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UK AR6 CDM Validation Report

Issue 5 (VVM Version 1)


CDM.VAL 2300

RELATÓRIO DE VALIDAÇÃO

AES Tietê S/A

Projeto MDL de Reflorestamento no


Estado de São Paulo da AES Tietê

SGS Climate Change Programme


SGS United Kingdom Ltd
SGS House
217-221 London Road
Camberley Surrey
GU15 3EY
United Kingdom

SGS United Kingdom Ltd SGS House, 217-221 London Road, Camberley, Surrey GU15 3EY Tel +44 (0)1276 697810
Fax +44 (0)1276 697832
Registered in England No. 1193985 Rossmore Business Park, Ellesmere Port, Cheshire
CH65 3EN www.sgs.com
Member of SGS Group (S.A.)
UK AR6 CDM Validation Report
Issue 5 (VVM Version 1)
CDM.VAL 2300

Data da Publicação: Número do projeto:


01-02-2010 CDM.VAL2300
Título do Projeto:
Projeto MDL de Reflorestamento no Estado de São Paulo da AES Tietê
Organização: Cliente
SGS United Kingdom Limited AES Tietê S/A
Publicação do DCP para consulta dos Atores
Período para Comentário: 22/01/2009 – 07/03/2009
Primeira versão do DCP e Data: 1, 05/01/2009
Versão Final do PDD e Data: 3, 19/10/2009

Resumo:

A AES Tietê S/A autorizou a SGS a realizar a validação do projeto: Projeto MDL de Reflorestamento no Estado
de São Paulo da AES Tietê

Metodologia Utilizada: FR-AM0010 – Projetos de Florestamento/Reflorestamento implementados em pastagens


não manejadas em áreas de reservas/protegidas.

Versão e Data: Versão 4, 16 de Outubro de 2009(CE 50).

O âmbito desta validação é definido como uma revisão independente e objetiva do documento de concepção
do projeto , o estudo linha de base do projeto e plano de monitoramento, além de outros documentos
relevantes. As informações nestes documentos são comparadas com os requisitos do Protocolo de Kyoto, as
regras da UNFCCC e requisitos CDM aplicáveis.

O relatório baseia-se na avaliação do documento de concepção do projeto realizado através de consultas com
atores, a aplicação de técnicas de auditoria padrão, incluindo mas não limitadas a revisões de documentos,
ações de acompanhamento (por exemplo, visita a planta, entrevistas por telefone ou e-mail) e também a
revisão da metodologia aplicável aprovada e fórmulas e cálculos subjacentes.

O relatório e a validação do anexo descreve um total de 15 resultados que incluem:


• 03 Pedidos de Ação Corretiva (PAC);
• 12 Pedidos de Esclarecimento (PES) e
• 0 Pedidos de Ação Posteriores (FARs)

Todas as averiguações foram satisfatórias e no projeto:


Será recomendado ao Conselho Executivo do MDL, com um pedido de registo, quando as cartas de
aprovação da AND do Brasil (país sede) e Canadá (país do Anexo 1 ) forem publicadas.

Tópico:
Validação MDL Distribuição do Documento
Time de Validação:
Aurea Nardelli – Assessora líder e especialista
Talita Beck – Assessora local
Revisão Técnica: Estagiário de Revisão Técnica: Sem distribuição (sem permissão do
Revisor técnico: Kaviraj Nome: N/A cliente ou da organização responsável)
Singh
Data: 01/02/2010
Signatário autorizado:
Nome: Distribuição Limitada
Data:
Número de Data: No. de Páginas:
Revisão: Distribuição sem restrição
0 18/08/2009 122
1 01/02/2010 118
2 - -

Referência à parte deste relatório que possa conduzir a interpretações erradas não é admissível.
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Abreviações
ABRAGE "Associação das empresas brasileiras geradoras de energia elétrica" (Power plants Brazilian
Association)
F/R Florestamento / Reflorestamento
APP "Area de preservação Permanente" (Permanent preservation area)
PAC Pedido de Ação Corretiva (Corrective action request)
MDL Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (Clean development mechanism)
MDL CE Conselho Executivo do MDL (EB CDM Executive Board)
RCE Redução certificada de emissão (Certified emission reduction)
CESP Companhia Energética de São Paulo (São Paulo energetic company)
PE Pedido de Esclarecimento (Clarification request)
EOD Entidade operacional designada (Designated operational entity)
AND Autoridade Nacional Designada (Designated national authority)
FAR Pedido de ação Posterior
GEE Gases do Efeito Estufa (Greenhouse gases)
IBAMA Brazilian environmental agency
IPCC Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (Intergovernmental Panel on Climate
Change)
DCP Documento de Concepção do Projeto (Project Design Development)
PP Proponente do projeto (Project Proponent)
UNFCCC Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (United Nations Framework
Convention on Climate Change)

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Conteúdo

2.1 Objetivo .............................................................................................................................................................. 6


2.2 Escopo ............................................................................................................................................................... 6
2.3 Descrição do Projeto de GEE ............................................................................................................................ 6
2.4 Os nomes e funções dos membros da equipe de validação ............................................................................. 7
3.1 Revisão do DCP-MDL e documentação adicional ............................................................................................. 8
3.2 Uso do Protocolo de Validação .......................................................................................................................... 8
3.3 Descobertas ....................................................................................................................................................... 8
3.4 Controle de Qualidade Interna ........................................................................................................................... 9
4.1 Aprovação .......................................................................................................................................................... 9
4.2 Requisitos de Participação ............................................................................................................................... 10
4.3 Documento de Concepção do Projeto incluindo Descrição do Projeto ............................................................ 10
4.4 Aplicabilidade da metodologia escolhida para a atividade de projeto .............................................................. 12
4.5 Limites do Projeto ............................................................................................................................................. 16
4.6 Seleção da Linha de Base e Adicionalidade ..................................................................................................... 17
4.7 Aplicação da metodologia de linha de base e Cálculo dos Fatores de Emissão .............................................. 31
4.8 Aplicação da Metodologia e Plano de Monitoramento ...................................................................................... 34
4.9 Impactos Ambientais ......................................................................................................................................... 37
4.10 Comentários dos Atores Locais ........................................................................................................... 38
5.1 Descrição de como e quando o DCP tornou-se publicamente disponível ....................................................... 39
5.2 Compilação de todos os comentários recebidos .............................................................................................. 39
5.3 Explicação de como os comentários foram levados em conta ......................................................................... 40

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1. Opinião de Validação

A SGS United Kingdom Ltd foi contratada pela AES Tietê S / A para realizar uma validação do projeto: Projeto
MDL de Reflorestamento no Estado de São Paulo da AES Tietê. A validação foi realizada em conformidade com
os critérios da UNFCCC para o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), Manual de Validação e Verificação
Versão 1 e critérios do país anfitrião, assim como critérios fornecidos para prover operações de projeto,
monitoramento e relatório. Ao reflorestar com espécies nativas de árvores até 13.939 hectares de áreas ciliares,
atualmente ocupadas por pastagens não manejadas ao longo das margens de 10 reservatórios de hidrelétricas, o
projeto resultará em reduções de gases de efeito estufa (GEE) que são reais, mensuráveis e fornecem benefícios
a longo prazo para a mitigação das alterações climáticas. Em nossa opinião, o projeto atende todos os critérios
relevantes, critérios de MDL e todos os critérios relevantes do país anfitrião. O projeto aplica corretamente a
metodologia FR-AM0010 - "Projeto de Atividades de Florestamento/Reflorestamento implementado em pastagens
não manejadas em reservas / áreas protegidas", versão 4. É demonstrado que o projeto não é um cenário
provável. As reduções de emissões atribuíveis ao projeto são adicionais às que ocorreriam na ausência da
atividade de projeto. As reduções de emissão total do projeto são estimadas em 4.729.074 toneladas de CO2e
em um período de crédito de 30 anos durante 15/12/2000 a 14/12/2030, com média de 157.635 toneladas de
CO2 por ano. A previsão de redução de emissões foi verificada e é considerado provável que o valor declarado
seja atingido dado que os pressupostos subjacentes não mudam. O projeto será, portanto, recomendado pela
SGS para o registo com o Conselho depois de receber as cartas de aprovação do país anfitrião (Brasil) e país do
Anexo 1 (Canadá).

Assinado em nome do Corpo de validação pelo Signatário Autorizado


Assinatura:
Nome:
Data:

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2. Introdução

2.1 Objetivo
AES Tietê S/A autorizou a SGS a realizar a validação do projeto: Projeto MDL de Reflorestamento no Estado de
São Paulo da AES Tietê, com relação aos requisitos relevantes para o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
(MDL). O propósito da validação é ter uma terceira parte independente avaliando a concepção do projeto. Em
particular, a base do projeto, o plano de monitoramento (MP) e a conformidade do projeto com a UNFCCC e
critérios pertinentes do país anfitrião são validados a fim de confirmar que a concepção do projeto como
documentada é plausível e razoável e cumpre os requisitos estabelecidos e critérios identificados. A validação é
vista como necessária para assegurar aos atores a qualidade do projeto e sua geração pretendida de reduções
certificadas de emissão (RCE). Os critérios da UNFCCC referem-se aos critérios do Protocolo de Quioto e as
regras e modalidades e respectivas decisões da COP / MOP e do Conselho Executivo do MDL.

2.2 Escopo
O escopo da validação é definido como uma revisão independente e objetiva do documento de concepção do
projeto, o estudo de liha de base do projeto e plano de monitoramento e outros documentos relevantes. As
informações contidas nestes documentos são analisadas em relação aos requisitos do Protocolo de Quioto,
regras da UNFCCC e interpretações associadas. A SGS tem empregado uma abordagem baseada em risco na
validação, focando a identificação de riscos significativos para a implementação do projeto e a geração de RCEs.
A validação não tem o objetivo de fornecer qualquer consultoria para o cliente. No entanto, os pedidos de
esclarecimentos e / ou ações corretivas podem oferecer informações para a melhoria da concepção do projeto.

2.3 Descrição do Projeto de GEE


O proponente do projeto, a AES Tietê SA, é um gerador de energia elétrica que possui e opera 10 usinas
hidrelétricas no Estado de São Paulo, Brasil. A atividade de projeto consiste no reflorestamento com espécies
nativas de árvores de até 13.939 hectares de áreas ciliares, atualmente ocupadas por pastagens não manejadas
ao longo das margens destes 10 reservatórios hidrelétricos. As áreas de matas ciliares em torno dos reservatórios
são compostas de espécies exóticas de vegetação agressiva.

O projeto aplica a metodologia FR-AM0010 (versão 04) : "atividades de florestamento e reflorestamento


implementadas em pastagens não manejadas em reservas / áreas protegidas". É aplicável para áreas que não
são susceptíveis a serem convertidas para qualquer uso da terra, exceto florestas, e que não tenham potencial
para reverter em floresta sem intervenção humana direta.

O cenário de referência para este projeto é a continuação do uso atual das terras como pastagens não
manejadas, incluindo o subsídio para a implementação de florestas não-MDL em terras com características
semelhantes às da área do projeto em uma taxa de base florestal não-MDL , que é menor que a taxa F/R de
MDL.

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A tecnologia implementada no projeto inclue: o desenvolvimento de mudas, preparação do local, plantio e manejo
das plantações. As técnicas são baseadas na pesquisa e desenvolvimento iniciado pela equipe da AES Tietê em
parceria com universidades e institutos de pesquisa.

O projeto deverá promover o seqüestro de carbono, uma vez que irá aumentar o estoque de carbono na
biomassa acima e abaixo do solo nas áreas de reflorestamento ciliar.

2.4 Os nomes e funções dos membros da equipe de validação


Nome Função Afiliação
Aurea Nardelli Assessora líder e especialista SGS BR
Talita Beck Assessora Local SGS BR

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3. Metodologia

3.1 Revisão do DCP-MDL e documentação adicional


A validação é realizada principalmente como uma revisão documental do documento de concepção do projeto à
disposição do público Versão 01, de 05/01/2009 (Ref.1a) e as versões posteriores 2 (22/04/2009) e 3
(19/10/2009) (Ref.1b e 1c). A avaliação é realizada por avaliadores treinados usando um protocolo de validação
constante do anexo 2, Tabela 2.

A visita ao local foi realizada no período de 02-06 Março de 2009 e os resultados são resumidos em uma lista
separada, como Anexo 1. Durante este período, os auditores visitaram o escritório da AES Tietê em São Paulo,
onde a equipe analisou documentos e entrevistou a equipe do PP, consultores e um representante do Fundo
BioCarbono. Eles também visitaram uma amostra de plantas incluídas no limite do projeto.

3.2 Uso do Protocolo de Validação


O protocolo de validação utilizado para a avaliação é elaborado em conformidade com o Manual de Validação e
Verificação Versão 1, de 28 de Novembro de 2008. Ele tem os seguintes objetivos:
• Organizar, detalhar e esclarecer os requisitos que o projeto deve atender; e
• Documentar como um requisito específico foi validado e o resultado da validação (relatório).
O protocolo de validação consiste de várias tabelas. As diferentes colunas dessas tabelas são descritas a seguir.

Questão da Ref ID Meios de Verificação Comentário Preliminar e/ou


Checklist (Mov) Conclusão Final
Os inúmeros requisitos Lista quaisquer Explica como a Elabora e É aceitável baseada em
são ligados à questões referências ou conformidade com a discute a evidência fornecida (Y) ou
de checklist que o fontes usadas checklist é investigada.checklist ou a Pedido de Ação Corretiva
projeto deve atender no processo de Por exemplo, revisão conformidade a (PAC) devido a
validação. documental (RD) ou ela. inconformidades com a
Detalhes entrevista (E). N/A significa
Posteriormente, checklist (ver abaixo).
completos são não se aplica. usada para Pedidos de
fornecidos na explicar as Esclarecimentos (PE) são
tabela ao final da conclusões usados quando a equipe de
checklist. chegadas. validação vê necessidade
de esclarecimentos
posteriores.
O protocolo de validação completo para este projeto é apresentado no Anexo A.1 deste relatório.

3.3 Descobertas
Como resultado do processo de validação, a equipe pode levantar diferentes tipos de descobertas.

Um Pedido de Esclarecimento (PE) é gerado se a informação é insuficiente ou não suficientemente clara para
determinar se os requisitos MDL aplicáveis foram cumpridos. Quando uma inconformidade surge, o avaliador
deve levantar uma Pedido de Ação Corretiva (PAC). O PAC é emitido quando:

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I. Os participantes do projeto têm cometido erros que irão influenciar a capacidade do projeto em conseguir
reduções adicionais reais e mensuráveis das emissões;
II. Os requisitos de MDL não foram cumpridos;
III. Há um risco de que as reduções de emissão não possam ser monitoradas ou calculadas.

O processo de validação pode ser interrompido até que esta informação seja disponibilizada para a satisfação
dos assessores. A falha em atender um PE pode resultar em um PAC. As informações ou esclarecimentos
prestados, como resultado de um PE também podem levar a um PAC.

Um Pedido de Ação Posterior (FAR) é gerado durante a validação para destacar as questões relacionadas com
a execução de projetos que precisam de revisão, durante a primeira verificação da atividade. FARs não se
relacionam com os requisitos do MDL para registro.

Pedidos de Ação Corretiva e Pedidos de Esclarecimentos são levantados no protocolo de validação preliminar e
detalhados em um formulário separado (Anexo A.3). Desta forma, o desenvolvedor do projeto tem a oportunidade
de "encerrar" os PACs pendentes e responder os PEs e FARs.

3.4 Controle de Qualidade Interna


Após a conclusão do processo de avaliação e uma recomendação da equipe de Avaliação, toda a documentação
será encaminhada a um revisor técnico. A tarefa do revisor técnico é verificar se todos os procedimentos foram
seguidos e todas as conclusões são justificadas. O revisor técnico vai aceitar ou rejeitar a recomendação feita
pela equipe de avaliação. Descobertas podem ser levantadas nesta fase e o cliente deve resolvê-las dentro do
prazo acordado.

4. Descobertas de Validação

4.1 Aprovação
O Brasil é o anfitrião e ratificou o Protocolo de Quioto em 23 de agosto de 2002.
http://maindb.unfccc.int/public/country.pl?country=BR. No momento da validação, nenhuma carta de aprovação do
país anfitrião tinha sido fornecida. A Carta de Aprovação será assinada quando a AND do Brasil receber e
analisar o relatório preliminar de validação (este é o procedimento da AND brasileira).

O Canadá é também uma parte envolvida neste projeto de MDL.. Ratificou o Protocolo de Quioto em 17 de
dezembro de 2002 e está listado como uma Parte 'Annexure-I'
(http://unfccc.int/parties_and_observers/parties/annex_i/items/2774.php). A LoA (Carta de Aprovação) da Parte do
Anexo 1 depende da LoA pendentes do país anfitrião.

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4.2 Requisitos de Participação


Os participantes do projeto são: AES Tietê SA (uma entidade privada brasileira) e o Banco Internacional para
Reconstrução e Desenvolvimento, como um administrador para o Fundo BioCarbono.

O Brasil é o anfitrião e ratificou o Protocolo de Quioto em 23 de agosto de 2002.


http://maindb.unfccc.int/public/country.pl?country=BR. No momento da validação, nenhuma carta de aprovação do
país anfitrião tinha sido fornecida. A Carta de Aprovação será assinada quando a AND do Brasil receber e
analisar o relatório preliminar de validação (este é o procedimento da AND brasileira).

O Canadá é também uma parte envolvida neste projeto de MDL.. Ratificou o Protocolo de Quioto em 17 de
dezembro de 2002 e está listado como uma Parte 'Annexure-I'
(http://unfccc.int/parties_and_observers/parties/annex_i/items/2774.php). A LoA (Carta de Aprovação) da Parte do
Anexo 1 depende da LoA pendentes do país anfitrião.

Durante o estudo especializado, a seguinte questão foi levantada quanto aod Requisitos de Participação:

PE # 2: DCP (versão 1) indicados na secção A.3 (página 5) como participante do projeto o "Banco Internacional
para Reconstrução e Desenvolvimento, como um administrador para o Fundo BioCarbono", mas deve-se
esclarecer por que o respectivo país anexo 1 não é indicado na mesma tabela. Além disso, o nome exato da
entidade deve ser confirmado (no anexo 1 do DCP, é mencionado apenas como "Fundo BioCarbono, o Banco
Mundial").

Como resposta ao PE # 2, o PP esclareceu que o país Anexo 1 indicado na tabela na secção A.3 deve ser o
Canadá. O nome exato da entidade no anexo 1 do DCP deve ser "Banco Internacional para Reconstrução e
Desenvolvimento, como um administrador para o Fundo BioCarbono". O PP inseriu o nome do país anexo I na
tabela na secção A.3. O nome da entidade no Anexo 1 do DCP foi ajustado para que os nomes na tabela na
secção A.3 e no anexo 1 do DCP combinem. PE # 2 foi encerrado.

4.3 Documento de Concepção do Projeto incluindo Descrição do Projeto


O DCP Versão 1 (Ref.1a) foi fornecido à equipe de validação para revisão documental. O título do projeto é:
"Projeto AES Tietê de Florestamento / Reflorestamento no Estado de São Paulo, Brasil". Indica claramente o
nome do PP e a localização do projeto, que pode identificá-lo como um projeto de MDL único.

O objetivo do projeto é descrito no DCP e é reflorestar até 13.939 hectares de áreas ciliares atualmente ocupadas
por pastagens não manejadas ao longo das margens de dez reservatórios de hidrelétricas no Estado de São
Paulo com espécies florestais nativas. Especificamente, é a restauração dos ecossistemas, aumentar o seqüestro
de carbono, melhorar a recarga de água nos reservatórios e proteger o solo contra a erosão e promover o
emprego e oportunidades de lazer no local.

O tipo de tecnologia utilizada é descrita no DCP; técnicas silviculturais - como resultados de pesquisas realizadas
por especialistas e a AES Tietê - serão empregadas. O projeto vai plantar um mix de 80 a 126 espécies de

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árvores nativas e de espécies arbustivas. O projeto inclui o desenvolvimento de mudas, preparação do local,
plantio e manejo das plantações.

As informações fornecidas sobre a localização da atividade permitem uma identificação clara dos locais. As áreas
de projeto a serem reflorestadas estão localizadas na Região Sudeste do Brasil, Estados de São Paulo e Minas
Gerais. Um mapa foi fornecido no DCP, Seção A.4.1.3 , mostrando a região onde os reservatórios estão
localizados. Também foi apresentada uma tabela listando os nomes dos reservatórios e dos municípios
abrangidos por eles. Para cada um dos 10 reservatórios, as coordenadas geográficas foram fornecidas.

O projeto já existe (mas em fase de implementação), com cerca de 12% do total da área reflorestada do ano de
2001 a 2007. Nesta primeira fase do projeto (2001-2007), o plantio foi realizado principalmente para testar e
observar os resultados das práticas de reflorestamento. A área plantada desde o ano de 2001 é informada no
modelo TARAM (Ref. 2). Durante a visita ao local, os auditores verificaram o plano de plantio e visitaram uma
amostra de dez plantas. O projeto foi declarado em conformidade com o planejamento e a situação atual descrita
no DCP.

O projeto não recebe financiamento público. É financiado pela AES Tietê e conta com o apoio técnico do Fundo
BioCarbono.

As seguintes questões foram levantadas sobre o uso de formas corretas e orientação aplicável :

PAC # 1: DCP (versão 1, fornecida para estudo especializado consulta global de atores) não estava usando a
versão atual do modelo de DCP para atividades F/R, disponível no website da UNFCCC MDL. Editorial e
mudanças de formato, que não são permitidas, também foram observadas no documento. Como resposta a PAC
# 1, o PP realizou ajustes para corrigir o DCP e cumprir com o modelo versão 4. O DCP revisado foi fornecido e o
PAC # 1 foi encerrado.

PE # 3: Não está claro se a informação fornecida na Figura 5 (Seção A.5.2 do DCP, versão 1) é a mais
atualizada. Além disso, detalhes sobre espécies de plantas ameaçadas estão faltando nesta seção. Como
resposta ao PE # 3, PP decidiu retirar a Figura 5 na Seção A.5.2 da versão 1 do DCP , uma vez que não é a
informação mais atualizada disponível. Quanto as espécies de animais ameaçadas no Estado de São Paulo, a
informação mais atualizada é incluída em forma de lista no site da Secretaria de Estado de Meio Ambiente:
http://www.ambiente.sp.gov.br/fauna.php. A lista foi tornada pública em Outubro de 2008, e identifica 436
espécies e subespécies de animais vertebrados (17% da taxonomia conhecida), localizados principalmente
dentro do bioma da Mata Atlântica (Ref.39). Um resumo dos resultados está disponível em vários sites públicos,
incluindo:http://tvecologica.wordpress.com/2008/10/08/estado-de-sao-paulo-divulga-sua-lista-de-fauna-ameaçada-
faca-o-download-aqui/. Quanto as espécies vegetais ameaçadas, as informações mais atualizadas são uma lista
disponibilizada pelo Ministério do Meio Ambiente em 2008 (Ref.29). Especificamente para o Estado de São Paulo,
a Secretaria Estadual do Meio Ambiente divulgou uma lista em 2004, incluída na Resolução SMA 48/2004. Para
as espécies de animais ameaçadas, o PP apresentou uma lista com o nome "Fauna SP" baixado do site acima
indicado (Ref.39). Para as espécies de vegetais ameaçadas, o DCP apresentou uma lista com o nome "MME

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2008", que inclui a lista fornecida pelo Ministério do Meio Ambiente (Ref.29). Além disso, a Resolução SMA
48/2004 também foi fornecida (incluída na referência. 7). As referências foram verificadas e foram consideradas
corretas. Uma versão revisada do DCP foi fornecida e concluiu que provavelmente não serão encontradas as
espécies ameaçadas listadas nas áreas em torno dos reservatórios. O PE # 3 foi encerrado.

PE # 15: A área elegível fornecida no DCP não é coerente com o documento. È mencionado 13,939 ha (página
3), com 13,944 ha (página 15) e no modelo de cálculo das remoções de GEE (TARAM), a área é considerada
como 13,802 ha. Para resolver o PE # 15, pp corrigiu os valores no DCP e também forneceu uma planilha
TARAM revista (Ref.2). A área elegível é confirmada como 13,939 ha. O PP explicou que a área informada na
planilha TARAM revista ( "A área total do estrato de linha de base") é 12,668.29 ha. Este valor de 12,668,29 ha é
a partir da folha de Plano-F/R. Ela descreve o plano de plantio, que não pode coincidir exatamente com a área
total elegível. O plano define o plantio de 1100 ha para serem plantados em 2009 e 2000 ha/ano para serem
plantados de 2010-2014. Esta é a base das atividades de campo. Esta explicação é considerada aceitável pela
equipe de validação. A área de plantio pode ser menor do que a área elegível. Como os dados da TARAM revista
são os mesmos incluídos no DCP revisado (estimativa de RE), o PE # 15 foi encerrado.

4.4 Aplicabilidade da metodologia escolhida para a atividade de projeto


A metodologia escolhida para a atividade de projeto é: FR-AM0010: "atividades de projeto de florestamento e
reflorestamento implementado em pastagens não manejadas em reservas / áreas protegidas", versão 4 (CE 50).
http://cdm.unfccc.int/EB/050/eb50_repan20.pdf

FR-AM0010 é aplicável às seguintes categorias de atividades de projeto: florestamento e reflorestamento (F / R)


implementado em pastagens não manejadas em reservas ou áreas protegidas que não são susceptíveis a serem
convertidas a qualquer uso da terra, exceto florestas, e que não tenham potencial para reverter em floresta sem
intervenção humana direta.

As condições em que esta metodologia é aplicável são as seguintes:

(1) - Os proponentes de projetos são capazes de demonstrar claramente que a abordagem de linha de base 22
(c) das modalidades e procedimentos do MDL- Alterações nos estoques de carbono nos pools dentro do limite do
projeto a partir do uso da terra mais provável no momento do início do projeto - é o cenário mais plausível;
(2) - O uso da terra mais provável no momento do início do projeto deverá ser pastagens não manejadas com F /
R implementados em uma taxa de base florestal não-MDL. Esta taxa pode ser zero, caso no qual o uso da terra
mais provável no momento do início do projeto é a continuação de pastagem não manejada;

Ambas as condições acima mencionadas foram verificadas a partir do estudo da Geoconsult sobre a linha de
base e elegibilidade das terras (ref.5 e Ref.18). Também foi previsto no DCP a base de cálculo de uma taxa de
base florestal não-DML para a região.

(3) – O Terreno a florestar ou reflorestar deve abranger pastagens não manejadas que são designadas como
reserva / área protegida, e não são susceptíveis a serem convertidas a qualquer uso da terra, exceto florestal. As

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pastagens podem incluir áreas em estado estacionário ou com regeneração lenta da cobertura lenhosa de
arbustos e / ou árvores isoladas. No entanto, a terra não terá potencial para reverter em floresta sem intervenção
humana direta (por meio de plantio, semeadura, ou promoção de fontes naturais de sementes);

A Legislação florestal brasileira define que as áreas ao longo dos rios, nascentes e nas margens dos lagos
(também reservatórios) devem ser considerados como "Preservação Permanente". Dependendo da área do
reservatório, uma extensão de terra ao seu redor não deve ser utilizada para outros objetivos que não o da
preservação. No passado (antes da construção dos reservatórios), essas áreas eram ocupadas principalmente
por pastagens artificiais, com espécies exóticas e agressivas de vegetação, como Brachiaria sp). Como elas são
incluídas nas áreas dos reservatórios de "Preservação Permanente" (após a construção das usinas hidrelétricas),
não é mais permitido o uso dessas áreas para as culturas ou pastagens. Portanto, elas não são suscetíveis a
serem convertidas a qualquer outro uso, exceto para serem reflorestadas (por lei, nenhum outro uso é permitido
que a restauração com árvores nativas).

Foi confirmado durante a visita ao local (no escritório do PP) que a empresa usou imagens de satélite de
diferentes anos e verificou a realidade de campo, utilizando levantamentos realizados no local (ref.5 e Ref.18).
Esta foi a base para a identificação do uso da terra e corroborou que a terra a ser reflorestada tratava-se de
pastagem não manejada localizada em áreas de preservação permanente. Além disso, o PP tem o apoio de
especialistas da Universidade de São Paulo (ESALQ), que estudam a vegetação regional e seu processo de
sucessão natural. Foi concluído que a reversão das pastagens naturais e o status herbáceo de floresta não é
possível nesta região, principalmente devido à falta de fontes naturais de regeneração das espécies nativas
(Ref.35).

(4) - A atividade de projeto não leva a uma mudança de atividades de pré-projeto para fora dos limites do projeto,
ou seja, as terras sob a atividade de projeto de MDL de F / R proposta pode continuar a fornecer pelo menos a
mesma quantidade de bens e serviços que na ausência da atividade de projeto;

As áreas sob gestão da AES Tietê se situam em torno dos reservatórios e o único uso permitido por lei é para ser
uma área de preservação (ref.5). Não há nenhuma atividade ou bens e serviços efetivamente fornecidos por tais
áreas. Na prática, o projeto irá melhorar os serviços de protecção ambiental.

(5) - A biomassa da vegetação herbácea dentro do limite do projeto no início do projeto está em estado
estacionário ou em declínio devido à concorrência de espécies lenhosas, e remoções de linha de base por
vegetação herbácea podem ser desprezadas;

Esta condição de aplicabilidade foi excluída na revisão do FR-AM0010 (versão 4). Portanto, não se aplica.

6) - O pool de carbono do solo dentro do limite do projeto está em estado estacionário no início do projeto, isto é,
o limite do projeto não deve incluir áreas que nos últimos 20 anos foram severamente degradadas ou que tenham
sido usadas para cultivo agrícola por mais de 3 anos;

Referência à parte deste relatório que possa conduzir a interpretações erradas não é admissível.
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As atividades de reflorestamento começaram realmente em 2001, mas o projeto ainda não foi implementado por
completo (até 2009, apenas 12% da área foi plantada pelo PP). Verificou-se que o estudo de elegibilidade foi
baseado na análise de imagens de satélite. Para análise histórica, foram usadas imagens Landsat-5 TM e para a
situação atual, foram usadas imagens de satélites QuickBird e CBERS . Foi confirmado que áreas em
inconformidade com este critério de aplicabilidade não foram incluídas no limite do projeto (ref.5).

Outras informações que corroboram a conformidade com este critério é que as áreas incluídas no projeto são
designadas como reserva / área protegida desde a construção de reservatórios. Os reservatórios foram
construídos antes de 1980 (com exceção de Mogi-Guaçu, construído em 1994). Desde sua construção, as áreas
em torno dos reservatórios são consideradas áreas de preservação permanente (APPs) pelo Código Florestal
Brasileiro. A extensão das áreas protegidas é de 100 metros em projeção horizontal a partir do nível de água
normal máximo. Assim, a AES Tietê (ou a outra empresa que tinha a concessão das usinas hidrelétricas antes do
ano 1999 e / ou qualquer outra entidade) não pôde realizar atividades que degradassem severamente as áreas
ou utilizar as áreas para cultivo agrícola por mais de 3 anos.

(7) - A preparação do local para o florestamento ou reflorestamento é realizada de modo a evitar níveis de
perturbação do solo ou erosão suficientes para reduzir significativamente o pool de carbono do solo ao longo da
duração do projeto;

Verificado no local, nos planos de plantio e procedimentos que a preparação do local envolve uma perturbação
mínima do solo. O contrato entre a AES Tietê e uma empresa responsável pelo plantio de árvores foi apresentado
durante visita ao local. Suas especificações técnicas declararam que nenhuma queimada foi permitida nas áreas
a serem plantadas (Ref.19).

(8) - A terra dentro do limite do projeto será florestada ou reflorestada pelo plantio direto de árvores e / ou plantio
de mudas para estabelecer uma floresta que esteja em conformidade com os valores mínimos recomendados
pelo Conselho Executivo de MDL pela AND do país anfitrião;

Esta condição de aplicabilidade foi excluída na revisão do FR-AM0010 (versão 4). Portanto, não se aplica.

(9) - Árvores fixadoras de nitrogênio (N-fixing) plantadas como parte da atividade de projeto de MDL F / R são
responsáveis por menos de 10% do total de área plantada. Assim, emissões de óxido nitroso (N2O) a partir da
decomposição de serapilheira de árvores N-fixing pode ser considerada insignificante;

Esta condição de aplicabilidade foi excluída na revisão do FR-AM0010 (versão 4). Portanto, não se aplica.

(10) Nenhuma atividade induzida diretamente pelo homem que leve à perda de estoques de carbono (tais como a
colheita, extração seletiva, coleta de combustível, retirada de serrapilha ou remoção de madeira morta) deve
ocorrer em terras dentro do limite do projeto;

Referência à parte deste relatório que possa conduzir a interpretações erradas não é admissível.
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O projeto visa restaurar a vegetação natural; nenhuma colheita ou coleta será permitida. Durante a visita ao local,
verificou-se que o sistema de vigilância protege a área contra atividades não autorizadas (Ref.36 e Ref.37). Foi
verificado que cercas foram instaladas para proteger as áreas de plantio.

(11) Estoques de carbono em pools de matéria orgânica morta (serapilheira e madeira morta) deverão ser
menores na ausência da atividade de projeto de MDL F / R proposta em relação ao cenário do projeto e, portanto,
a contabilidade dessas pools pode ser desprezada;

Considerando que o cenário consiste de vegetação exótica não gerenciada, os estoques de carbono relacionado
com serapilheira e madeira morta deverão ser menores neste ecossistema quando comparado com a atividade
de projeto (área reflorestada com alta diversidade de espécies nativas de árvores). Verificou-se que o PP adotou
uma abordagem conservadora e desprezou a contagem dessas pools.

(12) irrigação abundante ou drenagem de solos principalmente saturados não são permitidos como parte de uma
atividades de projetos de MDL, por isso nenhuma emissão de gases de efeito estufa CO2 a partir dessas
atividades pode ser desprezada;

Nenhuma irrigação ou drenagem está prevista para ser executada no projeto. Foi verificado no local.

(13) Se a taxa florestal não-MDL for diferente de zero, a única abordagem para tratar da não permanência é
reivindicar a redução das emissões como RCEs.

A taxa florestal é calculada como 0,04%. Para a identificação da taxa florestal proporcional não-DML anual, uma
região "foi determinada com base na multiplicação do limite total do projeto por um fator de 20, tal como exigido
pela metodologia ("A região deve ser considerada aquela centrada na área do projeto e dentro de um raio
suficiente para incluir uma área do estrato florestal não-MDL igual a pelo menos 20 vezes a área do projeto
proposto"). Imagens do satélite QuickBird foram aplicadas e amostras foram colhidas durante a visita ao local
para confirmar dados apresentado pelo PP. O projeto foi selecionado para a contagem de RCEs temporárias (T-
RCE).

As seguintes questões foram levantadas relacionadas com a aplicabilidade da metodologia:

PE # 5: Deve ser esclarecido se a quantidade de espécies fixadoras de nitrogênio usadas na atividade de projeto
de F/R MDL não é significativa para que se justifique que as emissões de gases de efeito estufa provenientes da
desnitrificação sejam desprezados. Nenhum detalhe foi fornecido no DCP que apóie este critério de aplicabilidade
da metodologia.

A fim de esclarecer esta questão, o PP respondeu que, conforme a decisão da CE 44 N º 37, o Conselho
concordou que as emissões de gases como o óxido nitroso (N2O) a partir da decomposição de serrapilha e raízes
finas de árvores N-fixing são insignificantes em atividades de projeto F/R MDL e podem, portanto, serem

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desprezadas em linha de base F/R e metodologias de monitoramento. Assim, este elemento não está sendo
considerado pela atividade de projeto.

Secção D.1 do DCP foi revisado para refletir essa explicação. De acordo com a secção III (Princípios de
Validação e Verificação - ) da versão 01 do MVV, "O princípio da coerência não deve impedir uma EOD da
aplicação das mais recentes decisões e orientações dadas pelo Conselho Executivo do MDL" por isso é
considerado correto. PE # 5 foi encerrado.

Durante o processo de revisão técnica do relatório de validação, uma revisão da FR-AM0010 (versão 4) foi
disponibilizada publicamente no relatório do CE 50 reuniões. O DCP revisado foi fornecido aplicando-se a
metodologia de revisão. Assim, esta condição relacionada às espécies fixadoras de nitrogênio já não se aplica.

Considerando-se que o PE# 5 foi corretamente endereçado e o DCP revisado aplicando FR-AM0010 versão 4, a
equipe de validação concluiu que a atividade de MDL proposta cumpre com os critérios de aplicabilidade da
metodologia escolhida.

4.5 Limites do Projeto


Os limites geográficos do projeto são definidos como a área a ser restaurada dentro das zonas elegíveis a cerca
de 10 reservatórios sob concessão da AES Tietê. Detalhes sobre a localização geográfica são fornecidos no DCP
e foram confirmados durante visita ao local. Um estudo sobre a elegibilidade das terras foi apresentado por
especialistas durante a visita ao local (ref.5, Ref.18 e ref. 6). Este estudo foi realizado com base em imagens de
satélite com uma escala de 1:50.000. Imagens de Quickbird e CBERS (China-Brasil Earth Resources Satellite)
foram utilizadas de 2006 a 2007. Estas imagens foram comparadas com imagens de satélite Landsat TM 1989-
1990. Foi confirmado que os métodos mencionados no DCP, o Anexo 5, e os procedimentos "para demonstrar a
elegibilidade das terras às atividades de de projeto de florestamento e reflorestamento de MDL" (versão 1) foram
aplicadas corretamente. Uma amostra de plantas incluídas nos limites do projeto foi analisada para confirmar se
estão dentro da área considerada elegível.

Quanto aos pools de carbono, a metodologia requer a inclusão de: biomassa acima e abaixo do solo. As fontes
de emissões e gases a serem incluídos são: CO2 devido à remoção da vegetação campestre durante a
preparação do local e CO2, CH4 e NO2 devido as práticas de corte-e-queima (mas corte-e-queima não é
aplicável à atividade de projeto).

PE # 8 foi levantado pedindo para esclarecer se o uso de fertilizantes (adubação nitrogenada) será incluída no
cálculo das emissões de GEE da atividade de projeto. Como resposta, o PP informou que, por decisão da CE 42
N º 35, o Conselho concordou que as emissões de gases de efeito estufa provenientes da aplicação de
fertilizantes em atividades de projeto F/R MDL são insignificantes em atividades de projeto F/R MDL e podem,
portanto, serem desprezadas na linha de base F / R e metodologias de monitoramento. Assim, este elemento não
está sendo considerado pela atividade de projeto. As provas podem ser encontradas no website da UNFCCC
MDL utilizando o link a seguir: http://cdm.unfccc.int/EB/042/eb42rep.pdf. O texto para o parágrafo 35 é fornecido
abaixo:

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35. O Conselho esclareceu a orientação sobre a contabilização das emissões de GEE em atividades de projeto
F/R MDL das seguintes fontes: (i) aplicação de fertilizantes, (ii) a remoção da vegetação herbácea, e (iii) o
transporte, e concordaram que as emissões provenientes destas fontes podem ser consideradas insignificantes e,
portanto, podem ser desprezadas em uma linha de base F/R e metodologias de monitoramento e ferramentas. O
Conselho solicitou ainda a Secretaria rever todas as linhas de base de F/R MDL e metodologias de
monitoramento e ferramentas aprovadas, a fim de aplicar as orientações mencionadas acima, e tornar essas
metodologias disponíveis em 17 de Outubro de 2008, após acordo entre as diretorias do F/R WG e do Conselho.
Seção D.1 do DCP foi revisado. PE # 8 foi encerrado.

Considerando-se que o PE # 8 foi encerrado, que o DCP revisado está aplicando o FR-AM0010 versão 4 e que
não há quaisquer emissões inesperadas resultantes da atividade de projeto, a equipe de validação considerou o
limite do projeto e as fontes selecionadas e gases corretamente justificados.

4.6 Seleção da Linha de Base e Adicionalidade


A metodologia aplicada é: FR-AM0010: "atividades de projeto de florestamento e reflorestamento implementadas
em pastagens não manejadas em reservas / áreas protegidas" (versão 4, CE 50). A ferramenta metodológica
aplicada para a discussão da adicionalidade é: "Ferramenta para demonstração e avaliação da adicionalidade de
projetos de atividades de F/R MDL" (versão 02). Elas são corretamente aplicadas de acordo com as versões
disponíveis no site da UNFCCC.

A FR-AM0010 determina que se a atividade de projeto não é homogênea, a estratificação deve ser feita para
melhorar a exatidão e precisão das estimativas ex ante da linha de base e remoções por sumidouros. Uma
abordagem de estratificação de linha de base específica se faz necessária para lidar com a possibilidade de que
as terras dentro do limite do projeto podem se regenerar a partir das espécies lenhosas existentes, mas
entretanto não tem potencial para atingir proporções de floresta sem intervenção humana direta.

O PP realizou estratificação para uma estimativa ex ante da biomassa existente e remoções por sumidouros,
seguindo os passos propostos pela metodologia.

Passo 2.1.1: Estratificação por vegetação atual.

Conforme exigido pela metodologia, a área do projeto foi estratificada em um conjunto inicial de cinco estratos a
partir da cobertura vegetal atual:
• Apenas vegetação herbácea ;
• Apenas vegetação herbácea e arbustos;
• Apenas vegetação herbácea e árvores;
• Apenas arbustos e árvores; e,
• Vegetação herbácea, arbustos e árvores.

Referência à parte deste relatório que possa conduzir a interpretações erradas não é admissível.
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Foi confirmado que a estratificação foi realizada utilizando os dados obtidos no estudo de elegibilidade (ref.5). Os
proponentes do projeto consideraram a categoria “Apenas vegetação herbácea" como um estrato único. Os
outros quatro estratos foram excluídos, já que áreas protegidas semelhantes dentro da área do projeto são
compostas de vegetação herbácea para os estágios atuais e clímax. Durante o estudo de elegibilidade (ref.5), nos
casos em que as imagens de satélite mostraram arbustos e / ou árvores, estas áreas foram excluídas do
processo de estratificação de linha de base.

Portanto os passos 2 a 4 (2.1.2 a 2.1.4) não são aplicáveis, uma vez que não existem espécies lenhosas no
estrato de linha de base.

A quinta etapa inclui a estratificação por variáveis suscetíveis a resultarem em importantes variações na
biomassa. No caso do projeto a área é suficientemente ampla ou não homogênea. As variações no clima, solos
ou outros fatores que controlam as condições de crescimento podem ser importantes a devem ser consideradas
na subdivisão posterior dos estratos definidos nos passos 2.1.1 a 2.1.4. Entretanto, a metodologia determina que
se as estimativas de biomassa e de remoções por sumidouros são para serem desenvolvidas utilizando como
padrão os dados existentes do IPCC ou na literatura, este passo de re-estratificação só será necessário se os
dados padrões disponíveis aparecerem como uma função explícita das variáveis utilizadas para re-estratificação.
Não se considerou ser este o caso desta atividade de projeto. Assim, a estratificação utilizando o passo 5 (2.1.5)
não foi realizada.

O mapa de estratificação de linha de base final considera apenas um estrato para a área do projeto - "vegetação
herbácea”. Os mapas detalhados para cada reservatório são apresentados na Ref.5. Embora a metodologia
considere a inclusão de áreas com pastagens ou vegetação arbustiva nos limites do projeto, os proponentes do
projeto decidiram não considerar essas áreas para atividades de reflorestamento. No caso em que as imagens de
satélite identificaram arbustos e / ou árvores, estas áreas foram excluídas do processo de estratificação de linha
de base.

Estratificação para identificar áreas com risco de erosão do solo por água e / ou vento dentro do limite do projeto
de implementação da atividade de projeto F/R não é considerada. Verificou-se que o projeto vai realmente
melhorar as condições do solo, minimizando a erosão.

Quanto à identificação de usos alternativos da terra para este projeto de atividade, os seguintes cenários foram
apresentados no DCP:

• Continuação do uso atual das terras como pastagens não manejadas (isto é, uma taxa de
reflorestamento zero);
• Estabelecimento de floresta em pastagens não manejadas em uma média anual de taxa florestal não-
MDL proporcional;
• Atividade de projeto proposta desenvolvida como um projeto não-MDL.

Referência à parte deste relatório que possa conduzir a interpretações erradas não é admissível.
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Como discutido na seção 4.4 do presente relatório, a metodologia selecionada é aplicável apenas se os
participantes do projeto demonstrarem de forma transparente que o uso da terra mais provável no momento do
início do projeto eram para pastagens não manejadas com uma taxa florestal de linha de base não-MDL (que
pode ser zero).

Verificou-se que o DCP discutiu a identificação do cenário de linha de base mais provável, seguindo os passos
exigidos pela metodologia (consulte a Seção 4.6.3 deste relatório). Isto incluiu todos os possíveis cenários de
linha de base realistas, tendo em conta as normas nacionais e / ou políticas setoriais, tendências macro-
econômicas e as aspirações políticas. Foi confirmado que a linha de base selecionada representa o cenário mais
provável entre outros possíveis e / ou discutidos.

O DCP demonstra a adicionalidade utilizando a abordagem conforme especificada na metodologia e seguindo


todos os passos necessários. Foi utilizada a última versão disponível da "Ferramenta para demonstração e
avaliação da adicionalidade, em atividades de projeto de F/R MDL" (versão 02). Consulte as seções 4.6.1 a 4.6.6
para mais detalhes sobre a discussão da adicionalidade.

4.6.1 Adicionalidade
A metodologia aplicada é: FR-AM0010: "atividades de projeto de florestamento e reflorestamento implementadas
em pastagens não manejadas em reservas / áreas protegidas" (versão 4). A ferramenta metodológica aplicada
para a discussão da adicionalidade é: "Ferramenta para demonstração e avaliação da adicionalidad em atividades
de projeto de F/R MDL” (Versão 02). Elas são aplicadas conforme as versões disponíveis no site da UNFCCC.

As etapas 0, 1, 3 e 4 da "ferramenta" foram aplicadas.

Para a etapa 0 ( "projeção preliminar com base na data de início das atividades do projeto F/R"), consulte a seção
4.6.2 do presente relatório.

Em relação à etapa 1 "Identificação de alternativas para a atividade de projeto F/R de acordo com as leis e
regulamentos em vigor", o DCP discute os sub-passos 1 (a) e 1 (b):

Sub-passo 1a. Identificar cenários alternativos do uso da terra para a atividade de projeto de MDL
Três cenários foram identificados seguindo a abordagem metodologica (consulte a Seção 4.6.3 deste relatório):

• Continuação do uso atual das terras como pastagens não manejadas (isto é, uma taxa de
reflorestamento zero);
• Estabelecimento de floresta em pastagens não manejadas em uma média anual de taxa florestal não-
MDL proporcional;
• Atividade de projeto proposta desenvolvida como um projeto não-MDL.

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Outras atividades, como a agricultura e / ou pecuária não foram consideradas como uma alternativa realista para
o uso da terra uma vez que o Código Florestal Brasileiro proíbe qualquer tipo de atividade que possa afetar
negativamente a regeneração natural da APP.

Sub-passo 1b. Coerência dos cenários de uso da terra com obrigatoriedades impostas pelas leis e regulamentos
aplicáveis.

Durante a visita ao local, os requisitos legais relacionados com o reflorestamento e / ou gestão de APPs e áreas
em torno de reservatórios foram discutidos com a equipe da AES Tietê e documentos foram verificados. Um
pedido de esclarecimento PE # 9 foi levantado, pedindo ao PP para fornecer informações adicionais sobre as
licenças ambientais da área incluída no escopo do projeto.

Uma nova reunião entre a equipe da SGS com a AES Tietê e uma Revisão Documental foram realizados em
30/04/2009, na sede da AES Tietê em São Paulo. Todos os relatórios e licenças ambientais relevantes estavam
disponíveis para a EOD durante a visita (Ref.10). Quanto aos passivos ambientais da CESP (empresa
responsável pelos reservatórios e usinas hidrelétricas antes de dezembro de 1999, quando a AES Tietê adquiriu a
concessão), a EOD não encontrou nenhuma evidência de que as responsabilidades da CESP foram passadas
para a AES Tietê. O exame dos documentos complementares e documentos específicos a respeito de licenças
ambientais demonstraram que não há exigência legal obrigando a AES Tietê a restaurar a floresta ao redor dos
reservatórios das usinas hidrelétricas da empresa (Ref.a 7, Ref.8 e Ref.10).

Em conclusão, a equipe de auditoria verificou se as áreas a serem plantadas descritas na licença inicial do
proprietário anterior do reservatórios (CESP) foram plantadas antes ou depois de janeiro de 2001. O PACUERA e
Relatório Ambiental apresentados pelo PP às agências ambientais foi revisto pela EOD além das condições
definidas pelas licenças do IBAMA, especialmente os Planos de Manejo da Flora. Verificou-se se "passivos" da
CESP (áreas a serem restauradas, como exigido por lei) foram todas restauradas antes de 2001 e, se aplicável,
se foram excluídas do limite do projeto. Verificou-se que não há nenhuma condição nas licenças ambientais que
faça com que a empresa refloreste em torno dos reservatórios. Os documentos "Contrato de Concessão n º
92/99" (Ref.9) e as licenças atuais (Ref.10) são evidências de que não há exigência legal para a AES Tietê
realizar atividades de reflorestamento. As questões foram esclarecidas e são corroboradas por documentos
oficiais emitidos pelos órgãos ambientais. PE # 9 foi encerrado.

Verificou-se também as exigências legais relacionadas com atividades de reflorestamento em APP em torno dos
reservatórios. As atividades de reflorestamento são permitidas desde que os projetos sigam as orientações
fornecidas pelos órgãos ambientais e comunique as atividades a estas agências.

Conclui-se que todos os cenários de uso da terra identificados como alternativas a esta atividade de projeto F/R
estão em conformidade com os requisitos legais e regulatórios obrigatórios.

Para a seleção do cenário de linha de base (Sub-passo 1c), verificar a abordagem gradual fornecida pela FR-
AM0010, apresentada na Seção 4.6.3 do presente relatório.

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Etapa 2 ( "Análise de Investimento") não era aplicável; Etapa 3 ( "Análise de barreiras") e a Etapa 4 ( "Análise da
prática comum") são realizados conforme discutido na seção 4.6.5 e 4.6.6 do presente relatório, respectivamente.

4.6.2 Consideração prévia de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo


A etapa "0" (data de início e consideração do MDL) exige "prova de que a data de início da atividade de projeto de
F/R MDL foi depois de 31 de Dezembro de 1999; e prova de que o incentivo da venda planejada de RCEs foi
seriamente considerado na decisão de prosseguir com a atividade de projeto. Esta prova será baseada em
documentação (de preferência oficial, legal e / ou corporativo) que estava à disposição de terceiros no ou antes
do início das atividades de projeto ".

A cronologia da atividade de projeto (com eventos e detalhes sobre as medidas tomadas desde a data de partida
para o início do processo de validação ou a apresentação da nova metodologia) não foi fornecida a EOD. A
discussão relacionada ao Passo 0 não foi incluída na versão DCP 1, de modo que um PAC # 10 foi levantado.

Evidências e esclarecimentos adicionais devem ser fornecidos para apoiar a discussão da data de início e Passo
0 (Consideração do MDL). A fonte da informação de "Na década de 1990 a AES desenvolveu uma estratégia
pioneira ao exercer as atividades florestais nos países em desenvolvimento (especialmente na América Latina)
como um meio para compensar as emissões de GEE provenientes da geração de energia" devem ser fornecidas
no DCP e para a EOD. Além disso, as evidências documentadas serão fornecidas para os eventos listados na
tabela 5 do DCP.

Quanto à data de início de 01/01/2001, a data de início de uma atividade de projeto de F/R MDL é "a data em que
a execução ou a ação real de uma atividade de projeto de F/R MDL começa, resultando em remoções líquidas
de GEE por sumidouros ", mas não foi devidamente justificada no DCP que é o evento que apoia a data de início
01/01/2001.

Para esclarecer as questões levantadas no PAC# 10 e fornecer os documentos adicionais, uma reunião entre a
equipe da EOD e da AES Tietê foi realizada em 30/04/2009, na sede da AES Tietê em São Paulo. As seguintes
informações e documentos foram verificados pela SGS:

• Relatório sobre o Desenvolvimento Sustentável do Mbaracayu, Paraguai (Ref.25): relatório datado de


Agosto de 2001 que menciona um projeto desenvolvido com o apoio da AES desde 1992, com objetivo
de preservação da biomassa, entre outros. Este relatório é apenas usado para contextualizar o
engajamento da AES nos esforços de conservação da biomassa, mesmo antes do Protocolo de Quioto.
Para evitar equívocos, esta informação não foi incluída no final do DCP.
• Dossiê - Ilha do Bananal Seqüestro de Carbono Fase II do projeto (BICPSP II) (Ref. 27): documento
datado de 22/10/2003 que menciona um projeto de seqüestro de carbono desenvolvido com o apoio da
AES; documentos informaram que o projeto de seqüestro de carbono (que começou em 1998 ) foi
interrompido em 2001 devido à falta de investimentos. Este projeto de seqüestro de carbono é relevante
para a consideração do MDL porque evidencia a decisão da sociedade de promover um projeto de

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reflorestamento no Brasil após a AES Tietê adquirir a concessão para operar as 10 usinas hidrelétricas.
Ele demonstra que a empresa estava investindo em atividades de remoção de carbono, bem como
consciente dos benefícios potenciais de carbono.

O DCP revisado foi fornecido, alterando a data de início da atividade de projeto para 15/12/2000 que é a data em
que a AES Tietê assinou um contrato com um contratada para iniciar as atividades de reflorestamento em torno
do reservatório de Bariri. Cópia do contrato datado de 15/12/2000 foi fornecida (Ref.19), assinado com a empresa
SERFLORA.

Evidências de contratação de consultoras foram fornecidas: contrato assinado em 01/04/2004 com a NRG Ltda
(consultora para o projeto de créditos de carbono), em 01/05/2005 com a consultora Geoconsult
"DC/SP/111/2005 (contrato, Ref.22 ) e o contrato assinado em 01/06/2005 com a consultora "Fato Assessoria
Empresarial Ltda" (contrato n º DC/Tietê/112/2005, Ref.28). O ano do contrato com a consultora mencionado no
DCP foi revisado para 2004.

Aplicação do documento a respeito do Banco Mundial de Biocarbono foi fornecida (Ref.30, carta de intenções
relacionadas com a possível obtenção de reduções de emissões, datada de 12/01/2007, onde a carta de
intenções, assinada em 07/07/2005 foi mencionada).

Além disso, o PP apresentou uma declaração formal emitida pela AND brasileira, informando que a AES Tietê
tinha contactado a AND muitas vezes durante os anos 2000, 2001, 2002 e 2003 para discutir sobre o seu projeto
(Ref.26).

Considerando-se as evidências fornecidas acima e que o DCP revisado está descrevendo, portanto, a data de
início das atividades do projeto e da consideração prévia do MDL, a EOD conclui que a atividade de MDL
proposta cumpre com os requisitos da CE 41, Annexure 46. Assim, PAC # 10 foi encerrado.

Um resumo dos principais eventos relacionados à consideração do MDL e à cronologia do projeto é fornecido
abaixo, estando alinhado com as atuais "Diretrizes para a demonstração e avaliação da Consideração Preliminar
do MDL" (Anexo CE49 22):

Data Evento/Projeto Referência


A prova de que a data de início da atividade de Ref. 9: Número de Contrato de Concessão 92/99
20/12/19
99 projeto F/R MDL foi depois de 31 de Dezembro estabelecido entre a AES Tietê e a ANEEL
de 1999: contrato de concessão estabelecido (20/12/1999).
entre a AES Tietê e a ANEEL, assinado em 20
de Dezembro de 1999. Antes desta data a AES
Tietê não tinha direitos de propriedade sobre os
reservatórios de água e, portanto, não
executava qualquer tipo de atividade na região

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(é importante destacar que a partir deste


contrato, a AES Tietê tem o direito e a
responsabilidade sobre as usinas hidrelétricas, a
sua geração e respectivos depósitos. O contrato
não exige o reflorestamento voluntário das
fronteiras dos reservatórios).

02/01/20 Projeto de Seqüestro de Carbono na Ilha do Ref.27: acordo entre AES Tietê e Ecológica
00 Bananal (BICSP): provas de que a AES investia (02/01/2000) é mencionado no dossiê de BICSP.
em atividades de remoção de carbono, bem
como estava consciente dos benefícios
potenciais do carbono
15/12/20 Data de início do projeto de atividade Ref.19: Contrato com a contratada para plantar
00 a primeira área do projeto (15/12/2000) (área em
torno do reservatório de Bariri).
Reuniões da AES com a AND brasileira para Ref. 26: Declaração da AND brasileira.
Years
2000, discutir sobre o projeto de reflorestamento
2001, (contínua a partir do ano 2000 até à fase de
2002 e
2003 validação do projeto).

Contrato com a consultora para o Ref.42 – Contrato entre AES Tietê e a


01/04/
desenvolvimento da metodologia e DCP consultora NRG Ltda (01/04/2004)
20
04
Contrato com a consultora para o estudo de Ref.22 Contrato com Geoconsult (01/05/2005)
01/05/20
05 elegebilidade e desenvolvimento da metodologia
do MDL
Contrato com a consultora para documentação Ref.28 – Contrato com a consultora FATO
01/06/20
05 do projeto (linha de base e monitoramento) (01/06/2005)

Data mencionada como data na qual a “Carta de Ref.30 – Carta do Fundo BioCarbono, datada de
07/07/20
05 intenção” foi assinada entre o Fundo 12/01/2007, onde a carta anterior de interesse
BioCarbono e a AES Tietê (relacionada a datada de 07/07/2005 foi mencionada.
Potencial Obtenção de Redução de Emissões)
12/01/20 Extensão do período de exclusividade para Ref.30 – Carta do Fundo BioCarbono, datada de
07 negociação e execução do AORE (Acordo de 12/01/2007
Obtenção de Redução de Emissões), assinado
entre o Fundo BioCarbono e a AES Tietê
05/03/20 DCP do F/R MDL enviado para o Conselho de http://cdm.unfccc.int/UserManagement/FileStorag
07 MDL e/PI7FL70USDYUEQS92XTCLB1VVZ7CBC
Nova metodologia encaminhada ao Conselho de http://cdm.unfccc.int/UserManagement/FileStora
27/03/20
07 MDL (FRNM0034) – data de início do período de ge/QN85WWUVH7UFEUDE1VEZYOPB3AY
opinião pública
Aprovação do Conselho da FR-AM0010 http://cdm.unfccc.int/EB/035/eb35rep.pdf
19/10/20

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07 (baseada na NM encaminhada pela AES Tietê)


Preparação do DCP
Durante
2008
Proposta da SGS para validação Proposta enviada pela SGS a AES Tietê, datada
29/08/20
08 de 29/08/2008
Data de início da validação (data da consulta website da UNFCCC
22/01/20
09 global de atores) http://cdm.unfccc.int/Projects/Validation/DB/KZY
UMAUTQ6A1ZFQD81Q7N53T55J6Z9/view.html

Para completar a cronologia acima, a planilha de TARAM fornece o plano de implementação do projeto, onde é
demonstreado a área plantada por ano desde a data inicial do projeto:

Ano Área (hectares)


2001 533.86
2002 397.95 ha
2003 0
2004 205.58
2005 430.90
2006 0
2007 0
2008 0
2009 1100

2010 2000
2011 2000
2012 2000
2013 2000
2014 2000

Esta cronologia demonstra que a atividade principal será realizada em grande escala e continuamente a partir de
2009. Antes de 2009, no período em que o PP estava pesquisando por MDL e encaminhando uma nova
metodologia, a escala de plantação foi menor, se comparada com a implementação completa do projeto. A
implementação do projeto antes de 2004 (isto é, antes de contratar a consultora para desenvolver uma nova
metodologia) representa aproximadamente 7,5% da atividade de projeto e não significa que a implementação
completa deverá ser concluída.

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4.6.3 Identificação de alternativas


De acordo com o que é pedido na metodologia, os PPs devem determinar os cenários de linha de base mais
plausíveis usando seis passos demonstrados abaixo. É importante destacar que apenas um estrato está
considerado como dentro dos limites do projeto:

Passo 1: Identificar e listar usos da terra alternativos que sejam plausíveis, incluindo atividades similares públicas
ou privadas conhecidas em reservas / áreas protegidas (tais como quaisquer atividades florestais similares como
projeto não-DML ou qualquer outra atividade viável de desenvolvimento de terras)

As alternativas identificadas pelo PP incluem:

• Continuação do uso da terra como pastagem não manejada (isto é, taxa florestal zero)
• Estabelecimento de floresta em pastagem não manejada com uma média anual de taxa florestal não-
MDL proporcional PFRnão-MDL (ha ha-1 ano-1)
• Atividade de projeto proposta realizada como projeto não-MDL.

Dentre as alternativas, a continuação do uso da terra atual como pastagem não manejada durante o período de
crédito foi selecionada como o cenário de linha de base mais plausível. Espera-se que a AES Tietê mantenha o
uso da terra ao redor dos reservatórios no estado atual. O estabelecimento de floresta em pastagem não
manejada com uma média anual de taxa florestal não-MDL proporcional foi considerara não aplicável. Foi
verificado que a média anual de taxa florestal não-MDL de linha de base (em ha ha-1 ano-1) foi avaliada pela AES
Tietê baseado em dados disponíveis para áreas protegidas similares na região. Os dados foram obtidos a partir
de estudos realizados pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo e o Instituto Florestal (Ref.40 e
Anexo 9 do DCP). Os estudos foram sobre a situação histórica relacionada a projetos de reflorestamento na
região. Os documentos verificados pelo time de avaliação apóiam uma taxa de reflorestamento zero como o
cenário de linha de base mais plausível.

A implementação do projeto de atividade proposto como um projeto não-MDL também não é aplicável devido as
barreiras enfrentadas pela atividade de projeto. Foi explicado na discussão de adicionalidade contida neste
relatório, seção 4.6.5.

Passo 2: Demonstrar que nenhuma regeneração natural de árvores suficiente para exceder o limiar florestal do
país anfitrião é provável:

• Demonstrando que há uma falta de fontes/pools de mudas no local e externamente que possal resultar
em uma regeneração natural dentro dos limites do projeto; ou
• Demonstrando que há possibilidades limitadas para a germinação de sementes e/ou crescimento de
mudas ou árvores jovens dentro dos limites do projeto devido as condições naturais do clima/solo,
impactos de pestes/doenças ou pressões antropogênicas; ou
• Deonstrando por meio de conjuntos de dados atuais e históricos, incluindo pesquisas suplementares de
cobertura vegetal atual se necessário, que pelo menos durante um período de 10 anos antes do projeto:

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o Ou não havia regeneração natural significante de árvores dentro dos limites do projeto;
o Ou não há áreas significantes de floresta regenerada naturalmente no estrato florestal de linha
de base não-MDL; ou

• Utlizando qualquer outra evidência que demonstre de forma transparente e mensurável que a regeneração
natural de árvores dentro dos limites do projeto suficiente para exceder o limiar florestal do país anfitrião é
improvável.

Durante a validação, o PP forneceu dados de campo e informações provenientes de imagens de satélite atuais e
históricas datadas de mais de 10 anos antes do projeto (Ref.9). As informações fornecidas pela análise de
imagens e confirmadas durante as visitas ao local indicam que uma regeneração natural não é esperada,
especialmente devido a falta de fonte de mudas no local e externamente, a presença de espécies de vegetação
agressiva e exótica como vegetação dominante na área do projeto e impactos adversos provenientes do uso da
terra nas áreas vizinhas.

Passo 3: Se não houver evidência a partir do passo 2 acima, ou obtida durante o processo de estratificação, de
que há regeneração significativa de árvores sucetíveis a exceder a definição de floresta do país anfitrião dentro
dos limites do projeto, determinar a média anual de taxa florestal não-MDL proporcional, PFRnão_MDL, no
estrato florestal de linha de base não-MDL:

• Realizando uma análise transparente e mensurável de mudança de uso da terra para determinar média anual
da taxa florestal plantada no estrato florestal de linha de base não-MDL (ver Seção 2.2)
• Garantindo uma abordagem conservadora, onde o PFRnão-MDL é estimado a partir da análise da mudança
de uso da terra como sendo a maior dentre:
o A média anual regional ou nacional da taxa de plantio florestal no estrato florestal de linha de
base não-MDL, dividida pela área do estrato ou,
o A média anual da taxa de plantio florestal pelos PPs na área do estrato florestal de linha de base
não-MDL, dividido pela área do projeto proposta de acordo com o especificado em informações
transparentes e mensuráveis fornecidas em atividades F/R anteriores.

A conclusão do Passo 2 é que não há regeneração de árvores significativa dentro da área do projeto. O Passo 3
não se aplica.

Passo 4: Demonstrar que dentre os cenários identificados no Passo 1, o mais plausível é que o uso da terra mais
provável no início do projeto – na ausência da atividade de projeto F/R – era para pastagem não manejada ou F/R
de pastagem não manejada implementada em uma taxa florestal de linha de base não-MDL. Isto pode ser feito
das seguintes formas:

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• Em geral: demonstrando que terras similares na região não são e nem planejam ser usadas para outro
uso alternativo da terra. Mostrar que barreiras legais, regulatórias, financeiras e/ou outras, que
impedem os usos alternativos plausíveis das terras, podem ser identificadas;
• Em específico, para florestas como uso alternativo da terra: usar a análise de investimento, análise de
barreira ou os passos da análise das práticas comuns de “Ferramentas para a demonstração e
avaliação de adicionalidade” para demonstrar que este uso da terra, na falta de receitas provenientes
de atividade de F/R MDL, não é atraente;
• Em específico, para o estabelecimento de floresta com uma taxa florestal de linha de base não-MDL
proporcional (se diferente de zero): usar a análise de investimento, análise de barreira ou os passos da
análise das práticas comuns de “Ferramentas para a demonstração e avaliação de adicionalidade”
para demonstrar que este uso da terra, na falta de receitas provenientes de atividade de F/R MDL, só é
provável de ser implementado com uma taxa anual menor do que a média da taxa anual do projeto F/R
calculada como área florestada (em ha) dentro dos limites do projeto dividido pela duração do projeto
(em anos).

Foi demonstrado que áreas similares na região são consideradas APP (Áreas de Preservação Permanente) e
barreiras legais e regulatórias impedem qualquer uso alternativo da terra. Como discutido no Passo 1, a média
anual da taxa florestal de linha de base não-MDL (em ha ha ano) foi avaliada pela AES Tietê baseado em dados
oficiais disponíveis para áreas protegidas similares na região. Os dados foram obtidos a partir de estudos
realizados pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo e o Instituto Florestal (Ref.40 e Anexo 9 do
DCP). O documento corrobora uma taxa de reflorestamento zero como o cenário de linha de base mais plausível.

Portanto, na ausência de um projeto de atividade de F/R MDL, o cenário mais plausível é pastagem não
manejada.

Passo 5: Demonstrar que políticas setoriais e/ou nacionais de uso de terras ou regulamentos que criam
distorções de mercado conduzidas pela política e fornecem vantagem comparativa para atividades F/R, e que
foram adotadas antes de 11 de Novembro de 2001, não influenciam a área da atividade de projeto F/R proposta
(por exemplo, por a política não ser implementada, ela não tem como alvo essas áreas, ou por haver haver
barreiras que proibem a política nesta área, etc).

Verificou-se com base na legislação brasileira que trata de áreas de conservação e florestamento que não há
nenhuma política setorial e/ou nacional de uso de terras ou regulamentos no Brasil que apóie atividades F/R em
APP ao redor dos reservatórios.

Passo 6: Esta metodologia é aplicável apenas se os proponentes do projeto mostrarem claramente que a
aplicação dos Passos 1 a 5 acima resultam na identificação da abordagem de linha de base 22(c)- “Mudanças em
estoques de carbono em pools dentro dos limites do projeto provenientes do uso da terra mais provável no início
do projeto” – é o cenário de linha de base mais plausível. Para garantir transparência ao estabelecer a
abordagem de linha de base, toda informação usada na análise deve ser mensurável, listada no DCP do F/R MDL
e arquivada.

Referência à parte deste relatório que possa conduzir a interpretações erradas não é admissível.
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Foi concluído que esta metodologia é aplicável uma vez que a análise dos Passos 1 a 5 (discutidos acima)
confirmam a abordagem de linha de base. Dentre as alternativas, a continuação do uso da terra atual como
pastagem não manejada durante o período de crédito foi selecionada como o cenário de linha de base mais
plausível. O DCP final fornece a informação exigida e menciona as referências relevantes que corroborem esta
conclusão;

4.6.4 Análise de Investimento.


O projeto consiste em um projeto de restauração. Não tem nenhum objetivo econômico (as árvores não serão
colhidas e/ou usadas com objetivo comercial). Nenhuma receita (além das RCEs) é esperada da atividade de
projeto.

Na primeira versão do DCP, o PP havia fornecido uma “Análise de custo simples”. Uma vez que a metodologia e
a “Ferramenta para Demonstração e Avaliação de Adicionalidade em Atividades de Projeto de F/R MDL” (versão
2) dão a opção de usar uma análise de investimento ou de barreira, o PP decidiu excluir a “Análise de
Investimento” do DCP revisado.

4.6.5 Análise de Barreira


O PP conduziu a análise de barreira para discutir a adicionalidade do projeto. Foram identificadas barreiras não
específicas aos participantes do projeto que impediriam que o projeto fosse implementado como uma atividade
não-MDL.

Sub-passo 3ª. Identificar barreiras que impediriam a implementação do tipo de projeto de atividade proposto.
As barreiras a seguir foram discutidas, alinhadas com o CE 50, Anexo 13 (“Diretrizes para demonstração de
objetivo e avaliação de barreiras”):

Barreiras institucionais:
Referências mencionadas no DCP para substanciar as barreiras institucionais foram verificadas (Ref.33 e Ref.41).
As referências descrevem os esforços do SOS Mata Atlântica e INPE em mapear e monitorar os fragmentos de
florestas remanescentes e também discute alguns dados das áreas remanescentes, causas do desflorestamento
e o fato de que a designação de áreas deste bioma como sendo importantes, nacional e internacionalmente, não
impediu o desflorestamento. Isto mostra a falta de reforço das legislações florestais nas áreas protegidas. Apesar
das referências terem sido publicadas em 2005, os dados e informações mencionados são baseados em estudos
e pesquisas realizadas no começo de 2000. O contexto discutido foi considerado aplicável quando do início da
atividade de projeto.

Também foi confirmado pelo time de validação que esta barreira institucional é real e relevante ao projeto. A visita
ao local também indicou que as áreas ao redor dos reservatórios são ocupadas por pastagens. Outras áreas de
preservação permanente (APPs) observadas fora dos limites do projeto (fazendas na vizinhaça dos reservatórios
AES Tietê) também são ocupadas por pastagens e nenhuma ação efetiva de restauração foi implementada.

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Levando em conta a falta de reforço da lei que deveria proteger as APPs, a receita do MDL pode ajudar a superar
a barreira institucional, contribuindo para pagar parte dos custos relacionados ao cuidado e manutenção de
fragmentos florestais recentemente estabelecidos (sistemas de vigilância, cercas, entre outros).

Barreiras tecnológicas:
Foi demonstrado que há falta de acesso aos materiais de plantio. Os auditores confirmaram as referências para
as informações fornecidas no DCP (Ref.40, uma apresentação feita pela Agência Ambiental do Estado de São
Paulo) que declarou que um fator importante que tem impacto na viabilidade de esforços de restauração em
grande escala dentro do Estado de São Paulo é a disponibilidade de mudas de alta qualidade, com a diversidade
de espécies necessária. Foi informado que bancos de mudas naturais estão sendo danificados devido a pressão
antropogênica e, consequentemente, mudas de muitas espécies que poderiam ocorrer naturalmente não estão
disponíveis ou são difíceis de encontrar. A informação também foi corroborada no artigo de Melo et al (Ref.31)
que declara que o déficit de mudas é um dos fatores relacionados a barreira tecnológica. O texto também discute
o déficit de recursos financeiros para projetos de reflorestamento e a falta de estudos assim como oportunidades
que os créditos de carbono representam neste sentido.

O MDL pode ser importante para superar estas barreiras, uma vez que pode ser um incentivo na criação de
condições de mercado para um aumento na disponibilidade de sementes (em quantidade e diversidades exigidas
para restauração de APP).

Barreiras devido a condições ecológicas:


Espécies de vegetação exótica como a Brachiaria decumbens africana (“braquiária”) tiveram um impacto
significante na abilidade natural de regeneração das áreas florestais no Estado de São Paulo. Estas espécies
também têm um impacto na agricultura. No caso dos projetos de reflorestamento, os recursos têm de ser
considerados (relacionados a maquinário, dias úteis e/ou controle de produtos químicos) para controlar a
vegetação exótica e possibilitar o crescimento de árvores em tais pastagens. O DCP citou um artigo de Pivello
(2008) que apóia esta informação sobre a barreira devido a condições ecológicas. Uma cópia do mesmo foi
fornecidas para a EOD e a informação foi confirmada (Ref.32). Apesar deste estudo técnico ter sido publicado em
2008, foi baseado em pesquisas realizadas nos anos 90. também foi observado no local (durante visita) que
nenhuma regeneração natural de árvores foi encontrada em áreas cobertas por “braquiária”.

As receitas do MDL podem diminuir essas barreiras, cubrindo parte dos custos relacionados ao cuidado e
manutenção dos fragmentos florestais recém estabelecidos.

É importante observar que o projeto não tem nenhum objetivo econômico; as árvores a serem plantadas são para
propósitos de conservação apenas.

Barreiras devido a práticas predominantes:


A atividade de projeto é considerada como “a primeira do tipo”, uma vez que nenhuma atividade de projeto dste
tipo (nas áreas controladas por empresas hidrelétricas) e de mesma escala estão operando atualmente no Brasil.
Para evidenciar esta barreira, o PP forneceu as minutas das reuniões conduzidas pela ABRAGE (Associação

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Brasileira de Geradores de Energia Elétrica) em 26 de Março de 2009 (Ref.20). A ABRAGE é uma associação
sem fins lucrativos com a participação das maiores empresas geradoras de energia operando no Brasil. Ela
conta com 13 membros, como AES Tietê, Cemig, Furnas e Light, entre outras. Elas operam principalmente
plantas hidrelétricas. Os membros, juntos, representam 64,095 MW da capacidade instalada da malha brasileira
(a capacidade total instalada da malha interconectada é 92,303 MW, considerando os 50% da planta de Itaipu). A
partir destes dados, pode ser demonstrada a relevância da ABRAGE e o fato de que ela é uma entidade
representativa para o fornecimento de informações acerca das práticas dominantes no setor hidrelétrico brasileiro.

Verificar também PE#11 e a seção 4.6.6 deste relatório para a discussão da análise de práticas comuns.

Foi mecionado que há iniciativas em menor escala com o objetivo de recuperar a vegetação florestal original
dentro do Estado de São Paulo, mas isto vem ocorrendo fora das áreas ao redor dos reservatórios controlados
pelas empresas hidrelétricas e não podem ser comparados com a atividade de projeto.

Sub-passo 3b. Mstrar que as barreiras identificadas não impediriam a implementação de pelo menos um dos
cenários de uso alternativo de terras. (exceto a atividade de projeto proposta):
• As “Barreiras institucionais” não impedem a continuação do uso da terra atual como pastagem não
manejada. Como discutido no passo 3 (a), a falta de reforço da legislação de áreas preservadas contribui
para que nenhuma atividade de restauração aconteça.
• O mesmo ocorre para as “Barreiras tecnológicas” e “Barreiras devido a condições ecológicas”. A
indisponibilidade de sementes e mudas de árvores nativas na quantidade e diversidade exigida para
projetos de reflorestamento não impedem a continuação do cenário de linha de base identificado. A
presença de vegetação exótica que representa uma barreira ecológica para a restauração de áreas ao
redor de reservatórios também é um fator que reforça a continuidade do uso atual da terra como
pastagem não manejada.

Como resultado do Passo 3, conclui-se que estas barreiras impedem o estabelecimento de floresta em pastagens
não manejadas com uma média anual da taxa florestal não-MDL proporcional e a atividade de projeto proposta
não realizada como atividade de projeto F/R MDL, mas não impede a continuação do uso atual da terra como
pastagem não manejada.

Portanto, o cenário de linha de base selecionado é a continuação do uso atual da terra como pastagem não
manejada.

4.6.6 Análise das Práticas Comuns


Na versão 1 do DCP, página 26, foi mencionado que “A atividade de projeto é “a primeira do tipo” uma vez que
não há nenhuma atividade de projeto deste tipo e escala operando atualmente no país anfitrião. Uma carta
encaminhada pela ABRAGE confirma tal declaração”. Durante o processo de validação, PE#11 foi levantada
pedindo prova documentada que corrobore a declaração que o projeto é “o primeiro do tipo”.

Como resposta ao PE#11, os documentos a seguir foram fornecidos pelo PP para a SGS:

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• Minuta da 35ª Assembléia Geral Extraordinária da ABRAGE em 26/03/2009 (incluída em Ref.20);


• Minuta da 10ª Assembléia Geral da ABRAGE, em 26/03/2009 (incluída em Ref.20);
• Minuta da Reunião de Plenário da ABRAGE em 26/03/2009 (incluída em Ref.20);
• Lista dos participantes das reuniões da ABRAGE (Ref.21).

Estes documentos corroboram a informação fornecida no DCP com relação a reunião da ABRAGE realizada em
26/03/2009. É mencionado na Minuta da Reunião de Plenário da ABRAGE que uma consulta foi realizada com os
associados da ABRAGE com relação a projetos similares a atividade de projeto da AES Tietê. As empresas que
participaram desta reunião (representantes das maiores e mais importantes empresas hidrelétricas do Brasil)
informaram que atualmente não há nenhum projeto similar no país, considerando a escala do projeto da AES
Tietê. Uma vez que a ABRAGE é uma associação formal que representa as hidrelétricas no Brasil (com 13
membros que representam as hidrelétricas mais importantes do Brasil), sua declaração foi aceita como prova de
primeira do tipo e o PE#11 foi encerrado.

Também foi confirmada a informação do artigo de Melo et al, 2001 (Ref.31) mencioado no DCP. Este artigo, um
trabalho de colaboração entre diferentes departamentos dentro da Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo foi
verificado e declara que de uma amostra de 98 projetos de reflorestamento de espécies nativas, de diferentes
biomas no Estado de São Paulo, a principal motivação para atividades de restauração está atrelada a obrigações
regulatórias (especialmente devido a Licença Ambiental, Certificação Ambiental e ações públicas). As figuras
mencionadas no DCP e referidas como sendo do “Projeto de Recuperação de Matas Ciliares” também estão
disponíveis na internet. Elas foram verificadas pela EOD nas seguintes páginas:
http://www.paginarural.com.br/notícias_detalhes.php?id=86482 e
http://www.ecodebate.com.br/index.php/2008/09/24/sao-paulo-programa-de-recuperacao-de-matasciliares-
recebe-pouca-adesao-dos-proprietarios-rurais/.

Levando em conta as referências fornecidas e cofirmadas, conclui-se que a atividade de projeto não é uma
prática comum e, portanto, é adicional.

4.7 Aplicação da metodologia de linha de base e Cálculo dos Fatores de Emissão.


A metodologia aplicada é: FR-AM0010 “Atividades de projeto de florestamento e reflorestamento implementadas
em pastagens não manejadas em reservas / áreas protegidas” (versão 4). No site da UNFCCC MDL há inúmeras
referências de ferramentas metodológicas em FR-AM0010, mas elas não são aplicáveis a atividade de projeto
(verificar também PE#5, PE#6 e PE#8).

A estimativa ex ante das remoções líquidas reais de GEE por sumidouros são a soma das mudanças
mensuráveis em estoques de carbono em pools de carbono dentro dos limites do projeto, menos o aumento nas
emissões GEE – medidas em equivalentes de CO2 – por fontes dentro dos limites do projeto e atribuídas a
atividade de projeto de F/R MDL.

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As remoçoes de linha de base por sumidouros dentro dos limites do projeto são calculadas apenas para as
espécies lenhosas (isto é, arbustos e árvores), uma vez que a biomassa de espécies herbáceas é considerada
como estacionária dentro de uma condição de aplicabilidade da metodologia.

A metodologia também é responsável pelo F/R no cenário de linha de base ao passo em que aquelas terras que
estariam dentro da área do projeto se tornassem gradualmente florestadas ou reflorestadas, com uma taxa igual a
taxa florestal de linha de base não-MDL proporcional. Para garantir uma abordagem conservadora, é estimada
baseada na análise do estrato florestal de linha de base não-MDL como o maior entre: a área média anual de
plantio florestal no estrato florestal de linha de base não-MDL dividida pela área do estrato, ou a taxa média anual
de plantio florestal pelos proponentes do projeto no estrato florestal de linha de base não-MDL dividida pela área
do projeto proposto. O PP considerou a taxa média anual de plantio florestal por eles no estrato florestal de linha
de base não-MDL como sendo igual a 115.0 ha/ano (devido a condição legal da Licença Operacional publicada
para a hidrelétrica de Água Vermelha). Esta taxa dividida pela área do projeto proposto (isto é, 20*13,933 ha =
278,780 ha) resulta numa taxa na faixa de 0,04%.

O modelo completo para o cálculo de remoções de GEE foi fornecido pelo PP ao time de validação (TARAM
Ref.2). Pressupostos, fórmulas e dados de entrada foram verificados para checar a consistência com a
metodologia e com as informações fornecidas no DCP e concluídos como corretos. Verificar PE#15 sobre a área
do projeto.

Os valores e fontes mencionadas na Tabela 6 do DCP foram verificadas (Parâmetros para Estimativa ex ante das
remoções líquidas reais de GEE por sumidouros).

Os parâmetros relacionados a biomassa acima do solo e densidade da madeira (variando de 0,6-1,0 TDM / m³)
foram desenvolvidas pela ESALQ. Eles foram discutidas com o especialista ESALQ durante a visita ao local e
também verificado no documento: "Análise Ecológica e dendrométrica do uso potencial de espécies arbóreas
nativas em plantios consorciados visando o seqüestro de carbono” - Dezembro de 2006 (Ref.35).

Fatores do IPCC de 2006, mencionados no DCP foram confirmados. Eles estão relacionados a: fração de
carbono (47%), Proporção da raíz até o broto (0,24) e fator de expansão da Biomassa (2,0 - 1,5 - 1,2).

A densidade de plantio (2000 árvores / ha) é definida nos projetos de reflorestamento.

As seguintes questões foram levantadas durante a validação: PE # 6 foi levantado pedindo explicações sobre o
cálculo do montante total estimado de consumo de combustível para o equipamento de 122 l / ha de área
reflorestada e para fornecer detalhes de mensuração e cálculo, se aplicável.

Como resposta ao PE # 6, o PP mencionou que conforme a decisão do CE 44 N º 37, o Conselho concordou que
as emissões de GEE com queima de combustíveis fósseis em atividades de projeto de F/R MDL são
insignificantes em atividades de projeto de F/R MDL e podem, portanto, ser desprezadas em uma linha de base

Referência à parte deste relatório que possa conduzir a interpretações erradas não é admissível.
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F/R e metodologias de monitoramento. Assim, este elemento não está sendo considerado pela atividade de
projeto.

As provas podem ser encontradas no website da UNFCCC MDL utilizando o link a seguir:
http://cdm.unfccc.int/EB/044/eb44rep.pdf. O texto para o n º 37 e 38 é fornecido abaixo:

37. O Conselho concordou que as emissões de GEE provenientes das seguintes fontes relacionavam-se com
atividades de projeto de F/R MDL:
(a) queima de combustíveis fósseis de atividades de projetos de MDL;
(b) Recolha de madeira proveniente de fontes não-renováveis para ser usada em cercas da área de projeto e
(c) óxido nitroso (N2O) a partir da decomposição de serrapilha e raízes finas de árvores N-fixing são
insignificantes em atividades de projeto de F/R MDL e podem ser desprezadas em uma linha de base F/R e
metodologias de monitoramento.

38. O conselho decidiu ainda solicitar a Secretaria que elabore as revisões preliminares para linhas de base de
F/R MDL aprovadas e metodologias de monitoramento afetadas pela referida diretriz e também, ao fazê-lo, tornar
as metodologias consistentes umas com as outras, especialmente se elas diferirem em abordagens aplicadas
para problemas semelhantes, por consideração F/R WG e, posteriormente, recomendação ao Conselho para
aprovação.

Seção D.1 do DCP foi alterada para refletir essa explicação.

De acordo com a secção III (Princípios de Validação e Verificação) do MVV versão 01, "O princípio da coerência
não deve impedir uma EOD da aplicação das mais recentes decisões e orientações dadas pelo Conselho
Executivo do MDL" por isso é considerado correto. PE# 6 foi encerrado. É importante notar que a versão 4 do
FR-AM0010 (aplicada na versão final do DCP) não exige levar em conta as emissões de GEE provenientes da
combustão de combustíveis fósseis em atividades de projeto de F/R MDL.

PE# 13: Foi observado que dois valores diferentes são mencionados no DCP para o parâmetro "fração de
carbono".

No DCP, tabela 6, o valor informado para o parâmetro "fração de carbono" é de 47%.

Na discussão com o PP, ele informou que o valor utilizado para o parâmetro Fração de carbono (CF) foi o valor
padrão de 0,47 da Tabela 4.3, volume 4 do IPCC de 2006 ( "fração do carbono da biomassa florestal acima do
solo"). Também confirmou que o TARAM considera o FC = 47%.

Na página 39 do DCP, o valor mencionado para o parâmetro "FC - média de fração de carbono de biomassa
acima do solo é de 50% (informado como valor padrão IPCC (ano??) ). Verificou-se também que FC = 50% é o
valor mencionado na metodologia (ver páginas 41, 42 e 61 de FR-AM0010, FC - fração média de carbono de
biomassa acima do solo é referida como 0,5 – valor IPCC ). Deve ser esclarecido:

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• Se esses parâmetros nomeados como FC no DCP (Tabela 6 e na página 39) são os mesmos ou não;
• Se não são os mesmos, explicar o que cada um cobre (por exemplo, só o tronco principal ou todas as
partes da árvore);
• Se for o mesmo, qual deve ser o valor correto a ser aplicado em conformidade com a metodologia.

Para esclarecer o PE# 13, o PP respondeu que os parâmetros mencionados no DCP como "FC" (tabela 6 e na
página 39) são os mesmos. O valor aprovado no DCP é o previsto no vol. 4, IPCC 2006, tabela de 4,3 (valor
padrão de 0,47). Valor da tabela E.4.1 do DCP foi revisado para refletir o valor de 0,47. Sabe-se que a
metodologia forneceu FC em 50%, mas o valor aplicado no projeto reflete os valores mais recentes do IPCC. O
DCP revisado é fornecido e o valor padrão de 0,47 para a FC é agora consistente ao longo do DCP. Aceita-se
utilizar o valor mais recente fornecido pelo IPCC, que também é conservador. O PE # 13 foi encerrado.

PE # 14: A versão 2 do DCP forneceu uma estimativa revisada das remoções de GEE por sumidouros (consulte a
tabela da página 17).

A revisão dos cálculos de planilhas (TARAM com valores revistos) não foram apresentadas a EOD. Como
resposta ao PE# 14, uma nova versão do TARAM foi fornecida a SGS em 30/04/2009 (Ref.2). Os valores e
pressupostos da versão revisada do TARAM foram checados para confirmar a coerência com o DCP. A versão
revisada do TARAM é coerente com a versão revisada do DCP. Confirmado principais pressupostos, valores
padrão e cálculo da quantidade estimada de remoções por sumidouros (confirmado os dados fornecidos na tabela
de resumo de DCP, página 17). PE # 14 foi encerrado.

Com respeito às emissões de fuga, nenhuma fuga deve ser levada em conta conforme a metodologia.

4.8 Aplicação da Metodologia e Plano de Monitoramento


O plano de monitoramento foi definido como estando em conformidade com a FR-AM0010 e com a ferramenta
metodológica para o cálculo "do número de amostras de parcelas para medições dentro de atividades de projetos
de F/R MDL" (versão 1, disponível no momento da validação).

O plano de monitoramento está detalhado no Anexo 4 do DCP e abrange:


• Monitoramento do desempenho global da atividade de projeto de F/R MDL proposta;
• Fontes de inconsistência e estratificação para pools de biomassa acima do solo;
• Monitoramento dos dados da remoção líquida real de GEE por sumidouros.

O monitoramento de fugas, da economia social de atores e o monitoramento dos impactos ambientais não foi
exigido.

A equipe de especialistas e alunos da Universidade de São Paulo (ESALQ - Escola Superior de Agricultura Luiz
de Queiroz) serão responsáveis pela aplicação do plano de monitoramento em parceria com a AES Tietê. Dados
de monitoramento para remoções reais de GEE por sumidouros serão compilados pela equipe da Universidade.
Há um contrato entre a AES e a Universidade para o monitoramento das atividades de projeto. O documento:

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Contrato n º 4610000239 com FEALQ - datado de 01/09/2008 foi verificado (n º 4610000239-FEALQ-2008). O


escopo do contrato é de "Diretrizes para restauração florestal e quantificação de estoque de carbono na AES
Tietê"(Ref. 12).

O Departamento de Meio Ambiente da AES Tietê (São Paulo) será responsável pela gestão do projeto, revisão de
dados e relatórios.

O Departamento de Meio Ambiente da Usina Hidroelétrica de Promissão, com sede em Promissão, será
responsável pela coordenação das atividades de campo e fornecimento de mudas.

O manual de procedimentos elaborado para a Universidade de São Paulo para a mensuração de parcelas
permanentes foi fornecido (Ref.14 - "Protocolo de mensuração de parcelas 29_01_2009). O especialista da
universidade entrevistado durante a visita ao local afirmou que o tamanho da parcela atual é 450m² e as parcelas
futuras a serem instaladas serão de 400m². Outros detalhes sobre as medições foram confirmados com o
especialista, como a mensuração de parâmetros dendrométricas e a mensuração da regeneração natural. Foi
confirmado no local que as parcelas são geo-referenciadas, como verificado durante a visita ao local nos
reservatórios de Água Vermelha e Promissão.

Os procedimentos de garantia de qualidade e controle de qualidade (QA / QC) estão descritos no anexo 4 do
DCP e serão implementados. Re-medições são definidas para verificar a qualidade da coleta de dados de campo
e a verificação de entrada de dados e análise por uma equipe de peritos independentes e a comparação com
dados independentes para assegurar que os dados são realistas.

A lista de equipamentos utilizados nos inventários florestais e processos de calibração de precisão de


mensuração e procedimentos para a manutenção dos equipamentos utilizados na mensuração de vegetação
foram mencionados no DCP.

O PP vai preparar outros procedimentos específicos para apoiar a implementação de projetos e atividades de
monitoramento, incluindo o treinamento de pessoal.

PE# 7 foi levantado pedindo ao PP para esclarecer se a biomassa abaixo do solo será medida diretamente ou
virá a ser estimada.

Não está claro em algumas seções do DCP. Anexo 4 (Plano de Monitoramento) a subseção 4(b) menciona o
seguinte para biomassa abaixo do solo "Uma vez que a coleta de amostras para estimar a biomassa radicular é
cara e demorada, os dados sobre a biomassa abaixo do solo seriam recolhidos a partir dos dados do inventário
florestal local e Diretrizes de Boas Práticas no uso dos solos, Florestamento e Mudança no Uso do Solo (IPCC
2004) e na literatura publicada. Amostragem de campo seria realizada em uma base seletiva para verificar os
dados registrados".

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Assim, os dados seriam coletados de fontes secundárias, a fim de calcular a biomassa abaixo do solo. É uma
variável que será calculada, não medida diretamente ou estimada.

Conforme a metodologia, a biomassa abaixo do solo deve ser estimada. Assim, deve ser explicado como o
processo incluído no Anexo 4 está em conformidade com a metodologia ( "dados sobre a biomassa abaixo do
solo seria recolhida a partir dos dados do inventário florestal local e Diretrizes de Boas Práticas no uso do solo,
Florestamento e Mudança no Uso do Solo (IPCC 2004 ) e na literatura publicada").

O texto ainda é duvidoso, quando diz "recolhidas". Deve ser explicado exatamente como a biomassa será
estimada.

Como resposta ao PE# 7, o texto foi revisado no anexo 4 do DCP para indicar que a biomassa abaixo do solo
será estimada conforme definido pela metodologia. Foram encontradas informações corretas e o PE# 7 foi
encerrado.

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4.9 Impactos Ambientais


As licenças ambientais das usinas hidrelétricas incluídas no limite do projeto e a comunicação relevante entre PP
e órgãos ambientais foi verificada para confirmar a conformidade do projeto com os requisitos legais (Ref. 7, 8,
10). Eles foram encontradas validas quando da visita ao local.

A empresa responsável pela produção de mudas (fornecedor do projeto) é formalmente registrada no órgão
estadual (registro n º 7093P SP do Centro de defesa sanitária vegetal - Secretaria de Agricultura e
Abastecimento, datado de 05/06/2002; e SP n º 12569, datado de 10/12/2001). Verificou-se também que o viveiro
da AES Tietê (localizado em Promissão) tem um certificado de registo válido (n º SP 7093P/LN1, datado de
15/05/2002).

Não são esperados impactos negativos da atividade de projeto. Conforme informações prestadas durante a
validação, a lei ambiental não exige uma licença específica para o plantio em áreas de APP. Recentemente, há
uma exigência relacionada a notificação sobre a restauração de APP (CPRN 02, 29/01/2008).

A AES apresentou uma carta enviada ao órgão ambiental em 17/02/2009 notificando sobre a restauração de
13,939 ha em torno dos reservatórios das usinas hidrelétricas da AES (incluído no Ref.8).

Quanto as áreas no estado de Minas Gerais, consultar o PE# 4.

PE# 4: É informado no DCP que os pesticidas podem ser utilizados (controle de formigas e herbicidas). Deve ser
esclarecido se o uso de produtos químicos em APP (Área de Preservação Permanente) é aceitável e em
conformidade com os requisitos legais. Não está claro se é necessária uma autorização ambiental de agências
para as intervenções em APP.

De acordo com o documento legal "Portaria CPRN 02, de 29 de Janeiro de 2008" as atividades de restauração
ambiental em APPs devem ser comunicadas a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, incluindo
as atividades relacionadas com a aplicação de produtos químicos, como pesticidas. Esta aplicação é aceitável e
só requer uma comunicação formal a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo . Para o Estado de
Minas Gerais, não há exigência formal de comunicação e / ou autorização exigida pelo IEF.

O PP forneceu documento legal “Portaria CPRN 02, de 29 de Janeiro de 2008" (incluído na Ref.7) e a
comunicação transmitida a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (incluído na Ref.8).

Cópia do e-mail enviado pelo representante do escritório regional do IEF (Triângulo regional, datado de
28/03/2009, Ref.38) verificada. Anexado a esta mensagem, o representante do IEF enviou cópia da Lei Florestal
do Estado de Minas Gerais (Lei Florestal Estadual - MG) e Resolução CONAMA 369 (cláusula 6 informa que "o
plantio de espécies nativas para recuperação de áreas de preservação permanente não depende da autorização
dos órgãos governamentais, uma vez que os acordos e normas técnicas e regras sejam respeitadas”.

Referência à parte deste relatório que possa conduzir a interpretações erradas não é admissível.
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PE# 4 foi encerrado. Os documentos verificados (requisitos legais aplicáveis, em São Paulo e no estado de Minas
Gerais), evidenciou que não é necessária autorização específica dos órgãos ambientais para realizar o plantio de
árvores nativas na APP.

4.10 Comentários dos Atores Locais


De acordo com o PP, houve um total de 342 convites enviados (Ref.17). A lista de atores convidados no DCP foi
verificada por amostra. Os ARs para os atores a seguir foram evidenciados durante a visita ao local: Câmara
Municipal de Anhembi, Associação Comercial e Industrial de Bariri; Movimento de Amparo Ecológico de Barra
Bonita - Mãe Natureza, Associação Comercial e Industrial de Borborema; SOS Cuesta de Botucatu, Câmara
Municipal de Cardoso; Associação Comercial e Industrial de Guaranésia; Câmara Municipal de Iacanga; Diretório
Municipal de Agricultura e Meio Ambiente de Iacanga; Câmara Municipal de Ibitinga; Câmara Municipal de Icem;
Câmara Municipal de Indiaporã; Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Itapira; Câmara Municipal de Jaú;
Biodiversité (Organização para a Proteção do Meio Ambiente do Baixo Tietê); Câmara Municipal de Macatuba;
Câmara Municipal para a Macedônia; Diretoria de Agricultura e Meio Ambiente de Novo Horizonte, Secretaria
Municipal do Meio Ambiente Paulo de Faria; Câmara Municipal de Pedranópolis; Câmara Municipal de Pongaí;
Câmara Municipal de Pontes Gestal; Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Santa Maria da Serra; Câmara
Municipal de São Francisco de Sales; Associação Comercial e Industrial de São Manuel; Câmara Municipal de
Turiúba; Casa Agrícola de Uru e Associação Comercial e Industrial de Urupês (ACIUR). Verificar PAC 12 para
atores não incluídos na consulta.

Os ARs verificados datavam de Setembro de 2008, para que a exigência da Resolução 7 da AND brasileira que
diz que os convites para os comentários devem ser enviados 15 dias antes do início do processo de validação
fosse cumprida.

PAC# 12 foi levantado durante visita ao local, verificou-se que não havia provas de que todas os atores locais
foram contatados, como exigido pela "Resolução n º 7" da AND brasileira. Cópias de ARs faltantes devem ser
fornecidas. Além disso, na versão 2 do DCP, Anexo 10, o Governo do Estado de São Paulo e Minas Gerais não
são listados como entidades estaduais consultadas (eles são obrigados a ser consultados de acordo com a
Resolução nº 7).

Como resposta ao PAC# 12, os Governos do Estado de São Paulo e Minas Gerais já foram adicionados ao DCP
versão 2 (22 de Abril de 2009). Os ARs faltantes (recibos de envio) ou instituições Federais e Estaduais listadas
no DCP foram evidenciadas pela EOD na visita realizada no dia 30 de Abril de 2009 no escritório da AES Tietê,
em São Paulo. PAC# 12 foi encerrado.

Um exemplo de uma carta enviada aos atores foi verificada (Ref.16). Foi confirmado que os requisistos da
Resolução 7 da AND brasileira no que diz respeito ao conteúdo da carta enviada foram atendidas. Verificou-se
também os comentários recebidos dos atores locais e respostas do PP (Ref.15).

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5. Comentários das Partes, Atores e ONGs

De acordo com o sub-parágrafos 40 (b) e (c) das modalidades e procedimentos de MDL, o documento de
concepção do projeto de uma atividade de projeto de MDL deve ser disponibilizado ao público e a EOD deve
solicitar comentários das Partes, atores e organizações não governamentais associadas a UNFCCC sobre os
requisitos de validação e torná-los acessíveis ao público. Este capítulo descreve o processo para esse projeto.

5.1 Descrição de como e quando o DCP tornou-se publicamente disponível


O Documento de Concepção do Projeto para este projeto foi disponibilizado no website da UNFCCC
(http://cdm.unfccc.int/Projects/Validation/DB/KZYUMAUTQ6A1ZFQD81Q7N53T55J6Z9/view.html) e foi aberto a
comentários de 22/01/2009 a 07 / 03/2009. Comentários foram solicitados por meio da homepage da UNFCCC
MDL .

5.2 Compilação de todos os comentários recebidos


Número do Data de Encaminhado
Comentário
Comentário Recebimento por
1 27/02/2009 Keshav C. Das Na seção A 5.4 é indicado que fertilizantes
químicos estão sendo aplicados, no entanto, o tipo
de fertilizante químico e suas quantidades, bem
como a sua frequência não foram indicadas no
DCP. Por outro lado, sentimos um escopo de
emissão de metano a partir da palha de arroz
também. A mesma é a probabilidade enquanto
prepara um poço de 0,04 X 0,04 X 0,04 metros.
Nestas circunstâncias, a alegação feita na seção
A.5.5 de que "não há emissões de fuga potencial
atribuíveis a atividade de projeto F/R proposta
precisa ser revisada. Na seção A.8 do DCP é
indicado que a atividade de projeto consideraria t-
RCEs, enquanto que na seção B.3.2, o DCP diz
que a duração do período de crédito fixo é de 30
anos. Essas duas afirmações são contraditórias,
como no 5/CMP.1, Anexo, parágrafo 1: afirma que
"RCE Temporária ou t-RCE" é uma RCE emitida
para participantes de um projeto de florestamento
ou reflorestamento no âmbito do MDL que, sujeito
as disposições da seção K abaixo, expira no final
do período de compromisso após o qual foram
publicadas (5/CMP.1, Anexo, parágrafo 1 (g)).
Portanto, t-RCEs diferem das reduções certificadas

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de emissões de longo prazo (RCEl) já que t-RCEs


expiram no final do período de compromisso no
qual foram publicadas, enquanto RCEl expira no
final do período de créditos do projeto. Isso também
nos apresenta um cenário em que o proponente do
projeto deve deixar claro quando a linha de base for
re-estimada pela consideração do período de
crédito temporário.

5.3 Explicação de como os comentários foram levados em conta


Comentário 1 (a): Na seção A 5.4 é indicado que fertilizantes químicos estão sendo aplicados, no entanto, o tipo
de fertilizante químico e suas quantidades, bem como a sua frequência não foram indicadas no DCP. Por outro
lado, sentimos um escopo de emissão de metano a partir da palha de arroz também. A mesma é a probabilidade
enquanto prepara um poço de 0,04 X 0,04 X 0,04 metros. Nestas circunstâncias, a alegação feita na seção A.5.5
de que "não há emissões de fuga potencial atribuíveis a atividade de projeto F/R proposta precisa ser revisada.

Resposta: Os fertilizantes químicos são mencionados na seção A.5.4 no subtítulo "Desenvolvimento de mudas".
Assim, eles estão relacionados ao crescimento das mudas no viveiro. O mesmo está relacionado com a palha de
arroz carbonizada. É importante esclarecer que as emissões provenientes da aplicação de fertilizantes pode ser
desprezada. Conforme a decisão do CE 42 N º 35, o Conselho concordou que as emissões de GEE provenientes
da aplicação de fertilizantes em atividades de projeto de F/R MDL são insignificantes em atividades de projeto de
F/R MDL e podem, portanto, serem desprezadas em uma linha de base F/R e metodologias de monitoramento.
Assim, este elemento não está sendo considerado pela atividade de projeto. As provas podem ser encontradas
no website da UNFCCC MDL utilizando o link a seguir: http://cdm.unfccc.int/EB/042/eb42rep.pdf. O texto para
n 35 é fornecido abaixo:

35. O Conselho esclareceu a diretriz sobre a contabilização das emissões de GEE em atividades de projeto de
F/R MDL das seguintes fontes: (i) aplicação de fertilizantes, (ii) a remoção da vegetação herbácea, e (iii) o
transporte, e concordaram que as emissões provenientes destas fontes podem ser consideradas insignificantes e,
portanto, podem ser desprezadas em uma linha de base F/R e metodologias de monitoramento e ferramentas.

As emissões de metano relacionadas com a palha de arroz (usado no viveiro, como substrato para mudas ) é
considerada como insignificante e também pode ser desprezada no monitoramento e cálculo das emissões de
fuga.

Comentário 1 (b): Na seção A.8 do DCP é indicado que a atividade de projeto consideraria t-RCEs, enquanto que
na seção B.3.2, o DCP diz que a duração do período de crédito fixo é de 30 anos. Essas duas afirmações são
contraditórias, como no 5/CMP.1, Anexo, parágrafo 1: afirma que "RCE Temporária ou t-RCE" é uma RCE
emitida para participantes de um projeto de florestamento ou reflorestamento no âmbito do MDL que, sujeito as
disposições da seção K abaixo, expira no final do período de compromisso após o qual foram publicadas
(5/CMP.1, Anexo, parágrafo 1 (g)). Portanto, t-RCEs diferem das reduções certificadas de emissões de longo

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prazo (RCEl) já que t-RCEs expiram no final do período de compromisso no qual foram publicadas, enquanto
RCEl expira no final do período de créditos do projeto. Isso também nos apresenta um cenário em que o
proponente do projeto deve deixar claro quando a linha de base for re-estimada pela consideração do período de
crédito temporário. .

Resposta: Não está claro o comentário sobre a abordagem a considerar não-permanência e a escolha do período
de crédito descrito no DCP. Considera-se que uma coisa não é muito dependente da outra. O PP selecionou o
período de 30 anos considerando uma concessão, que inclui as áreas a serem reflorestadas, tem uma duração
de 30 (trinta) anos, começando em 1999 e terminando em 2029. O fundamento legal da concessão permite a
AES-Tietê renová-lo por um outro período de 30 (trinta) anos por meio de um decreto legal e aprovação pela
Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Diante disso, a AES Tietê considera um período fixo de 30 (trinta)
anos para o período de crédito como escolha aplicável, por isso nenhuma linha de base será re-estimada durante
este período.

6. Lista das pessoas entrevistadas

Data Nome Cargo Resumo do assunto discutido


Especialista de crédito de
02/03/09 Samy Hotimsky Implementação do projeto e do DCP
carbono da AES Tietê
Engenheiro Ambiental da Consulta do stakeholder local e legislação
02/03/09 Clauber Leite
AES Tietê atual aplicável ao projeto.
Gerente de Negócios do
02/03/09 Saima Qadir Carbono para o Banco Envolvimento do Banco Mundial
Mundial
Estudo de elegibilidade, avaliação e
certificação das áreas de terra a serem
02/03/09 Maurício Braga Meira Consultor da Geoconsult florestadas e reflorestadas na esfera do MDL
de acordo com os critérios de elegibilidade da
UNFCCC
03/03/09 José Luiz Simionato Gerente Ambiental Gerenciamento florestal e de viveiros
Estimativas de remoções de GEE por
Pesquisador convidado
03/03/09 Eduardo Gusson sumidouros (isto é, quantificação de
da ESALQ - FEALQ
biomassa) e aspectos técnicos do projeto.

7. Referências Documentais

Documentos categoria 1 (documentos fornecidos pelo cliente que se relacionam diretamente com os
componentes de GEE do projeto (ou seja, o Documento de Concepção do Projeto MDL, a confirmação pela Parte

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anfitriã da contribuição para o desenvolvimento sustentável e a aprovação escrita da participação voluntária da


autoridade nacional designada):

/1a/ Projeto de Florestamento/Reflorestamento da AES Tietê no Estado de São Paulo – Versão 1 do DCP,
05/012009 (consulta global do stakeholder )
/1b/ Projeto de Florestamento/Reflorestamento da AES Tietê no Estado de São Paulo – Versão 2 do DCP,
22/04/2009
/1c/ Projeto de Florestamento/Reflorestamento da AES Tietê no Estado de São Paulo – Versão 3 do DCP,
19/10/2009
/2/ ER model_spreadsheet (TARAM V1.3_RAHR_BRAZIL_02102009.zip)
/3/ LoA (Carta de Aprovação) do Brasil (pendente)
/4/ LoA (Carta de Aprovação) do Canadá (pendente)

Documentos Categoria 2 (documentos de referência utilizados para verificar as premissas do projeto e confirmar
a validade das informações prestadas nos documentos categoria 1 e em entrevistas de validação):

/5/ Estudo de Eligibilidade da Geoconsult – relatório Junho 2008


/6/ Coordenadas exatas das áreas
/7/ Requisitos legais relevantes
/8/ Comunicação com a agência ambiental
/9/ Documento de concessão – Dezembro 1999
/10/ Licenças ambientais para hidrelétricas
/11/ Anúncio de privatização – Setembro de 1999
/12/ Contrato com ESALQ
/13/ Volume projetado – Estudo outubro 2008
/14/ Protocolos para mensuraçao de parcelas 29_01_2009
/15/ Comentários e respostas dos atores locais
/16/ Carta enviada ao stakeholder local
/17/ Lista de atores contatados
/18/ Apresentação do estudo de eligibilidade (apresentado durante visita ao local)
/19/ Contrato com contratada 15_12_2000 (data de início do projeto)
/20/ Minutas das reuniões da Abrage 26_03_2009
/21/ Lista de presença da reunião da Abrage.pdf
/22/ Contrato com a Geoconsult 2005
/23/ Lista de espécies_Viveiro de Promissão
/24/ Artigo relacionado a análise das práticas comuns
/25/ Relatório Mbaracayu_Agosto 2001
/26/ Declaração da AND brasileira
/27/ Dossiê – Projeto de Sequestro de Carbono na Ilha do Bananal Fase II (BICPSP II)
/28/ Contrato com a consultora FATO 2005
/29/ Lista das espécies ameaçadas MME 2008

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/30/ Carta de Intenção Banco Mundial_1º de Março de 2007


/31/ Artigo: Melo, A. C. G et al.,Diagnóstico da recuperação de áreas degradadas no Estado de São Paulo:
diretrizes e recomendações. In: V Simpósio Nacional sobre Recuperação de Áreas Degradadas: Água e
Biodiversidade - Trabalhos Voluntários, 2002, Belo Horizone. v. I. p. 469-471.
/32/ Artigo: Pivello, V.R. Invasões Biológicas no Cerrado Brasileiro: Efeitos da Introdução de Espécies Exóticas
sobre a Biodiversidade. ECOLOGIA INFO 33. 2008.
/33/ Artigo: Tabarelli, M. et al., Desafios e oportunidades para a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica
brasileira. Megadiversidade, volume 1, nº 1. 2005.
/34/ Estudo de hidrologia
/35/ Estudo de plantio nativo para sequestro de carbono 2006
/36/ Contrato com equipe de vigilância
/37/ Relatórios de vigilância
/38/ Mensagem da IEF com relação a atividades em APP
/39/ Lista da Fauna ameaçada São Paulo
/40/ Apresentação da Agência Ambiental do Estado de São Paulo – 2008
/41/ Artigo: Galindo-Leal, C.; Câmara, I.G. Mata Atlântica: Biodiversidade, Ameaças, e Perspectivas. Fundação
SOS Mata Atlântica e Conservação Internacional., 2005.
/42/ Contrato entre a AES Tietê e a consultora NRG Ltda (para projetos de remoção de carbono), 01/04//2004.

Referência à parte deste relatório que possa conduzir a interpretações erradas não é admissível.
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A.1 Anexo 1: Avaliação Local

Esta checklist é projetada para fornecer confirmação de dados do país e as informações fornecidas no Documento de Concepção do Projeto para o projeto AES Tietê de
Florestamento / Reflorestamentono Estado de São Paulo, Brasil.

Ele serve como um “verificação da realidade" do projeto que é concluído por um avaliador local da SGS Brasil.

Ação
Fonte/Meios de
Questão Descobertas posterior/Esclarecimento
Verificação
/Informação requisitada?
Apresentação da Geoconsult mostrando o novo registo de uso e ocupação da terra da
AES. Relatório de Junho de 2008 foi fornecido (ref.5).
1) Confirmar as áreas Segundo o consultor, mapas topográficos do IBGE foram utilizados para obter
incluídas no projeto informações planimétricas e sobrepostos com imagens Landsat e Quickbird para o
(dados apresentados na geo-referenciamento no software Erdas Image. Com isso os limites do projeto foram
tabela 1 do DCP, página delimitados. Os mapas temáticos dos projetos do IBGE e RADAMBRASIL foram Entrevista com a
3) e localização do projeto utilizados para a fito-fisionomia, estratificação e densidade. Isto também foi auxiliado consultora e a equipe
(municípios e por levantamentos topográficos de campo por GPS. O trabalho da Geoconsult foi AES Tietê; revisão ok
coordenadas, apoiado no local pela empresa Paladini. documental, imagens
enumeradas no DCP, A amostragem foi realizada de diferentes coordenadas geográficas das áreas de satélite e mapas.
seção A.4). Fornecer pertencentes ao reservatório de Água Vermelha (situado na Bacia do Rio Grande, a
evidências e fontes de oeste do Estado de Minas Gerais e ao Nordeste do Estado de São Paulo) e ao
informação. reservatório Euclides Cunha (em Rio Pardo, Estado de São Paulo).
Na amostra, a localização das áreas ao longo dos reservatórios e sua classificação em
elegíveis e não elegíveis foram observadas.

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Ação
Fonte/Meios de
Questão Descobertas posterior/Esclarecimento
Verificação
/Informação requisitada?
- Os nomes das UHEs e as capacidades instaladas foram verificadas no “Contrato de
Concessão" (Ref.9) fornecido pelo PP e também encontrado em
http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/Contrato/Documentos_Aplicacao/
PE# 9: Algumas
CG9992TIETE.pdf.
referências não foram
- O PP indicou no DCP que "AES Tietê adquiriu os direitos para desenvolver o
evidenciadas durante a
2) Confirmar as potencial hidrológico destas plantas e gerar eletricidade, de acordo com as condições
visita ao local, seja pela
referências utilizadas estabelecidas pelo documento de oferta de privatização N°SF/002/99 organizado pelo
conexão à Internet não
como fonte de informação Governo do Estado de São Paulo, em setembro de 1999" (Ref.11). O PP forneceu a
estar disponível no
para a descrição do seção 4.3 do documento de oferta de privatização para o validador (páginas 28 a 34).
Revisão Documental momento, ou pelas
projeto Esta seção fala sobre as obrigações de quem adquirir as ações do Tietê (Ref. Edital
páginas Web estarem
(seção A.5.1 do DCP). N°SF/002/99 (Documento de oferta de privatização seção 4,3)- arquivo Edital de
inacessíveis ou porque o
Eles são apropriados para Privatização.pdf)
PP não tem as referências
a atividade de projeto? - O Código Florestal Nacional (Lei n° 4.771/1965), a Resolução 4 / 1985 e Resolução
no site.
302/2002 foram examinadas e o texto no DCP concorda com estes. O Artigo 5º da
PE # 9
Resolução 302/2002 estabelece que as empresas que são objeto do processo de
Ok
privatização tornam-se, até a data de publicação da Resolução, os requisitos
ambientais no momento da privatização são aplicados, incluindo o
mínimo de cem metros de áreas de preservação permanente.

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Ação
Fonte/Meios de
Questão Descobertas posterior/Esclarecimento
Verificação
/Informação requisitada?
PE# 9: Algumas referências não foram evidenciadas durante a visita ao local, seja pela
conexão à Internet não estar disponível no momento, ou pelas páginas Web estarem
inacessíveis ou porque o PP não tem as referências no site.
Para resolver o PE# 9, o PP apresentou documentos complementares e fontes dos
dados mencionados no DCP. Todos os documentos mencionados abaixo foram
verificadas pelos auditores:
- O resumo do artigo "bancos de sementes do solo em fragmentos de floresta tropical,
com diferentes histórias de perturbação no sudeste do Brasil", de Martins e Engel,
2007, que mostrou que, apesar da maior densidade e diversidade de sementes no
solo de um fragmento de floresta perturbada, as espécies pioneiras foram mais bem
representadas no solo de um fragmento de floresta menos perturbado. Eles
prosseguem dizendo que o potencial de regeneração é mais elevado no local menos
perturbado e que a baixa riqueza e densidade de espécies pioneiras indicam que o
ecossistema perdeu a sua resiliência.
- Cópias dos requisitos ambientais e de comunicação entre a AES Tietê e os órgãos
ambientais foram fornecidas (Ref.8).
- Referência EMBRAPA (1992): dados de clima (temperatura média mensal e
precipitação) foram cruzados e checados com os dados climáticos da cidade de São
José do Rio Preto na Wikipedia (www.wikipedia.org - último acesso em 23/03/2009) e
os dados são relativamente semelhantes.

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Fonte/Meios de
Questão Descobertas posterior/Esclarecimento
Verificação
/Informação requisitada?
- Referência Rankin-Merona e Ackerly, 1987 e referência Tabarelli et al. 2005 (ref.33): eles
foram citados no DCP no contexto que os fragmentos florestais remanescentes não garantem
a conservação do ecossistema original. Para além do conhecimento comum dos efeitos de
borda em fragmentos florestais, ambas as referências foram checadas e as informações
batem.
- Referência 2004-2007 PERH (Plano Estadual de Recursos Hídricos 2004/2007, Ref.34) e
referência Mortatti et al. 2004: foram utilizados na descrição da Hidrologia. As referências
foram fornecidas pelo PP, a informação foi checada e ela bate com a informação no DCP.
MRS - referência de 2008: este documento também foi utilizado na descrição da hidrologia da
área, que foi listado na lista de referências apresentada a EOD como "Plano Ambiental de Uso
e Conservação do Entorno do Reservatório da UHE Água Vermelha 2008 ". Essa referência foi
usada na página 10 do DCP como fonte do valor para a área da sub-bacia Turvo.Grande
(15,975 km2). Um valor semelhante de 15,925 Km2 foi entretanto encontrado na referência
PERH 2004-2007.
- Referência IPT, 2003: Este é o "Plano de Bacia da Unidade de Gerenciamento de Recursos
Hídricos do Rio Pardo" (ou Plano de Gestão de Recursos Hidrológicos do Rio Pardo) realizado
pela CPTI (Cooperativa de Serviços e Pesquisas Tecnológicas e Industriais), em colaboração
com o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo).

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Questão Descobertas posterior/Esclarecimento
Verificação
/Informação requisitada?
- Referência "O Plano da Bacia do Rio Pardo": este foi acessado e as informações no DCP
estavam corretas. Esta é na verdade a mesma referência acima (IPT, 2003).
- Para a afirmação de que a Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo divulgou
uma lista de espécies animais ameaçadas e isso inclui 436 espécies e subespécies de animais
vertebrados (17% da taxonomia conhecida), principalmente dentro do bioma Mata Atlântica. No
entanto, esta afirmação é bem divulgada por toda a página do "Planeta Sustentável" publicado
pela empresa de edição Abril
(http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/conteudo_348942.shtml último acesso
em 24/03/2009), declara que a publicação é de espécies e subespécies de vertebrados
ameaçados, num total de 436, que somam 17% dos vertebrados conhecidos no estado de São
Paulo.
A citação como sendo o total de espécies ameaçadas é, portanto, conservadora. (Ref.29 e
Ref.39)
- Referência "Instrução Normativa N° 6, de 23 de Setembro de 2008" pelo Ministério do Meio
Ambiente.
Este documento contém instruções nacionais para adaptação à Convenção Internacional de
Biodiversidade e a CITES. Anexo 1 do presente documento contém uma lista de todas
espécies ameaçadas identificadas no país.

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Questão Descobertas posterior/Esclarecimento
Verificação
/Informação requisitada?
- Referência SMA 48/2004: Lista de espécies ameaçadas no Estado de São Paulo.
Esta é uma lista da Resolução SMA 48, de 21 de setembro de 2004, disponível na web em
http://sigam.ambiente.sp.gov.br/Sigam2/legisla%C3%20ambiental/resoluC3%A7%
A3o%C3%A7%C3%A3o%20sma%202004_048.pdf.
- Referência SMA 47/2003: Esta resolução descreve os requisitos para o reflorestamento de
espécies a serem plantadas e proporções.
- Referência SMA 8 / 2007: A presente resolução dá novas orientações sobre a espécie a ser
utilizada em projetos de reflorestamento.
- Referência "Viveiro de Promissão AES Tietê" (ref.23): Esta é uma lista de espécies que serão
usadas para produção de mudas para as áreas reflorestadas no viveiros. Ela são subdivididas
em grupo A (30% das espécies a serem plantadas - escolhido pela ESALQ devido à sua maior
capacidade de fixação de carbono e uma maior densidade, bem como o
fato de que são espécies que são favorecidas pelo ambiente em áreas que são plantadas),
grupo B (50% das espécies a serem plantadas - escolhido pela ESALQ devido ao seu bom
desenvolvimento e captação de carbono a longo prazo) e grupo C (20% das espécies a serem
plantadas - escolhido pela ESALQ para dar a diversidade as áreas plantadas, elas são
espécies importantes para determinadas funções ecológicas).

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Fonte/Meios de
Questão Descobertas posterior/Esclarecimento
Verificação
/Informação requisitada?
- Estudo "Análise Ecológica, dendrométrica e do uso potencial de espécies arbóreas nativas
em plantios consorciados visando o sequestro de carbono ou feito pelo IPEF ( Instituto de
Pesquisas e Estudos Florestais. (Ref.35)
- Referência Galindo Leal e Câmara, 2005 (Ref.41): O capítulo enviado pelo PP a partir deste
livro descreve os esforços da SOS Mata Atlântica eo INPE para mapear e monitorar as áreas
de floresta remanescente e também discute alguns dados sobre as áreas remanescentes,
causas para o desmatamento e o fato de que a designação das áreas deste bioma tão
importante, nacional e internacionalmente, não tem impedido o desmatamento. Isso mostra a
falta de cumprimento da legislação florestal em áreas protegidas. Isto em conjunto com o
resumo enviado pelo PP ( "bancos de sementes do solo em fragmentos de floresta tropical,
com diferentes histórias de perturbação no sudeste do Brasil", de Martins e Engel, 2007), de
conhecimento comum, e a visita ao local apoia a barreira institucional descrita no DCP. No
entanto, a referência estabelecida nesse ponto não discute pastagem de gado como um fator
de pressão. Por outro lado, Melo et al, 2001 discute pastagens como um dos fatores de
pressão sobre as áreas ciliares.

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Ação
Fonte/Meios de
Questão Descobertas posterior/Esclarecimento
Verificação
/Informação requisitada?
- Referência do "Projeto de Recuperação de Matas Ciliares" é uma apresentação. A EOD do PP
solicitou a prova de que esta apresentação é feita pela "Secretaria do Meio Ambiente", como
declarou no DCP. O PP apresentou uma referência diferente para evidenciar o argumento de que
um dos principais fatores que tem impacto na viabilidade de esforços de restauração em larga
escala no interior do estado de São Paulo é a disponibilidade de mudas de alta qualidade, com a
diversidade necessária. O texto de Barbosa 2006 deixa claro que o déficit de sementes é um dos
fatores. O déficit de recursos financeiros para projetos de reflorestamento e estudos, bem como
as oportunidades que os créditos de carbono representam nesse sentido também são discutidos
neste texto.
- Referência Pivello, 2008 (ref.32): A referência foi apresentada pelo PP. Esta referência aborda
a vantagem competitiva de espécies como Brachiaria decumbens. É um fato conhecido que esta
espécie também invade zonas com um elevado grau de efeito de borda e pressão antropogênica.
Também foi visto a partir da visita ao local que a espécie está presente nas áreas do projeto a
ser plantada. Apesar disso, não parece haver referência dela afetar a colheita de cana de açúcar.
- Referência Melo et al, 2001 (ref.31): Este artigo, um trabalho em colaboração com diferentes
departamentos dentro da Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo, foi verificado e ele afirma
que a partir de uma amostra de 98 projetos de reflorestamento com espécies nativas, ao longo
de diferentes biomas, no Estado de São Paulo, 42% foi devido ao licenciamento ambiental, 11%,
devido a Certificação Ambiental, 6% foram resultado de ação pública e 6% como resultado da
entrada em conformidade com a legislação que soma aproximadamente 60% dos casos.

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Ação
Fonte/Meios de posterior/Esclare
Questão Descobertas
Verificação cimento/Informaç
ão requisitada?
O artigo também identifica três tipos principais de degradação de terras que
ocorreram antes dos projetos de reflorestamento serem introduzidos: pecuária,
agricultura e mineração. A empresa de eletricidade de São Paulo (CESP) não
está entre esses, mas é citada como a segunda fonte principal de mudas
(garantindo mudas para 23% das áreas amostradas) depois dos proprietários do
projeto (31% dos casos). Os valores relativos ao "Projeto de Recuperação de
Matas Ciliares" também estão bem publicado na web. Eles têm sido verificados
pela EOD nas páginas seguintes:
http://www.paginarural.com.br/notícias_detalhes.php?id=86482 e
http://www.ecodebate.com.br/index.php/2008/09/24/sao-paulo-programa-de-
recuperacao-de-matasciliares-recebe-Pouca-adesao-dos-Proprietários Rurais/
3) Visitar o viveiro na UHE Promissão; confirmar a
As atividades do viveiro são realizados por uma contratada, a Eco Consultoria
capacidade de produção de mudas instalada (caso
Ambiental Ltda. O contrato entre AES e a contratada foi verificado no local:
seja consistente com a demanda do projeto);
escopo da “Coleta, processamento e armazenamento de sementes, produção e
confirmar se as espécies mencionadas no DCP
entrega de mudas de árvores nativas” (contrato datado de 02/03/07 e válido por Documento
foram produzidas neste viveiro.
24 meses). O viveiro tem capacidade instalada para produzir 1.000.000 mudas. revisto e local OK
Verificar os registros de produção de mudas, tais
Registros de produção de mudas e entrega foram verificados durante a visita ao visitado
como: registros de compras e recebimento de
local, incluindo as faturas emitidas pela ECO: NF 00078, data 02/01/2001; NF
sementes; registros de gestão de mudas (se
0085 (16/01/2001); NF 00152 (30/01/2001); NF 00589 (03/09/2003); NF 00598
aplicável); registros da venda de mudas ou
(02/09/2004).
expedição para as áreas de projeto.

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Ação
Fonte/Meios de posterior/Esclare
Questão Descobertas
Verificação cimento/Informaç
ão requisitada?
A empresa Eco Consultoria Ambiental Ltda está registrada como produtora de
4) Verificar se há algum requisito específico mudas (n º 7093P SP do Centro de defesa sanitária vegetal - Secretaria de
relacionado à coleta de sementes e produção de Agricultura e Abastecimento, datado de 05/06/2002) e como compradora de
mudas (como registro no Ministério da Agricultura mudas, SP n º 12.569 (Centro de defesa sanitária vegetal - Secretaria de Revisão
OK
e / ou agências estatais). Se assim for, pedir cópia Agricultura e Abastecimento, 10/12/2001). Verificou-se também o registro do Documental
de documentos e listar aqui qualquer evidência viveiro da AES Tietê (Certificado de Registro de Viveiro de Produção de Mudas -
observada no local. Empresa AES Tietê S / A, n º SP 7093P/LN1 do Centro de defesa sanitária
vegetal - Secretaria de Agricultura e Abastecimento, datado de 15 / 05/2002).
5) No DCP, página 12, é informado que, se
necessário, as mudas podem ser compradas de
viveiros certificados. O que significa "certificado" A palavra "certificado" está relacionada com a inspeção interna realizada pela
Revisão
neste contexto? Por favor, peça esclarecimentos AES sobre os seus fornecedores de mudas.
Documental e OK
sobre. Também pedir uma lista de viveiros da Verificou-se o plano de produção de mudas para 2009 (900,866) e será
entrevista
região, para avaliar a disponibilidade de mudas comprado 660,000 mudas de viveiros regionais
para o projeto (se o próprio viveiro não tiver a
capacidade de abastecer o projeto).

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Ação
Fonte/Meios de posterior/Esclare
Questão Descobertas
Verificação cimento/Informaç
ão requisitada?
Conforme informações prestadas pelo PP, a lei ambiental não exige uma licença
específica para o plantio em áreas de APP (preservação).
Recentemente, há um requisito relacionado com a notificação sobre a
6) Verificar se o projeto foi submetido e está
restauração de APP (CPRN 02, 29/01/2008). Revisão
autorizado pelos órgãos ambientais (DEPRN e PE#4
AES apresentou uma carta enviada ao órgão ambiental em 17/02/2009 Documental e
IEF), com relação à intervenção em APP (por OK
notificando sobre a restauração de 13,939 ha em torno dos reservatórios das entrevista com PP
exemplo: uso de pesticidas químicos na APP).
usinas hidrelétricas da AES (Arquivo Word-DGMA-Tietê -073-09-Glauber).
Quanto as áreas no estado de Minas Gerais, nenhuma informação foi fornecida
aos auditores, portanto verificar a PE# 4.

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Ação posterior /
Fonte /
Esclarecimento
Questão Descobertas Meios de
/ Informação
Verificação
requisitada?
A versão em PDF do contrato foi fornecida. A segunda cláusula do contrato prevê que a concessão
é dada por um período de 30 anos a contar da data da assinatura do contrato, e que isso pode ser
7) Confirmar as informações fornecidas
prorrogado, se solicitado pela concessionária nos prazos e condições estabelecidas. O contrato
no DCP, página 14, seção A.6: "Todas
apresentado, pode ser encontrado na ANEEL
as áreas ciliares dentro dos limites da
http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/Contrato/Documentos_Aplicacao/CG9992TIETE.pdf (site).
atividade de projeto proposta (ou seja, a
O contrato cita todas as UHEs mencionadas no DCP nos anexos 1, 2 e 3 do contrato. O contrato
área de desapropriação) são de
não diz que a AES Tietê é dona das áreas ciliares, mas dá à empresa a concessão das mesmas.
propriedade da AES Tietê, de acordo
Cláusula VI do contrato enumera os deveres da concessionária (o Tietê Electrical Agency Revisão
com o Contrato de Concessão Número OK
Company). Entre esses deveres está o descrito no inciso V, que exige que a concessionária realize Documental
92 / 99 - ANEEL (Contrato de
a gestão dos reservatórios e respectivas áreas de proteção. A Primeira sub-cláusula da Cláusula VI,
Concessão de Geração n º 92/99 -
relata os procedimentos no que diz respeito à utilização das áreas "marginais" dos reservatórios e
ANEEL, Processo n º 48500.004002/99-
as ilhas dos reservatórios, incluindo os procedimentos com relação ao registro de ocupação de
77), assinado em 20 de dezembro de
terras, a elaboração de um plano de gestão para cada reservatório, a celebração de contratos que
1999. Pedir cópia de evidências
dão direito de uso de áreas marginais e ilhas com terceiros. Note que o parágrafo n º IX desta sub-
documentadas.
cláusula requer que a concessionária peça autorização da ANEEL para fazer uso das áreas "
marginais " dos reservatórios e ilhas para usos diferentes do objeto da concessão emitida.
8) Seção A.7 do DCP: verificar o estudo
Revisão
de elegibilidade (Geoconsult Ltda) para Consultar o item 1. Área foi confirmada e os métodos aplicados por Geoconsult corroboram os
documental OK
confirmar: técnicas aplicadas, a área resultados apresentados para a elegibilidade das áreas.
e entrevista
resultante de 13,944 ha.

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Ação posterior /
Fonte /
Esclarecimento
Questão Descobertas Meios de
/ Informação
Verificação
requisitada?
Verificou-se o relatório "Análise ecológica, dendrométrica e do uso potencial de espécies arbóreas
nativas em plantios consorciados visando o seqüestro de carbono - Dezembro de 2006". (Ref.35)
O inventário foi realizado em 2005 em plantios feito pela CESP; áreas plantadas pela AES também
foram avaliadas (plantações com 4 e 5 anos).
9) Confirmar suposições, fórmulas e os Todos os lotes têm as coordenadas geográficas registadas. A equação de volume aplicado é de
Revisão
valores utilizados para o cálculo dos Campos et al (2001), consultar relatório ESALQ, página 19.
documental OK
dados fornecidos na tabela do DCP, O valor da densidade da madeira foi a partir da literatura (consultar o relatório ESALQ, página 22).
e entrevista
página 16. A planilha Excel "Rosana-Taquaruçu - Adulto" apresenta o volume calculado para cada árvore.
Também foi apresentado o estudo "curva de projeção de estoque de carbono do componente
arbóreo em reflorestamentos ciliares da AES ". Neste estudo, não existem estimativas para os
estoques de carbono na biomassa acima e abaixo do solo.
O valor de 0,24 utilizado para estimar o estoque de carbono nas raízes baseou-se no fator do IPCC.

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Ação posterior /
Fonte / Meios Esclarecimento /
Questão Descobertas
de Verificação Informação
requisitada?
Notas Fiscais de despacho de mudas de espécies nativas do viveiro de Promissão
PAC#10: evidências e
foram verificadas por amostragem: NF n º. 00078 (02/01/2001); NF n º. 0085
esclarecimentos adicionais
(16/01/2001); NF n º. 00152 (30/01/2001), referente à entrega de mudas para o
devem ser fornecidos para
plantio das margens do reservatório da Usina Hidrelétrica de Promissão.
corroborar a discussão da
NF n º. 0094 (25/01/2001), entrega de mudas para o plantio das margens do
data de início e Passo 0
reservatório da Usina Hidrelétrica de Limoeiro.
(Consideração de MDL).
Também foram avaliados por amostragem os contratos com as subcontratadas no
Data de início do projeto: confirmar escopo de: "Implantação e manutenção de reflorestamento ciliar nas bordas das Deve-se justificar o que é
Revisão
evidência que corrobora a data de início usinas"). o evento que corrobora a
- Subcontratada: Serflora Serviços Florestais Ltda - datado de 15/12/2000. Área de documental
do projeto como sendo 01/01/2001. data de início 01/01/2001 e
79ha na Usina Hidrelétrica Barra Bonita. (ref.19)
fornecer qualquer
- Subcontratada: Castillho Barrichelo Construtora e Empreiteira de Mão de Obra
documentação relevante.
datado de 25/04/2001. Área de 2ha, na Usina Hidrelétrica de Limoeiro.
- Subcontratada: Sartori Comércio e Paisagismo LTDA - datado de 18/12/2000. Área
PAC#10
de 37ha na Usina Hidrelétrica de Ibitinga.
Consultar PAC#10 para as questões levantadas relacionadas com a data de início e
OK
consideração de MDL.

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Ação posterior /
Fonte / Meios de
Questão Descobertas Esclarecimento /
Verificação
Informação requisitada?
11) Seção C.2: checar (por amostragem) Foi confirmado durante a visita ao local (no escritório PP) que a empresa usou
as áreas onde o projeto está sendo imagens de satélite de diferentes anos e verificou a realidade de campo utilizando
implementado. levantamentos realizados no local pela empresa Paladini.
Incluir na amostra visitas ao local e Esta é a base para a identificação do uso da terra. (ref.5 e Ref.18) Revisão
também as Revisões Documentais. Além disso, o PP tem o apoio de especialistas da Universidade (ESALQ), que Documental e OK
Confirmar se as informações de que "as estudam a vegetação regional e seu processo de sucessão natural. Eles concluíram visita ao local
áreas não têm potencial para se reverter que a reversão natural das pastagens e status herbáceo de floresta não é possível,
em floresta sem intervenção humana principalmente devido à falta de fontes naturais para a regeneração de espécies
direta" pode ser comprovada e validada. nativas.
Os seguintes locais foram visitados para verificar o uso da terra e áreas já plantadas
pela AES Tietê:
Local Coordenadas Comentários
UHE Promissão
1 S 21º 17 38' Plantada em 2001;
W 049º44 34' plantação de cana-de-
açucar na vizinhança.
2 S 21º 17 13' Parcela fixa de
W 049º44 49' inventário, plantada em
2001.
3 S 21º 16 16' Área vizinha observada
W 049º43 29' constando plantação de
cana-de-açucar na APP

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4 S 21º 18 61' Plantada em 2002;


W 049º41 70' grande diversidade de
espécies de árvores
plantadas pela AES
5 S 21º 17 48' Área plantada em 2002
W 049º 37 89'
6 S 21º 32 26' Área plantada em 2005
W 049º 39 52'
UHE Água Vermelha
7 S 20º 07 22' Área plantada em 2001
W 047º 48 15'
8 S 20º 00 00' Plantada em 2004.
W 047º 48 75' Vizinhança ocupada por
plantação e pastagens.
9 S 20º 01 00' Área a ser plantada em
W 050º 07 59' 2009.
10 S 20º 03 41' Área a ser plantada
W 049º 53 76' (200ha); confirmado o
estrato herbáceo (linha
de base)
12) Checar quais são as medidas que a O PP apresentou um contrato entre a AES e a empresa “Reservat” para as inspeções
AES implementou para proteger as patrimôniais e ambientais ao redor dos reservatórios de Barra Bonita, Bariri, Ibitinga,
Revisão
áreas do projeto de colheita ilegal, Promissão e Nova Anhandava. Este contrato é datado de 1º de Abril de 2007 e é
Documental e OK
invasões, queimadas ou outras valido por 21 meses, podendo ser renovado. O PP também apresentou dois relatórios
visita ao local
atividades não-autorizadas que possam provenientes de inspeções patrimôniais e ambientais em Água Vermelha, realizadas
ter impacto no reflorestamento. Pedir um pela empresa “Paladini” (ambos em outubro de 2008).

Referência à parte deste relatório que possa conduzir a interpretações erradas não é admissível.
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plano ou programa de proteção e Verificou-se os documentos:


também checar o local durante as - Contrato Reservat – arquivos Reservat 1.jpeg até 14.jpeg (ref.36)
visitas. - Relatórios paladini – arquivos IE19-RIPA7867-RobervalFlorindo.pdf e (ref.37)
- IE20-RIPA7886-MariaHelenaModePereira.pdf.

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Ação posterior /
Fonte / Meios de
Questão Descobertas Esclarecimento / Informação
Verificação
requisitada?
PE#5: Esclarecer como pode ser
evidenciado que a quantidade de
espécies fixadoras de nitrogênio
Há uma lista de espécies plantadas e o número de mudas utilizadas
usadas em atividades de projeto
13) Checar como pode ser evidenciado (Ref. Arquivo em Excel “Saídas refl 2000 2000 AES”).
de F/R MDL não é significante
que a quantidade de espécies fixadoras
(portanto emissões de GEE da
de nitrogênio usadas na atividade de No plano de produção do viveiro, foi identificado 21 espécies de
Revisão Documental. denitrificação podem ser
projeto de F/R MDL não é significante Leguminosae (Ref.23) “Viveiro Promissão AES Tietê”.
desprezadas). Nenhum detalhe
(portanto, as emissões de GEE da
foi fornecido no DCP que
denitrificação podem ser desprezadas) Não foi fornecida, durante a visita ao local, a proporção de terra
corrobore este critério de
ocupada pelas espécies fixadoras de nitrogênio. Consultar PE#5.
aplicabilidade da metodologia
PE#5
OK
Durante visita ao local, as áreas elegíveis e análise do uso da terra
foram fornecidas em uma conversa com a equipe AES Tietê e
14) Confirmar a estratificação realizada consultores do projeto. Foi um critério de definição do escopo do
para concluir que o estrato único a ser projeto considerar apenas a vegetação herbácea. Revisão Documental e visita
OK
incluído no projeto seja “Apenas ao local
vegetação herbácea”. Foi confirmado no local por meio de imagens de satélite e visitas a
um número de amostras tomadas aleatoriamente. Apenas áreas
cobertas por vegetação herbácea foram encontradas.

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Ação posterior /
Fonte / Meios Esclarecimento /
Questão Descobertas
de Verificação Informação
requisitada?
A empresa tem uma declaração da Secretaria do Meio Ambiente do Estado
dizendo que no estado de São Paulo não há um indicador expressivo de
recuperação de áreas de mata ciliar (Anexo 9 – DCP).

Desta forma, não havendo um parâmetro, a empresa adotou o valor de 0,05%


15) Confirmar os pressupostos e como a área já florestada e esta seria descontada dos valores do estoque de
valores usados para obter a média carbono.
Revisão
anual da taxa florestal não-MDL OK
Documental
propocional, PFRnão-MDL, na ordem Esta valor é o resultado dos 115ha (que compreende uma área de
de 0,05%. reflorestamento servindo como condição para a licença da hidrelétrica de Água
Vermelha) sobre 240,000ha (área de estudo da AES). Consultar também dados
do TARAM.

Onde 240,000ha = 12,000ha (área total do projeto) x 20 (valor obrigatório da


metodologia.

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Ação posterior /
Fonte / Meios Esclarecimento /
Questão Descobertas
de Verificação Informação
requisitada?
16) Confirmar as referências e fontes
(como memória de cálculo) Isto foi discutido com o PP durante a visita ao local.
Revisão da
relacionadas aos custos e
“Ferramenta para
investimentos usados no fluxo de A “Ferramenta para Demonstração e Avaliação de Adicionalidade em Atividades
Demonstração e
caixa apresentado na “análise de de Projeto F/R MDL” Versão 2 foi verificada e o sub-passo 1(c) declara que “a Ser fornecido um DCP
Avaliação de
custo simples”. Comparar os valores metodologia de linha de base que usaria esta ferramenta deve fornecer uma revisado excluindo a
Adicionalidade
usados na planilha com as referências abordagem gradual justificando a seleção e determinação do cenário mais “Análise de
em Atividades de
verificadas no local. Realizar uma plausível” também instrui o leitor a proceder para o Passo 2 (Em análise) ou Investimento”.
Projeto F/R MDL”
verificação cruzada dos valores para Passo 3 (Análise de barreira) uma vez que é necessário realizar um dos dois. OK
Versão 2 e
validar a análise de investimento.
requisitos FR-
(ex.: como foram calculados os custos O PP decidiu excluir a “Análise de Investimento” do DCP e usar a Análise de
AM0010
mencionados na página 23 de R$ Barreira para discutir adicionalidade.
3,000/ha e R$ 500/ha?

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Ação posterior /
Fonte / Meios Esclarecimento /
Questão Descobertas
de Verificação Informação
requisitada?
PE#15: A área elegível
fornecida no DCP não é
consistente ao longo do
documento.
É mencionada como
O modelo completo foi fornecido pelo PP ao assessor líder.
13,939ha (página 3),
18) modelo TARAM: confirmar Pressupostos e dados de entrada foram verificados para confirmar consistência Revisão
13,944ha (página 15) e
pressupostos, equações, valores com a metodologia e com as informações fornecidas no DCP (Ref.2 – TARAM). Documental e
no modelo de cálculo de
padrão, dados e cálculos. cálculo.
remoções de GEE
Consultar PE#15 sobre a área do projeto.
(TARAM), a área é
considerada como
13,802ha
PE#15
OK

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Ação posterior / Esclarecimento /


Questão Descobertas Fonte / Meios de Verificação
Informação requisitada?
PE#13: Foi observado que dois valores
diferentes são mencionados no DPC para o
parâmetro de “fração de carbono”.
Os parâmetros relacionados a biomassa No DCP, tabela 6, o valor informado para
acima do solo foram desenvolvidos pela parâmetro “Fração de carbono” é 47%.
ESALQ. Eles foram discutidos com o Na conversa com o PP, foi informado que o
especialista ESALQ durante a visita ao local e valor usado como parâmetro para Fração de
também verificado no documento: Ref.35 Carbono (FC) era o valor padrão de 0,47 da
19) Os valores e fontes mencionados
“Análise ecológica, dendrométrica e do uso Revisão Documental e tabela 4.3, Volume 4 do IPCC 2006 (“Fração
na Tabela 6, página 29 do DCP devem
potencial de espécies arbóreas nativas em entrevistas. de Carbono de biomassa florestal acima do
ser confirmados.
plantios consorciados visando o sequestro de solo”).
carbono – Dezembro 2006”. Arquivo PDF Também foi confirmado que o TARAM
TNC2. considera a FC = 47%.
Fatores do IPCC 2006 mencionados no DCP Ná página 39 do DCP, o valor mencionado
foram confirmados. para o parâmetro “FC – média de fração de
carbono em biomassa acima do solo” é 50%.
Também foi verificado que o FC = 50% é o
valor mencionado na metodologia.

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Fonte / Meios de Ação posterior / Esclarecimento /


Questão Descobertas
Verificação Informação requisitada?
Volume 4. Agricutlura, florestas e outros usos da terra.

TABELA 4.3
FRAÇÃO DE CARBONO DE BIOMASSA FLORESTAL ACIMA DO SOLO
Fração Carbono (FC)
Domínio Parte da árvore Referências
[ton C (ton d.m.)-1]
Valor Padrão Todas 0,47 McGroddy et al., 2004
Andreae e Merlet, 2001; Chambers
Todas 0,47 (0,44 – 0,49) et al., 2001; McGroddy et al.,2004;
Lasco e Pulhin, 2003
Madeira 0,49 Feldpausch et al., 2004
Madeira, árvore d <
0,46 Hughes et al., 2000
10cm
Tropical e
Madeira, árvore d
Subtropical 0,49 Hughes et al., 2000
10cm
Folhagem 0,47 Feldpausch et al., 2004
Folhagem, árvore d
0,43 Hughes et al., 2000
< 10cm
Folhagem, árvore d
0,46 Hughes et al., 2000
10cm
Andreae e Merlet, 2001; Gayoso et
Todas 0,47 (0,47 – 0,49) al., 2002; Matthews, 1993; McGroddy
Temperada
et al., 2004
e Boreal
Folhas largas 0,48 (0,46 – 0,50) Lamlom e Savidge, 2003
Coníferas 0,51 (0,47 – 0,55) Lamlom e Savidge, 2003

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Ação posterior /
Fonte /
Esclarecimento /
Questão Descobertas Meios de
Informação
Verificação
requisitada?
O PP informou que o valor usado para a variável “Fração de Carbono” (FC) foi o valor padrão de 0,47 da Tabela 4.3,
PE#13
Voluma 4 do IPCC 2006. Foram observadas inconsistências entre os valores aplicados no DCP para “fração de carbono”
OK
(47%0 na planilha (50%). Consultar PE#13
20) Confirmar que
nenhuma preparação Revisão
Cópia do contrato
do local para O contrato entre a AES Tietê e a empresa responsável pelo plantio das árvores foi apresentado durante visita ao local. Documental,
a ser apresentada
derrubadas e Suas especificações técnicas declararam que nenhuma queimada foi permitida nas áreas a serem plantadas (verificado no visita ao
aos auditores.
queimadas está sendo local o documento: Contrato Serflora – Contrato número UPAT/BAR/004/01 – nome do arquivo contrato Serflora, Ref.19). local e
OK
executada nas áreas entrevistas
incluidas no projeto
21) Verificar
O manual de procedimentos para mensuração das parcelas permanentes foi fornecido (Ref.14 “Procolo mensuração de
procedimentos para
parcelas 29_01_2009”). Revisão
inventário (tamanho e 2
Os especialistas da ESALQ declararam que o tamanho atual da parcela é 450m e as parcelas a seres instaladas no futuro Documental,
número de parcelas, 2
serão de 400m . Outros detalhes a respeito das mensurações foram confirmados com o especialista, tais como: visita ao
frequência, métodos
- mensuração de parâmetros dendrométricos: mensuração da regeneração natural (incluindo todas as plantas > 5cm local e
de coleta de dados, OK
diâmetro). entrevista
etc).
Foi confirmado no local que as parcelas são geo-referenciadas (visita a UHE Água Vermelha e Promissão). com o
Verificar contrato ou
Há um contrato entre a AES e a Universidade. O documento: contrato no. 4610000239 com FEALQ – datado de especialista
acordo com ESALQ
01/09/2008 foi verificado (4610000239 – FEALQ-2008). O escopo do contrato é “Diretrizes para restauração florestal e ESALQ
para monitoramento do
quantificação de estoque de carbono na AES Tietê”. Ref.12.
projeto.

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Ação posterior /
Fonte / Meios de
Questão Descobertas Esclarecimento /
Verificação
Informação requisitada?
De acordo com o PP, houve um total de 342 convites enviados (ref.17). A lista dos atores
convidados no DCP foi verificada por amostragem. Os ARs para os seguintes atores foram PAC#12: Durante a visita
22) Consulta do evidenciados durante a visita (Ref. ARs – arquivo pdf Aviso Recebimento Reflorestamento): ao local, foi verificado que
stakeholder local: Câmara Municipal de Anhembi, Associação Comercial e Industrial de Bariri; Movimento de não havia evidência de que
pedir evidências Amparo Ecológico de Barra Bonita - Mãe Natureza, Associação Comercial e Industrial de todos os atores relevantes
documentadas da Borborema; SOS Cuesta de Botucatu, Câmara Municipal de Cardoso; Associação Comercial foram contatados, como
conformidade total e Industrial de Guaranésia; Câmara Municipal de Iacanga; Diretório Municipal de Agricultura exigido pela “Resolução no.
com a Resolução e Meio Ambiente de Iacanga; Câmara Municipal de Ibitinga; Câmara Municipal de Icem; 7” da AND brasileira. No
#7 da AND. Câmara Municipal de Indiaporã; Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Itapira; Câmara DCP, Anexo 10, os
Verificar se a lista Municipal de Jaú; Biodiversité (Organização para a Proteção do Meio Ambiente do Baixo Revisão governos estaduais do
de atores incluiu Tietê); Câmara Municipal de Macatuba; Câmara Municipal para a Macedônia; Diretoria de Documental estado de São Paulo e
todos os grupos ou Agricultura e Meio Ambiente de Novo Horizonte, Secretaria Municipal do Meio Ambiente Minas Gerais não estão
organizações Paulo de Faria; Câmara Municipal de Pedranópolis; Câmara Municipal de Pongaí; Câmara listados como entidades
exigidas pela AND. Municipal de Pontes Gestal; Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Santa Maria da estaduais consultadas (é
Verificar no local as Serra; Câmara Municipal de São Francisco de Sales; Associação Comercial e Industrial de obrigatório consultá-las de
respostas aos São Manuel; Câmara Municipal de Turiúba; Casa Agrícola de Uru e Associação Comercial e acordo com a Resolução
comentários Industrial de Urupês (ACIUR). Consultar PAC#12 para os atores não incluídos na consulta. no. 7).
recebidos. Os ARs verificadaos datavam de Setembro de 2008 para que os requisitos da Resolução #7 PAC#12
da AND que diz que os convites para comentários devem ser enviados 15 dias antes do OK
começo do processo de validação fossem atendidos.
Fonte / Meios de Ação posterior /
Questão Descobertas
Verificação Esclarecimento /

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Informação requisitada?
Um exemplo da carta enviada aos atores foi verificado (Ref. 16 – Convite – arquivo pdf
Exemplo_CâmaraItapira.pdf). Os requisitos da Resolução 7 da “Comissão Interministerial de
Mudança Global do Clima” com relação aos conteúdo das carta enviadas são:
I – o nome e tipo de atividade de projeto sob o escopo do MDL, de acordo com o DCP
O nome do projeto na carta não é o mesmo que no DCP.
II – endereço eletrônico na página da internet onde a última versão do DCP em português
pode ser obtido, assim como a descrição do projeto e sua contribuição, sob o escopo do
MDL, ao desenvolvimento sustentável.
O endereço eletrônico é fornecido (DCP versão 1 (04/07/2008) colocado para consulta dos
atores locais no link www.aestiete.com.br
III – um endereço para aqueles que não possuem acesso à internet para requerer ao
proponente do projeto, por escrito e a tempo, uma cópia da documentação mencionada
acima.

A.2 Anexo 2: Checklist de Validação

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Tabela 1 Requisitos de Participação para Atividades de Projeto de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) (Ref DCP, Cartas de Aprovação e website
UNFCCC)

Conclusões /
Requisito Referência Comentário
PACs/ PEs
Anexo 3, Mecanismo O Brasil é a Parte Anfitriã e ratificou o protocolo de Quioto em 23
1. Todas as partes envolvidas aprovaram a atividade de
de Desenvolvimento de agosto de 2002
projeto
Limpo, Manual de http://maindb.unfccc.int/public/country.pl?country=BR. No
A AND de cada parte envolvida na atividade de projeto
Validação e momento da validação, nenhuma Carta de Aprovação do país
MDL proposta na seção A.3 do DCP forneceu uma carta de
Verificação, Versão 01 anfitrião havia sido fornecida. A Carta de Aprovação será
aprovação que confirma: Nenhuma LoA foi
(deste ponto em assinada quando a AND do Brasil receber e analisar o relatório
O país é um memro do Protocolo de Quioto. publicada ainda.
diante, referido como de validação (este é o procedimento da AND brasileira).
A participação é voluntária. Relatório preliminar
MVV) – 49a-d/54a- O Canadá também é uma Parte envolvida nesta atividade de
A parte anfitriã confirma que a atividade de projeto de MDL foi enviado a AND.
b/125 projeto MDL. O Canadá ratificou o protocolo de Quito em 17 de
proposta contribui para o desenvolvimento sustentável do país
dezembro de 2002 e está listado como uma Parte ‘Annexure-I’
Não-Anexo 1 Parte deve encaminhar uma carta de aprovação.
Parágrafo 37 (http://unfccc.int/parties_and_observers/parties/annex_i/items/27
Refere-se ao título preciso da atividade de projeto de MDL
Modalidades e 74.php - último acesso em 12/08/09). A LoA da parte Anexo 1
como aparece no DCP ser encaminhada para registro
procedimentos MDL. depende da LoA pendente do país anfitrião.
Nenhuma LoA foi
o A(s) carta(s) de aprovação são incondicionais com publicada ainda.
MVV Para. 49/54 Pendente; relatório preliminar a ser enviado para a AND
respeito a 1.1.1 até 1.1.4 acima. Relatório preliminar
foi enviado a AND.

Requisito Referência Comentários Conclusão/


PACs/PEs
2. O projeto deve auxiliar as Partes do não-Anexo I em atingir MVV Para. 54 Pendência: Relatório preliminar a ser enviado para a AND Nenhuma

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desenvolvimento sustentável e deve obter confirmação pelo país LoA deve ser
anfitrião deste, e entrar voluntariamente Acordo Marrakech, MDL emitida
Modalidades §29 e §30 ainda.
Protocolo de Quioto Art. Relatório
12.2, Acordo Marrakech, preliminar a
Modalidades MDL §40ª ser enviado
à AND
3. Partes, atores e ONGs associadas a UNFCCC devem ser MVV Para. 128 Período de comentários de 22/01/2009 a 07/03/2009, convidado OK
convidadas a comentar sobre os requisitos de validação num por meio da página da internet da UNFCCC MDL.
prazo mínimo de 30 dias, e o documento de concepção do
projeto e comentários serem disponibilizados publicamente Acordo Marrakech. 1 comentário foi recebido; respostas ao comentário são
Modalidades MDL §40 fornecidas no relatório de validação, seção 5.2
4. O documento de concepção do projeto está de acordo com os MVV Para. 57 PAC#1: DCP (versão 1, fornecido para estudo especializado e
requisitos MDL aplicáveis para completar DCPs. para consultoria global de atores) não estava usando a versão PAC# 1
Acordo Marrakech, MDL atual da forma DCP para atividades de OK
Modalidades, Apêndice Florestamento/Reflorestamento. Mudanças editoriais e de
B, Decisões CE formatação, as quais não foram permitidas, também foram
observadas no documento.
Ref. 1b Como resposta ao PAC#1, o PP fez os ajustes para corrigir o
DCP para cumprir com o modelo da versão 4. Um DCP
revisado (Ref. 1b) foi fornecido e o PAC#1 foi encerrado.

Requisito Referência Comentários Conclusão/


PACs/PEs
5. Para projetos F/R, o país anfitrião deve emitir um comunicado http://cdm.unfccc.int/DNA/ A informação da AND Brasileira está disponível no site da
fornecendo uma definição única de cobertura de árvore, valor de ARDNA.html?CID=30 UNFCCC e MDL (http://cdm.unfccc.int/DNA/ARDNA.html?CID=3 OK
área terrestre e altura de árvore mínima. Tal carta foi emitida e 0). As definições são: Cobertura de árvore mínima em 30%; área terrestre
as definições estão consistentemente aplicadas pelo DCP? mínima de 1 ha e altura mínima da árvore de 5 metros.. Esses estão
aplicados corretamente no DCP.

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Questão Ref. ID Meios de Comentários Conclusão / PACs /


Verificação PEs
A. Descrição Geral da Atividade de Projeto

A.1. Título do Projeto


A.1.1. O título do projeto MVV Para. 56 RD O título do projeto é: “Projeto AES Tietê de Florestamento/ OK
usado claramente permite Diretrizes para Reflorestamento no Estado de São Paulo, Brasil”. Claramente indica o
ao leitor identificar a completar um nome e localização do PP do projeto, o qual pode identificá-lo como um
atividade exclusiva de MDL? DCP - MDL projeto MDL exclusivo.
(DCP) Seção
A.1.
Ref. 1b
A.1.2. Há uma indicação de MVV Para. 56 RD O DCP final fornecido para EOD é identificado como versão 2, datado OK
um número de revisão e a DCP seção A.1. 22/04/2009.
data de revisão?
Questão Checklist Ref. ID Meios de Comentários Conclusão/PACs/PEs
Verificação
A.2. Descrição da Atividade de Projeto
A.2.1. A descrição da MVV Para. 59 RD O objetivo da atividade do projeto é descrita no DCP e é para
atividade de projeto de MDL Seção DCP reflorestar 13,939 hectares de áreas ciliares atualmente ocupadas por
proposto conforme contido no A.2. áreas de pastagens não manejadas ao longo das margens de dez
DCP abrange suficientemente Ver também reservatórios hidrelétricos no Estado de São Paulo com espécies de
todos os elementos relevantes A.4., A.4.3. e floresta nativa. Especificamente, é para restaurar o eco-sistema,
precisamente? B.3 aumentar o seqüestro de carbono, melhorar recarga de água nos
Ref. 1b reservatórios e proteger o solo contra erosão e promover emprego e
oportunidades recreativas locais.
O tipo de tecnologia usado é descrito no DCP; técnicas de silvicultura –
como resultados das pesquisas conduzidas por especialistas e AES
Tietê – serão empregadas. O projeto plantará um mix de 80 a 126
espécies de árvores nativas e espécies de arbusto. O projeto inclui
desenvolvimento de mudas, preparação do local, plantio, e
gerenciamento do plantio. Detalhes foram fornecidos pelo DCP, seção
A.5.4.
Como a distribuição do projeto para desenvolvimento sustentável, é
relacionada no DCP:
- benefícios e valores ambientais associados com a restauração das

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zonas ciliares;
- serviço humano fornecido por zonas ciliares (pesca, mitigação de
inundação, estética avançada, entre outras);
- Remoção do carbono atmosférico
- evitar a conversão de terras ciliares por assentamentos urbanos ou
outros tipos de construção

A.2.2. A informação MVV Para. 60 RD Sim, o DCP descreve satisfatoriamente a atividade de projeto.
proporciona ao leitor Seção DCP Como o projeto é um projeto existente (já em estágio de implantação),
compreensão clara da A.2. uma inspeção física do local de trabalho foi realizada para confirmar
atividade MDL proposta? Ver também que a descrição no DCP reflete a atividade de projeto de MDL
A.4., A.4.3. e proposta.
B.3
Ref. 1b
Questão Checklist Ref. ID Meios de Comentários Conclusão/PACs/PEs
Verificação
A.2.3. Todas as informações MVV Para.64 RD Verificaram-se informações sobre localização e lista de plantas PE#15
foram fornecidas de forma Seção DCP corretas. Algumas dúvidas foram levantadas para a área elegível e OK
consistente e de acordo com a A.2. PE#15 foi levantada: A área elegível fornecida no DCP não está
situação ou plano real? Ver também consistente ao longo do documento. É mencionada como 13,939 ha
A.4., A.4.3. e (pág.3), como 13,944 ha (pág. 15) e no modelo para cálculo de
B.3 remoção de GEE (TARAM), a área é considerada como 13,802 ha.
Ref. 1b Valores estavam corretos no DCP. A área elegível está confirmada
como 13,939 ha. Na planilha TARAM revisada a “Área total de estrato
de linha de base" é 11.568,29 ha (referir-se à “Estrato”, coluna I). O PP
explicou que a área 11.568,29 ha é da folha Plano-FR. A folha Plano-
FR descreve o plano de plantio, o qual não pode corresponder
exatamente à área elegível total. A área de plantio define 2000 ha/ano
para ser plantada entre 2003-2013. Essa é a base das atividades de
campo. A explicação é considerada aceitável pela equipe de validação.
A área de plantio pode ser menor que a área elegível. Como os dados
revisados TARAM são os mesmos incluindo no DCP revisado
(estimativa de Redução de Emissão - RE), PE 15 foi encerrado.
A.2.4. . Todas as informações MVV Para. 64 RD As informações relacionadas ao local, descrição de características OK
foram fornecidas de forma DCP seção A.2 ambientais e referências relevantes foram verificadas como
consistente com detalhes Ref. 1b. consistentes. Consultar PE#15 referente às diferenças encontradas na
dados em capítulos adiante do área elegível.
DCP?

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A.3. Participantes do Projeto


A.3.1. A tabela exigida para a MVV Para. 51 RD, I Consultar também o PE#2 abaixo. MOC
indicação dos participantes do DCP seção A.3 Os participantes do projeto são: AES Tietê S/A.(uma entidade privada Pendente
projeto foi aplicada Ref. 1b. brasileira) e o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento
corretamente? como um depositário para o Fundo Biocarbono (do Canadá).
MOC está pendente.
A.3.2. . Todas as informações MVV Para. 51 RD, I PE#2: DCP (versão 1) indica na seção A.3. (pág. 5) como participante do PE#2
foram fornecidas de forma DCP seção A.3 projeto o “Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento como OK
consistente com detalhes Ref. 1b. um depositário para o Fundo Biocarbono”, mas deveria ser esclarecido
dados em capítulos adiante do porque o país Anexo 1 respectivo não está indicado na mesma tabela. Além
DCP (em especial Anexo 1)? disso, confirmar o nome exato da entidade (no Anexo 1 do DCP, está
mencionado apenas como “Fundo Biocarbono, O Banco Mundial”.
Como resposta ao PE#2, o PP esclareceu que o país Anexo I indicado na
tabela na seção A.3. deveria ser Canadá. O nome exato da entidade (no
Anexo 1 do DCP deveria ser “Banco Internacional para Reconstrução e
Desenvolvimento como um depositário para o Fundo Biocarbono”). O PP
inseriu o nome da parte do Anexo 1 na tabela na seção A.3.
PE#2 foi encerrado.
A.4. Descrição Técnica da Atividade de Projeto
A.4.1. A informação dada no MVV Para. 64 RD As áreas do projeto a serem reflorestadas estão localizadas na Região OK
local da atividade de projeto DCP seção A.4 Sudeste do Brasil, Estados de São Paulo e Minas Gerais. Um mapa foi
permite uma identificação Ref. 1b. fornecido no DCP, seção A.4.3.1., mostrando a região onde os reservatórios
clara dos locals? estão localizados. Foi também fornecida uma tabela listando os nomes dos
A latitude e longitude do local reservatórios e municipalidades abrangidas por ele. Para cada um dos 10
estão indicadas (pontos reservatórios, as coordenadas geográficas foram dadas (DCP, seção A.4.2.)
decimais)?
A.4.2. A atividade de projeto MVV Para. 64 RD O projeto envolve o projeto de reflorestamento, iniciado em Dezembro de OK
de MDL proposta envolve a DCP seção A.4 2000. Naquele momento, por volta de 15% da área elegível foi restaurada
alteração de instalações ou Ref. 1b. (plantio de espécies nativas de árvores). O plano pretende restaurar 2000
processos existentes? ha/ano.
A.4.3.Os participantes do MVV Para. 64 RD AES Tietê adquiriu os direitos para desenvolver o potencial hidrológico OK
projeto possuem propriedade DCP seção A.4 dessas plantas e gerar eletricidade, de acordo com as condições estipuladas
ou licenças as quais permitirão Ref. 1b. pelo documento de licitação de privatização N° SF/002/99 organizado pelo
a implantação do projeto Ref.5 Governo do Estado de São Paulo em Setembro de 1999. Para apoiar isto, o
naquele (s) local(s)? PP estipulou a seção 4.3. do documento de licitação de privatização para o
validador (págs. 28 a 34). Essa seção fala sobre as obrigações daqueles que
adquiriram as ações do Tietê (Ref., Edital N° SF/002/99 (Documento de
Licitação de Privatização seção 4.3.) – arquivo Edital de Privatização.pdf).

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Foram também verificadas as licenças ambientais para as plantas, onde AES


Tietê está mencionada como entidade responsável.
A.4.4. As categorias da MVV Para. 64 RD A categoria está identificada no escopo 14. A metodologia aplicada é FR- OK
atividade de projeto estão DCP seção A.4 AM0010: “Atividades de Projeto de florestamento e reflorestamento
corretamente identificadas? Ref. 1b. implantadas nas pastagens não manejadas em áreas de reserva/protegidas”
Ref.11 e Ref.9 Essa metodologia é baseada no rascunho MDL-FR-DCP: “AES Tietê
Atividade de Projeto de Florestamento/Reflorestamento pelas margens dos
Reservatórios de Plantas Hidrelétricas” cujo estudo de linha de base, plano
de monitoramento e verificação e documento de concepção do projeto foram
preparados pela AES Tietê (Brasil). Para maiores informações referentes à
proposta e sua consideração pelo Conselho Executivo consultar o caso
ARNM0034: “Atividades de Projeto de florestamento e reflorestamento
implantadas em pastagens não manejadas em áreas de reserva/protegidas”
em http://cdm.unfccc.int/goto/ARpropmeth
A.4.5. Toda informação foi MVV Para. 64 RD Durante a visita ao local de trabalho, os auditores verificaram o plano de OK
dada de acordo com a DCP seção A.4 plantio, contrato com contratadas e disponibilidade de mudas para
situação real ou planejada Ref. 1b. implantação do projeto. Algumas áreas já plantadas no passado também
conforme disponível pelos Ref.5 foram visitadas, para checar atividades já realizadas, conforme mencionado
participantes do projeto? no DCP. O projeto foi considerado de acordo com o planejamento e situação
real.
A.4.6. A tabela exigida para MVV Para. 64 RD A tabela na seção A.9 do DCP indica o período de 2001 a 2030. Os valores OK
indicação de reduções de DCP seção A.4 apresentados foram aqueles calculados na planilha de cálculo (do modelo
emissões projetada foi Ref. 1b. TARAM).
corretamente aplicada? Ref.11 e Ref.9

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Questão Checklist Ref. ID Meios de Comentários Concl


Verificação usão/P
ACs/P
Es
A.5 Financiamento Público
A.5.1 As informações sobre DCP seção A.4.5. RD, I O Projeto não recebe financiamento público. É financiado pela AES Tietê e conta OK
financiamento público foram Ref. 1b com apoio técnico do Fundo Biocarbono.
dadas em conformidade com Os gerentes da AES e do Fundo Biocarbono foram entrevistados durante a visita
a situação e planejamento real ao local de trabalho (no escritório AES Tietê)
conforme apresentado pelos
participantes do projeto?
A.5.2 Todas as informações DCP seção A.4.5. RD, I Sim, a informação foi confirmada e está consistente com o DCP (seção A.10 e OK
foram fornecidas de forma Ref. 1b Anexo 2). Nenhum financiamento público foi fornecido para o projeto.
consistente com detalhes
dados em capítulos adiante do
DCP (em especial Anexo2)
A.5.3 No caso de DCP seção A.4.5. RD, I Nenhum financiamento público das Partes incluindo o Anexo 1 foi envolvido. OK
financiamento público das Ref. 1b
Partes Anexo I está
confirmado que tal
financiamento não resulta em
um desvio de assistência de
desenvolvimento oficial?

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B. Linha de Base e metodologia de monitoramento

B.1. Escolha e Aplicabilidade


B.1.1 . A metodologia de linha de base MVV Para. 68 RD A metodologia aplicada é referenciada no DCP: FR-AM0010: OK
foi aprovada previamente pelo Painel DCP seção B.1. “Atividades de Projeto de florestamento e reflorestamento implantadas
de Metodologia MDL? Ref. 1b. em pastagens não manejadas em áreas de reserva/protegidas”,
versão 3. A versão utilizada no final DCP é FR-AM0010 versão 4.
B.1.2. A metodologia (incluindo as MVV Para. 69 RD A metodologia aplicada é: FR-AM0010: “Atividades de Projeto de OK
ferramentas) foi alterada da versão DCP seção B (B.1. e florestamento e reflorestamento implantadas em pastagens não
original conforme referido no DCP? B.2.) manejadas em áreas de reserva/protegidas”, versão 3 (no final do
Ref. 1b. DCP, foi aplicada a versão 4).
As ferramentas aplicadas são: “Ferramenta pra a Demonstração e
Avaliação de Adicionalidade nas Atividades de Projeto F/R MDL”
(Versão 02)
Elas estão corretamente aplicadas como as versões disponíveis no
website da UNFCCC.
B.1.3. A metodologia aprovada MVV Para. RD A metodologia é aplicável às seguintes categorias de atividades de PE#5
selecionada é aplicável à atividade de 75/66a/68/73 projeto: Florestamento e Reflorestamento (F/R) implantado em OK
projeto no DCP? DCP seção B (B.1. e pastagens não manejadas em áreas de reserva ou protegidas que
B.2.) provavelmente não são convertidas em nenhum outro uso de terra
Ref. 1b. exceto florestas, e o qual não tem potencial para reverter em floresta
Ref.5 sem intervenção humana direta.
Ref.18 As condições sob as quais essa metodologia é aplicável são:
- proponentes do projeto podem claramente mostrar que a abordagem
de linha de base 22 (c) das Modalidades e Procedimentos MDL –
Mudanças em estoques de carbono nos pools no limite do projeto do
mais provável uso da terra no momento que o projeto inicia – é o
cenário de linha de base mais plausível;
- O uso da terra mais provável no momento que o projeto inicia deve
ser pastagem não manejada com F/R implantado em uma taxa
florestal de linha de base fora do não-MDL. Essa taxa deve ser zero,
no qual o uso da terra mais provável no momento que o projeto inicia é
a continuação como pastagem não manejada;
Foi verificado a partir do estudo da Geoconsult sobre a linha de base e
também da taxa florestal calculada para a região.
- Terra para ser florestada ou reflorestada deve incluir pastagem não

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manejada a qual é designada como uma área reservada / protegida, e


não é provável que seja convertida para nenhum outro uso da terra
exceto floresta. A pastagem pode incluir áreas tanto com um estado
estacionário ou cobertura de madeira levemente regenerativa de
arbustos e/ou árvores espalhadas. No entanto, a terra não deve ter
potencial para reverter para floresta sem intervenção humana direta
(através de plantio, semeio, ou promoção de fontes de semeio
natural);
Confirmado pelo estudo (imagens satélite), histórico de uso da terra,
estudos de ESALQ (Centro de Pesquisa de Agricultura e Agronomia
da Universidade de São Paulo) sobre sucessão natural e
regulamentação sobre áreas protegidas ao redor de reservatórios.
- A atividade do projeto não leva à uma mudança de atividades de pré-
projeto para fora do limite do projeto; isto é, a terra sob atividade do
projeto F/R MDL proposto pode continuar a proporcionar pelo menos a
mesma quantia de bens e serviços como na ausência da atividade do
projeto;
As áreas estão localizadas ao redor dos reservatórios e o único uso
permitido será o de área de proteção. Não há atividade ou bens e
serviços realmente fornecidos por tais áreas. Na prática, a atividade de
projeto aumentará os serviços de proteção ambiental.
- A biomassa de vegetação herbácea no limite do projeto no início do
projeto está no estado estacionário, ou está declinando devido à
competição das árvores, e por isso remoções de linha de base por
vegetação herbácea podem ser desprezada de modo conservador;
Essa é a abordagem adotada pelo PP.
- O solo do “pool” de carbono no limite do projeto está no estado
estacionário no início do projeto; ou seja, o limite do projeto não deve
incluir áreas que dentro dos últimos 20 anos foram tanto degradadas
gravemente ou foram usados para cultivo agrícola por mais de 3 anos;
Verificado no estudo de elegibilidade que áreas em não conformidade
com os critérios de aplicabilidade foram excluídas do limite do projeto.
As áreas realmente incluídas são aquelas ocupadas pelas pastagens
(estrato herbáceo e gramíneo).
- Preparação do local para florestar ou reflorestar é realizado de tal
forma a evitar níveis de perturbação do solo ou erosão do solo
suficiente para reduzir significativamente o solo de “pool” de carbono
sobre o tempo de vida do projeto;

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Verificado no local e nos planos e procedimentos de plantio que a


preparação do local envolve um mínimo de perturbação do solo.
- A terra no limite do projeto será florestada ou reflorestada pelo plantio
direto e/ou semeio de árvores para estabelecer uma floresta que
cumpra com os limites mínimos de floresta orientados pelo Conselho
Executivo MDL pela AND do país anfitrião;
Verificadas as definições da floresta emitida pela AND brasileira;
confirmada que a área, espécies de árvores e densidade do plantio
cumpre com o conceito de “floresta”.
- Árvores de Fixação de Nitrogênio (N-fixing) plantada como parte da
atividade de projeto F/R MDL representa menos de 10% do total
plantado da área de coroa da floresta, por isso as emissões de óxido
nitroso (N2O) da decomposição de serrapilha das árvores N-fixing
podem ser consideradas insignificantes;
Essa condição não é mais aplicável, consultar PE#5.
- Nenhuma atividade humana direta conduzindo a perda de estoques
de carbono (tais como colheita, derrubada de árvore seletiva, acúmulo
de combustível, remoção de serrapilha, ou remoção de madeira morta)
deve ocorrer em terras dentro do limite do projeto;
O projeto objetiva restaurar a vegetação natural; nenhuma colheita ou
coleta será permitida. Durante a visita ao local de trabalho; foi
verificado sistema de vigilância para proteger a área contra atividades
não autorizadas. Verificado no local que cercas foram instaladas para
proteger áreas de plantio.
- Estoques de carbono nos “pools” de material orgânico morto
(serrapilha ou madeira morta) devem ser esperados na ausência da
atividade de projeto F/R MDL proposto, relativo ao cenário do projeto
e, portanto, a contabilidade desses “pools” pode ser desprezada de
modo conservador;
Verificado que o PP adotou essa abordagem.
- Irrigação e drenagem abundante de solos saturados primariamente
não são permitidas como parte das atividades do projeto F/R MDL,
portanto emissões de GEE não-CO2 dessas atividades podem,
portanto, ser desprezadas;
Nenhuma irrigação ou drenagem foi planejada no projeto. Não foi
verificado no local.
- Se a taxa florestal de linha de base não-MDL é outra exceto zero, a
única abordagem para tratar de não permanência é alegar as

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reduções de emissões como t-RCEs.


A taxa florestal é calculada como 0,05%. O projeto escolheu
contabilizar RCEs temporárias.
PE#5 foi levantado: deveria ser esclarecido como pode ser
evidenciado que a quantia de espécies de fixação de nitrogênio
usadas nas atividades de projeto F/R MDL não é significante (portanto
emissões de GEE provenientes da desnitrificação podem ser
desprezadas). Nenhum detalhe foi fornecido no DCP para corroborar
esse critério de aplicabilidade da metodologia.
Para responder PE#5, o PP explica que por decisão do CE 44
parágrafo 37, o Conselho concordou que os gases de efeito estufa
(GEE) como emissões de óxido nitroso (N2O) de decomposição de
serrapilha e raízes finas de árvores de N-fixing são insignificantes em
atividades de projeto F/R MDL e podem, portanto, ser desprezadas em
linha de base F/R e metodologias de monitoramento. Assim, esse
elemento não está sendo considerado pela atividade do projeto. A
evidência pode ser encontrada no website UNFCCC MDL usando o
seguinte link: http://cdm.unfccc.int/EB/042/eb42rep.pdf. Seção D.1. do
DCP foi revisado.
De acordo com a seção III (Princípios para Validação e Verificação) do
MVV Versão 01, “O princípio de consistência não deve impedir uma
EOD de aplicar as mais recentes decisões e orientações fornecidas pelo
Conselho Executivo MDL, por isso é considerado correto". PE#5 foi
encerrado.

B.1.4. MVV Para. 68 RD Veja detalhes acima. Consultar também o PE#5. OK


DCP seção B.1.
Ref. 1b.

B.2. Limite do Projeto

B.2.1. Todas as fontes de emissão e MVV Para. Os limites geográficos do projeto são definidos como as áreas PE#8
gases relativos ao cenário de linha de 79/76/67a elegíveis ao redor dos 10 reservatórios sob concessão da AES Tietê. OK
base, cenário do projeto e fuga são DCP seção B.3. Detalhes sobre localização geográfica são fornecidos no DCP e foi
claramente identificados e descritos de Ref. 1b. confirmado durante a visita no local de trabalho:
forma completa e transparente? Há Ref.5 e Ref.18 Referente aos “pools” de carbono, a metodologia exige inclusão de:
informações de emissões de GEE no biomassa acima do solo e biomassa abaixo do solo.

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limite da atividade do projeto MDL As fontes e gases de emissões a serem incluídos são: CO2 devido a
proposto como resultado da combustão de combustíveis fósseis; CO2 devido a remoção de
implantação da atividade do projeto vegetação de pastagem durante a preparação do local; CO2, CH4 e
MDL proposto a qual se espera que NO2 devido à práticas com derrubada e queimada (isso não é
contribua com mais de 1% de todas as aplicável à atividade do projeto).
reduções de emissões anuais em PE#8: Deveria ser esclarecido se o uso de fertilizantes (fertilização
média esperadas, as quais não estão nitrogênio) estiver incluído no cálculo de emissões de GEE da
relacionadas à metodologia aplicada. atividade do projeto.
Como resposta, o PP informou que por decisão do CE 42 parágrafo
35, o Conselho concordou que emissões de GEE provenientes da
aplicação de fertilizantes na atividade do projeto F/R MDL são
insignificantes e podem, portanto, ser desprezadas em linha de base
F/R e nas metodologias monitoramento. Assim, esse elemento não
está sendo considerado pela atividade do projeto. A evidência pode
ser encontrada no UNFCCC MDL usando o seguinte link:
http://cdm.unfccc.int/EB/042/eb42rep.pdf. O texto para o parágrafo 35
está descrito abaixo:
35: O Conselho esclareceu a orientação em considerar emissões de
GEE nas atividades do projeto F/R MDL das seguintes fontes: (i)
aplicação de fertilizante, (ii) remoção de vegetação herbácea, e (iii)
transporte; e concordou que as emissões dessas fontes podem ser
consideradas tão insignificantes e por isso podem ser desprezadas na
linha de base F/R e nas metodologias de monitoramento e ferramentas.
O Conselho, além disso, solicitou a Secretaria para revisar toda a linha
de base F/R e metodologias de monitoramento e ferramentas
aprovadas, a fim de aplicar a orientação acima mencionada, e tornar
essas metodologias disponíveis em 17 de outubro de 2008, após acordo
pelas presidências de F/R WG e do Conselho.
Seção D.1 do DCP foi revisado. PE#8 foi encerrado.
B.2.2. No caso de projetos de MVV Para. 79 RD Não aplicável. Não
eletricidade de malha conectada: A DCP seção B.3. aplicáv
rede relevante está corretamente Ref. 1b. el
identificada de acordo com a
ferramenta para calcular o fator de
emissão do sistema de eletricidade
(sempre que aplicável) e a metodologia
inerente?
B.2.3. O limite do projeto inclui MVV Para. 78/79 RD, SV Limite físico descrito no DCP está confirmado a partir de mapas, OK

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delineamento físico da atividade do DCP seção B.3. imagens de satélites e confirmado por amostras durante visita ao local
projeto MDL proposto? Veja também seção de trabalho (10 locals selecionados aleatoriamente para serem
A.4.3. visitados). Os requisitos de FR-AM0010 versão 4 foram atendidos.
Ref. 1b.
Ref.5 e Ref.18

B.2.4. Os limites geográficos do projeto MVV Para. 76/79 RD, VL Ver acima (itens B.2.3 e B.2.1). Os requisitos de FR-AM0010 versão 4 OK
e os limites do sistema do projeto DCP seção B.3. foram atendidos tanto para os limites geográficos, fontes GEE e gases.
(componentes e instalações usadas Veja também seção
para mitigar os GEEs) estão A.4.3.
claramente definidos?

B.3 Identificação do Cenário de Linha de Base

B.3.1 O DCP discute a identificação do MVV Para. RD A metodologia aplicada é: FR-AM0010: “Atividades de Projeto de Ok
cenário de linha de base mais 67b.80/82/86 florestamento e reflorestamento implantadas em pastagens não
provável? O DCP segue as etapas DCP seção B.4/B.5 manejadas em áreas de reserva/protegidas”, versão 4. A ferramenta
para determinar o cenário de linha de metodológica aplicada para a discussão de adicionalidade é:
base exigido pela metodologia e a “Ferramenta pra a Demonstração e Avaliação de Adicionalidade nas
aplicação da metodologia e a Atividades de Projeto F/R MDL” (Versão 02). Elas são aplicadas
discussão e determinação da linha de conforme as versões disponíveis no website UNFCCC.
base escolhida é transparente? Referente a identificação de usos de terra alternativos confiáveis para
esta atividade de projeto, os seguintes cenários foram apresentados no
DCP:
- Continuação do uso de terra atual como pastagem não manejada (isto
é, uma taxa de reflorestamento zero);
- Criação de floresta em pastagem não manejada numa média anual de
taxa florestal proporcional não-MDL;
- Atividade do projeto proposto submetida como um projeto não-MDL.
B.3.2 Todas as MVV Para. RD A metodologia aplicada é: FR-AM0010: “Atividades de Projeto de OK
ferramentas/procedimentos na 81/82/86a-d/83/84 florestamento e reflorestamento implantadas em pastagens não
metodologia estão corretamente DCP seção B.4/B.5 manejadas em áreas de reserva/protegidas”, versão 4. A ferramenta
aplicados para identificar o cenário de metodológica aplicada para a discussão da adicionalidade é:
linha de base mais racional? “Ferramenta pra a Demonstração e Avaliação de Adicionalidade nas
Atividades de Projeto F/R MDL” (Versão 02). Elas são aplicadas
conforme as versões disponíveis no website UNFCCC. Foi verificado
que o DCP discutiu a identificação do cenário de base mais provável,
seguindo as etapas exigidas pela metodologia. Isso incluiu todos os

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potenciais cenários de linha de base realistas e confiáveis na discussão


considerando relevantes políticas nacionais e/ou setoriais, tendências
macro-econômicas e aspirações políticas. Foi confirmado que a linha
de base selecionada representa o cenário mais provável entre outros
cenários possíveis e/ou discutidos.
B.3.3 A escolha da linha de base é MVV Para. 86b-c/95 RD Os três cenários identificados foram analisados. OK
compatível com os dados disponíveis? DCP seção B.4/B.5 - Continuação do uso de terra atual como pastagem não manejada;
- Criação de floresta em pastagem não manejada numa média anual de
taxa florestal proporcional não-MDL;
A atividade do projeto proposto não submetida como uma atividade de
projeto F/R MDL.
Outras atividades, como produção agrícola e/ou criação de gado, não
foram consideradas como um uso de terra alternativo confiável e
realista dado que o Código Florestal Brasileiro proíbe qualquer tipo de
atividade que possa afetar adversamente a regeneração natural na
APP.
B.3.4 Conservadorismo é referido de MVV Para. 90 RD Sim, todas as etapas exigidas pela metodologia e ferramenta foram OK
forma a identificar a linha de base? DCP seção B.4/B.5 aplicadas.

B.3.5 A linha de base selecionada MVV Para. 90/91 RD Sim, veja acima. OK
representa o cenário mais provável DCP seção B.4/B.5
entre outros cenários possíveis e/ou
discutidos?
B.3.6 Há uma descrição verificável do MVV Para. 86e/85 RD O cenário de linha de base selecionado é a continuação do uso de OK
cenário de linha de base? Isso inclui a DCP seção B.4/B.5 terra atual como pastagem não manejada.
descrição da tecnologia que seria
empregada e/ou as atividades que
tomariam lugar na ausência da
atividade do projeto MDL proposto?

B.4 . Adicionalidade

B.4.1. O DCP demonstra claramente a MVV Para. 67d/95 RD A metodologia aplicada é: FR-AM0010: “Atividades de Projeto de
adicionalidade usando a abordagem DCP seção florestamento e reflorestamento implantadas em pastagens não
como especificado na metodologia e B.1/B.4/B.5 manejadas em áreas de reserva/protegidas”, (versão 4). A ferramenta
seguindo as etapas exigidas? metodológica aplicada para a discussão de adicionalidade é:
“Ferramenta pra a Demonstração e Avaliação de Adicionalidade nas
Atividades de Projeto F/R MDL” (Versão 02). Elas são aplicadas

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conforme as versões disponíveis no website UNFCCC.

B.4.2.No caso de usar a ferramenta DCP seção RD A ferramenta metodológica aplicada para a discussão de adicionalidade
adicionalidade: A ‘Ferramenta B.1/B.4/B.5 é: “Ferramenta pra a Demonstração e Avaliação de Adicionalidade nas
Adicionalidade’ é usada na última Atividades de Projeto F/R MDL” (Versão 02). Elas são aplicadas
versão do DCP? Se uma versão conforme as versões disponíveis no website UNFCCC.
anterior tiver sido usada, as mudanças
têm um impacto na discussão no
DCP?
Todas as etapas são seguidas de
forma transparente?
B.4.3. Todas as informações foram MVV Para. 93/91 RD Durante a visita ao local de trabalho, os requisitos legais referentes ao PE#9
apoiadas com referências, fontes e DCP seção B reflorestamento e/ou gerenciamento de APPs e áreas ao redor dos OK
certificação? Os dados apresentados reservatórios foram discutidos com a equipe AES Tietê e os
são confiáveis e seguros com documentos foram checados. O objetivo é verificar a adicionalidade do
transparência completa de todos os projeto. Algumas referências e fontes de informação não foram
dados e documentação disponíveis? fornecidas durante a visita ao local de trabalho, então PE#9 foi
levantado (consultar também os detalhes do PE#9 na seção xx deste
checklist).
Como resposta, o PP informou que não há condição na licença
ambiental exigindo que a empresa refloreste ao redor dos reservatórios.
Os documentos “Contrato de Concessão n.92/99” e as licenças atuais
são evidências que não há Requisito Legal obrigando a AES Tietê a
realizar atividades de reflorestamento. Uma nova visita foi realizada ao
local AES Tietê em 30/04/2009. A revisão de documento complementar
e a verificação de documentos específicos referentes à licenças
ambientais demonstraram que não há Requisito legal obrigando AES
Tietê à reflorestar a floresta ao redor dos reservatórios de plantas
hidrelétricas da empresa. Os assuntos foram esclarecidos e são
corroborados por documentos oficiais emitidos por agências ambientais.
PE#9 foi encerrado.
B.4.4. A discussão sobre MVV Para. 102b RD O projeto é uma atividade de projeto existente (atividades do projeto PAC#1
adicionalidade e evidência fornecida é DCP seção B.5 com uma data inicial antes de 02 de agosto de 2008). A data inicial 0
consistente com a data inicial do Ref.1b (15/12/2000) é anterior à data da publicação do DCP para consulta OK
projeto? Se a data inicial da atividade Ref.19 global do stakeholder (22/01/2009).
de projeto for anterior à validação é Ref.22 A metodologia refere-se à “Ferramenta para a demonstração e
discutido como o MDL foi levado em Ref.25 avaliação de adicionalidade para florestamento e reflorestamento das
consideração na decisão de seguir Ref.26 atividades de projeto MDL”. A “etapa 0” (data inicial e consideração

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adiante com a atividade de projeto? Ref.27 MDL) exige: “Fornecer evidência que a data inicial da atividade de
Ref.30 projeto F/R MDL foi após 31 de dezembro de 1999; e * Fornecer
evidência que o incentivo da venda planejada dos RCEs (Redução
Certificada de Emissão) foi seriamente considerado na decisão de
continuar com a atividade de projeto. Essa evidência deve ser baseada
em documentação (preferivelmente oficial, legal e/ou outras
administrações) que estava disponível para terceiros em, ou anterior a,
o início da atividade de projeto”.
A cronologia da atividade de projeto não foi fornecida a EOD. A
discussão relacionada à Etapa 0 não foi incluída no DCP versão1.
Então, o PAC 10 foi levantado.
Para tratar do PAC#10, um DCP revisado foi fornecido considerando a
data inicial como 15/12/2000, a qual é a data em que a AES Tietê
assinou o contrato com a contratada para iniciar as atividades de
reflorestamento ao redor do reservatório de Bariri. A cópia do contrato
assinado em 15/12/2000 foi fornecida (contrato com SERFLORA, no.
UPAT/BAR/004/01).
Evidências de consultores contratados para submissão de uma nova
metodologia para UNFCCC MDL foram fornecidas: contrato assinado
em 01/05/2005 com a consultora “Geoconsult” (contrato
DC/SP/111/2005) e contrato assinado com a consultora “Fato
Assessoria Empresarial Ltda.” (contrato no. DC/Tietê/112/2005). O
requerimento do Documento referente ao Banco Mundial de Biocarbono
foi fornecido (Carta de Intenção referente à compra potencial de
reduções de emissão, datada de 12/01/2007, onde a carta de intenção
assinada em 07/07/2005 foi mencionada). Além disso, o PP forneceu
uma declaração formal emitida pela AND informando que a AES Tietê
contatou a AND por várias vezes para discutir seu projeto.
A cronologia indica que ações contínuas e reais foram tomadas para
assegurar o status do MDL para o projeto em paralelo com sua
implementação. É importante destacar que no momento da validação
(Março 2009), havia menos do que 15% do total de área elegível
plantada. Então, embora a data inicial seja considerada como
15/12/2000, o projeto está ainda em estágio de implantação.
Referente à consideração MDL, as seguintes informações e
documentos foram verificados pelo SGS:
- Relatório sobre desenvolvimento sustentável de Mbaracayu
(Paraguai): relatório datado de Agosto 2001, o qual menciona um

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projeto desenvolvido com o apoio da AES desde 1992, com objetivo de


conservação de biomassa, entre outros.
- Dossiê – Projeto de Seqüestro de Carbono da Ilha Bananal Fase II
(BICPSPII): documento datado de 22/10/2003, o qual menciona um
projeto de seqüestro de carbono (que começou em 1998) e foi
interrompido em 2001 devido à falta de investimentos. Esses
documentos estavam disponíveis antes do início da atividade de projeto
e indicam consciência do MDL antes da data inicial da atividade de
projeto, e que os benefícios do MDL foi um fator decisivo em continuar
com o projeto.
PAC#10 foi encerrado.
B.4.5. Se uma análise de investimento MVV Para. RD O projeto consiste em um projeto de restauração. Não tem nenhum OK
foi usada, foi mostrado que a atividade 106,107,109, 112a- objetivo econômico (as árvores não serão colhidas e/ou usadas com
de projeto proposta é economicamente c objetivo comercial). Nenhuma receita (além das RCEs) será esperada
ou financeiramente menos atrativa do DCP seção B.5 da atividade de projeto. Na primeira versão do DCP, o PP forneceu uma
que pelo menos uma outra alternativa Ref. 1b “Análise de custo simples”. Como a metodologia e a “Ferramenta para a
sem a receita da venda das RCEs? Demonstração e Avaliação de Adicionalidade em Atividades d Projeto
F/R MDL” Versão 2 dá a chance de usar análise de investimento ou
barreira, o PP decidiu excluir a “Análise de Investimento” do DCP.
B.4.6. Se um benchmark for usado, foi MVV Para. 110 RD Não aplicável. Não
garantido que ele foi selecionado em DCP seção B.5 aplicáv
conformidade com os requisitos da el
ferramenta/metodologia e representa
os retornos do “standard” no mercado
(não ligados à expectativa de
lucratividade subjetiva ou perfil de risco
de um desenvolvedor de projeto em
particular).
B.4.7. Se uma análise de barreira tiver MVV Para. 114/115- RD Barreiras institucionais: OK
sido usada, foi mostrado que a ab/116 Referências mencionadas no DCP para substanciar a análise de
atividade de projeto proposta enfrenta DCP seção B.5 barreira foram verificadas: (Tabarelli et AL 2005, Galindo Leal e
barreiras que impedem a implantação Ref.1b Câmara, 2005). As referências descrevem os esforços do SOS Mata
deste tipo de atividade, mas não teria Ref.31 Atlântica e INPE para mapear e monitorar o fragmento de floresta
evitado a implantação de pelo menos Ref.32 remanescente e também discutir alguns dados nas áreas
uma das alternativas? Ref.33 remanescentes, causas para desmatamento e o fato que a designação
Ref.35 de áreas desse bioma tão importante, nacional e internacionalmente,
Ref.41 não impediram desmatamento. Mostra a falta de execução da legislação
florestal em áreas protegidas. Também foi confirmado pelos

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especialistas florestais (assessora líder que tem experiência de mais de


18 anos no setor florestal do Brasil) que essa barreira institucional é real
e relevante ao projeto. A visita ao local de trabalho também indica que
áreas ao redor dos reservatórios são geralmente ocupadas
irregularmente por pastagens e colheitas, e nenhuma ação efetiva de
restauração tem sido implantada.
Barreiras técnicas:
Foi demonstrado que há falta de acesso aos materiais de plantio. Os
auditores confirmaram a referência para a informação dada no DCP
(Ref. 40, uma apresentação da Agência Ambiental do Estado de São
Paulo) a qual declarou que um grande fator que tem impacto na
viabilidade de esforços de restauração em grande escala dentro do
Estado de São Paulo é a disponibilidade de mudas de alta qualidade,
com a diversidade necessária de espécies. Foi informado que a
ocorrência natural de banco de sementes está se esgotando devido à
pressão antropogênica e, assim, mudas para muitas espécies ocorrendo
naturalmente não estão disponíveis ou são difíceis de achar. A
informação estava também corroborada no artigo por Melo et al (ref.31),
o qual declara que o déficit de sementes é um dos fatores relacionados
à essa barreira técnica. O texto também discute o déficit de recursos
financeiros para projetos de reflorestamento e a falta de estudos, bem
como oportunidades que créditos de carbono representam neste
sentido.
Barreiras devido à condições ecológicas:
Espécies de vegetação exótica, tais como a Brachiaria decumbens
Africana (“braquiária”) tiveram um impacto significativo na habilidade de
regeneração das áreas florestais dentro do Estado de São Paulo. Essas
espécies também tiveram um impacto nas operações agrícolas. No caso
de projetos de reflorestamento, recursos devem ser considerados
(relativos ao maquinário, dias úteis e/ou controle de produtos químicos)
para controlar a vegetação exótica a fim de possibilitar o crescimento de
árvores em tais pastagens. O DCP mencionou um artigo por Pivello
(2008) o qual apóia essa informação sobre barreira devido à condições
ecológicas. Cópia do mesmo foi fornecida a EOD e a informação foi
confirmada (Ref. 32). Também foi observado no local de trabalho
(durante visita) que nenhuma regeneração natural de árvores é
encontrada nas áreas cobertas por “braquiária”.
Barreiras devido à Prática Predominante:

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A atividade de projeto é considerada como a “primeira do tipo”, já que


nenhuma atividade de projeto deste tipo (nas áreas controladas por
companhias hidrelétricas) e de mesma escala está atualmente
operacional no Brasil. Para evidenciar essa barreira, o PP forneceu
minutas de reuniões conduzidas pela ABRAGE (Associação Brasileira
de Geradores de Energia Elétrica) em 26 de março de 2009 (ref.20).
Consultar também o PE#11 e a seção 4.6.6 deste relatório.
Foi mencionado que há iniciativas em menor escala que objetivam
recuperar a vegetação florestal original dentro do Estado de São Paulo,
mas essas estão ocorrendo fora das áreas ao redor dos reservatórios
controlados por companhias hidrelétricas e não podem ser comparadas
com a atividade de projeto.
B.4.8. A discussão sobre MVV Para. 105 RD Sim, veja acima. OK
adicionalidade é consistente com a DCP seção B.5
identificação de todos os cenários de
linha de base plausíveis e confiáveis?
B.4.9. Os cenários de linha de base MVV Para. 105 RD O cenário de linha de base selecionado é a continuação do uso de terra OK
identificados incluem tecnologias e DCP seção B.5 atual como pastagem não manejada.
práticas que incluam produção ou
serviços comparáveis com a atividade
de projeto MDL proposta? Eles
obedecem a mesma lei e legislação
aplicáveis?
B.4.10. Foi mostrado que o projeto não MVV Para. 119ª/b RD Na seção descrevendo barreira devido à prática predominante, o DCP PE#11
é uma prática comum? DCP seção B.5 declara que o projeto é o “primeiro do tipo” dado que nenhuma atividade OK
Ref.1b de projeto deste tipo e escala está atualmente em operação no país
Ref.31 anfitrião. Também declara que “Uma pesquisa foi conduzida por um
Ref.24 e Ref.20 grupo de empresas públicas e privada, controladores de plantas
hidrelétricas nas regiões Sul e Sudeste do Brasil descobriram que
nenhum outro grande gerador hidrelétrico tem uma atividade de projeto
de reflorestamento”. Melo et AL, 2001
Esse artigo, um trabalho em colaboração entre diferentes
departamentos dentro da Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo, foi
verificado e declara que de uma amostra de 98 projetos de
reflorestamento com espécies nativas, de biomas diferentes, no Estado
de são Paulo, 42% foi devido à Licença Ambiental, 11% devido à
Certificação Ambiental, 6% foi resultado de ação pública e 6% resultado
de adaptar-se à legislação a qual soma aproximadamente 60% dos

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casos.
O artigo também identifica três tipos principais de degradação da terra a
qual ocorreu antes dos projetos de reflorestamento serem introduzidos:
criação de gado, agricultura e mineração. A companhia de eletricidade
de São Paulo (CESP) não está entre esses, mas está citada como a
segunda principal fonte de mudas (assegurando mudas para 23% da
área de amostragem) além dos próprios proprietários do projeto (31%
dos casos).
As figuras relacionadas ao “Projeto de Recuperação de Matas Ciliares”
também estão bem publicadas na web. Elas têm sido checadas pela
EOD nas seguintes páginas:
http://www.paginarural.com.br/notícias_detalhes.php?id=86482 e
http://wwwecodebate.com.br/index.php/2008/09/24/sao-paulo-programa-
de-recuperacao-de-matasciliares-recebe-pouca-adesao-dos-proprietarios-
rurais/
PE#11 foi levantado: Evidência documentada que apóie a declaração que
a atividade de projeto é “a primeira do tipo” deveria ser fornecida.
Como resposta, o PP informou que no DCP revisado, pág.26, está
mencionado que “A atividade de projeto é a “primeira do tipo” dado que
nenhuma atividade de projeto deste tipo e escala está atualmente em
operação no país anfitrião. Uma carta encaminhada pela ABRAGE
confirma essa declaração”.
Os seguintes documentos foram fornecidos ao SGS:
- ATA DA 35ª. ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DA ABRAGE
– 26-03-2009.doc
- ATA DA 35ª. ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA DA ABRAGE – 26-
03-2009.doc
- ATA DA REUNIÃO PLENÁRIA DA ABRAGE DE 26.03.2009.doc
- lista de presença Abrarg.pdf
Estes documentos apóiam a informação fornecida no DCP referente à
reunião da ABRAGE, realizada em 26/03/2009. Está mencionado no
documento “ATA DA REUNIÃO PLENÁRIA DA ABRAGE DE
26.03.2009” que uma consulta foi realizada com associados ABRAGE
sobre projetos similares à atividade de projeto AES Tietê. As empresas
participantes desta reunião (representantes das mais importantes
empresas hidrelétricas do Brasil) informaram que atualmente não há
nenhum projeto similar (em extensão de área reflorestada) no país. O
documento foi aceito como evidência de primeiro tipo e PE 11 foi

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encerrado.
B.4.11. Quais são as distinções chave MVV Para. RD Nenhum projeto similar (considerando a escala do AES Tietê) foi OK
entre a atividade de projeto e qualquer 118/119c/d implantado no Brasil em plantas hidrelétricas ao redor de reservatórios.
projeto similar que esteja amplamente DCP seção B.5
sendo usado como prática comum?

B.5. Aplicação da Metodologia de Linha de Base

B.5.1. A metodologia aprovada foi MVV Para. 91d RD Sim, fórmulas e suposições verificadas conforme definido na OK
aplicada corretamente para determinar DCP seção B metodologia.
as emissões de linha de base? (B.6.1-B.71)

B.5.2. A metodologia aprovada foi MVV Para. 91d RD PE#6 foi levantado: Esclarecer como a quantia total estimada de PE#6
aplicada corretamente para determinar DCP seção B consumo de combustível para o equipamento de 122 l/ha de área OK
as emissões do projeto? (B.6.2-B.71) reflorestada foi obtida. Fornecer detalhes de medida e cálculo, se
aplicável.
Foi esclarecido pelo PP que por decisão do CE 44 parágrafo 37, O
Conselho concordou que as emissões de GEE como combustão de
combustível fóssil na atividade de projeto F/R MDL são insignificantes e
podem, portanto, ser desprezadas em linha de base F/R e nas
metodologias de monitoramento . Assim, esse elemento não está sendo
considerado pela atividade de projeto. A evidência pode ser encontrada
no UNFCCC MDL usando o seguinte link:
http://cdm.unfccc.int/EB/042/eb42rep.pdf. Os documentos do CE foram
verificados. A explicação foi incluída no DCP. PE 6 foi encerrado.

B.5.3. A metodologia aprovada foi MVV Para. 91d RD Nenhuma fuga deve ser considerada pela atividade do projeto. OK
aplicada corretamente para determinar DCP seção B
fugas? (B.6.2-B.71)

B.5.4. Onde aplicável, a metodologia MVV Para. 88/91d RD Não se espera que nenhuma redução de emissão direta seja OK
aprovada foi aplicada corretamente DCP seção B monitorada.
para o cálculo direto de reduções de (B.6.2-B.71)
emissão?
B.5.5. Onde houver uma opção entre MVV Para. 89/90/91 RD Sim, no DCP toda escolha do PP é justificada. OK
equações ou parâmetros diferentes, as DCP seção B Os valores e fontes mencionadas na tabela 6 do DCP foram verificados
escolhas metodológicas para o projeto (B.6.2-B.71) (Parâmetros para Estimativa ex ante das remoções líquidas reais de
foram explicadas, elas foram GEE por sumidouros). Os parâmetros referentes à biomassa acima do

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propriamente justificadas e estão solo foram desenvolvidos pela ESALQ (Centro de Pesquisa de
corretas? Agricultura e Agronomia da Universidade de São Paulo). Eles foram
discutidos por especialista da ESALQ durante a visita ao local de
trabalho e também checados no documento: “Análise ecológica,
dendrométrica e do uso potencial de espécies arbóreas nativas em
plantios consorciados visando o seqüestro de carbono – Dezembro
2006” (ref. 35). Fatores de IPCC 2006 mencionado no DCP foi
confirmado.
B.5.6. As incertezas nas estimativas de DCP seção B.5-C RD Sim, seguindo as recomendações da metodologia. OK
emissões GEE são propriamente
tratadas na documentação?

B.6. Dados Ex ante e Parâmetros Usados

B.6.1. Os dados fornecidos estão de MVV Para. 91/67c RD PE# 13 foi levantado: Foi observado que dois valores diferentes estão OK
acordo com a metodologia? DCP seção B .6.3- mencionados no DCP para o parâmetro “fração de carbono”. No DCP,
B.6.4 tabela 6, o valor informado para o parâmetro “Fração de carbono” é
47%. Na discussão com PP, ele informou que o valor usado para o
parâmetro Fração de Carbono (FC) foi um valor padrão de 0,47 da
Tabela 4.3, volume 4 de IPCC 2006 (“Fração de Carbono de biomassa
florestal acima do solo”).
Foi também confirmado que TARAM considera o FC=47%.
Na pág. 39 do DCP, o valor mencionado para o parâmetro “FC - fração
média de carbono de biomassa acima do solo” é 50% (também
indicado como IPCC valor padrão). Foi também verificado que a
FC=50% é o valor mencionado na metodologia (consultar às págs. 41,
42 e 61 do FR-AM0010, FC - fração média de carbono de biomassa
acima do solo é mencionada como 0,5 – valor IPCC).
A resposta do PP para PE#13 esclareceu que os parâmetros
mencionados no DCP como “FC” (tabela 6 e pág. 39) são os mesmos.
O valor adotado no DCP é aquele fornecido no vol. 4, IPCC 2006,
tabela 4.3 (valor padrão de 0.47). Valor da tabela E.4.1 do DCP foi
revisado para refletir o valor de 0.47. É sabido que a metodologia
forneceu FC como 50%, mas o valor aplicado no projeto reflete o valor
mais recente disponível de IPCC e é conservador. A explicação foi
considerada aceitável e PE#13 foi encerrado.
B.6.2. Todos os dados são derivados MVV Para. 91a-b RD Fatores aplicados são principalmente do IPCC OK
das fontes de dados oficiais ou DCP seção B .6.3-

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registros reproduzíveis e foram estes B.6.4


corretamente orçados?
B.6.3. A colheita dos dados de linha de DCP seção B .6.3- RD Sim, considerando também a data de corte referente ao estudo de OK
base está correta? B.6.4 elegibilidade (31/12/1989)
B.6.4. Todos os dados estão MVV Para. 91c RD Sim, os dados e suposições aplicadas estão justificados no DCP. OK
adequadamente e corretamente DCP seção B .6.3-
aplicados à atividade de projeto MDL? B.6.4
B.6.5. Os dados e parâmetros que não MVV Para. 90 RD Parâmetros mencionados no DCP estão confirmados; eles serão OK
estão sendo monitorados e mantidos DCP seção B .6.3- fixados pelo período de 30 anos.
fixos pelo período de crédito são B.6.4
adequadamente avaliados, corrigidos,
e eles resultarão em estimativas
conservadoras?
Questão Checklist Ref. ID Meios de Comentários Conclu
Verificação são /
PACs /
PEs

B.7. Cálculo de Redução de Emissões

B.7.1 A metodologia aprovada MVV Para. 91d RD A metodologia aplicada é: FR-AM0010: “Atividades do Projeto de florestamento e
foi aplicada corretamente DCP seção reflorestamento implantadas nas pastagens não manejadas em áreas de
determinando redução de A4.4./B.6 reserva/protegidas” (versão 4). No website UNFCCC MDL, há um número de
emissões? referências de ferramentas metodológicas em FR-AM0010, mas elas não são
aplicáveis à atividade de projeto (consultar também o PE#5, PE#6 e PE#8)

B.7.2 Os cálculos da redução MVV Para. 91e RD Sim, descrito em detalhes no DCP e com fórmulas rastreáveis na planilha TARAM. OK
de emissões são DCP seção B.6
documentados de maneira
completa e transparente?

B.7.3 A projeção é baseada DCP seção B.6 RD Remoções GEE são calculadas usando o modelo TARAM. Esse modelo foi OK
nos mesmos procedimentos designado considerando fórmulas e suposições da metodologia.
que a usada para o
monitoramento posterior ou

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modelos alternativos
aceitáveis?

B.7.4 O cálculo da redução de MVV Para. 91e RD Estimativa ex ante das remoções líquidas reais de GEE por sumidouros são a PE#1
emissão está correto? DCP seção B.6 soma das mudanças mensuráveis em estoques de carbono em pools de carbono 4
dentro dos limites do projeto, menos o aumento nas emissões GEE – medidas em OK
equivalentes de CO2 – por fontes dentro dos limites do projeto e atribuídas a
atividade de projeto de F/R MDL.
PE#14 foi levantado: O DCP versão 2 forneceu uma estimativa revisada para
remoções de GEE por sumidouros (refere-se à tabela pág.17);
Os cálculos revisados (planilhas TARAM com valores revisados) não foram
apresentadas pela EOD.
Como resposta ao PE#14, PP forneceu planilha Excel TARAM
V1.3_RAHR_BRAZIL_april202009. A versão revisada do TARAM é consistente
com a versão revisada do DCP. Suposições principais confirmadas, valores
padrão e o cálculo de quantia estimada de remoções antropogênicas líquidas de
gás estufa por sumidouros (dados confirmados fornecidos na tabela resumida do
DCP, pág. 17). PE 14 foi encerrado.
B.8. Reduções de Emissões
B.8.1 O formulário/tabela exigida para DCP seção A.4.4./ RD Sim, conforme confirmado no DCP revisado. OK
a indicação de reduções de emissão Seção B.6
projetadas é aplicado corretamente? Ref. 1b

B.8.2 A projeção está alinhada com a DCP seção A.4.4./ RD Período do projeto é definido como 30 anos (fixado). O tempo de vida do OK
programação de tempo prevista para Seção B.6 projeto é considerando como perpétuo. O plano de plantio considera 200
a implantação e o período indicado de Ref. 1b ha/ano
créditos do projeto?

B.9. Metodologia de Monitoramento

MVV Para. 67e RD O plano de monitoramento foi considerado em acordo com o FR-AM0010 e OK
B.9.1 A metodologia de DCP Seção B.7-B.8 com a ferramenta metodológica para o “Cálculo do número de terra de
monitoramento fornece uma veja também Anexo amostragem para medidas na atividade do projeto F/R MDL” (versão 1,
4 disponível no momento da validação). O plano de monitoramento cobre:
abordagem consistente no contexto
Monitoramento de todo o desempenho da atividade do projeto F/R MDL
de todos os parâmetros a serem proposto; fontes de variabilidade e estratificação para “pools” de biomassa
monitorados e à informações acima do solo; Monitoramento dos dados de remoção líquida de gás estufa

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adicionais fornecidas pelo DCP? por sumidouros.


Monitoramento de fugas. Monitoramento da economia social dos “atores” e
monitoramento dos impactos ambientais não foram solicitados.
Todos os parâmetros e dados que
estão disponíveis na validação estão
coerentes com a metodologia
aprovada? Estes dados foram
interpretados e aplicados
corretamente?

B.9.2 A metodologia de DCP Seções B e C RD Sim


monitoramento aplica de forma
coerente a escolha da opção
selecionada monitorando as emissões
do projeto e da linha de base?

B.10. Dados e Parâmetros Monitorados

B.10.1. O plano de monitoramento no MVV Para. RD Sim; o plano de monitoramento é detalhado no DCP e no Anexo 4. É OK
DCP está de acordo com a 91a/91d/121/79 fornecida uma descrição de procedimentos de arquivamento e informações
metodologia aprovada fornecida para DCP Seção B.7- sobre sistema de gerenciamento referentes ao monitoramento.
a coleta e arquivamento de todos os B.7.2
dados relevantes necessários para Ref. 1b
estimativa ou medição da redução de
emissões dentro do limite do projeto
durante o período de créditos?
B.10.2. As escolhas dos indicadores DCP Seção B.7- RD Sim; o parâmetro principal a ser monitorado é o de estoques de carbono na OK
de GEE do projeto são lógicos e em B.7.2/B.6.2 biomassa acima do solo (obtida a partir do volume, a ser medido).
conformidade com as exigências Ref. 1b
estipuladas pela metodologia
aprovada aplicada?
B.10.3. Será possível determinar os DCP Seção B.6.2- RD PE#7 foi levantado: Esclarecer se a biomassa abaixo do solo será PE#7
indicadores de GEE do projeto B.8 diretamente medida ou será estimada. Não está claro em algumas seções OK
especificado? Ref. 1b do DCP. Pela metodologia, a biomassa abaixo do solo deveria ser estimada.

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Então, deveria ser explicado como o procedimento incluso no Anexo 4 está


em conformidade com a metodologia (“dados sobre biomassa abaixo do
solo seriam coletados dos dados do inventário florestal local e Diretrizes de
Boas Práticas no uso dos solos, Florestamento e Mudança no Uso do Solo
(IPCC 2004) e literatura publicada”).
Para tratar do PE#7, o texto foi revisado no Anexo 4 do DCP para indicar
que a biomassa abaixo do solo será estimada, conforme definido pela
metodologia. PE 7 foi encerrado.
B.10.4. A informação dada para cada DCP Seção B.6.2- RD O manual de procedimentos preparado para a Universidade de São Paulo OK
variável de monitoramento pela tabela B.7.1 para mensuração de parcelas permanentes foi fornecido (Ref. 14 –
apresentada é suficiente para garantir Ref. 1b “Protocolo mensuração de parcelas 29_01_2009”). O PP preparará outros
a verificação de uma implantação procedimentos específicos para apoiar a implantação do projeto e as
adequada do plano de atividades de monitoramento, incluindo treinamento de pessoal.
monitoramento?
B.10.5. A informação dada para cada DCP Seção B.6.2- RD Procedimentos de Garantia de Qualidade e controle de qualidade (GQ/CQ) OK
variável de monitoramento pela tabela B.7.1 estão descritos no Anexo 4 do DCP e serão implantados. É definido
apresentada é suficiente para garantir Ref. 1b remedições para checar a qualidade da coleta de dados de campo e
a entrega de dados de alta qualidade verificação da entrada e análise de dados pela equipe de especialistas
livres de potencial para inclinações ou independentes e comparação com os dados independentes para garantir
mudanças intencionais ou não que os dados sejam realistas.
intencionais nos registros de dados?
B.10.6. A abordagem de DCP Seção B.5- RD Sim; considera: procedimentos de GQ/CQ, checagens internas, manutenção OK
monitoramento está alinhada com boa B.7.2 e calibração do equipamento de monitoramento, treinamento de pessoas
prática atual, isto é, fornecerá dados Ref. 1b encarregadas, entre outros.
com precisão confiável e
razoavelmente aceitável?
B.10.7. Todas as fórmulas usadas DCP Seção B.6.2- RD As fórmulas são apresentadas no DCP e também rastreadas no modelo OK
para determinar emissão do projeto B.7.1 TARAM.
estão claramente indicadas e em Ref. 1b
conformidade com a metodologia de
monitoramento?

B.11. Procedimentos de Controle de Qualidade (CQ) e Garantia da Qualidade (GQ)

B.11.1. A seleção de dados MVV Para. 121 RD Procedimentos de Garantia de Qualidade e controle de qualidade (GQ/CQ) OK
submetidas à procedimentos de Consultar todos os estão descritos no Anexo 4 do DCP e serão implantados. É definido
garantia de qualidade e controle de dados no DCP Inc. remedições para checar a qualidade da coleta de dados de campo e
qualidade está completa? B.6.2-B.7.1 verificação da entrada e análise de dados pela equipe de especialistas

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Ref. 1b independentes e comparação com os dados independentes para garantir


que os dados sejam realistas.
B.11.2. A determinação pertencente a Referir-se a todos RD O plano de monitoramento foi considerado em acordo com o FR-AM0010 e OK
níveis de incerteza é feita os dados no DCP com a ferramenta metodológica para o “Cálculo do número de terra de
corretamente e de forma confiável? Inc. B.4/B.7.2/ amostragem para medidas na atividade do projeto F/R MDL” (versão
Anexo 4 disponível no momento da validação).

B.11.3. Os procedimentos de garantia MVV Para 121 RD Veja acima. Procedimentos de Garantia de Qualidade e controle de OK
de qualidade e controle de qualidade Ref.1b qualidade (GQ/CQ) estão descritos no Anexo 4 do DCP e serão implantados.
estão suficientemente descritos para É definido remedições para checar a qualidade da coleta de dados de campo
garantir a entrega de dados de alta e verificação da entrada e análise de dados pela equipe de especialistas
qualidade? independentes e comparação com os dados independentes para garantir
que os dados sejam realistas.
B.11.4. É garantido que os dados MVV Para. RD O plano de monitoramento foi considerado em acordo com o FR-AM0010 e OK
serão vinculados aos padrões de 86d com a ferramenta metodológica para o “Cálculo do número de terra de
referência nacionais ou internos? Ref. 1b amostragem para medidas na atividade do projeto F/R MDL” (versão
disponível no momento da validação).
B.11.5. É garantido que as provisões MVV Para. 19 RD Há procedimentos para verificação de coleta de dados de campo. Os dados OK
de dados estarão livres de potenciais Ref. 1b de remedição serão comparados com os dados de medição original.
conflitos de interesses resultando em Qualquer erro encontrado será expresso como um percentual de todas as
uma tendência de reduções de áreas que tiverem sido reavaliadas para fornecer uma estimativa do erro de
emissões superestimadas? medição. Se a diferença entre a remedição e a medição original for maior do
que 5%, a terra de amostragem será eliminada.

B.12. Estrutura Operacional e de Gerenciamento

B.12.1. A autoridade e DCP Seção B.8/ RD Gerente do AES Tietê é responsável pelo gerenciamento geral do projeto. OK
responsabilidade do gerenciamento Anexo 1
do projeto está claramente descrita?
B.12.2. A autoridade e DCP Seção B.8/ RD Equipe de especialistas ESALQ e alunos serão responsáveis por OK
responsabilidade para registro, Anexo 1 monitoramento e medições. A equipe do AES Tietê é responsável por
monitoramento, medição e comunicação.
comunicação estão claramente
descritas?
B.12.3. Os procedimentos estão DCP Seção B.8/ RD O Anexo 4 detalhou o plano de monitoramento para a atividade de projeto e OK
identificados para treinamento de Anexo 1 também mencionou que o PP preparará os procedimentos específicos
monitoramento de pessoal? (procedimentos-padrão de operação – PPOs) para apoiar as atividades de
monitoramento, inclusive treinamento de pessoal.

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B.13. Plano de Monitoramento (Anexo 4)

B.13.1. O plano de monitoramento MVV Para. RD O plano de monitoramento foi considerado em acordo com o FR-AM0010 e OK
desenvolvido em um projeto de forma 122a com a ferramenta metodológica para o “Cálculo do número de terra de
específica trata claramente de Ref. 1b amostragem para medidas na atividade do projeto F/R MDL” (versão
características exclusivas da atividade disponível no momento da validação).
MDL? O Anexo 4 detalhou o plano de monitoramento (PM) para a atividade de
projeto e também mencionou que o PP preparará os procedimentos
específicos (procedimentos-padrão de operação – PPOs) para apoiar as
atividades de monitoramento, inclusive treinamento de pessoal.
B.13.2. O plano de monitoramento MVV Para. RD O plano de monitoramento está detalhado no DCP Anexo 4; ele abrange: OK
descreve completamente todas as 122b - Monitoramento do desempenho total da atividade de projeto F/R MDL;
medidas a serem implantadas para Ref. 1b - Fontes de variabilidade e estratificação para “pools” de biomassa acima do
monitorar todo parâmetro solicitado, solo;
incluindo medidas a serem - Monitoramento dos dados de remoção líquida de gás estufa por
implantadas para garantir qualidade sumidouros;
dos dados? Monitoramento de fugas. Monitoramento da economia social dos “atores” e
monitoramento dos impactos ambientais não foram solicitados.
B.13.3. O plano de monitoramento MVV Para. RD No Anexo 4, há uma lista de equipamentos usados em inventários florestais OK
fornece informações sobre 122b e procedimentos de calibração para medição de precisão, também inclui
equipamento de monitoramento e procedimentos para manutenção de equipamento usado na medição de
respectivo posicionamento, a fim de vegetação.
proteger uma instalação adequada?
B.13.4. Os procedimentos são MVV Para. RD Sim, veja acima. Fornecido no Anexo 4 do DCP. OK
identificados para calibração de 122a-c
equipamento de monitoramento?
B.13.5. Os procedimentos estão MVV Para. RD Sim, veja acima. Fornecido no Anexo 4 do DCP. OK
identificados para manutenção de 122a-c
equipamento e instalações de
monitoramento?
MVV Para. RD É informado no Anexo 4 que o PM será complementado pelos procedimentos OK
B.13.6. Os procedimentos são 122a-c –padrão de operação (PPOs) sob desenvolvimento pelos proponentes do
identificados para manuseio de projeto. Estes incluirão procedimentos para implantação e monitoramento do
registros diários (incluindo quais projeto (isto é, treinamento, prontidão de emergência, equipamento usado
registros guardar, área de em inventário e calibração, etc.)
armazenagem de registros e como Referente ao arquivamento, conforme descrito no Anexo 4, arquivamento de
processar documentação de dados tomarão ambos forma eletrônica e em papel, e cópias de todos os

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desempenho)? dados serão fornecidos para cada participante do projeto. Todos os dados e
relatórios eletrônicos serão também copiados em mídia durável, tais como
CDs e cópias dos CDs serão armazenadas em locais diversos.
B.13.7. Os procedimentos são MVV Para. RD Há procedimentos para verificação de coleta de dados de campo. Os dados OK
identificados para lidar com possíveis 122a-c de remedição serão comparados com os dados da medição original.
ajustes de dados de monitoramento e Qualquer erro encontrado será expresso como um percentual de todas as
dados faltantes permitindo áreas que tiverem sido reavaliadas para fornecer uma estimativa do erro de
reconstrução redundante de dados no medição. Se a diferença entre a remedição e a medição original for maior
caso de problemas de que 5%, a terra de amostragem será eliminada.
monitoramento?
B.13.8 Os procedimentos são MVV Para. RD Procedimentos de Garantia de Qualidade e controle de qualidade (GQ/CQ) OK
identificados para auditorias internas 122a-c estão descritos no Anexo 4 do DCP e serão implantados. São definidas
de conformidade do projeto de GEE remedições para checar a qualidade da coleta de dados de campo e
com exigências operacionais onde verificação da entrada e análise de dados pela equipe de especialistas
aplicáveis? independentes e comparação com os dados independentes para garantir
que os dados sejam realistas.
B.13.9 Os procedimentos são MVV Para. RD Procedimentos de Garantia de Qualidade e controle de qualidade (GQ/CQ) OK
identificados para revisões de 122a-c estão descritos no Anexo 4 do DCP e serão implantados. São definidas
desempenho do projeto antes dos remedições para checar a qualidade da coleta de dados de campo e
dados serem submetidos para verificação da entrada e análise de dados pela equipe de especialistas
verificação, interna ou externamente? independentes e comparação com os dados independentes para garantir
que os dados sejam realistas.
B.13.10. Descrever a habilidade dos MVV Para. RD O PP tem uma equipe treinada e também tem apoio de especialistas de OK
participantes do projeto em implantar 122c consultorias e universidades.
o plano de monitoramento.

B.14. Detalhes de Linha de Base

B.14.1. Há uma indicação de uma DCP Seção RD Seção C.8 do DCP indica: 01/09/2008. OK
data quando determinar a linha de B.8/Anexo 3
base? Ref. 1b
B.14.2. Isso é consistente com a linha RD Sim, o primeiro DCP foi datado de Janeiro de 2009. OK
do tempo da história do DCP?
B.14.3. Todos os dados exigidos são DCP Anexo 3 RD O Anexo 3 forneceu informação adicional sobre a vegetação do Estado de OK
dados de forma completa pelo Anexo Ref. 1b São Paulo e remanescente de floresta na região. O Anexo 5 apresentou que
3 do DCP? a avaliação da elegibilidade da terra é também importante na discussão da
linha de base e determinação do limite do projeto.

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C. Duração do Projeto/ Período de Créditos

C.1.1. A data inicial do projeto e a MVV Para. RD Data inicial é definida como 15/12/2000. É a data do contrato entre Consultar
vida útil operacional estão claramente 102a-c AES Tietê e uma contratada para plantio da primeira área do escopo PAC#10
definidas e são racionais? DCP Seção do projeto (ação real que a atividade do projeto inicia). Como o projeto OK
C.1.1/C.1.2 já iniciou, os documentos seguintes são checados: Notas fiscais do
despacho de mudas de espécies nativas do viveiro de Promissão (NF
n.o 00078 (02/01/2001); NF n.o 0085 (16/01/2001); NF n.o 00152
(30/01/2001); NF n.o 0094 (25/01/2001), entrega para o plantio de
margens do reservatório na hidrelétrica Limoeiro.
Amostras dos contratos com subcontratadas no escopo de:
“Implantação e manutenção de reflorestamento ciliar nas bordas das
usinas: Subcontratada: Serflora Serviços Florestais Ltda. – datado
15/12/2000; área de 79 ha na usina hidrelétrica de Barra Bonita (data
inicial do projeto); Subcontratada: Castilho Barrichelo Construtora e
Empreiteira de mão-de-obra datado 25/04/2001; área de 2 ha na Usina
Hidrelétrica de Limoeiro; Subcontratada: Sartori Comércio e
Paisagismo Ltda. – datado 18/12/2000, área de 37 ha na Usina
hidrelétrica de Ibitinga.
As áreas a serem restauradas não serão sujeitas à colheita ou outro
tipo de exploração intencional, e também serão protegidas por lei,
então a vida operacional pode ser perpétua.
Consultar PAC#10 para assuntos levantados relacionados à data
inicial e consideração MDL.
C.1.2. O tempo de créditos assumido MVV Para. RD Como projeto de F/R, o período de crédito é definido como 30 anos OK
está claramente definido e é racional 102a (fixo).
(período de crédito renovável de DCP Seção
máximo 7anos com potencial para C.2/C.2.1/C.2.2
renovações ou período de crédito fixo
de no máximo 10 anos)?
C.1.3. A vida útil operacional do MVV Para. RD O período de crédito é definido como 30 anos (período de concessão OK
projeto excede o período de crédito? 102a da AES Tietê); as áreas a serem restauradas não serão sujeitas à
DCP Seção colheita ou outro tipo de exploração intencional, e também serão
C.1.2/C.2.1.1/C.2.1. protegidas por lei, então a vida operacional pode ser perpétua.
2
C.1.4. A data inicial indica se essa é MVV Para. RD Data inicial do projeto é 15/12/2000; é um projeto pré-existente (mas é OK
uma nova atividade de projeto ou 102a/98 importante destacar que somente menos de 15% do projeto foi
atividade de projeto pré-existente? DCP Seção implantado até a data da visita ao local de trabalho.

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C.1.1/C.2.1.1

D. Impactos Ambientais

D.1.1. O projeto está de acordo com a MVV Para. RD As licenças ambientais e comunicação relevante entre o PP e as PE#14
legislação ambiental no país anfitrião? 131 agências ambientais foram verificadas para checar conformidade do OK
DCP Seção D projeto com exigências legais. Eles foram considerados válidos
Ref.1b quando da visita ao local de trabalho.
Ref.7, Ref.8, PE#4: É informado no DCP que pesticidas podem ser usados (controle
Ref.10, de formigas e herbicidas). Esclarecer se o uso de tais produtos
Ref.38 químicos na APP (“Área de preservação permanente”) é aceitável e
em conformidade com as exigências legais.
Como resposta, o PP informou que de acordo com o documento legal
“Portaria CPRN 02, de 29 de Janeiro de 2008” atividades de
restauração ambiental nas APPs devem ser comunicadas à Secretaria
do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, inclusive atividades
relacionadas à aplicação de produtos químicos, tais como pesticidas.
Essa aplicação é aceitável e somente exige uma comunicação formal
à Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Para o
Estado de Minas Gerais, não há exigência formal de comunicação e/ou
autorização exigida pelo IEF. Para apoiar sua resposta, o PP forneceu
à SGS documento legal “Portaria CPRN 02, de 29 de Janeiro de 2008
e a comunicação encaminhada à Secretaria do Meio Ambiente do
Estado de São Paulo. Para o Estado de Minas Gerais, o PP forneceu
comunicação escrita com IEF. Cópia confirmada do e-mail enviado
pelo representante do escritório regional do IEF (regional do Triângulo,
Sr. Carlos Luiz Mamede) datado de 23/03/2009. Anexo a essa
mensagem, o representante IEF enviou cópia da Lei Florestal do
Estado de Minas Gerais (Lei Florestal Estadual-MG) e resolução
CONAMA 369 (cláusula 6 informa que “o plantio de espécies nativas
para restauração de áreas de preservação permanente não depende
de autorização das agências governamentais, uma vez que os acordos
aplicáveis e os “standards” e regras sejam respeitados. PE 4 foi
encerrado.
D.1.2. Uma análise de impactos MVV Para. RD Nenhum impacto adverso é esperado da atividade do projeto OK
ambientais da atividade de projeto foi 131 (restauração das margens dos reservatórios). O DCP forneceu a
suficientemente descrita? DCP Seção D descrição de características ambientais e atividades desempenhadas
nos programas ambientais da AES Tietê.

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D.1.3. Há alguma exigência da Parte MVV Para. RD AIA (Avaliação do impacto ambiental) é exigida para instalação de OK
Anfitriã para uma Avaliação do 131 usina hidrelétrica. Para a restauração das margens dos reservatórios,
Impacto Ambiental (AIA)? Se sim, a DCP Seção D nenhuma AIA é exigida. Licenças ambientais das usinas verificadas,
AIA está aprovada? comunicação entre AES Tietê e agências ambientais e também
regulamentos relevantes.
D.1.4. O projeto irá criar qualquer MVV Para. RD Nenhum impacto adverso é esperado da atividade do projeto. OK
efeito ambiental adverso? 131
DCP Seção D
D.1.5. Os impactos ambientais MVV Para. RD Nenhum impacto adverso é esperado da atividade do projeto. OK
transnacionais são considerados na 131
análise? DCP Seção D
D.1.6. Os impactos ambientais foram MVV Para. RD Nenhum impacto adverso é esperado da atividade de projeto; foi OK
tratados na concepção do projeto? 131 informado que a AES Tietê continuará a inspecionar e gerenciar o uso
DCP Seção D e ocupação de suas áreas fronteiriças de acordo com o programa de
Biodiversidade.

E. Comentários dos Atores

E.1.1. Os atores relevantes foram MVV Para. RD Um total de 342 convites foi enviado. A lista dos atores convidados no DCP PAC#12
consultados? 128a foi checada por amostragem. Os ARs para os seguintes atores foram OK
DCP Seção E.1 evidenciados durante a visita ao local de trabalho (ARs – arquivo pdf Aviso de
Ref.17 Recebimento Reflorestamento).
PAC#12 foi levantado: Durante visita ao local de trabalho, foi verificado que
não há evidência de que todos os atores locais relevantes foram contatados,
conforme exigido pela “Resolução n° da AND Brasileira. Cópias de ARs
faltantes devem ser fornecidas. Além disso, no DCP versão 2, Anexo 10, o
Governo do Estado de São Paulo e Governo do Estado Minas Gerais não
são listados como entidades estatais consultadas (é obrigatório consultá-los
pela Resolução n° 7).
Para responder ao PCA#12, o PP incluiu os Governos de São Paulo e Minas
Gerais no DCP versão 2 (22 de Abril de 2009). Os ARs faltantes (recibos de
correspondência) ou instituições federais e estaduais listadas no DCP foram
evidenciados pela EOD na visita realizada em 30 de abril de 2009 ao
escritório do AES Tietê. PAC#12 foi encerrado.
E.1.2. Mídia adequada foi utilizada MVV Para. RD Os ARs checados foram datados de Setembro 2008 para que a exigência da OK
para enviar comentários aos atores 128a Resolução 7 da AND Brasileira que diz que os convites para comentários
locais? DCP Seção E.1 devem ser enviados 15 dias antes do início do processo de validação ser
Ref.1b cumprido. Um exemplo de carta enviada para os atores foi verificado (Carta

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Ref. 16 Convite – arquivo pdf) Exemplo_CâmaraItapira.pdf). As exigências da


Resolução 7 da “Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima foi
cumprida.
E.1.3. O processo empreendido pelo MVV Para. RD Sim, informação completa foi inserida no DCP. OK
stakeholder é descrito de forma 128b
completa e transparente? DCP Seção E.1
E.1.4. Um resumo dos comentários MVV Para. RD Sim, a tabela 8 do DCP apresentou uma lista de comentários recebidos. OK
recebidos dos atores foi fornecido? 128b
DCP Seção E.2
E.1.5. Foi dada a devida MVV Para. RD Verificado durante visita ao local de trabalho que os comentários foram OK
consideração a qualquer comentário 128b positivos e as respostas foram enviadas por e-mail pelo PP aos atores
recebido dos atores? DCP Seção E.3
Ref. 15
Tabela 3 Exigências adicionais para os Projetos AR
Questão Checklist Ref. ID Meios de Comentários Conclus
Verificação ão/
PACs/P
Es

F. Exigências adicionais para os Projetos F/R

F.1.1. O DCP considera especificamente Ref. 1b RD PE#3 foi levantado: Não está claro se a informação fornecida na Figura 5 (Seção PE#3
impactos na biodiversidade e A.5.2 do DCP, versão 1 ) é a mais atualizada. Além disso, detalhes sobre espécies OK
ecossistemas naturais, somado aos de plantas em perigo estão faltando nessa seção.
impactos sócio-econômicos e Para responder o PE#3, o PP decidiu retirar a Figura 5 na Seção A.5.2 do DCP,
ambientais? versão 1 dado que não é a informação disponível mais atualizada . Para espécies
de animais ameaçadas no Estado de São Paulo, a informação mais atualizada
está inclusa como uma lista no website da Secretaria do Meio Ambiente:
http://www.ambiente.sp.gov.br/fauna.php . Um resumo das descobertas é
disponibilizado em vários sites públicos inclusive:
http://tvecologica.wordpress.com/2008/10/08/estado-de-sao-paulo-divulga-sua-
lista-de-fauna-ameacada-faca-o-download-aqui/ . Para espécies de plantas
ameaçadas, a informação mais atualizada é uma lista disponibilizada pelo
Ministério do Meio Ambiente em 2008. Especificamente para o Estado de São
Paulo, a Secretaria de Meio Ambiente do Estado liberou uma lista em 2004
inclusive na Resolução SMA 48/2004. As referências foram verificadas e estão
corretas; uma versão revisada do DCP foi fornecida, a qual concluiu que nas áreas
ao redor dos reservatórios não se espera encontrar espécies em perigo. PE#3 foi

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encerrado.
F.1.2. As atividades de gerenciamento, Ref. 1b RD, I, Nenhuma colheita está planejada para áreas do projeto; o monitoramento dos OK
inclusive ciclos de colheita e programas VL estoques de carbono está definido por especialistas do ESALQ e a freqüência de
de verificação foram escolhidos para medições está definida.
evitar uma verificação sistêmica de picos
em estoques de carbono?
F.1.3. Os participantes do projeto Ref. 1b RD O PP escolheu t-RCEs.
indicaram se eles escolhem considerar
usando RCEI ou t-RCE conforme
definido na Seção K, para. 38 – 60 da
Decisão 19/CP.9?
F.1.4. O projeto foi submetido à consulta UNFCC RD Sim, o DCP estava disponível no website UNFCCC OK
pública internacional por um período de C (http://cdm.unfccc.int/Projects/Validation/DB/KZYUMAUTQ6A1ZFQD81Q7N53T55
45 dias? website J6Z0/view.html ) e foram abertos os comentários de 22/01/2009 até 07/03/2009.
Comentário foi recebido.
F.1.5. Os “pools” de carbono foram Ref. 1b RD Consultar também a seção B.
desprezados de acordo com as
condições descritas no para. 21 da
Decisão 19/CP.9 e o projeto evitou dupla
contagem?
F.1.6. A vida útil do projeto de 20 anos Ref. 1b RD 30 anos foram selecionados. OK
renovável três vezes ou 30 anos foi
selecionada?
F.1.7. O plano de monitoramento Ref. 1b RD A metodologia não exige monitoramento de indicadores relacionados à OK
considerou assuntos relacionados à biodiversidade e outros aspectos de ecossistemas naturais. O sistema de
biodiversidade e ecossistemas naturais monitoramento é designado para medir os parâmetros relativos à quantificação de
identificados em outro lugar no DCP estoques de carbono.
F.1.8. A aplicação de regimes de Ref. 1b RD O DCP mencionou t-RCEs (RCEs temporários), por um período de créditos de 30 OK
contabilidade RCEI ou t-RCE anos.
consistentes com as Seções J e K da
Decisão 19/CP.9?
F.1.9. Notar Apêndice B destacando as Ref. 1b RD Consultar também a PAC#1 (seção A deste checklist) Consultar a
diferenças no DCP, o modelo DCP para PAC#1
projetos F/R e as diretrizes, disponíveis OK
no http://
cdm.unfcc.int/Reference/Documents
Referências

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Referência ID Título / Descrição Comentários


/3a/ Projeto AES Tietê de Florestamento/Reflorestamento no Estado deSão Paulo, Brasil – DCP DCP para consulta global do stakeholder
versão 1, 05/01/2009
/1b/ Projeto AES Tietê de Florestamento/Reflorestamento no Estado deSão Paulo, Brasil - DCP DCP
versão 2, 22/04/2009 (final)
/1c/ Projeto MDL de Reflorestamento no Estado de São Paulo da AES Tietê - DCP versão 3, DCP final
19/10/2009
/4/ Modelo para calcular as remoções de GEE
ER model_spreadsheet (TARAM V1.3_RAHR_BRASIL_april20 2009.zip)
/3/ Pendente
LoA do Brasil
/4/ LoA do Canadá Pendente
/5/ Estudos de Elegibilidade pela Geoconsult – relatório junho 2008
/6/ Coordenadas detalhadas de áreas
/7/ Exigências legais relevantes Um arquivo zip contendo exigências legais aplicáveis
ao projeto.
/8/ Comunicação com agência ambiental Cartas enviadas e recebidas pelo PP referente
à licenças ambientais e condições definidas
pelas agências ambientais.
/9/ Documento de Concessão – Dezembro 1999
Documento definindo os direitos e obrigações da AES
Tietê
/10/ Licenças ambientais de usinas hidreléticas Um arquivo zip contendo várias licenças de usinas
/11/ Anúncio de Privatização - Setembro 1999
/12/ Contrato com ESALQ Contrato para serviços de monitoramento
/13/ Volume projetado – estudo de Outrubro 2008
/14/ Protocolo para medidas de áreas 29_01_2009 Manual para coleta de dados no local de trabalho
/15/ Comentários e respostas aos atores locais

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/16/ Carta enviada ao stakeholder local Modelo de carta enviada


/17/ Lista dos atores contatados
/18/ Apresentação sobre estudo de elegibilidade (apresentado durante visita ao local)
/19/ Contrato com contratada 15_12_2000 (data inicial do projeto) Evidência da data inicial do projeto
/20/ Minutas de reuniões da Abrage 26_03_2009. Evidência de primeiro do tipo
/21/ Lista de presença da reunião Abrage.pdf Evidência de primeiro do tipo
/22/ Contrato com Geoconsult 2005 Evidência da cronologia do projeto
/23/ Lista de espécies _ viveiro de Promissão
/24/ Artigo relacionado com análise de prática comum
/25/ Relatório Mbaracayu_Agosto 2001 Evidência relacionada a consideração do MDL
/26/ Declaração da AND Brasileira Evidência relacionada a consideração do MDL
/27/ Dossiê – Projeto de Sequestro de Carbono da Ilha Bananal Fase II ( BICPSP II) Evidência relacionada a consideração do MDL
/28/ Evidência da cronologia do projeto
Contrato com consultora FATO 2005
/29/ Lista de espécies ameaçadas MME 2008
/30/ Carta de Intenção Banco Mundial _01 Março 2007 Evidência da cronologia do projeto
/31/ Evidência para análise de barreiras
Artigo: Melo, A. C. G et al.,Diagnóstico da recuperação de áreas degradadas no Estado de
São Paulo: diretrizes e recomendações. In: V Simpósio Nacional sobre Recuperação de
Áreas Degradadas: Água e Biodiversidade - Trabalhos Voluntários, 2002, Belo Horizone. v.
I. p. 469-471.
/32/ Artigo: Pivello, V.R. Invasões Biológicas no Cerrado Brasileiro: Efeitos da Introdução de Evidência para análise de barreiras
Espécies Exóticas sobre a Biodiversidade. ECOLOGIA INFO 33. 2008.
/33/ Artigo: Tabarelli, M. et al., Desafios e oportunidades para a conservação da biodiversidade Evidência para análise de barreiras
na Mata Atlântica brasileira. Megadiversidade, volume 1, nº 1. 2005.
/34/ Estudo de Hidrologia
/35/ Evidência para análise de barreiras
Estudo de plantações nativas para sequestro de carbono 2006
/36/
Contrato com empresa de vigilância

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/37/
Relatórios de Vigilância
/38/ Exigências legais relacionadas às APP
Mensagem do IEF sobre atividades nas APP.
/39/
Listas de Fauna ameaçada em São
Paulo
/40/ Evidência para análise de barreiras
Apresentação da Agência do Meio Ambiente do Estado de São Paulo- 2008
/41/ Evidência para análise de barreiras
Artigo: Galindo-Leal, C.; Câmara, I.G. Mata Atlântica: Biodiversidade, Ameaças, e
Perspectivas. Fundação SOS Mata Atlântica e Conservação Internacional., 2005.
/42/ Contrato entre AES Tietê e consultora NRG Ltda (para projetos de remoções de Evidência relacionada a consideração do MDL
carbono), 01/04/2004.

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A.3 Anexo 3: Visão Geral de Descobertas

Descobertas da validação do Projeto MDL de Reflorestamento no Estado de São Paulo da AES Tietê
Cada Tabela representa uma descoberta da avaliação de valiação. As descobertas são numerados
consecutivamente, aproximadamente na ordem em que foram identificados e independente da natureza, por ex.:
PAC #1, PAC #2, PE #3, FAR #4 etc.
Descrição da Tabela:

Tipo: Descobertas são tanto de Pedido de Ação Corretiva (PACs), Pedido de Esclarecimento (PEs), e
Pedido de Ação Posterior (FARs).
Um pedido de ação corretiva (PAC) é levantado se um dos seguintes fatores ocorrer:
I. Os participantes do projeto cometeram erros que influenciarão a habilidade da atividade de projeto
atingir reduções de emissões reais, mensuráveis adicionais;
II. As exigências do MDL não foram atendidas
III. Há risco de que as reduções de emissões não possam ser monitoradas ou calculadas.
Um pedido de esclarecimento (PE) é levantado se a informação for insuficiente ou não for clara o
suficiente para determinar se as exigências de MDL aplicáveis foram atendidas.
Um pedido de ação posterior (FAR) é levantado durante a validação para destacar questões
relatcionadas ao projeto de implantação que exige revisão durante a primeira verificação da atividade de
projeto. FARs não se referem às exigências MDL para registro.

Assessor Líder Detalha o conteúdo da descoberta


Comentários
Ref. Refere-se ao número do ítem no Protocolo de Validação
Resposta Favor incluir resposta para a descoberta, começando com a data de entrada.

Observação: Essa é uma lista aberta e mais descobertas podem ser inseridas como progressos de validação.
Respostas para cada descoberta e documentação associada relevante deveria ser registrada neste formulário
pelo Cliente e enviado de volta ao Assessor Líder em um encaminhamento ao SGS (exceção de descoberta
ligada à Carta de Aprovação, a qual pode ser encaminhada separadamente).

SGS reserva o direito de revisar as taxas associadas e linha do tempo se:


• mais do que um encaminhamento de resposta for recebida do Cliente
• uma descoberta (PE/PAC), levantada pelo Assessor Líder anterior à etapa de Revisão Técnica, não é
fechada dentro de 30 dias de notificação ao Cliente pelo SGS.

Colunas para Comentários e resposta adicional será anexada à tabela até as Descobertas serem endereçadas
para a satisfação do Assessor Líder.

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Resumo da Visão Geral das Descobertas


PACs PEs FARs
Número total levantado 3 12
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Data 20/01/2009 Levantado por: Aurea Nardelli


Tipo: PAC Número: 01 Referência: AU4, tabela 1, ítem 5
(modelo e formato DCP)
Comentário do Assessor Líder: Data: 20/01/2009
DCP (versão 1, fornecido pelo estudo especializado e por consultoria global do stakeholder) não está usando a
versão atual do formulário DCP para atividades F/R (deveria ser versão 4);mudanças editoriais também foram
observadas no documento (ex. seção A.5, o sub-título "Ecossistemas" deveria ser usado, ao invés de
"Vegetação"; tabela na seção C.7; formato da tabela na pág. 27; formato da fonte em muitos sub-títulos etc).
Resposta do participante do projeto: Data: 16/03/2009
O DCP do projeto fornecido é o revisado
Documentação fornecida pelo Participante do Projeto
A evidência fornecida é o DCP revisado do projeto
Informação verificada pelo Assessor Líder:
O PP fez ajustes para corrigir o DCP e cumprir com o modelo versão 4, entretanto alguns erros permanecem (ex.
a primeira página informa versão 4 e o cabeçalho no resto do documento declara que esse é o modelo Versão
03; formato da tabela na seção A.3; na seção A.5, o sub-título "Ecossistemas" deveria ser usado ao invés de
"Vegetação"; está faltando uma tabela na seção C.7, entre outros). Revisar e checar se o modelo atual foi usado
no documento completo. Deveria ser usado o modelo atual e também a Diretrix de DCP atual aplicável para uso
deste modelo.
Razão para não Aceitação ou Aceitação e Encerramento Data: 28/04/2009
Veja acima. O DCP não está aplicando o modelo correto ainda. Veja também correções menores exigidas em 03
de junho de 2009 para estar em conformidade com o formulário DCP versão 4 (versão atual no website MDL)
Aceitação e Encerramento pelo Assessor Líder Data: 19/06/2009
As correções foram feitas no DCP revisado; o modelo 4 foi aplicado. PAC 01 foi encerrado.

Data 20/01/2009 Levantado por: Aurea Nardelli


Tipo: PE Número: 02 Referência: AU4, tabela 1, itens 1 e
2; e tabela 2, ítem A.3.1
e A.3.2 (Exigências de
Participação)
Comentário do Assessor Líder: Data: 20/01/2009
DCP (versão 1) indicado na seção A.3 (pág. 5) como participante do projeto o "Banco Internacional para
Reconstrução e Desenvolvimento como um depositário para o Fundo de Biocarbono", mas deveria ser esclarecido

1
1 Respostas para todas as descobertas com documentos associados relevantes a ser enviado a SGS em um
encaminhamento

Referência à parte deste relatório que possa conduzir a interpretações erradas não é admissível
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porque o respectivo país Anexo 1 não está indicado na mesma tabela. Também confirmar o nome exato da
entidade (no Anexo 1 do DCP está mencionado somento como “Fundo de Biocarbono, O Banco Mundial".
Resposta do participante do projeto: Data: 16/03/2009
O país anexo 1 indicou na tabela na Seção A.3 deve ser Canada. O Nome exato da entidade (no Anexo 1 do DCP
deveria estar "Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento como um depositário para o Fundo de
Biocarbono". Desta forma, as informações fornecidas por ambas tabelas na seção A.3 e Anexo 1 do DCP serão as
mesmas.
Documentação fornecida pelo Participante do Projeto
A evidência fornecida é o DCP revisado do projeto
Informação verificada pelo Assessor Líder:
O PP inseriu o nome da Parte Anexo I na tabela na seção A.3. O nome da entidade no Anexo 1 do DCP foi
ajustado para que os nomes na tabela na seção A.3 e no Anexo 1 do DCP agora coincidam. Veja outras correções
menores (erro no nome do Brasil na seção A.3) e esclarecer se o endereço do banco está nos EUA e não Canadá
(Anexo 1 do DCP).
Razão para não Aceitação ou Aceitação e Encerramento Data: 28/04/2009
Veja questões pendentes acima. PE2 permanece aberta.
Aceitação e Encerramento pelo Assessor Líder Data: 19/06/2009
A versão revisada do DCP foi dada com a tabela correta na seção A.3. PE2 foi encerrado.

Data 20/01/2009 Levantado por: Aurea Nardelli


Tipo: PE Número: 03 Referência: (informação sobre espécies
ameaçadas)
Comentário do Assessor Líder: Data: 20/01/2009
Não está claro se a informação fornecida na Figura 5 (Seção A.5.2 do DCP, versão 1) é a mais atualizada. Além
disso, detalhes sobre espécies de plantas ameaçadas estão faltando nesta seção.
Resposta do participante do projeto: Data: 16/03/2009
O PP decidiu retirar a Figura 5 na Seção A.5.2 do DCP versão 1 dado que não é a informação mais atualizada
disponível. Para espécies de animal ameaçada no Estado deSão Paulo, a informação mais atualizada está
incluída numa lista do site da Secretaria do Meio Ambiente do Estado: http://www.ambiente.sp.gov.br/fauna.php.
A lista se tornou pública em Outubro de 2008, e identifica 436 espécies e sub-espécies de vertebrados (17% da
taxonomia conhecida) especialmente localizadas no Bioma da floresta Tropical Atlântica. Um resumo de
descobertas é disponibilizado em vários sites públicos inclusive:
http://tvecologica.wordpress.com/2008/10/08/estado-de-sao-paulo-divulga-sua-lista-de-fauna-ameacada-faca-o-
download-aqui/. Para espécies de plantas ameaçadas, a informação mais atualizada é uma lista disponibilizada pelo
Ministério do Meio Ambiente em 2008. Especificamente para o Estado de São Paulo, a Secretaria do Meio Ambiente
do Estado liberou uma lista em 2004 incluída na Resolução SMA 48/2004.
Documentação fornecida pelo Participante do Projeto
Para espécies ameaçadas, o PP forneceu um arquivo nomeado "Fauna SP" baixado do site indicado acima. Para
espécies de plantas ameaçadas, o DCP forneceu um arquivo nomeado "MME 2008" o qual inclui a lista fornecida
pelo Ministério do Meio Ambiente. Além disso, a Resolução SMA 48/2004 foi também fornecida como arquivo
nomeado "2004_Res_SMA_48".
Informação verificada pelo Assessor Líder:
Referências foram verificadas e estão corretas, no entanto a seção A.5.2 do DCP requer a Descrição da presença,
se houver, de espécies raras e ameaçadas e seus habitats. Essa seção A.5.2 deveria ser concluída informando se

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entre as espécies raras e ameçadas, listadas nesta lista e links mencionados, há espécies presentes (ou que se
esperam estar presentes) na área do projeto.
Razão para não Aceitação ou Aceitação e Encerramento Data: 28/04/2009
Uma conclusão deveria ser incluída na seção A.5.2.
Aceitação e Encerramento pelo Assessor Líder Data: 03/06/2009
Uma versão revisada do DCP é dada, a qual concluiu que nas áreas ao redor dos reservatórios não é esperado
encontrar espécies ameaçadas. PE3 foi encerrado.

Data 20/01/2009 Levantado por: Aurea Nardelli


Tipo: PE Número: 04 Referência: AU4, item D.1.1
(Conformidade c/
legisl.ambiental)
Comentário do Assessor Líder: Data: 20/01/2009
É informado no DCP que pesticidas podem ser usados (controle de formigas e herbicidas). Esclarecer se o uso de
tais produtos químicos na APP (“Área de preservação permanente”) é aceitável e em conformidade com as
exigências legais. Alguma autorização é exigida das agências ambientais para intervenções em APP?
Resposta do participante do projeto: Data: 28/03/2009
De acordo com o documento legal “Portaria CPRN 02, de 29 de Janeiro de 2008” atividades de restauração
ambiental nas APPs devem ser comunicadas à Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, inclusive
atividades relacionadas à aplicação de produtos químicos, tais como pesticidas. Essa aplicação é aceitável e
somente exige uma comunicação formal à Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Para o Estado
de Minas Gerais não há exigência formal de comunicação e/ou autorização exigida pelo IEF. A lista se tornou
pública em Outubro de 2008 e identifica 436 espécies e sub-espécies de vertebrados (17% da taxonomia
conhecida) especialmente localizadas no Bioma da floresta Tropical Atlântica. Um resumo de descobertas é
disponibilizado em vários sites públicos inclusive: http://tvecologica.wordpress.com/2008/10/08/estado-de-sao-paulo-
divulga-sua-lista-de-fauna-ameacada-faca-o-download-aqui/. Para espécies de plantas ameaçadas, a informação
mais atualizada é uma lista disponibilizada pelo Ministério do Meio Ambiente em 2008. Especificamente para o
Estado de São Paulo, a Secretaria do Meio Ambiente do Estado liberou uma lista em 2004 incluída na Resolução
SMA 48/2004.
Documentação fornecida pelo Participante do Projeto
O PP forneceu documento legal “Portaria CPRN 02, de 29 de Janeiro de 2008 conforme arquivo nomeado
Portaria_CPRN_02 e a comunicação encaminhada à Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo,
conforme arquivo nomeado DGMA_Tietê_073_09. Para o Estado de Minas Gerais, o PP forneceu comunicação
escrita com o IEF.
Informação verificada pelo Assessor Líder:

Verificou cópia das exigências legais aplicáveis no Estado de São Paulo.


Verificou cópia do e-mail enviado ao representante do escritório regional IEF (regional Triângulo, Sr. Carlos Luiz
Mamede) datado de 28/03/2009. Anexo a essa mensagem, o representante IEF enviou cópia da Lei Florestal do
Estado de Minas Gerais (Lei Florestal Estadual-MG) e resolução CONAMA 369 (cláusula 6 informa que “o plantio
de espécies nativas para restauração de áreas de preservação permanente não dependem de autorização das
agências governamentais, uma vez que os acordos aplicáveis e os “standards” e regras sejam respeitados
Razão para não Aceitação ou Aceitação e Encerramento Data: 13/04/2009
PE 04 foi encerrado. Os documentos verificados (as exigências legais aplicáveis nos estados de São Paulo e Minas
Gerais). Evidências de que nenhuma autorização específica é exigida pelas agências ambientais para desempenhar
o plantio de árvores nativas no APP.

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Aceitação e Encerramento pelo Assessor Líder Data: 13/04/2009

Data 20/01/2009 Levantado por: Aurea Nardelli


Tipo: PE Número: 05 Referência: AU4, item B.1.3
(critérios de aplicabilidade
da metodologia)
Comentário do Assessor Líder: Data: 20/01/2009
Esclarecer como a evidência que a quantia de espécies de fixação de nitrogênio usadas na atividade do projeto
F/R MDL não é significante (por isso emissões de gás de efeito estufa de desnitrificação podem ser
desprezadas). Nenhum detalhe foi fornecido no DCP para corroborar esse critério de aplicabilidade da
metodologia.
Resposta do participante do projeto: Data: 16/03/2009
Por decisão do CE 44 parágrafo 37, o conselho concordou que as emissões de GEE como óxido nitroso (N2O)
Emissões de decomposição de serrapilha e raízes finas de árvores N-fixing são insignificantes na atividade de
projeto F/R MDL e podem, portanto, ser desprezadas na linha de base F/R e metodologias de monitoramento.
Assim, esse elemento não está sendo considerado pela atividade de projeto.
Documentação fornecida pelo Participante do Projeto
A Evidência pode ser encontrada no site UNFCCC MDL usando o seguinte link:
http://cdm.unfccc.int/EB/044/eb44rep.pdf. O texto para parágrafo 37 é fornecido abaixo:

37. O Conselho concordou que as emissões GEE das seguintes fontes relacionadas à atividade do projeto F/R
MDL:
(a) combustão combustível fóssil em atividades do projeto F/R MDL;
(b) Coleta de madeira de fontes não-renováveis para serem usadas na construção de cercas da área do projeto; e
(c) Emissões de Óxido Nitroso (N2O) de decomposição de serrapilha e raízes finas de árvores N-fixing são
insignificantes nas atividades de projeto F/R MDL e podem, portanto, ser desprezadas na linha de base e
metodologias de monitoramento.

O Conselho além disso concordou em pedir a Secretaria para preparar revisões preliminares para aquelas linha de
base F/R MDL aprovadas e metodologias de monitoramento afetadas pela orientação acima, e também, ao fazer
isso, tornar as metodologias consistentes uma com a outra, especialmente se elas diferirem nas abordagens
aplicadas para questões similares, para consideração pelo F/R WG e após isso recomendação do Conselho para
aprovação.
Informação verificada pelo Assessor Líder:
Os documentos CE foram verificados . A explicação deveria ser incluída no DCP.
Razão para não Aceitação ou Aceitação e Encerramento Data: 13/04/2009
Seção D.1 do DCP foi alterado para refletir essa explicação (veja pág. 32 do DCP versão 2).
De acordo com a seção III (Princípios para Validação e Verificação) do MVV Versão 01, "O princípio de consistência
não deve impedir a EOD de aplicar as decisões e orientações mais recentes fornecidas pelo Conselho Executivo
MDL”, por isso é considerado correto. PE foi encerrado.
Aceitação e Encerramento pelo Assessor Líder Data: 28/04/2009

Data 20/01/2009 Levantado por: Aurea Nardelli


Tipo: PE Número: 06 Referência: AU4, item B.5.2
(determinando emissões do
projeto)
Comentário do Assessor Líder: Data: 20/01/2009
Esclarecer como a quantia total estimada de consumo de combustível para equipamento de l/ha de área

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reflorestada foi obtido. Fornecer detalhes para medição e cálculo, se aplicável.


Resposta do participante do projeto: Data: 16/03/2009
Por decisão do CE 44 parágrafo 37, o conselho concordou que as emissões de GEE como óxido nitroso (N2O)
Emissões de decomposição de serrapilha e raízes finas de árvores N-fixing são insignificantes na atividade de
projeto F/R MDL e podem, portanto, ser desprezadas na linha de base F/R e metodologias de monitoramento.
Assim, esse elemento não está sendo considerado pela atividade de projeto.
Documentação fornecida pelo Participante do Projeto
A Evidência pode ser encontrada no site UNFCCC MDL usando o seguinte link:
http://cdm.unfccc.int/EB/044/eb44rep.pdf. O texto para parágrafo 37 é fornecido abaixo:

37. O Conselho concordou que as emissões GEE das seguintes fontes relacionadas à atividade do projeto F/R
MDL:
(a) combustão combustível fóssil em atividades do projeto F/R MDL;
(b) Coleta de madeira de fontes não-renováveis para serem usadas na construção de cercas da área do projeto; e
(c) Emissões de Óxido Nitroso (N2O) de decomposição de serrapilha e raízes finas de árvores N-fixing são
insignificantes nas atividades de projeto F/R MDL e podem, portanto, ser desprezadas na linha de base e
metodologias de monitoramento.

O Conselho além disso concordou em pedir a Secretaria para preparar revisões preliminares para aquelas linha de
base F/R MDL aprovadas e metodologias de monitoramento afetadas pela orientação acima, e também, ao fazer
isso, tornar as metodologias consistentes uma com a outra, especialmente se elas diferirem nas abordagens
aplicadas para questões similares, para consideração pelo F/R WG e após isso recomendação do Conselho para
aprovação.
Informação verificada pelo Assessor Líder:
Os documentos CE foram verificados . A explicação deveria ser incluída no DCP.
Razão para não Aceitação ou Aceitação e Encerramento Data: 13/04/2009
Seção D.1 do DCP foi alterado para refletir essa explicação (veja pág. 32 do DCP versão 2).
De acordo com a seção III (Princípios para Validação e Verificação) do MVV Versão 01, "O princípio de consistência
não deve impedir a EOD de aplicar as decisões e orientações mais recentes fornecidas pelo Conselho Executivo
MDL”, por isso é considerado correto. PE foi encerrado.
Aceitação e Encerramento pelo Assessor Líder Data: 28/04/2009

Data 20/01/2009 Levantado por: Aurea Nardelli


Tipo: PE Número: 07 Referência: AU4, item B.10.3
(parâmetros a serem
monitorados)
Comentário do Assessor Líder: Data: 20/01/2009
Esclarecer se a biomassa abaixo do solo será diretamente medida ou será estimada. Não está claro em algumas
seções do DCP.
Resposta do participante do projeto: Data: 16/03/2009
Anexo 4 (Plano de Monitoramento) a subseção 4(b) menciona o seguinte para biomassa abaixo do solo "Uma
vez que a coleta de amostras para estimar a biomassa radicular é cara e demorada, os dados sobre a biomassa
abaixo do solo seriam recolhidos a partir dos dados do inventário florestal local e Diretrizes de Boas Práticas no
uso dos solos, Florestamento e Mudança no Uso do Solo (IPCC 2004) e na literatura publicada. Amostragem de
campo seria realizada em uma base seletiva para verificar os dados registrados". Assim, os dados seriam
coletados de fontes secundárias, a fim de calcular a biomassa abaixo do solo. É uma variável que será
calculada, não medida diretamente ou estimada.

Referência à parte deste relatório que possa conduzir a interpretações erradas não é admissível
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Documentação fornecida pelo Participante do Projeto


A Evidência fornecida pelo PP é o Anexo 4 (Plano de Monitoramento) do DCP.
Informação verificada pelo Assessor Líder:
Pela metodologia, a biomassa abaixo do solo deveria ser estimada. Então, deveria ser explicado como o
procedimento incluso no Anexo 4 está em conformidade com a metodologia (“dados sobre biomassa abaixo do
solo seriam coletados dos dados do inventário florestal local e Diretrizes de Boas Práticas no uso dos solos,
Florestamento e Mudança no Uso do Solo (IPCC 2004) e literatura publicada”). O texto ainda é duvidoso, quando
diz "recolhidas". Deve ser explicado exatamente como a biomassa será estimada. Ex.: que tipo de dados será
obtido das Diretrizes de Boas Práticas no uso dos solos, Florestamento e Mudança no Uso do Solo (IPCC 2004)?
Qual equação será aplicada para estimativa?
Razão para não Aceitação ou Aceitação e Encerramento Data: 28/04/2009
Veja acima. O texto é no DCP ainda não está claro.
Aceitação e Encerramento pelo Assessor Líder Data: 03/06/2009
O texto foi revisado no Anexo 4 do DCP para indicar que a biomassa abaixo do solo será estimado conforme
definido pela metodologia. PE 7 foi encerrado.

Data 20/01/2009 Levantado por: Aurea Nardelli


Tipo: PE Número: 08 Referência: (fontes de emissões
incluídas no limite do
projeto)
Comentário do Assessor Líder: Data: 20/01/2009

Esclarecer se o uso de fertilizantes (fertilização de nitrogênio) será incluído no cálculo de emissões de GEE da
atividade de projeto.
Resposta do participante do projeto: Data: 16/03/2009
Por decisão do CE 42 parág, 35, o Conselho concordou que as emissões de GEE provenientes da aplicação de
fertilizante na atividade de projeto F/R MDL são insignificantes e podem, portanto, ser desprezadas na linha de
base F/R e metodologias de monitoramento. Assim, esse elemento não está sendo considerado pela atividade do
projeto.
Documentação fornecida pelo Participante do Projeto
A Evidência pode ser encontrada no website UNFCCC MDL usando o seguinte link:
http://cdm.unfccc.int/EB/042/eb42rep.pdf. O texto para parág. 35 é dado abaixo:

35. O Conselho esclareceu a orientação sobre a contabilização das emissões de GEE em atividades de projeto
F/R MDL das seguintes fontes: (i) aplicação de fertilizantes, (ii) a remoção da vegetação herbácea, e (iii) o
transporte, e concordaram que as emissões provenientes destas fontes podem ser consideradas insignificantes e,
portanto, podem ser desprezadas em uma linha de base F/R e metodologias de monitoramento e ferramentas. O
Conselho solicitou ainda a Secretaria rever todas as linhas de base de F/R MDL e metodologias de
monitoramento e ferramentas aprovadas, a fim de aplicar as orientações mencionadas acima, e tornar essas
metodologias disponíveis em 17 de Outubro de 2008, após acordo entre as diretorias do F/R WG e do Conselho.
Informação verificada pelo Assessor Líder:
Os documentos CE foram verificados. A explicação deveria ser incluída no DCP.
Razão para não Aceitação ou Aceitação e Encerramento Data: 13/04/2009
Seção D.1 do DCP foi revisado para refletir essa explicação (ver páginas 32 do DCP versão 2). De acordo com a
secção III (Princípios de Validação e Verificação - ) da versão 01 do MVV, "O princípio da coerência não deve
impedir uma EOD da aplicação das mais recentes decisões e orientações dadas pelo Conselho Executivo do
MDL" por isso é considerado correto. PE # 8 foi encerrado.

Referência à parte deste relatório que possa conduzir a interpretações erradas não é admissível
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Aceitação e Encerramento pelo Assessor Líder Data: 28/04/2009

Data 13/04/2009 Levantado por: Aurea Nardelli


Tipo: PE Número: 09 Referência: AU4: B.4.3
Adicionalidade
Comentário do Assessor Líder: Data: 13/04/2009
Durante a visita ao local, os requisitos legais relacionados ao reflorestamento e /ou gestão das APPs e áreas ao
redor dos reservatórios foram discutidos com a equipe da AES Tietê e os documentos foram verificados. O objetivo
é verificar a adicionalidade do projeto.

As seguintes informações foram verificadas no "Contrato de Concessão":


- Parágrafo XVIII da seção 4.3 afirma que programas ambientais constantes do relatório de avaliação ambiental
realizado na "Sala de Operações" devem ser desevolvidos, de acordo com a lei ambiental pertinente e a Política
Ambiental definida pela CESP em maio de 1996 bem como outros programas ambientais derivados das exigências
das instituições de licenciamento.
- Parágrafo XXIX da seção 4.3 afirma que o funcionamento de viveiros de mudas de Promissão deveria ser mantido
para a continuidade da execução do plano de gestão da flora com espécies nativas em conformidade com as
exigências ambientais, de acordo com os padrões já desenvolvidos pela Tietê, garantindo 1 milhão de mudas
nativas por ano, para este programa.
Também:
- A Licença de Operação da Pequena Central Hidrelétrica de Mogi Guaçú, emitida pela Secretaria do Meio
Ambiente no Estado de São Paulo em 22.09.94. Esta licença, emitida para a CESP, afirma que a criação de áreas
de Conservação da Flora e Fauna foram pré-requisitos para a Licença de Operação emitida. A licença também
afirma que o relatório entregue pela CESP para a Secretaria do Meio Ambiente do Estado prevê a criação de 5
áreas com 154.43 ha a serem reflorestadas dentro desta e mais 200ha para servir de corredor para ligar essas
áreas de Conservação de Flora e Fauna. A Secretaria do Meio Ambiente também requisitou da CESP um plano de
gestão das 5 áreas propostas pela CESP. A questão de saber se as áreas requisitadas a serem plantadas na
licença inicial (de 22/09/94), foram plantadas antes ou depois de 2001 permanece sem resposta.
- O PACUERA e o Relatório Ambiental apresentado pelo PP às agências ambientais não foi revisado pela EOD
(e.g., documentos relacionados à planta Alvaro de Souza Lima - Bariri; planta Caconde; planta Ibitinga;
planta Mario Lopes Leão (Promissão); planta Água Vermelha, entre outras).

Todas as licenças do IBAMA pedem vários relatórios a serem entregues em diferentes períodos de tempo,
incluindo o "Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno do Resertório"; o Termo de Compromisso com o
IBAMA para realizar o "Programa de Compensação Ambiental" estabelecido pela "Coordenadoria Geral de Unidades
de Conservação"; a avaliação da fauna e flora; "Plano de Manejo da Flora" com informações das espécies que serão
utilizadas e lugares de coletas de sementes, prevendo a realização de bancos de sementes; "Programa de
Recuperação de Áreas Degradadas e Monitoramento de Margens".

Estes relatórios não foram apresesentados à EOD durante a visita ao local, mas seria importante examiná-los,
especialmente o Plano de Manejo de Flora, para ver como eles têm impacto sobre o Projeto MDL e vice-versa (isto
é, o reflorestamento foi estipulado por isso e as RCEs foram realmente essenciais no retorno das atividades de
reflorestamento conforme afirmado no site - www.aestiete.com.br/relatórios/sa/site/06_obrigações.html - ou teria
que ser realizado de qualquer forma devido a esses requisitos?.
- Esclarecer se "passivos" da CESP (áreas a serem restauradas conforme requisitado) foram todos restaurados
antes de 2001 e, se aplicável, se eles foram excluídos do limite do projeto
Resposta do participante do projeto: Data: 22/04/2009
O PP informou que não há condições na licença ambiental requisitando que a companhia plante no entorno do
reservatório. Os documentos "Contrato de Concessão n. 92/99" e as licenças atuais são Evidências de que não há
requisitos legais obrigando a AES Tietê a desempenhar atividades de reflorestamento. Para ser discutido com a
equipe SGS no escritório da AES Tietê office em 30/04/2009
Documentação fornecida pelo Participante do Projeto
A ser verificada no escritório da AES Tietê em 30/04/2009.
Informação verificada pelo Assessor Líder:

Referência à parte deste relatório que possa conduzir a interpretações erradas não é admissível
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Uma reunião com a equipe da AES Tietê e uma revisão na documentação foram realizadas em 30/04/2009, no
escritório da AES Tietê em São Paulo. As seguintes informações e documentos foram verificados pela SGS:

Licença de Mogi Guaçu:


Quanto à análise da EOD, o PP requisitou uma nova licença para a planta da Hidrelétrica de Mogi Guaçu em
12/04/07 (pdf. Renovação LO mogi) e respondeu a mais perguntas da Secretaria (pdf.files
Oficio DAIA-246-08; DGMA_0090_08; DGMA_0096_08; DGMA_0106_08). Eles agora estão esperando pela
posição da Secretaria de Meio Ambiente do Estado sobre a proposta para o PACUERA e a licença.

Em relação à questão de saber se as áreas a serem plantadas na licença inicial (de 22/09/94 – quando a
CESP ainda estava encarregada dos reservatórios), foram plantadas antes ou depois de 2001: durante a
visita em 30/04/2009, o PP apresentou o relatório "Pequena Central Hidrelétrica Mogi Guaçú AES Tietê S/A
- Relatório Ambiental Licença de Operação 22/Setembro/1994" emitido em 2008. Este documento afirmava
que a área reflorestada de 200ha implementada entre 1997 e 1998, após a formação dos reservatórios em
1994, está sendo mantidas pela AES Tietê. Não foi possível identificar se essas eram corredores ou áreas
de conservação mesmo, e se os restantes 154,43ha foram plantados pela CESP. Entretanto, o PP
forneceu uma tabela do excel (excel file Tabela Geoconsult 200904) compilada pela Geoconsult durante
seu estudo de elegibilidade, mostrando as áreas reflorestadas pela AES Tietê. Esta tabela mostrou que
não houve reflorestamento realizado pela AES Tietê após 2001 em Mogi Guaçú. Além disso, o PP
explicou que o programa TARAM desconta 115ha por ano de área plantada a ser conservada e torna
compreensíveis tais incertezas.

Outras licenças:
Todos os relatórios ambientais foram disponibilizadas para a EOD durante a visita em 30/04/09. A EOD
verificou detalhadamente as informações no Relatório Consolidado para Caconde, o PACUERA para a
planta em Água Vermelha e o Relatório Ambiental para a planta de Bariri. Esses três relatórios foram
selecionados aleatoriamente a fim de entender os conteúdos dos mesmos e seus requisistos ambientais
(uma cópia das seções relevantes de cada documento foi fornecida para a EOD).

O Relatório Consolidado de Outubro de 2008 foi escrito como resposta às condições dadas nas Licenças
Operacionais do IBAMA em 2003 (incluindo os relatórios citados acima nos Comentários do Assessor Líder).
O relatório listou cada uma das condições e programas que seriam implementados em resposta a elas.
Todas as condições requisitadas pelo IBAMA e que poderiam comprometer a adicionalidade do projeto foram
examinadas (isto é, o pedido para um Plano de Gestão Ambiental para a Conservação e Uso das Áreas
Entorno do Reservatórios – conhecido no Brasil como PACUERA – e Programas de Erosão). As respostas
dadas pela AES Tietê à essas condições foram que os programas seriam uma parte integrante do
PACUERA.

Os PACUERAs são requisitos regulatórios desde 2002 estabelecidos pela resolução CONAMA 302 (arquivo pdf
CONAMA 302). Eles focam o estabelecimento de diretrizes e propostas a fim de alcançar a conservação,
recuperação, uso e ocupação das áreas entorno dos reservatórios artificiais. Embora as companhias possam
propor o reflorestamento como medida de conservação e recuperação dessas áreas (especialmente das
áreas de preservação permanente), isso não é um requisito legal.

O Relatório Ambiental para a planta de Bariri foi realizado com o objetivo de apresentar para o DAIA (os
reguladores que têm a responsabilidade pela licença operacional desta planta do IBAMA) as informações
básicas sobre a planta e o diagnóstico atualizado de seus impactos ambientais, bem como os programas
implementados durante o prazo da licença de operação emitida pelo IBAMA em 2003.

Passivos da CESP:
A EOD não encontrou evidências de que as responsabilidades da CESP foram passadas para a AES Tietê
durante a visita no local.

Razão para não Aceitação ou Aceitação e Encerramento Data: 03/06/2009


A revisão do documento complementar e documentos específicos envolvendo licenças ambientais
demonstraram que não há requisito legal obrigando a AES Tietê a restaurar a floresta entorno dos reservatórios
das plantas hidrelétricas da companhia. As questões foram esclarecidas e são apoiadas por documentos oficiais

Referência à parte deste relatório que possa conduzir a interpretações erradas não é admissível
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Issue 5 (VVM Version 1)
CDM.VAL 2300

emitidos pelas Agências ambientais. CL 9 foi encerrada.


Aceitação e Encerramento pelo Assessor Líder Data: 03/06/2009

Data 13/04/2009 Levantado por: Aurea Nardelli


Tipo: PAC Número: 10 Referência: Data de AU4: B.4.4
nício e Consideração do
MDL
Comentário do Assessor Líder: Data: 13/04/2009
Para a discussão de adicionalidade, a metodologia refere-se a "Ferramenta para a demonstração e avaliação da
adicionalidade para as atividades de projeto de florestamento e reflorestamento do MDL".

O "passo 0" (Data inicial e considerações do MDL) requer: "Fornecer evidências de que a data de início da
atividade de projeto de F/R MDL tenha sido após 31de dezembro de 1999; e • Fornecer evidências de que o
incentivo da venda planejada das RCEs foi seriamente considerado na decisão de prosseguir com a atividade
de projeto. Essa evidência deve ser baseada em documentação (de preferência oficial, legal e/ou outra
associada) que estava disponível à terceiros no, ou antes do, início da atividade do projeto".

A cronologia da atividade de projeto (com eventos e detalhes sobre as ações tomadas desde a data inicial até o
início do processo de validação ou submissão da nova metodologia) não foi fornecida à EOD. A discussão
relacionada ao Passo 0 não foi incluída no DCP versão 1
Resposta do participante do projeto: Data: 22/04/2009
DCP revisado, versão 2, incluída discussão do Passo 0.
Documentação fornecida pelo Participante do Projeto
DCP revisado, versão 2.
Informação verificada pelo Assessor Líder:
A discussão do Passo 0 inserido no DCP revisado, versão 2.

Razão para não Aceitação ou Aceitação e Encerramento Data: 28/04/2009


A fonte da informação de "Na década de 1990 a AES desenvolveu uma estratégia pioneira ao exercer as
atividades florestais nos países em desenvolvimento (especialmente na América Latina) como um meio para
compensar as emissões de GEE provenientes da geração de energia" devem ser fornecidas no DCP e para a
EOD.

Conforme o CE 41 anexo 46, "O participante do projeto deve indicar que tem consciência do MDL antes da data
inicial da atividade de projeto (Ok, está explicado no DCP), e que os benefícios do MDL foram fator decisivo para
prosseguir com o projeto. (não está claro, no DCP, quais são as evidências para sustentar que os benefícios do
MDL são FATORES DECISIVOS na decisão de prosseguir com o projeto. "Evidências para sustentar isso
incluiriam as atas e/ou notas relatacionadas à consideração da decisão pelo Quadro de Diretores, ou equivalente,
do participante do projeto, para realizá-lo com a atividade de projeto de MDL." Além disso, as evidências
documentadas devem ser fornecidas para os eventos listados na tabela 5, página 25 do DCP versão 2.

Em relação à data de início ser 01/01/2001, a data inicial de uma atividade de projeto F/R MDL é a data na qual
a implementação ou a ação real de uma atividade de projeto F/R MDL começa, resultando nas remoções reais
líquidas de GEE por sumidouros". Favor justificar qual é o evento que apóia a data de início 01/01/2001 e fornecer
quaisquer documentações relevantes. PAC 10 permanece aberto.

Uma reunião da equipe da AES Tietê e uma revisão documental foi relaizada em 30/04/2009, no escritório da AES
Tietê em São Paulo. As seguintes informações e documentos foram verificados pela SGS:
- Relatório sobre Desenvolvimento Sustentável de Mbaracayu (Paraguai): relatório datado de Agosto de 2001, que
menciona um projeto desenvolvido com o apoio da AES desde 1992, com o objetivo de conservação de biomassa,
entre outros.
- Dossiê – Projeto de Sequestro de Carbono da Ilha de Bananal Fase II ( BICPSP II): documento datado de

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22/10/2003 que menciona um projeto de sequestro de carbono desenvolvido com o apoio da AES; documentos
informaram que o projeto de sequestro de carbono (que iniciou em 1998) foi interrompido em 2001 devido à falta
de investimentos.
Informações documentadas sobre os seguintes eventos listados no DCP não foram fornecidos ao assessor líder:
- Documento que possa evidenciar a data de início da AES Tietê nas áreas de concessão (01/01/2001);
- Evidência de contratação de consultores a fim de destacar a FRNM0034 e DCP MDL (2003)
- Aplicação no Fundo Bio-Carbono do Banco Mundial (2005)
Aceitação e Encerramento pelo Assessor Líder Data: 19/06/2009
Foi fornecido um DCP revisado, alterando a data de início do projeto para 15/12/2000, que é a data na qual a
AES Tietê assinou um contrato com uma contratada para iniciar as atividades de reflorestamento entorno do
reservatório de Bariri. Foi fornecida cópia do contrato assinado em 15/12/2009 (contrato UPAT/BAR/004/01)
com a companhia SERFLORA).

Evidências de contratação de consultores foram fornecidas: contrato assinado em 01/05/2005 com a consultora
"Geoconsult" (contrato DC/SP/111/2005) e contrato assinado em 01/06/2005 com a consultora "Fato Assessoria
Empresarial Ltda" (contrato nº DC/Tietê/112/2005). A data no DCP foi revista para 2005.

A aplicação do documento com respeito ao Fundo BioCarbono do Banco Mundial foi fornecida (Carta de
Intenção relacionada à potencial aquisição de reduções de emissões , datada de 12/01/2007, onde a carta de
intenção assinada em 07/07/2005 foi mencionada).

Além disso, o PP forneceu declaração formal emitida pela AND Brasileira informando que a AES Tietê tinha
contatado a AND por várias vezes a fim de discutir seu projeto. Considerando as evidências mencionadas
acima e o DCP revisto, PAC 10 foi encerrado.

Data 13/04/2009 Levantado por: Aurea Nardelli


Tipo: PE Número: 11 Referência: Análise de AU4: B.4.7
barreira B.4.10.
Comentário do Assessor Líder: Data: 13/04/2009
Evidências documentais que sustentam a afirmação de que a atividade de projeto é a “primeira do tipo” devem
ser fornecidas.
Resposta do participante do projeto: Data: 22/04/2009
No DCP revisto, na página 26, é mencionado que a “Atividade de Projeto é a “primeira do tipo”, uma vez que não há
atividade de projeto desse tipo e escala atualmente em operação no país anfitrião. Uma carta transmitida pela
ABRAGE confirma essa declaração".
Documentação fornecida pelo Participante do Projeto
DCP revisado.
Informação verificada pelo Assessor Líder:
DCP revisado.
Razão para não Aceitação ou Aceitação e Encerramento Data: 28/04/2009
A cópia da carta emitida pela ABRAGE não foi fornecida ainda.
Aceitação e Encerramento pelo Assessor Líder Data: 03/06/2009
Os seguintes documentos foram fornecidos ao SGS:
- ATA DA 35ª ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINARIA DA ABRAGE - 26-03-2009.doc
- ATA DA 10ª ASSEMBLEIA GERAL ORDINARIA DA ABRAGE DE 26-03-2009.doc

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- ATA DA REUNIÃO PLENÁRIA DA ABRAGE DE 26.03.2009.doc


- lista presenca Abrarg.pdf

Esses documentos sustentam as informações fornecidas no DCP em relação à reunião da ABRAGE, realizada em
26/03/2009. Está mencionado no documento “ATA DA REUNIÃO PLENÁRIA DA ABRAGE DE 26.03.2009” que
uma consulta foi realizada com associados ABRAGE sobre projetos similares à atividade de projeto AES Tietê.
As empresas participantes desta reunião (representantes das mais importantes empresas hidrelétricas do
Brasil) informaram que atualmente não há nenhum projeto similar (em extensão de área reflorestada) no país. O
documento foi aceito como evidência de primeiro tipo e PE 11 foi encerrado

Data 13/04/2009 Levantado por: Aurea Nardelli


Tipo: PAC Número: 12 Referência: Consulta AU4: E.1.1
dos Atores Locais
Comentário do Assessor Líder: Data: 13/04/2009
Durante a visita do local, foi verificado que não havia evidências de que todos os atores locais foram contatados,
conforme requisitado pela "Resolução nº 7" da AND brasileira. Cópias de ARs faltantes deveriam ser fornecidas.
Além disso, no DCP versão 2, Anexo 10,o Governo do estado de São Paulo e o Governo do estado de Minas
Gerais não estão listados como entidades consultadas (eles são obrigados a serem consultados pela Resolução
nº7)
Resposta do participante do projeto: Data: 30/04/2009
DCP e cópias de ARs revistos
Documentação fornecida pelo Participante do Projeto
DCP e cópias de ARs revistos
Informação verificada pelo Assessor Líder:
DCP revisto, versão 2
Razão para não Aceitação ou Aceitação e Encerramento Data: 07/05/2009
Os Governos dos estados de São Paulo e Minas Gerais foram agora adicionados ao DCP versão 2 ( 22 de
Abril de 2009). Os ARs faltantes (recibos de correspondências) ou instituições Federais e Estaduais listados
no DCP foram evidenciados pela EOD na visita realizada em 30 de abril de 2009.

Aceitação e Encerramento pelo Assessor Líder Data: 03/06/2009


Consultar a informação acima. PAC 12 foi encerrado.

Data 13/04/2009 Levantado por: Aurea Nardelli


Tipo: PE Número: 13 Referência: Parâmentros AU4: B.6.1
usados em
conformidade com a
metodologia
Comentário do Assessor Líder: Data: 13/04/2009
Foi observado que dois valores diferentes são mencionados no DCP para o parâmetro "fração de carbono". No
DCP, tabela 6, o valor informado para o parâmetro "fração de carbono" é de 47%. Na discussão com o PP, ele
informou que o valor utilizado para o parâmetro Fração de carbono (CF) foi o valor padrão de 0,47 da Tabela
4.3, volume 4 do IPCC de 2006 ( "fração do carbono da biomassa florestal acima do solo"). Também confirmou
que o TARAM considera o FC = 47%. Na página 39 do DCP, o valor mencionado para o parâmetro "FC - média

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de fração de carbono de biomassa acima do solo é de 50% (informado como valor padrão IPCC (ano??) ).
Verificou-se também que FC = 50% é o valor mencionado na metodologia (ver páginas 41, 42 e 61 de FR-
AM0010, FC - fração média de carbono de biomassa acima do solo é referida como 0,5 – valor IPCC). Deve ser
esclarecido:
• Se esses parâmetros nomeados como FC no DCP (Tabela 6 e na página 39) são os mesmos ou não;
• Se não são os mesmos, explicar o que cada um cobre (por exemplo, só o tronco principal ou todas
as partes da árvore);
• Se for o mesmo, qual deve ser o valor correto a ser aplicado em conformidade com a metodologia

Corrigir onde aplicável.


Resposta do participante do projeto: Data: 07/05/2009
Os parâmetros mencionados no DCP como "FC" (tabela 6 e página 39) são os mesmos. O valor adotado no DCP
é aquele fornecido no Vol. 4, IPCC 2006, tabela 4.3 (valor padrão de 0,47). Valor da tabela E.4.1 do DCP foi
corrigido para refletir o valor de 0.47. Sabe-se que a metodologia forneceu a FC como 50%, mas o valor aplicado
no projeto reflete os valores mais recentes disponíveis do IPCC
Documentação fornecida pelo Participante do Projeto
DCP Revisto.
Informação verificada pelo Assessor Líder:
DCP Revisto e tablea 4.3 do IPCC 2006.
Razão para não Aceitação ou Aceitação e Encerramento Data: 03/06/2009
O DCP revisto é fornecido e o valor padrãa de 0.47 para a FC agora é consistente ao longo do DCP. É aceito
usar o valor mais recente fornecido pelo IPCC, que também é conservador. PE 13 foi encerrado
Aceitação e Encerramento pelo Assessor Líder Data: 03/06/2009

Data 13/04/2009 Levantado por: Aurea Nardelli


Tipo: PE Número: 14 Referência: Cálculo AU4: B.7.4
emissões/remoções
Comentário do Assessor Líder: Data: 28/04/2009
O DCP versão 2 forneceu uma estimação revisada das remoções GEE por sumidouros (consultar tabela na pág.
17). Esses cálculos revisados (planilha TARAM com valores revisados) não foram apresentados a EOD
Resposta do participante do projeto: Data: 30/04/2009
Nova versão do TARAM fornecida a SGS em 30/04/2009
Documentação fornecida pelo Participante do Projeto
Planilha Excel TARAM V1.3_RAHR_BRAZIL_april20 2009.
Informação verificada pelo Assessor Líder:
Os valores e pressupostos da versão revisada do TARAM foram verificados para confirmar consistência com o DCP
Razão para não Aceitação ou Aceitação e Encerramento Data: 03/06/2009
A versão revisada do TARAM é consistente com a versão revisada do DCP. Foram confirmados os pressupostos
principais, valores padrão e o cálculo das estimativas líquidas reais de remoções antropogênicas GEE por
sumidouros (dados confirmados fornecidos no tabela resumo do DCP, pág 17). PE 14 foi encerrado
Aceitação e Encerramento pelo Assessor Líder Data: 03/06/2009

Data 13/04/2009 Levantado por: Aurea Nardelli


Tipo: PE Número: 15 Referência:Consistência AU4:
de dados relacionados a A.2.3/A.2.4
descrição do projeto

Referência à parte deste relatório que possa conduzir a interpretações erradas não é admissível
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Issue 5 (VVM Version 1)
CDM.VAL 2300

Comentário do Assessor Líder: Data: 28/04/2009


A área elegível fornecida no DCP não é consistente ao longo do documento
Resposta do participante do projeto: Data: 07/05/2009
As áreas foram revisadas na nova versão do DCP; o valor correto de área elegível é 13,939 ha.
Documentação fornecida pelo Participante do Projeto
DCP revisado e TARAM revisado
Informação verificada pelo Assessor Líder:
DCP revisado e TARAM revisado
Razão para não Aceitação ou Aceitação e Encerramento Data: 03/06/2009
Os valores foram corrigidos no DCP. A área elegível foi confirmada como 13,939 ha.
Fornecer uma explicação de como na planilha TARAM revisada a “Área total do estrato de linha de base” é
11,568,29 ha (consultar folha “Estrato”, coluna I). Não é usado no modelo a área total elegível? Explicar qualquer
desconto aplicado no TARAM quando comparado com a área elegível mencionada no DCP.
Aceitação e Encerramento pelo Assessor Líder Data: 19/06/2009
O PP explicou que a área de 11,568,29 ha é da folha Plano-FR. Esta folha descreve o plano de plantio que não
pode bater exatamente com a área total exigida. O plano de plantio define 2000 ha/ano a serem plantados de
2009-2013. Esta é a base das atividades de campo.

A explicação é considerada aceitável pelo time de validação. A área de plantio pode ser menor do que a área
elegível. Uma vez que os dados do TARAM revisado são os mesmos incluídos no DCP revisado (estimativa de
RE), PE 15 foi encerrado.

Referência à parte deste relatório que possa conduzir a interpretações erradas não é admissível
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A.4 Anexo 4: Declaração de Competência dos Membros da Equipe

Declaração de Competência

Nome: Nardelli, Aurea SGS Afiliada: SGS Brasil

Status

- Assessora Líder _ X__ - Especialista _ X__


- Assessora _ X__ - Especialista Financeiro _ __
- Assessora local Brasil_ - Revisora Técnica _ X__

Escopo de Especialidade

1. Industrias de Energia (renovável / não-renovável) _ __


Sub-escopo(s):
2. Distribuição de Energia _ __
Sub-escopo(s):
3. Demanda de Energia _ __
Sub-escopo(s):
4. Manufatura _ __
Sub-escopo(s):
5. Indústria Química _ __
Sub-escopo(s):
6. Construção _ __
Sub-escopo(s):
7. Transporte _ __
Sub-escopo(s):
8. Mineração /Produção Mineral _ __
Sub-escopo(s):
9. Produção de Metais _ __
Sub-escopo(s):
10. Emissões de fuga de combustíveis (solido, óleo e gás) _ __
Sub-escopo(s):
11. Emissões de fuda de Produção e Consumo de _ __
Halocarbonos e Hexafluórido de Enxofre
Sub-escopo(s):
12. Uso de solvente _ __
Sub-escopo(s):
13. Manuseio e descarte de resíduos _ __
Sub-escopo(s):
14. FLorestamento e Reflorestamento _ X __
Sub-escopo(s): F/R de Terra degradada,
F/R com questões de agricultura,
F/R para produção de madeira
15. Agricultura _ __
Sub-escopo(s):

Membro da Equipe Aprovado por: Siddharth Yadav Data: 07/10/2009

Referência à parte deste relatório que possa conduzir a interpretações erradas não é admissível
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Issue 5 (VVM Version 1)
CDM.VAL 2300

Declaração de Competência

Nome: Beck, Talita SGS Afiliada: SGS Brasil

Status

- Assessora Líder _ X__ - Especialista _ X__


- Assessora _ X__ - Especialista Financeiro _ __
- Assessora local _ X__ - Revisora Técnica _ __

Escopo de Especialidade

1. Industrias de Energia (renovável / não-renovável) _ __


Sub-escopo(s):
2. Distribuição de Energia _ __
Sub-escopo(s):
3. Demanda de Energia _ __
Sub-escopo(s):
4. Manufatura _ __
Sub-escopo(s):
5. Indústria Química _ __
Sub-escopo(s):
6. Construção _ __
Sub-escopo(s):
7. Transporte _ __
Sub-escopo(s):
8. Mineração /Produção Mineral _ __
Sub-escopo(s):
9. Produção de Metais _ __
Sub-escopo(s):
10. Emissões de fuga de combustíveis (solido, óleo e gás) _ __
Sub-escopo(s):
11. Emissões de fuda de Produção e Consumo de _ __
Halocarbonos e Hexafluórido de Enxofre
Sub-escopo(s):
12. Uso de solvente _ __
Sub-escopo(s):
13. Manuseio e descarte de resíduos _ X__
Sub-escopo(s):
14. FLorestamento e Reflorestamento _ __
Sub-escopo(s): F/R de Terra degradada,
F/R com questões de agricultura,
F/R para produção de madeira
15. Agricultura _ __
Sub-escopo(s):

Membro da Equipe Aprovado por: Siddharth Yadav Data: 06/11/2009

Referência à parte deste relatório que possa conduzir a interpretações erradas não é admissível

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