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CHUVAS ÁCIDAS

30807 – João Pedro Ferreira da Costa


Índice
O que são as chuvas ácidas? ................................... 1

O que provoca chuvas ácidas? ................................ 2

Como se formam as chuvas ácidas? ........................ 5

Consequências das chuvas ácidas ........................... 8

As Chuvas Ácidas em Portugal .............................. 11

Prejuízos para o Homem....................................... 13

Prejuízos para o Meio Ambiente ........................... 16

Protocolo de KIOTO .............................................. 17

Medidas de prevenção contra a Chuva Ácida ........ 18

Conclusão ............................................................. 20

I
O que são as chuvas ácidas?
Os gases lançados na atmosfera são os grandes responsáveis pelas chuvas ácida

A denominação de chuva ácida é utilizada para qualquer chuva que possua um


valor de pH inferior a 4,5.

Esta acidez da chuva é causada pela solubilização de alguns gases presentes na


atmosfera terrestre cuja hidrólise seja ácida. Entre estes destacam-se os gases conten-
do enxofre proveniente das impurezas da queima dos combustíveis fósseis.

Pode também dizer-se que as chuvas "normais" são ligeiramente ácidas, pois
apresentam um valor de pH próximo de 5,6. Essa acidez natural é causada pela disso-
ciação do dióxido de carbono em água, formando um ácido fraco, conhecido como
ácido carbónico, de acordo com a reação química que se apresenta abaixo:

CO2 (g) + H2O (l) ---› H2CO3 (aq)

Figura 1Poluição uma das principais causas das chuvas acidas

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O que provoca chuvas ácidas?
Embora existam processos naturais que contribuem para a acidificação da pre-
cipitação, com destaque para os gases lançados na atmosfera pelos vulcões e os gera-
dos pelos processos biológicos que ocorrem nos solos, pântanos e oceanos, as fontes
antrópicas, isto é resultantes da ação humana, são claramente dominantes.

A prova dessa predominância foi obtida pela determinação da diferença entre a


acidez da precipitação nas zonas industrializadas e em partes remotas do globo, pela
comparação da acidez atual com o registo deixado pela captura da precipitação no
gelo dos glaciares ao longo de milhões de anos e pelo registo deixado nos fundos de
lagos e oceanos pela deposição de restos orgânicos indiciadores das condições de aci-
dez prevalecentes.

A análise das camadas de gelo depositadas em glaciares e nas calotas polares


mostram uma rápida diminuição do pH da precipitação a partir do início da Revolução
Industrial, passando em média de 5,6 para 4,5 ou mesmo 4,0 nalgumas regiões, mos-
trando um forte acidificação.

As chuvas ácidas reagem com o mármore dos monumentos e estátuas

Igual conclusão é retirada da


análise da prevalência de espécies de
diatomáceas em camadas de sedi-
mento recolhidos do fundo de lagos,
confirmando a correlação entre a
industrialização e a diminuição do pH

da precipitação. Figura 2 Como se formam as chuvas ácidas

Ela é formada por diversos ácidos como, por exemplo, o óxido de nitrogênio e
os dióxidos de enxofre, que são resultantes da queima de combustíveis fósseis. Quan-
do chegam à terra no formato de chuva ou neve, estes ácidos danificam o solo, as
plantas, as construções históricas, os animais marinhos e terrestres etc. A chuva ácida
pode até mesmo causar o descontrole de ecossistemas, ao exterminar algumas espé-

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cies de animais e vegetais. Causando a poluição de rios e fontes de água, a chuva pode
também prejudicar diretamente a saúde das pessoas, provocando doenças do sistema
respiratório.

Este fenômeno tem crescido significativamente nos países em processo de in-


dustrialização como, por exemplo, Brasil, Rússia China, México e Índia. A setor indus-
trial destes países tem crescido muito, porém de forma descontrolada, afetando nega-
tivamente o meio ambiente. Nas décadas de 1970 e 1980, na cidade de Cubatão (lito-
ral de São Paulo) a chuva ácida causou muitos danos ao meio ambiente e aos morado-
res. Os ácidos poluentes lançados no ar pelas empresas, estavam causando muitos
problemas de saúde na população da cidade. Foram relatados casos de crianças que
nasciam sem cérebro ou com outros problemas físicos. A chuva ácida também causou
desmatamentos significativos na Mata Atlântica na região da Serra do Mar.

Estudos feitos pela WWF (Fundo Mundial para a Natureza) indicaram que nos
países ricos o problema também ocorre. No continente europeu, por exemplo, estima-
se que 40% dos ecossistemas estão sendo danificados pela chuva ácida e outros tipos
de poluição.

A ação humana no nosso planeta é assim a grande responsável por este fenó-
meno. As principais fontes humanas desses gases são as indústrias, as centrais termoe-
létricas e os veículos de transporte.

Estes gases podem ser transportados durante muito tempo, percorrendo milha-
res de quilómetros na atmosfera antes de reagirem com partículas de água, originando
ácidos que mais tarde se precipitam.

A precipitação ácida ocorre quando a concentração de dióxido de enxofre (SO2)


e óxidos de azoto (NO, NO2, N2O5) é suficiente para reagir com as gotas de água sus-
pensas no ar (as núvens).

Tipicamente, a chuva ácida possui um pH à volta de 4,5, podendo transformar a


superfície do mármore em gesso.

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A chuva ácida industrial é um problema substancial na China, na Europa Ociden-
tal, na Rússia e em áreas sob a influência de correntes de ar provenientes desses paí-
ses. Os poluentes resultam essencialmente da queima de carvão com enxofre na sua
composição, utilizado para gerar calor e eletricidade.

Mas nem sempre as áreas onde são libertados os poluentes, como as áreas in-
dustriais, sofrem as consequências dessas chuvas, justamente porque a constante mo-
vimentação das massas de ar transporta esses poluentes para zonas distantes.

Figura 3 Mármore afetado pelas chuvas ácidas

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Como se formam as chuvas ácidas?
Os dois principais compostos que estão na origem deste problema ambiental
dão origem a processos diferentes de formação de ácidos:

1- O Enxofre

O enxofre é uma impureza frequente nos combustíveis fósseis, principalmente


no carvão mineral e no petróleo, que ao serem queimados também promovem a com-
bustão desse composto, de acordo com as seguintes reações químicas:

S (s) + O2 (g) ---› SO2 (g)

2 SO2 (g) + O2 (g) ---› 2 SO3 (g)

O enxofre e os óxidos de enxofre podem também ser lançados na atmosfera pe-


los vulcões.

Os óxidos ácidos formados reagem com a água para formar ácido sulfúrico
(H2SO4), de acordo com a equação:

SO3 (g) + H2O (l) ---› H2SO4 (aq)

Ou pode também ocorrer a reação seguinte, formando-se ácido sulfuroso


(H2SO3):

SO2 (g) + H2O (l) ---› H2SO3 (aq)

2 - O Azoto

O azoto (N2) é um gás abundante na composição da atmosfera e muito pouco


reativo. Para reagir com o oxigénio do ar precisa de grande quantidade de energia,
como a que se liberta numa descarga elétrica ou no funcionamento de um motor de
combustão. Estes motores são atualmente os maiores responsáveis pela reação de
oxidação do azoto. Os óxidos, ao reagir com água, formam ácido nitroso (HNO2) e áci-
do nítrico (HNO3), de acordo com as seguintes reações químicas:

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Na câmara de combustão dos motores, ocorre a seguinte reação química:

N2 (g) + O2 (g) ---› 2 NO (g)

O monóxido de azoto (NO) formado, na presença do oxigénio do ar, produz dió-


xido de azoto:

2 NO (g) + O2 (g) ---› 2 NO2 (g)

Por sua vez, o dióxido de azoto formado, na presença da água (proveniente da


chuva), forma ácidos de acordo com a equação:

2 NO2 (g) + H2O (l) ---› HNO3 (aq) + HNO2 (aq)

As evidências de um crescente aumento nos níveis de chuva ácida vêm da análi-


se das camadas de gelo oriundas dos glaciares.

Verifica-se uma repentina diminuição do pH a partir da Revolução Industrial de


6 para 4,5 ou 4.

Desde a Revolução Industrial as emissões de óxidos de enxofre e azoto na at-


mosfera aumentaram.

As Indústrias e as centrais termoelétricas que queimam combustíveis fósseis,


principalmente o carvão, são a principal fonte desses gases. Já chegaram a ser regista-
dos valores de pH abaixo de 2,4 em algumas áreas industriais. O sector dos transpor-
tes, movidos a combustíveis fósseis, juntam-se às duas fontes de poluição menciona-
das, sendo estes três considerados os grandes responsáveis pelo aumento dos óxidos
de azoto.

O problema das chuvas ácidas não apenas aumentou com o crescimento popu-
lacional e industrial, mas também se espalhou.

As chuvas ácidas atacam seriamente as florestas

A utilização de grandes chaminés, a fim de reduzir a poluição local contribuiu


para a disseminação da chuva ácida, libertando gases na atmosfera da região.

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Há uma forte relação entre baixos níveis de pH e a perda de populações de pei-
xes em lagos. Com um pH abaixo de 4,5, praticamente nenhum peixe sobrevive, en-
quanto níveis iguais ou superiores a 6 promovem populações saudáveis.

O baixo pH também faz circular metais pesados como o alumínio nos lagos. O
alumínio faz com que alguns peixes produzam muco em excesso, na zona das guelras,
prejudicando assim a sua respiração. O crescimento do fitoplâncton é inibido pelos
grandes níveis de acidez e os animais que se alimentam dele são dessa forma prejudi-
cados.

As árvores são prejudicadas pelas chuvas ácidas de vários modos. A superfície


cerosa das suas folhas é rompida e os nutrientes perdem-se, tornando as árvores mais
suscetíveis ao gelo, a fungos e a insetos. O crescimento das raízes torna-se mais lento
e, em consequência disso, menos nutrientes são transportados. Os iões tóxicos acumu-
lam-se no solo e os minerais valiosos para estas espécies são dispersados ou (no caso
dos fosfatos) tornam-se próximos à argila.

Os iões tóxicos libertados devido às chuvas ácidas constituem a maior ameaça


aos seres humanos. O cobre mobilizado foi implicado nas epidemias de diarreia em
crianças jovens e acredita-se que existem ligações entre o abastecimento de água con-
taminado com alumínio e a ocorrência de casos da doença de Alzheimer.

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Consequências das chuvas ácidas
Para a saúde

A chuva ácida liberta metais tóxicos que estavam no solo. Esses metais podem
contaminar os rios e serem inadvertidamente utilizados pelo homem causando sérios
problemas de saúde.

Nas Casas, Prédios e demais edifícios

A chuva ácida também ajuda a corroer alguns dos materiais utilizados nas cons-
truções, danificando algumas estruturas, como as barragens, as turbinas de geração de
energia, etc.

Para o meio ambiente

Lagos - Os lagos podem ser os mais prejudicados com o efeito das chuvas áci-
das, pois podem ficar totalmente acidificados perdendo toda a sua vida.

Desflorestação - A chuva ácida provoca clareiras, matando algumas árvores de


cada vez. Podemos imaginar uma floresta, que vai sendo progressivamente dizimada,
podendo eventualmente ser até destruída.

Agricultura - A chuva ácida afeta as plantações quase da mesma forma que as


florestas, no entanto a destruição é mais rápida, uma vez que as plantas são todas do
mesmo tamanho e assim, igualmente atingidas pelas chuvas ácidas.

Que soluções para este problema?

De uma forma resumida, poderemos apontar algumas soluções que, a serem


adotadas contribuirão decisivamente para a diminuição deste problema:

Incentivar a utilização dos transportes coletivos, como forma de diminuir o nú-


mero de veículos que circulam nas estradas.

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Utilizar metros (subterrâneos ou de superfície) em substituição à frota de auto-
carros a diesel, ou então promover a sua substituição por frotas não poluentes (com
recurso a motores elétricos, por exemplo).

Incentivar a descentralização industrial.

Dessulfurar os combustíveis com alto teor de enxofre antes da sua distribuição


e consumo.

Dessulfurar os gases de combustão nas indústrias antes do seu lançamento na


atmosfera.

Subsidiar a utilização de combustíveis limpos (gás natural, energia elétrica de


origem hidráulica, energia solar e energia eólica) em fontes de poluição tipicamente
urbanas como hospitais, lavandarias e restaurantes.

Utilizar combustíveis limpos em veículos, indústrias e caldeiras.

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Tabela 1 – Gases responsáveis pela chuva ácida e su-
as origens
POLUENTE ORIGEM

Dióxido de enxofre – fabricação de fertilizantes;

– aquecimento de minérios do grupo de sulfatos;

– fabricação de celulose e ácido sulfúrico;

– combustão do carvão e derivados de petróleo, em veícu-


los, usinas termelétricas, indústrias, altos-fornos, etc.;

Óxidos de nitrogênio – combustão do carvão vegetal;

– combustão dos derivados de petróleo (especialmente em


veículos);

– fumaça de cigarros;

Ácido clorídrico – indústrias de fertilizantes;

– indústrias eletroquímicas;

– processos de esmaltação da porcelana;

– combustão de materiais contendo cloro;

Ácido fluorídrico – fundições de metais pesados e de alumínio;

– indústrias de fertilizantes;

– indústrias de vidro, esmalte e porcelana;

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As Chuvas Ácidas em Portugal
Em Portugal, as fontes de produção de chuvas ácidas são essencialmente:

A Indústria da Produção Elétrica é a principal causadora da emissão de poluen-


tes para a atmosfera causadores de chuvas ácidas como o caso do Dióxido de Enxofre.

A circulação de automóveis que, ao queimarem a gasolina, emitem para a at-

Figura 4 Chuvas ácidas em Portugal

mosfera grandes quantidades de Óxidos de Azoto.

A poluição atmosférica em Portugal, indicadora de possível queda de chuvas


ácidas, verifica-se elevadamente em cidades como Setúbal, Porto, Lisboa, Sines, Tapa-
da, Carregado, Estarreja, Barreiro e Seixal. Como nestas cidades há maior concentra-
ção urbana e são onde estão situadas grandes unidades industriais emissoras de polu-
entes atmosféricos, são estes os locais de Portugal onde se verifica um maior índice de
queda de chuvas ácidas.

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No que diz respeito a degradação do nosso património por ação das chuvas áci-
das os casos mais conhecidos são: o Mosteiro dos Jerónimos (em Lisboa), o Mosteiro
de Alcobaça (em Alcobaça) e a Torre dos Clérigos (no Porto).

No que respeita às florestas, verificou-se em Portugal, o mínimo de destruição


florestal por ação de chuvas ácidas cerca de 4%, contrastando, por exemplo, com uns
elevados 71% na zona da antiga Checoslováquia e em outros países da Europa

Utilizar metros (subterrâneos ou de superfície) em substituição à frota de auto-


carros a diesel, ou então promover a sua substituição por frotas não poluentes (com
recurso a motores elétricos, por exemplo).

Incentivar a descentralização industrial.

Dessulfurar os combustíveis com alto teor de enxofre antes da sua distribuição


e consumo.

Dessulfurar os gases de combustão nas indústrias antes do seu lançamento na


atmosfera.

Subsidiar a utilização de combustíveis limpos (gás natural, energia elétrica de


origem hidráulica, energia solar e energia eólica) em fontes de poluição tipicamente
urbanas como hospitais, lavandarias e restaurantes.

Utilizar combustíveis limpos em veículos, indústrias e caldeiras

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Prejuízos para o Homem
SAÚDE: A chuva ácida libera metais tóxicos que estavam no solo. Esses metais
podem alcançar rios e serem utilizados pelo homem causando sérios problemas de
saúde.

A ingestão de água potável acidificada, por longos períodos, pode causar a do-
ença de Parkinson e de Alzheimer, a hipertensão, problemas renais e , principalmente
em crianças, danos ao cérebro. Estima-se que nos EUA a chuva ácida é a terceira maior
causa de doenças pulmonares.

PRÉDIOS, CASAS, ARQUITETURA: Outro grande dano provocado pela chuva áci-
da é a destruição de obras civis e monumentos. Nesses últimos anos, os principais mo-
numentos históricos sofreram severas agressões provocadas pelo ácido. Um exemplo
muito conhecido é da Acrópole, em Atenas, na Grécia, onde os efeitos dessas agres-
sões nos últimos quarenta anos são equivalentes àqueles observados nos dois mil an-
teriores. Também podem ser citados: o Coliseu, em Roma; as Catedrais de Notre Da-
me, em Paris, e de Colônia, na Alemanha; o Taj Mahal, na Índia.

Nas Casas, Prédios e demais edifícios

A chuva ácida também ajuda a corroer alguns dos materiais utilizados nas cons-
truções, danificando algumas estruturas, como as barragens, as turbinas de geração de
energia, etc.

Para o meio ambiente

Lagos - Os lagos podem ser os mais prejudicados com o efeito das chuvas áci-
das, pois podem ficar totalmente acidificados perdendo toda a sua vida.

Agricultura - A chuva ácida afeta as plantações quase da mesma forma que as


florestas, no entanto a destruição é mais rápida, uma vez que as plantas são todas do
mesmo tamanho e assim, igualmente atingidas pelas chuvas ácidas

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Desflorestação - A chuva ácida provoca clareiras, matando algumas árvores de
cada vez. Podemos imaginar uma floresta, que vai sendo progressivamente dizimada,
podendo eventualmente ser até destruída.

Figura 5 Florestas destruídas devido as chuvas ácidas

.A prova dessa predominância foi obtida pela determinação da diferença entre


a acidez da precipitação nas zonas industrializadas e em partes remotas do globo, pela
comparação da acidez atual com o registo deixado pela captura da precipitação no
gelo dos glaciares ao longo de milhões de anos e pelo registo deixado nos fundos de
lagos e oceanos pela deposição de restos orgânicos indiciadores das condições de aci-
dez prevalecentes.

Lagos - Os lagos podem ser os


mais prejudicados com o efeito das
chuvas ácidas, pois podem ficar to-
talmente acidificados perdendo toda
a sua vida.

A análise das camadas de gelo


depositadas em glaciares e nas calo-
Figura 6 Lagos destruídos devido as chuvas ácidos

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tas polares mostram uma rápida diminuição do pH da precipitação a partir do início da
Revolução Industrial, passando em média de 5,6 para 4,5 ou mesmo 4,0 nalgumas re-
giões, mostrando um forte acidificação

As Indústrias e as centrais termoelétricas que queimam combustíveis fósseis,


principalmente o carvão, são a principal fonte desses gases. Já chegaram a ser regista-
dos valores de pH abaixo de 2,4 em algumas áreas industriais. O sector dos transpor-
tes, movidos a combustíveis fósseis, juntam-se às duas fontes de poluição menciona-
das, sendo estes três considerados os grandes responsáveis pelo aumento dos óxidos
de azoto.

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Prejuízos para o Meio Ambiente
LAGOS: os lagos podem ser os mais prejudicados com o efeito da chuva ácida,
pois podem ficar totalmente acidificados, perdendo toda a sua vida.

DESMATAMENTOS: a chuva ácida faz clareiras, matando duas ou três árvores.


Imagine uma floresta com muitas árvores utilizando mutuamente, agora duas árvores
são atingidas pela chuva ácida e morrem, algum tempo após muitas plantas que se
utilizavam da sombra destas árvores morrem e assim vão indo até formar uma clareira.
Essas reações podem destruir florestas.

AGRICULTURA: a chuva ácida afeta as plantações quase do mesmo jeito que das
florestas, só que é destruída mais rápido já que as plantas são do mesmo tamanho,
tendo assim mais áreas atingidas.

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Protocolo de KIOTO
Representantes de centenas de países se reuniram em 1997 na cidade de Kioto
no Japão para discutirem o futuro do nosso planeta e formas de diminuir a poluição
mundial. O documento resultante deste encontro é denominado Protocolo de Kioto.
Neste documento ficou estabelecido que algumas propostas de redução da poluição
seriam tomadas e seria criada a Convenção de Mudança Climática das Nações Unidas.
A maioria dos países participantes votou a favor do Protocolo de Kioto. Porém, os EUA,
alegando que o acordo prejudicaria o crescimento industrial norte-americano, toma-
ram uma posição contrária ao acordo.

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Medidas de prevenção contra a
Chuva Ácida
Existem varias maneiras para se reduzir esse problema, estando dentre essas
soluções:

A Redução no consumo de energia.

O Incentivo ao uso do transporte público.

O uso de um sistema de tratamento de gases industriais

O uso de combustíveis mais limpo: álcool, biogás entre outras

Figura 7 Energias renováveis

Utilização de fontes energéticas mais limpas como células fotovoltaicas, aeroge-


radores, biodigestores entre outras.

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Hoje em dia o carvão, o petróleo e o gás natural são utilizados para suprir 75%
dos gastos com energia. Nós podemos cortar estes gastos pela metade e ter um alto
nível de vida. Eis algumas sugestões para economizar energia:

Transporte coletivo: diminuindo-se o número de carros a quantidade de polu-


entes também diminui;

Utilização do metrô: por ser elétrico polui menos do que os carros;

Utilizar fontes de energia menos poluentes: energia hidrelétrica, energia geo-


térmica, energia das marés, energia eólica (dos moinhos de vento), energia nuclear
(embora cause preocupações para as pessoas, em relação à possíveis acidentes e para
onde levar o lixo nuclear).

OUTRAS SOLUÇÕES

Purificação dos escapamentos dos veículos: utilizar gasolina sem chumbo e


adaptar um conversor catalítico;

utilizar combustíveis com baixo teor de enxofre.

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Conclusão
São conhecidas as principais fontes da chuva ácida – usinas de geração de ener-
gia e veículos automotores. Através do Protocolo de Kyoto (1997) as nações mais de-
senvolvidas estão se comprometendo a reduzir suas emissões que além de provoca-
rem a chuva ácida, também provocam o aquecimento do Planeta Terra, conhecido
como Efeito Estufa .

É urgente que medidas mais eficazes sejam tomadas para que a chuva ácida se-
ja reduzida em todo o planeta, beneficiando assim toda a biota: espécie humana, ani-
mais, vegetais, água e microrganismos. ´

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