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Mochey Mochey Junior

Relatório de Estagio de Laboratório


Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilidades em Gestão de Laboratório

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2022
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Mochey Mochey Junior

Relatório de Estagio de Laboratório

Relatório de Estagio Pedagógico em


Biolgia a ser apresentado no Departamento
de Naturais, Matematica e Estatistica,
Curso Biologia, cadeira de EL, IIº
Semestre do 4˚ano.

Docente: MCs. Esperanca de F. Omar

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2022
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Índice

Dedicatória........................................................................................................................4

Agradecimento..................................................................................................................5

Resumo..............................................................................................................................6

1.      Introdução.................................................................................................................7

2. Objectivos......................................................................................................................7

3. Metodologia de trabalho................................................................................................7

2.1.Pré-observação............................................................................................................8

2.3.Observação..................................................................................................................8

2.3. Referencias Teóricas..................................................................................................9

2.2.1. Historial da escola observada................................................................................14

2.2.2. Localização geográfica da escola estagiada..........................................................15

2.2.3. Descrição da infra-estrutura (estrutura do laboratório).........................................15

2. 3. Estrutura orgânica, administração e gestão:............................................................15

2.3.1. Administração e gestão laboratorial......................................................................16

2.3.2. Organização e arrumação de materiais e reagentes laboratoriais..........................16

2.3.3. Gestão de stocks dos materiais e reagentes laboratoriais......................................16

2.3.4. Funções do Gestor do laboratório..........................................................................16

2.3.5. Relação com o gestor do laboratório.....................................................................16

2.4. Descrição das actividades no laboratório:................................................................17

2.4.1. Descrição e análise das actividades orientadas pelo gestor...................................17

2.4.2. Análise do plano de actividades elaborado pela escola/gestor laboratorial..........17

2.4.3. Estrutura e organização das actividades realizadas diariamente pelo


praticante/grupo...............................................................................................................17

2.4.4. Análise do plano de actividades elaborado pelo praticante/grupo........................17

2.4.5. Análise dos Programas de Ensino de Biologia (experiências programadas da 8ª a


12ª classe)........................................................................................................................17
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CAPITULO III: Pós-observação.....................................................................................18

3.1. Reuniões (com a direcção, o delegado de disciplina ou com gestor do laboratório)


.........................................................................................................................................18

3.3. Docentes acompanhantes..........................................................................................18

3.4. Sugestões e Considerações Finais............................................................................18

3.5. Perspectivas..............................................................................................................18

Conclusão........................................................................................................................19

Referencias Bibliograficas...............................................................................................20

Apêndices........................................................................................................................21

Anexos.............................................................................................................................22
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Dedicatória

Dedica-se em memória do meu pai que a vida lhe deixou tão cedo, a minha mãe, aos
meus irmão, amigos, colegas e familiares em geral, aos docentes da cadeira em
particular ao dr. Lyavila que tem contribuído bastante no meu sucesso académico e que
directa ou indirectamente motiva os meus estudos, manifestando o desejo de que se
atinjam os meus objectivos na Universidade Rovuma, Extensão de Cabo Delgado.

 
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 Agradecimento

Agradece-se a todos aqueles que de forma directa ou indirecta, contribuíram


para a realização do presente trabalho das Estágio Pedagógico de Laboratório, em
especial aos docente do curso de Biologia da Universidade Rovuma, Extensão de Cabo
Delgado, colegas nas Simulações das Estágio Pedagógico de Laboratório na
Universidade Rovuma, Extensão de Cabo Delgado, e os estudantes de Biologia, que de
uma forma geral constituíram o principal objecto de estudo deste trabalho e que
possibilitaram para recolha de dados para o sucesso do mesmo trabalho.

 
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Resumo

Este relatório é resultado do processo de Simulações de Estágios pedagógicos  de Laboratório decorreu na


Universidade Rovuma, Extensão de Cabo Delgado, com objectivo de profissionalizar o estudante, a partir
de situações didácticas concretas proporcionando lhes o desenvolvimento das competências do saber
ensinar, saber aprender saber ser e conviver profissionalmente. As Simulações de estagio de Laboratório
foi um momento em que o estudante entra em contacto com a situação Didáctica concretas mas ainda no
sentido de fazer o manuseamento dos equipamentos do laboratório. Em resultado deste processo de e
Simulações de Estagio Pedagógico de Laboratório dizer que as aulas práticas foram bem administradas
embora com pequenas dificuldades que  a epidemia (covid-19) veio desorganizar tudo e colocou aos
estudantes a estagiarem nos laboratórios da Universidade e não nas escolas, apesar de não termos nas
escolas com os alunos isso obrigou a direcção do departamento da UniRovuma a reinventar para
continuarmo-nos com os estágios, no entanto neste relatório o autor aborda dificuldades relacionadas com
o atraso do domínio no manuseamento dos equipamentos laboratoriais por parte de alguns estudantes. Por
último consta-se neste relatório as sugestões do solucionamento das dificuldades detectadas e a
respectiva  conclusão.

 Palavras-chave:  Laboratório; praticas; estagio e relatório.

  
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1.      Introdução
O presente trabalho de Estágio Pedagógico de Laboratório, neste caso de Simulações
das aulas fora elaborado no âmbito da cadeira Estagio de Laboratório, do curso de
licenciatura em Ensino de Biologia 4o ano na Universidade Rovuma, Extensão de Cabo
Delgado. Sendo assim, constitui uma parte de avaliação semestral realizada por
estagiário. O relatório está estruturado da seguinte maneira: Capitulo I, trata-se de
introdução, objectivos e metodologias, assim como outros aspectos fundamentais da
cadeira, Capitulo II, fala-se de etapas de PEL, historial da escola observada,
locxalizacao geografica, etc., capitulo III, e ultimo capítulo apresenta aspectos
conclusivos e referência bibliográfica.

Estas actividades decorreram durante um período de 3 Semanas. Elas tinham como


finalidade colocar os estudantes em contacto directo com a própria, numa comunhão
com a teoria, na tentativa de aplicar o aprendido na sala de aulas (faculdade), ao longo
do semestre e meio de formação.

O método usado para a elaboração deste trabalho foi a observação directa e a análise das
demais situações ali vivida. As Práticas Pedagógicas desenvolvem actividade do
processo de ensino – aprendizagem (PEA). As práticas pedagógicas completam outras
disciplinas de formação específicas e geral na construção do perfil integrado do futuro
professor, e neste caso de Biologia.

2. Objectivos
2.1. Objectivo geral

 Aplicar o conhecimento sobre boas práticas na organização e gestão de


laboratórios escolares à realidade local, compilado num Plano de Organização e
Gestão de Laboratórios Escolares

2.2. Objectivos específicos


 Identificar organização e arrumação de materiais e reagentes laboratoriais.
 Analisar o funcionamento específico de um laboratório e sala de apoio de
referência na organização e gestão, discutindo a sua adaptação às diversas
realidades locais
 Descrever os principais aspectos positivos e negativos de uma aula simulada
pelo colega.

3. Metodologia de trabalho
Metodologia usada para a realização do presente trabalho, privilegiou-se a consulta
bibliográfica, que consistiu de na utilização de obras como Brochuras, manuais de
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didácticas e de supervisão do estágio pedagógico de laboratorio, e usou-se os métodos


de observação directa e indirecta entre outras obras descritas no texto do trabalho.

2.1.Pré-observação
Nesta etapa ocorreu a preparação para a integração dos estudantes nas escolas. Neste
âmbito o coordenador das práticas e Estagio Pedagógico a Mestre Juliana Paulo, formou
os grupos que foram integrados em 4 escolas da cidade de Tete. As escolas da cidade de
Tete contempladas foram nomeadamente: Escola Secundária de Tete, Escola Secundária
de Chingodzi, Escola Secundaria SOS Hermann Gmeiner de Matundo.

2.3.Observação
Segundo LAKATOS e MARCONI, (2003:190) “a observação é uma técnica de colecta
de dados para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de determinados
aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar
factos ou fenómenos que se desejam estudar”.

A observação ajuda o pesquisador a identificar e a obter provas a respeito de objectivos


sobre os quais os indivíduos não têm consciência, mas que orientam seu
comportamento.
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2.3. Referencias Teóricas

Organização de um laboratório
Não existe um modelo definido de laboratório. Cada um deve ser planejado e seu
projeto realizado de acordo com as atividades experimentais a serem realizadas, e os
recursos disponíveis.

Na sua construção e instalação, devem ser usados materiais não combustíveis e


resistentes à ação de compostos químicos que farão parte da rotina do laboratório, como
solventes, agentes corrosivos e outros. Estes materiais devem ser de boa qualidade e
estar em conformidade com as respectivas normas técnicas, como as da ABNT ou
normas internacionais (LUTZ, 2005)

Pisos
Segundo LUTZ (2008) “o piso deve ser antiderrapante, resistente a agentes químicos e a
choques mecânicos”

De acordo com a NR-8 (Brasil, 1978a), o piso deve ser impermeável, antiderrapante,
possuir resistente mecânica e química e não deve apresentar saliência nem depressões
que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais.

Um especto importante refere-se à constante manutenção e limpeza dos pisos. Os


reparos devem ser feitos o mais breve possível, mantendo-se sempre o bom estado.
Recomenda-se, ainda, o uso de cerâmica comum, devido ao baixo custo, facilidade na
colocação e limpeza, segurança oferecida, ótima resistência e durabilidade. (PINO;
KRÜGER, 1997).

De acordo com a NR-8 (MTE, 2011) “os pisos dos locais de trabalho não devem
apresentar saliências, nem depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a
movimentação de materiais”.

“Os pisos, as escadas e rampas devem oferecer resistência suficiente para suportar as
cargas móveis e fixas, para as quais a edificação se destina” (LUTZ, 2008).

As aberturas nos pisos e nas paredes devem ser protegidas de forma que
impeçam a queda de pessoas ou objetos. Nos pisos, escadas, rampas,
corredores e passagens dos locais de trabalho, onde houver perigo de
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escorregamento, serão empregados materiais ou processos antiderrapantes


(MTE, 2011).

Estrutura Física do Laboratório


Paredes
De acordo com JOSÉ (2004), salienta que, quanto às paredes internas, devem-se
observar aspectos como resistência, aparência e limpeza.

As paredes devem ser impermeáveis, claras e foscas, revestidas com material que
permita o desenvolvimento das atividades em condições seguras, sendo resistentes ao
fogo e a substâncias químicas, além de oferecer facilidade de limpeza. (OLIVEIRA et
al., 2007).

As paredes externas, de acordo com a NR-8, devem, obrigatoriamente, apresentarem


resistência ao fogo, isolamento térmico e acústico, resistência estrutural e
impermeabilidade. O mais recomendado é o revestimento com massa corrida pintada
com látex fosco e de cor clara. (BRASIL, 1978a; PINO & KRÜGER, 1997).

Tecto
O teto deve atender as necessidades do laboratório quanto a passagem de luminárias,
tubulações de água e gás, isolamento térmico e acústico. De acordo com a Portaria n°
23/01, “os locais de trabalho devem ter a altura do piso ao teto, pé direito, de acordo
com as posturas municipais, atendidas as condições de conforto, segurança e
salubridade, estabelecidas na Portaria 3.214/78”. (BRASIL, 2001).

Portas e janelas
As janelas e portas devem ser amplas e distribuídas de tal forma que permitam uma boa
iluminação e o arejamento do laboratório. Recomendam, ainda, o uso de janelas
basculantes por apresentarem maior segurança e por serem facilmente abertas e
fechadas com um só comando de mão. (PINO & KRÜGER, 1997)

Considerando a NR-23, que regulamenta sobre proteção contra


incêndio, os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número
suficiente e dispostas de modo que, em caso de emergência, aqueles
que se encontram nesses locais possam abandoná-los com rapidez e
segurança. As saídas devem ter a largura mínima de 1,20m (um metro
e vinte centímetros). O sentido de abertura da porta não poderá ser
para o interior do local de trabalho. Todas as portas, tanto as de saída
como as de comunicações internas, devem abrir no sentido da saída.
(BRASIL 1978 apud JOSÉ 2014).
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Por medidas de segurança recomenda-se que os laboratórios tenham mais de uma porta.
Caso não seja possível, as janelas devem oferecer a saída de emergência. Neste caso,
estas não devem ser obstruídas com armários, o que dificultaria seu uso como saída de
emergência. As janelas devem estar localizadas acima de bancadas e equipamentos, em
uma altura aproximada de 1,20 (um metro e vinte centímetros) do nível do piso.
(OLIVEIRA et al., 2007).

OLIVEIRA et al (2007),
As janelas sejam localizadas acima de bancadas e equipamentos
numa altura aproximada de 1,20 m do nível do piso. Deverá haver
sistema de controlo de raios solares, como persianas metálicas ou
breezes (anteparos externos instalados nas janelas que impeça a
entrada de raios solares, mas não impeça a entrada de claridade).
Porém sob nenhuma hipótese deverão ser instaladas cortinas de
material combustível. As janelas devem estar afastadas das áreas de
trabalho e dos equipamentos que possam se afetados pela circulação
de ar

Segundo a NR-23 (MTE, 2011) os locais de trabalho deverão dispor de saídas em


número suficiente, de modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam
abandoná-los com rapidez e segurança em caso de emergência.

Conforme LUTZ (2005) “deve existir, no mínimo, duas portas, de largura suficiente (de
preferência duplas, pelo menos uma delas), em áreas diferentes, abrindo para o
exterior, providas de visores”.

3. Instalação

Instalação do gás
Embora existam várias formas para a instalação do gás, a forma mais segura é a de um
único botija de gás, instalado fora do prédio, em uma caixa ventilada e fechada com
cadeado, de preferência numa área inacessível para os alunos. A partir deste botija, a
instalação deve ser feita através de tubulação de cobre dirigida para os locais dos bicos
de gás, (PINO & KRÜGER, 1997).

As tubulações de gás GLP, conforme NBR 13.932, não podem estar posicionadas em
qualquer vão formados pela estrutura ou alvenaria, sem a devida ventilação, como
espaços confinados atrás de bancadas. Devem sempre localizar-se em espaços
ventilados e serem pintadas na cor amarela, (ABNT, 1997).
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Segundo OLIVEIRA et al (2007),


Os cilindros de gases oferecem riscos em caso de vazamentos ou quedas. O
transporte dos cilindros de gases deve se feito em carrinhos apropriados. E
durante o seu uso ou estocagem devem ser mantidos presos à parede com
correntes e cadeados. Devem ser armazenados, preferencialmente do lado
externo do laboratório e a transferência do gás do cilindro até o local de uso
deverá ser feita por tubulações apropriadas. Os cilindros que apresentarem
válvulas emperradas ou defeituosas devem ser devolvidos ao fornecedor. As
tubulações para o gás GLP não podem correr em canaletas fechadas ou postas
em espaços confinados atrás de bancadas. Devem sempre percorrer espaços
ventilados e serem pintadas na cor amarela.

Instalação hidráulica
Segundo PINO & KRUGER, (1997) salientam que na instalação hidráulica de um
laboratório, sugere-se a construção de no mínimo duas pias e um tanque, em pontos não
próximos, a fim de evitar o congestionamento de alunos durante as atividades
experimentais. Os tanques e as pias podem ser revestidos com azulejos, convencionadas
de aço inoxidável ou de louça.

Todas as redes de água devem dispor de uma válvula de bloqueio, de


fácil acesso, para o fechamento rápido quando houver a necessidade
de interromper o suprimento de água. As pias devem ser de material
quimicamente resistente, e a tubulação de esgoto deve ser resistente,
de material inerte. Recomenda-se, ao menos, uma cuba com
profundidade para a limpeza de buretas. A cor das tubulações de água
deve ser verde, ou vermelho para água destinada ao controle de
incêndios, conforme recomenda NBR 6.493. (ABNT, 1994;
OLIVEIRA et al. 2007)

A tubulação para distribuição de água e escoamento de efluente diluído deve ser


projetada considerando os produtos que serão manuseados e a vazão necessária, sendo
que a tubulação de esgoto deve ser de material resistente e inerte. Todas as redes de
água devem dispor de uma válvula de bloqueio, do tipo fechamento rápido de fácil
acesso, para ter agilidade quando houver necessidade e interromper o suprimento de
água (LUTZ, 2005).

Instalação de eletricidade
Quanto ao projeto de instalações elétricas, deve obedecer às normas de segurança e
atender ao estabelecido na NR-10. No caso específico de laboratórios químicos, as
instalações devem ser externas às paredes, a fim de facilitar a manutenção, e as tomadas
diferenciadas para voltagens 110V e 220V (JOSE 2014).

De acordo com OLIVEIRA et al (2007),


O projeto das instalações elétricas deve às normas de segurança e
atender ao estabelecido na NR-10, considerando o espaço seguro
quanto ao dimensionamento e a localização dos seus componentes e
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as influências externas quando das operações da realização de


serviços de construção e manutenção. No caso específico dos
laboratórios químicos recomenda-se que, sempre que possível, as
instalações sejam externas às paredes a fim de facilitar os serviços de
manutenção. Os circuitos elétricos devem ser protegidos contra
umidade e agentes corrosivos por meio de eletrodutos emborrachados
e flexíveis e dimensionamento como base no número de
equipamentos e suas respectivas potências.

Conforme A LUTZ (2005), As instalações elétricas devem ser projetadas com folgas
para possíveis necessidades posteriores (expansões, reformas, novos equipamentos). As
tomadas de 110 e 220 V devem ter formatos diferentes, incompatíveis, para que não
ocorram casos em que aparelhos sejam ligados à tensão incorreta. Ligar todas as
tomadas e aparelhos elétricos ao fio terra. Afixar nas tomadas e interruptores etiquetas
com códigos relacionando-os seus respectivos quadros de força e disjuntores.

Segundo OLIVEIRA et al (2007) “o quadro de força deve ficar em local visível e de


fácil acesso, sendo recomendável um painel provido de um sistema que permita a
interrupção imediata da energia elétrica em caso de emergência, em vários pontos do
laboratório”.

Instalação de Esgoto
 Os ralos deverão ter grelhas de aço inoxidável do tipo abre-fecha.
 A tubulação deve ser de material com resistência química aos produtos
comumente usados nos laboratórios, tal como o polipropileno (deve-se evitar o
uso do PVC branco para esgoto, bem como o ferro fundido).

Capelas
Todo laboratório necessita de um sistema de exaustão e ventilação projetado para as
atividades realizadas, que consistem em exaustores, ventiladores, coifas, ar
condicionado e capelas. A finalidade das capelas é permitir a execução de experimentos,
ou manipulação de reagentes, que geram gases ou vapores tóxicos, sem contaminar o
ambiente do laboratório.
As capelas devem ser construídas com material quimicamente inerte, possuir
sistema de exaustão, com no mínimo dois pontos de captação, e potência para
promover a exaustão dos vapores. A altura das chaminés de exaustão deve ser
de dois a três metros acima do telhado, para que os gases emitidos sejam
diluídos no ar. Devem dispor de janelas de vidro de segurança e fonte de gás,
eletricidade e água, com controlo externo, para evitar a necessidade de abrir a
janela para ligá-los ou desligá-los. A localização das capelas deve ser afastada
das saídas de emergência, e também de locais de intenso trânsito de pessoas.
Ainda, não deve ser permitida a armazenagem de ácidos ou bases concentradas
e líquidos inflamáveis nos armários inferiores das capelas, pois podem causar
corrosão nas partes metálicas da capela e explosão. (OLIVEIRA et al. 2007)
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Iluminação
Por motivos de segurança, as luminárias devem ser embutidas no forro do laboratório, e
as lâmpadas devem ter proteção para evitar queda sobre a bancada, piso, ou usuários do
laboratório. Quanto ao tipo de lâmpada, recomenda-se o uso de lâmpadas fluorescentes.
A coloração das tubulações de eletroduto deve ser cinza-escuro, conforme NBR 6.493.
(ABNT, 1994).

De acordo com Lutz (2005) “se necessário, devem ser usadas luminárias e interruptores
à prova de faíscas e prover o prédio de um sistema para-raios eficiente”.

É recomendável a utilização de lâmpadas do tipo fluorescente no


lugar das lâmpadas incandescentes, pois essas não alteram a
temperatura ambiente, pela liberação de calor. Além de fornecerem
uma ótima iluminação, não cansam os olhos quando se está
trabalhando em algo que requer um olhar fixo por um período mais
longo de tempo. (PINO & KRÜGER, 1997).

Lutz (2005) recomenda manter uma “iluminação artificial com intensidade adequada e
lâmpadas que forneçam radiação branca, em geral fluorescentes, com proteções contra
pó e vapores”.

Conforme OLIVEIRA et al (2007), O nível de iluminamento


recomendado é de 500 a 1000 lux, devendo ser evitados a incidência
de reflexos ou focos de luz nas áreas de trabalho, sendo importante
avaliar a necessidade de sistema de iluminação de emergência. As
luminárias devem ser embutidas no forro e as lâmpadas fluorescentes
devem ter proteção para evitar a queda sobre a bancada ou piso do
laboratório.

2.2.1. Historial da escola observada


A Universidade Rovuma Extensão de Cabo Delgado antiga universidade Pedagógica,
Delegação de Montepuez, é uma instituição de Ensino Superior Pública, vocacionada
para a formação de professores para todos os subsistemas educativos do Sistema
Nacional de Educação e outros profissionais de outras áreas socioeconómicas, técnicas e
culturas. Na sua condição de unidade orgânica da Universidade Pedagógica, a UP-
Montepuez propõe-se realizar os três objectivos gerais desta instituição que são a
formação superior, a investigação e a extensão. Ela orienta-se, igualmente, pelos
princípios plasmados no Artigo 3, do Capítulo II dos Estatutos da Universidade
Pedagógica. A escolha do Distrito de Montepuez como espaço privilegiado para a
implantação da Delegação da Universidade Pedagógica constituio uma pronta resposta
ao Plano Quinquenal do governo de Moçambique, o qual elegeu o distrito como o pólo
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de desenvolvimento, deve-se também da necessidade de aproximar o ensino superior às


comunidades, num esforço de satisfazer a demanda de cada vez mais crescente o
número dos graduados da 12ª classe na Província de Cabo Delgado, em particular, e no
país, em geral. Mas também é uma forma clara de reduzir as assimetrias regionais.

2.2.2. Localização geográfica da escola estagiada


A Universidade Rovuma localiza-se no bairro de Nkoripo com os seguintes limites:
Norte: Faz fronteira com bairro de Mavia; Sul: Faz fronteira com bairro de Matutu;
Leste: Faz fronteira com bairro de Nkoripo e Oeste: Faz fronteira com bairro de
Mirrige.

2.2.3. Descrição da infra-estrutura (estrutura do laboratório)


Não existe um modelo definido de laboratório. Cada um deve ser planejado e seu
projecto realizado de acordo com as actividades experimentais a serem realizadas, e os
recursos disponíveis. Neste contexto, o Laboratório de Biologia do Campus
Universitário de N'koripo esta localizado nas estâncias da universidade e opera numa
sala única composta por um responsável do laboratório. Na sua construção e instalação,
foram usados materiais não combustíveis e resistentes à acção de compostos químicos
que fizeram parte da rotina do laboratório, como solventes, agentes corrosivos e outros.
Estes materiais são de boa qualidade e estão em conformidade com as respectivas
normas técnicas, como as da ABNT ou normas internacionais.

Quanto às paredes internas, se observam aspectos como resistência, aparência e


limpeza. As paredes são impermeáveis, claras e foscas, revestidas com material que
permite o desenvolvimento das actividades em condições seguras, sendo resistentes ao
fogo e a substâncias químicas, além de oferecer facilidade de limpeza. As janelas e
portas são amplas e distribuídas de tal forma que permitam uma boa iluminação e o
arejamento do laboratório.

2. 3. Estrutura orgânica, administração e gestão:


Perante a entrevista com o responsabilizável do laboratório quanto a estrutura orgânica
do laboratório realçou que o laboratório não tem uma estrutura orgânica, administrativa
e de gestão, mas sim tem um responsável do laboratório.
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2.3.1. Administração e gestão laboratorial


A administração e gestão do laboratório de Biologia é da responsabilidade da Direcção
da Universidade.

2.3.2. Organização e arrumação de materiais e reagentes laboratoriais.


No Laboratório de Biologia existem reagentes. Os materiais consumíveis (material de
vidro, termómetros, cronómetros, balanca analitica, microscopio optico, alguns
reagentes, etc.) encontram-se organizados em caixas e em gavetas, devidamente
identificadas e inventariado.

O laboratório de Biologia encontra-se minimamente equipado com material e


equipamento necessários às aulas prático-laboratoriais de Biologia no ensino
Secundário. Existem alguns equipamentos que, devido à sua excessiva utilização e ao
facto de serem antigos, não se encontram nas melhores condições necessitando de serem
substituídos. É o caso dos reagentes. Falta no laboratório um sistema de aquisição de
dados.

2.3.3. Gestão de stocks dos materiais e reagentes laboratoriais


O laboratorio de Biologia faz a gestao de stock dos materiais e reagentes, que são
usados na medida em que ocorre uma aula pratica ou experimental. O motivo de criação
de stocks, deve-se concretamente a prevenir a procura, permitindo assim elasticidade na
programação e criar uma segurança no caso de incumprimentos de entregas de material
por parte dos fornecedores. Os métodos mais vulgares de previsão baseiam-se em dados
estatísticos, que se verificam através dos históricos de consumos.

2.3.4. Funções do Gestor do laboratório


O gestor de laboratorio faz cotação de insumos laboratoriais, atendimento a aos
estudantes internos e externos, elabora e apresenta relatórios de gestão, redige laudos
e encaminha à direção, acompanha e valida análises químicas, biologicas, etc.

2.3.5. Relação com o gestor do laboratório


A relação entre o estagiário e o gestor do labortorio, na pessoa dr. Idiamine Mussa Sabe
foi boa, onde este competia as seguintes orientações:
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 Conduzir o processo de supervisão de modo a acompanhar a aprendizagem do


praticante, ajudando-o a esclarecer as suas dúvidas e problemas;
 Apoiar os estagiarios na realização das suas tarefas, etc.

2.4. Descrição das actividades no laboratório:


2.4.1. Descrição e análise das actividades orientadas pelo gestor
O estagiário não teve a oportunidade analisar as actividades orientado pelo gestor do
laboratório de Biologia.

2.4.2. Análise do plano de actividades elaborado pela escola/gestor laboratorial


O estagiário teve a oportunidade analisar o plano das actividades elaborado pela escola,
visto que algumas aulas praticas são elaboradas de acordo com o plano da escola.

2.4.3. Estrutura e organização das actividades realizadas diariamente pelo


praticante/grupo
No dia 21 de Janeiro de 2022, marcou-se um encontro junto com o responsável de
laboratório na UniRovuma concretamente no laboratório de Biologia e que pelas 9h34
todos elementos do grupo fizeram-se presente para a apresentação destes no laboratório
de Biologia e nos dias posteriores prosseguiu-se já com a entrevista dirigida ao
responsável do laboratório para a colheita dos dados que constam no anexo deste
relatório.

2.4.4. Análise do plano de actividades elaborado pelo praticante/grupo


No âmbito da análise do plano de actividade elaborado pelos praticante/grupo é
resultante da Universidade Rovuma.

2.4.5. Análise dos Programas de Ensino de Biologia (experiências programadas da


8ª a 12ª classe)
No laboratório de Biologia as experiencias estao organizados de acordo com os
programas de ensino, e com base na análise dos programas de ensino de Biologia da 8ª a
12ª classe, as experiencias corresponde com livro de aluno e que tem facilitado
baastante na elaboração do plano de actividade.
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CAPITULO III: Pós-observação


Neste capítulo, são apresentados os seguintes pontos: reunioes, decurso das actividades,
docentes acompanhantes, sugestoes e Referências bibliográficas.

3.1. Reuniões (com a direcção, o delegado de disciplina ou com gestor do


laboratório)
Durante o estagio de laboratório não decorreu nenhuma reunião com a direcção ou com
o gestor de laboratório.

3.3. Docentes acompanhantes


Os docentes acompanhantes neste percurso foram:
 dr. Idiamine Mussa Sabe
 dr. Jose Celestino Lyavila
 MCs. Leonildo Viagem
 MCs. Esperanca de F. Omar

3.4. Sugestões e Considerações Finais


 Sugire-se que as próximas PEL, se realizassem nas escolas para melhor a
percepção dos conteúdos por parte dos estagiários.
 Os docentes responsáveis pela orientação de estágio pedagógico devem tomar
em conta e em consciência que os seus estudantes nunca tinham realizado
actividade desta natureza, o que implica o melhor acompanhamento e a
paciência na orientação à realização desta actividade.

3.5. Perspectivas
Já no que concerne às habilidades do praticante adquiridas tem-se a dizer que o
estagiário espera que nos proximos anos o laboratorio de Biologia seja equipado de
instrumentos mínimos e fundamentais na realização de analises clinicas como Htz,
analise de urina e hemglobina. Outras ferramentas, que são relativas à questão de
elaboração inventários dos reagentes consumidos semanalmente.
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Conclusão
Após o Estagio de laboratório conclui-se que as práticas de actividades no laboratório
são actividades curriculares, articuladoras da teoria e prática, que garantem o contacto
experiencial com situação organização e gestão de laboratório concretas e que
contribuem para preparar de forma gradual, o estudante para a vida profissional.

Chegando ate aqui, o estudante conclui que, o estágio pedagógico está na inserção e
familiarização do professor e a vida escolar. Proporcionando com conhecimento
teóricos e práticos que lhe possibilite a percepção e a compreensão de forma crítica das
situações didácticas nos contextos sociais e naturais. A eficácia do trabalho docente
depende da filosofia de vida do professor, suas convicções politicas, preparo
profissional, sua responsabilidade, das características da sua vida familiar, sua
satisfação profissional em trabalhar com crianças, e isso, as Práticas Pedagógicas,
ajudam a adquirir essas qualidades através das experiências observadas durante o
semestre.

Com este estágio concluiu-se que este proporciona ainda a interacção directa com as
situações diária dos técnicos de laboratório e outros profissionais que interagem
diariamente com o ambiente do laboratório resultando em troca de experiencia, a
posterior uma análise crítica do trabalho do campo.

O estágio de laboratório é uma ferramenta muito importante para a curso de biologia,


visto que permite nos viver as diferentes situações dos profissionais de laboratório,
relativo a colheita da amostra, transporte, armazenamento, analise e interpretação dos
resultados.
20

Referencias Bibliograficas

______. Norma Regulamentadora n° 8 - Edificações. Portaria n.° 3.214 de 08 de junho


de 1978. Diário Oficial de União República Federativa do Brasil. Ministério do
Trabalho. Brasília, DF, 1978a.

ABNT. NBR 6.493: Emprego de cores para identificação de tubulações. Rio de


Janeiro, 1994

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Fundação Nacional de Saúde – FUNASA. Ministério da Saúde. Brasília: Assessoria de
Comunicação e Educação em Saúde, 2004.

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em laboratórios químicos. Diretoria de segurança no trabalho – Instituto de Química,
UNICAMP, 2010.

LUTZ, Instituto Adolfo. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz – Segurança


em Laboratórios de Química. 4. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2005.

OLIVEIRA, Celia M. et al. Guia de laboratório para o ensino de Química:


instalação, montagem e operação. Conselho Regional de Química - IV Região. São
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PINO, José & C. KRUGER, Verno. Segurança no laboratório. Porto Alegre: CECIRS.
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São JOSÉ. Manual de Utilização e Segurança do Laboratório de Química IFSC –


Instituto Federal de Santa Catarina. 2014
XXI
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Apêndices
Foto. Bancadas do laboratório de Biologia

Foto: Microscópio óptico no lab. De Foto: Autoclave


Biologia

Fonte: Autor, 2022


XXII
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Anexos

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