Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
Roteiro para Projeto de
Pequenos Açudes
Vicente P. P. B. Vieira
Antonio Gouveia Neto
Antonio Nunes de Miranda
Vanda Tereza C. Malveira
Fortaleza – Ceará
1996
Copyright © 1996, de Antonio Nunes de Miranda
Reservado todos os direitos.
Fica expressamente proibido reproduzir esta obra, total
ou parcialmentre, através de quaisquer meios,
sem autorização do autor.
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
Ficha Catalográfica
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
Prefácio
Esta é a quarta edição do Roteiro para Produção de Pequenos Açudes, desta feita
cuidadosamente atualizada e ampliada através da oporuna e valiosa contribuiação do
Prof. Antônio Nunes de Miranda e da Engª. Vanda tereza Costa Malveira, nossa aluna
do Curso de Mestrado em Recursos Hídricos.
Sem perda de suas características básicas – simplicidade e orientação prática – o Roteiro
sofreu as seguintes modificações: atualização dos dados hidrológicos, detalhamento dos
estudos geotécnicos e aprimoramento de diversos ítens do projeto.
Os autores do livro original, Prof. Antônio Gouveia Neto e eu, nos sentimos
honrados com essas colaborações, e esperamos que este opúsculo continue sendo
útil aos estudantes e profissionais de Engenharia que lidam com a nobre missão de
construir açudes pelos sertões do Nordeste.
Fortaleza, junho/96
Vicente P. P. B. Vieira
7
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
Sumário
1. ESTUDOS Topográficos 13
1.1 Contorno da Bacia Hidrográfica 13
1.2 Bacia Hidráulica 13
1.3 Local da Barragem e Obras Complementares 13
1.4 Desenhos 13
2. ESTUDOS HIDROLÓGICOS 15
2.1 Fixação da Capacidade do Reservatório 15
2.2 Cálculo da Cheia Máxima 17
3. ESTUDOS GEOTÉCNICOS 20
3.1 Local da Barragem e da Tomada d’Água 21
3.2 Local do Vertedouro 21
3.3 Ocorrência dos Materiais de Construção 24
4. PROJETO DO VERTEDOURO 33
4.1 Seção do Vertedouro 33
4.2 Localização do Vertedouro 35
5. PROJETO DO MACIÇO 38
5.1 Folga 38
5.2 Cota do Coroamento 38
5.3 Largura do Coroamento 39
5.4 Inclinação dos Taludes 39
5.5 Sistema de Drenagem Interna 40
5.6 Proteção do Talude de Montante 45
5.7 Proteção do Talude de Jusante 47
6. PROJETO DA TOMADA D’ÁGUA 48
6.1 Galeria 51
6.2 Sifão 58
7. QUANTITATIVOS E ORÇAMENTO 65
8. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 66
9. AVALIAÇÃO OOS IMPACTOS AMBIENTAIS 67
10. BIBLIOGRAFIA 69
APÊNDICES
Apêndice A - Dados de Chuva 71
Apêndice B - Tipos de Muros Vertedouros 115
Apêndice C - Medidores de Vazão 125
Apêndice D - Planilha de Serviços 133
Apêndice E - Especificações Técnicas 139
9
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
Lista de Figuras
Figura 1.1 - Mapa - Índice SUDENE
Figura 2.1 - Descarga Máxima Secular
Figura 3.1 - Planta de Locação das Sondagens no Local da Barragem
Figura 3.2 - Perfil Longitudinal do Subsolo no Local da Barragem
Figura 3.3 - Planta de Locação das Sondagens no Local do Vertedouro
Figura 3.4 - Estimativa do Volume de Material
Figura 3.5 - Detalhamento da Jazida
Figura 3.6 - Fluxograma para Classificação dos Solos
Figura 3.7 - Planta de Localização das Ocorrências
Figura 4.1- Cálculo de Sangradouro
Figura 4.2 - Vertedouro Isolado
Figura 4.3 - Vertedouro junto ao Maciço
Figura 4.4 - Vertedouro em Muro de Gravidade
Figura 4.5 - Vertedouro em Canal Escavado
Figura 4.6 - Cordão de Fixação
Figura 5.1 - Seção da Barragem
Figura 5.2 - Superfície Freática
Figura 5.3 - Correção na Saída
Figura 5.4 - Correção na Entrada
Figura 5.5 - Altura Mínima do Enrocamento de Pé
Figura 5.6 - Detalhe do Enrocamento de Pé
Figura 5.7 - Detalhamento do Rip-Rap
Figura 6.1- Galeria
Figura 6.2 - Sifão
Figura 6.3 - Perfil Longitudinal da Barragem
Figura 6.4 - Seção da Galeria
Figura 6.5 - Seção do Exemplo
Figura 6.6 - Detalhe do Sifão
Figura 6.7 - Diagrama de Rouse
10
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
QUADROS
Quadro 2.1- Rendimento Pluvial da Bacia Hidrográfica
Quadro 2.2 - Coeficientes Hidrométricos
Quadro 5.1 - Largura do Coroamento
Quadro 5.2 - Inclinação
Quadro 5.3 - Altura Mínima do Enrocamento de Pé
Quadro 5.4 - Espessura Do Rip-Rap
TABELAS
Tabela 3.1 - Classificação dos Solos pelo USC
Tabela 3.2 - Propriedades dos Solos - Aspectos Qualitativos
Tabela 3.3 - Propriedades dos Solos - Aspectos Quantitativos
Tabela 6.1 - Coeficiente de Perda de Carga Localizada
Tabela 6.2 - Coeficiente de Perda de Carga por Atrito
Tabela 6.3 - Viscosidade da Água
11
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
1 - Estudos Topográficos
2 - Estudos Hidrológicos
3 - Estudos Geotécnicos
4 - Projeto do Vertedouro
5 - Projeto do Maciço
6 - Projeto da Tomada d’ Água
7 - Quantitativos e Orçamento
8 - Especificações Técnicas
9 - Avaliação dos Impactos Ambientais
12
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
1. Estudos Topográficos
Os estudos topográficos têm por objetivo o levantamento do contorno
da bacia hidrográfica e o levantamento plani-altimétrico dos locais da barra-
gem, vertedouro, tomada d’água e da bacia hidráulica, conforme descritos a
seguir:
1.4 - Desenhos
Os estudos topográficos serão apresentados em forma de:
13
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
14
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
2. Estudos Hidrológicos
Estes estudos permitirão o dimensionamento da capacidade do reservatório
em função do volume anual afluente, bem como permitirá a determinação da
vazão de projeto para dimensionamento do vertedouro. Será adotado o procedi-
mento desenvolvido pelo Engenheiro Francisco Gonçalves Aguiar.
15
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
Va = R(%)HUA
100
onde:
16
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
onde:
17
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
18
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
19
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
3. Estudos Geotécnicos
A estrutura geológica – extensão, arranjo, espessura e propriedades das
rochas subjacentes e manto de cobertura – constitui informação básica no
projeto e construção de uma barragem.
Estas informações podem ser obtidas a partir de mapas geológicos, que
identificam a rocha individualmente, bem como a estrutura geológica do lo-
cal da barragem, futuro reservatório e áreas adjacentes.
Nos mapas geológicos as rochas são identificadas através de suas caracte-
rísticas litológicas e por sua era geológica. Cada unidade de rocha mapeada
é denominada de formação, isto é, um corpo de rocha com características
relativamente uniformes, que se estende sobre uma grande área, e que pode
ser claramente diferenciado de uma outra formação. A extensão destas forma-
ções são indicadas nos mapas geológicos através de letras-símbolos, cores e
símbolos padrões.
As interpretações devem ser feitas por especialista em barragens e em geolo-
gia, através de estudos em mapas geológicos básicos, junto com os demais dados,
geológicos da área, quando se prepara um mapa específico com a interpretação da
geologia sob o ponto de vista de engenharia de barragens.
O conhecimento dos mecanismos de formação dos solos de alteração’ e
dos depósitos sedimentares é de inestimável valor no projeto e construção de
barragens pelas seguintes razões:
• possibilita o conhecimento de cada caso particular a partir da caracteri-
zação da formação como um todo;
• é um guia preliminar para o planejamento das explorações de subsu-
perfície;
• classifica de modo expedito a fundação e condições de escavação;
• proporciona informações preliminares das propriedades dos depósitos de
solos e o grau de variação em superfície e em profundidade.
Por exemplo, dado que um depósito é de origem eólica, diz que os cons-
tituintes do solo têm granulometria uniforme, que o tamanho médio das
partículas decresce com o incremento da distância da formação de origem, e
que as partículas têm uma forma angular e constituídas de minerais arran-
jados em baixo estado de compactação. Já os depósitos fluviais, apresentam
granulometria e composição mineralógica variada com diferentes graus de
compactação. Os solos de alteração possuem características peculiares cada
tipo de rocha de origem.
Estas informações têm grande valor num planejamento preliminar, mas
não substituem os detalhes que se obtêm das investigações de campo, que
consistem nas investigações geotécnicas. A investigação geotécnica de uma
20
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
• Plano de Investigação
Preparar um plano de investigação através de sondagens à pá e picareta,
nas ombreiras, e sondagens à percussão, até atingir o impe¬netrável no fundo
do vale. Um exemplo de uma programação desta campanha de sondagens é
apresentado na Figura 3.1.
21
22
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
23
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
• Plano de Investigação
Indicar em planta a locação das sondagens à percussão e rotativas confor-
me exemplo apresentado na Figura 3.3.
24
Figura 3.3 – Planta de localção das sondagens no local do vertedouro
25
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
onde:
26
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
27
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
28
Figura 3.6 - Fluxograma para classificação dos solos
Tabela 3.1 - Classificação unificada de solos
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
33
34
Tabela 3.3 – Propriedades dos Solos – Aspectos Quantitativos
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
4. Projeto do Vertedouro
O projeto do vertedouro engloba o dimensionamento de sua seção e a
escolha do local onde o mesmo será posicionado.
onde:
Pág.
L =38 largura do vertedouro (m)
Qs = descarga máxima secular (m³/s)
H = lâmina máxima (m)
Cd = coeficiente de descarga
Exemplos:
1. Qs = 150m3/s. Fazendo-se L = 60m, resulta H = 1,27 ou aproximada-
mente H = 1,30m
35
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
36
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
37
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
38
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
(c) A situação ideal ocorre com a rocha quase no nível da cota da soleira,
pois a definição da soleira poderá ser feita por um pequeno muro de alve-
naria, conforme figura a seguir.
39
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
5. Projeto do Maciço
Com a definição do volume de acumulação do reservatório a partir dos
dados do volume afluente anual, procede-se o dimensionamento do maciço de
uma barragem de terra, conforme roteiro apresentado a seguir:
5.1- Folga
A folga da barragem é a diferença de cota entre o coroamento e o nível
máximo das águas.
(a) cálculo da altura da onda (h) formada pela ação do vento sobre o espe-
lho d’ água do lago:
h = 0,75 + 0,34 Fl/2 - 0,26 F1/4 (m), para F < 18km
h = 0,34 Fl/2 (m), para F > 18km
onde:
Pág. 33
F = distância máxima (em km) em linha reta entre qualquer extremi-
dade do lago e um ponto qualquer sobre o barramento (fetch).
(c) cálculo
Pág. 38da folga (f)
onde:
H = lâmina máxima de sangria (m)
f = folga (m)
s = cota da soleira
40
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
41
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
pág. 39
(II) Determinar
pág. a40equação da parábola básica de Kozeny.
Pág. 41
42
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
pág. 40
O cálculo de yo é feito tomando-se como base o ponto inicial da parábola,
Do, cujas ordenadas de acordo com a Figura 5.1 são x igual a d e y igual a
h. Considerando que o aterro compactado é um meio anisotrópico, e uma
relação média entre as permeabilidades horizontal e vertical igual a nove, é
necessário fazer a transformação de uma das ordenadas.
Pág. 41 a transformação no eixo horizontal, tem-se:
Fazendo-se
onde:
xt = abcissa transformada
x = abcissa real
kx = permeabilidade na direção horizontal
ky = permeabilidade na direção vertical
assim:
logo:
43
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
44
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
onde:
Qb= descarga através do maciço (m3/s)
Kx = permeabilidade na direção horizontal (m/s)
Ky = permeabilidade na direção vertical (m/s)
yo = ordenada do ponto focal da parábola básica que define
a superfície freática.
45
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
46
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
onde:
e = espessura do rip-rap (m)
C = coeficiente, função da inclinação do talude e da densidade da rocha.
vo = velocidade das ondas (m/s) (vide cálculo da folga)
47
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
onde:
P = peso do bloco (t)
= densidade da rocha
e = espessura do rip-rap (m)
O Quadro 5.4 fornece valores para espessura de composição do rip-rap
para os taludes e densidades mais comuns, em função do fetch.
5.4 - Espessura do rip-rap
48
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
49
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
50
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
onde:
Q = vazão (litros/segundo)
A = área a irrigar em hectares. Se 0,8A < 30 litros/s, tomar para vazão
de cálculo, o valor de 30 litros/s. A área a irrigar é estimada em função
das características do açude, pela expressão:
(2)
onde:
Va = capacidade do açude na cota de sangria (m3)
Vp = volume morto ou reserva intangível = volume do porão (m3)
2,4 = altura média de evaporação anual nos espelhos d’água dos açudes
no Nordeste (m)
8.000 = dose bruta média de irrigação, função da cultura (m3/semestre)
51
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
onde:
p = cota do porão
t = cota do talvegue
s = cota da soleira do sangradouro
c = cota do coroamento
h = profundidade máxima do açude
Hb = altura máxima da barragem
R = revanche
h= s–t (6)
Hb = c – t (7)
Hp = p – t (8)
52
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
6.1 - Galeria
Galeria é a tubulação de diâmetro interno D que atravessa o maciço da bar-
ragem para conduzir água, de montante para jusante.
(13)
onde:
∆ha = perda de carga (m)
v = velocidade média na tubulação (m/ s)
g = aceleração da gravidade (9 ,81m/ s2)
K = coeficiente que se obtém na tabela abaixo, transcrita do Manual
de Hidráulica de J. M. de Azevedo Neto.
53
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
54
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
(14)
onde:
∆hf = perda de carga (m)
f = coeficiente de atrito
L= comprimento da tubulação (m)
D= diâmetro interno da tubulação (m)
V= velocidade média (m/s)
g= aceleração da gravidade (9,81m/s²)
onde:
Hb = c - t (16)
hp = P - t (17)
b = largura do coroamento (m)
55
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
56
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
(18)
(19)
57
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
7°) Calcular
9°) Calcular:
10°) Calcular:
2° calcular:
58
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
Exemplo
Hb = 51-35 = 16m
Hp = 41 - 35 = 6m
L’ = 4 (16 - 6) + 6 + 5 = 40 + 6 + 5 = 51m
Q = 301/s; V = lm/s; K=0,003m (ferro fundido)
Do ábaco: f = 0,044
Cálculo de ∆ha
Crivo:
Registro de gaveta:
Saída da canalização:
59
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
Assim:
Verificação
Escolhida a seção, verificou-se que:
L = 51,5m
= 0,0455x106 = 4,55x104
Do ábaco f = 0,045
Como Q1 > Q, D – 8”
6.2 - Sifão
Sifão é uma tubulação disposta sobre o maciço da barragem conforme
indica a Figura 6.6.
Para o cálculo do sifão é necessário, de antemão, conhecer três con-dições
que devem ser cumpridas para que se dê o escoamento.
1ª Condição - A boca de jusante (ou boca de saída) do sifão deve estar
numa cota mais baixa do que a cota do espellio das águas – Ce do açude.
60
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
Demonstração:
Aplica-se o teorema de Bemoulli às seções extremas da boca de montante
e da boca de saída:
(24)
(25)
Assim:
(27)
(28)
61
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
tem-se:
(33)
(34)
(35)
Demonstração:
Aplicando-se o teorema de Bernoulli entre a seção de entrada e o colo do
sifão em 2, pode-se escrever:
(37)
(38)
Como v2 = v3
(39)
62
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
(40)
(41)
ou
(42)
Demonstração:
Aplica-se o teorema de Bemoulli entre o colo do sifão e a seção 3 (Figura 6.6).
(44)
ou
(45)
(46)
De onde
c - Cbj < 10,33 (47)
63
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
64
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
Exemplo
c = 51; (c – p) = 6; p = 45
Supor que:
Q = 30/1s
D=8”
65
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
66
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
7. Quantitativos e Orçamento
Após o detalhamento do projeto da barragem e estruturas auxiliares, faz-
se necessário o levantamento de todos os serviços a executar, para a implan-
tação das obras.
Neste levantamento devem ser adotados alguns fatores de correção no que
diz respeito a maciços e escavações, tais como:
67
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
8. Especificações Técnicas
A construção de uma barragem de terra compreende as escavações e o pre-
paro das fundações, a execução do maciço de terra compactado, dos filtros e
enrocamentos, das obras de proteção, do sangradouro e da tomada d’água.
As especificações técnicas descrevem de um modo geral, os trabalhos ne-
cessários à execução das obras civis, visando orientar construtores e proprie-
tários durante a construção, definindo as qualidades e características exigidas
para cada serviço, com instruções, recomendações e técnicas requeridas em
cada caso.
No APÊNDICE E encontra-se as especificações técnicas gerais dos princi-
pais serviços a serem executados em uma barragem de terra.
68
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
69
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
............................................................................................................
............................................................................................................
70
Roteiro para Projeto de Pequenos Açudes
10. Bibliografia
1. AGUlAR, F.G. “Estudo Hidrométrico do Nordeste”. Boletim IFOCS.
Jan/mar, Fortaleza, 1939.
2. CADIER, E. et al. Manual do Pequeno Açude. SUDENE, Recife,
1992.
3. CAPUTO, H.P. Mecânica dos Solos e suas Aplicações. Livros Técnicos
e Científicos Editora S.A., Rio de Janeiro, 1962.
4. CARVALHO, L.H. Curso de Barragens de Terra. DNOCS, Fortaleza,
1983.
5. LENCASTRE, A. C. Manual de Hidráulica Geral. Editora Edgard Blu-
cher, São Paulo, 1972.
6. MIRANDA, A. N. “Barragens no Semi-Árido”. Boletim Técnico, Uni-
versidade Federal do Ceará, 1983.
7. MIRANDA, A. N. Investigação Geotécnica de Pequenas Barragens.
NUTEC/UFC,1979.
8. NEVES, E.T. Curso de Hidráulica. Editora Globo S.A., São Paulo,
1960.
9. PIMENTA, C. F. Curso de Hidráulica Geral. Editora Guanabara Dois,
Rio de Janeiro, 1981.
10. SHERARD, J. L. et al. Earth and Earth - Rock Dams. John Wlley
and Sons. Inc., 1963.
11. TERZAGHI, K., PECK, R. B. Mecânica dos Solos na Prática da En-
genharia. A o
Livro Técnico S.A. Rio de Janeiro, 1962.
12. U. S. Bureau of Rec1amation. Design of Small Dams. Denver, Colo-
rado, 1987.
13. VIElRA, V.P.P.B., GOUVEIA NETO, A. Roteiro para Projeto de
Pequenos Açudes. DNOCS, Fortaleza, 1983.
71
tabela