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REPÚBLICA DE ANGOLA

GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA


MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CONPLEXO ESCOLAR FAT GONGA E FILHOS

TRABALHO DE GEOGRAFIA

TEMA: A COMUNIDADE ECONÓMICA DOS ESTADOS DA


ÁFRICA OCIDENTAL

Grupo: C

Turma: A

Sala: 3

O PROFESSOR

_________________

LUANDA-2021

ELEMENTOS DO GRUPO
1. Arcanjo Nol berto
2. Alem Munhala
3. Ana Cristina
4. Ana Meury
5. Feleciano Pinto
INTRODUÇÃO
Neste trabalho falaremos sobre a comunidade económica dos estados da África
Ocidental cujo acrónimo é CEDEAO, é a organização de integração regional que
engloba quinze países da África Ocidental., os seus fins e principais objectivos. O
tratado da CEDEAO foi revisto e assinado em julho de 1993, de forma a acelerar a
integração econômica e aumentar a cooperação na esfera política, incluindo o
estabelecimento dum parlamento oeste-africano, um conselho econômico e social e um
novo tribunal para assegurar a execução das decisões da Comunidade. Este novo tratado
dá formalmente à Comunidade a responsabilidade de evitar e resolver conflitos na
região.

Sete países desta região formaram uma união económica e monetária chamada
de União Económica e Monetária do Oeste Africano sob o compartilhamento do franco
CFA, a moeda comum desses países.
COMUNIDADE ECONÓMICA DOS ESTADOS DA ÁFRICA OCIDENTAL
O tratado da CEDEAO foi revisto e assinado em julho de 1993, de forma a
acelerar a integração econômica e aumentar a cooperação na esfera política, incluindo o
estabelecimento dum parlamento oeste-africano, um conselho econômico e social e um
novo tribunal para assegurar a execução das decisões da Comunidade. Este novo tratado
dá formalmente à Comunidade a responsabilidade de evitar e resolver conflitos na
região.

Sete países desta região formaram uma união económica e monetária chamada
de União Económica e Monetária do Oeste Africano sob o compartilhamento do franco
CFA, a moeda comum desses países.

A Visão
A Visão da CEDEAO é estabelecer uma região sem fronteiras, onde a população
acede aos recursos abundantes da região e demonstra a capacidade de os explorar pela
criação de oportunidades num ambiente sustentável. O que a CEDEAO estabeleceu é
uma Região integrada, onde a população goza da livre circulação, tem acesso a sistemas
educativos e de saúde eficientes e se envolve nas atividades económicas e comerciais
enquanto leva um vida condigna num ambiente de paz e segurança. Espera-se que a
CEDEAO seja uma Região governada em conformidade com os princípios da
democracia, do Estado de direito e da boa governação.

História
Antes da criação da CEDEAO, o território da África Ocidental, era constituído
por estados com diferentes experiências coloniais e administrativas que, em conjunto,
acabaram por definir as fronteiras dos 15 países situados nessa zona.

Apesar dos Estados-Membros da comunidade terem três línguas oficiais


estrangeiras (Inglês, Francês e Português), existem contudo mais de mil línguas locais,
entre as quais, línguas nativas transfronteiriças, inclusive, como o Ewe, Fulfulde, Hausa,
Mandingo, Wolof, Yoruba, Ibo, Ga, etc. faladas por mais de 300 milhões de habitantes
numa vasta área de cerca de 5.1 milhões de quilómetros quadrados.

Antes do colonialismo, a região foi palco de muitos soberbos impérios e reinos


que perduraram durante séculos dos quais os do Ghana, Mali Songhai, Wolof, Oyo,
Benin e Kanem Bornu.

A diversidade cultural, linguística, ecológica apresenta simultaneamente


oportunidades e desafios para o processo de integração. A vontade de combinar forças a
nível político e económico foi sempre reconhecida como sendo um passo em frente para
a criação de prosperidade na região.

Assim, o primeiro esforço de integração data de 1945, com a criação do franco


CFA que reuniu os países francófonos da região numa união monetária única.
Posteriormente, em 1964, o Presidente da Libéria William Tubman propôs uma união
económica da África Ocidental que resultou num acordo em 1965 entre Côte d’Ivoire, a
Guiné, a Libéria e a Serra Leoa.

Contudo, não houve nenhum resultado concreto na sequência desse acordo até
1972, quando, o Chefe de Estado Nigeriano Yakubu Gowon e o seu homólogo togolês o
Presidente Gnassingbe Eyadema, fizeram uma digressão na região para promover a
ideia de integração. Assim, graças aos esforços envidados, foram apresentados projetos
com base nos quais foi elaborado em 1975 o Tratado de Lagos que instituiu a
CEDEAO. O Tratado de Lagos estava, previamente, limitado às políticas económicas,
mas, com a ocorrência de problemas políticos, foi sujeito à revisão que permitiu, em
1993, o alargamento do seu âmbito de aplicação e das suas prerrogativas.

A razão de ser da CEDEAO é promover a cooperação económica e política entre


os Estados. Está, assim, em sintonia com a história, na medida em que os cidadãos da
África Ocidental, até no período pré-colonial, já eram das populações que mais se
deslocavam no mundo, mesmo se a mobilidade ocorria essencialmente no seio da
região. Cerca de 7,5 milhões de migrantes da África Ocidental (3% da população
regional) residem em países da CEDEAO diferente do seu. Os outros migrantes, 1,2
milhão, residem sobretudo na América do Norte e na Europa. Havia cerca de 149
milhões de migrantes em 2013, dos quais mais de 50% correspondiam às mulheres a
nível regional. A migração transfronteiriça de mulheres comerciantes e de empresárias
coloca-as como potenciais campeãs na promoção da integração, ainda que se tratem de
dados por explorar.

A dimensão sociocultural diversificada do desenvolvimento é essencial para o


estabelecimento da paz e da segurança na região. Retirando ilações do passado, os
líderes da comunidade envidaram esforços para manter a estrutura política da região.
Em 1976, Cabo Verde, um dos dois países lusófonos da região aderiu à CEDEAO, e em
Dezembro de 2000 a Mauritânia retirou-se, tendo anunciado essa sua intenção de se
retirar em Dezembro de 1999.

Objectivos

Objectivos globais do ECREEE

O ECREEE aspira a contribuir para o desenvolvimento económico, social e


ambiental sustentável da África Ocidental, através da melhoria do acesso aos serviços
energéticos modernos, fiáveis e acessíveis, à segurança energética e à redução das
externalidades ambientais negativas do sistema energético (por exemplo, as emissões de
gases de efeito estufa (GEE), a poluição local). As actividades do ECREEE contribuem
para:

O cumprimento das metas da Política da CEDEAO para as Energias Renováveis


(PER) e da Política da CEDEAO para a Eficiência Energética.
Os objectivos da Initiative da ONU para o acesso sustentável à serviços
energéticos para Todos (SE4ALL). A iniciativa visa atingir três metas interligadas até
2030: O acesso universal a serviços energéticos modernos, acessíveis e fiáveis, duplicar
a melhoria da eficiência energética, duplicar a quota de energias renováveis no mix
energético global.

O Plano Director de Cenário do WAPP que visa duplicar a capacidade de


produção de energia eléctrica no plano regional em 2025 (cerca de 10.000 MW
adicionais), principalmente através de centrais hidroeléctricas e a gaz de grandes
dimensões.

O Livro Branco da CEDEAO sobre o acesso aos serviços energéticos estima que
pelo menos 20% dos novos investimentos em electrificação rural devem originar-se de
fontes renováveis disponíveis localmente.

Objectivos Específicos

O ECREEE visa criar condições de enquadramento favoráveis e um ambiente


propício para os mercados das energias renováveis e da eficiência energética, através
do apoio a actividades tendentes a atenuar as barreiras existentes a nível tecnológico,
financeiro, económico, empresarial, enquadramento jurídico, político, institucional,
estrutura de conhecimento e de capacitação. Os indicadores que medem os progressos
nas áreas de capacitação , desenvolvimento de políticas e gestão do conhecimento, bem
como na área de promoção de investimentos e de negócios estão disponíveis no Plano
de Negócios do ECREEE.

Âmbito de intervenção

O Centro da CEDEAO identificou o seguinte âmbito geográfico de intervenção:

Apoiar e executar as actividades e projectos no domínio das energias renováveis e da


eficiência energética, que abrangem um ou mais países da CEDEAO: Benin, Burkina
Faso, Cabo Verde, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Costa do Marfim, Libéria,
Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.

Concentrar-se principalmente em actividades e projectos com impacto regional


ou em projectos nacionais que demonstram ter elevado potencial de ampliação ou
replicação regional.

Efectuar obras em áreas urbanas, bem como em áreas peri-urbanas e rurais.


Devido à alta relevância de tecnologias e serviços descentralizados ligados às ER e EE
para as áreas rurais, o Centro irá executar um programa especial centrado na energia
rural.
O Centro promove ainda as seguintes tecnologias e soluções energéticas:

Todas as tecnologias e soluções adequadas do domínio das energias renováveis e


da eficiência energética , incluindo também semi sistemas híbridos baseados em
energias renováveis e as mini-redes.

Projetos de pequenas centrais hidroeléctricas geralmente com uma capacidade máxima


de 30 MW.

Projectos de biocombustíveis sustentáveis.

Projectos de cozinha em gás de petróleo liquefeito (GPL) são elegíveis devido à


sua alta relevância para os grupos da população de baixos rendimentos.

Membros
Esses Estados-membros da CEDEAO são o Benim, o Burkina Faso, Cabo
Verde, Côte d’Ivoire, a Gâmbia, o Gana, a Guiné, a Guiné-Bissau, a Libéria, o Mali, o
Níger, a Nigéria, a Serra Leoa, o Senegal e o Togo.

Considerada como sendo um dos pilares da Comunidade Económica Africana, a


CEDEAO foi criada no intuito de fomentar o ideal de autossuficiência coletiva dos
Estados-membros. Enquanto união comercial, espera-se que estabeleça um bloco único
e vasto de comércio por meio da cooperação económica.

História dos actuais Presidentes da CEDEAO:


• Ibrahim Babangida (Nigeria) 27 August 1985 – 1989
• Dawda Jawara (the Gambia) 1989–1990
• Blaise Compaoré (Burkina Faso) 1990–1991
• Dawda Jawara (the Gambia) 1991–1992
• Abdou Diouf (Senegal) 1992–1993
• Nicéphore Soglo (Benin) 1993–1994
• Jerry John Rawlings (Ghana) 1994 – 27 July 1996
• Sani Abacha (Nigeria) 27 July 1996 – 8 June 1998
• Abdulsalami Abubakar (Nigeria) 9 June 1998 – 1999
• Gnassingbé Eyadéma (Togo) 1999
• Alpha Oumar Konaré (Mali) 1999 – 21 December 2001
• Abdoulaye Wade (Senegal) 21 December 2001 – 31 January 2003
• John Agyekum Kufuor (Ghana) 31 January 2003 – 19 January 2005
• Mamadou Tandja (Niger) 19 January 2005 – 19 January 2007
• Blaise Compaoré (Burkina Faso) 19 January 2007 – 19 December 2008
• Umaru Musa Yar’Adua (Nigeria) 19 December 2008 – 18 February 2010
• Goodluck Jonathan (Nigeria) 18 February 2010 – 17 February 2012
• Alassane Ouattara (Côte d’Ivoire) 17 February 2012 – 28 March 2014
• John Dramani Mahama (Ghana) 28 March 2014 –19 Mai 2015
• Macky Sall(Senegal) – 19 Mai 2015 –June 2016
• Madam Ellen Johnson Sirleaf(Liberia) – June 2016- June 2017
• Faure Gnassingbe(Togo)- June 2017- 31 July 2018
• Muhammadu Buhari (Nigeria)- 31 July 2018 —-

CONCLUSÃO
Em suma hoje, a estratégia de paz e segurança da União do Rio Mano (MRU) e as
estratégias do Sahel, assim como os seus planos operacionais, foram adoptados tendo
em conta o Quadro de Prevenção de conflitos (QPCC).

No âmbito da democracia e da boa governação, foi elaborado um manual da CEDEAO


sobre temas específicos para o relatório dos Direitos humanos. Desde dezembro de
2013, foram incluídos módulos de formação da CEDEAO sobre questões relacionadas
com a integração dos jovens e das Mulheres nas actividades partidárias, as relações com
a comunicação social e as estratégias de campanha eficazes para os Partidos Políticos.
BIBLIOGRAFIA

Agorreta, Ana Maria. Educação e Níveis de Ensino. O Papel do Ensino Básico, in:
Educação Para Uma Cultura da Paz, págs. 99 e segs. Edição Centro Cultural – Mosaiko.

AAVV. 2010. Família, consciência, secularismo e religião. Coimbra: Coimbra


Editora/Wolters Kluwer.

Lamego, José. 1985. Sociedade aberta eliberdade de consciência. Lisboa.

Machado, Jónatas. 1996. Liberdade Religiosa Numa Comunidade Constitucional


Inclusiva, Dos Direitos da Verdade aos Direitos dos Cidadãos, in: Boletim da Faculdade
de Direito da Universidade de Coimbra.
ÍNDICE
INTRODUÇÃO.................................................................................................................2

COMUNIDADE ECONÓMICA DOS ESTADOS DA ÁFRICA OCIDENTAL............3

A Visão..........................................................................................................................3

História...........................................................................................................................3

Objectivos......................................................................................................................4

Objectivos globais do ECREEE.................................................................................4

Objectivos Específicos...............................................................................................5

Âmbito de intervenção...................................................................................................5

O Centro promove ainda as seguintes tecnologias e soluções energéticas:...................6

Projectos de biocombustíveis sustentáveis....................................................................6

Membros........................................................................................................................6

História dos actuais Presidentes da CEDEAO:..............................................................6

CONCLUSÃO...................................................................................................................7

BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................8

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