Você está na página 1de 11

REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO POLITÉCNICO INDUSTRIAL DE LUANDA

TRABALHO DE FAI

TEMA:
A CHUVA: CAUSAS, IMPORTÂNCIA E CONSEQUÊNCIAS

Nome: Edvânia Machado


Nº 15
Turma: II11B
Sala: 73
Período: Tarde

DOCENTE

___________________________________

LUANDA-2022/2023
ÍNDICE
AGRADECIMENTO....................................................................................................- 1 -

INTRODUÇÃO.................................................................................................................3

Objectivo Geral..............................................................................................................3

Objectivos Específicos...................................................................................................3

CAPÍTULO I- A CHUVA CAUSAS, IMPORTÂNCIA E CONSEQUÊNCIAS............4

1.1 Medição da chuva........................................................................................................4

1.2 Tipos de chuvas...........................................................................................................5

1.3 Intensidade das chuvas................................................................................................6

1.4 Impactos causados pelas chuvas..................................................................................6

CONCLUSÃO...................................................................................................................8

BIBLIOGRAFIA...............................................................................................................9
AGRADECIMENTO
Agradeço a Deus pelos momentos de alegria e angústia em cada etapa deste
trabalho, que me fez ser melhor, mais forte e capaz.

Aos meus pais pelos esforços durante toda minha caminhada para me
proporcionar um estudo de qualidade por valorizar as minhas conquistas e pelo apoio
incondicional.

Ao senhor professor por proporcionar um tema pertinente uma vez que o


mesmo permitiu-me saber e aprender mais sobre a chuva, suas casas e consequência . E
a todas as pessoas, colegas e amigos que directa ou indirectamente contribuíram na
realização do mesmo.

1
INTRODUÇÃO
Neste trabalho falarei sobre a chuva a importância e consequências, e Chuva é
um fenômeno meteorológico que resulta da precipitação das gotas líquidas ou sólidas da
água das nuvens sobre a superfície da Terra.

Durante o fenómeno da precipitação, gotas pequenas crescem por difusão de


vapor de água. A seguir, elas podem crescer por captura de gotas menores que se
encontram em sua trajetória de queda, ou por outros fenômenos. Quando duas pequenas
gotas d'água se unem e com isto formam somente uma gota, que possui dimensões
maiores, dizemos que ocorreu um fenômeno denominado coalescência.

Nem toda chuva atinge a superfície: algumas evaporam-se enquanto ainda estão
a cair, num fenômeno que recebe o nome de virga e que acontece principalmente em
locais ou períodos de ar seco.

A chuva tem papel importante no ciclo hidrológico e pode alterar a sensação


térmica do ambiente.

Objectivo Geral

Estudar a importâncias e consequências da chuva

Objectivos Específicos

 Conhecer a importância da Vida


 Saber os tipos de chuvas
 Descrever o impacto das chuvas

2
CAPÍTULO I- A CHUVA CAUSAS, IMPORTÂNCIA E
CONSEQUÊNCIAS

O fenómeno da chuva é, cada vez mais, um dos fenómenos atmosféricos mais


desejados e, simultaneamente, um dos mais temidos. Se é verdade que as secas têm
vindo a aumentar, o que faz a chuva tornar-se desejável, também é verdade que são cada
vez mais frequentes as notícias sobre chuvas intensas que provocam autênticas
catástrofes para pessoas e bens.

Os conceitos de chuva e precipitação aparecem muitas vezes associados,


embora o segundo seja mais abrangente que o primeiro. De facto, o conceito de
precipitação inclui todo o tipo de água que cai e se deposita na superfície da terra, quer
esta se encontre no estado líquido quer se encontre no estado sólido. Contudo, quando
falamos de chuva referimo-nos apenas à precipitação de água no estado líquido.

A formação de precipitação requer a existência de condensação na atmosfera


devido ao seu arrefecimento. O processo de condensação é facilitado pela presença de
partículas ou moléculas na atmosfera, denominadas de núcleos de condensação
(Smithson et al., 2002), entre os quais se destacam as moléculas de cloreto de sódio,
produtos de combustão do enxofre e compostos de azoto.

1.1 Medição da chuva

A medida da precipitação é denominada pluviosidade. Em outras palavras:


quando a água das nuvens se aglutina e forma chuva, tem-se o fenômeno da
precipitação, e quando se mede a quantidade de água da chuva que, devido à
precipitação, acumulou-se em determinado local durante um determinado período de
tempo, tem-se a "pluviosidade" ou "medida da precipitação".

No Sistema Internacional de Unidades, a unidade de pluviosidade (ou "unidade


de medida de precipitação") é o milímetro (mm). Uma pluviosidade de 1mm equivale
ao volume de 1 litro (L) de água de chuva que se acumulou sobre uma superfície de área
igual a 1m2.

Para constatar que 1mm de pluviosidade é o mesmo que 1L/m2, observe esta
demonstração matemática:

3
Portanto, 1L/m2 = 1mm

A pluviosidade é geralmente medida com um instrumento denominado


pluviômetro.

1.2 Tipos de chuvas

As chuvas são classificadas de acordo com o seu processo de formação, que


pode sofrer variações de acordo com o período do dia ou época do ano, as
características físicas de uma determinada localidade, mais precisamente do seu relevo,
e também o tipo de partículas que se encontram em suspensão na atmosfera.

Levando em conta os aspectos acima descritos, os principais tipos de chuva são:

Chuva frontal ou ciclônica: formada a partir do choque de duas massas de ar


com características distintas de umidade e temperatura, sendo uma quente e úmida e
outra fria e seca. Esse processo dá origem ao que chamamos de frentes.

Uma frente fria é ocasionada pelo avanço de uma massa fria sobre a quente, e há
a tendência de formação de nuvens de alto desenvolvimento vertical, que são as
cumulonimbus, conhecidas como nuvens de tempestade. As chuvas geralmente vêm
acompanhadas de trovoadas, raios e granizo. A frente quente, ao contrário, é causada
pelo avanço de uma massa de ar quente sobre a sua oposta, dando origem a nuvens do
tipo estrato. As nuvens mais altas são formadas somente em caso de elevada
instabilidade. A duração das chuvas frontais varia de acordo com a permanência do
sistema de frentes.

Chuva convectiva: chamada também de chuva de verão. Essas chuvas são


formadas pela ascensão de uma camada de ar aquecida de densidade pequena que estava
próximo da superfície até a atmosfera, onde ocorre a condensação. O ar frio, em
contrapartida, é mais denso e realiza movimento descendente e “troca” de lugar com o
ar quente que subiu. Quando ele aquece, realiza o movimento ascendente.

As chuvas de convecção são comuns no final da tarde, depois de o Sol aquecer a


superfície durante todo o dia. Elas ocorrem também em áreas de clima tropical, marcado

4
pelas temperaturas médias elevadas. Trata-se de uma chuva intensa e localizada, de
curta duração.

Chuva orográfica: formada quando uma barreira natural, como uma serra ou
montanha, impede a passagem de uma massa de ar quente e úmido que é forçada para
cima, onde condensa e dá origem à precipitação. As superfícies situadas à frente da
vertente oposta àquela em que ocorreu a chuva recebe somente uma massa de ar seco,
sendo criada assim uma zona de sombra de chuva.

Chuva ácida: formada quando há partículas como óxido de nitrogênio e dióxido


de enxofre, que, em reação com as gotículas de água que formam as nuvens, dão origem
aos ácidos nítrico e sulfídrico, que caem na superfície junto à chuva. Essas substâncias
são derivadas da poluição, e a chuva ácida é altamente prejudicial para o meio
ambiente."

1.3 Intensidade das chuvas

A intensidade das chuvas é medida por meio da relação entre o volume e seu
tempo de duração, expressa em milímetros por hora. Várias escalas e critérios são
usados para a classificação da intensidade das chuvas. A Organização Meteorológica
Mundial (OMM) estabelece os seguintes intervalos:

 Chuva fraca: menos de 2,5 mm/h.

 Chuva moderada: de 2,5 até 10 mm/h.

 Chuva forte: de 10 até 50 mm/h.

 Chuva muito forte (violenta): a partir de 50 mm/h.

1.4 Impactos causados pelas chuvas

"As chuvas são primordiais para a manutenção da vida no planeta Terra, uma
vez que são as responsáveis pelo reabastecimento de aquíferos e mananciais, além de
fornecerem água para ecossistemas e atividades humanas essenciais, como as lavouras
agrícolas e a geração de energia elétrica. Elas ajudam também a amenizar o tempo
quente e abafado, trazendo maior sensação de alívio e conforto térmico.

5
Esse fenômeno, entretanto, pode se transformar em uma série de transtornos e
severos danos materiais para quem mora em centros urbanos, especialmente para
aquelas pessoas que vivem em áreas de risco geológico, como encostas de morros ou
serras. Dentre os impactos negativos causados pelas chuvas moderadas e intensas nas
cidades, estão:

 Inundações, enchentes e alagamentos;

 Queda de raios em redes elétricas, interrompendo o fornecimento de


energia;

 Engarrafamentos;

 Enxurradas;

 Deslizamentos de terra e desabamentos."

1.5 Formação de chuva ácida

O vento pode fazer com que os óxidos de enxofre e de azoto percorram


milhares de quilómetros antes de caírem sob a forma de chuva, orvalho, granizo, neve
ou neblina ou, inclusive, sob a forma de gases e partículas com carácter químico ácido.
Este fenómeno, designado por “deposição seca”, é, segundo Warneck (1989), um
importante processo de remoção de SO2 da atmosfera, mas, como referem Rhodes &
Meddleton (1983), neste processo de deposição os precursores da chuva ácida
convertem-se em ácidos no solo.

Embora a natureza também produza e lance para a atmosfera este tipo de gases,
por exemplo a partir do magma vulcânico, os principais responsáveis por este problema
ambiental são as emissões associadas aos meios de transporte (Boyes & Stanisstreet,
1997), às centrais térmicas, que usam combustíveis fósseis como o carvão, (Hao et al.,
2000), às indústrias e às estações agro-pecuárias, designadamente por causa do
amoníaco originado no estrume (Rhodes & Middleton, 1983).

6
7
CONCLUSÃO
Em suma as chuvas são classificadas de acordo com o seu processo de formação, que
pode sofrer variações de acordo com o período do dia ou época do ano, as características físicas
de uma determinada localidade, mais precisamente do seu relevo, e também o tipo de partículas
que se encontram em suspensão na atmosfera

A formação de precipitação requer a existência de condensação na atmosfera


devido ao seu arrefecimento. O processo de condensação é facilitado pela presença de
partículas ou moléculas na atmosfera, denominadas de núcleos de condensação, entre os
quais se destacam as moléculas de cloreto de sódio, produtos de combustão do enxofre e
compostos de azoto.

As chuvas podem ser classificadas com base nos processos que conduzem à sua
formação, podendo ser: Convectivas Estas chuvas formam-se por processos de
evaporação derivados da insolação, em que o ar húmido, formado nas camadas baixas
da atmosfera, ascende às camadas altas, arrefecendo e dando origem à ocorrência de
condensação e chuva.

Orográficas: Este tipo de chuvas produz-se nas zonas montanhosas devido ao


arrefecimento das massas de ar húmido que se elevam.

Ciclónicas: Estas chuvas associam-se aos ciclones extra-tropicais ou


tempestades e produzem chuvas generalizadas.

8
BIBLIOGRAFIA

BASHKIN, V. & RADOJEVIC, M. (2003). Acid rain and its mitigation in Asia.
International Journal of Environmental Studies, 60(3), 205-214

BOYES, E. & STANISSTREET, M. (1997). The environmental impact of cars:


children’s ideas and reasoning. Environmental Education Research, 3(3), 269-282.

BRODY, M. (1994). Student science knowledge related to ecological crises.


International Journal of Science Education, 16(4), 421-435.

DANIEL, J. (2000). Sciences de la terre e de l’univers. Paris: Vuibert.

DeHAYES, D. et al. (1999). Acid rain impacts on calcium nutrition and forest
health, BioScience, 49(10), 789-800.

DOVE, J. (1998). Alternative conceptions about the weather. School Science


Review, 79 (289), 65-69.

GÖREN, A. & LEITE, L. (2004). Concepções alternativas sobre meteorologia:


Um estudo com alunos açorianos do 8º ano. Poster apresentado no Encontro da
Sociedade Portuguesa de Física, Porto, Setembro, 08-10.

Você também pode gostar