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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA

E TECNOLOGIA DA BAHIA

CAMPUS SALVADOR

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM


MATEMÁTICA I

ORIENTANDO(A)
CLAUDIO FERREIRA DE OLIVEIRA

ORIENTADOR: Prof. Ricardo de Brito Celino


SUPERVISOR: Prof. Dr. Fernando Osvaldo Real Carneiro

SALVADOR

2022
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Relatório de Estágio Supervisionado em


Matemática I, na modalidade de Observação,
desenvolvido a partir da observação das aulas do
professor Ricardo de Brito Celino no Colégio Estadual
Duque de Caxias, apresentado como requisito
avaliativo da componente curricular em questão,
ministrada pelo Prof. Dr. Fernando Osvaldo Real
Carneiro.
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AGRADECIMENTOS
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FICHA DE CADASTRO – ESTAGIÁRIO(A)

Ficha de Cadastro

Nome: Claudio Ferreira de Oliveira

Endereço: Rua Sucupira, 54 – Santa Cruz – Salvador/BA


- CEP: 41.925-320

Telefone: (71) 98894-3576 (71) 97400-1165

Instituição de
Colégio Estadual Duque de Caxias
realização do estágio:

Endereço da Estrada da Liberdade - Liberdade


instituição:

Diretor (a) da Eliete dos Santos Silva


instituição:

Professor(a)
Ricardo de Brito Celino
Supervisor(a):

Início da observação: 08/03/2022

Término da
observação:

Colégio Estadual Duque de Caxias

Atividades realizadas no estágio

Horas previstas Horas realizadas


Observação de sala
de aula:
50h

Outras observações: **

Total:

SUMÁRIO
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1. INTRODUÇÃO...................................................................................................... XX
2. O ENSINO DA MATEMÁTICA (destaques nacionais e locais) .......................... XX
3. REFLEXÕES TEÓRICO-PRÁTICAS .................................................................. XX
4. FASES DE OBSERVAÇÃO.................................................................................. XX
4.1. RELATO SOBRE A ESTRUTURA DA ESCOLA............................................ XX
4.2. RELATO SOBRE O ESTUDO DOS DOCUMENTOS DA ESCOLA
(PPP e/ou Regimento) ................................................................................................ XX
4.3. RELATO SOBRE A VIVÊNCIA NA ESCOLA
(convivência com os pares, reuniões administrativas, reuniões com os pais,
reuniões pedagógicas, conselhos, ACs, etc.) ............................................................. XX
4.4. RELATO SOBRE A OBSERVAÇÃO DO PLANEJAMENTO DO
PROFESSORSUPERVISOR..................................................................................... XX
4.5. RELATO SOBRE QUESTÕES QUE ENVOLVEM O ENSINO REMOTO.... XX
4.6. RELATO SOBRE QUESTÕES QUE ENVOLVEM A INCLUSÃO (se houver) XX
4.7. OUTROS TIPOS DE RELATOS........................................................................ XX
4.8. REGISTRO DE COMPARECIMENTO DO ESTAGIÁRIO ............................ XX
5. RELATO DA OBSERVAÇÃO (dia a dia) ............................................................ XX
6. AVALIAÇÃO ........................................................................................................ XX
6.1. AVALIAÇÃO DO LIVRO DIDÁTICO............................................................. XX
6.2. AVALIAÇÃO DO PROFESSOR-SUPERVISOR AO ESTAGIÁRIO............. XX
6.3. AUTOAVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO ......................................................... XX
7. PONTOS DE REFLEXÕES (que merecem destaques) ........................................ XX
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................. XX
9. REFERÊNCIAS..................................................................................................... XX
10. APÊNDICES (documentos elaborados pelo autor (a) do relatório) .................... XX
11. ANEXOS (documentos não-elaborados pelo autor (a) do relatório) ................... XX
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1. INTRODUÇÃO

Este relatório contém as observações feitas durante as aulas ministradas pelo


Prof. Ricardo para a turma do 8ºVF do Colégio Estadual Duque de Caxias com o
objetivo de adquirir conhecimento sobre a vida acadêmica de um professor em sala
de aula e vivenciar a experiencia e o contato com os alunos durante o processo de
aprendizagem.
As observações foram realizadas no período de 5 de abril a 15 de junho de
2022 sobre a supervisão do Prof. Ricardo que por sinal, é um profissional dedicado e
paciente, sempre buscando formas de transmitir o conteúdo ministrado em sala de
aula de uma maneira clara e organizada visando a compreensão dos alunos que
após dois anos de pandemia passam por um período de readaptação às aulas
presenciais.
A forma de tratamento e o respeito adquirido pelo professor, facilita a relação
professor-aluno e essa relação favorece para que haja uma interação mais próxima
de ambos, onde o professor acaba por ter domínio sobre os alunos, contribuindo
melhor para a sua prática de ensino.
A carreira docente é composta de diferentes parâmetros, desafios e variáveis,
tornando-a assim um desafio cotidiano aos professores das mais divergentes áreas
do conhecimento. O ambiente da sala de aula comporta diversos estudantes com
suas singularidades, saberes próprios e necessidades particulares, constituindo um
espaço complexo de relacionamentos interpessoais e de construção de
conhecimentos, no âmbito coletivo ou singular.
O professor deve estar em observação constante quanto à sua prática
docente, reavaliando suas metodologias e os frequentes sinais transmitidos por sua
classe, em um ciclo contínuo de aprimoramento do seu trabalho. Neste quesito, o
fator da experiência perante ao magistério torna-se um grande aliado na busca de
proporcionar ao processo de ensino-aprendizagem um caráter significativo e com
maior impacto na formação idealizada.
O Estágio Supervisionado constitui um importante instrumento de
conhecimento e integração do aluno na realidade social, econômica e do trabalho
em sua área profissional visando fortalecer a relação teoria e prática baseado no
princípio metodológico de que o desenvolvimento de competências profissionais
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implica em utilizar conhecimentos adquiridos, quer na vida acadêmica quer na vida


profissional e pessoal.
O grande desafio é a coragem para construir novos caminhos, experimentar
novos paradigmas ao contemplar o qualitativo e descobrir a essência e a totalidade
do processo educativo.

2. O ENSINO DA MATEMÁTICA

Durante a formação acadêmica dos futuros professores de ensino básico,


surge a necessidade de confrontar os conhecimentos teóricos estudados e a
realidade da sala de aula. Indagações de como abordar os saberes específicos da
área, trabalhados em um patamar de maior rigor e aprofundamento na graduação,
com o grau adequado para o ensino praticado nas escolas e as numerosas teorias
pedagógicas apresentadas são pontos frequentes de discussão.
Matemática é a ciência do raciocínio lógico e abstrato, estuda quantidades,
medidas, espaços, estruturas e variações. Um trabalho matemático consiste em
procurar por padrões, formular conjecturas e, por meio de deduções a partir de
axiomas e definições, estabelecer novos resultados.
O ensino da matemática vem se aprimorando ao longo do tempo e novos
conceitos, técnicas e programas surgem para facilitar o ensino, um desses
programas é a etnomatemática que estuda diferentes saberes e fazeres da
matemática. Ela reconhece que existem matemáticas, no plural mesmo, pois
diferentes grupos culturais têm saberes e modos matemáticos próprios.
Uma consequência direta da etnomatemática é enxergar a sala de aula como
um local de encontro de saberes matemáticos.
“Segundo D’Ambrósio (1993), ensinar matemática nesta concepção, significa
respeitar o que o aluno já sabe, consiste em reconhecer os saberes historicamente
construídos nas culturas, estabelecendo momentos dialógicos de questionamentos
críticos que renovam e ampliam os conhecimentos prévios de todos os participantes
do processo aprendizagem”
Cabe ao professor usar subsídios para conhecer os limites e as possibilidades
do raciocínio do aluno e diante do conhecimento sobre as dificuldades, saber como
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propor situações didáticas que possam auxiliar na superação dessas dificuldades e


inclusive a forma de desenvolver e raciocinar de acordo com as propostas
educacionais. Não seria possível ensinar matemática sem conhecer exatamente as
noções que os alunos já trazem para a sala de aula e ações que precisam ser
desenvolvidas pensando na proposta de desenvolver essas capacidades.
Conhecendo a forma de raciocinar dos alunos é possível ensinar de uma
maneira mais proveitosa fazendo uma relação entre a matemática escolar e o
conhecimento extra escolar contribuindo efetivamente os novos conhecimentos
matemáticos.

3. REFLEXÕES TEÓRICO-PRÁTICAS

Frequentemente chamada de linguagem do universo, a matemática é central


para a nossa compreensão do mundo e como tal é de vital importância em uma
sociedade moderna como a nossa. Ela sempre esteve e está presente em
praticamente tudo que nos rodeia. Sua aplicabilidade é relevante até em outras
Ciências, como afirma D’Ambrósio (1996, p. 31). “a tendência de todas as ciências é
cada vez mais de se matematizarem em função do desenvolvimento de modelos
matemáticos que desenvolvem fenômenos naturais de maneiras adequadas.”
Parece um pouco clichê falar que a matemática está praticamente em todas
as áreas do conhecimento humano, mas não é, a matemática ela se insere na vida
das pessoas naquele momento em que as pessoas precisam fazer os cálculos
corriqueiros como conhecemos, mas a matemática também está intrínseca em
alguns pontos que são muito interessantes, o conhecimento e o raciocínio lógico, a
interpretação, o óbvio, todas as áreas do conhecimento matemático que
conseguimos desenvolver. Quando ensinamos um aluno, não ensinamos apenas o
cálculo, ensinamos a ele como encontrar caminhos e técnicas de se chegar no
mesmo resultado buscando alternativas diferentes, mas não fugindo a organização e
a consequência logica de se chegar no resultado
A matemática, porém, muitas vezes é vista com insatisfação pela comunidade
escolar, é preciso encontrar uma nova forma de ser apresentada e ensinada, e uma
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delas é fazer com que os alunos relacionem a matemática com situações do


cotidiano, tornando a disciplina mais atraente.
Nós temos que fazer uma divisão entre aprender a matemática e ser um
técnico em matemática. A ideia é criar possibilidades para que esses alunos sejam
grandes pesquisadores. Os professores são peças fundamentais para a mudança no
ensino da matemática de forma a torná-la mais aplicável ao cotidiano das pessoas.
Para isso é precise transformar o conhecimento matemático, com investimento na
base, em especialização, uma formação continuada para os professores mostrando
o que deve ser cobrado, de que forma deve ser cobrado, para que o aluno aprenda
a caminhar por se só, e o papel do professor é fundamental para fazer com que esse
aluno aprenda a aprender dessa forma conseguiremos melhorar muito o ensino da
matemática.
“Ensinar e aprender são, assim, momentos de um processo maior de
conhecer que implica em reconhecer conhecendo os conteúdos, ou seja, os
objetos cognoscíveis. O educando se reconhece conhecendo os objetos acaba
descobrindo que é capaz de conhecer, assistindo à imersão dos significados
em cujo processo se vai tornando também significador e crítico (FREIRE,
1993).”
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4. REFERÊNCIAS

SCHWANTES, Vilson. Et al. Reflexão sobre etnomatemática como


possibilidade pedagógica. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do
Conhecimento. Ano 04, Ed. 07, Vol. 11, pp. 148-165. Julho de 2019. ISSN: 2448-
0959

Paulo Freire: Educação como transformação social. Revista Científica


Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 12, Vol. 06, pp. 131-141.
Dezembro de 2019. ISSN: 2448-0959, Link de acesso:
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/paulo-freire

Freire, Paulo. (1993). Política e Educação. São Paulo: Cortez Editora.


Paulo Freire (1921-1997)

http://www.fnde.gov.br/component/k2/item/4081-matem%C3%A1tica

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