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Introdução
Boa tarde a todos. No âmbito da disciplina de História A, hoje estamos aqui para vos falar sobre o meio ambiente.
Durante a nossa apresentação, iremos abordar a consciência ecológica, os problemas ambientais e a tentativa de
resolução dos mesmos. Por fim, iremos terminar com um pequeno debate.
A Consciência Ecológica
É na década de 60 do século XX que surge a consciência ecológica/ movimento ecológico. Nas décadas seguintes
esta mentalidade progride e surgem as organizações não governamentais e os “partidos verdes”, mais conhecidos
por “verdes”, assim como as altas esferas de poder internacionais que sensibilizam a opinião pública, agitam a
sociedade civil e pressionam governos para cessar a destruição da Terra.
Esta degradação do planeta no último século tem vindo a aumentar, resultado do crescimento demográfico, da
globalização, da exploração intensiva dos solos, florestas e oceanos, ou seja, das transformações económicas da
Humanidade. Com o recente crescimento da população mundial, houve um crescimento do consumo dos recursos
naturais a todos os níveis. Assim, surgem campanhas de denúncia da poluição e dos atentados à Natureza.
Os problemas ambientais
É como resposta à degradação ambiental global que surge o aquecimento global, a destruição da camada de ozono,
a intensificação da desertificação e degradação dos solos, as chuvas ácidas, a deterioração dos oceanos, entre outros.
De todas uma das mais perigosas ameaças ao planeta Terra, o aquecimento global ou “efeito de estufa”, é o
processo de aumento da temperatura média dos oceanos e da atmosfera terrestre causado por emissões e
concentrações massivas de gases, como o dióxido de carbono, o metano e o óxido. Este problema tem origem no
crescimento populacional e nas atividades humanas, como o desenvolvimento industrial e a proliferação de veículos.
O aquecimento global é o responsável pela diminuição dos icebergs da Antártida, pela subida do nível médio das
águas do mar, pelo aumento das cheias e inundações e pela retração das linhas de costa. Por sua vez, culturas
agrícolas por todo o mundo, por exemplo, são ameaçadas pelo aumento das temperaturas.
A preocupação com a destruição da camada de ozono começa na década de 70. Esta camada é uma estreita parte
da atmosfera e é fundamental para assegurar a vida na Terra, visto que absorve grande parte da radiação ultravioleta,
componente da radiação solar que constitui efeitos nocivos, até mesmo letais, nos seres vivos, ameaçando a saúde
humana e o ambiente.
O desgaste destas camadas deve-se às emissões químicas de CFC (clorofluorcarbonetos), usados em sprays,
equipamentos de ar condicionado, nos frigoríficos, …
Quanto maior se torna o “buraco de ozono”, causado pelo desgaste, maior é a probabilidade de o ser humano
desenvolver cancro de pele.
Com o aumento da população começou uma maior procura de recursos, que, por sua vez, desencadeou a
destruição das florestas tropicais. Uma grave consequência deste estrago é a morte de ecossistemas de animais e
plantas que são um elemento fundamental para o equilíbrio atmosférico e para a sobrevivência das tribos indígenas.
Esta procura desenfreada de terras e a sua exploração exaustiva, acompanhada pela destruição dos ecossistemas,
tornam os solos mais vulneráveis à seca e à erosão.
Consequências deste fenómeno são incêndios catastróficos, que põe o nosso planeta e sua vida em risco, e ameaças
à diversidade biológica, onde muitas espécies animais são constantemente ameaçadas.
Poluição
O progresso industrial e tecnológico a que temos assistido tem vindo a provocar grandes gastos energéticos e
poluição, visível nos desperdícios (o lixo) mal tratados em terra ou lançados para rios e lagos, ou nos gases que
poluem o ar, causando danos mortais aos seres vivos e deteriorando o património.
Chuvas ácidas
Causadas pela poluição atmosférica, as chuvas ácidas são a mistura dos gases poluentes com a precipitação. Este
tipo de chuva corrói o solo e acidifica águas superficiais, exercendo efeitos destrutivos nos ecossistemas. É deste
modo que as chuvas ácidas representam um grave perigo para os seres vivos.
Apesar das diversas agressões que a Terra sofre, a sua camada de vida é continua e interligada. É por estes motivos
que os cientistas começaram e têm vindo a lançar múltiplos avisos para o estado de perigo e catástrofe iminente em
que o ecossistema mundial entrou.
Em 1992, no Rio de Janeiro, Brasil, deu-se a Conferência das Nações Unidas para o Ambiente e o Desenvolvimento,
a “Cimeira da Terra”, onde foram aprovadas propostas com tendência para uma gestão cuidada dos recursos do
planeta, o “desenvolvimento sustentável”, de forma a que qualidade de vida das próximas gerações não fique
hipotecada.
No entanto, a pobreza e a guerra que se alastram pelo globo impedem estes esforços regionais, nacionais e
internacionais de preservação do ambiente, desde a limpeza dos rios e mares, do tratamento de desperdícios, da
reciclagem ao controlo de gases tóxicos. A saúde do planeta e o bem-estar da humanidade são inerentes à redução
da pobreza e de um desenvolvimento económico equilibrado e sustentável.
Conclusão
Em suma, o que concluímos é que apesar dos progressos realizados nos últimos anos, ainda existem muitos
problemas por resolver, ainda se está muito longe de se conseguir um desenvolvimento sustentável a nível global.
Debate – perguntas
Atividade 1: 25 papeis num saco, uns brancos e outros com perguntas. Cada aluno retira um papel do saco. Quem
tiver uma pergunta tem de a ler em voz alta e dar a sua opinião.
1. Pensas que a sociedade desenvolveu/ tem vindo a desenvolver uma consciência ecológica?
2. Que medidas pensas que possam ser tomadas para fazer a diferença?
4. Tomas algum tipo de medida para preservar o ambiente? Se sim, porquê? Se não, porquê
https://www.iberdrola.com/sustentabilidade/chuva-acida
https://pt.slideshare.net/vmsantos/9-02-a-viragem-para-uma-nova-era-93250913
https://pt.wikipedia.org/wiki/Polui%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Desfloresta%C3%A7%C3%A3o
https://apambiente.pt/ar-e-ruido/protecao-da-camada-de-ozono-0
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aquecimento_global
Bibliografia
Do Couto, Célia P. e Rosas, Maria A. M. (2022). Um Novo Tempo da História, 12º ano, Parte 3. Porto Editora