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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

CURSO DE LICENCIATURA EM PSICOPEDAGOGIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO


ENSINO FUNDAMENTAL II

CEL.FABRICIANO
2023

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EDRIANE OLIVEIRA ARAÚJO – RU 2984874

RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Relatório de estágio apresentado ao Curso
de Licenciatura em Psicopedagogia do
Centro Universitário Internacional UNINTER
– ENSINO FUNDAMENTAL II

CEL. FABRICIAN0
2023

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SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO...................................................................................................4
2- INSTITUIÇÃO
ESTAGIADA ..............................................................................6
3- CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA/FILOSÓFICA DA
INSTITUIÇÃO ......................7
4- DESCRIÇÃO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES
REALIZADAS ..........................10
4.1- ATIVIDADE PRÁTICA- PLANO DE
AULA .....................................................11
5- CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................12
6- REFERÊNCIAS ..............................................................................................14
7- ANEXOS .........................................................................................................15

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1- INTRODUÇÃO

O estágio é o momento em que os formandos têm a oportunidade de observar,


aprender na prática, todas as aprendizagens adquiridas ao longo do curso. Desta
maneira ele é importantíssimo para a formação do profissional, pois, contribui para a
formação do profissional investigador, reflexivo, pesquisador, um ser capaz de
produzir conhecimentos, transformar e adaptar a sua pratica bem como aprender a
lidar com situações diversas dentro do contexto escolar. Como nos ensina Paulo
Freire: “É que ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o
caminho caminhando, sem aprender a refazer, a retocar o sonho por causa do qual
se pôs a caminhar. ” (Freire, 1992, p.79). Sendo assim, o estágio supervisionado
não é apenas um dever do educando, mas um direito adquirido. O estágio é
regulamentado pela lei Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, segundo o qual:

Dispõe sobre o estágio de alunos; altera a redação do art.


428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada
pelo Decreto – Lei nº 5.452 de 1º de maio de 1943, e a Lei nº
9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nº 6.494,
de 07 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de
1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, e o art. 6º da Medida Provisória nº
2.16441, de 24 de agosto de 2001; e das outras providências
(Brasil, 2008).

É uma oportunidade para o aluno adquirir experiências e aumentar sua confiança e


autoestima frente ao mercado de trabalho. O estágio no Ensino Fundamental II do
Curso de Psicopedagogia tem por objetivos: Analisar de forma crítica o contexto
educacional por meio da observação, investigação e planejamento de aula e ainda
acompanhar as várias atividades realizadas pelos professores nos seus diversos
momentos. Dessa forma, o presente estágio foi realizado pela aluna Edriane O.
Araújo, no município de Cel. Fabriciano, no estado de Minas Gerais. O mesmo
possui cerca de 110 mil habitantes e faz parte do chamado “ Vale do Aço”. A
instituição estadual possui cerca de 340 alunos em formato integral, em seu quadro
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profissional 42 professores, em idade entre 25/60 anos. A formação dos professores
varia, a maioria possui pós-graduação e alguns mestrado.

O estágio se constitui um importante instrumento para uma tomada de decisão


profissional, buscamos aproximar a teoria e a realidade escolar, visualizar suas
ações e suas problemáticas, vivenciar os conhecimentos adquiridos durante o curso,
assim como refletir sobre quais práticas utilizar e como agir dentro de uma instituição
escolar.

Em meu período de estágio supervisionado observei inúmeras situações teóricas e


práticas que o professor se expõe como mediador de conflitos no ambiente escolar.
O Educador é mediador dos conhecimentos escolares, mas também é sua função
mediar os conflitos sociais em sala de aula. Utilizando-se de saberes adequados, ele
deve utilizar de um discurso democrático, respeitando a cultura e a faixa etária de
seus educandos. Segundo artigo da Revista Conteúdo, o papel do docente da
educação deve ser de mediador na construção de uma sociedade mais unânime,
desenvolvendo a criticidade de seus alunos aos problemas sociais nos quais eles
estão inseridos. Só a educação é capaz de diminuir as tensões geradas por esses
conflitos. Através do aprendizado são gerados conhecimentos mais amplos e
históricos para que os alunos possam interpretar suas experiências e seus
aprendizados na vida social. Segundo a revista Escola (2011), a influência que o
educador tem sobre o educando acontece devido a muitos fatores, tendo em vista
que vários deles são resvalos da cultura familiar do mesmo. Na psicologia, as fases
do desenvolvimento, segundo alguns estudiosos, é a chave para uma estrutura
contundente ao crescimento de um ser sociável, crítico, com grandes expectativas
para o futuro e o papel do professor mediador é notar se existem diferenças.
Entende-se que o estudo epistemológico em prol da evolução de novos paradigmas
condiz com a realidade dos últimos anos. Antes, o educando era considerado uma
máquina de absorver informações de diversos segmentos. Hoje fala-se do
construtivismo no segmento estudantil como uma opção didática em que os alunos
aprendem o que realmente é necessário para se desenvolver, porém as práticas
pedagógicas estão mudando de estrutura. A evolução tecnológica junto ao
desenvolvimento do país está abrindo novas opções na luta em defesa dos direitos
dos professores e dos alunos. Fala-se de uma carga horária rígida, porém com
atividades que condizem com o desenvolvimento de um mundo plano. Para
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confirmar tal teoria o Novo Ensino Médio se propõe a ser o canal para estas
mudanças.

2- INSTITUIÇÃO ESTAGIADA

O Estágio Supervisionado: Ensino Fundamental II foi realizado na escola localizada


na cidade de Cel. Fabriciano, no estado de Minas Gerais. A instituição de estágio
oferta atendimento no período matutino e vespertino.
As modalidades de ensino que a escola oferta são: Ensino Médio Regular, Ensino
Médio em Tempo Integral e Ensino Fundamental II Regular. Sendo as etapas: 1º e
2ºs anos Ensino Médio em Tempo Integral e 3º ano Ensino Médio Regular (segundo
o fluxo, a partir de 2023 todas as turmas de Ensino Médio serão ofertadas em
Tempo Integral) e 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II Regular .
DADOS DO CENSO ESCOLAR 2022
Número total de matrículas: 339
Número de matrículas por etapa de ensino ofertada:
ENSINO FUNDAMENTAL II: 129 alunos
ENSINO MÉDIO: 210 alunos

O estágio foi realizado no período de 16/11/22 a 29/11/22.

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3- CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA/ FIOSÓFICA DA INSTITUIÇÃO

A escola se encontra em uma realidade socioeconômica variada, prevalecendo uma


classe média baixa, onde desempenha um papel de mediadora, buscando se
adequar às transformações tecnológicas, dos desafios e da diversidade, respeitando
o indivíduo no seu contexto social e na sua individualidade. Está em um processo
de adaptação de inclusão escolar e social.
A instituição está situada numa área de 4.300 m², possui 12 salas de aula, 1 sala
multimídia, 1 sala de laboratório de informática, 1 laboratório de Ciências da
Natureza, 1 sala para arquivo passivo, biblioteca, sala de diretor, sala de vice-diretor,
sala de serviços pedagógicos, sala de professores, secretaria, cozinha, palanque
para auditórios, refeitório com área coberta, pátio, quadra coberta de esportes, área
livre, 3 banheiros para funcionários e 3 banheiros para alunos, (sendo um adaptado
para alunos portadores de necessidades especiais) e um depósito de merenda
escolar.

A escola é uma instituição mediadora no processo de formação dos cidadãos,


buscando despertar nos alunos o interesse em ser protagonista em seu projeto de
vida, dentro de uma sociedade justa, crítica, unida, honesta e igualitária, respeitando
a inclusão social, preparando-os através do desenvolvimento de competências para
o século XXI, aliado a excelência acadêmica e o protagonismo juvenil. Alcançando
seus objetivos através do conhecimento e desenvolvimento pessoal.

A instituição baseia-se em três princípios que dão sustentação e identidade à escola


para orientação das ações pedagógicas, são eles:

Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade da


pessoa humana e de compromisso com a promoção do bem de todos, contribuindo
para combater e eliminar quaisquer manifestações de preconceito de origem,
gênero, etnia, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
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Políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de respeito ao
bem comum e a preservação do regime democrático e dos recursos ambientais, da
busca da equidade e da exigência de diversidade de tratamento para assegurar a
igualdade de direitos entre os alunos que apresentam diferentes necessidades.

Estéticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade, do


enriquecimento das formas de expressão e do exercício da criatividade, da
valorização das diferentes manifestações culturais, especialmente, a da cultura
mineira e da construção de identidades plurais e solidárias.

Regras de funcionamento e contratos de convivência são construídos e executados


com a plena participação dos alunos e respeitados por todos na instituição e isso em
muito contribui para a formação do ser pró-social.
Esse compromisso exige, por sua vez, que o tempo dos ensinamentos dos saberes
e da aprendizagem desses estudantes sejam redimensionados e organizados por
todos aqueles que fazem a escola. Aprender a organizar, a planejar, a agendar.
Portanto, a instituição é um lugar onde devem ser oferecidas, entre outras, as
condições para a oferta de formação nas distintas dimensões humanas. Sendo
essas dimensões a realização de uma formação acadêmica por meio de práticas
eficazes de ensino e de processos verificáveis de aprendizagem e que asseguram o
pleno domínio, por parte do estudante, do conhecimento a ser desenvolvido no
decorrer de sua vida acadêmica.
A avaliação da aprendizagem é compreendida como um processo que integra a
aprendizagem do aluno, seu percurso acadêmico e a intervenção pedagógica do
professor na direção da construção do conhecimento e da formação da cidadania
consciente e participativa. Nessa perspectiva, o ato de avaliar constitui-se em um
processo ação-reflexão-ação em que o professor redireciona o ensino no sentido da
aprendizagem, oferecendo múltiplas formas de aprendizagens e recomposição das
defasagens através de múltiplas formas de avaliação.
Vale ressaltar que, quando a instituição de ensino estimula a participação da comunidade no
planejamento e gestão do programa integral, isso gera um sentimento de
corresponsabilidade no desenvolvimento como um todo.
Para identificar e compreender a relação da escola com a comunidade é necessário
ter clareza dos principais fatores que caracterizam a escola e os estudantes que
nela estudam. Conhecer os sujeitos e seus anseios, dificuldades e potencialidades

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contribuem para o estabelecimento da mútua confiança e respeito entre os membros
da escola, fortalecendo o ensino e a aprendizagem. Além disso, é importante ter
conhecimento da condição socioeconômica que pode refletir um contexto de
vulnerabilidade ou seguridade, que por sua vez, influencia na restrição ou ampliação
das oportunidades de vida para os estudantes.
Por meio da observação conclui-se que a interação dos alunos com o professor (a),
dos alunos entre si e com o ambiente no cotidiano escolar e o compromisso na
construção do conhecimento e fator primordial na formação do indivíduo. Segundo
Comenius no livro “A persistência da utopia em educação”, citado por Kulesza,
Wojciech A. (1992), o método de ensino deve adequar-se aos métodos de
descoberta, e, portanto, a autonomia do educando. Comenius já citava no passado a
importância da autonomia do educando, para que aconteça essa evolução é
necessário estarmos atentos ao perfil do aluno de hoje, que está conectado ao
mundo, e ao professor que tem acompanhado essa evolução. O homem é um
animal social e um sistema aberto em evolução contínua e o mundo um meio rico
em transformação, que se constitui em um espaço para um desenvolvimento natural
e a escola se caracteriza como um laboratório de vivências democráticas. Segundo
Dewey (1959) um bom exemplo de interação é o Método de solução de
problemas, desenvolvido em 5 momentos fundamentais.
Nesse sentido nessa escola prevalece a gestão mediadora direcionada às metas, ao
ensino aprendizagem e as práticas pedagógicas.

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4- ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Durante o período de observação, alunos, professores e demais funcionários se


mostraram amáveis e receptivos. Pude acompanhar várias turmas e momentos
diversificados. Os alunos se mostravam interessados e participativos contribuindo
para o andamento das aulas de forma dinâmica sem maiores comprometimentos ao
planejamento dos professores. Houve momentos raros de conflitos, em que alguns
tidos como “encrenqueiros” se recusavam a seguir as regras da escola, tumultuando
as aulas e provocando desentendimentos com professores e colegas.
Uma das dificuldades relatadas pelos profissionais foi o fato de alguns alunos
estarem fazendo bullyng com alguns colegas. Foi proposto pela pedagoga
responsável pelo turno a realização de um projeto.
Este projeto foi desenvolvido nas turmas de 9º ano, e consistia de várias etapas.
Tratava-se de uma conscientização sobre a valorização da diversidade. Pude
acompanhar e participar junto aos alunos de todas as etapas.
O professor deve organizar todos os momentos da aula, tudo tem que estar
esquematizado em sua mente, ser organizado na lousa e falar sobre a importância
da aula. Não podemos perder de vista que a sala de aula pode ser imprevisível, e
por isso difícil de ser reproduzida, o ambiente é sempre dinâmico, quase impossível
de ser contado em livros ou em relatos de situações vividas. “Na moderna
fenomenologia no que se refere à valorização da subjetividade, os sentimentos são
envolvidos com a sua compreensão, pois o importante não é que tenhamos o
conceito, mas que o tenhamos vivido”. ( Comenius apud Kuleska, 1992). O projeto
privilegiava a realização de atividades nas quais o educador iria mediar todo
processo ensino aprendizagem e iria possibilitar a pesquisa, o diálogo e a troca de
ideias, a fim de desenvolver a capacidade de reflexão. Todos os alunos participaram
e se envolveram no projeto. O mesmo consistia de filmes, documentários, murais,
paródias e outros, foram atividades prazerosas, porém carregadas de significados.

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4.1- ATIVIDADE PRÁTICA – PLANO DE AULA

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5- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Fazer o estágio foi muito gratificante, é uma experiência inesquecível, com certeza
vou levar para a vida toda. Em reconhecimento ao maravilhoso trabalho realizado
na escola em que vivenciei o estágio, me proporcionando de forma produtiva e
proveitosa a realização deste, tem aqui o meu agradecimento a todos os que
colaboraram para esse trabalho. As situações me proporcionaram visão de como
resolver problemas e de como agir em um ambiente escolar, por isso não devemos
perder a calma nunca e sim pensar em estratégias e alternativas, desenvolver
competências para o melhor desempenho do educando.

Na psicologia, as fases do desenvolvimento, segundo alguns estudiosos, é a chave


para uma estrutura contundente ao crescimento de um ser sociável, crítico, com
grandes expectativas para o futuro e o papel do professor mediador é notar se
existem diferenças. O desafio do professor mediador no ambiente escolar é maior, é
trazer soluções para os conflitos diários, dos quais envolvem problemas sociais,
culturais, psicológicos e muitos outros. Entende-se que o estudo epistemológico em
prol da evolução de novos paradigmas condiz com a realidade dos últimos anos. A
expectativa criada pelos educadores a alguns alunos faz com que os outros não
tenham estímulos para um bom aproveitamento em sala. Nesta situação ocorre o
desânimo e o aluno se sente excluído pela falta de atenção. Antes, o educando era
considerado uma máquina de absorver informações de diversos segmentos. Hoje
fala-se do construtivismo no segmento estudantil como uma opção didática em que
os alunos aprendem o que realmente é necessário para se desenvolver, porém as
práticas pedagógicas estão mudando de estrutura. A evolução tecnológica junto ao
desenvolvimento do país está abrindo novas opções na luta em defesa dos direitos
dos professores e dos alunos. Fala-se de uma carga horária rígida, porém com
atividades que condizem com o desenvolvimento de um mundo plano.

“A tarefa do ensinante, que é também aprendiz, sendo prazerosa é igualmente


exigente. Exigente de seriedade, de preparo científico, de preparo físico, emocional,

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afetivo. É uma tarefa que requer de quem com ela se compromete um gosto
especial de querer bem, não só aos outros, mas ao próprio processo que ela implica.
É impossível ensinar sem essa coragem de querer bem, sem a valentia dos que
insistem mil vezes antes de uma desistência. É impossível ensinar sem a
capacidade forjada, inventada, bem cuidada de amar. O processo de ensinar, que
implica o de educar e vice-versa, envolve a paixão de conhecer, que nos insere
numa busca prazerosa ainda que nada fácil. (”FREIRE, 1996).

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6- REFERÊNCIAS

FREIRE, P. Pedagogia da esperança: Um reencontro com a pedagogia do


oprimido. Paz e Terra, 1992.

BRASIL. LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008. Dispõe sobre o estágio de


estudantes. Brasília, DF. set. 2008. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm>. Acessado
em: abril. 2021.

Freire, Paulo, 1921-1997 Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros


escritos / Paulo Freire. – São Paulo: editora UNESP, 2000.

HOFFMANN, Jussara Maria Lerch Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva


construtivista / Jussara Hoffmann – Porto Alegre: mediação, 2005,35 ed. Revista.
104p.

Kulesza, Wojciech A. Comenius: a persistência da utopia em educação /


Wojciech A. Kulesza. Campinas, SP.: Editora da Unicamp, 1992 (Coleção
Repertórios)

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7- ANEXOS

Plano de aula...............................................................................................................1

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ESTAGIÁRIO: Edriane Oliveira Araújo RU: 2984874 UNINTER

PLANO DE AULA
1- IDENTIFICAÇÃO
DISCIPLINA: Língua Portuguesa
ANO/ SÉRIE: 8º ano do Ensino Fundamental II

2- CONTEÚDO DA AULA:

 Gênero textual: Crônica, Crônica visual, Charge.

3- OBJETIVOS:
 Identificar o tema de um texto e sua finalidade em diferentes gêneros;
 Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto;
 Estabelecer relações lógico discursivas presentes no texto, marcadas
por conjunções, advérbios, etc.

4- SÍNTESE DO ASSUNTO:
A presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de
mundo, presente nos textos literários, contribui de forma a estabelecer múltiplos
olhares sobre as identidades, sociedades e culturas e considera a autoria e o
contexto social e histórico de sua produção, e para que este processo de ensino-
aprendizagem seja bem sucedido o professor precisa assumir o papel de mediador,
fazendo com que a relação professor aluno construa-se como uma verdadeira
relação de colaboração entre os alunos e o grupo de sala de aula. A qualidade desta
aprendizagem se dá pelo modo como cada sujeito desenvolve a atividade, pelo
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sentido de pertença ao grupo e pelo trabalho coletivo que realizam, pelo nível de
cooperação e de ajuda que manifestam os sujeitos que participam da aula. Neste
sentido, com base em Piaget (1999) e Vygotsky (2000; 2001), a aprendizagem é
compreendida como um processo de apropriação pessoal do sujeito, um processo
significativo que constrói um sentido e um processo de mudança. O professor torna-
se o mediador dos processos de aprendizagem e organizador da gestão das
aprendizagens.

5- DESENVOLVIMENTO DA AULA

1º Momento: Aula expositiva.


Primeiramente o professor fará uma sondagem na sala, para averiguar o nível de
conhecimento dos alunos sobre o assunto. Em seguida e juntamente com os
mesmos formulará conceitos e exemplos.

2º Momento: Discussão em grupos com atividades lúdicas referentes ao


conteúdo.
Divisão da turma em grupos e distribuição de jogos diversos com o intuito de
despertar a imaginação e a criatividade.

3º Momento: Produção de crônicas, charges. Utilização de vídeos para reforçar


os conteúdos.
Os alunos serão encaminhados para sala de vídeo, onde assistirão alguns filmes
curtos de animação. Em seguida serão conduzidos para a sala de aula e farão uma
produção de textos ou charges. Neste momento o professor deverá auxilia-los,
tirando dúvidas e incentivando no processo criativo.

4º Momento: Dramatização das crônicas produzidas


Após a correção dos textos e dentre os alunos, eleger as melhores escritas e fazer
dramatizações.

6- RECURSOS:

- Quadro, pincel;
-Sala de vídeo;
-Jogos pedagógicos;
-Dramatização.

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7- REFERÊNCIAS:

VYGOTSKY, Lev S. O Desenvolvimento Psicológico na Infância. São


Paulo: Martins Fontes.1999

COLL, César. Aprendizagem Escolar e Construção do Conhecimento.


Porto Alegre: Artes Médicas.1994

8- VALIDAÇÃO DO COORDENADOR

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