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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL


CAMPUS DE ARAPIRACA
QUÍMICA – LICENCIATURA

ARI SOUZA GUIMARÃES


EWERTON DOS SANTOS FERREIRA
JULIANA DA SILVA LIRA
JUSSARA FERREIRA DOS SANTOS

Relatório Final de Estágio


Química dos Alimentos: Buscando Uma Abordagem Cotidiana

ARAPIRACA
2016
1

ARI SOUZA GUIMARÃES


EWERTON DOS SANTOS FERREIRA
JULIANA DA SILVA LIRA
JUSSARA FERREIRA DOS SANTOS

Relatório Final de Estágio


Química dos Alimentos: Buscando Uma Abordagem Cotidiana

Relatório a ser apresentado na Universidade


Federal de Alagoas – Campus Arapiraca,
como requisito à obtenção de conceito na
avaliação da disciplina de Estágio
Supervisionado 4, sob orientação da
Professora Me. Maria Betânia Gomes da Silva
Brito e do Professor Me. Ivanderson Pereira da
Silva.

ARAPIRACA
2016
2

AGRADECIMENTOS

Com a finalização deste relatório de estágio, agradecemos à Escola Estadual Costa


Rêgo e ao Professor Dr. Jose Atalvanio da Silva pela disponibilidade e acolhimento para a
realização deste estágio. Aos alunos dos 3º anos desta escola pelo engajamento e pelo
aprendizado proporcionado a nós estagiários. Por fim, e não menos importante agradecemos a
orientação daqueles que nos oportunizaram a vivência destas experiências e contato com
nosso futuro ambiente de trabalho Professora Me. Maria Betânia Gomes da Silva Brito e
Professor Me. Ivanderson Pereira da Silva.
3

LISTA DE FIGURAS E TABELA

Figura 1. Gráficos exprimindo os dados quantitativos do exercício em porcentagens.


Figura 2: Gráfico expressando os conhecimentos prévios sobre alimentos, turma A.

Figura 3: Gráfico demonstrando os conhecimentos prévios sobre alimentos, turma B.


Figura 4: Gráfico exprimindo Motivo dos seres humanos se alimentarem, turma A.

Figura 5: Gráfico mostrando o motivo dos seres humanos se alimentarem, turma B.


Figura 6: Gráfico demonstrando a resposta sobre o tipo de alimentação dos estudantes, turma
A.

Figura 7: Gráfico demonstrando a resposta sobre o tipo de alimentação dos estudantes, turma
B.
Figura 8: Gráfico demonstrando a compreensão dos estudantes quanto a constituição dos
alimentos, turma A.
Figura 9: Gráfico demonstrando a compreensão dos estudantes quanto a constituição dos
alimentos, turma B.
Figura 10: Gráfico que aponta as principais escolhas de nutrientes para a análise.
Figura 11: Tabela que relaciona os valores exibidos nos rótulos e os valores reais
encontrados.
Figura 12: Tabela com os nutrientes que mais apresentam valores diferentes dos reais.

Tabela 1. Exercício sobre funções orgânicas aplicado nas turmas de estágio supervisionado 4.
4

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 05
2. RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................................... 08
2.1 Conhecimento Químico dos Estudantes em Relação às Funções Orgânicas .... 08
2.2 Levantamento de Dados a Cerca dos Conhecimentos Prévios dos Alunos Sobre
o Tema Alimentos.................................................................................................... 11
2.3 Análise dos Rótulos Nutricionais ...................................................................... 18
3. CONCLUSÃO ................................................................................................................. 22
4. REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 23
5. ANEXOS ......................................................................................................................... 24
5.1 Anexo A: Ficha de Registro de Presença do Estagiário .................................... 25
5.2 Anexo B: Ficha de Avaliação do Estagiário ...................................................... 26
5.3 Anexo C: Termo de Compromisso de Estágio Supervisionado IV ................... 27
5.4 Anexo D: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido .................................. 28
6. APÊNDICES ................................................................................................................... 29
6.1 Apêndice A: Exercício de Fixação .................................................................... 29
6.2 Apêndice B: Sobre Alimentos, Responda ......................................................... 30
6.3 Apêndice C: Rótulo de Alimentos ..................................................................... 31
6.4 Apêndice D: Fotos das intervenções realizadas................................................. 32
5

1. INTRODUÇÃO

O estágio supervisionado possibilita aos estudantes de licenciaturas experiências de


ensino e de investigação das condições, em uma situação real, do seu futuro ambiente de
trabalho. A realidade concreta da escola proporciona a articulação entre a teoria e a prática, de
forma que esse movimento possa estabelecer um novo conhecimento sobre a docência e sobre
as decisões e ações de aula, de maneira crítica e criativa.
A proximidade do futuro professor com a realidade cotidiana vivenciada na
atividade docente dos que já atuam no ensino de Química, problematizando-a
e fundamentando ações e estratégias de intervenção pedagógica, permite-nos
esperar sempre uma melhor formação do professor de Química (GAUCHE et
al. 2008, p. 29).

Durante visitas a Escola Estadual de Educação Básica Costa Rego para realização de
observações a serem descritas na disciplina estágio supervisionado 4, ficou evidente uma
grande desatenção das turmas de 3º ano do ensino médio, em relação a todas as disciplinas
mais especificamente a de química. Partindo deste pressuposto os estagiários tentaram buscar
entender o que levava a esse déficit de desatenção dos alunos, para isso buscou-se a opinião
dos mesmos: por que aquilo estava acontecendo, o que faltava para que eles prestassem
atenção.
Após o diagnóstico foi evidenciada a necessidade de uma maior contextualização em
relação aos conceitos a fim de que os estudantes possam internalizar os conceitos químicos
através de suas experiências cotidianas.
Em presença de todos os fatos levantados percebeu-se uma grande carência dos
estudantes em relação à experimentação, a química de uma forma diferente, a química no
cotidiano, partindo deste contexto os estagiários constataram que seria necessário à criação de
um espaço onde fosse tratado o que já foi exposto anteriormente. Entrando em contato com a
escola e com o professor da disciplina em questão e com o consentimento dos mesmos, foi
criado o projeto “Química dos alimentos: Buscando uma abordagem cotidiana”, onde o
mesmo visou prestar auxílio aos estudantes, apresentando a eles a química sob um ponto de
vista diferente daquele trabalhado habitualmente em sala de aula. Um diferencial é o foco na
contextualização de conceitos químicos através de experiências e conceitos apreendidos pelos
estudantes em seu cotidiano, essa é uma maneira de tornar os alunos futuros cidadãos mais
críticos e reflexivos no âmbito em sociedade. Propõe-se assim, no ensino de Química, que a
contextualização contribua na significação dos conteúdos, bem como ainda, estabeleça
6

relações destes com outras áreas do conhecimento. No que se refere a isso Eichler e Del Pino
(1998, p. 1) dizem o seguinte:
Uma química contextualizada e útil para o aluno, futuro cidadão, deve ser uma
química do cotidiano, que pode ser caracterizada como uma aplicação do
conhecimento químico estruturado na busca de explicações para a facilitação da
leitura dos fenômenos químicos presentes em diversas situações na vida diária.

Diante disso, é crucial a construção da relação entre ensino e aprendizagem, assim


como sua metodologia que tem como propósito principal criar um espaço de reflexão,
discussão e problematização em torno dos temas abordados. Para se alcançar um ensino-
aprendizagem eficaz é notável a importância de o professor adotar recursos diferenciados e
conhecer a melhor maneira de empregá-los assim como suas limitações.
Mas, uma abordagem cotidiana exige um tema químico com abordagem social, que
busquem dos sujeitos posicionamentos em relação aos mesmos, no que se refere a isso o tema
alimentos torna-se o nosso contexto principal nessa investida de uma contextualização, pois,
segundo Neves et. al. (2009) além de ser um elemento motivador, a alimentação é um tema
rico conceitualmente, o que permite desenvolver conceitos químicos, físicos, biológicos, entre
outros, proporcionando aos estudantes compreender sua importância, de forma a conscientizá-
los sobre a necessidade de uma dieta que esteja de acordo com as necessidades diárias.
A grande demanda que envolveu o projeto foi reinventar a forma de ensino na
disciplina de química, quando o quesito for à prática de química com materiais do cotidiano,
fazendo um real contexto com a realidade do educando, e facilitando sua compreensão quanto
à parte conceitual, e sem dúvida, seria uma forma de suprir determinadas carências da
disciplina na área de educação pública estadual, que se encontra atualmente em caso de
precariedade, como mostram inclusive os meios de comunicação de forma geral.
Para contextualização dos conteúdos programáticos, foram relacionados os conteúdos
de funções orgânicas e biomoléculas com a temática proposta, realizando a análise e
interpretado rótulos nutricionais, possibilitando que os alunos compreendam a relação da
composição química dos alimentos.
Tal percepção torna-se ainda mais difícil se seu aprendizado estiver se limitando a
memorização de símbolos, fórmulas, equações e leis. O aprendizado torna-se muito mais
efetivo quando o estudante consegue relacionar o conteúdo teórico com a realidade na qual
está inserido e com o conhecimento obtido no dia-a-dia, em outras formas de conhecimento e
em outras disciplinas escolares. Por se tratar de uma ciência em sua maior parte abstrata,
dificulta a assimilação do conteúdo e, portanto, gera a falta de interesse dos alunos. “Somente
7

quando o aluno vê significado no que está estudando é que ele consegue compreender e
produzir o saber” (FILHO et al., 2011).
Os alimentos estão presentes no dia a dia de todas as pessoas, de forma que muitas
vezes não refletimos sobre o seu papel para a o nosso corpo. Um dos objetivos da educação é
formar cidadãos (BRASIL, 2012), e este deve ser capaz de agir criticamente em sociedade.
Aliando os conceitos químicos a química dos alimentos é possível que os estudantes
conheçam a composição química de alimentos de seu cotidiano podendo a partir daí aprender
os conceitos de forma contextualizada. Como também, aplicar estes conceitos em seu
cotidiano como, por exemplo, em uma compra de alimentos no supermercado a partir da
leitura do rótulo dos mesmos.
O termo contextualização pode possuir vários significados, mas de acordo com
Conceitos (2016, p. 1):
Contextualizar se refere ao fato de adicionar uma situação, acontecimento ou
discurso ao ambiente que está inserido. Assim, esta expressão se deve
fundamentalmente ao ambiente discursivo, onde um determinado texto produz certo
significado ao outro. (...) Diante do exposto, este termo tem um uso variado, mas
que sempre se vê limitado na capacidade de compreender algo em relação ao que
rodeia.

Assim, o presente trabalho tem por desígnio expor as experiências vivenciadas no


estágio supervisionado 4. As atividades foram ministradas na Escola Estadual de Educação
Básica Costa Rêgo, localizada na cidade de Arapiraca no estado de Alagoas, nessas buscou-se
proporcionar aos alunos a contextualização entre grupos funcionais e biomoléculas presentes
nos alimentos. Esse trabalho foi ministrado de várias formas, a saber: aulas expositivas e
dialogadas, debates, resolução de exercícios e análise de rótulos nutricionais.
8

2. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Com a finalidade de promover a abrangência das informações alcançadas e delinear


sua discussão, optamos por apresentá-los em categorias. As categorias foram designadas com
embasamento nas atividades desenvolvidas e nos instrumentos utilizados na coleta dos dados
durante o período que o projeto foi ministrado. O enfoque da análise se deu em três aspectos:
Conhecimento químico dos estudantes em relação às funções orgânicas, levantamento de
dados a cerca dos conhecimentos prévios dos alunos sobre o tema alimentos e a análise dos
rótulos nutricionais.
Como as turmas eram grandes e se alcançaram muitos resultados, não mencionamos
todos os relatos das questões abertas, mas elegemos algumas as quais julgamos relevantes a
serem citadas nesse processo de investigação. Os relatos selecionados para serem ponderados
de forma mais minudenciada concebem a ideia geral da turma e são os mais completos em
relação à categoria discutida. Além disso, enfatizamos segmentos de escritas diferenciadas,
que proporcionam ideias singulares e ajustadas com a proposta do projeto.

2.1 Conhecimento Químico dos Estudantes em Relação às Funções Orgânicas

Nessa categoria será analisado de forma quantitativa e qualitativa as respostas dos


estudantes quanto ao exercício descrito na tabela 1, na qual está exposto algumas estruturas
químicas de compostos presentes na composição química de alguns alimentos comuns no
nosso dia a dia, a saber: manteiga, coco, carne bovina, laranja, limão, vegetais e etc. A partir
das informações apresentadas quanto as características das funções orgânicas, os estudantes
tinham que identificar qual e/ou quais funções orgânicas estavam presentes nos compostos.

Tabela 1. Exercício sobre funções orgânicas aplicado nas turmas de estágio supervisionado 4.

1 2
OH
O O O

HO
H H H H H H
N C C N C C N C C
O n n
R R R
HO OH

OH
9

3 4
O OR2
O

O O
R1 O OR3
OH

5 6
OH CH2OH

HO O HO CH2OH
O

HO H3 C N
OH

Com o intuito de analisar o conhecimento químico dos estudantes quanto às funções


orgânicas realizou-se o exercício descrito na figura 1. Como as turmas eram grandes e o
tempo para desenvolver o projeto era curto, os alunos formaram duplas e/ou trios para uma
melhor acompanhamento por parte dos estagiários, ao todo tinham 59 (26 exercícios) alunos.
Nos exercícios foram abordados os seguintes grupos funcionais: álcool, aldeído, ácido
carboxílico, éster, éter, amina e amida, fenol.

Questão 1 Questão 2

11% 15% Álcool 8%


Amida
Éter 42%
Erro
33% Branco
50% Branco
41% Erro
10

Questão 3 Questão 4
4% 4%

Ác. Éter
19%
Carboxílico
Branco
Erro
Erro
96% 77%

Questão 5 Questão 6
4%
Amina
Ester 18%
3%
26% 37% Ácool
Branco
Erro
52% Erro
36% Branco
18% àlcool
Fenol
6%

Figura 1. Gráficos exprimindo os dados quantitativos do exercício em porcentagens.

Os resultados descritos na figura 1 demonstram-se bons ou medianos, levando-se em


consideração curto período de aplicação do projeto e que os estudantes não haviam visto o
conteúdo. Analisando os exercícios descritos nos gráficos da figura acima podemos perceber
que 41% (11 duplas/trios) dos discentes acertaram o grupo funcional éter e apenas 11% (4
duplas/trios) das 26 duplas ou trios erraram esta questão. Mas, no que se refere à questão 2,
podemos ver que os resultados não foram tão expressivos quanto a anterior, na qual se
percebe que 52% (13 duplas/trios) dos estudantes erram e 42% acertaram a função orgânica
amida. Com relação à questão 3 os resultados forma bastante significativos na qual 96% (25
duplas/trios) acertaram o grupo funcional ácido carboxílico. Quanto à questão 4, 77% (20
duplas/trios) dos estudantes acertaram o grupo éter e 19% (5 duplas/trios) deixaram em
branco. 52% (14 duplas/trios) acertaram o grupo funcional éster, 26% (7 duplas/trios) dos
estudantes erraram, 18% (5 duplas/trios) deixaram em branco e apenas uma dupla/trio (4%)
acertou o grupo funcional álcool em consonância com o grupo funcional éster. A questão 6
que é uma molécula polifuncional apresentou 37% (12 duplas/trios) de acertos com relação ao
grupo funcional amina e apenas 18% (7 duplas/trios) conseguiu identificar o grupo fenol.
11

Durante a aplicação do exercício sobre grupos funcionais verificamos que a maior


dificuldade dos estudantes ocorreu em identificar os grupos funcionais amida (questão 2),
éster (questão 5), amina e fenol (exercício 6). Outro problema identificado foi à dificuldade
em coligar os grupos funcionais que possuem o carbono carbonílico, nos quais os estudantes
acabam confundindo, fato esse que foi evidenciado na segunda questão a qual eles identificam
as carbonilas como cetona, a qual é caracterizada pelo grupo amida, este mesmo fato ocorre
na questão 3 e 5. Contudo, como pode ser observado na figura 1 a grande maioria quase em
100%, conseguiu identificar os grupos funcionais ácido carboxílico (questão 3), éter (questão
4) e éster (questão 5).
Outra dificuldade notada no decorrer desta atividade é a dificuldade dos estudantes em
identificar as funções orgânicas em moléculas polifuncionais como as das questões 5 e 6, nas
quais, das 26 duplas/trios apenas 3 identificaram mais de um grupo funcional nessas duas
questões.

2.2 Levantamento de Dados a Cerca dos Conhecimentos Prévios dos Alunos Sobre o
Tema Alimentos

Após a apresentação das funções orgânicas de forma contextualizada foi pedido aos
estudantes das turmas 3º “A” e 3º “B” que respondessem as seguintes questões: 1.O que você
sabe sobre os alimentos? Por que nos alimentamos? 2. Você tem uma alimentação saudável? 3.Em
sua opinião, do que os alimentos são constituídos? A primeira questão composta por duas
perguntas foi dividida (1a e 1b) a fim de expor de uma melhor forma os dados recolhidos. Na
turma do 3º ano “A” foram recolhidos 26 questionários, na turma 3º “B” foram recolhidos 34
questionários. O somatório das categorias pode ser superior à quantidade de questionários
recolhidos, uma vez que uma mesma resposta pode se enquadrar em mais de uma categoria.
Foi realizada uma análise qualitativa e quantitativa dos dados de ambas as turmas
supracitadas.

Questão 1a: O que você sabe sobre os alimentos?


O conjunto de respostas para esta questão foi analisado e dividido em 7 (sete)
categorias sobre o conhecimento de alimentos: 1ª São fonte de energia, 2ª São proteínas, 3ª
São necessários para a sobrevivência, 4ª Fonte de vitaminas e nutrientes, 5º Necessários para
manter o corpo forte e saudável, 6ª Não respondeu e 7ª Outros. Nesta última categoria se
enquadram aquelas respostas que não se encaixam em nenhuma das categorias anteriores.
12

Turma A
São fonte de energia
8%
São proteínas
6%
29%
São necessários para a
sobrevivência
17% Fonte de vitaminas e
nutrientes
6% Necessários para manter o
corpo forte e saudável
11%
Não respondeu
23%
Outros

Figura 2: Gráfico expressando os conhecimentos prévios sobre alimentos, turma A.

Turma B
São fonte de energia
2% 11% 13% São proteínas

8% São necessários para a


11%
sobrevivência
Fonte de vitaminas e
nutrientes
Necessários para manter o
21% corpo forte e saudável
34%
Não respondeu

Outros

Figura 3: Gráfico demonstrando os conhecimentos prévios sobre alimentos, turma B.

Na figura 2 observa-se que para a turma A a maior parte das respostas, 29% remete
aos alimentos como fonte de energia, foram colocadas nesta categoria respostas como “Os
alimentos são fontes de energia para o nosso corpo” e “Alimentos são basicamente o
combustível para o nosso corpo. Os alimentos são ingeridos para suprir nossas necessidades e
recarregar a “energia” do nosso corpo”. Ainda para esta turma a segunda maior categoria foi a
dos alimentos necessários para a sobrevivência 23%. Como exemplo das respostas desta
turma que se encaixam na categoria outros temos: “Alimentos geralmente são plantados e
13

depois recolhidos e comercializados, e retirado da roça e depois eles são comercializados pla
varios lugares.” E “Os alimentos são fontes de riquezas que fazem nosso corpo funcionar”.
Para a turma B na figura 3 a maior parte das respostas (34%) expõe os alimentos como
sendo necessários para a sobrevivência, nas palavras dos estudantes “Eu sei que eles são
importantes para a nossa vida” e “É uma necessidade do ser humano”. Seguido desta
categoria a segunda maior corresponde a 21% das respostas e trata os alimentos como fonte
de vitaminas e nutrientes “Que eles são nutritivos, contém energias vitaminas.” Esta frase é
um exemplo de resposta que se enquadra em mais de uma categoria, neste caso em específico
nas categorias 1 e 4.
De acordo com Conceito (2016) alimento é aquilo que os seres vivos comem e bebem
para a sua subsistência. Porém sua definição e implicação vai muito além disso, de acordo
com Só Biologia (2016) Os alimentos são fontes de substâncias que são necessárias para a
construção das células, e por tanto são indispensáveis para a manutenção do nosso organismo.
Os alimentos são considerados combustíveis para o nosso organismo, pois através deles que
obtemos a energia necessária para o funcionamento dos nossos órgão e o nosso corpo em
geral. Só Biologia (2016) fala ainda sobre a composição dos alimentos, que são constituídos
por sais minerais, proteínas, carboidratos, vitaminas etc.
Neste sentido a os dados obtidos na turma A evidenciam uma maior quantidade de
estudantes que possuem conhecimentos sobre alimentos que se aproximam com os
conhecimentos científico em relação à turma B. Na turma A são apontados em maior parte
fatores como energia, vitaminas e nutrientes, enquanto que na turma B a maior parte das
respostas foi direcionada para a necessidade do ser humano sem uma justificativa próxima do
conhecimento científico.

Questão 1b: Porque nos alimentamos?


As respostas encontradas foram classificadas em 6 (seis) categorias, são elas: 1ª Para
obtenção de energia, 2ª Para obtenção de nutrientes e vitaminas, 3ª Para sobreviver, 4ª Para
manter o corpo saudável,5ª Não Respondeu e 6ª Outros.
14

Turma A

Para obtenção de energia


9%

Para obtenção de
15% 34% nutrientes e vitaminas

Para sobreviver

24% Para manter o corpo


saudável
18%
Não respondeu

Figura 4: Gráfico exprimindo Motivo dos seres humanos se alimentarem, turma A.

Turma B
Para obtenção de energia
4%
4%
24% Para obtenção de
nutrientes e vitaminas
15%
Para sobreviver

Para manter o corpo


18% saudável
Não respondeu
35%

Outros

Figura 5: Gráfico mostrando o motivo dos seres humanos se alimentarem, turma B.

Na figura 4 observa-se que para a turma A a maior parte das justificativas (34%) para
os seres humanos se alimentarem é o fato de necessitarmos de energia, e esta energia é
retirada dos alimentos. A segunda categoria mais pontuada que corresponde a 24% foi a que
justifica a alimentação pela necessidade de sobrevivência. Alguns exemplos das justificativas
para as categorias 1 e 3 respectivamente são: “(...) nos alimentamos por e de onde vem nossas
energias e temos carência de nutri nosso corpo.”, “Nos dá energia e sensação de saciedade”;
15

“Nos alimentamos porque é de extrema necessidade.”, “(...) nos alimentamos para


continuarmos vivos.” As justificativas apresentadas para a ingestão de alimentos corrobora os
dados da questão anterior para esta turma.
Para a turma B, os dados da figura 5 mostram que as justificativas para os seres
humanos se alimentarem é o inverso da turma A. A maior parte das justificativas (35%) está
atrelada a necessidade de sobrevivência e a segunda maior categoria (24%) esta relacionada à
necessidade energética. Estes resultados também corroboram com os resultados obtidos para
esta turma na questão anterior. Dois exemplos de respostas que se enquadram na categoria
outros são: “Como porque dá vontade” e “Porque temos fome”.

Questão 2: Você tem uma alimentação saudável?


Estas respostas foram classificadas em 4 (quatro) categorias: 1ª Sim, 2ª Não, 3ª Mais
ou menos e 4ª Não Respondeu.

Turma A

12% Sim
23%

Não

65%
Mais ou menos

Figura 6: Gráfico demonstrando a resposta sobre o tipo de alimentação dos estudantes, turma A.
16

Turma B

Sim
18%
26%
Não
11%

Mais ou menos

45%
Não respondeu

Figura 7: Gráfico demonstrando a resposta sobre o tipo de alimentação dos estudantes, turma B.

Foi observado que em ambas as turmas (A e B) a maioria dos estudantes consideram


sua alimentação não saudável. Não foram exigidas justificativas para esta questão, porém
alguns estudantes justificaram suas respostas. Estas respostas indicam que os mesmos tem
conhecimento da necessidade na ingestão de alimentos saudáveis e nutritivos para o corpo,
mas não o fazem. Em suas palavras “Não muito, me alimento mais com besteiras, não gosto
de legumes”, “Não porque (...) não como os alimentos necessários”, “Não, porque acabo não
ingerindo os nutrientes que meu corpo necessita”, “Não, minha alimentação é péssima” e
“Não, pois não tenho conhecimento nutricional”, “(...) pra um adolescente e difícil de não
come besteira”.

Questão 3: Em sua opinião, do que os alimentos são constituídos?


Foram relacionas 9 (nove) categorias elaboradas a partir das respostas para esta
questão nas turmas A e B em relação à constituição dos alimentos, são elas: 1ª Proteínas, 2ª
Carboidratos, 3ª Vitaminas, 4ª Nutrientes, 5ª Minerais, 6ª Ferro, 7ª Gordura, 8ª Outros e 9º
Não respondeu.
17

Turma A
Proteínas

Carboidratos
12%
Vitaminas
26%
12% Nutrientes

Minerais
2%
7% Ferro
18% Gordura
2%
2% Outros
19%
Não respondeu

Figura 8: Gráfico demonstrando a compreensão dos estudantes quanto à constituição dos alimentos, turma A.

Turma B
Proteínas

Carboidratos
12%
23% Vitaminas
9%
Nutrientes
6%
Minerais
6%
20% Ferro
7%
Gordura
17%
Outros

Figura 9: Gráfico demonstrando a compreensão dos estudantes quanto à constituição dos alimentos, turma B.

Em ambas as turmas as proteínas foram apontadas como a constituição principal dos


alimentos, muitas vezes como única. Esta concepção pode estar relacionada com a
experiência cotidiana dos estudantes com os alimentos ou até mesmo com a visualização de
comerciais que muitas vezes possuem foco na exposição da proteína como composição destes
alimentos. Um aspecto positivo é que ao descrever a composição dos alimentos os estudantes
em maior parte não apontaram somente um constituinte dos alimentos. O que permite inferir
18

que estes possuem certo conhecimento sobre a diversa variedade de nutrientes de uma forma
geral presentes nos alimentos.
Na categoria outros foram colocadas respostas que não se enquadravam em nenhuma
das categorias anteriores como “(...) milho”, “moléculas”, “energia” e “compostos orgânicos”.
Entre as respostas mais completas para esta questão podem ser destacadas as seguintes: “Por
vitaminas, proteínas e várias substâncias que podem fazer bem ou mal a saúde” e “Na minha
opinião, são constituídos de nutrientes como proteínas, fibras, carboidratos e gordura saturada
(...)”.
É possível inferir a partir deste levantamento inicial de dados que os estudantes
possuem conhecimentos prévios pertinentes sobre o tema Alimentos. Estes conhecimentos
apresentados coincidem em parte com os conhecimentos aceitos cientificamente. A turma A
em relação a B apresenta um pequeno grau a mais de conhecimento, pois suas respostas são
geralmente justificadas enquanto a turma B aponta em maior parte a importância dos
alimentos sem justificativa. Após a realização de todas as etapas do projeto de intervenção foi
possível verificar a partir de discussões que nas duas turmas trabalhadas houve uma evolução
dos conceitos prévios que foram se aproximando cada vez mais dos conceitos científicos.

2.3 Análise dos Rótulos Nutricionais

Ao mesmo tempo em que almejamos a prática de uma alimentação saudável em uma


sociedade altamente sedentária, empresas de alimentos fornecem uma enorme quantidade de
ofertas de alimentos industrializados com uma série de informações nutricionais, buscando
sempre chamar o máximo de atenção para componentes chamados “essenciais” para a boa
manutenção do organismo. Porém, é possível verificar que estes alimentos ainda contem em
sua composição uma série de outros componentes que podem se transformar em grandes
vilões para quem almeja uma boa e regulada alimentação, como gorduras e excesso de sódio.
Tendo em vista a importância do conhecimento química na compreensão dessas
informações, buscou-se desenvolver e avaliar uma atividade didática que consiste na analise e
interpretação da composição química de alimentos, na qual foi possível discutir questões
relacionadas a situações do cotidiano dos estudantes, como é o caso da alimentação. A fim de
analisar e compreender as informações nutricionais presentes no rótulos de alimentos,
realizou-se uma atividade com as duas turmas do 3º ano, das quais os alunos formaram grupos
de 3 ou 4 pessoas e analisaram as informações nutricionais e valores dos componentes dos
alimentos, sendo que os próprios alunos trouxeram os rótulos de suas próprias casas. Cada
19

grupo deveria analisar os valores nutricionais dos rótulos e calcular se estes estão com os
valores recomendados corretos, tendo como base os valores diários para uma alimentação
saudável proposto pela ANVISA. Ao todo foram 23 atividades no total das duas turmas, e por
questões relacionadas à grande semelhança de desempenho das duas turmas, resolvemos
expor os dados coletados como um, sem diferenciar os alunos das turmas que participaram.
Na figura 10 temos os nutrientes que foram mais analisados pelos alunos.

Nutrientes mais analisados


3% 4%
3%
Carboidratos
Proteínas
11%
39% Gorduras Totais
Sódio
14%
Gorduras Saturadas
Fibra Alimentar

26% Valor Energético

Figura 10: Gráfico que aponta as principais escolhas de nutrientes para a análise.

Os dados mostram que os nutrientes mais analisados pelos alunos são os carboidratos,
seguidos das proteínas e gorduras totais. Compreendemos a escolha desses nutrientes por
serem os que geralmente vem em maiores quantidades nos alimentos, e com isso, ficam no
topo do rótulo, e deste modo, o carboidrato é na grande maioria dos rótulos o nutriente que
está no topo da tabela.
Analisamos também quais desses nutrientes apresentavam valores que não se
assemelhavam aos recomendados pela ANVISA, sendo estes mostrados na figura 11.
20

Valores Diários dos rótulos

26%
VD% igual ao recomendado

VD% diferentes do
recomendado
74%

Figura 11: Tabela que relaciona os valores exibidos nos rótulos e os valores reais encontrados.

Os cálculos necessários para achar os respectivos valores foram todos analisados pelos
estagiários e em todas as atividades os cálculos estavam corretos, e dessa forma dar-se a
entender que algumas empresas de alimentos utilizam valores acima ou abaixo do
recomendado para nosso organismo. Diante disso, reforçamos a importância de abordar essas
questões cotidianas com o intuito de formar cidadãos qualificados e mais críticos, e que
possam desempenhar ações que por mais básicas que sejam, contribuem para uma pratica
saudável.
Por fim, eis uma análise dos nutrientes que mais apresentam valores errados ou
desatualizados:

Nutrientes que apresentam


valores errados

8%
8% Carboidratos
Proteínas
44%
16% Sódio
Gorduras Totais
Fibra Alimentar
24%

Figura 12: Tabela com os nutrientes que mais apresentam valores diferentes dos reais.
21

Os dados apontam que os carboidratos estão no topo dos nutrientes que apresentam os
valores diários de seus rótulos de forma errada. As razões para esse fato são desconhecidas,
porém vale lembrar que os carboidratos foram os nutrientes mais analisados, logo, maior
probabilidade de conter mais erros em relação aos outros nutrientes.
Deste modo, concluímos nossa atividade na Escola Estadual Costa Rêgo, da qual
saímos satisfeitos pelos resultados obtidos, tendo em vista que os alunos compreenderam a
importância que é analisar rótulos de alimentos consumidos no dia-a-dia, propiciando uma
alimentação equilibrada, desde que estes queiram assim se alimentar. De todo modo, a
atividade foi bem sucedida e sem transtornos por parte dos alunos ou gestores da escola.
22

3. CONCLUSÃO

O estágio supervisionado tem por objetivo propiciar aos estagiários o contato com seu
futuro ambiente de trabalho, aliando teoria e prática. A partir do estágio realizado foi possível
vivenciar experiências peculiares ao ambiente escolar e a relação aluno-professor. Teoria e
prática foram unidas com o objetivo de proporcionar a aprendizagem dos estudantes de forma
mais significativa e diferente daquela tradicionalmente trabalhada.
O estágio permite que os futuros docentes criem seus próprios métodos de ensino,
buscando novas ferramentas de aprendizagem, exercitando a sua futura profissão. O processo
de construção do projeto de intervenção e elaboração deste relatório contribuíram para
melhorar a interação entre estagiários e o aprendizado da necessidade e importância do
trabalho em equipe.
Ao longo das atividades desenvolvidas a partir do projeto de intervenção foi observada
a evolução tanto de estudantes quanto de estagiários, o aprendizado foi mutuo. O tema
gerador Alimentos possibilitou a abordagem de conceitos químicos a partir das experiências
cotidianas, mostrando aos estudantes a presença da química ao seu redor e em sua vida. Antes
da intervenção foi possível perceber a partir de discussões que em ambas as turmas do 3º ano
os estudantes não conseguiam relacionar a química a nada de seu cotidiano, não
compreendendo desta forma a necessidade do estudo da mesma.
Os dados coletados por questionários, atividades e discussão obtidos a partir das
atividades realizadas evidenciaram o avanço tanto da compreensão dos conceitos químicos
como sua relação com a vida e o dia a dia das pessoas. A análise de rótulos permitiu que os
estudantes criticassem e questionassem aquilo que lhes foi apresentado, proporcionando uma
discussão proveitosa sobre as informações contidas nos rótulos. Ao final das atividades foi
possível perceber também a aproximação da linguagem cotidiana da científica.
Neste sentido, os objetivos fixados no projeto de intervenção a pesar do tempo
limitado para a aplicação das atividades foi alcançado.
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4. REFERÊNCIAS

1. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 36 ed.


Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2012. 103 p.
2. CONCEITOS. Contextualizar. Disponível em: <http://conceitos.com/contextualizar/ >
acessado em abril de 2016.
3. EICHLER, M. L. e Del Pino, e J. C. Carbópolis: meio ambiente resolução de problemas e
software educacional. IV Congresso RIBIE, Brasília, 1998.
4. FERREIRA, V. R e AIRES, J. A. Contextualização nos Livros Didáticos de Química:
uma análise do PNLEM/2008. XV Encontro Nacional de Ensino de Química (XV
ENEQ). Brasília, 2010. 12 p.
5. FILHO, F. S. L; CUNHA, F. P.; CARVALHO, F. S.; SOARES, M. F. C. A importância
do uso de recursos didáticos alternativos no ensino de química: Uma abordagem sobre
novas metodologias. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer -
Goiânia, vol.7, N.12; 2011.
6. GAUCHE, R. et al. Formação de Professores de Química: Concepção e proposições.
Quim. Nova, n. 27, p. 26-29, 2008.
7. NEVES, A. P., GUIMARÃES, P. I. C. e MERÇON, F. Interpretação de Rótulos de
Alimentos no Ensino de Química. Quím. nova esc. Vol. 31 N° 1, FEVEREIRO 2009.
8. PAZINATO, M. S.; BRAIBANTE, M. E. F. Oficina Temática Composição Química dos
Alimentos: Uma Possibilidade para o Ensino de Química. Quím. nova esc. Vol. 36, N° 4,
p. 289-296, NOVEMBRO 2014.
9. Só Biologia. Alimentos. Disponível em: <http://www.sobiologia.com.br/conteudos/
Corpo/alimentos.php> acesso em mai. 2016.
10. Conceito. Conceito de Alimento. Disponível em: http://conceito.de/alimento acesso em
mai. 2016.
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5. ANEXOS
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6. APÊNDICES

6.1 Apêndice A: Exercício de fixação

1. As fórmulas estruturais dos compostos abaixo estão presentes na composição química de


alguns alimentos comuns no nosso dia-a-dia, a saber: manteiga, coco, carne bovina, laranja,
limão, vegetais e etc. A partir das informações dadas quanto as características das funções
orgânicas, identifique qual e/ou quais funções orgânicas estão presentes nesses compostos.

1 2

OH

HO O O O
O
H H H H H H
N C C N C C N C C
n n
HO OH R R R

OH

3 4
OR2
O
O
O O
R1 O OR3

OH

5 6
OH CH2OH

HO O HO CH2OH

HO H3C N
OH
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6.2 Apêndice B: Sobre Alimentos, Responda:

1- O que você sabe sobre os alimentos? Por que nos alimentamos?


2- Você tem uma alimentação saudável?
3- Em sua opinião, do que os alimentos são constituídos?
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6.3 Apêndice C: Rótulo de Alimentos

Tabela 1: Rótulo padrão e quantidade de nutrientes recomendados diariamente para uma pessoa de 36 meses
acima pela ANVISA.
Quantidade por Porção %VD
Valor Energético (Kcal) 2.000 kcal
Carboidratos (g) 300 g
Proteínas (g) 75 g
Gorduras Totais (g) 55 g
Gorduras Saturadas (g) 22 g
Gorduras Trans (mg) Não declarar
Fibra Alimentar 25 g
Sódio (mg) 2,4 g

Tabela 2: Quantidades de micronutrientes recomendados diariamente para uma pessoa de 36 meses acima pela
ANVISA.
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6.4 Apêndice D: Fotos das Intervenções Realizadas

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