Você está na página 1de 51

CENTRO UNIVERSITÁRIO PARA O DESENVOLVIMENTO DO ALTO VALE DO

ITAJAÍ - UNIDAVI
CAMPUS RIO DO SUL
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

WILLIAM PAUL

PROPOSTA DE ESTUDO DO SISTEMA CIRCULATÓRIO NO ENSINO


FUNDAMENTAL II

RIO DO SUL, SC
2017
WILLIAM PAUL

PROPOSTA DE ESTUDO DO SISTEMA CIRCULATÓRIO NO ENSINO


FUNDAMENTAL II

Relatório de Estágio Curricular


Obrigatório apresentado ao Curso de
Licenciatura em Ciências Biológicas do
Campus de Rio do Sul, do Centro
Universitário para o Desenvolvimento do
Alto Vale do Itajaí, como requisito parcial
para a obtenção do grau de Licenciado em
Ciências Biológicas.

Orientador: Dr. Marcos Vinicius Hendges

RIO DO SUL, SC
2017
RESUMO

PAUL, William. PROPOSTA DE ESTUDO DO SISTEMA CIRCULATÓRIO NO ENSINO


FUNDAMENTAL II. 2017. Graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas, Centro
universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí, campus de Rio do Sul - SC,
UNIDAVI - 2017.

A realização do estágio supervisionado trás consigo uma vasta carga de conhecimentos,


buscando a objetivação de referenciais teóricos e práticos adquiridos durante a realização do
curso de licenciatura. Contribui para a formação do acadêmico, e lhe possibilita um contato
direto com a sua área de atuação, e profissão na qual optou por ter. Nesta etapa da sua
formação, o educando tem a oportunidade de assumir o papel de educador, e concluir através
de uma reflexão direta, qual rumo será tomado em seu projeto de docência. O professor em
sala de aula, atuante na construção do conhecimento não como detentor dele, mas como
facilitador do mesmo. Durante o período do estágio, tem-se a oportunidade de rever todos os
conceitos abordados no decorrer de sua formação, relacionados não apenas aos conteúdos
específicos ministrados, mas as formas de tornar seu trabalho mais efetivo e realizador de uma
práxis qualitativa. Tendo estes aspectos como base, buscou-se aprofundar os conhecimentos
trabalhados, aproveitando ao máximo o tempo do estágio, para adquirir novas vivências e
conhecimentos. Para uma elaboração efetiva do estágio, utilizou-se de revisões bibliográficas
atreladas as contribuições do curso de licenciatura, juntamente com a oportunidade do contato
e da troca de informações obtidas durante as observações e atuações em sala de aula.
Buscando assim, unificar os objetivos por uma prática qualitativa, fundamentada em suas
ações e elaborada com o intuito de obter o melhor resultado possível. O tema específico
adotado para a elaboração foi o sistema circulatório. Um tema de certa especificidade, e que
exige determinado cuidado e elaboração. Os planos de aula têm como suporte, referenciais
teóricos e práticos, e assim foram submetidos à realização em sala de aula, para a efetuação
do estágio supervisionado.

Palavras-chave: Estágio supervisionado. Licenciatura. Ciências. Ensino fundamental.


ABSTRACT

PAUL, William. PROPOSAL FOR A STUDY OF THE CIRCULATORY SYSTEM IN


FUNDAMENTAL EDUCATION II. 2017. Graduation in degree in Biological Sciences,
University Center for the development of the Vale do Itajai, campus of Rio do Sul - SC,
UNIDAVI - 2017.

The completion of internship brings a wide load of knowledge, seeking the


objectivization of theoretical and practical acquired during the course of the degree. It
contributes to the formation of the scholar, and lets a direct contact with its area of operation,
and profession in which you have chosen to take. In this stage of their training, the student has
the opportunity to take the role of an educator, and conclude with a direct reflection, what
direction will be taken into your project of teaching. The teacher in the classroom, active in
the construction of knowledge not as keeper of it, but as a facilitator of the same. During the
period of the internship, you have the opportunity to review all the concepts covered in the
course of their training, relating not only to the specific content taught, but the ways of
making your work more effective and director of a praxis qualitative. Taking these aspects as
a basis, we sought to deepen the knowledge worked, making the most of the time the stage, to
acquire new experiences and knowledge. For an effective preparation of stage, it was used for
literature reviews relating contributions from the course of graduation, along with the
opportunity of contact and exchange of information obtained during observations and
interventions in the classroom. Looking well, unify the goals for a practice qualitative, based
on their actions and drafted with the aim of achieving the best possible outcome. The specific
theme adopted for the preparation was the circulatory system. A theme of certain specificity,
and that requires particular care and preparation. The lesson plans are supported, theoretical
and practical, and thus underwent in the classroom, for the making of the supervised
internship.

Keywords: Supervised internship. Graduation Sciences. Elementary School.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 6
2. O PROJETO DE DOCÊNCIA......................................................................................... 8
2.1. DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR .......................................................................... 8
2.2. DO ENSINO DE CIÊNCIAS ........................................................................................... 9
2.3. DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO............................................................................. 10
2.4. CONCEPÇÕES DO SISTEMA CIRCULATÓRIO ....................................................... 11
2.4.1 Coração .................................................................................................................... 12
2.4.2 Vasos Sanguíneos .................................................................................................... 12
2.4.3 Das circulações ........................................................................................................ 13
2.4.3.1 Circulação sistêmica ......................................................................................... 13
2.4.3.2 Circulação pulmonar......................................................................................... 14
2.4.4 Dos componentes do sangue ................................................................................... 14
2.4.4.1 O plasma ............................................................................................................ 14
2.4.4.2 Os glóbulos vermelhos ...................................................................................... 14
2.4.4.3 Os glóbulos brancos .......................................................................................... 15
2.4.4.4 Plaquetas ........................................................................................................... 15
2.4.5 Sistema ABO ............................................................................................................ 16
2.4.6 Doenças do sistema circulatório/cardiovascular ................................................... 16
2.4.6.1 Aterosclerose ..................................................................................................... 17
2.4.6.2 Hipertensão arterial............................................................................................ 17
2.4.6.3 AVC (Acidente Vascular Cerebral) ................................................................... 17
2.4.6.4 Anemia .............................................................................................................. 17
2.4.6.5 Varizes ............................................................................................................... 18
2.5. CONCEPÇÕES DO SISTEMA LINFÁTICO ............................................................... 18
2.6.DAS ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS .............................................................................. 19
2.6.1 Do planejamento...................................................................................................... 20
2.6.2 Do livro didático ...................................................................................................... 20
2.6.3 Do quadro interativo ............................................................................................... 21
2.6.5 Vídeos ....................................................................................................................... 22
2.6.6 Do incentivo a pesquisa........................................................................................... 22
2.6.7 Do estudo de casa .................................................................................................... 23
3. DAS VIVÊNCIAS E O CONTATO COM A ESCOLA.................................................. 24
3.1 DA ESCOLA................................................................................................................... 24
3.2 DA PROFESSORA ......................................................................................................... 24
3.3 SÍNTESES DE OBSERVAÇÃO .................................................................................... 25
3.4 SÍNTESE DE ATUAÇÃO E PRÁTICA DOCENTE ...................................................... 26
4. CONCLUSÃO..................................................................................................................... 31
5. REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 33
ANEXOS ................................................................................................................................. 38
APÊNDICES ........................................................................................................................... 41
6

1. INTRODUÇÃO

Nos cursos de Licenciatura o Estágio Supervisionado, é o momento em que o


licenciando forma um elo entre a escola da Educação Básica e a Universidade para aprofundar
seus conhecimentos da profissão de professor (SPOSITO, 2009), sendo uma exigência da Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº 9394/96). “O estágio supervisionado
proporciona ao licenciado o domínio de instrumentos teóricos e práticos, imprescindíveis à
execução de suas funções” (SCALABRIN e MOLINARI, 2013). Como uma oportunidade de
pôr em prática o conhecimento adquirido durante o curso de licenciatura, Barbosa e Amaral
(2009) ressaltam que ensinar não é só transmitir e nem fazer obter informações. “É sim, por
meio dos saberes, humanizar, socializar, ajudar o sujeito a acontecer através da tomada de
posse de uma parte do patrimônio humano que é o conhecimento”.
Antigamente o cenário escolar era norteado pelo ensino tradicional, fazendo com que
o ensino de ciências fosse visto como verdade científica, não havendo nenhuma contradição a
ele, assim como nenhuma possibilidade de interferências (LEITE et al, 2012). Hoje a
valorização do Ensino de ciências compromissado com a construção da cidadania e da
democracia pressupõe que o mesmo deve ser desenvolvido de forma inter e multidisciplinar
através de práticas didáticas que envolvam, por exemplo: a problematização, observação,
experimentação, trabalhos de campo, leitura de textos, utilização da informática e a
sistematização dos conhecimentos, conforme proposto pelos Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCNs) – Ciências Naturais, 1998.
Para Nunes e Pechliye (2016), em relação à biologia em ciências, encontramos muitos
problemas no ensino de diversos conteúdos, dentre eles, a fisiologia humana. Entre os
complexos sistemas que constituí o ser humano, “o sistema circulatório merece uma atenção
especial, pois, por meio da circulação do sangue são distribuídos os componentes nutritivos e
o oxigênio necessário para a vida celular” (BARBOSA et al, 2009). Nota-se então, uma
importância no enfoque destes temas, de maneira que a abordagem seja efetiva e proporcione
um maior entendimento e relação ao conteúdo e cotidiano do estudante. Assim, para o alcance
de níveis satisfatórios, a utilização de meios alternativos como o uso de vídeos, peças
sintéticas e realização de pesquisa, integra parte das estratégias didáticas contidas na
elaboração e desenvolvimento deste relatório. Conforme contribuições do PCN (1998), “para
que o ensino e aprendizagem sejam realizados de forma significativa faz-se necessário
considerar os conhecimentos do aluno, do professor e da Ciência”. Dessa forma, Leite et al
7

(2012) destaca que são valorizados os conhecimentos prévios dos alunos, sua vivência, sua
cultura e o senso comum. Ressalta que “também são valorizados os conhecimentos científicos
do professor e sua didática atrelada com as concepções do campo de conhecimento científico
em conjunto com as teorias científicas da ciência”(LEITE et al, 2012).
O presente trabalho foi desenvolvido no curso de Ciências Biológicas, pelo Centro
Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí, campus de Rio do Sul, durante a
disciplina Estágio Supervisionado I, ministrado pelo professor orientador Dr. Marcos Vinicius
Hendges. Realizado com o 8º ano II, matutino, da Escola Municipal Christa Sedlacek,
localizada em Ibirama – SC, sob supervisão da professora efetiva Tatiane Avancini, teve
início no dia 04 de maio de 2017, com três aulas semanais, terminando no dia 06 de junho do
mesmo ano. Este relatório compõe a descrição das observações e das experiências vivenciadas
no período de observação e co-participação em sala de aula. Este trabalho tem como objetivos
a concretização do estágio supervisionado, procurar evidenciar a relação estabelecida entre o
prezado estudo acadêmico, sua prática como formação profissional e o alcance de níveis
satisfatórios dos resultados obtidos, em relação às metodologias propostas.
8

2. O PROJETO DE DOCÊNCIA

2.1. DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR

Os conhecimentos de natureza científica e tecnológica são cada vez mais valorizados


na sociedade atual, que tem como principal característica um permanente e rápido
processo de transformação. Na formação de um cidadão crítico e participativo, tais
conhecimentos devem promover a ampliação de sua compreensão do mundo,
preparando-o para ser agente de mudanças qualitativas (Mendonça et al., 2007).
Nesse contexto, o ensino de Ciências Naturais constitui “espaço privilegiado em que
as diferentes explicações sobre o mundo, os fenômenos da natureza e as
transformações produzidas pelo homem podem ser expostos e comparados”
(BRASIL, PCN – Ciências, 1998, p. 25).

A História da Ciência surge também como uma das necessidades formativas do


professor de ciências, para que compreenda como ocorreram os processos de construção dos
conhecimentos científicos, as mudanças de paradigmas e os determinantes sociais,
econômicos, culturais e políticos que contribuíram para essa história (ZAMUNARO, 2006).
Assim, se torne um facilitador de acesso ao conhecimento e a sua construção, como ressalta
Malucelli (2007) dizendo que “a complexidade da atividade docente deixa de ser vista como
um obstáculo à eficácia e um fator de desânimo, para tornar-se um convite a romper com a
inércia de um ensino monótono e sem perspectivas” e, assim, aproveitar da atividade docente
para transformar o ambiente de estudo em um mundo de descobertas.
Em síntese, (re)pensar/discutir a formação docente para o ensino de ciências
demonstra perceber que a valorização desse conhecimento científico e tecnológico pela
sociedade atual exige do professor a realização de um trabalho que rompa com os conceitos
do ensino de forma dogmática, acrítica e descontextualizada da realidade global, contribuindo
assim para a formação de cidadãos críticos, alfabetizados cientificamente (SILVA e
BASTOS, 2012). Pimenta e Lima (2012, pág.88) cita em sua obra um trecho de artigo, de sua
autoria relatando que:

“O professor é um profissional do humano que ajuda o desenvolvimento pessoal e


intersubjetivo do aluno, sendo um facilitador de seu acesso ao conhecimento; é um
ser de cultura que domina sua área de especialidade científica e pedagógico
educacional e seus aportes para compreender o mundo; um analista crítico da
sociedade, que nela intervém com sua atividade profissional; um membro de uma
comunidade científica, que produz conhecimento sobre sua área e sobre a
sociedade.” (Apud LIBÂNEO e PIMENTA, 1999).
9

Libâneo (2013) ainda mensura categoricamente em sua obra que “um cientista busca
um objetivo que é a obtenção de novos conhecimentos e, para isso, utiliza métodos de
investigação científica. Já o estudante tem como objetivo a aquisição de conhecimentos e,
para isso, utiliza métodos de assimilação de conhecimentos”. Fazendo-nos refletir sobre a
importância de uma boa formação docente, e sua capacidade de relacionar a ciência à sala de
aula. Impondo assim, a reflexão de que a profissão docente só se consolida quando
efetivamente esse licenciando puder ser professor. A formação inicial fornecerá os elementos
teóricos, a reflexão sobre as atividades de ensino que foram elaboradas e o acompanhamento
das ações didáticas que realiza nesse processo de formação. “Mas que só influenciarão na
futura ação docente se puderem subsidiar uma ação reflexiva que inclui intuição, emoção,
paixão e não apenas soluções que possam ser tecnicamente ensinadas” (ZAMUNARU, 2006).
Impondo desta forma uma certa limitação na formação inicial.

2.2. DO ENSINO DE CIÊNCIAS

“A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional clarifica a importância de se


conduzir o aluno a uma interação com a ciência e a tecnologia, que lhe oportunize um
conhecimento dentro de seu cotidiano sociocultural” (PEREIRA, 2008).Conforme
contribuições do PCN (1998), para que o ensino e aprendizagem sejam realizados de forma
significativa é necessário considerar os conhecimentos do aluno, do professor e da Ciência.
Sendo assim, são valorizados os conhecimentos prévios dos alunos, sua vivência, sua cultura
e o senso comum. “Também são valorizados os conhecimentos científicos do professor e sua
didática atrelada com as concepções do campo de conhecimento científico em conjunto com
as teorias científicas da Ciência” (LEITE et al, 2012).
Santos (2014) salienta que o ensino de ciências é muito importante, pois aborda
princípios científicos gerais e aplicações tecnológicas. Complementa dizendo que “os
conceitos e teorias científicas não têm valores em si mesmos, como sistemas abstratos de
pensamento, mas enquanto instrumentos que nos auxiliam a compreender o mundo em que
vivemos de modo a orientar nossas ações, a nível individual e social”. Pereira (2008) cita que,
o aluno precisa entender a dialética do desenvolvimento cientifico –tecnológico resultado dos
fatores impostos pela sociedade cultural, política, econômica, ambiental e que estão presentes
na relação do homem consigo e com seus iguais.
10

Chassot (2016, pág.63) ilustra com suas palavras uma reflexiva colocação quanto ao
ensino de ciências:

“A nossa responsabilidade maior no ensinar ciências é procurar que nossos alunos e


alunas se transformem, com o ensino que fazemos, em homens e mulheres mais
críticos. Sonhamos que, com o nosso fazer educação, os estudantes possam tornar-se
agentes de transformações – para melhor – do mundo em que vivemos. ”

“Faz-se necessário, porém, que a maneira com que se abordam as teorias científicas
seja alcançável à realidade do aluno que está em formação. Sendo assim, as metodologias
criadas para a busca de informações são fundamentais para a aprendizagem ser significativa”
(LEITE et al, 2012). O ensino de Ciências, em sua fundamentação, necessita de uma relação
constante entre a teoria e a prática, entre conhecimento científico e senso comum. Estas
articulações são de suma importância, sendo que a disciplina de ciências se encontra
subentendida como “uma ciência experimental, de comprovação científica, articulada a
pressupostos teóricos, e assim, a ideia da realização de experimentos é difundida como uma
grande estratégia didática para seu ensino e aprendizagem” (BUENO e KOVALICZN, 2008).

2.3. DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

O Estágio deve ser uma ligação entre a universidade e as instituições de ensino. “Esta
ligação deve proporcionar aos alunos estagiários uma reflexão da realidade escolar vivenciada
para, a partir daí, contribuir com a construção de novas ideias educativas” (SILVA et al,
2009). A educação é responsável pela transformação e desenvolvimento social, refletindo a
necessidade e importância do futuro professor ter consciência de estar abraçando algo que vai
exigir dele uma entrega de corpo e alma. “E neste contexto, o professor necessita ter sede de
ensinar e esta realidade se efetivará se o aluno buscar um comprometimento com sua prática”
(SCALABRIN e MOLINARI, 2013).
O que pode e deve acontecer, é uma preparação do futuro docente com base em uma
formação que considere a autonomia e complexidade dos aspectos técnicos, didáticos,
políticos, éticos, de conhecimento teórico, de conhecimento prático, da experiência, de
relações e autoconhecimento, com a finalidade de perceber e identificar os aspectos de nossa
formação que merecem mais atenção ou aperfeiçoamento (BARBOSA e AMARAL, 2009).
Sposito (2009) aponta que, “por ser esse um momento único e que envolve profissionais de
11

diferentes níveis de ensino e com preocupações e objetivos semelhantes, qual seja, formar o
futuro professor, entende-se o estágio supervisionado como a construção do conhecimento
compartilhado”. “Mesmo que atuante no magistério, o professor no espaço do estágio tem a
possibilidade de se conhecer como sujeito que não apenas reproduz o conhecimento, mas
também pode tornar seu próprio trabalho de sala de aula em um espaço de práxis docente e
transformação humana” (PIMENTA e LIMA, 2012 pág. 132).
Scalabrin e Molinari (2013) sintetizam ainda que o estágio supervisionado dá a noção
do que o futuro professor irá enfrentar no seu dia a dia, aprendendo a lidar com as
adversidades diárias e conseguir atingir seu objetivo maior, que é promover o conhecimento.
Assim, é de responsabilidade do futuro professor, “demonstrar seu conhecimento pela teoria
aprendida, realizar seu trabalho com dignidade, demonstrar que tem competência, com
simplicidade, humildade e firmeza, lembrando-se que ser humilde é saber ouvir para aprender,
e ser simples é ter conceitos claros e saber demonstrá-los de maneira cordial” (BIANCHI,
2012 pág. 8).
A formação do professor pode estar relacionada “à aquisição de técnicas,
conhecimento, estratégias e procedimentos conciliados e relacionados ao contexto social e
histórico e ao tipo de cidadão que buscamos formar, visando sua atuação transformadora na
sociedade” (BARBOSA e AMARAL, 2009). Para auxilia-lo, Sposito (2009) argumenta que
no decorrer do estágio supervisionado, “na universidade o licenciando vincular-se-á a um
professor orientador para o mesmo, sendo esse outro profissional que o orientará, discutindo
com ele, fazendo-o refletir, agir e ressignificar seu entendimento e postura sobre a na
profissão escolhida”. Chassot (2016, pág.76) enfatiza em sua obra que “nas exigências às
professoras e professores, nestes novos tempos, em que devem deixar de ser informadores
para se tornarem formadores, está presente uma preocupação com um ensino que se enraíze,
na história da construção do conhecimento”.

2.4. CONCEPÇÕES DO SISTEMA CIRCULATÓRIO

O sistema circulatório é considerado uma grande rede de vasos e artérias capazes de


levar através do sangue, oxigênio e nutrientes para os diferentes órgãos e tecidos do corpo a
fim de suprir suas necessidades fisiológicas e coletar os produtos de sua excreção, atuando
também no transporte de hormônios de um local a outro, garantindo a homeostase dos
12

líquidos teciduais, garantindo o bom funcionamento celular de nosso organismo (MOURA,


2012). A função específica desse sistema é a de distribuir o sangue, consoante às necessidades
de nutrição e oxigenação, a todas as células do organismo, fornecendo substâncias nutritivas,
afastando os catabólitos e fazendo com que os resíduos possam ser eliminados pelos órgãos
excretores. (PORTAL SAÚDE, 2010).

2.4.1 Coração

“O Coração é um órgão muscular, impar e mediano que atua como uma bomba
propulsora de sangue, capaz de proporcionar pressão e sucção, atuando em conjunto com uma
imensa rede de vasos sanguíneos para conduzir sangue a todas as partes do corpo humano”
(VERONEZ, 2007).

O coração é composto por quatro câmaras e divide-se em dois lados, direito e


esquerdo, cada um dotado de um átrio e um ventrículo. Os átrios agem como
reservatórios de sangue venoso, possuindo leve ação de bombeamento para o
enchimento ventricular. Em contraste, os ventrículos são as grandes câmaras de
propulsão para a remessa de sangue à circulação pulmonar (ventrículo direito) e
sistêmica (ventrículo esquerdo). O ventrículo esquerdo é de formato cônico e tem a
missão de gerar maior quantidade de pressão do que o direito, sendo, portanto,
dotado de parede muscular mais espessa. Quatro válvulas asseguram a direção única
do fluxo do átrio para o ventrículo (valvas atrioventriculares, tricúspide e mitral) e
depois para as circulações arteriais (valvas semilunares, pulmonar e aórtica). O
miocárdio é composto por células musculares que podem sofrer contração
espontânea e também por células marca-passo e de condução dotadas de funções
especializadas. (NETO, 2011 pág.36)

Ao realizar sua função de bombear o sangue para a rede de vasos do sistema


circulatório, executa dois movimentos denominados de sístole e diástole. Martins [n.d.]
sintetiza dizendo que, “a sístole é o período decorrido desde o fechamento das valvas
atrioventriculares até o fechamento das valvas semilunares. A diástole é o período entendido
entre o fechamento das valvas semilunares até o fechamento das atrioventriculares”.
Men (2009), completa introduzindo que a pressão arterial é a pressão exercida pelo
sangue contra a superfície interna dos vasos devido aos batimentos cardíacos e pode ser
medida através de um aparelho chamado esfigmomanômetro. Complementa ainda que “ao se
medir essa pressão, se determinam duas pressões: quando o coração se contrai, temos uma
pressão máxima (sistólica) e quando ele se dilata, temos uma pressão mínima (diastólica)”.

2.4.2 Vasos Sanguíneos


13

“Os vasos sanguíneos que conduzem o sangue para fora do coração são as artérias.
Estas se ramificam muito, tornam-se progressivamente menores, e terminam em pequenos
vasos determinados arteríolas” (NETO, 2011). A partir destes vasos, o sangue é capaz de
realizar suas funções de nutrição e de absorção atravessando uma rede de canais
microscópicos, chamados capilares, os quais permitem ao sangue trocar substâncias com os
tecidos. Dos capilares, o sangue é coletado em vênulas; em seguida, através das veias de
diâmetro maior, alcança de novo o coração (APOSTILA, pág. 19 e 20). Veronez (2007)
introduz que as paredes da maioria dos vasos sanguíneos que compõe o sistema
cardiovascular possuem três camadas concêntricas de tecido. A túnica íntima, mais interna, é
composta de endotélio sustentado por delicado epitélio. A túnica média é a camada
intermediária que consiste basicamente em músculo liso. A túnica adventícia, mais externa, é
uma camada formada por tecido conjuntivo ou uma bainha, composta principalmente de
fibras elásticas e colágenas.

2.4.3 Das circulações

A circulação sanguínea passa em dois sistemas diferentes: grande circulação ou


circulação sistêmica e pequena circulação ou circulação pulmonar. Entre estes dois sistemas
não existem misturas: a circulação realiza-se de maneira a que o sangue arterial, expulso do
ventrículo esquerdo para a aorta, atinja, através das suas ramificações, todos os órgãos e
tecidos, onde distribui oxigénio e substâncias nutritivas nos vasos capilares, carregando-se de
“escórias” catabólicas devolvidas para seguirem até sua excreção e o sangue possa continuar
seu percurso até o coração onde será através do ventrículo direito, enviado para a circulação
pulmonar para que ocorra a hematose. (MOURA, 2011).

2.4.3.1 Circulação sistêmica

A circulação sistêmica (grande circulação) é a designação dada à parte da circulação


sanguínea que se inicia no ventrículo esquerdo e termina no átrio direito. O sangue (sangue
arterial) é bombeado pela contração do ventrículo esquerdo para a artéria aorta (OLIVEIRA,
n.d.). Divide-se em diversos ramos para conduzir sangue oxigenado para todas as regiões e
órgãos do corpo com exceção dos pulmões. “Com o suprimento de sangue oxigenado, nas
células ocorrem reações físico-químicas resultando em gás (sangue venoso). O sangue venoso
14

retorna ao coração pelas veias cavas, superior e inferior para o átrio direito” (VERONEZ,
2007).

2.4.3.2 Circulação pulmonar

Em Veronez (2007) também se observa o conceito de que “na circulação pulmonar, o


sangue venoso encontrado no ventrículo direito passa para a artéria tronco pulmonar, para as
artérias pulmonares dirigindo-se para os pulmões”. Oliveira [n.d.] ainda impõe que, nos
alvéolos pulmonares “ocorre o mecanismo de hematose (troca gasosa) para a transformação
de sangue venoso em sangue arterial. O sangue arterial retorna ao coração por meio das
quatro veias pulmonares, desembocando no átrio esquerdo”.

2.4.4 Dos componentes do sangue

O sangue é um tecido conjuntivo que se caracteriza pelo fato de sua substância


intercelular ser líquida. As funções básicas do sangue são o transporte de substâncias como
nutrientes, gases respiratórios, excretas, além de proporcionar a defesa corporal. “O sangue
apresenta ao microscópio óptico duas partes bem definidas, a parte líquida ou plasma e a parte
sólida ou elementos figurados” (LANDIM, 2011 pág.123). De acordo com Oliveira (2016), os
componentes do sangue podem ser classificados essencialmente em duas categorias: as
partículas sólidas, ou elementos figurados, nos quais se integram os eritrócitos (glóbulos
vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas, e a parte líquida denominada por
plasma, onde os elementos figurados se encontram suspensos.

2.4.4.1 O plasma

“O plasma é composto por água (90%), sais minerais (0,9%), proteínas (7%),
aminoácidos, açúcares, glicerol, ácidos graxos e vitaminas. Imunoglobulinas ou anticorpos,
relacionados aos mecanismos de defesa corporal” (LANDIM ,2011 pág123). Oliveira (2016)
coloca quanto às proteínas plasmáticas, “destacam-se a albumina, por ser a proteína mais
abundante no plasma e ter como função principal a regulação da pressão osmótica do sangue e
o fibrinogénio e fatores de coagulação que desempenham um papel crucial na hemóstase”.

2.4.4.2 Os glóbulos vermelhos


15

Também chamados de hemácias ou eritrócitos, Landim (2011)descreve que podem


transportar oxigênio devido à presença de um pigmento respiratório denominado
hemoglobina, que contêm ferro. “A hemoglobina é responsável pela cor vermelha do sangue,
ainda que seja amarela quando vista isoladamente. Tem origem na medula óssea, formato
bicôncavo, e são anucleadas e por isso possuem tempo de vida reduzido há aproximadamente
120 dias”. Seu volume médio é no homem: 5. 200 milhões/ mm³ e na mulher: 4.700
milhões/mm³, com base em uma pessoa de 70 kg em condições normais de saúde
(KARPINSKI, 2010).

2.4.4.3 Os glóbulos brancos

Chamados também de Leucócitos, fazem parte do sistema protetor do corpo, são


formados na medula óssea e tecido linfático. Após a sua formação, vão para a corrente
sanguínea onde serão transportados para onde for necessário. “O valor real dos glóbulos
brancos é que eles são especificamente transportados para áreas de infecções e inflamações
graves, promovendo uma rápida fonte de defesa”(KARPINSKI, 2010). São as principais
células de defesa do organismo, grande parte age através de mecanismos de fagocitose de
microrganismos invasores, apesar de que, alguns deles, não têm essa capacidade. “Todos os
leucócitos são elementos chave na defesa do organismo contra microrganismos invasores e na
reparação de tecidos, especialmente nos tecidos perto da microvasculatura lesada, inflamação
ou tecidos infetados” (OLIVEIRA, 2016).

2.4.4.4 Plaquetas

As plaquetas são fragmentos celulares anucleados, presentes na medula óssea. “Sua


principal função fisiológica consiste em detectar vasos endoteliais danificados, agregando-se
no local do dano e iniciando o processo coagulação sanguínea que impede o extravasamento
sanguíneo” (FILHO, 2013). Conforme Landim (2011, pág. 125):

“Quando um vaso sanguíneo é lesionado, é importante um rápido reparo para evitar


maiores perdas de sangue e prejudicar funções como o transporte de oxigênio. Este
bloqueio ao sangramento, denominado hemostasia, é feito em três etapas: 1.
Vasoconstricção na região afetada, para reduzir o volume de sangue que atinge a
área lesionada; 2. Agregação plaquetária, a partir de plaquetas que vão se
aglomerando no local da lesão, formando um tampão plaquetário para impedir a
16

saída do sangue; 3. Coagulação sanguínea, ou seja, formação do coágulo, que


consiste de uma rede de fibrina, proteína insolúvel que estabiliza o tampão
plaquetário no local da lesão. ”

2.4.5 Sistema ABO

O Sistema ABO foi descrito em 1900 e permanece até hoje como o sistema mais
importante dentro da prática transfusional. Os anticorpos ABO estão presentes no soro dos
indivíduos, dirigidos contra os antígenos A e/ou B ausentes nas hemácias (FONTANA et al,
2006). No início do século XX, o cientista austríaco Karl Landsteiner, ao observar
aglutinações após a mistura de diferentes amostras de sangue, pode concluir:

Os soros na maioria dos casos poderiam ser separados dentro de três grupos. Em
muitos casos os soros do grupo A reagem com corpúsculos de outro grupo, B, mas
não com grupo A; enquanto que o corpúsculo A é afetado da mesma maneira pelo
soro B. Os soros do terceiro grupo (C) aglutinam corpúsculos de A e B, mas o
corpúsculo C não é afetado pelo soro de A e B. Neste discurso, pode-se dizer que
nestes casos pelo menos dois tipos diferentes de aglutininas estão presentes: um em
A, outro em B e ambos juntos em C. Naturalmente os corpúsculos devem ser
considerados insensíveis para as aglutininas que estão presentes no mesmo soro. [A
aglutinação acima mencionada] ocorria mesmo com uma gota de sangue a qual eu
sequei em um pedaço de tecido e dissolvi 14 dias mais tarde [...] Finalmente eu
quero mencionar que as observações explicam as mutáveis consequências das
transfusões sanguíneas em humanos. (LANDSTEINER, 1901, p. 30)

Continuando seu estudo sobre o sangue humano Landsteiner e colaboradores


descobriram em 1937 que, além de aglutinogênios A e B, o sangue possuía também outros
anticorpos que faziam reagir um tipo sanguíneo contra ele mesmo. “A tipagem para o fator Rh
determina sua presença ou ausência no sangue. Se o sangue possui o antígeno Rh, é Rh-
positivo. Se não possui o antígeno Rh, é Rh-negativo” (NICÉSIO, 2016). Esses anticorpos
foram chamados de Rh em indicação ao animal estudado na experiência, onde observou-se
aglutinações em soro de coelhos imunizados por hemácias de macacos do gênero Rhesus.

2.4.6 Doenças do sistema circulatório/cardiovascular

Apesar de todo o conhecimento sobre a anatomia e a fisiologia do sistema


cardiovascular e das atuais técnicas de diagnóstico e tratamento, as doenças do sistema
cardiovascular continuam a ser a principal causa de mortalidade em todo o mundo, inclusive
no Brasil (MEN, 2009). As doenças cardiovasculares são de vários tipos, sendo as mais
preocupantes a doença das artérias coronárias (artérias do coração) e a doença das artérias do
17

cérebro. Bourbon [n.d.] coloca que, “quase todas são provocadas por aterosclerose, ou seja,
pelo depósito de placas de gordura e cálcio no interior das artérias que dificultam a circulação
sanguínea nos órgãos e podem mesmo chegar a impedi-la”.

2.4.6.1 Aterosclerose

A aterosclerose é uma doença do sistema circulatório que consiste na perda de


elasticidade ou espessamento das paredes das artérias devido à acumulação de colesterol ou
outras substâncias.

2.4.6.2 Hipertensão arterial

A hipertensão arterial é uma das mais comuns doenças do sistema circulatório,


consistindo na elevação da pressão arterial. Este aumento pode levar ao desenvolvimento de
arteriosclerose, provocando assim o estreitamento de pequenas artérias e arteríolas. Além
disso, a hipertensão arterial pode também levar ao agravamento da aterosclerose. Outra
consequência desta doença é o facto de obrigar o coração, mais propriamente o ventrículo
esquerdo, a um trabalho mais intenso, por ter de fazer mais força para conseguir bombear o
sangue.

2.4.6.3 AVC (Acidente Vascular Cerebral)

Tal como no enfarte do miocárdio, devido à interrupção brusca ou redução acentuada


de fluxo sanguíneo das células do cérebro ocorre a sua destruição, provocando danos no
funcionamento cerebral. As causas dos AVC são por isso o bloqueio de artérias com
colesterol ou outras substâncias, mas também, o rompimento de um vaso.

2.4.6.4 Anemia

A anemia surge devido a carências nutricionais, essencialmente de ferro, nutriente


responsável pela produção de glóbulos vermelhos. Estas têm a função de levar oxigénio às
células. Ao ocorrer à redução da quantidade de glóbulos vermelhos (ou hemácias), o sangue
perde capacidade de oxigenação, levando a um estado de anemia e fraqueza.
18

2.4.6.5 Varizes

As veias, vasos responsáveis por levar o sangue de volta ao coração, por vezes perdem
a sua elasticidade, resultando na sua dilatação. Esta provoca por sua vez o afastamento das
válvulas que têm como função impedir o retorno do sangue, dificultando o seu trabalho. Por
essa razão, o sangue acaba por se acumular nessas áreas, formando as chamadas varizes.

Ressalta-se aqui, que todas as informações retidas referentes aos tópicos acima
descritos, são de sintetização e descrição obtida do artigo “Doenças do sistema circulatório”
do autor Prof. Felipe A. Portugal, fevereiro de 2015. E estão disponíveis para acesso em seu
blog (referências).

2.5. CONCEPÇÕES DO SISTEMA LINFÁTICO

O sistema linfático representa uma via alternativa de drenagem do sistema venoso.


“Os líquidos provenientes do interstício são devolvidos ao sangue através da circulação
linfática, que está intimamente ligada à circulação sanguínea e aos líquidos teciduais”
(RIBEIRO, 2004). “As artérias e veias do sistema de vasos sanguíneos formam uma
circulação fechada, que é impulsionada pelo coração. O sistema de vasos linfáticos forma
apenas uma meia circulação que se inicia” cegamente no tecido conjuntivo e desemboca
pouco antes do coração, nas veias (YAMATO, 2007). Garcia (2008) articula que consiste em
um sistema auxiliar de drenagem, auxiliando o sistema venoso fazendo retornar para a
circulação o líquido acumulado no interstício. O liquido flui dos espaços intersticiais para os
vasos linfáticos e depois volta para a circulação.
Yamatao (2007) salienta ainda que, o sistema linfático possui várias funções
importantes, como: destruição de bactérias e substâncias estranhas, que são removidas da linfa
através dos fagócitos presentes nos linfonodos. Respostas imunes específicas à presença de
bactérias ou substâncias estranhas, com a produção de anticorpos que destroem as substâncias
invasoras. “Retorno do líquido intersticial para corrente sanguínea, através dos capilares que
estão primariamente envolvidos com a coleta do plasma dos interstícios e o transporte desse
plasma” (MONTANARI, n.d.). A linfa é um líquido que se acumula no espaço intersticial,
que está presente nos vasos linfáticos. “Sua composição é semelhante à do plasma, exceto
19

pela baixa concentração de proteínas. Possui grande quantidade de leucócitos, particularmente


linfócitos” (GARCIA, 2008).
“O líquido que se acumula no interstício é chamado de líquido intersticial, ou líquido
tissular. Sob condições normais uma pequena quantidade desse líquido tende a deixar os
capilares do sistema cardiovascular, mais do que a eles retorna” (YAMATO, 2007).
Complementa também que, os vasos linfáticos têm origem nos capilares, no interstício e
possuem paredes de três camadas, semelhantes às paredes das veias, e um número maior de
valvas, que permitem a linfa fluir em uma única direção. Presentes nesse sistema encontram-
se os linfonodos também denominados gânglios linfáticos, que são pequenas estruturas ovais
localizadas no trajeto dos vasos linfáticos. Tem como função criar uma barreira ou filtro
contra a penetração na corrente sanguínea, de microrganismos, toxinas ou substâncias
estranhas e perigosas ao organismo. Como resposta à uma inflamação, o linfonodo pode
aumentar de tamanho e tornar-se doloroso formando o que se conhece popularmente como
íngua (GARCIA, 2008).

2.6. DAS ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS

E necessário considerar que o ensino da ciência na contemporaneidade requer uma


análise reflexiva do estudo de ciência, suas conquistas, lutas e mudanças. “É importante
lembrar que a Ciência escolar refletirá na formação do homem, é preciso ter o cuidado com
este saber para que não trabalhe orientações deste ensino de forma desorganizadas e até
contraditórias” (ALMEIDA e JESUS, n. d). Libâneo (2013, pág.56) diz que, o ensino pode ser
definido como “uma sequência de atividades do professor e dos alunos, tendo em vista a
assimilação de conhecimentos e desenvolvimento de habilidades, por meio dos quais os
alunos aprimoram capacidades cognitivas”.
Souza (2013) argumenta que um dos principais problemas do ensino de ciências está
em seu distanciamento das realidades da vida dos estudantes e professores. Também
pressupõe que, “os educandos com frequência apresentam muitas dificuldades em selecionar
informações de diferentes fontes, estabelecer ligações da ciência escolar e situações que
fazem parte de suas vidas, fazer interferências e tirar conclusões a partir das contribuições
desses conteúdos para relacionar no mundo e com o mundo”. Diante desse fracasso da
educação Científica, muitos autores apontam para as limitações do ensino de ciências
20

tradicional, e defendem a necessidade de novos currículos, contendo novas formas de se


ensinar ciências (JESUS e PACCA, 2013).
Em sua obra, Bianchi (2012) relata que hoje se costuma dizer que nada mais é
inventado, mas apenas descoberto, ou seja, todo conhecimento novo gerado está ligado a algo
que já existe e é de importância reconhecida. Pode-se destacar assim, a importância de uma
prática reflexiva e fundamentada. O sistema circulatório, devido a sua complexidade, deve ser
trabalhado de maneira clara, didática e dinâmica. “É necessário que o professor busque
abordagens diferenciadas para lecionar o conteúdo. Uma das formas de tornar isso possível é
através de modelos didáticos” (BARBOSA et al, 2009). A problematização do conhecimento
pode consistir em uma abordagem além daquilo presente nos livros. Nunes e Pechliye (2016)
relatam que “as sequências que possuem questões desafiadoras e conteúdo contextualizado
podem desencadear o processo de ensino-aprendizagem, além de possibilitar o contato entre os
alunos e as ferramentas científicas levando à apreciação da ciência como construção humana”.

2.6.1 Do planejamento

Planejar é organizar suas ações, com a finalidade de que estas sejam bem elaboradas e
aplicadas com eficiência, se possível, nos momentos relacionados da ação ou com quem se
age. “É necessário o professor ter conhecimento daquilo que vai ensinar, como vai ensinar,
para quem vai ensinar e buscar ações para que as metas sejam desenvolvidas, no intuito de
atingir os objetivos estabelecidos” (SANTOS e PERIN, 2010). O planejamento é de extrema
importância, desde que, na sua elaboração, os principais autores saibam relacionar os
conteúdos com a realidade educacional. Para Conceição et al (2008), “o planejamento não
deve estar desvinculado das relações que há entre a escola e a realidade do aluno, no sentido
de buscar novos caminhos, cujo objetivo é transformar a realidade existente”.

2.6.2 Do livro didático

Os livros de Ciências têm uma função que o torna singular em relação aos outros. “A
aplicação do método científico, estimulando a análise de fenômenos, o teste de hipóteses e a
formulação de conclusões. Proporcionando ao aluno uma compreensão científica, filosófica e
estética de sua realidade” (VASCONCELOS e SOUTO, 2003). Teoricamente ele tem como
função auxiliar o professor, no desenvolvimento de atividades pedagógicas, e os estudantes,
no processo de aprendizagem. Bezerra e Nascimento (2015) afirmam que, frente as condições
21

enfrentadas pela atual educação pública brasileira, o livro didático serve como subsídio a
professores no planejamento de suas aulas e como meio de apresentar conhecimentos
científicos aos alunos. Considerando-se o livro didático como um currículo escrito,
direcionador das práticas curriculares, em virtude de sua capacidade de orientar as possíveis
leituras a serem realizadas pelo professor no contexto da prática (FRISON et al, 2000).Para a
realização do referido estudo que será aqui apresentado, o mesmo tornou-se um norte da
sequência de conteúdos a serem trabalhados, porém, não se limitando a ele para a busca de
informações.
O sistema circulatório em sua complexidade, deve ser trabalhado de maneira didática,
clara e dinâmica. “É necessário que o professor busque abordagens diferenciadas para
lecionar o conteúdo. Uma das formas de tornar isso possível é através de modelos didáticos”
(BARBOSA et al, 2009).A problematização do conhecimento pode consistir em uma abordagem
além daquela presente nos livros. Nunes e Pechliye (2016) indagam ainda que as sequências que
possuem questões desafiadoras e conteúdo contextualizado podem desencadear o processo de
ensino-aprendizagem, possibilitando também o contato entre os alunos e as ferramentas científicas
levando à apreciação da ciência como construção humana.

2.6.3 Do quadro interativo

Antonio (2009) ressalta que alguns professores imaginam que o giz seja um
instrumento de “cópia de textos” e o utilizam intensivamente erroneamente, preenchendo
quadros e mais quadros com textos que podem ser encontrados em livros, revistas ou jornais.
À medida que se introduz o método simultâneo, o quadro-negro assume o seu lugar
privilegiado na sala de aula. Com as discussões sobre o método intuitivo, ampliam-se os
recursos materiais como auxiliares do processo ensino-aprendizagem (OLIVEIRA et al.,
2014). Sendo descrito assim, muitas vezes como o primeiro contato entre estudante e
conteúdo, fundamental para a aprendizagem inicial.

2.6.4 Utilização de modelos

Contreiras (2013) cita em sua monografia, que infelizmente, “o preço dos modelos,
peças sintéticas, desde o seu surgimento até os dias atuais, sempre foi muito alto”. Contribui
ainda com a ideia que, apensar de sua alta qualidade eles sempre foram escassos no mercado.
22

Alguns educadores defendem que os modelos podem ser fantásticos meios de estudo para
determinados alunos e para leigos, visto que dão uma ideia da estrutura do corpo humano.

2.6.5 Vídeos

Dentro deste contexto, a utilização deste recurso didático na prática pedagógica,


necessita que o professor tenha a compreensão de como ele poderá relacionar o vídeo com os
conteúdos a serem discutidos em sala, e fazer com que o aluno compreenda que aquele vídeo
faz parte da aula (VASCONCELOS e LEÃO, 2009). Pontes (2013) ressalta em sua monografia
que, “as novas tecnologias podem formar cidadãos inteirados de sua realidade, podendo levá-los a
adquirir conhecimentos e pensamentos característicos a sua vida social”. Menciona ainda que os
conteúdos, atrelados a recursos audiovisuais, podem atuar para que o sujeito possa estimular
novos conhecimentos, buscando compreender as problemáticas atuais e trabalhando em busca de
alternativas para a alteração do cotidiano e a construção da cidadania.
Lisboa (2014) aponta que o audiovisual vem se tornando um excelente recurso didático,
pois contraria o tradicional que já é utilizado em sala de aula. Trazendo a vantagem de auxiliar o
professor em atrair a atenção do aluno ao conteúdo proposto, sem tornar o ensino e a
aprendizagem algo monótono. Santos (2010) enfatiza dizendo que, “não raro, o aluno frequenta a
escola, como uma obrigação a ser cumprida, não visualizando a importância da sua participação”.
E assim se torna papel da escola, estar preparada para receber os educandos de forma atrativa,
permitindo uma boa interação entre professor, alunos e recursos oferecidos.

2.6.6 Do incentivo a pesquisa

Freiberger e Berbel (2009, pág02) introduzem que:

“Pensar o desafio de educar pela pesquisa, na Educação Infantil e no Ensino


Fundamental, justifica-se pela necessidade de uma educação que contemple a
relação teoria/prática voltada para a (re)construção de conhecimentos e que vá além
da instrução, já que o tipo de educação centrada no mero repasse de conteúdos
escolares parece não atender suficientemente às necessidades do mundo atual. O
aluno deve ser valorizado em sua criatividade, podendo assim demostrar sua
imaginação e escrita desenvolvida por meio da leitura”.

Acredita-se que quanto mais cedo acontecer o contato com a leitura prazerosa, mais
cedo o aluno desenvolverá o hábito, é preciso que o aluno tenha interesse nessa preposição, e
que com ela possa desenvolver seus atos críticos, políticos e intelectual (ALMEIDA, 2013).
23

Referente a uma adequada utilização do uso de pesquisa como estratégia didática,


Ninin (2008) enfatiza que podemos definir “pesquisa escolar” como atividade de relação entre
conhecimentos, pautada em instrumentos que incentivam a construção do conhecimento e o
desenvolvimento da autonomia, por meio de reflexão crítica, possibilitando o estudante a se
descobrir, questionar, analisar, comparar, criticar, avaliar, sintetizar, argumentar, criar.
Utilizando deste argumento para esclarecer ao questionamento de Freiberger e Berbel (2009),
onde ressaltam que se presencia por diversas vezes durante os dias de trabalho, situações em
que professores se queixam dos alunos que não têm autonomia intelectual, “apresentam
desinteresse em aprender e que há muitos conteúdos a serem cumpridos e transmitidos, mas
que não são totalmente absorvidos pelos alunos”.

2.6.7 Da tarefa de casa

Em relação ao que se conceitua como estudo ou tarefa de casa, Libâneo (2013,


pág.212), estabeleci como “um importante complemento didático para a consolidação,
estreitamente ligado ao desenvolvimento das aulas. Pois podem indicar ao professor, as
dificuldades dos alunos e aa deficiências da estruturação didática do seu trabalho”. Lima
(2013) articula em sua monografia que, “ele também pode servir para introduzir um tema que
será trabalhado numa próxima aula, desde que isso fique bem claro para os alunos, desde o
momento de aplicação destes deveres”. Concluindo que assim, o professor tem a oportunidade
de saber quais conhecimentos seus alunos já trazem a respeito daquilo, e poderá trabalhar um
conteúdo de forma muito dinâmica e objetiva com o grupo.
24

3. DAS VIVÊNCIAS E O CONTATO COM A ESCOLA

3.1 DA ESCOLA

A Escola Municipal Christa Sedlacek está localizada na Rua Elisabeth Weschenfelder


111, Bairro Ponto Chic, Ibirama, Santa Catarina, tendo como mantenedora a Prefeitura
Municipal de Ibirama e integrada à Rede Municipal de Ensino. Foi inaugurada em
06/11/1999, e passou a funcionar em fevereiro de 2000, atendendo os segmentos da Educação
Infantil à 5ª Série do Ensino Fundamental II. Inicialmente a Escola contava com uma área de
836m, com a intenção de atender cerca de 250 alunos. No entanto, já no primeiro ano,
necessitou-se da adaptação de salas de aula, para atender a aproximadamente 396 alunos de
Educação Infantil à 5ª série, atendendo educandos de diversas comunidades do município.
Com o decorrer do tempo, aconteceram alternações no comando administrativo,
melhorias na infraestrutura. Agora no ano de 2017 houve troca de direção, assumindo a
professora Sâmia Ideker da Silva como Diretora Geral e a professora Lenice Böing Grosch
como Diretora Adjunta. Atualmente, a Escola atende 617 educandos e possui 49 funcionários
em seu quadro profissional, conta com uma infraestrutura equipada com total acessibilidade
para cadeirantes, quadra de esportes coberta, biblioteca, laboratório de informática e internet
banda larga. Seu suporte educacional oferece duas professoras de apoio pedagógico e sete
estagiários, cuidadores de alunos diagnosticados com necessidades especiais. Tem como visão
“Ser uma instituição em que os envolvidos encontrem suporte de sabedoria e igualdade que
oportunizem crescimento assegurando o exercício da cidadania” (PPP 2017, p.14).

3.2 DA PROFESSORA

Com o ensino médio concluso em dezembro de 2003, a Bacharel e Licenciada em


Ciências Biológicas pela FURB – Fundação Universidade Regional de Blumenau, Tatiane
Avancini graduou-se em dezembro de 2008. Sua especialização conta com a Pós-graduação
em Práticas Docentes em Ciências e Biologia pela UNIASSELVI Campus de Blumenau, no
25

ano de 2016. Sua carreira docente iniciou-se em 2009, já com sua efetivação no município de
José Boiteux/SC. Atuou também como professora ACT pela rede estadual de educação nos
municípios de Ibirama, Dona Emma e Apiúna. Atualmente é efetiva pelo município de
Ibirama atuando na Escola Municipal Christa Sedlacek, lecionando ainda no Colégio
Hamônia, uma instituição de ensino particular, localizada em Ibirama/SC, que atende da
Educação Infantil ao Ensino Médio.

3.3 SÍNTESES DE OBSERVAÇÃO

Em acordo com a Lei Constitucional do Brasil nº 11788, de setembro de 2008, Art. 1º


§ 2º,onde determina que, o estágio visa ao aprendizado de competências próprias da
atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do
educando para a vida cidadã e para o trabalho, iniciaram-se as observações no dia 04 de maio
de 2017. Com o 8ºII, matutino, constando em seu quadro de horários de aulas, a disciplina de
ciências as terças feiras: 3ª aula (10hr – 10h45m), e quintas feiras: 3ª e 4ª aula (9h15m –
10h45m).
O trabalho de observação teve início com uma apresentação breve, feita pela
professora Tatiane, que instruiu os alunos quanto o procedimento do estágio como
instrumento de avaliação da instituição de ensino superior. Afim de não ter um gasto
desnecessário de tempo, a aula iniciou com a elaboração de um trabalho. O tema geral era o
sistema digestório, e o conteúdo do trabalho relacionado aos grupos de nutrientes e
alimentação saudável. Em um período de quinze dias os alunos, como auxílio da elaboração
da prática, tiveram que fazer anotações referentes à sua alimentação diária, construindo a
atividade denominada diário alimentar. No decorrer da aula, e o andamento da atividade, a
turma mostrou-se interativa com a proposta feita pela professora, não houve muita dispersão
em relação a brincadeiras ou assuntos aleatórios que interferissem na aula. Surgiram algumas
perguntas interessantes em meio a algumas dúvidas, que com clareza foram sanadas pela
professora. Após a finalização dos trabalhos, foram relacionados os mesmo ao conteúdo
estudado anteriormente e, inclusive sua própria alimentação. Sugerindo então que fizessem
uma auto avaliação, com base em toda a informação adquirida. De forma geral foram boas
26

notas, e o ar que ficou em relação ao assunto era de entendimento visível. Complementando,


como estudo de casa, foi proposta a resolução de um pequeno questionário.
Na aula seguinte dia 09 de maio, a professora iniciou o encontro com a averiguação de
quem havia feito o estudo de caso, que é cobrado e sua realização soma para uma nota no
final do bimestre. Sequencialmente, começou a corrigir as questões de maneira conjunta com
os alunos, onde, questão pós-questão, diferentes alunos levantavam a mão para responder,
gerando uma discussão à cerca dos assuntos muitas vezes. Para uma turma grande, não houve
muita dispersão, deixando clareza sobre o respeito que tinham pela professora. A correção
ocupou o tempo da aula inteira, todas as conclusões foram tiradas, dúvidas foram resolvidas.
Assim, a correção das questões ocupou o tempo da aula inteira, com todas as respostas da
correção passadas no quadro, para que todos pudessem ter acesso às respostas corretas.
Iniciando a aula com um pouco de descontração, e com uma breve revisão, a
professora na quinta feira 11 de maio, aplicou uma avaliação individual, porém, com consulta.
Assim, os alunos tiveram as duas aulas para responderem as questões discursivas impostas
pela professora na prova. Questões de interpretação fizeram com que os alunos se
mantivessem em um estado de muita concentração, e um silencio na sala por
aproximadamente todo o tempo da aula. Os resultados finais das avaliações foram
significativos, boas notas resultantes de boas elaborações de respostas, aparentando ter-se
entendido o conteúdo, concluindo assim o tema sistema digestório.

3.4 SÍNTESES DE ATUAÇÃO E PRÁTICA DOCENTE

“O trabalho docente é parte integrante do processo educativo mais global pelo qual os
membros da sociedade são preparados para a participação na vida social” (LIBÂNEO, pág.14,
2013). O ensino de ciências requer uma grande responsabilidade, determinante, Chassot
(pág.82, 2016) argumenta que hoje, “talvez uma das maiores contribuições que aqueles e
aquelas que fazem educação por meio do ensino das ciências podem fazer é emprestar uma
contribuição para uma adequada seleção do que ensinar”. Estar à frente de colegas de sala
para a apresentação de um trabalho em qualquer disciplina, sempre foi algo que por mínimo
que fosse trazia consigo medo e insegurança. Mas estar à frente de uma sala cheia de pessoas
27

esperando pelo seu melhor, e com alguém avaliando o seu desempenho, pode se considerar
impactante.
No dia 16 de maio, após um saudoso e receptivo bom dia, foi iniciada a etapa de
atuação, e assume-se o papel docente. Assim uma conversa introdutória foi feita,
referenciando alguns aspectos que deveriam ser levados em consideração durante as próximas
aulas. Evidenciando o fato de que, mesmo exercendo o cargo no magistério, a realização do
estágio supervisionado é de fundamental importância na formação docente. Seguindo o plano
de aula elaborado, iniciou-se a apresentação do sistema circulatório relacionando o mesmo
com o conteúdo visto anteriormente sobre o sistema digestório. Em forma de diálogo, e
interação direta com os alunos, foi abordado no quadro branco uma representação do coração
e suas estruturas internas como átrios, ventrículos e valvas. Todas as estruturas foram vistas
de forma separada, introduzindo suas funções e localizações, incluindo os tipos de vasos
sanguíneos e suas diferenças. Tudo decorreu de forma tranquila, contando com uma boa
participação os alunos, que finalizaram a aula passando para o caderno o esquema e
nomenclaturas dispostas no quadro.
Buscando reafirmar o conteúdo para dar continuidade ao mesmo, a aula do dia 18 de
maio iniciou-se com uma revisão acerca dos assuntos debatidos na aula passada. Foram
revistas as estruturas estudadas, e em forma de tópicos, passadas as informações no quadro
para anotação no caderno. Sequencialmente, foi refeito no quadro o esquema utilizado na
última aula, para que se pudesse partir de um ponto de referência já conhecido pelos alunos, e
assim dar continuidade adentrando as relações do sistema referentes aos tipos de circulações.
Esclarecendo o percurso do sangue pela circulação sistêmica e pulmonar, e evidenciando
características referentes à pressão sanguínea como pressão arterial, colocou-se em execução
a atividade “escutando o coração” conforme proposta encontrada no plano de aula elaborado
para a ocasião. Os alunos deveriam formar duplas, o que de início gerou certo transtorno por
ser uma turma grande, fazendo com que fossem necessárias algumas chamadas de atenção. A
atividade, contava com a medição da pressão arterial antes e após o exercício físico,
utilizando polichinelos como ferramenta para o aumento da pressão. Com certo animo, todos
se dispuseram a realizar a atividade, participando de forma ativa e dinâmica, realizando cada
um a sua função no trabalho, para que ele fosse concretizado de forma correta e bem feita por
todos. Para recolher os resultados obtidos, um questionário de quatro perguntas deveria ser
respondido como estudo de casa (anexo1), com base nos conhecimentos adquiridos durante a
atividade.
28

Como forma de averiguação da atividade proposta como estudo de casa, no dia 23 de


maio, a aula teve início com a checagem do estudo de casa. Poucos alunos deixaram de fazer,
e em sua maioria foram participativos na hora de responderem as questões, surgindo assim
perguntas bem formuladas e dúvidas interessantes a serem debatidas. Dessa forma, todas as
respostas foram passadas no quadro, enquanto um coração (peça sintética) ia passando de mão
em mão, para uma melhor averiguação e afirmação de tudo o eu foi visto até o presente
momento. Para finalizar, foi proposto um trabalho de pesquisa com o tema “Doenças do
sistema circulatório”, que teve o prazo estipulado de uma semana para ser realizado,
agendando a data de entrega para o dia 30 de maio. Neste dia, também foi feito a menção
sobre a participação do professor orientador na próxima aula, como método de supervisão e
avaliação do presente trabalho.
Com a reserva do projetor feita com antecedência, e o auxílio da professora, o mesmo
foi montado juntamente com uma caixa amplificada para que, além de uma melhor
visibilidade, pudesse também ter-se um bom áudio disponível em sala. Dessa forma, no dia 25
de maio, com a supervisão do orientador Dr. Marcos, a aula foi iniciada com a disposição no
quadro de alguns tópicos, relacionados às funções gerais do sangue. Em seguida, foram
reproduzidos três vídeos consecutivos através do projetor e caixa de som. O primeiro vídeo
foi uma revisão breve quanto às estruturas e funcionamento do coração, em segundo momento
o próximo vídeo evidenciou as características gerais do sangue e cada uma das suas
estruturas: plasma e elementos figurados (hemácias, leucócitos e plaquetas), e uma breve
introdução ao sistema linfático intimamente ligado ao sistema circulatório. Finalizando então
a sequência de vídeos, o último abordou novamente alguns breves conceitos gerais em relação
ao sangue e seus componentes, porém, com foco na diversidade e identificação do sistema
ABO, seu funcionamento e características que o regulamentam. Ao finalizar o terceiro vídeo,
retornou-se até um determinado trecho no qual foi pausado, e pedido para que passasse para o
caderno, a tabela apresentada para referencias a identificação de tipo sanguínea. Durante todo
o tempo, pode-se observar o interesse das crianças em relação ao assunto, deixando visível o
grau da sua interação com o conteúdo nesse momento de aula. Novamente o ambiente se
completou com perguntas criativas, sanadas de forma clara e as dúvidas que pairavam ainda
em relação ao conteúdo foram esclarecidas. Assim, como estudo de casa, foi proposta a
resolução de um questionário presente no livro didático da turma (anexo2 e 3), contando com
dez questões discursivas.
Em uma terça-feira chuvosa e cinza, o animo e entusiasmo dos alunos parecia estar
refletido nas condições climáticas, que por sua vez, demonstraram pouca afetividade pelo
29

conteúdo e interesse na participação do dia 30. Iniciando a aula com o registro de quem havia
feito o estudo de casa, também foram recolhidas as pesquisas que foram acordadas para
entrega na presente data. O número de pessoas que deixaram de fazer o estudo de casa foi
maior que o da aula anterior, e o número referente aos que faltaram com o compromisso da
entrega da pesquisa foi relativamente baixo, se comparado ao estudo de casa. Sendo assim, as
questões foram corrigidas uma a uma, sendo repassadas no quadro para que todos pudessem
ter acesso à informação correta. Houve pouca participação, certo ar de desanimo pairava sobre
a turma, onde quase não se ouvia as vozes dos alunos, que quando falavam, pareciam estar
apenas murmurando para os colegas ao lado. Posteriormente a correção, foi entregue um texto
impresso (apêndice 1), no qual continham informações referentes aos vídeos assistidos na aula
passada, e também os tópicos referentes ao funcionamento do sistema linfático. Com a
participação dos alunos, cada parágrafo foi lido por alguém que se dispusesse a ler em voz
alta, caso ninguém se oferecesse, alguém em aleatório era chamado para dar continuidade, até
que a leitura fosse concluída, e novamente com pouca motivação, raras perguntas e dúvidas
surgiram em relação ao tema.
Devido às chuvas torrenciais que assolaram não só o município de Ibirama, mas toda a
região do alto vale as aulas na quarta feira dia 31 de maio foram suspensas nos períodos
vespertino e noturno, bem como todos os turnos foram dispensados também no dia primeiro
de junho, em todas as escolas das redes estadual e municipal de ensino, necessitando assim de
uma reorganização em relação aos planos de aula. Na semana seguinte, as consequências das
fortes chuvas ainda prejudicam as redes de ensino, porém, desta vez as aulas na rede
municipal não foram paralisadas, e o estágio pode ser feito normalmente, apenas com a
ausência de alguns alunos que não puderam se deslocar para a escola, por algum motivo
adverso em relação ao mal tempo.
Revisando o conteúdo visto no último encontro, a aula iniciou-se com a utilização da
parte introdutória referente ao sistema linfático, encontrado no texto entregue na ultima aula.
Assim, utilizando do mesmo padrão de desenho e esquema das aulas iniciais no quadro, foi
abordado todo circuito realizado pelo sistema linfático, suas funções e atribuições. Foram
destacados também valores aproximados da quantia de líquidos totais no corpo do ser humano
onde estão distribuídos. Novamente, a aula não contou com uma grande interação por parte
dos alunos, apenas alguns fizeram algum tipo de questionamentos, ou demonstraram real
interesse em tirar qualquer dúvida. O mal tempo dava a impressão de refletir no animo e
vontade dos alunos, porém, mesmo diante dessa adversidade, o conteúdo foi revisto três vezes
30

por completo, para assegurar um melhor entendimento mesmo por aqueles que não estavam
dispostos a se manifestar.
O último dia do estágio foi baseado em sorrisos e dedicação. Inicialmente foram
entregues as pesquisas referentes às doenças do sistema circulatório/cardiovascular, e
explicado o conceito adotado para sua correção, a qual não recebiam notas numéricas, mas
conceitos referentes à totalidade do trabalho, como formatação, configuração, objetivos que
devem estar presentes no trabalho de pesquisa (Apêndice 2). Uma metodologia que foi
repensada um dia antes da entrega no momento das correções, as quais não deveriam refletir
em padrões numéricos, mas sim, em sua evolução ao elaborar trabalhos e ideias, aplicar
conceitos e adequação ao conhecimento científico. Foram discutidas as principais doenças
encontradas nas pesquisas, as quais foram: AVC, infarto, arteriosclerose, varizes e anemia.
Esse primeiro momento foi até a metade da primeira aula, seguindo então da formação de
duplas para efetuar a elaboração deum exercício avaliativo. A atividade proposta consistia na
elaboração de cinco questões, com base nos conteúdos vistos durante o estágio e podendo
consultar apenas o material que foi repassado durante sua realização. Ao finalizar a
elaboração do questionário, os exercícios foram sendo trocados pra que fossem respondidos
por outra dupla. Infelizmente a atividade não pode ser concluída pela falta de tempo e o
termino da aula, porém, mesmo que não finalizada obteve-se uma aula rentável, cercada de
perguntas que iam do conteúdo específico até o interesse em formulação de uma boa
pergunta. No final como recordação desse momento único na formação do licenciando, foi
tirada uma foto com todos os alunos e a professora Tatiane.
31

4. CONCLUSÃO

No decorrer do estágio, buscou-se aprofundar uma reflexão quanto à prática docente,


permeando por novos caminhos propostos, como neste caso, ser atuante do magistério e ter
esse instrumento como molde para um olhar mais analítico voltado ao seu trabalho em sala de
aula. Faz-se aqui a colocação de que, dificuldades não faltaram para tentar desanimar, ou até
mesmo parar na metade do caminho, mas em cada vez ponto de turbulência, procurou-se
recordar que outras pessoas dependiam também deste trabalho e do seu desempenho, buscou-
se fazê-lo com amor, carinho e dedicação deixando assim de ser uma obrigação que teria de
cumprida, tornando-se uma grande satisfação pessoal.
O que de fato nos é apresentado, são oportunidades. A maneira com que vamos
receber e lidar com ela, pode-se considerar uma singularidade de cada sujeito. A realidade que
nos é imposta pode se tornar, o nosso futuro. Abrindo assim, novamente portas para que
possamos moldar cada vez mais nossos caminhos, agregar conhecimentos e refletir sobre
nossos objetivos. Assim, este relatório de estágio trás consigo um aporte da formação
acadêmica proposta pelo curso. Permitindo que o olhar sobre a educação fosse expandido, e
oportunizasse novos enfoques.
Apontando a colocação de Pimenta (2012), antes de ser profissional do magistério e
lecionar uma determinada disciplina, o professor é uma pessoa que tem as marcas de sua
história de vida e de sua experiência individual e coletiva. E sua trajetória dará as cores para
ilustrar essa caminhada, realizando-se assim a concretização pessoal em sua carreira.
Ressalta-se então que o trabalho aqui apresentado foi contribuinte para o entendimento destes
aspectos, e que as dificuldades impostas e encontradas no seu decorrer, foram superadas, com
base na resiliência em acreditar que o professor tem em suas mãos a capacidade de moldar e
tocar as pessoas.
Os resultados obtidos no decorrer do estágio supervisionado, não se referem apenas as
notas obtidas em seu percurso, ou números advindos de qualquer atividade proposta. O
desenvolvimento e o caminho para se chegar nele são ferramentas fantásticas, e podem abrir
portas para novos olhares, novas práticas, novos meios de planejar. Ao compartilhar o
conhecimento obtido no curso, e aprender com a interação proposta, o conhecimento pode
acontecer e fluir. Cita-se aqui uma estimada colocação do Sociólogo Zigmunt Bauman (2008)
quanto à educação: “A arte de viver em um mundo ultrassaturado de informações ainda deve
32

ser aprendida, assim como a arte ainda mais difícil de educar o ser humano neste novo modo
de viver”.
Percebeu-se no decorrer das atuações, que ter um planejamento estruturado, e
elaborado para satisfação em todos os âmbitos da educação em determinado momento, pode
se considerar fundamental para uma boa desenvoltura em sala de aula, desde o período do
estágio, até o momento em que se submetesse a exercer realmente o magistério. As
metodologias propostas se mostraram eficientes, e alternativas uteis se utilizadas de forma
correta, auxiliando no processo de ensino e por vezes inclusive facilitando o trabalho do
professor. De contrapartida ressalta-se que o estágio supervisionado oferece uma dimensão da
realidade, que se altera no momento em que assume-se realmente o papel de professor, porém,
oferece condicionamento total como ponto de partida para exercer a docência.
33

5. REFERÊNCIAS

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS NATURAIS: UMA PERSPECTIVA


CONSTRUTIVISTA Tatyane Nadja Martins de Mendonça, Amélia Iaeca Kanagawa, Antônio
José Creão Duarte, Rogéria Gaudêncio do Rego Centro de Ciências Exatas e da Natureza/
DSE/ PROLICEN, 2007.

ALMEIDA, Débora Carvalho Monteiro Nunes. JESUS, Dominick do Carmo. TEORIA X


PRÁTICA NO ENSINO DE CIÊNCIAS: UMA UNIÃO FUNDAMENTAL NO PROCESSO
ENSINO-APRENDIZAGEM. - N. d.

ALMEIDA, Katieli Bosquette de. INCENTIVO À LEITURA COM ALUNOS DAS SÉRIES
FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL. Orientadora: Maria Fatima Menegazzo Nicodem.
Monografia de Especialização em Educação: Métodos e Técnicas de Ensino. Universidade
Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, 2013.

ANTONIO, José Carlos. Uso pedagógico do giz. Professor Digital, SBO, 28 set. 2009.
Disponível em: <https://professordigital.wordpress.com/2009/09/28/uso-pedagogico-do-giz-
do-giz/>. Acesso em06/06/17.

BARBOSA, Ana Paula de Lim. RAMOS, Paula Parra. SEREIA, Diesse Aparecida. USO DE
MODELOS DIDÁTICOS EM AULAS DO SISTEMA CARDIOVASCULAR. Atas do
Evento Os Estágios Supervisionados de Ciências e Biologia em Debate II – 2009

BARBOSA, Angela Maria; AMARAL, Telma. A CONTRIBUIÇÃO DO ESTÁGIO


SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO. Outubro de 2009.

BEZERRA, Rafael Gonçalves. NASCIMENTO, Lucy Mirian Campo Tavares. O USO DO


LIVRO DIDÁTICO DE CIÊNCIAS POR ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE
FORMOSA-GO. Revista Lugares de Educação [RLE], Bananeiras-PB, v. 5, n. 11, p. 133-146.
Maio de 2015.

BIANCHI, Anna Cecília de Moraes. MANUAL DE ORIENTAÇÃO: ESTÁGIO


SUPERVISIONADO / Anna Cecília de Moraes Bianchi, Marina Alvarenga, Roberto Biachi.
– 4. Ed. – São Paulo: Cengage Learning, 2012.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências


Naturais. Vol. 4. Brasília: MEC/SEF, 1997.

BUENO, Regina de Souza Marques; KOVALICZN, Rosilda Aparecida Rosilda Aparecida. O


ENSINO DE CIÊNCIAS E AS DIFICULDADES DAS ATIVIDADES EXPERIMENTAIS,
2008.

CHASSOT, Attico. ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA: QUESTÕES E DESAFIOS PARA A


EDUCAÇÃO. 7. Ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2016. – 344p. – (Coleção educação em ciências).

CONTREIRAS, Natália Calazans. C143. O ENSINO E O APRENDIZADO PRÁTICOS DA


ANATOMIA HUMANA: UMA REVISÃO DE LITERATURA. Salvador, 2013.
34

DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO. Prof. Felipe A. Portugal, Fevereiro de 2015.


Disponível em <http://www.cienciasnatureza.com/2015/02/doencas-do-sistema-
circulatorio.html> Acesso em 06/06/17.

FILHO, Jose Carlos Alves. O PAPEL DAS PLAQUETAS COMO COLABORADORAS NO


CONTROLE DE INFECÇÃO BACTERIANA, Julho de 2013. Disponível em
<http://sbi.org.br/o-papel-das-plaquetas-como/> Acesso em 05/06/2017.

FONTANA, Bianca. MARRONE, Luiz Carlos Porcello. BRIDI, André Tomazi. MELERE,
Raul. PREVALÊNCIA DA DISTRIBUIÇÃO DO SISTEMA ABO ENTRE DOADORES DE
SANGUE DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO. Revista da AMRIGS, Porto Alegre, 50
(4): 277-279, out.-dez. 2006.

FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA: reflexões sobre os


conhecimentos necessários a uma prática de qualidade. Vera Maria Brito Malucelli. Pontifícia
Universidade Católica do Paraná, CCBS, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Curitiba,
PR – Brasil, 2007.

FREIBERGER, Regiane Muller. BERBEL, Neusi A. Navas. A IMPORTÂNCIA DA


PESQUISA COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA ATUAÇÃO PEDAGÓGICA DE
PROFESSORES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL. PUCPR,
Outubro de 2009.

FRIZON, Marli Dallagnol. VIANNA, Jaqueline. CHAVES, Jéssica Mello. BERNARDI,


Fernanda Naimann. LIVRO DIDÁTICO COMO INSTRUMENTO DE APOIO PARA
CONSTRUÇÃO DE PROPOSTAS DE ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS. Empec –
Novembro de 2009.

GARCIA, Raphael. CREF1 24109 G/RJ -APOSTILA DE ANATOMIA E FISIOLOGIA


HUMANA – 2008. Disponível em <
http://raphaelvarial.weebly.com/uploads/5/2/8/1/5281369/sistema_linftico.pdf> Acesso em
06/06/17.

JESUS, Luciana Romeira de. PACCA, Jesuína Lopes de Almeida. A CONSTRUÇÃO DO


SISTEMA CIRCULATÓRIO NA HISTÓRIA E NA SALA DE AULA. Atas do IX Encontro
Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências – IX ENPEC Águas de Lindóia, SP –
Novembro de 2013.

JORNADAS.Cie: ciências, 8º ano: ensino fundamental / organizadora Editora Saraiva; obra


coletiva organizada e produzida pela Editora Saraiva; editora responsável Isabel Rebelo
Roque. – 4. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2015.

KARPINSKI, Ana Paula. HEMÁCIAS – Patologia e Fisiologia, Abril de 2010.


Disponívelem<https://patofisio.wordpress.com/2010/04/17/hemacias/>Acessoem 05/06/2017.

LANDSTEINER, K., 1901 Ueber Agglutination sersch einungen normalen menschlichen


Blutes. Wien. Klin.Wochenschr. 14: 1132–1134 [Translation: On agglutination phenomena of
normal human blood, in S. H. BOYER (Editor), 1963, Papers on Human Genetics, pp. 27–31.
[Prentice Hall, Englewood Cliffs, NJ.] Disponível em <
http://kendallasmith.com/pdf/Agglutination.pdf> Acesso em 06/06/17.
35

LEITE; ARCHILIA; CARNEIRO. O ENSINO DE CIÊNCIAS NO ENSINO


FUNDAMENTAL O PCN DE CIÊNCIAS NATURAIS E A ATUAÇÃO EM SALA DE
AULA UMA PRÁXIS POSSÍVEL. Centro Universitário São Camilo, 2012.

LIBÂNEO, José Carlos. DIDÁTICA / José Carlos Libâneo. – 2. Ed. – São Paulo: Cortez,
2013.

LIBÂNEO, José Carlos. PIMENTA, Selma Garrido. FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS


DA EDUCAÇÃO: VISÃO CRÍTICA E PERSPECTIVA DE MUDANÇA. Educação &
Sociedade, ano XX, nº 68, Dezembro/99.

LIMA, Thais Ramos de. DEVER DE CASA: OS DIFERENTES PONTOS DE VISTA. Rio
De Janeiro, 2013.

LISBOA, Domingas Mendes. VÍDEOS DIDÁTICOS NO ENSINO DE CIÊNCIAS: UMA


ANÁLISE DAS PROPOSTAS APRESENTADAS NOS ENPEC DE 2009, 2011 E 2013.
Dezembro de 2014.

MALUCELLI, Vera Maria Brito. FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DE CIÊNCIAS E


BIOLOGIA: reflexões sobre os conhecimentos necessários a uma prática de qualidade. Estud.
Biol. 2007 jan/mar;29(66):113-116.

MEN, Miriam Jardim. DOENÇAS CARDIOVASCULARES: PREVENIR É


FUNDAMENTAL! Programa De Desenvolvimento Educacional – PDE UEM – FAFIPA.
2008/2009.

MONTANARI, Tatiana. SISTEMA LINFÁTICO – Cap. 7 – n.d. Disponível em


<http://www.ufrgs.br/livrodehisto/pdfs/7Linfat.pdf> Acesso em 06/06/17.

NETO, Álvaro Réa. FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR. Capitulo seis, 2011. Disponível


em < http://www.cepeti.com.br/bibliografia_ligami2011.pdf> Acesso em 03/06/2017.

NICÉSIO, Raphael Gonçalves. TIPAGENS E GRUPOS SANGUÍNEOS. Agosto de 2016.


Disponível em <http://www.biomedicinabrasil.com/2016/08/tipagem-e-grupos-
sanguineos.html> Acesso em 05/06/17.

NININ. Maria Otília Guimarães. PESQUISA NA ESCOLA: QUE ESPAÇO É ESSE? O DO


CONTEÚDO OU O DO PENSAMENTO CRÍTICO? - Educação em Revista | Belo
Horizonte | n. 48 | p. 17-35 | dezembro de 2008.

NUNES, Luana Beatriz Xavier. PECHLIYE Magda Medhat. HISTÓRIA DA CIÊNCIA E


ENSINO DE SISTEMA CIRCULATÓRIO: UMA PROPOSTA DE SEQUÊNCIA
DIDÁTICA. Revista da SBEnBio - Número 9 – 2016.

O Nosso Corpo Volume XXV Sistema circulatório – Parte 1 um Guia de O Portal Saúde.
Novembro de 2010. Disponível em
http://www.oportalsaude.com/xfiles/onossocorpo/o_nosso_corpo_vol25.pdf> Acesso em
03/06/2017.

OLIVEIRA, Cristiane. SISTEMA CIRCULATÓRIO, IFC – Lages. N.d. Disponível em


<http://docente.ifsc.edu.br/cristiane.oliveira/MaterialDidatico/Histofisiologia%20Animal/Aul
as/Aula%2012%20-%20Sistema%20Circulat%C3%B3rio.pdf> Acesso em 04/06/2017
36

OLIVEIRA, Kaio Eduardo de Jesus. LIMA, Daniella de Jesus. CONCEIÇÃO, Sheilla Silva
da. DO QUADRO NEGRO À LOUSA DIGITAL INTERATIVA: RESSONÂNCIAS DE
UMA TECNOLOGIA EDUCACIONAL. GT5 – Educação, Comunicação e Tecnologias,
2014.

PEREIRA, Maria Alice. A Importância do Ensino de Ciências: Aprendizagem Significativa


na Superação do Fracasso Escolar, 2008.

PIMENTA, Selma Garrido. ESTÁGIO E DOCÊNCIA / Selma Garrido Pimenta, Maria


Socorro Lucena Lima; revisão técnica José Cerchi Fusari, - 7. Ed – São Paulo: Cortez, 2012. –
(Coleção docência em formação. – Série saberes pedagógicos).

POLON, Sandra Aparecida Machado. TEORIA E METODOLOGIA DO ENSINO DE


CIÊNCIAS, Unicentro, 2012.

Pontes, Josenilda Ferreira Vieira de. A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS AUDIOVISUAIS


NAS AULAS DE CIÊNCIAS: UM ESTUDO COM PROFESSORES POLIVALENTES –
João Pessoa, 2013.

Porcheddu Alba. Zygmunt Bauman: entrevista sobre a educação. Desafios pedagógicos e


modernidade líquida. Junho de 2008.

RIBEIRO, D.R. Drenagem linfática manual da face. 6. ed. São Paulo: Senac. 2004. 76 p.

SANTOS, Keila Pereira dos Santos. A Importância de Experimentos para Ensinar Ciências no
Ensino Fundamental. 2014. 47 folhas. Monografia (Especialização em Ensino de Ciências).
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, 2014.

SANTOS, Maria Lucia dos. PERIN, Conceição Solange Bution. A IMPORTÂNCIA DO


PLANEJAMENTO DE ENSINO PARA O BOM DESEMPENHO DO PROFESSSOR EM
SALA DE AULA. 2010.

SCALABRIN, Izabel Cristina. MOLINARI, Adriana Maria Corder. A IMPORTÂNCIA DA


PRÁTICA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NAS LICENCIATURAS. UNAR, 2013.

SILVA, Vania Fernandes e. BASTOS Fernando. FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE


CIÊNCIAS: REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO CONTINUADA. ALEXANDRIA
Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, v.5, n.2, p.150-188, Setembro de 2012.

Simétrico Pré-universitário, Curso de Biologia – Prof. Ladin. LANDIM, Flávio. 2011.


Disponível em
http://www.vestseller.com.br/Aula36_Tecido_Sanguineo_Teoria_questoes_Gabarito.pdf
Acesso em 05/06/17.

SPOSITO, Neusa Elisa Carignato. O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E O ENSINO DE


CIÊNCIAS. Universidade Federal de Uberlândia – UFU, 2009.

VASCONCELOS, Simão Dias. SOUTO, Emanuel. O LIVRO DIDÁTICO DE CIÊNCIAS


NO ENSINO FUNDAMENTAL – PROPOSTA DE CRITÉRIOS PARA ANÁLISE DO
CONTEÚDO ZOOLÓGICO. Ciência & Educação, v. 9, n. 1, p. 93-104, 2003
37

VERONEZ, Djanira Aparecida da Luz. ABORDAGEM MORFOFUNCIONAL DO


SISTEMA CARDIOVASCULAR, 2007

YAMATO, Ana Paula do Carmo Nantes. SISTEMA LINFÁTICO: REVISÃO DE


LITERATURA. Interbio v.1 n.2 2007.

ZAMUNARO, A. N. B. R. A PRÁTICA DE ENSINO DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA E SEU


PAPEL NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES. 309 f. Tese (Doutorado em Educação para a
Ciência, Área de Concentração: Ensino de Ciências) – Curso de Pós-Graduação em Educação
para a Ciência, Universidade Estadual Paulista, 2006.
38

ANEXOS

Anexo 1: Atividade “escute o coração.

JORNADAS.Cie: ciências, 8º ano: ensino fundamental / organizadora Editora Saraiva;


obra coletiva organizada e produzida pela Editora Saraiva; editora responsável Isabel Rebelo
Roque. – 4. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2015.
39

Anexo 2: Pág.90, questões 1, 2, 3, 4, 5 e 6.


40

Anexo 3: Pág91, questões 7, 8, 9 e 13.


41

APÊNDICES

Apêndice 1: Texto impresso.


O texto entregue impresso, foi sintetizado mesmo livro utilizado como base para o
sequencial didático, proposto e referenciado nos planos de aula também aqui presentes.
42

Apêndice 2: Tabela de conceitos elaborados.


43

Planos de aula:

PLANO 1

UNIDAVI
Ciências Biológicas - 7ª Fase
Acadêmico: William Paul – 39627
Ens. Fundamental II - 8º Ano
Duração: Uma aula – 45 min.
16/05/17

Sistema Circulatório – Anatomia do coração e vasos sanguíneos.

Objetivo Geral: Sintetizar e introduzir o conteúdo relacionado ao sistema circulatório.

Objetivos Específicos: Apresentar os conceitos referentes à anatomia do coração e vasos


sanguíneos, sua formação, função e funcionamento.

Conteúdo: Compartimentos e estruturas do coração e vasos sanguíneos (átrios, ventrículos,


valvas, artérias, veias e capilares sanguíneos).

Recursos: Quadro branco; pincel.

Sequência Didática: Introdução teórica dialogada, com representação no quadro, decorrendo


sobre as estruturas do coração, vasos sanguíneos e suas funções.

Avaliação: não haverá.

Referências de sequência didática: Jornadas.cie: ciências, 8º ano: ensino fundamental /


organizadora Editora Saraiva; obra coletiva organizada e produzida pela Editora Saraiva;
editora responsável Isabel Rebelo Roque. – 4. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2015.
44

PLANO 2

UNIDAVI
Ciências Biológicas - 7ª Fase
Acadêmico: William Paul – 39627
Ens. Fundamental II - 8º Ano
Duração: Duas aulas – 90 min.
18/05/17

Sistema Circulatório – Os movimentos do coração e o caminho do sangue.

Objetivo Geral: Sintetizar e introduzir o conteúdo relacionado ao sistema circulatório.

Objetivos Específicos: Apresentar os conceitos referentes aos movimentos executados pelo


coração e vasos sanguíneos relacionados com a pressão sanguínea (arterial), e sintetizar os
conceitos de pequena circulação (pulmonar) / grande circulação (sistêmica).

Conteúdo: Compartimentos e estruturas do coração e vasos sanguíneos (átrios, ventrículos,


valvas, artérias, veias e capilares sanguíneos). Sístole e diástole; circulação pulmonar e
circulação sistêmica; pressão arterial.

Recursos: Quadro branco; pincel; cronometro.

Sequência Didática: Revisão sobre as estruturas do coração com o conteúdo em forma de


tópicos no quadro; apresentação e contextualização referente ao caminho do sangue e
diferenciações em relação às circulações; como medir a pressão arterial (pulsação); aplicação
da prática “escute o coração”. No espaço de tempo entre as medições executadas na prática,
serão repassados os conceitos em forma de tópicos sobre todo o conteúdo estudado; como
estudo de casa referente à atividade proposta os alunos deverão responder cada um em seu
caderno a algumas questões propostas (anexo 1).

Prática: Organizados em duplas, um dos estudantes vai medir a pulsação do outro, o qual terá
a pulsação medida em duas situações: em repouso e após atividade física. Primeiro é feita a
medição do estudante em repouso, em seguida o mesmo estudante será submetido a fazer
polichinelos por dois minutos, em sequência sua pulsação é aferida novamente. O processo de
medição deverá acontecer cinco e dez minutos após o exercício novamente.

Avaliação: será cobrado o exercício no caderno com visto, se juntando as demais anotações
referentes a estudo de casa.

Referências de sequência didática: Jornadas.cie: ciências, 8º ano: ensino fundamental /


organizadora Editora Saraiva; obra coletiva organizada e produzida
pela Editora Saraiva; editora responsável Isabel Rebelo Roque. – 4. Ed. – São Paulo: Saraiva,
2015.
45

PLANO 3

UNIDAVI
Ciências Biológicas - 7ª Fase
Acadêmico: William Paul – 39627
Ens. Fundamental II - 8º Ano
Duração: Uma aula – 45 min.
23/05/17
Sistema Circulatório – Os movimentos do coração e o caminho do sangue.

Objetivo Geral: Sintetizar e introduzir o conteúdo relacionado ao sistema circulatório.

Objetivos Específicos: Reafirmar os conceitos referentes aos movimentos executados pelo


coração e vasos sanguíneos relacionados com a pressão sanguínea (arterial), e sintetizar os
conceitos de pequena circulação (pulmonar) / grande circulação (sistêmica).

Conteúdo: Compartimentos e estruturas do coração e vasos sanguíneos (átrios, ventrículos,


valvas, artérias, veias e capilares sanguíneos). Sístole e diástole; circulação pulmonar e
circulação sistêmica; pressão arterial.

Recursos: Quadro branco; pincel; dorso artificial; coração artificial.

Atividade proposta: Pesquisa com o tema “Doenças do sistema circulatório”.

Sequência Didática: Correção das atividades propostas sobre a prática “escutando o coração”;
discussão relacionada as questões abordadas; pequena revisão de todo o conteúdo já visto,
utilizando o coração artificial, sendo que o mesmo será repassado aluno por aluno; proposta à
pesquisa como estudo de casa em forma de trabalho para entregar, com o tema “Doenças do
sistema circulatório”.

Avaliação: será cobrado o exercício no caderno com visto, se juntando as demais anotações
referentes a estudo de casa.

Referências de sequência didática: Jornadas.cie: ciências, 8º ano: ensino fundamental /


organizadora Editora Saraiva; obra coletiva organizada e produzida pela Editora Saraiva;
editora responsável Isabel Rebelo Roque. – 4. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2015.
46

PLANO 4

UNIDAVI
Ciências Biológicas - 7ª Fase
Acadêmico: William Paul – 39627
Ens. Fundamental II - 8º Ano
Duração: Duas aulas – 90 min.
25/05/17

Sistema Circulatório – Funções do sangue, seus componentes, e sistema ABO.

Objetivo Geral: Sintetizar e introduzir o conteúdo relacionado ao sistema circulatório.

Objetivos Específicos: Especificar as principais funções do sangue; seus componentes e


funções; diferenciar estruturas presentes no sangue; esclarecer como é distinguido os tipos
sanguíneos do sistema ABO.

Conteúdo: Formação do sangue: plasma / elementos figurados; o sangue como transporte de


gases; transporte de nutrientes; transporte de excretas; defesa e reservatório de água;
elementos figurados: hemácias, leucócitos e plaquetas.
Recursos: Quadro branco; pincel; projetor; vídeos.

Sequência Didática: Inicialmente será repassada em forma de tópicos os conteúdos


relacionados as funções do sangue, seguindo de uma breve discussão acerca do assunto; em
seguida será exibido três vídeos relacionados a: 1º- funcionamento geral do sistema
circulatório, 2º- Componentes sanguíneos: plasma e elementos figurados, introdução ao
sistema linfático. 3º- Tipos sanguíneos, o sistema ABO.

Prática: Como fixação do conteúdo, será proposta a resolução de dez questões do livro
didático, com a oportunidade de explorar o conteúdo no livro, e responder a partir de uma
revisão dele.
Avaliação: será cobrado o exercício no caderno com visto, se juntando as demais anotações
referentes a estudo de casa.

Referências de sequência didática: Jornadas.cie: ciências, 8º ano: ensino fundamental /


organizadora Editora Saraiva; obra coletiva organizada e produzida pela Editora Saraiva;
editora responsável Isabel Rebelo Roque. – 4. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2015.

Vídeos disponíveis em:


https://www.youtube.com/watch?v=ppjwYOpJ_mo
https://www.youtube.com/watch?v=ksBBSXEAkbk&t=73s
https://www.youtube.com/watch?v=907ws2kX4Zo
47

PLANO 5

UNIDAVI
Ciências Biológicas - 7ª Fase
Acadêmico: William Paul – 39627
Ens. Fundamental II - 8º Ano
Duração: Uma aula – 45 min.
30/0517

Sistema Circulatório – Funções do sangue, seus componentes, e sistema ABO.

Objetivo Geral: Sintetizar e relacionar o conteúdo referente ao sistema circulatório.

Objetivos Específicos: Especificar as principais funções do sangue; seus componentes e


funções; diferenciar estruturas presentes no sangue; esclarecer como é distinguido os tipos
sanguíneos do sistema ABO.

Conteúdo: Formação do sangue: plasma / elementos figurados; o sangue como transporte de


gases; transporte de nutrientes; transporte de excretas; defesa e reservatório de água;
elementos figurados: hemácias, leucócitos e plaquetas.

Recursos: Quadro branco; pincel; texto entregue.

Sequência Didática: A aula se iniciará com a verificação dos estudos de casa e recolhimentos
das pesquisas “doenças do sistema circulatório”, seguindo com a correção do questionário
proposto; será entregue o texto montado com trechos do livro didático, contendo os tópicos
referentes aos componentes sanguíneos, introdução e componentes do sistema linfático que
será discutido na próxima aula; o texto será lido e discutido em sala de aula e deverá ser
colado no caderno.

Atividade proposta: releitura do texto em casa.

Avaliação: será cobrado o exercício no caderno com visto, se juntando as demais anotações
referentes a estudo de casa.

Referências de sequência didática: Jornadas.cie: ciências, 8º ano: ensino fundamental /


organizadora Editora Saraiva; obra coletiva organizada e produzida pela Editora Saraiva;
editora responsável Isabel Rebelo Roque. – 4. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2015.
48

PLANO 6

UNIDAVI
Ciências Biológicas - 7ª Fase
Acadêmico: William Paul – 39627
Ens. Fundamental II - 8º Ano
Duração: Duas aulas – 90 min.
01/06/17
Sistema Circulatório – Relação dos sistemas circulatório e linfático.

Objetivo Geral: Sintetizar e introduzir o conteúdo relacionado ao sistema linfático.

Objetivos Específicos: Apresentar os conceitos referentes as características do sistema


linfático; sua formação, função e funcionamento.

Conteúdo: introdução ao sistema linfático; sua função; o interstício; líquido


tissular/intersticial; o hialoplasma; linfa e vasos linfáticos (válvulas); linfonodos; edemas;

Recursos: Quadro branco; pincel. (Houve introdução do sistema linfático já no vídeo assistido
na aula do dia 25/05); questionário elaborado pelos alunos; orientação dos trabalhos em
andamento.

Atividade proposta: Em dupla, elaborar um questionário contendo dez questões de rápida


resolução, contendo pelo menos uma questão de V ou F.

Sequência Didática: Introdução teórica dialogada, com representação no quadro, decorrendo


sobre o funcionamento e estruturas do sistema linfático; serão formadas duplas as quais terão
que elaborar dez questões sobre os componentes sanguíneos e sistema linfático.

Avaliação: atitudinal será tomada através da postura assumida individualmente/coletivamente,


determinada pelas atitudes tomadas durante a atividade proposta.

Referências: Jornadas.cie: ciências, 8º ano: ensino fundamental / organizadora Editora


Saraiva; obra coletiva organizada e produzida pela Editora Saraiva; editora responsável Isabel
Rebelo Roque. – 4. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2015.
49

PLANO 7

UNIDAVI
Ciências Biológicas - 7ª Fase
Acadêmico: William Paul – 39627
Ens. Fundamental II - 8º Ano
Duração: Uma aula – 45 min.
06/06/17

Sistema Circulatório – Relação dos sistemas circulatório e linfático.

Objetivo Geral: Sintetizar e introduzir o conteúdo relacionado ao sistema linfático.

Objetivos Específicos: Apresentar os conceitos referentes as características do sistema


linfático; sua formação, função e funcionamento.

Conteúdo: introdução ao sistema linfático; sua função; o interstício; líquido


tissular/intersticial; o hialoplasma; linfa e vasos linfáticos (válvulas); linfonodos; edemas;

Recursos: Quadro branco; pincel. (Houve introdução do sistema linfático já no vídeo assistido
na aula do dia 25/05)

Sequência Didática: Introdução teórica dialogada, com representação no quadro, decorrendo


sobre o funcionamento e estruturas do sistema linfático.

Avaliação: não haverá.

Referências: Jornadas.cie: ciências, 8º ano: ensino fundamental / organizadora Editora


Saraiva; obra coletiva organizada e produzida pela Editora Saraiva; editora responsável Isabel
Rebelo Roque. – 4. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2015.
50

PLANO 8

UNIDAVI
Ciências Biológicas - 7ª Fase
Acadêmico: William Paul – 39627
Ens. Fundamental II - 8º Ano
Duração: Duas aulas – 90 min.
08/06/17

Sistema Circulatório – Relação dos sistemas circulatório e linfático.

Objetivo Geral: Sintetizar e introduzir o conteúdo relacionado ao sistema linfático.

Objetivos Específicos: Apresentar os conceitos referentes as características do sistema


linfático; sua formação, função e funcionamento.

Conteúdo: O sistema linfático; sua função; o interstício; líquido tissular/intersticial; o


hialoplasma; linfa e vasos linfáticos (válvulas); linfonodos; edemas; componentes sanguíneos.

Recursos: Quadro branco; pincel; orientação dos trabalhos em andamento.

Atividade proposta: Em dupla, elaborar um questionário contendo cinco questões de rápida


resolução, contendo pelo menos uma questão de V ou F.

Sequência Didática: Revisão objetiva do sistema linfático; em dupla, elaborar um questionário


contendo dez questões de rápida resolução, seguindo da troca de trabalhos, para que cada
dupla respondesse as questões dos seus colegas, e para finalizar a correção será feita pelos
elaboradores do questionário.

Avaliação: atitudinal será tomada através da postura assumida individualmente/coletivamente,


determinada pelas atitudes tomadas durante a atividade proposta.

Referências de sequência didática: Jornadas.cie: ciências, 8º ano: ensino fundamental /


organizadora Editora Saraiva; obra coletiva organizada e produzida pela Editora Saraiva;
editora responsável Isabel Rebelo Roque. – 4. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2015.

Você também pode gostar