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2º Ano, 2º Semestre
1º Grupo
HUMIDADE DO AR
Estudantes:
Docente:
O trabalho aborda acerca da humidade do ar, equipamentos utilizados para sua determinação, sua
varicao (dia e noite), tipos de humidade, sua importância para agricultura, bem como os seus efeitos
no meio ambiente.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
➢ Abordar acerca da humidade do ar.
1.1.2. Específicos
➢ Apresentar os equipamentos usados na determinação da humidade do ar;
➢ Descrever as variações da humidade do ar;
➢ Caracterizar os tipos de humidadade
➢ Mencionar os efeitos e a importância da humidade do ar na agricultura.
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II. HUMIDADE DO AR
Durante a noite, com o resfriamento, a humidade vai aumentando até atingir um valor máximo, em
torno de 99%. Por isso, logo de manhã, podemos presenciar algumas vezes a formação do nevoeiro
ou do orvalho. A humidade do ar começa a decrescer com surgimento do Sol e com o aumento de
temperatura (Biscaro, 2007).
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2.2. Equipamentos utilizados na determinação da humidade do ar
Para Biscaro (2007) a determinação da humidade relativa do ar utilizam-se equipamentos que têm
alguma propriedade associada ao teor de vapor de água contido na atmosfera. Alguns são
extremamente simples, não necessitando mais que um par de termómetros. Os principais
instrumentos utilizados são:
2.2.1. Psicrómetro
2.2.2. Higrógrafo
A presença da água em seu estado gasoso na atmosfera é uma das etapas do ciclo hidrológico, que
corresponde ao movimento de circulação desse recurso natural por todo o planeta Terra em seus
diferentes estados físicos. Levando isso em consideração, compreende-se que os fatores que
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influenciam a humidade do ar são aqueles responsáveis pelos processos de evaporação e
de evapotranspiração. (Ayoade, 1996).
➢ Evaporação: a água no estado líquido presente na superfície dos solos e em corpos de água
como mares, rios, lagos e represas se transforma em vapor de água, conferindo humidade à
atmosfera.
➢ Evapotranspiração: inclui a perda de água dos solos e das plantas. No segundo caso, trata-
se de um processo biológico que todos os vegetais realizam chamado de transpiração, em
que a planta libera água na sua forma de vapor para a atmosfera. É por essa razão que regiões
com vegetação bastante densa, como a Amazónia, por exemplo, dispõem de alta humidade
do ar.
Tanto a evaporação quanto a transpiração dependem diretamente da radiação solar, responsável pelo
fornecimento da energia que desencadeia a mudança de estado físico da água, dos ventos, que fazem
o deslocamento do vapor de água de onde se formam para outras regiões da atmosfera e da própria
umidade já presente no ar, que denota tanto a capacidade do ar de reter umidade quanto a pressão de
vapor sobre a área (Ayoade, 1996).
Existem algumas regiões do planeta Terra em que a maior disponibilidade de água e a maior
incidência de radiação solar proporcionam taxa de evapotranspiração elevada e, consequentemente,
fornecem maior aporte de humidade para a atmosfera. Trata-se do Hemisfério Sul, principalmente
nas áreas mais próximas da linha do equador, ou seja, de baixa latitude, onde a irradiação solar se dá
de maneira quase perpendicular e com a mesma intensidade durante todo o ano. Outros importantes
factores condicionam a maior ou menor umidade do ar, dentre os quais destacamos: maritimidade,
correntes marítimas e massas de ar (Ayoade, 1996).
A humidade do ar provoca efeitos nas dinâmicas ambientais e humanas. Ela interfere, por exemplo,
na caracterização climática de uma região, já que climas húmidos apresentam humidade do ar
elevada, enquanto climas mais secos a possuem bem baixa (Mundo educação UOL, acessado em:
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://mundoeducacao.uol.com.br/amp/
geografia/umidade-ar).
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A humidade do ar também interfere na ocorrência das chuvas, uma vez que, em zonas com alta
humidade relativa do ar, como de climas equatoriais e tropicais, as chuvas tendem a ocorrer com
maior frequência e volume. Por sua vez, em zonas áridas e semiáridas, de humidade relativa mais
baixa, a ocorrência de chuvas é mais escassa. A baixa humidade do ar também resulta na ocorrência
de maior volume de incêndios florestais. (Mundo educação UOL, acessado em:
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://mundoeducacao.uol.com.br/amp/
geografia/umidade-ar).
2.6. Orvalho
Segundo Pereira, Angelocci et al., (2007) o orvalho é definido como a água condensada sobre uma
superfície, quando a temperatura atinge o ponto de condensação (Ponto de Orvalho, To). O orvalho
pode ser proveniente da condensação do vapor de água do ar adjacente à superfície, imediatamente
superior, no processo conhecido como precipitação de orvalho ou de uma superfície evaporante
inferior, no processo denominado de destilação de orvalho, sendo este último insignificante quando
comparado ao primeiro. A formação do orvalho é resultado da perda radiativa de calor das
superfícies, e transferência de vapor de água do ar para elas. Além desse factor, a quantidade e a
duração do orvalho sobre as folhas de uma planta dependem da estrutura da planta, do estágio de
desenvolvimento, da posição da folha na planta, do ângulo de inserção, da geometria da folha e de
seu tamanho, e também de suas propriedades térmicas e das condições meteorológicas (temperatura,
umidade e velocidade do vento), os quais interferirão no balanço de radiação. As condições
meteorológicas requeridas para a formação de orvalho são aquelas que favorecem a intensa emissão
de energia pela superfície durante o período noturno, ou seja: atmosfera limpa e calma, com baixa
umidade para permitir suficiente perda de radiação de ondas longas e resfriamento da superfície; e
alta umidade relativa nas camadas de ar próximas à superfície para permitir condensação. Nessas
condições, a formação de orvalho se inicia, em média, duas a três horas após o pôr do sol,
continuando até uma a duas horas após o nascer do sol. Essa duração, no entanto, poderá ser alterada
em função do vento, da cultura, do uso de irrigação e da cobertura do solo com palha ou plástico. As
pesquisas com a ocorrência de orvalho concentram-se na medida, efeito sobre o desenvolvimento de
pragas e doenças, estimativa e previsão, sendo muito pouco estudado sob o ponto de vista
climatológico. Muitos autores discordam quanto à importância do orvalho como fonte de água no
ciclo hidrológico, porém, todos são categóricos quanto à sua importância na agricultura e na
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ecologia das áreas áridas e semi-áridas, onde chega a representar entre 15 e 20% da água consumida
pela vegetação. A contribuição do orvalho no balanço de água da vegetação é pequena, pois as
quantidades são de magnitude muito menor que as taxas de evapotranspiração potencial. No entanto,
a duração do período no qual o orvalho permanece sobre as plantas torna-se elemento importante na
agricultura, podendo afetar uma série de atividades, entre elas as colheitas e as pulverizações.
Influencia também na ocorrência de doenças fúngicas, sendo, nesse aspecto, muito mais importante
o número de horas com orvalho sobre as plantas do que a sua quantidade. Nesse contexto, vários são
os trabalhos que evidenciam a importância do orvalho no estabelecimento e desenvolvimento de
doenças fúngicas, propiciando a água necessária aos processos de germinação e de penetração do
fungo nas plantas (Pereira, Angelocci et al., 2007).
Figura 3. Equipamento para a medida do orvalho e de sua duração: aspergígrafo (A) e orvalhógrafo
(B).
Segundo Teixeira (2021) a humidade do ar acarreta inúmeros efeitos benéficos para a agricultura,
dos quais se destacam:
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III. PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES
Durante o dia a humidade relativa do ar é menor que a registada durante a noite, apesar de que,
quanto maior a temperatura, maior é a capacidade do ar de reter vapor de água. No período da noite,
com o resfriamento, a humidade vai aumentando até atingir um valor máximo, em torno de 99%. A
humidade do ar começa a decrescer com surgimento do Sol e com o aumento de temperatura.
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IV. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://mundoeducacao.uol.com.br/amp/
geografia/umidade-ar. Acesso em 03 de Novembro de 2022.
WILSON, Felisberto. G11 – Geografia 11ª classe. 2ª edição. Texto Editores, Maputo, 2017.
Pereira, A. R.; Angelocci, P.C. e Sentelhas, P. C. 2007. Meteorologia Agrícola. Universidade de São
Paulo.
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