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Universidade Católica de Moçambique

Instituição de Educação a Distância- Tete

Actividade 2 de campo da Cadeira de Climatogeografia

Nome da estudante: Elisa Manuel Victor, Código:

Curso: Licenciatura em Ensino de Geografia

Disciplina: Climatogeografia

Ano de Frequência: 1o ano

Tete, Maio de 2020


Universidade Católica de Moçambique

Instituição de Educação a Distância- Tete

Actividade 2 de campo da Cadeira de Climatogeografia

Nome da estudante: Elisa Manuel Victor, Código:

Disciplina: Climatogeografia

Ano de Frequência: 1o ano

Docente: Aleixo Luís Pofu

Tete, Maio de 2020


Índice

Introdução .........................................................................................................................3

Anticiclones, Troposfera, Classificação das nuvens, Brisa e Equilíbrio energético da


atmosfera……………………………………………………………………………........4

Equilíbrio térmico da terra, Distribuição desigual de energia, Precipitação das


nuvens……………………………………………………………………………………5

Processo de Bergeron, Transferência de calor entre latitudes, A Circulação geral


idealizada………………………………………………………………………………...6

O processo de colisão-coalescência, Forma de precipitação, A Zona Intertropical de


Convergência…………………………………………………………………………….7

Brisas de Vale, Movimento das massas de ar, Correntes marítimas, Mapa de


Tempo……………………………………………………………………………………8

Formação de precipitação, Formação das Massas de ar…………………………………9

Bibliografia……………………………………………………………………………..10
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Introdução

Neste trabalho apresentamos a resolução da actividade da cadeira de climatogeografia. As


questões desta actividade foram seleccionadas nos seguintes itens: Anticiclones

Troposfera; Equilíbrio energético da atmosfera; Brisa; Classificação das nuvens; Equilíbrio


térmico da terra; Distribuição desigual de energia; Precipitação das nuvens; Processo de
Bergeron; Transferência de calor entre latitudes; A Circulação geral idealizada; O processo de
colisão-coalescência; Forma de precipitação; A Zona Intertropical de Convergência; Brisas de
Vale; Movimento das massas de ar; Correntes marítimas; Influencia das correntes marítimas;
Mapa de Tempo; Formação das Massas de ar e Formação de precipitação
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1.Anticclone

Anticiclone se forma em centros de alta pressão, associados às condições melhores de tempo,


Produzindo, como um dos seus efeitos, o ar mais seco e frio; ocorrem poucas ou nenhuma
presença de nuvens e Ausência de chuvas.

2. Troposfera

O gradiente térmico na Troposfera é aproximadamente de 1ºC /150 m, devido a redução na


temperatura do ar à razão de 0,65ºC a cada cem metros de altitude, não levando-se em conta
os efeitos da inversão térmica. Mas também os movimentos de ar na Troposfera são verticais
e horizontais, estes causam condensação do vapor d’água ocorrendo a formação de nuvens e a
precipitação de chuvas.

3. Equilíbrio energético da atmosfera

Na reflexão a luz incide sobre superfícies altamente polidas como metais, espelhos, a água de
um lago. Os feixes de luz ficam paralelos uns aos outros enquanto na difusa ocorre o
contrário: os feixes de luz incidem sobre uma superfície irregular. Desse modo, os raios de luz
se propagam em todas as direcções, são reflectidos pelos objectos e chegam aos nossos olhos,
o que permite que possamos enxergá-los.

4. Brisa

Brisa marítima: é a brisa ou vento próximo a superfície no sentido do mar para o continente
enquanto a Brisa Continental é a brisa ou vento próximo a superfície no sentido do continente
para o mar.

5.Classificacao das nuvens

Com base na altitude, as nuvens mais comum na troposfera são agrupadas em quatro
famílias: Nuvens altas, médias, baixas e nuvens com desenvolvimento vertical.

As nuvens das três primeiras famílias são produzidas por levantamento brando sobre áreas
extensas. Estas nuvens se espalham lateralmente e são chamadas estratiformes. Nuvens com
desenvolvimento vertical geralmente cobrem pequenas áreas e são associadas com
levantamento bem mais vigoroso. São chamadas nuvens cumuliformes.
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Nuvens com desenvolvimento vertical estão relacionadas com ar instável. Correntes


convectivas associadas ao ar instável podem produzir nuvens cumulus, cumulus congestus e
cumulonimbus.

6. Equilíbrio térmico da terra

Diz-se a terra está é equilíbrio térmico porque a sua alta capacidade de reflexão da luz, os
mares e as nuvens reflectem parte da radiação solar, enquanto o restante dessa radiação
penetra a atmosfera terrestre, aquecendo o planeta.

Em razão da presença dos gases do efeito estufa (dióxido de carbono, metano, óxido nitroso),
a radiação solar é continuamente reflectida para a superfície da Terra, propagando a radiação
térmica em todo o globo terrestre.

7. Distribuição desigual de energia

A energia solar não é distribuída igualmente sobre a Terra. Esta distribuição desigual é
responsável pelas correntes oceânicas e pelos ventos que, transportando calor dos trópicos
para os pólos, procuram atingir um balanço de energia.

As causas dessa distribuição desigual são: temporal e espacial. Estas causas residem nos
movimentos da Terra em relação ao Sol e também em variações na superfície da Terra.
Depois, examinaremos as propriedades básicas da radiação electromagnética, como a radiação
interage com o sistema Terra-atmosfera e sua conversão em calor.

8. Precipitação das nuvens

As gotículas de nuvem são minúsculas, com diâmetro médio menor que 20 mm (um fio de
cabelo tem diâmetro em torno de 75mm). Devido ao pequeno tamanho, sua velocidade de
queda seria tão pequena de modo que, mesmo na ausência de correntes ascendentes, ela se
evaporaria poucos metros abaixo da base da nuvem. As nuvens consistem de muitas destas
gotículas, todas competindo pela água disponível; assim, seu crescimento via condensação é
pequeno.

A velocidade de queda de uma gotícula de nuvem ou cristal de gelo através do ar calmo


depende de duas forças: a força da gravidade (peso) e o atrito com o ar. Quando a partícula é
acelerada para baixo pela força da gravidade, sua velocidade cresce e a resistência do ar
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cresce até eventualmente igualar a força da gravidade e então a partícula cairá com velocidade
constante, chamada velocidade terminal.

9. Processo de Bergeron

O processo de Bergeron aplica-se a nuvens frias, que estão em temperaturas abaixo de 0° C.


Ele se baseia sobre duas propriedades interessantes da água.

A primeira é a propriedade de que gotículas de nuvem não congelam a 0° C como se


esperaria. De fato, água pura suspensa no ar não congela até atingir uma temperatura em torno
de -40° C. A situação é análoga à formação de uma gotícula de água pura a partir da fase de
vapor.

À segunda propriedade importante da água. A pressão de vapor de saturação sobre cristais de


gelo é muito menor que sobre gotículas de água muito esfriada. Esta situação ocorre porque
cristais de gelo são sólidos, o que significa que moléculas de água individuais no gelo são
mantidas juntas mais firmemente que aquelas formando uma gotícula líquida.

10. Transferência de calor entre latitudes

A energia é redistribuída pela circulação atmosférica (60%) e pelas correntes oceânicas (40%)
das regiões onde há excesso para aquelas em que há déficit.

Esta transferência de energia é efectuada de várias formas. Cada uma delas varia em
importância com a latitude:

1. Trocas de calor sensível com a atmosfera pelo deslocamento de massas de ar;


2. Transferências de calor latente, libertado durante o processo de condensação;
3. Correntes oceânicas que transferem calor, para os polos.

11. A Circulação geral idealizada

Célula Tropical (célula de Hadley): Nas latitudes baixas, o movimento do ar é, devido ao


aquecimento, ascendente sobre o Equador, dirigindo-se no sentido dos polos nos níveis
superiores da atmosfera; sobre as latitudes subtropicais o ar arrefecido abaixa, retornando para
o Equador à superfície. Esta circulação forma a célula convectiva que domina os climas
tropical e subtropical.
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O ramo descendente da célula de Hadley está associado aos grandes centros permanentes de
altas pressões subtropicais (anticiclones subtropicais), de que são exemplo o anticiclone dos
Açores e o anticiclone do Pacífico. Nesta célula, a rotação do globo determina ventos de oeste
em altitude e ventos de leste à superfície (ventos alísios).

12. O processo de colisão-coalescência

O processo de colisão-coalescência ocorre em algumas nuvens quentes, isto é, nuvens com


temperatura acima do ponto de congelamento da água (0° C).

Essas nuvens são inteiramente compostas de gotículas de água líquida e precisam conter
gotículas com diâmetros maiores que 0,0000020m para que se forme precipitação. Estas
gotículas maiores se formam quando núcleos de condensação "gigantes" estão presentes e
quando partículas higroscópicas, como sal marinho, existem.

13. Forma de precipitação

Forma de precipitação mais fácil de medir usando pluviómetro padrão é a chuva Porque o
pluviómetro padrão é usado para medir pequenas quantidades de chuva mais precisamente,
assim como para reduzir perdas por evaporação.

14. A Zona Intertropical de Convergência

A Zona de Convergência Intertropical é um dos mais importantes sistemas meteorológicos


actuando nos trópicos, ela é parte integrante da circulação geral da atmosfera. Dentro desta
circulação geral da atmosfera, existem três cinturões de ventos que são observados em cada
hemisfério do planeta Terra.

A Zona Intertropical de Convergência está localizada no ramo ascendente da célula de


Hadley;

Essa circulação atua no sentido de transferir calor e umidade (dos oceanos) dos níveis
inferiores da atmosfera das regiões tropicais para os níveis superiores da troposfera e para
médias e altas latitudes (manutenção do balanço térmico global).
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15. Brisas de Vale

O ar em movimento ascendente é substituído pelo ar dos vales ou dos planaltos, com menor
declive. Assim, o vento durante o dia surge habitualmente das partes mais baixas e sem
declive, obrigando o ar a subir. Como a denominação do vento está associada à sua origem,
denomina-se de Brisa de Vale.

16. Movimento das massas de ar

O encontro entre duas massas de ar de temperaturas diferentes dá origem a uma frente, ou


seja, a uma área de transição entre duas massas de ar. Uma frente fria ocorre quando uma
massa de ar frio encontra e empurra uma massa de ar quente, ocasionando nevoeiro, chuva e
queda de temperatura.

17. Correntes marítimas

As correntes são massas de água que se deslocam em diferentes direcções, cruzando oceanos
e mares por todo o planeta. Elas são formadas pelos ventos na superfície terrestre e sofrem
influência da própria rotação da Terra, que faz com que essas águas se movimentem em
direcção contrária no hemisfério norte, em sentido horário e, no hemisfério sul, no anti-
horário.

Influencia das correntes marítimas

Por causa das correntes marítimas, na zona costeira do Moçambique existe um ar húmido,
dada a intensidade da humidade.

As correntes marítimas carregam consigo umidade e calor, interferindo no clima das regiões
por onde transitam.

18. Mapa de Tempo

O mapa do tempo é uma representação gráfica da previsão meteorológica de uma região,


abrangendo alguns fenómenos, como direcção dos ventos, variações de pressão, frentes frias e
outros.

Os mapas do tempo são como “retractos” da atmosfera e correspondem a um momento bem


específico. São formulados com dados captados de milhares de estações, aviões comerciais e
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balões meteorológicos, que são processados por supercomputadores que realizam milhões de
cálculos por segundo.

19. Formação de precipitação

A velocidade de queda de uma gotícula de nuvem ou cristal de gelo através do ar calmo


depende de duas forças: a força da gravidade (peso) e o atrito com o ar. Quando a partícula
é acelerada para baixo pela força da gravidade, sua velocidade cresce e a resistência do ar
cresce até eventualmente igualar a força da gravidade e então a partícula cairá com velocidade
constante, chamada velocidade terminal.

20. Formação das Massas de ar

As massas de ar são grandes porções de ar que apresentam condições internas de temperatura,


pressão e umidade relativamente homogéneas, influenciadas pela região onde são formadas.

O local de formação da massa de ar é denominado região de origem, é neste local que a massa
de ar irá adquirir suas características de temperatura, pressão e umidade. Portanto, uma massa
de ar que se forma sobre uma superfície gelada, como a Antárctida, apresenta características
típicas dessa região, ou seja, temperatura baixa, alta pressão e pouca umidade.
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Bibliografia

BARCA, Alberto da e SANTOS, Tirso dos. Livro de Geografia da 10ª Classe, s/d. 3ª Edição.

https://fisica.ufpr.br/grimm/aposmeteo/cap6/cap6-3.html

https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Ar/Ar7.php

http://geoconceicao.blogspot.com/2012/04/circulacao-da-atmosfera.html

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