não tinha tal coisa em
56
 SHABBOS - 101a-129b
mente, mas apenas significava que não se
deveria buscar obter os luxos extras do sábado
por meio da caridade.
8. Um pundion = um duodécimo de um denar= um quadragésimo
oitavo de a sela '. Um pão desse tamanho é suficiente para uma
média de duas refeições.
9. V. Pe'ah ibid.
10. Certamente que não.
11. Visto que eles não são mais necessários para o
sábado.
12. O advento do Messias foi descrito como precedido
por anos de grande angústia.
13. Purgatório.
14. Também um momento de intenso sofrimento.
15. V. supra 117b inferior.
16. Mal. III, 2. (EV IV, 5). Isso é entendido como se
referindo ao advento do Messias.
17. Zeph. I, 15.
18. Ezek. XXXVIII, 18. Visto que 'dia' é mencionado
três vezes em conexão com as refeições do
sábado (supra 117b), sua observância salvará
alguém das experiências amargas desses três
'dias'.
Shabbath 118b
com a herança de Jacó, teu pai, etc. 1
Diferente de Abraão, de quem está escrito:
Levanta-te, anda pela terra no seu
comprimento, etc .;2 nem como Isaque de
quem está escrito, porque a ti e à tua
descendência darei todas estas terras,
etc .;3 mas como Jacó, de quem está escrito,
e tu estenderás para o oeste, e para o
leste, e para o norte e para o sul.4 R.
Nahman b. Isaac disse: Ele está salvo da
servidão da Diáspora: aqui está escrito, e
eu te farei cavalgar sobre os lugares altos
da terra; enquanto lá está escrito, e você
pisará em seus lugares 5
altos.
Rab Judah disse em nome de Rab: Aquele que
se deleita no sábado é concedido aos desejos
de seu coração, pois está dito: Deleita-te
também no Senhor; E ele te concederá os
desejos do teu coração.6 Agora, eu não sei a que
esse 'deleite' se refere; mas quando é dito, e
você deve chamar o sábado um deleite,7 você
deve dizer que se refere ao deleite do sábado.
8 longo de todas as gerações.
Com que alguém mostra seu deleite nisso?
- Rab Judah filho de R. Samuel b. Shilath
disse em nome de Rab: Com um prato de
beterraba, peixes grandes e cabeças de alho. R.
Hiyya b. Ashi disse em nome de Rab: Mesmo uma
bagatela, se for preparada em homenagem ao
sábado, é uma delícia. O que é [a bagatela]? - Disse
R. Papa: Uma torta de haxixe.
R. Hiyya b. Abba disse em nome de R. Johanan:
Aquele que observa o sábado de acordo com
suas leis, mesmo que pratique idolatria como a
geração de Enos,9 está perdoado, pois está dito,
Bendito seja Enos10 que faz isso ... [que guarda o
sábado Mehallelo de profaná-lo]:11 não leia
mehallelo, mas mahul lo [ele está perdoado].
Rab Judá disse em nome de Rab: Tivesse
Israel guardado o primeiro sábado,
nenhuma nação ou língua teria desfrutado
de domínio sobre eles, pois está dito: E
aconteceu que no sétimo dia, alguns do povo
que é seguido por, Então R.
saíram para reunir;
12
veio Amalek. Johanan disse no nome
13
de R. Simeon b. Yohai: Se Israel guardasse dois
sábados de acordo com suas leis, eles seriam
redimidos imediatamente, pois está dito:
Assim diz o Senhor do eunuco que guarda
meus sábados,14 que é seguido por, mesmo eles
eu trarei para a minha montanha sagrada, etc.
15
O R. José disse: Que a minha porção seja daqueles
que comem três refeições no sábado. R. José
[também] disse: Que minha porção seja daqueles
que recitam o Hallel inteiro16 todos os dias. Mas
não é assim, pois um Mestre disse: Aquele que lê
Hallel todos os dias, blasfema e censura [o Nome
Divino]?17 - Referimo-nos aos 'Versos da Canção'.
18
O R. José disse: Que a minha porção seja
daqueles que rezam com o fulgor rubro do sol.
19 R. Hiyya b. Abba disse em nome de R.
Johanan: É virtuoso orar com o brilho vermelho
do sol. R. Zera observou: Que versículo [sugere
isso]? Eles te reverenciarão com [isto é, na hora
do sol [nascer] e antes da lua [brilhar],20 ao
21
Disse também o R. José: Que a minha sorte seja daqueles
que morrem com problemas intestinais,22 pois um Mestre
disse: A maioria dos justos morre de angústia
57
 SHABBOS - 101a-129b
nas entranhas. Disse também R. José: Que a
minha porção seja daqueles que morrem a
caminho do cumprimento de um dever
religioso.23 Disse também R. José: Que minha
sorte seja daqueles que acolhem o sábado em
Tiberíades e o deixam partir em Séforis.24 O R.
José também disse: Que a minha sorte seja
daqueles que sentam [alunos] na Beth
Hamidrash,25 e não daqueles que ordenam que
[eles] se levantem [partam] do Beth Hamidrash
.26 Disse também R. José: Que a minha sorte seja
de quem recebe a caridade, mas não de quem
faz a caridade.27 Disse também R. José: Que
minha sorte seja dos suspeitos enquanto
inocentes.28 R. Papa disse: Eu era suspeito [de
algo]29de que estava livre.
R. José disse: Eu coabitei cinco vezes e plantei
cinco cedros em Israel. Quem são eles?
R. Ishmael filho de R. Jose, R. Eleazar30 filho de
R. Jose, R. Halafta filho de R. Jose, R. Abtilos
filho de R. Jose, e R. Menahem filho de R. Jose.
Mas houve Wardimos? - Wardimos e Menahem
são idênticos, e por que ele foi chamado de
Wardimos? Porque seu rosto era como uma
rosa [werad] Digamos que R. José não cumpriu
os seus deveres conjugais?31 - Melhor dizer, eu
coabitei cinco vezes e repeti. 32
R. José disse: Eu nunca chamei minha mulher de 'minha
esposa' ou meu boi de 'meu boi', mas minha esposa [eu
chamava] de 'minha casa' e meu boi de 'meu campo'.
R. Jose disse: Nunca olhei para o meu membro
circuncidado. Mas não é assim, pois foi
perguntado ao Rabino: Por que você foi chamado
de 'Nosso santo Mestre?' Disse ele a eles: Eu
nunca olhei para a minha membrana?33 - No caso
do Rabino, havia outra coisa em seu crédito, a
saber, ele não inseriu a mão sob o cinto. O R. José
também disse: As traves da minha casa nunca
viram as costuras da minha camisa.34
O R. José também disse: Nunca desconsiderei
as palavras dos meus vizinhos. Sei por mim
mesmo que não sou sacerdote, [ainda] se meus
vizinhos me dissessem para subir ao estrado,35
Eu ascenderia [isso].36 R. José também disse:
Nunca na minha vida disse nada do que me
retratasse.37
R. Nahman disse: Que eu seja recompensado38 para
observar três refeições no sábado. Rab Judah disse:
Posso ser recompensado por observar a devoção nas
orações.39 R. Huna, filho de R. Joshua, disse: Que eu
seja recompensado por nunca andar quatro côvados
com a cabeça descoberta. R. Shesheth disse: 40
Posso
ser recompensado por cumprir o preceito de tefilin.
41 R. Nahman também disse: Que eu seja
recompensado por cumprir o preceito das franjas.
R. Joseph perguntou a R. Joseph filho de
Rabbah: De que é o teu pai mais observador?
De franjas, ele respondeu. Um dia ele estava
subindo uma escada42 quando um fio [de suas
franjas] se rompia, e ele não descia até que
[outro] fosse inserido.
Abaye disse: Que eu seja recompensado por isso,
quando vi que um discípulo havia completado seu
tratado,
1. Isa. LVIII, 14.
2. Gen. XIII, 17,
3. Ibid. XXVI, 3.
4. Ibid. XXVIII, 14.
5. Deut. XXXIII, 29. A ideia subjacente é
provavelmente a mesma do "Princess
Sabbath" de Heine.
6. Ps. XXXVII, 3.
7. Isa. ibid, 13.
8. A ênfase na importância de observar o sábado com
essas refeições e como um dia de deleite foi
concebida de acordo com Weiss (Dor I, 122) para
neutralizar as tendências ascéticas dos essênios.
9. Gen. IV, 26. De acordo com a tradição, a idolatria
começou em seus dias.
10. EV 'o homem'.
11. Isa. LVI, 2.
12. Ex. XVI, 27. Refere-se ao maná, em conexão
com o qual o sábado é mencionado pela
primeira vez explicitamente.
13. Ibid. XVII, 8.
14. Isa. LVI, 4.
15. Ibid. 7
16. Lit. 'louvor' Ps.CXIII-CXVIII que foi inserido no
serviço nos Festivais, Hanukkah e Lua Nova -
nesta última ocasião, bem como a partir do
terceiro dia da Páscoa, caps. CXV, 1-11 e CXVI,
1-11 são omitidos.
17. Porque sua recitação foi instituída apenas para
ocasiões especiais e, ao lê-la todos os dias, ele a
trata como uma mera canção.
18. O nome dado a Ps. CXLV-CL que são designados
aqui como Hallel devido ao termo
58
 SHABBOS - 101a-129b
'elogio' recorrente neles; v. Elbogen,Der
Judische Gottesdienst, p. 83, 2.
19. Rashi Jast .: A hora da manhã e da tarde em
que o sol parece parar ou ficar silencioso, viz.,
Amanhecer e pôr do sol.
20. Ou seja, ao pôr do sol.
21. Ps. LXXII, 5. Cfr. Declaração de R. Johanan em
Ber. 9b no wathikin (R. Zera cita este versículo
lá também, o que torna provável que o mesmo
tempo seja referido aqui e aqui); Elbogen,op.
cit. p. 246.
22. O sofrimento envolvido afeta a expiação
(Rashi).
23. Ou seja, enquanto estiver envolvido na realização de uma
boa ação (Maharsha).
24. Em Tiberíades, que estava situada em um vale, o sábado
começava um pouco mais cedo, enquanto em Séforis, que
ficava em uma montanha, ele terminava um pouco mais
tarde do que em qualquer outro lugar.
25. Rashi: os contínuos que recolhem os alunos.
26. Para encerrar para as refeições.
27. É muito difícil fazê-lo com absoluta
imparcialidade, pois predileções pessoais
podem intervir.
28. Lit., 'e não está nele'.
29. V. Ber. 8b.
30 Var. lec.: Eliezer.
31. Exceto em cinco ocasiões.
32. Cfr. 'Er. 100b.
33. O que mostra que essa modéstia era peculiar a
ele.
34. Ou seja, ele não virou a camisa do avesso quando se
despiu, mas a puxou pela cabeça enquanto estava
sentado na cama, de modo que permaneceu coberto
tanto quanto possível por modéstia.
35. Quando os padres recitam a bênção sacerdotal; v.
Num. VI, 22-27.
36. Embora ele certamente não recitaria a
bênção com os outros sacerdotes, o que é
proibido, mas apenas ficar lá (Maharsha).
37. Rashi se refere a isto] às suas opiniões sobre outras
pessoas: mesmo se desfavoráveis, ele não se retratou
nem mesmo na presença do proprietário, porque ele
não as declarou em primeiro lugar sem estar
perfeitamente seguro de sua verdade.
38. Lit., 'que (isto é, recompensa) venha a mim
39. Não orei mecanicamente. - A mesma frase é
usada em sentido depreciativo e possivelmente
oposto em outro lugar, v. Ber. 55a, BB 164b.
40. Cfr. infra 156b.
41. V. Glos. Rashi: ele nunca andou quatro côvados
sem usar seu tefilin; da mesma forma com
respeito às franjas.
42. Ou escadas.
Shabbath 119a
Fiz um dia festivo para os estudiosos. Raba disse:
Posso ser recompensado por isso quando um
Um discípulo veio perante mim em uma ação judicial,
eu não coloquei minha cabeça no travesseiro antes de
buscar [pontos em] seu favor.1 Mar, filho de R. Ashi,
disse: Não sou apto para julgar uma ação judicial de um
acadêmico. Qual é a razão? Ele é tão querido para mim
quanto eu, e um homem não pode ver [nada] em sua
própria desvantagem.
R. Hanina vestiu-se com um manto e ficou de pé
ao pôr do sol da véspera do sábado [e] exclamou:
'Venha e saiamos para dar as boas-vindas à
rainha no sábado.'2 R. Jannai vestiu suas vestes,
na véspera do sábado e exclamou: 'Venha, ó
noiva, venha, ó noiva!'
Rabbah filho de R. Huna visitou a casa de Rabbah
filho de R. Nahman, [e] foi oferecido três se'ahs
de bolos oleados. - Você sabia que eu estava
vindo? perguntou ele. 'Você é então mais
importante3 para nós do que [o sábado]? '
respondeu ele.
4
R. Abba comprou carne por treze istira
peshita5 de treze açougueiros6 e entregou
a eles [seus servos]7 assim que a porta foi
virada8 e exortou-os: 'Depressa, depressa,
depressa!' 9
R. Abbabu costumava sentar-se em um
banquinho de marfim e abanar o fogo. R. 'Anan
costumava usar um macacão;10 para a Escola de
R. Ishmael ensinou: As roupas em que se
cozinha um prato para seu mestre, não o deixe
derramar11 um copo [de vinho] para seu mestre
neles. O R. Safra queimaria a cabeça [de um
animal]. Raba shibuta salgada.12 R. Huna
acendeu a lâmpada. R. Papa trançou as
mechas. R. Hisda cortou as beterrabas. Rabbah
e R. Joseph cortaram lenha. R. Zera acendeu o
fogo. R. Nahman b. Isaac carregou13 dentro e
fora,14 dizendo, 'Se R. Ammi e R. Assi me
visitassem, eu não levaria para eles?'15 Outros
afirmam: R. Ammi e R. Assi entravam e saíam,
dizendo: 'Se R. Johanan nos visitasse, não o
levaríamos consigo?'
16
José-que-honra-o-sábado teve em sua vitória um
certo gentio que possuía muitas propriedades.
Adivinhadores17 disse-lhe: 'Joseph, que honra os
sábados, consumirá todas as suas propriedades.18
- [Então] ele foi, vendeu todos os seus
59
 SHABBOS - 101a-129b
propriedade, e comprou uma pedra preciosa com
o produto, que colocou em seu turbante. Quando
ele estava cruzando uma ponte, o vento a soprou
e a lançou na água, [e] um peixe a engoliu.
[Posteriormente], ele [o peixe] foi içado e levado
[ao mercado] na véspera do sábado, próximo ao
pôr do sol. 'Quem vai comprar agora?' gritaram
eles. 'Vá e leve-os a José-que-honra-os-sábados',
disseram-lhes, 'como ele está acostumado a
comprar.' Então eles levaram para ele. Ele
comprou, abriu, encontrou a joia nele e vendeu
por treze quartos cheios19 de ouro denários.20 Um
certo homem idoso encontrou-se com ele [e]
disse: 'Aquele que empresta ao sábado,21 o sábado
o recompensa '.
Rabino perguntou a R. Ishmael filho de R. Jose,
Os ricos da Palestina, por que eles merecem
[riqueza]?22 - Porque eles dão dízimos, ele
respondeu, como está escrito, 'Asser te'asser 23
[que significa], dê dízimos [' asser] para que
você se torne rico [dízimo]. Os da Babilônia, 24
com que merecem [isso]? - Porque eles honram
a Torá, respondeu ele. E os de outros países,
por que o merecem? - Porque eles honram o
sábado, respondeu ele. Para R. Hiyya b.
Relacionado com Abba: uma vez fui convidado
de um homem em Laodicéia,25 e uma mesa de
ouro foi trazida diante dele, a qual teve de ser
carregada por dezesseis homens; dezesseis
correntes de prata foram fixadas nele, e
pratos, taças, jarros e frascos foram colocados
nele,26 e sobre ela havia todos os tipos de
comida, iguarias e especiarias. Quando o
colocaram na mesa, recitaram: A terra é do
Senhor e toda a sua plenitude;27 e quando o
retiravam [depois da refeição], recitavam: Os
céus são os céus do Senhor, mas a terra ele deu
aos filhos dos homens.28 Disse-lhe eu: 'Meu
filho! pelo qual tu mereceste isto? ' 'Eu era
açougueiro', respondeu ele, 'e de todo animal
excelente eu costumava dizer:' 'Isto será para o
sábado' '. Disse-lhe eu: 'Feliz és tu por teres
[assim] merecido e louvado seja o Onipresente
que te permitiu desfrutar de [tudo] isto.'
O imperador disse a R. Josué b. Hanania, 'Por
29
que o sabá tem um odor tão perfumado?'
'Temos um certo tempero', respondeu
ele, 'chamou o sábado, que colocamos nele, e
que lhe dá um odor perfumado'. “Dê-nos um
pouco”, pediu ele. 'Para aquele que guarda o
sábado', replicou ele, 'é eficaz; mas para aquele
que não guarda o sábado, não adianta. '
The Resh Galutha 30
perguntou R. Hamnuna:
O que significa o versículo [e você
chamará ...] o santo do Senhor de honroso? 31 -
Isto 32
se refere ao Dia da Expiação, respondeu
ele, no qual não há comida nem bebida, [daí]
a Torá instruída, Honre-o com roupas
[festivas] limpas. E tu deverás honrá-lo:33 Rab
disse: Consertando [isso] mais cedo;34 Samuel
sustentou: Adiando [isso].35 Os filhos da R.
Papa b. Abba perguntou a R. Papa: Nós, por
exemplo, que temos carne e vinho todos os
dias, como vamos marcar uma mudança? Se
você está acostumado a [jantar] cedo, adie,36
se você está acostumado a [jantar] tarde,
peça mais cedo, respondeu ele.
R. Shesheth costumava colocar seus alunos em
um local exposto ao sol no verão e em um local
sombreado no inverno, para que eles surgissem
rapidamente.37 R. Zera
1. Certamente, não com um espírito de parcialidade, mas
porque ele tinha uma opinião tão elevada dos
estudiosos que achava que eles não se envolveriam em
um processo a menos que soubessem o direito de estar
do lado deles (Maharsha).
2. Cfr. Elbogen,op. cit., p. 108
3. Lit., 'melhor'.
4. Nós os preparamos em homenagem ao sábado.
5. Uma istira peshita = meio zuz.
6. Certificar-se de que pelo menos parte dele seria o
melhor obtido. 'Treze' não significa literalmente,
mas apenas denota muitos; cf. P. 586, n.
4
7. Ou paguei a eles.
8. Lit., pelo pivô da porta '.'
9. Tudo em homenagem ao sábado.
10. Enquanto cozinhava, etc.
11. Lit., misture '.
12. Uma espécie de peixe, provavelmente tainha.
13. Lit., 'transportado'.
14. O que fosse necessário para o sábado.
15. Por exemplo, coloque um assento para eles.
16. O ponto de todas essas declarações é que os rabinos
não consideravam abaixo de sua dignidade se
envolver em trabalho braçal em honra do sábado.
17. Lit., 'Caldeus'.
18. Eventualmente, passará para sua posse.
60
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SHABBOS - 101a-129b
19. R. Tam traduz: vasos.
20. Isso, é claro, é um exagero e simplesmente implica muito
dinheiro, 'treze' sendo freqüentemente usado
figurativamente nesse sentido, cf. supra p. 585, n. 6;
Hul. 95b (Rashi).
21. Ou seja, gasta dinheiro em sua homenagem.
22. O verbo denota obter por mérito.
23. EV 'Certamente darás o dízimo', Deut. XIV, 22.
24. Um jogo de palavras.
25. Várias cidades têm esse nome.
26. Kebu'oth denota que eles foram presos a ela -
provavelmente por correntes.
27. Ps. XXIV, 1.
28. Ps. CXV, 16.
29. O imperador referido é Adriano, seu
contemporâneo, com quem teve muitas
relações; cf. Gen. Rab. X, 3; Hul. 59b, 60a;
Ber. 56a.
30. VP 217, n. 7
31. Isa. LVIII, 13.
32. 'O Santo do Senhor'.
33. Ibid. Com referência ao sábado.
34. Alguém honra o sábado jantando mais cedo do
que o normal.
35. Mais tarde, quando se come então com melhor
apetite - esta opinião se recomendaria
naturalmente a Samuel por motivos médicos.
36. Rashi: com referência à refeição do meio-dia.
37. Isso foi no sábado. Ele próprio era cego e
não queria que ficassem muito tempo no
Beth Hamidrash.
Shabbath 119b
costumava procurar pares de 1 e dizer para
estudiosos, 'Eu imploro, não o profane.'2
Estado de Raba e outros, R. Joshua b. Levi
disse: Mesmo que um indivíduo ore na
véspera do sábado, ele deve recitar, E [o
céu e a terra] foram acabados [etc.];
3
pois R.
Hamnuna disse: Aquele que ora na véspera
do sábado e recita 'e [o céu e a terra]
foram consumados,' as Escrituras o tratam
como se ele tivesse se tornado um parceiro
do Santo, bendito seja Ele , na Criação, pois
é dito, Wa-yekullu [e eles foram
terminados]; leia não wa-yekullu, mas wa-
yekallu [e eles terminaram].4 R. Eleazar
disse: Como sabemos que a fala é como a
ação? Porque está dito: Pela palavra do
Senhor foram feitos os céus.5 R. Hisda disse
em nome de Mar 'Ukba: Aquele que ora na
véspera do sábado e recita e [o céu e a
terra] acabou, os dois ministrando
os anjos que acompanham o homem colocam as
mãos sobre sua cabeça e dizem a ele: Tua iniqüidade
6
é tirada e teu pecado, purificado.
Foi ensinado, R. Jose filho de R. Judah disse:
Dois anjos ministradores acompanham o
homem na véspera do sábado da sinagoga até
a casa dele, um um [anjo] bom e outro um
[anjo] mau. E quando ele chega em casa e
encontra a lâmpada acesa, a mesa posta e o
sofá [cama] coberto com uma colcha, o anjo
bom exclama: 'Que seja assim mesmo em
outro sábado [também]', e o anjo mau
responde de má vontade 'um homem'. Mas se
não,7 o anjo mau exclama: 'Que seja assim
mesmo em outro sábado [ferramenta', e o anjo
bom, de má vontade, responde, 'amém'.
R. Eleazar disse: Deve-se sempre pôr a mesa
na véspera do sábado, mesmo que precise
apenas do tamanho de uma azeitona.
Enquanto R. Hanina disse: Deve-se sempre
colocar sua mesa no término do sábado,
mesmo que ele apenas requeira uma
azeitona.8 Água quente após o término do
Shabat é calmante; fresco. o pão [quente]
após o término do sábado é calmante.9
Uma criança de três anos10 bezerro costumava
ser preparado para R. Abbahu no final do
sábado, do qual ele comia um rim. Quando seu
filho Abimi cresceu, ele lhe disse: Por que você
desperdiçaria tanto? deixe-nos deixar um rim
na véspera do sábado. Então ele o deixou e um
leão veio e o devorou. 11
R. Joshua b. Levi disse: Aquele que responde:
'Amém, que Seu grande Nome seja bendito', com
todas as suas forças, sua sentença decretada12 é
rasgado, como está dito, Quando a retribuição foi
anulada em 13
Israel, Para que o povo se ofereceu
de boa vontade, Bendito seja o Senhor.14 por que
quando a retribuição foi anulada '? Porque eles
abençoaram o Senhor. R. Hiyya b. Abba disse em
nome de R. Johanan: Mesmo que ele tenha uma
mancha de idolatria, ele está perdoado: está
escrito aqui, 'quando a retribuição foi anulada
[bifroa' pera'oth] '; enquanto em outro lugar está
escrito: E Moisés viu que o povo estava solto
[parua ']; pois Aaron os havia soltado.
15
61
 SHABBOS - 101a-129b
Resh Lakish disse: Aquele que responde
'Amém' com todas as suas forças, tem as
portas do Paraíso abertas para ele, como
está escrito: Abri as portas, para que a nação
justa que guarda a verdade [shomer
emunim]
16
possa entrar: leia não 'shomer
emunim', mas 'she'omrim amen' [que diga,
amém]. O que 'amém' significa? - Disse R.
Hanina: Deus,17Rei fiel.
Rab Judá, filho de R. Samuel, disse em
nome de Rab: Um [início de] fogo ocorre
apenas em um lugar onde há profanação
do sábado, pois está dito: Mas se não me
der ouvidos para santificar o dia de sábado
e para não carregar um fardo ... então
acenderei um fogo nas suas portas, e ele
devorará os palácios de Jerusalém, e não
se apagará.18 O que significa 'e não será
apagado'? - Disse R. Nahman b. Isaac: No
momento em que ninguém está disponível
para apagá-lo.
Abaye disse: Jerusalém foi destruída apenas
porque o sábado foi profanado nela, como está
dito, e eles esconderam seus olhos dos Meus
sábados, por isso estou profanado entre eles.
19
R. Abbahu disse: Jerusalém foi destruída
apenas porque a leitura do shema 'a 20
manhã e a tarde foram negligenciadas
[nisso], pois está dito: Ai dos que se
levantam pela manhã para seguirem a
bebida forte [etc.]; e está escrito: E a harpa
e o alaúde, o tamboril e a flauta, e o vinho
estão nas suas festas; mas não se
importam com a obra do Senhor; e está
escrito: Por isso o meu povo foi para o
cativeiro, por falta de21 conhecimento.
R. Hamnuna disse: Jerusalém foi destruída
apenas porque eles negligenciaram [a educação
das] crianças em idade escolar; pois está dito,
derrame-o [sc. A ira de Deus] por causa das
crianças na rua:22 por que derramar? Porque a
criança está na
23
rua.
'Ulla disse: Jerusalém foi destruída apenas porque
eles [seus habitantes] não se envergonhavam uns
dos outros, pois está escrito: Foram
elas envergonhada quando elas empenhado
abominação? não, eles não ficaram
envergonhados [... portanto, eles cairão].
24
R. Isaac disse: Jerusalém só foi destruída
porque o pequeno e o grande se igualaram,
pois está dito: E assim será, como o povo
como o sacerdote; que é seguido por, A terra
será totalmente esvaziada. 25 25
R. Amram filho de R. Simeon b. Abba disse em
R. Simeon b. O nome de Abba no nome de R.
Hanina: Jerusalém foi destruída apenas porque
eles não se repreenderam: pois está dito: Seus
príncipes tornaram-se como cervos que não
encontram pasto:26 Assim como o cervo, a cabeça
de um está ao lado da cauda do outro, assim os
israelitas daquela geração esconderam o rosto na
27
terra e não se repreenderam.
Rab Judá disse: Jerusalém foi destruída apenas
porque os estudiosos foram desprezados nela:
pois é dito, mas eles zombaram dos mensageiros
de Deus, e desprezaram suas palavras e
zombaram de seus profetas, até que a ira do
Senhor se levantou contra seu povo, até não
havia remédio.
28
O que significa "até que não
houvesse remédio" íntimo? Disse Rab Judah em
nome de Rab: Aquele que despreza um erudito
não tem remédio para suas feridas.
Rab Judah disse em nome de Rab: O que se
entende por. Não toques no meu ungido e não
faças mal aos meus profetas?29 Não toque meu
ungido 'refere-se a crianças em idade escolar;30 'e
não façam mal aos meus profetas', aos discípulos
dos Sábios. Resh Lakish disse em nome de R.
Judah, o Príncipe:31 O mundo perdura apenas por
causa da respiração das crianças em idade
escolar. Disse R. Papa para Abaye, E o meu e o
seu? A respiração na qual há pecado não é como a
respiração na qual não há pecado, respondeu ele.
Resh Lakish também disse em nome de R. Judah,
o Príncipe: As crianças em idade escolar não
podem ser levadas a negligenciar [seus estudos],
mesmo para a construção do Templo. Resh Lakish
também disse a R. Judah, o Príncipe: Tenho esta
tradição de meus pais - outros afirmam, de seus
pais: toda cidade em que não houver crianças em
idade escolar será destruída. Rabina disse: Ela
ficará desolada. 32
62
 SHABBOS - 101a-129b
Raba disse: Jerusalém foi destruída apenas
porque homens de fé33 cessou nele; porque está
dito: Correi de um lado para o outro nas ruas
de Jerusalém, e vede agora, e sabei, e buscai
nas suas praças se podeis achar um homem, se
há alguém que faça justiça, que busca
fidelidade; e eu vou perdoá-la. Mas isso não é 34
assim? Pois R. Kattina disse: Mesmo na época
da queda de Jerusalém, os homens de fé não
cessaram, pois está dito: Quando um homem
se apoderar de seu irmão na casa de seu pai,
dizendo: Tu tens roupas, sê tu nosso
governante:35 [isto significa] coisas com as quais
os homens se cobrem como [com] um vestido36
estão nas tuas mãos. E deixe este tropeço37
esteja sob tua mão: 38
1. Envolvido em discussões haláchicas.
2. O sábado, por negligenciar suas delícias e bom
ânimo.
3. Gen. II, 1.
4. 'Eles' se referindo a Deus e àquele que louva a
Deus pela Criação.
5. Ps. XXXIII, 6.
6. Isa. VI, 7.
7. Se tudo estiver em desordem e sombrio.
8. Isso também honra o sábado, assim como um
visitante real não pode partir sem um séquito
que o acompanhe.
9. Isso não seria difícil de obter, pois o pão é cozido
muito rapidamente no Oriente.
10. Ou, um terço crescido; ou, terceiro nascido.
11. O bezerro que teria sido morto.
12. Se o céu decretou o mal para ele.
13. Sic. EV: 'Por isso os líderes assumiram a liderança'.
14. Julg. V, 2.
15. Ex. XXXII, 25; a referência é à adoração idólatra
do Bezerro de Ouro.
16. Isa. XXVI, 2.
17. Interpretando-o como uma abreviatura: el melek
ne'eman.
18. Jer. XVII, 27.
19. Ezek. XXII, 26. O nome de Deus é profano quando a cidade
sagrada está em ruínas.
20. V. Glos.
21. Isa. V. 11-13.
22. Jer. VI, 11.
23. Em vez de ter escolas fornecidas para ele.
24. Ibid. 15
25. Isa. XXIV, 2f. 'Gente' é entendido como
sinônimo de massas humildes; 'padre'
simboliza o grande.
26. Lam. I, 6.
27. Uma metáfora para fechar deliberadamente os olhos ao
mal.
28. II Chron. XXXVI, 16.
29. I Chron. XVI, 22.
30. Quem era costume ungir com óleo, cf.supra
10b.
31. Nesi'ah, Judah II.
32. Isso é mais completo do que o anterior.
33. Ou seja, homens totalmente verdadeiros e confiáveis.
34. Jer. V, 1.
35. Ou, juiz, Isa. III, 6.
36. Rashi: quando questionados ao aprender eles se
escondem, fingindo não ouvir, porque não
sabem responder.
37. EV 'ruína'.
38. Ibid.
Shabbath 120a
coisas das quais as pessoas não têma não ser que 1
certeza, elas [primeiro] tropeçam nelas2
estão em tuas mãos; [portanto] sê o nosso
juiz. Naquele dia [yissa] ele levantará [sua
voz] dizendo: Eu não serei um curador:3
'yissa' denota nada além de juramento, e
assim se diz: Não tomarás [tissa] o nome
do Senhor [teu Deus em vão].4 Não serei
um empecilho [hobesh]: não serei daqueles
que se fecham [hobeshe] no Beth
Hamidrash. E em minha casa nem com pão
nem roupa: não possuo mikra,5 mishná ou
gemara6 - Como se segue: talvez aí seja
diferente, pois se ele lhes dissesse:
'Estudei-os' [as razões da Lei], teriam
respondido: 'Diz-nos então [deles]'? - Então
deixe-o dizer que aprendeu e esqueceu:
por que [afirmar], 'Eu não serei um
fichário' afinal?7 - Não há dificuldade: aqui
está em conexão com a aprendizagem;8 lá
em conexão com assuntos mundanos.
MISHNAH. PODE-SE SALVAR UMA CESTA
CHEIA DE AMORES, MESMO QUE
CONTENHA [SUFICIENTE PARA] CEM
REFEIÇÕES E UM BOLO REDONDO DE 9
FIGOS PRENSADOS E UM BARRIL DE
VINHO, E ELE [O PROPRIETÁRIO] PODE
DIZER AOS OUTROS: 'VEM E SALVAR PARA
VOCÊ MESMO '; E SE SÃO SÁBIOS, FAZEM
UM PENSAMENTO COM ELE DEPOIS DO 10
SÁBADO. ONDE PODEM SER SALVOS? EM
UM PÁTIO FORNECIDO COM UM 'ERUB.
BEN BATHYRA DISSE: MESMO EM UM
PÁTIO SEM FORNECIDO COM UM 'ERUB. E
PARA ISSO ELE PODE REALIZAR TUDO. OS
UTENSÍLIOS [ELE REQUER] PARA
63
 SHABBOS - 101a-129b
SEU USO; 11 E ELE COLOCA EM TUDO O QUE ELE
PODE COLOCAR-SE E ENVOLVER-SE EM
TUDO ONDE PODE SE ENVOLVER; JOSE12 R.
DISSE: [APENAS] DEZOITO VESTUÁRIO.
ENTÃO ELE PODE
13
COLOCAR [VESTUÁRIO]
AFRESH14 E REALIZE-OS E DIGA AOS
OUTROS: 'VENHA E SALVAR COMIGO.'
15
GEMARA. Mas ele [o Tanna] ensina na
primeira cláusula,16 três refeições, mas não
mais? - Disse R. Huna, Não há dificuldade:
aqui significa que ele vem salvar [a cesta
inteira simultaneamente]; lá vem ele para
recolher [comida]: se vem para salvar, pode
salvar a todos;17 se vier para coletar, pode
coletar apenas para três refeições. R. Abba b.
Zabda disse em nome de R. Idi: Ambos são
onde se vem para coletar, mas não há
dificuldade: aqui é no mesmo pátio;18 lá está
em outro pátio.
R. Huna, filho de R. Josué, perguntou: E se
alguém espalha suas vestes, coleta e
coloca [nelas], coleta e coloca [nelas]?19 É
como quem vem para salvar ou como 20
quem vem para cobrar? - [Venha e ouça]: Já
que Raba disse,
21
R. Shizbi enganou R. Hisda
ensinando: 'Desde que ele não encontre
um recipiente que contenha mais de três
refeições', segue-se que é como aquele que
vem para salvar, e é permitido.22 R. Nahman
b. Isaac observou a Raba: Por que isso é
um erro? - Ele respondeu: Porque está dito,
'desde que ele não traga outra vasilha e
pegue [o líquido que goteja] ou outra
vasilha e junte-a [ao teto]': [assim]
somente outra vasilha não pode [ser
trazida] , mas ele pode economizar tanto
quanto desejar no mesmo vaso.
E UM BOLO REDONDO DE FIGOS PRESSIONADOS, etc.
O que temos que fazer com um ajuste de contas?
Certamente eles adquirem de hefker?23 - Disse
R. Hisda: Eles falaram aqui de conduta piedosa.24
Os homens piedosos receberão o pagamento pelo
sábado? objetou Raba.25 Em vez disso, disse Raba:
Referimo-nos aqui a uma pessoa temente a Deus,
que não deseja se beneficiar dos outros, mas não
está disposta a se preocupar por nada,26 e este é o
seu significado: E SE SÃO SÁBIOS, que
eles sabem que, em tal caso, não é o
pagamento pelo sábado,27 ELES FAZEM
UM PENSAMENTO COM ELE APÓS O
SÁBADO.
ONDE PODEM SER SALVOS, etc. Por que ele
declara aqui [SALVAR] PARA VOCÊS MESMOS,
enquanto lá ele afirma, RESGATE COMIGO? -
Eu vou te dizer: em relação à comida, ele
afirma. PARA VOCÊ MESMO, porque a comida
para três refeições só é adequada para ele;
mas em relação às vestimentas, ele declara:
RESGATE COMIGO, porque elas são
adequadas para ele o dia todo. 28
Nossos rabinos ensinaram: Pode vestir,
agüentar e descolar, depois vestir, agitar e
descolar, mesmo o dia todo: assim pensa R.
Meir. R. José disse: [Só] dezoito peças de
roupa. E estas são as dezoito vestimentas:
uma capa, túnica, cinto oco,30 túnica29
de linho
[sem mangas], camisa, boné de feltro,
avental, um par31 de calças, um par de
sapatos, um par de meias, um par de calças,
o cinto em volta dos lombos, o chapéu na
cabeça e o lenço no pescoço.
32
MISHNAH. R. SIMEON B. NANNOS DISSE:
SE PODE ESPALHAR PELE DE CABRA33
SOBRE UMA CAIXA, PEITO OU TRONCO34
QUE PROVOU FOGO, PORQUE Canta;35 E
PODE-SE FAZER UMA BARREIRA COM
TODOS OS NAVIOS, MESMO CHEIOS [DE
ÁGUA] OU VAZIOS, PARA QUE O FOGO
NÃO DEVE AVANÇAR. R. JOSÉ PROIBE NO
CASO DE NAVIOS TERRESTRES NOVOS
CHEIOS DE ÁGUA, PORQUE NÃO PODEM
SUPORTAR O CALOR, VÃO ESTOJAR E
EXTINGIR O FOGO. 36
GEMARA. Rab Judah disse em nome de Rab:
Se uma vestimenta pega fogo de um lado,
água pode ser derramada sobre ela do outro
lado, e se for [assim] extinta, está apagada.
Uma objeção é levantada: Se uma
vestimenta pega fogo de um lado, pode-se
tirá-la e se cobrir com ela, e se estiver
apagada, se apagada; e da mesma forma, se
um Pergaminho da Lei pegar fogo, pode-se
estendê-lo e lê-lo, e se estiver apagado, está
apagado? 37
64
 SHABBOS - 101a-129b
1. Lit .: 'não os sustentem'.
2. Eles devem primeiro cometer erros antes de
chegarem à certeza.
3. Ou, um fichário.
4. Ex. XX, 7. Esta é uma injunção contra falsos
juramentos.
5. Conhecimento das Escrituras.
6. Gemara, que freqüentemente era substituída pelos
censores pelo Talmud, é geralmente entendida
como significando a discussão sobre a Mishná; v.
entretanto Kaplan, Redaction of the Talmud pp.
195-7, onde ele afirma que Gemara não significa
discussões, mas as decisões finais decorrentes das
discussões. - Voltando ao nosso texto, vemos que
havia 'fiéis', isto é, homens verdadeiros em
Jerusalém que confessaram sua ignorância e
recusaram o cargo por causa disso.
7. Isso prova que ele estava animado por um desejo pela
verdade e, portanto, contradiz Raba.
8. Nesse aspecto, eles foram verdadeiros.
9. Embora seja muito grande.
10. Eles podem exigir pagamento por seu trabalho.
11. Naquele dia, por exemplo, pratos, copos, etc.
12. E assim os salva do fogo.
13. Quais são normalmente usados; v. Gemarainfra.
14. Tendo decolado o primeiro; esta é a primeira
visão de Tanna, não de R. Jose.
15. Da mesma maneira.
16. Sc. a Mishnásupra 117b.
17. Na cesta, não importa o quanto ela contenha.
18. Sc. o da casa que está em chamas.
19. Mais de três refeições.
20. O todo simultaneamente, pois tudo deve ser
realizado em conjunto.
21. V.
22. Pois Raba evidentemente afirma que alguém pode trazer
um navio e coletar mais do que por três refeições - a
referência é a Baraitha supra 117b: 'se o barril de
alguém estourar no topo de seu telhado', etc.
23. V. Glos. Vendo que ele lhes diz para guardar para si
mesmos, é deles completamente.
24. Um homem piedoso não aproveitará o fogo para guardar
o alimento para si mesmo.
25. Certamente não.
26 Hasiduth (piedade), entretanto, é um estágio mais elevado do que
o temor a Deus.
27. Uma vez que é realmente hefker e eles não
estipulam o pagamento antecipado.
28. Ele pode querer mudar muitas vezes durante o dia, de modo
que precise de tudo para si mesmo.
29. Jast .: um vestido fácil de usar em casa e,
sob o manto, na rua, mas em que não
convinha aparecer em público.
30. Uma bolsa de dinheiro.
31. Lit., 'dois'.
32. Algumas dessas traduções são apenas
aproximadas: boné e chapéu de feltro, bem
como 'calça' e 'calça' eram obviamente
roupas usadas na época.
33. Rashi: que é úmido.
34. Lit., 'torre'. - São três tipos de caixas ou
baús.
35. Mas não queima e ao mesmo tempo protege
as caixas.
36. Que é proibido como trabalho principal, v. supra
73a.
37. Em cada caso, provavelmente o movimento o
extingue se a chama for muito pequena. Mas o
Tanna não permite água.
Shabbath 120b
- Ele governa como R. Simeon b. Nannos.1
No entanto, talvez R. Simeon b. Nanos
disse [meramente], PORQUE ELE Canta:
mas ele decidiu [assim] a extinção
indireta?2 - Porém, como ensina a
cláusula final, R. JOSÉ PROIBE NO CASO
DE NOVOS NAVIOS TERRESTRES CHEIOS
DE ÁGUA, PORQUE NÃO PODEM
SUPORTAR O CALOR QUE IRÃO EXTINGIR
E EXTINGIR O FOGO, segue-se que a
primeira Tanna o permite.
Nossos rabinos ensinaram: Se uma lamparina está
em uma tábua, pode-se sacudir [virar] a tábua e ela
[a lamparina] cair, e se estiver apagada, apaga-se. A
Escola de R. Jannai disse: Eles aprendiam isso apenas
se alguém esquecesse [lá]; mas se ele colocou [lá], [o
quadro] tornou-se um suporte para um artigo
UMA
proibido. Tanna ensinou: Se uma lâmpada está atrás 3
de uma porta, pode-se abri-la e fechá-la
naturalmente, e se ela estiver apagada4 está extinto.
Rab amaldiçoou isso [decisão]. Disse Rabina a R. Aha
o filho de Raba - outros dizem, R. Aha o filho de Raba
a R. Ashi - por que Rab amaldiçoou isso? Devemos
dizer porque Rab concorda com R. Judah,5 enquanto
a Tanna ensina como R. Simeon? Porque Rab
concorda com R. Judah, se alguém ensina como R.
Simeon, ele o amaldiçoará!
- Aqui, ele respondeu, até mesmo R. Simeon
concorda, pois Abaye e Raba disseram: R. Simeon
concorda em um caso de 'corte sua cabeça e não o
deixe morrer.' 6
Rab Judah disse: Alguém pode abrir uma porta
em frente ao fogo no sábado. Abaye 7
amaldiçoou isso. Quais são as circunstâncias?
Se há vento normal [soprando], qual é a razão
daquele que proíbe?8 - Se houver vento
anormal, qual o motivo do
65
 SHABBOS - 101a-129b
aquele que permite? 9 - Na verdade, se refere a um
vento normal: um Mestre segura, proibimos
preventivamente;10 enquanto o outro Mestre
mantém, Não proibimos preventivamente.
PODE-SE FAZER UMA BARREIRA, etc. Digamos
que os Rabinos seguram, Extinção indireta11 é
permitido, enquanto R. Jose sustenta que é
proibido? Mas nós os conhecemos [para
manter] o contrário. Pois foi ensinado: Pode-se
fazer uma barreira de vasilhas vazias e de
vasilhas cheias que não são suscetíveis de
romper; vasos de metal. R. Jose disse: Os vasos
de Kefar Shihin e Kefar Hananiah12 também não
é provável que estourem!13 E se você responder,
reverta nossa Mishná enquanto R. Jose da
Baraitha discute a opinião dos Rabinos; [pode14
ser perguntado], mas você pode revertê-los?
Certamente Rabbah b. Tahlifa disse em nome
de Rab: 'Qual Tanna afirma que a extinção
indireta é proibida? R. Jose '! Portanto, na
verdade não se deve inverter, todo o Baraitha
sendo [a vista] do R. José, mas há uma lacuna, e
assim foi ensinado: Pode-se fazer uma barreira
com vasilhas vazias e com vasilhas cheias que
não são com probabilidade de rompimento, e
estes são os vasos que provavelmente não
rompem: vasos de metal, e os vasos de Kefar
Shihin e Kefar Hananiah também não são
susceptíveis de estourar. Para R. Jose afirma:
Os vasos de Kefar Shihin e Kefar Hananiah
também não são susceptíveis de explodir.
Agora, os rabinos são contraditórios e R. José é
contraditório. Pois foi ensinado: Se alguém tem
o Nome [Divino] escrito em sua pele, não deve
se banhar, nem ungir [a si mesmo], nem
permanecer em lugar impuro. Se ele deve
realizar uma tebillah obrigatória, ele deve
enrolar uma cana15 sobre isso e desça e execute
tebillah. R. José disse: Ele pode descer a
qualquer momento e realizar a tebillah da
maneira comum, desde que não a esfregue? -
Aí é diferente,
16
porque as Escrituras dizem: E
destruireis o seu nome fora daquele lugar. Não
fareis assim para o Senhor vosso Deus: apenas
a ação [direta] é proibida, mas17a ação indireta é
permitida. Em caso afirmativo, aqui também
está escrito, não farás nenhum trabalho:18
apenas ação [direta]
é proibido, mas a ação indireta é permitida?
- Uma vez que um homem está entusiasmado
com sua propriedade, se você permitir [ação
indireta], ele pode vir a extingui-la. Nesse caso, os
rabinos se contradizem: se lá, embora um homem
esteja entusiasmado com sua propriedade, isso é
permitido, quanto mais aqui? - Ora, isso é lógico:19
esta palheta, o que quer dizer? Se for enrolado
com força, é uma interposição;20 [enquanto] se
não for enrolado com força, a água entra. ([Você
fala de] 'uma interposição' que segue da tinta?21 -
A referência é a úmido [tinta para o que foi
ensinado: Sangue, tinta, mel e leite, se seco [na
pele] constituem uma interposição; se úmidos,
eles não constituem uma interposição.) No
entanto, ainda há a dificuldade?22 - Em vez disse
Raba b. Shila, esta é a razão dos Rabinos: porque
eles seguram, não se deve ficar nu na presença
do Nome Divino. Daí se segue que R. José
sustenta que alguém pode ficar nu na presença
do Nome Divino?23 - Ele coloca a mão sobre ele.
Então, de acordo com os rabinos também, deixe-o
colocar a mão sobre ele? Ele pode esquecer e
removê-lo. Então, segundo o R. José também, ele
pode esquecer e tirar? - Em vez disso [responda
assim]. Se houver uma palheta disponível, é isso
mesmo.24 A discussão é sobre ir em busca de uma
palheta:25 os rabinos seguram,
1. Assim como o fogo pode ser interrompido por uma pele de cabra,
também pode ser interrompido pela água, desde que não seja
derramado diretamente sobre a chama.
2. Como água.
3. Sc. a lâmpada, que não pode ser manuseada no
sábado, e então o mesmo se aplica à diretoria;
cf.supra 117a e nota al
4. Pelo projeto.
5. Que mesmo uma ação não intencional é proibida.
6. V. p. 357, n. 8
7. Medurah é um fogo para aquecimento, por exemplo, na
lareira, e a porta é aberta para que a corrente de ar a
abane.
8. Geralmente é insuficiente para abaná-lo em chamas,
portanto, não é um caso de 'cortar sua cabeça', etc.
9. Certamente o fará queimar.
10. Porque, se isso for permitido, pensará que a
porta pode ser aberta mesmo que sopre um
vento anormal.
11. Lit., 'uma causa de extinção'.
12. Kefar significa uma vila ou cidade rural. O primeiro
provavelmente estava perto de Shihin, nas vizinhanças
de Séforis; a última era uma cidade da Galiléia.
Os vasos de barro feitos lá eram à prova de fogo.
66
 SHABBOS - 101a-129b
13. Isso mostra que ele também permite apenas isso.
A Baraitha, portanto, não é realmente o reverso
da Mishná, mas de modo geral vemos que R. Jose
é mais tolerante na primeira, enquanto na
Mishná ele é mais rigoroso (Tosaf.).
14. Assim, o próprio R. Jose sustenta que, mesmo se houver
probabilidade de estourar, são permitidos, mas ele
argumenta que mesmo na visão mais rigorosa dos
rabinos os vasos de Kefar Shihin, etc. também deveriam
ser permitidos.
15. Como assumido no momento, a fim de evitar a
exclusão do Nome.
16. Intencionalmente com as mãos. - Assim os rabinos
proíbem até mesmo uma ação indireta, enquanto R.
José proíbe apenas uma ação direta.
17. Deut. XII, 3f.
18. Ex. XX, 9.
19. Que a necessidade de uma cana de acordo com os Rabinos é para
prevenir o apagamento.
20. Entre a água e a carne, o que invalida a
tebila.
21. Com o qual o nome está escrito. Isso interrompe o fio
da argumentação: se você se opõe à palheta porque
é uma interposição, o que dizer da própria tinta?
22. Sobre o junco. Por que os rabinos insistem em uma
cana? - Esta dificuldade é levantada para mostrar
que a visão dos Rabinos nada tem a ver com a
questão de se a ação indireta é permitida ou não.
23. Certamente não,
24. Todos concordam que deve ser usado - até
R. José, a razão é que não se pode ficar nu
na presença do Nome.
25. Ou seja, se alguém deve adiar a tebillah até que
ele a obtenha.
Shabbath 121a
1
A tebillah em seu [devido] tempo não é obrigatória, por
isso [a] buscamos; enquanto R. Jose sustenta, Tebillah
em seu [tempo de duelo é obrigatório, portanto, não o
buscamos].
Agora, então R. Jose sustenta, Tebillah em seu
[devido] tempo é obrigatório? Certamente foi
ensinado: Azab e um zabah, um leproso e uma
leprosa, aquele que coabita com um niddah, e2
aquele que está contaminado através de um
cadáver, [executa] sua tebillah de dia.3 UMA
niddahe a mulher em reclusão [realiza] sua
tebillah à noite.4 Um ba'al keri5 deve prosseguir
com tebillah a qualquer hora do dia.6 R. Jose
disse: [Se o acidente aconteceu] da minhah e
além ele não precisa7 realizar tebillah. 8
- [O autor de] esse é o R. José filho da R.
Judá que sustentou: [Uma] tebillah no final é
suficiente para ela. 9
MISHNAH. SE UM GENTIL VEM PARA
EXTINGIR, NÃO LHE DISSE: 'EXTINGUE'
OU 'NÃO EXTINGUE', POIS SEU DESCANSO
NÃO É NOSSA OBRIGAÇÃO.10 MAS SE UM
MENOR VEM EXTINGIR, NÃO DEVEMOS
PERMITI-LO, POIS SEU DESCANSO É 11
NOSSA OBRIGAÇÃO.
GEMARA. R. Ammi disse: No caso de uma
conflagração, eles [os rabinos] permitiram
que alguém anunciasse: 'Quem o extinguir
não perderá [por isso].' Digamos que isto o
apóia: SE UM GENTIL VEM PARA EXTINGIR,
NÃO LHE DIZEMOS, EXTINGUE OU NÃO
EXTINGUE, PORQUE SEU DESCANSO NÃO É
NOSSA OBRIGAÇÃO: assim nós
[meramente] não podemos dizer-lhe:
Extingue [isto ], 'mas podemos dizer:'
Quem o extinguir não perderá [por isso]. '
Em seguida, considere a segunda cláusula:
NÃO LHE DIZEMOS ... NÃO EXTINGUE, mas
também não podemos dizer a ele: 'Quem
[o] extinguir não perderá [por isso]?'12 Em
vez disso, nenhuma dedução pode ser feita
a partir disso. 13
Nossos rabinos ensinaram: Certa vez,
aconteceu um incêndio no pátio de Joseph
b. Simai em Shihin, e os homens da
guarnição em Séforis14 veio para extingui-
lo, porque ele era um mordomo do rei.15
Mas ele não os permitiu, em homenagem
ao sábado, e um milagre aconteceu em seu
nome, a chuva desceu e [a extinguiu]. À
noite ele enviou doissela ' para cada um
deles, e cinqüenta para seu capitão. Mas
quando os sábios ouviram falar disso, eles
disseram: Ele não precisava disso, pois
aprendemos: SE UM GENTIL VEM PARA
EXTINGIR, NÃO LHE DIZEMOS, 'EXTINGUE'
OU 'NÃO EXTINGUE'.
MAS SE A MENOR VEM PARA
EXTINGUE, NÃO O PERMITIMOS, PORQUE
SEU DESCANSO É NOSSA OBRIGAÇÃO.
Você pode inferir disso [que] se um
menor comer nebeloth,16 é o dever
67
 SHABBOS - 101a-129b
do Beth din para contê-lo? 17 - disse R.
Johanan: Isso se refere a um menor agindo conforme o
desejo de seu pai.18 Então, por analogia, com respeito ao
gentio, ele [também] age de acordo com o desejo do judeu:
isso é permitido? - Um gentio age de acordo com seu
próprio desejo. 19
MISHNAH. UM PRATO PODE SER INVERTIDO
SOBRE UMA LÂMPADA, PARA QUE OS FEIXES
NÃO PEGUE [FOGO], E SOBRE O EXCREMENTO
DE UM MENINO, E SOBRE UM ESCORPIÃO, PARA
QUE NÃO PEGUE. R. JUDAH DISSE: ACONTECEU
UM INCIDENTE ANTES DE R. JOHANAN B.
ZAKKAI NO ÁRABE,20 E ELE DISSE: TEMO POR SUA
CONTA [QUE PODE SER RESPONSÁVEL POR]
UMA OFERTA DE PECADO. 21
GEMARA. Rab Judah e R. Jeremiah b.
Abba e R. Hanan b. Raba visitou a casa de
Abin de Neshikya.22 Para Rab Judah e R.
Jeremiah b. Abba
1. Mesmo uma tebillah obrigatória não precisa ser realizada
exatamente quando é devido.
2. O que o contamina - tal coito é estritamente
proibido.
3. O sétimo dia após sua contaminação. Eles podem realizar a
tebillah a qualquer momento após o amanhecer, mesmo
que ainda não sejam sete dias inteiros de vinte e quatro
horas cada, a partir do momento da contaminação, e
mesmo que este caia no Dia da Expiação.
4. A noite seguinte ao dia que completa seu
período de impureza, o período completo
sendo exigido no caso deles. Isso vale mesmo
se a noite pertencer ao Dia da Expiação.
5. Lit .: 'aquele a quem um acidente aconteceu' - um
eufemismo para alguém que descarregou
sêmen. Pela lei rabínica, ele requer tebillah antes
de se dedicar ao estudo da Torá.
6. Lit., 'o dia inteiro'. Mesmo se ele descarregou o
sêmen no final da tarde do Dia da Expiação,
ele pode realizar a tebilá no mesmo dia e não
precisa esperar pela noite, porque a tebilá no
momento certo é obrigatória.
[Um banho não obrigatório é proibido no Dia
da Expiação.]
7. [Var. lec. ele não pode, v. Tosaf. al]
8. Porque tebillah em seu momento certo não é
obrigatório, que é o ponto da objeção.
As circunstâncias aqui são que ele já recitou
todas as orações do dia (Tosaf.), Ou pelo menos
minhah, enquanto o serviço ne'ilah (conclusão)
pode ser recitado à noite.
9. A referência é a uma mulher que deu à luz
sem saber exatamente quando, o quê e se
foi com ou sem gonorréia
descarga. O primeiro ponto de vista é que todas as
possibilidades devem ser levadas em consideração e
ela deve realizar a tebilá nos momentos oportunos
indicados por elas. R. Jose b. R. Judah, no entanto,
determina que uma única tebillah, realizada no final
de todo o período em dúvida, é suficiente, embora
na verdade o momento certo possa ter sido antes,
pois em qualquer caso tebillah no momento em que
é devido não é obrigatório.
10. Lit., 'sua obrigação'. Não é dever dos israelitas
cuidar para que ele descanse no sábado,
portanto, não precisamos proibi-lo. Por outro
lado, pela lei rabínica, não se deve instruir um
gentio a trabalhar - portanto, não podemos dizer
a ele para apagar o fogo.
11. Lit .: 'não o ouvimos'.
12. Pois a segunda cláusula apenas afirma que não é
necessário detê-lo, o que implica, no entanto,
que não se deve dar-lhe uma sugestão para
extinguir.
13. Pois uma cláusula da Mishná deve ser exata, mesmo
no que diz respeito à sua implicação, enquanto a
outra cláusula não deve ser enfatizada até agora, e
não se sabe qual é exata.
14. [A Acrópole mencionada em Josefo, Vita 67].
15. [Agrippa II, v. Klein, S., Beitrage p. 66, n. 1 e
Graetz,MGWJ, 1881, p. 484].
16. V. Glos.; ou seja, qualquer alimento proibido.
17. Lit., 'para mantê-lo afastado'. - Em Yeb. 114a isso está em
dúvida.
18. Mas onde ele age inteiramente por sua própria vontade,
pode não ser assim.
19. Embora ele saiba que o judeu também deseja, ele pode,
não obstante, agir por conta própria. Mas é mais
provável que um menor seja diretamente influenciado
pelo que ele entende ser o desejo de seu pai.
20. [Near Sepphoris, v. Klein Beitrage P. 75].
21. Visto que a cobra não o estava perseguindo, sua ação pode
constituir uma armadilha, que envolve uma oferta de
pecado.
22. Uma cidade na Babilônia.
Shabbath 121b
foram trazidos sofás; para R. Hanan b. Raba
nenhum foi trazido. Agora,
1
ele o encontrou
recitando para seu filho, E SOBRE O EXCREMENTO
DE UM MENINO, por causa do bebê.2 Disse-lhe:
'Abin! um tolo recita bobagens para seu filho:3
certamente isso é adequado para cães!4 E se você
disser que não era adequado para ele de ontem,5
certamente foi ensinado: Rios fluindo e nascentes
jorrando são como os pés de todos os homens?6
Então, como devo recitá-lo? - Diga: Por causa dos
excrementos de aves, por causa de uma criança.7
Mas deduza isso8 porque é [como] um recipiente
para excrementos. 9
68
 SHABBOS - 101a-129b
E você deve responder, O vaso de excrementos
só é [permitido] em virtude do utensílio,10
contudo, isso por si só não pode [ser realizado],
- mas um rato foi encontrado nas especiarias
de R. Ashi, e ele disse a eles [seus servos],
'Peguem-no pela cauda e joguem fora?'11 - Isso
se refere a um monte de esterco.12 Mas que
negócio tem um bebê com um monte de
esterco?13 - Está no pátio.14 Mas também no
pátio é um recipiente de excrementos? -
Refere-se a um monte de esterco no pátio.
E SOBRE UM ESCORPIÃO, QUE NÃO DEVE
MORDER. R. Joshua b. Levi disse: Todos
[animais, etc.] que causam ferimentos15 pode
ser morto no sábado. R. Joseph objetou:
Cinco podem ser mortos no sábado, e estes
são: a mosca egípcia, a vespa de Nineweh, o
escorpião de Adiabene,16 a cobra na Palestina
e um cachorro louco em qualquer lugar.
Agora, quem [é a autoridade?] Devemos
dizer, R. Judah? Certamente ele afirma:
Alguém é culpado por causa de um trabalho17
não exigido para si mesmo? Portanto, deve
ser R. Simeon, e apenas estes são permitidos,
mas não outros? - Disse R. Jeremias, E quem
nos diz que isso é correto: talvez seja
corrupto? Disse R. Joseph: Eu recitei e
levantei a objeção, e posso responder: É aqui
que o estão perseguindo, e é unânime.
18
Um tanna recitado antes de Rabbah filho de R.
Huna: Se alguém mata cobras ou escorpiões no
sábado, o espírito do piedoso19 está descontente com
ele. Ele respondeu: E quanto àqueles homens
piedosos, o espírito dos Sábios está descontente
com eles. Agora, ele discorda de R. Huna, pois R.
Huna viu um homem matar uma vespa. Disse ele a
20
ele: 'Você acabou com todos eles?'
Nossos rabinos ensinaram: Se alguém
topar com cobras e escorpiões, e os matar,
é manifesto que ele os atacou para matá-
los; se ele não os matar, é manifesto que
arriscou sobre eles que deveriam matá-lo,
mas que um milagre foi realizado pelo céu
em seu nome. 'Ulla disse: - outros afirmam,
Rabá b. Bar Hanah disse em nome de R.
Johanan - Isso é quando eles assobiam
para ele. 21
R. Abba b. Kahana disse: Um [deles] uma vez
caiu noBeth Hamidrash, e um nabateu surgiu22e
o matou.23 Disse o Rabino: Alguém semelhante
deve tê-lo atacado. Os estudiosos
perguntaram: 'Alguém semelhante deve tê-lo
atacado' [significa] que ele agiu bem ou não? 24
- Venha e ouça: Para R. Abba, filho de R.
Hiyya b. Abba e R. Zera estavam sentados na
antessala da academia de R. Jannai, [quando]
algo saiu entre eles.25 [Então] eles
perguntaram a R. Jannai: Alguém pode
matar cobras e escorpiões no sábado? Disse-
lhes: Eu mato uma vespa, quanto mais
cobras e escorpiões! Mas talvez seja (apenas]
por acaso,26 pois Rab Judah disse: Pode-se
pisar na saliva incidentalmente:27 e R.
Shesheth disse, Pode-se pisar em uma cobra
incidentalmente, e R. Kattina disse, Pode-se
pisar em um escorpião incidentalmente.
28
Abba b. Martha, que é Abba b. Minyomi,
devia dinheiro à casa do Resh Galutha.
[Então] eles o trouxeram [perante o Resh
Galutha]; ele o afligiu [e] cuspiu saliva, [ao29
que] o Resh Galutha
30
ordenou: 'Traga um
vaso e cubra-o.' Disse ele a eles: 'Vocês não
precisam disso, [pois] assim disse Rab Judá:
Pode-se pisar na saliva incidentalmente.'
'Ele é um erudito', observou ele [o Resh
Galutha]; 'deixe ele ir'.
R. Abba b. Kahana também disse em nome
de R. Hanina: Os castiçais da31casa do Rabino
podem ser manuseados no sábado.
R. Zera perguntou-lhe: [Isso significa] onde eles
podem ser pegos com uma mão, ou [mesmo] com
as duas mãos?
1. Ele teve que se sentar no chão.
2. Para impedi-lo de mexer nele.
3. Esta observação rude foi feita com desprezo pela descortesia
de seu anfitrião.
4 Mukeneth, Lit., 'está preparado'. Conseqüentemente, pode ser
manuseado e, portanto, pode-se executá-lo completamente; por
que então derrubar um prato sobre ele?
5. Sc. Sexta-feira; assim, ele é recém-criado, por assim
dizer, no sábado (tecnicamente chamado de nolad v.
Glos.) e, como tal, não pode ser tratada.
6. No sábado ou no festival, um artigo pode ser
transportado, onde o transporte é permitido por meio
de um 'erub, apenas para onde seu dono possa ir, isto é,
é' como os pés de seu dono '. Mas isso não se aplica a
69
 SHABBOS - 101a-129b
a água de um rio que flui, e cada homem pode levá-
la para onde ele mesmo pode ir, embora nem todos
possam ir para o mesmo lugar (v. Bez. 39a). Agora, o
que vem no sábado de fora do tehum (v.Glos.) não
pode ser levado para qualquer lugar dentro do
tehum. Mas embora a água de um rio que flui venha
de fora, ela pode ser carregada para dentro. Isso
mostra que, embora aquela água em particular não
estivesse lá na sexta-feira, ela é considerada
adequada no sábado, porque era naturalmente
esperada. Conseqüentemente, o mesmo se aplica ao
excremento: embora não existisse antes do sábado,
era esperado e, portanto, pode ser manuseado,
visto que pode ter um uso legítimo.
7. V. p. 600, n. 9. Mas isso não pode ser tratado em
si, porque não é adequado para cães. - Ele
interpreta a Mishná assim.
8. Para que o cumpra.
9. Que pode ser eliminado por causa de sua
repulsividade.
10. Que contém os excrementos.
11. E um rato é o mesmo que excremento.
12. Que se destaca.
13. O que geralmente acontecia na rua.
14. Presume-se agora que isso se refere ao
excremento, não ao monte de esterco.
15. Rashi: aquela morte.
16. Um distrito da Assíria entre os rios Lico e
Caprus.
17 Supra 12a, 31b; o presente assassinato cai na
mesma categoria.
18. Ou seja, a declaração de R. Joshua refere-se a este caso.
Mas no Baraitha eles não o estão perseguindo, e isso é
ensinado na visão de R. Simeon.
19. Heb. hasidim. Aqui, provavelmente, nenhuma seita em
particular se refere. Weiss, Dor, I. 109, afirma que os
primeiros hasidim são provavelmente mencionados.
20. Sarcasticamente. Ou seja, você não alcançou
nada e não deveria ter feito no sábado.
21. Do contrário, não se deve presumir que eles
deveriam matá-lo.
22. Rashi, um judeu de Nabatea.
23. Isso foi em um sábado.
24. O Rabino falou sério ou sarcasticamente?
25. Ou, a questão surgiu (para discussão) entre
eles.
26. Lit., 'na simplicidade de alguém' - isto é, não
intencionalmente, mas no curso de sua caminhada.
27. Ou seja, no sábado, apesar da possibilidade de
nivelar assim alguns sulcos do solo.
28. Portanto, a questão permanece sem resposta.
29. Abba.
30. Aconteceu de haver saliva cuspida. V. Rashi.
31. Rashi: uma lâmpada de uma peça; vp 202., n. 6
Shabbath 122a
Como os da casa de seu pai, respondeu
ele. 1
R. Abba b. Kahana também disse em nome de
R. Hanina: As ninhadas2 da casa do rabino pode
ser tratado no sábado. R. Zera perguntou-lhe:
[Isso significa] aqueles que podem ser movidos
com uma mão, ou [mesmo] com as duas mãos?
Como os da casa de seu pai, respondeu ele.
R. Abba b. Kahana também disse: R. Hanina
permitiu que a família dos Rabinos bebesse vinho
[carregada]
3
em treinadores gentios 4 [selado] com
um selo, 5 e eu não sei se é
porque ele concorda com R. Eliezer 6
ou porque
do medo [dos gentios] da casa dos Nasi.
7
MISHNAH. SE UM GENTIL ACENDER UMA
LÂMPADA, UM ISRAELITA PODE USAR
SUA LUZ; MAS SE [ELE FAZ] PELO
ISRAELITA, É PROIBIDO. SE ELE TIRAR
ÁGUA PARA DAR8 SEU PRÓPRIO ANIMAL,
PARA BEBER, UM ISRAELITA PODE REGAR
[SEU] DEPOIS DELE; MAS SE [ELE O TIRAR]
PARA OS ISRAELITAS, ESTÁ PROIBIDO. SE
UM GENTIL FAZ UMA ESCADA PARA
DESCER POR ELA, UM ISRAELITA PODE 9
DESCER DEPOIS DELE; MAS SE NA CONTA
DE ISRAELITES, ESTÁ PROIBIDO.
ACONTECEU UMA VEZ QUE R. GAMALIEL E
OS ANCIÃOS ESTAVAM VIAJANDO EM UM
NAVIO, QUANDO UM GENTIL FEZ UMA
ESCADA PARA DESCER, E R. GAMALIEL, E
OS ANCIÃOS DESCERAM POR ELE.
GEMARA. Agora, esses são [todos] necessários.
Pois, se fomos informados de uma lâmpada, é
porque lâmpada para um é lâmpada para cem;
mas, quanto à água, [eu poderia dizer]
proibamo-la,10 para que não venha aumentar [a
quantidade sacada] por conta do israelita. Qual 11
é a necessidade [da decisão sobre] uma
escada? Ele12
nos conta a história de R. Gamaliel
e os anciãos.
70
 SHABBOS - 101a-129b
Nossos rabinos ensinaram: se um gentio
coleta ervas,13 um israelita pode apascentar
[seu gado] depois dele, mas se [reunir] por
conta do israelita, é proibido. Se ele tira água
para dar de beber ao seu gado, um israelita
pode regar [o seu] depois dele, mas se for
por conta do israelita, é proibido. Quando é
isso? Se ele não o conhece; mas se ele o
conhece, é proibido. Mas isso não é assim?
Pois R. Huna disse no nome de R. Hanina: Um
homem pode colocar seu gado na grama no
sábado, mas
14
não em mukzeh no sábado!
15
16 -
Significa que ele fica na frente dele [o
animal],17 e assim vai [lá] e come.
O Mestre disse: 'Quando é isso? Se ele não o
conhece; mas se ele o conhece, é proibido. '
Mas R. Gamaliel [é um caso em que] ele o
conheceu?18 - Disse Abaye: Não foi [feito] na
presença dele.19 Raba disse: Você pode até dizer
que foi na presença dele: 'uma lâmpada para
um é uma lâmpada para cem.' objeção é 20 Um
levantada: R. Gamaliel disse-lhes, 'Já que ele
não fez isso em nossa presença, vamos descer
por ele?' - Diga: 'Já que ele o fez, vamos descer
por ele.'
Venha e ouça: Se uma cidade habitada por
israelitas e gentios contém banhos onde
há banho no sábado, se a maioria for
gentios, um [um israelita] pode tomar
banho imediatamente;21 se a maioria for
israelita, deve-se esperar até que a água
quente possa ser aquecida.22 - Lá, quando
esquentam, o fazem em vista da maioria.
23
Venha e ouça: Se uma lâmpada estiver
acesa em um banquete:
24
se a maioria for
gentia, pode-se fazer uso de sua luz; se a
maioria for israelita, é proibido; se meio a
meio, é proibido?25 - Lá também, quando
eles acendem,
1. Pequenos. Mas os pesados geralmente têm um lugar
determinado e não podem ser movidos.
2. Para transportar pessoas.
3. V. MS.M.
4. Deixado sob o comando dos gentios.
5. Para evitar que os gentios mexam com ele.
Normalmente, são necessários dois selos.
6. No AZ 31a, para o vinho, apenas uma vedação é
exigida.
7. O que impediria o gentio de adulterar o
vinho.
8. De um buraco na rua.
9. Rashi: uma passagem de um grande navio para a terra firme.
10. Mesmo quando o gentio o tira para seu próprio uso.
11. Enquanto desenha ostensivamente para si mesmo.
12. Isso é análogo a uma lâmpada - a mesma escada é
suficiente para muitos como para um.
13. Como forragem animal.
14. Ou seja, na grama presa ao solo, e não
tememos que ele possa, assim, cortar grama
para seu animal.
15. Forragem armazenada para uso posterior; isso não
pode ser tratado no sábado como mukzeh (v.Glos.);
daí sua designação.
16. Para que ele não o pegue e alimente o animal. Mas a
grama cortada no sábado também é mukzeh e não
pode ser manuseada, visto que não era adequada para
manuseio separada antes do sábado.
17. Barrando seu caminho para outro lugar e assim
fazendo com que ele prossiga para a grama
separada; mas ele não conduz o próprio animal;
então é permitido.
18. Desde que ele viajou com R. Gamaliel no barco.
19. Então o gentio certamente não fez isso para
ele.
20. Ele precisava da passarela para si mesmo e não há
trabalho extra, mesmo se ele tivesse R. Gamaliel em
mente. Mas pode-se cortar mais grama por conta do
judeu.
21. Depois do sábado, porque era aquecido
principalmente para os gentios.
22. Depois do sábado, para não aproveitar o
aquecimento da água no sábado. Agora, a água
tinha que ser aquecida para os gentios de
qualquer maneira, e não há diferença real entre
aquecer para um ou para muitos; além disso, não
foi aquecido na presença dos judeus, mas não se
deve tirar proveito disso. Isso contradiz Abaye e
Raba.
23. Portanto, é considerado especificamente para judeus.
24. Tendo sido aceso no sábado.
25. Isso contradiz Raba.
Shabbath 122b
eles o fazem tendo em vista a maioria.
Samuel visitou a casa de Abin de Toran. Um 1
gentio veio e acendeu uma lâmpada, [então]
Samuel virou seu rosto.2 - Ao ver que ele [o
gentio] havia trazido um documento e o estava
lendo, observou: 'Ele o acendeu para si
mesmo'; [sol ele [também] [Samuel] voltou seu
rosto para a lâmpada.
71
 SHABBOS - 101a-129b
CAPÍTULO XVII
MISHNAH. TODOS OS UTENSÍLIOS PODEM SER
3
SER
MANUSEADOS NO SÁBADO E EM SUAS PORTAS4
COM ELES, MESMO QUE SEJAM ISOLADOS,
PORQUE NÃO SÃO COMO AS PORTAS DE UMA
CASA, QUE NÃO SÃO DO MUKAN.5 UM HOMEM
PODE LEVAR UM MARTELO PARA RACHAR NOZES,
UM CORTADOR PARA CORTAR [UMA RODADA DE]
FIGOS PRESSIONADOS, UMA SERRA PARA SER
QUEIJO, UMA PÁ PARA ESCOLHER FIGOS SECOS, 6
UMA PÁ DE WINNOW E UM ARMADILHO PARA
COLOCAR [ALIMENTO] EM CIMA DELA CRIANÇA,
UMA PALHA OU RETALHO PARA COLAR
[ALIMENTO], UMA PEQUENA AGULHA7 PARA
REMOVER UM ESPINHO E UM SACO [AGULHA]
PARA ABRIR UMA
8
PORTA COM ISSO.
GEMARA. TODOS OS UTENSÍLIOS PODEM SER
MANUSEADOS, ... MESMO QUE SEJAM
DESTACADOS no sábado,9 embora nem seja
preciso dizer [se destacado] em um dia da
semana; pelo contrário, no sábado eles ficam
'preparados' em virtude de sua origem;
[considerando que, se destacados] em um dia
de semana, eles não ficam "preparados" em
virtude de sua origem?11 Disse Abaye: Este é o
seu significado: TODOS OS UTENSÍLIOS PODEM
SER MANIPULADOS NO SÁBADO, COM ELES AS
SUAS PORTAS, MESMO SE ELES SE
DESCONHECEM num dia de semana, podem ser
manuseados no sábado.
Nossos rabinos ensinaram: A porta de uma
caixa, baú12ou cofre pode ser removida, mas
não substituída; o de um galinheiro não
pode ser removido nem substituído. Quanto
ao henroost, está bem! ele sustenta que,
uma vez que eles [os galinheiros] estão
presos ao solo, [a proibição de] construir se
aplica ao solo e o de demolir se aplica ao
solo;13 mas quanto a uma caixa, baú ou cofre,
qual é a sua opinião? Se ele segura, [O
interdito de] construir se aplica a utensílios,
então o de demolir [também] se aplica a
utensílios; ao passo que se não houver
[proibição de] construção em relação a
utensílios, não há [proibição de] demolição
em relação a utensílios [tampouco]?14 - Disse
Abaye: Na verdade sustenta: Há [proibição
de] construir no caso de utensílios, e há [de]
demolir no que diz respeito aos utensílios, mas ele
quer dizer: Aqueles que foram removidos [não
podem ser substituídos].15 Disse Raba a ele: Há duas
objeções a isso: uma, visto que ele ensina que elas
podem ser removidas; e dois, como [explicar] 'mas
não substituído?' - Em vez disso, disse Raba: Ele
sustenta, [O interdito de] construção não se aplica a
utensílios, e o interdito de demolição não se aplica a
utensílios, mas é uma medida preventiva, para que
ele não os fixe com firmeza. 16
UM HOMEM PODE TOMAR UM MARTELO, etc. Rab
Judah disse: [Isto significa,] um martelo de
castanha para partir nozes com ele, mas não um
[martelo] de ferreiro: ele sustenta, Um artigo cuja
função é um trabalho proibido é proibido
[mesmo] quando necessário para si mesmo. 17
Disse-lhe Rabá: Em caso afirmativo, quando a
segunda cláusula ensina, UMA PÁ DE VENCEDOR E
UM GARFO PARA COLOCAR [ALIMENTO] À SUA
CRIANÇA, uma pá e um garfo de joeirador são
9
reservados especialmente para uma criança?18 Em
vez disso, disse Rabá: [significa] o martelo de um
10
ferreiro para partir as nozes; ele segura,
1. MS.M. Para Abitoran.
2. Para não tirar proveito disso.
3. Tosaf. lê-se: TODOS OS UTENSÍLIOS QUE PODEM SER,
etc. pois de fato há muitos que não podem ser
manuseados.
4. Aqueles que têm portas ou tampas, por exemplo, uma arca ou
cofre.
5. v. Glos. As portas de uma casa, se destacadas, não
podem ser manuseadas no sábado, porque não são
partes de utensílios que estão 'preparados' para
manuseio. Mas as portas dos utensílios são como os
próprios utensílios.
6. Fora do barril.
7. Lit., 'agulha de mão'.
8. Se a chave for perdida.
9. Este é agora o significado assumido e a
implicação da Mishná.
10. Lit., 'pai'. Se eles se separaram no sábado,
uma vez que estavam aptos a lidar com o
início do sábado, quando eles eram parte do
todo, eles permanecem assim por todo o
sábado.
11. Pois quando o sábado começou, eles não faziam
parte do utensílio.
12. Lit., 'torre' ou 'torre' - uma grande caixa ou baú.
13. Ou seja, é como colocar ou retirar uma porta de
casa, o que constitui construção e demolição; v.
supra 73a.
14. Portanto, a remoção e o recolocação devem ser iguais.
72
 SHABBOS - 101a-129b
15. Assim, apenas uma lei é declarada; as portas de um R. Nahman detém, indireto13 manuseio não é
baú, caixa e cofre, se destacadas (antes do sábado),
manuseio designado?14 Certamente R. Nahman
não podem ser reformadas.
disse: 'Um rabanete, se estiver do lado certo para
16. Pregar ou aparafusar, o que certamente é trabalho;
portanto, ele não deve colocá-lo de volta. cima, é permitido; se for revertido,15 é proibido. 16
17. Para um trabalho permitido. Ou seja, visto que a função - R. Nahman retirou-se dessa [decisão].
normal do martelo de um ferreiro é realizar trabalho
proibido no sábado, ele não pode ser manuseado nem UMA PEQUENA AGULHA PARA RETIRAR UM
mesmo para um propósito permitido. ESPINHO, etc. Raba filho de Rabá mandou a R.
18. Certamente que não!
Joseph: Que nosso Mestre nos ensine, O que
dizer de uma agulha da qual foi retirado o olho
Shabbath 123a ou a ponta? Aprendemos,
17
respondeu ele:
PEQUENA AGULHA PARA REMOVER UM
Um artigo cuja função é um trabalho proibido é ESPINHO: agora, que importa ao espinho ter
permitido quando necessário para si mesmo. olho ou não? Ele [então] fez uma objeção a ele:
Se o olho ou a ponta de uma agulha for
Abaye levantou uma objeção a Rabá: um
removido, ele está limpo? - Disse Abaye: Você
morteiro,
1
se contém alho, pode ser, se
opõe a18contaminação ao sábado! [Para]
mudou-se;
2
não, não pode ser movido?3 - O
contaminação, exigimos um utensílio de
o autor disso é R. Neemias, respondeu ele, que
trabalho,19 [enquanto] com respeito ao sábado,
afirma: Um utensílio pode ser manuseado apenas
exigimos qualquer coisa que seja adequada, e
para o propósito de seu uso [normal].4 Ele objetou
isso também é adequado para remover uma
a ele: No entanto, ambos afirmam que, se ele [já]
farpa. Raba observou: Aquele que levanta a
cortou a carne, ela não pode ser manuseada?5 -
objeção o faz com razão: visto que não é um
Ele pensou em responder que isso concorda com
utensílio com respeito à contaminação, não é
R. Neemias, mas quando ouviu R. Hinena b. A
um utensílio com respeito ao sábado.
frase de Shalmia em nome de Rab: Todos
concordam a respeito dos pinos, tubos e Uma objeção é levantada: Uma agulha, com ou
travessas do tintureiro: uma vez
6
que alguém é sem um olho, pode ser manuseada no sábado,
particular sobre eles, ele designa um lugar enquanto uma com um olho foi especificada
[especial] para eles; então também aqui se 20 -
apenas em relação à contaminação? Abaye
designa um lugar especial para ele7
[o pilão]. interpretou-o do ponto de vista de Raba como
se referindo a utensílios inacabados, pois às
Foi afirmado, R. Hiyya b. Abba disse em nome de
vezes ele pode decidir usá-lo assim e classificá-
R. Johanan: Aprendemos [em nossa Mishná] sobre
lo como um utensílio; mas se o olho ou ponta é
o martelo de um ourives; R. Shaman b. Abba
removido, ele o joga fora no lixo.
disse: Aprendemos sobre um martelo de 21
especiarias. Aquele que diz especiarias [martelo],
ainda mais [martelo] de ourives. Aquele que diz Fazendo um bebê recém-nascido vomitar, 22 R.
8

que é ourives, - mas alguém é particular sobre Nahman proíbe, enquanto R. Shesheth permite.
uma especiaria [martelo].
9
R. Nahman disse: De onde eu governo assim?
Porque aprendemos: não se deve usar um
UMA PALHA OU UMA RODA, etc. Nossos Rabinos
emético
23
ensinaram: Se um figo verde fosse escondido na
palha, 10
ou um bolo que estava escondido na
1. Para triturar alho.
carvões,
11
vida e parte dele descoberto, pode 2. Por causa do alho, do qual a argamassa é
ser manuseado; 12 mas se não, pode não ser apenas subsidiária.
manipulado. R. Eleazar b. Taddai disse: Alguém 3. Visto que sua função essencial é proibida, ele não
os empala numa cana ou verticilo, e eles [a pode ser movido mesmo para um propósito
permitido, o que refuta Rabá.
palha ou as brasas] são sacudidos por si
4. V. supra 36a. Considerando que nossa Mishná discorda
mesmos. R. Nahman disse: Ohalacháé como R. de R. Nehemiah.
Eleazar b. Taddai. Devemos dizer que

73
 SHABBOS - 101a-129b
5. A referência é a um pilão: Beth Shammai regra que
não deve ser manuseado em um Festival para
cortar carne nele, porque seu uso normal, sc.
bater, é proibido em um Festival; Beth Hillel
permite, para não atrapalhar a alegria do
Festival. Mas se a carne já foi cortada sobre ele,
de modo que a razão permissiva não se sustenta
mais, Beth Hillel admite que não pode ser
manuseado.
6. Rashi e Jast.
7. Donde não deve ser movido para nenhum outro
propósito além do seu próprio. Isso impõe uma
proibição mais forte; portanto, não pode ser
manuseado.
8. Que pode ser usado, e mais ainda é um
martelo de ferreiro comum - de acordo com
Rabá.
9. Não usá-lo para mais nada, para que não fique muito sujo
para uso posterior em especiarias.
10. Para que amadureça. A palha é mukzeh para fazer
tijolos.
11. Antes do sábado.
12. Já que a palha ou as próprias brasas não precisam ser
manuseadas.
13. Lit., 'de lado'.
14. V. supra 43b.
15. Lit., 'de cima para baixo… de baixo para cima'.
16. A referência é para um rabanete solto armazenado
em terra solta no solo: se for o lado certo para cima,
pode-se arrancar, porque como a parte de cima do
rabanete é mais larga que a de baixo ele não
desloca nenhuma terra; mas se invertido, o solo
solto cederá naturalmente; portanto, é equivalente
a manuseio do solo e é proibido, embora seja
apenas manuseio indireto.
17. Ainda serve como utensílio e pode ser
manuseado no sábado?
18. O que mostra que não é um utensílio.
19. Mas se o olho ou a ponta forem removidos, a agulha não será
mais um utensílio.
20. V. supra 52b. Isso refuta Raba.
21. Sem considerá-lo um utensílio de forma alguma.
22. Inserindo o dedo em sua boca para aliviá-lo de
seu catarro (Jast.). Rashi: Para manipular e aliviar
os membros de uma criança.
23. Para deixar espaço para meros alimentos.
Shabbath 123b
no sábado. E R. Shesheth?
1
- Lá não é 2
natural, enquanto aqui é natural3 R.
Shesheth disse: De onde eu governo
assim? Porque aprendemos: UMA
PEQUENA AGULHA PARA RETIRAR UM
ESPINHO.4 E R. Nahman? - Lá está
[externamente] depositado,5 ao passo que
aqui não é6 [externamente] depositado.
7 SE TIVER
MISHNAH. BASTÃO PARA AZEITONAS,
UM BULBO NO TOPO,8 É SUSCETÍVEL AO
DEFILEMENT; SE NÃO, NÃO É SUSCEÍVEL
AO DESFILAMENTO. EM AMBOS OS CASOS
PODE SER MANUSEADO NO SÁBADO.
GEMARA. Por quê então? É um utensílio
plano de madeira, e não é suscetível a
sujeira; qual é a razão? Exigimos [algo]
semelhante a um 'saco'?9 - Foi ensinado
em nome de R. Neemias: Quando ele vira
a azeitona, ele inverte e olha para ela. 10
MISHNAH. R. JOSÉ DISSE: TODOS OS UTENSÍLIOS
PODEM SER MANIPULADOS, EXCETO UMA SERRA
GRANDE E O PINO DE UM ARADO. 11
GEMARA. R. Nahman disse: A calha de um fuller's12 é
como o pino de um arado. Abaye disse: Uma faca de
sapateiro, um cortador de açougueiro e uma enxó
de carpinteiro são como o pino de um arado.
13
Nossos rabinos ensinaram: No início, eles [os
sábios] determinaram: Três utensílios podem ser
manuseados no sábado: uma faca 14
de bolo de figo,
uma concha de sopa de panela,15 e uma pequena
faca de mesa. Então16 eles permitiram [outros
artigos] e permitiram novamente [ainda mais], e
permitiram ainda mais, até que determinaram:
Todos os utensílios podem ser manuseados no
sábado, exceto uma grande serra e o pino de um
arado. O que significa 'então eles permitiram
[outros artigos], e permitiram novamente [ainda
mais], e permitiram ainda mais'? - Disse Abaye:
[Primeiro] eles permitiram um artigo cuja função
é para um fim permitido, desde que fosse exigido
para si mesmo;17 então, eles permitiram ainda um
artigo cuja função é para um propósito
permitido, mesmo quando seu lugar é exigido;
em seguida, eles permitiram ainda um artigo cuja
função é para um proibido
18
propósito, desde que seja necessário para si mesmo,
mas não quando seu lugar é necessário. Ainda assim,
[estes podem ser manuseados] com apenas uma mão,
mas não com as duas mãos,19 até que eles [finalmente]
decidiram, Todos os utensílios podem ser manuseados
no sábado, mesmo com as duas mãos. Raba observou
para ele: Considere: ele [a Tanna] ensina, eles
permitiram [outras coisas], o que
74
 SHABBOS - 101a-129b
a diferença é se eles são necessários para si próprios
ou se seu lugar é necessário?20 Em vez disso, disse
Raba: [Primeiro] eles permitiram um artigo cuja
função é para um propósito permitido, tanto
quando exigido em si ou quando seu lugar é exigido;
em seguida, eles permitiram [que fosse movido] do
sol para a sombra;21 em seguida, eles permitiram que
um artigo cuja função é para um propósito proibido
[fosse movido] apenas quando fosse necessário para
si mesmo ou quando seu lugar fosse exigido, mas
não do sol para a sombra. No entanto, [pode] ainda
[ser movido] por apenas uma pessoa, mas não por
22
duas, até que seu governado: Todos os utensílios
podem ser manuseados no sábado, mesmo por duas
pessoas.
Abaye fez uma objeção a ele: Um pilão
contendo alho pode ser manuseado; se
não, não pode ser tratada?23 - Tratamos
aqui de [movê-lo] do sol para a sombra. Ele
o refutou: E ambos acham que se ele
tivesse cortado a carne, não poderia ser
manuseada?24 Também aqui significa do sol
à sombra.
R. Hanina disse: Esta Mishná25 foi ensinado
nos dias de Neemias, filho de Hacalias,
porque está escrito: Naqueles dias vi em
Judá alguns lagares de pisar para vinho no
sábado, e trazer molhos.26
R. Eleazar disse: [As leis sobre] bengalas, aduelas,
fechos e argamassa foram todas aprendidas
27
antes da permissão para [o manuseio de]
utensílios. 'Bengalas', pois aprendemos: Nem a
colocação das bengalas nem a sua remoção
substituem o sábado. 'Cajados, 28
como
aprendemos: havia cajados finos e lisos ali, que
um deles era colocado em seu ombro e no ombro
de seu companheiro, então ele suspendia [o
29 R.
sacrifício sobre eles] e esfolava-o. Eleazar disse:
Se o décimo quarto [dia de nisã] caísse em um
sábado, um colocado
1. v. infra 147a.
2. Como ele explica isso?
3. Portanto, é o mesmo que alimentar um bebê.
4. E isso é semelhante.
5. O espinho está colocado na carne, por assim dizer, mas
não entrou no sistema.
6. Mas está dentro do sistema, e trazê-lo para fora
causando vômito é como consertar uma pessoa,
que é semelhante a consertar um utensílio (cf. supra
106a).
7. Usado para mexer uma massa de azeitonas em fase de maturação para
verificar se estão aptas para a prensagem.
8. Fechando uma ponta da palheta.
9. Que tem um receptáculo. A referência é a Lev.
XI, 32.
10. Viz., No óleo que penetra na palheta oca; para isso, é
necessário um tampo bulboso (fechado). que
transforma a cana em um utensílio contendo
tecnicamente um receptáculo.
11. É muito particular não usá-los para nenhum
propósito além do seu próprio, e isso os torna
mukzeh.
12. Rashi: (i) Um tubo perfurado em forma de
peneira colocado acima da roupa de cama;
água é derramada sobre ele, e o linho é
borrifado pelos furos. Ou (ii) o mesmo,
colocando o linho por dentro e queimando
incenso por baixo, de modo que a fragrância
sobe e perfuma as vestes.
13. Eles não podem ser manipulados.
14. Ou seja, para cortar um bolo de figos prensados.
15. [H] (v. infra p. 612, n. 5). Rashi: para remover a
escória da sopa.
16. Quando viram que o povo se tornou mais estrito
na observância do sábado.
17. Ou seja, quando era necessário para uso, mas não quando
seu lugar era necessário.
18. Para usá-lo em um trabalho permitido.
19. Ou seja, se forem muito pesados para uma mão, eles podem não ser
manuseados.
20. Quando eles permitiam um, certamente
permitiriam simultaneamente o outro.
21. Para evitar queimaduras; embora aqui nem o próprio
artigo seja necessário para uso, nem o lugar onde ele se
encontra.
22. Cfr. p. 611, n. 7
23. Abaye pode explicar que não pode ser manuseado
quando apenas seu lugar é exigido, visto que sua
função normal é proibida; mas como Raba pode
explicar isso?
24. V. supra um para notas.
25. Sc. a primeira regra que permitia que apenas três utensílios
fossem manuseados, mas proibia todos os outros.
26. Neh. XIII, 15. Para neutralizar essa negligência, os
rabinos tinham que ser particularmente severos. - v.
Halevy: Doroth, I, 3, pp. 310-345 para as datas das
promulgações rabínicas, e particularmente pp. 344
seqq. para a passagem presente. Weiss, Dor, I, p. 57,
n. 2 argumenta que a forma grega da palavra [H]
(esta é a forma dada em Kel. XIII, 2, embora seja
corrompida de várias maneiras em outro lugar [G] =
[G]) prova que esta decisão deve ser muito
posterior, certamente não antes que os gregos se
difundissem na Palestina e os judeus os
conhecessem. Isso não é conclusivo: a promulgação
original pode ter empregado uma palavra hebraica
que foi alterada posteriormente nas academias,
quando a forma grega se tornou mais familiar.
75
 SHABBOS - 101a-129b
27. A Gemara procede a declarar essas leis.
28. Colocavam-se canas entre os pães da proposição,
para permitir que o ar circulasse em torno deles,
de modo que não ficassem bolorentos.
Os pães eram servidos de um sábado para o outro.
Visto que as bengalas não podiam ser manuseadas
naquela época, elas teriam que ser removidas na
sexta-feira e reorganizadas na conclusão do sábado.
Assim, por um breve período, os pães ficariam sem
eles.
29. Essas aduelas foram colocadas no pátio do templo
e usadas para o sacrifício da Páscoa da maneira
declarada.
Shabbath 124a
sua mão sobre o ombro de seu companheiro, e
a mão de seu companheiro [repousada] sobre
seu ombro, e assim [o animal] foi suspenso e 1
esfolado. 'Uma fechadura', como aprendemos:
se um ferrolho de porta tiver em seu topo um
dispositivo de fixação,2 R. Josué disse: Alguém
pode tirá-lo de uma porta e pendurá-lo em
outra no sábado;3 R. Tarfon disse: É como todos
os utensílios e pode ser movido em um pátio.
'Uma argamassa': aquilo que afirmamos.4 Disse
Rabá: De onde [isso se segue]: talvez na
verdade eu possa argumentar que eles foram
aprendidos após a permissão de utensílios.
[Assim:] qual foi a razão de [colocar] bengalas?
Por causa do mofo; mas naquele curto espaço
de tempo5 eles não se tornariam mofados.
Quanto às aduelas, foi possível [atuar] como R.
Eleazar [afirmou]. A fixação pode ser como R.
Jannai, que disse: Tratamos aqui de um pátio
não provido de um 'erub:6 [agora,] R. Joshua
segura, O lado de dentro da porta7 é como
dentro, então carrega-se um utensílio da casa
pelo pátio;8 enquanto R. Tarfon sustenta que o
interior da porta é igual ao exterior, então
carrega-se um utensílio do pátio no pátio.
Quanto à argamassa, isso concorda com R.
Neemias. 9
MISHNAH. TUDO UTENSÍLIOS PODERIA SER
MANUSEADO SEJA EXIGIDO OU NÃO EXIGIDO.
R. NEHEMIAH DISSE: PODEM SER MANUSEADOS
SOMENTE QUANDO NECESSÁRIOS.
GEMARA. O que significa REQUIRED AND NOT
REQUIRED? - Rabbah10 disse: OBRIGATÓRIO:
um artigo cuja função é para uma finalidade
permitida [pode ser movido] quando
exigiu-se; NÃO REQUERIDO: um artigo cuja
função é para um propósito permitido [pode ser
movido] quando seu lugar é necessário; mas um11
artigo cuja função é para um propósito proibido
pode [ser manuseado] apenas quando necessário,
12 mas não quando seu lugar é necessário. Diante
disso, R. Neemias chega a dizer que mesmo um
artigo cuja função é para um propósito permitido
[pode ser manuseado] somente quando ele
próprio requerido, mas não quando seu lugar
[sozinho] é requerido. Disse-lhe Raba: Se o seu
lugar é obrigatório - chame-o: NÃO EXIGIDO! Em
vez disso, disse Raba: OBRIGATÓRIO: um artigo
cuja função é para uma finalidade permitida
[pode ser manuseado], seja ele próprio exigido ou
seu lugar é exigido: NÃO EXIGIDO [significa]
mesmo do sol à sombra; enquanto um artigo cuja
função é para um propósito proibido [pode ser
movido] somente quando necessário, ele mesmo
ou seu lugar é exigido, mas não do sol para a
sombra. Diante disso, R. Neemias diz que mesmo
um artigo cuja função seja para um propósito
permitido [pode ser movido] somente quando ele
próprio requerido ou seu lugar é requerido
- mas não do sol para a sombra.
Agora, R. Safra, R. Aha b. Huna e R. Huna b. Hanina
sentou-se e raciocinou: De acordo com Rabá na
opinião de R. Neemias, como podemos mover os
pratos?13 Disse-lhes R. Safra, Por analogia com uma
panela de excremento.14 Abaye perguntou a Rabá: De
acordo com o ponto de vista de R. Neemias, como
podemos mover as placas?
- R. Safra nosso colega respondeu, Por analogia com
uma panela de excremento, ele respondeu.
Abaye objetou a Raba: Um pilão, se contiver alho,
pode ser manuseado; se não, não pode ser
tratada? - Tratamos aqui de [movê-lo] do sol para
a sombra. Ele [mais] objetou a ele: E ambos
consideram igualmente que se ele já tivesse
cortado a carne sobre ela, ela não poderia ser
movida?15 - Também aqui significa do sol à
sombra. Agora, quanto ao que aprendemos: 'Não
se pode apoiar um pote com uma perna, o mesmo
se aplica a uma porta',16 - mas certamente um
registro em um Festival é um artigo cuja função é
para um propósito permitido,17 o que mostra que
um artigo cuja função é para um
76
 SHABBOS - 101a-129b
propósito permitido 'não pode [ser
tratado] se o próprio requerido ou seu
lugar é necessário?18 - Eis o motivo: sendo o
sábado um artigo cuja função é proibida, é
preventivamente proibido nas festas por
motivo do sábado. E se você disser: deixe o
próprio sábado
19
ser permitido, uma vez que
um artigo cuja função é para um propósito
proibido pode ser [manuseado] quando ele
próprio requerido ou seu lugar é exigido -
isto é apenas quando ele entra na
categoria de um utensílio, mas não onde
não se enquadre na categoria de utensílio.
20
Ainda assim, promulgamos uma medida preventiva?
Certamente aprendemos: produzir21 pode ser descartado
descer através de uma clarabóia 22
em festivais, mas
não no sábado?23 - Não proibimos então
preventivamente? Certamente aprendemos:
a única diferença entre festivais e o sábado é
no que diz respeito à comida para consumo?
24 - Disse R. Joseph, Não há dificuldade: aquele
é [segundo] R. Eliezer; o outro, R. Joshua. Pois
foi ensinado: Se um animal25 e seus filhotes
caem em uma cova, - R. Eliezer disse: Pode-se
içar o primeiro para matá-lo, e para o
segundo são feitas provisões onde está para
que não morra. R. Josué disse: Um puxa o
primeiro para matá-lo, mas ele não o mata,
então ele pratica uma evasão e puxa o
segundo para cima, e mata o que ele deseja.
Como assim? Talvez R. Eliezer governe 26
[assim] apenas lá, porque provisões podem
ser feitas, mas não onde provisões não
podem ser feitas. Ou talvez R. Joshua
governe assim só lá, visto que uma evasão é
possível; mas não onde uma evasão é
impossível? Em vez disso, disse R. Papa: Não
há dificuldade: um é [de acordo com] Beth
Shammai; a outra, Beth Hillel. Pois
aprendemos, Beth Shammai fala:
1. Mas as aduelas podem não ser usadas então.
2. Este tinha uma cabeça grossa e poderia ser usado como um
pilão.
3. Shometah implica que pode ser empurrado de um
para o outro, mas não recolhido da maneira
usual.
4 Supra 123b. Agora R. Eleazar afirma que todas
essas proibições valeram apenas antes do
permissão estendida em relação aos utensílios,
pela qual foram abolidos.
5. V. p. 612, n. 7
6. Muitas casas se abrem para o pátio. Os utensílios
não podem ser carregados das casas para o
quintal, mas os que já estão no quintal antes do
sábado podem ser transportados ali.
7. Onde o dispositivo de fixação pode ser encontrado.
8. O que se feito da maneira normal é proibido;
portanto, ele só pode ser deslocado '(vn 4).
9. Quem sustenta que nenhum utensílio pode ser movido
senão para o seu uso normal. Conseqüentemente,
todos os quatro podem ter sido ensinados depois que a
permissão estendida foi concedida: os dois primeiros
permanecem proibidos porque não havia necessidade
de manipulá-los, o terceiro está relacionado com o
interdito de transportar de um domínio para outro,
enquanto o quarto representa um visão individual.
10. Alfasi e Asheri lêem: Abaye.
11. Embora o artigo em si não seja.
12. Para um trabalho permitido.
13. Depois de comer a última refeição do sábado, vendo
que não são necessários para uso posterior no
sábado.
14. Que pode ser retirado porque é repulsivo, e o
mesmo se aplica a pratos sujos.
15. V. supra Notas do 123a.
16. Em festivais. V. Bez. 32b
17. Sc. é usado como combustível.
18. Pois mesmo o primeiro é proibido aqui, e o
segundo ainda mais.
19. Se o primeiro for permitido, pode-se pensar que o
último também é permitido.
20. A registro não classifica como um utensílio.
21. Espalhe no telhado para secar.
22. Quando está prestes a chover.
23. v. Bez. 35b. Assim, não discutimos como no n. 5
24. Que pode ser preparado em festivais, por exemplo, assando,
cozinhando, etc., mas não nos sábados. Assim, em todos os
assuntos, eles são semelhantes.
25. Lit., 'isso'.
26. V. supra 117b para notas. Assim como R. Joshua
permite que os dois animais sejam criados, ele
permite que um abaixe a produção em um Festival
para evitar perdas financeiras.
Shabbath 124b
1 ou
Não se pode levar uma criança, um lulab, um
Pergaminho da Lei para a rua;2 mas Beth Hillel
permite.3 Mas talvez você conheça Beth 4
Shammai [governar assim apenas em relação
a] cumprir; você os conhece [para governar da
mesma forma em relação ao] manuseio? -
Então o manuseio não é [proibido por conta de]
realizar? 5
77
 SHABBOS - 101a-129b
Agora, Rab também tem essa [visão] de Raba. Pois
Rab disse: [Mover] uma enxada para que não seja
roubada é um manuseio desnecessário e é proibido.6
Assim, somente quando é necessário que não seja
roubado, mas se for requerido para si mesmo ou seu
lugar for requerido, é permitido. Mas isso não é
assim? Pois R. Kahana visitou a casa de Rab, ao que
ele ordenou: Traga umregistro de madeira para
Kahana se sentar. [Agora] certamente isso
significaria que uma coisa cuja função é para um
propósito proibido8 [pode ser manipulado] apenas
quando necessário,9 mas não [meramente] quando
seu lugar é requerido? - Isso é o que ele disse a eles:
Remova oregistro da presença de Kahana.
10
Alternativamente, lá ele foi [movido] do sol para a
sombra. 11
R. Mari b. Rachel12 tinha alguns travesseirosmentindo
no
13
sol. Ele foi até Raba e perguntou-lhe: Eles podem
ser removidos? - É permitido respondeu ele.14
[Mas] eu tenho outros?15 - Eles são úteis para os
hóspedes. Eu tenho [alguns] para convidados
também? - Você revelou sua opinião de que
concorda com Rabá,16 observou ele: para todos os
outros é permitido, mas para você é proibido.
R. Abba disse em nome de R. Hiyya b. Ashi no
nome de Rab: escovas de mesa17 [feitas] de pano
podem ser manuseadas no sábado, mas não
[aquelas feitas] de palma [-perucas];18 R. Eleazar
afirmou: Mesmo [aqueles feitos] de palmeira [-
galhos]. O que estamos discutindo: Devemos
dizer [onde eles são manuseados] quando
requeridos em si mesmos ou seu lugar é
requerido, Rab governará aqui 'mas não [aqueles
feitos] de palmeira [- galhos]'? Certamente Rab 19
concorda com Raba? Novamente, se isso significa
do sol à sombra, R. Eleazar governará aqui
'mesmo [aqueles feitos] de palmas'?20 - Na
verdade [significa] do sol à sombra: diga, E assim
governou R. Eleazar.
21
MISHNAH. TODOS OS UTENSÍLIOS QUE POSSAM
SER MANIPULADOS NO SÁBADO, SEUS
FRAGMENTOS PODEM SER MANIPULADOS 22
TAMBÉM, DESDE, NO ENTANTO, QUE POSSAM
REALIZAR ALGO NA NATUREZA DO TRABALHO.
[ASSIM]: OS FRAGMENTOS DE UM CAVADO DE
JOELHOS [QUE PODE SER USADO] PARA COBRIR
A BOCA DE UM TAMBOR
COM ISSO, [E] OS FRAGMENTOS DE UM
VIDRO, PARA COBRIR A BOCA DE UMA
CRUSA. R. JUDAH MANTIDO: DESDE QUE
PODEM REALIZAR ALGO NA NATUREZA
DE SEU PRÓPRIO TRABALHO;23 [ASSIM:] OS
FRAGMENTOS DE UM CALADO DE
AJOELHADO, PARA DERRAMAR UMA
7
GROSSA MASSA NELE;24 OU DE UM VIDRO,
PARA DETER ÓLEO.
GEMARA. Rab Judah disse em nome de Samuel: A
controvérsia é apenas se eles foram quebrados
desde a véspera do sábado, um Mestre
segurando: Apenas [desde que sejam adequados]
para algo na natureza de seu próprio [antigo]
trabalho, mas não para algo na natureza de um
trabalho diferente; enquanto o outro Mestre
afirma: Mesmo [se adequado] para algo na
natureza de uma obra diferente. Mas se eles
forem quebrados no sábado, todos concordam
26 no
que são permitidos,25 uma vez que são mukan
virtude de sua origem. 27
R. Zutra objetou: 'Podemos aquecer [um forno]
com utensílios, mas não com fragmentos de
utensílios'28 Agora, quando eles foram quebrados?
Digamos que foram quebrados desde a véspera
do Festival, então são simplesmente pedaços de
madeira.29 Portanto, certamente deve ser no
Festival, mas ele ensina: 'Podemos aquecer com
utensílios, mas não com fragmentos de
utensílios'?30 - Em vez disso, se declarado, foi
assim declarado: Rab Judah disse em nome de
Samuel: A controvérsia é apenas se eles forem
quebrados no sábado, um Mestre sustentando
que eles são mukan, enquanto o outro Mestre
sustenta que eles são nolad.31 Mas [se
interrompido] na véspera do sábado, todos
sustentam que são permitidos, visto que eram
mukan 32
para trabalhar desde o dia.
Um [Baraitha] ensinou: Podemos aquecer com utensílios,
mas não com fragmentos de utensílios; outro foi ensinado:
Assim como podemos aquecer com utensílios, também
podemos aquecer com fragmentos de utensílios: enquanto
um terceiro ensinou: Não podemos aquecer nem com
utensílios, nem com fragmentos de utensílios. Um
concorda com R. Judah, um com
R. Simeon, e o último com R. Neemias.33
78
 SHABBOS - 101a-129b
R. Nahman disse: Os tijolos que sobram de um
edifício podem ser manuseados, pois são
adequados para assentar.34 [Mas] se ele os colocar
em fileiras, então certamente os terá separado.35
R. Nahman disse em nome de Samuel: Um
pequeno fragmento pode ser movido em um
pátio, mas não em um karmelith.36 Mas R.
Nahman [dando] sua própria [visão] afirmou:
Even In akarmelith,37 mas não na rua; enquanto
Raba disse: Até na rua.38 Agora, Raba é
consistente com sua visão. Pois Raba estava
caminhando na mansão de Mahoza,39 quando
seus sapatos ficam sujos de argila; [então] seu
assistente veio, pegou um fragmento e limpou-
o. Os rabinos (seus discípulos) o repreenderam.
40
Disse ele: Não basta que não tenham
aprendido - até ensinariam! Se fosse em um
pátio, não serviria para cobrir um utensílio?
Aqui também tenho uma utilidade para isso.
Rab Judah disse em nome de Samuel: A tampa de
um barril que está quebrada pode ser manuseada
no sábado. Foi ensinado da mesma forma: Se um
batoque é quebrado em pedaços, tanto ele
quanto seus fragmentos podem ser manuseados
no sábado. Mas não se deve aparar um
fragmento para cobrir um vaso ou apoiar as
pernas de uma cama41 com isso; mas se alguém o
joga fora no monte de esterco, é proibido.42 R.
Papa objetou: Em caso afirmativo, se alguém
jogar fora seu manto, isso também é proibido?43
Em vez disso, disse R. Papa:
1. O ramo de palmeira; v. Lev. XXIII, 40.
2. Nos Festivais, apenas é permitido o preparo de
alimentos. Portanto, a Mishná afirmando que
esta é a única diferença, etc. concorda com Beth
Shammai.
3. Portanto, a lei que produz pode ser
cancelada, etc. concorda com Beth Hillel.
4. Lit., 'ouvir'.
5. Executar naturalmente envolve manuseio, e este
último foi proibido por causa do primeiro. - Então
Rashi em Bez. 37a. que parece a interpretação
correta na leitura presente. Mas a leitura aí,
assim como aqui uma variante, é: 'não está
tratando de um (pré) requisito de realização'? (v.
Rashi e Marginal Gloss.). Conseqüentemente, o
manuseio é proibido porque faz parte da
natureza de executar. Assim, quando Beth
Shammai proíbe realizar, eles também proíbem o
manuseio.
6. Exatamente como movê-lo do sol para a sombra.
7. BaH. Rashi e Jast. traduzir: uma armadilha.
8. A registro é usado como combustível, o que, claro,
é proibido no sábado. Trapping também (de
acordo com a tradução de Rashi) é proibido.
9. E, portanto, ele enfatizou que era necessário para um
assento.
10. Para que ele possa sentar-se em seu lugar.
11. Portanto, ele enfatizou o verdadeiro propósito, para
que eles não pensassem que foi movido apenas por
esse motivo.
12. Seu pai na época de sua concepção não era judeu;
portanto, ele é chamado pelo nome de sua mãe.
13. Ou, almofadas.
14. De acordo com sua visão supra a, qv
15. Portanto, não preciso deles para eles próprios.
16. Ou, Abaye, supra uma.
17. Para tirar as migalhas da mesa, o que é
permitido.
18. Ou seja, vassouras usadas para varrer o chão, o que é
proibido.
19. Permitindo isso.
20. Ninguém permite isso.
21. Como Rab, a versão anterior do ponto de vista de R.
Eleazar está incorreta.
22. Lit., 'com eles'. (As palavras são, no entanto,
corretamente omitidas no MS.M.]
23. Ou seja, semelhante ao realizado por todo o
utensílio.
24. Como a massa amassada na calha.
25. Qualquer que seja seu uso atual.
26. V. Glos.
27. vp 214, n. 5
28. Em festivais.
29. Que certamente pode ser usado.
30. O que refuta a visão de Samuel relatada por Rab
Judah.
31. Recém-criado (v. Glos.) Como um fragmento,
acabou de passar a existir e, portanto, não
deve ser usado no sábado.
32. Ou seja, antes do início do sábado, eles
deveriam ser usados como combustível e,
portanto, eram considerados prontos para sua
nova função.
33. (i) R. Judá: mukzeh e nolad são proibidos, daí
a proibição de fragmentos.
(ii) R. Simeon: mukzeh e nolad são permitidos,
portanto, fragmentos e vasos são permitidos; (iii)
R. Neemias: um utensílio pode ser manuseado no
sábado ou no festival apenas para sua função
normal, daí a proibição de ambos.
34. E os últimos poucos podem ser guardados para
esse fim.
35. Para outro edifício; portanto, eles são mukzeh e não
devem ser manuseados.
36. No primeiro, geralmente podem ser encontrados vasos para os
quais o fragmento pode ser usado como uma cobertura, mas
não no último.
37. Onde as pessoas às vezes se sentam; pode-se
cobrir a saliva com isso.
79
 SHABBOS - 101a-129b
38. Visto que é um utensílio em um pátio, permanece em
outro lugar.
39. V. p. 277, n. 8. e BB, Sonc. ed., p. 60, n. 4
40. Lit., 'ergueram a voz contra ele'.
41. V. p. 199, n. 2. Aqui, no entanto, provavelmente significa
literalmente.
42. Porque o dono mostrou que deixou de ser um
utensílio aos seus olhos.
43. Certamente não!
Shabbath 125a
Se ele jogou fora enquanto ainda dia 1 isto é
proibido.
Bar Hamduri disse em nome de Samuel: Pedaços
de junco separados de uma esteira podem ser
manuseados no sábado. Qual é a razão? - Disse
Raba, Bar Hamduri me explicou: Para que serve o
próprio tapete? Para cobrir a terra. Eles também
são adequados para cobrir a sujeira.
R. Zera disse em nome de Rab: Pedaços de seda de
aventais não podem ser manuseados no sábado.
Disse Abaye: Isso se refere a trapos com menos de
três [dedos] quadrados, que não têm utilidade para
ricos ou pobres. 2 no pescoço de um camelo!17 R. Ashi objetou: Se
Nossos rabinos ensinaram: Os fragmentos de
um antigo forno3 são como todos os utensílios
que se podem manusear no pátio: é esta a
visão de R. Meir. R. Judah disse: Eles não podem
ser manipulados. R. Jose testemunhou em
nome de R. Eleazar b. Jacó a respeito dos
fragmentos de um forno velho para que
possam ser manuseados no sábado, e a
respeito da tampa [do forno] que não requer
cabo.4 Em que eles diferem? - Disse Abaye: onde
realizam algo na natureza do trabalho; ' mas
não na natureza de seu próprio trabalho
[anterior],5 R. Judah sendo consistente com sua
visão, e R. Meir, com a sua.6 Raba objetou: Em
caso afirmativo, em vez de disputar sobre os
fragmentos de um forno, que disputem sobre
os fragmentos de utensílios em geral? Em vez
disse Raba: Eles disputam sobre os fragmentos
do forno seguinte. Pois aprendemos: se ele o
coloca [o forno] sobre a boca de um poço ou de
um porão e coloca uma pedra ali, - R. Judá
disse: Se alguém pode aquecê-lo por baixo e é
[assim] aquecido por cima, é impuro; se não,
está limpo. Mas os Sábios afirmam: Desde
pode ser aquecido de qualquer maneira, é 7
impuro. E em que eles diferem? Neste
versículo; Quer seja no forno, quer na grelha
de panelas, deve ser derrubado; eles estão
imundos, eles serão imundos para vós.8 R. Judá
afirma: Onde derrubar é querer, não é impuro,
ao passo que derrubar é não querer, não é
impuro.9 Considerando que os rabinos afirmam:
'Eles serão impuros para você' [implica] em
todos 10os casos. Mas os rabinos também,
certamente está escrito, 'será demolido'? - Isso
é [pretendido] na direção oposta:11 pois alguém
poderia argumentar: Uma vez que está preso
ao solo, é como o próprio solo; portanto, nos 12
informa [caso contrário].13 E o outro [R. Judá]
também, certamente 'eles vos serão impuros'
está escrito? - Isso [é explicado] como o dito de
Rab Judah em nome de Samuel. Pois Rab Judah
disse em nome de Samuel: Eles diferem apenas
no que diz respeito ao primeiro disparo,14 mas
no segundo disparo, mesmo que esteja 15
suspenso no pescoço de um camelo. 'Ulla 16
observou: E quanto ao primeiro tiro, de acordo
com os Rabinos, mesmo que esteja suspenso
sim, em vez de discutir sobre os fragmentos do
forno, que eles discutam sobre o próprio forno;
18 [por] ver que o próprio forno, segundo R.
Judah, não é um utensílio, precisa dos
fragmentos [serem mencionados]? Em vez
disso, disse R. Ashi: Na verdade, é como
afirmamos originalmente, e (a controvérsia é]
onde [o fragmento] pode servir como uma
placa [de cozimento],19 enquanto R. Meir
argumenta sobre a opinião de R. Judah.
[Assim:] na minha opinião, mesmo que eles [os
fragmentos] possam realizar algo na natureza
de [qualquer] trabalho;20 mas mesmo em sua
opinião, você deve pelo menos concordar
comigo [aqui] que, em tal caso, é seu próprio
trabalho. Mas R. Judah [argumenta]: É
diferente. Lá é aquecido por dentro, aqui é
aquecido por fora; ali está, aqui não está.
'R. José testemunhou em nome de R. Eleazar
b. Jacó, a respeito dos fragmentos de um
forno velho, para que possam ser
manuseados no sábado, e quanto à sua
tampa, que não precisa de manivela. ' Rabina
disse: De acordo com quem tratamos
80
 SHABBOS - 101a-129b
hoje em dia as tampas dos fornos da vila de 21
Mehasia que não têm pega? De acordo com
quem? R. Eleazar b. Jacob.
MISHNAH. SE UMA PEDRA [FOR
COLOCADA] EM UMA CASCA DE
ABÓBORA,22 E PODE-SE ENTRAR [ÁGUA]
NELA [A PEDRA] NÃO CAI,23 UM PODE
TIRAR [ÁGUA] NELE; SE NÃO, NÃO SE
PODE24ENTRAR ÁGUA.
1. Ou seja, na sexta-feira antes do início do
sábado.
2. Cfr. supra 26b.
3. Ou seja, aquele que já foi queimado, de modo que o barro
de que é feito esteja endurecido e apto para o seu
trabalho.
4. Para que seja permitido manuseá-lo no
sábado. Há também uma visão oposta, v.
infra 126b.
5. Ex. eles servem para cobrir um barril, mas não se
pode assar neles.
6. Conforme expresso na Mishná supra 124b.
7. A referência é a um forno. Antigamente, isso consistia
apenas em paredes, sem fundo separado, e era
colocado no chão e gesso nele. Agora, aqui o forno é
colocado sobre as paredes de uma fossa, não
realmente no chão, e uma pedra é colocada entre o
forno e a fossa como uma cunha. R. Judah sustenta
que se o forno for colocado assim, por exemplo,
suas paredes quase correspondem às da cova, se o
fogo for feito sob o forno, na atmosfera da cova, o
próprio forno é aquecido (o suficiente para o seu
trabalho) , é um 'forno' no sentido técnico
(conforme declarado abaixo) e é suscetível a
contaminação.
Mas se o fogo deve ser colocado na atmosfera do
forno, não é um 'forno' e não pode ser
contaminado. (Rashi).
8. Lev. XI, 35.
9. Yuttaz, frag. nathaz, é geralmente aplicável para
derrubar ou demolir qualquer coisa presa ao solo,
por exemplo, uma casa. Agora, visto que a Bíblia
ordena que se um forno estiver contaminado, deve
ser derrubado, segue-se que deve estar tão
intimamente ligado ao solo que se possa falar em
derrubá-lo. Caso contrário, a lei bíblica não se aplica
a ele, porque tecnicamente ele é 'demolido' desde o
momento em que é fixado. Portanto, no caso
presente, se não estiver tão estreitamente unido ao
solo que se possa fazer fogo na cova em que está e,
assim, aquecer o forno, ele é igualmente 'demolido'
ab initio e, portanto, não é um ' forno 'que pode ser
contaminado. Por "impuro" e "não impuro"
entende-se a suscetibilidade e a não suscetibilidade
à impureza.
10. Pois a repetição é enfática.
11. Sc. não ensina clemência, mas maior rigor,
como explicado.
12. Que, claro, não pode ser contaminado.
13. Viz., Que mesmo onde for 'demolido', conforme
definido no n. 2, é aplicável, ainda está sujeito
a contaminação, e ainda mais quando é
inaplicável.
14. Ou seja, ele ainda não tinha sido disparado quando foi
colocado sobre o fosso. A primeira queima endurece a
argila e completa tecnicamente a fabricação do forno, e
R. Judah sustenta que, neste caso, ele não pode ser
concluído de forma alguma, pelas razões apresentadas,
e por isso nunca se torna um forno.
15. Ou seja, foi originalmente colocado no solo da maneira
usual, disparado e, em seguida, removido para a cova.
16. É impuro, uma vez que
17. Onde quer que esteja, é impuro. - É em referência
aos fragmentos deste forno que R. Meir e
Disputa de R. Judá, visto que em primeiro lugar não
estava totalmente concluída.
18. Se pode ser feito no sábado.
19. Ladrilhos que foram aquecidos para assar algo colocado
sobre eles. Assim, ele ainda pode ser usado de maneira
semelhante à sua função original, mas não totalmente,
pois originalmente era assado no forno, enquanto
agora o alimento a ser assado deve ser colocado por
cima.
20. Eles podem ser manipulados.
21. V. p. 39, n. 6
22. Usado para tirar água. Como a abóbora era muito leve
para afundar, uma pedra foi usada para pesá-la.
23. Sendo preso com segurança.
24. A pedra é então como qualquer outra pedra, que não
pode ser manuseada, e a abóbora também não pode
ser manuseada, porque serve de suporte para um
artigo proibido (cf. supra 117a topo).
Shabbath 125b
SE UM RAMO [VINE-] 1
já é um 'forno' desde a primeira queima.
Esta possibilidade estendida de
contaminação é ensinada pela repetição
enfática, 'e será impuro para vocês.' ESTÁ
LIGADO A UM JARRO,2 PODE-SE TIRAR
[ÁGUA] COM ISSO NO SÁBADO. QUANDO
ESTÁ FIXADA E SUSPENSA, R. ELIEZER
DISSE: QUANDO ESTÁ FIXADA E 3
SUSPENSA,4 UM PODE FECHAR [A
CLARABÓIA] COM ELE; SE NÃO, NÃO
PODE FECHAR (A CLARABÓIA] COM ELE.5
MAS OS SÁBIOS MANTÊM: EM AMBOS OS
CASOS PODEMOS FECHAR [A CLARABÓIA]
COM ELE.
81
 SHABBOS - 101a-129b
GEMARA. Aprendemos em outro lugar: se uma
pedra está na boca de um barril (por exemplo,
de vinho], alguém a inclina para o lado e ela
cai.6 Rabbah disse em nome de R. Ammi em
nome de R. Johanan: Eles aprenderam isso
apenas se alguém esquecer (lá); mas se ele
colocar [lá],7 ele [o barril] torna-se um suporte
para um artigo proibido.8 Considerando que.
Joseph disse em nome de R. Assi em nome de R.
Johanan: Eles aprenderam isso apenas se
alguém esquecer [lá]; mas se ele colocar [lá],
ela (a pedra) se tornará uma cobertura do
barril.9 Rabbah disse: Uma objeção é levantada
contra o meu ensino: SE UMA PEDRA [FOR
COLOCADA] EM UMA CASCA DE ABÓBORA, E SE
PODE LEVAR ÁGUA NELA E NÃO FALHA, PODE-10
SE LEVAR ÁGUA NELA? Mas não é [análogo]: lá,
visto que está bem preso, é feito como uma
parede [do vaso]. R. Joseph disse: Uma objeção
também é levantada contra o meu ensino: SE
NÃO, NÃO PODEMOS LEVAR ÁGUA NELE?11 Mas
não é [análogo]: ali, como ele não prendeu com
firmeza, ele realmente fez como nada. 12
Em que eles diferem? Um Mestre (R. Ammi]
afirma: Um ato de trabalho é exigido;
enquanto o outro Mestre [R. Assi] afirma: Um
ato de trabalho não é exigido. Agora, eles são
consistentes com seus pontos de vista. Para
quando R. Dimi veio ,14 ele disse em nome de R.
Hanina - outros afirmam, R. Zera disse em
nome de R. Hanina: O rabino uma vez foi a um
certo lugar e encontrou um curso de pedras,15
ao que ele disse a seus discípulos: Saiam e
planejem [eles]16 para que possamos sentar
sobre eles amanhã; mas o rabino não exigiu
que eles [realizassem] um ato de trabalho. Mas
R. Johanan disse, o Rabino exigiu que eles
[realizassem] um ato de trabalho. O que ele
disse a eles?17 - R. Ammi disse: Ele disse a eles:
Saiam e arrume-os.18 R. Assi disse: Ele disse-lhes:
'Saiam e raspem-nos' [para tirar a argamassa,19
etc.]. Foi declarado: R. Jose b. Saul disse: Era
uma pilha de vigas;20 R. Johanan b. Saul disse:
Era o mastro de um navio.21 Ora, aquele que diz
[que era] uma haste de sondagem, ainda mais
um amontoado [de vigas];22 mas aquele que diz
que [era] uma pilha, mas um é específico sobre
uma haste de sondagem. 23
SE UM RAMO DE VINHA ESTÁ AMARRADO, etc.
Somente se estiver amarrado, mas não de outra
forma? Devemos dizer que nossa Mishná não
concorda com R. Simeon b. Gamaliel? Pois foi
ensinado: Quanto aos ramos secos de uma
palmeira que se corta para combustível, e então
ele muda de ideia, [pretendendo que] fiquem
sentados [neles], ele deve amarrá-los.
24
R. Simeon
b. Gamaliel disse: Ele não precisa amarrá-los.
- Disse R. Shesheth, Você pode até dizer [que
concorda com] R. Simeon b. Gamaliel: tratamos
aqui de um [um ramo] que está anexado ao seu
estoque-pai.25 Se sim, ele faz uso do que está
preso ao solo?26 - Está abaixo de três.27 R. Ashi
disse: Você pode até dizer que se refere a um
[galho] destacado: é uma medida preventiva,
para que ele não o corte (ou seja, encurte).
28
QUANTO À ROLHA DE UM CLARABÓIA, etc.
Rabbah b. Bar Hanah disse em nome de R.
Johanan: Todos concordam que não podemos
fazer pela primeira vez uma construção
temporária em um Festival, enquanto no Shabat
nem é preciso dizer. Eles diferem apenas no que
13
diz respeito a adicionar [a um edifício]:
manutenção de R. Eleazar. Não podemos
adicionar um Festival, enquanto no Shabat nem é
preciso dizer; ao passo que a regra dos Sábios:
Podemos acrescentar o sábado, embora seja
supérfluo falar de um festival.
MAS OS SÁBIOS MANTÊM: EM AMBOS OS
CASOS PODEMOS FECHAR (O CLARABÓIA]
COM ELE. O que significa 'EM AMBOS OS
CASOS'? - R. Abba disse em nome de R.
Kahana:
1. Ou vara.
2. Para descer no poço.
3. Por um cabo na parede.
4. No ar, o cabo sendo muito curto para permitir que
alcance o solo.
5. Pois parece adicionar ao edifício.
6. Se ele deseja tirar vinho, v. infra 142b.
7. Antes do sábado.
8. Sc. a pedra, que não pode ser manuseada.
9. Portanto, a própria pedra pode ser manuseada e
removida, e não é necessário inclinar o barril.
10. O que mostra que a pedra agora faz parte do
vaso.
11. O que mostra que não faz parte do navio.
82
 SHABBOS - 101a-129b
12. Como a abóbora não serve para tirar água, a
pedra vai cair. Mas aqui é suficiente para o
seu propósito colocar a pedra sobre o barril,
pois a pedra torna-se parte do barril em
virtude desse ato.
13. Para que a pedra conte como parte do barril, e a mera
colocação não é um ato de trabalho.
14. V. p. 12, n. 9
15. Organizado em ordem e esperando para ser usado na
construção. Isso os torna mukzeh.
16. Expresse sua intenção de sentar-se sobre eles
amanhã (sábado), para que não sejam
mukzeh.
17. Na opinião de R. Johanan.
18. Para que eles possam estar prontos para sentar-se
sem mais manipulação, R. Ammi segurando. como
acima, essa mera disposição não os torna um
utensílio.
19. Mas eles podem ser arranjados para sentar no
próprio sábado. Portanto, essas opiniões são
consistentes com as expressas acima.
20. Não são pedras.
21. Com o qual a profundidade da água é sondada.
22. Eles certamente poderiam ter se sentado sobre o último.
23. Não usá-lo para mais nada, para que não seja dobrado
ou empenado. Portanto, é mukzeh e não deve ser
manuseado.
24. V. supra 50a.
25. Sc. a videira. Portanto, se não for amarrado ao jarro
antes do sábado, permanece como parte do vinho e não
deve ser manuseado.
26. Mesmo se amarrado antes do sábado, ainda é isso e é
proibido.
27. A distâncias da mão do solo. Tal pode ser
usado, v 'Erub. 99b.
28. No sábado, se não for preso ao jarro antes.
Conseqüentemente, até mesmo R. Simeon b.
Gamaliel concorda.
Shabbath 126a
Esteja preso ou não, desde que preparado.1
Disse-lhe R. Jeremiah: Mas diga o Mestre:
Se está suspenso ou não, desde que esteja
preso;2 para Rabá b. Bar Hanah disse em
nome de R. Johanan: Assim como há uma
controvérsia aqui, também há uma
controvérsia a respeito de um parafuso de
arrasto.3 Pois aprendemos: com um
ferrolho de arrasto, pode-se trancar [a
porta] no Templo, mas não no campo; mas4
aquele que está separado [no chão]5 é
proibido em ambos os lugares. R. Judá
disse: Aquilo que é colocado à parte [é
permitido] no Templo; e o que é arrastado,
no campo. Agora foi ensinado: o que é um
arrastando o ferrolho com o qual podemos
fechar (uma porta] no Templo, mas não no
campo? Aquilo que está preso (à porta) e
suspenso - uma extremidade alcançando o
chão. R. Judá disse: Isso é permitido até no
campo. Mas o que é proibido no país? Aquilo
que não está preso nem suspenso - mas que
se remove e coloca em um canto. Além disso,
R. Joshua b. Abba disse em nome de 'Ulla:
Quem é o Tanna de' um parafuso de arrasto?
'6 É o R. Eleazar!7 Disse ele a ele, eu concordo
com a seguinte Tanna. Pois foi ensinado: Se
um particular se prepara8 uma bengala para
abrir e fechar [uma porta] com ela; se estiver
amarrada e suspensa na porta, ele pode
abrir e fechar [a] com ela; se não estiver
amarrado e suspenso, não pode abrir e
fechar com ele. R. Simeon b. Gamaliel
decidiu: Se estiver preparado9 mesmo que
não esteja apertado.
10
R. Judah b. Shilath disse em nome de R. Assi em
Nome de R. Johanan: O halachá é como R. Simeon b.
Gamaliel. Agora, R. Johanan disse isso? Certamente
aprendemos: todas as tampas dos vasos
1. Para este propósito antes do sábado.
2. Antes do sábado, ou seja, explique a Mishná
estritamente, em vez de com brandura.
3. Lit., 'um parafuso que é arrastado'. Ou seja, um ferrolho,
preso à porta, mas uma extremidade dele se arrasta no
chão.
4. 'País' é empregado tecnicamente para denotar
todos os lugares, exceto o Templo. - Por estar
preso à porta, é como se nela fosse
construído, e portanto a proibição de seu
manuseio é apenas rabínica, que foi imposta
no país, mas não no Templo.
5. Não é preso de forma alguma, mas quando removido dos
encaixes é simplesmente colocado no chão.
6. Exigindo que seja preso e suspenso.
7. Considerando que R. Judah concordará com os Rabinos. A
partir desta passagem, vemos que todos concordam que
deve ser amarrado.
8. Ou seja, reserve.
9. Ou seja, uma vez que foi dedicado a esse propósito.
10. Pode ser usado para abrir e fechar. R. Abba
rege de acordo com este.
Shabbath 126b
que têm uma alça no sábado. Em que R.
Judah b. Disse Shila no R. Assi's
83
 SHABBOS - 101a-129b
nome em nome de R. Johanan: Desde que
tenham caráter de utensílio.1 E você deve
responder: Aqui também [significa] onde se
classifica como um utensílio,2 - faz então R.
Simeon b. Gamaliel exige que tenha o
caráter de um utensílio? Certamente foi
ensinado: Quanto aos ramos secos de uma
palmeira, que alguém cortou para
combustível e depois mudou de ideia,
[pretendendo que ficassem ali assentados],
ele deve amarrá-los.3 R. Simeon b. Gamaliel
disse: Ele não precisa amarrá-los!4 - R. 5
Johanan concorda com ele em um e discorda
dele no outro.6 R. Isaac o ferreiro7 ministrado
na entrada do Resh Galutha:8 o halachá é
como R. Eliezer. R. Amram objetou: E pelas
palavras deles aprendemos que podemos
fechar (uma clarabóia], medir [um mikweh] e
dar [um nó temporário] no sábado!9 - Disse-
lhe Abaye: Qual é a tua opinião: porque se
ensina anonimamente?
10
[Mas a Mishná
relativa a] um parafuso de arrasto também é
anônima! - Mesmo
11
assim, um incidente real é
mais pesado. 12
MISHNAH. TODAS AS TAMPAS DOS
UTENSÍLIOS QUE POSSAM SER MANIPULADAS
NO SABBATH. DISSE R. JOSE, QUANDO ISSO É
DITO? NO CASO DE TAMPAS DE TERRENO
[EDIFÍCIOS],13 MAS AS TAMPAS DOS
UTENSÍLIOS PODEM EM QUALQUER CASO SER
MANUSEADAS NO SÁBADO.
GEMARA. R. Judah b. Shila disse em nome de R.
Assi em nome de R. Johanan: Desde que tenham
caráter de utensílio. Todos concordam:
Coberturas de terreno [edifícios podem ser
manuseados] apenas se tiverem uma alça, mas
não de outra forma; tampas de utensílios, mesmo
que não tenham cabo. Onde eles diferem? No que
diz respeito aos utensílios unidos ao solo: um
Mestre afirma: Proibimos (os) preventivamente,14
enquanto o outro Mestre segura, Não proibimos
preventivamente. Outra versão: onde eles
diferem? Em relação a uma tampa de forno:15 um
Mestre a compara à cobertura de um terreno
[edifício], enquanto o outro Mestre a compara à
cobertura de utensílios.
CAPÍTULO XVIII
MISHNAH. PODE-SE DESFAZER MESMO
QUATRO OU CINCO CESTOS DE PALHA OU
PRODUTO [GRÃO] PARA FAZER QUARTO
PARA HÓSPEDES OU POR NEGLIGÊNCIA
DOBETH HAMIDRASH,16 MAS NÃO A LOJA.
17 UM PODE APAGAR LIMPO TERUMAH,
DEM'AI, O PRIMEIRO DÍZIMO18
CUJO
TERUMAH FOI SEPARADO,19 RESGATADO
SEGUNDO DÍZIMO E HEKDESH, E LUPINOS
SECOS, PORQUE 20É ALIMENTO PARA
CABRAS.21 MAS [ONE MAY] NÃO [CLEAR
AWAY] TEBEL, O PRIMEIRO DÍZIMO DO 18
QUE TERUMAHNÃO FOI TOMADO, NÃO
RESGATADO SEGUNDO DÍZIMO OU
HEKDESH, MOSTARDA DO LOF. R. SIMEON
22 OU
B. GAMALIEL PERMITE [ISSO] NO CASO DE
LOF, PORQUE É ALIMENTO PARA CORVOS.
COMO
23
PARA PACOTES DE PALHA,24 GALHOS, OU TIRO
DE JOVENS, SE FOREM PREPARADOS PARA
ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS, PODEM SER
MOVIMENTADOS; SE NÃO, ELES NÃO PODEM
SER MOVIDOS.
25
GEMARA. Vendo que cinco podem ser
retirados, o quatro precisa ser declarado? -
Disse R. Hisda: [Significa] quatro em cinco.26
Alguns há que afirmam, Quatro de uma
pequena loja,27 e cinco de uma grande loja. E
o que significa BUT28
NOT THE STORE? Que não
se deve começar [a lidar] com uma loja pela
primeira vez;29 e quais regras [Tanna] [assim]?
É R. Judah, que aceita [o interdito de]
mukzeh. Mas Samuel disse: [Significa] quatro
ou cinco
1. Ou seja, as próprias tampas devem ser adequadas para uso como
recipientes. Mas como uma cana pode servir de utensílio?
2. Por exemplo, se a cana pode ser usada para mexer azeitonas
na cuba.
3. V. p. 226, n. 1
4. Eles podem ser manuseados sem amarração, embora
certamente não sejam utensílios.
5. Que se for preparado não precisa ser amarrado.
6. Segurando que eles devem ter o caráter de um
utensílio.
7. Muitos dos rabinos eram comerciantes ou
trabalhadores; por exemplo, R. Johanan, o
sapateiro; R. Papa, que era cervejeiro; Hillel foi
um lenhador.
8. V. p. 217, 11,7.
84
 SHABBOS - 101a-129b
9. V. Mishná infra 157a. A referência ali é a um pano
que não está preso e suspenso, mas podemos
fechar uma clarabóia com ele.
10. Você assume que isso prova o halachá é assim, caso
contrário, você poderia simplesmente responder que
representa apenas a visão dos rabinos e não é uma
decisão final.
11. E aí é apresentada a opinião de R. Eliezer.
12. Na Mishná infra 157 não é meramente uma
decisão teórica, mas tem relação com a prática
real. Portanto, pode-se supor que ele declara a
decisão final, e isso refuta R. Isaac.
13. Por exemplo, a tampa ou cobertura de uma fossa
construída no solo. Quando eles têm uma alça,
obviamente não fazem parte da cova e devem ser
colocados e retirados. Mas, de outro modo, eles
parecem estar lá permanentemente: portanto,
colocá-los lá é como construir, e removê-los é como
demolir.
14. Para que não sejam confundidos com a tampa do solo.
edifícios.
15. V. p. 620, n. 8 para sua construção.
16. Causado pela falta de espaço para os discípulos.
17. Explicado infra.
18. V. Glos.
19. O primeiro dízimo pertencia ao levita; um décimo
disso, chamadoterumah ('septos ração '), foi
dada ao padre.
20. O segundo dízimo era para ser comido por um
proprietário israelita em Jerusalém. Tanto ele quanto
hekdesh, qvGlos., podiam ser redimidos, pelo que se
tornaram como produtos comuns, exceto em alguns
aspectos, e então consumidos. (Hekdesh, se um animal
dedicado como um sacrifício, pode ser redimido apenas
se receber uma mancha.)
21. Var lec .: para os pobres.
22. Jast: planta semelhante à colocasia, com folhas
e raiz comestíveis e que produz feijão. É
classificado com cebola e alho.
23. Que algumas pessoas ricas criaram.
24. Ou restolho.
25. Esta é também a razão dos outros que não podem ser
movidos, a saber, porque eles não podem ser usados nem
mesmo como ração animal.
26. Se todo o depósito consistir em cinco, apenas quatro
podem ser removidos, mas não todos, para que não
sejam reveladas depressões no solo que possam ser
niveladas no sábado.
27 Var. lec. omitir: 'Alguns existem ... pequena loja'.
28. Não pode significar que todo o armazém não deva
ser esvaziado, uma vez que, na presente
interpretação, já está implícita na primeira
cláusula.
29. Se ele ainda não o tivesse começado a usar como
alimento, para si mesmo ou para seus animais,
antes do sábado, é mukzeh e não deve ser tocado.
Shabbath 127a
assim como as pessoas falam; no entanto, se
alguém desejar ainda mais, pode ser eliminado. E
o que significa BUT NOT THE STORE? Que a pessoa
não deve completar [apenas] tudo isso, para não
chegar a nivelar as depressões;1 mas pode-se
realmente começar com isso.2 E quem [governa
assim]? É R. Simeon, que rejeita [o interdito de]
mukzeh.
Nossos rabinos ensinaram: Não se deve
começar com uma loja pela primeira vez,
mas pode abrir caminho por ela para entrar
e sair. 'Ele pode fazer um caminho'! mas
certamente você diz: 'Não se deve começar'?
- É este o seu significado: pode-se percorrê-lo
com os pés à medida que entra e sai. 3
Nossos rabinos ensinaram: Se a produção for
amontoada [para armazenamento] e alguém
começar a [usá-la] na véspera do sábado, ele
pode tirar suprimentos dela no sábado; se
não, ele não pode tirar suprimentos no
sábado: esta é a visão de R. Simeon; mas R.
Aha permite. Para onde isso tende! - Diga
4
antes: esta é a opinião de R. Aha; mas R.
Simeon permite.
A Tanna ensinou: Qual é a quantidade
padrão para produtos que são amontoados?
- Um lethek.5 R. Nehumi b. Zacarias
perguntou a Abaye: Qual é a quantidade
padrão para os produtos que são
empilhados? Disse ele a ele: Certamente foi
dito: A quantidade padrão para o produto
que é amontoado é um lethek.
Os estudiosos perguntaram: Estas quatro ou
cinco cestas que são declaradas, [isso
significa] apenas em quatro ou cinco cestas,
mas não mais,6 o que mostra que é melhor
minimizar o andar; ou talvez seja melhor
minimizar o fardo?
7
Venha e ouça: Para um
[Baraitha] ensinou: Pode-se tirar até quatro
ou cinco vasilhas de vinho e azeite; enquanto
outro foi ensinado: em dez ou quinze.
Certamente eles diferem nisso, a saber, um
Mestre afirma: É melhor minimizar o andar;
enquanto o outro Mestre segura: É melhor
reduzir o fardo? - Não: Todos afirmam que é
85
 SHABBOS - 101a-129b
melhor reduzir a caminhada: você acha que
dez ou quinze se referem a 'banheiras'? [Não];
refere-se aos jarros, mas não há contradição:
aqui [no primeiro a referência é] onde eles
podem ser transportados [apenas] sozinhos em
uma cuba;8 enquanto lá, onde eles podem ser
carregados em pares, e lá, onde podem ser
carregados em três,9 do tamanho dos jarros de
Harpania. 10
Os estudiosos perguntaram: Esses quatro ou cinco
que são declarados, [isso significa] mesmo que ele
tenha mais convidados; ou talvez tudo dependa do
[número de] convidados? E você deveria dizer que
tudo depende do número de convidados, uma
pessoa pode removê-los para todos eles, ou talvez
cada homem deva fazer isso por si mesmo?
- Venha e ouça: Pois Rabá disse em nome de R.
Hiyya: Rabino uma vez foi a um certo lugar;
vendo que o lugar era muito apertado para os
discípulos, ele foi até um campo e o encontrou
cheio de feixes, e então Rabi limpou todo o
campo dos feixes. Enquanto R. Joseph relatou
no nome de R. Oshaia: R. Hiyya uma vez foi a
um certo lugar; vendo que o lugar era muito
apertado para os discípulos, ele foi até um
campo e o encontrou cheio de feixes, após o
que R. Hiyya limpou todo o campo dos feixes.11
Isso prova que tudo depende do [número de]
convidados. Mas ainda permanece a questão:
uma pessoa pode eliminá-los para todos, ou
talvez cada homem deva fazê-lo por si mesmo?
- Venha e ouça: 'E o Rabino limpou os feixes.'
Então, na sua opinião, o Rabino pessoalmente
liberou [eles]?12 Mas ele deu ordens para que [o
campo] fosse limpo, mas afinal cada um [agiu]
por si mesmo.
13
PARA FAZER QUARTO PARA OS HÓSPEDES, etc.
R. Johanan disse: Hospitalidade aos viajantes14 é
tão 'ótimo' quanto o comparecimento
antecipado no Beth Hamidrash, já que
afirma ele [a Tanna], PARA FAZER QUARTO
PARA PESSOAS OU POR NEGLIGÊNCIA DA
BETH HAMIDRASH. R. Dimi de Nehardea
disse: É 'maior' do que o comparecimento
antecipado aoBeth Hamidrash, porque
afirma, PARA FAZER QUARTO PARA
HÓSPEDES, e depois, E POR NEGLIGÊNCIA
DO BETH HAMIDRASH. Rab Judah disse em
nome de Rab: Hospitalidade aos viajantes é
maior do que acolher a presença doShechiná,
porque está escrito: E ele disse: Meu senhor, se
agora tenho achado graça aos teus olhos, não
passes, etc.15 R. Eleazar disse: Venha e observe
como a conduta do Santo, bendito seja Ele, não
é como a dos mortais. A conduta dos mortais [é
tal que] uma pessoa inferior não pode dizer a
um grande [er] homem: Espere por mim até
que eu vá até você; ao passo que no caso do
Santo, bendito seja Ele, está escrito, e ele disse:
Meu Senhor, se agora encontrei, etc.
R. Judah b. Shila disse em nome de R. Assi em
nome de R. Johanan: Existem seis coisas, cujo
fruto o homem come neste mundo, enquanto o
principal permanece para ele para o mundo
vindouro, viz .: Hospitalidade aos viajantes,
visitando os enfermos , meditação em oração,
atendimento antecipado noBeth Hamidrash,
criar os filhos para o estudo da Torá e julgar o
próximo na escala de mérito. Mas isso não é 16
assim? Pois nós aprendemos: Estas são as
coisas que o homem realiza e desfruta de seus
frutos neste mundo, enquanto o principal
permanece para ele para o mundo vindouro, a
saber: honrar os pais, a prática de atos de
amor,17 e fazer as pazes entre o homem e seu
semelhante, enquanto o estudo da Torá
ultrapassa todos eles:18[isso implica], apenas
estes, mas nenhum outro?
1. V. p. 629, n. 11
2. Ou seja, o reverso do n. 3
3. Isso não é manuseio.
4. Certamente deve ser revertido, uma vez que R. Simeon
sempre rejeita mukzeh.
5. Meio a kor= quinze se'ahs. Mas menos não
constitui uma loja, e a proibição de mukzeh
não se aplica a ela em nenhum caso.
6. Ou seja, eles devem realmente ser transportados dessa forma,
mas não divididos em quantidades menores e, em seguida,
removidos?
7. Portanto, eles certamente podem ser divididos em
quantidades menores.
8. Sendo muito grande para ser carregado mais de um de cada
vez.
9. O que dá dez ou quinze jarros em cinco pilhas.
10. [H], jarros encerrados em trabalho de vime. Harpania
era uma rica cidade agrícola de Mesene, ao sul da
Babilônia, famosa por seus trabalhos em vime
86
 SHABBOS - 101a-129b
fabricado com fibra de folhas de palmeira; v.
Obermeyer, p. 200
11. Para abrir espaço para os discípulos.
12. Certamente não.
13. Assim, a questão permanece sem resposta.
14. A palavra significa convidados e viajantes.
15. Gen. XVIII, 3; ele assim deixou Deus, por assim dizer,
para atender às necessidades dos três viajantes. [Nessa
interpretação, ele estava falando com Deus e implorou-
lhe que ficasse enquanto atendia seus convidados v.
Shebu. 35b.]
16. Ou seja, buscar uma interpretação favorável de suas
ações, mesmo quando parecem suspeitas.
17. Não apenas dar esmolas.
18. Não porque o conhecimento em si seja uma grande
virtude, mas porque é o fundamento e a condição da
verdadeira piedade; cf. Ab. II, 6; também, 'Aprender é
ótimo, porque leva a (boas) ações'.
Shabbath 127b
- Isso também está incluído na prática de
atos de amor. Outra versão: estes estão
incluídos naqueles.
1
Nossos rabinos ensinaram: Aquele que julga
seu próximo na escala de mérito é ele mesmo
julgado favoravelmente. Assim, é contada a
história de um certo homem que desceu da
Alta Galiléia e foi noivo de um indivíduo no Sul
por três anos. Na véspera do Dia da Expiação2
ele lhe pediu: 'Dê-me meu salário para que eu
possa ir e sustentar minha esposa e filhos'.
'Não tenho dinheiro', respondeu ele. 'Dê-me
produtos', ele exigiu; "Não tenho nenhum",
respondeu ele. "Dê-me um terreno." - 'Eu não
tenho nenhum.' - Dê-me gado.
- 'Eu não tenho nenhum. - Dê-me travesseiros e
roupas de cama. - 'Eu não tenho
nenhum.' [Então] ele jogou suas coisas atrás de
si e foi para casa com
3
o coração pesaroso.
Depois do Festival, seu patrão pegou seu
salário nas mãos, junto com três jumentos
carregados, um trazendo comida, outro bebida
e o terceiro vários doces, e foi para sua casa.
Depois de comerem e beberem, ele lhe deu seu
salário. Disse ele a ele: 'Quando você me
perguntou:' Dê-me meu salário ', e eu
respondi:' Não tenho dinheiro ', de que você
suspeitou de mim?' "Pensei: talvez você tenha
encontrado alguma mercadoria barata e com
ela comprada." 'E quando você me pediu,' Dê-
me gado ', e eu respondi,' Eu não tenho
gado ", de que você suspeitou de mim? ' 'Eu
pensei, eles podem ser contratados para
outros.' 'Quando você me perguntou:' Dê-me
terras ', e eu disse:' Não tenho terras ', de
que você suspeitou de mim?' 'Eu pensei,
talvez seja alugado para outros.' 'E quando
eu lhe disse:' Não tenho produtos ', de que
você suspeitou de mim?' 'Pensei: talvez eles
não sejam dízimos.' 'E quando eu lhe disse:'
Não tenho travesseiros nem roupa de cama
', de que você suspeitou de mim?' 'Eu pensei,
talvez ele tenha santificado todas as suas
propriedades para o céu.' 'Pelo serviço [do
Templo]!' exclamou ele, 'foi mesmo assim; eu
prometi todas as minhas propriedades por
causa de meu filho Hyrcanus, que não se
ocuparia com a Torá, mas quando fui para
meus companheiros no Sul, eles me
absolveram de todos os meus votos. E como
para você,
Nossos rabinos ensinaram: Aconteceu que um
certo homem piedoso4 resgatou uma donzela
israelita [do cativeiro]; na pousada, ele a fez
deitar a seus pés. Na manhã seguinte ele
desceu, tomou um banho ritual e aprendeu
com seus discípulos. Disse ele a eles: 'Quando
eu a fiz deitar aos meus pés, de que vocês
suspeitaram de mim?' 'Nós pensamos, talvez
haja um discípulo entre nós que [seu
personagem] não é claramente conhecido5 ao
nosso Mestre. '6 - Quando desci e tomei um
banho ritual, de que você suspeitou de mim?
'Pensamos, talvez por causa do cansaço da
viagem, o Mestre foi atingido pela poluição
noturna.' 'Pelo Serviço [do Templo]!' exclamou
ele para eles, 'era mesmo assim. E assim como
você me julgou favoravelmente, o Onipresente
pode julgá-lo favoravelmente. '
Nossos rabinos ensinaram: Os eruditos uma vez
precisaram de algo de uma nobre onde se
encontravam todos os grandes homens de Roma.
Disseram eles: 'Quem irá?' “Eu irei”, respondeu R.
Joshua. Então R. Josué e seus discípulos foram.
Quando ele chegou à porta de sua casa, ele
removeu seu tefilin7 a uma distância de quatro
côvados, entrou e fechou a porta na frente deles.
Depois que ele saiu, ele desceu, tomou um banho
ritual e aprendeu com
87
 SHABBOS - 101a-129b
seus discípulos. Disse ele a eles: 'Quando removi
meu tefilin, de que vocês suspeitaram de mim?'
'Nós pensamos, raciocina nosso Mestre:' Não
deixe as palavras sagradas entrarem em um
lugar de impureza '.' 'Quando eu fechei [a porta],
de que você suspeitou de mim?' 'Nós pensamos,
talvez ele tenha [para discutir] um caso de Estado
com ela.' - Quando desci e tomei um banho ritual,
de que você suspeitou de mim? 'Nós pensamos,
talvez alguma saliva tenha espirrado de sua boca
nas vestes do Rabino.'8 'Pelo Serviço [do Templo]!'
exclamou ele para eles ',' era mesmo assim; e
assim como você me julgou favoravelmente, o
Onipresente pode julgá-lo favoravelmente. '
NÓS PODEMOS CLARO LONGE LIMPAR
TERUMAH, etc. Mas isso é óbvio? - É
necessário [ensiná-lo] apenas onde está nas
mãos de um israelita; você pode dizer, uma
vez que é inútil9 para ele, é proibido [mexer];
ele [o Tanna] nos informa, portanto, [que]
visto que é adequado para um sacerdote, é
permitido.
DEM'AI, etc. Mas dem'ai não é adequado para ele?
- Já que se ele desejasse, poderia renunciar [à posse
de] sua propriedade e tornar-se um homem pobre,
pelo que seria adequado para ele, agora também é
adequado para ele. Pois aprendemos: os pobres
podem ser alimentados com dem'ai e soldados
alojados podem receber dem'ai. E R. Huna disse: Foi
ensinado: Beth Shammai afirma: Os pobres não
podem receber dem'ai como comida, nem soldados
alojados; mas a regra de Beth Hillel: Os pobres
podem receber dem'ai como alimento, e [da mesma
10
forma] soldados alojados.
E A PRIMEIRA Dízimo DE QUEM
TERUMAH FOI SEPARADO. Mas isso é óbvio? -
É necessário [ensiná-lo] apenas onde ele
antecipou [a separação] o primeiro dízimo
nas orelhas, e separouterumah do dízimo,
mas não o grande terumah. E este é o 11
seguinte ditado de R. Abbahu em nome de
Resh Lakish: O primeiro dízimo que alguém
antecipou nas orelhas está isento do grande
terumah, pois está dito, então oferecereis
uma oferta alçada dela pelo Senhor, um
dízimo do dízimo:12 Ordenei que [oferecesse]
o dízimo do dízimo, mas não o
excelente terumah mais o terumah do dízimo do
dízimo. R. Papa disse a Abaye: Em caso afirmativo,
mesmo que ele antecipe na pilha,13 ele deve ser
isento? - Para o seu bem, a Escritura escreve, de
todas as suas dádivas, oferecereis todas as
ofertas alçadas do Senhor.14 E que [razão] você vê
[para interpretar assim]?15 - O Um se tornou milho
[dagan], enquanto o outro não se tornou milho.
16
E O SEGUNDO DÍZIMO, etc. Mas isso é
óbvio? - É necessário [ensiná-lo] apenas
onde o principal foi dado, mas não o
quinto:17 assim, ele nos informa que o
quinto não é indispensável.
18
E LUPINOS SECOS, etc. Apenas secos, mas não
húmidos. Qual é a razão? Como é amargo, ela
[cabra] não vai comer.
1. A hospitalidade e a visita aos enfermos pertencem à
prática de atos de amor; atendimento antecipado
noBeth Hamidrash e criar os filhos para o estudo da
Torá estão incluídos no estudo da Torá; ao passo
que julgar o próximo favoravelmente permite que a
paz seja feita entre um homem e seu companheiro e
entre marido e mulher, pois cada um pode ser
persuadido a ter uma visão caridosa das ações do
outro. Quanto à meditação na oração, Rashi a inclui
na prática de atos de amor - para a própria alma -
como está escrito, o homem de amor faz o bem para
sua própria alma (Prov. XI, 17). Maharsha inclui isso
na pacificação entre Deus e o homem.
2. Alfasi e Asheri leram: Festival.
3. Lit .: 'com sopro de espírito'.
4. [H], a frase geralmente designa R. Judah b.
Baba ou R. Judah b. ila'i (Rashi).
5. Lit .: 'testado', 'examinado'.
6. Então você não podia confiar nele.
7. Que foram então usados durante o dia.
8. Que pela lei rabínica afeta a pureza levítica; cf.
supra 15b, 17b.
9. Lit., 'não cabe'.
10. V. Dem. III, I.
11. O grande terumah é uma porção da produção,
não especificada pela lei bíblica, que o israelita
deve dar aos sacerdotes; paraterumah do dízimo,
vn na Mishná. O grandeterumahdevia ser
separado primeiro e depois primeiro o dízimo.
Mas aqui a ordem foi invertida, e o israelita
separou o dízimo enquanto o grão ainda estava
nas espigas.
12. Num. XVIII, 26.
13. Ou seja, quando não está mais nas orelhas, mas está
empilhado em pilhas.
88
 SHABBOS - 101a-129b
14. Num. XVIII, 29; ou seja, tudo é uma extensão e
mostra que a oferta é devida mesmo em tal caso.
'Por sua causa' ou, 'concernente a você' - para
refutar essa possibilidade.
15. Aplicar a limitação do primeiro versículo a
um caso e a extensão do segundo ao outro -
talvez deva ser revertido.
16. O devido sacerdotal, ou seja, o grande terumah, são 'as
primícias do teu milho' (Deut. XVIII, 4). Conseqüentemente,
uma vez que seja empilhado como milho, é devido, e
ninguém pode escapar de suas obrigações invertendo a
ordem dos presentes.
17. Quando alguém resgatava o segundo dízimo, ele tinha que
adicionar um quinto de seu valor.
18. À validade do resgate, o produto resgatado pode
ser consumido em qualquer lugar, mesmo que o
quinto não tenha sido adicionado.
Shabbath 128a
MAS NÃO TEBEL, etc. Isso é óbvio? - É
necessário [ensinar] apenas detebel feito pela
lei rabínica, por exemplo, se foi semeado em
um vaso não perfurado.
1
NEM O PRIMEIRO DÍZIMO, etc. Isso é óbvio? -
É necessário [ensiná-lo] apenas onde havia
sido previsto na pilha, o dízimo tendo sido
separado, mas não o grandeterumah. Você
pode argumentar como R. Papa propôs a
Abaye:2 portanto, ele [o Tanna] nos informa
[que é] como Abaye respondeu a ele.
NEM O SEGUNDO DÍZIMO, etc. Isso é
óbvio? - É necessário [ensiná-lo] apenas
onde foram resgatados, mas não de
acordo com suas leis; [isto é,] o [segundo]
dízimo foi resgatado por metal não
cunhado,3 pois a Lei Divina afirma: E tu
deves amarrar [we-zarta] o dinheiro em
tuas mãos,4 [implicando], aquilo que
carrega5 uma figura [zurah]; [e] hekdesh
que foi secularizado por meio de terra,6
pois a lei divina afirma: Então ele dará o
dinheiro e ser-lhe-á assegurado.
7 sacá-los no sábado; e ele pode quebrá-lo com a
NEM LOF. Nossos rabinos ensinaram: Podemos lidar
com hazab,8 porque é alimento para gazelas, e
mostarda, porque é alimento para pombas. R.
Simeon b. Disse Gamaliel: Também podemos
manusear fragmentos de vidro, porque é comida de
avestruzes. Disse R. Nathan para ele: Se sim, deixe
feixes de gravetos devem ser manuseados,
porque são comida para elefantes. E R. Simeon b.
Gamaliel?9 Avestruzes são comuns, [enquanto]
elefantes são raros. Amemar observou: desde que
tenha avestruzes. R. Ashi disse a Amemar: Então,
quando R. Nathan disse a R. Simeon b. Gamaliel,
'deixe feixes de ramos secos serem manuseados,
porque eles são comida para elefantes', - se
alguém tem elefantes, por que não? Mas [ele
quer dizer] eles são adequados para [elefantes];
então aqui também eles são adequados para
[avestruzes].10
Abaye disse: R. Simeon b. Gamaliel, R.
Simeon, R. Ishmael e R. Akiba, todos afirmam
que todo o Israel são filhos reais. 'R. Simeon
R. Gamaliel ', como afirmado.11 'R. Simeão ':
pois aprendemos: Os filhos da realeza podem
ungir as feridas com óleo, visto que é sua
prática ungir-se assim durante a semana. R.
Simeon disse: Todos os israelitas são filhos
reais. 'R. Ishmael e R. Akiba ': pois foi
ensinado: Se alguém é devedor de milzuz, e
usa um manto de cem manehs em valor, ele
é despido e vestido com uma vestimenta que
é adequada para ele. Foi ensinado em nome
de R. Ishmael, e foi ensinado em nome de R.
Akiba: Todo o Israel é digno desse manto.
FEIXES DE PALHA, GALHOS, etc. Nossos Rabinos
ensinaram: Feixes de palha, feixes de ramos e
feixes de brotos novos, preparados como E se
12
forragem animal, podem ser manuseados; caso
contrário, eles não podem ser manipulados. R.
Simeon b. Gamaliel disse: Pacotes que podem ser
pegos com uma mão podem ser manuseados;
com as duas mãos, não pode ser manuseado.
E se
Quanto aos pacotes de si'ah,13 hissopo e koranith:
14
eles foram trazidos para combustível, não se deve
sacar deles [para comida] no sábado; [se for
trazido] como forragem para animais, ele pode
mão e comer, desde que não o parta com um
utensílio. E ele pode amassá-lo e comer, desde
que não esmague uma grande quantidade com
um utensílio: palavras de R. Judah. Mas os Sábios
afirmam: Ele pode esmagá-lo com as pontas dos
dedos e comer, desde que, no entanto,
89
 SHABBOS - 101a-129b
ele não esmaga uma grande quantidade com
as mãos da mesma forma que faz nos dias de
semana; o mesmo se aplica a ammitha, o
mesmo se aplica a higgam [rue] e o mesmo se
aplica a outros tipos de especiarias. O que é
ammitha? Ninya.15 [O que é] si'ah? - Disse Rab
Judah: Si'ah é zithre;16 ezob é abratha [hissopo];
koranith é17
o que se chama koranitha. Mas
houve um certo homem que perguntou, 'Quem
quer koranitha,' e transpareceu [que ele quis
dizer] tomilho? - Em vez disso, si'ah é zithre,
ezob é abratha e koranitha é hashe [tomilho].
Foi declarado: Carne salgada pode ser
manuseada no sábado; sem sal18 carne, - R.
Huna diz: Pode ser manuseado; Regras de R.
Hisda: Não pode ser manuseado. 'R. Huna diz:
Pode ser tratado '? Mas R. Huna era discípulo
de Rab, e Rab concorda com R. Judah, que
aceita [a proibição de] mukzeh?19 - No [interdito
de] mukzeh a respeito de comer, ele concorda
com R. Judah;20 no [interdito] de mukzeh no que
diz respeito ao manuseio, ele concorda com
R. Simeon.21
'R. Regras de Hisda: não pode ser manuseado. '
Mas R. Isaac b. Ammi visitou a casa de R. Hisda
e viu um pato [abatido] sendo movido do sol
para a sombra, e R. Hisda observou, vejo aqui
uma perda financeira. ' 22 - UMA
o pato é diferente, porque serve como carne crua.
Nossos rabinos ensinaram: peixe salgado pode ser
23
manuseado; peixes sem sal não podem ser
manuseados; carne, sem sal ou salgada, pode ser
manuseada; [e isso é ensinado anonimamente como
R. Simeon].24
Nossos rabinos ensinaram: Os ossos podem ser
manipulados porque são comida para cães;
1. Cfr. supra 95a Mishnah. Pela lei bíblica, não étebel em
tudo, e alguém poderia pensar que o produto
poderia, portanto, ser manuseado.
2. Que está isento; supra 127b inferior.
3. Asimon. VBM 47b para o significado do
termo.
4. Deut. XIV, 25.
5. A imagem estampada em uma moeda. Isso conecta
zarta com zurah.
6. Ou seja, a terra foi dada a fim de resgatá-la.
7. Ou seja, pode ser resgatado por dinheiro, mas não por
terra. Na verdade, não existe tal versículo, mas v.
BM, Sonc. ed., 321, n. 1
8. Jast: uma planta arbustiva, provavelmente esteva.
9. Como ele responde a isso?
10. E podem ser manuseados mesmo que não haja
avestruzes.
11. Ele permite que o lof seja manipulado porque é
alimento para os corvos, que só as pessoas ricas -
que são iguais aos príncipes - mantêm.
12. BaH com base em Tur OH 308, 28 omite o
último mencionado aqui, embora o mantenha
na Mishná.
13. Jast: planta classificada com hissopo. Satureia
Thymbra (saborosa).
14. Jast .: tomilho ou origanum.
15. Jast .: Erva daninha do bispo. Rashi: hortelã.
16. Satureia; vn 1.
17. Usado como remédio para indigestão, v. supra 109b.
18. Lit., 'desagradável'.
19. O que se aplica à carne sem sal, já que não é própria para
comida.
20. O que normalmente é impróprio para o alimento não pode ser
comido, mesmo que seu dono o deseje.
21. Isso é permitido.
22. Se você deixar ao sol. Assim, eles o moveram por
ordem dele.
23. Porque não pode ser comido, nem será dado aos
cães, como não se dá aos cães o que pode ser feito
para o homem.
24. Conseqüentemente, a carne crua é permitida. Rashal, no entanto.
exclui a passagem entre colchetes; v. Tosaf.
Shabbath 128b
carne podre, porque é comida para feras; água
descoberta,1 porque é adequado para um gato. R.
Simeon b. Gamaliel disse: Não pode ser guardado de
2
forma alguma, por causa do perigo.
MISHNAH. UMA CESTA VIRADA ANTES
PODERIA SER
DOS
COMBUSTÍVEIS, PARA QUE SUBEM OU
DESCEM.3 SE UMA FOWL SAIR [DA CASA],
ELA É EMPURRADA [COM AS MÃOS] ATÉ
QUE ENTRE DE NOVO. Bezerros E POTROS
PODEM SER FEITOS PARA CAMINHAR, E
UMA MULHER PODE FAZER SEU FILHO
CAMINHAR.4 R. JUDAH DISSE: QUANDO É
ISSO? SE ELE LEVANTAR UM [PÉ] E COLOCAR
[OUTRO] PARA BAIXO; MAS SE ELE OS
ARRASTE É PROIBIDO. 5
GEMARA. Rab Judah disse em nome de Rab: Se
um animal cai em um dique, alguém traz
travesseiros e lençóis e os coloca sob ele, e se
ele sobe, sobe. Uma objeção é levantada:
90
 SHABBOS - 101a-129b
Se um animal cair em um dique, providências
são tomadas para que ele caia no local, para
que não morra. Assim, apenas provisões, mas
não travesseiros e roupas de cama? - Não há
dificuldade: aqui significa onde as provisões
são possíveis; lá, onde as provisões são
impossíveis. Se as provisões forem possíveis,
muito bem;6 mas se não, trazem travesseiros e
lençóis e os colocam sob eles. Mas ele rouba
um utensílio de sua prontidão [para uso]?7 -
[Evitar] o sofrimento de animais mudos é uma
[lei] bíblica, então a lei bíblica vem e substitui o
[interdito] dos rabinos. 8
SE UMA FOWL SAIR. Podemos apenas empurrá-
lo, mas não fazê-lo andar. Aprendemos aqui o
que nossos rabinos ensinaram: Um animal,
besta ou pássaro pode andar em um pátio, mas
não uma ave. Por que não uma ave? - disse
Abaye, Porque ela se levanta sozinha. 9
Um [Baraitha] ensinou: Um animal, besta e
pássaro podem andar no pátio, mas não na
rua; uma mulher pode levar seu filho na rua,
e no pátio nem é preciso dizer. Outro
ensinou: Um animal, besta e pássaro não
podem ser carregados10 em um pátio, mas
podemos empurrá-los para que entrem.
Agora, isso é contraditório. Você diz: Não
podemos carregar, o que implica que
podemos certamente fazê-los andar; então
você diz, podemos apenas empurrar, mas
não liderar? - Disse Abaye: A segunda
cláusula se refere a uma ave.
Abaye disse: Quando alguém mata uma ave, ele
deve [ou] pressionar suas pernas no chão ou
então levantá-las,11 para que não coloque suas
garras no chão e rasgue seus órgãos.12
MISHNAH. NÃO PODE DAR UM ANIMAL
[AO DAR NASCIMENTO] EM UM FESTIVAL,
MAS PODE ASSISTIR. PODEMOS
ENTREGAR UMA MULHER NO SÁBADO,
CONVOCAR UMA MEIA PARA ELA DE UM
LUGAR EM LUGAR, PROCURAR O SÁBADO
POR SUA CONTA E AMARRAR A CORDA DE
NAVEL. R. JOSE DISSE: UM PODE CORTE
[IT] TAMBÉM. E TODOS OS REQUISITOS DE
CIRCUNCISÃO PODEM SER REALIZADOS
NO SÁBADO.
GEMARA. Como podemos ajudar? Rab Judá
disse: O recém-nascido [bezerro, cordeiro, etc.]
é segurado de modo que não caia no chão. R.
Nahman disse: A carne é comprimida para que
os jovens saiam. Foi ensinado de acordo com
Rab Judah. Como podemos ajudar? Podemos
segurar os filhotes para que não caiam no
chão, soprem em suas narinas,13 e colocar a
tetina na boca para que ela chupe. R. Simeon b.
Gamaliel disse: Nós estimulamos a pena14 para
um animal limpo15 em um Festival. O que foi
feito? - Disse Abaye: Um pedaço de sal foi
trazido e colocado em seu ventre para que ela
[a mãe] pudesse se lembrar de suas dores16 e
tenha piedade disso; e borrifamos a água do
pós-nascimento sobre o [animal] recém- 17
nascido, para que sua mãe sinta o cheiro e
tenha piedade dele. No entanto, apenas [no
caso de] um [animal] limpo, mas não impuro.
Qual é a razão? Um animal impuro não rejeita
seus filhotes e, se o rejeita, não os aceita de
volta. 18
PODE-SE ENTREGAR UMA MULHER, etc.
Considere: Ele [a Tanna] ensina, PODE-SE
ENTREGAR UMA MULHER E CONVOCAR
UMA MEIA PARA ELA DE LUGAR EM LUGAR,
então o que E DESEJAR O SÁBADO SOBRE
SUA CONTA adiciona? - Acrescenta o
seguinte ensinado pelos Rabinos: Se ela
precisa de uma lâmpada, seu vizinho pode
acender uma lâmpada para ela. E se ela
precisa de óleo, seu vizinho traz o óleo em19
sua mão;20 mas se aquilo em sua mão é
insuficiente, ela o leva em seu cabelo; e se
isso em seu cabelo for insuficiente, ela o
traz em um vaso.
O Mestre disse: 'Se ela precisar de uma lâmpada,
seu vizinho pode acender uma lâmpada para ela.'
Isso é óbvio? - Isso é necessário [para ser
ensinado] apenas no caso de uma [mulher] cega:
você pode argumentar: Já que ela não pode ver, é
proibido; portanto, ele nos informa que
tranqüilizamos sua mente, [como] ela raciocina,
se houver alguma coisa [necessária] meu amigo
verá e fará por mim.
'Se ela precisar de óleo, etc.' [Mas]
deduzir com base em torcer?21 - Rabbah e
R. Joseph respondem: [O interdito de]
91
 SHABBOS - 101a-129b
torcer não se aplica ao cabelo. R. Ashi disse:
Você pode até dizer que torcer se aplica ao
cabelo: ela o traz para ela em um vaso por
meio de seu cabelo,22 [porque] tanto quanto
podemos variar, nós o fazemos. 23
Rab Judah disse em nome de Samuel: Se uma
mulher estiver em confinamento, enquanto
o útero estiver aberto, quer ela diga 'Eu
preciso' ou 'Eu não preciso', devemos
profanar o sábado por causa dela. Se o útero
está fechado, se ela diz,
1. V. p. 533, n. II.
2. Para um ser humano que pode beber.
3. Para dentro ou para fora do galinheiro.
4. O verbo se refere aos passos curtos em forma de salto feitos por uma
criança quando ela está começando a aprender a andar.
5. Como a mãe de fato o carrega. A referência é
a um domínio público.
6. Lit., 'sim'.
7. Porque uma vez que ele coloca a cama sob o
animal, ele não pode mais removê-la no sábado,
v. supra 43a.
8. Proibição de privar um utensílio em um sábado de sua
prontidão para uso, com o resultado de que seja
transportado. Isso é proibido como mukzeh.
A ampla humanidade disso é impressionante,
particularmente quando é lembrado que antecede
em muitos séculos qualquer visão semelhante em
outros lugares. Cf.supra 117b, pág. 577, n. 6
9. Mas os patos, quando segurados pelas asas, realmente
andam.
10. Lit., 'você não pode remover' (seus pés do chão
simultaneamente).
11. Para que não possam tocar o solo de forma alguma.
12. Viz., A traqueia e a garganta. Se estes forem arrancados
antes de serem cortados, o animal ou pássaro não está
apto para comer.
13. Para limpá-los de seu muco, etc.
14. [Ou seja, desperta o instinto maternal do animal para
seus filhotes. Tosef. lê-se: 'pena em'].
15. Ou seja, um permitido como alimento.
16. Ao dar à luz.
17. Água em que a placenta foi embebida.
18. Lit., 'trazê-lo para perto' - apesar desses
expedientes.
19. Pela rua.
20. Mas não em um navio, se puder ser evitado.
21. Ou seja, se ela o colocar no cabelo, deve torcer,
o que é tão proibido quanto carregá-lo em um
vaso. Já que é assim, por que não carregá-lo
normalmente?
22. O vaso está preso ao cabelo dela.
23. Quando o sábado deve ser profanado, o fazemos da
maneira mais incomum possível.
Shabbath 129a
'Eu preciso disso' ou 'Eu não preciso disso', não
podemos profanar o sábado por ela:1 foi assim
que R. Ashi o recitou. Mar Zutra recitou assim:
Rab Judah disse em nome de Samuel: Se uma
mulher está em confinamento, enquanto o
útero estiver aberto, se ela disser: 'Eu preciso
disso' ou 'Eu não preciso disso', profanamos o
sábado. para ela. Se o útero estiver fechado, se
ela disser: 'Eu preciso', profanamos o sábado
por ela; se ela não disser: 'Eu preciso', não
profanamos o sábado por ela.2 Rabina
perguntou a Meremar: Mar Zutra recitou na
direção da clemência, [enquanto] R. Ashi
recitou na direção do rigor; qual é a lei? - A lei é
como Mar Zutra, respondeu ele: onde [uma
questão de] a vida está em dúvida, somos
indulgentes.
Desde quando é a abertura do útero? - Abaye
disse: Desde quando ela se senta na cadeira de
parto. R. Huna filho de R. Joshua disse: Desde
quando o sangue escorre lentamente; outros
afirmam, Desde quando seus amigos a
carregam pelos braços.3 Por quanto tempo dura
a abertura do útero? - Abaye disse: Três dias:
Raba disse em nome de Rab Judá: Sete; outros
afirmam: trinta.
Os estudiosos de Nehardea disseram: Uma
mulher deitada [tem três períodos: de] três
[dias após o confinamento], sete [dias] e trinta
[dias]. A partir de três [dias], se ela disser 'eu
preciso' ou ela disser 'eu não preciso disso,'4
profanamos o sábado por ela. [A partir de] sete
[dias], se ela disser 'Eu preciso', profanamos o
sábado por ela; se ela disser: 'Não preciso
disso', não profanamos o sábado por ela. [A
partir de] trinta dias, mesmo se ela disser: 'Eu
preciso', não podemos profanar o sábado por
ela,5 ainda podemos fazer isso por meio de um
gentio,6 como R. 'Ulla, filho de R. Ilai, que disse:
Todos os requisitos de um inválido podem ser
feitos por meio de um gentio no sábado, e
como R. Hamnuna, que disse: Em um assunto
sem perigo [para vida], alguém convida um
gentio e ele o faz.
Rab Judah disse em nome de Samuel: Para uma
mulher em reclusão [o período é] trinta
92
 SHABBOS - 101a-129b
dias. A respeito de qual lei? Os estudiosos de
Nehardea disseram: A respeito de um banho 7
ritual. Raba observou: Dissemos isso apenas se o
marido não estiver com ela;8 mas se seu marido
está com ela, ele a aquece. Mesmo quando a filha
de R. Hisda realizou tebillah dentro de trinta dias
na ausência de seu marido,9 pegou um resfriado e
foi carregado em uma cama para Raba em
Pumbeditha.
Rab Judah disse em nome de Samuel: Podemos
fazer uma fogueira para uma mulher deitada
no sábado [no inverno]. Agora 10
foi entendido
por ele, apenas para uma mulher deitada, mas
não para uma inválida; apenas no inverno, mas
não no verão. Mas não é assim: não há
diferença entre uma mulher deitada e
qualquer [outro] inválido, e o verão e o inverno
são iguais. [Segue-se] uma vez que foi
declarado, R. Hiyya b. Abin disse em nome de
Samuel: Se alguém deixa sangue e resfria, uma
fogueira é feita para ele mesmo no solstício de
Tamuz [verão].
11
Uma cadeira de teca foi quebrada por
Samuel; 12
uma mesa [feita] de madeira de zimbro
foi dividido por Rab Judah. Um escabelo
foi quebrado para Rabá, ao que Abaye
disse a Rabá: Mas tu estás infringindo,
não destruirás?13 'Não destruirás' em
relação ao meu próprio corpo é mais
importante para mim, ele replicou.
Rab Judah disse em nome de Rab: Deve-se sempre
vender [até] as vigas de sua casa e comprar sapatos
para seus pés. Se alguém deixou sangue e não tem o
que comer, que venda os sapatos que estão fora de si e
providencie com eles as necessidades de uma refeição.
Quais são os requisitos de uma refeição? - Rab disse:
Carne; enquanto Samuel disse: Vinho. Rab disse que
carne: vida pela vida. Enquanto Samuel dizia: Vinho:
tinto [vinho] para substituir o vermelho [sangue].
(Mnemônico: SHeNiMSaR.) 14 Para Samuel em
o dia em que ele sangrou15 um prato com pedaços
de carne foi preparado; R. Johanan bebeu até o
cheiro [do vinho] sair de seus ouvidos; R. Nahman
bebeu até que seu leite nadasse [no vinho]; R.
Joseph bebeu até que [o cheiro] saiu da picada de
sangramento.16 Raba buscou o Vinho de uma
[videira] que tinha três [mudas de] folhagem.
17
R. Nahman b. Isaac disse aos seus discípulos:
Peço-vos, dizei a vossas mulheres no dia do
derramamento de sangue, Nahman está nos
visitando.18 Agora, todos os artifícios são
proibidos, exceto o artigo seguinte, que é
permitido. Viz., Se alguém está sangrando e não
pode [comprar vinho],19 deixe-o levar um malzuz20
e vá a sete lojas até que tenha provado tanto
quanto um rebi'ith.21 Mas se não,22 que coma sete
tâmaras pretas, esfregue as têmporas com 23
óleo e
durma ao sol. Ablat encontrou Samuel dormindo
ao sol. Disse ele a ele, ó Sábio Judeu! pode aquilo
que é prejudicial ser benéfico? É um dia de
sangramento, respondeu ele.24 No entanto, não é
assim, mas há um dia em que o sol é benéfico
durante todo o ano, [isto é,] o dia do Tamuz
[verão]25 solstício, e ele disse a si mesmo, eu não
vou revelar
26
isso a ele.
(Mnemônico: Com moderação, vento, gosto,
alcatrão.) Rab e Samuel dizem: Se alguém
menosprezar a refeição depois de sangrar, sua
comida será menosprezada pelo Céu, pois eles
dizem; Ele não tem compaixão de sua própria
vida, terei compaixão dele! Rab e Samuel
dizem: Aquele que está sangrando, não se
sente onde o vento o possa envolver, para que
para
o copeiro o drenasse [do sangue] e o reduzisse 27
[apenas] a um rebi'ith,28 e o vento vem e o
esgota [ainda mais], e assim ele está em
perigo. Samuel estava acostumado a ser
sangrado em uma casa [cuja parede consistia]
de sete tijolos inteiros,29 e meio tijolo [em
espessura]. Um dia ele sangrou e se sentiu
[fraco]; ele examinou [a parede] e encontrou
um meio tijolo faltando.
Rab e Samuel dizem: Aquele que está sangrando
deve [primeiro] participar de algo e depois sair;
pois se ele não comer nada, se encontrar um
cadáver, seu rosto ficará verde; se encontrar um
homicídio, morrerá; e se ele encontrar
1. Como não há perigo de vida. Asheri, entretanto, lê:
Se ela disser, 'Eu preciso disso', nós profanamos
(o sábado); se ela não disser 'eu preciso', não
profanamos.
2. Asheri lê: Se ela disser, 'Eu não preciso disso', nós
não profanamos (o sábado); se ela não disser. 'Eu
não preciso disso'. nós profanamos.
3. Ou seja, quando ela não consegue andar.
93
 SHABBOS - 101a-129b
4 Var. lec.: ou ela não diz, 'eu preciso disso'; de forma
similarinfra.
5. Pois ela certamente não precisa e não corre
perigo.
6. Lit., 'Sírio'.
7. Que ela não deve demorar até trinta dias por medo de um
resfriado.
8. Após o banho ritual, que ela toma para comer
terumahetc.
9. Lit .: 'não na presença de seu marido'.
10. Lit., 'na estação das chuvas'. Isso está entre colchetes no
texto.
11. Tamuz é o quarto mês do ano,
correspondendo a cerca de julho.
12. Para uma fogueira, não havendo outra madeira disponível.
13. Deut. XX, 19. qv; isso é entendido como uma
proibição geral de destruição desnecessária de
qualquer tipo.
14. V. p. 110, n. 1. SH = SHemuel (Samuel); N = R.
Johanan; M = R. Nahman; S = R. Joseph; R =
Raba.
15. Lit., 'quando ele fez a coisa'.
16. Ou seja, o buraco feito em sua carne quando ele
sangrou. Jast. sv [H] traduz: até que o furo foi
curado.
17. Ou seja, vinho em seu terceiro ano.
18. Para que possam preparar refeições substanciais!
19. Não ter dinheiro.
20. Ou seja, uma moeda gasta que não é aceita como moeda
corrente.
21. Um quarto de registro. O vinho foi degustado
antes de comprar; em cada loja, ele provava o
vinho e depois oferecia a moeda, que, é claro,
seria recusada.
22. Ele nem mesmo possui tal moeda.
23. Um sábio persa e amigo de Samuel, v. AZ
30a.
24. E eu preciso de calor.
25 Var. lec. Tebeth (inverno).
26. Samuel possuía conhecimento médico e não desejava
revelar segredos comerciais.
27. Lit., 'definir'.
28. Que foi considerada a quantidade mínima de sangue
que pode sustentar a vida.
29. Um tijolo inteiro tem três palmos.
Shabbath 129b
um porco,
1
isso [a reunião] é prejudicial em
relação a outra coisa. 2
Rab e Samuel dizem: Aquele que está sangrando deve
demorar um pouco e então se levantar, pois um Mestre
disse: Em cinco casos, a pessoa está mais perto da
morte do que da vida. E estes são eles: Quando alguém
come e [imediatamente] se levanta, bebe e se levanta,
dorme e se levanta, deixa sangue e se levanta, e
coabita e se levanta.
Samuel disse: O intervalo correto para o
derramamento de sangue é a cada trinta dias; na 3
meia-idade deve-se diminuir [a frequência]; em um
4
[mais] idade avançada ele5deve diminuir [a novamente
frequência]. Samuel também disse: O horário
correto para o derramamento de sangue é no
domingo, quarta e sexta-feira, mas não na
segunda ou quinta-feira, porque um Mestre disse:
Aquele que possui mérito ancestral pode deixar
sangue na segunda e quinta-feira, porque o
Tribunal Celestial e o tribunal humano são
semelhantes então.6 Por que não na terça?
Porque o planeta Marte governa nas horas pares
do dia.7 Mas também nas sextas-feiras acontece
nas horas pares? Uma vez que a multidão está
acostumada a isso,8 'o Senhor preserva o simples.'
9
Samuel disse: Uma quarta-feira 10 qual é o
quarto [do mês], uma quarta-feira que é o
décimo quarto, uma quarta-feira que é o
vigésimo quarto uma quarta-feira que não é
seguida por quatro [dias] - [todos]
11
são
perigosos.12 O primeiro dia do mês e o
segundo [causam] fraqueza; o terceiro é
perigoso. A véspera de um Festival [causa]
fraqueza; a véspera de Pentecostes é
perigosa, e os rabinos interditam na véspera
de cada Festival por causa do Festival de
Pentecostes, quando emite um vento
chamado Taboah,13 e se os israelitas não
tivessem aceitado a Torá, ela os teria
absolutamente
14
matado.
Samuel disse: Se alguém comer um grão de trigo
e [então] derramar sangue, sangrará apenas em
relação a esse grão.15No entanto, isso é apenas um
remédio,16 mas se for para facilitar um,17 isso
facilita.
18
Quando alguém está sangrando, beber [é
permitido] imediatamente; comendo até a
metade de ummil.19 Os estudiosos perguntaram:
[Isso significa], beber imediatamente é benéfico,
mas depois disso é prejudicial; ou Talvez [depois
disso] não seja prejudicial nem benéfico? - A
questão permanece. Os estudiosos perguntaram:
Comer é benéfico apenas até a metade de ummil,
mas antes ou depois é prejudicial; ou talvez não
seja [então] nem prejudicial nem benéfico? A
questão permanece.
94
 SHABBOS - 101a-129b
Rab anunciou: Cem cabaças para umazuz, cem
cabeças por um zuz, cem lábios para nada.20 R.
Joseph disse: Quando estávamos na academia
de R. Huna, num dia em que os estudiosos
tiravam férias, eles diziam: 'Este é um dia de
lábios', mas eu não sabia o que queriam dizer.
NÓS AMAMOS O NAVEL-STRING. Nossos rabinos
ensinaram: Amarramos o cordão umbilical. O R. José
disse: Cortamos [ele] também; e escondemos o pós-
nascimento, para que o bebê possa ser mantido
aquecido. R. Simeon b. Gamaliel disse: as princesas
escondem [isto] em tigelas de óleo, mulheres ricas
em lã de lã e mulheres pobres em trapos macios.
R. Nahman disse em Rabbah b. O nome de
Abbuha em nome de Rab: Ohalachá é como R.
Jose. R. Nahman também disse em Rabbah b. O
nome de Abbuha em nome de Rab: Os Sábios
concordam com R. Jose no caso do umbigo de
gêmeos, que os cortamos. Qual é a razão?
Porque eles puxam um ao outro. 21
R. Nahman também disse em Rabbah b. O nome
de Abbuha em nome de Rab: Tudo o que é
mencionado no capítulo de repreensão22 é feito
para uma mulher deitada no sábado. Como está
dito, e quanto ao teu nascimento, no dia em que
nasceste não te foi cortado o umbigo, nem foste
lavada com água para te purificar 'não foste
salgado, nem enfaixado.23 'E quanto ao teu
nascimento, no dia em que nasceste': portanto,
uma criança pode nascer no sábado; 'teu umbigo
não foi cortado': portanto, o cordão umbilical é
cortado no sábado: 'nem foste lavado com água
para te purificar': portanto, a criança é lavada no
sábado; 'tu não foste salgado de forma alguma':
portanto, a criança é salgada no sábado; 'nem
mesmo enfaixado': portanto, o bebê é enfaixado
no sábado. 24
1. Lit., 'outra coisa'.
2. Viz., Lepra, que isso pode causar.
3. Lit., "nos estágios intermediários ', a saber, a partir dos
quarenta (Rashi).
4. O corpo então começa a perder calor e sangramentos
frequentes podem ser prejudiciais.
5. Rashi: a partir dos sessenta anos.
6. O tribunal costumava se reunir às segundas e quintas-feiras,
v. BK 82a. As transgressões de uma pessoa são punidas em
um momento de risco natural. Cf.supra 32a.
7. Jast. Ma'adim lit., significa o avermelhado. As
horas, bem como os meses, foram pensados
para permanecer sob a influência dos planetas
que moldaram sua natureza. O planeta Marte
representava guerra, peste e retribuição,
enquanto as horas pares do dia eram
consideradas particularmente suscetíveis a
desastres. Essa combinação dupla era, portanto,
muito perigosa e a sangria poderia ter
resultados graves.
8. Sc. sangramento na sexta-feira.
9. Ps. CXVI, 6.
10. Lit., 'quarto' dia da semana.
11. No mesmo mês (Rashi).
12. Para sangramento.
13. Lit., 'matança'.
14. Lit., 'sua carne e sangue'.
15. Ou seja, sangrar imediatamente após uma refeição serve apenas
para iluminar uma daquela refeição, mas não tem efeitos mais
amplos.
16. Se for feito como um remédio, é ineficaz.
17. Por exemplo, se alguém sofre de hipertensão.
18. Mesmo se realizado imediatamente após uma refeição.
19. Ou seja, o tempo que levar para percorrer essa distância
cerca de nove minutos; v.supra 34b, 35a.
20. Rashi: cabaças e cabeças de animais são ligeiramente
benéficas e valem a pena tê-las apenas quando cem
podem ser compradas por um zuz; mas os lábios dos
animais são totalmente inúteis. Tosaf., Lendo com
R. Han. [H] em vez de [H] traduz: cem (cirurgiões)
chifres (ou seja, sangramentos) para umzuz, cem
cabeças (ou seja, cortes de cabelo) para um zuz, cem
lábios (aparas de bigodes) à toa, pois isso era
gratuito se feito ao mesmo tempo que o
sangramento ou o corte dos cabelos. Assim, 'um dia
de lábios' tornou-se uma descrição proverbial de um
dia sem lucro.
21. Que põe em perigo suas vidas.
22. Em que Ezequiel repreende os judeus; CH. XVI.
23. Ezek. XVI, 4.
24. nenhuma nota.
95
 SHABBOS - 130a-157b
12e
O Talmude Soncino Babilônico
Livro V
Fólios 130a-157b

SHABBOS
TRADUZIDO INTOENGLISHWITH NOTAS

POR R ABBI D R . H. FREEDMAN, B. UMA . , P h. D.

SOB O ED I TOR SH IP OF

R ABBI D R EU . EPSTEINBA, Ph.D., D. Lit.

Reformatado por Reuven Brauner, Raanana 5771

www.613etc.com

1
 SHABBOS - 130a-157b
Shabbath 130a
CAPÍTULO XIX
MISHNAH. R. ELIEZER DISSE: SE NÃO TRAZER
UM INSTRUMENTO À VÉSPERA DO SÁBADO,1
ELE DEVE TRAZER PARA O SÁBADO
DESCOBERTO; MAS EM [TEMPOS DE] 2
PERIGO3
ELE O ESCONDE NO DEPOIMENTO DE
TESTEMUNHAS. R. ELIEZER DISSE AINDA:
PODE-SE CORTE MADEIRA PARA FAZER
CARVÃO PARA FABRICAÇÃO DE FERRO. R.
AKIBA4 DECLAROU UM PRINCÍPIO GERAL:
QUALQUER [MANEIRA DE] TRABALHO QUE
PODER SER REALIZADO NA VÉSPERA DO
SÁBADO NÃO SUBSTITUI O SÁBADO; MAS O
QUE NÃO PODERIA SER REALIZADO NA
VÉSPERA DO SÁBADO SUBSTITUI O SÁBADO.
GEMARA. Os estudiosos perguntaram: A
razão de
5
R. Eliezer é por amor ao preceito
6 Galileu. Pois aprendemos: R. José o Galileu
ou talvez por suspeitas?7 Qual é a diferença
prática? Se pode ser trazido coberto pelo
depoimento de testemunhas. Se você
disser que é por amor ao preceito, deve ser
descoberto e não escondido. Mas se você
diz que é por causa de suspeitas, está bem,
mesmo que oculto: e daí? Foi declarado, R.
Levi disse: R. Eliezer governou assim
apenas por amor ao preceito. Foi ensinado
da mesma forma: Ele deve trazê-lo
descoberto, e ele não deve trazê-lo
coberto: esta é a opinião de R. Eliezer.8 R.
Ashi disse: Nossa Mishná também prova
isso, porque afirma, MAS EM TEMPOS DE
PERIGO ELE O ESCONDE NO DEPOIMENTO
DE TESTEMUNHAS; assim, apenas em
tempos de perigo, mas não quando não
houver perigo. Isso prova que é por amor
ao preceito: isso prova.
Outro [Baraitha] ensinou: Ele traz descoberto,
mas ele não deve trazê-lo coberto: esta é a
visão de R. Eliezer. R. Judah disse em nome de
R. Eliezer: Em tempos de perigo, era prática
trazê-lo escondido no depoimento de
testemunhas. 9Os estudiosos perguntaram: As
testemunhas que ele menciona, [significa] ele e
outro, ou talvez ele e
mais dois? - Venha e ouça: MAS EM [TEMPOS
DE] PERIGO ELE O ESCONDE NO DEPOIMENTO
DE TESTEMUNHAS: se você concordar em dizer
ele e dois [outros], está bem; mas se você
disser ele e outro, que testemunhas [há]?10 - Os
que são elegíveis para testemunhar em outro
lugar. 11
R. ELIEZER DISSE MAIS [etc.]. Nossos rabinos
ensinaram: Na localidade de R. Eliezer, eles
costumavam cortar madeira para fazer
carvão para fazer ferro no sábado. Na
localidade de R. José o Galileu se comiam
carne de ave com leite. Levi visitou a casa de
José, o passarinheiro, [e] foi oferecida a
cabeça de um pavão com leite, [que] ele não
comeu. Quando ele se apresentou ao Rabino,
perguntou-lhe: Por que você não os proibiu? 12
Era a localidade de R. Judah b. Bathyra,
respondeu ele, e pensei, talvez ele lhes tenha
dado uma aula de acordo com R. José o
disse: Está dito: Não comereisnebelah,13 e
está dito: Não verás um cabrito no leite da
mãe:14 [isso ensina] o que é proibido por
conta denebelah não pode ser fervido no
leite. Agora, uma vez que uma ave é proibida
quandonebelah, você pode pensar que não
se deve ferver no leite; portanto, é
declarado, 'no leite de sua mãe', portanto,
uma ave é excluída, uma vez que não tem
leite materno.
R. Isaac disse: Havia uma cidade na Palestina
onde eles seguiram R. Eliezer, e eles 15
morreram lá no tempo [apropriado]. Além 16
disso, o Estado perverso uma vez promulgou
17
um decreto contra Israel a respeito da
circuncisão,18 contudo, não decretou [isso]
contra aquela cidade.
Foi ensinado, R. Simeon b. Gamaliel disse: Cada
preceito que eles aceitaram com alegria, por
exemplo, circuncisão, como está escrito, eu me
19
regozijo com a tua palavra, como aquele que
encontra grande despojo, eles ainda observam com
alegria. Enquanto cada preceito que eles aceitaram
com desagrado,20 por exemplo, os graus proibidos de
consanguinidade, como está escrito, E Moisés ouviu
o povo chorando durante todo o
2
 SHABBOS - 130a-157b
famílias, 21 [ou seja,] por causa dos assuntos de
22 eles ainda os executam com
suas famílias,
contenda, pois não há acordo de casamento
que não contenha uma briga. 23
Foi ensinado, R. Simeon b. Eleazar disse:
Cada preceito pelo qual Israel se submeteu à
morte na época do decreto real, por
exemplo, idolatria e circuncisão,
24
ainda está
firmemente guardado em suas mentes.
Considerando que todo preceito pelo qual
Israel não se submeteu à morte na época do
decreto real, por exemplo, tefilin, ainda é
fraco em suas mãos.25 Pois R. Jannai disse:
Tefilin exige um corpo puro, como Eliseu-o-
homem-das-asas. O que isto significa? -
Abaye disse: Que não se passe vento
enquanto os usa; Raba disse: Esse não deve
dormir neles. E por que ele é chamado de
'homem das asas'? Porque o estado perverso
uma vez proclamou um decreto contra Israel
que todo aquele que vestisse tefilin deveria
ter seu cérebro perfurado; mesmo assim
Eliseu os vestiu e saiu para as ruas. Um
questor o viu: ele fugiu antes dele, e este
último o perseguiu. Ao alcançá-lo, ele [Eliseu]
os tirou da cabeça e os segurou na mão: 'O
que é isso na sua mão?' ele exigiu, 'As asas
de uma pomba,' foi sua resposta. Ele
estendeu a mão e as asas de uma pomba
foram encontradas nela. Por isso ele é
chamado de 'Eliseu-o-homem-das-asas'. E por
que ele disse a ele as asas de uma pomba em
vez de outras aves? Porque a Congregação
de Israel é comparada a uma pomba, como é
dito, como as asas de uma pomba coberta de
prata, e suas penas de ouro amarelo: assim26
como uma pomba é protegida por suas asas,
assim com os israelitas, seus preceitos
protegê-los.
27
R. Abba b. R. Adda disse em nome de R. Isaac:
uma vez eles se esqueceram de trazer uma faca
na véspera do sábado, então a trouxeram no
sábado pelos telhados e pátios, 28
1. Uma faca para circuncisão.
2. Que todos possam ver.
3. Quando a circuncisão for proibida pelo Estado, como
durante o reinado das Epifanias de Antíoco antes da
revolta dos Macabeus; v. 1 Macc. I, 48, 60, 11,
46. Foi novamente proibido durante a
perseguição Adriana; cf. Mek. Yithro, Ba-Hodesh,
VI; Graetz, Geschichte IV, 154.
4. Para uma faca de circuncisão. Assim, R. Eliezer
permite não apenas a circuncisão, mas até mesmo
seus adjuntos preparatórios, embora estes
pudessem ter sido preparados antes do sábado.
5. Por exigir que a faca seja trazida descoberta.
6. Deve-se mostrar o quão preciosa é a circuncisão
que ele até mesmo profanou o sábado por causa
dela.
7. De outra forma, isso atribuiria ao portador, que ele
estava profanando ilegalmente o sábado.
8. A repetição enfática mostra que ela não deve ser
escondida de forma alguma.
9. 'Era a prática' implica que esta não é uma mera
regra teórica, mas um relato real do que
aconteceu no passado. Como R. Eliezer morreu
antes das guerras de Adriano, isso deve se referir
aos dias da perseguição por Antíoco. - Weiss, Dor,
II, p. 131. n. EU.
10. Existe apenas um, pois obviamente ele não pode ser
contado.
11. Na verdade, pode ser ele e outro, no entanto, há dois
que sabem o propósito de seu transporte. e são
referidos como testemunhas, visto que duas em
geral podem depor. No entanto, duas testemunhas
independentes podem não ser necessárias, uma vez
que não há processo real.
12. Por infringir as leis alimentares.
13. Deut. XIV, 21.
14. Ibid. 22 - essas leis são estabelecidas sucessivamente.
15. A respeito da circuncisão.
16. Nunca prematuramente.
17. Roma.
18. Proibição; vp 649, n. 3
19. Ps. CXIX, 162. Isso é entendido como se referindo
à circuncisão, que é uma única 'palavra', isto é,
comando, que precedeu a maior parte da
legislação mosaica (esta datando de Abraão,
Gen. XVII, 10), e que o judeu, em virtude de ser
circuncidado, realiza incessantemente.
20. Lit., 'brigando'.
21. Num. XI, 10.
22. viz., Porque eles foram agora proibidos de se
casar.
23. Lit., 'em que eles (as partes interessadas)
não discordem'.
24. Cfr. p. 649, n. 3. Antíoco exigia adoração de ídolos
também; mais tarde, Calígula fez uma exigência
semelhante; v. Graetz, History (Eng. trad.) Vol. II, pp.
188 seqq .; cf. também Weiss, Dor, II, p. 5
25. V. Weiss, op. cit., p. 134
26. Ps. LXVIII, 14.
27. Cfr. tbsupra 49a e notas al
28. Para o qual nenhum 'erub (qv Glos) foi
fornecido. Normalmente é proibido realizar
tal pela lei rabínica.
3
 SHABBOS - 130a-157b
Shabbath 130b
[sendo] contra a vontade de R. Eliezer. R.
Joseph objetou: [Você diz] 'contra a
vontade de R. Eliezer'! pelo contrário, é R.
Eliezer 'quem o permite até pela rua;1 mas
apenas com o consentimento dos rabinos,
que proíbem [de ser transportado] pela
rua, mas permitem que atravesse
telhados, pátios e cercados,2 - ainda isso é
permitido? Certamente foi ensinado:
Assim como não se pode trazê-lo pela rua,
também não se pode trazê-lo através de
telhados, cercados ou pátios? - Disse R.
Ashi: Não foi com o consentimento de R.
Eliezer e seu oponente [s], mas com o
consentimento de R. Simeon. Pois
aprendemos, R. Simeon disse: Telhados,
recintos e pátios são todos um domínio3
com respeito aos utensílios que passavam4
o sábado neles, mas não com respeito aos
utensílios5 que descansavam na casa.
R. Zera perguntou a R. Assi: No caso de um beco
em que eles [seus moradores] não se tornaram
sócios,6 que tal carregar tudo isso?7 dizemos que é
como um pátio: assim como um pátio, mesmo
que não tenha sido feito um 'erub, é permitido
carregá-lo em sua totalidade,8 então isso também,
embora não tenham se tornado parceiros nele,9 é
permitido carregá-lo em sua totalidade; ou talvez
não seja como um pátio; pois um pátio tem
quatro paredes [divisórias], ao passo que este não
tem quatro paredes; em alternativa, um pátio
tem inquilinos, enquanto este não tem 10
inquilinos? Ele ficou em silêncio e não disse nada
a ele. Em uma ocasião subsequente, ele [R. Zera] o
encontrou [R. Assi] sentado e afirmando: 'R.
Simeon b. Lakish disse em nome de R. Judah, o
príncipe: Certa vez, eles se esqueceram de trazer
uma faca na véspera do sábado, então a
trouxeram no sábado. Agora, este assunto era
difícil para os Sábios [entender]: como eles
poderiam abandonar a opinião dos Sábios e agir
como R. Eliezer: em primeiro lugar, visto que R.
Eliezer era [um seguidor] de Beth Shammai;11 e,
além disso, [onde um indivíduo e muitos [estão
em disputa], ohalachá é como muitos? Ao que R.
Oshaia disse: Eu perguntei a R. Judah o
circuncidador, e ele me disse: Era um beco
onde eles [seus residentes] não tinham se
tornado sócios, e traziam [a faca] de uma ponta
à outra. Disse-lhe ele: Você, então, sustenta
que, no caso de um beco em que eles não se
tornaram sócios, é permitido levá-lo por
completo? Sim, ele respondeu. ' Disse ele [R.
Zera] para ele [R. Assi], Mas uma vez eu
perguntei [isso] e você não me respondeu:
talvez no curso rápido [da sua crítica] sua
tradição [de volta] a você?12 Sim, ele respondeu;
no decorrer da minha revisão, minha tradição
voltou rapidamente para mim.
Foi declarado, R. Zera disse em nome de Rab:
No caso de um beco em que nenhuma
parceria foi feita, não se pode carregar nele
a não ser dentro de quatro côvados. Abaye
observou, R. Zera declarou esta lei, mas não
a explicou, até Rabá b. Abbuha veio e
explicou. Para R. Nahman disse em Rabbah
b. Nome de Abbuha em nome de Rab: No
caso de um beco em que nenhuma parceria
foi feita, se os pátios13 são combinados com
as casas,14 não se pode carregar nele [o beco],
exceto dentro de quatro côvados; [mas] se os
pátios não estão combinados com as casas,
um pode transportar a totalidade dela. 15 R.
Hanina Hoza'ah16 disse a Rabá: Por que difere
quando os pátios são combinados com as
casas? [presumivelmente] porque os pátios
foram transformados17 e se tornaram casas,18
Rab sendo consistente com sua visão; pois
Rab disse: Um beco não é permitido [para
transportar] através de uma estaca e uma
viga, a menos que
1. É um princípio geral (infra 133a) que quando um
comando positivo e um comando negativo estão em
questão, ambos devem ser cumpridos sempre que
possível; portanto, pode-se argumentar que R.
Eliezer também concorda que não deve ser
carregado na rua, uma vez que existe uma
alternativa (Tosaf.). No entanto, pode ser que, uma
vez que a decisão de R. Eliezer é amplamente para
enfatizar a grande estima em que o preceito é
mantido (supra a), o Talmud sentiu que ele exigiria
que fosse carregado pelas ruas.
2. Karpifoth; v.supra 7a.
3. É permitido transportar de um para o outro.
4. Ou seja, que estavam lá desde o início do
sábado, v. 'Er. 91a.
4
 SHABBOS - 130a-157b
5. Ou seja, que estavam em casa no início do
sábado. - Aqui a faca pertencia à primeira
categoria (Tosaf.).
6. Por meio de um 'erub; v.supra 23a.
7. Sc. utensílios que estavam lá no início do
sábado.
8. Não de uma casa para o pátio ou de um pátio
para outro, mas no próprio pátio.
9. Este é o termo técnico a respeito de um beco, pelo
qual tudo se classifica como um domínio único e
privado para seus residentes.
10. Ou seja, os moradores das casas que abrem para ele
colocam-no para uso privado.
11. Então, Rashi e Tosaf. com base em uma
declaração em J. Sheb. IX, fim; isso não significa
que ele realmente pertencia à Escola de
Shammai, mas geralmente adotava seus pontos
de vista (v. Weiss, Dor, II, p. 83, n. 2), que sempre
foram desconsiderados em favor de Beth Hillel.
Rashi sugere outro significado: ele estava sob
proibição (v. BM 59b).
12. Ou seja, você se lembrou disso. [Aliter: 'No curso rápido (de
seu estudo) sua tradição escapou de você', ou seja,
Declaração de R. Oshaia. V. Strashun].
13. Isso abre para o beco.
14. Que dão nos pátios. Ou seja, todas as casas
servidas por um mesmo pátio são
combinadas por meio de um 'erub, de modo
que podem transportar para lá e para cá
entre as casas e o pátio pertencente a ela;
mas os próprios pátios não se tornaram
parceiros comuns no beco.
15. Sc. utensílios que estavam no beco no início
do sábado.
16. Of Be Hozae. V. p. 234, n. 3
17. Lit., 'arrancado' de sua designação original.
18. Ou seja, eles agora fazem parte das casas e
não de pátios.
Shabbath 131a
casas e pátios 1 abra para ele, enquanto
aqui temos casas, mas não pátios? Então,
mesmo que não estejam combinadas,
consideremos essas casas como se estivessem3
fechadas; portanto, temos pátios, mas não
casas? - Todos podem renunciar4 seus direitos
em favor de um.5 Mas mesmo assim, temos
uma casa, mas não temos casas?6 - É possível
que da manhã ao meio-dia [renunciem aos
seus direitos] em favor de um, e do meio-dia à
tarde a favor de outro.7 Mas mesmo assim,
quando há um, não há outro? - Em vez disso
disse R. Ashi: O que faz com que os pátios
sejam interditados [em relação ao beco]? [Do
curso] as casas; e estes são inexistentes.
8
R. Hiyya b. Abba disse em nome de R. Johanan:
Não a respeito de tudo, R. Eliezer decidiu que
os preparativos preliminares de um preceito9
substitua o sábado, pois eis! os dois pães10 são
uma obrigação do dia, mas R. Eliezer não os 11
aprendeu12 de tudo, menos de um Gezerah
Shawah.13 Pois foi ensinado, R. Eliezer disse: De
onde sabemos que as preliminares dos dois
pães substituem o sábado? 'Trazendo' é
declarado em conexão com o'omer,14 e 'trazer' é
declarado em conexão com os dois pães: assim
como com 'trazer' declarado em conexão com15o
'omer, suas preliminares substituem o sábado,
então com o 'trazer' declarado em conexão 16
com os dois pães, suas preliminares
substituem o sábado. Estes devem ser
gratuitos,17 pois se eles não são livres, pode-se
refutar [esta analogia]: quanto ao 'omer, [seus
preliminares substituem o sábado] porque se
alguém o encontrar [já] cortado,18 ele deve
cortar [outras polias]; dirás [então] [o mesmo]
no caso dos dois pães, visto que, se alguém
encontrar [o trigo] cortado, não o [mais] corta?
na verdade, eles são realmente gratuitos.
[Para] considerar: está escrito, então vós
trareis o molho das primícias da vossa colheita
ao sacerdote:19 qual é o propósito de 'desde o
dia em que trouxestes'? Deduza que é para ser
livre. No entanto, ainda é livre de um lado
apenas, enquanto sabemos que R. Eliezer
sustenta que onde é livre de um lado [apenas],
deduzimos, mas refutamos? - 'Vocês devem
trazer' é uma extensão.
20
2
O que é excluir?21 Digamos que é para excluir o
lulab,22 certamente foi ensinado: O lulab e todas
as suas preliminares substituem o sábado: esta é
a visão de R. Eliezer! Novamente, se for para
excluirSucá,23 - certamente foi ensinado: Sucá e
todas as suas preliminares substituem o sábado:
esta é a opinião de R. Eliezer! Novamente, se é
para excluir o pão sem fermento - certamente foi
ensinado: O pão sem fermento e todas as suas
preliminares substituem o sábado: esta é a visão
de R. Eliezer! Se, por outro lado, é para excluir o
shofar, 24
5
 SHABBOS - 130a-157b
certamente foi ensinado: shofar e todas as
suas preliminares substituem o sábado: esta é
a opinião de R. Eliezer! - Disse R. Adda b.
Ahabah: É excluir as franjas das roupas e
mezuzah para a sua porta.25 Foi ensinado da
mesma forma: E eles concordam que se alguém
inserir franjas em sua vestimenta ou afixar um
mezuzah para sua porta,26 ele é culpado. Qual é
a razão? R. Joseph disse: Porque nenhum
tempo [definido] é designado para eles. Disse-
lhe Abaye: Pelo contrário, visto que não há
tempo designado para eles,
1. Ou seja, dois pátios com duas casas que se abrem
em cada um. V. 'Er. 5a e 73b.
2. E por esta razão quando os pátios são combinados
com as casas não é permitido transportar exceto
dentro de quatro côvados.
3. Uma vez que não se pode carregar das casas para o
beco por causa dos pátios intermediários. [Os
pátios ficavam na frente das casas.]
4. Lit., 'anular'.
5. Os inquilinos de todas as casas, exceto uma,
podem renunciar aos seus direitos no pátio a
seu favor; o pátio é então dele, e ele pode
carregá-lo de sua casa para lá.
6. Considerando que Rab precisa de pelo menos duas casas, v. P,
654, n. 8
7. Portanto, temos casas.
8. Rab sustenta ('Er. 74a) que um telhado, pátios,
cercas e o beco são todos um domínio, e o
transporte é permitido de um para outro,
desde que, no entanto, as casas não estejam
combinadas com os pátios, que nenhum
utensílio pertencente às casas deve ser
encontrado nos pátios que possam então ser
carregados para o beco. Conseqüentemente, o
mesmo se aplica ao transporte no beco: pois,
se não houver nenhuma casa, uma parceria
formal é desnecessária, e o transporte no
beco é permitido, assim como do beco para o
pátio. Uma vez que as casas não são
combinadas com os pátios e nenhum utensílio
pode ser movido do primeiro para o segundo,
para todos os efeitos práticos as casas são
inexistentes: portanto, pode-se transportar
todo o beco.
9. Diferente do preceito em si.
10. Que são oferecidos na Festa das Semanas, v. Lev.
XXIII, 17.
11. Sc. a Festa das Semanas, e não deve ser adiada
para o dia seguinte.
12. Que seu cozimento substitui o sábado; não o
cozimento, mas a oferta 'ao Senhor' é o
preceito real, sendo o primeiro apenas uma
preparação necessária.
13. V. Glos. Mas se ele sustentasse que todas as
preparações substituem o sábado, ele não exigiria o
Gezerah Shawah neste caso particular.
14. V. Glos.
15. Ibid. vv. 15, 17.
16. Viz., A colheita, moagem. e peneirar; Homens.
72a.
17. Ou seja, a partir do dia em que trouxestes (v. 15) e 'vós
trareis' (v. 17) não deve ter nenhum outro propósito além
deste Gezerah Shawah. Existem três pontos de vista sobre
este assunto: (i) Ambas as partes doGezerah Shawah devem
ser livres, caso contrário, podem ser refutados se forem
diferentes em outros aspectos; (ii) Apenas uma parte deve
ser gratuita; e (iii) Mesmo que ambas as partes sejam
necessárias para outro ensino também, oGezerah Shawah
não pode ser refutado.
18. Mas não com o propósito expresso de cumprir o
preceito.
19. Lev. XXIII, 10.
20. Visto que a Escritura poderia escrever, e vós
oferecereis uma nova oferta de manjares ao
Senhor fora de vossas habitações, etc. A
extensão abrange os preliminares de trazer, e
sugere que estes substituem o sábado.
21. Declaração de R. Johanan de que R. Eliezer não determinou
que as preliminares de todos os preceitos, etc.
22. V. Glos. e Lev. XXIII, 40.
23. V. Glos. e ibid. v. 42.
24. V. Glos. e ibid. v. 24.
25. Estes não devem ser inseridos ou afixados no
sábado.
26. No sábado.
Shabbath 131b
todo momento 1 é o momento [adequado] para eles?
- Em vez disso, disse R. Nahman b. Isaac outros
afirmam, R. Huna filho de R. Joshua: Porque está
em nosso poder renunciar à sua propriedade. 2
O Mestre disse: 'O lulab e todas as suas
preliminares substituem o sábado: esta é a
opinião de R. Eliezer.' De onde R. Eliezer
sabe disso? Se do'omer e os dois pães,
porque são requisitos do Altíssimo?3 - Em
vez disso, as Escrituras dizem: [E vós
tomareis] no [primeiro] dia [... ramos de
palmeiras, etc.]: 'no dia' [sugerindo] até 4
mesmo no sábado.5 Agora, em relação a
qual lei? Digamos, em relação ao 6
manuseio?7 É necessário um versículo para
autorizar o manuseio! Portanto, deve ser 8
em relação às suas preliminares.9 E os
rabinos?10 Isso é necessário [para ensinar],
de dia,11 mas não por
6
 SHABBOS - 130a-157b
noite. Então R. Eliezer: de onde ele [aprende]
'de dia, mas não de noite'? Ele deduz isso, e
vós vos alegrareis perante o Senhor vosso
Deus por sete dias:12 dias apenas, não noites.
E os rabinos?13 - É necessário: você pode
argumentar, vamos aprender [o significado
de] sete dias a partir dos sete dias de Sucá.-
assim como há 'dias' [significa] e até noites,14
também aqui 'dias' e até noites: portanto,
nos ensina [o contrário]. Então deixe a Lei
Divina declarar isso15 no caso do lulab, e esses
[outros]16poderiam ser aduzidos e aprendidos
com ele?17 - Porque se poderia refutar [a
analogia]: quanto ao lulab, [suas
preliminares substituem o sábado] porque
requer quatro 18
espécies.
'O Sucá e todas as suas preliminares
substituem o sábado: esta é a opinião de R.
Eliezer. ' De onde R. Eliezer aprendeu isso?
Se do'omer e os dois pães - [aí pode estar]
porque são exigências do Altíssimo; se de
lulab, - [pode ser] porque requer quatro
espécies! Em vez disso, [o escopo de] sete
dias 'é deduzido dos' sete dias 'do lulab:
assim como seus preliminares substituem
o sábado, também aqui seus preliminares
substituem o sábado. Então deixe a Lei 19
Divina escrever em conexão comSucá, e
esses [outros] poderiam ser citados e
aprendidos a partir daí? - Porque se
poderia refutar [a analogia]: quanto aSucá,
isso porque ele [o preceito] é obrigatório
tanto de noite como de dia.
'Pão sem fermento e todas as suas
preliminares substituem o sábado: esta é a
opinião de R. Eliezer.' De onde R. Eliezer sabe
disso? Se do'omer e os dois pães - [aí pode
estar] porque são exigências do Altíssimo? Se
for do lulab, porque requer quatro espécies?
Se deSucá, - porque é vinculativo tanto de
noite como de dia? Em vez disso, o
significado de 'décimo quinto [dia]' é
aprendido no Festival dos Tabernáculos: 20
assim como seus preliminares substituem o
sábado, também aqui seus preliminares
substituem o sábado. Então deixe que a Lei
Divina declare isso em conexão com os pães
ázimos, e estes [outros] podem ser aduzidos
e aprendeu com isso? - Porque se poderia
refutar [a analogia]: quanto aos pães ázimos, é
porque é obrigatório para as mulheres como
para os homens. 21
'O shofar e todas as suas preliminares
substituem o sábado: esta é a visão de R.
Eliezer., De onde R. Eliezer sabe disso? Se
do'omer e os dois pães - porque são
requisitos do Altíssimo? Se for do lulab, -
porque requer quatro espécies? Se deSucá,
- porque é vinculativo tanto de noite como
de dia? se de pão ázimo, - porque é
obrigatório para as mulheres assim como
para os homens? - Em vez disso, as
Escrituras dizem: É em dia de soar as
trombetas para vocês:22 [deve ser soprado]
durante o dia, mesmo no sábado. E em
relação a quê?23 Devemos dizer em relação
ao sopro [o shofar], - mas a Escola de 24
Samuel ensinava: Nenhum trabalho servil
fareis:25 o toque do shofar 'e a retirada do
pão [do forno] são excluídos como arte,
não trabalho. Portanto, [deve ser] em
relação a [suas] preliminares. E os rabinos? 26
- Isso é necessário [para ensinar], de dia,
mas não de noite. Então R. Eliezer, de onde
ele aprende, de dia, mas não de noite? - Ele
deduziu que, no dia da expiação, enviareis
a trombeta por toda a vossa terra,27 e esses
28 são aprendidos uns com os outros.29
Agora, deixe a Lei Divina declará-lo em
conexão com shofar, e esses [outros]
podem vir e aprender com isso? Não se
pode aprender com o sopro doshofar no
Ano Novo, porque traz a lembrança de
Israel ao seu Pai Celestial.30 Não se pode
aprender com o sopro do shofar no dia da
expiação [qualquer um], porque um
Mestre disse: Quando o Beth din explodiu
o shofar, os escravos partiram para suas
casas e as propriedades revertidas para
seus proprietários [originais].
31
A circuncisão e todas as suas preliminares
substituem o sábado: esta é a visão de R. Eliezer.
De onde R. Eliezer aprendeu isso? Se ele aprender
[isso] com todos [os outros, a objeção é] como
declaramos.32 Além disso, quanto àqueles,
7
 SHABBOS - 130a-157b
1. Lit., 'hora'.
2. Assim, quando vier fazê-lo no sábado, poderá
renunciar à propriedade da vestimenta ou da
casa, caso em que esses preceitos não são
mais sua incumbência.
3. Ou seja, eles são uma oferta direta.
4. Lev. XXIII, 40.
5. Pois 'no primeiro' é suficiente: portanto, 'dia'
ensina que a cerimônia deve ser realizada em
qualquer dia.
6. Esta sugestão é necessária?
7. Permitir o manuseio do lulab no sábado.
8. Certamente não, pois o interdito de manipulação é
apenas rabínico.
9. Por exemplo, carregar o lulab pelas ruas, o que de
outra forma seria biblicamente proibido.
10. Como eles interpretam o 'dia' supérfluo?
11. O preceito do lulab deve ser realizado durante o dia.
12. Ibid.
13. Eles não admitem que pode ser deduzido deste
último versículo?
14. Isso é deduzido em Suk. 43a.
15. Esta lei de que as preliminares substituem o
sábado.
16. Sc. a'omer e os dois pães.
17. Isso também é assim: por que os versículos separados são
necessários?
18. Vis., Aqueles enumerados em Lev. XXIII, 40. Portanto,
é importante que até mesmo suas preliminares
substituam o sábado.
19. Uma vez que esta analogia é baseada em um Gezerah
Shawah, não pode ser refutado como antes, quando a
analogia sugerida foi baseada puramente em motivos
lógicos. (Rashi).
20. Lev. XXIII, vv. 6 e 39.
21. Eles também devem participar; v. Pes. 43b.
Mas os preceitos de lulab eSucá não
incumbem às mulheres.
22. Num. XXIX, 1.
23. O 'dia' estende a lei até o sábado.
24. Isso é bastante incomum. Geralmente temos 'a
Escola de R. Ishmael', e a presente passagem é
assim citadasupra 117b em cur. edd. R. Han. no
entanto, lê-se lá também 'a Escola de Samuel', e da
mesma forma em RH 29b in cur. edd. Weiss, Dor, III,
p. 169 sustenta que a referência é a uma coleção de
Baraithas compilada por Samuel. Também pode ser
observado que o versículo citado aqui não é o
mesmo que o citadosupra em cur. edd., embora a
leitura de Tosaf. seja idêntica nos dois lugares. É
quase impossível que dois Baraithas diferentes
sejam mencionados, ambos fazendo a mesma
dedução, mas a partir de versos diferentes.
25. Lev. XXIII, 25.
26. Conseqüentemente, nenhum versículo é necessário para ensinar que isso é
permitido.
27. Ibid. XXV, 9.
28. Sc. o sopro doshofar no ano novo e no dia da
expiação.
29. Conforme mostrado em RH 33b.
30. Conseqüentemente, é tão importante que até mesmo
suas preliminares substituam o sábado. Mas o mesmo
pode não se aplicar a outros preceitos.
31. De acordo com Lev. XXV, 10. Portanto, isso
também era de particular importância.
32. Cada um difere em alguns aspectos.
Shabbath 132a
[eles podem substituir o sábado] porque se
seu tempo passar, eles serão anulados!1 Em
vez disso, esta é a razão de R. Eliezer: Porque
as Escrituras dizem, e no oitavo dia a carne
de seu prepúcio será circuncidada,2
[implicando] até mesmo no sábado.3 Então
deixe a Lei Divina escrevê-lo em conexão
com a circuncisão, e estes [outros] podem vir
a ser deduzidos daí? Porque se pode refutar
[a analogia]: quanto à circuncisão, é porque
treze alianças foram feitas em conexão com
ela. 4
Agora, os rabinos discordam de R. Eliezer
apenas no que diz respeito às preliminares
da circuncisão; mas, quanto à circuncisão em
si, todos sustentam que ela substitui o
sábado: de onde o conhecemos? Disse 'Ulla, É
uma lei tradicional;5 e assim disse R. Isaac, É
uma lei tradicional.
Uma objeção é levantada: Como sabemos que
salvar vidas prevalece sobre o sábado? R. Eleazar
b. 'Azariah disse: Se a circuncisão, que é
[realizada em apenas] um dos membros do
homem, substitui o sábado, a salvação de vidas,
um minori, deve substituir o sábado. Agora, se
você pensa que é uma lei tradicional, pode-se
argumentar a minori de uma lei tradicional? Com
certeza foi ensinado, R. Eleazar disse a ele: Akiba!
[Que] um osso [de um cadáver] do tamanho de
um grão de cevada desfila6 é uma lei tradicional,
enquanto [isso] um quarto [registro] de sangue
[de um cadáver] desafia é [deduzido por você] um
menor,7 e não discutimos a minori de uma lei
tradicional! - Em vez disso, disse R. Eleazar:
Aprendemos 'um sinal' [escrito em conexão com a
circuncisão de] 'um sinal' [escrito em conexão
com o sábado].8 Se sim, deixe
8
 SHABBOS - 130a-157b
9é
Tefilin, em conexão com qual 'sinal' escrito,
substitui o sábado?10 - Em vez disso, 'aliança'
é aprendida a partir de 'aliança'.11 Então,
deixe [a circuncisão de] um adulto, em
conexão com quem 'aliança' está escrita, 12
substituir o sábado? - Em vez13 disso,
'gerações' é aprendido com 'gerações'. 14
Então, que as franjas, em conexão com as
quais 'gerações' está escrito,
15
substituam o
sábado?16 Em vez disso, disse R. Nahman b.
Isaac: Aprendemos 'sinal', 'aliança' e
'gerações' de 'sinal', 'aliança' e 'gerações',
excluindo assim os outros em relação a cada
um dos quais apenas um está escrito.
R. Johanan disse: A Escritura diz, no [oitavo]
dia, 'no dia' [implicando] até mesmo no sábado.
17 Resh Lakish objetou a R. Johanan: Se sim,
aqueles a quem falta expiação, em relação a 18
quem 'no dia' está escrito, eles também
substituem
19
o sábado?20 - Isso é obrigatório
[para o ensino], de dia, mas não à noite.21 Mas
22 é
isso também é necessário [para o ensino], de
dia, mas não à noite? Isso é deduzido de, e
aquele que tem oito dias de idade.23 Mas isso
também pode ser derivado, no dia em que ele
ordenou [aos filhos de Israel para oferecerem
suas oblações, etc.]?24 - Embora possa ser
derivado, no dia em que ele ordenou, [etc.] ',
ainda assim [o outro versículo] é necessário:
você pode argumentar, Visto que o
Misericordioso teve compaixão dele,
[permitindo-lhe] trazer [um sacrifício menor]
na pobreza, ele pode trazê-lo à noite também:
portanto, somos informados [de outra forma].
Rabina objetou: Se sim,25 deixe um zar e um
onen26serem elegíveis para eles? Certamente
27
as
Escrituras o trouxeram de volta. 28
R. Aha b. Jacó disse, a Escritura diz, 'o oitavo',
[sugerindo] o oitavo, mesmo que seja o sábado.
Mas este 'oitavo' é necessário para excluir o
sétimo? - Segue-se de, 'e aquele que tem oito
dias de idade'. No entanto, eles ainda são
necessários, um para excluir o sétimo e o outro
para excluir o nono, pois se [deduzimos] de um
[versículo apenas], eu poderia dizer, apenas o
sétimo é excluído, uma vez que seu tempo
[para a circuncisão] não foi [ainda] chegou,
mas do oitavo em diante isso é o [certo]
Tempo? Portanto, é claro [que deve ser
explicado] como R. Johanan.
Foi ensinado de acordo com R. Johanan e não
como R. Aha b. Jacó: '[E no] oitavo dia [a
carne do seu prepúcio] será circuncidada':
mesmo no sábado. Então a que eu aplico,
todo aquele que o profanar, certamente será
morto?29 Para trabalhos diferentes da
circuncisão. Ainda assim, talvez não seja
assim, mas [inclui] até mesmo a circuncisão,
enquanto a que eu aplico 'no oitavo ... será
circuncidado': [Para todos os dias] exceto o
sábado? Portanto, 'durante o dia' é
declarado, [ensino], mesmo no sábado.
Raba observou: Por que Tanna ficou
contente no início e qual foi sua
dificuldade no final?30 - Ele argumenta
assim: '[no] oitavo será circuncidado':
mesmo no sábado. Então a que devo
aplicar, todo aquele que o profanar será
morto '? Para trabalhos diferentes da
circuncisão, mas a circuncisão os substitui.
Qual é a razão? Isso [segue] um minori. Se
a lepra, que suspende o serviço sacrificial,
31
1. Eles devem ser realizados em um determinado
momento ou nunca. Mas a circuncisão, embora
obrigatória no oitavo dia do nascimento, pode e
deve ser realizada depois, se não for feita então.
2. Lev. XII, 3.
3. Não pode ser para ensinar que a circuncisão em si é
realizada no sábado, porque conforme declarado
infra isso já é conhecido pela tradição, portanto,
deve se referir a seus preliminares.
4. Na passagem que prescreve a circuncisão sobre
Abraão e seus descendentes (Gênesis XVII), a
'aliança' é mencionada treze vezes, o que mostra
sua grande importância.
5. Rashi: Recebido de Moisés no Sinai.
6. Um nazireu por seu toque, e ele deve começar
novamente (cf. Num, VI, 9-12).
7. R. Akiba deduziu um menor do primeiro que se um
nazireu está sob a mesma cobertura de um quarto
registro de sangue retirado de um cadáver, ele é
contaminado, assim como no primeiro caso; v. Naz. 57a.
8. Circuncisão: e será um sinal de uma aliança
entre mim e você (Gn XVII, 11); Sábado: pois é
um sinal entre mim e você (Ex. XXXI, 13). Visto
que ambos são assim designados, segue-se
que o primeiro deve ser executado mesmo no
último.
9. Deut. VI, 8: E tu os amarrarás por um sinal em
tua mão.
9
 SHABBOS - 130a-157b
10. [Provavelmente, alguém deveria ter permissão para
carregá-los consigo na rua no sábado].
11. V. n. 2 para circuncisão; Sábado: portanto, os
filhos de Israel devem guardar o sábado ... por
uma aliança perpétua (Ex. XXXI, 16).
12. Gen, XVII, 14: E o homem incircunciso que
não é circuncidado na carne de seu
prepúcio ... quebrou meu pacto. In Kid. 29a
refere-se a um adulto a quem seu pai havia
omitido de circuncidar, e isso lança a
obrigação sobre si mesmo.
13. Considerando que é declarado infra que substitui
o sábado apenas quando realizado no oitavo dia.
14. Sábado: para observar o sábado ao longo de
suas gerações (Ex. XXXI, 16); circuncisão:
todo homem em suas gerações (Gen. XVII,
12).
15. Num. XV 38: mande-os ... torná-los franjas ...
ao longo de suas gerações.
16. Ou seja, seja permitido inseri-los em vestes
no sábado.
17. Isso está de acordo com os rabinos. R. Eliezer,
conforme declaradosupra, utiliza isso em relação às
preliminares. Portanto, ele afirma que a circuncisão
em si é uma lei tradicional, enquanto ele aprende
que salvar vidas é permitido por um versículo
bíblico (Yoma 85b).
18. Esta é a designação técnica de todas as pessoas impuras
que devem oferecer um sacrifício como parte de seus
ritos de purificação, a saber, um zab e uma zaba, uma
leprosa e uma mulher após o parto.
19. Por exemplo, esta será a lei do leproso no dia de sua
purificação (Lv. XIV, 2); da mesma forma o resto.
20. Eles certamente não têm permissão de trazer
suas ofertas no sábado, pois somente sacrifícios
públicos eram permitidos neles.
21. Sacrifícios não podem ser oferecidos à noite.
22. 'Dia' escrito em conexão com a circuncisão.
23. Gen. XVII. 12
24. Lev. VII, 38.
25. Que a clemência demonstrada na pobreza possa ser
considerada como permitindo outras coisas que
normalmente invalidam o sacrifício.
26. V. Glos. para ambos.
27. Sc. para oferecer esses sacrifícios. Um zar pode matar
o sacrifício, mas não pode realizar nenhum dos
outros serviços relacionados a ele.
28. Na verdade, vemos que essa leniência não se estendia à
permissão para oferecer à noite: assim, em todos os
outros aspectos, os pobres são governados pelas
mesmas regras que os ricos.
29. Ex. XXXI, 14.
30. Por que ele assume a princípio que o oitavo
naturalmente substitui o sábado, enquanto
subsequentemente ele encontra uma dificuldade
nesta suposição e propõe revertê-la?
31. Está declarado infra b para que não se corte uma
mancha brilhante leprosa para ficar limpo, e este
vale até mesmo na Páscoa: os indivíduos não
podem fazer isso para trazer o sacrifício da
Páscoa, nem os sacerdotes para capacitá-los a
realizar o serviço sacrificial.
Shabbath 132b
enquanto o serviço sacrificial substitui o
sábado,1 ainda a circuncisão o substitui: 2
então o sábado, que é substituído pelo
serviço sacrificial, certamente a
circuncisão o substitui. E qual é o 'ou talvez
não seja' que ele afirma? - Ele então
argumenta [assim]: mas de onde [segue]
que a lepra é mais severa? Talvez o sábado
seja mais estrito, visto que há muitas
penalidades e injunções relacionadas com
ele. Além disso, de onde [segue] que3 é
porque a lepra é mais severa, talvez seja
porque o homem não está apto; enquanto4
a que eu aplico, 'no oitavo ... será
circuncidado', [para todos os dias] exceto o
sábado? Portanto, 'durante o dia' é
declarado, ensinando, mesmo no sábado.
Nossos rabinos ensinaram: A circuncisão
substitui a lepra, seja [realizada] em seu tempo
[apropriado]
5
ou não em seu tempo [apropriado];
ele substitui Festivais apenas [quando realizado]
em seu tempo [adequado]. Como nós sabemos
disso? - Porque nossos rabinos ensinaram: 'A
carne de seu prepúcio será circuncidada', mesmo
se um bahereth6 está lá, deve ser cortado. Então,
a que devo aplicar 'Cuidado com a praga da
lepra'?7 Para outros lugares, mas excluindo o
prepúcio. Ou talvez não seja assim, mas [inclui]
até mesmo o prepúcio, enquanto como eu aplico,
'a carne de seu prepúcio será circuncidada',
quando não contiver um bahereth! Portanto,
'carne' é declarada, dando a entender mesmo
quando um bahereth está lá. Raba observou: Este
Tanna, por que ele ficou contente no início e qual
foi sua dificuldade no final? Ele argumenta assim:
'A carne de seu prepúcio será circuncidada':
mesmo se um bahereth estiver lá. Então, a que
devo aplicar: 'Cuidado com a praga da lepra'?
Para outros lugares, excluindo o prepúcio, a
circuncisão substitui a lepra. Qual é a razão?
Porque é inferido um menor: se
10
 SHABBOS - 130a-157b
a circuncisão substitui o sábado, que é
rigoroso, quanto mais a lepra. E o que é ou
talvez não seja o que ele afirma? Ele então
argumenta: como sabemos que o sábado é
mais rigoroso: talvez a lepra seja mais
rigorosa, visto que substitui o serviço
sacrificial, enquanto o serviço sacrificial
substitui o sábado? Portanto, a carne é
declarada, intimando, mesmo quando um
bahereth está lá. Outra versão: a
circuncisão substitui a lepra: qual a razão?
Porque um comando positivo e substitui
8
vem
um comando negativo. 9
Então
o que é o 'ou não' que ele afirma? Ele então
argumenta: Talvez determinemos que um
comando positivo vem e substitui um comando
negativo [apenas no caso de] um comando
negativo por si só, mas este é um comando
positivo mais um comando negativo.10 Então
como posso aplicar, a carne de seu prepúcio
será circuncidada? Quando não contém um
bahereth. Portanto, a carne é declarada,
intimando, mesmo quando um bahereth está
lá.
Bem, isso é bom para um adulto, em relação
a quem 'carne' está escrita; de uma criança
também 'a carne está escrita; mas de onde
conhecemos alguém de 11
idade intermediária?
Disse Abaye, É inferido dos outros dois isto
12
combinados: não pode ser inferido de um
adulto [sozinho], pois há a pena dekareth13
[no caso dele]; não pode ser inferido de uma
criança [com oito dias], pois [ali] é a
circuncisão na hora certa. A característica
comum a ambos é que devem ser
circuncidados e substituem a lepra:
portanto, todos os que devem ser
circuncidados substituem a lepra.
Raba disse: [Que] a circuncisão no tempo
apropriado substitui [a lepra] não requer
nenhum verso, [pois] é inferida a menori:
Se ela substitui o sábado, que é [mais]
rigoroso, quanto mais lepra! Disse R.
Safra a Raba: Como você sabe que o
sábado é [mais] rigoroso, talvez a lepra
seja [mais] severa, visto que substitui o
serviço sacrificial, enquanto o serviço
sacrificial substitui o sábado? - Aí está
não é porque a lepra é mais severa, mas
porque a pessoa é inadequada. Por quê então?
Deixá-lo cortar o bahereth e realizar o serviço?
- Ele [ainda] não tem tebillah. Isso é um poço
de erupções impuras! o que pode ser dito de
erupções limpas?14 - Em vez disso, R. Ashi
disse: Onde podemos determinar que um
comando positivo vem e substitui um
negativo? Por exemplo, circuncisão no [local
da] lepra, ou franjas e kil'ayim,15 onde, no
exato momento em que a injunção negativa
é desconsiderada,
16
o comando positivo é
cumprido;17 mas aqui, no momento em que a
injunção negativa é desconsiderada, o
comando positivo não é cumprido. 18
Agora, essa [discussão] de Raba e R. Safra
1. Sacrifícios públicos sendo trazidos sobre ele.
2. A injunção de não cortar uma mancha brilhante
leprosa é desconsiderada quando ela está no
prepúcio a ser circuncidado.
3. Sc. a razão pela qual o serviço sacrificial não
substitui a lepra.
4. Pois, conforme declarado infra, mesmo que o ponto brilhante
seja cortado, ele ainda não está apto para oferecer o
sacrifício da Páscoa até que realize a tebillah e o sol se
ponha.
5. O oitavo dia desde o nascimento.
6. Uma mancha brilhante, branca como a neve (v. Neg. I,
1) na pele, que é um sintoma de lepra (Lev. XII, 2
seq.).
7. Deut, XXIV, 8; isso é interpretado como uma injunção
contra o corte de uma mancha brilhante leprosa,
etc,
8. Para circuncidar
9. Não cortar o bahereth.
10. Negativo: Preste atenção na praga da lepra, 'Preste
atenção' sempre sendo considerado assim; positivo:
que observes diligentemente, etc.
11. As três passagens seguintes são aplicadas a três
casos diferentes de circuncisão: (i) E o homem
incircunciso que não for circuncidado na carne de
seu prepúcio, essa alma será cortada de seu povo
(Gênesis XVII, 14) - isso se aplica a um adulto a quem
seu pai não circuncidou quando criança. (ii) E no
oitavo dia a carne de seu prepúcio será circuncidada
(Lev. XII, 3) esta é uma ordem para o pai da criança.
(iii) Todos os homens entre vocês serão
circuncidados (Gen. XVII, 10) - este é um comando
geral, por exemplo, para oBeth din, para uma
criança ser circuncidada após seu oitavo dia, se não
for circuncidada no momento adequado. Agora,
'carne' está escrita em (i) e (ii), mas não em (iii), que
se refere a uma criança de idade intermediária, ou
seja, entre oito dias e
11
 SHABBOS - 130a-157b
treze anos e um dia, quando se tornar
adulto.
12. Lit., 'entre eles'.
13. V. Glos.
14. Por exemplo, onde a lepra cobre toda a pele (v.
Lev. XII, 12f). Mesmo assim, não deve ser
cortado e substitui o serviço sacrificial.
15. V. Glos. e Deut. XXII, 11f: Não usarás uma
coisa misturada, lã e linho juntos. Farás
franjas nas quatro bordas de tua
vestimenta. A justaposição dessas duas leis
é interpretada como mostrando que a
primeira é suspensa no caso de franjas, e a
vestimenta pode ser de linho enquanto as
franjas são de lã.
16. Lit., 'desenraizado'.
17. Ou seja, o último é cumprido por meio da
desconsideração do primeiro.
18. O corte do bahereth em si não é um cumprimento
da ordem de oferecer um sacrifício pascal, mas
apenas preliminar a isso, de modo que o fato de
que a lepra substitui o serviço sacrificial não é
marca do rigor da lepra.
Shabbath 133a
é [uma controvérsia entre] Tannaim. Pois
foi ensinado: 'Carne', e mesmo se um
bahereth estiver lá, 'será circuncidado': as
palavras de R. Josiah. R. Jonathan disse:
Isso é desnecessário: se substitui o sábado
[que é mais] Rigoroso, quanto mais lepra.
1
O Mestre disse: '' Carne ', e mesmo se um
bahereth estiver lá,' será circuncidado ': as
palavras de R. Josias.' Por que um versículo é
necessário para isso: é um ato não intencional,2
e um ato não intencional é permitido? - Disse
Abaye, Isso só é necessário de acordo com R.
Judah, que sustenta: Um ato não intencional é
proibido. Raba disse: Você pode até dizer [de
acordo com] R. Simeon: R. Simeon admite no
caso de 'corte sua cabeça, mas não o deixe
morrer.'3 Agora, Abaye não aceita esse
raciocínio? Certamente Abaye e Raba disseram,
R. Simeon admite no caso de, 'corte sua cabeça,
mas não o deixe morrer'?
- Depois de ouvir de Raba, ele aceitou sua
lógica.
Outros recitam este [dito] de Abaye e
Raba em referência ao seguinte: Preste
atenção na praga da lepra, que observe
diligentemente, para fazer [etc.]: 4 'para fazer' tu és
proibido, mas
5
você pode efetuá-lo por meio de
bastão no pé ou uma vara no ombro, e se cair,
vai embora.6 Mas para que serve um versículo
para isso: é um ato não intencional, e um ato
não intencional é permitido? - Disse Abaye: É
necessário apenas de acordo com R. Judah, que
sustentou: Um ato não intencional é proibido.
Mas Raba disse: Você pode até dizer [que
concorda com] R. Simeon, mas R. Simeon
admite no caso de 'cortar sua cabeça, mas não
o deixe morrer'. Agora, Abaye não aceita esse
raciocínio? Certamente Abaye e Raba disseram,
R. Simeon admite no caso de 'cortar sua
cabeça, mas não deixá-lo morrer'? Depois de
ouvir de Raba, ele aceitou sua lógica.
Agora Abaye na visão de R. Simeon, 7 como faz
ele utiliza esta [palavra] 'carne'? - Disse R.
Amram: Referindo-se a alguém que afirma ser
sua intenção cortar seu bahereth. Isso é bom 8
para um adulto: o que se pode dizer de uma
criança?9 Disse R. Mesharsheya: Refere-se ao
pai da criança que afirma ser sua intenção
[específica] cortar a bahereth de seu filho.
Então, se houver outro, deixe outro executá-lo;
10
para R. Simeon b. Lakish disse: Onde quer que
você encontre um comando positivo e um
comando negativo [em oposição], se você pode
cumprir ambos, é preferível; mas se não, deixe 11
o comando positivo vir e substituir o comando
negativo?12 - Aqui é onde não há nenhum
estranho.
O Mestre disse: 'Ele substitui os Festivais
apenas [quando realizados] em seu tempo
[apropriado].' Ezequias disse, e a Escola de
Ezequias ensinou da mesma forma: E nada
dele deixareis permanecer até a manhã [a
não ser o que dele restar] até a manhã
[queimareis com fogo]:13 agora [o segundo]
até a manhã não precisa ser declarado: De
que, então, é o ensino até a manhã? A
Escritura vem designar a segunda manhã
para sua queima. Abaye disse: A Escritura
diz, o holocausto do sábado [será queimado]
no seu sábado,14 mas não o holocausto dos
dias da semana no sábado, nem o holocausto
dos dias da semana nos festivais. Raba disse:
12
 SHABBOS - 130a-157b
A Escritura diz: [nenhuma obra será feita neles,
exceto o que todo homem deve comer], isso só
pode ser feito por vocês:15 'aquilo', mas não seus
preliminares; 'apenas', mas não circuncisão fora
de seu devido tempo, o que poderia [de outra
forma] ser inferido a minori. R. Ashi disse: [No
sétimo dia é um sábado de] descanso sagrado
[sábado]16 é um preceito afirmativo, portanto, há
um preceito afirmativo e um preceito negativo
em relação aos Festivais, e um preceito
afirmativo não pode substituir um preceito
negativo mais um afirmativo. 17
R. AKIBA DECLAROU UM PRINCÍPIO GERAL,
etc. Rab Judah disse em nome de Rab: O
halachá é como R. Akiba. E aprendemos de
maneira semelhante a respeito do sacrifício
da Páscoa: R. Akiba declarou um princípio
geral: Qualquer trabalho que possa ser
realizado na véspera do sábado não substitui
o sábado; abate [o sacrifício da Páscoa], que
não pode ser feito na véspera do sábado,18
substitui o sábado; e Rab Judah disse em
nome de Rab: Ohalacháé como R. Akiba. E
isso é necessário. Pois se ele nos informou
[dohalachá] em conexão com a circuncisão, -
é apenas lá que os requisitos preparatórios
que poderiam ser feitos no dia anterior não
substituem o sábado, uma vez que não há
kareth,19 mas quanto ao sacrifício da Páscoa,
onde há kareth,20 você pode argumentar:
deixe que eles [as preliminares] substituam o
sábado. E se ele nos contasse [ohalachá]
sobre o sacrifício da Páscoa, - isso porque
treze convênios não foram feitos em
conexão com ele; mas quanto à circuncisão,
visto que treze convênios foram feitos em
conexão com ela21 Eu diria: Deixe que eles [as
preliminares] substituam o sábado -
portanto, eles são necessários.
22
MISHNAH. REALIZAMOS TODOS OS A
REQUISITOS DE CIRCUNCISÃO NO
SÁBADO. NÓS CIRCUNCIAMOS, 23
DESCOBRIMOS
[A CORONA], 24 SUCK [O
FERIMENTO], E COLOQUE UM COMPRESSO E
25
CUMMIN EM CIMA DELE.
26
SE UM NÃO ESMAGURO
[O CUMMIN] NA VÉSPERA DO SÁBADO,
DEVE MASTIGÁ-LO [ISSO] COM O SEU
DENTES E APLICAM [NA FERIDA]; SE ELE
NÃO BATEU VINHO E ÓLEO NA VÉSPERA DO
SÁBADO,27 CADA UM DEVE SER APLICADO
SEPARADAMENTE. NÃO PODEMOS FAZER
HALUK28 PARA ISSO EM PRIMEIRO LUGAR,
MAS PRECISA ENVOLVER UM TRABALHO
SOBRE ISSO. SE ISTO NÃO FOI PREPARADO
DA VÉSPERA DO SÁBADO, SE ENVOLVE
SOBRE SEU DEDO29 E TRAZ AINDA ATRAVÉS
DE OUTRO PÁTIO.
1. Assim, R. Josiah aprende que a circuncisão no tempo
adequado substitui a lepra da 'carne', enquanto o
mesmo para a circuncisão após o oitavo dia deve ser
inferido da característica comum (v. supra 132b),
concordando com a rejeição de R. Safra ao
argumento de Raba. Enquanto R. Jonathan infere o
primeiro a minori, de modo que 'carne' pode ser
aplicada ao outro caso, como Raba.
2. Sc. o corte do bahereth.
3. V. p. 357, n. 8
4. Deut. XXIV, 8.
5. Lit .: 'não podes fazer'. Ou seja, não se pode cortar
intencionalmente um bahereth.
6. Ou seja, não é necessário deixar de usar um
sapato apertado ou carregar um fardo pesado
no ombro, embora isso possa remover o
bahereth.
7. Antes de aceitar o ditado de Raba.
8. Para ser limpo. Mesmo assim, é permitido
para fins de circuncisão.
9. Oito dias. Ele não tem nenhuma intenção, mas 'carne' está
escrita em seu caso também (v.supra 132b, pág. 665 n. 1).
10. Disponível para realizar a circuncisão - a
proibição relativa ao bahereth não se aplicará
a ele, uma vez que não tem interesse na
limpeza ritual da criança.
11. Assim, se um estranho o realiza, o
mandamento positivo da circuncisão é
cumprido sem violar a injunção da lepra, uma
vez que o estranho não tem tal intenção.
12. E assim permanece a questão: qual a
necessidade da palavra 'carne' no caso da
criança?
13. Ex. XII, 10.
14. Num. XXVIII, 10.
15. Ex. XII, 16.
16. Lev. XXIII, 3.
17. V. supra 24b e 25a para notas. De tudo o que foi
exposto, vemos que o trabalho que pode ser feito
durante a semana ou que pertence principalmente
aos dias da semana não substitui os Festivais,
mesmo no cumprimento de um preceito, e o mesmo
se aplica aqui.
18. Se o dia 14 de nisã cair no sábado.
19. Quando a circuncisão é adiada.
13
 SHABBOS - 130a-157b
20. Por não oferecer.
21. V. supra 132a topo.
22. V. Pes. 66a.
23. Corte o prepúcio.
24. Peri'ah. Dividindo a membrana e puxando-a para
baixo.
25. Mezizah. Atualmente a sucção é realizada por
meio de um cilindro de vidro.
26. Para fazer a ferida cicatrizar.
27. Isso também foi aplicado à ferida.
28. Espécie de bandagem em forma de camisa colocada
sobre o membrana e amarrada na coroa, para evitar
que a carne volte a crescer e recupere a membrana.
29. Como se fosse uma vestimenta, para que não seja
carregada como nos dias de semana.
Shabbath 133b
GEMARA. Considere: Ele [o Tanna] declara
todos eles [separadamente]: o que TODOS
OS REQUISITOS DE CIRCUNCISÃO devem
incluir? - É para incluir o que nossos
rabinos ensinaram: Aquele que circuncisa,1
enquanto ele está envolvido na
circuncisão, ele retorna tanto para os
fragmentos [da coroa] que invalidam a
circuncisão e para aqueles que não
invalidam a circuncisão.2 Uma vez que ele
se retirou,3 ele retorna por causa dos
fragmentos que invalidam a circuncisão,
mas não pelos fragmentos que não
invalidam a circuncisão.
Quem ensina: Uma vez que ele se retirou, ele
não deve voltar? Disse Rabbah b. Bar Hanah
no nome de R. Johanan: É R. Ishmael, filho de
R. Johanan b. Berokah. Pois foi ensinado: Se o
décimo quarto [de Nisan] cai no sábado, o
sacrifício da Páscoa é esfolado até o peito:
esta é a visão de R. Ishmael, filho de R.
Johanan b. Berokah. Mas os Sábios afirmam:
Nós esfolamos tudo isso.4 Mas como assim?
R. Johanan pode governar [assim] apenas lá,
porque não exigimos [a aplicação do
versículo] Este é o meu Deus, e eu o
adornarei,5 mas aqui exigimos, 'Este é o meu
Deus, e eu o adornarei',6 realmente é assim!7
(Pois foi ensinado: Este é o meu Deus, e eu o
adornarei: [isto é,] adorne-se diante Dele em
[cumprimento de] preceitos. [Assim:] faça
um belo Sucá no
Sua honra, 8 um lindo lulab, um lindo
shofar, lindas franjas e um lindo Pergaminho
da Lei, e escreva-o com tinta fina, uma cana
fina [-pen] e um caligrafista habilidoso, e
envolva-o com belas sedas. Abba Saul
interpretou, e eu serei como ele:9 sê como
Ele: assim como Ele é gracioso e compassivo,
também seja gracioso e compassivo.) - Em
vez disso, disse R. Ashi, que [Tanna] é este? É
o R. Jose. Pois aprendemos: se é claramente
visível ou não é claramente visível,10 o sábado
é profanado por sua causa.11 R. José decidiu:
Se for claramente visível, eles não devem
profanar o sábado por isso.12 Mas como
assim? Talvez R. José reine [assim] só ali,
porque o sábado não foi dado para ser
substituído;13 mas aqui que o sábado foi dado
para ser substituído, realmente é assim?15 isto
-
14
Diziam antes os estudiosos de Nehardea: São
os rabinos que discordam de R. José. Pois
aprendemos: Quatro padres entraram:16 dois
seguravam dois pratos [de pães] em suas
mãos, e dois seguravam dois incensários;17 e
quatro os precederam, dois a fim de remover
os dois cursos,18 e dois para remover os dois
incensários. Aqueles que trouxeram [os
novos pães e olíbano] ficaram no norte
voltados para o sul,19 enquanto aqueles que
os carregaram ficaram no sul voltados para
o norte:20 estes retiraram [os antigos] e estes
colocaram [os novos], a largura de um ao
lado da largura do outro, porque está dito: 21 [E
tu porás sobre a mesa os pães da proposição]
22 R.
sempre diante de mim.
José disse: Mesmo que estes removam e os outros
substituam [depois], isso também constitui
'sempre'. 23
Nossos rabinos ensinaram: O membrum
deve ser aparado,24 e se alguém não o corta,
ele é punido com kareth. Quem? R. Kahana
disse: O cirurgião.
25
R. Papa objetou, 'O
cirurgião'! ele pode dizer a eles, 'Eu cumpri
metade do preceito: você cumpre metade do
preceito.'26 Em vez disso, disse R. Papa: Um
adulto.27 R. Ashi objetou: De um adulto é
explicitamente declarado, e do homem
incircunciso que não é circuncidado na carne
de seu prepúcio, [essa alma será cortada de
seu povo]?28 Em vez disso disse R.
14
 SHABBOS - 130a-157b
Ashi: Na verdade, significa o cirurgião: por exemplo,
se ele veio no crepúsculo no sábado, e eles o
avisaram, 'você não tem tempo,'29 mas ele insistiu:
'Eu tenho tempo: então ele executou, mas não teve
tempo [para concluí-lo]. Assim, o resultado líquido é
31
30 que ele [meramente] fez uma ferida, portanto, ele
é punido com kareth. 32
SUGAMOS, etc. R. Papa disse: Se o cirurgião
não sugar [a FERIDA], é perigoso e ele é
dispensado. É óbvio? Já que profanamos o
sábado por causa disso, é perigoso?33 -
Pode-se dizer que esse sangue está
acumulado, portanto ele nos informa que
é fruto de um ferimento, e é como um
curativo e cominho: assim como quando
não se faz curativo e cominho há perigo,
então aqui também, se não o fizermos,
haverá perigo.
34
COLOCAMOS UM COMPRIMIDO SOBRE ELE.
Abaye disse: Mãe me disse, Um unguento
35
[compressa] para todas as dores [é feito de]
sete partes de gordura e uma de cera. Raba
disse: Cera36e resina Raba ensinou isso
publicamente em Mahoza, [ao que] a família do
médico Benjamin rasgou suas [ataduras]. Disse37
ele a eles. No entanto, deixei um para você
[cura não revelada]. Pois Samuel disse: Aquele
que lava o rosto e não o enxuga bem, as
crostas vão estourar sobre ele.
1. No sábado.
2. Isso é o que a Mishná inclui.
3. De circuncidar, pensar que acabou.
4. v. Supra 116b. Quando se chega ao peito, cessa
temporariamente de esfolar para retirar as
gorduras; esta cessação é análoga à retirada
no caso da circuncisão, e R. Ishmael
determina que ele não deve retornar para
completar a esfola.
5. Ex. XV, 2. Ou talvez, e me adornarei por amor a
Ele. Uma vez que as gorduras são removidas
para fins de sacrifício, não há adorno do
preceito em aparar a carne e torná-la
apresentável.
6. O corte até mesmo dos fragmentos que não
invalida a circuncisão é, no entanto, um
adorno disso
7. E pode ser permitido até por R. Ishmael.
8. Lit .: 'diante Dele'.
9. Lendo [H] como uma combinação [H] e He (tem que agir da
mesma forma).
10. Viz., O crescente da Lua Nova, que teve que ser
visto e atestado por duas testemunhas antes
do Beth din poderia santificar o início do mês,
v. RH 21b.
11. Pelas duas testemunhas nomeadas para procurá-lo. Eles
devem vir para oBeth din para testemunhar, mesmo
que seja o sábado e eles estão sem o tehum (qv Glos.),
embora, uma vez que seja claramente visível, oBeth din
em qualquer caso, está ciente de sua presença.
12. Porque é desnecessário. O mesmo se aplica
aos fragmentos que não invalidam a
circuncisão.
13. Desde o início não houve necessidade de profanar
o sábado, visto que a lua nova é claramente
visível para todos.
14. Por causa da circuncisão.
15. Esse deve cortar todos os fragmentos.
16. O templo no sábado para preparar os pães da
proposição.
17. De olíbano para os pães, v. Lev. XXIV, 7.
18. Dos pães da semana anterior.
19. Porque a mesa foi colocada de leste a oeste, e os
sacerdotes ficavam de lado, voltados para sua largura.
20. Ou seja, em frente aos outros padres na mesa.
21. Ou seja, a retirada e a substituição foram
quase simultâneas.
22. Ex. XXV, 30.
23. Ou seja, 'sempre' apenas indica que uma noite não deve
passar sem os pães da proposição sobre a mesa. Mas os
rabinos sustentam que um intervalo marcaria uma
nova colocação, não uma continuação da antiga, e
assim "sempre" não seria cumprido. Da mesma forma,
quando alguém se retira da circuncisão, retornar para
buscar os fragmentos é um novo ato, portanto, não é
permitido, a menos que invalidem a circuncisão.
24. Ou seja, os fragmentos que invalidam a
circuncisão devem ser removidos; esta parece
ser a interpretação de Rashi e R. Han. Jast .:
(Pode-se) aparar o prepúcio dividindo-o e
puxando-o para cima de modo a formar uma
bolsa ao redor do cone desnudado. v. R. Han.
segunda interpretação.
25. Porque ele violou o sábado sem cumprir
completamente o preceito. Nesta
interpretação, a referência é ao sábado.
26. Ou seja, seu trabalho foi certamente permitido até onde
foi.
27. Refere-se a um adulto que se circuncisa durante a
semana e é punido por kareth porque ele
permanece incircunciso por causa desses
fragmentos.
28. Gen. XVII, 14; vp 665, n. 1. Por que então declarar
aqui?
29. Para realizar o todo (se a circuncisão antes
do fim do dia.
30. Lit., 'é encontrado'.
31. Não é considerado circuncisão.
32. Porque ele não tinha o direito nem de começar.
15
Traduzido do Inglês para o Português - www.onlinedoctranslator.com
SHABBOS - 130a-157b
33. Caso contrário, não seria permitido, uma vez que não
faz parte da circuncisão.
34. Se o sangue fosse armazenado em um
recipiente separado, por assim dizer, não
haveria profanação do sábado ao sugá-lo e,
portanto, o fato de ser feito no sábado não
provaria que sua omissão é perigoso. Mas,
como sai como resultado de uma ferida, ou
seja, a pressão causa uma ferida e, assim,
força o sangue a sair, só é permitida porque
sua omissão é perigosa.
35. Ela era realmente sua mãe adotiva, v. Kid. 31b.
36. [H] é o brilho de um comentarista; v. Jast.
37. Eles não precisavam mais deles, o segredo agora
sendo conhecido por todos. A frase também pode
significar: eles rasgaram suas vestes (em desespero
e irritação).
Shabbath 134a
Qual é o seu remédio? Deixe que ele lave bem com suco de
beterraba. 1 [massa]? - Lá é impossível, aqui é possível,
SE UM NÃO ESMAGUROU NA VÉSPERA DO
SÁBADO. Nossos rabinos ensinaram: As coisas
que não podem ser feitas para a circuncisão no
sábado, podem ser feitas nas festividades: o
cominho pode ser esmagado e o vinho e o azeite
podem ser batidos juntos por conta disso. Abaye
perguntou a R. Joseph: Em que difere [o pó de]
cominho nos festivais? [presumivelmente] porque
pode ser usado em um prato?2 então o vinho e o
azeite também são adequados para um inválido
no sábado? Pois foi ensinado: Não se pode bater
no vinho e no azeite para um inválido no sábado.
R. Simeon b. Eleazar disse em nome de R. Meir:
Pode-se mesmo bater no vinho e no azeite. R.
Simeon b. Eleazar relacionado,
R. Meir já sofreu internamente,3 e queríamos
bater vinho e azeite para ele, mas ele não nos
permitiu. Dissemos nós a ele: Suas palavras
serão anuladas em sua própria vida! Embora eu
governe assim, ele respondeu, ainda assim
meus colegas governam de outra forma, [e]
nunca4 presumiu desconsiderar as palavras de
meus colegas. Agora ele era severo com
respeito a si mesmo, mas para todos os outros
isso é permitido? - Lá não precisa ser bem
batido, aqui precisa ser bem batido. Então
vamos fazer o mesmo aqui também e não
misturar bem? - Isso é o que ele ensina, CADA
UM DEVE SER COLOCADO SEPARADAMENTE. 5
Nossos rabinos ensinaram: Não se pode coar
o grão de mostarda em sua própria peneira,6
nem adoçar com carvão incandescente.7
Abaye perguntou a R. Joseph: Em que isso
difere do que aprendemos: um ovo pode ser
passado por uma peneira de mostarda?8 Lá
não parece selecionar,9 enquanto aqui parece
selecionar,10 ele respondeu. 'Nem adoçar com
carvão em brasa'. Mas certamente foi
ensinado: Pode-se adoçar com carvão em
brasa? - Não há dificuldade: um se refere a
um carvão metálico, o outro a um carvão de
madeira.11 Abaye perguntou a R. Joseph: Em
que difere de [assar] carne na brasa?12 - Lá é
impossível,13 ao passo que aqui é possível. 14
Abaye perguntou a R. Joseph: E quanto à
fabricação de queijos?15 - É proibido,
respondeu ele. Em que difere de amassar
respondeu ele. Mas o 16povo de Nehardea diz:
Queijo acabado de fazer é saboroso?
17
-
Querem dizer o seguinte: até o queijo fresco
é saboroso. 18
NÃO PODE FAZER UM HALUK PARA ISSO, etc.
Abaye disse, Mãe me disse: O relevo lateral
do haluk de uma criança deve ser superior,19
para que um fio dela não fique preso e ele [o
bebê] seja mutilado secretamente.20 A mãe
de Abaye costumava fazer um forro21 pela
metade [o haluk]. 22
Abaye disse: Se não houver haluk para uma
criança, um pano de bainha deve ser trazido e
a bainha amarrada na parte inferior23 e
dobrado no topo.24
Abaye também disse: A mãe me disse, um bebê
cujo ânus não é visível deve ser esfregado com
óleo e colocado no sol, e onde ficar
transparente deve ser rasgado
transversalmente com um grão de cevada, mas
não com um instrumento de metal, porque isso
causa inflamação.
Abaye também disse: Mãe me disse, se uma criança
não pode sugar, seus lábios estão frios. Qual é o
remédio? Um recipiente com brasas deve ser trazido
e mantido perto de suas narinas, de modo a aquecê-
lo; então ele vai chupar.
16
 SHABBOS - 130a-157b
Abaye também disse: Mãe me disse, se uma
criança não respira,25 ele deve ser abanado com
um leque, e ele respirará.
Abaye também disse: Mãe me disse, se uma
criança não consegue respirar facilmente,26 a
placenta de sua mãe deve ser trazida e esfregada
sobre ele, [e] ele respirará facilmente.
Abaye também disse: A mãe me disse: Se um
bebê é muito magro, o pós-parto de sua mãe deve
ser trazido e esfregado sobre ele desde a
extremidade estreita até a extremidade larga;27 se
ele for muito gordo, [deve ser esfregado] de uma
ponta à outra.
Abaye também disse: Mãe me disse, se um bebê é
muito vermelho, de modo que o sangue ainda
não foi absorvido por ele,28 devemos esperar até
que seu sangue seja absorvido e então
circuncidá-lo. Se ele é verde, de forma que ele é 29
deficiente em sangue, devemos esperar até que
ele tenha sangue puro e então circuncidá-lo. Pois
foi ensinado, R. Nathan disse: Uma vez visitei as
cidades do mar,30 e uma mulher veio antes de mim
que tinha circuncidado seu primeiro filho e ele
morreu e seu segundo filho e ele tinha morrido; o
terceiro ela trouxe antes de mim. Vendo que ele
estava [muito] vermelho, eu disse a ela: Espere
até que o sangue dele seja absorvido. Então ela
esperou até que o sangue dele fosse absorvido e
[então] circuncidou hini e ele viveu; e eles o
chamaram de Natã, o Babilônico, após o meu
nome. Em outra ocasião visitei 31
a Província da
Capadócia, e uma mulher veio antes de mim que
havia circuncidado seu primeiro filho e ele havia
morrido e seu segundo filho havia morrido; o
terceiro ela trouxe antes de mim. Vendo que ele
era verde, examinei-o e não vi sangue da aliança32
nele. Eu disse a ela: Espere até que ele tenha
sangue puro; ela esperou e [então] o circuncidou
e ele viveu, e eles o chamaram de Natã, o
Babilônico, após o meu nome.
1. Ou água em que os vegetais foram bem
fervidos.
2. Portanto, uma vez que é permitido para este propósito,
também é permitido para a circuncisão.
3. Lit., 'em suas entranhas'.
4. Lit., 'ao longo dos meus dias'.
5. O que significa que eles podem ser colocados juntos, mas não
misturados bem.
6. Em festivais.
7. A carne tornou a mostarda mais saborosa.
8. Para tornar o ovo claro.
9. Porque tudo isso passa.
10. Porque alguns dos grãos inferiores permanecem no topo. -
No entanto, não é uma seleção propriamente dita, porque
até eles são próprios para o uso (Tosaf.).
11. Este último é proibido, pois se extingue no
processo, o que é proibido nos Festivais.
12. Embora isso os coloque para fora.
13. Que a carne seja assada antes do Festival e
seja igualmente saborosa.
14. Os grãos de mostarda podem ter sido adoçados
no dia anterior.
15. Em festivais.
16. V. p. 673, nn. 12, 13.
17. Lit., 'do (mesmo) dia'.
18. Mas é ainda mais quando é feito no dia
anterior.
19. Ou seja, não enfrentando a carne.
20. Quando o haluk é puxado.
21. Lit., 'cobrindo'.
22. Ou seja, ela deixou a costura ou ourela do lado interno,
mas a alinhou até a metade, de modo que não deveria
tocar a membrana.
23. Do membrum, para não tocar na ferida.
24. Assim, a borda está do lado de fora.
25. Ou seja, não dá sinais de vida (Rashi e Jast.).
'Ar .: não urina.
26. Rashi. Jast .: chora.
27. Começando com o primeiro e continuando até o
último. - Isso é simbólico: mesmo assim o bebê
deve progredir (Rashi).
28. Em seus membros, mas ainda assim é sob a
superfície da pele. Isso torna a circuncisão perigosa.
29. Lit., o sangue ainda não caiu nele '.
30. Pneu, etc.
31. Um distrito da Ásia Menor.
32. O sangue que a circuncisão faz fluir é assim
designado. Assim, a circuncisão seria
fisicamente perigosa e, além disso, mesmo se
realizada, seria inadequada, pois o sangue da
aliança é necessário.
Shabbath 134b
MISHNAH. PODEMOS BANHAR O BEBÊ
ANTES E DEPOIS DA CIRCUNCISÃO, E
ESPRULHAR [ÁGUA QUENTE] SOBRE ELE
COM A MÃO, MAS NÃO COM UM NAVIO.
R. ELEAZAR B. 'AZARIAH DISSE: PODEMOS
BANHAR UM MENINO NO TERCEIRO DIA
[DA CIRCUNCISÃO] QUE CAI NO SÁBADO,
PORQUE SE DISSE, E PASSOU A PASSAR
NO TERCEIRO DIA, QUANDO TIVER SIDO
DORES.1 QUANTO A
17
 SHABBOS - 130a-157b
UM QUE É DUVIDOSO, 2
E UM
HERMAPHRODITE, NÓS NÃO DEVE
DENUNCIAR O SÁBADO SOBRE SUA
CONTA; MAS R. JUDAH PERMITE [ISTO]
NO CASO DE UMA HERMAPHRODITE.
GEMARA. Mas você diz na primeira cláusula, PODEMOS
BANHAR?3 - Rab Judah e Rabbah b. Ambos disseram
Abbuha: Ele [o Tanna] ensina como [deve ser feito].
[Assim:] PODEMOS BANHAR O BEBÊ ANTES E DEPOIS DA
CIRCUNCISÃO. Como? NÓS ESPREGAMOS [ÁGUA
QUENTE] SOBRE ELE COM A MÃO, MAS NÃO COM UM
NAVIO. Raba objetou: Mas ele afirma, NÓS PODEMOS
BANHAR? Em vez disso, disse Raba, Ele ensina assim:
PODEMOS BANHAR O BEBÊ ANTES E DEPOIS DA
4
CIRCUNCISÃO no primeiro dia da maneira normal; mas
no terceiro dia, que cai no sábado, NÓS ESPREGAMOS
[ÁGUA QUENTE] SOBRE ELE COM A MÃO, MAS NÃO COM
UM NAVIO. R. ELEAZAR B. AZARIAH DISSE: PODEMOS
BANHAR UM MENINO NO TERCEIRO DIA QUE CAI NO
SÁBADO, PORQUE SE DISSE, E VEIO A PASSAR NO
TERCEIRO DIA, QUANDO TIVERAM FERIDO. Foi ensinado
de acordo com Raba: Podemos dar banho no bebê
antes e depois da circuncisão no primeiro dia da
maneira normal, mas no terceiro dia, que cai no
sábado, nós o borrifamos com a mão. R. Eleazar b.
'Azarias disse: Podemos dar banho em uma criança no
terceiro dia que cai no sábado, e embora não haja
nenhuma prova, há uma alusão a isso, pois é dito:' E
aconteceu no terceiro dia, quando eles estavam
doloridos '. E quando eles borrifam, eles borrifam nem
com um copo, nem com um prato, nem com um vaso,
mas apenas com a mão - isso concorda com a primeira
Tanna. Por que [ele diz,] embora não haja prova, há
uma alusão a isso? E quando eles borrifam, eles
borrifam nem com um copo, nem com um prato, nem
com um vaso, mas apenas com a mão - isso concorda
com a primeira Tanna. Por que [ele diz,] embora não
haja prova, há uma alusão a isso? E quando eles
borrifam, eles borrifam nem com um copo, nem com
um prato, nem com um vaso, mas apenas com a mão -
isso concorda com a primeira Tanna. Por que [ele diz,]
embora não haja prova, há uma alusão a isso?5 Porque a
carne de um adulto não cura rapidamente, enquanto a
de uma criança sim.
6
Uma certa [pessoa] veio antes de Raba, [e] ele
deu-lhe uma decisão de acordo com seu ponto de
vista.7 [Então] Raba adoeceu. Disse ele: O que
negócio que eu tive com a interpretação dos
estudiosos mais velhos?8 [Então] os rabinos
disseram a Raba: Mas foi ensinado de acordo
com o Mestre? Nossa Mishná os apóia,
respondeu ele. Como assim? Como afirma, R.
ELEAZAR B. 'AZARIAH DISSE: PODEMOS
BANHAR O MENINO NO TERCEIRO DIA QUE
CAI NO SÁBADO. É bom se você assumir que
o primeiro Tanna significa [que] podemos
[meramente] borrifar: portanto, R. Eleazar b.
'Azariah diz a ele, podemos tomar banho.
Mas se você explicar que a primeira Tanna
significa, Podemos tomar banho no primeiro
dia e borrifar no terceiro dia, então [em vez
de] esta [declaração], R. ELEAZAR B. AZARIAH
DISSE: PODEMOS ESPRUGAR, 'PODEMOS
TAMBÉM SPRINKLE [NO TERCEIRO DIA] 'é
obrigatório.
Quando R. Dimi veio, 9 ele disse no R. Eleazar's
nome: o halachá é como R. Eleazar b.
'Azariah. No Ocidente [Palestina] eles
ponderaram sobre isso: o banho de todo o
corpo [permitido], ou [apenas] o banho do
membrum? Disse um dos rabinos, chamado
R. Jacob, é lógico [que significa] o banho de
corpo inteiro. Pois você deve pensar, o banho
da membrana, é pior [menos importante] do
que água quente em uma ferida? Pois Rab
disse: Não se retém água quente e óleo de
R.
uma ferida no sábado. Joseph objetou: E10você
não admite uma distinção entre água
quente aquecida no sábado e água quente
aquecida na véspera do sábado?11 A este R.
Dimi objetou: E de onde [segue] que eles
diferem aqui a respeito da água quente
aquecida no sábado? Talvez eles difiram no
que diz respeito à água quente aquecida na
véspera do sábado?
- disse Abaye, eu queria responder a ele, mas
R. Joseph se antecipou [a mim] e respondeu-lhe:
Porque é um perigo para ele.12 Foi afirmado da
mesma forma: Quando Rabin veio,13 ele disse em
nome de R. Abbahu em nome de R. Eleazar -
outros afirmam, R. Abbahu disse em nome de R.
Johanan: O halachá é como R. Eleazar b. 'Azariah
no que diz respeito tanto à água quente aquecida
no sábado quanto à água quente aquecida na
véspera do sábado, seja para o banho
18
 SHABBOS - 130a-157b
de todo o corpo ou para o banho de
membrana, porque é perigoso para ele.
[Para voltar ao] texto principal: 'Rab disse: Não
se retém água quente e óleo de uma ferida no
sábado. Mas Samuel disse: É preciso colocá-lo
fora da ferida, e ele escorre para a ferida '.
Uma objeção é levantada: não se pode colocar
óleo e água quente em um pano para aplicá-lo
em uma ferida no sábado?
- Aí está por conta de torcer.14
Venha e ouça: Não se pode derramar água
quente e óleo sobre um pano que está
sobre uma ferida no sábado? - Também aí
é por causa da torção. Foi ensinado de
acordo com Samuel: não se pode aplicar
água quente e óleo em uma ferida no
sábado, mas pode colocá-lo fora da ferida e
flui para a ferida.
Nossos rabinos ensinaram: pode-se aplicar
enchimento seco ou uma esponja seca em uma
ferida15 mas não uma cana seca ou trapos secos
[de tecido]. [As decisões sobre] trapos são
contraditórias?16 Não há dificuldade: o trata de 17
[trapos] novos; o outro antigo.18 Abaye observou:
Isso prova que os trapos curam.
UM QUE É DUVIDOSO E
HERMAPHRODITE, etc. Nossos Rabinos
ensinaram, [E no oitavo dia a carne de]
seu prepúcio [será circuncidado]: 'seu
19
prepúcio', [o prepúcio de] aquele que é
certo20 substitui o sábado,
1. Gen. XXXIV, 25. Isso mostra que o terceiro dia é um
período perigoso e, portanto, o bebê pode tomar
banho mesmo no sábado.
2. Aquele que nasceu prematuro e pode ter oito
meses. Os rabinos sustentavam que tal não
poderia viver e, portanto, o sábado não
poderia ser violado para sua circuncisão.
3. O que implica na maneira normal, sc. em um
banho.
4. Polvilhar não é banhar.
5. Certamente esta é uma prova de que o terceiro dia é
perigoso.
6. O versículo citado, qv, trata do anterior.
7. Permitir que a criança tome banho no primeiro
dia, que era sábado, da maneira usual.
8. Sc. Rab Judah e Rabbah b. Abbuha. Ou seja, 'por
que eu interferi e desconsiderei isso?' Ele
considerou sua doença um castigo.
9. Vp 12, n. 9
10. Considerando que, de acordo com a presente interpretação,
o primeiro Tanna permite até mesmo aspergir no primeiro
dia apenas, mas não no terceiro.
11. Rab se refere ao último, enquanto R. Joseph
presumiu que a Mishná se refere ao primeiro.
12. Conseqüentemente, a Mishná certamente deve se referir
à água aquecida no sábado.
13. Vp 12, n. 9
14. Pode-se derramar muito no pano e torcer, o
que é proibido.
15. Não se destinam a cura, mas apenas a
proteção.
16. Um pano seco também é um fragmento e é permitido.
17. Estes curam e são proibidos.
18. Que não curam (Rashi). 11. Han. inverte.
19. Lev. XII, 3; 'dia' inclui o sábado,supra132a.
20. Ou seja, quem certamente está sujeito à obrigação.
Shabbath 135a
mas [de] alguém em dúvida não substitui o
sábado; 'seu prepúcio' [de] alguém que tem
certeza substitui o sábado, mas um
hermafrodita não substitui o sábado. R. Judá
sustentou: Um hermafrodita substitui o
sábado e há a pena dekareth. 'Seu prepúcio':
[de] aquele que tem certeza substitui o
sábado, mas [de] aquele que nasceu no
crepúsculo1 não substitui o sábado; seu
prepúcio: aquele que tem certeza substitui o
sábado, mas aquele que nasceu circuncidado
não substitui o sábado, pois Beth Shammai
afirma: Deve-se fazer com que algumas
gotas do sangue da aliança fluam dele,
enquanto Beth Hillel governa: desnecessário.
R. Simeon b. Eleazar disse: Beth Shammai e
Beth Hillel não diferiram a respeito daquele
que nasceu circuncidado que você deve fazer
com que algumas gotas do sangue da
aliança fluam dele, porque é um prepúcio
suprimido:2 sobre o que eles diferem? sobre
um prosélito que foi convertido quando [já]
circuncidado: ali Beth Shammai afirma:
Deve-se fazer com que algumas gotas do
sangue da aliança fluam dele; ao passo que a
regra de Beth Hillel: Não é preciso fazer com
que algumas gotas do sangue da aliança
fluam dele.
19
 SHABBOS - 130a-157b
O Mestre disse: 'Mas aquele que é
duvidoso não substitui o sábado.' O que
isso inclui?3 - Inclui o seguinte que foi
ensinado por nossos rabinos: Para uma
criança de sete meses, uma pessoa 4
pode
profanar o sábado, mas para uma criança
de oito meses não pode profanar o sábado.
5 Para quem está em dúvida se é uma
criança de sete ou oito meses, não pode
profanar o sábado. Uma criança de oito
meses é como uma pedra e não pode ser
manuseada, mas sua mãe se curva [sobre]
e o amamenta por causa do perigo. 6 ele: Que as primeiras gerações
Foi afirmado: Rab disse: halachá é como o
primeiro Tanna;7 enquanto Samuel disse:
halachá é como R. Simeon b. Eleazar. Uma
criança circuncidada nasceu de R. Adda b.
Ahabah. Ele o levou a treze circuncisadores,
até que o mutilou
8
secretamente.9 Eu mereço
por transgredir a [decisão] de Rab, disse ele.
Disse R. Nahman a ele: E você não violou a
[decisão] de Samuel? Samuel governou isso
apenas nos dias de semana, mas ele
governou isso no sábado? - Dela. Adda b.
Ahabah] afirmou que é definitivamente um
prepúcio suprimido. Pois
10
foi declarado: Rabá
disse: Suspeitamos que pode ser um
prepúcio suprimido;11 R. Joseph disse: É
certamente um prepúcio suprimido.
R. Joseph disse: De onde eu sei? Porque foi
ensinado, R. Eliezer ha-Kappar disse: Beth
Shammai e Beth Hillel não discordam
sobre aquele que nasceu circuncidado, que
é preciso fazer com que algumas gotas do
sangue da aliança fluam dele. Em relação
ao que eles diferem? Quanto a se o sábado
é profanado por sua conta: Beth Shammai
sustenta, Nós profanamos o sábado por
sua conta; enquanto a regra de Beth Hillel:
Não devemos profanar o sábado por causa
dele. Então, não se segue que o primeiro
Tanna sustenta, Nós profanamos o sábado
por ele? Mas talvez a primeira Tanna 12
sustente que todos concordam que não
podemos profanar o sábado por ele? -
Nesse caso, R. Eliezer ha-Kappar vem nos
ensinar a visão de Beth Shammai! Mas 13
talvez ele queira dizer isso: Beth Shammai
e Beth Hillel não discordou neste
assunto!
14
R. Assi disse: Aquele cuja mãe está
contaminada pelo confinamento deve ser
circuncidado aos oito [dias], mas aquele cuja
mãe não está contaminada pelo 15
confinamento não é circuncidado no oitavo
dia,16 porque se diz: Se uma mulher conceber
uma semente e tiver um filho homem, será
imunda, etc. E ao oitavo dia a carne do seu
prepúcio será circuncidada.17 Disse Abaye a
18
provem [o
contrário], onde a mãe não foi contaminada
pelo confinamento,19 contudo, a circuncisão
era do oitavo dia!20 - A Torá foi dada,
respondeu ele,
1. Na sexta-feira, e não se sabe se era sexta-
feira ou sábado.
2. Ou seja, o prepúcio que parece ausente é pressionado
contra o membrum.
3. Para os vários casos de dúvida são enumerados em
detalhes.
4. Ou seja, aquele que nasceu após sete meses de gravidez.
5. Os Rabinos sustentavam que tal não poderia
viver; portanto, não há sentido em profanar o
sábado circuncidando-o.
6. Para si mesma, se seu leite não for aliviado.
7. Quem ensinou que Beth Shammai e Beth Hillel discordam
sobre uma criança que nasce circuncidada; ahalachá
então, naturalmente, sendo como Beth Hillel.
8. Para que possam fazer com que algumas gotas
do sangue da aliança fluam. Era sábado e
todos recusaram.
9. Eventualmente, ele mesmo executou a operação sem
habilidade, com esse resultado.
10. Não há nenhum elemento de dúvida e,
portanto, deve ser feito até mesmo no sábado.
11. É somente por causa dessa dúvida que algumas
gotas de sangue devem fluir.
12. Mesmo na opinião de Beth Hillel. Portanto, Beth
Hillel deve sustentar que é certamente um prepúcio
suprimido.
13. Certamente isso não tem interesse, visto que a halacha é
como Beth Hillel.
14. Assim: a primeira Tanna afirma que Beth Shammai e
Beth Hillel concordam que não podemos profanar o
sábado; portanto, sua controvérsia deve se referir aos
dias da semana, Beth Hillel sustentando que nenhum
fluxo de sangue é necessário, ao que R. Eleazar ha-
Kappar afirmou que isso é incorreto, não havendo
disputa a respeito dos dias da semana, pois mesmo
Beth Hillel precisa de um sangue -fluxo, e eles diferem
apenas no que diz respeito ao sábado.
20
 SHABBOS - 130a-157b
Com essa interpretação, ele nos informa da opinião de Beth
Hillel a respeito dos dias da semana.
15. Por exemplo, se a criança não nasceu da maneira
usual, mas foi extraída por meio de parto
cesáreo; ou se uma mulher gentia dá à luz e se
torna prosélita no dia seguinte.
16. Mas imediatamente.
17. Lev. XII, 2f. Portanto, os dois são interdependentes.
18. Viz., Aqueles que precedem a entrega da Torá.
19. A lei da contaminação ainda não existe.
20. De acordo com a ordem de Deus a Abraão; v.
Gen. XVII, 12.
Shabbath 135b
1 Mas isso é
e então uma nova lei foi decretada.
não tão? pois foi afirmado: Se um é extraído
por cesariana, ou tem dois prepúcios,2 - R.
Huna e R. Hiyya b. Rab [divergem nisso]:
alguém afirma, profanamos o sábado por
eles; enquanto o outro sustenta: Não
profanamos o sábado por eles. Assim, eles
diferem apenas quanto à profanação do
sábado para eles, mas certamente os
circuncidamos no oitavo dia?
- Um depende do outro.3
Esta é uma polêmica de Tannaim: [Pois foi
ensinado], Há [um escravo] nascido em sua
casa [do senhor] que é circuncidado no
primeiro [dia], e há um nascido em sua
casa [do senhor] que é circuncidado no
oitavo [dia]; há [um escravo] comprado
com dinheiro que é circuncidado no
primeiro [dia], e há [um escravo] comprado
com dinheiro que é circuncidado no oitavo
dia. 'Há [um escravo] comprado com
dinheiro que é circuncidado no primeiro
[dia], e há [um escravo] comprado com
dinheiro que é circuncidado no oitavo dia.'
Como assim? Se alguém compra uma
escrava grávida e então ela dá à luz, essa
[a criança] é uma escrava adquirida que é
circuncidada aos oito dias - Se alguém
compra uma escrava juntamente com seu
filho bebê, essa é uma escrava comprada 4
com dinheiro que é circuncidado no
primeiro dia. '
- Como assim? Se alguém compra uma
escrava e ela concebe em sua casa e dá à luz,
isto é [uma escrava] nascida em sua casa [do
senhor] que é circuncidada aos oito dias. R -
Hama disse: 5 Se ela der à luz e depois tiver um
banho ritual, 6 que é [um escravo] nascido em seu
casa [do senhor] que é circuncidado no primeiro
dia; se ela tem um banho ritual e depois dá à luz,
isso é [uma escrava] nascida em sua casa [do
senhor] que é circuncidada aos oito dias. Mas a
primeira Tanna não permite distinção entre
aquele que [primeiro] tem um banho ritual e
então dá à luz e aquele que dá à luz e então tem
um banho ritual, de modo que embora sua mãe
não seja contaminada por seu confinamento, ele
é circuncidado no oitavo dia.7 Raba disse:8 Quanto
a R. Hama, está bem: encontramos [um escravo]
nascido em sua casa [do senhor] que é
circuncidado no primeiro dia e outro que é
circuncidado no oitavo dia; um comprou com
dinheiro o circuncidado no primeiro dia e outro
comprou com dinheiro o circuncidado no oitavo
dia. [Assim:] se ela dá à luz e depois tem um
banho ritual, isso é [uma escrava] nascida em sua
casa [do senhor] que é circuncidada no primeiro
dia; se ela tem banho ritual e depois dá à luz, isso
é [escrava] nascida em casa que é circuncidada no
oitavo [dia]. 'Alguém comprado com dinheiro que
é circuncidado no oitavo 9[dia]': por exemplo, se
alguém compra uma escrava grávida e ela toma
um banho ritual e então dá à luz; 'aquele
comprado com dinheiro que é circuncidado no
primeiro dia': por exemplo, onde uma compra
uma escrava [grávida] e outra compra seu filho
por nascer. Mas de acordo com o primeiro Tanna,
como para todos [outros] está bem: eles são 10
concebíveis.11 Mas como se pode encontrar [um
escravo] nascido em casa que é circuncidado no
primeiro dia?12 - Disse R. Jeremiah: No caso de
quem compra uma escrava para o seu filho ainda
não nascido.13 Isso é satisfatório na visão de que
um título de usufruto não é um título para o
principal; mas, tendo em vista que um título de
usufruto é um título de titular, o que se pode
dizer?
14 -
Disse R. Mesharsheya: [É possível] quando alguém
compra uma escrava com a condição de que ele
não a submeta a um banho ritual. 15
Foi ensinado, R. Simeon b. Gamaliel disse:
Qualquer ser humano que vive16 trinta dias
não é um nefel,17 porque se diz: E os que deles
serão resgatados desde a idade de um mês
21
 SHABBOS - 130a-157b
tu deverás redimir.Um animal [que vive]
18
oito dias não é nefel, pois é dito, e a
partir do oitavo dia em diante será
aceito como oblação, etc.19 Isso implica
que, se [uma criança] não durar [tanto], é
duvidoso;
1. Viz., Que os dois são interdependentes.
2. Duas películas uma em cima da outra. Ou duas membranas
separadas.
3. O bebê que deve ser circuncidado no oitavo dia
deve ser circuncidado até no sábado, uma vez
que é deduzido a partir do (oitavo) dia (supra
132a); mas onde o oitavo dia é necessário, o
sábado não pode ser profanado.
4. De compra, mesmo que ainda não tenha oito dias.
5. [Provavelmente R. Hama, o pai de R. Oshaia, v.
Hyman, Toledoth II p. 456].
6. Por este rito ela entra na família judia como escrava,
tornando-se responsável por todos os deveres impostos
a uma mulher judia. V. próxima nota.
7. Estas leis estão centradas em Gen. XVII, 12, 13: E aquele
que tiver oito dias de idade será circuncidado entre vós,
todo homem nas vossas gerações, aquele que nascer
em casa ou comprado por dinheiro a qualquer
estrangeiro, que não é da tua semente (v. 12). É
necessário que seja circuncidado o que nasceu em tua
casa e o que foi comprado com o teu dinheiro (v. 13).
Enquanto o v. 12 especifica a circuncisão para o oitavo
dia, o v. 13 não, o que implica o mais cedo possível.
Agora é lógico que o v. 12 se refere a um escravo que é
tão semelhante quanto possível a um judeu completo,
sendo essa a implicação de 'entre vocês', sugerindo
aqueles que são semelhantes a você. viz., alguém
nascido na casa de seu mestre depois que ele foi
comprado. isto é, sua mãe o estava gerando quando foi
comprada; enquanto o v. 13 se aplica a um escravo que
é diferente de um judeu completo, vi., ele já nasceu
antes de ser comprado. R. Hama faz esta distinção:
Se sua mãe tem um banho ritual, por meio do
qual ela se torna formalmente uma escrava de
propriedade de um judeu, é obrigada a observar
todas as leis que incumbem às judias em geral,
de modo que seu confinamento a torna impura
como uma judia, e então ela dá à luz , a criança é
circuncidada no oitavo dia. Mas, fora isso, a
criança não é como uma criança judia e é
circuncidada no primeiro dia. Mas a primeira
Tanna ignora esta distinção: assim, a decisão de
R. Assi é uma questão controversa entre a
primeira Tanna e R. Hama.
8. Maharam exclui isso.
9. Ambos se referem a uma escrava que concebeu na
casa de seu senhor, para que a criança não fosse
'comprada com dinheiro'.
10. Visto que este último não possui a mãe, a criança
não é como uma criança nascida no judeu e,
portanto, é circuncidada no primeiro dia.
11. Como já foi dito supra.
12. Visto que ele rejeita a distinção baseada em quando a mãe
tomava seu banho ritual, aquele que nasceu em casa é
certamente semelhante a um judeu.
13. Mesmo que ele a compre de um judeu, e ela já tenha
tomado seu banho ritual e esteja sujeita à impureza
do confinamento, a criança é, no entanto, diferente
de uma criança judia, uma vez que seu dono não
tem parte com a mãe.
14. VBB 136a; a mãe é a principal, enquanto a criança é o
usufruto. Na última visão, ele é como uma criança
nascida no judeu
15. Lá seu filho certamente não se parece com um
judeu.
16. Lit., 'tarries'.
17. Um nascimento prematuro inviável.
18. Num. XVIII, 16. Visto que ele deve então ser
redimido, segue-se que ele é viável.
19. Lev. XXII, 27.
Shabbath 136a
como então podemos circuncidá-lo? 1 - disse R.
Adda b. Ahabah: Nós o circuncidamos em ambos
os casos: se ele for viável, o é corretamente
circuncidado; enquanto se não, um [meramente]
corta a carne.2 Então, quanto ao que foi ensinado,
se houver dúvida se ele é uma criança de sete
meses ou de oito meses, não devemos profanar o
sábado por causa dele:3 Por quê então? vamos
circuncidá-lo em ambos os casos: se ele é viável, é
justamente circuncidado; se não, você
[meramente] corta carne? - Mar filho de Rabina
disse: R. Nehumi b. Zacarias e eu explicamos: Nós
realmente o circuncidamos; este [ensino] é
exigido apenas em relação às preliminares da
circuncisão, estando de acordo com
R. Eliezer.4
Abaye disse: Isto depende de Tannaim: E se 5
algum animal, do qual comereis, morrer:
[aquele que tocar em seu cadáver será
imundo até a tarde];6 isso inclui um [animal]
de oito meses, [ensinando]7
queshechitah8
não o torna limpo.9 R. Jose filho de R. Judah e
R. Eleazar filho de R. Simeon sustentam: É
shechitah torna-o limpo. Certamente eles
diferem nisto: um Mestre afirma, É uma
criatura viva;10 enquanto o outro Mestre
segura, Ele está [tecnicamente] morto?
22
 SHABBOS - 130a-157b
- Disse Raba: Em caso afirmativo, em vez de disputar
sobre a questão da impureza e da limpeza, que eles
disputem sobre a questão do consumo.11 Em vez
disso, [digam então] todos sustentam que está
[tecnicamente] morto, mas R. Jose, filho de R. Judah
e R. Eleazar, filho de R. Simeon, argumentam que é
como um Terefah:12 uma Terefah, embora realmente
esteja morto, não shechitah torná-lo limpo?13
Portanto, aqui também não é diferente. Mas os
rabinos [razão]: é diferente de umTerefah, para
Terefah teve um período de preparação,14 ao passo
que este não desfrutou de nenhum período de boa
forma. E você deve objetar, o que pode ser dito
sobre umTerefahdo nascimento?15 Lá shechitah é
eficaz para seu tipo, enquanto aqui shechitah não é
eficaz para sua espécie. 16
Os estudiosos perguntaram: Os rabinos
discordam de R. Simeon b. Gamaliel17
ou não?18
Se você responder [que] eles diferem, é o
halachá como ele ou não? - Venha e ouça: se
um bezerro nasce em uma festa, pode-se
abatê-lo em uma festa!19 - De que caso
tratamos aqui? Onde sabemos com certeza
que seus meses [de produção] foram
completos.20 Venha e ouça: E eles concordam
que se nasce junto com sua mancha, é
mukan!21 Aqui também [é dito] onde seus
meses [de produção] foram completos.
Venha e ouça: Pois Rab Judah disse em nome
de Samuel:halachá, é como R. Simeon b.
Gamaliel. 'Ohalachá [é assim] 'implica que
eles [os rabinos] discordam.22 Isso prova isso.
Abaye disse: Se cair de um telhado ou for
devorado por um leão, todos consideram que
era viável.23 Quando eles diferem? se bocejar
e morrer.
24
Um Mestre afirma: Era viável;
enquanto o outro Mestre segura: estava
[tecnicamente] morto. Qual é a diferença
prática? Se isso liberta a mãe do casamento
com levirato. 25
'Se cair de um telhado ou for devorado por um
leão, todos consideram que era viável.' Mas
certamente R. Papa e R. Huna, filho de R. Joshua,
visitaram a casa de R. Iddi b. Filho de Abin, que
preparou um terceiro bezerro26 para eles em seu
sétimo dia [desde o nascimento], ao que eles
disseram-lhe: 'Você esperou com ele até
noite 27 nós teríamos comido dele: agora
não vamos comer dele '! 28 - Em vez [dizer
assim:] Se bocejar e morrer, todos concordam que
estava morto [inviável]; eles diferem onde ele cai
de um telhado ou é devorado por um leão, um
Mestre sustentando que era viável; o outro
Mestre, que estava morto. 29
Um filho nasceu para o filho de R. Dimi b.
Joseph, [e] morreu dentro de trinta dias.
[Então] ele se sentou e lamentou por isso. Disse
30
seu pai a ele: 'Você gostaria de comer
guloseimas?'
31
'Eu sei com certeza que seus
meses [de gravidez] foram completos.' R. Ashi
visitou R. Kahana: um acidente se abateu sobre
ele dentro de trinta dias.32 Vendo-o sentado e
lamentando por isso, ele disse-lhe: 'O Mestre
não concorda com o que Rab Judah disse em
nome de Samuel: halachá é como R. Simeon b.
Gamaliel? ' - 'Eu sei com certeza que seus
meses estavam completos', respondeu ele.
Foi declarado: Se ele morresse dentro de trinta 33
dias, e ela [a mãe] se levantasse e estivesse
prometida,34 - Rabina disse em nome de Raba:
1. No oitavo dia que cai no sábado, visto que ele
pode ser inviável, caso em que realmente
não há obrigação de circuncidá-lo,
2. Que não pode ser considerado como infligir uma
ferida (esta é a forma de trabalho a que pertence
a circuncisão). uma vez que a criança já está
morta.
3. V. supra 135a.
4 Supra 130a; mas aqui o sábado não pode ser
violado para as preliminares.
5. Sc. se uma criança inviável é considerada tão
completamente morta que infligir um ferimento a
ela é meramente um corte de carne.
6. Lev. XI, 39.
7. Ou seja, um bezerro nascido no oitavo mês de
parto, em vez do nono usual.
8. V. Glos.
9. Pois mesmo se abatido ritualmente, não pode ser
comido, visto que não era viável (vp 679, n. 5; o
mesmo se aplica aos animais) e, portanto, é o
mesmo como se tivesse morrido por si mesmo.
10. Portanto shechitah torna-o limpo, como no caso
de qualquer outro animal permitido como
alimento.
11. De acordo com o primeiro Tanna shechitah deve torná-lo
adequado para comida, mas não de acordo com os
outros.
23
 SHABBOS - 130a-157b
12. Um animal que sofre de alguma doença ou enfermidade
por causa da qual não pode ser comido apósshechitah.
Ele também é considerado tecnicamente morto.
13. Isso é deduzido pelos Rabinos do versículo
atual.
14. Antes de contrair essa doença.
15. Lit., 'o útero'.
16. Um animal nascido aos nove meses pertence à
espécie onde shechitah conta, embora este
seja uma exceção. Mas nenhum animal de oito
meses se torna apto para comida por
shechitah.
17 Supra 135b inferior,
18. A questão é se eles permitem que um animal jovem
seja comido antes dos oito dias de idade.
19. Embora tenha apenas um dia.
20. Então é definitivamente viável.
21. V. Glos. A referência é a um primogênito manchado
em um festival. Um primogênito não pode ser
comido antes de receber uma mancha e somos
ensinados lá que esse animal é mukan e pode ser
comido no dia de seu nascimento. V. Bez. 26b.
22. Cfr. supra 106b.
23. Ou seja, se a criança morre por causa externa
antes dos trinta dias, presumimos que era viável.
um e o outro devem realizar halizah.
Rabina disse a R. Sherabia: À noite Raba
governou assim, mas na manhã
[seguinte] ele se retraiu.6 Você a
permitiria,7 Ele retrucou: será que você
permitiu a gordura proibida!
R. JUDAH PERMITS, etc. R. Shizbi disse em
Nome de R. Hisda: Não a respeito de tudo que
R. Judah decidiu [que] um hermafrodita é um
homem; pois se você disser assim, no caso de
votos de avaliação8 que ele seja sujeito a
avaliação - E como sabemos que ele não está
sujeito a 'avaliação'? Porque foi ensinado: '[E a
tua avaliação será do] homem [a partir dos
vinte anos, etc.]:9 mas não umtumtum10 ou um
hermafrodita. Você pode pensar que ele não
está dentro da avaliação de um homem, mas
ele está dentro da avaliação de uma mulher;
portanto, é afirmado, ... o homem ... e se for
uma mulher: um certo homem, uma certa 11

Portanto, se ele era filho único e sobreviveu ao mulher, mas não umtumtum ou um
pai, não importa quão curto seja o tempo, sua hermafrodita '. -
mãe está livre do casamento levirato (v. Deut.
XXV, 5), visto que seu pai teve um filho. Da
1. Ou seja, se o segundo marido dela for israelita, ou
mesma forma, no caso de um animal, se abatido
seja, não for sacerdote, e puder se casar com uma
antes dos oito dias de idade, pode ser comido,
haluzah (qvGlos.) - O noivado era a primeira fase do
porque presumimos que era viável,
casamento, e a união como o casamento; v. Kid.,
24. Ou seja, morre naturalmente em trinta dias, tendo mostrado
Sonc. ed., p. 1, n. 9
muito pouca vitalidade.
2. V. Glos.: para a criança pode ter sido inviável.
25. Vp 685, n. 12
26. Ou seja, o terceiro que sua mãe havia parido. Aliter:
3. Quem não pode se casar com uma haluzah.
(a) um bezerro adulto; (b) um bezerro em seu
4. Mas pode assumir que seu filho era viável, contando
terceiro ano.
com a maioria dos nascimentos, e portanto ela não
27. Quando tivesse oito dias.
tem obrigação de levirato.
28. Embora tenha sido massacrado.
5. Em Yeb. 36b a leitura é: R. Mesharsheya.
29. Daí a atitude de R. Papa e R. Huna b. R.
6. Decidir que ela não precisa executar halizah se ela é a
Joshua.
esposa de um padre.
30. Ou seja, ele realizou os rituais de luto que
7. Sem halizah, desconsiderando assim a visão de
são obrigatórios para um pai enlutado.
R. Simeon b. Gamaliel.
31. Lit., 'cócegas na garganta'; Jast .: Quais amigos mandam
8. 'Arakin, - votos pelos quais alguém oferece a sua
para os enlutados - ou seja, você não deve chorar por
própria' avaliação 'ou a de outra pessoa, ao Templo.
ele, visto que ele era inviável.
As avaliações eram fixas e dependentes da idade e
32. Ou seja, seu filho morreu trinta dias depois do nascimento.
do sexo da pessoa em questão, v. Lev. XXVII, 1ff
33. V. supra n 13; o mesmo caso é referido aqui.
34. Posteriormente, pensando que a criança a havia
9. Lev. XXVII, 3.
libertado da obrigação do levirato.
10. Alguém cujos órgãos genitais estão ocultos ou
subdesenvolvidos, de modo que seu sexo é duvidoso.
Shabbath 136b Em Bek. 42a o Talmud exclui 'tumtum'desta passagem.
11. Ibid. 4
Se ela é a esposa de um israelita, ela1 deve realizar
halizah;2 mas se ela é esposa de um padre,3 ela não
executa halizah.4 Mas R. Sherabia5 governou em
nome de Raba: ambos os

24
 SHABBOS - 130a-157b
Shabbath 137a
E uma declaração anônima no Sifra é de acordo
com R. Judah.2 R. Nahman b. Isaac disse: Nós
também aprendemos da mesma forma: todos
são elegíveis para santificar,3 salvar um surdo-
mudo, um imbecil e um menor. R. Judah
admite menor, mas invalida mulher e
hermafrodita. Isso prova isso - E por que a
circuncisão é diferente?4 Porque está escrito,
todo homem entre vocês será circuncidado. 5
MISHNAH. SE UM HOMEM TEM DOIS
FILHOS, UM PARA A CIRCUNCISÃO APÓS
O SÁBADO EO OUTRO PARA A
CIRCUNCISÃO NO SÁBADO, E ERRAR E
CIRCUNCISAR
6
O QUE PERTENCE A SEGUIR
AO SÁBADO NO SÁBADO, É CULPÁVEL.7
[SE TIVER] UM PARA CIRCUNCISÃO À
VÉSPERA DO SÁBADO E OUTRO PARA
CIRCUNCISÃO NO SÁBADO, E ERRAR E
CIRCUNCISAR O QUE PERTENCE À
VÉSPERA DO SÁBADO NO SÁBADO, - R.
ELIEZER HOLDS [ELE] RESPONSÁVEL A
UMA OFERTA DE PECADO;8 MAS R. JOSHUA
ISENTA [ELE].
9
GEMARA. R. Huna recitou: Ele é culpado; Rab 10
Judah recitou: Ele não é culpado. 'R. Huna
recitou: Ele é culpado '; porque foi ensinado,
R. Simeon b. Eleazar disse: R. Eliezer e R.
Joshua não diferiram a respeito de um
homem que tem dois filhos, um para
circuncisão no sábado e outro para
circuncisão depois do sábado, e ele errou e
circuncidou aquele que pertencia após o
sábado no sábado. , que ele é culpado. Sobre
o que eles discordam? Sobre ele, que tem
dois filhos, um para circuncisão na véspera
do sábado e outro para circuncisão no
sábado, e ele errou e circuncidou o que
pertencia à véspera do sábado no sábado, R.
Eliezer declarando [ele] sujeito a uma oferta
de pecado, enquanto R. Joshua isenta [ele].
Agora, ambos aprendem com nada além da
idolatria:11 R. Eliezer sustenta, é como
idolatria: assim como idolatria, a Lei Divina
decretou, Não se envolva [nisso], e se
alguém se envolver
[aí] ele é culpado, então aqui também não é
diferente. Mas R. Joshua [argumenta]: não há
1 preceito [cumprido], enquanto aqui há um
preceito.
'Rab Judah recitou; Ele não é culpado. '
Pois foi ensinado, R. Meir disse: R. Eliezer
e R. Joshua não diferiram a respeito de
um homem que tem dois filhos, um para
a circuncisão na véspera do sábado e
outro para a circuncisão no sábado, e ele
erra e circuncisa aquele pertencente à
véspera do sábado no sábado, que ele
não é culpado. Sobre o que eles
discordam? Sobre aquele que tem dois
filhos, um para circuncisão após o
sábado e outro para circuncisão no
sábado, e ele erra e circuncida aquele
pertencente após o sábado no sábado, R.
Eliezer declarando [ele] sujeito a uma
oferta pelo pecado , enquanto R. Joshua
o isenta. Agora, ambos aprendem do
nada, exceto a idolatria: R. Eliezer
afirma, É como a idolatria: assim como a
idolatria, a Lei Divina decretou, Não se
envolva [nisso],
12
R. Hiyya ensinou, R. Meir costumava dizer:
R. Eliezer e R. Joshua não diferiam a
respeito dele que tem dois filhos, um para
circuncisão na véspera do sábado e outro
para circuncisão no sábado, e ele erra e
circuncida o que pertence à véspera do
sábado no sábado, que é culpado. Sobre o
quê, eles discordam? Sobre um homem
que tem dois filhos, um para circuncisão
após o sábado e outro para circuncisão no
sábado, e ele errou e circuncidou aquele
pertencente após o sábado no sábado, R.
Eliezer declarando [ele] sujeito a um
pecado oferecendo, enquanto R. Joshua o
isenta. Agora, se R. Josué o isenta, na
segunda cláusula, embora ele não cumpra
um preceito, ele deve declará-lo culpado
na primeira cláusula, onde ele cumpre um
preceito!13 A Escola de R. Jannai disse: A
primeira cláusula é, por exemplo, onde o
25
 SHABBOS - 130a-157b
[criança] pertencente ao sábado foi
previamente circuncidada na véspera do
sábado, de modo que o sábado não pode ser
substituído;14 mas na segunda cláusula o
sábado deve ser substituído. Disse R. Ashi a
R. Kahana: [Mas] na primeira cláusula
também o sábado deve ser substituído em
relação aos bebês em geral? - No entanto, no
que diz respeito a este homem [está em
causa], não pode ser substituído.
MISHNAH. UM BEBÊ É CIRCUNCADO PARASER
NO
OITAVO, NO NONO, NO DÉCIMO, NO DÉCIMO
PRIMEIRO E NO DÉCIMO SEGUNDO [DIAS],
NEM MAIS ANTES NEM DEPOIS. COMO
ASSIM? NO CURSO NORMAL, É NA OITAVA; SE
NASCER AO CREPÚSCULO, NO DIA NONO;15
NO CREPÚSCULO, NA VÉSPERA DO SÁBADO,
NO DÉCIMO;16 SE UM FESTIVAL SEGUE O
SÁBADO, NO DÉCIMO PRIMEIRO;17 SE OS DOIS
DIAS DE ANO NOVO [SEGUEM O SÁBADO, NO
DÉCIMO SEGUNDO.18 UM BEBÊ QUE ESTÁ
DOENTE NÃO É CIRCUNCIADO ATÉ QUE SE
RECUPERE.
GEMARA. Samuel disse: Quando a temperaturaseu
baixar [ao normal], damos-lhe sete dias
completos para a sua recuperação [completa]. Os
estudiosos perguntaram: Precisamos de vinte e
quatro horas por dia?19 Venha e ouça: Pois Luda
ensinou: O dia de sua recuperação é como o dia
de seu nascimento. Certamente, isso significa
que, assim como no dia de seu nascimento, não
exigimos um dia de vinte e quatro horas,20 então,
com o dia de sua recuperação, não exigimos um
dia de vinte e quatro horas? - Não: o dia da sua
recuperação é mais forte do que o dia do seu
nascimento, pois enquanto com o dia do seu
nascimento não exigimos um dia de vinte e
quatro horas, com o dia da sua recuperação
exigimos vinte e quatro horas por dia.
MISHNAH. ESTAS SÃO AS FOLHAS QUE
INVALIDAM A CIRCUNCISÃO: CARNE QUE
COBRE A PARTE MAIOR DA CORONA; E
ELE NÃO DEVE PARTICIPAR DETERUMAH.
21 E SE ELE ESTIVER CARNOSO, DEVE 22 ELE
REPARÁ-LO POR APARÊNCIA.
1. O halachá midrash em Levítico, em que ocorre
esta passagem.
2. Este princípio foi estabelecido por R. Johanan; v.
Sanh., Sonc. ed., p. 567, n. 1. - Assim, R. Judah não
o considera um homem a esse respeito.
3. As águas da lustração, colocando as cinzas
nelas; v. Num. XIX, 17.
4. Que um hermafrodita é considerado um homem.
5. Gen. X VII, 10: 'cada' é uma extensão e ensina
a inclusão de um hermafrodita.
6. Lit., 'esquece'.
7. Por profanar involuntariamente o sábado. Pois, uma
vez que a circuncisão é obrigatória apenas a partir
do oitavo dia, isso não é circuncisão, mas o mero
infligir uma ferida, o que implica culpabilidade.
8. Embora ele tenha realmente cumprido um
preceito, a circuncisão após o tempo
apropriado não substitui o sábado.
9. Ele errou no cumprimento de um preceito, a saber,
porque ele estava ocupado com a circuncisão do
segundo, o que realmente deveria ser feito naquele
dia; ele também cumpriu um preceito ao circuncidar
o primeiro, e R. Joshua sustenta que, em tal caso, a
pessoa não é culpada.
10. Na primeira cláusula da Mishná, como nosso texto.
11. As obrigações para com todas as ofertas pelo pecado são
aprendidas com a ofensa involuntária da idolatria, que
serve de modelo; v. Num. XV. 29-30 (v. 30 é entendido
como referindo-se à idolatria deliberada, e mostra que
os versículos anteriores se referem a todas as ofensas
involuntárias que são semelhantes a elas).
12. Ele está ansioso para cumprir a obrigação
que recai sobre ele, e essa preocupação
desculpa seu erro. Assim, Rab Judah lê a
Mishná de maneira bem diferente e de
acordo com a visão atual.
13. Certamente não, vp 688, n. 4
14. Não sobrou nenhuma criança para quem o
sábado deva ser violado. Portanto, não havia
preocupação com um preceito e o erro
conseqüentemente era indesculpável, portanto
ele é culpado.
15. Como já pode ser noite, a circuncisão não
deve ocorrer antes do dia oito.
16. Sc. na semana de domingo seguinte.
17. Na segunda-feira seguinte semana.
18. Na Palestina todos os Festivais duram um dia,
de acordo com as Escrituras, exceto o Ano
Novo, que é de dois dias. - Nos últimos três
casos o lactente não pode ser circuncidado na
sexta-feira seguinte, caso seja o sétimo dia,
nem no sábado ou festa, caso a sexta-feira
seja o oitavo dia, e a circuncisão após o seu
horário não os substitui.
19. Lit., 'de vez em quando'. Devemos esperar sete dias
inteiros a cada hora, ou podemos circuncidar a
qualquer hora no sétimo dia?
20. Por exemplo, não esperamos oito dias inteiros a cada hora
por uma circuncisão normal, mas a realizamos a qualquer
momento no oitavo dia.
26
 SHABBOS - 130a-157b
21. Se ele é um sacerdote e foi, portanto, inadequadamente
circuncidado, v. Yeb. 70a.
22. De modo que, embora a circuncisão tenha sido
realizada corretamente, o prepúcio parece, no
entanto, ser incircunciso.
Shabbath 137b
SE UM CIRCUNCIA, MAS NÃO DESCUBRA
A CIRCUNCISÃO,1 É ASSIM QUE ELE NÃO
SE CIRCUNCUI.
GEMARA. R. Abina disse em nome de R.
Jeremiah b. Abba no nome de Rab: [Isso
significa] a carne que cobre a maior
parte da altura da coroa.
E SE ELE É CARNE, etc. Samuel disse: Se um bebê
[membrum] está coberto de carne, nós o
examinamos: enquanto ele parecer circuncidado
quando ele se forçar, é desnecessário circuncidá-
lo novamente; mas se não, ele deve ser
circuncidado novamente. Em um Baraitha foi
ensinado: R. Simeon b. Gamaliel disse: Se um
bebê [membrana] está coberto de carne, nós o
examinamos: se ele não parece circuncidado
quando se força,2 ele deve ser circuncidado
novamente: caso contrário, ele não precisará ser
circuncidado novamente. Em que eles diferem? -
Eles diferem onde é apenas parcialmente visível.
3
SE UM CIRCUNCIA, MAS NÃO DESCOBRE A
CIRCUNCISÃO. Nossos rabinos ensinaram:
Aquele que circuncisa deve recitar: '... que
nos santificou com Teus mandamentos, e
nos ordenou sobre a circuncisão.' O pai da
criança recita: '... que nos santificou com
Teus mandamentos e nos ordenou que o
conduzíssemos ao convênio de nosso pai
Abraão'. Os espectadores exclamam:
'Assim como ele entrou no pacto, ele
também pode entrar na Torá, no dossel do
casamento e nas boas ações'. E aquele que
pronuncia a bênção recita: '... Quem
santificou o ser amado4 desde o útero; Ele
estabeleceu um estatuto em sua carne, e
sua descendência ele selou com o sinal da
santa aliança. Portanto, como recompensa
por isso, ó Deus vivo que és a nossa
porção, dá o comando para salvar o amado
de nossa carne da cova, para o
por causa da Tua aliança que estabeleceste em
nossa carne. Bendito és Tu, ó Senhor, que fazes a
aliança. Aquele que circuncisa os prosélitos diz:
'Bendito és Tu, ó Senhor nosso Deus, Rei do
universo, que nos santificou com os Teus
mandamentos e nos ordenou a respeito da
circuncisão.' Aquele que pronuncia a bênção recita:
'... que nos santificou com Teus mandamentos e nos
ordenou circuncidar prosélitos e fazer com que as
gotas do sangue do pacto fluíssem deles, visto que,
senão pelo sangue do pacto Céu e terra não duraria,
como se diz: Se não fosse meu convênio de dia e de
noite, não teria designado as ordenanças do céu e
da terra. Bendito és Tu, ó Senhor, que fazes o pacto. '
Aquele que circuncisa escravos recita: ' (…) Que nos
santificou com Teus mandamentos e nos ordenou a
respeito da circuncisão. Enquanto aquele que
5
pronuncia a bênção recita: '... que nos santificou
com Teus mandamentos e nos ordenou que
fizéssemos com que as gotas do sangue do pacto
fluíssem deles, visto que, senão pelo sangue do
pacto, as ordenanças do céu e da terra não duraria,
como se diz: Se não fosse meu convênio de dia e de
noite, não teria designado as ordenanças do céu e
da terra. Bendito és Tu, ó Senhor, que fazes o pacto. '
como se diz: Se não fosse meu convênio de dia e de
noite, não havia designado as ordenanças do céu e
da terra. Bendito és Tu, ó Senhor, que fazes o pacto. '
como se diz: Se não fosse meu convênio de dia e de
noite, não havia designado as ordenanças do céu e
da terra. Bendito és Tu, ó Senhor, que fazes o pacto. '
6
CAPÍTULO XX
MISHNAH. R. ELIEZER DISSE: PODE-SE
SUSPENDER UMA FIXADORA EM FESTIVAIS
E DERRAMAR [VINHO] ATRAVÉS DE UMA
[FILTRO] SUSPENSA NO SÁBADO.7 MAS A
REGRA DOS SÁBIOS: NÃO PODEMOS
SUSPENDER UMA FITA EM FESTIVAIS, NEM
DERRAMAR [VINHO] ATRAVÉS DE UMA
[FILTRO] SUSPENSA NO SÁBADO, MAS
PODEMOS DERRAMAR [ISTO] ATRAVÉS DE
UMA [FILTRO] EM FESTIVAIS.
GEMARA. Vendo que R. Eliezer [afirma] que não
podemos [nem mesmo] adicionar uma tenda
temporária, pode ser permitido fazer [uma] em
primeiro lugar?8 O que é essa alusão? Pois aprendemos:
27
 SHABBOS - 130a-157b
Quanto à rolha de uma clarabóia, - R. Eliezer
disse: Quando está presa e suspensa, pode-se
fechar [a clarabóia] com ela; se não, não se pode
fechar [a clarabóia] com ela. Mas os Sábios
afirmam: Em ambos os casos, você pode fechar [a
clarabóia] com ela. Em que Rabbah b. Bar Hanah
disse em nome de R. Johanan: Todos concordam
que uma tenda temporária não pode ser feita em
festivais, enquanto no sábado nem é preciso
dizer. Eles diferem apenas no que diz respeito a
adicionar [a uma tenda]; R. Eliezer mantendo.
Não se pode adicionar um festival, enquanto no
sábado nem é preciso dizer; enquanto a regra dos
Sábios: Pode-se acrescentar no sábado, embora
seja supérfluo falar de festivais!
- R. Eliezer concorda com R. Judah. Pois foi
ensinado: A única diferença entre festivais e
o sábado é com respeito à comida para
consumo. R. Judah
10
permite a preparação
preliminar de alimentos para consumo.11 Mas
digamos que sabemos que R. Judah [governa
assim] dos preparativos que não podiam ser
feitos na véspera do Festival; você o conhece
[para assim governar] dos preparativos que
poderiam ser feitos na véspera do Festival? -
A [decisão] de R. Eliezer vai mais longe do
que a de R. Judah. 12
MAS A REGRA DOS SÁBIOS, '[etc.]. Os estudiosos
perguntaram: E se alguém suspender [isso]? - R. Joseph
precisamente em conexão com prosélitos e
escravos que isso é tão enfatizado.
7. Quando um filtro é 'suspenso', ou seja, colocado
sobre o vaso que recebe o líquido, uma 'tenda' é
tecnicamente feita, em que o filtro cobre o vaso
como o topo de uma cobertura de tenda e
protege o que está abaixo dele . R. Eliezer
permite isso nos festivais, mas não no sábado.
Novamente, quando o líquido, por exemplo,
vinho, é derramado pelo passador, as borras são
separadas do vinho; no entanto, ele não
considera isso como 'selecionar' (v.supra 73a) e
permite no sábado. Provavelmente se refere a
um filtro de pano; v. TA II, p. 243.
8. Como ele permite na Mishná.
9. Isso significa que R. Eliezer proíbe até mesmo adicionar a uma
barraca temporária.
9
10. V. p. 281, n. 8
11. A suspensão de um filtro se enquadra nesta
categoria.
12. Pois ele permite mesmo no último caso.
13. Certamente não. Também aqui não é um edifício real e é
proibido apenas pela lei rabínica.
Shabbath 138a
Em vez disso, disse Abaye: É [proibido] pela lei
rabínica, a fim de que ninguém aja da mesma
maneira que age durante a semana.
Abaye coletou alguns princípios gerais de
Baraithas e recitou: Não se deve esticar uma
bolsa de couro,1 um filtro, um dossel,2 ou uma