Você está na página 1de 7

Clima Urbano

TUCURUÍ - PA
Ministério da Educação
IFPA – Campus Tucuruí Turma:_T210 - 1TR___
Disciplina: Geografia turno: vespertino
Professor: Enoque Morais Curso: Técnico em eletrotécnica
Aluno:_Johan_Samuel_Costa_Leite___ Data:_16_/__06__/__2021___

Clima Urbano

Ilhas de Calor

TUCURUÍ - PA
As ilhas de calor são zonas de elevadas temperaturas, quando comparadas com as
regiões ao seu redor, que acontecem principalmente nas grandes cidades.
Por esse motivo, esse fenômeno climático também é chamado de Ilha de Calor Urbano
(ICU). Isso ocorre porque quando os raios solares atingem diretamente os centros
urbanos, o calor tende a se acumular devido à dificuldade de se dissipar.

Causas e como se formam as ilhas de Calor

As principais causas da formação de uma ilha de calor são geradas, sobretudo, por:

 Aumento da urbanização, caracterizado principalmente pelas inúmeras construções

(edificações de concreto), que impedem a circulação dos ventos;

 Poluição atmosférica por excesso de veículos (emissão de gases poluentes);

 Liberação de calor em processos industriais

 Diminuição da cobertura vegetal, que diminui a absorção de calor;

 Pavimentação com impermeabilização;

 Elevada densidade demográfica.

Uma vez que os raios solares atingem diretamente o concreto dos centros urbanos, o
calor retido é enviado para atmosfera em formas de ondas de calor. Essa diferença é
percebida num dia de verão em que o asfalto pode chegar a uma temperatura de 45°,
enquanto a grama não passará de 35°.
São exemplos de grandes centros urbanos em que o fenômeno da Ilha de Calor torna-se
recorrente: São Paulo, Rio de Janeiro, Cidade do México, Pequim, Nova Deli e Nova York.

Consequências das Ilhas de Calor

 Muitos problemas decorrentes das ilhas de calor podem ser observados pelos próprios

cidadãos que vivem nos grandes centros, sendo alguns deles:

 Surgimento de problemas com a saúde relacionados com a umidade relativa do ar fica

muito baixa;

 Aumento do consumo da eletricidade, por causa do excessivo uso da refrigeração;


 Intensificação do fenômeno do aquecimento global pelas emissões atmosféricas;

 Aumento da formação de ozônio no solo pela reação de compostos orgânicos voláteis

com a luz solar;

 Aumento da temperatura da água nessas regiões, o que afeta diretamente o habitat

aquático.

Chuvas Ácidas
A chuva ácida é a precipitação com a presença de ácido sulfúrico, ácido nítrico e
nitroso, resultantes de reações químicas que ocorrem na atmosfera.
Todas as chuvas são ácidas, mesmo em ambientes sem poluição. Porém, as chuvas
tornam-se um problema ambiental quando o seu pH é abaixo de 4,5. Elas resultam da
quantidade exagerada de produtos da queima de combustíveis fósseis liberados na
atmosfera, em consequência das atividades humanas.

Causas e como se formam as Chuvas Ácidas

O dióxido de carbono (CO2) existente na atmosfera já torna a chuva levemente ácida,


mesmo em condições naturais. O pH natural da água é 7 e quando em equilíbrio com o
CO2 atmosférico é 5,6, pouco ácido.
Os óxidos de enxofre (SO2 e SO3) e de nitrogênio (N2O, NO e NO2) são os principais
componentes da chuva ácida. Esses compostos são liberados na atmosfera através da
queima de combustíveis fósseis. Ao reagirem com as gotas de água da atmosfera,
formam o ácido sulfúrico (H2SO4) e o ácido nítrico (HNO3). Juntos, esses dois ácidos
provocam o aumento da acidez da água da chuva.
As atividades humanas são as principais responsáveis por esse fenômeno da chuva
ácida. Como vimos, a liberação de gases em decorrência do uso de combustíveis fósseis é
a principal responsável pela formação de chuvas ácidas.
Assim, são resultado do uso de combustíveis fósseis nos transportes, nas
termoelétricas, nas indústrias e outras formas de combustão. Elas também podem ser
formadas por causas naturais, como na liberação de gases durante a erupção de um
vulcão.

Consequências das Chuvas Ácidas


Os países industrializados são os mais afetados pela chuva ácida. Porém, os poluentes
podem ser levados pelas correntes de ar para locais distantes. Isso ocorreu nos lagos da
Escandinávia, que se tornaram ácidos pelas chuvas em decorrência das atividades
industriais da Alemanha, França e Reino Unido.
Para a natureza, as consequências da chuva ácida são a destruição da cobertura
vegetal, acidificação dos solos e das águas de rios e lagos.
Um exemplo da consequência da chuva ácida foi observado no Brasil. O município
litorâneo de Cubatão, em São Paulo, apresenta grande concentração de indústrias e a
chuva ácida destruiu a vegetação da encosta da serra do Mar, expondo o solo à erosão.
Quando a acidificação atinge o solo e as águas de rios e lagos, os seres vivos que
habitam esses locais são afetados. A água e o solo se tornam impróprios para abrigar
alguns organismos, levando-os a morte.
A chuva ácida também pode causar a corrosão de mármores e calcários e a oxidação de
metais em monumentos históricos, como prédios e estátuas.

Inversão Térmica

A Inversão térmica é um fenômeno natural registrado em qualquer parte do planeta,


que corresponde à inversão das camadas atmosféricas (em escala local) de forma que o
ar frio permanece em baixas altitudes e o ar quente nas camadas mais elevadas. Dessa
maneira, ocorre assim, uma desestabilização momentânea da circulação atmosférica e
alteração na temperatura.

Causas e como se formam as Inversões Térmicas

Esse processo ocorre basicamente entre a madrugada e início da manhã (intensificado no


inverno), em que a massa de ar frio (maior densidade) permanece aprisionada em níveis
atmosféricos mais baixos, impedindo assim que o ar quente (menos denso e situado logo
na camada acima) desça e realize a corrente natural de convecção.
Dessa forma, percebemos que a inversão térmica gera uma desordem (a um nível local)
climática, até porque ela impede a circulação do ar atmosférico. Entretanto, esse
fenômeno não ocorre ao longo de todo o dia, isso porque ao nascer, o sol começa a
aquecer o solo e a massa de ar das camadas mais inferiores, possibilitando, assim, a
retomada da circulação natural do ar atmosférico.
Como já mencionado, esse processo é natural, mas, há elementos que favorecem
a intensificação da inversão térmica, como:

 dias de inverno;

 emissão de gases poluentes na atmosfera;


 ausência de chuvas;

 queimadas.

 Em outras palavras, mesmo sem a interferência humana esse processo continuará

ocorrendo, contudo, em menor intensidade e de forma menos agressiva.

Consequências das Inversões Térmicas

As consequências da inversão térmica podem ser notadas tanto no clima quanto na


saúde humana. Sendo assim, dentre as principais consequências podemos destacar:

 aumento de doenças respiratórias, essencialmente em crianças e idosos;

 piora do quadro clínico de pacientes que já tenham bronquite e asma;

 irritação na pele e nos olhos;

 redução da qualidade do ar respirado, no qual há elevada concentração de gases

poluentes;

 impedimento da convecção natural do ar, impossibilitando assim a circulação das massas

de ar fria e quente.

Relação entre a ocorrência desses fenômenos e o


ambiente das cidades (grandes cidades)

Os principais problemas atmosféricos urbanos são as ilhas de calor, a inversão


térmica e a chuva ácida. Eles estão relacionados, quase sempre, com os impactos gerados
pelas atividades humanas sobre o meio, sobretudo a poluição do ar.
As ilhas de calor estão relacionadas com o aumento da emissão de gases do efeito
estufa, pelo aumento do consumo de energia, principalmente para fins de refrigeração.
As empresas fornecedoras que obtêm energia a partir de combustíveis fósseis liberam
compostos voláteis que intensificam as mudanças do clima.
Os principais poluentes produzidos são:
 Dióxido de carbono (CO2)

 Dióxido de enxofre (SO2)


 Óxidos de nitrogênio (NOx)

 Monóxido de carbono (CO)

Os materiais produzidos estão relacionados, por exemplo com as mudanças climáticas,


diminuição da qualidade do ar e chuva ácida.

Você também pode gostar