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GABARITO: alternativa B.
Inicie esta atividade lendo o texto com atenção. Em seguida, leia o comando da questão
e as alternativas. Observe que, no segundo parágrafo, o autor do texto afirma que a
energia solar impulsiona as correntes atmosféricas e marítimas e faz evaporar a água.
Em nenhum momento no texto é citado que a energia solar é responsável pela distância
entre a Terra e o Sol, a falta de energia na Terra ou produção de hidrogênio. Dessa
forma, a correta é a alternativa B.
3. Na fala da mãe com o pescador, é possível observar que ela queria que seu filho fosse
a) calmo.
b) educado.
c) esperto.
d) rápido.
GABARITO:
2. Alternativa A.
3. Alternativa: B.
ATIVIDADE II
Inferir uma informação implícita em um texto.
Caro aluno, como já dissemos anteriormente, os textos apresentam algumas informações
explícitas, que são facilmente identificadas a partir de uma leitura atenta do texto; outras
informações, porém, necessitam de uma atenção maior, pois estão implícitas, ou seja,
não estão claras, mas podem ser subentendidas. Muitas vezes, para efetuarmos uma
leitura eficiente, é preciso ir além do que foi dito, ou seja, ler nas entrelinhas. Para
compreender melhor observe a questão seguinte.
Berto
Berto era um abominável homem das Neves. Ele gostava tanto das montanhas
nevadas, quanto das distantes florestas.
Certo dia, Berto estava perseguindo duas borboletas quando elas pousaram em
uma pedra.
Silenciosamente, ele rastejou para perto delas. Mas do outro lado da pedra havia
um garotinho.
Que susto! Ele nunca havia visto nada igual! Berto mergulhou na moita para se
esconder. Mas... AAAAIIII ! Os galhos tinham vários espinhos! O garotinho andou até
Berto:
– Desculpe-me – ele disse. Eu não quis assustá-lo. Meu nome é Tom. Quem é
você?
– Eu sou Berto, um abominável homem das neves!
Fonte: BUCKINGHAM, M. O não tão abominável homem das Neves. São Paulo: Ciranda Cultural,
2005. s/p.
1. De acordo com o texto, Berto se assustou porque viu
a) duas borboletas na pedra.
b) o caminho de casa muito distante.
c) os vários espinhos no galho.
d) um ser humano pela primeira vez.
GABARITO: alternativa D.
Inicie esta atividade lendo o texto com bastante atenção. Em seguida, leia o comando da
questão e os itens. Observe que Berto se assusta com a presença do garotinho. Ao
afirmar que ele “nunca havia visto nada igual”, é possível compreender, embora esta
informação não apareça de forma explícita no texto, que Berto estava vendo um ser
humano pela primeira vez. Dessa forma, a alternativa correta é a D.
QUADRAS POPULARES
Você me mandou cantar
Pensando que eu não sabia
Pois eu sou que nem cigarra
Canto sempre todo dia.
Já fui galo, já cantei
Já fui dono do terreiro
Não me importo que outras cantem
Onde eu já cantei primeiro.
2. O poema acima trata
a) da arte de cantar.
b) de quem canta desolado.
c) de quem não sabia cantar.
d) do galo cantor dono do terreiro.
O Astronauta Jean
Em um futuro não muito distante, no ano de 2030, cientistas brasileiros
descobrem um novo planeta. Isso até que não é surpreendente, porque há anos
pesquisadores já desconfiavam da possibilidade de outros lugares habitáveis no
universo. Mais perto da Lua do que da Terra, surgiu um novo lugar: o planeta chamado
“Mundo Digital”. Lá tudo funciona com o uso de celulares! Sim, se quiser ligar a
televisão, abrir a geladeira ou fechar a porta de casa, tudo está ao alcance de um clique
(ou dois) na palma da mão.
Entretanto, o problema maior foi saber chegar lá. Para que cientistas conhecessem esse
maravilhoso lugar, foi necessário que o governo contratasse Jean, um astronauta
experiente e corajoso. Ao pisar em solo firme, nem precisou pegar o rádio da nave, um
dos habitantes emprestou o celular, e ele prontamente ligou para a Terra:
— Nossa! Quanta tecnologia, eu estou muito impressionado!
— Jean? Você está ligando de um celular? Falou seu chefe intrigado.
— Sim! Até o Whatsapp está pegando! Vou conhecer melhor tudo aqui, vou filmar
para mostrar na minha volta! Um abraço, chefe!
Os habitantes do novo planeta estranharam tanta empolgação com o uso de
celular, já que estavam acostumados a fazer ligações para várias partes do seu mundo.
Jean explicou que na Terra usam celulares há muito tempo, todavia nunca de uma
distância tão grande [...].
Fonte: Prof. André Martins – www.andremartinsprofessor.com.br. Acessado em 03 de abril de 2019.
GABARITO:
2. alternativa A.
3. alternativa D.
ATIVIDADE III
Identificar o tema de um
texto.
Caro aluno, para estabelecer comunicação, há na sociedade diferentes tipos de textos
que podem ser usados e cada texto pode apresentar um tema específico. Num texto de
uma propaganda, por exemplo, encontramos divulgação de um produto de beleza,
eletrodoméstico, perfumes, uma marca específica; já em um texto de artigo de opinião,
encontramos um tema polêmico, geralmente, de algo que verificamos em grande
destaque na sociedade. Dessa forma, podemos afirmar que o tema de um texto é o
assunto que é abordado nele. Para compreender melhor, observe a questão a seguir.
GABARITO: alternativa C.
Leia atentamente o texto e, em seguida, o comando da questão e as alternativas. Observe
que o comando da questão pede que você identifique o assunto do texto, ou seja, seu
tema central, que é o desaparecimento da Mata Atlântica. Portanto, a alternativa correta
é C.
GABARITO:
2. O tema da tirinha é a falta de autonomia dos jovens na busca da independência.
3. O tema central do texto é a interferência do homem no meio ambiente, que pode trazer graves
consequências à vida na Terra.
ATIVIDADE IV
Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas,
quadrinhos, foto, etc).
Caro aluno, alguns textos apresentam a linguagem verbal associada à linguagem não
verbal, como, por exemplo, propagandas, tiras, charges, fotos, desenhos, esquemas,
gráficos e tabelas. Sabemos que a nossa sociedade está cada vez mais visual e, por isso,
é muito importante que você aprenda a interpretar este tipo de texto, relacionando os
elementos visuais aos verbais. Para ficar mais claro, observe a questão a seguir.
GABARITO: alternativa C.
Observe atentamente o gráfico, fazendo uma leitura de suas informações verbais e
visuais. Em seguida, leia o comando da questão as alternativas. A alternativa A não está
correta, pois o número de casos de dengue é bem maior na região sudeste que na região
sul. B também está incorreta, pois o número de municípios em risco diminuiu entre 2013
e 2014. A alternativa D também está errada, pois o número de cidades em situação
satisfatória é maior que o de cidades em situação de risco. Dessa forma, a correta é a
alternativa C, que afirma que o número de cidades em situação de alerta (725 cidades,
segundo o gráfico) é maior que o de cidades em situação satisfatória (413 cidades).
GABARITO:
2. alternativa A.
3. alternativa B.
ATIVIDADE V
Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por
conjunções, advérbios, etc.
Caro aluno, a coesão e a coerência são mecanismos fundamentais na construção de um
texto. A coesão é o mecanismo relacionado com elementos que asseguram a ligação
entre palavras e frases, de modo a interligar as diferentes partes de um texto. A
coerência, por sua vez, é responsável por estabelecer a ligação lógica entre ideias, para
que, juntas, elas garantam que o texto tenha sentido. Ambas são importantes para
garantir que um texto transmita sua respectiva mensagem com clareza, seja harmonioso
e faça sentido para o leitor. Vários elementos são responsáveis por estabelecer a coesão
e a coerência de um texto, entre eles as conjunções, os advérbios, preposições, dentre
outros. Estes elementos estabelecem, muitas vezes, relações através de expressões de
tempo, de lugar, de comparação, de oposição, de causalidade, de anterioridade, de
posteridade, entre outros. Para ficar mais claro, observe a questão a seguir.
Observe a tirinha.
1. A fala do pai no primeiro quadrinho "Não vamos viajar nessas férias, filho... mas
podemos ir ao parque", tem o mesmo sentido de
a) "Não vamos viajar nessas férias, filho... nem podemos ir ao parque".
b) "Não vamos viajar nessas férias, filho... porque podemos ir ao parque".
c) "Não vamos viajar nessas férias, filho... porém, podemos ir ao parque".
d) "Ou vamos viajar nessas férias, filho... ou podemos ir ao parque".
GABARITO: alternativa C.
Primeiramente, leia a tirinha com atenção, relendo, se achar preciso, o primeiro
quadrinho. Observe que a palavra mas, na fala do pai, estabelece uma relação de
oposição entre as ideias – ou seja, o pai afirma que não irão viajar e, em oposição a isso,
afirma que podem ir ao parque. Em seguida, leia o comando da questão e as
alternativas. A única alternativa que também apresenta uma oposição de ideias, a partir
da palavra porém, é C, sendo assim, o item correto.
Observe a imagem.
2. Na frase “Vamos lá pegar onda, antes que ela venha nos pegar”, a palavra destacada se
refere a quem?
3. A palavra destacada no trecho “quando eu tiver setenta anos/ então vai acabar esta
adolescência” estabelece uma circunstância de
a) condição.
b) finalidade.
c) oposição.
d) tempo.
GABARITO
2. A palavra destacada, ou seja, o pronome ela, retoma a palavra “onda”, já dita anteriormente.
3. alternativa D.
ATIVIDADE VI
Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados
Caro aluno, as figuras de linguagem são recursos linguísticos a que os autores
recorrem para tornar a linguagem mais rica e expressiva. Esses recursos revelam a
sensibilidade de quem os utiliza, traduzindo particularidades do emissor da linguagem.
As figuras de linguagem exprimem também o pensamento de modo original e criativo,
exploram o sentido não literal das palavras, realçam sonoridade de vocábulos e frases e
até mesmo, organizam orações, afastando-a, de algum modo, de uma estrutura
gramatical padrão, a fim de dar destaque a algum de seus elementos. A ironia é uma
figura de linguagem que consiste no emprego de uma palavra ou expressão de forma
que ela tenha um sentido diferente do habitual e produza um humor sutil. Para que a
ironia funcione, esse jogo com as palavras deve ser feito com elegância, de uma maneira
que não deixe transparecer imediatamente a intenção. Por isso, muitas vezes é
necessária uma leitura atenta do texto para que possamos perceber a ironia ou o efeito
de humor presentes nele. Para ficar mais claro, observe a questão a seguir.
GABARITO: alternativa D.
Para iniciar esta atividade, leia a tirinha com atenção. Observe que Armandinho segura
uma placa onde está escrita a frase “Vendo pôr do sol”. Em seguida, um homem se
aproxima perguntando quanto Armandinho quer pelo pôr do sol, ao que ele responde
que não está à venda.
A seguir, leia o comando da questão, que pede que você identifique onde está o humor
na tirinha. Leia também as alternativas. Observe que o humor da tirinha está justamente
no fato de o homem ter pensado que Armandinho estava vendendo o pôr do sol.
Portanto, a alternativa correta é D.
Leia a anedota a seguir.
GABARITO:
2. A causa do efeito humorístico no texto na anedota é a expressão “um minuto”, utilizada pelo
agente de viagens para pedir ao homem que esperasse um instante, mas que foi compreendida
pelo cliente como resposta à pergunta “quanto tempo leva um avião pra Lisboa?”.
3. alternativa D.
ATIVIDADE VII
Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
Caro aluno, a pontuação funciona como uma espécie de sinalização, guiando e
organizando o texto a ser lido. Como num trânsito, os sinais apontam onde deve haver
pausas ou o que chama a atenção. Se, mesmo com toda a sinalização, o trânsito nas
cidades já é complicado, imagine sem. Assim como no tráfego de veículos, no texto os
sinais dão ritmo, fluidez e evitam confusão. A pontuação é muito importante, pois um
texto mal pontuado, muitas vezes, se torna impossível de compreender. Entre os sinais
de pontuação mais utilizados estão o ponto (.), a vírgula (,), o ponto e vírgula (;), os dois
pontos (:), o ponto de exclamação (!), o ponto de interrogação (?), as reticências (...), as
aspas (“”), os parênteses ( ( ) ) e o travessão (—). Para ficar mais claro, observe a
questão que segue.
GABARITO: alternativa A.
Leia o texto com bastante atenção, relendo-o, se for preciso. Em seguida, atente para o
trecho que está em negrito no texto. Ele está entre aspas para sinalizar que esta fala não
é do narrador do texto, mas sim de uma outra pessoa. Em alguns textos, principalmente
os jornalísticos, são utilizadas falas de especialistas para confirmar ou reforçar o que
está sendo dito.
No caso do texto dessa questão, a fala entre aspas demarca a fala da psiquiatra e
psicanalista Helena de Castro, como pode ser comprovado pelo trecho que a antecede:
“Segundo a psiquiatra e psicanalista Helena de Castro [...]”. Dessa forma, a alternativa
correta é A.
Leia o texto abaixo.
Aí eu recebo a medalha de ouro! Ouro! Ouro! Ouro! Assim que o juiz pendura a
medalha no meu pescoço, eu ergo o braço e ouço a galera batendo palmas e gritando
meu nome. Uma homenagem para mim, que marquei o gol decisivo! E uma
homenagem para o meu time!
Meus colegas de classe me empurram e dão soquinhos nos braços. As meninas
estão na primeira fila acenando, sorrindo... eu sinto: elas estão loucas por mim!
E cadê ELA? Ali! Estou vendo! A doce Violeta do 7º A está bem ali no meio das
garotas e também sorri para mim. Dá pra perceber que ela finalmente sacou que eu sou
o grande herói. Eu, Hugo Kotsbusch, consegui! [...]
3. Nesta charge, o autor usou três pontos de exclamação, na fala do personagem, para
reforçar o sentimento de
a) afobação.
b) indignação.
c) preocupação.
d) tranquilidade.
GABARITO:
2. alternativa B.
3. alternativa C.
ATIVIDADE VIII
Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um
texto.
Caro aluno, todos nós realizamos atos comunicativos do momento em que acordamos
até a hora de voltarmos a dormir, e, para isso, podemos utilizar a linguagem verbal
escrita, falada, bem como a linguagem não verbal. Estes atos comunicativos geralmente
envolvem um locutor, ou seja, quem emite a mensagem; um interlocutor, que recebe a
mensagem; a mensagem em si, texto verbal ou não verbal propriamente dito; dentre
outros elementos. Muitas vezes, é possível identificar quem é o locutor ou o interlocutor
de um texto através de marcas linguísticas. Quando observamos um diálogo entre mãe e
filho, por exemplo, verificamos características linguísticas que marcam ambos os
papéis. As diferenças mais marcantes são as de gerações (geração mais velha/geração
mais nova). Para ficar mais claro, observe a questão abaixo.
1. A variação de linguagem apresentada pelo filho, na resposta aos pais, pode estar
relacionada a que fator social? Que variante é essa?
GABARITO: Leia a charge com atenção. Compare a linguagem utilizada pelos pais e a
utilizada pelo filho. Após uma análise atenta, você deve compreender que a linguagem
utilizada pelo filho é a linguagem informal, comum entre os jovens em situações de
comunicação que não exigem formalidade, como uma conversa entre amigos, por
exemplo. A variante utilizada pelo menino é facilmente encontrada na internet, sendo
chamada por algumas pessoas de “internetês”, como é possível perceber pelo uso da
palavra naum ao invés de não; eh ao invés de é e do emoji >:-( que simboliza alguém
triste ou com raiva.
Leia o texto
abaixo. Quem ama,
vacina Terezinha Vieira da Rocha
O que você, mamãe, que acaba de trazer ao mundo um ser tão especial, seu filho,
precisa saber sobre vacinas.
Tomar vacina dói?
Sim. Dói, mas é uma dor muito pequena se comparada ao trauma de uma
internação por doenças que podem ser evitadas com a vacina.
Trabalho e não tenho tempo de levar meu filho para vacinar.
O ideal é que você, mamãe, esteja com seu bebê, principalmente no momento da
1ª vacina. Ele sentirá mais seguro no seu colo, e as informações passadas a você, sobre
as vacinas pelos profissionais de saúde, são muito importantes, mas, se ficar difícil para
você compartilhar com seu filho este momento, peça a um parente, vizinho, ou a uma
pessoa de sua confiança para levá-lo ao Centro de Saúde mais perto de sua casa. O
importante é que no dia marcado sua criança receba as vacinas de acordo com o
calendário vacinal. Se no dia marcado for Sábado, Domingo ou feriado, leve-o um dia
antes ou um dia depois.
Fonte: <http://www.pbh..gov.br/smsa/biblioteca/saudedigital/dezembro/folder.html>. Acesso em 23
mar 2020.
Domingão
Domingo, eu passei o dia todo de bode. Mas, no começo da noite, melhorei e
resolvi bater um fio para o Zeca.
— E ai, cara? Vamos ao cinema?
— Sei lá, Marcos. Estou meio pra baixo....
— Eu também tava, cara. Mas já estou melhor!
E lá fomos nós. O ônibus atrasou, e nós pagamos o maior mico, porque, quando
chegamos, o filme já tinha começado. Teve até um mané que perguntou se a gente tinha
chegado para a próxima sessão. Saímos de lá, comentando:
— Que filme massa!
— Maneiro mesmo!
Mas já era tarde, e nem deu para contar os últimos babados pro Zeca. Afinal,
segunda-feira é de trampo e eu detesto queimar o filme com o patrão. Não vejo a hora
de chegar de novo para eu agitar um pouco mais.
CAVÉQUIA. Márcia Paganini. In: http://ensinocomalegria.blogspot.com. Acesso em 23 mar 2020.
GABARITO:
2. alternativa B.
3. alternativa D.
ATIVIDADE IX
Leia o texto.
Bons amigos
Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!
Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende! [...]
Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade
Ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!
Benditos sejam todos os amigos de raízes,
verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade! [...]
Disponível em: <http://radioglobo.globoradio.globo.com/manha-da-globo-sp/2011/07/20/VOCE-
MERECE-SER-FELIZ-BONS-AMIGOS.htm>. Acesso em:
31 mar 2020.
1. No verso “Amigo é a base quando falta o chão”, a palavra destacada tem o mesmo
sentido de
a) detalhe.
b) ensinamento.
c) local.
d) suporte.
GABARITO: alternativa D.
Inicie esta atividade lendo atentamente o texto. Em seguida, leia o comando da questão.
Observe que ela pede para você identificar o sentido de uma palavra que está no texto.
Nesse caso, é necessário que você faça uma inferência, ou seja, descubra a informação
que está sendo solicitada, observando o contexto no qual a palavra foi usada. Em
seguida, leia as alternativas, verificando se a informação que a alternativa apresenta está
de acordo com o contexto apresentado. Ao fazer essa verificação, você perceberá que a
alternativa correta é a (d), pois, no contexto, a palavra base tem o mesmo sentido de
suporte, sustentação, já que, segundo o autor, os amigos nos amparam, nos sustentam
quando falta o nosso chão.
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade inferir o
sentido de uma palavra ou expressão.
A boneca Guilhermina
Esta é a minha boneca, a Guilhermina. Ela é uma boneca muito bonita, que faz
xixi e cocô. Ela é muito boazinha também. Faz tudo o que eu mando. Na hora de
dormir, reclama um pouco. Mas depois que pega no sono, dorme a noite inteira! Às
vezes ela acorda no meio da noite e diz que está com sede. Daí eu dou água para ela.
Daí ela faz xixi e eu troco a fralda dela. Então eu ponho a Guilhermina dentro do
armário, de castigo. Mas quando ela chora, eu não aguento. Eu vou até lá e pego a
minha boneca no colo.
A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua.
MUILAERT, A. A boneca Guilhermina. In: As reportagens de Penélope. São Paulo:Companhia das
Letrinhas, 1997, p. 17. Coleção Castelo Rá-Tim-Bum – Vol. 8.
2. “Mas quando ela chora, eu não aguento. Eu vou até lá e pego a minha boneca no colo”.
A expressão sublinhada significa que a menina sente
a) impaciência com a boneca.
b) pena da boneca.
c) saudades da boneca.
d) raiva da boneca.
Leia o texto abaixo.
Elixir
Numa cidadezinha do interior, um jovem vendedor ambulante oferecia um
maravilhoso produto chamado Elixir da Longa Vida. Na praça central, ele gritava
empolgado:
– Todo dia tomo uma colher desse elixir e olhem o resultado: já vivi 300 anos!
Ouvindo isso, os espectadores logo correram para a banca abarrotada de vidros,
onde um garotinho atendia a multidão. Foi quando um outro negociante, muito esperto,
resolveu desmascarar aquela charlatanice. Foi até o menino e perguntou em voz alta
para todo mundo ouvir:
– Que história é essa? O seu patrão já viveu trezentos anos mesmo?
E o menino respondeu:
– Eu não tenho certeza. Só trabalho para ele há 120 anos.
AVIZ, Luiz (org.). Piadas da internet para crianças espertas. Rio de Janeiro:
Record, 2001, p. 77.
Leia o texto.
A menina corajosa
Esta história aconteceu com a minha bisavó paterna e foi contada pela filha dela,
que é minha avó. Quando criança, minha bisavó morava num sítio. Seu pai sustentava a
família trabalhando na roça. Todos os dias, ela ia levar comida para o pai no roçado, um
lugar longe de casa. Sua cachorrinha sempre ia com ela.
Um dia, quando levava a marmita para o pai, andando bem tranquila pela
trilheira, num lugar onde a mata era fechada, viu que a cachorrinha começou a
choramingar e a se enrolar nas próprias pernas. A menina percebeu que alguma coisa
estranha estava acontecendo.
Olhou para os lados e viu uma onça bem grande, com o bote armado, a ponto de
pular do capinzeiro em cima dela.
No que viu a onça, a menina ficou encarando a danada. Pouco a pouco, sempre
olhando para o bicho, ela foi se afastando para trás sem se virar. Quando pegou uma boa
distância, a menina correu em disparada até se sentir segura.
Quando chegou em casa, estava sem voz. Depois de muito tempo é que conseguiu
falar.
Os homens da fazenda pegaram as armas e foram procurar a onça. Mas não a
encontraram.
Minha bisavó era uma menina muito corajosa, porque na hora em que ela viu a
onça, conseguiu lembrar do que o povo dizia: “Onça não ataca de frente, porque tem
medo do rosto da pessoa. Quem quiser se ver livre dela basta encarar a danada e não lhe
dar as costas”.
TOMAZ, Cristina Macedo. De boca em boca. São Paulo: Salesiana, 2002. Adaptado.
GABARITO: alternativa D.
Inicie esta atividade lendo o texto atentamente. Em seguida, leia o comando da questão.
Observe que ela pede que você identifique, no texto, uma opinião da menina em relação
à bisavó. Em seguida, leia as alternativas. Ao analisá-las com atenção, você perceberá
que as alternativas (a), (b) e (c) estão incorretas porque não apresentam opiniões, mas
sim
fatos apresentados no texto. Portanto, a alternativa correta é (d), que apresenta a opinião
da menina em relação à bisavó, ou seja, a de que ela era uma menina bastante corajosa.
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de distinguir
um fato de uma opinião.
Direitos da Criança
Direito à infância
Desde o momento em que nasce, toda criança se torna cidadã. E por isso, criança
também tem direitos. Não é porque são pessoas pequenas que as crianças são menos
importantes. Pelo contrário: elas devem receber atenção especial, pois a infância é a fase
mais importante da vida.
Para que todos tenham uma infância legal, a ONU (Organização das Nações
Unidas) criou um conjunto de direitos para as crianças. É a Declaração Universal dos
Direitos da Criança, escrita em 1959.
Essa declaração assegura que todas as crianças tenham direitos iguais. [...]
Desde o nascimento, toda criança tem direito a um nome e uma nacionalidade,
tem direito a crescer e se desenvolver com saúde, alimentação, habitação, recreação e
assistência médica adequadas. [...]
Quadrinhos verdes
Conheça Animalândia, a fantástica terra onde todos os bichos são vegetarianos e
conversam com o homem sobre a importância da preservação do meio ambiente! Este
foi o sonho de Florinha. Ela resolveu contá-lo durante a aula e a professora aproveitou
para falar sobre ecologia e preservação com toda a turma. Aposto que você também vai
adorar!
Ciência Hoje das Crianças. n. 220. jan./fev. 2011. p. 24.
GABARITO: alternativa B.
Inicie esta atividade observando, de modo geral, os elementos visuais, como o desenho
do gráfico, suas cores e proporções. Este é um exemplo de gênero multimodal, ou seja,
que utiliza linguagem verbal e não verbal.
Por fim, leia o comando da questão e as alternativas. Ao analisá-las, você perceberá que
a alternativa (a) está incorreta, pois o maior consumidor de açúcar no mundo é a Índia, e
não a União Europeia. A alternativa (c) também está incorreta, pois a União Europeia
consome mais açúcar que os Estados Unidos. A alternativa (d) também não está correta,
pois o país que menos consome açúcar no mundo, segundo o gráfico, é o Paquistão.
Dessa forma, a alternativa correta é a (b), que afirma que a Índia consome mais açúcar
que a China e o Brasil.
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de
interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso.
3. De acordo com a placa, é preciso ter cuidado com o cão, pois ele é
a) bravo.
b) dorminhoco.
c) feio.
d) pequeno.
ATIVIDADE XII
SORVETE:
1 lata de leite condensado
A mesma medida de suco de maracujá
2 colheres de sopa de limão
CALDA:
1 maracujá
1 xícara (chá) de água
2 colheres (sopa) de açúcar
MODO DE PREPARO
Coloque o suco de maracujá, o leite condensado e o suco de limão no copo do
liquidificador, bata até obter cremosidade.
Coloque em um refratário e leve ao freezer por 5 horas.
CALDA:
Leve todo os ingredientes ao fogo até levantar fervura, deixei mais 1 minuto e
desligue. Depois coloque a calda sobre o sorvete na taça.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Dica: se quiser maior cremosidade acrescente 3 claras batidas em neve. Substitua o suco
de maracujá por manga, limão, abacaxi, goiaba ou morango.
1. O texto acima foi produzido para
a) apresentar um produto.
b) ensinar uma receita.
c) fazer uma propaganda.
d) listar itens para compras.
GABARITO: alternativa B.
Inicie esta atividade lendo o texto com bastante atenção. Preste atenção não apenas no
conteúdo, mas na estrutura do texto. Se você o analisar bem, perceberá que se trata de
um texto do gênero receita, pois apresenta o título da sobremesa, lista de ingredientes
e o modo de fazer, com verbos no imperativo, indicando o passo a passo de
execução do prato. Em seguida, leia o comando da questão. Ela solicita que você
identifique a finalidade desse texto, ou seja, com qual objetivo ele foi escrito. Em
seguida, leia as alternativas. Você perceberá que as alternativas (a), (c) e (d) estão
incorretas porque o texto não ter por objetivo apresentar um produto, fazer uma
propaganda ou listar itens para compras, mas sim ensinar uma receita. Por esta razão, a
alternativa correta é a (b). Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a
sua habilidade de identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
Leia o texto a seguir.
Vou de ônibus
Ridícula a matéria sobre os jovens que nunca andaram de ônibus. Não faz parte
do cotidiano da maioria das pessoas que leem o jornal e sim de uma minoria rica que
parece viver num universo paralelo.
P.G.C. Folhateen, suplemento do jornal Folha de S.Paulo. São Paulo, 28 nov.2005. Adaptado.
Luiza,
Estou levando as crianças para um passeio no
shopping. Voltaremos no final do dia. Não se
preocupe em preparar lanches pra gente, vamos
comer alguma coisa na lanchonete.
Um beijo.
Marcelo.
Texto 1
A dengue em crianças
Você já ouviu falar na dengue? Com certeza, sim. Afinal, essa doença, causada
por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, é muito comum no verão e no
período chuvoso, devido ao maior acúmulo de água em terrenos abandonados. Febre
alta, dores de cabeça, nos músculos e nas articulações são alguns dos sintomas dessa
moléstia. Mas você sabia que eles são mais comuns nos adultos? [...]
De acordo com a pediatra Consuelo Oliveira, da Sociedade de Pediatria do Pará,
ao contrário dos adultos, as crianças não costumam sentir dores de cabeça tão fortes. Em
compensação, podem ter acessos de vômito e dores abdominais. Por outro lado, a febre,
que costuma ser alta nos adultos, é mais branda nas crianças. Assim, a doença acaba
muitas vezes sendo confundida com uma gripe. [...]
Como se vê, todo cuidado é pouco com essa doença. É claro, porém, que a
melhor forma de combatê-la é não permitir o desenvolvimento do seu transmissor, o
mosquito Aedes aegypti, que adora água limpa e parada para se reproduzir. Por isso,
deve-se evitar o acúmulo de água em qualquer tipo de recipiente, como vasos de
plantas, latas ou pneus. [...]
Disponível em: <http://chc.cienciahoje.uol.com.br/a-dengue-em-criancas/>. Acesso em: 10 abr.
2014. Fragmento.
Texto 2
1. Ao compararmos os dois textos, percebemos que ambos tratam
a) da importância de se combater a dengue.
b) das formas de se combater o mosquito.
c) do papel das crianças no combate à dengue.
d) dos sintomas da dengue em crianças.
GABARITO: alternativa A.
Inicie esta atividade lendo com atenção o texto 1. Em seguida, observe o texto 2,
atentando-se tanto às imagens quanto ao texto verbal que o compõem. Procure
identificar o tema dos dois textos, que é o combate à dengue. Em seguida, leia o
comando da questão. Ela pede que você identifique o que os dois textos têm em comum.
Agora, leia as alternativas uma por uma e observe a pertinência ou não de cada
afirmação dita. A alternativa (b) está incorreta, pois não há no texto 2 uma listagem de
maneiras de se combater o mosquito da dengue. A alternativa (c) está incorreta porque
só se fala da relação entre dengue e crianças no texto 1. A alternativa (d) também está
incorreta porque os sintomas da dengue em crianças só são discutidos no texto 1.
Portanto, a alternativa correta é a (a), pois os dois textos tratam da importância de se
combater a dengue.
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de
reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que
tratam do mesmo tema.
Texto 1
TEXTO I
TEXTO II
MECANISMO OPERACIONAL
VALOR: R$10.000,00
tel: 9999-9999
Leia o texto.
O MACACO E A VELHA
Havia uma velha, muito velha, chamada Marocas. Ela possuía um lindo bananal.
Mas a coitadinha da velha comia poucas bananas, pois havia um macaco que lhe
roubava todas. Um dia, Marocas, cansada de ser roubada, teve uma ideia. Comprou no
armazém vários quilos de alcatrão e com ele fez um boneco. Colocou-o num grande
tabuleiro e o levou para o meio do bananal, pensando em dar uma lição no macaco.
Logo que Marocas voltou para casa, lá veio o macaco Simão de mansinho. Quando
avistou o boneco, zangou- se pensando que ele lhe roubava as bananas.
O macaco, muito zangado, deu-lhe uns sopapos, ficando com a mão grudada no
alcatrão. Deu-lhe um pontapé. Ficou preso no boneco também o seu pé. O macaco deu,
então, uma cabeçada e ficou todinho grudado. Marocas, saindo do barraco, pegou o
chicote e surrou o macaco e só parou quando Simão, dando três pulos, desgrudou-se do
alcatrão e fugiu.
Certa manhã, Simão teve uma ideia para se vingar da velha Marocas. Ele entrou
numa pele de leão que encontrou na floresta. Pulou o muro da casa da velha e escondeu-
se no bananal. Quando a velha apareceu, Simão soltou um urro terrível e deu-lhe um
bote. A velha gritou e tentou fugir, mas, naquele alvoroço, caiu bem no fundo do poço
que havia no quintal. O macaco, vendo o perigo que ela corria, ficou muito triste, pois
queria assustá-la, mas não matá-la.
Saiu bem rápido de dentro da pele e, olhando em volta, subiu num pé de
jamelão, pegou num galho bem grosso e espichou bem o rabo até o fundo do poço. Os
gritos chamaram a atenção dos vizinhos que, chegando ao bananal, surpreenderam-se
com a cena. O macaco fazendo força, trazendo Marocas dependurada no seu rabo.
Depois desse dia, as coisas mudaram. Marocas e o macaco ficaram amigos. Era uma
beleza! Ela, em vez de pancadas, dava-lhe bananas e doces.
CAPPELLI, Alba; DIAS, Dora. O macaco e a velha. Coleção Lua de papel. FTD. Adaptado: Reforma
Ortográfica.
GABARITO: alternativa D.
Inicie esta atividade lendo o texto atentamente. Em seguida, leia o comando da questão.
Observe que ela pede que você identifique qual o fato que deu início às brigas entre
Marocas e o macaco, ou seja, o conflito gerador da narrativa. Nesse caso, você deve ser
capaz de compreender que o texto é composto por diversos fatos que foram motivados
por algo específico, ou seja, você deve descobrir o que motivou a narrativa, o que
causou todas as ações do texto. Assim, é necessário que você faça uma leitura atenta
com o objetivo de diferenciar os fatos daquilo que os motivou. Após a leitura do texto,
leia as alternativas, verificando se a informação que a alternativa apresenta está de
acordo com o que a questão solicita. Ao fazer essa verificação, você perceberá que a
alternativa correta é a (d), pois todos os outros fatos mencionados nas outras
alternativas aconteceram depois de o macaco começar a roubar as bananas de Marocas.
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de
identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
Aí vem a chuva
Numa pequena aldeia, vive um africano chamado Sambo. Lá, a cada verão, fica
mais quente, muito quente. Mas este ano está um desastre: nem uma gota de chuva há
seis meses! É a seca. O sol está queimando, plantações estão morrendo e a água está
muito escassa! A vila inteira está preocupada. O que fazer? Todos os dias, Sambo sai
em busca de água potável, às vezes, deve buscá-la longe... Sambo viaja muitos
quilômetros.
Nesta manhã, Sambo está desesperado para encontrar água e começa a chorar.
Em seguida, ouve um coaxar perto dele: um sapo. “Olá” – diz ele – “Por que você está
chorando?” “Por causa da água” – explica Sambo – “Nós não temos nada para beber!”.
O sapo fala: “E você não sabe que os sapos conhecem os segredos da água? Nós até
sabemos como fazer chover!”. Então o rosto de Sambo fica iluminado com essa notícia.
“Vá para casa e acredite em mim” – ordena o sapo. Então, Sambo retorna para casa com
o coração leve. Sem dizer nada para os outros, ele espera pela noite, cruzando os dedos.
Finalmente, a noite cai sobre a aldeia. Em seguida, o primeiro coaxar pode ser
ouvido, a primeira luz, então mais forte. São os sapos cantando a canção da chuva!
Durante toda a noite, eles cantam. E, ao amanhecer, a chuva começa a cair. Todo mundo
sai de suas casas e corre para fora. É uma explosão de alegria na aldeia!
MURAT, D’Annie. 365 histórias – uma para cada dia do ano! Tradução de Martim G.
Wollstein. Blumenau: Blu, 2010. p. 139-140.
O Leão e o Inseto
Leia o texto.
Fonte: http://notaterapia.com.br/2017/06/12/10-tirinhas-de-armandinho-sobre-o-fascinante-mundo-dos-
livros/. Acesso em 26 ago 2019.
2. O verso “condena o texto ao poço” foi escrito dessa forma para simbolizar
a) a forma vazia do verso.
b) a queda do texto no poço.
c) o sentimento vazio do poeta.
d) o verso sem graça e insosso.
Leia o texto a seguir.
OS IRMÃOS BACALHAU. Diário Secreto de uma portuguesa / Os Irmãos Bacalhau. São Paulo:
Matrix, 2002. In Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II. Língua Portuguesa: Caderno
de Teoria e Prática 5 – TP5: Estilo, coerência e coesão. Brasília: MEC, Secretaria de Educação Básica,
2008.
ATIVIDADE X
2. alternativa B
3. alternativa D
ATIVIDADE XI
2. alternativa D
3. alternativa D
ATIVIDADE XII
2. alternativa B
3. alternativa A
ATIVIDADE XIII
2. alternativa A
3. alternativa B
ATIVIDADE XIV
2. alternativa C
3. alternativa A
ATIVIDADE XV
2. alternativa A
3. alternativa D
ATIVIDADE XVI
2. alternativa B.
3. alternativa A.
ATIVIDADE 17
Localizar informações explícitas em um texto.
Caro aluno, sabemos que os textos apresentam algumas informações que são
identificadas mais facilmente, a partir de uma leitura atenta do texto, que chamamos de
informações explícitas. Para que seja possível compreender o que é uma informação
explícita em um texto, é preciso compreender que a linguagem verbal é polissêmica, ou
seja, uma mesma informação pode assumir diferentes sentidos em diferentes contextos e
diferentes leitores podem atribuir sentidos distintos a um texto. Para que você
compreenda melhor, observe a questão a seguir, onde você deverá ler o texto com
atenção, buscando identificar e compreender as informações que ele apresenta.
Sobrenome
Como vocês sabem Como dar identidade
Frankenstein foi a quem era uma mistura
feito de várias pessoas?
com pedaços de pessoas diferentes: A coisa só se resolveu
a perna era de uma, o braço de quando alguém lembrou
outra a cabeça de uma terceira que num condomínio
e assim por diante. cada apartamento
Além de o é de um dono diferente.
resultado ter sido Foi assim que Frankenstein Condomínio
um desastre ganhou nome e sobrenome
houve um grave problema como toda gente.
na hora em que PAES, José Paulo. Lé com Crê. São Paulo: Ática, 1996.
Frankenstein
foi tirar carteira de identidade.
GABARITO: alternativa A.
Inicie esta atividade lendo o texto com atenção. Se for necessário, releia-o. Em seguida,
leia o comando da questão. Observe que ela solicita que você identifique uma
informação que está explícita no texto.
Leia, então, as alternativas. Observe que as alternativas (b), (c) e (d) estão incorretas
porque não apresentam o motivo pelo qual Frankenstein teve problemas ao tirar o
documento de identidade. O real motivo é apresentado na alternativa (a), pois os
problemas surgiram em decorrência do fato de ele ser uma mistura de várias pessoas.
Portanto, a alternativa correta é a (a).
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de localizar
informações explícitas em um texto.
Leia o trecho a seguir.
Briga de irmão
Com o nascimento do Mário Márcio no ano passado tive de dar um gás no
trabalho. O dinheiro que eu ganhava passou a ser pouco para alimentar duas crianças e
dois adultos. Decidi correr atrás de clientes maiores oferecendo o serviço de assessoria
de imprensa, um trabalho que pode ser feito em casa, sem maiores danos à minha vida
de mãe e dona de casa.
Mas Mário Márcio não deixa ninguém trabalhar. Tudo o que Maria de Lourdes
teve de quietinha, Mário Márcio tem de chorão, manhoso, grudento, agitado. Virou meu
xodó, mas às vezes cansa. O menino exige demais de mim. E não tem se dado muito
bem com a irmã.
— Mãe, o Máio Máxio pegou minha bola.
A reclamação tem hora para começar: acontece sempre que estou no meio de um
raciocínio, no meio de uma frase. (...)
Thalita Rebouças. Fala sério, mãe! Rio de Janeiro: Rocco, 2004
2. De acordo com o texto, a mãe teve que trabalhar como assessora de imprensa, pois
a) a filha implicava bastante com o irmão quando estavam sozinhos.
b) ela precisava de mais dinheiro para sustentar os dois filhos.
c) o filho era chorão e não a deixava trabalhar fora de casa.
d) o filho exigia demais da mãe e não se dava bem com a irmã.
Leia o texto.
1. “Uma Águia que pairava ali perto lançou-se sobre ele e com um bote certeiro levou-
o preso em suas poderosas garras”. A expressão em destaque no trecho significa
a) ataque sem erros.
b) golpe inesperado.
c) manobra surpresa.
d) queda desastrosa.
GABARITO: alternativa A.
Inicie esta atividade lendo o texto com atenção. Em seguida, leia o comando da questão.
Observe que ela solicita que você compreenda o significado da expressão “bote
certeiro” neste contexto.
Leia, então, as alternativas. Ao analisa-las com atenção, você perceberá que a
alternativa correta é a (a), pois, neste contexto, “bote certeiro” significa que a águia
lançou um ataque sem erros ao galo.
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de inferir o
sentido de uma palavra ou expressão.
3. O que a dona de casa quis dizer ao afirmar que só queria uma casa autolimpante?
ATIVIDADE 19
GABARITO: alternativa C.
Inicie esta atividade lendo o texto com atenção. Se for preciso, releia-o. Em seguida,
leia o comando da questão. Observe que ela pede que você identifique onde há a
exposição de uma opinião sobre os fatos tratados no texto.
Leia, então, as alternativas. Ao analisa-las com atenção, você perceberá que as
alternativas (a), (b) e (d) apresentam fatos do texto. A alternativa (c) é, portanto, a
correta,
pois apresenta a opinião do paleontólogo Fabiano Iori sobre a presença do megarrapitor
no Brasil.
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de distinguir
um fato da opinião relativa a esse fato.
A raposa e as uvas
Num dia quente de verão, a raposa passeava por um pomar. Com sede e calor,
sua atenção foi capturada por um cacho de uvas.
“Que delícia”, pensou a raposa, “era disso que eu precisava para adoçar a minha
boca”. E, de um salto, a raposa tentou, sem sucesso, alcançar as uvas.
Exausta e frustrada, a raposa afastou-se da videira, dizendo: “Aposto que estas
uvas estão verdes.”
Esta fábula ensina que algumas pessoas quando não conseguem o que querem,
culpam as circunstâncias.
Fonte: http://www1.uol.com.br/crianca/fabulas/noflash/raposa. htm. Acesso em 18 mai 2020.
A Máquina
Morreu uma tia minha. Ela morava sozinha, não tinha filhos. A família toda foi
até lá, num final de semana, separar e dividir as coisas dela para esvaziar a casa. Móvel,
roupa de cama, louça, quadro, livro, tudo espalhado pelo chão, uma tremenda confusão.
Foi quando ouvi meus filhos me chamarem.
– Mãe! Maiê!
– Faaala.
Eles apareceram, esbaforidos.
– Mãe. A gente achou uma coisa incríível. Se ninguém quiser, essa coisa pode
ficar para a gente? Hein?
– Depende. Que é?
Eles falavam juntos, animadíssimos.
– Ééé... uma máquina, mãe.
– É só uma máquina meio velha.
– É, mas funciona, está ótima!
Minha filha interrompeu o irmão mais novo, dando uma explicação melhor.
– Deixa que eu falo: é assim, é uma máquina, tipo um... teclado de computador,
sabe só o teclado? Só o lugar que escreve?
– Sei.
– Então. Essa máquina tem assim, tipo... uma impressora, ligada nesse teclado,
mas assim, ligada direto. Sem fio. Bem, a gente vai, digita, digita...
Ela ia se animando, os olhos brilhando.
– ... e a máquina imprime direto na folha de papel que a gente coloca ali mesmo!
É muuuuito legal! Direto, na mesma hora, eu juro!
Ela jurava? Fiquei muda. Eu que jurava que não sabia o que falar diante dessa
explicação de uma máquina de escrever, dada por uma menina de 12 anos. Ela nem aí
comigo. Continuava.
– ... entendeu como é, ô mãe? A gente, zupt, escreve e imprime, até dá para ver a
impressão tipo na hora, e não precisa essa coisa chatérrima de entrar no computador,
ligaaar, esperar hoooras, entrar no Word, de escrever olhando na tela e sóóó depois
mandar para a impressora, não tem esse monte de máquina tuuudo ligada uma na outra,
não tem que ter até estabilizador, não precisa comprar cartucho caro, nada, nada, mãe! É
muuuito legal. E nem precisa colocar na tomada funciona sem energia e escreve direto
na folha da impressora.
– Nossa, filha...
CARVALHO, Lúcia. Coleção novo diálogo – Língua Portuguesa – São Paulo – FTD,
2007.
GABARITO: alternativa C.
Inicie esta atividade lendo o texto com bastante atenção. Se for preciso, releia-o. Em
seguida, leia o comando da questão. Ela pede que você identifique o que a repetição da
letra u na palavra muuuuito representa, dentro desse contexto.
Leia, então, as alternativas. Ao analisá-las com atenção, você perceberá que a alternativa
(a) não está correta, pois a menina não está aborrecida, mas sim bastante empolgada. A
alternativa (b) também está errada, pois nem a menina estava chateada e nem a mãe
estava desinteressada pelo que a filha estava falando. A alternativa (d) está incorreta,
pois a menina não estava triste. Dessa forma, a alternativa correta é a (c), pois a menina
estava empolgada, descrevendo a máquina de escrever para a mãe.
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de
estabelecer relações entre partes de um texto.
1. “Ele desce devagarzinho pelo tronco da árvore...” a palavra destacada no trecho indica
a) a indecisão do bicho sobre descer da árvore.
b) a razão pela qual o bicho desce da árvore.
c) o lugar de onde o bicho-preguiça desce.
d) o modo como o bicho desce da árvore.
GABARITO: alternativa D.
Inicie esta atividade fazendo uma leitura atenta do texto. Em seguida, leia o comando da
questão. Observe que ela solicita que você identifique o que indica a palavra
devagarzinho nesse contexto. Perceba que a palavra explica a maneira como o bicho-
preguiça desce da árvore, que é muito devagar.
Leia, então, as alternativas. Ao analisá-las com atenção, você perceberá que as
alternativas (a), (b) e (c) estão incorretas, pois a palavra não indica indecisão, razão ou
lugar. Dessa forma, a alternativa correta é a (d), pois devagarzinho indica o modo como
o bicho desce da árvore.
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de
estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto.
Observe a tirinha a seguir.
3. “Para fazer o mousse de maracujá você vai precisar de uma lata de leite condensado,
que deve ser guardado na geladeira por algumas horinhas antes do uso para que fique
mais consistente”.
A expressão destacada no trecho indica
a) o lugar onde o mousse deve ser guardado.
b) o modo como o mousse deve ser guardado.
c) o motivo pelo qual o mousse deve ser guardado.
d) o tempo pelo qual o mousse deve ficar guardado.
ATIVIDADE 23
GABARITO: alternativa C.
Inicie esta atividade lendo o print com atenção. Observe que ele retrata uma conversa
entre uma garota e um garoto. Ela pergunta se estão namorando, mas o menino quer
saber se a pretendente gosta de assistir animes antes de assumir o namoro. Quando a
menina confirma, ele quer saber de quais animes ela gosta, ao que ela responde, de
forma inesperada, “gato e cachorro”.
A seguir, leia o comando da questão. Ela solicita que você identifique onde está o
humor na conversa. Ao ler as alternativas, você perceberá que a correta é a alternativa
(c), pois a conversa foi engraçada porque a menina confundiu a palavra animes, um tipo
de animação japonesa, com a palavra animais, e por isso ela respondeu que gostava de
gato e cachorro.
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de
identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.
]
ATIVIDADE 24
1. Os três pontos de exclamação na frase “Viu?! Eu sabia!!!”, dita pela mãe, no segundo
quadrinho, foram utilizados para reforçar a
a) certeza da mãe.
b) curiosidade da mãe.
c) dúvida da mãe.
d) preocupação da mãe.
GABARITO: alternativa A.
Inicie esta atividade lendo a tirinha com atenção. Observe que a mãe da Armandinho diz
que, como ouviu que iria faltar papel higiênico, passou no mercado e comprou vários
para estoque. O pai, então, chega e avisa que não há mais papel higiênico no mercado,
ao que a mãe responde, com muita certeza, que sabia que faltaria papel higiênico no
mercado. Leia, então, o comando da questão. Ela pede para que você identifique o que o
uso dos três pontos de exclamação, ao final da fala da mãe, reforça. Ao ler as
alternativas, você observará que a correta é a alternativa (a), pois as exclamações
reforçam a certeza que a mãe tinha de que iria faltar papel higiênico, ideia esta reforçada
também pelas letras em negrito e em caixa alta. As alternativas (b), (c) e (d) não estão
corretas, pois a mãe não aparente estar curiosa, em dúvida ou preocupada.
Nesta atividade, também é importante fazermos uma reflexão: será que é correto
fazermos estoque de produtos em casa, em número maior do que talvez conseguiremos
consumir, enquanto outras famílias que realmente precisam não conseguirão comprá-lo?
Reflita sobre isso e converse com seus pais a respeito!
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de
identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
3. Neste texto, no trecho “– O senhor quer ser meu amigo?”, o travessão foi utilizado para
marcar a
a) fala do personagem.
b) explicação do narrador.
c) moral da história.
d) opinião do narrador.
ATIVIDADE 25
A raposa e as uvas
Uma raposa passou por baixo de uma parreira carregada de lindas uvas. Ficou
logo com muita vontade de apanhar as uvas para comer. Deu muitos saltos, tentou subir
na parreira, mas não conseguiu.
Depois de muito tentar foi-se embora, dizendo:
— Eu nem estou ligando para as uvas. Elas estão verdes mesmo...
ROCHA, Ruth. Fábula de Esopo. São Paulo, FTD, 1992.
GABARITO: alternativa A.
Inicie esta atividade lendo com atenção o texto. A seguir, leia o comando da questão.
Ela pede que você identifique o motivo pelo qual a raposa não conseguiu apanhar as
uvas. Leia, então, as alternativas. Ao analisá-las com atenção, você perceberá que a
correta é a alternativa (a), pois a raposa não conseguiu apanhar as uvas porque a parreira
era muito alta.
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de
estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
2. De acordo com o texto, por que a outra freguesa resolveu comprar o vestido para a
mulher?
“Tinha me produzido toda pra ir me encontrar com meu namorado. Estava a caminho do
prédio dele e passei diante de uma obra. E alguns trabalhadores começaram a assobiar
pra mim. Fico tímida, baixo a cabeça e continuo caminhando. E, de repente, um deles
começa a gritar: "Olha o que você fez, você danificou todo o nosso trabalho" Atravessei
uma rua recentemente pavimentada”.
Fonte: https://incrivel.club/inspiracao-historias/20-historias-que-vao-deixar-voce-animado-333210/.
Acesso em 20 mai 2020.
ATIVIDADE 17
2. alternativa B.
3. alternativa D.
ATIVIDADE 18
2. alternativa A.
3. O que a dona de casa quis dizer é que gostaria de ter uma casa que se limpasse sozinha.
ATIVIDADE 19
2. alternativa D
3. alternativa D
ATIVIDADE 20
2. alternativa D
3. alternativa D
ATIVIDADE 21
2. alternativa A
3. alternativa A
ATIVIDADE 22
2. alternativa D
3. alternativa A
ATIVIDADE 23
2. O meme é engraçado porque a figura do ursinho, impressa em um recipiente que
está gelado, parece estar “suando frio”, tal como as crianças e adolescentes ficam
quando a mãe os chama para uma conversa.
3. A charge é irônica porque retrata um pai dizendo que adora os momentos em
família, mas, na verdade, todos os membros da família estão utilizando o celular ao
invés de aproveitarem a companhia uns dos outros.
ATIVIDADE 24
2. O ponto de interrogação acima da cabeça dos estudantes indica que eles acharam
confuso que o professor de português estivesse falando o português coloquial, ou seja,
aquele falado em nosso dia a dia, diferente do que acontece nas aulas tradicionais.
3. alternativa A.
ATIVIDADE 25
2. A outra freguesa decide comprar o vestido para a mulher pois, quando morava na
rua, ela foi ajudada por muitos desconhecidos, e prometeu a si mesma que retribuiria a
bondade deles.
3. alternativa C.
Atividades Domiciliares de Língua Portuguesa – 6° ano
Atividade 26
01. No trecho: “– Ser ou não ser, eis a questão”! (linha 01), o travessão é foi
utilizado para
a) indicar a fala dapersonagem.
b) mudar de interlocutor no diálogo.
c) separar expressões.
d) separar frases explicativas.
GABARITO : Alternativa –A
Caro aluno, inicie essa atividade fazendo uma leitura minuciosa do texto. Lembre-se de
que o texto dramático é feito primordialmente para ser encenado, dramatizado e tem na sua
construção as personagens como elemento principal. Em seguida, leia o comando da questão,
veja o que está sendo solicitado. Leia as alternativas verificando se a informação que a
alternativa apresenta está de acordo com o quê a questão solicita. Ao fazer essa verificação,
você perceberá que a alternativa (a) é a correta, pois, no texto, o travessão vem indicando a
fala do personagem Hamlet que é o príncipe da história, cuja comprovação está na da fala
do narrador que escreveu – “disse o príncipe”. Portanto, as demais alternativas são
descartadas, por não corresponderem ao que solicita a questão.
Leia o texto a seguir.
Fragmento da obra “O Pagador de Promessas”
(Dias Gomes)
Terceiro ato
(...)
Zé
Me deixe, Rosa! Não venha pra cá!
Zé‐do‐Burro, de faca em punho, recua em direção à igreja.
Sobe um ou dois degraus, de costas. O Padre vem por tráse dá uma pancada em seu braço,
fazendo com que a faca vá cair no meio da praça. Zé‐do‐Burro corre e abaixa‐se para
apanhá‐la. Os policiais aproveitam e caem sobre ele, para subjugá‐lo. E os capoeiros caem
sobre os policiais para defendê‐lo. Zé‐do‐Burro desapareceu na onda humana.
Ouve‐se um tiro. A multidão se dispersa como num estouro de boiada, Fica apenas Zé‐
do‐ Burro no meio da praça, com as mãos sobre o ventre Ele dá ainda um passo em
direção à igreja e cai morto
Rosa
(Num
grito) Zé!
(corre para ele)
Padre
(Num começo de reconhecimento de culpa)
Virgem Santíssima!
Delegado
(Para o Secreta)
Vamos buscar reforço
(Sai, seguido do Secreta e do Guarda).
O Padre desce os degraus da igreja, em direção do corpo de Zé‐do‐Burro.
Rosa
(Com rancor)
Não chegue
perto!
Padre
Queria encomendar a alma dele...
Rosa
Encomendar a quem? Ao Demônio?
O Padre baixa a cabeça e volta ao alto da escada. Bonitão surge na ladeira. Mestre Coca
consulta os companheiros com o olhar. Todos compreendem a sua intenção e respondem
afirmativamente com a cabeça. Mestre Coca inclina‐se diante de Zé‐do‐Burro, segura‐o
pelos braços, os outros capoeiras se aproximam também e ajudam a carregar o corpo.
Colocam‐no sobre a cruz, de costas, com os braços estendidos, como um crucificado.
Carregam‐no assim, como numa padiola e avançam para a igreja.
Bonitão segura Rosa por um braço, tentando levá‐la dali.
Mas Rosa o repele com um safanão e segue os capoeiras.
Bonitão dá de ombros e sobe a ladeira. Intimidados, o Padre e o Sacristão recuam , a
Beata foge e os capoeiras entram na igreja com a cruz, sobre ela o corpo de Zé‐do‐Burro. O
Galego, Dedé e Rosa fecham o cortejo. (Só Minha Tia permanece em cena). Quando uma
trovoada tremenda desaba sobre a praça
Minha Tia
(Encolhe‐se toda, amedrontada, toca com as pontas dos dedos o chão e a testa)
Êparrei minha mãe!
02. O gênero textual usado pelo autor é
a) carta
b) conto
c) drama
d) lenda
ROMEU –
Só ri das cicatrizes quem ferida nunca sofreu no corpo.
(Julieta aparece na janela.)
Mas silêncio! Que luz se escoa agora da janela? Será Julieta o sol daquele oriente? Surge,
formoso sol, e mata a lua cheia de inveja, que se mostra pálida e doente de tristeza, por ter
visto que, como serva, és mais formosa que ela. Deixa, pois, de servi-la; ela é invejosa.
Somente os tolos usam sua túnica de vestal, verde e doente; joga-a fora. Eis minha dama.
Oh, sim! é o meu amor. Se ela soubesse disso! Ela fala; contudo, não diz nada. Que
importa? Com o olhar está falando. Vou responder-lhe. Não; sou muito ousado; não se
dirige a mim: duas estrelas do céu, as mais formosas, tendo tido qualquer ocupação, aos
olhos dela pediram que brilhassem nas esferas, até que elas voltassem. Que se dera se
ficassem lá no alto os olhos dela, e na sua cabeça os dois luzeiros? Suas faces nitentes
deixariam corridas as estrelas, como o dia faz com a luz das candeias, e seus olhos tamanha
luz no céu espalhariam, que os pássaros, despertos, cantariam. Vede como ela apoia o
rosto à mão.
Ah! Se eu fosse uma luva dessa mão, para poder tocar naquela face!
JULIETA - Ai de mim!
ROMEU - Oh, falou! Fala de novo, anjo brilhante, porque és tão glorioso para
esta noite, sobre a minha fronte, como o emissário alado das alturas ser poderia para os
olhos brancos e revirados dos mortais atônitos, que, para vê-lo, se reviram, quando
montado passa nas ociosas nuvens e veleja no seio do ar sereno.
JULIETA - Romeu, Romeu! Ah! por que és tu Romeu? Renega o pai, despoja-te do
nome; ou então, se não quiseres, jura ao menos que amor me tens, porque uma
Capuleto deixarei de ser logo.
JULIETA - Meu inimigo é apenas o teu nome. Continuarias sendo o que és, se acaso
Montecchio tu não fosses.
Que é Montecchio?
Não será mão, nem pé, nem braço ou rosto, nem parte alguma que pertença ao corpo. Sê
outro nome. Que há num simples nome?
O que chamamos rosa, sob uma outra designação teria igual perfume. Assim Romeu, se
não tivesse o nome de Romeu, conservara a tão preciosa perfeição que dele é sem esse
título.
Romeu, risca teu nome, e, em troca dele, que não é parte alguma de ti mesmo, fica
comigo inteira.
ROMEU - Sim, aceito tua palavra. Dá-me o nome apenas de amor, que ficarei
rebatizado. De agora em
diante não serei Romeu.
Caro aluno, sabemos que os textos apresentam algumas informações que permitem identificar
quem fala no texto e a quem ele se destina, essencialmente, por meio da presença de marcas
linguísticas (o tipo de vocabulário, o assunto, etc.), evidenciando, também, a importância do
domínio das variações linguísticas que estão presentes na nossa sociedade. Para que você
compreenda melhor, observe a questão a seguir, onde você deverá ler o texto com atenção,
buscando identificar e compreender as informações que ele apresenta.
01.
02. O texto privilegia uma linguagem específica que diz respeito
a) à forma errada de linguagem.
b) à norma padrão da língua.
c) a uma mistura de linguagem.
d) a uma variedade linguística.
GABARITO: alternativa D
Nas línguas não existem, portanto, variedades fixas: em um mesmo espaço social convivem
mescladas diferentes variedades linguísticas, geralmente associadas a diferentes valores
sociais. Mais ainda, em uma sociedade como a brasileira, marcada por intensa
movimentação de pessoas e intercâmbio cultural constante, o que se identifica é um intenso
fenômeno de mescla linguística, isto é, em um mesmo espaço social convivem mescladas
diferentes variedades linguísticas, geralmente associadas a diferentes valores sociais. O uso de
uma ou outra forma de expressão depende, sobretudo, de fatores geográficos,
socioeconômicos, de faixa etária, de gênero (sexo), da relação estabelecida entre os falantes e
do contexto de fala. O texto que você leu é um exemplo de variedade linguística nordestina e
não constitui erro ou inadequação de linguagem, portanto, a alternativa correta é a (d).
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de localiza r
informações explícitas em um texto.
Leia atentamente.
2. O termo matuto utilizado pelo autor é uma palavra muito usada no nordeste que
significa
Asa
Quando olhei a terra Branca Entonce eu disse, adeus
ardendo Qual fogueira de Rosinha Guarda contigo meu
São João coração Hoje longe, muitas
Eu perguntei a Deus do céu, léguas
ai Por que tamanha judiação Numa triste solidão
Eu perguntei a Deus do céu, Espero a chuva cair de novo
ai Por que tamanha judiação Pra mim voltá pro meu sertão
Que braseiro, que fornalha Espero a chuva cair de novo
Nem um pé deplantação Pra mim voltar pro meu
Por falta d'água perdi meu gado sertão Quando o verde dos
Morreu de sede meu alazão teusolhos
Por farta d'água perdi meu Se espalhar na plantação
gado Eu te asseguro não chore não, viu
Morreu de sede meu Que eu voltarei, viu
alazão Inté mesmo a asa Meu coração
branca Eu te asseguro não chore não, viu
Bateu asas do sertão Que eu voltarei, viu
Entonce eu disse, adeus Meu coração
Composição: Humberto Teixeira / Luiz Gonzaga
Rosinha
Guarda contigo meu coração
Mani era uma linda indiazinha, neta de um grande cacique de uma tribo antiga.
Desde que nasceu andava e falava. De repente morreu sem ficar doente e sem sofrer.
A indiazinha foi enterrada dentro da própria oca onde sempre morou e como era a
tradição do seu povo. Todos os dias, os índios da aldeia iam visitá-la e choravam sobre
sua sepultura, até que nela surgiu uma planta desconhecida.
Então os índios resolveram cavar para ver que planta era aquela, tiraram-na da terra
e ao examinar sua raiz viram que era marrom por fora e branquinha por dentro.
Após cozinharem e provarem a raiz, entenderam que se tratava de um presente do
Deus Tupã. A raiz de Mani veio para saciar a fome datribo.
Os índios deram o nome da raiz de Mani e como nasceu dentro de uma oca ficou
Manioca, que hoje conhecemos como mandioca.
GABARITO: Alternativa C
Caro aluno, inicie essa atividade fazendo uma leitura minuciosa do texto. Lembre-se de
que o texto narrativo é construído com elementos estruturantes como, personagens, narrador,
enredo, conflito, desfecho, espaço e tempo. Em seguida, leia o comando da questão, veja o
que está sendo solicitado. Depois, leia as alternativas verificando se a informação que a
alternativa apresenta está de acordo com o quê a questão solicita. Ao
fazer essa verificação, você perceberá que a alternativa (c) é a correta, pois a lenda é um gênero
textual que conta uma história, ou seja, narra um fato. Perceba que todos esses elementos
estruturantes da narração estão presentes no texto descartando, portanto, as demais
alternativas.
Lenda do Sol
O Sol, Kuandú para os índios, é um homem pai de três filhos. Cada um deles é o sol,
mas apresentam características distintas.
Um deles é o sol que aparece sozinho e é mais forte, o outro aparece em tempos mais
úmidos e até chuvosos, enquanto o terceiro é o sol que surge quando seus irmãos estão
cansados. Depois de ser ferido pelo índio que teria matado o pai de Kuandú, o dia escureceu
fazendo com que os índios não pudessem trabalhar para a sua sobrevivência.
No lugar de Kuandú, então, sua esposa mandou que os filhos clareassem o dia.
O primeiro foi, mas não aguentando o calor voltou e deu o lugar ao seu irmão. Este,
cansado, deu lugar ao irmão mais novo. Desta forma conseguiam manter o dia claro
revezando o trabalho entre eles.
02. O texto narrativo é composto por tipos de discurso. Na Lenda do Sol o discurso é
a) direto
b) direto e indireto
c) indireto
d) direto livre
Leia o texto.
Iara
Segundo o mesmo, Iara era uma jovem índia guerreira muito forte e valente. Seu pai
sempre a elogiava, fato que levou seus irmãos a ficarem com inveja. Certa vez, decidiram
matar a moça enquanto dormia, todavia, como a índia possuía uma habilidade incrível, percebeu
tudo e se viu obrigada a matar seus irmãos como forma de defesa. Iara fugiu de casa com
medo de seu pai, que mandou procurar a jovem índia por todos os lugares até a encontrar.
Como castigo, ele a jogou no rio, mais especificamente entre o Rio Negro e o
Solimões.
Os peixes trouxeram a moça para a superfície, e na noite de lua cheia, a
mesma se transformou em uma linda sereia de olhos verdes.
A partir daí, ao entardecer, Iara passou a banhar-se nos rios e a encantar os homens com
sua beleza. Através de suas canções, a índia consegue enfeitiçar os rapazes e levá-los para
o fundo do rio. Quase sempre os homens morrem afogados. Quando voltam vivos, ficam
loucos, sendo necessário um ritual do pajé da tribo para desfazer o
encanto.
Leia o texto.
GABARITO – D
Caro aluno, inicie esta atividade fazendo uma leitura atenta do texto. Em seguida, leia o comando
da questão. Observe que ele solicita que você identifique o que indica a expressão “um
tantão”. Perceba que a palavra dá ideia de intensidade, no sentido de muito. Depois, leia
as alternativas verificando se a informação que a alternativa apresenta está de acordo com
o quê a questão solicita. Ao fazer essa verificação, você
perceberá que as alternativas (a), (b) e (c) estão incorretas, pois indicam causa, lugar e modo.
Dessa forma, a alternativa correta é a (d). Agora é com você! Resolva as questões a
seguir e exercite a sua habilidade deestabelecer
relações lógico-discursivas presentes no texto.
a) fala
b) grito
c) pensamento
d) sussurro
GABARITO
Atividade 26
01. Alternativa – A
02. Alternativa – C
03. Alternativa - A
Atividade 27
01. Alternativa – D
02. Alternativa – C
03. Alternativa – C
Atividade 28
01. Alternativa – C
02. Alternativa – C
03. Alternativa - B
Atividade 29
01. Alternativa – D
02. Alternativa – C
03. Alternativa - C
ATIVIDADE 30
Vídeo 5 - Contação de histórias
(EF69LP44) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões
de mundo, em textos literários, reconhecendo nesses textos formas de estabelecer múltiplos
olhares sobre as identidades, sociedades e culturas e considerando a autoria e o contexto
social e histórico de sua produção.
Leia o texto.
Os povos indígenas acreditam que seres invisíveis os ajudam, como forma de proteger o
espírito e a alma e a eles dão o nome de seres encantados. Uns acreditam que são os ancestrais
que se foram, outros dizem que são seres que o pai Tupã enviou para proteção dos
pescadores.
Leia o texto.
Fonte: Santos, Maria Andreína dos. Os encantados e seus encantos: narrativas do povo Tremembé de Almofala
sobre os encantados / Maria Andreína dos Santos; Organizador: José Mendes Fonteles Filho. - Fortaleza:
Imprensa Universitária, 2014.
1. “Os encantado nos mandou/ Viemo aqui fazer limpeza”. A expressão em destaque no trecho
significa:
a) contar uma história encantada.
b) pedir proteção aos encantados.
c) convidar para dançar um torém.
d) avisar que vai para as cachoeiras.
GABARITO: alternativa B
Inicie esta atividade lendo o texto com atenção. Em seguida, leia o comando da questão.
Observe que ela solicita que você compreenda o significado da expressão “fazer limpeza”.
Leia, então, as alternativas.
Ao analisá-las com atenção, você perceberá que a alternativa correta é a (b), pois, “fazer
limpeza” significa pedir proteção aos encantados.
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de inferir o
sentido de uma palavra ou expressão.
Leia o texto a seguir:
Fonte: CEARÁ. Secretaria da Educação. Coordenadoria de desenvolvimento da Escola. Célula de aperfeiçoamento pedagógico.
Fortaleza, Importec, 2007.
2.A palavra comboiar, na frase “Quando o tio Paciência era menino, costumava comboiar com
um amigo” pode ser substituída, sem alterar seu significado, por
a) assobiar.
b) proteger.
c) viajar.
d) vender.
Observe o quadrinho a seguir:
3.Que sentimentos você acha que o sábio indígena sente diante da a morte?
ATIVIDADE 31
Vídeo 7 – Poesias e Poemas
(EF67LP31) Criar poemas compostos por versos livres e de forma fixa (como quadras e
sonetos), utilizando recursos visuais, semânticos e sonoros, tais como cadências, ritmos e
rimas, e poemas visuais e vídeo-poemas, explorando as relações entre imagem e texto verbal,
a distribuição da mancha gráfica (poema visual) e outros recursos visuais e sonoros.
Eu vi mamãe oxum na
cachoeira Sentada na beira do
rio Colhendo lírio lirulê
Colhendo lírio lirulá
Colhendo lírio pra enfeitar o seu
gongá
Colhendo lírio
lirulê Colhendo
lírio lirulá
Colhendo lírio pra enfeitar o seu gongá
Eu vi mamãe oxum na cachoeira
Sentada na beira do rio
Colhendo lírio
lirulê Colhendo
lírio lirulá
Colhendo lírio pra enfeitar o seu
gongá Colhendo lírio lirulê
Colhendo lírio lirulá
Colhendo lírio pra enfeitar o seu gongá
Eu vi mamãe oxum na cachoeira
Sentada na beira do rio
Colhendo lírio
lirulê Colhendo
lírio lirulá
Colhendo lírio pra enfeitar o seu
gongá Colhendo lírio lirulê
Colhendo lírio lirulá
Colhendo lírio pra enfeitar o seu gongá
Eu vi mamãe oxum na cachoeira
Sentada na beira do rio
Colhendo lírio
lirulê Colhendo
lírio lirulá
Colhendo lírio pra enfeitar o seu
gongá Colhendo lírio lirulê
Colhendo lírio lirulá
Colhendo lírio pra enfeitar o seu gongá
Ê areia do mar que o céu serena
Ê areia do mar que o céu
serenou Na areia do mar mar é
areia Maré cheia ê mar marejou
Ê areia do mar que o céu serena
Ê areia do mar que o céu
serenou Na areia do mar mar é
areia Maré cheia ê mar marejou
Compositores: Jose De Ribamar Coelho Santos
Letra de Mamãe OXUM © Universal Music Publishing Group
1. Observe que na música inteira há a repetição do pronome seu, que faz referência
a) a Zeca Baleiro.
b) à cachoeira.
c) à mamãe Oxum.
d) ao gongá.
GABARITO: alternativa C.
Inicie esta atividade lendo com atenção o texto. A seguir, leia o comando da questão. Ela pede
que você identifique o referente do pronome seu. Leia, então, as alternativas. Ao analisá-las
com atenção, você perceberá que a correta é a alternativa (c), pois se refere à personagem
central do poema. As outras alternativas são referentes que não correspondem ao pronome, já
que este faz referência à Mamãe Oxum
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de estabelecer
relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
Sou negro
A Dione Silva
Sou Negro
meus avós foram queimados
pelo sol da África
minh'alma recebeu o batismo dos
tambores atabaques, gonguês e
agogôs Contaram-me que meus
avós
vieram de Loanda
como mercadoria de baixo preço
plantaram cana pro senhor do engenho novo
e fundaram o primeiro Maracatu.
Depois meu avô brigou
como um danado nas terras de Zumbi
Era valente como quê
Na capoeira ou na faca
escreveu não leu
o pau comeu
Não foi um pai
João humilde e
manso.
Mesmo vovó
não foi de
brincadeira Na
guerra dos Malês ela
se destacou.
Na minh'alma
ficou o samba
o batuque
o bamboleio
e o desejo de libertação.
(em O poeta do povo, 1999)
Fonte: https://www.ceert.org.br/noticias/historia-cultura-arte/3737/solano-trindade-a-negra-voz. Acesso em:
27/07/2020.
João e Maria
Chico
Buarque
Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava
inglês A noiva do cowboy
Era você além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava o rock para as matinês
1. De acordo com o texto, a menina bonita do laço de fita tinha um segredo que explicava a
sua beleza. O segredo era que
a) ela era pretinha.
b) ela usava uma fita no cabelo.
c) ela comeu jabuticaba na infância.
d) ela caiu na tinta preta quando pequena.
GABARITO: alternativa A.
Inicie esta atividade lendo com atenção o texto. A seguir, leia o comando da questão. Ela pede
que você identifique o segredo da menina do laço de fita. Leia, então, as alternativas. Ao
analisá- las com atenção, você perceberá que a correta é a alternativa (a), pois a beleza da
menina é explicada pela sua cor negra. As outras alternativas são explicações que aparecem
no texto mas que ão explicam o real motivo da do segredo de beleza da menina do laço de
fita.
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de estabelecer
relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
Há muitos anos a Lua e o Sol se apaixonaram. O Sol ficou encantado pela beleza da Lua e a
iluminava de paixão. A Lua ficou sonhando com o calor do Sol e chorava baixinho querendo
se aproximar do seu amado. Era um amor bonito que dava gosto de ver. Mas eles se amavam a
distância. O Sol, então, mandou os passarinhos pedirem a Lua em casamento. Aquela revoada
de pássaros fez um vôo fantástico até encontrar com a Lua. Chegaram e pediram a Lua em
casamento numa linda canção. A Lua ficou cheia de alegria. O casamento foi marcado e o céu
se enfeitou. As estrelas brilharam ainda mais e as nuvens criaram desenhos no firmamento.
Seria uma festança que duraria um ano inteiro. Mas o mar não gostou e avisou aos noivos:
- O casamento de vocês não pode acontecer! Esse encontro vai destruir o mundo. O amor
ardente do Sol vai queimar tudo e a Lua com as suas lágrimas inundaria toda a Terra. Por isso
não podem se casar. A Lua apagaria o fogo e o Sol evaporaria a água.
A Lua não se importou com isso. Queria casar de qualquer jeito. Estava completamente
apaixonada. Mas o Sol ficou com medo. Amava muito a Lua, mas não queria destruir o
mundo. Separaram-se, então, a Lua para um lado e o Sol para o outro. Quando a Lua
começava a aparecer no céu, o Sol ia embora. A Lua ainda tentou convencer o Sol. Mas não
deu jeito. E ela tenta até hoje. E é por isso que, de vez em quando, a Lua e o Sol ficam juntos
no céu. Mas aí tudo escurece e o Sol foge de sua amada.
Na primeira separação, a Lua chorou todo o dia e toda a noite. Foi então que as lágrimas
correram por cima da Terra até o mar. Mas o mar que estava zangado com a Lua não deixou
que as lágrimas se misturassem com as suas águas. E o mar ainda tenta acabar com as
lágrimas da lua com um estrondo forte que os índios chamam de pororoca.
As lágrimas da Lua é que deram origem ao nosso rio Amazonas. (Adaptação de Augusto
Pessôa)
2. De acordo com o texto, qual a origem do rio Amazonas? Como ele nasceu?
A Perna cabeluda
A origem desta lenda envolve a história de um vigilante descrita pelo do escritor Raimundo
Carrero e sua divulgação ao radialista Jota Ferreira. Afirma se que no programa de rádio foi
divulgado o caso de um vigilante noturno que teria encontrado uma perna peluda debaixo de
sua cama. A nota foi passada ao radialista pelo escritor Raimundo Carrero, cuja a brincadeira
dizia que após uma noite de ronda, o guarda havia encontrado uma perna cabeluda debaixo da
cama onde a esposa dormia, denotando que seria de um amante. Porém a notícia foi
interpretada pela população como uma criatura assombrosa em forma de perna animada e
vários boatos de populares sobre a aparição foram relatados. Estes relatos geralmente diziam
sobre ataques noturnos dentro de casas, onde a perna se escondia em guarda-roupas e debaixo
de camas ou até mesmo surpreendendo pessoas nas ruas. Os ataques consistiam de chutes,
joelhadas e pisadas, mas a perna fugia rapidamente dos locais em grandes pulos. Estes ataques
foram assuntos de alguns folhetos de cordel como "A Perna Cabeluda" de Tiúma e São
Lourenço de José Soares, "A Véia debaixo da cama e a Perna Cabeluda" de José Costa Leite e
"A terrível história da Perna Cabeluda" de Guaipuan Vieira.
Disponível em:
Meu rosário
Fonte: EVARISTO, Conceição. Poemas da recordação e outros movimentos. Belo Horizonte: Nandyala, 2008.
1.A partir da leitura do texto de Conceição Evaristo, podemos dizer que o assunto do poema é
GABARITO: alternativa D.
Inicie esta atividade lendo o texto com atenção. Se for preciso, releia-o. Em seguida, leia o
comando da questão. Observe que o texto inicia o texto como se fosse contar um ritual
religioso de como a personagem foi inserida na religião católica e a partir dai ela começa a
descrever seu próprio rosário, que é a metáfora de como ela se entende diante da vida e da
memória de seu povo e de sua ancestralidade.
Leia, então, as alternativas. Ao analisá-las com atenção, você perceberá que as alternativas (a),
(b) e (c) não são informações falsas, mas não dão conta da totalidade do assunto que o texto quer
tratar . A alternativa (D) é, portanto, a correta. Agora vamos trabalhar o tema em outros tipos
de textos a partir das atividade que se seguem.
Leia a resenha a seguir.
O livro conta a história de Marguerite Ann Johnson, uma garota negra, criada pela avó paterna
no sul dos Estados Unidos, em plena década de 1930. A vida da menina é marcada por um
enorme trauma que a leva ao total silêncio, cujo alívio é encontrado somente através da
literatura. Maya, como é carinhosamente apelidada, escreve para afirmar a existência de uma
voz que, muitas vezes, é calada. A escrita torna-se, então, uma forma de se libertar das grades
da sua vida e das violências sofridas por quem menos imaginava. Trata-se de uma obra densa
e necessária, que toca, emociona e transforma os pensamentos de quem a lê.
2. Pelo que você leu sobre a resenha do livro, percebe-se que a obra “Eu sei oporque o pássaro
canta na gaiola”, de Maya Angelou, trata:
3. Comente o que você entende que seja a marca de nascença que a menina se refere:
GABARITO
ATIVIDADE 30
2. alternativa C
3. alternativa: encara a morte como positiva devido à sabedoria dos ancestrais.
ATIVIDADE 31
2. alternativa D
3. alternativa A
ATIVIDADE 32
2. alternativa: as lágrimas da lua que causaram o surgimento do rio.
3. alternativa A
ATIVIDADE 33
2. alternativa B
3. alternativa: a marquinha é a metáfora do alvo, que a menina também, assim como a mãe,
será vítima de racismo ao longo da vida.
ATIVIDADE 34
Texto 2
Disponível em: CEARÁ. Secretaria da Educação. Histórias que os trembé contam. Foraleza: Importec, 2007,
p. 9.
1. Depois de ler os textos, você vai perceber que ambos tratam de um aspecto recorrente que é
a) as histórias de assombração.
b) as histórias de mitos indígenas.
c) as histórias de floresta.
d) as histórias de ninar.
GABARITO: alternativa A.
Inicie esta atividade lendo os dois textos e detectem o tema de cada um deles. Em seguida,
leia o comando da questão e volte ao texto para identificar o que se diz nos dois textos. Agora,
leia as alternativas uma por uma e observe a pertinência ou não de cada afirmação dita. O
comando solicita que você escolha, entre as opções de resposta, a que indica um tema
recorrente nas duas histórias. Se você acompanhou a leitura dos dois textos de forma atenta,
optou pela letra (A). Leia os textos para responder à questão abaixo.
Texto 1
Quando nasci veio um anjo
safado O chato dum querubim
E decretou que eu tava predestinado
A ser errado assim
Já de saída a minha estrada entortou
Mas vou até o fim.
(BUARQUE, Chico. Letra e Música. São Paulo: Cia das Letras, 1989).
Texto 2
Quando nasci um anjo esbelto
Desses que tocam trombeta, anunciou:
Vai carregar bandeira.
Carga muito pesada pra mulher
Esta espécie ainda envergonhada.
(PRADO, Adélia. Bagagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986).
Leia o post.
GABARITO: alternativa C.
Inicie esta atividade lendo o texto com atenção. Se for preciso, releia-o. Em seguida, leia o
comando da questão. Observe que o texto apela para a mensagem verbal e não verbal quando
associa palavra e emagem. Ao analisar as alternativas com atenção você perceberá que a
alternativa (C) é, portanto, a correta, pois o tema do texto, o assunto mais amplo é a defesa de
que o livo é melhor que o fime de mesmo assunto. Agora vamos trabalhar o tema em outros
tipos de textos a partir das atividade que se seguem.
Leia a mensagem da camiseta
Leia o texto.
Você pode se imaginar viajando para a Amazônia para estudar os animais e as plantas da
maior floresta tropical do mundo? Pode se imaginar também diante de vários telescópios e
muitos computadores tentando descobrir novas estrelas e planetas? Pode ainda se imaginar
estudando doenças e tentando criar vacinas ou remédios? Podemos pensar em ser o que
quisermos no futuro, não é mesmo? Mas você sabia que essa liberdade para sonhar com uma
profissão nem sempre foi igual entre meninos e meninas?
Por muito tempo algumas profissões foram consideradas como sendo para homens, enquanto
outras eram vistas como coisa de mulher. A ciência, por exemplo, era algo aceitável apenas
para meninos. Por causa disso, muitos meninos cresceram e se tornaram cientistas, enquanto
muitas meninas acharam que não poderiam seguir essa carreira.
As pessoas achavam inapropriado que mulheres fizessem ciência e trabalhassem junto com
homens nos laboratórios de pesquisa, explorando florestas, tripulando espaçonaves, e muito
mais. Acontece que a verdade agora é uma só: todos podem ocupar o lugar que quiserem.
(Luisa Maria Diele-Viegas, Luciana Leite e Patrícia Raquel de Sousa
Rede Kunhã Asé de Mulheres na Ciência).
GABARITO: alternativa A.
Inicie esta atividade fazendo uma leitura atenta do texto. Em seguida, leia o comando da
questão. Observe que ela solicita que você identifique o que indicam as palavras vários e
muitos. Perceba que a palavra dá ideia de quantitativo de telescópios e computadores. Leia,
então, as alternativas. Ao analisá-las com atenção, você perceberá que as alternativas (b), (c) e
(d) estão incorretas, pois as palavras não indicam intensidade, afirmação e modo. Dessa
forma, a alternativa correta é a (a), pois as palavras vários e muitos indicam quantidade de
objetos, no caso, de telescópios e computadores.
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de estabelecer
relações lógico-discursivas presentes no texto.
2. A expressão destacada no trecho “A autora optou pelas tirinhas por oferecerem uma
comunicação mais ágil e direta para adultos e crianças” indica
a) a quantidade de comunicação oferecida pelas tirinhas.
b) o modo como a comunicação das tirinhas é oferecida.
c) a intensidade de comunicação oferecida pelas tirinhas.
d) o motivo pelo qual as tirinhas são oferecidas.
Observe a ilustração.
3. Na ilustração, as expressões não fique assim e um dia eles vão aprender, presentes na
fala de Oxalá, contém advérbios. Desse modo, os advérbios NÂO e UM DIA indicam,
respectivamente.
a) negação e tempo.
b) intensidade e dúvida.
c) tempo e intensidade.
d) negação e dúvida.
ATIVIDADE 37
Observe a propaganda.
GABARITO: alternativa A .
Inicie esta atividade lendo o texto com atenção. Se for preciso, releia-o. Em seguida, leia o
comando da questão. Observe que ela pede que você encontre uma informação que não está
explícita no texto. Passe, então, para a análise das alternativas. Você perceberá, então, que a
alternativa correta é a (A), pois o texto afirma, ainda que implicitamente, que todas as
mulheres com suas diferentes belezas são belas.
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de inferir uma
informação implícita em um texto.
Leia a charge.
1. De acordo com a ilustração, é possível afirmar que o texto quer expressar que
a) todos os cactos são lindos em suas diversidades.
b) o amor por diferentes tipos de cactos.
c) a crítica contra a gordofobia .
d) a defesa da gordofobia.
GABARITO: alternativa C.
Dê início a esta atividade lendo a ilustração com atenção. Em seguida, leia o comando da
questão. Observe que ela pede que você identifique a mensagem que o texto quer passar ao
leitor. Leia, então, as alternativas. Você perceberá, ao analisá- las com atenção, que embora o
texto expresse a ilustração de cactos, ele possui uma mensagem simbólica, metafórica. Dessa
forma, a alternativa correta é (C), pois, de acordo com o texto metafórico, há um apelo,
defesa, crítica contra a gordofobia. Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite
a sua habilidade de interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso.
Leia o Infográfico.
ATIVIDADE 34
2. alternativa A
3. alternativa B
ATIVIDADE 35
2. alternativa B
3. alternativa A
ATIVIDADE 36
2. alternativa C
3. alternativa A
ATIVIDADE 37
2. alternativa C
3. alternativa D
ATIVIDADE 38
2. alternativa C
3. alternativa B
ATIVIDADE 41
(CONCEIÇÃO EVARISTO)
a) a mulher é sempre vigilante das questões da vida e a noite representa uma metáfora
dos desafios da vida.
d) a noite não adormece e traz desafios às mulheres que só se apresentam desse período
do dia e não em outro.
GABARITO: alternativa A.
Inicie esta atividade lendo o texto com atenção. Se for preciso, releia-o. Em seguida,
leia o comando da questão. Observe que o texto apela para a mensagem verbal e não
verbal quando associa palavra e emagem. Ao analisar as alternativas com atenção você
perceberá que a alternativa (A) é, portanto, a correta, pois o tema do texto, o assunto
mais amplo é a metáfora na noite represetado os desafios das vida que a mulher
enfrenta durante a vida e precisa se manter sempre vigilante. Agora vamos trabalhar o
tema em outros textos a partir das atividade que se seguem.
Leia o poema.
QUADRILHA
(LÍVIA NATÁLIA)
"Quadrilha" é o nome desse poema de Lívia Natália. Selecionado para publicação no projeto
Poesias nas Ruas, ele foi divulgado em outdoors pela cidade de Ilhéus, Bahia. Mas algumas
pessoas se sentiram "ofendidas" com as palavras certeiras da poeta. E a imagem do outdoor saiu
de cena.
2. O tema do poema é
a) a morte de João, um morador qualquer.
b) a expressão de quadrilha como dança.
c) a censura do poema pelo governo.
d) a crítica à quadrilha de preto, considerado assaltante.
Leia o poema a seguir.
NEGRO FORRO
(ADÃO VENTURA)
3. O tema do poema é
a) a carta de alforria.
b) o negro liberto e livre.
c) a falsa sensação de liberdade.
d) a liberdade do negro existe sem luta.
ATIVIDADE 42
Leia a charge.
GABARITO: alternativa D.
Inicie esta atividade lendo o texto com muita atenção. Em seguida, leia o comando da
questão. Ela pede que você identifique onde está o efeito de humor e ironia no texto.
Leia, então, as alternativas. Você perceberá que a alternativa correta é a (D), pois o que
causa esse efeito no texto é o fato dele relacionar a falta do arroz da refeição em
decorrência do aumento de preços proveniente da pandemia.
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de
identificar efeitos de ironia e humor nos textos.
Leia o cartum.
ATIVIDADE 42
2. alternativa D
3. alternativa D
ATIVIDADE 4 3
Leia o texto a seguir.
GABARITO: alternativa A
Inicie esta atividade lendo o texto com atenção. Em seguida, leia o comando da questão.
Observe que ela solicita que você compreenda o significado da expressão “vote” . Leia,
então, as alternativas. Ao analisá-las com atenção, você perceberá que a alternativa correta
é a (A), pois, no texto, “vote” significa uma ironia, uma crítica à quantidade de apelos que
o cidadão recebe em período eleitoral.
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de inferir o
sentido de uma palavra ou expressão.
Leia o meme.
Leia o texto.
GABARITO: alternativa D.
Inicie esta atividade lendo o texto com atenção. Se for preciso, releia-o. Em seguida, leia o
comando da questão. Observe que ela pede que você encontre uma informação que não
está explícita no texto. Passe, então, para a análise das alternativas. Você perceberá, então,
que a alternativa correta é a (D), pois texto e imagem fazem referência, ainda que
implicitamente, às questões de saúde pública relativa à pandemia, embora mencione o
dinheiro, que sugere questões financeiras, a informação ressaltada corresponde às questões
de saúde pública atual. Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua
habilidade de inferir uma informação implícita em um texto.
Leia a tirinha.
.
Leia o meme.
GABARITO: alternativa D.
Inicie esta atividade lendo o meme com muita atenção. Em seguida, leia o comando da
questão. Ela pede que você identifique onde está o efeito de humor no texto. Leia, então, as
alternativas. Você perceberá que a alternativa correta é a (D), pois o que causa esse efeito
no texto é o fato do meme associar a carinha feliz do bebê ao acordar os pais para algo, pois
é o natural em crianças bem pequenas. As demais alternativas apontam fatos que se
relacionam mas estão isolados e não são os elementos definidores para o efeito de humor
do texto.
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de identificar
efeitos de ironia e humor nos textos.
Leia o meme.
Leia o texto.
GABARITO: alternativa B.
Inicie esta atividade lendo o texto com atenção. Em seguida, leia o comando da questão.
Observe que ela solicita que você identifique o fato que deu início à história, ou seja, o
conflito gerador da narrativa. Nesse caso, você deve ser capaz de compreender que o texto
é composto por diversos fatos que foram motivados por algo específico, ou seja, você deve
descobrir o que motivou a narrativa, o que causou todas as ações do texto. Assim, é
necessário que você faça uma leitura atenta com o objetivo de diferenciar os fatos daquilo
que os motivou. Após a leitura do texto, leia as alternativas verificando se a informação
que a alternativa apresenta está de acordo com o que a questão solicita. Você perceberá que
a alternativa correta é a (B), pois foi a conscientização por meio de uma campanha contra a
Dengue que deu início à história.
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de identificar o
conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
Leia o poema a seguir.
BRINCAR NA RUA
PREFIRO A SIMPLICIDADE
Bráulio Bessa
(trecho)
Carne-seca e macaxeira
um cozido de capote
água fria lá no pote
melhor que da
geladeira.
No terreiro a poeira
se espalha na imensidão
de paz e de comunhão
que não se vê na
cidade. Prefiro a
simplicidade das coisas
lá do Sertão. Bodegas
pra se comprar é o
nosso supermercado
que ainda vende fiado
pois dá pra se confiar.
Um caderno pra anotar
não carece de cartão
pois às vezes falta pão
mas não falta honestidade.
Prefiro a simplicidade
das coisas lá do Sertão (...)
2. O mote do poema é
a) a culinária cearense.
b) a comida feita pela mãe.
c) uma receita do interior.
d) a vida simples do Sertão.
GABARITO
ATIVIDADE 43
2. alternativa A
3. alternativa C
ATIVIDADE 44
2. alternativa A
3. alternativa C
ATIVIDADE 45
2. alternativa C
3. alternativa B
ATIVIDADE 46
2. alternativa C
3. alternativa D