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A chuva ácida é composta por diversos ácidos como, por exemplo, o óxido de
nitrogênio e os dióxidos de enxofre, que são resultantes da queima de
combustíveis fósseis (carvão, óleo diesel, gasolina entre outros). Quando caem
em forma de chuva ou neve, estes ácidos provocam danos no solo, plantas,
construções históricas, animais marinhos e terrestres etc. Este tipo de chuva
pode até mesmo provocar o descontrole de ecossistemas, ao exterminar
determinados tipos de animais e vegetais. Poluindo rios e fontes de água, a
chuva pode também prejudicar diretamente a saúde do ser humano, causando
doenças pulmonares, por exemplo.
Estudos feitos pela WWF ( Fundo Mundial para a Natureza ) mostraram que nos
países ricos o problema também aparece. Na Europa, por exemplo, estima-se
que 40% dos ecossistemas estão sendo prejudicados pela chuva ácida e outras
formas de poluição.
Protocolo de Kioto
As soluções
Incentivar o transporte coletivo.
Efeito Estufa
O efeito estufa tem colaborado com o aumento da temperatura no globo
terrestre nas últimas décadas. Pesquisas recentes indicaram que o século XX
foi o mais quente dos últimos 500 anos. Pesquisadores do clima afirmam que,
num futuro próximo, o aumento da temperatura provocado pelo efeito estufa
poderá ocasionar o derretimento das calotas polares e o aumento do nível dos
mares. Como conseqüência, muitas cidades litorâneas poderão desaparecer do
mapa.
*POLUIÇÃO QUÍMICA -Biodegradáveis (lixo orgânico que pode ser decomposto por
bactérias); -Persistentes. O calor pode ser considerado poluente quando se verte em
cursos naturais a água usada para refrigeração de fábricas e centrais energéticas;
com isso a temperatura torna-se prejudicial à animais e plantas aquáticas. Uma das
piores conseqüências que provém da água são acidentes com petróleo,que derramam
quantidades absurdas de tal. Isso tudo forma uma extensa mancha negra. São
chamadas marés negras e seus efeitos provocam muitas mortes entre os animais
marinhos. Quando as marés negras atingem a praia, a situação consegue piorar.Além
de prejudicar o turismo e a utilização das praias,paralisa temporariamente a pesca da
região.
Desmatamento
Há hoje uma visão catastrofista do futuro da Amazônia. Nela, pintam-se madeireiros e
pecuaristas avançando sofregamente sobre um fiapo restante da selva. O fogo,
utilizado para queimar a mata e dar lugar aos pastos, leva consigo árvores centenárias
e destrói o habitat de centenas de espécies animais. No seu rastro, um cenário de
terras devastadas e cidades miseráveis, herança da exploração desenfreada.
Exagero? Sim e não. É improvável que a Amazônia, que é muito grande e só seria
devastada por meio de um trabalho sistemático de desmatamento durante muitas
gerações, chegue a correr o risco de destruição maciça, total, antes que a opinião
pública se insurja e impeça a agressão. O apocalipse, no entanto, já desceu sobre
pedaços consideráveis da região. Seria conveniente que eles funcionassem como
alerta. Uma boa mostra fica na região do Vale dos Carajás, no Pará. Como em uma
dúzia de outras áreas da Amazônia, ali hoje se reúnem dois tipos de degradação. Uma
é a da terra, transformada num cemitério de tocos, onde havia antes uma floresta
luxuriante. A outra é humana.
Em menos de vinte anos, os 100.000 quilômetros quadrados do Vale dos Carajás
deixaram de ser mata para virar pasto de quase 1 milhão de bois. O avanço da
pecuária extensiva, a corrida dos garimpeiros até Serra Pelada e os empregos
indiretos gerados pela atividade da Companhia Vale do Rio Doce criaram municípios
miseráveis como Parauapebas, Curionópolis e Eldorado dos Carajás, que virou notícia
em 1996 devido ao massacre de dezenove sem-terra por policiais militares. Ainda
nesse ano, as três cidades registraram quase 6.000 casos de malária, que atingiu
assim, em um único ano, 5% da sua população. Houve ainda 1.000 ocorrências de
tuberculose e centenas de pessoas contraíram lepra. A cada ano, o pasto avança
sobre o que sobrou da mata. Em vez de gastar dinheiro em calcário e outros corretivos
para o solo, pobre em nutrientes, os pecuaristas preferem queimá-lo. O fogo fertiliza a
terra com a cinza, mas consome a sua já pouca riqueza natural. No Pará, pesquisas
mostram que em doze anos o solo fica tão destruído que nem a grama nasce mais. É
como um deserto.
Funcionários queimam sobra de madeira para fazer carvão no Pará: serrarias sem
licença, compra ilegal e desperdício recorde l.
Quem olha hoje o Vale dos Carajás duvida que um dia aquilo tenha sido coberto de
floresta. Só acredita observando os últimos 4000 quilômetros quadrados de mata
contínua da região, que sobreviveram à sanha da devastação porque estão na
propriedade da Companhia Vale do Rio Doce. Mas mesmo essa última ilha verde está
ameaçada. De sete anos para cá, a mata foi invadida nove vezes pelos sem-terra. Na
última ocupação, no ano passado, em dois dias foi destruída uma área maior que a de
um campo de futebol. "Não vamos deixar de tentar ocupar essa área só porque ela é
de floresta", diz Raimundo Nonato Coelho de Souza, líder do Movimento Sem-Terra de
Marabá. A ameaça de Souza mostra uma nova faceta do desmatamento no Pará. A
maior parte das queimadas continua sendo feita por fazendeiros, mas os sem-terra e
os posseiros são os novos vilões ambientais. Em agosto, 20 quilômetros quadrados do
assentamento Macaxeira, em Eldorado dos Carajás, foram queimados. Os sem-terra
dizem que o fogo veio de fazendas vizinhas, mas agora aproveitam a terra arrasada
para preparar suas primeiras lavouras. Como se trata dos sem-terra, as ONGs fingem
que esse desmatamento a fogo nunca existiu.
A queimada é feita com uma câmara de pneu de carro presa a um pedaço de
madeira. O fogo é colocado na borracha, que se derrete enquanto é arrastada no meio
do mato ou do pasto. Cada pingo da borracha derretida provoca um pequeno foco de
incêndio. Não há nenhum controle do alastramento do fogo. Segundo o Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais, Inpe, entre julho e novembro ocorrem mais de 1000
focos de incêndio por dia na Amazônia, dois terços deles em Mato Grosso, no Pará e
em Rondônia. O número é dez vezes menor que o dos anos anteriores, mas isso não
quer dizer que as queimadas diminuíram. O motivo é que o governo decidiu trocar o
satélite que capta as ondas térmicas da terra. Em vez do satélite que fazia a ronda do
dia, quando as queimadas costumam acontecer, passou a utilizar os registros do
satélite da noite, quando elas já estão acabando. A explicação oficial: durante o dia, o
satélite estaria captando também reflexos do calor solar. A conclusão óbvia: na
prática, a mudança é um truque, com o objetivo de dar a falsa idéia de que a situação
melhorou.