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Recursos hídricos

e cidadania II
A capacidade de armazenamento de água da maioria dos reservatórios já foi
muito reduzida pelo assoreamento e falta de cuidado com as margens. Mas é só co-
meçar a chover que, aliviados com a abundância de água, deixamos de nos preocupar
com o controle dos desperdícios e dos excessos. E deixamos de sentir a falta que a
água faz nos ecossistemas, uma questão que se torna tanto mais crítica quanto maior a
disputa em torno dos múltiplos usos dos recursos hídricos em atividades humanas.

Liana John

O
aumento da população mundial tem como umas das consequências
mais diretas o aumento proporcional do consumo dos recursos natu-
rais. No caso da água, além do consumo crescente, a falta de cuidados
com os reservatórios, que muitas vezes também são usados para disposição final
dos efluentes domésticos, comerciais e industriais, têm sido os principais fatores
de degradação. A deterioração dos ecossistemas, principais geradores e mantene-
dores da qualidade da água, também tem causado a diminuição dos estoques de
água utilizável para consumo humano.
A percepção da necessidade de regulamentação do uso da água tem promo-
vido uma série de propostas de leis que disciplinam esse uso, em todos os níveis
de administração pública. Na década de 1990, a questão da água foi bastante dis-
cutida e instituiu-se a Lei de Recursos Hídricos, em 1997.

Lei de Recursos Hídricos


A Lei Federal 9.433/97, também conhecida como Lei das Águas, instituiu
a Política Nacional dos Recursos Hídricos e criou o Sistema Nacional de Geren-
ciamento dos Recursos Hídricos. Através da Lei 9.984/2000, foi criada a Agência
Nacional de Águas (ANA), com a missão de implementar o sistema criado pela
Lei de Recursos Hídricos.
Essa Lei tem como base o princípio de que a água é um bem de domínio
público, porém é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico. Essa lei
também determina que, em situações de escassez, o uso da água tem como priori-
dade o consumo humano e a dessedentação de animais. Além disso, a gestão dos
recursos hídricos deve proporcionar o uso múltiplo das águas. A Política Nacional
1 A Outorga de Direito de
Uso de Recursos Hídri-
cos é um documento emitido
de Recursos Hídricos tem como objetivo assegurar a disponibilidade de água po- pela Agência Nacional das
Águas (ANA), que dá o di-
tável para esta e para as futuras gerações, e tem como um de seus instrumentos a reito de retirada do recurso
natural a uma empresa por
Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos1. determinado tempo.
Recursos hídricos e cidadania II

O principal ponto da Lei 9.433/97 é considerar a água como bem de consu-


mo, passando a ser cobrada. Hoje, o valor que pagamos pela água em nossos lares
é referente à sua distribuição e tratamento. A proposta da lei é cobrar pela retirada
de água do ambiente, ou seja, cobrar pelos recursos naturais que estão sendo utili-
zados. Dessa maneira, deseja-se fazer com que a água seja reconhecida como bem
econômico, fornecendo ao usuário uma indicação de seu real valor e incentivando
a racionalização do seu uso, além de obter recursos financeiros para o financia-
mento dos programas e intervenções contemplados nos recursos hídricos.
A experiência em outros países mostra que, em bacias que utilizam a co-
brança, os indivíduos e firmas poluidores reagem incorporando custos associados
à poluição ou a outro uso da água. A cobrança pelo uso de recursos hídricos, mais
do que instrumento para gerar receita, é indutora de mudanças pela economia da
água, pela redução de perdas e pela gestão com justiça ambiental, pois se cobra
de quem usa ou polui.
A Política Nacional de Gestão de Recursos Hídricos define a bacia hidro-
gráfica como uma unidade de planejamento e gestão. O Comitê de Bacia é o órgão
responsável pela aprovação do plano da bacia, onde são definidas as prioridades
“O que são de obras e ações, além de ter o papel de negociador, com instrumentos técnicos
os Comitês para analisar o problema dentro de um contexto mais amplo. Todavia, a outorga
de Bacias de direito de uso da água na bacia é de responsabilidade dos órgãos gestores esta-
Hidrográficas?” duais e da ANA. A deliberação sobre ações que transcendem o âmbito da bacia é
responsabilidade do Conselho Nacional de Recursos Hídricos, órgão superior do
Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos.
As principais competências dos Comitês de Bacias Hidrográficas são:
promover o debate das questões relacionadas a recursos hídricos e arti-
cular a atuação das entidades intervenientes;
arbitrar, em primeira instância administrativa, os conflitos relacionados
aos recursos hídricos;
aprovar o Plano de Recursos Hídricos da bacia;
acompanhar a execução do Plano de Recursos Hídricos da bacia e suge-
rir as providências necessárias ao cumprimento de suas metas;
propor ao Conselho Nacional e aos Conselhos Estaduais de Recursos
Hídricos as acumulações, derivações, captações e lançamentos de pouca
expressão, para efeito de isenção da obrigatoriedade de outorga de direi-
tos de uso de recursos hídricos, de acordo com seus domínios;
estabelecer os mecanismos de cobrança pelo uso de recursos hídricos e
sugerir os valores a serem cobrados;
estabelecer critérios e promover o rateio de custo das obras de uso múl-
tiplo, de interesse comum ou coletivo.
Os comitês são constituídos por representantes dos poderes públicos, dos
usuários das águas e das organizações civis com ações desenvolvidas para a recu-
peração e conservação do meio ambiente e dos recursos hídricos em uma deter-

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minada bacia hidrográfica. A gestão é participativa e descentralizada. Sua criação


formal depende de autorização do Conselho Nacional de Recursos Hídricos e de
decreto da Presidência da República.
Para qualquer finalidade de uso das águas de um rio, lago ou mesmo de
águas subterrâneas, deve ser solicitada uma Outorga de Direito de Uso de Recur-
sos Hídricos ao Poder Público.
Os usos mencionados referem-se, por exemplo, à captação de água para o
abastecimento doméstico, para fins industriais ou para irrigação; ao lançamen-
“Por que solicitar
to de efluentes industriais ou urbanos; à construção de obras hidráulicas, como
barragens e canalizações de rio, uso de recursos hídricos com fins de aproveita-
autorização de
mento dos potenciais hidrelétricos, ou, ainda, a serviços de desassoreamento e de uso da água ao
limpeza de margens. Em outras palavras, qualquer interferência que se pretenda Poder Público?”
realizar na quantidade ou na qualidade das águas de um manancial necessita de
uma autorização do Poder Público.

Princípio do poluidor-pagador
O princípio do poluidor-pagador, também conhecido como usuário-paga-
dor, tem o objetivo de promover o uso racional dos recursos naturais, visando a
preservação desses recursos para as gerações futuras. Esse princípio prevê que os
responsáveis diretos ou indiretos pela degradação de qualquer ambiente deverão
pagar pelos prejuízos causados. Recursos como a água e o ar são bens públicos
e sua poluição acarretará em mais prejuízos para a população, além da perda de
qualidade desses recursos.
Esse princípio não serve para afirmar que quem paga pode poluir, mas sim
para evitar que pessoas ajam sem pensar nas consequências de seus atos. Dessa
maneira, o pagamento efetuado pelo poluidor não lhe dá o direito de poluir. A di-
ficuldade encontrada está no fato da quantificação de valores que devem ser pagos
para a recomposição ambiental e nos valores devidos em multas indenizatórias.
Na legislação brasileira, o princípio do poluidor-pagador é referenciado no
artigo 4.º, VII, combinado com o parágrafo 1.º do artigo 14, da Lei 6.938/81 – Lei da
Política Nacional do Meio Ambiente – que diz que é obrigação do poluidor, culpado
ou não, indenizar ou reparar danos causados ao meio ambiente ou a terceiros afeta-
dos por sua atividade. Ele também é reforçado pela Constituição Federal de 1988, ar-
tigo 225, parágrafo 3.º, que afirma: “as condutas e atividades consideradas lesivas ao
meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais
e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados”.
No caso do uso da água, é responsabilidade do usuário-poluidor o custo de
despoluição da água por ele utilizada. Assim, uma empresa ou pessoa que utilize
água de um rio, deve retornar essa água ao rio com a mesma qualidade de quando
foi captada. A cobrança pelo uso e/ou poluição dos recursos hídricos é um ins-
trumento de gestão para induzir os usuários a serem mais racionais no uso desse
recurso e a preservarem o meio ambiente.

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Tecnologias para o uso da água


Recuperar uma fonte de recursos hídricos custa caro e leva bastante tempo.
Para melhorar a situação dos recursos hídricos no planeta, é preciso, além de tentar
limpar as fontes que já estão poluídas, evitar o desperdício, interromper os proces-
sos poluidores e criar novas maneiras de captação, controle e distribuição da água.
O Rio Tâmisa, em Londres, já foi tão poluído que deixou de ser considerado
um cartão-postal da cidade. Seu estado de poluição já era crítico em 1856, e em
1950 esse rio foi dado como “morto” por causa da grande quantidade de esgoto
que recebia. A recuperação do Tâmisa começou em 1960, com o tratamento do
esgoto e das águas pluviais, além de normas impostas às indústrias poluidoras. O
processo exigiu muito investimento e fiscalização por parte do governo, e hoje o
rio é considerado o estuário metropolitano mais limpo do mundo.
Outro exemplo interessante é do estuário do Guaíba, em Porto Alegre (RS).
O Guaíba é na verdade um grande lago, com 12 comitês responsáveis pelo seu
gerenciamento, uso e proteção. As três principais cidades banhadas por ele são
Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, Canoas e Guaíba. Hoje, a única in-
dústria que poluía o rio faz o tratamento total de seus resíduos químicos e possui
2 O certificado que atesta o
compromisso e a condu- certificação ISO 140002. A coleta do esgoto melhorou na capital, mas ainda são
ta da empresa em relação ao
meio ambiente.
necessários mais esforços no sentido de melhorar a qualidade da água do Guaíba.
Em alguns países, o esgoto é tratado e a água é reaproveitada para consumo.
Esse destino não poluente do esgoto não é assim uma tecnologia novíssima. Há
mais de 20 anos os cidadãos de Orange County, terra da Disneylândia, nos Esta-
dos Unidos, consomem a água reciclada dos esgotos. No mesmo país, a população
do Arizona tem 80% de seu esgoto renovado em água potável. O Japão é outro
exemplo: reutilizam 80% da água usada na indústria. A reutilização da água dá
um fim à poluição causada pelo lançamento de esgoto nos cursos d’água, e tam-
bém ao problema de captação de recursos hídricos enfrentados pelas cidades,
como acontece aqui no Brasil, na grande São Paulo, por exemplo.
Na Índia, optou-se por uma alternativa barata de captação de água. Os len-
çóis freáticos foram salvos através de poços feitos nos quintais para recolher a
água da chuva. Aqui no Brasil, em alguns lugares semiáridos do Nordeste, as cis-
ternas para captação da água da chuva estão sendo a salvação de muitas famílias.
A grande São Paulo também já aderiu a essa ideia, bastante simples.
Há muito tempo o cloro vem sendo utilizado para desinfecção da água. Em
1975, descobriu-se que o cloro reage com a matéria orgânica e produz substâncias
organocloradas, similares aos agrotóxicos e prejudiciais à saúde.
Uma opção mais “limpa” é a utilização do ozônio, produzido no local do
“E quanto ao
tratamento a partir de ar seco ou oxigênio puro, submetidos a descargas elétri-
tratamento cas. Assim, não é necessário adicionar outras substâncias à água. O ozônio é
da água?” um oxidante que elimina micro-organismos, utilizado na desinfecção de piscinas,
processos de lavagem de garrafas, frutas, legumes e verduras, atua na remoção
de ferro e manganês, melhora o gosto e o odor da água, elimina o limo e limpa as
tubulações. Sua utilização para tratamento de efluentes é bastante eficaz.

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Outra forma de desinfecção da água é através da radiação ultravioleta (UV).


Ela também é gerada no local da desinfecção por descarga elétrica, através de
lâmpadas de vapor de mercúrio. Essa radiação penetra no corpo dos micro-orga-
nismos, altera seu código genético e impossibilita a reprodução. Assim como o
ozônio, a radiação ultravioleta não produz substâncias nocivas na água.
Esses métodos têm sido empregados no tratamento de piscinas, com bastan-
te eficiência e maior satisfação dos usuários.

Importância da Educação Ambiental no


uso dos recursos hídricos
No Brasil, as pessoas estão acostumadas com a ideia de abundância de
água, afinal de contas, é o país que possui 12% da água doce do mundo. Sem a
consciência de que esse recurso pode acabar, é comum encontrar pessoas lavando
a calçada com a mangueira aberta sem necessidade, utilizando jatos d’água (“vas-
soura hidráulica”), ou então escovando os dentes com a torneira aberta, jogando
fora água potável. Os exemplos de desperdício e despreocupação são muitos: la-
vagem de veículos com água tratada, o uso de válvulas sob pressão nas descargas
dos vasos sanitários, o despejo das águas servidas de banho e lavagens em geral,
sem a preocupação com a racionalização de consumo e/ou reutilização. Um meio
para evitar a falta de água no futuro está nas ações de educação e conscientização
das pessoas, incluindo todas as classes sociais e todos os setores: agrícola, indús-
tria, comércio, residências e escolas. Ensinar a inter-relação que existe entre solo,
água, ar e seres vivos é um modo de alcançar o objetivo de se ter cidadãos mais
comprometidos com o futuro do planeta.
Segundo dados da OMS, mais de 2 milhões de pessoas morrem todo ano
com doenças causadas pelo consumo de água contaminada e pela falta de sanea-
mento. As crianças com até cinco anos são as mais afetadas, sendo 40% do total de
casos. Essa realidade ocorre especialmente nos países em desenvolvimento, como
Brasil, China e Índia. Uma pesquisa da Unesco sobre a qualidade dos mananciais
de 122 países mostrou que a Bélgica é o país com pior qualidade de água por causa
da escassez de seus lençóis freáticos, da poluição causada pelas indústrias e a falta
de tratamento de resíduos. Nos primeiros lugares, estão Finlândia, Canadá, Nova
Zelândia, Reino Unido e Japão. Ainda de acordo com o relatório, os rios asiáticos
são os mais poluídos do mundo, e metade da população nos países pobres está ex-
posta a água contaminada por esgoto ou resíduos industriais.

Conclusão
Apesar da aparente abundância de água que temos em nosso país, sua dis-
tribuição é desigual, sendo que nas regiões em que há mais cidades, a água já está
se tornando escassa. O mesmo acontece no mundo. Países mais desenvolvidos
demandam mais água, mas neles a drenagem desse recurso nem sempre é boa.

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Alguns países já tratam esse recurso como não renovável e apresentam for-
mas de uso mais conscientes. Porém, a poluição da água ainda é uma realidade
triste na maioria das regiões do planeta. Ensinar as crianças sobre a importância
desse recurso é fundamental para evitar que ele se esgote.
Na legislação, nosso país já evoluiu, agora é necessário que os cidadãos to-
mem consciência e repensem seus hábitos.

O Aquífero Guarani
(MMA, 2011)

O Sistema Aquífero Guarani (SAG) é um corpo hídrico subterrâneo e transfronteiriço que


abrange parte dos territórios da Argentina, do Brasil, do Paraguai e do Uruguai. Possui um volu-
me acumulado de 37 000 km3 e área estimada de 1 087 000 Km2. Na parte brasileira estende-se a
oito estados: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul,
Santa Catarina e São Paulo. O SAG tem características físicas, geológicas, químicas e hidráulicas
específicas e complexas as quais foram estudadas pelo Projeto de Proteção Ambiental e Desenvol-
vimento Sustentável do SAG (2003-2009) e que fornecem as bases para o Programa Estratégico
de Ação (PEA).
A coordenação do projeto no Brasil esteve a cargo da Secretaria de Recursos Hídricos e
Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente. Para acompanhamento e articulação das
ações previstas foi estruturada a Unidade Nacional de Execução do Projeto (UNEP) que contou
com a participação de algumas instituições do Governo Federal, representantes de universidades,
associação técnico-científicas (ABAS), organizações não-governamentais (ONGs) e organismos
de bacias hidrográficas, além dos 8 Estados de ocorrência do aquífero: Goiás, Mato Grosso, Mato
Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo.
Em 2 de agosto de 2010, o Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai assinaram o acordo sobre
o Aquífero Guarani, (www.itamaraty.gov.br/sala-de-imprensa/notas-a-imprensa/acordo-sobre-o-
-aquifero-guarani). Um dos objetivos é de ampliar os níveis de cooperação para um maior co-
nhecimento científico sobre o Sistema Aquífero Guarani e a gestão responsável de seus recursos
hídricos.

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1. Qual é a bacia que drena a região onde você mora? Quais os rios que fazem parte dessa bacia?

2. Existem problemas em relação ao abastecimento de água em sua cidade. Caso existam, quais
são eles?

3. E quanto ao esgoto? Existe coleta e tratamento de esgoto em toda a cidade?

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4. Com a turma toda, discuta quais as atitudes que os cidadãos podem tomar para melhorar a qua-
lidade de vida na cidade, em relação aos recursos hídricos. Formule um programa de Educação
Ambiental que vise informar os cidadãos sobre o caráter finito dos recursos hídricos e sobre a
importância da água para todos.

Uma em cada três pessoas no mundo - cerca de 2,4 bilhões de indivíduos - ainda não têm aces-
so a serviços de saneamento básico e água potável, concluiu um levantamento global da Unicef e da
World Health Organization (WHO), realizada em 2015.

BORGHETTI, Nadia Rita Boscardin; BORGHETTI, José Roberto; ROSA FILHO, Ernani Francisco
da. Aquífero Guarani: a verdadeira integração dos países do Mercosul. 1. ed. Rio de Janeiro: Funda-
ção Roberto Marinho, 2004. v. 1, 214p.
Agregam-se nessa obra informações gerais sobre a disponibilidade e o uso da água no mundo,
além das informações mais importantes sobre o Aquífero Guarani, como extensão, características
geológicas e hidroquímicas, e as aplicações do seu geotermalismo na agropecuária, na indústria e
no turismo hidrotermal. Conceitos básicos de águas subterrâneas e aquíferos, além de um glossário,
objetivam facilitar a compreensão do assunto para aqueles leitores que não estão familiarizados com
o tema. Uma lista com os municípios localizados sobre o Guarani, e o mapa esquemático do mesmo
em lâminas de acetatos, também são apresentados.
O livro é ilustrado com gráficos e infográficos, mapas detalhados, cortes tridimensionais e
transparências em acetato. (Disponível em: <www.oaquiferoguarani.com.br>.)
Site da Agência Nacional das Águas (ANA): < www.ana.org.br>
Nesse site, encontram-se informações sobre a Lei de Recursos Hídricos, a Outorga de Direito
de Uso de Recursos Hídricos e informações sobre os Comitês de Bacias Hidrográficas, quais são e
como estão funcionando.

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