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BÁRBARA DAROS
EDUARDO MULLER CARDOSO
ROBSON GUADAGNIN
SIMONE ANZILIERO
CAXIAS DO SUL
2013
BÁRBARA DAROS
EDUARDO MULLER CARDOSO
ROBSON GUADAGNIN
SIMONE ANZILIERO
CAXIAS DO SUL
2013
2
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
3
LISTA DE TABELAS
4
Sumário
1. INTRODUÇÃO 7
2. OBJETIVOS 9
3. GENERALIDADES 10
4. MEMORIAL DESCRITIVO 11
4.2.1. Gradeamento 14
4.2.7. Desinfecção 20
4.2.8. Centrifuga 20
5. MEMORIAL TÉCNICO 22
5.1. Vazão 22
5.2. Gradeamento 24
5
5.6.2. Dimensionamento do reator anaeróbio 67
7. ORÇAMENTO 132
6
1. INTRODUÇÃO
7
Em virtude desta situação, se torna indispensável o tratamento dos efluentes
antes do lançamento destes nos corpos receptores, sendo que adequá-los aos
padrões de lançamento é dever estabelecido pela legislação.
Uma estação de tratamento de esgotos domésticos consiste em um sistema
de tratamento de efluentes, destinado a aplicar as operações e processos unitários
suficientes a dar condições especificas ou para o reuso ou para a disposição final no
corpo hídrico receptor.
8
2. OBJETIVOS
9
3. GENERALIDADES
10
4. MEMORIAL DESCRITIVO
11
Figura 1: Fluxograma do processo de tratamento utilizado.
Fonte: Os autores.
12
Eddy (2003). A Tabela 1 apresenta as principais características de sólidos no
efluente a ser tratado:
13
De acordo com a legislação estadual, a estação de tratamento de efluentes
do município de Canoas visa atender os padrões de lançamento de efluentes
estabelecidos pela Resolução CONSEMA 128/2006.
A tabela 3 apresenta as características finais do efluente tratado, juntamente
com os padrões de emissão fixados pela Resolução o CONSEMA 128/2006,de
acordo com a vazão de projeto:
CONSEMA
Parâmetros Efluente Final Condição
128/06
Nitrogênio Amoniacal (mg/L) 6,7 20 Atende
Fósforo Total (mg/L) 0,38 1 Atende
DQO (mg/L) 30,9 150 Atende
Sólidos suspensos totais 28,3 50 Atende
(mg/L)
Coliformes fecais (NMP/100 100 1000 Atende
mL)
4.2.1. Gradeamento
Nesta unidade, segundo Jordão & Pessoa (2011), ocorre uma operação física
com a finalidade de remoção de partículas sedimentáveis, visando eliminar, ou ao
menos abrandar, os efeitos adversos possíveis por presença de sólidos no efluente,
que podem danificar o funcionamento dos componentes das instalações à jusante,
tais como bombas, canalizações, tanques, calhas, entre outros, também evitando
impacto nos corpos receptores, principalmente devido ao assoreamento.
15
4.2.2.1 Parâmetros Utilizados
16
4.2.3.1. Parâmetros Utilizados
A Calha Parshall também pode ser utilizada para realizar a mistura rápida em
alguns tipos específicos de estações de tratamento, no entanto, neste projeto a
Calha Parshall somente será utilizada com a finalidade de medir a vazão do
efluente.
O dimensionamento da Calha Parshall foi determinado conforme a
metodologia apresentada por Richter e Netto (2001). A Calha Parshall possuirá
Largura de 1,207 m no canal montante e 0,915 m no canal jusante. A altura inicial é
de 0,915 m e a largura da garganta da calha terá 2pol que é equivalente a 0,61m,
como pode ser observado no Anexo 4.
O tanque receberá o efluente bruto que será conduzido por gravidade para os
demais processos com uma vazão constante, que neste caso será a vazão média. O
tanque instalado será circular, com um diâmetro de 5,37 m e altura de 10 m,
considerando 30 cm de borda livre, totalizando um volume útil de 6524,8 m³. E
contará com 8 aeradores com potência de 5 W/m³ cada, funcionado de forma
intermitente. No Anexo 5, pode ser observada a unidade de tratamento.
17
4.2.5. UCT – Modificado
18
4.2.5.1. Parâmetros Utilizados
19
4.2.7. Desinfecção
4.2.8. Centrifuga
20
Para este projeto, determinou-se a disposição da torta de lodo em aterro
industrial, já o sobrenadante, será encaminhado por reciclo ao reator anaeróbio,
sendo incorporado novamente ao processo de tratamento por UCT modificado.
21
5. MEMORIAL TÉCNICO
5.1. Vazão
(1)
23
Quadro 1: Vazões de Reciclo.
5.2. Gradeamento
DIMENSÃO MILÍMETROS
Espaçamento entre barras 20
Seção transversal das barras 6,4 x 38,1
Fonte: Os autores.
24
grosseiros retidos pelo grademento será em torno de 0,038 L/m³ (litros de material
retido por m³ de esgoto).
Os valores para as condições de escoamento na grade para a unidade foram
selecionados baseando-se na NBR nº 12.208/92 e, também, no Jordão e Pessôa
(2011). Podem ser observados na Tabela 6.
Máxima 1,2
Média 0,6
Fonte: Os autores.
(2)
onde:
Qmax = vazão máxima (m³/s);
vméd = velocidade média de passagem entre as barras (m/s).
(3)
Onde:
25
E = eficiência da grade;
a = espaçamento entre as barras (m);
t = espessura das barras (m).
A seção no local da grade ou área molhada total (S), pode ser determinada
através da Equação 4.
(4)
Onde:
Au = área molhada útil na seção da grade (m²);
E = eficiência da grade.
(5)
Onde:
Q = vazão (m³/s);
S = seção no local da grade (m²);
Vméd = velocidade média de passagem entre as barras (m/s);
E = eficiência da grade.
26
A partir dos dispositivos subsequentes à grade, têm-se a altura máxima a
jusante da mesma. Utiliza-se a altura máxima da caixa de areia e o valor da área
molhada total para o cálculo da seção transversal (base e altura num canal de seção
retangular) onde será locada a grade. O cálculo da seção transversal se dá através
da Equação 6:
(6)
Onde:
b = base da grade (m);
S = área molhada total da grade (m²);
Hmáx: altura máxima da caixa de areia (m).
27
Quadro 2: Verificação das velocidades para todas as condições de vazão do projeto.
(7)
Reformulando, tem-se:
Onde:
C = comprimento das barras (m);
α = ângulo do comprimento da barra com a largura da grade;
Hmáx = altura máxima da grade (m);
(8)
Onde:
b = largura da grade (m);
28
a = espaçamento entre as barras (m);
t = espessura das barras (m).
( ) (9)
Onde:
b = base da grade (m);
n = número de barras (unidade);
t = espessura das barras (m);
a = espaçamento entre as barras (m);
( )
A perda de carga para seção 100% desobstruída (grade limpa) pode ser
calculada pela Equação 10 baseada em Metcalf & Eddy:
(10)
Onde:
hf = perda de carga (m);
Vméd: velocidade através das grades (m/s);
v0: velocidade de aproximação à grade (m/s);
29
g: aceleração da gravidade (m/s²).
( )
( ) (11)
Onde:
hf = perda de carga (m);
Vméd: velocidade através das grades (m/s);
v0: velocidade de aproximação à grade (m/s);
g: aceleração da gravidade (m/s²).
( )
30
As limpezas de grade foram programadas para 7h30min e 15h, embora seja
recomendado monitoramento em períodos intermediários para o caso de partículas
virem a bloquear a passagem em mais de 50% da área total.
Os resultados obtidos no dimensionamento realizado estão apresentados na
Tabela 7:
31
desarenação deverá ser dimensionado para a vazão máxima. Portanto, a vazão de
projeto a ser utilizada para esta etapa será de 0,796 m 3/s.
Segundo Jordão & Pessoa (2005), para determinação do comprimento da
caixa de areia, será utilizada a combinação de duas equações utilizar-se-á a
combinação das Equações 12 e 13, resultando na Equação 14:
(12)
(13)
Onde:
L = comprimento da caixa de areia (m);
= velocidade ideal crítica de fluxo longitudinal (m/s);
= velocidade ideal crítica de fluxo vertical ou velocidade de sedimentação (m/s);
h = altura d’água na caixa de areia (m);
t1 = tempo gasto por uma determinada partícula para percorrer o comprimento total
da caixa de areia (m);
t2 = tempo gasto por uma determinada partícula para percorrer a altura da lâmina
d’água (m).
(14)
32
sedimentação de partículas, optou-se pelo valor de 0,02 m/s, uma vez que se têm
partículas de areia com menor diâmetro, na ordem de 0,02 mm. Desta forma:
( )
( )
(15)
Onde:
b = largura da caixa de areia (m);
Q = vazão de projeto (m3/s);
v1 = velocidade ideal crítica de fluxo longitudinal (m/s);
h = altura d’água na caixa de areia (m).
33
(16)
Onde:
b = Largura da caixa de areia (m);
L = comprimento da caixa de areia
(m).
(17)
Onde:
TA = taxa de aplicação (m³/m².dia);
Q = vazão de projeto (m3/d);
A = área da caixa de areia (m2).
( )
Este valor, segundo a NBR n° 12.209/92, deve estar compreendido entre 600
e 1.300 m³/m².d. Sendo assim, o valor encontrado foi verificado no
dimensionamento.
Com o intuito de evitar arraste de sólidos, um rebaixo deve ser construído
(Azevedo Netto, 2000), sendo uma diferença de altura entre o Desarenador e a
Calha Parshall. É dado pela Equação 18, inicialmente para determinação das alturas
máxima e mínima da lâmina d’água.
34
( ) ⁄ (18)
Onde:
h = altura da lâmina d’água (m);
W = valor tabelado da calha Parshall (0,457 m);
Q = vazão de projeto (m3/s).
( ) ⁄
0,44696 m
Para vazão máxima:
( ) ⁄
1,04498 m
(( ) ( )) (19)
( )
Onde:
Z= rebaixo (m);
= vazão máxima (m3/s);
= altura mínima (m);
= vazão mínima (m3/s);
= altura máxima (m).
(( ) ( ))
( )
35
Na Tabela 9, abaixo, é possível observar o resumo dos principais parâmetros
obtidos para o dimensionamento do desarenador.
DESARENADOR RESULTADO
Comprimento (L) 15,75 m
Largura (b) 3,790476 m
Área (A) 59,70 m
Altura (h) 0,70 m
Rebaixo (Z) 0,694524 m
Borda livre 0,30 m
Fonte: Os autores.
Para este projeto, a Calha Parshall será utilizada somente como medidora de
vazão, desta forma, a calha escolhida para o projeto possui largura de garganta (W)
igual a 2pol equivalendo a 0,61 m. As demais dimensões da calha podem ser
visualizadas através do Quadro 3:
W A B C D E F G K N Qmin Qmáx n k
Pol m Metros m³/s
2 0,61 1,525 1,496 0,915 1,207 0,915 0,061 0,915 0,076 0,229 0,012 0,937 1,45 1,426
Fonte: Os autores.
(20)
36
Onde:
K = 1,426. Valor retirado do quadro 2;
n = 1,55. Valor retirado do quadro 2;
H0 = 1,0012 m.
(21)
( )
’ m
(22)
Onde:
Q = 0,796 m³/s. É a vazão de projeto;
D’ = 1,008 m. Largura da Calha Parshall;
H0 = 1,0012 m. Altura da água na seção de medição.
37
Substituindo os valores na equação 22, temos V0:
Vo = 0,788 m/s
(23)
Onde:
Q = 0,796 m³/s. Vazão do projeto;
W = 0,61 m. Valor obtido através do quadro 2.
q = 1,305 m³/s/m.
(24)
Onde:
Vo = 0,788 m/s. Velocidade na seção de medição;
g = 9,81 m/s². Aceleração da gravidade;
H0 = 1,001 m. Altura da água na seção de medição.
N =0,229 m. Valor obtido através do quadro 2.
38
E0 = 1,262 m.
(25)
( )
Onde:
g = 9,81 m/s². Aceleração da gravidade;
q = 1,305 m³/s/m. Velocidade específica na garganta da Calha Parshall
Eo = 1,262 m. Valor da carga hidráulica disponível.
(26)
√
Onde:
Cos θ = -0,539
Acos θ = 2,141
θ = 122,678 º
V1 = 4,995 m/s
(27)
39
Onde:
V1 = 4,995 m/s. velocidade antes do ressalto;
q = 1,305 m³/s/m. vazão específica na garganta da Calha Parshall.
Logo , tem-se:
h1 = 0,261 m.
(28)
√
Onde:
V1 = 4,995 m/s. velocidade antes do ressalto;
g = 9,81 m/s². Aceleração da gravidade;
h1 = 0,261 m. Altura da água antes do ressalto.
Fr = 3,120
FR TIPO DE RESSALTO
ressalto hidráulico
1<Fr1<1,7 ondulado
1,7<Fr1<2,5: ressalto hidráulico fraco
2,5<Fr1<4,5 ressalto oscilante
4,5<Fr1<9,0 ressalto estável
Fr1>9,0 ressalto forte
40
Através da determinação do número de Froud e analisando o quadro 3 é
possível verificar que ocorre o ressalto oscilante na Calha Parshall. Além disso, com
o valor de Froud e com a equação 29é possível determinar a altura do ressalto (h2):
(29)
(√ )
Onde:
h1= 0,261 m. Altura da água antes do ressalto;
Fr = 3,120.Número de Froud.
h2 = 1,029 m.
(30)
Onde:
Q = 0,796 m³/s. Vazão do projeto;
W = 0,61 m;
h2= 1,029m. Altura no ressalto.
V2 = 1,267 m/s.
( ) (31)
41
Onde:
h2 = 1,029 m. Altura no ressalto;
N =0,229 m;
K = 0,076.
h3 = 0,876 m.
(32)
Onde:
Q = 0,796 m³/s. Vazão do projeto;
C = 0,915 m.
h3= 0,876 m(Altura da lâmina do efluente na saída da Calha Parshal).
V3 = 0,992 m/s.
( ) (33)
Onde:
h1= 0,261 m. Altura da água antes do ressalto;
h2 = 1,029 m. Altura no ressalto.
hf = 0,421 m.
42
Posteriormente, é necessário calcular o tempo de mistura (t) através da
equação 34.
(34)
Onde:
G = 0,915 m.
V2 = 1,267 m/s. Velocidade no ressalto;
V3 = 0,992 m/s(Velocidade do efluente na seção de saída da Calha Parshall).
t= 0,809 s
(35)
√
Onde:
Ɣ = 1000 kg/m³;
hf = 0,421 m.
µ = 0,00017kg.s/m².
Gr = 1765,83 s-1
43
Tabela 9: Resultado do Dimensionamento da Calha Parshall.
44
Figura 3: Histograma de Vazões.
Variação da Vazão
5000
4000
3000
Vazão
2000
1000
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
Tempo
Fonte: Os autores.
20000 Série2
10000 Série3
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
Tempo (h)
Fonte: Os autores.
46
Na Tabela 10, pode-se verificar que o volume ideal para o dimensionamento
da unidade de equalização é de 6524,8 m³, e a vazão equalizada será de 2000 m³/h.
A área útil do tanque de equalização pode ser calculada através da Equação
36. Sabendo que foi arbitrada uma altura de 10 m.
(36)
Onde:
Au = área útil do tanque (m²);
V = volume (m³);
h = altura (m).
(37)
Onde:
Au = área útil do tanque (m²);
= diâmetro (m).
√ √
47
O tempo de detenção hidráulico pode ser calculado através da Equação 38.
(38)
Onde:
θh = tempo de detenção hidráulico (h);
V = volume (m³);
Q = vazão (m³/h).
(39)
Onde:
P = potência do aerador (W);
dP = densidade de potência (W/m³);
V = volume (m³).
48
Os resultados para o dimensionamento do tanque de equalização realizado
podem ser observados na Tabela 11.
PARÂMETROS VALORES
Volume útil do tanque (V) 6.005, 2m³
Altura do tanque (h) 10 m
Diâmetro (θ) 29 m
Tempo de detenção hidráulico (θh) 3,3 h
Número de aeradores 8
Potência de aeração (P) 5hp
Fonte: Os autores.
49
Tabela 12: Parâmetros de entrada no processo de UCT modificado.
( ) ( ) ( ) (40)
Onde:
Qo = vazão de entrada do afluente (m3/d);
S0 = concentração de entrada (g/m3);
QRR = vazão de reciclo do reator anóxico1 para o anaeróbio (m3/d);
SSanóx1 = substrato de saída do reator anóxico 1 (g/m 3);
SEanae = substrato de entrada no reator anaeróbio (g/m3).
50
No reator anaeróbio primeiramente ocorre a degradação da matéria orgânica
rapidamente biodegradável (DQOrb) que é constituída de 20% DQOb. A DQOb é
90% da DQO inicial. O sistema inicial tem 800 mgDQO/L, logo tem-se no sistema
uma concentração de DQOb de 720 mg/L e uma concentração de DQOrb de 144
mg/L. Com base nestas informações é possível calcular a concentração de saída
deste mesmo reator, pela Equação 41.
( )( )
(
( )
(41)
Onde:
SEanae= substrato de entrada do reator anaeróbio (g/m3);
DQOrbanae = DQO rapidamente biodegradável no reator anaeróbio (g/m 3);
Qo = vazão de entrada do afluente (m3/d);
QRR = vazão de reciclo do reator anóxico1 para o anaeróbio (m3/d);
SSanae = substrato de saída do reator anaeróbio (g/m 3).
( ) ( )
(
( )
(42)
Onde:
SSanae = substrato de saída do reator anaeróbio (g/m 3);
Qo = vazão de entrada do afluente (m3/d);
QRR = vazão de reciclo do reator anóxico1 para o anaeróbio (m3/d);
SSaer = substrato de saída do reator aeróbio (g/m3);
QSR = vazão de reciclo do sedimentador (m3/d);
SEanóx1 = substrato de entrada no reator anóxico 1 (g/m3).
51
saber a quantidade de substrato que sai no efluente do reator anóxico1 precisa-se
saber a eficiência deste processo na remoção da matéria orgânica, a qual é
demonstrada nas Equações 43 a 44:
(
( ) (43)
Onde:
Yobs = produção de biomassa observada (kgSSV/kgDBO);
Y = produção de biomassa (kgSSV/kgDBO);
Kd = coeficiente de decaimento endógeno (d-1);
Θc = idade do lodo (d-1).
(
( ) (44)
Onde:
DQOb = demanda química de oxigênio biodegradável (mg/L);
Yobs = produção de biomassa observada (kgSSV/kgDBO);
NO3 –N = concentração de nitrato (mg/L);
(
( ) (45)
Onde:
DQOnec = demanda química de oxigênio necessária (mg/L);
DQOb = demanda química de oxigênio biodegradável (mg/L);
NO3-N = concentração de nitrato (mg/L);
Nor = quantidade de NO3-N que pode ser reduzido (kg/d).
(
(46)
52
Onde:
efanóx1 = eficiência do reator anóxico 1 (%);
DQOnec = demanda química de oxigênio necessária (mg/L);
SEanóx1 = Substrato de saída RO anóxico 1 (mg/L).
( )( )
(
( )
(47)
Onde:
SEanóx1 = substrato de entrada no reator annóxico 1 (g/m3);
Efanóx1 = eficiência de remoção de substrato do reator anóxico1;
Qo = vazão de entrada do afluente (m3/d);
QRR = vazão de reciclo do reator anóxico1 para o anaeróbio (m3/d);
QSR = vazão de reciclo do sedimentador (m3/d);
SSanóx1 = substrato de saída do reator anóxico 1 (g/m 3).
( ) ( )
(
( )
(48)
Onde:
SSanóx1 = substrato de saída do reator anóxico 1 (g/m3);
Qo = vazão de entrada do afluente (m3/d);
QRR = vazão de reciclo do reator anóxico1 para o anaeróbio (m3/d);
SSaer = substrato de saída do reator aeróbio (g/m3);
QSR = vazão de reciclo do sedimentador (m3/d);
SEanóx2 = substrato de entrada no reator anóxico 2 (g/m3);
QIR = vazão de reciclo do reator aeróbio para o anóxico2 (m3/d).
53
Neste segundo reator anóxico ocorre a desnitrificação complementar do
nitrato e, bem como no anóxico1, é necessário DQOrb. Portanto para calcular a
concentração de substrato de saída deste reator deve-se calcular a eficiência do
mesmo da mesma forma que calculado para o reator anóxico1, ou seja, utilizando as
Equações 43 a 46.
A concentração de substrato na saída do reator anóxico 2 está expresso na
Equação 47.
( )( ) (47)
( )
onde:
SSanóx2 = substrato de saída do reator anóxico 2 (g/m3);
Efanóx2= eficiência do reator anóxico2;
Qo = vazão de entrada do afluente (m3/d);
QSR = vazão de reciclo do sedimentador (m3/d);
QIR = vazão de reciclo do reator aeróbio para o anóxico2 (m3/d);
SSanóx2 = substrato de saída do reator anóxico 2 (g/m 3).
( )
(
( )
(48)
Onde:
SSanóx2 = substrato de saída do reator anóxico 2 (g/m3);
Qo = vazão de entrada do afluente (m3/d);
QSR = vazão de reciclo do sedimentador (m3/d);
QIR = vazão de reciclo do reator aeróbio para o anóxico2 (m3/d);
SEaer = substrato de entrada no reator aeróbio (g/m3).
54
Para o cálculo da concentração de substrato na saída do reator aeróbio
necessita-se da eficiência deste quanto a remoção da carga orgânica. Contudo no
dimensionamento deste reator a eficiência do mesmo foi adotada como sendo 85%.
Com isso, a Equação 49 apresenta a concentração de matéria orgânica na saída do
reator aeróbio.
( )( )
(
( )
(49)
Onde:
SEaer = substrato de entrada no reator aeróbio (g/m3);
SSaer = substrato de saída do reator aeróbio (g/m3);
Qo = vazão de entrada do afluente (m3/d);
QSR = vazão de reciclo do sedimentador (m3/d);
QIR = vazão de reciclo do reator aeróbio para o anóxico2 (m3/d).
( )
( ) (50)
Onde:
SSaer = substrato de saída do reator aeróbio (g/m3);
Qo = vazão de entrada do afluente (m3/d);
QSR = vazão de reciclo do sedimentador (m3/d);
SEsed = entrada no reator aeróbio (g/m³).
55
( ( )( )
( ) (51)
Onde:
SSaer = substrato de saída do reator aeróbio (g/m3);
Efsed= eficiência do sedimentador;
Qo = vazão de entrada do afluente (m3/d);
QSR = vazão de reciclo do sedimentador (m3/d);
SEsed = entrada no reator aeróbio (g/m³).
56
5.6.1.2. Balanço de massa do nitrato
( ) ( )
(
( )
(52)
Onde:
No = concentração de entrada de nitrato (g/m3);
Qo = vazão de entrada do afluente (m3/d);
QRR = vazão de reciclo do reator anóxico1 para o anaeróbio (m3/d);
NOSanox1 = concentração de saída no reator anóxico 1 (g/m³)
NOEana = concentração de entrada no reator aneróbio (g/m³).
( ( )( ) (
( ) (53)
Onde:
NOEana = concentração de entrada no reator aneróbio (g/m³);
Efana = eficiência do reator anaeróbio;
Qo = vazão de entrada do afluente (m3/d);
QRR = vazão de reciclo do reator anóxico1 para o anaeróbio (m3/d);
NOSana = concentração de saída no reator aneróbio (g/m³).
57
No reator anóxico 1 há entrada de nitrato através do reciclo proveniente do
sedimentador. A Equação 54 exemplifica esta reação.
( ) ( ) ( ) (
(54)
Onde:
NOSana = concentração de saída no reator aneróbio (g/m³);
Qo = vazão de entrada do afluente (m3/d);
QRR = vazão de reciclo do reator anóxico1 para o anaeróbio (m3/d);
NOSsed = concentração de saída no sedimentador (g/m 3);
QSR = vazão de reciclo do sedimentador (m3/d);
( ( )( )
(
( )
(55)
Onde:
NOEanóx1 = concentração de entrada no reator anóxico 1 (g/m 3);
Efanox1 = eficiência do reator anóxico1;
Qo = vazão de entrada do afluente (m3/d);
QRR = vazão de reciclo do reator anóxico1 para o anaeróbio (m3/d);
QSR = vazão de reciclo do sedimentador (m3/d);
NOSanóx1 = concentração de saida no reator anóxico 1 (g/m 3).
58
( ) ( )
(
( )
(56)
Onde:
NOSanox2 = concentração de saída no reator anóxico 2 (g/m 3);
Qo = vazão de entrada do afluente (m3/d);
QSR = vazão de reciclo do sedimentador (m3/d);
NOx = concentração de nitrato proveniente do processo de
nitrificação (g/m³);
QIR = vazão de reciclo do reator aeróbio para o anóxico2 (m3/d);
PEaer = concentração de entrada no reator aeróbio (g/m³).
( )( )
(
( )
(57)
Onde:
NOEanóx2 = concentração de entrada no reator anóxico 2 (g/m 3);
Efanox2 = eficiência do reator anóxico2;
Qo = vazão de entrada do afluente (m3/d);
QSR = vazão de reciclo do sedimentador (m3/d);
QIR = vazão de reciclo do reator aeróbio para o anóxico2 (m3/d);
NOSanox2 = concentração de saída do reator anóxico 2 (g/m 3).
( )
(
( )
(58)
59
Onde:
NOSanox2 = concentração de saída no reator anóxico 2 (g/m 3);
Qo = vazão de entrada do afluente (m3/d);
QSR = vazão de reciclo do sedimentador (m3/d);
QIR = vazão de reciclo do reator aeróbio para o anóxico2 (m3/d);
NOEaer = concentração de entrada no reator aeróbio (g/m³).
( )( )
(
( )
(59)
Onde:
NOEaer = concentração de entrada no reator aeróbio (g/m³);
Efaer = eficiência do reator aeróbio;
Qo = vazão de entrada do afluente (m3/d);
QSR = vazão de reciclo do sedimentador (m3/d);
QIR = vazão de reciclo do reator aeróbio para o anóxico2 (m3/d);
NOSaer = concentração de saida no reator aeróbio (g/m³).
( )
(
( )
(60)
Onde:
NOSaer = concentração de saida no reator aeróbio (g/m³);
Qo = vazão de entrada do afluente (m3/d);
QSR = vazão de reciclo do sedimentador (m3/d);
NOEsed = concentração de entrada no sedimentador (g/m³).
60
Considerando-se uma eficiência do sedimentador secundário de 7%, a
remoção de fósforo neste processo pode ser observada naEquação 61:
( ( )( ) (61)
( )
Onde:
NOEsed = concentração de entrada no sedimentador (g/m³);
Efsed = eficiência do sedimentador;
Qo = vazão de entrada do afluente (m3/d);
QSR = vazão de reciclo do sedimentador (m3/d);
NOSsed = concentração de saída no sedimentador (g/m³).
CONCENTRAÇÃO
VAZÃO MÁSSICA (Kg NO3-/d)
(g/m3)
Entrada reator anaeróbio 0 0
Saída reator anaeróbio 0 0
Entrada reator anóxico1 11,42 0,47
Saída reator anóxico1 0 0
Entrada reator anóxico2 604,39 24,89
Saída reator anóxico2 31,73 1,31
Entrada reator aeróbio 31,73 1,31
Saída reator aeróbio 31,73 1,31
Entrada sedimentador 31,73 1,31
Saída sedimentador 29,72 1,224
Fonte: Os autores.
61
5.6.1.3. Balanço de massa do fósforo
( ) ( )
(
( )
(62)
Onde:
Po = concentração de entrada de fósforo (g/m3);
Qo = vazão de entrada do afluente (m3/d);
QRR = vazão de reciclo do reator anóxico1 para o anaeróbio (m3/d);
PSanox1 = concentração de saída no reator anóxico 1 (g/m³)
PEana = concentração de entrada no reator aneróbio (g/m³).
( )( ) (
( ) (63)
Onde:
PEana = concentração de entrada no reator aneróbio (g/m³);
PPX,BIO = concentração utilizada na produção de biomassa (g/m³);
PPreduzido = concentração de fósforo removido biologicamente (g/m³);
Qo = vazão de entrada do afluente (m3/d);
QRR = vazão de reciclo do reator anóxico1 para o anaeróbio (m3/d);
PSana = concentração de saída no reator aneróbio (g/m³).
62
A Equação 64 determina a entrada de fósforo no reator anóxico1.
( ) ( )
(64)
( )
Onde:
PSana = concentração de saída no reator anaeróbio (g/m³);
Qo = vazão de entrada do afluente (m3/d);
QRR = vazão de reciclo do reator anóxico1 para o anaeróbio (m3/d);
PSsed = concentração de saída no sedimentador (g/m3);
QSR = vazão de reciclo do sedimentador (m3/d);
PEanóx1 = concentração de entrada no reator anóxico 1 (g/m 3).
( )( )
( ) (65)
Onde:
PEanóx1 = concentração de entrada no reator anóxico 1 (g/m 3);
PPX,BIO = concentração utilizada na produção de biomassa (g/m³);
Qo = vazão de entrada do afluente (m3/d);
QRR = vazão de reciclo do reator anóxico1 para o anaeróbio (m3/d);
QSR = vazão de reciclo do sedimentador (m3/d);
PSanóx1 = concentração de saida no reator anóxico 1 (g/m3).
( ) ( )
( ) (66)
63
Onde:
PSanóx1 = concentração de entrada no reator anóxico 1 (g/m 3);
Qo = vazão de entrada do afluente (m3/d);
QSR = vazão de reciclo do sedimentador (m3/d);
QIR = vazão de reciclo do reator aeróbio para o anóxico2 (m3/d);
PSaer = concentração de saída do reator aeróbio (g/m3);
PEanóx2 = concentração de entrada no reator anóxico 2 (g/m3).
Tal como no reator anterior, utiliza-se fósforo no reator anóxico 2 apenas para
a produção de biomassa. O processo é exemplificado na Equação 67.
( )( )
( ) (67)
Onde:
PEanóx2 = concentração de entrada no reator anóxico 2 (g/m 3);
PPX,BIO = concentração utilizada na produção de biomassa (g/m³);
Qo = vazão de entrada do afluente (m3/d);
QSR = vazão de reciclo do sedimentador (m3/d);
QIR = vazão de reciclo do reator aeróbio para o anóxico2 (m3/d);
PSanox2 = concentração de saída do reator anóxico 2 (g/m 3).
Diferente dos outros reatores, o reator aeróbio não possui reciclos, e dessa
forma, a concentração de fósforo não varia, conforme Equação 68.
( )
( ) (68)
Onde:
PSanox2 = concentração de saída no reator anóxico 2 (g/m 3);
Qo = vazão de entrada do afluente (m3/d);
QSR = vazão de reciclo do sedimentador (m3/d);
64
QIR = vazão de reciclo do reator aeróbio para o anóxico2 (m3/d);
PEaer = concentração de entrada no reator aeróbio (g/m³).
( )( )
( ) (69)
Onde:
PEaer = concentração de entrada no reator aeróbio (g/m³);
PPX,BIO = concentração utilizada na produção de biomassa (g/m³);
Qo = vazão de entrada do afluente (m3/d);
QSR = vazão de reciclo do sedimentador (m3/d);
QIR = vazão de reciclo do reator aeróbio para o anóxico2 (m3/d);
PSaer = concentração de saida no reator aeróbio (g/m³).
( )
( ) (70)
Onde:
PSaer = concentração de saida no reator aeróbio (g/m³);
Qo = vazão de entrada do afluente (m3/d);
QSR = vazão de reciclo do sedimentador (m3/d);
PEsed = concentração de entrada no sedimentador (g/m³).
65
( ( )( )
( ) (71)
Onde:
PEsed = concentração de entrada no sedimentador (g/m³);
Efsed = eficiência do sedimentador;
Qo = vazão de entrada do afluente (m3/d);
QSR = vazão de reciclo do sedimentador (m3/d);
PSsed = concentração de saída no sedimentador (g/m³).
66
5.6.2. Dimensionamento do reator anaeróbio
(72)
Onde:
V = volume (m³);
Q = vazão (m3/h);
TDH = tempo de detenção hidráulico (h).
(73)
Onde:
A = área (m²);
V = volume (m³);
H = altura (m).
67
Através da área do reator se pode calcular a largura deste, através da
Equação 74.
√ (74)
onde:
L = largura (m);
A = área (m²).
√
(75)
Onde:
P = potência do aerador (W);
dP = densidade de potência (W/m³);
V = volume (m³).
68
Segundo Metcalf & Eddy (2003), a razão de remoção de fósforo é de 10
gDQOrb/gP, assim, utilizando a Equação 76, é possível determinar a remoção
biológica do fósforo.
(76)
Onde:
Premovido = fósforo removido biologicamente (g/m³);
DQOrb = demanda química de oxigênio rapidamente
biodegradável (g/m³);
Rremoção = razão de remoção de fósforo (gDQOrb/gP).
( ) ( )
(77)
Onde:
PX,BIO = produção de biomassa (kgSSV/d);
Q = vazão (m3/d);
Y = coeficiente de produção de biomassa (kgSSV/kgDQO);
S0 = concentração afluente (g/m³);
S = concentração efluente (g/m³);
kd = coeficiente de decaimento endógeno (d-1);
θc = tempo de retenção celular (d);
Yn = coeficiente de produção de biomassa de nitrficantes
69
(kgSSV/kgNOX);
NOX = concentração de NH4-N que é nitrificada (g/m³);
kdn = coeficiente de decaimento endógeno para organismos
nitrificantes (d-1).
( ) ( )
( )
(78)
Onde:
Pbio = fósforo utilizado para a produção de
biomassa (g/m³);
PX,BIO = produção de biomassa (kgSSV/d);
Q = vazão (m3/d).
( )
( )
(79)
Onde:
Nbio = nitrogênio utilizado para a produção de
biomassa (g/m³);
PX,BIO = produção de biomassa (kgSSV/d);
70
Q = vazão (m3/d).
( )
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) (80)
( ) ( )
Onde:
PX,SST = produção de biomassa (kgSST/d);
Q = vazão (m3/d);
Y = coeficiente de produção de biomassa (kgSSV/kgDQO);
S0 = concentração afluente (g/m³);
S = concentração efluente (g/m³);
kd = coeficiente de decaimento endógeno (d-1);
θc = tempo de retenção celular (d);
Yn = coeficiente de produção de biomassa de nitrficantes (kgSSV/kgNOX);
NOX = concentração de NH4-N que é nitrificada (g/m³);
kdn = coeficiente de decaimento endógeno para organismos nitrificantes (d -1);
SSVnb = sólidos suspensos voláteis não biodegradáveis (g/m³);
SST = sólidos suspensos totais (g/m³);
SSV = sólidos suspensos voláteis (g/m³).
71
( ) ( ) ( )
( )
( )
( )
(81)
Onde:
%P = percentagem de fósforo presente no lodo;
PLodo = fósforo presente no lodo (g/m³);
PX,SST = produção de biomassa (kgSST/d).
PARÂMETROS RESULTADOS
3
Volume (m ) 2000
Área (m2) 285,7
Tempo de detenção celular (h) 2
Altura (m) 7
Px,bio (kg/d) 3189,04
Px,sst(kg/d) 8435,617
Fonte: Os autores.
72
5.6.3. Dimensionamento do reator anóxico 1
(82)
Onde:
V = volume (m³);
Q = vazão (m3/d);
TDH = tempo de detenção hidráulico (h).
m³
(83)
Onde:
A = área (m²);
V = volume (m³);
H = altura (m).
73
Através da área do reator se pode calcular a largura deste, como demonstra a
Equação 84.
√ (84)
Onde:
L = largura (m);
A = área (m²).
√
(85)
Onde:
P = potência do aerador (W);
dP = densidade de potência (W/m³);
V = volume (m³).
( )
( ) (86)
Onde:
Xb = biomassa ativa (g/m³);
74
Q = vazão (m3/d);
V = volume do reator aeróbio (m³);
Y = coeficiente de produção de biomassa
(kgSSV/kgDQO);
S0 = concentração afluente (g/m³);
S = concentração efluente (g/m³);
kd = coeficiente de decaimento endógeno (d-1);
θc = tempo de retenção celular (d).
( )
( )
m³
( ) (87)
Onde:
A/M = relação alimento e biomassa (kgSSV/kgDQOd)
Xb = biomassa ativa (g/m³);
Q = vazão (m3/d);
V = volume (m³);
S0 = concentração afluente (g/m³).
( )
75
reciclo QsR, a DQOrb disponível é de 48 mg/L. A fração de DQOrb disponível pode
ser encontrada através da Equação 88.
(88)
Onde:
FDQOrb = fração de DQOrb (g/m³);
DQOrb = demanda química de oxigênio rapidamente biodegradável
(g/m³);
S0 = concentração afluente (g/m³).
Onde:
NOR = quantidade de NO3-N que pode ser reduzido (kg/d);
V = volume (m³);
SDNR = taxa específica de desnitrificação (g NO3-N/gSSVd);
Xb = biomassa ativa (g/m³).
( ) (90)
Onde:
mO2 = quantidade de oxigênio no reator (kg/h);
Nt = concentração de nitrogênio total (kg/m3);
Nt = concentração de nitrogênio na saída (kg/m3);
QSR = vazão de reciclo do sedimentador para anóxico1 (m3/d).
( )
77
( ) ( )
( ) ( ) (91)
Onde:
PX,bio = produção de biomassa biodegradável (kg/d);
Q = vazão (m3/d);
Y = coeficiente de produção de biomassa (kgSSV/kgDQO);
S0 = concentração afluente (g/m³);
S = concentração efluente (g/m³);
kd = coeficiente de decaimento endógeno (d-1);
θc = tempo de retenção celular (d);
Yn = coeficiente de produção de biomassa de nitrficantes
(kgSSV/kgNOX);
NOX = concentração de NH4-N que é nitrificada (g/m³);
kdn = coeficiente de decaimento endógeno para organismos
nitrificantes (d-1).
( ) ( )
78
Tabela 17: Resultado do dimensionamento do reator anóxico1.
PARÂMETROS RESULTADOS
3
Volume (m ) 2500
Área (m2) 357,14
Tempo de detenção celular (h) 2,5
Altura (m) 7
Concentração de biomassa ativa (g/m3) 5.959,27
Quantidade de NO3-N que pode ser
reduzido (kg/d)
Px,bio(kg/d) 1.704,34
Fonte: Os autores.
(92)
Onde:
V = volume (m³);
Q = vazão (m3/d);
TDH = tempo de detenção hidráulico (h).
79
(93)
Onde:
A = área (m²);
V = volume (m³);
H = altura (m).
√ (94)
Onde:
L = largura (m);
A = área (m²).
√
(95)
Onde:
P = potência do aerador (W);
dP = densidade de potência (W/m³);
V = volume (m³).
80
A concentração de biomassa ativa no reator está demonstrada na Equação
96.
( )
( ) (96)
Onde:
Xb = biomassa ativa (g/m³);
Q = vazão (m3/d);
V = volume do reator aeróbio (m³);
Y = coeficiente de produção de biomassa
(kgSSV/kgDQO);
S0 = concentração afluente (g/m³);
S = concentração efluente (g/m³);
kd = coeficiente de decaimento endógeno (d-1);
θc = tempo de retenção celular (d).
( )
( )
m³
( ) (97)
Onde:
A/M = relação alimento e biomassa
81
(kgSSV/kgDQOd)
Xb = biomassa ativa (g/m³);
Q = vazão (m3/d);
V = volume (m³);
S0 = concentração afluente (g/m³).
( )
(98)
Onde:
FDQOrb = fração de DQOrb (g/m³);
DQOrb = demanda química de oxigênio rapidamente biodegradável
(g/m³);
S0 = concentração afluente (g/m³).
Onde:
NOR = quantidade de NO3-N que pode ser reduzido (kg/d);
V = volume (m³);
SDNR = taxa específica de desnitrificação (g NO3-N/gSSVd);
Xb = biomassa ativa (g/m³).
( ) (100)
Onde:
mO2 = quantidade de oxigênio no reator (kg/h);
Nt = concentração de nitrogênio total (kg/m3);
Nt = concentração de nitrogênio na saída (kg/m3);
QIR = vazão de reciclo do reator aeróbio para anóxico2(m3/d).
( )
( ) ( )
( ) ( ) (101)
83
Onde:
PX,bio = produção de biomassa biodegradável (kg/d);
Q = vazão (m3/d);
Y = coeficiente de produção de biomassa (kgSSV/kgDQO);
S0 = concentração afluente (g/m³);
S = concentração efluente (g/m³);
kd = coeficiente de decaimento endógeno (d-1);
θc = tempo de retenção celular (d);
Yn = coeficiente de produção de biomassa de nitrficantes
(kgSSV/kgNOX);
NOX = concentração de NH4-N que é nitrificada (g/m³);
kdn = coeficiente de decaimento endógeno para organismos
nitrificantes (d-1).
( ) ( )
84
Tabela 18: Resultado do dimensionamento do reator anóxico 2.
PARÂMETROS RESULTADOS
3
Volume (m ) 2500
Área (m2) 357,14
Tempo de detenção celular (h) 2,5
Altura (m) 7
Concentração de biomassa ativa (g/m3) 3.068,09
Quantidade de NO3-N que pode ser 1.380,64
reduzido (kg/d)
Px,bio(kg/d) 360,64
Fonte: Os autores.
(102)
Onde:
V = volume (m³);
Q = vazão (m3/d);
TDH = tempo de detenção hidráulico (h).
( )
³
A altura do reator foi considerada como sendo de 7 metros e desta forma, foi
possível calcular a área do reator aeróbio através da equação 103.
85
(103)
Onde:
A = área (m²);
V = volume (m³);
H = altura (m).
√ (104)
Onde:
L = largura (m);
A = área (m²).
√
≅ m
( ) (105)
Onde:
A/M = relação alimento e biomassa (kgSSV/kgDQOd)
Xa = concentração de biomassa no reator aeróbio
86
(mg/L);
Q = vazão (m3/d);
V = volume (m³);
S0 = concentração afluente (g/m³).
( )
(106)
Onde:
U = taxa de utilização do substrato (kgSSV/kgDQOd);
A/M = relação alimento e biomassa (kgSSV/kgDQOd);
E = eficiência do reator aeróbio (%).
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( ) (107)
Onde:
PX,SSV = produção de biomassa (kgSSV/d);
Q = vazão (m3/d);
87
Y = coeficiente de produção de biomassa (kgSSV/kgDQO);
S0 = concentração afluente (g/m³);
S = concentração efluente (g/m³);
kd = coeficiente de decaimento endógeno (d-1);
θc = tempo de retenção celular (d);
Yn = coeficiente de produção de biomassa de nitrficantes
(kgSSV/kgNOX);
NOX = concentração de NH4-N que é nitrificada (g/m³);
kdn = coeficiente de decaimento endógeno para organismos nitrificantes
(d-1);
SSVnb = sólidos suspensos voláteis não biodegradáveis (g/m³).
( ) ( ) ( )
( )
( )
( )
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) (108)
Onde:
PX,bio = produção de biomassa biodegradável (kg/d);
Q = vazão (m3/d);
Y = coeficiente de produção de biomassa (kgSSV/kgDQO);
S0 = concentração afluente (g/m³);
S = concentração efluente (g/m³);
kd = coeficiente de decaimento endógeno (d-1);
θc = tempo de retenção celular (d);
Yn = coeficiente de produção de biomassa de nitrficantes
88
(kgSSV/kgNOX);
NOX = concentração de NH4-N que é nitrificada (g/m³);
kdn = coeficiente de decaimento endógeno para organismos
nitrificantes (d-1).
( ) ( )
( )
( )
(109)
Onde:
NOx = nitrogênio oxidado a nitrato (g/m3);
N = Nitrogênio de entrada (g/m³)
( )
( ) (110)
89
Onde:
mO2 = necessidade de oxigênio no reator (kg/h);
DQOe = demanda química de oxigênio na entrada(g/m³);
DQOs = demanda química de oxigênio na Saída(g/m³);
Pxbio = produção de biomassa biodegradável (kg/d);
N0 = nitrogênio na entrada (g/m3);
N = nitrogênio na saída (g/m3)
Qo = vazão (m3/d).
Fd = 0,1
( )
m
(111)
Onde:
Qar = Vazão de ar (m³/min)
mO2 = necessidade de oxigênio no reator (kg/h)
90
Onde:
mar = vazão mássica de ar (kg/s)
(112)
[( ) ]
Onde:
P = Potência
mar = vazão mássica de ar (kg/s)
To = temperatura (k)
E = Eficiência (%)
[( ) ]
P = 47,75 kW = 64 HP
(114)
91
Onde:
r = razão de reciclo do sedimentador para o reator anóxico;
Xa = concentração de biomassa no reator aeróbio (mg/L);
Xu= concentração de biomassa no reciclo (mg/L).
(115)
Onde:
TL = teor de lodo (m3/d);
QSR = vazão de reciclo do sedimentador para anóxico 1 (m3/d);
Qo = vazão (m3/d).
(116)
Onde:
IVL = índice volumétrico de lodo (mL/g);
92
TL = teor de lodo (m3/d);
Xa = concentração de biomassa no reator aeróbio (mg/L).
(117)
Onde:
Au = alcalinidade usada na nitrificação (gCaCO3/m3);
NOx = nitrogênio oxidado a nitrato (g/m3).
( ) (118)
93
Onde:
Ap= alcalinidade produzida (gCaCO3/m3);
NOx = nitrogênio oxidado a nitrato (g/m3);
NSaer = nitrogênio saída aeróbio (g/m3).
( )
m
( ) (119)
Onde:
Aadd = alcalinidade que deve ser adicionada (kgCaCO3/d);
Au= alcalinidade usada na nitrificação (gCaCO3/m3);
An = alcalinidade necessária para manter o pH (gCaCO3/m3);
Ap = alcalinidade produzida (gCaCO3/m3);
Ae = alcalinidade presente no efluente (gCaCO3/m3);
Qo = vazão (m3/d).
( )
94
( )
(120)
Onde:
Aaddf = alcalinidade que deve ser adicionada como Na(HCO 3)
(kgNa(HCO3)/d);
Aadd = alcalinidade que deve ser adicionada (kgCaCO3/d);
eq Na(HCO3) = equivalente grama de Na(HCO3) (g/eq);
eq CaCO3 = equivalente grama de CaCO3 (g/eq).
( )
PARÂMETROS RESULTADOS
3
Volume (m ) 4000 m³
Área (m2) 571,68
Altura (m) 7
Pxssv (kg/d) 1427,668
Pxbio (kg/d) 861,268
Nitrogênio oxidado a nitrato (g/m3) 112
Oxigênio necessário (kg/h) 761,11
Alcalinidade necessária como Na(HCO3)kg/d 14842,20
Fonte: Os autores
(121)
Onde:
As= Área do sedimentador (m);
Q= Vazão de entrada no sedimentador (24.000 m3/dia);
TA= Taxa de aplicação ou velocidade de sedimentação do efluente (100m 3/m2.dia).
240 m2
(122)
√
Onde:
D = Diâmetro do sedimentador (m);
As = Área do sedimentador (m).
96
m≈ m
(124)
( )
Onde:
Hc = Altura do centro até o pé direito da parede do sedimentador (m);
D = Diâmetro do sedimentador (m);
I = inclinação do fundo.
( )
(125)
Onde:
V = Volume (m³);
h = Altura (m).
97
m3
(126)
Onde:
= Tempo de detenção hidráulico (h);
V = Volume (m³);
Q = Vazão (m³/h).
(127)
( )
Onde:
Te = Taxa de escoamento no vertedor (m3 /m2.dia);
D = Diâmetro do sedimentador (m);
Q = Vazão média (m3/d).
98
Substituindo na equação 127 temos:
( )
424,41 m3/m2.dia
(128)
(129)
Onde:
Vlodo = Volume de lodo (m /dia);
Υ = Peso especifico da água (1000 kg/m);
Ts = Teor de sólidos (1,5%).
ρ = Densidade especifica (adotado 1,02);
M = Massa de lodo (kg/dia).
E = eficiência (50%);
Q = Vazão (24.000 m3/dia);
SST = Sólidos suspensos totais (360 mg/L).
99
4.800 kg/dia
313,725 m³/dia
Este volume de lodo será destinado à uma centrífuga para separação da torta
(que será destinada à aterro sanitário) do sobrenadante (a ser tratado físico-
quimicamente para remoção de fósforo)
Foi adotada a utilização dos vertedores retangulares com dimensões de 0,35
x 0,50. A verificação da velocidade pode ser determinada de acordo com a Equação
130 sendo que a mesma não deve ultrapassar 2 m/s.
(130)
⁄
Onde:
Q = Vazão (m3/min);
h = Altura (m);
b = Largura (m);
V = Velocidade (m/s).
0,1212 m/s
100
Tabela 20: Resumo do resultado do dimensionamento do sedimentador secundário
PARÂMETROS VALORES
Área superficial 254,4615 m2
Diâmetro 18 m
Volume de lodo 313,725 m³/dia
Volume 1.145,07 m3
Altura útil 4,5 m
Fonte: Os autores.
101
Para ocorrer a desinfecção foi escolhido o uso de cloro gasoso com dosagem
de 8 mg/L, realizada em um tanque de concreto retangular Assim, a dosagem diária
de cloro gasoso pode ser calculada através da Equação 131:
(131)
Onde:
C = capacidade (kg/dia);
Q = vazão (m³/d);
d = dosagem (mg/L).
(132)
Onde:
N = número de cilindros;
C = capacidade (kg/dia);
t = tempo (dias);
capacidade do cilindro (kg).
102
5.8.1. Tanque de contato
(133)
Onde:
V = Volume do Tanque (m³)
Q = Vazão (m³/s)
TDH = tempo de detenção hidráulica (s)
( )
103
(134)
Onde:
a1 = espaçamento entre as chicanas (m)
Q = Vazão (m³/s)
Ha = Altura da Lâmina de água (m)
U1 = velocidade do escoamento na reta (u1)
(135)
Onde:
b1 = Distância entre a chicana e a parede oposta (m)
Q = Vazão (m³/s)
Ha = Altura da Lâmina de água
U2 = Velocidade do escoamento na curva (m/s)
(136)
104
Onde:
Cch = Comprimento de cada chicana (m)
L = Largura do Canal (m)
b1 = Distância entre a chicana e a parede Oposta (m)
= 4 – 0,75
(137)
Onde:
Vc = Volume de cada canal (m³)
a1 = Espaçamento entre as chicanas (m)
L = Largura do Canal (m)
Ha = Altura da Lâmina de água (m)
(138)
105
Após a determinação do número de chicanas e através da fórmula 139, é
possível calcular o comprimento do tanque de contato.
(139)
Onde:
C = Comprimento do tanque de Contato (m)
a1 = espaçamento entre as chicanas (m)
Lch = Espessura das chicanas (m)
n = 203 chicanas.
( ) (140)
Onde:
TDHmédio = Tempo médio de detenção hidráulica (min)
Ha = Altura da Lâmina de agua (m)
Cch = Comprimento de cada chicana
C = Comprimento do Tanque
( )
106
Para determinar a perda de carga nas curvas do tanque de contato, é
utilizado a Equação 141:
( ) (141)
Onde:
hp1 = perda de carga nas curvas (m)
n = número de chicans
U1 = velocidade na reta (m/s)
U2 = velocidade nas curvas (m/s)
g = aceleração da gravidade (m/s²)
( )
(142)
Onde:
Lt = Extensão média percorrida pela água (m)
U1 = Velocidade da água na reta (m/s)
TDHmédio = Tempo médio de detenção hidráulica (min)
107
(143)
Onde:
P = Perímetro (m)
L = Largura do Carnal (m)
a1 = Espaçamento entre as chicanas
(144)
Onde:
Am = Área molhada (m²)
L = Largura do Canal (m)
a1 = Espaçamento entre as chicanas (m)
(145)
Onde:
Rh = Ráio Hidráulico (m)
Am = Área molhada (m²)
P = Perímetro (m)
108
Sabe-se que o Coeficiente de manning para a madeira é de 0,011 e tendo o
valor do raio hidráulico, é possível determinar a perda de carga por atrito através da
Equação 146:
( ) (146)
Onde:
hp2= perda de carga por atrito
U1 = Velocidade do escoamento na reta
Nm = Coeficiente de manning
Lt = Extensão média percorrida pela água (m)
( )
Desta forma, para saber a perda de carga total, é necessário somar a perda
de carga por atrito e a perda de carga nas curvas, conforme apresenta a Equação
147:
(147)
Onde:
hp = perda de carga total (m)
hp1 = perda de carga nas curvas (m)
hp2 = perda de carga por atrito (m)
109
Sabe-se que a viscosidade absoluta da água a 20ºC é 0,00101 N.s/m², assim,
é possível determinar o gradiente de velocidade. Este cálculo está expresso na
Equação 148:
(148)
√
Onde:
G = Gradiente de velocidade (s-1)
= peso específico (kg/m³)
=Viscosidade absoluta da água (N.s/m²)
110
Tempo médio de detenção Hidráulica 37 min
(TDHmédio)
Extensão média percorrida pela água (Lt) 666 m
Perímetro (P) 9,04 m
Área Molhada (m²) 2,080 m²
Raio Hidráulico 0,230 m
Perda de carga nas curvas (hp1) 1,38 m
Perda de Carga (hp2) 0,051 m
Perda de carta total (hp) 1,43 m
Gradiente de velocidade 195 s-1
Fonte: Os autores.
5.9. Centrifugação
(148)
m m
111
Esta vazão máxima de lodo afluente juntamente com a informação das outras
características de relevância do lodo, deve ser passado ao fabricante, para a
escolha final da centrifuga.
Conforme a tabela 24, pode-se selecionar uma centrífuga com capacidade de
12 m³/h com 2 unidades em operação e 1 em reserva, tendo-se assim uma sobra
quanto a vazão de lodo a ser desaguada, caso a capacidade da estação de
tratamento vier a expandir-se, a centrífuga já estará apta para tanto
112
Analisando a capacidade hidráulica de cada unidade do projeto com a
centrífuga do fabricante Pieralisi, opta-se pelo modelo FP 600 3RS/M, cuja
capacidade hidráulica é de 20.000 L/h, com as respectivas dimensões 3,37 m, 1,04
m e 1,425 m correspondendo às dimensões A, B e C, como é possível visualizar na
Figura 6.
113
5.10. Dimensionamento do sistema de bombeamento
√ (149)
Onde:
D = Diâmetro da tubulação (m);
K = Fator da equação de Bresse relacionado a fatores econômicos (1,2);
Q = vazão (m³/s).
√
Dr = 0,611 m
(150)
Onde:
A = Área (m²)
114
D = Diâmetro da tubulação (m)
(151)
Onde:
v = velocidade (m/s);
Q = vazão (m³/s);
A = área da seção do tubo perpendicular ao escoamento (m²).
Onde:
Hflinear_sucção = Perda de carga linear na sucção(m);
Hflinear_recalque = Perda de carga linear no recalque(m);
Q = vazão (m³/s);
D = diâmetro da tubulação (m);
115
L = comprimento da tubulação de um ponto a outro (m);
C = coeficiente adimensional que depende da natureza do tubo.
Conexões K n k.n
Sucção Saída 1 1 1m
Curva 90º 0,4 2 0,8 m
Redução 0,15 1 0,15 m
TOTAL 1,95 m
Recalque Entrada 0,5 1 0,5 m
Curva 90º 0,4 1 0,4 m
Redução 0,15 1 0,15 m
TOTAL 1,05 m
(153)
Onde:
Hfs_sucção = perda de carga singular na sucção (m);
Hfs_recalque = perda de carga singular no recalque (m);
116
Ks = coeficiente de perda de carga;
g = aceleração da gravidade (m/s²);
V = velocidade (m/s).
çã
çã m
(154)
Onde:
hp = perda de carga total (m)
Hflinear_sucção = Perda de carga linear na sucção(m);
Hflinear_recalque = Perda de carga linear no recalque(m);
Hfs_sucção = perda de carga singular na sucção (m);
Hfs_recalque = perda de carga singular no recalque (m);
117
Onde:
Hm = altura manométrica total (m);
Hg = altura gemétrica (m);
hp = perda de carga total (m)
(156)
Onde :
P = potência (hp);
= peso especifico da água (kgf/m³);
Q = vazão (m³/s).
Hm = altura manométrica (m)
118
Tabela 26: Dimensionamento do reciclo do reator Anóxico 1 para o reator anaeróbio.
Onde:
D = Diâmetro da tubulação (m);
K = Fator da equação de Bresse relacionado a fatores econômicos (1,2);
Q = vazão (m³/s).
√
Dr = 0,894 m
119
Como já foi mencionado, a tubulação de sucção é a tubulação imediatamente
superior ao Dr e a tubulação de recalque é o dímetro imediatamente inferior ao Dr.
Sendo assim, a tubulação comercial de sucção e recalque é DN 900 e DN 800
respectivamente.
O cálculo para a determinação da área da tubulação é expresso pela
Equação 158:
(158)
Onde:
A = Área (m²)
D = Diâmetro da tubulação (m)
(159)
Onde:
v = velocidade (m/s);
Q = vazão (m³/s);
A = área da seção do tubo perpendicular ao escoamento (m²).
120
Posteriormente, é necessário determinar as perdas de carga linear e singular
através das equações de Hazen-Willians. Vale a pena ressaltar que a tubulação é de
ferro fundido com C = 120. Os cálculos estão expressos nas Equações 160 até 162:
.
(160)
Onde:
Hflinear_sucção = Perda de carga linear na sucção(m);
Hflinear_recalque = Perda de carga linear no recalque(m);
Q = vazão (m³/s);
D = diâmetro da tubulação (m);
L = comprimento da tubulação de um ponto a outro (m);
C = coeficiente adimensional que depende da natureza do tubo.
121
Quadro 6: Singularidades das tubuções.
Conexões K n k.n
Sucção Saída 1 1 1m
Curva 90º 0,4 3 1,2 m
Redução 0,15 1 0,15 m
TOTAL 2,35 m
Recalque Entrada 0,5 1 0,5 m
Curva 90º 0,4 1 0,4 m
Redução 0,15 1 0,15 m
TOTAL 1,05 m
(161)
Onde:
Hfs_sucção = perda de carga singular na sucção (m);
Hfs_recalque = perda de carga singular no recalque (m);
Ks = coeficiente de perda de carga;
g = aceleração da gravidade (m/s²);
V = velocidade (m/s).
çã
çã m
122
Onde:
hp = perda de carga total (m)
Hflinear_sucção = Perda de carga linear na sucção(m);
Hflinear_recalque = Perda de carga linear no recalque(m);
Hfs_sucção = perda de carga singular na sucção (m);
Hfs_recalque = perda de carga singular no recalque (m).
Onde:
Hm = altura manométrica total (m);
Hg = altura gemétrica (m);
hp = perda de carga total (m)
(164)
Onde :
P = potência (hp);
= peso especifico da água (kgf/m³);
123
Q = vazão (m³/s).
Hm = altura manométrica (m)
124
5.10.3. Reciclo lodo (QSR)
Onde:
D = Diâmetro da tubulação (m);
K = Fator da equação de Bresse relacionado a fatores econômicos (1,2);
Q = vazão (m³/s).
√
Dr = 0,565 m
(166)
Onde:
A = Área (m²)
D = Diâmetro da tubulação (m)
125
É necessário considerar segundo a NBR 12.208/92 uma velocidade nas
tubulações entre 0,6 e 1,5 m/s, sendo possível calculá-la através da equação da
continuidade, conforme Equação 167:
(167)
Onde:
v = velocidade (m/s);
Q = vazão (m³/s);
A = área da seção do tubo perpendicular ao escoamento (m²).
Onde:
Hflinear_sucção = Perda de carga linear na sucção(m);
Hflinear_recalque = Perda de carga linear no recalque(m);
Q = vazão (m³/s);
D = diâmetro da tubulação (m);
L = comprimento da tubulação de um ponto a outro (m);
C = coeficiente adimensional que depende da natureza do tubo.
126
As singularidades podem ser vistas na Quadro 7 e a perda de carga singular
pode ser calculada através da Equação 169:
Conexões K n k.n
Sucção Saída 1 1 1m
Curva 90º 0,4 2 0,8 m
Redução 0,15 1 0,15 m
TOTAL 1,95 m
Recalque Entrada 0,5 1 0,5 m
Curva 90º 0,4 1 0,4 m
Redução 0,15 1 0,15 m
TOTAL 1,05 m
(169)
Onde:
Hfs_sucção = perda de carga singular na sucção (m);
Hfs_recalque = perda de carga singular no recalque (m);
Ks = coeficiente de perda de carga;
g = aceleração da gravidade (m/s²);
V = velocidade (m/s).
çã
çã m
127
m
(170)
Onde:
hp = perda de carga total (m)
Hflinear_sucção = Perda de carga linear na sucção(m);
Hflinear_recalque = Perda de carga linear no recalque(m);
Hfs_sucção = perda de carga singular na sucção (m);
Hfs_recalque = perda de carga singular no recalque (m).
Onde:
Hm = altura manométrica total (m);
Hg = altura gemétrica (m);
hp = perda de carga total (m)
128
A potência necessária da bomba é obtida através da Equação 171:
(171)
Onde :
P = potência (hp);
= peso especifico da água (kgf/m³);
Q = vazão (m³/s).
Hm = altura manométrica (m)
129
Tabela 28: Dimensionamento do reciclo do reator Anóxico 1 para o reator anaeróbio.
130
6. CRONOGRAMA DE OBRAS
Tempo
2014 2015
Atividade
u 2 3 4 5 6 6 8 9 1 1 1 1 1 1 1 5 6 7 7 9 1 1 1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Aprovação e Desenvolvimento do Projeto
Aprovar e contratar gerenciadora
Orçamento da Obra
Aprovar investimento total e definir área de
intervenção
Obtenção de LP
Obtenção de LI
Obtenção de LO
Terraplanagem
Compra de Materiais
Execução das Obras
Instalação dos Equipamentos
Treinamento dos Operadores
Conclusão e Inauguração
131
7. ORÇAMENTO
TOTAL GERAL
OBRA
REAL ACUMULADO
Obras Gerais (Canteiro de Obras,
Terraplanagem, Urbanização) R$ 500.000,00 R$ 500.000,00
R$ 810.000,00 R$ 2.435.520,00
Centrífuga
Total: R$ 2.435.520,00
Fonte: Os autores.
132
aterro da área, carga, transporte, descarga, espalhamento e compactação, estão
relacionados no primeiro ítem (Obras Gerais).
133
8. CONTROLE OPERACIONAL DA ETE
134
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
135
10. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
NETTO, Azevedo. Manual de Hidráulica.8ª Ed. São Paulo: E. Blücher, 1998. 669 p.
136
RIO GRANDE DO SUL. Resolução CONSEMA n. 128 de 24 de novembro de 2006.
Dispõe sobre a fixação de Padrões de Emissão de Efluentes Líquidos para fontes de
emissão que lancem seus efluentes em águas superficiais no Estado do Rio Grande
do Sul. Porto Alegre, 2006.
137