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N-1203 REV. G 09 / 2022

Projeto de Sistemas Fixos de Proteção


Contra Incêndio em Instalações Industriais
Terrestres

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve


ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual
CONTEC resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve ter
Comissão de Normalização fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela Unidade
Técnica da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 16 CONTEC - Subcomissão Autora.

Segurança Industrial As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e em suas
participações societárias nas quais a Regra Corporativa Comum (RCC) seja
desdobrada, devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e
serviços, conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas
em Licitação, Contrato, Convênio ou similar.
A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos
governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos
próprios usuários.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada
5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas
em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as
Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

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PROPRIEDADE DA PETROBRAS 47 páginas, Índice de Revisões e GT
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N-1203 REV. G 09 / 2022

Sumário

1 Escopo ................................................................................................................................................. 5
2 Referências Normativas ...................................................................................................................... 5
3 Termos e Definições............................................................................................................................ 6
4 Tipo e Qualidade da Água ................................................................................................................... 7
5 Dimensionamento dos Cenários de Incêndio...................................................................................... 8
5.1 Critérios Gerais ...................................................................................................................... 8
5.2 Sistemas de Combate a Incêndio Aplicáveis ......................................................................... 8
5.3 Cálculo da Vazão ................................................................................................................... 9
5.4 Cálculo do Suprimento de Água ............................................................................................ 9
6 Hidrantes e Canhões Monitores .......................................................................................................... 9
6.1 Critérios de Cálculo da Demanda .......................................................................................... 9
6.1.1 Unidades de Processos de Refino................................................................................. 9
6.1.2 Unidades de Processamento de Gás Natural ............................................................. 10
6.1.3 Unidades de Utilidades ................................................................................................ 10
6.1.4 Tanques Atmosféricos ................................................................................................. 10
6.1.5 Tanques Pressurizados API 620 ................................................................................. 11
6.1.6 Armazenamento de GLP e LGN .................................................................................. 11
6.1.7 Armazenamento de Amônia ........................................................................................ 11
6.1.8 Subestações Elétricas.................................................................................................. 12
6.1.9 Estações de Carregamento ......................................................................................... 12
6.1.10 Áreas administrativas ................................................................................................. 12
6.2 Critérios de Projeto para Hidrantes e Canhões Monitores .................................................. 12
7 Sistema Fixo de Aspersão de Água .................................................................................................. 13
7.1 Critérios de Cálculo da Demanda ........................................................................................ 13
7.1.1 Unidades de Processos de Refino e Unidades de Processamento de Gás Natural ... 13
7.1.2 Armazenamento de GLP e LGN .................................................................................. 14
7.1.3 Armazenamento de Amônia ........................................................................................ 16
7.1.4 Subestações Elétricas.................................................................................................. 16
7.1.5 Estações de Carregamento ......................................................................................... 16
7.2 Critérios de Projeto para Aspersão de Água ....................................................................... 16
8 Sistemas de Geração de Espuma ..................................................................................................... 17
8.1 Critérios de Cálculo da Demanda ........................................................................................ 17
8.2 Critérios de Projeto para Sistemas de Espuma ................................................................... 17
8.2.1 Líquido Gerador de Espuma (LGE) ............................................................................. 17
8.2.2 Sistema Dosador.......................................................................................................... 18
8.2.3 Estoque de LGE ........................................................................................................... 18
8.2.4 Sistemas de Espuma Fixo ou Semifixo para a Área de Tancagem ............................ 19

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2 de Trabalho
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8.3 Bombas para LGE ................................................................................................................ 21


9 Rede de Água para Combate a Incêndio .......................................................................................... 21
9.1 Suprimento de Água ............................................................................................................ 21
9.2 Sistema de Bombeamento do Sistema de Combate a Incêndio ......................................... 21
9.2.1 Bombas Principais de Água ......................................................................................... 21
9.2.2 Bombas de Pressurização (Jóquei) ............................................................................. 23
9.3 Projeto da Rede ................................................................................................................... 23
9.3.1 Condições Gerais......................................................................................................... 23
9.3.2 Material ........................................................................................................................ 24
9.3.3 Bloqueio ....................................................................................................................... 24
9.3.4 Pressão ........................................................................................................................ 24
9.3.5 Dimensionamento ........................................................................................................ 25
9.3.6 Interligação ................................................................................................................... 26
9.3.7 Proteção Catódica........................................................................................................ 26
9.3.8 Cor de Identificação ..................................................................................................... 26

ANEXO A - Figuras

Figura A.1 - Abrigo para Equipamentos e Acessórios de Combate a Incêndio com Água................... 27
Figura A.2 - Abrigo para Equipamentos e Acessórios de Combate a Incêndio com Água e Espuma . 28
Figura A.3 - Abrigo para Equipamentos, Ferramentas e Acessórios de Apoio à Brigada de Combate a
Incêndio - Tipo 1 .................................................................................................................................... 29
Figura A.4 - Abrigo para Equipamentos, Ferramentas e Acessórios de Apoio à Brigada de Combate a
Incêndio - Tipo 2 .................................................................................................................................... 30
Figura A.5 - Conexões de Rua para Linhas de Espumas ..................................................................... 31
Figura A.5 - Conexões de Rua para Linhas de Espumas ..................................................................... 32
(Continuação) ........................................................................................................................................ 32
Figura A.6 - Bocal para Montagem de Câmaras de Espuma ............................................................... 33
Figura A.7 - Câmara de Espuma ........................................................................................................... 34
Figura A.7 - Câmara de Espuma ........................................................................................................... 35
Figura A.8 – Aplicador de Espuma Tipo TF .......................................................................................... 36
Figura A.9 - Aerador .............................................................................................................................. 37
Figura A.10 - Defletor de Espuma para Câmaras MCS-9 ..................................................................... 38
Figura A.11 - Defletor de Espuma para Câmaras MCS-17................................................................... 39
Figura A.12 - Defletor de Espuma para Câmaras MCS-33................................................................... 40
Figura A.13 - Defletor de Espuma para Câmaras MCS-55................................................................... 41
Figura A.14 - Gráfico para Seleções de Câmaras de Espuma Tipo MCS ............................................ 42
Figura A.15.1 – Diagrama de Blocos .................................................................................................... 43
Figura A.15.2 – Dispositivos Usuais de Vaso Atmosférico para LGE ................................................... 43
Figura A.15 - Fluxogramas para as Centrais de Espuma ..................................................................... 43

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Figura A.16 - Resfriamento de Esferas de Armazenamento à Temperatura Ambiente ....................... 44


Figura A.16 - Resfriamento de Esferas de Armazenamento à Temperatura Ambiente (Continuação) 45
Figura A.17 - Defletor de Jato ............................................................................................................... 46
Figura A.18 - Esquema de Resfriamento de Cilindros de GLP............................................................. 47

Tabelas

Tabela 1 - Sistemas de Combate a Incêndio Aplicáveis ......................................................................... 8


Tabela 2 - Faixa de Operação para Aplicador de Espuma (Teto Flutuante Externo) ......................... 20
Tabela 3 - Faixa de Operação para Câmaras de Espuma (Teto Fixo e Teto Flutuante Interno) ....... 20
Tabela 4 - Perda de Carga (ΔP) em Mangueira de Incêndio com Revestimento Interno de Borracha, em
kPa e em kgf/cm2 por 15 m ................................................................................................................... 25

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1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para os projetos de sistemas fixos de combate a incêndio
com água e com espuma, destinados às instalações industriais de processamento, tratamento,
armazenamento e transferência de petróleo, gás e seus derivados, bem como às instalações industriais
de armazenamento e transferência de produtos solventes polares, tais como: álcool metílico ou etílico,
anidro ou hidratado.

1.2 Esta Norma também se aplica a estações de bombeamento de dutos e unidades de fertilizantes
nitrogenados.

1.3 Para usinas termoelétricas esta Norma aplica-se no que couber, devendo também ser consultada
a NFPA 850.

1.4 Esta Norma não se aplica às sondas terrestres, unidades marítimas, navios, oleodutos, gasodutos
e pontos de entrega de gasodutos.

1.5 Esta revisão da Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.

1.6 A aplicação desta Norma para PETROBRAS e suas participações societárias deve ter como
princípio o respeito à legislação local, assim como aos demais requisitos aplicáveis. Fica estabelecido
que todas as demais legislações ou referências brasileiras existentes e destacadas nesta Norma
podem servir como insumo ao seu processo de adaptação.

1.7 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos.

PETROBRAS N-57 - Projeto Mecânico de Tubulações Industriais;

PETROBRAS N-76 - Materiais de Tubulação para Instalações de Refino e Transporte;

PETROBRAS N-111 - Hidrantes Industriais e Acessórios para Conexões do Tipo Storz;

PETROBRAS N-906 - Bombas Centrífugas para Serviços Médios;

PETROBRAS N-1645 - Critérios de Segurança para Projeto de Instalações Fixas de


Armazenamento de Gás Liquefeito de Petróleo;

ABNT NBR 7195 - Cores para Segurança;

ABNT NBR 13714 - Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio;

ABNT NBR 15511 - Líquido Gerador de Espuma (LGE), de Baixa Expansão, para Combate
a Incêndios em Combustíveis Líquidos;

ABNT NBR 16704 - Conjuntos de bombas estacionárias para sistemas automáticos de


proteção contra incêndios – Requisitos;

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ABNT NBR 17505-7 - Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis - Parte 7:


Proteção Contra Incêndio para Parques de Armazenamento com Tanques Estacionários;

API STD 620 - Design and Construction of Large, Welded, Low-pressure Storage Tanks;

API RP 2001 - Fire Protection in Refineries;

NFPA 11 - Standard for Low-, Medium-, and High-Expansion Foam;

NFPA 15 - Standard for Water Spray Fixed Systems for Fire Protection;

NFPA 20 - Standard for the Installation of Stationary Pumps for Fire Protection;

NFPA 22 - Standard for Water Tanks for Private Fire Protection;

NFPA 850 - Recommended Practice for Fire Protection for Electric Generating Plants and
High Voltage Direct Current Converter Stations.

3 Termos e Definições

Para os efeitos deste documento aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
dilúvio
sistema de aspersão de água que utiliza bicos aspersores acoplados a uma tubulação conectada a
uma fonte de abastecimento de água por válvula de dilúvio. Esta válvula é aberta pela operação de um
sistema de detecção instalado na mesma área ou por acionamento manual (local ou remoto). Com a
abertura da válvula ocorre a entrada de água na tubulação, sendo descarregada por todos os bicos
aspersores simultaneamente

3.2
estação de bombeamento sem tancagem (intermediária)
Instalação industrial caracterizada pelo bombeio intermediário de oleoduto, podendo ter tanque de
alívio

3.3
fluidos de alto ponto de combustão ou classe K
líquidos isolantes para uso em transformadores ou outros equipamentos, que possuem ponto de
combustão mínimo de 300 °C pelo método de ensaio Vaso Aberto Cleveland. Anteriormente, eram
denominados fluidos resistentes ao fogo

3.4
Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)
produto constituído por hidrocarbonetos com três ou quatro átomos de carbono (exemplos: propano,
propeno, butano e buteno), podendo apresentar-se em mistura entre si em qualquer proporção, com
pequenas frações de outros hidrocarbonetos. A referência a GLP nesta Norma deve ser entendida que
o GLP se encontra na fase líquida

3.5
Líquido de Gás Natural (LGN)
parte do gás natural que se encontra na fase líquida em determinada condição de pressão e
temperatura, obtida nos processos de separação de campo, em unidades de processamento de gás
natural ou em operações de transferência em gasodutos

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3.6
maior risco
aquele que possa existir oriundo de instalações projetadas ou existentes que requer a maior demanda
de água para o combate ao incêndio

3.7
ponto de entrega
instalações de superfície pertencentes ao sistema de transporte de gás natural que têm a finalidade de
condicionar e medir o gás natural para venda aos clientes. São normalmente constituídos por módulos
de filtragem, aquecimento, redução de pressão, utilidades e medição, e, conforme a necessidade, pode
ser instalado módulo de limitação de vazão

3.8
risco isolado
aquele determinado por conjunto de equipamentos quando existe a possibilidade de ser isolado por
todos os lados por equipamento e pessoal de combate a incêndio ou por meios que impeçam o
extravasamento de produto para áreas externas ao risco

3.9
sistema de espuma
conjunto de equipamentos que, associado ao sistema de água de combate a incêndio, é capaz de
produzir e aplicar espuma, a partir de um líquido gerador de espuma (LGE)

3.10
sistema fixo de combate a incêndio por espuma
sistema permanente composto exclusivamente por equipamentos fixos que inclui os reservatórios de
água, de líquido gerador de espuma (LGE), bombas de água e LGE, tubulações, proporcionadores e
geradores de espuma, que são utilizados em conjunto para proporcionar, formar e lançar a solução de
espuma

3.11
sistema móvel de combate a incêndio por espuma
sistema móvel composto exclusivamente por equipamentos móveis (viaturas, proporcionadores,
lançadores, carretas, canhões monitores móveis (rebocáveis ou portáteis), mangueiras, geradores) que
são utilizados em conjunto para proporcionar, formar e lançar a solução de espuma

3.12
sistema semifixo de combate a incêndio por espuma
sistema composto por equipamentos móveis (aplicadores, geradores, proporcionadores, mangueiras,
carreta rebocável ou caminhão de combate a incêndio) e equipamentos fixos (rede de água de incêndio
e tubulação fixa) que são utilizados em conjunto para proporcionar, formar e lançar a solução de
espuma

4 Tipo e Qualidade da Água

4.1 A água usada no sistema de combate a incêndio pode ser doce ou salgada, com ou sem
tratamento, bem como não deve conter substâncias incompatíveis com a produção de espuma. Quando
utilizada água de reuso proveniente das estações de tratamento de efluentes, o teor de óleos e graxas
não deve exceder ao limite de 20 mg/L.

4.2 Sempre que possível, o sistema deve ficar pressurizado com água doce, a fim de evitar-se a rápida
formação de incrustações e corrosão. Quando não houver alternativa e a rede necessitar ficar
permanentemente com água salgada, toda a tubulação deve estar projetada com revestimento interno
considerando-se esta condição de operação.

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4.3 Quando a água contiver considerável quantidade de material sólido em suspensão, que possa vir
a obstruir aspersores ou outros equipamentos, devem ser previstos dispositivos para retenção das
impurezas e limpeza das linhas sem interrupção do abastecimento.

5 Dimensionamento dos Cenários de Incêndio

5.1 Critérios Gerais

5.1.1 Para o projeto dos sistemas de proteção devem ser considerados dois conceitos fundamentais:

a) dimensionamento pelo maior risco isolado;


b) não-simultaneidade de eventos, isto é, o dimensionamento deve ser feito baseando-se na
ocorrência de apenas um incêndio.

5.2 Sistemas de Combate a Incêndio Aplicáveis

As instalações terrestres devem ser protegidas pelos sistemas de combate a incêndio (resfriamento e
extinção) indicados na Tabela 1.

Tabela 1 - Sistemas de Combate a Incêndio Aplicáveis

Canhões Sistema de Sistema de


Hidrantes
Instalações Monitores Fixos Aspersão Espuma
(Seção 6)
(Seção 6) NOTA 4 (Seção 7) (Seção 8) NOTA 5
Unidades de Processos de
Refino x x x x
Unidades de Processamento de
Gás Natural (UPGN) x x x x
Unidades de Utilidades x x NOTA 1
x NOTA 1

Tanques Atmosféricos NOTA 2 x x x x


Tanques Pressurizados API 620 x x x NOTA 7

Armazenamento de GLP e LGN x x x


Armazenamento de Amônia x x x
Subestações Elétricas x x
Estação de Carregamento x x x x
Áreas Administrativas, Oficinas
e Depósitos NOTA 3 x
NOTA 1 Apenas para unidades com presença de produto inflamável/combustível.
NOTA 2 Conforme critérios da ABNT NBR 17505-7.
NOTA 3 Devem ser seguidos os requisitos legais do Corpo de Bombeiros local.
NOTA 4 Como alternativa ao sistema de canhões monitores fixos pode ser utilizado sistema fixo
de aspersão de água dimensionados conforme a NFPA 15 (ver Seção 7).
NOTA 5 Sistemas de espuma são obrigatórios em todas as áreas onde seja possível o derrame
ou vazamento de líquidos combustíveis ou inflamáveis ou onde esses líquidos já estejam
normalmente expostos à atmosfera.
NOTA 6 Para instalações não listadas nesta tabela devem ser seguidos os requisitos legais do
Corpo de Bombeiros local.
NOTA 7 Apenas para proteção do dique de contenção (ver item 8.2.4.14)

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5.3 Cálculo da Vazão

A vazão de água demandada em cada cenário deve seguir o descrito nos itens abaixo:

a) Unidades de processos de refino conforme item 6.1.1;


b) Unidades de processamento de gás natural conforme item 6.1.2;
c) Unidades de Utilidades com presença de produto inflamável/combustível conforme item
6.1.3;
d) Tanques atmosféricos conforme item 6.1.4;
e) Tanques pressurizados API STD 620 conforme item 6.1.5;
f) Armazenamento de GLP e LGN conforme item 6.1.6;
g) Armazenamento de amônia conforme item 6.1.7;
h) Subestações Elétricas conforme item 6.1.8;
i) Estação de carregamento conforme item 6.1.9;
j) Áreas administrativas conforme item 6.1.10;
k) Unidades de utilidades sem presença de produto inflamável/combustível: 2 000 L/min a
4 000 L/min;
l) Estações de bombeamento sem tancagem (intermediária): 4 000 L/min;
m) Estações de medição e scraper sem tancagem (intermediária): 4 000 L/min;
n) Píeres de atracação para embarcações de até 20 000 toneladas: 1 000 gpm
(aproximadamente 4 000 L/min);
o) Píeres de atracação para embarcações acima de 20 000 toneladas: 2 000 gpm
(aproximadamente 8 000 L/min).

5.4 Cálculo do Suprimento de Água

O tempo de suprimento de água de combate a incêndio deve atender aos seguintes requisitos:

a) 4 h para unidades de processo de refino de petróleo;


b) 3 h para unidades de armazenamento de GLP, LGN e amônia, com qualquer capacidade
e em qualquer tipo de instalação;
c) 3 h para UPGN ou unidades de utilidades com presença de produto
inflamável/combustível;
d) 1 h para estações de bombeamento sem tancagem;
e) para a área de tanques atmosféricos e tanques API 620 seguir o disposto
ABNT NBR 17505-7.

NOTA 1 Para unidades de processo de refino de petróleo onde a vazão determinante para o risco
isolado seja igual ou superior a 45 000 L/min, recomenda-se um tempo de suprimento de 6 h.
[Prática Recomendada]
NOTA 2 Para áreas não cobertas por este item, considerar o tempo mínimo de 1 h.

6 Hidrantes e Canhões Monitores

6.1 Critérios de Cálculo da Demanda

6.1.1 Unidades de Processos de Refino

6.1.1.1 Cada quadra de unidade de processo de refino constitui um risco isolado.

6.1.1.2 A vazão do sistema deve ser determinada em função da área definida pelo limite de bateria da
unidade de processo, multiplicada pela taxa de 8,2 L/min.m2 conforme API RP 2001, devendo-se adotar
como vazão mínima 15 000 L/min e como vazão máxima 60 000 L/min.

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6.1.1.3 Em unidades cuja área definida pelo limite de bateria seja superior a 4 650 m2, pode se dividir
esta área em subáreas, de no máximo 4 650 m2 cada, e aplicar a taxa de 8,2 L/min.m2 para cada
subárea.

6.1.1.4 A vazão calculada conforme itens 6.1.1.2 e 6.1.1.3 deve ser somada à vazão demandada pelo
sistema de aspersão, com vazão total limitada a 60 000 L/min.

6.1.2 Unidades de Processamento de Gás Natural

6.1.2.1 Cada quadra de unidade de processamento de gás natural constitui um risco isolado.

6.1.2.2 A vazão do sistema deve ser determinada em função da área definida pelo limite de bateria da
unidade de processo, multiplicada pela taxa de 3 L/min.m2, devendo-se adotar como vazão mínima
10 000 L/min e como vazão máxima 30 000 L/min.

6.1.2.3 Em unidades de processo cuja área definida pelo limite de bateria seja superior a 6 700 m2,
pode se dividir esta área em subáreas, de no máximo 6 700 m2 cada, e aplicar a taxa de 3 L/min.m2
para cada subárea.

6.1.2.4 A vazão calculada conforme itens 6.1.2.2 e 6.1.2.3 deve ser somada à vazão demandada pelo
sistema de aspersão, com vazão total limitada a 30 000 L/min.

6.1.2.5 Deve ser prevista a aplicação de água para resfriamento dos coletores de condensado de gás
natural com a taxa de 10,2 L/min.m2, aplicada, por meio de hidrantes e canhões, nas extremidades do
coletor e nas regiões onde existir possibilidade de vazamento. Para efeito de cálculo considera-se a
área equivalente a 1/3 da área total projetada do coletor.

6.1.2.6 Deve ser prevista a aplicação de água para resfriamento em casas de compressores de UPGN
com taxa de 10,2 L/min.m2, aplicada, por meio de hidrantes e canhões, na área correspondente à
projeção horizontal da área destinada aos equipamentos, não necessitando ultrapassar 10 000 L/min.

6.1.3 Unidades de Utilidades

6.1.3.1 Cada quadra de unidade de utilidades constitui um risco isolado.

6.1.3.2 A vazão do sistema deve ser determinada em função da área definida pelo limite de bateria da
unidade de processo, multiplicada pela taxa de 3 L/min.m2, devendo-se adotar como vazão mínima
4 000 L/min e como vazão máxima 20 000 L/min.

6.1.4 Tanques Atmosféricos

A vazão dimensionante para o parque de tancagem deve ser calculada em função do maior risco
predominante considerando as seguintes situações conforme ABNT NBR 17505-7:

a) resfriamento do tanque atmosférico vertical em chamas, dos seus tanques vizinhos


(horizontais e verticais) aplicação de espuma no tanque vertical em chamas e aplicação
de espuma em sua bacia de contenção;
b) aplicação de espuma na bacia de contenção do tanque horizontal em chamas e
resfriamento dos tanques (horizontais e verticais) considerados vizinhos.

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6.1.4.1 Água para Resfriamento do Tanque em Chamas e dos Vizinhos

Nos tanques para armazenamento deve ser prevista a aplicação de água para resfriamento do tanque
em chamas e dos tanques vizinhos, por meio de canhões e hidrantes, de acordo com o especificado
na ABNT NBR 17505-7.

NOTA De forma alternativa, o resfriamento pode ser previsto por aspersores.

6.1.4.2 Água para Espuma do Tanque em Chamas e da Bacia de Contenção

6.1.4.2.1 São obrigatórios sistemas de aplicação dotados de câmara ou aplicador de espuma, nos
casos previstos na ABNT NBR 17505-7, que também contempla a aplicação de espuma no dique de
contenção.

6.1.4.2.2 Para todos os tanques, inclusive para aqueles com teto flutuante externo dotados de selo tipo
PW, devem ser observados os critérios da ABNT NBR 17505-7. Para tanques com teto flutuante
externo e tanques de teto fixo com selo flutuante interno também devem ser observados os critérios da
NFPA 11.

6.1.5 Tanques Pressurizados API 620

6.1.5.1 Cada tanque constitui um risco isolado.

6.1.5.2 Deve se prever um sistema de hidrantes e/ou canhões monitores fixo para resfriamento do
costado e teto, com vazão mínima de 500 gpm (aproximadamente 2 000 L/min) para cada tanque
pressurizado.

6.1.5.3 Deve ser somada à vazão do item 6.1.5.2 a demanda de água para aplicação de espuma no
dique de contenção conforme critérios da ABNT NBR 17505-7.

6.1.6 Armazenamento de GLP e LGN

Deve ser instalado um canhão monitor fixo com vazão mínima de 500 gpm (aproximadamente
2 000 L/min) para resfriamento da válvula instalada no bocal de saída do vaso em chamas,
complementando a vazão estabelecida nos sistemas de aspersão e de injeção de água, se for decidido
que este último deve ser suprido pela rede de água de incêndio, conforme PETROBRAS N-1645.

NOTA Armazenamento de GLP ou LGN em tanques refrigerados não requer aplicação de água,
salvo quando sujeitos à explosão por incidência de radiação térmica oriunda de áreas
vizinhas. Nestes casos deve ser prevista a aspersão de água com baixa velocidade e
distribuição uniforme sobre o teto e costado, calculada à base de 3 L/min.m2 de área a ser
protegida.

6.1.7 Armazenamento de Amônia

Deve ser instalado um canhão monitor fixo de 500 gpm (aproximadamente 2 000 L/min) possibilitando
o lançamento de água sobre o bocal de saída do vaso em chamas, complementando a vazão
estabelecida no sistema de aspersão.

INTERNA \ Força
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6.1.8 Subestações Elétricas

Devem ser observados os critérios mínimos de vazão do Corpo de Bombeiros local. Esta vazão deve
ser complementada pela vazão estabelecida no sistema de aspersão dos transformadores a óleo,
quando aplicável.

6.1.9 Estações de Carregamento

Deve se prever um sistema de hidrantes e/ou canhões monitores fixos com vazão mínima de 500 gpm
(aproximadamente 2 000 L/min), complementando a vazão estabelecida no sistema de aspersão.

NOTA Para a extinção do incêndio deve ser aplicada espuma por sistema móvel, fixo ou semifixo.

6.1.10 Áreas administrativas

Devem ser aplicados os critérios de vazão do Corpo de Bombeiros local ou os critérios da


ABNT NBR 13714, o que for mais restritivo.

6.2 Critérios de Projeto para Hidrantes e Canhões Monitores

6.2.1 Nas áreas de processamento, armazenamento, transferência e outras áreas de unidades


industriais, devem ser adotados hidrantes com quatro saídas, exceto nos seguintes casos:

a) quando a demanda prevista por hidrante for entre 4 000 L/min e 6 000 L/min, devem ser
adotados hidrantes com seis saídas;
b) quando a demanda for superior a 6 000 L/min por hidrante, a vazão total deve ser
distribuída entre hidrantes de quatro e seis saídas, considerando a vazão máxima de
1 000 L/min por saída;
c) quando a vazão total da instalação for de até 2 000 L/min, devem ser adotados hidrantes
com duas saídas;
d) quando o hidrante se destinar a proteção de áreas administrativas, devem ser adotados
hidrantes com duas saídas.

6.2.2 Em áreas de armazenamento recomenda-se a instalação de conexões de 6” para alimentação


de canhões de água e espuma de combate a incêndio de alta vazão, motobombas e caminhões de
combate a incêndio. Estas conexões devem ser compatíveis com a rede de combate a incêndio, tais
como: pressão, vazão e material. [Prática Recomendada]

6.2.3 Recomenda-se que hidrantes com quatro ou mais saídas sejam do tipo horizontal para locais
que possuem caminhão de combate a incêndio. [Prática Recomendada]

6.2.4 Devem ser adotados os hidrantes padronizados pela PETROBRAS N-111, estimando-se uma
vazão de 1 000 L/min por saída de 2 1/2”.

6.2.5 O espaçamento entre hidrantes nas áreas de tanques atmosféricos deve seguir os critérios
descritos na ABNT NBR 17505-7.

6.2.6 Para as áreas operacionais a distância máxima entre hidrantes deve ser de 60 m e devem ser
posicionados de tal modo que os comprimentos máximos de mangueira, para se atingir qualquer ponto
a se proteger nessas áreas, sejam de 90 m.

INTERNA \ Força
12 de Trabalho
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6.2.7 Os hidrantes devem ser instalados em pontos de livre acesso, de preferência próximos às ruas.
Sendo necessário, devem ser estendidas derivações para hidrantes, a partir da rede de incêndio, até
pontos de fácil acesso.

6.2.8 É recomendável o uso de abrigos de mangueiras, esguichos e acessórios. A definição quanto ao


tipo e localização dos abrigos deve ficar a cargo do projeto e sujeito à aprovação do órgão local de
SMS. Ver Figuras A.1, A.2, A.3 e A.4. [Prática Recomendada]

6.2.9 Os canhões monitores devem ser dotados de esguicho regulável para jato pleno e neblina, com
vazão mínima de 500 gpm (aproximadamente 2 000 L/min) na pressão de 690 kPa (7 kgf/cm2). Para
efeito de projeto, deve ser considerado o alcance máximo, na horizontal, de 45 m, quando em jato.

6.2.10 Recomenda-se que canhões monitores tenham um giro horizontal de 360° e um curso vertical
de 80° para cima e de 15° para baixo da horizontal. [Prática Recomendada]

6.2.11 Os canhões fixos devem ser instalados em uma altura máxima de 1,5 m considerando a
distância do flange de entrada do canhão até o piso. Em linhas aéreas onde esta distância não possa
ser obedecida, deve ser criada uma plataforma de operação e acesso.

6.2.12 No parque de esferas o posicionamento dos canhões monitores fixos deve permitir alcançar a
válvula instalada no bocal de saída da esfera por duas direções distintas.

6.2.13 A distância entre os canhões e as esferas deve ser fixada em função do alcance do modelo
adotado e, no mínimo, igual a um diâmetro da esfera. Para proteção de cilindros utilizar a distância de
15 m.

7 Sistema Fixo de Aspersão de Água

7.1 Critérios de Cálculo da Demanda

7.1.1 Unidades de Processos de Refino e Unidades de Processamento de Gás Natural

7.1.1.1 Condições Gerais

7.1.1.1.1 Nas unidades com processos de alto e médio potencial de incêndio, os equipamentos
estáticos que estejam sujeitos a explosão por incidência de radiação térmica e de jato de fogo e
equipamentos rotativos que operem com produtos em temperatura acima do seu ponto de fulgor,
devem ser protegidos por sistemas fixos de aspersão.

7.1.1.1.2 Para o dimensionamento do sistema de aspersão é recomendada a taxa de 20,4 l/min.m2


para extinção e a taxa de 10,2 l/min.m2 para resfriamento.

7.1.1.2 Sistema Fixo de Aspersão para Bombas

7.1.1.2.1 O sistema fixo de aspersão de água deve ser instalado quando todas as três condições a
seguir coexistirem:

INTERNA \ Força
13 de Trabalho
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a) o fluido que está sendo manuseado pela bomba está a uma temperatura 5 °C ou mais
acima de seu ponto de fulgor;
b) a bomba considerada está próxima de outros equipamentos (incluindo bombas
adjacentes) ou estruturas que podem ser danificadas pelo incêndio da bomba;
c) a bomba está localizada em área congestionada onde a proteção por canhões monitores
ou mangueiras é impraticável ou difícil.

7.1.1.2.2 É recomendada a taxa de extinção de 20,4 l/min.m2 para o dimensionamento do sistema de


aspersão.

NOTA Apenas em bombas que operem com fluidos com ponto de fulgor abaixo de 37,8 °C é
recomendada a taxa de 10,2 l/min.m2 para controle de queima.

7.1.1.3 Sistema Fixo de Aspersão para Vasos

7.1.1.3.1 Devem ser instalados sistemas fixos de aspersão de água para proteger por resfriamento os
vasos e torres que operem com líquidos com ponto de fulgor abaixo de 37,8 °C ou gases inflamáveis e
que possam estar expostos a radiação térmica em decorrência de incêndio.

NOTA Para permutadores aplica-se apenas quando o líquido inflamável passa pelo casco.

7.1.1.3.2 Não é recomendado sistema fixo de aspersão para vasos que apresentam o produto P.V
menor que 30, onde P é a pressão máxima de operação em MPa e V o seu volume em m³.

7.1.1.3.3 O sistema de aspersão deve ser projetado para garantir que toda a superfície do vaso seja
coberta por um filme de água, com exceção de vasos verticais e torres que devem ser protegidos
apenas até a altura 12,5 m acima do nível em que um incêndio em poça possa ocorrer.

7.1.1.3.4 Deve ser prevista a aplicação direta de água por meio do sistema de aspersão nas superfícies
inferiores do vaso a fim de se garantir a formação de um filme de água nestes locais.

7.1.1.3.5 Vasos com produtos leves sujeitos a explosão por radiação térmica ou por incidência direta
de jato de fogo devem ter proteção por sistema de aspersão de água.

7.1.1.3.6 A taxa de aplicação do sistema de aspersão de água deve ser de 10,2 L/min.m2 em toda a
superfície do equipamento.

7.1.1.3.7 O sistema de aspersão pode ser utilizado em estruturas portantes metálicas (pernas ou saias)
dos vasos e torres com dimensões maiores que 300 mm de altura no seu ponto mais baixo como
alternativa à proteção passiva contra fogo, quando em área sujeita a incêndio.

7.1.2 Armazenamento de GLP e LGN

7.1.2.1 Esferas

7.1.2.1.1 A vazão de água destinada a cada esfera, por meios fixos, deve ser a soma dos valores
correspondentes a:

a) resfriamento de toda a superfície, calculada multiplicando-se a taxa de 5 L/min.m2 pela


superfície total;

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b) complementação do resfriamento definido em 7.1.2.1.1 na alínea a), com a colocação de


anel de aspersores para a região da junção do costado com cada coluna de suporte. A
vazão deste anel de aspersores deve ser 10 % do valor determinado em 7.1.2.1.1 na
alínea a), distribuída igualmente entre os aspersores;
c) proteção, por aspersores, da válvula de bloqueio, curva e válvula de retenção da linha de
enchimento, quando esta penetra na esfera pelo topo (ver PETROBRAS N-1645); o
número de aspersores e a respectiva vazão devem ser calculados para que o conjunto
receba, pelo menos, 10,2 L/min.m2, mas o total não deve ser inferior a 100 L/min.

7.1.2.1.2 Para o cálculo da vazão deve ser considerado, além do resfriamento da esfera submetida a
fogo, o resfriamento das esferas e baterias de cilindros cuja distância, costado a costado da esfera em
chamas, seja inferior a 30 m.

7.1.2.1.3 O resfriamento de esferas de armazenagem à temperatura ambiente deve ser feito pela
aplicação de água no topo, por meio de um defletor de jato, complementada, na junção dos suportes
com o costado, por anel com aspersores abertos, conforme Figuras A.16. O resfriamento, através do
defletor de jato, deve formar um filme uniforme de agua que cubra a maior área possível da esfera. A
altura máxima para saída de água do defletor de jato está determinada na Figura A.17.

7.1.2.1.4 As válvulas de bloqueio dos sistemas fixos de resfriamento de esferas devem ser localizadas
junto à interligação com a rede de água de incêndio, a uma distância do costado da esfera, no mínimo,
igual a um diâmetro, ou 15 m, o que for maior.

7.1.2.2 Cilindros

7.1.2.2.1 A vazão de água destinada a cada cilindro de GLP, por meios fixos, deve ser a soma dos
valores determinados conforme os critérios abaixo:

a) resfriamento segundo a taxa mínima de 10,2 L/min.m2, uniformemente distribuída por


aspersores sobre toda a superfície (ver Figura A.18);
b) proteção, por aspersores, da válvula de bloqueio, curva e válvula de retenção da linha de
enchimento, quando a válvula de retenção penetra no cilindro pelo topo (ver
PETROBRAS N-1645); o número de aspersores e a respectiva vazão devem ser
calculados para que o conjunto receba, pelo menos, 10,2 L/min.m2, mas o total não deve
ser inferior a 100 L/min.

7.1.2.2.2 Grupos de cilindros com espaçamento horizontal inferior a 7,5 m devem ser considerados
como risco isolado.

7.1.2.2.3 As baterias com quatro cilindros de GLP ou menos, cuja capacidade de cada cilindro seja
inferior a 200 m3 e que constituam risco isolado, são dispensadas de sistema de aspersão, devendo
ser protegidas por no mínimo um canhão monitor fixo com 500 gpm (aproximadamente 2 000 L/min).

NOTA Este canhão tem função complementar ao canhão previsto em 6.1.6.

7.1.2.2.4 Um ou mais cilindros de GLP de volume individual igual ou superior a 200 m3 devem ser
considerados equivalentes a uma esfera, para efeito do item 7.1.2.1.3. Nos demais casos de cilindros,
devem ser resfriadas esferas e baterias de cilindros cuja distância, costado a costado, seja inferior a
7,5 m.

7.1.2.2.5 O resfriamento de cilindros de GLP deve ser feito através de aplicação de água por meio de
tubulações com aspersores abertos, convenientemente distribuídos, de modo a dar cobertura ao
costado e às calotas, conforme a Figura A.18 e o exposto nesta seção.

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7.1.2.2.6 As válvulas de bloqueio dos sistemas fixos de resfriamento de cilindros de GLP devem se
localizar no limite de bateria do parque, junto à interligação com a rede de água de incêndio, a uma
distância mínima de 15 m do costado do cilindro.

7.1.3 Armazenamento de Amônia

7.1.3.1 Deve ser previsto o resfriamento de vasos de amônia submetidos à radiação térmica,
proveniente de incêndio em áreas adjacentes, sempre que a distância de seu costado à fonte potencial
de incêndio for inferior a 30 m.

7.1.3.2 A vazão de água destinada a cada vaso, por meios fixos, deve ser à taxa de 5 L/min.m2 aplicada
na superfície total.

7.1.3.3 Também devem ser seguidos os itens 7.1.1.3.3, 7.1.1.3.4 e 7.1.1.3.7.

7.1.4 Subestações Elétricas

7.1.4.1 Devem ser instalados sistemas fixos de aspersão de água para proteção por resfriamento de
transformadores a óleo com volume igual ou superior 20 000 litros.

NOTA Para volumes de óleo entre 20 000 e 38 000 litros é dispensado o sistema fixo de aspersão
de água quando utilizado óleo com ponto de combustão igual ou superior a 300 °C (classe
K).

7.1.4.2 A taxa de aplicação do sistema de aspersão de água deve ser de 10,2 L/min.m2 em toda a
superfície do equipamento.

7.1.5 Estações de Carregamento

7.1.5.1 Devem ser instalados sistemas fixos de aspersão de água para o resfriamento de caminhões
tanques e vagões tanques em estações de carregamento que manipulem líquidos e gases liquefeitos
inflamáveis.

7.1.5.2 A taxa de aplicação do sistema de aspersão de água deve ser de 10,2 L/min.m2 da projeção
horizontal do tanque.

7.1.5.3 Baias de carregamento individuais e que constituam risco isolado, são dispensadas de sistema
de aspersão, devendo ser protegidas por no mínimo um canhão monitor fixo com 500 gpm
(aproximadamente 2 000 L/min).

7.2 Critérios de Projeto para Aspersão de Água

7.2.1 Para a definição de arranjos dos sistemas de aspersão, recomenda-se consulta à NFPA 15.
[Prática Recomendada]

NOTA Para fins desta Norma, os sistemas de aspersão são do tipo dilúvio.

7.2.2 Deve ser realizado o balanceamento hidráulico do sistema considerando que o bico aspersor
instalado no ponto mais desfavorável tenha a pressão mínima de 1,4 kgf/cm2. A pressão máxima deve
ser limitada em 5 kgf/cm2 ou conforme determinação do fabricante do bico aspersor.

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NOTA Não é permitido o uso de placa de orifício para fins de balanceamento hidráulico.

7.2.3 A abertura da válvula que aciona o sistema fixo de aspersão (dilúvio) pode ser manual ou
automática, sempre por meio de válvula hidráulica de abertura rápida. Independente da forma de
atuação para a abertura da válvula, deve ser gerado alarme para o sistema de supervisão e controle.

7.2.4 Cada válvula de dilúvio deve ser provida de válvulas de bloqueio a montante e a jusante e desvio.

7.2.5 O dispositivo de acionamento e a válvula hidráulica de abertura rápida devem ser instalados em
local seguro, distanciados no mínimo 15 m das áreas de risco. Independente do sistema de
acionamento, deve haver a opção de acionamento manual local.

7.2.6 Para redes de combate a incêndio do tipo anelar, o sistema de dilúvio deverá possuir dupla
alimentação garantindo a disponibilidade de água em caso de perda de um dos ramais da rede que
alimentam o manifold de dilúvio.

7.2.7 Para cada alimentação do manifold de dilúvio deve ser previsto filtro de retenção de impurezas
instalado entre válvulas de duplo bloqueio, a fim de garantir a alimentação de água durante a
manutenção.

7.2.8 Para cada caso deve ser especificado em projeto o modelo, tamanho, ângulo de abertura,
distância às superfícies a proteger, distribuição e espaçamento dos aspersores.

NOTA Em um mesmo projeto deve-se procurar uma padronização de modelo, tamanho e ângulo de
abertura dos aspersores.

7.2.9 Nas linhas secas do sistema de dilúvio devem ser previstos drenos em pontos baixos para
permitir seu esvaziamento após uso e testes operacionais.

8 Sistemas de Geração de Espuma

Unidades de processamento, parques de tanques, parques de bombas, estações de carregamento,


braços de carregamento, coletores de condensado, separadores de água e óleo ou áreas com
possibilidade de formação de poça de produto inflamável/combustível devem ser protegidos por
sistema de aplicação de espuma móvel, fixo ou semifixo.

8.1 Critérios de Cálculo da Demanda

O cálculo da demanda deve ser realizado para as instalações listadas na Tabela 1 da Seção 5 e
conforme item 6.1 desta norma. A taxa de aplicação da solução de espuma, tempo de aplicação e
estratégia de combate deve seguir os critérios da ABNT NBR 17505-7 e NFPA 11.

8.2 Critérios de Projeto para Sistemas de Espuma

8.2.1 Líquido Gerador de Espuma (LGE)

8.2.1.1 O LGE para uso na PETROBRAS deve atender à ABNT NBR 15511.

8.2.1.2 A dosagem do LGE em água deve ser feita na concentração recomendada pelo fabricante.

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8.2.2 Sistema Dosador

8.2.2.1 O sistema deve ser constituído por:

a) caminhões de combate a incêndio: nos órgãos operacionais que possuam arranjo físico e
pessoal adequado à sua operação;
b) sistemas fixos de proporcionamento: nos órgãos operacionais onde seja inviável a adoção
de caminhões de combate a incêndio.

8.2.2.2 Nas instalações de pequeno porte, dependendo da avaliação do órgão local de SMS, pode ser
adotado o suprimento e dosagem de LGE por meio de carretas rebocáveis com edutores, de tipo e
capacidade aplicáveis.

8.2.2.3 Os sistemas fixos de dosagem devem ser constituídos de estações centrais fixas para
dosagem ou bombeio do LGE que substituem os caminhões de combate a incêndio e demais
equipamentos móveis.

8.2.2.4 O cálculo hidráulico das linhas de líquido gerador de espuma deve ser feito utilizando-se a
fórmula de Hazen-Williams (com valores de C conforme item 9.3.5.1) e os métodos iterativos de Hardy-
Cross e Newton-Raphson. No caso de líquidos geradores não-newtonianos, o dimensionamento requer
o estabelecimento de programa específico.

8.2.2.5 O sistema dosador deve ser localizado na proximidade da área a ser protegida, em local
seguro. No caso de proteção de tanques, o sistema deve ficar fora da bacia de contenção.

8.2.2.6 As estações centrais devem ser localizadas fora de áreas de risco.

8.2.2.7 Além dos requisitos anteriores aplicáveis, devem ser previstos os seguintes itens no projeto de
estação central, que deve obedecer ao diagrama de blocos da Figura A.15.1:

a) sistema de lavagem com água das tubulações de LGE;


b) saída para testes do sistema;
c) tomada para carregamento do reservatório, por sucção de recipientes;
d) o dispositivo de sucção deve trabalhar afogado;
e) o sistema de dosagem deve possuir um dosador reserva instalado;
f) o reservatório de LGE deve ser localizado de modo a permitir seu completo esvaziamento
por gravidade;
g) o reservatório de LGE deve ser isolado termicamente ou abrigado contra radiação solar
direta, de modo a garantir uma temperatura, para o líquido, inferior a 45 °C;
h) no caso de reservatórios atmosféricos de LGE deve-se adotar os dispositivos da
Figura A.15.2;
i) as válvulas da linha de LGE, para uso em emergência, devem ser do tipo esfera ou outra
válvula de abertura rápida.

8.2.3 Estoque de LGE

8.2.3.1 O estoque mínimo de LGE deve ser fixado de modo a permitir a operação contínua do sistema
de combate a incêndio com espuma para o maior risco a cobrir.

8.2.3.2 Para tanques de produto inflamável, o estoque deve permitir a operação contínua do sistema
de combate ao incêndio no tanque e a operação dos esguichos na bacia pelo tempo fixado na ABNT
NBR 17505-7.

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8.2.4 Sistemas de Espuma Fixo ou Semifixo para a Área de Tancagem

8.2.4.1 O sistema para proteção por espuma deve ser composto das seguintes partes:

a) ponto de alimentação de solução de espuma (conexões para caminhões de combate a


incêndio ou válvulas de bloqueio na saída da central dosadora de espuma);
b) tubulação de alimentação de solução de espuma;
c) aerador e câmara de espuma ou aplicador de espuma;
d) defletor de espuma;
e) hidrante de solução, no caso de sistemas fixos de proporcionamento.

8.2.4.2 Os pontos de alimentação devem ficar fora da bacia de contenção e a uma distância superior
a um diâmetro do tanque ou 15 m, o que for maior, do costado do tanque respectivo. Na localização do
ponto de alimentação deve-se levar em conta a direção predominante dos ventos, de modo a protegê-
lo da radiação das chamas. Conforme o sistema dosador adotado, devem ser observados os critérios
a seguir:

a) sistemas semifixos de dosagem por meio de caminhão de combate a incêndio: devem ser
utilizadas conexões de rua, conforme mostrado na Figura A.5, que devem ficar de 0,80 m
a 1 m de altura; deve ser prevista uma distância útil de modo que um caminhão não
interfira na operação de outro; a distância das conexões de rua ao hidrante supridor de
água deve ser de 15 m a 20 m; o número de conexões de 63,5 mm (2 1/2”) para cada
tubulação de alimentação deve ser estimado tomando-se o valor de 1 000 L/min para cada
uma;
b) sistemas fixos e semifixos de dosagem: deve ser utilizada válvula de bloqueio individual
para cada tubulação de alimentação.

8.2.4.3 É permitida a instalação de até três pontos de aplicação de espuma servidos por uma mesma
tubulação de alimentação.

8.2.4.4 Recomenda-se que no interior das bacias essas tubulações sejam aéreas, podendo
transpassar o dique, se julgado conveniente, no caso de terrenos com taxas de recalque desprezíveis.
[Prática Recomendada]

8.2.4.5 Quando as taxas de recalque não forem desprezíveis, as tubulações devem passar sobre os
diques. Nos pontos baixos, essas tubulações devem dispor de dreno. Deve ser mantido um caimento
na linha, sempre que possível, em direção ao dique. O traçado dessas linhas desde o tanque até a
conexão de rua deve seguir o menor trajeto, não havendo necessidade de traçados paralelos aos
diques ou às tubulações de transferência.

8.2.4.6 Para fins de cálculo das tubulações de alimentação no sistema fixo ou semifixo de dosagem
por caminhões de combate a incêndio, devem ser adotadas as seguintes premissas:

a) o diâmetro mínimo da tubulação deve ser de 63,5 mm (2 1/2”);


b) a pressão a montante da placa de orifício (vide Figuras A.7 e A.8) deve ser, no mínimo, de
207 kPa (2,1 kgf/cm2) e, no máximo, de 690 kPa (7 kgf/cm2);
c) no cálculo de perda por atrito na tubulação, deve ser utilizada a fórmula de
Hazen-Williams e os valores de C conforme item 9.3.5.1.

8.2.4.7 Em tanques com teto flutuante externo, mesmo dotados de selo tipo PW, devem ser
observados os critérios da ABNT NBR 17505-7 e o sistema deve ser dimensionado de acordo com a
NFPA 11 e conforme Tabela 2.

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Tabela 2 - Faixa de Operação para Aplicador de Espuma


(Teto Flutuante Externo)

Modelo de Diâmetro do orifício Pressão no aerador Vazão de solução


Limite (mm) (pol) 2
aplicador kPa kgf/cm PSI L/min GPM
Mínimo 16,28 0,641 276 2,8 40 178 47
TF-9
Máximo 23,22 0,941 690 7,0 100 571 151
Mínimo 23,11 0,910 276 2,8 40 363 96
TF-17
Máximo 31,06 1,223 690 7,0 100 1 041 275
Mínimo 31,04 1,222 276 2,8 40 667 176
TF-33
Máximo 46,36 1,825 690 7,0 100 2 358 623
Mínimo 45,92 1,808 276 2,8 40 1 487 393
TF-55
Máximo 59,18 2,330 690 7,0 100 3 906 1 032

8.2.4.8 Em tanques de teto fixo, com ou sem selo flutuante interno, devem ser observados os critérios
da ABNT NBR 17505-7 e o sistema deve ser dimensionado de acordo com a NFPA 11 e conforme
Tabela 3.

Tabela 3 - Faixa de Operação para Câmaras de Espuma


(Teto Fixo e Teto Flutuante Interno)

Modelo da Diâmetro do orifício Pressão no aerador Vazão de solução


Limite
câmara (mm) (pol) kPa kgf/cm2 PSI L/min GPM
Mínimo 15,76 0,620 207 2,1 30 143 38
MCS-9
Máximo 23,01 0,906 690 7,0 100 560 148
Mínimo 23,01 0,906 207 2,1 30 303 80
MCS-17
Máximo 31,04 1,222 690 7,0 100 1 026 271
Mínimo 31,04 1,222 207 2,1 30 583 154
MCS-33
Máximo 46,36 1,825 690 7,0 100 2 373 627
Mínimo 45,92 1,808 207 2,1 30 1 287 340
MCS-55
Máximo 59,18 2,330 690 7,0 100 3 917 1 035

8.2.4.9 O diâmetro da placa de orifício do aerador deve ser calculado com base nas fórmulas abaixo.

𝑄𝑄
𝑑𝑑 = �
18,20 𝑥𝑥 √𝑃𝑃

Onde em unidades imperiais:


d = Diâmetro da placa de orifício (pol);
Q = Vazão de solução de espuma (gpm);
P = Pressão na entrada da placa de orifício (psi).

𝑄𝑄
𝑑𝑑 = �
0,403 𝑥𝑥 √𝑃𝑃

Onde em unidades do sistema métrico:


d = Diâmetro da placa de orifício (mm);
Q = Vazão de solução de espuma (L/min);
P = Pressão na entrada da placa de orifício (kgf/cm2).

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20 de Trabalho
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8.2.4.10 Devem ser adotadas as seguintes premissas:

a) o número de câmaras é determinado em função do diâmetro do tanque, conforme a


ABNT NBR 17505-7;
b) as câmaras devem ser fixadas ao costado do tanque por meio de flanges de pescoço,
conforme a Figura A.6;
c) na escolha do modelo da câmara deve ser obedecida a faixa de operação fixada nas
Tabelas 2 e 3 e na Figura A.14.

8.2.4.11 O defletor de espuma, colocado no interior do tanque, deve dirigir o jato de espuma de
encontro ao costado. As dimensões dos defletores constam das Figuras A.10 a A.13.

8.2.4.12 Quando são adotados sistemas fixos de dosagem, deve ser prevista a colocação de, no
mínimo, um hidrante de espuma com duas saídas ou quatro saídas, próximo ao tanque e fora da bacia
de contenção, para aplicação de espuma na bacia por meio de esguichos de espuma. Qualquer ponto
da bacia de contenção deve ser alcançado por até seis lances de mangueiras de 15 m.

8.2.4.13 Não devem ser instalados sistemas de aplicação de espuma em tanques que armazenem
produtos com temperatura maior ou igual a 100 °C.

8.2.4.14 Os tanques de teto fixo construídos conforme API STD 620, sem solda fragilizada, não devem
possuir um sistema fixo de aplicação de espuma entre o teto e o costado.

8.3 Bombas para LGE

As bombas de LGE devem seguir as especificações da NFPA 11.

9 Rede de Água para Combate a Incêndio

9.1 Suprimento de Água

9.1.1 O suprimento de água deve ser baseado em uma fonte natural (mar, rio, etc.) ou estocado em
reservatório com capacidade suficiente para atender a demanda de 100 % do maior risco isolado por
um período de tempo determinado conforme item 5.4.

NOTA A capacidade do tanque pode ser calculada considerando a reposição simultânea por
bombeamento. Neste caso os acionadores devem possuir fonte de energia elétrica confiável.

9.1.2 Quando o volume de água para combate a incêndio for estocado em reservatório compartilhado
com outros consumidores, a reserva de água de incêndio deve ser fornecida por bocal de saída
instalado na parte inferior do tanque e o outro consumidor deve derivar de bocal instalado na parte
superior do tanque, acima da reserva de incêndio.

9.1.3 Para o projeto do reservatório recomenda-se aplicação da NFPA 22. [Prática Recomendada]

9.2 Sistema de Bombeamento do Sistema de Combate a Incêndio

9.2.1 Bombas Principais de Água

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9.2.1.1 Condições Gerais

9.2.1.1.1 As Bombas de Combate a Incêndio (BCI) devem atender à NFPA 20 e ABNT NBR 16704.

9.2.1.1.2 As BCI devem trabalhar com pressão positiva na sucção (afogada).

9.2.1.1.3 A vazão de projeto deve ser distribuída igualmente entre as bombas.

9.2.1.1.4 Qualquer que seja a quantidade de bombas de um sistema deve haver, pelo menos, uma
bomba reserva de igual capacidade, para substituir qualquer uma das consideradas efetivas.

9.2.1.2 Acionadores das Bombas

9.2.1.2.1 Os acionadores das bombas de combate a incêndio devem ser por motor elétrico ou motor a
diesel, com no mínimo uma acionada por motor diesel.

9.2.1.2.2 O tipo de acionamento das bombas deve ser confiável, entendendo-se como tal:

a) alimentação elétrica proveniente de geração externa confiável ou geração não confiável


externa e geração própria, com instalação atendendo aos requisitos da NFPA 20 e
ABNT NBR 16704, inclusive quanto à independência dos alimentadores, que devem ser
subterrâneos;
b) uso de motores a diesel, cada qual suprido por tanque e tubulação de abastecimento
independentes dos demais, dimensionados para um mínimo de 8 h de autonomia à
potência nominal. O tanque deve ser colocado acima do nível do motor garantindo
alimentação por gravidade, devendo ser consultado o fabricante do motor quanto à
pressão máxima suportada na admissão de combustível.

9.2.1.2.3 Os acionadores (motores) das bombas de incêndio devem ser capazes de fornecer uma
potência 10 % superior à necessária para atender ao ponto da curva da bomba correspondente a 150 %
da vazão de projeto.

9.2.1.2.4 A partida do motor das bombas deve ser automática por queda de pressão, manual local e
manual remota pelo sistema de supervisão e controle (SSC), seguindo os critérios da NFPA 20 e
ABNT NBR 16704. O desligamento deve ser somente por sistema manual local.

NOTA Pode ser utilizada, como redundância, a opção de partida automática por aumento de vazão.

9.2.1.2.5 Para partidas automática por queda de pressão, recomenda-se que a primeira bomba
principal parta com 0,35 kgf/cm2 abaixo da pressão de partida da bomba jóquei e as demais bombas
em intervalos de 0,7 kgf/cm2. [Prática Recomendada]

9.2.1.2.6 Para acionamentos por motores a diesel, deve ser prevista válvula de alívio de pressão (PSV)
na tubulação de descarga da bomba com pressão de ajuste a 0,7 kgf/cm2 acima da máxima pressão
de operação da bomba.

NOTA A PSV não é necessária para bombas de acionamento por motores elétricos.

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9.2.1.3 Válvula de Alívio de Recirculação

9.2.1.3.1 Deve ser instalada válvula de alívio de recirculação na descarga das bombas, a montante
das válvulas de retenção, de tal forma a evitar a operação da bomba com vazão zero (shut-off). O
ajuste da válvula deve ser igual à pressão de shut-off da bomba.

NOTA Quando a água para resfriamento do motor a diesel derivar da descarga das próprias BCI,
não é necessário a válvula de alívio de recirculação.

9.2.1.3.2 A válvula de alívio de recirculação deve ser auto-operada com diâmetro nominal de 3/4" para
bombas com vazão de até 567,8 m3/h e com diâmetro nominal de 1” para vazões superiores.

9.2.1.3.3 A descarga da válvula de alívio de recirculação deve ser direcionada para dreno aberto.

9.2.2 Bombas de Pressurização (Jóquei)

9.2.2.1 A pressão estática da rede de incêndio deve ser mantida pelas bombas jóquei e deve ser
calculada a fim de se evitar golpes hidráulicos no momento em que as BCI sejam acionadas.

9.2.2.2 O sistema deve ser pressurizado por duas bombas jóquei conectadas diretamente ao anel
principal da rede, sendo que uma será a bomba reserva. As bombas jóquei devem atender ao disposto
nas normas NFPA 20 e ABNT NBR 16704, no que for aplicável.

NOTA A bomba jóquei não requer certificação como uma BCI, sendo suas características
construtivas definidas pela PETROBRAS N-906.

9.2.2.3 Recomenda-se que a vazão da bomba jóquei seja em torno de 10 a 20 % da vazão de apenas
uma das bombas de incêndio. [Prática Recomendada]

9.2.2.4 Quando previsto sistema de partida e parada automática, as bombas jóquei devem possuir
ponto de partida de no mínimo 0,70 kgf/cm2 abaixo da pressão estática da rede de incêndio.

NOTA Alternativamente, as bombas jóquei podem ser especificadas para serviço contínuo por meio
de sistema de recirculação automática para assegurar uma vazão mínima no ponto de
pressão estática da rede de incêndio.

9.2.2.5 Uma válvula de retenção e uma válvula de bloqueio devem ser instaladas na tubulação de
descarga da bomba jóquei.

9.3 Projeto da Rede

9.3.1 Condições Gerais

9.3.1.1 A rede de incêndio deve ser independente de outras redes de água e abranger toda a área
industrial, com ramais que atendam às necessidades de água de combate a incêndio das áreas
administrativas. Uma vez que tanto as quadras das unidades de processo como as destinadas aos
tanques de armazenamento de produtos devem ser totalmente contornadas pela rede de incêndio, o
sistema nestas quadras deve se constituir de malhas completas.

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9.3.1.2 Em áreas administrativas de instalações industriais deve-se considerar a redução da pressão


por dispositivos adequados, de forma a atender a máxima pressão nos hidrantes, conforme Código do
Corpo de Bombeiros local.

9.3.1.3 Para facilitar a inspeção e manutenção, recomenda-se que as tubulações da rede de combate
a incêndio, sempre que possível, sejam aéreas, seguindo, de preferência, o traçado das ruas. [Prática
Recomendada]

9.3.1.4 As tubulações de materiais alternativos não metálicos, especificados na PETROBRAS N-76,


devem ser enterradas.

9.3.1.5 O projeto mecânico das tubulações deve ser feito de acordo com a PETROBRAS N-57.

9.3.2 Material

9.3.2.1 As tubulações e válvulas da rede de água e espuma para combate a incêndio devem estar de
acordo com o estabelecido na PETROBRAS N-76.

9.3.2.2 As válvulas de bloqueio da rede de hidrantes situadas em locais sujeitos a fogo próximo
(trechos aéreos no interior de unidades de processo, trechos sobre canalizações de águas oleosas)
devem ser de aço.

9.3.3 Bloqueio

9.3.3.1 Devem existir válvulas de bloqueio localizadas de tal maneira que, pelo menos, dois lados de
uma malha, que envolva quadras de processamento ou armazenamento, possam ficar em operação
no caso de rompimento ou bloqueio de um dos outros dois lados. As válvulas de bloqueio devem ficar
em condições de rápido e fácil acesso para sua operação, inspeção e manutenção.

9.3.3.2 Os ramais derivados de malha fechada destinados a consumidores específicos, por exemplo:
linha de combate a incêndio na área de flare, devem possuir válvula de bloqueio próximo ao ponto de
conexão com a malha.

9.3.3.3 Para válvulas de bloqueio localizadas em pontos de difícil acesso deve ser criada uma
plataforma para operação.

9.3.4 Pressão

9.3.4.1 Em condições de vazão nominal, a pressão mínima de trabalho deve ser:

a) nos locais onde haja caminhão de combate a incêndio, com bomba d’água: 690 kPa
(7 kgf/cm2), medida no hidrante;
b) nos demais casos: 690 kPa (7 kgf/cm2), medida no esguicho.

9.3.4.2 Para o cálculo da perda de carga entre o hidrante e o esguicho deve ser considerado o
comprimento das mangueiras como múltiplo de 15 m, não devendo o comprimento total exceder 90 m,
com as seguintes referências:

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24 de Trabalho
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a) mangueira de diâmetro de 38 mm permite a vazão de 350 L/min à pressão de 690 kPa


(7 kgf/cm2);
b) mangueira de diâmetro de 65 mm permite a vazão de 650 L/min à pressão 690 kPa
(7 kgf/cm2).

NOTA Para o cálculo de perda de carga por atrito em mangueiras com revestimento interno de
borracha, utilizar a Tabela 4.

Tabela 4 - Perda de Carga (ΔP) em Mangueira de Incêndio com Revestimento Interno de


Borracha, em kPa e em kgf/cm2 por 15 m

Diâmetro da mangueira Diâmetro da mangueira


Vazão 38,1 mm (1 1/2”) 63,5 mm (2 1/2”) Vazão 63,5 mm (2 1/2”)
L/min ΔP ΔP L/min
ΔP kPa ΔP kgf/cm2 ΔP kPa ΔP kgf/cm2
kPa kgf/cm2
37,8 1,70 0,02 - - 719,2 31,22 0,32
56,8 3,39 0,03 - - 757,0 34,28 0,35
75,7 5,78 0,05 - - 794,0 37,67 0,38
94,6 8,82 0,09 - - 832,7 40,73 0,42
113,5 12,21 0,12 - - 870,6 44,12 0,45
132,5 16,29 0,17 - - 908,4 47,85 0,49
151,4 20,36 0,21 - - 946,3 51,92 0,53
170,3 25,79 0,26 - - 984,1 55,65 0,57
195,3 31,56 0,32 - - 1 022,0 59,39 0,61
227,1 44,79 0,46 - - 1 059,9 63,45 0,65
265,0 57,69 0,59 - - 1 097,7 67,53 0,69
302,8 78,72 0,80 - - 1 135,5 71,94 0,73
340,7 93,99 0,96 - - 1 173,4 76,35 0,78
378,5 111,96 1,14 8,49 0,09 1 211,2 80,76 0,82
416,4 135,74 1,38 10,86 0,11 1 249,1 85,85 0,88
454,2 159,48 1,63 13,23 0,14 1 286,9 91,28 0,93
492,1 186,63 1,90 15,27 0,16 1 324,8 96,36 0,98
529,9 - - 17,64 0,18 1 362,6 101,79 1,04
567,8 - - 19,68 0,20 1 400,5 106,89 1,09
605,6 - - 22,40 0,23 1 438,3 111,98 1,14
643,5 - - 25,11 0,26 1 476,2 117,41 1,20
681,3 - - 28,17 0,29 1 514,0 122,84 1,25

9.3.4.3 Quando fora de uso a rede deve ficar permanentemente pressurizada com o mínimo de 99 kPa
(1 kgf/cm2) no ponto mais desfavorável da linha.

9.3.4.4 A pressão de projeto da rede deve ser limitada a 1 370 kPa (14 kgf/cm2).

9.3.5 Dimensionamento

9.3.5.1 As tubulações de água devem ser dimensionadas para o caso mais crítico de operação de
combate a incêndio, considerando-se os critérios estabelecidos na Seção 5 e admitindo-se toda a rede
em operação, sem bloqueios. Para o cálculo das perdas de carga, usa-se a fórmula de Hazen-Williams
e os métodos iterativos de Hardy-Cross ou Newton-Raphson. Os valores de C a serem considerados
na fórmula de Hazen-Williams são:

a) C = 100 para tubulações sem revestimento interno;


b) C = 120 para tubulações com revestimento interno;
c) C = 140 para tubulações de PEAD.

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9.3.5.2 Para o dimensionamento das tubulações deve ser considerada a velocidade máxima de 5 m/s.

NOTA Para a sucção das bombas, a velocidade deve estar entre 1 e 4 m/s.

9.3.5.3 Para tanques atmosféricos a vazão dimensionante deve ser a soma das vazões de
resfriamento e combate conforme previsto na ABNT NBR 17505-7.

9.3.6 Interligação

9.3.6.1 A rede de incêndio de um órgão operacional pode ser interligada à de outro órgão, desde que
as características dos projetos permitam, haja aprovação do órgão local de Segurança, Meio Ambiente
e Saúde (SMS) e aprovação do Corpo de Bombeiros local.

9.3.6.2 Não são permitidas ligações permanentes da rede de incêndio para outras finalidades que não
as de SMS.

9.3.7 Proteção Catódica

No caso de ser prevista a proteção contra corrosão interna por anodos de sacrifício, estes anodos
devem ser instalados de modo a não comprometer o fluxo de água e não serem arrastados, em caso
de desprendimento.

9.3.8 Cor de Identificação

9.3.8.1 Todos os componentes da rede de água para combate a incêndio, bem como dos sistemas de
espuma, devem ser pintados em conformidade com a ABNT NBR 7195.

9.3.8.2 Excluem-se da exigência descrita em 9.3.8.1 os equipamentos cuja pintura prejudicaria sua
operação ou performance.

INTERNA \ Força
26 de Trabalho
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Anexo A - Figuras

Figura A.1 - Abrigo para Equipamentos e Acessórios de Combate a Incêndio com Água

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Figura A.2 - Abrigo para Equipamentos e Acessórios de Combate a Incêndio com Água
e Espuma

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Figura A.3 - Abrigo para Equipamentos, Ferramentas e Acessórios de Apoio à Brigada


de Combate a Incêndio - Tipo 1

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Figura A.4 - Abrigo para Equipamentos, Ferramentas e Acessórios de Apoio à Brigada


de Combate a Incêndio - Tipo 2

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Figura A.5 - Conexões de Rua para Linhas de Espumas

INTERNA \ Força
31 de Trabalho
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Figura A.5 - Conexões de Rua para Linhas de Espumas


(Continuação)

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32 de Trabalho
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Figura A.6 - Bocal para Montagem de Câmaras de Espuma

INTERNA \ Força
33 de Trabalho
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Figura A.7 - Câmara de Espuma

INTERNA \ Força
34 de Trabalho
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Figura A.7 - Câmara de Espuma


(Continuação)

INTERNA \ Força
35 de Trabalho
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Dimensões (mm) Ø Nominal


Tipo
A B C D Entrada Saída
TF-9 100 194 668 152 2.1/2” 4”
TF-17 110 236 884 229 3” 6”
TF-33 120 326 1100 305 4” 8”
TF-55 140 376 1315 381 6” 10”

Figura A.8 – Aplicador de Espuma Tipo TF

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Figura A.9 - Aerador

INTERNA \ Força
37 de Trabalho
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Figura A.10 - Defletor de Espuma para Câmaras MCS-9

INTERNA \ Força
38 de Trabalho
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Figura A.11 - Defletor de Espuma para Câmaras MCS-17

INTERNA \ Força
39 de Trabalho
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Figura A.12 - Defletor de Espuma para Câmaras MCS-33

INTERNA \ Força
40 de Trabalho
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Figura A.13 - Defletor de Espuma para Câmaras MCS-55

INTERNA \ Força
41 de Trabalho
-INTERNA-

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Figura A.14 - Gráfico para Seleções de Câmaras de Espuma Tipo MCS

INTERNA \ Força
42 de Trabalho
-INTERNA-

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Figura A.15.1 – Diagrama de Blocos

Figura A.15.2 – Dispositivos Usuais de Vaso Atmosférico para LGE

Figura A.15 - Fluxogramas para as Centrais de Espuma

INTERNA \ Força
43 de Trabalho
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Figura A.16 - Resfriamento de Esferas de Armazenamento à Temperatura Ambiente

INTERNA \ Força
44 de Trabalho
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Figura A.16 - Resfriamento de Esferas de Armazenamento à Temperatura Ambiente


(Continuação)

INTERNA \ Força
45 de Trabalho
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Figura A.17 - Defletor de Jato

INTERNA \ Força
46 de Trabalho
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Figura A.18 - Esquema de Resfriamento de Cilindros de GLP

INTERNA \ Força
47 de Trabalho
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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B, C e D
Não existe índice de revisões.

REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. G
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Na revisão G a N-1203 foi completamente reestruturada.

IR 1/1
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N-1203 REV. G 09 / 2022

GRUPO DE TRABALHO - GT-16-57

Segue link para consultar os membros do GT:

http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/nortec/novosite/subcomsel.aspx?cod=16&strgtid=
3123&strgt=57

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