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Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2022
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Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2022
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Índice
Dedicatória........................................................................................................................4
Agradecimento..................................................................................................................5
Resumo..............................................................................................................................6
1. Introdução.................................................................................................................7
2. Objectivos......................................................................................................................7
3. Metodologia de trabalho................................................................................................7
2.1.Pré-observação............................................................................................................8
2.3.Observação..................................................................................................................8
3.5. Perspectivas..............................................................................................................18
Conclusão........................................................................................................................19
Referencias Bibliograficas...............................................................................................20
Apêndices........................................................................................................................21
Anexos.............................................................................................................................22
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Dedicatória
Dedica-se em memória do meu pai que a vida lhe deixou tão cedo, a minha mãe, aos
meus irmão, amigos, colegas e familiares em geral, aos docentes da cadeira em
particular ao dr. Lyavila que tem contribuído bastante no meu sucesso académico e que
directa ou indirectamente motiva os meus estudos, manifestando o desejo de que se
atinjam os meus objectivos na Universidade Rovuma, Extensão de Cabo Delgado.
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Agradecimento
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Resumo
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1. Introdução
O presente trabalho de Estágio Pedagógico de Laboratório, neste caso de Simulações
das aulas fora elaborado no âmbito da cadeira Estagio de Laboratório, do curso de
licenciatura em Ensino de Biologia 4o ano na Universidade Rovuma, Extensão de Cabo
Delgado. Sendo assim, constitui uma parte de avaliação semestral realizada por
estagiário. O relatório está estruturado da seguinte maneira: Capitulo I, trata-se de
introdução, objectivos e metodologias, assim como outros aspectos fundamentais da
cadeira, Capitulo II, fala-se de etapas de PEL, historial da escola observada,
locxalizacao geografica, etc., capitulo III, e ultimo capítulo apresenta aspectos
conclusivos e referência bibliográfica.
O método usado para a elaboração deste trabalho foi a observação directa e a análise das
demais situações ali vivida. As Práticas Pedagógicas desenvolvem actividade do
processo de ensino – aprendizagem (PEA). As práticas pedagógicas completam outras
disciplinas de formação específicas e geral na construção do perfil integrado do futuro
professor, e neste caso de Biologia.
2. Objectivos
2.1. Objectivo geral
3. Metodologia de trabalho
Metodologia usada para a realização do presente trabalho, privilegiou-se a consulta
bibliográfica, que consistiu de na utilização de obras como Brochuras, manuais de
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2.1.Pré-observação
Nesta etapa ocorreu a preparação para a integração dos estudantes nas escolas. Neste
âmbito o coordenador das práticas e Estagio Pedagógico a Mestre Juliana Paulo, formou
os grupos que foram integrados em 4 escolas da cidade de Tete. As escolas da cidade de
Tete contempladas foram nomeadamente: Escola Secundária de Tete, Escola Secundária
de Chingodzi, Escola Secundaria SOS Hermann Gmeiner de Matundo.
2.3.Observação
Segundo LAKATOS e MARCONI, (2003:190) “a observação é uma técnica de colecta
de dados para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de determinados
aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar
factos ou fenómenos que se desejam estudar”.
Organização de um laboratório
Não existe um modelo definido de laboratório. Cada um deve ser planejado e seu
projeto realizado de acordo com as atividades experimentais a serem realizadas, e os
recursos disponíveis.
Pisos
Segundo LUTZ (2008) “o piso deve ser antiderrapante, resistente a agentes químicos e a
choques mecânicos”
De acordo com a NR-8 (Brasil, 1978a), o piso deve ser impermeável, antiderrapante,
possuir resistente mecânica e química e não deve apresentar saliência nem depressões
que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais.
De acordo com a NR-8 (MTE, 2011) “os pisos dos locais de trabalho não devem
apresentar saliências, nem depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a
movimentação de materiais”.
“Os pisos, as escadas e rampas devem oferecer resistência suficiente para suportar as
cargas móveis e fixas, para as quais a edificação se destina” (LUTZ, 2008).
As aberturas nos pisos e nas paredes devem ser protegidas de forma que
impeçam a queda de pessoas ou objetos. Nos pisos, escadas, rampas,
corredores e passagens dos locais de trabalho, onde houver perigo de
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As paredes devem ser impermeáveis, claras e foscas, revestidas com material que
permita o desenvolvimento das atividades em condições seguras, sendo resistentes ao
fogo e a substâncias químicas, além de oferecer facilidade de limpeza. (OLIVEIRA et
al., 2007).
Tecto
O teto deve atender as necessidades do laboratório quanto a passagem de luminárias,
tubulações de água e gás, isolamento térmico e acústico. De acordo com a Portaria n°
23/01, “os locais de trabalho devem ter a altura do piso ao teto, pé direito, de acordo
com as posturas municipais, atendidas as condições de conforto, segurança e
salubridade, estabelecidas na Portaria 3.214/78”. (BRASIL, 2001).
Portas e janelas
As janelas e portas devem ser amplas e distribuídas de tal forma que permitam uma boa
iluminação e o arejamento do laboratório. Recomendam, ainda, o uso de janelas
basculantes por apresentarem maior segurança e por serem facilmente abertas e
fechadas com um só comando de mão. (PINO & KRÜGER, 1997)
Por medidas de segurança recomenda-se que os laboratórios tenham mais de uma porta.
Caso não seja possível, as janelas devem oferecer a saída de emergência. Neste caso,
estas não devem ser obstruídas com armários, o que dificultaria seu uso como saída de
emergência. As janelas devem estar localizadas acima de bancadas e equipamentos, em
uma altura aproximada de 1,20 (um metro e vinte centímetros) do nível do piso.
(OLIVEIRA et al., 2007).
OLIVEIRA et al (2007),
As janelas sejam localizadas acima de bancadas e equipamentos
numa altura aproximada de 1,20 m do nível do piso. Deverá haver
sistema de controlo de raios solares, como persianas metálicas ou
breezes (anteparos externos instalados nas janelas que impeça a
entrada de raios solares, mas não impeça a entrada de claridade).
Porém sob nenhuma hipótese deverão ser instaladas cortinas de
material combustível. As janelas devem estar afastadas das áreas de
trabalho e dos equipamentos que possam se afetados pela circulação
de ar
Conforme LUTZ (2005) “deve existir, no mínimo, duas portas, de largura suficiente (de
preferência duplas, pelo menos uma delas), em áreas diferentes, abrindo para o
exterior, providas de visores”.
3. Instalação
Instalação do gás
Embora existam várias formas para a instalação do gás, a forma mais segura é a de um
único botija de gás, instalado fora do prédio, em uma caixa ventilada e fechada com
cadeado, de preferência numa área inacessível para os alunos. A partir deste botija, a
instalação deve ser feita através de tubulação de cobre dirigida para os locais dos bicos
de gás, (PINO & KRÜGER, 1997).
As tubulações de gás GLP, conforme NBR 13.932, não podem estar posicionadas em
qualquer vão formados pela estrutura ou alvenaria, sem a devida ventilação, como
espaços confinados atrás de bancadas. Devem sempre localizar-se em espaços
ventilados e serem pintadas na cor amarela, (ABNT, 1997).
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Instalação hidráulica
Segundo PINO & KRUGER, (1997) salientam que na instalação hidráulica de um
laboratório, sugere-se a construção de no mínimo duas pias e um tanque, em pontos não
próximos, a fim de evitar o congestionamento de alunos durante as atividades
experimentais. Os tanques e as pias podem ser revestidos com azulejos, convencionadas
de aço inoxidável ou de louça.
Instalação de eletricidade
Quanto ao projeto de instalações elétricas, deve obedecer às normas de segurança e
atender ao estabelecido na NR-10. No caso específico de laboratórios químicos, as
instalações devem ser externas às paredes, a fim de facilitar a manutenção, e as tomadas
diferenciadas para voltagens 110V e 220V (JOSE 2014).
Conforme A LUTZ (2005), As instalações elétricas devem ser projetadas com folgas
para possíveis necessidades posteriores (expansões, reformas, novos equipamentos). As
tomadas de 110 e 220 V devem ter formatos diferentes, incompatíveis, para que não
ocorram casos em que aparelhos sejam ligados à tensão incorreta. Ligar todas as
tomadas e aparelhos elétricos ao fio terra. Afixar nas tomadas e interruptores etiquetas
com códigos relacionando-os seus respectivos quadros de força e disjuntores.
Instalação de Esgoto
Os ralos deverão ter grelhas de aço inoxidável do tipo abre-fecha.
A tubulação deve ser de material com resistência química aos produtos
comumente usados nos laboratórios, tal como o polipropileno (deve-se evitar o
uso do PVC branco para esgoto, bem como o ferro fundido).
Capelas
Todo laboratório necessita de um sistema de exaustão e ventilação projetado para as
atividades realizadas, que consistem em exaustores, ventiladores, coifas, ar
condicionado e capelas. A finalidade das capelas é permitir a execução de experimentos,
ou manipulação de reagentes, que geram gases ou vapores tóxicos, sem contaminar o
ambiente do laboratório.
As capelas devem ser construídas com material quimicamente inerte, possuir
sistema de exaustão, com no mínimo dois pontos de captação, e potência para
promover a exaustão dos vapores. A altura das chaminés de exaustão deve ser
de dois a três metros acima do telhado, para que os gases emitidos sejam
diluídos no ar. Devem dispor de janelas de vidro de segurança e fonte de gás,
eletricidade e água, com controlo externo, para evitar a necessidade de abrir a
janela para ligá-los ou desligá-los. A localização das capelas deve ser afastada
das saídas de emergência, e também de locais de intenso trânsito de pessoas.
Ainda, não deve ser permitida a armazenagem de ácidos ou bases concentradas
e líquidos inflamáveis nos armários inferiores das capelas, pois podem causar
corrosão nas partes metálicas da capela e explosão. (OLIVEIRA et al. 2007)
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Iluminação
Por motivos de segurança, as luminárias devem ser embutidas no forro do laboratório, e
as lâmpadas devem ter proteção para evitar queda sobre a bancada, piso, ou usuários do
laboratório. Quanto ao tipo de lâmpada, recomenda-se o uso de lâmpadas fluorescentes.
A coloração das tubulações de eletroduto deve ser cinza-escuro, conforme NBR 6.493.
(ABNT, 1994).
De acordo com Lutz (2005) “se necessário, devem ser usadas luminárias e interruptores
à prova de faíscas e prover o prédio de um sistema para-raios eficiente”.
Lutz (2005) recomenda manter uma “iluminação artificial com intensidade adequada e
lâmpadas que forneçam radiação branca, em geral fluorescentes, com proteções contra
pó e vapores”.
3.5. Perspectivas
Já no que concerne às habilidades do praticante adquiridas tem-se a dizer que o
estagiário espera que nos proximos anos o laboratorio de Biologia seja equipado de
instrumentos mínimos e fundamentais na realização de analises clinicas como Htz,
analise de urina e hemglobina. Outras ferramentas, que são relativas à questão de
elaboração inventários dos reagentes consumidos semanalmente.
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Conclusão
Após o Estagio de laboratório conclui-se que as práticas de actividades no laboratório
são actividades curriculares, articuladoras da teoria e prática, que garantem o contacto
experiencial com situação organização e gestão de laboratório concretas e que
contribuem para preparar de forma gradual, o estudante para a vida profissional.
Chegando ate aqui, o estudante conclui que, o estágio pedagógico está na inserção e
familiarização do professor e a vida escolar. Proporcionando com conhecimento
teóricos e práticos que lhe possibilite a percepção e a compreensão de forma crítica das
situações didácticas nos contextos sociais e naturais. A eficácia do trabalho docente
depende da filosofia de vida do professor, suas convicções politicas, preparo
profissional, sua responsabilidade, das características da sua vida familiar, sua
satisfação profissional em trabalhar com crianças, e isso, as Práticas Pedagógicas,
ajudam a adquirir essas qualidades através das experiências observadas durante o
semestre.
Com este estágio concluiu-se que este proporciona ainda a interacção directa com as
situações diária dos técnicos de laboratório e outros profissionais que interagem
diariamente com o ambiente do laboratório resultando em troca de experiencia, a
posterior uma análise crítica do trabalho do campo.
Referencias Bibliograficas
PINO, José & C. KRUGER, Verno. Segurança no laboratório. Porto Alegre: CECIRS.
1997.
Apêndices
Foto. Bancadas do laboratório de Biologia
Anexos