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Equipe de elaboração:
Eng. Ambiental Raíza Schuster – Chefe da DIPLA/DRHS/SEMA – Coordenação
Especialista em Geoprocessamento Aline Kaliski– DIPLA/DRHS/SEMA
Hidróloga Amanda Fadel – DIPLA/DRHS/SEMA
Eng. Bioquímico Gabriel Muller – DISAN/DRHS/SEMA
Cientista Social Patricia Cardoso – DRHS/SEMA
Biólogo Tiago Brasil Loch – DCF/DBIO/SEMA
Meteorologista Cátia Valente – Sala de Situação/SEMA
Eng. Sanitarista e Ambiental Lucas Giacomelli – Sala de Situação/SEMA
Eng. Ambiental Marcela Nectoux – Sala de Situação/SEMA
Colaboração:
Geólogo Carlos Silveira – Chefe da DIOUT/DRHS/SEMA
Eng. Ambiental Carolina Menegaz – DIPLA/DRHS/SEMA
Geóloga Cátia Vaghetti – DIPLAN/DQA/FEPAM
Eng. Agrônoma Cláudia Wolf – DIPLAN/DQA/FEPAM
Especialista em Geoprocessamento Fernando Scottá – DIPLA/DRHS/SEMA
Geóloga Flávia Dias – DIOUT/DRHS/SEMA
Geóloga Francielle Niewinski – DIOUT/DRHS/SEMA
Geólogo Francisco Garcia – DIOUT/DRHS/SEMA
Tecnólogo em Gestão Ambiental Gabriel Frota – CRH/SEMA
Téc. Construção Civil Kevin Siqueira – DIOUT/DRHS/SEMA
Geógrafo Luciano Cardone – DIOUT/DRHS/SEMA
Geólogo Rafael Fernandes – DIPLAN/DQA/FEPAM
Geólogo Rafael Midugno – DIPLAN/DQA/FEPAM
Eng. Ambiental Walter Souza – DISAN/DRHS/SEMA
Editoração:
Assessoria de Comunicação SEMA
ÍNDICE DE FIGURAS 4
ÍNDICE DE TABELAS 6
APRESENTAÇÃO 7
1 INTRODUÇÃO 8
2
3.1.6 BACIA HIDROGRÁFICA DOS RIOS VACACAÍ - VACACAÍ MIRIM 78
3.1.7 BACIA HIDROGRÁFICA DO BAIXO JACUÍ 80
3.1.8 BACIA HIDROGRÁFICA DO LAGO GUAÍBA 83
3.1.9 BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARDO 85
3.1.10 BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO TRAMANDAÍ 87
3.1.11 BACIA HIDROGRÁFICA DO LITORAL MÉDIO 89
3.1.12 BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAMAQUÃ 91
3.1.13 BACIA HIDROGRÁFICA DA LAGOA MIRIM E DO CANAL SÃO GONÇALO 93
3.1.14 BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MAMPITUBA 95
3.1.15 BACIA HIDROGRÁFICA DOS RIOS APUAÊ – INHANDAVA 97
3.1.16 BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PASSO FUNDO 100
3.1.17 BACIA HIDROGRÁFICA DOS RIOS TURVO – SANTA ROSA – SANTO CRISTO 102
3.1.18 BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PIRATINIM 105
3.1.19 BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IBICUÍ 107
3.1.20 BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO QUARAÍ 109
3.1.21 BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTA MARIA 111
3.1.22 BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO NEGRO 113
3.1.23 BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IJUÍ 115
3.1.24 BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DA VÁRZEA 118
3.1.25 BACIA HIDROGRÁFICA DOS RIOS BUTUÍ – ICAMAQUÃ 121
3.2 EVENTOS CRÍTICOS ........................................................................................................................... 123
3.2.1 BOLETINS DA SALA DE SITUAÇÃO 123
3.2.2 AVISOS HIDROMETEOROLÓGICOS E INTEGRAÇÃO COM A DEFESA CIVIL DO RS 124
3.2.3 COMUNICAÇÃO DAS INFORMAÇÕES PRODUZIDAS NA SALA DE SITUAÇÃO 124
3.2.4 AVISOS EMITIDOS EM 2020 125
3.2.5 PRINCIPAIS EVENTOS DE 2020 125
3.3 DISPONIBILIDADE HÍDRICA SUPERFICIAL ................................................................................................ 127
3.4 BALANÇO HÍDRICO SUPERFICIAL .......................................................................................................... 128
3.5 QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS ................................................................................................. 129
5 ANEXOS 136
5.1 MAPA OFICIAL DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ...................................... 137
5.2 MAPAS DA DISTRIBUIÇÃO DAS CLASSES DE QUALIDADE EM CADA PONTO DE MONITORAMENTO ...................... 139
5.3 TABELA DE DADOS DE QUALIDADE DA ÁGUA ANALISADOS ........................................................................ 145
3
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1: Bacias e Regiões Hidrográficas do Rio Grande do Sul. ...............................................................................................9
Figura 2: Evolução da legislação que estrutura o sistema de recursos hídricos no RS. .........................................................11
Figura 3: Integrantes do Sistema Estadual de Recursos Hídricos. ..........................................................................................12
Figura 4: Estrutura administrativa do Departamento de Gestão de Recursos Hídricos e Saneamento e composição do
quadro técnico. ..........................................................................................................................................................................13
Figura 5: Composição do Conselho de Recursos Hídricos do Rio Grande do Sul. ..................................................................14
Figura 6: Quantidade de resoluções do CRH por ano desde 2001. ........................................................................................14
Figura 7: Distribuição das Resoluções do CRH desde 2001 por assunto. ...............................................................................15
Figura 8. Composição dos Comitês de Gerenciamento de Bacia Hidrográfica (CBHs). .........................................................16
Figura 9: Linha do tempo da criação dos CBHs gaúchos e respectivos decretos de criação. ...............................................17
Figura 10: Distribuição dos membros dos CBHs. .....................................................................................................................18
Figura 11: Valores arrecadados com taxas de serviços para utilização de recursos hídricos. ..............................................20
Figura 12: Execução financeira do FRH-RS pela SEMA. Fonte: FPE, 2021 ..............................................................................22
Figura 13: Grupos das metas de cooperação federativa do Progestão..................................................................................24
Figura 14: Categorias e variáveis das metas de gestão estaduais do Progestão. ..................................................................24
Figura 15: Valores transferidos ao Rio Grande do Sul pelo PROGESTÃO. Fonte: ANA, 2021. ...............................................25
Figura 16: Aplicação dos recursos do PROGESTÃO. Fonte: ANA, 2021. .................................................................................26
Figura 17: Níveis característicos iniciais do Procomitês. .........................................................................................................27
Figura 18: Níveis característicos iniciais para os CBHs gaúchos. .............................................................................................28
Figura 19: Porcentagem de cumprimento de metas por Comitê nos períodos de Certificação 2018 e 2019. ....................29
Figura 20: Repasses do Procomitês para o Estado do Rio Grande do Sul. .............................................................................29
Figura 21: Etapas do PERH-RS. ..................................................................................................................................................34
Figura 22: Programas propostos para a implementação do PERH. ........................................................................................35
Figura 23: Integração do Plano de Bacia com os demais instrumentos. ................................................................................36
Figura 24: Conteúdo dos Planos de Bacia, conforme a PNRH. ...............................................................................................37
Figura 25: Fases dos Planos de Bacia no RS e respectivo conteúdo. ......................................................................................38
Figura 26: Situação das 25 bacias hidrográficas do RS em relação aos Planos de Bacia. ......................................................38
Figura 27: Evolução dos Planos de Bacia da Região Hidrográfica da Bacia do Guaíba. .........................................................39
Figura 28: Evolução dos Planos de Bacia da Região Hidrográfica das Bacias Litorâneas. .....................................................40
Figura 29: Evolução dos Planos de Bacia da Região Hidrográfica da Bacia do Rio Uruguai. .................................................41
Figura 30: Etapas do Enquadramento conforme as fases do Plano de Bacia. .......................................................................42
Figura 31: Classes de Enquadramento definidas para as bacias hidrográfica do Estado. .....................................................43
Figura 32: Critérios de outorga definidos para as bacias hidrográficas do Estado. ...............................................................45
Figura 33: Página do Sistema de Outorga do Rio Grande do Sul. ...........................................................................................46
Figura 34: Distribuição dos usos cadastrados no SIOUT RS. ...................................................................................................47
Figura 35: Documentos emitidos para águas superficiais. ......................................................................................................48
Figura 36: Documentos emitidos para águas subterrâneas. ...................................................................................................48
Figura 37: Distribuição dos usos de água cadastrados no SIOUT RS por bacia hidrográfica. ................................................49
Figura 38: Distribuição das outorgas concedidas via SIOUT RS por bacia hidrográfica. ........................................................49
Figura 39: Locais fiscalizados em 2019 e 2020. .......................................................................................................................50
Figura 40: Localização das barragens Nível I e Nível II. ...........................................................................................................52
Figura 41: Módulo de consulta do SIOUT RS. ..........................................................................................................................54
Figura 42: Tela inicial do SIG SIOUT. .........................................................................................................................................55
Figura 43: Estações de monitoramento de quantidade de água. ...........................................................................................56
Figura 44: Distribuição dos pontos de monitoramento de quantidade de água nas bacias hidrográficas do Estado. ........57
Figura 45: Rede de monitoramento de qualidade da água.....................................................................................................58
Figura 46: Distribuição dos pontos de monitoramento da qualidade da água nas bacias hidrográficas do Estado............59
Figura 47: Distribuição dos pontos de monitoramento de balneabilidade no Estado. .........................................................60
Figura 48: Área das bacias e regiões hidrográficas (km²). .......................................................................................................62
4
Figura 49: População total (2020) das bacias e regiões hidrográficas. ..................................................................................62
Figura 50: Mapa da Bacia Hidrográfica do Rio Gravataí. .........................................................................................................63
Figura 51: Mapa da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos. .......................................................................................................65
Figura 52: Mapa da Bacia Hidrográfica do Rio Caí. ..................................................................................................................67
Figura 53: Mapa da Bacia Hidrográfica do Rio Taquari-Antas. ................................................................................................70
Figura 54: Mapa da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí. .............................................................................................................75
Figura 55: Mapa da Bacia Hidrográfica dos Rios Vacacaí - Vacacaí Mirim. ............................................................................78
Figura 56: Mapa da Bacia Hidrográfica do Baixo Jacuí. ...........................................................................................................80
Figura 57: Mapa da Bacia Hidrográfica do Lago Guaíba. .........................................................................................................83
Figura 58: Mapa da Bacia Hidrográfica do Rio Pardo. .............................................................................................................85
Figura 59: Mapa da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí. .....................................................................................................87
Figura 60: Mapa da Bacia Hidrográfica do Litoral Médio. .......................................................................................................89
Figura 61: Mapa da Bacia Hidrográfica do Rio Camaquã. .......................................................................................................91
Figura 62: Mapa da Bacia Hidrográfica da Lagoa Mirim e do Canal São Gonçalo. ................................................................93
Figura 63: Mapa da Bacia Hidrográfica do Rio Mampituba. ...................................................................................................95
Figura 64: Mapa da Bacia Hidrográfica dos Rios Apuaê – Inhandava. ....................................................................................97
Figura 65: Mapa da Bacia Hidrográfica do Rio Passo Fundo. ............................................................................................... 100
Figura 66: Mapa da Bacia Hidrográfica dos Rios Turvo – Santa Rosa – Santo Cristo. ......................................................... 102
Figura 67: Mapa da Bacia Hidrográfica do Rio Piratinim. ..................................................................................................... 105
Figura 68: Mapa da Bacia Hidrográfica do Rio Ibicuí. ........................................................................................................... 107
Figura 69: Mapa da Bacia Hidrográfica do Rio Quaraí. ......................................................................................................... 109
Figura 70: Mapa da Bacia Hidrográfica do Rio Santa Maria. ................................................................................................ 111
Figura 71: Mapa da Bacia Hidrográfica do Rio Negro. .......................................................................................................... 113
Figura 72: Mapa da Bacia Hidrográfica do Rio Ijuí. ............................................................................................................... 115
Figura 73: Mapa da Bacia Hidrográfica do Rio da Várzea..................................................................................................... 118
Figura 74: Mapa da Bacia Hidrográfica dos Rios Butuí – Icamaquã. .................................................................................... 121
Figura 75: Boletins diário, semanal e mensal, elaborados pela Sala de Situação da SEMA ............................................... 124
Figura 76 : Gráfico com o número de registros por tipo de evento citados nos Avisos Hidrometeorológicos emitidos pela
Sala de Situação. ..................................................................................................................................................................... 125
Figura 77: Layout de visualização da ferramenta de balanço hídrico. ................................................................................ 128
Figura 78: Distribuição das classes de qualidade para o parâmetro Demanda Bioquímica de Oxigênio nas bacias
hidrográficas do Estado. Os números representam a quantidade de amostras na respectiva classe. ............................. 130
Figura 79: Distribuição das classes de qualidade para o parâmetro Oxigênio Dissolvido nas bacias hidrográficas do
Estado. Os números representam a quantidade de amostras na respectiva classe. ......................................................... 131
Figura 80: Distribuição das classes de qualidade para o parâmetro Fósforo Total nas bacias hidrográficas do Estado. Os
números representam a quantidade de amostras na respectiva classe. ............................................................................ 132
Figura 81: Distribuição das classes de qualidade para o parâmetro Nitrogênio Amoniacal nas bacias hidrográficas do
Estado. Os números representam a quantidade de amostras na respectiva classe. ......................................................... 133
Figura 82: Distribuição das classes de qualidade para o parâmetro Eschericha coli nas bacias hidrográficas do Estado. Os
números representam a quantidade de amostras na respectiva classe. ............................................................................ 134
5
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1: Bacias Hidrográficas do Estado do Rio Grande do Sul. ..............................................................................................8
Tabela 2: Valores das taxas cobradas. ......................................................................................................................................19
5
Tabela 3: Características dos Planos de Recursos Hídricos conforme o nível . .....................................................................33
Tabela 4: Resoluções CRH relativas a Enquadramento. ..........................................................................................................43
Tabela 5: Critérios de classificação das barragens adotados no Estado do Rio Grande do Sul para fins de definição de
prioridade de vistoria técnica. ..................................................................................................................................................52
Tabela 6: Explicação do conceito de Nível de Perigo Geral. ...................................................................................................53
Tabela 7: Informação de área e população (total, urbana e rural, 2020) para as bacias hidrográficas do Estado. .............61
Tabela 8: Municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Gravataí, inserção de área e população na bacia. ................................64
Tabela 9: Municípios da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos, inserção de área e população na bacia. ..............................66
Tabela 10: Municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Caí, inserção de área e população na bacia. .......................................68
Tabela 11: Municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Taquari-Antas, inserção de área e população na bacia. ....................71
Tabela 12: Municípios da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, inserção de área e população na bacia. ..................................76
Tabela 13: Municípios da Bacia Hidrográfica dos Rios Vacacaí - Vacacaí Mirim, inserção de área e população na bacia. .79
Tabela 14: Municípios da Bacia Hidrográfica do Baixo Jacuí, inserção de área e população na bacia. ................................81
Tabela 15: Municípios da Bacia Hidrográfica do Lago Guaíba, inserção de área e população na bacia. .............................84
Tabela 16: Municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Pardo, inserção de área e população na bacia. ..................................86
Tabela 17: Municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí, inserção de área e população na bacia. ..........................88
Tabela 18: Municípios da Bacia Hidrográfica do Litoral Médio, inserção de área e população na bacia. ............................90
Tabela 19: Municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Camaquã, inserção de área e população na bacia. ............................92
Tabela 20: Municípios da Bacia Hidrográfica da Lagoa Mirim e do Canal São Gonçalo, inserção de área e população na
bacia. ..........................................................................................................................................................................................94
Tabela 21: Municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Mampituba, inserção de área e população na bacia. ........................96
Tabela 22: Municípios da Bacia Hidrográfica dos Rios Apuaê – Inhandava, inserção de área e população na bacia. ........98
Tabela 23: Municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Passo Fundo, inserção de área e população na bacia. .................... 101
Tabela 24: Municípios da Bacia Hidrográfica dos Rios Turvo – Santa Rosa – Santo Cristo, inserção de área e população na
bacia. ....................................................................................................................................................................................... 103
Tabela 25: Municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Piratinim, inserção de área e população na bacia. .......................... 106
Tabela 26: Municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Ibicuí, inserção de área e população na bacia. ................................ 108
Tabela 27: Municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Quaraí, inserção de área e população na bacia............................... 110
Tabela 28: Municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Santa Maria, inserção de área e população na bacia. ..................... 112
Tabela 29: Municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Negro, inserção de área e população na bacia. .............................. 114
Tabela 30: Municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Ijuí, inserção de área e população na bacia. .................................... 116
Tabela 31: Municípios da Bacia Hidrográfica do Rio da Várzea, inserção de área e população na bacia. ........................ 119
Tabela 32: Municípios da Bacia Hidrográfica dos Rios Butuí – Icamaquã, inserção de área e população na bacia. ........ 122
6
APRESENTAÇÃO
A Lei Estadual nº 10.350, de 30 de dezembro de 1994, (Lei Estadual das Águas do Rio Grande do Sul)
institui o Sistema Estadual de Recursos Hídricos (SERH), regulamenta o artigo 171 da Constituição do Estado
do Rio Grande do Sul e define os objetivos, princípios e diretrizes da Política Estadual de Recursos Hídricos.
Em seu artigo 10º, é criado o Departamento de Recursos Hídricos (DRH), como órgão de integração do
Sistema de Recursos Hídricos do Rio Grande do Sul. O DRH faz parte da estrutura administrativa da atual
Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (SEMA), e em 2019, passou a se chamar Departamento de
Gestão de Recursos Hídricos e Saneamento (DRHS), segundo o Decreto Estadual nº 54.550/2019.
o elaborar o relatório anual sobre a situação dos recursos hídricos no Estado para
apreciação pelos Comitês, na forma do Artigo 19, IV, com vista à sua divulgação
pública; e
Nesta versão do Relatório Anual sobre a Situação dos Recursos Hídricos são apresentados os
principais avanços alcançados na gestão de recursos hídricos do Rio Grande do Sul nos últimos anos.
7
1 INTRODUÇÃO
Conforme a Lei Estadual das Águas, o Rio Grande do Sul é dividido em três Regiões Hidrográficas
para fins planejamento e gestão de recursos hídricos: a Região Hidrográfica da Bacia do Guaíba, a Região
Hidrográfica das Bacias Litorâneas e a Região Hidrográfica da Bacia do Rio Uruguai. Estas, por sua vez,
segundo o Decreto Estadual nº 53.885/2018, são subdivididas em 25 unidades espaciais para a gestão
(bacias hidrográficas), listadas na Tabela 1 e apresentadas na Figura 1. Em anexo a este relatório se encontra
o Mapa Oficial das Bacias Hidrográficas do Estado do Rio Grande do Sul.
8
Figura 1: Bacias e Regiões Hidrográficas do Rio Grande do Sul.
Em 2018 foi publicada pela SEMA a Base Cartográfica na Escala 1:25.000, que ajustou a delimitação
das bacias hidrográficas do Estado, passando essa a ser a delimitação oficial das bacias hidrográficas gaúchas
para fins de gestão de recursos hídricos. Essa Base Cartográfica está disponível para download no site da
SEMA: www.sema.rs.gov.br/cartografia.
Ressalta-se que a delimitação das atuais bacias pode receber ajustes e adequações conforme a
atualização dos arquivos digitais da cartografia do Estado, e também em decorrência de demandas
provenientes de usuários da água e da população local, criteriosamente avaliadas nas instâncias técnicas do
Sistema Estadual de Recursos Hídricos (SERH) e chanceladas pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos
(CRH).
Neste relatório são apresentadas informações referentes ao Sistema Estadual de Gestão de Recursos
Hídricos e sobre a situação dos recursos hídricos com base nos dados disponíveis. Sempre que possível, os
dados são espacializados por bacia hidrográfica.
9
2 SISTEMA ESTADUAL DE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
O Sistema Estadual de Recursos Hídricos (SERH), através do conjunto de instituições que o compõe,
é o responsável pela gestão dos usos da água no Rio Grande do Sul, atuando de forma descentralizada e
participativa na implementação da Política Estadual de Recursos Hídricos. Na prática, isso significa que as
medidas e ações direcionadas à conservação da quantidade e qualidade das águas de domínio estadual são
promovidas por este sistema através de ferramentas de gestão tais como planos de bacia, outorga e
fiscalização dos usos, resoluções normativas e redes de monitoramento.
No entanto somente foi alcançada uma evolução efetiva na estruturação do SERH, como o
conhecemos atualmente, a partir da Constituição Estadual de 1989, que em seu artigo 171 instituiu o
sistema estadual de forma integrada ao Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos
(SINGREH), e da sua posterior normatização pela Lei n° 10.350 de 30 de dezembro de 1994, a qual
estabeleceu a política estadual e a matriz institucional que compõe o SERH. A Figura 2 resume este histórico,
mostrando em uma linha do tempo as principais leis e decretos que estruturam o sistema.
10
Figura 2: Evolução da legislação que estrutura o sistema de recursos hídricos no RS.
Desde então, o SERH vem atuando com foco na implementação do modelo de gestão estabelecido.
Esse processo começou, sobretudo, na base do sistema e na principal instância de participação social com a
continuidade da criação dos Comitês de Gerenciamento de Bacia Hidrográfica (CBH), resultando na
instalação da totalidade do quadro de CBHs do Estado.
Diante disso, este capítulo apresenta um panorama da situação da gestão de recursos hídricos no
Rio Grande do Sul até o ano de 2020.
11
2.1 Aspectos Institucionais
Em seu Art. 5º a Lei das Águas apresenta os integrantes do Sistema: o Conselho de Recursos Hídricos
(CRH), o Departamento de Gestão de Recursos Hídricos e Saneamento (DRHS), os Comitês de
Gerenciamento de Bacia Hidrográfica (CBHs), as Agências de Região Hidrográfica (ARH) e o órgão ambiental
do Estado (Figura 3).
As Agências de Região Hidrográfica, apesar de previstas em Lei, não foram implantadas no Estado
até os dias de hoje dificultando a implementação de ações necessárias à gestão adequada dos recursos
hídricos.
12
2.1.1 Departamento de Gestão de Recursos Hídricos e Saneamento
O Departamento de Recursos Hídricos foi previsto pela Lei n° 10.350 de 30 de dezembro de 1994 no
âmbito da Secretaria Estadual de Planejamento Territorial e Obras, tendo sido regulamentado no governo
seguinte pelo Decreto nº 35.921, de 12 de abril de 1995, como “Departamento de Recursos Hídricos e
Saneamento” na estrutura da Secretaria das Obras Públicas, Saneamento e Habitação. Com a criação da
Secretaria Estadual do Meio Ambiente, pela Lei nº 11.362, de 29 de julho de 1999, a gestão de recursos
hídricos passou a ser realizada no âmbito desta Secretaria, o que permanece até hoje, no escopo da
atualmente denominada Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura.
O Decreto nº 54.550, de 2 de abril de 2019 dispõe sobre a estrutura básica da Secretaria Estadual do
Meio Ambiente e Infraestrutura, na qual o Departamento de Gestão de Recursos Hídricos e Saneamento
(DRHS) está inserido. A Figura 4 apresenta o organograma do DRHS, apresentando a formação do corpo
técnico de cada uma de suas divisões.
Figura 4: Estrutura administrativa do Departamento de Gestão de Recursos Hídricos e Saneamento e composição do quadro técnico.
13
2.1.2 Conselho Estadual de Recursos Hídricos – CRH
O Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CRH) é a instância deliberativa superior do Sistema de
Recursos Hídricos do Rio Grande do Sul. Atualmente o CRH conta com 31 conselheiros, entre titulares e
suplentes, divididos entre secretários de Estado, Casa Civil e Militar, e Sistemas Nacionais de Meio Ambiente
e Recursos Hídricos conforme o Decreto nº 54.614 de 3 de maio de 2019 e representantes dos CBHs (Figura
5). A Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler –(FEPAM) participa do Conselho de
Recursos Hídricos como convidada.
O CRH vem emitindo resoluções desde 1995. Através da internet, é possível acessar aquelas
aprovadas a partir de 2001, totalizando 404 resoluções (Figura 6). A Figura 7 apresenta a distribuição das
Resoluções do CRH por assunto
14
Figura 7: Distribuição das Resoluções do CRH desde 2001 por assunto.
15
2.1.3 Comitês de Gerenciamento de Bacia Hidrográfica
Os Comitês de Gerenciamento de Bacia Hidrográfica (CBHs) são organismos colegiados do sistema
de gerenciamento de recursos hídricos (SERH), compostos por representantes dos poderes públicos estadual
e federal, dos usuários de água e da sociedade civil organizada, que discutem, negociam e deliberam sobre a
gestão das águas, utilizando-se de instrumentos de gestão e estratégias de negociação em favor da
promoção dos usos múltiplos da água de maneira sustentável. No Rio Grande do Sul, a composição dos
membros dos CBHs deve estar distribuída na seguinte proporção (Figura 8):
Cada comitê possui um quantitativo diferente de membros, definidos conforme seu Decreto de
Criação e alterações. Isso se deve à diferente organização social, política e econômica de cada região,
buscando assim representar da melhor forma possível os interesses de cada bacia hidrográfica do Estado.
Todas as bacias hidrográficas gaúchas já possuem seus Comitês implantados, que atuam de
diferentes formas. A Figura 9 exibe uma linha do tempo da criação dos CBHs do Estado.
16
Figura 9: Linha do tempo da criação dos CBHs gaúchos e respectivos decretos de criação.
17
Nestes 25 CBHs, há um total de 984 membros, sendo 396 representantes dos usuários da água,
outros 396 representantes da população da bacia e 192 representantes dos órgãos estaduais e federais. A
Figura 10 apresenta a distribuição dos membros de Comitês nas categorias de representação.
18
2.2 Recursos e Programas
Neste subitem do Relatório serão apresentadas as fontes de recursos financeiros e os programas
existentes atualmente para a gestão de recursos hídricos no Estado do Rio Grande do Sul.
VALOR EM
SERVIÇOS EM RECURSOS HÍDRICOS UPF-RS*
REAIS (2020)
Cadastro de empresas perfuradoras de poço tubular 5,8329 R$ 118,40
Autorização prévia para perfuração de poço tubular 5,8329 R$ 118,40
Outorga de água subterrânea 14,5823 R$ 296,01
Reserva de disponibilidade hídrica para água superficial 5,8329 R$ 118,40
Outorga de uso consuntivo de água superficial 14,5823 R$ 296,01
Outorga de uso consuntivo de água superficial em açudes 5,8329 R$ 118,40
Outorga de água superficial para fornecimento a terceiros 23,3316 R$ 473,62
Outorga para termelétrica 23,3316 R$ 473,62
Outorga para usos não consuntivos 2,9165 R$ 59,20
Outorga para hidroelétrica 23,3316 R$ 473,62
Outorga para navegação comercial 14,5823 R$ 296,01
Outorga para pontes, ancoradouros e eclusas 23,3316 R$ 473,62
Autorização para construção, reforma ou ampliação de
11,6658 R$ 236,81
açude ou barragem em terra
Alvará de açude ou barragem em terra 11,6658 R$ 236,81
Autorização para construção, reforma ou ampliação de açude ou
29,1646 R$ 592,02
barragem em concreto
Alvará de açude ou barragem em alvenaria ou concreto 29,1646 R$ 592,02
* Unidades Padrão Fiscal do Estado do Rio Grande do Sul. Valor em 2020: R$ 20,2994.
A Figura 11 apresenta os valores arrecadados desde o início da cobrança desta taxa, em março de
2018, até o início de outubro de 2020 que são destinados ao Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FRH).
Observa-se que houve uma maior arrecadação no mês de setembro de 2019, tendo em vista o pleno
desenvolvimento do módulo de arrecadação do SIOUT RS, possibilitando que a cobrança da taxa fosse feita
antes da avaliação dos processos, consequentemente um grande número de usuários realizou o pagamento
da taxa para ter seu processo avaliado.
19
1
Figura 11: Valores arrecadados com taxas de serviços para utilização de recursos hídricos .
1
Dados extraídos do Sistema de Outorga do Rio Grande do Sul – SIOUT/RS em 22/12/2020.
20
36.047/1995, de 30 de junho de 1995, e 38.697/1998. O Decreto nº 54.344 de 20 de novembro de 2018
revogou os Decretos supracitados. Quando da criação da SEMA, em 1999, as Leis Estaduais nº 11.362/1999 e
nº 11.560/2000 reestruturaram o Sistema Estadual de Recursos Hídricos repassando as atribuições da então
Secretaria de Obras Públicas (até então responsável pela gestão dos recursos hídricos e do FRH) para a
Secretaria Estadual do Meio Ambiente. As Resoluções do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (que
estabelecem os critérios de rateio de recursos entre Órgãos de Estado, assim como os planos de aplicação
para elaboração do orçamento anual) também fazem parte do arcabouço legal.
O Art. 5º da Lei nº 8.850/1989 define que o FRH-RS será administrado pelo Conselho de Recursos
Hídricos do Rio Grande do Sul - CRH-RS. Pelo Decreto Estadual nº 54.344/2018, Art. 4º, inciso II, a gestão do
FRH/RS pelo CRH/RS contará com uma Secretaria Executiva para apoio ao planejamento e à integração da
gestão administrativa e financeira.
Para efetivação da gestão institucional, o FRH/RS é objeto de debate nas instâncias de decisão do
Sistema Estadual de Recursos Hídricos, tendo o Conselho Estadual de Recursos Hídricos – CRH, por meio de
sua câmara técnica (CTFRH), participado de todo o processo de decisão orçamentária, envolvendo a SEMA e
as demais Secretarias de Estado que utilizam o FRH como recurso para custeio e investimento em ações que
visam à garantia dos projetos voltados aos usos múltiplos da água. Anualmente, o CRH/RS aprova os Planos
de Aplicação dos usos do FRH que estabelecem o rateio entre as Secretarias de Estado (considerando os
percentuais da Resolução CRH n°. 34/2007).
21
através do link: http://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/cmpf/gerencial/.
A Figura 12, apresentamos o comportamento da execução financeira pela SEMA com os projetos de
interesse da gestão de recursos hídricos sob responsabilidade institucional desta Secretaria ao longo dos
anos. A execução financeira inclui desde as despesas clássicas, como contratação de consultoria técnica
especializada para elaboração dos Planos de Bacias Hidrográficas, celebração de convênios de manutenção
das estruturas administrativas dos Comitês de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas, contratação de
mídia jornalística para publicização dos processos eleitorais de composição das plenárias dos Comitês de
Bacia Hidrográfica, até as mais recentes, como o Plano Estadual de Saneamento e contratos para
funcionalidade da Sala de Situação e da Rede Telemétrica, em função da última reforma administrativa que
inseriu o saneamento como competência da SEMA e da necessidade de implementação de ferramentas de
consolidação da política de gestão de risco, de acordo com o disposto no artigo 2º do Decreto Estadual nº
54.369/2018 que institui Sistema de Previsão, Prevenção, Alerta e Combate aos incidentes e acidentes
hidrológicos e ecológicos de que trata o art. 127 da Lei nº 11.520, de 3 de agosto de 2000).
Figura 12: Execução financeira do FRH-RS pela SEMA. Fonte: FPE, 2021
22
financeiros para o financiamento dos programas e intervenções contemplados nos planos de recursos
hídricos.
Conforme a Lei Estadual 10.350/1994, a implantação da cobrança pelo uso da água será feita de
forma gradativa, atendidas as seguintes providências:
Outra exigência legal é que a cobrança de valores deva estar vinculada à existência de intervenções
estruturais e não estruturais aprovadas para a respectiva bacia, sendo vedada a formação de fundos sem
que sua aplicação esteja assegurada e destinada no Plano de Bacia Hidrográfica. A Lei Estadual também
define que até 8% dos recursos arrecadados em cada bacia poderão ser destinados ao custeio dos
respectivos Comitê e Agência de Região Hidrográfica.
Devido à inexistência de ARHs e outros entraves, a cobrança pelo uso de recursos hídricos no Rio
Grande do Sul ainda não foi implementada.
2.2.4 Progestão
O Programa de Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão das Águas (Progestão),
desenvolvido e regulamentado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), através
da resolução nº 379/2013, tem por objetivo fortalecer os Sistemas Estaduais de Gerenciamento de
Recursos Hídricos, e, dessa forma, intensificar o processo de articulação, ampliando os laços de
cooperação institucional entre Estados e União, no âmbito do Sistema Nacional de Gerenciamento
de Recursos Hídricos (SINGREH)2.
O Progestão prevê o desembolso de cinco parcelas anuais de R$ 750 mil por ciclo para cada
unidade da federação, mediante o cumprimento de metas institucionais pré-estabelecidas. Estas
metas estão divididas em metas de cooperação federativa, definidas pela ANA com base em
normativos legais ou de compartilhamento de informações, divididas em grupos conforme a Figura
13; e metas de gestão de águas em âmbito estadual, selecionadas pelos órgãos gestores e aprovadas
2
O Progestão no Rio Grande do Sul. Síntese do primeiro ciclo do programa (2014 – 2017). ANA, agosto/2018.
23
pelos respectivos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos, constituídas por 31 variáveis,
organizadas em categorias conforme a Figura 14.
24
Ao final de cada ano, o órgão gestor apresenta o relatório das atividades federativas e a auto
avaliação das metas estaduais, após consolidação, a ANA repassa os recursos financeiros a cada Estado, de
acordo com o percentual de atingimento dessas metas.
O Rio Grande do Sul aderiu ao 1º ciclo do Progestão através do Decreto nº 50.741, de 14 de outubro
de 2013, definindo como entidade coordenadora do Programa no Estado a SEMA, e ao 2º ciclo do programa
por meio do OF.GG/SJ-03, de 27 de fevereiro de 2018. Portanto, desde 2014 o Estado recebe repasses da
Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico conforme o percentual de atendimento de metas em cada
período de certificação.
Atualmente, o Estado do Rio Grande do Sul desenvolve o Progestão Ciclo 2, optando pela tipologia C
de gestão, definindo para a certificação o período de 2018 a 2022 estabelecendo como diretrizes o Quadro
de Metas através da Resolução CRH nº 276/2018 (condicionante do Contrato nº 55/2018/ANA/SEMA –
PROGESTÃO II). Para planejamento das ações em recursos hídricos para fins de execução dos recursos
oriundos do Progestão, o CRH aprovou a Resolução CRH 346/2019 estabelecendo o Plano Plurianual de
aplicação dos recursos do Progestão (2019-2023), disponível através do link
https://www.sema.rs.gov.br/resolucoes-crh.
Na Figura 15, apresentamos os dados oficiais disponibilizados pela ANA após a finalização das
certificações. Até 2019, foram transferidos ao estado do Rio Grande do Sul R$ 4.004.650,40, distribuídos
conforme o gráfico a seguir:
Figura 15: Valores transferidos ao Rio Grande do Sul pelo PROGESTÃO. Fonte: ANA, 2021.
Até 2018, foram aplicados R$ 1.142.193,86, distribuídos conforme apresentado na Figura 16:
25
Figura 16: Aplicação dos recursos do PROGESTÃO. Fonte: ANA, 2021.
Na perspectiva da análise de risco, o PROGESTÃO, desde o início de sua utilização enquanto recurso
estadual oriundo de um contrato de repasse por metas atendidas entre SEMA e ANA (e, considerando o fato
de que é um recurso finito, com data de término de repasse), vem bancando as despesas de custeio das
necessidades rotineiras (diárias, deslocamentos, dentre outros) do Departamento de Recursos Hídricos e do
Conselho Estadual de Recursos Hídricos. Como se observa no gráfico acima, temos um quadro de
consolidação da dependência financeira da fonte de recursos Progestão com tais despesas essenciais e, que
deverão encontrar outra fonte de recursos quando do término dos ingressos do Progestão.
Maiores detalhes sobre as atividades desenvolvidas pelo Estado referentes à certificação das Metas
podem ser obtidas no seguinte link: progestao.ana.gov.br/portal/progestao/mapa/rs/o-progestao-no-
Estado-do-rio-grande-do-sul-ciclo-2.
26
2.2.5 Procomitês
O Programa Nacional de Fortalecimento dos Comitês de Bacias Hidrográficas – Procomitês, instituído
pela Resolução ANA nº 1.190/2016, foi criado para promover o aprimoramento dos Comitês de
Gerenciamento de Bacia Hidrográfica (CBHs) dos Estados e do Distrito Federal. A partir da adesão voluntária
dos CBHs, o Procomitês tem como objetivo primordial contribuir para a consolidação desses colegiados
como espaços efetivos de implementação da política de recursos hídricos. Tal como no Progestão, o apoio
financeiro do Procomitês está condicionado ao cumprimento de metas previamente pactuadas e
contratadas, com a anuência dos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos (CRH)3.
Identificando as principais fragilidades comuns aos Comitês, o Procomitês estruturou suas linhas de
ação visando orientar e propiciar condições para que os CBHs, ao longo dos cinco períodos anuais de cada
ciclo, evoluam do nível característico inicial em que foram classificados ao ingressar no programa, variando
de Nível 1 a 5, até atingir o nível pactuado (Figura 17). Ao cumprir as metas estabelecidas em acordo com a
Entidade Estadual, com a anuência do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CRH), ao longo dos cinco
anos de implementação do programa, os Comitês gradualmente deverão ascender ao nível previsto no
contrato3.
4
Figura 17: Níveis característicos iniciais do Procomitês .
3
www.ana.gov.br/programas-e-projetos/procomites
4
Resolução ANA Nº 1.595, de 19 de dezembro de 2016.
27
O Rio Grande do Sul aderiu ao Procomitês através da Resolução CRH nº 212/2016 e do Decreto
Estadual nº 53.398/2017, enquanto o quadro de metas para o Estado foi referendado pela Resolução CRH nº
236/2017. No quadro de metas estão estipulados os níveis característicos iniciais para os 25 Comitês
gaúchos, conforme o mapa da Figura 18. Segundo o detalhamento do programa, os CBHs caracterizados
inicialmente como Nível 3 a 4 deverão buscar no mínimo o cumprimento das metas correspondentes ao
Nível de Implementação 4 até o final dos 5 anos do Programa.
28
Até o momento o Rio Grande do Sul já passou por dois processos de certificação referentes aos anos
de implementação de 2018 e 2019. A Figura 19 apresenta a porcentagem de cumprimento de metas por
Comitê nos dois períodos.
Figura 19: Porcentagem de cumprimento de metas por Comitê nos períodos de Certificação 2018 e 2019.
A execução financeira dos recursos recebidos ainda não iniciou, porém está prevista para iniciar em
2021.
29
2.2.6 Qualiágua
A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico tem um terceiro programa do qual o Rio Grande
do Sul participa: o Programa de Estímulo à Divulgação de Dados de Qualidade de Água – QUALIÁGUA. O
programa tem os seguintes objetivos:
contribuir para a gestão sistemática dos recursos hídricos, através da divulgação de dados sobre a
qualidade das águas superficiais no Brasil a toda a sociedade;
Na prática, a ANA fornece incentivos financeiros aos Estados por atingimentos de metas
relacionadas ao monitoramento e à divulgação dos dados de monitoramento da qualidade das águas. São
estabelecidas também metas estruturantes em termos de padronização, capacitação técnica e melhoria das
práticas de laboratório, visando melhorar a qualidade das informações geradas.
O Estado do Rio Grande do Sul, através da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz
Roessler (FEPAM), aderiu ao Qualiágua, e desde 2017 conta com recursos desse programa para operar sua
rede de monitoramento da qualidade da água (Rede Básica). A composição da rede de monitoramento e os
seus dados são apresentados neste relatório nos item 2.5.3 Rede de Monitoramento Qualitativo e 3.5
Qualidade das Águas Superficiais, respectivamente.
30
vedação legal, o tamponamento definitivo do poço, de acordo com as normas técnicas pertinentes.
prestar auxílio à preservação e à recuperação dos recursos hídricos, mediante apoio técnico ao
usuário e financiamento às ações de regularização.
O Conselho de Recursos Hídricos (CRH) tem papel fundamental neste Programa, estabelecendo as
ações prioritárias do Programa e os critérios para o financiamento das ações de regularização com recursos
do FRH, acompanhando o andamento das ações do Programa e avaliando anualmente os resultados do
Programa e a necessidade e a pertinência de sua continuidade.
a fiscalização;
a organização dos blocos de poços a partir das informações do SIOUT para instruir os processos
de contratação; e
A SEMA poderá contratar Banco Público, conforme a regulamentação do FRH, para apoiar a adesão
31
dos usuários ao Programa, realizar a análise do Enquadramento dos usuários do Programa nos critérios de
prioridades e nos subsídios consoante os critérios definidos pela SEMA e executar os pagamentos pelos
serviços prestados consoantes ao Programa com autorização da SEMA.
Os Comitês de Gerenciamento de Bacia Hidrográfica (CBHs), de acordo com suas atribuições legais,
poderão apoiar na mobilização dos usuários e na divulgação do processo de comunicação implementado no
Estado, para a efetivação do Programa de regularização de poços, responder a consultas feitas pelos órgãos
executores do Programa, mediante deliberações de suas Plenárias e acompanhar as ações do Programa em
sua área de atuação.
O Programa poderá contar com recursos financeiros do FRH e de outras fontes, tais como Consulta
Popular, outros fundos estaduais ou municipais, conversão de multas, entre outros.
Através da Instrução Normativa nº5, publicada no diário oficial do estado no dia 25 de novembro de
2020, foram estabelecidas as diretrizes do programa ratificando os critérios para a adesão e escolha dos
beneficiários bem como a criação do Selo Poço Legal a todos os usuários que finalizarem seus processos
através da emissão das Portarias de Outorga/Dispensa ou Registro de Tamponamento das intervenções..
32
Conforme orienta a ANA5, os Planos de Recursos Hídricos devem ser elaborados em três níveis:
Nacional, Estadual e por Bacia Hidrográfica. Uma vez estabelecida a compilação das diretrizes do
planejamento de recursos hídricos nos Planos pelo órgão gestor responsável, a validação de tais estudos
deve ser submetida aos órgãos deliberativos para aprovação e consequente validação da sociedade da
região. Esta estrutura está representada na Tabela 3.
5
Tabela 3: Características dos Planos de Recursos Hídricos conforme o nível .
Plano Nacional
Plano Estadual
Plano de Bacia
Hidrográfica
É o documento programático para a
Comitês de
bacia, contendo as diretrizes de usos Agência ou Órgão
Gerenciamento
dos recursos hídricos e as medidas gestor
de Bacia
correlatas. Em outras palavras é a correspondente
Hidrográfica
agenda de recursos hídricos da bacia.
O Plano Nacional de Recursos Hídricos não será apresentado neste relatório, pois, além de não ser o
foco deste relatório, está em processo de revisão. Nos itens a seguir serão apresentados o Plano Estadual de
Recursos Hídricos e os Planos de Recursos Hídricos de Bacia Hidrográfica.
5 Agência Nacional de Águas (Brasil). Planos de recursos hídricos e Enquadramento dos corpos de água / Agência Nacional de Águas.
-- Brasília: ANA, 2013. 68 p. : il. -- (Cadernos de Capacitação em Recursos Hídricos ; v.5). ISBN: 978-85-89629-96-6.
33
2.3.1 Plano Estadual de Recursos Hídricos
O Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERH) é o instrumento de planejamento do uso da água em
nível de Estado, disciplinando as questões apresentadas no Plano Nacional de Recursos Hídricos e
aglutinando as propostas e diretrizes construídas localmente e apresentadas pelos Comitês em seus
respectivos Planos de Bacia Hidrográfica. O PERH deve estar harmonizado com planos e políticas setoriais do
Estado, sempre buscando garantir os usos múltiplos e preponderantes das águas, disciplinando as diretrizes
de outorga e cobrança pelo uso da água, bem como servindo de referência para as diretrizes quali-
quantitativas para o licenciamento ambiental, conforme manifestado pela sociedade nos Planos de Bacia
Hidrográfica e aprovado pelo CRH-RS nas respectivas resoluções de Enquadramento.
O PERH do Rio Grande do Sul, dividido em 4 etapas (Figura 21) teve sua elaboração iniciada através
de contratação de consultoria especializada. Entre os anos de 2006 e 2007 foi elaborada a Etapa A do
processo, o diagnóstico dos recursos hídricos do Estado, com a caracterização das disponibilidades,
demandas e balanços hídricos das bacias hidrográficas estaduais.
No final de 2010, após nova licitação, foi elaborada a Etapa B do PERH-RS. Iniciando-se com o
resgate e consolidação das informações desenvolvidas anteriormente nos encontros setoriais, a Etapa B do
PERH-RS tratou de propor e analisar estratégias de compatibilização da disponibilidade e das demandas
hídricas, bem como criar cenários estratégicos do desenvolvimento político-econômico estadual,
compatibilizando-os com interesses das bacias compartilhadas com o Estado de Santa Catarina, bem com os
países vizinhos, Uruguai e Argentina.
34
Analisando os rumos da economia nacional e internacional foram propostos 3 cenários de
desenvolvimento do Estado: Rio Grande do Sul, Rio Grande do Brasil e Rio Grande do Mundo – relacionando-
os com as demandas hídricas envolvidas e a necessidade de investimentos para garantir o atendimento
quali-quantitativo da água. De posse dos cenários, passou-se à Etapa C, a elaboração do Plano propriamente
dito, passando a detalhar os programas e ações necessários para executar o PERH-RS. Foram organizados
novos encontros temáticos e regionais, a fim de divulgar o Plano, sensibilizar os atores envolvidos sobre suas
atribuições e atividades a serem desempenhadas, colher contribuições para o constante aperfeiçoamento
desse instrumento de planejamento, e buscando consolidar assim o processo descentralizado e participativo
recomendado pela Política Estadual de Recursos Hídricos.
35
após a revisão a ser proposta para a Lei Estadual 10.350/1994.
Os relatórios do Plano Estadual de Recursos Hídricos podem ser acessados no seguinte endereço
eletrônico: www.sema.rs.gov.br/perh.
O Plano de Recursos Hídricos de Bacia Hidrográfica7 (Plano de Bacia) é o instrumento que oferece
critérios para a outorga e cobrança e define o Enquadramento dos recursos hídricos, bem como reúne os
dados a serem disponibilizados pelo sistema de informações para as bacias hidrográficas (Figura 23).
8
Figura 23: Integração do Plano de Bacia com os demais instrumentos .
Além disso, devem ser incorporados aos Planos de Bacia os programas e medidas de intervenções
necessárias, bem como as respectivas formas de financiamento. Os Planos de Bacia são estudos de
planejamento de longo prazo, com horizonte temporal compatível com o período de implantação de seus
programas e projetos. O seu conteúdo mínimo, segundo a PNRH, está esquematizado na Figura 24.
6
RIO GRANDE DO SUL (Estado). Lei nº 10.350, de 30 de dezembro de 1994. Institui o Sistema Estadual de Recursos Hídricos,
regulamentando o artigo 171 da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul. Porto Alegre
7
Enquanto a Lei Estadual traz a denominação Plano de Bacia Hidrográfica, a legislação nacional adota a denominação Plano de
Recursos Hídricos de Bacia Hidrográfica, o que de certo modo torna mais claro o objetivo do planejamento, que são os recursos
hídricos, e não o território da bacia hidrográfica.
8
Agência Nacional de Águas (Brasil). Planos de recursos hídricos e Enquadramento dos corpos de água / Agência Nacional de Águas. -
- Brasília: ANA, 2013. 68 p. : il. -- (Cadernos de Capacitação em Recursos Hídricos ; v.5). ISBN: 978-85-89629-96-6)
36
9
Figura 24: Conteúdo dos Planos de Bacia, conforme a PNRH .
No Rio Grande do Sul, assim como em diversos outros Estados do país, os Planos de Bacia são
segmentados em 3 fases. A Fase A compreende o diagnóstico dos recursos hídricos e tem como objetivo
principal gerar o balanço hídrico entre a disponibilidade hídrica e a demanda atual de água na bacia
hidrográfica, bem como a determinação da qualidade atual dos corpos hídricos.
Por fim, a Fase C apresenta o conjunto de ações necessárias para que as metas previstas no
Enquadramento sejam atendidas, bem como verifica a sustentabilidade financeira do Plano de Ações
proposto.
9
Lei Federal nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de
Gerenciamento de Recursos Hídricos.
37
Figura 25: Fases dos Planos de Bacia no RS e respectivo conteúdo.
Considera-se um Plano de Bacia como completo ao final das três fases mencionadas, compilando em
relatórios seus resultados, reuniões técnicas, atividades de comunicação e mobilização com o Comitê e
demais atores setoriais e da gestão de recursos hídricos. Atualmente, das 25 bacias hidrográficas do RS, 9
possuem o Plano de Bacia completo. Outras 7 possuem uma ou duas fases do Plano completas e, por isso,
são classificadas como Planos incompletos. Estão em fase inicial ou final de construção do Plano mais 4
bacias, e as 5 bacias restantes não possuem Plano.
Na Figura 26 está exposta a situação das 25 bacias hidrográficas do RS em relação aos Planos de
Bacia, com indicação daquelas bacias que estão com alguma atividade em andamento.
Figura 26: Situação das 25 bacias hidrográficas do RS em relação aos Planos de Bacia.
38
Na sequência, são apresentados três esquemas com a evolução dos planos por região hidrográfica, a
fim de possibilitar um comparativo das bacias.
Na Figura 27 está representada a evolução dos Planos de Bacia da Região Hidrográfica da Bacia do
Guaíba. Do total de 9 bacias dessa região, todas têm o processo de planejamento no mínimo iniciado, no
horizonte de avaliação que vem desde 2000 até março do ano de 2020. Os Planos das bacias do Rio dos
Sinos, Rio Caí, Baixo Jacuí e Lago Guaíba tiveram seus estudos finalizados (elaborados até a Fase C) em
respectivamente 2014, 2015, 2015 e 2016. O Plano da Bacia do Rio Pardo foi finalizado em 2006 e teve uma
recente revisão da Fase C em 2018; o mesmo ocorreu com o Plano da Bacia do Rio Gravataí, finalizado em
2012 e revisada Fase C também em 2018. Os Planos das Bacias do Alto Jacuí e dos rios Taquari-Antas tiveram
sua elaboração até a Fase B finalizada em 2012. Atualmente, o Comitê do Alto Jacuí passa por um processo
de apropriação do conteúdo das Fases A e B, enquanto o Plano Taquari-Antas está com o processo para
contratação da Fase C sendo iniciado. Em 2019, teve início o processo de preparação da Bacia dos rios
Vacacaí-Vacacaí Mirim para iniciar o Plano de Bacia, o qual está em uma etapa de “Pré-Plano”, com a Fase A
sendo elaborada pela Divisão de Planejamento e Gestão (DIPLA/DRHS).
Figura 27: Evolução dos Planos de Bacia da Região Hidrográfica da Bacia do Guaíba.
39
Na Região Hidrográfica das Bacias Litorâneas, conforme mostra a Figura 28, das 5 bacias
hidrográficas que a compõem, apenas a Bacia Hidrográfica do Litoral Médio não possui processo de
planejamento iniciado. O Plano da Bacia Hidrográfica do Rio Camaquã foi finalizado em 2016, enquanto o da
Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí, apesar de ter sua Fase B finalizada em 2005, passa por um processo de
atualização e revisão desde 2017, para que então se possa avançar para a Fase C. A Bacia Hidrográfica da
Lagoa Mirim e do Canal São Gonçalo está em uma etapa inicial de Plano. O Plano da Bacia Hidrográfica do
Rio Mampituba teve início em 2018 e sua Fase A finalizada em 2019 e a Fase B finalizada em dezembro de
2020; cabe destacar que este plano está sendo elaborado pela equipe da DIPLA/ DRHS com a colaboração da
Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina e do Comitê Araranguá e Afluentes
Catarinenses do Rio Mampituba, pois considera as porções da bacia tanto do lado gaúcho quanto do
catarinense, uma vez que o Rio Mampituba marca a divisa entre os Estados do RS e SC.
Figura 28: Evolução dos Planos de Bacia da Região Hidrográfica das Bacias Litorâneas.
40
A Região Hidrográfica da Bacia do Rio Uruguai reúne a maioria das bacias hidrográficas sem processo
de planejamento iniciado, sendo elas: Butuí-Icamaquã, Piratinim, Negro, e Várzea. Os Planos das Bacias do
Rio Ibicuí e do Rio Ijuí tiveram suas Fases A finalizadas em 2011 e Fases B, em 2012. Já os Planos das Bacias
dos rios Turvo-Santa Rosa-Santo Cristo e do Rio Passo Fundo, finalizaram os processos até as Fases B em
2012. O Plano da Bacia do Rio Santa Maria finalizou suas Fases A e B em 2015 e Fase C em 2016. Embora o
Plano da Bacia do Rio Quaraí tenha sido integralmente finalizado em 2014 e revisado em 2018, ele possui a
particularidade de ter sido elaborado pelo próprio Comitê de Bacia e, atualmente, aguarda avaliação e
validação do DRHS. A Bacia Apuaê-Inhandava teve seu Plano concluído em 2020, restando a finalização dos
últimos relatórios (Figura 29).
Figura 29: Evolução dos Planos de Bacia da Região Hidrográfica da Bacia do Rio Uruguai.
41
2.3.2.1 Enquadramento dos corpos d’água
O processo do Enquadramento perpassa todas as fases do Plano de Bacia e representa o
estabelecimento da meta de qualidade da água a ser alcançada, ou mantida, em um segmento de corpo de
água, de acordo com os usos pretendidos. Para estabelecer um objetivo de qualidade da água é preciso:
avaliar a condição atual do rio, na etapa de diagnóstico (definindo “o rio que temos”); discutir, com a
população da bacia, em consonância com o prognóstico, a condição de qualidade desejada para aquele rio
(validando “o rio que queremos”); e, por fim, discutir e pactuar a meta com os diferentes atores da bacia
hidrográfica (consolidando “o rio que podemos ter”), levando em conta as limitações técnicas e econômicas
das ações necessárias a seu alcance10.
Na etapa do diagnóstico, os corpos hídricos são classificados conforme a sua qualidade tendo como
base os padrões estabelecidos pela Resolução CONAMA nº 357/200511. Durante a etapa de prognóstico, a
situação atual da qualidade dos corpos hídricos, bem como as possibilidades de qualidades futuras (sejam
elas melhores ou piores do que a atual), são apresentadas e discutidas no âmbito do CBH, o qual deve
manifestar o desejo de usos atuais futuros a serem mantidos ou permitidos na região. Estes usos são, então,
relacionados à classe de qualidade necessária para que a utilização das águas para as finalidades pretendidas
seja possível; desta ação vem o termo “Enquadramento”, que se refere à definição das metas de qualidade
frente aos usos da água pretendidos para a bacia, conforme as classes definidas na Resolução CONAMA nº
357/2005.
O Enquadramento validado pelo CBH deve ser encaminhado ao Conselho de Recursos Hídricos
(CRH), para chancela e publicação como resolução. Estas resoluções do CRH devem ser consideradas nos
processos de licenciamento ambiental que envolvem a disposição final de efluentes em recursos hídricos,
tendo em vista a necessidade de adequar os padrões de lançamento às metas de qualidade definidas no
Enquadramento.
No Rio Grande do Sul, 16 bacias hidrográficas têm seus Enquadramentos definidos, com respectivas
Resoluções do CRH emitidas (Tabela 4 e Figura 31).
10
Agência Nacional de Águas (Brasil). Planos de recursos hídricos e Enquadramento dos corpos de água / Agência Nacional de Águas.
-- Brasília: ANA, 2013. 68 p. : il. -- (Cadernos de Capacitação em Recursos Hídricos ; v.5). ISBN: 978-85-89629-96-6)
11
CONAMA - CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução nº 357, de 17 de março de 2005. Dispõe sobre a classificação
dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu Enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento
de efluentes, e dá outras providências. Brasília.
42
Tabela 4: Resoluções CRH relativas a Enquadramento.
43
2.3.2.2 Diretrizes de outorga
Além do Enquadramento, critérios de outorga de uso da água para cada bacia hidrográfica também
devem ser estipulados nos respectivos Planos de Bacia. Tais critérios são a definição de:
Usos prioritários, a fim de orientar a tomada de decisão em situações de conflito pelo uso da
água;
Vazão de referência, que é a vazão do corpo hídrico utilizada como base para o processo de
gestão, tendo em vista o uso múltiplo das águas e a necessária articulação das instâncias do Sistema
Nacional de Meio Ambiente-SISNAMA e do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos-
SINGRH12. É definida de acordo com o nível de garantia desejado em determinado intervalo de tempo
(por exemplo, 85, 90, 95% do tempo). Essa vazão é utilizada no cálculo na vazão remanescente e do
máximo outorgável;
Máximo outorgável, que é o limite máximo da vazão de referência que poderá ser disponibilizado
para outorga, garantindo que uma vazão remanescente seja mantida no curso hídrico.
Para todas as bacias que não tenham esses critérios definidos em seu Plano de Bacia, está definido
pela Resolução CRH nº 141/201413, que a vazão de referência é a Q90, ou seja, aquela vazão com garantia de
90% (que indica que em 90% do tempo, a vazão do corpo hídrico será igual ou superior ao valor de
referência), e que o máximo outorgável será 50% da Q90; bacias ou sub-bacias com comprometimento
superior a este limiar são classificadas como Bacia Especial. Atualmente, são consideradas como bacias
especiais a Bacia do Sinos, Bacia do Gravataí e trechos da Bacia do Santa Maria. A Figura 32 apresenta os
critérios de outorga das bacias hidrográficas do Estado.
12
CONAMA, 2005. Resolução nº 357 de 17 de março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes
ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras
providências.
13
CRH - CONSELHO DE RECURSOS HÍDRICOS DO RIO GRANDE DO SUL. Resolução nº 141, de 21 de março de 2014. Institui o Plano
Estadual de Recursos Hídricos do Rio Grande do Sul - PERH/RS. Porto Alegre.
44
Figura 32: Critérios de outorga definidos para as bacias hidrográficas do Estado.
45
2.4 Regulação e Fiscalização do Uso dos Recursos Hídricos
2.4.1 Outorga
As outorgas começaram a ser emitidas pelo Departamento de Recursos Hídricos em 2003 por meio
de processos físicos e, em meados de 2008, implantou-se o Sistema de Informações, Cidadania e Ambiente
da Secretaria de Estado do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMA), o ICA, para o cadastro dos
usuários.
Em 2015 foi iniciado o desenvolvimento do Sistema de Outorga do Rio Grande do Sul (SIOUT RS),
que tem o intuito de aperfeiçoar o gerenciamento das concessões e administração de atos inerentes às
outorgas de uso de água, por meio de ferramentas que explorem dados relativos a recursos hídricos,
usuários de água e informações correlatas de forma eletrônica. Este novo Sistema substitui o cadastro do
antigo ICA, finalizando a emissão das outorgas por meio de processos físicos, tornando-se 100% digital e
online.
O Sistema foi lançado em dezembro de 2015 pela SEMA, e pode ser acessado através do link:
www.siout.rs.gov.br (Figura 33). A partir da publicação da Portaria SEMA nº 110/2018, ficou instituída a
obrigatoriedade do procedimento eletrônico digital do SIOUT RS para novas solicitações de outorga,
dispensa de outorga, reserva de disponibilidade hídrica, autorizações prévias para perfuração de poços,
regularização de usos da água, alvarás de obras de reservação de água, aprovações de planos de segurança
de barragens, certificados de cadastro, além de defesas e recursos decorrentes de indeferimento dessas
solicitações.
46
Uma das vantagens do SIOUT RS em relação ao ICA é a emissão de documentos de forma
automática, aumentando a agilidade dos processos de outorga. As restrições expressas para o ICA, tanto
para algumas bacias hidrográficas do Estado, como para o porte de algumas obras, continuam valendo para
o SIOUT, pois são decisões do Conselho de Recursos Hídricos do Estado (CRH). A partir de janeiro de 2016, o
DRH suspendeu a análise dos processos que foram cadastrados no ICA para água superficial.
A Figura 34 apresenta a distribuição dos usos cadastrados entre água superficial e água subterrânea
até o início de outubro de 2020.
47
Figura 35: Documentos emitidos para águas superficiais.
48
Figura 37: Distribuição dos usos de água cadastrados no SIOUT RS por bacia hidrográfica. Figura 38: Distribuição das outorgas concedidas via SIOUT RS por bacia hidrográfica.
49
2.4.2 Fiscalização
Neste item são apresentadas informações referentes às fiscalizações realizadas nos anos de 2019 e
2020. Foram realizadas em 2019, pela Divisão de Outorga da SEMA e Comando Ambiental da Brigada Militar,
377 vistorias de intervenções em recursos hídricos no Rio Grande do Sul, e 34 vistorias em 2020 (quantidade
reduzida em função da pandemia). Dentre esses locais fiscalizados estão poços, desvios de cursos de água,
captações irregulares, açudes e barragens (Figura 39).
50
2.4.3 Segurança de barragens
Devido a acidentes em barragens ocorridos nos últimos anos no Brasil, o Estado do Rio Grande do
Sul criou um Plano de Trabalho visando ações de aperfeiçoamento da implementação da Política Nacional de
Segurança de Barragens (PNSB) no Estado. A partir de março de 2019, um Grupo de Trabalho (GT), instituído
através da Portaria SEMA nº 168/2019, constituído por 8 geólogos e 3 engenheiros agrônomos da Divisão de
Outorga, além do Diretor do DRHS, iniciou as atividades.
Cabe lembrar que a PNSB não se aplica a todas as barragens existentes, mas sim àquelas que
apresentem ao menos uma das seguintes características: altura do maciço, contada do ponto mais baixo da
fundação à crista, maior ou igual a 15 m; capacidade total do reservatório maior ou igual a 3.000.000 m³
(três milhões de metros cúbicos); reservatório que contenha resíduos perigosos conforme normas técnicas
aplicáveis; categoria de dano potencial associado (DPA), médio ou alto, em termos econômicos, sociais,
ambientais ou de perda de vidas humanas. As barragens que não se enquadram nestes critérios não estão
submetidas à PNSB, porém seus empreendedores também devem garantir a sua segurança14.
De acordo com o Artigo 5°, Inciso I, da Lei Federal n° 12.334, a fiscalização da segurança de
barragem caberá “à entidade que outorgou o direito de uso dos recursos hídricos, observado o domínio do
corpo hídrico, quando o objeto for de acumulação de água, exceto para fins de aproveitamento
hidrelétrico”. Portanto, o DRHS desenvolve ações de fiscalização nas barragens de uso múltiplo
(abastecimento humano, irrigação, dessedentação animal, entre outros). Não compete ao Departamento de
Gestão de Recursos Hídricos e Saneamento da SEMA a fiscalização de barragens de mineração, de disposição
de resíduos e para fins de geração de energia hidrelétrica14.
Estas barragens foram classificadas em níveis de prioridade (I, II e III) a partir de critérios de altura da
barragem e volume armazenado, conforme a Tabela 5 e Figura 40. O levantamento da quantidade de
barragens Nível III ainda está em andamento.
14
Relatório das Vistorias de Nível II. GT SEGURANÇA DE BARRAGENS. Junho/2020.
51
Tabela 5: Critérios de classificação das barragens adotados no Estado do Rio Grande do Sul para fins de definição de
prioridade de vistoria técnica.
Nº DE
NÍVEL CRITÉRIO
BARRAGENS
I Barragens ou açudes com Altura ≥ 15 m E/OU Volume ≥ 7.000.000 m³ 31
Barragens ou açudes com Altura ≥ 10 e <15 m E/OU
II 61
Volume ≥ 5.000.000 m³ e < 7.000.000 m³
Barragens ou açudes com Altura ≥ 5 e <10 m E/OU Volume ≥ 3.000.000
III Em avaliação
m³ e < 5.000.000 m³ e com população ou infraestrutura a jusante
A partir desse levantamento foi estabelecido um cronograma para vistorias das barragens conforme
os níveis de prioridade. Durante a vistoria, os técnicos realizam a inspeção visual da barragem, preenchem a
‘Ficha para Inspeção Regular de Barragem’ (check-list), modelo utilizado pela ANA, registram as principais
52
anomalias observadas e entregam um ofício dando ciência ao empreendedor da visita à sua barragem. Após
as vistorias, a DIOUT encaminha um ofício apontando as principais anomalias encontradas e exigindo a
regularização do reservatório junto ao Sistema de Outorga do Estado do Rio Grande do Sul (SIOUT RS).
A fiscalização das barragens iniciou em abril de 2019. Todas as barragens de Nível I foram fiscalizadas
até maio de 2019, resultando no Relatório das Vistorias de Nível I do GT de Segurança de Barragens. A
fiscalização das barragens de Nível II foi finalizada em dezembro de 2019, culminando na publicação do
Relatório das Vistorias de Nível II.
A partir das observações visuais constatadas nas barragens vistoriadas, estas foram classificadas em
Níveis de Perigo Geral (NPG), conceito criado pelos técnicos do GT e explicado na Tabela 6.
15
Tabela 6: Explicação do conceito de Nível de Perigo Geral .
Por ora, os dados obtidos são de acesso restrito ao Departamento de Gestão de Recursos Hídricos e
Saneamento (DRHS). A publicação destes dados será avaliada após término do plano de vistorias dos três
níveis de prioridade selecionados.
Mais informações sobre as vistorias de segurança de barragens podem ser encontradas nos
Relatório das Vistorias de Nível I e Nível II do GT Segurança de Barragens, disponíveis no site da SEMA
(www.sema.rs.gov.br/seguranca-barragens).
15
Relatório das Vistorias de Nível II. GT SEGURANÇA DE BARRAGENS. Junho/2020.
53
2.5 Sistema de Informações
Conforme a Lei Nacional das Águas (Lei Federal nº 9.433/1997), Sistema de Informações sobre
Recursos Hídricos é um sistema de coleta, tratamento, armazenamento e recuperação de informações sobre
recursos hídricos e fatores intervenientes em sua gestão. O Estado do Rio Grande do Sul possui bases de
dados e plataformas digitais que podem ser integradas e formar um sistema de informações.
Outro módulo do SIOUT RS que apresenta um banco de dados aberto à consulta é o SIG SIOUT
(www.siout.rs.gov.br/sig/), onde podem ser visualizados geoespacialmente os usos de água cadastrados,
portarias digitadas e outorgas emitidas através do sistema, além de outras camadas de informações
espaciais disponíveis. A Figura 42 apresenta a tela inicial do SIG SIOUT. No site da SEMA
(www.sema.rs.gov.br/siout) estão disponíveis tutoriais para consulta de outorgas e cadastros no SIOUT e
para consulta no SIG SIOUT.
54
Figura 42: Tela inicial do SIG SIOUT.
O mapa da Figura 43 apresenta as estações de monitoramento automáticas que são utilizadas pela
Sala de Situação da SEMA para a elaboração de boletins, emissão de alertas hidrometeorológicos, além
disso, os dados de vazão de algumas estações são utilizados nas entradas de um modelo hidrológico, o qual
é utilizado pela Sala de Situação, como uma das principais ferramentas para previsão de cheias. Estas
estações representam a Rede de Monitoramento Hidrometerológica do Estado, composta pelas estações da
SEMA, por estações da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) e por estações
55
com dados disponibilizados pela ANA, pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres
Naturais (CEMADEN), pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e pela empresa binacional Argentina-
Uruguai da hidrelétrica de Salto Grande.
A Sala de Situação reúne e disponibiliza ao público os dados destas estações no seu Portal
www.saladesituacao.rs.gov.br/. Neste Portal ficam disponíveis além dos dados destas estações, os boletins
hidrometeorológicos diários, semanais, mensais e especiais emitidos pela Sala de Situação e informações
agroclimáticas.
56
Figura 44: Distribuição dos pontos de monitoramento de quantidade de água nas bacias hidrográficas do Estado.
57
2.5.3 Rede de Monitoramento Qualitativo
A rede básica de monitoramento de qualidade das águas superficiais do Rio Grande do Sul é mantida
pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (FEPAM) que conta também com
recursos financeiros do Programa Qualiágua, o Programa de Estímulo à Divulgação de Dados de Qualidade
de Água da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico.
Atualmente a rede conta com 187 pontos de monitoramento distribuídos nas três regiões
hidrográficas do Estado (Figura 45). A quantidade de pontos monitorados é ampliada anualmente visando
atendimento de metas previstas no contrato Qualiágua, ou seja, atingir um total de 215 estações de
monitoramento no Estado.
58
A frequência trimestral e o rol de parâmetros físico-químicos e microbiológicos analisados seguem a
padronização do programa da ANA.
A Figura 46 apresenta a distribuição dos pontos de monitoramento da qualidade da água nas bacias
hidrográficas do Estado. Percebe-se que a Região Hidrográfica da Bacia do Guaíba concentra o maior
número, perfazendo 85 estações. Está previsto para 2021 a expansão da rede para aquelas bacias
hidrográficas, localizadas nas regiões das Bacias Litorâneas e do Uruguai, que ainda não possuem pontos de
monitoramento.
Figura 46: Distribuição dos pontos de monitoramento da qualidade da água nas bacias hidrográficas do Estado.
Os dados do monitoramento realizado pela FEPAM nestas estações estão disponíveis para consulta
59
no Portal RS Água (gis.fepam.rs.gov.br/RSAgua/).
Com base nas Resoluções CONAMA nº 274/2000 e 357/2005, a água dos balneários monitorados é
classificada em “Própria” e “Imprópria” para a recreação de contato primário (banho). No site
www.fepam.rs.gov.br/qualidade/balneabilidade.asp pode ser consultada a condição atual de balneabilidade
nos locais monitorados.
60
3 SITUAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS
Este capítulo apresenta informações gerais das bacias hidrográficas do Estado, bem como dados
específicos em relação a eventos críticos ocorridos e monitorados pela SEMA, a disponibilidade hídrica
superficial e a metodologia de balanço hídrico utilizados para fins de gestão, e a situação de qualidade da
água.
Tabela 7: Informação de área e população (total, urbana e rural, 2020) para as bacias hidrográficas do Estado.
POPULAÇÃO (2020)
BACIA HIDROGRÁFICA ÁREA (KM²)
TOTAL POPULAÇÃO URBANA POPULAÇÃO RURAL
Gravataí 2.015 1.379.259 1.349.232 30.027
Sinos 3.694 1.447.678 1.375.288 72.390
Caí 4.983 656.577 566.903 89.673
Taquari-Antas 26.430 1.383.442 1.081.261 302.181
Alto Jacuí 13.064 385.053 305.822 79.231
Vacacaí-Vacacaí Mirim 11.177 415.094 373.264 41.830
Baixo Jacuí 17.359 365.764 262.910 102.854
Lago Guaíba 2.919 1.344.982 1.324.782 20.199
Pardo 3.638 232.442 163.674 68.769
Tramandaí 2.980 261.346 239.873 21.472
Litoral Médio 6.113 81.986 56.850 25.135
Camaquã 21.657 245.646 124.740 120.907
Mirim São Gonçalo 28.499 770.308 684.202 86.106
Mampituba 709 45.425 37.839 7.587
Apuaê-Inhandava 14.508 351.163 268.471 82.692
Passo Fundo 4.859 186.237 153.170 33.067
Turvo Santa Rosa Santo Cristo 10.793 357.511 233.389 124.122
Piratinim 7.656 68.272 46.647 21.625
Ibicuí 35.131 404.728 339.355 65.373
Quaraí 6.659 26.619 23.190 3.429
Santa Maria 15.741 165.506 148.453 17.053
Negro 2.969 123.993 104.565 19.428
Ijuí 10.766 348.203 276.800 71.402
Várzea 9.479 305.619 183.453 122.167
Butuí-Icamaquã 8.008 70.120 57.195 12.924
Nos subitens a seguir são apresentadas informações mais detalhadas e mapas individuais por bacia
hidrográfica.
61
Figura 48: Área das bacias e regiões hidrográficas (km²). Figura 49: População total (2020) das bacias e regiões hidrográficas.
62
3.1.1 Bacia Hidrográfica do Rio Gravataí
63
Tabela 8: Municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Gravataí, inserção de área e população na bacia.
POPULAÇÃO DA PORÇÃO DO
% DA ÁREA DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO URBANA DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO RURAL DA PORÇÃO DO
MUNICÍPIO MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA
INSERIDA NA BACIA MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020)
(2020)
Alvorada 100% 211.352 211.352 -
Cachoeirinha 82% 125.992 125.992 -
Canoas 15% 55.745 55.745 -
Glorinha 100% 8.204 2.461 5.743
Gravataí 85% 280.071 269.288 10.782
Porto Alegre 19% 450.978 450.978 -
Santo Antônio da Patrulha 45% 32.259 27.694 4.565
Taquara 9% 2.308 1.067 1.241
Viamão 39% 212.350 204.655 7.696
64
3.1.2 Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos
65
Tabela 9: Municípios da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos, inserção de área e população na bacia.
POPULAÇÃO DA PORÇÃO DO
% DA ÁREA DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO URBANA DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO RURAL DA PORÇÃO DO
MUNICÍPIO MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA
INSERIDA NA BACIA MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020)
(2020)
Araricá 100% 5.771 4.741 1.030
Cachoeirinha 18% 5.248 5.248 -
Campo Bom 100% 69.458 66.295 3.163
Canela 59% 13.621 12.068 1.554
Canoas 56% 178.357 178.357 -
Capela de Santana 1% 128 - 128
Caraá 100% 8.350 1.208 7.142
Dois Irmãos 7% 515 421 94
Estância Velha 94% 50.507 49.375 1.132
Esteio 100% 83.279 83.163 116
Gramado 31% 12.164 10.782 1.382
Gravataí 15% 3.549 838 2.711
Igrejinha 93% 37.230 35.606 1.624
Ivoti 6% 4.388 4.227 160
Nova Hartz 97% 21.827 18.206 3.621
Nova Santa Rita 43% 19.873 17.805 2.068
Novo Hamburgo 100% 247.032 242.750 4.282
Osório 6% 966 128 838
Parobé 100% 58.858 55.579 3.279
Portão 86% 36.737 30.705 6.032
Riozinho 100% 4.676 2.968 1.708
Rolante 100% 21.453 16.856 4.597
Santo Antônio da Patrulha 29% 7.784 987 6.797
São Francisco de Paula 11% 11.457 8.620 2.837
São Leopoldo 100% 238.648 237.702 946
São Sebastião do Caí 2% 1.117 958 159
Sapiranga 60% 79.197 77.156 2.041
Sapucaia do Sul 100% 141.808 141.280 528
Taquara 91% 55.276 46.635 8.641
Três Coroas 95% 28.404 24.624 3.781
66
3.1.3 Bacia Hidrográfica do Rio Caí
67
Tabela 10: Municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Caí, inserção de área e população na bacia.
% DA ÁREA DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO URBANA DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO RURAL DA PORÇÃO DO
MUNICÍPIO
INSERIDA NA BACIA MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020)
Alto Feliz 100% 3.036 849 2.187
Barão 56% 3.436 1.290 2.146
Bom Princípio 100% 14.255 11.122 3.133
Brochier 70% 4.270 2.507 1.763
Canela 41% 31.867 29.480 2.386
Capela de Santana 99% 11.936 7.184 4.752
Carlos Barbosa 47% 9.834 7.030 2.804
Caxias do Sul 47% 255.163 242.643 12.520
Dois Irmãos 93% 32.604 32.342 262
Estância Velha 6% 165 - 165
Farroupilha 39% 29.928 26.466 3.462
Feliz 100% 13.640 10.392 3.248
Gramado 69% 24.391 22.081 2.311
Harmonia 100% 4.917 2.839 2.078
Igrejinha 7% 110 - 110
Ivoti 94% 20.302 18.211 2.091
Lindolfo Collor 100% 6.125 5.024 1.101
Linha Nova 100% 1.719 440 1.279
Maratá 100% 2.702 805 1.897
Montenegro 88% 64.679 59.321 5.358
Morro Reuter 100% 6.513 5.555 958
Nova Hartz 3% 48 - 48
Nova Petrópolis 100% 21.536 15.983 5.553
Nova Santa Rita 55% 9.758 7.560 2.198
Pareci Novo 100% 3.862 1.079 2.783
Picada Café 100% 5.738 5.048 690
Portão 14% 824 - 824
Presidente Lucena 100% 2.937 1.787 1.150
Salvador do Sul 65% 6.744 4.515 2.229
Santa Maria do Herval 100% 6.364 4.586 1.778
São Francisco de Paula 29% 6.681 4.388 2.293
68
% DA ÁREA DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO URBANA DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO RURAL DA PORÇÃO DO
MUNICÍPIO
INSERIDA NA BACIA MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020)
São José do Hortêncio 100% 4.865 3.143 1.722
São José do Sul 100% 2.437 843 1.594
São Pedro da Serra 66% 3.108 1.656 1.452
São Sebastião do Caí 98% 24.842 19.883 4.959
São Vendelino 100% 2.266 1.577 689
Sapiranga 40% 840 - 840
Três Coroas 5% 177 - 177
Triunfo 7% 1.039 514 524
Tupandi 100% 4.939 3.425 1.514
Vale Real 100% 5.981 5.336 645
69
3.1.4 Bacia Hidrográfica do Rio Taquari-Antas
70
Tabela 11: Municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Taquari-Antas, inserção de área e população na bacia.
% DA ÁREA DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO URBANA DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO RURAL DA PORÇÃO DO
MUNICÍPIO
INSERIDA NA BACIA MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020)
Água Santa 1% 18 - 18
André da Rocha 100% 1.343 548 795
Anta Gorda 100% 5.961 2.288 3.673
Antônio Prado 100% 13.045 9.388 3.657
Arroio do Meio 100% 20.967 16.368 4.599
Arvorezinha 100% 10.423 6.394 4.029
Barão 44% 2.766 1.919 848
Barros Cassal 52% 6.805 1.754 5.051
Bento Gonçalves 100% 121.803 114.546 7.257
Boa Vista do Sul 100% 2.778 391 2.387
Bom Jesus 31% 9.935 8.309 1.627
Bom Retiro do Sul 100% 12.390 9.895 2.495
Boqueirão do Leão 56% 3.921 - 3.921
Brochier 30% 834 - 834
Camargo 100% 2.742 1.158 1.584
Cambará do Sul 88% 6.381 2.978 3.403
Campestre da Serra 100% 3.395 1.287 2.108
Canudos do Vale 100% 1.705 388 1.317
Capão Bonito do Sul 6% 195 - 195
Capitão 100% 2.763 1.202 1.561
Carlos Barbosa 53% 20.407 16.969 3.438
Casca 100% 9.051 5.325 3.726
Caseiros 13% 299 - 299
Caxias do Sul 53% 262.288 255.612 6.676
Ciríaco 76% 4.396 2.343 2.054
Colinas 100% 2.469 1.127 1.342
Coqueiro Baixo 100% 1.495 276 1.219
Coronel Pilar 100% 1.614 163 1.451
Cotiporã 100% 3.838 2.007 1.831
71
% DA ÁREA DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO URBANA DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO RURAL DA PORÇÃO DO
MUNICÍPIO
INSERIDA NA BACIA MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020)
Cruzeiro do Sul 100% 12.402 7.526 4.876
David Canabarro 100% 4.736 1.934 2.802
Dois Lajeados 100% 3.405 1.625 1.780
Doutor Ricardo 100% 1.975 674 1.301
Encantado 100% 22.880 19.945 2.935
Esmeralda 1% 4 - 4
Estrela 100% 34.399 29.112 5.287
Fagundes Varela 100% 2.741 1.374 1.367
Farroupilha 61% 43.133 36.742 6.392
Fazenda Vilanova 100% 4.608 2.509 2.099
Flores da Cunha 100% 31.063 23.882 7.181
Fontoura Xavier 100% 10.241 3.917 6.324
Forquetinha 100% 2.400 453 1.947
Garibaldi 100% 35.440 31.914 3.526
General Câmara 55% 6.525 4.439 2.085
Gentil 100% 1.626 701 925
Guabiju 100% 1.490 688 802
Guaporé 100% 25.968 23.698 2.270
Ibiraiaras 96% 7.149 3.867 3.282
Ibirapuitã 12% 100 - 100
Ilópolis 100% 4.066 2.188 1.878
Imigrante 100% 3.100 1.537 1.563
Ipê 100% 6.689 3.239 3.450
Itapuca 100% 2.065 492 1.573
Jaquirana 100% 3.662 2.130 1.532
Lagoa Vermelha 40% 1.248 109 1.139
Lajeado 100% 85.033 84.718 315
Marau 64% 43.719 38.887 4.831
Marques de Souza 100% 3.995 1.517 2.478
Mato Castelhano 45% 1.165 308 857
Mato Leitão 100% 4.573 1.918 2.655
Montauri 100% 1.441 602 839
72
% DA ÁREA DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO URBANA DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO RURAL DA PORÇÃO DO
MUNICÍPIO
INSERIDA NA BACIA MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020)
Monte Alegre dos
97% 3.040 589 2.452
Campos
Monte Belo do Sul 100% 2.530 730 1.800
Montenegro 7% 483 - 483
Muçum 100% 4.961 4.187 774
Muitos Capões 97% 3.126 1.030 2.096
Muliterno 88% 1.764 532 1.232
Nova Alvorada 100% 3.663 1.533 2.130
Nova Araçá 100% 4.826 3.474 1.352
Nova Bassano 100% 10.005 6.241 3.764
Nova Bréscia 100% 3.337 1.584 1.753
Nova Pádua 100% 2.558 764 1.794
Nova Prata 100% 27.648 22.597 5.051
Nova Roma do Sul 100% 3.717 1.762 1.955
Paraí 100% 7.727 4.329 3.398
Passo do Sobrado 63% 4.141 1.563 2.579
Passo Fundo 2% 237 127 110
Paverama 100% 8.515 4.338 4.177
Pinto Bandeira 100% 3.036 714 2.322
Poço das Antas 100% 2.101 897 1.204
Pouso Novo 100% 1.612 543 1.069
Progresso 100% 6.239 1.896 4.343
Protásio Alves 100% 1.938 414 1.524
Putinga 100% 3.889 1.481 2.408
Relvado 100% 2.079 708 1.371
Roca Sales 100% 11.471 7.362 4.109
Salvador do Sul 35% 1.145 173 972
Santa Clara do Sul 100% 6.681 3.348 3.333
Santa Cruz do Sul 47% 13.680 4.998 8.682
Santa Tereza 100% 1.726 629 1.097
Santo Antônio do
Palma 100% 2.123 676 1.447
73
% DA ÁREA DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO URBANA DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO RURAL DA PORÇÃO DO
MUNICÍPIO
INSERIDA NA BACIA MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020)
São Domingos do Sul 100% 3.083 1.842 1.241
São Francisco de
Paula 53% 3.302 796 2.506
São Jorge 100% 2.816 1.473 1.343
São José do Herval 100% 1.943 764 1.179
São José dos
Ausentes 25% 2.009 1.733 276
São Marcos 100% 21.658 18.959 2.699
São Pedro da Serra 34% 734 - 734
São Valentim do Sul 100% 2.245 772 1.473
Serafina Corrêa 100% 17.795 15.050 2.745
Sério 100% 1.924 447 1.477
Sinimbu 4% 454 - 454
Soledade 33% 16.362 14.350 2.012
Tabaí 100% 4.769 1.438 3.331
Taquari 100% 26.885 22.540 4.345
Teutônia 100% 33.766 28.875 4.891
Travesseiro 100% 2.334 895 1.439
Triunfo 22% 11.824 9.440 2.384
União da Serra 100% 1.118 211 907
Vacaria 34% 13.025 11.092 1.934
Vale Verde 48% 1.914 943 971
Vanini 100% 2.122 1.071 1.051
Venâncio Aires 98% 71.617 45.184 26.433
Veranópolis 100% 26.533 23.082 3.451
Vespasiano Correa 100% 1.795 369 1.426
Vila Flores 100% 3.396 1.427 1.969
Vila Maria 100% 4.363 2.325 2.038
Vista Alegre do Prata 100% 1.557 459 1.098
Westfalia 100% 3.031 1.226 1.805
74
3.1.5 Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí
75
Tabela 12: Municípios da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, inserção de área e população na bacia.
% DA ÁREA DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO URBANA DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO RURAL DA PORÇÃO DO
MUNICÍPIO
INSERIDA NA BACIA MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020)
Alto Alegre 100% 1.613 649 964
Arroio do Tigre 100% 13.413 6.323 7.090
Boa Vista do Incra 100% 2.616 781 1.835
Campos Borges 100% 3.295 1.892 1.403
Carazinho 50% 36.384 35.890 494
Chapada 22% 261 - 261
Colorado 100% 3.130 1.626 1.504
Cruz Alta 64% 25.128 23.686 1.442
Ernestina 100% 3.170 1.715 1.455
Espumoso 100% 15.591 11.387 4.204
Estrela Velha 100% 3.650 1.174 2.476
Fortaleza dos Valos 100% 4.285 2.803 1.482
Ibarama 21% 847 - 847
Ibirapuitã 88% 3.900 2.355 1.545
Ibirubá 100% 20.413 16.218 4.195
Jacuizinho 100% 2.706 607 2.099
Júlio de Castilhos 38% 5.716 4.756 960
Lagoa dos Três Cantos 100% 1.607 812 795
Lagoão 53% 3.496 1.042 2.455
Marau 36% 1.139 42 1.098
Mato Castelhano 8% 52 - 52
Mormaço 100% 3.113 679 2.434
Não-Me-Toque 100% 17.758 15.563 2.195
Nicolau Vergueiro 100% 1.674 619 1.055
Passa Sete 14% 908 189 720
Passo Fundo 46% 108.128 104.641 3.488
Pinhal Grande 78% 2.718 1.327 1.391
Quinze de Novembro 100% 3.803 2.042 1.761
Saldanha Marinho 100% 2.622 1.761 861
76
% DA ÁREA DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO URBANA DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO RURAL DA PORÇÃO DO
MUNICÍPIO
INSERIDA NA BACIA MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020)
Salto do Jacuí 100% 12.481 10.724 1.757
Santa Bárbara do Sul 63% 6.074 4.981 1.093
Santo Antônio do
Planalto 94% 1.991 1.253 738
Segredo 100% 7.444 1.879 5.565
Selbach 100% 5.107 3.575 1.532
Sobradinho 90% 14.679 11.921 2.759
Soledade 67% 14.673 10.475 4.198
Tapera 100% 10.577 8.929 1.648
Tio Hugo 100% 3.055 1.305 1.750
Tunas 100% 4.577 1.432 3.145
Tupanciretã 18% 8.397 7.563 834
Victor Graeff 100% 2.860 1.210 1.650
77
3.1.6 Bacia Hidrográfica dos Rios Vacacaí - Vacacaí Mirim
Figura 55: Mapa da Bacia Hidrográfica dos Rios Vacacaí - Vacacaí Mirim.
78
Tabela 13: Municípios da Bacia Hidrográfica dos Rios Vacacaí - Vacacaí Mirim, inserção de área e população na bacia.
% DA ÁREA DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO URBANA DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO RURAL DA PORÇÃO DO
MUNICÍPIO
INSERIDA NA BACIA MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020)
Caçapava do Sul 30% 13.106 9.827 3.279
Cachoeira do Sul 8% 602 42 559
Dilermando de Aguiar 71% 1.620 - 1.620
Formigueiro 100% 6.616 2.612 4.004
Itaara 59% 4.915 4.212 703
Júlio de Castilhos 3% 398 112 286
Restinga Seca 77% 12.753 8.922 3.830
Santa Margarida do Sul 100% 2.578 605 1.973
Santa Maria 90% 282.244 269.798 12.447
São Gabriel 53% 59.814 55.067 4.747
São João do Polêsine 49% 731 157 574
São Sepé 100% 23.555 18.629 4.926
Silveira Martins 67% 1.885 1.058 827
Vila Nova do Sul 100% 4.277 2.223 2.054
79
3.1.7 Bacia Hidrográfica do Baixo Jacuí
80
Tabela 14: Municípios da Bacia Hidrográfica do Baixo Jacuí, inserção de área e população na bacia.
% DA ÁREA DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO URBANA DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO RURAL DA PORÇÃO DO
MUNICÍPIO
INSERIDA NA BACIA MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020)
Agudo 100% 16.401 6.757 9.644
Arroio dos Ratos 100% 14.177 13.500 677
Barão do Triunfo 74% 4.679 747 3.933
Butiá 100% 20.952 19.847 1.105
Caçapava do Sul 41% 19.395 15.105 4.290
Cachoeira do Sul 91% 81.236 69.983 11.253
Candelária 47% 7.307 803 6.504
Cerro Branco 100% 4.706 1.346 3.360
Charqueadas 100% 41.258 40.288 970
Dom Feliciano 29% 831 - 831
Dona Francisca 100% 2.999 1.892 1.107
Eldorado do Sul 77% 8.277 5.965 2.312
Encruzilhada do Sul 40% 17.137 14.222 2.916
Faxinal do Soturno 100% 6.663 4.169 2.494
General Câmara 45% 1.836 476 1.360
Ibarama 79% 3.552 1.060 2.492
Ivorá 100% 1.881 615 1.266
Júlio de Castilhos 23% 1.471 467 1.004
Lagoa Bonita do Sul 100% 2.921 421 2.500
Mariana Pimentel 48% 1.029 - 1.029
Minas do Leão 100% 8.103 7.794 309
Montenegro 5% 559 - 559
Nova Palma 100% 6.515 3.167 3.348
Novo Cabrais 100% 4.222 597 3.625
Pantano Grande 100% 9.083 7.632 1.451
Paraíso do Sul 100% 7.623 2.964 4.659
Passa Sete 9% 830 182 648
Passo do Sobrado 37% 2.433 - 2.433
Pinhal Grande 22% 1.611 508 1.104
Restinga Seca 23% 2.991 - 2.991
81
% DA ÁREA DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO URBANA DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO RURAL DA PORÇÃO DO
MUNICÍPIO
INSERIDA NA BACIA MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020)
Rio Pardo 77% 17.893 12.835 5.058
Santa Cruz do Sul 8% 1.221 77 1.144
Santana da Boa
Vista 22% 241 - 241
São Jerônimo 86% 22.077 18.773 3.304
São João do
Polêsine 51% 1.812 1.149 663
Sertão Santana 9% 433 - 433
Silveira Martins 33% 489 - 489
Sobradinho 10% 326 - 326
Triunfo 70% 16.990 9.558 7.432
Vale Verde 52% 1.601 10 1.591
82
3.1.8 Bacia Hidrográfica do Lago Guaíba
83
Tabela 15: Municípios da Bacia Hidrográfica do Lago Guaíba, inserção de área e população na bacia.
% DA ÁREA DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO URBANA DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO RURAL DA PORÇÃO DO
MUNICÍPIO
INSERIDA NA BACIA MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020)
Barão do Triunfo 3% 255 - 255
Barra do Ribeiro 93% 13.533 10.018 3.515
Canoas 29% 114.106 114.106 -
Cerro Grande do Sul 14% 1.219 - 1.219
Eldorado do Sul 23% 33.625 31.614 2.011
Guaíba 100% 98.239 96.031 2.208
Mariana Pimentel 52% 2.859 658 2.200
Nova Santa Rita 2% 274 274 -
Porto Alegre 81% 1.037.274 1.037.274 -
Sentinela do Sul 32% 1.320 - 1.320
Sertão Santana 91% 6.104 1.428 4.676
Tapes 17% 291 - 291
Triunfo 0,5% 4 - 4
Viamão 9% 35.880 33.379 2.500
84
3.1.9 Bacia Hidrográfica do Rio Pardo
POPULAÇÃO DA PORÇÃO DO
% DA ÁREA DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO URBANA DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO RURAL DA PORÇÃO DO
MUNICÍPIO MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA
INSERIDA NA BACIA MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020)
(2020)
Barros Cassal 48% 4.377 1.793 2.584
Boqueirão do Leão 44% 3.781 1.678 2.103
Candelária 53% 24.114 15.564 8.551
Gramado Xavier 100% 4.352 580 3.772
Herveiras 100% 3.019 392 2.627
Lagoão 47% 2.965 687 2.278
Passa Sete 77% 4.008 248 3.760
Rio Pardo 23% 20.372 13.238 7.134
Santa Cruz do Sul 46% 116.463 111.659 4.805
Sinimbu 96% 9.708 1.450 8.257
Vale do Sol 100% 11.828 1.334 10.494
Venâncio Aires 2% 356 - 356
Vera Cruz 100% 27.099 15.051 12.048
3.1.10 Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
POPULAÇÃO DA PORÇÃO DO
% DA ÁREA DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO URBANA DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO RURAL DA PORÇÃO DO
MUNICÍPIO MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA
INSERIDA NA BACIA MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020)
(2020)
Arroio do Sal 100% 10.279 9.972 307
Balneário Pinhal 82% 12.265 12.168 97
Capão da Canoa 100% 54.051 53.726 325
Cidreira 70% 16.465 16.049 416
Dom Pedro de Alcântara 35% 913 333 580
Imbé 100% 23.271 23.259 12
Itati 100% 2.397 197 2.200
Maquiné 100% 6.681 1.997 4.684
Mostardas 4% 231 - 231
Osório 48% 35.599 34.627 972
Palmares do Sul 29% 3.290 3.140 150
São Francisco de Paula 6% 327 - 327
Terra de Areia 100% 11.315 5.951 5.364
Torres 21% 1.966 1.949 16
Tramandaí 71% 52.500 51.344 1.156
Três Cachoeiras 84% 10.353 8.109 2.244
Três Forquilhas 96% 2.668 353 2.315
Xangri-Lá 100% 16.775 16.701 74
3.1.11 Bacia Hidrográfica do Litoral Médio
POPULAÇÃO DA PORÇÃO DO
% DA ÁREA DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO URBANA DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO RURAL DA PORÇÃO DO
MUNICÍPIO MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA
INSERIDA NA BACIA MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020)
(2020)
Amaral Ferrador 100% 7.085 2.081 5.004
Arambaré 100% 3.562 2.810 752
Arroio do Padre 48% 1.341 254 1.087
Bagé 51% 1.417 - 1.417
Barão do Triunfo 23% 2.585 - 2.585
Barra do Ribeiro 7% 23 - 23
Caçapava do Sul 29% 1.046 370 676
Cachoeira do Sul 1% 31 - 31
Camaquã 100% 66.478 52.277 14.201
Canguçu 73% 22.223 847 21.375
Cerro Grande do Sul 86% 11.194 3.003 8.191
Chuvisca 100% 5.480 303 5.177
Cristal 100% 8.067 4.518 3.549
Dom Feliciano 71% 14.656 3.591 11.065
Dom Pedrito 6% 234 98 136
Encruzilhada do Sul 60% 8.823 3.892 4.930
Hulha Negra 13% 48 - 48
Lavras do Sul 53% 6.798 4.324 2.474
Pelotas 10% 3.208 - 3.208
Pinheiro Machado 57% 1.131 135 996
Piratini 44% 2.747 161 2.586
Santana da Boa Vista 78% 7.826 3.644 4.182
São Gabriel 0% 4 - 4
São Jerônimo 14% 2.335 37 2.298
São Lourenço do Sul 100% 43.540 24.478 19.062
Sentinela do Sul 68% 4.289 1.383 2.906
Tapes 83% 17.041 15.090 1.951
Turuçu 42% 2.435 1.445 990
92
3.1.13 Bacia Hidrográfica da Lagoa Mirim e do Canal São Gonçalo
Figura 62: Mapa da Bacia Hidrográfica da Lagoa Mirim e do Canal São Gonçalo.
Tabela 20: Municípios da Bacia Hidrográfica da Lagoa Mirim e do Canal São Gonçalo, inserção de área e população na bacia.
95
Tabela 21: Municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Mampituba, inserção de área e população na bacia.
% DA ÁREA DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO URBANA DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO RURAL DA PORÇÃO DO
MUNICÍPIO
INSERIDA NA BACIA MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020)
Cambará do Sul 12% 25 - 25
Dom Pedro de Alcântara 65% 1.614 402 1.212
Mampituba 100% 2.973 562 2.411
Morrinhos do Sul 100% 2.919 1.193 1.726
São Francisco de Paula 1% 34 - 34
Torres 79% 37.098 35.631 1.467
Três Cachoeiras 16% 762 51 710
Três Forquilhas 4% 1 - 1
96
3.1.15 Bacia Hidrográfica dos Rios Apuaê – Inhandava
97
Tabela 22: Municípios da Bacia Hidrográfica dos Rios Apuaê – Inhandava, inserção de área e população na bacia.
POPULAÇÃO DA PORÇÃO DO
% DA ÁREA DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO URBANA DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO RURAL DA PORÇÃO DO
MUNICÍPIO MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA
INSERIDA NA BACIA MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020)
(2020)
Água Santa 99% 3.725 1.455 2.270
Aratiba 100% 6.189 3.126 3.063
Áurea 100% 3.535 1.482 2.053
Barão de Cotegipe 32% 920 24 895
Barra do Rio Azul 98% 1.633 333 1.300
Barracão 100% 5.256 2.980 2.276
Bom Jesus 69% 1.374 128 1.246
Cacique Doble 100% 5.074 1.697 3.377
Capão Bonito do Sul 94% 1.446 467 979
Carlos Gomes 100% 1.351 318 1.033
Caseiros 87% 2.917 1.591 1.325
Centenário 100% 2.877 921 1.956
Charrua 100% 3.252 547 2.705
Ciríaco 24% 323 48 274
Coxilha 38% 1.151 611 540
Erebango 12% 514 398 116
Erechim 83% 95.757 90.894 4.863
Esmeralda 99% 3.283 2.208 1.075
Estação 33% 3.617 3.335 283
Floriano Peixoto 100% 1.737 251 1.486
Gaurama 100% 5.489 3.172 2.317
Getúlio Vargas 100% 16.184 13.888 2.296
Ibiaçá 100% 4.699 2.842 1.857
Ibiraiaras 4% 116 - 116
Itatiba do Sul 7% 400 258 142
Lagoa Vermelha 60% 26.530 24.249 2.281
Machadinho 100% 5.427 3.334 2.093
Marcelino Ramos 100% 4.319 2.290 2.029
Mariano Moro 100% 2.009 1.048 961
Mato Castelhano 47% 1.325 229 1.096
98
POPULAÇÃO DA PORÇÃO DO
% DA ÁREA DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO URBANA DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO RURAL DA PORÇÃO DO
MUNICÍPIO MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA
INSERIDA NA BACIA MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020)
(2020)
Maximiliano de Almeida 100% 4.314 2.612 1.702
Monte Alegre dos Campos 3% 192 83 108
Muitos Capões 3% 47 - 47
Muliterno 12% 133 - 133
Paim Filho 100% 3.778 2.006 1.772
Pinhal da Serra 100% 1.918 430 1.488
Sananduva 100% 16.328 11.362 4.966
Santa Cecília do Sul 100% 1.634 474 1.160
Santo Expedito do Sul 100% 2.305 817 1.488
São João da Urtiga 100% 4.641 2.250 2.391
São José do Ouro 100% 6.922 4.435 2.487
São José dos Ausentes 75% 1.534 488 1.047
Sertão 42% 2.384 1.067 1.317
Severiano de Almeida 100% 3.631 1.322 2.309
Tapejara 100% 24.552 21.784 2.768
Três Arroios 100% 2.643 951 1.692
Tupanci do Sul 100% 1.459 439 1.020
Vacaria 66% 53.550 51.139 2.411
Viadutos 100% 4.690 2.334 2.356
Vila Lângaro 100% 2.080 354 1.726
99
3.1.16 Bacia Hidrográfica do Rio Passo Fundo
POPULAÇÃO DA PORÇÃO DO
% DA ÁREA DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO URBANA DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO RURAL DA PORÇÃO DO
MUNICÍPIO MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA
INSERIDA NA BACIA MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020)
(2020)
Barão de Cotegipe 68% 5.700 3.997 1.703
Barra do Rio Azul 2% 22 - 22
Benjamin Constant do Sul 100% 1.958 289 1.669
Campinas do Sul 100% 5.438 4.165 1.273
Coxilha 62% 1.592 1.077 515
Cruzaltense 100% 1.799 411 1.388
Entre Rios do Sul 100% 2.758 1.907 851
Erebango 88% 2.468 1.568 900
Erechim 17% 10.876 9.597 1.279
Erval Grande 100% 4.819 2.511 2.308
Estação 67% 2.323 1.724 599
Faxinalzinho 100% 2.284 1.133 1.151
Gramado dos Loureiros 24% 262 - 262
Ipiranga do Sul 100% 1.880 657 1.223
Itatiba do Sul 93% 2.831 1.081 1.750
Jacutinga 100% 3.546 2.511 1.035
Nonoai 64% 11.247 8.734 2.513
Passo Fundo 26% 95.537 94.590 947
Paulo Bento 100% 2.299 622 1.677
Pontão 62% 1.926 971 955
Ponte Preta 100% 1.524 446 1.078
Quatro Irmãos 100% 1.856 958 898
Rio dos Índios 63% 1.634 555 1.078
Ronda Alta 80% 8.780 6.852 1.928
São Valentim 100% 3.259 1.565 1.694
Sertão 58% 2.931 1.793 1.138
Três Palmeiras 60% 2.063 1.369 694
Trindade do Sul 48% 2.626 2.088 538
3.1.17 Bacia Hidrográfica dos Rios Turvo – Santa Rosa – Santo Cristo
Figura 66: Mapa da Bacia Hidrográfica dos Rios Turvo – Santa Rosa – Santo Cristo.
102
Tabela 24: Municípios da Bacia Hidrográfica dos Rios Turvo – Santa Rosa – Santo Cristo, inserção de área e população na bacia.
POPULAÇÃO DA PORÇÃO DO
% DA ÁREA DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO URBANA DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO RURAL DA PORÇÃO DO
MUNICÍPIO MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA
INSERIDA NA BACIA MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020)
(2020)
Alecrim 100% 5.827 1.791 4.036
Alegria 100% 3.374 1.243 2.131
Boa Vista do Buricá 100% 6.712 4.458 2.254
Bom Progresso 100% 1.899 935 964
Braga 100% 3.311 2.041 1.270
Campina das Missões 100% 5.398 1.931 3.467
Campo Novo 100% 4.376 3.294 1.082
Cândido Godói 100% 6.151 1.738 4.413
Catuípe 29% 452 - 452
Cerro Largo 42% 1.515 147 1.368
Chiapetta 100% 3.719 2.271 1.448
Coronel Bicaco 77% 6.978 4.702 2.275
Crissiumal 100% 13.357 5.808 7.549
Derrubadas 76% 1.762 411 1.351
Doutor Maurício Cardoso 100% 4.462 2.200 2.262
Esperança do Sul 100% 2.885 744 2.141
Giruá 100% 15.863 11.991 3.872
Guarani das Missões 32% 5.436 4.582 854
Horizontina 100% 19.389 15.396 3.993
Humaitá 100% 4.736 2.803 1.933
Independência 100% 6.109 3.837 2.272
Inhacorá 100% 2.215 1.315 900
Miraguaí 100% 4.911 2.093 2.818
Nova Candelária 100% 2.688 693 1.995
Novo Machado 100% 3.256 1.288 1.968
Palmeira das Missões 12% 215 - 215
Porto Lucena 100% 4.594 1.978 2.616
Porto Mauá 100% 2.352 883 1.469
Porto Vera Cruz 100% 1.308 311 997
Porto Xavier 71% 9.088 4.955 4.133
103
POPULAÇÃO DA PORÇÃO DO
% DA ÁREA DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO URBANA DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO RURAL DA PORÇÃO DO
MUNICÍPIO MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA
INSERIDA NA BACIA MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020)
(2020)
Redentora 26% 3.099 2.452 647
Roque Gonzales 7% 262 - 262
Salvador das Missões 55% 1.482 496 986
Santa Rosa 100% 73.575 64.756 8.819
Santo Ângelo 8% 414 88 326
Santo Augusto 100% 13.848 11.282 2.566
Santo Cristo 100% 14.216 7.693 6.523
São José do Inhacorá 100% 2.056 778 1.278
São Martinho 100% 5.380 3.207 2.173
São Paulo das Missões 87% 5.230 1.976 3.253
São Pedro do Butiá 28% 614 112 502
São Valério do Sul 100% 2.729 526 2.203
Sede Nova 100% 2.891 1.518 1.373
Senador Salgado Filho 100% 2.770 866 1.904
Sete de Setembro 63% 1.241 454 788
Tenente Portela 48% 4.584 2.352 2.232
Tiradentes do Sul 100% 5.616 1.824 3.792
Três de Maio 100% 23.876 19.082 4.794
Três Passos 100% 23.852 18.964 4.888
Tucunduva 100% 5.644 3.861 1.783
Tuparendi 100% 7.810 4.832 2.978
Ubiretama 100% 1.983 432 1.551
104
3.1.18 Bacia Hidrográfica do Rio Piratinim
105
Tabela 25: Municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Piratinim, inserção de área e população na bacia.
POPULAÇÃO DA PORÇÃO DO
% DA ÁREA DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO URBANA DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO RURAL DA PORÇÃO DO
MUNICÍPIO MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA
INSERIDA NA BACIA MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020)
(2020)
Bossoroca 58% 4.904 2.910 1.994
Capão do Cipó 68% 3.006 618 2.387
Dezesseis de Novembro 30% 461 - 461
Entre-Ijuís 18% 303 - 303
Eugênio de Castro 21% 75 - 75
Garruchos 100% 2.886 943 1.943
Jóia 45% 1.518 - 1.518
Pirapó 37% 645 21 624
Rolador 5% 228 162 66
Santo Antônio das Missões 67% 8.731 5.734 2.996
São Borja 15% 1.616 1 1.615
São Luiz Gonzaga 79% 32.023 29.089 2.934
São Miguel das Missões 89% 6.651 3.810 2.841
São Nicolau 100% 5.208 3.357 1.851
Tupanciretã 1% 17 - 17
106
3.1.19 Bacia Hidrográfica do Rio Ibicuí
107
Tabela 26: Municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Ibicuí, inserção de área e população na bacia.
% DA ÁREA DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO URBANA DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO RURAL DA PORÇÃO DO
MUNICÍPIO
INSERIDA NA BACIA MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020)
Alegrete 100% 73.028 65.449 7.579
Barra do Quaraí 40% 1.276 729 547
Cacequi 51% 1.784 1.036 747
Capão do Cipó 19% 227 - 227
Dilermando de Aguiar 29% 1.382 971 411
Itaara 41% 622 174 448
Itaqui 91% 37.121 32.724 4.397
Jaguari 100% 10.765 6.128 4.637
Jarí 100% 3.486 598 2.888
Júlio de Castilhos 35% 11.639 10.479 1.159
Maçambará 31% 1.613 380 1.233
Manoel Viana 100% 7.307 5.540 1.767
Mata 100% 4.797 2.457 2.340
Nova Esperança do Sul 100% 5.410 4.168 1.242
Quaraí 34% 510 - 510
Quevedos 100% 2.790 877 1.913
Rosário do Sul 30% 1.038 - 1.038
Santa Maria 10% 1.433 95 1.338
Sant'Ana do Livramento 26% 469 - 469
Santiago 67% 48.651 44.918 3.733
São Borja 2% 134 - 134
São Francisco de Assis 100% 18.205 12.760 5.445
São Martinho da Serra 100% 3.231 951 2.280
São Pedro do Sul 100% 16.148 11.769 4.379
São Vicente do Sul 100% 8.732 6.084 2.648
Toropi 100% 2.772 574 2.198
Tupanciretã 58% 13.480 11.494 1.986
Unistalda 58% 1.043 244 799
Uruguaiana 68% 125.636 118.755 6.882
108
3.1.20 Bacia Hidrográfica do Rio Quaraí
109
Tabela 27: Municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Quaraí, inserção de área e população na bacia.
% DA ÁREA DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO URBANA DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO RURAL DA PORÇÃO DO
MUNICÍPIO
INSERIDA NA BACIA MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020)
Barra do Quaraí 60% 2.951 2.263 688
Quaraí 66% 22.097 20.927 1.170
Sant'Ana do Livramento 31% 342 - 342
Uruguaiana 32% 1.230 - 1.230
110
3.1.21 Bacia Hidrográfica do Rio Santa Maria
% DA ÁREA DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO URBANA DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO RURAL DA PORÇÃO DO
MUNICÍPIO
INSERIDA NA BACIA MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020)
Cacequi 49% 10.639 9.820 819
Dom Pedrito 94% 38.105 34.651 3.455
Lavras do Sul 47% 646 289 357
Rosário do Sul 70% 38.276 34.585 3.691
Sant'Ana do Livramento 44% 75.511 68.867 6.644
São Gabriel 47% 2.329 241 2.088
3.1.22 Bacia Hidrográfica do Rio Negro
113
Tabela 29: Municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Negro, inserção de área e população na bacia.
% DA ÁREA DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO DA PORÇÃO DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO URBANA DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO RURAL DA PORÇÃO DO
MUNICÍPIO
INSERIDA NA BACIA INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020)
Aceguá 44% 387 - 387
Bagé 48% 119.896 101.566 18.330
Hulha Negra 38% 3.710 2.999 711
114
3.1.23 Bacia Hidrográfica do Rio Ijuí
115
Tabela 30: Municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Ijuí, inserção de área e população na bacia.
% DA ÁREA DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO URBANA DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO RURAL DA PORÇÃO DO
MUNICÍPIO
INSERIDA NA BACIA MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020)
Ajuricaba 100% 6.987 3.956 3.031
Augusto Pestana 100% 6.602 3.402 3.200
Boa Vista do Cadeado 100% 2.468 477 1.991
Bozano 100% 2.111 604 1.507
Caibaté 100% 4.823 2.672 2.151
Catuípe 71% 8.249 5.598 2.651
Cerro Largo 58% 12.674 11.140 1.534
Chapada 1% 11 - 11
Condor 100% 6.759 4.161 2.598
Coronel Barros 100% 2.520 1.120 1.400
Cruz Alta 36% 34.794 34.112 682
Dezesseis de Novembro 70% 1.917 553 1.364
Entre-Ijuís 82% 8.108 4.605 3.503
Eugênio de Castro 79% 2.277 1.244 1.033
Guarani das Missões 68% 2.027 44 1.983
Ijuí 100% 83.764 75.946 7.818
Jóia 55% 7.048 2.148 4.900
Mato Queimado 100% 1.629 434 1.195
Nova Ramada 100% 2.218 610 1.608
Palmeira das Missões 20% 573 - 573
Panambi 100% 44.128 40.074 4.054
Pejuçara 100% 3.857 2.594 1.263
Pirapó 63% 1.609 614 995
Porto Xavier 29% 1.106 75 1.031
Rolador 95% 2.068 386 1.681
Roque Gonzales 93% 6.535 2.913 3.622
Salvador das Missões 45% 1.251 625 627
Santa Bárbara do Sul 37% 1.835 1.276 559
Santo Ângelo 92% 77.154 72.933 4.221
116
% DA ÁREA DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO URBANA DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO RURAL DA PORÇÃO DO
MUNICÍPIO
INSERIDA NA BACIA MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020)
São Luiz Gonzaga 21% 1.270 304 966
São Miguel das Missões 11% 1.032 49 984
São Paulo das Missões 13% 490 - 490
São Pedro do Butiá 72% 2.335 1.129 1.206
Sete de Setembro 37% 709 - 709
Tupanciretã 23% 2.174 408 1.766
Vitória das Missões 100% 3.092 594 2.498
117
3.1.24 Bacia Hidrográfica do Rio da Várzea
POPULAÇÃO DA PORÇÃO DO
% DA ÁREA DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO URBANA DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO RURAL DA PORÇÃO DO
MUNICÍPIO MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA
INSERIDA NA BACIA MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020)
(2020)
Almirante Tamandaré do Sul 100% 1.949 791 1.158
Alpestre 100% 6.067 1.671 4.396
Ametista do Sul 100% 7.403 3.853 3.550
Barra do Guarita 100% 3.257 1.446 1.811
Barra Funda 100% 2.551 1.640 911
Boa Vista das Missões 100% 2.092 877 1.215
Caiçara 100% 4.700 1.477 3.223
Carazinho 50% 25.881 25.258 623
Cerro Grande 100% 2.296 788 1.508
Chapada 77% 8.967 5.491 3.476
Constantina 100% 9.907 6.613 3.294
Coqueiros do Sul 100% 2.286 841 1.445
Coronel Bicaco 23% 290 52 239
Cristal do Sul 100% 2.844 937 1.907
Derrubadas 24% 999 369 630
Dois Irmãos das Missões 100% 2.008 1.018 990
Engenho Velho 100% 982 385 597
Erval Seco 100% 6.802 2.968 3.834
Frederico Westphalen 100% 31.498 25.481 6.017
Gramado dos Loureiros 76% 1.796 477 1.319
Iraí 100% 7.141 3.940 3.201
Jaboticaba 100% 3.773 1.369 2.404
Lajeado do Bugre 100% 2.566 728 1.838
Liberato Salzano 100% 5.152 1.156 3.996
Nonoai 36% 386 - 386
Nova Boa Vista 100% 1.753 517 1.236
Novo Barreiro 100% 4.175 1.371 2.804
Novo Tiradentes 100% 2.200 632 1.568
Novo Xingu 100% 1.712 540 1.172
Palmeira das Missões 68% 32.343 28.791 3.553
POPULAÇÃO DA PORÇÃO DO
% DA ÁREA DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO URBANA DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO RURAL DA PORÇÃO DO
MUNICÍPIO MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA
INSERIDA NA BACIA MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020)
(2020)
Palmitinho 100% 7.056 3.460 3.596
Passo Fundo 26% 819 151 668
Pinhal 100% 2.580 1.324 1.256
Pinheirinho do Vale 100% 4.899 997 3.902
Planalto 100% 10.019 5.647 4.372
Pontão 38% 1.975 606 1.369
Redentora 74% 8.570 975 7.595
Rio dos Índios 37% 1.026 - 1.026
Rodeio Bonito 100% 5.868 4.404 1.464
Ronda Alta 20% 1.837 281 1.556
Rondinha 100% 5.080 2.133 2.947
Sagrada Família 100% 2.605 788 1.817
Santo Antônio do Planalto 6% 28 - 28
São José das Missões 100% 2.514 765 1.749
São Pedro das Missões 100% 2.017 569 1.448
Sarandi 100% 24.763 20.871 3.892
Seberi 100% 10.713 5.823 4.890
Taquaruçu do Sul 100% 3.077 1.208 1.869
Tenente Portela 52% 8.850 6.311 2.539
Três Palmeiras 40% 2.188 659 1.529
Trindade do Sul 52% 3.165 813 2.352
Vicente Dutra 100% 4.599 2.046 2.553
Vista Alegre 100% 2.739 1.146 1.593
Vista Gaúcha 100% 2.855 999 1.856
120
3.1.25 Bacia Hidrográfica dos Rios Butuí – Icamaquã
121
Tabela 32: Municípios da Bacia Hidrográfica dos Rios Butuí – Icamaquã, inserção de área e população na bacia.
POPULAÇÃO DA PORÇÃO DO
% DA ÁREA DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO URBANA DA PORÇÃO DO POPULAÇÃO RURAL DA PORÇÃO DO
MUNICÍPIO MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA
INSERIDA NA BACIA MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020) MUNICÍPIO INSERIDA NA BACIA (2020)
(2020)
Bossoroca 42% 1.301 409 892
Capão do Cipó 13% 467 - 467
Itacurubi 100% 3.460 1.191 2.269
Itaqui 9% 368 2 366
Maçambará 69% 2.949 881 2.068
Santiago 33% 709 80 628
Santo Antônio das Missões 33% 1.319 351 968
São Borja 83% 58.269 53.660 4.609
Unistalda 42% 1.278 621 657
122
3.2 Eventos críticos
No que se refere à prevenção e resposta frente a eventos críticos, é importante salientar que em
2016 o Estado do Rio Grande do Sul contratou um serviço de consultoria com apoio do BIRD para a
proposição do Sistema Estadual de Gestão Integrada de Desastres. Os relatórios referentes à proposição da
Arquitetura do SEGIRD podem ser consultados através do link: www.sema.rs.gov.br/sistema-estadual-de-
gestao-integrada-de-risco-de-desastres.
Também é importante mencionar, conforme já apresentado no item 2.1.1, que desde 2019 foi
instituída uma nova Divisão no âmbito do DRHS, a DIMETEC, que tem como um dos objetivos a prevenção e
preparação para eventos críticos.
Outro ponto que merece destaque é que as atividades desempenhadas pela Sala de Situação fazem
parte da Meta 1.4 do PROGESTÃO (Item 2.2.4) cujo cumprimento é informado anualmente por meio de um
Relatório produzido pela Sala de Situação.
Boletim Semanal: dividido por bacias hidrográficas, tem foco em uma análise do ocorrido na
semana em termos de chuva e condição dos rios monitorados pela Sala. Também traz a
previsão para a semana seguinte;
Boletim Mensal: dividido por bacias hidrográficas, é um produto robusto com a análise
completa dos acumulados de chuva registrados ao longo do mês, por decêndio. O foco é no
prognóstico climático, com a previsão de clima para os 3 meses seguintes. O Boletim
também traz uma análise do comportamento hidrológico observado em pontos
representativos de cada Bacia.
Boletim Especial: publicado sempre após um Aviso Hidrometeorológico, tem o objetivo de
fazer um apanhado das condições observadas e impactos durante os eventos críticos.
Esses produtos são enviados através de um mailing que inclui: representantes da SEMA e FEPAM, a
Defesa Civil do Estado, representantes dos 25 Comitês de Bacia, representantes do Setor Elétrico, da
CORSAN e da imprensa gaúcha. Os boletins da Sala de Situação, bem como mais informações já
mencionadas no item 2.5.2 Rede de Monitoramento Quantitativo, estão disponíveis para consulta no Portal
da Sala de Situação através do link www.saladesituacao.rs.gov.br/.
Figura 75: Boletins diário, semanal e mensal, elaborados pela Sala de Situação da SEMA
Figura 76 : Gráfico com o número de registros por tipo de evento citados nos Avisos Hidrometeorológicos emitidos pela Sala de
Situação.
126
3.3 Disponibilidade hídrica superficial
Disponibilidade hídrica é a quantidade de água disponível em um trecho de corpo hídrico durante
determinado tempo16. A disponibilidade hídrica para fins de gestão de recursos hídricos deve ser avaliada em
função de vazões de referência. Para o Estado do Rio Grande do Sul, esse referencial adotado é a Q90 (vazão
com garantia de 90%), podendo ser modificado a partir de estudos específicos nos Planos de Bacia.
Como não há medições de vazão in loco de forma representativa e abrangendo todos os trechos
hídricos de interesse, estas vazões vem sendo calculadas por modelagem hidrológica ou através de
metodologias mais simplificadas, tais como regionalização de vazões. O Plano Estadual de Recursos Hídricos
do Rio Grande do Sul17 apresentou o diagnóstico das disponibilidades hídricas para as bacias hidrográficas do
Estado a partir da relação entre área de drenagem e vazões em locais com monitoramento in loco, ou seja,
uma metodologia simplificada de regionalização de vazões.
Em 2011, a SEMA contratou outro estudo para definição das vazões de referência para fins de
outorga de direito dos recursos hídricos18. Este estudo utilizou metodologias mais sofisticadas para
determinar equações para o cálculo de vazões de referência em qualquer ponto do Estado. Em paralelo, ao
longo dos anos diversas bacias hidrográficas tiveram seus Planos de Recursos Hídricos elaborados, e,
portanto, foram realizados estudos de disponibilidade hídrica específicos, utilizando muitas vezes
modelagens hidrológicas robustas, que trazem maior confiança nos valores de vazões estimados.
Nesse sentido, foi desenvolvida uma base de dados compatível com os trechos de drenagem da Base
Cartográfica do Estado com informação de área de drenagem para cada trecho hídrico, através da
ferramenta de processamento IPH-Hydro Tools20, e tendo como base o Modelo Digital de Elevação da
missão SRTM (Shuttle Radar Topography Mission) em resolução espacial de 30 metros.
A partir da área de drenagem e da vazão específica estimadas para cada trecho hídrico, foram
determinadas as vazões de referência para o Estado do Rio Grande do Sul. Devido às limitações da
metodologia, para algumas áreas do Estado não foi possível fazer uma estimativa confiável de vazões, como
16
Agência Nacional de Águas (Brasil). Outorga de direito de uso de recursos hídricos / Agência Nacional de Águas. -- Brasília: SAG,
2011. 50 p. : il. -- (Cadernos de capacitação em recursos hídricos ; v.1 vol. 6) ISBN 978-85-89629-78-2).
17
Secretaria Estadual de Meio Ambiente. Relatório Síntese da Fase A – RSA. Diagnóstico e Prognóstico Hídrico das Bacias
Hidrográficas do Rio Grande do Sul. Elaboração do Plano Estadual de Recursos Hídricos do Rio Grande do Sul. Junho/2007.
18
Secretaria Estadual de Meio Ambiente. Elaboração de Estudos de Disponibilidades Hídricas no Rio Grande do Sul como subsídios a
definição das vazões de referência para fins de outorga de direito dos recursos hídricos. Agosto/2011.
19
SEMA, 2018. Base Cartográfica do Estado do Rio Grande do Sul, Escala 1:25.000. Versão 1.0 – Abril, 2018.
20
SIQUEIRA, V. A. ; FLEISCHMANN, A. S. ; JARDIM, P. F. ; FAN, F. M. ; COLLISCHONN, W. . IPH-Hydro Tools: a GIS coupled tool for
watershed topology aquisition in open-source environment. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, v. 21, p. 274-287, 2016.
127
por exemplo em regiões muito planas e em lagos e lagoas.
Está em elaboração uma Nota Técnica para a divulgação das vazões de referência para a foz dos
principais cursos hídricos de cada bacia hidrográfica do Estado.
21
Unidades de Planejamento e Gestão (UPGs) no âmbito dos recursos hídricos são subdivisões das bacias hidrográficas com
características ambientais e socioeconômicas homogêneas criadas para facilitar o processo de planejamento e gestão de recursos
hídricos.
128
3.5 Qualidade das Águas Superficiais
Neste item é apresentado um panorama da qualidade das águas superficiais do Estado do Rio
Grande do Sul com base nas campanhas de monitoramento realizadas pela FEPAM no âmbito do Programa
Qualiágua. Os dados foram obtidos através da plataforma RS Água e foi considerada a classificação dos
parâmetros monitorados conforme a Resolução CONAMA nº 357/2005. Além das considerações aplicadas ao
sistema RS Água, ressalta-se que a classificação “sem classe” foi substituída por “Classe 4”.
É importante destacar que os resultados e análises apresentadas neste relatório são baseadas em
campanhas de monitoramento realizadas em pontos importantes para gestão dos usos múltiplos da água.
Complementarmente, a FEPAM monitora empreendimentos através de redes dirigidas e episódios eventuais
de poluição, operadas sem padronização de frequência, parâmetros de análise e divulgação ampla, mas que
podem auxiliar na melhor representação dos cenários complexos de uso e ocupação verificados em cada
bacia hidrográfica.
129
Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO): representa a quantidade de oxigênio necessária para
decompor a matéria orgânica presente na água;
Figura 78: Distribuição das classes de qualidade para o parâmetro Demanda Bioquímica de Oxigênio nas bacias hidrográficas do
Estado. Os números representam a quantidade de amostras na respectiva classe.
Percebe-se que em todas as bacias hidrográficas há predominância de Classe 1,e que na Bacia
Hidrográfica do Rio Gravataí está a maior quantidade de dados em Classe 4. As Bacias Hidrográficas do Alto e
do Baixo Jacuí tiveram todos os monitoramentos de DBO do período em Classe 1.
130
Oxigênio Dissolvido (OD): representa a concentração de oxigênio presente na água,
imprescindível à vida aquática;
Figura 79: Distribuição das classes de qualidade para o parâmetro Oxigênio Dissolvido nas bacias hidrográficas do Estado. Os
números representam a quantidade de amostras na respectiva classe.
131
Fósforo Total: parâmetro que em excesso pode ocasionar a eutrofização das águas;
Figura 80: Distribuição das classes de qualidade para o parâmetro Fósforo Total nas bacias hidrográficas do Estado. Os números
representam a quantidade de amostras na respectiva classe.
Para o parâmetro Fósforo Total fica claro que o cenário é diferente. Verifica-se que, apesar da Classe
1 ser em geral a mais frequente, nas bacias hidrográficas dos Rios Gravataí, Sinos, Lago Guaíba, Tramandaí,
Litoral Médio, Mirim-São Gonçalo e Negro, a Classe 4 é predominante para esse parâmetro.
132
Nitrogênio Amoniacal: parâmetro que em excesso, assim como o fósforo, pode ocasionar
eutrofização das águas;
Figura 81: Distribuição das classes de qualidade para o parâmetro Nitrogênio Amoniacal nas bacias hidrográficas do Estado. Os
números representam a quantidade de amostras na respectiva classe.
Para o parâmetro Nitrogênio Amoniacal verifica-se um cenário mais confortável, no qual a maioria
das bacias hidrográficas apresentam todas as campanhas classificadas em Classe 1. Isso não acontece apenas
nas bacias hidrográficas dos rios Gravataí, dos Sinos, Taquari-Antas, Litoral Médio, Mirim São Gonçalo e
Negro, onde a predominância é ampla também da Classe 1.
133
Escherichia coli: principal bactéria do subgrupo dos coliformes termotolerantes, sua origem é
unicamente fecal.
Figura 82: Distribuição das classes de qualidade para o parâmetro Eschericha coli nas bacias hidrográficas do Estado. Os números
representam a quantidade de amostras na respectiva classe.
Já para o parâmetro Escherichia coli tem-se não se observa uma Classe predominante, já que os
resultados indicam muitos valores dispersos nas Classes 1, 2, 3 e 4. A bacia hidrográfica com melhores
resultados para este parâmetro é a do Rio Tramandaí e as piores são as dos Rios Gravataí, dos Sinos e Pardo.
No Anexo deste relatório estão apresentados mapas da distribuição das classes de qualidade em
cada ponto de monitoramento para os cinco parâmetros discutidos. Mais informações sobre a qualidade das
águas podem ser obtidas por consulta ao sistema RS Água (gis.fepam.rs.gov.br/RSAgua) e no Relatório da
Qualidade da Água Superficial do Estado do Rio Grande do Sul, publicado pela FEPAM em março de 2020
(estado.rs.gov.br/upload/arquivos//2020-qualidade-agua-superficial-rs.pdf)
134
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A elaboração do Relatório sobre a Situação dos Recursos Hídricos no Estado do Rio Grande do Sul no
ano de 2020 se baseou em um resgate dos principais avanços do Sistema Estadual de Recursos Hídricos nos
últimos anos. Buscou-se apresentar as informações de modo completo, porém sintético e ilustrativo quando
possível, tornando o texto mais atrativo para os diferentes públicos.
Também foram apresentados dados e mapas básicos relativos às bacias hidrográficas do Estado,
oficializando e divulgando informações que por vezes são necessárias em estudos envolvendo estas regiões.
A intenção é que estes elementos sejam amplamente consultados e utilizados pelos interessados.
A coleta de dados para a elaboração do Relatório envolveu contatos com todos os setores do
Departamento de Gestão de Recursos Hídricos e Saneamento e até mesmo com outras instituições, como o
CRH e a FEPAM, contribuindo para fortalecer a articulação entre os atores do sistema. Esta consolidação de
informações vem em bom momento, uma vez que a Lei Estadual nº 10.350/1994, a Lei das Águas do RS, está
em processo de revisão.
Espera-se que periodicamente sejam realizadas atualizações das informações oferecidas neste
Relatório, apresentando de forma transparente à sociedade a situação e os progressos do Sistema Estadual
de Recursos Hídricos do Rio Grande do Sul. A perenização desta iniciativa contribuirá para que as bases de
dados dos atores do SERH sejam gradualmente sistematizadas, concretizando metodologias de análise e
evidenciando a importância efetiva de gerar informações referentes aos recursos hídricos do Estado.
Para dúvidas e sugestões, entre em contato com a Divisão de Planejamento e Gestão de Recursos
Hídricos do DRHS/SEMA através do e-mail: dipla-drh@sema.rs.gov.br.
135
5 ANEXOS
136
5.1 Mapa Oficial das Bacias Hidrográficas do Estado do Rio Grande do Sul
137
58°W 56°W 54°W 52°W 50°W
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Fonte: Base Cartográfica 1:25.000 (SEMA/FEPAM, 2018)
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Região Hidrográfica da Bacia do Guaíba Passo Fundo
Região Hidrográfica das Bacias Litorâneas
.
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Região Hidrográfica da Bacia do Rio Uruguai
Piratinim
Fonte: Base Cartográfica 1:25.000 (SEMA/FEPAM, 2018)
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RS ÁGUA (FEPAM, 2020)
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Fonte: Base Cartográfica 1:25.000 (SEMA/FEPAM, 2018)
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