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Conceito de Botânica

Botânica é um ramo da biologia que estuda o reino plantae, explicando as divisões, as partes que
compõem uma árvore, a função de cada composição de uma planta (Da Silva, 2019).

Classificação dos tecidos nos vegetais

No entender de (Supinho, s/d, p. 7), tecido é um conjunto de células semelhantes que


desempenham a mesma função, nas plantas encontram se distribuídos e localizados de acordo
com a função que desempenham.

Ainda no mesmo autor realça que os tecidos podem ser classificados em:

 Meristemas (tecidos de formação);


 Parênquima (tecidos básicos);
 Tecidos de revestimento (dérmicos);
 Tecido de suporte (Colênquima e Esclerênquima);
 Tecido de transporte (xilema e floema);
 Meristemas ou tecidos de Formação.

A anatomia e morfologia de uma planta, tal como de qualquer outro organismo, dependem das
características das suas células constituintes.

É sabido que todas as células da planta se formam, por mitose, do zigoto, no entanto, a partir de
certa altura, o crescimento vegetal esta restrito à localizações especificas. As células que formam
os tecidos meristemáticos caracterizam-se por apresentarem núcleos grandes, organitos pouco
desenvolvidos ou inexistentes e paredes celulares finas. Estas células mantêm a capacidade de
divisão, sofrendo mitoses mais ou menos contínuas, de modo a originar os tecidos definitivos da
planta.

Os meristemas podem ser classificados de acordo com os diversos critérios, nomeadamente


origem e localização:

Classificação dos meristemas quanto a origem


De acordo com supinho (s/d, p. 8), apresenta a classificação dos meristemas quanto a origem,
como:

 Meristemas primários: com origem em células embrionárias, são responsáveis pelo


aquecimento da raiz e do caule, bem como pela formação dos tecidos definitivos
primários. Existem três meristemas primários nomeadamente: proctoderme; meristema
fundamental e procâmbio.
 Meristemas secundários: com origem em células já diferenciadas que readquirem
secundariamente a capacidade de divisão, são responsáveis pelo engrossamento das
estruturas e pela formação dos tecidos definitivos secundários. Existem apenas dois
meristemas secundários que são: câmbio vascular e cambio suberofelogénico.

Foto de meristemas

Classificação dos meristemas quanto a localizaçã

Para (Supinho, p. 9, s/d), os meristemas quanto a localização podem ser classificados em três
grupos nomeadamente:

 Meristemas apicais: localizados no ápice cauliar e radicular, onde causam o alongamento


da planta;
 Meristemas laterais: localizados em anel ao longo da raiz e do caule, causando
engrossamento da planta;
 Meristemas intercalares: ao contrário dos anteriores, são meristemas temporários,
originando a formação de novos ramos e folhas.

Parênquima ou tecidos básicos:

Segundo Supinho (s/d p. 12), o tipo básico de célula vegetal corresponde a uma célula de
parênquima, com origem no meristema fundamental. Apresentam uma enorme totipotência,
podendo regenerar toda a planta, tendo por esse motivo um importante papel na cicatrização. Por
conta disto são considerados os tecidos mais simples e menos diferenciados.
Quando o parênquima apresenta cloroplasto designa-se por clorênquima ou parênquima
clorofilino. O clorênquima pode apresentar-se nas folhas segundo duas disposições: parênquima
clorofilino em paliçada e parênquima lacunoso.

Imagem de representação parênquima lacunoso

Tecido de Revestimento ou Dérmico

Na óptica de ………………., os tecidos de revestimento são divididos em três grupos que são:

Epiderme, súber e Endoderme


i. Epiderme - também designada por córtex é um tecido de revestimento. O córtex é a
camada externa de muitas estruturas de plantas. As células epidérmicas são sempre
vivas e arrumadas compactamente em espaços entre si, com capacidade de divisão.
ii. Os estómas - surgem nas epidermes aéreas, locais que permitem as trocas gasosas e
cuja abertura é regulada por células especializadas (células guarda).
Foto de estomas.
i. súber: o súber é um tecido secundário, muito leve e elástico, formado pelo câmbio
suberofelogénico e apenas presente em caules lenhosos. As células do súber são mortas
devido a deposição na parede secundária de suberina. Quando se forma o súber,
substitui a epiderme nas suas funções de protecção, impedindo a perda de água e
protegendo o frágil floema. Essas zonas de interrupção designam-se de lentículas.

Foto de exemplificação

ii. c) Endoderme: igualmente formada por uma única camada de células vivas, a
Endoderme envolve a zona central das raízes, separando o córtex (é a sua ultima
camada de células) da medula destes órgãos.

Tem como função proteger a medula, que contem os tecidos condutores, de substâncias nocivas
que tenham sido absorvidas ou tenham penetrado no córtex da raiz, (Supinho, p. 13,14,15, s/d).

Tecidos de Suporte

Para Supinho (s/d, p. 15-16), os tecidos de suporte nos vegetais são classificado em:
Colênquima: é um tecido parenquimatoso em que as células possuem a parede primária
espessada e que ajudam a suportar órgãos em crescimento. As células do Colênquima são
vivas, alongadas, de forma poliédrica em corte transversal e podem mesmo apresentar
cloroplastos.

O Colênquima assim como outros tecidos também, pode ser classificado em pequenas
subdivisões:

a. Colênquima angular: mais comum e ocorre nos caules e pecíolos;


b. Colênquima Lamelar: é pouco comum e ocorre em caules jovens e pecíolos;
c. Colênquima lacunar: com as paredes espessadas nos ângulos, mas apresentando
espaços cheios de ar entre as células;
d. Colênquima Anular: paredes espessadas da célula. O lúmen apresenta-se circular.
Esclerênquima: tecido de sustentação dos vegetais, composto por células mortas, o
Esclerênquima é composto por diversos tipos celulares, por vezes formando tecidos
distintos, por vezes dispersos no parênquima. O tecido esclerenquimático é formado por três
tipos de células que são: Escleritos; Células pétreas e Fibras.

Foto exemplar

Tecidos de transporte

Segundo (Supinho, p. 20-23, s/d), os tecidos de transporte tem como principal função transportar
a seiva bruta e elaborada. Estes tecidos são divididos em: Xilema e Floema.

a) O xilema é o tecido de transporte de água e sais minerais através do corpo da planta.


Trata-se de um tecido complexo, com origem no procâmbio ou no câmbio vascular,
conforme se trate de xilema primário ou secundário. Nas traqueofitas não
angiospérmicas, o xilema apresenta apenas um tipo de célula transportadora (traqueidos),
sendo um tecido menos eficiente.

Foto exemplar

No xilema de uma planta angiospérmica são reconhecidos 4 tipos de células:


 Traqueidos: células relativamente longas e estreitas, com parede secundária lenhificada,
oque as tornam células mortas.
 Elementos dos vasos: células mais curtas e largas que os traqueidos, apresentam a mesma
parede secundaria lenhificada. Neste caso, as paredes transversais desaparecem, ficando
as células, alinhadas topo a topo, a formar um tubo. Estas células estão sujeitas à
formação de bolhas de ar, que podem bloquear a passagem de agua para as zonas
superiores da planta.
 Fibras xilémicas: surgem como resultado da pouca capacidade de suporte dos elementos
de vasos. São fibras de Esclerênquima que intermediam as células transportadoras do
xilema;
 Células parenquimatosas: células com função de reserva e controlo de movimento de
soluções no tecido vascular.

b) Floema: O floema é formado por células alongadas, cilíndricas, formadas pelo meristema
apical, ou pelo câmbio vascular que forma o floema secundário da sua porção externa. O floema
é constituído por quatro tipos de células básicas:

 Elementos dos Tubos Crivosos: estas células estão sempre associadas a células
companheiras, sem as quais morrem. O seu citoplasma permanece vivo e funcional,
embora modificado e especializado.
 Células companheiras: células vivas e pequenas de citoplasma activo e denso, que
controlam o movimento o movimento de substancias nos elementos dos tubos crivosos;
 Fibras floémicas: em tudo semelhantes às fibras xilémicas têm função de sustentação.
São as únicas células mortas do floema;
 Células parenquimatosas: células vivas com função, tal como as do xilema, de reserva de
nutrientes para os restantes componentes do floema.

Morfologia da raiz, caule, folha, flor, fruto e semente

Morfologia da raiz

Para Cortez, & Chaves (2016, p. 61-63), a raiz é, geralmente um órgão subterrâneo e tem como
funções principais fixar o vegetal ao substrato e dele absorver água e nutrientes minerais. A
maioria das raízes não possuem clorofila e gema e apresenta geotropismo positivo, o que faz com
que seu crescimento se dê em direcção ao solo. Diferente do caule, a Raiz se desenvolve a partir
da radícula do embrião e a primeira raiz a ser formada é chamada de raiz primária. A partir da
raiz primária são formadas as raízes secundárias e terciárias. O padrão de desenvolvimento das
raízes primárias e secundárias permite reconhecer dois sistemas de raízes: Sistema axial
pivotante e Sistema fasciculado.

Ao observar os detalhes da aparência externa da raiz, podemos notar algumas regiões que se
distinguem por suas características específicas. São as chamas regiões ou partes da raiz, que
estão presentes nas raízes primárias, secundárias, e adventícia, destes encontramos:

 Coifa ou calipra;
 Região lisa ou de distensão;
 Região lisa ou de absorção;
 Região de ramificação.

As raízes apresentam características morfológicas particulares que podem estar relacionadas ao


ambiente em que se desenvolvem. Com base nisso podem ser classificados em:

 Raízes terrestres: são aquelas que se desenvolvem sob um substrato, sendo também
denominadas subterrâneas;
 Raízes aquáticas: são aquelas que se desenvolvem dentro da água;
 Raízes aéreas: são aquelas que se desenvolvem expostas ao ar. Em algumas plantas as
raízes aéreas são capazes de absorver água da atmosfera, como ocorre nas orquídeas que
apresentam uma epiderme radicular multisseriada chamada velame.

As raízes também podem ser classificadas com base na função principal que desempenham no
corpo da planta, sendo que mais de um tipo de raiz pode ser observado em uma mesma planta:

 Raízes escora ou suporte;


 Raízes estranguladoras;
 Raízes grampiformes;
 Raízes haustórios;
 Raízes pneumatóforos ou respiratórias;
 Raízes tabulares e
 Raízes tuberosas.

Morfologia do caule

Segundo (Cortez, Silva & Chaves, 2016, p. 67-70) diz que o caule é geralmente um órgão aéreo
e tem como funções principais sustentar as folhas e liga-las a raiz. O caule possui gemas apicais
e axilares e está subdividido em nós e entrenós. Apresenta fototropismo positivo, o que faz com
que o seu crescimento se dê em direcção à luz, e pode ter clorofila, auxiliando no processo da
fotossíntese.

O caule desenvolve a partir do epicótilo, às vezes a partir do epicótilo e de parte do epicótilo do


embrião. O padrão de ramificação dos caules permite reconhecer dois sistemas de crescimento:

 Sistema monopodial: uma única gema é responsável pelo crescimento, originando um


eixo principal, geralmente com formato piramidal;
 Sistema simpodial: muitas gemas são responsáveis pelo crescimento, originando vários
eixos, geralmente com formato difuso.

O caule é o principal órgão responsável pelo porte da planta. O porte é uma característica
dinâmica que pode variar dependendo do ambiente ou do estádio de desenvolvimento da planta.
O porte não tem a ver com a altura da planta mas sim com a sua forma e estrutura como:

 Porte herbáceo;
 Porte subarbustivo;
 Porte arbóreo.

Os caules apresentam características morfológicas particulares que podem estar relacionados


com o ambiente em que se desenvolvem. Com base nesses dados os caules podem ser
classificado em:

 Caules terrestres: são aqueles que se desenvolvem no solo, sendo também denominados
subterrâneos;
 Caules aquáticos: são aqueles que se desenvolvem na água;
 Caules aéreos: são aqueles que se desenvolvem expostos ao ar.
Os caules também podem ser classificados com base na função principal que desempenham no
corpo da planta, sendo que mais de um tipo de caule pode ser observado em uma mesma planta,
a seguir temos alguns tipos de caules como:

 Caules troncos;
 Caules trepadores;
 Caules sementosos;
 Caules tubérculos;
 Caules pseudobulbos.

Morfologia da folha

Para (Cortez, Silva & Chaves, 2016, p. 75-77) folha é um órgão aéreo, geralmente achatado e
fino, características que estão relacionadas à sua função principal de realizar fotossíntese. A
folha origina-se a partir dos primórdios foliares, que estão contidos nas gemas. Uma folha pode
ser facilmente reconhecida a partir da localização do nó do caule e da gema axilar.

Ao observar os detalhes da aparência externa da folha, podemos notar algumas regiões que se
distinguem por suas características específicas. São as chamadas partes da folha:

 Lamina: também chamada de limbo, é a parte geralmente achatada e verde, onde são
observadas as nervuras, que são os tecidos vasculares;
 Pecíolo: é a haste que sustenta a lâmina e a liga ao caule, localizada geralmente na base
do limbo estando ausente nas folhas sesseis e em grande parte das monocotioledôneas;
 Bainha: é a parte basal do limbo, geralmente expandido e que envolve o caule. Tem
função de proteger as gemas axilares;
 Estipula: formação laminar existente na base do pecíolo de certas folhas.

A folha pode ser classificada em relação a sua aparência geral:

 Folha completa: é constituída por pecíolo lâmina e bainha;


 Folha incompleta: quando a lamina, o pecíolo, e/ou bainha estão ausentes;
 Folha simples: apresenta a lâmina inteira não dividida;
 Folha composta: apresenta a lâmina dividida em subunidades que são denominadas
folíolos;
 Folha recomposta: também chamada de bipinada, apresenta os folíolos divididos em
subunidades chamadas foliólulos;
 Folha simples loboda: apresenta limbo recortado, mas não dividido, já que os recortes
não atingem a nervura principal;
 Folha composta unifoliolada: apresenta um folíolo;
 Folha composta bifoliolada: apresenta dois folíolos;
 Folha composta trifoliada: apresenta três folíolos;
 Folha composta digitada: apresenta mais de três folíolos todos partindo de um mesmo
ponto;
 Folha composta pinada: apresenta os folíolos partindo de diferentes pontos, de forma
semelhante a uma pena. Se a folha terminar em um folíolo, é chamada de imparipinada.
Se a folha terminar em dois folíolos, é chamada de paripinada;
 Folha triternada: apresenta três folíolos. Cada um deles também sendo subdividido por
três foliólulos.

As folhas podem ser classificadas em relação ao arranjo delas ao longo do caule, que é chamado
de filotaxia:

 Filotaxia alternada dística;


 Filotaxia alternada aspirada;
 Filotaxia oposta dística;
 Filotaxia oposta cruzada;
 Filotaxia verticilada;
 Filotaxia rosulada.

Nas folhas, os feixes vasculares constituem as nervuras que podem ser:

 Nervura primária: é a nervura principal, geralmente única e central;


 Nervura secundária: é a nervura lateral, que surge a partir da nervura primária;
 Nervura marginal: é formada pela união de nervuras laterais próximo à margem da
lâmina.
Morfologia da flor

Segundo Supinho (s/d, p. 39-40) flor é o sistema reprodutor de uma planta (gimnospérmica e
angiospérmicas). È nela que ocorre a fecundação, ou seja, a união de uma célula sexual
masculina com uma feminina. Depois da fecundação, nas angiospérmicas, formam se frutos e
sementes.

Componentes da flor

Os componentes básicos de uma flor são:

a) Cálice: o cálice é formado por um conjunto de folhas modificadas, as sépalas, quase


sempre verdes. Em algumas flores, como o cravo, as sépalas são unidas, formando uma
peça única. Em outras como a rosa elas são separadas;
b) Corola: é a parte mais bonita e colorida da flor. Constitui-se de folhas modificadas
pétalas. Conjunto formado pelo cálice e pela corola é chamado de perianto. Ele envolve e
protege os órgãos reprodutores da flor, o androceu e o gineceu.

O androceu é o órgão masculino da flor. Compõe-se de uma ou varias pecinhas alongadas, os


estames e este formado por:

 Antera;
 Filete;
 Conectivo.
c) Gineceu: órgão feminino da flor. Constitui-se de um ou mais carpelos. Os carpelos são
folhas modificadas e possuem:
 Estigma;
 Estilete;
 Ovário.

A flor que possue apenas o androceu é uma flor masculina. A flor feminina tem apenas o
gineceu. Se os dois órgãos reprodutores estiverem presentes na flor, ela tem o nome de
hermafrodita.

Foto exemplar
Morfologia do fruto

Para (Supinho, p. 41-42, s/d), fruto é todo órgão vegetal que se origina do desenvolvimento do
ovário, assim o fruto geralmente é formado de pericarpo e semente. O pericarpo origina-se do
ovário da flor, que se desenvolve depois da fecundação, e apresenta três partes nomeadamente:

 Epicarpo (casca);
 Mesocarpo (parte carnosa e comestível) e
 Endocarpo (camada interna que envolve a semente).

Classificação dos frutos

Os frutos podem ser classificados segundo vários critérios:

a) Frutos carnudos: aqueles que apresentam o pericarpo relativamente macio e suculento.


Classificados em Bagas e Drupas.
 Bagas: aqueles que têm uma ou varias sementes soltam como é o caso do Tomate,
Goiaba, Melancia, Laranja.
 Drupas: aqueles com um endocarpo duro, dentro do qual há uma semente, como é o
caso de: Manga, Pêssego, Abacate, e Azeitona.
b) Frutos secos: são aqueles com pericarpo seco, destes podem ser Deiscentes e indeiscentes:
 Deiscentes: são aqueles que quando maduros se abrem libertando as sementes, como
(ervilha, feijão, soja).
 Indeiscentes: são aqueles que não se abrem quando maduros, como (milho, arroz, trigo,
e noz).

Foto de frutos

c) Frutos falsos: são todos aqueles que a parte carnosa do fruto, geralmente comestível, for
originada de outra parte da flor que não seja o ovário, este fruto não é verdadeiro. Como:
(Maçã, Morango e o Caju).

Morfologia da semente
A semente é o óvulo da flor desenvolvido após a fecundação. É na semente que se abriga o
embrião, a futura planta.

Composição da semente

A semente é composta de tegumento e amêndoa. O Tegumento é a camada externa da semente


(casca) que cobre a amêndoa, parte principal da semente. Esta apresenta duas partes: embrião e
Albúmen.

 Embrião: forma a nova planta, quando a semente germina;


 Albúmen: contem as substâncias nutritivas que vão alimentar a planta nas primeiras
fases de desenvolvimento, (Supinho, s/d, p. 42-43).

Estrutura primaria e secundaria da raiz

Estrutura primária da raiz (Monocotioledônea)

Na estrutura primária da raiz os feixes vasculares são simples alternos, as células são mais
precoces do protoxilema e de protofloema numa posição mais periférica do feixe, e células
tardias de metaxilema e metafloema na parte interna. No seu conjunto pela existência de vários
feixes numa posição circular, pode designar-se essa disposição de estrutura poliarca. Os feixes
lenhosos são constituídos por: elemento condutor, traqueidos, e elementos de vasos.

Foto de raiz

A estrutura anatómica da raiz do trigo (Triticum spec) apresenta igualmente o crescimento


primário característico das monocotioledôneas, observando se a formação de uma raiz lateral
originada de células do pericíolo, cuja multiplicação permite a formação de uma ramificação
crescendo perpendicularmente ao eixo da raiz principal, (Supinho, s/d, p. 45-47).

Foto da estrutura anatómica.

Estrutura secundária da raiz (Dicotiledónea)

Para (Supinho s/d, p.52) afirma que o crescimento secundário, tanto nas raízes como nos caules é
característico de Dicotiledónea e de gimnospérmica. Consiste na organização de estruturas com
tecidos vasculares secundários formados a partir do câmbio vascular e do câmbio subero-
felodermico ou felogene.

Foto da estrutura da. Raiz sec.

Estrutura primaria e secundaria do caule

Estrutura primaria do caule (Monocotioledôneas)

Para (Supinho, s/d, p. 55) a anatomia do caule, numa estrutura de crescimento primário,
apresenta os sistemas de tecidos dérmicos, fundamentais e vascular, sendo diferente a
distribuição relativa dos dois últimos, quando comparada com a estrutura primária da raiz.

O sistema de tecido dérmico, constitui a epiderme que no caule, apresenta uma cutícula (cutina)
que cobre exteriormente as células da epiderme, podendo apresentar indumento constituído por
pêlos.

Foto da estrutura Pri Caule

Estrutura secundária do caule (Dicotiledónea)

Em dicotiledóneas herbáceos não é frequente o crescimento secundário.

A estrutura de crescimento secundário observa-se no caule de dicotiledóneas lenhosas e de


gimnospérmicas onde se forma periderme e tecidos vasculares secundários. A formação do
câmbio vascular, pela sua localização permite distinguir o câmbio fascicular, originado

De células do procâmbio, e o câmbio inter-fascicular, originado de células do parênquima inter-


fascicular, (Supinho, s/d, p. 63)

Foto da estrutura secundar caule

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