Guia para analise do relatório

de análise de fluidos
(Indústria)

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O relatório
Amostra: Código de Identificação e Cabeçalho: dados do cliente
status do relatório e do equipamento.

Avaliação dos
resultados,
recomendações e
comentários em
relação à coleta

Resultados e
histórico das 5
últimas amostras no
sistema 360

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O relatório
Amostra: Código de Identificação e Cabeçalho: dados do cliente
status do relatório e do equipamento.

Informações sobre fabricante

e modelo da máquina
permitem aplicação de
parâmetros personalizados

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Dados da amostra

Área que descreve as informações como numero da

amostra, status, data do resultado, data da coleta, período
de trabalho da máquina, período de trabalho do fluido
(horas/km do óleo), campo de troca do fluido e
quantidade de adição de fluido (reposição). Sendo em
sua maioria estas informações são retiradas a partir do
preenchimento da ficha ou pré-registro pelo
S360(https://s360web.com/).

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Partículas de desgaste

Símbolo Análise

Fe Ferro Quando interpretamos uma amostra não podemos avaliar um determinado

Cu Cobre
Cr Cromo elemento de forma isolada, precisamos levar em consideração a
Pb Chumbo
combinação de resultados, a análise de tendência de desgaste, a condição
Sn Estanho
Legenda

Ni Níquel de óleo, se ocorreu adição no período, o período de trabalho do

Mo Molibdênio
Ti Titânio equipamento e dentre outros elementos, além do entendimento do
V Vanádio
comportamento de sistemas similares.
Mn Manganês
Ag Prata ❖ Algumas normas de referência:
Particle Quantifier — ASTM D7669-20 Standard Guide for Practical Lubricant Condition Data Trend Analysis
PQi
Index
— ASTM D6224-2022-Standard Practice for In-Service Monitoring of Lubricating Oil for Auxiliary Power Plant Equipment
Elementos típicos de desgaste.
— ASTM D4378-13 - Standard Practice for In-Service Monitoring of Mineral Turbine Oils for Steam, Gas, and Combined Cycle Turbines

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Contagem de partículas por Classe SAE
Para medição do resultado utilizamos como referencia a Norma SAE AS-4059D. Ela define classes de
limpeza para contaminação particulada de fluidos hidráulicos.
Esta norma trabalha com as seguintes referências de tamanho de partícula:

• 4 μm, 6 μm, 14 μm, 21 μm, 38 μm e 70 μm

1º

Vejamos os exemplos abaixo: 2º

• 1º Exemplo: Nível 8D, representa a maior recorrência de partículas

maiores que 21 µm na amostra analisada, na qual resulta em media um
total de 2449 partículas maiores que 21 µm. Conforme a tabela ao lado .
• 2º Exemplo: Nível 10E, representa a maior recorrência de partículas
maiores que 38 µm na amostra analisada, na qual resulta em media um
total de 1695 partículas maiores que 21 µm. Conforme a tabela ao lado.
Por meio da classificação da norma ISO 4406, monitoramos o grau
1º

de contaminação do fluido. 2º

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Contaminação por Classe SAE

• Não geramos alerta para a classificação SAE, salvo quando há necessidade do cliente.
— Abaixo exemplo de sua disposição no relatório

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Contagem de Partículas por Classe ISO 4406

Para classificação das concentrações e medição dos resultados, utilizamos como referência a Norma ISO 4406.

A norma apenas determina a forma de classificação: os código de níveis são ordenados (1º/2º/3º), que
diferenciam a dimensão e a propagação das partículas, conforme concentração de partículas (partículas/ml) nas
faixas de tamanho:

> 4 µm

> 6 µm

> 14 µm

Limites de aplicação específicos são dados pelos fabricantes das máquinas, em acordo com cada projeto.

Quando os valores estão indisponíveis, utiliza-se a prática de mercado para o projeto em questão.

Veja um exemplo na próxima pagina.

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Contagem de Partículas por Classe ISO 4406

Por exemplo, em um código

21/19/13, significa que, em uma
amostra de 1 ml, foram
encontradas:
• Entre 10.000 e 20.000 partículas
maiores ou iguais a 4
micrômetros;
• Entre 2.500 e 5.000 partículas
maiores ou iguais a 6
micrômetros;
• Entre 40 e 80 partículas maiores
ou iguais a 14 micrômetros;

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 Contagem de Partículas por Classe ISO 4406
> 18/16/13 (Óleos Hidráulicos) > 20/18/15 (Óleos Hidráulicos)

Status
Anormal Crítico
Valores comumente
aplicados, porém cada
projeto pode ter
diferentes necessidades
> 17/15/12 (Turbinas) > 19/17/14 (Turbinas)

Status
Anormal Crítico

*Nota: Limites de aplicação específicos são dados pelos fabricantes das máquinas, em acordo com cada projeto. Quando os valores estão indisponíveis, utiliza-se a prática
de mercado para o projeto em questão.

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Contaminação por partículas (Classe ISO 4406 ou SAE AS4059)

• Principais ocorrências que podem

acontecer por alta contagem de partículas
— Maior desgaste;
— Travamento de sistemas;
— Degradação do óleo;

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Contaminação por fatores externos
• Principais ocorrências causadas pela contaminação desses elementos Símbolo Análise
Si Silício

Legenda
— Maior desgaste (efeito abrasivo de poeira/terra/areia - (Si + Al)) Al Alumínio
Na Sódio
— Degradação ou comprometimento das propriedades do fluido K Potássio

Si > 15 ppm Na > 25 ppm K > 25 ppm Si > 50 ppm Na > 50 ppm K > 50 ppm
Sistemas delicados

Sistemas robustos
Anormal Anormal Anormal Anormal Anormal Anormal

Si > 60 ppm Na > 60 ppm K > 60 ppm Si > 120 ppm Na > 120 ppm K > 120 ppm

Crítico Crítico Crítico Crítico Crítico Crítico

*Nota: Ainda que esses valores sejam uma referência, levamos em consideração o comportamento do conjunto dos resultados. Para equipamentos/compartimentos em períodos de amaciamento e/ou resultados de análises presentes de forma isolada,
estes valores podem sofrer variações. As variações bruscas, maior taxa de desgaste e degradação acelerada do fluido gerarão uma sinalização de anormalidade nos resultados correlatos (mesmo que dentro e/ou fora da referência).

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Contaminação por Água

< 499 ppm > 500 ppm > 1000 ppm < 999 ppm > 1.000 ppm > 2.000 ppm
delicados
Sistemas

Sistemas
robustos
Normal Anormal Crítico Normal Anormal Crítico

*Nota: Projetos especiais de quaisquer máquinas podem exigir valores diferentes dos acima citados.

• Principais ocorrências que podem acontecer pela contaminação por água

Na máquina: Na amostra:
— Compromete ação dos aditivos; — Interferir em leituras de outros ensaios;
— Acelera a oxidação;
— Prejudica a lubrificação (rompe filme lubrificante);

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Dados do Fluido

Região onde descreve as informações do fluido:

viscosidade/fabricante/modelo, volume total
(sistema). Está informação são retiradas da são
retiradas a partir do preenchimento da ficha ou pré-
registro pelo S360(https://s360web.com/) ou app
de coleta (S360 Coleta, disponível na: e ).

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Visual

Considerarmos:
— Normal (deve ser o resultado padrão);
— Turva (Amostras com turbidez, seja contaminação entre lubrificantes, água, entre outros)
— I.P (Pequena quantidade de Impurezas), indicação de contaminante sólidos na amostra
— I.G (Grande quantidade de Impurezas), indicação de contaminante sólidos na amostra
— Partículas Metálicas (P), presença de limalhas na amostra
— Partículas Metálicas (M), moderada presença de limalhas na amostra
— Partículas Metálicas (G), grande presença de limalhas
— Partículas Metálicas (E), excessiva presença de limalhas
*Nota: A combinação de condições é cumulativa e é reportada em acordo com o que foi identificado na amostra. Exemplo: I.P / Turva

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Viscosidade
Caracteriza a resistência de um fluido ao escoamento. Portanto, quanto mais viscoso, mais difícil de
escorrer, logo terá uma maior capacidade de permanecer entre as peças. A viscosidade do lubrificante é
influenciada pela temperatura, podendo ser analisada em 100°C ou 40°C.
Variação de Variação de
-+15% -+20%

Status
Anormal Critico

*Nota: Esses valores são uma referência, podendo variar de acordo com o tipo de óleo e fabricante.

• Principais ocorrências que podem acontecer pela viscosidade

— Má lubrificação, com aquecimento do sistema e maior atrito entre as partes

— Favorecimento da degradação do óleo

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Oxidação (FTIR)

A oxidação representa o envelhecimento do lubrificante.

Os parâmetros de interpretação varia de acordo com o tipo de óleo lubrificante e seu

fabricante. Ainda leva-se em conta a tendência dos últimos resultados.

• Principais ocorrências que podem acontecer pela oxidação

— Reduz as propriedades de lubrificação, aumentando a viscosidade, causando a formação de
depósitos e entupimento dos filtros;

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TAN – Acidez
Os ácidos podem ser provenientes de aditivação organometálica, oxidação do óleo e contaminantes
ácidos. Deve ser avaliado em acordo com a tendência, em função das diferentes formulações que
podem resultar em valores iniciais elevados.

• Principais ocorrências que podem acontecer pelo aumento do TAN

— Aumento da viscosidade em razão da degradação do lubrificante

— Corrosão nas superfícies

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Carga aditiva
Os aditivos são substâncias modificadas ou sintetizadas adicionados aos lubrificantes, com a
função de modificar, fornecer ou ressaltar propriedades dos óleos básicos, a fim de conferir
maior eficácia aos lubrificantes.

Símbolo Análise
P Fósforo
A interpretação da carga ativa é realizada com base no histórico dos Zn Zinco

Legenda
Ca Cálcio
valores, caso haja variações bruscas, alertaremos no campo de Mg Magnésio
B Boro
avaliações, que houve alteração nos valores da carga aditiva. Ba Bário

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