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Os tecidos merismáticos são aqueles que apresentam células em constante divisão celular,
responsáveis pelo crescimento das plantas. Eles podem ser classificados em dois tipos
principais: os meristemas primários e os meristemas secundários.
Os meristemas primários são formados a partir das células embrionárias e se localizam nas
extremidades dos caules e das raízes, dando origem aos tecidos primários da planta. Eles são
responsáveis pelo crescimento em comprimento da planta e pela formação dos órgãos
vegetativos, como folhas, flores e frutos. Os meristemas primários podem ser subdivididos em
três tipos: o meristema apical do caule, o meristema apical da raiz e o meristema intercalar.
O meristema apical do caule é o responsável pelo alongamento do caule e pela formação dos
nós e entrenós. Ele também origina os primórdios foliares, que darão origem às folhas, e os
primórdios florais, que darão origem às flores. O meristema apical da raiz é o responsável
pelo alongamento da raiz e pela formação das zonas de ramificação. Ele também origina os
pelos absorventes, que aumentam a superfície de absorção de água e nutrientes pela raiz. O
meristema intercalar é um tipo de meristema primário que se localiza entre os nós do caule,
contribuindo para o seu alongamento.
Os tecidos básicos ou parênquimas são tecidos vegetais formados por células vivas,
isodiamétricas e com grande capacidade de divisão e diferenciação. Eles podem ser
classificados em três tipos: parênquima de preenchimento, parênquima clorofiliano e
parênquima de reserva. O parênquima de preenchimento ocupa os espaços entre os demais
tecidos e pode armazenar substâncias como amido e água. O parênquima clorofiliano é
responsável pela fotossíntese e está presente nas folhas e em alguns caules verdes. O
parênquima de reserva acumula substâncias orgânicas como amido, proteínas e lipídios, sendo
encontrado em raízes, tubérculos e sementes.
Os tecidos de revestimento são tecidos vegetais que protegem o corpo da planta contra a perda
excessiva de água, a entrada de patógenos e a ação de herbívoros. Eles podem ser divididos
em dois tipos: epiderme e periderme. A epiderme é o tecido que reveste as partes jovens da
planta, como folhas, flores e frutos. Ela é formada por células vivas, achatadas e justapostas,
que podem apresentar cutícula, estômatos, tricomas e outras estruturas especializadas. A
periderme é o tecido que substitui a epiderme nas partes mais velhas da planta, como caules e
raízes lenhosas. Ela é formada por três camadas: súber, felogênio e feloderme. O súber é a
camada mais externa, formada por células mortas e suberizadas, que conferem
impermeabilidade à periderme. O felogênio é a camada meristemática, que produz súber para
fora e feloderme para dentro. A feloderme é a camada mais interna, formada por células vivas
e semelhantes ao parênquima.
Os tecidos de suporte são tecidos vegetais que conferem sustentação e resistência à planta,
sem impedir o seu crescimento. Eles podem ser representados pelo colênquima e pelo
esclerênquima. O colênquima é formado por células vivas, alongadas e com parede celular
espessada pelos ângulos ou nas extremidades. Ele confere flexibilidade à planta e está
presente nos caules herbáceos, nas nervuras das folhas e nas bordas dos pecíolos. O
esclerênquima é formado por células mortas, lignificadas e com parede celular muito espessa.
Ele confere rigidez à planta e está presente nos caules lenhosos, nas cascas das sementes e nos
frutos secos.
Os tecidos de transporte são tecidos vegetais que conduzem água, sais minerais e substâncias
orgânicas pela planta. Eles são formados pelo xilema e pelo floema, que constituem o sistema
vascular das plantas vasculares. O xilema é o tecido que transporta a seiva bruta (água e sais
minerais) das raízes para as folhas. Ele é formado por elementos de vaso (células mortas,
alongadas e perfuradas) e traqueídes (células mortas, alongadas e com pontuações), além de
fibras (células mortas, lignificadas e com função de sustentação) e parênquima xilemático
(células vivas que armazenam substâncias). O floema é o tecido que transporta a seiva
elaborada (substâncias orgânicas) das folhas para as demais partes da planta.
2º Forum:
A morfologia externa da folha refere-se ao estudo das partes visíveis desse órgão vegetal, que
geralmente apresenta uma forma laminar e verde. As folhas se originam de primórdios
foliares localizados nas extremidades dos caules e dos ramos e têm como principais funções
realizar a fotossíntese e as trocas gasosas com o meio .
As folhas podem ser classificadas de acordo com diferentes critérios, como a forma do limbo,
o tipo de nervura, a presença ou ausência de pecíolo e a divisão do limbo em folíolos. O limbo
é a parte mais expandida da folha, onde estão presentes as nervuras, que são os feixes
vasculares que conduzem seiva. O pecíolo é a haste que liga o limbo à base da folha, que pode
ter uma bainha que envolve o caule e estípulas, que são projeções filamentosas.
A anatomia interna da folha é composta por três sistemas de tecidos: o dérmico, o
fundamental e o vascular. O sistema dérmico é formado pela epiderme, que reveste toda a
folha e possui células especializadas, como os estômatos e os tricomas. Os estômatos são
estruturas que regulam as trocas gasosas e a transpiração, enquanto os tricomas são apêndices
que podem ter funções de proteção, secreção ou atração de polinizadores. O sistema
fundamental é formado pelo mesofilo, que é a região onde ocorre a fotossíntese e que possui
células parenquimáticas ricas em cloroplastos. O sistema vascular é formado pelos feixes
vasculares, que são constituídos por xilema e floema e que transportam seiva bruta e
elaborada.
As folhas são órgãos vegetais que desempenham diversas funções vitais para as plantas. Entre
elas, podemos destacar:
- Transpiração: é o processo pelo qual as folhas perdem água na forma de vapor pelas
aberturas chamadas estômatos, presentes na epiderme. A transpiração ajuda a regular a
temperatura das folhas e a criar uma força de sucção que puxa a seiva bruta (água e sais
minerais) das raízes até as folhas.
- Sudação: é o processo pelo qual as folhas eliminam gotículas de água líquida pelas bordas
ou pela ponta. A sudação ocorre quando a planta absorve mais água do que consegue
transpirar ou utilizar na fotossíntese. A sudação pode ser uma forma de eliminar o excesso de
água e evitar o acúmulo de sais minerais nas folhas.
As folhas são órgãos vegetais que realizam a fotossíntese e a transpiração. Elas podem ser
classificadas de acordo com a sua composição em simples ou compostas. As folhas simples
são aquelas que possuem apenas um limbo (a parte mais larga da folha) e um pecíolo (o eixo
que liga o limbo ao caule). As folhas compostas são aquelas que possuem mais de um limbo,
chamados de folíolos, que podem ser articulados ou não ao pecíolo. Os folíolos podem ser
pinados (dispostos em pares ao longo do pecíolo) ou palmados (dispostos na extremidade do
pecíolo). As folhas compostas podem ser ainda bipinadas (quando os folíolos são pinados) ou
bipalmadas (quando os folíolos são palmados).
As folhas são órgãos vegetais que realizam a fotossíntese, ou seja, a transformação da energia
luminosa em energia química. As folhas podem apresentar diferentes formas, tamanhos e
adaptações, de acordo com o tipo de planta e o ambiente em que vivem. Neste texto, vamos
conhecer alguns tipos de folhas e suas adaptações.
As folhas completas são aquelas que possuem quatro partes principais: o limbo, que é a parte
mais larga e plana da folha; o pecíolo, que é o eixo que liga o limbo ao caule; a bainha, que é
a parte do pecíolo que envolve o caule; e as estipulas, que são pequenas estruturas laterais que
podem ter funções variadas.
As folhas também podem ser classificadas quanto ao tipo de nervura, que são os feixes
condutores de seiva que percorrem o limbo. As nervuras podem ser paralelas, como nas folhas
das gramíneas e outras monocotiledôneas, ou ramificadas, como nas folhas das rosas e outras
dicotiledôneas.
Outra forma de classificar as folhas é quanto à divisão do limbo. As folhas simples são
aquelas que possuem um único limbo inteiro, sem divisões. As folhas compostas são aquelas
que possuem o limbo dividido em vários segmentos chamados de folíolos. As folhas
compostas podem ser imparipenadas, quando possuem um número ímpar de folíolos e um
terminal; paripenadas, quando possuem um número par de folíolos e nenhum terminal; ou
digitadas, quando possuem os folíolos partindo de um ponto comum.
Algumas plantas desenvolveram adaptações foliares ao longo da evolução, para atender às
suas necessidades específicas. Por exemplo, as brácteas são folhas modificadas que se
localizam na base das flores e têm a função de atrair polinizadores, pois possuem cores
vistosas e chamativas. As brácteas podem ser encontradas em plantas como o bico-de-
papagaio e a buganvília.
Os espinhos são outra adaptação foliar, que consiste na redução da superfície da folha para
evitar a perda de água por transpiração e também para proteger a planta contra herbívoros. Os
espinhos são comuns em plantas de ambientes áridos, como os cactos.
As gavinhas são folhas modificadas que servem para fixar a planta em algum suporte,
facilitando o seu crescimento vertical. As gavinhas são encontradas em plantas trepadeiras,
como as ervilhas e as uvas.
As plantas carnívoras possuem folhas modificadas que funcionam como armadilhas para
capturar insetos e pequenos animais, que são digeridos por enzimas liberadas pelas células da
folha. As plantas carnívoras vivem em solos pobres em nutrientes e utilizam os animais como
fonte complementar de nitrogênio. Exemplos de plantas carnívoras são a dioneia e a nepente.
A nucleofase é uma fase do ciclo celular em que ocorre a replicação do DNA no núcleo da
célula. Essa fase é essencial para a multiplicação e a reprodução, pois garante que as células-
filhas ou os indivíduos gerados tenham o mesmo material genético da célula-mãe ou dos pais.
A nucleofase ocorre durante a interfase, que é o período entre duas divisões celulares.
Alternância de gerações
Alternância de gerações é um fenómeno que ocorre em plantas, algas e alguns fungos, no qual
há duas fases multicelulares distintas no ciclo de vida: o gametófito e o esporófito. O
gametófito é a fase haploide (n), que produz gametas por mitose. O esporófito é a fase
diploide (2n), que produz esporos por meiose. Os gametas se unem para formar o zigoto, que
se desenvolve no esporófito. Os esporos germinam e originam novos gametófitos,
completando o ciclo.
Alternâncias de gerações e suas fases nucleares são fenômenos que ocorrem em alguns grupos
de organismos, como plantas, algas e celenterados. Esses fenômenos envolvem a alternância
entre uma fase haploide (n), que produz gametas por mitose, e uma fase diploide (2n), que
produz esporos por meiose. A fase haploide é chamada de gametófito e a fase diploide é
chamada de esporófito. O gametófito pode ser masculino ou feminino, e os gametas que ele
produz podem ser móveis ou imóveis. O esporófito pode ser homosporado ou heterosporado,
ou seja, pode produzir esporos iguais ou diferentes em tamanho e função. Os esporos
germinam e originam novos gametófitos, completando o ciclo.
Didáctica de Biologia
1º Fórum: Fala das Vantagens de ter um aluno Motivado. E qual Será o papel do Professor?
As vantagens de ter um aluno motivado são inúmeras, tanto para o próprio aluno quanto para
o professor e para a instituição de ensino. Um aluno motivado é aquele que tem interesse,
curiosidade, persistência e prazer em aprender. Ele se envolve nas actividades propostas,
busca superar seus desafios, participa activamente das aulas e interage com os colegas e com
o professor. Um aluno motivado também tem mais facilidade em desenvolver habilidades
cognitivas, socio emocionais e comportamentais, como raciocínio lógico, criatividade,
cooperação, autonomia e responsabilidade.
Ter um aluno motivado é uma vantagem para todos os envolvidos no processo educativo. Um
aluno motivado aprende mais e melhor, se sente mais satisfeito e confiante, e contribui para o
desenvolvimento da sociedade. Um professor que motiva seus alunos também se sente mais
realizado e valorizado em sua profissão, e promove uma educação de qualidade.
Fisiologia Vegetal
1º Fórum: Gutação é a saída de água para o meio externo em forma de gota. Nas folhas das
plantas quanto acontece esse processo?
2º Fórum: Se não fosse o processo de fotossíntese, o ser humano não teria a vida. Porque?
A fotossíntese é um processo vital para a existência da vida na Terra, pois é responsável pela
produção de oxigénio e de matéria orgânica a partir da luz solar, da água e do dióxido de
carbono. Sem a fotossíntese, não haveria fonte de energia para os seres vivos que dependem
directa ou indirectamente dos organismos fotossintetizantes, como plantas, algas e algumas
bactérias. Além disso, a fotossíntese mantém o equilíbrio dos gases na atmosfera, regulando o
efeito estufa e o clima do planeta.
Uma das funções mais importantes das plantas é a transpiração, que é o processo pelo qual a
água é transportada da raiz até as folhas e liberada para a atmosfera. A transpiração ocorre
principalmente através dos estômatos, que são pequenas aberturas nas superfícies inferiores
das folhas. Os estômatos se abrem e fecham em resposta a vários fatores ambientais, como
luz, temperatura e umidade. Quando os estômatos se abrem, a água evapora das células do
mesofilo, que são as células responsáveis pela fotossíntese. Essa evaporação cria uma força de
sucção que puxa a água para cima através do xilema, que é o tecido condutor de água nas
plantas. A água é absorvida pelas raízes por osmose, que é o movimento de moléculas de água
de uma região de menor concentração de solutos para uma região de maior concentração de
solutos. A água também se move por capilaridade, que é a tendência da água de subir em
tubos finos devido às forças de coesão e adesão entre as moléculas de água e as paredes dos
tubos. Assim, a transpiração é um mecanismo eficiente de transporte de água da raiz até as
folhas, permitindo que as plantas mantenham sua hidratação e realizem suas funções vitais.
Química Orgânica
Definição Hidrocarbonetos
Distinguir entre Hidrocarbonetos Saturados e Insaturados
Nomenclatura dos Hidrocarbonetos.
- Alcanos: hidrocarbonetos de cadeia aberta e saturada, ou seja, que possuem apenas ligações
simples entre os carbonos. A fórmula geral dos alcanos é CnH2n+2, onde n é o número de
carbonos. Exemplos: metano (CH4), etano (C2H6), propano (C3H8) etc.
- Alcenos: hidrocarbonetos de cadeia aberta e insaturada, ou seja, que possuem pelo menos
uma ligação dupla entre os carbonos. A fórmula geral dos alcenos é CnH2n, onde n é o
número de carbonos. Exemplos: eteno (C2H4), propeno (C3H6), buteno (C4H8) etc.
- Alcinos: hidrocarbonetos de cadeia aberta e insaturada, ou seja, que possuem pelo menos
uma ligação tripla entre os carbonos. A fórmula geral dos alcinos é CnH2n-2, onde n é o
número de carbonos. Exemplos: etino (C2H2), propino (C3H4), butino (C4H6) etc.
Além disso, deve-se indicar a posição das ligações duplas ou triplas na cadeia principal,
usando números e hífens antes do sufixo. Por exemplo:
Quando há dois substituintes, é preciso indicar a posição deles no anel usando os prefixos orto
(o), meta (m) ou para (p), ou os números 1, 2, 3 ou 4. O prefixo orto indica que os
substituintes estão em carbonos adjacentes, o prefixo meta indica que há um carbono entre
eles e o prefixo para indica que eles estão em carbonos opostos. Por exemplo, o xileno é um
hidrocarboneto aromático que possui dois grupos metilo ligados ao benzeno. Dependendo da
posição dos grupos metilo, ele pode ser chamado de orto-xileno (1,2-dimetilbenzeno), meta-
xileno (1,3-dimetilbenzeno) ou para-xileno (1,4-dimetilbenzeno).
Quando há mais de dois substituintes, é preciso numerar todos os carbonos do anel e indicar a
posição de cada substituinte usando os números correspondentes. A numeração deve começar
pelo substituinte mais simples e seguir no sentido que dê a menor numeração possível aos
demais substituintes. Por exemplo, o etilbenzeno é um hidrocarboneto aromático que possui
um grupo etil (C2H5) e um grupo metil ligados ao benzeno. A numeração deve começar pelo
grupo etil e seguir no sentido horário, dando origem ao nome 1-etil-4-metilbenzeno.
2º Fórum: Sobre Hidrocarbonetos aromáticos sustente os seus comentários em torno de:
Quando há dois substituintes, é preciso indicar a posição deles no anel usando os prefixos orto
(o), meta (m) ou para (p), ou os números 1, 2, 3 ou 4. O prefixo orto indica que os
substituintes estão em carbonos adjacentes, o prefixo meta indica que há um carbono entre
eles e o prefixo para indica que eles estão em carbonos opostos. Por exemplo, o xileno é um
hidrocarboneto aromático que possui dois grupos metil ligados ao benzeno. Dependendo da
posição dos grupos metil, ele pode ser chamado de orto-xileno (1,2-dimetilbenzeno), meta-
xileno (1,3-dimetilbenzeno) ou para-xileno (1,4-dimetilbenzeno).
Quando há mais de dois substituintes, é preciso numerar todos os carbonos do anel e indicar a
posição de cada substituinte usando os números correspondentes. A numeração deve começar
pelo substituinte mais simples e seguir no sentido que dê a menor numeração possível aos
demais substituintes. Por exemplo, o etilbenzeno é um hidrocarboneto aromático que possui
um grupo etil (C2H5) e um grupo metil ligados ao benzeno. A numeração deve começar pelo
grupo etil e seguir no sentido horário, dando origem ao nome 1-etil-4-metilbenzeno.
Abs
Ácidos carboxílicos e ésteres são compostos orgânicos que possuem um grupo funcional
chamado carboxila. A carboxila é formada por uma ligação dupla entre um átomo de carbono
e um de oxigênio, e uma ligação simples entre esse mesmo carbono e um grupo hidroxila. A
fórmula geral dos ácidos carboxílicos é R-COOH, onde R representa uma cadeia carbônica
que pode ser saturada ou insaturada, ramificada ou não, e com ou sem heteroátomos. A
nomenclatura dos ácidos carboxílicos segue as regras da IUPAC (International Union of Pure
and Applied Chemistry), que consistem em identificar o número de carbonos da cadeia
principal, acrescentar o sufixo -óico e preceder o nome por ácido. Por exemplo, o ácido
etanóico (CH3-COOH) tem dois carbonos na cadeia principal e é chamado de ácido etanóico.
Os ésteres são derivados dos ácidos carboxílicos pela substituição do hidrogênio da hidroxila
por um radical orgânico. A fórmula geral dos ésteres é R-COOR', onde R e R' representam
cadeias carbônicas que podem ser iguais ou diferentes entre si. A nomenclatura dos ésteres
segue as regras da IUPAC, que consistem em nomear primeiro o radical ligado ao oxigênio
(R') com o sufixo -ila, e depois o radical ligado ao carbono da carboxila (R) com o sufixo -
oato. Por exemplo, o etanoato de metila (CH3-COO-CH3) tem um radical metila ligado ao
oxigênio e um radical etanoato ligado ao carbono da carboxila, e é chamado de etanoato de
metila.
Os ácidos carboxílicos e os ésteres são dois tipos de compostos orgânicos que possuem
propriedades físicas e químicas relacionadas à presença de grupos funcionais específicos. Os
ácidos carboxílicos têm a fórmula geral RCOOH, onde R é um radical orgânico e COOH é o
grupo carboxila, formado por uma carbonila (C=O) e uma hidroxila (OH) ligadas ao mesmo
carbono. Os ésteres têm a fórmula geral RCOOR', onde R e R' são radicais orgânicos e COO é
o grupo ester, formado por uma carbonila (C=O) e um oxigênio ligado a outro radical
orgânico.
Introdução a Filosofia
1º Fórum: Faça um percurso histórico sobre a concepção da filosofia (idade Antiga, Media,
Moderna e contemporânea)
O historial da filosofia na idade Antiga, Media, Moderna e contemporânea é um tema amplo e
complexo, que envolve diferentes períodos, escolas, autores e conceitos. A filosofia surgiu na
Grécia Antiga, no século VII a.C., como uma forma de buscar explicações racionais para a
origem e a ordem do mundo, superando as narrativas míticas e religiosas. Os primeiros
filósofos foram chamados de pré-socráticos, pois viveram antes de Sócrates, o grande mestre
da filosofia clássica. Eles se preocupavam principalmente com a natureza (physis) e o
princípio (arché) de todas as coisas.
A filosofia antiga atingiu seu ápice com Sócrates, Platão e Aristóteles, que desenvolveram
reflexões sobre o ser humano, a ética, a política, a arte, a lógica, a metafísica e o
conhecimento. Eles influenciaram profundamente o pensamento ocidental e são considerados
os fundadores da filosofia como disciplina. A filosofia antiga se estendeu até o século VI d.C.,
quando o Império Romano entrou em decadência e o cristianismo se consolidou como religião
dominante.
A filosofia medieval foi marcada pela relação entre fé e razão, entre teologia e filosofia. Os
principais filósofos desse período foram os padres da Igreja, que tentavam conciliar as
verdades reveladas pela religião com as verdades demonstradas pela razão. Eles se baseavam
nos escritos dos filósofos antigos, especialmente Platão e Aristóteles, mas também
incorporavam elementos da cultura judaica e islâmica. A filosofia medieval durou até o século
XV, quando ocorreu o Renascimento Cultural e o surgimento da ciência moderna.
A filosofia moderna iniciou-se no século XVII com Descartes, considerado o pai da filosofia
racionalista. Ele propôs um método de dúvida sistemática para alcançar a certeza do
conhecimento. A partir dele, surgiram diversas correntes filosóficas que questionavam os
fundamentos da metafísica, da epistemologia, da ética e da política. Alguns dos principais
representantes da filosofia moderna foram Spinoza, Leibniz, Locke, Hume, Kant e Rousseau.
A filosofia moderna terminou no final do século XVIII, com a Revolução Francesa e a crise
do Iluminismo.
A filosofia contemporânea começou no século XIX com Hegel, que desenvolveu um sistema
dialético para compreender a história da razão. Ele influenciou diversos pensadores que
criticaram ou reformularam sua filosofia, como Marx, Kierkegaard, Nietzsche e Freud. A
filosofia contemporânea abrange uma grande diversidade de escolas, movimentos e autores
que se dedicam a analisar os problemas do mundo actual, como a existência humana, a
linguagem, a cultura, a arte, a ciência, a sociedade e a política. Alguns dos nomes mais
importantes da filosofia contemporânea são Husserl, Heidegger, Wittgenstein, Sartre,
Foucault e Derrida.
2º Fórum: Sobre origem de conhecimento, faca uma análise crítica das quatro correntes
(Empirismo, Racionalismo, Intelectualismo e Construtivismo)
O empirismo defende que todo o conhecimento deriva da experiência sensível, ou seja, dos
dados que recebemos pelos sentidos. Os empiristas negam a existência de ideias inatas ou de
princípios universais a priori. Para eles, a mente humana é como uma tábula rasa, que vai
sendo preenchida pelas impressões e ideias que provêm da observação do mundo. O
empirismo tem como vantagem valorizar a experimentação e o método indutivo, mas tem
como desvantagem ignorar a capacidade racional e criativa do ser humano, além de não
explicar como se formam os conceitos abstractos e gerais.
3º Fórum: John Ralis é filósofo político contemporâneo que escreveu muitas obras sobre o
pensamento político contemporâneo, e uma das suas obras é intitulado “Teoria de Justiça”.
Faça uma reflexão política sobre a mesma equiparadamente com a situação política actual de
Moçambique.
Rawls foi um filósofo norte-americano que propôs uma concepção de justiça baseada na ideia
de equidade e no contrato social. Segundo ele, uma sociedade justa é aquela que
escolheríamos se estivéssemos em uma situação hipotética de igualdade e ignorância,
chamada de "posição original". Nessa situação, não saberíamos nada sobre nossas
características pessoais, sociais ou económicas, nem sobre as circunstâncias históricas ou
culturais da sociedade em que viveríamos. Assim, teríamos que escolher os princípios de
justiça que regeriam essa sociedade de forma imparcial e racional.
Rawls defende que, nessa situação, as partes escolheriam dois princípios de justiça: o
primeiro, que garante a igual liberdade básica para todos os cidadãos; e o segundo, que
permite as desigualdades sociais e económicas somente se elas beneficiarem os mais
desfavorecidos e se forem compatíveis com oportunidades iguais para todos. Esses princípios
expressam a ideia de que a justiça requer respeito à dignidade humana e à cooperação social.
Aplicando essa teoria à situação de Moçambique, podemos questionar se os princípios de
justiça de Rawls são respeitados ou violados pelo governo e pela sociedade. Por exemplo,
podemos perguntar se os cidadãos moçambicanos têm as mesmas liberdades básicas, como a
liberdade de expressão, de associação, de religião, etc. Podemos também perguntar se as
desigualdades existentes no país são justificadas por algum benefício para os mais pobres ou
se são fruto de exploração, discriminação ou exclusão. Podemos ainda perguntar se há
oportunidades iguais para todos os cidadãos participarem da vida política, económica e
cultural do país.
Essas são algumas questões que podem ser levantadas ao analisar a situação política de
Moçambique recorrendo à "teoria da justiça" de John Rawls. Essa teoria pode nos ajudar a
compreender melhor os problemas e os desafios que o país enfrenta, bem como a buscar
soluções mais justas e equitativas para eles.
A pesquisa científica é uma actividade que visa produzir conhecimento sobre a realidade, por
meio de métodos e técnicas rigorosas e sistemáticas. No entanto, a pesquisa científica não
pode ser realizada de forma desvinculada dos valores éticos que orientam a conduta humana.
Os aspectos éticos na pesquisa científica envolvem tanto o respeito aos direitos e à dignidade
dos participantes da pesquisa, quanto à integridade e à responsabilidade dos pesquisadores.
A pesquisa científica é uma actividade que visa produzir conhecimento sobre a realidade, por
meio de métodos e técnicas rigorosas e sistemáticas. No entanto, a pesquisa científica não
pode ser realizada de forma desvinculada dos valores éticos que orientam a conduta humana.
Os aspectos éticos na pesquisa científica envolvem tanto o respeito aos direitos e à dignidade
dos participantes da pesquisa, quanto à integridade e à responsabilidade dos pesquisadores.
Existem diversos tipos de trabalho científico que podem ser produzidos no âmbito acadêmico.
Cada um deles tem uma finalidade, uma estrutura e um nível de complexidade específicos.
Neste texto, vamos apresentar algumas das modalidades mais comuns de trabalho científico e
suas características principais.
- Resenha: é um texto que resume e analisa criticamente uma obra, como um livro, um artigo
ou um filme. A resenha deve identificar a obra, o autor, as informações principais e a opinião
do resenhista sobre o conteúdo.
- Artigo científico: é um texto que apresenta os resultados de uma pesquisa original ou uma
revisão da literatura sobre um tema específico. O artigo científico deve seguir as normas da
ABNT e ter uma estrutura composta por título, resumo, introdução, desenvolvimento,
conclusão e referências.
- Trabalho de Conclusão de Curso (TCC): é um trabalho científico que tem como objetivo
finalizar uma etapa da formação acadêmica, como a graduação ou a especialização. O TCC
pode ser feito em diferentes formatos, como monografia, artigo científico ou pôster científico.
Praticas Pedagógicas
1º Fórum: Faça uma discussão de análise das práticas pedagógicas realizadas em actividades
de formação profissional em diferentes áreas.
A análise das práticas pedagógicas na formação profissional também contribui para a reflexão
crítica dos professores sobre sua própria atuação, seus fundamentos teóricos e suas
concepções pedagógicas. Ela favorece o diálogo entre os pares, a troca de experiências e a
construção coletiva de saberes. Além disso, ela estimula a pesquisa e a produção de
conhecimento sobre o ensino e a aprendizagem na formação profissional.
3º Fórum: Olhando para as nossas escolas actuais como faríamos para que o conselho de
gestão da escola tivesse mas oportunidade de ajudar e desenvolver a escola sendo este órgão é
que faz um elo de ligação entre a escola e a comunidade, sem excluir o professor.
O Conselho de Administração escolar é um órgão colegiado que tem como objetivo contribuir
para o planejamento, a execução e a avaliação das ações educativas da escola. O Conselho é
formado por representantes de todos os segmentos da comunidade escolar, como professores,
funcionários, alunos, pais e gestores. O Conselho de Administração escolar tem um papel
importante na definição e no acompanhamento das estratégias de desenvolvimento escolar,
que visam à melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem. As estratégias de
desenvolvimento escolar devem estar alinhadas ao projeto político-pedagógico da escola, que
é o documento que expressa a identidade, os princípios, as metas e as ações da instituição.
Algumas das estratégias de desenvolvimento escolar que podem ser adotadas pelo Conselho
de Administração escolar são:
- Promover a formação continuada dos profissionais da educação, por meio de cursos,
oficinas, seminários e outras atividades que atualizem e aprimorem seus conhecimentos e
práticas pedagógicas.
- Estimular a participação dos pais e da comunidade na vida escolar, por meio de reuniões,
eventos, projetos e outras iniciativas que fortaleçam o vínculo entre a escola e o seu entorno.
- Fomentar a gestão democrática e participativa da escola, por meio da eleição dos gestores,
da elaboração coletiva do projeto político-pedagógico, do respeito à diversidade e à
autonomia dos sujeitos envolvidos na educação.