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Fotografia: Edson Rocha

SUMÁRIO

1. Introdução.
2. Conceito de Bushcraft.
3. Os princípios do bushcraft.
4. A mentalidade do praticante de bushcraft.
5. Planejando uma aventura.
6. Uso correto e manutenção de facas e outras lâminas.
7. Nós e amarras.
8. Tendas e abrigos.
9. O fogo e a fogueira.
10. Faça você mesmo.
11. Mínimo impacto ambiental.
12. Considerações finais.

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01 - INTRODUÇÃO

Bem-vindo(a) a "Desbravando a Natureza: Um Guia Prático de Bushcraft


para quem quer iniciar nesse mundo maravilhoso da vida ao ar livre".
Neste E-book, vamos explorar o fascinante mundo do bushcraft, uma prática
que busca resgatar as habilidades ancestrais de estar em convívio com a
natureza. Ao longo das próximas páginas, aprenderemos técnicas essenciais,
compartilharemos dicas valiosas e descobriremos como aproveitar nossas
experiências ao ar livre. Prepare-se para embarcar em uma jornada
fantástica! O bushcraft é muito mais do que apenas sobreviver na natureza. É
uma filosofia de vida, um modo de estar em harmonia com o ambiente ao
nosso redor. É sobre desenvolver uma mentalidade resiliente, adaptável e
consciente, que nos permite desfrutar a natureza de forma sustentável,
respeitando seus recursos e preservando seu equilíbrio.
Falaremos sobre o uso correto e a manutenção das lâminas, instrumentos
indispensáveis ​no mundo do bushcraft. Conheceremos alguns tipos de nós e
amarras, essenciais para construir estruturas.
Exploraremos a arte de acender e manejar o fogo, compreendendo a
importância dessa arte milenar. Aprenderemos sobre iscas de fogo,
selecionando os materiais certos e os métodos de combustão.
Ao longo da leitura, também falaremos um pouco do conceito do que é
bushcraft, explorando uma conexão com a natureza, e a valorização da
simplicidade nessa arte. Compreenderemos como a mentalidade de um
praticante de bushcraft é moldada pela sabedoria ancestral, pela adaptação
às circunstâncias e pelo respeito às leis da natureza.

"Desbravando a Natureza: Um Guia Prático de Bushcraft para quem quer


iniciar nesse mundo maravilhoso da vida ao ar livre" é seu passaporte para
desfrutar da natureza de forma autônoma, consciente e repleta de aventuras.
Estamos prestes a iniciar uma jornada emocionante, onde técnicas básicas
serão compartilhadas de forma simples. Vamos começar essa jornada juntos!

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02 - Conceito de Bushcraft

O que é Bushcraft?

O Bushcraft é uma prática que busca resgatar e aprimorar as habilidades


ancestrais de sobrevivência e conexão com a natureza. É um conjunto de
técnicas e conhecimentos que nos permite viver e prosperar em ambientes
selvagens, utilizando recursos naturais de maneira sustentável. O termo
"bushcraft" deriva das palavras "bush" (mato) e "craft" (artesanato ou
habilidade), refletindo a natureza prática e artesanal dessa disciplina.
Embora o bushcraft tenha se popularizado nos últimos anos, suas origens
remontam aos tempos mais longínquos da humanidade. Desde os
primórdios, nós confiamos em suas habilidades para sobreviver em
ambientes hostis e desafiadores. Eles dominaram técnicas como construção
de abrigos, obtenção de água potável, fogo e habilidades de caça , pesca e
coleta de alimentos. Ao longo da história, o bushcraft evoluiu de acordo com
as necessidades e os recursos disponíveis em diferentes regiões do mundo.
Populações indígenas em diversas partes do planeta desenvolveram
métodos e técnicas específicas, transmitidas oralmente de geração em
geração. Esses conhecimentos tradicionais foram profundamente
enraizados em uma compreensão íntima da natureza e do meio ambiente
local. A partir da década de 1990, o bushcraft ganhou popularidade
crescente em todo o mundo através do inglês Ray Mears. Com a presença da
internet e das redes sociais, o compartilhamento de conhecimentos e
técnicas tornou-se mais acessível, criando uma comunidade global de
entusiastas do bushcraft. Hoje, o bushcraft vai além da mera sobrevivência. É
uma filosofia de vida que valoriza a simplicidade, a autonomia e o respeito
pela natureza. A prática do bushcraft nos proporciona a oportunidade de
desconectar do mundo moderno e reconectar com nossa essência primal,
despertando uma profunda afeição pela natureza e suas infinitas lições. O
bushcraft nos ensina a observar e compreender os ciclos naturais, a utilizar
os recursos de forma responsável e a preservar a simplicidade e a
autossuficiência. É uma jornada de aprendizado contínuo, em que cada
experiência ao ar livre nos proporciona novos insights e desafios a superar.
Em suma, o bushcraft é muito mais do que apenas habilidades. É um modo
de vida que nos conecta com nossas raízes ancestrais, nos ensina a
acompanhar e cuidar da natureza e nos permite desenvolver uma
compreensão profunda de nós mesmos. É um convite para desacelerar, sair
da zona de conforto e embarcar em uma aventura transformadora na qual a
natureza é nossa professora e guia.

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03 - Os princípios do bushcraft

No mundo do bushcraft, existem três princípios fundamentais que servem


como base para a prática dessa arte ancestral de sobrevivência e conexão com a
natureza. Esses princípios são essenciais para um praticante de bushcraft,
independentemente do nível de experiência. Vamos explorar cada um deles:

Conhecimento: O primeiro princípio do bushcraft é o conhecimento. É


fundamental entender e adquirir conhecimentos sobre as habilidades e
técnicas necessárias para sobreviver e prosperar na natureza. Isso envolve
aprender sobre a flora e fauna local, identificação de plantas comestíveis e
medicinais, técnicas de construção de abrigos, métodos de purificação de
água, habilidades de orientação, entre outros aspectos relevantes para o meio
ambiente em que você está. O conhecimento é o alicerce do bushcraft e
capacita o praticante a tomar decisões eficazes.

Habilidades: O segundo princípio é o desenvolvimento de habilidades práticas.


O bushcraft é uma prática baseada em habilidades e requer prática constante
para aprimorar essas habilidades. Isso inclui aprender a fazer fogo sem
fósforos, construir abrigos improvisados, nos amarrar e realizar tarefas básicas
de sobrevivência, como encontrar água e alimentos. À medida que você
adquire e aperfeiçoa essas habilidades, sua confiança aumenta e você se torna
mais autossuficiente na natureza. A prática regular é fundamental para manter
e aprimorar suas habilidades de bushcraft.

Atitude Mental: O terceiro princípio do bushcraft é a atitude mental. É


necessário desenvolver uma mentalidade adequada ao se envolver com o
bushcraft. Isso inclui ter resiliência, paciência e adaptabilidade. A natureza
pode ser imprevisível e apresentar desafios, e é importante ter uma
mentalidade positiva e perseverante para superar os obstáculos. A humildade
também é essencial, reconhecendo que sempre há mais a aprender com a
natureza e com os praticantes mais experientes. Além disso, uma atitude de
respeito e gratidão pela natureza é fundamental, lembrando-se de cuidar e
preservar o ambiente natural enquanto desfruta dele.

Esses três princípios - conhecimento, habilidades e atitude mental - são


interdependentes e se fortalecem mutuamente. Eles são a licença sólida do
bushcraft, permitindo que os praticantes se conectem com a natureza, sejam
autossuficientes e apreciem plenamente as experiências ao ar livre. Ao cultivar
esses princípios em sua prática de bushcraft, você estará preparado para
enfrentar desafios, aprender constantemente e desfrutar de uma relação mais
profunda com o ambiente natural.

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04 - A mentalidade do praticante de bushcraft

A mentalidade de um praticante de bushcraft é fundamental para uma experiência autônoma,


alegre e segura na natureza. Ela vai além do conhecimento técnico e das habilidades práticas,
envolvendo uma série de atitudes, valores e princípios. Aqui estão alguns aspectos importantes
da mentalidade de um praticante de bushcraft:

Paciência e humildade: O bushcraft nos ensina a ser pacientes e humildes diante dos desafios
que a natureza nos apresenta. Aprendemos a compreender seu poder e a reconhecer nossas
fronteiras como seres humanos. Cada experiência na natureza é uma oportunidade de
aprendizado e crescimento pessoal, e a paciência nos permite absorver as lições que ela nos
oferece.

Respeito pela natureza: Um praticante de bushcraft deve ter um profundo respeito pela
natureza em todas as suas formas. Isso implica reconhecer a importância da preservação
ambiental, minimizar o impacto humano nos ecossistemas, contemplar as plantas, os animais e
buscar uma conexão harmoniosa com o ambiente natural.

Adaptabilidade: O praticante de bushcraft deve ser adaptável e flexível diante das diversas
situações encontradas na natureza. Nem sempre as coisas acontecem como planejadas, e é
essencial estar aberto a ajustar as estratégias e improvisar soluções quando necessário. A
capacidade de se adaptar às circunstâncias e utilizar os recursos disponíveis é um traço
fundamental do praticante.

Consciência situacional: A mentalidade do praticante de bushcraft inclui uma consciência


situacional constante. Isso significa estar atento aos arredores, observar os sinais da natureza,
prever mudanças climáticas, identificar possíveis riscos e oportunidades. A consciência
situacional permite tomar decisões difíceis e agir com cautela, garantindo a segurança e o bem-
estar durante a vivência na natureza.

Autossuficiência e responsabilidade: Um praticante de bushcraft busca a autossuficiência,


desenvolvendo habilidades práticas que o capacitam a cuidar de si mesmo na natureza. No
entanto, a autossuficiência vem decorrente da responsabilidade de praticar o bushcraft de
forma segura, minimizando os impactos ambientais e respeitando as leis e regulamentos locais
e da natureza.

Curiosidade e aprendizado contínuo: A mente deve sempre estar permeada por uma
curiosidade incessante e um desejo de aprendizado contínuo. Estar aberto a novas técnicas,
compartilhar conhecimentos com outros praticantes e buscar constantemente o
aprimoramento é uma parte essencial dessa jornada. O praticante de bushcraft está sempre
disposto a expandir seus horizontes e aprofundar seus conhecimentos.

Ter uma mentalidade adequada é tão importante quanto possuir as habilidades técnicas
necessárias para praticar o bushcraft. É o que permite ao amante da vida ao ar livre vivenciar
plenamente a natureza, aprender com ela e desfrutar de uma experiência enriquecedora e
significativa.

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05 - Planejando uma aventura

Planejar um acampamento é uma das partes mais empolgantes da jornada ao ar livre. É


quando começamos a imaginar as aventuras que nos esperam. No entanto, um planejamento é
essencial para garantir uma experiência segura, confortável e vívida. Aqui estão algumas dicas
para ajudar você a planejar um acampamento agradável:

Escolha o local: O primeiro passo é decidir para onde deseja ir acampar. Considere o tipo de
ambiente, seja uma floresta , uma praia tranquila ou uma área controlada. Pesquise os
parques nacionais, áreas de acampamento e locais disponíveis em sua região. Verifique as
regulamentações locais, se existe restrições de acampamento e possíveis permissões
necessárias.

Determine a duração: Decida por quanto tempo você deseja acampar. Isso ajuda a
determinar a quantidade de comida, água e suprimentos que você precisará levar.
Considere também a estação do ano, as condições climáticas e a disponibilidade de
recursos locais.

Organize os equipamentos: Faça uma lista completa dos equipamentos necessários para o
acampamento. Isso inclui barraca (pode ser rede), saco de dormir, isolante térmico,
utensílios de cozinha, fogão, lanterna, kit de primeiros socorros, entre outros. Verifique se
todos os equipamentos estão em boas condições de funcionamento e faça qualquer reparo
necessário com antecedência.

Alimentação: Planeje suas refeições com antecedência. Considere o número de dias que
estará acampando e a disponibilidade de recursos para cozinhar. Opte por alimentos não
perecíveis, fáceis de preparar e que fornecem a energia necessária para suas atividades.
Lembre-se de armazenar corretamente os alimentos para evitar problemas com animais
silvestres.

Planeje suas atividades: Isso pode incluir caminhadas, explorar pontos turísticos locais, que
técnicas irá treinar, nadar em lagos ou simplesmente relaxar no meio à natureza. Tenha em
mente que imprevistos podem ocorrer, então esteja preparado para ajustar seu itinerário
conforme necessário.

Verifique as condições climáticas: Fique atento às previsões meteorológicas antes de sair


para acampar. Isso ajuda a determinar que tipo de roupas, calçados e equipamentos extras
você deve levar. Esteja preparado para enfrentar mudanças repentinas no clima e estar
atento sobre os riscos de tempestades, ventos fortes ou outros eventos climáticos
extremos.

Segurança em primeiro lugar: Nunca se esqueça da segurança. Esteja ciente dos perigos
potenciais da área em que você estará acampando, como animais selvagens, plantas
venenosas ou terrenos acidentado. Esteja preparado para lidar com situações de
emergência.

Deixe um itinerário com alguém de confiança: Informe um amigo ou familiar sobre seu
plano de acampamento, incluindo o local, a duração e o itinerário. Deixe um contato de
emergência e estabeleça um prazo para entrar em contato, caso necessário. Isso ajuda a
garantir que alguém esteja a par de sua localização e possa tomar medidas caso tenha
algum imprevisto.

Ao seguir essas dicas você estará mais seguro para sua aventura. Lembre-se de que o
planejamento é apenas o começo, e a verdadeira magia acontece quando você se desconecta
da rotina e se conecta com a natureza. Aproveite cada momento, absorva a beleza ao seu redor
e colha memórias duradouras que aquecerão seu coração por toda a vida.

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06 - Uso correto e manutenção de facas e outras lâminas

FERRAMENTAS

O uso correto e a manutenção adequada das lâminas de bushcraft são fundamentais para
garantir a segurança, a eficiência e a longevidade dessas ferramentas. Aqui estão algumas
orientações importantes a seguir:

A MACHADINHA

A diferença entre o machado e a machadinha está no tamanho. O machado é grande e usa-se com as duas
mãos. A machadinha é bem menor e basta uma mão para manobrá-la. No Bushcraft costumamos usar a
machadinha, devido sua praticidade.

UTILIZAÇÃO

A machadinha, usada só com uma mão, requer mais pontaria do que força. Os golpes com a
machadinha são dados pausadamente, calculando sempre o local do golpe, e sem excesso
de força.

Para cortar um galho, nunca devemos fazer sobre terra, pois a lâmina acabará sempre
atingindo o solo, estragando o fio. Deve-se sempre apoiar o galho em cima de um cepo mais
grosso

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O ponto onde vamos cortar deve estar bem apoiado e o mais fixo possível.
Nunca desferir golpes com o machado sobre um ponto do galho que esteja
sem apoio, pois o efeito será fraco e o galho ao vibrar pode fazer com que o
machado salte e atinja o utilizador.

RACHAR LENHA

Para rachar lenha, comece cravar a lâmina no tronco (não precisa ser com
muita força), junto a uma das extremidades. Em seguida, vai batendo com o
conjunto tronco-machado em cima de um cepo. Aos poucos o machado vai-
se enterrando cada vez mais no tronco, rachando-o ao meio.

AFIAR A LÂMINA

Para afiar a lâmina podemos usar uma simples pedra de esmeril, que
devemos manter molhada com água ou, melhor ainda, com óleo. Use
movimentos circulares, deslocando para frente. Se a pedra for grande, fixe-a
(por exemplo, num cepo) e imprima ao machado os movimentos circulares
(observe a figura). Se a pedra for pequena, pegue nela com uma mão e,
tendo cuidado para não se cortar, anda com ela igualmente em movimentos
circulares, mantendo o machado fixo.

Se a lâmina tiver fissuras, devemos começar usando


um lima para fazer desaparecer, e só depois usar a
pedra de esmeril.

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FACA E CANIVETE

A faca do acampador é um instrumento com tantos usos que


qualquer descrição destes será incompleta. Assim, é um utensílio que deve
servir para comer, cortar alimentos, cortar madeira, tiras, cordas, e
emergencialmente uma infinidade de outras aplicações.

A bainha é um acessório importante, pois além de proteger a lâmina, evita


cortes acidentais. As lâminas, normalmente são feitas de aço inoxidável, que
ao não ser nos tipos mais sofisticados nem sempre proporcionam um fio
duradouro.
Nas lâminas sujeitas a oxidação, é aconselhável que sejam mantidas secas
e sejam guardadas em suas bainhas com uma fina película de óleo
lubrificante.
Quando for emprestar uma faca, a lâmina deve estar com o fio para fora.
A faca ou facão deve ser passada para que a outra pessoa pegue no cabo.
Como desenho a baixo:

Um bom canivete pode ser um substituto eficiente da faca,


desde que possua uma lâmina forte e que permaneça firme
quando aberto. Por não possuir guarda como as facas, cuidado
adicional deve ser tomado em seu uso e manuseio para não se
cortar as mãos. Existem tipos de mola que não são
aconselháveis, pois, têm lâminas mais finas e fio dos dois lados, o
que não faz deles os tipos mais aconselháveis em
acampamentos. Finalmente, é bom lembrar que deve ser evitada
a ostentação desnecessária da faca, que deve ser levada à cinta,
única e exclusivamente quando estiver em uso; caso contrário,
deve ser levada nos bolsos da mochila.

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FACÃO

Um bom facão é outro instrumento de grande utilidade, podendo,


inclusive, substituir a machadinha em serviços mais leves. É necessário que
seja de bom aço para que tenha a resistência necessária. O uso do facão é
serviço pesado, e caso não tenha a qualidade necessária torna-se bastante
desgastante. Deve ser leve, porém sua construção deve ser tal que quando
em movimento ganhe a energia necessária aos cortes a que se destina.
Os melhores modelos são os que têm lâmina com cerca de 4 cm de largura.
Com relação ao comprimento, vários aspectos devem ser considerados:
O primeiro aspecto a ser considerado é a estatura de quem o usa.
Os mais curtos são mais ágeis para uso em matas fechadas e densas,
porém requerem mais força de quem os usa; Os mais longos ganham mais
força quando em movimento, porém não são recomendados para vegetação
densa e têm a tendência de envergar. A exemplo das facas, os cabos devem
ser de boa qualidade, anatômicos e sem protuberâncias a fim de que não
machuquem as mãos. É sempre preferível que quando fora de uso seja
levado em sua bainha. Quando de seu uso, certificar-se sempre de que
não existem pessoas no raio de alcance da ferramenta. Quando caminhar,
muito cuidado com o equilíbrio, pois quedas quando se seguram facões
podem causar sérios acidentes.

SEGURANÇA

Além de saber maneja-las corretamente, o utilizador deve igualmente


saber tomar todas as medidas de segurança relativamente a estas. Tal como
a faca, canivete ou outra ferramenta cortante, o machado não deve ser
deixado caído no chão, encostado a uma árvore e muito menos cravado no
tronco vivo de uma árvore. O seu manejo deve observar regras de segurança
para o utilizador, assim como para pessoas que se encontrem por perto.
Devemos ter todo cuidado ao usar para que este não atinja sua perna ou
braço. Se estiver segurando com a mão no tronco ou galho que esta sendo
cortado, verifique se a mão não esta ao alcance de nenhum golpe desviado
por acaso.

Seguindo essas orientações, você estará cuidando de suas lâminas de


bushcraft, garantindo sua eficiência, durabilidade e segurança. Lembre-se
sempre de consultar as recomendações do fabricante específico para o
modelo da lâmina que você possui, pois cada lâmina pode ter características
e requisitos específicos de manutenção.

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07 - Nós e Amarras

No mundo do bushcraft, existem diversos nós e amarras que podem ser


aprendidos e dominados. Cada nó tem uma função específica e pode ser utilizado de
diferentes maneiras, dependendo da necessidade e do tipo de estrutura que se
pretende criar. Alguns dos nós mais comuns no bushcraft vão estar listados e
descritos como devem ser utilizado pelo praticante.
Aprender a fazer nós requer prática e paciência. É importante entender a finalidade
de cada nó e como ele deve ser amarrado de forma segura e eficiente. A tensão
correta, a firmeza adequada e a técnica precisa são elementos essenciais para
garantir que os nós sejam fortes e seguros.

Amarra Diagonal
Amarra Diagonal serve para aproximar e unir duas varas que se encontram
formando um ângulo agudo. É muito utilizada na construção de cavaletes de
ponte, pórticos etc. Para começar usa-se a Volta da Ribeira apertando fortemente
as duas peças, dão-se três voltas redondas em torno das varas no sentido dos
ângulos, e em seguida, mais três voltas no sentido dos ângulos suplementares,
arrematando-se com um anel de duas ou três voltas entre as peças
(enforcamento) e uma Volta de Fiel para encerrar. Pode-se também encerrar
unindo a ponta final a inicial com um nó direito.

Amarra Quadrada Amarra Quadrada é usada para unir dois troncos ou varas mais ou menos em
ângulo reto. O cabo deve medir aproximadamente setenta vezes o diâmetro da
peça mais grossa. Começa-se com uma Volta de Fiel bem firme ou uma Volta da
Ribeira. A ponta que sobra desse nó, deve ser torcida com o cabo para maior
segurança ou utilizada para terminar a amarra unindo-se a ponta final com um
nó direito. As toras ou varas são rodeadas por três voltas completas redondas
entre as peças (enforcamento) concluindo-se com a Volta do Fiel na vara oposta
ao que se deu o nó de início ou com o nó direito na extremidade inicial.

Amarra de Tripé Esta amarra é usada para a construção de Tripés em acampamentos, afim de
segurar lampiões ou servir como suporte para qualquer outra finalidade. A
amarra de tripé é feita iniciando com uma Volta da Ribeira ou Volta do Fiel,
passando alternadamente por cima e por baixo de cada uma das três varas, que
devem estar colocadas lado a lado com uma pequena distância entre elas. Não é
necessário o enforcamento nesta amarra, pois ao ajustar o tripé girando a vara
do meio a amarra já sofre o "enforcamento" sendo suficientemente presa.
Entretanto, em alguns casos o enforcamento pode ser feito, passando voltas
entre as varas e finalizando com uma volta do fiel ou nó direito preso a
extremidade inicial.

Volta do Fiel

Chamado simplesmente de fiel este nó é a forma mais rápida de se fixar a corda,


podendo ser reajustado ou desfeito com facilidade. Muito utilizado para iniciar
uma amarra e segurar a corda atada á um poste. Não corre é resistente e seguro
com um bom arremate de segurança na ponta.

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Volta da Ribeira
Utilizado para prender uma corda a um bastão, tronco, galhos, etc. É
necessário manter este nó sob tensão.

Nó de Aselha
É utilizado para fazer uma alça fixa no meio de um cabo. Difícil de ser desfeito
quando tencionado porém muito rápido de ser feito.

Nó direito
Utilizado para unir dois cabos de mesmo diâmetro e para finalizar algumas
amarras. Não deve ser utilizado para montanhismo ou rapel.

Volta Redonda com Cortes


Muito utilizado para amarar o sisal que estica um toldo no espeque.

Explore, experimente diferentes combinações e descubra como essas habilidades


podem enriquecer sua experiência ao ar livre. Lembre-se sempre da pratica constante
será isso que te deixará mais confiante e técnico.

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08 - Construção de tenda e abrigos

Os abrigos de bushcraft são um reflexo da nossa capacidade de adaptação e habilidade para


permanecer na natureza. Além de fornecer proteção física e conforto psicológico, eles são
nossa casa em meio a natureza. Dominar a arte da construção de abrigos é essencial para
qualquer praticante de bushcraft, oferecendo segurança e conforto durante o acampamento.

Existem inúmeras técnicas e estilos de abrigos de bushcraft, usando os materiais disponíveis no


ambiente natural ou até mesmo utilizando lonas, cada um adequado para diferentes condições
e ambientes. Alguns dos abrigos mais comuns incluem:

Tenda

Uma tenda é um muito fácil de construir e pode ser bastante prática. Tudo que você precisa fazer
é amarrar algumas varas como se você fosse fazer um tripé ou até mesmo entre duas arvores.
Amarre-os no chão e quando levantá-los escolha o ângulo que desejar. Uma tenda com um
ângulo mais íngreme irá ser mais eficiente contra a chuva, mas um ângulo menor (mais aberto)
irá deixar um espaço maior dentro da tenda. Cubra a tenda com lonas (cobrir com vegetação não
é muito eficaz e prático). É interessante enterrar as estacas se o ângulo escolhido for pequeno.

Utilizando apenas varas. Utilizando espaço entre duas arvores

Abrigos

Abrigo de folhas e galhos: Este é um abrigo simples e rápido


de ser construído, utilizando galhos como estrutura e folhas
para isolamento térmico. É eficaz em climas ameno e pode ser
montado em pouco tempo.

Abrigo de lona: Se você tiver uma lona ou outro material


resistente à água disponível, pode criar um abrigo
improvisado. Amarre a lona entre duas árvores ou crie uma
estrutura de suporte com galhos. Isso oferecerá uma área
coberta e protegida.

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Barraca

As barracas em formato de iglu são uma opção popular e eficaz para os praticantes de bushcraft,
oferecendo proteção e conforto na natureza. Essas barracas, inspiradas nas construções
tradicionais de gelo dos povos do Ártico, são projetadas para resistir a condições climáticas
adversas, proporcionando isolamento térmico e estabilidade.

Considerações.

Ao montar sua barraca ou toldo, é essencial levar em consideração fatores como o clima, a
estação do ano, e o terreno . Pois é importante garantir a segurança ao escolher a localização
do abrigo, evitando áreas de risco, como encostas inclinadas, áreas propensas a inundações,
debaixo de arvores com galhos secos ou terrenos instáveis .

Durante a construção de um abrigo, é fundamental utilizar técnicas de amarração,


amarrando firmemente os galhos ou lonas para garantir estabilidade e resistência da
estrutura. Tenha em mente que a qualidade do abrigo afetará diretamente na sua segurança
e conforto.

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09 - O fogo e a fogueira

O fogo desempenha um papel vital no bushcraft, sendo uma das técnicas mais
fundamentais e essenciais para os praticantes. É uma fonte de calor, luz e segurança,
além de possibilitar a preparação de alimentos, a purificação da água e a criação de
ferramentas. O fogo representa um elo com nossos ancestrais, que dominaram essa
habilidade milênios atrás, permitindo a sobrevivência e o desenvolvimento humano. No
bushcraft, a importância do fogo vai além do simples ato de acender uma chama.
É necessário compreender os diferentes métodos de iniciar o fogo, como a utilização ,
fósforos, pederneiras, lentes de aumento, fricção de madeiras, entre outros. Dominar
essas técnicas é crucial, pois você pode não ter acesso a ferramentas modernas em
situações de sobrevivência ou durante expedições na natureza.

Veremos algumas técnicas básicas para você iniciar suas praticas:

Lentes: A chama poderá ser obtida fazendo-se incidir


na isca os raios solares, através de uma lente de binóculo, de
câmara fotográfica, de luneta ou de lanterna ou mesmo de um
oculos de grau..

Pedra e aço ou Flint and Steel: Golpeando uma pedra dura com
uma faca ou pedaço de aço, resultarão faíscas que, atingindo a
isca, produzirão o fogo. Como fazer fogo com lentes. Aço e pedra
para fazer fogo.

Bow drill – ou “broca com arco” : Uma técnica fascinante de obtenção de fogo. Pode ser feita
com bambu ou outros gravetos, e é importante que sua base tenha uma densidade relevante
que aguente a alta fricção sem partir. Com um fio e um graveto, você deverá confeccionar um
arco. Esse fio pode ser um cipó, um cadarço ou fibras vegetais verdes, bem resistentes e
maleáveis. É só prender as duas pontas do fio às pontas do graveto, e seu arco estará
completo. Enrole uma seção do fio em seu seu segundo graveto, e estará pronta sua broca.
Faça uma concavidade na madeira de base chamado de prancha, onde será posicionada uma
parte da mecha. Posicione a broca na concavidade e inicie a fricção, até surgir fumaça e em
segui abrasa.

Fogo com Pederneira: A pederneira é uma ferramenta usada para produzir faíscas e fazer
fogo, composta em aço e pedra de magnésio. A princípio, a pederneira tem uma aparência
semelhante a um grande isqueiro. No entanto, sua composição e modo de uso diferem esse
equipamento de seus similares.
Quando em atrito com um metal, a pederneira produz uma grande quantidade de faísca, e que
em contato com a isca entra em combustão.

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Ascendendo a fogueira

Prepare o local para a sua fogueira com cuidado. Limpe a área e remova as folhas,
raminhos, gravetos, musgo e capim seco, a fim de não estabelecer um incêndio geral na
floresta. Se o chão estiver seco, raspe tudo até chegar à terra pura. Se a fogueira tiver
de ser acesa sobre terra molhada, arme-a sobre uma plataforma de toras ou de pedras
chatas. A maior parte dos combustíveis não se inflama ao contato direto de um fósforo
aceso. Para iniciar a sua fogueira, você precisará de material facilmente inflamável. Eis
alguns materiais de fácil ignição: gravetos finos e bem secos, casca de árvore, bem
seca, folhas de palmeira, raminhos secos, musgo solto que se encontra no chão, capim
seco e ainda em pé, fetos de samambaias, algodão, pequenos pedaços de pau, rache-
os e corte lasquinhas finas e compridas. Todo o material desta espécie que sobrar
deverá ser cuidadosamente resguardado da umidade.

O que é de isca de fogo?

Isca de fogo, no contexto do bushcraft, refere-se a um material ou substância


utilizada para iniciar uma fogueira. É o elemento que é acendido para gerar as primeiras
chamas, permitindo que o fogo se estabeleça e se espalhe para o restante da lenha. Ela
é a fonte inicial de energia para a queima. É escolhida por sua inflamabilidade e
capacidade de pegar fogo facilmente, mesmo com uma faísca ou chama pequena.

A forma gradual de uma fogueira é: Mecha, Gravetos e Lenha.

Ao usar o fogo no bushcraft, é importante ter em mente o impacto ambiental que pode
causar. Evite colher madeira viva ou danificar a vegetação circundante. Opte por usar
madeira caída ou outros materiais naturais disponíveis. Além disso, sempre apague
completamente o fogo e remova qualquer vestígio de sua presença, deixando o local como
você o encontrou.

É essencial considerar a segurança ao acender o fogo. Escolha uma área adequada, longe de
materiais inflamáveis ​e com espaço suficiente para a circulação de ar. Mantenha a água por
perto para controlar qualquer controle indesejada do fogo.

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10 - Faça você mesmo

No mundo do bushcraft, a habilidade de fabricar seus próprios utensílios é


algo muito valioso. Essa prática envolve a criação de ferramentas e
equipamentos a partir dos recursos naturais disponíveis ao seu redor. Ao
dominar essa arte, você se torna menos dependente de produtos
industrializados e desenvolve a criatividade. Ao fabricar seus próprios objetos,
você desenvolverá um conhecimento sólido sobre os materiais disponíveis e
suas propriedades. A madeira, por exemplo, é um recurso versátil que pode
ser usado para criar diversos objetos, desde bastões para trilhas até uma
colher para comer. Além da madeira, outros materiais naturais também
podem ser utilizados. Casca de árvore pode ser transformada em cordas,
cestos e etc. As pedras podem ser lascadas para criar ferramentas afiadas,
como facas e pontas de lanças. Ossos de animais podem ser transformados
em agulhas, anzóis e pontas de flechas. Assim também como podem ser
utilizados materiais recicláveis, como latinhas de refrigerantes para fazer
espiriteiras, lampiões com velas, lamparinas e etc. A fabricação de
ferramentas requer habilidades específicas, como entalhe, amarração e
moldagem. Essas técnicas necessitam de prática e paciência para serem
dominadas. Uma das vantagens de fabricar seus próprios objetos no
bushcraft é a personalização. Você pode criar objetos sob medida, adaptados
às suas necessidades específicas. Além disso, a fabricação artesanal traz uma
sensação de satisfação e realização, ao ver algo útil a partir de materiais
brutos. No entanto, é importante lembrar que a fabricação de utensílios não
deve ser feita de forma responsável e sustentável. Respeitar a natureza é
fundamental, garantindo que você utilize apenas recursos renováveis ​e não
cause danos ao meio ambiente. Fabricar seus próprios objetos no bushcraft
permite a você se tornar mais auto suficiente na natureza. Além disso, é uma
forma de honrar e preservar as tradições antigas, conectando-se com as
habilidades dos nossos ancestrais. Portanto, se você está interessado em
explorar o mundo do bushcraft, mergulhe de cabeça na fabricação de
objetos e descubra as possibilidades que essa prática empolgante tem a
oferecer.

Observação:

É importante lembrar que nem todos os materiais serão adequados para


todas as perspectivas, e será necessário adaptar suas técnicas de acordo
com a disponibilidade de recursos. A experimentação é fundamental para
aprimorar suas habilidades e descobrir o que funciona melhor em diferentes
situações. Então, treinar é o caminho para aperfeiçoamento.

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11 - Mínimo impacto ambiental

No bushcraft, o mínimo impacto ambiental é uma preocupação fundamental para


os praticantes. Essa abordagem busca minimizar qualquer impacto negativo que
possa ser causado ao meio ambiente durante nossas atividades ao ar livre. Afinal, é
nosso dever como amantes da natureza proteger e preservar os ambientes naturais
para as gerações futuras.

Para adotar o mínimo impacto ambiental, seguimos algumas dicas importantes:

Planejamento adequado: Antes de qualquer atividade no bushcraft, é essencial


realizar um planejamento cuidadoso. Isso inclui a escolha de locais apropriados
que já foram impactados anteriormente, evitando áreas protegidas, como zonas
de conservação e habitats sensíveis.

Acampamento responsável: Ao montar acampamentos temporários, devemos


selecionar áreas já perturbadas, como espaços abertos. Esteja ciente das
restrições locais para evitar para evitar problemas desnecessários.

Fogueiras conscientes: O fogo é uma parte importante , mas seu uso deve ser
responsável. Dê preferência a áreas designadas para fogueiras ou se possível
utilize recipientes como fogareiros portáteis para evitar danos diretos ao solo.
Sempre apague completamente o fogo e siga as normas locais em relação às
restrições de queima.

Coleta sustentável de recursos naturais: Ao utilizar recursos naturais, como


lenha, plantas medicinais ou alimentos selvagens, faz isso de forma sustentável.
Evite a coleta excessiva e aprenda a identificar espécies protegidas. Lembre-se de
que a natureza é um habitat para muitas outras formas de vida.

Deixe nenhum vestígio: Quando deixarmos uma área, devemos assegurar que
não deixamos nenhum vestígio de nossa presença. Isso significa coletar todo o
lixo, inclusive pequenos itens como fios, elásticos e restos de alimentos. Deixe o
local em um estado melhor do que encontrou, se possível, realizando a limpeza de
qualquer lixo que encontrar mesmo que não seja seu.

Respeite a vida selvagem: No bushcraft, temos a oportunidade de observar a vida


selvagem de perto. É importante manter uma distância segura e não interferir em
seu comportamento natural. Evite alimentar ou manipular animais silvestres e não
perturbe seus habitats.

Educação contínua: Estar constantemente atualizado sobre as práticas de


mínimo impacto ambiental é crucial. Busque aprender mais sobre a flora, fauna e
regulamentações locais das áreas que pretendem explorar. Compartilhe seu
conhecimento com outros praticantes de bushcraft e ajude a promover uma
cultura de respeito pela natureza.

Ao seguir uma ideia consciente e cultivar uma herança de impacto ambiental mínimo
no bushcraft, contribuímos para a preservação do meio ambiente, garantindo que
gerações futuras possam desfrutar da beleza e dos benefícios que a natureza
oferece. A prática consciente nos permite desfrutar das maravilhas da vida ao ar livre
enquanto deixamos um legado positivo para o planeta.

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12 - Considerações finais

Chegamos do final deste E-book, espero que tenha sido uma jornada
enriquecedora e inspiradora pelo mundo do bushcraft. Exploramos algumas facetas
dessa prática fascinante, desde os princípios básicos como também um pouco da
filosofia, sempre com um foco na conexão com a natureza e no respeito ao meio
ambiente. Ao longo dessas páginas, você aprendeu sobre construção de abrigos e
importância do fogo. Descobriu como a mentalidade de um praticante de bushcraft
pode transformar nossas experiências ao ar livre, promovendo o autoconhecimento,
a resiliência e a gratidão pela natureza. Um aspecto central que permeou nosso guia
foi o mínimo impacto ambiental. Como praticantes dessa arte, temos a
responsabilidade de preservar e proteger os ambientes naturais que tanto amamos.
Ao seguir as "diretrizes" de mínimo impacto citadas na pagina anterior, podemos
desfrutar da natureza sem comprometer sua integridade, garantindo que ela esteja
disponível para as futuras gerações. Nossa jornada no bushcraft não se limita apenas
às práticas das técnicas, mas também engloba uma filosofia de vida. O bushcraft nos
convida a desacelerar, a reconectar com nossa essência e apreciar os pequenos
detalhes da natureza. É uma prática que nos ensina a ser adaptáveis, a encontrar
soluções criativas e simples. Lembre-se de que a vida ao ar livre é um aprendizado
contínuo. Não importa se você é um iniciante ou um praticante experiente, sempre há
novos conhecimentos a adquirir, habilidades a aprimorar e novos desafios a
enfrentar. Continue explorando, experimentando e compartilhando seu amor pela
vida ao ar livre. Quero expressar minha gratidão por ter acompanhado você nesta
jornada. Espero que este guia tenha sido uma fonte de inspiração, orientação e
motivação. Agora é hora de pegar tudo o que aprendeu e mergulhar na natureza.
Explore, descubra, desafie-se e encontre uma conexão mais profunda consigo
mesmo e com o mundo natural ao seu redor. Que cada passo dado seja uma
oportunidade de aprender, crescer e se maravilhar com a beleza e a grandiosidade do
nosso planeta. Desejo a você muitas aventuras emocionantes e marcantes no seu
caminho como praticante de bushcraft. Que a natureza continua a ensinar, inspirar e
nutrir sua alma ao longo de toda a sua jornada.

Com gratidão, Siará Santos.

Agradecimentos.

Quero agradecer aos irmãos de mato, Edson Rocha da Ubuntu Aventuras,


Irlo Max do canal Mateiro da Caatinga e o grande Chefe Escoteiro Nilson Leal,
da Fênix Fire capacitação e Treinamentos. Esses estão sempre
compartilhando conhecimentos, material e bons conselhos.

Obrigado meus irmãos!

SEMPER PARATUS!

Três Lagoas, 20/06/2023 Mato Grosso do Sul - Brasil.

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