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REPÚBLICA DE ANGOLA

GOVERNO DA PROVÍNCIA DO BENGO


COLÉGIO DEMBO SALA MUBEMBA - Nº 306 – CAXITO

TRABALHO DE GEOGRAFIA

TEMPERATURA ATMOSFÉRICA

Grupo nº 01
Sala: 03
Turma: A
Período: Manhã

Docente
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CAXITO, 2023
LISTA NOMINAL

Nº NOME COMPLETO CLASSIFICAÇÃO


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ÍNDICE

INTRODUÇÃO..........................................................................................................................1

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..............................................................................................2

Temperatura Atmosférica........................................................................................................2

A Pressão Atmosférica............................................................................................................3

Anticiclone..............................................................................................................................3

Distribuição habitual dos centros de pressão..........................................................................3

A Humidade e os Tipos de Chuva...........................................................................................3

Massas de Ar...........................................................................................................................4

Classificação das Massas de Ar:.............................................................................................5

Temperatura............................................................................................................................5

Precipitação.............................................................................................................................5

Vento.......................................................................................................................................6

BIBLIOGRAFIA........................................................................................................................8
INTRODUÇÃO

A matéria compõe-se de moléculas constituídas por diferentes tipos de átomos. Esses


átomos interagem eletricamente entre si e também obedecem às leis da mecânica,
movimentando-se mais, ou menos, livremente, dependendo da fase em que a matéria se
encontra, sólida, líquida, gasosa ou plasma.

Essa agitação das moléculas será tanto maior quanto maior o nível de energia do
sistema. À energia associada a esse movimento aleatório das moléculas dá-se o nome de
calor, ou energia interna. Portanto, o presente trabalho visa desenvolver o tema temperatura
atmosférica.

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Temperatura Atmosférica

O planeta Terra é envolvido pelo ar. Esse ar é disposto de acordo com a pressão que
recebe, ficando de mais denso ou menos denso à medida que se distancia da Terra.
A atmosfera é constituída por cinco camadas: troposfera, estratosfera, mesosfera,
termosfera e exosfera; que servem como proteção, uma vez que se elas não existissem não
suportaríamos o calor emitido pelos raios solares. Da mesma forma aconteceria o resfriamento
da Terra durante a noite, onde perderíamos todo o calor adquirido pelo sol, sofrendo uma
variação muito rápida de temperatura.
A camada de ar mais próxima da Terra recebe o nome de Troposfera, essa camada se
estende até 20 km do solo, no equador, e a aproximadamente 10 km nos pólos. É o ar em que
vivemos, respiramos e onde ocorrem fenômenos naturais como chuvas, neves, ventos e
relâmpagos. É também na troposfera que ocorre a poluição do ar. Os aviões de transporte de
cargas e passageiros voam nesta camada.
As temperaturas nesta camada podem variar de 40°C até –60°C. Quanto maior a
altitude menor a temperatura. Acima da troposfera está a Estratosfera. Esta camada ocupa
uma faixa que vai até 50 km acima do solo. As temperaturas nesta camada variam de –5° C a
–70°C.
Na Estratosfera localiza-se a camada de ozônio, que faz a proteção da Terra
absorvendo os raios ultravioletas do Sol. É nessa camada que os aviões fazem seus voos e
onde acontece o efeito estufa. Efeito estufa é causado pela emissão de gases na atmosfera,
gases como o CO2, que liberado em grandes quantidades, contribui seriamente para o
aquecimento global. Este fenómeno acontece devido forte poluo que o planeta sofre
diariamente, e isto esta ocasionando buracos na camada de ozónio, o que por sua vez, esta
causando o aquecimento da atmosfera. Além do aquecimento da terra, essa "falha" na camada
de ozónio permite a entrada em demasia de ondas eletromagnéticas na Terra, os conhecidos
raios UVa e UVb, o que pode causar diversos tipos de câncer.
Entre 50 e 80 quilômetros de distância da Terra temos a Mesosfera, camada de ar
extremamente fria com temperaturas que variam entre –10° C até –100°C onde existem os
íons – pequenas partículas elétricas – utilizados para fazer a transmissão de rádio e TVs. A
parte inferior é mais quente porque absorve calor da estratosfera. Nesta camada ocorre o
fenômeno da termoluminescência.
A camada seguinte é a Termosfera. Encontra-se entre 80 quilômetros e 500
quilômetros de distância da Terra. É a camada atmosférica mais extensa. O ar é muito escasso
e raro, recebendo o nome de ar rarefeito. É a camada mais quente, uma vez que as raras
moléculas de ar absorvem a radiação do Sol. As temperaturas no topo chegam a 1.000ºC.
A última camada, ou seja, a que está mais distante da Terra, é a Exosfera. É a camada
que antecede o espaço sideral. Vai do final da termosfera até 800 km do solo. Nesta camada
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as partículas se desprendem da gravidade do planeta Terra. As temperaturas podem atingir
1.000°C. É formada basicamente por metade de gás hélio e metade de hidrogênio.
Na exosfera acontece o fenômeno da aurora boreal e também permanecem os satélites
de transmissão de dados e também telescópios espaciais.

A Pressão Atmosférica

A pressão atmosférica é a força que o ar exerce sobre a superfície terrestre.

 Mede-se em milibares (mb) com o auxílio de um barómetro.


 Valor médio = 1013 mb
 Representa-se por isóbaras (linhas que unem pontos de igual pressão).

Altas e Baixas Pressões (esquema em altitude)

 Nas altas pressões o ar está a descer da atmosfera e a fazer pressão na superfície da


Terra.
 O ar vai deslocar-se para uma área onde não haja tanta pressão, dando origem ao
vento.
 Nessas áreas de baixa pressão o ar vai subir, arrefecer e vão formar-se nuvens,
podendo haver precipitação.
Altas e Baixas Pressões (esquema na superfície, visto de cima) Na superfície, o ar
circula no sentido dos ponteiros do relógio nos Anticiclones (altas pressões). Dirige-se para
áreas de baixa pressão, onde circula em sentido inverso (Hemisfério Norte).
Depressão
1. Ar na superfície: convergente (aproxima-se) no sentido contrário ao dos ponteiros do
relógio.
2. Ar em altitude: ascendente (sobe); arrefece; formam-se nuvens; chove.

Anticiclone

1. Ar em altitude: descendente (desce); aquece; não se formam nuvens.


2. Ar na superfície: divergente (afasta-se) no sentido dos ponteiros do relógio.

Distribuição habitual dos centros de pressão

A Humidade e os Tipos de Chuva

A humidade é a quantidade de vapor de água que o ar contém. Este vapor de água


resulta da evaporação dos oceanos e da evapotranspiração dos seres vivos. A quantidade
máxima de vapor de água que o ar pode conter varia com a temperatura: quanto maior a
temperatura, maior capacidade de conter vapor de água.
a) Orográficas:

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As massas de ar húmido encontram uma barreira formada pelo relevo (montanha) e as
nuvens são obrigadas a subir, agrupando-se e condensando, ocorrendo a precipitação.
- Mais frequentes no Norte de Portugal (mais montanhoso)
b) Convectivas:
Ocorrem em regiões com temperaturas elevadas, onde há muita evaporação. O vapor
de água sobe e arrefece com a altitude, formando grandes nuvens verticais que dão origem a
muita precipitação.
- Mais frequentes no interior de Portugal, no Verão.
c) Frontais: As chuvas frontais ocorrem a partir do choque entre uma massa de ar frio e
uma massa de ar quente. O ar quente sobe, por ser mais leve, para cima do ar frio, ao
subir arrefece e condensa-se, originando as chuvas.
O mais importante para o entendimento da pressão atmosférica é o conhecimento nas
variações que ela está sujeita sob o efeito de diversos fatores. Basicamente quase todas a
variáveis meteorológicas estão vinculadas a pressão atmosférica, e isso iremos acompanhando
a seguir.
De qualquer maneira deve-se ter em mente que a pressão média ao nível do mar situa-
se em torno de 1013 Milibar (Mb) ou Hectopascal (hPa), essas são as unidades de medidas
mais utilizadas hoje em dia no mundo. Os instrumentos utilizados para determinar a pressão
atmosférica chamam-se barômetro ou barógrafo.
Diante disso quando temos uma pressão atmosférica superior a 1013 Mb ou hPa (alta
pressão ou anticiclone) é por que o ar está mais pesado, descendo, consequentemente mais
frio e seco e nos dá uma boa pista para dizermos que poderemos ter um tempo bom e/ou frio.
Se a pressão atmosférica estiver com valor abaixo de 1013 Mb ou hPa (baixa pressão ou
ciclone) é porque o ar está mais leve, se ele está mais leve, ele subirá, subindo leva o calor e
umidade que se transformarão em nuvens e mais tarde em chuva, assim sendo o tempo poderá
ser ruim e/ou quente.

Massas de Ar

Uma massa de ar pode ser definida como sendo uma grande porção de ar, de grande
espessura, que apresenta uma certa homogeneidade horizontal. Apresenta propriedades físicas
quase uniformes ao mesmo nível, principalmente no que concerne à temperatura e umidade.
As massas de ar se formam sobre grandes áreas uniformes de terra ou de água, sobre
as quais a circulação do vento se faz fracamente. Sob tais condições, o ar próximo à superfície
vai, de modos graduais, adquirindo características uniformes que se aproximam daquelas da
superfície, enquanto o ar superior vai se ajustando às condições de temperatura e umidade da
superfície. Os principais processos que permitem esse ajustamento são a radiação, a
convecção vertical, a turbulência e o movimento horizontal (advecção).

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As massas de ar são, eventualmente, carregadas na circulação geral para longe de suas
regiões de origem, na direção de outras partes do mundo. Dessa forma, o ar tropical, quente e
húmido, é transportado na direção norte, enquanto ar polar, frio e seco se desloca para o sul. À
medida que as massas de ar se deslocam, tendem a reter usas propriedades, principalmente em
altitude. As camadas da superfície modificam-se, em função das superfícies sobre as quais se
deslocam.
Quando duas massas de ar, de regiões de origem diferentes, se encontram, elas tendem
a preservar suas identidades físicas, em vez de se misturarem livremente. Como consequência
disso, elas criam "frentes" ou "descontinuidades", ao longo da zona limítrofe. Quando uma
frente cruza uma certa região, ocorre, nesta região, uma variação brusca nas propriedades do
ar, devida à substituição de um ar pelo outro. É ao longo dessas frentes que ocorrem as
principais variações do tempo. A distribuição de temperatura e umidade nas massas de ar
exerce efeito de grande importância sobre o tempo.

Classificação das Massas de Ar:

Com referência à latitude de origem as massas de ar são divididas em quatro tipos: (A)
árticas, (P) polares, (T) tropicais e (E) equatoriais. As diferenças entre os ares polares e ártico,
e entre os ares tropical e equatorial são pequenas e de pouca significação.
Os tipos de massas de ar são subdivididos, com referência à natureza das superfícies
sobre as quais elas se originam, em: continental (c) se massa de ar forma-se sobre a terra, e
marítima (m) se a massa de ar origina-se sobre o mar.
Partindo-se das observações à superfícies pode-se classificar as massas de ar como:
quentes (w) e frias (k), significando, respectivamente, serem mais quentes ou frias que a
superfície com a qual estão mantendo contato.

Temperatura

A temperatura é determinada por meio de graus, que podem ser Celsius (°C) e
Fahrenheit (F), sendo que primeira forma é a mais utilizada. Utiliza-se o termômetro de
mercúrio e de álcool e o termógrafo. Aqui novamente a pressão atmosférica está
influenciando nas variações. Quanto mais alta a pressão maiores as condições de frio e quanto
mais baixa a pressão maiores as condições de calor, sempre respeitando as regras colocadas
na introdução.

Precipitação

O termo precipitação se refere a queda de umidade ao solo na forma de líquido


(chuvisco, garoa, chuva) ou de sólido (neve, granizo), mas a forma mais comum entre nós é a
chuva e também a mais importante para o desenvolvimento da vida.
Aqui também se faz presente a atuação da pressão atmosférica, pois se temos baixa
pressão (calor) e umidade, o ar e umidade subirão por evaporação, esse ar aquecido ao chegar

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ao alto irá se condensar e se transformar em nuvens e que mais tarde poderão ser nuvens de
chuva que precipitará.
A unidade mais utilizada para a chuva é o milímetro (mm) e isso quer dizer que um
milímetro (mm) de chuva corresponde a um litro de água precipitada por metro quadrado de
área do solo. Os instrumentos utilizados são o pluviômetro e o pluviógrafo.

Vento

O vento está intimamente associado as variações da pressão atmosférica, vejamos. Se


o ar mais quente (baixa pressão) sobe, o ar mais frio (alta pressão) desce e virá para ocupar o
lugar do ar que subiu. A estes movimentos verticais se originam os movimentos horizontais e
que simplesmente chamamos de vento.
Assim sendo, quanto maior for à diferença da pressão atmosférica para um
determinado ponto mais intenso deverá ser o vento que atuará sobre este ponto.
As unidades mais usadas para a determinação da velocidade do vento são o quilômetro
por hora, metro por segundo e nó por hora e a direção é dada pela rosa-dos-ventos (Norte, Sul,
Leste e Oeste) ou em graus de 0 a 360. Os instrumentos utilizados são o anemômetro ou
barógrafo.

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CONCLUSÃO

O Estudo da temperatura do ar é de suma importância no que diz respeito ao


planejamento das actividades humanas, sejam elas de grande ou pequena escala e impacto.

O aquecimento e arrefecimento sazonais de vastas regiões continentais temem como


consequência a inversão das correntes atmosféricas, as quais se dirigem de terra para o mar na
estação mais fria, e invertendo o sentido do seu deslocamento, passando a soprar do mar para
terra, na estação quente. As monções podem ser de verão ou de sudoeste e de inverno ou de
nordeste.

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BIBLIOGRAFIA

 AYOADE, J. O. Introdução a climatologia para os trópicos. 14ª Ed. Rio de Janeiro.


Ed. Bertrand Brasil, 2003.
 GOMES, P. C. da C. Geografia e Modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand, 1996. P 368.
 PROFESSORES ALEXANDRE ROSA DOS SANTOS/email:
alexsantos@npd.ufes.br/ DEPT. GEOGRAFIA – UFES.
 PÉDELABORDE, P. Introduction à l’étude Scientifique du Climat. Paris: SEDES,
1970. 246.

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