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SOBRAL – CEARÁ
JUNHO/2022
BRUNA GESSICA OLIVEIRA
JOSIEL SILVA FERREIRA
LUENA BRENA DE ALMEIDA DA SILVA
SOBRAL – CEARÁ
JUNHO/2022
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO……………………………………………………………………...04
2. JUSTIFICATIVA……………………………………………...………….……...….04
3. OBJETIVOS…………………….…………………………………………………...05
3.1 OBJETIVO GERAL……………………………………………………………...05
3.2OBJETIVOS ESPECÍFICOS………………………………….………………….05
4. REFERENCIAL TEÓRICO……………………….……………………………….05
4.1 A IMPORTÂNCIA DAS NARRATIVAS DE PROFESSORAS PARA A
EDUCAÇÃO…………………………………………………………………………05
4.2 O PROTAGONISMO DAS MULHERES NA EDUCAÇÃO INFANTIL………07
5. METODOLOGIA …………………………………..……………………………....09
6. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO…….…………...……………………………..09
7. RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS……...………………………………….11
8. REFERÊNCIAS………………………………………………………………..…....11
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1. INTRODUÇÃO
2. JUSTIFICATIVA
O referido tema foi escolhido com base nas discussões e observações no Centro de
Educação Infantil Professora Maria Luciana Lopes Lima, percebemos uma grande
porcentagem de mulheres trabalhando na instituição, a maioria dos profissionais são
mulheres, tendo somente um homem trabalhando como vigia. As professoras da Educação
Infantil além de serem mulheres, ainda têm que desenvolver o protagonismo infantil e serem
protagonistas do processo educativo, por isso a escola deve oferecer momentos, tempos e
oportunidades para que haja participação efetiva de mulheres.
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Esse tema ainda justifica-se pela necessidade de refletir o papel da mulher como
profissional da Educação Infantil, desmistificando o sentido atribuído às educadoras não
apenas ao cuidar, mas também a importância no desenvolvimento integral da criança. A
profissão docente é a área onde existe o maior número de mulheres inseridas, esse dado está
associado a diversos fatores, mas o que não podemos deixar de salientar é o protagonismo das
educadoras, contribuição desempenhada na Educação Infantil e consequentemente à
Educação.
3. OBJETIVOS
4. REFERENCIAL TEÓRICO
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Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Talis), através da Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e coordenada no Brasil pelo Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), apontou informações interessantes
sobre a atuação e a hierarquia, das mulheres, na educação. De acordo com os dados
divulgados, dos mais de 100 mil profissionais abordados, 71% são do sexo feminino. Em
relação à posição de liderança, nas instituições de ensino, o percentual atingiu 75%. O
resultado faz parte de uma pesquisa feita em 34 países.
Essa informação nos leva a pensar que o fato das mulheres serem a maioria entre a a
profissão, se explica historicamente, pois que acredita que o fato das mulheres serem maioria,
entre os educadores, se explica historicamente, pois a função do professor foi e ainda é
associada a algumas características femininas. Associando que a mulher possui o instinto
materno, capaz de criar laços emocionais entre a professora e seus alunos.
O professor exerce um papel essencial na sociedade, pois todos os profissionais
passarão por um profissional da educação, conhecida como a “profissão que forma todas as
outras”. Ter as mulheres como hierarquia nessa profissão nos mostra a importância das
mulheres no desenvolvimento da educação, bem como da sociedade.
Nesse sentido, é importante dar voz e vez para que essas mulheres profissionais da
educação fale e se expressem cada vez mais, pois a voz dessas, é a voz do desenvolvimento
educacional. É através das narrativas biográficas que as professoras se expressam.
Para Josso (2004), as narrativas biográficas de professores podem ser consideradas
como um caminho para a compreensão do processo de formação, por promoverem: [...]
processo auto-reflexivo, que obriga a um olhar retrospectivo e prospectivo, tem de ser
compreendido como uma atividade de auto-interpretação crítica e de tomada de consciência
da relatividade social, histórica e cultural das referências interiorizadas pelo sujeito e, por isso
mesmo, constitutivas da dimensão cognitiva da sua objetividade (JOSSO, 2004, p. 60).
A narrativa apresenta-se como caminho de resgate da memória no sentido
de revelar uma experiência significativa, possibilitando no presente a
ressignificação do vivido. A escrita de si favorece um exercício de
compreensão, interpretação e reflexão da prática do professor, por permitir:
Explicitar a singularidade e, com ela vislumbrar o universal, perceber o
caráter processual da formação e da vida, articulando espaços, tempos e as
diferentes dimensões de nós mesmos, em busca de uma sabedoria de vida
(JOSSO, 2004, p. 9).
Falar de si, das experiências é entrar em contato com a subjetividade, com nosso
interior (individual) e ao narrar, compartilhar esse conhecimento tem a capacidade de
sensibilizar o outro (coletivo).
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Na profissão docente, desempenha papel primordial em sua história e transformação
da sociedade, pois nesse processo desenvolve a educação que segundo Delors “a educação
deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa — espírito e corpo, inteligência,
sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade” (2001:99). Todo ser
humano deve ser formado, especialmente, pela educação ao longo da sua vida, para elaborar
pensamentos autônomos e críticos e para formular os seus próprios valores, de modo a poder
decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida. Nesse sentido, a
educação é, antes de mais nada, uma viagem interior, cujas etapas correspondem às da
maturação contínua da personalidade. É um processo individualizado e uma construção social
interativa.
É por meio da narrativa que os seres se comunicam, para Bolívar (2002) entende-se
como a qualidade estruturada da experiência percebida é vista como um relato, captando a
riqueza e os detalhes dos significados nos assuntos humanos, tendo como base as evidências
do mundo da vida. Reconstrói-se a experiência refletindo sobre o vivido e dando significado
ao sucedido.
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Segundo Fraboni a etapa histórica que estamos vivendo, fortemente marcada pela
“transformação”, tecnológico - científico e pela mudança ético-social, cumpre todos os
requisitos para tornar efetiva a conquista do salto na educação da criança, legitimando- a
finalmente como figura social, como sujeito de direitos enquanto sujeito social”. (1998,
pg.68). Graças à Constituição de 1988, a criança foi colocada no lugar de sujeito de direitos e
a educação infantil foi incluída no sistema educacional. Art.205. A educação, direito de todos
e dever do Estado e da família, será provida e incentivada com a colaboração da sociedade,
visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e a
sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1988, p. 1).
O educar e o cuidar sempre estiveram juntos e por isso muitas vezes confundido ou
associado com o gênero feminino. Ao trabalhar com crianças pequenas, deve-se conhecer os
seus interesses e necessidades, ou seja, isso significa saber verdadeiramente quem são saber
um pouco da história de cada uma, conhecer a família, as características de sua faixa etária e a
fase de desenvolvimento em que se encontra, além de considerar o tempo que permanecem na
escola. Só assim pode-se compreender quais são as reais possibilidades dessas crianças, pois
para elas a fase inicial é a porta de entrada para uma vida social mais ampla longe do
ambiente familiar, e na creche/escola, que a criança passa a aprender a se comunicar e
interagir com as pessoas ao seu redor.
As crianças aprendem de acordo com as suas experiências no mundo em que vivem. A
escola, por exemplo, é um espaço crucial para o desenvolvimento de novas habilidades para
essas crianças, é nesse lugar onde elas terão que participar, se envolver, brincar, enfim, ser
protagonista de sua formação, a partir da Educação Infantil. O protagonismo infantil "[...] é o
processo no qual as crianças e adolescentes desempenham o papel principal de seu próprio
desenvolvimento e de sua comunidade para alcançar a realização plena de seus direitos [...]"
(GAITAN, 1998, p. 86). O significado de protagonismo docente é o mesmo em relação ao
protagonismo infantil, a professora se envolve e participa dos processos educativos, agindo de
maneira mais consciente e intencional em suas atividades.
No entanto, a escola deve proporcionar espaços, momentos, tempos e oportunidades
para que a participação efetiva das professoras no processo educativo aconteça. As
professoras protagonistas da Educação Infantil podem entender a si mesmas, o seu jeito de
ser, compreender o mundo e as pessoas ao seu redor. O ser protagonista é aquele que está
disposto a ajudar, a negociar, compreender e rever as suas atitudes perante o coletivo.
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5. METODOLOGIA
Para realização do trabalho foi realizada uma pesquisa bibliográfica como etapa
inicial, teve com o objetivo de reunir as informações e dados que serviu de base para a
construção da investigação proposta da temática desenvolvida. Em Ludwig (2015) a pesquisa
bibliográfica é o “ato de procurar, recolher, analisar, interpretar e julgar as contribuições
teóricas já existentes sobre um certo assunto”. Assim, utilizando como ponto de partida para
a construção do presente projeto.
A etapa seguinte consiste em realizar uma pesquisa quantitativa por bastante utilizada
por ser um método de pesquisa social. Segundo Gil (2010) a pesquisa quantitativa é um
método de pesquisa social que utiliza a quantificação nas modalidades de coleta de
informações e no seu tratamento, mediante técnicas estatísticas, tais como percentual, média,
desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, entre outros.
6. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
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24/06 2) Realização da - Será realizada - Finalizar a
entrevista uma roda de reunião iremos
(Tarde) semiestruturada com as conversa com distribuir uma
professoras. as professoras poesia
da instituição intitulada (E se?
da escola. - Bráulio
Bessa).
- O momento
será gravado - Será feito uma
com sob a leitura da
autorização das poesia, e depois
profissionais. daremos os
nossos
agradecimentos
às professoras
por terem
participado do
momento.
Agradecimentos.
Questionário semiestruturado
Nome: ______________________________________________________
Idade: ______________
Profissão: _______________________ Formação:___________________
Horas de trabalho: _______ Tempo de experiência: ____________
Cidade: ______________ Estado: _________
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4) A escola disponibiliza momentos, tempos e oportunidades para a sua participação,
enquanto professora? Cite-nos:
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Gil, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5aed. São Paulo: Atlas. 2010.
JOSSO, M.C. Experiências de vida e formação. Tradução de José Claudino e Júlia Ferreira.
São Paulo: Cortez, 2004.
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