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Manuel Mário Njolomola

Relatório de Praticas Pedagógicas de Matemática I

Licenciatura em Ensino de Matemática

Universidade Púnguè

2023
Manuel Mário Njolomola

Relatório de Praticas Pedagógicas de Matemática I

Licenciatura em Ensino de Matemática

Relatório de Praticas Pedagógicas de Matemática I


a ser apresentado no Departamento de Ciências
Exactas e Matemática como um requisito parcial de
avaliação na Cadeira de Praticas Pedagógicas de
Matemática I.

Docente: Domingos Arcanjo António Nhampinga

Universidade Púnguè

2023
Índice
Lista de Siglas e Abreviatura .................................................................................................... III

Agradecimento..........................................................................................................................IV

Declaração do Compromisso de Honra ..................................................................................... V

Resumo .....................................................................................................................................VI

Introdução ................................................................................................................................... 7

Objectivos ................................................................................................................................... 7

Objectivo geral ........................................................................................................................ 7

Objectivos específicos ............................................................................................................ 7

Procedimentos metodológicos .................................................................................................... 8

Tipo de Trabalho quanto aos objectivos: Trabalho Descritivo ............................................... 8

Quanto ao procedimento Técnico: Trabalho Bibliográfico .................................................... 8

Técnica de colecta de dados: Observação Directa .................................................................. 8

Historial e Descrição da Escola .............................................................................................. 9

Fundamentação Teórica ............................................................................................................ 10

Formas de organização das aulas .......................................................................................... 11

Definição de objectivos de aprendizagem da matemática .................................................... 12

Situações típicas de ensino da matemática. .......................................................................... 12

Funções Didácticas ............................................................................................................... 13

Apresentação de Resultados ..................................................................................................... 15

Conclusão ................................................................................................................................. 19

Sugestões e Recomendações .................................................................................................... 20

Referencias Bibliográficas ........................................................................................................ 21

Apresentação de Credencial e outros Anexos .......................................................................... 22


III

Lista de Siglas e Abreviatura


PPM I – Praticas Pedagógicas de Matemática I

PEA-Processo de Ensino e Aprendizagem

PEAM-Processo de Ensino e Aprendizagem em Matemática

ES-Inácio de Loyola- Escola Secundaria de Inácio de Loyola


IV

Agradecimento
Agradecer é sempre um instante penoso. Durante essa jornada de preparação e elaboração
deste presente Relatório, foram muitas pessoas que passaram e de alguma forma contribuíram
para o sucesso deste mesmo. Mas vou começar agradecendo a Deus Primeiramente,
responsável pela minha existência, pela saúde e disposição, que me guiou até neste exacto
momento em busca dos meus objetivos.

Agradeço os meus pais e toda minha família, os meus amigos e colegas que me apoiam todo
momento que eu preciso. Endereço meus agradecimentos ao docente da Cadeira pelas
orientações que tem sempre dado para realizar-se este Relatório.
V

Declaração do Compromisso de Honra


Eu, Manuel Mário Njolomola, Estudante do Curso de Licenciatura em Ensino de Matemática,
declaro que este Relatório de Praticas Pedagógicas de Matemática I foi resultado da minha
investigação pessoal, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão
devidamente mencionadas no texto e na bibliografia final do Trabalho.

Tete, 16/06/ 2023

Assinatura do autor

____________________________________

/Manuel Mário Njolomola/


VI

Resumo
No presente relatório de Praticas Pedagógicas de Matemática (PPM I) apresentamos os
resultados das actividades que foram realizadas no decorrer das aulas administradas por
docente desta cadeira na ES-Inácio de Loyola. Neste relatório, descrevemos todas as
actividades que foram realizadas, apresentamos a fundamentação teórica onde foram feitas as
revisões de literatura, as informações pertinentes ao processo de ensino e aprendizagem de
Matemática. Apresentamos os métodos que foram usados na materialização deste relatório.
Neste relatório, apresentamos as sugestões e algumas recomendações como formas de se
superar das algumas dificuldade que pode-se deparar no processo de aprendizagem em
Matemática.

Palavras-chaves: Praticas Pedagógicas de Matemática, Processo de Ensino e Aprendizagem,


Observação, aulas
7

Introdução
O presente relatório surge no âmbito da Cadeira da Prática Pedagógica de Matemática I,
leccionada na Universidade Pedagógica, com a intenção de integrar os estudantes desta
agremiação na articulação da teoria e prática. A Cadeira da Prática Pedagógica de Matemática
I, visa colocar o estudante em contacto directo com a realidade profissional do curso de
Matemática, proporcionando-lhe novas aprendizagens e práticas.

A finalidade deste relatório centra-se em descrição das actividades que foram realizadas ao
longo das aulas para a Cadeira da Prática Pedagógica de Matemática I e as actividades de
observação realizadas na ES-Inácio de Loyola. No mesmo relatório, o autor apresentou as
sugestões e algumas recomendações para a melhoria do Processo de Ensino e Aprendizagem
de Matemática.

Objectivos

Objectivo geral
 Assegurar o contacto directo do estudante nas práticas psicopedagógicas para a
disciplina de Matemática.

Objectivos específicos
 Produzir os instrumentos de observação de uma aula no PEA em Matemática;

 Realizar as actividades de observação de uma aula de Matemática;

 Classificar os planos das aulas que foram leccionadas pelo professor da ES-Inácio de
Loyola;

 Colocar as sugestões e recomendações como formas de melhorar PEA em


Matemática.
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Procedimentos metodológicos
Para a elaboração do presente relatório foi preciso levar em consideração todas actividades
desenvolvidas na Cadeira de Praticas Pedagógicas de Matemática I.

Tipo de Trabalho quanto aos objectivos: Trabalho Descritivo


A pesquisa descritiva tem como objectivo primordial a descrição das características de
determinada população ou fenómeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis.

O autor fez uma descrição no que diz respeito aos aspectos que foram observados na ES-
Inácio de Loyola numa aula de Matemática da 8ª classe.

Quanto ao procedimento Técnico: Trabalho Bibliográfico


Bibliográfica: Segundo GIL, (2002), A técnica bibliográfica é desenvolvida com base em
material já elaborado constituído principalmente por livros e artigos científicos.

Esta técnica contribuiu na sustentação teórica deste trabalho, isto na colecta de toda a
informação pertinente ao relatório de PPMI. Com está técnica o autor colectou algumas
informações em diferentes obras e manuais que abordam acerca do Processo de observação
das aulas, Formas de Organização das aulas, A definição de objectivos no ensino de
Matemática, As situações típicas no ensino de Matemática, Funções Didácticas e Avaliação
no Sistema Nacional de Educação em Moçambique.

Quanto a recolha de dados: Trabalho de Campo: Para materialização desta Trabalho, foi
através do Trabalho de campo que se fez a recolha de dados. O trabalho de campo consistiu
na participação do autor na ES-Inácio de Loyola, junto com os alunos da 8ª classe e o
professor de Matemática.

Técnica de colecta de dados: Observação Directa


Observação Directa: A observação permite que o pesquisador chegue mais perto da
“‘perspectiva dos sujeitos’ acompanhar as experiências diárias dos sujeitos, pode aprender a
sua visão de mundo, isto é, o significado que eles atribuem à realidade que os cerca e às
próprias acções” (LÜDKE & ANDRE: 1986:26).Foi através desta observação que o autor
conseguiu recolher todas as informações pertinentes para a elaboração deste presente
relatório.
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Historial e Descrição da Escola


A escola iniciou em funcionamento em 2016,ao iniciar era para ser uma escola comunitária de
padres e jesuítas ou seja da companhia de jesuítas. Alguns professores recebem salário do
estado e outros são escolásticos, irmãs e padres que recebem da companhia o salário. Na
secretaria da escola são 3 funcionárias (uma irmã que recebe pela companhia e outras do
estado.

A escola funciona com uma clinica para os primeiros socorros e casos graves leva para
Angónia com custo da escola.

Actualmente escola funciona com 22 professores (19 homens e 3 mulheres), uma matrona, um
responsável do internato,3 guardas, 3 irmãs enfermeiras, 1 irmã trabalha com um horário
específico com alunos que tem a dificuldades de escrita e a leitura, 498 alunos (22 homens e o
resto são mulheres, número de turmas são 13 (7A, 8AA, 8AB, 8Bb, 9AB, 9 ABC,10AA
10AB,11AA,11AB, 11AC, 12AA, e 12AB).

MISSÃO DA ESCOLA: É mais para atender a demanda do ensino geral, ajudar os alunos
órfãos e também alunos que os seus pais não têm condições. A escola por enquanto tem um
bolseiro que está a fazer UCM , essa escola é a filha da santa Rita do mar da culana e recebe a
ajuda pela está instituição do Espanha outros professores vieram de lá. A sua área
administrativa é o próprio banco de BCI.
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Fundamentação Teórica
Observação de aulas

Observação é a acção ou efeito de observar/ ver, (examinar com atenção, olhar com
pormenor, constatar). Trata-se de uma actividade realizada pelos seres vivos para detectar e
assimilar informação, (DIAS, 2010).

Observação faz referência ao registo de certos factos (ou ocorrências) através da utilização de
instrumentos.

Tipos de observação

Tendo em vista os meios utilizados, a observação pode ser estruturada e não estruturada.

A observação não estruturada, também denominada assistemática, simples, espontânea,


informal ou não planificada, conduz a função do pesquisador actuando como mero
espectador.

A observação estruturada, caracteriza-se por ser uma acção minuciosamente planejada, com
vista a atender critérios preestabelecidos. Na observação não participante, quem observa
apenas se limita a fazê-lo de forma neutra, ou seja, permanecendo alheio aos dados colhidos,
posicionando-se do lado de fora e se mantendo como mero espectador.

Na observação participante, o observador assume uma posição totalmente ativa,


envolvendo-se com o fenómeno analisado.

Observação individual aqui a objectividade das informações é intensificada.

Observação em equipa, o grupo de observadores analisa o fato sob vários ângulos, fato que
descarta o carácter assim tão objectivo, pois cada um deles pode observar um aspecto distinto
e chegar a conclusões também divergentes.

A observação, como instrumento de colecta de dados, é feita através do treinamento de


observadores, pessoas responsáveis por fazer as considerações necessárias durante a colecta
de dados.
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Formas de organização das aulas


A planificação é uma prática corrente em todas as actividades humanas, especificamente as
que são realizadas intencionalmente.

A planificação do PEA é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das actividades
didácticas em termos da sua organização e coordenação em face dos objectivos propostos,
quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino, (LIBANEO, 1992).

Tipos de planos

Existem três tipos de planificação: O plano da escola; o plano de ensino e o plano de aula ou
plano de lição.

O plano da escola

Este plano é um documento mais global. Expressas orientações gerais que sintetizam, por um
lado, as ligações da escola com um sistema escolar mais amplo e, por outro lado, as ligações
do projecto pedagógico da escola com os planos de ensino propriamente ditos.

O plano de ensino (ou plano de unidades)

O plano de ensino é a previsão dos objectivos e tarefas do trabalho docente para um (1) ano,
um (1) semestre, trimestre ou quinzena. É um documento mais elaborado, dividido em
unidades sequenciais, no qual aparecem os objectivos específicos, os conteúdos e o
desenvolvimento metodológico.

O plano de aula ou lição

O plano de lição é a previsão do desenvolvimento do conteúdo para uma aula ou para um


conjunto de aulas; e tem um carácter bastante específico.

Na preparação das aulas, o professor deve reler os objectivos gerias da matéria e


a sequência dos conteúdos de ensino. Não se pode esquecer que cada tópico novo é
continuidade do tópico anterior, sendo, desta forma, necessário considerar o nível de
preparação inicial dos alunos para a matéria nova.

Recursos didácticos: São os materiais que serão utilizados na aula, que podem ser desde um
giz, até um jogo. Essas ferramentas auxiliam o desenvolvimento da metodologia.
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A metodologia é o resumo da aula, como se fosse um passo a passo de tudo que deve ser feito
durante um certo período utilizando os recursos didácticos, com o propósito de alcançar os
objectivos delimitados.

A avaliação é o que o professor espera de uma aula e é, também, um modo de mensurar o


progresso de cada aluno. Em geral, ela é um processo contínuo e sem o objectivo de
promoção ou classificação, (LIBANEO, 1992).

Definição de objectivos de aprendizagem da matemática


Os objectivos de ensino-aprendizagem expressam intenções, propósitos definidos, explícitos
quanto ao desenvolvimento das qualidades humanas. Dizem respeito ao que os alunos devem
desenvolver ao longo da escolaridade (cognitiva, física, afectiva, estética e ética) e,
especialmente, em cada aula, porque correspondem ao que todos os indivíduos precisam
desenvolver para se capacitarem para a actuação na sociedade de forma cidadã.

Por outras palavras, pode dizer-se que objectivo de ensino-aprendizagem é o que se espera
que o aluno aprenda em determinadas condições de ensino. São os objectivos que orientam
quais os conteúdos que devem ser trabalhados e quais os encaminhamentos didácticos
necessários para que isso ocorra.
Na definição de objectivos no ensino de matemática é preciso enquadrar em domínio afectivo,
psicomotor e cognitivo de modo a garantir que a aprendizagem seja significativa para o aluno.

Situações típicas de ensino da matemática.


Conceito é aquilo que se concebe no pensamento ou ideia sobre um determinado algo.
Definição é uma explicação clara e concisa de algum algo.

A diferença que existe entre conceito e definição e conceito é uma construção de sentido
sobre alguma coisa ou tema determinado. Já a definição tende a representar o que a coisa ou
tema é realmente.

Ambos são construções sociais que permitem que uma ideia seja comunicada e compreendida.
Antigamente essas palavras eram utilizadas de uma maneira diferente, Aristóteles dizia que
"Um axioma é uma proposição tida como verdade em todas as ciências, enquanto um
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postulado é uma proposição tida como verdadeira em apenas um ramo.", E assim foi por um
longo tempo porém não é mais assim.

Na disciplina de matemática, uma prova é uma demonstração de que, dados certos axiomas,
algum enunciado de interesse é necessariamente verdadeiro. Utiliza como base premissas
intrínsecas a um modelo conceitual e um silogismo que, a partir de uma série de operações,
chega ao resultado.

Funções Didácticas
Funções didácticas são etapas que ocorrem no processo de ensino aprendizagem, ou são
orientações que ajuda o professor durante a leccionação da aula, contudo, elas estão
estruturadas e sistematizadas (tempo da sua duração conteúdo método e meios de ensino) e
assim como as actividades do professor e aluno.

Estas funções estão estruturadas e sistematizadas segundo Pillete (1991) as funções didácticas
são orientadas para o professor dirigindo o processo completo de aprendizagem e de aquisição
de diferentes qualidades ou por outras funções didácticas são todo o processo de ensino e
aprendizagem que facilitam o bom funcionamento do professor na sala de aulas e que permite
a assimilação do conteúdo por parte dos alunos na sala de aulas.

Caracterização das funções didácticas:

Introdução e motivação é a primeira etapa duma aula, onde se faz a saudação entre professor
e alunos, a recapitulação da aula anterior de modo avaliar o nível da assimilação da matéria
aprendida ou estudada ou por outra mesa fase serve para averiguar se os conhecimentos
anteriores estão efectivamente pronto para o conhecimento novo, o professor estimula os
alunos investigar, dar opiniões próprias sobre o que aprenderam e sem esquecer a correcção
do TPC.

Mediação e assimilação: o professor orienta aula, explica o conteúdo com uma boa análise,
síntese e demostração. Nesta fase o professor executa o planeamento visto que é a fase que
requere mais habilidade na parte do professor.

Domínio e consolidação: Nesta fase são realizados os exercícios de consolidação, o professor


dá alguns exercícios aos alunos e orienta a resolução do mesmo e acompanha a correcção do
exercício e esclarecendo as dúvidas.
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Controle e avaliação: Trata-se da última função didáctica, o professor como forma de


certificar a compreensão dos conteúdos por parte dos alunos faz algumas perguntas e dá o
TPC e deixa algumas orientações para a resolução do mesmo por fim os alunos anota ou
escreve o TPC no caderno e faz em casa.

O professor de matemática articula as funções didácticas dependendo do tipo de unidade


temática e conteúdo.

A função Avaliação e controle é o momento da aula importante porque é neste momento


onde o professor avalia os seus alunos para posteriormente verificar se os objectivos traçados
foram alcançados ou não.

Avaliação da aprendizagem no SNE em Moçambique

O Regulamento tem como objectivo estabelecer as regras da avaliação do processo de ensino-


aprendizagem com base nos programas de todos subsistemas de ensino, das instituições
públicas, privadas ou vocacionais.
Segundo este regulamento, a avaliação é uma componente curricular, presente em todo o
processo de ensino-aprendizagem, a partir da qual se obtêm dados e informações, permitindo
relacionar o que foi proposto e o que foi alcançado, analisar criticamente os resultados,
formular juízos de valor e tomar decisões, visando promover o desenvolvimento de
competências, melhorar a qualidade de ensino e do sistema educativo. A avaliação tem como
objectivos:

 Permitir ao professor/ alfabetizador/ educador tirar conclusões sobre os resultados


obtidos de forma contínua e sistemática para o trabalho pedagógico subsequente;

 Apoiar o processo educativo de modo a sustentar o sucesso, permitindo o reajuste


curricular da escola/centro e da turma, quanto à selecção de metodologias e recursos
em função das necessidades educativas;

Estimular a auto-avaliação e a orientação dos alunos na melhoria da sua própria aprendizagem


e comprovar a eficiência e a eficácia dos programas, métodos e técnicas de ensino; e mais.
As modalidades da avaliação são: Avaliação Diagnóstica; avaliação Formativa; avaliação
Sumativa; e avaliação comparada.
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Apresentação de Resultados
Neste espaço está reservado para apresentação de resultados que foram obtidos na Escola
Secundaria de Inácio de Loyola através da observação das aulas que foram leccionadas pelo
Professor de Matemática desta Escola.

Observação de aula

Tema da aula: Noção de Equação


Data: 10/04/2023; Hora: 12h:45m
Professor: Honório Modesto Bene; Disciplina: Matemática Observador
Objectivo da observação: Verificar os aspectos Manuel Mário
organizacionais da aula.
Organização
Como se desenrolou a aula quanto a A organização da aula foi boa
a) Organização da mesma; assim como dos alunos. Usou-se
b) Organização dos alunos; boas estratégias.
c) Fio condutor (explicitação dos objectivos da aula, síntese
dos conceitos, estratégias)

Relação pedagógica Houve uma interacção com


alunos
Como envolveu os alunos nas tarefas propostas Os alunos foram envolvidos nas
tarefas por meio de questões e
exercícios.
Que actividades diferenciadoras foram utilizadas? Introdução do conceito de
equação através das ideias de
alunos
Como se relacionou com os alunos? Através das questões oralmente.
Como promoveu a participação e a reflexão dos alunos? Através de perguntas orais

Nesta aula, o professor esteve preparado para a administração da mesma, visto que fez o
mínimo possível para que haja um bom ambiente na sala de aula.
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Resultados da entrevista ao delegado de matemática

1.O senhor professor tem uma formação psicopedagógica.

2.O delegado é o docente DN1 com formação psicopedagógica mas também adquiriu o nível
de licenciatura pele Unipúguè e responde pelo nome de Samissoni Mateus Biemo.

3.O professor tem 4 anos de experiencia como professor de Matemática.

4.Os métodos mais usados na sala de aula de Matemática são: Elaboração Conjunta,
Expositivo, Trabalho independente, em grupo e métodos proactivos.

5. Os professores da disciplina têm realizado a planificação quinzenal.

6.Os professores elaboram propostas de planificação analítica das classes leccionadas mas
também recebem da Província.
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Classificação do plano de aulas


Tema da aula: Noção de Equação
Data: 10/04/2023 Hora: 12:45
Professor: Honório Modesto Bene; Disciplina: Matemática Observador
Objectivo da observação: Verificar os episódios de uma aula. Manuel Mário
Aspectos organizacionais da aula
O professor apresentou o tema da aula duma forma clara? SIM

O professor criou espaço para os alunos expor ideias SIM


O professor usou os métodos activos? SIM

O professor explicou o conteúdo de forma clara? SIM


Houve interacção professor aluno? SIM

O professor consolidou a matéria? SIM


O professor corrigiu os exercícios? SIM
O professor motivou os alunos em todas as fases da aula? Não motivou em todas fases da
aula.
O professor deu uma actividade para casa? SIM
O professor fez controlo de presenças dos alunos? SIM

O professor considerou todos os momentos da aula e realizou todas as actividades para


garantir um bom ambiente na sala e para o alcance de objectivos pretendidos nesta aula.
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Resultados da observação de episódios da aula


Tema da aula: Noção de Equação Observador

Professor: Honório Modesto Bene ; Disciplina: Matemática Manuel Mário

Objectivo da observação: Classificar o plano de aula.


Aspectos organizacionais do plano de aula a leccionar
O plano apresenta todos os elementos como o nome do O plano apresenta todos
professor, a disciplina, o tema, a unidades temática, a duração da elementos menos o tempo a
aula, o tempo a leccionar a aula? leccionar a aula.
Os objectivos da aula estão bem formulados? Estão bem formulados mas não
enquadra todos os domínios.
Os objectivos estão enquadrados em pelo menos dois domínios? SIM

O plano inclui todas as fases da aula? SIM


O plano apresenta todas as metodologias a ser usadas? NÃO

O plano apresenta todas as actividades a ser desenvolvidas? NÃO


O plano apresenta proposta de exercícios possíveis respostas? NÃO
O plano apresenta proposta de trabalho para casa e possíveis NÃO
respostas?

Tendo verificado o plano de aula, constatou-se que o modelo de plano é bom mas o professor
não consegue-se incluir todas as actividades a serem desenvolvidas na sala como o resumo da
aula, os exercícios e o TPC. Para as actividades de Resumo, exercícios e TPC, o professor
alega que coloca na outra página.
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Conclusão
Após realização de todas as actividades que foram desenvolvidas, podemos afirmar que a
Pratica Pedagógica deMatematica1 tem objectivo de aproximar o estudante na profissão
docente possibilitando-lhe as dicas e as habilidades de dar aula de Matemática, como lidar
com os alunos, comportamento na sala de aula.

O professor considerou todos os momentos da aula e realizou todas as actividades para


garantir um bom ambiente na sala e para o alcance de objectivos pretendidos nesta aula.

Tendo verificado o plano de aula, constatou-se que o modelo de plano é bom mas o professor
não consegue-se incluir todas as actividades a serem desenvolvidas na sala como o resumo da
aula, os exercícios e o TPC. Para as actividades de Resumo, exercícios e TPC, o professor
alega que coloca na outra página.

As actividades de observação das aulas são muito importantes no processo de ensino em


Matemática porque possibilita ao observador verificar os aspectos que o outro professo ignora
na sala de aula para posteriormente enquadrar nas outras aulas.

A observação de sala de aula é uma excelente estratégia na formação dos professores na


escola, já que ela pode contribuir para possibilitar ao professor uma reflexão da sua prática e
buscar novas possibilidades de intervenções para a melhoria do ensino, da gestão da sala de
aula, de estratégias de ensino e de avaliação da aprendizagem, (REIS, 2011).
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Sugestões e Recomendações
Sugere-se ao professor para que se considere todos os momentos e todas as actividades a
serem desenvolvidas na sala numa planificação diária de modo que a outro professor possa
usar este plano no caso de ausência do dono da disciplina para que as aulas não possam parar.

O acto de ensinar é de imensa responsabilidade. Por isso, o professor quer falhar o menos
possível. Muitas variáveis intervêm no sucesso do curso ministrado e por isso conhecê-las
ajuda a obter melhores resultados. (NASCIMENTO, 2010. 61p)

As aulas expositivas que apelam exclusivamente para a memorização não são as únicas
alternativas para ensinar Matemática, nem são as melhores. É necessário realizar uma reflexão
para decidir o quanto ensinar de Matemática, como ordenar os assuntos tratados, de que
maneira utilizar as actividades práticas e como proceder a uma avaliação justa e rigorosa do
que foi aprendido. Portanto, recomenda-se ao professor para não se fixar nas aulas
expositivas, mas sim nos métodos proactivos e métodos activos. É preciso durante a aula,
realizar todas as actividades necessárias que possam permitir que haja uma boa motivação nos
alunos que modo que os objectivos definidos sejam alcançados.
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Referencias Bibliográficas
PILETTI, C. Didáctica; Cortez editora; SP, 1990

LIBANEO, J. Didáctica; Cortez editora; SP, 1992

REIS, Pedro. Observação de Aulas e Avaliação do Desempenho Docente. Ministério da


Educação – Conselho Científico para a Avaliação de Professores. Cadernos CCAP, Lisboa,
2011.

NIVAGARA, Daniel. Didáctica Geral: Aprender a Ensinar. s/ed. UP, Maputo, s/d.

ALARCÃO, I. & TAVARES, J. (2003). Supervisão da prática pedagógica. Uma


perspectiva de desenvolvimento e aprendizagem (2.ª ed. revista e actualizada). Coimbra:
almedina.

DIAS, Idilzina N.; SANTOS, Nobre R. dos; CRUZ, Paula; GOMANE, Orlanda; JÚNIOR,
Ernesto & SIMÃO, Jerónimo. Manual de Práticas e Estágio Pedagógicas. 2ª Edição,
Editotora EDUCAR-UP, Maputo, 2010

SILVA, Albina Santos. A educação em Moçambique: Providências legislativas (1904-1950).


Maputo: Núcleo de História da Educação, Escola Portuguesa de Moçambique, Centro de
Ensino e Língua Portuguesa, 2004.
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Apresentação de Credencial e outros Anexos


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