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Curitiba
2013
CÉLIO JOSÉ CORDEIRO JÚNIOR
THIAGO KLÜPPEL STROBEL
Curitiba
2013
SUMÁRIO
Sumário 3
LISTA DE FIGURAS 6
LISTA DE QUADROS 7
LISTA DE TABELAS 8
1 INTRODUÇÃO 10
2 OBJETIVOS 13
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 14
3.4.3 Reservatório 32
4 MATERIAIS E MÉTODOS 41
4.1 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE CAPTAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE ÁGUA DE CHUVA
41
5 RESULTADOS 52
6 REFERÊNCIAS 73
7 APÊNDICES 77
7.1 APÊNDICE 1 – Figura com localização Espacial das Estações Pluviométricas na região de
Curitiba 77
QUADRO 1 – VAZÃO NOS PONTOS NOS PONTOS DE UTILIZAÇÃO CONFORME APARÊLHO SANITÁRIO E
PEÇA DE UTILIZAÇÃO 24
TABELA 9 - DETERMINAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA NÃO POTÁVEL. Erro! Indicador não definido.
1 INTRODUÇÃO
A aparente concepção de que a água doce é abundante, é questionável à medida que dados
concretos mostram que somente 3% da água do planeta está disponível como água doce. Destes 3%,
aproximadamente 75% estão congeladas nas calotas polares e cerca de 10% estão reservados nos
aquíferos. Portanto, somente 15% dos 3% de água doce do planeta estão disponíveis (TUNDISI, 2003).
Para a ONU (2013), um bilhão de pessoas tem acesso restrito a um abastecimento de água
que proporcione o suficiente para consumo, ou seja, uma fonte que possa fornecer 20 litros de água
por pessoa por dia a uma distância não superior a mil metros. Essas fontes incluem ligações
domésticas, fontes públicas, fossos, poços, nascentes protegidas e a coleta de águas pluviais.
O século XXI é considerado a “era urbana”, é previsto que dois terços da população mundial
vivam nas cidades até o ano de 2025. A concentração intensificada da população nas cidades e a
urbanização acentuada tornarão mais sérios e críticos o estado de escassez de água e inundação nas
Como solução para os problemas dessa era, faz-se necessária a utilização de novas
alternativas para a produção de água. A reciclagem e o reuso deverão fazer parte de um programa de
substituição, com o objetivo de diminuir o consumo de água potável por água de chuva (TOMAZ, 2001).
O sistema de captação de águas pluviais é uma das alternativas para combater a escassez
de água e promover a conservação das águas dos mananciais. As águas pluviais são captadas e
armazenadas para um posterior consumo em usos não nobres como por exemplo rega de jardim,
lavagens de carro, etc. (COSTA et al., 2006).
Em países como Alemanha e Austrália, a captação de água de chuva é uma prática bastante
utilizada. Para permitir a captação de água de boa qualidade de maneira simples e eficiente, novos
sistemas vem sendo desenvolvidos (FERNANDES, 2009).
Curitiba em 2003 aprovou a Lei Nº 10.785 que trata do Programa de Conservação e Uso
Racional de Água nas Edificações – PURAE. Esta lei tem como principal objetivo conscientizar a
população a respeito da importância da conservação da água (CURITIBA, 2003).
Ainda de acordo com o artigo, o diretor técnico de uma grande construtora (Baggio) da
região de Curitiba cita que a procura por informações sobre sistemas de coleta de águas pluviais
aumentou 20% na empresa no último ano. De acordo com ele, em um projeto de uma casa com 250
metros quadrados, a instalação de um sistema de reutilização da água da chuva acrescenta de 6% a
8% ao custo hidráulico da obra. Um estudo realizado por outra grande construtora da região (THÁ)
estima que há a possibilidade de suprir por oito meses do ano as descargas de vasos sanitários de um
condomínio com a água da chuva. (http://www.engeplas.com.br/produtos/pro_ver.asp?fcodi=8)
12
Apenas a mudança de filosofia, definida como a boa receptividade a uma nova concepção
de projetos sustentáveis e, de comportamento, que deve ser praticada pelo uso consciente da água
no dia a dia, podem equilibrar o quadro desfavorável e com perspectivas preocupantes de futuro,
ocasionado pela crescente demanda de água aliada a degradação desse recurso natural.
13
2 OBJETIVOS
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência de forma
definitiva (Código Civil Brasileiro, 2002).
Sobre a classificação dos condomínios, Nisgoski (2007) afirma que, o conceito de alto,
médio e baixo padrão de um condomínio não está associado apenas ao valor de compra e venda do
imóvel, pois este valor pode variar de acordo com a localização e os serviços oferecidos aos moradores.
Ainda, segundo Zylberstayn (2006 apud Nisgoski 2007), as três palavras que definem o alto
luxo são segurança, lazer e serviços. Alto, médio e baixo padrão são classificados pela quantidade e
qualidade destes itens de infraestrutura e serviços oferecidos pelas construtoras.
As casas podem ser edificadas pelo construtor do condomínio, antes da venda de cada
unidade, o que chamam de “condomínios de casas prontas”, ou podem ser construídas pelos próprios
15
habitantes após a compra do “lote”, e neste caso denominam-se “condomínio de lotes” (DACANAL e
GUIMARÂES, 2005).
Maluf (2005 apud Nisgoski, 2007) diz que a propriedade comum deve ter seu uso e
destinação disciplinados por convenção de condomínio e pelo regimento interno onde deverá conter
os deveres e direitos de cada morador, proprietário ou inquilino.
O Art. 1.334 do Código Civil Brasileiro (Lei 10.406/2002) prevê que a convenção coletiva
determinará, entre outros: “V - o regimento interno “. Neste item poderão ser inseridas exigências
para promover a economia de água. O Art. 1.334 ainda prevê “IV - as sanções a que estão sujeitos os
condôminos, ou possuidores”.
Isso ocorreu após a Lei 4.591 de Dezembro de 1964, que instituiu os Condomínios
Horizontais. O surgimento da lei ocorreu pela pressão social, que tinha como principal anseio a
legalização dos condomínios já existentes desde meados da década de 20 e, até então irregulares
(SOARES, 1999).
Ainda segundo LOPES (2000), é por essa razão que faz-se necessária a criação de uma
norma para reger problemas internos, criando-se a figura da Convenção de Condomínio, a qual tem
caráter estatutário e institucional e suas definições atingem diretamente não só os moradores, os quais
podem ser denominados signatários da mesma, bem como aqueles que ingressam eventualmente no
universo do condomínio, como funcionários, amigos, familiares e convidados dos moradores,
prestadores de serviço, dentre outros.
Em janeiro de 2003, entrou em vigor o novo Código Civil (Lei Federal n° 10.406/2002),
redigido no ano anterior e que trouxe novas e predominantes interpretações sobre as disposições da
lei anterior, no caso a Lei de Condomínio de 1964 com seus 27 artigos. Tais disposições do novo Código
Civil compõem os Artigos 1.331 a 1.358 (SECOVI, sem data)
Entretanto, a Lei 4.591/1964 continua válida para os assuntos que o novo Código Civil de
2003 não abrange, principalmente no que tange ao direito a propriedade, procedimentos para
convocar e realizar assembleias, questões relativas à despesas de condomínio, dentre outros assuntos.
Por sua vez, o Código Civil Brasileiro (Lei 10.406/2002) cria novas disposições dando a
devida atenção a questões como a diferenciação de áreas comuns de privativas, diversas mudanças
relacionadas a multas em várias categorias, como inadimplência, multa por comportamento anti-social
e descumprimento de normas. Há também alterações técnicas como no caso do Artigo 1.349 que
dispõe sobre a quantidade de condôminos necessários para destituir um síndico, passando dos 2/3 da
Lei 4.591/1964 para a maioria absoluta, no caso metade mais um, de acordo com o novo Código Civil.
17
A água pode ser encontrada na atmosfera sob a forma de vapor, partículas líquidas, ou
ainda em gelo e neve e está distribuída na atmosfera, na superfície da terra e no subsolo.
De acordo com Pinto et al. (1974) é pela evaporação que se mantém o ciclo hidrológico.
Destaca-se a importância de apresentar os valores aproximados, obtidos para os Estados Unidos
referentes às proporções das principais fases do movimento da água. Do volume total que atinge o
solo, cerca de 25% alcançam os oceanos na forma de escoamento superficial, enquanto que 75%
retornam à atmosfera por evaporação. Destes, 40% irão precipitar-se diretamente sobre os oceanos,
e 35% novamente sobre o continente, e somando-se à contribuição 65% resultantes da evaporação
das grandes massa líquidas, para completar o ciclo.
A figura 1 apresenta o ciclo hidrológico, onde após precipitada parte desta água infiltra no
solo abastecendo os lençóis freáticos e rios, parte evapora formando novas nuvens e parte escoa
superficialmente descarregando em mares e outros rios.
Coêlho (2001), a respeito do crescimento populacional na Terra, cita que com o avanço da
tecnologia, da medicina e do conhecimento humano nas diversas áreas a população tem crescido de
forma extraordinária. No ano 1000 da era cristã a população era de 310 milhões de habitantes, em
18
1500 éramos 500 milhões de habitantes, em 1900 um bilhão e 260 milhões de habitantes. Em 1950, a
população era de dois bilhões e 250 milhões de habitantes, ou seja em 50 anos duplicamos a
população. Em 1999 alcançamos seis bilhões de habitantes e em 2011 a marca de sete bilhões já foi
atingida. Estima-se para o ano de 2050 uma população de aproximadamente 9 bilhões de habitantes.
A taxa de evolução populacional está em franco crescimento e muitas vezes de forma desordenada,
principalmente nos grandes centros urbanos.
Ainda segundo dados da Organização das Nações Unidas, (ONU), mensalmente, países em
desenvolvimento recebem cerca de 5 milhões de novos residentes. Não é, portanto, tarefa simples
garantir que todos recebam água em qualidade e quantidade suficientes. Este problema se agrava
pelas constantes necessidades de ampliação de infraestrutura de abastecimento, ou ainda pelas
incertezas climáticas e a sucessão de eventos críticos extremos como cheias e estiagens (ANA, 2012).
Toda esta problemática não se limita apenas à preservação e conservação dos recursos
hídricos. É importante destacar a necessidade do uso eficiente da água que inclui toda medida que
reduza a quantidade de água que se utiliza em qualquer atividade, e que favoreça a manutenção e a
melhoria da qualidade da água, (COÊLHO, 2001).
Para a Agência Nacional de Águas (ANA), no âmbito nacional esta realidade não é diferente,
apesar do Brasil possuir cerca de 12% da água doce superficial disponível na Terra, há uma distribuição
territorial natural bastante desigual desses recursos. Cerca de 45% da extensão territorial do pais
concentra 81% da disponibilidade hídrica.
O Brasil tem características históricas relativas a sua colonização e ocupação que explicam
a aparente contradição entre abrigar uma das maiores reservas de água do planeta e ainda assim sofrer
com problemas de escassez. Hoje 84% da população brasileira vivem nas cidades onde a oferta de água
é mais desfavorável.
Tomaz (2001), destaca o fato de que 68,5% dos recursos hídricos do Brasil estão na região
Norte, enquanto que o Nordeste apresenta 3,3%, Sudeste 6,0%, Sul 6,5% e Centro-Oeste 15,7%. O
interessante é que apesar da região norte possuir 68,5% da nossa água doce, possui somente 6,83%
da população, enquanto que o Nordeste tem 28,94%, a região Sudeste 42,73%, o Sul 15,07% e o
19
Centro-Oeste 6,43%. Portanto, o Brasil tem bastante água mas a mesma não está distribuída de forma
uniforme.
Comparando com outros países, Coêlho (2001) apresenta as perdas em algumas cidades do
mundo, tais como Frankfurt com perdas na ordem de 4,81%, Hamburgo com 5,67% de perdas e ainda
Gronnigen com 5,30% de perdas.
20
Segundo o Censo 2010, o Paraná possui 10,44 milhões de habitantes, distribuídos em 399
municípios, em sua maior parte inserido na região hidrográfica do Paraná. Dos municípios que são
abastecidos exclusivamente por mananciais superficiais, 22% concentram-se nas porções leste e sul
do estado. Já os que são abastecidos somente por mananciais subterrâneos somam 56 % dos
municípios e outros 22% são abastecidos de forma mista (ANA, 2012). É importante destacar que o
Paraná apresenta uma das menores taxas de perdas na distribuição de água, algo na ordem de 32,4%,
em 2010, SINIS (2010).
O jornal Gazeta do Povo publicou reportagem afirmando que de acordo com a Organização
das Nações Unidas (ONU), uma pessoa precisa de 110 litros de água tratada por dia para satisfazer,
com conforto, suas necessidades básicas de consumo e higiene. No entanto, entre as dez maiores
cidades do Paraná, em três delas o gasto per capita está acima do índice recomendado. Informações
da Companhia de Saneamento do Paraná, mostram que Londrina, Maringá e Curitiba, nesta ordem,
são os municípios mais gastadores de água, com taxas de consumo médio domiciliar per capita de
121,79, 121,60 e 115,61 litros ao dia, respectivamente. Os valores referem-se ao período entre julho
de 2010 e julho de 2011.
(http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1164092&tit=Campeas-do-
desperdicio-de-agua)
Diante de todas as questões que envolvem a água, onde se estima que a população mundial
atinja a casa de 9 bilhões de habitantes em 2050 e os desafios de garantir que todos recebam água em
qualidade e quantidade suficientes, se faz necessário a utilização de novos meios de aproveitamento
de água de modo a minimizar os impactos causados por toda a problemática envolvendo a água.
A chuva, em grande parte da Região Sul e no caso específico do Estado do Paraná, é uma
fonte de água facilmente obtida. Aproveitar a água da chuva será uma das medidas contra o
21
racionamento. Então, pode-se dizer que esse aproveitamento é uma alternativa para evitar a crise da
água no mundo (GROUP RAINDROPS, 2002).
TOMAZ (2007) define água de chuva como sendo aquela que é coletada nos telhados
inclinados ou planos onde não haja passagem de pessoas ou veículos. Cita ainda que não se deve
utilizar o termo reuso de água de chuva, ou reaproveitamento, para o aproveitamento de água de
chuva, dado que o termo reuso é utilizado para casos onde a água já foi utilizada pelo homem para a
lavagem das mãos, bacias sanitárias, lavagem de roupas e banhos. E o termo reaproveitamento
semelhantemente ao reuso, também não se aplica, pois indica que a água da chuva já foi utilizada.
A questão da disponibilidade de água para consumo humano torna-se a cada dia que passa
mais crítica. Com o aumento da população, o aumento da disponibilidade e manutenção da qualidade
da água para saciar esse aumento, contrasta com o paradoxo relativo à problemática enfrentada na
conservação e uso adequado dos recursos hídricos, diretamente afetados pela ocupação humana
desordenada em áreas de mananciais. Diante deste fato, faz-se necessária a busca por novas
alternativas na obtenção deste recurso, sendo uma delas, o aproveitamento de água de chuva.
TOMAZ (2007) afirma que os motivos que decidem pela utilização da água da chuva ou não,
são os seguintes:
Para FENDRICH & OLIYNIK (2002), a tecnologia para operar um sistema de utilização
de águas pluviais deve integrar as seguintes técnicas:
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No Paraná, a detenção de águas pluviais tem seus primeiros passos dados em 1982, no
estudo pioneiro realizado no reservatório de detenção das águas pluviais na cidade de Planaltina do
Paraná, com capacidade máxima de 9.700m³.
Tomaz (2000, apud May,2004) cita que a água para consumo humano pode ser distinguida
da seguinte forma:
• Água potável onde poderá ser utilizada para beber, preparação de alimentos e higiene pessoal;
• Água não potável, utilizada para irrigação, lavagem de jardins e veículos e descarga de vasos
sanitários.
A tabela 1 apresenta parâmetros de engenharia para consumo interno de uma residência e seus
principais usos.
Vazão de projeto
Aparelho sanitário Peça de utilização
(L.s-1)
Caixa de água 0,15
Banheira
Válvula de descarga 1,70
Bebedouro Registro de pressão 0,30
Bidê Misturador (água fria) 0,10
Chuveiro ou ducha Misturador (água fria) 0,10
Chuveiro elétrico Registro de pressão 0,20
Lavadora de pratos ou roupas Registro de pressão 0,10
Lavatório Torneira ou misturador (água fria) 0,30
Com sifão integrado Válvula de descarga 0,15
Mictório cerâmico Caixa de gordura, registro de pressão, ou válvula 0,50
Sem sifão integrado
de descarga para mictório 0,15
Mictório tipo calha Caixa de descarga ou registro de pressão 0,15 por metro de
calha
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No Brasil ainda não existe uma legislação específica para aproveitamento de água de chuva
que tenha como objetivo estabelecer padrões de qualidade que esta água deva atender para os seus
diferentes usos. Desta forma torna-se necessário adotar a legislação vigente, mesmo que em caráter
temporário.
De acordo com a Seção 1 CONAMA Nº3574/05 as águas doces são classificadas como
mostra o Quadro 2.
CATEGORIA PADRÃO
Ao abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado; à proteção
das comunidades aquáticas; à recreação de contato primário, tais como natação, esqui
Classe 1 aquático e mergulho; à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas
que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de
película; e à proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas.
Ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional; à proteção
das comunidades aquáticas; à recreação de contato primário, tais como natação, esqui
Classe 2 aquático e mergulho; à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins,
campos de esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto; e à
aquicultura e à atividade de pesca.
Ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional ou avançado;
Classe 3 à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras; à pesca amadora; à
recreação de contato secundário; e à dessedentação de animais.
Classe 4 À navegação; e à harmonia paisagística.
QUADRO 2 - CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS DOCES CONFORME CONAMA 357/05.
FONTE: CONAMA 357/05
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CATEGORIA PADRÃO
Quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras obtidas em
cada uma das cinco semanas anteriores, colhidas no mesmo local, houver, no
Excelente
máximo, 250 coliformes fecais (termotolerantes) ou 200 Escherichia coli ou 25
enterococos por l00 mililitros
Quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras obtidas em cada uma das cinco semanas
anteriores, colhidas no mesmo local, houver, no
Muito Boa
máximo, 500 coliformes fecais (termotolerantes) ou 400 Escherichia coli ou 50
enterococos por 100 mililitros
Quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras obtidas em
cada uma das cinco semanas anteriores, colhidas no mesmo local, houver, no
Satisfatória
máximo 1.000 coliformes fecais (termotolerantes) ou 800 Escherichia coli ou 100
enterococos por 100 mililitros.
QUADRO 3 - CRITÉRIOS DE BALNEABILIDADE CONFORME CONAMA 274/00.
FONTE: CONAMA 274/00.
Outros padrões de qualidade da água da chuva que poderão ser adotados são a NBR
13.969/97 Tanques sépticos – Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes
líquidos – Projeto, Construção e Operação, onde o item 5.6 é citado que “ o esgoto tratado deve ser
reutilizado para fins que exigem qualidade de água não potável, mas sanitariamente segura, tais como
irrigação dos jardins, lavagem dos pisos e dos veículos automotivos, na descarga dos vasos sanitários,
na manutenção paisagística dos lagos e canais com água, na irrigação dos campos agrícolas e pastagens
etc.”
Turbidez Mensal < 2,0 uT para usos menos restritivos e < 5,0 uT
Cor aparente Mensal < 15 uT
pH Mensal 6,0 a 8,0 no caso de tubulações de aço carbono ou galvanizado
FONTE: NBR 15.527/2007
Além das normas e portarias citadas anteriormente, é possível adotar como referência na
questão do aproveitamento de água da chuva, a publicação Conservação e Reuso da Água de Chuva
em Edificações, realizado pela Agência Nacional de Águas (ANA), Superintendência de Conservação de
Água no Solo (SAS/ANA), Federação das Indústrias do Estado de são Paulo (FIESP), Sindicato da
indústria da Construção do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e Comitê de Meio Ambiente do
SindusCon-SP (COMASP), como observado na Tabela 4.
Mazer (2010) afirma que de maneira geral, um sistema de captação de água de chuva
consiste em armazenar a água de chuva que primeiramente cai sobre o telhado ou lajes das edificações
e escoa até um reservatório de acumulação por meio de calhas, condutores horizontais e verticais
passando por equipamentos de filtragem e descarte de impurezas. Eventualmente alguns sistemas
podem ser dotados de sistema de descarte das primeiras águas da chuva. Após armazenada, a água e
bombeada para um segundo reservatório (elevado), de onde a água é distribuída por condutores
exclusivos até o seu destino final.
Tomaz (2007) cita que algumas definições são importantes para o entendimento do
aproveitamento de água de chuva, são elas:
• Água não potável: é a água que não atende a portaria nº 2.914/2011 do Ministério da Saúde.
• Reservatório Intermediário: local onde a água de chuva deverá ser armazenada para posterior
utilização
• Coeficiente runoff (C) ou escoamento superficial: Coeficiente que representa a relação entre
volume total escoado e volume total precipitado variando conforme superfície, conforme
tabela 5.
29
A NBR 10844/89 define que área de contribuição é a soma das áreas das superfícies que
interceptam a chuva e a conduz até determinado ponto da instalação. A norma ainda diz que para o
cálculo da área de contribuição deve-se utilizar a equação 2.
h (2)
Ac = a + .b
2
I .A (3)
Q=
60
30
Onde:
Para Fendrich (2003, apud Mazer 2010) o cálculo da intensidade de precipitação máxima
de acordo com o tempo de retorno, para a região de Curitiba, deve ser através da equação atualizada
mostrada a seguir:
5.726 ,64 .T r
0 ,159 (4)
i=
(t + 41) 1,041
Onde:
A norma NBR 10844/89 ainda diz que o período de retorno deve ser fixado segundo as
características da área a ser drenada, obedecendo ao estabelecido a seguir:
T = 25 anos, para coberturas e áreas onde empoçamento ou extravasamento não possa ser tolerado.
CALHAS
Calhas são canais que recebem as águas provenientes do telhado, terraços ou similares e
as conduzem a um ponto de destino
Ainda segundo a NBR 10844/89 o dimensionamento das calhas deve ser realizado pela
equação de Manning-Strickler, indicada a seguir:
S (5)
Q=K .Rh 2 / 3 .i 1 / 2
n
Onde:
R h= raio hidráulico, em m
P = perímetro molhado, em m
K = 60.000
CONDUTORES VERTICAIS
Condutores verticais são tubulações verticais que recebem as águas das calhas e as
conduzem a parte inferir do edifício NBR 10844 (1989).
CONDUTORES HORIZONTAIS
50 32 45 64 90
75 95 133 188 267
100 204 207 405 575
125 370 521 735 1040
150 602 847 1190 1690
200 1300 1300 1820 2570
250 2350 3310 4660 6620
300 3820 5380 7590 10800
FONTE: Adaptado da NBR 10844/89
3.4.3 Reservatório
O reservatório deverá ser coberto com tampa de inspeção e ser dotado de extravasor para
o caso de ocorrer excesso de água no interior do reservatório. O reservatório deverá possuir unidade
se recalque e no fundo um sistema de drenagem para proporcionar eventuais manutenções
(FENDRICH 2002, apud MAZER 2010).
O reservatório inferior deverá ser concebido para permitir sua efetiva operação e
manutenção de forma simples e econômica. Deve-se ainda ser executado dentro de compartimento
próprio. O compartimento deve ser dotado de drenagem por gravidade, ou bombeamento, sendo que,
neste caso, a bomba hidráulica deve ser instalada em poço adequado e dotada de sistema elétrico que
adverte em casos de falha no funcionamento na bomba NBR 5626 (1998).
33
Muitas iniciativas em utilizar as águas pluviais para os consumos não potáveis da população
estão em andamento no país. Leis, decretos, planos diretores de drenagem urbana e normas técnicas
apontam para que, cada vez mais, o Aproveitamento de Água de Chuva seja adotado. No entanto, as
atuais recomendações técnicas para tais medidas são um tanto divergentes, no que diz respeito ao
dimensionamento do reservatório para armazenamento da água coletada (DORNELLES et al., 2010).
MÉTODO DE RIPPLL
GARCEZ (1974, apud PROSAB, 2006) diz que o método de Rippl é utilizado para calcular o
volume de armazenamento necessário para que se possa garantir uma vazão regularizada e constante,
durante o período em que haja estiagem crítica.
Neste caso podem ser usadas séries históricas mensais ou diárias (NBR 15527/07).
34
Onde:
V é o volume do reservatório;
Este método utiliza a precipitação anual relacionada com a quantidade de meses com
pouca ou nenhuma chuva. O volume do reservatório é definido como 4,2% do produto entre o volume
de chuva coletada e número de meses com pouca ou nenhuma chuva, identificando o volume de água
aproveitável como sendo o volume de água do reservatório (FONTANELA, 2010).
Reali et al. (2002) afirma que para a estimativa do consumo diário em uma residência deve-
se multiplicar o número de pessoas residentes pelo consumo de água por habitante dia, como mostra
a equação a seguir.
CD = N . P (7)
Onde:
SISTEMA DE RECALQUE
Segundo Reali et al. (2002), a vazão de recalque deve ser de 15 a 20% do consumo diário
de uma residência expressa em metro cúbico por hora, mostrada na equação a seguir.
Qh = X .CD (7)
Onde:
Reali et al. (2002) cita ainda que o tempo de operação diária de uma bomba e dada pela
razão do consumo diário de água e a vazão horária, mostrada na equação a seguir.
36
CD (7)
Hf =
Qh
Onde:
Azevedo Neto et al. (1998) afirma que as bombas devem ser abrigadas em locais
apropriados, isoladas de forma a não produzir ruídos excessivos. Devem ainda possuir ventilação e ser
suficientemente espaçadas para possibilitar sua movimentação e ou manutenção. Um sistema de
recalque deve possuir no mínimo 2 conjuntos elevatórios, sendo um reserva do outro.
Zocoler et al. (2004) afirma que para um sistema de recalque cuja operação não se dá de
forma contínua, o diâmetro econômico pode ser determinado pela equação de Forchheimer, mostrada
a seguir:
D = 1, 3 .Qr 1/ 2
.T 1 / 4 (7)
Onde:
D é o diâmetro da tubulação;
A (NBR 5626/98) cita que as tubulações devem ser dimensionadas de modo que a
velocidade da água, em qualquer trecho de tubulação, não atinja valores superiores a 3 m/s. Esta
mesma norma não faz menção à velocidade mínima.
NETO et al (1998) cita que as tubulações não se constituem apenas de trechos retilíneos e
de mesmo diâmetro. Usualmente incluem peças especiais e conexões que, pela forma e disposições
elevam a turbulência provocando atritos e causando o choque entre partículas dando origem a perda
de carga. São classificadas como perdas contínuas e perdas localizadas.
37
NETO et al (1998) ainda afirma que para tubulações de pequenos diâmetros as perdas de
carga continuas são determinadas através da fórmula de Fair-Whipple-Hsiato apresentada a seguir:
j = 0 , 571
Q / 55 ,934 . D 2 , 714 (8)
Onde:
Azevedo Neto et al. (1998) também cita que todas as perdas localizadas podem ser
expressas por:
V2 (8)
Hf = K.
2g
Onde:
A (NBR 5626/98) afirma que por razões de economia é usual estabelecer como provável,
uma demanda simultânea menor que do que a máxima possível. Esta demanda simultânea pode ser
estimada pelo método dos pesos elaborado a partir da experiência acumulada na observação de
instalações hidráulicas similares.
Este método estabelece empiricamente pesos relativos a vazões de projeto e é dado pela
equação a seguir:
Q = 0,3 ΣP (7)
Onde:
∑P é a somatória dos pesos relativos de todas as peças de utilização alimentadas pela tubulação
considerada;
A seguir está apresentada a tabela com os pesos relativos em função de cada aparelho
sanitário e ou peça de utilização.
39
TABELA 7- VAZÃO NOS PONTOS DE UTILIZAÇÃO CONFORME APARELHO SANITÁRIO E PEÇA DE UTILIZAÇÃO
Pesos relativos nos pontos de utilização identificados em função do aparelho sanitário e da peça de utilização
Vazão de Peso
Aparelho sanitário Peça de utilização
projeto (L.s-1) relativo
Caixa de descarga 0,15 0,3
Bacia sanitária
Válvula de descarga 1,7 32
Banheira Misturador (água fria) 0,3 1
Bebedouro Registro de pressão 0,1 0,1
Bidê Misturador (água fria) 0,1 0,1
Chuveiro ou ducha Misturador (água fria) 0,2 0,4
Chuveiro elétrico Registro de pressão 0,1 0,1
Lavadora de pratos ou roupas Registro de pressão 0,3 1
Lavatório Torneira ou misturador (água fria) 0,15 0,3
Com sifão integrado Válvula de descarga 0,5 2,8
Mictório cerâmico Caixa de descarga, registro de pressão ou
Sem sifão integrado 0,15 0,3
válvula de descarga para mictório
(RICHTER e NETO, 1991) afirmam que muitos imaginam que a água é uma substância
simples. Por se tratar de excelente solvente, ninguém, até hoje pode vê-la em estado 100% pura.
Ainda, mesmo sem impurezas, quimicamente sabe-se que a água é a mistura de 33 substâncias
distintas.
As impurezas encontradas nas águas na sua forma natural são inúmeras, várias delas
inócuas, destas, poucas desejáveis e algumas extremamente nocivas à saúde, dentre elas podemos
encontrar vírus, bactérias, parasitos, substâncias tóxicas e, até mesmo elementos radioativos (RICHTER
e NETO, 1991).
Richter (2001) cita que não é uma prática atual a destinação dos resíduos de uma estação
de tratamento de água em cursos de águas próximos a estação, sendo frequente que a própria fonte
que abastece a estação receba estes resíduos.
Desta forma se faz necessário o tratamento deste lodo e sua correta destinação.
40
Richter, (2001) diz que o tratamento de lodo de uma estação de tratamento ode água tem
como principal objetivo a remoção de água para concentrar os sólidos e desta forma reduzir o volume
de lodo.
41
4 MATERIAIS E MÉTODOS
Com o auxílio da ferramenta Hidroweb, da Agência Nacional de Águas (ANA 2013), foi
possível localizar as estações pluviométricas para a determinação dos índices pluviométricos. Adotou-
se como parâmetro para a escolha das Estações Pluviométricas, as que apresentaram as menores
distâncias até o objeto de estudo, estivessem situadas dentro dos limites do município de Curitiba, e
que apresentassem, no período de operação, séries históricas ininterruptas de 30 anos ou mais.
Entende-se que um posto de medição de chuvas tem como principal objetivo obter uma
série ininterrupta de precipitações ao longo dos anos. Neste caso, poderá ocorrer existência de
períodos sem informação ou falhas nas observações, devido a problemas com o aparelho e/ou com o
operador do posto. Desta forma as estações selecionadas conforme item 3.1.1 foram analisadas com
o objetivo de verificar a ocorrência de falhas.
ano e nas linhas foram apresentados os anos, compreendendo todos os anos de observação. Como se
observa na Tabela 7.
Com estes dados ordenados foi possível determinar as precipitações médias mensais e
médias anuais.
Para esta etapa do trabalho foi necessário fazer uma pesquisa de campo onde um
questionário (apêndice 10) foi aplicado de modo a determinar as principais fontes de consumo de água
potável e não potável, assim como a verificação da aceitação em relação ao aproveitamento de água
de chuva.
CALHA COLETORA.
Pela área calculada a intensidade de precipitação máxima foi determinada pela equação
atualizada de Fendrich, para a região de Curitiba, equação (4). Em seguida para determinar a vazão de
projeto foi utilizada a equação (3). A vazão de projeto foi comparada com a capacidade da calha que
foi determinada pela equação de Manning-Strickler, equação (5), esta comparação foi necessária para
a verificação da capacidade da calha coletora.
COLETOR VERTICAL
COLETOR HORIZONTAL
RESERVATÓRIO
A norma atual sugere, ente outros, que o reservatório de água seja dimensionado pelos
métodos de Rippl e Azevedo Neto.
Método de Rippl
Para o método de Rippl no trabalho em estudo, foi utilizada uma série de precipitação
mensal, sem desconsiderar a primeira chuva de lavagem do telhado, entende-se que desta forma o
dimensionamento do reservatório estará a favor da segurança. Para o coeficiente de escoamento
utilizou-se o valor de 0,8. Para a área de captação será adotada a calculada em função do projeto
arquitetônico. Serão avaliados os reservatórios para cada uma das estações selecionadas.
A metodologia aplicada para o método Azevedo Neto tem como principal característica a
utilização da quantidade de meses de pouca ou nenhuma chuva. Esta variável não é utilizada por
nenhum outro método indicado pela NBR 15527/07. O dimensionamento do reservatório pelo
método Azevedo Neto foi feito utilizando a precipitação média anual de todo o período de observação
de todas as três estações pluviométricas selecionadas. Para área de contribuição adotou-se o valor de
110m². Para os meses de pouca ou nenhuma chuva adotou-se como parâmetro as precipitações onde
os valores sejam inferiores ou iguais a 40mm no mês.
46
FIGURA 6 - PLANTA COM A IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS DE UTILIZAÇÃO DE ÁGUA DE CHUVA NO PAVIMENTO SUPERIOR
FONTE: O Autor
48
FIGURA 7 - PLANTA COM A IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS DE UTILIZAÇÃO DE ÁGUA DE CHUVA NO PAVIMENTO
INFERIOR.
FONTE: O Autor
O passo seguinte foi distribuir a tubulação de alimentação dos sub-ramais onde os trechos
foram numerados até a chegada nos sub ramais de forma a se obter a relação entre o trecho
dimensionado e a quantidade de aparelhos atendidos por este trecho. O desenhos com a
representação dos trechos numerados é apresentado no apêndice ().
Com os valores do consumo médio de água potável e não potável será aplicada a tarifa
utilizada pela companhia local de abastecimento de água. Assim será possível estimar o fluxo de caixa
mensal para o sistema e então determinar o tempo de retorno do investimento.
Com o aproveitamento de água de chuva, foi feita uma estimativa da redução da produção
de lodo na ETA Passaúna. Para tanto considerou-se que o sistema de aproveitamento de água de chuva
foi utilizado por um número maior de condomínios horizontais. O procedimento adotado consiste em
quantificar o número de residências de mesmo padrão do condomínio em estudo localizadas nos
bairros Butiatuvinha, Santa Felicidade, Campo Comprido, Cascatinha, São João, São Braz e Santo Inácio.
A escolha destes bairros se deu pois segundo a literatura são nestes que esta modalidade de moradias
apresenta maior crescimento. A determinação do número de residências foi feita por meio da
utilização do Google Earth, onde primeiramente foram localizados os bairros em questão, em seguida
foram identificados os condomínios e assim ocorreu a contagem do número de residências de cada
condomínio. O passo seguinte consistiu em realizar uma pesquisa junto a concessionária de água e
esgoto local para obtenção de informações respeito da produção atual de lodo na ETA Passaúna.
50
Desse modo, para a análise realizada no Condomínio Reserva Allameda no Bairro Butiatuvinha
em Curitiba, propõe-se a adição à Convenção de Condomínio já existente, no item “Aprovação de
Projetos” e sub-item “Especificações às Edificações” a inclusão de seis exigências que efetivariam a
5 RESULTADOS
Este item apresentará os resultados obtidos por este trabalho. Deverá, ainda, abordar
separadamente discussões pertinentes às soluções apresentadas e dificuldades encontradas.
O empreendimento foi oficialmente lançado em 2010 e ainda possui terrenos vagos. A área
total é de 40.038,98 m² e os 39 lotes que compõe o condomínio possuem áreas que variam de 543,76
53
m² a 862,59 m² de área privativa, tendo como área média aproximadamente 600,00 m². Alguns
moradores adquiriram mais de uma unidade, portanto, a expectativa é que o número final de casas
fique em torno de 25 a 30 casas.
Portaria, salão de festas, salão de jogos, playground Infantil, quadra Poliesportiva Figura 8 e
academia ao ar-livre
54
Alguns dos parâmetros da Lei de Zoneamento de Curitiba para o local, situado em uma ZUC II – Zona
de Urbanização Consolidada da APA do Passaúna são os seguintes:
Com o auxílio da ferramenta Hidroweb, da Agência Nacional de Águas (ANA 2013), foram
observadas, na região de Curitiba, um total de 17 Estações Pluviométricas. De acordo com a sua
localização geográfica (latitude e longitude) foram localizadas no Google Earth e assim determinadas
às distâncias, em linha reta, das referidas estações até o objeto do estudo. As distâncias das estações,
estão apresentadas no quadro 4 e a localização espacial das estações e do objeto de estudo estão
apresentadas na figura 11, apêndice 1.
55
15 2549018 CURITIBA -
16 2549092 UMBARA - SE -
17 2549131 CURITIBA -
QUADRO 4 - DISTÂNCIAS DAS ESTAÇÕES PLUVIOMÉTRICAS EM RELAÇÃO AO OBJETO DE ESTUDO.
FONTE: O autor.
Ainda com o auxílio da Ferramenta Hidroweb, da Agência Nacional de Águas (ANA 2013),
todas as 14 estações restantes foram analisadas isoladamente de forma a obter o período de
observações, detalhado no Quadro 5.
As três estações restantes foram, desta vez, analisadas para verificação da consistência de
dados. Pois segundo PINTO et al (1974), antes do processamento dos dados há a necessidade de que
algumas verificações quanto à consistência de destes dados sejam feitas. Tais como falha nos dados.
Das referidas estações a única a apresentar dados sem falhas em todo o período de
observação foi a Estação Pluviométrica Prado Velho (2549075). Entretanto, apesar das outras duas
estações CURITIBA (2549002) e CURITIBA (2549006) apresentarem falhas no período total de operação
da estação, foi possível extrair uma série histórica de 30 anos sem falhas devido longo tempo de
operação destas estações.
57
CURITIBA
Código 2549002
Nome CURITIBA
Bacia RIO PARANÁ (6)
Sub-bacia RIOS PARANÁ, IGUAÇU E OUTROS (65)
Rio -
Estado PARANÁ
Município CURITIBA
Responsável ANA
Operadora ANA
Latitude -25:25:0
Longitude -49:18:0
Altitude (m) 945
QUADRO 6 - CARACTERÍSTICAS DA ESTAÇÃO PLUVIOMÉTRICA CURITIBA.
FONTE: http://hidroweb.ana.gov.br/Estacao.asp?Codigo=2549002
CURITIBA
Código 2549006
Nome CURITIBA
Bacia RIO PARANÁ (6)
Sub-bacia RIOS PARANÁ, IGUAÇU E OUTROS (65)
Rio -
Estado PARANÁ
Município CURITIBA
Responsável ANA
Operadora AGUASPARANÁ
Latitude -25:26:0
Longitude -49:16:0
Altitude (m) 924
QUADRO 7 - CARACTERÍSTICAS DA ESTAÇÃO PLUVIOMÉTRICA CURITIBA.
FONTE: http://hidroweb.ana.gov.br/Estacao.asp?Codigo=2549006
As séries históricas das estações Prado Velho (2549075), CURITIBA (2549002) e CURITIBA
(2549006) foram analisadas e não se verificaram ausência de dados no período de observação. Em
seguida, com o auxílio do software Excell, os dados forma ordenados onde as colunas apresentam os
meses de observação que compreendem o período de janeiro a dezembro de cada ano e as linhas
apresentam todos anos de observação. Estes resultados estão apresentados nos apêndices 2, 3 e 4.
RESUMO DO QUESTIONÁRIO
Ítem ud. ud. ud. ud. ud. ud. ud. ud. ud. ud.
Quantidade de Moradores 6,0 4,0 5,0 4,0 6,0 7,0 7,0 5,0 5,0 4,0
Volume utilizado por válvula de descarga (m3.mês-1) 8,1 5,4 6,8 5,4 8,1 9,5 9,5 6,8 6,8 5,4
Frequência de rega de jardim (mês) 0,0 8,0 2,0 0,5 12,0 0,0 4,0 4,0 0,0 8,0
Forma de lavagem -- M M M M -- M M -- M
Tempo médio de rega do jardim (min.) 0,0 10,0 10,0 20,0 10,0 0,0 10,0 10,0 0,0 10,0
Volume utilizado para rega do jardim (m3.mês-1) 0,0 1,0 0,2 0,1 1,4 0,0 0,5 0,5 0,0 1,0
Quantidade de carros 3,0 3,0 2,0 2,0 5,0 3,0 2,0 3,0 3,0 4,0
Frequência de lavagem dos carros (mês) 2,0 2,0 2,0 0,0 4,0 0,0 0,0 2,0 0,0 0,0
Volume utilizado para lavagem dos carros (m3.mês-1) 0,9 0,9 0,6 0,0 3,0 0,0 0,0 0,9 0,0 0,0
Frequência lavagem das calçadas (mês) 1,0 0,5 0,5 4,0 4,0 2,0 2,0 4,0 8,0 4,0
Forma de lavagem M M M M M M M M M M
Tempo médio de lavagem das calçadas (min.) 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0
Volume utilizado para lavagem das calçadas (m3.mês-1) 0,1 0,1 0,1 0,5 0,5 0,2 0,2 0,5 1,0 0,5
Volume Total 9,1 7,3 7,7 6,0 13,0 9,7 10,2 8,6 7,7 6,8
FONTE: O autor.
Obs.: M – Mangueira; A – Automatizado de rega de jardim
59
Através de uma média ponderada admitiu-se que a demanda de água não potável é igual a
8,90 m3.mês-1
A área do telhado responsável pela coleta de água é igual a 110m² e está ilustrada na figura
a seguir.
FIGURA1312-ÁREA
Figura - ÁREA DE
DE CAPTAÇÃO
CAPTAÇÃO DE
DE ÁGUA
ÁGUA DE
DE CHUVA
CHUVA
FONTE: O AUTOR
Autor
60
CALHA
i = 137,43 L.min-1
Q = 251,95 L.min-1
• Coeficiente K: 60000;
• Largura da calha: 0,15m;
• Altura da lâmina de água: 0,06m;
• Borda livre: 0,04m
• Declividade: 0,5%
• Área molhada (S): 0,0090m²
• Coeficiente de rugosidade (n): 0,0011
Q = 359,03 L.min-1
Como a capacidade suportada pela calha é maior que a vazão de projeto, serão adotadas
as seguintes dimensões para a calha coletora:
CONDUTOR VERTICAL
Pela vazão de projeto calculada, igual a 251,95 L.m-1 e com a utilização do ábaco,
apresentado no apêndice 5 foi possível determinar o diâmetro do condutor vertical, igual a 75mm,
diâmetro mínimo recomendado pela NBR 10844/89.
CONDUTOR VERTICAL
RESERVATÓRIO
Conforme preconiza a NBR 15527/07, dentre outros, os métodos Azevedo neto e Rippl
foram utilizados para o dimensionamento do reservatório.
Para o método de Rippl foi utilizada uma série de precipitação mensal, e não foram
consideradas as primeiras chuvas, de lavagem do telhado. Para o coeficiente de escoamento foi
utilizado o valor de 0,8 e para a área de captação será arbitrado o valor de 110m², este procedimento
foi necessário devido à dificuldade de acesso ao condomínio para que fossem efetuadas as medidas
das áreas dos telhados. Porém após o resultado do questionário aplicado foi possível deduzir que
nenhuma das casas possui área de cobertura inferior a 175m².
62
A metodologia aplicada para o método Azevedo Neto tem como principal característica a
utilização da quantidade de meses de pouca ou nenhuma chuva. Esta variável não é utilizada por
nenhum outro método indicado pela NBR 15527/07.
O dimensionamento do reservatório pelo método Azevedo Neto foi feito utilizando a média
anual de todo o período de observação de todas as três estações pluviométricas selecionadas
apresentadas no apêndice 6. Para área de contribuição dotou-se o valor de 110m². Nos meses de pouca
ou nenhuma chuva foi adotado como parâmetro precipitações onde os valores fossem inferiores ou
iguais a 40mm no mês.
Primeiramente determinou-se o consumo médio diário de água de chuva igual a 297 L.d-1.
Para o volume do reservatório superior foi adotado o volume de 1,00m. Este valor foi
atribuído por dois motivos, o primeiro é que se trata de um produto facilmente encontrado no
mercado e o outro é pela questão do projeto arquitetônico, pois para o local destinado ao reservatório
superior possui pouco espaço sendo que neste mesmo projeto já está definido que haverá três
reservatórios de 1,00m³ cada para água potável. Com o consumo médio diário foi determinado a vazão
de recalque horária, valor igual a 59,40 L.h-1.
Em seguida foi calculada o tempo de operação diária da bomba de recalque, que foi de 5
horas.
Desta forma a bomba de recalque deverá atender a uma vazão de 0,0000165m3.s-1 ou 59,40
L.h-1, altura manométrica de 9,302m.c.a. e faixa de operação de 5 horas diárias.
TRECHO Peça San. Quantidade Peso ∑ Pesos Q (L.s-1) DN (mm) Velocidade (m/s)
Vaso San. 9 32 288
T1 Tanque 1 0,7 0,7 5,13 60 1,81
Torn. Jardim 9 0,4 3,6
Vaso San. 4 32 128
T2 Tanque 1 0,7 0,7 3,41 50 1,74
Torn. Jardim 2 0,4 0,8
T3 Vaso San. 1 32 32 1,70 32 2,11
Vaso San. 3 32 96
T4 Tanque 1 0,7 0,7 2,96 50 1,51
Torn. Jardim 2 0,4 0,8
Vaso San. 2 32 64
T5 Tanque 1 0,7 0,7 2,43 40 1,93
Torn. Jardim 2 0,4 0,8
Vaso San. 2 32 64
T6 2,41 40 1,92
Torn. Jardim 2 0,4 0,8
T7 Vaso San. 2 32 64 2,40 40 1,91
T8 Torn. Jardim 9 0,4 3,6 0,57 25 1,16
Vaso San. 5 32 160
T9 3,83 50 1,95
Torn. Jardim 7 0,4 2,8
Vaso San. 1 32 32
T10 1,72 32 2,14
Torn. Jardim 2 0,4 0,8
Vaso San. 4 32 128
T11 3,42 50 1,74
Torn. Jardim 5 0,4 2
Vaso San. 3 32 96
T12 2,97 50 1,51
Torn. Jardim 5 0,4 2
Vaso San. 1 32 32
T13 1,71 32 2,12
Torn. Jardim 1 0,4 0,4
Vaso San. 2 32 64
T14 2,43 40 1,93
Torn. Jardim 4 0,4 1,6
T15 Vaso San. 2 32 64 2,40 40 1,91
T16 Torn. Jardim 4 0,4 1,6 0,38 25 0,77
66
TRECHO Peça San. Quantidade Peso ∑ Pesos Q (L.s-1) DN (mm) Velocidade (m/s)
T4A Vaso San. 1 32 32 1,70 32 2,11
T5A Tanque 1 0,7 0,7 0,25 20 0,80
T7A Vaso San. 1 32 32 1,70 32 2,11
T7B Vaso San. 1 32 32 1,70 32 2,11
T8A Torn. Jardim 3 0,4 1,2 0,33 20 1,05
T8B Torn. Jardim 3 0,4 1,2 0,33 20 1,05
T10A Torn. Jardim 1 0,4 0,4 0,19 15 1,07
Vaso San. 1 32
T10B 32,40 1,71 32 2,12
Torn. Jardim 1 0,4
T10C Vaso San. 1 32 32 1,70 32 2,11
T10D Torn. Jardim 1 0,4 0,4 0,19 15 1,07
T11A Vaso San. 1 32 32 1,70 32 2,11
T13A Vaso San. 1 32 32 1,70 32 2,11
T13B Torn. Jardim 1 0,4 0,4 0,19 15 1,07
T15A Vaso San. 1 32 32 1,70 32 2,11
T15B Vaso San. 1 32 32 1,70 32 2,11
T16A Torn. Jardim 1 0,4 0,4 0,19 15 1,07
T16B Torn. Jardim 3 0,4 1,2 0,33 20 1,05
T16C Torn. Jardim 1 0,4 0,4 0,19 15 1,07
T16D Torn. Jardim 2 0,4 0,8 0,27 20 0,85
T16E Torn. Jardim 1 0,4 0,4 0,19 15 1,07
Para esta etapa do trabalho, com a utilização do Google Earth foram identificados os bairros
Butiatuvinha, Santa Felicidade, Campo Comprido, Cascatinha, São João, São Braz e Santo Inácio. No
apêndice (xx) está apresentada a distribuição espacial dos bairros no município de Curitiba. Em seguida
em cada bairro foram identificados e quantificados os condomínios localizados em cada um dos bairros
assim como as unidades residenciais em cada um dos condomínios.
1 15
2 9
3 2
4 8
5 14
6 6
7 59
8 38
9 20
10 19
Sta. Felicidade 11 40
12 10
13 9
14 10
15 8
16 6
17 7
18 10
19 4
20 20
21 14
Total 328
70 37
71 10
Cascatinha
72 16
73 10
Total 73
20 73
21 14
22 21
23 40
24 23
Campo Comprido 25 16
26 11
27 20
28 9
29 37
30 14
68
31 5
32 13
33 19
34 12
35 24
36 0
37 21
38 6
39 59
40 11
41 43
42 51
43 24
44 40
45 19
46 50
47 25
48 35
49 26
50 19
Total 780
60 36
61 39
62 27
63 20
Butiatuvinha
64 17
65 17
66 21
67 14
Total 191
80 35
81 72
82 46
São João 83 16
84 25
85 66
86 23
Total 283
69
100 21
Sto. Inácio 101 17
102 22
Total 60
Com estes valores foi possível determinar a quantidade de lodo gerado por m³ de água
produzida pela ETA, apresentada na tabela a seguir:
Produção de Lodo
Em seguida, tendo o total de lodo produzida por m³ de água produzida pela ETA e o valor
do volume de água de chuva determinado para cada residência uqe foi de 4,72m³ x mês-1, é possível
determinar a quantidade de lodo que a ETA deixaria de produzir no caso do aproveitamento de água
de chuva. A estimativa foi calculada para um horizonte de 20 anos e apresentada na tabela a seguir:
6 REFERÊNCIAS
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Janeiro,1998.
ANNECCHINI, V. P. K. Aproveitamento de Água da Chuva Para Fins Não Potáveis na Cidade de Vitória
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0/Tabela/Diagnostico_AE2010.zip. Acesso em: Junho de 2013.
TOMAZ, P. Economia de Água Para Empresas e Residências. São Paulo, Navegar, 2001.
TOMAZ, P. Aproveitamento de água de chuva em áreas urbanas para fins não potáveis. Disponível
em: http://www.pliniotomaz.com.br/downloads/livros/livro_pague_menos/capitulo03.pdf. Acesso
em: Junho de 2013.
TUNDISI, J.G. Água no Século XXI – Enfrentando a Escassez. São Carlos: RiMa Artes e Textos, 2003.
7 APÊNDICES
Continuação da Tabela 15
Precipitações Totais Mensais (mm)
1960 202,2 193,8 123,9 142,1 143,6 102,0 60,9 167,1 96,3 126,2 135,3 136,4
1961 118,1 210,0 147,9 168,9 56,6 177,0 12,1 22,6 219,9 121,0 255,5 173,2
1962 85,2 188,7 157,3 49,0 34,7 48,7 51,8 89,4 113,8 217,1 71,3 60,1
1963 301,3 182,2 106,0 13,3 10,3 27,0 21,7 53,7 122,7 196,4 213,8 165,5
1964 42,1 187,6 119,0 69,3 35,8 312,7 79,7 79,1 158,7 94,2 72,9 74,8
1965 198,6 148,2 92,5 196,9 150,1 52,5 206,7 91,0 79,3 131,4 132,4 273,8
1966 116,7 197,4 86,8 151,2 76,5 81,2 43,3 77,4 97,3 236,5 43,3 226,1
1967 125,4 183,4 193,9 7,8 18,0 162,6 65,7 25,4 77,5 110,6 166,4 150,6
1968 339,1 75,6 105,4 77,5 43,4 15,9 7,1 66,2 41,9 150,9 98,2 90,1
1969 149,6 237,2 65,9 130,2 115,7 121,0 90,2 14,7 117,7 149,2 311,3 111,7
1970 171,6 164,2 206,5 79,1 120,5 282,9 54,4 37,6 134,7 133,6 46,2 281,7
1971 236,9 143,7 108,4 121,3 177,9 85,4 73,9 25,6 71,2 69,5 62,0 133,0
1972 364,0 272,8 177,1 87,4 15,8 42,0 117,6 139,4 223,5 156,0 102,0 173,3
1973 195,5 119,0 179,2 0,0 71,7 195,6 171,5 164,6 133,6 94,6 87,9 98,3
1974 143,3 146,6 143,9 89,0 22,0 136,6 80,9 62,9 88,7 125,1 123,5 144,3
1975 106,2 182,5 118,1 49,8 60,4 75,2 105,9 125,1 154,7 224,9 181,9 152,6
1976 254,7 95,3 176,0 62,9 132,2 75,3 99,8 140,4 105,7 113,1 101,6 123,5
1977 195,7 159,0 288,8 69,3 17,0 56,4 58,4 61,9 52,5 204,0 150,5 160,2
1978 116,7 34,8 107,4 7,7 81,8 55,6 107,7 102,4 137,1 84,2 173,4 46,6
1979 134,7 94,3 44,9 64,2 231,1 17,9 66,1 49,6 152,2 202,1 134,4 107,9
1980 114,4 133,5 175,7 86,6 25,8 87,1 199,3 113,3 172,3 77,4 51,6 314,6
1981 161,6 28,3 63,0 72,1 43,8 17,2 25,4 57,2 70,8 126,0 136,9 145,1
1982 20,9 279,1 68,4 43,3 69,8 250,1 117,1 56,8 19,0 226,3 258,9 199,6
1983 267,8 77,2 107,8 148,8 330,7 227,0 264,6 5,2 239,1 79,1 45,8 199,6
1984 118,7 12,9 222,1 118,6 140,3 154,0 50,1 195,1 106,7 47,0 168,8 145,6
1985 45,3 165,0 66,9 81,9 22,2 39,0 27,2 7,8 121,4 61,3 49,1 78,4
1986 244,9 105,0 142,1 78,7 92,2 26,3 35,0 116,1 56,3 89,6 169,1 208,9
1987 88,0 198,0 27,0 129,8 296,8 118,5 43,9 51,2 85,1 111,9 54,9 182,9
FONTE: O autor
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UNIVERSIDADE POSITIVO
Trabalho de Conclusão de Curso em Engenharia Civil
Título: APROVEITAMENTO DE ÁGUA DE CHUVA PARA FINS NÃO POTÁVEIS EM CONDOMÍNIOS
HORIZONTAIS
Alunos: Célio José Cordeiro Júnior e Thiago Klüppel Strobel
1. Á água é um bem essencial a vida humana, porém finito. Você acredita que futuramente
teremos problemas com a falta de abastecimento de água?
( ) Sim
( ) Não
( ) Não me preocupo com isso
( ) Sim ( ) Não
3. A água de chuva para fins não potáveis, é uma alternativa bastante eficiente para a redução
da utilização de água potável, como lavagem de automóveis, rega de jardins, descarga de vasos
sanitários entre outros. Você utilizaria a água da chuva para esses fins?
( ) Falta de Incentivo
( ) Falta de Interesse
( ) Não Pois: ( ) Perigo de Contaminação
( ) Não tenho conhecimento
( ) Dificuldade de Captação
( ) Falta de Incentivo
( ) Falta de Interesse
___________ litros
___________ m²
( ) Não sei informar
Diarista
( ) Sim
( ) Não
Quantos: ________
2013
Cronograma do Projeto de Pesquisa
Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
Revisão da Bibliografia