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Ernesto Almeida Sambo

Relatório do Estágio Pedagógico de Matemática

Licenciatura em Ensino de Física com Habilitações em Matemática

Universidade Save

Chongoene

2022

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Ernesto Almeida Sambo

Relatório do Estágio Pedagógico de Matemática

Licenciatura em Ensino de Física com Habilitações em Matemática

Relatório a ser apresentado no Departamento de


Ciências Naturais e Exactas, realizado no âmbito
de avaliação na cadeira de Relatório do Estágio
Pedagógico de Matemática sob orientação do
MSc. Jonatane Macie

Supervisor: Carlos Matavele

Universidade Save

Chongoene

2022

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Índice
Lista de abreviatura.....................................................................................................................5

Declaração...................................................................................................................................6

Agradecimentos..........................................................................................................................7

Dedicatória..................................................................................................................................8

Resumo.......................................................................................................................................9

0.0.Introdução...........................................................................................................................10

1.0.Objectivos...........................................................................................................................10

1.1.Geral................................................................................................................................10

1.2.Específicos......................................................................................................................10

1.0.1Metodologia..................................................................................................................11

1.0.2.Critérios ou técnicas usadas no trabalho do campo......................................................11

2.0.Referencial teórico..............................................................................................................12

2.1.Conceito de Aula.............................................................................................................12

2.2.Planificação.....................................................................................................................12

2.3.Importância de planificação de aula................................................................................12

2.4.Pano de aula e sua aplicação...........................................................................................13

3.0.Descrição de momentos de aula durante o Estagio do autor..............................................14

3.1.1.Introdução e Motivação................................................................................................14

3.1.2.Mediação e assimilação................................................................................................14

3.1.3.Domínio e Consolidação..............................................................................................14

3.1.4.Controlo e Avaliação....................................................................................................15

3.1.4.1.Métodos.................................................................................................................15

3.1.4.2.Avaliação...............................................................................................................15

4.0.Observações gerais e avaliação das aulas dadas pelo autor deste relatório........................16

5.0.Programa do ensino.............................................................................................................17

6.0.Aproveitamento pedagógico...............................................................................................17

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6.1.Aproveitamento Pedagógico da Turma do Estagio.........................................................18

6.1.2.Etapas do estágio pedagógico......................................................................................18

7.0.Localização da escola.........................................................................................................19

8.0.Pós-observação............................................................................................................24

8.1.Analise das aulas assistidas.........................................................................................24

8.5.Dificuldades encarradas durante o estágio..................................................................26

8.6.Relação professor- aluno durante o estagio.................................................................26

9.0.Conclusão............................................................................................................................27

10.0.Referência bibliográfica....................................................................................................28

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Lista de abreviatura
PEA- Processo de Ensino e Aprendizagem

ESG- Escola Secundário Geral

ONG’s-Organizações não Governamentais

DAP - Director Adjunto Pedagógico

FCNM - Faculdade de Ciências Naturais e Matemática

SNE – Sistema Nacional de Educação

TPC – Trabalho Para Casa

UNISAVE – Universidade Save

EPM- Estagio Pedagógico de Matemática

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Declaração
Declaro-me pela honra que este relatório é o fruto de observação das orientações da direcção
da Escola Secundaria Ndambini assim como a orientação do supervisor, e seu conteúdo
original e todas as fontes de assistências das aulas estão devidamente mencionados no texto,
nas notas e na bibliografia final.

De salientar que este relatório não tem uma apresentação nenhuma por parte de outra pessoa
neste e em outras instituições para a obtenção de resultados trimestrais para uma nota final da
cadeira de estagio pedagógico de Matemática.

Chongoene, aos 03 de Junho de 2022

Assinatura___________________________________________________________

(Ernesto Almeida Sambo)

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Agradecimentos
Agradecer primeiramente a Deus senhor do universo por ter me dado a vida, por ter criado
nesta face da terra, e em seguida mandar um agradecimento especial a família em particular
os meus pais, para todos os docentes da Faculdades UniSave, que tem contribuído para que a
minha formação tenha um sucesso. Agradeço também aos meus colegas, que estivemos juntos
nesta batalha, o Tutor do estágio, professor Amilcar Mavie, que sempre tem dado apoio
durante todo ciclo do estágio, e em especial o supervisor Mestre Caros Matavele pelos
conselhos e ensinamentos que, incansavelmente, sobre me proporcionar.

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Dedicatória
Dedico por desta aos meus pais que lutam de mim até chegar a esta fase, e também a minha
esposa por ter me explorado muitos conselhos nesta batalha. Dedico também aos meus
colegas do curso e da universidade em geral pela boa relação que tive com eles e a todos os
membros da direcção do curso no Departamento de Ciências Naturais e Exactas.

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Resumo
Este relatório reflecte todas actividades realizadas ao longo do Estágio Pedagógico de
Matemática (EPM). O trabalho que o autor propõe a apresentar é dedicado a descrição de
forma científica, coerente e integrada a experiência adquirida no EPM. O presente relatório
tem um carácter marcadamente descritivo, enfatiza a prática lectiva realizada e observada,
trata de actividades realizadas antes de trabalho no campo que é a fase de pré-observação,
trabalho de campo (observação, planificação e execução de aulas) isso na Escola Secundaria
Ndambini 2000, constam deste presente relatório para além de elementos pré-textuais, as
seguintes partes principais:

 Introdução (objectivos e metodologias de trabalho)


 Desenvolvimento (fundamentação teórica e descrição das áreas de actividades);
 Conclusões e Sugestões;
 Referências bibliográficas.
Palavras-chave: Relatório de Estágio Pedagógico de Matemática

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0.0.Introdução
O estágio pedagógico é uma tarefa que se realiza ligando factos teóricos e práticos, garantindo
o contacto directo e referentes as situações psico-pedagógicos em situações didácticas
concretas e que contribuem para a vida profissional do futuro professor. Proporcionar ao
futuro professor para que tenha um contacto directo com a sala de aulas, alunos e professores,
para ajudar a criar boas relações durante o processo de ensino e aprendizagem, o que
permitirá desenvolvimento de competência de saber ser, estar e fazer.

O relatório demonstra de forma sequenciada as actividades realizadas na cadeira de estagio


pedagógico de Matemática, deste modo, apresenta-se os seguintes aspectos:

 Discrição da Escola;
 Assistência das aulas;
 Leccionação das aulas;
 Analise relativas as assistências e leccionação das aulas.

1.0.Objectivos
1.1.Geral
 Conhecer os aspectos que caracterizam o processo de ensino e aprendizagem na escola
e na sala de aulas.

1.2.Específicos
 Identificar os aspectos físicos e profissionais que favorecem ou dificultam no processo
de ensino e aprendizagem;
 Identificar as dificuldades e problemas enfrentadas no processo de ensino e
aprendizagem em particular na Disciplina de Matemática;
 Refletir sobre o esforço dos profissionais de educação e a comunidade em que a escola
está inserida.

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1.0.1Metodologia
Para a elaboração do presente relatório, tem base no método de pesquisas bibliográficas,
observação directa e a recolha de informação através de fontes orais.

 Uma pesquisa bibliográfica é o método que baseia-se na informação teórica recolhida


a partir de dados e na observação;
 Observação é uma síntese em função da realidade vivida no local de estágio.

1.0.2.Critérios ou técnicas usadas no trabalho do campo


Para o sucesso deste trabalho foram usadas como critérios e técnicas:

 Verbetes;
 Dosificação;
 Programa de ensino;
 Conversa com tutor, delegado da disciplina e direcção da escola;
 Assistência das aulas apresentadas pelos tutores nas turmas;
 Planificação das aulas;
 Lecionação das aulas;
 Elaboração de testes bem como a sua correcção.

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2.0.Referencial teórico
2.1.Conceito de Aula
Aula segundo Libanêo, é a hora de estudo de uma turma na escola, em que decorre a
aprendizagem.

Sala de aula é um espaço social de organização de processo de ensino, onde o professor e


aluno se encontra para construção de conhecimentos. (LIBANEAO, 1994).

Plano de aula é a previsão dos conteúdos e actividades de uma aula. Um plano de aula é
caracterizada pela discrição especifica de tudo que o professor realizara em classe durante as
aulas de um período especifico. (LAKATOS, 1992).

2.2.Planificação
A planificação é um processo de tomada de decisões que visa a racionalização da actividade
do professor e aluno. Facilitar melhores e maior produtividade, isto é, sistematização de toda
as actividades que se desenvolve num determinado período que o professor e o aluno
interagem numa dinâmica do PEA. (Zamblza, 2000).

Durante o estágio para planificar as aulas, foi necessário usar conhecimentos já adquiridos
durante a minha formação com ajuda dos colegas do grupo junto com as retificações do tutor.

2.3.Importância de planificação de aula


 Evitar a rotina e improvisos;
 Promover a eficácia do ensino;

Garantir o gestão do tempo e energia, pois ajuda o professor a superar barreiras no processo
de planificação nos seguintes aspectos:

 O que é ensinar;
 Onde se Pretende chegar;
 Como ensinar;
 Quando ensinar;
 Com que recurso.

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A planificação depende das condições escolares dos alunos, e a aula deve prever a motivação
e criar um clima comunicação saudável entre o professor e os alunos.

2.4.Pano de aula e sua aplicação


O plano de aula é composto por vários elementos que o identificam, onde partes mais
destacadas são os momentos da aula, ou seja funções didácticas, estes fazem-se valer com a
colaboração dos outros elementos que são, tempo, conteúdos, actividades, métodos e meios.

Tempo- normalmente a aula tem duração de 45 minutos, onde se fazem valer as competência
acadêmicas do discente na mediação dos conteúdos. Esse tempo deve estar repartido nos
quatros momentos da aula dependendo do tipo de aula que for a leccionar. Mas importa-nos
sublinhar que tidas as aulas de Matemática, vem solidas, isto é, são de caracter duplas e por
semana a disciplina de Matemática, so tem três aulas por semana.

Os tipos de aulas podem ser teóricas ou práticas.

Quando a aula é teórica gasta-se mas tempo na função didáctica mediação e assimilação, e
quando pratico leva o muito tempo no domínio e consolidação.

A leccionação das aulas teve lugar durante o nos meados do III- Trimestre, isto é, de Agosto
de 2022 foi o inicio das actividades do trimestrais, onde tivemos certas interrupções devido a
feriados escolar, local, nacionais e férias de separação dos trimestres e outros
constrangimentos que houve no decurso do tempo, e houve um atraso devido à dificuldade
que os alunos tinham na matéria, alegando que não foram dados conforme devido a troca de
professores, sem esquecer da primeira semana calhamos com I avaliações, depois da nossa
apresentação no gabinete da Directora da Escola Secundaria Ndambini 2000 e sector
pedagógico controlamos testes e segunda semana é que começamos com assistência das aulas
com a tutora conforme descrito anteriormente. De referir que foi um momento de grande
reflexão onde surgia o desafio de colocar em prática uma gama de conhecimentos teóricos
que tinham sido colhidos ao longo das aulas de Didáctica de Física e de Matemática. De
recordar que para o autor deste relatório foi o primeiro momento que enfrentava a realidade de
convivência directa com alunos, após nunca teve a mesma oportunidade anteriormente sempre
esteve em área muito diferente da docência.

Definições: funções didácticas são fases ou etapas interligadas entre si do processo de ensino
e aprendizagem em que uma aula subdivide-se. Assim sendo uma aula de física deve ter a
seguinte estrutura:

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1) Orientação dos objectivos
a. Apresentação dos objectivos
b. Motivação
c. Segurança do nível inicial
2) Trabalho na matéria nova
3) Consolidação
4) Avaliação e controle

3.0.Descrição de momentos de aula durante o Estagio do autor


3.1.1.Introdução e Motivação
No início todas as aulas o autor deste relatório procedia com saudação da turma, posterior
controlo de presença, e fazia comentários ao estado de saúde destes, para poder criar uma
atmosfera saudável, ao iniciar a aula e prosseguia a revisão da aula anterior e correcção do
TPC ficava a cargo dos alunos, com isso os alunos traziam de volta para a mente os
conhecimentos que lhes serviam de base para assimilação do novo conteúdo.

Estas actividades são recomendadas por LIBÂNEO (1994:181), ao afirmar que no início da
aula a preparação dos alunos visa condições de estudos, mobilização da atenção e uma atitude
favorável ao estudo, organização do ambiente, sucintamente do interesse e ligação da matéria
nova com anterior.

3.1.2.Mediação e assimilação
É a fase que os alunos tomam conhecimentos de novos factos. É importante que os novos
conhecimentos se relacionam com o aluno, para que este os possa assimilar com facilidade e
que pareçam que fazem parte da sua vida. Por exemplo na aula sobre roldanas falando da
roldana fixa exemplificado de guilho levantar uma viatura ou retirar o motor de uma viatura,
visto que é o quotidiano de mecânicos, tendo nos alunos despertado interesse.

Para NIVAGARA (s/d: 90) “ os alunos devem permanecer activos, motivados ao decurso da
aula em causa para garantir a manutenção do nível de entusiasmo e percepção por muito mais
tempo, fazendo permanecer a capacidade de recepção e assimilação do conteúdo”.

3.1.3.Domínio e Consolidação
Depois de ditar os apontamentos após cada explicação, o professor dava oportunidade aos
alunos para apresentarem possíveis dúvidas, após o esclarecimento das mesmas, fazia

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perguntas de consolidação para verificar o nível de compreensão dos alunos, e também pedia
os alunos para fazerem resumo da aula.

LIBÂNEO (2004:188), defende que é nesta fase que os conhecimentos são aprimorados
fixados e organizados na mente dos alunos, usando a exercitação e actividades práticas para
consolidar a matéria.

3.1.4.Controlo e Avaliação
Segundo LIBÂNEO (2004: 188), a verificação e controlo de rendimento escolar para efeito de
avaliação é uma função didáctica que percorre todas as etapas de ensino e abrange a
consideração de vários tipos de actividades do professor e dos alunos no processo de ensino e
aprendizagem. Para esta função didáctica, o autor deste relatório pautou por fazer questões
aos alunos e também por dar exercícios de aplicação para resolverem de modo independente
em casa. Através das respostas que os alunos davam as perguntas, o autor avaliava o grau de
assimilação da matéria, o que servia de indicador para o nível de alcance dos objectivos.

3.1.4.1.Métodos
A combinação dos métodos corresponde ao planeamento das estratégias a desenvolver, com
vista a consecução das finalidades determinadas. Por ter se observado a falta de livros pala
maioria dos alunos, privilegiou-se o uso combinado do método frontal, experimental e as
formas de socialização: expositivo, elaboração conjunta trabalho independente, seguindo
sempre perspectiva construtiva, pois PILETTI (2004: 173), considera que a exposição como
método só é valido se o professor mantém os alunos em actividades reflexivas.

Meios durante o período de lecionação, o autor deste relatório teve ao seu dispor os meios
básicos de ensino ( BEM), o quadro preto, giz branco, experiencias demonstrativas da lei de
Ohm e do efeito -joule, visto que estes perceberam que se tratava de conteúdos relacionados
com o seu quotidiano.

3.1.4.2.Avaliação
Ao longo do decurso do estágio, além da leccionação foi feita uma avaliação escrita de
controlo parcial e uma de forma sistemática. Primeiro os alunos tiveram tempo para resolver
na sala e outros como TPC.

A avaliação dos alunos não seguiu apenas em testes escritos, mas também a dedicação dos
alunos quanto a correcção do TPC, que visava verificar o nível de organização, participação
pontualidade e assiduidade. O que fez adoptar o autor deste relatório adoptar essa estratégia é

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que constatou que na maioria dos alunos, eram pontuais e se interessava pela resolução do
TPC.

A primeira avaliação realizada foi ministrada pela tutora uma vez que fomos apresentados na
semana de testes. A mesma avaliação apresentava 5 perguntas com alíneas distribuídas pelos
níveis cognitivos. A segunda avaliação foi no segundo trimestre ministrado pelo autor deste
trabalho, serviu de indicador para grau de desempenho didático-metodológico do autor e
também para o nível de assimilação da matéria, pelos alunos. O teste da avaliação apresentava
5 questões com suas alíneas, e por fim dois trabalhos de casa que serviram como um teste.

Cada função didáctica tem um certo intervalo de tempo, essas funções funcionam duma forma
cíclica.

Contudo, nada foi a mil maravilhas nos primeiros dias, encontrou-se algumas dificuldades em
termos de enquadramento do tempo de leccionação onde acabava excedendo, por fazer um
acompanhamento personalizado para os alunos com muita dificuldade no concerne a
resolução de tarefas, mais nos exercício que envolvem cálculos quanto a teoria demonstram
domínio, mas conversando com os mais experientes e que no decorrer do tempo foi sanando
este problema. Tendo ganho uma experiencia nesta área profissional. Sempre que entrava na
sala de aulas portava comigo o plano de aula que servia de orientação nas minhas actividades
na sala de aula.

No II trimestre houve alunos que demonstraram dificuldades no princípio na resolução de


exercícios uma vez que envolve muitos cálculos, que já tinha referenciado anterior por essa
razão tive que redobrar esforço no sentido de dar uma revisão de matéria da classe anterior
que envolvem cálculos, mas uma vez que no período de pandemia só tinha aulas virtuais nem
todos tiveram condições de acompanhar conforme visto que a matéria parecia de outro
mundo. Isso fez com que haja uma atraso em termo de cumprimento da matéria segundo o
programa, foi necessário o uso de novas estratégias para conseguir cumprir com o programa
com o uso de textos de apoio e que posteriormente explicava-se e resolver exercícios práticos.

4.0.Observações gerais e avaliação das aulas dadas pelo autor deste relatório
Um dos pontos básicos foi a elaboração das avaliações, esta que circunscreveu-se no
controle/verificação dos comportamentos dos alunos durante as aulas leccionadas e assistidas.
Segundo VALADARES & GRAÇA (1994:222), avaliação é um processo de orientar o aluno
quanto ao trabalho escolar, procurando localizar as dificuldades de modo a ajudá-lo a
descobrir os processos que lhe permitirão progredir na sua aprendizagem.

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É com a avaliação que controlamos se as metas traçadas estão a ser alcançadas ou não, assim
ela não deve ser viciada ou não deve influenciar nos dados recolhidos daí a necessidade de ser
objectiva e clara.
O primeiro teste escrito foi realizada no dia 29 de Setembro de 2022, elaborada por eu
estagiário, a avaliação que compõem a abordagem da Geometria.
No fim da aula de cada dia fazia comentários sobre o desempenho do praticante bem como
propostas para as respectivas correcções nas primeiras duas semanas.

5.0.Programa do ensino
1º Trimestre
Unidade I
 Introdução a logica Matemática
 Algebra
2º Trimestre
Unidade II
 Algebra
 Equações e inequações exponecias
Unidade III
3º Trimestre
Unidade IV
 Equações e inequações logaritmicas
Geometria Analitica
 Funcoes, inequacoes e equacoes trigonometricas

6.0.Aproveitamento pedagógico
O aproveitamento pedagógico é o resultado final da aprendizagem. Neste caso pretende-se
medir até que ponto os objectivos traçados no PEA foram alcançados. Isto e, pretende-se
colher dados sobre ao longo do processo de PEA em alunos e no professor.

É neste contexto que ARENA (1997) defende que no mínimo o ensino eficaz requer
indivíduos academicamente capazes, eficientes nas matérias que devem ensinar, que se
preocupam com o bem-estar dos crianças e dos jovens, estes factores são muito necessários
indispensáveis para o bom aproveitamento pedagógico.

6.1.Aproveitamento Pedagógico da Turma do Estagio


11ª Classe- turma B02

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Dos 66 alunos avaliados, 40 conseguiram ter notas positivas que varia de 10 a 20. Segundo
esse número observou-se que o aproveitamento pedagógico foi satisfatório com uma
percentagem de 66,6% .

Aproveitamento satisfatório, não influencia no comportamento do aluno nas demonstrações


dos alunos.

6.1.2.Etapas do estágio pedagógico


O estágio pedagógico teve início obedecendo as seguintes etapas:

 Pré-observação;
 Observação;
 Pois-observação.

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6.1.2.a) Pré-observação
É nesta fase que se faz a organização dos grupos, atribuição das credenciais para serem
apresentadas nas devidas escolas onde cada grupo irá se dirigir para o efeito. É feita a
apresentação do programa da disciplina, a metodologia de trabalho, faz-se a reflexão sobre os
objectivos previstos e analise dos conteúdos.

A organização foi feita pelo docente na cadeira de Estagio Pedagógico de Matemática, com
mestre Jonatane Macie. Duas semanas depois recebemos os credenciais em função das
Escolas onde se abrega para o efeito de estágio. O meu grupo é composta por 6 elementos e
pois o credencial foi submetido na (Escola Secundaria de Ndambini 2000). Chegamos a
escola entremos em contacto com a Secretaria da Escola dando o credencial e com a
solicitação para o estágio. Três dias depois tivemos contacto com a Delegada da disciplina de
Matemática, Professor Nárciso Mavie, e que os nos recebeu carinhosamente e nos distribuiu
pelas classes das quais 2 Estagiários a trabalhar com a 9ª classe, e os três restantes a trabalhar
com as 11ª Classes.

Após de eu ser indicado meu Tutor professor Amilcar Mavie, e ele me dsisponibizou-me a
turma B02, 11ª Classe, e frisar que o estágio decorreu-se no período da tarde.

6.1.2.b) Observação
O estágio pedagógico iniciou-se com assistências das aulas na turma B02 da 11ª classe. A
aula assistida tinha como tema Recaptulacao da Trigonometria. A aula decorrou muito
bom, isso porque os alunos contribuíram muito relativamente a aula. Após ter assistido a aula
o Professor deu-me espaço para poder me apresentar.

7.0.Localização da escola
Ndambini 2000: Uma escola e uma história
Etimologia e surgimento do nome Ndambini 2000

Ndambini é uma palavra que deriva do changana “Ndambi” que significa “ Cheias, queda
pluviométrica abundante que alaga as zonas baixas”. Ndambini 2000 é uma expressão que
recorda o cenário triste e chocante das cheias que inundaram o país, de forma particular, a
cidade de Xai-Xai no ano de 2000. Etiqueta uma zona de expansão que surge no âmbito de
reassentamento das pessoas afectadas pelas cheias de 2000. Este nome é extensivo a uma
escola inserida neste bairro a EPC Ndambini 2000. Situa-se a 5 Quilómetros da zona real da

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cidade de Xai-Xai. É porta de saída e entrada para quem vai ou entra na cidade de Xai-Xai na
direcção de Inhambane.

Identificação do terreno para a construção da escola

Com o reassentamento da população, era urgente a sua reintegração social. Neste contexto, no
âmbito do parcelamento da zona e distribuição de talhões, a comissão responsável pelo acto é
confrotada com a seguinte questão, dirigida pela presidente da FDC Graça Machel que na
altura se encontrava de visita de solidariedade com as vítimas de cheias no local de
reassentamento: E, onde vão estudar os vossos filhos? A questão surge depois de uma longa
conversa com a estrutura local composta pelos senhores Mucatswa, Muholove, responsável
pelo parcelamento, Mazuze e Sabina Nhaca secretária da OMM, enquanto se fazia a visitação
dos espaços parcelados. Esta questão, travou a velocidade dos parceladores para uma reflexão
sobre a futura escola. Para tal, reservou-se um terreno com uma área de 10800m²
correspondente a 8 talhões de 30/40 rasgadas por uma rua com uma largura de 20m, situada a
escassos metros da estrada nacional N1 a partir da paragem do quartel., à direita para quem
vem da cidade.

Início de aulas

Com a reabertura do ano lectivo em Abril do ano 2000, interrompidas na sequências das
intensas chuvas que resultaram em cheias, são alocadas 5 tendas oferecidas pela UNICEF
para servir de salas de aulas. A reabertura acontece em paralelo com o registo das crianças
que haviam perdido aulas pela sua mobilidade através de uma comissão criada para o efeito
por três elementos nomeadamente; Jeremias Mate, Vitoria e professor Nuro. Oficialmente, as
aulas tiveram início no dia 26 do mesmo mês e nesta data, foram agendadas actividade de
limpeza do local onde iria se esticar as tendas e a sua montagem. Pelas reais necessidades,
decidiu-se que apenas se lecionaria naquela fase embrionária o 1º grau de ensino primário e
para outros níveis de ensino, as crianças se deslocariam para a cidade. Desta feita, com
levantamento do número das crianças no centro de reassentamento, foram formadas 7 turmas
de 1ª a 5ª classes, sendo 2 turmas da 1ªclasse, 2 turmas da 2ªclasse e restante uma em cada
classe., assistidas por 7 professores, nomeadamente:

 Nuro
 Irene
 Madalena
 Cuinica
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 Filomena
 Pascoal Mutisse.
 Telma;
Com o início de aulas, o professor Pascoal foi incumbido a tarefa de responsável pela escola,
funcionando como coordenador. No ano subsequente, a escola recebe um director sob
nomeação da direcção de educação da cidade de Xai-Xai, o senhor Agostinho Alberto
Chissano, facto que levantou muita polémica na sequência do confronto que havia entre o
distrito e a cidade de Xai-Xai pela disputa do espaço onde a população fora reassentada, pois
a cidade planeava anexa-las. No entanto, o caso teve seu fim na sequência da visita, do ex-
presidente da república Joaquim Alberto Chis sano, no ano

2001, à escola que com um exemplo aplausível sobre a luta armada dizendo que, na altura,
houve tanta gente Moçambicana que fugiu e se estalou de outro lado das fronteiras vizinhas
mas o governo de Moçambique nunca reclamou aqueles espaços dos territórios vizinhos como
seus.

A presença de um director na escola deu uma outra dinâmica a mesma e o professor Pascoal
Mutisse assume a pasta de director adjunto pedagógico que mais tarde é substituído pelo
professor Aderto Ofumane.

Solidariedade e a construção das salas de aulas

A triste situação que abalou a cidade de Xai-Xai, fez parar o Mundo, gente de boa vontade, de
várias formas, solidarizou-se com as populações afectadas pelas cheias. A cada dia, se
multiplicavam os donativos. Neste contexto, em 2001, a escola recebe 10 salas de aulas, um
gabinete para o director e uma secretaria, construídas no âmbito da parceria entre o Ministério
da Educação com a Cooperação Portuguesa. Na mesma esteira, recebe no ano subsequente 6
salas de aulas com um gabinete para o director da escola, apetrechadas de respectivo
mobiliário, da Embaixada de Japão através dos fundos da ADPP. Assim, estavam criadas as
condições para um ambiente favorável de aprendizagem.

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Interior de uma sala em aula

A introdução de novos níveis de aprendizagem

O crescimento do bairro Ndambini 2000, criou condições para o crescimento exponencial da


escola. Nesta senda, em 2002 introduz-se o 2º grau do ensino primário ou simplesmente a 6ª
Classe. A procura do ensino secundário, levou as autoridades de educação a uma deliberação
para se iniciar com o ensino secundário. Esta ideia é concretizada em 2004 com 3 turmas no
curso diurno e 4 no curso noturno, no entanto, funcionando até ao presente momento como
escola anexa à ESG de Chicumbane. Este conjunto de inovações e a introdução do curso
nocturno foram uma conquista as comunidades circunvizinhas da escola, uma vez que, viram
reduzida a distância para encontrar uma escola de ensino secundário.

A escola conta no presente ano lectivo com um universo de 2179 alunos, dos quais, 1077 da
EP1, 400 EP2 e 702 do ESG.o curso diurno.

Este crescimento quantitativo da comunidade escolar transbordou as salas de aulas, facto que
levou a direcção da escola a aumentar o número de salas, desta feita, com o material semi-
convencional (de base de alvenaria e as paredes de pau-à-pique) através de fundos da ADE.

Actividades educativas e recreativas

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A escola desenvolve muitas actividades de carácter educativo e recreativo para além da sua
missão específica como centro de aquisição de conhecimentos científicos. Na área desportiva,
possui uma equipa de futebol 11 e voleyboll que representam a escola em vários eventos
recreativos locais e nacionais. Ainda, conta com um grupo cultural de canto coral e
tranquídias. Para a prevenção e mitigação dos males que enfermam a sociedade, a nível da
comunidade escolar, há um núcleo de combate a droga e um grupo de geração BIZ.

Corpo Docente

Até o presente ano lectivo (2022), a escola conta com um Efectivo Geral de 90 docentes,
distribuídos segundo o quadro abaixo:

Disciplina M HM

Língua Portuguesa 11 16

Língua Inglesa 2 10

Língua Francesa 2 4

História 6 8

Geografia 3 8

Biologia 3 4

Física 4 7

Química 2 7

Matemática 2 9

Introdução a Filosofia 1 5

Educação Visual 0 4

DGD 0 1

N.E 2 2

Agropecuária 1 2

TICs 0 1

Educação Física 0 2

Total 39 90

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8.0.Pós-observação
A pós-observação é a última etapa, esta decorre após o trabalho de campo, é a etapa que
consiste na organização dos dados, planificação e leccionação de aulas que culmina na
elaboração do Relatório final de Estágio Pedagógico.

As aulas do EPF, tiveram o seu início no 1º semestre de 2022, onde a primeira sessão, teve
lugar na primeira semana de aulas do primeiro semestre na Universidade Save sob orientação
do MSc Jonatane Macie, tendo iniciado pela apresentação dos objectivos do EPF, sua
relevância na actividade de formação do professor. No mesmo encontro o docente teceu em
linhas gerais as actividades que deviam ser levadas avante pelo estudante em coordenação
com o tutor.

As escolas que foram indicadas para ter lugar o EPF são:

 Escola Secundária de Chongoene;


 Escola Secundária Joaquim Chissano;
 Escola Secundária de Xai-Xai;
 Escola Secundária de Inhamissa;
 Escola Secundaria de 2000;

Ainda no mesmo contexto o docente informou que o EPF, não está vinculado simplesmente
para assistir as aulas nas escolas secundárias do primeiro e segundo ciclo, mas sim a principal
missão do estudante no campo é de orientar o processo de ensino e aprendizagem, isto é,
lecionar, de forma a cultivar experimentalmente a carreira na qual está sendo formado. Essa
lecionação está direccionada para escolas secundárias do 1º e 2º ciclo (8ª a 12ª Classes).

8.1.Analise das aulas assistidas


8.2.Analise das aulas do professor tutor
O professor tutor assistido responde pelo nome de Amilcar Mavie, licenciado pela
Universidade Eduardo Mondlane, na modalidade do ensino da Matemática laboral, a aula
iniciou com o controle de presenças dos alunos e a apresentação do tema da aula no quadro.
Foi uma aula caracterizada pelo método de elaboração conjunta, que e muito positivo na
assimilação dos conteúdos por parte dos alunos, a aula decorreu sem nenhum problema.

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8.3.Analise do comportamento dos alunos
De um modo geral os alunos foram bem comportados, participativos e na ora da s actividades
dadas pelo professor foram muito cooperativos entre si. Chegado a hora de apresentação das
actividades feitas, quase lutavam porque queriam apresentar no quadro.

8.4.As aulas dada durante o acto de estagio


A primeira aula foi leccionada na 11ª classe turma B02, a aula iniciou no tempo indicado, sem
fugir da regra houve saudação entre o professor e vice aluno. Após a verificação das
condições da sala de aulas, o controlo de presenças a exigência d TPC e síntese da ala
anterior, deu-se início sobre a introducao da Geometria. A aula decorreu normalmente tendo
motivado a serem interactivos a partir de exemplos concretos do aluno vivido dia pois dia, e a
partir dos exemplos foi necessário dando a síntese da matéria. E a interação com s alunos
ajudou a perceber o que constitui barreira na percepção dos mesmos, fazendo com que a
próxima aula esteja bem preparada com outro ritmo diferente para ganhar os alunos que
estejam breves ou capacitados.

Analise da aula

O comprimento dos objectivos traçados foram alavançados em uma percentagem desejável,


isso porque chegado a tempo de consolidar a metéria tratada quase todos os alunos queriam
apresentar as actividades feitas.

Esse sucesso que tive algo na primeira aula foi admirado para mim, isso porque foi uma aula
de ambientação, atendendo considerando que nunca tinha dado aulas naquela turma, e
consequentemente esperava me deparar com sérios problemas.

1ª Aula

Esta aula teve como tema Introdução a Geometria foi uma aula que decorreu sem
dificuldades por parte do professor e dos alunos uma vez que se tratava do segundo dia e pelo
facto de o professor ter melhorado alguns aspectos negativos verificados na aula anterior na
análise da aula e tendo alcançado os objectivos traçados da aula.

De salientar que os alunos com quem trabalhavam são muito bons no que concerne a
assimilação da matéria, eles são muito participativos em bora existe um e outro acanhado mas
isso não tira o mérito da turma.

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Durante esse processo de estagio dei no total 8 aulas, e avaliado o trabalho desenvolvido no
geral foi positivo. No meio das aulas tive privilégio de ser assistido pelo tutor Almilcar Mavie
e o trabalho-o considerou excelente com tema Equação Geral da Circunferência. A aula
decorreu muito bem, apesar de que foi numa turma que não conhecia, a turma e, que era do
meu tutor Mavie . Senti-me bem confortável, isso porque os alunos foram muito
participativos, colaboravam em massa, chegado o tempo de consolidar os conteúdos
aprendidos, muitos queriam ir ao quadro, os que escolhi foram resolver correctamente os
problemas, o que me fez estar ciente de que os objectivos foram alcançados em grande
percentagem.

8.5.Dificuldades encarradas durante o estágio


Quando esta perante uma actividade nova é normal encontrarmos certos obstáculos para se
adptar no ambiente inserida, neste caso o estágio.

As dificuldades estão relacionadas com o processo educativo em si porque está a se perante


profissionais que estão a anos nas actividades, ficando sem saber como iniciar uma conversa e
também os alunos que vem o novo professor pela primeira vez alguns curiosos em saber como
é o ponto fraco dele.

No decorrer do estágio consegui notar várias dificuldades dentre as quais destacadas:

 Dificuldades na procura de material didático para a realização da prática na realizacao


dos trabalhos de casa.
 Segundo NERCI (1991:309) o material didático é uma exigência daquilo que seta
sendo estudado e por poucas palavras afim torna-lo concreto e intuitivo
 Atrasos dos alunos nos primeiros tempos, mas isso deve ao facto alguns viverem longe
da escola.

8.6.Relação professor- aluno durante o estagio


A minha relação entre os alunos foi de marcada de forte interação demonstrando logo no
primeiro dia de aulas, constituindo uma técnica de motivação, abrindo assim um espaço de
amizade entre o professor e o aluno que permitiu ajudar o aluno fora e dentro da sala de aulas.

Segundo LIBANEO (1994:249) "as formas de comunicação, aspectos efectivos e emocionais


a dominação e manifestação na sala de aula fazem parte das condições organizativas do
professor". Nesta ordem de ideia as tentativas de boa relação sempre parte do professor para o

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aluno apesar de existir alunos com iniciativa e interesse. Usando esta técnica de aproximar
alunos ganhou-se muitos alunos no curto intervalo de tempo.

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9.0.Conclusão
Findo do estágio pedagógico de Matemática, as actividades desenvolvidas na Escola
Secundaria Ndambini 2000, foram extrema importância para a minha futura profissão, isso
porque fizeram com que eu me familiarizasse um pouco daquilo que farei na minha futura
profissão. Engloba um processo que envolveu a Pré-observação, observação, pôs-observação.
Estas práticas impulsionam a convivência com os membros que compõe uma escola, acima de
tudo adquirir experiência, uma vez que são actividades curriculares que relacionam teoria e a
pratica e que garantem um contacto experimental com situações psico-pedagógicos e
didácticas concretas.

Pois já o trabalho docente só será uma tarefa fácil se houver eficiência na planificação de uma
aula e na sua execução, porque uma professor que vai a sala de aulas sem plano é como um
soldado que vai a guerra sem armamento.

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10.0.Referência bibliográfica
 NERCI, Imedeo.Didactica uma introdução .2ª ed.Editora Atlas, São,1991
 LIBANEO, Jose Carlos, Didáctica, Cortez Editora, São Paulo,1994
 LAKATOS, Eva Maria, Metodologia de trabalho científico, 4ª Edição, Editora Atlas,
São Paulo,1992
 MESA, Agostinho e CAMUNDIMO, Vasco F, Desenho 9ª Classe, Editora Escolar,
Maputo, 1995.

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