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Botânica é um ramo da biologia que estuda o reino plantae, explicando as divisões, as partes que
compõem uma árvore, a função de cada composição de uma planta (Da Silva, 2019).
Ainda no mesmo autor realça que os tecidos podem ser classificados em:
A anatomia e morfologia de uma planta, tal como de qualquer outro organismo, dependem das
características das suas células constituintes.
É sabido que todas as células da planta se formam, por mitose, do zigoto, no entanto, a partir de
certa altura, o crescimento vegetal esta restrito à localizações especificas. As células que formam
os tecidos meristemáticos caracterizam-se por apresentarem núcleos grandes, organitos pouco
desenvolvidos ou inexistentes e paredes celulares finas. Estas células mantêm a capacidade de
divisão, sofrendo mitoses mais ou menos contínuas, de modo a originar os tecidos definitivos da
planta.
Foto de meristemas
Para (Supinho, p. 9, s/d), os meristemas quanto a localização podem ser classificados em três
grupos nomeadamente:
Segundo Supinho (s/d p. 12), o tipo básico de célula vegetal corresponde a uma célula de
parênquima, com origem no meristema fundamental. Apresentam uma enorme totipotência,
podendo regenerar toda a planta, tendo por esse motivo um importante papel na cicatrização. Por
conta disto são considerados os tecidos mais simples e menos diferenciados.
Quando o parênquima apresenta cloroplasto designa-se por clorênquima ou parênquima
clorofilino. O clorênquima pode apresentar-se nas folhas segundo duas disposições: parênquima
clorofilino em paliçada e parênquima lacunoso.
Na óptica de ………………., os tecidos de revestimento são divididos em três grupos que são:
Foto de exemplificação
ii. c) Endoderme: igualmente formada por uma única camada de células vivas, a
Endoderme envolve a zona central das raízes, separando o córtex (é a sua ultima
camada de células) da medula destes órgãos.
Tem como função proteger a medula, que contem os tecidos condutores, de substâncias nocivas
que tenham sido absorvidas ou tenham penetrado no córtex da raiz, (Supinho, p. 13,14,15, s/d).
Tecidos de Suporte
Para Supinho (s/d, p. 15-16), os tecidos de suporte nos vegetais são classificado em:
Colênquima: é um tecido parenquimatoso em que as células possuem a parede primária
espessada e que ajudam a suportar órgãos em crescimento. As células do Colênquima são
vivas, alongadas, de forma poliédrica em corte transversal e podem mesmo apresentar
cloroplastos.
O Colênquima assim como outros tecidos também, pode ser classificado em pequenas
subdivisões:
Foto exemplar
Tecidos de transporte
Segundo (Supinho, p. 20-23, s/d), os tecidos de transporte tem como principal função transportar
a seiva bruta e elaborada. Estes tecidos são divididos em: Xilema e Floema.
Foto exemplar
b) Floema: O floema é formado por células alongadas, cilíndricas, formadas pelo meristema
apical, ou pelo câmbio vascular que forma o floema secundário da sua porção externa. O floema
é constituído por quatro tipos de células básicas:
Elementos dos Tubos Crivosos: estas células estão sempre associadas a células
companheiras, sem as quais morrem. O seu citoplasma permanece vivo e funcional,
embora modificado e especializado.
Células companheiras: células vivas e pequenas de citoplasma activo e denso, que
controlam o movimento o movimento de substancias nos elementos dos tubos crivosos;
Fibras floémicas: em tudo semelhantes às fibras xilémicas têm função de sustentação.
São as únicas células mortas do floema;
Células parenquimatosas: células vivas com função, tal como as do xilema, de reserva de
nutrientes para os restantes componentes do floema.
Morfologia da raiz
Para Cortez, & Chaves (2016, p. 61-63), a raiz é, geralmente um órgão subterrâneo e tem como
funções principais fixar o vegetal ao substrato e dele absorver água e nutrientes minerais. A
maioria das raízes não possuem clorofila e gema e apresenta geotropismo positivo, o que faz com
que seu crescimento se dê em direcção ao solo. Diferente do caule, a Raiz se desenvolve a partir
da radícula do embrião e a primeira raiz a ser formada é chamada de raiz primária. A partir da
raiz primária são formadas as raízes secundárias e terciárias. O padrão de desenvolvimento das
raízes primárias e secundárias permite reconhecer dois sistemas de raízes: Sistema axial
pivotante e Sistema fasciculado.
Ao observar os detalhes da aparência externa da raiz, podemos notar algumas regiões que se
distinguem por suas características específicas. São as chamas regiões ou partes da raiz, que
estão presentes nas raízes primárias, secundárias, e adventícia, destes encontramos:
Coifa ou calipra;
Região lisa ou de distensão;
Região lisa ou de absorção;
Região de ramificação.
Raízes terrestres: são aquelas que se desenvolvem sob um substrato, sendo também
denominadas subterrâneas;
Raízes aquáticas: são aquelas que se desenvolvem dentro da água;
Raízes aéreas: são aquelas que se desenvolvem expostas ao ar. Em algumas plantas as
raízes aéreas são capazes de absorver água da atmosfera, como ocorre nas orquídeas que
apresentam uma epiderme radicular multisseriada chamada velame.
As raízes também podem ser classificadas com base na função principal que desempenham no
corpo da planta, sendo que mais de um tipo de raiz pode ser observado em uma mesma planta:
Morfologia do caule
Segundo (Cortez, Silva & Chaves, 2016, p. 67-70) diz que o caule é geralmente um órgão aéreo
e tem como funções principais sustentar as folhas e liga-las a raiz. O caule possui gemas apicais
e axilares e está subdividido em nós e entrenós. Apresenta fototropismo positivo, o que faz com
que o seu crescimento se dê em direcção à luz, e pode ter clorofila, auxiliando no processo da
fotossíntese.
O caule é o principal órgão responsável pelo porte da planta. O porte é uma característica
dinâmica que pode variar dependendo do ambiente ou do estádio de desenvolvimento da planta.
O porte não tem a ver com a altura da planta mas sim com a sua forma e estrutura como:
Porte herbáceo;
Porte subarbustivo;
Porte arbóreo.
Caules terrestres: são aqueles que se desenvolvem no solo, sendo também denominados
subterrâneos;
Caules aquáticos: são aqueles que se desenvolvem na água;
Caules aéreos: são aqueles que se desenvolvem expostos ao ar.
Os caules também podem ser classificados com base na função principal que desempenham no
corpo da planta, sendo que mais de um tipo de caule pode ser observado em uma mesma planta,
a seguir temos alguns tipos de caules como:
Caules troncos;
Caules trepadores;
Caules sementosos;
Caules tubérculos;
Caules pseudobulbos.
Morfologia da folha
Para (Cortez, Silva & Chaves, 2016, p. 75-77) folha é um órgão aéreo, geralmente achatado e
fino, características que estão relacionadas à sua função principal de realizar fotossíntese. A
folha origina-se a partir dos primórdios foliares, que estão contidos nas gemas. Uma folha pode
ser facilmente reconhecida a partir da localização do nó do caule e da gema axilar.
Ao observar os detalhes da aparência externa da folha, podemos notar algumas regiões que se
distinguem por suas características específicas. São as chamadas partes da folha:
Lamina: também chamada de limbo, é a parte geralmente achatada e verde, onde são
observadas as nervuras, que são os tecidos vasculares;
Pecíolo: é a haste que sustenta a lâmina e a liga ao caule, localizada geralmente na base
do limbo estando ausente nas folhas sesseis e em grande parte das monocotioledôneas;
Bainha: é a parte basal do limbo, geralmente expandido e que envolve o caule. Tem
função de proteger as gemas axilares;
Estipula: formação laminar existente na base do pecíolo de certas folhas.
As folhas podem ser classificadas em relação ao arranjo delas ao longo do caule, que é chamado
de filotaxia:
Segundo Supinho (s/d, p. 39-40) flor é o sistema reprodutor de uma planta (gimnospérmica e
angiospérmicas). È nela que ocorre a fecundação, ou seja, a união de uma célula sexual
masculina com uma feminina. Depois da fecundação, nas angiospérmicas, formam se frutos e
sementes.
Componentes da flor
Antera;
Filete;
Conectivo.
c) Gineceu: órgão feminino da flor. Constitui-se de um ou mais carpelos. Os carpelos são
folhas modificadas e possuem:
Estigma;
Estilete;
Ovário.
A flor que possue apenas o androceu é uma flor masculina. A flor feminina tem apenas o
gineceu. Se os dois órgãos reprodutores estiverem presentes na flor, ela tem o nome de
hermafrodita.
Foto exemplar
Morfologia do fruto
Para (Supinho, p. 41-42, s/d), fruto é todo órgão vegetal que se origina do desenvolvimento do
ovário, assim o fruto geralmente é formado de pericarpo e semente. O pericarpo origina-se do
ovário da flor, que se desenvolve depois da fecundação, e apresenta três partes nomeadamente:
Epicarpo (casca);
Mesocarpo (parte carnosa e comestível) e
Endocarpo (camada interna que envolve a semente).
Foto de frutos
c) Frutos falsos: são todos aqueles que a parte carnosa do fruto, geralmente comestível, for
originada de outra parte da flor que não seja o ovário, este fruto não é verdadeiro. Como:
(Maçã, Morango e o Caju).
Morfologia da semente
A semente é o óvulo da flor desenvolvido após a fecundação. É na semente que se abriga o
embrião, a futura planta.
Composição da semente
Na estrutura primária da raiz os feixes vasculares são simples alternos, as células são mais
precoces do protoxilema e de protofloema numa posição mais periférica do feixe, e células
tardias de metaxilema e metafloema na parte interna. No seu conjunto pela existência de vários
feixes numa posição circular, pode designar-se essa disposição de estrutura poliarca. Os feixes
lenhosos são constituídos por: elemento condutor, traqueidos, e elementos de vasos.
Foto de raiz
Para (Supinho s/d, p.52) afirma que o crescimento secundário, tanto nas raízes como nos caules é
característico de Dicotiledónea e de gimnospérmica. Consiste na organização de estruturas com
tecidos vasculares secundários formados a partir do câmbio vascular e do câmbio subero-
felodermico ou felogene.
Para (Supinho, s/d, p. 55) a anatomia do caule, numa estrutura de crescimento primário,
apresenta os sistemas de tecidos dérmicos, fundamentais e vascular, sendo diferente a
distribuição relativa dos dois últimos, quando comparada com a estrutura primária da raiz.
O sistema de tecido dérmico, constitui a epiderme que no caule, apresenta uma cutícula (cutina)
que cobre exteriormente as células da epiderme, podendo apresentar indumento constituído por
pêlos.