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Centro Universitário Leonardo Da Vinci

Educacional Leonardo Da Vinci

DALVANA INÊS IMMIG KRAEMER

(FSA0012)

PROJETO DE ESTÁGIO:
OS DESAFIOS DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM DA FÍSICA

CIDADE
ANO
SUMÁRIO

1 PARTE I: PESQUISA .................................................................................................................... 3


1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA .......... 3
1.1.1 Área de Concentração .............................................................................................................. 3
1.1.2 Tema ........................................................................................................................................... 3
1.1.3 Justificativa ................................................................................................................................ 3
1.2 OBJETIVOS ................................................................................................................................. 4
1.2.1 Objetivo Geral ........................................................................................................................... 4
1.2.2 Objetivos Específicos ................................................................................................................ 4
1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................................. 4
1.3.1 O Ensino da Física..................................................................................................................... 4
1.3.2 A Aprendizagem da Física ....................................................................................................... 5
1.3.3 Desafios do Processo de Ensino e Aprendizagem da Física .................................................. 6
2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO ......................................................................... 8
2.1 METODOLOGIA ........................................................................................................................ 8
2.2 CRONOGRAMA ......................................................................................................................... 9
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................. 9
APÊNDICE ....................................................................................................................................... 11
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1 PARTE I: PESQUISA

1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E


JUSTIFICATIVA

1.1.1 Área de Concentração

O ensino e Aprendizagem da Física

1.1.2 Tema

Os Desafios do Ensino e da Aprendizagem da Física.

1.1.3 Justificativa

Vivemos em um período onde a Educação ocupa um lugar de destaque. Para


melhorar a qualidade do trabalho daqueles que se dedicam a trabalhar nesta área, é de
suma importância adquirir conhecimento para lidar com fenômenos como ensino e
aprendizagem. (FONSECA; LUIZ; LUCA, 2013).
Ao observarmos a grande transformação que está acontecendo na sociedade
atual, percebemos como estas implicam diretamente na educação. O conhecimento é
visto como peça fundamental na produção de riquezas, exigindo alterações
significativas nos modelos educacionais, pois as atividades pedagógicas realizadas,
muitas vezes não atendem os desafios que o atual momento exige. (PIENTA, 2014).
O professor, para Shiniyashiki (2018) precisa ter nas mangas um vasto
conhecimento e muita informação, procurando transformar tudo isso em prática diária.
No entanto, esse profissional, vê seu valor ser diminuído a cada dia diante da nova
realidade. Sentindo-se impotente, ele vê outras profissões serem mais valorizadas e
melhores remuneradas perante a sociedade, como se seu trabalho não fosse extremante
importante para a formação dos alunos para os quais ensina.
Tendo em vista as grandes dificuldades encontradas no processo de Ensino e
Aprendizagem, o presente trabalho visa explanar, através de revisão literária e
observação a campo, os maiores desafios encontrados na metodologia de ensino dentro
da área de Física.
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1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Descrever os desafios encontrados no processo de ensino e aprendizagem da


disciplina de Física no Ensino Médio.

1.2.2 Objetivos Específicos

- Estabelecer e apresentar os maiores desafios encontrados na metodologia de


ensino e aprendizagem da física;
- Conhecer a infraestrutura oferecida pela Instituição de Ensino, bem como sua
organização, seu Projeto Político-Pedagógico e seu Regimento Escolar;
- Observar a didática de Ensino na prática;
- Monitorar a postura dos alunos diante a disciplina apresentada;
- Caracterizar, através de entrevista, o professor responsável e sua forma de
planejamento;

1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.3.1 O Ensino da Física

O ensino da Física, segundo Bonjorno et al. (200-?), geralmente acontece por


meio de a uma apresentação desarticulada e fora do contexto de conceitos, leis e
fórmulas, afastados do cotidiano do professor e do aluno e, por consequência, sem
algum significado. Em complemento, Nascimento (2010) relata que as pesquisas no
mundo sugerem que o ensino de Física é via de regra e, na maioria dos casos, é
desordenado, pouco produtivo e separado da realidade de professores e alunos.
De acordo com Moreira (2004), o ensino da Física na educação contemporânea
está desatualizado, referindo-se aos conteúdos e tecnologias, centrado no educador e
voltado ao treinamento para as provas. Além disso, o autor coloca que a Física é
abordada como uma ciência acabada, e que esta é apresentada de tal maneira como em
um livro de texto.
Em contrapartida, o MEC (2018, p.60), coloca que:
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O ensino de Física vem deixando de se concentrar na simples memorização


de fórmulas ou repetição automatizada de procedimentos, em situações
artificiais ou extremamente abstratas, ganhando consciência de que é preciso
lhe dar um significado, explicitando seu sentido já no momento do
aprendizado, na própria escola média.
Por outro lado, frente a tantas solicitações, dimensões e recomendações a
serem simultaneamente contempladas, os professores têm se sentido
perdidos, sem os instrumentos necessários para as novas tarefas, sem
orientações mais concretas em relação ao que fazer.

Não é suficiente conhecer Física, mas é necessário também saber ensiná-la. O


ensino de Física deve estar estruturado de maneira que permita ao professor lecionar
com maior facilidade e ao aluno absorver o que lhe foi ensinado. (NASCIMENTO,
2010).
Bonjorno (200-?) afirma que no novo milênio, espera-se que o professor seja
capaz de contextualizar e articular os conteúdos com outras disciplinas, diversificar as
atividades, administrar tecnologias para facilitar a aprendizagem do aluno, saber
trabalhar com a diversidade, gerir a classe e lidar com imprevistos, fazer um auto
avaliação periódica, reger deu desenvolvimento profissional, ser proativo nas atividades
da escola, estabelecer contato frequente com os pais e a comunidade, filtrar a s
informações, trabalhar em equipe com outros professores, seguir a ética profissional e
desenvolver projetos com a turma.

1.3.2 A Aprendizagem da Física

O aprendizado da Física desenvolve uma compreensão dinâmica do universo,


transcendendo nossos limites temporais e espaciais. Assim, ao lado de uma maneira
mais prática, a Física mostra uma extensão filosófica, com uma importância que não
deve ser ignorada no processo educativo. (BRASIL, 2000).
Segundo Nascimento (2010), a interação estabelecida entre professor e aluno,
caracteriza-se pela seleção de conteúdos, coordenação e regularização didática, para
facilitar o aprendizado do aluno, e apresentação, onde o professor explanará seus
conteúdos. Desta forma, o ato de aprender se torna mais atraente quando o aluno se
sente competente pelas atitudes e métodos de motivação em sala de aula.
Ainda de acordo com o autor supracitado, sentir encanto pelo aprender não é
uma tarefa espontânea nos alunos, pois muitas vezes é visto como uma obrigação por
eles. Conforme Bonjorno et al. (200-?), o conhecimento da Física, precisa iniciar pelo
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questionamento, pela inquietação, pela existência de problemas e pela curiosidade. O


autor coloca como dever do professor, ensinar seu aluno a perguntar, pois este é um
ponto fundamental no processo de ensino-aprendizagem.
No Ensino Médio, o aprendizado da Física:

[...]tem características específicas que podem favorecer uma construção rica


em abstrações e generalizações, tanto de sentido prático como conceitual.
Levando-se em conta o momento de transformações em que vivemos,
promover a autonomia para aprender deve ser preocupação central, já que o
saber de futuras profissões pode ainda estar em gestação, devendo buscar-se
competências que possibilitem a independência de ação e aprendizagem
futura. (BRASIL, 2000, p.23-24).

1.3.3 Desafios do Processo de Ensino e Aprendizagem da Física

Conforme Shinyashiki (2018), atualmente, mais do que em outra época, o


professor enfrenta muitos desafios, dificultando a realização de seu trabalho em sala de
aula. O mundo está em constante mudança, surgindo cada vez mais informações e novas
tecnologias em um ritmo acelerado. A sociedade se transforma e os valores perdem a
importância.
Para Pienta (2014), a época atual, além de profundamente exigente, encontra-se
marcada por dilemas sociais, políticos, econômicos e existenciais. Nesse contexto
social, tem-se a necessidade de se entender que aprender é um processo complicado,
onde o homem precisa ser o sujeito ativo na formação de conhecimento, e que este só
acontece a partir do momento em que há consciência do sujeito sobre a realidade.
Uma das principais dificuldades enfrentadas pelo professor hoje, é a imensidão
tecnológica, muitas vezes presentes em sala de aula. Shinyashiki (2018) coloca que as
aulas se mostram menos interessantes aos alunos, do que as atrações rápidas que eles
encontram na internet, em videogames, em Ipods e Ipads, permitindo o acesso a um
mundo de informações ao toque dos dedos.
No ponto de vista de Oliveira e Araújo (2016) as tecnologias da informação se
fazem presentes no cotidiano das pessoas, principalmente na rotina dos jovens, que se
encantam com esses recursos. Por consequência, o professor tem a necessidade de
tornar suas aulas mais animadas e atrativas. Para isso, o professor deve integrar as
dinâmicas tradicionais com as mais inovadoras, desenvolvendo, assim, práticas mais
interativas.
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Partindo dessa perspectiva, Mel et al. (2015) coloca que o desafio atual dos
educadores é fazer com que as aprendizagens sejam expressivas, instigando
experiências que permitam o amadurecimento dos educandos de acordo com suas
realidades, buscando à formação da cidadania.
De acordo com Reis (2009), nos dias atuais o contexto escolar envolve dilemas
que vão desde a valorização do tempo e do espaço que o educador dispõe para trabalhar
na sala de aula, até a relação de mediação entre o educando e a construção do
conhecimento, considerando o aproveitamento de seus alunos. Nessa ótica, uma escolha
a ser feita pelo professor é trabalhar numa perspectiva interdisciplinar, vinculando as
várias disciplinas que compõem o currículo escolar, mostrando aos alunos que não
existe fronteira entre as disciplinas, mas que uma complementa a outra.
No entanto, como expõem Casali e Tomazi (2013) um dos principais desafios na
prática da interdisciplinaridade é a alta jornada de trabalho que muitos educadores
precisam cumprir não disponibilizando, muitas vezes, de tempo hábil para essa prática,
tanto para buscar referencial teórico quanto para participar de equipes de trabalhos.
Na concepção de Moreira (2014) são desafios para o ensino de Ciências:
 Aumentar a compreensão dos estudantes sobre os aspectos da base social
e institucional da competência científica.
 Capacitar os estudantes a criarem seus próprios interesses relacionados a
essa área.
 Incitar e apoiar a pesquisa educacional dirigida a problemas encontrados
em sala de aula.
 Construir uma cultura, dentro do regime escolar, que permita a
experimentação educacional.
Na situação atual, precisamos compreender que o processo de aprendizagem é
contínuo e complexo. A partir dessa compreensão:
[...]depreende-se a exigência de processo de formação permanente,
continuado, cabendo ao novo paradigma da educação a reestruturação de
novas práticas, permitindo e estimulando os indivíduos a regressarem aos
processos educativos para que continuem aprofundando e compartilhando
novos saberes. (PIENTA, 2014, p.217).
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2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO

2.1 METODOLOGIA

Segundo Gerhardt e Silveira (2009, p.12) “metodologia é o estudo da


organização, dos caminhos a serem percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um
estudo, ou para se fazer ciência.” Em outras palavras, seria o estudo da trajetória e dos
instrumentos utilizados para realizar uma pesquisa científica.
A prática do Estágio será realizada na Escola de Educação Básica São Vicente,
integrada a 30ª Agência de Desenvolvimento Regional de Itapiranga, Santa Catarina. A
instituição é mantida pelo Governo, e conta com a colaboração das famílias e da
comunidade local. O estágio ocorrerá nas seguintes etapas: 15h/aula Observação e
10h/aula Entrevista.
Os autores Zinke e Gomes (2015) afirmam que compreender a organização e a
realidade escolar ainda durante a formação profissional tornou-se algo essencial nos
cursos de licenciatura. Sendo assim, a prática de observação entra como um importante
instrumento na formação de futuros professores, visto que oferece a estes a
oportunidade de conhecer e interagir com o meio escolar antes mesmo do Estágio
Supervisionado.
Para Gerhardt e Silveira (2009) a entrevista constitui uma opção para a coleta de
dados não documentados sobre determinado tema. É uma técnica de interação social,
sob a forma de diálogo assimétrico, em que uma das partes procura obter dados, e a
outra se oferece como fonte de informação.
A Etapa de observação consistirá em acompanhar as aulas de Física, ministradas
pelo professor Sérgio Luís Kessler, nas turmas de 3º ano do Ensino Médio Noturno (34
e 35), compostas por alunos na faixa dos 17 a 19 anos, já inseridos no mercado de
trabalho. As turmas apresentam em média 35 alunos cada. O objetivo desta etapa será
verificar quais as dificuldades enfrentadas pelo professor e seus alunos no processo de
ensino-aprendizagem, e quais os métodos de ensino utilizados para enfrentar os
desafios. Nesta etapa também será observado a infraestrutura da escola, seu Plano
Político-Pedagógico e Regimento Escolar, bem como recursos disponibilizados pela
instituição.
A 2ª etapa será realizada sob a perspectiva criada na observação, com a
elaboração de um questionário que será aplicado na forma de entrevista com o professor
9

da instituição concedente. As questões serão direcionadas para sua formação acadêmica,


prós e contras do exercício da profissão, comparações entre o passado e o tempo atual
(altamente tecnológico), expectativas para o futuro da profissão, entre outros aspectos
relevantes que surgirão durante a observação.

2.2 CRONOGRAMA

Data Turno e horário Atividade


17/09/2018 Noturno – 4h/aula Observação
Observação do Projeto Político
24/09/2018 Noturno – 5h/aula Pedagógico, Regimento Escolar e
infraestrutura da Instituição
01/10/2018 Noturno – 4h/aula Observação
Observação/Elaboração roteiro de
22/10/2018 Noturno – 5h/aula
Entrevista
23/10/2018 Noturno – 4h/aula Elaboração roteiro de Entrevista
29/10/2018 Noturno – 3h/aula Entrevista

REFERÊNCIAS

BONJORNO, Regina Azenha et al. Física Completa: Guia Pedagógico. São Paulo:
Editora FTD S.A. , [200-?].

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais (Ensino


Médio): Parte III – Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília,
2000.

CASALI, Michelle de Oilveira; TOMAZI, Taís Giacomini. Os Desafios da


Interdisciplinaridade: Aliando Teoria e Prática. XXVII Simpósio Nacional de
História – Conhecimento Histórico e diálogo social. Natal, 22-26 jul 2013.

FONSECA, Fabiana Bechara; LUIZ, Fernanda Bordignon; LUCA, Gabriel Gomes de.
Psicologia da Educação. Curitiba: Fael, 2013.

GERHARDT Tatiana Engel; SILVEIRA Denise Tolfo. Métodos de Pesquisa. Porto


Alegre: Editora da UFRGS, 2009.

MEC, Ministério da Educação. PCN+ Ensino Médio: Orientações Educacionais


Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais – Ciências da Natureza,
Matemática e suas tecnologias. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/CienciasNatureza.pdf>. Acesso em: 16 set.
2018.
10

MEL, Lucimeire Vieira Rigonato da Silva. Os Desafios dos Educadores do Século XXI:
Ensinar Com Alegria e Criatividade. Revista Saberes, Faculdade de São Paulo, vol. 3,
n. 2, p. 126-137, jul./dez. 2015.

MOREIRA, Marco Antonio. Grandes Desafios para o Ensino da Física na Educação


Contemporânea. Conferência proferida no Ciclo de palestras dos 50 anos do Instituto
de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Rio de Janeiro, mar. 2014.

NASCIMENTO, Tiago Lessa do. Repensando o Ensino da Física no Ensino Médio.


2010. 62 f. Monografia (Curso de Física Licenciatura Plena) – Centro de Ciências e
Tecnologia, Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, 2010.

OLIVEIRA, Marcos Antonio; ARAUJO, Elvira Aparecida Simões de. Desafios da


Educação e o Professor como Mediador no Processo Ensino-Aprendizagem na
Sociedade da Informação. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, 08 nov. 2016.
Disponível em: <http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/artigos/desafios-da-
educacao-e-o-professor-como-mediador-no-processo-ensino-aprendizagem-na-
sociedade-da-informacao>. Acesso em 19 set. 2018.

PIENTA, Ana Cristina Gipiela. Temas Contemporâneos da Educação. Curitiba: Fael,


2014.

REIS, Marlene Barbosa de Freitas. Interdisciplinaridade na Prática Pedagógica: um


Desafio Possível. Revista de Educação, v. 1, n. 2. Inhumas : UEG, 2009.

SHINYASHIKI, Roberto. Os Desafios do Professor na Sala de Aula. Revista Linha


Direta -Especial 15 anos. p. 66-67. Disponível em:
<http://linhadireta.com.br/publico/images/pilares/fqkd0lz838.pdf>. Acesso em: 19 set.
2018.

ZINKE, Idair Augusto; GOMES, Diana. A Prática de Observação e a sua


Importância na Formação do Professor de Geografia. Artigo apresentado no
EDUCERE XII Congresso Nacional da Educação, Curitiba, 26-29 out. 2015.
11

APÊNDICE
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APÊNDICE I

ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO – Estágio I

1 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO EM RELAÇÃO À EDUCAÇÃO


BÁSICA

1.1 ORGANIZAÇÃO

A instituição concedente possui três turnos de funcionamento: Matutino


(07:30h-12:15h), Vespertino (13:00h-17:00h) e Noturno (18:30-22:00h). Têm
aproximadamente 555 alunos (Censo Escola/2017), divididos entre Ensino
Fundamental, Ensino Médio Noturno, Ensino Médio Inovador, Ensino Médio Integral e
Magistério.

1.2 INFRAESTRUTURA

A Escola de Educação Básica São Vicente é considerada a maior escola do


município de Itapiranga, SC. Possui um amplo espaço físico para a realização de
práticas educativas. Atualmente funciona em um prédio novo (inaugurado em 2013),
edificado em três pavimentos com acessibilidade e segurança dentro das normas
vigentes, em bom estado de conservação e limpeza. A edificação está equipada com:
laboratórios de química, biologia, artes e informática, biblioteca, auditório, cozinha,
refeitório, sala para SAEDE (Sala de Atendimento Educacional Especializado), direção,
secretaria, orientação pedagógica, sala de professores e sala pedagógica. Além disso,
conta com amplos banheiros, corredores, ótima iluminação e climatização em todos os
ambientes. Anexo ao pavimento situa-se o Ginásio Poliesportivo Milton Hahn, com
acesso subterrâneo pelo colégio.
Suas 19 salas de aula possuem 64 metros quadrados cada, são bem ventiladas e
são munidas de quadro branco e projetor multimídia. As salas são específicas para cada
disciplina, portanto seus ambientes são adequados com tecnologias de cada área. Além
disso, todos os alunos recebem material didático do governo do Estado.
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A instituição fornece merenda, feita por uma empresa terceirizada, servida no


refeitório existente no pátio interno.

1.3 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO E REGIMENTO ESCOLAR

O objetivo geral, apresentado no Projeto Político-Pedagógico (PPP) é


oportunizar a comunidade escolar a aprender: aprender a aprender, aprender a fazer,
aprender a ser e aprender a conviver. Em suma, seus objetivos específicos consistem em
oferecer uma educação e qualidade, desenvolvimento do aluno, induzir a prática do
conhecimento adquirido, conscientizar o aluno da importância do papel da escola,
cooperar no desenvolvimento de valores morais, propiciar ao aluno um ambiente
agradável, oportunizar acompanhamento pedagógico aos alunos com dificuldade,
manter e melhorar os índices adquiridos em avaliações do IDEB e ENEM, buscar uma
maior aproximação da família, promover ações que provoquem mudanças de atitude,
relacionar a teoria com a prática, alcançar a sustentabilidade, mobilizar entidades e
iniciativas privada para desenvolver parcerias educativas e garantir o acesso e
permanência do aluno.
O PPP tem como base a Proposta Curricular de Santa Catarina e a Resolução
183/2013 –CEE/SC, e possui como metodologia a transdisciplinaridade, onde os
professores devem usar todos os meios e alternativas para realizarem uma educação
com qualidade. No PPP estão descritos competências e habilidades para cada disciplina,
sistemas de avaliação, recuperação de estudos, frequência escolar, conselhos de classes,
orientações para planejamentos e a matriz Curricular. Neste documento também consta
o Regimento Escolar com normas da escola, direitos e deveres dos estudantes, medidas
disciplinares, dimensão administrativa (competência dos professores), dimensão
financeira, dimensão física, metas e responsáveis, e a consolidação do PPP.
O projeto é concluído e aprovado pela comunidade escolar, representada pela
Associação de Pais e Professores (APP) e pelo Conselho Deliberativo Escolar, em
assembleia. As alterações realizadas sempre são apresentadas e aprovadas pela
comunidade escolar.
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2 CARACTERIZAÇÃO DO CORPO DOCENTE

O quadro funcional da instituição é formado por uma Orientadora Educacional,


uma Supervisora Educacional, três assistentes de Educação, um Diretor Geral, dois
Assessores de Direção, quatro serventes, aproximadamente 56 professores e três
estagiários. Entre os professores, há um para assistência especializada, dois como
segundo professor, uma orientadora de leitura (biblioteca), duas orientadoras de
convivência e uma orientadora para o laboratório.
A maioria dos professores atuantes mora no município, divididos entre cidade e
interior. A formação dos professores é variada, sendo alguns de inicio de carreira, e
outros mais experientes, que possuem especializações. Nem todos os docentes estão
lecionando na área de formação, o que demonstra a falta de profissionais em disciplinas
específicas, principalmente na área de exatas.

3 CARACTERIZAÇÃO DO PROFESSOR ENTREVISTADO

3.1 ASPECTOS GERAIS

O professor entrevistado mora na cidade de Itapiranga, possui formação


acadêmica na área atuante, e conta com muito tempo de atuação, tanto no ensino médio,
quanto no meio universitário. Ele conta com aulas nos três turnos da instituição
concedente e se utiliza de diversos recursos para suas explicações, sejam elas
tradicionais ou tecnológicas. Observou-se que o seu relacionamento com os alunos é
bom, e que estes o respeitam da melhor forma possível. Ele instiga a pesquisa aos seus
educandos, preparando os para trabalhos científicos e também para o Exame Nacional
do Ensino Médio (ENEM). Pode-se perceber que o observado, busca atualização
constante em sua área de ensino, ampliando seus horizontes.
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3.2 PLANEJAMENTO

De acordo com o PPP, cada professor deve realizar um planejamento anual, no


entanto, o professor acompanhado, realiza ainda o seu planejamento semanal, como os
objetivos de cada aula, de acordo com o desempenho de cada turma. O método de
avaliação segue o descrito no PPP, que exige no mínimo dois registros de notas de
diferentes instrumentos avaliativos (trabalhos, provas, desempenho em sala de aula,
projetos...). Todos os alunos possuem a mesma oportunidade para se expressarem, no
entanto percebe-se diferentes comportamentos em sala de aula. As aulas são realizadas
de acordo com o planejado, porém há margem para imprevistos. A sala de Física é
equipada com o material necessário para o desenvolvimento da aula, não havendo
maiores limitações para o processo de ensino-aprendizado. O professor é pontual,
contudo o deslocamento dos alunos às salas de cada disciplina tira algum tempo da hora
aula, fazendo com que o professor tenha que se planejar para menos tempo de aula.
APÊNDICE II

ROTEIRO DE ENTREVISTA

Nome do(a) Estagiário(a): Dalvana Inês Immig Kraemer


Título do Projeto de Estágio: OS DESAFIOS DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM
DA FÍSICA
Curso: Licenciatura em Física
Disciplina: Estágio Curricular Obrigatório I
Nome do Orientador: Sônia dos Santos

01 - Como professor atuante na área de Física, qual sua formação acadêmica e quantos
anos de carreira nesta profissão?

02 - Quais os motivos e, ou, incentivos que o levaram a escolher a área da Física?

03 - Com sua experiência na área da educação, você sente a necessidade de buscar


atualização profissional? Do seu ponto de vista, qual área/tema que mais precisa de
atualização constante, por parte do docente?

04 - Dentre as tendências pedagógicas liberais e progressistas, com qual você mais se


identifica e utiliza como alicerce para a prática docente?

05 - Em sua opinião, qual a metodologia mais eficaz e atrativa para o ensino da Física?

06 - Sob sua perspectiva, desde o início de sua carreira profissional, até os tempos
atuais, quais as mudanças mais significativas que ocorreram com relação ao exercício
da profissão?

07 - No que se refere ao aprendizado dos alunos, quais transformações marcantes


aconteceram ao longo dos anos?

08 - Levando em conta o atual mundo digital, como você enxerga o uso de tecnologia
dentro da instituição?

09 - Quais os maiores desafios que você enfrenta no processo de ensino-aprendizagem


da Física?

10 - Com base na sua experiência adquirida, o que gostaria que lhe dissessem hoje (dica
profissional) se estivesse iniciando na área da Física?

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