Você está na página 1de 2

CHUVA ÁCIDA

GUILHERME: DEFINICAO E CAUSAS: A chuva ácida é um fenômeno causado pela poluição


atmosférica quando poluentes liberados na atmosfera interagem com a água presente nas nuvens,
formando precipitações mais ácidas do que o normal. Principalmente por meio da queima de
combustíveis fósseis em indústrias e em automóveis, o ser humano vem lançando uma grande
quantidade de gases poluentes, como alguns óxidos. E os principais geradores naturais de chuva
ácida são os vulcões, que emitem à atmosfera gases, partículas, compostos de enxofre e poeira; e
os processos biológicos ocorridos nos solos, pântanos e oceanos.

PROCESSO DE FORMAÇÃO: Forma-se a partir da reação dos óxidos presentes nos gases poluentes
com as partículas de água em suspensão na atmosfera e com a liberação de óxidos de nitrogênio e
enxofre na atmosfera, através da queima de combustíveis fósseis e outras atividades humanas, que
dão origem aos ácidos que são depositados quando há precipitação. É composta comumente por
ácido sulfúrico e ácido nítrico, derivados da reação dos óxidos de enxofre e nitrogênio com a água.
A acidez pode ser medida por meio do pH. Nessa escala, a solução com pH 7 é considerada neutra.
O pH considerado normal para uma chuva é em torno de 5,6. Sendo assim, quanto menor o pH
mais ácida é a solução. Para ser considerada ácida, a chuva deve possuir pH abaixo de 5,5.

CESAR: CONSEQUÊNCIAS: Os efeitos da chuva ácida são amplos e abrangem diferentes


componentes do meio ambiente. A vegetação, por exemplo, pode ser prejudicada devido à
exposição direta aos ácidos presentes na chuva, levando a danos nas folhas e nas estruturas das
plantas. Solos também podem ser afetados, com a liberação de minerais essenciais,
comprometendo a saúde e fertilidade do solo. Corpos d'água, como lagos e rios, podem se tornar
mais ácidos, prejudicando a vida aquática.

Além disso, a chuva ácida pode causar danos significativos em edifícios, monumentos históricos e
estruturas metálicas, corroendo materiais e acelerando a degradação. O patrimônio cultural
também está em risco, já que a chuva ácida pode erodir detalhes arquitetônicos e artísticos.

MEDIDAS DE REDUÇÃO DE IMPACTO: Para mitigar os impactos da chuva ácida, diversas estratégias
têm sido adotadas globalmente. Regulamentações ambientais rigorosas têm sido implementadas
para reduzir as emissões de poluentes atmosféricos. Além disso, a busca por fontes de energia
mais limpas, como a energia renovável, tem contribuído para a diminuição da queima de
combustíveis fósseis.

O desenvolvimento e a adoção de tecnologias mais limpas em setores industriais também têm


desempenhado um papel importante na redução das emissões de poluentes. No entanto,
enfrentar a chuva ácida continua sendo um desafio global, pois requer cooperação entre países e
esforços contínuos para minimizar os impactos negativos em ecossistemas e na saúde humana.

ILHAS DE CALOR

OTRAVIO: DEFINIÇÃO: Ilhas de calor são um fenômeno climático urbano caracterizado pela
ocorrência de maiores temperaturas nas cidades em relação aos seus arredores. Esse aquecimento
se dá em função da maior concentração de materiais como asfalto, concreto e superfícies
escurecidas, que absorvem mais calor, da poluição, da atividade antrópica, da ausência de
vegetação e corpos d’água, além da impermeabilização do solo.

MECANISMO DE AQUECIMENTO: A radiação solar é a principal fonte de calor para a Terra. Em


áreas urbanas, superfícies como asfalto, concreto e telhados absorvem grande parte da radiação
solar durante o dia. Esses materiais têm baixa refletividade (albedo) e alta capacidade de absorção
térmica, resultando em aquecimento das superfícies urbanas.

Materiais urbanos, como concreto e tijolos, têm a capacidade de reter calor por um longo período
após o pôr do sol. À noite, essas superfícies liberam o calor armazenado gradualmente, mantendo
as temperaturas mais elevadas do que nas áreas rurais circundantes, que se resfriam mais
rapidamente.

Esses mecanismos de aquecimento interagem de maneira complexa para criar as ilhas de calor,
resultando em temperaturas mais altas nas áreas urbanas. A compreensão desses processos é
crucial para o planejamento urbano sustentável e a adoção de estratégias de mitigação que visam
reduzir o impacto das ilhas de calor nas cidades.

JAMAL: CONSEQUENCIAS: O aumento das temperaturas nas ilhas de calor pode ter sérios impactos
na saúde humana. As altas temperaturas estão associadas a um maior risco de insolação, exaustão
pelo calor e outros problemas de saúde relacionados ao calor. Populações vulneráveis, como
idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas, são particularmente suscetíveis a esses riscos.
Além disso, as ilhas de calor podem agravar a qualidade do ar ao contribuir para a formação de
poluentes atmosféricos, o que pode agravar doenças respiratórias.

MEDIDAS DE REDUÇÃO DE IMPACTO: 1. Aumento da Vegetação Urbana:

O plantio de árvores e a criação de áreas verdes podem ajudar a proporcionar sombra, reduzir a
temperatura do ar e melhorar a qualidade do ar nas áreas urbanas. Parques, praças, jardins
verticais e telhados verdes são exemplos de projetos que aumentam a vegetação e contribuem
para o resfriamento urbano.

2. Superfícies Reflexivas e Materiais de Construção Sustentáveis:

A escolha de materiais de construção com maior refletância solar (albedo) pode reduzir a absorção
de calor pelas superfícies urbanas. Isso inclui o uso de pavimentos permeáveis, telhados reflexivos
e revestimentos que refletem a radiação solar, diminuindo a temperatura local.

3. Planejamento Urbano Sustentável:

O planejamento urbano deve considerar a disposição de edifícios, ruas e áreas verdes para
maximizar a ventilação e a sombra natural. Ruas arborizadas, áreas de pedestres, redução de áreas
pavimentadas e promoção de espaços abertos podem melhorar a circulação do ar e reduzir o calor.

Você também pode gostar