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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

CÉSAR AUGUSTO VENÂNCIO DA SILVA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO


PROJETO PRÁTICO

FORTALEZA-CEARÁ
2023
1
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

CÉSAR AUGUSTO VENÂNCIO DA SILVA

PROJETO PRÁTICO
DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Relatório de estágio apresentado à disciplina


Estágio Supervisionado, do Centro Universitário
FAVENI, no Curso de Licenciatura em Química,
como pré-requisito para aprovação.

FORTALEZA-CEARÁ
2023
2
PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO – Licenciatura em Química Uso do Laboratório de
Química: Vidrarias, separação de misturas e fenômenos químicos e físicos.

RESUMO - Trata-se de um PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO a ser submetido à aprovação


da Coordenação de Ensino do Curso de Licenciatura em Química no CENTRO UNIVERSITÁRIO
FAVENI. No projeto se apresenta três (03) áreas pertinentes ao ensino da química. O foco central é o
LABORATÓRIO DE QUÍMICA. Laboratório é o local construído com a finalidade de se realizar
experimentos. Para que as reações químicas ocorram com sucesso, é preciso que o laboratório ofereça
equipamentos e segurança necessários. Assim, na primeira apresentação se descreve as vidrarias
usada em química com foco nos equipamentos básicos de laboratório, medidas de volume e pesagem.
No segundo, o processo de separação de misturas. Com recomendações de se usar o método mais
adequado para separare as misturas apresentadas. Por fim, as transformações em fenomenos
químicos e físicos.Nesse desiderato se apresenta uma descrição da prática do ensino, com
intervenções que possam ser utilizadas dentro da sala de aula. Se conclui que as áreas que podem ser
trabalhadas no curso de 2º Licenciatura Química deve promover competências com o intuito de instigar
no professor algumas técnicas que podem ser utilizadas para promover aprendizagem em sala de aula.
Neste projeto de estágio se firma nas convicções do subscritor que as experiências com o ensino em
laboratório força naturalmente a predisposição para o ensino multidisciplinar. Considerado uma
tendência no território brasileiro, o ensino multidisciplinar exige a conexão de conteúdos de diferentes
áreas. O laboratório funciona de maneira semelhante, já que consegue interligar noções das áreas de
saúde, ciências humanas e exatas, por exemplo. Quando se pensa em laboratório é comum associar
imediatamente a imagem de aulas de ciências. É justificável, já que a referência ocorre devido à maioria
das escolas em todo mundo utilizarem o espaço para a prática dessa disciplina específica.

PALAVRAS-CHAVE: Vidrarias. Laboratório. Medidas de volume. Pesagem. Separação de


misturas.

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Sumário
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................5
2. DESENVOLVIMENTO.............................................................................................7
2.1. Vidrarias usada em química com foco nos equipamentos básicos de
laboratório....................................................................................................................7
2.1.1 PROGRAMA – EMENTA – ATIVIDADES EM LABORATÓRIO – COGNIÇÃO
PRÁTICA com foco nos equipamentos básicos de laboratório...................................8
2.2. Medidas de volume e pesagem............................................................................9
2.2.1 PROGRAMA – EMENTA – ATIVIDADES EM LABORATÓRIO – COGNIÇÃO
PRÁTICA com foco nos equipamentos básicos de laboratório...................................9
2.3. As transformações em fenômenos químicos e físicos..........................................9
2.3.1 PROGRAMA – EMENTA – ATIVIDADES EM LABORATÓRIO – COGNIÇÃO
PRÁTICA com foco nos equipamentos básicos de laboratório...................................10
3. PROPOSTA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA NO ENSINO MÉDIO............................11
3.1. Iniciação científica...............................................................................................11
4. CONCLUSÃO.........................................................................................................12
4.1. – Memorização do conteúdo................................................................................13
5. BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................14

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1. INTRODUÇÃO.

Há mais ou menos 5 mil anos o modelo de transmissão das escolas está


baseado no falar do professor (mestre) e na repetição do que foi dito sendo assimilado
por parte dos alunos. A concepção de ensino-aprendizagem correspondente “ao
modelo transmissão-recepção é retratada na prática de ensino encaminhada quase
que exclusivamente para a retenção do que se considera “saber sistematizado”, de
posse do professor, transmitido ao aluno, considerado, por sua vez, como “tábula
rasa”’. (SCHNETZLER E ARAGÃO, 1995).
As aulas práticas são uma maneira eficiente de ensinar e melhorar o
entendimento dos conteúdos de química, facilitando a aprendizagem. Os
experimentos facilitam a compreensão da natureza da ciência e dos seus conceitos,
auxiliam no desenvolvimento de atitudes científicas e no diagnóstico de concepções
não científicas. Além disso, contribuem para despertar o interesse pela ciência. A não
utilização de métodos para auxiliar no ensino-aprendizagem do aluno acaba por
contribuir para déficits sobre o conteúdo explanado e questões científicas.
O CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI (através da Coordenação Pedagógica de
Estágio) no programa de estágio supervisionado oferta ao seu corpo discente um
momento ímpar para se propor a analisar a utilização do laboratório como agente
facilitador do processo de ensino-aprendizagem em química, verificando a importância
que professores e alunos lhe atribuem e identificando as condições de uso do mesmo.
Na fase de estágio é o momento para se usar esse componente curricular de caráter
teórico-prático para proporcionar ao estudante a aproximação com a realidade
profissional, com vistas ao aperfeiçoamento técnico, cultural, científico e pedagógico
de sua formação acadêmica, no sentido de prepará-lo para o exercício da profissão e
da cidadania. Podemos entender que esse modelo de projeto de estágio, para os
alunos concluintes vai acrescentar no conhecimento curricular do acadêmico
fundamentado em pesquisas e práticas. Com apoio extra universidade buscamos
coleta de dados para realizar um trabalho de excelência, algo fundamental na carreira
de um Docente. A apresentação deste projeto e do relatório tem limitações de
paginação, porém a produção resultante deste expediente de formação resultou em
um livro de 558 páginas. Porém, aqui se limita a imposição normativa da academia.

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A Química é a ciência que estuda a matéria, as transformações químicas por ela
sofridas e as variações de energia que acompanham estas transformações. Ela
representa uma parte importante em todas as ciências naturais, básicas e aplicadas,
e etc. O crescimento e metabolismo das plantas, a formação de rochas, o papel
desempenhado pelo ozônio na atmosfera superior, a degradação dos poluentes
ambientais, as propriedades do solo lunar, a ação medicinal de drogas, nada disto
pode ser compreendido sem o conhecimento e as perspectivas fornecidas pela
Química e que como qualquer ciência (Física, Biologia e etc.) progride através da
chamada atividade científica ou pesquisa científica ou método cientifico de trabalho
que, em linhas gerais, se desenvolve da seguinte maneira: a) Observações de fatos
ou fenômenos ocorridos na Natureza, nos laboratórios, nas indústrias etc. b)
Realização de experiências: é muito importante que a experiência possa ser repetida
muitas vezes, por qualquer pessoa habilitada, dando sempre o mesmo resultado.
Atualmente, o ensino é considerado como um objeto abstrato, ou seja, que está
longe da realidade dos alunos acarretando em um grande desinteresse pelo trabalho
escolar. Os alunos na escola só se preocupam com as notas e com as promoções
que podem ganhar para obter boas notas. Os assuntos estudados em sala são logo
esquecidos e os problemas de indisciplina aumentam em sala de aula, prejudicando
rendimento dos professores refletindo diretamente no aumento da problemática
enfrentada no ensino médio. Os alunos, por sua vez, se encontram sem alternativas,
possuindo um déficit no raciocínio lógico o que agrava consideravelmente o problema.
Observamos no curso do presente trabalho a “a Importância das Aulas Experimentais
no Ensino Médio”. Atualmente os alunos possuem grande dificuldade em relacionar
conceitos passados em sala de aula com o seu dia-a-dia. Para Nascimento (2003), “a
aula prática é uma sugestão de estratégia de ensino que pode contribuir para melhoria
na aprendizagem de Química. Os experimentos facilitam a compreensão da natureza
da ciência e dos conceitos científicos, auxiliam no desenvolvimento de atitudes
científicas e no diagnóstico de concepções não-científicas.” Além disso, contribuem
para despertar o interesse pelo conhecimento científico. Pois, além dos experimentos
facilitarem a compreensão do conteúdo, torna as aulas mais dinâmicas, tendo assim
uma aprendizagem mais significativa.
A Prática Laboratorial no ensino de química tem uma importância como
facilitador do conhecimento. Os laboratórios proporcionam um ensino em que há
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observação, leitura de textos e roteiros, a constatação e a formulação de hipóteses
para que sejam encontradas soluções para as experiências realizadas no mesmo,
incentivando autonomia, trabalho em grupos dentre outros. A partir disto, o aluno pode
adquirir várias habilidades e conhecimentos indispensáveis para sua formação
intelectual. Sendo assim, o laboratório de química contribui para o aluno adquirir uma
vivencia e manuseio de instrumentos, que irão lhe permitir conhecer diversos tipos de
atividades, contribuindo para a curiosidade e a vontade de vivenciar a ciência. O
laboratório deverá incentivar o aluno a aprender técnicas, a aprender a teoria na
pratica contribuindo para desenvolvimento de habilidades que poderão ser utilizadas
em pesquisas cientificas. Na formação, ensino médio o discente deve aprender a
observar cientificamente, interpretar e analisar experimentos através da objetividade,
precisão, confiança, perseverança, satisfação e responsabilidade.

2. DESENVOLVIMENTO.

A aprendizagem da química deve possibilitar aos alunos do ensino médio a


compreensão de fenômenos químicos que ocorrem no mundo de forma abrangente e
integrada para que alunos possam se comportar criticamente perante sociedade, as
informações adquiridas na escola, em casa, na rua e etc. dessa forma o indivíduo terá
a possibilidade de interagir de forma social na sociedade. Assim, neste projeto
apresentamos em sua elaboração “DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO (PERÍODO DE
PANDEMIA)” 03 áreas pertinentes a formação dentro do contexto do curso de
Licenciatura em Química de forma que a sua práticas seja adotada como intervenções
que devem ser utilizadas na de aula. Exemplos: a) Vidrarias usada em química com
foco nos equipamentos básicos de laboratório. b) Medidas de volume e pesagem. c)
As transformações em fenomenos químicos e físicos.

2.1. Vidrarias usada em química com foco nos equipamentos básicos de


laboratório.

Aqui se apresenta equipamentos básicos de laboratório e medidas de volume e


pesagem. Neste tópico do PROJETO PRÁTICO DE QUÍMICA se objetiva obter
medidas de massas e volumes aproximadas e precisas; conhecer os materiais, os
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equipamentos e as técnicas de medidas de volumes utilizados em Laboratório de
Química. Na formação universitária se aprende entre o conjunto de disciplinas que
“os laboratórios de Química possuem diversos equipamentos, vidrarias, aparelhos e
dispositivos que permitem a realização de inúmeras atividades com maior precisão e
segurança”. Na prática docencial necessário se faz conhece-los nominalmente os
principais materiais utilizados no laboratório e suas respectivas funções. Para melhor
entende as propostas do presente projeto de ensino, ora apresentado neste relatório
se faz necessário antes de iniciar qualquer experimento em um laboratório químico,
familiarizar-se com os equipamentos disponíveis, conhecer seu funcionamento,
indicação de uso e a maneira correta de manuseá-lo. A grande maioria dos
equipamentos utilizados nos laboratórios é de vidro, portanto é necessário muito
cuidado ao manuseá-los. Estes podem ser de vidro comum, borossilicato (pirex) ou
de quartzo fundido. As vidrarias volumétricas, como bureta, pipeta volumétrica e
pipeta graduada, são calibradas e portanto não devem ser aquecidas. Nos parágrafos
seguintes apresentaremos alguns equipamentos básicos utilizados rotineiramente em
laboratórios de química e suas funções. Iniciando com Vidrarias, equipamentos e
técnicas básicas de laboratório. Entre os objetivos se objetiva a) Identificar as
principais vidrarias e equipamentos usados no laboratório de química. b) Apresentar
técnicas básicas usadas no laboratório de química.
Para entender e alcança cognitivamente os termos da proposta apresentada
neste relatório, vejamos os termos que segue.

2.1.1 PROGRAMA – EMENTA – ATIVIDADES EM LABORATÓRIO – COGNIÇÃO


PRÁTICA com foco nos equipamentos básicos de laboratório.

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS - BÁSICOS DE LABORATÓRIO. MEDIDAS DE


MASSA E VOLUME – META: Apresentar as principais vidrarias e equipamentos
utilizados em um laboratório químico. Familiarizar o aluno com as técnicas de medidas
de massa e volume através do uso de vidrarias e equipamentos específicos. Introduzir
as técnicas adequadas de medidas massa e volume. OBJETIVOS: Ao final desta aula
o aluno deverá: Associar o nome de cada material/ equipamento com seu uso
específico. Reconhecer os diversos materiais de um laboratório e aplicar corretamente

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a técnica de utilização de cada material; manipular corretamente a vidraria disponível
para determinação de volume. Analisar a exatidão dos recipientes volumétricos.

2.2. Medidas de volume e pesagem.

A medida de volume do líquido é feita, comparando o nível do mesmo, com os


traços marcados na parede do recipiente. A leitura do nível para líquidos transparentes
deve ser feita na parte inferior do menisco, estando a linha de visão do operador,
perpendicular à escala graduada, para evitar erro de paralaxe. Para medições
rigorosas usam-se pipetas, buretas ou balões volumétricos. Para medições menos
rigorosas utilizam-se as provetas.

2.2.1 PROGRAMA – EMENTA – ATIVIDADES EM LABORATÓRIO – COGNIÇÃO


PRÁTICA com foco nos equipamentos básicos de laboratório.

MEDIDAS DE MASSA E DE VOLUME – META: Familiarizar o aluno com as


técnicas de medidas de massa e volume através do uso das vidrarias específicas.
OBJETIVOS: Ao final da aula, o aluno deverá: realizar os procedimentos para
transferência segura e precisa de líquidos, utilizando os materiais adequados para
este procedimento; realizar os procedimentos para transferência de sólidos, utilizando
os materiais adequados para este procedimento; e realizar procedimentos de
pesagem de sólidos, utilizando corretamente a balança.

2.3. As transformações em fenômenos químicos e físicos.

Muitos dos conteúdos da Química são bastante abstratos, assim, faz-se


necessário construir estratégias que ajudem numa melhor visualização e
compreensão dos conceitos abordados. Tendo em vista que a Química é uma Ciência
essencialmente experimental, considera-se de extrema importância, a utilização de
experimentos para favorecer a construção do conhecimento pelos estudantes.
Pensando nisso, o presente trabalho mostra como a experimentação pode ajudar
numa compreensão solida sobre o conteúdo de Transformações da Matéria.

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2.3.1 PROGRAMA – EMENTA – ATIVIDADES EM LABORATÓRIO – COGNIÇÃO
PRÁTICA com foco nos equipamentos básicos de laboratório.

Experimento - Fenômenos Físicos/Químicos. PROPOSTA COM BASE EM OBJETIVO:


Introduzir conceitos fundamentais de química relacionados à estrutura da matéria e suas
transformações.
CONTEÚDOS DE TERCEIROS,
ÍNDICE DE VÍDEOS DA DISCIPLINA
1. Experimento 1 – Colóquio.
2. Conceitos Fundamentais.
3. Forças intermoleculares e estados físicos da matéria.
4. Experimento 1 - Execução (Parte 1)
5. Estrutura atômica e tabela periódica.
6. Ligações Químicas – Introdução.
7. Experimento 1 - Execução (Parte 2).
8. Ligação Covalente: Geometria eletrônica/molecular e Polaridade.
9. Experimento 5 - Titulação ácido/base.
10. Experimento 5 – Colóquio.
11. Ligações Covalentes e Hibridização.
12. Experimento 3 - Execução (Parte 1).
13. Experimento 2 - Polaridade e Interações Intermoleculares.
14. Experimento 3 - Execução (Parte 2).
15. Interações Intermoleculares.
16. Experimento 3 – Colóquio.
17. Soluções - Parte 1.
18. Soluções - Parte 2.
19. Reações em Solução Aquosa.
20. Experimento 3 - Fenômenos Físicos/Químicos.
21. Experimento 4 - Reações em Solução Aquosa.
22. Princípios de Equilíbrio Químico.
23. Equilíbrio Ácido/Base - Parte 1.
24. Equilíbrio Ácido/Base - Parte 2.
25. Equilíbrio Ácido/Base - Parte 3.
26. Equilíbrio Ácido/Base - Parte 4.
27. Equilíbrio de Precipitação e Equilíbrios Simultâneo.

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3. PROPOSTA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA NO ENSINO MÉDIO.

Na educação moderna, podemos compreender a necessidade de fortalecer


como atividades extracurricular a “iniciação científica no ensino médio”. Na formação,
ensino médio, os estudantes são preparados para ingressar na educação
universitária, uma faculdade específica faculdade e seguir uma carreira profissional.
É comum que a iniciação científica esteja associada aos cursos de graduação, mas
também pode ser feita no ensino médio, sendo uma grande oportunidade para o
estudante que ainda não está na faculdade. A experiência permite desenvolver
habilidades de escrita e investigação, bem como aproximar o estudante de uma área
profissional. Assim, neste momento em que se conclui as atividades aqui relatadas.
Se requer a Faculdade, leia-se CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI que inicie uma
campanha de apoio à Iniciação Científica no Ensino Médio. Além disso, a iniciação
científica no ensino médio proporciona oportunidades de networking e destaca o
currículo do estudante dentre outros candidatos em uma seleção de emprego.
Com o apoio da Professora Doutora Adriana Pedrosa diretora da EEFM
Michelson Nobre da Silva (Escola pública em Fortaleza, Ceará - Endereço: Av.
Oscar Araripe, 3037 - Granja Lisboa, Fortaleza - CE, 60540-442) apresentamos como
complemento deste projeto, um PROJETO PILOTO DE INICAÇÃO CIENTÍFICA NA
ESCOLA DE ENSINO MÉDIO. Projeto que esperamos e solicitamos que seja
acompanhado pela Coordenação de Estágio da UNIFAFENI.

3.1. Iniciação científica.

Entende-se como iniciação científica a aplicação de diversos processos


metodológicos de investigação para buscar respostas para um determinado problema.
Assim, o objetivo da iniciação científica é focar no processo de aprendizagem
percorrido em todas as etapas da investigação, o que é feito por meio da pesquisa
científica. Diante da sua importância e contribuição para a sociedade, muitas
instituições de ensino públicas e privadas oferecem o programa de iniciação científica
para que os estudantes possam aprofundar seus conhecimentos em uma determinada
área do seu curso.

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Fazendo iniciação científica no ensino médio requer planejamento institucional
escolar. Ao autor deste trabalho está comprovado que é possível fazer iniciação
científica no ensino médio. Para isso, é preciso planejar as tarefas de forma pré
curricular com professores que atuem em projetos de iniciação científica e convocar
por edital os interessados em participar. Podemos ainda de forma extracurricular atuar
junto a um programa de forma voluntária ou com bolsa de estudo concedida por
instituições que atuam em prol da pesquisa. Assim, é possível participar de projetos
como o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica para o Ensino Médio
(PIBIC-EM) ou, ainda, buscar as Fundações de Amparo à Pesquisa (FAP’s) do estado
onde funciona a entidade escolar. Mesmo sendo estudantes de ensino médio o autor
deste projeto (subscrito no final) recomenda que os alunos, é importante manter o
currículo lattes atualizado na Plataforma Lattes, pois é o documento onde se registra
os dados e as realizações acadêmicas de estudantes, professores e pesquisadores
de todo o mundo.
Visando incentivar voluntariamente os interessados, o autor deste projeto
subscrito, instituiu com apoio do INSTTITUTO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO
E CULTURA – INESPEC UM BLOG, com fins de orientar e publicar referências para
os interessados em PROJETO INICIAÇÃO CIENTÍFICA.
https://wwwquimicaunifaveni.blogspot.com/

4. CONCLUSÃO.

Neste projeto de estágio se firma nas convicções do subscritor que as


experiências com o ensino em laboratório força naturalmente a predisposição para o
ensino multidisciplinar. Considerado uma tendência no território brasileiro, o ensino
multidisciplinar exige a conexão de conteúdos de diferentes áreas. O laboratório
funciona de maneira semelhante, já que consegue interligar noções das áreas de
saúde, ciências humanas e exatas, por exemplo. Quando se pensa em laboratório é
comum associar imediatamente a imagem de aulas de ciências. É justificável, já que
a referência ocorre devido à maioria das escolas em todo mundo utilizarem o espaço
para a prática dessa disciplina específica. A classe pedagógica vem discutido ao longo
dos anos sobre a importância de unir a teoria à prática. A presença de docente
especializado é relevante para uma adequada utilização de aulas em laboratório feito
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sob a orientação de um professor orientado para esta tarefa. Esse planejamento tem
o propósito de estimular o aprendizado através de situações práticas, onde o
participante pode escolher caminhos e fórmulas diferentes. Com ênfase nas principais
atividades exploradas no laboratório importante definir que “Os laboratórios têm como
objetivo principal oferecer toda uma estrutura de reforço no processo de aprendizado
dos alunos, suprindo eventuais lacunas e/ou aprofundando assuntos discutidos nas
turmas regulares. Atentando que tal objetivo não se limita a esse caminhar junto com
os conteúdos dessas aulas regulares, mas também apresentar novas formas de
estudar, novas condutas educacionais que levem a um maior protagonismo do aluno
perante a caminhada educacional.” Em relação a importância dos laboratórios para a
formação dos alunos concluímos que “Com o estudo sistematizado do aluno nos
laboratórios além do fortalecimento de seus conhecimentos, será desenvolvido a
autonomia pedagógica e o protagonismo do aluno perante o seu aprendizado.”.
Se conclui que a prática laboratorial leva a Memorização do conteúdo;
Desenvolvimento do senso crítico; e Estímulo ao trabalho em equipe.

4.1. – Memorização do conteúdo.

Assim, memorização do conteúdo, é lidar com milhares de informações todos os


dias é algo desafiador para todos nós. São incontáveis dados que precisamos lembrar
a todo o tempo que não podemos esquecê-los. Isso vale para adultos, crianças e
adolescentes. Para não ficarmos sujeitos ao esquecimento de tudo o que consumimos
é preciso encontrar mecanismos que nos ajudem. Para os alunos, o laboratório é a
ferramenta ideal para ajudar na fixação do conteúdo aprendido em sala de aula. Nas
aulas convencionais os temas abordados trazem conceitos abstratos. O super
laboratório apresenta uma proposta diferenciada, já que as aulas práticas são
responsáveis por conectar os estudantes com cada ideia apresentada. O ideal é
trabalhar com a aplicação de uma situação-problema. A efetividade do super
laboratório acontece quando o seu filho começa a se envolver com o ocorrido de modo
a desejar a sua resolução, buscando alternativas no mundo real, conectando suas
emoções a algo que é o centro de todas as atenções naquele momento.
Em relação ao desenvolvimento do senso crítico a Base Nacional Comum
Curricular é um documento que determina direcionamentos para planejamentos
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pedagógicos no Brasil. Entre as diversas diretrizes, uma delas atesta que os alunos
devem desenvolver senso crítico e o raciocínio científico, tomando como base
hipóteses e metas que visam contestar a questão ou o assunto. E estudar não se trata
somente de decorar fórmulas e, mas também de algo capaz de agregar valor através
de informações relevantes, ajudando na sua relação com os demais à sua volta.
Socialização, psicodinâmica nos laboratórios leva ao estímulo ao trabalho em
equipe. O laboratório é uma ferramenta para promover a socialização entre os alunos
e estimular o trabalho em equipe. A proposta é fazer com que habilidades como
liderança, por exemplo, sejam trabalhadas. Uma pessoa é levantada como líder e
delega tarefas, de modo que todos possam participar. Na sala passa a existir uma
conexão em prol de um objetivo e aprendem na prática a importância do trabalho em
equipe, preparando-se para algo muito maior que virá no futuro.
Conclusão é que no laboratório é o local onde o discente terá mais oportunidade
de experiências com os estudos na prática de teorias importantes. Fixação
espontânea de disciplinas e desenvolvimento de habilidades essenciais são apenas
alguns dos benefícios que ele terá.

5. BIBLIOGRAFIA.
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e o meio ambiente. 3 ed. Editora Bookman, 2006.
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Ed. Edgar Blucher Ltda, 2001.
4. BAPTISTA, L. V.; AZEVEDO, R. B.; GOLDSCHMIDT, A. I. Tríade basilar: uso
das estratégias, a inclusão da história e filosofia da biologia e a confecção de
material didático. Amazônia. Revista de Educação em Ciências e Matemáticas,
v. 12, n. 23, p. 31-43, 2016.
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UnversityofSurrey. Não publicado.
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Ed. Edgar Blucher Ltda, 2001.
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11. CHASSOT, A. Alfabetização científica: questões e desafios para a educação.
6. Ed. Ijuí: Unijuí, 2014.
12. CRUZ, D. A.; LORENCINI, A. J. Atividades prático-experimentais: tendências e
perspectivas. Secretaria de Estado da Educação Superintendência da
Educação Programa de Desenvolvimento Educacional–PDE. Universidade
Estadual de Londrina, 2008.
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nos anos iniciais: da teoria a prática. PRÓ-DISCENTE, v. 25, n. 1, 2019.
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Biológicas. V Colóquio Internacional “Educação e Contemporâniedade”, 21 a
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4 ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2000.
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INTERNATIONAL JOURNAL EDUCATION AND TEACHING (PDVL) ISSN
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