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CAMPUS DE XANXERÊ
ÁREA DAS CIÊNCIAS DA VIDA
ANGÉLICA SIQUEIRA
DAIANE LANDO PERUZZO
Xanxerê
2017
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ANGÉLICA SIQUEIRA
DAIANE LANDO PERUZZO
Xanxerê
2017
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RESUMO
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................7
2 A REALIDADE ESCOLAR OBSERVADA.......................................................................8
2.1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA........................................................................................8
2.1.1 Denominação e endereço...............................................................................................13
2.1.2 Natureza..........................................................................................................................13
2.1.3 Níveis e modalidades de atendimento escolar..............................................................13
2.1.4 Caracterização do corpo discente.................................................................................14
2.2 OS ESPAÇOS FÍSICOSESCOLARES..............................................................................16
2.2.1 Características gerais da escola observada..................................................................16
2.2.2 Os espaços comuns e as condições de acesso................................................................17
2.2.3 A sala de aula..................................................................................................................18
2.3 O PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO.........................................................................18
2.3.1 Princípios norteadores...................................................................................................19
2.3.2 Finalidades da escola.....................................................................................................20
2.3.3 Principaimetas................................................................................................................20
2.4 A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR........................................................................................21
2.4.1 Organização e desenvolvimento do currículo..............................................................21
2.4.2 Organização do tempo escolar......................................................................................21
2.4.3 O planejamento escolar e a organização do processo de ensino e
aprendizagem..........................................................................................................................23
2.4.4 Propostas metodológicas e de processos de avaliação.................................................23
2.5 A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ESCOLAR...........................................................23
2.5.1 Estrutura pedagógica e administrativa: as funções escolares...................................24
2.5.1.1 O corpo docente............................................................................................................24
2.5.1.2 A equipe de apoio pedagógico......................................................................................25
2.5.1.3 O pessoal técnico-administrativo..................................................................................27
2.5.1.4 O pessoal de apoio .......................................................................................................28
2.5.2 As relações de trabalho: o contexto das relações de poder........................................28
2.5.3 Desenvolvimento profissional: a formação continuada..............................................28
2.6 GESTÃO ESCOLAR E OS PROCESSOS DECISÓRIOS................................................29
2.6.1 Âmbitos administrativos, pedagógicos e financeiros..................................................29
2.6.2 O planejamento escolar e a construção do projeto político-
pedagógico................................................................................................................................30
2.6.3 Órgãos colegiados e associações: espaços de participação.........................................30
2.6.4 Representação da estrutura organizacional da escola................................................30
2.7 PRÁTICAPEDAGÓGICA NO CONTEXTO DA SALA DE AULA: O ENSINO E A
APRENDIZAGEM DOCURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS-LICENCIATURA.............31
2.7.1 Caracterização geral das turmas observadas..............................................................31
2.7.1.1 Ensino Fundamental......................................................................................................31
2.7.1.2 Ensino Médio................................................................................................................31
2.7.2 A programação das atividades observadas..................................................................32
2.7.2.1 Ensino Fundamental......................................................................................................32
2.7.2.2 Ensino Médio................................................................................................................34
2.7.2.2.1 1º Dia de observação na matéria de biologia............................................................35
2.7.2.2.2 2º Dia de observação.................................................................................................35
2.7.2.2.3 3º Dia de observação.................................................................................................37
2.7.2.2.4 4º Dia de observação na disciplina de biologia.......................................................39
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1 INTRODUÇÃO
A referida escola de Educação Básica Kyrana Lacerda tem como localização a rua
Sete de Setembro n°13, do município de Vargeão-SC. O Governo Estadual de SC que a
mantém em todos os setores, se integra a Rede Estadual de Ensino, contém a APP pelo qual
realiza promoções para auxiliar a escola quando necessário (PPP KYRANA LACERDA,
2017).
Alunos matriculados entre os anos de 2015 a 2017, (gráfico 1):
Referente aos alunos que possuem algum acesso à internet, (gráfico 4):
Agricultores 25,5%
Autônomos 21,2%
Funcionários de Empresas
19%
Gráfico 6: Profissão dos pais dos alunos.
Fonte: PPP KYRANA LACERDA (2017)
Uma grande parcela da comunidade escolar tem alguma religião. Sendo uma grande
diversidade religiosa na referida escola E.E.B. Kyrana Lacerda, o que não acarreta em
divergências relacionadas as crenças, uma boa referência de uma comunidade pacifica,
(gráfico 7):
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Quanto ao uso do transporte escolar pelos alunos dentro das localidades pertencentes
ao município, (gráfico 9):
ORIGEM ÉTNICA
onde está mais fragilizado e verificar quais as causas do fracasso em algumas áreas (PPP
KYRANA LACERDA, 2017).
A Escola Estadual Básica Kyrana Lacerda de acordo com PPP Kyrana Lacerda (2017),
teve início em 12/03/1950 com a seguinte denominação de Escola Reunida Ondinha Pinho.
Em 01/06/1958, criou-se o Grupo Escolar Kyrana Lacerda com 1ºgrau, e Ensino Fundamental
com turmas até a 4ª série. O nome da escola Kyrana Lacerda originou-se da homenagem a
esposa do governador Jorge Lacerda.
Na data de 02/04/1965 em referência a uma homenagem, o Grupo Escolar teve como
primeiro nome Ginásio Normal Fioravante Massolini, já com segundo nome e sendo
definitivo no dia 08/02/1971a escola passa a ser conhecida como Escola Básica Kyrana
Lacerda (PPP KYRANA LACERDA, 2017).
Em 01/03/1994 é criado o Ensino Médio, e a escola passa a ter como nome Colégio
Estadual Kyrana Lacerda, atuando com primeiro e segundo grau. No dia 28/03/2000 a escola
passa a denominar-se como Escola de Educação Básica Kyrana Lacerda (PPP KYRANA
LACERDA, 2017).
2.1.2 Natureza
A Escola de Educação Básica Kyrana Lacerda é uma escola de nível estadual, com
turmas do 6° ano do ensino fundamental até a 3ª série do ensino médio. Os materiais didáticos
disponíveis na escola para o ensino aprendizagem dos alunos é de responsabilidade do Estado
de SC (PPP KYRANA LACERDA, 2017).
Para Menezes apud Faustini (1998), o Distrito Federal e os demais estados têm a
obrigação de manter, organizar e desenvolver as instituições e órgãos de ensino oficiais. É
ressaltado que além das escolas participarem das redes estaduais de ensino, as secretarias e
departamentos da educação também participam, porque desempenham funções executivas,
além dos conselhos estaduais de educação, que são responsáveis pelas funções normativas.
De acordo com o PPP Kyrana Lacerda (2017), a escola atende Ensino Fundamental de
6° ano a 9° ano Ensino Médio e SAEDE.
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Tendo como base o ano de 2017 na Escola Estadual Básica Kyrana Lacerda estão
matriculados 298 alunos. Os referidos alunos provem de famílias de diferentes níveis
econômico-sociais, famílias economicamente estáveis, outras de baixo poder aquisitivo. Com
base no PPP Kyrana Lacerda (2017) é apresentado as porcentagens de salários mínimos das
famílias dos alunos, (gráfico 11):
aluno, respeitar todas as pessoas envolvidas com a escola. Manter e promover relações
cooperativas, evitando agressões verbais e físicas.
Todos os deveres são importantes, conforme PPP Kyrana Lacerda (2017): Trabalhos
solicitados pelos professores devem ser entregues na data estipulada, após a data marcada
terão uma semana de prazo, tendo peso 7,0. A ausência em dias de prova e entrega de
trabalhos deverá ser justificada à direção e professores mediante atestado médico. Por
determinação da equipe gestora e professores o jogo de baralho fica proibido na escola. Por
motivo de saúde e bons hábitos alimentares, ficam proibidos durante as aulas a ingestão de
salgados, refrigerantes, chicletes balas e outras guloseimas. O aluno que tiver cinco faltas
consecutivas ou sete faltas alternadas no período de 30 dias, sem justificativa, será
encaminhado ao apoio para o Conselho Tutelar.
O aluno que não cumprir as normas acima citadas, de acordo com o PPP Kyrana
Lacerda (2017), aplicar-se-á ás seguintes penalidades: Conversa na escola para resolver a
situação. Comunicação aos pais por escrito sobre o ocorrido, com assinatura dos pais para
devolutiva do comunicado a escola. Chamada dos pais na escola. Caso não seja resolvida a
situação/problema será chamado o Conselho Tutelar. O aluno pode ser direcionado as
autoridades policiais, nos casos de bullyng/ato infracional, e em casos mais extremos são
transferidos de escola.
Direitos do aluno, conforme PPP Kyrana Lacerda (2017): Igualdade de acessibilidade
e permanência na escola. Aprendizagem e apropriação do conhecimento científico e erudito.
Conhecer as propostas do PPP e da Unidade Escolar que se faz presente. Ter acesso aos
diversos serviços oriundos da Unidade Escolar. Ser proativo, organizando e participando de
grêmios, onde pode votar e ser candidato, como os grêmios estudantis, sociais, esportivos,
artísticos e cívicos, esta participação não pode infringir a lei. Usufruir dos serviços e
dependências escolares conforme as normas do PPP.
O aluno tem direito ao acesso de seu rendimento e frequência escolar. O direito a
contestação de itens avaliativos, podendo recorrer a instâncias escolares superiores. Direito a
solicitação das revisões das provas após o conhecimento das notas. O aluno pode reivindicar
transferência ou cancelamento de matrícula, no caso de maioridade, do contrário somente na
presença do pai ou responsável, se for menor de idade (PPP KYRANA LACERDA, 2017).
Existem muitos direitos que os alunos podem se beneficiar, conforme o PPP Kyrana
Lacerda (2017): O aluno pode colocar sua opinião quanto aos conteúdos repassados pelos
docentes, no intuito de melhorar o ensino. O aluno pode verificar o cumprimento da carga
horária das aulas, tendo como base a grade curricular. O aluno pode direcionar a direção
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problemas oriundo de suas dificuldades no ensino, e pode também sugerir soluções para as
dificuldades apontadas. Apontar representantes do Corpo Discente que compõe o Conselho de
Classe/ Conselho Deliberativo Escolar/Grêmio Estudantil. O aluno pode apresentar ao
professor as dificuldades encontradas na elaboração dos trabalhos da respectiva disciplina.
A dimensão física conforme PPP Kyrana Lacerda (2017): A escola tem uma área de
6.630 m², área construída de 3.815,47m². Possui sala da secretaria, sala dadireção, sala de
professores, sala dos especialistas, oito salas de aulas, sala SAEDE/Projeto Pequeno Grande
Artesão, um laboratório de ciências, um laboratório de informática, uma biblioteca, uma sala
de multimídias, uma sala de Artes/Ed. Física, uma cozinha, um almoxarifado, um ginásio
poliesportivo, uma cozinha para depósito da merenda empresa Nutriplus, uma lavanderia, área
de circulação. A escola conta também com muitos banheiros, em diferentes espaços, a
estrutura física da escola é adequada.
Na observação da escola verificou-se que a mesma possui boas condições, porém
necessita-se organizar um espaço para refeitório, reparo geral da parte elétrica, aquisição de
alguns climatizadores, reconstrução das calçadas, colocar e arrumar corrimões, trocar e repor
as lâmpadas, instalar lâmpadas de emergência e sinalização conforme o laudo do corpo de
bombeiros, cercar o ginásio fazendo ligação com a escola (PPP KYRANA LACERDA,
2017).
A sala de informática contém 17 computadores, sem um profissional para monitorar o
acesso e manter os cuidados de manutenção. Os alunos, professores e demais profissionais da
escola acessam à internet, no propósito de pesquisa e demais atividades escolares (PPP
KYRANA LACERDA, 2017).
No ano de 2017 o técnico de informática foi dispensado, em decorrência a este fato
alguns problemas ocorreram nos computadores, por não ter uma pessoa capacitada, como
exemplo as redes Wi-Fi ficaram com problemas. Devido a este fato somado a falta de
capacitação dos professores em relação a tecnologia, o professor fica limitado ao preparar as
suas aulas com o suporte desta tecnologia (PPP KYRANA LACERDA, 2017).
No que se refere a biblioteca, a escola não dispõe de um profissional para o
atendimento da mesma. Almeja-se a conquista de um profissional para preencher o espaço e
exercer com excelência a função, por reconhecimento da importância da biblioteca, no que diz
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respeito ao controle dos livros e materiais didáticos disponíveis na escola, como também para
trabalhar o incentivo à leitura e à contação de histórias (PPP KYRANA LACERDA, 2017).
Conforme as observações, a escola possui um laboratório de ciências, um de artes e
ed. física e um de informática. Os professores das referidas disciplinas é que desenvolvem
efetivamente as atividades, bem como conduzem e orientam os trabalhos junto aos alunos,
(PPP KYRANA LACERDA, 2017).
A sala de informática está à disposição de todas as disciplinas e séries, sendosó uma
sala os professores devem agendar previamente um horário, para um controle interno e prévia
organização das aulas pelos referidos docentes. Cada professor conduz sua turma até o
laboratório e orienta os trabalhos dentro de sua disciplina, realizando assim pesquisas com
maior profundidade e visualização dos temas trabalhados. A sala também fica à disposição
dos alunos para realizarem pesquisas em horários extraclasses e aprofundar seus
conhecimentos (PPP KYRANA LACERDA, 2017).
A base legal que direciona as ações desenvolvidas na Unidade Escolar, segundo PPP
Kyrana Lacerda (2017) são: Constituição federal no capitulo III- Educação, Cultura e do
Desporto Art.205-217. Constituição Estadual no capitulo III-Educação, Cultura e do Desporto
Art.161-175. Lei n°9394/96 da LDB. Instrução Normativa /SED 2014. Lei Complementar
n°170 do Sistema Educacional de Ensino. Resolução CEE158/2008/ Parecer 279- 11/08/09.
Resolução n°183 de 19/11/2013 que regulamenta a avaliação. Portaria N/20/24/05/2010 que
regulamenta a inserção do sistema de avaliação no processo de ensino da rede pública. Lei
n°14.651/2009 que traz referência ao programa de combate ao Bullyng. Parecer 314/99 que
dá autonomia educacional aos municípios. Parecer271/99 que se trata do cumprimento do
calendário escolar. Parecer 260/98 que trata da reclassificação dos alunos, conforme a Lei n°
9394/96 LDB.
Demais bases legais da Unidade Escolar, segundo PPP Kyrana Lacerda (2017): Parecer
n°134/CEDB/02- Ensino religioso. Parecer CLN n°426- Aprovado em 11/06/2002. Parecer n°
056/2011- Aprovado em 19/04/2011, o Brasil na construção da paz mundial. DDC N° 230/08-
Hasteamento solene das bandeiras. Lei n° 11.645 de 10/03/2008, Educação das relações
étnico raciais. Portaria N/53-06/12/2011, pelo qual regulamenta o ensino fundamental para
nove anos. Resolução n°4 de 13/07/2010, que molda as diretrizes curriculares nacionais para
as modalidades e etapas e da educação básica.
A Escola Estadual Kyrana Lacerda tem como finalidades, construir de forma coletiva,
situações significativas de aprendizagem, visualizando o educando como sujeito que aprende
e ensina, que sonha, que ousa, em busca de uma formação baseada na essência humana. (PPP
KYRANA LACERDA, 2017)
Conforme o PPP Kyrana Lacerda (2017) as principais metas seguem: Elevar o IDEB,
os anos finais para 5.0 em dois anos. Elevar a nota do ENEM do ensino médio para 550 da
prova objetiva e 650 na redação em dois anos. Reduzir a taxa de abandono da escola em 90%
no período de dois anos no ensino médio. Reduzir a taxa de reprovação da escola em 80% no
período de dois anos no Ensino Fundamental. Diminuir a taxa de abandono da escola em
80% no período de dois anos no Ensino Fundamental. Reduzir a taxa de reprovação da escola
em 80% no período de dois anos no Ensino fundamental. Elevar os resultados de língua
portuguesa na Prova Brasil para 5 em dois anos nos anos finais do ensino fundamental.
Aumentar os resultados da matéria de Matemática das series finais do Ensino
Fundamental, na Prova Brasil para a nota cinco pelo período de dois anos alcançarem esta
meta. Promover a participação de 100% das Entidades Democráticas (APP, CDE E GE) nas
decisões e ações que serão desenvolvidas na Unidade de Ensino. Promover a integração
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Escola/Família para melhorar pelo menos 90% da participação dos pais. Promover ações
educativas com estratégias diferenciadas que melhorem o desempenho das turmas com
índices menores, do Ensino Fundamental e Médio para alcançar o resultado de 80%. Buscar
junto a SDR/SED a implantação do Ensino Médio Inovador (PPP KYRANA LACERDA,
2017).
De acordo com PPP Kyrana Lacerda (2017) a organização do currículo de cada nível
de ensino obedece à legislação pertinente.
Os currículos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio tem base nacional, pelo qual
abrange de forma obrigatória o estudo da Matemática e da Língua Portuguesa, conhecimentos
do mundo físico e natural, além da realidade política e social com ênfase na terra mãe o Brasil
(PPP KYRANA LACERDA, 2017).
O Espanhol dever ser oferecido obrigatoriamente no currículo regular, de forma
facultativa, assim o aluno escolhe na primeira série do Ensino Médio. A matéria de Artes é
obrigatória com ênfase na educação básica, uma forma de promover a cultura dos alunos. A
Educação Física é acordada conforme as séries e disposição de materiais e locais conforme a
escola. A História do Brasil tem as contribuições das diversas culturas e etnias, com ênfase
nas Matrizes Indígenas, Africanas e Europeias (PPP KYRANA LACERDA, 2017).
A diversidade do currículo será inclusa de forma obrigatória com início na5ª série, e o
ensino da língua estrangeira fica sob escolha dos agentes escolares (PPP KYRANA
LACERDA, 2017).
No Ensino Médio (3ª série) a parte diversificada deve ser contemplada pelos Estudos
Regionais. Segundo PPP Kyrana Lacerda (2017), quando se pensa no currículo, deve-se
considerar sua totalidade em todas as suas habilidades fundamentais, refletindo sobre todos os
aspectos da cultura no âmbito do desenvolvimento pessoal e social acerca dos indivíduos,
para que se obtenha uma ótima desenvoltura em sociedade (PPP KYRANA LACERDA,
2017).
Conforme PPP Kyrana Lacerda (2017), o Calendário Escolar do ano letivo deve ser
organizado em conformidade com a Lei Federal nº 9394/96 e os artigos 23-24 e a Lei
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Complementar nº 170/98, artigos 25-26, deve conter 200 dias de efetivo trabalho escolar e
carga horária de 800 horas no mínimo. A carga horária do turno diurno deve ser composta de5
aulas de 45 minutos, para propiciar o recreio participativo, já para o turno noturno deve ser
composta por 5 aulas de 40 minutos cada.
De acordo com as diretrizes básicas da Secretária Estadual de Educação (SED), será
acrescentada uma aula semanal para o ensino religioso, perfazendo um total de 26 aulas
semanais. (PPP KYRANA LACERDA, 2017)
Segundo o PPP Kyrana Lacerda (2017), a legislação vigente segue o cumprimento da
Carga Horária/hora atividade é estabelecida, o professor deve cumprir a carga horária em
detrimento de seu cargo efetivo/contratado, fica estabelecido 10 horas é 2 aulas; 20 horas é 4
aulas; 30 horas é 6 aulas e 40 horas é 8 aulas.
O professor deve valorizar sua função, e cumprir sua carga horária na sua totalidade
dentro da escola. No caso do professor não estar em sala de aula, deve realizar atividades
pertinentes ao objetivo da escola, como preparar as aulas nas atividades práticas e teóricas,
corrigir provas e trabalhos, conversar com os pais dos alunos, dar avaliações e recuperações
com os alunos que faltarem as aulas, pesquisas, projeto. As horas atividades serão registradas
para marcar o compromisso com o ensino e seu dever enquanto profissional docente. As aulas
excedentes que os professores assumem não fazem parte desta organização (PPP KYRANA
LACERDA, 2017).
De acordo com PPP Kyrana Lacerda (2017), o professor regente é escolhido por
votação. O professor regente tem a responsabilidade de ajudar sua turma, sejaquanto a
organização de homenagens, gincanas, repasse de avisos, debate em reuniões ou conselhos de
classe, com pertinência e referência a sua turma deve prestar auxílio.
O líder de classe deve ser escolhido por votação entre os próprios alunos da classe. A
função atribuída ao líder é de representar a turma sempre que necessário, expressando os
interesses comuns da turma. Tem o dever de ajudar a turma no que for necessário, seja
organização de homenagens, gincanas e demais propostas da Unidade Escolar (PPP
KYRANA LACERDA, 2017).
De acordo PPP Kyrana Lacerda (2017), a organização escolar compreende os
seguimentos como as seguintes funções; diretora, assessora de direção, assistente de
educação, assistente técnico-pedagógico, corpo docente, serviços gerais, APP,CDE, grêmio
estudantil e o corpo discente.
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Na referida escola de educação básica todas as salas possuem amplo espaço, a direção
possui uma sala própria onde recepciona pais e demais pessoas que chegam à escola, ao lado
da direção há sala do setor financeiro e a sala dos professores (PPP KYRANA LACERDA,
2017).
As salas de aulas são organizadas por disciplinas, os alunos deslocam-se a cada troca
de aula, isso ocasiona dispersão dos alunos e é retido muito tempo para a organização dos
mesmos. Cada sala de aula possui um ambiente de qualidade, com características únicas, seja
na organização das carteiras ou na decoração das paredes e murais (PPP KYRANA
LACERDA, 2017).
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De acordo com PPP Kyrana Lacerda (2017), compete ao corpo docente: Ministrar
aulas. Participar, elaborar, executar e avaliar o PPP da escola. Participar da análise e escolha
dos livros e recursos didáticos propostos. Elaborar o cronograma de aula conforme o PPP da
escola, seguindo as Propostas Curriculares do Estado de SC, organizar e apresentar a escola, o
planejamento específico conforme os assuntos a serem ministrados diariamente na sala de
aula. Conforme acordo realizado com os professores, para colaboração com o prêmio de
assiduidade do professor e para o aluno não se prejudicar na aprendizagem, o professor pode
fazer trocas de aulas evitando substituições no caso de precisar se ausentar.
O docente deve pelos diversos conhecimentos, sendo eruditos, científicos e universais,
para que os alunos construam novos saberes, desta forma é respeitado os valores que o aluno
traz consigo. Realizar avaliações continuas, propiciar um trabalho que agregue ao aluno, seja
na compreensão do mundo exterior ou de aspectos interiores do indivíduo (PPP KYRANA
LACERDA, 2017).
Compete diversas atribuições ao corpo docente, segundo PPP Kyrana Lacerda (2017):
As avaliações devem estar de acordo com normas fixadas. Participar dos processos avaliativos
e do planejamento, seja de seu trabalho ou da própria escola, com foco no rendimento do
aluno. Promover a recuperação contínua e paralela de estudos com alunos que, durante o
processo ensino aprendizagem, não dominaram o conteúdo curricular ministrado. Participar
do conselho de classe e ajudar na formulação do calendário escolar. Participar de reuniões de
estudo, cursos, encontros, seminários, atividades culturais, cívicas e recreativas, sendo que
eventos que a escola propicia com referência ao ensino, o professor deve buscar sempre fazer
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parte em colaboração ao conjunto e objetivos da escola. Auxiliar nas atividades que coloquem
ênfase do conjunto escola-família e comunidade. Ter consciência profissional.
O corpo docente, segundo PPP Kyrana Lacerda (2017) deve: Manter diálogo franco e
aberto entre direção, professores, pais e alunos. A prática pedagógica deve se adequar ao
processo de ensino proposto. Dentro da sala de aula o professor deve agir como um mediador
do conhecimento, considerando as individualidades de seus alunos. Pontualidade no horário
com o ponto e o trabalho. Cada professor é responsável por sua sala de aula, no que se refere a
organização e zelo de seus materiais. Fazer cumprir as regras estabelecidas pela Unidade
Escolar. Procurar fora da escola sempre elevar seu nome, fazendo com que as críticas sejam
feitas sempre em seu interior, contribuindo assim para elevação do nome da mesma.
Incentivar em todas as disciplinas a ordem, capricho, ortografia correta, organização e
trabalhos bem elaborados, para que todos juntos alcancem os objetivos.
Um excelente benefício que o professor recebe como atribuição é a hora -atividade,
que é parte integrante da carga horária, na qual o professor não está ministrando aulas. A
mesma deve ser ocupada com as atividades da escola no que diz respeito a planejamento,
atendimento a alunos, capacitação, participação em grupos de estudos, preparação de aulas,
correção de atividades, participação das reuniões de estudos, caso solicitado pela Escola (PPP
KYRANA LACERDA, 2017).
Conforme acordado na primeira semana letiva de 2017, os dias de conselho de classe
participativo e promoções realizadas aos sábados são considerados como dia de Efetivo
Trabalho Escolar, sendo computado como hora atividade da semana em curso. Participar da
análise dos livros e materiais didáticos propostos. Fazer o planejamento de acordo com o PPP
com o norteador da Proposta Curricular do estado de SC, organizando e apresentando à
Unidade Escolar, um plano de curso (geral) e planejamentos específicos de acordo com os
conteúdos a serem trabalhados cotidianamente (PPP KYRANA LACERDA, 2017).
Conforme dados atualizados do PPP Kyrana Lacerda (2017), pelo qual houve poucas
modificações, mas uma excelente avaliação das informações. No quadro de funcionários
houve poucas alterações, haja vista que somente o técnico de informática se faz ausente em
2017. Quanto a direção houve mudança de profissional, onde a direção foi eleita por voto dos
pais e alunos e a assistente de direção voltou para a sala de aula.
O assessor de direção conforme atribuições do PPP Kyrana Lacerda (2017) deve:
Representar e substituir o Diretor Geral da Escola, quando solicitado. Participar na elaboração
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do planejamento geral, das reuniões e encontros. Propiciar ambiente harmonioso entre o corpo
administrativo, docente e discente. Cooperar na solução dos problemas oriundos da sala de
aula ou exteriores a sala de aula. Trabalhar em regime de unidade com a Direção Geral e
mantê-la informada de todas as ocorrências necessárias.
O assessor de direção também deve advertir dentro da ética seus subordinados sempre
que necessário. Presidir reuniões pedagógicas e administrativas e conduzir os trabalhos do
Conselho de Classe. Participar das reuniões e ou trabalhos da APP e do Grêmio Estudantil.
Defender e zelar pelo bom nome da Unidade escolar, de seus funcionários, pela ordem e pela
paz. Promover o respeito, a liberdade de ação, a justiça, a responsabilidade, os valores cívicos
e espirituais. Apoiar a iniciativa dos professores e os alunos na prática pedagógica, esportiva,
cultural e organizacional (PPP KYRANA LACERDA, 2017).
O assistente de educação é responsável pela escrituração da escola e correspondências
da de sua unidade escolar, sendo este cargo exercido exclusivamente por servidor pú blico
concursado. O assistente coordena e executar tarefas pertinentes a escola. Manter o protocolo,
arquivo escolar e o registro dos alunos organizados de forma a garantir a verificação da
autenticidade dos documentos dos alunos e de sua regularidade escolar. Escrever e expedir
correspondências oficiais da escola. Organizar as diretrizes, leis, regulamentos, ordens de
serviço, circulares, resoluções e quaisquer documentos de modo a facilitar o acesso as
informações. Participar da elaboração de relatórios (PPP KYRANA LACERDA, 2017).
O profissional assistente de educação deve analisar o expediente do diretor. Levar ao
conhecimento do Diretor, os documentos a serem assinados. Coordenar e fazer a verificação
das matrículas, transferências, adaptações e certificação dos alunos. Auxiliar conjuntamente
com a direção expedição de documentos escolares, como os diplomas e certificados. Propor e
organizar reuniões. Zelar pela utilização de materiais e recursos próprios da secretaria. Avisar
à direção eventuais discrepâncias dentro da secretária. Manter a documentação em dia para o
encaminhamento de processos. Conhecer e viabilizar o espaço físico e funcionamento das
instâncias colegiadas na Unidade Escolar. Registrar e atualizar dados pertinentes ao trabalho
dos servidores. Realizar atividades compatíveis com o cargo, sem necessariamente estar
explicito, mas sim vinculado aos objetivos da escola (PPP KYRANA LACERDA, 2017).
O Assistente técnico-pedagógico tem como atribuições segundo o PPP Kyrana
Lacerda (2017): Inserir-se na elaboração de estudos e pesquisas sobre administração geral e
especifica. Fazer parte de estudos e propor melhorias na legislação e normas específicas, de
forma a ter métodos e técnicas que auxiliem o trabalho. Fazer a programação do trabalho,
conforme as alterações legais, regulamentos ou recursos que se utilizar. Auxiliar na
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Especialista em educação
recebidos nem sempre são suficientes para suprir a necessidade da escola (PPP ESCOLA
KYRANA LACERDA, 2017).
De acordo com o PPP Kyrana Lacerda (2017) da escola, a escola conta com o apoio e
participação dos seguintes grupos: Direção; Grêmio Estudantil; Corpo docente; Aluno; APP;
Conselho Deliberativo e Família, (organograma 2):
Conselho Deliberativo
Direção
Corpo Docente
Aluno
A maioria dos alunos do 6º Ano residem na cidade de Vargeão, e apenas uma pequena
parcela de alunos residemno interior do município, possuíam idades similares, entre 11 e 12
anos. É necessário ressaltar que os alunos que residem no interior do município de Vargeão
dependem de transporte escolar para chegar até a escola, o ônibus era cedido pela prefeitura,
pelo que foi observado todos os ônibus estavam em bom estado de conservação.
A turma tinha 31 alunos, no primeiro dia de estágio de observação estavam presentes
27 alunos, o professor era contratado temporariamente, a turma contava com o auxílio de uma
segunda professora formada em pedagogia que trabalhava a 1 ano e 5 meses na escola, seu
aluno que tem problema de audição estava ausente no dia.
A turma tinha características bem marcantes, existia muita diversidade de alunos, eram
de etnias e classes sociais bem diferentes, cada um se expressava de maneira única. A turma
de maneira geral gostava de uma conversa, perdiam facilmente a concentração por motivos
fúteis, como “- Meu colega me atirou papel, - Esta não é a minha carteira, - A palavra no
quadro não está escrita de maneira certa, falta o acento etc.”, estes fatos são extremamente
normais e passíveis de entendimento, devido à idade tudo chamava a atenção deles, os alunos
estavam em plena formação, muitos ainda não sabiam o que almejavam futuramente nos
estudos ou profissionalmente, assim muitos não visualizavam o valor dos estudos naquele
momento.
Por outro lado, na mesma sala tinha o oposto, alguns alunos eram muito quietos, bem
concentrados, que dificilmente iam chamar a atenção do professor, pela boa educação e
paciência, eram meigos e gentis. Cada característica dos alunos é única, e quando o assunto é
o aprendizado deles, os que por vezes queriam tumultuar a aula, o professor chamava a
atenção dos mesmos, para controlar a turma e dar prosseguimento na aula e não prejudicar os
demais alunos que tinham o interesse de estudar.
A turma observada foi a do 1º ano do ensino médio, composta por 33 alunos, alunos
estes que residiam no centro e no interior do município de Vargeão, sendo que os alunos do
interior utilizavam transporte escolar para ir a escola. Os alunos eram de classe média e baixa.
32
De modo geral a turma era bem tranquila, os alunos mostravam-se bastante interessados nos
assuntos abordados, eram respeitosos uns com os outros, foi uma turma ótima para se
trabalhar.
A turma era diversificada, com alunos quietos, e alunos que sempre tinham piadas
para fazer, fora os alunos que não conseguiam ficar sentado na carteira e que queriam passear,
mas de certo modo a maioria da turma em algum momento conversava com o colega por
motivos diversos. Todas estas situações ocorreram em passividade, respeitavam a professora,
se necessário ela chamava a atenção dos desordeiros e a aula prosseguia tranquila.
Verificamos que a turma era bem grande para a sala, mas com umas carteiras a mais já era
resolvido, portanto não se tornou um problema, pois a turma colaborava e faziam os trabalhos
e atividades que eram pedidos, é claro que sempre tinha as exceções, mas não interferia na
imagem da turma.
livro didático é utilizado pelo aluno durante todo o ano letivo, contudo se não é utilizado fica
na sala de aula, guardado num armário.
A didática apresentada pela professora era bem aceita pelos alunos, o conteúdo novo
de inglês foi sobre a escola, ela fazia relações com materiais didáticos e sugeria que
respondessem o nome em inglês, todos queriam participar, foi feito também associação com a
realidade dos alunos (promoções das lojas, férias do aluno), tudo interessava eles, queriam dar
a tradução, sempre participavam da aula. Os alunos colaboravam bastante, pois a didática da
aula era atrativa, e gostavam da disciplina, também por ter se sido a primeira aula do dia os
alunos tinham mais energia. Neste dia o aluno que precisava da segunda professora estava
presente, na aula de inglês recebeu uma atividade diferenciada proposta pelo segundo
professor que tinha uma pasta de atividades, ele fazia e por muitas vezes se interessava pela
aula e pelo que a professora dizia entendia bem pouco, ressalta-se que por ele estar somente
com um aparelho no ouvido, o do outro ouvido tirara porque sentia desconforto, sua audição
ficava mais prejudicada para o entendimento no decorrer das aulas.
Segunda aula de matemática, foi mais expositiva no quadro, a professora explicava o
conteúdo conforme o que estava programado no livro didático, fazia desenhos no quadro, de
fração, divisor, porcentagem, perguntava aos alunos sobre o que escrevia no quadro, para
relembrarem o conteúdo da aula. Os alunos apreciavam pouco esta didática, se comportavam
porque a professora tinha pulso firme, poucos alunos buscavam participar. A professora ao
final da aula escreve questões de tema para serem resolvidas em casa e corrigidas na próxima
aula.
O aluno que tinha auxílio do segundo professor conseguia acompanhar bem a aula de
matemática, ele estudava e fazia as mesmas atividades propostas pela professora com um
pouco de ajuda, foi o caso também das demais matérias Artes e Ciências, é claro que se fosse
necessário o segundo-professor propunha uma atividade similar que mantivesse o mesmo
nível de estudo que os demais alunos.
Terceira aula de artes, foi regida por uma substituta da professora titular. A aula inicia-
se com a contação de história e uma música de fundo como complemento, os alunos ficavam
de cabeça baixa e de olhos fechados para ouvir e dar asas a sua imaginação, nesta história eles
tinham que imaginar o mundo que almejavam. A partir da história os alunos abriram os olhos
e deviam desenhar este mundo ideal. Todos os alunos gostaram da ideia proposta pela
professora, realizaram a tarefa com um pouco de tumulto, mas conseguiram dar
prosseguimento ao objetivo da professora.
34
Quarta e Quinta aula de Ciências, o professor muda um pouco da didática, por ter mais
tempo com duas aulas, nesta aula ele faz desenhos no quadro sobre o tamanho das camadas
estratosfera, mesosfera, pediu sobre a importância, fez perguntas como - Qual a camada em
que vivemos? Os alunos tiram suas curiosidades e realizam questionamentos, o andamento da
aula segue e o interesse dos alunos se mantém.
O professor propôs um trabalho em dupla e sem consulta, como método de avaliação
referente ao conteúdo da atmosfera, permitindo assim uma troca de saberes entre os alunos, e
consequentemente obtém-se resultado qualitativo. Realiza-se a leitura do trabalho e após
ocorre a interpretação de todas as questões e expressões com maior grau de dificuldade.
Realiza-se gráficos no quadro das taxas dos gases na atmosfera para maior entendimento por
parte dos alunos. Verificou-se a dificuldade dos alunos, sendo assim o professor novamente
busca auxiliar lendo um trecho sobre os dados com auxílio do livro didático, o que com
certeza resolveu por si só uma questão com estes dados, também tirou dúvidas com as duplas
e escreveu novamente no quadro pontos do conteúdo.
O trabalho mesmo com muitas dificuldades os alunos terminaram cedo, ficaram com
muito tempo ocioso, o que resultou em tumulto na aula. No final da aula com a entrega de
todos os trabalhos foi feito a leitura e correção oral do trabalho, muitas questões com auxílio
dos próprios alunos.
Verificou-se que para duas aulas de 45 minutos, devia-se ter pensado em uma
atividade após o término do trabalho, ou o trabalho devia ter sido realizado na última aula. O
tempo perdido e as dificuldades dos alunos durante as aulas, fez com que na hora da prova
fizessem muitas perguntas para o professor e para os demais colegas, sem ser o objetivo
principal a realização do trabalho em duplas, mas seria como objetivo exercitar o poder de
raciocínio e relembrarem o conteúdo. O auxílio do professor foi relevante, devido à
dificuldade de grande parte dos alunos.
Na observação das aulas de Biologia, percebe-se que a professora sempre tinha suas
aulas planejadas, não deixava tempo ocioso durante as aulas, sabia coordenar a turma e os
mantinha sempre muito bem ocupados. As aulas iniciavam normalmente com um feedback da
aula anterior, correção de questões, verificação de trabalhos e assim se prosseguia com o
conteúdo, era compartilhado constantemente informações com os alunos a respeito das aulas.
Para manutenção do conteúdo a professora estimulava-os a anotar as informações expostas no
35
caderno, seja ditado ou escrito no quadro, assim eles ficavam focados no conhecimento
apresentado pela professora e tinham como base o caderno para manutenção dos dados.
Disciplina de Biologia- As salas de aula são sala ambiente, assim a sala é para a
matéria de matemática e biologia, sendo que é a mesma professora nestas duas matérias, se
tem um espelho de classe, assim facilita a organização da sala e manutenção dos alunos
36
desordeiros para distanciá-los. Para início da aula realiza-se a chamada e é utilizado o livro
didático para o término da correção das questões, sendo ditado as respostas, alguns alunos
leram para auxiliar, também foi lido trechos que poderiam explicar no livro didático. Um dos
temas foi elaborar um texto, a professora escreve no quadro para melhor entendimento dos
alunos.
A turma estava mais tranquila, porém quando a professora escrevia no quadro alguns
alunos saiam da carteira para conversar, contudo não atrapalhavam a aula e logo retornavam
para o lugar, isso ocorre porque a professora domina o conteúdo, e desta forma tem o controle
da turma também, no término da escrita no quadro a mesma passa conferir se os alunos estão
copiando. No término da aula alguns alunos fizeram temas de outras matérias, como a cola
permitida para a prova da matéria seguinte de Geografia, ao menos não estavam ociosos, e
toda prova deixava os alunos apreensivos.
Disciplina de Geografia- Os alunos na troca de sala fizeram barulho, a pessoa
responsável da escola visualizou as algazarras e juntamente com a professora exige
colaboração dos alunos.
A professora fez a chamada e iniciou sua aula. O grupo que apresentou trabalho na
aula anterior elaborou uma folha de questões para ser respondida para os demais alunos, é
com consulta em uma cola autorizada de uma folha, enquanto isso o grupo que elaborou fica
de fora da sala para não passar cola, sendo que é o grupo que faz a correção posteriormente,
esta dinâmica segue com todos os grupos nas demais aulas. Alunos que não elaboraram a
cola ficam com muita dificuldade e ficam ociosos, mas não perturbam a aula. Enquanto os
alunos faziam a prova com consulta, a professora tirava dúvidas e cede 2 dicionários de
português para ficar à disposição dos alunos para tirar dúvidas da ortografia e seus
significados, enquanto eles fazem a atividade ela aproveita o tempo para corrigir os trabalhos
da turma. Uma forma de bonificação a professora ao final da aula dispõe de alguns
minutinhos para que os alunos pesquisassem nos seus materiais.
A sala ambiente de geografia encontrava-se bem decorada, com mapas, trabalhos de
alunos, regras da escola, as normas de como fazer trabalhos digitados, mensagens de amizade,
o globo terrestre, assim está sala é bem atrativa para a turma.
Intervalo para o recreio- Primeiro sinal indicava que a terceira aula tinha acabado e
era para os alunos levar os materiais na sala que teriam a quarta aula depois do recreio.
Segundo sinal para o início do recreio.
Disciplina de português, aula Faixa: 1ª aula- Realiza-se a entrega dos trabalhos de
geografia por uma aluna, a turma tumultua no início da aula. A aula iniciou-se com a
37
A aula inicia-se com a chamada e conferência de notas. Como forma de auxílio para
quem está sem nota e também para não aliviar a falta de comprometimento (peso-7, para fazer
resumo do capítulo inteiro e mais cinco questões para formular com pergunta e resposta,
devem levar o livro didático para a elaboração, tem uma semana para fazer). Esta forma de
complemento de notas, mostra que os alunos devem ter sempre as atividades em dia, porque
para compensar a falta de nota o trabalho é mais árduo ainda.
É realizada a observação das formas das células com base no livro didático. O método
utilizado é uma excelente explicação com desenhos no quadro, pelo qual se formula muitas
comparações, como o funcionamento dos neurônios, luz, exemplos como os tetraplégicos que
tem o comando do cérebro, porém não existem as ligações correspondentes para a execução
do movimento, assim eles não podem se movimentar ou tem redução drástica de seus
movimentos.
A aula inicia-se com a chamada e é direcionada para o laboratório onde foi feito a
visualização de uma lamina com amostra de sangue, através de duas lentes diferentes. A
primeira visualização da lamina mostrou muitas hemácias, já na segunda visualização
percebem-se além dos glóbulos vermelhos, os glóbulos brancos e plaquetas, devido a
diferença das lentes de aumento. Visualização no microscópio, organização dos alunos, onde
cada aluno deveria identificar o que estava sendo visto, a professora tentava aguçar as
informações, mas poucos identificavam o que estavam vendo, assim ela explicava a
composição do sangue, a forma destes componentes, local do corpo onde eram produzidos,
fornecia exemplos e compartilhava com o conhecimento empírico deles.
O laboratório era um local muito cheio de informações, os alunos ficavam bastante
curiosos com tudo que estava exposto, a prática sempre tinha aceitação maior, eles prestavam
bastante atenção e queriam saber sobre tudo.
Conforme PPP Kyrana Lacerda (2017), a escola abrange uma área total de 6.630m²,
com um total de área construída de 3.815,47m², com as seguintes dependências:
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Sala da secretaria, sala da direção, sala dos professores com dois sanitários e uma
copa, sala das especialistas com almoxarifado, oito salas de aula, uma sala SAEDE um
laboratório de ciências, um laboratório informática, uma biblioteca, uma sala de multimídias,
uma sala de artes/educação física, um banheiro feminino com quatro sanitários e um sanitário
para cadeirantes, um banheiro masculino com quatro sanitários e três mictórios, uma cozinha
para agentes de serviços gerais, um almoxarifado para os produtos de limpeza, um ginásio
poliesportivo, com um vestiário feminino, com chuveiros e três sanitários, um vestiário
masculino, com chuveiro e três sanitários, uma cozinha com deposito para a merenda cedida
pela empresa Nutriplus, uma lavanderia, área de circulação que serve também com refeitório
(PPP KYRANA LACERDA, 2017).
Muitas melhorias foram feitas na escola, contudo é o financeiro que pesa mais no
orçamento da escola, assim o que pode ser feito seja com o dinheiro da escola ou do governo,
foi feito. A escola é um ambiente bem completo seja esteticamente e fisicamente, tem acesso
por duas entradas, muitos banheiros, várias salas, ambiente para lazer, locais para jogos,
espaço para alimentação, tem ambiente aberto dentro da escola com mesas na grama, todo
este conjunto torna o ambiente escolar muito agregador (PPP KYRANA LACERDA, 2017).
41
3 PROBLEMATIZAÇÃO
na formação do ser humano e não somente na penalização do aluno, no que se refere ao seu
desempenho escolar.
O planejamento fornece uma direção, Menegolla (2012), aponta que os planos de aula
são para ter uma direção, eles estão sempre em constante mudança para adaptação ao
conteúdo e a turma, com foco no que os estudantes precisam saber da disciplina, e os métodos
que vai utilizar durante o processo de ensino-aprendizagem. A falta de interesse ocorre
principalmente devido a se ter pouca aula prática na disciplina de ciências,
Observou-se nas trocas de salas muito tempo desperdiçado, considera-se assim um
fator negativo a aprendizagem dos alunos, haja vista que este tempo poderia ser utilizado para
aprender. O fator positivo da troca de sala, é que o professor pode organizar seu espaço de
trabalho, e a caráter da disciplina, não se perde tempo de deslocamento para o professor, com
facilidade de acesso a todos os materiais que precisa que já pode ter deixado organizado.
Sobre a questão de troca de salas, na maioria das escolas é o professor que troca de
sala, uma questão rotineira, atualmente algumas escolas como a E.E.B. Kyrana Lacerda estão
adotando este novo modo, como uma forma inovadora, que com o tempo também pode ser
alterado.
O novo sempre assusta, talvez em outras turmas possa ocorrer o contrário, que sejam
mais comportados e que não se tenha o mesmo problema, como a observação foi somente em
uma turma não se pode generalizar com as demais, os comportamentos podem ser diferentes,
com resultados que podem vir a ser distintos se fossem observados.
Goldberg apud Sprenger (2008) coloca que a memória em prol do estudo pode ser
praticada, uma vez que é conferida como limiar para o aprendizado, é pela prática que uma
criança pode virar um bom skatista, pode ir bem no xadrez e pode ir bem nos estudos, pode
ser bom no que quiser, caso se mostre interessado e se dedique bastante para isso.
A memorização parte deste pressuposto, para memorizar tem que ter interesse, foco e
muita prática na leitura e nos demais estudos, se for preciso decorar, se for preciso ler em voz
alta, pode ser feito, quando o interesse se sobressai não existe barreira, a maior barreira é a
falta de vontade e persistência, a memória deve virar aliada nos estudos dos alunos. É
realçado que a memória decide ao longo do dia qual informação é útil para ser armazenada,
em detrimento das demais informações que passam no cérebro ao longo do dia (GOLDBERG
apud SPRENGER, 2008).
As habilidades físicas e mentais com muito esforço vão sendo polidas, o cérebro vai
armazenando e retornando as memórias que são mais importantes. Os professores quando
pedem aos alunos para lerem um artigo e grifarem o mais importante e depois responderem
45
questões, na verdade o professor está dizendo aos alunos para terem conhecimento do todo e
para o cérebro assimilar o que é mais importante (SPRENGER, 2008).
Conforme Sprenger (2008), pesquisadores do cérebro da região cognitiva descobriram
fatores que embasam melhor a aprendizagem das tarefas executadas pelos alunos, tal como a
frequência, intensidade, treinamento conectado, adaptabilidade, motivação e atenção, fatores
que levam a repetição e o cérebro retorna a memória que precisa ser utilizada.
A revisão realizada pelos professores nos conteúdos, antes de uma prova, a correção
de questões de tema, trabalho e prova também é uma forma de aprofundar o que já foi
estudado e assegurar os diversos conhecimentos, o que foi comprovado na observação. A
dificuldade apresentada pelos alunos da 6ª2 na E.E.B. Kyrana Lacerda é na realização da
tarefa sozinhos, como no trabalho em dupla e sem consulta. Quando o cérebro for forçado a
retornar informações, ele só vai lembrar do que foi estudado, não vai lembrar o que não foi
lido e o que não foi praticado, deve-se ter um pouco de estudo ou maior aprofundamento
conforme a dificuldade de cada aluno para lembrar quando for preciso, como nas provas
(SPRENGER, 2008).
Um empecilho que os próprios alunos colocam para si e se auto sabotam, é que não
estudam, e pelo pouco que estudam ficam nervosos e indecisos, querem a resposta pronta e
certa, esperando que o professor responda, sendo que nas provas eles devem fazer sozinhos
para o professor identificar se realmente estão aprendendo, e a conversa com o professor
deveria ser somente para esclarecer as dúvidas (SPRENGER, 2008).
Metodologias para aprendizagem que melhoram o retorno das informações da aula, de
acordo com Sprenger (2008), é através de jogos interativos e competições surpresas, assim os
alunos ficam estimulados a competir e precisam estudar para ter boas notas, os alunos tem
aulas normalmente expositivas e dialogadas, e quando se traz algo novo é bem atrativo e
aceito na maioria das vezes.
O professor pelo qual o aluno pode espelhar-se deve prezar pelo ensino e pelo aluno,
onde se preocupa com a prática educacional que exerce, que procura atingir resultados, agindo
racionalmente com planejamento de suas aulas (LUCKESI, 2011).
Não se coloca todo o peso no professor do desempenho dos alunos, ele faz sim uma
grande diferença, mas tem que partir do aluno a vontade e o interesse de estudar, existem
muitos fatores envolvidos neste interesse, como a participação da família, precariedade
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financeira, falta de auxilio extraclasse- seja com pessoas instruídas ou materiais impressos e
tecnologias de auxílio. Devido a essas condições ressalta-se a diferença do papel que o
professor e o aluno exercem. (LUCKESI, 2011)
Um bom professor planeja cada aula, e tem objetivos a serem alcançados, Luckesi
(2011), afirma que nenhuma atividade humana é considerada neutra, sem um pressuposto
como norteador, indiferente do nível de consciência de cada indivíduo, o fim pode ser
positivo ou negativo. Diante desta declaração, toda conduta humana tem finalidades, um
direcionamento, que implica valores, assim um posicionamento com planejamento das aulas
deixa o professor consciente dos seus objetivos pretendidos.
Nesta forma de pensamento o ser humano está destinado a escolher, uma liberdade
com consequências, por isso do planejamento, pois é uma escolha fazer boas aulas, ter
didáticas diferenciadas, mas também é uma escolha ser um professor clichê que não se
preocupa com os alunos e não passa do básico e monótono conteúdo, cada atitude mesmo que
sem intenção corresponde a resultados. É de considerável estima o professor que preza por
uma escolha consciente tal como a professora verificada nas observações que é digna desta
pauta de exemplo de professor (LUCKESI, 2011).
O professor deve planejar suas aulas, como pensa Libâneo (2013), o ensino deve ser
organizado porque tem finalidade especifica, onde a aprendizagem é intencional com
determinados conhecimentos, habilidades, e normas de convivência social que são passiveis
de serem assimilados.
As escolhas tidas pelo professor na sua didática conforme Libâneo (2013), envolvem
a conformidade dos objetivos, conteúdos e métodos e a forma como o ensino está organizado,
primeiramente depende de objetivos imediatos como a introdução da matéria nova, conceitos
e a formação de habilidades, além dos objetivos maiores abrangidos nos planos de ensino da
escola e dos docentes. Nesta forma de organização é muito mais completo, mas permite a
criatividade do professor, cito como exemplo as distinções da disciplina de matemática e
ciências, o conteúdo define majoritariamente a didática, mas todas as matérias têm sua
importância e a didática pode ser alterada.
Libâneo (2013), recomenda ao professor, colocar base cientifica na sua disciplina.
Orientar estudo dirigido conforme a dificuldade e forma de assimilação do aluno. Assegurar
que o conhecimento anterior da matéria está sendo aprendido, o chamado feedback, para
assim prosseguir com um novo conteúdo. Buscar manter o foco no plano de ensino, seguindo
as didáticas de conceitos e habilidades. Garantir ao conteúdo, objetivos e métodos. Organizar
as aulas de modo que seja intermultidisciplinar, colocando ênfase no conjunto para se ter um
47
bom discernimento, porque a vida tem todas as disciplinas e algumas misturadas. Assumir o
papel de docente em todos os momentos durante a aula para ampliar a troca de
conhecimentos, aproveitando todo tempo ocioso.
Como princípios básicos para educação, deve-se ter caráter cientifico e sistemático, ser
compreensível de ser assimilado, capaz de assegurar a relação conhecimento-prática e a
solidez do conhecimento, assentar-se na unidade de ensino-aprendizagem, levar a vinculação
do trabalho coletivo as particularidades individuais. Para a validação do ensino o pensamento
e a ação devem ter ligação, ao se fazer a prática se fixa o conhecimento, mas uma boa teoria
organiza e concerne plena exatidão a prática porque a prática e a teoria devem andar junto
(LIBÂNEO, 2013).
Conforme o princípio de teoria e prática, Libâneo (2013) propõe que o professor deve
explicitar seus objetivos perante a aula e a importância dos mesmos, provocando ideias e
contradições, para se ter diferentes analises na busca de um resultado conciso, criando
condições nas quais os alunos possam desenvolver métodos próprios de assimilação,
estimulando os alunos a expressarem seus argumentos, formulando perguntas e tarefas que
exercitem o pensamento e a criatividade, criando situações didáticas como (exercícios,
provas, discussões), contudo com formas variadas de ensino o que já fora incluso neste
âmbito de condições. Desta forma concebe-se uma sintonia no conhecimento prático e
teórico, com múltiplas formas de contribuir em sala de aula e harmonizar o conhecimento.
O planejamento das aulas pode ser diversificado, com várias didáticas como (trilhas,
aula de laboratório, coleta de insetos e amostras de fungos, plantas), principalmente para a
matéria de Biologia que instiga a curiosidade dos alunos, onde existe bastante informação e
dados novos, resultado das crescentes pesquisas em todos os ramos (LIBÂNEO, 2013).
Saber fazer aulas é tão importante quanto saber avaliar o aluno. Na avaliação
normalmente o professor pede que o aluno estude todo o conteúdo, mas no momento da prova
é colocado somente alguns tópicos principais apontados pelo professor, assim o professor
deve ter muito cuidado na escolha, pois está limitando o que é importante que o aluno saiba,
mas ao mesmo tempo está requerendo do aluno um conhecimento do todo, uma
contextualização geral, o porquê de cada conteúdo e sua finalidade deve estar na prova, mas
também no decorrer de todas as aulas (LUCKESI, 2011).
Quando se refere ao estudo para provas, existe o caso de alunos perderem o interesse
nos estudos, porque se sentem cansados de serem enganados, é o fato de estudarem todos os
conteúdos que seriam contemplados e que na avaliação não estavam, contudo vai da
consciência do aluno, porque estudar sempre atinge um resultado melhor, e também vai da
48
atitude do professor de focar no todo ou limitar o estudo, pois cada professor tem seu jeito de
fazer aula, como cada aluno pode conseguir abstrair o conteúdo de forma diferente
(LUCKESI, 2011).
Uma forma de averiguar se o professor preza pelo ensino é ao analisar o desempenho
da turma inteira e não somente de alunos específicos, pois quando se dedica integralmente a
turma inteira e alunos específicos, não existe justificativa para dizer que a responsabilidade
seja somente do professor do aprendizado, existe responsabilidades que professores e alunos
tem e que posteriormente acarretam em um bom ou ruim desempenho (LUCKESI, 2011).
As didáticas de ensino e o bom uso dos recursos disponíveis é uma excelente forma de
deixar as aulas completas. Uma forma de complementar o ensino extraclasse é o tema de casa,
que consiste em tarefas de conteúdos previamente estudados para fixação do conteúdo e
abrangência das informações repassadas na aula, que não permite expor tudo pelo tempo
limitado. Para Libâneo (2013), sua constituição não pode se limitar a apenas exercícios, pode
ser focado em leituras, redações, observações, estudo dirigido, didáticas que permite utilizar o
tempo ocioso do aluno na sua casa para ele próprio na sua formação.
Exercícios em sala de aula permitem ao aluno o acompanhamento pelo professor para
elaboração dos exercícios, com tirada das dúvidas e também ajuda dos demais alunos, pois
trocam informações num benefício mutuo (LIBÂNEO, 2013).
Os artigos são ótimos para leitura em sala de aula ou estudo dirigido extraclasse, o
artigo é mais reconhecido e tem um cunho cientifico e teórico bem importante e os coloca
num patamar de pesquisadores, o teórico pode ser complexo, mas permite um leque maior de
uma gramática mais formal (LIBÂNEO, 2013).
O estudo jornalístico/televisivo pode ser usado para debate em sala de aula ou estudo
extraclasse, pois fornece uma opinião popular forte, atinge uma abrangência maior de pessoas,
e os alunos tem mais interesse em temas atuais e/ou polêmicos (LIBÂNEO, 2013).
Os slides são uma forma de o professor compartilhar seus conhecimentos que pode ser
bem utilizado, sendo bem visuais, com imagens ilustrativas os alunos se interessam bastante,
e uma forma dos alunos também copiarem o que é mais importante, por que é mais nítido a
escrita e maior, pelos slides é utilizado mais bem o tempo onde o professor não precisa ditar
ou escrever no quadro (LIBÂNEO, 2013).
O professor pode utilizar o quadro como um recurso que sempre está disponível, serve
de base para escrever textos, informações, desenhar formas e imagens a respeito do conteúdo,
como forma de auxilio, os alunos também fazem uso, quando contribuem na correção de
questões (LIBÂNEO, 2013).
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Uma maneira dos alunos saírem da escola e conhecerem lugares novos, visualizando
na prática o conhecimento é através dos passeios escolares, que com o auxílio do professor os
alunos têm um direcionamento de estudo e a curiosidade deles pode ser muito bem utilizada,
além da harmonia com a turma que pode ser edificada e a relação professor aluno aproximada
(LIBÂNEO, 2013).
50
4 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
Xavier et al (1994, p.53) esclarece que em 1772, com as chamadas Aulas Régias,
também conhecidas como aulas avulsas, não tinham sistematização, os professores não eram
qualificados, além de ser um número muito pequeno, não chegavam a suprir as disciplinas de
ensino anterior. O que era ensinado era somente ligado a vida cotidiana, básico do básico, esta
má qualidade de aulas ocorreu até a implantação das aulas pelo vice-rei que foi em 1779 com
o fornecimento das licenças para atuação dos docentes.
Dom João estava envolvido em disputas entre ingleses e franceses, com o intuito de
hegemonizar o mercado europeu, ao se sentir acuado devido ao clima de rivalidade da
ocupação dos franceses no território português, Dom João acaba fugindo para o Brasil. Ao
chegar no Brasil a família real instala a sede do governo, transformando em Reino Unido a
Portugal, decreta o início da Abertura dos Portos em 1808, que provém dos interesses dos
colonos para poderem exportar e importar produtos industriais ingleses. Tal gesto significava
autonomia econômica em relação a Portugal, mas ao chegar em terras brasileiras ocasionou
um choque de diferenças, no Brasil havia atraso com a era colonial e o progresso chegava e
trazia mudança (XAVIER et al, 1994).
Várias mudanças ocorreram devido a criação dos cursos superiores, como por exemplo
a Academia Real da Marinha, Academia Real Militar e cursos de Cirurgia, Anatomia e
Medicina, tudo para melhorar a qualidade de vida com a inserção de oficiais, engenheiros
civis e militares, cirurgiões, médicos, técnicos da economia, técnicos da agricultura e da
indústria. Nesse entorno também construíram o museu Nacional, Jardim Botânico e a
Imprensa Régia, nascendo o jornalismo que repassa todas as informações, naquele tempo
assumiu papel de difusor das ideias políticas da elite (XAVIER et al, 1994).
Xavier et al, (1994) apontou nos seus estudos que em 1932 com o Manifesto dos
Pioneiros da Educação, se consegue um documento legal, que torna a escola pública gratuita e
obrigatória de responsabilidade do estado, sem interferência religiosa.
A educação era prioridade já naquela época para países como o Japão e na Alemanha,
no caso do Brasil tal preocupação é comprovada por índices pequenos de investimento. A
maioria do governo vê na educação uma ferramenta de profissionalização, meados de 1930-
1964 com a crescente industrialização surge a necessidade de capacitação dos funcionários,
SENAI voltado para as indústrias, SENAC voltado para o comércio. Tal visão minimiza o
poder de discernimento e visão crítica do cidadão, um ser pensante que quer mudanças e as
exige quando se provêm de conhecimento (XAVIER et al, 1994).
No período da Ditadura Militar (1964-1985) Marechal Humberto de Alencar Castelo
Branco assume a presidência e o regime ditatorial começa a ser instalado. Neste mesmo ano, o
52
chamado Mobral parte do Regime Militar, passa a ser considerado a menina dos olhos do
governo, uma atitude de descaso com o ensino, os diplomas eram até produzidos. Uma das
formas de ensino desta época era através da repetição, ou seja, repetia-se várias vezes o que se
desejava que fosse aprendido e isso acabou gerando a falta de interesse pelo ensino, sendo
muito prejudicial para a época, tendo em vista que o foco principal era formar pessoas para
comandar o desenvolvimento econômico (XAVIER et al, 1994).
Em 1968 o ensino superior sofre uma reforma, a tradição universitária teve que
incorporar modelos europeus e norte-americanos, porém esses modelos não ficaram de acordo
com o estabelecido, acabaram deteriorando e se transformando numa precária escola de
ensino superior. Quem tinha condição financeira de cursar o ensino superior, passava por
longas viagens perigosas para frequentar a universidade de Coimbra ou outros centros
europeus, o interesse dos estudos era para depois de formados ocuparem cargos importantes
na chefia da sociedade (XAVIER et al, 1994).
Um exemplo de universidade que fugiu desses paradigmas tradicionalistas foi a
Universidade de Brasília, que durante o regime foi destruída, justamente pelos seus ideais de
luta para o desenvolvimento brasileiro (XAVIER et al, 1994).
A partir de 1971 inicia os cursos secundários profissionalizantes. Criam-se os cursos
de pós-graduação, com centros de pesquisas pelos quais se reuniam os estudiosos. Inclusão da
produção cientifica em reproduções no mercado editorial com publicações de teses e
coletâneas, sobretudo nas décadas de 1980 e 1990 (XAVIER et al, 1994).
É aprovada então a Lei de Diretrizes e Bases da Educação de número 9.394/96, onde
fica permitido a educação especial para jovens e adultos. O Plano Nacional da Educação
criado em 2000 estabiliza-se e a atual educação é então organizada (XAVIER et al, 1994).
É dever do estado promover o Ensino Fundamental, inicia-se (5-14 anos), tem duração
de 9 anos. Organiza-se por séries anuais, períodos semestrais, ciclos, períodos de estudo,
grupos não seriados, sendo que deve condizer com o processo de ensino-aprendizagem,
contém carga horária de quatro horas diárias, podendo se estender a carga horária a critério do
sistema de ensino no período integral (LIBÂNEO et al, 2012).
Conforme a LDB de 1996, artigo 32, pela Lei nº 11.274, o Ensino Fundamental é a
formação básica do cidadão, onde ocorre o desenvolvimento da capacidade de aprender
(leitura, escrita, cálculo), o entendimento do (ambiente natural e social, sistema político,
tecnologia, artes, valores) que fazem parte de nossa sociedade, o desenvolvimento da
capacidade de aprendizado, para a aquisição de conhecimentos, atitudes, habilidades e
valores, o fortalecimento do vínculo familiar, laços de solidariedade humana, tolerância
recíproca (LIBÂNEO et al, 2012).
Os componentes curriculares do Ensino Fundamental são organizados por áreas de
conhecimento. Linguagens- Língua Portuguesa, língua materna, para populações indígenas,
língua estrangeira moderna, Arte, Educação Física. Matemática. Ciências da Natureza.
Ciências Humanas: História, Geografia. V- Ensino Religioso (LIBÂNEO et al, 2012).
Conforme Piletti (2002), em seu artigo 22, alei n°9394/96 dispõe que a educação
básica, tem por finalidades desenvolver e garantir a formação comum do educando, sendo
esse o ponto principal para que ocorra o exercício da cidadania, além é claro de possibilitar
meios para que o educando obtenha sucesso profissional.
O ensino das ciências naturais foi elaborado com diferentes propostas pedagógicas, ao
longo do tempo foram sendo incorporadas aulas diferenciadas, como exemplo aulas práticas e
metodologias novas de ensino. Atualmente algumas dessas metodologias ainda vigoram, aulas
54
que consistem em apenas transmitir informações, ou seja, ainda se baseiam no livro didático e
no quadro branco apenas.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais PCNs (1998) afirmam que devido a
promulgação da lei das diretrizes e bases da educação, as aulas de ciências deveriam ser
ministradas somente nos dois últimos anos do ginasial, mas foi somente em 1971 que o ensino
de ciências passou a ter obrigatoriedade também no ensino fundamental. Durante esse período
a educação era totalmente vista do modo tradicional de ensino, ou seja, somente o professor
tinha a responsabilidade em ensinar o que aprendeu para os alunos.
Conforme orientações dos PCNs (1998), no ambiente escolar o conhecimento
científico era considerado um conhecimento neutro e a verdade científica era inquestionável, a
qualidade do curso era definida pela quantidade de conteúdos trabalhados.
A renovação do ensino de ciências deu-se a partir da necessidade de que os currículos
tinham de acompanhar os avanços dos conhecimentos científicos e as demandas pedagógicas
geradas pela influência de um movimento chamado de Nova Escola. Como está descrito nos
PCNs (1998) as aulas práticas passaram a ter mais importância devido ao fato de ter
participação ativa na efetivação do aprendizado cientifico do aluno.
Daí por diante como afirma os PCNs (1998) os professores começaram a se preocupar
consideravelmente no desenvolvimento das aulas práticas, sendo o objetivo central das
ciências naturais fornecer possibilidades para o método cientifico, através de
questionamentos, observações, testes, numa forma de descobrir novos conhecimentos. Após
trinta anos se passarem a disciplina de ciências ainda é trabalhada do modo tradicional, ou
seja, na sala de aula com aulas expositivas e avaliações.
Conforme descrito nos PCNs (1998), na década de 80 pesquisas referentes ao ensino
das Ciências Naturais destacam que a experimentação sem investigação não garante a
aprendizagem. Sendo assim o ensino de ciências passou a ter papel fundamental para a
compreensão do mundo e das novas pesquisas que possam vir a surgir.
exigem maior compreensão, pois os saberes podem ser os mesmos, só expostos de forma
diferente.
São várias as pesquisas que estão sendo desenvolvidas a respeito da aprendizagem dos
alunos, como está descrito nos PCNs (1998), e na maioria delas os resultados mostram que o
modo de pensar dos jovens e das crianças é diferente do pensamento adulto, principalmente
no que tange o pensamento cientifico. Destaca-se que é bom relacionar os conhecimentos
adquiridos na vivencia do aluno, ao articular com os conteúdos estudados, assim se torna um
pressuposto significativo na aprendizagem e formação dos estudantes, pois sendocolocados de
diferentes métodos como a observação, experimentação, jogos etextosvariados, se obtém a
comparação de diferentes informações e se tornam mais atrativos para os alunos.
Conforme os PCNs (1998), é importante buscar unir os fragmentos das ciências
naturais ao se trabalhar com temas e conteúdos que possam ser articulados com demais
disciplinas, pois as matérias se complementam e não são restritas.
O Ensino Médio possui diferentes concepções, serve tanto para o prosseguimento dos
estudos em cursos técnicos ou ensino superior (concepção propedêutica), como para o
mercado de trabalho (concepção tecnicista). O diploma do curso técnico concomitante com o
ensino médio é de valor nacional, objetivando a qualidade e segurança dos educandos e
profissionais. (LIBÂNEO et al, 2012)
O art. 22 da LDB destaca que a Educação Básica tem como objetivo o
aperfeiçoamento humano, desfocando a mão de obra e relacionando o ser humano as ações
sociais, sendo que os sonhos individuais devem abraçar o coletivo. Este olhar de educação
permite dar voz e inclusão ao ser humano com história e cultura, e não somente vê-lo como
meramente objeto para o mercado de trabalho capitalista. (LIBÂNEO et al, 2012)
estudos servem como base para novas pesquisas, e muitos destes conhecimentos são
utilizados, estudiosos posteriores como Watson e Crick se utilizaram da descoberta do
microscópio para suas descobertas, a dupla hélice do DNA e o referido código genético tão
usado hoje, cada informação pode contribuir em novos estudos e cada vez mais a Biologia
tem destaque nos aspectos científicos (PCNs, 1998).
como seus objetivos. De acordo com Menezes (1998) o sistema de ensino é um sistema
aberto, que foca principalmente na educação através da escolarização.
A educação que a escola proporciona assume um caráter intencional e sistemático,
principalmente ao desenvolvimento intelectual, sem descuidar dos outros aspectos, tais como
físico, emocionais, morais e sociais. O modo que a sociedade vê a educação exige cada vez
mais da escola, porém a educação é um processo integral e não pode se desenvolver em
espaços isolados, portanto não cabe somente a escola zelar pela formação dos cidadãos, isso
depende de um conjunto, uma união de família, sociedade e escola (MENEZES, 1998).
Ressalta-se que quem deseja trabalhar em uma escola é de suma importância que se
informe sobre os objetivos que a permeia e buscar dentro do possível contribuir para o
aperfeiçoamento das pessoas que fazem parte dela. Menezes (1998) comenta que “a falta de
atenção aos objetivos da escola pode levar a atitudes inúteis e até mesmo contraproducentes.”
Organizar, gerir e administrar são termos aplicados aos processos organizacionais,
com significados bem parecidos. Na opinião de Libâneo (2012), o termo organizar possui
diversos significados: significa prover de forma ordenada, articular partes como um todo,
criar condições necessárias para realizar uma ação, já o termo administrar éa ação de
governar, de pôr em prática um conjunto de normas e funções e o termo gestão de gerir é
administrar, gerenciar, dirigir.
No âmbito da educação a palavra organização escolar é entendida como administração
escolar, Libâneo (2012) comenta que este termo é caracterizado como uma ação de planejar o
trabalho da escola, fazer bom uso dos recursos, zelar pelo bom trabalho de todos as pessoas
que frequentam tal espaço. O mesmo acontece com os termos gestão que muitas vezes são
tomados como sinônimos, o primeiro praticamente se confundindo com administração e o
segundo como um aspecto do processo administrativo.
Até pouco tempo atrás era comum falar em administração escolar, conforme
informações de Dias (2000), administrar envolvia atividades como organização, atividades de
planejamento, coordenação direção e controle do sistema de ensino ou empresa. O autor
declara que “a teoria da administração tem entrado em crise, decorrente aos fatores endógenos
e exógenos.” Pois nunca encontraram uma teoria satisfatória que explicasse o que significa
administrar.
Menezes (1998) comenta que “os teóricos da época estavam conscientes sobre este
fato, mas de certo modo se sentiam incomodados, afinal ninguém gosta de obedecer ordens.”
O autor destaca a gestão como sendo uma “conduto do destino, de um empreendimento, ou
sistema de ensino, levando-o ao rumo pra alcançar os seus objetivos.”
60
Para isso Libâneo (2012) ressalta a “importância de reconhecer as duas funções com
interação, ou seja, o seu trabalho está a serviço das pessoas e da organização, requerendo
assim uma formação específica para solucionar os possíveis problemas.”
A participação dos pais na escola representa uma nova visão de sociedade e trabalho.
De acordo com Libâneo (2012) a escola não é uma instituição isolada, ela deve interagir com
as demais instituições e com a sociedade.
62
Mesmo sem consenso entre pesquisadores educadores sobre esta participação, está
claro que a participação dos pais ocorre com destaque no conselho da escola e demais órgãos
existentes. Conforme Libâneo, (2012) os pais deverão ter acesso a qualquer outra ação que
possa surgir envolvendo o bem-estar e aprendizagem dos seus filhos.
Com os pais atuando constantemente em conjunto com a escola o processo de ensino
aprendizagem fica muito mais seguro, além dos próprios alunos se sentirem valorizados por
todos os envolvidos, fazendo assim com que o aluno se sinta como parte integrante no
processo e crescimento da própria aprendizagem e também da própria escola. Os professores
deste modo ficaram mais seguros, pois sabem que terão resultados concretos do que ensinam
na sala de aula, pois terão a certeza de que os pais orientam seus filhos na aprendizagem
(LIBANEO, 2012).
Para ser um bom professor além de possuir um amplo conhecimento é necessário que
o professor conheça a escola onde ele irá trabalhar, ele deverá conhecer os objetivos que a
escola quer alcançar, quais são suas metas, suas dificuldades, sua forma de organização, saber
quais são suas políticas, conhecer os métodos de ensino aplicados para melhorar a relação
aluno-professor, enfim, tudo o que permeia a escola como sendo um processo de ensino-
aprendizagem (LIBANEO et al 2012). Neste processo o trabalho em conjunto é essencial,
juntamente com os professores, diretores, coordenação, funcionários e alunos, a participação
no processo de tomadas de decisões tem aceitação maior e o resultado é satisfatório, com
atribuições de todos os sujeitos escolares.
A função atribuída ao professor vai desde conhecer bem a matéria, como entender os
processos físicos e cognitivos que perpassam nos alunos. O método de repassar o conteúdo é
um dos atributos qualitativos e quantitativo no saber, a forma com que é compartilhado o
conhecimento pode atrair o aluno, ampliar sua imaginação, atribuir força de vontade, os
discentes vão amar a matéria e o professor, mas também pode acontecer o contrário e ser um
fracasso, se o método atribuído for monótono e sem motivação, o interesse no ensino vai ser
perdido (LIBÂNEO et al, 2012).
É fundamental que enquanto escola, gestores, docentes, equipe pedagógica conheçam
o contexto social ao qual a mesma está inserida, suas necessidades, suas potencialidades e
expectativas. O trabalho educacional deve estar adequado a realidade da escola para que então
todas as expectativas sejam almejadas (LIBÂNEO et al, 2012).
A escola não pode ser percebida apenas pelo que se vê, é necessário ir além, captar
aqueles significados, valores, atitudes, formas de agir e de resolver problemas (LIBÂNEO,
2008).
Libâneo (2012) comenta que o documento PCN possui quatro níveis de concretização
do planejamento escolar, o primeiro nível seria encontrar meios para discutir e elaborar nos
estados e municípios, o segundo nível é utilizar os PCNs para compor as secretarias
educacionais, o terceiro nível é utilizar na composição dos projetos educacionais nas escolas,
o quarto nível é a participação no currículo escolar da sala de aula.
Libâneo (2012) descreve que os PCNs propõem alguns objetivos bem gerais para o
ensino fundamental, como aptidões afetivas, cognitivas, físico, ético, inserção social e estético
de atuação, elementos que exprimem conteúdos contemplativos para a formação da cidadania.
Este foco é colocado através de quatro ciclos, com orientações didáticas para verificar o
aprendizado em cada ciclo de estudo.
Libâneo (2012) “O processo de elaboração do projeto pode iniciar com um plano
geral, formulado pela comissão de pedagogos e professores. A fase seguinte deve se elaborar
um documento gerador, mais detalhado depois deverá ser discutido e aprovado pela
comissão.”
Libâneo (2012) aponta quesitos para a formulação dos PCNs: Contextualizar e
caracterizar a escola. Concepção da educação e das práticas escolares. Parecer do contexto
atual. Objetivo, organização e gestão. Proposta curricular. Proposta da formação continuada
aos professores. Proposta de trabalho conjuntamente com os pais, comunidade e outras
escolas de uma mesma área geográfica. Formas de avaliação do projeto.
A Concepção de educação e práticas escolares tem como finalidades apresentar uma
síntese do pensamento da equipe de professores e pedagogos sobre educação e currículo, com
base nas exigências e necessidades sociais e nas suas próprias crenças, valores, significados.
(LIBÂNEO, 2012)
O Diagnóstico e analise dos problemas e necessidades corresponde a “caracterização
socioeconômica e cultural do contexto da ação escolar. O diagnóstico, realizado a partir do
levantamento de dados, visa analisar e explicar a situação, articulando o problema e suas
causas internas e externas.” (LIBÂNEO, 2012)
Os Objetivos gerais nesta fase são “propostas as metas mais amplas que se deseja
alcançar, deixando os objetivos específicos para o tópico referente a proposta curricular.”
(LIBÂNEO, 2012)
A Proposta curricular conforme Libâneo (2012) tem por objetivo “definir a forma de
atuação da escola nos processos de ensino aprendizagem, juntamente com o currículo.” A
proposta deverá ser somativa, ou seja, deverá incluir a coleta de dados, analise dos resultados
65
e a redefinição permanente dos objetivos e meios, é ressaltado que a avaliação deverá fornecer
informações necessárias para corrigir a coerência, na sua plena eficiência.
Conforme Veiga (2004) o projeto político pedagógico é um processo que está sempre
se renovando, porém assegura os objetivos da escola como um todo. Ao constituir-se em
processo democrático de decisões, preocupa-se em instaurar uma forma de organização de
trabalho pedagógico que supere conflitos, buscando eliminar as relações competitivas,
corporativas e autoritárias.
Para Libâneo (2012) o projeto pedagógico-curricular possui várias formas de se
elaborar, haja vista que cada escola tem suas características próprias e o seu modo de planejar
vai ser diferente.
Para Veiga (2004) é considerado o delineador coletivo da escola, o projeto político
pedagógico torna a escola centralizada, passa a ser considerado delineador coletivo. Ao
delinear isso o Projeto Político Pedagógico consolida a escola como lugar central da educação
numa visão descentralizada do sistema. Ao ser discutido, elaborado e assumido
coletivamente, sinaliza o processo educativo como construção coletiva dos envolvidos.
De acordo com afirmações de Veiga (2004) o projeto político pedagógico traz consigo
a exigência de entender e considerar o projeto como processo em construção. Daí a
importância de se estabelecer condições propicias de discussão criativa e crítica em torno do
assunto. Esta é uma habilidade que cada escola deve desenvolver num esforço comum
responsável e aperfeiçoável.
cultura, na qual dão a teoria e a pratica ao currículo. A segunda definição mostra que o
currículo é a efetivação do posicionamento da escola, frente à cultura da sociedade. Em
síntese, o currículo reflete sonhos e intenções, tornadas realidade pelo trabalho dos
professores e sob condições providas pela organização escolar tendo em vista a qualidade do
ensino e aprendizagem.
Os estudos sobre o currículo a partir dos anos 70 destacam a existência nas escolas de
vários níveis de currículo: formal, real, oculto. Libâneo (2012) comenta a distinção entre esses
vários níveis para mostrar que o que os alunos aprendem na escola ou deixam de aprender
depende de muitos fatores e não apenas nas disciplinas previstas na grade curricular. É
explicado cada um desses níveis: Currículo formal- currículo estabelecido pelos sistemas de
ensino, é o currículo legal das diretrizes curriculares com os objetivos e conteúdos.
Currículo real-currículo que ocorre na sala de aula, sendo a execução de um plano, é a
efetivação do que foi planejado. Currículo oculto- é as influencias que afetam a aprendizagem
dos alunos e o trabalho dos professores.
Libâneo (2012) descreve que ocorre transformações no currículo, ele passa a expressar
a autonomia da escola e os desejos dos agentes escolares.
O currículo também representa o conjunto de aprendizagens que os alunos precisam
internalizar, em resumo Libâneo (2012) destaca que, a construção e a elaboração da proposta
curricular implicam em compreender que o currículo é mais do que os conteúdos escolares, é
um conjunto de vários tipos de aprendizagens, valores, comportamentos e atitudes.
O projeto político pedagógico é o ponto chave da instituição. Pode ser entendido como
um processo de planejamento participativo, que se aperfeiçoa e se objetiva na caminhada.
Algumas características do Projeto Político Pedagógico. “Abrangência global, integral. De
longa duração. Participação coletiva e democrática. Concretização processual.”
(Vasconcellos, 2013)
O Projeto Político Pedagógico tem como finalidades básicas as seguintes concepções
de acordo com as descrições de Vasconcellos (2013). “Resgatar a intencionalidade da ação.
Ser um instrumento de transformação da realidade, gerar esperança. Ajudar a construir a
unidade (e não a uniformidade). Propiciar racionalização dos esforços e recursos. Ser um
67
O plano de aula é mais abrangente, não é somente pensar no conteúdo de uma forma
mecânica, rotineira, que não seja somente aulas suportáveis, mas aulas assimiláveis com
afeição pelos conteúdos ensinados. Ao se planejar se verifica o porquê de tal assunto qual sua
importância, no que pode ser usado atualmente e para que vai ser utilizado futuramente, uma
forma de semear resultados que se buscam e sempre agregar todos os dias as mudanças
necessárias (GANDIN, 1994).
Conforme Gandin (1994), o professor precisa ter um conhecimento da turma, não é na
primeira aula e sim no decorrer das aulas que se verifica as mudanças que vão ser necessárias
no plano de aula, ele tem que se adequar a turma e não o contrário. Neste diagnóstico da
turma, poderia ser viável o auxílio de outros profissionais como pedagogos e orientadores
pedagógicos, com mais opiniões se garante diferentes formas de coordenar uma turma,
adaptando a forma que mais se encaixa aquele perfil de turma. Na educação continuada é uma
forma também de trocar experiências com outros profissionais, sempre se atualizando e se
adequando a evolução dos alunos.
A escola fora considerada uma fase em que se passa os melhores anos da vida das
pessoas, e é nela que se aprenderia a resolver os problemas sociais. Serbinoet al (1998) afirma
que a escola cresceu nesta crença. E os professores acreditavam que lhes estava cometida a
missão de arautos do progresso. Contra tudo e contra todos se fosse necessário. Para isso
tiveram num certo sentido de se isolar. Tem-se a necessidade de repensar a escola, verificando
a importância da participação que não se esgota no nível profissional, nem no plano do estado,
deve-se procurar novas respostas para um velho problema.
Serbino et al (1998) deixa em aberto três interrogações a respeito das relações
existentes entre a escola e a sociedade. A primeira interrogação, faz um alerta contra os
perigos das visões extremas da escola, vistas como salvador e também como uma simples
reprodutora da sociedade. Na segunda interrogação é destacado a crise de identidade dos
professores, ressaltando a necessidade de um reforço profissional. Na terceira interrogação é
unido dois argumentos, e passa a priorizar as mudanças no âmbito educativo que por vez este
deverá ocorrer um investimento positivo nas mais diversas áreas do âmbito educativo.
A escola não deve ser um local apenas de trabalho, mas sim propiciar um espaço de
formação. De acordo com Vasconcellos (2013) destaca que “estudos sobre a formação
docente tem revelado que a grande referência para um professor em início de carreira são os
69
colegas de trabalho, pelo qual os saberes são passados informalmente, o problema é que estas
informações ficam sem ser discutidas ou tematizadas.”
Conforme Serbino et al (1998) a real formação docente somente ocorre a partir da
primeira experiência pratica ou seja na sala de aula, no convívio com demais colegas
docentes. Mas se analisarmos as condições de trabalho, nos perguntaremos em que momento
pode haver uma atenção ao desenvolvimento profissional dos professores que estão
sobrecarregados nos centros escolares?
O autor Serbino et al (1998) destaca quatro grandes características próprias de
situações problemáticas. Primeiro: infraestrutura física dos lugares e material de apoio
docente. O autor destaca que este é um dos traços mais conhecidos embora seja encarado
como fatalidade provocada por fatores socioeconômicos externos, é preciso reiterar a sua
importância.
Segundo: Conformação das equipes de trabalho de um lugar em função de políticas
institucionais e sindicais de atribuições de vagas e apoio a mobilidade de professores. O
resultado tem sido a clara segmentação das oportunidades de escolaridade e o surgimento de
centros de trabalho abandonados. Um dado que deve se levar em consideração é o papel
positivo que parecem estar desempenhando os jovens habilitados, sem formação
especializada, na atenção dada aos problemas educacionais concretos nas unidades em que
trabalham (SERBINO et al, 1998).
Terceiro: O tempo em sala de aula. É indispensável insistir que o trabalho docente
requer mais tempo na sala, tempo esse para preparação de aula, correção de tarefas analise dos
problemas vividos dia a dia e forma de os resolver. Quarto: Oferta institucional de capacitação
atualização e aprimoramento (SERBINO et al, 1998).
Aprender significa mudar e grande parte dessa mudança necessita de uma pratica
diária para que realmente se efetive, conforme Pozo (2002) “[...] aprender de modo explícito
e deliberado, requer altas doses de motivação, no sentido mais literal o “mover-se para” a
aprendizagem.’’
Aprender de modo explícito costuma ser muito difícil, sendo que gasta muita energia,
tempo e às vezes dinheiro, além de uma boa parte de nossa autoestima, por isso de acordo
com Pozo (2002) “os motivos para aprender devem ser suficientes para superar a inércia de
não aprender.”
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Existem dois caminhos pelos quais os professores podem trilhar:O primeiro caminho
seria adequar às tarefas as verdadeiras capacidades de aprendizagens dos alunos, reduzindo o
risco de fracasso, e para adequar as tarefas o professor deverá planejar muito bem suas aulas e
atividades avaliativas.O segundo caminho destaca-se para uma avaliação que alcance os
objetivos propostos, que essa avaliação seja algo com significado de mais que um prêmio ou
castigo, mas sim que proporcione informação relevante sobre as causas e erros cometidos,
como sendo uma forma de conduzir os alunos as atribuições baseadas em fatores internos,
instáveis e controláveis.
O professor precisa avaliar o aluno, seja por provas ou trabalhos, sendo que esta
avaliação pode servir para verificar o sucesso das aulas dirigidas pelo próprio professor em
sala de aula, que poderá atribuir também seu sucesso ou referido fracasso a fatores que
auxiliem no melhoramento da avaliação (POZO, 2002).
A ética é antes de tudo umas das maiores qualidades do ser humano enquanto
profissional, seja na área da docência ou outras profissões. No contexto escolar, as relações
são diversas, se leciona para inúmeros alunos, professores, pais de alunos, são pessoas de
diferentes classes sociais, crenças diferentes, e o objetivo é a aprendizagem e deve ser
concretizada, para isso os valores pessoais inclusos a ética deve ser mantido (SEVERINO et
al, 2011).
De acordo com Severino et al (2011), “O professor deverá ter domínio de conteúdo
além de ter capacidade de relacionar-se e entender o próximo, como sendo um ser sociável e
possuir uma bagagem específica e uma história. Para que tudo isso ocorra o futuro professor
devera saber ouvir, saber relacionar as situações e fatos no mundo.”
Severino et al (2011) concretiza, que os professores precisam ser formados para
construir uma escola que diga algo aos seus alunos nesta perspectiva. A escola não pode mais
ser pensada como sendo algo sendo algo estranho ou um bicho de sete cabeças ou também
como sendo algo que tenha que frequentar por que é regra ou lei, e jamais deve ser vista como
um lugar de acomodação.
Uma sociedade melhor se constrói junto, a responsabilidade da educação é de certa
forma de todos, pois cada parcela de atuação das pessoas no cotidiano do aluno como no
trabalho ou comunidade do bairro entre tantos outros ele recebe influências, contudo o
patamar basilar dos estudos é claro focado na educação nas escolas e instituições de ensino
(SEVERINO et al, 2011).
71
professor na sala de aula deve expressar a síntese de um saber pedagógico adquirido pelo
professor em partes por cursos, pela formação profissional, saberes esses que se acumulam e
consolidam-se na pratica. Ao se tratar da atividade docente na sala de aula, o professor tem
por obrigação dar explicações adequadas dos conteúdos estudados, deverá despertar o
interesse dos alunos, desenvolver atividades diversificadas, existe outro trabalho muito
importante para todo professor, é o chamado modo de avaliação.
O professor de ciências principalmente pode avaliar o aluno de diversas maneiras,
conforme descrições nos PCNs (1998), o professor da matéria de ciências pode avaliar tanto
de forma “pratica, oral, individual, coletiva, escrita.” Esses instrumentos de avaliação
comportam tanto observações durante o transcorrer das aulas, dos questionamentos dos alunos
do desenvolver das atividades práticas, do modo de pesquisa e referindo-se as provas escritas
ou praticas, sejam elas individuais ou coletivas, devem estar articuladas e embasadas com o
conteúdo estudado, e conforme o aluno vai ampliando o seu conhecimento deve-se ir
adequando o nível das perguntas, das questões que deveram ser respondidas.
Compreende também como trabalho docente o espaço reservado a debates,
questionamentos com os alunos, revisando aulas, conteúdos, assuntos específicos, podem ser
assuntos atuais, fatos reais, ressaltando que deste modo a aprendizagem também se efetiva,
muitas vezes o aluno aprende muito mais em uma roda de conversas do que respondendo
questões (PCNs, 1998).
De acordo com os PCNs (1998), é importante que a atuação do professor em sala de
aula seja participativa, questionando a turma com perguntas e problemas desafiadores,
complementando com materiais variados como a matéria extraída da natureza, tecnologias,
artigos, textos, exemplos. Esta proposta busca verificar o conhecimento prévio que o aluno
tem e formular uma resposta, com debates a fim de buscar a resposta, estabelecendo um
diálogo na sala de aula.
um papel primordial neste processo. Por tanto deve haver excelência na formação profissional
e continuada do professor de biologia.
Apesar de toda essa importância na formação do cidadão consciente, de acordo com o
referido artigo citado acima o professor de biologia encontra muitas lacunas e dificuldades no
meio desse processo. Pontua-se que em situações em que o professor de biologia utiliza-se de
meios bem distanciados da vida e da realidade do aluno, faz uso apenas do livro didático para
mediar o ensino aprendizagem dos seus alunos, apegando-se muito facilmente aos currículos
engessados e inflados, seguindo a risca apenas os conteúdos especificados no livro didático
(CORREA, 2016).
Quando se fala em ensino aprendizagem logo reflete na mente o significado de
conhecimento, -O que significa saber? de acordo com Correa (2016), significa que os saberes
e conhecimentos na nossa cabeça são organizados, por conceitos ou imagens, e quando
tentamos expor isso é trazido a memória para tentarmos dar uma explicação aos
acontecimentos.
Nesta linha de pesquisa o termo saber empregado a didática fica interligado e
exclusivamente de responsabilidade do professor, sendo assim conforme o artigo o professor é
aquele cuja função tem o dever de saber e saber transmitir o que sabe aos alunos. Conforme o
autor Correa (2016), o saber é o resultado de uma interação linguística, e é validado conforme
onde está inserido, sendo o mesmo de valor se for aberto a questionamentos, para assumir
reflexões.
De acordo com fundamentos de Bordenave (2002) o professor tem que buscar um
meio eficiente para chamar a atenção dos alunos, para concretizar a aprendizagem da melhor
forma possível. Uma forma é ao comprometer-se em fazer uso de aulas diversificadas, além é
claro de realizar muitas aulas práticas, pois a disciplina de biologia é uma matéria muito
complexa, onde envolve vários conteúdos diferentes, ligados a vida do planeta em geral
incluindo os meios humanos e ecológicos.
Conforme os PCNs de (1998), a matéria de Biologia estuda com foco a vida e suas
implicações. Como pressuposto para esta ideia, quando se estuda uma pessoa faz ligações
com os sistemas que esta pessoa está conectada.
Este ensino teve seu contexto histórico mitigado por bases cientificas e teológicas,
onde surgiu muitas explicações para o surgimento da vida, algumas argumentações
comprovadas pela ciência como a Teoria do surgimento do homem pelo macaco e
74
argumentações pela fé com inspiração filosófica e/ou religiosa. Os sistemas que buscam
explicar tais argumentações, tem diferenciações, contudo para o estudo da biologia, a ciência
não é uma verdade absoluta porque existe a possibilidade de investigação, onde novos estudos
que aprofundam o tema vão surgindo. A base para os estudos pode contextualizar produção
científica, contexto social, político e econômico, o que possibilita os alunos verificar esta
relação, onde algumas teorias são legitimadas ou descartadas conforme o momento histórico
(PCNs, 1998).
Os conhecimentos da Biologia agregam valores e base cientifica que pode implicar na
resolução de questões de procedência de uso comum, como a utilização dos recursos naturais,
verificação pelo qual implica correlação com os ecossistemas, na sua biota e bioma, como
ocorre as modificações na natureza e os possíveis resultados a pequeno, médio e longo prazo
(PCNs, 1998).
A genética e a biologia molecular contêm tecnologias para a manipulação do DNA,
clonagem, mecanismos de perpetuação da espécie que coloca questões éticas nestes estudos,
ocorre também muitos benefícios, como verificar a vida microscópica, buscando achados para
novas vacinas, cura de doenças, tratamentos paliativos, onde a saúde neste século está em
foco, devido a intensa proliferação de patologias na sociedade sedentária e sedenta de uma
natureza preservada (PCNs, 1998).
Este século é marcado pelas intensas produções científicas, a participação da ciência
com a tecnologia está muito marcada no dia-dia, se fazendo importante neste ciclo que a
educação no Ensino Médio na disciplina de biologia busque objetivar visão de mundo,
práticas e instrumentais, com discernimento para tomadas de decisões, fazendo sua parte
como cidadão. Nesta construção de visão de mundo é como tema a percepção de como ocorre
a vida pelo resultado das permanentes interações que ocorrem ao mesmo tempo em todos os
elementos biológicos e inanimados (PCNs, 1998).
O ensino da Biologia no Ensino Médio propõe uma compreensão melhor, primeiro
explica-se o entendimento do todo, para assim verificar estudos mais afunilados, autentifica-
se assim que a vida ocorre na totalidade e não de maneira separada. Na exposição dos
conteúdos, como exemplo a explicação de uma espécie (pinguim- esta espécie estabelece
relações com o hábitat, ocorre interações com os órgãos, seja no seu sistema circulatório,
excretor entre outros, formado por um conjunto de células, e cada célula tem relações com
suas organelas), num infinito processo de relações que precisa de um foco alçado pelo
professor (PCNs, 1998).
75
experimento, leitura de texto, filmes etc. Explanar dúvidas e ideias a respeito dos fenômenos
biológicos (PCNs, 1998).
A investigação e a compreensão devem fazer relação com os acontecimentos e as
ideias em Biologia, elaborando parâmetros. Usar critérios científicos para classificar animais,
vegetais, tema de estudo. Relacionar os conteúdos de Biologia para o entendimento dos
fenômenos. Buscar relacionar a parte do todo dos fenômenos e/ou processos biológicos. Fazer
a de metodologias científicas adequadas para a resolução de problemas, fazendo uso, quando
for o caso, de tratamento estatístico na análise de dados coletados. Instigar questões,
diagnósticos para propor soluções aos problemas, utilizando critérios e conhecimentos da
Biologia. Utilizar-se de conceitos e situações verídicas em Biologia para o aprendizado.
Buscar relacionar o conhecimento de todas as disciplinas para entender fatos e/ou processos
biológicos (PCNs, 1998).
A Contextualização sociocultural abrange muito a Biologia pois trabalha muito com o
ser humano, portanto ser histórico, fruto dos fatores sociais, políticos, econômicos, culturais,
religiosos e tecnológicos. Identificar mudanças nos aspectos místicos e culturais, relacionados
aos conhecimentos de senso comum sob os aspectos da Biologia. Colocar o ser humano como
agente e paciente das transformações pelo qual ele mesmo produz. Avaliar ações de
intervenção, identificando se visa à preservação do ambiente e a saúde individual e coletiva.
Identificar as relações entre conhecimento científico e desenvolvimento tecnológico,
salientando a preservação da vida, verificando as condições e ideias para o desenvolvimento
sustentável (PCNs, 1998).
77
O presente estágio foi realizado na E.E.B. Kyrana Lacerda de Vargeão, sendo uma
experiência muito importante para a formação docente. O estágio foi um processo de
preparação, realizado em diversas etapas, iniciou-se com a observação da turma da 6ª Série do
Ensino Fundamental vespertino, seguida de docência no ano seguinte, mas na 7ª série, então
ocorreu da mesma forma no Ensino Médio, com a observação em um ano na turma do 1º Ano
do turno matutino e no ano seguinte com a finalização na docência realizado na mesma turma
que se encontrava no 2º Ano.
Na escola estagiada existia vários materiais disponíveis, como microscópios, laminas,
tubo de ensaio, becker, erlenmeyer, esqueleto humano, lâminas para preparo, lamínulas,
lâminas já prontas, materiais físicos para os experimentos, e muitos outros materiais
guardados nos armários do laboratório. Além do laboratório, a escola conta com sala de
informática, canteiros, Datashow, quadro branco, espaços físicos que podem muito bem ser
utilizados pela criatividade, como pesquisas escritas ou aulas práticas.
Como afirma Hamburger e Matos (2000) o professor também pode confeccionar
materiais para tornar as aulas mais interessantes e vir a auxiliar na aprendizagem dos seus
alunos. Alguns podem ter a colaboração dos próprios alunos contribuindo assim com o ensino
aprendizagem dos mesmos.
A didática na disciplina de ciências busca instigar os alunos a serem cientistas,
pesquisadores, e não repetidores das informações, assim Hamburger e Matos (2000) coloca
que as didáticas formuladas conjuntamente com os alunos, deve primar pela interpretação dos
fenômenos, pela busca de uma resposta autentica e não pronta vinda do livro ou do professor,
deve-se criar espaço para formulação e debate das suas ideias.
A parte experimental feita deve alicerçar os questionamentos dos alunos, do por que
ocorre se sempre foi assim, é nestas indagações conforme buscam pesquisar e responder suas
implicações que o professor auxilia, tirando dúvidas, explicando a prática. A ciência é uma
busca constante, movida pelas perguntas, muitas respostas podem ser incoerentes, ou até
mesmo precisas, mas esta verdade não é imutável, pois um novo estudioso pode mostrar outra
tese com outro resultado para a mesma questão.
Uma didática que pode ser utilizada no Ensino Fundamental é a classificação dos seres
vivos, nos reinos. Um método que Hamburger e Matos (2000) aponta é buscar uma forma de
distinguir os seres vivos dos Reinos, como a classificação dos animais vertebrados, seja
78
mamíferos, anfíbios, répteis ou peixes, mas dentro desta classificação tem subclassificações
como a separação por ordens, o autor busca alicerçar estes dados numa montagem de um
álbum (HAMBURGER; MATOS, 2000).
O referido álbum seria construído através de recortes de animais de revistas, jornais,
balas como forma sustentável, e seria realizado em grupo, o que facilita a classificação, e há
maior interação entre os colegas. Também pode ser utilizado como forma avaliativa, os alunos
conhecerem bem as ordens e seus referidos animais que trouxeram de recortes, e haver uma
troca de pastas com os recortes entre os grupos para assim treinarem bem em qual ordem cada
animal pertence, descoberto as ordens devem fazer a classificação (HAMBURGER; MATOS,
2000).
Durante a didática de grupo da classificação dos Reinos os alunos devem ser avaliados
em todos os quesitos continuamente, do início ao fim do trabalho, quanto à colaboração em
grupo, a relação de materiais e recortes que se empenhou em trazer, a organização da colagem
das figuras, o interesse e sua participação de modo geral, o professor deve explicitar alguns
quesitos de avaliação, para estarem cientes do seu comprometimento e avaliação além da
individual, o do trabalho produzido em grupo. (HAMBURGER; MATOS, 2000)
O interesse dos alunos relaciona-se em grande parte com o dia a dia dos mesmos,
acontecimentos familiares, assuntos da comunidade, além de considerar o dia a dia da própria
escola que ele frequenta. Para que esse interesse seja cada dia mais instigado e aumentado o
professor de ciências deverá articular os assuntos estudados com a vida do aluno, assim o
ensino ganha mais concentricidade (OTOBELLI; VAZATTA, 2014).
O autor Otobelli e Vazatta (2014) conduz sua pesquisa para interesses que poderiam
passar despercebidos, como a leitura e a escrita que muitos alunos mostraram ter bastante
interesse, sendo que 50% dos alunos da pesquisa que estes autores fizeram, considerarão ler e
escrever mais atraente que outras didáticas, tais como projetos, passeios, assistir vídeos ou
filmes, praticar esportes, atividades artísticas.
A leitura e a escrita em sala de aula são atrativas, porque através da leitura se descobre
muitas informações que são deixadas de lado, se fosse passado para a oralidade, no escrito
quase nada é passado em branco, muitos dados e informações estão contidos nas palavras. A
leitura leva a outros patamares, a eloquência é um deles, a pessoa se expressa melhor, tem
uma base de dados pelo qual pode nortear debates, textos, conversas, uma pessoa que lê além
de ser mais culta, interpreta melhor e escreve melhor (OTOBELLI; VAZATTA, 2014).
Sobre a questão da leitura, é importante os professores incentivarem a leitura fora da
sala de aula, seja como atividades de estudo avaliativas, temas, como um exercício para
79
explicação nas aulas, sendo um complemento das aulas (OTOBELLI; VAZATTA, 2014).
A desmotivação em grande parte dos alunos por aprender não vem com grande peso
da didática do professor, considerando que as didáticas sejam boas, conforme Otobelli e
Vazatta (2014) que realizaram uma pesquisa a campo numa escola de classe média alta no
ensino médio esclarecem que os empecilhos a motivação se originam de diversos fatores,
abaixo explicitados.
O mercado gira em torno do consumo, os alunos vão para a escola preocupados como
se vestem, como é sua aparência, se estão fora dos padrões da moda e da beleza, ou mesmo
estando dentro dos padrões, pelo excesso da mídia de estereótipos de beleza e da vida ideal de
glamour e sucesso, ficam desmotivados nos estudos (OTOBELLI; VAZATTA, 2014).
Esta desmotivação ocorre em muitas pessoas, seja os alunos ou os professores é toda
uma sociedade girando em torno da futilidade e não do essencial. É nestes termos que o
professor não é bem visto, que a educação tem pouco investimento porque o que afeta a
sociedade para melhor humanização é o ser, o ter seria só um complemento, uma base, não
um motivo de vida que hoje tem se tornado (OTOBELLI; VAZATTA, 2014).
O cansaço se torna um fator de grande relevância para a desmotivação, considerando
os alunos que trabalham na maioria das vezes para auxiliar seus pais em casa. Os professores
também são afetados pela desmotivação pela grande carga horária e troca de escolas para
conseguir fechar as horas de um salário descente. Esta escassez de saúde psíquica e física
afeta na hora de estudar, os alunos estão exaustos, sem tempo ou animo para estudar, seja na
escola ou em casa, onde vão ter menos tempo livre para se dedicar aos estudos (OTOBELLI;
VAZATTA, 2014).
A tecnologia já faz parte da nossa sociedade, e a escola têm que acompanhar os seus
benefícios, como recursos que estimulam o prazer do ensinar e o gosto pelo aprender dos
alunos com aulas incrementadas. Esta forma de avaliar a tecnologia nos mostra que o aluno
pode sim aprender e ter excelente desempenho, pois a tecnologia é um complemento, o
essencial continua sendo o professor fazendo bom uso da didática de suas aulas com uso da
tecnologia ou não, e os alunos tendo empenho pelo estudar, uma ordem natural que educação
precede (GRINSPUN et al, 2009).
A tecnologia vem como uma forma de auxiliar o professor e o aluno, a tecnologia já
não é mais novidade, quase 100% dos alunos tem celular, senão tem ao menos sabem utilizar
o telefone móvel ou fixo dos pais, ou aprenderam nos antigos orelhões presente próximos de
estabelecimentos públicos como a escola referida, sendo que este orelhão tem pouco uso para
ligações pertinentes (GRINSPUN et al, 2009).
80
pedagógica, troca de salas é um tempo ocioso perdido, e o estudo dos alunos assim como uma
boa didática apresentado pelo professor auxilia a memória, assim ambas as partes se
beneficiam.
A experiência que foi adquirida na observação apontou que os alunos poderiam
aumentar seu interesse pela aprendizagem, se as aulas de ciências fossem mais diferenciadas,
com auxílio dos recursos disponíveis (laboratório, slides, dinâmicas). A educação sendo um
conjunto dos agentes educacionais com uma única finalidade o ensino-aprendizagem, a forma
de se ministrar uma aula é uma busca constante de renovação, para ser mais agradável.
Toda esta observação mostrou a importância da formação docente, enquanto algumas
profissões são isoladas, esta profissão trabalha muito com crianças, jovens e adultos, se
trabalha toda uma geração, por isso da preocupação da qualidade das aulas, para propiciar o
essencial. O contato com a escola no estágio propicio um choque de realidade, sendo um jogo
de cintura que os professores fazem com os recursos humanos e didáticos para apresentar um
excelente ensino.
o estágio para melhor aproveitamento das aulas. O que foi mudado, foi na questão de ordem
prática, a visualização de lâminas no laboratório era de poucas amostras, mas buscamos mais
para o dia. Na questão do trabalho pesquisado, aumentamos de uma doença bacteriana para
três doenças bacterianas, para aumentar o número de dados e assimilação de conhecimentos
pelo próprio aluno.
Como nota de recuperação da prova, foi proposto uma pesquisa sobre as
cianobactérias, contudo somente uma pessoa pegou recuperação, vale ressaltar que essa
mesma atividade foi deixada para todos os alunos terem no caderno, pois seria um conteúdo
complementar.
O estágio finalizou-se com um vídeo explicativo a respeito de como se formam as
superbactérias juntamente com auxílio de imagem reais, conforme o Apêndice C, também
agregou-se uma aula prática onde uma espécie de aranha capturada na residência de uma
estagiária foi solta perto da escola, num espaço próprio para espécie, seu ambiente natural, a
soltura foi acompanhada de uma breve explicação a respeito da espécie e sua importância na
natureza.
A turma era bem diversificada, os alunos mostravam bastante interesse e
acompanhavam a aula. Verificou-se que um aluno especial não tinha segundo professor, ele
tinha laudo-mental moderado, precisava de auxilio durante as aulas, assim a professora
regente que somente deveria observar, o auxiliava quando necessário, contudo também
buscava-se auxiliar e inseri-lo.
O aluno assimilava melhor o que fosse escrito e não ditado, assim sempre que
necessário era escrito no quadro, o livro didático era um norteador, para melhor compreensão
do assunto explicado no dia, no caso dos slides passados eram bem visuais o que facilitava o
ensino. Os trabalhos de ordem prática e escrita que fosse para entregar ou com peso
avaliativo, o aluno sem segundo professor tinha o auxílio de uma profissional da direção
extraclasse um dia por semana no período vespertino, sendo que a profissional não é segunda
professora, contudo tem como objetivo o aprendizado de todos os alunos sem distinção, cada
um do seu jeito.
Os alunos colaboravam bastante, eram responsáveis, porque o que ficava em atraso de
trabalhos e atividades, eles buscavam fazer e entregar. Conforme a explicação do conteúdo
buscava-se a interação com a turma, assim fazia-se perguntas e feedbacks das aulas anteriores,
no decorrer das aulas eles tiravam suas dúvidas e curiosidades com foco no conteúdo. Durante
a realização das atividades eles buscavam saber exatamente as instruções para a boa execução
na prova avaliativa, também buscaram tirar muitas dúvidas para ter certeza nas respostas.
84
de balancear a quantia de alunos por sala de aula, e por outro lado para tentar controlar o
clima da turma, a fim de melhorar o aprendizado e o desempenho dos mesmos.
Para o primeiro dia de estágio havia-se planejado uma dinâmica de interação, como
está descrito no primeiro plano de aula, como a turma era muito agitada a dinâmica não deu
muito certo, eles tumultuaram um pouco e foi difícil controlá-los, mas no final ocorreu tudo
certo.
Os planos de aula foram voltados para manter os alunos o máximo do tempo
ocupados, seja ao escrever ou realizar atividades, do contrário perdia-se o foco da aula. Em
cada início de aula realizava-se um feedback do conteúdo da aula anterior, para melhorar o
aprendizado dos alunos. Durante o desenvolvimento das aulas os alunos demonstravam
interesse nos assuntos explicados e participavam bastante.
(Gráfico 12) representa as notas dos alunos obtidas durante o período de estágio,
comprova-se desta forma resultados quantitativos e qualitativos, com muitas notas boas,
sendo que todos os alunos fizeram o trabalho, a prova e a recuperação para quem precisou.
Isso também mostra que o modo de avaliação foi adequado ao estudo fornecido aos alunos,
pelas questões, temas, aulas expositivas e dialogadas, tudo que avaliamos está dentro do que
foi ensinado e foi passível dos alunos conseguirem sua plena realização.
No início da aula realiza-se a chamada e leitura do tema de casa por todos os alunos,
comentou-se brevemente sobre o assunto e logo em seguida a aula se encaminhou para o
Laboratório de Informática. Realiza-se a pesquisa do animal de estimação escolhido para cada
aluno, sobre o Reino, Filo, Classe, Ordem, Família, Gênero e espécie pelo qual o animal
pertence, e uma curiosidade, complementando com um desenho ilustrativo, ou imagem
imprimida. A maioria dos alunos fez manualmente o desenho, devido a impressora não estar
89
funcionando, o que aprimorou a criatividade do aluno, e demorou um pouco mais, assim foi
deixado para que entregassem na aula posterior.
Na segunda aula relembrou-se algumas informações relevantes sobre a Classificação
dos Seres Vivos, para fixação do conteúdo estudado, foi elaborado duas questões e passado no
quadro para responderem e mais 4 questões do livro didático. O decorrer da aula foi bem
produtivo e os alunos se comportaram, tiravam dúvidas, mas para a próxima aula todas as
respostas deveriam estar feitas, para correção das questões.
Ao final da aula foi passado no quadro três questões para responder e trazer pronto
para a aula seguinte.
Início da aula com a chamada, esta aula é mais voltada para a recuperação de notas e
elaboração do trabalho sobre Classificação dos Seres Vivos (Apêndice F) referente aos alunos
que estão com falta de notas. Tem alunos que fizeram a prova na aula anterior, ou que
faltaram na aula então devem fazer a recuperação nesta aula.
91
Um empecilho para as notas foi os alunos que trocaram de sala, contudo buscaram
fazer os trabalhos e provas, destaca-se que estudavam o mesmo conteúdo na sala anterior
então tinham conhecimentos para fazer a prova.
A aula se procede na sala de informática, alguns alunos fazem os trabalhos atrasados
com auxílio do computador, outros fazem a recuperação e os demais alunos que estão com
tudo em dia, para não ficar no ócio, explica-se sobre o Reino Animal, é escrito no quadro
somente as principais características para copiarem, ao término da atividade escrita, jogos
educativos foram selecionados no computador, considerando assim uma forma de ampliar o
conhecimento dos alunos.
Após ocorreu uma breve despedida e entrega de lembrancinhas para os alunos,
professora regente e a segunda professora.
laboratório juntamente com seus materiais (microscópio, laminas, etc), Datashow, canetões,
quadro branco, impressora. Além dos recursos provenientes da escola, levou-se folhas de
oficio para a construção da árvore da vida e amostras para análise do microscópio, pediu-se
para os alunos comprarem e trazerem massa de modelar, e as provas escritas já estavam
impressas. Ressalta-se que mesmo a escola tendo impressora e pincel atômico, levou-se
diversos materiais próprios, devido a um bom alicerce de recurso, no caso dos pincéis ou a
impressora da escola não estarem funcionando.
O andamento das aulas ocorreu de forma satisfatória, foi aplicado diversas didáticas de
ensino. A base teórica foi extensa, o que forneceu suporte para lecionar e colocar na prática
muitas didáticas, entorno dos conhecimentos a respeito do Reino Monera.
O tempo utilizado nas aulas foi bem aproveitado, alguns trabalhos foram deixados
para finalizarem em casa e outros para serem feitos em casa mesmo, eram duas aulas faixas
em todo o período de estágio, o que contribuiu para ser compartilhado em tempo hábil todas
as informações pertinentes ao conteúdo. As aulas foram completas, foram incrementadas com
práticas, slides e um vídeo. Destaca-se que sendo duas estagiárias na mesma sala, por diversas
vezes uma complementava a outra e assim foram todas as aulas, sendo bem sucedidas.
O resultado quantitativo e qualitativo das notas se encontra no gráfico13.
O estágio foi sendo concebido conforme Souza et al (2012) de forma crítica reflexiva,
explicávamos o porquê do ensino do Reino Monera, contudo o autor se refere a três porquês, -
O que fazer?, - Porque fazer? e - Como fazer?, estes itens que se referem a autonomia nem
sempre estão explícitos de forma assimilável, por isso do investimento da reflexão destas
questões. O ser humano busca uma libertação intelectual, que suprima seu ego e sua moral,
sendo crítico e reflexivo ele consegue estabelecer novos conceitos e formular para si uma
postura, uma identidade própria.
As aulas foram sendo produzidas para atitudes reflexivas, os alunos eram instigados ao
conhecimento, se estavam aprendendo, se tivessem algum dado novo, ou opinião a respeito do
conteúdo, eram livres para se expor sem medo de errar.
Souza et al (2012) coloca itens que deixam passar batido: -Mecanização e submissão:
isso mostra que trabalhar incansavelmente sem se perguntar o porquê acaba por baixar o
intelecto, sendo assim submissos ao que é imposto, atitude esta que não é reflexiva e sim
automática.
Contrapondo esta atitude deve-se refletir, acreditar nas intuições, ser curiosos, deve-se
trabalhar junto o lógico e o psicológico, a racionalidade e o afeto, a intuição e a paixão, e estas
atitudes devem se manter, o que o autor coloca como mais difícil manter é a atitude critico
reflexiva, pois deve-se ficar reestruturando e não como uma verdade imutável após a
aquisição de um bom conceito. As ações reflexivas devem ter uma boa base teórica para
conseguir seguir adiante, com fatos e dados que comprovem tal convicção (SOUZA et al
2012).
Além do aluno reflexivo, o professor também deve o ser, e não somente na sala de
aula, mas fora dela, planejando suas aulas, participando da elaboração dos projetos da escola,
fazendo parte da comunidade, sendo uma pessoa ativa, alicerçada a esse envolvimento, faz
com que os alunos moldem seu raciocínio e os instiga para se espelhar. Incentivar alunos a
serem participativos, quando já o é, fornece clareza e uma influência muito maior (SOUZA et
al 2012).
94
A família e a escola são como uma equipe, conforme Caiado (2017), devem andar lado
a lado e seguir os mesmos objetivos. Vale lembrar que ambos possuem responsabilidades
diferentes, para assim conduzir crianças e jovens a um futuro promissor. Família e escola
devem propiciar segurança na aprendizagem dos alunos, para que eles se tornem pessoas
capazes de enfrentar as mais diferentes situações da sociedade. Tanto a família como a escola
possuem critérios a serem considerados importantes para o bom andamento da mesma. A
família deve escolher uma escola que lhe passe segurança, deverá dialogar com o filho tudo
que está vivenciando na escola, seguir conscientemente as regras estabelecidas pela escola e
dar espaço para que o filho possa resolver os problemas por si só. Participar de reuniões,
informar a escola das dificuldades encontradas pelo seu filho, assim como seu nível de
aprendizagem.
A escola por tanto deverá seguir a proposta pedagógica apresentada, ser coerente nas
atitudes diárias. Dar espaço ao aluno para manifestar a sua autonomia. Marcar reuniões
periódicas com os pais, informando o desempenho do aluno. As portas da escola deverão estar
sempre abertas para que assim se sintam parte da escola e possam estar vinculados a tudo que
ocorre na escola (CAIADO, 2017).
A escola deverá manter professores e recursos atualizados, para que o ensino se
mantenha em bom nível. Família e escola devem estar sempre em sintonia, para que ocorra
uma educação de qualidade aos alunos (CAIADO, 2017).
família na escola, pelo horário das 14h às 17:15h, totalizando 3h e 15 min, que foi
quantificado como horas de estágio, para redução de 2h, passando de 10h aula para 8h aula.
A escola promoveu a relação família e escola, através do trabalho desenvolvido com a
ajuda de todos os agentes escolares, sendo a direção, os professores, as serventes, as
estagiárias, e os pais dos alunos, todas colaboraram e resultou no “Dia da família da escola”.
Houve a promoção da família e a escola (Apêndice H), organizado desta forma. 1º-
Montagem da estrutura do palco, decoração em diversos espaços, salas ambientes
harmonizadas a critério da atividade proposta. 2º- Recepção dos pais na entrada da escola,
com a entrega de lembrancinhas com uma mensagem para colocar na geladeira, e entrega de
um número para o sorteio dos brindes. 3º- Os pais ao chegarem na escola deixavam um prato
de alimento, na sala pelo qual as estagiárias e mais uma professora titular da sala ambiente
ficaram responsáveis por harmonizar os alimentos e distribuir refrigerante conforme a
necessidade. Esta organização foi conforme combinado pela escola, para ao final das
apresentações dos alunos ter uma confraternização com todas as pessoas envolvidas.
4º- Os alunos realizarão muitas apresentações. Fizeram alguns teatros, cantaram
algumas músicas, com excelente caracterização e ótimo semblante na dramatização. 5º- Após
o encerramento das apresentações foi feito o sorteio dos brindes, pelo qual as acadêmicas
tiveram sorte, o filho da estagiária Daiane Lando Peruzzo e a estagiária Angélica Siqueira
foram sorteados. Os brindes novos e alguns usados foram oriundos de doações, seja do
comércio ou pais e professores, fornecidos com boa intenção para auxilio da escola.
6º- Após o encerramento das apresentações, todas as oficinas e sala de alimentação
foram liberadas. Várias salas de aulas com diversas oficinas, seja de fazer sobrancelhas,
unhas, maquiagem, corte de cabelo foram elaboradas, alguns profissionais de fora foram
convidados e diversos professores também ficarão responsáveis por diversas oficinas. 7º- As
acadêmicas auxiliaram na sala de alimentação recepcionando os pais, pois os mesmos traziam
os alimentos, sendo assim tinha-se que organizar e expor os pratos e após o encerramento da
mesma foram dispensadas. Conforme foi finalizado as atividades perto das 17h, todas as
oficinas foram fechadas e todos os profissionais buscaram auxiliar na organização final.
DATAS JUSTIFICATIVA
20/06/2016
Documento com assinaturas dos professores Colocar ênfase na gestão, por apoio coletivo.
que concordam com a referida gestão.
23/06/2016
Apresentar o Plano de Gestão Gered que avalia e dá um posicionamento para
junto a Gered Xanxerê. liberação de recurso financeiro.
CRITÉRIOS INDICADORES
Análise de desempenho Avaliação do antes e depois dos recursos disponíveis
pelos alunos e professores.
Estas três opções são para viabilizar a proposta de gestão, uma vez que o Brasil está
em plena crise financeira, dificuldade encontrada em todos os setores, principalmente na
educação, onde fica ainda mais difícil obter estes recursos. A educação é boa, contudo ainda
não é a ideal, ainda ocorre diferenças de infraestrutura e profissionais, conforme a região do
Brasil (PREÁTICO, 2016).
Destaca-se que conforme Preático (2016) a fiscalização feita pelos estados e
municípios através do tribunal de contas mostrou que muitos recursos que eram destinados ao
FUNDEB (Fundo de Educação Básica) foram usados em outras áreas, dessa forma a educação
99
ficou de lado, onde deveria ser a primeira mais investida e mais valorizada. As escolas para se
manterem precisam fazer rifas, bazar entre outros, além do auxílio da APP e da mensalidade
que os pais destinam a escola, para auxiliar na manutenção da escola, porque a EEB recebe
um valor X, que deve ser usado o ano inteiro, mas sempre ocorre reparos e a necessidade de
materiais usados diariamente ou extras, e o dinheiro recebido não supre a carência financeira
da escola.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio é considerado um norteador para a prática docente, através dele que ocorre a
internalização dos saberes docentes. É nele que ocorre o confronto teoria e prática, busca-se
pela experiência o discernimento crítico, uma visão geral da educação, com foco nas práticas
de ensino dentro das salas de aulas.
Durante os estágios de observações, tanto no Ensino Fundamental como no Ensino
Médio, objetivou-se conhecer as características gerais da turma. Pontua-se que a
problematização encontrada nas observações, foram contornadas na docência de forma a ter
uma boa condução das aulas. As dinâmicas encontradas foram de cunho prático e teórico,
além de diversificadas atividades que assegurasse o interesse dos alunos. Concebeu-se como
complemento das aulas, Datashow, quadro branco, laboratório, livro didático, pesquisas na
escola e extraclasse.
A forma de condução das aulas volta-se para minimizar os efeitos da indisciplina, haja
vista que a atenção destes alunos é curta, sendo necessária a existência de vários métodos de
ensino aprendizagem, fazendo com que as aulas saiam da monotonia diária. Desta maneira os
objetivos do docente são concretizados porque a atenção do aluno é aprisionada durante todos
os processos de ensino.
A didática docente volta-se a fim de ocupar toda aula, uma vez que se perde tempo na
troca de salas, realização da chamada e organização nas carteiras. Pontos positivos
encontrados foram favoráveis a troca de saberes, cita-se como exemplo o professor com
domínio do conteúdo, que ensina com diversas didáticas, destaca-se também os alunos com
anseio pelo aprendizado.
A educação é efetivada quando o interesse dos alunos em aprender se faz presente.
Outrora no Ensino Superior ocorre da mesma forma, assim buscou-se verificar todos os
condicionantes da docência. O estágio foi um agregador de conhecimentos, de forma a
contribuir profissionalmente na carreira docente.
101
8 REFERÊNCIAS
BURIOLLA, Marta A. Feiten; O estágio supervisionado. 3. Ed; São Paulo. Cortez, 2001.
GRINSPUN, Mírian P.S Zippin (org.). CARDOSO, Tereza Fachada Levy. NEVES, Antonio
Mauricio Castanheira das. NEVES, Maria Apparecida Campos Mamede. RODRIGUES,
Anna Maria Moog. SEGENREICH, Stella Cecília Duarte. Educação tecnológica: Desafios e
perspectivas. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2009.
HADDAD, Jane Patrícia. O que quer a escola? Novos olhares possibilitam outras
práticas. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2009.
PIMENTA, Selma Garrido. Saberes pedagógicos e atividade docente. 8ª ed. Cortez, São
Paulo, 2012.
SERBINO, Raquel Volpato. RIBEIRO, Ricardo. BARBOSA, Raquel Lazzari Leite. (org)
GEBRAN, Raimunda Abou. Formação de Professores. Editora Unesp. São Paulo, 1998.
SOUZA, Ariel Erick Paulo de; SILVA, Cláudio Rodrigo Gomes da; SILVA, Lucas Ferreira
Rodrigues da; FONSECA, Rafael Italo Fernandes da; ALVES, William Teixeira. Docência
critica: Reflexos da autonomia.Revista Mosaico, Vassouras, RJ: Universidade Severino
Sombra, v. 3, n. 1, p. 47-58, jan./jun., 2012. Disponível
em:<http://www.pergamum.pucpr.br/icap/pesquisa.php.> Acesso em: 07/05/2017.
103
SPRENGER, Marilee. Memória. Como pensar para o aluno aprender. Porto Alegre:
Artmed, 2008.
9 ANEXO A
10 APÊNDICE A
11 APÊNDICE B
Figura 5: Bactérias confeccionadas com massinha de modelar pelas acadêmicas Angélica Siqueira e Daiane
Lando Peruzzo, para auxiliar na explicação e ser um exemplo para os alunos fazerem as suas.
Fonte: PERUZZO; SIQUEIRA (2017)
Trabalhos dos alunos do 2º Ano do Ensino Médio, referente as doenças causadas pelas
bactérias:
12 APÊNDICE C
Paciente acometida por uma superbactéria, sendo a mesma parente de uma das
acadêmicas:
13 APÊNDICE D
Dinâmica da árvore dos sonhos realizada na turma do 2º ano do ensino médio, turno
matutino:
14 APÊNDICE E
OBJETIVOS
GERAL
Propiciar aos alunos um conhecimento agregador e cativante sobre a classificação dos seres
vivos.
ESPECÍFICOS
Verificar a importância dos nomes científicos, quanto ao significado e escrita.
CONTEÚDO
Taxonomia- classificação dos seres vivos.
METODOLOGIA
AVALIAÇÃO
Participação.
Interesse.
REFERÊNCIAS
Básica
GEWANDSZNAJDER, Fernando: Ciências Vida e Terra. Ed Ática. 2016. São Paulo, SP.
_________________________________________________________________________________________
OBJETIVOS
GERAL
Propiciar aos alunos um conhecimento agregador e cativante sobre a classificação dos seres
vivos.
ESPECÍFICOS
Conhecer o histórico da classificação dos seres vivos.
CONTEÚDO
O trabalho de Lineu.
METODOLOGIA
branco.
Explicação do conteúdo de classificação, primeiramente apresenta-se o histórico da
classificação: Quem criou? O porquê da classificação? e complemento com anotações de
dados importantes no quadro para os alunos copiarem, e fixarem melhor o conteúdo.
Após a explicação do histórico da classificação, os alunos serão convidados a
compartilhar o tema de casa da aula anterior, como uma forma de relembrar o conteúdo e
fixar, tirando eventuais dúvidas dos alunos pertinentes as questões.
AVALIAÇÃO
Participação.
Interesse.
Comprometimento com as tarefas solicitadas.
REFERÊNCIAS
Básica
GEWANDSZNAJDER, Fernando: Ciências Vida e Terra. Ed Ática. 2016. São Paulo, SP.
_________________________________________________________________________________________
OBJETIVOS
GERAL
Verificar a aprendizagem dos alunos.
ESPECÍFICOS
Analisar o aprendizado dos alunos, frente aos conteúdos já estudados.
CONTEÚDO
Classificação dos seres vivos.
Histórico da taxonomia.
Critérios de organização.
113
METODOLOGIA
3ª AULA- Resolução de uma lista de exercícios incluindo todos os conteúdos estudados no
período do estágio, será individual e com consulta no caderno.
AVALIAÇÃO
Realização da lista de exercícios, nota máxima 10.
REFERÊNCIAS
Básica
GEWANDSZNAJDER, Fernando: Ciências Vida e Terra. Ed Ática. 2016. São Paulo, SP.
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OBJETIVOS
GERAL
Propiciar aos alunos um conhecimento agregador e cativante sobre a classificação dos seres
vivos.
ESPECÍFICOS
Compreender a importância dos nomes científicos, como é escrito e o porquê.
Compreender a forma de classificação dos organismos.
Conhecer a história da classificação dos seres vivos.
CONTEÚDO
Critérios para classificação dos seres vivos.
METODOLOGIA
AVALIAÇÃO
Participação.
Interesse.
Assiduidade.
REFERÊNCIAS
Básica
GEWANDSZNAJDER, Fernando: Ciências Vida e Terra. Ed Ática. 2016. São Paulo, SP.
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OBJETIVOS
GERAL
Propiciar aos alunos um conhecimento agregador e cativante sobre a classificação dos seres
vivos.
ESPECÍFICOS
Entender a cientificidade dos nomes, justificativa e forma que é escrito.
Compreender como os organismos são classificados.
CONTEÚDO
Critérios de classificação dos seres vivos.
METODOLOGIA
115
AVALIAÇÃO
Pesquisa peso 7.
Modo de se portar com o colega, cordialidade, respeito e interesse, durante a
realização da atividade peso 3.
REFERÊNCIAS
Básica
GEWANDSZNAJDER, Fernando: Ciências Vida e Terra. Ed Ática. 2016. São Paulo, SP.
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OBJETIVOS
GERAL
Propiciar um conhecimento mais concreto a respeito das bactérias.
ESPECÍFICOS
Despertar o interesse pelo mundo das bactérias.
Conhecer o uso das bactérias na culinária e na farmacologia.
CONTEÚDO
116
METODOLOGIA
6ª AULA - Inicio do conteúdo sobre os reinos, o foco dessa aula será o Reino
Monera e Protista. A aula será expositiva e dialogada com o uso do quadro para anotações
das características principais desses dois reinos. Exemplos de produtos serão utilizados
como complemento (remédios e alimentos), que são conhecidos e muito fabricados graças a
existências de bactérias. Por exemplo: o fermento de pão, o iogurte, os antibióticos,
ressaltando os benefícios e os malefícios destas bactérias na vida do ser humano.
AVALIAÇÃO
Participação.
Interesse.
REFERÊNCIAS
Básica
GEWANDSZNAJDER, Fernando: Ciências Vida e Terra. Ed Ática.2016. São Paulo, SP.
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7º PLANO DE AULA
OBJETIVOS
GERAL
Destacar a importância das bactérias na vida dos seres vivos, alertando os alunos em
relação as doenças causadas por elas.
ESPECÍFICOS
Conhecer alguns tipos de doenças causadas por bactérias.
CONTEÚDO
117
METODOLOGIA
AVALIAÇÃO
Participação.
Interesse.
REFERÊNCIAS
Básica
GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências Vida e Terra. Ed Ática. 2016. São Paulo, SP.
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OBJETIVOS
GERAL
Reconhecer os diferentes representantes desse grupo, assim como suas características
gerais.
ESPECÍFICOS
Conhecer as características principais desse reino.
Estabelecer uma conecção entre os animais conhecidos pelos alunos, e as características do
reino.
118
CONTEÚDO
Características principais do Reino Animal.
METODOLOGIA
AVALIAÇÃO
Participação.
Interesse.
REFERÊNCIAS
Básica
GEWANDSZNAJDER, Fernando: Ciências Vida e Terra. Ed Ática. 2016. São Paulo, SP.
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9º PLANO DE AULA
OBJETIVOS
Geral
Conhecer as estruturas principais das plantas, (raiz caule folha flor e fruto).
Específicos
Aprender as principais funções das plantas e de suas características morfológicas.
Propiciar um breve conhecimento sobre o papel das plantas no meio ambiente.
119
CONTEÚDO
METODOLOGIA
AVALIAÇÃO
Participação.
Interesse.
REFERÊNCIAS
Básica
GEWANDSZNAJDER, Fernando: Ciências Vida e Terra. Ed Ática. 2016. São Paulo, SP.
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OBJETIVOS
GERAL
Verificar o nível de aprendizagem dos alunos, frente aos conteúdos explicados durante o
período de estágio.
ESPECÍFICOS
Analisar a aprendizagem dos alunos.
Capacidade de compreensão dos conteúdos explicados.
120
CONTEÚDO
Correção de exercícios.
METODOLOGIA
AVALIAÇÃO
Participação.
Interesse.
REFERÊNCIAS
Básica
GEWANDSZNAJDER, Fernando: Ciências Vida e Terra. Ed Ática. 2016. São Paulo, SP.
121
15 APÊNDICE F
Figura 2: Ensino fundamental exposição dos trabalhos sobre classificação dos seres vivos.
Fonte: PERUZZO; SIQUEIRA (2016)
122
16 APÊNDICE G
OBJETIVOS
GERAL
ESPECÍFICOS
CONTEÚDO
METODOLOGIA
AVALIAÇÃO
REFERÊNCIAS
LOPES, Sônia; ROSSO, Sergio. Biologia volume único. 1ª edição. São Paulo: Editora
Saraiva, 2005.
MENDONÇA, Vivian L. Biologia Ensino Médio. 2 ed. São Paulo: Editora AJS, 2013.
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OBJETIVOS
124
GERAL
ESPECÍFICOS
CONTEÚDO
METODOLOGIA
Será pautado que o ideal é a urina ser quase transparente, se deve tomar
aproximadamente 3 litros de água por dia, o que melhora o odor e sendo uma urina bem
diluída evita formação de cálculos renais. Se a urina mesmo bem diluída ainda cheirar mal,
deve-se pensar na presença de bactérias na urina que ocasiona infecção urinária.
Prática 3: Visualização no microscópio de Cianobactérias, limo retirado de um rio.
Prática 4: Visualização no microscópio da água da torneira para verificar a presença de
bactérias.
4ª Aula: Os alunos utilizaram a massa de modelar solicitada, para fazer a célula de uma
bactéria com todos os seus constituintes, ao término da atividade serão expostos no
laboratório.
Trabalho para ser realizado em casa- Pesquisar 3 doenças causada por bactérias a
critério do aluno(a), onde deverá conter:
-Nome científico da bactéria causadora.
-O que é a doença.
-Sintomas da doença.
-Formas de tratamento.
-Se tem cura.
AVALIAÇÃO
REFERÊNCIAS
LOPES, Sônia; ROSSO, Sergio. Biologia volume único. 1ª edição. São Paulo: Editora
Saraiva, 2005.
MENDONÇA, Vivian L. Biologia Ensino Médio. 2 ed. São Paulo: Editora AJS, 2013.
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OBJETIVOS
GERAL
ESPECÍFICOS
Verificar o lado positivo e negativo das bactérias na saúde humana.
Ressaltar a importância da prevenção das doenças ocasionadas por bactérias.
CONTEÚDO
METODOLOGIA
AVALIAÇÃO
REFERÊNCIAS
LOPES, Sônia; ROSSO, Sergio. Biologia volume único. 1ª edição. São Paulo: Editora
Saraiva, 2005.
MENDONÇA, Vivian L. Biologia Ensino Médio. 2 ed. São Paulo: Editora AJS, 2013.
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OBJETIVOS
GERAL
ESPECÍFICOS
Compartilhar conhecimentos.
Debater de ideias.
Verificar o nível de aprendizado assimilado, pelos alunos durante o estágio.
CONTEÚDO
Reino Monera.
METODOLOGIA
7ª Aula: Realização da chamada. Aula voltada para assistir uma parte de um vídeo
muito interessante a respeito das superbactérias (tempo estimado de 35 minutos.), e fotos de
um exemplo de uma pessoa que contraiu a superbactéria.
8ª Aula: Entrega de todos os trabalhos, e a atividade de massinha de modelar em
forma de bactéria que ficou exposto no Laboratório, para os demais alunos da escola
apreciarem. Correção da atividade avaliativa. Contrapartida referente ao que os alunos
esperavam de nós na Árvore da Vida. Ao final da aula agradecimentos aos alunos e a
professora regente pelo comprometimento e colaboração durante todo o período de estágio.
AVALIAÇÃO
REFERÊNCIAS
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia: Volume 2 Biologia dos
organismos. 3ª edição. São Paulo: Moderna, 2010.
129
LOPES, Sônia; ROSSO, Sergio. Biologia volume único. 1ª edição. São Paulo: Editora
Saraiva, 2005.
MENDONÇA, Vivian L. Biologia Ensino Médio. 2 ed. São Paulo: Editora AJS, 2013.
130
17 APÊNDICE H
Figura 16: Venda de livros, uma forma de incentivo a leitura e valorização do conhecimento.
Fonte: PERUZZO; SIQUEIRA (2017)
132
Organização dos alimentos recebidos no dia da família na escola, pelos alunos, pais e
professores: