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Faculdade de Ciências Agrárias

Licenciatura em Engenharia em Desenvolvimento Rural

Disciplina: Agrometeorologia e Hidrologia

2º Ano, 2º Semestre

1º Grupo

HUMIDADE DO AR

Estudantes:

Amina José Sozinho

Dércio Sérgio Neves

Francelina Francisco Chale

Gerónimo Acácio Francisco

Docente:

MSc. Sofia Martinho

Unango, Novembro de 2022


Índice pág.
I. Introdução...................................................................................................................................... 3

1.1. Objectivos .............................................................................................................................. 3

1.1.1. Geral ............................................................................................................................... 3

1.1.2. Específicos ...................................................................................................................... 3

II. HUMIDADE DO AR ................................................................................................................ 4

2.1. Variação da humidade do ar .................................................................................................. 4

2.1.1. Período do dia ................................................................................................................. 4

2.1.2. Período da noite .............................................................................................................. 4

2.2. Equipamentos utilizados na determinação da humidade do ar .............................................. 5

2.2.2. Higrógrafo ...................................................................................................................... 5

2.3. Tipos de humidade do ar ........................................................................................................ 6

2.4. Factores que influenciam a humidade do ar .......................................................................... 6

2.5. Efeitos da humidade do ar...................................................................................................... 7

2.6. Orvalho .................................................................................................................................. 8

2.6.1. Medida do orvalho e de sua duração .............................................................................. 9

2.6.2. Estimativa da Duração do Período de Molhamento por Orvalho (DPM) .................... 10

III. PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES ........................................................................................... 12

IV. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................... 13


I. Introdução

A existência de água na atmosfera e suas mudanças de fase desempenham papel importantíssimo em


vários processos físicos naturais, como o transporte e a distribuição de calor na atmosfera, a
evaporação e evapotranspiração, a absorção de diversos comprimentos de onda da radiação solar e
terrestre. A presença de vapor de água na atmosfera é igualmente importante como condicionante de
ocorrência e controle de pragas ou moléstias vegetais e animais, e também como determinante da
qualidade, do armazenamento, da conservação dos produtos agrícolas, bem como do conforto
animal (Pereira, Angelocci et al., 2007).

O trabalho aborda acerca da humidade do ar, equipamentos utilizados para sua determinação, sua
varicao (dia e noite), tipos de humidade, sua importância para agricultura, bem como os seus efeitos
no meio ambiente.

1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
➢ Abordar acerca da humidade do ar.
1.1.2. Específicos
➢ Apresentar os equipamentos usados na determinação da humidade do ar;
➢ Descrever as variações da humidade do ar;
➢ Caracterizar os tipos de humidadade
➢ Mencionar os efeitos e a importância da humidade do ar na agricultura.

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II. HUMIDADE DO AR

A humidade do ar é a água na fase de vapor que existe na atmosfera. Dependendo da quantidade de


vapor de água existente na atmosfera, essa água irá se condensar, vindo a formar as nuvens.
Para que ocorra a evaporação de uma quantidade qualquer de água é necessária uma fonte externa
de calor (radiação). Durante o dia é que ocorre a maior disponibilidade de radiação e
consequentemente a maior quantidade de água evaporada. À noite, porém, também ocorre a
evaporação (Biscaro, 2017).
A atmosfera por sua vez só consegue reter água (vapor) até um determinado limite, que irá variar de
acordo com a temperatura e a pressão. É nesse momento que podemos afirmar que o ar está
saturado. Quanto mais quente estiver o ar, maior será sua capacidade de reter vapor de água. Em
geral, a quantidade de vapor de água existente na atmosfera é menor do que a quantidade necessária
para se afirmar que o ar está saturado (Biscaro, 2007).
2.1. Variação da humidade do ar
De acordo com Biscaro (2007) a humidade do ar varia da seguinte maneira:
2.1.1. Período do dia
Durante o dia a humidade relativa do ar é menor que a registada durante a noite, apesar de que,
quanto maior a temperatura, maior é a capacidade do ar de reter vapor de água. Isto é devido ao
espalhamento do vapor na atmosfera ser maior com o calor.

A diminuição da humidade relativa do ar, a partir do nascer do sol e se estendendo durante o


decorrer do dia, é directamente proporcional ao aumento da temperatura. Como esta última sofre um
decréscimo a partir das 15 horas, a humidade relativa começa a aumentar a partir desta mesma hora
(Biscaro, 2007).

2.1.2. Período da noite

Durante a noite, com o resfriamento, a humidade vai aumentando até atingir um valor máximo, em
torno de 99%. Por isso, logo de manhã, podemos presenciar algumas vezes a formação do nevoeiro
ou do orvalho. A humidade do ar começa a decrescer com surgimento do Sol e com o aumento de
temperatura (Biscaro, 2007).

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2.2. Equipamentos utilizados na determinação da humidade do ar

Para Biscaro (2007) a determinação da humidade relativa do ar utilizam-se equipamentos que têm
alguma propriedade associada ao teor de vapor de água contido na atmosfera. Alguns são
extremamente simples, não necessitando mais que um par de termómetros. Os principais
instrumentos utilizados são:

2.2.1. Psicrómetro

O psicrómetro é um aparelho composto por dois termómetros e mede a humidade relativa do ar


através da velocidade de evaporação da água. Ambos os termómetros são expostos ao ar, dentro de
um abrigo meteorológico. Em um deles no bulbo fica envolvido em uma gaze húmida, que com
evaporação da água, tem um resfriamento maior do que o outro. Quanto menor for a humidade
existente no ar, maior será o resfriamento da gaze. Determina-se em uma tabela o valor da humidade
relativa, utilizando-se o resultado da diferença de leitura entre os dois termómetros (Biscaro, 2007).

Figura 1: Psicrómetro. Fonte: Biscaro, 2007.

2.2.2. Higrógrafo

Os higrómetros e os higrógrafos se utilizam de materiais que possuam a capacidade de absorver a


humidade presente no ar. Feito isso, o comprimento destes materiais é alterado e o valor fica
indicado em uma escala. Uma mecha de cabelo humano é normalmente utilizada nesse tipo de
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aparelho. É possível também se encontrar higrómetro que usam sais de lítio, que tem sua
condutividade alterada de acordo com a quantidade de água presente na atmosfera. Um amperímetro
indica os valores em uma escala (Biscaro, 2007).

Figura 2: Ilustração de higrógrafos. Fonte: Internet

2.3. Tipos de humidade do ar

De acordo com Wilson (2017) a humidade do ar é classificada de duas maneiras:

➢ Humidade absoluta do ar: é a quantidade de vapor de água existente na atmosfera em dado


momento a determinada temperatura. A sua unidade é gramas/m3 (g/m3).
➢ Humidade relativa: é a relação entre a quantidade de vapor de água existente na atmosfera a
uma determinada temperatura e o ponto de saturação. Exprime-se em percentagem. O ar seco
tem humidade relativa 0% e o saturado 100%.
2.4. Factores que influenciam a humidade do ar

A presença da água em seu estado gasoso na atmosfera é uma das etapas do ciclo hidrológico, que
corresponde ao movimento de circulação desse recurso natural por todo o planeta Terra em seus
diferentes estados físicos. Levando isso em consideração, compreende-se que os fatores que

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influenciam a humidade do ar são aqueles responsáveis pelos processos de evaporação e
de evapotranspiração. (Ayoade, 1996).

➢ Evaporação: a água no estado líquido presente na superfície dos solos e em corpos de água
como mares, rios, lagos e represas se transforma em vapor de água, conferindo humidade à
atmosfera.
➢ Evapotranspiração: inclui a perda de água dos solos e das plantas. No segundo caso, trata-
se de um processo biológico que todos os vegetais realizam chamado de transpiração, em
que a planta libera água na sua forma de vapor para a atmosfera. É por essa razão que regiões
com vegetação bastante densa, como a Amazónia, por exemplo, dispõem de alta humidade
do ar.

Tanto a evaporação quanto a transpiração dependem diretamente da radiação solar, responsável pelo
fornecimento da energia que desencadeia a mudança de estado físico da água, dos ventos, que fazem
o deslocamento do vapor de água de onde se formam para outras regiões da atmosfera e da própria
umidade já presente no ar, que denota tanto a capacidade do ar de reter umidade quanto a pressão de
vapor sobre a área (Ayoade, 1996).

Existem algumas regiões do planeta Terra em que a maior disponibilidade de água e a maior
incidência de radiação solar proporcionam taxa de evapotranspiração elevada e, consequentemente,
fornecem maior aporte de humidade para a atmosfera. Trata-se do Hemisfério Sul, principalmente
nas áreas mais próximas da linha do equador, ou seja, de baixa latitude, onde a irradiação solar se dá
de maneira quase perpendicular e com a mesma intensidade durante todo o ano. Outros importantes
factores condicionam a maior ou menor umidade do ar, dentre os quais destacamos: maritimidade,
correntes marítimas e massas de ar (Ayoade, 1996).

2.5. Efeitos da humidade do ar

A humidade do ar provoca efeitos nas dinâmicas ambientais e humanas. Ela interfere, por exemplo,
na caracterização climática de uma região, já que climas húmidos apresentam humidade do ar
elevada, enquanto climas mais secos a possuem bem baixa (Mundo educação UOL, acessado em:
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://mundoeducacao.uol.com.br/amp/
geografia/umidade-ar).

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A humidade do ar também interfere na ocorrência das chuvas, uma vez que, em zonas com alta
humidade relativa do ar, como de climas equatoriais e tropicais, as chuvas tendem a ocorrer com
maior frequência e volume. Por sua vez, em zonas áridas e semiáridas, de humidade relativa mais
baixa, a ocorrência de chuvas é mais escassa. A baixa humidade do ar também resulta na ocorrência
de maior volume de incêndios florestais. (Mundo educação UOL, acessado em:
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://mundoeducacao.uol.com.br/amp/
geografia/umidade-ar).

2.6. Orvalho

Segundo Pereira, Angelocci et al., (2007) o orvalho é definido como a água condensada sobre uma
superfície, quando a temperatura atinge o ponto de condensação (Ponto de Orvalho, To). O orvalho
pode ser proveniente da condensação do vapor de água do ar adjacente à superfície, imediatamente
superior, no processo conhecido como precipitação de orvalho ou de uma superfície evaporante
inferior, no processo denominado de destilação de orvalho, sendo este último insignificante quando
comparado ao primeiro. A formação do orvalho é resultado da perda radiativa de calor das
superfícies, e transferência de vapor de água do ar para elas. Além desse factor, a quantidade e a
duração do orvalho sobre as folhas de uma planta dependem da estrutura da planta, do estágio de
desenvolvimento, da posição da folha na planta, do ângulo de inserção, da geometria da folha e de
seu tamanho, e também de suas propriedades térmicas e das condições meteorológicas (temperatura,
umidade e velocidade do vento), os quais interferirão no balanço de radiação. As condições
meteorológicas requeridas para a formação de orvalho são aquelas que favorecem a intensa emissão
de energia pela superfície durante o período noturno, ou seja: atmosfera limpa e calma, com baixa
umidade para permitir suficiente perda de radiação de ondas longas e resfriamento da superfície; e
alta umidade relativa nas camadas de ar próximas à superfície para permitir condensação. Nessas
condições, a formação de orvalho se inicia, em média, duas a três horas após o pôr do sol,
continuando até uma a duas horas após o nascer do sol. Essa duração, no entanto, poderá ser alterada
em função do vento, da cultura, do uso de irrigação e da cobertura do solo com palha ou plástico. As
pesquisas com a ocorrência de orvalho concentram-se na medida, efeito sobre o desenvolvimento de
pragas e doenças, estimativa e previsão, sendo muito pouco estudado sob o ponto de vista
climatológico. Muitos autores discordam quanto à importância do orvalho como fonte de água no
ciclo hidrológico, porém, todos são categóricos quanto à sua importância na agricultura e na
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ecologia das áreas áridas e semi-áridas, onde chega a representar entre 15 e 20% da água consumida
pela vegetação. A contribuição do orvalho no balanço de água da vegetação é pequena, pois as
quantidades são de magnitude muito menor que as taxas de evapotranspiração potencial. No entanto,
a duração do período no qual o orvalho permanece sobre as plantas torna-se elemento importante na
agricultura, podendo afetar uma série de atividades, entre elas as colheitas e as pulverizações.
Influencia também na ocorrência de doenças fúngicas, sendo, nesse aspecto, muito mais importante
o número de horas com orvalho sobre as plantas do que a sua quantidade. Nesse contexto, vários são
os trabalhos que evidenciam a importância do orvalho no estabelecimento e desenvolvimento de
doenças fúngicas, propiciando a água necessária aos processos de germinação e de penetração do
fungo nas plantas (Pereira, Angelocci et al., 2007).

2.6.1. Medida do orvalho e de sua duração

Apesar de existirem diversos equipamentos, não há um método padronizado de medida e registro do


orvalho, talvez por não ser esse elemento medido rotineiramente nos postos meteorológicos, e por
sua importância se restringir quase que especificamente à agricultura. No entanto, a Organização
Mundial de Meteorologia (OMM) divide esses instrumentos em quatro grupos. O Grupo 1 se refere
aos equipamentos que registram o orvalho e sua duração pela mudança de comprimento do elemento
sensor devido ao molhamento, sendo o aspergígrafo, que utiliza fios de cânhamo, o mais utilizado.
No Grupo 2, o elemento sensor (grafite) se dissolve com o orvalho e registra a sua duração em um
prato de cristal, sendo pouco utilizado. Os aparelhos do Grupo 3 são aqueles que registram a
presença de orvalho por pesagem da água condensada, depositada num recipiente coletor, sendo
denominados de orvalhógrafo. Finalmente, os equipamentos do Grupo 4 são aqueles que medem a
formação de orvalho pela mudança na condutividade elétrica de superfícies de folhas naturais ou
artificiais. Cada um desses equipamentos apresenta suas vantagens e desvantagens, sendo os dos três
primeiros grupos utilizados em estações meteorológicas convencionais e os do último grupo em
estações automatizadas. No caso do aspegígrafo e do orvalhógrafo, os maiores problemas estão na
cotação dos dados, em razão desses equipamentos, especialmente o último, sofrerem interferência
do vento, sendo, em muitos casos, necessário o uso de mecanismos de proteção, o que, no entanto,
acaba interferindo na medida, pois o vento atua diretamente na formação do orvalho. No caso dos
sensores automatizados, as medidas são bastante confiáveis, possibilitando o registro continuo sem
interferência do vento. Comparando medidas feitas em três tipos de equipamentos de determinação
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da duração do período de molhamento por orvalho com observações visuais, concluiu que o de
sensor eletrônico foi o que proporcionou menores erros (9,7%), sendo esses bem inferiores aos erros
médios apresentados pelo aspergígrafo (17,5%) e pelo orvalhógrafo (34,0%), nas condições do
trabalho (Pereira, Angelocci et al., 2007).

Figura 3. Equipamento para a medida do orvalho e de sua duração: aspergígrafo (A) e orvalhógrafo
(B).

Figura 4. Sensor automático utilizado para a medida do orvalho e de sua duração.

2.6.2. Estimativa da Duração do Período de Molhamento por Orvalho (DPM)

Sendo o orvalho dificilmente medido em estações meteorológicas, e sendo a duração do período de


molhamento (DPM) das folhas de grande importância para o estudo da relação patógeno (doença) -
hospedeiro (planta), a estimativa da DPM torna-se importante. Vários são os métodos para tal
estimativa, podendo-se utilizar equações de regressões lineares simples e múltiplas, em função de
temperatura mínima, velocidade do vento no período noturno, umidade relativa, temperatura do
ponto de orvalho às 21h, até métodos mais complexos que envolvem o balanço de energia da
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cultura. Um dos métodos mais simples, é considerar a DPM igual ao número de horas com umidade
relativa do ar, medida no abrigo meteorológico, acima de um determinado valor, normalmente 85%
(NHUR≥85%), 90% (NHUR≥90%) e 95% (NHUR≥95%), condições essas em que já pode ocorrer
condensação na superfície exposta ao relento. Essa informação pode ser obtida por meio dos
diagramas do higrógrafo ou termohigrógrafo (Pereira, Angelocci, et al., 2007).

2.7. Importância da humidade de ar para a agricultura

Segundo Teixeira (2021) a humidade do ar acarreta inúmeros efeitos benéficos para a agricultura,
dos quais se destacam:

➢ Regula a secagem dos solos;


➢ Aumenta a fotossíntese, quando aliada a altas temperaturas do ar;
➢ Regula a transpiração das plantas. A um nível muito alto de humidade do ar as plantas
reduzem a transpiração e podem paralisar suas atividades metabólicas;
➢ Influencia no armazenamento da produção. Frutas quando armazenadas devem permanecer
na câmara a um nível de humidade relativa ideal para cada espécie. Humidade relativa muito
alta pode causar perda de frutos por podridões e distúrbios fisiológicos. Por outro lado,
quando muito baixa, causa a desidratação e perda de qualidade e peso dos frutos;
➢ Influi na evaporação da água dos açudes e no dimensionamento dos mesmos para irrigação;
➢ Baixa humidade relativa do ar, aliada a uma alta temperatura, pode acelerar a volatilização
de herbicidas aplicados.

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III. PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES

A humidade do ar é representada pela entrada do vapor de água na atmosfera, pelos processos de


evaporação física e pela evapotranspiração fisiológica. A capacidade de reter o vapor de água é
variável conforme a temperatura e se expressa em termos absolutos e relativos. Pudemos constatar
como a evaporação é fundamental para o equilíbrio atmosférico, pois está directamente relacionada
com as transferências de calor, influenciando assim na temperatura ambiente. A atmosfera só
consegue reter água (vapor) até um determinado limite, que irá variar de acordo com a temperatura e
a pressão. É nesse momento que podemos afirmar que o ar está saturado. Quanto mais quente estiver
o ar, maior será sua capacidade de reter vapor de água. Em geral, a quantidade de vapor de água
existente na atmosfera é menor do que a quantidade necessária para se afirmar que o ar está
saturado.

Durante o dia a humidade relativa do ar é menor que a registada durante a noite, apesar de que,
quanto maior a temperatura, maior é a capacidade do ar de reter vapor de água. No período da noite,
com o resfriamento, a humidade vai aumentando até atingir um valor máximo, em torno de 99%. A
humidade do ar começa a decrescer com surgimento do Sol e com o aumento de temperatura.

Para a determinação da humidade relativa do ar utilizam-se equipamentos que têm alguma


propriedade associada ao teor de vapor de água contido na atmosfera.

Os factores que influenciam a humidade do ar são aqueles responsáveis pelos processos de


evaporação e de evapotranspiração.

A humidade do ar interfere na caracterização climática de uma região e na ocorrência das chuvas,


uma vez que, em zonas com alta humidade relativa do ar, como de climas equatoriais e tropicais, as
chuvas tendem a ocorrer com maior frequência e volume.

O orvalho e um fenómeno físico no qual a humidade do ar precipita por condensação na forma de


gotas, pela diminuição da temperatura ou em contacto com superfícies frias.

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IV. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AYOADE, J. O. Introdução à climatologia para os trópicos. São Paulo: DIFEL, 1986.

BISCARO, G. A. 2007. Meteorologia Agrícola Básica. UNIGRAF.Vol.1.

Mundo Educação UOL. Disponível em:

https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://mundoeducacao.uol.com.br/amp/
geografia/umidade-ar. Acesso em 03 de Novembro de 2022.

WILSON, Felisberto. G11 – Geografia 11ª classe. 2ª edição. Texto Editores, Maputo, 2017.

Pereira, A. R.; Angelocci, P.C. e Sentelhas, P. C. 2007. Meteorologia Agrícola. Universidade de São
Paulo.

TEIXEIRA, Miguel. Importância da humidade de ar para a agricultura Divisão de Serviços de


Desenvolvimento Agronómico, 15 Julho de 2021.

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