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Discente
Goodfrey Abondio
Narciso de Nascimento
Maria Victor
Manuel Luís Paulo
Sharmila Simões
Docente:
Eng.º Sérgio Licumba
A importância dos recursos hídricos em todos os sectores da vida tem originado um aumento
cada vez maior de necessidades da sua utilização. A água é utilizada para diversos fins
consoante as necessidades e as quantidades que cada utente entender. Para que o uso da água
pelos múltiplos interessados não prejudique as necessidades de alguns, toma-se indispensável
criar mecanismos conducentes à sua distribuição ou fornecimento na medida das necessidades
de cada um.
A presente Lei de Águas estabelece os recursos hídricos que pertencem ao domínio público,
os princípios de gestão de águas, a necessidade de inventariação de todos os recursos hídricos
existentes no país, o regime geral da sua utilização, as prioridades a ter em conta, os direitos
gerais dos utentes e as correspondentes obrigações, entre outros.
O direito de uso das águas do domínio público será reconhecido em regime de uso livre, em
determinados casos, e por meio de autorizações de uso ou de concessões de aproveitamento,
em casos especialmente regulados.
Objetivos
Geral:
Especificos
Lei no 16/91 .
de 3 de Agosto
A importância dos recursos hídricos em todos os sectores da vida tem originado um aumento
cada vez maior de necessidades da sua utilização.
A água é utilizada para diversos fins consoante as necessidades e as quantidades que cada
utente entender. Para que o uso da agua pelos múltiplos interessados não prejudique as
necessidades de alguns, torna-se indispensável criar mecanismos conducentes a sua
distribuição ou fornecimento na medida das necessidades de cada um.
CAPITULO I
Disposições preliminares
ARTIGO 1
ARTIGO 2
(Objectivo)
CAPITULO II
SECÇÃO I
Princípios e orientações
ARTIGO 7
(Princípios de gestão de águas)
A acção do Estado no sector de gestão das águas será realizada pelo Ministério de Construção
e Águas com recurso ao Conselho Nacional de Águas e inspira-se nos princípios seguintes:
Os estudos sobre os efeitos referidos no número anterior constituirão encargo dos donos das
obras de grande envergadura. Por regulamento definir-se-á critério de classificação das obras
para efeito de imputação do preço dos estudos.
ARTIGO 8
Melhor uso das águas disponíveis para todos os fins através da sua utilização
racional e planificada, com vista a satisfazer as necessidades" das populações e do
desenvolvimento da economia nacional;
Abastecimento contínuo e suficiente das populações em água potável. Para a
satisfação das necessidades domesticas e de higiene;
Promoção. enquadramento e regulamentação da utilização da água para fins
agrícolas, industriais e hidroelétricos;
Melhor aproveitamento das águas do domínio público, nomeadamente. Através da
luta contra os desperdícios, possibilidade de usar as águas para fins múltiplos
através da sua reciclagem. controlo das perdas para o mar, realização de obras e de
equipamentos de retenção armazenamento de águas e de regularização dos
caudais;
Promoção. segundo as necessidades e as prioridades da acção governamental,
de acções de investigação, de pesquisa e de captação destinadas a aumentar o
volume global dos recursos hídricos disponíveis;
Melhoria do saneamento. luta contra poluição contra a deteriora, das águas pela
intrusão de salinidade;
Prevenção e combate contra os efeitos nocivos das águas nomeadamente, nos
sectores da luta contra a erosão dos solos e o controlo das cheias;
Procure de equilíbrios para o conjunto dos utentes nos casos de utilizações
múltiplas e conflituosas das águas do domínio público;
Salvaguarda dos interesses da promoção da navegação fluvial;
Melhoria da gestão das infra-estruturas hidráulicas;
Promoção das campanhas de formação, educação e divulgação, tanto junto das
populações, como dos agentes da administração, em relação aos principais
problemas de gestão das águas;
Elaboração progressiva de legislação destinada a regulamentar a utilização, o
aproveitamento e a protecção dos recursos hídricos;
Assegurar o equilíbrio geral entre o conjunto dos recursos hídricos disponíveis e o
consumo global.
ARTIGO 9
(Cadastro de águas)
ARTIGO 11
(Obrigatoriedade do registo)
ARTIGO 12
ARTIGO 13
ARTIGO 15
(Iniciativas descentralizadoras)
Será também encorajada a realização, por parte dessas entidades nos termos a definir em
diploma regulamentar, de atividades e. operações de pesquisa. captação, equipamento e
aprovisionamento de águas. Caberá ainda ao Ministério da Construção Águas assegurar a
fiscalização técnica dos projetos e da sua execução.
No presente capítulo o autor pretende fazer uma análise sobre a provisão de serviços públicos
de abastecimento de água pelos governos locais a nível dos distritos e municípios, no contexto
da descentralização e desconcentração. A análise abarcará aspectos das políticas e estratégias
do sector referentes à gestão e posse do património, os aspectos de sustentabilidade técnica e
financeira dos sistemas. A análise focalizará a provisão de serviços de abastecimento de água
em aglomerados populacionais tais como as pequenas cidades ou vilas sede de um distrito,
consideradas típicas das zonas rurais de Moçambique. Nestas a gestão do abastecimento de
água é considerada da responsabilidade local e não central.
Assim, este capítulo detém-se na análise dos pequenos e médios sistemas de abastecimento de
água às vilas e pequenas cidades. A questão central a ser respondida é: até que ponto o
processo de descentralização e desconcentração em curso no sector de águas contribui para a
melhoria e sustentabilidade dos serviços prestados aos cidadãos e para uma participação
efectiva destes na tomada de decisões importantes nos processos de gestão dos sistemas de
água análise feita sobre a provisão dos serviços de abastecimento de água indica claramente
que, do ponto de vista de políticas e estratégias, o sector advoga uma maior descentralização e
autonomização da gestão para os actores locais. Contudo, os estudos de caso com
características diferentes (gestão municipal, gestão privada) mostram que pouco se avançou
neste sentido.
ARTIGO 16
(Cooperação Intersectorial)
Na implementação das orientações gerais da política de gestão das águas e sem prejuízo das
suas competências próprias, o Ministério da Construção e, Águas promoverá a necessária
articulação com os outros Ministérios interessados na gestão das águas, nomeadamente da
Agricultura, Negócios Estrangeiros, Cooperação, Industria e Energia, Recursos Minerais,
Administração Estatal e da Saúde, Comissão Nacional do Plano e com os conselhos
executivos.
ARTIGO 17
O Conselho Nacional de Águas poderá propor aos ministérios e outros organismos públicos,
linhas de estudo e investigação para o desenvolvimento de inovações técnicas no que respeita
à obtenção, emprego, conservação, recuperação tratamento integral e economia de água. A
sua composição, estrutura orgânica funcionamento serão regulados por decreto do Conselho
de Ministros.
CAPITULO III
SECÇÃO I
Regime geral
ARTIGO 21
ARTIGO 22
(Liberdade de uso)
Os usos comuns das águas são gratuitos e livres, isto é, realizam-se sem necessidade de prévio
licenciamento ou concessão. Por regulamento poderão ser especificadas as condições a que,
em geral ou localmente, o uso comum deverá obedecer, nomeadamente, em caso de penúria
excepcional.
Os usos. comuns realizam-se de acordo com o regime tradicional de aproveitamento e sem
alterar a qualidade da água e significativamente o seu caudal. Não poderão ser desviadas dos
seus leitos nem alteradas as margens.
SECCAO II
Os titulares do direito ao uso e aproveitamento da terra, para satisfação das suas necessidades
domésticas e das necessidades normais e previsíveis da agricultura, podem usar,
independentemente de licenciamento e sem afectar os usos comuns preexistentes quando
tradicionalmente estabelecidos e os direitos de terceiros:
A acumulação artificial de águas das chuvas, por parte dos utentes da terra, e para além dos
limites a definir em regulamento, ficará condicionada ao regime de aproveitamento privativo.
ARTIGO 24
(Requisição)
SECÇÃO III
ARTIGO 27
ARTIGO 28
ARTIGO 29
ARTIGO 30
ARTIGO 31
(Abuso do direito)
ARTIGO 33
ARTIGO 34
(Revogação do licenciamento)
SUBSECÇÃO II
Concessões
ARTIGO 35
(Concessões)
ARTIGO 36
ARTIGO 37
(Pedido de concessão)
ARTIGO 39
(Extinção)
A concessão extingue-se:
a) No termo do prazo de vigência ou das renovações;
ARTIGO 40
(Causas de revogação)
A entidade que tiver outorgado a concessão caberá revogá-la quando se verificar alguma das
seguintes circunstâncias:
ARTIGO 41
(Resgate)
1. A entidade que tiver outorgado a concessão poderá proceder ao seu resgate quando houver
necessidade de disponibilizar as águas concedidas, nomeadamente em benefício de
aproveitamento mais rentável nos termos do artigo 26.
2. O resgate será feito mediante indemnização e depois de haver decorrido sobre o início de
concessão certo prazo, a fixar caso a caso, e compreendido entre um terço e metade da sua
duração.
Regimes especiais
ARTIGO 45
1. Para os efeitos desta Lei, por água potável entende-se a destinada a alimentação, à
preparação e conservação de alimentos e dos produtos destinados a alimentação, a
higiene pessoal, ao uso doméstico e ao fabrico de bebidas gasosas, águas minerais e
gelo.
2. Não poderão ser concedidos, nem mantidos aproveitamentos privativos da água em
detrimento do direito a água potável par parte da população.
3. Os titulares de direitos aos aproveitamentos privativos terão de permitir que a
população vizinha se abasteça de água potável, mediante a constituição das respectivas
servidões administrativas, quando, sem grandes dificuldades, não poder obtê-la de
outro modo.
4. 0 abastecimento em água potável fica sujeito à observância das normas estabelecidas
nos artigos 56 e 57 para assegurar a qualidade da água.
ARTIGO 46
(Irrigação)
CAPITULO IV
Protecção qualitativa das águas
SECÇÃO I
ARTIGO 51
(Contaminação)
ARTIGO 54
(Prevenção e controlo)
ARTIGO 67
(Fiscalização e policiamento)
Visto que isso não constitui uma realidade no nosso pais, estamos perante a violação dos
termos da lei dos artigos supracitados, porque existem pessoas que não conseguem adquirir
essas licenças ou mesmo pelo desconhecimento da existência de uma lei de exploração, assim
alterando a qualidade dos leitos de agua.
Segundo o número 2 o artigo 5 diz que os terrenos abrangidos pelas zonas inumáveis mantem
a qualificação jurídica e a titularidade que tiverem, podendo, no entanto, ser declarados zonas
de proteção parcial ou sujeitos a outras restrições para garantir a segurança das pessoas e
bens.
As pessoas vêm essas áreas inundáveis como zonas habitacionais e por vezes o município e
que dá o direito de uso e aproveitamento de água.
Neste artigo nos deu a perceber que para qualquer direito de uso de água é necessário que se
tenha os documentos em dia, mas algumas pessoas fazem o aproveitamento sem nenhum
documento, por vezes os fiscais podem ver e por um pequeno suborno fazerem vista grossa
Pontos fortes:
Artigo 8
d) Prevenção e combate contra os efeitos nocivos das águas, nomeadamente, nos sectores
da luta contra a erosão dos solos e o controlo das cheias;
A metodologia a ser usada neste processo de combate e prevenção aos efeitos nocivos
(substancias toxicas) que degrade ou polui os cursos de agua será feito por meio do programa
de educação ambiental, sensibilizar as comunidades a usar quantidades básicas e não
excessivas dos cursos de agua para o desenvolver das suas actividades (machambas, uso
domestico, abeberamento dos animais, etc). Serão melhoradas as infraestruturas hidráulicas, e
serão assegurados no equilíbrio geral dos recursos hídricos e na disponibilidade de agua para
o consumo global de forma equitativa.
Cabe ao Governo e aos cidadãos zelar na precaução e salvaguarda dos recursos hídricos
contra os efeitos poluidores, uso racional, desperdício e principalmente da exploração
comercial indevida da agua, que tem se intensificado cada vez mais,
Pontos fracos:
Observa-se que nos últimos tempos o índice de deposito de resíduos sólidos, líquidos nos
cursos de agua é maior, pois requere-se que a sociedade em geral tenha um conhecimento
básico das causas que estas substancias promovem, isto para conscientizar e responsabilizar
os indivíduos que efetuem estas praticas no seu dia-a-dia. Alem dos problemas causados por
organismos patogénicos, a aguas contaminada por substancias químicas, como metais pesados
e agrotóxicos, pode desencadear sérios danos a saúde, esses poluentes promovem ao
envenenamento as pessoas, animais.
Concluímos que a lei de água cria o Conselho Nacional de Águas abrangendo todo o
território nacional, a administração e gestão das bacias hidrográficas e a criação de
manutenção de águas e do registo do aproveitamento deste recurso por meio de licenças ou
concessões , bem como o lançamento e cobrança de taxas de uso e aproveitamento da água,
para garantir o uso sustentável dos recursos hídricos, e todo aquele individuo que poluir
directo ou indirectamente um curso de agua este será sancionado por este acto.
O controle dos recursos hídricos terá a maior participação da comunidade pois que o este
actua directamente e como sendo, um interveniente fundamental para gestão de aguas e
conservação deste recurso, garantindo a boa sustentabilidade, e biodiversidade de espécies
Florestais e faunísticas. Quando a água possui organismos causadores de doença ou
substancias que podem trazer problemas a saúde pública, diz-se que esta água esta
contaminada, sendo assim podemos concluir que nem toda água poluída esta contaminada,
mas toda agua contaminada esta poluída, ou seja a agua contaminada é um tipo de agua
poluída. A água possui um ciclo natural, que faz com que que esse recurso não se esgote mas
as ações humanas neste ciclo, para economia podem toná-la escassa.